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1 Circular nº 376/2016 Brasília, 07 de novembro de 2016 Às seções sindicais, secretarias regionais e aos Diretores do ANDES-SN Companheiros, Encaminhamos o relatório da reunião do Setor dos Docentes das IFES, realizada em Brasília, nos dias 5 e 6 de novembro do corrente ano. Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias. Prof. Francisco Jacob Paiva da Silva 1º Secretário

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Circular nº 376/2016

Brasília, 07 de novembro de 2016

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos Diretores do ANDES-SN

Companheiros,

Encaminhamos o relatório da reunião do Setor dos Docentes das IFES,

realizada em Brasília, nos dias 5 e 6 de novembro do corrente ano.

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e

universitárias.

Prof. Francisco Jacob Paiva da Silva

1º Secretário

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RELATÓRIO DA REUNIÃO DO SETOR DAS IFES

BRASÍLIA/DF, 5 e 6 de novembro de 2016 Sede do ANDES-SN, Brasília-DF

Horário: 14h do dia 5 de novembro até às 17h do dia 6 de novembro

Presentes: 09 diretores, 45 seções sindicais com 64 representantes das seções sindicais e 3

convidados (ANEXO 1)

Pauta:

1 - Informes nacionais;

2 - Informes das seções sindicais;

3 - Avaliação da conjuntura (Discussão conjunta com o setor das IEES/IMES)

4 - Encaminhamentos

5 - Propostas para o plano de lutas do setor das IFES para o 360 Congresso

6 - Outros assuntos

1. INFORMES NACIONAIS

Houve informe de representante da Diretoria da FASUBRA sobre a greve.

1.1 REUNIÃO COM A ANDIFES E O CONDICAP – O ANDES, juntamente com a

FASUBRA, SINASEFE, UNE, ANEL e PROIFES reuniram-se com a ANDIFES e o

CONDICAP com vistas ao posicionamento das entidades sobre a PEC 55 e os impactos dela,

caso seja aprovada, além dos impactos dos cortes de verbas. Andifes avalia como desastrosa a

PEC para as Universidades, mas que os atuais cortes já inviabilizam o funcionamento de

alguns serviços das IFES. Há orientação geral da ANDIFES pela não repressão aos

movimentos de ocupação nas Universidades e não ao corte de ponto dos grevistas. Foi

solicitado às entidades uma orientação para que as universidades pudessem aprovar, nos

conselhos universitários, moções contra à PEC. Foi apontado pelo ANDES-SN a necessidade

de precisão nos dados sobre os impactos dos cortes financeiros nas instituições, assim como

os dados sobre o déficit de TAE´s e Docentes. Encaminhou-se que uma nova reunião deverá

agendada e posicionamento mais firme a partir da reunião com os reitores. Houve uma

solicitação da FASUBRA para reunião com a ANDIFES objetivando discussão da pauta

específica da FASUBRA, que aconteceu na sexta-feira dia 04/11/16, para o qual o ANDES-

SN não foi convidado, pois a pauta era específica dos técnicos.

1.2 REUNIÃO COM O CONDICAP – ANDES E FASUBRA – Primeiro contato com a

atual presidente. Foi apresentado o déficit nos CAP e as condições desiguais entre os Colégios

de Aplicação. Após a reunião houve um debate com os docentes da APES-JF, FASUBRA e

ANDES. Foi solicitada a presença do ANDES-SN na reunião do CONDICAP a ser realizada

em Belém/PA, no dia 16.

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1.3 REUNIÃO ABRUEM – Na quinta-feira (27\10), em Brasília (DF), aconteceu encontro

entre a Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais

(ABRUEM) e o Andes-SN. Alexandre Galvão Carvalho, secretário-geral do ANDES-SN e

um dos coordenadores do Setor das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior

(IEES/IMES), e Adriana Hessel Dalagassa, 1° vice-presidente da Regional Sul do Sindicato

Nacional e da coordenação do Setor das Instituições Federais de Ensino (IFES), estiveram na

reunião e apresentaram ao presidente da associação, Aldo Nelson Bona, o posicionamento

contrário do ANDES-SN acerca da PEC 55/2016. Os diretores do Sindicato Nacional ainda

apresentaram a posição da entidade sobre a necessidade de ampliar o financiamento nas

instituições estaduais e municipais de ensino superior e destacaram a importância de que a

ABRUEM se posicione favoravelmente à transparência orçamentária nas IEES e IMES, com

as reitorias informando as seções sindicais sobre o orçamento destinado às instituições e como

esse recurso é utilizado. Após escutar as demandas do ANDES-SN, o presidente da

ABRUEM se comprometeu em pautar as demandas do sindicato na próxima reunião

administrativa da entidade, prevista para ocorrer no dia 9 de novembro. Aldo Nelson Bona

ressaltou que a entidade já havia se posicionado acerca da proposta do regime fiscal do

governo Temer. “Conseguimos abrir um canal de diálogo com a ABRUEM apresentando as

demandas do ANDES-SN para barrar esse processo de desmonte da educação, saúde e dos

demais serviços públicos”, afirmaram os diretores do ANDES-SN.

1.4 INFORME CIRCULAR N. 368: SOBRE OCUPAÇÕES NAS IFES E INSTITUTOS

FEDERAIS: Foi solicitado que o quadro com as ocupações seja atualizado pelos(as)

presentes na reunião das IFES. Após resposta a circular no. 368, o número era de

aproximadamente 60 instituições de ensino superior público. Porém, como as ocupações vêm

crescendo faz necessário a atualização do quadro.

1.5 REUNIÃO DA COORDENAÇÃO DA CSP/CONLUTAS – No último dia 20, as

centrais realizaram um seminário para discutir as medidas do governo. A CSP-Conlutas

participou, defendendo um acordo em torno de uma data unitária e a construção da Greve

Geral como a alternativa para derrotar as reformas. A CSP defendeu a urgente necessidade de

se marcar o dia da greve geral, mas as direções das demais centrais mais uma vez não se

dispuseram em convocá-la. Consideramos muito importante a aprovação de um calendário

comum, com manifestações, greve e paralisações marcadas para o próximo dia 24 e 25 de

outubro, dia 11 e 25 de novembro e uma pauta unificada ao redor das seguintes bandeiras: Em

defesa da Aposentadoria; Contra a Reforma da Previdência, Em defesa dos Direitos dos

Trabalhadores; Contra a Reforma Trabalhista. Em defesa da Saúde e da Educação; Contra a

PEC 241 e a MP 746 da Reforma do Ensino Médio e Em defesa do emprego!

Nossa central deve se incorporar a esse calendário, com início no dia 24 e ou 25 de outubro,

passando por nossa participação nas ações do dia 11 de novembro, bem como no dia 20 de

novembro (Marcha da periferia) até o Dia nacional de Paralisação e greves, dia 25 de

novembro, o qual buscará que se torne, inclusive, um momento ainda maior de ação unitária

capaz de potencializar as condições para a Greve Geral.

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1.6 DECISÃO DO STF SOBRE O CORTE DE PONTO PARA SERVIDORES EM

GREVE - No dia 28/10, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por seis votos a quatro,

que o Poder Público pode cortar o salário dos servidores públicos em greve, mesmo antes da

Justiça do Trabalho decretar a ilegalidade do movimento paredista - excetuando os casos de

greve por atraso de salário. A medida, na prática, destrói o direito de greve conquistado pelos

servidores públicos, a partir da Constituição Federal de 1988. Na quinta-feira (3/11), a

diretoria do ANDES-SN divulgou uma nota, pela circular 372/2016, na qual considera que a

decisão do STF teve cunho ideológico e a classifica como mais um ataque aos trabalhadores e

às trabalhadoras, além de dois pareceres jurídicos: um da Assessoria Jurídica do ANDES-SN

e outro do Coletivo Nacional de Advogados de Servidores Públicos.

1.7. PARTICIPAÇÃO DO ANDES-SN EM ATIVIDADES NO CONGRESSO - Nos dias

24 e 25/10 – O membro da CNM, alguns representantes de base e diretores de plantão

realizaram visita aos deputados da câmara federal entregando material pedido voto contrário a

PEC 241/16. O grupo também acompanhou audiências públicas sobre “Os cortes no

orçamentos a IFE” (presentes: funcionária do MEC e funcionário da ANDIFES) e sobre o

futuro da seguridade social com a PEC 241 (Maria Lúcia Fatorelli, outras entidades da

sociedade civil e parlamentares). O grupo tentou entrar no plenário de votação da PEC

241/16, sem ter sucesso. A PEC foi aprovada com sete votos a menos do que no primeiro

turno.

1.8- ATIVIDADES DA SEMANA DE 7 a 11/11- O Andes participará do debate do

Conselho Nacional de Educação, onde haverá o lançamento do Relatório do primeiro ciclo de

monitoramento das metas do PNE 2014-2016 (08-11); participará de audiência pública sobre

a reforma do ensino médio (09-11) e de mesa de debate na Escola de Serviços Púbicos do

TEM: “Simpósio: Terceirização, corrupção e prejuízos aos direitos dos trabalhadores” (10-

11). De 11 a 15-11 Reunião da diretoria para preparação do 36º Congresso do ANDES-SN.

1.9- ENCONTRO DO COLETIVO JURÍDICO- realizado nos dias 4 e 5/11, contou com a

participação em torno de 60 pessoas, com muito debate em relação a conjuntura de

intensificação dos ataques aos direitos sociais e trabalhistas no contexto da PEC 55/16, das

anunciadas contrarreformas da previdências e trabalhista. Além da exposição dos membros

da AJN, tivemos a presença e Maria Lucia Fatorelli e Sara Granemann. Também foram temas

de debate o PL que quer instituir a Escola Sem Partido e a decisão do Supremo de corte de

pontos dos servidores públicos em greve. Os encaminhamentos constarão do relatório do

encontro.

1.10 AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NO CONGRESSO E NO SENADO – como deliberação

da reunião do setor, o ANDES-SN participou de duas audiências públicas discutindo o males

da PEC 55/2016 na Educação Pública.

1.11 AGENDA PRÓXIMA: Encontro de Saúde Docente, em Feira de Santana/BA entre os

dias 18 e 19 de novembro e o Encontro de Comunicação e Arte do ANDES SN, em Brasília

entre os dias 26 e 27 de novembro de 2016.

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1.12 CONVOCAÇÃO DO 36º CONGRESSO: o 36º Congresso do ANDES-SN será

realizado no período de 23 a 28/01/2017 em Cuiabá, na UFMT. As demais informações

referentes ao congresso, como prazos para envio de contribuições para o Caderno de Textos,

podem ser conferidas na Circular n. 324 de 04/10/2016.

2. INFORMES DAS SEÇÕES SINDICAIS (ANEXO 2)

3. AVALIAÇÃO DA CONJUNTURA: avaliação conjunta setor das IFES e IMES para

análise da conjuntura e as perspectivas para construção da greve geral

O debate sobre a avaliação da conjuntura e perspectivas para construção da greve geral teve

início com uma exposição da diretoria do ANDES-SN realizada por Eblin Farage e,

posteriormente, foram abertas as inscrições para os representantes das seções sindicais

discutirem e apontarem encaminhamentos. Foi aprovada a criação de uma comissão para

redigir uma nota política do Setor das IFES e IEES/IMES.

4. ENCAMINHAMENTOS

4.0. Pautar a discussão e a deliberação sobre o indicativo de greve do ANDES-SN em

articulação com o setor da Educação, com a seguinte pauta: contra a PEC 55/2016 e a MP 746

(Reforma do Ensino Médio).

Debater nas AG se a greve será por tempo determinado (período de tramitação da PEC

55/2016 e MP 746) ou indeterminado.

4.1. Criar comitês locais em defesa das ocupações das escolas, institutos federais, CEFETS e

universidades públicas em articulação com os movimentos sociais e outros segmentos;

4.2. Ampliar a pressão sobre os senadores e senadoras nos estados e no Senado federal para

votarem contra a PEC 55, por meio do envio de e-mails, publicações nas redes sociais e,

convocando a CNM para conversar com os senadores e senadoras;

4.3. Ampliar a exposição pública dos deputados que votaram pela aprovação da PEC

241/2016 (atual PEC 55/2016);

4.4 Manter as articulações com as entidades do setor da educação para a construção das

mobilizações do mês de novembro, tendo como perspectiva a construção da greve geral;

4.5. Solicitar nova reunião com ANDIFES, ABRUEM, CONIF e CONDCAP;

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4.6. Que as seções sindicais realizem levantamento do número de vagas docentes não

liberadas pelo MEC/MPOG e Estados para suas respectivas IES.

AGENDA:

07 a 17/11 – Rodada de AG para discutir e deliberar sobre o indicativo de greve docente, em

articulação com o setor da Educação.

11/11 – Dia Nacional de Luta com mobilização, protestos e paralisações.

19 e 20/11 – Reunião dos Setores (IFES + IEES/IMES) para tratar do resultado da rodada de

AG.

21 a 24/11 – Rodada de AG para deflagrar ou não a greve do ANDES-SN (a depender dos

encaminhamentos dos setores dos dias 19 e 20/11);

25/11 – Dia Nacional de Luta com mobilização, protestos e paralisações.

28 e 29/11 - Marcha Nacional à Brasília (conforme indicação sendo construída com o setor da

Educação e a ser construída com FONASEFE);

4.1 NOTA

Nota política do Setor das IFES e IEES/IMES

A intensificação dos ataques neoliberais à classe trabalhadora, e aos seus direitos sociais,

promovidos pelo governo Federal, Congresso Nacional e Judiciário colocam na ordem do dia

a necessidade de radicalização do enfrentamento aos projetos em curso que, se aprovados,

trarão enormes prejuízos à população brasileira.

A PEC 55/16 que tramita no Senado Federal (PEC 241 na câmara) indica redução ainda maior

dos investimentos no serviço público, especialmente no setor da educação e saúde pelo

período de 20 anos. Tal redução ocasionará uma profunda precarização do trabalho e do

atendimento à população que depende necessariamente dos direitos sociais garantidos na

Constituição Federal de 1988 e que serão destruídos caso a PEC seja aprovada. Soma-se a

esta medida a contrarreforma da previdência e trabalhista, a MP 746/2016 (Reforma do

Ensino Médio), a Lei da Mordaça (Escola Sem Partido) e outros projetos de lei que tramitam

no Congresso Nacional e que confrontam o interesse das trabalhadoras e trabalhadores,

especialmente da educação.

Para enfrentar estes ataques, o ANDES-SN aprovou nas suas instâncias a construção da Greve

Geral como ação necessária para envolver o conjunto da classe trabalhadora, tanto do serviço

público como da iniciativa privada. Tal construção passa pela articulação das centrais

sindicais. A CSP-Conlutas, central a qual o ANDES-SN é filiado, tem participado desta

articulação com as demais centrais apontando a necessidade urgente da Greve Geral. Porém,

esta construção é atravessada por contradições e ritmos desiguais que dificultam a sua efetiva

concretização neste momento.

Diante disso e do aumento das ocupações estudantis, da deflagração de greve nacional da

FASUBRA e do SINASEFE, temos um acirramento da conjuntura e, portanto, um desafio

para o conjunto do sindicato nacional e do setor da educação: intensificar as ações

radicalizadas em unidade com demais setores e apontar perspectivas de luta para o período

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próximo.

Nesse sentido, o setor das IFES e das IEES/IMES do ANDES-SN avalia que nossas ações

devem continuar a contribuir para o fortalecimento e intensificação das distintas mobilizações

das trabalhadoras, trabalhadores e estudantes, tendo como horizonte a perspectiva da Greve

Geral. Para tal, indica que no período de 7 a 17 de novembro seja realizada rodada de

Assembleias Gerais para discutir e deliberar sobre o indicativo de greve docente unificada

com os setores da educação, com a seguinte pauta: contra a PEC 55 (PEC 241 na câmara) e

contra a MP 746/2016, bem como definir a temporalidade da greve docente. Os resultados

dessa rodada de AG deverão ser enviados para a secretaria do ANDES-SN e serão apreciados

e encaminhados na próxima reunião conjunta dos Setores das IEES/IMES e IFES nos dias 19

e 20 de novembro em Brasília.

Como sempre foi feito ao longo dos 35 anos de sua existência, o ANDES-SN indica à sua

categoria a necessidade de intensificar nossa mobilização em unidade com outros segmentos

da classe trabalhadora, movimentos sociais e estudantil, contribuindo para a intensificação de

nossa resistência e com a luta contra qualquer tipo de retirada de direitos. Conclamamos nossa

categoria à defesa da educação pública, laica, gratuita e de qualidade socialmente referenciada

para construção da greve da Educação e rumo à Greve Geral.

NENHUM DIREITO A MENOS!

NÃO À PEC 55/16!

NÃO À MP 746/16!

Brasília, 6 de novembro de 2016.

4.2 - DECLARAÇÕES DE VOTO REFERENTES AOS ENCAMINHAMENTOS:

Na votação referente ao item 4.0 destes encaminhamentos “Pautar a discussão e a

deliberação sobre o indicativo de greve do ANDES-SN em articulação com o setor da

Educação, com a seguinte pauta: contra a PEC 55/2016 e a MP 746 (Reforma do Ensino

Médio). Debater nas AG se a greve será por tempo determinado (período de tramitação da

PEC 55/2016 e MP 746) ou indeterminado”, que apresentou como resultado 32 seções

favoráveis ao indicativo de greve, 1 seção contrária e 13 abstenções; houve as seguintes

declarações de voto encaminhadas para o relatório:

Abstenções: SESDUFT (Não estou autorizada a votar favorável ao indicativo de greve por

não ter decisão de assembleia). ADUA (Favorável à luta, sempre. Se me abstive, foi por não

ter deliberação da base). ADUFS-SE (Se absteve de votar o encaminhamento às bases do

indicativo de greve porque a última decisão de AG na sua base era a greve geral). APRUMA

(o encaminhamento foi sobre aprovar ou não o indicativo de greve. A APRUMA absteve-se

por não ter decisão de assembleia geral de base). SINDUFAP (O representante da

SINDUFAP, Francisco Santiago, se absteve no item 4.0 em razão de que a AG do

SINDUFAP deliberou pela greve geral. Assim o representante da SINDUFAP não tem

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posição da base quanto a uma greve do ANDES). ADUFAC (A abstenção se deu em virtude

de não ter sido debatido em assembleia da ADUFAC o tema entrada em greve da categoria e

sim de participarmos da greve geral). SESDUF-RR (justificado em função de decisão em

assembleia geral pela GREVE GERAL, não tendo sido pautada a questão da greve da

categoria).

5. PROPOSTAS PARA O PLANO DE LUTAS DO SETOR DAS IFES PARA O 360

CONGRESSO

O diretor Francisco Jacob fez exposição sobre a necessidade de organização, atualização e

ampliação de nossas lutas referentes ao setor das federais, o que contempla uma pauta

abrangente que dialoga com as nossas condições de trabalho, carreira, salário e articulação

com outras categorias dos Servidores Públicos Federais. Apresentou a necessidade de

organização desta luta diante dos ataques ao funcionalismo público que está cada vez mais

forte e do cenário de incertezas colocado pela tramitação da PEC55. Em seguida, reforçou que

o debate em curso integra as ações democráticas deste sindicato, reforçando o método de

construção de nosso congresso e incentivando as bases para enviarem contribuições para o

Caderno de Textos. Houve abertura de rodada de intervenções sobre este tema que trouxe

indicações de orientação para a atualização do plano de lutas como as que são indicadas a

seguir:

SPF:

Crise Internacional: avanço neoliberal, estado mínimo e planos de ajuste fiscal (PEC

55);

Criminalização das lutas dos servidores, corte de ponto e impedimento do direito de

greve;

Reforçar a campanha pela auditoria da dívida no FONASEFE;

Reforçar a luta conjunta com as trabalhadoras e trabalhadores terceirizados;

Combate à entrega do Pré-sal ao capital estrangeiro.

CARREIRA e SALÁRIO:

Aposentadoria Especial para professores da Educação Básica – Atuação Política para o

problema da orientação normativa do TCU sobre aposentadoria (desconto dos anos de

formação);

Reajuste salarial ameaçado no contexto do novo ajuste fiscal em curso;

Diferentes regimes de Aposentadoria das professoras e professores como forma de

dividir a categoria;

Ameaça do fim do abono permanência (PEC 139/2015);

Aprofundamento da reestruturação desorganizadora da carreira a parir da lei

13325/2016:

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o Dedicação Exclusiva ameaçada (Regime de trabalho);

o Degraus de progressão continuam produzindo relações desiguais de trabalho e não há

uma organização linear e coerente para a progressão;

o Relação entre os regimes de trabalho impedem a dedicação exclusiva de ser efetivada

(Relação salarial entre regime de 20h e Dedicação Exclusiva evidencia, inclusive, o

achatamento salarial)

CONDIÇÕES DE TRABALHO

Caráter público da carreira e da universidade está comprometido: Novo Marco Legal

de Ciência e Tecnologia, possibilidade de terceirização via OS, diminuição do espaço

universitário com ameaça de fechamento de alguns campi e autorização para

diminuição de vagas nas universidades, ampliação da presença de empresas dentro das

universidades;

Naturalização do gerencialismo privado da coisa pública na carreira docente, reforçado

pela lógica do produtivismo. Ameaça de criação de rankings para controle da ação da

categoria.

6. OUTROS ASSUNTOS

Não houve outros assuntos.

MOÇÕES (Anexo III)

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ANEXO 1

PRESENTES

Dia 05/11/16 – Tarde

Diretoria do ANDES-SN: Adriana Dalagassa; Jailton Costa; Cláudio Ribeiro; Francisco

Jacob; Eblin Farage; Renata Rena; Amauri Fragoso e Giovanni Frizzo.

Seções Sindicais: ADUFAC – José Sávio da Costa Maia; ADUA – José Alcimar de Oliveira;

SESDUF-RR – Leogildo Alves Freire; ADUFPA – Joselene Mota e Ivan Neves; ADUFRA –

José Luiz Moraes; SINDUNIFESSPA – Rigler da Costa Aragão; SINDUFAP - Francisco

Orinaldo Pinto Santiago; APRUMA - Antônio Gonçalves Filho e Welbson do Vale Madeira;

ADUFPI – Jurandir Gonçalves Júnior e Alexandre José Medeiros do Nascimento;

ADUFERSA – Joaquim Pinheiro; ADUFPB – Marcelo Santos Pereira e Eduardo Guimarães;

ADUFCG – Luciana Leandro da Silva; ADUFERPE – Cícero Monteiro de Souza; ADUFAL

– Ailton Silva Galvão; ADUFS - Airton Paula Souza; APUR – Juliano Pereira Campos;

SESDUFT - Neila Nunes de Souza; SINDCEFET-MG - Suzana Mª Zatti Lima e Antônio

Arapiraca; ADUFU – Jorgetânia da Silva Pereira e Nilton Pereira Júnior; APESJF – Rubens

Luiz Rodrigues e Jalon de Moraes Vieira; ASPUV – Elisângela Aparecida de Oliveira, Kleos

Lenz Cesar Júnior e Valdênia Carvalho de Almeida; ADUFLA – Samuel Pereira de Carvalho;

ADUNIFEI – Agenor Pina da Silva e Roberval Carvalho; ADUFOP - Sara Martins de

Araújo e Rodrigo Meira Martoni; ADUFSJ – Pablo Luiz Martins, Cláudio Santos e Alberto

Rocha Júnior; ADUFVJM – Mário Fernandes Rodrigues e Aline Weber Sulzback; ADUFES

- José Antônio da Rocha; ADUFRJ – Gustavo Arantes Camargo; ADUNIRIO – Rodrigo

Castelo; ADCEFET-RJ – Alberto Jorge Silva de Lima; ADUFF – Edson Teixeira; ADUR-

RJ - Dan Gabriel Donofre; SEÇÃO SINDICAL DO ANDES NA UFSC – Alberto Franke e

Mauro Titton; APUFPR – Milena Martinez e Cassio Alves; SINDUTF-PR – Ivo Pereira de

Queiroz; SEÇÃO SINDICAL DO ANDES-SN NA UFRGS – Mathias Seibel Luce;

APROFURG - Milton Luiz Paiva de Lima, Gustavo Borba de Miranda, Ubirati Jacobi e

Rodnei Valentim Pereira Novo; ADUFPEL – Júlio Spanó e Robinson Santos Pinheiro;

SEDUFSM – Carlos Alberto Pires; SESUNILA – Francieli Rebelatto; SINDUFSB – Angela

Maria Garcia; ADOPEAD – Alexandre Freitas; SINDIUNILAB – Salvio Fernandes de Melo

e Igor Ximenes Graciano.

Convidados: UFG – Luiz Augusto Vieira; ADUFC: Maria do Céu de Lima e Francisca Geny

Lustosa.

Dia 05/11/16 – Noite – REUNIÃO CONJUNTA DO SETOR DAS IFES E DAS

IEES/IMES

Diretoria do ANDES-SN: Adriana Dalagassa; Jailton Costa; Cláudio Ribeiro; Francisco

Jacob; Eblin Farage; Renata Rena; Roseli Rocha, Amauri Fragoso, Caroline Lima, Alexandre

Galvão e Giovanni Frizzo.

Seções Sindicais: ADUFAC – José Sávio da Costa Maia; ADUA – José Alcimar de Oliveira;

SESDUF-RR – Leogildo Alves Freire; ADUFPA – Joselene Mota e Ivan Neves; ADUFRA –

Page 11: Circular nº 048/2016 - ANDES-SNportal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-35418320.pdf · Circular nº 376/2016 Brasília, 07 de novembro de 2016 Às seções sindicais, secretarias

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José Luiz Moraes; SINDUNIFESSPA – Rigler da Costa Aragão; SINDUFAP - Francisco

Orinaldo Pinto Santiago; APRUMA - Antônio Gonçalves Filho e Welbson do Vale Madeira;

ADUFPI – Jurandir Gonçalves Júnior e Alexandre José Medeiros do Nascimento;

ADUFERSA – Joaquim Pinheiro; ADUFPB – Marcelo Santos Pereira e Eduardo Guimarães;

ADUFCG – Luciana Leandro da Silva; ADUFERPE – Cícero Monteiro de Souza; ADUFAL

– Ailton Silva Galvão; ADUFS - Airton Paula Souza; APUR – Juliano Pereira Campos;

SESDUFT - Neila Nunes de Souza; SINDCEFET-MG - Suzana Mª Zatti Lima e Antônio

Arapiraca; ADUFU – Jorgetânia da Silva Pereira e Nilton Pereira Júnior; APESJF – Rubens

Luiz Rodrigues e Jalon de Moraes Vieira; ASPUV – Elisângela Aparecida de Oliveira, Kleos

Lenz Cesar Júnior e Valdênia Carvalho de Almeida; ADUFLA – Samuel Pereira de Carvalho;

ADUNIFEI – Agenor Pina da Silva e Roberval Carvalho; ADUFOP - Sara Martins de

Araújo e Rodrigo Meira Martoni; ADUFSJ – Pablo Luiz Martins, Cláudio Santos e Alberto

Rocha Júnior; ADUFVJM – Mário Fernandes Rodrigues e Aline Weber Sulzback; ADUFES

- José Antônio da Rocha; ADUFRJ – Gustavo Arantes Camargo; ADUNIRIO – Rodrigo

Castelo; ADCEFET-RJ – Alberto Jorge Silva de Lima; ADUFF – Edson Teixeira; ADUR-

RJ - Dan Gabriel Donofre; SEÇÃO SINDICAL DO ANDES NA UFSC – Alberto Franke e

Mauro Titton; APUFPR – Milena Martinez e Cassio Alves; SINDUTF-PR – Ivo Pereira de

Queiroz; SEÇÃO SINDICAL DO ANDES-SN NA UFRGS – Mathias Seibel Luce;

APROFURG - Milton Luiz Paiva de Lima, Gustavo Borba de Miranda, Ubirati Jacobi e

Rodnei Valentim Pereira Novo; ADUFPEL – Júlio Spanó e Robinson Santos Pinheiro;

SEDUFSM – Carlos Alberto Pires; SESUNILA – Francieli Rebelatto; SINDUFSB – Angela

Maria Garcia; ADOPEAD – Alexandre Freitas; SINDIUNILAB – Salvio Fernandes de Melo

e Igor Ximenes Graciano; SINDUECE – Sambara Paula Francelino; ADUERN – Lemuel

Rodrigues da Silva e Alexsandro Donato Carvalho; ADUEPB – Nelson Aleixo da Silva

Júnior; ADUNEB – Vamberto M. Júnior e Everton Nery Carneiro; ADUFS-BA – Elson Dias

e Gracinete Souza; ADUSB – Cristiano Lima Ferraz e Jorge Costa do Nascimento; ADUSC –

Luiz Henrique dos Santos Blume; ASDUERJ – Maria Luiza T. T.; SESDUENF – Luciane

Soares da Silva; ADUNICAMP – Paulo Cesar CentoDucatte.

Convidados: UFG – Luiz Augusto Vieira; ADUFC: Maria do Céu de Lima e Francisca Geny

Lustosa.

Dia 06/11/2016 – Manhã

Diretoria do ANDES-SN: Adriana Dalagassa; Jailton Costa; Cláudio Ribeiro; Francisco

Jacob; Eblin Farage; Renata Rena; Roseli Rocha, Amauri Fragoso, Caroline Lima, Alexandre

Galvão e Giovanni Frizzo.

Seções Sindicais: ADUFAC – José Sávio da Costa Maia; ADUA – José Alcimar de Oliveira;

SESDUF-RR – Leogildo Alves Freire; ADUFPA – Joselene Mota e Ivan Neves; ADUFRA –

José Luiz Moraes; SINDUNIFESSPA – Rigler da Costa Aragão; SINDUFAP - Francisco

Orinaldo Pinto Santiago; APRUMA - Antônio Gonçalves Filho e Welbson do Vale Madeira;

ADUFPI – Jurandir Gonçalves Júnior e Mairton Celestino da Silva; ADUFERSA – Joaquim

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Pinheiro; ADUFPB – Marcelo Santos Pereira e Eduardo Guimarães; ADUFCG – Luciana

Leandro da Silva; ADUFERPE – Cícero Monteiro de Souza; ADUFAL – Ailton Silva

Galvão; ADUFS - Airton Paula Souza; APUR – Juliano Pereira Campos; SESDUFT - Neila

Nunes de Souza; SINDCEFET-MG - Suzana Mª Zatti Lima e Antônio Arapiraca; ADUFU –

Jorgetânia da Silva Pereira e Nilton Pereira Júnior; APESJF – Rubens Luiz Rodrigues e Jalon

de Moraes Vieira; ASPUV – Elisângela Aparecida de Oliveira, Kleos Lenz Cesar Júnior e

Valdênia Carvalho de Almeida; ADUFLA – Samuel Pereira de Carvalho; ADUNIFEI –

Agenor Pina da Silva e Roberval Carvalho; ADUFOP - Sara Martins de Araújo e Rodrigo

Meira Martoni; ADUFSJ – Pablo Luiz Martins, Cláudio Santos e Alberto Rocha Júnior;

ADUFES - José Antônio da Rocha; ADUFRJ – Gustavo Arantes Camargo; ADUNIRIO –

Rodrigo Castelo; ADCEFET-RJ – Alberto Jorge Silva de Lima; ADUFF – Edson Teixeira;

ADUR-RJ - Dan Gabriel Donofre; SEÇÃO SINDICAL DO ANDES NA UFSC – Alberto

Franke e Mauro Titton; APUFPR – Milena Martinez e Cassio Alves; SINDUTF-PR – Ivo

Pereira de Queiroz; SEÇÃO SINDICAL DO ANDES-SN NA UFRGS – Mathias Seibel

Luce; APROFURG - Milton Luiz Paiva de Lima, Gustavo Borba de Miranda, Ubirati Jacobi

e Rodnei Valentim Pereira Novo; ADUFPEL – Júlio Spanó e Robinson Santos Pinheiro;

SEDUFSM – Carlos Alberto Pires; SESUNILA – Francieli Rebelatto; SINDUFSB – Angela

Maria Garcia; ADOPEAD – Alexandre Freitas; SINDIUNILAB – Salvio Fernandes de Melo

e Igor Ximenes Graciano.

Convidados: UFG – Luiz Augusto Vieira; ADUFC: Maria do Céu de Lima e Francisca Geny

Lustosa.

Dia 06/11/2016 – Tarde

Diretoria do ANDES-SN: Adriana Dalagassa; Jailton Costa; Cláudio Ribeiro; Francisco

Jacob; Eblin Farage; Renata Rena; Roseli Rocha, Amauri Fragoso, Caroline Lima, Alexandre

Galvão e Giovanni Frizzo.

Seções Sindicais: ADUFAC – José Sávio da Costa Maia; ADUA – José Alcimar de Oliveira;

SESDUF-RR – Leogildo Alves Freire; ADUFPA – Ivan Neves; ADUFRA – José Luiz

Moraes; SINDUFAP - Francisco Orinaldo Pinto Santiago; APRUMA - Antônio Gonçalves

Filho e Welbson do Vale Madeira; ADUFPI – Jurandir Gonçalves Júnior e Mairton Celestino

da Silva; ADUFERSA – Joaquim Pinheiro; ADUFPB – Eduardo Guimarães; ADUFCG –

Luciana Leandro da Silva; ADUFS - Airton Paula Souza; SINDCEFET-MG - Suzana Mª

Zatti Lima e Antônio Arapiraca; ADUFU – Jorgetânia da Silva Pereira e Nilton Pereira

Júnior; APESJF – Rubens Luiz Rodrigues e Jalon de Moraes Vieira; ASPUV – Elisângela

Aparecida de Oliveira, Kleos Lenz Cesar Júnior e Valdênia Carvalho de Almeida; ADUFLA

– Samuel Pereira de Carvalho; ADUNIFEI – Agenor Pina da Silva e Roberval Carvalho;

ADUFOP - Sara Martins de Araújo e Rodrigo Meira Martoni; ADUFSJ – Pablo Luiz

Martins, Cláudio Santos e Alberto Rocha Júnior; ADUFES - José Antônio da Rocha;

ADUFRJ – Gustavo Arantes Camargo; ADUNIRIO – Rodrigo Castelo; ADCEFET-RJ –

Alberto Jorge Silva de Lima; ADUFF – Edson Teixeira; SEÇÃO SINDICAL DO ANDES

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NA UFSC – Alberto Franke e Mauro Titton; APUFPR – Milena Martinez e Cassio Alves;

SINDUTF-PR – Ivo Pereira de Queiroz; SEÇÃO SINDICAL DO ANDES-SN NA UFRGS

– Mathias Seibel Luce; APROFURG - Milton Luiz Paiva de Lima, Gustavo Borba de

Miranda, Ubirati Jacobi e Rodnei Valentim Pereira Novo; ADUFPEL – Júlio Spanó e

Robinson Santos Pinheiro; SEDUFSM – Carlos Alberto Pires; SESUNILA – Francieli

Rebelatto; SINDUFSB – Angela Maria Garcia; ADOPEAD – Alexandre Freitas;

SINDIUNILAB – Salvio Fernandes de Melo e Igor Ximenes Graciano.

Convidados: UFG – Luiz Augusto Vieira; ADUFC: Maria do Céu de Lima e Francisca Geny

Lustosa.

ANEXO 2

INFORMES DAS SEÇÕES SINDICAIS

ADUA – Informes prestados por José Alcimar de Oliveira A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas - ADUA-S.Sind,

realizou Assembleia Geral no dia 27 de outubro de 2016, com 132 professores

(73 sindicalizados e 59 não sindicalizados). A AG deliberou pela construção da

Greve Geral, com paralisação nos dias 11 e 25 de novembro. Também foi reconstituído

o Comando Local de Mobilização. Em razão da greve de 2015, o período letivo 2016/02

se iniciou em 13 de outubro de 2016. A despeito da resistência à greve

por parte de setores da categoria, sobretudo os que não aderiram à greve de 2015,

o fator que pode reacender a chama da luta histórica da ADUA é a luta contra a

PEC 241 com o consequente e necessário embate pela Auditoria Cidadã da Dívida.

No dia 21 de outubro de 2016, na presença da companheira Fatorelli, foi criado o

Núcleo Amazonas pela Auditoria. Não há saída fora da luta e quem se demite do

presente futuro não tem. Alis grave nil. Prof. José Alcimar de Oliveira, base da

ADUA.

SESDUF-RR – Informes prestados por Leogildo Alves

A SESDUF-RR, na luta contra os ataques do governo, vem trabalhando conjuntamente com

outras entidades na organização da Greve Geral.

Atos de unidade e luta, como aulas públicas, panfletagens, rodadas de conversas com alunos e

servidores sobre a PEC 241 (atual 55), reforma trabalhista e previdenciária, reforma do ensino

médio, e outras, estão sendo desenvolvidos.

Dia 24 de outubro foi realizado um grande ato de mobilização que contou com a participação

das entidades (aqui vc coloca o nome). Tivemos como ponto importante nesse ato, a presença

de indígenas que se juntaram à luta contra a PEC 241.

Foi aprovado em assembleia geral da categoria, a paralisação para o dia 11/11. Este ato está

sendo organizado pelas entidades que estão na luta conjunta.

Em discussão em assembleia geral, realizada no dia 3/11, foi exposto a conjuntura dos

enfrentamentos do governo e as diferentes formas de luta pelos estudantes, professores e

trabalhadores em todo o Brasil. O posicionamento da nossa base é pelo recrudescimento da

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luta e mobilizações, inclusive com a ocupação da UFRR, por parte dos estudantes.

Contudo, o movimento ainda tem pouca adesão.

APES-JF – Informes prestados por Rubens Luiz Rodrigues

- Realização de atos contra a MP 746 em 12, 15 e 24 de outubro;

- Articulação com as entidades educacionais DCE/UFJF, SINTUFEJUF (Técnicos-

administrativos da educação na UFJF), Sind-UTE (professores da rede estadual) das

atividades realizadas no dia 24 de outubro contra a PEC 241 (atual PEC 55);

- Participação e lançamento do Fórum Escola Sem Mordaça em Juiz de Fora;

- Ocupação estudantil na reitoria da UFJF, no IFSudesteMG - campi Muriaé e Juiz de Fora e

Colégio de Aplicação João XXIII;

- Greve dos profissionais técnicos-administrativos da UFJF desde 24 de outubro;

- Assembléia Permanente da APES desde 20 de outubro;

- Aprovação da agenda de mobilização 21/10 a 25/11, desde a assembléia de 20/10; -

Aprovação da paralisação em 11 e 25 de Novembro, com organização da mobilização com

DCE, SINTUFEJUF e Sind-UTE em 03 de novembro.

ADUFPI – Informes prestados por Mairton Celestino da Silva Celestino

Encaminhamento dos ASSOCIADOS da ADUFPI

Enquanto categoria de vanguarda na luta pelos direitos da classe trabalhadora, os associados

da adufpi acreditam que a construção da greve geral como processo e que, no atual momento,

precisamos reagir aos ataques do governo e unir forças com estudantes e técnicos. Nesse

sentido, acreditamos na urgência da mobilização em torno da greve do setor das IFES, com

indicativo de data para o dia 11/11 por tempo determinado até a votação da PEC 55.

INFORMES ADUFPI

Dia 24 aprovação do estado permanente de mobilização rumo a Greve Geral.

Entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro rodada de AG' S tanto nos campi fora de sede

como a sede (Teresina), encaminharam por indicativo de greve para o dia 11 de novembro

para apresentar neste coletivo da reunião setorial das IFES para apreciação e

encaminhamentos.

Os campi fora de sede; Professora Cinobelina Elvas Bom Jesus está ocupada e com

paralisação estudantil a 10 dias. O Campus Senador Helvídio Nunes de Barros em Picos está

ocupado com paralisação estudantil, dos técnicos e docentes a duas semanas. Na cidade de

Parnaiba no Campus Ministro Reis Velloso foi instalado a “tenda da resistência” com debates

e assembleia dos três segmentos universitarios. Já na cidade de Floriano no Campus

Universitário Amílcar Ferreira Sobral houve mobilizações durante toda última semana no

espaço do Restaurante Universitário. Por fim, no campus sede, campus Universitário Ministro

Petrônio Portella, tem o Salão Nobre da Reitoria ocupada pelo movimento estudantil.

Aprovação de Nota do Conselho Campus Professora Cinobelina Elvas da Universidade

Federal do Piauí: Moção contra a PEC 241/2016 (=PEC 55/2016) e em defesa da educação

pública, inclusiva, gratuita e de qualidade.

Realização de Aulas Públicas, reuniões, debates com participação dos três segmentos em todo

os campi sobre a PEC 241 e outros ataques dos três poderes (Executivo, legislativo e

judiciário) contra os trabalhadores e ao serviços públicos como saúde e educação.

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Reuniões com Movimentos sociais, Centrais Sindicais, Sindicatos da Educação (municipal e

estadual) no sentido de construção da greve geral.

Instituído o Fórum das entidades sindicais, com reuniões semanais e planejamento de ações.

Participação em eventos e atos de mobilização para a construção de Greve Geral em praças e

avenidas em Teresina, em Floriano e Bom Jesus.

As dificuldades acerca da unidade, em especial no Piauí, se deve, a nível de centrais sindicais,

sobretudo CUT e Conlutas a construção de agendas de mobilização e de luta divergentes.

Outro ponto que dificulta a unidade da categoria docente encontra-se exatamente nas

diferenças de pensamentos entre membros da Diretoria da ADUFPI e docentes eleitos na

representação Andes/Nordeste que travam as assembleias e seus encaminhamentos em torno

da construção da unidade.

➢ No todo das mobilizações observa-se:

a) Divergência quanto as datas para a deflagração da Greve Geral, contudo a data do dia 11/11

foi aceita pela maioria das regionais como proposição a ser encaminhada ao Andes como data

de início da Greve do setor da Educação.

b) Divergência quanto ao formato: Se greve de classes a exemplo da greve dos técnicos, ou se

greve geral, assim como do seu carácter por tempo indefinido ou com data para término.

C) necessidade de seguirmos um calendário de ações em consonância com as deliberações das

centrais sindicais.

D) construir um dia de jornada contra a PEC 55, com a ida de caravanas dos mais diferentes

estados a BSB.

E) Divergência de protagonismos das instituições que tentam construir a greve geral;

F) Divergência quanto aos esvaziamento das universidades em decorrência da greve e sem

uma metodologia de ocupação da universidade como local de crítica e de reflexão aos ataques

impostos à classe trabalhadora.

G) Apoio ao movimento de ocupação estudantil nas universidades.

ADUFES – Informes prestados por José Antônio da Rocha Pinto

A Comissão de Mobilização, criada em assembleia da Adufes, planejou várias atividades e no

período de 17 a 20 de outubro foram realizadas panfletagens nos campi de Maruípe e

Goiabeiras. No dia 20/10 foi realizada mais uma assembleia onde foi aprovada a paralisação

no dia 24/10 e o indicativo de greve geral.

No dia 24 de outubro foram realizados dois atos contra as medidas do governo que retiram

direitos dos servidores e trabalhadores de um modo geral. Na parte da manhã foi realizado

uma marcha organizada pela Frente Estadual em Defesa da Previdência e na parte da tarde os

estudantes secundaristas do interior e da capital se dirigiram em marcha até o centro de

Vitória onde realizaram um grande ato paralisando a principal via de acesso.

Além de alguns Institutos Federais, cerca de 60 escolas estaduais estão ocupadas por

estudantes. Os estudantes universitários estão ocupando 6 centros da UFES e com isso

inviabilizando as aulas.

Está agendada para esta segunda-feira, 07/11, mais uma assembleia quando estaremos

tratando da paralisação do dia 11/11 e da greve.

ADUFRJ – Informes prestados por Gustavo Camargo

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Realização de tuitaço com a rashtag #PecDoFimDoMudno, que foi Trend Topic Mundial.

Isso permitiu a realização de um ato dia 17/10. Neste dia a Adufrj organizou, em conjunto

com outros grupos, um ato contra a PEC 241 na Cinelândia que contou com cerca de 5.000

pessoas.

24/10 - A seção participou da passeata Candelária - Cinelândia organizada, dentre outros,

pelo Andes.

Publicação de artigo contra a PEC 241 da presidente da seção sindical em editorial no jornal

O Globo.

Participação do vice-presidente da Adufrj em Audiência Pública na Comissão de Direitos

Humanos no Senado. O vídeo se encontra na página da Adufrj e viralizou nas redes sociais.

Construção de site brasil2036.org.br com informações importantes sobre o tema e

instrumentos de pressão sobre os parlamentares. O site foi divulgado pelo Andes.

A Assembleia Geral será dia 8/11.

SEÇÃO SINDICAL DO ANDES-SN NA UFRGS – Informes prestados por Mathias

Luce

A Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS realizou assembleia da categoria em 13 de

outubro, em que se deliberou por unanimidade pela adesão ao Dia Nacional de Paralisação,

mobilização e protestos contra a PEC 241. No dia 24, os docentes da UFRGS, junto com os

técnicos-administrativos e os estudantes, participaram da jornada de luta programada para

aquela data, em conjunto com demais categorias de trabalhadores. A Seção Sindical esteve

presente em ato realizada na manhã, junto ao CPERS Sindicato; à tarde, no pátio da

Faculdade de Educação, com caminhada até o TRT, com os demais SPFs; e ao final de tarde,

na caminhada que reuniu 5.000 pessoas pelo centro da cidade de Porto Alegre, culminando

com vigília contra a PEC 241 novamente na Faculdade de Educação. O Comando Local de

Mobilização Docente, impulsionado pela Seção Sindical, tem se reunido com frequência e

realizado atividades nas diferentes unidades da UFRGS, em reuniões e aulas públicas sobre a

PEC 241, a MP da Reforma do Ensino Médio e o projeto autodenominado Escola "sem

partido". A Seção Sindical tem acompanhado o Fórum RS dos Servidores Públicos Federais, a

Frente Sindical RS em Defesa do Serviço Público e a Frente Gaúcha Escola sem Mordaça. No

último dia 26, teve início movimento de ocupações protagonizado pelos estudantes, com a

ocupação do prédio de aulas do Instituto de Letras pelos alunos da unidade após decisão

deliberada em assembleia estudantil. Na sequência, diversas outras ocupações tiveram lugar,

com profusão de assembleias estudantis com numerosa participação. Na sexta-feira 4/11,

eram 31 os cursos ocupados, em unidades localizadas pelos cinco campi da UFRGS. A

Diretoria da Seção Sindical publicou nota em apoio às ocupações estudantis. Plenárias de

departamento e conselhos de unidade também estão manifestando-se favoravelmente ao

movimento dos estudantes, bem como o Conselho Universitário, que aprovou moção

reconhecendo a legitimidade do movimento das ocupações, além de moção contra a PEC 241.

Na quinta-feira 3/11, a Seção Sindical realizou Assembleia Geral dos Docentes do Instituto de

Letras que deliberou, por unanimidade, pela suspensão das aulas naquela unidade, em apoio à

ocupação estudantil e em protesto contra a PEC 241 e demais medidas que retiram direitos.

Nesta terça-feira 8/11, a Seção realiza Assembleia Geral dos Docentes da UFRGS, para

organizar a paralisação do dia 11 na Universidade e a participação na jornada de protestos. No

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mesmo dia 8, tem início na UFRGS a greve dos servidores técnicos-administrativos.

SINDUNILAB – Informes prestados por Salvio Fernendes de Melo

Aconteceu no último dia 22 de outubro ato/caminhada contra a Pec 241/PL 55 e Contra o

desmonte da educação pública, contando com aproximadamente 1.000 manifestantes, com

presença de diversas entidades, seções sindicais, movimentos sociais partidos políticos,

independentes, etc. A SindUnilab se fez presente e participou da organização do bloco das

sessões sindicais dos docentes do estado do Ceará. O ato aconteceu na Praia de Iracema em

Fortaleza.

O calendário de manifestações e atos em Fortaleza continuou no dia 25 de outubro com

grande ato e marcha que começou na praça da Gentilândia e foi finalizada na praça do

Ferreira (fortaleza). Ato/Marcha organizado pelo Povo sem Medo e que contou a presença de

Centrais sindicais, MTST, várias entidades. O ato contou com aproximadamente 5.000

pessoas.

A Assembleia dos docentes da Unilab, realizada no dia vinte quatro de outubro,

simultaneamente nos campus da Liberdade, Redenção (CE) e Unidade Acadêmica dos Malês,

São Francisco do Conde (BA), entre 15 e 18h, cotando a presenças 36 professores, deliberou,

por unanimidade, pela paralização com mobilização (ocupação) nos dias 11 e 25 de

novembro, datas indicadas para paralisação nas IFES (anteriormente indicadas como datas de

deflagração de greve geral dos trabalhadores por um dia). Mas mantendo a orientação de

construir a greve geral unificada dos trabalhadores. Foi debatida a mudança de pauta

construção da greve geral para o dia 11, pois não houve acordo entre as centrais sindicais para

a deflagração da greve geral por um dia. A partir daí a Sindunilab indicou o encaminhamento

do Andes sobre a mudança da pauta da greve geral por um dia para a deflagração de um dia

paralização (com ocupação) nos dias 11 e 25 de novembro. Também foi encaminhado e

aprovado de forma unânime nessa assembleia a formação de um fórum (comissão) de

organização e mobilização de atividades durante os meses de novembro e dezembro. Quatro

professores, um de cada Instituto foram eleitos para formarem a comissão. Tal fórum de

organização e mobilização ainda tem que ser aprovado na assembleia / congresso de TAES e

discentes. Ficou definido que a próxima assembleia docente será no dia onze de novembro. O

Campus de Malês em São Francisco do Conde (BA) acompanhou e deliberou pelos mesmos

encaminhamentos da Assembleia dos docentes da Unilab no campus da Liberdade, em

Redenção (CE).

Os TAES, a partir da SINTUFICE / FASUBRA deflagrou greve, por tempo determinado, n

até a finalização da votação da PL 55 no Senado. Estão a duas semanas em greve e estão

realizando debates e atos

Outro informe é organização de debate sobre a Reforma do Ensino Médio, Escola sem Partido

e Pec 241, nos campus da Unilab (Ceará e Bahia) no Mês de novembro com presença da

comunidade, entidades, estudantes e professores das comunidades do Maciço do Baturité e no

Campus dos Malês em São Francisco do Conde (BA). Tal debate será organizado pela

Sindunilab, docentes e estudantes da Unilab, no Ceará e na Bahia.

Um informe também essencial é atual situação da Reitoria da Unilab, pois o Reitor está

licenciado, mas com uma grande possibilidade de não retornar. Nesse atual momento o vice -

reitor assumiu condução da reitoria. Isso tem dividido a comunidade acadêmica, gerado um

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estado de caos e insegurança, parte da comunidade acadêmica tem defendido a intervenção do

Ministério da Educação, sinalizando um novo reitor pró tempore, enquanto outra parte da

comunidade defende a aceitação do resultado da consulta informal (com voto paritário) para

Reitor, ocorrida no Mês de novembro e a nomeação da chapa vencedora, pelo CONSUNI e

Reitoria, os quais sinalizaram pela não aceitação da Consulta nem do voto paritário, que

feriria o estatuto da Unilab, que prevê o voto proporcional. Tudo isso tem provocado

instabilidade e várias ações que dificultam a mobilização da comunidade acadêmica, que

desarticulam a construção da pauta da greve geral.

Ainda como informe, os alunos de alguns cursos das Humanas organizaram uma mobilização

com debate na quinta (03), no Campus de Palmares, Acarape (CE), da Unilab, paralisando

algumas aulas e indicando a construção de um calendário de atividades para novembro,

propondo atos e paralisações nos dias 11, 14 e 25 de novembro. Nos dias 16, 17, 18 ocorrerá o

primeiro congresso estudantil da UNILAB, que terá como pautas principais a Construção do

Diretório Central dos Estudantes (DCE); Indicação de ocupação do prédio da reitoria da

Unilab; indicativo de greve dos discentes da UNILAB. Ainda não há ocupação de estudantes

na UNILAB, (Ceará e Bahia). Sem mais a informar.

ADUNIFEI - Informes prestados por Agenor Pina da Silva.

Assembleia Geral realizada dia 13\10\2016

Número de participantes: 48

Constituição do comando local de mobilização cujo objetivo é manter os docentes informados

sobre as propostas do Governo Federal que atacam os direitos dos servidores públicos federais

e que retiram recursos da Educação e da Saúde.

SESUNILA – Informes prestados por Francieli

Realização de assembleia no dia 20 de outubro - 80 docentes presentes

Aprovação de paralisação em 24 de outubro/ 11 e 25 de novembro e construção da greve

geral.

Assembleia realizada no dia 31 de outubro - 170 docentes presentes - aprovação do indicativo

de greve: favoráveis 70 - contrários 69 - abstenções 10

AÇÕES SESUNILA

Construção das paralisações em conjunto com Frente Sindical e Popular de Foz do Iguaçu

Apoio às ocupações. Atividades contínuas e semanais

Dia 11 - reunião com demais categorias para construir calendário de atividades contínuas

entre 11 a 25. Reunião com categoria docente - pauta local. Atividade de mobilização Frente

Sindical e Popular

De 11 a 25 - atividades e mobilizações contínuas. Estudantes realizaram assembleia dia 03 de

novembro: 168 votos para ESTADO DE GREVE. 165 votos para GREVE. Nova assembleia

dia 09 de novembro para deliberação de greve

TECNICOS: em greve desde o dia 27 de outubro

ADUFPA – Informes prestados por Joselene Mota

No dia 20 de Outubro de 2016 ocorreu a Assembleia Geral pra discutir: Conjuntura, Eleições

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Adufpa, Construção Greve Geral e O que ocorrer; Foi indicada as eleicoes para o mes de

dezembro e aprovada a comissão eleitoral que construira a proposta de Regimento Eleitoral a

ser debatida na proxima Assembleia da categoria. Conjuntura foi feito descrito um cenário das

medidas impostas pelo governo federal e a necessidade de organizar a luta de forma unificada.

Construção da Greve foi indicado que intensifiquemos as mobilizacoes para a paralisação do

dia 11/11 e 25/11, debates sobre a PEC 55 que se encontra no senado, abordagem junto `a

bancada de parlamentares paraenses no aeroporto pra que entreguemos o Manifesto da

Educacao contra a PEC, Café Politico no portão do Ginásio com convite as demais sindicatos

pra que possamos fazer fala sobre o risco de congelamento por 20 anos dos serviços publicos,

participar dos atos de rua contra a PEC. Realizar Assembleia Unificada (docentes, tecnico-

administrativo e discentes) para construção da Greve Geral no dia 09/11. Vale ressaltar que no

dia 01/11 recebemos o comunicado do Gabinete do Reitor referente ao pedido de audiencia

para tratar dos ataques aos direitos sociais e propostas de campanha para categoria docente,

essa reunião ocorrera no dia 07/11.

Campi ocupados da UFPA:

- Campus de Altamira

- Campus Abaetetuba

-Campus Breves

-Campus Braganca

-Campus Castanhal

-Campus Capanema

- Campus Belem- previsto para o dia 07/11.

SINDUFAP – Informes prestados por Francisco Santiago

Em AG realizada no dia 01/11/2016 os sindicalizados do SINDUFAP aprovaram por

unanimidade:

1 – Aprovação de indicativo de greve geral

2 – Aprovação do dia 11/11 como dia de mobilização da UNIFAP, com ato e atividades

culturais e fala das entidades de classe.

3 – Aprovação do dia 25/11 como dia de paralisação, o qual se dará em conjunto com todas as

entidades.

4 – Criação de um grupo de mobilização unificado, envolvendo docentes, TAE´s e estudantes.

ADUFC – Informes prestados por Maria do Céu de Lima e Francisca Geny Lustosa

Mobilizações da Universidade Federal do Ceará (Fortaleza)

Ato com concentração na Praça Dragão do Mar e caminhada pela Beira Mar (reunindo em

torno de 2000 participantes), realizado no dia 21/10/16;

Ato com aproximadamente 15.000 pessoas, ampliada a participação com a convocação pelas

Frentes Sem Medo e Frente Brasil Popular, ocorrido em 25/10/16;

Realização de palestras e debates com as seguintes temáticas: i. Previdência social

(palestrante profa. Sara Granneman); ii. “Movimento Docente Nacional: formas de

organização e lutas em tempo de retrocessos (palestrante profa. Eblin Farage, presidente do

ANDES-SN); aulas públicas sobre diversas temáticas;

Deflagração de greve geral discente, com ocupações de centros, faculdades e departamentos –

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a exemplos da ocupação dos alunos do curso Geografia e da Faculdade de Educação

(primeiras ocupações);

Realização da Assembleia Geral (AG) da categoria, na qual foi deliberada, por unanimidade,

adesão à greve geral (indicada para o dia 9/11/16) e pela realização de plebiscito, a ocorrer

nos dias 31/10/2016 e 1/11/2016, para consulta sobre deflagração de greve por do tempo

indeterminado: votaram 1.579 docentes (sindicalizados e não sindicalizados), manifestando-se

666 a favor da greve e 913 contra);

Assembléia Geral da categoria, ocorrida no dia 4/11/16, que contou com a presença de 279

professores, em que foi discutido e homologado o resultado da consulta plebiscitária; AG

contou, ainda, com significativa presença de alunos do movimento estudantil (animados pela

AG estudantil, realizada em dia anterior (3/11/2016), com cerca de 1.700 discentes

credenciados, na qual aprovaram a greve geral dos estudantes. Encaminhamentos aprovados

em referida AG: i. apoio as ocupações dos estudantes, com ajuda material/financeira (água,

alimentação, etc); ii. orientação a todos os docentes para paralisarem as aulas onde houver

alunos em greve, a fim de prejudicar e não negar o direito dos estudantes que queiram

participar do legítimo movimento de greve estudantil; iii. Dirigir comunicação ao reitor da

UFC e ao CONSUNI comunicando o apoio, aprovado pela AG, à greve dos estudantes da

UFC e encaminhamento de demanda estudantil pela reformulação do calendário letivo, em

função da mobilização estudantil; iv. criação de uma Comissão de Mobilização com provisão

de “fundo financeiro” da ADUFC; v. realização de palestras e debates para discutir a situação

ameaçadora (Temerosa) à categoria, que avança continuamente em mais retrocessos no

Brasil; vi. moção de repúdio ao ataque à Escola Florestan Fernandes/Movimento dos

Trabalhadores sem Terra (MST); viii. paralisação, no dia 11/11/16, contra a PEC 55 (antiga

241) e os retrocessos imputados à educação; viii. provisão de condições para participação dos

docentes surdos, do Depto de Letras- Libras e estudos Surdos, nas diversas mobilizações; ix.

participação de docentes, como representantes da ADUFC, na Reunião do setor das IFES do

Andes-SN, como convidados, sem direito a voto, nos dias 05 e 06/11/16 (indicados: profª.

Francisca Geny Lustosa, profª. Maria do Céu de Lima e prof. Rafael dos Santos); x.

agendamento da próxima AG, a acontecer no dia 10/11/16, seguida, de Ato conjunto com os

estudantes e servidores (a ser articulado).

APUR – Informes prestados por Juliano Pereira Campos

Após assembleia da APUR-SN, dia 1 de novembro, foram tiradas os seguintes

encaminhamentos:

i) Paralisação até dia 11/11 na perspectiva da construção da Greve Geral;

ii) Construção da caravana à Brasília para o dia 29/11;

iii) Foi deliberado para a próxima assembleia, dia 16/11, a pauta de indicativo de greve.

Uma informação importante é que todos nossos 6 campi presentes em 6 cidades estão

ocupados.

Obs.: Participação de 120 professores de um total de 200 professores sindicalizados.

APRUMA – Informes prestados por Antônio Gonçalves

- Temos feito mobilizações e debates desde o início do semestre 2016.2, em setembro, para a

construção da greve geral;

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- Aprovamos greve geral para a segunda quinzena de outubro a depender do quadro nacional;

- Dia 24 de outubro fizemos ato em conjunto com os técnicos e estudantes na entrada da

UFMA em São Luís, Imperatriz e Chapadinha;

- Ocorrem diversas ocupações estudantis no Estado:

- UFMA: COLUN, campus Chapadinha, campus Grajaú e campus São Bernardo;

- UEMA: campus Centro Histórico;

- IFMA: campus Monte Castelo, campus, Centro Histórico e campus Maracanã;

- Secundaristas: Colégios Liceu Maranhense e Cintra;

- Última assembleia geral da APRUMA-SS ocorreu dia 03 de novembro que aprovou adesão

aos atos dos dias 11 (mobilizações e passeatas) e 25 de novembro, assim como apoio às

ocupações estudantis.

ADUFPB – Informes prestados por Marcelo Sitcovsky

1. Agenda de Mobilização Outubro:

Dia 14/10/16 – Realização do Projeto de Sede de leitura, premiação do Concurso fotográfico e

Sarau Poético em comemoração ao Dia do Professor;

Dia 18/10/16 – iniciamos a convocatória para categoria participar das reuniões do GTs da

ADUFPB para contribuir para elaboração de textos para o Congresso do ANDES;

Dia 20/10/16, as 09:30h – Assembleia Geral;

Dia 21/10/16, as 09:30h – Participação em Audiência Pública na Assembleia Legislativa do

estado da Paraíba, tema: Em defesa da educação pública no Brasil: os impactos da MP 746 e

da PEC 241;

Dia 24/10/16 – Paralisação com diversas atividades de mobilização, no período da manhã,

recepção nos portões da UFPB, em conjunto com Técnico-administrativos (SINTESP), a tarde

passeata e aula pública no centro de João Pessoa;

Dia 25/10/16 – Participação de atividade de debate sobre PEC 241 na Ocupação estudantil do

IFPB, campus I Jaguaribe, em conjunto com o SINTEF/SINASEFE;

Dia 31/10/16 - Lançamento da Campanha de Solidariedade ao Haiti: “A união faz a força:

Nós também somos Haiti”

Dia 31/10/16 – Reunião com DCE/UFPB recém eleito para discutir atividades conjuntas

contra a PEC do Teto e em defesa da UFPB.

A ADUFPB tem recebido muita demanda de parlamentares (deputados e vereadores) no

estado para auxiliar nos debates sobre as medidas do governo federal, preparando pareceres e

notas técnicas. Igualmente vem ocupando espaços na mídia local (Tv, rádio e jornais escritos).

2. Agenda de Mobilização Novembro:

Dia 01/11/16, as 17h00 – Participação no Aulão sobre a PEC do Teto;

Dia 03/11/16, as 09h00 – Audiência com a Reitora da UFPB para tartar do direito a férias e na

oportunidade recebemos o parecer do procurador federal indicando o corte de ponto imediato

dos TAs e com efeitos também sobre os docentes.

Dia 03/11/16, às 14h30 – Projeto Realidade Brasileira e Universidade, em parceria com o

comando de greve dos TAs: A PEC DO TETO E A DÍVIDA PÚBLICA;

Dia 03/11/16, às 17h00 – Reunião, na ADUFPB – Comitê pela Democracia

Dia 03/11/16, às 17h00 – Reunião, na ADUFPB – Escola sem Mordaça

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Dia 03/11/16, às 19h00 – Reunião, na ADUFPB – Fórum dos Servidores

Dia 07/11/16, às 15h00 - Reunião da Comissão de Mobilização, para organizar o ato de 11 de

novembro, na Sede da ADUFPB (Centro de Vivência/UFPB);

Dia 08/11/16, às 14h00- Projeto Realidade Brasileira e Universidade – palestra sobre A PEC

DO TETO E A DÍVIDA PÚBLICA – Bananeiras, Aud. do CAVN, em articulação com a

ocupação de estudantes daquele campus;

Dia 08/11/16, às 16h30- Plenária dos movimentos sociais preparatória das atividades dos dias

11 e 25 de novembro - SINTTEL;

Dia 08/11/16, às 19h30- Projeto Realidade Brasileira e Universidade – palestra sobre A PEC

DO TETO E A DÍVIDA PÚBLICA – Litoral Norte, Campus Rio Tinto Aud. Elefante Branco,

em articulação com a ocupação de estudantes daquele campus;

Dia 09/11/16, às 15h00 - Realização de reunião ampliada da Diretoria da ADUFPB com o

Conselho de Representantes, na Sede da ADUFPB (Centro de Vivência/UFPB);

Dia 10/11/16, às 17h00, realização de reunião ampliada para se discutir a metodologia da

eleição dos delegados que irão para o Congresso do ANDES, na Sede da ADUFPB (Centro de

Vivência/UFPB);

Dia 11/11/16 – DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO RUMO À GREVE GERAL;

Dia 16/11/16, às 18h00 - Reunião sobre a questão da água, a política hídrica e ambiental na

Paraíba às 18h00, Sede da ADUFPB (Centro de Vivência/UFPB);

Dia 16/11/16 - Assembleia da ADUFPB (Areia e Bananeiras) – os Campi de Areia e

Bananeiras se reunirão em Bananeiras, visto que os docentes estarão participando da

SECITEAC.

Dia 17/11/16 - Assembleia da ADUFPB, em João Pessoa pela manhã, no Centro de

Vivência/UFPB.

Dia 21/11/16, às 15h00 - Reunião da Comissão de Mobilização, para organizar o ato de 25 de

novembro, na Sede da ADUFPB (Centro de Vivência/UFPB);

Dia 25/11/16 – DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO RUMO À GREVE GERAL;

OCUPAÇÃO ESTUDANTIL: há ocupações dos estudantes, nos campi II (Está ocupada a

Escola Vidal de Negreiros – Secundaristas, mas permanecem as atividades de aula dos curso

técnicos e superior), III (as aulas estão paralisadas desde 30/10) e IV (Há uma ocupação, mas

as aulas permanecem normalmente).

ASPUV – Informes prestados por Kleos M Lenz César Júnior

Longo período de hibernação. Ocupação do nosso prédio administrativo principal pelos

estudantes com o apoio da ASPUV, que trabalhou junto à reitoria como interlocutora, sem

sucesso efetivo. Os estudantes pressionavam a reitoria por manifestação contra a PEC (entre

outras pautas locais), o que só ocorreu numa reunião do Conselho Universitário, com a

presença e pressão dos estudantes e professores. ASPUV sinaliza positivamente à greve geral,

porém há controvérsias quanto a greve da categoria. Em 24 de outubro foi deliberado um

indicativo de greve sem data. Assembléia ontem (04/11): indicativo de greve para o dia 11/11

e paralisação nesse dia. Mobilização sendo discutida. Há argumentações sobre como realizar

uma greve. Aguardando posicionamento do ANDES.

SINDCEFET-MG – Informes prestados por Antônio Arapiraca

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O Sindcefet-MG está realizando rodadas de assembleias para consulta à categoria sobre

adesão (à greve geral na data e da forma que for acordado com as centrais sindicais e

movimentos sociais) ao calendário de paralisações dos dias 11/11 e 25/11 proposto pela CSP

em conjunto com outras centrais sindicais. Já realizamos assembleias em 9 dos 10 campi e,

em todos os campi, os docentes aprovaram a adesão (à greve geral) a estas atividades. Falta

apenas realizar assembleia no campus de Araxá, a qual será realizada no dia 09/11.

Na assembleia dos campi de Belo Horizonte realizada no dia 21/11, os docentes destas

unidades, aprovaram participação nas atividades do dia 24/11 em conjunto com o movimento

estudantil e com os TAE.

No dia 24/11 o movimento fechou a Avenida Amazonas com faixas, cartazes e bandeiras e

foram distribuídos os panfletos contra a PEC 241. A tropa de choque foi acionada e tentou

intimidar a manifestação, mas sustentamos o bloqueio por algumas horas paralisando o

principal corredor viário de Belo Horizonte, Contagem e outros municípios. Na sequência a

manifestação marchou até a praça Afonso Arinos onde foi realizada uma grande

manifestação.

No dia 01/11 recebemos no auditório do campus I do CEFET-MG em Belo Horizonte o

economista Paulo Kliass, que proferiu a palestra PEC 241 e o desmonte do estado. A palestra

ocorreu com auditório lotado e teve a participação da comunidade dos campi de Belo

Horizonte, de delegações de campis do interior e da comunidade externa.

No dia 03/11, por exigência dos docentes dos campi de Belo Horizonte, realizamos

assembleia docente que reafirmou a necessidade de adesão (à greve geral) ao calendário de

paralisações e ampliou o debate sobre a conjuntura e indicou que o Sindcefet-MG solicite

posicionamento da diretoria geral e do conselho diretor do CEFET-MG (sobre os impactos da

PEC 241, caso esta tivesse sido implementada em 2003) relacionado à PEC 241.

No dia 04/11 os estudantes dos cursos técnicos do campus de Curvelo anunciaram que a partir

da segunda-feira 07/11 vão ocupar o campus e o diretor geral convocou o Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão para o mesmo dia com o intuito de suspender o calendário

daquela unidade.

ADUFRA – Informes prestados por José Luiz Moraes

Em assembléia geral da ADUFRA ssind, com a participação de professores sindicalizados e

não sindicalizados, foram aprovadas por ampla maioria as seguintes deliberações:

1 - indicativo de greve para o dia 20 de outubro;

2 - assembléia geral no dia 7/11/2016, com a seguinte pauta: 1) informes da conjuntura; 2}

deflagração da greve; 3) o que ocorrer.

Observação: em função da reunião do setor das ifes que está sendo realizada nos dias 5 e 6,

essa assembléia foi transferida para o dia 9/11/2016, a partir das 09h30min;

3 - até o momento não tem nenhum campi do interior ocupado pelos discentes, muito embora

o d.c.e. tenha aprovado ocupação do prédio central no campus belém para a próxima semana.

4 - os servidores técnicos administrativos aprovaram greve geral para o próximo dia 10 de

novembro.

ADOPEAD – Informes prestados por Alexandre Herculano

1. Tivemos Assembleia Geral no dia 20/10, onde tivemos como deliberações:

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- A constituição da comissão eleitoral para eleição da diretoria efetiva.

- A produção de materiais informativos para serem socializados para os alunos da educação

pública a distância, com o propósito de elucidar e provocar a reflexão crítica sobre a PEC

55/16.

2. Estamos participando dos atos indicados pelo Andes na capital fluminense, como o do dia

24/10 na Candelária.

3. Estamos no trabalho de mobilização para ampliação das filiações, que tem sido difícil por

conta da realidade diversificada da EaD pública do Rio de Janeiro, tendo atualmente cerca de

60 filiados num universo de 2000 professores da EaD, atuando em cursos EaD de

universidades federais e estaduais, e o contexto dos Polos onde os cursos se desenvolvem ter

também forte pressão política.

ADUFAL – Informes prestados por Ailton Silva Galvão

Dia 28//10/2016 - Convocação da Assembléia Geral Docente

Local: Auditório do CIC/UFAL

Número de Docentes: 160 Participantes

Pauta: # Informes; # Análise de Conjuntura; # Mobilização para Construção Rumo a Greve

Geral

Aprovado na plenária

Proposta apresentada pela diretoria com 77% dos docentes presentes

Estado de mobilização permanente para construção da greve geral

1) Dia 04/10/2016

Visitas aos centros no campus ac / Simões ufal aos docentes e estudandes com objetico de

convencê-los da grande maldade que representa a pec 55/2016 e pl 257 pode causar a curto e

longo prazo a educação.

2) Dia 05/10/2016

Dia nacional de luta contra o desmonte do serviço público e a educação

Concentração: praça do centenário e passeata até o centro da cidade onde houve um grande

ato para esclarecer a população sobre a PEC da maldade chamando a população para

participar da greve geral.

3) Dia 07/10/2016

Convocação dos conselheiros da ADUFAL para compartilhar os efeitos malignos que a PEC

da maldade vai causar retirando direitos dos trabalhadores.

4) 13/10/2016

Comemoração do dia do professor; mesa redonda para debater os desafios da docência na

conjuntura.

Debatedores:

ADUFAL - Associação dos Docentes da UFAL

SINTEAL – Sindicato dos Técnicos de Alagoas

SINTETF – Sindicato dos Servidores Federais de Alagoas

SINPRO - Sindicato dos Professores de Alagoas

SINDUNEAL – Sindicato dos Docentes das Universidades Estaduais

CONTEC – Confederação Nacional dos Trabalhadores de Alagoas

5) Dia 14/10/2016

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Festa comemorativa do dia do professor

Adufal lança campanha de arrecadação de alimentos para doação as escolas ocupadas.

Observação: toda sobra de comida da festa fizemos a doação ao IFAL / SATUBA que foi

ocupada pela luta contra a PEC da maldade.

6) DIA 17/10/2016 NO CAMPUS ARAPIRACA/UFAL

Ciclo de palestra e debates sobre os desafios docente diante da conjuntura com foco na PEC

da maldade.

Observaçao: logo em seguida o campus da UFAL em Arapiraca foi ocupado.

7) DIA 20/10/2016

Elaboração de nota pública dos fóruns da educação de alagoas com relação a pec da maldade

vai causar a educação como também a medida provisória 746/2016 que trata da mordaça do

ensino médio a revelia de qualquer debate.

8) DIAS 23 E 24/2016

Mobilização Docente Contra a PEC da Maldade

DIA 23/10/2016

Ato público no posto 07 na orla de Maceió com o objetivo de esclarecer a população

distribuindo panfleto.

DIA 24/10/2016

Dia nacional de luta com carreata alertando a população.

9) DIA 25/10/2016

Assembléia Geral dos Docentes

Local: Cedu

Número: 103 Docentes

PAUTA: # Informes # Análise de conjuntura # Eleição dos delegados do 36º Congresso

Confirmação do Estado de Mobilização Permanente de Greve

10) DIA 31/10/2016

Solicitação ao CONSUNI

# Apoio a Greve dos Técnicos Administrativos

# Moção do Conselho Universitário Contra a Pec 55 E Pl257

# suspenção do calendário acadêmico nos locais onde estão ocupados temporariamente.

11) DIA 03/11/2016

Assembléia unificada professore, técnicos e estudantes para discutir os rumos da greve geral

na UFAL e encaminhar propostas que consolidem os destinos da greve.

12) DIA 03/10/2016

Estamos solidários a carta tirada na assembléia da UFRPE que na realidade também nos

representa.

13) 03/10/2016

Solicitamos que nosso sindicato nacional ANDES/SN faça junto a todas as ads uma campanha

de arrecadação de alimento para destinar aos locais de ocupação de todos os estados.

14) Solicitar de nosso sindicato a sinalização clara com indicativo de greve a todas as ads

ao final de nossa reunião para que a nossa base fique segura e esclarecida.

INFORMAÇÃO COM RELAÇÃO AS OCUPAÇÕES

TOTAL DE OCUPAÇÕES: 26

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E.E. MANOEL LÚCIO- ARAPIRACA / E.E. ROTARY- ARAPIRACA / E.E. IZAURA

ANTÔNIA LISBOA – ARAPIRACA / E.E. COSTA RÊGO – ARAPIRACA / E.E.

MANOEL LEANDRO – FEIRA GRANDE / E.E. LUIZ AUGUSTO A. DE MENEZES –

DELMIRO / E.E. MONSENHOR SEBASTIÃO – ÁGUA BRANCA / E.E. ENOQUE DE

BARROS – GIRAU DO PORCIANO / E.E. ARTHUR RAMOS – ARAPIRACA

INSTITUTOS FEDERAIS: 08

IFAL – CAMPOS SATUBA / IFAL – CAMPOS SANTANA DO IPANEMA / IFAL-

CAMPOS MARECHAL DEODORO / IFAL - CAMPOS PIRANHA / IFAL - -CAMPOS

MURICIR / IFAL - CAMPOS MACEIÓ / IFAL - CAMPOS BATALHA / IFAL-

CAMPOS PENEDO

UNIVERSIDADES: 05 CAMPI / UNIDADES ACADÊMICAS DA UFAL + 02 UNIDADES

DE UNEAL. UFAL – CAMPUS SERTÃO / UFAL - CAMPUS PALMEIRA DOS INDIOS

UFAL - CAMPUS ARAPIRACA / UFAL - CAMPUS PENEDO / UFAL - CAMPUS

MACEIÓ / UNEAL- UNIÃO DOS PALMARES

ADUFSJ – Informes prestados por Pablo Luiz Martins Realização dos seguintes atos:

16/09 – Realização de assembléia com deliberação a paralisação no dia 22.

22/09 – Realização de assembléia com ato publico com diversas categorias contra a PEC 241

e a perda de direitos, deliberação da paralisação no dia 29/09, criação do comando de

mobilização.

29/09 – Realização de Ato unificado (discentes, docentes e TAE´S) contra a PEC.

18 e 19/10 – Realização de assembleia em todos os campis com a aprovação da paralisação no

dia 24/10, aprovação da entrada de novos membros no comando de mobilização.

24/10 – Realização de assembleia com a participação do professor Shuch ex-diretor do

ANDES, com aprovação da ampliação da paralisação para o dia 25/10, e indicativo de greve

para a partir de 09/11 e entrada em assembléia permante, aprovação pelo CONSU de moção

de repudio a PEC 241. Ocupação da reitoria pelos discentes no campus Santo Antonio. Foi

oficializado o movimento Ocupa UFSJ, que desde então tem realizado com apoio da ADUFSJ

e SINDSUFSJ de várias atividades diárias. Ocupação do campus CCO em Divinópolis.

25/10 – Realização de ato público com a participação dos três segmentos da universidade.

01/11 – Ocupação do campus CAP em Ouro Branco. Aprovação de moção da ADUFSJ em

apoio ao Movimento OCUPA UFSJ.

04/11 – Ato público com passeata e aula pública no centro da cidade;

05/11 – Greve discente em 28 cursos, sendo que na UFSJ são oferecidos atualmente 43

cursos.

09/11 – Realização de assembleia da categoria para possível deflagração da greve

11 a 15/11 – Recesso na UFSJ, impossibilitando realização de atividades no dia de luta.

ADUFAC – Informes prestados por José Sávio da Costa Maia Realização em 13 e 14/10/2016, do Encontro da Regional Norte I do ANDES, em Rio

Branco, com representantes do Amazonas, Rondônia e Roraima. A pauta, além das questões

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políticas e administrativas da regional, incluiu um debate sobre a Flexibilização da Legislação

Ambiental: políticas de crescimento econômico vs. impactos socioambientais e, outro com o

título Em defesa dos direitos das mulheres, dos indígenas, das(os) negras(os) e das(os) LGBT.

Desde a última reunião do setor fizemos várias reuniões (e outras tantas tentativas), com o

movimento sindical e movimentos sociais na tentativa de mobilizar para a construção da

greve geral, a ADUFAC vem conseguindo capitanear as ações nesse sentido.

Sugerimos e foi acatada pela reitoria um debate no âmbito do Consu sobre a “escola sem

partido”, tendo a ADUFAC sido convidada para fazer uma fala sobre a questão.

Aproveitamos o evento para distribuir materiais com nossa posição e sobre a tramitação dos

projetos que tratam do tema em âmbito nacional, estaduais e municipais.

Do ponto de vista interno continuamos com dificuldades de mobilização e temos registrado

um movimento de alguns segmentos docentes na defesa da PEC 241 e do governo Temer,

inclusive com desfiliação do sindicato. Os técnicos estão em greve e há uma pequena

movimentação estudantil no sentido da ocupação do campus.

Próxima assembleia em 08/11/2016.

SEDUFSM – Informes prestados por Carlos Alberto Pires A AG de 3/11 com 127 assinaturas deliberou por:

- Sedufsm em Assembleia Geral permanente

- Aprovado estado de greve

- Reiterar o apoio a construção da Greve Geral;

- Reiterar a participação na greve dos dias 11 e 25 de novembro/2016;

- Indicar para o Setor das Federais GREVE POR TEMPO DETERMINADO de 25/11 a 13/12

(período de votação da PEC no senado), com posterior avaliação e novos encaminhamentos.

Outros informes:

- Aumento da mobilização nos três segmentos da UFSM;

- Processo estatuinte com assembleia instalada;

- Frente Combativa em Defesa do Serviço Público com participação de 10 entidades de

servidores públicos federais estaduais e municipais com organização de atos unificados (25/10

com aproximadamente 2.000 pessoas, mesmo com chuva).

- Técnicos Administrativos em Educação em greve;

- DCE (direita) defesa pública do governo e da PEC 241 e movimentos dos Das participando

da Frente em Defesa do serviço Público com debates público sobre o tema.

- Duas últimas Assembleias Geral com presença de mais de 100 docentes.

- Como preparação da paralisa de 11/11 a sedufsm estará organizando no dia 10/11 atividades

por centro de ensino aulas públicas, mesas, rodas de conversa, etc.) para debater a retirada de

direitos dos trabalhadores e a forma de organizar a luta;

- A Sedufsm está completando 27 anos dia 7/11: Roda de conversa – balanço da greve de

2012 e a realidade multicampia.

- A reitoria da UFSM encaminhará uma minuta sobre a Proposta de Emenda Constitucional

(PEC) 55, a antiga PEC 241, ao Conselho Universitário (Consun).

ADUFLA - Informes prestados por Samuel Pereira de Carvalho

Data da Assembleia Geral: 24 de outubro

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No. De participantes: 146

Deliberações:

- Aprovar indicativo de greve para 09/11

- Criar Comissão de Mobilização

Outras Informações:

- A próxima assembleia está convocada para o dia 08/11

- Há um movimento estudantil “Ocupa UFLA”, com estudantes acampados próximo ao

Centro de Convivência

- Os servidores técnico-administrativos encontram-se em greve.

A Comissão de Mobilização fez análise de conjuntura em relação aos movimentos de

resistência à PEC55 dentro e fora da UFLA, observando que a adesão a uma greve nos moldes

tradicionais pode causar descrédito com a base e/ou resultar em desmobilização, sugerindo

que a manutenção do Estado de Greve e a realização de eventos e paralizações pode ter maior

efeito por mobilizar estudantes e manter a discussão no campus.

SESDUFT – Informes prestados por Neila Nunes de Souza

Encontro da Regional Planalto, ocorrido em Palmas nos dias 14 e 15 de outubro de 2016, com

a presença da Presidente do ANDES-SN Profª Eblin Farage, tratando da conjuntura nacional e

do Prof. Erlando Rêses discutindo a Escola sem mordaça, ressalte-se a positiva participação

dos docentes e alunos durante os dois dias de evento.

A AG prevista para ocorrer dia 27/10 foi cancelada, devido a SESDUFT ter sido chamada no

município de Miracema do Tocantins, à qual compareceu o Presidente da SESDUFT Prof.

Mauricio Alves da Silva, acompanhado do jurídico da SS, juntamente com outros docentes,

na ocasião da ocupação de uma escola por alunos secundaristas e alunos da UFT, no qual

estavam 26 estudantes, no que 11 deles eram menores, e, foram levados para a delegacia,

inclusive dois deles algemados, desses dois alunos, um menor de idade, caso que teve

repercussão nacional. A SESDUFT fará uma proposta de moção para aprovação nesta reunião

dos Setores, de uma Moção de Repúdio ao fato ocorrido, fundamentalmente, pela truculência

realizada contra os estudantes.

Assim a AG, realizou-se no dia 31/10/2016, com uma boa discussão de conjuntura e aprovou

mobilização para o dia 11 e dia 25/11 a greve geral.

Como desdobramento da Assembleia, no dia 07 de novembro de 2016, a SESDUFT realizará

juntamente com estudantes e técnicos administrativos, a organização das ações dos dias 11 e

25/11 (greve geral), com um esforço de agregar outros sindicatos, bem como com profs. da

rede estadual, que estão em greve há mais de 80 dias.

Na UFT os alunos ocuparam a reitoria com vista a aprovação da moção contra a PEC 241/55

No CONSUNI. No momento três dos sete campi estão ocupados, os de Araguaína e

Tocantinópolis (ocupação de todos os prédios) e Porto Nacional das dependências da

direção/secretaria.

No dia 09 de novembro de 2016 a SESDUFT realizará eleições para a diretoria para o biênio

2016/2018.

SEÇÃO SINDICAL DO ANDES NA UFSC - Informes prestados por Alberto Franke

a) Assembleia Geral

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Data: 20/10

25 presentes

Deliberações: Viabilizar e fomentar as mobilizações para as paralisações do dia 31/10, 11 e

25/11; Estado de greve; Construção da greve geral

b) Ocupações em SC

UFSC: Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Educação

UDESC: prédio da reitoria e haviam ocupado a radio.

Alguns campi do IFSC e IF Catarinense e da UFFS

Algumas escolas estaduais

c) Mobilizações

A seção tem participado de todas as mobilizações chamadas por diversos movimentos e

entidades.

Está num crescente muito grande entre estudantes, conduzida pelos Centros Acadêmicos,

visto que o DCE não participa de nada. Apenas solicitou que a reitoria mantivesse o RU

aberto. A comissão unificada (três segmentos) de mobilização bem grande com mais 200

pessoas, predominantemente estudantes.

O fórum estadual tem variados graus de mobilização, com pouco trabalho de base de diversos

sindicatos e centrais.

Divisão e disputa entre as centrais para encaminhar os atos e mobilizações.

d) Greve dos TAE´s

Está com graus variados de adesão e temos encontrado dificuldades de atividades conjuntas

e) Próximas AG

8/11 – TAE´s

9/11 – AG estudantil, AG docente e, no fim do dia, AG universitária.

ADUFF – Informes prestados por Edson Teixeira

I. Assembléia Geral realizada em 3 de novembro de 2016

Encaminhamentos aprovados:

1. Paralisação com ocupação no dia 11/11/2016. (unanimidade)

2. Instalação de Assembleia permanente e fortalecimento do comitê unificado de mobilização;

3. Cobrar da administração da UFF apoio às ocupações estudantis;

4. Incorporação dos docentes às ocupações estudantis, formando rede de solidariedade política

e financeira em conjunto com movimentos sociais;

5. Moção de apoio irrestrito às ocupações estudantis;

6. Apoio à greve dos técnicos administrativos da UFF;

7. Repúdio ao corte de ponto e qualquer tentativa de cerceamento do direito de greve;

8. Visita aos departamentos, colegiados, em seus espaços de reunião para debater os

elementos da conjuntura (PEC 55, PLS 204, Marco Legal de Ciência e Tecnologia);

9. Elaborar uma carta dos docentes da UFF aos senadores do RJ contra a PEC55;

10. Articular com a defensoria pública campanha de defesa de direitos.

I.I. O MBL filmou a referida Assembléia Geral e vem publicizando de forma arbitrária e

distorcida nas redes sociais. A diretoria da ADUFF-Ssind solicita moção de repúdio por parte

da reunião de setor do ANDES-SN, assim como estuda medidas jurídicas cabíveis e medidas

políticas contundentes contra tal arbítrio.

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I.II. MOÇÃO DE APOIO ÀS OCUPAÇÕES ESTUDANTIS aprovada na AG:

Reunidos em Assembleia Geral da Associação de Docentes da Universidade Federal

Fluminense – ADUFF – no dia 03 de novembro de 2016, os professores aprovam manifestar

seu total e irrestrito apoio às ocupações estudantis em unidades da UFF. Os professores

entendem que essas ocupações expressam a indignação de nossos estudantes, que também são

nossas, contra as medidas encaminhadas pelo governo ilegítimo de Temer e seus apoiadores.

Medidas que, a exemplo da PEC 55 e da Medida Provisória 746 (reforma do Ensino Médio),

agridem direitos duramente conquistados pela população brasileira, com o congelamento por

vinte anos de recursos destinados às políticas públicas.

Fora Temer!

Nenhum direito a menos!

II. Ocupações: em várias unidades e faculdades da UFF, o movimento discente tem realizado

ocupações contra a PEC 241(PEC55), reforma do ensino médio, escola sem partido e a

retirada de direitos, contando com irrestrito apoio da ADUFF.

Listagem de ocupações na UFF:

INFES (Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior - Campus de Santo Antônio

de Pádua);

CURO (Centro Universitário de Rio das Ostras);

Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF) do Campus do Gragoatá;

Escola de Serviço Social do Campus do Gragoatá;

Faculdade de Educação do Campus do Gragoatá;

Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) – Niterói - RJ

III. Debate sobre Assédio Moral no dia 1° de novembro de 2016, às 18h, no auditório do

Instituto de Ciências Humanas e Filosofia- Campus do Gragoatá – Niterói.

IV. Assembléia dos Técnicos Administrativos realizada no dia 18 de outubro de 2016

deliberou greve a partir do dia 24 de outubro, tendo como pauta a PEC 241 (PEC 55) e a luta

pela jornada de 30 horas.

V. Participação em atos contra a PEC 241 e a retirada dos direitos ocorridos nos dias 17 e 24

de outubro de 2016, na cidade do Rio de Janeiro.

VI. Realização de debates, rodas de conversa, aula pública e plenárias dentro das atividades

de mobilização, em várias unidades e faculdades da sede e do interior, debatendo a PEC 241

(PEC 55), o escola sem mordaça, a contra-reforma trabalhista e previdenciária e os desafios

da conjuntura, entre outros assuntos.

VII. Reuniões dos três setores e de comitês de mobilização docente no sentido de unificar

as ações contra os ataques aos direitos.

ADUR-RJ - Informes prestados por Dan Gabriel D’Onofre

Desde a última reunião do Setor das IFES, tivemos duas assembleias da AD e uma assembleia

comunitária. Antes de outubro, estivemos nos atos dos dias 22 e 29 de setembro, bem como a

participação no Grito dos Excluídos – 7 de Setembro -, onde proporcionamos à comunidade

ruralina e do entorno 3, 2 e 1 ônibus, respectivamente. Já no início de outubro, estivemos

presentes nas assembleias dos trabalhadores da educação de Seropédica.

No dia 10 de outubro, houve uma assembleia comunitária, na Recepção do Pavilhão 1 (P1),

com pauta única sobre a Greve Geral. Neste espaço, o qual contou com a presença dos

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segmentos discente, docente e de técnicos, teve esvaziada representação dos terceirizados por

motivos ligados à escolha do local, bem como a presença de membros da administração da

UFRRJ. Embora, coletivos organizados dos docentes da rede municipal de Itaguaí e

Seropédica, bem como a representação sindical dos trabalhadores da educação de Seropédica

(SEPE Seropédica – Paracambi). Ali, deliberou-se a construção de atividades no município de

Seropédica, assim como no Rio de Janeiro. Participamos conjuntamente com o SINTUR, sob

organização do SEPE Seropédica, de uma carreata de 10 quilômetros na BR 465 (Antiga Rio

– São Paulo), com mais de 30 automóveis e um carro de som, movimentando pautas em prol

da educação e em conjunto pela luta do Plano de Cargos e Carreiras dos trabalhadores da

educação de Seropédica. Também, reforçamos a necessidade de criar o Fórum dos

Trabalhadores de Seropédica, com o intuito de unificar as categorias de trabalhadores do

município. No dia 17 de outubro, participamos de ato capitaneado pela ADUFRJ, com 2

ônibus.

No dia 18 de outubro, tivemos uma assembleia com a presença de 54 professores e cerca de

50 discentes e técnicos. Deliberou-se que a decisão sobre os docentes aptos a votar para a

consulta de chapas à reitoria não caberia mais às assembleias da ADUR. Tal fato se deve à

deliberação unânime da assembleia de março que determinou o afastamento da diretoria da

ADUR da organização do processo de consulta à comunidade. Como em assembleia

comunitária deliberaram-se os representantes dos três segmentos, determinou-se nesta

assembleia de 18 de outubro que encaminhasse a decisão dos aptos ou não a votar junto à

assembleia comunitária. Também aderimos à paralisação do dia 24 de outubro, com

mobilização ao ato no Rio de Janeiro, contando com 7 ônibus à comunidade ruralina dos três

campi, contando com o total de cerca de 500 pessoas saindo de Seropédica, Nova Iguaçu e

Três Rios, além de um transporte saindo da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Aprovou-se estado

de greve para a semana dos dias 7 a 11 de outubro, com vias à construção da greve geral.

Deliberou-se a construção de uma moção de solidariedade aos docentes do Colégio Pedro II.

No dia 19 de outubro, em comemoração ao dia dos professores, realizamos um Café da

Manhã com debate sobre a PEC 241, contando com cerca de 30 professores. Ressalta-se que

durante os dias de votação da PEC na Câmara, a ADUR transmitiu as sessões pelo televisor

contando com alguns professores passantes como espectadores.

Desde o dia 25 de outubro, o Campus Seropédica vivenciou o florescer de ocupações ao P1 e

demais institutos, a reverberar movimentos similares em Nova Iguaçu e Três Rios. Hoje,

todos os campi da UFRRJ estão com ocupações, sendo apoiadas pela ADUR com a instalação

de atividades e apoio material. No mesmo período, a sede do SINTUR teve um incidente

relacionado a um incêndio. Diante disso, em solidariedade, apoiamos financeiramente o

sindicato. Estivemos presentes na última reunião do Fórum dos Servidores Públicos Federais,

onde iniciamos a construção de mobilizações na Baixada.

No dia 03 de novembro, realizamos assembleia contando com a presença de 267 professores

filiados (41% do quantitativo ativo, 28% do total de filiados). Diante da lotação do auditório

do SINTUR, a assembleia foi trasladada à ocupação do P1, para o auditório Gustavão. Tal

quantitativo de docentes filiados apenas é superado por uma assembleia permanente, ocorrida

no ano de 1994, contendo 320 assinaturas em livro de presença. Diante de uma série de

debates, o qual contou com a presença de alunos e técnicos sobre as ameaças aos direitos

sociais e ao serviço público, a AG deliberou por ampla maioria de votos a instauração de

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indicativo de greve com data indeterminada, além de deflagrarmos a paralisação da semana

do dia 07 a 11 de setembro, finalizando-a com uma assembleia ordinária. A partir do dia 03 de

novembro, a ADUR-RJ está em regime de assembleia permanente. Também propusemos e

aprovamos a construção de uma moção de repúdio ao professor João Luiz Araújo, lotado no

ICHS, por manifestar pensamentos fascistas diante o movimento Ocupa Rural. Ressalta-se

que este mesmo professor manifestou publicação misógina e machista em uma publicação da

ADUR em sua página do Facebook, onde o Conselho de Representantes deliberou uma

comissão para lidar com o caso. Houve também a aprovação de uma moção a ser apresentada

ao ANDES sobre a relação de algumas centrais sindicais no fomento de práticas de ataque aos

manifestantes independentes, atuando inclusive com a PMERJ sob a ação de bate-paus.

Agenda da ADUR

05/11: Reunião com o Fórum de Saúde da Baixada Fluminense, visando a construção da

mobilização em Nova Iguaçu

07/11: às 9h, reunião com movimentos sociais da periferia fluminense, com vistas à

construção de um grande ato em Nova Iguaçu

07/11: às 19h, na ocupação do P1, haverá o Fórum Ruralino contra a PEC do Teto

09/11: Lançamento fluminense do documento “Austeridade e Retrocesso”, elaborado pela

Sociedade Brasileira de Economia Política

10/11: Manhã – Dia de Mobilizações na Baixada, em Nova Iguaçu

11/11: Manhã – Assembleia Ordinária com pauta para deflagração de Greve

11/11: Tarde – Hora Feliz

Filiações

A UFRRJ possui cerca de 1150 docentes ativos. Deste total, hoje temos 647 filiados ativos

(56%), a somar com o quantitativo de aposentados, temos 936 filiados. No que tange à

quantidade de novas filiações, tivemos desde novembro de 2015 até este mês o ingresso de 56

filiados (aumento de 114% em relação a 2014 – 25 filiados, e de 87% em 2015 – 30 filiados).

Comunicação

Elaboração e divulgação de materiais ligados aos parlamentares que votaram a favor da PEC

241, bem como elucidando seus riscos. No prelo, a exposição de 13 outdoors pela Baixada

Fluminense e Zona Oeste. Em dois desses outdoors, o dono recusou-se a expor que Felipe

Bornier votou contra a saúde e a educação, não somente em um, mas em dois turnos.

Abrimos edital para contratação de jornalista.

ADUFERSA – Informes prestados por Joaquim Pinheiro de Araújo

1) Debates

Realização no dia 18/10 de debate nos campi de Angicos e Mossoró sobre "A PEC e seus

impactos nas políticas de educação" com a presença Epitacio Macário ( UEC).

Realização no dia 03/10 de debate no campus de Paulo dos Ferros sobre a "A PEC 241 e os

desafios do movimento docente na conjuntura atual".

2) Rodada de Assembléia da ADUFERSA

Realizada no dia 25/10 nos quatro campi da UFERSA, com a participação de mais cem

docentes e deliberando por paralisação no dia 11/11 com a construção de atividades de rua

juntamente com outras categorias.

3) Mobilização contra a PEC 241. Realização de Ato em frente à UFERSA com boa

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participação de docentes, técnicos e estudantes, além de outras categorias.

4) Sobre a construção da greve geral foi apresentado na rodada de assembléia o sentido de

uma greve geral. No campus de Angicos foi deliberado sobre a importância da sua construção

nacional. Nos outros campi não foi tirada posição, mostrando a necessidade de maior clareza

da proposta da greve geral e como ela de fato se realizaria.

ADUFERPE – Informes prestados por Cícero Monteiro de Souza

Em AG realizada no dia 11/10, professores da UFRPE deliberaram por Estado de Greve e por

paralizações no dia 24 e 25/10 com mobilizações e paralizações seguindo as deliberações do

setor.

Na última semana os estudantes começaram a ocupar prédios da UFRPE, fizeram AG e

decretaram greve. Reitora reuniu os coordenadores de curso e diretores de departamento e

suspende calendário acadêmico.

Estudantes fazem assembleia e deliberam por greve por tempo indeterminado.

Os Técnicos Administrativos têm indicativo de greve para o dia 09/11.

Devido a essa mudança da conjuntura a Comissão de Mobilização solicitou uma AG no dia

03/11, pautando um indicativo de greve da categoria. Essa AG realizada concomitantemente

na sede, na UAST e na UAG deflagrou a greve da categoria a partir do dia 08/11. Foram 311

votos favoráveis, 43 votos contra e 03 abstenções. Nessa AG foi aprovada uma nota para ser

enviada a reunião do setor e entregue a diretoria do ANDES – SN.

A nota foi lida nessa reunião do setor do dia 05/11.

A diretoria da ADUFERPE já comunicou através do ofício nº 27/2016 a reitoria da UFRPE a

deflagração da greve docente.

A próxima AG será realizada no dia 08/11.

SINDUTF-PR – Informes prestados por Ivo Pereira de Queiroz

Durante os meses de setembro e outubro de 2016, o Presidente da SINDUTF-PR, Prof. Edson

Domingos Fagundes, acompanhado do Prof. Ivo Pereira de Queiroz, visitou os campus de

Cornélio Procópio, Guarapuava, Apucarana, Londrina, Campo Mourão, Francisco Beltrão,

Dois Vizinhos, Pato Branco, Toledo e Medianeira. O Prof. Edson esteve também no campus

de Ponta Grossa. Enfim, dos treze campus do interior, apenas o de Santa Helena ainda não foi

visitado, percorrendo cerca de 7mil km de rodovias.

Em todas as visitas, a comunidade docente foi chamada a dialogar sobre a conjuntura e a

indicar a opinião de cada campus sobre os rumos a serem tomados pelo nosso sindicato.

Inicialmente, trabalhamos com a indicação da paralisação no dia 09/11/2016.

No decorrer dos debates, evidenciou-se um forte sentimento de indignação e revolta causadas

pelas ameaças aos direitos. No entanto, além de muita desinformação entre as pessoas da

nossa base, identificamos ainda a presença de defensores, entre docentes e discentes,

discursando a favor das medidas do governo, admitindo a necessidade da sociedade e

servidores fazerem sacrifícios para ajudar a “salvar o Brasil”. Fomos acusados por pessoas

zangadas que nos acusavam de sermos “sindicalistas petistas”, “socialistas” e “esquerdistas”.

No entanto, ao projetarem os danos ao próprio poder aquisitivo e às perdas da qualidade de

trabalho causadas pela redução dos direitos, muitas pessoas revoltadas dirigiram-se a nós,

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acusando o nosso sindicato de lerdeza. Pior, tivemos que, a contragosto, ouvir pessoas

acusarem ao Andes de ser um sindicato pelego.

Porém, a análise da PEC levou colegas à conclusão de que o Campus de Francisco Beltrão

ficaria insustentável, assim como o de Toledo, devido às precárias condições de

funcionamento devido à escassez de recursos. No dia seguinte à nossa visita, os discentes de

Dois Vizinhos realizaram ocupações dos campus. F. Beltrão e Pato Branco o fizeram em

seguida.

A ampla maioria dos campus aprovou a paralisação e indicou a construção de greve.

Na Assembleia geral realizada em Curitiba em 26 de outubro de 2016, ficou aprovada a

“Construção da greve geral, com indicativo de deflagração para o dia 11 de novembro de

2016”, a qual recebeu 77 votos favoráveis, 18 contrários e 3 abstenções. A assembleia

aprovou também o início de greve do ANDES-SN a partir de 11/11/2016, independentemente

das centrais sindicais. Foram aprovadas duas moções de apoio a estudantes em ocupações.

APROFURG - Informes Prestados por Rodnei Valentim Pereira Novo

Realização de Assembleia Geral no dia 11/10, juntamente com outras entidades sindicais:

APROFURG, APTAFURG, CEPERG, SINTERG e também com a presença de alunos. Nesta

Assembleia foi criada a Comissão de Mobilização.

Tivemos duas Assembleias no dia 24/10: a 1ª às 9h, apenas com a presença de professores e

tivemos como temas “Contra a PEC 241” e “GREVE GERAL em 11/11”. Estiveram

presentes 65 professores e foi aprovado o apoio à Greve Geral; a 2ª Assembleia ocorreu às

10h, e foi uma Assembleia Conjunta com a presença de várias entidades. Estiveram presentes

em torno de 300 pessoas. Estiveram presentes o Vice-Reitor da FURG e o Diretor do IFRS, os

quais fizeram exposições sobre as questões financeiras/orçamentárias de cada instituição

frente à PEC 241.

No dia 24/10, no período da tarde, realizamos uma passeata, que partiu do Instituto Federal de

Educação (IFRS), com a participação de professores, técnicos administrativos em educação e

alunos. A passeata teve como destino a Praça Dr. Pio, no centro da cidade, onde foram feitas

várias manifestações com a tentativa de trazer esclarecimentos sobre a PEC/241.

Foi realizada uma Assembleia no dia 03/11, com a presença de 39 professores que teve os

seguintes encaminhamentos:

Aprovação de Assembleia Permanente. Foi aprovada a continuidade da Assembleia

para o dia 08/11 às 14 horas, com a participação de todas as entidades.

Atualmente os campi de Santo Antônio da Patrulha e São Lourenço do Sul encontram-

se com ocupação de alunos. Professores deste último relataram na Assembleia que a Reitora

falou que só poderá fazer uma adaptação/modificação do calendário acadêmico se a categoria

dos professores estiver em greve. Assim, os professores do referido campus manifestaram a

intenção de entrar em greve para ajudar os alunos, mas a categoria como um todo não

sinalizou neste sentido. Neste contexto, a Assembleia Geral encaminhou no sentido de prestar

apoio jurídico aos docentes de São Lourenço do Sul, conversar com a Reitora e recebimento

de apoio por parte da Comissão de Mobilização.

Temos 4 membros da Diretoria da APROFURG realizando o Curso de Formação Sindical na

UNIRIO.

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ADUFVJM – Informes prestados por Aline Weber Sulzbacher e Mario Fernandes

Importa explicar que o Regimento da ADUFVJM – Ssind será submetido para aprovação no

próximo congresso do ANDES, de modo que possa incluir os campus de Unaí e Janaúba.

Atualmente, esses docentes estão sindicalizados no Andes Regional Leste. Neste informe,

incluiremos relato dos campus de Diamantina, Unaí e Janaúba.

A ADUFVJM – Campus Diamantina, convocou assembleia para dia 27 de setembro e foi

aprovado indicativo de greve, seguindo orientação de iniciar discussão de greve geral;

06 de outubro, assembleia constitui o Comitê de Mobilização e houve solicitação de inclusão

do ponto “deflagração de greve” para próxima assembleia;

13 de outubro os estudantes ocuparam a Reitoria da UFVJM, Campus Diamantina e ocuparam

o prédio que abriga Campus Janaúba;

19 de outubro os estudantes e TAs ocuparam a portaria de acesso ao Campus JK (Diamantina)

o que fechou a Universidade por um dia.

20 de outubro, sob pressão e debates internos, o Conselho Universitário aprovou moção

contra a PEC 241;

21 de outubro assembleia docente aprovou deflagração de greve para dia 31 de outubro. (em

26 de outubro, a ADUFVM - Campus Dtna, protocolou comunicação oficial da deflagração

da greve no Campus Diamantina e solicitou a suspensão do calendário);

24 de outubro houve mobilização com passeata e panfletagem em Diamantina, buscando

dialogar com a população sobre os ataques aos direitos, em especial, a educação pública –

atividade organizada com estudantes e TAs.

25 de outubro o Movimento de Ocupação (estudantes) ocuparam novamente a portaria de

acesso ao Campus JK em manifesto contra a PEC 241;

27 de outubro a assembleia ratificou manutenção da data prevista para a deflagração de greve,

35 professores se autoindicaram para compor o Comando Local de Greve e discutiu-se sobre

as atividades de greve. Assembleia também aprovou uma Carta de Solicitação de

Esclarecimentos Oficiais, sobre ações da Reitoria em relação ao Movimento de Ocupação;

31 de outubro: Assembleia dos Docentes em Janaúba decide por deflagração de greve para dia

04 de novembro;

01 de novembro realizou-se 1ª Reunião da assembleia permanente de greve que incluiu

participação do Reitor para esclarecimentos sobre negociação com os estudantes da ocupação,

dentre outros assuntos. Novamente, a assembleia ratificou permanência na greve, com a

construção de agenda de atividades:

03 de novembro houve reunião do Comando Local de Greve com Reitor e alguns pró-reitores

em que se discutiu sobre corte de ponto, movimento de ocupação (estudantes), documentação

da pactuação, dentre outros. A reitoria manifestou que não fará corte de ponto dos grevistas e

que cabe ao Conselho Universitário ratificar essa decisão.

04 de novembro, um ônibus de Diamantina foi até Janaúba para participar em Audiência

Pública para discutir situação do Campus Avançado de Janaúba;

04 de novembro - Assembleia dos Docentes da UFVJM – Campus Janaúba deflagram greve

07 de novembro haverá participação de alguns docentes do CLG na Câmara Municipal de

Vereadores de Diamantina para explanação sobre os impactos da PEC 241 em Diamantina e

região;

07 de novembro: SINDIFES – UFVJM retoma greve dos técnicos;

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08 de novembro haverá 2ª Reunião da Assembleia Geral Permanente de Greve Docente;

11 de novembro, atividade em Diamantina, mobilização para participar da jornada nacional de

lutas;

Outros informes:

Os docentes tem participado das assembleias de forma crescente em quantidade e em

qualidade. Oscilamos entre 100 a 230 docentes presentes (que assinaram a lista) em total de

450 docentes no Campus Diamantina.

Proposta de caranava pelo Vale do Jequitinhonha para dialogar com a população sobre a PEC

55 e impactos.

Em Unaí, houve duas assembleias para discutir sobre greve e há indicativo para próxima

semana.

Os estudantes ocuparam os campus de Diamantina, Unaí e Janaúba. O DCE está articulando

assembleias para construção da greve discente.

ADUFCG – Informes prestados por Luciana Leandro da Silva

Assembleias e construção da Greve Geral

A entidade está comprometida com a construção da Greve Geral e com o calendário de lutas e

mobilizações sugerido pela CSP-Conlutas.

Nas últimas assembleias gerais ocorridas nos dias 20/10 e 1/11, essa disposição foi ratificada

pela unanimidade dos docentes presentes, apesar de algumas tentativas de intimidação do

nosso movimento, especificamente por meio da participação de um professor que falou contra

a greve e trouxe alguns alunos para se manifestarem a seu favor. Tal docente justificou sua

posição afirmando que uma greve não é justa com os nossos estudantes, pois estes são nossos

“clientes” e não podemos negar-lhes o seu direito de ter aula (sic).

Nesse momento, a construção da greve não é algo fácil e sabemos do enorme desafio de

ampliar o debate sobre o que significa a Greve Geral e quais são as nossas pautas, mostrando

a legitimidade das reivindicações e buscando convencer a comunidade acadêmica e a

sociedade acerca da necessidade de mobilização.

Na nossa instituição lamentamos a desarticulação do movimento estudantil e estamos

buscando apoiar os estudantes no seu processo de articulação e reconstrução do DCE, e estes

afirmaram ter uma assembleia agendada para a próxima semana. Também pretendemos nos

unir aos servidores técnico-administrativos. para construir um movimento coletivo.

Nas ultimas assembleias houve a instalação de Assembleia Permanente, bem como de um

Comitê de Mobilização e aprovou-se a necessidade de construir um Comando Unificado de

Luta e Mobilização junto aos técnicos e estudantes.

Na ultima assembleia do dia 1º de novembro foi aprovada a formação de um Comando

unificado para a construção da greve geral, junto aos TAs e estudantes. Neste momento, e

estamos aguardando as decisões desses setores.

Apoio a outros Movimentos:

A ADUFCG afirma seu apoio e compromisso com o Comitê em Defesa da Escola Publica da

Paraíba, o qual tem se articulado para construir o movimento de lutas e mobilizações junto

aos profissionais da Educação Básica e estudantes secundaristas.

Também afirma seu apoio ao Fórum em Defesa do SUS.

Ocupações:

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Os estudantes do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA (Campus de

Sumé, UFCG) iniciou uma ocupação no dia 3 de novembro, movimento que vem sendo

amplamente apoiado pela ADUFCG, por meio de apoio financeiro e jurídico.

ANEXO 3

MOÇÕES:

1 - Moção de apoio às ocupações estudantis nas Universidades, Institutos e Escolas

Os/as professores/as dos setores das instituições federais, estaduais e municipais de ensino do

ANDES-SN, reunidos em Brasília, vem a público declarar apoio a todas as ocupações

estudantis nas Universidades, Institutos e Escolas que, como uma onda de esperança, vêm

contribuindo para contagiar nossa luta e a unidade entre a comunidade acadêmica em defesa

da educação pública e contra a PEC 55/16.

Como educadores/as, nos sentimos parte da construção desse processo político que hoje

rompe os limites das salas de aula e se espraia pelas instituições de ensino, demonstrando que

só a luta é capaz de mudar a nossa realidade, a educação pública e a vida.

Os/as professores/as nos posicionamos a favor das ocupações, mas também nos colocamos

ombro a ombro na construção dessas experiências que são, acima de tudo, uma ação política e

pedagógica.

Todo apoio às ocupações!

Participação efetiva dos/das professores/as nas ocupações!

#OcupaTudo

2 - Moção de repúdio as ações violentas do MBL e da Polícia contra as ocupações

estudantis

Os/as professores/as dos setores das instituições federais, estaduais e municipais de ensino do

ANDES-SN, reunidos em Brasília, vem a público declarar seu REPÚDIO às ações fascistas

anunciadas e realizadas pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e também às atuações

truculentas da polícia contra as ocupações estudantis.

Como educadores/as, lamentamos profundamente a atuação de um conjunto de jovens que

despendem energia na produção do ódio, da intolerância e no desrespeito às opções e

construções políticas distintas das suas. Acreditamos que as diferenças cabem em uma

sociedade que se paute pelo respeito e pela democracia e que essas ações violentas não

contribuem para o desenvolvimento de justiça e liberdade de nossa sociedade.

Repudiamos, com a mesma intensidade, a forma truculenta como a polícia está desrespeitando

o estatuto da criança e do adolescente nas intervenções em algumas ocupações: batendo,

prendendo, ameaçando e fazendo terror psicológico contra os/as jovens que ocupam escolas,

institutos federais e universidades.

Em defesa da Educação Pública!

Contra a PEC 55!

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3 - Moção de apoio e solidariedade ao MST;

Os/as professores/as dos setores das instituições federais, estaduais e municipais de ensino do

ANDES-SN, reunidos em Brasília, vem a público declarar apoio aos companheiros/as do

MST que, na última sexta-feira, foram vítima de ataque da Polícia Federal através de uma

invasão à Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) de forma arbitrária e violenta.

Ao atacar um movimento social, a justiça burguesa ataca a todos/as trabalhadores/as desse

país que lutam pelos direitos sociais e por uma sociedade justa. Nos, professores/as, nos

sentimos diretamente afrontados com a truculência e repudiamos essa ação.

O conjunto dos ataques que vem sendo deferidos contra a classe trabalhadora se expressa nas

medidas impostas pelo governo federal que vem tendo apoio do judiciário e da mídia, e se

materializa no processo crescente de criminalização do movimento sindical, popular e social.

Toda solidariedade ao MST!

4 - Moção de solidariedade à comunidade acadêmica da UERN;

Os/as professores/as dos setores das instituições federais, estaduais e municipais de ensino do

ANDES-SN, reunidos em Brasília, vem a público declarar solidariedade à comunidade

acadêmica da UERN (professores/as, discentes, técnico-administrativos e terceirizados/as),

que no último período estão sentindo de forma enfática os rebatimentos em seu cotidiano dos

cortes de verbas que levaram a administração central a suspender as atividades na

universidade.

Entendemos que essa realidade é uma imposição da política financeira do Governo Federal e

do Governo do Estado que prioriza os interesses do capital, destinando os recursos públicos

ao pagamento da dívida pública ao invés de investir nos serviços essenciais à população como

saúde, previdência e educação.

Somos a favor e lutamos pela defesa da educação pública, gratuita, laica e de qualidade

socialmente referenciada, e por isso somos solidários aos trabalhadores/as e aos/as estudantes

da UERN.

Em defesa da Educação Pública!

Contra a PEC 55!

5 - Moção de repúdio à declaração do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do

Rio Grande do Norte sobre a crise da UERN

Os/as professores/as dos setores das instituições federais, estaduais e municipais de ensino do

ANDES-SN, reunidos em Brasília, nos dias 4 e 5/11/2016, vem a público manifestar repúdio

às declarações do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte de que

a saída para a falta de recursos públicos que garantam a manutenção da Universidade do

Estado do Rio Grande do Norte seria a privatização dessa instituição. Afirmamos ainda nossa

solidariedade à comunidade acadêmica da UERN (professores/as, discentes, técnico-

administrativos e terceirizados/as), que no último período estão sentindo de forma enfática os

rebatimentos em seu cotidiano dos cortes de verbas que levaram a administração central a

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suspender as atividades na universidade. Entendemos que essa realidade é uma imposição da

política financeira do Governo Federal e do Governo do Estado que prioriza os interesses do

capital, destinando os recursos públicos ao pagamento da dívida pública ao invés de investir

nos serviços essenciais à população como saúde, previdência e educação. Reafirmamos nossa

defesa intransigente da educação pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente

referenciada como esteio fundamental para construção de uma sociedade efetivamente

igualitária, justa e soberana!

6 - Moção de Repúdio ao Promotor de Justiça da Infância e Juventude de Miracema do

Tocantins

Os docentes representantes de 43 Seções Sindicais presentes na Reunião do Setor das

Instituições Federais de Ensino Superior do ANDES-SN, nos dias 5 e 6 de novembro de 2016,

em Brasília-DF, repudiam veementemente a atitude arbitrária do promotor de Justiça da

Infância e Juventude de Miracema do Tocantins, Vilmar Ferreira de Oliveira, que ordenou a

detenção de um grupo de 26 estudantes, sendo oito da Universidade Federal do Tocantins

(UFT) e os demais do Centro de Ensino Médio Dona Filomena Moreira de Paula que

ocupavam o prédio da unidade escolar, desde quarta-feira (26) para protestar contra a PEC

241/55, que congela os gastos públicos por 20 anos, e contra MP 746, que modifica o ensino

médio. Eles foram retirados em uma van da PM e levados para a delegacia.

7. Moção do Setor das Estaduais e Federais de solidariedade a ADUFF-SSind e repúdio

ao Movimento Brasil Livre.

No dia 4 de novembro de 2016, o “Movimento Brasil Livre- Niterói” teve uma nefasta

atitude: em suas redes sociais, postou trechos da Assembleia Geral docente de forma

distorcida, leviana e sem a devida autorização. Tal prática nos remete ao tenebroso passado

recente, em que as formas de infiltração eram artifícios abusivos utilizados pelos beleguins do

Estado. A 475ª Assembleia Geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal

Fluminense – ADUFF – Seção Sindical do ANDES-SN, foi realizada em 03 de novembro de

2016, quinta-feira, às 15h, pela gestão: “Democracia e Luta. Em Defesa dos Direitos Sociais,

do Serviço Público e da Democracia Interna”, no biênio 2016/2018, no Auditório da

Faculdade de Economia, Bloco F, Campus Gragoatá, Niterói-RJ. A Assembleia Geral é um

instrumento soberano da categoria docente, sendo que as evidências sugerem que houve

infiltração de um espaço democrático e legítimo dessa categoria, violando de forma atroz sua

sólida trajetória de espaço de debate democrático. Nesse sentido, o Setor das Universidades

Estaduais e Federais do ANDES-SN, reunidos nos dias 5 e 6 de novembro de 2016, vem

tornar público seu repúdio ao ato cometido pelo suposto “Movimento Brasil Livre” e se

solidarizar com a ADUFF-SSind. Esta sim, uma entidade exemplar na luta pela liberdade e da

garantia dos direitos, que reúne condições suficientes de encaminhar medidas políticas e

jurídicas ao ato discricionário ocorrido.

8 - Moção de repúdio ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro.

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Os setores das Universidades Federais e Estaduais, reunidos em Brasília nestes dias 5 e 6 de

Novembro de 2016, manifesta o mais veemente repúdio aos ataques perpetrados pelo MP do

Rio de Janeiro, que em uma atitude antidemocrática intimou para prestar depoimentos os

diretores do SINDSCOPE-SINASEFE, Magda Furtado, Leonardo Brito e Alice Gomes,

alegando como fato motivador a colocação de uma faixa com a Frase "Fora Temer/Contra o

Golpe". Igualmente, estendemos nosso posicionamento em relação ao ato de convocação do

reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Leher, alegando como fator de

motivação a realização de um ato “Em defesa dos direitos sociais, políticos e das conquistas

democráticas no país”.

Neste sentido, os setores do ANDES manifestam total apoio às companheiras e aos

companheiros, assim como toda a comunidade do Colégio Pedro II e da UFRJ, que com muita

coragem, continuam dedicando suas vidas em defesa da democracia e da educação pública.

9 - Moção de Repúdio ao governador do Estado da Paraíba Ricardo Coutinho e ao

prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo.

Os setores das Universidades Federais e Estaduais, reunidos em Brasília nestes dias 5 e 6 de

Novembro de 2016, manifestam o mais veemente repúdio ao governador do Estado da

Paraíba e ao prefeito da Capital, João Pessoa, pela iniciativa de ambos os governos de

impetrar ações judiciais visando anular o direito da comunidade escolar de escolher

livremente a direção escolar . Manifesta Igualmente seu repudio ao Tribunal de Justiça do

Estado da Paraíba, pela decretação de inconstitucionalidade das Leis que regulamentam as

eleições para as direções das escolas estaduais e municipais. Por fim, as entidades dos setores

federais e estaduais do ANDES, reunidos neste encontro, acreditam na força da militância da

educação paraibana para continuar lutando em defesa da democracia escolar e brasileira.

10 - Moção de repúdio e denúncia do crime da Samarco(Vale/BHP) em Mariana-MG

Os setores das Universidades Federais e Estaduais, reunidos em Brasília nestes dias 5 e 6 de

Novembro de 2016, denunciam um ano de impunidade do crime da Samarco (Vale/BHP), e

manifestam seu mais veemente repúdio às empresas responsáveis pelo rompimento da

Barragem de Fundão no município de Mariana-MG.

O ANDES-SN manifesta todo o seu apoio e solidariedade às moradoras e aos moradores

atingidos e que seguem lutando por justiça e por seus direitos!

11 - Moção de Solidariedade ao bombeiro Mesac Efrain

O Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior ANDES/SN na reunião dos setores

IFES e IEES/IMES, realizada em Brasília nos dias 05 e 06 de novembro de 2016, repudia a

prisão do companheiro de luta Mesac Efrain, presidente da Associação dos Bombeiros

Militares do Estado do Rio de Janeiro (ABMERJ), preso durante o ato de manifestação dos

servidores públicos estaduais do Rio de Janeiro em frente a Assembleia Legislativa quando

só cumpriu sua tarefa de representante da classe trabalhadora que é defender os direitos

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constituídos pelo estado democrático do Brasil. Exigimos sua imediata liberdade!

12 - Repudio às ações de coerção dos ministérios públicos, do poder legislativo, polícia

federal e MEC.

O setor dos docentes das IFES e dos IEES/IMES do ANDES-SN, reunido no dia 06/11/2016,

repudia as atitudes do Ministério Público, do poder legislativo, política federal e do próprio

MEC que vem afrontando a autonomia das instituições de educação (escolas e universidades),

cerceando o direito à pluralidade pedagógica e provocando impedimentos à realização plena

de seu compromisso com uma formação crítica e reflexiva dos/as estudantes. Indagações que

tendem ao constrangimento sobre atividades legítimas como o ato “Em defesa dos direitos

sociais, políticos e das conquistas democráticas no país” que recentemente gerou abusiva

convocação do Ministério Público ao reitor daquela instituição; da mesma forma a tentativa

de intimidação de expressão política, crítica e cidadã da comunidade do Colégio Pedro II no

Rio de Janeiro; no mesmo caminho a notificação contra a Semana de Gênero, assinada pelo

vereador Ricardo Nunes (PSDB/SP) e enviada no dia 25/10/2016 à escola municipal Amorim

Lima, localizada em São Paulo, tentando suspender tal atividade, a qual havia sido

demandada pelos pais e alunos, educadores e familiares desta mesma instituição; por fim, a

política federal invadiu recentemente a Escola Nacional Florestan Fernandes do MST.O

silêncio do Ministério da Educação diante de tais afrontas sinaliza omissão em forma de apoio

e não iremos nos calar diante de tais ações. As instituições de educação devem ter sua

autonomia resguardada em nome da liberdade de ensino e aprendizagem, da formação crítica,

dialógica e cidadã! Lutaremos sempre pela educação pública, laica, gratuita e de qualidade

socialmente referenciada!

13 - Repudio ao MEC pelo uso político do ENEM como estratégia para colocar a

sociedade contra as ocupações estudantis

O setor dos docentes das IFES e dos IEES/IMES do ANDES-SN, reunido no dia 06/11/2016,

repudia a ação do MEC e da mídia brasileira ao criminalizar as ocupações estudantis e usar o

ENEM de forma propositada e intencional como uma estratégia de colocar os estudantes e

toda a sociedade contra tal movimento, inclusive divulgando dados financeiros relativos às

despesas extras decorrentes da mudança da data nesta avaliação.

Recordamos que diante de todos os ataques que a educação vem sofrendo, especialmente por

meio da PEC55/2016 e da MP746/2016 tanto o ENEM como o ingresso dos estudantes nas

universidades publicas está ameaçado, já que ratificam o congelamento de investimentos e a

redução das vagas nas universidades públicas, além de fragmentar e reduzir a formação de

jovens no Ensino Médio.

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Circular nº 377/16

Brasília, 7 de novembro de 2016

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos Diretores do ANDES-SN

Companheiros(as),

Encaminhamos errata ao relatório da reunião do Setor dos Docentes das

IFES, realizada em Brasília, nos dias 5 e 6 de novembro do corrente ano. Consta desta errata

três informes de seções sindicais (ADUFOP, ADCEFET-RJ e APUFPR-SSIND), e uma

declaração de voto.

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e

universitárias.

Prof. Francisco Jacob Paiva da Silva

1º Secretário

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ERRATA do relatório da reunião do Setor dos Docentes das IFES, realizada em Brasília, nos

dias 5 e 6 de novembro do corrente ano.

1 – INFORMES DAS SEÇÕES SINDICAIS

Encaminhamos a seguir os informes de seções sindicais que não constaram no relatório

original:

ADCEFET-RJ

1) 163a Assembleia Geral Extraordinária da Adcefet-rj

Data de ocorrência: 21/10

Deliberações:

A) Aprovação do Estado de Greve;

B) Paralisação das atividades, com atos e mobilizações, em 24/10;

C) Indicação de reunião do Comitê Local de Mobilização para o dia 24/10;

D) Indicação para a reunião do Setor das IFE do Andes-SN do encaminhamento de

realização de uma rodada de assembleias nas diversas seções sindicais do sindicato

para pautar a deflagração de greve nacional até o dia 11/11, na perspectiva da

construção de uma greve da educação federal e da greve geral.

E) Indicação do professor Alberto Jorge Silva de Lima, presidente da Adcefet-rj, para

representar a seção sindical como delegado na Reunião do Setor de 05 e 06/11;

F) Aprovação de moção de repúdio às ações do MPF-RJ no Colégio Pedro II;

G) Indicação de convocação de nova AGE para 01/11, pautando a deflagração da greve;

H) Enviar à Direção-Geral do Cefet/RJ consulta sobre a resposta dada ao MPF sobre a

recomendação deste órgão de implantação do ponto eletrônico no Cefet/RJ.

A assembleia debateu o encaminhamento vindo da última reunião do Setor das IFE do Andes-

SN, no qual a deflagração da greve geral estava condicionada à construção de um

consenso entre as centrais sindicais. Tendo em vista, entretanto, os diversos adiamentos, nos

fóruns de debate entre as centrais, da data indicada para o início da greve geral (primeiro, de

09 para 11/11 e, depois, para 25/11), a assembleia avaliou que a conjuntura exige uma ação

rápida e contundente dos trabalhadores, principalmente por conta da tramitação da PEC 241.

A decisão por não vincular a deflagração de greve do ANDES-SN a um acordo entre as

centrais visa indicar ao sindicato nacional que o mesmo tome o protagonismo desta luta, que

se mostra forte, por exemplo, na ocupação pelo movimento estudantil de mais de 1.000

escolas por todo o país.

2) 164a Assembleia Geral Extraordinária da Adcefet-rj

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Data de ocorrência: 01/11

Informes:

Em uma das maiores assembleias dos últimos anos, com a presença de 200 professores

e centenas de convidados/as, dentre estudantes e técnico-administrativos, os/as professores/as

do Cefet/RJ debateram intensamente a conjuntura de retirada de direitos e de retrocessos, a

adesão ao calendário nacional de lutas e a deflagração da greve.

Ainda nos informes, onde a diretoria da Adcefet-rj expôs os últimos encaminhamentos

das reuniões nacionais entre as centrais sindicais e entidades nacionais dos servidores

públicos (FONASEFE), os/as estudantes de diversos campi realizaram informes sobre o

intenso calendário do movimento estudantil em torno da pauta das ocupações e dos

movimentos sindical e popular, com destaque para a luta contra a PEC 55 (antiga PEC 241),

que congela por 20 anos o orçamento público, o Escola Sem Partido e a Contrarreforma do

Ensino Médio.

Na ocasião, o movimento estudantil denunciou o grave caso de racismo e ódio

protagonizado por professor do Cefet/RJ em reunião estudantil que ocorreu horas antes da

Assembleia, onde, em resposta à exposição de uma estudante dos dados sobre o genocídio

dos/as negros/as, o professor respondeu com a expressão “Graças a Deus… Graças a Deus”.

A assembleia aprovou uma moção de repúdio ao professor, ainda por ser identificado, e à sua

atitude deplorável, a ser elaborada após reunião entre representantes da Adcefet-rj e do

movimento estudantil.

O debate sobre conjuntura contou com a participação da diretoria da Adcefet-rj, do

Andes-SN e de dezenas de professores, com destaque para as análises de correlação entre o

ajuste fiscal, a priorização do pagamento de juros da dívida pública e a retirada de direitos

dos/as trabalhadores/as, a partir da precarização dos serviços públicos e dos servidores (PEC

55/2016 e PLC 54/2016), das reformas trabalhista e previdenciária, da contrarreforma do

Ensino Médio (MP 746/2016), da imposição de uma mordaça a estudantes e educadores

(projetos alinhados ao Escola Sem Partido) e dos ataques ao direito de greve dos servidores

públicos.

Diante da conjuntura, a assembleia aprovou as seguintes deliberações:

Adesão aos Dias Nacionais de Paralisação com atos, mobilizações e greves em 11 e 25

de novembro;

Indicação à Reunião do Setor das IFE do ANDES-SN, que ocorrerá em 05 e 06 de

novembro, de encaminhamento de uma greve nacional do ANDES-SN, na perspectiva

Page 45: Circular nº 048/2016 - ANDES-SNportal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-35418320.pdf · Circular nº 376/2016 Brasília, 07 de novembro de 2016 Às seções sindicais, secretarias

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da construção de uma greve do setor da educação e da greve geral (Favoráveis: 82 –

Contrários: 64 – Abstenções: 02);

Construção, a partir dos Comitês Locais de Mobilização, reunindo docentes,

estudantes, TAEs e terceirizados/as, de um calendário de mobilização até o dia 11/11,

pautando as principais ameaças ao serviço público;

Convocação de uma nova assembleia em 11/11, com aprovação de uma pauta de

reivindicações e de nova discussão sobre a deflagração da greve (Favoráveis a pautar

novamente a greve: 85 – Contrários: 68 – Abstenções: 01).

ADUFOP

Informações acerca de deliberações e ações – Universidade Federal de Ouro Preto, Seção

Sindical ADUFOP.

20 de Outubro: assembleia geral com análise da conjuntura e foco na PEC 55 (ex-241).

Deliberação a favor da paralisação em 24 de outubro e ato na Praça Tiradentes às 17h com a

participação de outras entidades (Assufop, Sinasefe, etc.) e convocação de assembleia no dia

03 de novembro para deliberar acerca da adesão à greve geral prevista para o dia 11. O ato na

Praça Tiradentes contou com expressiva participação de professores e estudantes, além de

trabalhadoras e trabalhadores de outros setores.

24 de Outubro: paralisação, fixação de faixas no campus Ouro Preto e Mariana contra a PEC

241 (agora 55) e ampliação das discussões, por estudantes, quanto a necessidade de ocupações

nos campi, as quais têm início no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas em Mariana, em 27

de outubro.

03 de Novembro: assembleia dos docentes com deliberação de ampla maioria por: 1)

manutenção do indicativo de adesão à greve geral tendo como data de referência 25 de

novembro; 2) indicativo de greve dos docentes para 11/11 com ênfase na “greve-ocupação”,

para somar forças ao movimento estudantil; 3) agendamento de assembleia em 11/11 para

deflagração de greve por tempo indeterminado; 4) indicação de comando único da greve de

ocupação composta pelas entidades Adufop, DCE, Assufop; 5) apoio imediato às ocupações

dos estudantes.

Os estudantes já ocuparam os campi Ouro Preto e Mariana. A ocupação do campus de João

Monlevade está prevista para 07/11. Das ocupações fazem parte aulas públicas, atividades

culturais, documentários e filmes comentados. Em assembleia discente histórica, com cerca

de 2700 pessoas (a UFOP tem cerca de 11.175 alunos em cursos presenciais), houve adesão

massiva à greve estudantil. Devido ao estatuto da década de 1970 do DCE, não houve quórum

(30%), sendo que em 07/11 outra assembleia será realizada para deliberação acerca da greve.

MOÇÃO DE REPÚDIO E DENÚNCIA: um ano de impunidade do crime da Samarco

(Vale/BHP), responsáveis pelo rompimento da Barragem de Fundão. O ANDES-SN

manifesta todo o seu apoio e solidariedade aos atingidos(as) pelo rompimento da barragem em

Mariana-MG.

APUFPR-SSIND

Informes:

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- Aprovação na Assembleia dos docentes: Construção e indicativo de Greve Geral. Solicitação

ao Conselho Universitário da UFPR para realizar posicionamento contra a PEC 241.

-Participação e apoio da APUFPR na luta dos secundaristas - Na UFPR os estudantes

realizaram a ocupação de setores diferentes da Universidade. -Os servidores TAE aprovaram

greve - Os estudantes da UFPR aprovaram em assembleia geral, com cerca de 1200 presentes,

pela greve estudantil.

- Participação da APUFPR na: coordenação de defesa da Educação Pública, no fórum

Paranaense dos Serviços Públicos e na Frente de esquerda CWB Curitiba contra Temer

- Cerca de 800 escolas foram ocupadas no Paraná.

2 – DECLARAÇÕES DE VOTO REFERENTES AOS ENCAMINHAMENTOS:

Na votação referente ao item 4.0 destes encaminhamentos “Pautar a discussão e a

deliberação sobre o indicativo de greve do ANDES-SN em articulação com o setor da

Educação, com a seguinte pauta: contra a PEC 55/2016 e a MP 746 (Reforma do Ensino

Médio). Debater nas AG se a greve será por tempo determinado (período de tramitação da

PEC 55/2016 e MP 746) ou indeterminado”, que apresentou como resultado 32 seções

favoráveis ao indicativo de greve, 1 seção contrária e 13 abstenções; não constava do relatório

original a seguinte declaração de voto:

Declaração de abstenção de voto no encaminhamento: Indicativo de ANDES de Greve de

categoria. Abstenção por não ter delegação da Assembleia sobre o indicativo.

(Milena Martinez e Cássio Alves – APUFPR)