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Rua da Alfândega, 5 - 2º 1149 - 004 Lisboa (Portugal) Fax: 21 884 6300 21 884 6500/51 Internet: Email: http://www.dgo.pt [email protected] CIRCULAR SÉRIE A Nº. 1370 ASSUNTO: Instruções complementares ao Decreto‐Lei de Execução Orçamental para 2012 A presente Circular divulga as instruções necessárias ao cumprimento dos normativos da Lei do Orçamento do Estado (OE 2012) 1 e do Decreto‐Lei de Execução Orçamental para 2012 (DLEO) 2 . Foi aprovada por despacho do Secretário de Estado do Orçamento de 23 de março de 2012. 1 Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro. 2 Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro.

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Rua da Alfândega, 5 - 2º

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CIRCULAR SÉRIE A Nº. 1370

ASSUNTO: Instruções complementares ao Decreto‐Lei de Execução Orçamental para 2012

A presente Circular divulga as instruções necessárias ao cumprimento dos normativos da Lei do

Orçamento do Estado (OE 2012)1 e do Decreto‐Lei de Execução Orçamental para 2012 (DLEO)2. Foi

aprovada por despacho do Secretário de Estado do Orçamento de 23 de março de 2012.

1 Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro. 2 Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro.

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

Conteúdo

Âmbito de aplicação ................................................................................................................... 5

Nova metodologia do controlo orçamental ........................................................................... 5

Lei dos compromissos e pagamentos em atraso .......................................................................... 5

Manual de procedimentos (LCPA) ................................................................................................ 5

Limites ao regime duodecimal ...................................................................................................... 5

Funções dos coordenadores dos programas orçamentais ....................................................... 6

Assunção de compromissos ....................................................................................................... 6

Registo de compromissos e pagamentos em atraso ................................................................. 6

Compromissos plurianuais ......................................................................................................... 7

Alterações Orçamentais ............................................................................................................ 8

Normas Gerais ............................................................................................................................. 8

Instrução dos Processos ............................................................................................................. 9

Circuitos dos Processos .............................................................................................................. 9

Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado (PREMAC) ......................... 10

Registo contabilístico de operações específicas ................................................................10

Cativações .................................................................................................................................. 10

Receitas dos Serviços Integrados – Sistemas de Registo ....................................................... 11

Registo de Fundos Europeus e da Contrapartida Pública Nacional ...................................... 12

Uniformização e tipificação de classificações ......................................................................... 15

Despesas com Pessoal .............................................................................................................16

Afetação de dotações orçamentais a situações de parentalidade ......................................... 17

Transição de saldos de gerência ...........................................................................................17

Cumprimento da regra do equilíbrio pelos SFA .................................................................19

Calendário de disseminação do POCP ..................................................................................19

Procedimentos específicos para os projetos de investimento ........................................19

Contratos de Aquisição de Serviços - Cabimentação Orçamental ..................................20

Deveres de prestação de informação ...................................................................................20

Incumprimento do dever de prestação de informação .............................................................. 22

Informação para a elaboração da Conta Geral do Estado de 2011 ........................................ 23

Despesas de anos anteriores .................................................................................................... 23

Previsões de execução Orçamental dos SFA ........................................................................... 23

Empréstimos e Operações ativas realizadas pelos SFA ......................................................... 23

Fluxos financeiros da Administração Central para as Autarquias ........................................ 24

Unidade de Tesouraria.............................................................................................................. 24

Entidades Públicas incluídas no perímetro das Administrações Públicas ........................... 24

Outra Informação ...................................................................................................................... 24

Formas de Envio da Informação .............................................................................................. 25

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

Prazos relevantes para a execução orçamental .................................................................26

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

Siglas e Acrónimos

AC Administração Central

AL Autarquias Locais

AR Administração Regional

DGO Direção-Geral do Orçamento

DLEO Decreto-Lei de Execução Orçamental (2012)

DUC Documento Único de Cobrança

ECE Entidade Contabilística Estado

EPR Entidades Públicas Reclassificadas

GERAP Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública

GERFIP Gestão de Recursos Financeiros em Modo Partilhado

LEO Lei de Enquadramento Orçamental

LCPA Lei de Compromissos e Pagamentos em Atraso

IGCP Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público

OE Orçamento do Estado

PLC Pedido de Libertação de Créditos

POCAL POCMS

Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde

POCP Plano Oficial de Contabilidade Pública

PREMAC Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado

SCEP Sistema Central de Encargos Plurianuais

SFA Serviços e Fundos Autónomos

SGR Sistema de Gestão de Receita

SI Serviços Integrados

SIC Sistema de Informação Contabilística

SIG-DN Sistema Integrado de Gestão da Defesa Nacional

SIGO SIGO-SIPI

Sistema de Informação de Gestão Orçamental Sistema de Informação de Gestão Orçamental – Sistema de Informação de Projetos de Investimento

SIIAL Sistema Integrado de Informação da Administração Local

SIPI Sistema de Informação dos Projetos de Investimento

SOE Sistema do Orçamento de Estado

SNS Serviço Nacional de Saúde

SS Segurança Social

STF Solicitação de transferências de fundo

UE União Europeia

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

Âmbito de aplicação

1. A presente circular aplica-se a todas as entidades previstas no artigo 2.º da Lei de Enquadramento

Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, alterada e republicada pela

Lei n.º 52/2011, de 13 de outubro, incluindo as Entidades Públicas Reclassificadas (EPR) e as

entidades públicas do Serviço Nacional de Saúde.

Nova metodologia do controlo orçamental

Lei dos compromissos e pagamentos em atraso

2. Com a publicação da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro (LCPA), foram aprovadas as regras

aplicáveis à assunção de compromissos e aos pagamentos em atraso das entidades públicas.

Assim, os dirigentes das entidades não podem assumir compromissos que excedam os fundos

disponíveis a três meses, sendo que, a título excecional, podem ser acrescidos temporariamente

aos fundos disponíveis outros montantes, desde que expressa e previamente autorizados pela

entidade competente.

Por outro lado, a execução orçamental não pode conduzir, em qualquer momento, a um aumento

dos pagamentos em atraso, sob pena de serem aplicados, às entidades que violem estas regras,

limites ao apuramento dos fundos disponíveis.

Manual de procedimentos (LCPA)

2.1 Com o objetivo de assegurar a aplicação eficiente e eficaz da LCPA, a Direção-Geral do

Orçamento (DGO) elaborou e divulgou no seu site um Manual de procedimentos, que

constitui uma ferramenta de apoio nas operações a realizar na área financeira,

designadamente no que respeita às regras da assunção de compromissos e no controlo dos

pagamentos em atraso.

Limites ao regime duodecimal

3. Em 2012, os orçamentos financiados por receitas gerais estão, como regra geral, sujeitos ao

regime duodecimal.

4. Para efeitos do n.º 3 do artigo 12.º do DLEO, os responsáveis dos serviços integrados (SI) e dos

serviços e fundos autónomos (SFA), podem autorizar antecipações de duodécimos nas rubricas,

desde que a(s) mesma(s) não ultrapassem, no período, o limite do duodécimo global do

orçamento (abatido de cativos) do serviço/organismo.

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

Funções dos coordenadores dos programas orçamentais 5. As entidades coordenadoras dos programas colaboram com a DGO, no acompanhamento e

controlo orçamental dos Programas e na concretização do Quadro Plurianual de Programação

Orçamental, e na implementação da LCPA.

As entidades coordenadoras dos programas devem recolher e centralizar a informação

orçamental do universo das entidades que integram o programa orçamental, incluindo as EPR,

assumindo a função de interlocutores técnicos sectoriais do Ministério das Finanças.

A DGO disponibiliza aos coordenadores os meios necessários para o acesso à informação

orçamental sectorial para um melhor desempenho das suas atribuições. Assim, tendo por base a

LEO, o Decreto Lei nº 131/2003, de 28 de Junho, o DLEO de 2012, e ainda a LCPA, as

preocupações emergentes de controlo sistemático e a importância de antecipação dos riscos

decorrentes da execução orçamental, a entidade coordenadora de programa assume um papel

central no processo de comunicação e reflexão quer com a respectiva tutela quer com o

Ministério das Finanças.

Assunção de compromissos

6. Os SFA registam os compromissos nos respetivos sistemas de contabilidade, assegurando a

conformidade da informação reportada através do SIGO-SFA.

Os SFA fazem acompanhar os PLC ou a STF da ECE do mapa de origem e aplicação de fundos que

deve refletir os compromissos registados nos seus sistemas de contabilidade e evidenciar a

necessidade de utilização de receitas gerais.

Os SFA e os SI só devem utilizar as dotações financiadas por receitas gerais após terem esgotado

as suas receitas próprias não consignadas a fins específicos, conforme o estabelecido no nºs 4 e 5

do artigo 13.º do DLEO.

7. No cumprimento da LCPA, os PLC/STF enviados à DGO só devem incluir os compromissos

assumidos, não sendo autorizados pelas respetivas Delegações os montantes respeitantes a

compromissos a assumir.

8. Para todas as entidades, a assunção de compromissos é sempre precedida dos requisitos previstos

nos nºs 2 e 3 do artigo 4º do DLEO e no artigo 5º da LCPA. Os dirigentes, gestores e responsáveis

pela contabilidade que assumam compromissos em violação do previsto, incorrem em

responsabilidade civil, criminal, disciplinar e financeira, sancionatória e ou reintegratória, nos

termos da legislação em vigor.

Registo de compromissos e pagamentos em atraso

9. O registo de compromissos é precedido do processo de cabimentação, fase da despesa que não

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

sofre qualquer alteração, continuando a ter por referência o orçamento anual da entidade,

líquido de cativos, devendo ser cabimentadas todas as despesas prováveis.

O registo do compromisso deve ocorrer o mais cedo possível, em regra, pelo menos três meses

antes da data prevista de pagamento. Os compromissos são registados, por exemplo, com a nota

de encomenda, a ordem de compra ou documento equivalente.

Os sistemas contabilísticos de apoio à execução orçamental devem emitir um número único e

sequencial de compromisso, o qual é obrigatoriamente refletido na nota de encomenda,

contrato, ou documento equivalente, conforme o estabelecido no artigo 5º da LPCA.

10. As despesas com caráter permanente como vencimentos, despesas com comunicações, água,

eletricidade, rendas, ou outras abrangidas por contratos de fornecimento, devem ser registadas

para um período de três meses, sendo este o entendimento aplicável aos contratos cujo

compromisso pode ser processado de forma faseada por depender da quantidade de bens ou

serviços encomendados.

11. As entidades devem manter nos seus sistemas de informação contabilística o registo do

“passivo” – dívida vincenda (com ou sem fatura), o registo das “contas a pagar” – dívida

vincenda e vencida suportada por fatura ou documento equivalente ou exigível em resultado de

contrato, bem como o registo dos” pagamentos em atraso” – dívida vencida suportada por

fatura ou documento equivalente ou exigível em resultado de contrato, há mais de 90 dias após

a data de vencimento.

Compromissos plurianuais

12. De acordo com o determinado na LCPA a assunção de compromissos plurianuais implica que os

mesmos sejam registados previamente à respetiva autorização, nos seguintes suportes

informáticos centrais:

i. SCEP - Sistema Central de Encargos Plurianuais, disponibilizado pela DGO através do

SIGO às entidades do subsector da Administração Central e subsector da Administração

Regional.

Será disponibilizada uma versão atualizada do manual do utilizador do SCEP, no sentido

de apoiar as entidades a efetuar os registos naquele sistema de informação;

O SCEP deve encontrar-se permanentemente atualizado, pelo que é necessário que a

execução financeira referente a cada compromisso plurianual, seja registada com uma

periodicidade trimestral;

ii. Suporte informático disponibilizado para o efeito pela Administração Central do Sistema

de Saúde (ACSS) no SNS;

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

iii. Suporte informático disponibilizado para o efeito pela Direção Geral das Autarquias

Locais (DGAL), no subsetor da Administração Local;

iv. Suporte informático disponibilizado para o efeito pelo Instituto de Gestão Financeira da

Segurança Social, I.P (IGFSS,I.P) no subsetor da Segurança Social.

Nos termos do artigo 16.º da LCPA, também os planos de liquidação dos pagamentos em atraso

que gerem encargos plurianuais devem ser objeto de registo nos referidos suportes informáticos

centrais atrás referidos.

Alterações Orçamentais

Normas Gerais

13. As receitas próprias que podem originar créditos especiais no orçamento da despesa são as que

forem cobradas em excesso do valor global inscrito no OE para 2012, para a respetiva fonte de

financiamento cujos valores se encontram disponíveis para consulta no Sistema do Orçamento

de Estado (SOE).

14. As alterações orçamentais são registadas pelos SI nos Sistemas Contabilísticos Locais, e no SIGO

pelos SFA, no prazo de 3 dias úteis após o despacho de autorização e pelos exatos montantes

autorizados, para que o orçamento corrigido esteja permanentemente atualizado. É obrigatório

o envio da respetiva documentação através do Portal da DGO3.

15. Nos SI, os créditos especiais, na parte da receita, requerem também registo obrigatório no

Sistema de Gestão da Receita (SGR).”

16. Os serviços registam os créditos especiais pelo valor integral autorizado, no mesmo mês em que

seja exarado o competente despacho, salvo se a autorização ocorrer nos últimos cinco dias úteis

do mês.

17. O registo das alterações orçamentais, no âmbito da gestão flexível entre serviços deve ser

articulado com o respetivo coordenador do programa orçamental, para que a anulação num

serviço preceda o reforço no outro, e no decurso do mês da autorização.

18. Os códigos a utilizar nas diferentes operações de registo das alterações orçamentais são os que

constam do Anexo VII – Códigos de registo de alterações orçamentais, da presente Circular.

19. Os sistemas informáticos utilizados pelos SI e SFA são encerrados a 13 de fevereiro de 2013, para

efeitos de validação do registo das alterações orçamentais do ano de 2012, por parte da DGO no

cumprimento do previsto na alínea b) do artigo 52.º da LEO.

3 No caso dos organismos autónomos que utilizem o sistema de suporte à Entidade Contabilística Estado (ECE), a atualização da dotação de transferências do Orçamento do Estado é feita mediante registo das alterações orçamentais no Portal da DGO.

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

Instrução dos Processos

20. Os processos de alterações orçamentais (A.O) sujeitos à autorização do membro do Governo

responsável pela área das finanças devem incluir, nos termos do DLEO, os seguintes elementos:

i. Justificação da necessidade da A.O e a demonstração da impossibilidade de recurso

à gestão flexível;

ii. Fundamento legal aplicável;

iii. Quadro de alterações orçamentais cujo modelo está disponível na área de serviços

online do portal da DGO;

iv. Análise do impacto na programação financeira e material do programa e

projeto/atividade envolvidos, quer anual, quer plurianual;

v. No caso de integração de saldos, o documento de homebanking, ou outro

comprovativo da receita entregue (no caso dos SI), bem como a identificação da

origem e aplicação dos saldos por atividades/projetos;

vi. No caso de receita cobrada, documento de homebanking ou outro comprovativo,

incluindo Documento Único de Cobrança (DUC) no caso dos SI que utilizem SGR;

vii. Despacho do membro do Governo com responsabilidade na área em causa;

viii. Parecer da entidade coordenadora, quando requerido nos termos do artigo 20.º do

DLEO.

21. O envio dos diversos elementos documentais relativos às alterações orçamentais dos serviços e

organismos da Administração Central, é efetuado de acordo com as instruções divulgadas sobre

os Serviços Online na Circular n.º 1353, Série A, de 29 de maio de 2009, da DGO.

22. Estão dispensadas da comunicação à DGO, as alterações orçamentais da competência do

dirigente do serviço e do membro do Governo com responsabilidade tutelar, com exceção dos

seguintes:

créditos especiais;

reafectação de dotações financiadas por receitas gerais ou próprias, entre serviços; e

redistribuição de cativos.

23. As alterações orçamentais realizadas pelos SFA, sobre as transferências do Orçamento do Estado

(OE) que sejam processadas através da Entidade Contabilística Estado (ECE) são registadas no

portal da DGO.

Circuitos dos Processos

24. Os processos relativos às alterações orçamentais, cujas competências são estabelecidas no artigo

8º do DLEO, devem respeitar os seguintes circuitos:

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

As alterações à programação que careçam de despacho de autorização do Ministro de

Estado e das Finanças devem ser remetidas à DGO pelas entidades coordenadoras dos

programas orçamentais, às quais será comunicado o despacho final; as entidades

coordenadoras comunicam aos serviços executores os despachos finais proferidos;

As alterações orçamentais da competência do membro do Governo com responsabilidade

tutelar são remetidas à DGO, pela entidade coordenadora do programa orçamental;

Os processos relativos a alterações orçamentais no âmbito da gestão flexível do serviço,

da competência dos dirigentes dos serviços são enviados às entidades coordenadoras dos

programas orçamentais;

Os créditos especiais são remetidos à DGO, pela entidade coordenadora do programa

orçamental, devidamente autorizados e acompanhados do comprovativo da efetiva

cobrança da receita pelos SI;

Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado (PREMAC)

25. As alterações orçamentais decorrentes do PREMAC, quando envolvam mais do que um programa

orçamental, são remetidos à DGO para validação de conformidade pela entidade coordenadora

do programa orçamental que beneficie do maior reforço. Só podem ser registadas nos sistemas

contabilísticos após a referida validação de conformidade.

26. O envio dos diversos elementos documentais relativos às alterações orçamentais decorrentes do

PREMAC, da competência do dirigente do serviço e do membro do Governo com

responsabilidade tutelar, respeitam as instruções emitidas através da Circular n.º 1353, Série A,

de 29 de maio de 2009, da DGO, bem como as que oportunamente forem divulgadas aos

coordenadores dos programas.

Registo contabilístico de operações específicas

Cativações

27. Os cativos que incidem sobre os orçamentos dos SI e dos SFA, nos termos da Lei do OE para

2012, são os que resultam das regras definidas no quadro incluído no Anexo I – Cativos sobre o

Orçamento do Estado para 2012, à presente Circular.

28. Prevê o n.º 7 do artigo 3.º da Lei do OE para 2012 que as cativações previstas devem

prioritariamente excluir a contrapartida nacional de atividades/projetos cofinanciados, incidindo

sobre estas apenas quando não for possível acomodá-las em projetos/atividades não

cofinanciados.

29. Estão isentas da cativação determinada por lei as dotações financiadas com receitas com origem

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

em fundos europeus.

30. As cativações incidem sobre as despesas financiadas pelas receitas próprias dos orçamentos dos

SI e SFA.

Excetuam-se os organismos contemplados no n.º 4 do artigo 3.º da Lei do OE para 2012.

31. Os cativos nos orçamentos dos serviços e organismos incidem na proporção legalmente definida

e nas dotações inscritas nas rubricas da classificação económica estabelecidas pela lei, não

podendo ser redistribuídos por rubricas distintas nem pode ser feita reafectação entre fontes de

financiamento distintas.

32. As redistribuição de cativos a que se refere o n.º 6 do artigo 3.º da Lei do OE para 2012, efetuada

através de alterações orçamentais de reforço e anulação entre as dotações das rubricas, de

forma a permitir identificar os cativos iniciais por rubrica (ver Anexo I – Cativos sobre o

orçamento de Estado para 2012). Deste modo, o valor da dotação da rubrica sujeita a cativo

pode ser alterado, mas o valor do cativo inicial mantém-se no conjunto do PO.

33. O não lançamento de cativos pelos organismos cujo orçamento é financiado exclusivamente por

receitas próprias tem como consequência a não autorização da aplicação dos saldos de gerência

de 2011 e a impossibilidade de análise por parte da DGO de quaisquer processos que lhe sejam

submetidos. Nestas situações a avaliação da regra do equilíbrio prevista no n.º 1 do artigo 25º da

LEO será efetuada pela DGO afetando à receita um montante de cativação correspondente ao

que deveria ter sido realizado na despesa.

Receitas dos Serviços Integrados – Sistemas de Registo 34. No cumprimento do disposto no artigo 19.º do DLEO, os serviços integrados utilizam o SGR a

partir da data definida no calendário publicado no sítio da DGO, em

http://www.dgo.pt/apoioaosservicos/Paginas/Documentacao.aspx., conforme instruções

também publicadas no sítio da DGO, no mesmo endereço de internet referido.

35. Os processos implementados nos sistemas , quanto à liquidação e cobrança de receita, têm duas

óticas distintas, a saber:

O SGR regista receita numa ótica de Receita do Estado, quer se trate de receita geral ou

própria;

O SIC, o GERFIP e o SIG-DN registam a receita numa ótica da execução de receita própria pelo

organismo.

36. Os SI que utilizam o SGR devem proceder à entrega das receitas gerais e próprias através de um

documento único de cobrança (DUC) emitido no SGR e efectuar o seu pagamento no

homebanking do Tesouro.

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

Nas classificações económicas da receita deve ser utilizada a rubrica com o código 99, no caso de

receitas gerais, e o código do Ministério, no caso de receitas próprias.

Para os organismos que utilizam o SIC, o Gerfip ou outro sistema contabilístico, o registo da

receita, para efeitos de duplo cabimento, é inscrito na mesma classificação utilizada no SGR,

devendo ser feito logo que o procedimento no SGR esteja concluído.

37. Os SI registam em GERFIP, as receitas gerais arrecadadas como operações extra-orçamentais no

Capítulo 17 da Receita (em liquidação e em cobrança), às quais corresponde um registo de

despesa no Agrupamento 12 da Despesa (correspondente ao pagamento do DUC emitido no

SGR).

38. As receitas próprias são registadas nas mesmas classificações orçamentais que são usadas para

registo no SGR.

Registo de Fundos Europeus e da Contrapartida Pública Nacional

39. No cumprimento do número 46 da Circular n.º 1367, Série A, de 1 de agosto de 2011 – Instruções

de preparação do OE para 2012, os serviços e organismos da Administração Central devem

refletir nas suas contas bancárias os fluxos financeiros provenientes da União Europeia (UE) e a

respetiva contrapartida nacional, caso exista, da seguinte forma:

Natureza do Fundo

Destinatária Final Forma de registo pelas entidades (Administração Central)

Intermediária Destinatária Final

Fundos Europeus

Entidade pertencente às Administrações Públicas 1)

Regista receita e despesa em extra-orçamental

Regista receita e despesa efetiva

Entidade fora das Administrações Públicas 2)

Regista receita e despesa em extra-orçamental

-

Regista receita e despesa efetiva quando ao Fundo Europeu acresce a Contrapartida Pública Nacional

Contrapartida Pública Nacional

Entidade pertencente às Administrações Públicas 3)

Regista receita e despesa efetiva Regista receita e despesa efetiva

Entidade fora das Administrações Públicas 4)

Regista receita e despesa efetiva -

1) Quando a entidade da AC é intermediária de fluxos financeiros provenientes da UE e efetua a

transferência/pagamento para uma entidade das Administrações Públicas, o organismo intermediário regista a receita e a

despesa como extra-orçamental e o organismo beneficiário regista como receita e despesa efetiva, quando esta tiver lugar.

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

2) Quando a entidade da AC é intermediária de fluxos financeiros provenientes da UE e efetua a

transferência/pagamento apenas destes fundos para uma entidade fora das Administrações Públicas, o registo quer da

receita quer da despesa deve ser efetuado como extra-orçamental. Todavia, quando o organismo é intermediário de fluxos

financeiros provenientes da EU, encontrando-se a executar politicas públicas nacionais co-financiadas por Fundos Europeus

e efetua a transferência/pagamento destes Fundos e também da respetiva Contrapartida Pública Nacional, para uma

entidade fora das Administrações Públicas, regista a receita de fundos europeus como efetiva e no ato da

transferência/pagamento regista a despesa de Fundos Europeus também como efetiva.

3) Quando a entidade da AC é intermediária de fluxos financeiros provenientes da UE encontrando-se a executar

politicas públicas nacionais co-financiadas por Fundos Europeus, efetuando a transferência/pagamento destes Fundos

Europeus acompanhada da Contrapartida Pública Nacional, para uma entidade das Administrações Públicas deve

contabilizar a Contrapartida Pública Nacional transferida como receita e despesa efetiva, devendo a despesa ser registada

como transferências para a AP;

4) Quando a entidade da AC é intermediária de fluxos financeiros provenientes da UE, encontrando-se a executar

politicas públicas nacionais co-financiadas por Fundos Europeus e efetua a transferência/pagamento destes Fundos

Europeus acompanhada da Contrapartida Pública Nacional para uma entidade fora das Administrações Públicas deve

contabilizar a Contrapartida Pública Nacional transferida como receita e despesa efetiva.

40. As entidades da AC intermediárias de fluxos financeiros da UE registam a entrada e a saída de

fundos europeus como operações extra-orçamentais nos códigos de classificação económica

12.00.00 (despesa) e 17.00.00 (receita), devendo manter-se esta informação atualizada durante

a execução orçamental e para efeito de reporte da Conta Geral do Estado.

41. A movimentação das verbas referidas no número anterior é efetuada através da utilização de

contas bancárias, junto do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP)

movimentadas através do homebanking , cuja denominação deve ser composta pela sigla do

serviço seguida de “Op. Extra-Orçamentais”, de modo a permitir a clara identificação dos fluxos

financeiros da U.E nos mapas da Conta Geral do Estado.

42. Os serviços intermediários de fluxos financeiros registam a entrada e a saída de fundos europeus

como operações extraorçamentais – códigos de classificação económica 12.00.00 (despesa) e

17.00.00 (receita).

43. A movimentação das verbas referidas no número anterior é efetuada através da utilização de

contas bancárias, junto do IGCP movimentadas através do sistema homebanking, cuja

denominação é composta pela sigla do serviço seguida de “Op. Extra-Orçamentais”, de modo a

permitir a clara identificação dos fluxos financeiros da U.E nos mapas da Conta Geral do Estado.

44. A Deliberação aprovada pela Comissão Ministerial de Coordenação do QREN, por consulta escrita

em 18 de setembro de 2009, determinou que os organismos e serviços da Administração Central

podem solicitar adiantamentos no quantitativo de 15% do valor das faturas, ou de documentos

de natureza comercial equivalente relativos a despesas elegíveis em cada uma das suas

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

apresentações (parágrafo i) da alínea c) do n.º 1 do artigo 28º).

45. Os adiantamentos de Fundos Europeus obtidos nos termos do número anterior são registados

como receita extra orçamental devendo, para o efeito, ser aberta no IGCP uma conta específica,

cuja designação seja composta pela sigla do serviço seguida de “Op. Extra orçamentais”, que

centraliza os fluxos financeiros desta natureza, permitindo a sua clara identificação nos mapas

da Conta Geral do Estado.

46. Na sequência do referido no número anterior, durante a execução orçamental os SI devem

observar os seguintes procedimentos:

a) Enviar à DGO, conjuntamente com o PLC, o comprovativo bancário do homebanking relativo

ao montante convertido em receita para a verificação do duplo cabimento;

b) No final do ano, até 22 de Dezembro, os serviços devem apurar os saldos por orgânica e fonte

de financiamento comunitária, que corresponde à receita cobrada mas não utilizada e solicitar a

respetiva restituição para crédito da conta referida no número 45 supra, nos seguintes termos:

À DGO para os serviços a operar SGR;

Ao IGCP. para os restantes serviços.

47. Durante a execução orçamental, os SFA devem observar os procedimentos relativos aos

adiantamentos, designadamente os referidos no número 45.

48. Nos SI e nos SFA, os reembolsos de Fundos Europeus têm um tratamento idêntico ao dos

adiantamentos.

49. Quando, durante a execução orçamental, for utilizado financiamento nacional por conta de

fundos da U.E (ainda não recebidos), deve o mesmo ser inscrito numa das seguintes fontes de

financiamento (evidenciadas no Anexo VI – Tabela de Fontes de Financiamento):

SI SFA

141- Financiamento Nacional de RG por conta de fundos europeus

330 - Financiamento Nacional de RG por conta de fundos europeus

142- Financiamento Nacional de RP por conta de fundos europeus

530- Financiamento Nacional de RP por conta de fundos europeus

143- Transferências no âmbito das Administrações Públicas

550-Transferências no âmbito de AP de RP por conta de fundos europeus

50. Quando ocorra o reembolso dos correspondentes fundos comunitários, estes devem ser

exclusivamente aplicados no âmbito da atividade/projeto a que respeitam, através do adequado

registo na fonte de financiamento tipificada no número anterior.

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

51. Os reforços das fontes de financiamento referidas no número 49 devem ser refletidos através de

anulações de igual valor nas receitas próprias ou gerais de fontes nacionais, conforme

pertinente.

Aquando do reembolso da U.E, sendo os mesmos necessários à continuação das

atividades/projetos, devem ser utilizadas uma das seguintes fontes de financiamento:

SI: SFA:

290 - Financiamento Europeu por conta de fundos nacionais

490 - Financiamento Europeu por conta de fundos nacionais

52. Quando o reembolso da U.E ocorre após a conclusão das atividades/projetos, deve o serviço

proceder à sua entrega na tesouraria do Estado.

Uniformização e tipificação de classificações

53. Os montantes a entregar pelos serviços e organismos aos Serviços Sociais da Administração

Pública, para garantir o acesso por parte dos trabalhadores a direitos de natureza social são

objeto de registo com a classificação económica 01.03.10.SS.00 - «Despesas com o Pessoal –

Segurança Social – Outras – Serviços Sociais da Administração Pública».

54. As transferências a efetuar para a Administração Local no âmbito da descentralização de

competências devem ser identificadas com a subalínea KK, de acordo com a Circular n.º 1367,

Série A, da DGO – Instruções de preparação do Orçamento do Estado para 2012.

55. A reafectação de verbas entre organismos das Administrações Públicas, incluindo a Segurança

Social, deve ser registada como transferência, corrente ou de capital, conforme a sua natureza,

seja qual for a aplicação em despesa.

56. Excluem-se do referido no número anterior todas as verbas que revistam a natureza de

contribuição para a segurança social ou para os encargos de saúde, bem como as receitas

consignadas a outros organismos por força da lei.

57. Os SFA registam o código da classificação orgânica do serviço dador (beneficiário) da

transferência, no caso de receita (despesa), devendo os valores relativos às transferências ser

individualizados pelos serviços beneficiários (dadores), criando-se tantas alíneas e subalíneas da

classificação económica de receita ou de despesa, quantas as necessárias para proceder à

especificação.

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

Exemplo: SFA efetua transferências correntes para três SI:

Classificação

Económica Designação do Serviço

04 03 01 27 44 MUSEU NACIONAL DOS COCHES

04 03 01 27 45 MUSEU NACIONAL DE ETNOLOGIA

04 03 01 27 46 MUSEU NACIONAL MACHADO DE CASTRO

As posições da alínea e subalínea da classificação económica são ocupadas com o código do

serviço, no caso vertente, beneficiário.

58. A receita proveniente dos juros de depósitos e das aplicações financeiras auferidos pelos SFA,

devem ser registados nas seguintes classificações económicas de receita:

- «05.03.01 – Rendimentos da propriedade - Juros – Administrações Públicas – Administração

Central – Estado» - no caso de rendimentos auferidos junto do IGCP;

- «05.02.01 - Rendimentos da propriedade - Juros – Sociedades Financeiras – Bancos e outras

instituições financeiras» no caso de rendimentos auferidos junto de instituições de crédito.

59. A entrega dos rendimentos de depósitos e aplicações financeiras - obtidos por violação do

princípio da unidade de tesouraria do Estado, de acordo com o n.º 8 do artigo 89.-º da Lei do OE

para 2012, deve ser contabilizada na rubrica «04.03.01 – Transferências Correntes –

Administração Central – Estado» e com o código de classificação orgânica da entidade

beneficiária “03.0.07.01.00”.

60. Genericamente, o registo das operações orçamentais está sujeito à tipificação por alíneas e

subalíneas, nos termos definidos no número 40 da, Circular n.º 1367, Série A, da DGO –

Instruções de preparação do OE para 2012, para evitar a criação de classificações alternativas

para situações tipificadas.

Despesas com Pessoal

61. Todos os serviços procedem ao envio mensal do mapa dos encargos com o pessoal através do

SIGO até ao dia 15 de cada mês, incluindo os serviços que não necessitem de solicitar PLC ou

transferências de fundo (STF), bem como as EPR4. Para os utilizadores do SRH foi desenvolvido

4 Anexo IX – Códigos dos serviços das Entidades Públicas Reclassificada.

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

um interface que admite automaticamente os mapas emitidos por aquele software. Para os

utilizadores de outros softwares pode ser realizado o upload dos mapas obtidos dos seus

sistemas, desde que respeitem as especificações - descritas no SIGO. A estrutura deste ficheiro

será alterada de acordo com o Anexo X – Despesas com pessoal, à presente circular.

62. A solicitação de PLC ou STF é sempre precedida do envio obrigatório do referido no parágrafo

anterior.

Afetação de dotações orçamentais a situações de parentalidade

63. Mantém-se o tratamento orçamental dos encargos a suportar com os - trabalhadores do regime

de proteção social convergente na proteção de parentalidade, no âmbito da eventual

maternidade, paternidade e adoção, conforme o definido nos termos da Circular n.º 1352, Série

A, de 14 de maio de 2009, da DGO.

64. As alterações orçamentais necessárias para assegurar o pagamento dos abonos referidos no

número anterior são da competência do dirigente do serviço.

Transição de saldos de gerência

65. No cumprimento do previsto no artigo 9º do DLEO, os saldos dos SI e dos SFA com origem em

receitas gerais são entregues na Tesouraria do Estado, no prazo de 15 dias úteis após a

publicação do DLEO.

Os saldos de receitas próprias e de Fundos Europeus dos SI e SFA apurados na execução

orçamental de 2011 transitam para 2012, desde que os serviços não tenham beneficiado, no ano

de 2011, de descativações de receitas gerais e/ou reforços da dotação provisional, devendo,

nesses casos, os montantes correspondentes serem entregues na Tesouraria do Estado no prazo

de 15 dias úteis após a publicação do DLEO.

66. Os SI e os SFA que reúnam as condições para transitar os saldos de gerência de receitas próprias,

Fundos Europeus e receitas gerais enviam à DGO via Serviços Online (www.dgo.pt), os

montantes apurados para efeitos de restituição ou confirmação. O referido envio efetua-se por

orgânica até ao dia 30 de maio, devendo ser registada a transição na Receita no sistema local

logo que recebida a confirmação por parte da DGO.

67. O saldo de gerência da execução orçamental dos SFA reportada no SIGO‐SFA corresponde ao

evidenciado no mapa de fluxos de caixa ou, para os serviços que utilizam apenas a contabilidade

orçamental, ao mencionado nos modelos n.ºs 2‐A ou 2‐B em anexo às Instruções do Tribunal de

Contas, publicadas no DR 1.ª Série, n.º 261, de 13 de Novembro de 1985.

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

68. É obrigatório o envio através dos Serviços Online da DGO, do documento comprovativo da

entrega de saldos - na Tesouraria do Estado, até ao 15º dia útil após a publicação do DLEO.

69. A aplicação em despesa dos saldos de gerência só pode ser efetuada através de créditos

especiais e após autorização do membro do Governo responsável pela área das finanças nos

termos do nº 8 do artigo 9º do DLEO

70. Para efeitos da determinação dos Fundos Disponíveis, a utilização dos saldos de gerência nos

termos do Despacho nº3364/2012, publicado no DR IIª Série, nº48 de 7 de Março, do MEF,

processa-se da seguinte forma:

a. Fica dispensada de autorização do MEF a utilização dos saldos transitados nos

termos do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro, pelos

serviços e organismos que não tenham pagamentos em atraso, ao abrigo do

disposto no artigo 4.º, n.º 1, alínea a), da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro,

b. A autorização referida no número anterior não dispensa os serviços e organismos

do cumprimento da regra do equilíbrio prevista na Lei de Enquadramento

Orçamental, aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, e alterada e

republicada pela Lei n.º 52/2011, de 13 de outubro, e do cumprimento do saldo

global aprovado na Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro (Orçamento do Estado

para 2012).

c. Os saldos das receitas consignadas podem ser utilizados nos termos dos números

anteriores na assunção de compromissos das despesas a que estejam afetas.

71. Excetua-se do disposto no número 69 a aplicação dos saldos extra-orçamentais, junto do IGCP,

relativos a Fundos Europeus, quando aplicados para dar continuidade a projetos ou atividades

co-financiadas com candidaturas aprovadas e válidas em 2012, ficando a aplicação em despesa,

quando exceda o valor orçamentado, sujeito à abertura de crédito especial.

72. Nos termos do n.º 5 do artigo 9º do DLEO, os saldos da gerência anterior resultantes de receitas

provenientes do orçamento da segurança social, que não tenham tido origem em receitas gerais

do Estado, devem ser entregues ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.

(IGFSS).

Estão abrangidas por esta norma as verbas recebidas pelos SI e pelos SFA, diretamente do

orçamento da segurança social ou indiretamente, através de outro organismo da Administração

Central.

Considera-se autorizada a abertura de crédito especial correspondente à aplicação em despesa

daqueles saldos na rubrica 04.06.00 – Transferências Correntes – Segurança Social, estando,

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

contudo, condicionada à confirmação dos saldos da gerência anterior pela correspondente

Delegação da DGO, a efetuar na aplicação disponibilizada para o efeito na área dos "Serviços

Online", na qual os serviços e organismos declaram os respetivos montantes.

Cumprimento da regra do equilíbrio pelos SFA

73. Os SFA registam nos serviços online da DGO até ao dia 2 de maio a informação necessária à

aferição do cumprimento da regra do equilíbrio prevista no nº 1 do artigo 25º da LEO.

Calendário de disseminação do POCP

74. No cumprimento do previsto no artigo 18º do DLEO, o calendário de disseminação para 2012 do

Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP) e dos serviços partilhados através da GERAP, EPE é

divulgado em www.dgo.pt.

75. A DGO disponibiliza, até setembro de 2012 a especificação técnica e informática para a receção

da informação, em POCMS, das entidades do setor da saúde.

Procedimentos específicos para os projetos de investimento

76. A verificação detalhada dos normativos previstos na lei para a inscrição de projetos de

investimento é efetuada pela DGO e resulta na proposta de “Visto”, quando reconhecida a

conformidade, a qual é submetida à aprovação do membro do Governo com responsabilidade

tutelar, própria ou delegada, sobre a DGO.

77. Os projetos cofinanciados por Fundos Europeus, logo que aprovada a respetiva candidatura ao

Programa Operacional, ou a outro Programa Europeu, devem ser ajustados em conformidade,

através de alterações orçamentais, devendo garantir-se sempre que as verbas inscritas em

investimento são idênticas às da candidatura aprovada. O código da candidatura aprovada é

obrigatoriamente registado no SIGO-SIPI, no projeto correspondente, e o estado da candidatura

alterado.

78. As receitas gerais afetas a projetos cofinanciados apenas podem ser executadas depois da

candidatura aprovada, devendo as candidaturas/reprogramações aprovadas ser enviadas à DGO

em cumprimento do Despacho de Visto e do disposto no n.º 3 do art. 13.º do DLEO.

79. Quando, no decurso da execução orçamental, houver lugar à inscrição de novas medidas ou

projetos devem ser rigorosamente observadas as regras aplicáveis à elaboração do OE e que

constam da Circular n.º 1367, Série A, da DGO – Instruções de preparação do Orçamento do

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

Estado para 2012.

80. A inscrição de novos projetos, a reinscrição de projetos, as alterações à programação financeira e

material, bem como o reporte da execução material devem ser registados na aplicação SIGO-

SIPI.

81. Os SI e os SFA garantem a atualização da informação relativa à execução física dos projetos na

aplicação SIGO-SIPI, de forma consistente com a execução financeira:

v. Mensalmente, até ao último dia útil do mês, ainda que não exista informação a reportar;

vi. Trimestralmente, até ao dia 15 do mês seguinte ao fim do trimestre;

vii. Até 28 de fevereiro de 2013 a prestação anual de contas.

Contratos de Aquisição de Serviços - Cabimentação Orçamental

82. A confirmação de declaração de cabimento orçamental a emitir pela DGO, prevista na alínea b)

do nº 5 do artigo 26º da Lei do OE para 2012 deve ser solicitada nos serviços online da DGO

através do preenchimento do respetivo formulário, sendo-lhe anexada a declaração de

cabimento remetida pelo serviço.

Deveres de prestação de informação

83. “Mapa de Fundos Disponíveis” - Administração Central (AC), Administração Regional (AR),

Administração Local (AL), Segurança Social (SS) e Serviço Nacional de Saúde (SNS)

Os “fundos disponíveis”, verbas disponíveis a muito curto prazo, cuja composição se encontra

definida na alínea f) do artigo 3.º LCPA, são determinados por cada entidade5 e classificação

orgânica nos primeiros cinco dias úteis de cada mês, utilizando o modelo “Mapa de Fundos

Disponíveis” disponibilizado pela DGO, via Serviços Online.

Os Mapas dos Fundos Disponíveis são submetidos de acordo com as instruções divulgadas na

página 8 e seguintes do Manual de Procedimentos sobre a LCPA.

84. Mapa de Pagamentos em Atraso – Entidades da AC, AR, AL, SS e SNS

A verificação dos pagamentos em atraso é efetuada mensalmente através do Mapa de

Pagamentos em Atraso cujo envio é obrigatório para todas as entidades conforme instruções

divulgadas no Manual de Procedimentos sobre a LCPA.

5 Por nível de crédito nos casos em que for aplicável.

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

85. Declarações a que se refere o artigo 15.º da LCPA

Os modelos das declarações a seguir referidos constam do Anexo XI - Modelo de declarações e

estão disponíveis para download no sítio da DGO:

Declaração de compromissos plurianuais existentes em 31/12/2011 – declarar a

conformidade dos registos nas bases de dados centrais de compromissos plurianuais

com os efetivos compromissos plurianuais da entidade;

Declaração de pagamentos em atraso existentes em 31/12/2011 – identificar de forma

individual, todos os pagamentos em atraso da entidade.

Declaração de recebimentos em atraso existentes em 31/12/2011 – identificar de

forma individual, todos os recebimentos em atraso da entidade.

86. Plano de liquidação dos pagamentos em atraso a que se refere o artigo 16.º da LCPA

Os modelos dos Planos de Liquidação dos Pagamentos em Atraso constam Anexo XI - Modelo de

declarações e estão disponíveis para download no sítio da DGO.

Todas as entidades com pagamentos em atraso a 31 de Dezembro de 2011 devem apresentar

até 90 dias após a entrada em vigor da LCPA, um plano de liquidação dos pagamentos em atraso,

preferencialmente, e sempre que possível, acordado com os respetivos credores, como segue:

- À Direcção-Geral do Orçamento, via Serviços Online, todas as entidades com exceção das

entidades pertencentes à Administração Local;

- À Direcção-Geral da Administração Local todas as entidades pertencentes à Administração

Local.

Para obter informação mais detalhada sobre a prestação de informação no âmbito da aplicação

da LCPA, consulte as instruções divulgadas no Manual de Procedimentos sobre a LCPA.

87. Informação a prestar pelos coordenadores, via Serviços Online

Para além dos deveres e competências dos coordenadores, constantes do artigo 20.º do DLEO,

cabe à entidade coordenadora do programa orçamental, entre outras:

i. Apresentar mensalmente uma projeção até final do ano de toda a receita, com

exceção da receita geral, para o conjunto do programa reunindo, para o efeito, a

informação necessária junto das entidades que o integram;

ii. Apresentar mensalmente uma projeção até final do ano de toda a despesa, sendo

obrigatório justificar eventuais desvios do limite de segurança que corresponde aos

duodécimos da dotação corrigida abatida de cativos, para o conjunto do programa;

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

iii. Validar os fundos disponíveis das entidades que integram o programa orçamental, no

âmbito da aplicação da LCPA.

iv. As entidades coordenadoras de programas orçamentais, definidas no Anexo VI –

Entidades coordenadoras de programas orçamentais, devem remeter à DGO até 14

de setembro de 2012 e 11 de março de 2013 os relatórios de acompanhamento da

execução dos programas orçamentais incluindo a informação com a estrutura

definida no formulário-modelo de “Síntese da Avaliação da Execução por Programa

Orçamental” disponível na área de serviços online do portal da DGO, nos prazos

definidos no Anexo II – Informação a prestar à DGO, para os endereços indicados no

Anexo VIII – Lista de Programas orçamentais e endereços eletrónicos.

v. As entidades coordenadoras dos programas orçamentais devem garantir a

atualização semestral da informação sobre a execução física dos programas

orçamentais, a qual deve obrigatoriamente ser consistente com a execução

financeira, nos prazos definidos no Anexo II – Informação a prestar à DGO.

88. A informação identificada nos pontos i e ii do número 87 é enviada à DGO até ao dia 12 de cada

mês, devendo o coordenador aferir se os valores da receita prevista apresentados são prudentes

e compatíveis com os utilizados na determinação dos fundos disponíveis.

A DGO, após a receção da informação, disponibiliza aos coordenadores, através da ferramenta

BIORC, a informação que lhes permita acompanhar a execução orçamental do respetivo programa

e identificar eventuais desvios e riscos.

O acompanhamento da execução orçamental dos programas e os desvios identificados serão

objeto de análise e de apresentação de solução em sede de reunião mensal a efetuar entre os

coordenadores e a DGO.

89. Para efeitos do artigo 16.º da LCPA, os planos de liquidação dos pagamentos em atraso, são

enviados à DGO, por todas as entidades, com exceção da Administração Local que envia à DGAL,

conforme o modelo do Anexo XI - Modelo de declarações e que está disponível para download

no sítio da DGO, até 90 dias após a entrada em vigor da mencionada lei.

90. A informação, referida nos números supra deve ser enviada a partir do mês de março.

Incumprimento do dever de prestação de informação

91. A aplicação do previsto no artigo 71º do DLEO inclui quer a informação prestada nos sistemas

centrais da DGO, quer a que deve ser prestada nos Serviços Online da DGO, quer, ainda a que

deve ser enviada via correio eletrónico.

92. De acordo com o previsto no artigo 71º do DLEO, o não cumprimento atempado do fornecimento

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

da informação tem como consequência a retenção de 15% na dotação orçamental, ou na

transferência do Orçamento do Estado, subsídio ou adiantamento para a entidade incumpridora,

no mês seguinte ao incumprimento, bem como a não tramitação de quaisquer processos que

sejam dirigidos à DGO pela entidade incumpridora.

93. A libertação das verbas retidas ocorre no mês seguinte àquele em que tenha tido lugar a

correção da situação que deu origem à retenção.

94. A DGO identifica os serviços e organismos em situação de incumprimento:

Na Síntese de Execução Orçamental mensal, da DGO;

Na página eletrónica da DGO, em abril e setembro, complementarmente à publicação de

informação relativa aos prazos médios de pagamento, no âmbito do “Programa Pagar a

Tempo e a Horas”.

Informação para a elaboração da Conta Geral do Estado de 2011

95. Os serviços e organismos da Administração Central fornecem à DGO até 15 de maio de 2012 a

informação necessária à elaboração da Conta Geral do Estado de 2011, de acordo com o

estabelecido no Anexo IV – Informação a prestar à DGO para elaboração da CGE.

Despesas de anos anteriores

96. Os serviços e organismos registam os compromissos assumidos de anos anteriores preenchendo

com “9” a segunda posição da subalínea da classificação económica da despesa, criando para o

efeito uma alínea caso não esteja prevista no seu orçamento e atendendo à sua desagregação e

tipificação vinculativa conforme o exposto no Anexo VI da Circular n.º 1367, Série A, da DGO –

Instruções de preparação do OE para 2012.

97. Devem, ainda, os SFA assegurar a rigorosa coerência entre o registo referido no número anterior

e a informação refletida nos mapas de execução orçamental da despesa, na coluna relativa a

“Despesas pagas – Anos Anteriores”.

Previsões de execução Orçamental dos SFA

98. As previsões de execução orçamental previstas na alínea b) do n.º 4 e n.º 5 do art.º 65.º do DLEO

são registadas nos Serviços Online, usando a mesma identificação que é utilizada no SIGO-SFA.

Empréstimos e Operações ativas realizadas pelos SFA

99. Atendendo ao estabelecido no n.º 1 do artigo 30.º do DLEO, os organismos registam-se na área

de Serviços Online de acordo com as regras divulgadas no mesmo:

No início do ano: a atualização dos instrumentos cobertos pela dotação inicial;

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

Mensalmente: os montantes acumulados executados em cada operação;

Permanentemente: Os montantes previstos e as alterações orçamentais neste âmbito,

logo que submetidas a despacho de autorização do Ministro de Estado e das Finanças.

Fluxos financeiros da Administração Central para as Autarquias

100. É obrigatória a prestação de informação trimestral sobre os fluxos financeiros da Administração

Central para as Autarquias ao abrigo de acordos ou contratos de cooperação técnico-financeira,

ou outros instrumentos de descentralização.

101. O registo de informação processa-se no SIGO, devendo ser efetuado até ao dia 30 do mês

seguinte ao fim do trimestre.

Unidade de Tesouraria

102. No cumprimento do artigo 16.º do DLEO as entidades nele referidas fornecem, mensalmente, à

DGO a informação necessária para a avaliação do cumprimento do princípio da Unidade de

Tesouraria do Estado, através dos Serviços Online, até ao dia 15 do mês seguinte a que se refere.

103. Os serviços e organismos remetem, logo que esta ocorra, à Delegação da DGO a guia de receita

comprovativa da entrega ao Estado dos rendimentos de depósitos e aplicações financeiras,

obtidos em virtude do não cumprimento do princípio da unidade de tesouraria, nos termos do

disposto no artigo 16.º do DLEO.

Entidades Públicas incluídas no perímetro das Administrações Públicas

104. O regime orçamental aplicável às EPR está previsto no artigo 21.º do DLEO.

105. Os deveres de prestação de informação das entidades públicas incluídas no perímetro das

Administrações Públicas encontram-se definidos no artigo 65.º do DLEO.

106. As EPR estão sujeitas ao cumprimento das regras orçamentais dos SFA, conforme o prevê a LEO,

contudo na transição e aplicação dos saldos de gerência estão sujeitas ao artigo 9.º do DLEO

quando estejam em causa montantes superiores aos aprovados nos respetivos orçamentos do

ano em curso.

Outra Informação

107. A informação complementar a enviar à DGO relativa à execução orçamental é a que consta do

Anexo II – Informação a prestar à DGO, à presente Circular e que dela faz parte integrante, no

qual estão indicadas as diferentes entidades públicas abrangidas. Para efeitos da apresentação

das contas, nos termos do n.º 1 do artigo 77.º da LEO, devem os SI e os SFA que apliquem o

POCP ou planos setoriais, enviar, de acordo com o indicado no Anexo II – Informação a prestar à

DGO, os seguintes documentos:

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

- Balanço;

- Demonstração de Resultados;

- Fluxos de Caixa;

- Notas ao balanço e à demonstração de resultados por natureza;

- Contratação administrativa – Situação dos Contratos;

- Relatório e parecer do órgão de fiscalização.

108. A documentação referida no número anterior é apresentada, nos termos do definido na parte II

e n.º 1 da parte III das Instruções do Tribunal de Contas n.º 1/2004 – 2ª Seção, de 2 de janeiro de

2004, no que se refere ao agrupamento das entidades de acordo com o regime contabilístico

aplicável, bem como ao estabelecido no Anexo I às mesmas instruções.

109. Com a aplicação plena da Circular n.º 1369, Série A, da DGO, a partir de abril de 2012, e

decorrido um período em paralelo de dois meses, os SFA que se encontram sujeitos ao

cumprimento desta circular deixam de remeter o “balancete analítico evidenciando as contas

até ao 4.º grau de desagregação conforme o previsto na alínea a) do n.º 2 do art.º 44 do

Decreto-Lei n.º 29-A/2011, de 1 de março. Contudo, o registo da execução orçamental no SIGO-

SFA mantém-se para efeitos de validação durante um período transitório. Igual procedimento

será aplicável a outra informação que está atualmente a ser solicitada via SIGO-SFA e que em

fase subsequente será extraída dos ficheiros remetidos ao abrigo da supracitada Circular. Devem

ainda os SFA sujeitos ao cumprimento daquela circular garantir a consistência entre as

classificações orçamentais constantes do SIGO-SFA e aquelas que constam dos ficheiros emitidos

a partir do respetivo sistema informático de suporte ao POCP ou POC-Educação, no sentido de

evitar a rejeição destes ficheiros aquando da submissão no Portal SIGO.

110. Os serviços e organismos que utilizam, apenas, a contabilidade orçamental, devem proceder ao

envio dos documentos de prestação de contas nos termos das instruções divulgadas através da

Circular n.º 1310, Série A, de 29 de abril de 2004, da DGO - Prestação de contas nos termos da

Lei do Enquadramento Orçamental.

111. Sem prejuízo da informação prestada à DGO nos termos previstos no DLEO e na presente

Circular, pode, ainda, esta entidade solicitar qualquer outra informação necessária ao

acompanhamento da execução orçamental.

Formas de Envio da Informação

112. A forma de envio da informação à DGO é a indicada na área dos Serviços Online do Portal da

DGO, de acordo com os subsectores da Administração Pública e Coordenadores dos Programas

Orçamentais.

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Circular Série A, nº 1370 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental para 2012

113. Quando for indicado o envio por correio eletrónico (e-mail), as entidades utilizam os endereços

que constam do Anexo VIII – Listas de Programas Orçamentais e endereços eletrónicos. A DGO

emite o comprovativo de receção da informação.

O “assunto” da mensagem e o “nome” a atribuir ao ficheiro utilizam a seguinte estrutura:

MINISTÉRIO XX – NOME DO SERVIÇO – ANEXO XX DA CIRCULAR XXXX – PERÍODO A QUE SE REFERE

114. Quando a forma de envio indicada for o “SIGO”, a informação deve ser reportada através do

Sistema de Informação de Gestão Orçamental (www.sigo.min-financas.pt), através da remessa

de ficheiro gerado pelos sistemas utilizados pelos organismos ou pelo preenchimento de

formulários online.

115. Quando a forma de envio indicada for o “portal da DGO”, através dos “Serviços online”, o menu

direciona o utilizador para a seção pertinente onde a informação é preenchida diretamente,

carregada a partir de ficheiros, ou simplesmente depositada.

Prazos relevantes para a execução orçamental

116. Os prazos a cumprir nos diferentes procedimentos associados à execução orçamental são os

definidos no Anexo V - Prazos relevantes para a execução orçamental, da presente Circular.

Direção-Geral do Orçamento, 26 de março de 2012

A DIRETORA-GERAL,

ANEXOS:

Anexo I – Cativos sobre o Orçamento de Estado para 2011

Anexo II - Informação a prestar à DGO – Execução Orçamental

Anexo III - Informação Complementar a prestar à DGO pelas EPR

Anexo IV - Informação a prestar à DGO para elaboração da CGE

Anexo V - Prazos relevantes para a execução orçamental

Anexo VI – Tabela de Fontes de Financiamento

Anexo VII – Códigos de registo de alterações orçamentais

Anexo VIII – Listas de Programas Orçamentais e endereços eletrónicos

Anexo IX – Códigos dos serviços das Entidades Públicas Reclassificadas Anexo X - Despesas com Pessoal

Anexo XI – Modelos das declarações a que se refere o artigo 15.º da LCPA