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Ciclo V - No Mundo Maior Capítulo 3 – A Casa Mental Capítulo 7 – Processo Redentor 26 Set 2012 Eduardo Wancelotti

Ciclo V - No Mundo Maior Capítulo 3 – A Casa Mental Capítulo 7 – Processo Redentor 26 Set 2012 Eduardo Wancelotti

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  • Ciclo V - No Mundo Maior Captulo 3 A Casa Mental Captulo 7 Processo Redentor 26 Set 2012 Eduardo Wancelotti
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  • A Vida Espiritual feita uma anlise da continuao da vida aps o desencarne, dividindo em grupos e consequncias distintas: Alguns, admitidos s colnias espirituais, possuem a oportunidade de projetar experincias mais elevadas no setor encarnacionista, aprimorando-se no trabalho e estudo; dilatando a capacidade de servir.
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  • Outros, mantinham-se na fase rudimentar do conhecimento; no permaneciam chumbados esferea carnal por maldade seno que demoravam, hesitantes, no cho terreno. Quando no includos no educandrio inicial, possuiam reencarnao quase imediata. E por fim, um outro grupo, formado por verdadeiras falanges de criminosos e transviados consumindo-se por inmeros anos entre a revolta e a desesperao. Sempre terminavam a corrida louca nos desvos escuros do remorso e do sofrimento.
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  • Calderaro comenta que para transformar-nos em legtimos elementos do auxlio aos Espritos sofredores, desencarnados ou no, -nos imprescindvel compreender a perversidade como loucura, a revolta como ignorncia e o desespero como enfermidade.
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  • A Casa Mental O crebro o rgo sagrado de manifestao da mente, em trnsito da animalidade primitiva para a espiritualidade humana. Na cincia acadmica tem-se o conceito de que o crebro apresenta, do ponto de vista evolutivo, um continuum que se evidncia pelo acrscimo de novas estruturas s que j existiam no estgio anterior.
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  • Andr Luiz, ao analisar o crebro, nota que as irradiaes emitidas pelo crebro continham diferenas essenciais. Cada centro motor assinalava-se com peculiaridades diversas, atravs das foras radiantes. E pergunta a Calderaro como interpretar, de maneira simples, as trs regies de vida cerebral?
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  • Calderaro explica que o crebro pode ser dividido em 3 partes, semelhante a um edifcio de 3 andares, no poro encontra-se o sistema nervoso, seguido pelo crtex motor e logo aps os lobos frontais. No Sistema Nervoso, temos o crebro inicial, repositrio dos movimentos instintivos e sede das atividades subconscientes; figuramo-lo por poro da nossa individualidade, onde arquivamos os menores fatos da vida; a moram hbito e automatismo. Nvel 1 Sistema Nervoso Nvel 2 Crtex Motor Nvel 3 Lobos Frontais Na regio do crtex motor, temos o crebro desenvolvido consubstanciando as energias motoras de que se serve a nossa mente para as manifestaes imprescindveis no atual momento evolutivo do nosso modo de ser; a localizamos o domnio das conquistas atuais, onde residem esforo e vontade. Nos planos dos lobos frontais, jazem materiais de ordem sublime que conquistaremos gradualmente, no esforo de ascenso, representando a parte mais nobre de nosso organismo divino em evoluo; a demoram o ideal e a meta superior a ser alcanada.
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  • Distribumos, desse modo, nos trs andares, o subconsciente, o consciente e o superconsciente. Como vemos, possumos, em ns mesmos, o passado, o presente e o futuro. Nvel 1 Sistema Nervoso Subconsciente Movimentos Instintivos Nvel 2 Crtex Motor Consciente Conquistas Atuais Esforo/Vontade Nvel 3 Lobos Frontais Superconsciente O Ideal e a Meta Superior
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  • Tomando por base as explicaes sobre as 3 regies cerebrais, Calderaro explana sobre os casos das mentes focadas em cada uma delas. A criatura estacionria na regio dos impulsos perde-se num labirinto de causas e efeitos, desperdiando tempo e energia; Quem se entrega, de modo absoluto, ao esforo maquinal, sem consulta ao passado e sem organizao de bases para o futuro, mecaniza a existncia. Os que se refugiam exclusivamente no templo das noes superiores sofrem o perigo de contemplao sem as obras, da meditao sem trabalho, da renncia sem proveito.
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  • Para que nossa mente prossiga na direo do alto, indispensvel se equilibre, valendo-se das conquistas passadas, para orientar os servios presentes, e amparando-se, ao mesmo tempo, na esperana que flui, cristalina e bela, da fonte superior de idealismo elevado; atravs dessa fonte ela pode captar do plano divino as energias restauradoras, assim construindo o futuro santificante.
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  • E, como nos encontramos indissoluvelmente ligados aos que se afinam conosco, em obedincia a indefectveis desgnios universais, quando nos desequilibramos, pelo excesso de fixao mental, num dos mencionados setores, entramos em contato com as inteligncias encarnadas ou desencarnadas em condies anlogas s nossas.
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  • Assistncia Espiritual Com relao aos servios assistenciais realizados por Calderaro, este explica que inmeras legies de auxiliares invisveis ao olhar humano se desdobram, em toda parte, socorrendo os que sofrem. Questionado sobre como se opera a administrao dos auxlios, Calderaro comenta que a prece, proveniente da zona superior ou surgida do fundo vale, onde se agitam as paixes humanas, , a rigor, o ascendente das atividades.
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  • Finaliza comentando que em relao a prece, o dstico no interessava. Colaboram com o esprito eterno em sua ascenso zona divina, onde ele se encontre, independente de frmulas dogmticas com que se manifeste nos crculos humanos.
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  • Quando questionado sobre o socorro aos Espritos que atendiam, Calderaro comenta que o conhecimento auxilia por fora e que s o amor socorre por dentro. Que falariam em vo pois ainda no sabiam am-los como se fossem seus irmos ou filhos. Que para eles, Espritos de raciocnio algo avanado, mas de sentimentos menos sublimes, os que eram atendidos no passavam de infortunados.
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  • Processo Redentor Andr Luiz e Calderaro visitam um menino de 8 anos paraltico de nascena, no anda, no senta, v muito mal, quase no ouve. H dois seculos, decretou a morte de muitos compatriotas, semeando dio e ruinas. Viveu nas esferas inferiores, por muito tempo. Inmeras vitimas j o perdoaram, muitas contudo seguiram-no, obstinadas.
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  • Com o tempo reduziu a dois ltimos inimigos, hoje em processo final de transformao na sua reencarnao, com o proposito de completar a cura efetiva. Andr Luiz observa, ao ver o corpo mal formado, que mais se assemelhava a um descendente de smios aperfeioados. Calderaro explica que o esprito no retrocede em hiptese alguma, todavia as formas de manifestaes podem sofrer degenerescncia, de modo a facilitar os processos regenerativos.
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  • Os pensamentos de revolta e de vingana, emitidos por todos aqueles aos quais deliberadamente ofendeu, vergastaram-lhe o corpo perispiritual por mais de cem anos consecutivos, como choques de desintegrao da personalidade. Espiritualmente ele no regrediu, mas o processo de evoluo, que constitui o servio do esprito divino, foi por ele mesmo retardado.
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  • Um dos verdugos desencarnados se moveu e tocou com a destra o crebro do doentinho. Extrema palidez e enorme angstia transpareceram no semblante do paraltico. A infeliz entidade emitia, atravs das mos, estrias negras de substncia semelhante ao piche, as quais atingiam o encfalo do pequenino, acentuando-lhe as impresses de pavor. Se o amor emite raios de luz, o dio arremessa estiletes de treva.
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  • Tal situao, derivante da culpa, compele-o a descer mentalmente para a zona de reminiscncias do passado, onde o seu comportamento inferior, raiando pela semi- inconscincia dos estados evolucionrios primitivos. Os raios destrutivos alcanam-lhe a regio de servios do presente, atingindo a zona motora, provocando a paralisao dos centros da fala, dos movimentos, da audio, da viso e do governo de todos os departamentos glandulares.
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  • Com a aproximao da me, Calderaro aproveitou para transferir fluidos sadios reparando-lhe as foras nervosas. Logo aps, colocou as mos sobre os lobos frontais dela, como atraindo a mente materna para a regio mais elevada do ser, e passou a irradiar-lhe tocantes apelos como se fora desvelado pai falando ao corao.
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  • Questes sobre o Estudo Como podemos entender as doenas mentais? Segundo as explicaes do assistente Calderaro, excluindo os casos puramente fisiolgicos, podemos entender as doenas mentais como o ponto final de uma longa luta travada pelo esprito contra os dramas ntimos da personalidade prisioneira da introverso, o desequilbrio, os fenmenos de involuo e as tragdias passionais.Todos esses fatores geram uma desarmonia espiritual que lesiona o perisprito e, em conseqncia, somatizada pelo organismo fsico.
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  • Podemos considerar o estado de loucura como doena do corpo fsico ou do corpo espiritual? Toda anomalia no corpo fsico tem a sua gnese no esprito. As distonias mentais se localizam no esprito. O crebro do corpo fsico funciona apenas como o veculo de manifestao desse estado mental desarmonizado. o rgo que manifesta o desequilbrio e permite o seu diagnstico. Localizando-se na mente, as doenas psquicas so fruto da desarmonia do esprito, que a sua sede. Por isso que tambm o esprito desencarnado, pode sofrer desse mal, mesmo desprovido do crebro fsico.
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  • Pelas palavras de Calderaro podemos dizer que o perisprito tambm sofre modificaes com o tempo? O perisprito, sendo o organismo que registra a memria do esprito, absorve as conseqncias de nossos atos e pensamentos, modificando-se, para melhor ou para pior, de acordo com as experincias que vivenciamos.
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  • Andr Luiz afirma que o pequenino se parecia com um smio, e Calderaro explica que as formas de manifestao podem se degenerar. Por onde e como se processa a forma de manifestao? A forma de manifestao evolutiva do esprito se manifesta atravs de seu perisprito, que guarda suas conquistas e seus desvios. O esprito no retrocede em sua evoluo, mas suas formas de manifestao podem sofrer degenerescncias, com o fim de facilitar os processos regenerativos, recolocando-o no caminho certo para retomada da sua marcha evolutiva. Todo mal e todo bem praticado repercutem no perisprito, tornando-o menos denso e mais apurado ou mais grosseiro, conforme a natureza do ato praticado. No caso em exame, o paciente de hoje, outrora, valeu-se da autoridade de que foi investido para exterminar inmeras vidas humanas, envenenando gravemente, com esse procedimento, os centros ativos do corpo perispiritual. Sendo este o veculo das manifestaes fsicas, com a degenerescncia sofrida veio a plasmar o corpo enfermo habitado pelo esprito nessa reencarnao, que lhe servir de veculo regenerativo.
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  • Ciclo V Ao e Reao