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I M P R E S S O Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 661 - 24 a 30/09/2013 Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe FUNDADO EM 28 DE JUNHO DE 1961 1961 - 2013 2 anos 5 SINDIPETRO AL/SE www.facebook.com/sindipetro.alse ENTRE E CURTA LEIA TAMBÉM PÁG 04 UM CHAMADO ÀS PETROLEIRAS TODAS AO ATO CONTRA A VIOLÊNCIA À MULHER NA QUINTA-FEIRA DIA 26 O NÚMERO DE DOENÇAS E ACIDENTES FATAIS CRESCE JUNTO COM A PRIVATIZAÇÃO CINCO ANOS DO ACIDENTE DE FURADO

CINCO ANOS DO - sindipetroalse.org.brsindipetroalse.org.br/manager/comum/uploads/arquivo/noticia/875/4... · LEILÃO DO PETRÓLEO É PRIVATIZAÇÃO 3 CAMPANHA SALARIAL A Petrobrás

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Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

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IInformativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 661 - 24 a 30/09/2013Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

FUNDADO EM 28 DE JUNHO DE 1961

1961 - 2013

2 anos

5SINDIPETRO AL/SE

www.facebook.com/sindipetro.alseENTRE E CURTA

LEIA TAMBÉM

PÁG 04

UM CHAMADO ÀS PETROLEIRASTODAS AO ATO CONTRA A VIOLÊNCIA À MULHER NA QUINTA-FEIRA DIA 26

O NÚMERO DE DOENÇAS E ACIDENTES FATAIS CRESCE JUNTO COM A PRIVATIZAÇÃO

CINCO ANOS DO ACIDENTE DE FURADO

LEILÃO DO PETRÓLEO

É PRIVATIZAÇÃO

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CAMPANHA SALARIAL

Petrobrás confirmou para os dias

A24 e 26 deste mês a segunda rodada de negociações do ACT

2013/2014. O agendamento das datas acontece poucos dias após a FNP ter cobrado do RH Corporativo, na última s e x t a - f e i r a ( 1 3 / 0 9 ) , u m a contraproposta para os trabalhadores, visto que a pauta reivindicatória foi entregue há mais de um mês, em 8 de agosto.

Entretanto, ao contrário do que a FNP reivindicou, a companhia não irá apresentar sua proposta para todas as cláusulas (econômicas e sociais) do ACT. Segundo a empresa, serão apresentadas no dia 24, terça-feira, propostas para AMS, Benefícios Educacionais e Petros; e no dia 26, quinta-feira, serão apresentadas propostas para SMS, Regimes e Condições de Trabalho.

Dessa maneira, a Petrobrás segue uma dinâmica nociva de negociação. A principal característica é fatiar a campanha em diversas partes. Primeiro, com a antecipação da inflação

pelo IPCA e a demora em negociar com os sindicatos; agora, apresentando um calendário de reuniões fragmentado.

Em seminário realizado com as oposições no último dia 14 de setembro, a FNP já definiu as palavras de ordem que devem mobilizar os trabalhadores petroleiros: “16,53 de aumento no salário base, sim! Leilão de Libra, não!”. Este slogan sintetiza a batalha que a FNP, seus sindicatos e as oposições terão nos próximos dias: demonstrar aos trabalhadores a necessidade de que as duas batalhas se convertam em uma única luta, pois com leilão e privatização não há possibilidade de uma campanha reivindicatória, de fato, vitoriosa.

A conquista de bandeiras da categoria como aumento real no salário base, novo PCAC, fim da tabela congelada, AMS para os pais e 100% custeada pela Petrobrás, com o fim das p e r s e g u i ç õ e s e d e m i s s õ e s p o l í t i c a s / a r b i t r á r i a s p a s s a , obrigatoriamente, pelo fortalecimento de uma empresa a l inhada aos interesses da soberania nacional.

Cinco anos passaram depois do acidente na estação de produção de Furado em são Miguel dos

C a m p o s , A l a g o a s . Q u a t r o trabalhadores tiveram suas vidas ceifadas em um grave acidente, que poderia ter sido evitado.

A parte da estrutura física destruída foi recomposta quase que de imediato, para garantir a aparente retomada da produção. Porém, as condições de segurança para que se realizem operações seguras continua muito longe de serem atendidas.

PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRÁSNo ano de 2008 é iniciado pela

g e r ê n c i a d a e x - U N - S E A L o cumprimento da meta estabelecida pelo governo federal de sucatear as unidades da Petrobrás. É a chegada do desinvestimento para privatizá-la.

Por isso as condições de segurança são extremamente insuficientes. As rotas de fuga são inadequadas e a manutenção fica no descaso total das gerências da atual UO-SEAL. Essas gerências entregam este e outros serviços a terceiros, donos de gatas (empresas terceirizadas).

As gatas não cumprem nem mesmo as cláusulas contratuais que garantem o mínimo de direitos para a força de t r a b a l h o . N e m o s a l á r i o d o s

t r a b a l h a d o r e s e l a s p a g a m corretamente e ainda ameaçam com desemprego aqueles que se negam a trabalhar sem o recebimento do salário.

O sucateamento está tão acelerado que a manutenção, hoje, em Furado, nos finais de semana e feriados, depende dos técnicos do polo de pilar, que constantemente arriscam suas vidas no trânsito para atender os dois polos.

Consequência do desinvestimento para pr ivat izar a Petrobrás, o sucateamento é gritante. O efetivo operacional foi enxuto, ou melhor, des id ra tado e a gerênc ia não providencia, junto à direção da empresa, resolver o problema, que é através de concurso. Mas, ela está aguardando a aprovação do PL 4330 para terceirizar geral.

PRECARIZAÇÃO DO TRABALHOA gerência da UO-SEAL não atende

as recomendações do sindicato. Ela poderia distribuir os técnicos em regime adequado, conforme ACT firmado com Sindipetro ALSE. Mas não faz.

Iluminados, os gerentes impõem para os técnicos um regime saído de suas cabeças, submetido à condições que são prejudiciais não só para os técnicos, mas para toda força de

trabalho, equipamentos e meio-ambiente.

O efeito imediato é o intenso d e s g a s t e f í s i c o e e m o c i o n a l , adoecimento e morte, como aconteceu na Estação de Furado e continua acontecendo, e com mais intensidade, em todas as áreas da Petrobrás.

Para fazer cair a extração de petróleo é necessário sucatear e é preciso matar t raba lhadores . Essa é a meta estabelecida pelo governo federal que a gerência do UO-SEAL está cumprindo ao pé da letra para privatizar a bacia de Sergipe e Alagoas.

Da forma que vai, a situação só pode p io rar cada vez ma is para os t r a b a l h a d o r e s . E x i s t e m d o i s movimentos acelerados pelo governo Dilma (PT): leilões de petróleo e quebra da Petrobrás, apenas para beneficiar os interesses do imperialismo.

Por isso que os trabalhadores precisam se organizar no sindicato e por isso que o Sindipetro AL/SE tem construído o Comitê Estadual de Luta Contra os leilões do Petróleo.

O comitê busca uma articulação ampla com outros setores da sociedade e somando fo rças com out ras categorias. Na última reunião recebeu o apoio de todas as centrais sindicais. Na próxima Quarta, 25, a reunião será na sede da CUT.

ORGANIZAR O COMITÊ PELA BASETambém começamos a levar o

comitê para a base da Petrobrás, no local de trabalho, na porta e dentro da empresa. Essa iniciativa tem dado um novo fôlego na campanha. Mais petroleiros e petroleiras estão firmando o compromisso de se engajar na campanha. Se você tem interesse de organizar um grupo no seu local de trabalho para construir a campanha entre em contato com o comitê através do Sindipetro AL/SE e vamos juntos barrar os leilões.

FNP e Petrobrás realizam 2ª rodada de negociações

CINCO ANOS DO ACIDENTE DE FURADOO NÚMERO DE DOENÇAS E ACIDENTES FATAIS CRESCE JUNTO COM A PRIVATIZAÇÃO. VAMOS

BARRAR OS LEILÕES!

ATIVIDADES DATA HORA LOCAL

ACAMPAMENTO NACIONAL CONTRA O LEILÃO DO PRÉ-SAL

24/09BRASILIA E

RIO DE JANEIRO

O COMITÊ NA BASE 24/09 6h30 à 8h00 ÁREAS DA PETROBRÁS

O COMITÊ NA BASE DA PETROBRÁS 25/09 6:30 até 8:00 ÁREAS DA PETROBRÁS

REUNIÃO DO COMITÊ COM TODAS AS CENTRAIS SINDICAIS, FNP, FUP,

SINDICATOS E ESTUDANTES

25/09(Quarta-feira)

SEDE DA CUT SERGIPE Rua Porto da Folha, 1039 – Bairro

Cirurgia. Contato do Comitê: 4009.186618h30

ENTREVISTA TV SERGIPE

MISSA CONTRA OS LEILÕES DO PETRÓLEO 29/09 19h30

SUB-SEDE DO SINDIPETRO EM CARMÓPOLIS

SESSÃO ESPECIAL CONTRA OS LEILÕES E EM DEFESA

DOS ROYALTES01/10 CÂMARA DE VEREADORES

DE CARMÓPOLIS

MOBILIZAÇÃO PELOS 60 ANOS DA PETROBRÁS 03/10 A CONFIRMAR

AUDIÊNCIA PÚBLICA 03/10 9h ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SERGIPE

AGENDA DO COMITÊ ESTADUAL CONTRA OS LEILÕES DO PETRÓLEO E EM DEFESA DO BRASIL

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quadro operacional na UO-

OSE/AL, no setor de Operação de Campo (Poços), que já contou

com dez operadores no passado, hoje trabalha com apenas cinco (tanto em Furado quanto em Pilar). Dentre estes, um fica exclusivamente na Sala de Controle para monitorar o sistema supervisório dos poços, ou seja, não trabalha no campo, restando apenas quatro para atividades operacionais de fato.

Esses trabalhadores são submetidos a uma extrema jornada sequenciada de 12x2, cumprindo regime de plantão aos sábados, domingos e feriados, em escala determinada pela supervisão, que inclusive tem uma tabela pré-estabelecida para tais plantões.

No início dos anos 2000 houve um procedimento no Ministério Público do Trabalho, o qual fez a empresa recuar do regime de 10x4, até então em vigor. O Sindipetro vem tentando por várias vias fazer a Petrobrás seguir o que regram expressamente as cláusulas 98ª e 104ª do ACT, que determinam para t raba lhadores em reg ime administrativo uma jornada máxima de 40 horas semanais, com escala de cinco dias trabalhados para dois dias de folga, conhecida como 5x2.

No dia 02 de junho deste ano, em primeira instância, a Petrobrás foi sentenciada pela justiça do trabalho por descumprimento de acordo coletivo de t r a b a l h o , P r o c e s s o n º 01903.2012.007.004. A justiça do trabalho ratificou o pleito do Sindipetro e deu 60 dias para a Petrobrás fazer os ajustes necessários, em comum acordo com o Sindicato.

Dois dias após o vencimento do prazo (09/09/13), a Petrobrás, burlando mais uma vez o acordo assinado, apresentou uma nova tabela de escala de revezamento onde os operadores passariam a trabalhar de segunda a domingo, perfazendo sete dias de trabalho e folgariam segunda e terça próximas, perfazendo dois dias de folga. Depois voltariam a trabalhar por mais três dias e folgariam dois dias. Ou seja, uma escala 7x2 / 3x2, que já está sendo praticada. Esta nada mais é do que a antiga escala 10x4, combatida no passado e que fere veementemente o pactuado mais uma vez. Isso é um d e s r e s p e i t o a t o d a a c l a s s e trabalhadora, aos moldes da velha imposição patronal.

Com nossos salários corroídos pelos péssimos acordos estabelecidos nos últimos anos, muitos vendem suas

folgas (sábados, domingos e feriados), pois dessa forma garantem um acúmulo de horas-extras, gerando assim um “ganho financeiro”. De certa forma isso traz um complemento indireto nos salários e é visto pela maioria como benéfico, mas, o sindicato, que tem a obrigação legal de defender os trabalhadores, alerta que tal prática afronta, sobretudo, a saúde física dos mesmos, colocando vidas em risco.

Uma jornada extensa como essa pode, por fadiga, incorrer em acidentes. Uma vez que trabalhamos em uma a t i v i dade pe r igosa , i s so pode potencializar o risco. Em caso de acidente, podemos estar colocando em risco não somente o trabalhador que está submetido a essa jornada, mas também todos os demais que laboram no local, inclusive a comunidade vizinha.

A gerência argumenta que não há demanda de trabalho suficiente para justificar a implantação de turno ou sobreaviso na operação do campo. Porém, os poços operam em regime de 24h. Assim, estão passíveis de problemas que podem causar danos catastróficos, entretanto, podem ser rapidamente detectados e sanados sem maiores problemas, se houvessem operadores de prontidão, capazes de atuar em eventuais problemas nas 16h que o campo fica “abandonado”. Mas, a empresa delegou esta responsabilidade a um único operador da Operação da Estação do Gás, que trabalha em regime de turno e que não está devidamente treinado, nem tem a convivência diária no campo para atuar nestes casos durante período noturno.

O Sindipetro entende que se o motivo é continuidade operacional o ACT apresenta os modelos para isso ( Tu r n o d e R e v e z a m e n t o o u Sobreaviso). E entendemos que dessa forma ficaria mais viável econômica e tecnicamente.

A Petrobrás não entende assim! Prefere seguir a trilha da ilegalidade e o caminho da insegurança operacional, contribuindo de forma proposital e consciente com o aumento do número de doenças, acidentes e mortes do trabalho.

E s sa que s t ão t ambém se r á apresentada na mesa de negociação da FNP com a Petrobrás. O que exigimos é o cumprimento do 5x2 ou regime especial. Veja texto completo no nosso site: sindipetroal.or.br

exploração e precarização do

Aemprego na Petrobrás se expressa nos acidentes de

trabalho. Nos últimos cinco anos tivemos uma média de um morto por mês, sendo 83% terceirizados. Em 2012 tivemos 6.729 acidentes na Petrobrás, ou 20 acidentes por dia.

Nessa última semana mais dois g raves casos en t ram pa ra a s estatísticas de acidentes da Petrobrás. Esses números, que assustam e surpreendem, têm nomes e famílias. São trabalhadores, pessoas, que sofrem acidentes todos os dias, tem partes do corpo amputadas, ficam com graves sequelas ou morrem no local de trabalho.

Ambos eram terceirizados. O primeiro foi na FAFEN. José Eraldo, contratado da NORTENG, que deveria trabalhar com um gerador próprio. Quando este deu problema, a empresa fez uma ligação clandestina de 440 volts, roubando a energia da própria Petrobrás. O contrato encerrou e na segunda-feira, 16/09, José Eraldo, que tinha apenas dois meses de empresa, se acidentou quando foi colocado para desfazer o gato. Ele agora está na UTI, entubado, em coma induzido, com as mãos, o pescoço e a face queimada. Queimaduras de segundo e terceiro grau. Tinha apenas dois meses de empresa

O outro acidente foi no TECARMO, na área da EPA (Extração de Produção de Atalaia). Aconteceu na terça-feira, dia 17, na parte da manhã. Gerson

Nascimento tem apenas 21 anos, Trabalhava há 11 meses na JLM. Na movimentação de carga, enquanto tirava um gerador de um caminhão Munck, a bandeja da base do gerador, de 200 kg, caiu por cima dele. Gerson teve um corte profundo no crânio, afundamento de tórax, quebrou duas costelas e perfurou o pulmão.

O tempo mínimo de trabalho com a falta de qualificação, mais extensas jornadas de trabalho, sem uma política séria de segurança tem matado milhares de trabalhadores ano após ano. É o lucro fácil em troca da vida de trabalhadores. É esse o sentido da terceirização para a burguesia.

A empresa e a Petrobrás precisam se responsabilizar e dar toda a assistência necessária para esses trabalhadores e suas famílias. Entretanto, apenas isso não é suficiente. O número de acidentes, doenças e mortes crescem dentro das empresas, ao invés de diminuir.

Significa que nada estão fazendo para preservar a vida daqueles que trabalham e fazem esse mundo existir. O governo Di lma, a inda muito acreditado pelos trabalhadores, nada tem feito para reverter essa situação. Pelo contrário, as perspectivas que esse governo coloca para nosso futuro é mais terceirizações, mais leilões, mais desinvestimento. Tudo isso caminha rumo a privatização total da Petrobrás. Nesse sentido, temos apenas uma opção, resistir e lutar para barrar os leilões do petróleo.

PETROBRÁS ALTERA REGIME DE TRABALHO E DESCUMPRE ACT

ACIDENTES EXPRESSAM REGIME DE EXPLORAÇÃO

s i n d i c a t o c o n v o c a o s

Otrabalhadores com contas ativas de FGTS no período de 1999 até

a presente data para apresentarem os documentos necessários à propositura de ação de reposição de perdas nas contas fundiárias.

A ação busca a reposição das perdas na correção das contas, em razão da desvalorização do índice oficial - TR - adotado por Lei, a partir de 1991, que

gerou prejuízos desde 1999, quando começou a ser reduzida, ficando abaixo do índice da inflação, até chegar a zero em 2012.

A ação pede para que a correção seja feita pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), apesar da Lei assegurar a TR, sendo necessário o posicionamento da Justiça, para que os trabalhadores não fiquem mais uma vez no prejuízo.

AÇÃO DE REVISÃO DO FGTS - TR

Contra quem será a Ação?A ação é contra a Caixa Econômica.

Quem tem direito à revisão?Todo trabalhador com saldo na conta do FGTS entre 1999 e 2013, assim como aqueles que tiveram seus contratos de trabalho encerrados neste período, incluindo os que se aposentaram.

Quanto eu tenho direito a receber?Caso a tese seja vencedora, os valores dependerão do saldo, que aumenta a depender do período em que o trabalhador possui ou possuiu valores depositados no FGTS. Há casos em que a atualização pode chegar a 88,3% do valor do fundo.

Eu poderei sacar o dinheiro?A correção vai para a conta vinculada de FGTS e o saque segue as mesmas regras da conta principal, previstas em Lei. Podem sacar, por exemplo, os trabalhadores que se aposentaram ou tiveram seus contratos de trabalho rescindidos sem justa causa ou ainda os que passarem mais de três anos com a conta sem movimento, além dos demais casos específicos previstos na lei. É

possível também ser usado para aquisição ou abatimento de prestações de financiamento de casa própria.

Quais os documentos necessários?- CPF, RG e comprovante de residência;- CTPS: folha da foto (frente e verso), folha do contrato de trabalho e folha da opção pelo FGTS;- extrato analítico da conta vinculada de FGTS de 1999 até hoje;- carta de aposentadoria no INSS (para aqueles já estão aposentados) e termo de rescisão de contrato de trabalho- é preciso ainda preencher a procuração e o contrato de honorários a disposição no sindicato, esclarecendo que os honorários seguem o padrão do convênio firmado com o escritório. - caso opte por ação individual, munido da mesma documentação, o trabalhador poderá procurar diretamente o escritório Advocacia Operária, arcando com as despesas processuais de ajuizamento.

Acesse no site do sindipetro a procuração e o c o n t r a t o d e h o n o r á r i o s : sindipetroalse.com.br.

Segue seleção de perguntas e respostas para facilitar o entendimento:

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ALAGOAS – SERGIPE

Vando Santana, Victor Bello. Conselheiros Fiscais: FERNANDO VALFRIDO DOS SANTOS, JORGE CARVALHO BASTOS, MANOEL MOISÉS SANTOS,

Aracaju-SEAlagoas - Pedro Roberto (Jornalista) Aracaju – Leonardo Maia (Jornalista)

e Maurina Lima (editoração eletrônica). sta publicação é de responsabilidade da diretoria colegiada do Sindipetro AL/SE. Tiragem: 9.500 exemplares

MARCOS BARBOZA CRUZ, MARIA AUXILIADORA LIMA DE SANTANA

-

EXPEDIENTE

UM CHAMADO ÀS PETROLEIRAS ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

s casos de violência, estupros e

Oassassinatos às mulheres tem aumentado assustadoramente

em Sergipe e Aracaju. Segundo dados do CINFORM, já são 5000 mil casos de violência só em 2013. Os casos de estupros também têm aumentado assustadoramente. Um dos últimos casos chocou Aracaju. Uma mulher de 33 anos foi estuprada pelo ex– companheiro dia 26 de agosto no Bairro Santa Maria. Com requintes de crueldade, o estuprador esquentou uma faca e escreveu a letra inicial do nome dele na virilha da ex – mulher.

A violência e o assédio na Petrobrás também têm crescido. Como dissemos em Boletins anteriores, o último caso foi de uma trabalhadora em Carmópolis. Frente a isso o SINDIPETRO e sua Secretaria de Mulheres, exigiram uma

reunião com o gerente do setor e entregou uma pauta de reivindicações exigindo da empresa, uma ampla campanha de combate ao machismo e ao assédio moral com cartazes e materiais educativos. E a formação de uma comissão entre a empresa e o SINDIPETRO para diagnosticar as principais necessidades das petroleiras em cada área da Petrobras. Esta pauta, com cópia ao gerente geral até agora não foi respondida.

Nossa decisão é que se o gerente geral não fizer essa campanha, a Secretaria de Mulheres do SINDIPETRO com o apoio da FNP fará. Mas para isso necessitamos o apoio das petroleiras. Somente juntas vamos poder dar visibi l idade a qualquer caso de machismo, assédio e violência, e combatê-los com medidas concretas.

Todas ao ato contra a violência à mulher na quinta-feira dia 26

Para “aquecimento” da campanha, convidamos TODAS AS PETROLEIRAS da Sede, Carmópolis,

FAFEM, Tecarmo, e demais áreas, a UM ATO NA QUINTA-FEIRA DIA 26, ÀS 17 horas, na Pça Fausto Cardoso, centro de Aracaju. O ato é organizado pela Secretaria de Mulheres do SINDIPETRO e Movimento Mulheres em Luta (MML) da Central Sindical Conlutas, à qual nosso sindicato é filiado. Participe!!

LUGAR DE PETROLEIRA É NA LUTA!

UM VELHO PROBLEMA ENTRE NÓS

rata-se de uma conduta abusiva

Tque se repete contra o trabalhador e que se expressa através de

palavras, atos ou gestos, causando dano à sua personalidade, dignidade ou integridade física/psíquica.

Fazer chacota da condição física da vít ima, isolar o trabalhador ou trabalhadora, impedi-lo de se expressar e não explicar o porquê, desviar da função ou retirar material necessário à execução da tarefa, impedindo o trabalho, reter conhecimento, não ajudar o colega de trabalho a se desenvolver, impor constrangimento em público, divulgar boatos sobre a moral da vítima, essas são algumas formas de assédio.

A terceirização é uma forma de rebaixamento de salários, onde as empresas subcontratadas pagam salários menores para os homens e ainda menores para as mulheres, criando um abismo de diferença salarial com relação aos homens primeirizados. No Sistema Petrobrás essas empresas subcontratadas são supervisionadas por empregados diretos que reproduzem a ideologia de que os primeirizados são melhores e superiores aos terceirizados, provocando assim uma divisão maior entre categoria, marcada pelo assédio moral.

O ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO EM NÚMERO

Segundo pesquisa de gênero realizada em 2009 pela Ouvidoria da Petrobrás, as mulheres são as maiores vítimas de assédio moral e sexual. Das petroleiras ouvidas, 25% afirmaram já terem sido vítimas de assédio moral e 36,4% que já haviam presenciado situações de assédio moral no ambiente de trabalho. Em relação às situações de assédio sexual, 9,9% das entrevistas afirmaram já terem sido vítimas e

15,3% já terem presenciado.A t i t u d e s c o m o p i a d i n h a ,

brincadeiras, comentários, olhares constrangedores e até mesmo toques físicos, são enfrentados pelas mulheres que passam por situações vexatórias, de insegurança e de revolta.

O ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO PELA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Essa prática pode gerar indenizações por danos morais, com base no artigo 5º da Constituição Federal/88, inciso V e X, ou caso julgado o agente poderá ser punido com fundamento em outros crimes previstos no Código Penal. Se houver ofensa, pode-se configurar o crime de calúnia, difamação ou injúria. Para efeitos penais, pode configurar crime contra a liberdade pessoal, especialmente constrangimento ilegal ou ameaça.

A pessoa jurídica do EMPREGADOR é quem deve indenizar, pois este se responsabiliza pelos atos de seus prepostos e empregados nos termos do Código Civil.

D E N U N C I E E S A I B A C O M O DENUNCIAR

A denúncia deve ser feita nos sindicatos, na Cipa, nas comissões e não somente à patronal que muitas vezes “resolve” o caso demitindo o empregado que sofreu o assédio.

Todos devem ter consciência de que é um dever denunciar qualquer que seja o abuso sofrido no ambiente de trabalho. É necessário denunciar quem faz uso de seu cargo para praticar o assédio moral ou sexual e chamar homens e mulheres trabalhadores para combater essa prática.

*Material extraído da “Cartilha sobre Assédio Sexual e Moral”, publicação do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista.

CAMPEONATO DE FUTEBOL

o dia 28 deste mês, próximo Sábado, será a abertura do I Campeonato de

NFutebol do Sindipetro AL/SE. Todas as 20 equipes devem estar presentes no campo do SESI em Laranjeiras, às 14h20min. Confira no nosso site o

regulamento dos jogos: sindipetroalse.org.br.

ĜÏ Į HĨ ĜĬ GĖİ ĖĬ ĢÎ Ī ĖĪ HÎ I Î FĖI Î ĘĬ È

FĶ C Ĭ HĪ HĪ H X CONTERPE 05/10/2013 14h20 SIRIRI Ĭ ĜĬ H

FĖĪ HÎ FĖ X BTS “B “ 05/10/2013 14h00 MARUIM FBÌ ĜĪ FĖGB

ĖBÏ Į ĖĪ ĜÍ İ X OP.

FAFEN

05/10/2013 08h00 ĖĪ ĖFĖĤĮ Ĩ Ĝİ Ī Î FI Į Ę

J Í X TIC 06/10/2013 08h00 LARANJEIRAS Ĭ ĜĬ H

ĢĜĪ HÍ ĠĜĪ X NEAT 06/10/2013 08h00 ROSARIO FB Ì Į Í HFHĨ

ĖĨ �Ĭ ĖĘĜĪ İ Į Ī Ė GHĖ ČÐCĆECČĆĈĊ HAVERA UM JOGO

TABELA DA 1ª RODADA

DENÚNCIAS

PLANO DE SAÚDE - Trabalhadores da AMCE não aceitam que a empresa mude o atual plano de saúde por um considerado pior. Eles questionam: será que a gerência da AMCE teria o mesmo plano dos trabalhadores? Era UNIMED, agora quer descer para ARTE VIDA, batizado por alguns trabalhadores como ARTE MORTE.

COMIDA RUIM - Na Sede da Petrobrás os trabalhadores denunciam que a WN fornece comida de péssima qualidade para seus funcionários. Além do gosto ruim, o cardápio não atende as necessidades nutricionais. Muitos preferem levar para o trabalho a marmita. Ao invés de fornecer essas quentinhas a empresa poderia pagar o tiquete ou os trabalhadores poderiam almoçar nos restaurantes próximos a empresa.