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Nº 91 Ano 8/2020 1ª Edição CIÊNCIA E SAÚDE Ministério dos Desbravadores Igreja Adventista do Sétimo Dia PATRIMÔNIO HISTÓRICO CS - 027

CIÊNCIA E SAÚDE - Mundo das Especialidades...MINISTÉRIO DOS DESBRAVADORES Recife, PE, Junho de 2020 EXPEDIENTE que produzimos enquanto civilização é imaterial, são ideias, ações,

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Nº 91Ano 8/20201ª Edição

CIÊNCIA

E SAÚ

DE

Ministério dos DesbravadoresIgreja Adventista do Sétimo Dia

PATRIMÔNIO HISTÓRICOCS - 027

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Patrimônio histórico não é apenas um conjunto de monumentos ou grandes construções, quando pensamos em patrimônio histórico o senso comum nos leva sempre a imaginar belos casarões antigos, ou se formos mais longe, ruínas de civilizações da antiguidade. O que devemos entender é que o senso comum não está errado ao nos mostrar essas lindas construções como patrimônio, o perigo mora em limitarmos o nosso conceito de patrimônio apenas a estes lugares e ignoramos o fato de que existem vários outros modos de vermos o patrimônio histórico.

A produção humana não se limita apenas ao campo material, muito do

Olá, sou Esdras Ferreira, entrei no clube antes de ter idade pra ser des-bravador, sempre amei o clube e o que ele repre-senta. Gosto de acampar e fazer trilha, mas o que

mais gosto são das relações e vínculos de amizade que o clube nos proporciona. Ser desbravador pra mim é mais que usar o lenço é a oportunidade que o Pai nos dá de salvar do pecado e guiar no serviço.

mundodasespecialidades @[email protected]

Olá. Sou Pablo Rios. Cidadão da nação do lenço desde 1994 no Clube Arautos da Fé (São José do Jacuípe-BA) com um ou outro pas-seio pela coorde-nação. Sou Master

Avançado, mas meu melhor momento foi minha admissão em lenço. É claro que gosto de acampar e fazer trilhas, mas também sou entusiasta dos estudos da natureza e um fiel adepto das artes ma-nuais e da escrita. Sou professor e escritor e quero estar com você quando o Depar-tamental Jesus Cristo bater a machadinha e iniciar o Campori Celestial.

1ª Edição: Disponível em www.mundodasespecialidades.com.br Direção Geral: Pedro PazRossalles FreitasVictor Ariel Diagramação e Edição: Rossalles FreitasCoord. de Guias das Especialidades: Gabriel Silveira Editoração e Revisão: Débora Espindola Autores: Esdras Ferreira e Pablo Rios SITE MUNDO DAS ESPECIALIDADES Telefones:+55 81 9 9835-8482 E-mail:[email protected] Site: www.mundodasespecialidades.com Facebook:Facebook.com/mundodasespecialidades DIREITOS RESERVADOS: A reprodução deste material seja de forma total ou parcial de seus textos ou imagens é permitida, desde que seja referenciado o Mundo das Especialidades e seus autores pela nova autoria ao fim de seu material. Todos os direitos reservados para Mundo das Especialidades UNIÃO LESTE BRASILEIRAUNIÃO NORDESTE BRASILEIRA UNIÃO SUL BRASILEIRA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA MINISTÉRIO DOS DESBRAVADORES Recife, PE, Junho de 2020

EXPEDIENTE

que produzimos enquanto civilização é imaterial, são ideias, ações, crenças e vários outros aspectos de nossa cultura que fazem parte também do conceito de patrimônio histórico, de certo modo a produção de uma nação, civilização ou comunidade, seja antiga ou nova, deixa marcas na história que podem e poderão ser observadas pelas gerações futuras e são essas marcas que formam o que chamamos de patrimônio histórico.

Ruínas de São Miguel das Missões - RS

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Quando se fala em Patrimônio Histórico o que passa em sua cabeça? Vem a sua mente grandes monumentos? Grandes construções e projetos ar-quitetônicos? Ou para você Patrimônio Histórico são apenas coisas antigas como casarões e igrejas cen-tenárias? Bem, se você acha que tudo isso que passa em sua cabeça ao se falar desse assunto é Patrimônio Histórico você está completamente correto! Mas o conceito de patrimônio histórico vai muito além disso. A Constituição Federal de 1988 ampliou em seu texto o conceito de patrimônio, mudando a nominação de Patrimônio Histórico e Artístico para Patrimônio Cul-tural Brasileiro, desse modo ao incorporar o conceito de cultura ao de patrimônio o texto constitucional faz com que as autoridades passem a preocupar-se com a preservação do patrimônio sobre duas perspecti-vas, o patrimônio material e o patrimônio imaterial.

O que seriam esses dois tipos de patrimônio? Para ficar mais simples a compreensão podemos exemplificar da seguinte forma: patrimônio material são as construções, monumentos, obras artísticas (como as em pedra sabão feitas por Aleijadinho) e muito mais, tudo que for físico e palpável; o patrimô-nio imaterial é exatamente o oposto, são costumes e práticas que fazem parte do nosso cotidiano muitas vezes não são palpáveis, por exemplo, aqui em nossa região temos as festas juninas, o ritmo como o sam-ba ou o forró, a capoeira e outros elementos que não são palpáveis, mas são incorporados a nossa cultura. Tudo isso é Patrimônio Histórico!

Patrimôniohistórico?

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Depois de compreender o que é pa-trimônio histórico e a diferença entre os patrimônios materiais e imateriais outra questão que parece fazer pouco sentido e para muitos faz pouca, ou nenhuma di-ferença, é a questão entre história e me-mória. Quando falamos de história sempre nos vem à cabeça datas importantes ou comemorativas, grandes personalidades, grandes acontecimentos, a visão geral que temos da história é que ele é simples-mente uma sequência de fatos que ocor-rem ao acaso e que ficam marcados e na escola temos que decorar todos para nos darmos bem nas provas.

Mas não é assim que funciona, para entender melhor a história temos que a história, principalmente a que estudamos na escola, é seletiva e conta os fatos par-tindo da perspectiva de quem os narra, a história tem sempre mais de uma versão, veja, por exemplo, a história de Jesus Cris-to contada nos quatro evangelhos, os qua-tro livros (Mateus, Marcos, Lucas e João) foram escritos muito depois da morte de Cristo, os autores ao escreverem não se lembravam de todos os detalhes, se você analisar bem cada autor aborda um as-pecto diferente da vida e ministérios de Cristo (sem perder a essência e inspirados pelo Espirito Santo) tanto que algumas histórias como a de Zaqueu, por exemplo, só aparece em um livro e mesmo as que aparecem em mais de um aparecem com detalhes ressaltados também diferentes, isso é o exercício da memória dentro da história. Sendo assim podemos entender história como sendo a junção de fatos que são considerados importantes na memó-ria coletiva.

Agora vocês podem estar se pergun-tando, quer dizer que a memória é que faz a história então a minha memória também é história? Veja bem, devemos diferenciar a noção de memória coletiva da noção de memória particular. Vejam, as suas memo-rias podem estar incluídas na memória co-letiva e por isso fazer parte da história. Por exemplo, vou contar uma pequena história minha e a partir dela diferenciar o que se-ria a memória coletiva e particular.

Quando eu tinha 10 anos de idade eu estava na casa de um amigo jogando vídeo game era uma terça-feira pela ma-nhã e jogávamos um jogo em um aparelho que a garotada de hoje em dia acho que nem sabe o que é, jogávamos em um Su-per Nintendo. Quando desligamos o vídeo game para trocar a fita (ou cartucho de-pendendo do lugar) vimos que a televisão estava noticiando o ataque terrorista onde um avião havia se chocado com as torres gêmeas em Nova York.

No momento em que o repórter no-ticiava com uma chamada ao vivo o outro avião se chocou contra os prédios, isso não me saiu da cabeça até hoje. Notaram a diferença? Tudo que falei a respeito do que eu estava fazendo e de onde eu esta-va diz respeito a minha memória particu-lar, é a minha história, já as questões de ter vivo ainda na minha memória o momento em que o avião se choca com a torre isso é memória coletiva, pois esse fato é comum a bilhões de pessoas e essa memória co-letiva é que faz com que esse aconteci-mento passe a ser um marco e entre na história.

A palavra Patrimônio vem do Latim, patrimonium, que significa herança familiar ou do pai (pater em latim). A origem da palavra patrimônio ser do radical da pala-vra pai. Latim pater, se deve ao fato de que na antigui-dade romana o patriarca era responsável por todos os bens deixados pelo chefe da família, sendo assim o “patrimonium” passava de patriarca a patriarca.

Você sabia?

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Vivemos em um mundo cada vez mais moderno e tecnológico, onde cada vez mais o virtual toma conta do mundo real, neste contexto social podemos nos perguntar o porquê de ainda se preservar o passado, ou questionarmos se ainda existe espaço para o tradicional e quase arcaico (para alguns) em meio ao novo e tecnológico. Questionamen-tos como esses são mais comuns do que se imagina, além disso, a sociedade moderna faz com que muitos sejam levados a creditar que em nome do novo e do progresso tudo é válido, sendo assim a preservação do patri-mônio histórico, seja ele material ou imaterial, é cada vez menos uma preocupação social.

A preservação do patrimônio cultural deve ser primordial para sociedade, pois é através dele que podemos acessar as me-mórias de um grupo e através dela criarmos o conceito de identidade coletiva, ou como alguns preferem chamar, mecanismos de identificação. Sendo assim o patrimônio tem papel fundamental na formação da identida-de coletiva. Por exemplo, o que faz de nós desbravadores? O que nos identifica? Você pode listar um série de coisas, mas tomemos o nosso lindo lenço amarelo, quando vemos alguém com o lenço ou com algum emble-ma que represente o clube de desbravado-res nos identificamos com ele por termos também a identidade de desbravadores, o lenço e os emblemas servem para criar a nossa identidade e os mecanismos de iden-tificação de um grupo, na identidade dos po-vos funciona assim também. Por exemplo, a bandeira do Rio Grande do Sul carrega ainda as cores da Revolta Farroupilha do século XIX e representa à identidade aguerrida do povo sul rio-grandense, ao olhar para a bandeira a memória coletiva é acessada e a identifica-ção com os guerreiros farroupilhas ajuda na formação da identidade do povo gaúcho.

Pra quepatrimônio histórico?

Bandeira do Rio Grande do Sul, ela ainda tem as cores da bandeira usada durante a revolta farrou-pilha e em seu brasão traz da data da tomada de Porto Alegre pelos revoltosos, marco importante da Revolta e que até hoje possui imenso significado para o povo sul rio-grandense.

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Devemos entender que a preservação da memó-ria é necessária, pois a partir dela são criados os “mitos” e “heróis” que no imaginário popular e na construção his-tórica passam a ser símbolos da sociedade e até mesmo exemplos para todos. Um dos maiores exemplos de como a memória é utilizada e ganha novos significados é o caso de Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, membro da chamada Inconfidência Mi-neira, morto pelo império Lu-so-Brasileiro e que na época de sua morte era tido como exemplo de traidor e rebelde, menos de um século depois é resgatado como símbolo de heroísmo e patriotismo e hoje temos um feriado nacional em sua homenagem. Como isso aconteceu? Como pode um homem passar de traidor

a herói? Isso se dá através da narrativa histórica e como a memória é apropriada por quem escreve a história e o interesse de quem essa es-crita representa.

Vamos simplificar, na época de sua morte o regi-me em vigor era a monar-quia e Tiradentes era contra esse modelo de governo, sendo assim quem escreve a história naquele momento usa seu exemplo de forma negativa para ninguém o ter como herói, no segundo mo-mento com o fim do império e da monarquia e o início da república, regime de governo que como bem sabemos é totalmente diferente da mo-narquia, a figura de Tiraden-tes passa a ser um exemplo a ser seguido. Ele torna-se um herói e visionário, pois morreu para defender aquilo no que ele acreditava, a implantação

da república no Brasil.O que deve ficar claro

para nós é que o patrimônio histórico e cultural está in-timamente ligado à memó-ria, nada se torna patrimônio sem estar primeiro na me-mória particular e coletiva. O que faz de um objeto um patrimônio histórico é o valor que a memória atribui a ele, veja, se você tem um carrinho de brinquedo, seu carrinho, com certeza, não será o úni-co, mas foi dado por alguém especial, como seu pai ou sua mãe, se esse carrinho fez parte de momentos impor-tantes da sua vida e memo-ráveis você não irá querer se desfazer dele, ele passa a ser um patrimônio histórico par-ticular. Assim como o exem-plo do carrinho o processo de formação do patrimônio his-tórico é gradual e feito a partir da formação da memória.

O filme “Narradores de Javé” conta a história de uma cidade chamada Javé, onde seus moradores que se deparam com a possibilidade de sua cidade ser inundada pelas águas de uma usina hidrelétrica que está para ser construída ali. A única forma encon-trada para impedir a inundação é criar um documento mostrando os feitos históricos e heróicos ocorridos em Javé. O primeiro grande desafio para fazer esse documento é encontrar alguém que possa escrever essas histórias, pois a maioria da população de Javé não sabe ler ou escrever.

O filme é um ótimo drama com pitadas de co-média muito bem dirigido por Eliane Caffé e conta com um grande elenco, através do filme você vai po-der perceber melhor como a visão de cada um sobre a história cria percepções diferentes e vai poder obser-var também, de maneira um tanto caricata, como se dá o processo de seleção da memória, tanto particu-lar como coletiva.

Fica a Dica:

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Acho que vocês desbravadores ou líde-res já foram perguntados por professores ou não de história, o porquê devemos estudar a história, aqui falo não só como historiador, mas também como cristão, a necessidade humana pelo estudo da história, não é à toa que a bíblia é repleta de história a ponto de tornar-se não só fonte religiosa, mas também registro histórico.

O ser humano tem a necessidade, qua-se que de maneira involuntária de escrever sua história, as redes sociais estão aí para nos mostrar como a história é importante para nós. Quando olhamos para história podemos tirar várias lições de personagens que de for-ma direta ou indireta acabam influenciando no nosso comportamento ou nas nossas de-cisões.

Na história do antigo Israel relatada no Pentateuco vemos exemplos de como o pró-prio Deus faz uso da história para influenciar nas ações do povo, por exemplo no capítu-lo 8 de Deuteronômio, neste texto o Senhor lembra, ou reconta, ao povo as maravilhas que operou no meio do povo de Israel duran-te seus quarenta anos no deserto, fazendo o povo compreender que a escolha certa deles seria confiar e obedecer ao Deus que os tinha conduzido até ali.

Para queserve a história?

Pois bem se o próprio Deus utilizou da história como ferramenta para lembrar ao povo o Seu poder e assim fazê-los tomar a melhor decisão, a sociedade em geral tam-bém tem suas decisões, em maior ou me-nor grau, influenciadas pela história. Quando compramos uma roupa, escolhemos um livro ou até mesmo quando votamos em um go-vernante, somos levados (mesmo involunta-riamente) a tomar essas decisões baseados na história e na memória, quer seja coletiva ou individual.

Em suma o que devemos entender é que todos nós somos agentes construtores da história, pois escrevemos nossa própria história e selecionamos nossas memórias, e que como agentes dessa história cabe a nós também a propagação e preservação da cul-tural material e imaterial, para que as próxi-mas gerações tenham acesso as nossas pro-duções e possam ser influenciados pelo que produzimos hoje fazer suas escolhas e des-cobertas.

Mosteiro de São Francisco, inaugurado em 1589 e finalizado em 1591 fica localizado em João Pessoa – PB, tanto o mosteiro como a cidade foram fundados no período da união ibérica, quando Portugal e Espanha ti-nham unificado suas coroas, por isso o mosteiro possui marcos arquitetônicos diferenciados de outros mais anti-gos, entre eles destaca-se em seu cruzeiro esculturas de aves bicéfalas (ou seja com duas cabeças). Essas escul-turas só começaram a serem trazidas para a arquitetura das Américas no período da união ibérica.

Moais - Ilha da Páscoa

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Atividadespráticas

Investigue três elementos da cultura imaterial de sua cidade, e entrevistem pelo menos uma pessoa mais velha acerca de suas memórias sobre a cidade. Com certeza elas lhe darão dicas valiosas sobre elementos da cultura imaterial em sua cidade.

Faça um levantamento de pelo menos 10 monumentos históricos de sua cidade, procure saber a razão de estarem lá e o que esses monumentos pretendem preservar e que histórias eles contam. Depois disso você pode junto com seu clube adotar um desses monumentos e buscar formas de ajudar em sua preservação, protegendo assim esse monumento para as próximas gerações.

E não esqueça:

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Referências:ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (org.). Memória e patrimô-nio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparin, 2009. BRAYNER, Natália Guerra (org.). Patrimônio Cultural Ima-terial: Para saber mais. 3. ed. Brasília: Iphan, 2012. MEIHY, José Carlos Sebe B.; HOLANDA, Fabíola. História oral: Como fazer, como pensar. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2007. NARRADORES de Javé. Direção de Eliane Caffé. [s.i]: Riofilme, 2003. Col.

1. Defina o conceito de patrimônio histórico.

2. Cite a diferença entre história e memória.

3. Qual a importância do patrimônio histórico para:a) A identidade dos povosb) A preservação da memóriac) Para a constituição humana

4. Explique como se forma um patrimônio histórico e quais são os benefícios de sua criação.

5. Como a história pode influenciar as decisões de uma sociedade?

6. Defina as categorias abaixo:a) Patrimônio histórico materialb) Patrimônio histórico imaterial

7. Qual o papel humano como agente ativo na construção da história?

8. Investigue 3 elementos de uma cultura imaterial em sua cidade ou região.

9. Entreviste uma pessoa com mais idade sobre suas memórias em relação à sua cidade.

10. Faça um levantamento dos monumentos que existem na região que você mora. Descubra a razão de eles estarem lá e qual a história que os monumentos pretendem preservar.

11. Monte uma coleção de 10 elementos que tenham valor necessário para se tornarem eternos para você.

Requisitosacompanhe seu desenvolvimento

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