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Escola Estadual de Ensino Fundamental República—EEEFR Rio de Janeiro, dezembro de 2013— Número 09 - Ano 5 Nesta Edição: Editorial 2 Créditos 3 Fatos & Focos 3 Aconteceu & Acontece... 3 Histórias em Quadrinhos 4 No sábado dia 13 de novembro nossa já tradicional Feira Cultura Raízes veio abrilhantar nossa Unidade Escolar, com grande pluralidade de estilos e com a habitual qualidade e empenho de mestres e alunos. Na ocasião a inauguração do nosso Cine Clube Fundamental, sob o comando dos professores Henrique e João de História também foi um sucesso. Cine Club Fundamental

Cine Club Fundamental · Encerramos as atividades do ano com o nosso Primeiro Provão, idealizado pelo nosso incansável Diretor Pedagógico, Humberto Passeri, com o objetivo de testar

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Escola Estadual de Ensino Fundamental República—EEEFR Rio de Janeiro, dezembro de 2013— Número 09 - Ano 5

Nesta Edição:

Editorial 2

Créditos 3

Fatos & Focos 3

Aconteceu & Acontece... 3

Histórias em Quadrinhos 4

No sábado dia 13 de novembro nossa já tradicional Feira Cultura Raízes veio abrilhantar nossa Unidade Escolar, com grande pluralidade de estilos e com a habitual qualidade e empenho de mestres e alunos. Na ocasião a inauguração do nosso Cine Clube Fundamental, sob o comando dos professores Henrique e João de História também foi um sucesso.

Cine Club Fundamental

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EditorialEditorialEditorial

Equipe do Jornal Professores: Anderson do Couto — Editor Chefe Antonio Lopes — Diagramador Antônio Martinho — Revisor Cristiane Batalha — Digitação Hélio Jorge Ribera — Ilustrador Patrícia Amaral Siqueira — Digitação Colaboradoras: Professoras Cheila Cacavo, Aline Barcellos (Fotografia), Marisa de Carla e Professora Telma. Paulo Sérgio — Publicidade

C hegamos a mais uma edição do Papiro, a última do ano, e mesmo assim, com grandes

eventos e acontecimentos históricos em nossa unidade escolar. Tivemos a nossa já tradicional Feira Cultural Raízes, acontecida no último dia 13 de novembro, com grande pluralidade de estilos e com a habitual qualidade e empenho de nossos mestres e alunos. Na ocasião também houve a inauguração do nosso Cine Club Fundamental, com a responsabilidade dos professores Henrique e João, ambos de História. O filme inaugural foi o documentário “Quando Crioulo Dança”. O professor João também exibiu dois outros documentá-rios. Em seguida tivemos debates com professores e alunos. Parabéns à equipe. Dentro da própria feira cultural, houve também a inauguração da sala de Memória da

EEE FUNDAMENTAL REPÚBLICA, abrilhantada pela presença da Alta Direção da Faetec, na pessoa do senhor Presidente Celso Pansera, a sua Vice Presidente Educacional, Maria Cristina, da Diretora da DDE (Diretoria de Desenvolvimento Educacional), Leila Gelelete, e, da Diretora do DRE (Diretoria de Registros Escolares), Ângela Maria Alves de Almeida. Na ocasião, foi prestada uma singela homenagem para a primeira diretora de nossa unidade, senhora Lélia Tufani, junto com seu vice-diretor, Celso Farias Moura. Contamos com a presença de vários professores, funcionários e ex funcionários que deram valiosa contribuição ao evento. Lembramos que qualquer um pode auxiliar o Núcleo de Memória, trazendo suas fotos e outros registros pertinentes à história da esco-

la. O Núcleo faz escaneamento digital de suas fotos e cópias dos documentos, e devolve as origi-nais. Neste trimestre também ocorreu a inauguração da “Vila do Saber”, no anexo III, fruto do sonho, trabalho e empenho da Professora Solange Assis. Neste sonho que virou realidade ela envolveu um grupo de amigos, parentes e professoras do 1° segmento. Conseguiu assim transfor-mar a Vila onde todos se uniram em prol de uma causa, para pintar e ilustrar de maneira aprazível. Fica registrado os nossos parabéns pela atitude e participação em nosso espaço educacional. No dia 30 de outubro, tivemos uma aula externa no Espaço COPPE (Instituto Alberto

Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), situado no Centro de Tecnologia, na Ilha do Fundão, organizado pelo professor de Ciências, Umberto Barone, com a colaboração do professor Wálter Iide. A turma agraciada foi a 82 T. Na ocasião, os alunos puderam realizar experimentos sobre Ciências Naturais e conhecer o projeto do Trem Bala flutuante brasileiro. Na última semana de novembro também tivemos a presença da “Caravana de Ciên-cias”, do CECIERJ (A Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro) publicou a segunda, em nossa escola. A iniciativa partiu também do nosso profes-

sor Umberto Barone, de Ciências, com apoio de sua equipe. Foi uma rara e produtiva oportunidade para que os alunos e professores, pudessem desfrutar de uma maravilhosa ferramenta pedagógica prática. Trouxeram uma caminhão laboratório e um imenso planetário, para que todos pudessem partilhar e conhecer mais a fundo, o espetacular mundo das ciências. Parabéns ao professor Um-berto e equipe! Aconteceu no teatro da Faetec, no dia 29 de novembro, a culminância do “Projeto Vini-cius de Moraes, Arte e Literatura”, dos alunos do 5º ao 9º ano, desenvolvido ao longo do ano. Foi um daqueles momentos inesquecíveis que só o Fundamental República sabe proporcionar, com

muito carinho, dedicação, emoção e amor. Encerramos as atividades do ano com o nosso Primeiro Provão, idealizado pelo nosso incansável Diretor Pedagógico, Humberto Passeri, com o objetivo de testar os conhecimentos e conteúdos adquiridos ao longo deste ano letivo. Colocamos neste número, algumas fotos do trabalho que escola vem tentando realizar em se reestruturar fisicamente, para que fique ainda mais bonita e funcional para todos. Foi realmente um ano e um trimestre de muitos feitos e realizações. Agradecemos à equipe do Papiro, pelo grande trabalho realizado neste ano e com a certeza de que supera-remos ainda mais no ano que virá.

Aproveitamos a oportunidade para desejar a todos os leitores e a toda comunida-

de escolar, boas festas, feliz natal e um próspero ano novo.

. Entrevista do Prof. Arnon Duarte um colaborador

empenhado na Estrutura Educacional.

Meu trabalho desde que entrei é trabalhar com com-promisso e alegria objetivando o crescimento do meu aluno. Faço um trabalho todo voltado para as provas Brasil, Prova Rio, Saerjinho, Pedro II, Colé-gio de Aplicação... Tenho compromisso com a disci-plina dos alunos e sei que sem ela não há aprendi-zagem

O Sal da terra (Compositor: Beto Guedes & Ronaldo Bas-tos)

Anda, quero te dizer nenhum segredo Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora de arrumar Tempo, quero viver mais duzentos anos Quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero me ferir Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão

Para construir a vida nova vamos precisar de muito amor A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver...

Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois ...

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ACONTECEU & ACONTECE...

FATOS & FOCOS

Como tudo começou... “Ai de nós, educadores se deixarmos de sonhar sonhos possíveis.” (Paulo Freire)

A pós alguns meses trabalhando na vila, sonhei que tinham feito obras e a vila se transformara em um fundo do mar com as paredes azuis e animais marítimos pin-tados na parede.

Quando contei o sonho para um funcionário (Coordenador Babilo), ele não acreditou que o meu sonho poderia se tornar realidade. Naquele dia decidi que, independente do tempo que demorasse, eu o tornaria possível. Adquiri um eletrodoméstico e comecei a passar uma lista de colaboradores ou rifa, como cada um quiser chamar. Consegui muitas pessoas dispostas a ajudar: amigos distantes, familiares, funcionários, todos colaboraram com boa vontade. Alguns meses depois havia conseguido o valor desejado. A primeira etapa foi concluída, agora faltava cumprir as demais. Finalmente a vila foi pintada de azul, restando a pintura dos peixinhos. Nesta fase, precisei contar com vários artistas, professores como Arnon, Simoninha, Andréia, a professora de artes Soraia e a inspetora Júlia, que foram fundamentais para a realização desta etapa. Também pude con-tar com alguns alunos dos nossos pequenos artistas (nossos aluninhos), que também deixaram a sua marquinha em nossas paredes. Foram semanas de dedicação, mas concluímos. Ufa!!!! Sonho concretizado e realizado. Agora precisamos escolher um nome para a vila. Vários nomes selecionados e, entre eles os mais votados foram Vila do Saber, Vila dos Sonhos e Vila Encantada. No dia 21 de Novembro inauguramos a Vila do Saber. Nosso cantinho, onde acontece o desenvolvimento pleno dos nossos alunos.

Professora Solange Assis

Inauguração do Centro de Memórias do Ensino Fundamental República O Centro de Memória de nossa escola, sempre foi objeto de interesse, nosso, há

muitos anos, desde quando ministrava aulas, nos idos de 1999-2000. Costumávamos debater esta idéia que, embrionária, seria um Centro Cultural; que pudesse abrigar tam-bém um pouco da história de nossa escola, do campus, de Quintino como um todo. Partilhava essa idéia com o professor Silva, de Geografia, em nossos encontros pela

unidade e mesmo no âmbito exterior, em nossas confraternizações, e pelos bares da região, como o lendário Bar do Bigode e o Bar das Amendoeiras, junto com outros profissionais. Nos últimos dois anos essa idéia ganhou corpo e passamos a participar dos encontros promovidos pelo CEMEF, e a vislumbrar e antever, a possibilidade real de fazermos o nosso centro de memórias. Foi uma conquista especial termos esse espaço e agora oficialmente inaugurando-o, como um marco da preservação tanto do patrimô-nio físico-histórico, como cultural da nossa escola e de seu entorno.

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Equipe: Pesquisa de texto e layout: Prof. Hélio - Desenho & Cor: 71M Renan Ferrari, Juliana Farinazo e Karina Roxana

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Vinícius de Moraes nasceu

em 1913, no bairro da Gá-

vea, no Rio de Janeiro. Seus

pais, Clodoaldo e Lídia, eram

músicos amadores. O pai,

além de músicas, também

gostava de escrever poesias.

Além de Vinícius, eles tive-

ram mais três filhos.

Quando Vinícius esta-

va com três anos, a

família se mudou para

o bairro de Botafogo.

Ainda tão novo, na

escola primária, Viní-

cius começou a escre-

ver poesias.

Em 1927, com os amigos

e irmãos Haroldo e Paulo

Tapajós, começou a

compor suas músicas.

Em 1930, foi fazer Direi-

to. Lá, o amigo e roman-

cista Otávio Faria incenti-

vou sua vocação literária.

Vinícius teve várias pro-

fissões. Em 1936 foi

censor cinematográfico.

Em 1938 foi estudar lite-

ratura inglesa em Oxford!

Em 1941, voltando ao

Brasil, foi ser crítico de

cinema no Jornal “A

Manhã”.

Em 1943 entrou para o Mi-

nistério das relações Exteri-

ores. Foi ser diplomata.

Começou como vice-cônsul

em Los Angeles. Nos anos

50, atuou em Paris e Roma.

Foi lá que ele promoveu

alguns encontros musicais

na casa do amigo e escritor

Sérgio Buarque de Holanda.

No final de 1968, foi

afastado da carreira

diplomática pelo

governo militar que

tomara o poder no

Brasil. Naquela

época, ele estava

fazendo shows com

Nara Leão e Chico

Buarque.

Vinícius se tornou

célebre pela beleza e

sensibilidade de sua

obra. Seu grande

parceiro, Tom Jobim,

que o apelidara de “O

Poetinha”, foi seu

parceiro em composi-

ções que foram grava-

das por vários artistas.

Vinícius também teve como parceiro

os músicos Toquinho, Baden Powell,

Carlos Lyra, entre outros. É dele e

de Tom uma das músicas mais re-

gravadas da história: “Garota de

Ipanema”. Vinicíus morreu em 9 de

julho de 1980, na noite em que finali-

zará com Toquinho o álbum “Arca de

Noé”, para crianças. Foi considerado

o pai da bossa nova, estilo musical

nascido no Rio de Janeiro em 1958

e que é apreciado em todo mundo.