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20.º Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior 3 a 12 de Março de 2016 ~Teatro Municipal da Covilhã ~

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20.º Ciclo de Teatro

Universitário

da Beira Interior

3 a 12 de Março de 2016

~Teatro Municipal da Covilhã ~

Ficha Técnica_

Diretor do festival_ Rui Pires

Diretor artístico ASTA_ Sérgio Novo

Direção técnica_ Pedro Fonseca

Grafismo_ Sérgio Novo

Tradução_ Rui Pires

Secretariado_ Carmo Teixeira

Comunicação e relações públicas_ Gonçalo de Morais

Logística_ Daniela Matos_ Edmilson Gomes _Gonçalo de Morais_ Helena Ribeiro_ Iuri Lopes_

Margarida Lorigo_ Mara Andrade_ Maressa Paschoaletto Daroz

Coorganização_

TeatrUBI – Grupo de Teatro da Universidade da Beira Interior

[email protected]

ASTA – Teatro e Outras Artes

[email protected]

Nada é impossível de mudar. Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E

examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o

que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão

organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve

parecer natural...

Bertol Brecht

Teatro Municipal da Covilhã

3 a 12 de Março de 2016_ a partir das 21h00

mercadonegro

O mercadonegro é uma espécie de feira onde se pode encontrar de tudo um pouco,

como livros, CDs, DVDs, roupas, sapatos, etc. Alguns destes materiais são usados,

outros novos.

Uma oportunidade única para adquirir este ou aquele objecto que estava perdido no

tempo e que, quem sabe, neste mercadonegro, pode encontrar…o que tanto procurava

há muito.

Teatro Municipal da Covilhã

dias 3 [quinta-feira], 4 [sexta-feira] e 5 [sábado] de Março de 2016_ 21h30

Sangue e Outras Substâncias

Sempre que a vida vem e nos arremessa, há que pensar, há que sentir… Há que ver,

perceber, qual o raio que se apresenta frente a nós… infravermelho, ultravioleta…

Sabemos que tudo no final se resume a intensidade, frequência e polarização. No

entanto, respiramos, somos seres presentes numa dinâmica contínua de matéria, energia

e… sensação?! Uma constante indissociável da certeza de o não ser. Ser?! Espectro,

dualidade, onda, partícula, luz, cor, sentimento, procura incessante do eu, do SER.

“Deram-me a luz da lua e eu quero fazer-te a cena final!”. No entanto lá fora, no

momento atual, a vida germina. Acto suicida, que fique expresso, e nada sai além de

sangue e outras substâncias, sólidas, líquidas… do corpo físico humano. Estamos cá,

por cá ficamos… até que a matéria se decomponha e transforme em substâncias,

vitaminas, vida profícua, pronta a germinar. Há um momento na vida em que ou és, ou

condenas-te à inexistência. Não se sofre por antecipação! Eu estou cá, e tu vens?!

Ficha Técnica_

Coprodução_ TeatrUBI_ ASTA

Criação e direção_ Rui Pires_ Sérgio Novo

Assistente de direção_ Helena Ribeiro

Texto_ Alexandre O’Neill_ Anaïs Nin_ Ary dos Santos_ Edmilson Gomes_ Fernando Pessoa_ Filipa

Canelas Pinto_ Gonçalo de Morais_ Iuri Lopes_ Mark Manson_ Renata Corrêa

Voz-off_ Edmilson Gomes_ Filipa Canelas Pinto_ Gonçalo de Morais_ Helena Ribeiro_ Iuri Lopes

Desenho de luz_ Pedro Fonseca_ colectivo

Edição de vídeo_ M4M Productions_ João M2 Inácio

Sonoplastia_ Noel Vieira

Cartaz_ Marisa Inglês

Guarda-roupa_ Inês Santos_ TeatrUBI_ ASTA

Cocriação e interpretação_ Edmilson Gomes_ Filipa Canelas Pinto_ Gonçalo de Morais_ Helena

Ribeiro_ Iuri Lopes

Duração_ 50m

Idioma_ Português_ Inglês

TeatrUBI & ASTA _ Covilhã, Portugal

Teatro Municipal da Covilhã

dia 6 de Março [domingo] de 2016_ 21h30

Cinzas

Cinzas é o resultado de um trabalho de investigação sobre a violência. Um trabalho sem

texto e com música, uma coreografia da dor e da impotência. Posteriormente adiciona-

mos vários textos de Rodrigo García e, finalmente, construímos uma história bem

simples: a de uma menina que quer ir ao parque para salvar um pónei maltratado. Trata-

se duma metáfora sobre a vida e, no fundo, da defesa do amor como possibilidade para

nos salvar. Já o dizia a letra da canção: Make someone happy...

Ficha Técnica_

Adaptação literária e direção_ Roberto Salgueiro

Texto_ Rodrigo García

Assistência técnica_ RTA

Fotografia_ Miguel Gendre

Cartaz e programa_ Gerardo Fuentes

Espaço cénico, iluminação e figurinos_ Roberto Salgueiro

Agradecimentos_ Lola Martínez_ RTA_ Pablo Ferradás_ Gustavo Dieste_ Mari Carmen Seoane_ Diego

López

Intérpretes_ Lola Pouso_ Helena Salgueiro_ Miguel Gendre_ Breogán Vila_ Alba López_ Julia

Ammerman

Duração_ 47m

Idioma_ Galego

Aula de Teatro da Universidade de Santiago de Compostela_ Santiago de

Compostela, Espanha

Teatro Municipal da Covilhã

dia 6 de Março [domingo] de 2016_ 22h30

CRIME

adaptação da obra “Crimes Exemplares” de Max Aub

Um assassino tem as suas razões. E nunca devemos questioná-las. Com uma adaptação

de "Crimes Exemplares” de Max Aub, "O CRIME” vem ajudar-te a entrar na cabeça de

um assassino. Sem receios, sem meias palavras, esta peça pretende envolver o

espectador numa recolha de confissões criminosas, onde o imponderável humano

desabrocha em toda a sua grandeza maléfica. O jogo de luzes, o desprendimento das

personagens, o humor mordaz e os testemunhos inesperados fazem desta peça um jogo

psicológico no qual o público é a peça principal.

Ficha Técnica_

Interpretação_ Ana Margarida Fernandes_ Inês Reis_ Jéssica Bronze_ Joana Fernandes_ Jorge Honda_

Nataliya Azimka_ Sofia Maçãs

Encenação e figurinos_ criação coletiva

Coordenação_ Joana Fernandes_ Jéssica Bronze

Agradecimentos_ Associação dos Estudantes da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa

Duração_ 40m

Idioma_ Português

Tubo de Ensaios - Núcleo de Teatro da Faculdade de Farmácia da U. Lisboa_

Lisboa, Portugal

Teatro Municipal da Covilhã

dia 7 de Março [segunda-feira] de 2016_ 21h30

A Casa do Vestido Castanho

As relações entre uma alma e outra, através de coisas tão incertas e divergentes como as

palavras comuns e os gestos que se empreendem, são matéria de enganada

complexidade. No próprio acto em que nos conhecemos, nos desconhecemos. Dizem os

dois “amo-te” ou pensam-o e sentem-o por troca, e cada um quer dizer uma ideia

diferente, uma vida diferente, até, porventura, uma cor ou um aroma diferente, na soma

abstracta de impressões que constitui a actividade da alma.

Nunca amamos alguém. Amamos, tamsòmente, a ideia que fazemos de alguém. É a um

conceito nosso – em suma, é a nós mesmos – que amamos.

Ficha Técnica_

Coprodução_ TeatrUBI_ ASTA

Criação e direção_ Rui Pires

Assistente de direção_ Maria Coelho

Texto_ adaptação livre de Rui Pires, a partir de textos de Fernando Pessoa e Marisa Inglês

Desenho de luz_ Pedro Fonseca

Edição sonora_ Gonçalo de Morais

Professora de voz_ Carmo Teixeira

Imagem do cartaz_ Moncho Barazeiro

Cartaz_ Marisa Inglês

Voz-off_ Sérgio Novo

Guarda-roupa_ Maria Coelho_ Marisa Inglês

Cocriação e interpretação_ Diogo Proença_ Gonçalo de Morais_ Marisa Inglês

Duração_ 55m

Idioma_ Português

TeatrUBI & ASTA _ Covilhã, Portugal

Teatro Municipal da Covilhã

dia 7 de Março [segunda-feira] de 2016_ 22h30

ninguém se mata duas vezes da mesma maneira

Nem sempre é clara a diferença entre aquilo que dizemos que é claro e aquilo que

dizemos que é escuro.

Por vezes há ficções mais reais do que aquilo que a realidade tem para oferecer.

Por vezes há realidades que são apenas a ficção de alguém.

Por vezes a realidade real deveria antes ser apenas uma realidade ficcionada, a ficção

real de alguém...por vezes até somos esse alguém.

Nada disto é muito claro ou real...ainda bem.

Ficha Técnica_

Texto e encenação_ A. Branco

Assistência_ Susana Reis Silva

Interpretação_ André Graça_ Bárbara Monteiro_ Cristina Torcato_ Miguel Lopes_ Pedro Sena_ Rita

Carvalho da Silva_ Sofia Batalha_ Susana Reis Silva

Ilustrações_ Pedro Loureiro

Montagem áudio_ Susana Reis Silva

Montagem vídeo_ Pedro Loureiro

Produção_ AEFCL - Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências de Lisboa

Duração_ 55m

Idioma_ Português

Fc-Acto - Grupo de Teatro da Faculdade de Ciências da U. de Lisboa_ Lisboa,

Portugal

Teatro Municipal da Covilhã

dia 8 de Março [terça-feira] de 2016_ 21h30

Meninas O ser humano sempre foi adepto do jogo, talvez por transmitir uma sensação de imediato,

quer de satisfação, quer de insatisfação. A sensação de resposta instantânea, de encurtar o

tempo de espera, sem o eliminar, o jogo enquanto espelho de escala menor da vida. O jogo

com um objectivo, com um propósito definido, que não é claro no que toca à vida, nem

sabemos sequer se existe. O jogo que limita e dá fronteiras, e neste caso, pensámos em

engavetar a vida, secções que são jogáveis, neste caso o amor, com todos os discursos que

este comporta, com todas as incertezas e deliberações. O amor que, como o jogo, vive da

dicotomia do acaso e da decisão. O jogo que nem sempre é justo, no amor que se faz batota,

no jogo que se ganha e perde, no amor que se é estratega, no jogo que tem peões, no amor

onde a moeda de troca são os gestos amorosos. Um jogo que se joga por ter um objectivo e

que se transforma em amor quando deixa de se alimentar dessa agenda. Ambos praticados

pelo ser humano pela importância da sua inutilidade e a emergência da sua existência. Em

“Meninas” deambula-se. Três personagens deambulam à procura do amor, servindo-se de

um dispositivo cénico que lembra o monopólio, como Monteigne disse “o amor é um

comércio” que “não só se paga na mesma moeda” como precisa de uma “relação e

correspondência”, mas onde a moeda de troca é o amor, e o público o objecto amoroso.

Meninas é um espectáculo que pensa sobre estas questões, estes paralelismos, sem ignorar a

simbologia tão marcada do tema. Um simples almejar a criar um lugar de partilha de vários

seres amorosos que todos nós somos, fomos, estamos para ser ou nunca chegaremos a ser.

Pretendemos recriar um tabuleiro de monopólio de tamanho real em que em vez de adquirir

propriedades iremos conquistar pessoas, utilizando como moeda de troca gestos amorosos

em prol da conquista do objecto amado. Temos como textos de apoio O amor e o Ocidente,

Denis de Rougemont; Werther, Goethe; Fragmentos do discurso amoroso, Roland Barthes;

Meninas, Maria Teresa Horta; As lágrimas de Eros, Georges Bataille; O Erotismo, Georges

Bataille, Os Filósofos e o Amor, Aude Lancelin e Marie Lemonnier; Ensaios de Amor,

Alain de Botton. “Beber sem sede e fazer amor a todo o instante, minha senhora, só isso nos

distingue dos restantes animais”.

Ficha Técnica_

Criação coletiva_ Ana Lopes Dias_ Beatriz Wellenkamp Carretas_ Laura Morais da Silva

Apoio à criação_ Francisco Salgado

Interpretação_ Ana Lopes Dias_ Beatriz Wellenkam Carretas_ Laura Morais da Silva

Desenho de luz_ Manuel Abrantes

Direção de produção_ José Sotero

Produção_ Filipa Ribeiro

Duração_ 1h45m

Idioma_ Português

Colectivo de Criação Artística Caducado_ Lisboa, Portugal

Teatro Municipal da Covilhã

dia 9 de Março [quarta-feira] de 2016_ 21h30

EL SUEÑO DE UNA NOCHE DE VERANO

de William Shakespeare

Atenas. O duque Teseu está prestes a celebrar o seu casamento com Hipólita. Egeu, um

nobre, vai ter com ele, para que o duque, aplicando a lei vigente, obrigue a sua filha,

Hérmia, a casar--se com o jovem Demétrio (que ama a jovem Helena) e que Hérmia

deixe de insistir em casar-se com Lisandro que ama, pedidos que o duque concede.

Lisandro e Hérmia decidem fugir de Atenas e para o conseguirem fogem durante a noite

pelo bosque. Ao mesmo tempo, onde reinam Obero e Titânia, senhores de fadas e

duendes e que mantêm uma disputa por um jovem pajem, vêem a ensaiar a peça que

desejam representar perante o duque para celebrar o seu casamento. Rapidamente,

Obero decide usar a sua magia para ter o jovem pajem de Titânia e, também, para

resolver os assuntos de amor dos namorados através do duende Puck, que no fundo

acaba baralhado tudo ou pior.

Ficha Técnica_

Atores_ Cintia Díaz_ Ruth Lorés_ Juan Ramón Moíño_ Alex Reyes_ Álvaro Mencía_ África

Aragoneses_ Fran Franco_ Brais Cameán_ Claudia Salas_ Cristian Espada_ David Poveda_ Marta

Arrabal_ Carla Casares

Assistente de direção_ Susana Álvarez

Iluminação_ Daniel Santos

Produção_ Arte 4 - Estudio de Actores

Direção e adaptação_ Ramón Quesada

Duração_ 1h50m

Idioma_ Espanhol

Arte 4 - Estudio de Actores_ Madrid, Espanha

Teatro Municipal da Covilhã

dia 10 de Março [quinta-feira] de 2016_ 21h30

DEMEDIADO

a partir de “O Vizconde demediado” de Italo Calvino

Recentemente chegou às terras de Terralba um Doutor, dentro de um bidon que havia

deixado o barco do Capitão Cook. Vânio, a criança livre do castelo, recebe-o. Vânio,

contar-nos-á a história desses dias em Terralba, os dias em que o Visconde Medardo vai

lutar contra os turcos e uma bala de canhão o parte ao meio. A história da vila mudará

com o seu regresso, pois o que regressa é a parte má e isso afectará, e de que maneira, o

próprio Vânio, que sofre vários ataques do Visconde. O Doutor não poderá buscar

tranquilamente os fogos-fátuos no cemitério. Pietro terá de construir máquinas

requintadas, pensadas para a tortura. Os huguenotes, que esqueceram os seus ritos e têm

de simulá-los constantemente. Os leprosos que celebram as grandes festas em

Pratofungo, a nutriz; a velha Viscondessa, criadora de pássaros; a Pamela, que sofre o

amor do Visconde; a vila e os seus cidadãos… E quando tudo parece estar debaixo dos

desígnios da parte má do Visconde… Sucede algo que ninguém previa. Uma fábula de

Calvino que reflexiona com humor o bem e o mal nos comportamentos humanos, a

opressão do poder e a solidariedade entre os cidadãos. Um jogo constante no qual as 41

personagens fazem percorrer o público pela emoção, o riso, a magia dos contos e a crua

realidade. “O Vizconde demediado”, texto independente em forma e sentido, é uma das

partes da trilogia de Calvino sobre os antepassados do homem contemporâneo. Os

outros textos são “O Barón rampante” (levada a cena em 2006 pela Aula de Teatro

Universitaria de Ourense 'Maricastaña') e “O Cabaleiro inexistente” (que esperamos

adaptar no futuro).

Ficha Técnica_

Atores_ Sandra A. C._ Héctor Martínez_ Silvia Pazo_ Fani Gonzávez_ Raquel Troitiño_ Marcos

Vázquez_ Chelo Cortiñas_ Elisa Maneiro

Luz, adereços e técnicos em digressão_ José Manuel Bayón_ Rubén Dobaño

Vestuário e complementos_ Tegra

Desenho musical_ Renata Codda Fons

Cartaz e programa_ Pablo Otero

Cenografia, dramaturgia e direção_ Fernando Dacosta

Duração_ 90m

Idioma_ Galego

Maricastaña - Aula de Teatro Universitaria de Ourense_ Ourense, Espanha

Teatro Municipal da Covilhã

dia 11 de Março [sexta-feira] de 2016_ 21h30

Post Bataclan

Num palco de fim do mundo, um grupo de jovens atores e músicos salvam-se,

despertam da condição de imobilidade e começam a representar e a tocar juntos. O

espetáculo é uma viajem musical de palavras e poemas até ao despertar da consciência,

para um mundo novo, onde é possível viver e descobrir uma nova força. Trata-se de

uma investigação sobre as possibilidades de viver através das artes, como criação

pessoal e salvação coletiva. O espetáculo foi desenvolvido maioritariamente através da

improvisação musical.

Ficha Técnica_

Direção_ Serena Bertini [teatro] e Massimo Ferrini [música]

Intérpretes_ Beatrice Croce_ Matteo Ferrini_ Matteo Michelacci_ Davide Salvadori_ Ruben Sapio

Textos_ adaptação de poemas contemporâneos e material autobiográfico

Música_ Massimo Ferrini_ Cromosauri Grupo Musical [música ao vivo]

Vestuário e cenografia_ Serena Bertini_ Marisa Staccioli

Luz_ Marco Checcacci

Duração_ 45m

Idioma_ Italiano_ Espanhol_ Inglês

Artimbanco - Escola de Teatro_ Cecina, Itália

Teatro Municipal da Covilhã

dia 11 de Março [sexta-feira] de 2016_ 22h30

Nexos

As guerras são como as madrastas perversas. Todas querem ser as mais belas. Todas se

olham ao espelho de outra guerra. E se reconhecem a uma vítima mais bela que a

própria guerra, encarregam-se de persegui-la até a aniquilar.

Ficha Técnica_

Direção_ María Díaz

Atriz_ Uxía Morán

Instalação_ Bea Carracedo

Música e imagem_ Baula Escena

Duração_ 25m

Idioma_ Galego

Baula Escena_ Ourense, Espanha

Teatro Municipal da Covilhã

dia 12 de Março [sábado] de 2016_ 21h30

El Cuerpo Aumentado

O que aconteceria se o meu único super poder fosse ser consciente da minha

fragilidade? Quem precisaria de mim? Alguém gritaria pelo meu nome em busca de

auxílio? Talvez não seja desses super-heróis que salvam pessoas. Se calhar o meu super

poder só serve para me salvar a mim mesmo.

El Cuerpo Aumentado é o resultado cénico do encontro entre a dança e as novas

tecnologias promovido pela Aula de Danza da Universidad Carlos III de Madrid. Esta

plataforma procura estabelecer diálogos entre ambas as disciplinas numa hierarquia

horizontal, na qual as tecnologias façam parte da poética cénica tendo como base a

interação em tempo real.

Na peça El Cuerpo Aumentado usamos o sensor Kinect e a programação Processing

para criar audiovisuais interativos que se ativam e transformam com o movimento do

bailarino. Este trabalho constitui o projeto de fim de curso do aluno Javier Picazas e foi

realizado em colaboração com o RoboticsLab do Dpto. de Ingeniería de Sistemas y

Automática e do projeto europeu de cultura Crossing Stages.

Ficha Técnica_

Interpretação_ Alfredo Miralles

Cenografia_ Alfredo Miralles

Texto_ Alfredo Miralles

Voz_ Irene Gómez

Audiovisuais interativos_ Javier Picazas

Música original_ A piel de hérpe - António Dueñas

Duração_ 12m

Laboratorio de Danza da Universidad Carlos III de Madrid_ Madrid, Espanha

Teatro Municipal da Covilhã

dia 12 de Março [sábado] de 2016_ 21h45

Imprevisto Rui.4

Propomos uma performance baseada no espaço, um diálogo permanente entre as marcas

adormecidas e a memória que emana do nosso inconsciente.

Todos os espaços levam a Roma, todas as linhas se perdem no infinito, todo o meu

saber se torna pequeno. Criar uma improvisação é falar do espaço, das pessoas, do amor

como motor, do que me move até ti, do que me dizes quando te olho e do que me digo

quando te imagino. Entendo-te a partir de mim, na tua pequena cave de ti, antecipo na

minha memória as múltiplas recordações que encherão o espaço, marcas efémeras do

que nunca fui e nunca vivi.

Ficha Técnica_

Músico_ Antonio Dueñas

Intérpretes_ Almudena Rubiato_ Marta Rodríguez_ Alfredo Miralles_ Lucía Mellado_ Eva Sanz

Guarda-roupa_ Aula de Danza

Direção artística_ Eva Sanz

Duração_ 45m

Aula de Danza da Universidad Carlos III de Madrid_ Madrid, Espanha

Teatro Municipal da Covilhã

dia 12 de Março [sábado] de 2016_ 22h30

Esquizofrenia

O grupo teatral Craq’ Otchod com a forte componente social que a caracteriza cria o

projeto “Esquizofrenia” no sentido de tentar contribuir para a minimização dos estigmas

sociais que existem a volta deste transtorno. Há muito que os paradigmas da saúde

mental modificaram o seu lema de “isolar para conhecer e tratar” por se mostrar ineficaz

como meio de tratamento e desumano para o lema “Cuidar sim, excluir não”. A quem

diga que escreves o que no fundo és, ou a pessoa de si mesma. E muitos considerados

diabólicas expansivos. E muitos fechados a remédios até a sucumbição social antes

mental, a pano branco e ferro frio verde com cintas a masmorra, um cérebro nos limites

invicto em volta de cérebros iniciáticas invisíveis e invisos.

Ficha Técnica_

Interpretação_ Renato Lopes

Texto, dramaturgia e direção_ Edilson Fortes (DY)

Assistência_ Moisés Delgado & Gielinda Rodrigues

Figurinos_ coletivo

Cenografia_ Fernando Morais_ Aníbal Delgado_ Paulo dos Reis

Desenho de luz_ coletivo

Música_ António Variações

Som_ Tó Almeida

Luz_ Nelo

Classificação_ M/14

Duração_55m

Idioma_ Português_ Crioulo

Craq’ Otchod - Grupo Teatral de Mindelo_ Mindelo, Cabo Verde

Bilhetes_

Entrada livre para portadores do “Cartão Amigo da ASTA*”

Diário

2,50 € - Sócios ASTA_ Sócios TeatrUBI _ Cartão + 65_ Estudantes

5,00€ - Normal

Geral

25,00 € - Sócios ASTA_ Sócios TeatrUBI _ Cartão + 65_ Estudantes

45,00 € - Normal

*Ter cartão AMIGO DA ASTA custa 25€/ano e dá acesso gratuito aos espetáculos promovidos e/ou realizados pela

ASTA durante um ano, desde a emissão do mesmo.

Ser sócio da ASTA ou TeatrUBI custa 15€/ano e dá um desconto de 50% nos espetáculos promovidos e/ou realizados

pela ASTA e ou TeatrUBI, respectivamente, durante um ano, desde a emissão do mesmo.

Apoios_

Fundação Calouste Gulbenkian_ UBI – Universidade da Beira Interior_ Câmara

Municipal da Covilhã_ Fundação INATEL_ IPDJ,IP

Patrocínios_

Abrigo da Estrela_ ArtBarô_ Biblioteca café-concerto_ Café-Pastelaria Belo Horizonte_

Cantinho dos Artistas_ Comfusão_ Covidoce_ Eurobit_ Hotel Covilhã Jardim_ Nova

Forma_ Skyline Caffé_ Supermercado Canário_ Taberna “A Laranjinha”_ Vielas Bar

Media Partners_

fórum Covilhã_ Rádio Cova da Beira_ Jornal de Belmonte_ UBIMedia