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Ciclo de vida de empreendimentos de dutos Luiz Felipe Amorim

Ciclo de vida de empreendimentos de dutossulgas.usuarios.rdc.puc-rio.br/Empreendimento/Dutos_Distribuicao.pdf · trabalho, com a seguinte ordem de prioridades ... Os manômetros de

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Ciclo de vida de empreendimentos de dutos

Luiz Felipe Amorim

Distribuição

Interação Transporte x Distribuição

Distribuição

Distribuidora

Comercial Distribuição Gestão

Engenharia Controle

Operações

Comercial

Detecção ERMs Emergência

Normas e

tecnologia Controle

Gestão

• Planejamento

• CQ

• Q/MA/Seg

Como funciona uma distribuidora?

Planejamento da Construção

Abertura de sondagens/Cavas para verificar condições de terreno,

localização de serviços de terceiros e adequação do traçado

(possibilidade de alteração do traçado)

l Inclui localização de serviços de terceiros

Comprovar as condições da obra mecânica

l Maquinaria homologada, soldador homologado, traçado do tubo,

profundidade da vala, condições de soldadura...

Corroborar para a correta realização da obra mecânica prévia ao

recobrimento da vala e inventariar os elementos da rede para garantir

a traçabilidade

l Distância e proteção entre serviços, profundidade da vala, materiais

homologados, traçado do tubo...

Confirmar o correto desenvolvimento da prova de estanqueidade, e

garantir uma adequada colocação em serviço

Verificar o estado da obra uma vez finalizada

l Incluir comprovação do estado final externo do entorno da obra

Verificar que a obra se executa segundo as condições de qualidade,

segurança e custos definidos

ETAPA 1:

Visita prévia

ETAPA 2:

Condições iniciais obra mecânica

ETAPA 3:

Obra Mecânica propriamente dita

ETAPA 4:

Colocação em Serviço

ETAPA 5:

Comprovação Final

RAMAIS:

Visita Única durante a obra

Etapas da Construção

A inspeção verifica todos os aspectos legais e normativos e as boas práticas do

trabalho, com a seguinte ordem de prioridades:

1. Legislação vigente: regulamentos, normas nacionais e territoriais de aplicação.

2. Norma Técnica da empresa.

3. Outras recomendações e diretrizes de caráter legislativo.

As inspeções

Calibração / verificação periódica

Os manômetros de coluna d’água devem ser calibrados com freqüência de pelo

menos 2 (dois) anos ou verificados periodicamente a cada ano, podendo ser

alterada de acordo com o histórico de calibração / verificação periódica

realizada.

Os manômetros de coluna d’água, cujos resultados tenham erros superiores a

+/- 2,0% por faixa de verificação / calibração ou +/- 2,0% de erro Fiducial, devem

ser rejeitados.

Se forem detectados desvios fora da tolerância, deve ser registrada uma não

conformidade, e avaliado o impacto destes pela Área Responsável pelo

instrumento. A partir do resultado, deve ser definido se as instalações que foram

admitidas com o instrumento em questão devem ou não sofrer uma nova

avaliação.

Manômetros de coluna d’água

Calibração / Verificação

Controle de Risco

Inserção de tubulação de PE em Ferro Fundido

– Queimaduras durante a execução da solda de PE;

– Projeção de materiais durante a quebra da tubulação de ferro fundido;

– Asfixia durante a execução do balonamento;

– Acidente durante movimentação e a inserção do tubo de PE;

– Valas com escoramento em desacordo com a norma;

– Manuseio de ferramentas sem luvas.

Purga e colocação em carga

– Asfixia durante o manuseio do gás inerte;

– Incêndio durante a colocação em carga;

– Riscos inerentes a obra civil;

– Risco de explosão devido a má utilização de detectores.

Atividades de Risco

Furação em carga

– Movimentação de equipamentos;

– Escapamento de gás durante a furação;

– Incêndio;

– Queda de materiais e equipamentos.

Bloqueio de rede

– Balão de obturação em mau estado de conservação;

– Asfixia durante a execução do balonamento;

– Escapamento de gás;

– Incêndio.

Atividades de Risco

Mitigação dos Riscos

ACESSO A VALA

• Para valas com profundidade superior a 1,30 metros, deverá ser instalado

escadas de acesso ou outros dispositivos com a mesma finalidade.

• Tanto a escada, quanto outros dispositivos, deverão ser construídos com

material em excelente estado de conservação.

ESCORAMENTO

As valas em terreno compacto, com esforços de tráfego e com profundidade de

até 1,30 metros, deverão possuir escoramento semiestanque;

• As valas em terreno solto, com esforços de fundações ou de tráfego e com

profundidade de até 1,30 metros, deverão possuir escoramento estanque;

• As valas em terreno compacto, sem esforços e com profundidade de 1,30

metros até 2 metros, deverão possuir escoramentos semiestanques ou

estarem escoradas;

• As valas em terreno solto, com esforços de tráfego ou fundações, com

profundidade de 1,30 metros até 2 metros, deverão possuir escoramentos

estanque;

As valas em terreno compacto, sem esforços e com profundidade entre 2 e

2,50 metros, deverão possuir escoramento semiestanque;

• As valas em terreno compacto ou solto, com esforço de tráfego ou fundações,

com profundidade entre 2 e 2,50 metros, deverão possuir escoramento

estanque;

• As valas com profundidade superior a 2,50 metros, em terrenos compactos ou

soltos, deverão possuir escoramento estanque;

• O escoramento deverá ser prolongado a pelo menos a 20 centímetros acima

da borda de escavação.

Mitigação dos Riscos

ESCORAMENTO

Mitigação dos Riscos

ESCORAMENTO

DISTÂNCIA MÍNIMA = METADE

DA PROFUNDIDADE

CANALETA PARA

DESVIAR ÁGUA

USAR O

EXPLOSÍMERO

MANTER A ESCAVAÇÃO

SEM LÍQUIDOS E VENTILADA USAR MÁSCARA COM

FILTRO PARA VAPORES

ORGÂNICOS

P

(PROFUNDIDADE)

PROIBIDO O ACESSO DE

PESSOAS NÃO AUTORIZADAS

ISOLAR E SINALIZAR

A ÁREA

ESCADA PARA

ACESSO

PROLONGAR

ESCORAMENTO EM

15 cm CONTRA

QUEDA DE

MATERIAIS

ESCORAMENTO

Mitigação dos Riscos

• Os resíduos deverão ser

armazenados em locais distantes de

possíveis pontos de deslizamento;

• Os resíduos não poderão impedir a

passagem de pessoas e veículos e

não poderão obstruir hidrantes

públicos.

Mitigação dos Riscos

ESCORAMENTO

Construção e Montagem

• Transporte, manuseio e estocagem

Os veículos de transporte e de elevação devem ser revisados para verificar a

não existência de ressaltos, arestas etc., que possam causar danos aos tubos.

A altura da pilha de bobinas deve ser tal que permita que o manuseio destas

seja feito de forma segura.

Não se deve colocar nenhum material no topo das embalagens de tubos

durante o transporte e/ou estocagem destes.

Não se deve utilizar correntes ou cabos de aço para fixar ou retirar as

embalagens de tubos de polietileno, seja durante o transporte ou

armazenamento das peças. Somente devem ser utilizadas redes de malha

larga ou materiais que não danifiquem os tubos.

Os tubos em barras devem ser transportados de forma que suas extremidades

não ultrapassem o limite do caminhão.

Transporte dos tubos

Armazenamento dos tubos nos almoxarifados

Os tubos devem ser armazenados em local coberto e protegido.

Quando os fardos forem empilhados, deve ser evitada a colocação dos fardos

de forma que os mesmos se apóiem sobre os tubos do fardo inferior.

As bobinas devem ser empilhadas de forma paralela ao plano horizontal sobre

peças de madeira, paletes ou superfícies não abrasivas. As bobinas nunca

devem ser armazenadas verticalmente a fim de evitar a ovalização do material.

Se houver a necessidade de armazenamento de tubos de polietileno em local

descoberto, deve-se protegê-los de modo que não recebam a incidência direta

dos raios solares. Entretanto, deve-se tomar cuidado para que a proteção

utilizada não permita a transmissão de calor excessivo que possa afetar as

peças.

Nos armazéns do GN e de suas contratadas, devem seguir os critérios PEPS

(Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) para entrega do material.

Armazenamento dos tubos nos almoxarifados

Em obra, os tubos devem ser armazenados em local coberto com lona plástica

preta, de espessura entre 0,15mm e 0,20mm, e ventilado, protegido da ação da

umidade, sol e chuva. O local deve ser plano, limpo, livre de pedras ou objetos

salientes, conforme Figura abaixo.

O trafego de guindaste e veículos, no local de armazenagem dos tubos, deve

ser evitado.

Armazenamento de tubos na obra

Escavação

• Método destrutivo

Traçado

O trajeto deve ser o mais retilíneo possível, observando os seguintes

aspectos:

a) Custo frente a outras alternativas viáveis

b) Manutenção futura

c) Interferências com o tráfego e pedestres

d) Transtornos para a população

Obra Civil

Profundidade da vala – Céu aberto

As profundidades mínimas das valas destinadas às tubulações de polietileno

devem ser:

• 0,60 m para as redes principais;

• 0,40 m para os ramais externos e;

• 0,80 m para zona rural ou ajardinada.

Medidos entre a geratriz superior do tubo até a superfície do pavimento

acabado.

Em nenhuma hipótese, devem ser instaladas tubulações a uma profundidade

inferior a 0,40 m.

Entre 0,40 m e 0,60 m devem ser instaladas as proteções adequadas.

Sempre que possível, devem ser evitadas as profundidades superiores a 1,50

m.

A profundidade do ramal interno deve ser ser de 0,50 m.

Obra Civil

(mm) 20 32 63 90 110 160 200 250 315

Largura

da

vala(a)

Mecânica 220 a

270

240 a

290

270 a

320

290 a

340

310 a

360

360 a

410 400 600 600

Manual 220 a

270

240 a

290

270 a

320

290 a

340

310 a

360

360 a

410 400 600 600

Largura da vala – Céu Aberto

Notas:

Cotas em milímetro

O Diâmetro de 20 mm deverá ser utilizado em ramais e ramais gerais dentro de condomínios,

conjunto habitacionais, vilas etc.

Obra Civil

Distância em relação a edifícios e obras subterrâneas

A distância ideal até as fachadas, recomendada para a instalação das

canalização, é, no mínimo de 1,50 m, evitando-se, sempre que possível, uma

distância inferior a 0,30 m.

A obra civil será executada de modo que a futura canalização passe

preferencialmente pela calçada e à maior distância possível da fachada.

Obra Civil

Cruzamento e proximidade com outras tubulações

A tubulação deverá ser instalada a uma distância segura de redes elétricas ou

outra fonte de calor, de forma que não haja temperaturas circundantes que

excedam 40º C.

Em nenhum caso, será permitido passar uma tubulação de gás paralelamente

e por baixo de um conduto não estanque, como os telefônicos e quando existir

uma tubulação desse tipo, a obra civil deverá ser realizada prevendo-se que a

tubulação de gás deva situar-se por cima desta ou no mesmo nível. No caso

de cruzamento dessas tubulações, nenhuma junta da tubulação deverá

coincidir com qualquer junta do conduto , numa distância de 0,50 m medida de

ambos os lados do ponto de cruzamento.

Obra Civil

Passagem por obstáculos diversos

As passagens através de estradas, rios ou cursos d’água e ferrovias serão

realizadas de acordo com as disposições dos órgãos competentes em cada

caso.

Na falta destes adotar os critérios descritos na norma NBR 12712.

Obra Civil

Rompimento da pavimentação

A pavimentação deverá ser cortada aplicando-se um corte regular, de

preferência com serra circular, no caso de lajes pequenas, macadames,

cimentados, etc.

Qualquer pavimentação formada por elementos separados, como lajotas,

paralelepípedos sobre areia, etc., deve ser removida e empilhada com muito

cuidado.

Onde haja problema de desmoronamento das bordas da vala devem-se deixar

damas de 0,4 m de largura com o objetivo de evitar o desmoronamento das

bordas, antes da compactação estas devem ser demolidas.

Obra Civil

Escavação da vala

O posicionamento deve ser feito no projeto de acordo com as normas

municipais de ocupação das várias faixas da via pública. Quando o

posicionamento não estiver bem definido ou for inexeqüível, deve ser

observado o seguinte:

Obra Civil

Escavação da vala

a) valas devem ser localizadas no leito carroçável quando:

- os passeios laterais não tiverem a largura mínima necessária ou existirem

interferências de difícil remoção;

- resultar em vantagem técnica ou econômica;

- a vala no passeio oferecer risco às edificações adjacentes;

- os regulamentos oficiais impedirem sua execução no passeio;

b) valas devem ser localizadas no passeio quando:

- o projeto previr rede dupla;

- os passeios tiverem espaço disponível;

- houver vantagem técnica e econômica;

- a rua for de tráfego intenso e pesado :

Obra Civil

Fundo e reaterro da vala

Antes da instalação da tubulação, deve-se retirar do fundo da vala pedras e

todos os elementos rígidos encontrados durante a escavação.

Para que haja um apoio uniforme para a tubulação a ser instalada, o fundo da

vala deve ser preenchido com uma camada de 0,15 a 0,20 m de pó-de-pedra

ou similar.

O envolvimento da tubulação e a primeira camada do reaterro deve ser

compactado manualmente em camadas com espessuras de no mínimo 0,10

m e no máximo 0,15 m, até que se atinja uma altura de 0,20 m acima da

geratriz superior da tubulação.

O restante do reaterro deve ser compactado com camadas de até 0,20 m.

Obra Civil

Sinalização de advertência

Deve ser colocada uma tela de segurança com fita de aviso, sobre a tubulação

de gás a uma distância entre 20 e 30 cm da geratriz superior dessa tubulação

como advertência ante a uma escavação ou perfuração.

Obra Civil

Sinalização de advertência

Obra Civil

Recomposição da pavimentação

A recomposição da pavimentação demolida deve ser feita de modo que a área

afetada pela canalização volte às condições em que se encontrava, atendendo

sempre às orientações dos órgãos públicos competentes ou proprietários

atingidos.

A recomposição da pavimentação deve ser executada, seguindo-se as

diretrizes da respectiva autoridade competente.

Se tal autoridade não estabelecer diretrizes, deve-se adotar o procedimento,

listado a seguir:

Obra Civil

Recomposição da pavimentação

No caso de recomposição de calçada, deve-se colocar sobre o aterro final

uma cobertura de 10 cm de concreto, com resistência característica de 11

MPa.

Sobre essa base, deve-se colocar a pavimentação definitiva, com as mesmas

características da existente antes das obras de canalização.

No caso de recomposição de pavimentação de pista, esta deve ser feita, em

geral, com os materiais e características originais, e quando se tratar de

pavimentações asfaltadas, com uma base de 20 cm de concreto, de

resistência característica de 11 MPa, sobre o aterro final, e sobre essa base, a

pavimentação original. Essa pavimentação deve ser, salvo instrução em

contrário, uma massa asfáltica de 7 cm de espessura e cuja largura tenha 20

cm a mais que a largura da vala (10 cm de cada lado).

Obra Civil

Procedimento de Proteção – Considerações Gerais

A instalação de protetores visa um aumento da segurança em todos os casos

de cruzamentos e paralelismos com outros serviços públicos enterrados, que

devem cumprir as seguintes distâncias mínimas:

Obra Civil

Procedimento de Proteção – Distâncias mínimas

• 30 cm em cruzamentos e paralelismos de redes em BP, MPA e MPB, e nos

pontos de cruzamento em AP.

• 30 cm em cruzamentos e paralelismos de ramais, ramais internos enterrados

ou outros trechos enterrados das instalações receptoras em BP, MPA e MPB,

e nos pontos de cruzamento em AP.

• 30 cm em relação as redes de água, esgoto ou outros serviços e obstáculos;

• 50 cm em relação a linhas telefônicas;

• 40 cm em paralelismos de redes e ramais, ramais internos enterrados ou

outros trechos enterrados das instalações receptoras em AP;

• 50 cm em relação a linhas elétricas

Obra Civil

São instaladas as proteções abaixo descritas nos casos onde o paralelismo ou

cruzamento entre a tubulação de gás em polietileno, em qualquer classe de

pressão de serviço, e a interferência elétrica, cabos, hastes de aterramento,

etc. for menor que o indicado.

• Placas de fibrocimento, com 10 mm de espessura e dimensões 300 x 600

mm.

• Polímero NR com aditivo incorporado.

• Tijolo Maciço.

• PVC.

• Borracha NBR.

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

Dependendo da natureza do serviço do qual se deve proteger o tubo de gás,

e o tipo de condição que pode causar a tubulação de gás, se deverá colocar

o tipo de proteção adequado as características da mesma.

A seguir se detalha o tipo de condição que pode causar sobre a tubulação de

gás em alguns dos serviços mais comuns encontrados no subsolo:

Canalização de água: A condição que pode originar uma fuga de água, a

consideraremos condição MECÂNICA. Neste caso a tubulação de gás

aterrada nas imediações, pode ser afetada pelo impacto contínuo de um jato

de água pressurizada que misturado com areia pode produzir uma

perfuração no tubo.

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

Cabos de distribuição elétrica: Podem originar dos tipos de condição,

ELÉTRICA por avaria, e TÉRMICA por sobrecargas que podem produzir

temperaturas elevadas.

Redes de telecomunicação: Pode originar uma condição ELÉTRICA, devido

as tubulações de gás enterradas poderem ser afetadas por uma descarga

elétrica, procedente de um defeito em um cabo de telecomunicações que

circule em torno dela.

Tubos de águas residuais e drenos: Podem originar uma condição

QUÍMICA, devido as tubulações de gás aterradas podem ser afetadas por

alguma substância química procedente de uma infiltração de água residual de

uma tubulação que circule em torno do tubo de gás.

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

Tubos de concreto ou serviços concretados: A condição que pode originar

é mecânica e basicamente por atrito. Se deve evitar que as canalizações de

gás aterradas que estejam instaladas na proximidade de tubos de concreto

ou de serviços concretados, pois podem sofrer danos por sua proximidade

durante o reaterro e a compactação.

Dependendo do tipo de serviço aterrado e da possível condição que possa

provocar, se adotaram como proteção os materiais indicados na tabela 2:

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

Em caso de coexistir mais de um serviço, se protegerá a instalação de gás

natural com um número mínimo de tipos de proteção necessário.

Segundo a tabela 2, elegendo aquela ou aquelas que cumpram com o

Máximo de condições a proteger.

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

No caso de tubos de gás de PE para as condições mecânicas produzidas por

redes de água, condições elétricas e térmicas produzidas por cabos elétricos,

se utilizará de preferência o polímero NR.

Proteções de polímero NR: Existem três modelos de proteções de polímero

NR, as quais , em função da parte do trecho da instalação de gás a proteger,

se usará a indicada na tabela 3.

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

• Proteções tijolo maciço ou placas de fibrocimento.

Se aplicará entre o tubo de gás e o serviço a proteger.

Fileira de tijolos maciços cujas medidas padrão serão, 250mmx 50mm.

Placas de fibrocimento, insolúveis em água e de medidas:

600mmx300mmx10mm de espessura, com uma sobreposição mínima

de 10% entre as placas.

Em ambos os casos se admitirão outras características técnicas e dimensões

comerciais que garantam uma adequada proteção e aprovação prévia da

GNF, mantendo sempre uma espessura de 40mm para o tijolo maciço e

10mm para o fibrocimento.

Em todos os casos se deverá colocar uma camada de areia de 20mm de

espessura no mínimo, entre a proteção em cada um dos serviços a proteger.

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

Se a distância entre os serviços obrigar que a separação entre a proteção e

qualquer dos mesmos seja inferior a 20mm, se substituirá a camada de areia

pela borracha sintética NBR de de 3mm de espessura no mínimo e de uma

superfície suficiente para evitar que durante o reaterro e compactação da

vala, nas posteriores sobrecargas, a proteção danifique as rede ou os

ramais.

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

• Proteções com bainha e meia cana de PVC ou placas de borracha

Sintética NBR.

As proteções mediante bainhas ou meia canas de PVC de 3mm de

espessura mínima ou placa de borracha sintética NBR de 3mm de

espessura mínima, utiliza-se quando as redes dos outros serviços sejam de

concreto ou são protegidas por tal material já que se considera que este

material (concreto), constitui uma proteção não inflamável e tem uma

resistência mecânica adequada. É recomendável interpor uma camada de

areia de no mínimo de 20mm em ambos os lados do material de proteção.

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

Para a proteção de canalizações de gás a outros serviços enterrados de águas

residuais, drenos, registros e drenagem de água, se utilizará uma bainha

contínua de PVC de 3mm de espessura mínima, que garanta as distâncias

mínimas indicadas para cada país.

Adicionalmente se a canalização de gás cruza pela parte inferior do serviço, a

bainha de PVC se prolongará sempre que seja possível 50cm em ambos os

extremos da tubulação de gás mais além do ponto de condição.

Para estes casos se proíbe expressamente a colocação de bainhas

seccionadas longitudinalmente.

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

A Seguir estão listados alguns elementos nocivos ao Polietileno:

• Aguarrás;

• Amoníaco Liquido;

• Anilina;

• Benzina;

• Cloro;

• Clorofórmio;

• Éter;

• Gasolina comum;

• Graxas.

Procedimento de proteção – Tipos de proteções e sua instalação

Obra Civil

Escavação

• Método não destrutivo

Descrição: Consiste na execução

de um túnel horizontal por onde

são instalados dutos subterrâneos

de forma não destrutiva.

Impactos: Este método causa

pouco impacto no entorno da área

em que será implanta a

infraestrutura e mitiga os riscos

com o meio ambiente.

Áreas de Atuação: Através deste

sistema pode-se instalar no

subsolo dutos de gás, telefonia,

fibras, drenagem, água potável,

esgotos, etc..

Perfuração Dirigida

Emprego: Muito utilizado para

cruzamentos de canais, estradas,

áreas de tráfico intenso, áreas

ambientalmente sensíveis, e áreas

onde outros métodos são mais caros.

Possibilidades: Substituição do

processo de escavação “a céu

aberto”, fornecendo menos impacto ao

tráfego, menor custo, instalação mais

profunda e/ou mais longa, tempos

mais curtos da conclusão, e

segurança ambiental.

Perfuração Dirigida

Consiste basicamente de 3 estágios:

Primeiro estágio → perfurar um

furo piloto no trajeto projetado;

Segundo estágio → processo de

ampliar o furo passando uma

ferramenta de corte maior

denominada como alargador;

Terceiro estágio → inserir o produto

ou “puxar” a tubulação no furo

ampliado.

Perfuração Dirigida

Equipamentos:

Máquinas de perfuração →

pequenas (até 15 t), médias (de 15 até

50 t) e grandes (acima de 50 t).

Sonda perfuratriz; brocas

alargadoras, barras de aço, rastreador

/ direcionador da sonda.

Perfuração Dirigida

Principal: PLANEJAMENTO

PESQUISAR → Interferências

subterrâneas (cadastro de

concessionárias; levantamento físico;

abertura de bueiros; pesquisa com

habitantes; levantamento geológico,

geomagnético, etc).

PROJETAR → compilar os dados de

campo; estruturar o projeto; cálculos;

planta, perfil, ângulo de entrada e

saída, profundidade, estudos especiais;

autorizações; contato com

concessionárias, outros.

Perfuração Dirigida

PROCEDIMENTAR → Plano de

furo; cópia do projeto; verificação dos

equipamentos; identificação de campo

das interferências, estudar “o que

fazer e como fazer”.

PROFISSIONALIZAR

OPERADORES, NAVEGADORES e

AUXILIARES

Perfuração Dirigida

Referência Normativa

NBR 14461:2000 Sistemas para distribuição de gás combustível para redes

enterradas – tubos e conexões de Polietileno PE 80 e PE 100 – Instalação

por método destrutivo (vala a céu aberto)

NBR 14462:2000 Sistemas para distribuição de gás combustível para redes

enterradas – tubos de Polietileno PE 80 e PE 100 – Requisitos

Obra Mecânica

Definição

A obra mecânica compreende as diversas operações que se realizam para

conseguir a instalação e o acoplamento dos distintos elementos de uma

tubulação ou derivação, aplicando para cada material as tecnologias que lhe

são próprias ou realizando os trabalhos específicos necessários para reparar

uma tubulação de forma definitiva quando exista um dano.

Obra Mecânica

Uniões

As técnicas utilizadas no Grupo GN para uniões através de fusão são:

- União de Topo por Termofusão

- União por eletrofusão

Obra Mecânica

- Assegurar que o fundo de vala esteja isento de objetos duros e cortantes e

que se colocou a camada de pó de pedra.

- Assegurar que o tubo não esteja danificado com defeito superior a 10% da

espessura do tubo e corpos estranhos dentro da tubulação

- As tubulações de PE devem ser sempre subterrâneas.

- As tubulações não poderão ser instaladas sob tensão e para isso deverão

ser instaladas no leito da vala com ondulações no plani horizontal afim de

absorver possíveis contrações térmicas.

Instalação da Tubulação

Obra Mecânica

As tubulações não poderão ser instaladas sob tensão e para isso deverão ser

instaladas no leito da vala com ondulações no plano horizontal a fim de

absorver possíveis contrações térmicas.

Instalação da Tubulação

Obra Mecânica

Mudança de direção

Escopo

Estabelecer os critérios de projeto de prolongamentos e derivações em redes

de polietileno, tanto novas quanto existentes ou renovadas, com pressão de

serviço de até 4 bar.

Prolongamento e Derivações

Critérios Gerais

Os critérios gerais para a execução de prolongamentos e derivações sobre

redes de polietileno são os seguintes:

- Os prolongamentos diâmetro igual com DN 63 e DN 90 são realizados

preferencialmente utilizando luvas eletrosoldáveis, podendo ser usada a

soldagem de termofusão a critério do responsável, respeitando os limites

estabelecidos nas normas de referência e nas normas da ABNT.

- A soldagem de topo só pode ser realizada entre tubulações e/ou os

acessórios com o mesmo diâmetro e SDR.

As uniões entre tubulações e acessórios de diferente SDR só poderão

ser realizadas com luvas eletrosoldáveis.

Vale ressaltar que tendo em vista as necessidades encontradas em obras, os

critérios técnicos descritos nas normas da GN, e com a permissão da GN,

podem ser utilizadas outras soluções construtivas.

Prolongamento e Derivações

Soldagem por Topo

A soldagem de topo consiste na união mediante pressão, dos extremos

planos dos tubos e acessórios de igual diâmetro e espessura previamente

aquecidos por uma placa aquecedora até alcançar a temperatura de fusão, e

durante o tempo prescrito em cada caso.

A técnica de soldagem de topo não requer o emprego de acessórios para a

união de tubulações, porém exige o uso de máquinas mediante as quais se

pode controlar a pressão necessária para a união.

Este tipo de união é empregado em diâmetros iguais ou superiores a 110mm,

para construções de redes e ramais.

Definições e Campo de Aplicação

Soldagem por Topo

As uniões por soldagem de topo se realizam mediante o emprego de

máquinas especiais, que facilitam o transporte e a manipulação dos tubos e

acessórios. Qualquer máquina para soldagem de topo consiste basicamente

de abraçadeiras que sustentam o tubo ou acessório e que se deslizam sob a

ação de um grupo hidráulico, permitindo confrontar e pressionar entre elas os

extremos planos dos tubos ou acessórios para proceder a sua união.

Máquinas e equipamentos

Soldagem por Topo

Existem distintos modelos de máquinas de soldar a Topo

Elas se diferem pelo tipo de acionamento:

• Hidráulico, que pode ser com bomba manual ou elétrica;

• Eletro-mecânico, que consiste de motor elétrico e fuso;

As máquinas podem ser do tipo semi-automáticas ou automáticas:

Máquinas semi-automáticas – O controle da pressão e do tempo são

automáticos. O faceamento, a colocação e a retirada da placa de

aquecimento são manuais;

Máquinas e Equipamentos

Soldagem por Topo

Máquinas automáticas – Além de controlar a pressão e o tempo a placa de

aquecimento é retirada automaticamente.

Equipamento

hidráulico de

operação Manual

e Semiautomático

Equipamento hidráulico

de operação automática

Máquinas e Equipamentos

Soldagem por Topo

Controle visual das soldas de topo

Um procedimento comum de controle da construção de redes de polietileno é

a inspeção visual das soldagens feitas. Este controle deve ser feito em cada

uma das soldas, na sua totalidade, devido à sua facilidade.

Um requisito que deverá ser cumprido para a boa execução das soldagens de

topo é o controle durante a inspeção e a formação dos lábios de união

contínuos, regulares e iguais para ambas as extremidades unidas. Suas

dimensões serão comprovadas através de paquímetro.

Inspeção da soldagem

Soldagem por Topo

a) Contaminação: Presença na união de corpos estranhos ou sujeira, como

terra, material de revestimento da placa calefatora, gordura, etc.

Para que este defeito não ocorra, serão seguidas as recomendações

contidas nas etapas b, d e g

Defeitos

Soldagem por Topo

b) Cordão excessivo: Se produz quando a temperatura da placa calefatora é

demasiado alta, as pressões do ciclo são elevadas demais ou os tempos de

aquecimento são altos demais.

Para evitar este defeito, as recomendações feitas nas etapas e, f, g ,h e i

deverão ser seguidas.

Defeitos

Soldagem por Topo

c) Cordão pequeno ou em forma de v: Se produz quando a temperatura da

placa calefatora é excessivamente baixa, as pressões do ciclo são baixas ou

os tempos de aquecimento são reduzidos.

Para evitar este defeito, as recomendações contidas nas etapas e, f, g, h e i

deverão ser cumpridas.

Defeitos

Soldagem por Topo

d) Redução localizada do cordão-tipo: Usualmente devido à falta de

paralelismo entre asextremidades a serem unidas, como conseqüência de

uma falta de faceamento ou de um faceamento defeituoso.

Para evitar este defeito, as recomendações contidas nas etapas b, c e d do

item 5 deverão ser cumpridas.

Defeitos

Soldagem por Topo

e) Desalinhamento: Devido à falta de alinhamento entre eixos dos elementos a

serem unidos.

Verificar se não foram excedidos os valores indicados na fase e, f do item5.

Defeitos

Soldagem por Topo

f) Deformação local: Se produz quando a placa calefatora desliza durante a

etapa de aquecimento ou por contatos involuntários de corpos sobre o tubo

ou o cordão, durante a formação do mesmo.

As recomendações contidas nas etapas g e h do item 5 deverão ser

cumpridas.

Defeitos

Soldagem por Topo

g) Cordão assimétrico: Se produz em conseqüência da utilização de tubos de

espessuras diferentes ou por contato deficiente de uma das extremidades a

serem unidas com a placa calefatora. Deverão ser cumpridas, portanto, as

recomendações dadas em g do item 5, e se comprovará no início da

operação de soldagem que os tubos a serem unidos são do mesmo SDR

Defeitos

Soldagem por Topo

Em soldagens de topo em polietileno existe um método complementar de

inspeção: a inspeção da soldagem de topo por meio da extração do cordão.

Este método deverá ser aplicado quando, após a inspeção visual das soldas,

apareçam dúvidas sobre a qualidade das mesmas. Ele consiste na extração do

cordão externo da solda e a inspeção do mesmo.

Para remover o cordão externo utiliza-se se uma ferramenta especial (extrator

de cordão ou de-beader) , que percorre o perímetro da soldagem cortando o

cordão rente ao tubo.

O cordão removido será examinado para verificar se a sua espessura e largura

são uniformes, bem como os quatro itens seguintes , que são detalhados a

seguir

Controle de soldagem por meio de etração do cordão

Soldagem por Topo

Largura do lábio: Confirmar se a largura do lábio encontra-se de acordo com

os critérios especificados

Contaminação: Examinar a parte interior do cordão de solda, comprovando a

ausência de manchas ou contaminação

Elasticidade: Confirmar se existe falta de fusão dobrando o cordão ao lado

contrário da curvatura. Caso haja falta de fusão aparecerá uma rachadura

entre os lábios.

Falta de Fusão: Examinar a parte exterior do cordão de solda, comprovando

que não existe falhas ou rachaduras de separação entre lábios, que

indicariam falta de fusão.

Controle de soldagem por meio de etração do cordão

Soldagem por Topo

Soldagem por Eletrofusão

Soldagem por Eletrofusão:

Consiste em unir os tubos ou tubulações e acessórios mediante o emprego de

acessórios Eletrosoldáveis que tem incorporado no seu interior um filamento

elétrico, o qual está conectado a uma tensão elétrica durante um tempo

determinado. O PE é submetido a uma temperatura que provoca sua fusão e

permite que os elementos a unir sejam soldados.

Definição

Soldagem por Eletrofusão

Seguem os equipamentos e ferramentas especiais para a realização das

uniões:

• Raspador

• Corta-Tubo, adequado a cada diâmetro

• Grupo Gerador

• Equipamentos Eletrônicos

• Máquinas polivalentes – podem ser utilizadas para várias marcas de acessórios

• Posicionador de tubos ou acessórios ( conexões );

• Arredondadores de tubos;

• Elementos de fixação da peça

• Líquido Limpador ( álcool isoprapanol ) e papel;

• Ferramentas de perfuração para derivações simples

• Ferramentas para interrupção da passagem de gás: Pinçador, recuperador e balão

de fechamento.

Máquinas e Equipamentos

Soldagem por Eletrofusão

RASPADOR

CORTA TUBO

ROTATIVO

CORTA TUBO

ALICATE

CORTA

TUBO

QUILHOTINA

Algumas Figuras ilustrativas

Soldagem por Eletrofusão

RASPADOR ROTATIVO

ALINHADOR ARREDONDADOR

PINÇADOR

HIDRÁULICO

RASPADOR

MÁQUINAS DE

SOLDAGEM

Algumas Figuras Ilustrativas

Soldagem por Eletrofusão

- Controle Visual

Deve ser realizada em todas as soldas.

Os requisistos são:

• Pinos de soldagem – Deve aparecer material em cada um deles, seus

tamanhos devem ser similares

• Não deve ocorrer extravasamento de material fundido na interface da

conexão com o tubo.

Inspeção na soldagem

Soldagem por Eletrofusão

- Os defeitos mais comuns que podem ocorrer são:

1) Contaminação: Presença na união de corpos estranhos ou sujeira, como

terra, graxa etc. ou falta de raspagem da superfície;

2) Descentralização: Conseqüência de uma distribuição desigual da área de

soldagem de uma luva, por ela não ter sido corretamente posicionada entre

as marcas de centralização;

3) Desalinhamento: Em geral, devido à não utilização de ferramentas de

imobilização durante a soldagem, utilização de ferramentas inadequadas,

ou à retirada das ferramentas antes do resfriamento da solda de forma

natural, o que causa deformação do acessório;

Procedimento para Soldagem por eletrofusão

Soldagem por Eletrofusão

4) Derrame de material pelas Bordas: Causado normalmente por um

superaquecimento, em conseqüência de uma seleção inadequada ou da

introdução errada dos parâmetros de soldagem no equipamento de

eletrofusão. O derrame pode também ocorrer pela presença de umidade,

pela não utilização de ferramentas de imobilização durante a soldagem,

pela utilização de ferramentas inadequadas, pela retirada das ferramentas

antes de ser resfriada a solda naturalmente, ou pelo mau posicionamento

do acessório;

5) Falta de Fusão: Causada normalmente por uma falta de aquecimento, em

conseqüência de uma seleção inadequada dos parâmetros de soldagem no

equipamento de eletrofusão. Pode também ocorrer devido a umidade e por

falta de contato entre as superfícies a serem soldadas;

Soldagem por Eletrofusão

6) Deformação permanente:Causada por uma falta de paralelismo entre as:

faces dos tubos a serem unidos, por vácuo entre os tubos, pela não

utilização de ferramentas de imobilização, por seu uso incorreto, ou por sua

retirada antes do resfriamento natural da solda;

7) Deformação das superfícies internas da tubulação: Produzidas em

conseqüência de um excesso de energia fornecido durante o processo de

soldagem, podem ocorrer deformações permanentes na superfície interna

da tubulação, junto às zonas de fusão. Geralmente ocorrem em acessórios

com embocaduras por exemplo, luvas.

Soldagem por Eletrofusão

Luvas

• Utilizar tubos, acessórios ou máquinas em mal estado;

• Esquecer a limpeza das superfícies do tubo que será soldado ou utilizar

um equipamento inadequado;

• Esquecer de chanfrar o extremo do tubo;

• Esquecer a limpeza das superfícies a soldar;

• Não utilizar os alinhadores adequados para cada caso;

• Falta de alinhamento dos tubos;

• Colocar os tubos, mantendo um espaço entre eles;

Erros mais frequêntes

95

Soldagem por Eletrofusão

• Utilizar conectores inadequados as peças a soldar;

• Submeter os acessórios a tensões devido a uma colocação inadequada

dos bornes e cabos;

• Não seguir o método de operação da máquina de soldar;

• Não seguir o procedimento de soldagem;

• Esquecer de realizar a inspeção visual na peça soldada;

• Retirar o suporte de fixação ou por em carga a tubulação antes do

resfriamento da solda.

Erros mais frequêntes

Soldagem por Eletrofusão

“T” de ramal em carga

• Utilizar tubos, acessórios ou máquinas em mal estado;

• Esquecer de raspar a superfície do tubo a ser soldado ou utilizar uma

ferramenta inadequada;

• Não colocar o arrendondador na tubulação;

• Esquecer a limpeza das superfícies a soldar;

• Não utilizar os arredondadores ou acessórios de fixação adequados a

cada caso;

• Utilizar conectores inadequados as peças a soldar;

• Submeter os acessórios a tensões devido a má colocação dos bornes dos

cabos;

• Não seguir o método operativo da máquina;

• Não seguir o procedimento de soldagem;

• Esquecer de realizar a inspeção visual da peça soldada;

Erros mais frequêntes

97

Soldagem por Eletrofusão

• Retirar o suporte de fixação ou por em carga antes da peça esfriar;

• Colocar a tubulação em carga antes de executar o teste de estanqueidade;

• Esquecer de colocar o tampão de segurança do “T” de ramal em carga.

Erros mais freqüentes

“T” de ramal em carga

Soldagem por Eletrofusão

Testes

Ar Comprimido; água e nitrogênio;

1. Ar – Mais recomendado para o Polietileno;

2. Água (usado nas redes de aço nas classes 1 e 2);

3. Nitrogênio (N2) – para Inertização, que forma uma capa protetora,

evitando a reação dos produtos:

• Deve ser de pureza 99,999%(livre de umidade) – Ele testa e seca;

• Muitos gostam de fazer o teste com nitrogênio – cuidado!; Perigoso se

seu percentual no ar ±78% aumentar e reduzir a oxigênio para menos de

± 21%;

Dispositivos e Instrumentos

Fluidos

Registrador Gráfico de Pressão de Teste

Faz o controle de temperatura e pressão do fluido ao longo do tempo de

realização do teste;

Manômetros

Tipo Bourdon com controle resolução máxima de 0 - 10 kgf/cm2 (490,33 kPA

com leitura no terço médio da escala).

Dispositivos e Instrumentos

Equipamentos

Compressores de ar

• Sistema de ar seco;

• Capacidade para atingir 8 bar de pressão mínima;

• Filtro separador de água e óleo com porosidade máxima de 50 micras;

• Distância minima de 7 metros entre o compressor e o filtro – (suficiente

para mudar o regime de escoamento de passagem do ar).

Dispositivos e Instrumentos

Equipamentos

1. Fazer avaliação visual da tubulação aprovada;

2. Devem estar totalmente concluidas.

Preparação

Aceitação das Obras Mecânicas e Civis

• Documento que define as ações que serão executadas para o teste

especifico de uma rede, ramal ou trecho destes:

Deve ter as devidas assinaturas de validação dos profissionais envolvidos

com o teste e os respectivos responsáveis técnicos;

• Todos devem ter Crea em dia.

Modelo de Plano de Teste

Introduzir o fluido na tubulação, através de:

• Tomada de Teste instalada, própria para este fim;

• Tomada de purga de uma válvula no final ou no meio da linha;

• Pela válvula de um dos ramais.

Preparação

Fluidos de Teste

• A introduzir o fluido por qualquer extremidade da tubulação.

• Deve ser assegurado a continuidade do trecho a ser testado, ou seja, conferir

em todos os pontos se há e qual é a pressão.

• Garantir a presença do fluido através de todas tomadas de pressão

instaladas nos pontos.

• O fluido a ser utilizado é escolhido de acordo com o material, o diâmetro da

tubulação e a classe de locação e pressão:

ÁGUA, AR OU NITROGÊNIO.

Preparação

Fluidos de Teste

Comunicar ao GO que a rede está pronta, com a tomada de testes instalada,

antes do inicio do teste.

Serviços Prévios

PASSA UM

RÁDIO

TELEFONA

MAS

MANDA UM

E-MAIL

As comunicações devem ser feitas considerando o planejamento da obra.

O Plano de teste deve ser entregue 48 h antes do início do teste.

O GO de obra deve fazer a avaliação do plano de teste para aprovação e

devolver o mesmo.

Serviços Prévios

• Grandezas do teste - Pressão mínima

Pressão de trabalho

(ou de Serviço)

bar manométrico

Pressão Mínima do

Teste Conjunto

(bar manométrico)

Pressão Mínima do

Teste Conjunto (TP)

(bar manométrico)

Duração Mínima do

teste

Redes Ramais

MPB (0,4<Ps≤4) 1,5 vezes a pressão

de serviço 6 6 1

BP (0 <Ps≤0,05) 1,5 vezes a pressão

de serviço 1 1 1

1,5 x 0,05 = 0,075 bar=7,5 Kpa=75 mbar

Grandezas do teste

Duração

O tempo de duração não deve exceder 24 horas (conforme escala do formulário

em disco do registrador grafico).

Grandezas do teste

Determinação do tempo(não tabelado) de duração do teste:

Tmin( h) = Vg X / qt máx

Onde:

Vg (m3) = ∑Area int x L = π d2/4 x L;

(%.BAR) é a resolução do instrumento (ξ-Ksi)

= classe de exatidão(%) x fE(BAR)/100;

qt máx = 0,025 Nm3/h = escapamento teórico admissível

Temperatura x Pressão x Fluído

• O ar é compressível

• Ele modifica suas carácterísticas em função de variações de temperatura.

• Escolher o horário para teste em que há pouca flutuação de temperatura

ambiente, quando a duração for de 1(uma) até 6 horas.

• Nos testes que duram mais de 6 horas obrigatóriamente a temperatura

inicial, no meio e final serão diferentes. È bom verificar a variação de

pressão.

Teste de Resistência e Estanqueidade

• Tabela BP

Teste de Resistência e Estanqueidade

Devem ser testados sempre:

• Nova canalização ( rede e ramais)

• Novos ramais sobre rede existente

• Renovação de canalização existente (trecho de redes e ramais)

Execução

1) Instalar Instrumentos de medição;

2) Verificar todo o trecho a ser testado – correr a rede;

3) Fechar válvulas que isolam ERM, EM, etc.(instalações);

4) Pressurizar a canalização;

5) Comparar pressão do manômetro (aferido) com a do registrador;

6) Aguardar a estabilização da pressão (± 1 hora);

7) Fechar a tomada para isolamento durante o teste;

8) Testar as válvulas intermediárias – solução formadora de bolha;

9) Verificar possível queda de Temperatura;

10) Conclusão da instalação do teste;

11) Lacrar o instrumento de medição.

Execução do teste :

ETAPAS

A furação do tê de serviço só pode ser feita após aprovação dos testes.

Fazer verificação visual na sela do tê de serviço com solução de água e

sabão, e ápós isto, lavar o local com água limpa em abundância.

Nenhum ramal pode ser comissionado sem que seja realizado o teste conjunto

em todos os pontos de seus componentes.

Execução :

RAMAIS NOVOS SOBRE REDE EXISTENTE

Análise da Carta Gráfica (ver slaide 14)

• Após a realização do teste, a mesma deve ser analisada pela supervisão e

comparada com o plano de teste, validando ou não assim as informações

contidas.

• O resultado do teste é correto quando o valor inicial de pressão se mantiver

constante em relação ao valor final, após cumprido o tempo calculado para o

teste, desde que tenham sido atendidas todas as exigências referente a

meios materiais e instrumentos e métodos construtivos.

Validação dos dados obtidos no Teste Conjunto

• Condições de Aceitação dos Dados

• Para que o teste seja tido como correto ainda que a pressão não tenha se

mantido constante durante o teste, deve ser considerado que:

1) O trecho testado encontra-se enterrado;

2) O lacre do equipamento que efetuou o registro impresso deve ser removido

pelo responsável da obra;

3) Foi utilizado instrumento gráfico com controle e registro de temperatura;

4) A variação ocorrida de pressão acompanha a a variação considerável de

temperatura ocorrida entre o inicio e o fim do teste.

Validação dos dados obtidos no Teste Conjunto

Condições de Aceitação dos Dados:

• Também para que o teste seja tido como correto ainda que a pressão não

tenha se mantido constante durante o teste, deve-se corrigir os dados

pela fórmula:

Pf = Pi x (273 + Tf)

(273 + Ti)

Nota: 0°Celcius = 273°Kelvin

• Pi = Pressão inicial (bar);

• Pf = Pressão final (bar);

• Ti = Temperatura Inicial (ºC);

• Tf = Temperatura Final (°C).

Validação dos dados obtidos no Teste Conjunto

Condições de Aceitação dos Dados

• Caso tenha ocorrido a alteração de pressão e temperatura durante o

teste tornando assim impossível determinar com clareza se o teste é

correto, deve ser executado um novo teste com a duração entre 1,5 a 2

vezes do tempo de duração do teste anterior, a fim de comprovar a

qualidade do teste realizado. Recomenda-se que esse teste seja realizado

em horário de pouca flutuação de temperatura ambiente.

Validação dos dados obtidos no Teste Conjunto

Localização de Escapamentos

Se foi registrada uma diminuição progressiva de pressão de teste ao

longo do tempo, e se ficar comprovado que essa redução não está

relacionada com variações de temperatura do fluido, podemos dizer que o

teste foi insatisfatório e deve-se proceder com a procura de possiveis

vazamentos , da seguinte forma:

Localização de Possíveis Escapamentos

a) Verificar se todos os pontos de pressão foram bem fechados abrindos as

caixas de ferro fundido (tampões, niples etc)

b) Conferir se há vazamento nos equipamentos de teste

c) Cuidado com a montagem do mangote flexível e as conexões.

Validação dos dados obtidos no Teste Conjunto

Localização de Possíveis Escapamentos

c) Caso continue o vazamento debe-se despressurizar a linha e dividir a

canalização ao meio, colocar as tomadas de teste nas extremidades e

fazer teste de estanqueidade de cada trecho com pressão não superior a

20 mbar, controlada por manômetro de coluna d’água. Nesse caso não se

utiliza plano de teste.

d) Normalmente será encontrado vazamento em um dos dois lados, exceto

quando há mais de um vazamento.

e) De forma alternativa, pode ser introduzido na canalização o gás inerte

Hexafluoreto de enxofre (SF6) e acompanhar por deteçção com

equipamento adequado.

f) Após identificação e correção das falhas, deve-se proceder o teste com o

mesmo critério já definido anteriormente.

Validação dos dados obtidos no Teste Conjunto

Localização de Possíveis Escapamentos

g) Deve-se concluir que uma nova canalização é estanque quando, após a

análise das áreas tratadas com a solução tensoativa em todas as uniões e

soldas, não ocorrer formação de bolhas em nenhuma delas. Em caso de

dúvidas, refazer a união ou solda e repetir o teste.

Validação dos dados obtidos no Teste Conjunto

Considerações Gerais

PURGA: Ato que serve para separar e eliminar o fluido existente na

construção ( ar ou nitrogênio) numa tubulação para introdução de outro fluido

(gás natural) para uso definitivo, provocando o inicio da operação da linha

pelo do controle da velocidade na introdução do fluido definitivo sem deixar

formar uma mistura explosiva.

A operação inversa também ocorre, quando realizada intervenções em linhas

já em carga, sendo necessário purgar antes e depois da intervenção.

Purga e Colocação em Serviço

Mistura Explosiva:

Na indústria de petróleo e gás temos gases inflamáveis, (como o hidrogênio,

metano, gás natural, GLP, entre outros) que quando combinados com o ar em

determinadas faixas de concentração, formam uma mistura explosiva. Estas

faixas de concentração são geralmente muito baixas (a do metano vai de 5 a

15%), e como conseqüência, se nestas condições houver o aparecimento de

uma chama aberta ou uma centelha provocada pela operação de um

equipamento elétrico, haverá uma explosão.

Considerações Gerais

Exceto nos casos de renovações de redes existentes com extensão inferior a

12 m, a purga e colocação em carga é realizada após o teste conjunto de

resistência e estanqueidade concluido com resultado satisfatório.

Quando a colocação em carga não ocorrer imediatamente a conclusão do

teste em conjunto, a canalização ou ramal deve ser mantido com o fuido a

pressão de no mínimo 0,5 bar, para detectar possíveis danos produzidos por

terceiros após a conclusão do teste.

Deve-se reunir os documentos que integram a solicitação de purga e

colocação em carga à Concessionária, além do croquis ou projeto de

construção, também o relatório de furação ( plano de furos) quando a obra for

realizada por perfuração dirigida.

Considerações Gerais

• Analisador de umidade

• Explosímetro

Meios Materiais

Antes de realizar a purga da linha, e feita a verificação através do analisador de

umidade se a tubulação não apresenta condições de umidade dentro dos

padrões previstos para o material da tubulação:

Aço: o teste de resistência e estanqueidade é realizado por método

hidrostático, sendo necessário aplicar processo de secagem após o teste.

Polietileno: o teste de resistência e estanqueidade é utiliza somente o método

pneumático, fixando para esse tipo de material um padrão de umidade ZERO

no interior da tubulação.

Análise da Umidade

Se as condições de limpeza e umidade não foram preservadas durante a

construção da rede, será lido pelo instrumento um valor em partícula por milhão

(ppm) diferente de zero, o que comprova a falha de procedimento na construção

da linha.

Para tal condição, dever adota as seguintes medidas:

1. Relatório de Não Conformidade (RNC)

2. Plano de Limpeza/ secagem

Análise da Umidade

O Plano de Limpeza/secagem da tubulação deve contemplar:

• O trecho a ser limpo e/ ou desumidificado

• O método a ser utilizado

• Os cuidados e a sequência a ser utilizados

• Analise de risco

• Interferências com redes e ramais existentes

• Métodos de Isolamento quanto às derivações para evitar a contaminação

• Ações adotadas para retirade de válvulas e equipamentos dos trechos para

a limpeza/ desumidificação

Análise da Umidade

Métodos de Limpeza/ desumidificação recomendados:

• Sopro de ar comprimido ou nitrogênio

• Passagem de PIG de espuma

Secagem por sopro com ar comprimido ou nitrogênio

Utiliza-se ventar a tubulação com o fluido adequado, de forma a aplicar na

entrada da linha e garantindo que o trajeto do fluido percorra todos os trechos

a serem limpos, de maneira que a saída do ar seja na extremidade final da

linha.

O critério de escolha do fluido a ser utilizado é definido pelo diâmetro, sendo

que para grandes diâmetros (maiores ou iguais a 90 mm) o fluido

recomendado é o nitrogênio. O risco de explosão será reduzido quando o ar

ou os gases inflamáveis de um recipiente (neste caso o cilindro) forem

deslocados pelo nitrogênio inerte e seco.

Análise da Umidade

Passagem de PIG de espuma

O material deve atender a características:

• Espuma de baixa densidade:32 kg/m3

• Diâmetro compativel com o diâmetro da tubulação

• Coloração clara

• Aplicação por ar seco

Análise da Umidade

Métodos de Limpeza/ desumidificação recomendados:

Passagem de PIG de Espuma

Utiliza-se ventar a tubulação com o fluido adequado, de forma a aplicar na

entrada da linha e garantindo que o trajeto do fluido percorra todos os trechos a

serem limpos, de maneira que a saída do ar seja na extremidade final da linha.

O critério de escolha do fluido a ser utilizado é definido pelo diâmetro, sendo

que para grandes diâmetros (maiores ou iguais a 90 mm) o fluido recomendado

é o nitrogênio. O risco de explosão será reduzido quando o ar ou os gases

inflamáveis do cilindro forem deslocados pelo nitrogênio inerte e seco.

Análise da Umidade

Passagem de PIG de espuma

Aplicação deve atender:

• Pressão de aplicação do PIG não deve exceder a pressão de teste do

trecho;

• Controle rígido de lançamento e recebimento, garantindo a saída de todo

pig introduzido.

• Avaliar a coloração do PIG e retirar uma parte do mesmo em dois pontos

opostos. É necessário torcer a parte retirada do pig para verificar se está

seca. Quando as partes cortadas não apresentarem qualquer residuo de

água, ou ao prensar o pig sob duas placas de madeira, de modo a reduzir

seu tamanho original em 60 % não debe aparecer qualquer sinal de

umidade entre as placas.

Análise da Umidade

Avaliação dos resultados

Na prática, a portaria 104 da ANP determina que o limite aceitável máximo de

umidade na distribuição do gás natural fornecido pela Petrobrás é de

aproximadamente 140 ppmv (ponto de orvalho cerca de -45º C).

Análise da Umidade

Montagem da torre de escape

Utilizar um tubo metálico em aço galvanizado com diâmetro minimo de 2

polegadas (50 mm) colocado na posição vertical, com comprimento de no

mínimo 2 m acima do nível do solo, posicionado em área livre, na vertical e o

mais afastado do ponto de entrada do gás.

Deve estar conectado a uma mangueira flexivel com reforço metálico também

conectada ao ponto de purga( tomada no final/ na válvula de final de linha/ou

ramal mais proximo ao final da linha).

Purga

Recomendações

Verificar desobstrução da boca do tubo metálico

Não realizar a purga através do PE, nem no interior da vala, nem através de

derivações em carga ou acessórios, nem afrouxando as uniões mecânicas para

produzir vazamentos

Purga

Despressurização de rede/ramais

• Uma vez instalada a torre de escape, deve-se despressurizar a linha.

• No caso de ramais sobre rede existente, a purga é feita juntamente com a da

instalação receptora, ou durante a colocação em serviço do conjunto de

regulagem (para redes em MPB); antecede também antes a retirada da

tomada utilizada para o teste e antes de perfurar o tubo para passagem de

gás no ramal, o ramal deve ser despressurizado lentamente pela tomada de

testes

• As ultimas conexões mecânicas entre a linha nova e a existente devem ser

feitas após a despressurização através de um jogo de porta-flanges.

Purga

Em Prolongamentos e Renovações de Canalizações

Nesse caso, o fechamento da linha (união) deve ser feito sempre por soldagem

e nunca por jogo de porta-flanges, uma vez que este sistema de união debe ser

utilizado exclusivamente para transitar do polietileno para outros materiais (

ferro fundido ou aço).

Purga

Aterramento Elétrico

Visa evitar o acúmulo de eletricidade estática na tubulação, o que pode ocorrer

durante a colocação em serviço.

Utiliza-se uma tira de algodão umedecida, aplicada em espiral sobre o tubo de

PE, na qual uma das extremidades deve estar em contato com o solo.

Durante a operação, deve ser assegurado que a tira permanecerá úmida.

Purga

Embolo de gás Inerte: Caso seja o recomendavel, pode ser utilizado um

embolo separador entre o gás e o ar. O volume deve ser calculado em função

do diâmetro. Requer um venteio na extremidade final da tubulação.

Volume Mínimo de gás Inerte por cada 100 m de tubulação

Diâmetro nominal (mm)

Volume mínimo de gás inerte (m3/100m)

100 1,3

150 3,0

200 5,0

250 8,0

315 12,0

Purga

Mistura Gás x ar: O risco de oxidação, incêndio ou explosão será reduzido

quando o ar ou os gases inflamáveis de um recipiente (neste caso o reator)

forem deslocados pelo nitrogênio inerte e seco.

Purga

Uma vez conectada a canalização ao ponto de suprimento de gás da rede

existente, procede-se a purga deslocando o fluido de teste no interior da

canalização já à pressão atmosférica, pela pressão do gás de abastecimento,

com um a velocidade e vazão mínimas que não propiciem a mistura de ambos.

A velocidade de purga não deve ultrapassar 20 m/s, para evitar turbulências

e/ou deslocamento de poeira.

Velocidade e Vazão Mínimas para Purga

Diâmetro nominal (mm) Velocidade mínima de purga (m/s)

Vazão mínima de purga (m3/min)

0 a 150(0 a 180 para PE) 0,6 0,7

151 a 200 0,7 1,4

201 a 250 0,8 2,4

251 a 300(315 para PE) 0,9 3,9

Purga

A purga é considerada concluída quando por um explosimetro nas imediações

da extremidade do ponto de purga,for possível detectar uma concentração de

gás a partir de 85% .

Efetua-se, após isso, o fechamento ou tamponamento do ponto de purga, e

ainda , interligar o ramal com a instalação receptora.

O local da união deve ser verificado sua estanqueidade com solução tensoativa

formadora de bolhas, e depois promovida a lavagem e limpeza do mesmo .

Colocação em Serviço

As Built

Alcance

O As Built ou Conforme Construido é empregado para registrar graficamente

todo o caminhamento e detalhamento unificado, das obras de rede e ramais,

sendo:

• redes novas;

• trechos de ampliações da malha de distribuição;

• renovação de redes com materiais obsoletos;

• interligações, acréscimos de derivações;

• conexões e acessórios de rede;

• toda e qualquer operação realizada pela área de manutenção que produza

alteração topológica na rede do sistema de distribuição, independente do tipo

de gás ou regime de pressão que opere.

Para tal, são utilizados os livros de obra que servem de base para

esclarecimentos de localização, características técnicas, detalhes de

intervencões, etc.

Planos Obra Finalizada

As Built

Tópicos para discussão - Cruzamento com outros serviços

As Built

Tópicos para discussão - Proteção de tubulações

Principais NC’s detectadas

1. Cotas

2. Planta de rede

3. Levantamento do ramal

4. Planta de ramal

As Built

O livro de obra deverá ser mantido na obra, sendo atualizado diariamente ou

quando da execução dos serviços além de estar a disposição do GO para que

possam ser realizadas as anotações necessárias.

A responsabilidade pelo cumprimento do disposto acima cabe ao gestor da

obra, que por sua vez é responsável por assinar os livros de obra em

representação o GN.

A veracidade do As Built depende da forma em que os dados obtidos na obra

foram colhidos. A qualidade das informações do livro facilitará bastante a

compreensão daqueles que dependem diretamente desta informação para a

elaboração do AS Built.

Livro de Obra

Pontos destacáveis em um livro de obra:

- Confiabilidade.

- Objetividade.

- Clareza.

Livro de Obra

Folha de desenvolvimento de obra:

Esta folha é destinada para informar sobre o avanço da obra no seu dia a dia,

mediante as unidades de obra, tanto de obra mecânica quanto obra civil.

Livro de Obra

Folha de desenvolvimento de obra

Principais deficiências:

• Faltam chamadas entre as páginas do LO de acordo com o avanço da obra.

• Cotas insuficientes ou inadequadas.

• Cotas de profundidade insuficientes.

• Ausência de detalhes planimétrico ou isométrico para aclarar possíveis

dúvidas.

• Indicação insuficiente das interferências detectadas.

Livro de Obra