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PLANO DE CONTINGÊNCIA MUNICIPAL PARA A INFECÇÃO HUMANA PELO NOVO CORONAVÍRUS 2020 – COVID-19 Centro de Operações de Emergências em Saúde (COES/CI) Cachoeiro de Itapemirim-ES

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PLANO DE CONTINGÊNCIA MUNICIPAL PARA AINFECÇÃO HUMANA PELO NOVO CORONAVÍRUS

2020 – COVID-19

Centro de Operações de Emergências em Saúde (COES/CI)

Cachoeiro de Itapemirim-ES

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PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

Victor da Silva Coelho

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Luciara Botelho Moraes Jorge

CONSULTOR INTERNO/SEMUS

Marcio Costa Ribeiro

SUBSECRETARIO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Edgard Malheiros Louzada

SUBSECRETARIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Alexandra da Penha Araújo Cruz

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Maria Cristina Fernandes

GERÊNCIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE

Marusca Pereira Mesquita

GERÊNCIA ADJUNTA DE ASSISTÊNCIA E SAÚDE

Mariangela Soares Rodrigues

GERÊNCIA DE UNIDADES DE SAÚDE

Lidiany Rodrigues de Paula

COORDENAÇÃO MUNICIPAL DE IMUNIZAÇÃO

Horminda Gonçalves Netta Griffo Rezende

CONSULTORIAJURIDICA

Maycon Lucena Paulo

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1-Introdução

2-Objetivo Geral

2.1 – Objetivo Específico

3-Características Epidemiológicas Gerais

3.1 – Definição de Casos

4- Níveis de Resposta

4.1 – Fase de Contenção

4.2 – Fase de Mitigação

4.3 – Medidas Comunitárias

4.4 – Publicações e Atos Administrativos em decorrência da situação de Emergência em Saúde Pública

5- Estrutura de Comando- Comitê de Crise/ Base técnica Sala de Monitoramento/ Centrode Operações de Emergências em Saúde Pública (COES)

6- Medidas de Resposta ao COVID-19/ Vigilância Epidemiológica

6.1 – Vigilância Epidemiológica – nível de resposta: ALERTA

6.2 – Vigilância Epidemiológica – nível de resposta: PERIGO IMINENTE

6.3 – Vigilância Epidemiológica – nível de resposta: EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA

DE IMPORTÂNCIA NACIONAL (ESPIN)

7- Medidas de Resposta ao COVID-19/ Suporte laboratorial – nível de resposta:

ALERTA/ PERIGO IMINENTE/EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA

NACIONAL (ESPIN)

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8- Medidas de Resposta ao COVID-19/ Assistência – nível de resposta: ALERTA/

PERIGO IMINENTE /EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA NACIONAL

(ESPIN)

9- Medidas de Resposta ao COVID-19/ Vigilância Sanitária

9.1 – Vigilância Sanitária – Medidas de saúde em pontos de entrada (portos,

aeroportos e passagens de fronteiras) – nível de resposta: ALERTA

9.2 – Vigilância Sanitária – Medidas de saúde em pontos de entrada (portos,

aeroportos e passagens de fronteiras) – nível de resposta: PERIGO IMINENTE

9.3 – Vigilância Sanitária – Medidas de saúde em pontos de entrada (portos,

aeroportos e passagens de fronteiras) – nível de resposta: ALERTA/ PERIGO

IMINENTE /EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA NACIONAL (ESPIN)

10- Medidas de resposta ao COVID-19/ Assistência Farmacêutica

10.1 – Fases Clínicas

10.2 – Tratamento Medicamentoso

11- Medidas de resposta ao COVID-19 / Atenção Ambulatorial

11.1 – Regulação do Acesso

12- Atenção Primária a Saúde no combate ao COVID-19

12.1 – Fluxograma Municipal

12.2 – Condição de Transporte do Paciente

12.3 – Cuidados com o Profissional

12.4 – Cuidados com os Grupos Vulneráveis

12.5 – Imunização

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13- Comunicação e Marketing

14- Considerações Finais

15- Anexos

16- Referências Bibliográficas

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LISTA DE ABREVIATURAS:

APS – Atenção Primária em Saúde

COVID – Corona VIrus Disease (Doença do Coronavírus)

MS – Ministério da Saúde

OMS – Organização Mundial da Saúde

RNA – ácido ribonucleico

SARS – síndrome respiratória aguda grave

SESA – Secretaria de Estado da Saúde

SG – Síndrome Gripal

SVS – Secretaria de Vigilância em Saúde

SAVS – Subsecretaria de Vigilância em Saúde

UTI – Unidade de Terapia Intensiva

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1. INTRODUÇÃO

As informações contidas neste Plano de Contingência tem por fundamento os

protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, as literaturas e bibliografias disponíveis

oficialmente entre eles o Plano Estadual de Prevenção e Controle SARS CoV2 (COVID-

19), Protocolo de Manejo Clínico para o Coronavírus(2019-NCOV), Procedimento

Operacional Padrão do Ministério da Saúde, Fluxo de Atendimento na APS para o Novo

Coronavírus e outros Planos de Contingência. Ressalta-se que o que define as ações

contidas neste Plano são as características expostas na situação epidemiológica

vivenciada pelo município.

O objetivo é padronizar os atendimentos realizados em todo o território municipal

assegurando a qualidade dos serviços e fortalecendo a estrutura da rede municipal diante

da Pandemia de COVID-19. Informa-se que as orientações e fluxos seguem o parâmetro

nacional e estadual.

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2-OBJETIVO GERAL

Orientar a Rede de Serviços de Atenção à Saúde do SUS para atuação na

identificação, notificação e manejo oportuno de casos suspeitos de Infecção Humana pelo

Novo Coronavírus de modo a mitigar os riscos de transmissão sustentada no território

nacional.

2.1-OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Atualizar os serviços de saúde com base nas evidências técnicas e científicas nacionais

e/ou internacionais;

• Evitar transmissão do vírus para profissionais de saúde e contatos próximos;

• Evitar que os casos confirmados evoluam para o óbito, por meio de suporte clínico;

• Orientar sobre a conduta frente aos contatos próximos;

• Acompanhar a tendência da morbidade e da mortalidade associadas à doença;

• Produzir e disseminar informações epidemiológicas.

• Estabelecer procedimentos para manutenção das ações e serviços públicos de saúde

essenciais;

• Contribuir com as medidas de prevenção, contenção e mitigação instituídas pelas

autoridades sanitárias do Município, Estado e União.

3. CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS GERAIS

“A COVID-19 é uma doença infecciosa emergente, identificada pela primeira vez na

cidade chinesa de Wuhan, cujos casos iniciais foram diagnosticados em dezembro de

2019. Ainda com fonte de infecção desconhecida, a investigação epidemiológica dos

primeiros casos apontava como elos a visita a um mercado de frutos do mar e animais

selvagens em Wuhan, sugerindo que o novo coronavírus poderia ter sido transmitido a

partir de uma fonte animal, porém o reservatório original ainda não foi identificado. A

transmissão inter-humana (pessoa a pessoa) foi rapidamente comprovada e continua

sendo responsável pela continuidade da propagação da doença. Desde então, o surto

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adquiriu uma dimensão pandêmica, com casos confirmados em mais de 100 países,

incluindo o Brasil.” (Plano de Contingência, COVID-19, UNIRIO- Março, 2020)

De acordo com o Plano Estadual de Prevenção e Controle do SARS CoV2 (COVID-

19), em 22 de janeiro, ocorreu a ativação do Centro de Operações de Emergência, nível 1,

do Ministério da Saúde (MS), coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS),

para harmonização, planejamento e organização das atividades com os atores envolvidos

e monitoramento internacional. Em 24 de janeiro, a Secretaria de Estado da Saúde do

Espírito Santo (SESA-ES), ativou o Centro de Operações de Emergência (COE),

coordenado pela Gerência de Vigilância em Saúde (GEVS), para gerenciar as ações de

prevenção e controle do novo coronavírus.

Em relação a doença pelo novo coronavírus 2019 (COVID-19), a clínica não está

descrita completamente, como o padrão de letalidade, mortalidade, infectividade e

transmissibilidade. Ainda não há vacina ou medicamentos específicos disponíveis e,

atualmente, o tratamento é de suporte e inespecífico. Trata-se de RNA vírus da ordem

Nidovirales da família Coronaviridae. Os vírus da SARS-CoV, MERS-CoV e SARS-CoV-2

são da subfamília Betacoronavírus que infectam somente mamíferos; são altamente

patogênicos e responsáveis por causar síndrome respiratória e gastrointestinal em

percentuais mínimos. Além desses três, há outros quatro tipos de coronavírus que podem

induzir doença no trato respiratório superior e, eventualmente inferior, em pacientes

imunodeprimidos, bem como afetar especialmente crianças, pacientes com comorbidades,

jovens e idosos. Todos os coronavírus que afetam humanos tem origem animal.

O coronavírus foi isolado pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o

vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo

uma coroa conforme proposto por Tyrrell como um novo gênero de vírus.

O período médio de incubação da infecção por coronavírus é de 5,2 dias, podendo

chegar até 12,5 dias. O período de transmissibilidade dos pacientes infectados por SARS-

CoV é em média de 7 dias após o início dos sintomas. Dados preliminares do Novo

Coronavírus (COVID-19) sugerem que a transmissão possa ocorrer, mesmo sem o

aparecimento de sinais e sintomas.

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3.1. DEFINIÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS OPERACIONAIS

O conceito de caso suspeito foi definido pelo Ministério da Saúde e estabelecido

através dos Protocolos publicados. Estes descritos abaixo:

Situação 1: Paciente com: febre e, pelo menos, um sintoma respiratório (tosse, dificuldade

de respirar, batimento de asas nasais, entre outros) e histórico de viagem para área com

transmissão local dos últimos 14 dias. As áreas com transmissão local serão atualizadas e

disponibilizadas no site do Ministério da Saúde, no link: saude.gov.br/listacorona

Situação 2: Paciente com: febre e, pelo menos, um sintoma respiratório (tosse,

dificuldade de respirar, batimento de asas nasais, entre outros) e histórico de contato

próximo de caso suspeito para o COVID-19 nos últimos 14 dias anteriores o aparecimento

dos sinais e sintomas.

Situação 3: Considerando a transmissão comunitária do SARS-COV2 no Brasil, todos os

pacientes portadores de síndromes gripais são suspeitos para o COVID-19, independente

de viagem.

O caso confirmado de doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19) deve obedecer os

seguintes critérios:

I – Critério Laboratorial:

• Biologia molecular (RT-PCR em tempo real), detecção do Vírus SARS-Cov2): com

resultado detectável para SARS-Cov2. Amostra clínica coletada, preferencialmente ATÉ o

7º dia do início dos sintomas;

• Imunológico (teste rápido ou sorologia clássica para detecção de anticorpos para o

SARSCov2): com resultado positivo para anticorpos IgM e/ou IgG. Em amostra coletada

após o 7º dia do início dos sintomas.

II – Critério Clínico Epidemiológico:

• Caso suspeito de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos

últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado

laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação

laboratorial especifica.

O município deve se orientar através das Notas Informativas, portarias e protocolos

advindos do Estado do Espírito Santo e do Ministério da Saúde (Anexo I).

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4 – NÍVEIS DE RESPOSTA

Este plano segue o parâmetro nacional e é composto por três níveis de resposta:

Alerta, Perigo Iminente e Emergência em Saúde Pública. Cada nível é baseado na

avaliação do risco do COVID-19 afetar o município de Cachoeiro de Itapemirim e o

impacto na saúde pública. Até o momento, fatos e conhecimentos sobre o COVID-19

disponíveis são limitados. O risco será avaliado e revisto periodicamente, tendo em vista o

desenvolvimento de conhecimento científico e situação em evolução, para garantir que o

nível de resposta seja ativado e as medidas correspondentes sejam adotadas

Nível de resposta: Alerta - Corresponde a uma situação em que o risco de introdução

do COVID-19 em Cachoeiro seja elevado e não apresente casos suspeitos.

Nível de resposta: Perigo Iminente – Corresponde a uma situação em que há

confirmação de caso suspeito.

Nível de resposta: Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN)

Corresponde a uma situação em que há confirmação de transmissão local do primeiro

caso de COVID-19, no território.

4.1 – FASE DE CONTENÇÃO

Nesta fase a introdução da doença no município é uma questão de tempo. Por isso,

todas as ações e medidas são adotadas para identificar oportunamente e evitar a

dispersão do vírus, ou seja, as estratégias devem ser voltadas para evitar que o vírus seja

transmitido de pessoa a pessoa, de modo sustentado.

Na fase de contenção, destacam-se as seguintes atribuições: compra e

abastecimento de EPIs, definições para a rede de urgência e emergência, quarentena

domiciliar para casos leves e estratégia de monitoramento domiciliar para evitar a

ocupação de leitos desnecessariamente.

As atividades de preparação e resposta devem ser revisadas e reforçadas na rede de

atenção para o adequado atendimento dos casos confirmados, com medidas de proteção

adicionais, registro das informações para que a vigilância possa consolidar e descrever o

perfil da doença no município, bem como enviar os dados à base Estadual. Toda rede de

atenção à saúde do SUS deve ser alertada para a atual fase, com o objetivo de maior

sensibilização dos profissionais de saúde para detecção de casos suspeitos, manejo

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adequado desses pacientes, bem como reforço do uso de EPI. Os estoques dos EPI

preconizados também devem ser checados e aquisições emergenciais podem ser

acionadas, caso necessário. (Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo

novo Coronavírus COVID-19, Ministério da Saúde, Brasília, DF.)

Grau de atividade nesta fase por setor:

Atenção Primária em Saúde: +

Vigilância em Saúde: ++

Atenção Especializada em Saúde: +++

4.2 – FASE DE MITIGAÇÃO

A fase de mitigação no país tem início a partir do registro de 100 casos positivos do

novo coronavirus. A partir deste momento, não se realiza o teste de todos os casos,

apenas de casos graves em UTI. As ações e medidas devem ser adotadas para evitar a

ocorrência de casos graves e óbitos. Assim, medidas de atenção hospitalar para os casos

graves e medidas restritivas individuais de isolamento e quarentena domiciliar para os

casos leves, devem ser adotadas para evitar óbitos e o agravamento dos casos. Esse

fortalecimento da atenção PRIMÁRIA ao paciente deve ocorrer no nível local, com a

adoção das medidas já estabelecidas nos protocolos de doenças respiratórias.

“Adicionalmente, caso seja evidenciada a possibilidade de superação da capacidade de

resposta hospitalar para atendimento dos casos graves, adaptação e ampliação de leitos

e áreas hospitalares e a contratação emergencial de leitos de UTI pode ser necessária,

com o objetivo de evitar óbitos.” (Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana

pelo novo Coronavírus COVID-19, Ministério da Saúde, Brasília, DF.)

Grau de atividade nesta fase por setor:

Vigilância em Saúde: +

Atenção Especializada em Saúde: ++

Atenção Primária em Saúde: +++

Cabe-nos ressaltar que a avaliação de riscos nessas circunstâncias requer

flexibilidade e, possivelmente, erros por precaução. O nível de resposta será ajustado

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adequadamente quando uma melhor avaliação de risco puder ser feita à luz de mais

informações disponíveis.

4.3 - MEDIDAS COMUNITÁRIAS

As medidas comunitárias visam reduzir a transmissibilidade do vírus na comunidade,

retardando a progressão da epidemia e consequentemente, reduzindo o impacto para os

serviços de saúde pela redução do pico epidêmico, evitando o esgotamento dos serviços

de saúde.

I – Nível 1

• Orientar a população sobre medidas de prevenção e controle do COVID-19

II – Nível 2

Contenção

• Instituir Situação de Emergência em Saúde Pública, por meio de Decreto

Municipal;

• Estimular do distanciamento social, em que se busca reduzir (não eliminar) a

circulação de pessoas pelas cidades e prevenir o contato entre quem está

saudável com quem já está infectado; isolar casos suspeitos, prováveis e

contatos de casos suspeitos ou prováveis: com a separação de pessoas

sintomáticas ou assintomáticas, em investigação clínica e laboratorial, de

maneira a evitar a propagação da infecção e transmissão local.

• Evitar aglomerações de pessoas (Ex: Cancelamento de grandes eventos e

cancelamento de aulas escolares).

Mitigação

• Ampliar as restrições quanto a movimentação e aglomerações de pessoas.

(Restrição de reuniões e atividades coletivas), isolar pessoas com síndromes

gripais, independente de relação com casos suspeitos: (Instituição do “auto-

isolamento”), estimular o isolamento social, com a circulação controlada de

pessoas: Fechamento de comércio e serviços não essenciais (indicação do

trabalho remoto) e espaços públicos com aglomeração de pessoas.

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Supressão

• Adotar medidas que visem: o restringir a circulação de pessoas na cidade, para

apenas situações de manutenção das necessidades básicas. Ao depender do

comportamento da população, impor sanções para garantir o isolamento.

4.4-PUBLICAÇÕES E ATOS ADMINISTRATIVOS EM DECORRÊNCIA DA SITUAÇÃO DE

EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA

As circunstâncias de como o vírus se manifestar no âmbito municipal e regional

poderá ensejar a edição de atos administrativos e Portarias que sobre normas e rotinas

da Secretaria Municipal de Saúde, bem como acerca do funcionamento das unidades

públicas de saúde do Município de Cachoeiro de Itapemirim.

Na edição de Portarias a Secretaria Municipal de Saúde observará as delegações de

poderes dispostas no Decreto nº 15.656, de 12 de abril de 2005.

A Vigilância Epidemiológica e a Assistência seguem as Notas Técnicas, Informes e

Protocolos vigentes do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde do Espírito

Santo que podem ser atualizadas todos os dias no site da SESA: https://saude.es.gov.br/

Quanto ao descumprimento da Medida de Isolamento, a Vigilância epidemiológica

comunicará por ofício o Ministério Público Estadual, os casos de descumprimento da

medida de isolamento por paciente suspeito ou com confirmação de contaminação pela

COVID-19, bem como os casos de recusa de assinatura ao Termo de Consentimento

Livre e esclarecido e Notificação de Isolamento. O ofício será enviado para o e-mail

[email protected], endereçado ao Promotor de Justiça Criminal e da

Saúde, contendo as informações do paciente. Obrigatoriamente, será anexado ao ofício a

cópia da Notificação de Isolamento e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

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5-ESTRUTURA DE COMANDO

As estruturas de Comando são todas aquelas estabelecidas para se gerar a resposta

rápida diante do cenário proposto. São elas: No Ministério da Saúde destaca-se o Centro

de Operações de Emergências para resposta ao novo Coronavírus (COE-nCoV),o Centro

de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-COVID-19) como mecanismo

nacional da gestão coordenada da resposta à emergência no âmbito nacional, ficando sob

responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) a gestão do COE-

COVID-19. No município de Cachoeiro de Itapemirim foram criados:

Comitê de Crise - composto por representantes de todas as secretarias envolvidas na

tomada de decisão referente as medidas de contenção ou mitigação.

Sala de Monitoramento – Vinculado à Vigilância Epidemiológica e a base técnica de

radar do Comitê de Crise, com o objetivo de monitorar todos os casos confirmados,

suspeitos, contatos dos suspeitos e pacientes com Síndrome Gripal.

Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COES) – responsável pela

coordenação das ações de resposta a emergências em saúde pública, incluindo a

mobilização de recursos para o restabelecimento dos serviços de saúde e a articulação

da informação entre as três esferas de gestão do SUS.

Esses grupos podem ser compostos por representantes de sociedades científicas,

conselhos de classe, pesquisadores ou representantes do setor público ou privado,

relacionado ao tema de interesse.

6-MEDIDAS DE RESPOSTA AO COVID-19 / Vigilância Epidemiológica

6.1-Vigilância Epidemiológica – nível de resposta: ALERTA

• Instituir comunicação com o Governo de Estado, base da Secretaria Estadual de

Saúde e autoridades de saúde para obter de modo oportuno e preciso, as diretrizes

dos desdobramentos estaduais.

• Monitorar eventos e rumores na imprensa, redes sociais e junto aos serviços de

saúde.

• Revisar as definições de vigilância sistematicamente, diante de novas evidências

ou recomendações do Ministério da Saúde.

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• Reforçar a importância da comunicação e notificação imediata de casos suspeitos

para infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Fortalecer os serviços de saúde para a detecção, notificação, investigação e

monitoramento de prováveis casos suspeitos para infecção humana pelo novo

coronavírus (COVID-19), conforme a definição de caso estabelecida, no devido

sistema de informação orientado pelo MS.

• Articular com a rede de serviços públicos e privados de atenção à saúde o

aprimoramento e a detecção de possíveis casos suspeitos nos serviços de saúde.

• Monitorar o comportamento dos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome

Respiratória Aguda Grave (SRAG), nos sistemas de informação da rede, para

permitir avaliação de risco e apoiar a tomada de decisão.

• Atualizar a rede de vigilância e atenção à saúde sobre a situação epidemiológica

do país e as ações de enfrentamento.

• Sensibilizar os profissionais de saúde e população em relação a etiqueta

respiratória e higiene das mãos.

• Elaborar e promover a capacitação de recursos humanos para a investigação de

casos suspeitos de infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Monitorar o comportamento dos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome

Respiratória Aguda Grave (SRAG), nos sistemas de informação da rede, para

permitir avaliação de risco e apoiar a tomada de decisão.

• Monitorar os resultados de diagnóstico laboratorial para infecção humana pelo

COVID- 19 e outros vírus respiratórios.

• Sensibilizar os profissionais de saúde e população em relação às medidas

preventivas

• Divulgar amplamente os boletins epidemiológicos, protocolos técnicos e

informações pertinentes prevenção e controle para infecção humana pelo COVID-

19.

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6.2-Vigilância Epidemiológica – nível de resposta: PERIGO IMINENTE

• Manter comunicação com o Governo de Estado, base da Secretaria Estadual de

Saúde e autoridades de saúde para obter de modo oportuno e preciso, as diretrizes

dos desdobramentos estaduais

• Revisar as definições de vigilância sistematicamente, diante de novas evidências

ou recomendações da OMS.

• Implantar as estruturas de Comando no município para monitoramento de casos

suspeitos de infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Estabelecer serviços de referência organizados para a detecção, notificação,

investigação e monitoramento de prováveis casos suspeitos para o novo

coronavírus (COVID-19), conforme a definição de caso estabelecida, no devido

sistema de informação orientado pelo MS.

• Expandir a capacidade de avaliação rápida de riscos, realizar eficaz monitoramento

de informações e investigação intersetorial e resposta frente a casos suspeitos de

infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Monitorar o comportamento dos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome

Respiratória Aguda Grave (SRAG), nos sistemas de informação da rede, para

permitir avaliação de risco e apoiar a tomada de decisão.

• Sensibilizar a rede de vigilância e atenção à saúde organizadas sobre a situação

epidemiológica do país e as ações de enfrentamento.

• Monitorar eventos e rumores na imprensa, redes sociais e junto aos serviços de

saúde.

• Revisar as definições de vigilância sistematicamente, diante de novas evidências

ou recomendações do Ministério da Saúde.

• Notificar, investigar e monitorar prováveis casos suspeitos para infecção humana

pelo novo coronavírus (COVID-19), conforme a definição de caso estabelecida, no

devido sistema de informação orientado pelo MS.

• Articular com a rede de serviços públicos e privados de atenção à saúde o

aprimoramento e a detecção de possíveis casos suspeitos nos serviços de saúde.

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6.3 – Vigilância Epidemiológica – nível de resposta: EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA

DE IMPORTÂNCIA NACIONAL (ESPIN)

• Manter comunicação com o Governo de Estado, base da Secretaria Estadual de

Saúde e autoridades de saúde para obter de modo oportuno e preciso, as diretrizes

dos desdobramentos estaduais

• Divulgar as normas e diretrizes do MS para a prevenção e controle da infecção

humana pelo novo coronavírus.

• Manter ativas as ações das estruturas de comando como o Comitê de Crises, sala

de situação e base técnica de monitoramento.

• Garantir que os serviços de referência notifiquem, investiguem e monitorem os

casos confirmados para o COVID-19.

• Realizar investigação do caso confirmado pela infecção humana pelo novo

coronavírus (COVID-19).

• Manter a Rede de vigilância e atenção à saúde organizadas sobre a situação

epidemiológica do país e a necessidade de adoção de novas medidas de

prevenção e controle da infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Monitorar eventos e rumores na imprensa, redes sociais e junto aos serviços de

saúde.

• Divulgar as normas e diretrizes do MS para a prevenção e controle da infecção

humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Conduzir investigação epidemiológica e rastrear contatos de casos suspeitos e

confirmados da infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Divulgar amplamente materiais de educação em saúde para o trabalhador da

saúde.

7- Medidas de Resposta ao COVID-19/ Suporte laboratorial – nível de resposta: ALERTA/

PERIGO IMINENTE/EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA

NACIONAL (ESPIN)

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• Organizar fluxos para diagnóstico laboratorial de casos suspeitos para a infecção

humana pelo novo coronavírus (COVID-19), junto a rede laboratorial de referência

estadual para os vírus respiratórios.

• Receber os resultados de diagnóstico laboratorial para infecção humana pelo novo

coronavírus (COVID-19) e outros vírus respiratórios, monitorar e adotar medidas de

prevenção e controle que se fizerem necessárias.

• Estabelecer o fluxo de transporte das amostras do Lacen ao laboratório de

referência.

As medidas de suporte laboratorial em âmbito municipal seguem basicamente o

referido acima, tendo em vista as atribuições estaduais e nacionais voltadas a este

segmento. De acordo com o Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo

novo Coronavírus COVID-19, Ministério da Saúde, Brasília, DF.

8 – Medidas de Resposta/ Assistência – nível de resposta: ALERTA/ PERIGO

IMINENTE /EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA NACIONAL

(ESPIN)

As medidas referentes à assistência em âmbito municipal seguem as ações abaixo,

contudo, devemos ressaltar que a medida que o cenário epidemiológico muda o Governo

do Estado e o Ministério da Saúde imediatamente implementam novas ações de controle.

• Mobilizar/estimular os responsáveis pelos serviços de saúde, que fazem parte da

rede de atenção, a elaborarem e ou adotarem protocolos, normas e rotinas para o

acolhimento, atendimento, medidas de prevenção e controle; e os executem.

• Normatizar a regulação e manejo clínico para casos suspeitos para infecção

humana pelo novo coronavírus (COVID-19)

• Apoiar e orientar sobre medidas de prevenção e controle para o novo coronavírus

(COVID-19).

• Estimular a organização da rede de manejo clínico e formular capacitações de

trabalhadores sobre o fluxo de pacientes suspeitos de infecção humana pelo novo

coronavírus (COVID-19).

• Orientar o monitoramento de casos de COVID-19 nos serviços de saúde.

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• Garantir acolhimento, reconhecimento precoce e controle de casos suspeitos para

a infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Reforçar a importância da comunicação e notificação imediata de casos suspeitos

para infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Estimular os serviços de saúde públicos e privados das unidades federadas para

avaliação de estoque disponível de equipamento de proteção individual (EPI),

conforme recomendação da Anvisa (Link:

http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+T%C3%A9cnica+n+04-

2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/ab598660-3de4-4f14-8e6f-b9341c196b28)

9 – Medidas de Resposta ao COVID-19/ Vigilância Sanitária

9.1 – Vigilância Sanitária – Medidas de saúde em pontos de entrada (Rodoviárias e

divisas intermunicipais ou acessos) – nível de resposta: ALERTA

• Elaborar e material informativo para orientar os viajantes quanto a prevenção e

controle a infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Orientar as equipes das Rodoviárias e divisas sobre as orientações de prevenção e

controle da infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Divulgar procedimentos a serem adotados no caso de detecção de casos suspeitos

a bordo dos meios de transporte ou nos pontos de entrada/ e ou locais estratégicos

conforme protocolo da Anvisa.

9.2-Vigilância Sanitária – Medidas de saúde em pontos de entrada (Rodoviárias e divisas

intermunicipais ou acessos) – nível de resposta: PERIGO IMINENTE

• Divulgar material informativo para orientar os viajantes quanto a prevenção e

controle do novo coronavírus (COVID-19).

• Divulgar procedimentos a serem adotados no caso de detecção de casos suspeitos

a bordo dos meios de transporte ou nos pontos de entrada/ e ou locais estratégicos

conforme protocolo da Anvisa.

• Reforçar e ampliar a orientação aos viajantes com alerta sonoro nas rodoviárias, e

outros locais de grande circulação de pessoas sobre medidas para prevenção e

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controle para o novo coronavírus (COVID-19) especialmente a higienização das

mãos com frequência e etiqueta respiratória.

• Mobilizar e capacitar a rede de vigilância em saúde, considerando este plano de

contingência, da necessidade da preparação e adoção de medidas para o

enfrentamento da infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Definição e divulgação dos equipamentos de proteção individuais necessários aos

atendimentos de casos suspeitos ou confirmados sobre as medidas de precaução

e controle.

9.3-Vigilância Sanitária – Medidas de saúde em pontos de entrada ( Rodoviárias e divisas

intermunicipais ou acessos) – nível de resposta: EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA

DE IMPORTÂNCIA NACIONAL (ESPIN)

• Intensificar a divulgação do material informativo para orientar os viajantes quanto a

prevenção e controle da infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Fortalecer as orientações para as equipes de rodoviárias, fronteiras e/ou pontos

estratégicos sobre as medidas de prevenção e controle da infecção humana pelo

novo coronavírus (COVID-19) considerando a abordagem dos viajantes a fim de

definir ações para investigação de casos suspeitos, se pertinente.

• Intensificar os avisos sonoros nas rodoviárias e locais com grande circulação de

pessoas orientando as medidas de prevenção e controle para a infecção humana

pelo novo coronavírus (COVID-19).

• Reforçar as orientações sobre a utilização dos equipamentos de proteção

individuais necessários aos atendimentos de casos suspeitos e demais medidas de

precaução.

• Mobilizar a rede de vigilância em saúde, considerando este Plano de contingência

da necessidade da preparação e adoção de medidas para o enfrentamento da

infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

10. Medidas de resposta ao COVID-19/ Assistência Farmacêutica

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Dentro do que compete a Assistência Farmacêutica, cabe-nos ressaltar as fases

clínicas da patologia, a fim de destacar as medicações disponíveis, pertinentes a cada

sintomatologia. Destaquemos as fases:

10.1. Fases Clínicas

O quadro clínico é identificado em 03 (três) fases.

• Fase 1

FASE 1 VIRAL Duração média de até 5 diasFormas de apresentação Sintomas, sinais e exames indicados.

Assintomático Nesse período o indivíduo, sem restrições na vidanormal, é responsável pela maior disseminação dadoença.

Sintomático

Temperatura maior ou igual a 37,8ºCCefaleia resistente a drogas analgésicas comunsAsteniaAnosmiaAgeusia

Exames laboratoriais

Leucopenia, leucocitose e linfopenia leve.Linfopenia é o achado mais comum em mais de80%dos casos descritos.Outros exames laboratoriais em geral são normaisAumento de gama-GT pode ser anterior aoaumentodas transaminases (transaminite).O D-dímero se aumentado nessa fase indica inícioda fase 2A.Relação neutrófilos/linfócitos (valor normal 0,78-3,53) é um marcador de inflamação subclínica.

Radiografia de tórax(menos sensível que aT.C.)

Os achados não são específicos e o exame podesernormal na fase inicial da doença em até 70% doscasos.

TC de tórax, semcontraste, alta resoluçãoe janela para parênquima

Normal ou opacidades em vidro fosco comdistribuição subpleural, periférica, de localizaçãovariável, difusa ou com discreta predominância nasbases pulmonares.Adenomegalia hilar ou mediastinal muito rara.Derrame pleural pouco frequente; se presente épequeno ou moderado.

Replicação viral crescente ao longo dos dias. Resposta inflamatória inicial.

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• Fase 2

A fase 2 é dividida em 02 (duas) subfases (A e B).

• Fase 2- A (Sem Hipóxia)

FASE 2ª (Sem Hipóxia) Início: a partir do 5º diaFormas de Apresentação: Tosse seca (sem dispneia)

Temperatura maior que 37,8ºCMialgiaArtralgiaCalafriosHipotermiaSaturação de O2 pelo oxímetro digital normal.

Exames laboratoriais:

Linfopenia mais acentuada. Plaquetopeniadiscreta.Aumento progressivo de D-dímero e marcadoresinflamatórios (PCR, VSH e outros).Aumento de transaminases.

Exames laboratoriaisadicionais:

Aumento moderado de interleucina 6,procalcitonina e troponina.Saturação de O2 pelo oxímetro digital normal.

Radiografia de tórax(menos sensível que aT.C.)

O acometimento pulmonar é subestimado pelabaixa sensibilidade.Os achados nessa fase incluem opacidades deespaço aéreo (alveolares) ou infiltrado alvéolointersticial, multilobares e bilaterais.

TC de tórax, semcontraste, altaresolução e janelapara parênquima

Opacidades em vidro fosco (VF) bilaterais,periféricas, multilobares, em qualquer segmentopulmonar.Opacidades em vidro fosco (VF) associadas aconsolidação, ainda periféricas, espessamento desepto inter e intralobular, caracterizando o aspectode pavimentação em mosaico irregular (PMI).

Diminuição da replicação viral e intensificação da resposta inflamatória.

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• Fase 2B – com hipóxia

FASE 2B(com hipóxia)

Início: a partir do 7º diaResultados

Formas deapresentação:

Limitação física para as atividades normaisAumento da frequência respiratória >24ipm(incursões por minuto)Dispneia leveArritmia cardíaca, taquicardia ou criseshipertensivas súbitas Hipóxia (oxímetro digital).Menor que 96 % para jovens. Menor que 93% paraidosos.

Exames laboratoriais:

Linfopenia maior.Plaquetopenia. Se importante e progressiva piora oprognóstico. Relação neutrófilos/ linfócitos:marcador de inflamação subclínica (normal : 0,78 a3,53). A elevação se relaciona a pior prognóstico.Aumento de transaminases.Aumento moderado de CPK, DHL e PCR.Aumento progressivo de D-dímero e outrosmarcadores de inflamação.Aumento de fibrinogênio.

Exames laboratoriaisadicionais:

Aumento moderado de troponina.

Radiografia de tórax(menos sensível que aT.C.)

Opacidades alveolares multilobares e bilateraismelhor individualizadas.

TC de tórax, semcontraste, altaresolução e janelapara parênquima

Opacidades em vidro fosco (VF) bilaterais,periféricas, multilobares, em segmentospulmonares associadas a consolidação, aindaperiféricas. O espaço aéreo pode ser inundado eatingir porções mais centrais dos pulmões.Espessamento do septo inter e intralobular(pavimentação em mosaico irregular - PMI).Lesões do tipo “sinal de halo” (consolidaçãocircundada por uma “nuvem” de vidro fosco).As opacidades em vidro fosco podem ser referidasem percentuais ou escores que estão relacionadosà severidade da doença.

Finalização da replicação viral com inflamação pulmonar e hipóxia.

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• Fase 3 – Hiperinflamatória

FASE 3 Hiperinflamatória – A partir do 10º dia e tratamento obrigatoriamente hospitalar

Formas de Apresentação:

Síndrome Respiratória Aguda Grave. InsuficiênciasCardíaca e Renal.Linfohistiocitose hemofagocítica secundária (LHS).Hepatomegalia e Esplenomegalia.Aumento de linfonodos.Rash cutâneo (considerar o diagnóstico diferencialcom arboviroses). Sepse.Sangramento anormal. Febre acima de 38,5º C.Complicações cardíacas (miocardite, Infarto agudodomiocárdio). Choque.Microtrombose sistêmica.Alterações hematológicas tipo TromboembolismoPulmonar e Síndrome de CoagulaçãoIntravascularDisseminada.

ExamesLaboratoriais:

Citopenias progressivas.Plaquetopenia. Se importante e progressiva pioraoprognóstico. Relação neutrófilos/ linfócitos:marcadorde inflamação subclínica (normal: 0,78 a 3,53). Aelevação se relaciona a pior prognóstico.Alterações defunção hepática e renal.Aumento de troponina.Aumento da CPK.Aumento dos marcadores inflamatórios. Aumentodo Ddímero.

Hipóxia: Hipóxia (oxímetro digital) Menor que 96 % parajovens.Menor que 93% para idosos.

Radiografia detórax (menossensível que aT.C.)

Opacidades alveolares multilobares e bilateraismelhorindividualizadas.

TC de tórax, semcontraste, altaresolução e janelapara parênquima

Pico do envolvimento parenquimatoso.Opacidades em vidro fosco (VF) e consolidativabilaterais ainda predominantes na perifericogradativamente ocupando todos os segmentos(piorclínica). O grau de insuficiência renal e congestãopulmonar se relaciona ao grau de acometimentointersticial, podendo haver derrame pleural e

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bandaparenquimatosas residuais.“Sinal do halo invertido”, cuja característica é ovidrofosco no centro, delimitado total ou parcialmente,porum anel de consolidação infere pneumonia eorganização.A partir do 14º dia as características são da fasedeabsorção: o padrão de PMI tende a desaparecer, aopacidades tipo vidro fosco e espessamentobrônquicopodem desaparecer paulatinamente ou evoluir parfibrose.O grau de sequelas no parênquima pulmonar nosobreviventes será observado no seguimentoevolutivo.

Intensificação da resposta inflamatória e cascata da coagulação.

10.2 – Tratamento Medicamentoso

De acordo com o Parecer CFM nº 04/2020, a prescrição de cloroquina e

hidroxicloroquina seguirá pelo médico, em condições excepcionais, mediante livre

consentimento do paciente para tratamento da COVID-19.

O princípio que deve obrigatoriamente nortear o tratamento do paciente portador da

COVID-19 deve se basear na autonomia do médico e na valorização da relação médico-

paciente, sendo esta a mais próxima possível, com o objetivo de oferecer ao doente o

melhor tratamento médico disponível no momento.

FASE 1 FASE VIRAL – ATÉ 5

DIASRECOMENDAÇÕES

DIFOSFATO DECLOROQUINA OUSULFATO DEHIDROXICLOROQUINA

Difosfato de CloroquinaPrimeiro dia – 500 mg12/12 horas (300 mgde cloroquina base) Do segundo ao quintodia – 500 mg 24/24 h(300 mg de cloroquinabase)

ou

Sulfato deHidroxicloroquina Primeiro dia – 400 mg

Recomendamos ECGprévio.Considerar a mudançada dose em pacientesportadores de doençascrônicas hepáticas ourenais e em pacientescom maior risco dearritmias cardíacas.

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via oral de 12/12 horas.Do segundo ao quintodia – 400 mg via oral ànoite.Tempo de uso de 5 a10 dias.

AZITROMICINA

Azitromicina –1 cp de 500 mgdiariamente por 5 dias,de manhã (nãoassociar com aCloroquina e HCQ).

Evitar uso com Taxa deFiltração Glomerularabaixo de 10 mg/dL. Nãoadministrar comAmiodarona e Sotalol.Pode aumentar níveis deDigoxina.

ZINCO (Sulfato dezinco)

20 mg 1/dia por 10 dias

IVERMECTINA

Ivermectina 6 mg 2cp/dose única.1cp de 6 mg a cada 30kg.Máximo de 2cp.

Não usar em criançasmenores que 2 anos deidade e peso abaixo de15 kg.

CORTICOTERAPIA Prednisona 20 mg 1cpvia oral 1 vez ao diapor 5 dias;

Avaliar caso a caso as contra-indicações destas medicações para cada

paciente. Avaliar a necessidade de novos ECGs durante o período do

tratamento, sobretudo em pacientes de risco.

As medicações Hidroxicloroquina e Azitromicina deverão ser administradas

em horários diferentes do dia.

Considerar o uso em pacientes com sintomas leves no início do quadro clínico, em

que tenham sido descartadas outras viroses (como influenza, H1N1, dengue), e que

tenham confirmado o diagnóstico de COVID 19, a critério do médico assistente, em

decisão compartilhada com o paciente, sendo ele obrigado a relatar ao doente que não

existe até o momento nenhum trabalho que comprove o benefício do uso da droga para o

tratamento da COVID 19, explicando os efeitos colaterais possíveis, obtendo o

consentimento livre e esclarecido do paciente ou dos familiares, quando for o caso (Termo

de ciência e consentimento anexo).

FASE 2ª (SEM HIPÓXIA) A PARTIR DO 5º DIA RECOMENDAÇÕESDIFOSFATO DECLOROQUINA OUSULFATO DEHIDROXICLOROQUINA

Difosfato de CloroquinaPrimeiro dia – 500 mg12/12 horas (300 mg decloroquina base)

Recomendamos ECGprévio.Considerar a mudançada dose em pacientes

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Do segundo ao quintodia – 500 mg 24/24horas (300 mg decloroquina base)

ou

Sulfato deHidroxicloroquina Primeiro dia – 400 mgvia oral de 12/ 12 horas.Do segundo ao quintodia – 400 mg via oral ànoite.Tempo de uso de 5 a 10dias.

portadores de doençascrônicas hepáticas ourenais e em pacientescom maior risco dearritmias cardíacas.

AZITROMICINA

Azitromicina –1 cp de 500 mgdiariamente por 5 dias,de manhã (não associarcom a HCQ).

Evitar uso com Taxa deFiltração Glomerularabaixo de 10 mg/dL.Não administrar comAmiodarona e Sotalol.Pode aumentar níveisde Digoxina.

ZINCO (Sulfato dezinco)

20 mg 1/dia por 10 dias

IVERMECTINA

Ivermectina 6 mg 2cp/dose única.1cp de 6 mg a cada 30kg.Máximo de 2cp.

Não usar em criançasmenores que 2 anos deidade e peso abaixo de15 kg.

CORTICOTERAPIA Prednisona 20 mg 1cpvia oral 1 vez ao dia por5 dias;

Avaliar caso a caso as contra-indicações destas medicações para cada

paciente, a necessidade de novos ECGs durante o período do tratamento,

sobretudo em pacientes de risco. As medicações Hidroxicloroquina e Azitromicina deverão

ser administradas em horários diferentes do dia.

Considerar o uso em pacientes com sintomas importantes, mas ainda não com

necessidade de cuidados intensivos, com ou sem necessidade de internação, a critério do

médico assistente, em decisão compartilhada com o paciente, sendo o médico obrigado a

relatar ao doente que não existe até o momento nenhum trabalho que comprove o

benefício do uso da droga para o tratamento da COVID 19, explicando os efeitos

colaterais possíveis, obtendo o consentimento livre e esclarecido do paciente ou dos

familiares, quando for o caso.

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FASE 2B (COMHIPÓXIA)

A PARTIR DO7º DIA

RECOMENDAÇÕES

Indicamos internamento hospitalar.Acompanhado de exames prévios e atualizados, acompanhadodo ECG prévio e atualizadoOBS: Se realizado RAIO-X, encaminhar em anexo e atualizar.

Considerar, ainda, o uso compassivo em pacientes críticos recebendo cuidados

intensivos, incluindo ventilação mecânica, uma vez que é difícil imaginar que em

pacientes com lesão pulmonar grave estabelecida, e na maioria das vezes com resposta

inflamatória sistêmica e outras insuficiências orgânicas, a hidroxicloroquina ou a

cloroquina possam ter um efeito clinicamente importante.

O município norteia suas ações, através da NOTA INFORMATIVA Nº 1/2020-

SCTIE/GAB/SCTIE/MS. Segue abaixo, algumas atribuições destacadas:

• Garantir estoque estratégico de medicamentos para atendimento sintomático dos

pacientes;

• Disponibilizar medicamentos indicados e orientar sobre organização do fluxo de

serviço farmacêutico;

• Garantir medicamento específico para os casos de SG e SRAG que compreendem a

definição clínica para uso do fosfato de oseltamivir;

• Monitorar o estoque de medicamentos no âmbito municipal;

• Rever e estabelecer logística de controle, distribuição e remanejamento, conforme

solicitação a demanda.

11. Medidas de resposta ao COVID-19 / Atenção Ambulatorial

O município de Cachoeiro de Itapemirim perfilizou o Pronto Atendimento Paulo Pereira

Gomes para o atendimento dos pacientes com Síndrome Gripal. Este Pronto Atendimento

é um estabelecimento estruturado composto por 35 médicos, 18 enfermeiros e 28

técnicos de enfermagem além de um pronto atendimento odontológico, todos capacitados

para o acolhimento da demanda COVID-19.

A capacidade de atendimento é de aproximadamente 350 pessoas/dia, há leitos de

observação bem como cadeiras de hidratação. A Sala Vermelha apresenta 3 leitos e está

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equipada para a estabilização do paciente e autonomia de atenção para regulação em até

12 horas.

O fluxograma seguido pela instituição se realiza da seguinte forma:

1. Paciente encaminhado para o isolamento;

2. Acolhimento realizado por um profissional qualificado e devidamente equipado com

os EPIs;

3. Consulta com o médico;

4. Coleta da amostra por um profissional capacitado, equipado e treinado

5. Uma vez solicitado exames este paciente é encaminhado e acompanhado por um

colaborador para a realização dos mesmos;

6. Retorno do paciente ao isolamento para o aguardo do resultado dos exames

preliminares e quando necessário, administração de medicamentos;

7. Após a análise pelo médico dos resultados e o quadro clínico estável do paciente o

mesmo é orientado ao isolamento domiciliar;

8. Liberação do paciente para o domicílio e

9. Monitoramento deste paciente a cada 2 dias a fim de saber a evolução do quadro o

mesmo evolui para piora este retorna a unidade e é encaminhado para o hospital

de referência.

Para a coleta da amostra utiliza-se a secreção naso e orofaringe e segue-se os seguintes

critérios:

1. Apresentar febre 38.5C + dificuldade respiratória + sintomas de síndrome gripal e

que tenha viajado a 14 dias antes de apresentar os sintomas para países que

apresentem a endemia;

2. Apresentar febre 38.5C + dificuldade respiratória + sintomas de síndrome gripal e

que tenha viajado para municípios em alerta vermelho;

3. Apresentar febre 38.5C + dificuldade respiratória + sintomas de síndrome gripal e

que teve contato com caso positivo e

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4. Apresentar febre 38.5C + dificuldade respiratória + sintomas de síndrome gripal

sem histórico de viagem anterior a países endêmicos/municípios em alerta

vermelho, sem contato com contato positivo e contactante com pessoas de

diversas origens.

As amostras são encaminhadas para o Laboratório Central do Espírito Santo –

LACEN de referência estadual para análises das áreas de vigilância epidemiológica,

sanitária e ambiental, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde e sempre

acompanhadas pelas seguintes fichas: requisição do GAL (Gerenciador de Ambiente

Laboratorial) e ficha de notificação de caso suspeito.

11.1 – Regulação do acesso

O Núcleo Especial de Regulação de Internação (NERI) da Secretaria de Estado da

Saúde recebe solicitação de transferência via MV Regulação de casos suspeitos com

sinais de alarme conforme protocolo MS e libera a vaga hospitalar.

A SEMUS providencia remoção para o Hospital de Referência de acordo com Plano

de Contingência Estadual por meio de Transporte Sanitário especializado.

12– Atenção Primária a Saúde no combate ao COVID-19

A Atenção Primária desempenha papel fundamental na resposta à Infecção Humana

pelo Coronavírus, na manutenção da longitudinalidade e da coordenação do cuidado, com

grande potencial de identificação precoce de casos graves, que devem ser manejados em

serviços especializados e de Urgência e Emergência.

Durante o período de Situação de Emergência em Saúde Pública, as 32 Unidades

Básicas de Saúde da Família do município de Cachoeiro de Itapemirim estarão abertas,

atendendo a população por demanda espontânea, com agenda especial a gestante e

crianças, além de priorizar o manejo clínico das Síndromes Gripais de acordo com os

fluxos propostos.

As condutas serão definidas de acordo com a gravidade do caso. Para casos leves,

inclui medidas de suporte e conforto, isolamento domiciliar e monitoramento até alta do

isolamento. Para casos graves, inclui o acolhimento, encaminhamento e transporte ao

serviço de urgência/emergência, especificamente ao Pronto Atendimento Paulo Pereira

Gomes, que fica como referência em Covid-19 na rede de emergência do município.

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O manejo clínico e terapêutico das pessoas suspeitas de infecção respiratória

caracterizada como Síndrome Gripal, causada ou não por COVID-19, no contexto da

Atenção Primária à Saúde, incluiu os critérios estabelecidos no Fash Track da Atenção

Primária recomendado pelo Ministério da Saúde.

12.1. FLUXOGRAMA MUNICIPAL

O município de Cachoeiro de Itapemirim desenvolveu fluxogramas de atendimento

(anexo II) dos seus serviços para orientar aos profissionais da rede municipal e ordenar o

fluxo de acesso às Unidades de Saúde.

O fluxograma estabelece definições de casos suspeitos e encaminhamentos às

referências. Orienta quanto a conduta nas situações prováveis. Em anexo III consta

fluxograma relacionado ao atendimento odontológico realizado (procedimentos eletivos)

em nosso município.

12.2. CONDIÇÃO DE TRANSPORTE DO PACIENTE

As orientações preconizadas pelo Governo do Estado do Espírito Santo e Ministério da

Saúde são basicamente as seguintes e serve de orientação para todas as nossas

Unidades de Saúde, pois estas serão a porta de entrada para o atendimento a todos estes

pacientes.

• Limite o transporte ao estritamente necessário.

• Notificar o setor que receberá o paciente e também o serviço de transporte interno

que o paciente está em precaução.

• Em caso de pequena gravidade: O transporte sanitário é e responsabilidade do

município nas localidades atendidas pelo serviço ou regiões não atendidas pelo

SAMU.

• Durante o transporte o paciente deve utilizar a máscara cirúrgica.

• Caso o paciente esteja impossibilitado de usar máscara cirúrgica (IOT/máscara

Venturi), o profissional deverá utilizar máscara N95 durante o transporte.

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12.3. CUIDADOS COM OS PROFISSIONAIS

O Uso de EPIs para os profissionais de acordo com o Fluxo de Atendimento na APS

para o Novo Coronavírus( 2019- NCOV) são os seguintes: isolamento respiratório

(máscara N95/PFF2 ou cirúrgica); uso de luvas e avental; lavar as mãos com frequência;

limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência; limitar procedimentos

indutores de aerossóis; manter os ambientes limpos e ventilados. A provisão de todos os

insumos, como sabão líquido, álcool gel e EPI encontra-se em prioridade diante desta

pandemia, assim como higienizantes para o ambiente.

12.4. CUIDADOS COM OS GRUPOS VULNERÁVEIS

Todas as Unidades de Saúde possuem orientação de suspensão dos grupos de

prevenção que abrangem idosos, crianças e portadores de comorbidades com o objetivo

de diminuir a exposição deste grupo ao ambiente dos estabelecimentos de saúde. A

Atenção Primária através da Coordenação de Saúde do Idoso reuniu-se com todas as

gerências das ILPis-Instituções de Longa Permanência para Idosos a fim de enfatizar as

medidas de prevenção aos idosos destes lares. A orientação foi fundamentada através de

Nota Informativa elaborada pelo município, exclusiva para esse publico (anexo IV).

12.5. IMUNIZAÇÃO

A vacina específica para o patógeno em questão está em estudo por diversos países,

mas cabe aqui destacar as ações referentes a 22ª Campanha de Vacinação contra

Influenza no país e as especifidades em âmbito municipal a fim de diminuir a aglomeração

das pessoas durante a vacinação e também diminuir a exposição dos grupos vulneráveis.

Objetivando a prevenção de casos de influenza na população acima de 60 anos, o

Programa Nacional de Imunizações (PNI)/Ministério da Saúde, antecipou a 22ª Campanha

Nacional de Vacinação contra a Influenza, prevista para iniciar em 13/04 para o dia 23/03,

em todo território nacional, imunizando o público-alvo da campanha.

A sala de vacina do Paulo Pereira Gomes, onde está funcionando as atividades da

sala de vacina do Centro Municipal de Saúde, em virtude da reforma, não ofertará a

vacina Influenza, devido a aglomeração local de pessoas sadias e doentes, por se tratar

de um pronto atendimento municipal.

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No município, as doses de vacina estarão disponíveis nas 24 salas de vacinas das

Unidades Básicas de Saúde (regiões urbana e rural) e em dois pontos de atendimento,

que serão: EMEB Zilma Coelho (antiga Campanha), no bairro Ferroviários e Escola

Municipal do Pavilhão da Ilha da Luz. Na EMEB Zilma Coelho e nas unidades básicas de

saúde, o funcionamento será das 08:00h às 16:00h e na Escola do Pavilhão da Ilha da

Luz, será das 08:00h às 12:00h

Outra medida de prevenção estabelecida, está sendo a não utilização do registro

nominal das doses no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações

(SIPNI), reduzindo o tempo de permanência do público-alvo da campanha nos locais de

vacinação. O registro será na planilha específica, conforme preconiza pelo PNI/MS

Compreendendo a necessidade de se imunizar o maior número de idosos num curto

intervalo de tempo, a SEMUS realizou rápida vacinação aos idosos nas Instituições de

Longa Permanência do município e obteve rápida cobertura vacinal deste público-alvo,

que atualmente é de 108 %, totalizando 23.000 vacinados, visto que é a população mais

suscetível a ser acometida, desenvolver complicações, internações e óbitos por Influenza.

13. COMUNICAÇÃO E MARKETING

• Elaborar plano de comunicação para o período da epidemia;

• Divulgar as informações sobre a doença e medidas de prevenção junto à rede de

serviços de saúde e população;

• Elaboração de vídeos e materiais educativos e informativos sobre as medidas de

prevenção e controle do COVID-19;

• Divulgação de campanhas educativas sobre o novo coronavírus, elaboradas e orientadas

pela Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim e pelo Ministério da Saúde;

• Divulgar amplamente alertas e boletins epidemiológicos;

• Monitoramento das Redes Sociais para esclarecer rumores, boatos e informações

equivocadas;

• Estabelecimento de parcerias com a rede de comunicação pública (TV, rádios e agências

de notícias) para envio de mensagens com informações atualizadas emitidas pelas

Secretaria Municipal de Saúde;

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• Atualização regular das informações sobre o Coronavírus na página eletrônica da

Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim;

• Promover campanhas que estimulem a formação de uma Rede de solidariedade.

14- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os estados e municípios estão vivenciando esta Pandemia e traçando os planos e

protocolos de maneira rápida e efetiva. Porém deve-se pensar também nos diagnósticos

diferenciais, portanto antes de se considerar a possibilidade de ser um caso suspeito de

Coronavírus, recomenda-se descartar as doenças respiratórias mais comuns e adotar o

protocolo de tratamento de influenza oportunamente para evitar casos graves e óbitos por

doenças respiratórias conhecidas, quando indicado.

Este documento visa ajustar algumas recomendações ao contexto específico desta

emergência atual, com base nas informações disponibilizadas pela OMS diariamente e

todo procedimento está suscetível às alterações necessárias.

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15. ANEXOS

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Termo de Ciência e Consentimento

(Hidroxicloroquina/Cloroquina para COVID 19)

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Fui devidamente informado(a), em linguagem clara e objetiva pelo(a) meédico(a), de que asavaliaçoõ es e os exames realizados revelaram a seguinte alteraçaõo e/ou diagnoé stico: COVID 19causada pelo coronavíérus SARS-COV-2 E com base neste diagnoé stico me foi recomendado oseguinte tratamento/procedimento: Cloroquina ou Hidroxicloroquina

DOS PROCEDIMENTOS, SEUS BENEFÍCIOS, RISCOS E ALTERNATIVAS

Fui devidamente informado(a), em linguagem clara e objetiva pelo(a) meédico(a), que: 1. Acloroquina e a hidroxicloroquina saõo medicamentos disponíéveis haé muitos anos para aprevençaõo e tratamento da malaé ria e tambeém para o tratamento de algumas doençasreumaé ticas como artrite reumatoide e lué pus. Investigadores chineses demostraram acapacidade dessas drogas de inibir a replicaçaõo do coronavíérus em laboratoé rio (in vitro). Umestudo franceês mostrou que a eliminaçaõo do coronavíérus da garganta de portadores da COVID-19 se deu de forma mais raépida com a utilizaçaõo da combinaçaõo de hidroxicloroquina e oantibioé tico azitromicina, quando comparados a pacientes que naõo usaram as drogas.Entretanto, naõo haé , ateé o momento, estudos demonstrando melhora clíénica dos pacientes comCOVID-19 quando tratados com hidroxicloroquina; 2. A Cloroquina e a hidroxicloroquinapodem causar seérios efeitos colaterais como reduçaõo dos gloé bulos brancos, disfunçaõo dofíégado, disfunçaõo cardíéaca e arritmias, e alteraçoõ es visuais por danos na retina; 3. O ministeérioda saué de, apesar de considerar o medicamento como experimental, liberou a cloroquina parauso em pacientes muito graves e entubados, a criteério da equipe meédica; 4. A Cloriquina ouhidroxicloroquina eé utilizada por via oral ou por sonda gaé strica/enteral por 7 a 14 dias.Compreendi, portanto, que naõo existe garantia de resultados positivos, e que o medicamentoproposto pode inclusive agravar minha condiçaõo clíénica, pois naõo haé estudos demonstrandobenefíécios clíénicos; Estou ciente de que o tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquinapode causar os efeitos colaterais descritos acima, e outros menos graves ou menos frequentes,os quais podem levar aà disfunçaõo grave de oé rgaõos, ao prolongamento da internaçaõo, aàincapacidade temporaé ria ou permanente, e ateé ao oé bito. Tambeém fui informado (a) queindependente do uso da cloroquina ou hidroxicloroquina, seraé mantido o tratamento padraõo ecomprovadamente beneé fico que inclui medidas de suporte da respiraçaõo e oxigenaçaõo,ventilaçaõo mecaênica, drogas para sustentar a pressaõo e fortalecer o coraçaõo, hemodiaé lise eantibioé ticos, entre outras terapias oferecidas a pacientes que estaõo criticamente doentes;

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AUTORIZAÇÃO DO PACIENTE OU RESPONSÁVEL

Por livre iniciativa, aceito correr os riscos supramencionados e dou permissaõo/autorizaçaõovoluntaé ria para que o(s) medicamento(s) seja(m) utilizado(s) da forma como foi exposto nopresente termo; Esta autorizaçaõo eé dada ao (aà ) meédico (a) abaixo identificado(a), bem comoao(s) seu(s) assistente(s) e/ou outro(s) profissional(is) por ele selecionado(s); Tive aoportunidade de esclarecer todas as minhas dué vidas relativas ao(s) procedimento(s), apoé s terlido e compreendido todas as informaçoõ es deste documento, antes de sua assinatura; Apesarde ter entendido as explicaçoõ es que me foram prestadas, de terem sido esclarecidas todas asdué vidas e estando plenamente satisfeito(a) com as informaçoõ es recebidas reservo-me odireito de revogar este consentimento antes que o(s) procedimento(s), objeto destedocumento, se realize(m).

Cachoeiro de Itapemirim, ____ de ________________ de 20_____ ____:____ (hh:min)

⧠ Paciente ⧠ Responsaével Nome:__________________________________________________________

Assinatura: ______________________________________________________

DECLARAÇÃO DO MÉDICO RESPONSÁVEL

CONFIRMO que expliquei detalhadamente para o(a) paciente e/ou seu(s) familiar(es), ouresponsaével(eis), o propoé sito, os benefíécios, os riscos e as alternativas para o tratamento(s)/procedimento(s) acima descritos, respondendo aà s perguntas formuladas pelos mesmos, eesclarecendo que o consentimento que agora eé concedido e firmado poderaé ser revogado aqualquer momento antes do procedimento. De acordo com o meu entendimento, o paciente ouseu responsaével, estaé em condiçoõ es de compreender o que lhes foi informado.

Cachoeiro de Itapemirim, ____ de ________________ de 20_____ ____:____ (hh:min)

Nome do Meédico: _________________________________________ CRM: ______________Assinatura:__________________________________________________________________

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16- REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Protocolo de Manejo Clinico para o Coronavirus (2019- ncov), ministério da saúde,

brasilia, df,2020

Procedimento Operacional Padrão (POP), ministério da saúde,brasilia, df, 2020

Fluxo de Atendimento na APS para o Coronavirus(2019-ncov), ministerio da saude,

brasilia, df,2020

Plano Estadual de Prevenção e Controle do SARS COV2 (covid-19),vitória revisado

em 01/03/2020.

Plano de Contingência COVID-19, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 11

de março de 2020.

Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume único [recurso

eletrônico]. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, CoordenaçãoGeral de

Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 3ª. ed. – Brasília : Ministério da Saúde,

2019. 740 p, Capitulo 1- Influenza.