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Sintra já tem duas praias acessíveis a todos TRIBUNAL QUER CONHECER NEGOCIAÇÕES DA ALTA TENSÃO O Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra notificou a Câmara de Sintra a informar o colec- tivo de juízes sobre “o curso das negociações so- bre a linha de muito alta tensão Fanhões-Trajou- ce”. A decisão foi considerada “surpreendente” quer pela Rede Eléctrica Nacional (REN), quer pela autora do processo judicial, a Junta de Fre- guesia de Monte Abraão. Notícia pág. 7 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL • 21 DE JUNHO DE 2008 • N.º 29 ® ALAGAMARES PEDE A REABERTURA DE SETEAIS A associação cultural Alagamares renovou as críticas ao encerramento dos jardins e miradouro de Seteais e pede uma “uma solução intermédia que não prive por tempo indeterminado os visi- tantes duma das mais belas vistas de Sintra”. As obras no Hotel de Seteais estão previstas até ao final do primeiro semestres de 2009, mas têm sido várias as entidades a pedir a reabertura antecipa- da dos jardins. Notícia pág. 6 INAUGURAÇÕES MARCAM DIA DO MUNICÍPIO A Câmara de Sintra promete comemorar o Dia do Município, assinalado a 29 de Junho, com um conjunto de iniciativas que incluem uma “Câma- ra Aberta”, um desfile de moda e a inauguração da Casa da Cultura de Mira Sintra, entre outras. A efeméride coincide com os festejos de S. Pe- dro, o padroeiro do município, que começam este fim-de-semana. Notícia Última Depois da praia da Adraga, a praia das Maçãs ostenta a partir deste Verão a bandeira de “Praia Acessível, Praia para todos”, uma uma iniciativa destinada a garantir o acesso ao mar em segurança às pessoas com mobilidade reduzida. O projecto foi lançado pela Câmara de Sintra em 2002 e promete novidades em 2009, com o alargamento à praia de S. Julião. página 3

Cidade Viva n. 29

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Edição de 21 de Junho de 2008

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Page 1: Cidade Viva n. 29

Sintra já tem duas praiasacessíveis a todos

TRIBUNAL QUER CONHECERNEGOCIAÇÕES DA ALTA TENSÃO

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintranotificou a Câmara de Sintra a informar o colec-tivo de juízes sobre “o curso das negociações so-bre a linha de muito alta tensão Fanhões-Trajou-ce”. A decisão foi considerada “surpreendente”quer pela Rede Eléctrica Nacional (REN), querpela autora do processo judicial, a Junta de Fre-guesia de Monte Abraão.

Notícia pág. 7

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL • 21 DE JUNHO DE 2008 • N.º 29

®

ALAGAMARES PEDE AREABERTURA DE SETEAIS

A associação cultural Alagamares renovou ascríticas ao encerramento dos jardins e miradourode Seteais e pede uma “uma solução intermédiaque não prive por tempo indeterminado os visi-tantes duma das mais belas vistas de Sintra”. Asobras no Hotel de Seteais estão previstas até aofinal do primeiro semestres de 2009, mas têm sidovárias as entidades a pedir a reabertura antecipa-da dos jardins.

Notícia pág. 6

INAUGURAÇÕES MARCAMDIA DO MUNICÍPIO

A Câmara de Sintra promete comemorar o Diado Município, assinalado a 29 de Junho, com umconjunto de iniciativas que incluem uma “Câma-ra Aberta”, um desfile de moda e a inauguraçãoda Casa da Cultura de Mira Sintra, entre outras.A efeméride coincide com os festejos de S. Pe-dro, o padroeiro do município, que começam estefim-de-semana.

Notícia Última

Depois da praia da Adraga, a praia das Maçãsostenta a partir deste Verão a bandeira de “PraiaAcessível, Praia para todos”, uma uma iniciativadestinada a garantir o acesso ao mar em segurança àspessoas com mobilidade reduzida. O projecto foi lançadopela Câmara de Sintra em 2002 e promete novidades em2009, com o alargamento à praia de S. Julião.

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No final de 2005, criámos um jornal com enfoquenuma localidade da Freguesia de Algueirão – Mem Mar-tins, a Tapada das Mercês. Acreditámos que era possí-vel com o apoio exclusivo da iniciativa privada conce-ber uma publicação que fosse não só uma alavancapara a dinamização social, cultural e comercial, mastambém que tivesse uma postura positiva sobre o quede bom acontecia nesse local. Foi com este espíritoque nasceu o então Jornal Mercês Viva – O Jornal dasua Rua.

Fruto do trabalho desenvolvido e das achegas dos lei-tores do jornal, evoluímos naturalmente para um âmbitomais alargado. Em Junho de 2006, passámos a JornalCidade Viva – O Jornal da Freguesia de Algueirão – MemMartins e novamente por evolução natural, extravasá-mos esse exclusivo conceito territorialista em Abril de2007, alargando horizontes para um Jornal com notíci-as, da sua rua, da sua freguesia e do seu concelho. Oconcelho de Sintra e os Sintrenses à muito que mereci-am um jornal assim!

Desde então, o Cidade VIVA chega até si através deuma edição mensal de 16 páginas, com distribuição gra-tuita no concelho de Sintra. Apostámos também numapresença na internet com actualização diária emwww.cidadeviva.pt. E é na internet que continuamos ainovar. Semana após semana, às quintas, remetemosuma newsletter com os últimos destaques e sugestõesde fim-de-semana para todos os que se registam no site(já ultrapassámos os 11 mil endereços de email).

No início deste mês mudámos a direcção do jornal evoltámos a inovar através do lançamento da primeiraedição quinzenal, exclusivamente digital, em formato pdf.Trata-se de uma edição pensada para que a possa des-carregar para o seu computador ou imprimir apenas aspáginas que lhe interessam. O formato é idêntico à edi-ção impressa, que continuará a ser publicada uma vezpor mês, na segunda quinzena.

Em papel ou em formatos digitais, as páginas do Ci-dade VIVA continuarão a trazer-lhe as actualidades lo-cais, das freguesias e do concelho, informação despor-tiva, actividades de lazer, página das empresas,entrevistas, espaço opinião, saúde, página verde, acon-selhamento sobre livros e leituras, espaço da comuni-dade, página jovem, agenda cultural, classificados gra-tuitos e muito mais.

Com esta diversidade, o Cidade VIVA assume-se nãosó como um órgão de comunicação de proximidade, mastambém como uma excelente ferramenta de promoçãode marcas e produtos onde o factor diferenciação seprivilegia. Com uma relação custo/benefício bastantefavorável são muitos os que já incluem este jornal noplano de comunicação empresarial a desenvolver. Jun-te-se a nós!

Utentes criam Comissão para aMobilidade Sustentável

notícias do concelho

As Comissões de Utentesdo IC19 e da Linha de Sintrauniram-se numa nova Comis-são para a Mobilidade Susten-tável no Concelho de Sintra(CMSCS). “Não faz sentidocontinuar com a Comissão deUtentes do IC19 dado que osproblemas de mobilidade doconcelho se prendem tam-bém com os transportes pú-blicos, pelo que vamos extin-guir-nos e juntarmo-nos aesta nova Comissão que irátentar resolver problemas quesempre levantámos”, explicouAdelina Machado, durante aapresentação da nova Comis-são que decorreu numa áreade serviço do IC19, no Ca-cém.

Para a Comissão deUtentes da Linha de Sintra,grupo que se mantém comoentidade autónoma, “a pre-sença nesta nova Comissão

é fundamental para poder teruma palavra nas questões damobilidade, onde a Linha deSintra funciona como umaespinha dorsal”, salientouRui Ramos. A CMSCS sau-dou o anúncio do Governo,este mês, da criação das Au-toridades Metropolitanas deTransportes (AMT) mas de-fende a sua instituição ur-gente. “Estamos satisfeitos,mas se formos pesquisar nosrecortes de jornais desdeque o Governo tomou pos-se, esta notícia já foi dadavárias vezes e continuamossem AMT”, explicou porseu lado Guadalupe Gonçal-ves, porta-voz da CMSCS.

E ex-vereadora do Ambi-ente de Sintra critica “a au-sência de uma política detransportes na Área Metro-politana de Lisboa, nomea-damente para Sintra”, onde

não há “coordenação nostransportes nem um tarifá-rio equilibrado”. A Comis-são pede “transportes públi-cos de qualidade, maisbaratos que o transporte in-dividual e que apelem à suautilização”, uma exigênciareforçada “nesta fase maisgritante de aumento doscombustíveis, uma situaçãoincomportável”.

“Não podemos continu-ar a ter uma situação em queo transporte individual émais barato que o transpor-te público, em que demora-mos 40 minutos a chegar àLinha de Sintra, nem a ter osparques de estacionamentojunto dos interfaces a seremtarifados de uma forma in-comportável”, acrescenta.Para os utentes, uma mobi-lidade mais sustentável emSintra passa pela “conclusãode todas as obras rodoviári-as necessárias, nomeada-mente do IC16 e do IC30sem portagens e das circu-lares nascente e poente aoCacém”, vias que depois deconstruídas “irão descon-gestionar o interior das fre-guesias, permitindo a refor-mulação do trânsito e aconstrução de faixas BUSpara que os autocarros pos-sam escoar e chegar ao com-boio”, reforça.

A Comissão aponta odedo à falta de ordenamen-to do território: “Sintra é osegundo concelho do país,

com cerca de 500 mil habi-tantes e uma malha urbanadensamente povoada e de-sordenada, que cresceu paralonge da linha de comboio edo IC19”. Guadalupe Gon-çalves defende que as cida-des devem ser repensadas deforma a reduzir os movi-mentos pendulares. As viascicláveis, uma das reivindi-cações dos utentes, “pode-rão dar pequenas respostasdentro do concelho, sobre-tudo entre freguesias”,acrescenta.

Em termos estratégicos,a ex-vereadora defende queSintra deve assegurar “o pro-longamento da linha do me-tro da Falagueira (Amadora)para a zona Norte do con-celho mais afastada da Linhade Sintra (Idanha, Belas,Agualva), de preferênciacom um interface no Ca-cém, e que seja feita a liga-ção entre as duas linhas fer-roviárias de Cascais e Sintraatravés de um modo detransporte de grande capa-cidade, como um metro desuperfície”.

Apesar de se tratar deobras de grande envergadu-ra, a CMSCS afirma que“importa olhar não apenaspara este custo, mas simcomparar com os custos demédio e longo prazo da uti-lização do transporte indivi-dual no incumprimento dasmetas de Quioto”.

Luís Galrão

A Comissão para a Mobilidade Sustentável (CMSCS) conside-rou que o buzinão de dia 17 de Junho foi “um êxito” apesar da“sabotagem” que a iniciativa sofreu. “Podemos afirmar que aadesão foi boa tendo em conta que 6 das 8 faixas colocadasnas passagens superiores do IC 19 foram roubadas durante anoite por quem de forma propositada pretendeu sabotar o buzi-não”, queixam-se.

A CMSCS marcou o arranque das suas actividades com a ade-são da à iniciativa nacional organizada pelo Movimento dos Uten-tes dos Serviços Públicos (MUSP) e organizou um buzinão no IC19 entre as 7h45 e as 8h. A iniciativa pretendeu alertar o Gover-no para a necessidade de “uma política de transportes de qua-lidade, uma estratégia de mobilidade que permita um desenvol-vimento sustentável, e da criação da Autoridade Metropolitanade Transportes.”

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Editorial

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Os artigos de opinião são da responsabilidade dos seus autores.

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O questionário efectuadorecentemente pela Comissãode Utentes da Linha de Sintra(CULS) para avaliar os novoshorários que foram implemen-tados após a reabertura doTúnel do Rossio, revela que79% dos utentes estão des-contentes com as alterações eapenas 19% fazem uma avali-ação positiva. Além disso, 82%afirmam que são necessárias al-terações nos horários.

A CULS distribuiu osquestionários em diversas es-tações da linha de Sintra, nosmeses de Abril e Maio, nashoras de ponta da manhã e ànoite. Dos utentes questiona-dos, 19,1 % fizeram chegar assuas opiniões e preocupaçõesà CULS relativamente aos ho-rários e outros problemas queos afectam na Linha de Sintra,como a falta de segurança.

A Comissão está con-victa que “as respostas sãorepresentativas e demons-trativas dos problemasexistentes na Linha de Sin-tra, o que só vem confirmaras sucessivas tomadas deposição da CULS sobre osproblemas que urge resol-ver nesta linha.”

Dos utentes que respon-deram, 22% queixam-se decomboios muitos cheios eda necessidade de mais com-boios para Sintra e Meleçasem horas de ponta da tarde,enquanto 19% pedem maiscomboios directos e semi-directos de Sintra para En-trecampos.

A praia das Maçãs já os-tenta a bandeira de “PraiaAcessível, Praia para todos”,uma iniciativa destinada agarantir o acesso ao mar emsegurança às pessoas commobilidade reduzida. “É im-portante para os cidadãos deSintra, quer sejam deficien-tes ou não, porque o projec-to destina-se a todos os quetêm dificuldades ou limita-ções na sua mobilidade”, ex-plicou ao Cidade VIVA ovice presidente da Câmara.

O projecto foi lançadopela autarquia em 2002, napraia da Adraga, mas MarcoAlmeida garante ter metasmais ambiciosas. “No próxi-mo ano avançaremos com acandidatura para a praia de S.Julião e o objectivo é abrir to-dos os anos mais uma praiaacessível”, disse. O autarcanão quis revelar o montantedo investimento camarário,mas assegurou que “tendoem conta as vantagens que oscidadãos retiram, o investi-mento não é significativo”.

Até agora, já usufruiramgratuitamente do “PraiaAcessível a Todos” 552 ba-nhistas, que puderam ba-nhar-se com a ajuda dos ti-ralós, as cadeiras de rodas depraia que possibilitam a des-locação na areia e o acessoao mar, sempre com o acom-panhamento de monitores(ver caixa). Estas cadeirasanfíbias não têm férias: fora

do Verão, a Divisão de Saú-de e Acção Social da autar-quia coloca-as nas piscinasmunicipais ao serviço dasassociações de apoio aos ci-dadãos deficientes.

Em Sintra, o “Praia Aces-sível a Todos” irá funcionaraté 16 de Setembro, entre as9h e as 13h, e das 15h às 19h,nas praias da Adraga e Ma-çãs. O projecto será assegu-rado por monitores dosBombeiros Voluntários deAlmoçageme e de Colares,no âmbito de um protocoloassinado com a autarquia. É

o caso de Elisabete Jacinto,de 24 anos, voluntária nosBombeiros de Colares des-de Janeiro. “Decidi inscre-ver-me porque sempre gos-tei de ajudar os outros”,conta ao Cidade VIVA.

A autarquia assegura to-dos os encargos, incluindo asdespesas com a remuneração,subsídio de refeição e segu-ro dos monitores. A nívelnacional, o “Praia Acessível”estará disponível em 134praias, mais 39 em relaçãoque no ano anterior.

Luís Galrão

notícias do concelho

Utentes fazem avaliaçãonegativa da Linha de Sintra

Praias de Sintra maisacessíveis este Verão

O vento e a bandeira vermelha não permitiram que o Hugofosse ao banho com a ajuda do tiraló, a cadeira de rodas anfí-bia, mas durante este Verão a praia das Maçãs será a segunda“Praia Acessível” a que pode aceder no concelho.

O projecto foi lançado pela autarquia em 2002, na praia daAdraga, e adoptado em 2004 pela Comissão Nacional de Coorde-nação para o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência. “Fomosdos primeiros em 2002 e agora temos mais uma escolha”, expli-ca satisfeito o pai, Vitor Torres, enquanto puxa o tiralo pela areiamolhada. “É uma iniciativa muito útil para os pais”, acrescenta.

O Hugo tem 19 anos e um problema cromossomático que lheprovoca dificuldades motoras. Mas nem sempre tem esta facili-dade de acesso devido às barreiras arquitectónicas e à falta decivismo. “A fiscalização devia estar mais atenta às novas constru-ções”, defende o pai, que ainda se lembra quando tinha de carre-gar o filho até ao primeiro andar do Centro de Saúde antigo.

Agora, o principal problema é o estacionamento junto a casa,no Cacém. “É frequente não respeitarem o lugar reservado paradeficientes e muitas vezes temos de chamar a polícia”, queixa-se. O ideal, defende, seria a colocação de um pino móvel na-queles lugares.

Estas dificuldades são conhecidas da autarquia. “Sintra estáincluída num projecto nacional para a eliminação de barreirasarquitectónicas no espaço público, mas há muito a fazer, frutode muitos anos em que essa não era uma preocupação de quemlicenciava e fazia a gestão urbanística”, admite Marco Almeida.

No entanto, o vice-presidente da Câmara garante que “o municípioestá a fazer um esforço na eliminação de barreiras arquitectónicasnos serviços municipais, sobretudo nos serviços de apoio ao muníci-pe, porque são a primeira linha de contacto com os cidadãos”.

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A CDU visitou este mês várias freguesiasde Sintra e denunciou os problemas que en-controu. O caso mais polémico foi MonteAbraão, que já motivou uma resposta da Pre-sidente da Junta de Freguesia (ver caixa). Navisita ao Bairro 1º de Maio, realizada “a pedi-do da associação de moradores”, a CDU ob-servou “o estado de abandono em que se en-contra o Bairro”, queixam-se os eleitos locais.

As críticas da CDU vão para “a falta demanutenção dos espaços verdes, com o acu-mular de lixos e de mato, incluindo o depó-sito de entulhos de obra na Rua Pêro Esco-bar, com o perigo eminente provocado pelofacto de estes resvalarem para a estrada”, lê-se num comunicado.

O Vereador da CDU Baptista Alves re-cebeu um caderno reivindicativo dos mora-dores e “assumiu o compromisso levantar aspreocupações apresentadas na Câmara Mu-nicipal de Sintra e na Assembleia de Fregue-sia de Monte Abraão”.

Na visita a Massamá, a CDU considerou“gritante a situação de abandono e desleixoa que a Câmara Municipal vota a freguesia”Entre situações relatadas pela população everificadas pela delegação, a CDU destaca“o estado de abandono do parque urbano deMassamá, onde a erva e o lixo pontificam eonde continua sem acesso à população a es-tufa nele existente, bem como o tanque deaprendizagem que continua sem utilização.”

Os comunistas apontam também a para-gem há mais de dois anos das obras do Cen-tro Lúdico, que “apresenta já evidentes si-nais de degradação”. A CDU defende “aconclusão das obras de um equipamento tãoimportante, não só pelas suas característicasmas também pela inexistência de outro emtoda a cidade é fundamental para a melhoriadas condições de vida dos habitantes de Mas-samá.”

Já na Idanha, freguesia de Belas, a CDU re-colheu assinaturas exigindo a construção de umnovo centro de saúde em Belas. Na iniciativa,onde participaram eleitos locais, activistas esimpatizantes do PCP e da CDU, foram reco-lhidas mais de quatro centenas de assinaturas.

Segundo o PCP, “foram muitas as vozesde populares da Idanha que se levantaramquanto ao estado de abandono a que está vo-tado este lugar da freguesia de Belas”. As quei-xas vão sobretudo para a ausência de espaçosverdes e de equipamentos desportivos e lúdi-cos. Existem também “carências ao nível darede de equipamentos escolares, que é insufi-ciente para as necessidades da localidade.”

SMAS têm «obra feita»A CDU visitou também algumas obras re-

centes dos Serviços Municipalizados de Sin-tra (SMAS) e salientou o trabalho feito nosseis anos de Presidência CDU no Conselhode Administração dos Serviços, transforman-do-os num “modelo de referência ao nível dosaneamento e distribuição de água pública”.

A visita foi guiada pelo vereador da CDUe presidente dos SMAS, Baptista Alves, queelencou os investimentos efectuados nesteperíodo: “Abastecimento de água a 100%,saneamento a 99% do concelho, são indica-dores do excelente desempenho destes ser-viços municipalizados”, assegura.

A delegação passou também pelo reser-vatório do Mucifal, a rede de drenagem daPraia Grande e sua estação elevatória, bemcomo a ETAR de Negrais, obras “que vãoresolver alguns dos mais graves problemasambientais do Concelho”, afirmam.

Para os comunistas, “seis anos de CDU nosSMAS permitiram atingir e ultrapassar as me-tas do PEAASAR II, melhorar a qualidade doserviço prestado e melhorar as condições detrabalho de todos os trabalhadores”.

notícias do concelho

CDU aponta problemas em ronda pelas freguesiasB R E V E S

Documento Único Automóvelacessível em Sintra

A Conservatória do Registo Comercial de Sintra játem à disposição dos munícipes o serviço de "Docu-mento Único Automóvel", bem como de todos os as-suntos relacionados com automóveis num único bal-cão de atendimento. Este serviço é mais célere, porque"é mais rápida a emissão do documento único auto-móvel" e "menos burocrático, porque permite visuali-zar de imediato toda a informação registal sobre veí-culos", explica a Câmara de Sintra. O serviço é também"mais barato porque evita demoras em deslocaçõesaos postos de atendimento da Direcção Geral de Via-ção" e "mais seguro, dado que a Administração Fis-cal, a Segurança Social e as Autoridades fiscalizado-ras de trânsito passam a ter novos mecanismos decontrolo." O DOU também está disponível on-line nosite www.automovelonline.mj.pt.

Polícia Judiciária detém grupoque assaltava em Sintra

A Polícia Judiciária (PJ) deteve três indivíduosque realizavam assaltos à mão armada, na zona deSintra. A detenção ocorreu durante uma operaçãodenominada "Restauração II". O grupo dedicava-semaioritariamente “ao assalto à mão armada a esta-belecimentos de restauração no Cacém, Matarraque,Sabugo, Barcarena e Rio de Mouro.” Nos assaltos,eram utilizadas uma caçadeira de canos serrados,uma pistola de calibre 9 mm e armas brancas. Osdetidos foram ainda identificados como autores deassaltos a duas estações dos CTT (Sabugo e Forte daCasa), a um Posto de Abastecimento de Combustí-veis em Matarraque, a uma ourivesaria na Linha deCascais, a um hipermercado em Montelavar e a umquiosque de venda de jornais e revistas em Santa Iriade Azóia. Os assaltos tiveram início em finais de 2007,com a “sua maior expressão” em Março passado, comrecurso a viaturas previamente furtadas.

PCP entrega assinaturas contra aprecariedade

Uma delegação da comissão concelhia de Sin-tra do PCP entregou esta semana mais de duas milassinaturas ao Ministério do Trabalho, “exigindo aogoverno um mudança radical nas política de em-prego”. O abaixo-assinado, recolhido junto de em-presas do concelho, pede ao Governo que “aumen-te os salários acima dos valores da inflação, porforma a repor o poder de compra perdido nos últi-mos anos de políticas de direita” e que crie medi-das para a “passagem à efectividade de todos ostrabalhadores que exerçam funções permanentesnas empresas”. A iniciativa do PCP pretende ingual-mente que haja controlo e fiscalização das situa-ções de trabalho temporári e que o Governo criecondições para a regularização da situação dos tra-balhadores com falsos contratos de prestação deserviços, convertendo-os em vínculos efectivos.

Os eleitos pelo Partido Socialista na freguesiade Monte Abraão, encabeçados pela autarcaFátima Campos, não gostaram das críticas daCDU e reagiram através de um texto de quartopáginas intitulado “O vereador extraterrestre”.Nele, acusam o “indisfarçável afã eleitoral daCDU a pouco mais de um ano das eleições au-tárquicas”.

Sobre as críticas efectuadas pelo vereadorBaptista Alves, aquando da visita ao Bairro 1ºde Maio, o PS afirma que “o relato das muitasinsuficiências existentes é verdadeiro e carece,de facto, de resolução”. No entanto, os socia-listas questionam-se como é que “um homemde Sintra, candidato por diversas vezes à Câ-mara Municipal, a exercer um cargo na autar-quia há oito anos só agora descobre a realida-de do Bairro 1º de Maio”.

Para os socialistas, “é inadmissível que umvereador eleito democraticamente use este seuestatuto para fazer uma visita de carácter des-pudoradamente eleitoralista”. A presidente daJunta, Fátima Campos, garante que tem feito“inúmeros apelos e intervenções para que ascondições do Bairro sejam melhoradas” e con-sidera “chocante o ‘sacudir a água do capote’do vereador”. A autarca lembra que “o âmbitode competências e meios atribuídos às Juntasde Freguesia não permite ir mais além” e que“é à Câmara Municipal de Sintra que estão atri-buídas as competências e os meios financeirosque enquadram as diversas lacunas relatadasna visita da CDU”.

Nesta matéria, Fátima Campos consideramesmo que o vereador é co-responsável: “Sehá função, que serve até para usar como “títu-lo” numa visita eleitoralista, há, necessariamen-te, trabalho correspondente. O facto de não terpelouro não pode servir de álibi ao vereadorBaptista Alves”, diz

Fátima Campos refere ainda que no mesmodia da visita da CDU voltou a haver interrup-ção de fornecimento de água na freguesia,uma situação “repetida e com durações mui-to prolongadas nos últimos meses.” A autar-ca lamenta que o vereador, que também épresidente do Conselho de Administração doSMAS, “não se tenha inteirado do sucedido edo incómodo causado à população, que es-teve três dias sem água, devido a mais umaruptura.”

L.G.

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Começaram na sexta-feira os tradicionaisfestejos de S.Pedro, que se realizam na fre-guesia do concelho de Sintra com o mesmonome, e prosseguem durante mais de umasemana até ao próximo domingo, 29, dia da-quele que é o padroeiro do concelho. Esteano, os festejos terão uma visita especial: oVespa Clube de Sintra, criado recentemen-te pelo Hockey club de Sintra, vai levar o IIPasseio Saloio de Vespas até o recinto dafesta.

A cumprir a tradição vão estar os es-pectáculos de música e animação e as ha-bituais tasquinhas de comes e bebes. Comuma tasquinha já “reservada”está o MotoClube de Sintra que, pelo segundo anoconsecutivo, marca a sua presença. Ospratos a servir são a tradicional sardinha

assada que, segundo Feliciano Mendes, doMoto Clube, “é a melhor de todo o re-cinto”, mas não vão faltar também a febrae a entremeada grelhada, as moelas e oscaracóis, “tudo regado com um bom vi-nho ou sangria”.

Embora em época de crise, os festejosde S.Pedro atraem sempre muita gente e,nem os preços desmobilizam aqueles queoptam por comer e beber no recinto da fes-ta. Na tasca dos “motards” os preços vãomanter-se os mesmos. No entanto, Felicia-no Mendes considera que começa a haveruma “paranóia por parte das entidades fis-calizadoras” que só contribui para que,aqueles que teriam gosto em participar nosfestejos com uma tasquinha, se vejam ten-tados a não o fazer. Feliciano teme mesmo

que a continuar as-sim “ou acabam osfestejos popularesou temos que mon-tar restaurantes decinco estrelas parapodermos cumprircom todas as exigên-cias.”

Para o motard, asexpectativas para osfestejos não são, porisso, as melhores. “Opovo não está muitopara festas”, diz, re-ferindo mais uma veza crise interna do paíscomo principal causadesta situação.

Opinião contráriatem a junta de fregue-sia de S. Pedro, queaguarda, como sem-pre, “muita adesão,em especial na noitedo santo”, que esteano calha a um Sába-do e tem como atrac-ção principal a actua-ção do artistaFernando CorreiaMarques.

Filipa Galrão

notícias do concelho

B R E V E S

Rio de Mouro organiza colónia deférias infantil

A Junta de Freguesia de Rio de Mouro está aorganizar uma colónia de férias para crianças ejovens dos 7 aos 17 anos de idade. As inscriçõespara a ‘3ª Colónia de Férias Infantil’ estão aber-tas até dia 27 de Junho e o destino deste ano é aVila de Serpins, no Concelho da Lousã. A iniciati-va terá lugar “em plena Serra da Lousã, um santu-ário da natureza, onde entre o abundante verde,os seus inumeros rios, riachos e cascatas e as in-criveis paisagens encontramos alguns dos maisbonitos locais em Portugal”, assegura a autarquia.A Junta propõe “uma viagem de conhecimento eaventura a este maravilhoso paraíso durante cin-co dias, tendo como base a Vila de Serpins.”

Noites do Renascimento emOdrinhas

O Museu Arqueológico de São Miguel de Odri-nhas realiza de 21 de Junho a 20 de Setembro,entre 21h e as 24h, as "Noites do Museu" de 2008.A temática deste ano versa o período do Renasci-mento e os visitantes podem realizar “uma visitasensitiva à colecção, que será guiada por figurasda renascença, apenas iluminadas pela luz trému-la dos candelabros e archotes.” Findo o percurso,os visitantes poderão repousar na Taberna e pro-var algumas iguarias preparadas de acordo como Livro de Cozinha da Infanta D. Maria: vinho quen-te com especiarias, queijadas de leite, pão-de-ló.A entrada custa oito euros, mas o museu garanteum desconto de cinquenta por cento a munícipes,estudantes, professores e reformados.

Festejos de S. Pedroprometem cumprir tradição

Sábado, 2115H30 - Danças Africanas do Pendão - Grupo daSanta Casa da Misericórdia de Sintra22h00 – Baile com o conjunto, Português Suave

Domingo, 2222h00 – Baile com o conjunto, Tino de Rans

Segunda- feira, 2322h00 - Banda GURL, Música Popular Portuguesa

Terça-feira, 2422h00 – Baile com o conjunto, Boogie Brothers

Quarta-feira, 2522h00 - Baile com o conjunto, Jaimão e os Rabi-nhos do Bosque

Quinta-feira, 2622h00 – Baile com o conjunto, Latinos D’Ouro

Sexta-feira, 2722h00 – Baile com o conjunto, Quadrilha

Sábado, 2815h00 - Actuação do Grupo Coral Primavera doLinhó16h00 - Actuação do Grupo Coral Vozes da Abru-nheira22h00 – Actuação do artista, Fernando CorreiaMarques

Domingo, 2910H00 - Missa Campal11h00 - Visita ao recinto da festa do II PasseioSaloio de Vespas15h00 - Actuação da Banda da Sociedade Filar-mónica “Os Aliados”22h00 – Baile com o conjunto, Tempos D’Ouro

PrPrPrPrPrograma de fograma de fograma de fograma de fograma de festas:estas:estas:estas:estas:

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A associação cultural Ala-gamares, sedeada em Cola-res, juntou-se ao coro de pro-testos contra o encerramentoao público dos jardins e mi-radouro de Seteais e defendeque “Sintra é dos e para ossintrenses”. No dia 18, a as-sociação juntou munícipes evisitantes às portas do jar-dim, e defendeu “uma solu-ção intermédia que não pri-ve por tempo indeterminadoos visitantes duma das maisbelas vistas de Sintra, espaçopúblico consagrado em escri-tura desde 1801 e impostocomo tal aos sucessivos pro-prieários do Palácio e conces-sionários do Hotel.”

Num apelo publicado napágina internet, a Associa-ção justifica que o encerra-mento dos jardins tem pro-vocado alguns incómodos aescolas e turistas. “Temostido conhecimento do desa-grado pela situação, pelosmuitos mails que nos têmsido enviados, alguns de es-colas secundárias que vieramde propósito para visitasdesde o interior”, denuncia.

As obras no Hotel de Se-teais estão previstas até aofinal do primeiro semestresde 2009, tendo os jardinssido encerrados por motivosde segurança. Mas a Alaga-mares acredita que “pode ser

criado um percurso que semcolidir com as obras”, porforma a “não tirar aos mui-tos visitantes de Sintra o pa-norama ímpar da vista querpara o palácio quer para avárzea, num dos enquadra-mentos mais conhecidos emais belos de Sintra”. A as-sociação propõe que estasolução, “dentro dum crité-rio de segurança e não per-turbação” possa ser encon-trada entre o IGESPAR, aCâmara Municipal e o Gru-po Espírito Santo, concessi-onário do Hotel.

Para a associação, “urgerepor a legalidade”, porque“muitos sintrenses lutaram

durante dois séculos paraque permaneça franco oacesso e as obras em curso,com as devidas medidas desegurança, são perfeitamen-te compatíveis com a conti-nuidade das visitas”, defen-de. O Grupo Espírito Santo,que inclui a rede de hotéisTivoli, “é apenas concessio-nário do palácio”, recorda.

A Alagamares quer que“seja cumprida a obrigaçãoquarta da escritura de afora-mento de 1801 que diz ex-pressamente que: “as sobre-ditas portas francas epublicas do referido gradea-mento do mesmo campoque derem serventia para aentrada e sahida do dito pa-ceio publico serão construi-das de tal forma que semdependência alguma possamentrar e sahir por ellas todasas pessoas que delle se qui-zerem servir e utilizar, semnunca em tempo algum es-tarem fechadas com chave,ferrolho, cadeado ou outrofecho semelhante.”

“Foi para que este direitolhes não fosse negado que sebateram os habitantes daVila de Sintra em 1801, 1897

e 1934, apoiados pelos res-pectivos presidentes da Câ-mara da altura”, recordam,assegurando que “não se tra-ta de um capricho ou de umaembirração”, mas sim de“honrar a vontade daquelesque nos precederam”. AAlagamares espera que a re-

cente aprovação pela As-sembleia Municipal de Sin-tra de uma moção exigindoa reabertura do espaço pú-blico “possa ajudar a ultra-passar a questão, não obs-tante os supostos entravestécnicos que estão por de-monstrar.”

Alagamares insiste na reabertura de Seteais

desporto

A Comissão de Utentesda Saúde de Sintra e a Juntade Freguesia de Massamá or-ganizam este Domingo, 22de Junho, pelas 9h30 horas,a primeira CicloSaúde doConcelho de Sintra. O pas-seio de bicicleta pretende“alertar os responsáveis dasaúde para a grave situaçãoem que se encontra a pres-tação de cuidados de saúdeno Concelho” e lembrar que“a população do concelhoexige cuidados de saúde e serrespeitada”.Segundo a Comissão, exis-tem dados preocupantes,como “o facto de existiremcentros de saúde com um rá-cio médico/utente superior a3000 utentes”. Além disso,“mais de 85 mil utentes doconcelho não têm médico defamília”, o que é sinónimo deque “mais de 22% da popu-lação do concelho não estáhabilitada a ser atendida porum médico de família”.

Os utentes consideramque o estado da saúde emSintra é “calamitoso e indig-

no de existir no segundomaior concelho do País emtermos populacionais”. Aoquadro negro de carênciasde médicos e enfermeiros,juntam-se as carências deinfra-estruturas, nomeada-mente de Centros de Saúde.

A Comissão defende que“Sintra e a sua populaçãoprecisam de cuidados deSaúde condignos, incluindouma Unidade de UrgênciaBásica, de um Hospital Pú-blico e mais centros de saú-

de, médicos e enfermeiros.”Os responsáveis da Co-

missão de Utentes da Saúdede Sintra esperam ajudar adenunciar a situação percor-rendo parte do concelho embicicleta. “Vamos pedalar ealertar a população de Sin-tra para a necessidade de verresolvida toda esta situação”,referem. A iniciativa terá iní-cio em Massamá, junto doCentro de Saúde da avenida25 de Abril e terminará emSintra.

Utentes promovempasseio pela Saúde

PAULO ESCOTO

PAU

LO E

SC

OTO

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Tribunal quer conhecer negociaçõesda muito Alta Tensão

O Tribunal Administrati-vo e Fiscal de Sintra notifi-cou a Câmara de Sintra a in-formar o colectivo de juízessobre “o curso das negocia-ções sobre a linha de muitoalta tensão Fanhões-Trajou-ce”. Num despacho datadode 4 de Junho, a juíza AnaCeleste Gomes deu 10 diaspara a autarquia “juntar aosautos todos os elementos do-cumentais” que permitam aoTribunal conhecer todos osfactos posteriores ao iníciodo processo movido pela Jun-ta de Freguesia de MonteAbraão.

Em resposta ao Tribunal,a Rede Eléctrica Nacional(REN) considera este pedi-do “surpreendente” ealega que o que está emcausa “não é o méritotécnico da solução [oenterramento], mas ex-clusivamente a questãoda legalidade do licen-ciamento da linha”, fac-to contestado pela Jun-ta de Freguesia. Adefesa da REN esclare-

ce que “o que a Câmara ti-ver para informar nada temque ver com o apuramentoda verdade dos factos, umavez que os factos que inte-ressam para o desfecho dacausa resultam da respostaà base instrutória, dada poracórdão já produzido.”

Também a presidente daJunta de Freguesia, FátimaCampos, reagiu com“surpresa”a este pedido doTribunal, dado que em Mar-ço a autarquia tentou (semsucesso) uma decisão idênti-ca, pedindo a suspensão tem-porária do processo até que aREN e o Ministério da Eco-nomia e Inovação informas-sem o Tribunal sobre as ne-

gociações anunciadas em De-zembro pelo Ministro da Eco-nomia Manuel Pinho.

O julgamento da acçãoprincipal movida por MonteAbraão decorre desde Outu-bro, mas aguarda a leitura dasentença. Em Março, apósponderar as provas apresen-tadas, o colectivo de juízesnão considerou provado que alinha acarrete problemas desaúde para quem vive juntoaos postes, nem que leve à de-gradação do ambiente e pre-judique a qualidade de vidadas populações. A REN con-sidera a demora na decisãofinal “altamente lesiva dos in-teresses públicos” e lembra oTribunal que os efeitos da

providência cautelar“não podem perpetuar-se indefinidamente”. OCidade VIVA tentou con-firmar obter declaraçõesjunto da Câmara de Sin-tra, mas tal não foi pos-sível até ao fecho destaedição.

L.G.

Sintra preside a movimento contraLinhas de Alta Tensão

O Movimento NacionalContra as Linhas de Alta Ten-são em Zonas Habitadas édesde este mês presidido porHelena Carmo, uma repre-sentante dos cidadãos de Sin-tra afectados pela linha Fa-nhões-Trajouce. O grupointegra ainda moradores deAlmada, Amadora, Batalha,Guimarães, Odivelas, Panafi-el, Seixal e Silves.

No dia 14 de Junho, junta-ram-se cerca de 70 pessoasem Serzedelo, Guimarães,para discutir o futuro do mo-vimento e eleger os órgãossociais. Foram igualmenteeleitos como vice-presiden-tes, representantes dos mora-dores de Serzedelo, Celeiro eRebordosa.

A próxima iniciativa ficoumarcada para Outubro, naBatalha, onde será realizadauma acção de sensibilizaçãodos presidentes das juntas defreguesia afectadas pelas li-nhas. A ideia é “encontrar so-luções que minimizem o im-pacto negativo das linhas de

alta tensão na vida das pesso-as”, explicou Manuel Silva,um dos vice-presidentes.

A escolha de Serzedelopara a primeira reunião ficoua dever-se à “forma anormalcomo convivem moradores ecabos de alta tensão” naquelalocalidade. “Serzedelo é umexemplo paradigmático da re-alidade portuguesa”, referiuHelena Carmo. Segundo o le-vantamento realizado pormoradores, foram registados

em Serzedelo 76 novos casosde cancro nos últimos dezanos.

A delegação de saúde pú-blica de Guimarães está já afazer um estudo epidemioló-gico, que deverá ficar conclu-ído em Julho, no sentido deanalisar se existe uma relaçãoentre as radiações das deze-nas de cabos de alta tensão evários problemas de saúdeque afligem a população.

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| PÁG 8 O JORNAL COM NOTÍCIAS • JUNHO DE 2008 página jovem

O Palácio Valenças recebeuno dia 16 de Junho o até ago-ra único candidato à lideran-ça da Juventude Socialista(JS), Duarte Cordeiro, queveio a Sintra apresentar assuas ideias aos jovens mili-

tantes do concelho. O can-didato quer “focalizar o tra-balho em objectivos sim-ples” e acredita naimportância determinanteda JS no apoio ao seu parti-do nos próximos actos elei-

torais, entre eles as eleiçõeslegislativas já em 2009.Para além de querer esclare-cer as pessoas, especialmen-te os mais novos, em relaçãoao trabalho desenvolvidopelo governo socialista, o

objectivo principal do can-didato centra-se sobretudona preocupação com as de-sigualdades sociais. Nestecampo emerge a necessida-de de justificar em que me-dida o actual governo temcontribuído para reduzir es-tas mesmas desigualdades.Na opinião de Duarte Cor-deiro, “foi feito um esforçomas é preciso fazer mais”.À JS cabe o papel de incutirum esforço adicional paracorrigir as desigualdades en-tre os mais jovens. Manuaisescolares gratuitos e um re-forço dos estágios profissi-onais fazem parte do esfor-ço requerido pela JS. Oreforço do horário pós labo-ral nas universidades públi-cas, que possa integrar jo-vens que só podem estudarse trabalharem em simultâ-neo, é uma das ideias que,segundo o candidato, tam-bém deve ser tida em contapelo governo.Como são os jovens aque-les que a JS representa é noensino que se debruçam asprincipais preocupações deDuarte Cordeiro. “A escolanão é um espaço que vive àparte da sociedade”, afir-mou, sendo as disciplinas deeducação sexual e educaçãocívica as que considera cru-ciais para um ensino quedeve ter como factor adici-onal “educar contra o pre-conceito”.É nesta matéria que surge ocombate à homofobia. Luta

que, segundo Duarte Cor-deiro, é “ uma bandeira mui-to própria” da JS. O objec-tivo dos jovens socialistas éconvencer o PS a aprovaruma lei que permita o casa-mento entre pessoas domesmo sexo, tal como na vi-zinha Espanha. Para o can-didato, poder ganhar estaluta significa estar na van-guarda do combate às desi-gualdades.

JS Sintra apoiaDuarte CordeiroPresente na apresentação decandidatura de Duarte Cor-deiro, esteve também o pre-sidente da JS Sintra, BrunoParreira, que demonstrou oseu apoio incondicional aocandidato. Pessimista quan-to ao futuro do país, BrunoParreira admitiu que a con-juntura internacional e a cri-se interna de Portugal nãocontribuíram para o suces-so do governo do PS, mas

que a JS tudo fará para aju-dar a contornar esta crise decariz particularmente social.O presidente da JS Sintramostrou maior desagradono que diz respeito ao regi-me de estágios não remune-rados, e apontou o dedo aogoverno, alertando para aurgência de se mudar esteregime que atenta contra osdireitos do cidadão e cujosprincipais prejudicados sãoos mais jovens.No que diz respeito à coe-são entre os núcleos da JS,tanto Bruno Parreira comoDuarte Cordeiro concorda-ram que é necessário a estaorganização política umamaior descentralização.Ambos consideram funda-mental o uso do blogue/siteda juventude socialista paradinamizar por todo o paísaqueles que são os objecti-vos e a participação políticada JS.

Filipa Galrão

Candidato à Juventude Socialista apresenta-se em Sintra

Nas últimas comemorações do 25 de Abril, o Presidente daRepública, Cavaco Silva, proferiu um discurso polémico, fazen-do referência ao crescente desinteresse e falta de participaçãodos jovens na política. Cavaco Silva baseou-se num estudo en-comendado pela Presidência ao centro de sondagens da Univer-sidade Católica, cujos resultados foram pouco satisfatórios. Asrespostas revelaram que os jovens dos 15 aos 17 anos não sa-bem quem foi o primeiro presidente eleito após o 25 de Abril e amaioria dos jovens até aos 29 anos não sabe por quantos esta-dos é formada a União Europeia.

Perante estas e outras constatações, Cavaco Silva realizou umencontro com os líderes jovens das principais organizações parti-dárias, académicas, de voluntariado, sindicais e empresariais, paradebater este tema, num encontro que não passou disso mesmo.

Os jovens tendem a ser cépticos em relação à eficácia da suaparticipação política e é difícil mudar essa mentalidade. Torna-se, no entanto, imperativo perceber como se pode motivar osjovens para uma maior participação em actividades cívicas epolíticas. O estudo provou que a informação política veiculadapelos meios de comunicação social está longe de ser apelativa enão é de fácil compreensão para a maioria dos jovens, sendoestes a classe social com menores níveis de conhecimentospolíticos.

É preciso entender que para a política chegar aos jovens temimpreterivelmente de estar onde os jovens estão e comunicar damesma forma que eles comunicam. Porque os jovens de hojesão os políticos de amanhã e é preciso mais do que um encon-tro para lhes fazer ver que o futuro da governação do país de-pende deles.

F.G.

CRÓNICA

PPPPPorororororque é que os joque é que os joque é que os joque é que os joque é que os jovvvvvens se intens se intens se intens se intens se interessam cada veressam cada veressam cada veressam cada veressam cada vezezezezezmenos pela vida política?menos pela vida política?menos pela vida política?menos pela vida política?menos pela vida política?

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PÁG 9 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • JUNHO DE 2008

Arranca no dia 28 de Ju-nho o festival Segundo Tea-tro’08, um evento organiza-do pela Byfurcação e pelaJunta de Freguesia de Al-gueirão-Mem Martins, ecom o apoio do CidadeVIVA, entre outros. O es-pectáculo «Escudos Huma-nos», da companhia Reti-cências, abre esta mostra nopalco do Espaço 2M.

Até 28 de Julho serão dezas companhias que apresen-tarão os seus mais recentestrabalhos ao público, queterá a oportunidade de assis-tir a onze espectáculos emquatro palcos da freguesia:Recreios Desportivos doAlgueirão, Espaço 2M, Flo-resta Center e Mem MartinsSport Clube.

Já na segunda edição, oSegundo Teatro cresceu:“a Byfurcação ousou darum pequeno passo em

frente na organização des-te Festival, que no passa-do ano teve uma óptimaaceitação por parte dos in-tervenientes, assim comodos espectadores”, afirmaPaulo Cintrão, um dos or-ganizadores. “Procurámostornar o evento mais di-versif icado na oferta etambém mais envolvente,para assim chegar a umainda maior número de es-pectadores”, afirma.

Além das companhiasconvidadas, oriundas da áreametropolitana de Lisboa, oSegundo Teatro ‘08 integratambém uma série de traba-lhos de companhias locais.Os espectáculos decorremde 28 de Junho a 28 de Ju-lho, aos sábados e segundas-feiras, sempre às 22h e comentrada gratuita.

Mais informação emwww.byfurcacao.com.

comunidade

Festival de Teatro leva 11 espectáculos a Algueirão-Mem Martins

Reticências | Escudos Humanos28 de Junho | Espaço 2M (C.C. Bela Vista, Av. Vitorino Nemésio,Mem Martins)

Animateatro | Valsa da Papoilas... a Sequela30 de Junho | Recreios Desportivos do Algueirão (Estrada do Alguei-rão, nº 140)

Absurdo | Viver Apenas para Morrer5 de Julho | Floresta Center (Rua António Ferreira Gomes, Lote 1-B,Tapada das Mercês)

O Grito | Huit Clos (Sem Saída)7 de Julho | Floresta Center

Lordes do Caos | Fernando... talvez Pessoa12 de Julho | Espaço 2M

Animateatro | Yerma14 de Julho | Espaço 2M

Grupo 373 | Os Olhos da Fortuna e o Mundo21 de Julho | Floresta Center

Kalpa | O Canto da Rosa26 de Julho | Mem Martins Sport Clube (Largo Rossio da Fonte, nº6, Mem Martins)

Crinabel | Antes de Começar26 de Julho | Mem Martins Sport Clube

Cateatro | A Porta do Medo28 de Julho | Mem Martins Sport Clube

Byfurcação | Capuchinho Encarnado, nem todosos Lobos são maus28 de Julho | Mem Martins Sport Clube

PrPrPrPrProgramaçãoogramaçãoogramaçãoogramaçãoogramação

O grupo de Teatro da Leal da CâmaraNasceu em 1995 da neces-

sidade de dar continuidade aotrabalho realizado pelos gru-pos TapaFuros e Parte II. Osactores são exclusivamentealunos da Escola SecundáriaLeal da Câmara, em Rio deMouro. Chama-se TeatroReticencias e em cada anolectivo tem apresentado oseu trabalho à comunidadeescolar e participado em ini-ciativas dinamizadas pelaCâmara Municipal de Sintrae pela Culturgest.

Ao Cidade VIVA, o en-cenador Rui Mário revelouque “no início do ano, sãocerca de quarenta as pesso-as envolvidas no projecto,embora apenas vinte e cincoterminem o trabalho”. Ogrupo conta ainda com doisprofessores, um encenadore todo o sistema de produ-ção da própria escola, quesão cerca de seis alunos.

Os ensaios são realizadosno auditório do Centro Paro-quial de Rio de Mouro, localque possui um “palco bastan-te amplo” e onde existem“condições para todo o traba-lho de formação e de apresen-tação do espectáculo”. Comvários trabalhos já realizados,Rui Mário revela que o suces-so “não estava na ordem dodia”, embora garanta que todoo trabalho é feito com grandeprofissionalismo por parte doelenco e das pessoas que ori-entam o grupo.

“Temos a perfeita noçãoque um grupo de teatro es-colar vive acima de tudo daentrega pessoal e do tempodisponível, que são cerca dequatro horas semanais, quedepois se traduzem em resul-tados bastante bons”, contao encenador. O sucesso dogrupo “advém do trabalhosério e comprometido quedesenvolvemos”, afirma.

O Reticências tem atraídoa atenção do público, nomea-damente de pais, amigos e alu-nos da escola. “Mesmo sen-do um público combinado,são pessoas que aderem mui-to bem aos nossos espectácu-los”. Além de todo o traba-lho artístico desenvolvido, oTeatro Reticências não se li-mita apenas ao espectáculo.“Nós sabemos que um grupode teatro escolar tem as suasincumbências, daí tambémprestarmos apoio às discipli-nas e às restantes áreas de tra-balho da escola”, assegura.

Embora os apoios se cin-jam praticamente às verbasque a escola disponibiliza, acontratação do encenador ésuportada pela associação depais com o objectivo de ga-rantir a qualidade artística.“O teatro mostrou-me e en-sinou-me aquilo que sou ca-paz de fazer. Foi um privilé-gio trabalhar com estaspessoas fantásticas e apesarde este ter sido o meu últi-mo ano na escola e no gru-po, eles eram como uma se-gunda família para mim”,conta Fábio Ventura, alunoe actor.

Anualmente o grupo rea-liza diversas performances naescola, como sessões poéti-cas, festa de natal e sensibili-zação para diversas proble-máticas. Convidados pelaAssociação Cultural Byfur-cação a participar no festivalSegundo Teatro ‘08, o grupovai subir ao palco do Espaço2M com “Escudos Huma-nos”, no próximo dia 28 deJunho, às 22 horas. A peça dePatrícia Portela já subiu aopalco do Grande Auditórioda Culturgest em Lisboa e doCentro Cultural Vila Flor emGuimarães. No futuro, o de-sejo “é continuar o trabalhoaté aqui desenvolvido e par-ticipar no PANOS 2009, umprojecto da Culturgest, ondejá subimos ao grande palcopor três vezes”.

Ricardo Nascimento

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| PÁG 10 O JORNAL COM NOTÍCIAS • JUNHO DE 2008 desporto

Terminou no passado dia 15 deJunho o torneio de futebol infan-til Sintra Cup 2008. Os grandesvencedores da fase final do tor-neio, que decorreu a 14 e 15 deJunho no campo do União Muci-falense, foram o Lourel no esca-lão de escolas e o Sintrense em in-fantis.

O evento, organizado pela Câ-mara Municipal de Sintra, tevecomo finalidade “proporcionar aosjovens munícipes a prática despor-tiva em ambiente festivo e em sa-lutar convívio com os adversários”.O torneio pretendeu “contribuirpara o desenvolvimento da moda-lidade e para a socialização dos jo-gadores e demais agentes desporti-

vos” , revela fonte ligada à verea-ção do desporto.

Em tempo de paragem da épo-ca desportiva, esta foi uma provaque “possibilitou aos jovens atle-tas a ocupação dos seus tempos li-vres, num período em que nãoexiste quadro competitivo oficial”,acrescenta.

Com a presença de 800 atletas,divididos por 48 equipas de doisescalões, escolas e infantis, o Sin-tra Cup 2008 atingiu as expectati-vas da organização. “O número deequipas e de atletas que participa-ram vem ao encontro das expec-tativas que tínhamos antes da or-ganização do Sintra Cup”.

R.N.

Lourel e Sintrensevencem Sintra Cup 2008

Decorre de 29 de Junho a 5 deJulho um Campus Internacionalde InLine Hockey nas instalaçõesdo Hockey Club de Sintra, emMonte Santos, Sintra. Participamneste evento cerca de 80 atletas,entre portugueses e espanhóis, apartir dos 8 anos de idade.

Durante este Campus, os atle-tas vão trabalhar toda a parte téc-nica de patinagem, técnica indivi-dual, treino específico parahockey, preparo físico, regras e re-

gulamentos de jogo, nutricionis-mo e fair-play. Vão também ter ac-tividades lúdicas e de lazer, a fimde fortalecer o conhecimento pes-soal, bem como os laços de ami-zade.

O grupo de monitores/treina-dores é constituído por dois por-tugueses, dois polacos, um checoe cinco espanhóis, sendo a respon-sabilidade técnica de Hélder Ruida Silva, treinador e jogador deInLine Hockey em Espanha.

No dia 4, pela 20 horas, dispu-ta-se um jogo de InLine Hockeyentre os atletas participantes: Por-tugal – Espanha. No dia 5, pelas12 horas realiza-se o jogo das Es-trelas: os mais votados pelos par-ticipantes jogarão contra os mo-nitores/treinadores.

Este evento tem a organiza-ção conjunta de “21Campus” e“OkMania -Escola de Patina-gem”.

Fonte: FPDG

Sintra recebe CampusInternacional de InLine Hockey

O Sport União Sintrense,clube que este ano garantiu apermanência na III Divisão Na-cional de Futebol, tem desde opassado dia 30 de Maio umanova direcção para o biénio2008/2010. Joaquim Neto Fili-pe venceu o acto eleitoral com89% dos votos, com 68 votos afavor, 7 votos em branco, umvoto nulo e uma abstenção. Oanterior líder do clube, JoaquimVeríssimo Reis, é agora presi-dente da mesa da assembleia-geral.

Numa altura em que o clubepassa por grandes dificuldadesfinanceiras, o novo presidentefez questão de revelar que osseus objectivos passam pela “re-solução dos processos que sedesenrolam em tribunal com aOptimus e a Caixa CréditoAgrícola”.

A nova direcção pretendetambém “apostar significativa-mente na formação, através decaptação de novos potenciaisatletas e promover o desenvol-vimento e comercialização da

marca Sintrense, de modo a pro-mover pela visibilidade da mar-ca, retorno de investimento pu-blicitário”.

No entanto, o principal objec-tivo desta nova direcção é “avali-ar a situação contabilística e fi-nanceira, e preparar umorçamento equilibrado em ter-mos de exploração de modo a quepossa ser equacionado o orça-mento da formação e futebol sé-nior, bem como de outras moda-lidades.”

R.N.

Sintrense tem nova direcção

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Esta frase é um lugar co-mum que, a par com tantosoutros lugares comuns dodespertar da Primavera, fazparte do ritual de prepara-ção dos corpos para umamaior exposição ao sol. Atomada de consciência de

que temos de fazer - ou quedeveríamos fazer… - algu-ma coisa em prol do nossobem-estar, não meramentepor razões estéticas masprincipalmente por ques-tões de saúde, é sempre po-sitiva.

O desafio reside na esco-lha das estratégias que nospermitam alcançar os nossosobjectivos e, seguramente,essas estratégias definem emparte o sucesso dos resulta-dos. Quando se fala em per-der peso, em corrigir hábi-

tos alimentares e em comerde forma saudável, é inevi-tável a associação à dita die-ta dos “cozidos e grelha-dos”.

A verdade é que, para alémda insipidez e da falta de cordestes pratos, nem sempre,em termos calóricos, pode-mos considerar que sejam amelhor opção. Uma vez queem termos de paladar estes ti-pos de confecção pouco têmpara nos oferecer, é inevitáveltemperá-los com azeite.

E se é um facto que o azei-te é a gordura mais saudável,também é verdade que conti-nua a ser uma gordura e,como tal, fornecedor de mui-tas calorias. Façamos contas:para temperar o peixe, as ba-tatas e os legumes cozidosnão é muito difícil utilizar oequivalente a 3 colheres desopa de azeite, num só prato,o que representa tambémmais 300 kcal extra.

Se a ideia é realizarmos re-feições de baixa densidade ca-

lórica e que ao mesmo tempoque nos proporcionem umaelevada saciedade, sem ver-mos diminuído o prazer damesa, então talvez seja me-lhor explorar outras técnicasculinárias.

Os estufados, as jardinei-ras, as caldeiradas, os enso-pados, as açordas, o arroz oumassinhas de peixe malan-drinho são opções a consi-derar com muita atenção.Vejamos porquê: na sua baseestá o famoso refogado decebola, alho e tomate. Des-de que se limite o azeite a 1colher de sopa (para 4 pra-tos) e não se deixe fritar acebola, não há qualquer in-conveniente em fazer dessaa base principal dos nossoscozinhados. Depois, é sabi-

do que os métodos culinári-os que incluem uma adiçãoconsiderável de água na suaconfecção não só resultamem refeições com menordensidade calórica e elevadopoder saciante durante a re-feição, como tendem tam-bém a diminuir a ingestãocalórica nas refeições se-guintes.

Assim sendo, reconsidere:diminua a gordura de adição,opte por confecções ricas emágua e que incluam vegetais eleguminosas, e não se esque-ça das potencialidades das es-peciarias e das ervas aromáti-cas.

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São inúmeros os casos dedificuldades de aprendiza-gem, favorecendo um qua-dro comum de insucesso es-colar. Sabemos que muitascrianças têm dificuldade emaprender as matérias escola-res, mas nem sempre com-preendemos as suas verda-deiras causas, e tal pareceacontecer pela determinaçãoque se faz do seu potencialintelectual, ou seja, a consi-deração de que o não apren-der derive do facto de serpouco inteligente.

Na verdade, pode consi-derar-se que todos nasce-mos igualmente inteligen-tes, apenas nosdiferenciamos consoante apresença de estímulos quemotivem para o pensar osfactos e os sentimentos. Aaprendizagem começa destemodo muito antes da entra-da para a escola. Começapela curiosidade e pela des-coberta do mundo, antes daaprendizagem formal.

Entre as causas para a pre-sença de dificuldades de

aprendizagem, apenas o défi-ce cognitivo poderá implicaruma permanência da incapa-cidade, e estes são os casosmenos frequentes. A maiorparte das crianças que reveladistúrbios instrumentais, taiscomo a dislexia, ou distúrbi-os emocionais, como as pro-blemáticas de comportamen-to ou a inibição intelectual,não é compreendida peloseducadores na intercorrelaçãoentre os dois factores.

A criança com inibiçãointelectual é frequentemen-te percepcionada como al-guém que se encontra aquémdas suas potencialidades,pelo que são de estranhar osbaixos resultados que apre-senta nos testes escolares.Trata-se de um medo deaprender, traduzido no evita-mento e não na incapacidadede elaboração intelectual.

Nos antecedentes da ini-bição intelectual, encontra-se usualmente um ambientefamiliar confuso e desorga-

nizado, a par com vivênciastraumáticas e atitudes per-missivas dos pais que impe-dem o contacto com o sen-timento de frustraçãoinerente às experiências davida. Enquanto cresce, a cri-ança deverá ser capaz de sequestionar sobre o queacontece na realidade, con-frontando-se com as dúvi-das, dificuldades, frustra-ções e demais sentimentos,em suma, o que a vida trazde negativo ou difícil.

São naturais os medos,inseguranças, tristezas aolongo deste percurso, e prin-cipalmente sofridos se a ra-zão do sofrimento estiver nafamília. Passam então a seros seres mais significativosos que destabilizam, ao in-vés da protecção e referên-cias identificatórias segurasque deles deveriam partir.Quebra-se o processo dopensar na medida da passa-gem ao simbólico, ou seja, acarga afectiva das experiên-

cias não ganha uma re-presentação interna,mas assume-se comoalgo perigoso, que nãopode emergir. Resume-se a não pensar e ques-tionar as matérias escolares,para garantir que pensamen-tos carregados de afectos ne-gativos insuportáveis nãoacedam à consciência. Nãose sabe, não se pensa, não sequestiona, para não sofrer.Guarda-se a solidão, o vazio,o medo, a raiva num escon-derijo interno a que nem opróprio pode aceder.

Nestes casos, precisam-seeducadores disponíveis para acriança, no sentido de encon-trarem meios como histórias,filmes ou conversas, nos quaisos elementos que vivam as si-tuações sejam outros que nãoela, para que possa entrar emcontacto, de forma protegida,com o que a assusta. Tambémserá fundamental a compre-ensão de que a realidade po-derá ser sentida como violen-

ta para a criança e não para oadulto e que, naturalmente, oque a assuste no contactocom a vida não se possa asse-melhar ao que traga medo aosoutros.

Em suma, não se podeabandonar a criança que nãoaprende ou que falha suces-sivamente nas provas esco-lares, pois em todas existeum potencial intelectual quepoderá estar comprometidopor razões afectivas e emo-cionais, tratáveis por técni-cos especializados.

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Por: Raquel Ferreira – Dietista

Page 13: Cidade Viva n. 29

PÁG 13 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • JUNHO DE 2008opinião

Apontamento Por Vítor Botelho

Na minha qualidade dedescendente desse míticorei-pastor que descansariadas terríveis desfeitas queinfligia aos romanos trincan-do umas fatias de queijo dosMontes Hermínios (então,ainda e felizmente, sem asameaças da ASAE e de unsquantos patetas instaladosem Bruxelas), confesso queando de peito feito, esperan-çado em que a selecção na-cional de futebol me permi-ta dizer ao psiquiatra quenão preciso dele para nada.

E deixemo-nos de tretas:agora, estou-me borrifandopara se o tal senhor de SantaComba Dão, o que criava ga-linhas no jardim, adormecia amalta com o F disto e o F da-quilo. Embora não coloque omeu calejado traseiro numestádio, mas porque entendoque até a histeria tem limites,vivo um joguinho de futebol

tal e qual condeno os mediapelo tempo e espaço que de-dicam a essa poluidíssima in-dústria desportiva.

Dito isto, hoje, 10 de Ju-nho, dia em que teclo estaspalavras, ocorre-me, certa-mente fazendo eco ao pensa-mento de muitos compatrio-tas, quão necessário seria quea turma chefiada por Scolariprosseguisse, tanto quantopossível, uma caminhada vi-toriosa. Sim, já sei, já sinto oincómodo de certos intelec-tuais de pacotilha, já ouçomurmúrios, já adivinho o in-decente oportunismo de po-litiqueiros acusando a selec-ção de estar feita com oGoverno! Ah, infelicidade,maldição divina, mas quandodeixaremos de ser um Povoque, mesmo que seja pela viado futebol, mesquinhamentese envergonha de gozar unsinstantes de satisfação?

Sim, também já sei que avida está pelas horas da mor-te, que os pescadores, osagricultores, os camionistas,etc., etc., atravessam mo-mentos particularmente di-fíceis. Já sei de tudo isso, domesmo modo que não des-conheço o clima de “terror”que - em nome de soluçõesmilagrosas nunca reveladas -certos dirigentes de banca-da querem à viva força ins-talar.

Não tenhamos ilusões:para certos “patriotas”, omelhor que poderá aconte-cer é que os nossos craquesnão passem à segunda fasedo Euro 2008 e que o Paísmurche definitivamente.Desse modo, será mais fácilreforçar e (politicamente)explorar um clima depressi-vo colectivo, fenómeno quevem grassando, essencial-mente a partir de factores

exógenos a que se juntamoutros de fabrico próprio eque anteriores (e actuais)faltas de visão política nãosouberam ou não tiveram acoragem de prevenir.

Pessoalmente, sem hipo-crisia, não estou pendente daboa ou má prestação da nos-sa selecção para definir sedevo andar alegre ou triste.Enquanto cidadão, sei, oujulgo saber, a realidade emque vivo e mentiria se dis-sesse que estou optimista,inclusive quanto ao futurodesta Europa e deste Mun-do globalizado e falho deverdadeiros líderes.

Todavia, não me passa pelacabeça que uma equipa repre-sentativa de um País não te-nha orgulho em ultrapassar asdificuldades que, muitas ve-zes, não decorrem de traba-lhar a bola melhor ou pior – oárbitro pode sempre marcar

uma grande penalidadeinexistente, um bandeiri-nha pode sempre anularum golo limpo. Mas mes-mo considerando a possi-bilidade de serem os artis-tas a baixar os braços, averdade é que, como todosbem sabemos, existe semprea tentação de os maus mo-mentos serem ultrapassadoscomo quem cospe para o ar,isto é, substituindo o treina-dor, o responsável pela tácti-ca que cada um tem o deverde aplicar.

Como já disse, estou a es-crever 24 horas antes do jogoentre Portugal e a RepúblicaCheca. Será que o chefão vaiser vaiado? Ou os craquesacabam endeusados?

Entretanto, vou ter dedecidir entre ligar a televisãoe ver o embate Espanha -Rússia ou procurar um livro.Opto pelo segundo. Oradeixem ver o que melhor seaplica ao meu estado de es-pírito: “Ensaio Sobre a Lu-cidez” ou “O Último Voodo Flamingo”? E se for a“Exortação aos Crocodi-los”? Ah, não, este livro não!“Cão Como Nós” não! Sin-to muito fortemente já sertempo de respeitar os cães…

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(Direito de Resposta)

«Recinto Desportivo Vandalizado»

Na edição de Maio do Jornal Cidade Viva, publica de autoria de Paulo Firmino, um artigo sobre o estadoem que se encontra um parque desportivo na Tapada das Mercês, o qual carece do seguinteesclarecimento:

A Urbanização da Tapada das Merces, onde se localiza o citado parque desportivo, ainda não foirecepcionada pela Câmara Municipal de Sintra pelo que a responsabilidade da manutenção detoda a urbanização é da pertence ao urbanizador, ou seja a Empresa Cintra Urbanizações, SA.Só depois de feita a recepção por parte da CMS é que esta fará um protocolo de delegação decompetência para a Junta de Freguesia, ficando a partir desse momento a Junta responsável pelamanutenção e conservação de toda a zona verde e dos parques desportivos, se esta for a opçãoda CMS.A Tapada das Merces, tem vários problemas no âmbito de requalificação e de espaços verde, quegostaríamos de os ver resolvidos, mas estamos impedidos de o fazer, pelos motivos legítimos, járeferidos.Julgo que brevemente a situação estará resolvida, na medida em que a Assembleia Municipal, jáaprovou em 2007 a urbanização da Tapada das Merces, pelo que brevemente o assunto fiqueresolvido.

Com os meus cumprimentosManuel do Cabo

Pesidente da Junta Freguesia Algueirão Mem Martins

Page 14: Cidade Viva n. 29

| PÁG 14 O JORNAL COM NOTÍCIAS • JUNHO DE 2008

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AGENDA JUNHO 2008

Em 2007, o Teatro TapaFuros apresentou o espectáculo Folia nos

Jardins da Quinta da Regaleira. Apesar do sucesso alcançado, o grupo acredita

que a proposta não se esgotou e propõe-se revisitar o texto de Paulo Borges e encenação de Rui Mário.

Novamente com a parceria da Fundação CulturSintra e apoio da

Câmara de Sintra, o TapaFuros aposta na renovação do elenco e numa nova

parceria na área da cenografia para criar esta nova Folia e atrair novos públicos. O espectáculo entra em cena de quinta a sábado, às 22h e aos domingos às 20h.

O “Folia” tem carácter volante e decorrerá ao ar livre, pelo que é

aconselhavel levar agasalho e calçado confortável. Os bilhetes vão custar 16

euros. Reservas e informações: 707 234 234 ou [email protected].

Festival Internacional de Coros de Sintra26 de Junho, 21h, Palácio Nacional de Queluz

Folia, Tu és issoQuinta da Regaleira, Sintra, de 3 de Julho até 14 de Setembro

A Casa das Cenas - Educação pela Arte realiza mais uma sessão das Jornadas Poéticas de Sintra com o objectivo de

lançar novas edições e estreitar o relacionamento do público interessado

com os agentes culturais ali presentes ou representados. O evento inclui o

lançamento do livro infanto-juvenil "O Grilo que Queria Ser Amarelo" uma obra criada a partir de histórias do

escultor Anjos Teixeira, com texto de Carlos de Melo e ilustrações de Jorge Cardoso. A participação nas Jornadas

Poéticas de Sintra é livre e é direccionada para miúdos e graúdos. Para mais

informações contactar 93 9392193 ou [email protected].

Jornadas Poéticas de Sintra 18 de Julho, 21h, Palácio Valenças

A Câmara Municipal de Sintra em parceria com a Junta de Freguesia de

Queluz, promove de 20 a 29 de Junho a Feira do Livro e Artesanato de Queluz. A iniciativa conta com a

participação de dezenas de expositores e também com espectáculos musicais

todos os dias. A Feira do Livro e Artesanato realiza-se de segunda a

quinta-feira das 17h às 23h, sextas das 17h às 24h, Sábados, Domingos e

Feriados das 15h às 24h.

Feira do Livro e Artesanato de Queluz20 a 29 de Junho, no Parque Urbano Felício Loureiro

O Palácio de Queluz recebe dia 26 de Junho, quinta-feira, o Festival

Internacional de Coros de Sintra. O programa inclui actuações do Grupo Coral de Queluz, do Coral Allegro,

do Grupo Coral ARS Música, do Coro de Câmara de Setúbal, do Coro

Lira e do Coro Leal da Câmara. A Entrada é livre. Mais informações: 21

434 38 60 ou e-mail: [email protected].

l i v r o d o m ê s

A Cova do LagartoFilomena Marona Beja

Sextante Editora

A escolha deste mês recai, na-turalmente, sobre “A Cova do Lagar-to”, último livro de Filomena Maro-na Beja, escritora residente em Riode Mouro e que venceu, no passa-do dia 6 de Junho o Prémio Roman-ce e Novela APE de 2007.

De acordo com o júri, “A Covado Lagarto” foi escolhido por unani-midade, de entre os 117 romancese novelas editados em 2007 e apre-sentados a concurso.

“A Cova do Lagarto” é um ro-mance biográfico sobre DuartePacheco editado em 2007 pelaSextante Editora e que nos apre-senta o retrato de “um homem ver-dadeiramente brilhante que foiministro de um ditador medíocree teimoso” (nas palavras da auto-ra), o mítico e misterioso ministrodas Obras Públicas, apaixonadopelo seu tempo, que foi buscarSalazar a Coimbra e o acompa-nhou durante duas décadas, atémorrer tragicamente num desas-tre de automóvel; e de uma épo-ca sob o governo do Estado Novo,a transformação urbana do país,com o novo traçado da capital e asua modernização.

Foram 20 anos de pesquisapostos ao serviço da pena literáriade Filomena Marona Beja (que tra-balhou como documentarista nosministérios das Obras Públicas e daEducação) que acaba por dar aoprelo este livro de forma mais rápi-da do que é habitual e com a mes-tria que nos habituou e que estePrémio vem comprovar.

A “Cova do Lagarto” é a quintaobra literária de Filomena MaronaBeja, juntando-se a «A Duração dosCrepúsculos» (2006), «A Sopa»(2004), «Betânia» (2000) e «As Ci-dadãs» (1998).

«Nascera em Loulé.A dezanove de Abril, nos fins do

século. 1899, vem no assento debaptismo.

- Mil e novecentos – afirmou elealgumas vezes.

Pareceria mais moderno, já sé-culo XX.

Mas não era. E ninguém comoo próprio Duarte o saberia com tan-to rigor. Não deixava, no entanto, deprovocar o jogo.

- Se há quem afirme que soudemasiado novo para os cargos quetenho exercido… Para que hei-deeu perder tempo a rectificar a datada certidão?

Perder um ano de vida».

Por: Carla Major

Page 16: Cidade Viva n. 29

A Câmara de Sintra pro-mete comemorar o Dia doMunicípio, assinalado a 29de Junho, com um conjun-to de iniciativas que incluemuma “Câmara Aberta”, umdesfile de moda e a inaugu-ração da Casa da Cultura deMira Sintra. A efeméride

coincide com os festejos deS. Pedro, o padroeiro domunicípio, que começameste fim-de-semana.

O “ponto alto”, diz a Câ-mara, será o Sintra Fashion2008, no dia 27 de Junho,pelas 21h30, no Largo doPalácio Nacional de Sintra.

Trata-se do desfile das novascolecções de Augustus, JúlioTorcato, Carlos Gil, DorezOzório, Pedro Mourão e jói-as de Gil de Sousa, com apre-sentação de Jorge Gabriel.

No mesmo local, mas dia29, pelas 22h, as escadas doPalácio recebem um concer-to com Luís Represas, PedroAbrunhosa e Mafalda Ar-nauth, igualmente de entra-da livre. Antes, a 28 e 29 Ju-nho, entre as 15h e as 23h30o Museu Arqueológico deSão Miguel de Odrinhas re-cebe uma Feira Romana in-serida no “Rota das Feiras”.

Também no fim-de-se-mana de 28 e 29, a autarquiaabre as portas dos Paços doConcelho, transformando oedifício numa “CâmaraAberta”. Entre as 15h e as22h, os munícipes poderãoassistir a seis concertos demúsica clássica. “O edifícioestará devidamente ilumina-

do e decorado a preceito, epelas ruas irão passear-separes românticos que irãoanimar o centro histórico daVila de Sintra”, garante a au-tarquia.

Na manhã de Domingo,Dia de S. Pedro e feriadomunicipal, pelas 10 horas, ohastear da bandeira nos Pa-ços do Concelho será feitoao som da Banda da Socie-dade Filarmónica e Recrea-tiva de Pêro Pinheiro. Maistarde, pelas 11h30, é inaugu-rada a Casa da Cultura deMira Sintra (ver caixa).

Serão também inaugura-das duas exposições: os tra-balhos de final do ano lecti-vo 2007/08 do Curso dePintura da Sociedade Naci-onal de Belas Artes, naQuinta Nova da Assunção;e a exposição “100 Anos daRegião Demarcada de Cola-res”, na Adega Visconde deSalreu.

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“Câmara Aberta” no Dia do Município

A freguesia de Mira Sintra vai ganhar um novo espaço culturalno Dia do Município. A Casa da Cultura, com inauguração mar-cada para 29 de Junho, será “um local de convívio onde a popu-lação poderá reunir-se e praticar diversas actividades” e ondealgumas entidades culturais irão encontrar espaço de trabalho.

A autarquia conta celebrar protocolos de cedência de salas àSociedade Filarmónica de Mira Sintra, ao Sintra Estúdio de Ópe-ra e à Associação Cultural Teatromosca. O equipamento vai con-tar com várias valências, designadamente: sala polivalente, es-paço internet, leitura de periódicos, biblioteca itinerante, salasmultiusos, exposições, teatro e música.

Para assinalar a abertura da Casa da Cultura ao público, de-correrá um concerto e um recital de música, bem como exposi-ções de pintura e escultura. O espaço irá funcionar de terça asexta-feira entre as 10h e as 20h, e aos fins-de-semana das14h às 20h. Além da nova Casa da Cultura, “os espaços verdesexteriores foram também reestruturados, assim como a Praçaadjacente à Igreja”, salienta a autarquia.

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