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CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA Marco A. Zanata Alves Slides baseados nos slides de Rodrigo Hausen - CMCC – UFABC (2013) http://compscinet.org/hausen/courses/circuitos/ CIRCUITOS LÓGICOS 1

CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

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Page 1: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

CIRCUITOS LÓGICOSFORMAS DE ONDA

Marco A. Zanata Alves

Slides baseados nos slides de Rodrigo Hausen - CMCC – UFABC (2013)

http://compscinet.org/hausen/courses/circuitos/CIRCUITOS LÓGICOS 1

Page 2: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

AULA PASSADA: EXPRESSÕES E FUNÇÕES LÓGICAS

Conjunção (e): resultado verdadeiro apenas se X e Y forem verdadeiros.

Disjunção (ou): resultado verdadeiro apenas se Y ou Y forem verdadeiros.

Negação (não): resultado só será verdadeiro se X não for verdadeiro.

Tabela verdade da

conjunção (e)

Tabela verdade da

disjunção (ou)

Tabela verdade da

negação (não)

𝑋 𝑌 𝑿 ∙ 𝒀

V V V

V F F

F V F

F F F

𝑋 𝑌 𝑿 + 𝒀

V V V

V F V

F V V

F F F

𝑋 𝑿

V F

F V

CIRCUITOS LÓGICOS 2

Page 3: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

AULA PASSADA: PORTAS LÓGICAS

Trata-se de circuitos que efetuam operações básicas da álgebra booleana

Porta not

𝑋 𝑋 𝑋𝑋 ∙ 𝑌

𝑌Porta and

𝑋𝑋 + 𝑌

𝑌Porta or

𝑋𝑋 ⊕ 𝑌

𝑌Porta xor

CIRCUITOS LÓGICOS 3

𝑋𝑋 ∙ 𝑌

𝑌Porta nand

𝑋𝑋 +𝑌

𝑌Porta nor

𝑋𝑋 ⊕𝑌

𝑌Porta xnor

Page 4: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

NÍVEIS LÓGICOS

Page 5: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

NÍVEIS LÓGICOS

As tensões usadas para representar 1 e 0 são denominados níveis lógicos.

Teoricamente, um nível de tensão representa um nível ALTO e o outro representa um nível BAIXO. Entretanto, em um circuito digital prático, um nível ALTO pode ser qualquer tensão entre um valor mínimo e um valor máximo especificados.

Da mesma forma, um nível BAIXO pode ser qualquer valor de tensão entre um valor mínimo e máximo especificados.

Não existe sobreposição entre as faixas aceitáveis para os níveis ALTO e BAIXO.

Page 6: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ALTO (1 binário)

Proibida

BAIXO (0 binário)

FAIXAS DE NÍVEIS LÓGICOS DE TENSÃOPARA UM CIRCUITO DIGITAL

𝑉𝐻(𝑚á𝑥)

𝑉𝐻(𝑚𝑖𝑛)

𝑉𝐿(𝑚á𝑥)

𝑉𝐿(𝑚𝑖𝑛)

Os valores de

tensão entre 𝑉𝐿(𝑚á𝑥) e

𝑉𝐻(𝑚í𝑛) são inaceitáveis para

uma operação adequada

Page 7: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

FORMAS DE ONDA DIGITAIS

Formas de onda digitais consistem em níveis de tensão que comutam entre os níveis, ou estados, lógicos ALTO e BAIXO.

Uma forma de onda digital é constituída de uma série de pulsos.

Um pulso tem duas bordas: a borda de subida (positiva) e uma borda de descida (negativa).

Page 8: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

PULSOS IDEAIS

Os pulsos apresentados são ideais porque se considera que as bordas de subida e descida comutam num tempo zero (instantaneamente).

Na prática, essas transições nunca ocorrem instantaneamente, embora para a maioria dos circuitos digitais funcionarem consideramos pulsos ideais.

Page 9: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

PULSO NÃO IDEAL

Um pulso não ideal tem diversos detalhes que não iremos abordar nessa disciplina.

Para esse curso vamos nos ater em um pulso ideal.

Page 10: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

CARACTERÍSTICAS DE UMA FORMA DE ONDA

A maioria das formas de onda encontradas em sistemas digitais são compostas de uma série de pulsos, podendo ser classificadas como periódicas ou não-periódicas

Periódica (onda quadrada)

Não periódica

Page 11: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

O CLOCK

Em sistemas digitais, todas as formas de onda tendem a ser sincronizadas com uma forma de onda de temporização de referência denominada clock.

O clock é uma forma de onda periódica na qual cada intervalo entre os pulsos (período) é igual.

O período do clock é o tempo entre a borda duas bordas de subida.

Page 12: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

FORMA DE ONDA PERIÓDICA

Uma forma de onda periódica é aquela que se repete num intervalo fixo, denominado de período (T).

A frequência (f) é a taxa com que ela se repete por segundo e é medida em hertz (Hz).

A frequência (f) de

uma forma de onda

digital é o inverso do

período.

A relação entre

frequência e período

é expressa como:

𝑓 =1

𝑇𝑇 =

1

𝑓

Page 13: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

TRANSFERÊNCIA DE DADOS

CIRCUITOS LÓGICOS 13

Page 14: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

TRANSFERÊNCIA DE DADOS

Dados se referem a grupos de bits que transportam algum tipo de informação.

Dados em binário, que são representados por formas de onda digitais, têm que ser transferidos de um circuito para outro dentro de um sistema digital ou de um sistema para outro para cumprir um determinado propósito.

Quando bits são transferidos na forma serial de um ponto para outro, eles são enviados um bit de cada vez ao longo de uma única linha.

Page 15: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

TRANSFERÊNCIA DE DADOS

Quando bits são transferidos no formato paralelo, todos os bits de um grupo são enviados em linhas separadas ao mesmo tempo.

Resumindo, uma vantagem da transferência serial de dados em binário é que um número mínimo de linhas é necessário. Na transferência em paralelo, é necessário um número de linhas igual ao número de bits.

Page 16: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMA DE ONDA

CIRCUITOS LÓGICOS 16

Page 17: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Em um determinado instante, um sinal digital está em apenas um dos seguintes estados:

... nível baixo = 0; ou

... nível alto = 1

Porém, o estado de um sinal digital pode variar com o tempo. Demonstramos essa variação por meio de diagramas de forma de onda:

tempot0 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10

Nível

Alto

ABaixo

CIRCUITOS LÓGICOS 17

Page 18: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Em um determinado instante, um sinal digital está em apenas um dos seguintes estados:

... nível baixo = 0; ou

... nível alto = 1

Porém, o estado de um sinal digital pode variar com o tempo. Demonstramos essa variação por meio de diagramas de forma de onda:

tempot0 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10

0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1

Nível

Alto

ABaixo

CIRCUITOS LÓGICOS 18

Page 19: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

EXEMPLO 3

CIRCUITOS LÓGICOS 19

Page 20: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 3: Esboce o diagrama de forma de onda para a saída B, considerando a forma de onda de entrada.

A

t0 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10

𝐴 𝐵

CIRCUITOS LÓGICOS 20

Page 21: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 3: Esboce o diagrama de forma de onda para a saída B, considerando a forma de onda de entrada.

A

B

t0 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10

0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1

𝐴 𝐵

CIRCUITOS LÓGICOS 21

Page 22: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 3: Esboce o diagrama de forma de onda para a saída B, considerando a forma de onda de entrada.

A

B

t0 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10

0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0

𝐴 𝐵

CIRCUITOS LÓGICOS 22

Page 23: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 3: Esboce o diagrama de forma de onda para a saída B, considerando a forma de onda de entrada.

𝐴 𝐵

A

B

t0 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10

0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0

CIRCUITOS LÓGICOS 23

Page 24: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

EXEMPLO 4

CIRCUITOS LÓGICOS 24

Page 25: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 4: Esboce o diagrama de forma de onda para a saída C , considerando as formas de onda das entradas A, B.

A

B

C

𝐴𝐶

𝐵

CIRCUITOS LÓGICOS 25

Page 26: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 4: Esboce o diagrama de forma de onda para a saída C , considerando as formas de onda das entradas A, B.

A

B

C

𝐴𝐶

𝐵

0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1

0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0

CIRCUITOS LÓGICOS 26

Page 27: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 4: Esboce o diagrama de forma de onda para a saída C , considerando as formas de onda das entradas A, B.

A

B

C

𝐴𝐶

𝐵

0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1

0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0

0 1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0

CIRCUITOS LÓGICOS 27

Page 28: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA: OBSERVAÇÕES

O eixo horizontal será sempre o tempo, o eixo vertical será o nível de cada sinal.

Geralmente, as entradas e saídas são colocadas no mesmo gráfico.

CIRCUITOS LÓGICOS 28

Page 29: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA: OBSERVAÇÕES

Neste momento, assumiremos sempre circuitos ideais: Forma de onda ideal (sem distorções),

Transições instantâneas entre estados

Nenhum atraso entre entradas e saídas.

Em outras palavras: Vhigh e Vlow sempre constantes distintas

Slew rate = “∞”

Delay = 0 para qualquer porta lógica ou fio.

CIRCUITOS LÓGICOS 29

Page 30: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

EXEMPLO 5

CIRCUITOS LÓGICOS 30

Page 31: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 5: Esboce o diagrama de forma de onda das saídas, considerando o diagrama de forma de onda das entradas.

E

D

C

A B

A

B

C

CIRCUITOS LÓGICOS 31

Page 32: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 5: Esboce o diagrama de forma de onda das saídas, considerando o diagrama de forma de onda das entradas.

Primeiro passo: obter uma expressão para cada saída.

𝐷 = 𝐴⊕𝐵⊕ 𝐶

𝐸 = 𝐴 ∙ 𝐵 + (𝐴 + 𝐵) ∙ 𝐶

E

D

C

A B

A

B

C

CIRCUITOS LÓGICOS 32

Page 33: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 5: Esboce o diagrama de forma de onda das saídas, considerando o diagrama de forma de onda das entradas.

Segundo passo (opcional): Obter tabela verdade para cada saída.

𝐷 = 𝐴⊕𝐵⊕ 𝐶 = A saída será 1 apenas se houver um número ímpar de entradas igual a 1

𝐸 = 𝐴 ∙ 𝐵 + (𝐴 + 𝐵) ∙ 𝐶A B C E0 0 0 00 0 1 00 1 0 00 1 1 11 0 0 01 0 1 11 1 0 11 1 1 1

CIRCUITOS LÓGICOS 33

Page 34: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 5: Esboce o diagrama de forma de onda das saídas, considerando o diagrama de forma de onda das entradas.

Segundo passo (opcional): Obter tabela verdade para cada saída.

𝐷 = 𝐴⊕𝐵⊕ 𝐶

𝐸 = 𝐴 ∙ 𝐵 + (𝐴 + 𝐵) ∙ 𝐶

Terceiro passo: Esboçar os diagramas de formas de onda das saídas, com o auxílio das tabelas verdade obtidas nopasso anterior, se necessário.

A B C E0 0 0 00 0 1 00 1 0 00 1 1 11 0 0 01 0 1 11 1 0 11 1 1 1

CIRCUITOS LÓGICOS 34

Page 35: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 5: Esboce o diagrama de forma de onda das saídas, considerando o diagrama de forma de onda das entradas.

𝐷 = 𝐴⊕𝐵⊕ 𝐶 𝐸 = 𝐴 ∙ 𝐵 + (𝐴 + 𝐵) ∙ 𝐶

0 0 0 0 1 1 1 1 0

0 0 1 1 0 0 1 1 0

0 1 0 1 0 1 0 1 0

A

B

C

D

E

CIRCUITOS LÓGICOS 35

Page 36: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 5: Esboce o diagrama de forma de onda das saídas, considerando o diagrama de forma de onda das entradas.

𝐷 = 𝐴⊕𝐵⊕ 𝐶 𝐸 = 𝐴 ∙ 𝐵 + (𝐴 + 𝐵) ∙ 𝐶

0 0 0 0 1 1 1 1 0

0 0 1 1 0 0 1 1 0

0 1 0 1 0 1 0 1 0

0 1 1 0 1 0 0 1 0

0 0 0 1 0 1 1 1 0

A

B

C

D

E

CIRCUITOS LÓGICOS 36

Page 37: CIRCUITOS LÓGICOS FORMAS DE ONDA - UFPR

ANÁLISE VIA FORMAS DE ONDA

Exemplo 5: Esboce o diagrama de forma de onda das saídas, considerando o diagrama de forma de onda das entradas.

𝐷 = 𝐴⊕𝐵⊕ 𝐶 𝐸 = 𝐴 ∙ 𝐵 + (𝐴 + 𝐵) ∙ 𝐶

A

B

C

D

E

CIRCUITOS LÓGICOS 37