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CIDADE MODOS DE FAZER MODOS DE USAR MODOS DE COLABORAR BIENAL DE ARQUITETURA DE SĀO PAUL O

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X BIENAL DE ARQUITETURA DE SÃO PAULO

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A Rede da X Bienal de São PauloThe Networked X Biennial

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ÍndiceIndex

A Rede da X Bienal de São Paulo 2

Os Três Modos de Colaborar 5

Modos Colaborativos_Esquema 6

1_Residência Bixiga_Quem Somos 7

2_Do Terreno ao Bairro_Calendário 8

3_Convite ao Bairro 9

4_Encontro com o Teatro Oficina (Primeiro Encontro) 10

5_Encontro com os Representantes Socio-culturais do Bixiga (Segundo Encontro) 13

5.1_Evolução Bixiga, 1574-1897 14

5.2_Evolução Bixiga, 1910 15

5.3_Evolução Bixiga, 1930 16

5.4_Evolução Bixiga, 1968 17

5.5_Terreno em 1980 18

5.6_Primeira Sinagoga de São Paulo, 1980 19

5.7_Terreno, 1980 - 2013 20

5.8_Maquete Lina Bo Bardi: Teatro de Estádio, 1984 21

5.9_Projeto Teatro de Estádio, E. Elito & L. Bo Bardi, 1987 22

5.10_Teatro Oficina: Teatro Rua, Inauguração,1993 23

5.11_Paulo Mendes da Rocha, 1993 24

5.12_Primeiras Demolições no Terreno, Anos 1980 25

5.13_Shopping Center, Projeto de Julio Neves, 2001

(Grupo Silvio Santos) 26

5.14_Demolições, Anos 2000 27

5.15_Shopping Center, Brasil Arquitetura, 2004

(Grupo Silvio Santos) 28

5.16_Terreno Completamente Demolido 29

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5.17_Anhangabaú da Feliz Cidade, JBMC, 2004 30

5.18_Anhangabaú da Feliz Cidade, Propostas de Estudantes 31

5.19_Ocupações do Terreno pelo Teatro Oficina, Anos 2010 32

5.20_Pesquisa Universidade de Leuven, 2013 33

5.21_Torres Residenciais, Grupo Silvio Santos, 2013 35

5.22_Principais Conclusões do Segundo Encontro 37

6_Nossa Semana de Trabalho 38

7_Encontro Geral (Terceira Reunião) 39

7.1_O Bixiga e o Vale Escondido do Rio do Bixiga 41

7.2_Um Terreno Vago no Cruzamento de Dois Eixos 42

7.3_Resíduos de Topografia + Infraestrutura 43

7.4_Uma Estrutura Paisagística para Orientar o Desenho 45

7.5_Uma Rede de Vias de Pedestres para Orientar o Desenho 48

7.6_Distribuindo o Programa: Entre o Teatro e a Vida da Cidade 50

7.7_Da Cidade ao Terreno 51

7.8_Do Terreno ao Bairro 52

7.9_Um Novo Arcabouço Cultural para o Bixiga 53

7.10_Requalificando Espaços Residuais 55

7.11_Uma Nova Estrutura Cultural e Criativa para o Bixiga 59

7.12_Passarelas em Desníveis Sobre as Instalacões Temporárias 61

7.13_Programas em Torno de um Pátio_Passarelas Suspensas 62

7.14_Uma Estrutura para Vários Cenários de Uso e Ocupação 63

7.15_Uma Nova Estrutura Cultural e Criativa para o Bixiga 66

8_Desenvolvimento da Proposta 69

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Os Três Modos de ColaborarThree Modes of Collaboration

Ao contrário das Bienais anteriores – todas restritas ao Parque Ibirapuera – a X Bienal de Arquitetura espalha-se pela cidade e busca fomentar discussões sobre o aqui e agora em São Paulo. Três residências formam o núcleo dos Modos Colaborativos, dentre as quais a residência Teatro Oficina/Bixiga.

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Modos Colaborativos_EsquemaModes of Collaboration_Scheme

Nos Modos Colaborativos, grupos de arquitetos, urbanistas e artistas, unidos aos representantes locais de cada situação, formam juntos uma oficina prática que deverá apontar novas alternativas de projeto.

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1_Residência Bixiga_Quem Somos

A Residência Bixiga surgiu dentro do Teatro Oficina num processo colaborativo com a X Bienal de Arquitetura que conta com o apoio do Sesc e do IAB-SP, e tem como objetivo pensar possibilidades de re-existência do bairro do Bixiga, tomando como ponto de partida a situação do terreno no entorno imediato ao Teatro. O núcleo se dedicou à compreensão das condições urbanísticas da região, investigando a ampliação do projeto de expansão do Teatro como estratégia de compreender, penetrar e participar do Bixiga contemporâneo.

A Residência foi dividida em duas partes. A primeira, com duração de quatro semanas, enfocou a criação e elaboração de diretrizes para os possíveis usos do terreno. A segunda será definida a partir das próprias conclusões dos arquitetos convidados (todos eles membros do Coletivo Supersudaca) quanto aos resultados alcançados na primeira parte.

Fizeram parte da primeira etapa da Residência:

_Carila Matzenbacher e Marilia Gallmeister (arquitetas e urbanistas da Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, São Paulo);

_Carlos Teixeira e Daila Araújo (arquitetos do estúdio Vazio S/A de Belo Horizonte);

_Jonas Knapen e Jeroen Stevens (urbanistas pesquisadores da Universidade KULeuven, Leuven, Bélgica);

_Úrsula Troncoso (produtora responsável pelos Modos de Colaborar dentro da X Bienal);

_Anne Loeckx (produtora);

_Rita Mendes da Rocha (estagiária);

_Paulo Plá (videomaker).

Bixigas’ Residence_Who We Are

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DO TERRENO AO BAiRROChAMANDO POR iDEiAS

Visita Guiada ao terreno 01/10 18h: rua JaceGuai 520, BixiGa (teatro oficina)e sua história + conVersas

TROCA DE iDEiAS 19h: rua JaceGuai 520, BixiGa (teatro oficina)

08/10 ESTRATéGiAS E PROPOSTAS

realizaçao co-realizaçao

30.09 – 1° REUNIÃO DOS DESEJOS com o Tyazo da Associação

Teat®o Oficina Uzyna Uzona;

01.10 – 2° REUNIÃO DOS DESEJOS, com atuadores do bairro do

Bixiga, no Nick Bar Taksim

08.10 – UNIÃO DOS DESEJOS: Atuadores do

Oficina + Atuadores do Bairro, para expor o de-

senvolvimento dos trabalhos

15.10 – Abertura da Bienal, no SESC Pompeia;

17.10 – Debate sobre Modos Colaborativos Oficina e Cidade

Tiradentes, no Sesc Pompéia

18.10 – Finalização primeira etapa dos trabalhos.

01.11 – Chegada da equipe mexicana, uruguaia e argen-

tina. Participação de estudantes de arquitetura e dos coletivos

SuperSudaca e Vazio S/A;

08.11 – Encerramento dos trabalhos no terreno

2_Do Terreno ao Bairro_Calendário From the Site to the Neighborhood_Schedule

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Durante a primeira semana de trabalho, fechamos os calendários e as estratégias para envolver os atuadores que gostaríamos que participassem dos encontros.

Reunião Rede Social Bela Vista 23/09/2013 - convite aos atuadores do bairro.

3_Convite ao BairroInvitation to the Neighborhood

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4_Encontro com o Teatro Oficina (Primeiro Encontro)Meeting with Teatro Oficina (First Meeting)

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A primeira reunião de desejos aconteceu no Teatro Oficina no dia 30 de setembro. Estavam presentes atores, músicos, artistas, produtores, iluminadores e o diretor de teatro José Celso (todos do Teatro Oficina) e os arquitetos que compõem a Residência Bienal.

A reunião foi dividida em duas etapas. Na primeira, os arquitetos da Bienal e do Teatro Oficina fizeram uma apresentação que incluiu:

_Um breve histórico do bairro e resumo das propostas arquitetônicas já realizadas sobre o tema desde 1956, mostrando as transformações que resultaram no estado atual do terreno e do bairro do Bixiga;

_A tese de mestrado feita pelos pesquisadores da Universidade de Leuven;

_O projeto de pesquisa “Baixios de Viadutos” em Belo Horizonte, apresentado por Carlos Teixeira;

_O registro de uma intervenção artística feita pelo Teatro Oficina em 2010 em Inhotim.

A intenção desta apresentação foi realimentar a discussão com exemplos e informações para discutir as possibilidades do terreno adjacente ao Teatro.

As reações do grupo deixaram claros os possíveis futuros no entender do Teatro Oficina, sendo que a discussão foi polarizada entre dois partidos: os arquitetos da Bienal e os membros do Teatro. Os primeiros tentaram encontrar alternativas para negociações com o atual proprietário através de quaisquer variações de uso (público e privado), enquanto o Oficina posicionou-se claramente contra o uso privado do terreno. Mesmo tratando-se de propriedade privada, o TO entende que a cidade precisa de um espaço para teatro e lazer e não programas mistos, e o teatro - especialmente o teatro estádio - deve ser o lema de propostas futuras.

4_Encontro com o Teatro Oficina (Primeiro Encontro)Meeting with Teatro Oficina (First Meeting)

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Os arquitetos da Bienal, por outro lado, tentaram compreender o atrito entre os interesses do Teatro e os do proprietário atual (Grupo Sílvio Santos) como oportunidades para uma nova negociação entre as partes (TO e Grupo SS), e apresentaram-se como potenciais possibilitadores de novas propostas que incluiriam usos mistos não convencionais e radicalmente diversos das propostas existentes.

Os principais temas debatidos foram:

1_Como o terreno no entorno do teatro poderia ser objeto de uma nova investigação sobre usos mistos (público/privado) do ponto de vista de seu espaço físico e arquitetônico;

2_Como a figura do proprietário do terreno poderia estar envolvida no projeto;

3_Em ambos os casos acima, quem seria o gestor desse novo espaço, e como o Teatro Oficina consideraria a gestão conjunta do espaço junto a terceiros;

4_Como o terreno poderia ser uma alternativa para os espaços públicos existentes na cidade, em geral considerados tolhedores de ocupações efetivamente experimentais e artísticas;

5_Como representantes do bairro Bixiga poderiam ser consultados para opinar sobre o futuro do terreno.

4_Encontro com o Teatro Oficina (Primeiro Encontro)Meeting with Teatro Oficina (First Meeting)

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No dia primeiro de outubro foi organizada uma segunda reunião que visava informar os diferentes atores sociais e culturais do bairro Bixiga. Uma breve apresentação sobre a história do bairro e dos projetos existentes para o terreno (ver páginas seguintes) foi precedida por uma visita guiada ao local.

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.1_Evolução Bixiga, 1574-1890

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.2_Evolução Bixiga, 1897

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.3_Evolução Bixiga, 1930

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.4_Evolução Bixiga, 1968

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.5_Terreno em 1980

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.6_Primeira Sinagoga de São Paulo, 1980

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.7_Terreno, 1980 - 2013

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.8_Maquete Lina Bo Bardi: Teatro de Estádio, 1984

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.9_Projeto Teatro de Estádio, E. Elito & L. Bo Bardi, 1987

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.10_Teatro Oficina: Teatro Rua, Inauguração,1993

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.11_Paulo Mendes da Rocha, 1993

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.12_Primeiras Demolições no Terreno, Anos 1980

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.13_Shopping Center, Projeto de Julio Neves, 2001 (Grupo Silvio Santos)

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.14_Demolições, Anos 2000

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.15_Shopping Center, Brasil Arquitetura, 2004 (Grupo Silvio Santos)

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.16_Terreno Completamente Demolido

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.17_Anhangabaú da Feliz Cidade, JBMC, 2004

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.18_Anhangabaú da Feliz Cidade, Propostas de Estudantes

Planta Praça Oficina – nível 753.00

universidade antropofágica 1 carga e descarga 2 acesso

parede de serviços 3 café 4 banheiros 5 jardim floresta 6 informaç 7 bilheteria 8 depósito de materiais de limpeza 9 vestiários 10 resarvatórios 11 área técnica 12 depósito

praça das oficinas 13 recepção 14 oficinas de cenografia 15 oficinas de música 16 banheiros

teatro oficina 17 acesso praça

baixo minhocão 18 anfiteatro

Imagens: perspectiva do entorno. desenho: João Miguel Silva

Teatro de estádio. Expansão do teatro Oficina

escala 1:500

15m51

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.19_Ocupações do Terreno pelo Teatro Oficina, Anos 2010

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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Requalificação deredes de caminhos

Novas passagens através do quarteirão e novas oportunidades

de desenvolvimento são criados na Rua Conselheiro Ramalho.

Junção de espaços abertos e modificação da topografiaA Praça Italo Bagnon é remodelada e uma nova passarela cruza o Minhocão

Articulando a paisagem e reunindo espaços abertos

Integração da Casa Dona Yaya na grande estrutura da

paisagem e da plataforma de espaços públicos

Junção de espaços abertos e modificação da topografiaO espaço aberto não qualificado embaixo do Minhocão é ampliado e acomoda a estação de metrô na Rua Major Diogo.

Articulação da paisagem, junção de espaços abertos e modificação da topografiaO terreno do Teatro Oficina está localizado no leito do vale e torna-se um grande espaço público com praças em diferentes níveis.

Junção de espaços abertosA Praça Pérola Byington é

integrad à plataforma de espaços públicos e o prédio

desocupado do Teatro Imprensa é reconstruído

5.20_Pesquisa Universidade de Leuven, 2013

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.21_Torres Residenciais, Grupo Silvio Santos, 2013

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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5.22_Principais Conclusões do Segundo Encontro

_Todas as propostas apresentadas têm mostrado uma abordagem “modernista” no entender do bairro. Há uma compreensão limitada quanto às características étnicas e históricas do Bixiga;

_O terreno deve ser mantido, pois está na memória da prática artística do Teatro Oficina;

_O debate hoje está polarizado. Propostas muito densas contrastam com desenhos muito abertos. A solução poderia ser um mediador entre esses opostos. Pequenos espaços comerciais poderiam, por exemplo, quebrar a abertura e a indeterminação do terreno, oferecendo uma alternativa para grandes centros comerciais. Usos comerciais não devem ser, necessariamente, de grande escala;

_Um espaço tornado público e “aberto” poderia ter sua ocupação marginalizada e empobrecida. A fim de garantir sua segurança, o terreno deve ter construções e não deve permanecer totalmente aberto;

_O futuro do terreno pode estar em uma faculdade de artes ou uma oficina. Este seria um espaço cultural voltado para toda a vizinhança;

_O terreno deve tornar-se algo como um SESC, em vez de torres

residenciais privadas;

_Outros espaços públicos novos da cidade, como a Praça Roosevelt, carecem de uma infraestrutura cultural decente e não são exemplos de bons espaços;

_Deve ser feita uma aproximação junto aos diferentes grupos culturais do Bixiga;

_Os moradores do Bixiga estão interessados em usos culturais e propõem um terreno comum diferente, com usos tais como pequenos usos comerciais, creches etc.;

_O plano e o futuro do bairro devem transcender os do terreno. Muitas pessoas devem estar envolvidas. Há necessidade de colaboração para assim superar os conflitos de interesse entre as partes e os atores envolvidos;

_Usos comerciais de pequeno porte podem adicionar vida urbana à cidade. A praça Dom Orione não tem as qualidades de um bom espaço público devido à ausência de atividades comerciais;

_O bairro é caracterizado por muitas nascentes e pequenos rios que desapareceram ao longo do tempo. De alguma forma, isso poderia ser reconhecido e retomado no desenho urbano.

5_Encontro com os Representantes do Bixiga (Segundo Encontro)Meeting with Bixiga’s Socio-cultural Representatives (Second Meeting)

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6_Nossa Semana de Trabalho Our Work Week

Durante o restante da semana, focamos nosso trabalho na elaboração de uma proposta que abraçasse todos os desejos coletados nas duas reuniões. Começamos por definir um programa cultural/teatral e por quantificar as áreas mínimas para esse programa; e então observamos que sua implantação teria como resultado uma ocupação do terreno de alta densidade e alto gabarito. A consequência nesse caso seria a perda das principais qualidades dessa área: o vazio em pleno centro de São Paulo, sua indeterminação, suas perspectivas visuais dissonantes e seu

potencial de estabelecer-se como respiro e campo aberto.

Levando em consideração os desejos e sugestões reunidos nos encontros, tomamos a inciativa de explodir o programa e os limites do terreno, criando como que uma coluna cultural com o potencial de reconectar e recosturar um bairro fragmentado. Para isso, definimos dois eixos de ocupação através:

1_Da memória do Rio do Bixiga e sua topografia de vale;

2_Da morfologia urbana original do bairro, interrompida pelo Minhocão.

Quanto ao Minhocão, identificamos os espaços residuais

gerados pela sua implantação e analisamos como esses

espaços possuem características físicas diversas que

devem ser consideradas na implantação do programa:

grandes áreas cobertas pelo tabuleiro do viaduto,

áreas baixas e mal iluminadas onde o viaduto toca o

solo, áreas abertas descobertas, áreas verdes, áreas

de difícil acesso pelo pedestre etc. Começamos então

um exercício visando a incorporação desses espaços

à cidade e ao bairro, privilegiando ruas de pedestres,

ciclovias, o paisagismo urbano.

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7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

Para o terceiro encontro (ou “a união dos desejos”) convidamos, além dos dois grupos que já tinham participado das primeiras duas reuniões, arquitetos com conhecimento prévio do assunto: Guilherme Wisnik, Edson Elito, Pedro Arantes, Cecília Lenzi, Henrique Fisher, Guilherme Pianca, Raffaella Yacar. Alguns convidados não conseguiram comparecer neste dia de encontro e por isso, posteriormente, fomos até eles: José Lira – arquiteto e diretor da Casa de Dona Iaiá; Pedro Arantes – arquiteto XXXXX, e Maria Paula XXX – diretora da Rede Social Bela Vista.

Na reunião, apresentamos o conceito de explosão proposto pela Residência em sua primeira semana de trabalho. Os principais pontos apontados na discussão foram:

_A proposta apresentada (expansão/explosão do programa) é fundamental para manter-se a integridade do vazio existente no terreno;

_Cidade para homem X cidade para o carro. As grandes obras de infraestrutura, que rasgavam desmedidamente as cidades – antes existia uma disputa entre as rodovias e a cidade e quem ganhava

eram as rodovias. Hoje, essa situação está mudando e a cidade começa a ser repensada em escala mais humana;

_Preocupação com as famílias que moram sob as estruturas do viaduto. Lá há 25 famílias que devem ser incluídas no projeto. O Bixiga é o bairro mais adensado do centro da cidade, com mais de 500 cortiços. O ser humano não deve ser esquecido, todos querem uma vida digna, todos querem se ver. Na proposta que apresentamos há lugar para as pessoas, assim como há uma expressão de visão humanista de projeto;

_Teatro de Estádio. O teatro como uma forma de reconhecimento do poder humano. No teatro de Estádio (das multidões, como no estádio de futebol), a ação se funde à escala política. Deve-se repensar a implantação do Estádio no terreno para reafirmar o primeiro ponto, o vazio;

_O programa que apresentamos deve continuar sendo trabalhado para melhor orientar o projeto arquitetônico. Este programa deve ser pensado tendo em vista sua implantação a curto e a longo prazo;

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_As conexões sobre e sob o viaduto da ligação leste-oeste (extensão do Minhocão) têm muito poder e devem ser mais exploradas, incluindo novos acessos por meio de passarelas projetadas na escala do pedestre;

_O projeto deve deixar claras as preocupações com a história do bairro através de um estudo mais aprofundado da morfologia da vizinhança. O Bixiga é um bairro onde as pessoas vivenciam a rua, aqui moram e aqui trabalham em pequenos comércios e serviços. É preciso considerar seu caráter fragmentário e um cuidado especial em apoiar pequenas áreas de uso/estar. A heterogeneidade do programa deve se dar em várias escalas e refletir as minorias do Bixiga;

_O programa e as diretrizes do projeto estão de acordo com o documento Visão de Futuro, criado pela Rede Social Bela Vista para orientar o desenvolvimento do Plano de Bairro dentro da revisão do Plano Diretor da Cidade de São Paulo; e além disso endossa seus desejos de reconexão, melhoria da rede de pedestres, estabelecimento de novas áreas verdes, de lazer, esporte e descanso.

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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7.1_O Bixiga e o Vale Escondido do Rio do Bixiga

+

+

=

=Uma nova estrutura de paisagem

Minhocão

Uma nova rede de vias de pedestre Um novo arcabouço cultural

Vale Escondido Resíduos desconectados

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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Page 42: CIDADE MODOS DE FAZER MODOS DE USAR

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7.2_Um Terreno Vago no Cruzamento de Dois Eixos

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

O terreno vizinho ao TO como um cruzamento de dois eixos: o eixo infraestrutural do Minhocão e o eixo “escondido” do rio do Bixiga, hoje totalmente canalizado.

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7.3_Resíduos de Topografia + Infraestrutura

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

+

+

=

=Uma nova estrutura de paisagem

Minhocão

Uma nova rede de vias de pedestre Um novo arcabouço cultural

Vale Escondido Resíduos desconectados

CidaDe mOdOs DE fAzERMoDos de usarmOdos De ColabOrAr

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3

3_Rua Santo Antonio

4_Praça Italo Bagnon

1_Vazio próximo à Rua Major Diogo

5_Rua Jaceguai 6_Praça Pérola Byington

2_Terreno vizinho ao Teatro Oficina

4 1

52

6

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

Resultado de uma intervenção urbana totalmente desajeitada, o Minhocão gerou ilhas de resíduos urbanos esparsos e fragmentados.

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Page 45: CIDADE MODOS DE FAZER MODOS DE USAR

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7.4_Uma Estrutura Paisagística para Orientar o Desenho

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

+

+

=

=Uma nova estrutura de paisagem

Minhocão

Uma nova rede de vias de pedestre Um novo arcabouço cultural

Vale Escondido Resíduos desconectados

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Page 46: CIDADE MODOS DE FAZER MODOS DE USAR

46 1_Jardins Comunitários - Paris 2_Viveiro de Mudas - Brooklyn 3_Agricultura Urbana - Turenscape

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

A requalificação urbana desses resíduos deve conciliar um desenho urbano na escala do pedestre com um projeto de paisagem, incluindo usos não convencionais de quintais e lotes vagos.

1

2

3

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Lina Bo Bardi - Proposta para o Vale do Anhangabaú

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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Page 48: CIDADE MODOS DE FAZER MODOS DE USAR

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7.5_Uma Rede de Vias de Pedestres para Orientar o Desenho

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

+

+

=

=Uma nova estrutura de paisagem

Minhocão

Uma nova rede de vias de pedestre Um novo arcabouço cultural

Vale Escondido Resíduos desconectados

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Contrastando com a intervenção rodoviária do Minhocão, uma nova rede de vias com uso prioritário para o pedestre integra espaços pouco ativos do bairro, utilzando lotes vagos e o terreno vizinho ao Teatro Oficina, e propondo um desenho urbano capaz de integrar e costurar os vazios urbanos do Bixiga.

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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Page 50: CIDADE MODOS DE FAZER MODOS DE USAR

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7.6_Distribuindo o Programa: Entre o Teatro e a Vida da Cidade

Esboço do programa da expansão do Teatro Oficina, incluindo a Universidade Antropofágica, a Oficina de Floresta e o Teatro de Estádio.

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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Page 51: CIDADE MODOS DE FAZER MODOS DE USAR

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7.7_Da Cidade ao Terreno

Pré-dimensionamento do programa do TO, deixando a parte baixa vazia e livre para o Teatro de Estádio, e concentrando o programa junto à rua Santo Amaro.

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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Page 52: CIDADE MODOS DE FAZER MODOS DE USAR

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7.8_Do Terreno ao Bairro

Diagrama da explosão do programa “do terreno ao bairro”: o programa do TO abrindo-se para o Bixiga como uma possibilidade de ativar os vazios urbanos sob o Minhocão, integrando equipamentos existentes e fazendo do programa um serviço aberto à comunidade.

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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Música / Canto / Dança

Cinema / Web / Foto / Luz / VideoNightclub

Academia / Medicina / Meditação / Aquático / Pelada / Lazer

Restaurante / Bar / Mercado / Botânica Casa da Produção

Hotel Biblioteca Livraria Galeria

Casa Dona Yaya

Creche Teatro Oficina

Objetos / Cenario / Figurino / Artes Gráficas /Imprensa / Administração /Arquitetura

TBC

7.9_Um Novo Arcabouço Cultural para o Bixiga

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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Page 54: CIDADE MODOS DE FAZER MODOS DE USAR

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7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

+

+

=

=Uma nova estrutura de paisagem

Minhocão

Uma nova rede de vias de pedestre Um novo arcabouço cultural

Vale Escondido Resíduos desconectados

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Assemble Studio - Folly for a Flyover, Paris

Praça de Skate, Vancouver Academia Nelson Garrido / São Paulo, Bixiga

7.10_Requalificando Espaços Residuais

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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Viaduto Santa Tereza, Belo Horizonte

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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Page 57: CIDADE MODOS DE FAZER MODOS DE USAR

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nl Architects - Zaanstad

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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nl Architects, Zaanstad

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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Biblioteca Livraria / Galeria

Casa Dona Yaya

Creche Teatro Oficina Objetos / Cenario / Figurino / Artes Gráficas Imprensa / Administração / Arquitetura

TBC

Música / Canto / Dança

Cinema / Web / Foto / Luz /

VideoNightclub

Academia / Medicina /

Meditação / Aquático / Pelada

/ LazerRestaurante / Bar / Mercado / Botânica Casa da Produção

7.11_Uma Nova Estrutura Cultural e Criativa para o Bixiga

A explosão do programa, junto a equipamentos existentes como o Teatro Brasileiro de Comédia e a Casa Dona Iaiá, inventa um novo Bixiga na escala de seus moradores revitalizado por meio de intervenções paisagísticas, ciclovias e vias de pedestres.

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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O terreno vizinho ao TO passa a ser parte do bairro, permeável por meio de novos acessos que farão dele um espaço aberto.

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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7.12_Passarelas em Desníveis Sobre as Instalacões Temporárias

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

Esboço para o terreno do TO que equilibra estruturas fixas e temporárias; as passarelas suspensas funcionando como palco-plateia e liberando o térreo para quaisquer ocupações efêmeras

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7.13_Programas em Torno de um Pátio_Passarelas Suspensas

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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7.14_Uma Estrutura para Vários Cenários de Uso e Ocupação

Com a explosão do programa, a ocupação do terreno passa a ser de baixíssima densidade, permitindo liberdade de usos e situações na sua maior parte e concentrando o programa na parte alta do terreno.

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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7.15_Uma Nova Estrutura Cultural e Criativa para o Bixiga

7_Encontro Geral (Terceira Reunião)General Meeting (Third Meeting)

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Proposta de ocupação dos resíduos vizinhos ao Minhocão.

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A semana posterior foi marcada pelo desenvolvimento da proposta cujos esboços foram apresentados durante a terceira reunião.

A estratégia principal do projeto desdobra-se em três pontos:

1_Abertura do programa inicial concebido pelo Teatro Oficina para a cidade;

2_Expansão do programa do Teatro para fora dos limites do terreno e ao longo do eixo do Minhocão;

3_Uso do eixo do Minhocão como um novo parque linear capaz de requalificar o Bixiga, articular o programa ao bairro e o bairro ao Teatro.

Definido como um vazio urbano e como local do futuro Teatro de Estádio, a parte mais baixa do terreno (voltada para a rua da Abolição) foi mantida como local sem desenho e cujo desenvolvimento obedecerá às vicissitudes do Bixiga e do Teatro Oficina.

A parte mais alta, voltada para a rua Santo Amaro, será um contraponto ao vazio da rua da Abolição e abrigará parte do programa do Teatro. Esta é a parte menos pública e mais operacional do programa do TO, mas sua disposição espacial deverá contemplar a integração das ruas Japurá, Jaceguai, Abolição e Santo Amaro dentro do próprio terreno, o que exigirá uma futura proposta arquitetônica que seja urbana, permeável às ruas e capaz de convidar o bairro a participar das instalações aqui construídas.

Por outro lado, o programa de caráter mais público do TO será expandido para o eixo ao longo do Minhocão. Aqui será o local de um novo e surpreendente parque linear sob e sobre o tabuleiro do viaduto que, ativado por programas e áreas verdes, poderá se tornar um dos espaços públicos mais idiossincráticos, cívicos e dinâmicos de São Paulo. O parque terá como eixo os espaços desperdiçados sob o viaduto, mas seu principal articulador será a conversão da rua Jaceguai em rua com prioridade para o pedestre no trecho entre a rua Santo Amaro e a rua Major Diogo.

8_Desenvolvimento da Proposta Proposal Development

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8_Desenvolvimento da Proposta Proposal Development

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8_Desenvolvimento da Proposta Proposal Development

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8_Desenvolvimento da Proposta Proposal Development

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1_A explosão do programa como uma oportunidade para integrar o terreno do TO e os baixios do viaduto por meio da conversão de uma das mãos da rua Jaceguai em rua com prioridade para o pedestre.

2_Os baixios e a rua Jaceguai passam a ser um todo integrado e permeável, juntando os dois lados de um bairro fragmentado pelo viaduto.

3_O programa poderia se alojar sob as áreas cobertas pelo tabuleiro do viaduto...

4_ou o contrário: o viaduto como a estrutura de um parque aberto e coberto, com o programa sempre adjacente ao tabuleiro.

8_Desenvolvimento da Proposta Proposal Development

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5_Uma solução mista: parte do programa sob, e parte ao lado do tabuleiro.

6_Combinado com um projeto paisagístico, o programa ocupa o terreno do TO e o Minhocão, oferecendo um novo espaço público para o Bixiga e para São Paulo.

7_Diversas possibilidades de implantação podem ser experimentadas; o resultado será uma área verde entremeada por prédios, formando um parque coberto/descoberto (como a relação marquise/parque do Ibirapuera) capaz de abrigar não só o programa do Teatro Oficina, mas também outros programas definidos pelo bairro oportunamente.

8_Desenvolvimento da Proposta Proposal Development

8_A implantação dos prédios pode ser independente do tabuleiro do viaduto, mas deve tirar partido das potencialidade dos espaços residuais encontrados e incentivar uma rede de circulação a pé que não entre em conflito com a circulação de carros.

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A disposição do programa seguiu uma lógica onde servimo-nos da realidade espacial encontrada, ou seja, potencializamos os vazios de acordo com sua eventual adaptação aos usos pedidos pelo programa. Assim, as áreas de pé-direito baixo e escuras foram convertidas em plateia de cinema; áreas claras e abertas foram transformadas em bar e restaurante; áreas verdes existentes foram afirmadas como parte de um parque (agora) bem integrado ao bairro etc. Todas estas intervenções serão necessariamente permeáveis (atravessadas por vias e caminhos de pedestres) e essencialmente marcadas por um projeto de paisagismo urbano capaz de prover o aspecto desejado de parque coberto/descoberto (ou sob/adjacente ao tabuleiro) ao longo do viaduto.

Tipologicamente, a implantação da arquitetura do parque será desvinculada da projeção do tabuleiro, ora utilizando-o como elemento de cobertura, ora deixando-o como definidor de um parque linear coberto sem arquitetura, ora ignorando sua projeção: uma disposição livre onde não há uma relação rígida entre a planta das novas construções e a cobertura do viaduto.

O último elemento do projeto são as plataformas-parque sobre o tabuleiro que vão articular as ruas em cotas mais altas adjacentes ao viaduto. Portanto, o eixo do parque linear torna-se um meandro que obedece a topografia das ruas e serpenteia-se por entre os elementos urbanos encontrados, num caminho em diversos níveis que tira partido dos obstáculos advindos de um relevo marcado por colinas e vales.

8_Desenvolvimento da Proposta Proposal Development

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8_Desenvolvimento da Proposta Proposal Development

Croquis de propostas de um parque não apenas sob, mas sobre o Minhocão por meio de uma plataforma suspensa.

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8_Desenvolvimento da Proposta Proposal Development

A implantação do programa do TO ao longo do Minhocão inclui serviços abertos ao bairro. No terreno vizinho ao TO estarão os serviços operacionais, acervo, oficinas de produção etc.

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8_Desenvolvimento da Proposta Proposal Development

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