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MÍN: 12°C MÁX: 27°C BRASÍLIA Segunda-feira, 30 de julho de 2018 Edição nº 1.536, ano 7 www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_BSB RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Metro Jornal é impresso em papel certificado FSC, com garantia de manejo florestal responsável, pela Gráfica Moura Ltda. Ciência recebe hoje menos da metade do que em 2010 Como medir o prejuízo? No auge do financiamento científico nos últimos 10 anos, o orçamento liberado (após cortes) do Ministério da Ciência e Tecnologia foi de R$ 8,62 bilhões; em 2018, o gasto autorizado desabou a R$ 3,4 bilhões; perdas em pesquisa e inovação são inevitáveis PÁG. 03 RUMO AO MUNDIAL!! Grupo de dançarinos do DF disputa nesta semana o campeonato mundial de hip hop, em Phoenix, no Arizona (EUA) PÁG. 10 Rollemberg defende força do ajuste nas contas Candidato à reeleição, governador admite erros, mas afirma ao Metro Jornal que campanha permitirá ‘contextualizar’ arrocho financeiro ‘indispensável’ PÁG. 06 Mané tem virada do Timão sobre o Vasco O time carioca saiu na frente em Brasília, mas os paulistas fizeram 4 a 1 com atuação de gala de Romero PÁG. 13 Romero fez três em Brasília | ANDRÉ BORGES/AGIF/FOLHAPRESS Dançarinos do Have Dreams no último ensaio em Brasília antes do embarque no sábado para os Estados Unidos ANDRESSA ANHOLETE/ESPECIAL PARA O METRO ELEIÇÕES ELEIÇÕES 2018 Conheça o melhor petisco do país Título do Comida di Buteco vai para Campinas PÁG. 12

Ciência recebe hoje menos da metade do que em 2010 · BRASÍLIA, SEGUNDAFEIRA, DE JULHO DE ˜BRASIL˚ ˛˝ ˙ Crise. Alvos de cortes, gastos da União na área chegam a R$ 3,4 bilhões

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MÍN: 12°CMÁX: 27°C

BRASÍLIA Segunda-feira, 30 de julho de 2018Edição nº 1.536, ano 7

www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_BSB

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Ciência recebe hoje menos da metade do que em 2010Como medir o prejuízo? No auge do financiamento científico nos últimos 10 anos, o orçamento liberado (após cortes) do Ministério da Ciência e Tecnologia foi de R$ 8,62 bilhões; em 2018, o gasto autorizado desabou a R$ 3,4 bilhões; perdas em pesquisa e inovação são inevitáveis PÁG. 03

RUMO AO MUNDIAL!!

Grupo de dançarinos do DF disputa nesta semana o campeonato mundial de hip hop, em Phoenix, no Arizona (EUA) PÁG. 10

Rollemberg defende força do ajuste nas contasCandidato à reeleição, governador admite erros, mas afi rma ao Metro Jornal que campanha permitirá ‘contextualizar’ arrocho fi nanceiro ‘indispensável’ PÁG. 06

Mané tem virada do Timão sobre o VascoO time carioca saiu na frente em Brasília, mas os paulistas fi zeram 4 a 1 com atuação de gala de Romero PÁG. 13

Romero fez três em Brasília | ANDRÉ BORGES/AGIF/FOLHAPRESS

Dançarinos do Have Dreams no último

ensaio em Brasília antes do embarque

no sábado para os Estados Unidos

ANDRESSA ANHOLETE/ESPECIAL PARA O METRO

ELEIÇÕES

ELEIÇÕES

2018 Conheça o melhor petisco do paísTítulo do Comida di Buteco vai para Campinas PÁG. 12

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br 02| {BRASIL}

1FOCO

EXPEDIENTEMetro Jornal. ����������� Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) E����� ������ Luiz Rivoiro (MTB 21.162) ������� �������� Rogério Domingues �������� ���������� Sara VellosoE�����-Ex������� �� ����� Vitor Iwasso

Metro Jornal Brasília. �������-������� Cláudio Humberto. E�����-Ex�������� Lourenço Flores (MTB: 8075) E������� �� ����� Cláudia Lorena e Priscila S. Belavenute. C����������� �������� Isabela Ramos Grupo Bandeirantes de Comunicação Brasília. ������� ����� Flávio Lara Resende

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3966-4607

COMERCIAL: 061/3966-4615

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A, CNPJ 07.780.914/0001-61. Endereço: SBS Quadra.02 - Bloco "Q" - Ed. João Carlos Saad - 15º andar, CEP 70070-120, Brasília, DF, Tel.: 061/3966-4615. O M���� ������ Brasília é impresso na Gráfica Moura.

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O $���� %���� circula em 21 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Espírito Santo e Maringá, somando 505 mil exemplares diários.

O edital para a retomada das obras no novo edifí-cio do MIS (Museu da Ima-gem e do Som), na avenida Atlântica, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, já foi finalizado. Após dois anos de interrupção, a pos-sibilidade de inauguração volta ao horizonte.

A construção do museu, iniciada ainda na gestão do ex-governador Sérgio Ca-bral, foi um dos marcos da gestão do antigo PMDB (atual MDB) no RJ. Atual-mente, Cabral está pre-so no Complexo de Gerici-nó, na zona oeste do Rio. A inauguração passou por consecutivos adiamentos até que, em 2016, as inter-venções no prédio fossem paralisadas, por conta da crise econômica.

De acordo com a Seobras (Secretaria de Estado de Obras), contudo, a abertu-ra das atividades ao públi-co ainda vai demorar para acontecer. A partir da deci-são de reiniciar as obras, a

estimativa é de que os tra-balhos de acabamentos e

instalações demorem ain-da seis meses. Depois, ain-da serão necessários mais quatro meses. Durante esse tempo, os funcionários vão instalar a museografia.

Altos valoresMas, antes de tudo isso, a pasta aguarda a chegada da verba do empréstimo com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) aos cofres estaduais para abrir o processo. O contrato pa-ra fase final da construção, que está apto para publi-cação, vai custar cerca de R$ 40 milhões.

Mais R$ 177 milhões já foram aplicados para a compra do terreno, elabo-ração dos projetos, demo-lição do que havia no local anteriormente, fundação das estruturas e construção do prédio. A Seobras afir-ma que, mesmo com a lon-ga pausa, a deterioração do local não gerou acréscimos no total.

METRO RIO

R$ 40 mié o valor, aproximado, que será investido na última fase da construção do Museu da Imagem e do Som (MIS).

R$ 177 mijá foram investidos no local. Agora, restam os trabalhos de acabamentos e instalações, previstos no edital da Seobras.

Museu da Imagem e do Som. Secretaria de Obras do RJ aguarda a chegada de recursos de empréstimo para publicar edital que recomeça os trabalhos no MIS, em Copacabana. Depois de reiniciada, construção demorará 10 meses

Retomada à vista

Obras no MIS, em Copacabana,

estão paradas há dois anos

ALESSANDRO BUZAS/FUTURA PRESS

Pezão assina acordo com BID no DF

Na semana passada, o go-vernador Luiz Fernan-do Pezão (MDB) esteve no Planalto Central pa-ra assinar um contrato para empréstimo com o BID (Banco Interamerica-no de Desenvolvimento). De lá, o responsável pe-lo Executivo estadual vol-tou com possíveis respos-tas para o futuro de obras fluminenses.

O acordo, sacramenta-do na segunda-feira passa-da, prevê que o estado vai ter acesso a R$ 50 milhões. Desse valor, cerca de R$ 40 milhões serão desti-nados ao término das obras no MIS (Museu da Imagem

e do Som). A outra parte da verba será utilizada por ou-tras obras pelo estado.

Depois do primeiro encontro,em Brasília, se-guem as tratativas com os executivos do BID. O obje-tivo da negociação, agora, é definir de que maneira vai ocorrer a liberação dos recursos.

O governador argumen-ta que se esforça para sa-near as contas públicas do Rio. De acordo com Pezão, diante da crise econômica, o governo não concedeu aumentos salariais.

Ainda segundo o eme-debista, o Executivo “es-tá honrando os compro-missos” do plano de cargos e salários, aprovado pelos parlamentares da Alerj (As-sembleia Legislativa do Es-tado do Rio de Janeiro).

BANDNEWS FM

Convênio

“Eu não ia deixar essa obra [do MIS] paralisada. Não vou inaugurá-la, mas o meu sucessor vai.”

LUIZ FERNANDO PEZÃO, GOVERNADOR

Sérgio Cabral

Pedido de

socorroA defesa do ex-

governador do Rio de

Janeiro Sérgio Cabral

enviou um recurso

ao presidente Michel

Temer para que ele

autorize a transferência

do emedebista a uma

sala do Estado Maior da

Policia Militar. A petição

foi endereçada a Temer

por razões hierárquicas,

já que ele é o superior

direto do general Braga

Netto, interventor federal

da segurança pública

no estado, que negou o

pedido inicial da defesa.

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br {BRASIL} 03|

Crise. Alvos de cortes, gastos da União na área chegam a R$ 3,4 bilhões – menos da metade de 2010 – e provocam protestos de entidades

Especialistas alertam contra asfixia financeira da ciência

A PESQUISA APERTA OS CINTOSOrçamento do ministério, que já era o mais baixo da década, sofreu corte em fevereiro

e ainda é dividido com Comunicações

FONTE: TESOURO NACIONAL *VALORES DO LIMITE DE EMPENHO, OU SEJA, GASTO AUTORIZADO APÓS CONTINGENCIAMENTOS NO ORÇAMENTO ORIGINAL **ORÇAMENTO PREVIA R$ 4,6 BI, MAS R$ 0,5 BI FORAM CONTINGENCIADOS E R$ 0,7 BI SÃO PARA COMUNICAÇÕES, ÁREA QUE AGORA TAMBÉM PERTENCE À PASTA

Histórico do orçamento do MCTiC*, em R$ bilhões

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20182017201620152014201320122011201020092008200720062005

6,08 5,646,21 6,46

6,72

8,62

6,80 6,97

8,417,32

5,98

4,343,77 3,40

Uma das prioridades das en-tidades científicas, atualmen-te, é defender a integridade financeira do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimen-to Científico e Tecnológico).

Criado em 1969 e remo-delado ao longo do tempo, o fundo é alimentado por recei-tas diversas – determinadas por mais de 30 legislações – e independentes do MCTIC, mas não está livre de cortes: em 2016 o fundo arrecadou R$ 2,7 bilhões, mas só conse-guiu usar R$ 1 bilhão, ou seja, menos da metade. O dado é do Senado, onde tramita um projeto de lei que proíbe con-tingenciamentos no fundo.

De autoria do senador Ot-to Alencar (PSD-BA), o texto que impede estes cortes está parado na CCT (Comissão de Ciência e Tecnologia) da Casa desde fevereiro.

“Você tem recursos finan-ceiros. O que se não tem é li-mite para fazer isso”, avaliou Carlos Américo Pacheco, diri-gente da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), em audiência pública no Senado em junho.

Fundações estaduaisA Fapesp é uma das entida-des de apoio à ciência de âm-bito estadual, outra frente de batalha dos pesquisadores.

Todos os estados e o Distrito Federal – com exceção de Ro-raima, segundo o Confap, ór-gão que congrega todas – têm a sua, mas a saúde financei-ra e a importância dada a ca-da uma pelos governos esta-duais variam muito de local para local, segundo explicou a presidente do Confap, Ma-ria Turchi, no encontro anual da SBPC na semana passada.

“Há dificuldade de liberar recursos. Os governos estão vivendo essa dificuldade. A gente tem que continuar con-versando com os governos, falando da importância, é um diálogo permanente”, disse a professora. METRO BRASÍLIA

undo independe do MCTIC, mas não escapa de tesouradas

Beijerinckia fluminensis es-tá fazendo 60 anos em 2018. Ao mesmo tempo estranho e familiar, o nome descreve uma bactéria descoberta em 1958 por Johanna Döberei-ner, cientista tcheca radicada no Brasil, morta em 2000.

“Em seu laboratório, lá no interior do estado do Rio, ela teve uma ideia”, conta o pre-sidente da ABC (Academia Brasileira de Ciências), Luiz Davidovich. A agrônoma co-meçava ali uma pesquisa de mais de 20 anos sobre bacté-rias que fixam nitrogênio em solos agrícolas. “[Nascida] no seu laboratoriozinho, não sei quanto custou, uma quantia talvez reduzida de recursos, essa ideia está economizan-do para o Brasil, anualmente, 13 bilhões de dólares, porque não temos que importar adu-bo nitrogenado”, afirma Davi-dovich, que costuma usar es-ta história para ‘desenhar’ a importância da ciência para o desenvolvimento do país.

O apoio estatal à pesqui-sa e à inovação foi um tema recorrente no último encon-tro anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), encerrado no sába-do em Maceió. Uma mesa-re-donda foi dedicada ao assun-to, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, foi confron-tado na abertura do evento pelo físico Sérgio Mascare-nhas, ex-presidente da SBPC. “Vossa Excelência falou que a inovação está crescendo no país, mas ela está sendo des-truída por esse governo”, dis-

se o cientista a Kassab, que não respondeu. O próprio ministro, porém, tem reco-nhecido o problema. “A con-juntura econômica é muito difícil. O orçamento de todas as pastas, é público, está ex-tremamente reduzido, con-tingenciado”, disse Kassab em uma audiência na Câma-ra, em maio deste ano.

O contingenciamento tem sido a dor de cabeça dos ges-tores da pesquisa e inova-ção no Brasil. Em 2018, por exemplo, o orçamento pa-ra o MCTIC era de R$ 4,6 bi-lhões, mas a pasta sofreu um corte de R$ 477 milhões em fevereiro e os recursos restan-tes ainda são divididos, desde a fusão ministerial de 2016, com Comunicações, que re-cebeu R$ 700 milhões.

Nos últimos 10 anos o mi-nistério teve seu ápice em 2010: foram R$ 8,62 bilhões de limite de empenho, ou se-ja, o que se autorizou a gas-

tar após os cortes. O valor que resta à área, após os cortes e excluída a fatia da comunica-ção, é menos da metade.

Houve um novo ano de bonança em 2013, com libe-rações semelhantes a 2010, e desde então há uma que-da contínua. “Sempre que a SBPC coloca demanda de re-cursos, a gente pede pelo me-nos ao nível de 2010”, conta a socióloga Fernanda Sobral, conselheira da entidade.

O secretário-executivo do MCTIC, Elton Zacarias, diz que o ministério ainda tenta corrigir “anomalias” decor-rentes da fusão com comu-nicações, que drenam recur-sos da pasta. E exemplifica: “As indústrias nucleares bra-sileiras existem, hoje, pratica-mente só para fornecer com-bustível para a Eletronuclear. E a Eletronuclear não remu-nera todo o custo das indús-trias, o que onera o orçamen-to do ministério em mais ou menos R$ 800 milhões por ano”, alegou o secretário ao Congresso em maio.

Para Davidovich, da ABC, as consequências dos cortes devem ser vistas em cadeia. “[Este recurso financia] in-fraestrutura nas instituições de ciência e tecnologia, que vai proporcionar os grandes projetos científicos, que vão produzir conhecimento, que vai colocar para frente em-presas inovadoras no Brasil”, afirma o cientista.

“Com essa queda, nós vamos deixar de ter uma biotecnologia que compita no cenário internacional, uma indústria 4.0, uma saúde que possa beneficiar a população e enfrentar as doenças emergentes e um agronegócio que possa competir internacionalmente.”

LUIZ DAVIDOVICH, PRESIDENTE DA ABC

Marcha pela ciência em São Paulo: nos últimos anos, asfixia financeira para pesquisa e inovação têm sido pautas frequentes nas manifestações | ADRIANO VIZONI/FOLHAPRESS

RAFAEL NEVES METRO BRASÍLIA

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br 04| {BRASIL}

FARRA DE LICENÇAS NA EBC TEM HISTÓRIAS BIZARRASA esperteza na estatal EBC (responsável pela TV Bra-sil), que emprega 2.300 funcionários e registrou 2.845 licenças médicas entre janeiro e junho, tem situações que seriam engraçadas não fossem fraudulentas. A pe-legada defende a farra citando casos como o de um ci-negrafista que desatou a pedir licenças médicas ale-gando “depressão” por ter de operar uma nova grua computadorizada, das mais modernas do país.

MALUCO BELEZA“Tem muita gente com problemas mentais”, afirma um pelego que faz a maior pose de esquerdista com um livro de Lênin debaixo do braço.

MALANDRAGEM DEMAIS...“Malandro demais vira bicho”, advertiu o compositor Bezerra da Silva: perícia médica investigará o “fenôme-no” das licenças medicas na EBC.

NÃO FICARÁ ASSIMA expectativa é de que após a perícia, processos admi-nistrativos sejam abertos para demitir os espertos e ressarcir a empresa pública.

FARRA VAI ACABARSerão revistas as facilidades para obtenção de licenças, inclusive a de cinco dias para “acompanhar” familiar, prorrogadas indefinidamente.

CONTA OUTRA, MINISTRO

Eduardo Guardia (Fazenda) fez a melhor expressão de burocrata que não almeja mais nada na vida depois de virar ministro, e disse que “a pior fase da turbulência financeira já passou”. Para quem? Marcianos?

EQUILÍBRIO DE BANCADAS FAVORECE POLÍTICO ‘DAS ANTIGAS’A multiplicação de partidos com bancadas relevantes tem favorecido políticos de maior capacidade de arti-culação na Câmara. Em 1998, por exemplo, apenas os cinco maiores partidos tinham somados mais de 400 deputados, de um total de 513, e podiam aprovar o que quisessem. Atualmente, para obter a mesma quantida-de de votos é necessário que dez partidos reúnam 100% dos deputados em torno de algum projeto.

CENTRÃO COM FORÇAA partir de 2019, o próximo presidente precisará arti-cular com ainda mais partidos e o “centrão” ganha ain-da mais relevância.

IMPEACHMENT ERA MOLEZAAo contrário de Collor, o impeachment de Dilma de-morou, não por falta de prova, mas porque mais parti-dos precisam se convencer dos crimes.

PULVERIZAÇÃOPara ter um gabinete de liderança são necessários cin-co deputados na bancada; que só nove partidos tinham em 1998. O número subiu a 18.

NOMES FRACOS NO PTSegundo o Ideia Big Data, quando o cenário do 1º tur-no da eleição inclui o nome do ex-prefeito Fernando Haddad (PT-SP) como o candidato petista a presidente, ele tem 3%. Quando o nome é “Alguém do PT indicado e apoiado pelo Lula”, o resultado triplica para 9%.

ALÉM DE LULA, DILMA

A PGR garantiu que o Ministério Público ajuizará ações de impugnação contra todos os candidatos que tiverem as candidaturas vetadas pela Lei da Ficha Limpa, in-cluindo os condenados por órgãos colegiados.

CONTAS PÚBLICAS IMPORTAMAlém de punir com a inelegibilidade os condenados criminalmente em 2ª instância, a Ficha Limpa também impede a candidatura de quem não teve as contas pú-blicas aprovadas pelo respectivo Tribunal de Contas.

PERDA DE ARRECADAÇÃOO governo do DF pode perder este ano R$ 12 milhões em ISS, segundo o empresário Otto Sarkis, da Hplus Hotelaria, por não fiscalizar sites de venda de diárias e aplicativos de hotelaria informal, em Brasília.

VALE A PENA?Com 100% do controle (ou descontrole) nas mãos do governo, a Caixa anunciou o maior lucro de sua histó-ria, em 2017: R$ 12,5 bilhões. O banco é público e visa “promover o desenvolvimento”, mas não pratica taxas menores que bancos privados e não lucra nem metade.

FIQUE DE OLHOA lei fixa gastos máximos de R$ 2,5 milhões em cam-panha para deputado federal, até R$ 5,6 milhões para senador, até R$ 21 milhões para governador e até R$ 70 milhões para presidente da República.

ALÔ, JUSTIÇA ELEITORALNo Amazonas, por exemplo, estima-se em R$ 20 mi-lhões o custo da eleição de um deputado federal, oito vezes o limite legal de R$ 2,5 milhões. Isso tem causa-do o efeito contrário ao esperado pela nova lei eleito-ral: candidatos fichas limpas desistiram da política.

PENSANDO BEM......agosto vem aí.

“A democracia é uma planta muito tenra, a gente tem que cuidar todo dia.”

PRESIDENTE DO STF, MINISTRA CÁRMEN LÚCIA, AO PROPOR O “FIM DOS PRIVILÉGIOS” NA JUSTIÇA

PODER SEM PUDORO REI NU

Discreto e comedido, o juris-ta Seabra Fagundes, minis-tro da Justiça do presidente Café Filho, revela os deta-lhes do momento em que foi convidado para o pos-to: os tanques do general Lott cercavam o apartamen-to de Café, no Posto 6, e a antessala estava cheia de lí-

deres da UDN, quando Sea-bra ouve um chamado lá de dentro:- Oh! Miguel, vem cá.Seabra descreve a cena:- Ao entrar no quarto, depa-rei-me com uma cena insóli-ta: naquele sufoco todo, Ca-fé esquecera de vestir-se. Estava simplesmente nu.

Eduardo Guardia | MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Dilma Rousseff (PT-MG) | WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL

CLÁUDIO HUMBERTOWWW.DIARIODOPODER.COM.BR

COM ANDRÉ BRITO E TIAGO VASCONCELOS

Política

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br {BRASIL} 05|

Semana será seca e com noites frias

Brasília deverá ter, a par-tir de hoje, uma sema-na igualmente seca e um pouco mais fria que a pas-sada. De hoje até quinta--feira, segundo o Inmet, as mínimas não ficarão abaixo de 12º C, mas ven-tos fortes devem reduzir a sensação térmica. METRO

Jovem de 16 anos é achado morto O corpo de um adolescente de 16 anos foi achado com marcas de tiros no início da manhã de ontem em frente à administração do Taguaparque. A suspeita é de que ele tenha sido morto de madrugada. METRO

Homem morre ao capotar carro

Um homem de 44 anos morreu em um aciden-te na madrugada de on-tem na BR-070, próximo à Caesb. O carro do motoris-ta, um Peugeot 307 prata, teria capotado e atingido um poste de luz. O moto-rista não resistiu aos feri-mentos. METRO

Buraco do Tatu fi cará bloqueado

O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) in-formou que o trânsito no Buraco do Tatu ficará blo-queado de hoje até sex-ta, nos dois sentidos, en-tre as 23h às 5h. O motivo é uma operação de manu-tenção das câmeras de se-gurança do local. METRO

Manutenção Tempo Taguaparque BR-070

O Distrito Federal possui, no total, oito estações de monito-ramento da qualidade do ar, das quais apenas metade está funcionando: as da Rodoviá-ria do Plano Piloto, do Zooló-gico e duas na Fercal. Das qua-tro unidades paradas, duas pertencem à UnB (Universida-de de Brasília) e dependem da renovação do Acordo de Coo-peração Técnica com o Ibram (Instituto Brasília Ambiental) para retomarem o funciona-mento, interrompido no se-gundo semestre de 2017.

A estação da Praça do Reló-gio, em Taguatinga, passa por reparos desde 2016, quando um carro atingiu a unidade e prejudicou o funcionamento. O ponto do Parque da Cidade está em fase de transição e se-rá transferido para o Jardim Botânico, onde o Ibram ava-liou existir maior necessidade de monitoramento.

De acordo com o professor Pastor Willy Gonzales Taco, que coordena o Ceftru (Cen-tro Interdisciplinar de Estu-dos em Transportes) da UnB (Universidade de Brasília), as estações de monitoramento deveriam funcionar de uma

forma mais atualizada. “O ar é um problema complicado em Brasília e, mesmo tendo oito estações no total, isso é algo irrisório. A estrutura da cidade foi se modificando e as estações não foram inseridas nas mudanças”, avalia.

AnáliseO PTS (índice de material par-ticulado geral) deve ser de, no máximo, 375 microns por metro cúbico para ser con-siderado inadequado. Na es-tação da fábrica de cimento Ciplan, na Fercal – área consi-derada mais crítica – esse va-lor subiu de 429,74, em 2016, para 478,8, em 2017.

Como forma de ter dados mais precisos da poluição at-mosférica da Fercal, o Ibram mudou, há dois meses, a es-tação da Ciplan para uma es-cola da região ( Escola Classe Lobeiral), que reflete melhor a realidade da região.

A expectativa dos técnicos do instituto é de que em mais três meses as quatro estações paradas retomem a operação e que, até o fim de 2019, mais duas unidades sejam implan-tadas. METRO

Metade. Dos oito pontos de monitoramento do DF, apenas quatro estão funcionando. Unidades da UnB aguardam novo acordo com o Ibram para retomarem as atividades

Estações de qualidade do ar estão defasadas

O PT confirmou no último sá-bado, em encontro no audi-tório da Câmara Legislativa, a candidatura do economista Júlio Miragaya, ex-presiden-te da Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal) na gestão de Agnelo Queiroz, ao Palácio do Buriti.

Miragaya, de 61 anos, re-cebeu 134 votos para a indi-cação contra 109 de Afonso Magalhães. “O mais impor-tante desse encontro demo-crático foi a demonstração de unidade. Tínhamos duas can-didaturas para o governo e

três para o Senado, mas todas afirmando a importância da defesa de Lula e do PT como grande instrumento de com-bate aos golpistas e a direita no Brasil e no DF”, disse Mira-gaya na convenção.

Sete nomes já estão con-firmados na disputa pelo GDF: além de Miragaya, es-tão oficializados Rodrigo Rol-lemberg (PSB), Fátima Sousa (PSol), Alexandre Guerra (No-vo), Eliana Pedrosa (Pros), An-tônio Guillen (PSTU) e Major Paulo Thiago Barreto (PRTB).

METRO BRASÍLIA

Mais um. PT lança economista Júlio Miragaya

ELEIÇÕES

ELEIÇÕES

2018

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br 06| {BRASÍLIA

O governador Rodrigo Rol-lemberg (PSB), no coman-do do Distrito Federal desde 2015, defende que “a hones-tidade e o ajuste nas contas” vão levá-lo à reeleição. Ele é mais um candidato ao Palá-cio do Buriti entrevistado pe-lo Metro Jornal nesta série.

Governador, nas pesquisas de avaliação do governo, o senhor enfrenta alta re-jeição. A população acredi-ta que é um governo inerte, que pouco fez. Por que acha que tem essa avaliação?O eleitor está insatisfeito com a política em geral. E ele tem muita razão em estar insatis-feito, porque o Brasil e Bra-sília foram vítimas, ao longo dos anos, de práticas corrup-tas e irresponsáveis que os levaram a uma situação de muita dificuldade. É claro que o eleitor tem dificulda-de de diferenciar os políticos, acaba que essa rejeição atin-ge a todos. Mas tenho mui-ta convicção de que, no mo-mento do debate da eleição, onde teremos oportunidade de contextualizar as coisas e explicar como nós pegamos Brasília e o que fizemos pa-ra que Brasília hoje esteja em uma situação muito melhor do que a maioria das unida-des da federação, ele vai sa-ber separar o joio do trigo.

Nesse sentido, o que consi-dera que foi a grande reali-zação do governo?O meu governo tinha três ob-jetivos: combater a corrup-ção, arrumar a casa e fazer investimentos que melhoras-sem a vida do povo. Nós com-batemos a corrupção, e até os adversários reconhecem que temos um governo sério e honesto. E nós arrumamos a casa. Quando você olha para Brasília, vê uma casa arruma-da, as pessoas recebendo seu salário em dia, os fornece-dores e prestadores de servi-ço recebendo seus pagamen-tos. Grande parte da dívida herdada de governos passa-dos já paga, e um governo com capacidade de fazer in-vestimentos. Nesse ambiente de dificuldades, ampliamos 10 mil vagas na educação in-fantil, para crianças de 4 a 5 anos e 6 mil vagas para crian-ças de até 3 anos; implanta-mos o Bilhete Único; esta-mos com a menor taxa de homicídios dos últimos 29 anos; e estamos fazendo in-vestimentos importantes pa-ra melhorar a vida da popu-lação, como o segundo bloco do Hospital da Criança, que está pronto. Estamos fazendo obras de infraestrutura trans-formando áreas consideradas favelas em cidades, como Sol Nascente. Desativamos o Li-xão e construímos o Aterro Sanitário. Resolvemos o pro-blema de abastecimento de água. Eu poderia citar várias coisas. Mas tenho que reco-nhecer que nós não fizemos

RODRIGO ROLLEMBERGEm entrevista ao Metro Jornal, o atual governador e candidato à reeleição

pelo PSB admite erros, mas afi rma que espera mostrar na campanha tudo o que fez no GDF. Combate à corrupção e ajuste nas contas públicas serão suas principais defesas

“NÓS ARRUMAMOS A CASA”

Quem é o candidato

• Formação. Formado

em história pela UnB

(Universidade de Brasília);

• Trajetória profissional.Foi deputado distrital,

federal, senador e

governador.

• Dados pessoais. 59 anos,

casado, 3 filhos e 2 netos

tudo que gostaríamos. Mas se nós fizemos isso pegando o DF com um rombo de R$ 6 bilhões, imagina o que poderemos fazer já começan-do com a casa arrumada?

Mas as previsões para o pró-ximo ano não são de um paraíso financeiro. Ainda temos a expectativa de en-frentar crise econômica. Sabemos disso. Por isso te-mos que ter muita cautela e responsabilidade. Mas o fato é que pegamos um rombo de mais de R$ 6 bilhões, e um momento em que o Brasil vi-veu uma de suas maiores de-pressões econômicas da his-tória. E agora vamos iniciar o governo com a casa arruma-da. Ainda que a gente tenha uma crise, vamos ter muito mais facilidade para enfren-tá-la. Por outro lado, hoje te-mos uma experiência mui-to maior do que tínhamos há quatro anos. Temos um conhecimento da máquina maior, das pessoas, dos qua-dros da administração, o que vai permitir que não cometa-mos os mesmos erros.

Que tipo de erros o senhor reconhece que cometeu?A gente pecou na articula-ção política. Nos concentra-mos muito em resolver a cri-se econômica e descuidamos

disso. Fizemos concessões nas administrações regionais que agora, com a base maior – porque nosso partido vai eleger pelo menos quatro de-putados distritais – a gente não vai precisar fazer.

Falando um pouco dessa ar-ticulação política. O senhor iniciou o governo dizendo que faria uma nova política, e acabou não conseguindo. Só uma base maior vai re-solver o problema? Quero dizer que nova políti-ca no Brasil hoje é governar com honestidade e responsa-bilidade, dois valores que im-plantamos. Mas tivemos que fazer composições políticas, e hoje eu faria essas composi-ções, que são naturais no pro-cesso, mas seria mais rigo-roso. E é claro que uma base maior vai nos ajudar nisso.

E qual é o projeto para o go-verno, caso seja reeleito?Dar continuidade a proje-tos. Por exemplo, a univer-salização do ensino infan-til. Nós universalizamos para quem procurou o serviço no 156. Agora estamos criando

um sistema de busca, para crianças de 4 a 5 anos que os pais não procuraram o servi-ço. Queremos ampliar a ofer-ta de vagas para crianças de até 3 anos. Quando assumi-mos o governo, a estratégia de Saúde da Família cobria apenas 29%, hoje cobre 66% e queremos atender 100%. Es-tamos fazendo três novas es-tações do metrô e vamos lici-tar, neste segundo semestre, a expansão em Samambaia. Queremos também fazer a expansão para a Ceilândia e a Asa Norte. Fazer o BRT Norte. Implementar a TransBrasília. São projetos que vão melho-rar muito a qualidade de vida da população.

Na área da saúde, o senhor investiu muito, no começo do governo, nas parcerias com organizações sociais. Não deu certo, criou o Insti-tuto Hospital de Base. Qual é o plano? Deve expandir o modelo do instituto?O modelo do Instituto Hospi-tal de Base é um modelo vi-torioso. Por exemplo, nós tí-nhamos 107 leitos fechados, que foram reabertos. A Se-cretaria de Saúde compra medicamentos em um pra-zo de oito meses, hoje o Ins-tituto compra em 45 dias. O Base voltou a fazer cirur-gias de grande complexida-

de. E ali o profissional de saú-de tem que cumprir metas. É um modelo vitorioso e temos que estudar sim a ampliação para outras unidades. Mas queremos ampliar também a atenção primária e pretende-mos construir outro hospital em Ceilândia.

Mas o senhor não acredi-ta que esse tipo de mode-lo do instituto, ao acelerar a compra de medicamentos e insumos, e permitir con-tratações sem processos se-letivos, abre margem para a corrupção?Acho que não, porque você está submetido aos mesmos órgãos de controle. A Saúde compra mais de 15 mil itens. É impossível comprar isso com agilidade nesse modelo atual. A doença não espera. Então temos que criar mode-los que garantam agilidade.

Quanto à questão de pes-soal, o senhor pretende fa-zer novos concursos?Em diversas áreas. Depois de ter arrumado a casa, pode-mos inclusive dar aumento salarial no segundo semestre

do ano que vem.

O senhor acha que a sua imagem ficou desgastada com servidores, especial-mente com os professores e os policiais civis?Eu me sinto em falta com a Polícia Civil e reconheço isso. Eu tinha o compromisso de manter a paridade com a Po-lícia Federal, e não mantive, porque foi impossível, por-que a Polícia Federal teve au-mento de 36%. Se eu tivesse dado o mesmo aumento pa-ra a Civil, não teria condições de pagar. Em relação aos pro-fessores, chegamos a pagar a primeira parcela do reajus-te em março, não pagamos o resto porque percebemos que seria impossível, o que de-monstra a nossa boa fé.

Sobre o viaduto da Galeria dos Estados, que não teve manutenção e caiu: ele ain-da não foi recuperado e es-tá prejudicando as pessoas. Por que essa questão não foi resolvida?É importante dizer que não está prejudicando ninguém. A solução viária dada está melhor do que quando era com o viaduto. Estamos fa-zendo a licitação com calma, até porque não está trazen-do desconforto para a popula-ção do ponto de vista da mo-bilidade. É muito provável que já nesta semana esse edi-tal seja lançado. Mas também é importante registrar que, mesmo com todas as dificul-dades, o nosso governo foi o que mais fez manutenção em pontes e viadutos.

Qual a avaliação que faz dos seus adversários e da desis-tência do ex-secretário Jo-fran Frejat de concorrer?Eu disse, na campanha pas-sada, para o Frejat: “Passari-nho que voa com morcego, dorme de cabeça para baixo”. Frejat é um homem de bem, e ele percebeu que se chegas-se ao governo com essas más companhias não teria condi-ções de governar. E essas más companhias continuam por aí, vamos ver onde elas vão se encostar. Agora, quem tem que avaliar os nossos adversá-rios é a população.

“Imagina o que podemos fazer no DF já começando com a casa arrumada?”

ELEIÇÕES

ELEIÇÕES

2018

“Poderemos dar aumento salarial no segundo semestre de 2019.”

FABIANEGUIMARÃES METRO BRASÍLIA

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BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br {ECONOMIA} 07|

A taxa de juros do cheque especial voltou a cair em ju-nho, de acordo com o BC (Banco Central). A taxa che-gou a 304,9% ao ano, com redução de sete pontos per-centuais em relação a maio. Essa é a menor taxa desde março de 2016, quando fi-cou em 300,8% ao ano.

A taxa do rotativo do car-tão de crédito também caiu, ao chegar a 261,1% ao ano em junho, com recuo de 18,1 pontos percentuais em relação a maio. Essa é a taxa para quem paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia.

As regras do cheque espe-cial mudaram este mês. Se-gundo a Febraban (Federa-ção Brasileira de Bancos), os clientes que utilizarem mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecuti-vos vão receber a oferta de um parcelamento, com ta-xa de juros menor que a do cheque especial, a ser defini-da pela instituição. METRO

Seu bolso. Cheque especial e cartão estão mais baratos

Com o desemprego no Bra-sil girando em torno de 13%, muitos trabalhadores vêm se questionando, mais do que nunca, sobre o que fazer no caso de ser o próxi-mo a ser demitido. Afinal, o mercado de trabalho é sem-pre muito competitivo, e, para se manter nele ou con-seguir uma nova colocação, pode ser necessário ser um pouco mais flexível quando o assunto é a carreira.

Nesse caso, uma das al-ternativas consideradas tem sido a mudança de ocupa-ção, como indicou a Pesqui-sa dos Profissionais da Ca-tho, segundo a qual 86% das pessoas aceitam mudar de área quando procuram um novo emprego.

A pesquisa também mos-trou que mudar de cidade,

aceitar um cargo inferior ao antigo, trabalhar como PJ (pessoa jurídica, sem con-trato pela CLT – Consolida-ção das Leis do Trabalho) e até receber salário menor são opções consideradas.

“Quando falamos em transição de carreira, é ne-cessário estarmos abertos a novas oportunidades, bus-car áreas em expansão e com possibilidades de atuar no que nos dá prazer”, afir-ma a assessora de carreira da Catho Elen Souza, que dá quatro dicas para quem pre-tende deixar a zona de con-forto e enfrentar o desafio de mudar (quadro ao lado).

O levantamento da Ca-tho foi realizado em todo o território nacional. Parti-ciparam da pesquisa 2 mil-pessoas. METRO

Superação. Segundo pesquisa, trabalhador está mais ‘flexível’ com a própria carreira para tentar driblar a crise

Contra o desemprego, 86% aceitam mudar

PARA ARRUMAR OUTRO EMPREGO, EU TOPO...

FONTE: ELEN SOUZA, ASSESSORA DE CARREIRA DA CATHO

DICAS PARA MUDAR

T&ocar de carreira (mudar de área de atuação)

Cargo de nível hierárquico inferior ao do meu último emprego

Um trabalho no qual passe somente os finais de semana em casa

Um salário inferior à minha última remuneração

Mudar sua residência para outra cidade ou Estado

Trabalhar como PJ (pessoa jurídica) sem registro em carteira

86%

79%

79%

73%

61%

60%

Estudar suas competências

Saiba seus pontos fortes e fracos para ter mais chances de sucesso na nova área

Ter um planejamento consistente

Opte por áreas em que você já tem algum conhecimento ou experiência, pode ser melhor que começar do zero

Avaliar os riscos

Entenda o mercado, a situação profissional em que se encontra e as possibilidades de atuar em outro setor

Investir na nova área

Faça cursos e mergulhe na nova área

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br 08| {MUNDO}

Inspiração?

Matteo Salvini, ministro do Interior da Itália pelo partido

ultraconservador Liga Norte, fazendo referência ao célebre slogan

do ditador italiano Benito Mussolini (1883-1945), ‘muitos inimigos,

muita honra’, ontem, data de aniversário do líder fascista

Conservadores têm nível mais baixo desde 2006

Tentando superar a dispu-ta pela política migratória que o ameaçou, o bloco conservador da chance-ler alemã, Angela Mer-kel, perdeu apoio e caiu ao nível mais baixo desde 2006, segundo apontou a pesquisa Emnid, publica-da na edição de ontem do jornal “Bild am Sonntag”. A CDU e o CSU caíram de 33%, nas eleições de se-tembro, para 29%. METRO

Ex-ditador Mugabe declara apoio à oposição

Na véspera da primeira eleição do Zimbábue des-de que Robert Mugabe foi deposto em um gol-pe, em novembro do ano passado, após 37 anos de poder, o ex-presidente de 94 anos disse esperar que seus ex-aliados no “gover-no militar” sejam elimi-nados do poder. Ele disse que o atual governo é in-constitucional e governa-do pelas armas. METRO

Erdogan diz que não recuará ante ameaça de Trump

O presidente Recep Tayyip Erdogan afirmou ontem que continuará firme após o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçar impor sanções ao país caso não libertem o pastor cristão Andrew Brunson, acusado de par-ticipar do golpe mili-tar fracassado em 2016: “Não iremos recuar quando confrontados com sanções”. METRO

Turquia Alemanha Zimbábue

Trump revela conversa reservada com ‘NYT’ e volta a atacar a mídia Ontem, nove dias após um encontro reservado que te-ve com A.G. Sulzberger, pu-blisher do jornal “The New York Times”, o presiden-te dos EUA, Donald Trump, decidiu revelar sobre o que os dois conversaram. “Tive uma reunião muito boa e interessante na Casa Bran-ca com A. G. Sulzberger, editor do New York Times”, escreveu Trump no Twit-ter. “Passamos muito tem-

po falando sobre a grande quantidade de notícias fal-sas sendo divulgadas pela

mídia e como as fake news se transformaram em ini-migas do povo.”

Ainda ontem, Sulzberger respondeu: “Eu disse dire-tamente ao presidente que achava que sua linguagem não era apenas divisiva, mas cada vez mais perigosa. Avi-sei que essa linguagem infla-matória está contribuindo para o aumento das ameaças contra jornalistas e levará a violência”. METRO

Um forte terremoto de mag-nitude 6,4 atingiu ontem a ilha turística de Lombok, ma-tando 14 pessoas e levando aldeões a deixarem suas ca-mas para campos abertos pa-ra evitar o colapso das cons-truções. O terremoto, sentido logo cedo, quando muitas pessoas ainda estavam dor-mindo, deixou 162 pessoas feridas e danificou milhares de casas. A eletricidade foi cortada em Sembalun, a área mais atingida. METRO

Indonésia. Tremor deixa ao menos 14 mortos

Construção é parcialmente destruída em Lombok | LALU ONANK/REUTERS

O número de mortos por um incêndio ao norte da Califórnia aumentou pa-ra cinco com a descoberta dos corpos de uma idosa de 70 anos e de seus dois bis-netos – de 5 e de 4 anos – que ela tentou salvar. Dois bombeiros também morre-ram, e 12 pessoas ainda es-tão desaparecidas.

Ao menos 38 mil pessoas continuavam ontem sob or-dens de evacuação dentro e ao redor da cidade de Red-ding, cerca de 260 quilôme-tros ao norte da capital do estado, Sacramento, por um incêndio que destruiu mais de 500 edifícios e continuou se espalhando sem limites pelo sétimo dia.

O “Carr”, mais fatal e destrutivo dos quase 90 in-cêndios do Texas ao Oregon, carbonizou 36.095 hectares de vegetação seca (equiva-lente a três vezes a área de São Francisco) nos últimos sete dias. As chamas des-truíram 517 estruturas e da-nificaram 135. Cerca de 5 mil estão ameaçadas.

Um exército de cerca de 3.500 funcionários de com-bate a incêndios e um es-quadrão de 17 helicópteros de lançamento de água con-seguiram definir linhas de proteção em torno de ape-nas 5% do perímetro do fo-go até ontem.

Bombeiros dizem que o comportamento erráti-co do incêndio, alimenta-do por ventos fortes e tem-peraturas elevadas – acima dos 370C neste domingo –, complicou os esforços para conter o fogo. No último sá-bado, o presidente Donald Trump declarou o incêndio uma emergência, autorizan-do fundos federais para os esforços de socorro. METRO

EUA. Idosa tentou salvar bisnetos, mas os três foram carbonizados

Incêndio ‘Carr’ já matou cinco na Califórnia

Escombros de uma casa a oeste de Redding totalmente devastada pelo fogo | BOB STRONG/REUTERS

TANTOS INIMIGOS,

TANTA HONRA

“Quando a mídiarevela decisões do nosso governo, realmente coloca em risco a vidade muitos, não apenas de jornalistas!” DONALD TRUMP, PRESIDENTE DOS EUA

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br {CULTURA} 09|

2CULTURA

“O que estamos fazendo é arte de

resistência. Curitiba é uma cidade autofágica e que não incentiva o audiovisual”

RUBENS GENNARO, PRODUTOR

BRASILEIROS E ARGENTINOS SE

JUNTAM EM FILME POLICIAL

Produtores:

Virginia Moraes

e Rubens Gennaro.

Diretor:

Roly Santos

Roteirista:

Oscar Tabernise

Elenco principal:

Roberto Birindelli

(Lucio), Mayana Neiva

(Rita), Allana Lopes

(Blanca), Leona Cavalli

(Debora), Luiz Guilherme

(Dalmácio), Hélio Cícero

(Adilson), Juan Manuel

Tellategui (Fábian),

Nestor Nunez (El Chapa),

Giuly Biancatto (Nereida),

Mario Paz (Dr. Dieguez),

Daniel Valenzuela (Fabro),

Mausi Martinez

(Juana), Ed Canedo

(Leonardo Alves) e

Anastácia Custódio

(mãe de Blanca).

Ficha técnica

Luz, câmera, ação. Curitiba

é cenário de “Águas Selvagens”,

que deve estrear nos cinemas em

2020. Com produtores do Paraná,

diretor da Argentina e elenco

de três países, filme falado

em espanhol apresenta

trama na Tríplice Fronteira

Uma trama policial que se passa na fronteira entre Bra-sil, Paraguai e Argentina de-nuncia o tráfico de drogas, o mau policiamento e o dra-ma vivido pelas pessoas que moram na região.

Essa é a história que será contada no filme “Águas Selvagens”, uma coprodução Brasil-Argen-tina que está sendo grava-da em Curitiba.

No elenco, figuras de pe-so das telonas: Roberto Bi-rindelli, ator uruguaio, no papel de Lucio; Mayana Nei-va, como Rita; e Allana Lo-pes interpretando Blanca.

Outros 11 atores unem--se ao projeto. O filme é fa-lado em espanhol em tem-po integral.

Parte das filmagens acon-tece no resort La Dolce Vi-da, na região metropolita-na de Curitiba. “Estamos aqui porque a morfologia da região lembra muito Foz do Iguaçu, que é onde fica a fronteira”, explicou o pro-dutor Rubens Gennaro ao Metro Jornal.

O longa marca a pri-meira parceria entre ar-gentinos e o produtor do Paraná. “Estou iniciando a construção de uma pon-te e espero que ela prospe-re”, diz Gennaro.

E o trabalho conjunto com os “hermanos” vai bem. “Não há choque cultural, so-mos muito parecidos. A úni-ca coisa diferente é uma en-tonação na língua”, diz.

Produção Os recursos utilizados na realização do filme são os mais atualizados do mer-cado. Gravado em digital 4k, até drones fazem par-te do projeto.

“Hoje, a produção ar-

gentina de cinema é uma das melhores do mundo. O Brasil pensa muito em Miami, nos EUA. Se sou-bessem o quanto pode-mos aprender sendo mais latino-americanos...”

A direção do filme é do argentino Roly Santos, ex-periente nome da atual ge-ração de cineastas do país, que dirigiu filmes de fic-ção, documentários e séries como “Hola India” (2014), “Manos unidas” (2012) e “Crisol” (2011), além do iné-dito “Dedalo”.

As filmagens têm dura-ção de um mês, estenden-do-se até 15 de agosto. A previsão de lançamento comercial é para 2020.

“A dedicação para en-tregar o melhor ao públi-co é obsessiva e fazer isso a partir de Curitiba é uma honra”, finaliza Gennaro.

METRO CURITIBA

FOTOS: PEDRO RODRÍGUEZ/ DIVULGAÇÃO

Mayana Neiva como Rita em “Águas Selvagens”

Uma das cenas do filme “Águas Selvagens”

Roberto Birindelli interpreta Lucio

na filmagem

“A decisão para entregar o melhor ao público é obsessiva e fazer isso a partir de Curitiba é uma honra”

RUBENS GENNARO, PRODUTOR DO FILME

Carrie Fisher

De volta a

‘Star Wars’O diretor JJ Abrams

anunciou que a atriz Carrie

Fisher, morta em 2016,

vai reviver o papel de Leia

no Episódio 9 da franquia

“Star Wars”, que estreia

em dezembro de 2019.

Para isso, serão utilizadas

imagens de arquivo

inéditas feitas com ela

durante as gravações do

Episódio 7.

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br 10| {CULTURA}

Dança. Formado por artistas de regiões pobres do Distrito

Federal e representante da pauta LGBT, grupo Have

Dreams disputará pela terceira vez o mundial da categoria

SEM

“De todos os amigos que co-meçaram a dançar comigo quando eu tinha 8 anos, hoje eu sou o único que está dan-çando. E um dos poucos que estão vivos”, relembra Dilvan Rodriguez, hoje aos 29 anos e prestes a disputar o World Hip Hop Dance Champion-ship, o mundial da categoria.

A competição, que terá lu-gar em Phoenix, Arizona, nos Estados Unidos, de 3 a 11 de agosto, já não é novidade pa-ra o bailarino de Ceilândia, mais populosa das 20 regiões administrativas do Distrito Federal (mas com o 16º IDH), nem para a Companhia Ha-ve Dreams, que ele ajudou a criar há oito anos. Ambos, Dilvan e o grupo, já estão in-do para o terceiro mundial.

Trajetórias como a dele são comuns entre os 30 rapa-zes e garotas de 16 a 35 anos que vão representar o país nos Estados Unidos. Nas con-tas do dançarino, hoje dire-tor artístico da companhia, 99% dos membros moram na periferia da capital federal e pelo menos 90% são homos-sexuais. A causa LGBT é uma bandeira que eles carregam e permeia a coreografia de 4 minutos que a equipe levará ao mundial. Em parte do es-petáculo, por exemplo, os ar-tistas vestem máscaras de ca-veira, uma alusão à igualdade entre os seres humanos de-baixo das aparências.

Para este ano, segundo o site da competição, estão pre-vistos 4 mil participantes de 50 países. “Tem lugares lá em que ser homossexual é realmente um crime. Por is-so a gente levanta a bandeira mesmo”, afirma Dilvan.

O rompimento com pa-drões está no DNA da com-panhia, que nasceu do fim de um antigo grupo liga-do a uma igreja evangéli-ca. “A gente começou a ver contradição en-tre o mundo artístico e o mundo religioso, e entendemos que não tinha mais conexão uma coisa com a ou-tra”, lamenta o artista.

Altos voos

Na primeira vez em que a Have Dreams participou do mundial, em 2016, a presen-ça brasileira na competição ainda era tímida. Desta vez eles estarão ao lado de ou-tros 2 conjuntos brasileiros só na categoria deles, a Me-ga Crew – para grupos de 15 a 40 dançarinos.

A companhia treinou a ro-tina que será usada nos EUA, a “Resiliência”, em apresen-

tações em escolas públicas no Distrito Federal. A luta pa-ra levar o hip hop às comu-nidades pobres é uma priori-dade que outro fundador do grupo, Rafael Nino – 35 anos de idade e 20 na dança –, ele-geu desde o início. “Já colo-quei muita gente nesta vida aí. Nós apoiamos todos que queiram seguir esse cami-nho, incentivamos que você faça o que ama”, conta.

As histórias de vida mais comuns, no entanto, são de conciliação da atividade com trabalho ou estudos. Ou am-bos: também veterana de dois mundiais, Adriele Sou-za, 23, encaixa os treinos en-tre um estágio e uma gradua-ção em arquitetura quase por terminar. “Cheguei a dar au-las de dança, mas exigia mui-to tempo e eu nem gostava

tanto. Então não pre-tendo largar a arquite-tura, meu negócio na dança é mesmo estar em um grupo e com-petir”, projeta.

Dilvan conta que deu os primeiros pas-sos nas ruas de Ceilân-

dia, no fim da década de 1990, com movimentos

aprendidos em fitas VHS. O bailarino tenta mostrar à “ge-ração YouTube” a importân-cia do respeito conquistado no meio artístico. “Hoje o hip hop é visto com bons olhos, mas lá atrás a gente era a es-cória da sociedade. Mesmo na dança, éramos os meni-nos que limpavam o chão”, relembra.

BAILARINOS

FRONTEIRAS

“TREINAMOS NOSSO ESPETÁCULO NAS ESCOLAS [DO INTERIOR DO DF] PORQUE SÃO MUITO CARENTES DE CULTURA.” RAFAEL NINO, FUNDADOR DO GRUPO

4 MIL

16 A 35

3

dançarinos de mais de 50 países vão participar do mundial. A delegação brasileira terá cerca de 100 integrantes, divididos em 4 categorias

anos é a faixa etária dos bailarinos da Have Dreams. Quase nenhum vive apenas da dança, diz o fundador do grupo

equipes, incluindo a Have Dreams, vão representar o Brasil na categoria principal do mundial

Pauta LGBT é parte da inspiração

artística da coreografia

FO

TO

S:

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ES

SA

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LE

TE

Grupo está indo para

seu terceiro mundial

Rafael Nino, fundador da

equipe: 20 anos no hip hop

“NO PALCO NÃO EXISTE HOMEM OU MULHER. TODOS SÃO ARTISTAS E FAZEM TUDO, A GENTE DEIXA ISSO BEM CLARO.” DILVAN RODRIGUEZ, DIRETOR ARTÍSTICO

RAFAEL NEVES METRO BRASÍLIA

Leitor fala

Coleta sleteivaO SLU falou que vai aumentar a cole-ta seletiva em algumas regiões do DF, mas deveria fazer a manutenção do serviço que já existe primeiro. O cami-nhão de lixo passa na minha quadra, mas não passa na minha rua. Que ser-viço é esse que atende só uma parte de Ceilândia?JONAS CORNELLI - CEILÂNDIA (DF)

Vergonha do MBLAs páginas do MBL foram tiradas do Facebook acusadas de fake news. Pa-ra criticar o site, o grupo divulgou mais notícias falsas. O MBL é realmen-te um desserviço para a sociedade. Eles não cansam de passar vergonha na internet.DANIEL SANTOS - ASA NORTE (DF)

Fiscalização do viadutoAs obras do viaduto estão aí e nin-guém nunca mais falou nada sobre is-so. Será que está tendo uma fiscali-zação? Não poder mais passar por lá atrapalha a vida de muitos motoristas, inclusive a minha. Fazia parte da mi-nha rotina.LUIZA FRAGOSO - ÁGUAS CLARAS (DF)

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SÃO PAULO, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br {PUBLIMETRO} 11|

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Soluções

Mais momentos onde possa revitalizar as suas energias e mesmo se afastar de pessoas ou lugares que tragam

desgaste será essencial.

Aproveite o dia para retomar contato com pessoas especiais, sejam parentes ou amigos que há tempos

não mantém vínculo.

Este é um momento propício para repensar projetos de longo prazo que envolvam familiares e finanças. Dê

mais tempo ao lazer.

Tendências para lidar com situações sociais diferentes e que proporcionem diversões. Algo

essencial para amenizar desgastes do dia.

O momento é de atenção com riscos desnecessários em assuntos financeiros e com o consumismo.

Valorize moderações e pesquisas.

A comunicação será trunfo para resolver problemas e esclarecer mal-entendidos.

Tudo é questão de jeito sem perder a cordialidade.

Apague lembranças que façam perder tempo e impeçam de aproveitar momentos especiais

com familiares, amigos e na vida afetiva.

Cuide para não exagerar nas finanças em função de diversões ou interesses supérfluos. Dedique

mais valor as coisas que você tem.

Dia especial para apreciar mais as artes ou exercitar habilidades artísticas. Estará

mais envolvido com assuntos coletivos.

Dia para exercitar um pouco mais a compreensão diante de pontos de vista diferentes. Momento para

decisões especiais na vida afetiva.

Muitas vezes, gestos simples facilitam a maneira de tratar assuntos no trabalho, no meio

doméstico e nas relações.

Período positivo para quem trabalha com eventos e para divulgar projetos

autônomos. Propensões a momento sociais intensos.  

Horóscopo Astrólogo de Plantãowww.astrologo.blog.br

[email protected]: Guilherme Salviano

PROTEÍNA NÃO É SÓ CARNE: 10 ÓTIMOS TIPOS DE PROTEÍNA VEGETALQuando se fala em proteína, logo vem à cabeça a imagem de um filé, pois sempre ou-vimos que carnes, ovo, leite e derivados são as fontes do nutriente. “Eles são fontes importantes, mas o reino vegetal também oferece ali-mentos ricos em proteína, possibilitando uma dieta saudável sem produtos de origem animal”, diz a nutricio-nista Alessandra Luglio, coordenadora do Departamento de Saúde e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasilei-ra. Vale registrar a importância do arroz com feijão: um é rico em metionina, outro em lisina. Esses aminoácidos, juntos, formam uma proteína de alta qualidade.

Alessandra indica, a seguir, 10 importantes fontes de proteína vegetal:

FEIJÃO: todos os tipos (carioca, preto, branco, azuki) são ótimas fontes de proteína. Também pode ser consumido como salada.

SOJA: uma das mais completas fontes de proteína vegetal. É encontrada em grãos, texturizada ou como tofu.

GRÃO DE BICO: pode ser consumido na salada, substituindo o feijão ou em pastas, como o homus. A farinha complementa receitas de pães, tortas e panquecas.

LENTILHA: substitui o feijão, é usada em sopas, saladas e na preparação de hambúrguer.

COGUMELOS: shimeji, shiitake e champignon ficam ótimos refogados com legumes, nos risotos, com massas ou em hambúrguer.

QUINOA: os grãos cozidos substituem o arroz, viram salada, sopa e quibe.A versão em flocos vale para frutas, iogurte ou batida com shakes e sucos. A farinha complementa receitas de bolos e tortas.

AMARANTO: os grãos podem ser cozidos como arroz, viram sopa ou são estourados como pipoca. Em flocos, é usado como cereal, com frutas e em shakes.

PAINÇO: grão semelhante à quinoa, substitui o arroz, vira salada, sopa e quibe vegetariano.

OLEAGINOSAS: castanhas, nozes, amêndoas e amendoim são supernutritivos e ótimas fontes de proteína vegetal e gorduras saudáveis.

CHIA: a semente rica em ômega-3 pode ser consumida com frutas, shakes, cozida com arroz ou polvilhada na salada e nas frutas.

com Angélica Banhara

Angélica Banhara é jornalista e palestrante especializada em fitness, alimentação saudável e bem-estar. Foi diretora das revistas Boa Forma, Women’s Health e Men’s Health.

@angelicabanhara

Angélica Banhara Fitness Alimentação Saudável e Bem-Estar

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BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br {PUBLIMETRO} 11|

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br 12| GASTRONOMIA

PLUS

+

jornal oficial

Premiação

Ao

vencedor,

as batatas!Além da faixa de primeiro

lugar, os ganhadores

ainda levam um cheque

de R$ 10 mil.

“Um brasileiro e um japo-nês entram em um bar.” Além de piada velha, es-sa descrição serve também para o “sushi caipira”, pra-to que representou Ribeirão Preto na disputa por melhor Comida di Buteco do Brasil em 2018. Além do Lingui-ceiro Bar, casa que criou es-te prato, competiram para o primeiro lugar outros 20 ba-res. A premiação aconteceu na última segunda-feira, dia 23 no Museu da Casa Brasi-leira, em São Paulo.

Subiram ao pódioO primeiríssimo lugar fi-cou em Campinas. O Bute-co Rancho Vô Joaquim, de Adilson e Rita Rossi, bicam-peão regional, ganhou pela primeira vez a etapa nacio-nal – já na sua terceira edi-ção. O prato “Mineirice Uai!” traz carne de porco cozida, pimenta cambuci rechea-da com massa de linguiça e provolone. Acompanha ain-da torresmo pururuca, e o prato é servido com cachaça mineira e geleia de pimenta.

O petisco mineiro foi pen-sado em conjunto com a tia da proprietária do bar, a dona Heloísa. “São receitas de famí-lia. A minha tia faleceu um dia antes de começar o con-curso. Foi ela que nos ajudou a produzir essa receita. Então, se tornou uma homenagem para ela também”, conta Rita.

Comida

di Buteco.

Bar de Campinas é

eleito o melhor do Brasil. Rio de Janeiro e Belém

ficam entre os três primeiros

Petiscos Campeões

BOLINHO DE PERNILBolinho crocante de pernil com crosta de torresmo

Amigão - Brasília

PIRÔ NA BATATINHABatata recheada com copa, requeijão e barbecue

Bar Bambu - Belo Horizonte

BOLINHO CAIPIRABolinho de milho, frango, queijo e cuzcuz

Bar do Carlinho - Uberlândia

CARGA PESADABolinho carreteiro recheado com muçarela

Bar do Cidinho - S. José do Rio Preto

“ENTRE UM QUEIJO E OUTRO, QUE TAL UM FILÉ?”Filé mignon com queijos especiais no pão italiano

Bar do João - São Paulo BOI QUE ROLA, VIRA BOLA E SE ENROLALagarto no queijo com batata rústica, mostarda e pão

Bar do Paulinho - Vale do Aço

ESCONDIDINHO INVERTIDOPurê de batatas com bacon, carne na cerveja, queijo e requeijão

Boteco Cana Benta - Poços de Caldas

MOELINHA À MODA DE BUTECOMoelinha com batatas portuguesas e torradas

Bar do Torresmo - Juiz de Fora

A BOLA DA VEZAlmôndega de lagarto com bacon

Dom Cirus - Goiânia

TULIPINHA DO MALTETulipa de asas com batata rústica e molho da casa

Esquina do Malte - Recife

CAIU NA REDE, É PEIXE!Filé de tilápia no bacon e muçarela com molho de mostarda

Estação 23 - Montes Claros

SUSHI CAIPIRASushi de tutu de feijão e linguiça enrolado na folha de couve

O Linguiceiro - Ribeirão Preto

PIRA-PUNHACumbuca de pupunha recheado com pirarucu

Quiosque Beer - Manaus

BOMDEPETISCARCesta comestível com costela, queijo, tomate e manjericão

Schnaps Bar - Curitiba

JAPARAJÉBolinho de arroz apimentado com pimenta e camarão

Sushili Bar - Salvador

COXINHA DE COSTELACoxinha com costela assada e desfiada na massa de mandioca

Tonho Boteco - Florianópolis

TERRA À VISTAMoranga caramelada e camarão empanado com pimenta

Tuim - Porto Alegre

ASINHAS NO AVESSOAsinhas de frango sem osso e recheadas

Varandão da Vila - Fortaleza

Carne de porco e pimenta cambuci recheada com linguiça

Bolinho de baião de dois recheado com charque e queijo

Lascas de bacalhau com batata e cenoura no requeijão e azeite

Quem for visitá-los em Campinas ainda vai encon-trar no cardápio os pratos consagrados em outras edi-ções, como, por exemplo, os canudinhos de pernil servi-dos com banana chips.

Já o vice-campeonato foi para Belém. O maranhense Eudes Fraga, que mora na ca-pital paraense, garantiu o se-gundo lugar com o “Bolinho do Baião da Mazé”. Eudes se inspirou no baião de dois fei-

to pela sua mãe, D. Mazé, para a elaboração do bolinho – pra-to que ele repete aos sábados há mais de 25 anos. Além de arroz e feijão, vão ainda char-que, queijo coalho, rapadura ralada e pimenta de cheiro.

Em terceiro lugar, ficou o Boteco do Portuga, do Rio, com o petisco “Marmita do Cabral”. São lascas de baca-lhau com batatas e cenou-ras cozidas no requeijão com azeite. METRO

Buteco Rancho Vô JoaquimCampinas

COMPETIRAM TAMBÉMConfraria do FragaBelém

Buteco do Portuga Rio de Janeiro

1MINEIRICE UAI!

2BOLINHO DO BAIÃO DA MAZÉ

3MARMITA DO CABRAL

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br {ESPORTE} 13|

3ESPORTE

Hamilton ampliou a vantagem no campeonato | CHARLES COATES/GETTY IMAGES

213pontos acumula Hamilton, na liderança do Mundial de Pilotos da Fórmula 1. O segundo colocado é Vettel, com 189

Em grande momento na tem-porada, Ángel Romero vol-tou a brilhar no Corinthians ontem. Após marcar os dois gols na vitória sobre o Cru-zeiro, o atacante paraguaio voltou à carga na 16ª roda-da do Brasileirão, ontem, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde o Timão bus-cou a virada para vencer o Vasco por 4 a 1. Desta vez, Ro-mero marcou três gols.

Quem saiu na frente, po-rém, foi a equipe cruz-mal-tina, já nos minutos finais do 1º tempo, em um pênal-ti duvidoso de Fagner sobre Pikachu, que bateu bem.

Se não se encontrava na etapa inicial, o alvinegro so-brou depois do intervalo.

Demorou apenas três minu-tos para Romero começou seu show particular, apro-veitando passe de Jadson. Aos 11, o atacante guardou seu segundo após boa tro-ca de passes entre Clayson e Pedrinho. O terceiro veio em cobrança de mais um pênalti duvidoso, cobrado por Jadson, aos 32.

A fatura já estava resol-vida, mas o paraguaio ain-da queria mais. Já no apagar das luzes, aos 47, Emerson

Sheik, que acabara de en-trar, acertou belo passe por entre as pernas do zagueiro Breno para Romero só des-locar o goleiro e sacramen-tar o placar.

‘Nunca critiquei’Com a trinca anotada on-tem, Ángel Romero entrou para a história do Corin-thians por dois motivos. Pri-meiro, porque o coloca no top 10 dos artilheiros do clu-be no século, igualado com Deivid. Depois porque che-gou aos 37 gols – ele tem 196 partidas – e superou a marca de ninguém menos do que Ronaldo com a camisa alvi-negra. O Fenômeno fez 35 – em 69 atuações. METRO

Brasileirão. Corinthians vira e goleia o Vasco com três gols de Romero, que supera marca de Ronaldo Fenômeno no alvinegro

Pela primeira vez Romero fez três gols em um mesmo jogo pelo Corinthians | FRANCISCO STUCKERT/FUTURA PRESS

VASCO CORINTHIANS

1 4

Fenomenal

O inglês Lewis Hamilton não sofreu sustos e ven-ceu de ponta a ponta o GP da Hungria de Fórmula 1. A Mercedes ficou perto de conseguir a dobradinha, mas, faltando cinco voltas para o final, Valtteri Bottas foi ultrapassado pelos pilo-tos da Ferrari. O alemão Se-bastian Vettel e o finlandês Kimi Raikkonen garanti-ram o segundo e o terceiro lugares, respectivamente.

Bottas ainda perdeu o quarto posto para Daniel Ricciardo, um dos desta-ques da corrida. Depois de largar em 12º lugar, o aus-traliano da Red Bull sofreu um toque na largada e per-deu duas posições. No en-tanto, fez uma prova de re-cuperação e foi deixando todos para trás.

O resultado encerrou o domínio de Vettel no cir-

cuito de Hungaroring – o alemão havia vencido nos dois últimos anos. E, de quebra, ampliou a vanta-gem de Hamilton na lide-rança do Mundial de Pilo-tos. Com a quinta vitória na temporada, a de núme-ro 67 na carreira, ele agora foi a 213 pontos na classifi-cação, contra 189 de Vettel, o segundo colocado.

Agora, o campeonato tem uma pausa para as férias de verão na Europa e só volta em 26 de agosto para o GP da Bélgica. METRO COM BAND

Fórmula 1. Lewis Hamilton vence de ponta a ponta

Ginástica

TriunfalO retorno de Simone Biles

(foto) às competições

foi em grande estilo. No

sábado, a ginasta venceu

a prova do individual

geral, além das de salto,

solo e trave, no US

Classic. Vencedora de

quatro medalhas de ouro

nos Jogos Olímpicos de

2016, ela não competia

desde o evento no Rio

de Janeiro.

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2018www.metrojornal.com.br 14| {ESPORTE}

À espera do novo técnico, Luiz Felipe Scolari, o Pal-meiras não teve proble-mas para derrotar o Para-ná na manhã de ontem no Allianz Parque, no primei-ro jogo após a demissão de Roger Machado. Com o interino Wesley Carva-lho no comando do time, o alviverde venceu por 3 a 0, com dois gols do volan-te Bruno Henrique e uma pintura de Lucas Lima.

A vitória alivia o mo-mento de tensão pelo qual passa o clube com as mu-danças em sua comissão técnica. Ainda que dian-te de um adversário da zo-na de rebaixamento, foi a primeira vitória com auto-ridade do time após a pa-rada para a Copa do Mun-do. Antes, havia empatado com o Santos, vencido o Atlético-MG com gol no úl-

timo minuto e perdido pa-ra o Fluminense.

Muito disso deve-se à fa-se artilheira de Bruno Hen-rique. Ainda aos 13 do pri-meiro tempo, Dudu recebeu a bola e rolou na entrada da área para o volante encher o pé no canto direito. Mesmo em vantagem, o Verdão se-guiu em cima. A insistência foi premiada aos 40, quan-do o volante aproveitou re-bote do chute de Artur e fez o segundo dele na partida, o 11º gol na temporada.

À frente no placar, o Pal-meiras relaxou no início do segundo tempo e viu o Para-ná levar algum perigo. Mas acertou a marcação e, com-pactado, tentava chegar à frente para ampliar. Aos 32 minutos do segundo tempo, Lucas Lima, que havia saí-do do banco, fechou o pla-car com um golaço. No me-lhor estilo do lateral francês Pavard – que recebeu o prê-mio de gol mais bonito da Copa do Mundo –, o meia pegou de primeira da inter-mediária e mandou no ân-gulo. METRO

PALMEIRAS PARANÁ

3 0

Pottker, em boa fase, fez dois| RICARDO DUARTE/INTERNACIONAL

INTERNACIONAL BOTAFOGO

3 0

FLAMENGO SPOR

4 1

Em quatro partidas com o técnico Marcos Paquetá à beira do gramado, o Botafo-go perdeu três. Ontem, no Beira-Rio, em Porto Alegre, o Alvinegro sofreu mais uma derrota, desta vez contra o Internacional, por 3 a 0.

A única vitória foi contra a Chapecoense, na semana passada. No Rio Grande do Sul, a equipe de General Se-veriano não esteve próxima de conquistar os três pontos em momento algum.

Os donos da casa apro-veitariam as falhas do lado direito da defesa alvinegra para se impor no confron-to. No 27o minuto depois do apito inicial, William Pott-ker aproveitou um cruza-mento e concluiu de primei-ra para a rede. Pouco mais de 15 minutos depois, o ata-cante colorado bateu forte e fez o seu segundo.

O ritmo dos gaúchos não mudou após o término do primeiro tempo. Pelo con-trário: logo aos 14 da etapa complementar, o centroa-vante Leandro Damião re-cebeu no centro da área, e marcou outro.

Em busca de recuperaçãoNo sábado, o Alvinegro rece-be o Santos, no estádio Nil-ton Santos, às 16h. O jogo da 17a rodada do Brasileirão po-de ser decisivo para a recu-peração do clube de General Severiano na principal com-petição nacional. METRO RIO

Botafogo perde a 3ª sob o comando de Paquetá

Palmeiras bate o Paraná com 2 de Bruno Henrique

Grêmio reserva sai na frente, mas empata com a ChapeO Grêmio voltou a poupar ontem os seus principais jo-gadores e novamente deixou pontos pelo caminho. Mes-mo saindo na frente, os gre-mistas empataram em 1 a 1 com a Chapecoense, ontem, no interior catarinense.

Os titulares de Renato Portaluppi ficaram em Por-to Alegre para se prepara-rem para o jogo contra o Flamengo, quarta-feira, pe-la Copa do Brasil. A medida deu oportunidade a jogado-res como Madson, Thacia-no, Marinho, Douglas e Pe-pê começarem uma partida.

O último da lista foi o autor do gol gremista. Lo-go aos 2 minutos, o Grêmio puxou contra-ataque e Pepê abriu o placar.

A Chape criava pouco. Ameaçava principalmente pelo alto. E foi assim que saiu o empate, aos 16 minu-tos do segundo tempo. A bo-la alçada começou a pipo-car na área gremista até que Elicarlos colocou a bola pa-ra dentro. METRO

O São Paulo confirmou seu grande momento no Cam-peonato Brasileiro com uma vitória maiúscula por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, no Mineirão. Dos 12 pontos que disputou contra can-didatos ao título brasilei-ro (Flamengo, Corinthians, Grêmio e Cruzeiro), o time conseguiu nove. Foram três vitórias e uma derrota, exa-tamente para o time gaú-cho na rodada passada.

Com isso, a equipe se re-cupera da queda no Sul e continua sua perseguição ao líder, o Flamengo, que venceu o Sport por 4 a 1 no Maracanã. A diferença se-gue de apenas dois pontos.

O São Paulo é o melhor visitante do torneio. Além disso, o time confirma a vantagem histórica nos confrontos contra o Cru-zeiro. Ao todo, os times já se enfrentaram 83 vezes, de acordo com as estatís-ticas do clube paulista. Fo-ram 41 vitórias, 21 empa-tes e 21 derrotas. Ou seja, os são-paulinos somam quase o dobro de triunfos que os

cruzeirenses.Para construir o placar

no Mineirão, o tricolor con-tou com o faro de gol de Die-go Souza, que abriu o mar-cador após rápida jogada de Everton pela esquerda. A Raposa ainda teve a chan-ce de igualar depois que An-derson Martins derrubou Arrascaeta na área, mas o argentino Barcos mandou a bola no travessão.

No fim, o São Paulo fe-chou a fatura com o pró-prio Everton, sem goleiro, depois de receber assistên-cia açucarada de Reinaldo.

METRO COM BAND

São Paulo segue na cola do Fla com vitória em BH

Diego Souza fez o primeiro gol tricolor | THOMAS SANTOS/AGIF/FOLHAPRESS

CRUZEIRO SÃO PAULO

0 2

O técnico Maurício Barbie-ri preteriu o peruano Pao-lo Guerrero, em má fase, na escalação para a partida de ontem, contra o Sport, no Maracanã. A mudança não foi sentida: aguerridos, os rubro-negros em campo conseguiram vencer por 4 a 1 o adversário.

O resultado da 16a rodada manteve o Flamengo na lide-rança do Campeonato Brasi-leiro. O atacante estrangeiro, que negocia sua permanência na equipe, até entrou no fim do jogo, mas não teve uma

atuação marcante.O capitão Réver mostrou

bravura para estufar a rede, depois de um cruzamento de Diego da direita que sobrou na pequena área, aos 14 mi-nutos do primeiro tempo. Aí, um susto: Cláudio Winck viu a falha da defesa do time da casa e empatou o jogo.

Para não dar mais bobeira, o Flamengo voltou ligado pa-ra a etapa complementar. Lu-cas Paquetá, aos 4, e Everton Ribeiro, com um chute preci-so, dois minutos depois, mar-caram. Por fim, o goleiro do Leão falhou e Uribe, substitu-to de Guerrero, fechou o pla-car. METRO RIO

Brasileirão. Paolo Guerrero, ainda sem renovar, começa no banco, mas Flamengo faz 4 a 1 e se mantém no topo do campeonato

Uribe (à direita) e Everton Ribeiro marcaram | WALLACE TEIXEIRA/FUTURA PRESS

Com grande atuação, Fla goleia o Sport

CLASSIFICAÇÃO

P V GP SG

1º FLAMENGO 34 10 28 182º SÃO PAULO 32 9 25 11

3º INTERNACIONAL 29 8 22 10

4º GRÊMIO 27 7 16 8

5º ATLÉTICO-MG 26 8 28 6

6º PALMEIRAS 26 7 25 10

7º CORINTHIANS 25 7 21 8

8º CRUZEIRO 24 7 13 0

9º FLUMINENSE 21 6 18 -2

10º AMÉRICA-MG 20 6 18 -5

11º BOTAFOGO 20 5 17 -4

12º VASCO 19 5 20 -3

13º SPORT 19 5 17 -6

14º VITÓRIA 18 5 19 -12

15º CHAPECOENSE 17 3 16 -6

16º SANTOS 16 4 16 -3

17º BAHIA 16 4 15 -4

18º ATLÉTICO-PR 13 3 17 -2

19º PARANÁ 13 3 8 -14

20º CEARÁ 11 2 9 -10

Classificados para a Libertadores Rebaixados para a Série B

9 golstêm Pedro, do Fluminense, e Róger Guedes, do Atlético-MG, os artilheiros do Brasileirão

SÁBADO

1 X 0CEARÁ FLUMINENSE

ONTEM

3 X 0PALMEIRAS PARANÁ

1 X 4VASCO CORINTHIANS

4 X 0ATLÉTICO-PR VITÓRIA

0 X 2CRUZEIRO SÃO PAULO

4 X 1FLAMENGO SPORT

Brasileirão

16ª rodada

3 X 0INTERNACIONAL BOTAFOGO

1 X 1CHAPECOENSE GRÊMIO

0 X 1SANTOS AMÉRICA

HOJE

X X XBAHIA ATLÉTICO-MG

BR

AS

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18