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. Edição 70 SETEMBRO 2013 Ano 13 V. Selene aniver- saria ro- deada de amigos e familiares Pag.6 Assista ao show de Gilberto Gil e ajude o SGI Pag.2 Cinquentenário de Maria da Fé Pag.7 - Somos todos Guerreiros da Paz, do Amor e da Justiça ................................................. 4 - 31 Julho Descida de Allahmirah ................ 9 - Grupo Conexão e o Projeto Artcultura no Sis- tema Geográfico ................................... 10 - Tertúlia Virtual – Momento Político Brasileiro e a SBE .............................................. 12 - APAE visita Aiuruoca ............................. 16 - Danças Circulares em Aiuruoca ............... 17 - Pico do Papagaio – Expedição Adventure .....19 - Oficina de Artesanato em Santo André ....... 24 - Santo André no Theatro Municipal ............. 25 - OA Sumaré e os Mestres do Renascimento.. 26 - Ocupação Mario de Andrade na Atividade OA Sumaré ................................................. 29 - Recitais Eubiose e o Quarteto de Cordas...... 32 - Série Novos Talentos nos Recitais Eubiose ......................................... 36 e 40 NESTA EDIÇÃO

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Edição 70 SETEMBRO 2013 Ano 13

V. Selene aniver-saria ro-deada de amigos e familiares

Pag.6

Assista ao show de Gilberto Gil e ajude o SGI

Pag.2

Cinquentenário de Maria da Fé

Pag.7

- Somos todos Guerreiros da Paz, do Amor e da Justiça ................................................. 4- 31 Julho Descida de Allahmirah ................ 9- Grupo Conexão e o Projeto Artcultura no Sis- tema Geográfico ................................... 10- Tertúlia Virtual – Momento Político Brasileiro e a SBE .............................................. 12- APAE visita Aiuruoca ............................. 16- Danças Circulares em Aiuruoca ............... 17

- Pico do Papagaio – Expedição Adventure .....19 - Oficina de Artesanato em Santo André ....... 24- Santo André no Theatro Municipal ............. 25- OA Sumaré e os Mestres do Renascimento.. 26- Ocupação Mario de Andrade na Atividade OA Sumaré ................................................. 29- Recitais Eubiose e o Quarteto de Cordas...... 32- Série Novos Talentos nos Recitais Eubiose ......................................... 36 e 40

NESTA EDIÇÃO

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Show Gilberto Gil Vira Mundo na Convenção de Itaparica

2 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

À pedido do Presidente da SBE e por interesse na maior divulgação da 16a Convenção na Ilha de Itaparica, divulgamos a mensagem e foto anexa, da V.I. Gloria Helena Fernandes Jefferson de Souza, ao lado do Governador da Bahia, dos Secretários de Estado de Comunicação e Turismo e do Representante da SBE na cidade de Santo Antônio de Jesus, Geraldo Benjamin de Souza, que é a terceira cidade do Sistema Geográfico Itaparicano. Trata-se do grande empenho que a V.I. Glória Helena, através da empresa Goya Eventos, e V.I. Neusa Fernandez têm feito para a realização evento na noite de 14 de setembro, quando ocorrerá a festa de Confraternização da Convenção, conforme consta do programa já divulgado para todos. Esse instantâneo fotográfico prova o entusiamo do Governador Jaques Wagner com o show que será considerado como fortalecimento do Turismo Rural e, dizemos, graças aos esforços da Sociedade Brasileira de Eubiose. O Exmo. Sr. Governador solicitou desculpas por não poder estar presente, em virtude de viagem à Europa marcada para aqueles dias, mas irá incumbir o Vice-Governador de irá representá-lo no even-to. Elielson Vianna Gomes, Diretor Administrativo e Presidente da CECON

Glória Helena, da Goya Eventos, Geraldo Benjamin, do Hotel Fazenda São Geraldo, o Secretá-rio de Comunicações Robson Santos Almeida e Mau-rício Coni - ABATURR apresentando ao Governador Jaques Wagner o primeiro show de Gilberto Gil, no Hotel Fazenda São Geraldo. Na oportunidade, Maurício Coni, da ABA-TURR-ASSOCIAÇÃO BAIANA DE TURISMO RURAL, falou da importância do fortalecimento do Turismo Ru-ral da Bahia e da necessidade de não se contingen-ciar os recursos da Secretaria de Turismo da Bahia. A continuidade das aplicações dos recursos são vitais para a promoção do Turismo da Bahia especialmente para o Turismo Rural e de Bases Comunitárias.

Informações sobre a reserva para o show do Gilberto Gil, na Convenção de Itaparica, visando arrecadar fundos para a Construção SGI:

Data: 14/09/2013 Local: Hotel Fazenda em Santo Antônio de Jesus Valor Ingresso: R$ 200,00 Incluso: Transporte ida e volta, Coquetel, Jantar e Show

Forma de pagamento e orientações sobre o pro-cedimento, leiam a seguir.

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3 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

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4 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

SOMOS TODOS GUERREIROS DA PAZ, DO AMOR E DA JUSTIÇA

Veneráveis Irmãos, Irmãs e Amigos,

Normalmente fazemos as coisas na medida da necessidade. Quando a situação exige, acabamos dando um jeito e com a inspiração necessária e a transpiraçãoque é devida, fazemos acontecer! Tem sido assim ao longo dos tempos e na histó-ria da humanidade. É sabido que a necessidade anda “par e passo” com a imaginação e esta sempre nos levou a quebrar barreiras, abrir novos horizontes e conquistar espaços nunca antes imaginados. Às vezes, nós mesmos nos surpreendemos com o rumo que tomam. Ou melhor, quando acham sustentação naqueles que tem maior per-cepção e noção, parece que qualquer ideação é possível. E são mesmo!!! Todas as realizações no plano material são ab-solutamente dinâmicas, nada anda com a estagnação e a observação à distância. A evolução individual também é assim, cada um com sua velocidade, alguns observam, outros vivenciam energicamente. Se o projeto é comum, e em prol de vários, é bom ter em mãos alguns ingredientes indispensáveis para que haja uma igualdade: 1- Que você seja o formador de opinião e con-tamine a todos com a Ideia. 2-Que as pessoas acreditem que é possível. 3-Que elas façam a diferença junto ao grupo. 4-Que cada um se sinta responsável pelo suces-so do projeto. 5-Que a realização incomode tanto a você quan-to a eles também. 6-Que se tenha desprendimento, dedicação e responsabilidade com a ação. 7-Que se tratem como igualmente interessados em que tudo dê certo. Quando o "Projeto Gilberto Gil" em prol do

SGI começou a andar, era apenas um sonho. Nossa V. Neusa, minha irmã, tinha a ideia na cabeça e um monte de planos. Conversando com nossa irmã, V. Glória He-lena Fernandes Jefferson de Souza, que é profissional na área de eventos, criaram uma forma de se aproximar e levar nossas expectativas até o artista. Sem saber como seriam recebidas, estavam apreensivas com o resultado. Após alguma conversa e falando sobre a SBE, o como-veram e o convenceram! Ele se comprometeu a fazer o show, sem receber seu cachê. A partir daí o que era sonho, começou a se tor-nar realidade! A adesão de todos tem sido primordial para que tudo se realize. Não que não tenha aconteci-do nada parecido antes, mas há algo novo, ímpar e há tempos não vínhamos observando tamanha sensação de UNIDADE E COMPACTAÇÃO! A ideia principal é a dos três Sistemas Geográ-ficos funcionando simultaneamente, realizando e disse-minando os ensinamentos de nossos Excelsos Mestres a todas as pessoas que de nós se aproximarem. Fico extremamente feliz e orgulhoso em ver que junto há tantas diferenças, pessoas e pensamentos distintos, causas particulares e dogmas pessoais, estes vem sendo vencidos e literalmente abatidos pela ação em benefício de uma CAUSA ÚNICA!!! Independentemente do resultado que espera-mos ser o maior sucesso, ficam as lições aprendidas e a sensação plena de que nada é impossível!! Basta que se respeite a individualidade, a limita-ção de cada um e sua vontade. O “MAIOR SHOW” já começou muito antes, quando todos vocês colocaram em cena o que havia de melhor e maior: a FÉ, o AMOR e o ALTRUÍSMO! Que a LUZ da plasmação continue a nos iluminar e que a GRANDE LEI nos permeie sempre com a melhor intuição. Acho que só teremos noção do que estamos re-alizando hoje, em um momento mais a frente no futuro, quando olharmos para trás e pudermos observar os ca-minhos que abrimos, sendo trilhados por mais Irmãos, pessoas determinadas, com as mesmas propostas e que mantenham em exercício os ensinamentos que tanto propagamos! É muito incrível e fantástico o que conseguimos realizar quando nos juntamos. Sei que há Irmãos que não estarão presentes nem na Convenção e ainda assim, com total desprendimento colaboraram com a causa, sem restrições! Faço votos que este exercício que agora faze-

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5 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

mos, seja o fator multiplicador de várias ações que, de hoje para o futuro, nos inspire e impulsione em direção ao Grand Finale... Vitória da Obra...Vitória de Deus!!! Que o AMOR e a AMIZADE sejam sempre maiores que toda e qualquer diferença existente entre nós. O limite de tudo...está em tudo que acredita-mos! O próprio Gilberto Gil diz em uma de suas can-ções:

"... Se eu quiser falar com Deus Tenho que me aventurar... Tenho que subir aos céus, Sem contas prá segurar"...

Não há, no momento em meu vocabulário, pa-lavras suficientes para agradecer a todos de uma forma com a grandiosidade necessária para esta ocasião. Em nome de todo APTA, do Grão-Mestre da OSG, V. He-lio Jefferson de Souza, das Mestrias de nossas Ordens e de duas Grandes Guerreiras...minhas irmãs GLÓRIA E NEUSA, que acreditaram e mostraram que é fazendo que se aprende... Em nome da LEI...!!! Obrigado a todos pela Confiança!!! A vocês Irmãos...meus aplausos!!! Que se abram as cortinas!!!

Abraços Fraternos PAX Helio Jefferson de Souza Filho

Editado pelo Conselho de Estudos e Publicações Setor Editorial - CEP-SE

“As matérias assinadas são de responsabilidade dos signatários”

expedienteInformativo da Sociedade Brasileira

de Eubiose - SBE

Diretor: Laudelino Santos Neto

Edição e Diagramação: Celina Noriko Tomida

e-mail: [email protected]

Revisão: Celina Noriko Tomida

“Não devemos ter medo dos confrontos...Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas”.

Charles Chaplin

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6 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

Aniversário daVenerável Selene Jefferson de Souza No dia 26 de agosto, dia do aniversário de nossa Mestra Selene Jeferson de Souza, tivemos a alegria de participar do Al-moço Comemorativo na Fundação Henrique José de Souza Foi um dia especial e no almoço houve um compareci-mento maciço de Irmãos de São Lourenço e de várias partes do Brasil, prestigiando esse evento com muita harmonia e descontra-ção. Após o almoço, nossa Mestra apagou as velinhas diante de um delicioso bolo, acompanhada de suas filhas, Ana Maria e Lizia Helena, netos e amigos. Contamos também com a presença da V. Felícia Clélia Forlenza de Souza. V. Selene estava visivelmente feliz e proferiu algumas pa-lavras de agradecimento.

A aniversariante V. Selene

Instantâneos do almoço da festa de aniversário da V. Selene, sempre rodeada pelas filhas e

familiares, Irmãos e amigos

Texto e fotos de Marilena Simões - Secretária de Divulgação do Depto. São Lourenço/MG

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Aniversário daVenerável Selene Jefferson de Souza 7 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

CINQUENTENÁRIO DE MARIA DA FÉ

Todos entoam o hino Alvorecer do Novo ciclo após o hasteamento das bandeiras

Hasteamento das bandeiras

É sempre uma grande tarefa elaborar história de uma cidade ou mesmo de um Depar-tamento e o nosso desejo é apenas reunir alguns dados de nossa cidade e Departamento registra-do, através de algumas fotos e fatos históricos, que foram compilados de diversas fontes, nasci-da da necessidade de possuir o Departamento os registros de sua própria criação. “Tudo tem seu tempo: tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar, tempo de matar e tempo de sanar, tempo de derrubar e tempo de construir, tempo de chorar e tempo de rir, tempo de fazer luto e tempo de bailar, tempo de atirar pedras e tempo de recolher as pedras, tempo de abraçar e tempo de separar, tempo de procurar e tempo de perder, tempo de guardar e tempo de jogar fora, tempo de rasgar e tempo de costurar, tempo de calar e tempo de falar, tempo de amar e tempo de odiar, tempo de guerra e tempo de paz.”( Eclesiastes 3, 1-8). Em algum lugar do passado, nestes cin-quenta anos de história, pudemos redescobrir juntos personagens simples, importantes e curio-sos, que deram razão à existência deste Departa-mento; fatos alegres ou tristes, conquistas e edi-ficações, não sendo, na verdade, possível resgatar todos os nomes ou fatos e querer compilá-los neste momento. Mas, quem sabe, os tesouros de maior valor não estejam tão bem escondidos que foi impossível descobri-los? O silencio das pes-soas e fatos não significam esquecimento, mas é justamente daí que nasce o desejo de escrever-mos a história. Homenageamos nesta data, aqueles que

Sandra Penha homenageia o Depto. do Rio de Janeiro

fizeram parte do nosso passado, alguns do nosso presente, em um trabalho exclusivo de preservação da memória que é parte da vida, uma construção do passado, e é pautada em emoções e vivências. Vanessa Detilli apresentou um vídeo sobre momentos antigos do Departamento registrado através de fotos e fatos.Em uma breve palestra a Sandra Penha relembrou o ano de 1954 quando uma comitiva formada por 10 membros da antiga STB veio do Rio de Janeiro, desembarcar na cidade de Maria da Fé, com o desejo mútuo de quem procura cumprir seu dever peran-te Deus e os seres humanos. Lembrou também que no dia 22 de junho do ano de 1963 às 21h na residência do Sr. Benedito Clemente Gonçalves (dito “Bombeiro”), presidindo a reunião declarou fundado o Instituto Cultural de Maria da Fé. Portanto, há 50 anos, esta instituição aqui veio com o firme propósito de

SGSM

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8 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

trazer para a cidade os conhecimentos necessários para que possamos compreender as transformações pelas quais o Brasil e o mundo estão passando. Em nosso salão já funcionou cursos de datilografia, balé, artes marciais, artesanato, teatro e música, e tam-bém foi palco de várias formaturas, festas de casamento e outros eventos. A Biblioteca da cidade funcionou em nosso Departamento até o final da década de 80, quando foi fundada e Biblioteca Municipal e nossos livros foram doados com o intuito de ampliar o acervo desta mesma biblioteca.

Artesanato da Diana Caçadora ofertada aos convidados O homenageado José da Mota Tótora

Sergio Lambiasi dirigiu um “bate-papo” com os homenageados, momento esse cheio de emoção por parte de todos, onde com olhos lacrimosos lembraram momentos que jamais irão esquecer. Vários foram os homenageados nesta data: os departamentos que enviaram seus obreiros, os obreiros, adminis-tradores e sacerdotes que aqui deixaram suas memórias e aqueles que mesmo não pertencendo a Eubiose também têm um imenso valor para nossa Obra. Como agradecimento, ofertamos aos homenageados uma peça de artesanato feita na cidade onde estava impressa a figura da deusa Diana, a Caçadora, tendo em vista a própria história da cidade, a qual foi fundada por uma intrépida amazona, uma caçadora de nome Maria da Fé.

Irmãos de Campinas tocam e cantam o Hino de Maria da Fé

Presença da V. Selene Jefferson de Souza ao lado de Marcos Antonio de Moraes, administra-dor do Depto.

Palestra de José JanuzelliPúblico presente no evento

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9 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

V. Selene se confraterniza com os Irmãos no almoço no Restaurante Três Marias

Deixamos aqui nossa gratidão à presença da Ven. Selene Jefferson de Souza, ao Irmão Janu-zelli de Itajubá e todos que estiveram presentes ao Departamento neste dia tão importante para esta cidade Jina.

Sandra de Oliveira Penha, Secretária de Divulgação do Depto. de Maria da Fé/MGFotos - Luizia Yoneda

31 DE JULHO Descida de Allahmirah

Há 13 anos privamo-nos da presença física de nossa Divina Mãe! No entanto, alegramo-nos e bendizemos os deuses pela graça de poder-mos senti-la, diariamente, em nossos corações quando da hora da Ave Maria, quando desfrutamos da graça da vossa divina bênção e proteção! Sim, pois segundo a vossa promessa, Allahmirah, é bastante pensarmos em Vós, para que estejais conosco! Enaltecida seja Vós que, no mundo dos homens, recebeu o nome de Helena Jefferson de Souza, Mãe imaculada dos homens e dos anjos! Que a terra seja bendita com a tua inefável presença! Luz Divina que, com a vinda dos Sete Dhyianis Atabimânicos, como Oitava, volvestes ao mundo dos homens como contraparte do Senhor do segundo trono! Assumindo vossa posição como Shakti Mercúrio no primeiro trono, consciência de Vênus no segundo e consciência da Luz no terceiro! Rainha Melki-Tsedek! Sublime Rainha Mãe, ou simplesmente, Helena! De todas as formas, sois bendita, divina Mãe do Novo Pramantha mani-festado através de suas altezas choânicas, vossos filhos: Hélio-Selene-Jefferson , sustentáculos da obra dos deuses na face da Terra! Divina Mãe, curvamo-nos reverentes ante a vossa perene e real presença e de vossos Filhos, como súditos que somos, trazendo até vós a renovação da nossa fidelidade à Obra da qual sois a origem, e da mesma forma, renovamos nosso compromisso perante Vós para que continuemos trabalhando, incansavelmente, levando avante nossa missão, a caminho da vitória, e ao encontro do vosso Filho, Maytreia! Taça Viva, da qual nos regozijamos em reconhecê-la e honrá-la, bem como, a seus frutos, merecedores que são, por direito e por dever nosso, da nossa fidelidade, respeito, admiração, e agradecimento!Para sempre sejas glorificada, Excelsa Rainha, centro da Cruz do Novo Pramantha que já está a luzir em terras brasileiras, terra do fogo sagrado, do fogo purificador! Veneráveis Irmãos e Irmãs, lembremo-nos, que nossa excelsa Mãe, nunca nos pediu que a idolatrássemos ou a homenageássemos no que quer que fosse. Sempre nos pedia sim, e isto o fez até os seus últimos momentos de vida terrena, que nos amássemos, que nos mantivéssemos unidos pelo Amor ao Apta e a Obra. Enfim, que nos elevássemos, por nossos próprios esforços, a condição de seus filhos espirituais. Que esta homenagem, que hora realizamos, não sejam apenas palavras, mas sim o mais puro e verdadeiro Amor que possamos sentir por nossa Divina Mãe. Portanto, que eternamente sejais, oh Excelsa Allahmirah, nossa Mãe, referência a nossos corações, nos norteando em nossas realizações em busca da felicidade e do Amor incondicional! (Texto lido na ritualística)

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10 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

SGSM GRUPO CONEXÃO SG EM CARMO DE MINAS Projeto Artcultura no Sistema Geográfico, 2ª Visita

Dentro do denominado projeto Artcultura, o Grupo Conexão fez sua segunda visita à cidade de Carmo de Minas, obedecendo a um cronograma estabelecido pelo próprio grupo de realizar de 6 a 7 viagens a esta cidade do Sistema Geográfico Sulmineiro. A atividade realizada em 27 de julho de 2013, contou com crianças na faixa etária de 9 até 13 anos da Escola Muni-cipal Maria do Carmo Junho Song, do Bairro de Sto Antônio, Carmo de Minas – MG. A escola estava em recesso, porém as crianças já espe-ravam pelo grupo no portão de entrada da quadra poliesporti-va. Explicamos para as crianças que o coreógrafo e pro-fessor de dança Antônio Benega, tinha vindo conosco especial-mente para ensaiar a dança mexicana. Foi confec cionada pela Maria Berenice e Vera Lúcia, saias longas godês para os

A equipe do Conexão com o professor de dança Antonio Benega e as crianças da escola Maria do Carmo Junho Song

ensaios, sendo que as meninas ficaram empolgadas com a novidade. Entregamos também uma camiseta vermelha com o logo do projeto Artcultura, e eles foram orientados para usá-la em todos os nossos encontros.

O ensaio correu na maior tranquilidade com Antonio Benega e a equipe. As crianças estavam empolgadas.

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11 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

Durante a atividade, recebemos a visita do Sr. João Ivo, membro da comunidade que coordena um grupo de Folia de Reis, intitulado Cia dos Três Reis Santos. É um grupo de nove pessoas que tocam os seguintes instrumentos: acordeom, caixa, violão, cavaquinho, pandeiro e chocalho. Convidamos o referido grupo para fazer o encerramento da nossa apresentação em fevereiro, com músicas tradicio-nais da comunidade local, ou seja, Folia de Reis. No final do ensaio, entregamos um saquinho de doces com balas, chicletes, paçoquinha, bis e pirulito. As crianças que se destacaram na leitura da Lenda do Café receberam como brinde especial, uma caixa de jogos. Solicitamos a ajuda dos professores da escola, no sentido de orientar as crianças para decorarem o texto do esquete e da Lenda do Café para o próximo ensaio. Encerramos a atividade enfatizando a importância da presença de todos no próximo encontro, agendado para o final do mês de agosto. No período da tarde, após o almoço fomos passear pela cidade, entramos na Igreja de N. Sra. do Carmo e Antonio Benega nos brindou com as belas explicações sobre os símbolos ali existentes. Durante o passeio pela cidade de Carmo, e mesmo em São Lourenço, algumas pessoas olharam admiradas para a nossa camiseta vermelha do Projeto Artcultura, inclusive perguntaram sobre o trabalho do Grupo Conexão, demonstrando interesse. Aproveitando o ensejo, esclarecemos que o Grupo Conexão Sistema Geográfico, dentre os seus diversos objetivos, enfatiza: - Trabalhar com as crianças das cidades do SGSM, que são as sementes do amanhã, introduzindo os ensinamentos do mestre JHS; - Trabalhar com idosos carentes, transmitir a cultura da Paz e da Alegria, melhorando a sua autoestima, levando um pouco de bem estar, carinho e amor; - Aumentar a frequência de Irmãos ao Sistema Geográfico Sul Mineiro, promovendo a confraternização entre as pessoas residentes na cidade e os Irmãos obreiros; - Eliminar o mito que envolve a figura do “eubiota” nas cidades do SGSM, fazendo assim um trabalho de divulgação de nossa Sociedade; - Propiciar a verdadeira INICIAÇÃO desenvolvendo as três bases do triângulo: ESCOLA, TEATRO e TEM-PLO... E assim, encerramos mais uma atividade, com a certeza do dever cumprido e felizes pela oportunidade de trabalhar pela Obra do Eterno na face da Terra, num verdadeiro “At Niat Niatat”.

Grupo Conexão Sistema Geográfico –Depto Sumaré –SP Texto de: Vanderleia L.Almeida e revisado por: Neusa Leiko Fugii Fotos: Luzia Emiko Aragaki

O ensaio transcorreu com muita animação, pois além da música mexicana, eles dançaram também a Aquarela do Brasil. Servimos um lanche delicioso constituído de bolos, sanduíches, refrigerantes etc.

Um delicioso lanche é servido às

crianças

Componentes da 2ª visita à Carmo de Minas: 1. Alcides Guerreiro 2. Antonio Benega 3. Esther B.Soares 4. Lourdes Serikawa 5. Luzia Emiko Aragaki 6. Maria Berenice de Souza 7. Vanderleia Leite de Almeida 8. Vera Lucia L. de Oliveira 9. Geraldo C. Oliveira

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12 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

TERTÚLIA VIRTUAL “O MOMENTO POLÍTICO BRASILEIRO E A SBE”

Participantes da tertúlia, na mesa, da esquerda para a direita, Eduardo RobertoHarea, Fernando Leça, Sidnei Augusto, V. Helio Jefferson de Souza Filho, Francisco Feitosa e Vereador por São Lourenço, Renato Bacha de Lorenzo

No último dia 10 de agosto, quando comemoramos os 89 anos de fundação da Sociedade Brasileira de Eubiose, a CO-GEP – Coordenação Geral de Ética e Política da SBE realizou em São Lourenço, no auditório da Sede, uma Tertúlia Virtual com o tema O momento da Política Brasileira e a SBE. A tertúlia foi conduzida pelo Venerável Hélio Jefferson de Souza Filho que contou com as participações de Francisco Feitosa, Vereador por São Lourenço Renato Bacha de Lorenzo, Sidnei Augusto, Fernando Leça e Eduardo RobertoHarea.

Após a abertura e apresentação dos participantes feita pelo Ve-nerável Hélio Filho, Sidnei Augusto, do Departamento de SP/Santana e membro da COGEP, proferiu apresentação sobre o tema Ética Eubi-ótica, baseada em estudo do Prof. Vidal da Série Cadete. Ficou evidente que as manifestações de junho tiveram como principal clamor a volta da ética na política e nas relações entre público e privado. Desta forma, Sidnei demonstrou que a prática da Ética Eubiótica pode ser um mode-lo de conduta a ser praticado, influenciando com ela, sempre de forma pacífica, a retomada de valores condizentes com os novos tempos.

V. Helio Filho, faz a abertura da tertúlia

Sidnei Augusto do Depto. SP/Santana

Algumas das apresentações em power point

de Sidnei Augusto ao falar da Ética

Eubiótica

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13 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

Bacha de Lorenzo, membro da Maçonaria, à convite de Feitosa, cola-borou com o evento tecendo diversas considerações sobre o quadro atual da política brasileira, reiterou o valor da ética e enfatizou a im-portância de se ter consciência sobre os temas relevantes da política e a necessidade de instituições como a SBE e a Maçonaria se fazerem presentes.

Vereador Renato Bacha de São Lourenço

Em seguida, foi exibido vídeo do De-putado Estadual Orlando Morando, autor da Lei que estabeleceu o dia 10 de agosto como o Dia da Eubiose no calendário oficial do Es-tado de São Paulo, que saudou os presentes e transmitiu sua opinião de concordância

Deputado Orlando Morando quanto a baixa qualidade dos serviços públicos no Brasil, importante tema das manifes-

Na sequência, o Venerável Hélio Filho pediu que fosse apresentado o vídeo com mensagens do perfeito Gercino Caetano de Nova Xavantina e do vereador Ney Wellington, autor da Lei Municipal que instituiu o dia 10 de agosto como Dia da Eubiose no munícipio. Após, o vereador por São Lourenço Renato

Vídeos com mensagens do

Prefeito de Nova Xavantina e do vereador, autor

da Lei Municipal instituída em 10

de agosto

Frases de personagens importantes e atuantes ilustradas por Sidney na sua

apresentação

tações, e da necessidade de se empreender um esforço no sentido de melhorar este quadro. Finalizado o vídeo, o Venerável Hélio Filho dá a pa-lavra a Francisco Feitosa, que apresentou a todos referências históricas sobre manifestações populares ocorridas no Brasil. Relatou que um destes protestos ocorreu ainda no período do Brasil colônia, quando o império português taxava os im-postos a todos os colonos em 20%, correspondente a um

Francisco Feitosa apresentou as referências históricas

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14 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

quinto de todo o ouro explorado, fato que deu origem ao termo “o quinto dos infernos”. Feitosa fez um paralelo entre os 20% do Brasil colônia e os 20 centavos de junho de 2013, pontuando outros fatos relacionados ao número 20, que corresponde ao Julgamento no Tarô.

como a solenidade que conferiu a Grã-Cruz da Ordem do Santo Graal ao então Presidente Juscelino Kubitschek, citações do Professor Henrique em relação a Ética e a Política, além de fatos recentes, como da Sessão Solene de 10 de agosto de 2012, quando da comemoração dos 88 anos de Fundação Material da Eubiose, que marcou também o lançamento do projeto de Lei criando o Dia Nacional da Eubiose. Nesta ocasião, o Venerável Hélio Jef-

Fernando Leça fez um breve relato sobre ações que a Instituição promoveu no passa-

do e também promove no presente

Ações importantes que a Instituição promoveu no passado como a que conferiu a Grã-Cruz ao Presidente JK

Ações no presente da Instituição promo-veu os processos de mudanças no país

de forma sutil

Hélio Filho deu continuidade ao evento passando a palavra para Eduar-do Roberto Harea de São Bernardo do Campo e Coordenador de mobilização da COGEP, que fez sua análise dos fatos atuais e ressaltando a importância do diálogo, tanto na família, no círculo de amigos, entre outros contextos sociais, como forma de induzir a tomada de consciência quanto às questões éticas e políticas.

Eduardo Roberto ressalta a importância do diálogo em família e entre amigos

Em seguida Hélio Filho passa a palavra para Fernando Leça, Coordena-dor geral de Ética e Política da SBE que fez um breve relato de ações importantes que a Instituição promoveu no passado,

ferson de Souza, presidente de nossa instituição fez um pronunciamento histórico na Câmara Federal relatando em detalhes a história dos Gêmeos. Levantou a hipótese de que eventos como o de Brasília possam ter deixado vibrações positivas na principal casa política do país, colaborando de forma sutil para os processos de mudança em curso.

Protestos de junho constatando o ine-ditismo das manifestações tendo como meio de propagação as redes sociais

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15 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

Finalizando o evento o Vene-rável Hélio Filho abriu para perguntas e comentários e leu o texto falando da responsabilidade de todos os Munindras perante o atual ciclo, exortando a todos que se envolvam no trabalho pela huma-nidade.

Em seguida fez uma análise dos protestos de junho constatando o ineditismo destas manifestações, que ocorreram sem a participação de lideranças políticas tradicionais, com forte adesão de jovens de classe média, sem bandeiras e ideologias partidárias, tendo como meio de propagação as redes sociais, que além de mobilizar, não permitiram que parte da imprensa caracterizasse como generalizados fatos isolados de violência. Por fim, comentou as principais mudanças estruturais necessárias, reformas política, jurídica e tributária, com ênfase no voto distrital, sugerindo a todos que pesquisem e debatam sobre estes temas, pois tendo consciência sobre estas questões o trabalho como Munindras pode ter uma influência mais significativa nas mudanças necessárias à Pátria do Avatara.

Participação dos presentes na tertúlia com comentários

V. Helio Filho termina a tertúlia lendo o texto que fala da responsabilidade de todos no

atual ciclo

Presença da V. Selene Jefferson de Souza no evento

Encerramento do evento

O vídeo do evento está disponível no canal do Youtube da COGEP pelo link http://www.youtube.com/watch?v=_gEhde3Zbks.

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16 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

SGSM VISITA DA APAE AO DEPARTAMENTO DE AIURUOCA

Em 23 do corrente, em comemoração à Semana do Excepcional, o Depto. de Aiuruoca recebeu a visita dos participantes da APAE que chegaram com seus mo-nitores. Na ocasião foi apresentada, em power point, a adap-tação do livro Joana e as Sementinhas. Também foi comenta-do o filme Os Colegas, estrelado por artistas com Síndrome de Down.

Branca recebe a equipe e as crianças da APAE

Monitores da APAE com Maria Sizuca Inada, membro da SBE e professora na entidade, junto com as crianças

Todos assistem a apresentação do livro As Semen-tinhas e do filme

Os colegas

Antes do lanche todos percorrem o belo jardim do Depto.

Alunos da APAE apresentam canções aos membros do Depto.

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17 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

Após as exibições, os alunos da APAE apresentaram canções para os obreiros do Depto. Depois fizeram uma visita ao belo jardim do departamento. Saborearam, em seguida, um delicioso lanche e receberam lembran-cinhas. Foi uma tarde bastante proveitosa.

Elizabete Sbrogio conversa com a professora Beatriz de Fátima Santos e os alunos da APAE enquanto saboreiam o delicioso lanche e Branca distribui lembrancinhas

Branca Costela – Depto. Aiuruoca/MGFotos de Greiciele Souza Nogueira

DANÇAS CIRCULARES EM AIURUOCAVamos cirandar?

“Não é o ritmo nem os passos que fazem a dança.Mas a paixão que vai, na alma de quem dança”. (Augusto Branco)

Toda equipe de parti-cipantes das Danças Circulares

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18 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

“No círculo nada se exige, diferenças são acolhidas, tudo acontece na simplicidade, devagarinho, mão na mão, passo junta passo, balança, balança, um giro pra cá, outro pra lá, num feliz e alegre caminhar, a dança acontece!” Com essa introdução, a Irmã Clara Gallicchio, membro da SBE/São José dos Campos e focalizadora de Danças Circulares, realizou, com a participação de Irmãos do Depto. de Aiuruoca e a comunidade aiuruocana, no dia 24 de agosto, na quadra da Escola Municipal Maria José Ematné, a atividade de Danças Circulares. Essa atividade foi aberta ao público de Aiuruoca e contou com a colaboração de Miguel Kishimoto no som.

Miguel Kishimoto colaborou no som

Da esquerda para a direita Cláudia Aline (assistente da Clara), Maria Clara (focalizadora de danças circulares), Branca Costela (secretária

social) e Jorge Correa (administrador)

Maria Clara dirige as Danças circulares com a participação de Irmãos e comunidade local

Branca Costela – Depto. Aiuruoca/MGFotos – Jorge Correa e Naide Senador

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19 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

Expedição AdventurePICO DO PAPAGAIO SGSM

2013, ano de Saturno! Quer dormir uma noite no Pico do Papagaio em Aiuruoca? Após um grupo de amigas terem se aventurado subir a Pedra da Gávea em março deste ano, no Rio de Janeiro, essa ideia foi lançada. Então, logo um grupo de amigos do Depto. SP/Sumaré, Mooca, Santana e fora da Eubiose, aceitaram o desafio! Trekking (caminhada), contato com a natureza, viajar, boa disposição.... É tudo o que esse grupo tem em comum! A melhor época pra subir e ou dormir no Pico do Papagaio, é entre julho e agosto. Sim, o auge do inverno! A data escolhida foi 27 de julho. Levamos mais de 2 meses para planejar essa viagem, pois precisava de estrutura: roupa apropriada para frio, para trekking, tênis confortável, barraca, saco de dormir apropriado, comida, fogareiro, mochila... Afinal seria no mínimo 4 horas de subida até o destino final e uma noite no colo da montanha mágica, em pleno inverno. Aos poucos, a viagem foi tomando forma, acompanhada da união, parceria, boa vontade e en-tão já estávamos todos muito bem preparados e equipados para o frio e para a grande aventura.

A semana da viagem foi muito traiçoeira, pois no iní-cio fez um frio congelante em São Paulo e em Minas também, e chovia frequentemente. Amigos e parentes se preocupavam nos alertando do frio, da chuva...Tudo indicava que o final de semana seria muito gelado e talvez devido às chuvas, nem daria para subirmos a montanha. Tínhamos todos os motivos para desanimar e desistir. “Atenção: abertura de mente e cora-ção, aceitem com alegria e esperança o que for oferecido pe-los Deuses da montanha para vocês e peçam permissão para estar lá.”, Iramar Rodrigues mandou seu o recado. Os Deuses estariam conosco! Na sexta-feira, o tempo melhorou...o guia avisou lá de Aiuruoca: “Essa madrugada geou um pouco, fez -1ºC (negativo), mas hoje está um dia de sol lindo! Podem vir que o final de semana vai ser bom!” E fomos...

Grupo de aventureiros, Irmãos e amigos, partem de van, de São Paulo, rumo a Aiuruoca

Quantas pessoas? Ainda não estava certo, algumas ficaram de se encontrar no dia... Em 26 de julho a noite, a maior parte do grupo saiu de São Paulo, numa Van. Fomos em 13 pessoas mais o motorista rumo à Aiuruoca. A placa da Van somava número 10... Algumas pessoas ainda não se conheciam, mas a egrégora da amizade tomou conta e foi como se nos conhecêssemos há tempos. Chegamos de madrugada, por volta das 2h30 no Depto de Aiuruoca. Recebidos graciosamente pelo cachorro Pom-Pom. Deixaram pronto na mesinha, para nós, um delicioso chá de capim santo. Esquentamo-nos com o chá e nos recolhemos, pois logo mais já estaríamos de pé.

Hora de acordar, arrumar e se preparar para subir ao Pico. Muita mochila e muitos apetrechos para acampar.

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20 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

Sábado, 27 de julho, 7h da manhã, o café já posto na mesa e a maioria dos aventureiros já estava de pé. O dia estava lindo, um sol maravilhoso e um céu de anil, sem nuvens! Logo mais chegaram outras do grupo, que não pernoitaram no Departamento, assim como o nosso guia, Pedro Guatimosin, pois o ponto de partida para o início da trilha foi o Depto da Eubiose de Aiuruoca. Arrumar coisas daqui e dali, todos apreensivos para não esquecer nada. Pois, segundo a meteorologia, justo aquela madrugada seria a mais fria em 15 anos! Mas estávamos animados e seguros de que seria um final de semana incrível para cada um. Contagem total do grupo: 22 pessoas.

Saímos rumo ao Parque Serra do Papagaio, num transporte local em que o grupo se dividiu: sendo um, na van e outro, no caminhão “pau-de-arara”. Ambas as placas dos veículos, somavam número 22. Nunca foi tão divertido andar de pau-de-arara, e assim fomos já apreciando a paisa-gem. Que lugar lindo!!

Um grupo sai de caminhão. Nunca foi tão divertido andar de “pau-de-arara”!

Outro grupo sai de van até o início da subida

Vista do Pico de Papagaio

Chegamos ao ponto de partida para subida do pico, que foi pela Trilha do Fogão, com início na Ca-choeira dos Garcias. Assim que descemos dos veícu-los, demos “de cara” com ramos de galhos secos, óti-mos para servirem de cajado. Cada um pegou o seu. Ficamos em círculo, para o guia nos explicar o briefing do trekking e depois um momento de interiorização e mentalização pedindo proteção durante a caminhada e agradecendo o momento. O guia passa um briefing sobre

a trilha antes da partida

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21 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

Demos início ao trekking. Nos primeiros 30 minutos, nos deparamos com a Cachoeira dos Garcias. Uma das mais lindas da região. Abastecemos nossas garrafinhas de água, pois durante o percurso há nascentes de águas cristalinas, sendo possível beber a água. Descansamos e continuamos a caminhada. Cada um no seu ritmo, amigos que se propunham a carregar algo de uma amiga, conversas distraídas e as-sim foi indo a caminhada...Com parceria, respeito, alegria e encanto pois a cada momento éramos agraciados pela paisagem, pela natureza, por uma ave... “Saturnão” foi a expressão que muitos usaram pra descrever a intensidade da caminhada.

O grupo todo no ponto de partida para a subida ao Pico

Trekking e a vista da Neusa e Ana Paula da Cachoeira dos Garcia Mais uma etapa conquistada

A todo momento se depara com uma paisagem diferente e maravilhosa

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22 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

Chegamos ao local do acampamento, exaustos, porém orgulhosos e alegres por termos conseguido chegar! A sensação do grupo era de superação e vitória. Armamos as barracas, nos trocamos e esperamos anoitecer...

Dezoito horas, hora da Ave Maria. Fomos predispostos à fazer o ritual, das 18h em tessitura com São Lourenço e demais cidades do Sistema Geográfico Sul Mineiro. Ritual ao ar livre, cir-cular, 4 pontos e 5º ponto, mantras entoados no “gogó” e foi assim sendo realizado. Conforme a noite caía e as estrelas apontavam es-candalosamente no céu. Impossível não apreciar as estrelas duran-te o ritual... A noite caiu completamente, era fim de lua cheia, então a mesma não estava ainda no céu, deixando as estrelas mais em evi-dência. Ficamos apreciando incansavelmente aquele céu limpo, cra-vado de estrelas, que se moviam como se dançando. Aquela noite

Paisagens inú-meras, forma-ções rochosas

interessantes até chegar ao local do

acampamento

Chegar e montar as barracas

Apreciar as estrelas vale a pena apesar do frio

perdemos as contas de quantas estrelas cadentes vimos. Como disse o Daniel, um dos membros do grupo, “Subir e descer no mesmo dia o Pico do Papagaio é um desrespeito. Não aproveitar o céu de lá é maldade...”. E concordo com ele. Prestes a amanhecer, algumas pessoas acordaram para ver o nascer do sol, no Pico do Papagaio, pois o acampamento ficava a uns 30 minutos da montanha. Eram aproximadamen-te 5h45 e partimos para prestigiar o espetáculo. Passamos por um bosque chamado Mata das Candeias, que é um lugar especial. A forma, dis-posição, brilho, cheiro das árvores formavam um cenário perfeito de um bosque encantado. Impossível passar batido por ali e não se conec-tar com a natureza... Chegamos ao topo da montanha, 2100m de altitude e o sol dava seu “ar da graça”. Espe-táculo ímpar de contemplação e plenitude. Vi-

Mata das Candeias, um cenário especial de um bosque encantado

brávamos como se o sol de cada um vibrasse dentro de si.

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23 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

Já era hora de partirmos. Desarmamos o acampamento e voltamos pela Trilha do Fogão, percurso esse mais desafiador, pois passa por um precipício mas mesmo assim não nos intimi-dou, a paisagem e a energia do grupo sobrepunham qualquer situação.

Chegamos ao caminhão, que nos conduziu ao Depto. da Eubiose. Um delicioso almoço nos esperava. Chegamos cansados, fomos logo tomar banho e almoçamos todos juntos como uma família, partilhando os mo-mentos da aventura. Com a sensação de dever cumprido, com ar de aventureiros, algo “inexplicável” nos modificou. Todos voltamos diferentes, melhores talvez, mas a montanha mágica mexeu com a gente e tenho certeza que essa expe-riência, ficará marcada para sempre em nossas vidas. Sim, os Deuses estavam conosco! Agradecemos ao Depto de Aiuruoca, em especial ao Administrador Jorge Correia, à Branca Costela, Eli-sete e Marli que nos recepcionou com tanto carinho, confiança e atenção. Agradeço também à Ariane Costa que nos acompanhou em todo trajeto. Ana Paula Leite, Depto SP/Sumaré Fotos de: Ana Paula Leite e e Neusa Leiko Fugii

No topo da montanha a 2100m de altitude, o sol dava seu “ar da graça”

A beleza da aurora suplanta qualquer frio

O retorno pela Trilha do Fogão A volta para o caminhão que levou todos ao Depto.

Aventureiros: Ana Paula Leite, Adriana Castro, Mar-cia Matos, Graciela Caçador, Claudia Bocchille, Marcio Bene-detti, Neusa Leiko Fugii, Carlos Nascimento, Maria de Fátima Oliveira, Roque Auache, Doran Matos, Edna Cruz, Vinicius Ferreria Veiga, Ariane Costa, Daniel Canal Mendes, Rafael Kosoniscs, Felipe M. Fidelli, Fabio M. Fidelli, Marcia Motta, Pedro Guatimosin, Jennifer e Camila.

Almoço da partilha no Depto. de Aiuruoca

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24 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

OFICINA DE ARTESANATO NA SBE DE SANTO ANDRÉ

No último 4 de agosto, domingo, aconteceu na SBE Santo André, mais uma Oficina de Artesanato patro-cinada pela Liga Eubiótica. Desta vez a Irmã Elaine Fiali proporcionou às 16 Irmãs inscritas uma tarde muito gratificante ensinando pintura em caixinhas de madeira.

Elaine Fiali ensina às Irmãs a técnica de pintura nas caixinhas

A Liga, todos os anos, faz o tradicional Bazar Be-neficente que neste ano será em 20 de outubro, das 9:30h às 14:30h. As caixas pintadas pelas Irmãs serão vendidas neste bazar. Além das Irmãs terem a oportunidade deste aprendi-zado, contribuíram com as pinturas para o Bazar. Outras atividades semelhantes estão sendo programa-das: em setembro, por exemplo, teremos a Oficina de Tear de Dedo, onde a Irmã Bete Sbrogio de Aiuruoca será a ins-trutora. Para 2014 esperamos fazer outras oficinas, como ela-boração de sabonetes, aprendizado de bordado, entre outras. Passamos uma tarde muito gostosa na companhia das Irmãs.

Além de proporcionar um aprendizado para as Irmãs, contribuíram também para o Bazar da Liga Eubiótica

Coordenação Liga Eubiótica Santo AndréFotos: Teresinha Maione

ERRAMOS 1. Alterar o título do artigo publicado no jornal Hermés no 68, a página 40, de julho/2013, a designação da Loja é A.R.L.S. Henrique José de Souza - JHS49 e não A.R.L.S. José Henrique de Souza – JHS49. 2. Jornal Hermés Especial, Convenção de Portugal, no 67, Parte I, corrigir as legendas: a) à pagina 17, onde se lê: Grupo de Irmãos da SBE sentam se na mesa onde os Templários..., o corre- to é: Grupo de Irmãos da SBE sentam à mesa....; b) à pagina 18, Castelos mouriscos em Guimarães, o correto é: Castelos mouriscos em Braga. 3. Na edição de no 69, Especial Dhyanis, de agosto 2013, corrigir as legendas: a) Na página 34, ao invés de Jorge Portugal ladeado por Miriam e Paulinha .... o correto é: Ruy Olivei- ra de Iporá ladeado por Miriam e Paulinha... b) Na página 40, ao invés de João Henrique com o pai Ilton de Brasília, o correto é: Fransciso Braz, Representante de Água Boa, em Água Boa, com o pequeno João Henrique.

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25 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

LIgA EuBIóTICA DE SANTO ANDRÉ vAI AO ThEATRO MuNICIpAL DE SãO pAuLO

No último dia 30 de junho, domingo, 11h da manhã, a Liga Eubiótica de Santo André reuniu um grupo de 50 pessoas, entre Irmãs/ãos, parentes e amigos e, em ônibus de turismo, foi ao Theatro Municipal de São Paulo assistir ao Concerto Sinfônico OER III – Orquestra Experimental de Repertório, com o violinista Kristof Barati, o Regente Jamil Maluf, com as peças: D. Shostakovich: Abertura Festiva D. Shostakovich: Sinfonia nº 9, op.70, Mi bemol maior E. Lalo: Sinfonia Espanhola, op.21

Este evento faz parte das atividades sociais promovidas pela Liga Eubiótica. Era desejo de muitas Irmãs, desde o ano passado, esta visita, especialmente ver o Theatro após sua reforma. Além da maravilhosa arquitetura do Theatro, todos ficaram maravilhados com o espetáculo, que encantou olhos e ouvidos durante quase duas horas. Por volta das 14h, já de volta a Santo André, algumas Irmãs aproveitaram para almoçar juntas, enquanto outras/os ainda puderam saborear o almoço do domingo com a família. Algumas Irmãs já nos pedem atividades semelhantes em outros teatros de São Paulo. Certamente é uma atividade que precisa ser repetida e incentivada.

Coordenação Liga Eubiótica Santo AndréFotos Terezinha Maione

Todos ficaram mara-vilhados com a bela

arquitetura do Theatro, além do espetáculo de orquestra que encantou

olhos e ouvidos

“ Nos números, nos sons e nas cores estão contidos todos os mistérios da Manifestação“ ( Pequeno Oráculo, art. 24 - Página 19)

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26 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

OA Sumaré visita a Exposição MESTRES DO RENASCIMENTO

A Ordem do Ararat/Sumaré visitou no dia 25 de julho, a Exposição no Centro Cultural Banco do Brasil/SP, mesmo com muito frio, chuva e, bem cedo, às 7h10 da manhã. Eram aproximadamente 10 Irmãos que apro-veitaram essa oportunidade. Conseguimos, com algum “conhecimento”, a “regalia” de visitar essa exposição tão concorrida de São Paulo, que, num horário comercial e muito menos no fim de semana, seria impossível conseguirmos visitá-la, sem se sujeitar a uma fila de no mínimo 4 horas de espera, ainda por cima, com guia.

Alguns Irmãos conseguiram assistir, às 7h da manhã, uma das exposições mais concorridas dos últimos tempos

O acervo com mais de cinqüenta obras-primas provenientes de importantes coleções italianas, públicas e privadas, representa ao público brasileiro a extraordinária riqueza da arte italiana no momento de seu apogeu, o Renascimento. As obras expostas: pinturas, esculturas e desenhos foram selecionadas com o intuito de mostrar aos visi-tantes o percurso do movimento renascentista em toda a Itália. Uma agradável experiência poder vislumbrar de perto as obras de Rafael Sanzio, Ticiano, Sandro Botticelli, Lorenzo Lotto, Andrea Mantegna, Perugino, Tintu-retto, Giovanni Bellini, Fra Bartolomeo, Ghirlandaio, Donatello, Dosso Dossi, Michelangelo Buonarroti, entre outros, com curadoria de Alessandro Delpriori. A exposição é tratada como um percurso a ser caminhado, dividido em seções que representam as regiões da Itália por onde as escolas renascentistas passaram. Isso ficou bastante claro du-rante o trajeto dividido pelos quatro andares do lindo prédio onde está o CCBB. Então temos Florença na primeira seção, Roma na segunda e por último, Veneza, Ferrara, Urbino e Milão. Começamos por Florença, que concebeu o berço do Re-nascimento com a obra mais antiga, a Madonna dell’Umiltà de Fa-briano. O quadro não é muito grande, mas dá pra entender o novo movimento artístico financiado pelas ricas cortes, que tratavam os pintores da época como os grandes astros. Ali também está um Roberto, o guia, conduz os Irmãos a uma viagem renascentista

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27 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

Botticelli. O mesmo artista que pintou a famosa Vênus chegou ao Brasil com a obra Sant’Agostino scrivente em um afresco. Bem resumido, podemos encarar o Re-nascimento como um pós-gótico, com muito mais detalhamento na perspectiva. Giovanni Bellini representa muito bem este papel, como podemos observar em Nossa Senhora do Prado, exibido na mostra.

Madonna dell’Umiltà, de Fabriano Sant’Agostino Scrivente, de Botticelli

Nossa Senhora do Prado, de Bellini

Obras de arte bem estudadas, calculadas e planejadas exigiam que houvesse a produção de obras a fim de servirem apenas de estudo para outras obras primas finais. Foi o caso da Testa di Madonna, de Ra-fael, que trabalhou o quadro para chegar em outra obra final, exposta atualmente em um museu de Madri. Outra obra importante de Rafael na exposição é o Cristo Benedicente e o Ritratto di Elisabetta Gonzaga, to-dos separados pelas seções porque cada um foi pintado em uma região diferente.

Testa di Madonna, de Rafael, em Roma

Ritratto di Elisabetta Gonzaga, de Rafael, em Urbino

Cristo Benedi-cente, de Rafael, em Florença

Quem reparar pode notar que Rafael era, antes de mais nada, um retratista, que começou a trabalhar as dis-tâncias entre planos e uma das principais regras na perspectiva: a figura humana em primeiro plano, e a paisagem pequena em segundo plano.

Annunciazone, de Boticelli

E já que o Renascimento trata de perspectiva, não poderia faltar Michelangelo, que como todos sabem era também um excelente arquiteto, matemático e poeta.

Studio di Portale, de Michelangelo

Studio di Fortificazione per la porta al Prato, de Michelangelo

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28 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

No subsolo está localizada a seção reservada para imagens projetadas das obras de arte e arquite-tura – como a de Michelangelo na Capela Sistina, e o mural Última Ceia de Leonardo da Vinci que por serem afrescos na parede, são impossíveis de serem transportados. Ainda assim podemos assistir alguns desenhos de projetos arquitetônicos na exposição.

Ultima Ceia, de Da Vinci

Seria impossível terminar de assistir aos “Mes-tres do Renascimento” sem passar por uma obra de Leonardo da Vinci, que na mostra foi representado pelo Leda e o Cisne.

Busto di Cristo, escultura de VerrocchioLeda e o Cisne, de Da Vinci

San Giovanni Battista, de Dona-tello

Tritico con Ascensione, Giudizio Universale e Pentecoste, de Fra’Angelico

Maddalena, de Ticiano

Sagrada Fanmilia, de Mantegna

Nesse passeio temos outros grandes nomes do Renascimen-to como: Andrea Del Verrocchio com a escultura de Busto di Cristo, escultura de San Giovanni Battista, de Donatello, Tritico con Ascensione, Giudizio Universale e Pentecoste, de Fra’Angelico, Sagrada Fanmilia de Mantegna, Maddalena de Ticiano, e muitos outros. Finalizamos o movimento renascentista ao notar as visíveis mudanças na técnica de pintura aplicadas por Ticiano e Il Moretto, ambos da mesma escola. A perspectiva perde-se um pouquinho e é quase possível confundir o Assassinato de Abel, de Il Moretto com um Caravaggio. Assim, todas as semelhanças entre pintores, a história da arte explica!

Assassinato de Abel, de Il Moretto Rosana Dalla Piazza, Coordenação OA/Sumaré Fotos de Homero Gottberg Fagundes Imagens da exposição: http://vejasp.abril.com.br/atracao/mestres-do-renascimento-obras-primas-italianas

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29 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

OcupaçãO MáriO de andrade – O prazer dO descObriMentO no itaú cultural

atividade Oa sumaré

Mario de Andrade pintado por Lasar Segall

No dia 16 de julho de 2013 um grupo de Ir-mãos do Depto. de SP/Sumaré visitou a Exposição no Itaú Cultural, Ocupação Mário de Andrade – O Prazer do Descobrimento, onde são reveladas novas faces de Mário de Andrade, como agitador cultural dedicado.

Grupo de Irmãos da OA Sumaré na programação no Itaú Cultural, vendo-se em primeiro plano, Rosana Piazza, que sugeriu a visita

Sendo meu e seu temos grandes vontades, De se debruçar na rede do caboclo da mata até os vales da borracha, da cana e do café. Brasis que perpassam saudades, mares e raças. Brasis das catedrais do barroco Alejadinho, Brasis ouro sangrante das Minas de Tiradentes, Brasis dos teatros e das óperas de Villa Lobos, Das caipirices e romantismo de Carlos Gomes, dabossa e de das alegorias de Joãozinho Trinta. De toda essa arte que existe e que ainda não existe De todas essas gentes dos Brasis que tudo sempre coloriu.

Brasis que cheiram a açaí, a manga e feijão com arroz. Com língua de som de água corrente, das fontes dos rios e do aquífero do Guarani. Brasis que cheiram a mata molhada e explodem em tecnologias das grandes metrópoles mundiais. Simples e resistentes são os seus habitantes, Dançam, cantam e choram... Brasis dos semelhantes , dos diferentes, dos ricos e pobres... Do mestiço de Portinari ...

SOMOS TODOS BRASILEIROS.

Pequena homenagem “poetada” de Rosana Dalla Piazza , segundo ela mesmaArte, Reflexão e Mediação

OS BRASIS DE MARIO DE ANDRADE E MEU TAMBÉM.

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30 HERMÉS 70 SETEMBRO/2013

O autor de Macunaíma foi relevante para a democrati-zação dos bens culturais, para a preservação do folclore e do patrimônio histórico e para a educação infantil. O público tem acesso a documentos, fotografias, músicas típicas, entre outros materiais. Em 1935, Mário foi nomeado chefe da Divisão de Ex-pansão Cultural e diretor do Departamento de Cultura da Pre-feitura de São Paulo, órgão que se transformou na Secretaria Municipal de Cultura. Ele propôs inovações como uma discote-ca pública (em 1935 as pessoas quase não tinham acesso a dis-

Os visitantes podem interagir com um mapa cultural do Estado de São Paulo

O ambiente simula uma repartição pública

Mário Raul de Morais Andrade não é de pronto uma das pessoas mais conhecidas; já Mário de Andrade é no mínimo memorável. Ao lado de Carlos Drummond, Mario Quintana, Manuel de Barros e Manuel Bandeira, o paulistano, conhecido por ser um dos fundadores do Movimento Modernista, é tido como um dos principais poetas de que o país já teve notícia. Criador da poesia moderna brasileira no livro Paulicéia Desvairada, de 1922, Mário de Andrade alterou muito mais do que o cenário nacional das letras. O que pouca gente sabe, mas como era de se esperar, é que ele era um homem preocupadíssimo com a cultura de seu país, com o conhecimento e reconhecimento do que havia em seu Estado, São Paulo, naquela época já, a locomotiva do Brasil – e com a preservação da memória através do simples ato de descobrir. O programa Ocupação Mario de Andrade enfoca a ação de Mário de Andrade – também escritor, poeta, cro-nista, músico e pesquisador da cultura popular – nos campos da gestão e da política cultural, em tempos nos quais esses termos não eram usuais.

A exposição foi dividida em módulos, com gavetas e portas que podem ser abertas e que simulam o gabinete de trabalho do escritor. “Como ele era um homem múltiplo, que pensava e pesquisava muitas áreas, tentamos reproduzir com o gabinete um espaço de curiosidade, onde se abrem gavetas para sair um som ou uma carta, por exemplo”, explicou Selma Cristina da Silva, gerente do Observatório do Itaú Cultural na área de Gestão e Políticas Culturais.

Biblioteca circulante criada por Mário de Andrade para que o povo tivesse acesso

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e Artístico Nacional (Sphan, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan), para o governo federal, e trabalhou na recuperação de alguns imóveis, como o Convento de Embu. Depois, foi chefe da seção do Dicionário e Enciclopédia Brasileira do Ministério da Educação. O espaço da Ocupação reproduz uma repartição pública repleta de compartimentos. Mais de 400 itens, en-tre cartas, filmes, fotografias e desenhos, textos e até caixas de som com depoimentos do escritor foram reunidos pela curadora e sua equipe para esta que é a 14a exposição da Série Ocupação, do Itaú Cultural. “Mário inventou uma política cultural. Há ideias suas que ainda são surpreendentes e atuais”, comenta ela. A exposição revela a diferente face de Mário de Andrade: a do agitador cultural, que buscava conhecer sua cultura para, assim, entender o seu povo. O escritor se embevecia com as possibilidades que residem no “descobrir”. Todos saem satisfeitos da amostra por descobrir o outro lado de Mário da Andrade, uma pessoa preocu-pada não só na disseminação da cultura mas preocupado em provê-la ao povo. (R)

cos), uma biblioteca circulante e grupos de pesquisa etnográ-fica onde fundou a Sociedade de Etnografia e Folclore, para a qual trabalhou Dina Lévi-Strauss. “Mário se interessava pela festa do divino e por música clássica. Ele operava de modo ativo nos polos erudito e popular”, comenta a curadora da exposição que conta ainda, que havia no DC projetos de escolas onde os alunos poderiam fazer atividades de todo o tipo, como esporte, arte etc. “Muito parecidas com os atuais CEUs”, compara. De fato, não havia melhor nome para a biblioteca municipal de São Paulo do que Mário de Andrade. Além disso, após deixar o Departamento, o modernista produziu um anteprojeto do Serviço do Patrimônio Histórico Mário de Andrade criou atividades para crianças carentes

Frases de Mário de Andrade expostas na amostra

Pesquisas - http://falacultura.com/2013/07/19/ocupacao-mario-andrade-itau-cultural/http://www.timeout.com.br/sao-paulo/na-cidade/events/1784/ocupacao-mario-de-andrade

Fotos de Homero Gottberg Fagundes

O grupo, após a visita, satisfeitos por ter conhe-cido mais uma das facetas do vistuosismo de

Mario de Andrade

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QUARTETO DE CORDAS QUADRUS ChORDARUm E A PIANISTA LILIANE KANS NO RECITAL SChUmANN

Dia 27 de julho, sábado, às 20h, Recitais Eubiose apresentou o Quarteto de Cordas Quadrus Chordarum formado por Alexandre Cunha e Edgar Leite, violino, Davi Caverni, viola, e Alberto Kanji, violoncelo, e a pianista Liliane Kans. Apoio da Fondation Franz Liszt.

O Quarteto de Cordas Quadrus Chordarum e a pianista Liliane Kans

Apresentador Gustavo Kuhlmann

Quarteto e Quinteto para Piano e Cordas de Robert Schumann O grupo interpretou o Quarteto e Quinteto para Piano e Cordas de Robert Schumann que ficaram conhecidos como a “dupla criativa” do compositor. As duas obras, em Mi Bemol Maior, foram escritas em 1842, o chama-do Ano da Música de Câmara, no qual Schumann, incentivado pela musicista Clara, sua esposa, dedicou-se primordialmente aos conjuntos camerísticos. No ano anterior Schumann havia escrito 2 das suas 4 sinfonias, e o ano da música de câmara foi a continuação da sua abordagem das grandes formas clássicas. Desde a sua juventude o compositor havia sempre preferido formas mais livres, onde pôde deixar livre a sua imaginação e, conhecendo as obras desse período anterior, podemos ter ideia do porquê de Schumann ter relutado e adiado por tanto tempo esse “enfrentamento”. Dado a enorme criatividade e a quantida-

Robert Schumann

de de inovações existentes em tais peças, é como se somente num momento de maior maturidade e experiência Schumann se visse capaz de ordenar e domar sua imaginação através das formas de seus grandes modelos, espe-cialmente Beethoven.

Edgard Leite, violino, Alexandre Cunha, violino, e Liliane Kans, piano

Alberto Kanji, violoncelo, e Davi Caverni, viola

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Público presente assistindo à magnífica apresentação do quarteto

Ovacionados e aplaudidos de pé, recebem flores na despedida

O QUARTETO: Edgar Leite – Violino Filho de músico, Edgar Leite começou seus estudos musicais aos oito anos de idade com seu pai. Em seguida passou a estudar violino com os professores Yoshitame Fukuda, Márcia Fukuda, Elisa Fukuda, Esdras Rodrigues e Pablo de Leon. Bacharel em violino pela UNESP, PPC (Professional Performance Certificate) e Mestrado em violino pela Lynn University,. Nos EUA foi aluno de Sergiu Schwarts, Elmar Oliveira (medalha de ouro no Tchaikovsky Competition) e Carol Cole (spalla da Florida Philharmonic). Com o Trio Haikai, chegou a semifinal do Gaetano Zinetti Competition (Verona, Itália). Nos EUA estudou excertos orquestrais com o renomado professor Stephen Majeske (chefe de naipe da Cleveland Orchestra) e professor Robert Hanford (spalla da Chicago Opera). Foi membro efetivo de importantes orquestras brasileiras como o Experimental de Repertório, Camerata Fukuda, Camerata de Jundiaí, Filarmônica de São Bernardo do Campo, Camerata Bank Boston (Spalla) e OSUSP. Atualmente faz parte do naipe de primeiros violinos da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo desde setembro de 2010, chefe de naipe da Orquestra Municipal de Jundiai e chefe de naipe da Camerata Fuku-da. Edgar Leite tem se apresentado em importantes Salas de Concerto no Brasil, e EUA, onde exerceu grande atividade camerística. Foi membro de várias orquestras naquele país e realizou intensa atividade de magistério. No Brasil lecionou pela UNASP. Nos EUA realizou intensa atividade como professor de violino, música de câmara e excertos orquestrais. Atualmente é membro da Orquestra Sinfonica do Theatro Municipal de São Paulo e Orques-tra Municipal de Jundiaí (chefe de naipe).

Alexandre Cunha - Violino Começou estudar violino aos sete anos com o professor Toshio Takeda. Músico com larga experiência orquestral, já atuou como violinista na Orquestra Sinfônica de Sorocaba, Orquestra Jazz Sinfônica, Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, Orquestra de Câmera de Blumenau, Orquestra de Câmara da UNESP e Orques-tra Municipal de Jundiaí. Foi chefe de naipe dos 2° violinos da Orquestra Filarmônica

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de São Bernardo do Campo e atualmente integra a Orquestra Bachiana Filarmônica e o naipe de 1° violinos da Or-questra Sinfônica da USP, da qual é membro concursado desde 1997.Alexandre é também um experiente músico de estúdio, participando regularmente de gravações para álbuns. Foi membro do Quarteto de Cordas Contrastes e do Quarteto São Paulo. Realizou turnês internacionais em 1993 e 1994 com a Orquestra de Câmera de Blumenau apresentando-se em várias cidades da Alemanha, Suíça e Áustria e em 2000, com a Orquestra Sinfônica da USP, excursionou pela Alemanha.

Davi Caverni – Viola Natural de São Paulo, Davi Caverni se formou em violino na UNESP, na clas-se do Prof. Ayrton Pinto. Continuou seus estudos de violino com a Professora Elisa Fukuda e viola com o Prof. Renato Bandel. Tocou em diversas orquestras em São Paulo, e de 2002 a 2009 foi integrante da Orquestra Sinfônica da USP, primeiramente no naipe de primeiros violinos, pos-teriormente no de violas. Hoje é membro da Orquestra Municipal de Jundiaí e atua frequentemente como convidado de diversas orquestras, entre as quais a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, a Orquestra Jazz Sinfônica e a Sinfônica da USP.

Sempre dedicado à música de câmara, tem participado de grupos camerísticos praticamente desde o início de seus estudos musicais. Entre estes se destacam o Trio de Cordas Haikai e o Quarteto de Cordas Contrastes. Nos Estados Unidos estudou com bolsa de estudos na Northern Illinois Unversity, onde foi aluno do Prof. Richard Young, violista do renomado Quarteto Vermeer. Ainda nos EUA, foi membro da Civic Orchestra of Chicago, orquestra escola filiada à Chicago Symphony. Tocou com regentes como Kent Nagano, Alan Gilbert e Myung-Wun Chung, e participou ativamente de atividades sinfônicas, didáticas e camerísticas da orquestra. Seguiu seus estudos na famosa Accademia Nazionale di Santa Cecilia, em Roma, onde se especializou con-temporaneamente em música de câmara e viola; formou-se solista com o Prof. Massimo Paris e camerista com os professores Rocco Filippini e Carlo Fabiano, graduando-se em ambos os cursos em 2011.

Alberto Kanji – Violoncelo Membro da orquestra francesa Le Cercle de l’Harmonie, é natural de São Paulo e iniciou-se ao violoncelo aos 12 anos com Gretchen Miller. Cedo teve aulas de com seu pai, e mais tarde, com seu tio, Ricardo Kanji. Aos 15 anos foi premiado no concurso “Jovens Solistas Brasileiros”. Formou-se bacharel na Unicamp com António Del’Claro. Foi monitor e solista da Orquestra Experimental de Repertório por três anos. Em 2002 integrou a nova OSESP seguindo no mesmo ano para a Holanda, onde obteve em 2007 o diploma de solista no Conservatório de Amsterdam sob orientação de Gregor Horsch (1º celista da Orquestra do Concertgebouw de

Amsterdam) e Viola de Hoog; no Conservatório também teve aulas de violoncelo barroco com Jaap ter Linden e Wouter Möller, assim como master classes e cursos orquestrais com Anner Byslma, Gustav Leonhardt, Frans Brüggen, Lucy van Dael e Reinbert de Leeuw. Em janeiro de 2009 e 2010 foi professor de violoncelo barroco da Oficina de Música de Curitiba. Alberto mantêm-se ativo como camerista e solista, colabora regularmente com a Camerata Aberta e com a OSESP. Em 2009 gravou um CD com Antonio Meneses e Rosana Lanzelotte.

Liliane Kans - Piano Bacharel em piano pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Liliane Basravi Kans, natural de São Paulo, foi aluna de Ilza Antunes, Beatriz Balzi e Daisy de Luca. Após a Universidade, foi convidada a estudar na classe de Dalia Ouziel no Conservatório Real de Mons na Bélgica e um ano depois foi contemplada com bolsa de estudos para Especialização no Conservatório Real de Antuérpia na classe da pia-nista Eliane Rodrigues e Jerrold Rubenstein. Cursou também pós-graduação na USP e UNICAMP em 2006 e 2007. Participou de vários festivais e mais recentemente a Sopron Early Music Days, na Hungria onde se aperfeiçoou em fortepiano com Mal-colm Bilson e música de câmara com Simon Standage. Obteve a primeira colocação em diversos concursos de âmbito nacional.

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Pianistas Ciro Gonçalves Dias Jr. e João Anto-nio Parizoto Filho, prestigiaram a apresentação

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Atuou como pianista convidada da Camerata Fukuda em São Paulo e foi solista da Orquestra Sinfônica de Rio Claro, Orquestra Filarmônica de Rio Claro, Orquestra de Cordas Jovens Musicistas de São Paulo, Orquestra de Câmara de Piracicaba e Orquestra Petrobrás Pró Musica do Rio de Janeiro sob a direção de Roberto Tibiriçá. Há 20 anos forma um duo com o violinista Fábio Chamma e é integrante do Arsis Piano Trio. Além de exercer intensa atividade camerística, trabalha na pesquisa e execução da música historicamente informada pos-suindo um dos poucos fortepianos do país (Stein 1784). Apresentou-se em dezembro de 2012 na Eubiose com o celista francês Romain Garioud com seu fortepiano.

A pianista Helena Marcondes Machado ao lado de Ciro Gonçalves Dias Jr. também prestigiou o espe-táculo

O jovem pianista Helber Fernandes cumprimenta Lilianne Kans

O Quarteto e a pianista são ladeados por Carlos Augusto e Gustavo Kuhlmann, coordenador e apresentador dos recitais,respectivamente

“Acho que quem desfrutou com os sublimes prazeres da música deverá ser eternamente amigo desta arte suprema

e jamais renegará dela.” Richard Wagner

Fotos: Jo Mantovani

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Série Novos Talentos nos Recitais Eubiose

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A Sociedade Brasileira de Eubiose (SBE) criou, dentro dos Recitais Eubiose, a série Novos Talentos, que visa criar oportunidades para talentosos alunos de grandes professores nas áreas de canto, piano, violino, violão etc., se apresentarem em público, alguns até pela primeira vez. O foco é investir nas crianças e nos jovens, pois só através da formação do caráter e da cultura conseguiremos preparar o Brasil do amanhã. Como diz o lema da SBE, Spess Messis in Semine ou A Esperança da colheita está na Semente.

Thayana Rovero (soprano) e Júlio Pavanello (baixo)

No dia 20 de julho, o recital foi com os cantores Thayana Rovero (soprano) e Júlio Pavanello (baixo), pia-nista João Moreira Reis, alunos de Eduardo Janho-Abumrad, Apoio da Fondation Franz Liszt.

Apresentação da soprano hayana Rovero e do baicxo Júlio Pavanello

Thayana Roverso (soprano) iniciou seus estudos com o Benito Maresca em São Paulo e formou-se bacharel em canto lírico pela Uni Fiam Faam sobre orientação do barítono Carmo Barbosa. Durante a graduação ingressou no Coral Collegium Musicum, onde foi solista de obras como Dido & Aeneas (Henry Purcell), Vespro della Beata Vergine (Monteverdi), entre outras, dirigido pelo maestro Abel Ro-cha. Participou de diversos festivais, dentre eles o festival de Curitiba onde foi solista da ópera L´occasione fa il Ladro (Rossini) e La Serva Padrona (Giovanni Battista Pergolesi). Em 2010 foi solista da ópera Orfeu e Euridice (Gluck) no papel de Amore com a Associação Coral da Cidade de São Paulo.

Ainda em 2010, deu continuidade a seus estudos na Scuola Civica di Milano (Itália) pelo breve período de um ano, onde foi solista de um concerto de tributo realizando obras de Pergolesi e Mozart. Em 2012 foi solista da ópera Elisir d´Amore (Donizzetti) no Theatro São Pedro. Com a ORTHESP foi solista nos concertos realizados no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, e na Sala São Paulo.Atualmente estuda com o baixo Eduardo Janho-Abumrad.

Júlio Pavanello (baixo) é natural de São Paulo, iniciou seus estudos de canto com a professora Rosíris Del Bianco. Em 1995 foi convidado pelo Maestro Luiz Fernando Malheiro para integrar o elenco de uma produção

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da ópera La Bohème, de Puccini, no papel de Colline. No mesmo ano passou a integrar o Coral Lírico do Theatro Municipal de São Paulo, onde se apresentou na série Vesperais Líricas interpretando importantes personagens do repertório de baixo, como Banco, da ópera Macbeth, Padre Guardiano, da ópera La Forza del Destino, ambas de Verdi; Baldassare (La Favorita) e Raimondo (Lucia di Lammermo-or), de Donizetti; Giorgio (I Puritani), de Bellini; Il Duca d’Arcos (Salvator Rosa), de Carlos Gomes; Rocco (no Fidelio) de Beethoven. Em cena já cantou as óperas: Il Barbiere di Siviglia, de Rossini, (Don Ba-silio); Rigoletto, de Verdi (Sparafucile); I Capuleti Ed i Montecchi de Bellini (Capellio); Fosca de Carlos Gomes (Il Doge); The Mikado de Sullivan (Pooh Bah); L’Elisir d’A-more , de Donizetti (Dulcamara); Carmen, de Bizet (Zuniga); além de peças Sacras (Réquiem e Missa da Coroação), de Mozart; Theresienmesse de Michael Haydn e um variado repertório camerístico. Participou de Master Classes com Vladimir de Kanel, Fedora Barbieri e Ievgeni Nesterenko. Atualmente trabalha sob orientação do baixo Eduardo Janho-Abumrad.

João Moreira Reis (Piano) Natural de Barretos, SP, onde iniciou os estudos musicais e de piano com Janette Bampa, tendo se diplomado pelo Conservatório Musical Carlos Gomes. Posteriormente concluiu o curso de piano pela Faculdade Paulista de Arte, na capital paulista, onde estudou com Vera Velloso e André Müller, com quem retomou os estudos de aperfeiçoamento técnico e estilístico em 2004. Desde 1985, colabora ao piano com cantores eruditos, acrescentando à atividade de solista a de camerista, com apresentações no Brasil, Alemanha e Itália, em salas como MASP e Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, Auditório Cláudio Santoro, em Campos do Jordão, Palácio das Artes, em Belo Horizonte, Estúdio Bennet Kleintje, em Munique/Alemanha, Auditório RAI de Turim, Palazzo Ottolenghi, de Asti, e Academia Européia de Música de Erba, na Itália. Registrou para a Europa Rádio de Milão e gravou o CD Dedicatórias, pela Algol (São Paulo).

Luiz Gonzaga de Oliveira (Brasil), Fábio Luz e Adriana Maimone (Itália) são nomes que influenciaram seu aperfeiçoamento. Ao lado de sua carreira como solista e camerista, João Moreira Reis dedica-se também ao ensino do piano, tendo atuado em diversas instituições de ensino musical, como no Conservatório Musical Carlos Gomes de Barre-tos-SP, na Escola de Música Estúdio Musical, de São Paulo, além de ser pianista acompanhador em masterclasses de canto de cantores como Franco Iglesias, Eduardo Janho-Abumrad, entre outros.

Um grande repertório foi apresentado pelos cantores

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Na programação do dia 20 de julho foram apresentados: - Camile Saint-Saëns - (1835-1921) - Danse Macabre (baixo) - Claude Achille Debussy - (1862-1918) - En sourdine (soprano) - Carl Loewe - (1796-1869) - Odins Meeresritt (baixo) - Johannes Brahms - (1833-1897) - Gutten Abend (soprano) - Anton Rubinstein - (1829-1894) - O prisioneiro (baixo) - Giuseppe Verdi - (1813-1901) - Stornello (soprano) e Lo spazzacamino (soprano) - Modest Mussorgsky - (1839-1881) - Canção da Pulga (baixo) - Franz Schubert - (1797-1828) - Erlkönig (baixo) - Edmundo Villani-Cortes - (1930) - O papagaio azul (soprano) - Heitor Villa-Lobos - (1887-1959) - Melodia sentimental (soprano) - Gaetano Donizetti (1797-1848) - Da ópera L’elisir d’amore: Udite, udite o rustici - Dulcamara e Quanto amore - Adina e Dulcamara - Charles Gounod (1818-1893) - Da ópera Romeo et Juliette: Je veux vivre - Juliette - Sergei Rachmaninoff (1873-1943) - Da ópera Aleko: Cavatina de Aleko - Giuseppe Verdi - (1813-1901) - Da ópera Un ballo in Maschera: Volta la térrea... – Oscar; Da ópera Macbeth: Come dal ciel precipita – Banco - Gaetano Donizetti – (1797-1848) - Da ópera Don Pasquale: Son anch’io la virtù magica – Norina e Signorina in tanta fretta - Norina e Don Pasquale

Da esquerda para a direita, João Moreira Reis, Eduardo Janho-Abumrad, Thayana Ro-verso, Gustavo Kuhlmann, apresentador do espetáculo,e Julio Pavanello

Encerrou-se o recital sob muitos aplausos e os talentosos cantores tiveram a oportunidade de apresentar o virtuosismo num evento de altíssima qualidade. Thayana Roverso e Julio Pavanello são alunos do baixo Eduardo Janho-Abumrad e foram acompanhados pelo não menos talentoso pianista e professor João Moreira Reis. (R)

Fotos: Jo Mantovani

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“O rítmo é ordem, e somente pela ordem tudo se pode alcançar.” HJS

Recital Novos Talentos de RAFAEL SAKAMOTO e JOSÉ LUIZ MARTINS

Dando sequência a programação da série Novos Talentos dos Recitais Eu-biose, dia 3 de agosto, sábado, às 20h, dois pianistas, Rafael Sakamoto e José Luiz Mar-tins, alunos de Renato Figueiredo, se apre-sentaram na Sala Henrique José de Souza. Os dois pianistas são alunos da Escola de Música de São Paulo. Tem o apoio da Fon-dation Franz Liszt.

Na programação, a primeira parte, se apresentou Rafael Sakamoto, ao piano, executando: - Johann Sebastian Bach (1685 – 1750) - Partita n. 5, em sol maior, BWV 829, Praeambulum, Allemande, Corren-te, Sarabande, Tempo di Minuetta, Passepied e Gigue - Joseph Haydn (1732 – 1809) - Andante e variações em fá menor, Hob. XVII: 6 Na segunda parte, José Luiz Martins, ao piano, executando: - Frédéric Chopin (1810 – 1849) - Scherzo n. 1, op. 20 - Gilberto Mendes (1922) - Fuga dupla - Osvaldo Lacerda (1927 – 2011) - Ponteios n. 8, n. 9 e n. 10 e Estudo n. 4 - Serguei Prokofiev (1891 – 1953) - Sonata n. 3, op. 28

Os pianistas Rafael Sakamoto (1o plano) na primeira foto e José Luiz Martins (1o plano) na segunda foto

Os pianistas Rafael Saka-moto e José Luiz Martins,

mostraram os seus talentos, individualmente

Carlos Augusto faz a apresentação

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Currículos

Rafael Sakamoto começou seus estudos de piano aos 15 anos. Três anos depois, passou a estudar no Conservató-rio Arte Musical de Osasco, onde concluiu o curso técnico. Em seguida, ao ingressar na Faculdade de Música da FITO (Fundação Instituto Tecnológico de Osasco), foi aluno da professora Beatriz Alessio e, a partir de 2011, passou a ser orientado por Renato Figueiredo. Em outubro de 2011, tornou-se membro do projeto Interpretando Intérpretes, coordenado pelo professor Rena-to Figueiredo no Conservatório Municipal de Guarulhos, e, desde 2013, integra sua classe de piano na Escola de Música de São Paulo.

O pianista paulistano José Luiz Martins teve seu contato inicial com música aos 7 anos em aulas de musi-calização infantil e coral na EMESP - Escola de Música do Estado de São Paulo. Estudou no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, em Tatuí, na Fundação das Artes de São Caetano do Sul e, já aos 17 anos, integrava a classe de composição do Prof. Ricardo Rizek na FAAM (Faculdade de Artes Alcântara Machado). Atualmente se aperfeiçoa sob orientação do professor Renato Figueiredo na Escola de Música de São Paulo, instituição que já pro-porcionou sua participação em recitais em homenagem a grandes compositores brasileiros como Camargo Guarnieri, Osvaldo Lacerda e Gilberto Mendes. Em 2011 e 2012, esteve engajado no projeto Inter-pretando Intérpretes, coordenado por Renato Figueiredo

O pianista Rafael Sakamoto

O pianista José Luiz Martins

no Conservatório Municipal de Guarulhos. Neste ano, participou de duas importantes master classes: de Luca Chiantore, e de Fábio Luz, sendo esta, na Sociedade Brasileira de Eubiose. Terminou o recital sob aplausos e os pianistas Rafael Sakamoto e José Luiz Martins mostraram aos ou-vintes, a certeza de que, cada vez mais estarão fazendo parte da constelação de grandes talentos. (R)

Fotos: Jo Mantovani