UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

ARQUITETURA E URBANISMO

NICOLLE PAULA

MANUELA PUHL FRAN REBELO

MURILO SOARES ALVES

EIA ­ ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL RIMA ­ RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL

SHOPPING CENTER

CIÊNCIAS DO AMBIENTE VERSÃO FINAL

CURITIBA

2015

NIKKA PAULA

MANUELA PUHL FRAN REBELO

MURILO SOARES ALVES

EIA ­ ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO RIMA ­ RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL

SHOPPING CENTER

Versão inicial da proposta de estudo apresentada à disciplina de Ciências do Ambiente do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná como requisito parcial à aprovação.

Orientador(a): _______________________

CURITIBA 2015

NICOLLE PAULA

MANUELA PUHL FRAN REBELO

MURILO SOARES ALVES

EIA ­ ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO RIMA ­ RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL

SHOPPING CENTER

Monografia de estudo de Ciências do Ambiente, com apresentação prevista para 16 de outubro de 2015 na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, como requisito

parcial à aprovação na disciplina. Aprovada por:

Orientador(a):

______________________________ Profa. Tatiana Gadda

CURITIBA 2015

AGRADECIMENTOS

À nossa Orientadora Profa. Tatiana Gadda pelo incentivo, simpatia e presteza

no auxílio às atividades e discussões sobre o andamento e normatização deste relatório.

Aos alunos companheiros de turmas antecessoras pela assistência, atenção e

por terem nos trazido debates e novas informações com esforço e competência.

Aos demais idealizadores, coordenadores e funcionários da Universidade Tecnológica Federal do Paraná por terem nos assistido e supervisionado

no caminho do conhecimento.

A todos os professores e seus convidados pelo carinho, dedicação e entusiasmo demonstrado ao longo do curso.

Às nossas famílias pela paciência em tolerar a nossa ausência.

LICENCIAMENTO

A presente obra encontra­se licenciada sob a licença Creative Commons

Atribuição­Uso não­comercial ­ Compartilhamento pela mesma licença 3.0 Brasil. Para

visualizar uma cópia da licença, visite

http://creativecommons.org/licenses/by­nc­sa/3.0/br/ ou mande uma carta para:

Creative Commons, 171 Second Street, Suite 300, San Francisco, California, 94105,

USA.

RESUMO

Este documento se refere à proposta de trabalho relacionada ao

desenvolvimento de um relatório .

Palavras­chave: Ciências do Ambiente, APA, Rio Iguaçu.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS

Empreendedor Consultoria Responsável Projeto

EMPREENDIMENTO Histórico do Empreendimento Alternativa Locacional Implantação

ÁREAS DE INFLUÊNCIA Área Diretamente Afetada (ADA) Área de Influência Direta (AID) Área de Influência Indireta (AII)

DIAGNÓSTICO DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA Fatores Físicos

Clima e Ar Solo e Subsolo Hidrografia

Fatores Biológicos Flora Fauna

Fatores Antrópicos Aspectos Territoriais ­ Sistema Viário e Transporte

Acesso Viário Cliclovias

Aspectos Socioeconômicos Economia Local Zoneamento Aspectos de Infraestrutura Local

IMPACTOS AMBIENTAIS MEDIDAS MITIGADORAS PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL CONCLUSÃO REFERÊNCIAS

1. INTRODUÇÃO

Inicialmente, ao planejar um projeto de construção civil e atividades utilizadoras de

recursos ambientais potencialmente poluidores é fundamental a elaboração de um Estudo

Prévio de Impacto Ambiental (EIA). Trata­se de um documento composto de estudos realizados

por especialistas­ biológico, geográfico, geológico, logístico e químico além de outros­ que

aprofundarão suas pesquisas acerca dos aspectos antrópicos, biológicos e físicos, para que a

tomada de decisões a cerca do projeto caminhe na esteira da sustentabilidade.

A partir do EIA, é elaborado um relatório de acesso público em que cópias ficam à

disposição dos interessados na Biblioteca no site do INEA.O Relatório de Impacto Ambiental

(RIMA) sintetiza os estudos realizados até então, de forma objetiva para que a população,

principalmente a que habita as áreas possivelmente afetadas, possa compreender ao acessar

o relatório ao qual esse trabalho explicita.

2. INFORMAÇÕES GERAIS

Valoradas as proporções do impacto ambiental e econômico que a execução do projeto

pode acarretar, o Empreendedor solicitou este Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) que visa

a participação e aprovação da população afetada diante da criação e implantação do projeto

em questão, um Shopping Center.

2.1. Empreendedor

Gadda Corporation S/A é uma construtora tradicional no Brasil que atua há mais de

meio século no mercado imobiliário e que é especialista em urbanização e implantação de

projetos de caráter sustentável. A única herdeira da família, a empresária Tatiana Gadda, ao

entrar em contato com o escritório, buscou a avaliação de um terreno específico para a

construção de um shopping Center, pois remetia a momentos que viveu com seu pai em um

terreno específico. A partir deste pedido, foi desenvolvido um Relatório de Impacto Ambiental

(RIMA) para avaliar o terreno em questão. As conclusões posteriores à análise da nossa

equipe seguem abaixo.

2.2. Consultoria Responsável

Fonte: Portifólio Particular

Green Feet Arquitetura foi escolhido por Tatiana Gadda da Gadda Corporation S/A

para a realização do Relatório de Impacto Ambiental, integra cinco arquitetos brasileiros

renomados que são especializados em sustentabilidade e atuam não só no cenário nacional,

como também no exterior. São eles: Francisca Rebelo, Manuela Puhl, Murilo Soares Alves,

Nicolle Witt Tavares e Paula Francisco de Souza.

2.3. Projeto

Em harmonia com o empreendedor, o escritório utfpr é referencia em sustentabilidade e

tem orgulho em evidenciar nossa missão principal, a valorização do meio ambiente e o uso

consciente do mesmo, pois em todos os nossos projetos a díade entre tecnologia e

sustentabilidade caminham juntas.

Com pensamento revolucionário e com a competência dos nossos arquitetos, a área

verde do terreno será expandida, e com a arborização do shopping center o clima e o ar da

região irá melhorar. Ainda que elencados alguns de nossos próximos passos é fundamental

ressaltar nosso principal objetivo que consiste em integrar a população circunvizinha com

políticas sociais e práticas culturais que irão acontecer no estabelecimento, desconstruindo a

imagem de um local perigoso que já foi palco de rebelião para presos da prisão provisória

extinta do Ahu.

A importância do aumento de área verde no bairro onde o terreno se encontra é

enfatizada pelos números presentes em pesquisas da Secretaria Municipal do Meio Ambiente

(SMMA), como é ilustrado na imagem abaixo, no qual um déficit da extensão de mata na região

em relação ao número de habitantes é apresentado.

Figura 1 – Comparação de Área verde por habitante em Curitiba e Cabral (m²/hab)

3. EMPREENDIMENTO 3.1. Histórico do Empreendimento 3.2. Alternativa Locacional 3.3. Implantação

4. ÁREAS DE INFLUÊNCIA 4.1. Área Diretamente Afetada (ADA)

4.2. Área de Influência Direta (AID)

4.3. Área de Influência Indireta (AII)

5. DIAGNÓSTICO DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA 5.1. Fatores Físicos

5.1.1. Clima e Ar

Curitiba tem um clima subtropical úmido de acordo com a classificação climática de

Köppen­Geiger, com temperatura média de 11 °C em junho, e em dias mais frios pode atingir

temperaturas abaixo de 2 °C. No verão a temperatura média é em torno de 23 °C, mas pode

ultrapassar os 32 °C. Ondas de calor e de frio são comuns e em um único dia pode haver uma

grande variação no ambiente. Vários fatores cooperam para este fenômeno: a cidade situa­se

num terreno plano cercado por montanhas que ajudam a conter os ventos, assim, possibilita a

neblina matinal permanecer sobre Curitiba nas manhãs de frio. Após chuvas rápidas, a

drenagem da água é dificultada pelo nivelamento do terreno, deixando a atmosfera úmida

devido ao vapor. Muitas vezes, tempestades tropicais no verão e ventos frios no inverno são

conduzidas pelas frentes frias vindas da Antártida e da Argentina. O clima da cidade também

sofre influência das massas de ar seco que dominam o centro­sul do país na maior parte do

ano, ocasionando um tempo frio e seco.

A ocorrência de neve e de chuva congelada é incomum e são registradas com uma

média de uma vez por década, porém sua frequência é irregular. Opostamente, as geadas são

comuns e ocorrem todos os anos nos meses de inverno, principalmente entre junho e agosto.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), no período entre 1961 e 2013,

a menor temperatura já registrada em Curitiba foi de ­5,4 °C, em 2 de setembro de 1972,

enquanto a maior atingiu 35,2 °C, em 06 de fevereiro de 2014. É uma cidade chuvosa, tendo

um índice pluviométrico anual de 1400 a 1600mm, sendo as chuvas bem distribuídas durante

o ano.

Figura 18 ­ Dados Climatológicos para Curitiba

Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia

Quando relacionado ao empreendimento, o clima deve influenciar no tempo levado

para a conclusão da obra e numa possível perda de material devido à longos períodos

chuvosos. Além disso, apesar de conter estruturas retráteis, o projeto não pode ser um

shopping ao ar livre devido às frequentes chuvas e severas geadas, que mesmo não o

impedindo de funcionar, dispersaria consumidores e usuários, principalmente no inverno por

não oferecer uma temperatura agradável e abrigo para evitar o frio e a chuva do exterior.

Sendo assim, fica evidente que um projeto com cobertura parcial possivelmente traria prejuízo

para o sucesso e reconhecimento do shopping.

5.1.2. Solo e Subsolo

O município de Curitiba está localizado dentro da Bacia Sedimentar de Curitiba,

identificada como plana quando comparada com seus entornos. A morfologia mais específica

da capital paranaense, esta mais suave sendo constituída por planíces pluvionares e relevos,

tem sua altidade entre 830 metros e 1020 metros e em média 75km de largura. A formação

geológica é originada de granito, gnaisses, xistos e demais cristalinos em geral, com a

superfície predominada por argila, areia e cascalhos, sedimentos mais recentes. Cabe

mencionar especialmente o rio Belém, que corre na base de escarpas de falhas, estas bem

erodidas como é possível constatar, tendo baixa amplitude quanto à diferença de inclinação.

O tipo de drenagem local pode ser identificado como sub­dendrítico, ou seja, a rede de

drenagem se apresenta como arborescente, não seguindo uma orientação sistemática.

Figura 19: Dendrítico.

Fonte: Diego Hernández.

Uma vez que o terreno selecionado para construção já fora anteriormente utilizado, o

impacto negativo causado será mínimo. Ainda assim, as alternativas apresentadas como a não

utilização de material convencional, de grandes áreas verdes, dentre outras, irão cada vez mais

reduzir essa intervenção negativa, podendo até reverter­se em fatores que melhorem as

condições com que solo e subsolo no entorno é tratado.

Figura 20: Mapa geológico do município de Curitiba e arredores. Observar o domínio sedimentar da Bacia que

recobre os maciços do embasamento previamente erodidos.

Fonte: Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 14, nº 4 (2013)

5.1.3. Hidrografia

O terreno abordado pertence a área da Bacia Rio Belém, que é a segunda em

tamanho com cerca de 20% da área de Curitiba, 87,77 km2, onde reside 27% da população

da cidade. A bacia do Belém é uma das seis sub­bacias do município de Curitiba, e contribui

para Bacia do Alto Iguaçu pela margem direita.

Figura 21 ­ Tabela de Bacias hidrográficas relacionando área, domicílios particulares permanentes e população.

Fonte: Sudhersa / IPPUC 2012 / IBGE – Censo Demografico, 2012.

Elaboração: IPPUC/ Banco de Dados e Geoprocessamento, 2013.

O rio Belém nasce no bairro Cachoeira, atravessa o município de Curitiba de norte a

sul, percorrendo 35 bairros até desaguar nas cavas rio Iguaçu, no bairro Boqueirão. Sua bacia

possui quatro parques e as áreas de preservação conhecidas como Ópera de Arame, Pedreira

Paulo Leminski, Universidade Livre do Meio Ambiente (UNILIVRE) e Bosque do Alemão.

O rio Belém está em sua totalidade dentro da área urbana. Ao longo do rio seu leito

aparece com o desenho natural, nos bairros Cachoeira, São Lourenço, Jardim Botânico,

Rebouças e Prado Velho. O leito canalizado, em canaletas de concreto, nos bairros

Barreirinha, Ahú, Centro Cívico e Bom Retiro e o leito retificado nos bairros Guabirotuba,

Hauer, Uberaba e Boqueirão. No Centro da cidade o rio corre no subterrâneo. A mata ciliar e

não existe na maior parte do rio e são encontradas construções muito próximas às margens do

rio. O despejo irregular de esgoto, resíduos sólidos e a ocupação irregular, são apontados

como os principais fatores da poluição do rio.

Figura 22 – Bacias Hidrográficas do município de Curitiba

Fonte: IPPUC/SUDERHSA ­2010

ELABORAÇÃO: IPPUC – Fev/2012

Figura 23 – Bacia do Rio Belém

Imagem modificada de IPPUC/SUDERHSA ­2010

Nas proximidades do terreno encontramos o Rio Juvevê , o Rio Juvevê do Norte e a

nascente do Córrego Primavera. Os três são afluentes do Rio Belém.

Figura 24 – Localização do terreno em relação ao Rio Belém

Imagem modificada de Bacias Hidrográficas SUDHERSA/IPPUC e Arruamento, Bairros, Hidrografia IPPUC

A implantação da obra não atinge diretamente nenhum corpo d’agua, no entanto os

resíduos da edificação e posteriormente do shopping necessitam destinação adequada para

evitar outras formas contaminação.

5.2. Fatores Biológicos

5.2.1. Flora

Muito antes de tornar­se a capital do Paraná, Curitiba era coberta por capões e

campos onde eram incontáveis as araucárias, os cedros, as imbuias e as bracatingas. Com o

passar do tempo, a vegetação foi ganhando nova configuração, a partir da abertura de

clareiras na mata em nome do progresso e a quase devastação da cobertura vegetal original,

não apenas em Curitiba, como em vários outros pontos do Paraná.

Segundo levantamentos, calcula­se, somente nas ruas e Praças de Curitiba, cerca de

300 mil árvores. Desse total, podem ser contabilizadas 200 espécies, sendo 100 nativas da

floresta da araucária. Curitiba está situada no domínio de vegetação da floresta ombrófila

mista, que é composta por estepes de gramíneas, capões de florestas com araucária e

formações vegetais de várzeas e matas ciliares.

O pinheiro brasileiro, a erva­mate, o cedro, o ipê, aroeira e a imbuia são exemplos

típicos da flora nativa de Curitiba e região. Também ocorrem na cidade, árvores típicas

conhecidas por suas frutas, como a guabirobeira, a pitangueira, o araçá, a uvaia e a

jaboticaba.(Fonte: Portal Online da Prefeitura Municipal de Curitiba. CARDOSO, Francisco.

Árvores de Curitiba. Curitiba: Editora do Autor, 2004.)

Em visita ao local, pudemos observar a presença de além de arvores nativas da

cidade como Pinheiro (Araucaria angustifolia) e Ipê­Amarelo (Tabebuia alba e Tabebuia

chrysotricha) também vegetação inserida tais como bambu amarelo (Bambusa vulgaris) e

algumas palmeiras (Roystonea Oleracea). Há também uma área arborizada onde

pretendemos preservar e inclusive acrescentar uma área de reflorestamento, tendo em vista

que o terreno é bem extenso.

Figura 25 ­ Foto de vegetação do terreno.

Fonte: portifólio particular.

5.2.2. Fauna

Em virtude do crescimento das cidades, o equilíbrio é alterado, o desaparecimento de

muitas espécies e a descaracterização da configuração vegetal original. Tanto Curitiba, como

a região metropolitana sofreram processo acelerado de crescimento urbano em fins do século

XX e as atividades e ocupação humana, que implicou em profundas modificações ambientais,

prejudicando ou destruindo habitats fundamentais para o abrigo, alimentação e reprodução da

fauna, o que levou à rarefação ou ao desaparecimento de muitos animais, já não sendo

possível resgatar com exatidão a fauna original. Em linhas gerais, é evidente que uma cidade

com o porte de Curitiba encontre­se bastante alterada quanto à sua fauna original.

Apesar desse fato, alguns estudos e levantamentos têm recuperado informações

acerca de remanescentes que permitem a manutenção de uma parcela da diversidade

silvestre.

Nas áreas urbanas ocorrem várias espécies de morcegos, principalmente nas áreas

verdes dos parques, onde também podem ser encontradas capivaras e o tatu­galinha. Em

locais alterados, surgem os roedores exóticos de alta capacidade de adaptação, como

ratazana, rato de casa e camundongos. Nas áreas úmidas ainda ocorrem preás. (Retirado

de: Portal Online da Prefeitura Municipal de Curitiba) Durante a visita ao local verificou­se que, por se tratar de uma área urbana, não

haverá impacto a ser considerado pela construção do shopping, tendo em vista que a maior

parte da vegetação será mantida.

5.3. Fatores Antrópicos

5.3.1. Aspectos Territoriais ­ Sistema Viário e Transporte

5.3.1.1. Acesso Viário

Além dos acessos pelas 3 vias citadas, a região escolhida é bem servida de ônibus,

além de ser a 260 metros do Terminal, sendo o acesso pela rua Chichorro Junior, onde será

implantado na esquina com a rua São Luiz, um Semáforo Inteligente para pedestre e saída de

veículos. Neste acesso será uma das principais saídas de veículos , com fácil acesso ao

centro. Apesar da região não ter muitas ciclo faixas, será implantado ao redor do shopping, e

será solicitado a prefeitura uma ampliação das ciclo faixas na região.

As linhas com ponto de ônibus na Anita Garibaldi são: Ubrs 265 Ahú/ Los Angeles,

URBS 205 Barreirinha, URBS 270 Fernando de Noronha, URBS 271 Laranjeiras, URBS 272

Paineras, URBS 274 Santa Gema, URBS 285 Juveve Agua Verde ( pela rua Manoel Pedro),

Ubrs 280 Nossa Sra de Nazaré( Na rua São Luis). Entre outro ônibus que passam pelo terminal

do Cabral.

Figura 26 ­ Mapa do transporte público na região.

Fonte: Google Maps

5.3.1.2. Cliclovias

Como não há malha cicloviária na região, criaremos tal no entorno do shopping que

será conectada com demais malhas conforme acordado com a prefeitura.

Figura 27 ­ Mapa da malha cicloviária regional Matriz com destaque em vermelho circular no terreno e setas

apontando a direção em que a malha será conectada.

Fonte: Ciclovias de Curitiba.

5.3.2. Aspectos Socioeconômicos

A regional Matriz é considerada a quarta mais populosa, dados do senso de 2000 a

2010, houve um crescimento nos bairros Ahú e Cabral, que são nossos principais focos, tabela

a seguir com os dados:

Figura 28­ Densidade demográfica.

A região é caracterizada também com a faixa etária maior de 25 a 59 anos, logo atrás

dela vem os idosos , jovens de 15 a 24 anos, e crianças e adolescentes de 0 a 15 anos,

mostrando em dados que a população tendem a um envelhecimento maior. Mas também no

cenário de hoje, mostra uma grande porcentagem de classe consumidora, o envelhecimento

da população se deve ao aumento de qualidade de vida.

Figura 29 ­ Faixa etária população.

Fonte: Matriz a cidade que queremos.

O Bairro Ahú/Cabral tem uma média salarial parecida, ambas na

faixa de salários (médio) por domicílios de 7.500 a 7.900, mostrando um poder aquisitivo maior

da região, sendo que a media do rendimento da Matriz no geral foi de 6.455,18, e a de Curitiba

foi de 3.774,19. Pontos favoráveis a um novo shopping, que atenda melhor estes bairros e

seus vizinhos.

Figura 30 ­ Rendimento médio das pessoas.

Fonte: Matriz a cidade que queremos.

Figura 31 ­ RANKING DO RENDIMENTO NOMINAL MÉDIO E MEDIANO MENSAL DAS PESSOAS COM

RENDIMENTO, REPONSÁVEIS PELOS DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES, SEGUNDO OS

BAIRROS DE CURITIBA ­ 2010 Fonte: IBGE ( 2000) e IPPUC/Banco de Dados Elaboração: Agência Curitiba/Informações Socioeconômicas Nota: ¹

Estimativa 2010 pela UTFPR, com base no IPCA. ² Média Ponderada é calculada através do quociente da soma dos

produtos entre o ponto médio da classe de rendimento e o nº de observações desta classe pelo número total de

observações. ³ Mediana é a realização que ocupa a posição central da série de observações quando estas estão

ordenadas segundo suas grandezas. Desta forma lê­se, a maior parte da população recebe até o valor especificado.

De acordo com os dados recuperados acima verificamos diversos pontos bastantes

vantajosos: posicionado em terceiro no ranking, o bairro Cabral se mostra bastante apto à

receber um Shopping, de maneira a gerar um melhor fluxo monetário regional, uma vez que

este acresce à área comercial. O mesmo se verifica para os moradores do Ahú, uma vez que

não estão muito distantes daquele e bem posicionados em décimo segundo dos 75 bairros

analisados. Ambos ainda poderão também se beneficiar do fato da grande geração de

emprego local.

A influência em relação ao setor terciário será também bastante positiva. No entorno do

terreno onde pretende­se a implantação do empreendimento verifica­se a quase inexistência

de tal setor, de maneira que não afetará de maneira negativa o comércio local – muito pelo

contrário, será um grande atrativo para região. Soma­se ainda o incremento na diversidade de,

por exemplo, restaurantes advindos de uma praça de alimentação, dando tais opções aos

moradores da região tanto como um modo de lazer quanto como escolha de certas refeições

com foco em saúde, diversificação, gosto pessoal, dentre outras.

Não menos importante, a ideia de ser mais do que um shopping, mas notadamente com

focos em valores ecológicos, sustentáveis, saudáveis e, claro, proporcionando o máximo

conforto e agradabilidade ambiental, são variáveis que podem ser consideradas de cunho

turístico inclusive, recebendo então maior movimento dando abertura para maiores relações

interpessoais e, novamente, financeiras.

Outro impacto positivo, é o aumento de postos de trabalho na região, durante a

execução da obra, teria um numero grande de ofertas de trabalho, de um período temporário

da execução, e com o inicio da operação do Shopping, teria mais ofertas de empregos, tanto

da parte administrativa do shopping ( que uma parte se inicia no começo da obra), quando para

atender as demandas das lojas, manutenção, entre outros.

Com esse aumento de emprego local e renda, impulsionara um aumento de demanda

de bens e serviços. Dentro das distribuições das atividades econômicas da região, teria um

grande aumento de comércios e serviços.

5.3.3. Economia Local

O bairro Ahú e Cabral, estão inseridos na Matriz Regional, que representa em torno de

33 % das atividades econômicas de Curitiba. Essas atividades econômicas são separadas em

três setores: comercio, serviço, e indústria. Ao entorno do terreno, notasse bastante comercio e

serviço. Segundo dados coletados em 2011 pelo IPPUC:

Figura 32 ­ Estabelecimentos econômicos regional Matriz.

Fonte : Matriz a cidade que queremos.

5.3.4. Zoneamento

A Regional Matriz formada por seus 18 bairros, tem a 11 zonas e 5 setores:

ZC,ZR­1,ZR­2,ZR­3,ZR­4,ZR­B,ZR­M,ZE­E,ZT­LV,SE,SEI,SE­CC,SE­MF e SE­LV. Mas a

maior parte predominante chegando a um pouco mais de 50 % da regional é a ZR­4 e ZR­3. O

Bairro Ahú é formado por três zoneamento entres eles o ZR­2, ZR­3,ZR­4, e o Cabral, também

tem três zoneamentos como o ZR­4, SE, e o SE­I.

Especificadamente no terreno é ZR­4 (Zona Residencial 4): são caracterizadas

como de média­alta densidade habitacional. Aqui é tolerada a habitação unifamiliar, mas o foco

é na ocupação por habitações coletivas, transitórias e institucionais.

Figura 33 ­ Zoneamento.

Fonte : Matriz a cidade que queremos.

5.3.5. Aspectos de Infraestrutura Local

A localização do Empreendimento, esta numa região já consolidada, e com uma boa

infraestrutura, segundo os dados do IBGE, pode ser notado que o saneamento básico chega a

98,03 % no Ahú, e 99,83 no Cabral, o senso de Curitiba é de 99,08. A Rede de esgoto atende

99,24 % no Ahú, 98,50 % no Cabral, e o sendo de Curitiba é de 92,30%. A Coleta de lixo no

Ahú chega a 100%, no Cabral 99,98 %, em toda Curitiba chega 88,20 %. Outro exemplo de

infraestrutura é a iluminação publica, no Ahú chega a 99,67 %, no Cabral, 99,33%, e em

Curitiba, 92,09 %. Com analise desses dados pode se dizer que esta região tem índices de

qualidades superior a media de Curitiba, tornando uma região adequada para a instalação de

um shopping.

Outros dados para analise de infraestrutura:

Figura 32 ­ Acessibilidade e microdrenagem.

Fonte : Matriz a cidade que queremos.

6. IMPACTOS AMBIENTAIS

Guardadas as proporções do quão degradante ao meio ambiente uma construção civil

pode ser,principalmente na construção de um shopping é necessário que esses eventuais

problemas sejam expostos pra que facilite a tomada de decisões com medidas mitigadoras.

Entre eles a destinação adequada de resíduos que restarão não só durante a construção, mas

também ao demolir a construção abandonada localizada no terreno.

Durante o processo construtivo,caminhos carregados com materiais podem além de

emitir gases poluentes na atmosfera oriundos da queima do combustível, também podem

bloquear as vias com o alto fluxo de trabalhadores envolvidos na obra. E por fim é importante

ressaltar que a população circunvizinha poderá sofrer com a poluição sonora do maquinário

utilizado.

7. MEDIDAS MITIGADORAS

Após conhecer o empreendimento e diagnosticar os possíveis impactos ambientais que

podem ocorrer na fase de implantação e na fase de operação é importante observar que

alguns dos impactos ambientais podem ser evitados ou minimizados. O Monitoramento

Ambiental propõe programas ambientais com ações indispensáveis para corrigir, prevenir e

compensar os impactos ambientais negativos e potencializar os positivos decorrente da

implantação do Shopping. Alguns dos programas propostos podem ter parcerias

com instituições públicas e/ou privadas especializadas com os seguintes projetos:

Água

Captação e Reaproveitamento das águas da chuva

Solo

Laje com vegetação para suprir a área impermeabilizada pela construção

Energia

Utilização de alta tecnologia para captação de energias limpas como placas solares e

pequenas hélices para captação de energia eólica

Transporte

Aumento na largura das calçadas e suplementação de semáforos no entorno do

shopping e implantação de ciclovia que irá ser conectada a malha já existente na cidade.

Resíduos de Construção

Destinação adequada e reciclagem dos resíduos possíveis.

Flora

Recuperação de áreas verdes e implementação do projeto plante­me que visa proteger

a mata nativa alinhado a plano de educação voltado á comunidade.

Geração de Detritos será minimizada diante da ótima logistica que visa anular

gastos desnecessários na perda de materiais.

Geração de Resíduos Orgânicos / Inorgânicos

Separação dos detritos gerados para encaminhamento à reciclagem;

Captação do gás metano produzido pela decomposição para transformação em energia; Parte

do material orgânico reformulado para ser utilizado como adubo; Executar plano de

gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS).

Esgoto

Banheiros sustentáveis que reduzem o consumo de energia , reduz o consumo de água

com descargas á vácuo e todo seu design fará uso consciente da madeira.

8. PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL

Como forma de acompanhar e monitorar ambientalmente o terreno, será instituído

programas na tentativa de conscientizar a comunidade a prática de sustentabilidade, tais como:

Plano de comunicação social;

Plano de educação ambiental;

Plano em parceria com a prefeitura, com a criação de uma estação de

sustentabilidade;

Plano de ação de emergências.

9. CONCLUSÃO

Conclui­se que, diante de uma extensa pesquisa ao qual esse relatório de impacto

ambienta (RIMA) sintetiza, é viável a criação de um shopping center no bairro Cabral

englobando parte do bairro Ahú, pois além de medidas mitigadoras acerca de possíveis

impactos ambientai, nossa equipe satisfaz o pedido do cliente e proporciona mudanças sociais

para a população circunvizinha, proporcionando através de um centro cultural o acesso á

cultura e a motivação da prática sustentável através de campanhas educativas, além disso irá

gerar grandes taxas de empregabilidade.

10. REFERÊNCIAS

Cicloviasdecuritiba.com.br,. Ciclovias de Curitiba. Disponível em:

<http://www.cicloviasdecuritiba.com.br/ciclovias.asp#>. Acesso em: 21 nov. 2015.

Comec.pr.gov.br,. Unidades de Conservao ­ COMEC. Disponível em:

<http://www.comec.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=81>. Acesso em:

21 nov. 2015.

http://www.aguasparana.pr.gov.br,. Águas Paraná. Disponível em:

<http://www.aguasparana.pr.gov.br/arquivos/File/pddrenagem/volume4/SUD0104RP_WR1

08_FI.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2015.

http://www.ippuc.org.br/default.php,. IPPUC. Disponível em:

<http://admsite.ippuc.org.br/arquivos/documentos/D28/D28_016_BR.pdf>. Acesso em: 21

nov. 2015.

http://www.mineropar.pr.gov.br,. MINEROPAR. Disponível em:

<http://www.mineropar.pr.gov.br/arquivos/File/2_Geral/Geomorfologia/Atlas_Geomorforlogi

co_Parana_2006.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2015.

http://www.mineropar.pr.gov.br,. MINEROPAR. Disponível em:

<http://www.mineropar.pr.gov.br/arquivos/File/publicacoes/Caract_Geol_Geot_formacao_G

uabirotuba.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2015.

Iap.pr.gov.br,. Instituto Ambiental do Paran. Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br>.

Acesso em: 21 nov. 2015.

Informática, ICI. Consulta Pública ­ SMMA ­ Secretaria Municipal do Meio Ambiente ­ Prefeitura

de Curitiba. Curitiba.pr.gov.br. Disponível em:

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