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    PREMERJ DIREITO CIVIL Prof: Fernando [email protected]

    Bibliografia - Paulo Nader, Carlos Alberto Gonalves.Parte Geral

    Aula 1 - Personalidade - Incio - Trmino - Direitos da Personalidade: a) Caractersticas b) Donome

    Quando se inicia personalidade?

    Pela teoria natalista, no nascimento com vida. Art. 2o CC.

    A importncia de se verificar se a pessoa nasceu ou no com vida implica no direitosucessrio. (Art. 1829) No caso de uma comunho parcial. A me est grvida o pai morredurante a gravidez, nasce o Jr., a herana ser repartida de forma a me receber a meao, e aherana do pai ir toda pro filho. Nesse caso, a me no concorre com o filho. Sendo o Jr.natimorto, isto , na ausncia de descendentes so chamados a suceder os ascendentes. (Art.

    1829, II) A me concorrer com os avs paternos do Jr., ficando 1/3 para cada. No caso de o filhonascer com vida e vir a bito posteriormente, a me ser sua herdeira.

    Com a capacidade de direito e com a capacidade genrica j que se adquire direitos econtrai deveres, pode o absolutamente incapaz usucapir?

    Essa questo interessante pois no que concerne a capacidade o CC no diz quem capaz, diz que:

    menor de 16 incapaz16 aos 18 relativamente incapaza partir dos 18 capaz

    Se a pessoa menor de 16 anos se ela vem a praticar algum ato da vida civil, aconsequncia jurdica ser a nulidade absoluta do ato. ART. 166

    Na realidade isso no uma verdade absoluta, a finalidade para estabelecer que os atospraticados pelo incapaz de proteger o patrimnio do incapaz. Pelo critrio biopsicolgico o CCentende que o menor de 16 anos no tem maturidade suficiente para praticar atos da vida civil. Sea finalidade proteger o patrimnio do incapaz, mas e os atos praticados pelo incapaz e que noimportem diminuio do seu patrimnio, que importem aumento patrimonial, so vlidos? SIM!

    Se o legislador estabelecesse que isso nulo ele estaria prejudicando o incapaz, e noprotegendo-o.

    Por essa tica, o absolutamente incapaz PODE USUCAPIR.Pois, isso importar emaumento patrimonial. O mesmo serve para doaes puras. (Isto , incondicional, no pode haverencargos).

    Ento, a regra de que o ato praticado pelo incapaz nulo tem vrias excees:

    > Atos que importem aumento patrimonial> Teoria do ato fato jurdico (os atos praticados ao absolutamente incapaz equiparados ao fatojurdico - ex:. um filho de 14 anos todo dia pega um nibus pra ir pra escola, ela no poderiacelebrar contrato mas tem que ser considerado vlido.

    Art. 3o diz quais so os absolutamente incapazes:

    1. Menores de 16 anos (REMISSO 166 C/C 593)

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    2. 16 aos 18 ele precisa estar assistido e no mais representado. Sob pena do ato serconsiderado anulvel e no mais nulo. (REMISSO 1860 - o cdigo diz que maiores de 16podem testar sem assistncia)

    2.1 O maior de 16 pode ser mandatrio. (REMISSO - 4o, 171, 666, 1860 p)

    O legislador entende que o maior de 18 anos j tem capacidade mental completa e pode

    praticar atos da vida civil.

    A capacidade tem fim com a morte.

    A morte pode ser dividida em morte real -> tem restos mortais ou cadaver e pode-severificar que pertencia a determinada pessoa. (Art. 6o - remisso - 1784)) A morte real tem comoefeito a abertura da sucesso definitiva.

    Morte presumida -> fico legal pois no se tem certeza da morte. o que conhecemoscomo ausente, entramos pedindo pra declarar a ausncia dele. O juiz nomeia um curador para se

    promover a arrecadao dos bens do ausente - isto , informar o patrimnio do ausente(patrimnio bens direitos e obrigaes) -Depois de arrecadar os bens o juiz determina a publicao de editais de 2 em 2 meses

    pelo perodo de 1 ano, na praa onde por ltimo se teve notcias do ausente. A finalidade chamar o ausente ao reaparecimento.

    1 ano da publicao do primeiro edital o juiz vai verificar se o ausente deixou representantelegal. Se ele no deixou, vai proferir a sentena. Se ele deixou vai esperar 3 anos do primeiroedital.

    Sentena - ocorre a abertura da sucesso provisria - pode o cnjuge sobrevivente"constituir unio estvel? Pelo CC quem no pode casar quem tem impedimento pra faz-lo. Art.1723. No se aplica o impedimento se a pessoa est separada de fato.

    Mas, essa sentena que determina a abertura da sucesso provisria produz um efeito:

    Art. 1571 - A pessoa agora considerada viva, por isso poder casar. Se ele reaparecer depoisNO MUDA NADA.

    Com a abertura da sucesso provisria os herdeiros vo receber os seus quinheshereditrios. S que no detm a propriedade plena, no tem a disposio patrimonial desse bem.No podem vender o bem, s perante autorizao dos bens e o juiz s vai aceitar se for pra evitara deteriorizao dos prprios bens.

    O PRAZO PARA A SUCESSO DEFINITIVA SO 10 ANOS.*

    *Se no curso do processo ou se quando ele desapareceu j tinha < 80 anos, o prazo passa

    a ser de 5 ANOS.Se antes da sucesso definitiva ele aparecer, reaver todo seu patrimnio. Aps a

    sucesso definitiva se ele aparecer ele vai reaver o patrimnio dele da forma que ele se encontrar.

    Supondo que ele reapareceu e um filho gastou tudo e o outro gastou nada, depois de 2meses o pai morre, como se dividir o 1 milho que ele reaveu? Art. 544 O que gastou recebeuadiantamento de legtima, portanto haver colao e o milho restante ficar para o filho que noo gastou. Art. 2002.

    Em vida eu posso fazer em vida uma doao para um filho e querer que essa doao sejaexcluda da doao, s que eu quero que ela no seja levada em considerao na colao eu

    atuo na forma do 2005.Em vida o dono do patrimnio pode gastar tudo, mas existem dois atos da vida civil

    que se eu quiser fazer uma doao ou um testamento a lei civil me poe limites.

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    No instrumento da doao tem que dizer que da parte disponvel.O momento daliberalidade o que ser verificado. Naquele momento da doao aquela parte tem querepresentar 50%.

    9.3

    Morte por justificao: uma espcie de morte presumida (diz a maior parte da doutrina)So situaes completamente distintas porque na morte presumida uma fico legal oc naotem certeza que a pessoa morreu, na morte por justificao voc tem certeza que morreu s notem cadver ou restos mortais. No est no CC, mas na Lei de Registros Pblicos 6015/73 Art.88.

    um procedimento de jurisdio voluntria, vai comprovar que a pessoa estava no localque ocorreu o problema e que no tem corpo. A diferena aqui que a o juiz na hora de proferir asentena vai determinar que o registro faa a certido de bito, a sucesso definitiva!

    Ex:. caso avio air france - todas as pessoas que estavam l dentro tiveram morte por

    justificao.Remisso Art 7o + Art. 88 6015/73

    A morte civil a perda dos direitos inerentes a personalidade. A morte civil em termos de direitocivil s vigorou at as institutas pretorianas - hoje o devedor no responde mais com os direitosinerentes a personalidade (no se escravizado porque deve, voc paga com patrimnio) Art. 391CC. *Bens impenhorveis CPC 649

    No direito civil hoje no h morte civil, por pior que seja o ato que voc venha a praticarvoc no vai perder todos os direitos inerentes a personalidade.

    O direito a sucesso garantido constitucionalmente Art. 5o inciso XXX. *Na indignidadeou na deserdao a pessoa perder esse direito.

    INDIGNIDADE OU DESERDAO

    -> So resqucios da morte civil. (Art. 1814)

    Ex:. Suzana matou o pai e a me. Ela foi considerada indigna. Os advogados delarecorreram at o STF e o STF disse que ela indigna. No 1816 diz que Suzana vai serconsiderada pr-morta ao pai e a me, no h transmisso patrimonial para ela, automaticamentevai 100% para o irmo. Se ela tivesse um filho, ele receberia em nome da me pelo DIREITO DE

    REPRESENTAO que s se d em linha reta e descendente. 1852 CC- Se o filho incapaz ela no tem direito de administrao nem de uso fruto nem de

    sucesso eventual. Se o filho dela morrer, Suzana no recebe, nem o seu marido porque eletambm indigno j que ajudou a matar os pais dela. Ento, quem receber sero os avs, comoos maternos foram mortos, sero os paternos.

    A lei no impede que o irmo doe ela metade. A lei s impede que ela receba por direitosucesso.

    De volta aos direitos da personalidade

    Art. 12 - No pelo fato da pessoa ter morrido que extinguem-se os direito inerentes personalidade. a morte extingue a personalidade civil, nao os direito inerentes a personalidade.

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    DIREITOS DA PERSONALIDADE ->

    CONCEITO: conjunto de normas disciplinadas como objeto de proteo por parte doEstado.

    CARACTERSTICAS:

    a) generalidade - toda pessoa possui direitos da personalidadeb) extrapatrimonialidade - os direitos da personalidade sao insuscetveis de valorao economicac) intransmissibilidade - via de regra os direitos da personalidade so intransmissveis. exceo:.

    doar rgos em vida ou nod) imprescritibilidade - ps: o dano prescreve, o direito no.e) irrenunciabilidade - significa dizer que os direitos da personalidade nao sao passveis de

    serem renunciaveis.

    DIREITO AO NOME

    NOME a identificao da pessoa natural.Via de regra o nome imutvel.

    Excees a imutabilidade do prenome:

    1) Adoo - porque na hora que voc adota voc pode por o nome que deseja2) Nome vexatrio

    3) Mudana de sexo4) Traduo de nome estrangeiro5) Nome de uso -> quando chamam diferente do nome real.

    Excees a imutabilidade do sobrenome:

    1) Adoo2) Vexatrio3) Casamento -> tanto a mulher pode incluir o nome do homem quanto o homem da mulher

    4) Divrcio5) Incluir o nome da me (aquele que tem agnome JR/ filho)6) Mudar o nome at um ano depois da maioridade

    DIREITO A IMAGEM

    Se for pra informao, tudo bem. Se for para fins econmicos pode caber indenizao.

    TEORIA DO FATO JURDICO

    Um fato um acontecimento. S tem importncia pra ns fatos que criam/modificam/transferem/resguardam/extinguem direitos.

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    Fato jurdico estrito sensu -> aquele que ocorre independentemente da vontade humana.Conhecidos como FATOS NATURAIS que se dividem em:

    Ordinrios - aquele que acontece todo dia ex:. nascimento, morte, maioridadeExtraordinrio - ex:. maremoto, terremoto, tsunami etc.

    Lato sensu -> decorre da manifestao da vontade. Conhecido como ATO JURDICO.

    ATO JURDICO possui elementos de existncia:

    .sujeitos

    .objeto

    .manifestao de vontade

    Alm desses temos os elementos de validade: (ART 104 CC)

    .agente capaz.objeto lcito, possvel, determinado ou determinvel

    .forma prescrita ou no proibida em lei

    Via de regra a forma dos NJ adotados pelo CC livre. No tem forma especfica. A nicaexceo a compra e venda de bem imvel de valor 30x maior que o salrio mnimo do pas temque ser por escritura pblica. Art. 108.

    A doao deve ser feita por instrumento pblico ou particular Art. 541. Ateno ao p.

    *PEQUENO VALOR TUDO AQUILO QUE NO ULTRAPASSAR 10% DA DISPONVEL.

    > O contrato de fiana pode ser verbal? Pelo princpio da gravitao jurdica (o acessrio segue oprincipal) poderia. Mas no pode, porque a lei exige que o contrato de fiana seja realizado porescrito. Art. 819

    Se voc no realizar o NJ na forma que o legislador exige ser este NULO. > ART. 166

    E quando o NJ feito da forma errada, considerado nulo e no tem como consertar, comoresolve? Ex:. casa vendida maior de 30 salrios por instrumento particular.

    Art. 170 - Princpio de converso substancial - pede pra converter a compra em venda empromessa de compra e venda.

    A manifestao de vontade precisa ser livre e consciente porque se ela no for podemosnos deparar com os vcios do consentimento:

    ErroDoloCoaoLesoEstado de Perigo

    Art. 169 - O NJ que nasce nulo morrer nulo.

    parei 31.35

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    Na teoria do ATO FATO JURDICO a gente equipara um ato jurdico praticado por umapessoa incapaz (como o filho que celebra contrato pegando nibus sozinho), a um fato jurdico.

    Porque jurdico no tem elemento de validade. Desse modo concede-se validade ao atojurdico.

    Alguns doutrinadores numeram requisitos para tanto:

    1) Negcios jurdicos no formais2) Negcios jurdicos de pequeno valor3) Os recursos fornecidos pelos seus representantes (do absolutamente incapaz)

    O ato jurdico pode ser -> Lcito ou Ilcito

    Ato jurdico lcito estrito sensu -> aquele que as consequncias encontram-se previstas na

    lei. Ex:. reconhecimento de paternidade, no pode ter condies. Art.1613Ato jurdico lcito lato sensu -> aquele que pode prever o ato e suas consequncias, mais

    conhecido como NEGCIO JURDICO. (Unilateral ex:. promessa de recompensa, art. 854,bilateral, plurilateral ex:. conveno de condomnio, poliafeto)

    ELEMENTOS ACIDENTAIS DO NJ

    So aqueles que podem ser inseridos quando da realizao de um NJ pela vontade daspartes.

    1) Condio: Art. 121 *sublinhar exclusivamente da vontade das partesa) Lcitas - de acordo com a ordem pblica e com os bons costumesb) Possvel - possibilidade jurdica ou fsica aquela que no extrapola as foras humanas

    Espcies de condio:

    Suspensiva - aquela que enquanto no ocorrer seu implemento no ser adquirido odireito. Ex:. Se passares na EMERJ dar-te-ei minha biblioteca. O direito s ser adquirido quandoele passar. Enquanto no ocorrer o implemento ele no ter adquirido o direito. Se voc ainda noadquiriu o direito somente poder pleitear as medidas acautelatoras. Ex:. no estou tomando

    conta direito da biblioteca. Ele no pode exigir a entrega antes de passar na prova, mas podeexigir que eu tome as cautelas necessrias para a manuteno da biblioteca. Art. 125 *remissoao 130.

    Resolutiva - adquire o direito e quando o implemento ocorre deve restituir. Art. 127 Se vocj adquiriu o direito pode praticar todos os atos.

    Diante do caso concreto s verificar o momento da aquisio da coisa. Se presente resolutiva, se futura suspensiva.

    H ainda outras espcies de condies.

    Causais/ Casuais - o implemento vai decorrer do acaso. Ex:. se amanh chover dar-te-ei 10 milreais.

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    Mista - condio que depende da vontade de uma terceira pessoa. Ex:. se casares com joo tedarei 1 milho de reais.

    Contraditria - aquela que no pode ser implementada desde a sua criao pois contraria a lei.

    Captatria - vedada no direito sucessrio. Inerente aos contratos. Quando se realiza um contrato

    insere vantagens recprocas. Art. 1900

    Potestativas (meramente) - lcita porque no fica ao arbtrio de uma das partes mas decorre defatores externos. Ex:. Se fores pra NY dar-te-ei 10 mil reais. (Depende de fatores externos, visto,imigrao, etc)

    Potestativas (puramente) - vedada em lei porque ficaria ao puro arbtrio de uma das partes. Ex:.se voc tirar 10 na prova o professor d 10 mil reais ( o mesmo que dizer se eu quiser)

    Existe algum negcio jurdico que fica ao puro arbtrio das partes? Sim. Retrovenda. (Art.

    505) Compra e venda a contento (Art. 509).

    Art 127 - 124 - Quando for resolutiva fica o NJ. Quando anula o NJ fica a clausula, que sozinha nada.

    1653 - pacto antenupcial

    Pode inserir qualquer coisa desde que no contrarie a lei. O casamento est contratualizado.

    Art. 129 - maliciosamente impedir o implemento da condio - considerar-se-h a condioimplementada.

    TERMO

    Clausula que derivando exclusivamente da vontade das partes se condiciona a eventofuturo e certo.

    Termo inicial - quando deve iniciar a eficcia do NJTermo final - quando deve acabar a eficcia do NJ

    Antes do termo inicial s se pode pleitear as medidas acautelatorias. = condio suspensivaNo termo final voc ja adquiriu o direito = condio resolutiva ART. 135

    ENCARGO OU MODO

    Insero de um nus em contraposio a um benefcio concedido

    Ex:. doao com encargos -> doar um terreno para construir uma creche \

    Sempre existir uma condio suspensiva ou uma condio resolutiva.

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    EFEITOS DO NJ

    Vontade -> Manifestao de vontade -> eficcia

    Divergncia volitiva (quando se quer outra coisa do que se manifesta) - consciente -> reservamental (mentira) - unilateral (s quem mente sabe) - bilateral - o receptor tambm sabia

    Art. 110 - Marcar o U em subsiste - porque subsiste quando for UNILATERAL

    Reserva mental bilateral = simulao inocente -> no h intuito de prejudicar terceiros, o fisco, ouviolar disposio legal.

    DEFEITOS DO NEGCIO JURDICO1) ERRO ou ignorancia

    Falsa noo ou desconhecimento que acarreta manifestao de vontade diversa da vontadeinterna do agente.

    Aula 3

    Defeitos do NJ a) Erro b) Dolo c) Coao

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