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Circular n° 813, de 01.09.83
CIRCULAR N° 813
Aos
Estabelecimentos Bancários
Comunicamos que a Diretoria do Banco Central, em sessão realizada em 31.08.83, no
uso da competência delegada pelo Conselho Monetário Nacional, com base no artigo 49, inciso XII,
da Lei n° 4.595, de 31.12.64, decidiu aprovar, para adoção obriga tória, até o balanço de 31.12.83, a
anexa reedição do Plano Contábil dos Bancos Comerciais (COBAN), que passa a constituir volume
autônomo do Manual de Normas e Instruções (MNI).
2. As normas do Plano ora divulgado aplicam-se, no que couber, as Caixas
Econômicas, Federal e Estaduais, enquanto não forem instituídas normas especificas para as
referidas instituições.
3. Em conseqüência, a partir de 31.12.83, ficam revogados:
a) o anexo IV da Circular n° 538, de 28.05.80;
b) as Circulares n°:
387, de 20.07.78;
442, de 12.07.79;
c) as Cartas-Circulares n°:
391, de 15.01.80;
402, de 25.01.80;
456, de 25.06.80;
472, de 30.07.80;
548, de 09.01.81;
638, de 05.08.81;
667, de 19.10.81;
724, de 04.03.82;
764, de 14.06.82;
779, de 15.07.82;
816, de 14.10.82;
888, de 10.06.83;
Circular n° 813, de 01.09.83
891, de 21.06.83;
916, de 29.07.83.
Brasília (DF), 1 de setembro de.1983
António Chagas Meirelles
Diretor
Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.
Publicação
D.O.U. - Seção I
de 02.09.83
pag. 15467
TITULO: PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS – COBAN
CAPITULO: Índice
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SEÇÃO
Capítulo 1 - Normas Básicas
Capítulo 2 - Elenco de Contas
Capítulo 3 Esquemas de Registro Contábil
Capítulo 4 - Demonstrações Financeiras e Contábeis
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO : índice
Circular n° 813, de 01.09.83
1. Princípios Gerais
1. Objetivo
2. Escrituração
3. Exercício Social
4. Demonstrações Financeiras
5. Livros Obrigatórios
6. Classificação das Contas
7. Bancos Estrangeiros
8. Carteira de Câmbio
9. Subtítulos de uso interno
10. Contas de Compensação
11. Sociedades Ligadas
2. Constituição, Incorporação, Fusão e Cisão
1. Forma de Constituição e Funcionamento
2. Capital Social
3. Subscrição, Realização, Aumento e Redução do Capital Social
4. Ações em Tesouraria
5. Depósitos no Banco Central
6. Capital Declarado de Agências no Exterior
7. Incorporação
8. Fusão
9. Cisão
10. Participação Extinta em Incorporação, Fusão e Cisão
3. Reservas
1. Reservas de Capital
2. Reservas de Reavaliação
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO : índice
Circular n° 813, de 01.09.83
3. Reservas de Lucros
4. Provisões
1. Provisão para Depreciação do Ativo Imobilizado
2. Provisão para Amortização do Ativo Diferido
3. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
4. Provisão para Perdas em Investimentos
5. Provisão para Desvalorização de Títulos Mobiliários
6. Provisão para Desvalorização de Outros Valores e Bens
7. Provisão para Pagamentos
8. Provisão para Pagamento do Imposto de Renda
5. Depósitos
1. Depósitos à Vista
2. Depósitos a Prazo
6. Obrigações por Empréstimos
1. Operações com Encargos Prefixados
2. Operações com Encargos Postecipados
3. Operações com Correção Cambial
7. Disponibilidades
1. Caixa
2. Banco do Brasil S.A. - Conta Depósitos e Banco Central-Reservas Bancarias em
Espécie
3. Letras do Tesouro Nacional
8. Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis
1. Compensação de Pagamentos
2. Compensação de Recebimentos
3. Compensação Integrada
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO : índice
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9. Operações de Crédito
1. Classificação das Operações de Crédito
2. Empréstimos a Governos
3. Operações com Encargos Prefixados
4. Operações com Encargos Postecipado
5. Operações com Correção Cambial
6. Disposições Gerais
10. Valores Mobiliários e Investimentos
1. Títulos de Renda Fixa
2. Títulos de Renda Variável
3. Investimentos
11. Bens e Imobilizações
1. Ativo Imobilizado
2. Ativo Diferido
3. Outros Valores e Bens
12. Ordens de Pagamento
13. Cobranças
14. Garantias
15. Relações Interdepartamentais e com Terceiros
16. Custódia de Valores
17. Receitas e Despesas
18. Levantamento de Balanço, Apuração e Distribuição de Resultado
1. Ajustamento
2. Correção Monetária
3. Apuração de Resultado de Câmbio
4. Apuração de Resultado
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SEÇÃO : índice
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5. Distribuição do Resultado
6. Lucro por ação e montante do dividendo por ação do capital social
19. Demonstrações Financeiras e Contábeis
1. Objetivo
2. Elaboração
3. Publicação
4. Motas Explicativas
5. Demonstrações Consolidadas
20. Documentação
21. Carteira de Desenvolvimento
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Princípios Gerais - 1
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1.Objetivo
1 - O Plano Contábil dos Bancos Comerciais - COBAN tem por finalidade
racionalizar a utilização de contas, uniformizar as demonstrações financeiras, recomendar
princípios, convenções, critérios, técnicas e procedimentos contábeis necessários à obtenção e
divulgação de informações econômicas e financeiras atualizadas, que revelem com fidedignidade a
situação patrimonial dos bancos comerciais e possibilitem analisar, avaliar e controlar seu
desempenho, inclusive como instituições integrantes do sistema financeiro nacional.
2 - As diretrizes e normas consubstanciadas neste plano não pressupõem permissão
para prática de. operações ou serviços vedados por lei, regulamento ou ato administrativo, ou
dependentes de prévia autorização do Banco Central.
2. Escrituração
1 - É atribuição privativa do Conselho Monetário Nacional, passível de delegação ao
Banco Central, a competência para expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem
observadas pelas instituições financeiras.
2 - A escrituração deve ser completa, mantendo-se em registros permanentes todas as
operações, direitos e responsabilidades que modifiquem ou venhais a modificar, imediata ou
remotamente, sua composição patrimonial.
3 - A par das disposições legais e das exigências regulamentares específicas atinentes
à escrituração, observam-se, ainda, princípios e convenções contáveis geralmente aceitos, cabendo
aos bancos:
a) adotar métodos e critérios uniformes no tempo de tal forma que, quando eles
sofrerem modificação relevante, as demonstrações financeiras devem indicá-la em nota explicativa
ressaltando seus efeitos;
b) registrar as receitas e despesas no período em que elas ocorrem e não na data do
efetivo ingresso ou desembolso;
c) fazer a apropriação mensal de todas as rendas, ganhos, lucros, despesas, perdas e
prejuízos, independentemente da apuração do resultado a cada seis meses, como previsto no item
1.1.2.3.d;
d) apurar os resultados em períodos fixos de tempo, observando os períodos de 10 de
janeiro a 30 de junho e 10 de julho a 31 de dezembro.
4 - O fornecimento de informações inexatas e a escrituração mantida em atraso ou
processada em desacordo com as normas consubstanciadas neste Plano Contábil colocam o banco
comercial, seus administradores, gerentes, membros do conselho de administração, fiscal e
semelhantes, bem como os responsáveis pela contabilidade, sujeitos a pena de advertência, sem
prejuízo de outras sanções cabíveis nos termos da lei.
5 - O Banco Central pode determinar a republicação de balanços ou balancetes, com
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Princípios Gerais - 1
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as corrigendas que se fizerem necessárias para fiel expressão da realidade patrimonial e financeira.
6 - Eventuais consultas quanto a interpretação de normas e procedimentos previstos
neste Plano, bem assim a adequação a situações específicas, devem ser dirigidas diretamente ao
Banco Central/Departamento de Organização e Autorizações Bancárias (DEORB).
3. Exercício Social
O exercício social tem duração de um ano e a data de seu término, 31 de dezembro,
será fixada nos estatutos.
4. Demonstrações Financeiras
1 - São elaboradas, obrigatoriamente, as seguintes demonstrações financeiras,
padronizadas na forma dos documentos constantes do Capítulo 4:
a) mensalmente, no último dia do mês:
I- balancete patrimonial analítico (Documento n. 1);
II - balancete patrimonial de publicação (Documento n. 2);
b) em 30 de junho:
I- balancete patrimonial analítico (Documento n. 1);
II - balanço patrimonial analítico (Documento n. 1);
III - balanço patrimonial de publicação (Documento n. 3);
IV - demonstração do resultado do primeiro semestre (Documento n. 5);
V - demonstração de lucros ou prejuízos acumulados do primeiro semestre
(Documento n. 5);
c) em 31 de dezembro:
I- balancete patrimonial analítico (Documento n.1);
II - balanço patrimonial analítico (Documento n. 1)
III - balanço patrimonial de publicação (Documento n. 3);
IV - demonstração do resultado do segundo semestre (Documento n. 5);
V - demonstração do resultado do exercício (Documento n. 6);
VI - demonstração de lucros ou prejuízos acumulados do segundo semestre
(Documento n. 8)
VII - demonstração de lucros ou prejuízos acumulados do exercício (Documento n.9);
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VIII - demonstração das origens e aplicações de recursos do exercício (Documento n.
10).
2 - Opcionalmente, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados pode ser
substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Documento n. 13).
5. Livros Obrigatórios
1 - Os bancos comerciais devem manter o Diário ou o livro Balancetes Diários e
Balanços e demais livros obrigatórios com observância das disposições previstas em leis e
regulamentos.
2 - A substituição do Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços, uma vez
deliberada pelo banco, deve ser programada para que se processe na mesma data em todas as suas
dependências. Em tal hipótese, escritura-se o livro Diário normalmente até a véspera e, ao fim desse
expediente, lavra-se o termo de encerramento.
3 - O livro Balancetes Diários e Balanços deve consignar, em ordem cronológica de
dia, mês e ano, a movimentação diária das contas, discriminando em relação a cada uma delas:
a) o saldo anterior;
b) os débitos e créditos do dia;
c) o saldo resultante, com indicação dos credores e dos devedores.
4 - A sede e cada uma das agências devem possuir o Diário, ou o livro Balancetes
Diários e Balanços, legalizado no órgão competente.
5 - Os bancos que possuam Contabilidade de execução centralizada, com uso do livro
Balancetes Diários e Balanços, ou Diário, devem manter, nas agências, cópias da contabilização dos
respectivos movimentos.
6 - No livro Balancetes Diários e Balanços, ou Diário, da dependência centralizadora,
inscrevem-se as seguintes demonstrações financeiras, devidamente assinadas pelos administradores
e por profissional de contabilidade habilitado:
a) o balancete, o balanço e a demonstração do resultado da dependência
centralizadora;
b) o balanço e a demonstração do resultado das demais dependências;
c) o balanço consolidado do banco, as demonstrações do resultado, de lucros ou
prejuízos acumulados e de origens e aplicações de recursos.
7 - Nas dependências dos bancos que adotem contabilidade de execução
descentralizada, a assinatura dos termos de abertura e encerramento do livro Balancetes Diários e
Balanços, ou Diário, faz-se por profissional de contabilidade habilitado, que será responsável pela
escrituração.
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8 - O livro Balancetes Diários e Balanços, ou Diário, a que se refere o item 1.1.5.6,
deve ser apresentado ao juízo competente para “visto”, até 28 de fevereiro de cada ano.
9 - As fichas de lançamento devem conter: local, data, identificação adequada das
contas, histórico ou código da operação e o valor expresso em moeda nacional. Depois de liquidados
e havendo identificação do título contábil, os cheques podem substituir as fichas de lançamento.
10 - Nos bancos que adotem o livro Balancetes Diários e Balanços, as fichas de
lançamento correspondentes ao movimento diário, numeradas com uma série para cada dia,
encadernam-se com requisitos de segurança que as tornem invioláveis, lavrando-se na capa termo,
datado e assinado, que mencione o número de fichas e seu valor total.
11 - As fichas de lançamento, devidamente autenticadas, constituem registro
probatório dos assentamentos transcritos no livro Balancetes Diários e Balanços.
12 - O posto especial de prestação de serviços, o posto de câmbio manual, as
dependências transitórias - “stands” - e os postos avançados de Crédito Rural não têm escrita própria
e, em conseqüência, o movimento diário se incorpora à contabilidade da sede ou agência a que
estiverem subordinados. A incorporação do movimento na escrita da dependência a que se
subordinam é feita na mesma data, não se admitindo valorização de lançamentos.
6. Classificação das Contas
1 - No Ativo, as contas dispõem-se em ordem decrescente de grau de liquidez, nos
seguintes grupos:
a) Ativo Circulante:
I- disponibilidades;
II - direitos realizáveis no curso dos doze meses seguintes ao balanço;
III - aplicações de recursos no pagamento antecipado de despesas de que decorra
obrigação a ser cumprida por terceiros no curso dos doze meses seguintes ao balanço;
b) Ativo Realizável a Longo Prazo:
I - direitos realizáveis após o término dos doze meses subseqüentes ao balanço;
II - operações realizadas com sociedades coligadas ou controladas, diretores,
acionistas ou participantes no lucro do banco que, se autorizadas, não constituem negócios usuais na
exploração do objeto social;
III - aplicações de recursos no pagamento antecipado de despesas de que decorra
obrigação a ser cumprida por terceiros após o término dos doze meses seguintes ao balanço.
c) Ativo Permanente:
I - Investimentos:
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- participações permanentes em outras sociedades;
- direitos de qualquer natureza, não classificáveis no Ativo Circulante e Ativo
Realizável a Longo Prazo, e que não se destinem à manutenção da atividade social do banco;
II - Imobilizado:
- direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades do
banco, ou exercidos com essa finalidade;
III - Diferido:
- aplicações de recursos em despesas que contribuam para formação do resultado de
mais de um exercício, tais como gastos de constituição, expansão, instalação e adaptação de suas
dependências;
- juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período anterior ao início das
operações sociais.
2 - No Passivo, as contas classificam-se nos seguintes grupos:
a) Passivo Circulante:
- obrigações do banco, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do Ativo
Permanente, quando se vencerem no curso dos doze meses subseqüentes ao balanço;
b) Passivo Exigível a Longo Prezo:
- obrigações do banco, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do Ativo
Permanente, quando se vencerem após o término doe doze meses subseqüentes ao balanço;
c) Resultados de Exercícios Futuros:
- recebimentos antecipados de receitas, diminuídas dos custos e despesas a elas
correspondentes, quando conhecidos, de que decorra obrigação do banco a ser cumprida em
exercícios futuros;
d) Patrimônio Líquido, dividido em:
I - Capital Social;
II - Reservas de Capital;
III - Reservas de Reavaliação;
IV - Reservas de Lucros;
V - Lucros ou Prejuízos Acumulados.
3 - No Circulante e Longo Prazo, e classificação das contas obedece às seguintes
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normas:
a) nos balanços patrimoniais de 30 de junho e 31 de dezembro a classificação é
obrigatória; nos balancetes mensais, facultativa;
b) a classificação pode ser realizada diariamente na contabilidade ou apenas a cada
semestre, mediante levantamento dos saldos classificáveis no Longo Prazo ou no Circulante, sendo
o de menor incidência deduzido do total de cada uma das rubricas para indicar a outra parcela. Tais
levantamentos constituem documentos de contabilidade, devendo permanecer arquivados
juntamente com o movimento do dia, devidamente autenticados, para futuras verificações;
c) quando houver pagamentos e recebimentos parcelados, a classificação se faz de
acordo com o vencimento de cada uma das parcelas;
d) as operações de prazo indeterminado se classificam no Circulante, ressalvados,
contudo, os fundos ou programas especiais alimentados com recursos de governos ou entidades
públicas e executados na forma de disposições legais ou regulamentares que, devido suas
características de longo prazo, devem ser classificados no Exigível a Longo Prazo;
e) observada a ordem das contas, os valores correspondentes ao Circulante e ao
Longo Prazo se inscrevem nas colunas verticais auxiliares dos modelos de balancetes e balanços
analíticos;
f) na classificação, levam-se em conta o principal, encargos do período, rendas e
despesas a apropriar.
4 - As Contas Retificadoras figuram de forma subtrativa, após o grupo, subgrupo ou
conta a que se refiram.
5 - Compensação e balanceamento de saldos
a) Os débitos e créditos do banco em relação a terceiros, se da mesma natureza e de
um mesmo cliente, podem ser compensados, tanto a nível de agência como a nível global do
estabelecimento.
b) Sujeitam-se a balanceamento obrigatório, por ocasião do levantamento de
balancetes e balanços, tanto a nível de agência quanto a nível global do banco, os débitos e créditos
entre os departamentos, resultantes de operações registradas nas contas:
- CHEQUES DE VIAGEM
- COBRANÇA EFETUADA, EM TRÂNSITO
- DEPARTAMENTOS NO EXTERIOR EM MOEDA NACIONAL
- DEPARTAMENTO NO PAIS
- NUMERÁRIO EM TRÂNSITO
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- ORDENS DE PAGAMENTO
- PAGAMENTOS EM TRÂNSITO DE SOCIEDADES LIGADAS
- PAGAMENTOS EM TRÂNSITO DE TERCEIROS
- RECEBIMENTOS EM TRÂNSITO DE SOCIEDADES LIGADAS
- RECEBIMENTOS EM TRÂNSITO DE TERCEIROS
- SUPRIMENTOS INTERDEPARTAMENTAIS
c) Entende-se por balanceamento o procedimento extracontábil realizado pela simples
subtração do total de saldos devedores do total de saldos credores em uma mesma conte, lançando-
se a diferença no balancete, tanto a nível de cada agência quanto a nível do banco como um todo, na
consolidação do balanço geral.
7. Bancos Estrangeiros
Aplicam-se às agências de bancos estrangeiros as normas deste Plano, cabendo ao
departamento principal, no País, as atribuições de sede.
8. Carteira de Câmbio
As normas contábeis relativas às operações e serviços conduzidos pela Carteira de
Câmbio constam do documento “Carteira de Câmbio - Normas Contábeis”.
9. Subtítulos de uso interno
Os bancos podem adotar subtítulos de uso interno ou desdobrar os de uso oficial em
função de suas necessidades de controle interno e gerencial, desde que possam converter-se,
prontamente, ao sistema padronizado.
10. Contas de Compensação
Utilizam-se “Contas de Compensação” pare registro de quaisquer fatos ou atos
administrativos que possam, ou não, transformar-se em direito, obrigação, risco ou ônus efetivos,
decorrentes de acontecimentos futuros, previstos ou fortuitos.
11. Sociedades Ligadas
Pare fins deste Plano, são consideradas ligadas as sociedades coligadas, controladas
ou controladoras, conforme definido na Lei das Sociedade por Ações, bem como as sociedades que,
mediante controle comum direto ou indireto, integrem o mesmo conglomerado financeiro ou
econômico-financeiro do banco comercial.
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1. Forma de Constituição e Funcionamento
1 - Os bancos comerciais se constituem unicamente sob a forma de sociedade
anônima, dependendo os nacionais, para funcionamento no País, de prévia autorização do Banco
Central.
2 - O funcionamento, no País, de bancos comerciais, constituídos e sediados no
exterior, depende de autorização do Poder Executivo, concedida por decreto.
2. Capital Social
1 - O estatuto fixará o valor do capital social, cuja expressão monetária será corrigida.
2 - É obrigatório, nos balancetes e balanços, o desdobramento da parcela de capital
pertencente a pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no exterior.
3 - A conta CAPITAL discrimina o montante subscrito e, por dedução, a parcela
ainda não realizada.
3. Subscrição, Realização, Aumento e Redução do Capital Social
1 - O capital inicial, totalmente subscrito, será sempre realizado em moeda corrente.
2 - Na subscrição do capital inicial e na de seus aumentos exige-se, no ato, a
realização mínima de 50% do montante subscrito, devendo a parcela restante ser integralizada
dentro de um ano, contado da data da publicação do despacho aprobatório do Banco Central, no
Diário Oficial da União.
3 - Os aumentos de capital, enquanto pendentes de aprovação pelo Banco Central,
registram-se na conta AUMENTO DE CAPITAL, que se encerra com a aprovação do processo,
mediante transferência do saldo para a conta CAPITAL.
4 - Os aumentos de capital, não realizados em moeda corrente, podem decorrer da
incorporação de lucros acumulados e reservas, segundo as normas legais e regulamentaras em vigor.
5 - Em casos previamente autorizados pelo Banco Central, o capital pode ser
reduzido.
4. Ações em Tesouraria
1 - As ações em tesouraria devem ser destacadas no balanço como dedução da conta
do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
2 - As compras das próprias ações mão Contabilizadas pelo seu custo de aquisição, e
a baixa pela alienação deve ser feita pelo valor de compra corrigido.
3 - A conta AÇÕES EM TESOURARIA se sujeita a correção monetária e, dessa
forma, a baixa das ações alienadas faz-se pelo seu custo de aquisição corrigido monetariamente,
com vistas a apuração do lucro ou prejuízo.
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SEÇÃO: Constituição, Incorporação, Fusão e Cisão - 2
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4 - De resultados obtidos na alienação de tais ações não se Contabilizam como
receitas ou despesas, não integrando, portanto, a Demonstração do Resultado.
5 - O lucro apurado na venda Contabiliza-se na conta OUTRAS RESERVAS DE
CAPITAL. Ocorrendo prejuízo, este se registra nessa mesma conta até o limite do saldo originário
de lucros em eventuais vendas de lotes anteriores, e o excesso, a débito da própria conta de reserva
que deu origem aos recursos para aquisição das ações.
5. Depósitos no Banco Central
1 - As quantias recebidas dos subscritores de ações são recolhidas ao Banco Central e
devem permanecer indisponíveis até a solução do processo de aumento de capital, sendo facultado
ao banco o uso de uma das seguintes alternativas de recolhimento:
a) no prazo de 5 (cinco) dias de seu recebimento, em Letras do Tesouro Nacional; ou
b) no prazo de 5 (cinco) dias e de uma única vez, em moeda corrente, após a
Assembléia Geral Extraordinária que homologar o aumento de capital.
2 - Em praças onde não haja dependência do Banco Central, o depósito pode ser
efetuado por intermédio do Banco do Brasil S.A.
6. Capital Declarado de Agências no Exterior
1 - Considera-se como aplicação da sede o capital declarado das dependências do banco no exterior,
mesmo quando não houver, na legislação do País onde se localiza a dependência, exigência de
destaque do capital social.
7. Incorporação
1- Nos processos de incorporação, é indispensável observar os seguintes
procedimentos contábeis:
a) no banco a ser incorporado:
I- Levantamento de balanço, em modelo oficial, que servirá de base à incorporação;
II - demonstração das contas de resultado na data-base da incorporação;
III - balancete de uso interno, na data do laudo de avaliação, com indicação, entre
parênteses, depois de cada verba, da correspondente rubrica do modelo oficial (balanço do item 1-2-
7-1-a-I)
IV - inventário dos elementos do ativo e passivo;
V - levantamento da situação patrimonial do banco pelos peritos nomeados;
VI - levantamento de novo balanço e demonstração das contas de resultado, em
modelo oficial, de acordo com os ajustamentos constantes do laudo dos peritos;
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VII - balancete, em modelo oficial, na data da incorporação;
VIII - encerramento de todas as contas do ativo e do passivo, mediante transferência
dos saldos para uma conta transitória de incorporação;
IX - subscrição e realização do aumento de capital do banco incorporador, mediante
versão, para ele, do patrimônio do incorporado.
b) no banco incorporador:
I- aumento do capital a ser subscrito e realizado pelo banco incorporado;
II - levantamento de balancete, em modelo oficial, antes da incorporação;
III - balancete de uso interno, na data da incorporação, com indicação, entre
parênteses, depois de cada verba, da correspondente rubrica do modelo oficial (balancete do item 1-
2-7-b-II);
IV - apropriação dos valores reais ativos e passivos transferidos do banco
incorporado, por meio de uma conta geral transitória de incorporação;
V - balancete, em modelo oficial, depois da incorporação;
VI - transferência do saldo credor da conta transitória de incorporação para crédito da
conta ACIONISTAS-CAPITAL A REALIZAR, que assim se encerra.
8. Fusão
1 - É indispensável observar os seguintes procedimentos contábeis, nos processos de
fusão:
a) Nos bancos que se fundirão:
I- levantamento de balanço, em modelo oficial, que servirá de base à fusão;
II - demonstração das contas de resultado na data-base da fusão;
III - balancete de uso interno, na data do laudo de avaliação, com indicação, entre
parênteses, depois de cada verba, da correspondente rubrica do modelo oficial (balanço do item 1-2-
B-1-a-I);
IV - inventário dos elementos do ativo e do passivo;
V - levantamento da situação patrimonial pelos peritos nomeados;
VI - levantamento de novo balanço e demonstração das contas de resultado, em
modelo oficial, de acordo com os ajustamentos constantes doe laudos dos peritos;
VII - balancete ou balanço, em modelo oficial, na data da fusão;
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SEÇÃO: Constituição, Incorporação, Fusão e Cisão - 2
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VIII - encerramento de todas as contas do ativo e do passivo, mediante transferência
doe saldos para uma conta transitória de fusão;
IX - subscrição e realização do capital, mediante versão dos patrimônios doe bancos
em processo de fusão para o novo banco.
b) No banco resultante da fusão:
I - levantamento do balanço geral da abertura, em modelo oficial;
II - reembolso aos acionistas de cada um dos bancos que se fundiram, mediante
entrega de ações do novo banco.
9. Cisão
1 - No processo de cisão, observam-se os seguintes procedimentos contábeis:
a) no banco cindido:
I- levantamento de balanço, em modelo oficial, que servirá de base à cisão;
II - demonstração das contas de resultado, na data-base da cisão;
III - balancete de uso interno, na data do laudo de avaliação, com indicação, entre
parênteses, depois de cada verba, da correspondente rubrica do modelo oficial (balanço do item 1-2-
9-l-a-I)
IV - inventário dos elementos do ativo e do passivo, com destaque das parcelas do
patrimônio a serem transferidas;
V - levantamento da situação patrimonial do banco pelos peritos nomeados;
VI - novo balanço e demonstração das contas de resultado, em modelo oficial, com os
ajustamentos constantes dos laudos dos peritos;
VII - balancete ou balanço, em modelo oficial, na data da cisão;
VIII - transferência, para uma conta transitória, dos valores integrantes do ativo e do
passivo que correspondam às parcelas do patrimônio cedidas;
IX - subscrição e realização do capital do outro banco.
b) no banco beneficiado pela versão do patrimônio:
I- levantamento de balancete, em modelo oficial, antes da cisão;
II - balancete de uso interno, na data da cisão, com indicação, entre parênteses, depois
de cada verba, da correspondente rubrica de classificação no modelo oficial (balancete do item 1-2-
9-1-b-I)
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SEÇÃO: Constituição, Incorporação, Fusão e Cisão - 2
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III - aumento do capital social, mediante versão do patrimônio do banco cindido;
IV - apropriação dos valores reais ativos e passivos transferidos do banco cindido, por
meio de uma conta geral transitória;
V - balancete, em modelo oficial, depois da apropriação;
VI - transferência do saldo credor da conta transitória para a conta ACIONISTAS-
CAPITAL A REALIZAR, que assim se encerra;
VII - distribuição, aos acionistas, de ações integralizadas do novo banco, em
substituição às ações extintas do banco cindido.
10. Participação extinta em Incorporação, Fusão e Cisão
1 - No caso de extinção de ações, a diferença entre o valor contábil das ações extintas
e o valor do acervo líquido que as substituir se registra, quando houver lucro, na conta OUTRAS
RECEITAS NÃO-OPERACIONAIS, do subgrupo Receitas Não-Operacionais, e, quando houver
prejuízo, na conta DESPESAS DE ORGANIZAÇÃO E EXPANSÃO, do grupo Ativo Permanente,
subgrupo Diferido.
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SEÇÃO: Reservas - 3
Circular n° 813, de 01.09.83
1. Reservas de Capital
1 - Consideram-se Reservas de Capital, entre outras:
a) a diferença entre o preço das ações pago pelos subscritores e o seu valor nominal e
a parte do preço de emissão das ações, sem valor nominal, que superar a importância destinada á
formação do capital social;
b) as doações e as subvenções para investimentos.
2 - Utilizam-se as Reservas de Capital para:
a) absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem os lucros acumulados e as
reservas de lucros;
b) incorporação ao capital social;
c) pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando esta vantagem lhes for
assegurada;
d) resgate, reembolso ou compra de ações.
3 - Consideram-se, ainda, como Reservas de Capital, enquanto não capitalizadas, a
correção monetária do capital realizado bem como a de aumentos de capital em curso, as quais
somente podem ser utilizadas para incorporação ao capital social.
2. Reservas de Reavaliação
1 - As Reservas de Reavaliação correspondem às contrapartidas de aumento de valor
atribuído a imóveis de uso, em virtude da atualização do seu custo histórico corrigido
monetariamente até o limite do seu valor de mercado.
2 - As reavaliações, sujeitas á aprovação da assembléia geral, devem ser feitas com
base em laudo fundamentado, elaborado por trás peritos ou por empresa especializada, com
indicação dos critérios de avaliação e dos elementos de comprovação adotados, e instruído com os
documentos relativos aos bens reavaliados.
3 - A reavaliação de imóveis de uso, bem como a utilização de Reserva de
Reavaliação em aumento de capital ou absorção de prejuízos, depende de prévia autorização do
Banco Central/Departamento de Organização e Autorizações Bancárias (DEORB).
4 - Utiliza-se a Reserva de Reavaliação de Imóveis de Uso para:
a) absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem os lucros acumulados, as
reservas de lucros e as reservas de capital;
b) incorporação ao capital social.
5 - A Reserva de Reavaliação só pode ser computada na base de cálculo de
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SEÇÃO: Reservas - 3
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distribuição de dividendos ou participações à medida em que for realizada mediante depreciação,
alienação ou baixa do imóvel reavaliado.
6 - A transferência de imóveis reavaliados do Ativo Permanente para o Ativo
Circulante ou Realizável a Longo Prazo depende de prévia autorização do Banco Central.
7 - A contrapartida do ajuste por aumento do valor de investimento em virtude de
reavaliação de bens do ativo de sociedades coligadas ou controladas deve ser Contabilizada em
OUTRAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO. A utilização desta reserva para aumento de capital ou
para compensar prejuízos, no banco comercial, também depende de prévia autorização do Banco
Central.
3. Reservas de Lucros - Constituem Reservas de Lucros:
1 - Reserva Legal - Do lucro líquido do período, 5% se aplicam, antes de qualquer
outra destinação, na constituição da Reserva Legal, que não pode exceder de 20% do capital
corrigido monetariamente. Cessa tal obrigatoriedade no período em que o saldo dessa Reserva,
acrescido do montante das Reservas de Capital de que tratam os itens 1-3-1-1-a e 1-3-1-1-b, exceder
de 30% do capital social. Utiliza-se a Reserva Legal para:
a) compensar prejuízos, quando esgotados os lucros acumulados e as demais reservas
de lucros;
b) aumentar o capital social;
2 - Reservas Estatutárias - Deverão ser previstas no Estatuto Social e serão
constituídas pela destinação de uma parcela dos lucros do período, observando-se que:
a) para cada reserva da espécie, deverá ser definido no Estatuto Social:
I- de modo preciso e completo a sua finalidade;
II - os critérios para determinar a parcela do lucro líquido do período destinada à sua
constituição;
III - o limite máximo da reserva;
b) as reservas estatutárias são utilizadas:
I- nas finalidades previstas;
II - para compensar prejuízos, quando esgotados os lucros acumulados;
III - para aumentar o capital social.
3 - Reservas para Contingências - A assembléia geral pode, por proposta dos órgãos
da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com finalidade de
compensar, em período futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda futura julgada provável,
cujo valor possa ser estimado. Na proposta, indica-se a causa da perda prevista, justificando-se a
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SEÇÃO: Reservas - 3
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formação da reserva, que se reverte para lucros ou prejuízos acumulados no período em que
deixarem de existir as razões de sua constituição ou em que ocorrer a perda. As Reservas para
Contingências podem ser utilizadas para compensar prejuízos, quando estes ultrapassarem os lucros
acumulados.
4 - Reservas para Expansão - A assembléia geral pode, por proposta dos órgãos da
administração, deliberar a retenção de parcela do lucro líquido do período prevista em orçamento de
capital por ela previamente aprovado. Essa reserva deve ser revertida para lucros ou prejuízos
acumulados na medida da execução do projeto de expansão, ou quando este se tornar inviável.
Utilizam-se as Reservas para Expansão para:
a) compensar prejuízos, quando esgotados os lucros acumulados;
b) aumentar o capital social.
5 - Reservas de Lucros a Realizar
1 - Consideram-se lucros a realizar:
a) o saldo credor da conta RESULTADO DE CORREÇÃO MONETÁRIA;
b) o aumento do valor de investimentos em coligadas e controladas;
c) o lucro em vendas de bens a prazo, realizável após o término do exercício seguinte.
2 - Quando os lucros a realizar ultrapassarem, no período, o total deduzido do lucro
líquido destinado a constituição da Reserva Legal, Reservas Estatutárias, Reservas para
Contingências e da Reserva para Expansão, a Assembléia Geral pode, por proposta dos órgãos da
administração, destinar parcela correspondente ao excesso para constituição da Reserva de Lucros a
Realizar.
3 - A totalidade dos lucros provenientes de operações realizadas com sociedades
ligadas, que não constituam negócios usuais na exploração do objeto social do banco, deve ser
destinada à constituição de Reservas de Lucros a Realizar até o limite do lucro líquido do período.
Esses lucros somente podem ser revertidos para lucros ou prejuízos acumulados e servir de base de
cálculo de distribuição de participações e dividendos depois de realizados financeiramente.
4 - Os demais valores inscritos em Reservas de Lucros a Realizar revertem-se,
quando efetivados, para lucros ou prejuízos acumulados e servem de base de cálculo de distribuição
de dividendos e participações.
5 - As Reservas de Lucros a Realizar podem ser utilizadas para compensar prejuízos,
quando estes ultrapassarem os lucros acumulados, ou aumentar o capital social.
6 - Reserva Especial - Os lucros que deixarem de ser distribuídos como dividendo
obrigatório, por ser tal distribuição incompatível com a situação financeira do banco, registram-se
em RESERVA ESPECIAL, e, se não absorvidos por prejuízos em balanços subseqüentes, devem ser
pagos como dividendos assim que o permitir a situação financeira.
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SEÇÃO: Reservas - 3
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7 - A destinação de lucros para Reservas Estatutárias e para Reservas para Expansão
não pode ser aprovada, em cada exercício, com prejuízo da distribuição do dividendo mínimo
obrigatório.
8 - O saldo de lucros acumulados e de reservas de lucros, excetuadas as reservas para
contingências e as de lucros a realizar, não pode ultrapassar o capital social corrigido
monetariamente. Atingido esse limite, a assembléia deliberará sobre a aplicação do excesso na
integralização ou no aumento do capital social, ou na distribuição de dividendos.
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SEÇÃO: Provisões - 4
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1. Provisão para Depreciação do Ativo Imobilizado
1 - A provisão para depreciação constitui despesa operacional e destina-se a
compensar a perda do valor que sofrem os bens do ativo imobilizado em função de seu desgaste pelo
uso, ação da natureza ou obsolescência normal.
2 - Em cada período observam-se as taxas mínimas anuais abaixo, para depreciação
do valor original corrigido dos bens:
a) Imóveis de Uso – Edificações............................................................................. 4%;
b) Equipamentos de Uso....................................................................................... 10%;
c) Sistema de Comunicação ................................................................................. 10%;
d) Sistema de Segurança....................................................................................... 10%;
e) Sistema de Transporte (exclusive veículos) ..................................................... 10%;
f) Sistema de Processamento de Dados ................................................................10%;
g) Veículos ............................................................................................................20%;
3 - A depreciação de bens do ativo imobilizado independe da existência de lucro e
acumula-se até atingir o valor dos custos de aquisição ou incorporação corrigidos monetariamente.
4 - A conta DEPRECIAÇÃO ACUMULADA figura de forma subtrativa nos
balancetes e balanços no final do subgrupo Imobilizado e sujeita-se a correção monetária.
2. Provisão para Amortização do Ativo Diferido
1 - Constitui-se a provisão para amortização, como despesa operacional, atribuindo-
se, em cada período, a parcela a amortizar do capital aplicado em despesas e direitos classificados
no Ativo Diferido.
2 - A amortização independe da existência de lucro e acumula-se até atingir o valor
dos custos originais corrigidos monetariamente.
3 - Amortizam-se os recursos aplicados no Ativo Diferido em prazo não superior a
dez anos, a partir da data do início da operação normal ou do período eia que passem a ser
usufruídos os benefícios deles decorrentes.
4 - A conta AMORTIZAÇÃO ACUMULADA figura de forma subtrativa nos
balancetes e balanços no final do subgrupo Diferido e sujeita-se a correção monetária.
5 - Se, em qualquer circunstância, houver dúvida quanto a recuperação das despesas
diferidas com lucros de períodos futuros, ou quanto à continuidade do empreendimento ou atividade
a que se destinavam os recursos, em regime operacional, os montantes ativados deverão ser
imediatamente amortizados pela totalidade, mediante registro na conta PERDAS DE CAPITAL.
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SEÇÃO: Provisões - 4
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6 - Procede-se à baixa do registro quando o valor da amortização se nivelar ao do
ativo a amortizar. Adota-se igual procedimento no caso do item anterior quanto à parcela do ativo já
amortizada.
7 - As amortizações calculam-se pelo método linear, exceto quando, pela natureza das
despesas, o Banco Central autorize a adoção de Outra base de amortização.
3. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
1 - Registram-se como despesa operacional as importâncias necessárias à formação
de provisão destinada a amparar créditos de liquidação duvidosa.
2 - A constituição e a utilização da referida provisão obedecem a normas específicas
estabelecidas para os bancos comerciais.
3 - Pelo menos nos balanços semestrais de 30 de junho e 31 de dezembro, reajusta-se
o saldo da conta PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA, no caso de
insuficiência, a débito da conta DESPESAS DE PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE
LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA, e, no caso de excesso dos limites admitidos, a crédito da conta de
despesa para os valores provisionados no período ou a crédito da conta REVERSÃO DE
PROVISÕES, se provisionados em períodos anteriores.
4 - Os débitos efetuados em provisão registram-se também em contas de
compensação - CRÉDITOS COMPENSADOS EM PROVISÃO, no Ativo, e COMPENSAÇÃO DE
CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA, no Passivo -, e em tais contas permanecem enquanto
não recuperados ou esgotados todos os meios usuais e normais de cobrança.
5 - Para o cálculo dos limites legais e regulamentares, do saldo da conta CRÉDITOS
EM LIQUIDAÇÃO, é deduzido o valor de RENDAS DE CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO A
APROPRIAR.
6 - Os créditos posteriormente recuperados escrituram-se na conta RECUPERAÇÃO
DE CRÉDITOS COMPENSADOS, do subgrupo Outras Receitas Operacionais, com baixa
simultânea nas contas de compensação.
7 - A conta PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA figura
de modo subtrativo nos balancetes e balanços da seguinte forma,
a) a parcela equivalente ao saldo de CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO, no final dos
subgrupos Operações de Crédito e Créditos Diversos, do Ativo Circulante e do Realizável a Longo
Prazo;
b) o restante da provisão, proporcionalmente aos demais créditos classificados no
Ativo Circulante e no Realizável a Longo Prazo.
4. Provisão para Perdas em Investimentos
1 - Constitui-se, em cada período, como despesa operacional, a PROVISÃO PARA
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SEÇÃO: Provisões - 4
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PERDAS EM INVESTIMENTOS, destinada a atender a perdas de caráter permanente em
participações societárias e outros investimentos da espécie.
2 - No reajuste utiliza-se, para os casos de insuficiência da provisão, a conta
PERDAS EM INVESTIMENTOS e, nas hipóteses de excesso, REVERSÃO DE PROVISÕES, se a
provisão foi constituída em períodos anteriores, ou PERDAS EM INVESTIMENTOS, por estorno,
se provisionada no mesmo período.
3 - A conta PROVISÃO PARA PERDAS EM INVESTIMENTOS figura de forma
subtrativa nos balancetes e balanços nu final do subgrupo Investimentos e sujeita-se a correção
monetária.
5. Provisão para Desvalorização de Títulos Mobiliários
1 - Quando o custo de aquisição dos valores mobiliários não classificados como
investimento superar o valor de mercado, efetua-se o ajuste ao valor provável de realização,
mediante a constituição de provisão adequada, como despesa operacional.
2 - No reajuste do saldo da conta PROVISÃO PARA DESVALORIZAÇÃO DE
TÍTULOS MOBILIÁRIOS utiliza-se, para os casos de insuficiência, a conta PERDAS POR
DESVALORIZAÇÕES e, nas hipóteses de excesso, REVERSÃO DE PROVISÕES, se a provisão
foi constituída em períodos anteriores, ou PERDAS POR DESVALORIZAÇÕES, por estorno, se
provisionada no mesmo período.
3 - A conta PROVISÃO PARA DESVALORIZAÇÃO DE TÍTULOS
MOBILIÁRIOS figura de forma subtrativa nos balancetes e balanços no final do subgrupo Valores
Mobiliários.
6. Provisão para Desvalorização de Outros Valores e Bens
1 - Constitui-se, em cada período, como despesa operacional, a PROVISÃO PARA
DESVALORIZAÇÃO DE OUTROS VALORES E BENS, destinada a atender a perdas prováveis
na realização de outros valores e bens.
2 - No reajuste do saldo da conta utiliza-se, para os casos de insuficiência, a conta
PERDAS POR DESVALORIZAÇÕES e, nas hipóteses de excesso, REVERSÃO DE PROVISÕES,
se a provisão foi constituída em períodos anteriores, ou PERDAS POR DESVALORIZAÇÕES, por
estorno, se provisionada no mesmo período.
3 - A conta PROVISÃO PARA DESVALORIZAÇÃO DE OUTROS VALORES E
BENS figura de forma subtrativa nos balancetes e balanços no final do subgrupo Outros Valores e
Bens.
7. Provisão para Pagamentos
1 - Os encargos incorridos e riscos já conhecidos, de valores calculáveis, mesmo que
por estimativas, de competência do período, mas que serão pagos em períodos subseqüentes devem
ser CONTABILIZADOS em PROVISÃO PARA PAGAMENTOS A EFETUAR, em contrapartida
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Provisões - 4
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com a adequada conta de despesa.
2 - Devem ser objeto de provisão, mensalmente, a remuneração e respectivos
encargos sociais correspondentes a férias vencidas e proporcionais, 13o. salário, licença-prêmio e
gratificações devidas a empregados.
3 - Quando não ocorrer a utilização total dos valores registrados em PROVISÃO
PARA PAGAMENTOS A EFETUAR ou eles se mostrarem insuficientes, registra-se:
a) a crédito de REVERSÃO DE PROVISÕES os excessos, ou a débito da respectiva
conta de despesa as insuficiências, se a diferença entre o valor provisionado e o que será pago se
originar de fatos subseqüentes ou de pequenos erros de estimativa;
b) a débito ou a crédito de LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS, conforme o
caso, como ajustes de períodos anteriores, quando atribuída a erro ocorrido no cálculo da provisão.
4 - A conta PROVISÃO PARA PAGAMENTOS A EFETUAR figura no Passivo
Circulante e no Exigível a Longo Prazo, subgrupo Outras Obrigações, conforme a exigibilidade dos
valores.
5 - As parcelas do resultado do período atribuídas a empregados e administradores
com base em disposições estatutárias, correspondentes gratificações e participações devem ser
também objeto de provisão em OBRIGAÇÕES ESTATUTÁRIAS A PAGAR.
8.. Provisão para Pagamento do Imposto de Renda
1 - Constitui-se por ocasião de cada balanço semestral, em contrapartida com
APURAÇÃO DE RESULTADO, a provisão necessária ao pagamento do Imposto de Renda,
calculada à vista de todos os fatos que impliquem lançamento no Livro de Apuração do Lucro Real,
de acordo com as pertinentes disposições da legislação tributária.
2 - Quando, por erro no cálculo, a provisão para o imposto de renda se mostrar
insuficiente ou em excesso, Contabiliza-se a diferença em LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS. Se a diferença entre o valor provisionado e o que será declarado e pago se
originar de fatos subseqüentes ou de pequenos erros de estimativa, apropriam-se, no resultado do
exercício seguinte em REVERSÃO DE PROVISÕES, os excessos, ou em OUTRAS DESPESAS
OPERACIONAIS, as insuficiências.
3 - A despesa de imposto de renda relativa a receitas já registradas Contabilmente,
mas cujo pagamento é postergado, deve ser escriturada no próprio período.
4 - O banco deve observar esquema de registro contábil próprio para escrituração das
aplicações em incentivos fiscais.
5 - Quando a instituição optar pelo pagamento parcelado, a correção monetária do
Imposto de Renda é encargo de competência do período em que ocorreram as correspondentes
variações da unidade de correção. Na CONTABILIZAÇÃO da despesa correspondente, utiliza-se a
conta OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS.
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Provisões - 4
Circular n° 813, de 01.09.83
6 - A conta PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA figura no Passivo
Circulante, subgrupo Outras Obrigações, pela parcela do Imposto de Renda a pagar no exercício
seguinte e, no Exigível a Longo Prazo, pela parcela correspondente ao imposto de renda cujo
pagamento esteja sendo diferido para exercícios subseqüentes.
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SEÇÃO: Depósitos -5
Circular n° 813, de 01.09.83
1. Depósitos à Vista
1 - Conceituam-se como de livre movimentação os depósitos à vista mantidos por
pessoas físicas e jurídicas de direito público e privado. Para fins deste Plano, consideram-se também
como depósitos à vista os saldos das contas DEPÓSITOS VINCULADOS, CHEQUES
MARCADOS, CHEQUES-DE-VIAGEM, DEPÓSITOS JUDICIAIS, DEPÓSITOS
OBRIGATÓRIAS, DEPÓSITOS PARA INVESTIMENTOS, DEPÓSITOS ESPECIAIS DO
TESOURO NACIONAL e SALDOS CREDORES EM CONTAS DE EMPRÉSTIMO (item 1-9-1-
1), bem como os depósitos a prazo não liquidados no vencimento (item 1-5-2-3)
2 - São depósitos de governos os mantidos por órgãos, entidades ou empresas da
administração pública direta e indireta - exceto instituições financeiras - que:
a) prestem “Serviços Públicos” de natureza governamental, para consumo coletivo,
fora do mercado, utilizando fundos que resultem basicamente da imposição de impostos e taxas;
b) exerçam “Atividades Empresariais”, compreendendo unidades econômicas de
propriedade do governo ou sob seu controle, que atuem no sentido de produzir ou vender ao público
bens e serviços geralmente a preços de mercado, em larga escala.
3 - Os cheques visados Contabilizam no subtítulo impessoal de uso interno “Cheques
Visados”, nas contas de depósito ou empréstimo contra as quais foram sacados, a fim de que
permaneça inalterado o saldo do título contábil a que se subordina a conta do emitente.
4 - Os cheques marcados, pelo fato de a marcação exonerar os demais responsáveis,
afora o sacado, embora persistindo as características de depósito, Contabilizam-se a débito da conta
pertinente e a crédito de CHEQUES MARCADOS, do Passivo Circulante, do subgrupo Depósitos.
5 - Os bancos autorizados a emitir Cheques-de-Viagem devem utilizar sistema de
registro que evidencie o montante dos cheques em circulação.
6 - Para efetivação do encerramento de conta de livre movimentação, quando ocorrer
o uso indevido de cheques, transfere-se o saldo, dentro do mesmo título contábil, para o subtítulo de
uso interno “Contas em Encerramento”.
7 - Nos Adiantamentos a Depositantes observa-se:
a) os saldos devedores em contas de depósito devem ser inscritos diariamente pelo
valor global em ADIANTAMENTOS A DEPOSITANTES, do subgrupo Operações de Crédito,
devendo ser novamente levados a DEPÓSITOS no dia útil imediato.
b) o banco deve observar as normas específicas sobre adiantamentos a depositantes
no que se refere a transferência para CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO.
2. Depósitos a Prazo
1 - Os depósitos a prazo com correção monetária prefixada Contabilizam-se, quando
se efetiva a operação, pelo seu valor total contratado (principal e encargos), registrando-se os
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Depósitos -5
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encargos na conta retificadora do subgrupo Depósitos, DESPESAS A APROPRIAR DE
DEPÓSITOS. Apropriam-se mensalmente os encargos na conta de despesa específica.
2 - Nos casos de depósitos com correção monetária postecipada, creditam-se
mensalmente os juros e a correção monetária na conta de depósitos a débito da conta específica de
despesa, à taxa do dia, para as correções, e, à taxa convencionada, para os juros. No vencimento do
contrato, os juros e os ajustes do depósito captado, decorrentes da variação da unidade da correção,
são creditados na conta de depósito em contrapartida com a conta de despesa correspondente.
3 - Os depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado, quando não liquidados
no vencimento, devem ser transferidos imediatamente para:
a) conta de depósito de livre movimentação, em nome do depositante, quando não foi
emitido Certificado de Depósito Bancário (CDB);
b) DEPÓSITOS VINCULADOS, subtítulo Outros, em nome do depositante, quando
foi emitido Certificado de Depósito Bancário (CDB).
4 - A classificação em Circulante e Longo Prazo das despesas a apropriar de
depósitos deve ser feita em função do prazo efetivo da exigibilidade do depósito.
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SEÇÃO: Obrigações por Empréstimos - 6
Circular n° 813, de 01.09.83
1. Operações com Encargos Prefixados
1 - As operações passivas contratadas coe encargos prefixados serão registradas pelo
valor total contratado (principal e encargos). O valor do principal contratado se registra nas
respectivas contas passivas. O montante dos encargos será registrado nessas mesmas contas, a débito
da respectiva conta retificadora DESPESAS A APROPRIAR DE OBRIGAÇÕES POR
EMPRÉSTIMOS.
2 - Os encargos registrados na conta retificadora apropriam-se, mensalmente, às
contas específicas de despesas efetivas, em razão da fluência dos prazos das operações.
2. Operações com Encargos Postecipados
1 - As operações passivas com encargos postecipados serão CONTABILIZADAS
pelo valor inicial nas contas que registrem as obrigações. Mensalmente, registram-se nessas contas
os juros e os ajustes decorrentes da variação da unidade de correção, a débito da respectiva conta de
despesa efetiva.
2 - Quando os juros e demais encargos, e a correção monetária de obrigações por
empréstimos não forem exigíveis no mês, a CONTABILIZAÇÃO se faz também a crédito da
adequada conta do passivo, no desdobramento de uso interno e obrigatório „Despesas de
Exigibilidade Futura”, em contrapartida com as contas específicas de despesa.
3. Operações com Correção Cambial
1 - Nas obrigações por empréstimos sujeitas a variação da taxa de câmbio, além das
disposições do documento “Carteira de Câmbio - Normas Contábeis”, no que couber, observa-se:
a) a captação de recursos externos para repasse será CONTABILIZADA por seu
contra valor em cruzeiros nas contas que registrem as obrigações. Mensalmente, registram-se nessas
contas os ajustes decorrentes de variações cambiais, a débito de DESPESAS DE OBRIGAÇÕES
POR EMPRÉSTIMOS EXTERNOS;
b) o montante dos encargos (juros e outros) correspondentes ao período mensal e que
somente sejam exigíveis em época posterior registra-se à taxa de câmbio então vigente, a débito de
DESPESAS DE OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS EXTERNOS, em contrapartida com
PREVISÃO PARA PAGAMENTOS A EFETUAR -CÂMBIO, no subtítulo Despesas de
Obrigações por Empréstimos Externos.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Disponibilidades - 7
Circular n° 813, de 01.09.83
1. Caixa
1 - As diferenças de numerário Contabilizam-se:
a) quando a menor, em DEVEDORES DIVERSOS-PAIS, no subtítulo de uso interno
“Diferenças de Caixa”, com indicação do nome do funcionário responsável, por se caracterizar um
crédito do banco, transferindo-se a diferença não regularizada no decorrer dos doze meses
subseqüentes ao da ocorrência para PERDAS DE capital, admitida a transferência anf es desse prazo
se comprovada a impossibilidade de recuperação.
b) quando a maior, em CREDORES DIVERSOS-PAÍSES, no subtítulo de uso
interno “Diferenças de Caixa”, por se caracterizar um débito do banco para com eventual
proprietário da sobra, transferindo-se a diferença não regularizada no decorrer dos doze meses
subseqüentes ao da ocorrência para GANHOS DE CAPITAL.
2 - Os cheques e outros papéis registrados transitoriamente na conta CAIXA não
podem compor, em qualquer hipótese, o saldo da conta no fim do dia.
3 - Quaisquer recebimentos ou pagamentos, realizados no expediente normal ou
mesmo fora dele, não podem ser pós-datados e integram o movimento do dia, para efeito de
CONTABILIZAÇÃO.
4 - É obrigatória a conferência periódica do saldo de caixa, pelo menos por ocasião
dos balancetes e balanços, procedimento extensivo a todos os departamentos, dependências ou
setores do banco que tenham sob sua responsabilidade a guarda e controle de numerário, devendo o
respectivo “termo de conferência” ser arquivado para posteriores verificações.
2. Banco do Brasil S.A. - Conta Depósitos e Banco Central - Reservas Bancárias em Espécie
1 - Deve-se manter em dia a CONTABILIZAÇÃO de todos os fatos que impliquem
movimentação dessas contas, inclusive os registros relativos ao Serviços de Compensação de
Cheques e Outros Papéis, saques e transferências interdepartamentais e os decorrentes de operações
com o Banco Central.
2 - É indispensável a conciliação periódica dessas contas, no mínimo uma vez por
mês e por ocasião dos balanços, adotando-se as providências necessárias para regularização das
pendências antes do encerramento do balanço.
3 - As conciliações a que se refere o item anterior, realizadas por ocasião dos
balanços semestrais, devem ser arquivadas para posteriores verificações.
3. Letras do Tesouro Nacional
1 - Consideram-se disponibilidades as Letras do Tesouro Nacional, com exceção das
vinculadas a compromissos de revendas ou vendas, a recursos externos não repassados, a
recolhimento compulsório, a empréstimos de liquidez ou a integralização de aumento de capital, que
se registram em contas próprias.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis - 8
Circular n° 813, de 01.09.83
1. compensação de Pagamentos
1 - Na CONTABILIZAÇÃO de cheques e outros papéis liquidáveis na praça pelo
Serviço de Compensação, observam-se as seguintes normas:
a) os cheques e outros papéis apresentados ao banco sacado registram-se a débito das
contas adequadas, com a mesma data da sessão de troca;
b) os cheques e documentos recebidos em devolução registram-se na data em que ela
se tornar efetiva.
2. Compensação de Recebimentos
1 - O expediente para recebimento de cobranças liquidáveis pelo Serviço de
Compensação encerra-se em horário que permita o encaminhamento das “fichas de compensação”,
no mesmo dia, àquele Serviço, inclusive as relativas a títulos pagos com cheques emitidos contra
outros bancos.
2 - Registram-se na data da sessão de troca do Serviço de Compensação:
a) os recebimentos feitos pólos bancos a serem liquidados pelo Serviço de
Compensação;
b) as “fichas de compensação” recebidas do Serviço de Compensação e consideradas
boas, bem como as que vão ser devolvidas.
3 - Registram-se na data da sessão de devolução:
a) as “fichas de compensação” remetidas ao Serviço de Compensação e consideradas
boas;
b) as “fichas de compensação” devolvidas.
3. Compensação Integrada
1 - Na compensação integrada de pagamentos e recebimentos, tanto externa quanto
interna, observam-se as normas deste título e o esquema de registro contábil próprio.
2 - Ao departamento centralizador cabe remeter ao Serviço de Compensação os
documentos seus e os das outras dependências, utilizando-se nas liquidações, normalmente, a conta
BANCO DO BRASIL $.A. - CONTA DEPÓSITOS.
3 - O trânsito de documentos entre as dependências que participam da compensação
integrada (centralizadas) e a centralizadora (participa diretamente da compensação) se faz por
intermédio de DEPARTAMENTOS NO PAÍS.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Operações de Crédito - 9
Circular n° 813, de 01.09.83
1.Classificação das Operações de Crédito
1 - Na classificação das operações de crédito, pelas diversas rubricas, deve-se ter em
conta:
a) a aplicação dada aos recursos, por tipo ou modalidade de operação;
b) a atividade predominante do tomador de crédito;
c) observado tal esquema de classificação, permite-se que os bancos, em operações de
repasse, indiquem a origem dos recursos, em subtítulos de uso interno;
d) as aplicações com repasses do Banco Nacional da habitação (BNH), realizadas
segundo as normas do Programa de Financiamento de Materiais de Construção, mesmo com
particulares, devem ser CONTABILIZADAS em EMPRÉSTIMOS EM CONTA - Setor Privado -
Indústria;
e) os saldos credores em contas de empréstimo devem ser inscritos, diariamente, pelo
valor global, em SALDOS CREDORES EM -CONTAS DE EMPRÉSTIMO, do Passivo Circulante
- subgrupo Depósitos, em subtítulo adequado.
2. Empréstimos a Governos
1 - São empréstimos a governos os concedidos a órgãos, entidades ou empresas da
administração pública direta ou indireta que:
a) prestem “Serviços Públicos” de natureza governamental, para consumo coletivo,
fora do mercado, utilizando fundos que resultem basicamente da imposição de impostos e taxas;
b) exerçam “Atividades Empresariais”, compreendendo unidades econômicas de
propriedade de governos ou sob seu controle, que atuem no sentido de produzir ou vender ao
público bens e serviços geralmente a preços de mercado, em larga escala.
3. Operações com Encargos Prefixados
1 - As operações de crédito contratadas com encargos prefixados Contabilizam-se
pelo montante pactuado (principal e encargos). O valor do principal escritura-se nas respectivas
contas que registrem 05 créditos. O montante dos encargos registra-se nessas mesmas contas, a
crédito da conta retificadora RENDAS A APROPRIAR DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO.
2 - Os encargos escriturados na conta retificadora são apropriados, mensalmente, às
respectivas contas de receitas efetivas, em razão da fluência dos prazos das operações.
4. Operações com Encargos Postecipados
1 - As operações de crédito pactuadas com encargos postecipados Contabilizam-se
pelo valor inicial nas contas que registrem os créditos. Registram-se, mensalmente, nessas contas os
juros e os ajustes do principal da operação decorrentes da variação da unidade de correção, a crédito
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Operações de Crédito - 9
Circular n° 813, de 01.09.83
da respectiva conta de receita efetiva.
5. Operações com Correção cambial
1 - Nas operações de crédito sujeitas s variação da taxa de câmbio, além das
disposições constantes do documento “carteira de Câmbio - Normas Contábeis”, no que couber, e
dos itens 1-9-1 a 1-9-4, observa-se:
a) as operações de repasse de recursos externos são Contabilizadas por seu
contravalor em cruzeiros nas contas que registram tais operações. Mensalmente, registram-se nessas
contas os ajustes decorrentes de variações cambiais e os juros do período, a crédito de RENDAS DE
EMPRÉSTIMOS EM CONTA.
b) a comissão de repasse do período escritura-se em RENDAS DE EMPRÉSTIMOS
EM CONTA. As de períodos seguintes, se recebida antecipadamente, em RENDAS
ANTECIPADAS, observado o procedimento de apropriação mensal.
6. Disposições Gerais
1 - Nas operações de desconto, as rendas se Contabilizam na conta retificadora
RENDAS A APROPRIAR DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, que se apropriam mensalmente em
RENDAS DE TÍTULOS DESCONTADOS.
2 - Quando as rendas de operações de crédito não forem exigíveis no mês, a
Contabilização faz-se também a débito da adequada conta do subgrupo Operações de Crédito, no
desdobramento de uso interno e obrigatório “Rendas de Realização Futura”, em contrapartida com
as contas específicas de receita.
3 - As custas judiciais e outros despesas referentes a créditos em situação anormal
podem ser debitadas em DEVEDORES DIVERSOS-PAIS, ou em despesas, enquanto sentidas
referidas operações nas contas de origem. Nas transferências dessas operações para CRÉDITOS EM
LIQUIDAÇÃO, as despesas realizadas, anteriormente debitadas em DEVEDORES DIVERSOS-
PAIS, acompanham o valor do principal, ou serão registradas naquela conta, se efetuadas
posteriormente.
4 - A apropriação de rendas em operações de crédito vencidas faz-se mensalmente até
a sua transfere; para CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO.
5 - Na transferência para CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO, observa-se:
a) a transferência se faz pelo valor do crédito atualizado até a data do registro;
b) as rendas a apropriar, se existentes, transferem-se para RENDAS DE CRÉDITOS
EM LIQUIDAÇÃO APROPRIAR, que se apropriam por ocasião do recebimento ou retorno do
crédito à conta de origem;
c) a conta RENDAS DE CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO A APROPRIAR é
adequada, também, para registro das re; Contabilizadas após a transferência para CRÉDITOS EM
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Operações de Crédito - 9
Circular n° 813, de 01.09.83
LIQUIDAÇÃO.
6 - Os bancos devem manter controles que permitam identificar, a qualquer tempo, os
créditos de ci anormal relativos a cada um dos títulos do subgrupo Operações de Crédito, adotando
desdobramentos uso interno.
7 - Consideram-se créditos dc curso anormal;
a) os inscritos em CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO; e
b) os definidos regulamentarmente como passíveis de transferência para CRÉDITOS
EM LIQUIDAÇÃO, mas foram mantidos nas contas de origem.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Valores Mobiliários e Investimentos - 10
Circular n° 813, de 01.09.83
1. Títulos de Renda Fixa
1 - os títulos de renda rixa Contabilizam-se pelo custo de aquisição, na data da
compra.
2 - O valor de aquisição reajusta-se no mês em que se verificar a correção monetária
do valor nominal dos títulos, coe base em índices oficiais, Contabilizando-se a diferença entre o
valor nominal atualizado e o anterior em RENDAS DE TÍTULOS DE RENDA FIXA.
3 - Nos casos de papéis não sujeitos a correção monetária do valor nominal, os
reajustes, observado o procedimento de apropriação mensal, resultam da atualização do valor de
custo, com base no tempo decorrido, fazendo-se o registro em RENDAS DE TÍTULOS DE RENDA
FIXA.
4 - Na venda ou resgate, baixam-se os títulos de renda fixa pelo valor de aquisição
ajustado ou pela média desse valor, quando adquiridos em épocas diferentes e preços distintos,
embora do mesmo tipo. O lucro ou prejuízo decorrente registra-se nas contas LUCROS COM
TÍTULOS DE RENDA FIXA ou PREJUÍZOS COM TÍTULOS DE RENDA FIXA.
2. Títulos de Renda Variável
1 - Os títulos de renda variável, que não constituem investimento de caráter
permanente, avalias-se pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado (valor patrimonial
inexistindo valor de mercado), se este for menor, excluídos os já prescritos e feitas as provisões
adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, admitido o aumento do custo de aquisição,
até o limite do valor de mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros
acrescidos.
2 - Os juros, correção monetária, dividendos e outros rendimentos de títulos, que
compõem a carteira própria de negociação, se Contabilizam como receitas operacionais, em
RENDAS DE TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL.
3 - Os resultados obtidos na alienação dos títulos de renda variável (item 1-10-2-1) se
registram como lucros ou prejuízos operacionais, nas contas LUCROS COM TÍTULOS DE
RENDA VARIÁVEL e PREJUÍZOS COM TÍTULOS DE VENDA VARIÁVEL.
4 - As ações e quotas recebidas em bonificação, sem custo para o banco, não alteram
o valor de aquisição dos investimentos no capital de outras sociedades, mas a quantidade das novas
ações, ou quotas, é computada para determinação do custo médio unitário.
3. Investimentos
1 - Os investimentos em sociedades coligadas e controladas serão avaliados pelo
valor de patrimônio líquido, observadas, além de legislação em vigor, as seguintes normas:
a) a avaliação pelo valor de patrimônio líquido aplica-se aos seguintes investimentos:
1 - em cada Sociedade coligada sobre cuja administração a instituição participante
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Valores Mobiliários e Investimentos - 10
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tenha influência, ou participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital social, quando o valor
contábil do investimento for igual ou Superior a 10% (dez por cento) do patrimônio líquido de
instituição participante;
II - em sociedades controladas, qualquer que seja o seu valor;
III - no conjunto de sociedades coligadas e controladas, quando o respectivo valor
contábil for igual ou superior e „15% (quinze por cento) do patrimônio líquido da instituição
participante;
b) são coligadas as sociedades quando uma participa do capital da outra, com 10%
(dez por cento) ou mais, sem controlá-la; controlada é a sociedade na qual a controladora,
diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de
modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores;
c) para efeito de apurar e relação entre o valor contábil do investimento e o do
patrimônio líquido da instituição participante, conforme previsto nos itens 1-l0-3-1-a-I e 1-10-3-1-a-
III, serão computados, como parte do valor contábil do investimento, os créditos da instituição
participante contra sociedades coligadas e controladas, que não sejam resultantes de negócios usuais
do objeto social de instituição participante;
d) as instituições participantes, previamente à adoção das providências ora tratadas,
solicitarão às sues coligadas e controladas que procedam à avaliação de investimento que porventura
possuam em outras sociedades nas condições aqui previstas.
2 - o valor do investimento na coligada ou controlada será determinado mediante a
aplicação, sobre o valor do patrimônio líquido, da porcentagem de participação no capital da
coligada ou controlada, após efetuados os ajustes que forem necessários para eliminar efeitos
decorrentes das integralizações não proporcionais à subscrição, da diversidade de critérios contábeis
e excluídas eventuais participações recíprocas.
3 - Para efeito de apuração do valor do patrimônio líquido das sociedades coligadas e
controladas, serão computados os valores destinados, no período, à distribuição de dividendos, não
podendo resultar, do cumprimento da norma, sub ou superavaliação do investimento.
4 - A porcentagem de participação no capital social da coligada ou da controlada,
quando houver participação recíproca, admitida pelo Banco Central, deverá ser determinada
relacionando-se a quantidade de ações possuída pela investidora ou pela controladora e o total de
ações do capital social da coligada ou da controlada, depois de efetuados os seguintes ajustes:
a) da quantidade de ações possuída pela investidora ou- pela controladora deverá ser
deduzida a quantidade de ações possuída pela coligada ou pela controlada no capital social da
investidora ou controladora;
b) do total de ações do capital social da coligada ou de controlada, deverá ser
deduzida a quantidade de ações possuída pela coligada ou pela controlada no capital social da
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SEÇÃO: Valores Mobiliários e Investimentos - 10
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investidora ou da controladora;
o) quando o valor nominal das ações do capital social da investidora ou da
controladora for diferente do valor nominal das ações do capital social da Coligada 00 da
controlada, deverá ser efetuado o cálculo da equivalência da quantidade de ações e ajustada pela
investidora ou pela controladora a quantidade de ações possuída pela coligada ou pela controlada;
d) quando as ações do capital social forem sem valor nominal, deverá ser utilizado o
valor resultante da divisão do montante do capital social pelo número de ações emitidas e em
circulação.
5 - Na determinação da porcentagem de participação no capital social da coligada ou
da controlada, assim como na determinação do valor do patrimônio líquido da coligada ou da
controlada, deverão ser contemplados os efeitos decorrentes de integralizações não proporcionais à
subscrição de classes de ações com direito preferencial de dividendo fixo e com limitações na
participação de lucros.
6 - O patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em
balanço patrimonial ou em balancete de verificação levantado na mesma data ou até no máximo dois
meses antes da data do balanço patrimonial da investidora ou da controladora.
7 - No balanço ou balancete de verificação da coligada ou controlada, referidos no
item 1-10-3-6, deve-se proceder, quando for o caso, a ajustes que contemplem:
a) eliminação de diferenças relevantes decorrentes da diversidade de critérios
contábeis adotados pela coligada ou controlada;
b) exclusão, do patrimônio líquido da coligada ou controlada, de resultados não
realizados, decorrentes de negócios efetuados com a investidora ou controladora, e de negócios com
outras coligadas e controladas;
c) eliminação das participações recíprocas, conforme referido no item 1-10-3-4;
d) ajuste do patrimônio líquido da coligada ou controlada pelos efeitos de fetos
extraordinários ocorridos no período, no caso da defasagem de até dois meses referida no item 1-10-
3-6.
8 - Quando o balanço patrimonial ou balancete de verificação da coligada ou
controlada tiver sido levantado em data anterior à do balanço patrimonial da investidora ou
controladora, esta deverá efetuar os ajustes necessários para considerar os efeitos de tais eventos na
determinação do patrimônio líquido da coligada ou controlada.
9 - Pare os efeitos do item 1-10-3-7-b, serão considerados não realizados os lucros ou
prejuízos decorrentes de negócios com a investidora ou com e controladora ou de negócios com
outras coligadas ou com outras controladas, quando:
a) os lucros ou os prejuízos estiverem incluídos no resultado de uma coligada ou de
uma controlada e correspondidos por inclusão ou exclusão no custo de aquisição de ativos de
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SEÇÃO: Valores Mobiliários e Investimentos - 10
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qualquer natureza no balanço patrimonial da investidora ou controladora;
b) os lucros ou os prejuízos estiverem incluídos no resultado de uma coligada ou de
uma controlada e correspondidos por inclusão ou exclusão no custo de aquisição de ativos de
qualquer natureza no balanço patrimonial de outras coligadas ou de outras controladas.
10 - Os lucros e os prejuízos, assim como as receitas e despesas decorrentes de
negócios que tenham gerado simultânea e integralmente efeitos opostos nas contes de resultado das
coligadas ou das controladas, não serão excluídos do valor do patrimônio líquido.
11 - A investidora ou a controladora deverá constituir provisão especialmente para
cobertura de:
a) perdas efetivas em virtude de:
I - eventos que resultarem em perdas não Contabilizadas no balanço patrimonial ou
no balancete de verificação da coligada ou da controlada;
II - responsabilidade, quando aplicável, para cobertura de prejuízos acumulados em
excesso ao capital social da coligada ou da controlada;
b) perdas potenciais estimadas em virtude de:
I- tendência de perecimento do investimento;
II - elevado risco de paralisação de operações de coligadas ou de controladas;
III - eventos que possam prever perda parcial ou perda total do valor contábil do investimento ou do
montante de créditos contra coligadas ou controladas, computado na forma do item l-10-3-1-o.
12 - Para efeito de Contabilização, o banco deve:
a) desdobrar o custo de aquisição em:
I - valor do patrimônio líquido na época da aquisição;
II - ágio ou deságio na aquisição do investimento, que será a diferença entre o custo
de aquisição e o valor patrimonial das ações;
b) indicar, no lançamento do ágio ou deságio, dentre os seguintes, o meu fundamento
econômico:
I- valor de mercado de bens do ativo da coligada ou controlada superior ou inferior ao
custo registrado na Contabilidade;
II - valor de rentabilidade da coligada ou controlada, com base em previsão dos
resultados de exercícios futuros;
III - fundo de comércio, intangíveis e outras razões econômicas.
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13 - O ágio ou deságio Contabilizado na investidora ou controladora, com
fundamento na diferença entre o valor de mercado e o valor contábil de bens do ativo da coligada ou
controlada, deverá ser amortizado no exercício social em que os bens que o justificaram foram
baixados por alienação ou perecimento, outros exercícios sociais em que seu valor for realizado por
depreciação, amortização ou exaustão.
14 - o ágio ou deságio Contabilizado na investidora ou controladora, com fundamento
na previsão de resultados de exercícios futuros da coligada ou controlada, deverá ser amortizado em
consonância com os prazos das projeções que o justificaram ou, quando baixado o investimento, por
alienação ou perdas, antes de cumpridas as previsões. Na baixa do ágio, deverá ser observado,
também, o disposto no item 1-10-3-17-a.
15 - O ágio ou deságio Contabilizado na investidora ou controladora, com
fundamento em fundo de comércio, intangíveis, e outras razões econômicas, deverá ser amortizado
em consonância com o prazo estimado de verificação do evento ou eventos que o determinaram ou,
quando baixado o investimento por alienação ou perda, antes de decorrido o prazo estimado de
amortização.
16 - Na apresentação do balanço patrimonial da investidora ou da controladora, o
saldo não amortizado de ágios ou deságios deverá ser adicionado ou deduzido, respectivamente, do
valor do patrimônio líquido do investimento a que se referir.
17 - O valor de patrimônio líquido de investimento registrado na forma dos itens 1-
10-3-12 a 1-10-3-16, na date de cada balanço semestral e depois de contabilizada a correção
monetária do período, deverá ser ajustado, na investidora, com base no valor de patrimônio líquido
de coligada ou da controlada. A diferença apurada registra-me, na investidora ou controladora, a
débito ou a crédito da conte que registrar o investimento e e contrapartida do ajuste será
Contabilizada:
a) como amortização do ágio, mediante incorporação ao investimento, quando o
fundamento econômico for o de previsão de resultados de exercícios futuros, e até o valor deste, me
corresponder a aumento do patrimônio líquido de coligada ou da controlada, em decorrência de
lucros nesta registrados;
b) como resultado do período, constituindo rende operacional, caso não haja mais
ágio e amortizar nas condições do item anterior, se corresponder e lucros apurados na coligada ou na
controlada. Utiliza-se, nesta hipótese, e conta RENDAS DE PARTICIPAÇÕES EM COLIGADAS
E CONTROLADAS
c) como resultado do período, constituindo despesa operacional, me corresponder à
diminuição do patrimônio líquido de coligada ou da controlada, em decorrência de prejuízos nesta
registrados. Utilizam - em e conta DESPESAS DE PARTICIPAÇÕES EM COLIGADAS E
CONTROLADAS;
d) como resultado do período, constituindo rende não-operacional, se corresponder a
ganhos efetivos por variação de porcentagem de participação da investidora ou de controladores no
capital social de coligada ou da controlada. Utiliza-se a conta GANHOS DE CAPITAL, adotando-se
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subtítulo de uso interno adequado;
e) como resultado do período, constituindo despesa não-operacional, se corresponder
e perdas efetivas por variação de porcentagem de participação de investidora ou de controladora no
capital social da coligada ou de controle de Utilize-me e conte PERDAS DE CAPITAL, adotando-se
subtítulo de uso interno adequado;
f) como resultado do período, utilizando-se a mesma conte prevista no item 1-10-3-
17-b, se corresponder e reservas de capital constituídas na coligada ou na controlada, decorrentes de
incentivos fiscais;
g) quando o ajuste do valor de investimento corresponder a reavaliação de bens do
ativo da coligada ou de controlada, utiliza-me a conte OUTRAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO.
18 - Quando a diferença referida no item 1-10-3-17-c representar diminuição do valor
contábil do investimento na coligada ou na controlada, havendo provisão para perdas que tenha sido
anteriormente constituída para essa finalidade, a controladora ou a investidora deve reexaminar e
providenciar os ajustem necessários, inclusive com e reversão de provisão, se for o caso.
19 - A investidora ou controladora deve Contabilizar, um por um, os ajustes a que se
referem os itens 1-10-3-17-e e 1-10-3-17-f, e apresentar, tanto os positivos quanto os negativos
(receitas e despesas operacionais e não-operacionais), na Demonstração do Resultado, com as notas
explicativas que mm fizerem necessárias ao completo esclarecimento do resultado da equivalência
patrimonial mm relação a cada um dos investimentos.
20 - A variação da porcentagem de participação da investidora ou controladora no
capital social da coligada ou da controlada, referida nos itens 1-10-3-17-d e 1-10-3-17-e, poderá
decorrer da:
a) alienação parcial do investimento;
b) reestruturação de espécie e classe de ações do capital social;
c) renúncia do direito de preferência na subscrição mm aumento de capital;
d) aquisição de ações pela própria coligada ou pela própria controlada para
cancelamento ou permanência em tesouraria;
e) outros eventos que possam resultar em variação da porcentagem de participação.
21 - A diferença Contabilizada como Reserva dc Reavaliação, na forma do item 1-10-
3-17-g, deverá ser utilizada para a amortização do ágio Contabilizado com fundamento no valor de
mercado de bens da coligada ou da controlada, conformam item 1-10-3-12-b-I. O excedente, se
houver, deverá Ser computado como resultado operacional do período em que os bens que
originaram a Reserve de Reavaliação formam baixados, na coligada ou controlada, por alienação ou
perecimento, ou nos períodos em que o valor de referidos bens for realizado por depreciação,
amortização ou exaustão. O cômputo no resultado operacional se faz a crédito da conta RENDAS
DE PARTICIPAÇÕES EM COLIGADAS E CONTROLADAS.
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22 - Os lucros, dividendos e bonificações em dinheiro, recebidos pele investidora ou
pela controladora, deverão ser Contabilizados como diminuição do montante correspondente ao
valor de patrimônio líquido do investimento. Simultaneamente, deverá ser revertida pare a conta
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS a parcela que tiver sido destinada para RESERVAS
DE LUCROS A REALIZAR.
23 - A Contabilização e crédito de conta que registros o investimentos: revista no
item anterior far-me-á até a Assembléia Geral que aprovar as contas na coligada ou na controlada, a
débito de RENDAS A RECEBEM, adotando-se subtítulo de uso interno adequado.
24 - As demais participações acionárias, classificadas no subgrupe Investimentos do
Ativo Permanente, não aferíveis com base no patrimônio líquido, avaliam-me pelo custo de
aquisição, corrigido monetariamente, deduzido de provisão para perdas prováveis, também
corrigida, na realização de seu valor, quando a perda estiver comprovada como permanente.
25 - Os dividendos m outros rendimentos decorrentes de participações previstas no
item 1-10-3.
24 Contabilizam-me como receites não-operacionais, em OUTRAS RECEITAS
NÃO-OPERACIONAIS.
26 - As ações m quotas recebidas mm bonificação, mmm custo para o banco, não
alterem o valor de aquisição dom investimentos no capital de outrem sociedades, mas a quantidade
de novas ações ou quotas é computada pela determinação do custo médio unitário.
27 – Consideram-se também como investimento de caráter permanente, além das
participações acionárias avaliadas pelo método do custo histórico corrigido e dos investimentos
avaliáveis pele equivalência patrimonial, os direitos dc qualquer natureza não classificáveis no Ativo
Circulante, nem no Imobilizado, tais como bens artísticos e valiosos, coleções e títulos de clubes,
que mm Contabilizam em OUTROS INVESTIMENTOS, do Ativo Permanente, que se avaliam pelo
custo de aquisição corrigido, ajustado eu valor de mercado quando mate for menor.
28 - A “intenção de permanência” ou não das participações societária se manifesta no
momento da aquisição, mediante sue inclusão no Ativo Permanente, subgrupo Investimentos, ou
registro no Ativo Circulante. Presume-se, no entanto, e „intenção de permanência‟, sempre que o
valor registrado no Circulante não for alienado até a data do balanço do exercício seguinte àquele
mm que tiver sido adquirido; nesse caso, transfere-se o valor da aplicação para o subgrupo
Investimentos e procede-se à correção monetária, considerada como data de aquisição e do balanço
do exercício social anterior.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Bens e Imobilizações - 11
Circular n° 813, de 01.09.83
1. Ativo Imobilizado
1 - Os imóveis de uso do banco escrituram-se na sede pelo preço de aquisição, neste
incluídas as despesas acessórias indispensáveis, ainda que anteriores à escritura, tais como
emolumentos cartorários, corretagem e outras.
2 - Os impostos pagos na aquisição de bens do imobilizado podem, a critério do
banco, ser incorporados ao custo de aquisição ou deduzidos como despesa operacional, salvo os
pagos na importação de bens e o valor da contribuição de melhoria, que acrescerão o custo de
aquisição.
3 - Os bens móveis de uso, mantidos em estoque e conceituados como bens de
consumo durável, tais como mobiliários, máquinas, aparelhos, peças de reposição, utensílios,
equipamentos, registram-se mm ALMOXARIFADO, subgrupo Imobilizado.
4 - Por ocasião dos balanços, os imóveis de uso próprio e demais bens classificados
no Imobilizado avaliam-se pelo Custo de aquisição corrigido, indicando-se, por dedução, o saldo da
respectiva depreciação acumulada, também corrigida monetariamente.
5 - Os bens de uso próprio, em uso ou mentidos em estoque, devem ser inventariados
pelo menos por ocasião do balanço de exercício (31.12), e os reajustes dos saldos das contas, no
caso de diferenças não regularizadas, se apropriam conforme previsto no item 1-19-1-7. Considera-
se válido o inventário realizado durante o exercício, de acordo com a rotina do banco, comprovando-
se, por registros internos, as eventuais modificações havidas até a época do balanço.
6 - Os bens móveis e imóveis de uso próprio, adquiridos a prazo, escrituram-se em
conta específica do Imobilizado, e as exigibilidades decorrentes, em OBRIGAÇÕES POR
COMPRA DE VALORES E BENS. Os encargos financeiros vinculados a compras a prazo, tais
como juros e correção monetária, não se incluem no preço de aquisição e contabilizam-se como
despesas, por constituírem remuneração de financiamento.
7 - A venda a prazo de bens de uso próprio é escriturada em DEVEDORES POR
COMPRA DE VALORES E BENS.
8 - O lucro ou prejuízo apurado entre o preço à vista e o valor líquido contábil deve
ser apropriado integralmente no ato da transação. Na venda de bens a prazo, considera-se lucro a
diferença entre o valor líquido contábil e o preço à vista. A diferença entre o preço à viste e o valor
da venda a prazo representa receita de financiamento.
9 - Nas vendas de bens a prazo a sociedades ligadas, os lucros só podem integrar a
base de cálculo de dividendos e participações depois de realizados financeiramente, como disposto
no item 1-3-3-5-3.
10 - Os valores, inclusive referentes a terrenos, que se destinem a futura utilização em
decorrência de construção, fabricação, montagem ou instalação, registram-se, provisoriamente, em
subtítulo adequado da conta IMOBILIZAÇÕES EM CURSO.
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Bens e Imobilizações - 11
Circular n° 813, de 01.09.83
11 - Os terrenos só se caracterizam como Imobilizações em Curso me
corresponderem a efetivos planos de expansão e com a respectiva planta aprovada pelos órgãos
competentes.
12 - Os imóveis de uso podem ser reavaliados, conforme Critérios previstos no item
1-3-2.
13 - As depreciações obedecem às normas do item 1-4-1.
14 - Os bens recebidos em doação se Contabilizam pelo valor de mercado, após as
devidas avaliações feitas por peritos ou empresa especializada, em contrapartida com OUTRAS
RESERVAS DE CAPITAL, observando-se as normas legais e regulamentares em vigor.
15 - Nas compras a prazo a preço fixo, para efeito do disposto no item 1-11-1-6, deve
ser estabelecido o valor dos encargos financeiros que corresponde à diferença entre o valor de
compra e prazo e o preço à vista, sendo que a correção monetária incide a partir da date da efetiva
incorporação.
16 - Os gastos com benfeitorias, indispensáveis à adaptação de imóveis próprios às
necessidades de funcionamento, me agregam ao valor dos imóveis e escrituram-se em
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO ou IMÓVEIS DE USO.
17 - Deve ser feita distinção entre os débitos capitalizáveis e as despesas de
manutenção e reparo, pare que as contas do imobilizado reflitam apropriadamente o investimento
bruto dos bens efetivamente utilizados na atividade social, cabendo observar:
a) os débitos capitalizáveis são gastos com adições, benfeitorias ou substituições de
bens que aumentam o prazo de vida útil econômica do bem, sua eficiência ou produtividade;
b) os gastos incorridos para manter ou recolocar os ativos do banco ou alugados, em
condições normais de uso, sem com isso aumentar sua capacidade de produção ou período de vida
útil, são despesas.
2. Ativo Diferido
1 - As aplicações de recursos classificáveis no Ativo Diferido são registradas pelo
custo monetariamente corrigido e amortizadas a partir do início das operações normais do banco ou
do período em que passem a ser usufruídos os benefícios delas decorrentes.
2 - Nos gastos com adaptação de imóveis de terceiros às necessidades de
funcionamento, cabe observar:
a) as benfeitorias se registram em DESPESAS DE ORGANIZAÇÃO E EXPANSÃO,
subtítulo Benfeitorias em Imóveis de Terceiros, e se amortizam conforme o prazo de locação;
admite-se prazo superior, observado o máximo de 10 anos, desde que o estabelecimento possua
condições seguras de que o contrato de locação se prorrogará por prazo indeterminado;
b) as benfeitorias não agregáveis ao valor dos imóveis, que também se registram em
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Bens e Imobilizações - 11
Circular n° 813, de 01.09.83
DESPESAS DE ORGANIZAÇÃO E EXPANSÃO, amortizam-se de acordo com o critério de vida
útil, observado o disposto no item 1-4-2-3.
c) As amortizações do ativo diferido obedecem às normas do 1-4-2.
3 - Os encargos financeiros sobre benfeitorias em imóveis de terceiros Contabilizam-
se em OUTRAS DESPESAS NÃO OPERACIONAIS.
3. Outros Valores e Bens
1 - Apenas devem figurar no ativo bens móveis e imóveis não destinados ao próprio
uso quando recebidos ou havidos em pagamento ou amortização de dívida, ou se o Banco Central
autorizar.
2 - Os bens não destinados a uso próprio não sofrem correção monetária, depreciação
ou reavaliação.
3 - Os bens não destinados a uso próprio e demais bens integrantes do ativo do banco
devem se; inventariados pelo menos por ocasião do balanço de exercício (31.12), e os reajustes dos
saldos da; contas, nos casos de diferenças não regularizadas, apropriam-se conforme o disposto no
item 1-18-1-7 Considera-se válido o inventário já realizado durante o período, de acordo com a
rotina do banco, comprovando-se, por registros internos, as eventuais modificações havidas até a
época do balanço.
4 - Os lucros ou prejuízos apurados nas vendas à vista de bens não destinados a uso
próprio, bem como de outros valores e bens, integram o resultado do período balanceado.
5 - Nas vendas a prazo, deve-se destacar o lucro ou o prejuízo obtido na transação dos
encargos d financiamento. Para os lucros ou prejuízos, observa-se a norma contida no item anterior;
os encargos devem ser apropriados mensalmente a crédito de OUTRAS RECEITAS NÃO
OPERACIONAIS em contrapartida com RENDAS A APROPRIAR DE CRÉDITOS DIVERSOS.
6 - Os direitos decorrentes da venda a prazo de bens não destinados a uso, e outros
valores e bens escriturem-se em DEVEDORES POR COMPRA DE VALORES E BENS.
7 - As cédulas e moedas estrangeiras de propriedade do banco se Contabilizam em
VALORES EM MOEDA ESTRANGEIRAS.
8 - O material adquirido para estoque, de uso ou consumo corrente, tal como papel,
lápis, borracha, clips carimbos, peças de reposição e ainda bens de consumo durável até o valor
admitido pela legislação fiscal ou de vida útil inferior a um ano, pode ser Contabilizado em
MATERIAL EM ESTOQUE, do subgrupo Outros Valores e Bens, ou levado diretamente a
DESPESAS DE MATERIAL.
9 - Os imóveis recebidos em dação em pagamento se registram:
a) se de valor superior ao débito em liquidação atualizado, pelo valor deste;
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Bens e Imobilizações - 11
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b) sede valor inferior, pelo valor do imóvel, registrando-se a diferença em
PROVISÃO PARA CRÉDITOS LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA.
10 - A Contabilização dos imóveis recebidos em doação em pagamento faz-se na data
do recebimento do imóvel: caracterizada pela liquidação do crédito.
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SEÇÃO: Ordens de Pagamento - 12
Circular n° 813, de 01.09.83
1. A conta ORDENS DE PAGAMENTO expressa, nos balancetes e balanços, o saldo
líquido das ordens entre os diversos departamentos no País, - emissão menos cumprimento -, de
modo a revelar a efetiva exigibilidade decorrente do serviço.
2. Os departamentos encarregados do cumprimento das ordens devem manter
controles que permitam a conferência, a qualquer tempo, das pendências a seu cargo.
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SEÇÃO: Cobranças - 13
Circular n° 813, de 01.09.83
1. Para fins deste Plano, caracterizam-se como cobrança os procedimentos e serviços
executados para realização, em dinheiro, de créditos consubstanciados em títulos, efeitos comerciais,
documentos e papeis de qualquer natureza, entregues por terceiros, sociedades ligadas ou por outras
dependências do próprio banco, oportuna e obrigatoriamente registrados em Contas de
Compensação.
2. Os recebimentos por conta de terceiros e sociedades ligadas, não precedidos de
registro em Contas de Compensação, que não se definam, para efeito contábil, como papéis em
cobrança, registram-se:
1 - quando se tratar de carnês, bilhetes de seguro, contas de água, luz, telefone e
outras, inclusive no interesse de sociedades ligadas, nas adequadas contas dos titulares ou em
RECEBIMENTOS EM TRÂNSITOS DE TERCEIROS ou RECEBIMENTOS EM TRÂNSITO DE
SOCIEDADES LIGADAS;
2 - quando se tratar de arrecadação de tributos em geral, contribuições
previdenciárias, sindicais e outras, em conta adequada do subgrupo Obrigações por Recebimentos
Especiais, com transferência pare a centralizadora, mediante utilização obrigatória da conta
RECEBIMENTOS EM TRÂNSITO DE TERCEIROS, quando o departamento arrecadador não for
o responsável, nos termos do convênio, pelo recolhimento aos beneficiários.
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Garantiam - 14
Circular n° 813, de 01.09.83
1. As garantias Contabilizam-se nas contas adequadas de compensação pelo valor por
que forem recebidas ou prestadas. Se constituírem dinheiro, o registro me faz;
1 - em DEPÓSITOS VINCULADOS, quando recebidas;
2 - em DEVEDORES POR DEPÓSITOS EM GARANTIA, quando prestadas.
2. As garantias devem ser reforçadas, se necessário, quando houver reajustamento do
saldo das obrigações que ampararam, inclusive por variação da taxa de compra do câmbio.
3. As garantiam prestadas por administradores para o exercício do cargo, se previstas
nos estatutos sociais, Contabilizam-me em OUTRAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO ATIVAS,
em contrapartida com OUTRAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO PASSIVAS:
1 - pelo valor nominal ou, nos casos de caução de ações mmm valor nominal, pelo
preço de emissão;
2 - pelos valores por que foram recebidas, quando me tratar de outro tipo de garantia.
4. Às contra garantias oferecidas ao banco, mm razão de prestação da avais e fianças,
aplicam-me as mesmas regras estabelecidas neste título para garantiam recebidas.
5. Baixam-me as garantias quando cessam os motivos que determinaram moa
constituição.
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SEÇÃO: Relações Interdepartamentais e com Terceiros - 15
Circular n° 813, de 01.09.83
1. Entende-me por relações interdepartamentais e com terceiros o fluxo de recursos
que me processa entre os diversos departamentos do banco e entre estes e sociedades ligadas,
correspondentes e outros.
2. As transferências de recursos entre os departamentos do banco processam-me
basicamente sob duas formam:
1 - a remessa de dinheiro em espécie, que as escritura em NUMERÁRIO EM
TRANSITO;
2 - a cessão de disponibilidades mantidas em depósito junto ao Banco do Brasil S.A.,
que me registra na rubrica SUPRIMENTOS INTERDEPARTAMENTAIS.
3. Os bancos podam efetuar, mediante convênio, pagamentos por conta de sociedades
ligadas. Os registros são feitos a débito da conte adequada, no departamento centralizador, ou na
conta PAGAMENTOS EM TRANSITO DE SOCIEDADES LIGADAS, quando dos pagamentos
por outras agências.
4. Os pagamentos habituais por conte de terceiros também se sujeitas e celebração de
convênio e registram-se a débito da conta adequada, se processados no departamento centralizador,
ou a débito de PAGAMENTOS EM TRANSITO DE TERCEIROS quando doe pagamentos por
outras agências. As transferências pare o departamento detentor da conte que acolhe os débitos
Contabilizam-se simultaneamente com os pagamentos efetuados.
5. A contabilização doe recebimentos por conta de sociedades ligadas e de terceiros
encontra-se disciplinada no item 1-13-2.
6. Não mm permite a utilização de uma única conta para registro tanto dos
pagamentos quanto dos recebimentos, devendo os bancos adotar as contam PAGAMENTOS EM
TRÂNSITO DE TERCEIROS e PAGAMENTOS EM TRÂNSITO DE SOCIEDADES LIGADAS,
pare escrituração dos pagamentos, e RECEBIMENTOS EM TRANSITO DE TERCEIROS e
RECEBIMENTOS EM TRÂNSITO DE SOCIEDADES LIGADAS, para Contabilização dos
recebimentos.
7. Os débitos e créditos entre os departamentos do banco Contabilizam-se em
DEPARTAMENTOS MD PAIS, quando não estiver prevista e utilização de conta específica.
8. Periodicamente, após conciliação, transferem-me pare DEPARTAMENTOS NO
PAIS os valores efetivamente liquidados, permanecendo nas contam específicas - ORDENS DE
PAGAMENTO, CHEQUES-DE-VIAGEM, COBRANÇA EFETUADA EM TRÂNSITO,
SUPRIMENTOS INTERDEPARTAMENTAIS, NUMERÁRIO EM TRANSITO, PAGAMENTOS
EM TRANSITO DE TERCEIROS, PAGAMENTOS EM TRANSITO DE SOCIEDADES
LIGADAS, RECEBIMENTOS EM TRANSITO DE TERCEIROS e RECEBIMENTOS EM
TRANSITO DE SOCIEDADES LIGADAS - apenas os registros ainda sem correspondência, sendo
que no decorrer dom mamem de junho e dezembro este procedimento é obrigatório.
9. O sistema de conciliação e baixa, previsto no item anterior, deve ser programado
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Relações Interdepartamentais e com Terceiros - 15
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de forma que os lançamentos me processem simultaneamente. em todas as dependências do
Estabelecimento ou na centralizadora, me adotado o sistemas de escrituração centralizada, para não
permitir a ocorrência de inversão de saldos a nível global.
10. Com vistam a eliminar distorções nas posições econômico-financeira e de
resultado, os avisos de lançamentos interdepartamentais e com terceiros devem ser expedidos no dia
de Contabilização e terem correspondência no máximo até o final do dia útil imediato ao do
recebimento do respectivo aviso, sendo que, por ocasião de balancetes e balanços, cuidados
especiais devem ser tomados também quanto e valores representativos de receitas e despesas em
trânsito.
11. A compensação e o balanceamento de saldos de contes de lançamentos
interdepartamentais e com terceiros seguem a norma do item 1-1-6-5.
12. Com relação à conta CORRESPONDENTES NO PAIS, deve-se observar:
1 - conciliação periódica, pelo menos uma vez por mês.
2 - cobertura dos saldos credores pelo menos uma vez por mês, devendo o banco
exigir de seus correspondentes, em igual período, e regularização dos saldos que lhe forem
favoráveis;
3 - 6 vedada a compensação de saldos devedores e saldos credores de titulares
distintos.
13. A conte RECEBIMENTOS DO FGTS é de uso obrigatório para todas as agências
arrecadadoras e pagadoras de encargos relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço mando
que:
1 - a agência arrecadadora transfere o produto da arrecadação para a agência
centralizadora responsável pelo repasse ao Banco do Brasil S.A., ficando os valores registrados, até
a data do repasse, no subtítulo Arrecadação a Repassar, de uso exclusivo da centralizadora;
2 - a agência pagadora transfere o produto dos pagamentos do FGTS para a agência
centralizadora responsável pelo ressarcimento junto ao BNH, ficando os valores registrados, até a
data da obtenção do ressarcimento, no subtítulo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, da conte
PAGAMENTOS A RESSARCIR, de uso exclusivo da centralizadora.
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Custódia de Valores - 16
Circular n° 813, de 01.09.83
1. Registram-se nas adequadas contas de compensação:
1 - os valores de terceiros recebidos e custodiados no próprio departamento;
2 - os valores de terceiros recebidos para custódia em outro departamento, ou junto a
terceiros;
3 - os valores de propriedade do banco custodiados em outro departamento ou junto a
terceiros.
2. O recibo e a partida contábil devem conter os dados indispensáveis à perfeita
identificação dos valores custodiados.
3. A cobrança de cupões destacados de títulos em custódia sujeita-se às normas do
Título 13 - Cobranças.
4. Os bens custodiados, à exceção dos títulos públicos, Contabilizam-se, com a
necessária identificação, pelo valor índice de Cr$ 1,00 (um cruzeiro).
5. Os títulos públicos assim como os demais títulos de renda fixa (CDB, LC, etc.)
registram-se pelo valor nominal, fixo ou reajustado, na data da custódia.
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Receitas e Despesas - 17
Circular n° 813, de 01.09.83
1. Para fins de registros contábeis e demonstrações financeiras, as receitas e despesas
se classificam em Operacionais e Não-Operacionais.
2. As receitas, em sentido amplo, englobam as rendas, os ganhos e os lucros,
enquanto as despesas, as despesas propriamente ditas, as perdas e os prejuízos.
3. As rendas operacionais representam remunerações obtidas pelos bancos em suas
operações ativas e de prestação de serviços, ou seja, aquelas que se referem a atividades típicas,
regulares e habituais.
4. As despesas operacionais decorrem de gastos necessários às atividades típicas e
habituais do banco.
5. As receitas não-operacionais provêm de remunerações eventuais, não relacionadas
com as operações típicas do banco.
6. Os gastos não necessários às atividades típicas e habituais do banco constituem
despesas não-operacionais.
7. Os ganhos e perdas correspondem a eventos que independem de atos de gestão
patrimonial.
8. As receitas e despesas, observados os itens 1-1-2-3-b e 1-1-2-3-c, escrituram-se:
1 - as do período corrente, nas adequadas contas de resultado;
2 - as de períodos seguintes:
a) nas adequadas contas retificadoras do ativo e do passivo, quando se tratar de
receitas e despesas Contabilizadas antecipadamente, mediante incorporação às contas próprias do
ativo ou do passivo e que devam ser computadas no resultado de outros períodos;
b) na conta patrimonial DESPESAS ANTECIPADAS, quando representar aplicação
de recursos, cujos benefícios ou prestação de serviços ao banco se farão em períodos seguintes;
c) na conta patrimonial RENDAS ANTECIPADAS, para registro de rendas recebidas
antes do cumprimento da obrigação que lhes deu origem e que de modo algum sejam restituíveis;
3 - as de períodos anteriores:
a) como ajuste de períodos anteriores, se decorrentes de erro, em LUCROS OU
PREJUÍZOS ACUMULADOS;
b) na adequada conta de receita ou despesa quando atribuídas a fatos subseqüentes;
4 - as rendas não vinculadas a operações de crédito, pertencentes ao período corrente
e não recebidas, Contabilizam-se nas adequadas contas de receita, em contrapartida com RENDAS
A RECEBER;
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Receitas e Despesas - 17
Circular n° 813, de 01.09.83
5 - as rendas e despesas que devam ser apropriadas, mas que sejam realizáveis ou
exigíveis em períodos subseqüentes, registram-se nos desdobramentos de uso interno e obrigatório,
como previsto nos itens 1-9-6-2 e 1-6-2-3, em contrapartida com a adequada conta de receita ou
despesa.
9. As gratificações pagas a empregados e administradores e as contribuições para
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados Contabilizam-se como despesas
operacionais, quando, concedidas por valor fixo, verba ou percentuais da folha de pagamento ou
critérios assemelhados, independem da existência de lucros.
10. Classificam-se como participações estatutárias nos lucros - item 35 da
Demonstração do Resultado - somente aquelas participações, gratificações e contribuições que legal
ou estatutariamente devam ser apuradas por uma porcentagem do lucro ou, pelo menos, subordinem-
se à sua existência.
11. Nas operações de repasse de qualquer natureza, deve-se Contabilizar
integralmente as rendas nas contas apropriadas de receitas, bem como as despesas nas contas
apropriadas de despesas, não se permitindo, em nenhuma hipótese, registro pelo diferencial. Trata-se
de operações ativas e passivas distintas.
12. As rendas de Repasses Interbancários se Contabilizam em RENDAS DIVERSAS,
do subgrupo Outras Receitas Operacionais, e as despesas de obrigações por Repasses Interbancários,
em DESPESAS DE OUTRAS OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS, do subgrupo Despesas de
Obrigações por Empréstimos.
13. A correção monetária postecipada de operações ativas e passivas se calcula “pro
rata” dias, nos balancetes e balanços, ao índice oficial de variação do mês corrente em relação ao
mês anterior.
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SEÇÃO: Levantamento de Balanço, Apuração e Distribuição do Resultado - 18
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1. Ajustamentos:
1 - Cálculo das Receitas: calcular as receitas do período com base nas disposições
contratuais, normas legais ou regulamentarem, observando, ainda, no que couber, o disposto no
Título 9 - Operações de Crédito.
2 - Cálculo das Despesas: proceder ao cálculo dos encargos do período, com base nas
condições contratuais, normas legais ou regulamentares, observando, ainda, no que couber, o
disposto nos Títulos 5 - Depósitos e 6 - Obrigações por Empréstimos.
3 - Provisão pare Despesas: apropriar como despesa efetiva os gastos do período, tais
como aluguéis, impostos, taxas, água, energia, gás, salários, honorários, férias, obrigações sociais e
serviços prestados por terceiros, cujo pagamento só ocorra em data posterior, inclusive os
relacionados com adiantamentos sujeitos a prestação de contes, adotando, para os casos de gastos
variáveis, ou não conhecidos, critérios de estimativa razoável.
4 - Créditos de Difícil Liquidação: observar as normas sobre créditos de difícil
liquidação ou que devam ser compensados como prejuízo.
5 - Avaliação do Ativo e do Passivo: avaliar os elementos do Ativo e do Passivo,
sendo:
a) os direitos e títulos de crédito, conforme a orientação contida no Título 9 -
Operações de Crédito;
b) os valores mobiliários, inclusive os classificados como investimentos de caráter
permanente, segundo o que se contém no Título 10 - Valores Mobiliários e Investimentos;
c) os bens do Ativo Imobilizado, o valor do capital aplicado no Ativo Diferido, os
bens não destinados a uso e outros valores e bens, de acordo com o Título 11 - Bens e
Imobilizações;
d) as obrigações, encargos e riscos conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto de
Renda e pagar, na forma dos Títulos 4 - Provisões, 5 - Depósitos e 6 - Obrigações por Empréstimos.
6 - Resultados Internos: quando optar pelo sistema de distribuição de receites,
despesas ou resultados entre os departamentos, observar que não é permitido registrar, nos saldos
globais do banco, qualquer diferença entre os saldos devedores e credores da conta RATEIO DE
RESULTADOS INTERNOS, uma vez que as pendências devem ser previamente regularizadas. Os
saldos de tal conte não aparecem na Demonstração do Resultado do período.
7 - Inventário Geral: inventariar todos os elementos do patrimônio, respeitados os
itens 1-11-1-5 e 1-11-3-3, observando que as diferenças verificadas nas contas representativas de
bens, direitos e obrigações merecem investigação acurada, com o objetivo de identificá-las,
esclarecer suas causas e regularizá-las. Os valores não regularizados, mas ainda sujeitos a
conciliação, registram-se, transitoriamente, em DEVEDORES DIVERSOS - PAIS ou CREDORES
DIVERSOS-PAÍS, nos subtítulos de uso interno apropriados. As diferenças consideradas definitivas
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Levantamento de Balanço, Apuração e Distribuição do Resultado - 18
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apropriam-se imediatamente e os valores pendentes de regularização, no máximo até o término do
exercício seguinte, em PERDAS DE CAPITAL ou GANHOS DE CAPITAL.
8 - Documentação: os papéis relativos ao inventário geral previsto no item anterior,
tais como mapas, relatórios, listagens de computador, atas de conferência, bem como as respectivas
conciliações contábeis, constituam documentos de Contabilidade, devendo ser arquivados em locais
apropriados para futuras averiguações.
9 - Depreciação, Amortização e Provisões: aplicar, no que for cabível, o disposto no
Título 4 - Provisões.
10 - Devam ser adotadas providências necessárias para regularização das pendências
verificadas nas contas que registrem as relações interdepartamentais e com terceiros (1-15-8 e 1-15-
10), as relacionadas com adiantamentos para pagamentos por conta do banco, pendências e
regularizar registradas em contas de devedores e credores diversos, e quaisquer outras, de forma a
obter-se a regularização por ocasião dos balanços.
11 - Para fins de elaboração dos balancetes e balanços gerais do estabelecimento,
inclusive os de publicação, deverão ser incorporados extracontabilmente:
a) a EMPRÉSTIMOS EM CONTA e TÍTULOS DESCONTADOS os saldos
apresentados, respectivamente, nas rubricas EMPRÉSTIMOS EM CONTA-CÂMBIO e TÍTULOS
DESCONTADOS-CÂMBIO (observada na incorporação, nos balancetes analíticos, a correta
classificação nos subtítulos, segundo a natureza dos titulares);
b) a RENDAS A RECEBER o saldo apresentado na rubrica RENDAS A RECEBER-
CÂMBIO;
c) e OBRIGAÇÕES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS e OBRIGAÇÕES POR
EMPRÉSTIMOS EXTERNOS os saldos apresentados, respectivamente, nos subtítulos Despesas de
Obrigações junto e Banqueiros no Exterior e Despesas de Obrigações por Empréstimos Externos, da
conta PROVISÃO PARA PAGAMENTOS A EFETUAR-CÂMBIO;
d) a PROVISÃO PARA PAGAMENTOS A EFETUAR os saldos apresentados nos
subtítulos Câmbio Futuro-Prejuízos e Outras da conta PROVISÃO PARA PAGAMENTOS A
EFETUAR-CÂMBIO.
2. Correção Monetária
1 - Nas demonstrações financeiras, considera-se a modificação do poder de compra
da moeda nacional sobre o valor dos elementos patrimoniais e os resultados do período, na forma da
legislação em vigor.
2 - Na correção monetária do Ativo Permanente, observa-se que:
a) a incidência é sobre o custo de aquisição (custo histórico mais correção) dos
elementos do Ativo Permanente, inclusive os recursos aplicados no Ativo Diferido, os saldos das
contas de depreciação acumulada, amortização acumulada e provisão pare perdas em investimentos;
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b) as decorrentes variações integram, para todos os efeitos, os saldos contábeis
das contas corrigidas;
c) para fins de controle, é obrigatória a manutenção de registros que permitam
identificar o ano de aquisição dos bens, sua natureza, seu valor de aquisição, os acréscimos ao custo,
baixes parciais, reavaliações e respectivas correções monetárias, depreciações, amortizações,
provisões para perdas e suas correções.
3 - Na correção monetária do Patrimônio Líquido, observa-se que:
a) a decorrente variação do capital realizado se Contabiliza em CORREÇÃO
MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADO;
b) a correção monetária incidente sobre aumentos de capital realizados se
registra em CORREÇÃO MONETÁRIA DE AUMENTO DE CAPITAL, que se transfere para e
conta CORREÇÃO MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADO ou diretamente para CAPITAL,
conforme o caso;
c) as variações das demais contas integram os respectivos saldos;
d) no balanço de dezembro, os resultados apurados em junho, incorporados ao
Patrimônio Líquido, não devem ser corrigidos monetariamente.
4 - As contrapartidas dos ajustes de correção monetária, previstas nos itens 1-
18-2-2 e 1-18-2-3, registram-se em RESULTADO DE CORREÇÃO MONETÁRIA, cujo saldo é
computado no resultado do período, observando-se, no caso de saldo credor, o disposto no item 1-3-
3-5
5 - Nas transferências de contas sujeitas a correção monetária, esta deve incidir,
sempre, sobre o saldo que abrigou o valor transferido;
6 - A correção monetária de conta LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS incide sobre o saldo inicial ajustado assim compreendido o saldo inicial, ajuste de
períodos anteriores, reversão de reserva e outros débito; e créditos ocorridos na conte no período de
correção;
7 - Para os ajustes realizados na conta LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS no segundo semestre, observar que:
a) os referentes a exercícios anteriores devem ser convertidos e ORTN de
dezembro anterior;
b) os referentes ao primeiro semestre, e ORTN de dezembro corrente.
3. Apuração de Resultado de Câmbio
1 - Observar as normas específicas para e apuração do resultado da respectiva
carteira, atentando-me para alocação de custos indiretos.
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4. Apuração de Resultado
1 - O resultado do semestre ou do exercício apura-se com observância do
esquema previsto nos documentos 5 6 e 7.
2 - Base de cálculo de participações, dividendos e reservas:
a) base para cálculo das participações de empregados, administradores e outras:
Resultado do período (item 33 da Demonstração do Resultado) .........................................................(
Menos (3 +4+5) ...................................................................................................................................(:
- prejuízos acumulados .......................................................................................................................(:
- provisão para o imposto de renda (item 34) ......................................................................................(.
- Reservas de Lucros a Realizar (1-3-3-5-3 e 4) ...................................................................................(
(Mais (7 + 8) ...........................................................................................................................................
- Reversão de Reservas de Lucros a Realizar (1-3-3-5-3 e 4) ................................................................
- Reversão de Reservas de Reavaliação (1-3-2-5) ..................................................................................
BASE DE CALCULO DAS PARTICIPAÇÕES DE EMPREGADOS (1 - 2 + 6) ...............................
Menos - participações de empregados (% sobre 9) .............................................................................(1
BASE DE CALCULO DAS PARTICIPAÇÕES DE ADMINISTRADORES (9 - 10) .....................(1
Menos - participações de administradores (% sobre 11) ...................................................................(1
BASE DE CALCULO DE OUTRAS PARTICIPAÇÕES (11 - 12) .................................................(1
b) base para cálculo da reserva legal
Resultado do período (item 33 da Demonstração de Resultado) .....................................................(1)
Menos (3 + 4) ...................................................................................................................................(2)
Provisão para o imposto de renda (item 34) .....................................................................................(3)
Participações estutárias no lucro (itam 35) ......................................................................................(4)
BASE PARA CÁLCULO DA RESERVA LEGAL .......................................................................(5)
c) base para cálculo de dividendos
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO (ITEM 40 DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO .........(l)
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Menos (3+4+5+6) .............................................................................................................................(2)
- Reserva Legal constituída no período ............................................................................................(3)
- Reservas para Contingências constituídas no período ...................................................................(4)
- Reservas de Lucros a Realizar constituídas no período .................................................................(5)
- Prejuízos Acumulados ....................................................................................................................(6)
Mais (8 + 9 + 10) ..............................................................................................................................(7)
- Reversão para Lucros ou Prejuízos Acumulados de Reservas de Contingências formadas em
períodos anteriores .............................................................................................................................(8)
- Reversão para Lucros ou Prejuízos Acumulados de Reservas de Lucros a Realizar formadas em
períodos anteriores .............................................................................................................................(9)
- Reversão para Lucros ou Prejuízos Acumulados de Reservas de Reavaliação (1-3-2-5)............ (10)
BASE PARA CÁLCULO DE DIVIDENDOS ................................................................................(11)
3 - Os esclarecimentos sobre ajustes em LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS, obrigatoriamente constantes das Notas Explicativas, devem alcançar os efeitos
desses ajustes nas bases de cálculo de dividendos, participações e reservas em períodos anteriores.
5. Distribuição de Resultado:
1 - O resultado do semestre ou do exercício (item 40 da Demonstração do Resultado -
Documentos 5 e 6), obtido de acordo com o roteiro ali previsto, transfere-se para a conta LUCROS
OU PREJUÍZOS ACUMULADOS.
2 - O prejuízo apurado no semestre será obrigatoriamente absorvido pelos lucros
acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem; após esgotados os lucros
acumulados e as reservas de lucros, poderá ser absorvido pelas Reservas de Capital de que trata o
item 1-3-1-1.
3 - O lucro líquido correspondente ao resultado do período, após os ajustes prescritos
em lei, é destinado a:
- Reserva Legal (item 1-3-3-1)
- Reservas Estatutárias (item 1-3-3-2)
- Reservas para Contingências (item 1-3-3-3)
- Reservas para Expansão (item 1-3-3-4)
- Reservas de Lucros a Realizar (1-3-3-5)
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- Dividendos
4 - Após as destinações do período, o saldo remanescente, se houver, permanece em
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS.
5 - O banco deve observar as disposições legais (especialmente a Lei 6.404/76 artigos
17, 137 e 201 a 205), sobre a distribuição de dividendos prioritários e obrigatórios.
6 - Eventuais limitações específicas, legais ou regulamentares, que interfiram na
distribuição do lucro, devem ser observadas pelas instituições financeiras a que se dirijam, uma vez
que a forma de distribuição do resultado prevista neste título é de caráter geral.
6. Lucro por Ação e Montante do Dividendo por Ação do Capital Social:
1 - No cálculo do lucro por ação, considera-se a estrutura do capital (ações de
espécies e classes diversas e com direitos e vantagens diferenciadas uma das outras) e ainda
eventuais aumentos de capital ocorridos no período. O critério de cálculo utilizado será divulgado
nas notas explicativas que acompanham as demonstrações financeiras.
2 - Na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, será evidenciado o
dividendo por ação do capital social. No cálculo, deve-se considerar fatores como capital formado
por espécie e classe de ações diversas, que tenha direito a dividendos diferentes, dividendos
preferenciais mínimo ou fixo. Igualmente, devem ser objeto de notas explicativas os critérios
adotados para o cálculo.
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Demonstrações Financeiras e Contábeis - 19
1. Objetivo
1 - O objetivo básico do conjunto das demonstrações financeiras preconizadas neste
Plano é fornecer um elenco de informações que, representando a síntese de normas e procedimentos
de Contabilidade, busquem dar uniformidade à obtenção e divulgação de informações econômico-
financeiras atualizadas, de modo a atender ao maior número possível de interessados no
desenvolvimento das atividades sociais do sistema bancário.
2. Elaboração
1 - É obrigatória a elaboração das demonstrações financeiras e contábeis,
padronizadas de acordo com os documentos n. 1, 2, 3, 5, 6, 8, 9, 10, 11 e 13 do Capítulo 4,
complementadas por notas explicativas e outras informações, sempre que necessárias ao completo
esclarecimento de situação patrimonial e dos resultados.
2 - As referidas demonstrações padronizadas desdobram-se nos seguintes modelos:
e) analítico, com dimensão de 297mm x 420mm (Documento n. 1);
b) sintético e de publicação, com dimensão de 297mm x 420mm (Documentos n. 2, 3,
5, 6, 8, 9 e 10).
3 - No preenchimento dos modelos de publicação observa-se o sistema de aglutinação
de contas previsto nos documentos 4 e 7 do capítulo 4, desde que o valor de cada uma das
aglutinações não ultrapasse um décimo do respectivo subgrupo a que pertença.
4 - Ocorrendo o excesso previsto no item anterior, o grupamento de contas deve ser
apresentado de forma detalhada nas notas explicativas, com os esclarecimentos necessários ao
perfeito entendimento da natureza daquele grupamento contábil.
5 - Permite-me aos bancos elaborar as demonstrações financeiras e informações
complementares por processo eletrônico, observados os modelos padronizados, com pequena
variação de forma, desde que me preserve a estrutura do espelho contábil.
6 - A mede e às agências compete elaborar, cada uma em separado, o modelo
analítico dos balancetes, balanços e demonstração do resultado. Cabe à mede, ainda, a elaboração
dos balancetes e balanços globais, analíticos e de publicação, bem como as demais demonstrações
financeiras.
7 - às demonstrações financeiras devam consignar apenas a situação das dependências
no País, vedada a incorporação dom balanços e balancetes de agências no exterior. Tal circunstância
deve ser objeto de esclarecimentos em notas explicativas.
8 - A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados pode ser incluída na
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, se elaborada e publicada pelo banco,
utilizando-me, neste caso, o documento o. 13.
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9 - É vedado constar das demonstrações financeiras mencionadas no item 1-19-2-1
subtítulos não-padronizados.
10 - Na elaboração da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados do
exercício, os ajustes realizados no segundo semestre, que se refiram ao primeiro, devem ser objeto
de acertos na Demonstração do Resultado do Exercício, a qual deve considerar os efeitos de
referidos ajustes na respectiva conta de resultado, sendo este procedimento mencionado em notam
explicativas.
3. Publicação
1 - Com relação a publicação de demonstrações financeiras, cabe observar:
a) o balancete patrimonial (documento n. 2) deve ser publicado dentro de 30 dias da
posição considerada;
b) as demonstrações financeiras de publicação obrigatória em junho (documentos n.
3, 5 e 8), e as notas explicativas que as acompanham, no prazo máximo de 60 dias;
c) em demonstrações financeiras de publicação obrigatória em dezembro
(documentos n. 3, 5, 6, 8, 9 e 10), e as notas explicativas que as acompanham, até 5 (cinco) dias,
pelo menos, antes da data marcada para a realização da assembléia geral que deliberará sobre as
contas do exercício.
2 - As publicações devam ser feitas no Diário Oficial da União ou do Estado,
conforme o local da sede do banco, e em jornal de grande circulação editado no local da sede. Em se
tratando de balancete patrimonial, é suficiente a publicação mensal em um jornal de grande
circulação, ou em revista especializada.
3 - As publicações aqui previstas sempre serão feitas no mesmo jornal e qualquer
mudança deverá ser precedida de aviso aos acionistas no extrato da ata da Assembléia Geral
Ordinária.
4 - As demonstrações financeiras de 30 de junho e 31 de dezembro devem ser
publicadas acompanhadas do Parecer da Auditoria Independente e do Relatório da Administração
sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos do período.
5 - As demonstrações financeiras serão sempre publicadas com os valores expressos
em milhares de cruzeiros.
6 - Sem prejuízo das publicações obrigatórias previstas nesta Seção, o banco
comercial poderá publicar demonstrações em forma reduzida, a título de publicidade, desde que
indique o jornal e a data da publicação das demonstrações completas acompanhadas de notas
explicativas, nos modelos padronizados.
7 - Para efeito de publicação de demonstrações financeiras de forma comparada, cabe
observar:
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a) em junho:
I - balanço patrimonial: posição em 30 de junho comparada com a posição da 30 de
junho anterior;
II - demonstração do resultado e de lucros ou prejuízos acumulados: primário
semestre comparado com o primeiro semestre imediatamente anterior;
b) em dezembro:
I - balanço patrimonial: posição de 31 de dezembro corrente comparada com a de
dezembro anterior;
II - demonstração do resultado e de lucros ou prejuízos acumulados: além das
demonstrações referentes ao segundo semestre, publicam-se as do exercício corrente comparadas
com o exercício anterior, sendo que as demonstrações podem ser aglutinadas em três colunas, de
modo que a primeira corresponda ao segundo semestre e as outras duas, ao exercício corrente e ao
anterior, respectivamente.
III - demonstrações das origens e aplicações de recursos: exercício corrente
comparado com o anterior.
8 - As publicações do balancete patrimonial (documento n. 2) devem conter
referências ao regime de competência adotado, bem como esclarecimentos sobre os procedimentos
de apropriação mensal das receitas e despesas, de modo a facilitar o entendimento da posição das
contas de resultado.
9 - Sempre que, entre s data do levantamento do balanço e a data de respectiva
publicação, ocorrer fato relevante que modifique ou possa vir e modificar a posição patrimonial ou
influenciar substancialmente os resultados futuros, tal fato deve ser indicado com circunstanciados
esclarecimentos eu notas explicativas.
4. Notas Explicativas
1 - Os bancos comerciais devem inserir notas explicativas em suas demonstrações
financeiras semestrais sempre que necessárias para esclarecimentos adicionais sobre sua posição
patrimonial, financeira e de resultados, especialmente sobre:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais (itens avaliados e
critérios: citar critérios adotados no período anterior, bem assim os efeitos no resultado do período
decorrentes de possíveis mudanças);
b) os critérios de constituição das provisões para depreciação e amortização (com
indicação das taxas utilizadas e das possíveis mudanças em relação ao período anterior com os
efeitos no resultado do período);
c) critérios de constituição das provisões para encargos e riscos (citar espécies e taxas
utilizadas);
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d) critérios de ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do
ativo (citar natureza e taxas);
e) base de Contabilização da Provisão para o Imposto de Renda, inclusive quanto à
opção ou não por incentivos fiscais e diferimento do Imposto de Renda;
f) forma de reconhecimento dos efeitos da inflação (correção monetária dos
elementos patrimoniais);
g) critérios de avaliação e amortização das aplicações de recursos no ativo diferido;
h) reavaliação de imóveis de uso (itens, indicação do valor reavaliado, valor líquido
contábil e valor da reavaliação);
i) investimentos relevantes em outras sociedades (denominação da sociedade, seu
capital social e patrimônio líquido; número, espécie e classes de ações ou quotas de propriedade do
banco e o preço de mercado das ações, se houver; o lucro (ou prejuízo) líquido do período; o
montante das rendas (ou despesas) operacional e não-operacional Contabilizado como ajuste de
investimento; os créditos e as obrigações entre o banco e as sociedades coligadas e controladas e o
valor contábil do investimento;
j) ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, garantias prestadas pelo banco a
terceiros a outras responsabilidades eventuais e contingentes (natureza, valor e contragarantias);
l) capital social (número, espécie e classe das ações e direitos assegurados às ações
preferenciais);
m) ajustes de períodos anteriores (efeitos de mudanças de práticas contábeis ou
retificação de erros de períodos anteriores não atribuíveis a fatos subseqüentes, descrevendo a
natureza e efeitos gerados nos resultados do período e anteriores, inclusive sobre as bases de cálculo
de dividendos e participações já distribuídos);
n) cálculo de dividendos (demonstrar qual foi o lucro-base final para determinar o
montante dos dividendos distribuídos);
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SEÇÃO: Demonstrações Financeiras e Contábeis - 19
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segue
o) lucro por ação e montante do dividendo por ação (evidenciar como o banco
encontrou o resultado informado).
p) créditos compensados como prejuízo (evidenciar o montante dos créditos
compensados como prejuízo no período, por débito e Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa);
q) efeitos da não correção monetária dos resultados apurados em junho sobre os
resultados do exercício.
r) os respectivos saldos apresentados nas contes CÂMBIO COMPRADO A
LIQUIDAR, CÂMBIO VENDIDO A LIQUIDAR, CÂMBIO LIQUIDADO (mencionar a natureza),
MOVIMENTO DE CÂMBIO (mencionar e natureza) e RESPONSABILIDADES POR CRÉDITOS
ABERTOS PARA IMPORTAÇÃO;
s) os valores incorporados às contas OBRIGAÇÕES EM MOEDAS
ESTRANGEIRAS e OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS EXTERNOS, correspondentes aos
saldos apresentados, respectivamente, nos subtítulos Despesas de Obrigações Junto a Banqueiros no
Exterior e Despesas de Obrigações por Empréstimos Externos, da conta PROVISÃO PARA
PAGAMENTOS A EFETUAR-CÂMBIO.
5. Demonstrações Consolidadas
1 - Sobre as normas de consolidação de demonstrações financeiras, observa-se o
disposto nas disposições legais e regulamentares vigentes.
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SEÇÃO: Documentação - 20
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1. É obrigatória a entrega ao Banco Central, em caráter habitual e nos prazos aqui
previstos, dos documentos de Contabilidade s seguir especificados:
a) uma via das Demonstrações Financeiras a que se refere o item 1.1.4 (modelos 1, 5,
6, 8, 9 e 10) até o dia 20 do mês subseqüente ao da posição considerada;
b) mapa de informações complementares ao balancete e balanço, elaborado com base
no último dia de cada mês, a ser encaminhado até o dia 20 do mês seguinte ao da posição
considerada, na forma do modelo próprio, anexo à Carta-Circular n. 49;
c) uma via do mapa de estatística bancária global, acompanhado do mapa original de
cada uma das dependências do banco, até o dia 20 do mês seguinte ao da posição considerada.
2. O encaminhamento ao Banco Central dos documentos previstos no item anterior
segue as normas contidas no CATALOGO DE DOCUMENTOS - CADOC.
3. Quanto à Estatística Bancária, observam-se os seguintes procedimentos:
1 - O mapa padrão deve ser preenchido, mensalmente, pela própria agência bancária
(ou pela centralizadora, quando o banco adotar sistema de execução centralizada de escrita), com
base no balancete ou pré-balanço, utilizando-se do sistema de correspondência recomendado no
presente Plano - documento n.12;
2 - As agências remetem seus mapas à dependência centralizadora do banco, que é
responsável, também perante o Banco Central, pelo recebimento, conferência e exatidão dos mapas
de todas as dependências, bem como pela elaboração da informação a nível do banco, como um todo
(global);
3 - Observado o sistema de aglutinação previsto no documento o. 12, o mapa da
agência deve expressar rigorosamente os saldos das contas do balancete ou pré-balanço, esclarecido
que eventuais saldos de contas da Administração Geral devem ser agregados aos da Agência Central
ou Matriz;
4 - O mapa de estatística global deve refletir os saldos das contas do balancete ou
balanço geral do banco comercial, excluídos os saldos de todas as contas da Carteira de
Desenvolvimento (quando se tratar de banco comercial estadual) e considerado o balanceamento
obrigatório previsto no item 1-1-6-5 das Normas Básicas;
5 - Os balancetes ou pré-balanços da Carteira de Câmbio devem ser agregados ao da
Agência a que se vincule;
6 - Nos mapas a serem encaminhados ao Banco Central, observado rigorosamente o
modelo padrão (297 mm x 420mm - documento o. 11), é imprescindível a indicação do número-
código do banco, seguido do número do COC da agência, bem assim a identificação dos
responsáveis pelo preenchimento e conferência dos mesmos.
4. As demonstrações financeiras de remessa obrigatória ao Banco Central devem ser
assinadas por, no mínimo, 2 (dois) diretores em exercício, e por profissional de Contabilidade
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Documentação - 20
Circular n° 813, de 01.09.83
legalmente habilitado, identificado por carimbo que contenha o seu nome completo e número de
registro profissional.
5. Os mapas de agências, previstos no item 1-20-3, devem expressar os negócios
efetivamente conduzidos pela agência, de modo a não trazer distorções no sistema de estatística
bancária.
6. A remessa de demonstrações financeiras se faz exclusivamente em documentos
com as dimensões estabelecidas no item 1-19-2-2, não se admitindo formas diferentes ou quaisquer
processos de reprografia que impliquem em alteração das dimensões oficiais.
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CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Carteira de Desenvolvimento - 21
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1. O registro das operações da Carteira de Desenvolvimento faz-me mediante
Contabilização própria, com utilização do Elenco de Contas, das Normas Básicas e Esquema de
Registro Contábil do Plano Contábil dos Bancos de Desenvolvimento (CODES), além das
disposições constantes deste Plano.
2. A carteira de desenvolvimento compete elaborar, em separado, o modelo analítico
de balancete e balanço e a demonstração do resultado, utilizando-se das demonstrações padronizadas
como previsto no item 1-21-1.
3. Os saldos das contam patrimoniais, bem como os das contas de resultado da
carteira de desenvolvimento, dever ser incorporados às demonstrações financeiras globais do banco
comercial. O resultado financeiro do período, registrado na conta APURAÇÃO DE RESULTADO,
transfere-se para o banco comercial, em contrapartida com BANCO COMERCIAL - CONTA DE
MOVIMENTO.
4. A parcela de recursos que os bancos comerciais destinarem semestralmente à
Carteira de Desenvolvimento, para dotação de capital, contabiliza-se na conta BANCO
COMERCIAL - DOTAÇÃO ESTATUTÁRIA, que integra o elenco de contas da carteira. Nos
bancos comerciais, faz-se o correspondente registro em CARTEIRA DE DESENVOLVIMENTO -
DOTAÇÃO ESTATUTÁRIA.
5. Se o saldo apresentado em BANCO COMERCIAL - CONTA DE MOVIMENTO,
em que se registram transferências de recursos entre o banco comercial e a Carteira de
Desenvolvimento, for credor, fica caracterizado que os recursos utilizados excederam a dotação
fixada. Quando, ao contrário, o saldo daquela conta for devedor, infere-se que e dotação não foi
totalmente utilizada. Bom registros do banco comercial, quando o saldo da conta CARTEIRA DE
DESENVOLVIMENTO - CONTA DE MOVIMENTO me apresentar devedor, há excesso de
recursos transferidos, e, se credor, indica que e dotação não foi totalmente utilizada pela Certeira de
Desenvolvimento.
6. Os saldos devedores e credores das contas BANCO COMERCIAL - CONTA DE
MOVIMENTO, CARTEIRA DE DESENVOLVIMENTO
- CONTA DE MOVIMENTO, BANCO COMERCIAL - DOTAÇÃO
ESTATUTÁRIA e CARTEIRA DE DESENVOLVIMENTO – DOTAÇÃO ESTATUTÁRIA se
classificam e se demonstram separadamente, não sendo admitido o seu balanceamento, por ocasião
de balancetes e balanços.
7. As contas mencionadas no item 1-21-6 são de uso exclusivo da sede do banco
comercial e da Certeira de Desenvolvimento, para registros contábeis recíprocos, cujos lançamentos
devem ser correspondidos no mesmo dia.
8. As operações realizadas nas agências ou iniciadas na sede por conta da Carteira de
Desenvolvimento, obedecem o mesmo esquema previsto no item 1-15-10, no que respeita à
expedição e correspondência de avisos de lançamentos interdepartamentais.
9. Todas as contas que registrem movimentação de recursos entre a Carteira de
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Normas Básicas - 1
SEÇÃO: Carteira de Desenvolvimento - 21
Circular n° 813, de 01.09.83
Desenvolvimento e o banco comercial, tais como CARTEIRA DE DESENVOLVIMENTO -
CONTA DE MOVIMENTO, BANCO COMERCIAL - CONTA DE MOVIMENTO, devem ser
conciliadas no mínimo uma vez por mês e por ocasião dos balanços semestrais, adotando-me as
providências necessárias para regularização das pendências antes do encerramento do balanço.
10. Em face do disposto no item 1-21-3, na incorporação, ao balancete ou balanço
geral, dos saldos da Carteira de Desenvolvimento deve-se levar em conte a existência de números-
códigos idênticos. Quando não houver no Plano número-código correspondente ao de conta de
referida carteira, a incorporação se processa com observância do Documento n. 14.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
TÍTULO: ACIONISTAS - CAPITAL A REALIZAR
N. CÓDIGO: 6.01.21.00.8
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Retificadora do Capital Social
FUNÇÃO: Registrar em responsabilidades dom acionistas pelo capital subscrito e não
integralizado.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas subscrições do capital;
Creditada pelas integralizações
SUBTÍTULO:
OBSERVAÇÕES: 1) As responsabilidades dos acionistas devem ser segregadas em subtítulos
de uso interno para cada aumento de capital em curso.
2) Ver a utilização de conta DEPÓSITOS PARA INTEGRALIZAÇÕES
DE CAPITAL.
TÍTULO: AÇÕES EM TESOURARIA
N. CÓDIGO: 6.23.07.00.2
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Retificadora do Patrimônio Líquido
FUNÇÃO: Registrar o reembolso das ações do próprio capital, nas operações
autorizadas previamente pelo Banco Central.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor do reembolso das ações e correção monetária;
Creditada pela baixa das ações, por alienação ou cancelamento.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) O saldo das ações em tesouraria deve constar como redutor da conta do
Patrimônio Líquido que registrar a origem dom recursos aplicados na sua
aquisição.
2) Ocorrendo lucro ou prejuízo na alienação das ações em tesouraria,
observar as disposições legais a respeito, inclusive quanto á correta
classificação contábil. Ver Esquema de Registro Contábil.
TÍTULO ADIANTAMENTOS A DEPOSITANTES
N. CÓDIGO: 1.02.21.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Operações de Crédito
FUNÇÃO: Registrar, pelo valor global, os saldos devedores em contas de depósito,
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SEÇÃO:
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conceituados como adiantamentos.
FUNCIONAMENTO: Debitada diariamente pelos valores globais dos adiantamentos concedidos;
Creditada no dia útil imediato, pelo retorno dos referidos valores a
DEPÓSITOS.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: ADIANTAMENTOS PARA PAGAMENTOS DE NOSSA CONTA
N. CÓDIGO: 1.05.10.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar os adiantamentos feitos a prepostos ou a terceiros para
pagamentos por conta do banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos adiantamentos;
Creditada pelos pagamentos efetivados ou pelos valores restituídos, não
utilizados.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Não se registram nesta conta os valores transferidos e os adiantamentos,
pagos ou devidos, que se referirem a imobilizações em andamento, por
haver título próprio para eles.
TÍTULO: ADIANTAMENTOS SOBRE CONTRATOS DE CÂMBIO
N. CÓDIGO: 1.05.05.00.7
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos clientes, os adiantamentos concedidos sobre
contratos de compra de câmbio da exportação.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos adiantamentos concedidos e encargos
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo devedor.
SUBTÍTULOS: 14.8 Letras a Entregar
42.3 Letras Entregues
OBSERVAÇÕES:
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SEÇÃO:
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TÍTULO: ALMOXARIFADO
N. CÓDIGO: 2.03.07.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Imobilizado
FUNÇÃO: Registrar os equipamentos de uso mentidos em estoque e conceituados
como bens de consumo durável, tais como mobiliários, máquinas,
aparelhos, utensílios, peças de reposição e outros.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos bens adquiridos e mentidos em estoque e pela
correção monetária do saldo da conta;
Creditada pelo valor dos bens colocados em uso, alienados ou baixados
por obsolescência.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Ver utilização da conta MATERIAL EM ESTOQUE.
TÍTULO: AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
N. CÓDIGO: 2.05.14.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Retificadora do Diferido
FUNÇÃO: Registrar os valores provisionados para atender a amortização de despesas
e direitos integrantes do Diferido
FUNCIONAMENTO: Creditada pela provisão constituída e correção monetária do saldo da
conta;
Debitada pela baixa do valor de cada item integralmente amortizado.
SUBTÍTULOS: 07.1 Ágio de Incorporação
14.3 Benfeitorias em Imóveis de Terceiros
21.5 Constituição e Instalação do Banco
28.4 Custo de Carta-Patente
35.6 Instalação e Adaptação de Dependências
42.8 Outras Despesas Diferidas
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: APURAÇÃO DE RESULTADO
N. CÓDIGO: ATIVO: 8.73.07.00.1
PASSIVO: 7.87.07.00.5
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO
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CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar, no dia do balanço, a apuração do resultado financeiro do banco
no período balanceado.
FUNCIONAMENTO: Debitada
a) pelas despesas, perdas, prejuízos, resultados de câmbio;
b) pelo saldo de correção monetária, provisão para Imposto de Renda,
participações e contribuições estatutárias; e
c) pela transferência do saldo credor final que apresentar para LUCROS
OU PREJUÍZOS ACUMULADOS.
Creditada
a) pelas receitas, ganhos, lucros, resultados de câmbio;
b) pelo saldo de correção monetária; e
c) pela transferência do saldo devedor final que apresentar para LUCROS
OU PREJUÍZOS ACUMULADOS.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Trata-se de conta transitória, que não deve apresentar saldo no dia de sua
utilização.
TÍTULO: AUMENTO DE CAPITAL
N. CÓDIGO: 6.01.14.00.8
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Capital Social
FUNÇÃO: Registrar o aumento de capital efetivamente subscrito ou decorrente de
incorporação de reservas e lucros acumulados.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos aumentos de capital com aproveitamento de lucros
acumulados e reservas ou decorrentes de subscrição de ações;
Debitada pela transferência para a conta CAPITAL.
SUBTÍTULOS: 07.7 De Domiciliados no País
14.9 De Domiciliados no Exterior
OBSERVAÇÕES: 1) Sobre as integralizações de capital em dinheiro, recebidas dos
acionistas, a correção monetária incide a partir da data de aprovação do
aumento de capital pelo Banco Central.
2) Ver utilização da conta DEPÓSITOS PARA INTEGRALIZAÇÕES DE
CAPITAL.
TÍTULO: BANCO CENTRAL - CONTA EMPRÉSTIMOS
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CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
N. CÓDIGO: 4.05.14.00.6
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Obrigações por Empréstimos
FUNÇÃO: Registrar as obrigações por empréstimos contraídos com o Banco Central.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela utilização dos recursos e encargos;
Debitada pela amortização ou liquidação da obrigação.
SUBTÍTULOS: 07.5 Operações de Liquidez
97.2 Outras Operações
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS
N. CÓDIGO: 1.05.20.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar, pelo equivalente em cruzeiros, os depósitos em moeda
estrangeira efetuados no Banco Central, decorrentes da não aplicação, em
operações de repasse, de recursos oriundos de empréstimos externos.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos depósitos efetuados e pela variação cambial;
Creditada pelos levantamentos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS PARA CAPITAL, EM DINHEIRO
N. CÓDIGO: 1.05.35.00.8
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar o recolhimento ao Banco Central, ou à sua ordem, em dinheiro,
do valor correspondente aos depósitos para integralizações, em espécie, do
capital social subscrito.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos depósitos efetuados;
Creditada pela liberação dos recursos, em virtude da solução do processo
por parte do Banco Central.
SUBTÍTULOS:
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
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SEÇÃO:
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OBSERVAÇÕES: O recolhimento ao Banco Central, em Letras do Tesouro Nacional, faz-se
a débito da conta BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS PARA CAPITAL,
EM LTN.
TÍTULO: BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS PARA CAPITAL, EM LTN
N. CÓDIGO: 1.07.03.00.5
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Valores Nobiliários
FUNÇÃO: Registrar o recolhimento ao Banco Central, em Letras do Tesouro
Nacional, do valor correspondente às parcelas recebidas em dinheiro para
a integralização do capital social subscrito.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela vinculação de Letras do Tesouro Nacional e apropriação de
rendimentos;
Creditada pela liberação, em virtude da solução do processo por parte do
Banco Central.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) O recolhimento ao Banco Central, em espécie, se faz a débito da conta
BANCO CENTRAL -DEPÓSITOS PARA CAPITAL, EM DINHEIRO.
2) As LTN adquiridas no mercado, após o recebimento de recursos
relativos à integralização de ações, registram-se em LETRAS DO
TESOURO NACIONAL.
TÍTULO: BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS PARA CONTRATAÇÃO DE
CÂMBIO
N. CÓDIGO: 1.05.15.00.4
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos vinculados á contratação de câmbio de importação,
para liquidação futura, destinados à abertura de carta de crédito,
recolhidos ao Banco Central.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos depósitos efetuados no Banco Central;
Creditada pelos depósitos restituídos, quando da liquidação ou
cancelamento do respectivo contrato de câmbio de importação.
SUBTÍTULOS:
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CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
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OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: BANCO CENTRAL - RECOLHIMENTO ESPECIAL
N. CÓDIGO: 1.05.30.00.3
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar os recolhimentos efetuados com base em legislação específica,
correspondentes a recursos não aplicados em operações típicas de crédito
rural.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos recolhimentos;
Creditada pelas liberações.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: RESERVAS BANCARIAS EM ESPÉCIE
N. CÓDIGO: 1.01.43.00.5
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Disponibilidades
FUNÇÃO: Registrar as reservas bancárias em espécie, mantidas no Banco Central
pelos bancos comerciais sujeitos ao regime de recolhimento compulsório,
bem como os depósitos de livre movimentação, realizados por outras
entidades não sujeitas àquela obrigatoriedade.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos depósitos, saldo credor do SELIC, transferências,
financiamentos, refinanciamentos, repasses e demais créditos deferidos;
Creditada pelos saques, saldo devedor do SELIC, transferências e demais
débitos autorizados.
SUBTÍTULOS: 07.4 Compulsórias
14.6 Voluntárias
OBSERVAÇÕES: 1) O subtítulo „14.6 - Voluntárias é de uso exclusivo das instituições não
sujeitas ao regime de depósito compulsório.
2) É obrigatória a conciliação periódica do saldo desta conta, no mínimo
uma vez por mês e por ocasião dos balanços.
3) Registra-se nesta conta a movimentação de recursos relativos a:
- recolhimentos e devoluções do Imposto sobre Operações de Crédito,
Câmbio e Seguros, e sobre Operações relativas a Títulos e Valores
Mobiliários;
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CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
- recolhimentos e liberações de depósitos, em espécie, para constituição
ou aumento de capital.
TÍTULO: BANCO CENTRAL - RESERVAS BANCÁRIAS EM TÍTULOS
N. CÓDIGO: 1.07.07.00.1
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Valores Mobiliários
FUNÇÃO: Registrar os depósitos compulsórios à ordem do Banco Central realizados
mediante vinculação da Letras do Tesouro Nacional e Obrigações
Reajustáveis do Tesouro Nacional.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos depósitos efetuados;
Creditada pelas liberações e resgates.
SUBTÍTULOS: 14.2 - Em Letras do Tesouro Nacional
21.4 - Em Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
OBSERVAÇÕES: 1) Esta conta se expressa no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
da matriz (ou da agência ou filial incumbida de controlar e promover os
recolhimentos da espécie), pelo saldo apresentado no subtítulo de uso
interno “Câmbio” que deverá ser utilizado para identificação do valor de
tais recolhimentos com vínculo á Carteira de Câmbio.
2) Debitam-se nesta conta:
- os rendimentos das Letras do Tesouro Nacional;
- o reajuste mensal unitário da correção monetária sobre as Obrigações
Reajustáveis do Tesouro Nacional.
3) Os juros sobre as Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
registram-se em RENDAS A RECEBER.
TÍTULO: BANCO COMERCIAL - CONTA DE MOVIMENTO
N. CÓDIGO: ATIVO: 1.03.07.00.9
PASSIVO: 4.03.07.00.0
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e PASSIVO CIRCULANTE - Relações
Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os débitos e créditos resultantes da movimentação de recursos
entre a carteira de desenvolvimento e o banco comercial.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela dotação estatutária e os recebimentos efetuados pelo banco
comercial por conta da carteira;
Creditada pelos pagamentos efetuados pelo banco comercial por conta da
carteira.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Esta conta é de uso exclusivo das carteiras de desenvolvimento de
banco comercial.
2) É obrigatória a conciliação periódica do saldo deste conta, no mínimo
uma vez por mês e por ocasião dos balanços.
3) O saldo desta conta deve evidenciar a situação líquida da
movimentação de recursos entre o banco comercial e a carteira de
desenvolvimento do que resultará saldo final devedor ou credor. (Ver item
1.21.5 das Normas Básicas)
TÍTULO: BANCO COMERCIAL – DOTAÇÃO ESTATUTÁRIA
N. CÓDIGO: 4.03.11.00.3
POSICIONAMENTO: PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO - Relações Interbancárias e
Interdepartamentais.
FUNÇÃO: Registrar as dotações que, semestralmente, são apartadas dos recursos
próprios do banco comercial e que se destinam, de conformidade com
instruções específicas, às operações da carteira de desenvolvimento.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas dotações que o banco comercial atribuir à carteira;
Debitada pela redução das dotações.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta é de uso exclusivo das carteiras de desenvolvimento de banco
comercial.
TÍTULO: BANCO DO BRASIL S.A. - CONTA DEPÓSITOS
N. CÓDIGO: 1.01.36.00.5
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Disponibilidades
FUNÇÃO: Registrar os depósitos de livre movimentação mantidos no Banco do
Brasil S.A.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos depósitos e transferências de recursos;
Creditada pela utilização e transferências dos recursos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: É obrigatória a conciliação periódica desta conta, no mínimo uma vez por
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
mês e por ocasião dos balanços.
TÍTULO: BENEFICIÁRIOS DE GARANTIAS PRESTADAS
N. CÓDIGO: 3.00.07.00.4
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos beneficiários, as fianças a garantias bancárias
prestadas, não constituídas por dinheiro.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela garantia concedida;
Creditada pela baixa. Faz contrapartida com RESPONSABILIDADES
POR GARANTIAS PRESTADAS.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Esta conta requer controles para identificação dos beneficiários.
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo da uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores que se Vinculem a operações
conduzidas pela Carteira da Câmbio.
TÍTULO: BENS NÃO DE USO PRÓPRIO
N. CÓDIGO: 1.09.07.00.7
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Outros Valores e Bens
FUNÇÃO: Registrar os bens de propriedade do banco, não utilizados no desempenho
da atividade social, inclusive os recebidos em dação em pagamento.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo registro dos bens;
Creditada pelas baixas.
SUBTÍTULOS: 07.6 – Imóveis
14.8 - Outros Bens
OBSERVAÇÕES: 1) Registram-se também nesta conta:
- os bens que eram de uso, mas que foram desocupados definitivamente e
estão destinados à venda;
- os destinados a futura utilização.
2) No subtítulo “Outros Bens registram-se, por exemplo, equipamentos,
veículos, máquinas, semoventes e tudo o que, sendo de natureza análoga,
não se destina a uso próprio.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
TÍTULO: CAIXA
N. CÓDIGO: 1.01.21.00.3
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Disponibilidades
FUNÇÃO: Registrar a existência da numerário em moeda corrente nacional
FUNCIONAMENTO: Debitada pela entrada de numerário, cheques e outros papéis a cobrar;
Creditada pela saída dessas valores.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Conta sujeita a conferência periódica obrigatória com a lavratura do
correspondente “termo da conferência”. (Normas Básicas item 1.7.1.4).
TÍTULO: CAMBIAIS E DOCUMENTOS A PRAZO, EM MOEDAS
ESTRANGEIRAS
N. CÓDIGO: 1.05.40.00.0
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar as cambiais e documentos a prazo, em moedas estrangeiras,
correspondentes a exportação amparada em carta de crédito, bem como as
cambiais avalizadas ou aceitas por banqueiros no exterior, objeto de
negociação pelo banco, em liquidação de compra de câmbio.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela liquidação de compras de câmbio de exportação, com base
em cambiais e documentos recebidos;
Creditada pelo recebimento da moeda estrangeira correspondente ao
resgate das cambiais ou documentos no exterior, inclusive por desconto
sem direito de regresso.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CÂMBIO COMPRADO A LIQUIDAR
N. CÓDIGO: 3.00.14.00.4
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os contratos da compra de câmbio calibrados pelo banco.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNCIONAMENTO: Debitada pela celebração da contratos de compra de câmbio;
Creditada pela liquidação, cancelamento ou baixa da compra da câmbio.
Faz contrapartida com:
MOVIMENTO DE CÂMBIO, pela celebração da contrato da câmbio ou
pelo seu cancelamento ou baixa;
CÂMBIO LIQUIDADO, pela liquidação da contrato da compra de
câmbio.
SUBTÍTULOS: São de uso obrigatório para registro das operações da espécie e elaboração
do Balancete Analítico da Carteira da Câmbio, mas não figuram nos
Balancetes a Balanços Gerais, os seguintes subtítulos:
07.3 - Exportação - Letras a Entregar
14.5 - Exportação - Letras Entregues
21.7 - Financeiro
2B.6 - Coberturas
35.B - Arbitragens
42.0 – Posição Espacial
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CÂMBIO LIQUIDADO
N. CÓDIGO: ATIVO: 3.00.21.00.4
PASSIVO: 9.00.07.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO e PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar a liquidação dos contratos de compra e venda de câmbio.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela liquidação do câmbio comprado, em contrapartida com
CÂMBIO COMPRADO A LIQUIDAM;
Creditada pela liquidação do câmbio vendido, em contrapartida com
CÂMBIO VENDIDO A LIQUIDAR.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CÂMBIO VENDIDO A LIQUIDAR
N. CÓDIGO: 9.00.12.00.8
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os contratos de venda de câmbio celebrados pelo banco.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNCIONAMENTO: Creditada pela celebração de contratos de venda de câmbio;
Debitada pela liquidação, cancelamento ou baixa de venda de câmbio.
Faz contrapartida com:
MOVIMENTO DE CÂMBIO, pela celebração de contrato de câmbio ou
por seu cancelamento ou baixa;
CÂMBIO LIQUIDADO, pela liquidação de contrato da venda de câmbio.
SUBTÍTULOS: São de uso obrigatório para registro das operações da espécie e elaboração
do Balancete Analítico da Carteira de Câmbio, mas não figuram nos
Balancetas a Balanços Gerais, os seguintes subtítulos:
14.9 - Importação
28.0 – Financeiro
42.4 - Rapasses
56.5 - Arbitragens
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CAPITAL
N. CÓDIGO: 6.01.07.00.8
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Capital Social
FUNÇÃO: Registrar o capital do banco.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas subscrições de capital inicial e pelos aumentos aprovados;
Debitada excepcionalmente, quando da redução do capital, como nos
casos de liquidação, fusão, cisão ou transformação a reembolso definitivo
de ações não colocadas.
SUBTÍTULOS: 07.7 - De Domiciliados no País
14.9 - De Domiciliados no Exterior
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CARTEIRA DE DESENVOLVIMENTO - CONTA DE MOVIMENTO
N. CÓDIGO: ATIVO: 1.03.13.00.0
PASSIVO: 4.03.15.00.9
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e ATIVO CIRCULANTE - Relações
Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os créditos a débitos resultantes da movimentação de recursos
entre o banco e a carteira de desenvolvimento.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas dotações estatutárias e recebimentos efetuados pelo banco
por conta da carteira;
Debitada pelos pagamentos efetuados pelo banco por conta da carteira.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Esta conta é de uso exclusivo dos bancos comerciais que mantenham
carteira de desenvolvimento.
2) É obrigatória a conciliação periódica do saldo desta conta, no mínimo
uma vez por mês e por ocasião dos balanços.
3) O saldo desta conta deve evidenciar a situação líquida da
movimentação de recursos entre a carteira da desenvolvimento e o banco
comercial do que resultará saldo final credor ou devedor. (Ver item 1.21.5
das Normas Básicas).
TÍTULO: CARTEIRA DE DESENVOLVIMENTO - DOTAÇÃO ESTATUTÁRIA
N. CÓDIGO: 1.03.17.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - Ralações Interbancárias e
Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar as dotações apartadas, sessestralmente, dos recursos próprios do
banco a que se destinam, de conformidade com instruções específicas, às
operações da carteira de desenvolvimento.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas dotações atribuídas à carteira;
Creditada pela redução das dotações.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta é de uso exclusivo dos bancos comerciais que mantiveram
carteira de desenvolvimento.
TÍTULO: CHEQUES ADMINISTRATIVOS
N. CÓDIGO: 4.09.07.00.5
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Outras obrigações
FUNÇÃO: Registrar os cheques emitidos por qualquer dependência contra a própria
caixa do banco.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos cheques emitidos;
Debitada pelos cheques liquidados.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Tais cheques são sampra nominativos.
2) Os cheques emitidos para transferência de recursos, por ordem de
terceiros, registram-se na conta ORDENS DE PAGAMENTO.
3) É obrigatória a conciliação periódica do saldo desta conta, no mínimo
uma vez por mês e por ocasião dos balanços.
TÍTULO: CHEQUES-DE-VIAGEM
N. CÓDIGO: 4.01.56.00.0
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar o valor dos cheques da viagem emitidos e não liquidados.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela emissão dos cheques;
Debitada pelos pagamentos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Conta de balanceamento obrigatório por ocasião de balancetes e
balanços.
2) Exclusivamente nos Balancetes e Balanços de Agências, adota-se, em
caráter obrigatório, o título CHEQUES-DE-VIAGEM (número-código
1.03.21.00.9), do Ativo Circulante - Relações Interbancárias e
Interdepartamentais, para registrar eventuais saldos devedores.
TÍTULO: CHEQUES E DOCUMENTOS A LIQUIDAR
N. CÓDIGO: 4.03.19.00.5
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Ralações Interbancárias e
Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os cheques e outros papéis recebidos de congêneres ou
correspondentes, para cuja escrituração não exista conta específica.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos valores recebidos;
Debitada pela liquidação dos papéis.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) É vedada a Contabilização nesta conta de cheques acolhidos em
depósito, até os sacados contra outras praças, cuja escrituração se faz na
adequada conta da DEPÓSITO.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
2) O registro dos cheques não Contabilizados em depósitos, recebidos para
cobrança, segue o Esquema de Registro Contábil 3.15.
TÍTULO: CHEQUES E ORDENS A RECEBER
N. CÓDIGO: 1.03.20.00.0
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os cheques e outros papeis não liquidáveis pelo Serviço de
Compensação, cuja liquidação estiver a cargo da dependência que acolheu
os cheques, ou de correspondente
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos cheques e outros papéis acolhidos;
Creditada pela liquidação ou baixa.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CHEQUES MARCADOS
N. CÓDIGO: 4.01.49.00.0
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar os cheques para os quais se convencionou pagamento a dia
certo.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela marcação do cheque;
Debitada pelo pagamento ou retorno à conta de origem.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: COBRANÇA CAUCIONADA
N. CÓDIGO: 9.00.15.00.5
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar, em norma dos cedentes, os efeitos comerciais caucionados e em
cobrança.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos títulos recebidos em caução;
Debitada pelas baixas.
Faz contrapartida com TÍTULOS EM COBRANÇA DIRETA e
MANDATÁRIOS POR COBRANÇA.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: COBRANÇA EFETUADA, EM TRÂNSITO
N. CÓDIGO: 4.03.23.00.B
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e
Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os débitos e os créditos entre departamentos, resultantes da
cobrança de títulos por conta própria ou de terceiros.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor da cobrança na agência cobradora;
Debitada pelo mesmo valor na agência remetente do título.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno, apropriados à função desta
conta:
- Cobrança Caucionada
- Cobrança Descontada
- Cobrança Simples
2) Conta de balanceamento obrigatório por ocasião de balancetes e
balanços.
3) Exclusivamente nos Balancetes e Balanços de Agências, adota-se, em
caráter obrigatório, o título COBRANÇA EFETUADA, EM TRÂNSITO
(numera-código 1.03.22.00.0), do Ativo Circulante - Relações
Interbancárias e Interdepartamentais, para registrar eventuais saldos
devedores.
TÍTULO: COBRANÇA POR CONTA DE AGÊNCIAS
N. CÓDIGO: 9.00.19.00.1
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar o valor dos títulos recebidos de outras dependências do banco
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
para cobrança.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos títulos recebidos em cobrança;
Debitada pela baixa Paz contrapartida com TÍTULOS EM COBRANÇA
DIRETA e MANDATÁRIOS POR COBRANÇA.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: COBRANÇA POR CONTA PRÓPRIA
N. CÓDIGO: 9.00.23.00.4
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar o valor dos títulos de propriedade do banco, em cobrança.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas remessas dos títulos; Debitada pelas baixas.
Faz contrapartida com TÍTULOS EM COBRANÇA NO EXTERIOR e
MANDATÁRIOS POR COBRANÇA.
SUBTÍTULOS: 07.3 - No País
14.5 - No Exterior
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, ao Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo do subtítulo “No Exterior‟, e pelo saldo do desdobramento de
uso interno “Câmbio”, que deverá ser utilizado com subordinação ao
subtítulo “No País”, para identificação dos valores no mesmo inscritos e
que se vinculem a operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: COBRANÇA POR CONTA DE TERCEIROS
N. CÓDIGO: 9.00.27.00.0
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos cedentes, o valor dos títulos em cobrança simples.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos títulos recebidos em cobrança simples;
Debitada pela baixa. Faz contrapartida com TÍTULOS EM COBRANÇA
DIRETA, MANDATÁRIOS POR COBRANÇA a TÍTULOS EM
COBRANÇA NO EXTERIOR.
SUBTÍTULOS: 07.9 - Do País
14.1 - Do Exterior
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
pelo saldo do subtítulo “Do Exterior” e pelo saldo do desdobramento de
uso interno “Câmbio”, que deverá ser utilizado com subordinação ao
subtítulo “Do País”, para identificação dos valores no mesmo inscritos e
que se vinculem a operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: COBRANÇA VINCULADA A OPERAÇÕES
N. CÓDIGO: 9.00.31.00.3
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos cedentes, o valor dos títulos recebidos para
cobrança, em caução de operações de empréstimos que não implicarem
rotatividade do crédito concedido, como garantia vinculada a operações da
Carteira de Câmbio ou, ainda, como contragarantia a garantias prestadas
pelo banco.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos títulos recebidos em cobrança;
Debitada pela baixa.
Faz contrapartida com TÍTULOS EM COBRANÇA DIRETA,
MANDATÁRIOS POR COBRANÇA e TÍTULOS EM COBRANÇA NO
EXTERIOR.
SUBTÍTULOS: 07.2 - No País
14.4 - No Exterior
OBSERVAÇÕES: Esta conte se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo do subtítulo “No Exterior” e pelo saldo do desdobramento de
uso interno “Câmbio”, que deverá ser utilizado com subordinação ao
subtítulo “No País”, para identificação dos valores no mesmo inscritos e
que se vinculem a operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
N. CÓDIGO: 9.00.35.00.9
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar o valor dos créditos perdidos, baixados como prejuízo.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos créditos baixados;
Debitada pelas recuperações ou, quando esgotados os meios usuais de
cobrança, pelas baixas.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
Faz contrapartida com CRÉDITOS COMPENSADOS EM PROVISÃO,
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a operações
conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: COMPENSAÇÃO DE PAGAMENTOS - A DEVOLVER
N. CÓDIGO: 1.03.27.00.3
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os cheques e outros papeis a serem devolvidos ao Serviço de
Compensação.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos cheques e outros papéis a devolver;
Creditada pela devolução.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: COMPENSAÇÃO DE PAGAMENTOS - A REMETER
N. CÓDIGO: 1.03.30.00.7
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os cheques e outros papéis que não alcançaram a sessão de troca
do Serviço de Compensação.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos cheques e outros papéis não remetidos à
Compensação;
Creditada pela remessa.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: COMPENSAÇÃO DE PAGAMENTOS - NOSSA REMESSA
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
N. CÓDIGO: 1.03.24.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar, no departamento centralizador, os cheques a outros papéis
remetidos ao Serviço de Compensação.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos cheques a outros papéis a liquidar;
Creditada pelo valor dos cheques e outros papéis liquidados ou
devolvidos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Nas agências centralizadas, o registro dos cheques remetidos à
centralizadora se faz em DEPARTAMENTOS NO PAÍS.
TÍTULO: COMPENSAÇÃO DE PAGAMENTOS - SUA REMESSA
N. CÓDIGO: 4.03,27.00,4
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e
Interdepartamentais.
FUNÇÃO: Registrar os cheques e outros papéis girados contra o banco, apresentados
pelo Serviço de Compensação.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos cheques e outros papéis acolhidos como bons ou
sujeitos a devolução;
Debitada pelo valor dos cheques e outros papéis liquidados ou devolvidos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: COMPENSAÇÃO DE RECEBIMENTOS - A DEVOLVER
N. CÓDIGO: 4.03.35.00.3
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e
Interdepartamentais.
FUNÇÃO: Registrar as “fichas de compensação” não acolhidas e que serão
devolvidas ao Serviço de Compensação.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor das fichas a devolver;
Debitada pelo valor das fichas devolvidas.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: COMPENSAÇÃO DE RECEBIMENTOS - NOSSA REMESSA
N. CÓDIGO: 4.03.31.00,7
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e
Interdepartamentais.
FUNÇÃO: Registrar, no departamento centralizador, os recebimentos remetidos ao
Serviço de Compensação.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos recebimentos efetuados;
Debitada pelo valor das “fichas da compensação” que forem acolhidas
normalmente ou recebidas em devolução.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Nas agências centralizadas, o registro dos recebimentos remetidos à
centralizadora se faz em DEPARTAMENTOS NO PAÍS
TÍTULO: COMPENSAÇÃO DE RECEBIMENTOS - NOSSA REMESSA
N. CÓDIGO: 4,03.31.00.7
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias a
Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar, no departamento centralizador, os recebimentos remetidos ao
Serviço de Compensação.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos recebimentos efetuados;
Debitada pelo valor das “fichas de compensação” que forem acolhidas
normalmente ou recebidas eis devolução.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Nas agências centralizadas, o registro dos recebimentos remetidos à
centralizadora se faz em DEPARTAMENTOS NO PAÍS.
TÍTULO: COMPENSAÇÃO DE RECEBIMENTOS - NOSSA REMESSA, A
REGULARIZAR
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
N. CÓDIGO: 4.03.39.00.9
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e
Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar o valor das “fichas de compensação” recebidas em devolução.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor das “fichas de compensação” devolvidas ao banco;
Debitada pelo valor das fichas regularizadas.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: COMPENSAÇÃO DE RECEBIMENTOS - SUA REMESSA
N. CÓDIGO: 1.03.34.00.3
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar o valor das “fichas de compensação” recebidas do Serviço de
Compensação
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor das fichas recebidas do Serviço de Compensação,
acolhidas normalmente, bem como pelo valor das que serão devolvidas;
Creditada pelo valor das fichas acolhidas, bem como pelo valor das
devolvidas.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: COMPROMISSÁRIOS POR RECOMPRAS OU COMPRAS
N. CÓDIGO: 3.00.28.00.7
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar as obrigações de recompra ou compra de títulos assumidas pelo
vendedor em operações a preço fixo.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos compromissos assumidos pelo vendedor perante o
banco;
Creditada pelas baixas.
Faz contrapartida com RESPONSABILIDADES ASSUMIDAS POR
REVENDAS OU VENDAS.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS: 07.6 - Instituição Financeira Ligada
14.8 - Instituição Financeira Não-Ligada
21.0 – Clientes em Geral
OBSERVAÇÕES: Conceito de “ligada” - Ver item 1.1.11 das Normas Básicas
TÍTULO: COMPROMISSÁRIOS POR REVENDAS OU VENDAS
N. CÓDIGO: 3.08.35.08.7
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar as obrigações de revendas ou vendas da títulos assumidos pelo
comprador em operações a preço fixo,
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos compromissos assumidos pelo comprador perante
o banco;
Creditada pelas baixas.
Faz contrapartida com RESPONSABILIDADES ASSUMIDAS POR
RECOMPRAS OU COMPRAS.
SUBTÍTULOS: 07.6 - Instituição Financeira Ligada
14.8 - Instituição Financeira Não-Ligada
21.0 – Clientes em Geral
OBSERVAÇÕES: Conceito da “ligada” - Ver item 1.1.11 das Normas Básicas.
TÍTULO: CONCESSÃO DE CRÉDITOS A MICRO, PEQUENA E Média
EMPRESA
N. CÓDIGO: 9.00.39.00.5
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os créditos concedidos a micro, pequena e média empresas.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos créditos concedidos, efetivamente utilizados;
Debitada pela amortização ou liquidação do crédito;
Faz contrapartida com CRÉDITOS A MICRO, PEQUENA E Média
EMPRESA
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
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TÍTULO: CONTAS GRÁFICAS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS
N. CÓDIGO: ATIVO: 1.05.45.00.5
PASSIVO: 4.09.10.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Créditos Diversos
PASSIVO CIRCULANTE - Outras Obrigações
FUNÇÃO: a) registrar os valores referentes a fretes, prêmios de seguros e comissões
da agentes sobre exportações em moedas estrangeiras, dispensados de
contratação de câmbio para efeito de seu pagamento no exterior;
b) comissões de agentes sobre importações, para oportuno pagamento ao
agente;
c) cotas de contribuição incidentes sobre exportações conduzidas em
moedas de convênio, quando da liquidação da compra de câmbio da
exportação;
d) operações de vendas sujeitas a depósitos sob a Resolução o. 851, e a
efetivação dos mesmos no Banco Central;
e) prêmios sobra operações de seguros contratadas em moedas
estrangeiras no País e respectivos depósitos no Banco Central;
f) utilizável, ainda, como conta transitória na liquidação de compras e
vendas de câmbio simbólicas.
FUNCIONAMENTO: Debitada
a) pelas transferências para o exterior do valor de comissão de agente,
frete ou prêmio de seguro sobre exportação, conduzidas em “Conta
gráfica”, ou pelo pagamento ao agente, no País, das comissões assim
registradas;
b) nas exportações em moeda de convênio, em lançamento conjunto ao da
liquidação da Compra do câmbio, pelo valor de cotas de contribuição a
entregar ao Banco Central:
c) pela liquidação de compra de câmbio, em pagamento ao agente, da
comissão incidente sobre importação;
d) pela liquidação de compra de câmbio ao Banco Central para fins de
constituição de depósitos sob a Resolução n. 851 e sob a Circular o. 816;
e) pela liquidação de compra de câmbio de natureza simbólica.
Creditada
a) em lançamento conjunto ao do registro, em contas patrimoniais, da
liquidação do câmbio da exportação, pelo valor de comissão de agente,
frete ou prêmio de seguro com pagamento conduzido em “conta gráfica”;
b) em lançamento conjunto ao do registro, em contas patrimoniais, da
liquidação de vendas de câmbio de importação, pelo valor de comissão de
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CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
agente devida, a ser paga em cruzeiros, ao agente, no Pais;
c) pela entrega de cota de contribuição em moeda de convênio ao Banco
Central;
d) pela liquidação de vendas da câmbio sujeitas a depósitos no Banco
Central, sob regime da Resolução n. 851;
e) pela Liquidação de vendas de câmbio relacionadas com prêmios de
seguros contratados em moedas estrangeiras no País, com interveniência
do Instituto de Resseguros do Brasil;
f) pela liquidação de vendas da câmbio de natureza simbólica.
SUBTÍTULOS: São de uso obrigatório para registro das operações da espécie e elaboração
do Balancete Analítico da Carteira de Câmbio, mas não figurarão nos
Balancetes e Balanços Gerais, os seguintes subtítulos:
- No Ativo
14.6 - Cotas de Contribuição em Moedas de Convênio
28.7 - Fretes e Prêmios de Seguro sobre Exportação
42.1 - Operações Simbólicas
56.2 - Banco Central - Depósitos sob a Circular n. 349
70.6 - Banco Central - Operações sob a Resolução o. 851
77.5 - Circular o. 816 - IRB - Prêmios de Seguros
89.2 - Outras
- No Passivo
07.1 - Comissões de Agentes sobre Exportação
14.3 - Comissões de Agentes sobre Importação
21.5 - Cotas de Contribuição em Moedas de Convênio
28.4 - Fretes e Prêmios de Seguro sobre Exportação
35.6 - Operações Simbólicas
42.8 - Depósitos sob a Circular n. 349
56.9 - Diversos - Operações sob a Resolução n. 851
77.2 - Circular o. 816 - IRA - Prêmios de Seguros
84.4 – Outras
OBSERVAÇÕES: O subtítulo “Outras” somente poderá ser utilizado quando autorizado pelo
Departamento de Câmbio do Banco Central.
TÍTULO: CONTRATOS DE CÂMBIO BAIXADOS
N. CÓDIGO: 9.00.43.00.8
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os contratos de câmbio objeto de baixa na posição cambial.
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SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos contratos baixados na posição cambial;
Debitada pela solução da pendência ou quando se verificar a
impossibilidade de solucioná-la. Faz contrapartida com DEVEDORES
POR CONTRATOS DE CÂMBIO BAIXADOS.
SUBTÍTULOS: São de uso obrigatório para registro das operações de câmbio e elaboração
do Balancete Analítico da Carteira de Câmbio, mas não figuram nos
Balancetes e Balanços Gerais, os seguintes subtítulos:
14.9 - Protestados
42.4 - Sem Protesto
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CORREÇÃO MONETÁRIA DE AUMENTO DE CAPITAL
N. CÓDIGO: 6.05.04.00.3
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Reservas de Capital
FUNÇÃO: Registrar a correção monetária incidente sobre aumentos de capital.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela correção monetária;
Debitada por sua transferência para a conta CORREÇÃO MONETÁRIA
DO CAPITAL REALIZADO ou incorporação ao capital, quando for o
caso.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CORREÇÃO MONETÁRIA DO CAPITAL REALIZADO
N. CÓDIGO: 6.05.03.00,4
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Reservas de Capital
FUNÇÃO: Registrar a correção monetária do capital realizado
FUNCIONAMENTO: Creditada pela correção monetária do capital;
Debitada por sua incorporação ao capital.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
TÍTULO: CORRESPONDENTES NO EXTERIOR EM MOEDA NACIONAL
N. CÓDIGO: ATIVO: 1.03.38.00.9
PASSIVO: 4.03.43.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e PASSIVO CIRCULANTE - Relações
Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os débitos e créditos com banqueiros no exterior com os quais o
banco mantiver relações de correspondente )exclusive departamentos,
matriz ou congêneres), em transações conduzidas em cruzeiros.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo registro de fatos que corresponderem a débitos, em
cruzeiros, de responsabilidade dos titulares;
Creditada pelo registro de fatos que corresponderem a créditos, em
cruzeiros, em favor dos titulares.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: É obrigatória a conciliação periódicas do saldo desta conta, no mínimo
uma vez por mês e por ocasião dos balanços.
TÍTULO: CORRESPONDENTES MD EXTERIOR EM MOEDAS
ESTRANGEIRAS
N. CÓDIGO: ATIVO: 1.03.41.00.3
PASSIVO: 4.03.47.00,8
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e PASSIVO CIRCULANTE - Relações
Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os débitos e créditos em moedas conversíveis, em contas de
movimento, e os depósitos de aviso prévio e prazo fixo junto a banqueiros
(correspondentes, departamentos, matriz ou congêneres) no exterior.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos ingressos que se verificarem em contas disponíveis
mantidas com banqueiros no exterior, bem como pelas aplicações
efetuadas em depósitos de aviso prévio ou prazo fixo junto a banqueiros;
Creditada pelas retiradas que se efetuarem sobre as contas da espécie, bem
como pelo valor de ordem de pagamento a cumprir.
SUBTÍTULOS: São de uso obrigatório para registro das operações de câmbio e elaboração
do Balancete Analítico da Carteira de Câmbio, mas não figuram nos
Balancetes e Balanços Gerais, os seguintes subtítulos:
- No Ativo
14.4 - Conta Movimento
28.5 - Aviso Prévio
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
42.9 - Prazo Fixo
- No Passivo
14.9 - Conta Movimento
42.4 - Ordens do Exterior a Cumprir
49.3 - Ordens não Cumpridas no Exterior, a Cancelar
OBSERVAÇÕES: 1) O subtítulo “Ordens do Exterior a Cumprir” destina-se ao registro
transitório, em contrapartida com o subtítulo “Conta Movimento”, do
valor das ordens de pagamento do exterior já creditadas à conta do
estabelecimento junto a banqueiro no exterior.
2) O subtítulo “Ordens não Cumpridas no Exterior, a Cancelar” destina-se
ao registro transitório, em contrapartida com o subtítulo “Conta
Movimento”, do valor das ordens não cumpridas no exterior e que tenham
sido objeto de devolução, pelo correspondente crédito à conte do
estabelecimento junto a banqueiro no exterior.
3) É obrigatória a conciliação periódica do saldo desta conta, no mínimo
uma vez por mês e por ocasião dos balanços.
TÍTULO: CORRESPONDENTES NO PAÍS
N. CÓDIGO: ATIVO: 1.03.45.00.9
PASSIVO: 4.03.51.00.1
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e PASSIVO CIRCULANTE - Relações
Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os valores relacionados com seus correspondentes no País.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos valores que representem direitos junto a correspondentes e
pelas coberturas de saldos;
Creditada pelos valores que representem obrigações ou dívidas junto a
correspondentes e pelas coberturas de saldos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Não se admite o balanceamento desta conta por ocasião de balancetes e
balanços.
2) Ver Normas Básicas 1.15.12 sobre conciliação, cobertura e
compensação de saldos.
TÍTULO: COTAS DE CONTRIBUIÇÃO A ENTREGAR
N. CÓDIGO: 4.09.14.00.8
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Outras Obrigações
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar o valor das cotas de contribuição a entregar ao Banco Central,
incidentes sobre exportações.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor da cota de contribuição devida ao Banco Central, no
ato da contratação do câmbio a que se vincular;
Debitada pela entrega da cota ao Banco Central ou, na hipótese de não se
efetivar a exportação.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: COTAS DE CONTRIBUIÇÃO A RECEBER DE EXPORTADORES
N. CÓDIGO: 1.05.50.00.7
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar, no ato da contratação do câmbio a que se vincular, o valor das
cotas de contribuição a receber de exportadores, incidentes sobre
exportações.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor da cota de contribuição a receber de exportadores;
Creditada pelo recebimento do valor correspondente à cota ou, na hipótese
de não se efetivar a exportação.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CRÉDITOS À MICRO, PEQUENA E MÉDIA EMPRESA
N. CÓDIGO: 3.00.57.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os créditos concedidos a micro, pequena e média empresas.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela efetiva utilização do crédito;
Creditada pela amortização ou liquidação do crédito.
Faz contrapartida com CONCESSÃO DE CRÉDITOS A MICRO,
PEQUENA E MÉDIA EMPRESA.
SUBTÍTULOS: 07.8 - Micro Empresa
14.0 – Pequena e Média Empresa
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CRÉDITOS ABERTOS PARA IMPORTAÇÃO
N. CÓDIGO: 3.00.42.00.7
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos respectivos tomadores, as cartas de crédito de
importação instituídas pelo banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor das certas de crédito instituídas;
Creditada pela negociação ou pela não utilização, total ou parcial, da carta
de crédito.
Faz contrapartida com RESPONSABILIDADES POR CRÉDITOS PARA
IMPORTAÇÃO.
SUBTÍTULOS: São de uso obrigatório para registro das operações de câmbio e elaboração
do Balancete Analítico da Carteira de Câmbio, mas não figuram nos
Balancetes e Balanços Gerais, os seguintes subtítulos;
14.8 - Câmbio Contratado
42.3 – Câmbio a Contratar
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CRÉDITOS COMPENSADOS EM PROVISÃO
N. CÓDIGO: 3.00.49.00.0
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os valores dos créditos compensados em provisão.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos créditos compensados;
Creditada pelas recuperações ou, quando esgotados os meios usuais de
cobrança, pelas baixas.
Faz contrapartida com COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS DE
LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a operações
conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
TÍTULO: CRÉDITOS DE EXPORTAÇÃO CONFIRMADOS
N. CÓDIGO: 3.00.53.00.3
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos banqueiros emitentes, o valor das cartas de crédito
de exportação confirmadas, no País, pelo banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor das Cartas de crédito confirmadas;
Creditada pela negociação ou pela não utilização, total ou parcial, das
cartas de crédito.
Faz contrapartida com RESPONSABILIDADES POR CRÉDITOS DE
EXPORTAÇÃO CONFIRMADOS.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO
N. CÓDIGO: 1.02.35.00.9 - Operações de Crédito
1.05.94.00.1 - Créditos Diversos
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Operações de Crédito e Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar os créditos conceituados como de liquidação duvidosa.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos créditos de liquidação duvidosa e encargos;
Creditada pela amortização, composição ou liquidação da dívida, pela
reversão à conta de origem ou compensação em provisão.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno apropriados à função desta conta;
- Empréstimos em Conta
- Títulos Descontadas
- Financiamentos Rurais
- Adiantamentos a Depositantes
- Créditos Diversos
2) Esta Conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de
Câmbio, pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que
deverá ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a
operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
3) Os encargos debitados nesta conta têm com contrapartida a conta
RENDAS DE CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO A APROPRIAR.
TÍTULO: CRÉDITOS REGISTRADOS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS, A
RECEBER
N. CÓDIGO: 1.05.54.00.3
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar os créditos do banco a serem realizados, normalmente, por seu
contravalor em moeda nacional, correspondentes a responsabilidades dos
respectivos titulares por operações em moedas estrangeiras.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos créditos a receber;
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo devedor.
SUBTÍTULOS: São de uso obrigatório para o registro das operações e elaboração do
Balancete Analítico da Carteira de Câmbio, mas não figuram nos
Balancetes e Balanços Gerais, os seguintes subtítulos;
14.4 - De Importação - Cartas de Crédito à Vista, Utilizadas
28.5 - De Importação - Cartas de Crédito a Prazo, Utilizadas
42.9 - De Importação - Outros
56.0 - Vinculados a Operações de “Nedge”
63.2 – Outros
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: CREDORES DIVERSOS - EXTERIOR
N. CÓDIGO: 4.09.18.00,4
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Outras Obrigações
FUNÇÃO: Registrar, por titular, as responsabilidades do banco, em cruzeiros, perante
clientes do exterior, inclusive banqueiros não correspondentes, para cuja
escrituração não exista conta específica.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas responsabilidades;
Debitada pelas transferências ou utilizações.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
TÍTULO: CREDORES DIVERSOS - PAIS
N. CÓDIGO: 4.09.20.00-9
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Outras Obrigações
FUNÇÃO: Registrar, por titular, as responsabilidades do banco perante pessoas
físicas e jurídicas domiciliadas no País, inclusive resultantes do exercício
de mandato, para cuja escrituração não exista conta específica.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas responsabilidades assumidas;
Debitada pelas amortizações, liquidações ou transferências.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam à função deste
conta;
- Corretagens a Creditar
- Diferenças de Caixa
- Diferenças de Inventários
- Pagamentos a Processar
- Pendências a Regularizar
- Provisões pare Retenção de Imposto de Renda sobre Corretagens
- Câmbio - Juros e Pagar - Circular o. 349
- Câmbio - Cancelamento de Ordens não Cumpridas no Exterior
- PGPN - EGF - Comissões da CFP
- PGPM - Créditos de Vendas, Indenizações e Outros
2) Em relação ao subtítulo “PGPM-Créditos de Vendas, Indenizações e
Outros”, o banco deverá adotar desdobramentos de uso interno, que
indiquem os produtos vendidos.
3) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico de Carteira de Câmbio,
pelos saldos apresentados no subtítulo de uso interno “Câmbio” (ou outro
com denominação assim iniciada e quando necessária a melhor
especificação do valor registrado), que será utilizado para identificação
dos valores que se vinculem a operações conduzidas pela Carteira de
Câmbio.
TÍTULO: DEPARTAMENTOS NO EXTERIOR - CONTA CAPITAL
N. CÓDIGO: 1.03.49.00,5
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Relações Interbancárias e Interdepartamentais
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar o capital declarado das dependências de banco nacional no
exterior ou as dotações a elas atribuídas.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas transferências de recursos;
Creditada pelo retorno total ou parcial dos recursos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: O saldo desta conta deve ser reajustado, pelo menos por ocasião dos
balanços semestrais, às taxas de compra para cada moeda fornecidas pelo
Banco Central.
TÍTULO: DEPARTAMENTOS NO EXTERIOR EM MOEDA NACIONAL
N. CÓDIGO: ATIVO: 1.03.53.00.8
PASSIVO: 4.03.54.00.8
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e PASSIVO CIRCULANTE - Relações
Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os débitos e créditos decorrentes de transações conduzidas em
cruzeiros, com agências no exterior.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo registro de fatos que corresponderem a débitos, em
cruzeiros, de responsabilidade de departamentos titulares;
Creditada pelo registro de fatos que corresponderem a créditos, em
cruzeiros, em favor dos departamentos titulares.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) É obrigatória a conciliação periódica do saldo desta conta, no mínimo
uma vez por mês e por ocasião dos balanços;
2) Conta de balanceamento obrigatório por ocasião de balancetes e
balanços
TÍTULO: DEPARTAMENTOS NO PAIS
N. CÓDIGO: ATIVO: 1.03.57.00.4
PASSIVO: 4.03.59.00.3
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e PASSIVO CIRCULANTE - Relações
Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os débitos e créditos decorrentes de transações realizadas entre
departamentos do banco, quando não se puder ou não se dever utilizar
uma das seguintes contas;
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
- CHEQUES E DOCUMENTOS A LIQUIDAR
- CHEQUES E ORDENS A RECEBER
- COBRANÇA EFETUADA, EM TRÂNSITO
- NUMERÁRIO EM TRÂNSITO
- ORDENS DE PAGAMENTO
- PAGAMENTOS EM TRÂNSITO DE SOCIEDADES LIGADAS
- PAGAMENTOS EM TRÂNSITO DE TERCEIROS
- RECEBIMENTOS EM TRÂNSITO DE SOCIEDADES LIGADAS
- RECEBIMENTOS EM TRÁNSITO DE TERCEIROS
- SUPRIMENTOS INTERDEPARTAMENTAIS
FUNCIONAMENTO: Debitada ou Creditada de modo a expressar, respectivamente, direitos e
exigibilidades de cada um dos departamentos perante os outros, inclusive
e sede.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Conta de balanceamento obrigatório por ocasião de balancetes e balanços.
TÍTULO: DEPOSITANTES DE VALORES EM CUSTÓDIA
N. CÓDIGO: 9.00.47.00.4
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos depositantes, os valores recebidos em custódia.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos bens recebidos em custódia;
Debitada pela devolução.
Faz contrapartida com DEPOSITÁRIOS DE VALORES e VALORES
EM CUSTÓDIA.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno „Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a operações
conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DEPOSITANTES DE VALORES EM GARANTIA
N. CÓDIGO: 9.00.51.00.7
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos depositantes, os valores recebidos em garantia de
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
empréstimos e outras operações ou contratos, exceto as garantias por
fiança.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos valores recebidos em garantia;
Debitada peles baixas.
Faz contrapartida com VALORES EM GARANTIA e DEPOSITÁRIOS
DE VALORES.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Os valores registrados nesta conta, decorrentes de operações com
recursos em moedas estrangeiras, reajustam-se de acordo com as variações
cambiais ocorridas.
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico de Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a operações
conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DEPOSITÁRIOS DE VALORES
N. CÓDIGO: 3.00.61.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos depositários ou mandatários, os valores à ordem
do banco, quer os de sua propriedade, quer os recebidos em custódia ou
garantia.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo registro da responsabilidade do depositário para com o
banco;
Creditada pelas baixas.
Faz contrapartida com DEPOSITANTES DE VALORES EM
CUSTÓDIA, DEPOSITANTES DE VALORES EM GARANTIA,
FAVORECIDOS DE GARANTIAS RECEBIDAS e VALORES EM
DEPÓSITO Á NOSSA ORDEM.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a operações
conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DEPÓSITOS A PRAZO - COM CERTIFICADO
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
N. CÓDIGO: 4.01.93.00.1
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Depósitos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos sujeitos a condições definidas de prazo, juros e
correção monetária, com emissão de Certificado de Depósito Bancário.
FUNCIONAMENTO: Creditada por depósitos captados, juros e correção monetária;
Debitada pelas liquidações.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) O banco deve manter controle dos limites de captação de depósitos a
prazo, adotando para isso subtítulos de uso interno.
2) Ver Normas Básicas (item 1.5.2.3) sobre depósitos vencidos e não
resgatados.
TÍTULO: DEPÓSITOS A PRAZO - SEM CERTIFICADO
N. CÓDIGO: 4.01.90.00.4
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO –
Depósitos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos sujeitos a condições definidas de prazo, juros e
correção monetária, sem emissão de Certificado de Depósito Bancário.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos depósitos captados, juros e correção monetária;
Debitada pelas liquidações.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) O banco deve manter controle dos limites de captação de depósitos a
prezo, adotando para isso subtítulos de uso interno.
2) Ver Normas Básicas (item 1.5.2.3) sobre depósitos vencidos e não
resgatados.
TÍTULO: DEPÓSITOS DE AVISO PRÉVIO
N. CÓDIGO: 4.01.87.00.0
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos cuja movimentação está condicionada a aviso
prévio.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos depósitos captados e encargos;
Debitada pelas retiradas.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DEPÓSITOS DE DOMICILIADOS NO EXTERIOR
N. CÓDIGO: 4.01.28.00.7
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos à vista em cruzeiros, resultantes ou não de
operações de câmbio, de pessoas físicas ou jurídicas residentes,
domiciliadas ou com sede no exterior.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos depósitos;
Debitada pelos saques ou transferências
SUBTÍTULOS: São de uso obrigatório para registro dos depósitos da espécie e elaboração
do Balancete Analítico da Carteira de Câmbio, mas não figuram nos
Balancetes e Balanços Gerais, os seguintes subtítulos:
14.8 - Contas Livres (provenientes de vendas de câmbio)
42.3 - Contas Livres (de outras origens)
OBSERVAÇÕES: O banco deve adotar controles analíticos para identificação da origem dos
recursos.
TÍTULO: DEPÓSITOS DE GOVERNOS
N. CÓDIGO: 4.01.35.00.7
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos à vista dos órgãos d& administração direta e
indireta que prestarem serviços públicos ou exercerem atividades
empresariais, com exceção dos depósitos de instituições financeiras.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos depósitos acolhidos;
Debitada pelas retiradas.
SUBTÍTULOS: 07.6 - Serviços Públicos – Federais
14.8 - Serviços Públicos – Estaduais
21.0 - Serviços Públicos - Municipais
28.9 - Atividades Empresariais – Federais
35.1 - Atividades Empresariais - Estaduais
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
42.3 - Atividades Empresariais - Municipais
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DEPÓSITOS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
N. CÓDIGO: 4.01.21.00.4
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos à vista de Instituições Financeiras, quando
permitidos pelo Banco Central.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos depósitos acolhidos;
Debitada pelas retiradas.
SUBTÍTULOS: 03.5 - Bancos Comerciais
07.3 - Bancos de Investimento e de Desenvolvimento
14.5 - Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento
21.7 - Outras Instituições
OBSERVAÇÕES: No subtítulo “Outras Instituições” se incluem companhias de seguros,
corretoras e distribuidoras de valores, cooperativas de crédito e caixas
econômicas.
TÍTULO: DEPÓSITOS DE PESSOAS FÍSICAS
N. CÓDIGO: 4.01.07.00.4
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos de livre movimentação, mentidos exclusivamente
por pessoas físicas.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos depósitos acolhidos;
Debitada pelas retiradas.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DEPÓSITOS DE PESSOAS JURÍDICAS
N. CÓDIGO: 4.01.14.00.4
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar os depósitos de livre movimentação, mentidos por pessoas
jurídicas, inclusive firmes individuais e os da entidades sem finalidade
lucrativa, tais como instituições religiosas, de caridade, educativas,
culturais, beneficentes e recreativas.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos depósitos acolhidos;
Debitada peles retiradas.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Os depósitos de instituições financeiras e os de órgãos de administração
pública direta e indireta não se registram neste conte, por haver títulos
próprios para eles.
TÍTULO: DEPÓSITOS ESPECIAIS DO TESOURO NACIONAL
N. CÓDIGO: 4.01.81.00.6
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar exclusivamente no Banco do Nordeste do Brasil S.A. e no Banco
da Amazônia S.A. recursos provenientes do Tesouro Nacional,
depositados nos termos de legislação específica.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo recebimento dos recursos;
Debitada pela utilização dos recursos, aumento de capital das referidas
instituições ou retiradas pelo Tesouro Nacional.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DEPÓSITOS JUDICIAIS
N. CÓDIGO: 4.01.63.00.0
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos sujeitos a custódia judicial ou a prévia concordância
de juízos ou tribunais para sue movimentação.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos depósitos acolhidos;
Debitada pelas retiradas.
SUBTÍTULOS:
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
OBSERVAÇÕES: 1) A CONTABILIZAÇÃO ~ feita em nome do cliente, com indicação de
que o depósito se encontra à disposição de autoridade judicial competente.
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores com vínculo à Carteira de
Câmbio.
3) Quando os depósitos da espécie, por determinação da autoridade
competente, estiverem sujeitos a juros e correção monetária, a
CONTABILIZAÇÃO se faz na conta específica DEPÓSITOS JUDICIAIS
COM REMUNERAÇÃO.
TÍTULO: DEPÓSITOS JUDICIAIS COM REMUNERAÇÃO
N. CÓDIGO: 4.01.89.00.8
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO –
Depósitos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos sujeitos a custódia judicial ou a prévia concordância
de Juízos ou Tribunais para sua movimentação.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos depósitos acolhidos e encargos;
Debitada pelas retiradas.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) A CONTABILIZAÇÃO é feita em nane do cliente, com a indicação de
que o depósito se encontra à disposição de autoridade judicial competente.
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores com vínculo à Carteira de
Câmbio.
TÍTULO: DEPÓSITOS PARA INVESTIMENTOS
N. CÓDIGO: 4.01.75.130.5
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos destinados a investimentos decorrentes de
incentivos fiscais.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos valores depositados;
Debitada pelas aplicações ou utilizações autorizadas.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplo de alguns subtítulos de uso interno apropriados à função desta
conta, indicadores de que os depósitos são feitos à ordem das referidas
entidades:
- SUDAM
- SUDENE
- SUDEPE
- EMBRATUR
- IBOF
- Outras Entidades
2) Esta conta á de uso exclusivo dos bancos que recebam depósitos da
espécie.
TÍTULO: DEPÓSITOS OBRIGATÓRIOS
N. CÓDIGO: 4.01.70.00.0
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos sujeitos a observância de Condições legais ou
regulamentares pare sua movimentação.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos depósitos acolhidos;
Debitada pelas retiradas.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DEPÓSITOS PARA INTEGRALIZAÇÕES DE CAPITAL
N. CÓDIGO: 4.09.23.00.6
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Outras Obrigações
FUNÇÃO: Registrar os depósitos recebidos em dinheiro para integralizações de
capital, enquanto não aprovado o processo de constituição ou de aumento
pelo Banco Central.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo recebimento.
Debitada na aprovação do processo de constituição ou de aumento de
capital pelo Banco Central, em contrapartida com;
a) ACIONISTAS-CAPITAL A REALIZAR pela parcela de capital;
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
b) RESERVAS DE ÁGIO POR SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES pela parcela
de ágio;
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DEPÓSITOS TRANSITÓRIOS
N. CÓDIGO: 4.01.85.00.2
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar depósitos decorrentes de créditos que, por seu significativo valor
e características de transitoriedade, possam ensejar, nos balanços,
acréscimos no volume global dos depósitos.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos depósitos captados ou transferências, bem como pelo
produto de eventuais liquidações ou recompra de títulos de renda fixa;
Debitada pelas retiradas e baixas ou transferências, bem como pelo valor
de eventuais revendas ou aplicações em títulos de renda fixa.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DEPÓSITOS VINCULADOS
N. CÓDIGO: 4.01.42.00.7
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar as importâncias recebidas para um fim pré-determinado ou
especial, inclusive garantias prestadas em dinheiro e depósitos vinculados
à liquidação de operações.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos suprimentos ou depósitos efetuados;
Debitada pelos seques ou transferências.
SUBTÍTULOS: 07.6 - Operações de Crédito
14.8 - Operações da Carteira de Câmbio
21.0 – Outros
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
N. CÓDIGO: 2.03.63.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Retificadora do Imobilizado
FUNÇÃO: Registrar os valores provisionados para atender e depreciações de bens do
Imobilizado, em uso na exploração da atividade social.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela provisão constituída e correção monetária do saldo da
conta;
Debitada pelo valor provisionado de bens baixados por alienação,
inadequação, obsolescência, desuso e outros motivos.
SUBTÍTULOS: 07.1 - Equipamentos de Uso
14.3 - Imóveis de Uso - Edificações
21.5 - Sistema de Comunicação - Aparelhos e Aparelhagens
28.4 - Sistema de Processamento de Dados
35.6 - Sistema de Segurança
42.8 - Sistema de Transporte
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DESPESAS A APROPRIAR DE DEPÓSITOS
N. CÓDIGO: 4.01.97.00.7
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Retificadora de Depósitos
FUNÇÃO: Registrar as despesas de juros e a correção monetária e apropriar,
Contabilização mediante incorporação a depósitos.
FUNCIONAMENTO: Debitada peles despesas e apropriar;
Creditada pela apropriação como despesa.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Ver Normas Básicas 1.5.2.4 sobre e apresentação de despesas e apropriar
de depósitos nas demonstrações financeiras.
TÍTULO: DESPESAS A APROPRIAR DE OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS
N. CÓDIGO: 4.05.49.00.2
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Retificadora de Obrigações por Empréstimos.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registra as despesas de juros, comissões, outros encargos a apropriar e a
correção monetária Contabilmente incorporadas a empréstimos contraídos
pelo banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas a apropriar;
Creditada pela apropriação como despesa.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) O banco deve adotar controle analítico para identificação das parcelas a
apropriar em cada um dos títulos e subtítulos do subgrupo Obrigações por
Empréstimos.
2) Esta conta se expressará no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio‟, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie que se vinculem a
operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS A APROPRIAR DE OUTRAS OBRIGAÇÕES
N. CÓDIGO: 4.09.57.00.3
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Retificadora de Outras Obrigações
FUNÇÃO: Registrar as despesas de juros, comissões, outros encargos a apropriar, e a
correção monetária contabilmente incorporadas a contas do subgrupo
Outras Obrigações.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas a apropriar;
Creditada pela apropriação como despesa.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) O banco deve adotar controle analítico pare identificação das parcelas a
apropriar de cada um dos títulos do subgrupo Outras Obrigações.
2) Este conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie, que se vinculem a
operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS ANTECIPADAS
N. CÓDIGO: 1.15.07.00.4
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
Despesas de Exercícios Futuros
FUNÇÃO: Registrar a aplicação de recursos em pagamentos antecipados, de que
decorrerão, pare o banco, benefícios ou prestação de serviços, em períodos
seguintes.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo pagamento das despesas, no ato de sue realização;
Creditada pele apropriação como despesa.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de despesas que podem ocorrer por antecipação;
- Prêmios de Seguro
- Aluguéis
- Assinatura de periódicos (jornais, revistes)
- Manutenção e Conservação
- Comissões e Prêmios
- Imposto de Renda Diferido
2) As aplicações de espécie, de valor até 100 (cem) ORTN, podem, e
critério do banco, ser apropriadas diretamente como despesas efetivas no
ato da operação.
3) Este conta se expressará, no Balancete Analítico de Certeira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores de espécie, que se vinculem a
operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS COM ASSISTÊNCIA AO PESSOAL
N. CÓDIGO: 8.12.18.00.0
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as despesas com assistência e benefícios concedidos ao pessoal.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em Curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam à função desta
conta:
- Alimentação
- Auxílios Diversos a Funcionários
- Ajuda de Custo
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
- Assistência Médica
- Auxílio Moradia
- Formação Profissional
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no desdobramento de uso interno „Câmbio”, que
deverá ser utilizado para identificação das despesas da espécie, que se
vinculem a operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS COM PROMOÇÕES E RELAÇÕES PÚBLICAS
N. CÓDIGO: 8.12.68.00.5
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as despesas com promoções, relações públicas,
confraternizações, e outras da mesma natureza.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pegas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno apropriados à função desta conta:
- Exposições e Congressos
- Confraternizações
- Inaugurações de Dependências
- Brindes
- Programas de Divulgação
- Representações
- Promoções e Relações Públicas
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie que se vinculem a
operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS
N. CÓDIGO: 8.12.77.00.3
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar os gastos decorrentes de serviços prestados por terceiros ao
banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam à função desta
conta:
- Assessoria Técnica
- Auditoria Externa
- Custódia de Valores e Bens
- Informação Cadastral
- Música Ambiental
- Microfilmagem
- Segurança e Vigilância Bancária
- Serviços Bancários
- Serviços Gráficos
2) Os valores relativos a serviços executados por terceiros, relacionados
com processamento de dados, propaganda, publicidade, transporte e
comunicações, não se registram nesta conta, por haver títulos próprios
para eles.
3) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie, com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE ÁGUA, ENERGIA E GÁS
N. CÓDIGO: 8.12.07.00.4
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas.
FUNÇÃO: Registrar as despesas decorrentes do consumo de água, energia e gás.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
ser utilizado para identificação das despesas da espécie, com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE ALUGUEIS
N. CÓDIGO: 8.12.14.00.4
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as despesas de aluguéis de imóveis e de outros bens de terceiros,
para cuja escrituração não existir conte específica.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pegas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, pare apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conte se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado nu subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas de espécie, com vínculo à
Certeira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE AMORTIZAÇÃO
N. CÓDIGO: 8.18.12.00.4
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Aprovisionamentos e Ajustes Patrimoniais
FUNÇÃO: Registrar os encargos necessários à formação de provisão para
amortização de valores do Diferido.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos encargos de competência do período;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DESPESAS DE COMUNICAÇÕES
N. CÓDIGO: 8.12.21.00.4
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
POSICIONAMENTO: CORTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as despesas de comunicações em geral, por meios próprios ou
com utilização de serviços de terceiros.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pegas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno apropriados à função desta conte:
- Correios e Telegramas
- Telefone e Telex
- Malote
2) Esta conte se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie, com vínculo à
Certeira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE DEPÓSITOS A PRAZO - COM CERTIFICADO
N. CÓDIGO: 8.01.14.00.2
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas de Depósitos
FUNÇÃO: Registrar as despesas de juros e a correção monetária nos contratos de
depósitos a prazo cem emissão de certificado.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DESPESAS DE DEPÓSITOS A PRAZO - SEM CERTIFICADO
N. CÓDIGO: 8.01.12.00.4
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas de Depósitos
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar as despesas de juros e a correção monetária nos contratos de
depósitos a prazo sem emissão de certificado.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DESPESAS DE DEPÓSITOS - AVISO PRÉVIO
N. CÓDIGO: 8.01.07.00.2
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas de Depósitos
FUNÇÃO: Registrar as despesas de juros com remuneração de depósitos de aviso
prévio.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DESPESAS DE DEPÓSITOS JUDICIAIS
N. CÓDIGO: 8.01.15.00.1
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas de Depósito
FUNÇÃO: Registrar as despesas de juros e a correção monetária sobre depósitos
judiciais.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
TÍTULO: DESPESAS DE DEPRECIAÇÃO
N. CÓDIGO: 8.18.25.00.8
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Aprovisionamentos e Ajustes Patrimoniais
FUNÇÃO: Registrar os encargos decorrentes de depreciações calculadas sobre bens
do Imobilizado, em uso nas atividades sociais do banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos encargos de Competência do período;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DESPESAS DE EMPRÉSTIMOS - BANCO CENTRAL
N. CÓDIGO: 8.03.20.00.9
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas de Obrigações por empréstimos
FUNÇÃO: Registrar as despesas de juros, comissões e demais encargos de operações
de empréstimo com o Banco Central.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DESPESAS DE HONORÁRIOS - CONSELHO FISCAL
N. CÓDIGO: 8.12.28.00.7
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as despesas com honorários de membros do Conselho Fiscal.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pegas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DESPESAS DE HONORÁRIOS - DIRETORIA E CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
N. CÓDIGO: 8.12.35.00.7
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas de Honorários - Diretoria e Conselho de Administração
FUNÇÃO: Registrar as despesas com honorários, gratificações, participações e outras
vantagens de membros da Diretoria e do Conselho de Administração, por
exercício de mandato, fixadas em Assembléia Geral.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Não se registram nesta conta as participações no lucro, fixadas no
estatuto social do banco ou propostas pela administração para aprovação
na AGO, que se Contabilizam em contrapartida com APURAÇÃO DE
RESULTADO.
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio‟, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie, com vínculo á
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BENS
N. CÓDIGO: 8.12.42.00.7
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as despesas de manutenção e conservação de bens de
propriedade do banco ou alugados.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustem à função da
conta:
- Serviço de Limpeza
- Conservação de Máquinas e Equipamentos
- Conservação de Veículos
- Reparos, Adaptações e Conservações
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie, com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE MATERIAL
N. CÓDIGO: 8.12.49.00.0
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar o valor do material de expediente, peças de reposição e ainda
bens de consumo durável de pequeno valor ou de vida útil inferior a um
ano, colocados em uso.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta Conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio‟, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie, com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS EXTERNOS
N. CÓDIGO: 8.03.26.00.3
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas de Obrigações por Empréstimos
FUNÇÃO: Registrar as despesas de juros, comissões e outras decorrentes de
empréstimos contraídos no exterior para repasse a empresa no País.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso:
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Também se registram nesta conta as variações cambiais decorrentes de
empréstimos contraídos no exterior.
TÍTULO: DESPESAS DE OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS NO PAÍS
N. CÓDIGO: 8.03.23.00.6
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas de Obrigações por Empréstimos
FUNÇÃO: Registrar os juros, comissões e outros encargos por obrigações assumidas
por agenciamento, refinanciamento ou repasse de recursos internos.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
eis curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno „Câmbio, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a operações
conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE OBRIGAÇÕES SOCIAIS
N. CÓDIGO: 8.12.56.00.0
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as contribuições patronais e semelhantes, de natureza social,
estabelecidas em leis ou regulamentos.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS: 07.9 - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
14.1 - Fundo de Participação PIS/PASEP
21.3 - Previdência Social
28.2 - FINSOCIAL
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
35.4 - Outras Obrigações
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no desdobramento de uso interno “câmbio‟, que
deverá ser utilizado para identificação das despesas da espécie, com
vínculo à Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE ORGANIZAÇÃO E EXPANSÃO
N. CÓDIGO: 2.05.07.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Diferido
FUNÇÃO: Registrar as despesas que contribuirão para a formação do resultado de
mais de um exercício social, tais como os gastos de constituição,
instalação, expansão do banco ou adaptação de suas dependências,
benfeitorias em imóveis de terceiros e juros pagos ou creditados aos
acionistas durante o período anterior ao início das operações sociais.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas efetivadas e correção monetária do saldo da
conta;
Creditada pelas baixas, quando o valor de cada item da provisão
constituída se igualar ao respectivo item da despesa diferida, que se
amortiza
SUBTÍTULOS: 07.1 - Ágio de Incorporação
14.3 - Benfeitorias em Imóveis de Terceiros
21.5 - Constituição e Instalação do Banco
28.4 - Custo de Carta-Patente
35.6 - Instalação e Adaptação de Dependências
42.8 - Outras Despesas Diferidas
OBSERVAÇÕES: 1) No subtítulo “Custo de Carta-Patentes‟ registram-se os gastos com
aquisição de direitos ao exercício de atividades financeiras, certificados
por cartas-patentes ou outros títulos expedidos pelo Banco Central, na
forma da legislação vigente.
2) Ver Normas Básicas 1.11.2 quanto a critérios de registro e amortização
de despesas com benfeitorias em imóveis de terceiros.
TÍTULO: DESPESAS DE OUTRAS OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS
N. CÓDIGO: 8.03.32.00.4
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas de Obrigações por Empréstimos
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar as despesas de juros, comissões e demais encargos decorrentes
de obrigações por empréstimo, para cuja escrituração não existir conta
específica.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DESPESAS DE PARTICIPAÇÕES EM COLIGADAS E
CONTROLADAS
N. CÓDIGO: 13.14.07.00.0
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas de Participações em Coligadas e Controladas
FUNÇÃO: Registrar a diminuição do valor do investimento decorrente de prejuízo
apurado em sociedade coligada ou controlada.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo decréscimo na conta de investimento, correspondente
proporcionalmente ao prejuízo do período da coligada ou controlada;
Creditada pela transferência do saldo, por ocasião do balanço, para
apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Não se registram nesta conta, mas eis PERDAS DE CAPITAL, as perdas
efetivas por variação de percentagem de participação no capital social de
coligada ou controlada (Normas Básicas 1.10.3.17).
TÍTULO: DESPESAS DE PESSOAL
N. CÓDIGO: 8.12.61.00.2
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as despesas com o pessoal efetivamente utilizado na execução
dos serviços do Banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno apropriados à função desta conta:
- Abono de Dedicação Integral
- Adicional Noturno
- Aviso Prévio
- Comissão de Representação
- Complementação de Aposentadoria
- Conversão de Férias e Licença-Prêmio
- Diárias
- Estagiários
- Férias
- Gratificação
- Indenização
- Prêmios de Produção
- Prorrogação de Expediente
- Proventos ou Ordenados
- Risco de Quebra de Caixa
- 13o. Salário
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no desdobramento de uso interno “Câmbio”, que
deverá ser utilizado para identificação das despesas da espécie, com
vínculo à Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE PROCESSAMENTO DE DADOS
N. CÓDIGO: 8.12.65.00.8
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as despesas com processamento de dados, decorrentes de
arrendamento de computadores, serviços contratados ou utilização de
equipamentos próprios.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno apropriados à função desta conta:
- Aluguel de Equipamentos
- Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
- Pessoal Especializado
- Execução de Serviços
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie, com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE PROPAGANDA E PUBLICIDADE
N. CÓDIGO: 8.12.70.00.0
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as despesas de propaganda e publicidade.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Registram-se nesta conta as despesas normais de propaganda e
publicidade tais como avisos, editais, divulgação de demonstrações
financeiras, relatórios, atas. Os gastos com promoções, relações públicas,
confraternizações, etc, se registram em DESPESAS COM PROMOÇÕES
E RELAÇÕES PÚBLICAS.
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie, com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO
DUVIDOSA
N. CÓDIGO: 8.18.75.00.3
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Aprovisionamentos e Ajustes Patrimoniais.
FUNÇÃO: Registrar as despesas necessárias à formação de provisão para atender a
créditos de liquidação duvidosa.
FUNCIONAMENTO: Debitada durante o período, pelas provisões constituídas;
Creditada por estorno de eventuais excessos de valores provisionados no
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
período, ou pela transferência, por ocasião do balanço, para apuração de
resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Ver Normas Básicas 1.4.3.3 quanto a procedimentos de ajustes da
provisão;
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno Câmbio, que deverá ser
utilizado para identificação das despesas da espécie, com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE REDESCONTOS
N. CÓDIGO: 8.03.17.00.5
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas de Obrigações por Empréstimos
FUNÇÃO: Registrar as despesas com operações de redescontos.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a operações
conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE TRANSPORTE
N. CÓDIGO: 8.12.80.00.7
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as despesas com transportes, em geral, quer seja por meios
próprios ou com utilização de serviços de terceiros.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno ::Câmbio::, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie, com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DESPESAS DE VIAGEM
N. CÓDIGO: 8.12.85.00.2
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as despesas com deslocamento, hospedagem e alimentação de
funcionários e diretores do banco, a serviço.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno ::Câmbio::, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie, com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DEVEDORES DIVERSOS - EXTERIOR
N. CÓDIGO: 1.05.75.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar, por titular, os débitos em cruzeiros de clientes do exterior,
inclusive banqueiros não correspondentes, que não podem ou não devem
ser Contabilizados em outra conta.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos valores de responsabilidade do titular;
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo devedor.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DEVEDORES DIVERSOS - PAÍS
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
N. CÓDIGO: 1.05.78.00.3
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar, por titular, as importâncias devidas ao banco por pessoas físicas
ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício de
mandato, para cuja escrituração não existir conta específica.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos valores de responsabilidade do titular;
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo devedor.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustem à função desta
conta:
- Adiantamento Salarial
- Antecipação de Férias
- Antecipação de 13o. Salário
- Benefícios Pecuniários - DL 1411
- Custas Judiciais a Ressarcir
- Depósitos para Aquisição de Telefones
- Diferenças de Caixa
- Diferenças de Inventários
- Pendências a Regularizar
- LAPAS sobre 13°. Salário a Recuperar
- Política de Garantia de Preços Mínimos - AGF
2) Em relação ao subtítulo Política de Garantia de Preços Mínimos - AGF,
o banco deve adotar desdobramentos de uso interno que indiquem os
produtos adquiridos.
3) Os depósitos para aquisição de telefones se transferem:
- a parcela correspondente ao valor das ações para TÍTULOS DE RENDA
VARIÁVEL ou OUTROS INVESTIMENTOS se houver ou não intenção
de permanência;
- a parcela não correspondida por ações, que representará o “direito de uso
do telefone‟, para SISTEMA DE COMUNICAÇÃO subtítulo Direito de
Uso.
4) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio” (ou outro
com denominação assim iniciada e quando necessário a melhor
especificação do valor registrado) que deverá ser utilizado para
identificação dos valores com vínculo à Carteira de Câmbio.
TÍTULO: DEVEDORES POR COMPRA DE VALORES E BENS
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
N. CÓDIGO: 1.05.60.00,4
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar os débitos de terceiros, inclusive de empresas coligadas e
controladas, resultantes da alienação, a prazo, de valores e bens.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor da operação e encargos;
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo devedor.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DEVEDORES POR CONTRATOS DE CÂMBIO BAIXADOS
N. CÓDIGO: 3.00.65.00.8
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os contratos de câmbio objeto de baixa na posição cambial e que
se encontrem pendentes de solução.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos contratos baixados na posição cambial;
Creditada pela solução da pendência ou quando se verificar a
impossibilidade de solucioná-la. Faz contrapartida com CONTRATOS DE
CÂMBIO BAIXADOS.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DEVEDORES POR CRÉDITOS LIQUIDADOS NO EXTERIOR
N. CÓDIGO: 1.05.65.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos importadores, os débitos efetuados para ocorrer à
liquidação de contratos de venda de câmbio de importação amparada em
carta de crédito.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela liquidação de contrato de venda de câmbio, bem como pelos
encargos incidentes;
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo devedor.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: DEVEDORES POR DEPÓSITOS EM GARANTIA
N. CÓDIGO: 1.05.70.00.1
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar os depósitos decorrentes de exigências legais ou contratuais,
inclusive garantias prestadas em dinheiro, tais como os realizados para
interposição de recurso em repartições ou juízos e os que garantirem
prestação de serviços de qualquer natureza.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos depósitos e eventuais juros e correção monetária;
Creditada pelos levantamentos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores com vínculo à Carteira de
Câmbio.
TÍTULO: EMPRÉSTIMOS EM CONTA
N. CÓDIGO: 1.02.07.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Operações de Crédito
FUNÇÃO: Registrar as operações realizadas sob a modalidade de empréstimos em
conta.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos recursos aplicados e encargos;
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência de saldo.
SUBTÍTULOS: 07.5 - Setor Privado - Industria
14.7 - Setor Privado - Comércio
21.9 - Setor Privado - Instituições Financeiras
28.8 - Setor Privado - Outras Atividades
35.0 - Governos - Serviços Públicos - Federais
42.2 - Governos - Serviços Públicos - Estaduais
49.1 - Governos - Serviços Públicos - Municipais
56.3 - Governos - Atividades Empresariais - Indústria
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
63.5 - Governos - Atividades Empresariais - Comércio
70.7 - Governos - Atividades Empresariais - Instituições Financeiras
75.2 - Governos - Atividades Empresariais - Outras Atividades
84.8 - Pessoas Físicas
OBSERVAÇÕES: 1) No desdobramento de uso interno e obrigatório em Rendas de
Realização Futura”, Contabiliza-se, por ocasião dos balancetes e balanços,
o valor das rendas pertencentes ao período e que sejais realizáveis em
períodos seguintes.
2) Os juros de mora e encargos devidos sobre contratos vencidos na época
dos balancetes e balanços devem ser apropriados mensalmente.
3) Para fins de elaboração dos Balancetes e Balanços Gerais, é
incorporado a esta conta o saldo apresentado na rubrica EMPRÉSTIMOS
EM CONTA - CÂMBIO.
TÍTULO: EMPRÉSTIMOS EM CONTA - CÂMBIO
N. CÓDIGO: 1.02.09.00.4
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Operações de Crédito
FUNÇÃO: Registrar as operações realizadas sob a modalidade de empréstimos em
conta, vinculadas à Carteira de Câmbio.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos recursos aplicados e encargos;
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo.
SUBTÍTULOS: 07.3 - Indústria
14.5 - Comércio
97.0 - Outras Atividades
OBSERVAÇÕES: 1) No desdobramento de uso interno e obrigatório “Rendas de Realização
Futura”, Contabiliza-se, por ocasião dos balancetes e balanços, o valor das
rendas pertencentes ao período e que sejam realizáveis em períodos
seguintes.
2) Conta que deve figurar exclusivamente no Balancete Analítico da
Carteira de Câmbio.
3) Os juros de mora e encargos devidos sobre contratos vencidos na época
dos balancetes e balanços devem ser apropriados mensalmente.
4) Para fios de elaboração dos Balancetes e Balanços Gerais, o saldo
apresentado oeste conta é incorporado ao da rubrica EMPRÉSTIMOS EM
CONTA, observada, para esse efeito, além de correlação existente entre o
registros, a natureza do titular.
5) Para efeito do disposto na observação anterior, atenção especial deve
ser dada à correta classificação dos empréstimos concedidos a órgãos,
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
entidades ou empresas da administração pública direta e indireta,
adotando-se controles internos adequados à caracterização dos
empréstimos registrados no subtítulo “Outras Atividades”.
TÍTULO: EQUIPAMENTOS DE USO
N. CÓDIGO: 2.03.14.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Imobilizado
FUNÇÃO: Registrar o valor dos bens móveis utilizados na exploração da atividade
social, que não se consomem ao primeiro uso, tais como mobiliário,
máquinas de contabilidade, de escrever e somar, aparelhos de refrigeração,
utensílios em geral, livros técnicos e outros bens para cuja escrituração
não existir conta adequada.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo custo de aquisição dos bens e correção monetária do saldo
da conta;
Creditada pelas baixas por alienação, inadequação, obsolescência, desuso
e outros motivos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam á função desta
conta:
- Aparelhos de Refrigeração
- Biblioteca
- Máquinas (de Contabilidade, escrever, calcular, autenticar)
- Mobiliário
2) Ver utilização da conta MATERIAL EM ESTOQUE quanto a itens de
pequeno valor ou de vida útil inferior a um ano.
3) O registro se faz nesta conta, mesmo quando referidos bens estiverem
sendo utilizados por diretores e funcionários.
TÍTULO: FAVORECIDOS DE GARANTIAS RECEBIDAS
N. CÓDIGO: 9.00.54.00.4
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos beneficiários, as garantias recebidas para boa
liquidação de empréstimos ou cumprimento de qualquer outra obrigação.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela constituição da garantia;
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
Debitada pela baixa.
Faz contrapartida com DEPOSITÁRIOS DE VALORES EM
GARANTIA.
SUBTÍTULOS: 07.3 - No País
14.5 - No Exterior
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo do subtítulo “No Exterior” e pelo saldo do desdobramento de
uso interno “Câmbio”, que deverá ser utilizado com subordinação ao
subtítulo “No País”, para identificação dos valores no mesmo inscritos e
que se vinculem a operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: FINANCIAMENTOS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS
N. CÓDIGO: 1.05.81.00.7
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar, por titular, o valor dos financiamentos em moeda estrangeira
concedidos a clientes ou banqueiros do exterior.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos financiamentos concedidos;
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo devedor.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: FINANCIAMENTOS RURAIS
N. CÓDIGO: 1.02.28.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Operações de Crédito
FUNÇÃO: Registrar os empréstimos concedidos a produtores rurais, suas
cooperativas ou pessoas físicas e jurídicas que, embora não conceituadas
como produtores rurais, satisfaçam as condições para contratação de
operações da espécie.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela aplicação dos recursos e encargos;
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo.
SUBTÍTULOS: 03.0 - Custeio - Produtores - Agricultura
06.1 - Custeio - Produtores - Pecuária
09.2 - Custeio - Produtores - Subsidiado - Agricultura
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
12.6 - Custeio - Produtores - Subsidiado - Pecuária
15.7 - Custeio - Cooperativas - Repasse - Agricultura
18.8 - Custeio - Cooperativas - Repasse - Pecuária
21.2 - Custeio - Cooperativas - Subsidiado - Agricultura
24.3 - Custeio - Cooperativas - Subsidiado - Pecuária
27.4 - Investimento - Produtores - Agricultura
30.8 - Investimento - Produtores - Pecuária
32.2 - Investimento - Produtores - Subsidiado - Agricultura
36.0 - Investimento - Produtores - Subsidiado - Pecuária
39.1 - Investimento - Cooperativas - Repasse - Agricultura
42.5 - Investimento - Cooperativas - Repasse - Pecuária
45.6 - Investimento - Cooperativas - Subsidiado - Agricultura
48.7 - Investimento - Cooperativas - Subsidiado - Pecuária
51.1 - Comercialização - Produtores - Agricultura
54.2 - Comercialização - Produtores - Pecuária
57.3 - Comercialização - Cooperativas - Agricultura
60.7 - Comercialização - Cooperativas - Pecuária
63.8 - Adiantamentos sobre Produtos à Venda - Cooperativas - Agricultura
65.2 - Adiantamentos sobre Produtos à Venda - Cooperativas - Pecuária
69.0 - Outros Empréstimos a Cooperativas - Agricultura
72.4 - Outros Empréstimos a Cooperativas - Pecuária
75.5 - Outros Empréstimos a Entidades Diversas - Agricultura
78.6 - Outros Empréstimos a Entidades Diversas - Pecuária
OBSERVAÇÕES: 1) No desdobramento de uso interno e obrigatório “Rendas de Realização
Futura”, Contabiliza-se, por ocasião dos balancetes e balanços, o valor das
rendas pertencentes ao período e que sejam realizáveis em períodos
seguintes.
2) Os juros de mora e encargos devidos sobre contratos vencidos na época
dos balancetes e balanços devem ser apropriados mensalmente.
3) Em relação aos subtítulos 51.1 Comercialização - Produtores -
Agricultura, 54.2 Comercialização - Produtores - Pecuária, 57.3
Comercialização - Cooperativas - Agricultura e 60.7 Comercialização -
Cooperativas - Pecuária, o banco deve adotar desdobramentos e
subdesdobramentos de uso interno, para registro das operações vinculadas
à concessão de empréstimos do Programa de Garantia de Preços Mínimos
(PGPM), a produtores e cooperativas.
TÍTULO: GANHOS DE CAPITAL
N. CÓDIGO: 7.57.07.00.8
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Não Operacionais
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar o aumento do valor de investimentos decorrente de ganhos
efetivos por variação de porcentagem de participação em coligadas e
controladas, e os ganhos de capital decorrentes de insubsistências passivas
e superveniências ativas.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo registro dos ganhos apurados;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam à função desta
conta:
- Aumento do Valor de Investimentos em Coligadas e Controladas
- Insubsistências Passivas
- Superveniências Ativas
- Outros Ganhos de Capital
2) No subtítulo “Aumento do Valor de Investimentos em Coligadas e
Controladas”, registram-se os ganhos por variação de percentagem de
participação no capital social de coligadas e controladas;
3) Nos subtítulos “Insubsistências Passivas”, e “Superveniências Ativas‟,
escritu -se os ganhos em decorrência de eventos que independem de atos
da gestão administrativa.
TÍTULO: IMOBILIZAÇÕES EM CURSO
N. CÓDIGO: 2.03.21.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Imobilizado
FUNÇÃO: Registrar os valores transferidos, pagos ou devidos, que se destinarem a
utilização futura, tais como bens que estiverem sendo construídos,
fabricados, instalados ou em processo de encomenda ou importação.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela aplicação de recursos e correção monetária do saldo da
conta;
Creditada pela transferência pare a conta adequada, ou baixa.
SUBTÍTULOS: 07.5 - Imóveis
14.7 - Equipamentos
21.9 - Outras Imobilizações
OBSERVAÇÕES: 1) Ver utilização da conta ADIANTAMENTO PARA PAGAMENTOS
DE NOSSA CONTA.
2) Em relação ao subtítulo 07.5 Imóveis, o banco deve adotar controles
que possibilitem a segregação das edificações e dos terrenos, para
posterior transferência à conta IMÓVEIS DE USO.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
3) No subtítulo 21.9 Outras Imobilizações, registram-se os adiantamentos
a fornecedores por conta de fornecimento, sob encomenda, de outros bens
do imobilizado.
TÍTULO: IMÓVEIS DE USO
N. CÓDIGO: 2.03.28.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Imobilizado
FUNÇÃO: Registrar o valor dos imóveis de propriedade do banco, efetivamente
utilizados no desempenho da atividade social.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo custo de aquisição e despesas inerentes, bem como pelo
produto da correção monetária do saldo da conta e reavaliações;
Creditada pelas baixas por alienação, inadequação, obsolescência, desuso
e outros motivos.
SUBTÍTULOS: 07.8 - Terrenos
14.0 - Edificações
OBSERVAÇÕES: 1) Na falta de documentação que permita a identificação dos valores
relativos às edificações e terrenos, deve o banco amparar-se em laudo
pericial para destacar o seu valor, que será tomado como base de cálculo
da depreciação;
2) Registram-se também nesta conta os imóveis de propriedade do banco
ocupados por administradores.
TÍTULO: IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER
N. CÓDIGO: 4.09.25.00.4
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Outras Obrigações
FUNÇÃO: Registrar os impostos e contribuições a recolher devidos pelo banco ou
retidos na fonte.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos impostos e contribuições a recolher;
Debitada pelos recolhimentos ou transferências.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam à função desta
conta:
- Imposto de Renda na Fonte
- Impostos Diversos e Taxas
- Contribuições de Previdência Social
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
- Outras Contribuições e Encargos
2) Ver utilização das contas: RECEBIMENTOS DE CONTRIBUIÇÕES
PREVIDENCIÁRIAS, RECEBIMENTOS DE CONTRIBUIÇÃO
SINDICAL, RECEBIMENTOS DE IOF, RECEBIMENTOS DE
TRIBUTOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS, RECEBIMENTOS DE
TRIBUTOS FEDERAIS e RECEBIMENTOS DO FINSOCIAL.
3) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores da espécie, com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: LETRAS DO TESOURO NACIONAL
N. CÓDIGO: 1.01.65.00.7
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Disponibilidades
FUNÇÃO: Registrar, pelo valor de aquisição, as Letras do Tesouro Nacional de
propriedade do banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela aquisição dos papéis e apropriação de rendimentos;
Creditada pela venda ou resgate.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: LETRAS HIPOTECARIAS EM CIRCULAÇÃO
N. CÓDIGO: 4.05.42.00.9
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Obrigações por Empréstimos
FUNÇÃO: Registrar o valor das letras emitidas e colocadas pelo banco, em poder de
terceiros.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela emissão das letras;
Debitada pelo resgate.
SUBTÍTULOS: 07.8 - A Resgatar
14.0 - Sorteadas
OBSERVAÇÕES:
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
TÍTULO: LUCROS COM TÍTULOS DE RENDA FIXA
N. CÓDIGO: 7.18.32.00.1
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Resultado de Transações com Valores Mobiliários
FUNÇÃO: Registrar os lucros em alienação de títulos de renda fixa de propriedade do
banco.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos lucros obtidos no período;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam à função desta
conta:
- Títulos Federais - Vinculados a Recursos Externos
- Letras do Tesouro Nacional
- Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
- Letras de Câmbio
- Certificados de Depósito Bancário
- Títulos Estaduais e Municipais
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no desdobramento “Câmbio”, subordinado ao
subtítulo de uso interno Títulos Federais - Vinculados a Recursos
Externos, que deverá ser utilizado para identificação dos lucros da espécie,
quando a aplicação que lhes dá origem seja conduzida pela Carteira de
Câmbio.
TÍTULO: LUCROS COM TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL
N. CÓDIGO: 7.18.63.00.1
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Resultado de Transações com Valores Mobiliários
FUNÇÃO: Registrar os lucros em alienação de títulos de renda variável de
propriedade do banco.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos lucros obtidos no período;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Exemplo de subtítulos de uso interno que se ajustam à função desta conta:
- Ações de Sociedades de Capital Aberto
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
- Ações de Sociedades de Capital Fechado
- Debêntures
TÍTULO: LUCROS NA ALIENAÇÃO DE INVESTIMENTOS
N. CÓDIGO: 7.35.07.00.4
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Não-Operacionais -
Resultado de Transações com Investimentos
FUNÇÃO: Registrar os lucros em alienação de participações acionárias e outros
investimentos de caráter permanente.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos lucros obtidos no período;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Ver Normas Básicas - item 1.3.3.5.3 - relativamente a lucros obtidos nas
vendas a prazo a sociedades ligadas.
TÍTULO: LUCROS NA ALIENAÇÃO DE VALORES E BENS
N. CÓDIGO: 7.42.07.00.4
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Não-Operacionais -
Resultado de Transações com Valores e Bens
FUNÇÃO: Registrar os lucros em alienação de bens móveis, imóveis, e valores de
propriedade do banco.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos lucros obtidos no período;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS: 1) Ver Normas Básicas - item 1.3.3.5.3 - relativamente a lucros obtidos
nas vendas a prazo a sociedades ligadas.
2) Os lucros apurados na alienação de Títulos de Renda Fixa e Títulos de
Renda Variável se registram como Receita Operacional, respectivamente,
nas contas LUCROS COM TÍTULOS DE RENDA FIXA e LUCROS
COM TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL.
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
N. CÓDIGO: 6.12.07.00.0
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido
FUNÇÃO: Registrar o saldo remanescente dos lucros (ou prejuízos), após as
reversões, ajustes e destinações.
FUNCIONAMENTO: Creditada
a) por ajustes de períodos anteriores;
b) por reversões de reservas;
c) pela Correção monetária do saldo inicial ajustado;
d) pela transferência do lucro líquido do período;
e) pela redução do capital social;
Debitada
a) pelas incorporações de lucros acumulados ao capital social e outras
destinações propostas;
b) por ajustes de períodos anteriores;
c) pela correção monetária do saldo inicial ajustado;
d) pela transferência do prejuízo do período;
e) pelas destinações do período, inclusive dividendos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Esta conta, quando devedora, é apresentada como retificadora do
Patrimônio Líquido.
2) A correção monetária incide sobre o saldo desta conta após os ajustes,
reversões de reservas e incorporações de lucros ao capital social.
TÍTULO: MANDATÁRIOS POR COBRANÇA
N. CÓDIGO: 3.00.69.00.4
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos mandatários (departamentos do banco ou
terceiros), os títulos a eles encaminhados para cobrança.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos títulos remetidos aos mandatários;
Creditada pelas baixas em decorrência de cobrança ou devolução.
Faz contrapartida com COBRANÇA POR CONTA DE TERCEIROS,
COBRANÇA POR CONTA PRÓPRIA, COBRANÇA POR CONTA DE
AGÊNCIAS, COBRANÇA CAUCIONADA e COBRANÇA
VINCULADA A OPERAÇÕES.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a operações
conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO: MATERIAL EM ESTOQUE
N. CÓDIGO: 1.09.14.00.7
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Outros Valores e Bens
FUNÇÃO: Registrar o valor do material adquirido para estoque, de uso ou consumo
corrente, tal como papel, lápis, borrachas, carimbos, clips, fitas de
máquina, carbono, grampos, peças de reposição e ainda bens de consumo
durável de pequeno valor ou com vida útil inferior a um ano.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor do material adquirido, mantido em estoque;
Creditada pelas parcelas apropriadas no período como despesa
correspondente ao material colocado em uso.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Ver Normas Básicas - item 1.11.3.8 - relativamente à opção de registrar
o material adquirido na conta de despesa.
2) A conceituação de itens de pequeno valor ou de vida útil inferior a um
ano segue a legislação fiscal.
TÍTULO: MATRIZ E CONGÊNERES NO EXTERIOR EM MOEDA NACIONAL
N. CÓDIGO: ATIVO: 1.03.61.00.7
PASSIVO: 4.03.63.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e PASSIVO CIRCULANTE - Relações
Interbancárias e Interdepartamentais.
FUNÇÃO: Registrar, nas agências, no País, de estabelecimentos bancários com sede
no exterior, os débitos e créditos com a matriz e congêneres no exterior,
decorrentes de transações conduzidas em cruzeiros.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo registro de fatos que correspondam a débitos, em cruzeiros,
de responsabilidade dos titulares (matriz ou congêneres no exterior);
Creditada pelo registro de fatos que correspondam a créditos, em
cruzeiros, em favor dos titulares (matriz ou congêneres no exterior).
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: É obrigatória a conciliação periódica do saldo desta conta, no mínimo uma
vez por mês e por ocasião dos balanços.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
TÍTULO: MOVIMENTO DE CÂMBIO
N. CÓDIGO: ATIVO: 3.00.73.00.7
PASSIVO: 9.00.59.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO e PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os fechamentos dos contratos de compra e de venda de câmbio
celebrados com o banco, bem como os cancelamentos ou baixas de tais
operações.
FUNCIONAMENTO: Debitada em contrapartida com:
- CÂMBIO VENDIDO A LIQUIDAR, pela contratação de vendas de
câmbio;
- CÂMBIO COMPRADO A LIQUIDAR, pelo cancelamento ou baixa de
compras de câmbio;
Creditada em contrapartida com:
- CÂMBIO COMPRADO A LIQUIDAR, pela contratação de compras de
câmbio;
- CÂMBIO VENDIDO A LIQUIDAR, pelo cancelamento ou baixa de
vendas de câmbio.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: NUMERÁRIO EM TRÂNSITO
N. CÓDIGO: 1.03.65.00.3
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar a transferência de recursos entre os departamentos do banco,
processada sob a forma de dinheiro em espécie.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela remessa;
Creditada pelo recebimento,
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Conta de balanceamento obrigatório por ocasião de balancetes e
balanços.
2) Exclusivamente nos Balancetes e Balanços de Agência, adota-se, em
caráter obrigatório, o título NUMERÁRIO EM TRÂNSITO (número-
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
código 4.03.65.00.4) do Passivo Circulante - Relações Interbancárias e
Interdepartamentais para consignar eventuais saldos credores.
3) A cessão de disponibilidades mantidas em depósitos no Banco do Brasil
S.A. registra-se em SUPRIMENTOS INTERDEPARTAMENTAIS.
TÍTULO: OBRIGAÇÕES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS
N. CÓDIGO: 4.05.35.00.9
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Obrigações por Empréstimos
FUNÇÃO: Registrar as obrigações em moedas estrangeiras do Banco, inclusive as
decorrentes de utilização de cartas de crédito de importação.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor das obrigações da espécie, contraídas;
Debitada pelo resgate das obrigações.
SUBTÍTULOS: São de uso obrigatório para registro das operações de câmbio e elaboração
do Balancete Analítico da Carteira de Câmbio, mas não figurarão nos
Balancetes e Balanços Gerais, os seguintes subtítulos:
07.8 - Aceites Bancários Vinculados à Exportação
14.0 - Letras de Exportação Descontadas
21.2 - Vinculadas a Financiamentos à Pré-Exportação
28.1 - Vinculadas a Financiamentos à Exportação, até 360 dias
35.3 - Vinculadas a Financiamentos à Exportação, acima de 360 dias
42.5 - Importação - Cartas de Crédito Utilizadas, até 360 dias
49.4 - Importação - Cartas de Crédito Utilizadas, acima de 360 dias
56.6 - Importação - Aceites Bancários, até 360 dias
63.8 - Importação - Aceites Bancários, acima de 360 dias
70.0 - Importação - Linhas de Crédito Utilizadas, até 360 dias
77.9 - Importação - Linhas de Crédito Utilizadas, acima de 360 dias
84.1 - Outras Linhas de Crédito Utilizadas
OBSERVAÇÕES: 1) Não são passíveis de registro, nesta conta, as responsabilidades por
empréstimos externos destinados a repasses a mutuários no País.
2) Para fins de elaboração dos Balancetes e Balanços Gerais, é
incorporado extracontabilmente a esta conta o saldo apresentado no
subtítulo “Despesas de Obrigações junto a Banqueiros no Exterior”, da
conta PROVISÃO PARA PAGAMENTOS A EFETUAR - CÂMBIO. Em
nota explicativa, nos Balancetes e Balanços de Publicação, será
consignado o valor assim incorporado a esta rubrica.
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TÍTULO: OBRIGAÇÕES ESTATUTÁRIAS A PAGAR
N. CÓDIGO: 4.09.37,00.9
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Outras Obrigações
FUNÇÃO: Registrar as parcelas do lucro do período atribuídas, com base em
disposições estatutárias, a empregados, diretores, membros do conselho de
administração, que não caracterizarem remuneração por serviços
prestados, a fundos de assistência ou previdência de empregados e a
acionistas, a título de dividendo.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor das participações concedidas;
Debitada pelo pagamento ou transferência para conta específica.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam à função desta
conta:
- Acionistas - Dividendos
- Conselho de Administração
- Diretoria
- Empregados
- Instituições ou Fundos de Assistência ou Previdência.
TÍTULO: OBRIGAÇÕES POR COMPRA DE VALORES E BENS
N. CÓDIGO: 4.09.29.00.0
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Outras Obrigações
FUNÇÃO: Registrar os compromissos assumidos na compra a prazo de valores e
bens.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor de aquisição dos valores e bens e encargos;
Debitada pelos pagamentos realizados.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: OBRIGAÇÕES POR CONVÊNIOS OFICIAIS
N. CÓDIGO: 4.09.34.00.2
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POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Outras Obrigações
FUNÇÃO: Registrar os recebimentos de recursos que, em decorrência de convênios
oficiais, se destinarem ao pagamento de aposentadorias, pensões, pecúlios,
rendimentos e outros benefícios.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo recebimento dos recursos;
Debitada pelo pagamento aos beneficiários ou pela devolução aos órgãos
convenentes dos valores não utilizados.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS EXTERNOS
N. CÓDIGO: 4.05.28.00.9
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Obrigações por Empréstimos
FUNÇÃO: Registrar, pelo contravalor em cruzeiros, os empréstimos contraídos no
exterior para repasses a mutuários no País.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo ingresso de recursos oriundos de empréstimos externos,
pelos encargos e reajustes decorrentes de variação cambial;
Debitada pelo retorno, total ou parcial, dos recursos ao exterior e pelos
reajustes decorrentes de variação cambial.
SUBTÍTULOS: 14,0 - Vinculados a Repasses a Mutuários - Resolução n. 63
42.5 - Vinculados a Títulos Federais - Resolução n. 63
56.6 - Vinculados a Depósitos no Banco Central - Resolução n. 63
64.5 - Vinculados a Repasses Interbancários - Resolução n. 63
70.0 - Outras
OBSERVAÇÕES: 1) Para fins de elaboração dos Balancetes e Balanços Gerais, é
incorporado extracontabilmente aos subtítulos da data conta, de acordo
com a aplicação dada aos recursos externos, o saldo apresentado no
subtítulo “Despesas de Obrigações por Empréstimos Externos”, da conta
PROVISÃO PARA PAGAMENTOS A EFETUAR - CÂMBIO. Em nota
explicativa às demonstrações financeiras publicadas, deve-se consignar o
valor assim incorporado a esta rubrica.
2) A utilização do subtítulo “Outras” depende de prévia autorização do
Departamento de Câmbio do Banco Central
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TÍTULO: OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS NO PAÍS
N. CÓDIGO: 4.05.21.00.6
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Obrigações por Empréstimos
FUNÇÃO: Registrar as obrigações decorrentes da obtenção de recursos no País,
originários de fundos ou programas especiais, administrados por
instituições oficiais, bem como as operações de refinanciamento à
exportação.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos recursos obtidos, correção monetária e encargos;
Debitada pela amortização total ou parcial da obrigação.
SUBTÍTULOS: 07.5 – Banco Central – FUNAORI
14.7 - Banco Central - Outros Fundos
21.9 - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
28.8 - Banco Nacional da Habitação
35.0 - Banco do Brasil S.A.
42.2 - Caixa Econômica Federal
49.1 - FINAME
56.3 - Refinanciamento à Exportação
97.2 - Outras
OBSERVAÇÕES: 1) O banco deve adotar, em relação ao subtítulo 07.5 - Banco Central -
FUNAGRI, o desdobramento de uso interno “Política de Garantia de
Preços Mínimos - EGF para registro dos recursos destinados às operações
do Programa de Garantia de Preços Mínimos.
2) O banco comercial autorizado a operar no crédito rural deve adotar
nesta conta o subtítulo de uso interno “BACEN-Valores a Recolher”,
destinado a registrar, no dia imediato ao vencimento ou na data do
pagamento antecipado, o valor das parcelas de refinanciamento, conforme
dispõe o Manual de Crédito Rural.
3) No desdobramento de uso interno e obrigatório “Despesas de
Exigibilidade Futura”, Contabiliza-se, por ocasião dos balancetes e
balanços, o valor das despesas pertencentes ao período e que forem
exigíveis em períodos seguintes.
4) O subtítulo “Refinanciamentos à Exportação” se expressa no Balancete
Analítico da Carteira de Câmbio para identificação dos valores que se
vincularem a operações conduzidas por aquela Carteira.
5) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo dos desdobramentos de uso interno “Câmbio-Finex - Pré-
Exportação” e “Câmbio-Finex - Exportação Realizada”, que deverão ser
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utilizados com subordinação ao subtítulo “Banco do Brasil S.A.”, para
identificação dos valores no mesmo inscritos que se vinculem a
financiamentos, em moeda nacional, de exportações com amparo do
Finex.
TÍTULO: OBRIGAÇÕES POR FUNDOS FINANCEIROS E DE
DESENVOLVIMENTO
N. CÓDIGO: 4.05.38.00.6
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Obrigações por Empréstimos
FUNÇÃO: Registrar os recursos de fundos ou programas especiais alimentados com
recursos de governos ou entidades públicas, administrados pelo banco, que
se destinarem a planos específicos de interesse governamental.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas importâncias recebidas;
Debitada pelas transferências para outras contas, ou retorno dos recursos
às entidades de origem.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Conta de uso exclusivo dos bancos oficiais que administrarem os
recursos da espécie.
2) Normalmente, os recursos registrados nesta conta se destinam a
financiamento de empresas públicas em obras de saneamento básico e
financiamento de distritos industriais, geralmente a longo prazo.
TÍTULO: OPÇÕES POR INCENTIVOS FISCAIS
N. CÓDIGO: 1.05.84.00.4
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar as aplicações efetuadas em decorrência de investimentos
incentivados.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor da opção por incentivos fiscais manifestada por
ocasião da entrega da declaração do Imposto de Banda.
Creditada pela transferência desses valores para participações societárias
classificadas em Ativo Circulante ou Ativo Permanente, pela alienação ou
baixa procedida.
SUBTÍTULOS:
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OBSERVAÇÕES: O banco deve adotar subtítulos de uso interno para adequado controle das
aplicações efetuadas, e distinção dos depósitos e dos Certificados de
Investimento já recebidos.
TÍTULO: OBRIGAÇÕES POR REPASSES INTERBANCÁRIOS
N. CÓDIGO: 4.05.40.00.1
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Obrigações por Empréstimos
FUNÇÃO: Registrar as obrigações decorrentes do recebimento de recursos de outras
Instituições Financeiras, para repasses.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos recursos recebidos e encargos;
Debitada pela amortização total ou parcial da obrigação.
SUBTÍTULOS: 07.0 - Recursos Externos
14.2 - Crédito Rural
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: ORDENS DE PAGAMENTO
N. CÓDIGO: 4.03.67.00.2
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e
Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar a emissão e o cumprimento de ordens de pagamento (ordena de
crédito, ordens permanentes, cartas de crédito, ordens por cheques) sobre
praças do País.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela emissão da ordem:
Debitada pelo cumprimento da ordem.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Conta de balanceamento obrigatório por ocasião de balancetes e
balanços.
2) Exclusivamente nos Balancetes e Balanços de Agências, adota-se, em
caráter obrigatório, o título ORDENS DE PAGAMENTO (número-código
1.03.67.00.1), do Ativo Circulante - Relações Interbancárias e
Interdepartamentais, para consignar eventuais saldos devedores.
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TÍTULO: OUTRAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO ATIVAS
N. CÓDIGO: 3.00.93.00.1
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os atos administrativos não suscetíveis de registro nas demais
contas de compensação.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo registro;
Creditada pela baixa.
Faz contrapartida com OUTRAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO
PASSIVAS.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta requer controles analíticos que permitam identificar a
composição do seu saldo.
TÍTULO: OUTRAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO PASSIVAS
N. CÓDIGO: 9.00.97.00.9
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os atos administrativos não suscetíveis de registro nas demais
contas de compensação
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo registro;
Debitada pela baixa.
Faz contrapartida com OUTRAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO
ATIVAS.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta requer controle analíticos que permitam identificar a
composição do seu saldo.
TÍTULO: OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
N. CÓDIGO: 8.12.90.00.4
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Despesas Administrativas
FUNÇÃO: Registrar as despesas administrativas para cuja escrituração não exista
conta específica.
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FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam à função desta
conta:
- Assinatura de Jornais e Revistas
- Condomínio
- Combustíveis e Lubrificantes
- Condução
- Contribuições Diversas
- Corretagens
- Donativos
- Emolumentos Judiciais e Cartorários
- Impostos e Taxas
- Jornais, Revistas e Outras Publicações
- Multas por Devolução de Cheques e Outros Valores
- Pesquisas Científicas e Tecnológicas
- Reproduções, Autenticações e Cópias
- Seguro
- Serviços Gráficos
- Taxa do Serviço de Compensação
- Treinamento de Pessoal
- Uniformes e Vestuários
2) Os gastos referentes a serviços gráficos escriturados nesta conta são os
relativos a serviços próprios, diferenciando-se, pois, daqueles prestados
por terceiros, que se Contabilizam em DESPESAS COM SERVIÇOS DE
TERCEIROS.
3) É obrigatória a utilização, a nível de agência, do subtítulo de uso
interno “Multas por Devolução de Chegues e Outros Valores”.
4) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: OUTRAS DESPESAS NÃO-OPERACIONAIS
N. CÓDIGO: 8.41.07.00.8
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Não-
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Operacionais - Outras Despesas Não-Operacionais
FUNÇÃO: Registrar as despesas não-operacionais para cuja escrituração não exista
conta específica.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das despesas da espécie com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
N. CÓDIGO: 8.21.07.00.0
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Outras Despesas Operacionais.
FUNÇÃO: Registrar as despesas operacionais para cuja escrituração não exista conta
específica.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelas despesas incorridas, pagas ou não, pertencentes ao período
em curso;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno „Câmbio‟ (ou outro
com denominação assim iniciada e quando necessário a melhor
especificação do valor registrado), que deverá ser utilizado para
identificação das despesas da espécie, com vínculo à Carteira de Câmbio.
TÍTULO: OUTRAS RECEITAS NÃO-OPERACIONAIS
N. CÓDIGO: 7.28.07.00.4
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Não-Operacionais -
Outras Receitas Não-Operacionais
FUNÇÃO: Registrar dividendos, distribuição de lucros, ajustes do valor de
participações acionárias não aferíveis pelo patrimônio líquido, bem como
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receitas para cuja escrituração não existir conta adequada e que
constituírem receita efetiva do banco, no período.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período em curso;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Os dividendos e as bonificações em dinheiro, recebidos de
participações acionárias não classificadas em Investimentos, se registram
em RENDAS DE TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL.
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das receitas da espécie com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO: OUTRAS RENDAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
N. CÓDIGO: 7.01.19.00.0
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Rendas de Operações de Crédito
FUNÇÃO: Registrar os juros e encargos de outras operações de crédito, que
constituírem receita efetiva do banco no período e não puderam ser
escriturados em conta específica.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período em curso;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: OUTRAS RESERVAS DE CAPITAL
N. CÓDIGO: 6.05.21.00.0
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Reservas de Capital
FUNÇÃO: Registrar as reservas de capital para cuja escrituração não exista conta
específica.
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FUNCIONAMENTO: Creditada pela reserva constituída e correção monetária do saldo da conta;
Debitada
a) pela utilização para absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem
os lucros acumulados e as reservas de lucros;
b) pela utilização para aumento do capital social;
c) pelo pagamento de dividendos a ações preferenciais; e
d) pelo resgate, reembolso ou compra de ações, na forma da legislação em
vigor.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) O banco deve adotar controles analíticos que permitam identificar as
reservas da espécie.
2) O pagamento de dividendos a ações preferenciais somente poderá
ocorrer quando essa vantagem estiver assegurada no estatuto social
(Normas Básicas item 1.3.1.2).
TÍTULO: OUTRAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
N. CÓDIGO: 6.07.14.00.6
POSICIONAMENTO: PASSIVO -Patrimônio Líquido - Reservas de Reavaliação
FUNÇÃO: Registrar a contrapartida do ajuste por aumento do valor do patrimônio
líquido do investimento em virtude de reavaliação de bens do ativo de
sociedades coligadas ou controladas, depois de compensado o ágio com
fundamento econômico no valor de mercado dos bens, pago na aquisição
do investimento.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo ajuste do aumento do valor do patrimônio líquido do
investimento e correção monetária do saldo da conta:
Debitada
a) pela alienação ou liquidação do investimento;
b) pela utilização para absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem
os lucros acumulados, as reservas de lucros e as reservas de capital;
c) pelo valor proporcional ao montante da reserva de reavaliação utilizada
na coligada ou na controlada para aumento de capital ou absorção de
prejuízos;
d) pelo valor que os bens reavaliados na coligada ou controlada forem
realizados, inclusive por depreciação, amortização ou baixa,
proporcionalmente à participação do investidor;
e) pela utilização para aumento de capital.
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SEÇÃO:
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SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) As reservas da espécie devem ser revertidas e apropriadas como receita
operacional na mesma proporção que a conta correspondente for revertida
na coligada ou na controlada e, depois disto, podem ser computadas para
efeito de distribuição de dividendos (Normas Básicas itens 1.10.3.21).
2) A utilização desta reserva para aumento de capital ou na absorção de
prejuízos depende, sempre, de a reserva correspondente ter sido utilizada
também para aumento de capital ou compensação de prejuízos, na
coligada ou controlada.
TÍTULO: OUTROS INVESTIMENTOS
N. CÓDIGO: 2.01.10.00.4
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Investimentos
FUNÇÃO: Registrar outros investimentos, de caráter permanente, para cuja
escrituração não exista conta específica.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo custo de aquisição do investimento e correção monetária do
saldo da conta;
Creditada pela venda, eventuais ajustes e transferências.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: O banco deve adotar subtítulo e desdobramentos de uso interno, para os
investimentos da espécie, inclusive quanto às aplicações permanentes de
recursos em investimentos incentivados, estabelecendo controle analítico
para identificação dos investimentos representados por Certificados de
Investimento (CI), participações diretas de capital e outros investimentos
por incentivos fiscais.
TÍTULO: PAGAMENTOS A RESSARCIR
N. CÓDIGO: 1.05.87.00.1
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar os pagamentos em relação aos quais o banco tiver direito a
reembolso.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos pagamentos a serem ressarcidos;
Creditada pelo ressarcimento desses pagamentos.
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SEÇÃO:
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SUBTÍTULOS: 07.0 – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
14.2 - Outros Pagamentos
OBSERVAÇÕES: 1) No subtítulo “Fundo de Garantia do Tempo de Serviço”, de uso
exclusivo da dependência centralizadora, registram-se os saques a serem
ressarcidos.
2) No subtítulo “Outros Pagamentos”, registram-se, entre outros: Imposto
de Renda Retido na Fonte sobre dividendos recebidos; imposto de renda
na fonte a recuperar; imposto de renda na fonte a compensar; contribuição
reembolsável sobre 13o. salário e convênio de assistência médica -
PREVIDÊNCIA SOCIAL.
TÍTULO: PAGAMENTOS EM TRÂNSITO DE SOCIEDADES LIGADAS
N. CÓDIGO: 1.03.73.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os pagamentos efetuados por conta de sociedades ligadas, em
trânsito pelos departamentos do banco, no País.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos pagamentos efetuados;
Creditada na agência detentora da respectiva conta de depósito, pela
correspondência de pagamentos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Conta de balanceamento obrigatório por ocasião de balancetes e
balanços.
2) Exclusivamente nos Balancetes e Balanços de Agências, adota-se, em
caráter obrigatório, o título PAGAMENTOS EM TRÂNSITO DE
SOCIEDADES LIGADAS (número código 4.03.69.00.0), do Passivo
Circulante - Relações Interbancárias e Interdepartamentais, pare registrar
eventuais saldos credores.
3) Conceito de “ligada” - Ver item 1.1.11 das Normas Básicas.
4) Adota-se, em caráter obrigatório, o subtítulo de uso interno
“Decorrentes do Exercício de Mandato” para registro dos pagamentos
realizados em exercício de mandato.
TÍTULO: PAGAMENTOS EM TRÂNSITO DE TERCEIROS
N. CÓDIGO: 1.03.78.00.7
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
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POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os pagamentos em trânsito, realizados por conta de terceiros.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos pagamentos efetuados;
Creditada pela correspondência dos pagamentos na agência detentora da
respectiva conta de depósito.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Conta de balanceamento obrigatório por ocasião de balancetes e
balanços.
2) Exclusivamente nos Balancetes e Balanços de Agências, adota-se, em
caráter obrigatório, o título PAGAMENTOS EM TRÂNSITO DE
TERCEIROS - (número-código 4.03.70.00.6), do Passivo Circulante -
Relações Interbancárias e Interdepartamentais, para consignar eventuais
saldos credores.
3) Adota-se, em caráter obrigatório, o subtítulo de uso interno
“Decorrentes do Exercício de Mandato” para registro dos pagamentos
realizados em exercício de mandato.
TÍTULO: PARTICIPAÇÕES EM COLIGADAS E CONTROLADAS
N. CÓDIGO: 2.01.07.00.0
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Investimentos
FUNÇÃO: Registrar as participações de caráter permanente no capital social de
sociedades nacionais ou estrangeiras, coligadas e controladas
FUNCIONAMENTO: Debitada
a) pelo custo de aquisição;
b) pelas integralizações de capital;
c) pela correção monetária;
d) pelo ajuste da equivalência patrimonial;
e) por eventuais ajustes.
Creditada
a) pela alienação do investimento;
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
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b) pela venda parcial de ações;
c) pelo recebimento de dividendos cujos direitos já existiam quando da
aquisição das ações;
d) pelo ajuste da equivalência patrimonial;
e) pelos dividendos aprovados na coligada ou na controlada;
f) por eventuais ajustes.
SUBTÍTULOS: 07.9 - Sociedades Coligadas e Controladas - Patrimônio Líquido
14.1 - Sociedades Coligadas e Controladas – Ágio
21.3 - (Sociedades Coligadas e Controladas - Deságio)
28.2 - Outras Sociedades Coligadas e Controladas
OBSERVAÇÕES: 1) O banco deve manter controles analíticos que permitam identificar,
mediante em títulos próprios, a nível de cada empresa, em função da
natureza do investimento, a equivalência patrimonial, com distinção do
ágio, deságio, etc.
2) O crédito dos dividendos aprovados na coligada ou na controlada
encontra-se disciplinado nos itens 1.10.3.22 e 1.10.3.23 das Normas
Básicas.
TÍTULO: PERDAS DE CAPITAL
N. CÓDIGO: 8.52.07.00.0
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Não-
Operacionais - Perdes de Capital
FUNÇÃO: Registrar as perdas de capital suportadas em decorrência de redução da
percentagem de participação no capital social de sociedades coligadas e
controladas e outras insubsistências.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo registro das perdas apuradas;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
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OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam à função desta
conta:
- Insubsistências Ativas
- Superveniências Passivas
- Outras Perdas de Capital
2) Nos subtítulos “Insubsistências do Ativo” e “Superveniáncies do
Passivo” registram-se as perdas em decorrência de fetos eventuais que
independeram de atos da gestão administrativa.
3) As reduções de percentagem de participação no capital social de
coligadas e controladas se registram no subtítulo “Outras Perdas de
Capital”.
TÍTULO: PERDAS EM INVESTIMENTOS
N. CÓDIGO: 8.18.61.00.0
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Aprovisionamentos e Ajustes Patrimoniais
FUNÇÃO: Registrar os encargos necessários à formação da provisão para suportar
perdas em investimentos.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos encargos de competência do período;
Creditada por estorno de eventuais excessos de valores provisionados no
período, ou, por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: PERDAS POR DESVALORIZAÇÕES
N. CÓDIGO: 8.18.51.00.3
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Aprovisionamentos e Ajustes Patrimoniais
FUNÇÃO: Registrar os encargos necessários à formação da provisão para
desvalorização de valores mobiliários e outros valores e bens.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos encargos de competência do período;
Creditada por estorno de eventuais excessos de valores provisionados no
período, ou por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: PREJUÍZOS COM TÍTULOS DE RENDA FIXA
N. CÓDIGO: 8.24.25.00.5
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Resultado de Transações com Valores Mobiliários.
FUNÇÃO: Registrar os prejuízos ocorridos na alienação de títulos de renda fixa de
propriedade do banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos prejuízos verificados no período;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam à função desta
conta:
- Títulos Federais - Vinculados a Recursos Externos
- Letras do Tesouro Nacional
- Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
- Letras de Câmbio
- Certificados de Depósito Bancário
- Títulos Estaduais e Municipais.
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no desdobramento “Câmbio”, subordinado ao
subtítulo de uso interno Títulos Federais Vinculados a Recursos Externos,
que deverá ser utilizado para identificação dos prejuízos da espécie,
quando a aplicação que lhes deu origem foi conduzida pela Carteira de
Câmbio.
TÍTULO: PREJUÍZOS COM TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL
N. CÓDIGO: 8.24.52.00.9
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais -
Resultado de Transações com Valores Mobiliários
FUNÇÃO: Registrar os prejuízos ocorridos na alienação de títulos de renda variável
de propriedade do banco.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos prejuízos verificados no período;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam à função desta
conta:
- Ações de Sociedades de Capital Aberto
- Ações de Sociedades de Capital Fechado
- Debêntures
TÍTULO: PREJUÍZOS NA ALIENAÇÃO DE INVESTIMENTOS
N. CÓDIGO: 8.47.07.00.6
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Não-
Operacionais - Resultado de Transações com Investimentos
FUNÇÃO: Registrar os prejuízos ocorridos na alienação eventual de participações
societárias e outros investimentos de caráter permanente.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos prejuízos verificados no período;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO: PREJUÍZOS NA ALIENAÇÃO DE VALORES E BENS
N. CÓDIGO: 8.49.07.00.2
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Não-
Operacionais - Resultado de Transações com Valores e Bens
FUNÇÃO: Registrar os prejuízos ocorridos na alienação eventual de bens móveis,
imóveis e valores de propriedade do banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos prejuízos verificados no período;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO PROVISÃO PARA DESVALORIZAÇÃO DE OUTROS VALORES E
BENS
N. CÓDIGO: 1.09.35.00.0
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Retificadora de Outros Valores e Bens
FUNÇÃO: Registrar os valores destinados à formação de provisão para atender a
eventuais desvalorizações de Outros Valores e Bens.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela provisão constituída;
Debitada pelos valores utilizados para compensar as desvalorizações de
Outros Valores e Bens e também pela reversão de eventuais excessos da
provisão constituída.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO PROVISÃO PARA DESVALORIZAÇÃO DE TÍTULOS
MOBILIÁRIOS
N. CÓDIGO: 1.07.30.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Retificadora de Valores Mobiliários
FUNÇÃO: Registrar os valores destinados à formação de provisão para atender a
eventuais desvalorizações de valores mobiliários, não classificados no
Ativo Permanente, subgrupo Investimentos.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela provisão constituída;
Debitada pelos valores utilizados para compensar as desvalorizações de
Valores Mobiliários e também pela reversão de eventuais excessos da
provisão constituída.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
N. CÓDIGO: 4.09.45.00.8
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Outras Obrigações
FUNÇÃO: Registrar, em cada período, o valor da provisão constituída para
pagamento do Imposto de Renda e da respectiva parcela de incentivos
fiscais, quando for o caso.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela provisão constituída e variações monetárias;
Debitada pelos pagamentos e pela reversão de eventual excesso.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: As variações monetárias passivas incidentes sobre a parcela do Imposto de
Renda diferido registram-se na conta OUTRAS DESPESAS
OPERACIONAIS.
TÍTULO PROVISÃO PARA PAGAMENTOS A EFETUAR - CÂMBIO
N. CÓDIGO: 4.09.51.00.9
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Outras Obrigações
FUNÇÃO: Registrar as provisões destinadas a ocorrer à cobertura de prejuízos
verificados na apuração de resultados de câmbio de liquidação futura, bem
como as provisões relativas ao pagamento de encargos e despesas com
vínculo à Carteira de Câmbio, exigíveis em períodos seguintes, para cuja
escrituração inexista conta específica.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela provisão constituída.
Debitada pelos pagamentos ou pela reversão da provisão, total ou parcial.
SUBTÍTULOS: 07.8 - Câmbio Futuro - Prejuízo
14.0 - Despesas de Obrigações Junto a Banqueiros no Exterior
21.2 - Despesas de Obrigações por Empréstimos Externos
97.5 - Outras
OBSERVAÇÕES: 1) Conta que deve figurar exclusivamente no Balancete Analítico da
Carteira de câmbio;
2) Não se escrituram nesta, mas em conta própria, as provisões relativas a
Imposto de Renda;
3) Para fins de elaboração dos Balancetes e Balanços Gerais, o saldo desta
conta é incorporado:
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
a) aos das rubricas OBRIGAÇÕES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS e
OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS EXTERNOS, os registrados,
respectivamente, nos subtítulos Despesas de Obrigações Junto a
Banqueiros no Exterior e Despesas de Obrigações por Empréstimos
Externos;
b) ao da rubrica PROVISÃO PARA PAGAMENTOS A EFETUAR, os
registrados nos demais subtítulos.
TÍTULO PROVISÃO PARA PAGAMENTOS A EFETUAR
N. CÓDIGO: 4.09.49.00.4
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Outras Obrigações
FUNÇÃO: Registrar os valores destinados à formação de provisão para pagamentos
de encargos e despesas de competência do mês em curso, exigíveis após o
balancete ou balanço, para cuja escrituração inexista conta específica.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela provisão -constituída;
Debitada pelos pagamentos ou pela reversão da provisão, total ou parcial.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno apropriados à função desta conte:
- Água, Energia e Gás
- Aluguéis
- Assessoria Técnica
- Auditoria Externa
- Custódia de Valores e Bens
- Comunicações
- Férias
- Gratificações
- Honorários
- Impostos
- Indenizações Trabalhistas
- Licença-Prêmio
- Microfilmagem
- Prêmios de Produção
- Processamento de Dados
- Propaganda e Publicidade
- Proventos e Ordenados
- Promoções e Relações Públicas
- Segurança e Vigilância Bancária
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CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
- Manutenção e Conservação de Bens
- Transporte
- Seguro
- 13o. salário
2) O saldo remanescente do Fundo de Indenização Trabalhista e a
correção monetária dos títulos vinculados a esse Fundo escrituram-Se no
subtítulo de uso interno “Indenizações Trabalhistas”.
3) Para fins de elaboração dos Balancetes e Balanços Gerais, são
incorporados a esta conte os saldos apresentados nos subtítulos “Câmbio
Futuro-Prejuízo” e “Outras” da conta PROVISÃO PARA
PAGAMENTOS A EFETUAS-CÂMBIO.
4) Obrigações normalmente definidas quanto a valor, data de pagamento e
favorecido não se registram em provisões, mas em CREDORES
DIVERSOS - PAÍS ou noutra conta adequada.
5) Não se escriturem nesta conta, por possuírem títulos ou subtítulos
específicos, as seguintes verbas:
- Imposto de Renda: PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA;
- Impostos e contribuições retidos na fonte: IMPOSTOS E
CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER;
- Participações estatutárias da Diretoria, Conselhos e Empregados, e
contribuições a instituições ou fundos de assistência ou previdência:
OBRIGAÇÕES ESTATUTÁRIAS A PAGAR (Normas Básicas 1.4.7.3 e
1.17.10);
- Dividendos a acionistas: OBRIGAÇÕES ESTATUTÁRIAS A PAGAR;
- Contribuições previdenciárias patronais: IMPOSTOS E
CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER;
- Encargos e despesas referentes ao período balanceado, exigíveis em
períodos seguintes, creditados nas contas dos subgrupos de Depósitos e
Obrigações por Empréstimos, subtítulo “Despesas de Exigibilidade
Futura”.
TÍTULO PROVISÃO PARA PERDAS EM INVESTIMENTOS
N. CÓDIGO: 2.01.15.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Retificadora de Investimentos
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar os valores destinados à formação de provisão destinada a atender
a perdas de caráter permanente em participações societárias e outros
investimentos da espécie.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela provisão constituída e correção monetária do saldo da
conta;
Debitada pelos valores utilizados para compensar as perdas em
investimentos e também pela reversão de eventuais excessos da provisão
constituída.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RATEIO DE RESULTADOS INTENSOS
N. CÓDIGO: 8.64.07.00.5
7.76.07.00.3
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS CONTAS DE
RESULTADO CREDORAS
FUNÇÃO: Registrar, em caráter facultativo, as despesas e receitas que as
dependências do banco ratearem entre si.
FUNCIONAMENTO: a) No caso de despesas:
Na dependência responsável pelas despesas:
Debitada pelo valor das despesas;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado;
Na dependência que processar o rateio das despesas:
Creditada pelo valor correspondente ao rateio das despesas;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado;
b) No caso de receitas:
Na dependência beneficiária das receitas:
Creditada pelas receitas pertencentes à dependência;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado;
Na dependência que processar o rateio das receitas:
Debitada pelo valor correspondente ao rateio das receitas;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Não é permitido registrar, nos saldos globais do banco em Balanço,
qualquer diferença entre os saldos devedores e credores desta conta, uma
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
vez que as pendências devem ser previamente regularizadas.
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores com vínculo à Carteira de
Câmbio.
3) Apesar da facultatividade do rateio de receites e despesas entre os
departamentos do banco, a instituição autorizada a operar em câmbio deve
observar as disposições contidas no Documento “Carteira de Câmbio -
Normas Contábeis”, para exata aferição dos resultados da Carteira.
TÍTULO REAJUSTES DE DISPONIBILIDADES E OBRIGAÇÕES EM
MOEDAS ESTRANGEIRAS
N. CÓDIGO: 8.07.07.00.0
7.05.07.00.7
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais
CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais
FUNÇÃO: Registrar, nas datas de balancetes mensais e balanços, o valor decorrente
dos reajustes, por variação da taxa de câmbio, dos direitos e obrigações
em moedas estrangeiras inerentes ao câmbio liquidado, bem como os
resultados, de igual natureza, pertinentes ao câmbio de liquidação futura.
FUNCIONAMENTO: Debitada ou Creditada pelo valor dos reajustes da espécie efetuados sobre
as contas patrimoniais representativas de direitos e obrigações em moedas
estrangeiras, cujo somatório corresponder ao saldo do câmbio liquidado;
Debitada ou Creditada respectivamente, pelo valor líquido positivo ou
negativo dos resultados por variação de taxas sobre o câmbio de
liquidação futura;
Debitada ou Creditada pela transferência do saldo apresentado para
RESULTADOS DE CÂMBIO - subtítulos Lucros em Operações ou
Prejuízos em Operações, respectivamente.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Conta transitória que, em razão da sistemática de seu emprego, deve
apresentar sempre saldo nulo.
TÍTULO RECEBIMENTOS DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
N. CÓDIGO: 4.07.07.00.2
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Obrigações por Recebimentos Especiais
FUNÇÃO: Registrar os recebimentos de contribuição sindical, para repasse à Caixa
Econômica Federal.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo recebimento da contribuição.
Debitada pelas transferências à Caixa Econômica Federal:
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RECEBIMENTOS DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
N. CÓDIGO: 4.07.14.00.2
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Obrigações por Recebimentos Especiais
FUNÇÃO: Registrar os recebimentos de contribuições previdenciárias.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas arrecadações;
Debitada pelas transferências.
SUBTÍTULOS: 07.1 - Federais
14.3 - Estaduais e Municipais
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RECEBIMENTOS DE IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
N. CÓDIGO: 4.07.31.00.9
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Obrigações por Recebimentos Especiais
FUNÇÃO: Registrar o Imposto de Exportação recebido, bem como eventuais multas e
acréscimos legais, para recolhimento ao Banco Central.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo imposto recebido;
Debitada pelos recolhimentos.
SUBTÍTULOS: 07.8 - Imposto de Exportação a Recolher
14.0 - Multas
21.2 - Juros
28.1 - Correção Monetária
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CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RECEBIMENTOS DE IOF
N. CÓDIGO: 4.07.35.00.5
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Obrigações por Recebimentos Especiais
FUNÇÃO: Registrar o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre
Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários, a ser recolhido ao
Banco Central.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo imposto cobrado;
Debitada pelos recolhimentos.
SUBTÍTULOS: 07.4 - Operações de Crédito
14.6 - Operações de Câmbio
21.8 - Operações de Seguro
28.7 - Operações com Títulos e Valores Mobiliários
35.9 - Outros Recebimentos
OBSERVAÇÕES: No subtítulo “Outros Recebimentos” se registram eventuais acréscimos
legais e regulamentares.
TÍTULO RECEBIMENTOS DE TRIBUTOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS
N. CÓDIGO: 4.07.49.00.8
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Obrigações por Recebimentos Especiais
FUNÇÃO: Registrar os recebimentos de tributos estaduais e municipais
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas arrecadações;
Debitada pelas transferências.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RECEBIMENTOS DE TRIBUTOS FEDERAIS
N. CÓDIGO: 4.07.56.00.8
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Obrigações por Recebimentos Especiais
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar os recebimentos de tributos federais.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas arrecadações;
Debitada pelas transferências.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RECEBIMENTOS DO FGTS
N. CÓDIGO: 4.07.21.00.2
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Obrigações por Recebimentos Especiais
FUNÇÃO: Registrar a movimentação de valores ligados ao Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço.
FUNCIONAMENTO: Adstrito à adequada utilização dos seguintes subtítulos;
SUBTÍTULOS: 07.1 - Recolhimentos
Creditada pelos depósitos, juros e correção monetária recolhidos pelas
empresas, valores das contas transferidas de outros bancos, juros e
correção monetária calculados e creditados pelo banco e restituição de
valores não utilizados na aquisição de moradia própria;
Debitada pelas baixas dos pagamentos, valores de contas transferidas a
outros bancos, reversões de juros e correção monetária e utilização de
valores na aquisição de moradia própria.
14.3 - (Transferências)
Debitada pelos repasses ao Banco do Brasil S.A. ou transferências à
agência encarregada do repasse dos depósitos, juros e correção monetária
recolhidos pelas empresas, juros e correção monetária agrupados no
subtítulo Recolhimentos, valores das contas transferidas de outros bancos
e restituição de valores não utilizados na aquisição de moradia própria;
Creditada pelas baixas dos pagamentos, valores de contas transferidas a
outro banco, reversões de juros e correção monetária e utilização de
valores na aquisição de moradia própria.
21.5 - Eventuais
Creditada pelas multas e taxas remuneratórias recolhidas pelas empresas,
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CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
correção monetária, multas devidas pelo banco e outras receitas;
Debitada pelos repasses ao Banco do Brasil S.A. desses valores ou sua
transferência à agência encarregada da operação de repasse.
28.4 - Arrecadação a Repassar
Creditada pelos valores a repassar ao Banco do Brasil S.A.;
Debitada pelos repasses desses valores ao Banco do Brasil S.A.
OBSERVAÇÕES: 1) O título é de uso obrigatório para todas as agências recebedoras de
valores do FGTS.
2) O subtítulo “Arrecadação a Repassar” é de uso exclusivo das agências
responsáveis pelo repasse da arrecadação do FGTS ao Banco do Brasil
S.A.
3) A escrituração nos subtítulos Recolhimentos, Transferências e
Eventuais se faz por tipo de operação (depósitos, juros e correção
monetária, creditados pelo banco, pagamentos, transferências recebidas,
reversões, transferências expedidas, etc).
TÍTULO RECEBIMENTOS DO FINSOCIAL
N. CÓDIGO: 4.07.25.00.8
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Obrigações por Recebimentos Especiais
FUNÇÃO: Registrar os recolhimentos em nome do Fundo de Investimento Social-
FINSOCIAL, para repasse ao Banco do Brasil S.A. e à Caixa Econômica
Federal.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos recebimentos;
Debitada pelas transferências ao Banco do Brasil S.A. ou à Caixa
Econômica Federal, conforme o caso.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RECEBIMENTOS DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO PIS/PASEP
N. CÓDIGO: 4.07.28.00,5
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Obrigações por Recebimentos Especiais
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar os recolhimentos efetuados para o Fundo de Participação
PIS/PASEP.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos recebimentos;
Debitada pelas transferências à Caixa Econômica Federal.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RECEBIMENTOS DO PROAGRO
N. CÓDIGO: 4.07.42.00.5
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULASTE - Obrigações por Recebimentos Especiais
FUNÇÃO: Registrar os valores relativos ao adicional e multas incidentes sobre
financiamentos amparados pelo Programa de Garantia da Atividade
Agropecuária-PROAGRO.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos recebimentos;
Debitada pelos recolhimentos ao Banco Central.
SUBTÍTULOS: 07.4 - Adicional
14.6 - Multas
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RECEBIMENTOS EM TRÂNSITO DE SOCIEDADES LIGADAS
N. CÓDIGO: 4.03.75.00.1
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e
Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os recebimentos efetuados por conta de sociedades ligadas, não
caracterizados como cobrança ou ordem de pagamento.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos recebimentos efetuados;
Debitada pelas correspondências desses valores na agência detentora da
respectiva conta de depósito.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Conta de balanceamento obrigatório por ocasião de balancetes e
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
balanços.
2) Exclusivamente nos Balancetes e Balanços de Agências, adota-se, em
caráter obrigatório, o título RECEBIMENTOS EM TRÂNSITO DE
SOCIEDADES LIGADAS (número-código 1.03.81.00.1), do Ativo
Circulante - Relações Interbancárias e Interdepartamentais, para registrar
eventuais devedores.
3) As rendas auferidas pelo banco pela prestação de serviço de qualquer
natureza a sociedades ligadas registram-se em RENDAS DE OUTROS
SERVIÇOS, do subgrupo Rendas de Serviços Bancários.
4) Conceito de “ligada” - Ver Normas Básicas 1.1.11.
5) Adota-se, em caráter obrigatório, o subtítulo de uso interno
“Decorrentes do Exercício de Mandato” para registro dos recebimentos
realizados em exercício de mandato.
TÍTULO RECEBIMENTOS EM TRÂNSITO DE TERCEIROS
N. CÓDIGO: 4.03.79.00.7
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Relações Interbancárias e
Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os recebimentos efetuados por conta de terceiros, não
caracterizados como cobrança ou ordens de pagamento, tais como
arrecadação de tributos ou encargos, recebimentos de carnês, bilhetes de
seguro, contas de água, luz, telefone e outros.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelos recebimentos efetuados;
Debitada pelas correspondências desses valores na agência detentora da
respectiva conta de depósito.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Conta de balanceamento obrigatório por ocasião de balancetes e
balanços.
2) Exclusivamente nos Balancetes e Balanços de Agências, adota-se, em
caráter obrigatório, o título RECEBIMENTOS EM TRÂNSITO DE
TERCEIROS (número-código 1.03.83.00.9), do Ativo Circulante -
Relações Interbancárias e Interdepartamentais, para registrar eventuais
saldos devedores.
3) As rendas auferidas pelo banco pela prestação dos serviços definidos
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
nos itens 1.13.2.1 e
1.13.2.2 das Normas Básicas registram-se em RENDAS DE OUTROS
SERVIÇOS, do subgrupo Rendas de Serviços Bancários.
4) Adota-se, em caráter obrigatório, o subtítulo de uso interno
“Decorrentes do Exercício de Mandato” pare registro dos recebimentos
realizados em exercício de mandato.
TÍTULO RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS COMPENSADOS
N. CÓDIGO: 7.15.42.00.9
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Outras Receitas Operacionais
FUNÇÃO: Registrar as recuperações de créditos compensados como prejuízo.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela recuperação dos créditos;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores da espécie, com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO RECUPERAÇÃO DE ENCARGOS E DESPESAS
N. CÓDIGO: 7.15.63.00.2
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Outras Receitas Operacionais
FUNÇÃO: Registrar a recuperação de encargos e despesas quer já apropriados em
balanço anterior, quer apropriados no próprio período.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela recuperação de encargos e despesas;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam à função desta
conta:
- Ressarcimentos de despesas de telefone
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
- Ressarcimentos de despesas de telex
- Ressarcimentos de despesas de porte e telegramas
- Recuperação de despesas de depósito
- Recuperação de Multas da Compensação
2) É obrigatória a utilização, a nível de agência, do subtítulo de uso
interno “Recuperação de Multas da Compensação”.
3) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores da espécie com vínculo à
Carteira de Câmbio.
TÍTULO REDESCONTOS
N. CÓDIGO: 4.05.07.00.6
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO -
Obrigações por Empréstimos
FUNÇÃO: Registrar as obrigações por operações de redescontos
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor do redesconto efetuado;
Debitada pela amortização ou liquidação da responsabilidade.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno „Câmbio‟, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a operações
conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO RENDAS A APROPRIAR DE CRÉDITOS DIVERSOS
N. CÓDIGO: 1.05.96.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL ALONGO PRAZO -
Retificadora de Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar as rendas de juros, comissões e outros encargos a apropriar,
Contabilizadas antecipadamente, mediante incorporação a conta adequada
do subgrupo Créditos Diversos.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas a apropriar, no ato da efetivação do crédito;
Debitada pela apropriação como renda efetiva.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) O banco deve adotar controle analítico que permita identificar as
parcelas a apropriar em cada uma das contas do sobgrupo Créditos
Diversos.
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das receitas da espécie, que se vinculem a
operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO RENDAS A APROPRIAR DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
N. CÓDIGO: 1.02.42.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Retificadora de Operações de Crédito.
FUNÇÃO: Registrar as rendas de juros, comissões e outros encargos a apropriar,
Contabilizados antecipadamente, mediante incorporação à conta adequada
do subgrupo Operações de Crédito.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas a apropriar, no ato da efetivação do crédito;
Debitada pela apropriação como renda efetiva.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) O banco deve adotar controle analítico que permita identificar as
parcelas a apropriar em cada uma das contas do subgrupo Operações de
Crédito.
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das receitas da espécie que se vinculem a
operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
3) No registro da operação em CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO, as rendas
a apropriar a ela correspondente se transferem para RENDAS DE
CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO A APROPRIAR.
TÍTULO RENDAS A RECEBER
N. CÓDIGO: 1.05.90.00.5
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Créditos Diversos
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar as rendas pertencentes ao período, não vinculadas a operações de
crédito, de realização futura.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor das rendas;
Creditada pela liquidação, total ou parcial, ou transferência do saldo.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Para fins de elaboração dos Balancetes e Balanços Gerais, é
incorporado a esta conta o saldo apresentado na rubrica RENDAS A
RECEBER-CÂMBIO.
2) O banco deve manter controle analítico que permita identificar as
rendas a receber segundo a sua natureza.
TÍTULO RENDAS A RECEBER - CÂMBIO
N. CÓDIGO: 1.05.91.00.4
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE E ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar, quando dos balancetes e balanços, o valor líquido positivo do
reajuste de taxa sobre o câmbio de liquidação futura, bem como as rendas
com vínculo à Carteira de Câmbio pertencentes ao período, não referentes
a operações de crédito.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor das rendas e pelo valor líquido positivo do reajuste de
taxa de câmbio futuro;
Creditada pelo recebimento das rendas ou sua transferência para
“CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO”, bem como pela reversão de anterior
parcela registrada, correspondente a reajuste de câmbio futuro.
SUBTÍTULOS: 07.3 - Câmbio Futuro - Lucro
14.5 - De Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio
21.7 - De Aplicações no Exterior
28.6 - De Cambiais e Documentos a Prazo, em Moedas Estrangeiras
35.8 - De Créditos Registrados em Moedas Estrangeiras, a Receber
42.0 - De Devedores por Créditos Liquidados no Exterior
49.9 - De Financiamentos em Moedas Estrangeiras
97.0 - Outras
OBSERVAÇÕES: 1) Conta que deve figurar exclusivamente no Balancete Analítico da
Carteira de Câmbio.
2) Para fins de elaboração dos Balancetes e Balanços Gerais, o saldo
apresentado nesta conta é incorporado ao da rubrica RENDAS A
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
RECEBER.
TÍTULO RENDAS ANTECIPADAS
N. CÓDIGO: 5.00.51.00.9
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Resultados de Exercícios Futuros
FUNÇÃO: Registrar as rendas recebidas antecipadamente, diminuídas dos custos e
despesas a elas correspondentes, a serem apropriadas em períodos
seguintes e que de modo algum sejam restituíveis.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo recebimento das rendas;
Debitada pela apropriação, como renda efetiva, por fluência dos prazos
das operações a que se referem.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de rendas que podem ocorrer por antecipação:
- Aluguéis
- Comissões sobre fianças
- Comissão de repasse da Resolução n. 63
2) Quando os custos ou despesas excederem as rendas, deve-se considerar
tal excesso no próprio período, mediante adequado registro nas contas de
despesa )operacional ou não-operacional)
3) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das rendas da espécie, relativas a operações
com vínculo à Carteira de Câmbio.
4) As rendas da espécie, de valor até 100 (cem) ORTN, podem, a critério
do banco, ser apropriadas diretamente como rendas efetivas no ato do
recebimento.
TÍTULO RENDAS DE COBRANÇA
N. CÓDIGO: 7.07.21.00.3
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Rendas de Serviços Bancários.
FUNÇÃO: Registrar as rendas de tarifas, portes e comissões por prestação de serviço
de cobrança, que constituírem receita efetiva do banco, no período.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período em curso;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das receitas da espécie, que se vinculem a
operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO RENDAS DE ALUGUÉIS
N. CÓDIGO: 7.21.07.00.3
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Não-Operacionais -
Rendas de Aluguéis
FUNÇÃO: Registrar os aluguéis de bens imóveis de propriedade do banco, que
constituírem receita efetiva do banco no período.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período em curso;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RENDAS DE CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO A APROPRIAR
N. CÓDIGO: 1.02.38.00.6 - Operações de Crédito
1.05.95.00.0 - Créditos Diversos
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Retificadora de Créditos em Liquidação
FUNÇÃO: Registrar as rendas de juros, comissões e outros encargos a apropriar,
incorporados a conta CRÉDITOS EM LIQUIDAÇÃO
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas a apropriar;
Debitada pela apropriação como renda efetiva ou estorno na compensação
do crédito correspondente como prejuízo.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RENDAS DE EMPRÉSTIMOS EM CONTA
N. CÓDIGO: 7.01.03.00.9
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Rendas de Operações de Crédito
FUNÇÃO: Registrar os juros, correção monetária e outros encargos sobre
empréstimos em conta, que constituírem receita efetiva do banco, no
período.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período em curso;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Escritura-se nesta conta a comissão de repasse de recursos da
Resolução 63.
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das rendas da espécie, relativas a operações
com vínculo à Carteira de Câmbio.
TÍTULO RENDAS DE FINANCIAMENTOS RURAIS
N. CÓDIGO: 7.01.12.00.7
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Rendas de Operações de Crédito
FUNÇÃO: Registrar os juros, correção monetária e outros encargos sobre
financiamentos rurais, que constituírem receita efetiva do banco, no
período.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período em curso;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RENDAS DE GARANTIAS PRESTADAS
N. CÓDIGO: 7.15.21.00.6
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Outras Receitas Operacionais
FUNÇÃO: Registrar as comissões sobre prestação de garantias, que constituírem
receita efetiva do banco, no período.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período em curso;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) As comissões da espécie, quando recebidas antecipadamente,
registram-se em RENDAS ANTECIPADAS;
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das rendas da espécie, relativas a operações
com vínculo à Carteira de Câmbio.
TÍTULO RENDAS DE PARTICIPAÇÕES EM COLIGADAS E CONTROLADAS
N. CÓDIGO: 7.10.07.00.1
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Rendas de Participações em Coligadas e Controladas.
FUNÇÃO: Registrar o aumento do valor do investimento decorrente de lucro apurado
em sociedade coligada e controlada.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo acréscimo na conta de investimento que corresponder
proporcionalmente ao lucro do período da coligada ou controlada;
Debitada pela transferência do saldo, por ocasião do balanço, para
apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Os ganhos por variação na porcentagem de participação em coligadas e
controladas não se registram nesta conta, por haver título próprio (Normas
Básicas 1.10.3.17).
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
TÍTULO RENDAS DE OUTROS SERVIÇOS
N. CÓDIGO: 7.07.63.00.9
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Rendas de Serviços Bancários
FUNÇÃO: Registrar as rendas de tarifas, portes e comissões auferidas pelo banco, no
período, pela prestação de serviços diversos, para cuja escrituração não
exista conta adequada.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período es curso:
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno que se ajustam á função desta
conta:
- Custódia de Valores e Bens
- Fornecimento de 2a. vias de documentos
- Fornecimento de extratos e talonários
- Taxa de cadastro
- Intermediação de títulos públicos
- Comissões de operações da Política de Garantia de Preços Mínimos -
EGF
2) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das rendas da espécie, relativas a operações
com vínculo à Carteira de Câmbio.
TÍTULO RENDAS DE TÍTULOS DE RENDA FIXA
N. CÓDIGO: 7.09.32.00.5
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Rendas de Valores Mobiliários
FUNÇÃO: Registrar as rendas auferidas, no período, com títulos de renda fixa de
propriedade do banco.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período em curso;
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Exemplos de subtítulos de uso interno apropriados à função desta conta,
- Letras do Tesouro Nacional
- Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
- Certificados de Depósito Bancário
- Letras de Câmbio
- Títulos Estaduais e Municipais
TÍTULO RENDAS DE TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL
N. CÓDIGO: 7.09.63.00.5
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Rendas de Valores Mobiliários
FUNÇÃO: Registrar as rendas auferidas, no período, com títulos de renda variável de
propriedade do banco.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período em curso;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno apropriados à função desta conta:
- Ações de Sociedades de Capital Aberto
- Ações de Sociedades de Capital Fechado
- Debêntures
2) Os dividendos, bonificações em dinheiro e outros rendimentos de
participações acionárias não aferíveis pelo método da equivalência
patrimonial, classificadas em Investimentos, devem ser registrados em
OUTRAS RECEITAS NÃO-OPERACIONAIS.
TÍTULO RENDAS DE TÍTULOS DESCONTADOS
N. CÓDIGO: 7.01.07.00.5
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Rendas de Operações de Crédito
FUNÇÃO: Registrar os juros, comissões e outros encargos sobre títulos descontados,
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
que constituírem receita efetiva do banco, no período.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período em curso;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação das rendas da espécie relativas a operações
com vínculo à Carteira de Câmbio.
TÍTULO RENDAS DE TRANSFERÊNCIA DE FUNDOS
N. CÓDIGO: 7.07.42.00.6
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Rendas de Serviços Bancários
FUNÇÃO: Registrar as rendas de tarifas, portes e comissões auferidas no período,
pela prestação de serviços de ordens de pagamento, ordens de crédito e
outras transferências de fundos.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período em curso;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RENDAS DIVERSAS
N. CÓDIGO: 7.15.84.00.5
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais -
Outras Receitas Operacionais
FUNÇÃO: Registrar as rendas operacionais, para cuja escrituração não exista conta
específica, que constituírem receita efetiva do banco, no período.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas rendas auferidas, recebidas ou não, pertencentes ao
período em curso;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Esta conta se expressará, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio” (ou outro
com denominação assim iniciada e quando necessário a melhor
especificação do valor registrado), que deverá ser utilizado para
identificação das rendas da espécie, com vínculo à Carteira de Câmbio.
2) O banco deve manter controle analítico que permita identificar as
rendas da espécie, segundo a sua natureza.
TÍTULO REPASSES INTERBANCÁRIOS
N. CÓDIGO: 1.05.89.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar os créditos decorrentes de repasses de recursos a outras
Instituições Financeiras, para aplicação.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos recursos repassados e encargos;
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo devedor.
SUBTÍTULOS: 07.8 - Recursos Externos
14.0 - Crédito Rural
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RESERVA LEGAL
N. CÓDIGO: 6.09.07.00.2
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Reservas de Lucros
FUNÇÃO: Registrar a reserva destinada a assegurar a integridade do capital social.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela reserva constituída e correção monetária do saldo da conta;
Debitada
a) pela utilização para absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem
os lucros acumulados e as demais reservas de lucros;
b) pela utilização para aumento do capital social.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE IMÓVEIS DE USO
N. CÓDIGO: 6.07.07.00.6
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Reservas de Reavaliação
FUNÇÃO: Registrar as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a imóveis de
uso, em virtude de novas avaliações, realizadas por peritos ou empresas
especializadas.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela diferença entre a nova avaliação e o valor contábil do bem
reavaliado, e correção monetária do saldo da conta;
Debitada
a) pela utilização para absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem
os lucros acumulados e as reservas de capital;
b) pelas reversões para LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS,
conforme for sendo realizada, mediante depreciação, alienação ou baixa
do imóvel reavaliado, à correspondente reserva;
c) pela utilização para aumento do capital social.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: A reserva da espécie somente pode ser computada na base de cálculo das
participações e dividendos, à medida que realizada, mediante depreciação,
alienação ou baixa do imóvel reavaliado.
TÍTULO RESERVAS DE ÁGIO POR SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES
N. CÓDIGO: 6.05.07.00.0
POSICIONAMENTO: PASSIVO – Patrimônio Líquido – Reservas de Capital
FUNÇÃO: Registra a diferença entre o preço das ações pago pelos subscritores e o
seu valor nominal e a parte do preço de emissão das ações, sem valor
nominal, que superar a importância destinada à formação do capital social.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo recebimento das contribuições e correção monetária do
saldo da conta
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
Debitada
a) pela utilização para absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem
os lucros acumulados e as reservas de lucros;
b) pela utilização para aumento do capital social;
c) pelo pagamento de dividendos a ações preferenciais;e
d) pelo resgate,reembolso ou compra de ações, na forma da legislação em
vigor
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: O pagamento de dividendos a ações preferenciais somente pode ocorrer
quando essa vantagem estiver assegurada no estatuto social. (Normas
Básicas 1.3.1.2).
TÍTULO RESERVAS DE LUCROS A REALIZAR
N. CÓDIGO: 6.09.35.00.5
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Reservas de Lucros
FUNÇÃO: Registrar a reserva de lucros a realizar.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor da reserva constituída e correção monetária do saldo
da conta;
Debitada
a) pela reversão para LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS, no
período em que se efetivarem os lucros a realizar;
b) pela utilização para absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem
os lucros acumulados;
c) pela utilização para aumento do capital social.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Devem ser adotados os seguinte subtítulos de uso interno:
- Saldo Credor de Correção Monetária
- Aumento do Valor de Investimento em Coligadas e Controladas;
- Lucros em Vendas a Prazo, a Realizar.
TÍTULO RESERVAS ESPECIAIS
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
N. CÓDIGO: 6.09.42.00.5
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Reservas de Lucros
FUNÇÃO: Registrar o valor dos dividendos obrigatórios não distribuídos, por ser tal
distribuição incompatível com a situação financeira do banco e outras
reservas especiais de lucros.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor da reserva constituída e correção monetária do saldo
da conta;
Debitada
a) pela utilização para absorção de prejuízos quando estes ultrapassarem
os lucros acumulados;
b) pela reversão para LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS, para
pagamento dos dividendos obrigatórios, quando o permitir a situação
financeira.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Exemplos de subtítulos de uso interno apropriados à função desta conta:
- Dividendos Obrigatórios não Distribuídos;
- Outras Reservas Especiais de Lucros.
2) Em relação ao subtítulo “Outras Reservas Especiais de Lucros”, adota-
se controle para identificação da natureza e objetivo da reserva.
TÍTULO RESERVAS ESTATUTÁRIAS
N. CÓDIGO: 6.09.14.00.2
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Reservas de Lucros
FUNÇÃO: Registrar as reservas constituídas por determinação do estatuto social.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor da reserva constituída e correção monetária do saldo
da conta;
Debitada
a) pelas utilizações nas finalidades previstas;
b) pela utilização para absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem
os lucros acumulados;
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
c) pela utilização para aumento do capital social.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Adotam-se subtítulos de uso interno, de acordo com as necessidades do
banco, que especifiquem cada uma das finalidades.
2) A constituição desta Reserva não pode ser em detrimento do pagamento
do dividendo obrigatório.
TÍTULO RESERVAS PARA CONTINGÊNCIAS
N. CÓDIGO: 6.09.21.00.2
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Reservas de Lucros
FUNÇÃO: Registrar a reserva destinada a compensar, em exercícios futuros, a
diminuição do lucro decorrente de perda futura julgada provável, cujo
valor possa ser estimado.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor da reserva constituída e correção monetária do saldo
da conta;
Debitada
a) pelas reversões para LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
quando deixarem de existir as razões que justificaram sua constituição ou
ocorrer a perda prevista;
b) pela utilização para absorção de prejuízos, quando estas ultrapassarem
os lucros acumulados.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Para efeito da fixação de critérios para constituição desta reserva,
entende-se por contingência uma situação já existente, de ocorrência
incerta da qual, em função de um evento futuro, pode resultar perda para o
banco.
2) Distinguem-se do conceito acima as provisões necessárias a cobrir
passivo já existente, quantificável ou não, representando expectativa de
perda de ativos ou estimativas de valores a desembolsar, ainda que
financeiramente não realizados.
3) Ocorrendo a perda, esta deve ser, obrigatoriamente, considerada no
resultado do período, não se permitindo o débito contra esta Reserva.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
TÍTULO RESERVAS PARA EXPANSÃO
N. CÓDIGO: 6.09.29.00.4
POSICIONAMENTO: PASSIVO - Patrimônio Líquido - Reservas de Lucros
FUNÇÃO: Registrar a reserva constituída em função de planos de investimento ou
expansão prevista em orçamento de capital previamente aprovado pela
assembléia geral.
FUNCIONAMENTO: Creditada pela reserva constituída e correção monetária do saldo da conta;
Debitada
a) pelas reversões para LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS, na
medida da execução do projeto de expansão ou quando este se tornar
inviável;
b) pela utilização para absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem
os lucros acumulados;
c) pela utilização para aumento do capital social.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: A constituição desta Reserva não pode ser em detrimento do pagamento
do dividendo obrigatório.
TÍTULO RESPONSABILIDADES ASSUMIDAS POR RECOMPRAS OU
COMPRAS
N. CÓDIGO: 9.00.63.00.2
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar as responsabilidades por recompra ou compra de títulos, em
operações a preços fixos.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas responsabilidades assumidas;
Debitada pelas baixas.
Faz contrapartida com COMPROMISSÁRIOS POR REVENDAS OU
VENDAS.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 07.1 – Letras do Tesouro Nacional
14.3 - Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
21.5 - Certificados de Depósito Bancário
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
28.4 - CDB - Instituição Financeira Ligada
35.6 - Letras de Câmbio
42.8 - LC - Instituição Financeira Ligada
49.7 - Letras Imobiliárias
56.9 - LI - Instituição Financeira Ligada
63.1 - Títulos Estaduais e Municipais
70.3 - Debêntures
78.9 - Obrigações da Eletrobrás
97.8 - Outros Papéis
TÍTULO RESPONSABILIDADES ASSUMIDAS POR REVENDAS OU
VENDAS
N. CÓDIGO: 9.00.70.00.2
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar as responsabilidades por revenda ou venda de títulos, em
operações a preços fixos.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas responsabilidades assumidas;
Debitada pelas baixas.
Faz contrapartida com COMPROMISSÁRIOS POR RECOMPRAS OU
COMPRAS.
SUBTÍTULOS: 07.1 – Letras do Tesouro Nacional
14.3 - Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
21.5 - Certificados de Depósito Bancário
28.4 - CDB - Instituição Financeira Ligada
35.6 - Letras de Câmbio
42.8 - LC - Instituição Financeira Ligada
49.7 - Letras Imobiliárias
56.9 - LI - Instituição Financeira Ligada
63.1 - Títulos Estaduais e Municipais
70.3 – Debêntures
78.9 - Obrigações da Eletrobrás
97.8 - Outros Papéis
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RESPONSABILIDADES POR CRÉDITOS DE EXPORTAÇÃO
CONFIRMADOS
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
N. CÓDIGO: 9.00.76.00.6
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar, em nome dos beneficiários, o valor das cartas de crédito de
exportação confirmadas, no País, pelo banco.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor das cartas de crédito confirmadas;
Debitada pela negociação ou pela não utilização, total ou parcial, das
cartas de crédito. Faz contrapartida com CRÉDITOS DE EXPORTAÇÃO
CONFIRMADOS.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RESPONSABILIDADES POR CRÉDITOS PARA IMPORTAÇÃO
N. CÓDIGO: 9.00.84.00.5
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar as responsabilidades do banco junto a banqueiros no exterior,
pela abertura de cartas de crédito de importação.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor das cartas de crédito instituídas:
Debitada pela negociação ou pela não utilização, total ou parcial, das
cartas de crédito.
Faz contrapartida com CRÉDITOS ABERTOS PARA IMPORTAÇÃO.
SUBTÍTULOS: São de uso obrigatório para registro das operações de câmbio e elaboração
do Balancete Analítico da Carteira de Câmbio, mas não figuram nos
Balancetes e Balanços Gerais, os seguintes subtítulos:
14.6 - Operações à Vista
42.1 - Operações a Prazo, até 360 dias
56.2 - Operações a Prazo, acima de 360 dias
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS PRESTADAS
N. CÓDIGO: 9.00.87.00.2
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar as responsabilidades do banco perante terceiros pelas fianças e
garantias bancárias prestadas no País e no Exterior.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas responsabilidades assumidas;
Debitada pelas baixas.
Faz contrapartida com BENEFICIÁRIOS DE GARANTIAS
PRESTADAS.
SUBTÍTULOS: 07.1 - No País
14.3 - No Exterior
OBSERVAÇÕES: 1) Quando a responsabilidade estiver sujeita a variação de valor (cambial,
monetária, UPC) o saldo desta conta deve ser reajustado.
2) Esta conta se expressa, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo do subtítulo “No Exterior” e pelo saldo do desdobramento de
uso interno „Câmbio”, que deverá ser utilizado com subordinação ao
subtítulo “No País”, para identificação dos valores nos mesmos inscritos e
que se vinculam a operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO RESULTADO DE CORREÇÃO MONETÁRIA
N. CÓDIGO: 8.56.07.00.2
7.61.07.00.9
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO - Resultado de Correção Monetária
FUNÇÃO: Registrar os ajustes da correção monetária que incidir sobre:
- o Patrimônio Líquido, representado por Capital Realizado, Aumentos
de Capital Realizado, Reservas de Capital, Reservas de Reavaliação,
Reservas de Lucros, Lucros Acumulados e Prejuízos Acumulados;
- os saldos das contas de depreciação e amortização acumulada e as
provisões para perdas em investimentos;
- o custo de aquisição de elementos do Ativo Permanente, inclusive os
recursos aplicados no Ativo Diferido.
FUNCIONAMENTO: Debitada
a) pela variação decorrente da correção monetária do Patrimônio Líquido,
depreciações e amortizações acumuladas, e provisões para perdas em
investimentos;
b) por ocasião do balanço, pelo saldo credor que a conta apresentar, para
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
apuração de resultado;
Creditada
a) pela variação decorrente da correção monetária do Ativo Permanente e
dos Prejuízos Acumulados;
b) por ocasião do balanço, pelo saldo devedor que a conta apresentar para
apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO RESULTADOS DE CÂMBIO
N. CÓDIGO: 8.05.07.00.4
7.03.07.00.1
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS - Despesas Operacionais
CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Receitas Operacionais
FUNÇÃO: Registrar os resultados por variação de taxa sobre o câmbio liquidado e o
de liquidação futura, bem como as despesas e receitas decorrentes de
operações com vínculo à Carteira de Câmbio, com exceção daquelas
referentes a operações de crédito.
FUNCIONAMENTO: No ATIVO
Debitada pelas despesas e prejuízos das operações;
Creditada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
No PASSIVO
Creditada pelas receitas e lucros das operações;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS: São de uso obrigatório para registro das operações de câmbio e elaboração
do Balancete Analítico da Carteira de Câmbio, mas não figuram nos
Balancetes e Balanços Gerais, os seguintes subtítulos:
No ATIVO
07.3 - Despesas - Exportação
14.5 - Despesas - Importação
21.7 - Despesas - Operações Financeiras
28.6 - Despesas de Obrigações junto a Banqueiros no Exterior
35.8 - Outras Despesas
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
42.0 - Prejuízos em Operações
No PASSIVO
07.0 - Receitas - Exportação
14.2 - Receitas - Importação
21.4 - Receitas - Operações Financeiras
28.3 - Receitas de Aplicações no Exterior
84.3 - Outras Receitas
91.5 - Lucros em Operações
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO REVERSÃO DE PROVISÕES
N. CÓDIGO: 7.15.98.00.8
POSICIONAMENTO: CONTAS DE RESULTADO CREDORAS - Outras Receitas
Operacionais
FUNÇÃO: Registrar as reversões de provisões constituídas em períodos anteriores.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelas reversões;
Debitada por ocasião do balanço, para apuração de resultado.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Ver Normas Básicas - Seção 4 - Provisões, relativamente à utilização
desta conta.
2) O banco deve adotar controles analíticos para identificação da natureza
das reversões.
TÍTULO SALDOS CREDORES EM CONTAS DE EMPRÉSTIMO
N. CÓDIGO: 4.01.84.00.3
POSICIONAMENTO: PASSIVO CIRCULANTE - Depósitos
FUNÇÃO: Registrar, pelo valor global, os saldos credores que as contas de
empréstimo apresentarem.
FUNCIONAMENTO: Creditada diariamente pelos valores globais dos saldos credores das contas
de empréstimo;
Debitada no dia útil imediato, pelo retorno dos referidos valores às contas
de empréstimo.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS: 07.2 - Comissão de Financiamento da Produção - CFP
14.4 - Outros
OBSERVAÇÕES: 1) O subtítulo “07.2 Comissão de Financiamento da Produção - CFP” é de
uso exclusivo do Banco do Brasil S.A.;
2) O saldo apresentado no título “14.4 Outros”, para efeito de Estatística
Bancária, se classifica no grupo DEPÓSITOS A VISTA - SETOR
PRIVADO.
TÍTULO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
N. CÓDIGO: 2.03.35.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Imobilizado
FUNÇÃO: Registrar o valor dos equipamentos de comunicação de propriedade do
banco e os direitos permanentes, indispensáveis ao uso de equipamentos
ou sistema de comunicação.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos equipamentos, dos direitos e correção monetária
do saldo da conta;
Creditada pelas baixas por alienação, inadequação, obsolescência, desuso
e outros motivos.
SUBTÍTULOS: 07.8 - Aparelhos e Aparelhagens
14.0 - Direitos de Uso
OBSERVAÇÕES: 1) Os valores registrados no subtítulo “Direitos de Uso” não se sujeitam a
amortizações nem a depreciações.
2) Também se registram nesta conta a aquisição, feita em empresas
especializadas ou na própria Cia. Telefônica, de aparelhos ou aparelhagens
a serem utilizados em substituição ou complemento do que tiver sido
recebido com direito de uso do telefone.
3) Os depósitos junto a Cia. Telefônica, para aquisição de telefones,
registram-se em DEVEDORES DIVERSOS - PAÍS. (Ver Esquema de
Registro Contábil).
TÍTULO SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE DADOS
N. CÓDIGO: 2.03.42.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Imobilizado
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNÇÃO: Registrar o valor dos equipamentos que compuserem o sistema de
processamento eletrônico de dados, de propriedade do banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos bens e correção monetária do saldo da conta:
Creditada pelas baixas por alienação, inadequação, obsolescência, desuso
e outros motivos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Podem ser também registrados nesta conta os valores correspondentes a
“instalações” como tal entendidas apenas as transformações no imóvel que
se fizerem necessárias ao perfeito funcionamento da aparelhagem
eletrônica, bem como todas as despesas necessárias à sua aquisição, tais
como transporte, seguro e tributo.
TÍTULO SISTEMA DE SEGURANÇA
N. CÓDIGO: 2.03.49.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Imobilizado
FUNÇÃO: Registrar o valor dos equipamentos que compuserem o sistema de
segurança, de propriedade do banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos equipamentos e correção monetária do saldo da
conta;
Creditada pelas baixas por alienação, inadequação, obsolescência, desuso
e outros motivos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Exemplos de subtítulos de uso interno apropriados à função desta conta,
- Sistema de alarme
- Cabinas de Segurança
- Armas e equipamentos
- Veículos blindados
TÍTULO SISTEMA DE TRANSPORTE
N. CÓDIGO: 2.03.56.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO PERMANENTE - Imobilizado
FUNÇÃO: Registrar o valor dos bens que compuserem o sistema de transporte, de
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
propriedade do banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos bens e correção monetária do saldo da conta;
Creditada pelas baixas por alienação, inadequação, obsolescência, desuso
e outros motivos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO SUPRIMENTOS INTERDEPARTAMENTAIS
N. CÓDIGO: ATIVO: 1.03.89.00.3
PASSIVO: 4.03.91.00.9
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e PASSIVO CIRCULANTE - Relações
Interbancárias e Interdepartamentais
FUNÇÃO: Registrar os suprimentos de recursos, não em espécie, realizados entre si
por departamentos do banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelos suprimentos feitos;
Creditada pelos suprimentos recebidos.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) Os suprimentos em espécie registram-se na conta NUMERÁRIO EM
TRÂNSITO.
2) Conta de balanceamento obrigatório por ocasião de balancetes e
balanços.
TÍTULO TÍTULOS DE RENDA FIXA
N. CÓDIGO: 1.07.19.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Valores Mobiliários
FUNÇÃO: Registrar, pelo valor de aquisição, os títulos de renda fixa destinados a
negociação.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela aquisição dos papéis, admitindo-se o aumento do custo de
aquisição até o limite do valor de mercado, para registro de correção
monetária, variação cambial ou juros;
Creditada pela baixa, em virtude de alienação ou resgate.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
SUBTÍTULOS: 07.5 - Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
14.7 - Certificados de Depósito Bancário
21.9 - CDB - Instituição Financeira Ligada
28.8 - Letras de Câmbio
35.0 - LC - Instituição Financeira Ligada
42.2 - Letras Imobiliárias
49.1 -- LI - Instituição Financeira Ligada
56.3 - Títulos Estaduais e Municipais
63.5 - Debêntures
70.7 - Obrigações da Eletrobrás
78.3 - Outros Papéis
84.8 - Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - Decreto-Lei n.
1.911/81
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL
N. CÓDIGO: 1.07.21.00.1
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Valores Mobiliários
FUNÇÃO: Registrar o valor dos títulos adquiridos em caráter eventual e destinados a
negociação.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela aquisição dos papéis, admitindo-se o aumento do custo de
aquisição até o limite do valor do mercado, para registro de correção
monetária, variação cambial ou juros;
Creditada pela baixa em virtude de alienação ou resgate.
SUBTÍTULOS: 07.0 - Ações de Sociedades de Capital Aberto
14.2 - Ações de Sociedades de Capital Fechado
21.4 - Debêntures
28.3 - Outros Papéis
OBSERVAÇÕES: O valor das ações adquiridas de concessionárias de serviço de telefone,
não alienadas até a data do exercício seguinte ao da aquisição, deve ser
transferido para o subgrupo Investimentos, na forma do disposto no item
1.10.3.28 das Normas Básicas.
TÍTULO TÍTULOS DESCONTADOS
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
N. CÓDIGO: 1.02.14.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Operações de Crédito
FUNÇÃO: Registrar as operações realizadas sob a modalidade de desconto.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos títulos descontados;
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo.
SUBTÍTULOS: 07.5 - Setor Privado - Indústria
14.7 - Setor Privado - Comércio
21.9 - Setor Privado - Instituições Financeiras
28.8 - Setor Privado - Outras Atividades
35.0 - Governos - Atividades Empresariais - Indústria
42.2 - Governos - Atividades Empresariais - Comércio
49.1 - Governos - Atividades Empresariais - Instituições Financeiras
56.3 - Governos - Atividades Empresariais - Outras Atividades
63.5 - Pessoas Físicas
OBSERVAÇÕES: 1) Para fins de elaboração dos Balancetes e Balanços Gerais, incorpora-se
a esta conta o saldo apresentado na rubrica TÍTULOS DESCONTADOS -
CAMBIO
2) Os juros de mora, a comissão de permanência e outros encargos
apropriam-se mensalmente.
TÍTULO TÍTULOS DESCONTADOS - CÂMBIO
N. CÓDIGO: 1.02.17.00.3
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Operações de Crédito.
FUNÇÃO: Registrar as operações realizadas sob a modalidade de desconto,
vinculadas à Carteira de Câmbio.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos títulos descontados;
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo.
SUBTÍTULOS: 07.2 - Indústria
14.4 - Comércio
97.9 - Outras Atividades
OBSERVAÇÕES: 1) Conta que deve figurar exclusivamente no Balancete Analítico da
Carteira de Câmbio.
2) Para fins de elaboração dos Balancetes e Balanços Gerais, o saldo
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
apresentado nesta conta O incorporado ao da rubrica Títulos
DESCONTADOS, observada, para fins de correta classificação nesta
última conta, a natureza do titular.
3) Para efeito do disposto na observação anterior, atenção especial deve
ser dada à classificação das operações realizadas com empresas da
administração pública direta e indireta, adotando-se controles internos
adequados à caracterização das operações registradas no subtítulo “Outras
Atividades”;
4) Os juros de mora, a comissão de permanência e outros encargos
apropriam-se mensalmente.
TÍTULO TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER
N. CÓDIGO: 1.05.93.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Créditos Diversos
FUNÇÃO: Registrar os créditos decorrentes do pagamento de fianças prestadas, de
outros direitos que não se caracterizarem como operações de crédito, bem
como os derivados de composições de créditos diversos.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos títulos e créditos a receber e encargos:
Creditada pela amortização, liquidação ou transferência do saldo devedor.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: 1) As composições de dívidas, de operações originalmente classificadas
como Operações de Crédito, devem ser mantidas no mesmo
subgrupamento, apenas com a reclassificação contábil se for o caso;
2) As composições de dívidas de Créditos Diversos, que guardarem
características de Operações de Crédito, também se classificam na
adequada conta de Operações de Crédito;
3) A contabilização de operações de crédito adquiridas pelo banco
comercial de Bancos de Investimento e de Sociedades de Crédito,
Financiamento e Investimento se efetua no subgrupo Operações de
Crédito, observada a atividade econômica predominante do mutuário final
para o enquadramento nos subtítulos adequados.
4) Esta conta se expressa no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a operações
conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
TÍTULO TÍTULOS EM COBRANÇA DIRETA
N. CÓDIGO: 3.00.78.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os títulos de cuja cobrança o próprio departamento esteja
encarregado.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo acolhimento dos títulos em cobrança;
Creditada pela baixa.
Faz contrapartida com COBRANÇA CAUCIONADA, COBRANÇA POR
CONTA DE TERCEIROS, COBRANÇA POR CONTA DE AGÊNCIAS
e COBRANÇA VINCULADA A OPERAÇÕES.
SUBTÍTULOS: 07.1 - De Terceiros
14.3 - De Outras Agências
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressa, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no desdobramento de uso interno “Câmbio”, que
deverá ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a
operações conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO TÍTULOS EM COBRANÇA NO EXTERIOR
N. CÓDIGO: 3.00.81.00.6
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar as cambiais giradas, em cobrança, sobre o exterior.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor das cambiais em cobrança no exterior;
Creditada pela baixa.
Faz contrapartida com COBRANÇA POR CONTA PRÓPRIA,
COBRANÇA POR CONTA DE TERCEIROS e COBRANÇA
VINCULADA A OPERAÇÕES.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO TÍTULOS VINCULADOS A EMPRÉSTIMOS DE LIQUIDEZ
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
N. CÓDIGO: 1.07.28.00.4
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Valores Mobiliários
FUNÇÃO: Registrar as Letras do Tesouro Nacional ou Obrigações Reajustáveis do
Tesouro Nacional dadas em caução ao Banco Central, em decorrência da
utilização de empréstimos de liquidez.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor caucionado;
Creditada pelo levantamento da caução.
SUBTÍTULOS: 07.3 - Letras do Tesouro Nacional
14.5 - Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
OBSERVAÇÕES: 1) Debitam-se nesta conta:
- os rendimentos das Letras do Tesouro Nacional;
- o reajuste mensal unitário da correção monetária sobre as Obrigações
Reajustáveis do Tesouro Nacional.
2) Os juros sobre as Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
registram-se em RENDAS A RECEBER.
TÍTULO TÍTULOS FEDERAIS VINCULADOS A RECURSOS EXTERNOS
N. CÓDIGO: 1.07.13.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Valores Nobiliários
FUNÇÃO: Registrar us Títulos Federais adquiridos com utilização de recursos
externos, não repassados.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor aplicado e apropriação de rendimentos; Creditada pela
venda ou resgate dos títulos.
SUBTÍTULOS: 07.1 - Letras do Tesouro Nacional
14.3 - Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
OBSERVAÇÕES: 1) Debitam-se nesta conta:
- os rendimentos das Letras do Tesouro Nacional;
- o reajuste mensal unitário da correção monetária sobre as Obrigações
Reajustáveis do Tesouro Nacional.
2) Os juros sobre as Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
registram-se em RENDAS A RECEBER.
3) Esta conta se expressa, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno „Câmbio‟, que deverá
ser utilizado para identificação das aplicações da espécie, conduzidas pela
Carteira de Câmbio.
TÍTULO TÍTULOS VINCULADOS A REVENDAS OU VENDAS
N. CÓDIGO: 1.07.25.00.7
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO -
Valores Mobiliários
FUNÇÃO: Registrar os títulos de renda fixa vinculados a operações a preços fixos,
com cláusula de revenda.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor de aquisição dos títulos da espécie;
Creditada pela baixa dos títulos em decorrência das liquidações das
operações.
SUBTÍTULOS: 07.6 - Letras do Tesouro Nacional
14.8 - Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
21.0 - Certificados de Depósito Bancário
28.9 - COR - Instituição Financeira Ligada
35.1 - Letras de Câmbio
42.3 - LC - Instituição Financeira Ligada
49.2 - Letras Imobiliárias
56.4 - LI - Instituição Financeira Ligada
63.6 - Títulos Estaduais e Municipais
70.8 - Debêntures
78.4 - Obrigações da Eletrobrás
84.9 - Outros Papéis
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO VALORES EM CUSTÓDIA
N. CÓDIGO: 3.00.85.00.2
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os valores recebidos em custódia, conservados em poder do
próprio departamento que os recebeu.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo valor dos bens custodiados;
Creditada pela baixa.
Faz contrapartida com DEPOSITANTES DE VALORES EM
CUSTÓDIA.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressa, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio”, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a operações
conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO VALORES EM DEPÓSITO À NOSSA ORDEM
N. CÓDIGO: 9.00.91.00.5
POSICIONAMENTO: PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os valores mobiliários e outros bens móveis em poder de
terceiros ou de outro departamento, à ordem do banco ou da agência.
FUNCIONAMENTO: Creditada pelo valor dos bens depositados;
Debitada pela baixa.
Faz contrapartida com DEPOSITÁRIOS DE VALORES.
SUBTÍTULOS: 07.4 - Próprios
14.6 - De Terceiros
OBSERVAÇÕES:
TÍTULO VALORES EM GARANTIA
N. CÓDIGO: 3.00.89.00.8
POSICIONAMENTO: ATIVO DE COMPENSAÇÃO
FUNÇÃO: Registrar os valores recebidos em garantia de operações, quando
conservados em poder do departamento que os recebeu.
FUNCIONAMENTO: Debitada pelo recebimento dos valores;
Creditada pela baixa.
Faz contrapartida com DEPOSITANTES DE VALORES EM
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Elenco de Contas - .2
SEÇÃO:
Circular n° 813, de 01.09.83
GARANTIA e FAVORECIDOS DE GARANTIAS RECEBIDAS.
SUBTÍTULOS:
OBSERVAÇÕES: Esta conta se expressa, no Balancete Analítico da Carteira de Câmbio,
pelo saldo apresentado no subtítulo de uso interno “Câmbio‟, que deverá
ser utilizado para identificação dos valores que se vinculem a operações
conduzidas pela Carteira de Câmbio.
TÍTULO VALORES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS
N. CÓDIGO: 1.09.21.00.7
POSICIONAMENTO: ATIVO CIRCULANTE - Outros Valores e Bens
FUNÇÃO: Registrar os haveres em cédulas e moedas estrangeiras, bem como Outros
valores em moedas estrangeiras pertencentes ao banco.
FUNCIONAMENTO: Debitada pela liquidação de compras de moedas estrangeiras em espécie,
aquisição de outros valores e pelas valorizações;
Creditada pela liquidação de vendas de moedas estrangeiras em espécie,
alienação de outros valores e desvalorizações.
SUBTÍTULOS: São de uso obrigatório para registro das operações da espécie e elaboração
do Balancete Analítico da Carteira de Câmbio, mas não figuram nos
Balancetes e Balanços Gerais, os seguintes subtítulo:
14.8 - Cédulas e Moedas
42.3 - Outros Valores
OBSERVAÇÕES: 1) O subtítulo „Outros Valores” somente poderá ser utilizado quando
autorizado pelo Departamento de Câmbio do Banco Central.
2) O banco deve proceder periodicamente, pelo menos uma vez por mês e
por ocasião dos balanços, ao inventário do saldo desta conta.
3) As valorizações e desvalorizações de moedas estrangeiras se apropriam
mensalmente.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: INTRODUÇÃO
Circular n° 813, de 01.09.83
Os esquemas contábeis visam a apresentar, de forma prática e dinâmica, o funcionamento das contas
e, embora não contemplem todas as possibilidades de registros dos atos e fatos relacionados com a
gestão dos negócios bancários, constituem roteiro de procedimentos que, coerentes com as normas
do Plano, conduzem aos objetivos nele previstos.
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: ÍNDICE
Circular n° 813, de 01.09.83
1. Constituição
2. Aumento e Redução de Capital
3. Incorporação, Fusão e Cisão
4. Reservas
5. Depósitos à Vista
6. Depósitos sob Aviso
7. Depósitos a Prazo - Sem Certificado
8. Depósitos a prazo - Com Certificado
9. Recolhimento Compulsório
10. Recolhimento Especial
11. Redescontos
12. Banco Central - Empréstimos de Liquidez
13. Obrigações por Recebimentos Especiais
14. Ordens de Pagamento
15. Cobrança Simples
16. Cobrança Caucionada ou Vinculada
17. Cobrança por Conta Própria
18. Recursos Nacionais para Repasses no País
19. Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis
20. Títulos de Renda Fixa (exceto SELIC)
21. Títulos de Renda Variável
22. Disponibilidades
23. Operações de Crédito
24. Garantias
25. Custódia de Valores
26. Bens e Imobilizações
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: ÍNDICE
Circular n° 813, de 01.09.83
27. Sistema de Comunicação
28. Recebimentos e Pagamentos por Conta de Terceiros
29. Correção Monetária Patrimonial
30. Equivalência Patrimonial
31. Apuração de Resultado
32. Provisão para o Imposto de Renda
33. Carteira de Desenvolvimento
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: Esquema n. 1 - CONSTITUIÇÃO (COBAN 1.2.1 a 1.2.5)
Circular n° 813, de 01.09.83
n. de
ordem Seqüência dos registros
1 Subscrição do capital inicial D – ACIONISTAS – CAPITAL A
REALIZAR
C – CAPITAL
Subtítulo adequado
2 Realização, total ou parcial, do capital
subscrito D - CAIXA
C - DEPÓSITOS PARA
INTEGRALIZAÇÕES DE CAPITAL
3 Recolhimento ao Banco Central ou à sua
ordem dos valores recebidos dos
subscritores
D - BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS
PARA CAPITAL, EM DINHEIRO OU
D - BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS
PARA CAPITAL, EM LTS4
C - CAIXA
4 Liberação do recolhimento, após a solução
do pro cesso no Banco Central D - CAIXA ou OUTRA CONTA
ADEQUADA
C - BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS
PARA CAPITAL, EM DINHEIRO OU
C - BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS
PARA CAPITAL, EM LTN
5 Transferência dos valores recebidos dos
acionistas, após a aprovação do Banco
Central
D- DEPÓSITOS PARA
INTEGRALIZAÇÕES DE CAPITAL
C - ACIONISTAS - CAPITAL A
REALIZAR
6 Gastos diferidos, efetuados na constituição,
instalação e expansão do banco, adaptação
de suas dependências e ainda juros pagos a
acionistas na fase pré-operacional
D - DESPESAS DE ORGANIZAÇÃO E
EXPANSÃO
Subtítulo adequado
C - CAIXA ou OUTRA CONTA
ADEQUADA
7 Garantias prestadas por administradores D - OUTRAS CONTAS DE
COMPENSAÇÃO ATIVAS
C - OUTRAS CONTAS DE
COMPENSAÇÃO PASSIVAS
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: Esquema n. 1 - CONSTITUIÇÃO (COBAN 1.2.1 a 1.2.5)
Circular n° 813, de 01.09.83
8 Integralização do remanescente do capital,
se for o caso D - CAIXA ou ADEQUADA CONTA DE
DEPÓSITO
C - ACIONISTAS - CAPITAL A
REALIZAR
9 Destaque de capital para agência no exterior (VER DOCUMENTO - “CARTEIRA DE
CÂMBIO -NORMAS CONTÁBEIS”)
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: Esquema n. 2 - AUMENTO E REDUÇÃO DE CAPITAL (COBAN 1.2.3 e 1.2.4)
Circular n° 813, de 01.09.83
n. de
ordem Seqüência dos registros
1 Aumento de capital
1. 1 Com aproveitamento de reservas ou de
lucros acumulados
1.1.1 Enquanto pendente de decisão do Banco
Central
D - RESERVAS DE ÁGIO POR
SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES
D - OUTRAS RESERVAS DE CAPITAL
D - CORREÇÃO MONETÁRIA DO
CAPITAL REALIZADO
D - RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE
IMÓVEIS DE USO
D - RESERVA LEGAL
D - RESERVAS PARA EXPANSÃO
D - RESERVAS ESTATUTÁRIAS
D - LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS
C - AUMENTO DE CAPITAL
Subtítulo adequado
1.1.2 Após a aprovação do aumento pelo Banco
Central
D - AUMENTO DE CAPITAL
Subtítulo adequado
C - CAPITAL
Subtítulo adequado
1.2 Em dinheiro
1.2.1 Responsabilidade do acionista pela
subscrição do aumento de capital, enquanto
pendente de decisão do Banco Central
D - ACIONISTAS - CAPITAL A
REALIZAR
C - AUMENTO DE CAPITAL
Subtítulo adequado
1.2.2 Depósitos dos acionistas para aumento de
capital sujeito a homologação na AGE
D - CAIXA ou OUTRA CONTA
ADEQUADA
C - DEPÓSITOS PARA
INTEGRALIZAÇÕES DE CAPITAL
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: Esquema n. 2 - AUMENTO E REDUÇÃO DE CAPITAL (COBAN 1.2.3 e 1.2.4)
Circular n° 813, de 01.09.83
1.2.3 Recolhimento ao Banco Central ou à sua
ordem dos valores recebidos aos
subscritores
- em dinheiro
- em LTN
D - BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS
PARA CAPITAL,EM DINHEIRO
D - BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS
PARA CAPITAL, EM LTN
C - BANCO CENTRAL - RESERVAS
BANCARIAS EM ESPÉCIE ou CONTA
ADEQUADA
1.2.4 Aprovação do aumento de capital pelo
Banco Central
D - AUMENTO DE CAPITAL
Subtítulo adequado
C - CAPITAL
Subtítulo adequado
1.2.5 Transferência dos valores recebidos dos
acionistas, com a aprovação do Banco
Central
D - DEPÓSITOS PARA
INTEGRALIZAÇÕES DE CAPITAL
C - ACIONISTAS - CAPITAL A
REALIZAR
1.2.6 Liberação do recolhimento
- se recolhido em moeda corrente
- se recolhido em títulos
D - BANCO CENTRAL - RESERVAS
BANCARIAS EM ESPÉCIE ou CONTA
ADEQUADA
C - BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS
PARA CAPITAL, EM DESINTEIRO ou
C - BANCO CENTRAL - DEPÓSITOS
PARA CAPITAL, EM LTN
n. de
ordem Seqüência dos registros
1.2.7 Integralização do aumento de capital
remanescente, se for o caso
D - CAIXA ou ADEQUADA CONTA DE
DEPOSITO
C - ACIONISTAS - CAPITAL A
REALIZAR
2 Redução de capital, após aprovação do
Banco Central
2.1. Para amortização de prejuízo D - CAPITAL
Subtítulo adequado
C - LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: Esquema n. 2 - AUMENTO E REDUÇÃO DE CAPITAL (COBAN 1.2.3 e 1.2.4)
Circular n° 813, de 01.09.83
2.2 Para resgate das ações
2.2.1 Deliberação em assembléia D - CAPITAL
Subtítulo adequado
C - CREDORES DIVERSOS – PAÍS
2.2.2 Pagamento do valor das ações aos acionistas D - CREDORES DIVERSOS - PAIS
C - CAIXA ou OUTRA CONTA Adequada
2.3 Para reembolso aos acionistas dissidentes D - CAPITAL
Subtítulo adequado
C - CAIXA ou OUTRA CORTA
ADEQUADA
2.4 Ações caídas em comisso-mora do acionista
2.4.1 Na falta de reservas ou lucros e quando não
se encontrar comprador para as ações
Subtítulo adequado
D - CAPITAL
C - ACIONISTAS - CAPITAL A
REALIZAR
2.4.2 Sem redução do capital, por haver lucros
acumulados ou reservas suficientes para
integralizá-lo OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS
D - ADEQUADA CONTA DE
RESERVAS ou LUCROS
D - ACIONISTAS - CAPITAL A
REALIZAR
2.5 Para conversão em reservas ou lucros
acumulados, quando for considerado
excessivo o capital Subtítulo adequado
D - CAPITAL
C - ADEQUADA CONTA DE RESERVAS
ou LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS
3 Ações em Tesouraria
3.1 Reembolso de ações do próprio capital do
banco, nas operações autorizadas
previamente pelo Banco Central, pelo custo
de aquisição
D - AÇÕES EM TESOURARIA
C - CAIXA ou OUTRA CONTA
ADEQUADA
3.2 Venda das ações reembolsadas
3.2.1 Havendo lucro na alienação D - CAIXA ou OUTRA CONTA
ADEQUADA
C - AÇÕES EM TESOURARIA
C - OUTRAS RESERVAS DE CAPITAL
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: Esquema n. 2 - AUMENTO E REDUÇÃO DE CAPITAL (COBAN 1.2.3 e 1.2.4)
Circular n° 813, de 01.09.83
3.2.2 Havendo prejuízo na alienação D - CAIXA ou OUTRA CONTA
ADEQUADA
D - OUTRAS RESERVAS DE CAPITAL
D - CONTA DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
QUE DEU ORIGEM AOS RECURSOS
PARA REEMBOLSO DAS AÇÕES
C - AÇÕES EM TESOURARIA
3.3 Ações recebidas em doação D - AÇÕES EM TESOURARIA
C - OUTRAS RESERVAS DE CAPITAL
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: Esquema n. 3 -INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO (COBAN 1.2.6 a 1.2.9)
Circular n° 813, de 01.09.83
n. de
ordem Sequencia dos registros
1 Incorporado
1.1 No Incorporado (Banco A)
1.1.1 Trensferêscra ao incorporador dos valores
reais do ativo do incorporado
D - BANCO B - CONTA
INCORPORAÇÃO
C - CONTAS DO ATIVO
1.1.2 Transferência ao incorporador dos valores
reais do passivo do incorporado
D - CONTAS DO PASSIVO
(exceto as do Patrimônio Líquido)
C - BANCO B - CONTA
INCORPORAÇÃO
1.1.3 Subscrição e realização do aumento de
capital, se houver, mediante versão do
patrimônio líquido do banco incorporado
ao banco incorporador
D - CONTAS DO PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
C - BANCO B - CONTA
INCORPORAÇÃO
1.2 No incorporador (Banco B)
1.2.1 Subscrição do aumento de capital, se
houver, pelo incorporado
D - ACIONISTAS - CAPITAL A
REALIZAR
C - AUMENTO DE CAPITAL
Subtítulo adequado
1.2.2 Apropriação, no incorporador, dos valores
reais do ativo do banco incorporado
D - CONTAS DO ATIVO
C - BANCO A - CONTA
INCORPORAÇÃO
1.2.3 Apropriação, no incorporador, dos valores
reais do passivo do banco incorporado
D - BANCO A - INCORPORAÇÃO
C - CONTAS DO PASSIVO (exceto as do
Patrimônio Líquido)
1.2.4 Integralização do aumento de capital
incorporado mediante versão de seu
patrimônio líquido
D - BANCO A - CONTA
INCORPORAÇÃO
C - ACIONISTAS - CAPITAL A
REALIZAR
1.2.5 Aprovação do aumento de capital pelo
Banco Central
D - AUMENTO DE CAPITAL
Subtítulo adequado
C - CAPITAL
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: Esquema n. 3 -INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO (COBAN 1.2.6 a 1.2.9)
Circular n° 813, de 01.09.83
Subtítulo adequado
2 Fusão
2.1 Nos bancos que se fundirão (Bancos A e B)
2.1.1 Transferência dos valores reais do ativo D - BANCO C CONTA FUSÃO
C - CONTAS DO ATIVO
2.1.2 Transferência dos valores reais do passivo D - CONTAS DO PASSIVO (exceto as do
Patrimônio Líquido)
C - BANCO C - CONTA FUSÃO
2.1.3 Subscrição e realização do capital do banco
que surgir da fusão, mediante versão dos
patrimônios líquidos dos bancos que se
fundiram
D - CONTAS DO PATRIMÔNIO
LIQUIDO
C - BANCO C - CONTA FUSÃO
n. de
ordem Sequencia dos registros
2.2 No banco que surgir da fusão (Banco C)
2.2.1 Subscrição do capital pelos bancos que se
fundirem
D - ACIONISTAS - CAPITAL A
REALIZAR
C - CAPITAL
Subtítulo adequado
2.2.2 Apropriação, no banco resultante da fusão,
dos valores reais do ativo dos bancos
fundidos
D - CONTAS DO ATIVO
C - BANCOS A e B - CONTA FUSÃO
2.2.3 Apropriação, no banco resultante da fusão,
dos valores reais do passivo dos bancos
fundidos
D – BANCOS A e B - CONTA FUSÃO
C - CONTA DO PASSIVO (exceto as do
Patrimônio Líquido)
2.2. 4 Integralização do capital mediante versão
do patrimônio líquido dos bancos que se
fundirem
D - BANCOS A e B - CONTA FUSÃO
C - ACIONISTAS- CAPITAL A
REALIZAR
3 Cisão
3.1 No banco cindido (Banco A)
3.1.1 Transferência ao beneficiado pela cisão dos
valores reais do ativo
D – BANCO B - CONTA CISÃO
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: Esquema n. 3 -INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO (COBAN 1.2.6 a 1.2.9)
Circular n° 813, de 01.09.83
C - CUSTAS DO ATIVO
3.1.2 Transferência ao beneficiado pela cisão dos
valores reais ou passivo
D - CONTAS OU PASSIVO (exceto as do
Patrimônio Líquido)
C - BANCO B - CONTA CISÃO
3.1.3 Subscrição e realização do aumento de
capital, se houver, mediante versão de parte
do patrimônio líquido do banco cindido ao
Banco beneficiado pela cisão
D - CUSTAS DO PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
C - BANCO B - CONTA CISÃO
3.2 No banco beneficiado pela cisão (Banco B)
3.2.1 Subscrição do aumento do capital, se
houver, pelo banco cindido
D - ACIONISTAS - CAPITAL A
REALIZAR
C - AUMENTO DE CAPITAL
Subtítulo adequado
3.2.2 Apropriação, no beneficiado pela cisão, dos
valores reais do ativo do banco cindido
D - Contas DO ATIVO
C - BANCO A - CONTA CISÃO
3.2.3 Apropriação, no beneficiado pela cisão, dos
valores reais do passivo do banco cindido
D - BANCO A - CONTA CISÃO
C - CONTAS DO PASSIVO (exceto as do
Patrimônio Líquido)
3.2.4 Integralização do aumento de capital pelo
banco cindido
D - BANCO A - CONTA CISÃO
C - ACIONISTAS - CAPITAL A
REALIZAR
n. de
ordem Sequencia dos registros
3.2.5 Aprovação do aumento de capital pelo
Banco Central
D – AUMENTO DE CAPITAL
Subtítulo adequado
C – CAPITAL
Subtítulo adequado
4 Reembolso do valor das ações aos
acionistas dissidentes
4.1 No banco incorporado (Banco A), nos
bancos que se vão fundir (Banco A e B) ou
no banco cindido (Banco A)
TITULO PLANO CONTÁBIL DOS BANCOS COMERCIAIS - COBAN
CAPITULO: Esquemas de Registro Contábil - 3
SEÇÃO: Esquema n. 3 -INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO (COBAN 1.2.6 a 1.2.9)
Circular n° 813, de 01.09.83
4.1.1 Reembolso mediante pagamento em
dinheiro
D – CONTAS DO PATRIMÔNIO
LIQUIDO
C – CAIXA
4.1.2 Reembolso mediante crédito a ser liquidado
pelos bancos beneficiados pela
incorporação, fusão ou Cisão
D – CONTAS DO PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
C – BANCO C – CONTA
INCORPORAÇÃO
BANCO C – CONTA FUSÃO
BANCO B – CONTA CISÃO
5 Reembolso do valor das ações, quando
houver acionistas dissidentes no banco
incorporador (Banco 5), no banco
beneficiado pela cisão (Banco B) ou no
banco cindido (Banco A), se a cisão foi
parcial
OBSERVAR OS REGISTROS 2.2.2; 2.2.3;
2.3.1 E 2.3.2.
6 Aquisição de controle acionário com ágio
(prejuízo)
D - DESPESAS DE ORGANIZAÇÃO E
EXPANSÃO
Ágio de incorporação
C - CAIXA ou OUTRA CONTA
ADEQUADA
Circular n° 813, de 01.09.83
n. de
ordem Sequencia dos registros
1 Reservas de Capital
1.1 Ágio como contribuição dos subscritores de
ações
D – CAIXA ou OUTRA CONTA
ADEQUADA
C – RESERVAS DE ÁGIO POR
SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES
1.2 Correção monetária do capital realizado D – RESULTADO DE CORREÇÃO
MONETÁRIA
C – CORREÇÃO MONETÁRIA DO
CAPITAL REALIZADO
1.3 Doações e subvenções para investimentos D – CONTA ADEQUADA
C – ADEQUADA CONTA DE
RESERVAS DE CAPITAL
1.4 Correção Monetária das reservas de capital D – RESULTADO DE CORREÇÃO
MONETÁRIA
C – ADEQUADA CONTA DE
RESERVASDE CAPITAL
1.5 Utilização de reservas de capital para
compensar prejuízos
D – RESERVAS DE ÁGIO POR
SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES
D – OUTRAS RESERVAS DE CAPITAL
C – LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS
1.6 Utilização de reserva de capital em aumento
de capital, enquanto pendente de decisão do
Banco Central
D – ADEQUADA CONTA DE
RESERVAS DE CAPITAL
C – AUMENTO DE CAPITAL
Subtítulos adequados
1.7 Utilização de reserva para pagamento de
dividendos a ações preferenciais, no caso de
utilização de reservas de capital, e quando
essa vantagem lhes for assegurada
D – RESERVAS DE ÁGIO POR
SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES
D – OUTRAS RESERVAS DE CAPITAL
D – OUTRAS RESERVAS DE CAPITAL
C – LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS
2 Reservas de Reavaliação
2.1 Reavaliação de imóveis próprios
2.1.1 Novas avaliações de imóveis de uso D – IMÓVEIS DE USO
Subtítulos adequado
C – RESERVAS DE REAVALIAÇÃO DE
IMÓVEIS DE USO
Circular n° 813, de 01.09.83
2.1.2 Correção monetária da reserva de
reavaliação de imóveis de uso próprio
D – RESULTADO DE CORREÇÃO
MONETÁRIA
C – RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE
IMÓVEIS DE USO
2.1.3 Reversão do aumento patrimonial
decorrente de reavaliação, após a venda do
imóvel reavaliado, ou utilização da reserva
para compensar prejuízo
D – RESERVAS DE REAVALIAÇÃO DE
IMÓVEIS DE USO
C – LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS
2.1.4 Utilização da reserva em aumento de
capital, enquanto pendente de decisão do
Banco Central
D – RESERVAS DE REAVALIAÇÃO DE
IMÓVEIS DE USO
C – AUMENTO DE CAPITAL
Subtítulo adequado
Circular n° 813, de 01.09.83
Circular n° 813, de 01.09.83
Circular n° 813, de 01.09.83
Circular n° 813, de 01.09.83
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