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Classificação Portuguesa das Actividades Económicas-2007-Rev3

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tema

D

Economia e Finanas

Classificao Portuguesa

das Actividades Econmicas Rev. 3

Ano de edio 2007

FICHA TCNICA

Ttulo Classificao Portuguesa das Actividades Econmicas, Reviso 3 Editor Instituto Nacional de Estatstica, I.P. Av. Antnio Jos de Almeida 1000-043 Lisboa Portugal T elefone: 21 842 61 00 Fax: 21 844 04 01 Presidente do Conselho Directivo Alda de Caetano Carvalho Design, Composio e Impresso Instituto Nacional de Estatstica, I.P. Tiragem 1000 Exemplares

ISSN 1645-7315 ISBN 978-972-673-919-7 Depsito Legal n 254488/07 Periodicidade Irregular

Preo: 27,50 (IVA includo)

O INE, I.P. na Internet

www.ine.pt

Servio de Apoio ao Cliente 808 201 808

INE, Lisboa Portugal, 2007 * Reproduo autorizada, excepto para fins comerciais, com indicao da fonte bibliogrfica.

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NOTA INTRODUTRIA

A Classificao Portuguesa de Actividades Econmicas, Reviso 3, abreviadamente designada por CAE-Rev.3, elaborada pelo Instituto Nacional de Estatstica (INE) com a colaborao de cerca de duas centenas de entidades, envolvendo a Administrao Pblica, os Parceiros Sociais e, pontualmente, as Empresas, destina-se a substituir a CAE-Rev.2.1. A CAE-Rev.3, cuja estrutura foi publicada no Dirio da Repblica a coberto do Decreto-Lei n 381/2007, de 14 de Novembro, estabelece o novo quadro das actividades econmicas portuguesas, harmonizado com a Nomenclatura Estatstica das Actividades Econmicas na Comunidade Europeia (NACERev.2), no mbito do Regulamento da (CE) n 1893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro de 2006. As alteraes estruturais em relao CAE-Rev.2.1 so significativas e decorrem da adapt ao da NACE-Rev.2 ao Sistema Estatstico Nacional (SEN) e da necessidade de uma estruturao mais ajustada actual organizao econmico-social nacional. As t abelas de equivalncia entre as CAE-Rev.2.1 e a CAE-Rev.3, includas em captulo prprio desta publicao, procuram dar uma ideia das principais alteraes entre as duas classificaes a nvel da Subclasse (nvel mais elementar). Para informaes mais desenvolvidas para este nvel e os restantes nveis superiores aconselha-se a consulta do site do INE: www.ine.pt. As notas explicativas apresentam tambm desenvolvimentos de relevante importncia para efeitos duma maior autonomia e coordenao na aplicao da CAE-Rev.3 e no apoio anlise estatstica. Esta publicao, para mais fcil consulta, encontra-se dividida em cinco p artes: Apresent ao Geral; Estrutura; Not as Explicativas; Tabelas de Equivalncia; e Textos Jurdicos. No site do INE acima referido poder tambm aceder informao contida nesta publicao relativa CAE-Rev.3. O INE aproveita este espao para agradecer a todos quantos participaram neste rduo e complexo trabalho de concepo desta importante classificao para o Sistema Estatstico Nacional e o Pas, esperando que seja menos imperfeita do que a anterior classificao.

CAE - R EV. 3

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PRINCIPAIS SIGLAS UTILIZADAS

CAE CAE-Rev.1

Classificao das Actividades Econmicas Portuguesa por Ramos de Actividade Classificao das Actividades Econmicas Portuguesa por Ramos de Actividade Reviso 1 Classificao Portuguesa das Actividades Econmica - Reviso 2 Classificao Portuguesa das Actividades Econmica - Reviso 2.1 Classificao Portuguesa das Actividades Econmicas - Reviso 3 Comunidade Econmica Comunidade Econmica Europeia Classificao Internacional Tipo, por Indstria, de todos os Ramos de Actividade Econmica (em francs CITI e em Ingls ISIC) Classificao Internacional Tipo, por Indstria, de todos os Ramos de Actividade Econmica - Reviso 3 Classificao Internacional Tipo, por Indstria, de todos os Ramos de Actividade Econmica - Reviso 3.1 Classificao Internacional Tipo, por Indstria, de todos os Ramos de Actividade Econmica Reviso 4 Classificao Nacional de Bens e Servios Conselho Nacional de Estatstica Conselho Superior de Estatstica Servios de Estatstica da Comunidade Europeia Instituto Nacional de Estatstica Nomenclatura Geral das Actividades Econmicas das Comunidades Europeias Nomenclatura Geral das Actividades Econmicas das Comunidades Europeias Reviso 1 Nomenclatura Geral das Actividades Econmicas das Comunidades Europeias Reviso 1.1 Nomenclatura Geral das Actividades Econmicas das Comunidades Europeias Reviso 2 Organizao das Naes Unidas Sistema Europeu de Contas Econmicas Integradas Sistema Estatstico Nacional Valor Acrescentado Bruto

CAE-Rev.2 CAE-Rev.2.1 CAE-Rev.3 CE CEE CITA

CITA-Rev.3

CITA-Rev.3.1

CITA- Rev.4

CNBS CNE CSE EUROSTAT INE NACE NACE-Rev.1 NACE-Rev.1.1 NACE-Rev.2 ONU SEC SEN VAB

ESCLARECIMENTOS SOBRE A CAE-REV.3 Dra. Arminda Brites Tel 218426100 - e.mail: [email protected] Verediana Leonardo Tel 218426100 - e.mail: [email protected]

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NDICE SISTEMTICO

Nota Introdutria .............................................................................................................................. Siglas ................................................................................................................................................ Esclarecimento aos Utilizadores .................................................................................................. ndice Sistemtico .......................................................................................................................... Apresentao Geral ....................................................................................................................... 1. Nota Histrica .............................................................................................................................. 2. Objectivos .................................................................................................................................... 3. Como utilizar melhor esta Classificao ................................................................................ 4. Correspondncia entre a CAE-Rev.3 e a CAE-Rev.2.1 .......................................................... 5. Correspondncia entre a CAE-Rev.3, NACE-Rev.2 e CITA-Rev.4 ......................................... 6. Sistema de Codificao ............................................................................................................. 7. Delimitao de mbito ............................................................................................................... 8. Actividades Principal, Secundria e Auxiliares ....................................................................... 9. Unidades Estatsticas ................................................................................................................ 10. Regras de Classificao das Actividades e Unidades Estatsticas ................................. 11. Mudana de Actividade das Unidades Estatsticas ............................................................. 12. Aspectos relevantes a nvel das grandes categorias (Seco) ......................................... 13. Regras gerais de compreenso ............................................................................................ 14. Definies e conceitos com interesse especfico ............................................................... 15. Quadro de aplicao e de gesto .......................................................................................... Estrutura ..........................................................................................................................................

3 4 4 5 7 9 10 10 11 13 14 15 16 17 19 27 27 32 33 35 37CAE - R EV. 3

Notas Explicativas ......................................................................................................................... Tabelas de Equivalncia CAE-Rev.2.1 CAE-Rev.3 .................................................................

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Anexos ............................................................................................................................................. Regulamento (CE) n 1893/2006, relativo NACE-Rev.2 .......................................................... Decreto-Lei n 381/2007, relativo CAE-Rev.3 ........................................................................... 327 Deliberao do Conselho Superior de Estatstica ............................................................

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APRESENTAO GERAL

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1. NOTA HISTRICA

A primeira verso da Classificao Portuguesa de Actividades (CAE) publicada remonta ao ano de 1953 e resultou de uma traduo, da responsabilidade do INE, da Classificao Internacional Tipo de Todos os Ramos de Actividade Econmica, abreviadamente designada por CITA, editada em 1949 pelos Servios de Estatstica das Naes Unidas, sob a cota ST/STAT/SER.M/4. A CITA foi objecto de uma primeira reviso para uma melhor adaptao realidade econmica mundial, tendo a ONU publicado em 1958, sob a cota ST/STAT/SER.M/4/Rev.1, uma verso rectificada e actualizada (CITA-Rev.1). A edio da CITA-Rev.1 levou o INE a empreender, de novo, a sua traduo p ara portugus, tendo-a submetido posteriormente apreciao de vrias entidades pblicas e privadas. Das contribuies recebidas resultaram modificaes ao projecto inicial do INE, que o publicou em 1961, aps aprovao prvia dos Servios de Estatstica das Naes Unidas. A experincia com a execuo dos trabalhos estatsticos revelou que a traduo da CIT A-Rev.1 era insuficiente para responder s necessidades nacionais, tendo publicado em 1964 a primeira CAE adaptada realidade econmica portuguesa, elaborada a partir da CITA-Rev.1, aps aprovao de vrias entidades pblicas e privadas. Em 1969, os Servios de Estatstica das Naes Unidas publicaram, sob a cota ST/STAT/SER.M./4/Rev.2, a segunda reviso da CITA (CITA-Rev.2), tendo o INE, sempre atento s necessidades portuguesas nesta matria, decidido igualmente proceder sua traduo e publicao em 1970, aps aprovao dos Servios de Estatstica da ONU. Como a traduo para portugus da CITA-Rev.2 no respondia s necessidades nacionais, o Conselho Nacional de Estatstica (CNE) encarregou uma Comisso de conceber uma nova CAE a partir da CITARev.2, tendo o INE, aps aprovao do CNE, publicado em 1973 a CAE-Rev.1. Em Outubro de 1978, face necessidade de ajustar o sistema de informao estatstica nacional s exigncias em matria estatstica derivadas da futura adeso de Portugal CEE, o CNE, atravs da 11 Resoluo, criou um Grupo de Trabalho com o mandato de rever a CAE-Rev.1/73 luz da Nomenclatura Geral de Actividades Econmicas da CEE (NACE) de 1970 e criar uma Classificao Nacional de Bens e Servios (CNBS). Este Grupo de Trabalho, transformado posteriormente pelo CNE em Subcomisso Especializada da CAE/CNBS, concluiu, em 1985, os trabalhos de uma nova CAE harmonizada com a NACE e da CNBS. Estes projectos no foram aprovados nem adoptados por as actividades do CNE terem sido suspensas no incio de 1986. Na sequncia do Regulamento (CEE) n 3037/90 do Conselho, de 9 de Outubro, relativo Nomenclatura Estatstica das Actividades Econmicas Europeias (NACE-Rev.1), o INE, em colaborao com cerca de centena e meia de entidades, elaborou a CAE-Rev.2, integrada na NACE-Rev.1 e harmonizada, tanto quanto possvel, com a CAE-Rev.1/73 e com o projecto da CAE/85 que no chegou a ser aprovado pelo CNE. A CAE-Rev.2, foi aprovada em Dezembro de 1991, pela 32 Deliberao do Conselho Superior de Estatstica (CSE), e pela Comisso da CEE (EUROSTAT), nos termos do n. 3 do art. 3 do Regulamento (CEE) n 3037/ 90, tendo sido publicada no Dirio da Repblica, a coberto do Decreto-Lei n. 182/93, de 14 de Maio. A CAE-Rev.2.1, aprovada em Novembro de 2002, pela 241 Deliberao do CSE e pela Comisso nos termos do Regulamento n 29/2002, tendo sido publicada posteriormente no Dirio da Repblica a coberto do Decreto-Lei n 197/2003, de 27 de Agosto. A CAE-Rev.3, aprovada pela 327 Deliberao do Conselho Superior de Estatstica de 19 de Maro de 2007, pela Comisso (Eurostat) nos termos do Regulamento (CE) n 1893/2006 e posteriormente publicada no Dirio da Repblica pelo Decreto-lei n 381/2007, de 14 de Novembro , est harmonizada com as ltimas classificaes das Naes Unidas (CITA-Rev.4) e da Unio Europeia (NACE-Rev.2), potenciando-se assim o valor acrescentado desta classificao.

CAE - R EV. 3

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2. OBJECTIVOS

A presente nomenclatura de actividades econmicas pretende dar resposta aos seguintes objectivos principais:

Classificao e agrupamento das unidades estatsticas produtoras de bens e servios (com ou sem fins lucrativos), segundo a actividade econmica; Organizao, de forma coordenada e coerente, da informao estatstica econmico-social, por ramo de actividade econmica, em diversos domnios (produo, emprego, energia, investimento, etc.); Comparabilidade estatstica a nvel nacional, comunitrio e mundial. A estrutura, conceitos e notas explicativas da CAE-Rev.3 so, no essencial, o resultado, por um lado, da harmonizao imposta pelo Regulamento NACE-Rev.2 e, por outro, da conciliao de interesses e de necessidades nacionais a satisfazer face s condies actuais de organizao econmica e previso da sua evoluo no mdio prazo. Os objectivos da CAE-Rev.3 so essencialmente estatsticos, embora possa ser utilizada para fins no-estatsticos. Neste sentido, os princpios bsicos da sua construo, o tipo de unidades estatsticas a que se aplica, as regras de classificao e a determinao da actividade principal, entre outros aspectos, esto subordinados aos objectivos estatsticos.

3. COMO UTILIZAR MELHOR ESTA CLASSIFICAO

A CAE-Rev.3 apresenta desenvolvimentos import antes, em quase todas as partes, em relao verso precedente e foi cuidadosamente preparada para ser utilizada por leitores mais ou menos familiarizados com as especificidades tcnicas destas matrias. A experincia tem demonstrado que as matrias aqui includas exigem uma leitura atenta para melhor satisfazer os interesses de cada utilizador, revestindo de particular importncia os destaques includos neste captulo da Apresentao Geral. As matrias apresentam-se arrumadas em compartimentos o que leva muitas vezes os utilizadores a no terem uma preocupao de apreender a classificao como um todo, situao que no permite obter os melhores resultados. Apesar de no se apresentar tarefa fcil propor um mtodo de consulta para tirar o maior proveito desta classificao, a experincia revela que s a leitura repetida e aprofundada, em particular, dos princpios, conceitos e mtodos includos na Apresentao Geral permite compreender e potenciar os resultados a alcanar com esta classificao. A par da leitura da Apresent ao Geral, recomenda-se a utilizao do ndice Alfabtico (concebido para assegurar uma maior coordenao na atribuio da CAE-Rev.3 s unidades est atsticas) e as Tabelas de Equivalncia pela sua importncia na ligao das sries estatsticas.

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4. CORRESPONDNCIA ENTRE A CAE-REV.3 E A CAE-REV.2.1

As diferenas entre a CAE-Rev.3 e a CAE-Rev.2.1 so extensas e decorrem, fundamentalmente, da necessidade de harmonizao da CAE-Rev.3 ao Regulamento (CE) n 1893/2006, de 20 de Dezembro, relativo NACE-Rev.2. Comparando o nmero de actividades por nvel, de acordo com o quadro que a seguir se apresenta, constata-se a existncia de diferenas sensveis, no nmero de actividades compreendidas em cada nvel.

Nvel CAE CAE-Rev.3 CAE-Rev.2.1

Alfabtico Uma letra 21 17 Duas letras 31(1) Dois dgitos 88 62

Numrico Trs dgitos 272 224 Quarto dgitos 616 515 Cinco dgitos 850 719

(1) S 16 tm cdigo duplo alfabtico real. As restantes decorrem, por definio, da Seco (ex: Seco A = Subseco AA).

A CAE-Rev.3 tem menos um nvel do que a CAE-Rev.2.1; Todos os nveis da CAE-Rev.3 apresentam um nmero de posies superior ao da CAE-Rev.2.1, obtendo-se desta forma ganhos de homogeneidade importantes; As diferenas nos nveis uma letra (Seco), dois dgitos (Diviso), trs dgitos (Grupo) e quatro dgitos (Classe) decorrem da NACE-Rev.2 e no nvel cinco dgitos (Subclasse) de ajustamentos s necessidades nacionais; O nvel Subclasse apresenta mais 131 posies do que a CAE-Rev.2.1, permitindo obter dados estatsticos mais relevantes e homogneas em termos de actividade econmica.

CAE - R EV. 3

Embora no seja possvel a partir deste quadro estabelecer qualquer correspondncia de mbito para os nveis em que h diferenas de actividades, pode, contudo, concluir-se o seguinte:

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Numa viso cruzada do nvel mais agregado (Seco) da CAE-Rev.3 e da CAE-Rev.2.1, como se depreende do quadro seguinte, verifica-se que mesmo neste nvel so sensveis as diferenas e que s trs Seces mantm universos directamente equivalentes.

CAERev.3 CAERev.2.1 A B C D E F G H I J K L M N O P Q

A

B

C

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

As diferenas de mbito, entre as duas classificaes, podem ser melhor entendidas a partir das Tabelas de Equivalncia CAE-Rev.2.1 CAE-Rev.3, publicadas em verso simplificada em captulo prprio desta publicao e no site do INE: www.ine.pt .

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5. CORRESPONDNCIA ENTRE A CAE-REV.3, NACE-REV.2 E A CITA-REV.4

O grau de detalhe das nomenclaturas econmicas varivel de pas para pas e resulta, fundamentalmente, das diferenas de desenvolvimento e de organizao econmica. Enquanto as classificaes internacionais pretendem conciliar as diferentes necessidades a partir de um quadro de categorias econmicas mnimo comum, que garanta a comparabilidade dos pases a nvel internacional, as classificaes nacionais procuram, para alm da comparabilidade internacional, uma boa adaptao realidade econmica do pas. A CAE-Rev.3, no sentido de garantir de forma eficaz a comp arabilidade estatstica a nvel internacional, adoptou um sistema integrado de concepo em relao NACE-Rev.2 e CITA-Rev.4, quer quanto estrutura de codificao, quer quanto aos conceitos e metodologias subjacentes a cada uma destas nomenclaturas. A escolha do sistema de estruturao da CAE-Rev.3 reside, por um lado, na necessidade de facilitar a comunicao e o desenvolvimento estatstico no mbito comunitrio e, por outro lado, de se considerar fundamental tender para a uniformizao de nomenclaturas a nvel comunitrio e mundial. O maior ou menor grau de integrao entre a CAE-Rev.3, a NACE-Rev.2 e a CITA-Rev.4 facilmente evidenciado no quadro que a seguir se apresenta:

Nomenclatura CAE-Rev.3 NACE-Rev.2 CITA-Rev.4

Dois dgitos 88 88 88

Cinco dgitos 850 -

21 21 21

272 272 238

616(1) 615 419

(1) A CAE-Rev.3 tem mais uma Classe do que a NACE-Rev.2 por ter desagregado os estabelecimentos hoteleiros com e sem restaurantes (551)

A partir deste quadro resumem-se a seguir as principais relaes entre as trs classificaes de actividades econmicas:

A CAE-Rev.3 est concebida a partir do ltimo nvel da NACE-Rev.2 (quatro dgitos), adoptando todos os seus nveis superiores, isto , a correspondncia entre a CAE-Rev.3 e a NACE-Rev.2 directa; A correspondncia entre a CAE-Rev.3 e a CITA-Rev.4 directa no nvel alfabtico comum (uma letra) e no primeiro nvel numrico (dois dgitos), sendo a passagem para os nveis Grupo (trs dgitos) e Classe (quatro dgitos) feita por tabela de equivalncia; A passagem dos nveis CAE-Rev.3 e NACE-Rev.2 no directamente equivalentes CITA-Rev.4 no envolve quebra de comparabilidade, uma vez que o detalhe suplementar corresponde a partes perfeit amente integrveis nos nveis trs e quatro dgitos da CITA-Rev.4; A CAE-Rev.3 apresenta 5 nveis (mais um do que a NACE-Rev.2 e do que a CITA-Rev.4), sendo por consequncia uma nomenclatura mais detalhada.

CAE - R EV. 3

Nvel

Alfabtico Uma letra

Numrico Trs Quarto dgitos dgitos

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6. SISTEMA DE CODIFICAO

O sistema de codificao adoptado na CAE-Rev.3 pode dividir-se em duas partes: uma alfabtica com um nvel (Seco) e outra numrica com quatro nveis (Diviso, Grupo, Classe e Subclasse). Na parte alfabtica, as 21 Seces so codificadas com uma letra de A a U. A codificao numrica iniciase no nvel Diviso com dois dgitos, desce ao Grupo (nvel com trs dgitos), segue-se o nvel Classe (4 dgitos) e termina na Subclasse (nvel com 5 dgitos). A relao nvel/nmero de dgitos depreende-se facilmente do esquema que a seguir se apresenta para a Subclasse 01111 (Cerealicultura).

01 Diviso

1

1

1

Grupo Classe Subclasse

O nvel Diviso comea com o cdigo 01 e termina no cdigo 99. A codificao da Diviso no respeita a ordem sequencial nem ocupa todas as posies de dois dgitos, situao que permite a criao de eventuais novas Divises. A codificao do Grupo feita a partir do cdigo da Diviso utilizando sequencialmente o sistema decimal (1 a 9). Nos casos em que o primeiro dgito da direita zero, significa que a Diviso no foi subdividida em Grupos, mantendo nesta situao a Diviso e o Grupo a mesma designao e mbito. A Classe codificada a partir do Grupo e a Subclasse da Classe, utilizando o sistema de codificao os mesmos critrios definidos para a codificao do Grupo. Os nveis Seco, Diviso, Grupo e Classe (excepto no Grupo 551 por a NACE agregar os estabelecimentos hoteleiros com e sem restaurantes) da CAE-Rev.3 adoptaram a mesma codificao da NACE-Rev.2, excepto a incluso de um ponto entre os dois dgitos da Diviso e os trs do Grupo. Este pormenor grfico permite saber de imediato se se est a trabalhar em NACE-Rev.2 ou em CAE-Rev.3. Os nveis e as diferenas de codificao entre a CAE-Rev.3, a NACE-Rev.2 e a CITA-Rev.4 resumem-se no quadro seguinte:Letras ou dgitos Nvel Seco Diviso Grupo Classe Subclasse CAE-Rev.3 1 letra 2 dgitos 3 dgitos 4 dgitos 5 dgitos NACE-Rev.2 1 letra 2 dgitos 3 dgitos 4 dgitos CITA-Rev.4 1 letra 2 dgitos 3 dgitos 4 dgitos CAE-Rev.3 A 01 011 0111 01111 Codificao (ex.) NACE-Rev.2 A 01 01.1 01.11 CITA-Rev.4 A 01 011 0111 -

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Deste quadro podem tirar-se as seguintes principais concluses:

A CAE-Rev.3, a NACE-Rev.2 e a CITA-Rev.4 utilizam as mesmas designaes para os nveis comuns; O sistema de codificao adoptado na CAE-Rev.3 equivalente ao da NACE-Rev.2 para os nveis comuns, no traduzindo o ponto includo na NACE-Rev.2 qualquer diferena de mbito; Os sistemas de codificao da CAE-Rev.3, NACE-Rev.2 e CITA-Rev.4 so similares, embora os nveis Grupo e Classe da CITA-Rev.4 nem sempre apresentem uma correspondncia de mbito direct a com a CAE-Rev.3 e a NACE-Rev.2. A CAE-Rev.3 tem mais um nvel (Subclasse) do que a NACE-Rev.2 e a CITA-Rev.4.

7. DELIMITAO DE MBITO

A delimitao de cada actividade econmica obedeceu a vrios critrios. Os principais critrios adoptados na estruturao das actividades foram o processo tecnolgico, a natureza da matria-prima, o produto obtido e o servio prestado. Apesar da CAE-Rev.3 permitir a classificao de todas as actividades (mercado e no mercado ou com e sem fins lucrativos) h limites impostos pelos objectivos que se pretendem atingir e pela complexidade da realidade. Para uma melhor clarificao do mbito desta nomenclatura, so importantes os aspectos que a seguir se apresentam: No h, duma maneira geral, ligao entre a CAE-Rev.3 e a nomenclatura de profisses, embora algumas profisses (ofcios) correspondam, por vezes, definio de certas actividades, em especial, nas profisses liberais; A combinao complexa de servios, resultantes de vrias actividades (ex: o turismo, que envolve transportes, alojamento, restaurao, servios recreativos e culturais, etc.) no tem uma posio definida na CAE-Rev.3.CAE - R EV. 3

Na recolha de dados sobre a actividade econmica tem interesse avaliar a homogeneidade das actividades exercidas pelas unidades estatsticas classificadas numa dada posio da CAE-Rev.3. Apesar dos cuidados postos na construo da CAE-Rev.3 ou em qualquer outra nomenclatura do mesmo mbito, a homogeneidade s na prtica tendencialmente conseguida uma vez que as principais unidades estatsticas a que se aplica tm uma diversidade de actividades correspondendo, com frequncia, a mais de um nvel da classificao. Na realidade, embora cada nvel da classificao, regra geral, inclua as unidades estatsticas que fornecem a maior parte do tipo de bens e servios, outras unidades, classificadas num nvel diferente, por imperativo dos critrios definitivos, podem produzir os mesmos bens e servios. A delimitao de mbito foi um objectivo prosseguido nesta classificao mas, por dificuldades inerentes complexidade do tecido econmico, a homogeneidade ter de ser alcanada em muitas situaes por resultados indirectos. As duas taxas mais import antes para calcular a homogeneidade das diversas categorias so a taxa de especializao e a taxa de cobertura. A taxa de especializao duma actividade econmica define-se como a produo de bens e servios desta actividade em relao ao conjunto da sua produo. A taxa de cobertura corresponde produo de bens e servios duma actividade em relao produo total dos mesmos bens e servios para o conjunto da economia.

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8. ACTIVIDADES PRINCIPAL, SECUNDRIA E AUXILIARES

A actividade econmica o resultado da combinao dos factores produtivos (mo-de-obra, matriasprimas, equipamentos, etc.), com vista produo de bens e servios. Independentemente dos factores produtivos que integram o bem ou servio produzido, toda a actividade pressupe, em termos genricos, uma entrada de produtos (bens ou servios), um processo de incorporao de valor acrescentado e uma sada (bens e servios). Os bens e servios resultantes duma determinada actividade econmica podem destinar-se venda, permuta ou a uma prestao social, portanto, com ou sem fins lucrativos para a unidade que os produzem. As unidades produtoras dos bens ou servios exercem, com frequncia, mais de uma actividade, o que determina, em muitas situaes, a necessidade de recorrer ao critrio da actividade principal para classificar a unidade estatstica. A actividade principal corresponde actividade que representa a maior importncia no conjunto das actividades exercidas por uma unidade de observao estatstica. A determinao da actividade principal pressupe, portanto, o conhecimento prvio das vrias actividades da unidade a classificar e a fixao de um indicador econmico de ponderao das actividades. A nvel da NACE-Rev.2 est determinado que a varivel ideal para a ponderao da actividade principal o valor acrescentado ao custo dos factores. As dificuldades prticas de utilizao do valor acrescentado como ponderador da actividade principal levam necessidade de encontrar variveis alternativas. A nvel internacional, sem que esteja completamente definido em que situaes e como se aplicam, esto indicadas como substitutos do valor acrescentado as variveis: valor bruto da produo, o volume de negcios, as remuneraes, o emprego e as horas trabalhadas. As variveis alternativas no permitem nem o rigor nem a estabilidade da classificao da unidade dadas pelo valor acrescentado. A escolha alternativa ao valor acrescentado no altera os mtodos definidos para determinar a actividade principal, funcionando apenas como operao de aproximao ao valor acrescentado. O quadro comunitrio para a definio da actividade principal apresenta-se, pela sua complexidade, flexvel, devendo, na adopo da CAE-Rev.3, p ara assegurar a continuidade dos procedimentos anteriores, utilizar-se as variveis habituais (volume de negcios/vendas e pessoal ao servio), sem perder de vista o evoluir desta matria nos quadros europeu e internacional. A actividade secundria corresponde a uma actividade produtora de bens ou servios para terceiros diferente da actividade principal da unidade. As actividades principal e secundria so, em geral, exercidas com o apoio de diversas actividades auxiliares (ex: contabilidade, transporte, armazenagem, vendas, reparao, etc.). As actividades auxiliares fornecem bens no durveis ou servios como apoio s actividades de produo de uma unidade. Em princpio as actividades auxiliares no entram para a determinao da actividade principal. Uma actividade deve ser considerada como auxiliar se satisfaz as condies seguintes: a) produz servios ou, pontualmente, bens no durveis; b) existe quanto ao tipo e importncia em unidades produtoras similares;

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c) serve unicamente a unidade produtora; d) concorre para os custos correntes da unidade, ou seja, no gera formao de capital fixo.

Certas actividades exercidas por uma empresa para uso prprio no so actividades auxiliares construo por conta prpria, por no satisfazer algumas das condies atrs referidas, nomeadamente, a d); produo de energia e a investigao por no satisfazerem as condies b) e d); produo de bens ou servios que incorporam o valor dos produtos das actividades principal ou secundrias (ex: caixas para embalagem), por no satisfazer a condio b).

A especificidade destas actividades e a sua importncia econmica determinam que as unidades (unidades de actividade econmica) sejam classificadas de acordo com a sua actividade e no como actividades auxiliares.

9. UNIDADES ESTATSTICAS

Por unidade estatstica deve entender-se um elemento de um conjunto que se pretende observar ou analisar. As unidades estatsticas constituem, portanto, um elemento fundamental para a organizao dos inquritos, uma vez que a este nvel que se concretiza a classificao, o agrupamento e ordenamento das unidades susceptveis de aplicao do mtodo de observao. A unidade estatstica utilizada, princip almente, como unidade de observao e/ou de anlise. A unidade estatstica de observao define-se como a unidade onde os factos so observados e registados e a unidade de anlise coincidente com a unidade de observao ou reconstituda a partir dos dados estatsticos desta unidade, define-se como a unidade adequada anlise dum facto. Toda a unidade estatstica, pelas suas repercusses em termos de observao e anlise de resultados, deve ser bem definida e facilmente identificvel de forma a garantir uma melhor qualidade da informao. As unidades estatsticas do sistema produtivo mais utilizadoras desta nomenclatura so as que a seguir se apresentam. Para garantir a comparabilidade a nvel comunitrio, as definies apresentadas correspondem s aprovadas pelo Regulamento (CEE) n. 696/93 do Conselho, de 15 de Maro, relativo s unidades estatsticas de observao e de anlise do sistema produtivo na Comunidade Europeia. Outros detalhes sobre estas unidades podero ser encontrados neste Regulamento. EMPRESA: Corresponde mais pequena combinao de unidades jurdicas, que constitui uma unidade organizacional de produo de bens e servios, usufruindo de uma certa autonomia de deciso, nomeadamente, quanto afectao dos seus recursos correntes. Uma empresa exerce uma ou vrias actividades, num ou vrios locais. Uma empresa pode corresponder a uma nica unidade jurdica.

CAE - R EV. 3

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UNIDADE INSTITUCIONAL: um centro elementar de deciso econmica, caracterizado por uma unicidade de comportamentos e uma autonomia de deciso no exerccio da sua funo principal. Uma unidade diz-se institucional desde que goze de autonomia de deciso (significa que a mesma responsvel pelas decises e aces que empreende) no exerccio da sua funo principal e disponha de contabilidade completa (significa que dispe, simultaneamente, de documentos contabilsticos onde aparece a totalidade das suas operaes, econmicas e financeiras, efectuadas durante o perodo de referncia das contas e de um balano dos seus activos e passivos). So consideradas unidades institucionais em termos do SEC:

Unidade com contabilidade completa e autonomia de deciso a) Sociedade de capital; b) Sociedades cooperativas e de pessoas com personalidade jurdica; c) Empresas pblicas dotadas de um estatuto que lhes confere personalidade jurdica; d) Organismos sem fins lucrativos, dotados de personalidade jurdica; e) Organismos administrativos pblicos;

Unidades com contabilidade completa e que, por conveno, tm autonomia de deciso f) quase-sociedades: empresas individuais, sociedades de pessoas, empresas pblicas que no as indicadas nas alneas a ), b ) e c) , desde que o seu comportamento econmico e financeiro seja diferenciado dos seus proprietrios e se assemelhe ao das sociedades de capital;

Unidades que no tm necessariamente contabilidade e que, por conveno, tm autonomia de deciso g) Famlias;

GRUPO DE EMPRESAS Rene empresas ligadas por vnculos jurdico-financeiros. O grupo de empresas pode comportar uma pluralidade de centros de deciso, nomeadamente, no que diz respeito poltica de produo, de venda, de benefcios, etc.; pode unificar certos aspectos da gesto financeira e da fiscalidade e efectuar escolhas sobre as unidades a integrar no grupo. UNIDADE DE ACTIVIDADE ECONMICA (UAE) Rene dentro de uma empresa o conjunto de partes que concorrem para o exerccio de uma actividade do nvel subclasse da CAE-Rev.3. Trata-se de uma unidade que corresponde a uma ou vrias subdivises da empresa, independentemente do local onde exercida a actividade econmica.

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UNIDADE DE PRODUO HOMOGNEA (UPH) caracterizada por uma actividade nica, isto , por entradas de produtos, um processo de produo e sadas de produtos homogneos. Os produtos que constituem as entradas e as sadas so eles prprios caracterizados, simultaneamente, pela sua natureza, a sua fase de elaborao e a tcnica de produo utilizada, por referncia a uma nomenclatura de produtos. A unidade de produo homognea pode corresponder a uma unidade institucional ou a uma parte desta, nunca podendo pertencer a duas unidades institucionais diferentes. UNIDADE LOCAL (ESTABELECIMENTO) Corresponde a uma empresa ou parte (fbrica, oficina, mina, armazm, loja, entreposto, etc.) situada num local topograficamente identificado. Nesse local ou a partir dele exercem-se actividades econmicas para as quais, regra geral, uma ou vrias pessoas trabalham (eventualmente a tempo parcial), por conta de uma mesma empresa. UNIDADE DE ACTIVIDADE ECONMICA AO NVEL LOCAL (UAE LOCAL) a parte de uma unidade de actividade econmica dependente do nvel local. UNIDADE DE PRODUO HOMOGNEA AO NVEL LOCAL (UPH LOCAL) a parte de uma unidade de actividade de produo homognea dependente do nvel local. No quadro seguinte apresenta-se a relao entre actividade e localizao das unidades estatsticas acima referidas.CAE - R EV. 3

LOCALIZAO ACTIVIDADE Uma ou mais actividade

UM OU MAIS LOCAIS Empresa

UM S LOCAL

Unidade local Unidade institucional UAE UAE local UPH local

Uma s actividade UPH

10. REGRAS DE CLASSIFICAO DAS ACTIVIDADES E UNIDADES ESTATSTICAS

A CAE-Rev.3 destina-se a classificar as unidades est atsticas, em especial as referidas no ponto anterior, segundo as diferentes actividades econmicas, isto , as actividades socialmente organizadas com vista produo de bens e servios. As unidades estatsticas abrangidas pela CAE-Rev.3 cobrem, portanto, todas as unidades independentemente do tipo de economia (mercado, no-mercado, social, etc.). No caso de uma unidade exercer uma s actividade econmica, a actividade principal corresponde Subclasse CAE-Rev.3 que descreve essa actividade. Se uma unidade est atstica tem duas ou mais actividades, a actividade principal determinada pela Subclasse da CAE-Rev.3 que represente mais de 50 % do valor acrescentado (ou varivel ajust ada). Sempre que uma Subclasse no atinja este valor, a unidade ser classificada pela actividade principal, determinada a partir da aplicao do mtodo descendente ou hierrquico, isto , a classificao estabelecida ao nvel mais elementar da nomenclatura deve ser coerente com os nveis superiores.

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O valor acrescentado (diferena entre o valor da produo e os consumos intermdios) a varivel recomendada para classificar as actividades econmicas das unidades estatsticas. Quando no possvel dispor do valor acrescentado, a classificao tem de ser realizada a partir de variveis substitutas, conforme ficou referido no ponto 8. A identificao da actividade principal de uma unidade de inqurito com pluriactividades, pelo mtodo descendente, tomando por base o exemplo apresentado no quadro seguinte, em que se distribuiu a % do VAB pelos nveis hierrquicos das vrias actividades de uma empresa, com actividades no mbito das Seces C (Indstrias transformadoras), H (Transportes e armazenagem) e I (Alojamento, restaurao e similares) pode ser compreendida a partir da descrio feita a seguir ao quadro.

Seco

Diviso

Grupo 106

Classe 1062 1071

Subclasse 10620 10711 10712

% do VAB 9 7 6 12 12 13 12 13 16

10 C

107

108 23 231

1082 2313

10822 23131 23132

H

49

493

4931 4939

49310 49391 55202

I

55

552

5520

a) Identificadas as Subclasses CAE-Rev.3 e a sua importncia relativa em termos de VAB ou de outra varivel ajust ada (caso no seja possvel utilizar o VAB), determina-se, em primeiro lugar, a importncia relativa de cada Seco C .. 59 % VAB H . 25 % I .. 16 % b) A partir da Seco principal, no caso presente a C, determina-se a Diviso mais import ante dentro desta Seco 10 .. 34 % VAB 23 . 25 % c) Dentro da Diviso mais importante (10) determina-se depois o Grupo 106.. 9 % VAB 107. 13 % 108 . 12% d) Dentro do Grupo mais importante (107) determina-se a Classe mais importante deste Grupo 1071 .. 13 % VAB

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e) Dentro da Classe determina-se a Subclasse que detm a maior percentagem do VAB 10711 ..7% VAB 10712 ..6 % No presente caso a actividade principal segundo o mtodo hierrquico (de cima para baixo) a Subclasse 10711 (7% do VAB), embora a Subclasse 55202 e todas as restantes consideradas (excepto a 10712) apresentem VAB superior. Apesar desta situao, caso a atribuio fosse efectuada Subclasse com a percentagem de VAB mais elevada (55202), obter-se-ia uma classificao fora do mbito da Seco C (59% do VAB). Este mtodo, como a seguir se refere, requer adaptaes pontuais na Seco G (comrcio por grosso e a retalho). Para alm destas regras bsicas outros aspectos importa ter em conta para atribuio harmonizada da classificao econmica s Unidades Estatsticas. No caso de integrao vertical de actividades na mesma unidade estatstica, quer dizer actividades em que as diferentes fases de produo so sucessivamente efectuadas por diferentes partes da mesma unidade e em que os produtos de uma correspondem aos consumos da outra (ex: fabricao de fibras e de txteis) a unidade deve ser classificada na actividade que mais contribui para o valor acrescentado dos bens ou servios produzidos, de acordo com o mtodo descendente atrs definido. As actividades parcialmente integradas, isto , uma parte destina-se a venda e outra alimentao da cadeia produtiva da unidade, devem ser tambm devidamente ponderadas na atribuio da classificao econmica unidade. Em muitas situaes e em particular quando existem duas actividades integradas verticalmente, a actividade integrada (a montante) determina a actividade principal, considerando-se a actividade integrante (a jusante) como secundria, por ser declaradamente de menor importncia em termos de valor acrescentado ou varivel equivalente. Estas situaes aplicam-se em p articular na Seco A (Agricultura, produo animal, caa, floresta e pescas) onde no fcil decompor o valor acrescentado (ex: quando a unidade produz vinho a partir de uvas de produo prpria) e nestes casos necessrio recorrer a uma varivel substituta do valor acrescentado (para a Seco A est recomendado o nmero de horas trabalhadas) onde, regra geral, leva a que as unidades sejam classificadas no mbito da Agricultura. Para as unidades com actividades integradas, envolvendo sectores muito diversos (normalmente Seces diferentes da CAE-Rev.3), as notas explicativas da CAE-Rev.3 estabelecem, em muitos casos, regras particulares de classificao. Na integrao horizontal, em que factores de produo so comuns a vrias actividades, deve ser aplicado o mtodo descendente com as mesmas precaues das outras situaes. As unidades que se dedicam principalmente instalao ou montagem num local classificam-se da seguinte forma: Instalao ou montagem em edifcios (ex: equipamento para aquecimento, gs, electricidade, elevadores, janelas) classificam-se na Diviso 43; Instalao ou montagem de mquinas e de equipamentos, no relacionadas com o funcionamento dos edifcios ou obras de engenharia civil, classificam-se no Grupo 332; Instalao de bens (ex: electrodomstico) pelo prprio estabelecimento comercial ou industrial, executada numa base de assistncia ao cliente reveste, regra geral, a natureza de actividade auxiliar.

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As unidades que fazem reparao ou manuteno so classificadas de acordo com o tipo de bem, como a seguir se refere: Reparao ou manuteno de produtos metlicos, mquinas e equipamentos (Grupo 331); Reparao e manuteno de avies, barcos e material de caminho de ferro (Grupo 331); Reparao ou manuteno de equipamentos afectos ao funcionamento de edifcios (Diviso 43); Reparao de veculos a motor (Grupo 452); Reparao de computadores, de bens pessoais e domsticos (Diviso 95).

As unidades que realizam actividades numa base de contrato ou tarefa ou de subcontratao, tambm designadas como actividades executadas por conta de terceiros, com uma importncia econmica crescente e envolvendo cada vez mais a generalidade dos sectores das actividades econmicas, necessitam tambm de uma particular ateno neste contexto. A subcontrat ao (acordo entre uma unidade A, que solicita a realizao de uma determinada actividade unidade B e que executa a actividade numa base de contrato ou tarefa) pode ocorrer no mesmo territrio ou em diferentes territrios econmicos no sendo estes factos relevantes para a classificao das unidades em situao de subcontratao. Apesar da classificao das actividades realizadas por conta de terceiros, numa base de contrato ou tarefa, ter sofrido alteraes pontuais em relao classificao precedente, a regra bsica mantm-se no essencial na CAE-Rev.3. Algumas alteraes que a seguir se apresentam procuram reflectir a harmonizao com a NACE-Rev.2 (correspondendo mais a uma convergncia virtual do que real em termos de presente), por no terem sido estabelecidas a partir de estudos consistentes nem aplicadas na reconverso da CAE-Rev.2.1 para a CAE-Rev.3. A nova realidade internacional em matria de classificao das actividades realizadas numa base de contrato ou tarefa aponta para que as unidades sejam, regra geral, classificadas nas mesmas actividades das unidades que produzem os bens ou servios por conta prpria. Constituem excepo a esta regra, as actividades do comrcio (de acordo com os princpios e as notas explicativas da Seco G) e da construo (em que os proprietrios das obras sero classificados na Subclasse 41100 e as unidades que realizam as actividades em regime de subcontratao na Subclasse 41200). Na indstria transformadora, muitas actividades executadas por contrato ou tarefa, so realizadas a partir de especificaes tcnicas ou da entrega de material (matria prima ou bens intermdios) por parte das unidades que promovem os contratos (unidades proprietrias de bens). Estas actividades transformadoras podem incluir o processo completo ou parte e tm natureza muito diversa (fundio, cromagem, fabricao de equipamentos, acabamento de produtos, etc.). De acordo com as novas regras internacionais, as unidades que promovem a subcontratao s sero classificadas no mbito da indstria transformadora quando: A subcontratao envolve apenas uma parte do processo de transformao; A subcontratao completa do processo de transformao envolver a entrega de material (matriasprimas, bens intermdios, etc.) a utilizar no processo de transformao.

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Em todas as outras situaes as unidades que subcontratam a transformao sero classificadas noutras Seces (G, M, N, etc.) de acordo com o valor acrescent ado (ou varivel substituta) predominante. O recurso crescente, em muitos sectores de actividade, a unidades que fornecem apenas trabalho (mo de obra, etc.), denominadas vulgarmente como agncias de emprego, determinou tambm o estabelecimento de regras a nvel europeu para classificar a subcontratao do trabalho. Em todas as situaes de subcontratao de trabalho, a classificao deve ter presente, em primeiro lugar, se o trabalho tem carcter regular ou temporrio e, em segundo lugar, se quem fornece o trabalho serve s uma ou mais do que uma unidade promotora da subcontratao. A p artir destes princpios foram estabelecidas as seguintes regras de classificao: Se uma unidade fornece trabalho temporrio a uma s unidade, as duas unidades devem ser classificadas na mesma Subclasse de acordo com a actividade exercida, no mbito da indstria transformadora ou de qualquer outra Seco;

Se uma unidade fornece trabalho temporrio a mais do que uma unidade, a unidade fornecedora de trabalho temporrio deve ser classificada na Subclasse 78200 e as unidades promotoras da subcontratao sero classificadas nas Subclasses da CAE-Rev.3, de acordo com as actividades exercidas por estas unidades; Se uma unidade fornece trabalho regular a uma s unidade, as duas unidades devem ser classificadas na mesma Subclasse, de acordo com a actividade exercida; Se uma unidade fornece trabalho regular a mais do uma unidade (com a mesma actividade ou actividades similares), a unidade fornecedora de trabalho regular deve ser classificada na mesma Subclasse das unidades promotoras da subcontratao; Se uma unidade fornece trabalho regular a mais do que uma unidade (com diferentes Subclasses da CAE-Rev.3), a unidade fornecedora de trabalho regular deve ser classificada na Subclasse 78300. No mbito da Seco G (Comrcio por grosso e a retalho; reparao de veculos automveis e motociclos) importa ter em ateno alguns aspectos particulares: 1. O comrcio, manuteno e reparao de veculos automveis e motociclos constitui uma Diviso (45) parte dos comrcios por grosso e a retalho. Se nenhuma Classe includa nesta Diviso representar 50% ou mais do valor acrescentado, deve ser aplicado o mtodo descendente para determinar a actividade principal. 2. Na Diviso 46 (Comrcio por grosso), excepto de veculos automveis e motociclos), o Grupo 461 corresponde aos agentes do comrcio por grosso e os restantes Grupos (462 a 469) ao comrcio por grosso dos produtos por conta da unidade. Por isso, a primeira deciso a tomar a escolha da actividade principal, entre as duas possibilidades, na base do valor acrescentado. 3. Se a actividade principal pertencer aos Grupos (462 a 469) necessrio decidir se a actividade principal, seguindo o mtodo descendente, cai no comrcio por grosso especializado (Grupos 462 a 467) ou no Grupo 469 (Comrcio por grosso no especializado), conforme se apresenta no diagrama seguinte para a Diviso 46.

CAE - R EV. 3

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Diviso 46

462 a 469 (Comrcio por grosso especializado e no especializado)

461 (Agentes do comrcio por grosso)

469 (Comrcio por grosso no especializado)

462 a 467 (Comrcio por grosso especializado)

462

463

464

465

466

467

4. O detalhe posterior ao Grupo tem por base a gama de produtos comercializados, aplicando o mtodo descendente para determinar a Classe principal da unidade. 5. Na Diviso 47 (Comrcio a retalho, excepto de veculos automveis e motociclos) o nvel de agregao dos Grupos corresponde ao comrcio a retalho feito em estabelecimentos (Grupos 471 a 477) e ao comrcio a retalho fora de estabelecimentos (478 e 479). Por isso, a primeira deciso a tomar a nvel desta Diviso a escolha da actividade principal das duas possibilidades, numa base do valor acrescentado. 6. Se a actividade principal pertencer aos Grupos 471 a 477 necessrio decidir se a actividade principal, seguindo o mtodo descendente, cai no mbito do comrcio a retalho em estabelecimentos especializados (Grupos 472 a 477) ou no comrcio a retalho em estabelecimentos no especializados (Grupo 471). 7. Se a actividade principal pertencer ao Grupo 471 (Comrcio a retalho em estabelecimentos no especializados) h que determinar, pelo mtodo descendente, se o comrcio a retalho em estabelecimentos no especializados de predominncia de produtos alimentares (Classe 4711) ou sem predominncia de produtos alimentares (Classe 4719). 8. Se a actividade principal pertencer ao comrcio a retalho em estabelecimentos especializados (Grupos 472 a 477) necessrio escolher o Grupo principal e depois a Classe, aplicando o mtodo descendente, conforme se apresenta no diagrama seguinte para a Diviso 47 (Comrcio a retalho, excepto de veculos automveis e motociclos):

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Diviso 47

471 a 477 (C. retalho em estab. especializados e no especializados)

478 a 479 (C. retalho fora do estabelecimento)

472 a 477 (C. retalho estab. esp.)

471 (C. retalho em estab. no esp.)

478 (C. retalho em bancas, ...)

479 (C. retalho no efectu. estab. bancas,...)

4711 (C. retalho estab. no especial. com pred. prod. alimentares...)

4719 (C. retalho em estab. no especial. sem pred. prod. alimentares...)

472

473

474

475

476

477

9. O detalhe inferior ao Grupo tem por base a gama de produtos comercializados, aplicando o mtodo descendente para determinar a Classe principal da unidade. 10.Tanto no comrcio por grosso como no comrcio a ret alho, a distino entre comrcio especializado e comrcio no especializado tem em conta o nmero de classes e o valor acrescentado de cada classe. 11. Face ao referido no ponto anterior, uma vez determinada a gama de produtos, a atribuio da classificao deve efectuar-se de acordo com as seguintes regras: a) Se as mercadorias comercializadas estiverem compreendidas exclusivamente numa Subclasse da CAE-Rev.3 est a determina a classificao da unidade; b) As unidades com um valor acrescentado (ou varivel equivalente) numa Classe da CAERev.3 igual ou superior a 50% classificam-se no mbito do comrcio especializado (comrcio por grosso e a retalho); c) Sempre que as mercadorias comercializadas se repartem at quatro classes1 do comrcio especializado por grosso e a retalho, sem que qualquer delas atinja um valor igual ou superior a 50% do valor acrescentado e cada uma apresente 5% ou mais, a unidade dever ser sempre classificada no mbito do comrcio especializado (grosso e a retalho).

CAE - R EV. 3

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No quadro seguinte apresentam-se alguns exemplos de aplicao prtica:

Classe 4721 4725 4762 4775

Unidade A 30% 5% 45% 20%

Unidade B 30% 15% 40% 15%

Na unidade A, a actividade principal, aplicando o mtodo descendente a Classe 4762 e na unidade B a Classe 4721. 12.Se as mercadorias comercializadas se repartem por cinco ou mais classes 1 do comrcio especializado (grosso e a retalho), representando cada uma 5% ou mais do valor acrescentado mas no contribuindo qualquer delas com 50%, a unidade ser classificada no comrcio no especializado (grosso ou a retalho). No quadro seguinte apresentam-se alguns exemplos de aplicao prtica:

Classe 4721 4722 4742 4743 4754

Unidade A 5% 10% 15% 25% 45%

Unidade B 20% 15% 10% 10% 45%

Na unidade A, a actividade principal, aplicando o mtodo descendente a Classe 4719 e na unidade B a Classe 4711. 13. Toda a unidade classificada no comrcio a retalho em est abelecimentos no especializados (Grupo 471), em que os produtos alimentares, bebidas e tabaco representam, no mnimo 35 % do valor acrescent ado, ser classificada na Classe 4711 (Comrcio a ret alho em estabelecimentos no especializados, com predominncia de produtos alimentares, bebidas ou tabaco) e a partir desta Classe na Subclasse ajustada. Os restantes estabelecimentos do comrcio a retalho no especializado classificam-se na Classe 4719 (Comrcio a retalho em estabelecimentos no especializados, sem predominncia de produtos alimentares, bebidas ou tabaco).

1

No se adoptou a Subclasse para garantir a comparabilidade com a NACE-Rev.2.

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11. MUDANA DE ACTIVIDADE DAS UNIDADES ESTATSTICAS

A actividade principal de uma unidade estatstica, determinada seguindo as regras descritas no ponto anterior ou outras, pode mudar brusca ou progressivamente, dentro dum perodo de tempo mais ou menos curto, por razes muito diversas. Embora a classificao econmica de cada unidade estatstica deva estar sempre actualizada por ser um elemento fundamental para a melhoria da qualidade da informao por ramo de actividade por vezes necessrio evitar que a actividade principal seja frequentemente alterada, sobretudo quando se utilizam critrios que no garantem uma certa estabilidade da classificao. A mudana de actividade de uma unidade importante para a estatstica desde que seja feita em perodos bem determinados (ex: no incio de realizao de um inqurito) e garantam a comparabilidade de resultados de inquritos de periodicidade diferente relativamente ao mesmo ano de referncia. Embora no exista no plano comunitrio nem possa ser criada no plano nacional uma regra que d uma certa estabilidade ao cdigo da actividade principal duma unidade estatstica, as mudanas de actividade devem ser analisadas e decididas casuisticamente, parecendo razovel que, na ausncia de uma informao precisa e tratando-se de actividades susceptveis de oscilaes frequentes, a mudana de cdigo de actividade s deve ocorrer aps se ter a informao de que a unidade exerce uma nova actividade principal h pelo menos dois exerccios. Por exemplo, se a unidade exerce duas actividades, ambas com 50% do valor acrescentado, a escolha da actividade principal deve ser decidia com a colaborao da unidade e a mudana de actividade ter de ser concretizada aps a definio de uma tendncia clara da evoluo do valor acrescentado para salvaguarda da regra da estabilidade da classificao.

12. ASPECTOS RELEVANTES A NVEL DAS GRANDES CATEGORIAS (SECO)

Neste ponto pretende dar-se uma viso sinttica dos aspectos mais relevantes de cada Seco, de forma a permitir um melhor conhecimento e interpretao da CAE-Rev.3. As notas explicativas ainda que abundantes e com algum detalhe em certas Subclasses, no se substituem s observaes a seguir apresentadas, constituindo-se mesmo como um complemento necessrio. Seco A Agricultura, produo animal, caa, floresta e pesca A CAE-Rev.3 passou a incluir na mesma Seco a agricultura e a pesca, ao contrrio da CAERev.2.1 em que constituem Seces independentes; A actividade agrcola compreende a produo agrcola e animal, quer em termos de bens, quer de servios especficos das actividades desta Seco; As unidades agrcolas de produo mista classificam-se de acordo com a sua actividade principal, enquanto que para as unidades de explorao agrcola e animal em regime de associao necessrio determinar previamente um rcio de especializao. As cooperativas agrcolas so classificadas em funo da sua actividade principal; A Pesca compreende, para alm da actividade da pesca, a apanha de algas e de outros produtos de guas martimas e interiores e a aquicultura de espcies pisccolas e afins em regime controlado; As unidades prestadoras de servios s actividades da pesca classificam-se nas Subclasses donde decorre a produo fsica dos bens;

CAE - R EV. 3

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As unidades produtoras de vinho ou outro produto agrcola transformado a partir de actividades agrcolas a montante (ex: cultura da vinha) so classificadas, regra geral, na Agricultura. Seco B - Indstrias Extractivas Alm da extraco dos produtos em natureza (slidos, lquidos e gasosos), esta Seco compreende alguma beneficiao feita no local da extraco; A refinao do sal, a aglomerao de carves e de minrios, associadas ou independentes da extraco, passaram para o mbito da indstria transformadora na CAE-Rev.3; Esta Seco, apesar de no manter as duas Subseces (extraco de produtos energticos e extraco de produtos no-energticos), permite assegurar a nvel da Diviso o mesmo tratamento estatstico para a rea da energia. Seco C - Indstrias Transformadoras Esta Seco deixou de incluir o nvel Subseco, apresentado as novas Divises criadas ou reorganizadas (ex: 31 Fabricao de mobilirio e colches) melhorias acrescidas em termos de homogeneidade; A maioria das Divises da Seco D (Indstrias transformadoras) da CAE-Rev.2.1 permanece no mbito da Seco C (Indstrias transformadoras) da CAE-Rev.3, excepto as Divises 22 (Edio, impresso e reproduo de suportes de informao gravados) e 37 (Reciclagem) em que parte significativa do seu mbito passou, respectivamente, para a Seco J e Seco E; A reparao e a instalao de mquinas e de equipamento, que na CAE-Rev.2.1 pertenciam ao mbito das actividades de fabricao do respectivo equipamento, constituem na CAE-Rev.3 a Diviso 33 (Reparao, manuteno e instalao de mquinas e equipamentos); A reconstruo e a converso de embarcaes, aeronaves e de material circulante para caminhosde-ferro classificam-se nas Subclasses que os produzem; As indstrias transformadoras produzem bens e servios. Os servios industriais importantes e executados por conta de terceiros, encontram-se individualizados em actividades. Seco D Electricidade, gs, vapor, gua quente e fria e ar frio Esta Seco apresenta-se como uma parte importante da rea energtica, encontrando-se as partes restantes na Seco B (extraco do carvo, petrleo, urnio e gs) e Seco C (fabricao de coque, produtos petrolferos refinados, combustvel nuclear e aglomerados combustveis); Compreende, alm da produo e distribuio de electricidade e gs, alguns servios especficos (ex: comrcio de electricidade, comrcio de gs por condutas) e a produo de gelo, de vapor de gua quente; Seco E Captao, tratamento e distribuio de gua; saneamento gesto de resduos e despoluio Esta Seco result a da agregao de partes de Seces da CAE-Rev.2.1, em particular da Diviso 37 da Seco D, Diviso 41 da Seco E e Diviso 90 da Seco O; Alem da captao, tratamento e distribuio de gua, compreende a recolha, tratamento, eliminao, desmantelamento, descontaminao e valorizao de resduos. Seco F - Construo A actividade de construo engloba a construo propriamente dita e a demolio (desconstruo), no mbito da construo de edifcios e da engenharia civil, sendo as obras o resultado de actividades diversas;

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Nem todas as actividades que concorrem para a edificao de tais obras esto compreendidas no mbito desta Seco (ex: fabricao de materiais de construo, montagem ou instalao de equipamentos industrias que se classificam na Seco C). A montagem ou instalao de equipamentos concebidos para que um edifcio funcione como tal (ex: instalao elctrica) pertence ao mbito da Construo; Esta Seco inclui a promoo imobiliria que na CAE-Rev.2.1 pertencia a uma outra Seco (Seco K). Seco G Comrcio por grosso e a retalho; reparao de veculos automveis e motociclos Esta Seco engloba todas as formas de comrcio e a reparao de veculos automveis e motociclos. As Divises dest a Seco compreendem o comrcio, reparao e manuteno de veculos automveis e motociclos (Diviso 45), o comrcio por grosso e seus agentes (Diviso 46) e o comrcio a retalho (Diviso 47); Os agentes do comrcio por grosso tm Subclasses especficas na Diviso 46 para a sua classificao, enquanto os agentes do comrcio a retalho no efectuado em estabelecimentos so classificados na Subclasse 47990; Certas categorias de produtos, pela sua especificidade em termos de comrcio, no so classificados no comrcio a retalho, no existindo por tal facto um paralelismo entre as Divises 46 e 47; No comrcio a retalho, os Grupos 478 e 479 tratam do comrcio no efectuado em estabelecimentos (correspondncia, Internet, bancas, feiras, distribuio automtica, etc.) e os grupos 471, 472, 473, 474, 475, 476 e 477 correspondem ao comrcio a retalho efectuado em estabelecimentos. O Grupo 471 respeita ao comrcio no-especializado (de predominncia alimentar ou no) e os Grupos 472, 473, 474, 475, 476 e 477 referem-se ao comrcio especializado (alimentar ou no); A reparao de bens de uso pessoal e domstico foi transferida da Seco do comrcio na CAERev.2.1 para a Seco S (Outras actividades de servios) da CAE-Rev.3. Seco H Transportes e armazenagem O transporte pode resultar de uma prestao colectiva ou individualizada (ex: txi), assim como o aluguer com condutor de um meio de transporte; Esta Seco inclui, para alm do transporte propriamente dito, um conjunto vasto de actividades mais ou menos associadas ao transporte (armazenagem, manuseamento de carga, gesto de infraestruturas de transportes, organizao do transporte, etc.), as actividades postais e de courier; As actividades das telecomunicaes e das agncias de viagem que na CAE-Rev.2.1 estavam ligadas Seco dos transportes passaram para o mbito, respectivamente, da Seco J e da Seco N, na CAE-Rev.3. Seco I Alojamento, restaurao e similares O alojamento classificado nesta Seco corresponde ao alojamento de curta durao e engloba, quer as unidades hoteleiras, quer outros locais de curta durao; A restaurao (restaurantes e similares) compreende os restaurantes propriamente ditos, casas de pasto, estabelecimentos de bebidas e similares em que a alimentao e as bebidas so consumidas, regra geral, no prprio local, assim como cantinas e fornecimentos de refeies ao domiclio (catering);

CAE - R EV. 3

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Seco J - Actividades de informao e de comunicao Esta Seco resultou da agregao de Divises de vrias Seces da CAE-Rev.2.1, em particular, Diviso 22 (Edio, impresso e reproduo de suportes de informao gravados) da Seco D, Diviso 64 (Telecomunicaes) da Seco I, Diviso 72 (Actividades informticas e conexas) da Seco K, 74 (outras actividades de servios prestados principalmente s empresas) da Seco K e 92 (Actividades recreativas, culturais e desportivas) da Seco O; Esta nova Seco (Seco J) permite uma melhor organizao da informao estatstica para um conjunto de actividades quer pela sua homogeneidade, quer pela sua relevncia econmica. Seco K - Actividades financeiras e de seguros As actividades financeiras incluem as unidades de intermediao monetria (banca em sentido geral), as unidades de intermediao financeira (actividades financeiras realizadas por entidades diferentes das instituies monetrias), seguros, fundos de penses e actividades auxiliares de intermediao financeira, de seguros e de fundos de penses; De salientar em relao CAE-Rev.2.1 a criao das Classes, decorrentes da NACE-Rev.2, 6420 (Actividades das sociedades gestoras de participaes sociais) e 6430 (Truts, fundos e entidades financeiras similares). Seco L - Actividades Imobilirias Esta Seco passou a incluir s as actividades imobilirias (ex: compra, venda, arrendamento, administrao e mediao imobiliria); A promoo imobiliria passou para o mbito de Seco F (Construo); A limitao do mbito desta Seco s actividades imobilirias decorre da sua importncia para efeitos de Contas Nacionais. Seco M Actividades de consultoria, cientficas, tcnicas e similares Esta Seco resultou da agregao de Divises da Seco K da CAE-Rev.2.1, em particular das Divises 73 (Investigao e desenvolvimento) e 74 (Outras actividades de servios prestados principalmente s empresas), cobrindo um conjunto de actividades com um elevado nvel de especializao e de conhecimentos; As actividades veterinrias (Diviso 85 na CAE-Rev.2.1) passaram a integrar esta Seco; Esta Seco permite uma melhor organizao da informao estatstica para um conjunto de actividades de elevada importncia econmica e alto grau de homogeneidade. Seco N Actividades administrativas e dos servios de apoio Esta Seco resultou da agregao da Classe 6330 (Agncias de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio turstico) da Seco I e de Divises da Seco K da CAE-Rev.2.1, em particular das Divises 71 (Aluguer de mquinas e de equipamentos sem pessoal e bens pessoais e domsticos) e 74 (Outras actividades de servios prestados principalmente s empresas), englobando um conjunto de actividades de apoio geral s operaes das empresas e que incidem sobre a transferncia de conhecimento especializado; Esta Seco permite uma melhor organizao da informao estatstica para as actividades aqui includas e que tm um elevado grau de homogeneidade entre si.

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Seco O - Administrao Pblica e Defesa; Segurana Social Obrigatria O conceito de Administrao Pblica entendido como o conjunto de actividades de regulamentao e apoio gesto de actividades que, pela sua natureza, no podem exercer-se numa base de mercado; O estatuto jurdico ou institucional no determinante para classificar nesta Seco as unidades do tipo administrativo. H actividades (ex: ensino, sade) que no pertencem ao mbito desta Seco, ainda que a Administrao Pblica desenvolva estas actividades num nvel mais ou menos elevado; Seco P - Educao Esta Seco compreende, para alm do ensino a todos os nveis e formas, as actividades dos institutos e das academias militares, escolas de conduo, formao profissional e de ensino artstico; Esta Seco passou a incluir os servios de apoio s actividades educativas. Seco Q Actividades de sade humana e apoio social As actividades dirigidas sade humana (hospitalares, liberais, paramdicas, etc.), exercidas em regime de internamento ou ambulatrio, com ou sem fim lucrativo, esto definidas nesta Seco; No mbito do apoio social esto includas as actividades dos servios dos equipamentos sociais, pblicos ou privados, com ou sem alojamento; As actividades veterinrias deixaram de incluir esta Seco, passando para o mbito da Seco M (Actividades de consultoria, cientficas, tcnicas e similares). Seco R Actividades artsticas, de espectculos, desportivas e recreativas Esta Seco inclui actividades culturais, recreativas, desportivas e artsticas; Esta Seco apresenta-se mais homognea do que a Seco da CAE-Rev.2.1 onde estavam compreendidas estas actividades. Seco S Outras Actividades de servios Esta Seco inclui actividades associativas e a reparao de bens de uso pessoal e domstico; Compreende as actividades dos servios pessoais no includos noutras Seces. Seco T Actividades das famlias empregadoras de pessoal domstico e actividades de produo das famlias para uso prprio Compreende as actividades dos empregados domsticos enquanto trabalhadores das famlias e produo de bens e servios para uso prprio das famlias. Seco U Actividades dos organismos internacionais e outras instituies extra-territoriais

Esta seco inclui as actividades das organizaes internacionais, embaixadas, consulados e de outras instituies extraterritoriais, com imunidade diplomtica, estabelecidas em Portugal.

CAE - R EV. 3

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13. REGRAS GERAIS DE COMPREENSO

Como j foi referido no ponto 7 (Delimitao de mbito), a estruturao dos nveis da CAE-Rev.3 obedeceu a vrios critrios, de capital importncia para a determinao do grau de afinidade das actividades das unidades produtivas, assim como das suas correlaes no contexto econmico geral. As vrias categorias da CAE-Rev.3 foram criadas porque se revelaram de interesse p articular, quer para estruturao da informao estatstica comunitria, quer nacional. As designaes e as notas explicativas correspondentes procuram dar o entendimento dos aspectos mais importantes cobertos por cada categoria, dentro dos princpios (nem sempre fceis de aplicar) subjacentes elaborao dum documento desta natureza (designaes curtas, notas explicativas suficientes e objectivas). As notas explicativas foram construdas para os vrios nveis da CAE-Rev.3 tendo sido dada uma ateno particular Subclasse, por ser o nvel elementar e consequentemente onde o grau a homogeneidade mais difcil de alcanar. Para uma boa compreenso e correcta utilizao da CAE-Rev.3 necessrio fazer uma leitura de toda a hierarquia da nomenclatura, uma vez que as notas explicativas apresentadas para a Seco ou Diviso (de natureza muito geral) no so apresentadas a nvel da Classe ou Subclasse. A nota explicativa, de forma a precisar com um certo rigor os limites de cada actividade, apresenta-se, regra geral, dividida em duas partes: - Uma relativa parte compreendida em cada actividade, geralmente iniciada com Compreende as actividades ou Compreende, nomeadamente, .; - A outra relativa s excluses (subordinada expresso No inclui:), isto , referncia s actividades ou produtos que suscitam mais dvidas com a actividade em questo, remetendo-os para as categorias ajustadas. As notas explicativas procuram precisar o contedo central de cada categoria e contm, em algumas situaes pontuais, regras relativas classificao das unidades. Para diversas categorias, quer por se considerarem suficientemente compreensveis, quer por no ter sido possvel alcanar os consensos necessrios, no so apresentadas notas explicativas.

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14. DEFINIES E CONCEITOS COM INTERESSE ESPECFICO

Neste ponto apresentam-se definies de alguns conceitos e termos utilizados na CAE-Rev.3, no intuito de proporcionar ao seu utilizador um maior rigor na sua interpretao. As definies apresentadas podem no ser compatveis com outras para os mesmos conceitos ou termos utilizados noutros contextos. Bem - Objecto material (bem/mercadoria) produzido e que pode ser objecto de transaces comerciais. Bens de capital - Bens (mquinas, edifcios, etc.), utilizados para a produo de bens e de servios, em que o ciclo de produo , regra geral, superior a um processo produtivo. Os terrenos no so geralmente considerados como bens de capital. Bens e servios comercializveis - Bens e servios vendidos segundo as regras do mercado. Bens e servios no comercializveis - Bens e servios vendidos a preos reduzidos ou distribudos gratuitamente. Indstria transformadora - Todas as actividades econmicas includas no mbito da Seco C, envolvendo a produo de bens de consumo, de bens intermdios e de investimento. Locao Financeira - Forma especial de concesso de crdito. Processo Industrial - Processo de transformao (fsico, qumico, manual, etc.) utilizado na fabricao de novos produtos (bens de consumo, intermdios ou de investimento) e na prestao de servios industriais, definidos no mbito das Seces B, C, D, E e F. Produo - Actividade que tem como result ado um produto. Abrange todas as actividades econmicas. A noo de produo pode ser dada por outros termos (ex: fabricao, processamento, etc.). Produo comercializvel e no comercializvel - A produo comercializvel vendida segundo as regras do mercado, enquanto a no comercializvel pode ser distribuda gratuitamente ou a preos reduzidos. A produo comercializvel e no comercializvel dependem, regra geral, da entidade financiadora.CAE - R EV. 3

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Produto - Resultado de uma actividade econmica, aplicado a bens e servios. Os bens e servios so comercializveis ou utilizados como consumo final, consumo intermdio ou como investimento. Produto Acabado - Produto com o processamento concludo. Produto Secundrio Exclusivo - Produto tecnologicamente ligado produo de outros bens da categoria e no produzido noutra categoria (ex: melaos/produo de acar). Produto Secundrio Comum - Produto tecnologicamente ligado produo de outros bens e que produzido em vrias categorias (ex: hidrognio produzido no mbito da qumica de base e na refinao de petrleo). Produto Semi-Acabado - Produto que sofreu um processamento e necessita de novo processamento para posterior utilizao (ex: moldes em bruto vendidos por uma unidade e acabamento noutra unidade). Transformao - Processo que modifica a natureza, composio ou forma das matrias-primas e dos produtos semi-acabados, a fim de se obterem novos produtos. Trat amento - Processo destinado a proteger ou conferir certas propriedades ou de evitar quaisquer efeitos prejudiciais para certos produtos que, de outro modo, poderiam resultar da sua aplicao (ex: tratamento da madeira, culturas, detritos, etc.). Reciclagem - Transformao de desperdcios e detritos em condies de poderem ser utilizados num processo produtivo. Recuperao - Actividade de triar resduos, com ou sem tratamento prvio, com objectivo da sua reciclagem, reemprego ou reutilizao. Servio - Resultado no material de uma actividade econmica para satisfao de necessidades especficas. Servios industriais - So, por definio, servios que constituem sadas caractersticas das indstrias transformadoras e em grande parte so consumidos por estas actividades. Valor Acrescentado Bruto - Valor da produo bruta deduzido do custo das matrias-primas e de outros consumos no processo produtivo.

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15. QUADRO DE APLICAO E DE GESTO

A necessidade de harmonizao das polticas econmica e social a nvel comunitrio e a criao de condies para um reforo da cooperao entre os Estados-membros e os outros blocos econmicos constituram os fundamentos para a concepo da NACE.Rev.2 e para a aprovao do Regulamento (CE) n. 1893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro, cujo texto constitui anexo desta Classificao. Este Regulamento constitui o quadro de referncia para uma aplicao e gesto coordenadas da NACE-Rev.2 e das nomenclaturas nacionais dela derivadas ou relacionadas. O Decreto-Lei relativo CAE-Rev.3, em anexo, constitui o quadro normativo para a sua aplicao e gesto a nvel nacional. As ligaes estreitas entre a NACE-Rev-2 e a CAE-Rev.3, quer decorrentes dos princpios estabelecidos no Regulamento da NACE, quer da metodologia adoptada na codificao da CAE-Rev.3, permitem concluir que as actualizaes e os desenvolvimentos futuros da CAE-Rev.3 esto, em larga medida, condicionados pela evoluo da NACE-Rev.2. As interdependncias criadas entre a CAE e a NACE, bem como as outras classificaes e nomenclaturas, determinaram a criao no INE de um Sistema Integrado de Nomenclaturas Estatsticas (SINE). O SINE corresponde na prtica a um sistema de gesto, apoiado nas modernas tecnologias, permitindo, em sntese, o carregamento, o relacionamento, a actualizao e a edio das nomenclaturas.CAE - R EV. 3

A disponibilizao do SINE representa um valor acrescentado importante no apoio aos sistemas estatsticos, quer em termos de potenciao de sinergias, quer de eficcia da coordenao estatstica. Para consultar o SINE, onde encontrar informao sobre esta classificao, deve entrar no site do INE (www.ine.pt ) e clicar em Classificaes no ecr de que a seguir se apresenta uma imagem.

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No ecr seguinte clicar depois em Classificao Portuguesa de Actividades Econmicas, Reviso 3 (CAE-Rev.3).

A anlise das dvidas e dificuldades surgidas na aplicao da CAE-Rev.3, assim como o estudo da sua adaptao realidade econmica nacional, competem ao CSE, devendo, para o efeito, ser apresentadas ao INE (entidade responsvel pela edio e coordenao tcnica desta Classificao).

37

ESTRUTURA

39LISTA DAS SECES E SUAS RELAES COM AS DIVISES

CAE-Rev.3SECO DESIGNAO RELAO COM AS DIVISES

A B C

Agricultura, produo animal, caa, floresta e pesca Indstrias extractivas Indstrias transformadoras

01+02+03 05+06+07+08+09 10+11+12+13+14+15+16+17+18+ 19+20+21+22+23+24+25+26+27+ 28+29+30+31+32+33 35 36+37+38+39

D E

Electricidade, gs, vapor, gua quente e fria e ar frio Captao, tratamento e distribuio de gua; saneamento, gesto de resduos e despoluio Construo Comrcio por grosso e a retalho; reparao de veculos automveis e motociclos Transportes e armazenagem Alojamento, restaurao e similares Actividades de informao e de comunicao Actividades financeiras e de seguros Actividades imobilirias Actividades de consultoria, cientficas, tcnicas e similares Actividades administrativas e dos servios de apoio Administrao Pblica e Defesa; Segurana Social Obrigatria Educao Actividades de sade humana e apoio social Actividades artsticas, de espectculos, desportivas e recreativas Outras actividades de servios Actividades das famlias empregadoras de pessoal domstico e actividades de produo das famlias para uso prprio Actividades dos organismos internacionais e outras instituies extra-territoriais

F G

41+42+43 45+46+47

H I J K L M N O P Q R

49+50+51+52+53 55+56 58+59+60+61+62+63 64+65+66 68 69+70+71+72+73+74+75 77+78+79+80+81+82 84 85 86+87+88 90+91+92+93

S T

94+95+96 97+98

U

99

CAE - R EV. 3 ESTRUTURA

40LISTA DAS DIVISES E SUAS RELAES COM A SECO

CAE-Rev.3DIVISO DESIGNAO SECO

01 02 03 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Agricultura, produo animal, caa e actividades dos servios relacionados Silvicultura e explorao florestal Pesca e aquicultura Extraco de hulha e lenhite Extraco de petrleo bruto e gs natural Extraco e preparao de minrios metlicos Outras indstrias extractivas Actividades dos servios relacionados com as indstrias extractivas Indstrias alimentares Indstria das bebidas Indstria do tabaco Fabricao de txteis Indstria do vesturio Indstria do couro e dos produtos do couro Indstrias da madeira e da cortia e suas obras, excepto mobilirio; fabricao de obras de cestaria e de espartaria Fabricao de pasta, de papel, carto e seus artigos Impresso e reproduo de suportes gravados Fabricao de coque, de produtos petrolferos refinados e de aglomerados de combustveis Fabricao de produtos qumicos e de fibras sintticas ou artificiais, excepto produtos farmacuticos Fabricao de produtos farmacuticos de base e de preparaes farmacuticas Fabricao de artigos de borracha e de matrias plsticas Fabricao de outros produtos minerais no metlicos Indstrias metalrgicas de base Fabricao de produtos metlicos, excepto mquinas e equipamentos Fabricao de equipamentos informticos, equipamento para comunicaes e produtos electrnicos e pticos Fabricao de equipamento elctrico Fabricao de mquinas e de equipamentos, n.e. Fabricao de veculos automveis, reboques, semi-reboques e componentes para veculos automveis Fabricao de outro equipamento de transporte Fabricao de mobilirio e de colches

A A A B B B B B C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C

41LISTA DAS DIVISES E SUAS RELAES COM A SECO

CAE-Rev.3DIVISO 32 33 35 36 37 38 39 41 42 43 45 46 47 49 50 51 52 53 55 56 58 59 60 61 62 63 64 65 66 68 69 70 DESIGNAO Outras indstrias transformadoras Reparao, manuteno e instalao de mquinas e equipamentos Electricidade, gs, vapor, gua quente e fria e ar frio Captao, tratamento e distribuio de gua Recolha, drenagem e tratamento de guas residuais Recolha, tratamento e eliminao de resduos; valorizao de materiais Descontaminao e actividades similares Promoo imobiliria (desenvolvimento de projectos de edifcios); construo de edifcios Engenharia civil Actividades especializadas de construo Comrcio, manuteno e reparao, de veculos automveis e motociclos Comrcio por grosso (inclui agentes), excepto de veculos automveis e motociclos Comrcio a retalho, excepto de veculos automveis e motociclos Transportes terrestres e transportes por oleodutos ou gasodutos Transportes por gua Transportes areos Armazenagem e actividades auxiliares dos transportes(inclui manuseamento) Actividades postais e de courier Alojamento Restaurao e similares Actividades de edio Actividades cinematogrficas, de vdeo, de produo de programas de televiso, de gravao de som e de edio de msica Actividades de rdio e de televiso Telecomunicaes Consultoria e programao informtica e actividades relacionadas Actividades dos servios de informao Actividades de servios financeiros, excepto seguros e fundos de penses Seguros, resseguros e fundos de penses, excepto segurana social obrigatria Actividades auxiliares de servios financeiros e dos seguros Actividades imobilirias Actividades jurdicas e de contabilidade Actividades das sedes sociais e de consultoria para a gesto SECO C C D E E E E F F F G

G H H H H H I I J J J J J J K K K L M M

CAE - R EV. 3 ESTRUTURA

G

42LISTA DAS DIVISES E SUAS RELAES COM A SECO

CAE-Rev.3DIVISO 71 72 73 74 75 77 78 79 80 81 82 84 85 86 87 88 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 DESIGNAO Actividades de arquitectura, de engenharia e tcnicas afins; actividades de ensaios e de anlises tcnicas Actividades de Investigao cientfica e de desenvolvimento Publicidade, estudos de mercado e sondagens de opinio Outras actividades de consultoria, cientficas, tcnicas e similares Actividades veterinrias Actividades de aluguer Actividades de emprego Agncias de viagem, operadores tursticos, outros servios de reservas e actividades relacionadas Actividades de investigao e segurana Actividades relacionadas com edifcios, plantao e manuteno de jardins Actividades de servios administrativos e de apoio prestados s empresas Administrao Pblica e Defesa; Segurana Social Obrigatria Educao Actividades de sade humana Actividades de apoio social com alojamento Actividades de apoio social sem alojamento Actividades de teatro, de msica, de dana e outras actividades artsticas e literrias Actividades das bibliotecas, arquivos, museus e outras actividades culturais Lotarias e outros jogos de aposta Actividades desportivas, de diverso e recreativas Actividades das organizaes associativas Reparao de computadores e de bens de uso pessoal e domstico Outras actividades de servios pessoais Actividades das famlias empregadoras de pessoal domstico Actividades de produo de bens e servios pelas famlias para uso prprio Actividades dos organismos internacionais e outras instituies extraterritoriais SECO M M M M M N N N N N N O P Q Q Q R R R R S S S T T U

SUBCLASSE

CLASSE**

SECO*

DIVISO*

GRUPO**

43DESIGNAO

A

AGRICULTURA, PRODUO ANIMAL, CAA, FLORESTA E PESCA

01 011 0111 01111 01112 0112 0113 0114 0115 0116 0119 01191 01192 012 0121 0122 0123 0124 0125 01251 01252 0126 01261 01262 0127 0128 0129 013 014 0141 0142 0143 0144 0145 0146 0147 0149 01491 01492 01493 01494 015 016 0150 01500 01410 01420 01430 01440 01450 01460 01470 0130 01270 01280 01290 01300 01210 01220 01230 01240 01120 01130 01140 01150 01160

Agricultura, produo animal, caa e actividades dos servios relacionados Culturas temporrias Cerealicultura (excepto arroz), leguminosas secas e sementes oleaginosas Cerealicultura (excepto arroz) Cultura de leguminosas secas e sementes oleaginosas Cultura de arroz Cultura de produtos hortcolas, razes e tubrculos Cultura de cana-de-acar Cultura de tabaco Cultura de plantas txteis Outras culturas temporrias Cultura de flores e de plantas ornamentais Outras culturas temporrias, n.e. Culturas permanentes Viticultura Cultura de frutos tropicais e subtropicais

Cultura de pomideas e prunideas Cultura de outros frutos (inclui casca rija), em rvores e arbustos Cultura de frutos de casca rija Cultura de outros frutos em rvores e arbustos Cultura de frutos oleaginosos Olivicultura Cultura de outros frutos oleaginosos Cultura de plantas destinadas preparao de bebidas Cultura de especiarias, plantas aromticas, medicinais e farmacuticas Outras culturas permanentes Cultura de materiais de propagao vegetativa Produo animal Criao de bovinos para produo de leite Criao de outros bovinos (excepto para produo de leite) e bfalos Criao de equinos, asininos e muares Criao de camelos e cameldeos Criao de ovinos e caprinos Suinicultura Avicultura Outra produo animal Apicultura Cunicultura Criao de animais de companhia Outra produo animal, n.e. Agricultura e produo animal combinadas Actividades dos servios relacionados com a agricultura e com a produo animal

0161 0162

01610 01620

Actividades dos servios relacionados com a agricultura Actividades dos servios relacionados com a produo animal, excepto servios de veterinria

* Nveis idnticos CITA-Rev.4 e NACE-Rev.2 ** Nveis idnticos NACE-Rev.2 (a NACE-Rev.2 inclui um ponto a seguir aos dois primeiros dgitos)

CAE - R EV. 3 ESTRUTURA

Cultura de citrinos

SUBCLASSE

CLASSE**

SECO*

DIVISO*

GRUPO**

44

DESIGNAO

0163 0164 017 0170

01630 01640

Preparao de produtos agrcolas para venda Preparao e tratamento de sementes para propagao Caa, repovoamento cinegtico e actividades dos servios relacionados

01701 01702

Caa e repovoamento cinegtico Actividades dos servios relacionados com caa e repovoamento cinegtico

02 021 022 023 0210 0220 0230 02100 02200 02300

Silvicultura e explorao florestal Silvicultura e outras actividades florestais Explorao florestal Extraco de cortia, resina e apanha de outros produtos florestais, excepto madeira 024 0240 02400 Actividades dos servios relacionados com a silvicultura e explorao florestal

03 031 0311 03111 03112 0312 03121 03122 032 0321 0322 03210 03220

Pesca e aquicultura Pesca Pesca martima, apanha de algas e de outros produtos do mar Pesca martima Apanha de algas e de outros produtos do mar Pesca em guas interiores e apanha de produtos em guas interiores Pesca em guas interiores Apanha de produtos em guas interiores Aquicultura Aquicultura em guas salgadas e salobras Aquicultura em guas doces

B

INDSTRIAS EXTRACTIVAS

05 051 052 0510 0520 05100 05200

Extraco de hulha e lenhite Extraco de hulha (inclui antracite) Extraco de lenhite

06 061 062 0610 0620 06100 06200

Extraco de petrleo bruto e gs natural Extraco de petrleo bruto Extraco de gs natural

07 071 072 0721 0729 07210 07290 0710 07100

Extraco e preparao de minrios metlicos Extraco e preparao de minrios de ferro Extraco e preparao de minrios metlicos no ferrosos Extraco e preparao de minrios de urnio e de trio Extraco e preparao de outros minrios metlicos no ferrosos

08 081 0811

Outras indstrias extractivas Extraco de pedra, areia e argila Extraco de rochas ornamentais e de outras pedras para construo, de calcrio, de gesso, de cr e de ardsia 08111 08112 08113 Extraco de mrmore e outras rochas carbonatadas Extraco de granito ornamental e rochas similares Extraco de calcrio e cr

* Nveis idnticos CITA-Rev.4 e NACE-Rev.2 ** Nveis idnticos NACE-Rev.2 (a NACE-Rev.2 inclui um ponto a seguir aos dois primeiros dgitos)

SUBCLASSE

CLASSE**

SECO*

DIVISO*

GRUPO**

45DESIGNAO

08114 08115 0812 08121 08122 089 0891 08910

Extraco de gesso Extraco de ardsia Extraco de saibro, areia e pedra britada; extraco de argilas e caulino Extraco de saibro, areia e pedra britada Extraco de argilas e caulino Indstrias extractivas, n.e. Extraco de minerais para a indstria qumica e para a fabricao de adubos

0892 0893

08920

Extraco da turfa Extraco de sal

08931 08932 0899 08991 08992

Extraco de sal marinho Extraco de sal gema Outras indstrias extractivas, n.e. Extraco de feldspato Extraco de outros minerais no metlicos, n.e.

09 091 0910 09100

Actividades dos servios relacionados com as indstrias extractivas Actividades dos servios relacionados com a extraco de petrleo e gs,

099

0990

09900

Outras actividades dos servios relacionados com as indstrias extractivas

C

INDSTRIAS TRANSFORMADORAS

10 101

Indstrias alimentares Abate de animais, preparao e conservao de carne e de produtos base de carne 1011 1012 1013 102 1020 10201 10202 10203 10110 10120 10130 Abate de gado (produo de carne) Abate de aves (produo de carne) Fabricao de produtos base de carne Preparao e conservao de peixes, crustceos e moluscos Preparao de produtos da pesca e da aquicultura Congelao de produtos da pesca e da aquicultura Conservao de produtos da pesca e da aquicultura em azeite e outros leos vegetais e outros molhos 10204 Salga, secagem e outras actividades de transformao de produtos da pesca e aquicultura 103 1031 1032 1039 10391 10392 10393 10394 10395 10310 10320 Preparao e conservao de frutos e de produtos hortcolas Preparao e conservao de batatas Fabricao de sumos de frutos e de produtos hortcolas Outra preparao e conservao de frutos e de produtos hortcolas Congelao de frutos e de produtos hortcolas Secagem e desidratao de frutos e de produtos hortcolas Fabricao de doces, compotas, geleias e marmelada Descasque e transformao de frutos de casca rija comestveis Preparao e conservao de frutos e de produtos hortcolas por outros processos 104 1041 Produo de leos e gorduras animais e vegetais Produo de leos e gorduras

* Nveis idnticos CITA-Rev.4 e NACE-Rev.2 ** Nveis idnticos NACE-Rev.2 (a NACE-Rev.2 inclui um ponto a seguir aos dois primeiros dgitos)

CAE - R EV. 3 ESTRUTURA

excepto a prospeco

SUBCLASSE

CLASSE**

SECO*

DIVISO*

GRUPO**

46

DESIGNAO

10411 10412 10413 10414 1042 105 1051 1052 106 10510 10520 10420

Produo de leos e gorduras animais brutos Produo de azeite Produo de leos vegetais brutos (excepto azeite) Refinao de azeite, leos e gorduras Fabricao de margarinas e de gorduras alimentares similares Indstria de lacticnios Indstrias do leite e derivados Fabricao de gelados e sorvetes Transformao de cereais e leguminosas; fabricao de amidos, de fculas e de produtos afins

1061 10611 10612 10613 1062 107 1071 10711 10712 1072 1073 108 1081 1082 10821 10822 1083 1084 1085 1086 1089 10891 10892 10893 109 1091 10911 10912 10913 1092 10920 10830 10840 10850 10860 10810 10720 10730 10620

Transformao de cereais e leguminosas Moagem de cereais Descasque, branqueamento e outros tratamentos do arroz Transformao de cereais e leguminosas, n.e. Fabricao de amidos, fculas e produtos afins Fabricao de produtos de padaria e outros produtos base de farinha Panificao e pastelaria Panificao Pastelaria Fabricao de bolachas, biscoitos, tostas e pastelaria de conservao Fabricao de massas alimentcias, cuscuz e similares Fabricao de outros produtos alimentares Indstria do acar Indstria do cacau, do chocolate e dos produtos de confeitaria Fabricao de cacau e de chocolate Fabricao de produtos de confeitaria Indstria do caf e do ch Fabricao de condimentos e temperos Fabricao de refeies e pratos pr-cozinhados Fabricao de alimentos homogeneizados e dietticos Fabricao de outros produtos alimentares, n.e. Fabricao de fermentos, leveduras e adjuvantes para panificao e pastelaria Fabricao de caldos, sopas e sobremesas Fabricao de outros produtos alimentares diversos, n.e. Fabricao de alimentos para animais Fabricao de alimentos para animais de criao Fabricao de pr-misturas Fabricao de alimentos para animais de criao (excepto para aquicultura) Fabricao de alimentos para aquicultura Fabricao de alimentos para animais de companhia

11

110 1101 11011 11012 11013 1102 1