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'm Fraude Cambial: Brasil Perde Cèm Milhões de Dólares Por /trio PEGA FOGO 0 CIRCO JANISTA TEXTO NA 6 " PÁGINA *mÊtaãmÈSBMiam»mmmÊmmmm-mmmmm TIXTO NA J." PÁGIN/ 'V/4BW^^^9^&^^^^PM^"mA^Ms^^mÊ/CÀ JffjlKwVttuT^-i^''*í*': JBBI í Bsl(PÍ% í^Bl l,"**''BL!'V«JBl^flBBBBBBBBBBBBl ^^^"'^^^ ¦""'' ' '%Í1ÍÍHiÉÊ1hI Ht»*AÍiká. ^ k ¥*1 f iflp^^f/^BV^r^T^^^^BBBV ^r ^^¦T^r^^r^^^^^BBBBBBBBB- *** ?V ifl ' •'¦* ] 111 J 45w to V11111 ¦ l L^H *¦/'¦->-i&*¥jA1 *». JíaÈÈL—BB- st."—J i 1 I .JBBk. ? -M m Bk x < fc ^. A ^BBBBBBBfll BmBhHP^nBMSMIflM ANO I RIO, SEMANA DE 5 A 11 DE FEVEREIRO DE 1960 N.° 50. HEDAÇÀO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/171 i O padre Ploihar, emi- nente sacerdote católico e lider político da Tche- slováquia, disse que o socialismo supera o ca- pitallsmo não apenas quando solução aos problemas econômicos a sociais, liquidando a exploraçio do homem ' ptterhonrtímMnaS tara- bém ao eriar condições para qu« o homem con- siga maior aperfeiçoa- mento moral. (Reporta- gém na 12' paginai. STUDANTES: GREVE GERAL CONTRA ROUBO DA ANUIDADE TEXTO NA ll.a PÁGINA Mais grave do que a intoxicação resultant* do ensopado de jacaré, a caravana de Jânio aos Esta- dos do Norte e Nordeste foi um íragoroso desastre político. Os comícios não tiveram compareclmento -de-massa, os trabalhadores e os nacionalistas, atra- vès de manifestos e inscrições nas ruas, repudiaram o candidato do entregulsmo e, coroando tudo isto, agravaram-se ainda mais as contradições no selo do bando janista. O circo de Jftnio voltou pegando fogo de sua «•tournée». MM CABfiLL MANDA, FALCÃO OBfiDE IIIIMI1 II» ' Éj I O plano de repressão ao comunis- mo, inspirado pelo provocador profis- sional Armando Falcão e anunciado pela Diyisão de Polida Política, é a mais recente manobra tática do grupo reacionário do governo para minar as bases da candidatura Lott. Tendo falhado os tentativas para afastar do páreo o candidato naciona- lista, a ação sabotadora se desenvolve agora em duas direções. De um lado, erguem obstáculos ao entendimento PSD-PTB, dificultam a formação da aliança partidária em torno de Lott, congelam os projetos de lei cuja apro- vacão ampliaria as suas possibilida- des eleitorais. De outro lado, revivem o anticomunismo como pretexto para atacar as forças nacionalistas e po- pulares e tentar isolar os núcleos mais firmes e combativos da campanha do Marechal. O objetivo é claro: impo- pularizar a candidatura de Lott, cpre- sentá-lo como um candidato ligado à reação* Que sentido pode ter a ameaça de fechamento da União Nacional de Servidores Públicos, entidade presidi- da por um deputado do PTB? Ê evi- dente que se quer calar pela iôrça o funcionalismo, reprimir violentamente a campanha da UNSP pelo plano de classificação. Se tal ameaça iòsse con- cretlxada. o governo do'sr. Kubitschek não poderia prestar melhor serviço ã campanha demagógica de Jânio Qua- dros, carreando para ela o desconten- tamento de milhares de servidores pú- blicos. Se isto é o objetivo da projetada ação anticomunista, restaria localizar a sua origem. poucos dias a im- prensa brasileira divulgou um rela- tório apresentado ao Senado norte- americano pelo general C. Cabell, sub- diretor do Serviço Secreto Militar do governo dos Estados Unidos. Esse do- cumento exige a intensificação da campanha anticomunista na América Latina e aponta os movimentos na- ^ cionalistas como alvo principal a ser atacado. Ai estão, visíveis, os cordéis que movimentam os fantoches anti- nacionais do governo do sr. Kubits- chelc. Eüenhower vem aí. Logo, é pre- ciso sufocar o movimento nacionalis- ta, com o velho pretexto de combater o comunismo. Eisenhower vem ai. Logo, é preciso evitar que ressoe ai- guina voz dissonante do coro que está sendo ensaiado para cantar o hino carnavalesco da ÕPA: «Me um di- nheiro ai». Mais uma vez fica provado que não são os comunistas que obedecem a ordens estrangeiras. Quem cumpre diretivas do exterior é 0 ministro da Justiça, o intrigante tcsclota Armando Falcão. As ordens vêm de Washington, e não de Moscou. Quanto aos comunistas, é melhor dar a palavra ao «Jornal do Brasil», tradicional órgão conservador: «O que é greve, em tudo isso, é que os co- munistas, geralmente, defendem causas defensáveis». Por que, então, perseguir cidadãos que defendem cau- sas defensáveis? Por que perseguir os comunistas, que lutam pela garantia do direito de greve, pela classificação do funcionalismo, pela reforma da previdência social, pela limitação da remessa de lucros, pela nacionaliza- ção dos depósitos bancários? Serão subversivas estas reivindicações, aceitas pelo marechal Lott, candidato do prÓDrio partido governamental? __ Indefensáveis e inconfessáveis sãc os objetivos da camoanha antieomu- nista do ministro Falcão, ditada pejo serviço secreto norte-americano. Não se trata apenas de golpear os comu- nistas, como podem pensar alguns In- gênuos. O anticomunismo é pretexto para debilitar o movimento naciona- lista, cindir a base popular da can- didatura Lott e abrir caminho para a vitória de Jdnio Quadros o can- didatc dos trustes. ÃN0& M £Ô7>SM 300 MIL PAULISTAS NA Fl DOS TELEFONES ^ VíÊlfiL^BARMABE0I wmmâ+ESTE MB æ«^ .wiiii^,,,,, iinBBBBBBBBBBkm ^BBBaBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBfJp ^BBBBBBBBBBB^ TIXTO NA ?/_PÂGINA TEXTO NA 7." PÁGINA Renovação ou fechamento: dilema da Indústria Têxtil do Nordeste Texto na 6." página Chantagem do Moinho Inglês Contra Centenas de Operários.' Reportagem do João Massena na 5." página ESPIRITO SANTOt Ninguém Paga a Conta da Luz: Povo Boicota a Bond And Share Leia na 11." página PORT OF PARÁ: UM GRUPO ESTRANGEIRO TOMA DO CONGRESSO O DIREITO DE J FAZER A LEI ' (Na página 10) ,1 I

CIRCO JANISTA - marxists.org · De um lado, erguem obstáculos ao entendimento PSD-PTB, dificultam a formação da ... lista, cindir a base popular da can-didatura Lott e abrir caminho

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'm Fraude Cambial: Brasil Perde Cèm Milhões de Dólares Por /trio

PEGA FOGO 0CIRCO JANISTA

TEXTO NA 6 " PÁGINA

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TIXTO NA J." PÁGIN/

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BmBh HP^nBMSMIfl M

ANO I — RIO, SEMANA DE 5 A 11 DE FEVEREIRO DE 1960 — N.° 50.

HEDAÇÀO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/171

i O padre Ploihar, emi-nente sacerdote católicoe lider político da Tche-slováquia, disse que osocialismo supera o ca-pitallsmo não apenasquando dá solução aosproblemas econômicosa sociais, liquidando aexploraçio do homem' ptterhonrtímMnaS tara-bém ao eriar condiçõespara qu« o homem con-siga maior aperfeiçoa-mento moral. (Reporta-gém na 12' paginai.

STUDANTES: GREVE GERALCONTRA ROUBO DA ANUIDADE

TEXTO NA ll.a PÁGINA

Mais grave do que a intoxicação resultant* doensopado de jacaré, a caravana de Jânio aos Esta-dos do Norte e Nordeste foi um íragoroso desastrepolítico. Os comícios não tiveram compareclmento-de-massa, os trabalhadores e os nacionalistas, atra-vès de manifestos e inscrições nas ruas, repudiaramo candidato do entregulsmo e, coroando tudo isto,agravaram-se ainda mais as contradições no selodo bando janista. O circo de Jftnio voltou pegandofogo de sua «•tournée».

MM

CABfiLL MANDA,FALCÃO OBfiDE

IIIIMI1 II» ' Éj

I

O plano de repressão ao comunis-mo, inspirado pelo provocador profis-sional Armando Falcão e anunciadopela Diyisão de Polida Política, é amais recente manobra tática do gruporeacionário do governo para minaras bases da candidatura Lott.

Tendo falhado os tentativas paraafastar do páreo o candidato naciona-lista, a ação sabotadora se desenvolveagora em duas direções. De um lado,erguem obstáculos ao entendimentoPSD-PTB, dificultam a formação daaliança partidária em torno de Lott,congelam os projetos de lei cuja apro-vacão ampliaria as suas possibilida-des eleitorais. De outro lado, revivemo anticomunismo como pretexto paraatacar as forças nacionalistas e po-pulares e tentar isolar os núcleos maisfirmes e combativos da campanha doMarechal. O objetivo é claro: impo-pularizar a candidatura de Lott, cpre-sentá-lo como um candidato ligado àreação*

Que sentido pode ter a ameaça defechamento da União Nacional deServidores Públicos, entidade presidi-da por um deputado do PTB? Ê evi-dente que se quer calar pela iôrça ofuncionalismo, reprimir violentamentea campanha da UNSP pelo plano declassificação. Se tal ameaça iòsse con-cretlxada. o governo do'sr. Kubitscheknão poderia prestar melhor serviço ãcampanha demagógica de Jânio Qua-dros, carreando para ela o desconten-tamento de milhares de servidores pú-blicos.

Se isto é o objetivo da projetadaação anticomunista, restaria localizara sua origem. Há poucos dias a im-prensa brasileira divulgou um rela-tório apresentado ao Senado norte-americano pelo general C. Cabell, sub-diretor do Serviço Secreto Militar dogoverno dos Estados Unidos. Esse do-cumento exige a intensificação dacampanha anticomunista na AméricaLatina e aponta os movimentos na-

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cionalistas como alvo principal a seratacado. Ai estão, visíveis, os cordéisque movimentam os fantoches anti-nacionais do governo do sr. Kubits-chelc.

Eüenhower vem aí. Logo, é pre-ciso sufocar o movimento nacionalis-ta, com o velho pretexto de combatero comunismo. Eisenhower vem ai.Logo, é preciso evitar que ressoe ai-guina voz dissonante do coro que estásendo ensaiado para cantar o hinocarnavalesco da ÕPA: «Me dá um di-nheiro ai».

Mais uma vez fica provado quenão são os comunistas que obedecema ordens estrangeiras. Quem cumprediretivas do exterior é 0 ministro daJustiça, o intrigante tcsclota ArmandoFalcão. As ordens vêm de Washington,e não de Moscou.

Quanto aos comunistas, é melhordar a palavra ao «Jornal do Brasil»,tradicional órgão conservador: «O queé greve, em tudo isso, é que os co-munistas, geralmente, só defendemcausas defensáveis». Por que, então,perseguir cidadãos que defendem cau-sas defensáveis? Por que perseguir oscomunistas, que lutam pela garantiado direito de greve, pela classificaçãodo funcionalismo, pela reforma daprevidência social, pela limitação daremessa de lucros, pela nacionaliza-ção dos depósitos bancários? Serãosubversivas estas reivindicações, jáaceitas pelo marechal Lott, candidatodo prÓDrio partido governamental? __

Indefensáveis e inconfessáveis sãcos objetivos da camoanha antieomu-nista do ministro Falcão, ditada pejoserviço secreto norte-americano. Nãose trata apenas de golpear os comu-nistas, como podem pensar alguns In-gênuos. O anticomunismo é pretextopara debilitar o movimento naciona-lista, cindir a base popular da can-didatura Lott e abrir caminho paraa vitória de Jdnio Quadros — o can-didatc dos trustes.

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300 MIL PAULISTAS NA FlDOS TELEFONES

^ VíÊlfiL^BARMABE I

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TEXTO NA7." PÁGINA

Renovação oufechamento:dilema daIndústria Têxtildo NordesteTexto na 6." página

Chantagem doMoinho InglêsContraCentenasde Operários.'

Reportagem doJoão Massenana 5." página

ESPIRITO SANTOt

Ninguém Pagaa Conta da Luz:Povo Boicota aBond And Share

Leia na 11." páginaPORT OF PARÁ:

UM GRUPOESTRANGEIRO

TOMA DOCONGRESSO O

DIREITO DE

J FAZER A LEI '(Na página 10)

,1 I

fmmk 2 NOVOS RUMOS 5a 11 -2- 1960

Derrota Dos Fascistas da ArgéliaAo mesmo tempo em que

M entregavam os últimosfascistas chefiados por I*-gaiWarde, realizava.se vito-riosamente a greve de umahora convocada pelos sindl-oatos comunistas, socialistas• cristãos para apoiar a po.lttíca de autodeterminaçãop*ra a Argélia e protestarcontra o golpe dos "ultras".Depois de uma semana deprovocações feitas sob osolhares complacentes doexército francês, os colonos,apoiados pela "polícia terrl-torial", não conseguiramcriar condições suficientespara forçar o exército a subs-tituir de Oaulle por uma dl-tadura militar, fascista.

O Brande vencedor e averdadeira causa da derro-ta dos ultras, entretanto,n&o foi o regime pessoal deDa Oaulle, e sim a unidadeda classe operária e das ca.madas procresslr-as do povofrancês, que s, batem por

uma solução pacífica e dignapara a "guerra suja" na Ar-gélia. Tanto o exercito co-lonialista como de Gaulle selimitaram a fazer ultimatunse apelos aos "ultras" paraque depusessem as armas,permitjndo, porém, que oconflito sP alastrasse. Sob r.svistas dos paraquedistas, oscolonos recebiam alimentose munições, esta,s provenien.tes do próprio exército, atra-vés do "cerco". De Gaulle,ao m&smo tempo que adver.tia os colonos, anunciava aadeção de medidas policiaissumárias para processar osmilitantes da FLN e outroscidadãos argelinos, proibiareuniões antifascistas naFrança e na Argélia, apreen-dia a edição de "d'Humani-té" que publicou a declara,cio do Partido Comunistaconclamando à luta contraos "ultras" e persistia napolítica de renlhar negocia-çõr- apenas militares com aFLN.

A POLÍTICA DEDE GAULLE

Diante da impossibili.dade de uma "pacificação"militar da Argéla De Gaul-

ií • setembrode 1959, a chamada políticade autodeterminação, pre-vendo a negociação de umcessar-fogo a FLN c a rcall-zação, dentro de três ouquatro anos, de uma cônsul-ta à população para que es-colhesse entre a continuaçãodo "status quo", a comuni-dade com a França ou aautodeterminação. Imediata-mente começou a reação dascolonos franceses e de partedo exéreto colonialista, quehnvin colocado de Gaulle nopoder para realizar a "sua"política.

Diante cia conspiração dos"ultras", o governo de DeGaulle adotou a atitude de"irmão mais velho", adver-tindo sem tomar medidasdrásticas para acabar cotu

Conferência de Havana:Golpe no Colonialismo *

Pretextando uma atividademuito grancie paia o ano eve1960 no prosseguimento' daOPA, o governo brasileiro res-pondeu negativamente »>>convite cie Cuba paia a Con-íerencia de Havana do» pai-sec subdesenvolvidos. 8egun-do a nota do Itamarati, a"conferência da fome" preju-cucaria a OPA que estaria emfranco progresso, Sc o que aOperação Pan-Americana pre-tende, como afirmam os seuspatronos, é promover o des< n-volvimento rios países latino-americanos e conseguir a ro-operação dos Estados Unidospara programas concretos ciafomento econômico, uma de-monstraç&o de unidade e cn-operação entre as países sub-desenvolvido» da América La«tina e os da Ásia e da Aíri-ca só poderia fortalecê-la.

A conferência de Havanatratará, como se sabe. rie as-suntos econômicos tão Impor-tuntes como a reforma agra-na, a Industrialização, s orga-nização de Instituição ae cre-dito e outras formas de inter-a.iuda P conômica • ue assis-tência técnica, etc. Sua con-vocação já foi prestigiada eaprovada pelo México, Pana-má, Venezuela. BAU, Tuní-íta, Marrocos, e outros paísessubdesenvolvidos. A negativabrasileira representa um iso«iamento do Brasil e um des-serviço à causa ria libertaçãoeconômica dos paises subor-senvolvidos, em particular daAmérica Latina.

A este respeito, é bastantesugestivo o fato de que osgrupos políticos muis direta-mente ligados a imperialismoíione-amerlcano e que cie ha-bito criticam o governo pornftu ser suficientemente, Istoé, inteiramente entreguisln,colocam-se a^ota Incondl io-íialmcne do lado dor; sm.Kubltschek e Láfer. É o casodo "O Globo" que. em edito-rlal recente, se arvoro em .ia-ladino da OPA e conclama ogorvfrnoa boicotar e corifiréncia de ílavena,

SABOTAGFM ESUBSERVIÊNCIA

Em seu recente discurso rh-bie a situação lníernaclonal,

NOVOS RUMOS

Diretor - Mano AlvwGerente - Guttemberg

CavalcantiRedator-chefe •- Orlando

Bomílm Jr.Secretário — Fragmon

BorgesHEDATORES

Alrrvr Matos. Rui Facft,Paulo Mota Lima, Mariada Graça Ltlis Ghilurdlni.

MATRIZRedação: Av Rio Bron-o,

257, 17" and -t, S/1712— Tel- 4X-7344

Gerôncia: Av Rio Eicn-co, 257, 9 andas, S/jO.5Endereço tnlegráfico —

«NOVOSRUM03»ASSINATURAS

Anual .... CrS 250,00Semestral. . " 130,00Trimestral . " 70,00Aérea ou «ob registro,

despesas à parte% avulso .... Cr$ 5,00N. atrasado .. " 8,00

o sr Kubitschek se referiu aoapoio em palavres que os eu-cnlos políticos dos países ca-pitallstas avançados prestamá luta dos países subd&senvol-vidos por sua emancipação.Devia-se concluir daí, taivez,qu eo governo brasileiro bori-Mibuiria com sua política ex-terna para reforçar as p-si-ções políticas e ei onóinieasdos paisfs oprimid. -. pelo "'•'.pcriallsmo. Entretanto, i tonão acontece.

Disposto a cumprir rWtcn-mente a linha "pan-ameri a-insta" de regatear pequenosconcessões dos Estadus Unidass.em contrariar em nada a p,>lírica cá, Departamento de Iss-tatío e Mias Imposições, p r«siste agora o governo de .j>^-(eiino em "preserva: a OPA",ci:jo único resultado rtepais doquase dois anos é o BaneuInteramericano, com rccui-mis modestos em face das necd<ir'es reais dos novos latino-americanos r subemetidò ao

ir

controle d Estados Unidos,Diante i atual campanha

contra Cu p?lo única fato,de que se > >e aci domínio po-liúco e i. íóniico ianque,af.rma-se . .ida mais a pclí-lica de subserviência e úemendigar soncessões, Informa-se mesmo que. durante a pró-xlma visita de Eisenhover,

o governo brasileiro Iria piei-tear o estabeleciment i de umacuia para o Brasil na impor-tr.ção de açúcar pelos EstadosUnidos, exatamente no nm-meiito em que Cuba é amea-cada de redução de sua cotacomo retaliação econômica pars-a política independente.Torna-se, claro, desse modoq>:e o governo brasileiro,<• ntrariando os interesses denosso povo, não, se dispõe aparticipar da Conferência deHavana por subserviência aoDepartamento cie Estado, naesperança rie ob'er pequ-nost."> res em troca de sua "lei!-cia;:e".

as verdadeiras causas dogolpe. O caminho das nego-ciações com o Governo Pio-visório da República ArgcUna, o único que realmentevirá trazer a solução defini-tiva para o problema da Ar-gélia, nunca entrou, concre-tamente, nos cogitações deDe Gaulle.

No dia m&smo em que ogeneral Massu era afastadodo comando da zona de Ar-gel, o delegado geral da Ar-gélia, Paul Delouvrier anun-ciava, como "compensação"acs colonialistas, o fu-ila-mento de 4 argelinos. Essaa resposta do p.der pessoalde De Gaulle á libertação,quase mensal, de prisioneirosfranceses pelo Exército deLibertação Nacional da Ar-gélia.

PODERES EXTRAORDI-NARIOS PARA QUÊ?

Depois de encerrado o con-flito, com a entrega de La-gaillarde e a fuça de Ortiz,é que De Gaulle resolveupedir podêres extraordináriosà Assembléia- Conheccndo-sea extensão dos podêres rieque já dispõe o chefe da VRepública, Inclusive no pnr-lamento "fabricado" por êle,pode-se perguntar o que DeGaulle poderá fazer agora,governando por decretes pe-Io período de 6 meseo? Com-bater os fascistas que semprecontaram, pelo menos, comsua benevolência, ou "do-minar os ânimos" dos anti-fascistas?

A vitória dos colonos, coma substitutlçáo do poder pes-soai de De Gaulle por umaditadura militar-fasciEta. sóse opunha a resistência daclasse operária e outros se-tores progressistas da Fran-ça. O verdadeiro apoio a DeGaulle partiu exatamenterieitas camadas. Com a de'-,rota atual, os colonos farãouma pequena retirada, es.perando nova oportunidadepam tentarem mais umavez o que agora não cense-guíram: um novo 13 de maio,com a intervenção do exér-cito colonial, e dos grup-sdireitistas ligado-, a êle naorganização política da "ma-trópole", Continuará o pe-riço de golpes fasertes naArgélia enquanto dtrar oretrlme co'onial que a Frrn-ca Impôs há cento e nu-ven-in anos e sustenta au hoje£ ponta das beionetas.

HOfA POLÍTICA EXTERNAEM LUEAE BE PALAVRAS

FAUSTO CUPERTINO

Xa mesma ncasvio em que apresentou o balanço Hos

quatro anos de mui governo, o sr. Juseclíiiu Kubilschck deua público unia exposição na qual analisou a situação inler-nacional no ano que passou. Km linhas gorais, pode-se dizer

que, quanto aos problemas mais gerais, a exposição prem-dencial faz constatações justas, mas não Ura rs conclusi.esnecessárias para a política externa brasileira, e, quanto «osaluais problema» da América Latina, indica uma posi ,iu quenão se coaduna com as necessidades da luta de emancipaçãonacional e com a política de ivio-ingerêneia que dei carie.

Referindo-se inicialmente ao problema da paz, oisse

o presidente que 1959 «foi, sem dúvida alguma, um anoem que vimos afastar-se a ameaça de um conflilo gencra-lteado» Lembrou o presidente os enormes perigos que de-correriam de uma guerra atômica para a humanidade, asm-nnlando que foram dados passos positivos no sentido dacoexistência pacifica com as discussões sòbrc «¦ desnrmamen-to na ONU e a visita de Kruschiov aos Estados Unidos,para concluir com a afirmativa de que «hoje, não é possívelnegar a existência de um clima de distcnsâo internacional».Diante disto, era de se esperar pelo menos uma menção a

conlrihuirão do governo brasileiro ao relaxamen'0 da tensãointernacional, como seria o estabelecimento de relações amis-losas com todos os países do mundo.

Em Shangaí Do

Contenta-se, entretanto, osr- Kubitschelc em fazer ai-tisonantes declaracõss paci-fistas, sem dar qualquer in-dício de mudança na políticaexterna de seu governo.

Reforindo-se depois à lu-ta pela emancipação econó-mica e política dos paísesoprimidos pelo imperialismoe o colonialismo, que disfar-qa atrás da expressão neu-tua de «problema do desen-volvímento», disae o Pre.-i-dente da República que vemcrescendo o aplauso dos dill-gentes do» poises capitalis-tas avançados ô- luta contrao subdesenvolvimento. Ob-serva, porém, que 'infeliz-mente, ainda não passamosdo terreno das afirmaeõ\<; deprincípio para o das reali-da.c'es operant'-s >•

Mais uma vez nos vemosdiante da mesma contradiçãoentre os fatos e as palavras:uma semana antes da falal»:-c.~:dr.ncial o Itamarati re-cusou o convite do governo'•ubano para participar daconferência mundial dos pai-sãs subdesenvolvidos em Ha-vana, Se o presidente jãcompreendeu que não bastamas declarações pomposas dosestadistas dos paises maisavançados, nada mais natu-i-al do que o Brasil prestigiaras inicilivas que visam a es-treitnr oi laçog políticos e

I /

econômicos entre os paísessubdesenvolvidos e criar con-dições mais favoráveis paraa sua luta de libertação na-cional. O sr. Kubitschek,contudo, faz vista grossa àrealidade e não tira conclu-são alguma de suas pró-prias afirmações-

O ponto mais negativo dodiscurso, entretanto, 6 o quese refere à situação políticaatual no continente. Afir-ma o sr. Kubitschek quo«houve um agravamento dastensões já existentes dentrodo sistema interamericano*.em vista de desentendi-mentos entre países, algunsjá de lon^a data, «outrosderivados de recentes mu-danças m estrutura políti-ca» de certos paises. Sem(\»2 tivesse havido uma refe-réncia direta, fica mf's oumenos claro que o sr. Kubi-tsehek está se referindo aCuba quando c'iz, referindo-se a esses paises, que «grnn-de parle desses desentendi-mentos se deve ao Imperfei-to funcionamento da domo-cracia representativa ?,

Ora por ac^o considerao Presidente da Repúblicaque é «perfeito» o funciona-

mento da «democracia repré-sentativa» no Porarruai, acuja ditadura o governo bra-sile'rc. deu mão firme, ou naRepública Dominicana. nnc'erecentemente foram presas

milhares de pessoas, ou naNicarágua? Kmbora nàoacusa Cuba frontalmente, &referência a «recentes mu-danças na estrutura políti-ci> dos países responsáveispjlos conflitos é de molde aindicar que o governo bra-sileiro está dlaposto a co-laborar com o Departamentode Kstado na defesa dos in-terêsses de «cidadãos norte-americanos cm Cuba», emtroca, talvez, de empréstí-mos (ou serão cemprésti-mos»?) para a Potrobrás,corno sugeriu o embaixadorbrasileiro cm Washington,Vállor Moreira Salles, ou dacrlaçáo de uma cota de im-portaçáo de açúcar para oBrasil, como defende o In«-tituto do Açúcar e do Álcool,como parte da pressão eco-nômica contra Cuba.

Esta situação se tornaainda mais clara quando osr Kubitschek, apesar deafirmar veementemente suatotal concordância com oprincípio da não Ingerêncianos assuntos internos de ou-tros países, diz estar dispôs-to a «estudar • discutir comtodo o interesse quaisquerpropostas apresentadas nosquadros da OEA para o for-talecimento da democraciarepresentativa, Inclusive notocante k adoçáo de sançõesmultilaterais». Em outraspalavras, o governo brasllel-ro está disposto a coonestaragressões promovidas pelosEstados Unidos, através dobiombo da Organização dosEstados Americanos aospaíses da América Latinaqun se levantarem contra &opressão rio imperialismonorte-americano. De que adi-anta a fervorosa declaraçãode não ingerência proferidapelo sr, Kubitschek so logon seguir dá seu apoio ante-clpado ás «sanções multlla-terals» patrocinadas pelo De-parlamento de Estado?

Em suma. é de se pergun-tar, que está por trás das pa-vras do sr. Kubitschek: umpanso vacilante no sentido deuma política externa de de-fesa da paz e da luta deemancipação dos povos opri-midos, ou a continuaç&o dasubserviência ao Departa-mento rie Estado?

Capitalismo AoA ocsaiismo> **

jj Antes da libertação da China, a cidade de Shangaíjj) ria cot iu que a base principal da invasão imperiaiista do

pais e o Lvntro político e econômico da dominação reacio-núrin do Kuomintang, Como conseqüência disso, seusproblemas sociais eram os mais graves e Shangai eraconhecida no mundo inteiio como <> paraíso dos aventu-i"ii'o-. Dezenas tW milhares de ladrões e assaltantes,milhares e milhares de prostitutas faziam parte de sua

I)! população e coii3tituinm sório problema a ser enfrentadoi| peio üu\érno da revolução vitoriosa cm 1949.

LUIZ CARLOS PRESTES

Kia indispensável zelar pela segurança da popula-çfui c assegurar a ordem social, O governo e o PartidoComunista souberam enfrentar o problema com firmezae de.iriü logo traçaram o caminho a seguir, vi: ando atransformação social dos marginais, sua reeducação erecuperação para a vida social. Foi adotada a políticade combinar a educação política e ideológica com o tia-brilho produtivo, uma justa combinação do esforço reedu-credor com a possibilidade de participar pelo trabalho numaatividade produtiva.

Ao mesmo tempo inie eram fechados os prostíbulosc perseguidos os comraventores, era feita cm lóda a ei-dade a mais intensa propaganda sôbie a necessidade daconcentração em locais determinados sob a direção dogoverno local da todos aqueles que não tinham profissãodefinida, 0 apoio de massa rapidamente se manifestoue sob sua influência numerosos marginais procuravamvoluntàiiamento, ou levados por seus familiares e pelopróprio povo, os locais de concentração. Somente contraaqueles que re is! iam á pressão da opinião pública adotouo governo o método de concentração foiçada, sempretom o cuidado necessário para evitar quaisquer possíveisinjustiças. Foram, assim, concentrados até fins de 1957cerca de GO,000 vagabundos e 7.500 prostitutas, o quesignifica um pouco mais da metade da população margi-nal calculada. Em geral, de HO a 90',; dos elementos con-centrados provinham das marsas trabalhadoras, mas jáestavam habituados a uma vida parasitária, á inércia,a não participar de nenhum trabalho regular e sistemático.

Reeducá-los para a vida em sociedade o para o tra-balho não era poi isto uma tarefa fácil. Quanto à educa-ção, o caminho seguido consistia, antes de tudo, em mos-trar-lhes o que distinguia a nova sociedade socialista dasociedade capitalista. Como em sua maioria eram, na ver-dade, vi;iria;- da exploração capitalista, semelhante com-paração os conduzia inevitavelmente à condenação dosgovernos reacionários o do regime capitalista (pie os le-varam h desocupação e à condição de marginais e crimi-nosos. Muitos provinham também do campo, onde viviamna mincriit, sob o guante da exploração e da usura doslatifundiários, A fuga para as cidades os transformaraem vagabundos e prostitutas, mas só agora podiam verque estava no latifúndio e na dominação reacionária acausa de seus males. O Partido cuidava lambem de ex-plicar-lhes sua política e de convencê-los de que se ».rnta-va efetivamente de salvá-los. E na medida em que com-proendiam a política do governo popular e do PartidoComunista reconheciam que ia velha sociedade transfor-mava os homens em diabos enquanto a nova queria trans-

formar os diabos em homens-, como entie eles mesmosse dizia,

Só na baso dessa educação era de fato possível ga-nhá los para a posição de respeito às leis do Estado, dosubordinação o disciplina, de justa compreensão das limi-tações da vida coletiva. Simultaneamente, eram tambémeducados no nmor à Pátria, ao povo e à coletividade, assimcomo ao trabalho, porque em geral jamais se preocupa-iam com o futuro da Pátria, não amavam ao povo e nãosabiam zelar pelo bem público. Finalmente, nesse pio-cesso educativo tinha também grande importância abrir-lhes a perspectiva que lhes assegurava a construção dosocialismo na China, a fim de estimulá-los à iniciativa eà participação com entusiasmo nessa construção. Comsemelhante orientação era também possível elevar o nívelcultural dos concentrados que, de analfabetos em suamaioria, conseguiram, dos totais concentrados, cerca doum terço a ins'.rução secundária e cerca do dois terçosa instrução primária.

A outra grande medida adotada foi a organização dotrabalho produtivo. Era este um elo decisivo na trans-formação dos marginais. Só atiavés da atividade proriu-tiva era possível transformar os indivíduos, fazer cem(pie adquirissem pouco a pouco o hábito do trabalho e odesejo de adquirir os conhecimentos técnicos indispensá-veis à realização de qualquer atividade produtiva. Essanão era também uma tarefa fácil. Foi necessário partir(Ia participação nos trabalhos mais simples na agricultura

ou na atividade artesã. Posteriormente, foi possível orga-nizar o trabalho coletivo em oficinas de costura, de fa-bricação e repararão de máquinas, de produção de adubospara a agricultura, etc. Desacostumados ao trabalho, re-sistiam, de início, a qualquer atividade, declaravam-sedoentes, chegavam a destruir os instrumentos de traba-Iho, Obstáculos quo foram, pouco a pouco, vencidos, atra-vés da crítica, da discussão, da exaltação dos que se sa-lientavam no trabalho e só em casos mais raros dasnecessárias sanções.

Outro elemento de êxito na transformação dos mm-ginais concentrados foram ns justas medidas administra-tivas adotadas pelo governo e que partiam da compre-ensão de (pie os marginais, embora não podendo ser tra-tados como o povo trabalhador em geral, não podiamtambém ser confundidos com os reacionários e demais cri-minosos anti-revolucionários. Assegurava-se-lhes o direitode voto, a liberdade de correspondência, o direito de par-tieipar dos órgãos dirigentes dos locais de concentração.Os cuidados médicos também assegurados permitiram acura dos doentes. Só com os elementos que provinham daprostituição, cem por cento chagados de doenças venéreas,gastou o Estado mais de 180.000 yuans.

Os resultados desse processo do transformação dosmarginais foram coroados e consolidados com a atividadeprodutiva a que eram finalmente encaminhados. Umaparcela considerável voltou a viver em seus lugares deorigem, onde receberam trabalho; cerca de 20 000 traba-lham nas fazendas do Estado e outros 10.000 nas fábricase empresas de Shangai.

Evidentemente, os êxitos alcançados e que fizeramde Shangai a grande e bela (ida.le socialista dos dias dohojo, limpa por completo da prostituição, do banditismoe da malandragem, revelam n superioridade do socialismorôbre o capitalismo. Sem o socialismo, que acabou coma desocupação, que elevou rapidamente o nível de vidados trabalhadores e sua consciência política, que levoua termo a reforma agrária e libertou as grandes massastrabalhadoras do campo da exploração e da usura dos lati-fundiários, não teria sido possível eliminar para sempreas fo;:tcs geradoras daqueles males. São problemas sociaisque só sob o regime socialista podem ser resolvidos. Nospaíses capitalistas tendem sempre a crescer e as medidasreformistas ou ns brutalidade* da reação jamais acabarão

com eles, inclusive com a prostituição e agora tambémcom a chamada juventude •transviada,

A transformação do Shangai, a diferença entre o quaera há dez anos atrás e o que hoje é, constitui uma dasruvelações mais sérias e evidentes do conteúdo profunda-mente humano do socialismo. E' o desmentido concretoo gritante daqueles que negam o humanismo socialista einsistem na velha mentira das liberdades supostamenteestranguladas nos países socialistas em contraste com aliberdade capitalista (pie. no fundo, não é, para os tra-bnlhadores, senão a liberdade de morrer de fome ou demarchar para a prostituição e o banditismo.

Shangai, a cidade dos mistérios, centro da doml-nação estrangeira na China, transformou-se radi-calmente após a instauração do poder popular. Hoj«é o grande centro irradiador do comércio chino»

para todo o mundo.3BSS5BE5SS5 aat&s

^

5a ri -I- \m NOVOS RUMOS PÁGINA 3

ACONTECEUNA CARAVANA

htformação dada naCâmara por Emílio Car-lo»t quando te realinavae comício em Belém fo-ram batida» seis cartei-ra* com dinheiro, depessoas que te encontra-vam no palanque, Opróprio Emilio te en-contrava no palanque.

• •"Perdoe-me Y. Ex.',

mas, ao ouvi-lo, foi co-mo se ouvisse Hitler, re-èfoivo, a arengar param matai nmittat. (Dacarta enviada pelo majorJarba» Pattarinho a /<S-nie Quadros).

* •

fto dai da chegmla deJânio a Belém, as ruas,avenidas e praças da ca-pitai paraense amanhe-ceram literalmente co- •bertat de inscriçõet deapoio à candidautraLott.

• •

Jâniio Quadros mos-iroute indignado pelofato de não encontrar,em vários locais por on-de poetava, uma só foi-«a de tua propaganda,"Afinal, que fa* todaesta gente"?'*, pergun-tom Jânio a Emilio Cai*ht.

• •

Segundo "O Estadode São Paulo" o fracafto da excursão Jânio eresultado ainda da de-eepçõo coutada pela re-náncia e imediata desre*náncia do cadidato,

• •

O PTN do Maranhãorompeu com Jânio. Emcarta ao candidato, dia opresidente da ComissãoExecutiva Estadual da-quite partidoi

^Preferiu

bens • tenhort ficoucom os fraudadoret, oedesonestos, oe falsos B-deres e a imprensa et"crita**,

• ?

Predominou durantetoda a excursão um am-biente de hostilidade en-Ire Jânio e os líderesttdenistat. Houve ummomento em que, pre-lextando uma gripe ine-xittente, Jânio se recu-tou a receber o teucompanheiro de chapa,Leandro Maciel.,

EGA FOGOSIRCO

Gswaido amam

Jânio Quadros e os (Uri-gentes de sua campanhaestavam convencidos de quoa excursão eleitoral ao Nor-te e Nordeste seria um acon.tecimento excepcional paraa vida daquelas regiões dopaís e teria como resultadoImediato um revigoramentoespetacular de sua cândida,tura, com repercussão emtodo o resto do Brasil.

Realizada porém a est-cursão, que se prolongou poruma área de 11 mil qullòrae'tros, durant« 16 dias, o seubalanço é oonslderado sim-plesmente decepcionante edesalentador pelos porta.vo.zes mais credenciados dojanlsmo. Jornais como "OEstado de S. Paulo" e o "Cor.reio da Manha" nfto vacl-l«m mesmo em afirmar quepredominaram nos comíciosde Jânio os aspectos negati-vos. A excursão, que era uma«sperança, se converteu numdesastre.

Bis, resumidamente, os re-sultados que se salientam naoruzada jonista ao Norte:b falta de entusiasmo popu-lnr pelo candidato; a hosti.lidade manifestada por Jà-nío contra a Petrcbrós naAmazônia, revelando maisuma vez o caráter entreguis-ta de sua candidatura; oaristocrático desprezo doJânio pelo povo, expresso nagrosseria com que à últimahora o candidato resolveucancelar numerosos comi.cios e outros encontros coma massa; o aguçamento doucontradições entre os gruposque apoiam Jânio, envolveu-do particularmente os lidere»da UDN e Emílio Carlos o("turco gatuno", como ochamava o "Estadão" i: aconsciência revelada pelaspopulações do Norte t Ho».deste de que Jânio é o etn-dldato dos trustes estranhei-roa e da mais reacionáriaoligarquia paulista, a servi.ço de cujos Interesses go-vernarta o pais. >

•OMKK09 MM MAMA.

Mo fot por MAU OJU» osJornais Janlsta, embora man.dassera correspondentes ai-peoials acompanhando Ja-nlo, nto publicaram «mafotografia sequer dos comi.cios realizados pelo condi,dato do Clube da Lanterna.Ê que, com exceção apenasde S. Luiz do Maranh&o, oscomidos de Jânio n&o con-seguiram reunir grandesmassas. E este fato provocouem Jânio tal irritação quelevou o amigo de Rockefel-ler, diante do srcessivos ira-cassos, a advcríii' o deputa-do udenista Torro Costa;

— Senhor deputado, eu soucandidato à Presidência da

República, e náo a vereador!Em Campina Grande, na

Paraíba onde os dirigentesudenistas, tendo a frente olíder Jo&o Agripino, preten-diam promover uma estron-dosa manifestação que apa.gasse da lembrança os fra-cassos anteriores, o que seviu foi um comício de mo-destas porporçòes, mesmoassim com uma presença deapenas 30 por cento de ha-bltantes da cidade, tendosido o resto recrutado emvários municípios paraibanos,a até em outros Estados, co-mo o Rio Grande do Nortee o Ceará. Segundo o depoi-mento prestado à imprensapelo deputado José Jofíí-ly, "o comido de CampinaGrande foi um desastrecompleto".

Mas o povo não reagiudiante do candidato entre,guista unicamente deixandode comparecer aos seus co-miolos. Foram numerosastambém as manifestações dehostilidade franca a Jânio,particularmente no Acre •no Pará. Al, por onde anda-va, encontrava Jânio ml-lhares de volantes reprodu-zindo as opiniões dadas porCarlos Lacerda, em 1955, sô-bre o "Hitler redivivo", eesclarecendo as massas po.pulares o sentido antlnacio-nal e reacionário da candi-dadutra da Lanterna. EmBelém do Pará, os sindica,tos de trabalhadores nfto sóse recusaram a convidarJânio para uma visita àFederação dos Trabalhadoresna Indústria como divulga,ram um manifesto repelin.do a sua candidatura.JÂNIO O ENTREGUI8TA

'Bra sua excursão «ncon-

trou Jtáio maii uma opor-tunidade para revelar que é;de iate um inimigo da Pe-{trobras, tentando, por meiode dados falsos e da moWímpatriótica demagogia, des-imoraliaar a grande eonquis.ta do povo brasileiro em sua|luta contra o* trustes impe-]rtailstas do petróleo. Nfto *casual, como se vê, a preoou. •paçfto de J&nlo em se pro-clamar amigo pessoal deNelson Rockefeller.

Falando pelo radio. *mBdém do Pará, Jânio In-vestiu furiosamente contraa Petrobrás, procurando daraos seus ouvintes uma imageminteiramente falsa dos tra-balhtos que esta empresarealiza na Amazônia. Oobjetivo que o amigo de Ro-dcefeller tinha em vista ai-cançar foi Imediatamentedenunciado pelo major Jar.bas Passarinho, superlnten.dente regional da Petrobrás.

Em carta mandada a Jânio,dia o major Passarinho; "Viseiapenas retificar um erro,que náo era só aritmético,no que tange ao número desondas, mas importante, pc-Ias suas graves implicações.Como efeito, diminuindo onúmero d« sondas e tripli-cando a área em que elasoperam, o esforço de pesqui.sa tomar-se-ia quase ridi-cti/o. Dal para chegarmos àconclusão de que o Petro-dro.v não tem capacidade, sò.zinha, de resolver o proble-ma ria pesquisa, 4 um sal-to,." Al está o propósitomal disfarçado de Jânio;desmoralizar a Petrobrás,alimentar as lendas impe.rialista sobre a sua "inope.rativldnde" « justificar, as.sim, que seu amigo Rocke-íeller (que "tão bem conheceos problemas do Brasil", jádisse J&nlo) venha em nos.so socorro. O fato de queJânio estava mesmo decididoa investir contra o monopó.lio estatal do petróleo setorna indiscutível — nftopodendo de modo algum serlevado à conta de simpleserro — pela oircunstância deter sido advertido e esclare-cido antes de, no programaradiofônico, fazer as decla-raçôei que encontraram orepúdio indignado de todosos patriotas.

JANISMO. UM SACO DEGATOS

A caravana de Jânio aoNorte e Nordeste teve tam-bém como resultado o agra-vãmente das contradiçõesem que se vêm dilacerando«s partidos que o apoiam,desde o Instante em que foi

„ MMt—.. -t^mH^temmm ^sMMss^s^s^sMsM^s^Ms^MMMMsMeMsMMMÉMMBM "-¦'.'?

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CONFERÊNCIA DE PRESTES EM NITERÓI.No maior ato público realizado cm Ni-

feról noa últimos anos, Luia Carlos Pres-les pronunciou, no dia 29 do janeiro ul-timo, no Teatro Municipal da capital flu-minense, uma conferência sobre a posiçãodos comunistas brasileiros em face daatual situação do país e da campanha elci.toral. Tôclas as dependências do teatro seachavam superlotadas, tendo sido Prestesaclamado com excepcional entusiasmo.

O lidev comunista analisou a situaçãoom que se encontra o pais, criticando es-

peelnlmentc a orientação que vem nendo

imprimida à política econômico.financeira

do Governo, responsável pelas crescentes

dificuldades quo recaem sobre o povo.Neste sentido, Insistiu Prestes na neces-

sldade de serem afastados do Governo os

elementos entreguistas, que servem aos

trustes estrangeiros.Beferindo-se às eleições, Prestos ana.

ItaK m tom oandldatwafl K PfesWtòncta

da República, mostrando o caráter entre-guista e reacionário da candidatura deJânio Quadros e, de outro lado, a unidadecada vez mais compacta das vastas forçasnacionalistas e democráticas em torno domarechal Teixeira Lott. Prestes fez um ca-loroso apelo a todos os fluminenses nojvntido de nfio pouparem esforços, a fimde denotar em 3 de outubro o concluiuantinaclonal representado pela cândida-tura do Jânio Quadros

A conferência de Prestes foi presidida

polo deputado federal Domingos Velasco,

sentando-se à mesa o vice-governador do

Estado do Rio, w. Celso Peçanha, o ex.

deputado federal Maurldo Grabois, além

de numerosas outras personalidades, en-

tre as quais deputados estaduais, verea.

dores de Niterói e vários dirigentes sinui-cais fluminenses.

Na Ifítoi, vemos a mesa que dirigiu o

a*o s wn «flfiwto rta sasferténdra.

lançada a sua candidatura.Vários fatores contribuempara o aguçamento destnsdlscrepâncias. Um desteselementos é a possição anil.Petrobrás assumida pelocandidato. Houve entre osnacionalistas da UDN umenorme descontentamentoem face dos afirmações en-treguistas de Jânio. O de-putado Seixas Dórias, porexemplo, discutiu acalorada-mente com Jânio, dizendo,lhe não admitir ataques da-quela ordem à Petrobrás.Insatisfação idêntica mani-festaram outros próecres po-litlcos, inclusive o deputadoFerro Costa,

Mas as contradições serelacionam também com a"luta por posições" no quose chama o comando janlsta.S: cada vez mais nítido opropósito de Jânio de "cor-tar as asas" da UDN, ciei-xando que se projetem ele-mentes de outras facções,precisamente aqueles quomais provocam "repugnânciamoral" entre os "bacharéis"da UDN. Ê o que aconteceem relaçfto a Emílio Carlos.Qulntanilha Ribeiro, PedrosoHorta e outros. Prestigiadospor Jânio, tripudiam sobre aUDN, humilham a "eternavigilância", atribuindo-lhe aculpa pelos fracassos da ca-ravana eleitoral e acusr.n-do-a, até, de sabotar a própriacandidatura de seu corrcli-gionário, Leandro Maciel OsJornais janistos náo conse.guem esconder esta verda.de: o Janísmo é um autêntl-oo "saco de gatos", em quoninguém se entende e todosIntrigam e conspiram contra

(Condui na 11.» página)

Foram, por certo, G5 anosde intensa atividade essesvividos por Osvaldo Am-ilha. i Ingressando aindamoço na vida pública eseguindo uma orientaçãoliberal, logo se projetoucomo i personalidade dasmais marcantes. Durantetrês décadas densas deacontecimentos destacados .da história brasileira, seunome permaneceu quasesempre no primeiro plano.E isto até o último minu-to de sua vida: como sesabe, êle acabara de acei-tar o convite para ser can-diflato à vice-presidênciada República na chapa domarechal Lott.

Podem ser lembradasmuitas atitudes democrá-licas que Osvaldo Aranhatomou e que tiveram pesoconsiderável em dotermi-nados episódios da vidanacional. Em lü'11, quandoas forças ligadas ao eixofascista se empenhavampor vincular o Brasil áspotências agressoras, fie-seinpenhou importante pa-pel no sentido de que pre-valecessem as Inclinaçõesdo povo brasileiro, que seidentificara, em sua esma-gadora maioria, com osque lutavam pela liberda-de e independência dospaíses subjugados ouameaçados pelo fascismo.Recorda-se, a propósito, aparticipação de OsvaldoAranha n6 histórico comi.cio do Teatro Municipal,às vésperas da declaraçãode guerra do Brasil ao eixo.

Após a derrota das po-tendas fascistas, OsvaldoAranha desineumbiu-.se deImportantes missões do go-vêrno brasileiro na ONU,lendo sido eleito, em 1917,para a presidência da As-sembjéia Geral daquelaorganização, com o apoiodecisivo da União Soviéti-ca e dos demais países so-dalistas, Estadista com vi-

são dos problemas mu»diais, formou entre os par-tidários da paz. Num mo-mento em que as forças daagressão pareciam estaralcançando seu objetivo delançar o mundo em novacatástrofe, ergueu sua vozpara condenar a guerra,indicando 0 caminho dasnegociações como o únicojusto para a solução dasil i v e r g ências internado-nais. Quando da empol-gante campanha mundialpela proibição das armasatômicas, associou-se aosparticipantes daquele mo-vimento e assinou o Apelodo Estocolmo.

Sobretudo depois .1a ex-pertencia internacional ad-quirida nos últimos quinzeanos de sua vida, OsvaldoAranha soube perceber asprofundas modificações queo mundo atravessa. Seusmais recentes pronuncia-menlos, reclamando a ado-cão pelo Brasil de uma po-litica exterior independeu-te, são prova disso. Com-preendeu êle que o esta-belecimento de relaçõesnormais do Brasil com aUnião Soviética, com a Re-pública Popular da Chinao com os demais países so-dalistas só poderia refor-car a posição internado-nal do onss0 pais e contri-buir para apressar o de-«envolvimento independeu-te de nossa economia.Quando, em 1957, chefiamdo a delegação brasileiraà Assembléia Geral da.ONU, votou contra a ad-missão da China nas Na-ções Unidas, explicou comdesassomhro q u e assimagia cumprindo ordens dogoverno brasileiro, masque pessoalmente era ia-vorável à admissão.

Por tudo isso, a mort»de Osvaldo Aranha reper-cutiu profunda e dolorosa-mente entro os democratase patriotas brasileiros.

3HSCUMO DA PROFESSORA EDNA LOTT:wNosso Candidato Faráum Governo Nacionalista//

; PORTO AJJBGOC (Do cor-Mapondente) — Na grandeconcentração popular lea-lizada na Vila Santa Ca-tarina, nesta capital, dupropaganda da cândida-tura do marechal Teixeiral^ott, a professora EdnaLott, filha do candidatodas forças nacionalistas,pronunciou um discursoque teve enorme re.percussão, sendo entuslàs-ticamente aplaudida pela.massa popular.

A certa altura de seu dls.

curso afirmou a profa. EdnaLott:

«Estejamos certos de que,na chefia da Nação o Ma-rechal Teixeira Lott, sò-mento terá como centro dosuas preocupações o inte-

réssií nacional. E esse inte-rêsse nacional é um Brasilde brasileiros para brasilei-ros. Um Brasil gerandoenergia que não permite aeva.- iii de divisas por com-panl ias divorciadas do pro.gres"i pátrio; um Brasil degrau les indústrias que ra-

PROVOCAÇÃO CONTM UNSP£ MANOBRA DE FALCÃO

O ministro da Justiça,sr. Armando Falcão, foiacusado na Câmara dosDeputados de estar sabo-tando a candidatura nado-nalista do Marechal Lott,procurando incompatibill-zá-lo com os trabalhado-res. Foi o sr. Falcão apon-tado como o verdadeiroresponsável pela nota po-licial ameaçando a UniãoNacional dos ServidoresPúblicos p^os deputadosLido Hauer e SalvadorLossaco, apoiados em apar-tes por vários outros par-lamentares. O iider emexercido da maioria, de-putado Mário Gomes, naimpossibilidade de defen-der a política antipopulardo ministro da Justiça, li-mitouse a considerar quaas noticias não tinham ca-ráter oficial. A provocaçãocontra os funcionários pú-blicos e os atentados àsliberdades constitucionais,como a quebra do sigilo da

FerroviáriosSoviéticos

Felicitam osBrasileiros

O Comitê Central do Sín.dicato dos Trabalhadoresem Transportes Ferrovia,rios da URSS, enviou à Fe.deração Nacional dos Tra-balhadores Ferroviários doBrasil a seguinte mensa-gem, por motivo da passa-gem do ano: «Aceitemnossas cordiais felicita-ções de ano novo e pálidosvotos de bõa saúde, de êxi-tos em suas atividades n<:defesa dos interesses vitaisdos trabalhadores, em sualuta pela paz no mundo in.feiro».

correspondência, foramatacados pelos deputadosBenjámin Farah, José Ta-larlco ' Mário Martins, en-

is. Os deputadosam o fato de que, de Armando Fal-ministério de JK,, inicio de umaalentados á liber-ao mesmo tempo,ibras com o obje-

«crlstianizar» acandidatura nacional ist ade Lott A atua] campa-nha contra a UNSP visa,também, mostraram os

parlamentares, a atemori-zar os servidores em rualuta w!" aprovação do Pia-notío (.'la-sificaçfió,

tre ou Inassi' alaia cnlraiicão nomarcousérie dedade e,de ma vjtlVo 'li

diquem no solo brasileiro oproduto de seu trabalho;um Brasil que policie a re.messa exorbitante de lucrospara outras partes do mim-do; um Brasil que náo ah-dique no domínio .sobresuas fabulosas reservas domatérias-primas; um Bra-sil que venda a quem qui-ser comprar, e compre on-de o interesse da Pátria as-.sim o exigir; um Brasli quohumanize a dura labuta danosos irmãos do campo, in-corporando.os á vida na-cional através de uma lo-gislação agrária que faça opobre menos miserável e orico menos prepotente; umBiasil que edifique pelaforca de sua gente, muitasoutras grandezas como aPetrobrás intocável, a Vol-ta Redonda de Vargas>.

Disse ainda: <Quero do-clarar aos moradores destebairro de homens enrijeci-dos na luta e, por 3Xtensâoa todos os irmãos oo IlioGrande do Sul, que meupai, nosso candidato ao fu-turo governo cem por cen«to nacionalista, não temqualquer responsabilidadenos equívocos da políticaeconómieo-financeira denossos dias. O MarechalTeixeira Lott nunca foi mi-nistro da Fazenda nem pre-sidente do Banco do bra-sil ...

Km outra parte, referindo-

se à carestia ria vida, de.elarou:

¦ Sabemos que n políticaeconómieo-financeira oraadotada cm nossa Pátria 6a única re. ponsável por es-ta situação.

Numa das suas mais lio.nestas formulações sobre acrise bra ileira. GetúlioVargas disse: <0s dólaresnão estão gerando cruzei-ros, mas os cruzeiros tians-formando.se em dólares».Grupos econômicos de lora,de paises que acreditam serpossível reverter o Brasil àcondição de Colônia, estão

! et os fabulosos, o cie nossas ri-

, ,, lidados aqui.:•' sa Pátria porloiros, que sei ..cruentos à

de testas-de-este assalto

uia seda ani-

levandoda exploi.quezas. S,dentro d<maus braprestam-triste misferro. Para quiá nossa ei ••quilado (Miniiivamento, êurgente qui mudemos daorientação da política eco-nômico-finacneira para ospostulados reclamados pe-los nacionalistas. Ninguémem nossa terra alimentaódios contra qualquer povo.Não há no mundo exemplomais humano de convivôn-cia pacifica o cristã. A paié o anseio supremo de to-dos os brasileiros. Mas quenão sirva nossa condescen-ciência de campo aberto áexploração que padecemos».

elango Deve üci e^sa^

CandidatoO i.i .

col .t ciichapu (a Inicia

'.;mce para a es-.iiiicUito a vice nanarechal Lott fot

üe João GoulartBUbmetendo a JK, a Lott eao8 dirigentes pessedlstasquaM'" nu .i s: Renato Cok-ta Li na, üantiago Diintns,Parsifal Barroso e RobertoSilveira. Aparentemente, ls-to revela que Jango Insisteem não M' candidatar.

En reinnl i, ao que tudolncica, i ¦ não é um lancedefinitivo, E s0 tem em ge-ra! como certo que voltaráa lmpor-se o nome de Jan-go. apesar das resistênciaspi-so:u- que o presidente doPTB vem apresentando.

E esta será, sem dúvida, amelhor solução para o pro-blemu da escolha do cnndl-dato ft vice, A verdade é que

«LI

nenhum outro prócer traba-lhista tem as mesmas possl-bllidades de Juni<o de unlfi-car não só o PTB, mas asamplas forças populares e na-cionallstas que se coligamem torno da candidatura deLott . Quimto a SantiagoDantas e Renato Costa Limaé evidente a oposição que en-contra em influentes setoresdo próprio Partido Traba-lhista, partlculurmente emsua bancada federal, E osgovernadores do Ceará e rioEstado do Rio, além de nftoterem condições cie unificartodo o PTB, dificilmente dei-xarlam os governos queocupam para disputar umavice sem, nem do longe, reu-nir as mesmas chances deJango.

A bancada do PTB na Ca-mara Federal ir stc e:n c/íc

jm C€o cindida'mesmo Jo:Idêntica tida pelo s

:i vice deve *cr:;> ultirt. Opinião

,KÍD manifesta-l,e i>"l Brlzzola.

E a tcnc>cn :la dominante en-tre os vúiv;s diretórios pe-lebistas é i: ar.lm r.tc no sen-tido cia can iiuuura do Jango.

Por outro Indo, os comitêsnacionalistas ente se achamempenhados nu campanhaeleitoral de Lott eonsicieram jácomo companheiro civ chapacio marechal o presidente doPTB.

Com o regresso de JolinGoulart no lio. o sob a pres-são que sobro r!" vem exrr-cenclo numerosas setores tra-balhistas, espera-se que o pre-sidente do PTB se decida,afinal, a lançar-se na lutacomo candidato, ao lac»o domarechal Tcist nu LoiL

PAGINA 4-» NOVOS RUMOS 5 a 11 - Z - 1950

BRASÍLIA: HUMANISMO E TÉCNICAA formação de nossas ei-

dacie.s esteve íeni|.e rujo ¦dinada a objetivos ecor.ômi-co*. Cresceram e desenvol.veramse em função das ne-cessidades da produção e daexportação de riquezas.

O homem, construtor alis-nado, participa como agentepassivo, esmagado pelas cs-truturas qc* constrói. O ca-ri ter caótico de nossas ei-dades submete a maioria dapopulação a difíceis condi-ções de vida, obrigada a des.pender grandes energiasdiariamente per correndolongos trajetos em conduçãodeficiente. A vida nessas ei-dades é difícil e complexa.Sâo cidades anti-humanas.

Os planos urbanísticos atéhoje apresentados objetiva-vam favorecer grupos eco.nômlcos, atender a lnteré-.ses privados e necessidadesconstantes da expansão daprodução, em deMmento dacriação de melhores cindi-

çõr: para a v..'.a dos hatitr.,- ...

A ir.clj ri fia ção c.?s.c;.i.3 e o .. i ..|U:nte ipa.recim-ní. i c;e ira prclétaria-do urbano, o aumento ie adeiulüca:;. ' .>o;.u a.i:o-i,criando ç:ndlções i»a aformação de uai mercaJJa in-terno, acirraram a contra,diçáo entre o carátsr ciesimples centro,-, de p-oduçáopara expertação e as crês-centes dificuldades p^r quepassam os habi<anf;s c.enossas cidades.

Se no campo econômico aluta pela nossa emanvipa-Aivi^a a criação e a defesa cieelementos nacionais em suaestrutura, o -urbanismo ornocxncla passa pela primeiravez em nossa história a co-Ritar da organização dR ms-«as cidade"- em fu"ç"p dasnovas exigências Internas.

A estrutura técnico formalde nos/?as novas cidades pre-ci-a ser planejada de modo

ÍTUMHOnESSSSa TEATRO oni!

NOTiCTAS ^O ^SÀWROEM PORTO ALEGRE

fl Montevidéu, 'Jfi de janeiroInfelizmente, não nos foi possível enviar es a ertV

nica a tempo. E, em conseqüência, deixamos da compa-recer ao nosso cantinho por uma semana, Se é que oCorreio se comportará de maneira a entregar a presenteno tempo previsto. Sabíamos que o movimento leaMno Rio Grande do Sul havia tomado um .-lande impuronos últimos anos. Não foi surpresa; portanto, nara nó',

2 tomar conhecimento do que s: fez no ano rce'nt-findo e doQ muito que se pretendo fazei- neste, que s^ i rcia. Flntrc-

J tanto, alr/uma coira há que deve ser divulgada e assina-lada e foi o que em verdade nos e tchau do alega ia e es-perança: o sentido popular, a orientação adotada jiosmeios oficiais, visando a fazer chefiar n teatro até as ca-macias mais distantes e menos favorecidas da população..,E de maneira inteirnmen e gratuita. Isso é comproen-der a finalidade social da nrte.

Tentamos entrevistar a sra. diretora do Dep-.ii-ta-mento de Cultura, professora Movia Moiii?., povn saberdos planos para 19(50, Negou &», alegando não gostar dodivulgar planos. Só fala deles depois ele realizados. Tive-mos, entretanto, uma longa conversa, 1! do que ai :eventilou c cio muito que ouvimos de pessoas amigas, liga-das aos meios culturais ou simplesmente espectadores,daremos notícia nesta crônica, O publico de Porto Alegreteve oportunidade de assistir a grandes espetáculos noano de 195!).. Muitos de iniciativa oficial, diversos rcnli-zadus por particulares, conjuntos amadores ou cie estu-dantes, ou semiprofissionais. Convém quo se saiba queP, A. conta com vinte e tanios grupos amadores, Hometambém a contribuição de fora, trazida em L959 peloótimo conjunto da Escola de Arte Dramática de SãoPaulo, de cujas íealizações so fala com grande entusias-mo. Especialmente do espetáculo levado a efeito nusescadarias da igreja das Dores com a peça de CalderdnDe La Barca «Devoção ã Cruz». Contam que eram mi-lhares e milhares do pessoas a encher rua e janelas, aolhar a cena, Dirigido por Ruggcro Jacobi, com coroscantados e falados, houve, r.o Parque Farroupilha, um

Do

oQo

o

.1esplêndidc Ul O (le ata9 o ama em toda suanar a grandiosidade do

m conhece esse parque,¦V.e o belor.u, pode rangi-culo.

Silva Ferreira, qua elunnte a'~un:! -'"s colaborou

com os afoiçoados à arte dramática em P. A. dandocursos e encenando poças, foi contratado pela Divisãode Cultura paia levar o Auto da Compadecida, a tãodiscutida, porém sempre apreciada, comédia de ArianoSuassuna. Do succvso da iniciativa fnla-rse ato hoje, Oconhecido pintor gaúcho Hc'aon Boeirn Foadnch fez oscenários, sua bela esposa Alha personificou a VirgemMaria E uni nordestino radicado em P. A., compôs oJoão Grilo, obtendo com s u trabalho um pionuo e asreferências elogiosas de todos os que assistiram ao es-

petáculo. Fala-se que sua criação soberba, segundo pes-áoas que assistiram às outras montagens do '/Auto- noRio e em São Paulo, chegou a superar o trabalho de[\gildo Ribeiro, o que no parece quase impossível.

No campo teatral, eivo quo foram ervas as realiza-cões do Departamento de Cultura da Secretaria de Educa-cão e Cultura de P. A. Houve ou ras, também grandiosas no terreno da Música e «Baüct», como por exempleü csn«\ácu!o do grande bailarino espanhol Angcl ey

ricetro tradicional Teatro São Pedro. Olmlocen. o a

uma prn-ee de há muito adotada pela Secretaria de Lditca-

cão do Rio Grande que, sem favor, é o lutado em que;,,:, ,, iam feito nela educação artística do povo. o

Depar:r,men o comprou um do. capetásailos oleiecendo-o

gratuitamen o no público. Super"otr.disi.imo, com L.500à ruie comporta, aindada por.a centenas de

po ti

Oao iie.n

ao

pessoas, lotação muito superiorassim foi preciso fazer voltarpessoas. ... , ...

O Teatro Universitário, sob ou,....'.Jacobi, encerou Electra. de Sófojles. \. a _fessôra Li'a Il'npol. afeiçoada a Ar e Dvanuui

„ mos tempos, já tendo mesmo e. -nto c ene

peca cm 1P58, organizou um grupo que eneda*Cone •irão». Saroldi dirir;.-». " guivcv-rou-

li gundo me consta, do Rio. O e -•_ ca o iU

público ronç"38 cPferentes: r>-uas ¦¦ ¦¦

o elogiam de manc:>'n meradi.cremoj ter sido uma iniciativa l —¦ : ¦•'um grupo que se inicia, com gente- toriento. Um grupo novo surge na cuia'Equinc . conslituíclíi em gi ¦•1<l" ml ."',':lvindos do grupo do declamaçfo.jruHlo"MnncTAlmôidíi 'ê-qlVf-'conta a seu lavoicã,, de alguns espetáculo de foi ia eivanível artístico Estão constiutndo r.-m 1-"das ruas centrais, pelo pis:! ioa de venda

CadeÍ0^DSaÍ;entodeCu'luncontacoma.colabon^

dos melh.res elementos, tnn o lidado aos meios musicais

!f de° fi como ao ambiente de artes ***».£f™

fl riênio Bianrhftttl, por exemplo, do grupo de giavatürc.

„ut'. Ha iniciativa do Departamento, sobre a qual lhe-

0 !„ fpvtnais- No"ò empenho é chegar ate as mais

á" ant amadafdo pot-o, não so anui da Capital como

t todo o ÉUado. Aqueles que podem pagar nao nos

tens am. Queremos levar a cultura e a arte aqueles

qu« não a podrtm comprar

luggeron e pro-

a nos últi-nado limaou íOffeui veio, se-

criou noi o nutro

a médiaDo.-itiva, parade inotpe

: n «Teatro dfI oi elemento!

i '.'iluaij-lo J,"'rcom a realizaatizada de altovinho, eri uma

mtecipada d-

iÊLTON FERYiTiSGTE!

po<'^m¦l

BEATRIZ BANDEIRA

leiecr

a servir ae atolo aos proces-s... cCi.nôrrtLu c.c nosso ae-senvúiv.inenta e a saci fazer- n.i í :ei.c\ pc.miíid.i pe-los benoíiclos creicentrs dair.ju-trialízr.çáo — «mi par.te cada ve.; mais numerosaÜa p:pulf.ç. i.

O conhecimento d;- n.i.-.arealidade eccr.òmico-uosinl écondição nec.:..ária e indis-pan.ável para o seleciona-mento e s r'c. .ptação cit.spi-ç:i";scxi Ci n:3derrio urba-ni-m-, musdial, vi Vndo tuacoircte apücaçp.o às par-tlcularldPdes e cáracteristi-cas próprias de noíica rea-lldarJe.

Mo plano de Brasília ela-borado pjr Lúcio Co-ia.tra;i parece claramente és.-opropósito, o conheaimen ocio.- prcces:os c!a ic;-.ii:amoderna dá relevo b-, pro-posições do humanista, doconhecedor de nossa reali-dade.

O plano consegue, simul-tâneamente, estabelecer aordem e garantir a li'oe;-cia.de. As superqtindras dos .e-tores residenciais e^tão pre-sas à organlzaçSo global eftxa da cidade, ira-, aomesmo tempo, o.s blocos deresidências que compõemcada uma delas."Podem dicp.ir-.se da ma.nelra mais variada, obecle-canelo porém a dois princf-pies gerais: gabarito má-clmouniforme, talvez seis pa,i.mentes e pilctls, ¦• s"para.ç"io do tráícgi) ü? v.lcutosdo trânsito de p

' - tve-,mormente o acesso r. c-,:o!aprimária e às corr.:i' ¦ .,cxistrníes no Interior ('.' c-.-ria quadra" (Lúcio Co ia —Msmória Justificativa cioPlano de Brasília)

As caracter!'tra? de nos-so sistema social, como énatural, permanciem — "agravação sncinl p-c;-- á :irdccacla facilmente ctrilrjin.do-re mais valor a rictjrminadas quadras"., '¦]',, sejacomo fór, as diferenças Cepadrão de unia quadra a outra seráo neutralizadas pelopróprio agenclamcnto urba.nístico proposto, e não serão de natureza a afetar oconfório social a qiip loricstêm direito. Elas decorrerãoapenas cie uma maior oumenor densidade, c!o maiorou menor espaça atrí':uí-.:n acada indivíduo c a cada fa.niilia, da escolha do; ir.iteriais e cio grau de requinterio acabamento" ildemi —-mas não tèm aqui carát-rde agressividade e domíniocies propriedades cias elos.ses abastadas so'jre a« d»1mais, caracteri"tica de nos..--as grande.: ciriac'" Tur'oestá euquari.-adn c'.c-t:o d"i'ma organização em que odestaque substitui o e ma-gamonfo,

A i "-nica a serviço dohomem;

"... estabeleceram.; e, t^n-to nos setores centrais ío.ir.) nos raãldrnclris, tvannsaulónomaa para o t-àn;itolocal dos pedestres, a fimr'-' garantir-lhei o no livredo chão, 'c-n contudo levar(-,] sG3'-!-a''án a extremos:'¦ smátiaos e aníinaturais,pois rão ec deve ernuererceie o automóvel, hoje emr'ia, deixou de ser o Inimigoinconciliável do homem. cio.mestic-iure. já faz, por as-sim rifaer, parte ria f- ml'la.Êle ;ó se "desumanlri", reidquirlndo vis.a.vis do pedestre feiçco ameaçadora ehostil qinnth Incorporado ámassa anônima d.i tráfero.Há eníâo ou,-, separa los.mas srm perder de visto ouecm detormlnadni; conílcõèse para cqmcdidade rec'nro-ca, a coexistênclo se impõe".

Ressalta, alím dessesexemplos a adaquaçflo cor-reta r precisa dos nroce-sostárnlcos a finalidades hu.manas \ cidade adoulre raracleríst^ps n!-'ip"hs i'enoa-a vida, peln p-e :ervação das tradições quc nossão caras, vivlficadcs prlns

| novaT"pnssIbllldhries cia <mooa, As formas são revolucio-nór!»s não par surgirem dacapaeiriarle ri^ Invençío ep.ijstrppã'1 de autor, mas reIa conservação consolenleda", tradl-.ões culturais e hu-manas c'as farinas nascidase desenvolvida1 cm outrasépocas e oue devem paririanecer porqut o espirite qtuas anlinava e lnr-optr' íi naturcas humana fo^mo; qt»estão incorporaria'- ai nosso patrlmônlc afetivo O novo substitui c ve)h< semdestruí-lo, conservando cque reconheecnios nossoporque por nós construído tamario.

Para Isso. o urbanista de-v e possuir consciência fhumildade:"Ela r> cidade, deve serconcebida nár como simplesorganismo capaz de preen-cher satisfatoriamente esem esforço as funções vi.tais próprias de uma clda-de moderna qualquer, nfto

apenas como URBS, mas co-mo GíVITAS, possuidora dosatvilbutos Inerentes a umacapital, E, para (anto. a covadiçáo primeira é achàr-se ourbanista imbuído de u.nacerta dignidade e nobreza cieintenção, porquanto deasaatitude fundamental deeor-reni a ordenação e o sensode conveniência e medidacapazes de conferir ao conjunto projetado o ds:c.!ávelcaráter monumental. Mornamental não no sentido deostentação, mas no sentidoda expressão palpável, poiassim diser, consciente cia-quilo que vale e significa..."delem».

A cidade è, ao mesmo tem.po. passaria e futuro;"As várias catas de e'prtáculo estarão ligadas .entresi Dor travessas no cê»erot.rrdicio-.ial ria. rua do Ouvlclor..." (idem),

Com rcupfs?ns novas siir-ge a velha prnainha colo.nul. panto principal da eid^rir, e onde se localizam ;.sseries dos podees públicos.As ruas e avenidas, os par-quês e praças distribuídosdentro rie uma ordenaçãosimples e clara, numa escalacie impori;\n"ia que culminanum significativo triângulo,fibrigo dos três po-íeres daRepública, cêrelvo da clda-'».com o congresso no eenfro,símbolo da autodetermlna.ç? -. humana.

nês(^ centro domlra set"'o. J-.mti a nós os p"édlrsadministrativos, o comérch,os entres ?? riivertimen^opolnllvo. o tr-r-'\i riiáio.Na lem;a avenida t'-?n"\--sal, o entro bra-o ria cruz,ps rtiperquadras com a.s re-síriônp.laí, o repatiso

Tudo cla-o e d« fácilaprr-n-ão. Unia cidede hu.m^-^n. Feita para o hora"m.

O an-T í>s no-sa- co: a.se à nn»sn pc.te confpr^i-lheo cará er humano. O co-rhralnrmlo e a í^-nica for-j.ara.m a estrutura.

AUTÓGRAFOSEM NITERÓI

Na livraria Ideal (rua Vise.rio llio Branco, 229) será rea-lizaria dr.mingo, dia 7, às 10horas, a primeira ""manhãdo autógrafos" cie I9fi0, poriniciativa do "Grupo dosAmigos do Livro" e dos eá'i-lòres Antunes & Cia. Ltda.

Serão lançadas na ocasiãocs livros de poemas "Operáriado Canto", de Geir Campos,p "O Pão e o Vinho", de Moa-r.yv F'vHx.

rüN T: I D A

fada vez mais pobre, sujo, rolo fifamin o, i -tá o p r.o ca. a . ivondc,como ha muitos anos, o -'i: ca naval quecomeça quando o ano acaba e i,ue vivejaneiro aos preparativos fobiis de suai'e:i.a maior, mesmo que os dias marca-dos rcjnm em fevereiro ou em março.

Infelizmente, como acontece desdeo início, carnaval e polícia sempre foraminconciliáveis inimigos. Qualquer pes-soa que procure estudai o passado car-mvsOoaco desta cidades encontrará comoinimigo mais acérrimo dos folguedos deMomo, a polícia. Já é fácil encontrá-la,hoj-' como ontem, de casretete em punho,atacando carnavalescos, desfazendo blo-cos, penetrando em .grupos, para impedirque o saniba venha para as mas.

Pretexto para atacar carnavalescos,a policia sempre encontra. Agora, comn onda de crimes e criminosos soltos nacidade, declara ela que aga tissini por-que. no meio. da onda estão os ha edoresdn carteira, os assaltantes, aquSles quepenetram entre os carnuvalesco" parafazer o mal. Uma pergunta mo ocorre:por (|ui! a policia, com a qual o governoi;nsta niilhões, não encontra maneiras deimpedir isso? Não há maneira de aca-bar com isso? Não devia a policia -«.es-tildar» meios paia que os carnavalescospudessem brincar e pular :em a intro-missão desses elementos perniciosos?Talvez eu seja uma mulher demasiada-mente simplória, mas o fato o que nessahirteria de criminosos, de ladrões u as-

Bul-antoe, ne«»a caçadas tremendas queio ria ie.".!'..-.:., scn:niü ire paicv i.i t.ue

He'e'n não pode terminar com os crimes- frutos da própria soriedade — podiapelo menos nsf ao povo quo se diverteum mínimo de garantia para que naotos e, êle que nada tem a ver com cri-mes e criminoros, vflimn amb m r..i

pancadaria e da liquidação de seus foi-

BUeííá um samba que diz que o «pobre

vivo de teimoso quú «'•- leimosoa tam-b.-n, são oh nossos carnavalescos,^teimo-¦ío é o nosso povo que ama S3U can..i.aloue o mantém, contra tudo e contia lo-dos, com aquela alegria que ele pareceguardar durante todo um ano paia e.vIravasar na época moinesma.

fiste teimoso e querido povo .-ano-ca que usa como uma ele suas .umasmais afiladas e mais vingativas a ale-..-via carnavalesca, uma alegria que oacompanha mesmo quando tem que dor-mir em filas, que abrir torneiras emvão quo sabe os perigos cotidianos queo cercam, que vê o salário nada dar pa-ra o mais necessário, fiste teimoso e

querido povo carioca está vivendo agorao seu carnaval e contia Ôlo ju se ma-nifesta e age o ódio da polícia.

Mas não há do ser nada. Outro (liaum carnavalesco de um bloco r.a minharua, gritou: — Vamos cantar o hino deEisenhower. B o povo cantou:

— Me dá um dinheiro aí, me da umdinheiro ai.

^^^B B^E^^^^A^bW^^Si^BB IeU

QBBNbV B^Sác^l H2 ^^Vy * £3^BM

WÊUMmÊ BR5la* . -¦¦¦¦ "¦IBm. ;jKv^Bk- a

W/Pr .-'*fcr.i j<£^. to^M BgsyiaMr:-ft&C^aciOaBP^a M

A foto apresenta-noso Congresso Nacionalem Brasília, projeto deOscar Niemeyer.

Nos dois hemisfériossituados stibro a plata-

forma que fica ao centroe!o conjunto serão insta-lados os plenários (iaCâmara (mr'ir) e doSenado (menor).

Os dois edifícios que

?p vêem aoviiito paramento das V;sões e diverburocráticosLegislativo.

fundo ser-o funciona-irias Comis-sus serviços

do Poder

"O Homem Que Não Gostav a De Cães"D?p as uc "'-ia au éncia

o? qui.-e c'íz úiics, .allionPedrcsa volta á literatura.Talvez nunca a lenha aban-donado de fato, mas apenasdeixado de publicar suasproduções,

Pode-se lamentar tão loa.pa ausência, agora qu. é'ese revela um oliinu contista,dos melhores que po..ui'.uc,->.Mas não sei se o intervaloentre seu livro anterior eé:te agora — O homem quenão gostava de cães ixi —não terá sido benéfico parao seu amadurecimento,

A verdade é que estamosdiante de um escritor q iedomina o seu metier, embo-ra um mestre no rçenoro co-mo Graciliano Ramos iáopinasse, há 10 anos, que ai-guns das centos de MiltonPedrosa eram "ex^^icnte.s".

Nesta cateR.-ria poetemosincluir o que dá o título ao

•seu novo livro e sobretudo

C WiVAWNWl

"A velha e os ttatos". quenão exageramos se colocar-r.io.s ao laci k ;s meiho.escuntos de Gót:-.. it^ta umaei. s qualidades que dislln-guem os contos de Mi.ouPedrosa: aquele profundohumanismo que impregna aslvctórias do autor de 'OCapote".

Sei que as comparaçõesvalem pouco, mas multasvtv.es não podemos evitá-las,porque elas nos ocorrem na-(oralmente. E servem comoponto de avaliação. Mas cs-tn comparação nos ocorreupar outro motivo: diante doscontos cie Milton Pedrtsaem O homem que não aos.lava de cães comprova-se,mais uma vez. que a nossaliteratura de fic;áo está ai-cançando, cm larga - escala,categoria universal. O livroc Milton Pedrosa é méisuma prova disso, ao lado dçalguns romances ele Jorpe

Amado, Graciliano Ramos,"Ciriviiòe Sertão; Veredas"de Guimarães Rosa, entreoutros.

Alem daquele humanismogogollano, outra qualidadedas histórias de Milton Pe-drosa merece ser salienta,da; o seu realismo Sãohistórias da vida comumartisticamente f * b ul adasSão, portanto, literatura pa-ra o povo, e não para umaminoria de privilegiados ex-cên tricôs.

Devo dize, qin, ha algunscontos que não me acra-dam. E por um motivo mui.ta pessoal: pare:em slmpiesanedotas. E' verdede quea vida tem muitas vazes si.Inações anedóticas. Mas tal-vez haja a propensão emMiltcn Pedrcsa para o exa-gòrn neste sentido. E umcontista com a sua poderosaimaginação, capaz de nosd?r histórias como "Caixa

de Surpresas" s "Américo",não deve deixar-se atrairpor ê.íse lado fácil do conto-Principalmente quando asua tendência natural é pa-ra os aspectos humanos davida.

Desejaria que os último»contos de Milton Pedrosafossem os primeiros que,abrem o livro, como Julgoque são. De qualquer for-ma, devem ser os que maislhe agradam, pois são osprimeiros que oferece ao lei-t.*r. Por que me parece qu«este é o seu caminho: mes-mo quando fala de cães egatos, Milton Pedrosa nãoesquece o ser humano. E*f]p que pstá diante de nós.lata a principal qualidadeeas narrativas de MiTíonPedrosa.ixi Fd. Civilização Brasl-

leira S. A. R. F,

OTis £111111H I iv nosv.v.v.wvw.r^v.-www |ASlR0JjLOO.Pt«IRA ."J".,VWA-«%-.W.".V".-.-.-.-«".".-.

'{ Meu velho amiga Adolpho Porto, veterano jornalista,ij publicista arguto, acaba de publicar um livro de grande

interesse, a que dou o titulo de O Município, fcsse Des-i1 conhecido. Trata-se de minucioso estudo sobre a situação'! financeira dos municípios brasileiros, apresentado ao

V Congresso Nacional ele Municípios reunido no Uecifedurante a primeira semana de dezembro último, U Vi'.ingresso municipalista considerou devidamente o tra-

•' balho de Adolpho Porto, adotando-o como contribuiçãoao conhecimento e debate dos problemas financeiros que.afligem a maioria absoluta das municipalidades do Paia,

0 termo e: esse me:ino — «afligem» — pois raio,raríssimo é o município que dispõe de finanças bastan-tes Nem por outro motivo pós o autor na introdução dolivro o qualificativo de «indigente* como sendo aqueleque melhor define a verdadeira condição do município bra-

S'1 sileiro, a debater-se em permanentes aflições financeiras.

Adolpho Porto expõe o seu assunto com exato çonhe-,i cimento de causa, apoiando-se em abundante material es-

tatístico, e. nessa base desenvolve sua argumentação,', recheada de observações críticas •; construtivas.!¦ Pela própria natureza deste livro, cada leitor sente-«1 se à vontade para concordar ou não com certos pontos-

dc-vista sustentados pelo autor, mas ninguém pode fugirà ardente sugestão de suas páginas, que nos convidam

ao exame e ao debate dos nossos problemas municlpalis-tas, om que os aspectos estritamente financeiros c adiai-nistrativos se desdobram em complexas implicações doordem econômica e política.

0 Município, Ksse Desconhecido, foi editado polo De-partamcnlo de Documentação e Cultura da PrefeituraMunicipal do Recife, mas encontra-se á venda nas livra-rias do Rio, facilitando-se as. im a sua -aquisição pelosinteressados na matéria. .-.. . i^S^&x'** tml

A Kdilorial \'itória começou b-m o %'{$', i'oni » <nli-cão hiasileira do livro de Y. I. Peielmj^^í. Hrincandode Matemática. Eis um livro a que podeino? aplicar, compropriedade, o dito do «útil ainda brincando». Em xuas*páginas, cheias do 'desenhos apropriados, encontrará oleitor centenas do problemas e cálculos matemáticos, tudoexposto de forma clara, anedótica, divertida.

Com excelente apresentação gráfica, bom formato,tradução limpa, este é um livro que ao mesmo tempodiverte c instrui, ao contrário de muitos outros, que nemdivertem nem instruem, ou que às vezes divertem ma»desinstruein.

Hrincando de Matemática é um bonito volume, pro-prio para ser lido em todas as idades. Para ser lido,como dizia o outro, por todos os jovens de 7 a 70 anos.

VVWVSA^VVSiV"JVSrtArt/WVVWVVSrt^VVVVV"VWVV%/VS/VVVVS^« .VVVSHWVVWVVUNftrtAftrtrt/SJVVVSrt/VVWVVVVVVWVVWVWVWVV

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5 a 11 -2 - 1960 ziGasjamxasBBHMmsamasam " — ' aa»ga— MÉBÉ PÁGINA 5

Transferência para São Paulo

Chantagem do Moinho Inglês

Contra Centenas de OperáriosRepo rlagcm de João Masscna í^&to

A jdVtiaçAo difícil que foram convidados ao c-a ri- y.rndo, sorom-lhe aplicadasatravessam os Iraoalliarlo- lório n avisados da ir.uiv as sanções legais, inio é, de-rés do Moinho Inglês, foi feréncin paia biove. missão.agora agravada com as Alô então', nenhum do. K' Impossível — derlu.medidas arbitrárias toma.. ciumento oficial lhes linha vou a nossa reportagem uniilas pela admiiii.strueTin sido entregue, Kntrelant", dos operários avi -.idos —

I daquela empresa, que quer no dia 2f) próximo pulsado, que eu po a tia, i riutransferi-los para S. Paulo, 96 operários, acompanha- transieríncia para S, Paulo,Assim é que centenas do dos por mais de uma con- em apenas 30 dias, quanílotrabalhadores, inclusive se. lona de outros trabalhado. Isso envolve, ;<•.t<>< de tu-nhoras em avançado e la- res do Moinho, proeuravan; do, o problema do alugueldo de gravidez, operários o seu Sindicato, empunhai!- de uma rum naquele !'.-de mais de 30 anos de casa, fio cada um a.nota de inti- i ¦ Io, e isso não se resolvee menores de idade, in. maçíto. vazada em lermos em lão curto prazo,cluindo moças da >'.e-..\io de ameaçadores, conrioiiy.ando O que se passa é. uma

, trigo c biscoito, lúcios çlis a propalada lraii<lei\'ni'ia rhanla.c;etn <'o Môii in !¦'¦com estabilidade nà e:n paia o li/;;nilo de s. Paulo. glés contra o- í-eus opere.'

i presa, estão sob a ar eac-i !¦¦¦¦'• " le.Mo do dociiiiienlo: rios. O a:ligo 1(1!) da Censo.de perderem sou* empregos •Tem r ia o fini de comu- lidaçáo diz: Ao empre^ie

I e iodos os direitos u.-:o;i'- nicar-lhe a sua Iriinsfoiôn. dor é velado transferir orados pela leis Ir.ibailii ias, cia a paitii de I do leve- e npr 'gado, sei i i ua .-¦nu-

I MANOBRA CÍNICA ndro de IIKIO corn funda- éncia, nara localidade d;-mento no í _ do ai:;£o li;) ver a da que resultar ' »

j No jMoinho lirlr; irabi'.. d.i (.'rmsoliiluçeo das Ias, contrato, que -e con, •!,!'•

I lham, na socãò cio trigo, õiti do Trabalho, para a corra nuuio transferência a queI operários, percebendo um l''áhri"a de üiscoito. viiuaila não acarretar noce ária-I salário médio de CrS na ('apitai d'1 ''. ir do de '. . menic a mudança d» muI T.yOtl.Oü, Na seção de bis- Paulo, ua rua .limes lio!- domic^io, o próprio par't-

coito, existem llíil upesários land, liliíi, onde V.s !.. exer- grafo '.' i m o,:c .-o ba cia ícuia méflia de salário é <'.•• ecrã ,:s ui" ria- lunoiVt'l'$ (j. 000.00. iiá in.r- dei! ue • vinli.! exerceu lu ..;'¦'¦meses (pie a admini-iração pr.venli dam. e percebda empresa fez chi alar en- os mesmos salát'os . :'m ia'. • 'im.rmo en n,,: lia.ire os trabalhadores, boatos ... piida o documenio o- ballr.ir o em >re.;ado .alarmistas sóbre ;r..n.-."- iiuinien que o referido i;;.-réneias para a filial Ia balliador cíe\e,-.á apicen-¦ Biscoito Aimoréi no Ksla- lar. e lio estabelecimentodo de São Paulo, .Mais d.

Moinho liicjè:. ni ¦ (ie ¦lieila ;, Irim-fcviieia mieu-do o 'o, :ei' i".l ineã i !o e ••

Portanto, faz-: o r.ore¦•••,"¦; io mi lienia r (pie não e\i leanuência por nar.e d. s

acima até o dia I de mar. operários do Moinho, n ouma dezena Ce operários ço, sob pena cie, iiâo o '.i- l,a nos contrai:)-; de ;rab.-

Aspecto do co(|iiole! que n COXTKC cforeceti aos redalorcs sindienis ca*riecas, na última sexta-feim, (inundo fui distribuída ;• niiía d? çanstuaeão da

Convenção Nacional d;..- Banrárins.

CoKTCcaáa f ara mar^ü

Lcinvenção \ac lonaiDo s Bancários,\ Confederação .Nacional Ia Convenç ¦< Nacional,

dos Trabalhadoies nas Kin- diclribiiin:;o, a seginr, a se.presas de ('rédito oloiecci «nintr noia:>\ imprensa sindical um co- Ksiarào reunido.. no !«.qiielel. no dia \!'.' pióxim Keilenil, no- d.a.- _':. a 2S fie

l'outrato rolei,'. o rlp 11 -.•h..li-..-. :!' — ?;v\ d ¦ , ia --lAPl! — liiclu -áo dos -"•

i uriiái io- i.o IAPH — Pio-ji ios (cie \. i :;i|n á i iação

passado, em sua i cite. M" março proxono. represei!- do or^ao de p;c\ idcncia eivo pai ,i o Um n o •

o 11,; -il. .".'

FERROYÍÁPJOS BAIANOSDISPOSTOS À GREViià

sa oportunidade os dnigeu- lanies liancários e do. i1"les da CONTKC lioc.iiam mais empregados '.^i e. ia. mo Co li.;!,idéias com redatores sindi- belecimiMilos de eiediio do — Prcldemas .Naciou,'cais da imprensa do U. I"'' pais, a fim de lialaido I^eclaiacào di Prliu ipio-)ileral. solicitandoü.es '-o! < guiiites pontos d.: i.iiilem Na<'ionali '.i- ,.p,o'.,rl.i n"boraçâo pa.i". mi.i próxima do Dia: li —¦ Sal.nios — vii Coiigre;. n Nacional ''os

Hani'á! ios — lie inlucòe • daII 1'ouferéneia Snidical >•' "eional — Uü)erdade o >ui!o-nnm','i ? inclii ais

ENCONTRO INTER-" '

AMF.RICANOCciacidiudo i' i. i .' real'.

SALVADOR — Bcihia l>o Keiroviári is, em ,i| iin< In- zae; o da I Convc i Na-'orrespondenlei -- Milha- i aie--, tèm assumido caia

les de ferroviários (ia ei. lei mais e.iéiy.ico. fim .Maliga l.esle Piisisileiio conli- j...'iiilias e Aiamari. u"l" oli liam em lenlicdo-! ua h'.;a I: ibalh uloie^ e l,i\',nii t o .I„.|;| coiHpli-.la '!e .ii"- o1- .-, sua ilai ;.' e .'...'¦ .''ii indicações, enire'i's (pia's eu ou, eqc, , a.i do .í ¦'-¦-e dei.ic.mi as .•c;i;uiii's: no pa",amc'iio i'.i me- d!i it.i io- I..IÜ' olo ialarc! (ie/er,dire loi dciici.ocina base do salário iMini.ni do um ic > incuto ziesisiaatual da Ue: ião. ii chi r ¦ u'.c < euioc -i m ;. ¦:.!¦•:,'! •<

o pagamento do ab»»io d.- rlade do-- demais ò-riov1;'.3l)';r; pagi>mi'!ito das limas rio < da-- outras |m, .•,•,-,. >•<•es-lraordináiias de aeõidi, (u iiahalhadore.^ ia A1 i,.(iin a iei: promoção, pari çoiuhas luiaiu j.e|„ co quadro -Io ruiicioiialii-mo quisl,-, ue i. o ; ¦„¦¦;, deda [iérle Kedeial; "ceeea' mil cinzeiro.-., ;¦ paiin '.

prêmio e semana iinJêsa jau loco; cole. ! u, ¦t'm inemorial contendo \o mo\ ivn-uio '..;e\ -• o,,

iwji: reivindieai;õej loi en dera surgii a oaalo.ueIregue ?<" si'. Ceifilio de inomeulo s> ','•• loieiMoiirfl duelo: ila Pd'T'. aisidida-- em leinpe ,¦!•!"':toando de •-ua pa-suger.i vindi. ições dos fenoviã«or *.-.--a cidade. A lula dos rios.

i ninai lera Io :ai la.nncuino l/i ariio IV I uai d'--dias L'o ., .'io d. II! I...O <{¦:i oi reul, mo. i KNl 'I I.N Tül ii',.':'.'i i:i: ;.\i w: dki.kc '|)i ;."' DAS ( i"i i ^ NT/.At.Vi1'' \si: dii'.\is d; ü.\:.i ..i:i' <'D.. TlMii iS ie PAISKS i'.!,AMfCIH >

fj i eiicoiii:i. leia ,1111 IIna li icdi eslieila i e laçosdi um; ali 1 In leiiiid,u'ei]i e unem o- bancai io- deI01I0 ' Conlineiile ame:icano Po-'sibililará, ao mesmole ipo o ovaiue da.- oud1-cõe ma is i;, •. oi'ã\ "i. li.": a oreforcuinenlo da (.'ou'",d uaç 10 Amei íeana iie Daü-eários. entidade sediada en1 'lide <- ipte i-oiigi -" '""•Sindicato* de Ra icái ios<\i.> 11Ps Ann' 1 icas .

Ilm qualquer conniçáo le.gal paia i ,1 ira 11 ÍWèneiae lie,n iiá o ea o 01 exlllVçáo fia emoré •« em quo. Ira-b Piam.

PIORES CONDIÇÕESDE TRABALHO

Mão é de agora que vêmse sucedendo medidas ar-li 1 :.';.• ias contra is traha-lia 1 o'c -. no Moinho Inglês,1 á '.'. semanas loi denuncia,do aos ioi nais, por uma eo<mi '-..o iie operários da-tiuelii empresa, as muclan-1 "•¦ de horários que passa.ram a ser de G ás llhs. paiaa primeiia turma, com ape-nas .'iii minuto; para o ai-mói.'!!, Kssa mediria visapiincioalmenie aos velliosoperários, de pouca mobi-1 idade, p que clifieilmontepodem suportar o corre!»coi.e às torneiras jp.u.i 1la\ agem da ; mi os, a 1 0 .rida ao loeal onde é ac|iie-

t ida a marmita, ele. .\o;que ie atra ;un são aplica'da .-1; • ' n òes 1. depois, aprojjo ia 1! ¦ iíiií ",i ";•"' 1em L'."> e .'M por cen'o . iV": ¦seu direitos de operai io es-t.c.el.

Dimiiiuiu o ni'iüi.•: 11 ceoperários em cada tarefaA- separadoras de biseo;.to . oue Irabalhavam ei 1.t in ma ¦ de li: pe oa,-. foia:n reduzidas p-..,i ',. ¦ jsei', i(;o i\r caie loi -o.lado,pa ; aulfio o^ opei ái io ¦ atrabalhar de li' ás !7"'lsem lanche. (1 almõeo ; e- •Vido pelo SAIS. a Cl'8 ~7>.(fí,a fábrica mandou -u peu-rli i'. Liquidaram com o de.parlamento social enearre-gado de servir ás refeiçcie1-'

perviço de urgência l"ilambem suspenso. Qual-quer operário acidentado,agora, só poderá ser ate;.-dido na hora do almoço

DEMISSÃO EM MASSA

No ano passado o MoinhoInglês loi visitado por umacomissão de capitalistasnipo.amoiicauos, interessada na compra daquele e-ia-belecimenin i 1 d u s Iria!.Cma da < condições exi?'-d. |" Ios compradores ei 1a ii" oue se iiiup.i- -c a I 1brf-.i d.e Iodos fis operáriose-lá\ei- e dos que -e a; 10.Mina sem da estabiHd ide,

líecenleinenle, loi outra-lado pelo Moinho um 1 .1Carmino IJciole, velho d!-

igenie sindical dos tem.pos ii,i lilaiio Novo. e queacumulou grande práticana mi 'oiá\ ei tarefa de fa.eilitai aos patiócs o iralia-Iho de per eguil' o- 1 mure-gado-, fCsse cidadão temearta branca pai 1 da, um• jeito no Moinho, Segundoos trabalhadores, .1 muimi'sáo e lançai m. o delodo-, o- meios para ileini-li' mdos >>< operários com

c-labitid'o|i\

,'¦ '

%".''' ¦¦¦'¦' •?''¦•«?' "):.¦ ',¦':¦'¦." ¦¦¦ " ¦':¦¦ '. ." '':--" •¦

;¦¦ .,,^ ....''-' **'¦>. ''í*** V'V*4. ^^ '¦'''¦ :; . > èt> ,' ,• ;.'. '«•->-.,;¦--•: ...

'JValialhadqres do Moinho Inglês recusam a ordem de transferência pata SãoPaulo, c desmascaram o plano dos patrões que pretendem burlar <>« seus di-

rei tos, jogando' cs na rua sem nenhuma indenização,

LYCSO HAUER A «NE>

Plmo de Classificaçãoml

P§Í8 Mr alada Este MêsMA propó.si a da Ca. ! -i'.- ,-

i- .1 Na ri ü.'.! cios Se, \ ..1. n .1Puui.c s »¦ A,a,..c, 1 ns i'.oClã II.: açã , UM..1; li.i (i.i'.'.. nc ia Capi ai. 11 i.ssa rjpor-ia:;in ouviu 11 (iepiitado I.y-ií:- Haiifr, qi:p üccliiiuii

- Três pontos t:»lti;r. s t 11-tando na Conferi m ia: m cli-u.o. prái iras para a i'o ¦ mc.s-ia urgente do Plano i,f fJ.ii~,-silicacão, novo Plana de Hp-muneração, dentro tia elas-sificaçâu de c?rgi s, v fornvs(;p liiia para que aniba- se-,|tiin aprevarios an> '.!á rir fe-vereiro em 1 urso, qunnd 1 ler-mina o pe.iodo extraordiná-

ina.or razão o Ocvèrno Kde-ral po;ierá' faze-lo, p.rquudiípôe 1 c m.u.ire;, recursos.Alem cio inr.is, u salario-fa-mília não guarda, boje, ainc.iina |)'.oprrcianallctade como s.iiii; 11 ijii- ial iletra A oulefevcivj.a 171. que linhaquando foi Instituído, em3913. Assim, naquela época,))Hj';\ um saláriu inicial rieUri 2C0.00 1 valor <i,i cias eA concedeu-se o sa':ário-fa-11 íiia de Cl 5 50,00 ou seja,4 rezes iiieni s Hoje. paiainántermcs Itual proporeno,

cretd Executivo, isto é, P' rsimples decretu, pode sermodificada ou substituída.Destarte, por exemplo, os ar*tífices (ios Ministérios daGuerra ou da Marinha, in-dependentemente de qual-qupr lei, podem ser reclassi-ficados, quanto a referênciade salário, em níveis bemmaior de acordo cem a com-pl?xa p importante funçãoque exercem,

Portanto continua o rir-p.Lir.io Haue!' no terceiroponto da Conferência pode-

Quando o salário Inicial é <io rão os servidores debater oC'<, li 000,0o drvena o m..- problema de reclassificaçóea

no d» Congresso Nacional, rio-familia ser de Ci-S 1.50000. parciais e de melhoria cerniDai xP depreendem, pois.duas col-as: ,1 funcionalismonão se está deixando iludiriielfs promessas (ir um 11 1-\ .1 Pb 110 de 30' e prossei' i-lá li rimeio pela conquista tia('.?;•.-,li; .".(¦;'.().

• Vaie salientar, ei mi-nuoii, que a Conferência nãoexaminará teoricamente oproblema, que ia loi sufarer,-temente dixciaido, Traia ...".agoia, ei" te < ¦¦¦,,i nau 11 '.calsituação e d'' .?, ado'.<'i' a-n.eoidas 1 apa "¦.- de a ";.'ii-rnr 11 aprovaeÇei (| > n'.. ;;o.cm (i nlorinlàace c .1 1 • .;i-1.";(.;.'.,'¦ (tu feia : iivd sino.

NOVA TAIJhl.A- Em vu, ade cúj alio eus-

Io rie '.ida. lerão os -'".viu .-!¦ s públicos o ensejo de o. -iriir e rlab.nai uma nova;abpln tir vencimenics, i"s.notn-se, dentro (ia si lemáti-

i .i (io pl?l".o. A liib ia (; 'i'.'--in.te do p. recer ,1 irbas N' 1-raahão, quando l 'i ei ¦:> t;".' i,eslava condizente euiii o eu -ia rie vida. mas 1.; suprir, o.

Ní:-f ponto, lamb ;,i. oti ncii nnl sino padi ia opinar.sob'- o aumento do salnra.i-família Ce (':* Z50.00 11 ir >•¦-pendente para C:S 1 000.00: aexemplo dn que ocoiiv comos servidores d 1 E•t-ido d 1Rio Sr aaiiAle Ec:adn o deC ícar ial salat Io, (om min a

E 1 afies cs dem.u- tipos oc de vencimentos, para fazerVencimentos deverão ser fa e no nlto ceio de vida.adaptados ao atual custo de Com ido. vale salientar, que.vida, Este e o Planu que iá qualquer melhoria de venci-eleboramoPCSSJVr.l. \ WKOVACAO

O Plano -e;;i a))l'0\ado ; in-da neste perlcdo cxliaordiná-ria di.' Congresso Nacional?- perguntamos,

Pode, afirmou, Mas, coma mctilíznçáo dos .servidores.A Classificação teu sen ioo,

.1. •. I.o.te. de pretexto (nuarc. "-.-r uma série de ui-iri.-ia; ções par iuis qni n ich -riu 111 ser !¦¦ i is E'iempl.v al'i -111 -11 itie.Vj do |a' soaidi' nível univeisl ária supe-ri";- 'o o -lebre Projei 1 11.1.0821. que foi ¦, 1 i do p 'ioC «vfrnn Cale F Um sob .1 ale-Clicar.) dr que iria ser I uaa c'; "uí eaeâo c!"s re.-|)ecti-v s cri 1 s. Cumpri acre cen-tsr. aincia que a t"be' 1 i'eniensali ia? ajirovada' por D"-

TU ° fT1 í

mentos só será satisfatóriase não fór indeterminada 1»insuficiente romo se propalai30' para 1 idosl, mas. sim,se foi', no minimo na mediade fio'. i«ni aumento dncusto de vida em lOãpi, dan-do-se maior percentagem aosque panham menos, porquesío os mais atlntirios pelo[ip1 a das dificuldades.

A Ccnfrréncla será, pois, aresuo.ia do funcionalismoua••(•!('.. oi,e "¦•'oi manobrou-('¦i o 1 cnürio de tudo nc-lü.r-üirs Da maior apoio dofunc'icna!'.-mo ao ronelave ddii ppljc icr.o de suas resoluçôrs, ma s rápida e s«i;<iniserá a vimria ''o funciona-li-mo pcbiíc" do R";' il rne.icl 'in o c 'putacio Lvio)!' ' i-.

ngta dos servidores públicos.ÍjBRE edgard leite ferreira

ni n s a publicaçãocl' 1 iv,ia abaixo;"Os comunista' servido.res' públlros comunicam queo '1 Edgard I,eite fira.prático rural do Ministério da

ROBERTO MORENA'.',

I

K<lá i-iii |ii<'|)anu'.i(), no Distritn ri-il-ral. o "llia (Ih Oii'i-isàii e Crule-iu. .file (m parle da campanha conlra "idln custo H" vicia A decisão Ha reiieiãn«i -rlical eletnada na dia 2~< dn mi - [>'¦"¦sacio, cria condições para que <«' clisciila

' iíaeriaiiieiUi'' <> liroblcnTa,* coTii loilrtc "e-

que siilirni lis conseqüências da '' ic-tn,Tiiclos ns. hÍiiiIíchIiis mui realc-u' a--

senililéias para debater 11 ;i--u 'i" e 'ninar

ni'<diilas para que i'">sc dia de |i|lenlia pleni) êxito. Torna-se 111'ces.siii'iii11 >;< ue «es d 'inili'» M'iain |)o>Id> i 1 aa» call«a> c .1- CDll.seqiü iiii.i- da l'i l-e>• a .niriii.l.i' ni'Ci's»;iiias para - u «•um-lia e

lv.lr ,, MUI (llIS II'.li-' llll|l»l lilllle ,'! "lilfiiias dn iiinini-nlii. II aiiineliln dn i"lk!"il • \ 11I.1 iá é de I;jl o 1 no 1 a que (|iial píeria a jurarão de >iilárin c 11I1-111»ida ime-ilialaineiile. Assim aconteceu com u -;i-lárin-iníiiiinn decreladn cm -•' de ilc/.em-I1111 de lÜãs

A lula conlra a careslia nfio <¦- áapenas circunscrita a".' IrahalliadnresTiiiIik (|iic vivem de salário ou de vem"llicnlos, sejaiil lie empresai; parlicnlaresnu dn i:.|:oln. não sii|i(irlaiii n-. aiiinen-In-, ciiiiiilanles dos prcçi)-. dos «èneros ileprimeira necessidade Méin (INsii. n<meio* de transporte, numa cidade iiinnin DisIrPn federal, \,ào se tornando proi-liii ivix.

;fe&^k S.i»w

( 11:1111 cal realar <¦¦ ;.i - 1 úii.-ào',' Sórum decisões de cima? !):.> direções dosSindica; ns nu das ('(iillríauairões? Sãn,li' 10 "c, -a que ns p: õpi ios trnhiilfiadnrrNídisi'iila'11 cs e unr.e pralileieii que lautoaili" ¦ as fc.inilúis ('" ¦ Iraballiatlnres, dosr.iiY"'íiiJ"' i . pa1v;; o-. (Oi. pè.jiíèaas' emedi ¦ ¦ ;'"n iutorrs

A ¦• 11'iniiões ..indicai.-, : - qiui.- po-diMii assistir laialicin c-tuditii c, c |iii|in-lares, il"'."iii (!<¦ me n tli-cii'ir n- pro-ni.11.[. i.i ajiru\ado. c npi - "i ulcs ,is mi-loridades pâlili.ais, iirir.ripalinciili' mi|'i,i'-: ' -111«¦ -a Itcpúblir,'!

.•;., ^ -ou ,', que 1, Dia da tliui -àn|, ,|r |'| ,i| '-.'o I.i 'i 10,01 '.'.ial,! Il'1'l'l -

cns-áii popular c 1" •; ••om une n an "i -no limie i'" lidas pia rnniha "i .éria-

, ,,;;. :, íris,, |i -i'a~ i mu ¦•ou 'uirias \ leiadi. o. .1 I Ua rnu 1.'. a cai c-lii da \ ida11.,., piclc ser ciicillisi 1 ila a uma lula 1! •

um -u ('ia i:--a ciiiniianlia não |'<i(leliUiibiMii ficar ameia- entre os Iraliallia-dores \ linidaile |) uiiilur deM- -cr 01 -ü.iíi,-iida c maulidii para (|ile a lula ron-ira n. ex|iloradores laidn iiacionai.s comoi'. I r;i'i vil n- nau Inei" :m pilliel.

I'' a a e a orincinal ¦ i" ai' i:' min d"('Dia d,i Omixvnn e Pr «In l'nr 1--'1ipie -na prcpai ai;ãn lem une sei lidana l<.i~'.'. isto é, nas fáliricas. nos -neocalos, nas conrenlrações operárias, nasreparlicões púhlieas, etc

Acriçiilliira, niiiàlmentft ádi pa irá , do Palácio do C111 '-. nada mais lem a vercom o movimento comunis.ia. por lerem Mdn comprova-ch. em sua atuação, reitera.riai»eii;e, »'U:idp- de corru.pe r, inni :rtpl»nn e abando.ívi de suas funções partida.• iinv

\ ;'.i"ira .vemiidamenti nlrr-ta Io, 11 ¦¦ Eriiiard Leite Fcr.reiia nr 1 de 1 Importáiirati os apelos mostrando.se In-e "iia da confiança que osti i"".i • i "!,. depositavam.

liai (i.. .laiii-no, ^3 ^e ju,neiin di ltiiit)

PETROPOIJ5

TÊXTEISQUEREM 60%M AUMENTO

IM-TKOPi i|.IS Ksiado

d ' li in 1 Do Correspondeii.1 '- 11 iba lliadore^

Méis 'in' 1 " Dislrilo dcs.•a cai.oi,. ie oKeiam leiei-'ar ,C pKjpo-ia u,. aumentosalarial n.Yll cii| , pelns pa.' l''""s. e ,ipro\ai a ilislau.ração do cissj(|hl coleiivovisando a i-oiupiisui He um•'"unem,, ,1,. iiu [,;SS;| ,|p.cisão fui tomada na últimaassembléi 1 (>eral rpie eoti-11111 1 om a |iMrlieip.ii a,, domais (le "miu

iiahalhado.res A. ,11,1 f" I ii eiam pie-sentes ns -is. ,|„sp MarUbarbos;, ,. .!,,,,,, ,\(i)P,.|0i n.deres dos italialhndores

lè.Mei poiiopolitano.s.

¦ ,* r „• .•- ..-¦ íTV'.

.ik&khlk L NOVOS RMMOS »»» 5a 11 -2- 1960 =--

NÚMEROS REVELAM 0 DILEMA

111:INDUSTRIA T EXTi L»p 1)11 flUHfÜ

CONSIDERAVELMENTE MAIS BAIXA A PRODUTIVIDADE DAS FABRICAS NORDESTINASDO QUE AS DO RESTO DO PAIS - PESO DO PARQUE TÊXTIL NA ECONOMIA DOS ESTA-

DOS NORDESTINOS - IMPÕEM SE PROVIDÊNCIAS DO COVÉRNO FEDERAL

A Indústria. if\iil n.iNordeste — consideiiida,aqui, a área qui' \ ai (Io Míiranlião à Bahia — iiijaexistência rialti de \áiinsdécadas foi uiiiii da.» |ii'iinoira* h a[l«l'tíl*t*l II' '¦¦-

jjiào.Aiualmonte, essa Imlú»

trla alravesa uma <n ii.içiioeconômica precária, lendoinúmeras fábricas ilü >í*n

parque paralisadas, meti ode unia serio de ra/ôes, ou-tie as quais se de.-tui ,i uproblema da produiivida(,c- VO ULTIMO CENSO

TIXTILO último inquérito -obre

n parque i^\ül naci mal di.vulgario poli) Registro li;dustrial do IBCU refere.sean aon da 1955, Nélo foramcomputadas todas as inhi.•cas onde iraballiav ani 5 mimais operários, Revelou <•!a existem ia de :t l |(j estn-belecimentos onde l'rnba>lhavnm .'.-lii.^tl «jpi-:,i11.>».com uma produção no \ nlorde Ivl hilhõPB c ,'C)'J mili rte.«ide cruzeiros.

Nesses lotais, o Nutdes-te participou com 781 eu-

| N iii' !.:OI iiilS

Kordpsle _'"'• jRpsIo (Io pais j 7,V.- |Vemos, de—a forma eu*

nm e mais elevada 'i pro-

flui iv idade cias fãbi i< is i " ¦>

nordestinas. Aliás, ;i uiécli.ioperários fábrica, iiue. nuNordeste e. de 17 é ite nu .nos dn Um terço d i ...i-it!,ialcnnçudí» pelo pai |iic i¦••.•>il iln resto do Biti.»il, ondeé de Ifi!), ;i média Je o;ie-rárlo.»: por empiê-a.

Além disso, lemos iam-hóm (|UP .enquanto ¦> iiab:i•Ibo de um operai io -;.. i,-u •ili ••¦!(' ei i.v. • em 19:m univalor da ordem de .27 miiitmzpIio*, idénlico ':..h;:i!-.«

de uni operário |ue n".ifíV-e noide> tino ei i:-\ n umvaloi dr> quit e LWii mil i. ti-/.eiros, K d operai io pauIU*Ia ultrapassava de muito iúltima cifra, o i oir-jo d"---n.»- dado»' iiiK revela que a

P"odin;;'in têxtil do liordo '•¦»

-;p caracteriza pela dt-.poi*são da iii.io de obra em cen*lenas de pequenas empii"*-as de caráter artesanalcuja maquinaria é nb«oletap anli.cconômii a, Dai h pe-qiiena produtividade e orendimento médio poi opirArio inferior ao númevicorrespondente em escalanacional,

Já com a Indústria lêx*'

N" ,;•¦ !á.li' icas

rernnmbuco 118Alagoas 'i1»Sergipe !'*!

Se relacionarmos, então,

o número de fábrica.» i mi!

\ alor da produção, veremo»

que a produtiv id.ul"' .'"i lá •

briça em Alagoas c in< i< í

piflsas, nas quais irauallin-\ ,nn i* <t-!' operai ios, comuma produção ti*< s nilhnoi' 7ll!l lililhòi.'.»' de ¦ i W.ei-IOS.

0 NORDESTE E 0 PAR-QUE TÊXTIL BRASILEIRO

( Ullltíl III»' H* \ (•, l PÍIA »ic.eloil iii.i.i des\ ai.iaçeniciiiiinic para .i le^iáu ou' •destina, em colifroiilo lOmo panpie le.viil do lesiu dop.iis.

A.-miii, enquanto o \alurda |iiiulin,'áo léxlll 'iirdt'.»• lua .iiiinjin o tiioutiinle deH IiiI;ióc< e

"mi milhões, o

ic.-ianie da produção mu;;.n< uii 1,41:11 -a\a .1 cas 1dos .Vi bilhões e iK. 1 mi-Ibões de ciu/eii.Mj. líeísnfoi iiih, o Nordeste com um111'i'neiii de Inbficas equlva-léiile íi -':i', dn Io'ul. pl'(i>dii/iji sónienle l.'t'. da \ ,1 •loi d. |iiiidii:áo têxtil lua.sileiia.

Nas lalii h us tio NoidesUitiabalbaxUm somente . .IH.õ'¦ üo In! 11 dos opera.iio« leMeis do Ktasil.

Temos ;hv>.í,u. o le^uic-te t|iitidro, cm númeios pei.i cMiiiHÍ«:

uperfti

!'l '

Si 1.'

Valm 1,1 moilin'.:.i

VA',f<7>

iii das outras ic^iiV¦»• r.oHi.iíiI — lomada- no seuciin Ittiito — ii.'oi: e uma st-niaçiin inteiramente di\cs.i. A- -nu c que embni itendo um número de tábi i-cas apenas uês se/es iiiaii1!'dn i|oe Mu Nordeste u \.i.loi ile >ua puiituçâii, . 1 " i•I;. jo, -iii»': iur i'lil 1 '> iv.c- cijieia. !!-•»- fáliricas con-centram mais opdl.tilos do[|l'e ;iv niiíili'- I iiiíi*. <»!'•: <¦ -cem 111 Ihon condições deiiabalho do que a- tín pai -

que têxtil dn Nm lie i". 11 1. ,uii .. ¦ inc.ii i |iiodti'ii\ i-dade inúli. mais cle\ ailn.

VALOR DA PKODUÇÀO

Mm cada um iln- ^e e--tados norde<tinos as<imruii-idei ados para eleiln eu1 ipei Rçfici Nordeste, 1 i'*.-liílsllias lt'\lil ulcicie St"inações dileienles.

Paia a píonucui -luliii!,

poi exemplo, vamos enfim.1 i*t* 1 um estado — 1'ei liam ¦

btti n — onde ;< refei ida pro-iIui.mo ullrapasou os _ bi-lliTt e ,vui inillmi'. de ri 'i-

toirof, \ indo em seguidan- parques têxteis de ['¦•<¦nilba r teaiá 1 um umii pr<>-

(ipeiárius fálirica

17S

218dn que em Hernam'nici:e iilini ;i em Sei /iue .-ein In-d" nu ,1- doi mu ms doisl'Miul<».

i 1, oi ie poli 111 qil ¦ 110 lei •

dui;ão HUperlut' » um li,-lliãu e meio '' mu iiilíláo de1. u. euos respectn amente,

flliquaiHo IssO, qualiooitlros eilados — Rio 1 Irai;de do Noite. Alagoas, Ser.tjipe c Kcilii.i — se Kpi'1'M'iilavam com uma oroiiui,';-,otêxtil I 11)11 ^ rtlnl 0SCÍlü\ .:'i-Ulle 7lKI inlllinr- <¦ 5lll|milhões.

NlIUI úlliiny <!.ui,'ii '».!•

íuii.» encontrar o parque ii»;tecidos dn Mar.i iAo -

Pihiii, o primeiro piudu/.indo rên« ile -lisi milhiie.» ,-o último H7 milhões di: cm.zeiror;

l'ui eslir cifras nola-s!que a pioduvão de i'i 1 naie-co e ('nraiba. em conjiiitlo.n-pieyenlii pouco ,n,'.;i- 'I"5tt'»í do tollll da piOtllie/mdo parque nordestino.

Se á produção daquele.-dois Kstados somailoos wdo iVaiá. leremos, enláo. oeqtii\;ilente .-. ():"' 1 dn mialda produção lè.vlil 110 Niclie lc.

Vemos, hjjui •> 1 oiou de,".-tio da proibição tionl- slitiatrês unid.iili" ledeiativn»,conceiitram Hõ' 1 Io \alm

prodti/ido, llmiland 1 ¦ e osK<lados iP.slanle.- 1 111 '.' •

meio de sei';, :i 1 mui ibuii'com 'An' do referidu total.

Mu . nicstiHi n 'sim, iuiiii •: Mllaillto IAn pouco il 'lll 'O

do (|iiadro lêxtil nacioi ¦ 1.essa indúsliiii -e iip!'eM'ii.Ia como iiiii esteio da (fiii-noinili de cada unri 1!,' ;unidades fedei.iii'.a* 11 ¦-• 1-cionada •.

PRODUTIVIDADE tCONCENTRAÇÃO

FABRILOutro ,i"|n' 'io ioicii ¦ ii>

te •¦ que o \.; !>w (Ia , indli.</; 1 * * ile t íttln K ¦ 1 iiíjn il*i N"deste não li flele ¦< 'ii\i Ida piodili i\ n,nde ...• .1 l.-::i.Il,'lll. 11 11.1 1 iiili 1 lil I.:.' Ooperária rilail.

A' -im. pois, Alayn.is. qu >apareça em quarto lu^ii;!:u que SI! leleie 110 \ ,1 loíi(h produção têxtil Mordes*imã 1» Stnüipe, cuja piodu-çau ainda é menor, ;á noque, se lefeie ao 'lúmeii»de operários poi labi u 11, <eapre.seniain, 110 Noideste,como o piimeiro e secundo,

1 e-pe., 11\íinienle, n;i i|iu»s.Lm íijj couceniiaç.ii.i lábril.l'.iii|u.'ii!o Í-..-U, Peruambu-

¦ ¦o 'iiio piodiicáo ic.vlil eri.1 de \ alui Ul-iis sijfiiififatl-\o, na média o('ei 1110 fâ-In ie|i, apaiei e al> 1 >.n iieAlaKÓtis (f Sei nipe

Dessa forma ii a -i-iíoimie a situação:

111 CrSi

embola nessa medi.; liyu.uni os três no ijiiipo demais baixo Índice .;-i co 1-jlllllo 0.1 | 1'Oduçàn lll '.le».

nua.

A rRODUÇAO TÊXTILDE ALAGOAS

Nu Pí.ouoiula do K.-i.nl.ide Al,,.;ii<.-. a illllústi ia !•'¦ •dl lem um papel ú. dest .•

que, l.l.i c 1 hidiisiiiH dv'ílitllelllOS São u -11: iClilá*ctilo da pio(iU(,'áo 11 ilqsirialde-.-!- hislado, onde apare-cem. peiceutiialiiienlc,

"ui.i

a (|uiise totalidade 'i'i \ aluída atl\ idaoe industrial,

¦Segundo os resuliii iu> doRegistro Industrial de l0:"»?do liilíK, a indústria lêxulaliigoana apresema '>* se.

guiules númeios: íàbrico <^H: ope!.'rins — H..-:'.",, :0i*lái im pajjos CrSl2*l.!)ll,'1.b(H),t)t); niHli .ia-;ni.mu — 'l.iS! iii 1 i(¦("<<¦•-; einbaln ¦

jcmi. combio 1 i'..d e , iieifilit-- 17 millifíes: valni 'a

pioduçáo — 757 inilhõesUc.sas fábricas, -ai, de*

1 laiaiiuil lim .•-¦ llhel soes,

\';ilin da pnnluçfiu

»' liilliiie.*- e H.>ll liullliie.%752M2

ici 11 da média Opi . ai In \ a-loi da piiidiiçáo. lio oue -"

1 i','eie aos lie- K-ladn-1 ;n 1.1:1.,. I'i imiiiibii' 11 viilla 1lei uma Miuiiç.iu r.ieümi,

wHÍÉII im ww ' HÈ Br-'" tB

W'w™«»innjutfl HHSv^L^a Kl IP'' JÈÊÍ ¦' t<;íi2li3w9 BJsj^P-*^^^ii| PH R'í!il Bv': -5.

(9 }BtKFfúL as-''iS6*?i^' ^FiilMwlUl BH'm1'. ; i ¦ B<J-Hfchv1 ii^SSll üi IvTM'' w lif^Tr ÍM Ki B iii Brw'Tiiiinll M,-,ayT*|-mLv^i^í»k}^atá¥/^iá WfíMriiJÊt BP*;\^H »flBft''f

mitÊWmmt K&éXÈ mWÊÈ

l'c-..-imits coiuiicòt-s ile tlrtbnlllo, máqu iniiiia ulwoléÍa"R«l'H«i ü hn\\:\ pioduti-\idade que pmlirá lê\Hf nu CDlapíHi l<'lal u indúsltia leslil noide^llna. S«

provIdéncíH» urufiiles nao lotem limada-, polo çuVérno Ifdectl. milhnrcs deIralmlltatlures serAo liiitcndos ao clcse m|.r%<> de u.'.. jnoinenlo para outro.

semUi l4 niilhoês em i .•!•11 n i ti a s.

NECESSIDADE DEREEQUIPAMENTO

A i oii-eqiiétii ia n c i¦.',•\i I da ,-ihl. ¦.ii.i (te i,.c'i .'¦•. i-dade cm (|i;e se ;u ha a tu*tltV li i;i lé.M li iui.de- íina r'ii i •. haineulu '•¦' muitas

da.- fábricas oue 'ompôem

o | :u,|Ui> têxtil daquela i».

y,liti.i — o i)'.:e :-e \cm V**l 1"flctiitdo e.tu e-iiilii itliirman-te, i'. não li da'- Ida ic qneou o? poderes públeus ie*deiais voltam oS olhoi- piia o problema, Inclusive liiinni iando a «quisição de(•(jilipameiitu oiC'di'i io, ouim\'as empresas ceiraiári is

jjortus. 0 que Nlo reptesenlurfi para o emoooípcidn

Nordeste — do poiilo-dt*i i>iu econômico, '.orno Ho.«.rial e político — não édificil de perceber.

i )u será que O Noi .ledese \ciá privado d(i único

parque Industrial (\v.t po.«-¦«oi e (|tte lem alguma six-iiili.iiçãn 7

C governo sabe i?o rossfeo mas nada faz

Escàndnk da Fraude Cambial: BrasilPerde 100 Milhões de Dólares Por Mo

A i", asau caillillUi i|l'.:

\, ii ocorrendo no • orne ¦

.,, i-.mim loi do lírá -il li •

i eu -i ile >i ie anos ocasiona

ao lí;a-il um prejuh'.o de

iia ein.; <i cem miliiõo de

oi.liui .- p 'i ano . Ksi.i.» pa.I i-, ias são do einbaix.ului

lOCo ( lOUtllll e iii

11 ,i,H en lelalói io de »u ¦ <

all\ idade- no i'on ail.i ioi ieral do Krasil em No' a

Iorque no pei iodo de lí).'el »

Itlãü. Nilo consl li liem ::uv l ¦

ilade. .*¦ mesma Icnun a

jã loi a feiiH otii lalineuii'

pelo mesmo funcionatin,em lei Deito de ISõfi, num Io

liou Hcoilbmlfn, em Ki-ln

IJoi l/.ollle, >em que pul'Uso, (òssem adulada• tnt-.did«H efeliv iis pai u ;,ih fim« essa i renieuda sauui ia aque é submel ida i e 'ou imia nacional.

IMPUNIDADE E ATICONIVÊNCIA

iiue n conlraliHIulo i a-li,iiuli-.- -an |ll,iiii adi salie:lamente no pai.*-, u. oconstitui Miuprésn, Há lipos estabelecido* -ciui oi i •i i<i i e ale ul icinllni" ie co-ubecidos 11 o,o i "iii: aba ••¦¦

ç.i-.ia-, cujos nomes jicin.dicamt utii apaie em mi m*;...;i ,'eili, pala depol* sol-i.í; a HpíiiiM ei lill uol o ialio dos loi nais. d,. -. nau

pei ' e i|i'i' li;;i'.i «lli .-"in

pie i mim i 'ml Iii..- mu ns,como ,.do- pela ali •io: id de: •.. d laro - u ^emlambem cm nu mI\o oc n -

lueua;. i"|-. lie lll.ooi uS,

jantai!'.* e de inlsm ¦ i m; cão de y.açn.-... < wmemntincii nu\ o lalai de ,^:i.*.n Influi tite ii i ii" • oulia-bando da Praça M-iuã. ou

lebu do ('ale: • Muni» (Vs-I, lu . Pr»! idc.le , .iliilijlilu Nd/u.ji1 . N"\ a l.'ici^U(iH . Mai ii'i|u|iiliu , ( ml-

que . Alexrhi . S:í'u iodosimef que lesam o brasil.<¦¦•.i.i.: \eiidem mi e.-liaii-

H»liO u ' até b; asileiro "

pieços mais bni\us ipieçoudu men ado luteiuui c deIii Ira :em pai ii " Hrtisil ao-iomò\eis, lelevisftes. „píh-deii Mh. ('(imprados h Iíhí.n »

pieço e que aqui ingressam-i iu p-ieai Impie io- mi di-leitos alfandey.ãiio*.

de AlbeitO "aluna i. lll '. _ ,

.,,„, „„„!„!., como V AS VIAS DO SAQUE

um dos magnata» do ^m-liabando de auiiimoseii \ ia Mato i lio- " i e que Ia|i^-ailn impolluil .i Iuim- minerai.» paia a IjMiam, icuii-ii-iiií" o> dol -i•¦» |ia:.i ns b.'slad •- I -dn- --.¦;.i que n .-.1111111 i nuca I i\ esse cb •isidu an ,>i ;isilV ' iu de Ia outi .1 I, ;o; ¦•111 a em e\ Idéln ia •(':¦¦¦•:-\ a Ido Sa '••-. t| le do ' eualto c o ío íi-- iii -11<¦ ;• 11 da

All.'iiidi'..'.i de i iu uniliá eliniina\ a o iili.»i.iiu'n- .1 1conliaiiaudo pela- ti .Miei-im> ocidentais du pai .'

r.un ll li.alul. de de 1.1 ¦/Cl COlill iii aliln llá :." (Uii*M-idadeira Irol 11 de vmai.caçoe-. Ki- os 1 iiiau- .'..¦ 111, unia» delas, nu u iiiu ;pi'i-blicos pelo liiMiluiii i,iti.'i.

i.i/,'-,,: dlilo, lliiu po '.'

dei\i : le |ini\iu í'. espanto11 ii |t»fl 1 ,1 !l 11* tÍO ".t»( Ui' Sll«1,11I.1 pelo pa 1»: de io' eiij.t

cem milllõe.» de lloliil i'S1 líiais! rumo e |,n'»;\ ei,|ioi 11. e meio-, e u pais le-..dn em 1,0 um pia "¦'''An ineiii'ioiKuto 1 elalu In¦• 1i1.11 ¦ adui lliii;n 1 lombiereiiconiiaiia"- alvuiis t ilos,(.'.eiiuiu iados pui mpiéle di-jilumal a, que a ilidam u "•¦1 l.-ne.e: e» Iii que.* láo. Sa 1conl 1 aba hiin-, tiatlde ¦ r.un.IlUtis, lllipoi 1,,1-nc- • e • poi -lações iireyulaies, liilsiíi*

1 ai-rie» de docuilleliloi ele,: a» n-liições comerciai» doKiiisil com u» 1'Isindos I ni.iink u." i|n,'i"> IlíPlUMuUH : •*•1'IOS ,< 1^ iiii*, liffM i letml 1 *,:e,n.

EXPORTAÇÃO DE CAFÉPOR MAMONA

A S de novembro de 1H55foiiHii (le»eml)iiiciidas no1)0110 mine americano delialiimoie l.lilifi saca* dpniamona-. Melhor exami-nado, porém, o cairrga-menlo, \prlfiefju.se que, detalo, continha ele ótv7 sa-ra« ile mamona e fíSIS sa*cns (le rate. KstflS liiI i 111»Sii' .< 1 « 1 íi m flcondiclouadasem volumes cujos involu.1 in> exleinos Piam ijjuaií.mi do tipo uliti/ndo paia *i

expoiiaçáo dí manoniB; ii:i.-. nu mente, porém, e.--ia\aa einlialnjícin le^ulní de1 a ir.

u diplomata icsela 1'*im*bem os nomes da* iainMoue :i'ii li 'iu,nu a nppiaçãofiaudulenlii contra o lha-.-.il: a que pxporiott loi aExportadora « Importadora,Utah Ltda. do Pio (ie lá*iieiro e a (|ue importou foi «liima Intercâmbio Comer*,cia! Inc., ue Nova Iorque.

CtRA DE CARNAÚBACOMO TORTA Dl

MANDIOCA

i hilro caso de fraude dís.

iVVliuul iix iu.* p*glll»J

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NOTA ECONÔMICA * * * * * 4 ***** A * A iM ******* A * * * A ****** O * M A * M f.*,f * tv*#.f f ^ftlMIMtltfMIMflftMtfftffl * + 4.-V»*

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luiiu ¦ ;. n1 ia.- |iiiüi -

|n ai-.i. iu, '-iu i|U- ¦••i nlaiie dn brasil nu

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íi. niaiiiies jnriiaij ia- m.

r i.i-i .'elido inviuliili - |i"i 11

jield c.iiiiéilin paulista 1

leeluuiu .niaiio' ui'H'---iVil"irailfi ialiMiiaiimial (li1.» f |n. Kíiarlu d' Sã . I"st 1.11 '"iiial dn Itia*

sil iá publicaiaiii liiiul»' ilitiiriais, lieli-u-KiiTònca aliiirilainlu ã qidi\eiMis, t"'l"> '• ariiiíiis

i.i d" qiiKlu liu 1 nll*

deliilu esiu lã,, |>.ii àlifllluíiiibliciuliis 'iiii em 1111111 n d

1, |;,,,,i| ..„ ;,|inni ilf U" iiüliçan

tüiili 'Ai II" '"llbll e a impei iulistllO .llllli'eii.iii a sua paiticipulin'i-111 ai: pil1 a

utrl UM' limai (In içoclll', 'In, Katailuí

i^iiu i" iiit-icaiti

pe.-iillliiell.le liai illipui l«i;õi*í liou f-»l

nii.ii".|v;t, i,.,.i i- llm.M idéia qlix ,;i/ »-"lvi"'

i.pelia..- nu Ii'»--'i ""- priidlllui»? " cmifi-

, -aula- de iiçin Ki. l-u 'lll;'-'' ,"'1"-' "¦* l"i ¦s''!l

lulinii-iimericniio.-, qne laiiibéni pruilii/enicana. sa punsti nissu Dia.» atríu, « Ki.mce

]',,.Ãsi" noticiou uma Ü--II'" 't" Knibaixa*

dor peiimnu em WaitliitiRloib Kiniiaiuli)

Berclcnieyer, pedindo «o liovíruu nutie-

anieriiaii.i que efetive a» aiiisaçai ile Cortes

na «ilu de Cuba nas importai-oe* de aeti-

ear daquele pais. em benefício dós (limais

pnt^PH latitio-anieneaiios. O piesid-nif (Ia

Coinissâo Anrí.'..la du Seiuwln laiupic, H«-

i-„i,| Cooley, declarou à impieim», I""' seu

lado, riue 'vários

|)üi-'.» Intiim-ninerieiiiiiUiBrasil, já tornaram, claro

que (, |i!iilili'ina ti«t* cotas, liiterndn |iot ' titfln ''asa ,l(l ' ""'

eiüri- ns quald si".i di- eju^ iu

O AÇÚCAR BRASILEIROÈ AMARGO PARA CUBA

f» |'P« .11 M' in ,-iii-ei ícaiu

A queslãii i¦..-.-.• 11 * di um iliípesltivu O*'"Ül-millH 1 "lllil. 'lu- VÍ(jt*llle.; irliln l'lilm «•1 . ..-,inh 1 |i ilu.- .-11,111 • .auitfiilir riu cuiiliit*

p-irliila d'' I.UV'.'- plivilígiet Uiilaiau liar1 iiba giiraiitc am I! ^ 1 a d o s I liiduf, <•*•>>.• pn.iwiuaiitu para fubá mu* cu'.a fixa iiw |iailieipuçãu na.- Miaf ilnpv.l laçui-r ilr Ju,'(UU!, n

|l,l-iUs lainllr-Ul Ii.\i.'t. AIlialllirlHr. l-.-lj L"',JllipierCIl U •'• ll.lllne-* d"-' I «Jlieillilu* ilu filalllltll, di.Ml:, Blltli-ltlllllJ, l|IK-. luliKr Jl- MUum laviu 1 ein rtdiiíu a t uba. t (-.«'i- nm iii.»

1 • uiiiioile di* iliii.iiiiucliu nii|;''ii|il'»li. I.n

miiiiilu • ( iiiinii---'! dn WiisliiiiMIuii filii*;niüdificai a »'-'u critério, s«ni censulla «oCiuvêriio • ubanu, 11 iuia de Cuba nas impor*tacóri noile tmieinaiiu» de «clicar. * pnile-cio Ijiiifinia dada a.» e.\piliia\'Ó»ti llOltd-aniP.ricHiiai é 1'isa. imul^v»!, « Um repiaBíii-lado um (piHíe absoluto itiuiiupólío do* KsiuiIuh Í'ai(ios sóImv 11 eoniéi'1'io exUrior drfubá, além de significai o ísiiiaganieiito de

qualquer iniiiiili• a de induílrialiíHyio nesir

paisK óbvio a curátei de insliunientii dn

pres.-àu eeniiAmiea une fica em poder dnConirresso dí Washinjrtoi), *i deter êst» s

I' •

In. idiiuili* di- iiii.nliium at i-niai di iinpiir*taça» .lí ii.ni .--I . ' I li"M" 11» d - . I illel 1 Hl •

iu, h/m» i-iiinriiliJilv «iu iiioditn-ai i---a ¦'

lunçrtii illiqtta, pul li-'".' '"• liegui-iacdri pa.il!i„s 1:111 \S a.-liiiiviyn. uma ciei ipn* nauilc»i'ja iniiilili.a U pei" pUlu . .-ill.pli-i nau

piiiiunlu dv> liatiuloi roíiu i'cÍ»Ía elitlr v.»liuu na'..-'-.- N'"» l.siail"- I lildu,', liin sul"•hu furte |iiir.-«an fobi.- u fulli!ie*su i^1" i|ticéklt; . iiii.-Oii., mil u-íia^ai aiini;; a -

iU iniqüidade, l-raiiífifVindii paia .I..\i:i!iii\n a alilbiiiçan de distlibuil !-..- hde-min, ,..1.1.- As.-uii. a pussibilidaili' de nu-

nir fubii . n-.lir/.iiiili. a iuIii deste, pais, p»*delia sei inalei iidi/.ada H qualquer iiioineli*lu, pm uma ainiyU-s decisão de uni fliiieiii*iifinu du iJepaiiaioeniu de fomérçio, e nüóninoiaK uma vkz por aa». através de Lei iluiiiiigiewu, «oino é ivhialnieiite,

Infonuavões correntes nos meios pulili-ciih acreditam (pie a recusa do Governo bi'i'-silniro de participai' da conferência de paÍFcssubdeinnvólvidoB promovida pelo (invernode Havana já lenha resultado, em parte, «ia

piAssAn iIiir eomei-eiantes e produtores de

açtíear. Desprestigiando e isolando fubá. na

América I.atiiia, o (nivêruu brasileiro criai-iiiitliQnK.s nlaií fáceit |iuia ai ippre#ália!lduu grupos iiiperiiiliidas iiuite-iinieiicano? n;)uiitu-a independente e projeressista (Ifisen*

.viipulii pei,. tiinéiuu cubano. I'..»i;i pressAo¦• (Hlnllí-lll Ar i-\,"if |,,, f,.||lllln llf 1'n'i'lil- ndeiiiuiciu, pui pártt ilu íim.-ii, iiu Acordo

. lllleriiaeioiial |jmii de/*-, o de p|«i;u« do açu*rui', iMiuir u ihi/m> puif >v rooiproitiHi* a li-11 lli,; >.i,e i-, |,,-i ' ,1,,,., . ilt.-it: |iludlllii R Ulll'leio Ici.t. .Ir jau mil Ituiclada»

Ni-.. ;c |jii.iu *--..)f.ii Oa blllljlleria ui:>'fciisriijinf mu palmo ,idinntr nu naii/., i*spe*1 1 a11 ue; 11(• quando '¦i mr:... |juIiiiu aparece íi[...• ¦ llclalati- imediata di- inamn-í IihihS.l'ni i.-.-H, íwiíi iinillt iridai i-iiuvem-er u.- '.\-piiilailic c* In a.-ilr ..it de ;hm|ii, nie.-iilui|ii^.iiiln brHíileirúa b nau vinculados pnr .,u-l ra.i 1 ,c/..ii-f im iiopi-i iuL-iimi i.-im|ue, ,|c i|uhe.*t«ii agindo ein ,»ru piúpiiu piejuizo, aoyruiniivei h i i| nua.;ào dns acntdos pura de*r'esa df pieçi.. inti-inaciiiiiais do açúcar, 0 110reforijai' a pressão dn iniperialisuio lòbief iibn. Os naeioiinlistas e progressistas bra*aileiros, eniielnnlo, esiau na devei- 1» de-ininciar e cniubaler eaia caiiipanha anlipaliiótii-a ^los homens do açúcar, ipie tc\cn;os niiíeiim t|p emancipação e prnuies.-n »o-ciai do povo brasileiro, ao Iniuiirein o par*tido <in imperialismo na lula contra a re-vuliii'à'1 libertadora de i'ulin, poi* a i-pvo<IncÃíi de fubá tanibéni é a nossa revolução.

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JM MC PAULISTANOSNA FILA DOS TELEFONES

(*%•»:

Toleíone em S»o Paulo fAssunto proibido e proble-ma sem solução, Mais n«300 mil pretendeu te* estííona Fila, muitos dos quais hámais o* Kl anos, «em con-seguir a instalação de umaparelho de tanta utilidade.A» transferências solicitadas•ó são atendidas depois oVum ano, a* «prioridade?»,mesmo com assinatura riufigurões da administraçãopublica. — no caso do pio-prio prefeito Ademar d»Burros — ficam engaveta-das. Enfim, o servido ttde-fonico da Capitai Bandeiran-te encontra-se em completocolapso. Não obstante, «a-tie-se q«ie a Companhia Te-lefônica Brasileira, atual »on-cessionária, tem cerca d* «bmil linhas instaladas * pronbas para entrarem em fun-eionamento, nms t«iwa *mnAo atender nu pedido». Ale-ga a empresa que paralisouof serviços por ae rnrou-trar sem contraio desde abrilde 1956,

NAOÉMGRACOINCIDÊNCIA

Na semana, passada íot oi-vulgado um relatório de ge-neral Cabell, aubdiretor doServiço Secreto Militar dosfMactos Unidas, apresentadoem novembro ao Senado nor-te americano sobre a suspti-U "infiltração'' comunistana América Latina. O rela-fcirlo, além de fa/«r provoca-çôes contra Cuba e Veneaue-Ia. acusa o Instituiu Supe-rlor de ístudus Brasileirosdp estar téantro da "conspl-

piração soviética" no coutl-nente. A acusaçfto ao ISEB.como a qualquer Instituiçãoou grupo latino-americano,nada tem de original ou qt^emereça comentário, uma vezq'ic fê traia de simples jus-tificativa para. aumentar àsatividades de espionagem epropaganda impei «alista emtorio a mundo, i>: multo in-tereseante, porem, aisinalarque a provocação do generalnorte-americano foi ieiiaexatamente na mesma épocaem que no Brasil era óesen-rnrieada vasta campanhacontra a TSEB, principal-mente Pelo

"O Olobo" e o sr..lorge Behrtng de Manos.Como se vê, trata-se de umacoincidência bastante suspel-<n para ser mera coincklén-cia...

Realmente, no màs o* febrildaquele ano, terminou o con-trato firmado entre a Prefei-fcurà e a CTB, pelo wrazode 30 anos. Apesar das afh*maçôes bombásticas de que.Sào Paulo é a «cidade quemais cresça no mundo, e dasIom cantadas ao seu pio-Apresso material e cultura —0 que sem dúvida está acon-tecendo - os governantesda grande metrópole não to-lliam nenhuma medida eficaz,para por cobro aos desman-dos do teuste impo.rinlistaque há mais de meio séculopresta péssimos serviços asetor vio importante eomo odas telecomunicações. Bítesetor se atrasa cada v»s maisem relação ao progresso dacidade, ««usando sérios pre-juixoii ã indústria, comendos à população eni geral.

fcslá a CTB í auios seu»contrato eoin a munkipitli-Jade, «iiquanto a Câmara deVereadores há 4 anos dis-evite' o problema, sem poderresolvê-lo de acordo com 08interesses d* população, de-vido às vacilações das ban-radas que apoiam o Prefei-to e a pressão exercida pelatelefônica sobra os vereado-rei, Durante esse tempo, 8

projetos de lei foram apre-sentados, dos quais 4 foramrejeitados, 1 aprovado em

primeira discussão com 2liemendas, » M ae encontramatualmente em pauta pniaque a nova Câmara oi P.li-frente, acabando d* vez comas protelações,

0 CONTRATO ANTERIOR

E CAPITAL

O contrato celebrado em14*84. entre a Prefeituia * a(•TB Mnha como base as se(wimus cláusulas: monopólioIa exploração dos serviçospor Dfl anos, remuneração docapital dentro dos limites data.xa minima da 8% e má\i-ma de I27r> ao ano (serviçopelo custoi. reajuslamentotarifário de 5 em 5 anos me-diante a comprovação da ne-cesfiidade de tal reajuste,atendimento obrigatório dademanda de telefones, per-inanente modernização, re-iiovação e ampliação das ins-falações em consonância comas novar conquistas da téc-nica. isenção de todos os im-postos municipais e taxas rioimportação tio equipamentoindispensável à expansão doserviço, livre acesso às es-critas da companhia, aos fia-

Você sa.be o que ê

O DESARMAMENTO TOTAL?I.KIA

I mu viagem hiwWtrtcai

KKIXtIlOV NOS H8TADOS 1'MItOS

Nas bancas de jornais s Orf 2U.01)IMlblIcnçftn iln

EDITORIAL VITÓRIA LTDA.Rua Jimn 1'ablo IKiarie 50, sobrado — Caixa Postal, l«5

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M-.V-3-

- •

28 de Fevereiro-8 de Março 1960

AFEIRADELEIPZIGFeira Técnica a Feira da Amostrai

O centro comercial dominem?«entre Leste e OesteO reflexo dos progressos técnicos9500 expositores de 50 paísesVisto gratuito para a visita da feira. Comuni-caçõej oéreas diretas. Redução da tarifa porEstradas de rerro. Prospectos em f6da» ai

agências internacionais de viagem e turismo.

Con, II «| OfUla ti *» U«nlilito|«» S«'« »'•!'•' • '•"•

poderÒo ter oblídcmR«prt*tntotã« Comercialda Rapsklice Democrállc. Altmi n« Brasil JJRua Senadtr VergMlr», 50 • 12.« «ider .flaming» - RIO Dl JANEIRO«,i Inletmoitii, tndleacas i» firmai l»tm<o<or»«, «ti, for»

Lsipilger Mtstiomt • HoímIími» 11o • Uiyxig ClKtrÚllICA DEMOCIÁTICA ALIM^

eais da municipalidade. Re-zava ainda o contrato que aviolação de qualquer de suascláusulas sujeitava a empre-sm a uma série de penalida-des, que iam desde as mui-tas «té a reoisáo do contra-to sem Indenização.,

Koi reconhecido iiela Pre-liíitui-a, como capital reniu-nerável, o montante de US?õ T4G. 174,1)11 e como riepre-oiável, l'S? 5.043.475,011,correspondente ao ativo dacompanhia, importâncias con-sideradas bastante, exagera-das pelo sr. Miguel Caraei-to Júnior, um dos integran-tos da comissão especial daPrefeitura encarregada deiam' a avaliação do capitale do ativo da empresa. Mu-almente, a Prefeitura avaliouo acervo da CTB k base- nocusto histórico, para efeitode encampação ae lór o ca-so, em 4 bilhões e 700 mfliiõeíde cruzeiros e a CTB, par-t inrio de seus cálculos, e«m 12bilhões de cruzeiios.

VIOLAÇÕES DO CON- '

j TRATO E DAS LEIS•lá se tornou bastanie ro-

Dherido o habito da CTB ade outros tnistes norte-aine-ricanos que operam no Bfa-sil. de violarem seus contra-tos de concessão e as pró-prias leis de nosso pais.Apesar das cláusulas con-uatunis expostas acima e daexistência de leis que vegu-Iam a matéria, a (''TB Ja-mais as levou em considera-çáo.

Km ll»i!t), quando da ceie-bração do contrato, tinha aCTB instalados pouco maisde .'i mil aparelhos para uma

população de cerca do 500mil habitantes, o que davauma média de I telefone pa-ia cada 1 ou habitantes, KmlHfttt, tem a companhia <èi-eu de 175 mil aparelhos ms-talados pura uma popula-ção de aproximadamente

'A,a

milhões de almas, o que dáuma média de 1 telefone pa-ra cada '200 habitantes. Co-mo se vê, a CTB não cum-

piiu suas obrigações contra-tuais. Se compararmos essesdados com o* d« duas ífian-des cidades (Londres, 1 tola-fone para cada 12 habitan-vos, e Buenos Aires, I te-lefone para cada 48 habitai»-tcsi. poderemos sentir nte-lhor a situação de descalabroem que nos encontramos.Km I92U, o déficit le apare-lhos em relação ao númerode pedidos era de 8 a H>

mil, hoje é de HO" niil. ACTB SÓ se interessou pelosgrandes lucros i média da100 milhões por ano), e mau-dou a população áí favas.Rstá provado que a suhsi-diária da «Brnzilian Trac-liou não ne mostrou capazde arcar com as rospoti.-abi-lidades de executar tão im-

portanto serviço publico.Não obstante, lula des; -pe-

radamenie para continuaroperando no ramo, porcinoé um npgóciij rendoso e se-lor chnvo do ponto-dc ms'a

da segurança nacional.0 prefeito da Capital, cuja

tendónein é « de renovar o

contrato de concesaáo com a(.'TB - neste sentido tem«trabalhado seus vereado-res na Câmara • enviouatravés da Comissão de Ser-\iços Municipais pedido duinformações à companhia so-bie quanto tempo ela neces-sita para atender a todosos atuais pedidos telefônicos.Ke.-f>omleu a administraçãona empresa que se obtives-«em empréstimos do governoou com o aval deste, reajus-ie tarifário, aumento nas ta-xas de instalação e facilida-iles para a importação doequipamento, podei ia ateu-der, dentro de VI ano-, a to-dos os atuais pedidos.A ARTE DE OBTER LU-

CROS CAMUFLADOS.^ empresai imperialis-

ia- qiu exploram --1 i '¦ ».'"s

públicui en, IIOSSO pai.-. 0

que |iai a cá "¦ ietani com min-

guaclos capitai-, nunca maisfizeiain novas inversões pro-prias, a não sei através duempréstimos do goveinobrasileiro, ou com uval dé--to. empréstimos da suas pi <>-

prias matrizes, neste casomitrando altos jurus paiaseus próprio- cofres, ou ain-da, através de constantes au-menlos das tarifas, Tais iné-todos foram revelados combastanie elarez» pelo tom-bamento íeito no Rio ttrnndi»do Sul nas osctntas da,CBEHG, subsidiária da «Bondand Share».

Essa è a causa principalde seu lento riesenvolvimen-to. As riquezas oriadas pelotrabalho dos operários bra-sileiros não são reenvertidaseni nosso pais, mas remeti'das para o exterior, .^umlo

Reportagem de M0ACJR LONGO

assim, nunca «stso *n\ con-ilições ile atender o ritmo dei.jfíscimento «tes neressida-de«, e cumprir cnm suasobrigações,

No afã de conseguirem lu-cros fabulosos * renie'.é lospais o exterior bin-lsmdo aslois brasileiras, ettecutam ma-nobrss de toda aiirW e usamos mais variados artifícios,No caso da telefônica, à»pe-sar das normas C.ofltratuais,jamais foi permiti d r a «n-irada de uma comissão defiscais da Prefeitura paruverificarem as escrita* daCompanhia. Km 1W8, a CTBconverteu todos os investi-montes originalmente escri-tniados em dôlaras a taxade Cr% BS.8'2, estabelecida acritério da própria rompa-nhia. üsses investimentos\inham sendo aplicados hálongos anos * resultam det«*a>s de conversão de í. 7,8, f» e até o máximo de Cri20,!>OFi por dólar, sendo unea maior parte dos investi-mentos decorrem du obrase serviços executados no pe-rindo de lfMtí-lftf>2, ao càm-hio de Cr* 18,22 por dólar.No» anos seguintes, de \9h:',em diante, ss taxas cambiaisadotadas ns contabilizaçãodo movimento financeiro daempresa, foram de Cri 30,89a 53,66 por dólar e atual-mente já ultrapassa os 100cruzeiros por dólar, Comtais passes de mágica, ele-va de forma extraordináriae artificialmente o valor riosinvestimentos, diminuindo ataxa de lucro, encobrindo overdadeiro montante ria.» ren-das líquidas. A «sim por hni-xo do pano, aufere « CTB lu-cros muito acima da médiaoficinl de |0*f, sôbrs o cr-

pitai aplicado.

>,o relatório ri* !!>.i7. n

presidente da • BrazilianTractic.n-I.ight and Power»informava aos acionistas oresultado liquido do exerci-cio. que atingiu a *nma d<»U8$ 26.367.403,00, represei}-tnndn um acréscimo de l?*9,600.287,00 em relação ao

a"o anterior. Apesar désseienorme lucro liquido distii-hiiído em forma d* dividen-rio ao< acionistas do grupoe o incremento observado

em relação ao ano nnte-rim , queixava -se o magna-ta que rpwíntiu-sp o servi-,o telefônico de taiifss ina-ilequadas impossibilitando aexpansão im.- moldes que <> -lia desejável . Reconhecia,entretanto, a importantemelhoria obtida no setor detelecomunicações1, com ainstalação do sistema de mi-çiu ondas, enlre Rio, São

Paulo, Campina* • Sanloí,A pei maneiile pressão f»i-

ts |iela CTB, no sentido d»,conseguir aumento de tari-fns, deu resultado. O to-veinndor janista CarvalhoPinto, destacado servidor rio(impo Light t, decretou em

jraho rie I9õ!t o aumento defiCi.T'r nas tarifas para Sschamadas interurbanas » .,:?:!,! rr nas taiifa» paia omunicípio da Capital. Mes-mo sem contrato, a CTB nãoalue mão dos aumentos ta-rifado?, mas toma como pre-texto a falta do contrato pa-ra paralisar toda a expansãodo serviço e justificar «euscrimes e desprezo para com

•i hosshs I ,:-

SOLUÇÃO JUSTA PARAO PROBLEMA

Com o término do con.trRtn, suiirui com maior «guil"?a o problema de comocontinuar n serviço d» for-ms s acompanhar o proarraso da cidade » sntisfa-7i" os interessas da populaçáo r.trtinrio di«-o, »ra evi(lente que não seria nnssi\-p| renovai- o contrato rmin telefônica, porque a éxpéliéncia já liai ia mostrados sua incapacidade. Teimi-nado o contrato, o prefeitoWladimir de Toledo Pizzaenviou mensagem à Cama!aMunicipal acompanhada deprojeto de lei, pedindo aabertura de concorrência p i-hlics para os serviços l?lefónirof. Wntretantn, este

projeto não estabeleci? Iinr-mas p»'•a um novo contratocom a futura concesjionáriaijli» voncess» a concorrência.A mensagem do Executivonhti foi hem recebida,

u vereador .loán Louzadaapresentou substitutivo, autnrizsndn a Prefeitura * encampar a CTB • p?«»ar oserviço pai a ss mão. dopodor publico municipal *mfmms de monopólio. Indicavr o substitutivo os meiosps rs realizar s operação deexpiopriaçáo dos h»ns dacompanhia, que deveriam seravaliados á base <|e onsto his-lórico. Apesar de contar como apoi,, dn? organizaçõeso^ais representativas ds pn-pnlsçáo tia Capital e a simpalia dos vereadores, essasolução foi considerada iuv lável. O vereador AndréNunes Júnior apresentou nnv.i substitutivo estshcleicn •do o pi incípin da concoi rên-cia e expondo a? bases paiaum ne o couti ato com a empiésa vencedora, A <TB pa =sou a combater tod.is essesprojetos e conseguiu de seustestas-de-ferro, vereadoresWirberto Mnyer i'illio. pn-

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fl ff" -ÍK I PMssflssaWPpN* : *

PaiMífin rura nu patiliréin H» hoje. A CTB abart-dnnott romplttamenlf n rapil^l piuli«»fl. a cada dia

qtie pawa (ftw nw H*r!ci1 cada v*r maior d»tolefone*.

nieirn. ». epi «eguiria. l« v'-rusdov Krmano Mírehitti.encaminhou substitutivos cju»pediam pura * sirrtplèSlttín-te a r»novacão do rnnírstn,mm a Innluíàó d» cláusula*qu» slevsvam d» fornia hruisi at taxa.» d» instalaçãodos aparelho» id» ?..""0 em-7eirot para 3» 000 crMf.»i-,nsi, » »« tarifa-. Crisvamsin4s um fbsnvsd^ -fuiHo

d» «xpansão i à h»çe ri« qualind» expansão d* serviço m<ria feita p»i eonts rio» uiu-rá'i')i..

Após dura» batera» ne

plenâri» ds '"amara * em me-sas redondas cem »» mt»n'Taco»? populares, operária*e istudsntij • manifestaçôísi'\» rua, o» vereAdorèl rtjtJtaram os projetos tntregUlVta» e aprovaram por »xpr»«-s'n a maiotia em primeirailisrn.sjAu, o pro.iíto Andv?Viin»-, «brindo poncorrerjeispublica para explorsçài» An*seivire» telefônico». » IYIS1Í

jfi emenda! a" referido a"1iein. tornando-o mviito miiícompleto.

\'o finai da legisUtur». i»no período d» wi'ó«« »*tiunulináiias. » I TÉ> ap1"-senlou atiRves do vej'(«l#iAlfredo Trindade um pr»j»-io quç não mudava mu viruulfl nos qu»- j» havis.v li -do denotado» ant*iiormèivir, Rgora com * cnhtiluia<|P PiPsp e ("ieip. 0 veiosdor Mário Cãmárí apiesen-tnu substitutivo criando aCompanhia Municipal do* Te-

lefone*. que t.im 8 tp«i» d»?«n'idsd>f «indica:*, pepul»réi • estudaníia, 0 vériadirK"utn» do Amaral entroucom subâtitutivo qtn abraconcorrência pública $aía os«4r-iç,n («lefònkfs «*m oapoio da FTiídarie. Aini.Ç*âda Cidadí. Eapernva a CTBaprovar seti projete-, certad» qu» contaria <iom ei v i-r»^dei<-.« qu» nã* $4 risla-jerím, a Ki?e d» .«'«r-iota*»vêcompíníâi», G t a ç a i à.exifuidad* do tempo • a ¦po-

«ÍÇâ.0 p?trAt-irB d» «IjnÇiB». f*)'v»ti\n:eK qti» ehutniírain ostrabalhos, rão foi vatida ?.1-fthum di*». pTsjítéíi fisat^ah.Hi no m»smo pii

Do po^to-de-- iâtfl 1 • g a \>encontra.'!* a^ pauta tòmeu-t» um projato j» apvo- ad«em primeira diseua»*1». Tva-ts »e do *pr»i»n*ado >3a!ovnreador A.iirirí Kun4f. een"ft »i-n»rdas tamWm apre^ í-das, rirv-end» portanto r«f*.-h»r ni'-« Ti»dar»> pa--a a kè'funda dtsruiíào. Oi out 'oiS prp.jstoj foram coloitadoi»m pauta ilêfalmanta

i sH« ^róra a S"i»vj Cimi-c» a tarafa A* iMuninar i

problema t\h<* d» aserdo afnics inieiéss** da CTB. i^a»d* Acordo fom oi in.,,:v4«.»aad« p*pulaç*e N*ata Miu-ido,» melhor lOluçá» f»av* umííitíço púhlice d* t*l imp*"-tància seria a «tifampaçà»A* atual eenteáfiónitrii • acriação de uma ampreaa ai-tatal para aoiueionar At vaio problema do» telêfene». _^

RECRUDESCE A BATALHA PELO AUMENTO DE 100%

PROFESSORES DENUNCIAM: LUCROSDAS ESCOLAS SÃ0 ASTRONÔMICOS!bastamos firmes na lut.i

]ipln conquisla (io aumentosalarial 1I11 100'> c cie inu•neira al«nina ace.itaretnosos 359é oferecidos pelos pro.prieiáiios das (««.colas- —declarou à reportagem de,\'R o professor Bayartl Boi-lettx, presidente do Situli-cato dos Professores, a pro-pósilo da campanlia qnu-, cm sendo desonvoh ida t"'Ia etititla.de e que visa a.valorização e ã dignifica-ç,.n profissional do magi.--lério no Distrito Federal,classe atualmenle espolia-da nos seus mais elemeti-lares direitos, leicuenildsãlái ios muito aquém d >jusln e razoável,

DENUNCIANDOMANOBRA

i is proprletâi ios e cole.^lus — aciesceiitou o pm-fossor Boilcux — paia ju.s-iila ar o aumento das atui'-dados pata ültil). estão eu-viando circular aos pais danliiiioa a através da qualafirmam tjuo a ftlevaçáotjue pretendem a« djeatirta apionder ao «-«unento d«vonoimentoa doai proleseò.íos.

•O p/ua lésswai oom iaaapciescentoai — a h»eompalt.bili/.ar oa meatMa com r><pais de suínos. Sabemos,porém, que a nossa pie-tensão ò perfeitamente jtts.

In é pude -er atendida sema necessidade de se meiarmais ainda as despesas dafamilia carioca com a etlu-cacào dos filhos<.

Revelou ainda o proles-soi Roíleuv que o Sindica-lu está preparando uma r"lai,âo dos colégios parti-eu lares i ujo aumento ulIrapassa os |fl0'í : o Col •¦

141,1 Kin de Janeiro, p iexemplo, que cobrav a no\ emil cruzeiros em Ií)ó9 ep.i-isoii a cobrar vinie milnn lio l 11 l'"i mais que llü

ano antei iot iLevando-: m emita

que lal atiineiilo nau é pmpoicloltal à iita|i)iueiiii *;>¦lanai - adiantou mais —¦ele permitiria um reaju-lamcilu na base de ,'lllfi' .COMISSÃO DE INQUÉ-

RITO E GREVEKm delesa do aumenin

de Iiki' ,, os pioíessòrcs irfloate a greve, retardando aabertura das aula-, e Iambem toiiiaráo Iftdas as me.didas paia denum iat aopúblico os lucros oxuaoidiitários dos lubaiôcs doensino,

A eaac M*t>peito, deoUrou,o pfoíetwoi' Boitaux qua »osdedos comproradoa da d*-minei* ealào am podor do#

professores a riemonslTam,de modo inequivooo a inso.fismável, o crime dos pio-piielários de colégios par-ticulares contra a nolsa üo

povo e a dignidade proüs-sinnal da classe, esbulha.da e recebendo sala no- i .diciiliis e av ilianle- .

i mira das medida* * <•'rem tomadas pelos meslre>em -na luta. ai ie» i nlou opresidente do Sindkato, se-ra a da exigência ue umaComissão Parlameniai cieInquérito paia procedei auma de\ assa nas i *, i ilasiln- cnlcgios, a fim de qi|rseja demonstrada a eiati.dade da denúncia áôbie nslueros asli'Oiiómli.'os auferi-dos pelos esiabejcciinenli-de en iiiu pai lirulaie¦•.

K' uma v orgoiiha pernii-iir se que ns dinins de euleeins particulaies lonti-nuem a espoliai o privo, en.i|uai.iu uma professora primárin que leciona em es-lahelecintenin pai lictilrirei elie ires mil 11u/eirosmensal; poi cinco Itrut •iliái i,e. fie aula - - ¦um luill,1 iiresidenle dn Sindp to,

AUMENTO DECIDIDO|'oi outro lado. a -ia. K-

lefAiiia llelmnd, presidente do Sindicato dos l';npiietários de Estabelecimentos d» Ensino, afirmoutaxativamente que *o ar.-mérito das anuidades é roi.a« praticamente d»ririida»e. mais, que <ns pioptietá-rios de colégios tiào recua-rào ria oferta de ,'iVv d»aumento jA íeits aos pio

fessôrcs*.

\ aitilud» abíurd* desdonos de. colégio* tê(l«te ^preocupação d° tíAo dinv-nit11 seus gordo» lucrot, ar-rançados ria b(M«a dn povocom rendosa indústria doensino,

GOVIRNO SB OMITE

O »i»vérnn a turjci fjt \ ij¦t« grossa, permitindo *»i»aumento ?em meamo tsrsido ninsulladn í mantan-do uma alitud» rii» inrJiff,tenra ruim problema queafetará mtlhare» de ío\eni,impedindo-os d* estudar

Acham-se o.» .'tuharões»em teuniáo pernvtientf,learfirmando o propósitode elevai a-- anuididês <a-t-nlares e para é^se fim' liaiam um ¦ Serviço de Re-laeões Publica»), que terápoi finalidade «defender a

¦ aiisa dos diretores o« (*•loeio-, através rios lorrlais,esidarecendo a opinião pti-blica -òhre o que realmen-te =e passa no setor cie «rn.-mo Para a manutençãodo S.R.P. ficou resshlqaque caiia dirator dê cole-gio contribuir* com impor-

i A tidas que variam dê mil *dez mil cruwtíoa.

Em fac« d» intrams^a*na dos proprietário» dêcolégios, n§o reata orrtanjrecurso aos profeseôrêaj **nao recorrerem à g-rêv*. afim d* fa/er \alevr seus «U>

reitos.

sai r~A.üJ Ni A_..JI m$$Mtf®\ ft^.MjOft; li II -X- WW

PROGRAMA DO PSP

Marxistas Cubanos Fixamo Perigo Que Ameaça o

O Partido Socialista Popular, que reúne o» comu-

nUtas cubanos, divulgou recentemente importante do-

cumento programático, em que é feita a análise da atual

situação de Cuba e são fixadas as tarefas imediatas quet# colocam à revolução. Levando em consideração seuenorme interesse para uma melhor compreensão de atualfase de desenvolvimento da revolução cubana e de suas

perspectivas, divulgamos a seguir o Programa do PSP.

0 salto radical' O FsrtifVi Socialista Po-pular ¦ paitido operário re-volucionário, baseado naideologia marxista - leni-insta tio proletariado — tem«orno objetivos supremos csda classe operaria cubana,tato ê, conseguir, nas condi-ções históricas atuais, emaliança com o campeslnato eá /rente e no interesse cietodo o povo, levar avante os¦postulados ria RevoluçãoMambisn cie 1895, — expressosnos princípios defendidos p nseus dirigentes máximos, Jo-fé Marti e Antônio Maceo —nté conseguir a independeu-cia nacional plena e a liber-tação total de nossa Pátriacia opressSo e da exploraçãoImperialista estrangeira crie todas as sobrevivência.!feudais e. posteriormente, le«var Cuba ao socialismo, si--tema social que se baseia napropriedade coletiva dosmeios fundamentais rie pro*riuçáo t que acaba, para sem-pre, com a exploração dohomem pelo homem, com osJrreconciliáveis antagonismosde classe resultantes destaexploração com av criseseconômicas, o desemprego, hmiséria, a discriminação r«rial ou (ie sexo, o atraso, »ignorância, as guerras e todaforma de opressão.

o Partido Socialista Pn-pular julga que a revolução,Isto ê, o salto radica', político,econômico e social para íren-

te. é lllll processo que se de-senvolve por etapas e que. aomesmo tempo, uma vez come-cada, (ie'.e avançar sempre,ininteiTiipianienle, para consolidar o passo anterior como próximo e alcançar novosobjetivos sempre mais ele-vários e progressistas.

Em nosso pais, a derrotaoa opressão Imperialista e nconquista oa i>Jena libertaçãonacional e ca Independênciaeconômica, com a destruiçãoda estrutura econômica se-micolonial, latifundiária eatrasaria, é uma etapa pre-via e necessária para pas.-ar-n,os á irt-.e socialista iia re-voluçáo, etapa que supõe ftliquidação do redime capita-lista,

for conseguinte, distinguiu-do o que e imediato da queo-pvc ser atingido depois, oPartido Socifllií-ta PcpulHlapresenta aos operários ecamponeses, a# c 1 a s s e smédias, a t r,dc» os re-volucionários e a todo opovo cie Cuba sei, programapara a etapa atual da re-

, voluçáo, programa demoerft-'tico, de libertação nacional oagrário para o desenvolvi-mento atftnl, premissa hlsto-rica necessária do desenvol-vimento socialista we nossopai.'.

Expomof t fundamentamos,a «cguír, esse progiamn, pro-grama da classe oneraria ecie todo o povo no presentemomento histórico:

k revolução de janeiro, primeiropasso para a libertação nacional

Derrubando a tirania —boi vil instrumento nntlnario-nal, antiponular e antioperá-rio rio Imperialismo Ianque,dos latifundiários, dos comer-clames Importadores, bancos,e empresas estrangeiras,grandes magnatas cio açúcaro outros exuloradores - einstaurando um poder nado-nal, independente, sem me-riiaçáo estrangeira e leutr-

íntativo da soberania nacio-nal lntreraclo por elementosrevolucionários rio povo,apoiado firmemente n a sclasses mémas. no campesi-nato. na classe oneraria eem certos setores ria bureiie-Fta nacional, n Revolução deJaneiro rini n primeiro pa«-fj-i para a libertação na-innalp a eliminação rio latifúndio;criou, com uma situação ne-va, as condições materiais

Substiiiilçco deasenas de

' A Revolução rie Janeiro

criou .mia situação nova nopaís.

Não houve apemi? uma s i-bstitutção rie homens no p ¦•

der político cia ditadura, foitambém varrido todo o seuaparelho, .suas forças arma-cia-s e instrumentos rie riotr.i-rincão. O imperialismo norte-americano sofreu, com isso,uma dura derrota pois per-rieu os postos cie mando aintervenção no governo copais.

Constituído sem mediaçãoou intervenção estrangeua,apoiado em > ia- próiirm.slôrças minadas revoliu 1 'lia-nas e na- classes médias,na i las.se operai ia, nos cum-ponese.-. e em certos setoresria burguesia nacional, ,, po-rler riivclucionóno assumi itodas as lunções cio Kstado:executivas, legislativas sconstitucionais

O poder revolucionário nãofó i estabeleceu e ampliou,cum novo sentiáo, iis liber-rindes e direitos rieniocrau-pos e sindicais, como tam-bem atacou as tarefas eco-nômiens e -m iais cia revo-lurno. ?.¦¦ soluçoe^ ce protun-4iri»de para os inales oe

para atacar a fundo os ma-les históricos cie Cuba. paradestruir » estrutura semien-lnnlal da economia, atingir aindependência e c o n o nuca,industrializar o pais. desen-volver a produção agrária ediversificá-la. com vista- n-necessidades rio pais,' elevairadical e progressivamente onível rie empreso e as condi-ções rie ¦ io,\ e • i oi'lho eimassas, eliminar a '-••• ri.ui-íiaç-ã.i racial r o analfabe-lismo.

A revolução e uma con.,--qiténcia (irs innl"s hi-iõrsco.*,polítKT.s. ecnnõtniros e .-.<-cais o te esiá chamada a cli-minar

Drvemo; irr r-es male»,l.*'d é, ,iio''i.,ii a situação emOne firciu e f.ij eneendrafit levoiurãn í"é a derrota oatirania rir R.->'i-in

classes e nãohomens*

Cuba, em primeiro luniiruma reforma agrária raeiraique acaba com o latifúndio,entrega fl leri a ao.< cainu i-nr-es e fomenta a*- (oopi rn-Uvas,

ObjetivosFundamentaisda Revolução

c elevação radical do nível rievicia cios trabalhadores, doscamponeses e cie iodo o povo;ampliação ria democracia realpnra o povo; eliminação dadiscriminação racial e plena-integração da unçáo cubana,—extensão e elevação da cultu-ra nacional progressista; li-quiclaçáo cio anallabetismo;desenvolvimento cie uma po-lítica exterior independentebaseada na defesa da pi/,não- intervenção e não-lngc-renda, relações diplomáticase comerciais cum todos os pai-se:-. Coexistência e competiçãopacifica,

O falo de que èsies .sejam OSobjetivos linposios peia neces-sidade histórica k i evolução ede que a íealicade política denosso pais permita alcançá-losuai, quer dizer ijue já foram«tingidos t nem que tórias nsforças participantes tia revolu-

çáo esteiam, consciente e de-cidamenfe, h seu favor, A ¦»¦-

vuluçãu pode avançar atérealiza los, o que significaráMia vutoria. uti porii deter-sc,o que. se oourrewe, significa-lia sua derrota,

A revi Itiçáo segue um cm -So popular, patriótico e cieiuo-ciíitico rie liberUçno muiu-Mil e agraria.

(i objetivos lundanienlaisque a.s neee-síclacle." históricasimpõem a revolução cubana

áo: independência e sobemii.,i cia Nação, eliminação ciolatifúndio, entrega da ter-ia aos camponeses, fomento ediversificação da produçãomiraria: recuperação das ri-que/as naturais; iiultiMriuli-/ação; eliminação do siste-m« rie monoproclitçáo e de-.-envolvimento econômico In-depetirientc, eliminação ria de-ppndéncia semicoloinal rio co-mércio exterior, monopoliza-riu praticamente por um -6país; redução no desemprego

Defender e FazerAvançar aRevolução

O triunfo dr um ou outrodestes cursos rippencle da açãorias forcas que a Impulsionam,rio predomínio c;,n> iôrçasmaisrevolucionárias e populares oudo.< "platistas", -retrancas" pdireitistas, representantes dasforças sociais mesmo revolu-cionárlas ou de todo não-re-volucionárlas,

Nosso prograniH tem comoponto rie partida a tarefa dedefender a revolução e fazé Iaavançar em todos os seus as-pe tos. até chegar aos obje-tivos historieis mencionadose novos que sua marcha e aspróprias transformações eco-nômlcas e sociais que efetuetornem inrii pensiiveis.

Nuí'0 programa parte rinconsideração de que eslão in-teressadas em alcançar t\-<r*objetivos todas as classes vi-tiniiis (in opressão iinperiali.s-ta. do latiftuiriio e do atra-ueconômico, Essas clas.se sãosií dos operários, eampunesp.s,camadas médias urbanas e aburguesia nacional,

reli na China, a burguesia na- vel e coopere no estabeleci- çfio, porém não san dos mi^ln-ci.uiRl — ou sua maior parte mento das formas rie transi- dos revolucionários; dizem ser- >e decida a aceitar o so- çfto mais convenientes, menos partidários cie ir pouco a pou-cialismo como algo Inevítá- custosas e menos dolorosas. co. quando o que querem e

não avançar cie modo ai-puni.

Referindo-se ruis KstndosUnidos, procuram meter inê"-—do na burguesia e rm certossetores cias classes médias,

Lutando para deter a revo- embora estejam unidas pelo PropagHin a irivia, e procuramluçáo, fritstrá-la e levá-la ao ódio comum a revolução, Os adepto.- pura ela no campofracasso e para derrotá-la pa- cheques enire elas são inevi- revolucionário, de que é bom

laveis, a independência, mas esta nãoèslr.» choques podem vou- deve ser exercida como vem

trlbuit pnra o avanço tlu re. sinào, è pre iso conlempor,-

O inimigo principal da revolução:o imperialismo norie-americano

Vacilações no campo darevolução

A revolução cubana ipve afrente, no sacrifício e na luta,os setores radicaitzudus e ao-tiimperiallstas rias classes mé-dias, os camponeses e n« upe-rárius.

Embora apoie n revolução, ,iburguesia nacionnl experl-menta vacilações, assusta-se)ioi sua marcha tem dúvidasquanto a medidas como a re-lorma agraria, teme o impe-rialismo e acollie tendências"platistas": teme o socialismoe <e deixa influir pelo mítico-niiinisnío e o "niujallsmo", ar-mas cio- contra-revoln ioná-rios e rios impei lali-tas.

Apesar disso, é possível, nanana atual da revolução,manter a bureuc- -1,1 nacio ;nl;iu i..inpii revolu a r.,i. 10, e

devemos fazer esforços ues-esentido,

Não p cedendo e subníe-lenáo-se as suas vacilações,c:,(ividas, sustos e medo - oque acarretaria o fracasso ciarevoluçSo p. em última in.--lálicia, h capitulação ao nu-riHlisina • - que a bun .-. ¦.nacional se mantém no cauí-po revolucionaiio. e .-mi con-•serrando, firme e resoluta-mente a orientação revelueij-nana, foriale pndo a aliançaenire os operários, campone-.•".- p i amadas médias radi-

i a s. 1( vando em i oula os In-f '¦' --os c.i buraut ia que nãoei:. radluain o proces-o i evu-lucioiiário. acabando con otemor nu sociallsm i t- .\ his-: t i h'1'íi 'muni:" i 1 'incita-cia tu '" ií!'-' ¦ lei' mu c cdc- iitrii' ieviiU" Iniifi . ..s.

À classe operária sociaüsia éconsequenie com a revolução

A força da esquerda in.in-t 'in a união e a i oorclPiiaçnoi iil o (eilll'0 e r (il.eil:, (IIIr.'.i luçáo,

.Se predomina, a direitapruciii,'. e: magar a esquer ,.i en.uip': n .íii.d.ra »* a coru * -nação pura estabelei ei c nu-premissas com o impei ;ah -in.i e outros mimigtis da re-voluçáo

A classe operária ievn > ou-sicn o socialismo, mas com-preende e apoia plenanienteas tateia- amar. ria revolução.

Precisamente porque náoteme o socialismo, mus o pro-move. a class,, operária estáeu melhores condições pai n

npniflr sem dúvidas ou va ,-lnçõe- (v qualquer espécie, «<medidas mais radicais e tii-jii"s ria revolução e levá-laslltr o Uni

E absurdo temer o Soclu-Usino,

O socialismo se impõe cianouma necessidade riu marchaIn louca da sociedade huma-na.

A história não se rietein e '

leni tampouco o progresso.Satisfeita uma neep«siclndehisiórica, alcançado in, 11>-.letivo, surge e avuni.i paia oi ¦ imeiro plano hisíóni o outrare e-MflHCie, e novo obj 'tiVO tili .ari.i para satisf;,/é !a.

A execução das tan .'as li" -lóricas de libertação nacio-nal c de transformação ria es-i'ir tua econômica setnicnlo-mil. o avanço de um piocecsorevolucianário semelhante emoutros poises latino-amerlca-nos. com o estabelecimento deinvernos antiimperialistaso que gnnintiria uma solida-riedncle inútiia, não so popu-is' como aeora existe, mastambém oficial ¦ o lortale-cimento que ,sp processa, dasforcas da pa/ p da anlicolo-iiialisuio ou mundo inclusiveno* Estados Unidos, colocamna prática a necessidade c ap.i.ssaceiii no socialismo paraeliminai' as próprias bases daexolorpcáo rio homem pelohomem,

Quanto mais forte for a aliançarevolucionária, menos violência

será necessário para avançarNa.s amplas ('(indicóes de

mocrútii as criada ¦ pela revo-i içáo, o piei u.s.so oe iran. içãoU'i kocialisino pndi realii ar -cs"lu violei: In ou d. '. il.ÓC.' I a-lasl róficas.

o de.senvolvitneiiio revolu-cionário deve cousolicwr aaliança ei.lie operários, iam-punes.'- c .-ei ires radicais dasclasses inédins, gnraniia ii ipreme sn e rio avanço da re-voluçáo.

Nu- rondieoe." históricasnniiidiais em que se oe em:il-ve a revi luçáo cubana, i arvisos avanços pxtraordiuárlcf emtodos os campes da União So-vlética China c rl-mais pai-se.s so inli-ias, dado o pane!que o socialismo representa

na arena niiernucioiiiil cotiioponiu d>' apoio in,-'. t.avcl dospai .i .-¦ que lutam i)";n liber-ia. a., na lonnl e pelo rieseli-Vi :v lim u!,i eruuoiiin o: dado o

i ic.seinuMiio do pruleiai indo eiii si'ii. pap"I .revolucionárionas traii-loriiinçóis econònii-

1 a- aiiuiis. pode-.-i preverque o processo revolucionáriopermita um rápido desenvol-viiiiciua da consciência revo-lucionárlli ria povo e de .-eusdirigentes, em conjunto, ate osócia li-mo, ale o pou o em (piepredominem .¦ irieblouln. •>prcaramn p o» pontos de v istadu pr< leiariado, o que garanti-ia as melhores condições pos-sueis paia a passagem no so--cialismo

£ possível que, como ocor-

volticao.

Cs inimigosrecorrem a

todos os meios

ia.

Procuram cen eúir ei •-mentos rio campo revoh eu ra-rio que sirvam a seus objeti-\ os,

Conspiram, »nbotaui p e—fo.e. üi-se por promovi i le-VHiites,

Propuiiiün mel ii-- e calú-li' is c nlra a rev; li çao, põemem circulação boatos e n.-mores, para cii soricntni, con-fundir, ene.viia', stviu ar rim i-lias e dcpconf.ancas,

Detiirpani u> latos ic is.

ia restabelecer o reitime der-rubaco, estão as forças sedaise políticas dominantes atéjaneiro.

Está. em prímeivo lunar, oImperialismo norte-ameri a-no

0> círculos lmpei'lalisttts,retiraram enonr.es benefíciosda condição semlcolonial oenosso pais; que o tem usadocomo peão ria guerra (ria e riaintervenção, através ria OEA,em outros paises latlno-aine-iicmos; que obtiveram e cies-Irutarain concessões onerosasao nosso pai.>; que nionopoli-ZHram seu comercio extenoi;(pie lios impiiseraiu piec.:- ele-vados para o que ímporlanicse baixos para o que experta-mus; e conseguiram, por es-se* meios, milhões e milhõescie pesos Riiiialnienle; que te-inein que o exemplo de Cubacontagie outros países latino-americanos siibmeiirics a con-riicófs semelhantes ai- quotemos sofrido, o:;»..mi a levo-li cão cubana e estáu á 1. cn-tp de iodos .:.- ataques que api'i se Ia/em .

0.« ladrõrs de- •'•-. .i..,s ilupader. a casta militaristamercenária, a quacirilha dedirigentes sindicais traidores:os que vivem à eus;» ria agi-t."áo aiiticonninistn, os t?r-li ira dores p a.ssp.ssinçs (.!n fU.na. o? |r( aio.s e pro-j." :\n'\ -'as ma Imprensa rádio e t.--l"VÍsãoi lie |ó(li, ,¦=;: mçilt:a,cs negociantes e aventureirospor ela protegidos, odeiamraivosa e desesperndaniente arevolução limpa e reivindica-rima aue acabou com seus pri-vili-vies, pó., fim ii seijí Hibí-trios e cs privcii de parte riosiiiilhões roubados a nação.I1ros.\eguindo na ,, lítica ouepunltani em prática niiandó entre o- caiupnnc.seí e nutro;

• -: 'V"m :-. p,,d-i ¦" . - ele-i: eiit:..s ii;i vacii: .-. ¦, i'i¦¦•.•:?''" • i'i ne ¦>'¦ ¦ "i. iirin supier,i i'<' ,se vem erem ie va neutea uiilK poièni ia. rs" :.'u" it aqualquer, contanto que pos-som l'i:ar contra a revolu-çáo,

Ergi i m-..(. r |<>] .|S (•;'<.:,,!,rie ócii i e (ie^-pu-o i onuii arevolução, os interesses, econó-micos e a- remadas -ot c sei ja fitnação de pi.vilégio ei .tia.-,t.Mno i,."'ivava o i iè^,-ni' niiintidn air janeiro, Oslá ti fundiários, o.- grandes (n-iiiercltini -. cs imp itacrtires,as empresas, banco:- p cum-panhías iniperialisías, os be-neficiários rie concessões osgrandes magnatas do açúcar,ao mesmo temno latlfuiiüiá-rios, os açambarcariorps, csiisurários os niravessadores ecs intermediários, que perce-bem que o progresso ria ie-voluçáo acabará com seus lu-cios extraordinários, obtidosparasltàrlaiiienie, sem exer-ecr qualquer fuiicso ecr-nóni:-ca ou social de Importância;acabara, em suma. com a po-sicáo privilegiada (iesíriitnda''te agora a ciisia po atraso,cia miséria e d;

/ar. pois, caso contrario, osEs rcIos Uniíio.s esníaearão arevolução, Sob outra forma,ésie argumente serviu de baselia.a a traição em 1933 Os Es-tfuios Únicos não reconhece-í'P.!ii i; governo formaria emsetembro. Inli iou-sc, então, acampanha de que -i rcacnhr-

Os niiminu.s da revolução Cmcmo devii ser conseguidorecorrem a iodos os meu s pia deié-In. de.-viá-la e vence

eu:'as e o que c -ia se ]nirc|t;e• não podíamos \:¦. ¦ i sem anunv,'i.,.'i'i c;, Esiados Uni-c'..'.¦".

(J icMiliado f-ii, coulo se .sa-be a traição a revolução, afoi inação do uovèrnn (''." "ei ncr itri i;.'.o mu i -uai ' t u queveio depois.

E c. .(icit,, que, si b ¦' aprópria bandeira, a inntrn-revolução tem pouca ou ne-iilrinin possibilidade rie iriun-

J ir, O pais inteiro repudia oselimino os que fugiram a 1rie .'.": " ro. e se Irvi níarin ,)•¦-ia lutar c nira uma invasãoou intervenção r. traiip.eirn

C m vista.", a restaura. s"ti mantinda por Triijillo eu por))ud,>r. procir.ain Intcrvencõ s qualquer outro tlcs titores ou

ares estrangeiras (mu aventureiros que o iinprnalH-nmercenários e aventureiros.

Snbo um a economia, ne-gn:n-se a fornecei' maquina-ria ou matérias-primas para ahirhVfifl, .««negam mercado-nas deformam rijettW - riu; ovei no revolucionário, fazemcampanhas de pr pasaiuincontra a cla-se opcária, en-quanto iniiltiplicam os abus isp«ra irritai os trabalhadores« provocar ,>eu descontenta-mento.

Vaiem-se cv.s de/iciéncias edPloiiKR; do processo rf-voln-

mo pudesse conseguir,O penso maior está no fato

(le que et usinam com nt?qu<'sr Rltlfaças, ;i"ii:ra!:/'.r c y\v:,fó ' ai. par ,-i mesmas i:-. m-vc s e nssustndiçns; rlesmern-If.ir nlmins elementos nmb -cio.-os do campo revoluciona-no — sen ,, coragem e .ifirine/.a necessárias — p deque promovam, com estes, umalqia contra ri governo Rtunl,f ib o tul-o lema de "salvar? revolução rio pe iao d.i in-tcrveiicfii p-tranepira", ou ou-

ciona.i.' para iriar dúvidas t.-,, .seniePir.nie. p-íu i:i.c;oriot' • retro " ¦ i- e ('r te uireiarno rip.";ivolvimpiilo (!:\ revo-lif.lii .. n ...-j,. nbje'. vos b.isi-Co«.

Al"1.u- sp npre-rntain atecome paiii; nrins da i. vulu-

so domínio estrangeiro exer(•Ido contra o pais, conspirame atuam por iodos os mi mscontra a revolução

PNies são os principais nu-migos da revolução.

Sua posição contia-revolii-r.lonária não p determiiiaciapor razões ocasionais, poi es-tarios rie paixão ou ctescónhe-cimento, p sim por causa, eco-nômioas~a—sedais pmiuivritis,Não i". portanto, uma posiçãotransitória Fn/.'.,- mi. ter\( III e-t.s iollip!el.i|lici.l|. pül.sKrt HCeiltiráo a revolução qualid.i nau tiverem iieiilnumi e--perancH de recuperação equando se i mu ei;, ei em. perv:' rios li aeasMis, rie que p riienhuni ii!"ii, podem veuié-Ia mi desvia Ia.

E tiú.-.íví!. naturalmente,quê entrç essas lona- hntiiIndivíduos (pie, por um moll-

À r>3volugão mais forle quea contra-revolução

A rpvclucão cnbaiifi pode mo do próprio povo o do<= tra-fil)repo.--sc a todos os perigos haihadores dos EMadcs fui-' iriimfnr rie todos os seus dos,i' ro/es mímicos i)s ímperialistas, o? In,nu-

A- forças sedais ria i-vo- ros principais ria revoluçãoluciío são mais pclPiPes p nu- cubana, mio tém. nas rondiçóeimeiu.sa, do qup a? forças cia afiai-, muitas possibilidadescontra-revolução. (i:. bloquear economicamente

Os camponeses, os trabalha- c,(1 '"tervir em Cuba. pordores e a- i lasses hk-c.íhí meios milhares, diretamentemau- de 90 por cenio da total "'' «trnvès de seu.-, literes,oa população cubana - eslão n Iniprrlnllsinn é hniP ntai.ilom a levaiiiçá'. npoiani-na débil do q ;r na deraria rir .-ti•• tiabalham por sua vitória. e o campo antiimpnialis'a e

Anesar rie seu temor ao nu- multo mais forte,p-rinlismo com o qual çonia- o campo do socialismo Agia certas camarins da peque- cuja frente se encontra ana burguesia, apes.it de -ias União Sovulica, e-tá hoje cmvacilações e receio face no coiiclcóes rie lies comprar emavanço d» revolução, a bm- quanlidades Ilimitadas, nossosvue.ia nacional a apoia ,. po- predutos de exportação e deoe coutliiuar apoi.iiu'„-a su vender o que necessitamos pa-o puder revolucionário per- m nosso iiba.stedmento -em

i suborclinnção manecer forte e decidido petróleij ou maquinaria, triéocombiiter todas as lenriéncms ou aparelhos eletrônicos,burguesas: pina a ctipluilaçãoe o "plaitisiuo". , 0s '"'1'fnnlistns empreen-

deram unia acressáo armadaA revolução náo coma ape- contra a revolução eaipclanas com o apoio do povo cuba- mns Uveriim que remai-snr'" sem alcançar eus objetivosConta, também, com a caio- 0s Ímperialistas qniscrnnt

ro^a solidariedade lios pivôs uilervir contra a revoluçãoria América Latina e cie iodo IfKqueann mas (ovam força-o mundo. tios a liinitnr-se a um des«'in-

Ceva da simpatia ativa cios ' ^If

"'?"'L'b '"

paises do campo socialista e l Z T'! llnedl.,,ll""*,'"e.

cies q„e „H.imMll U,,1!' ""¦ivpnçno com,, K

"Htainm im i„,pe,|,,|is„,u e '1.1 ''*!' ' ™]m " fi":'-

qnp lém govern,, aiuicolunln- "" '' h"''' lm,,s !';"listas

''d < im in:i.. (liticil iaiito'"'"" coiidieóe.s Inieriiitclu-1 ":''''' bifliisivc, n m ;t ,.,„,- im, ,,„,,, ,„.]., .,:,.,„.,,, |U1.

)iii'"ii-an c .....liiiiu,, i,u,f du ciiiiu.1 e a da América Latinapovo norte aineiiciiiiu, mi, cm ri lacão ,, (-.|iJaentende qiie o, objetivos de li- Km -na imensa maioria sãob-rtacui iir.düiiiil, uidepen- novas, de cima abaixo a.s'fórciência, progresso e avanço so- V«s nrninrias revolucionáriasciai ria revolução cubana. ,.,,,- de Cuba. o.s comando-- e,iã„bom anliimperialistas não nas niãon rios revolucionários

vo ou outro, compreendam «'o. de modo algum, iiniiiiur- pronies a entrar em ,./'mais rápldoiiipiite n inevltiihi- le-amerlcanos; náo aleniam, contra (|iiulqucr espécie de in°liclade final d., Ir tu da re- r* forma algumii, nem contra vasores ou iiilervenclonHUvolucfiq e aceitem , u ai" a a «'giiraiiçii exterior, nem cuii- clisjjosics a lutai' até o fim"ajuclein, rentinciando a ativi- "" qualqii"r aspiração ou in- O.s invasores não eu |. ,dade cntura-revolucionátin ieiê-.-e leeiiimo na nacán cs- como acontccpuiin GuaT

"n canino da coiuia-.rrvolu- laclo-unlden.-c Os linperialls- In, (um t|iefp, n,nitB,.p, IJf"

ca,, e hpieroüénpo Há Im- ibs. contra .,s qu,ii? „ ,.evo. Pomos n-dar um eolue rip wportantes coiiflilcs básicus en- luçáo cubtun tem que luiar. Indo com „ ví eflpe,.anCR d"tre as forças mie o compõem, sau tanto inimigos nossos co- ficarem ã frenie do poda»

t n

5a II -2-1960 NOVOS RUMOS PAGINA 9. =0

iwpugmiu e a Construção do Comunismo(Trecho da Resolução do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética, adotada em sua última reunião)

Publicada a 10 de janeirono "Pravcia", reproduzimosabaixo alguns treshos da Re-solução do Ccmité Centraldo PCUS sobre os problemasatuais da propaganda pani-daria. O documento, que seestende em minuciosa anãli-sa do modo pelo qual se de-senvolve essa propaganda,seus principais êxitos e debl-lldades, embora tratando dequestões particularmente lo-cais, soviétkas, apresentamúltiplos aspectos que nospocíem ser de grande utili-dade.

Referindo-se á necessidadevital de todo cidadão sovié-tico conhecer e dominar apolítica do Partido, o do-ctimento assinala que eia de-corre principalmente de qua-tro fatos:

Em primeiro lugar, porquea realização do programa deconstrução do comunismo, aconquista da abundância de

bens materiais, depcn.ie dire-lamente da elevação do nível< e consciência dos trabalha-deres.

Em segundo lugar à mecil-da em que s<> desenvolve acemocraciti socialista e emque o estatismo socialista setransferma em auto-adminls-tração social comunista, apersuasão e educação dasmassas se tornam, cada vezmais, o méiodo b.is.co de re-gulamentação da atividade dasociedacte soviética.

O terceiro fato é a forma-ção do novo hemem com ca-ráter, hábitos e moral comu-nlstos, homens em cuja cons-ciência estejam liquidadas tô-das os sobrevivéncias do ca-pltalismo.

Finalmente, o documentoassinala que a coexistênciapacífica não é fator de en-fraqueclmento da luta Idco-lógica.

Êxitos da propagandaAnalisando o trabalho iíeo-

lógico em vários centros erepúblicas da URSS, a Reso-1 ução conclui que as organi-zações partidárias reorganiza-ram, nos últimos anos, commuito proveito, a propagandapartidária.

Tomaram-se várias medi-das para eliminar o dogma-tlsmo e a falta.de espiritocritico, deficiências que, soba influência do culto á per-s o n ai Idade, estenderam-se amplamente, enusondo sé-rios prejuízos & educaçãoideológica.

Outra situação anormal queo PCUS procurou corrigirfoi a de estav a propagandavoltada unicamente para opassado, estudando-se. du-rante anos. quase que ap°-iia.s o período anlerior a Re-voluçáo, o que não permitiaassimilar-se a experiência daluta do povo soviético pelavitória do socialismo e náoajudava a compreender asquestões atuais cia teoria eda política do Partido.

Após a realização do XXe do XXI Congressos, a vidaIdeológica no pais ganhounovas cores, assumiu carátermais vivo e variado, ganhan-do em poder de orzanlzacáoo mobilização.

Houve um novo Impulsona divulgação e no estudo dasobras de Marx, Engeis e Le-nln e das resoluções dosCongressos e Plenos do Co-mltê Central do PCUS. Alémdisso, foram editados imi-meros livros que generalizama prática de construção dosocialismo, e os jornais e re-vistas melhoraram a propa-gancia da teoria c da poli-tica do Partido,

Novas formas de trabalhopossibilitaram a elevação rionível de formação ecunómi-ca dos quadros, o que íwrefletiu de modo positivo só-bre a direção rias empresas,colcoses e soveesrs.

A critica à icleilogia bnr-guesa e ao revlsirnismo, quese fez sentir acentuadnmen.te nos úlilmns tempos, t:r-nou-se mais a iva e profun-da.

Acumulou-se. enfim, umaexperiência muitllateial detrabalho Ideológico, os pro-pagandistas se tornaram maiseficientes em virtude da me-lhoria de sua qualificaçãoteórica e metodológica e serevigorou sensivelmente abase material da propagan-da partidária.

Ainda hã, contudo. rMhrdeficiências.

Bssfigsatento da realhlaiieFren,ücntemcnt» muitas or-

ganizaçóes partidárias es-quecem que o sentiu} do tra-be.iho de propaganda é ex-pressa cm resultados concre-tos ne^s? ou naquele seterda construção do comunls-mo, que a luta pela criaçãoda base material e técnicado comunismo é parte Inseparável da atividade ideoló-gica. O próprio sucesso dotrabalho de educação ideoló-gica depende cio desenvolvi-mento da base material dasociedade e só no transcursoda luta pela solução das tu-refas práticas pode-se edu-car o homem comunista.

A propaganda oral e im-prensa ainda faltam orienta-çãu concreta e esforço cons-

tante visando a um fim deter-minado. apres?ntando mui-tas vezes caráter abstrato,'puramente Instrutivo. Limi-ta-se a apelas e lemas desentido geral, afastando-sedes problemas agudos queatuam vivamente sobre oespirito das massas popula-res. Anilucle, rs idéias do co-munlsmo chegam as macsascom forma abstrata, em vezde apresentar objetivos con-cretos, definidos, Insiste rvna memorização mecânicade fórmulas livrescas e nãono entendimento criader daessência da teoria marxista-leninista e na luta por darrealidade e-s Ideeis comu-nlstas. O que ^p faz necs-á-rio é educar a atitude comu-

ni.„a diante do trabalho,lular pela realização prátl-ca do princípio "quem náotrabalha não come", bata-lhar contra os preguiçosos eparasitas que querem viverás custas da sociedade, nada.he dando em troca.

Nfto se divulgaram sufici-entemente H medida* pos-tas em prática pelo Partidonos últimos knos, pouco sedivulgou a experiência acu-mulada na produção lndustri-ai e agrícola.

A atividade propagandi»»tica nao tem sido especlfl-cada, nfto leva em conta as

condições locais, nem as par-tlculaviciades p r o fisslonats,culturais, nacionais, e.c, aasdiversas camadas da popula-ção.

A Intensificação da propa-gancia do modo de vicia ca-phallsta e da Ideologia rea-cionária do çòsmoptlitlsmonãc temos oposto como é ne-cessado as vantagens do so-ciallsmo, as grandes conquls-tas da URSS, com a íinu',1-datle de educar os cidadãossoviéticos no espirito do pa-triotismo e do orgulho naclo-nal. Algumas organizaçõesnáo dão a importância devi-

da às questões da.educaoãdos trabalhadores no e.sií'.í-to tío internacicmallsmo so i-aüsm. i.u amizade entre opuvi.s, da iniiiins.gêncla eurelação às sobrevivéncias clinacionalismo burguês, à reslauraçáo e implantação artlficiel, .sob o cunho das "tradições nacionais", de u.-os ecostumes obsoletos e reacioná.ios, ás menores tentati-vas de contrapor "interèsses" locai-, falsamente compreendides, aas interesses g ¦rais ligados á luta do povosoviético ein prol do comu-nismo,

.¦«...,: if-tfrrr ¦¦¦*¦¦ -)»- — 1 »—emntttum-imtTVkliUim

Pewscaa esfera de influênciaHá todas as condições para

ampliar os limites da propa-ganda, fazendo-a " al-ançartodas as camadas da popu-lação. Todavia, as organiza-ções partidárias nfto as utili-zam a contento.

O sentido básico da propa-ganda volta-se, como antes,principalmente para os mem-bros e candidatos a membrodo Partido, aos ativistas sempartido e aos intelectuais.

Raramente são tomadasme: idas de massas e, muitasvozes, essas sfto de baixo ní-vel. Meios d« propagandacomo a Imprensa, rádio, te-levisão, clubes, bibliotecas eoutras instituições culturaise educativas, assim como asmelhores obras literáriase de arte, não sfio bem utl-llzados na atividade de edu-caeáo ideológica.

Nem todas rs organizações

cuidam de educar propagan-distas hábíis. que Binem suaprofissão, e dc elevas seunivel teórico c mestrla me )-dológica. E por isso qun ei-contramos, freqüentemente,

nos discursos de prcpuan-da o estigma da mcdlocrl-dade, aridez e Inexprcss vi-dade, que em nada contri'v.t-em para empolgar os ouvin-tes.

Ensino isolado da vidaO Comitê Central do PCUS

censidera que muitas falhasno -onteúdo da propagandap.irtidívia se explicam porce to atraso dos represen-tnntes das c:ên ir.s sccmisem relação á prática da edl-ficção do comunismo e aosobjetivos do trabalho ideoló-gico. Muitos economistas, ti-ló^-fcs, historiadores e ou-tr s clonüsttts não supera-ram os elementos de dogma-

.tismo, iiião tomam atitudeaudaz e criadora, em rela-ção à vida e à experiênciaacumulada pela luta de m«s-sas, pouco elaboram cs pro-blemas atuais, teóricas e piá-ticos, além ce muitas vezesserem prisioneiros de umaoreiilemátia obsoleta e es-tévil,

Os institutos de c ência*sieiais ria Academia de Cl-éncias da URSS, o Instituto

de Marxismo-Lenlnismo esuas fü.als, a Acat.cmía deCiências Sociais p a Esc;-In Superior do Partido, as-sim como muitas revis asteóricas e multas cátedrasci'e clóiielRí socleis dos esta-beleclmentos do ensino supe-rior, continuam pouco liçaaosa vida das organizações per-ttóárias n nem sempre aju-dam, ptlvs e cr:adcr,vnc •?,na reallzaçáo do trabalholdeo'égico.

Superfkialidade e auto-suf iciêncbCerto comitês partidários

e suas i-. çõis ca propagandae egiiação .^e deixam árias-t ir por aspectos superficiaisdo trabalho, levando em con-ta principalmente a quan-ticlade de tarefas realizadase não os seus resultados.

Em muitos casos os dirl-gentes do Partido, dos so-viets e da economia nãodedicam a necessária aten-ção ã educação dos traba-lhadores no esprito comunls-ta, a pretexto de lerem ai-cançado índices em geral sa-tisfatórios na atividade co-nòml*a da região, distritoou empresa.

Alguns dirigentes náo lu-

tam com pertiná ia contra aideologia estranha, não re-chaçam devidamente as ma-nifestações de nacionalismo,cosmopolitismo e apoliticis-mo, assumindo posição pas-siva e defensiva em relaçãoà ideologia religiosa, ideolis-ta, hostil ao marxismo-le-ninismo. Não reagem com vi-vaclrtade e muitas vêzis seatrasam na reação contraos casas de vHcção da dlsci-plina no trabalho e ciosprincípios da moral comunls-ta. comportando-s? concilia-lórianiente em realaçáo àssobrevivéncias do passado naconsciência dos cidadãos so-vlétlccs.

Muitos cir.gunies não par-tiiipimi possoalmen e cia ati-vidade prppagandistíca, ei-quecenclo-se de que o tra-balho tenaz por elevar seupróprio nivel ideológico eteórico, as relações diárias eestreitas com os homens, oesclarecimento ativo das mns-sas quanto as idéias do mar-,xlsmo-leninismo e a mobill-zaçSo dos trabalhadores paraa realização da política doPartido são qualidades e de-veies Importantes i Insepa-rávels de todo comunista e,muito mais. de todo dirigen-te comunista.

Luta ideológica intensaDepois de expor mlnuclo-

aumente as tarefas funda-mentais dos propagandistas,o documento ressalta sercondição Indispensável paramelhorar a direção da pro-,paganda partidária a sele-ção. distribuição e educaçãoacertadas dos quadros. Alémdessa melhor.a, é necessáriopromover cem maior audii-cia quadros jovens e capazes.A propaganda partidária,pross»gtte a Resolução, aeriicação pelitica e a tõmpe-ra ideológica dos cumimistas

e de todos os trabalhadoressão deveres Impcrtantíssi-mos, em primeiro lugar dosdirigentes do Partido. Cabe-lhes conhecer prefundamen-te, estudar e participar pes-soalmente do trabalho depropaganda, dando exemplode elevação do nivel Ideoló-gico e de assimilação ciomarxlsmo-leninismo ê pre-ciso conseguir que a vidaideológica seja Intensa emtodas rs organizações pai li-darias.

GQVÊMQ NAGIQMÂLISTADEMOCRÁTICO

O Comitê Central do PCUSestá firmemente convencidodp que as organizações par-tidárlaa conseguirão intensi-ficar, em toda a parte, o tia-balhn ideológico oomeguln-do que i divulgação daaIdéias uu marxlsmo-leninls-mu chegue Ro nivel das ne-cessidaties atuais, servindofrutuosamentt ã educaçãocomunista ri'js trabalhadorese á lutn pela vitoria rio co-munlsmo.

gime.

Re*pi>s(n po leitor Afonso Tavare» (Bonsuee«So —Dlsírlto Federal).

Ü leiter Afonso Tavares, residente em Bonsuccsso,nesti capital, manda-nos uma carta fazendo algumasconsid?rações ti» torno d-i luta pela conquista de umGoverno nacionalista e democrático, E sugere quo tra-tcmo<: tnmbém do assunto, através desla seção.

A conquista de um Governo nacionalista e demo-cdtlco pa';>. o no-Eo pais, palavra-de-ordem lançadapelos comun'rtos, é o objetivo a que, na< atuais cir-eunstánclas, s» subordina a atividade política da van-rruardn do proletariado c. em geral, das forcas naclo-nn"<as e democráticas cio Brasil. A foimação de tal'tovê'no. peles tarefas a que devo se propor e pelaorientarão qi!° d.ve se^irr, corresponde á^ cxie;Cncia.s,na prosenle 'tapa ch luta pela emancipação nacionale pelos inte.r6ss.2s democráticos do povo.

De modo esquemático, estas tarefan podem ser as-sim formuladas: política exterior independente e dep?.z; desenvolvimento independente e progressista daccon. nra nacional; medidas de reforma agrária em fo-vor das massas camponefas; elevação do nivel de vidach povo: consolidação e ampliação da legalidade demo-eráüca, São, como se vê, medidas que. constituindo pon-tos-essenciais de uran plataforma patriótica e democrá-t'ca, podem s?r levadas à prática sem que se torne ne-

ia uma nova ordem constitucional, um novo ro-

Quei o Instrumento qup permitirá a ronquista deem tal Governo? Este instrumento é a frente única deU'.c'ps ,-s forças nacionalistas e democráticas, cujo nú-eleo deve ser a unidade da classe operária e das mas-sas trabalhadoras. Quanto mais ampla, forte e atuan-te fõr a frente única tanto mais próxima e real seráa perspectiva ria se conseguir a formação de um Go-vérno nacionalista e democrático. As possibilidades desei- eiiada e eonftantemente ampliada esta frente únicanão só existem concretampnte, como têm uma enormevastidão. Isto porque os objetivos de um Governo na-cionallsta e democrático, cuja justeza não pode ser con-testada seriamente por ninguém, interessam a todo opovo e permitem que em torno deles se unnm todas asfórçii-s que dosejam honradamente o progresso do paiae as liberdades democráticas. Ganhar para a frenteúnica o maior número possível de brasileiros é, dessemodo, uma tarefa piimordial de todos os lutadores na-cionalistas, em particular dos militantes comunistas,onde quer que trabalhem, estudem ou residam.

Km que direções deve atuar a frente única, a fimde que os seus esforços contribuam eficazmente para aInstauração de um Governo nacionalista e democrático?Tendo-se em conta a existência do atual Governo, quese caracteriza por uma política de conciliação com oimperialismo e por sua composiç&o heterogênea, em vir-tude do que os postos-chave estão confiados tanto aentreguistas como a nacionalistas, a luta deve consistirno combate cernido aos atos que lesam os interesses na-cionais (e estes não têm sido poucosi e na pressão demassas, a fim de serem Rfastados do Governo os en-treguistas e inimigos do povo e substituídos por homensIdentificados com as aspirações nacionalistas c demo-crátlcas dns grandes massas. K necessário ressaltar quonem sempre a luta pela mudança da composição do Go-vátno, com o afastamento dos elementos entreguistas,tem «ido feita com a energia e a constância Indispen-níveis. Entretanto, ôste precisamente é o caminho, emface de um Governo rumo o atual, para quo so possachegar ás radicais mudanças de orientação política ro-clamadas pelos interesses dn nação. A conquista de umGoverno nacionalista e democrático só poderá ser umarealidade no Instante em oue náo mais estiverem á frentede postos decisivos do E~tado verdadeiros agentes riosInirtes como S'bnst!ão Rais de Almeida ou reacioná-rio<? emperdenidos como Armando Falcão, Humberto doMelo. Amaral Peixoto e outros políticos deste tipo-

HISTÓRIA 0t) MOVIMENTO ; OPERÁRIO

«O oportunismo aber-to, que repele de so-petão ;i massa opera-ria. não 6 tão temívelnem tão nocivo comoe ";;i teoria cio meiotermo, cor» ju ¦íificn .-Lprática oportunista iditos marxistas, queclemon.t'lril rom unvisérlp d- P!»flümas aI n o po r (unidade ria1?ações revolucionária!;,e assim por diante .

Lônin cvrcwti e.t"spalavras em 101 fí.- c-i-racterizancin a correnl ío p o rlunisla centrísti,pnnciliadortt. que r.c;-bou por ;í~.¦" :alnr isncial democracia e omovimento operário iviAlemanha e no Ocl-dimte europeu, às vês-peras ela deflagraçcocia primeira guerra Im-(lerialista mundial, Eacrescentou, como see s I i v- s.vo escovi ndn,nacjticles mem e n i o s,com n generoso s" np."Gproletário n1'" 'errava,nbunctnníe, tu tremen-da c b r n i f i C.na: "Omais destacado repre-sonlanlo derta teoria...,Kaut! !<y. m os t rou reum hipócrita de pri-meica ordem e um«virtuoso» d;i prostitui-ção cio marxismo».

Era a verdade. Comoo próprio Lénin depoismostraria em sua no-tável obra «O Estado• • Revoluçao>, Kaut-

4l';y durante longosanos, sob as aparemcias da lula contrr, orevi'ionisino dc Bem-:tein, de fato manli-veta e alimentara oono:ttininmn nas f'le!-r.s da social clcmoera-c'i alemã e internado-rifil.

Kautsky fc"ira dicl-pulo de Engeis, logorevelou grancie talentoo:-i sua atuação parti-d á ri a. Economista ehistoriador de mérito,t o d o s nele reeonhe-ciam, após a morte deEngeis, o mais emi-nente teórico marxistada época. Como expli-car cpte tivesp evolui-tio para as posições dooportunismo, oue sehouvesse convergido nos?u m a i s destacadoinspirador e chefe, pre-cisamente quando seaproximava um novoperíodo de auge revi-lucionário na Europa?

Kn"e|s sempre pu o-ra em guarda os sócia-listas, particularmenteo i alemães, contra oque Êle chamou de«respeito supersticiosoP"lo Estado.-. E o fatoé que Katttsky foi in-capaz de ter em contaeste conrelho sábio deseu mestre. Náo assi-milou jamais, teórica-mente, a fecunda ex-periôncia da Comunade Paris e, por Isso

Os operários alemães são traídos por Kaufsky c< Cio.me:mo, teve sempre< liníCes falsas e afi-ml uma posição evn-> iva sobre o problemafundamental do Esta-c'o, da ditadura do pro-leteriado,

''Uessa posição eva-fiva. — afirma Lônin—- resulta inevitável-neni° a passagem porcompleto ao oportunis-mo E is'o com tantomaior razão porque eascnndiçõeg objetivas daépoca, — época fiepassagem do coroa-mento, na Europa Oci-dental, das resoluçõesnacionais e burguesasao inicio das revolu-C^es socialistas. — ge-ravam e alimentavamo oportunismo .

Náo será mau que oloilor saiba que o ger-jr?n renitente da mo-1"'tia oportunista rioKaittsky passou des-percebido de todomundo por muito tem-po, O próprio Lôninevidentemente confes-sa o fato em relaçãoa si mesmo, ao dizermais tarde, em 1017,que i... em suas po-lêmicas com os opor-ttinistas, em sua ma-neira de apresentar ade tratar o problema,chamamos agora (o

grifo é do autor destasnotasi, «o e ludar ahistória da recentetraição ao marxismopr>r parte de Katttsky,um desvio oportunistasistemático precisa-mente no que se refere h questão rio Esta-do .

Ainda em 1900,Knntsky, em seu tra-trilho 'O caminho pn-ra o poder», depois demotrar que a guerramundial se aproxima-vn com rapidez emea-çariora, dizia: 'O prn-letariado já nãn podecontinuar falando derevolução prematura..«... Entramos no pe-rindo revolucionário'.Não é difícil compreen-der que tais palavrascalassem fundo nnsmassas do Partido ona.s fileiras do prole-I a r i a d o alemão emfranca ascensão revo-lucionária. Kautsky aos que o acompanha-vam na direção doPartido ganhavam, as-sim, prestigio.

A ala esquerda radi-cal, com R. Luxembur-go, Clara Zetkin, KarlLiebknecht (filho dovelho Liebknecht, quemorrera em 1900),Wilhelm Pleck • ou-

tros, nfo tinha, apcs.-trde seus mérito-:, capa-cidade para localizara fundo oK cto: doseentrlstas e desma ca-rn-los. filf,s próprios,aPAs, adotavam posi-Coes falsas em quês.toes básica como a dopapel do Partido i Ro aachava que *o Partidoé o portador ria missãohistórica do proletária-do, porém náo o chefee organizador da revo-luçno...»', a do cam-pesinato 'no qual nãoreconheciam ri aliadoda classe operária narevolução', ele. licliei,de sua parle, atribulasignificação exagerariaàs próprias opiniões,que considerava mar-xistas e comprovadaspor seus longos anosde lula. Nã0 via quea situação Impunhanovos métodos e for-mas de lula e assim,malgrado -seu, ocupavaposições centristas,ajudava de fato o eeri-trismo em vez de com-batê-lo.

Pode-se avaliar aconfusão lançada emtodo o movimentoquando, no Congressode Iena, em 1911,Kautsky declarou aber-tamente que 0 centro

t!c gravidade de todod processo político se; citava no Reichstog,

c ie a única arma ef,-<•' da luta de classei r a m -os combatesl it lamenlares.,.», -Of'm d» nossa política,— rii/.ia taxativamenlenum artigo, — eonii-mia sendo, como atoagora, a conquista dop o d e r governamentalatravés da obtençãoda maioria no parla-mento e da Iransfor-.mnçáo deste num or-ganismo a que se achesubordinado 0 govê.-no . fazendo o contra-ponto deste palavrórlonrfando, o governog r a tule burguês.«,jun-l.et- espaldeirava osoperários em greve,dissolvia a pata de ca-valo as demonstraçõesde rua p ultimava ospreparativos para su-focar o ímpeto revolu-cionário das massas naguerra Imperialista,..

Km vão a ala es-querria abriu fogo eon-tra Kautsky. Os cen-tiistas empolgaram devez o Partido, desarvo-rado teórica, Ideológicae politicamente, e con-verteram-no em sim-pies propugnador demedrosas reformas areboque da burguesia.iAliados à burocracia)dos sindicatos, — queíoram. desde o Con-

gresso rte 1906, consi-derados •. independeu-tes» do Partido e «nãomenos importantes quoo próprio Partido», —os centristas, eneabe-çados por Kautsky, ar-rastaram amplos setcVres politicamente con-fundidos do proleta-riado para a aliançaespúria com as mas-sas pequeno burguesasrhovlnizadas. Fim no-me da «necessidade denão afugentar a pe-q u e n a-burguesla>, oPartido adotou, naseleições de 1912, a pa-lavra de ordem do«Igualdade de direitosde todas as potênciasás colônias!.,,» Assimconseguiu quatro emeio milhões cie votos,elegendo 110 depu-lados. Destes, como sosabe. só dois, — RosaLuxemburgo 0 KarlLiebknecht, — honra-riam seus mandatos,votando contra os crát*ditos de tnuerra,

o glorioso pw1et<v<rlado alemáo sem urnpartido revolucionáriocapaz de dirigi-lo aorganieá-io» oantinuou,por dm». do tudo, alutar bravamente, Mcegai, contra a r»àçac»Até ser lançado, oomcjcame da canhão^ nfl|grande dtacinA wtt*preitada P«lojroa do ceòitMk

.PAGINA 10 líStoMEã Sa 11 -2-19GO i.i ji.i jv» wwffHB

O ESCÂNDALO DA FORT OF PARÁ»

Um Grupo EstrangeiroTorna do Congressoo Direito de Fazer Lei

EQPQLDCOM LOT

No escândalo da «Porl ofPará» haveria duas históriaspara contar. A primeira cio-;ns seria a história mesma ''oescândalo; de como unia em-pcêsa imperialista conseguiulesar os cofros públicos em25 mil contos-ouro elo inU i >do século, e depois, atravésdos decênios, conseaaiiu queAste roubo fosse esquecido e.mesmo, servisse dç justlfi-i ativa para um novo e maisespetacular asçaltn no patri-mõnio nacional. A segundahistória mostraria as razõespelag quais a. imprensa c.sa-dia», Úo pouco zelosa dosinteresses nacionais quandofts-tes esta<> em choque com oimperialismo norte-america-no 'e agora mesmo temos oancAndalo, muito mais vulto-*o, da venda dos bens (ia

Ferro-Carrll Jardim Bota-nico*. que a Ught se com-prometeu a entregar á Pre-feitura, e ao qual a '-sadia *nfto faz a mínima referência *.se joga com grande avidezneete caso da 'Port of Pa-pá», fasendo o jogo oposicio-nista ãs custas do decadentee desdentado imperialismofrancês-

Limitar-nos-emos aqui acontar a primeira história,uma voe que a segunda - -como e porq,ue a imprensa-, sadia» recebo muito dinhei-ro do Imperialismo norte-americano, e pouco do ""-perialismo francês — jã ófartamente conhecida polopúblico, senão nos detalhes,pelo menos nas suas linhasgerais.UMA LEI FALSIFICADA

Para as- manchetes da im-prensa a história da «Portof Pará* começou outro dia,quando o Consultor-Geral elaRepública, dr. Antônio Gon-ijulves de Oliveira, num ges-to d* brio patriótico, recusouum convite do Presidente daRepública para ser advogadoda União, na arbitragem In-ternacional aceita pelo Co-vérno para decidir sobre uniaindonlzaçào reclamada pela

França, em nome dos acio-nistas da empresa. Mas, narealidade, a historia come-ça com 0 nosso século.

Em 1904, o cidadão Persi-vai Parquhar transferiu pa-ra um grupo capitalista cs-trangeiro a concessão ouelhe fora dada pelo Governobrasileiro para executar eexplorar as obras do póitode Belém do Pará. Foi entãoorganizada a Companhia t«Port of Pará', sociedade»anônima sediada no Estadodo Maine, Estados Unidos,que passou a responder co-mo concessionária do portode Belém,

O contrato original daconcessão estipulava nina re-muneraç&o equivalente a '«'»

cio valor das mercadorias en-Iradas no porto, para a con-cessionária. Agindo, entre-tanto, por meio de «pisto-lões-, epirv já à época exis-tiam, no Rio a 'Port of Pa-rú - conseguiu fraudar estadeterminação contratual, ciomaneira que a sua arreça-daçao lhe fosse entregue, nãopelo porto de Belém, mas pe-Ia Caixa Especial dos Por-tos, órgão do Governo Fede-ral, e quando os recursos dacaixa não bastassem, peloTesouro Federal o que só po-cio ser feito por lei especialdo Congresso, e conseguiu .também que o sistema de re- imuneraç&o contratual, de'2Çó Bôbre o valor das im- ,portações pelo porto de Be- ,lém, fosse mudado para 8rósobro o capital da empresa:e conseguiu ainda que ao seu '

capital fosse fixado um va- Ilor fictício, superestimado,para esfeito de calculo daremuneração, em 81 mil con-tos, quantia extraordináriana época. j

O Congresso Nacional pas-sou então a votar, rada ano,uma verba orçamentáriadestinada a cobrir aqueledesvio ilegal de fundos pú-Micos para a «Port of Pa-rá>. Assim foi feito, sem queninguém protestasse, até,

1921 quando Epitácio Pcs-soa deu com a coisa e achouque era demais. Determinouque fôsse suspenso o paga-mento não devido, e que a«Port of Pará.» devolvesseaos cofres públicos tudo oque havia recebido além doseu direito.

UM PROCESSO"ENGAVETADO"

A concessionária estran- '

geira, com requintes de ei-nlsmo, recorreu á. Justiça,que lhe negou o direito elacontinuar recebendo fora eloestipulado no contrato, mastampouco autorizou o Go-vérno a exigir da empresa adevolução do que lhe fora.pago em excesso. Tanto a«Poit of Pará» quanto o Go-vérno, insatisfeitos com a.decisão judicial, recorrerampara o Supremo Tribunal Fe-deral. 1

Segundo f>s cálculos dlvul- '

gados por Epitácio Pessoa,a 'Port of Pará» receberaindevidamente dos cofres pu-blicos um total de 2õ milcontos-ouro, o que. na época,se traduzia em 307 milhõesde contos cie réis e, hoje, setraduziriam em bilhões docruzeiios O vulto da pen-dêncía, entretanto, nã0 impe-diu que ela fôsse esquecida,desde então, nos arquivos do ,

. Supremo Tribunal.

Houve então um período elerelativo recesso na questão,que durou até 1940. Nestadata as ações desmoralizadasda companhia já haviam pas-sado do mão em mão, nomercado internacional, atécaírem, em sua maioria, empoder de grupos especulado-res ela Bolsa de Paris, liga-dos ao Governo francês, queas adquiriram por um nada,na esperança de conseguirempor elas um bom quinhão,fazendo uso da pressão desua Embaixada no Brasil.

Assim começou a lon.aahistória da Intervenção fran-ceaa em favor dog donos dasações da «Port of Pará». Erauma intervenção absurda doponto-de-vista jurídico, umavez que a sociedade «Port ofParái, norte-americana, na-da tinha a ver com a Fran-ça e, mesmo se tivesse, nãocabo a um Governo o direitode-agir em nome de uma em-presa privada, que deve obe-diêneia a outro Governo, Maspoucos são Os que ainda temilusões de que o imperial is-mo espera justificativas j'1"lidicas para agir.

Na próxima semana, ve-remos como se desenvolveu,com a omissão e a cumplici-ciade do Itamarati, esta in-decorosa ingerência franco-

,sa noa negócios internos do' Brasil,

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Com a presença de grande massa po-pular, realizou-se sábado último, na praçadas Nações, em Bonsucesso, o comício pro-gramado pelos comitês nacionalistas Lotl-Jángo da zona da Leopoldina. Falaram nesteato os srs- Anfilófio Francisco de Araújo,.José Ribamar, José Frejat (vereador),Atualpa Pereira, Enelides José Batista,Fontes Romera e d. Antônia Barbosa(foto). De modo gorai, os oradores acen-t uaram a necessidade de ser eleito há 3 deoutubro um governo nacionalista, que conte-nha a carestia da vida, limite a remessa dalucros pela,s empresas estrangeiras, pro-mova medidas de reforma agrária e asse-gura as liberdades democráticas, pontosque figuram na plataforma do Marechall.ott. Vários oradores protestaram contra

a aprovação pela Câmara da lei de refoe»ma do ensino, tal com0 exigiam os propri*tários de colégios particulares. Lembraraifcque o Marechal Teixeira Lott, em vária^oportunidades, já se • pronunciou a fave>f dftInstrução pelo Estado, condiçáo para (jue úensino em nosso país deixe de fler um prt*vilégio dos ricos.

Também sábado último, na Vila Pa»americana (ilha do Governador), realizou»se um ato de propaganda da candidaturaLott. O comitê nacionalista local promoveitinia batalha de confetls, com a participa*ção de escolas de samba e blocos carna*valescos. Toda a Vila Panamericana foi o*»namentada com cartazes e faixas aluslTo*às candidaturas Lott e Jango. Houve « safa.ticipaçáo ele enorme masea popular.

UMA VITÓRIA DA DEMOCRACIA

Escândalo da fraude cambial:.-(Oonclwae d» «.' Página)

coberto pelo embaixadorCouthier, foi uina partidade- cèra de carnaúba, en-\iada aos Estados Unidoscomo torta de mandiocaA mercadoria foi consigna-da a mr. Irving Hermann,presidente e tesoureiro elamesma ifrma IntercâmbioComercial Inc. Inicialmeri-te, a empresa americanaque realizou a fraude no-gou que tivesse importado ¦cera de carnaúba, contos-sando, afinal, a importaçãodiante das provas apresen-tadas pelo Consulado.Quanto á firma brasileiraque realizou a exportaçãofraudulenta, trata-se de?Rocha & Cia., ele Imbiluba,Santa Catarina.

CARNAÚBA COMO SISALEm fevereiro de 1955, <i

firma baiana Jeremias Fer-i»lra 4 Cia., de Salvador,embarcou pelo vapor Mor-macteal», consignados aoseu representante era NovaIorque J. E. de Souza & Co.,171 fardos «de slsal*, onquais foram descarregados<-m N. Iorque, na zona por-luária livre ele SI alem Is.,land. De fato, os fareloscontinham 24.820 quilosde ffbra de sisal e 3.120quilos de cêra de carnaúba,1.260 quilos de cera de>ouricuri, com 2 por centod« Impurezas e 5.700 qui- '

los de cêra de ouricuri com10 por cento ele impurezas.

Neste caso, como já haviafeito em outras oportunida-dea, o Consulado reuniudocumentos comprobató-rios do crirm», enviando-osao Brasil para punição dosculpados. Foram, ainda,comprovados dois ouirosrasos de exportação frau-dulenta realizada pelamp.sma firma Jeiemias i er-retra 4 Cia.

Claro que Jeremias Fer-rrtra « Cia. ganhou mi-lhOes nessas transações ili- \citas c deu um prejuízo de \outTOS milhões ao Brasil: itransferiu gratuitamentepara o estrangeiro riquezacriada com o trabalho do

povo brasileiro. Por tno«raves crimes a firma foifcultada pelo Ministério datfaMnda-.. «n 3W mú pm«

zeiros!... Foi também proibiela de realizar transaçõescom o exterior durante dozemeses. E só.

Numerosos outros casosde fraude — importaçãoilegal de geladeiras, auto-móveis, televisões — sãomencionados no relatóriorio embaixador Gouthier.Eis um pequeno tracho dotrabalho: «Entre dezembrode 1955 e março de 195R,inclusive, o Con-sulario Geral teve Informa,ções do embarque de cercatiet 1.500 automóveis pelosportos de Wilmington eMorehead City, na Carolinado Norte e Savannah, na(loorgia, todos fora da mi-nha jurisdição consular.)¦No relatório, onde o enibai-dor Gouthier cita umasérie do medidas que lo-nioii c outras que propôspara coibir o contrabando,«explica-se que as exporto-ções de automóveis ameri-canos para o Brasil, peraqueles dois portos, deve-sea que não existindo con-sulados brasileiros, nãohavia também.controle. Daparte dos americanos, o in-tcresse consistia em expor-lar a todo custo, emborapara o Brasil isto signifi-casse, como significa o eles.falque cm nossas divisas.

UMA PONTA DO VÉUAs denúncias feitas pelo

embaixador Gouthier le-vantam apenas uma por-ta do véu: restringem.se aalgumas operações comer-ciais com os Estados Uni.elos. Não estão incluídas,naturalmente, as operaçõesele sub e superfaturame nlorealizadas pelos grandestrusles estrangeiros queoperam entre nós, as re-mossas ilegais de lucros o

' dividendos, etc. De resto,ó extremamente dilicil

' ter-se uma idéia aproxima-' da da perda de substância'

que o nosso pais sofre de-' vido à ação dos trastes es-' trangeiros e de relações' econômicas desiguais com

o exterior. Por isso mesmo,qualquer medida visandoa conter essa evasSo de ri-quezas nacionais só poderátrazer benefícios ao orga.Btomo •oonomtoo do pai*

^, A realização da Primeira,Conferência Sul-americana,pró-anistla aos presos e exi-lados políticos da Espanha ade Portugal, em fins de Ja-nelro na capital die Sáo Pau-Io. foi um acontecimento deenorme repercussão • plenoele estimulo a todos os quoJuntaram suas vozes e seusesforços para o exilo da Ini-ciatlva. Mas a Conferência

' foi principalmente uma vitó-\; ria das forças democráticas,'i Saíram derrotadas as íôr*

ças reacionárias que em todaa parte e também no Brasil,procuram impedir que os

| povos da Espanha e óe Por-tugal encontrem o caminhoda liberdade e da reconstru-çáo nacional e frear os mo-vinientos de solidariedade ásvitimas do fascismo, ondaquer que elas se encontrem.Viram-se, a-sslm, frustadas asintervenções insolentes da»ditaduras de Franco e de Sa-lazar na vida interna doBrasil, como também foi des-mascarada a atitude servll dogoverno do ar. JuscelinoKubltschek, ao tentar levar acabo a prolbiç&o da conferôn-cia,

Estão, pois, de parabéns o$homens de boa vontade daEspanha e de Portugal quepugnam para fa7,er reinarem suas pátrias a reconcilia-çáo. o esquecimento dos ve-lhos agravos e as feridasprofundas que dividem asforças vivas c/os seus povos.

A Conferência demonstroua razão que assiste ao» quereclamam, para os povos ir-mãos da península ibéricauma medida de caráter hu-manltário e um tratamentopara os prisioneiros políticosde conformidade com asnormas jurídicas universal-mente reconhecidas como darespeito a cügnldade numa-na e próprias da gente clvt-llzada.

. Também merecem aplausosos nossos irmãos do con ti-nente que apoiaram e parti-ciparam da Primeira Con-lerênela. Ao forte sentimentode solidariedade que os am-

ma se deve indiscutivelmentea vinda cie delegações tãorepresentativas para discutiras formas e os meios de con-quistar anistia para os po-vos espanhol e português, aosquais estão ligados por laçoitáo Íntimos. E a seu ascen-dente movimento libertadore democrático podemos atrl-bulr um dos fatores determl-nantes do sucesso da Confe-rêncla. Hoje a luta pela de-mocracia é parte integranteda luta emanclpadora con-tra o nosso Inimigo comum— o imperialismo americano.Graças a essa oompreensfio(mesmo que multoa de seusdelegados n&o concordem com•ia) ai delegações sul-amert-«MM M OOtOfWrttMn B*9»

PEDRO POMAR

niíicamente diante das arbl-trariedadeB do governo bra-6ilelro. X prestemos homena-gens especiais ainda a FidelCastro que, no mesmo instan-te em que as nossas autorl-dados se curvaram ás «xl-uéncias dos mandatários deFranco e Salazar, expulsavade Cuba o lnsolente embal-xador íranqulsta.

Por Idênticos motivos hon-ra seja feita às forças de-mocrátlcas braillelras. A»figuras mais expressivas ãavida política, social e cultu-ral do pais deram sua ade-são à Conferência e traba-lharam para o seu êxito. Foiquase sem paralelo o marcoda amplitude atingido pelomovimento em favor da anis-tia aos presos e exilados por-tugueses e espanhóis. Isso,por si só, já seria um signode que a causa da anistia éjusta e humana. Entretanto,alrto mais ela nos incVica:que o sentimento democráti-co do povo brasileiro, de suas

, diversas classes e camadas,e?iá madurecendo t que asolução dos problemas fun-damentals do pais tendem atomar caem vez mais um con-teúdo democrático, de defesada liberdade e de respeito atodas as correntes de opl»iáo.

; Por Isso não encontrouressonância e sim repulsa agrosseira mlstificacáo doministro cte Justiça, Arman-do Falcão, de que a Confe-réncia punha em jogo a se-gurança nacional. Dai, a fir-me atitude dos seus convoca-dores e de outras organizaçõese correntes, até, alheias &mesma, reclamando o recuodo governo no atentado àlegalidade da iniciativa. Nes-se sentido merece ser desta-cado o papel do ex-embaixa-dor Álvaro Lins, que vemdando exemplos de coragemdemocrática dignos da me-lhor tradição de nossa lnte-lectiiaüclade. Sua resistênciadecidida, interpretando osentimento geral de nosso po-vo, contribuiu para que o sr.Juscelino tomasse a únicamedida exigida pela cons-ciência democrática e popii-lar, voltando atrás da ódio-sa medida proibltórla.

Portanto, a realização daConferência • a derrota dasforças reacionárias que In-fluem no governo do sr. Jus-eelino Kubltachelc, encerraralições para todos nós, qualutamos pelo avanço da de-mocracia em nossa pátria. Aprimeira é quanto ao profun-do significado do movlmen-to pró-anlstía em favor dospresos a exilados político» d»Espanha • de Portugal, poisda outro modo êla n&o kl-«tóotMfe tKHÊQW ttBW

clonérlas da península ibérl- Ica « i seus protetores aquie em outros lugares, A se-gunda em relação ao senti-mento democrático que crês-ce no continente e que asso-cia Intimamente a luta con-tra o imperialismo amerita-r>o e a melhoria de suas con-dições de vida à defesa das II-

i herdades democráticas. A ter-ceíra cViz respeito à força domovimento democrático dopovo brasileiro e de que aquitambém o anticomunismoaparece como uma chagaultra-reaclonárla, já oon-denada pela história « lns-trumento dos piores inimigosdo povo. A defeso da legall-dade da Conferência provouque, quando as forças demo-cráticas, por mais diferentesque sejam suas opiniões sfl-

' bre outros problemas, sabemunlr-w e atuar de maneira

ofensiva, podem conquistarvitórias significativas. Isioprova por outro lado que es-tá chegando o momento daabolir discriminações absur-das da vida política brasilei-ra, especialmente aquelasque pesam sobre os comunis-tas. Procurar impedir (oudiscriminar) os comunistasde participar livremente e delutar, como sempre o flze-ram, pelo êxito de movlmen-tos generosos é não somenteato de reacionarismo sem fu-turo como atentado aos In-terèsses vitais do povo bra-sileiro, de suas forças pro-gressistas e patrióticas. Ou-tra lição que ficou é a de quemais claramente se manlfes-taram as contradições no selodo próprio governo, o que faaaumentar as possibilidades deampliar a atividade em de-íesa da legalidade democrá-

tira • dos direitos dos eMt*daos, que o governo procls*ma agora ser de seu obJeUfíferir e estrangular.

Enfim, ha-ferta mah «s*namentos a tirar, inclusive)das debilidade» e defeito»Mas todos essas considera*ções servem par» reforçar •convicção e e necessidade, d*todos nós, que defendemos •direito dos brasileiro» e d*ciriaetáos de outros paisea, da*mais diversas tendências a s«reunirem para conseguir «anistia na Espanha e emPortugal, levar adiante eiresoluções da Primeira Oon»lerència sul-amerloana.

Sobretudo para nós, os eo*munlstas, que compreenda»mos a solidariedade ao» pre*sos e perseguidos do faaois»mo espanhol e português oo*mo parte de nossa causa pe»ia libertação de nossa pâtris»pela conquista de verdade**Ta democracia e pelo soolae,llsma

^SSPI****»*®*»^^

I Com a palavra o1I Como filelhorar

NOVOS RUMOS2A direçõo de NOVOS RUMOS considera chegado o momenlo, agora qUft II*

tamos para completar um ano de circulação, de se examinar o que tem lido o

nosso jornal e de se introduiirem modificações capazes de melhorá-lo. Para que

esse intento possa ser realizado, e indispensável a colaboração de nossos leitoras.

Publicamos, por isso, o questionário abaixo, pedindo que as resposlas n?iam

enviados, oom a urgência possível, à nos»a redaeõo.

Ckio-I a seçfio de NOVOS RUMOS que mais aprecia ? Por cjwê ?__ Qual a seção que menos aprecia ? Por quê ?_— Que seçfio ou seções acha desnecessárias ?

Que novas seções lugere ?5 Que opinião e sugestões tem sobre a feição gráfioa do fornol ?

— Qual a sua opinião sobre a linguagem do jornal ?— Que eríticas mais freqüentes tem ouvido a NOVOS RUMOS T— Indique matérias que na sua opinião não deviam ter sido publicada»»— Indique matérias que na sua opinião deviam ter sido publicada»,

e não foram.10 — Indique as matérias que julgou melhores.11 — Que matérias lê habitualmente cm NOVOS RUMOS ?)2 — Que matérias nflo lê habitualmente em NOVOS RUMOS?13 — Qual a tua opinião geral «Obre o jornal ? Como melhora-lo?

Observações — Não 4 obrigatória a Indicação do nome do leitor. Moi fwVgamos neceMárk» o» «•gulnre» focKcocfiesi ec-xo. Wado, proflsefio • «Sdada tuu.

*,

5a 11 -2 - 195U¦ffiifflfiâ PAGINA 11 =»

MUNICÍPIOS DO ESPÍRITO SANTO ESAGEM CONTRA EXTORSÃOaoaoi

MiPovo Boicote

nguem Focf a a Conta da Luz:And Share!Bond

fNü¥0S RUMOS"CONSULTA

ü!ESPIRITO SANTO (Do

correspondente) — Construi-das por iniciativa de brasi-leiros, tendo à frente o ilua-tre capixaba Jerônimo Mon-teiro, as usinas hidrelétricasde Jucu e Fruteiras foramentregues em 1927 pelo go-vêrno do Estado ã Cia. Ccn-trai Brasileira de ForçaElétrica, subsidiária da Bondand Share. Começou, desdeentão, a solapagcm, ao de-aenvolvimento do Estado.Abandonando as usinas, otraste preferiu instalei1 nocentro urbano de Vitóriaconjuntos Diesel elétricos,consumindo óleo importado,enquanto p.r cachoeiras jor-ravam centenas de milharesde metros cúbicos de água,inaproveltados.

Sob 03 mais variados pre-textos, foi iniciada a majora-çao ininterrupta das taxas deforça e luz pela companhia,sendo desprezados sistemàti-camente os protestos da po-pulação.

As pequenas indústrias su-cumblram de imediato, im-possibilitadas de arrostar asdificuldades, restando ape-nas em funcionamento osgrupos maiores, também sè-riamente ameaçados.

Para que se tenha umaidéia do que representam astarifas cobradas pela Cia.«Brasileira», basta assinalarque em centros como o Rio.S. Paulo e Belo Horizonte oquilowatt/hora custa, emmédia, um cruzeiro, ao passoque no Espirito Santo seupreço médio é do Cr? 5,00,o mais caro do Brasil.

A Refinações de Milho Bra-sii «Malzena» pagou cm S.Paulo por um consumo deenergia da ordem de 879.200 kw/h, em julho de1059, a importância de ••-.Cr| 600.326,00, incluindo

impostos, taxas de assistên-eia social e majorações pre-vistas em lei. Enquanto isso,por um consumo de 70.200kw/h, em setembro, a mes-ma empresa pagou à Cia.Central Brasileira CrS 303.005.00.

Esse preço absurdo, queprejudica mortalmente a in-dústria, também acarretagraves conseqüências para ospequenos consumidores. As-sim, os operários, funciona-rios, comerciários etc., quepagavam ha dois ou trêsanos, por volta de Cr$ 50,00mensais pelo consumo de luze pequena energia, recebemhoje suas contas apontandoquinhentos, seiscentos e maiscruzeiros.

NIGUÉM PAGARevoltados, os habitantes

do.s municipios de Carhoeirode Itapemirim e de Casteloresolveram boicotar a em-presa- Receb?m a conta,constatam o que devem e nãocomparecem aos guichês depagamento da companhia.

Sob a palavra de ordem«•Energia barata que possibi-lite um maior desenvolvi-mento do parque industrinlde sua cidade e desafogo no

seu orçamento doméstico.-, nscapixabas deram inicio euboicote no dia 2 de janeiro.

Organizados ou piquetesde »:grcvc/:, dos quais par-ticipam industriais, comerei-antes, sindicatos operáriosassociações estudantis, ('o-nas-de-casa, etc, os habitan-tes das duas cidades estãoconseguindo facilmente evi-tar que seu dinheiro tambémconcorra para abarrotar oicofres da Bond and Share.

Cachoeiro de Itapemirim eCastelo estão mobilizadas,com suas ruas cobertas decartazes, faixas e boletins, hácomícios a todo instante, eos jornais, rádio e alto-fa-lantcs fazem a coberturacompleta c*o movimento.

AS AUTORIDADESSucedem-se as rcuniõrs, e

neiag surgem revelações, lo-callzam-se os responsáveis;pelos desmandos do trus'.eaperta-se o cerco popular.

No dia 5 de janeiro, a B"-de do Sindicato dos Arru-madores foi palco de impor-tante reuniáo do ConselhoSindical do Espirito Santo, áqual, além de inúmerofl ciiri-gentes sindicais e estudantis,compareceu, especialmenteconvidados, o dr- Asdrub''!Soares, secretário de Viaçãne Obras Públicas.

Anlmnram-se oa debates,inflamaram-se os oradores e,à conclusão, fez-se a una-nimidade em tomo da en-campação, cJo abrasilciia-

monto da. «Brasileira», Todosfavoráveis, exceto o dr. As-drubal.

Imprensado pela multidão,fo| cie obrigado a explicarune; coisa aqui, outra ali. co-m:çando a fazer-se a luz sfl-b:-c alguns p()ntos obscuros.A discussão revelou:

l' —¦ que o governo do sr.Carlos Iándenberg, atravésd;; argumentos ardilosos eaparentemente justas, é ccn-tia a encampação da Bondand Share;

2'' que a recente majo-racáo de tarifas efetuada pe-Io truste, por autorização daDivisão de Águas e EnergiaElétrica do Ministério daAgricultura, acrescentou ...CiS 1,50 por quilowatt naconta dos pequenos consu-maiores;

3' —- que grande parte daride d; distribuição de ener-gia elétrica da Central foi econtinua sendo construídacom os recursos dos própriosconsumidores;

4" — que o governo do Es-Indo não foi atendido pelaUlvisào de Águas e EnergiaElétHea do Ministério daAgricultura no sentido dequ3 fosse incluído ir1 repre-s-nt-mt? co Espli.to Santona Cmisrio de Tombamen-t-i Contábil designada poraquele órgão para procedero levantamento no acervo da«Brasileiras, o que põe a re-ferida comissão em posiçáode completa suspeição,

RESOLUÇÃO DOS"GREViSTAS"

Entre as várias medidasapontadas para sustentar omovimento, os «grevistas»resolveram enviar um memo-rial ao govr,rn?.dor do Esta-do, solicitando:

a) - insistir na designa-ção não apenas de uni rs-presenunte c',o Espirito San-to junto à Comissão de Tom-bamonto Contábil, mas detiê.c: um indicado pela Ex-celsa, outro pela AssembléiaLegislativa e o terceiro pe-ios trabalhadores, através doConuf !ho R.egiona) de Conta-bilidide;

bi — recorrer a Divisãode Água e Energia Elétricad0 Ministério da Agricultu-ra, exigindo que sejam res-tabelecidas as tarifas ante-rloras até que a Comissão deTombamcn.o Contábil con-clua sua função;

.•) —• providenciar a cria-ção ('o uma Comissão Parla-mentnr de Inquérito paraproceder urna rigorosa peri-cia no acervo total da Com-panhia Central Brasileira deForça Elétrica.

O governador Carlos Lin-denberg comprometeu-se aatender às reivindicaçõesapresentndns, fazendo restri-cflas apcns.s a criação da Co-missão Parlamentar do In-«juérito.

Com a perspectiva de sóvolt?.r a pagar o fornecimen-to Je luz quando as tarifasforem fixadas pelo governo e

pala comissão de greve, istoé. ptio povo, os capixabastrajam dia a dia maiores fôr-çaa para engrossar suas fi-ijiras, recorrendo a uma sé-rie d» Iniciativas interessan-tes.

O movimento começou emCachooiro do Itapemirim. Osde Castelo estavam um pou- ®co timidos e a luta se desen- UvoIvíe. vngarosamsnte. ©

A comissão que encabeçaa «¦greve» entre og cachoei-renseg deslocou-se para Cas-telo í realizou, no dia 9, umgrande comício esclarecendoo povo local, que, animado qpelos 6"itos dos habitantes jjde Cachoeiro, aderiu resolu- ^tamente ao movimento, or-ganizando seus piquetes cbloqueando o acesso dog con-sumldores aos guiches ciacompanhia.

Outra iniciativa que con-vêm ressaltar foi a coloce-ção, num coreto qus há de-fronti Ua sede da Comp,>n!iieem Cachoeiro de Itapemirim,de um gigantesco cartaz on-de são anotados os nomes dos«(transgressores», os que vão ^ao local pagar a conta da nluz.'Além Co nome no cp.rtaz, Utodas as vezes quo o fura-greve passa pelo eorrto umsim» loca, expondo-o à exe-cruz-ão pública.

O movimento está comole-tando o primeiro mê-, o ssuspromotores confiem firme-monte em que êle «erã co-roado de êxito.

5 LEITORESEm outro local, publicamos um questionário sobra

NOVOS RUMOS e solicitamos aos nossos leitores o onvioie respostas Procuramos, com esra iniciativa, recolhero muior número po-sível de opiniões que nos possibili-.tem realizar um plano de melhoria do jornal, tanto noseu conteúdo como na sua parte gráfica.

Também é nosso intuito receber essas opiniões numcontato direto com os leitoras de algumas cidades.

Resolvemos, para esse fim, organizar a seguinteprogramação:

m Distrito Federal:Dia 8 — Na ABI (7' andar), às 17 horas, para ban-

cários, funcionários e leitores em geral do centro dacidade e do bairro da Saúde.

Dia 12 —Na ABI (7' andar), às 20 horas, para Mleitores da Zona Sul.

Dia 12 — No Ceníro de Interesses Coletivos, à RuaCardoso de. Morais, 598 (Ramos), 1« andar, às 20 horas,para os leitores da zona da Leopoldina.

Dia 13 — No Centro Democrático • Progressistade Piedade, à Rua Manoel Vitorino, 905, às 20 horas,piíra os leitores da zona da Central do Brasil.

Dia 13 — Na Rua Senador Pompeu, 123, àg 19horas, para os leitores da orla marítima.

Em São PauloDia 8 -- Em Santo And"e, na sucursal de NOVOi

RUMOS, à Rua Delfim Moreira, 11, para os leitores doABC, às 20 horas.

Dja 9 _ Em Sorocaba, às 20 horas.Dia 10 — Na Capital, à Rua Catumbi, 43, sala 12

(Belém), às 18 horas.Dia 11 — Na Capital, à Rua 12 de Outubro, 372,

uala 10 (Lapa), às 19,30 horas.Dia 12 — Em Campinas, Avenida Campos jalea

esquina com Avenida Francisco Glicírio, 1' andar, às20 horas. , ... __. ,

Dia 13 — Em Jundiai, à Rua da Várzea, 771, às19,30 hores. vt«««o

Dia 14 — Em Santos, na Sucursal de NOVOSRTJMOSi Rua do'Comércio, 9, 2' andar.

I0E30BSSS5S3 OBXOl

DECIDIDO 2ÍA REUNIÃO DO RECIFE

Conselho da UBES: Greve Total

Contra Aumento Das Anuidades

CONGRESSO NACIONAL DE FERRO-VIÁRIOS — O Conselho de Represenlan-tes da Federação Nacional do.s Trabalha-dores Ferroviários reuniu-se nesta Capital,nos dias 18 e 19 de janeiro, para apreciaruma serie de problemas relacionados comesse importante setor profissional. Na reu-nião ficou decidido a realização do Congres:so Nacional dos Ferroviários, que deveráser convocado pura setembro ou outubrodo ano corrente, e a intensificação da cani-panha pela aprovação do Estatuto deu Fer-roviários, cujo projeto, de número 126, seencontra na Comissão de Legislação .Social

da Câmara dos Deputados. A reunião doConselho, que foi presidida pelo dirigentesindical Rafael Martinelli, contou com aparticipação de representantes de oito dasmais importantes ferrovias do País, entreas quais a Santos-Jundiai, Leopoldina, Vi-tóriii, Nordeste, Ilhéus e Mossoró-Souza. OConselho aprovou ainda a filiação do Sin-dicato do.s Ferroviários de Mossoró à Fe-deração, e a continuarão da luta pela apro-varão dos projetos de Lei Orgânica da Pre-viilência Social e de Regulamentação doDireito de Greve. Na foto, um aspecto dareunião,

1 Greve geral no pais Inteirocontra o aumento das anuída-des escolares íoi o que decidi-ram os representantes secun-darlstas de 28 entidades filia-das à UBES. A importante de-cisão íoi tomada em reuniãorecente do Conselho dessa en-tldade, na cidade do Renife.Um abaixo-assinado em to-

dos os Estados, convernaçõescom o presidente c>a Repúbli-ca e o Ministro da Educação,a impetração de uma ação co-minatórla tendo como base oacórdão do Supremo TribunalFederal segundo o qual a ta-bela das anuidades escolaresdevem ser elaborada pelo Ml-nisterio da Educação e mm-ca através dos diretores dasescolas, como decidiu o Con-gresso Oas Escolas Parthularesem Qultandlnha, serão ospróximos passes a serem da-dos pelos secundaristas an-tss da medida extrema dadeflagração da greve.

Reforma do Ensino, Casase Restaurante Estudantis e

e Reforma Agrária foram ostrês temas escolhido.; paraos seminários que a UBESrealizou de 4 i Me Janeironas cidades de Natal, JoãoPessoa e Recife.

Participaram dos debates25 entidades estudantis, estu-dantes secun&wrlsta? daque-Ias cidades e personalidade»convidadas. Cada seminárioterminou por aprovar umacarta de princípios.

SEMINÁRIOSCom a presença cia repre-

sentante do (pvjrnaciMr doEstado e ^o pedagogo profes-sor Grlmaldl, que fèz a pa-lesra inicial, foi roallzadoem Natal o seminário sobreReforma do Ensino.

Os estudantes manlfcta-ram-se contra a doação, porparte do poder público, c>equalquer tipo de subvençãoàs escolas parti:ulares. Con-sideraram cemo patriótica eJusta, tanto no aspecto ,di-dá tico, como no pedagógico

CARTA DO SERTÃOZt FtAXtÜI;U * poeta vaqueiro

Mosquêro, 20 do mês,Manicipo de Belém.Vai aí, meu Zé Praxédi,As nutiça qui se tem.

Andara aqui uns douto.Gente do Sú do país.Nada truvero de novo...Mintiro tanto pru povoQue ninguém uvi mais auis.

Vêi o douto da bassôra,Candidato à Prisidença.Falo már da PetrôbásMas incontrô risistenca.Todo mundo qui iscutavaSaiu de sua presença.

Ê!e num gosta de pobeE parece qui tem viço.Chego bastante izartadoPara fazê o cômico.Dixe uns vinte disaforoDeu uns três ou quatro istôroAcabô-im ribuliço.

Foi pape de amalucadoO quêle fez pur aqui.Deus nos live desse doidoGuverná nosso Brasí.

Armuçaro no Mosquêro,Im casa do Zé Tuné.Farofa de assaiCum carn-e de jacaró.

F um cume deferenteDas cumida aí cio Sú,O jacaré é marvadoPara quem tá custumadoCum macarrão e tutu.

O Quitania Ribêro,O Hermio do P-T-nê,Ante de vim sobemesaÊ'es laigaro o cumeForo passa tiligramaPara o chefe aTecebê.

O bicho fe/. ribuliçoNa barriga dos douto.O candidato, coitado,Eu num sei coma iscapôiButô os bofe o os figo IFoi o maio cios pirigoQui na vida já passo.

Esse douto Jane QuadoNum sirvii aqui pra nós.Queremo lexêra lote.Mane Lima de Querós.

Mineiros de Crisciuma: G ovêrnoVai Pagar Taxa de InsalubridadeApós 29 dias de greve

total que paralisou Intel-ramente o trabalho nasminas de carvão de Cris-ciuma, os trabalhadoresdecidiram, em concorridaassembléia, voltar ao tra-balho e esperar durante 10dias uma decisão das au-toridades a propósito dasreivindicações da catego-ria c a assinatura do acôr-do final.

Pensões paraviúvas dosservidores

A Associação dos Penslo-nistas do Serviço Públicolançou uma nota denunclan-do a ação criminosa do DASP,que vem negando o benefí-cio do snlárlo-família as

viúvas de ex-servidores ia-leclàos antes da vigência dalei 1.765, de 1952.

Reclamando Justiça paraa sua causa, a Associaçãosalienta que o DASP violoua própria Constituição daRepública, criando, um slste-ma de desigualdade de direi-tos, através do qual se esta-belece dnas categorias deviúvas: as que enviuvaramantes de 1952; e as que envlu-

varam cíepois. As penslonls-tas prejudicadas reclamam o«ajustamento dos seus bene-fidos, que continuam sendoos mesmos de 1954.

A delegação de mineirosque se encontra no DistritoFederal negociando com oMinistério do Trabalho eos representantes patro-nals, assim como com osdiretores do Plano Nacio-nal do Carvão, o acordo,jó. obteve o atendimentopara as seguintes reivln-dicações: pagamento dataxa de insalubridade nabase do salário-minlmo,adicionada ao salário no-minai, a partir de março;pagamento de 50% dosdias de greve, Isto em vir-tude da intervenção do vi-ce-presldente da República,sr. João Goulart. Os mem-bros da comissão de mi-neirog que se encontra naCapital Federal, mantémcontato permanente comas autoridades, tendo-seavistado inclusive com omarechal Lott, que se In-teressou vivamente pelasituação dos trabalhadoresde Crisciuma.

A medida que as trata-tivas se desenvolvem noRio de Janeiro, em Crls-ciuma, após o retorno dosoperários ao trabalho, aCia- Carbonifera Metxopoll-tana e a União Limitada(ambas do grupo Freitas)adotaram medidas de re-presália contra os grevis-tas, demitindo 180 deles,a maioria dos quaiR goza-va do direito de estabill-dade. A decisão Datronal,

violando inclusive o quedispõe a CLT, provocouuma onda de revolta emCrisciuma e os trabalhado-res exigem energicamentea reaclm' ^ã0 cios compa-nhelros . * pensados. Umacomissão de mineiros, re-presentando os operáriosdas duas companhias, viráao Rio denunciar a arbi-trariedadç e exigir a voltaao trabalho dos 180 demi-tidos.

e admlnlstraitvo, a reformado ensino elaborada peloprofessor Anísio Teixeira.Repudiaram v i o lentamentequalquer negociação com oprojeto de Diretrizes • Ba-«es do Ensino, que possa fe-rir ou aniquilar a escola pú-blica, f o Substitutivo Lcerda.

RESTAURANTE

O Tema "Casas e Restaurantes Estudantis" íoi deba-tido na cidade de João Pes-sôa, sendo seu encerramen-to prestigiado pelo Sr. Pe-dro Goncíln governador doEstado, e os comandantes doBatalhão de Engenharia edo R. I. ali sediados. Foramtomadas várias medidas afim cie fazer com que o go-vérno cumpra o plano daCampanha de Assistência aosEstudantes (CASES).

A série de Seminários daUBES foi encerrada na ctda-de de Recife com o tema "Re-forma Agrária", tendo porbase 4 teses. Saiu vencedoro trabalho apresentado pelor.ecundarista da UBES PedroP. Sampaio, que preconizauma reforma agraria nosmoldes do projeto de Ial deautoria do deputado federalContinho Cavalcanti.

Compareceram ao encerra-mento deste seminário o re-pre.«entante do prefeito dacidade, Miguel Arrais, a ovice-prefelto. Durante os tra-bslhos o deputado FranciscoJullfto, lfder das ligas cam-ponesas de Pernambuco, fésuma palestra sobre o assun-to, fendo convidado pelos e«-• udantes para repet.Wa noRio cJe Janeiro, na sede daUNE.

PEGA FOGO 0 CIRCO JÂNISTA(Conclusão da 3* pág.i

todos. O "Correio da Ma-nhã", por exemplo, confessaa existência de "um mal-estar lndlsfarçável entre osudenistas e os elementos queassumiram efetivamente ocomando da campanha ciei.toral do sr. Jânio Quadros"."O Estado de 8ão Paulo",por sua vez, depois de tirarda caravana ao Norte a me-lancóllca conclusão de que"não se pode falar que o fu-turo pleito venha a ser parao ex-governador de São Pau-Io uma marcha triunfal", ede condenar como contra-producentes o "abuso dosprocessos demagógicos" e os"malabarismos táticos", ad-verte Jãnlo Quadros para anecessidade de "rever 03seus planos e escolher, deu-tre os elementos que cons-tituem a elite das forças queo apoiam, um estado-maior

verdadeiramente à altura daluta gigantesca que se vaitravar". A verdade é que,nessa briga entre "elites", acandidatura de Jânio Que-dros perde terreno, incessan.temente, aparecendo oadavc-z mais claramente ao porocomo um Jogo lndecoroso depolitiqueiros sedentos depoder e a serviço do que sepnssa Imaginar de pior; oentretjulsmo e a reação po.lítlca.

Tem todo cabimento aquia Imagem da bola de neve:cada dia que passa avolu-marn-se os fracassos na áreaJanlsta. E cada novo ira.casso traz, por sua vee, ummaior agravamento das oon.tradições quo corroem tataajuntamento político. Notosfracassos resultam dal... 1assim será inevltàvelmenta,até 3 di- outubro.

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y\?Q socialismo dá aos crentes mais do que o capitalismo pode dar", afirmam em Resolução adotada em Congressocordam inteiramente com a liquidação da exploração do homem pelo homem

(entrevista do padre PLOIHAR, ministro da Saúda do governo tehocoslovaco, ao nosso enviado especial/

ORLANDO BÜMFBM JÚNIOR)

— Con-

»*

4.300 padres católicos da

5'ehecoslováquia < entre

les 6 bisposi reuniram-.'erecentemente em Congres-•o e aprovaram uma reso-lução de fidelidade ao re-gime socialista. «Mandamosuma carta ao presidenteda República, sr. Novotny,na qual dissemos que es-tamos convencidos de queo socialismo dá aos crentesmais do que pode dar o ca-pitalismò» — afirmou-neso padre Ploihar, presidentedo Partido Popular Cristãoe ministro da Saúde do go-

vêrno tchecoslovaco. <Nóscristãos — acrescentou oeminente católico — esta-mos inteiramente de acòr-do com o íato de que o sis-tema socialista terminou,em nosso pais, com a ex-ploraçfio do homem pelo.homem. E também con-eordamos com a luta do so-cialismo contra o colônia-lismo, isto é, contra a ex-ploração de povos».

CORPO E ESPÍRITO

íía primeira quinzena dej

WÊÊMr . Mm

R«| Pru\w>*-\- '"''¦ t;':^uWÊ uW r"\WÈèi ^;$m&&êÊkmm Wkmei---

¦KBftL-X '"'* i*'nfc-' 'w&JSStààPiWmmmm Wsmwâ^Ê rnsuismÊÊL »

BJ Ht^-í' ^vjV

ia», íl

¦HhGbMbiOs bispos Antonin Eccner, Ambroz Lazík e J. Piorhar, ministro da Saúde do governo da Tchecoslo-váquia, ouvem atentamente as intervenções dos de-legados ao Congresso dos padres católicos tchecos-

lovacos.

dezembro, tínhamos passa-do em Praga a caminho deMoscou. Impossível não seimpressionar com a clda-de. O elevado nivel de vi-da salta aos olhoij. Peloque existe para comprar epelo que o povo compra.E a curiosidade do repor-ter é atraída por diversosmotivos: pelos lenços comas iniciais J.K. (explica-ram-nos ser elevadíssimo onúmero de pessoas cujosnomes começam pelas mes-mas letras do nome do sr.Juscelino Kubitschek); pe-lag numerosas vitrines de

.legumes e verduras, nocentro da cidade, artlsti-camente montadas, numacombinação de cores emque tomates, repolhos, ai-pos, rabanetes, beterrabas,batatas e cebolas entramtambém como fator deco-rativo; pelos «dancirigs»em que cada mesa é ser-vida de um telefone para' que os freqüentadores pos-sam conversar entre si; pe-Io número e beleza das 11-vrarias, que despertam avontade de comprar livrosmesmo no turista que des-conhece a lingua do país;pelo movimento dos gran-des restaurantes populares,onde operários, intelectuaise militares, homens e mu-lheres. jovens e velhos,num quadro vivo de fartu-ra e bem-estar, se mistu-ram em torno a pratos bonse baratos, em geral ladea-dos por copos da interna-cionalmente famosa cerve-ja tcheca...

Muitos são, pois, Os as-Buntos que podem dar margem a reportagens, Masnossa intençáo nao era adt transmitir apenas im-pressões pessoais- Estava-mos interessados no de-poimento de um homemque, por diversas dreuns-tàncias, via a construçãodo socialismo na Tchecos-lováquia através de umprisma todo particular. Opadre Ploihar é eminentecomo sacerdote católico ecomo político. Na sua du-pia qualidade de ministroda Saúde e de «pastor dealmas- podia nos falar só-bre o que representa, o so-

- cialismo para o corpo epara o espirito. E foram

cstas as perguntas que. aoregtessar á Praga de voltade Moscou, lhe fizemos:

«Em qual dos dois ro-gimes — capitalista ou .so-eialista — encontra o lio-mem melhores condiçõespara se aperfeiçoar moral-mente?

«Qual dos dois regi-mes enfrenta de maneiramais justa 0 problema dasaúde pública?-Como representantecia religião — disse-nos opadre Ploihar — temos pie-na convicção de que o sis-lema socialista oferece me-lhores condições de purê->a moral ao homem do qued sistema capitalista. Enãy se trata de uma opi-nião pessoal. Na semanapassada (entrevistamos opadre Ploihar no dia 22 dedezembro) houve em Pragaum Congresso de sa-eertíotes católicos. Compa-receram 1.300 representan-tes de dioceses da Tchecos-lováquia, incluídos £ bis-pos. Também participaramdelegações da Polônia,Hungria e Rumánia. E oCongresso aprovou, entreoutras, uma resolução defidelidade ao regime so-c'.: li ia. Foi enviada uma.carta ao presidente No-volny, na qual dissemosque o socialismo dá maisaos crentes do que o capi-talismo pode dar.

APLAUSOS A KRUSCHIOV

A principal finalidadetio Congresso era debatero problema da paz. Foiaprovado um documento,dirigido a todos °s católi-cos, no sentido de que oscrentes náo devem apenasrezar pela paz, mas por elatrabalhar e lutar, i

Após a viagem de Krus-chiov aos Estados Unidos,figuras representativas docloro católico da Tchecos-lováquia tinham enviadouma mensagem ao dirigen-te soviético, apoiando-o emmais essa iniciativa pela.aproximação entre os po-vos e os governos. Estavareunido o Congresso quan-do chegou a resposta doprimeiro secretário doPC.U.S. Krusehiov agra-deceu aos padres e aos ca-

tólicos da Tchecoslováquiao que têm feito para com-bater a ameaça de nova.guerra e o apoio dado àsua visita a Eisenhower. Aleitura dessa carta, numadas reuniões do Congresso,foi seguida de grandesaplausos às palavras deKrusehiov.

— .;Nós também estamosconscientes, disse-nos o pa-dre Ploihar, de que empe-nhar-se para que haja en-rendimento entre og, povosé. come, escreveu Krusehiov,o dever de toda pessoa, semnenhuma distinção de con-vicções políticas ou religio- jsat:

PLENA LIBERDADE

O padre Ploihar faz quês-tão de destacar que existeplena liberdade de religiãona Tchecoslováquia. Eaponta exemplos. O queocorreu no Congresso foiamplamente divulgado pe-ia imprensa, tanto pelo ór-gão central do Partido Co-munista como pelo órgãodos Sindicatos e outros jor-nais. Do Congresso partici-pou um representante dogoverno, o ministro da Edu-cação. O Estado financiaas igrejas. Os padres sãopagos (e bem pagos, acres-centa) pelo Estado. Nãoexiste nenhuma discrimina-ção em relaçáo aos crentes,que encontram todas as fa»cilidades para que possampraticar os atos de sua re-ligião. I

— A única coisa que nãoe permitida, nem nosso po-\'o o permitirá jamais, éque, utilllando-se da relfsgiáo, alguém pratique atoscontra o governo, contra 0povo, A maioria, em nos*so pais, é de católicos. Hálambem crentes de outrasreligiões. Como há os quenáo possuem religião. Masas diferenças de crença re-ligiosa não constituem, deforma alguma, obstáculo aque convivamos em liar-monia e todos juntos tra-balhemos para a feliclda-de do nosso povo*-

I DIFERENÇA A FAVOR| DO SOCIALISMO

HO padre Ploihar, que está ,

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íwO bispo J. Ploihar, ministro do governo popular (3a

Tchecoslováquia,

' à' frente do Ministério daSaúde, nã0 consegue, ape-aar de seu íeitio modesto ecalmo, ocultar o entusias-nio que sente ao referirseàs realizações do governosocialista nesse setor,.

— «Com a vitória do so-cialismo', a defesa da saú-de pública foi colocada embases inteiramente diferen-tes. O Estado passou a ze-lar de fato pela vida docidadão. A saúde do povofoi elevada a um nivelmais alto e o povo pode»trabalhar e viver melhor.-.

A assistência médica pa-ra 90% da população é gra-tuita. E no dia 18 de de-zembro, em reunião do mi-nistério, o governo decidiuestender mais ainda esse

i benefício: todas as crian-ças até 15 anos, sem ne-Jihuma exceção, terão as-sisténcia médica inteira-mente de graça. E a assis-féncia médica compreende;também operações cirúr-gicas, intemamento emhospitais e sanatórios, ba-nhos termais, estações dc?cura e repouso, etc. Eigualmente os remédios sãogratuitos.

Não se trata apenas decurar o enfermo. Cuida sede prevenir a doença. Osexames médicos são obri-gatórios para todos. Nasescolas, uma vez por ano,os alunos sã0 submetidosa exame dentário. E assimpor diante.

I Essas medidas têm ai-cançado resultados extra-'ordinários. No caso dapoliomielite, por exemplo.Toda criança até 14 anosé vacinada- Se casos da do-ença se manifestam, a va-cinação atinge os jovensaté 18 anos. Conseqüência:diminuição de 75% na in-cidência da moléstia,

A tuberculose tambémestá desaparecendo porcompleto. Na infância (a

í vacinação • obrigatória),,

só ocorre mulfo excepclo-nalmente. As pessoas ido-sas atacadas do mal rece-bem completo tratamento.

«E' claro — destaca opadre Ploihar — que o altonível de vida alcançadopelo povo representa um fn-tor importante na lutacontra a tuberculose. Quan-do não se passa fome nemprivações, a doença recua.Ela já está fugindo denosso pais. E não voltaránunca mais».

Depois de referir-se à pro-teção especial que a mãee as crianças merecem doEstado, diz nosso entrevis-t;ido que também a ve-Ihiee, ao contrário do queocorria, é tratada agoracom carinho. Antes, eraconsiderada uma doença.Hoje, recebe toda a prote-ção. E a média de vida 6bastante mais alta do queno tempo do capitalismo:subiu a 72 anos para a mu-lhor e a 69 para o homem.

CONTATO COM 0 BRASIlA0 concluir suas decla-

rações, 0 padre Ploihar ma-nifestou seu interesse, co-mo ministro da Saúde, emestabelecer um mais estrei-1o contado com médicos ecientistas do Brasil.

Dedicamos grande es-forço ao desenvolvimentoda ciência médica. Mante-mos 30 institutos ciontííi-cos. Procuramos acompa-nhár o desenvolvimento damedicina em todas as par-tes do mundo- Participa-mos com satisfação doscongressos internacionais orecebemos com alegria oscientistas que nos visitam.Numerosas são as persona-lidades do mundo médicoda América Latina que têmvindo ao nosso pais. Gos-faríamos de estreitar aindamais nossos contatos coirios médicos e cientistas bra»Ei lei ros.

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«N6s crlstõof estamos inteiramente de acordo com o fato de que o i«-

Vma locialista acabou inteiramente com a exploração do homem pelokomem», declarou o bi»po Ploihar ao enviado eipecial de NR, Orlon-

..-> 3cm?im Jr.. em entrevista exclusiva.

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