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5/11/2018 CIN TICA DE INCHA ÃO DA BORRACHA VULCANIZADA EM TOLUENO - CONDOEIRA - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cinetica-de-inchacao-da-borracha-vulcanizada-em-tolueno-c
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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE Q UÍMICA
PRÁTICAS LABORATORIAIS
(RAMO DE Q UÍMICA INORGÂNICA E Q UÍMICA FÍSICA)
TRABALHO LABORATORIAL Nº 2
CINÉTICA DE INCHAÇÃO DA BORRACHA
VULCANIZADA EM TOLUENO
CONDOEIRA, SILVA BENEDITO
Prof a. Doutora TATIANA KOULESHOVA
dr. FRANCISCO M. F. MALEIANE
MAPUTO, OUTUBRO DE 2011
Disciplina:
Tema:
Discente:
Docente:
5/11/2018 CIN TICA DE INCHA ÃO DA BORRACHA VULCANIZADA EM TOLUENO - CONDOEIRA - slidepdf.com
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INTRODUÇÃO
Polímeros são materiais orgânicos ou inorgânicos, naturais ou sintéticos, de alto peso
molecular, cuja estrutura molecular consiste na repetição de pequenas unidades,
chamadas monómeros. (Sua composição é baseada em um conjunto de cadeiaspoliméricas; cada cadeia polimérica é uma macromolécula constituída por união de
moléculas simples ligadas por covalência). [1]
A borracha “in natura” não é útil como um elastómero, e para adquirir propriedades
mecânicas, através de um processo denominado vulcanização. A vulcanização então,
pode ser definida como o processo que provoca a transformação das propriedades
plásticas da borracha em elásticas, e as substâncias responsáveis por essa transformação
são denominados agentes de vulcanização. [2]
Inchamento é uma propriedade não mecânica muito utilizada para caracterizar materiais
elastoméricos. É importante salientar que borrachas vulcanizadas são insolúveis. Tais
borrachas simplesmente absorvem solvente nos vazios da rede formada da
vulcanização. O inchamento é a dilatação tridimensional na qual a rede absorve solvente
até atingir um grau de equilíbrio de inchamento no qual a energia livre decresce devido
á mistura do solvente com as cadeias da rede e é contrabalançada com o incremento da
energia livre devido ao estiramento das cadeias à medida que o solvente é absorvido
pela rede. [3]
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2. Objectivos do Trabalho
2.1. Objectivo Geral
Investigar a cinética de inchação da borracha vulcanizada em tolueno com o
tempo.
2.2. Objectivos Específicos
Determinar o tipo de inchação;
Determinar grau de inchação;
Construir gráfico de dependência de grau de inchação do tempo.
3. Metodologia Usada
3.1. Revisão Bibliográfica
Basicamente consistiu na busca de informação referentes à conceitos de polímeros,
diferenças entre polímero vulcanizado e não vulcanizado, fenómenos de inchação e
grau de inchação dos polímeros.
3.2. Método Experimental
O método experimental consistiu nas seguintes técnicas:
Corte das amostras para os ensaios;
Pesagem;
Colocação em solvente;
Medição dos tamanhos de amostra antes e durante o ensaio.
3.3. Tratamento dos Resultados
Cálculos de grau de inchação e construção de gráfico.
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4. Materiais e Reagentes
Tabela 1: Materiais e reagentes usados durante a experiência
Materiais Reagentes
Borracha vulcanizada Papel de filtro Clipes
ToluenoBalança eléctrica Tesoura e Régua Copo de Becker
5. Procedimentos
1) Pesou-se numa balança eléctrica um pedaço de borracha, previamente
preparado, e fixado num clipe, e os seus valores foram colocados na tabela 2.
2) Num copo de Becker com 100mL de capacidade colocou-se aproximadamente
80mL de tolueno.
3) Em seguida introduziu-se a amostra no copo de Becker contendo tolueno e
fixou-se o tempo de início do ensaio.
4) Passado 5min, retirou-se a amostra e limpou-se com um papel de filtro e fez-se a
medição do peso.
5) Repetiu-se os procedimentos do ponto (4) a cada 5min por um período
equivalente a 30min.
6) Os resultados de cada medição foram colocados na tabela 3.
7) Com bases nos resultados obtidos calculou-se o grau de inchação das amostras
analisadas, usando a fórmula (1), e colocou-se na tabela 4.
8) Com base nos dados do ponto anterior construi-se os gráficos de inchação das
amostras analisadas em função de tempo.
Observação: Durante a experiência, a solução do tolueno tornava-se cada vez mais
amarela a medida em que o tempo passava e se imergia nela a amostra, entretanto,
aumentava cada vez mais a espessura da borracha.
O grau de inchação foi calculado usando a fórmula (1), dada a seguir׃
=
−
α – é o grau de inchação
Pinch – é o peso após a inchação
P o – é o eso inicial, antes da incha ão
Onde׃
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6. Resultados
Com base nos procedimentos descritos no ponto 5 e na fórmula (1), preencheu-se as
tabelas de resultados dados abaixo, possibilitando assim a determinação do tipo de
inchação e do grau de inchação.
Tabela 2: Pesos das amostras antes da imersão em tolueno
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3
Pesos iniciais das amostras (g) 3,13 2,33 2,63
Tabela 3: Peso das amostras em função do tempo
Tempo (min) Peso das Amostras (g)
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3
5 3,50 2,69 3,26
10 3,72 2,89 3,72
15 3,93 3,17 4,17
20 4,05 3,38 4,49
25 4,37 3,58 4,85
30 4,49 3,60 5,10
Tabela 4: Grau de inchação para de cada amostra em função do tempo
Tempo (min)
Grau de inchação (α)
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3
5 0,12 0,15 0,24
10 0,19 0,24 0,41
15 0,26 0,36 0,5920 0,29 0,45 0,71
25 0,35 0,54 0,84
30 0,43 0,55 0,94
Com os dados da tabela 4, construiu-se o gráfico de dependência do grau de inchação da
amostra analisada com o tempo, como mostra-se a seguir:
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Gráfico 1: Grau de inchação (α) da amostra em função do tempo.
Através do gráfico acima, é possível notar-se que a borracha sofre uma inchação
ilimitada durante 30 minutos (tempo em que decorreu a experiência) quando imergida
na solução de tolueno.
7. Conclusão
Com base nos objectivos, foi-nos possível investigar a cinética de inchação da borracha
vulcanizada em tolueno com o tempo, determinando o tipo de inchação, o grau de
inchação e construir com base nas tabelas 2 e 3 o gráfico 1 que se refere a dependência
do grau de inchação com o tempo, entretanto, nota-se a partir dos dados obtidos que o
peso da amostra aumenta com o tempo durante a imersão em tolueno e se trata de uma
inchação ilimitada em 30 minutos.
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
0 5 10 15 20 25 30 35
α
Tempo (t)
Amostra 1
Amostra 2
Amostra 3
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8. Referências Bibliográficas
[1] ANÓNIMO; O Que São Polímeros; disponível em:
<http://polimeros.no.sapo.pt/polim.htm >; acesso no dia 6 de Outubro de 2011.
[2] DE ARAÚJO, Sérgio Carvalho; Vulcanização do Látex de Borracha Natural
Induzida Com Feixe De Electrões; disponívem em:
<http://pelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Sergio%20Carvalho%20de%20
Araujo_M.pdf >; acesso no dia 6 de Outubro de 2011.
[3] DA SILVA; Patrícia Alves; 2007; Nanocompósitos de Borrachas
Termoplásticas do Tipo Poli(Estireno-b-Butadieno-b-Estireno) - SBS ePoli(Estireno-Butadieno) – SSBR; disponível em:
<http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=000599472&loc=2007&l=90
ce3d615edd07c0>; acesso no dia 6 de Outubro de 2011.