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BOLETIM OFICIAL ÍNDICE ASSEMBLEIA NACIONAL: Resolução nº 26/VIII/2012: Deferi o pedido de suspensão temporária de mandato do Deputado Eurico Correia Monteiro. ........... 138 Despacho substituição n°32/VIII/2011: Substituindo o Deputado Eurico Correia Monteiro por Lourenço Andrade Lopes. .............................. 138 Declaração de Recticação: À Resolução nº 40/VIII/2011, que Aprova, para adesão, o Protocolo de Revisão da Convenção Interna- cional para a Simplicação e Harmonização dos Regimes Aduaneiros (Convenção de Quioto Revista) concluído em Bruxelas em 26 de Junho de 1999 ............................................................................... 138 À Lei nº 7/VIII/2011, que concede ao Governo autorização legislativa para, no âmbito de um novo Código do Mercado de Valores Mobiliários, denir o regime dos ilícitos criminais e de mera ordenação social, incluindo os aspectos processuais....................................................................................................... 138 CONSELHO DE MINISTROS: Resolução nº 6/2012: Classicada como património histórico e cultural nacional o Centro Histórico do Mindelo ................ 138 MINISTÉRIO DO AMBIENTE, HABITAÇÃO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO: Portaria nº 5/2012: Ratica o Plano Director Municipal dos Mosteiros (PDM-M) ............................................................ 140 Terça-feira, 31 de Janeiro de 2012 I Série Número 6

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  • BOLETIM OFICIAL

    N D I C E ASSEMBLEIA NACIONAL:

    Resoluo n 26/VIII/2012:

    Deferi o pedido de suspenso temporria de mandato do Deputado Eurico Correia Monteiro. ........... 138

    Despacho substituio n32/VIII/2011:

    Substituindo o Deputado Eurico Correia Monteiro por Loureno Andrade Lopes. .............................. 138

    Declarao de Rectifi cao:

    Resoluo n 40/VIII/2011, que Aprova, para adeso, o Protocolo de Reviso da Conveno Interna-cional para a Simplifi cao e Harmonizao dos Regimes Aduaneiros (Conveno de Quioto Revista) concludo em Bruxelas em 26 de Junho de 1999 ............................................................................... 138

    Lei n 7/VIII/2011, que concede ao Governo autorizao legislativa para, no mbito de um novo Cdigo do Mercado de Valores Mobilirios, defi nir o regime dos ilcitos criminais e de mera ordenao social, incluindo os aspectos processuais ....................................................................................................... 138

    CONSELHO DE MINISTROS:

    Resoluo n 6/2012:

    Classifi cada como patrimnio histrico e cultural nacional o Centro Histrico do Mindelo ................ 138

    MINISTRIO DO AMBIENTE, HABITAO E ORDENAMENTO DO TERRITRIO:

    Portaria n 5/2012:

    Ratifi ca o Plano Director Municipal dos Mosteiros (PDM-M) ............................................................ 140

    Tera-feira, 31 de Janeiro de 2012 I SrieNmero 6

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  • 138 I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012

    ASSEMBLEIA NACIONAL

    Comisso PermanenteResoluo n 26/VIII/2011

    de 31 de Janeiro

    Ao abrigo da alnea a) do artigo 55 do Regimento da As-sembleia Nacional, a Comisso Permanente delibera o seguinte:

    Artigo nico

    Deferir o pedido de suspenso temporria de mandato do Deputado Eurico Correia Monteiro, eleito na lista do MPD pelo Crculo Eleitoral do Fogo, por um perodo de seis meses, com efeito a partir do dia 12 de Dezembro de 2011.

    Aprovada em 22 de Dezembro de 2011Publique-se.O Presidente da Assembleia Nacional, Baslio Mosso Ramos

    Gabinete do Presidente

    Despacho substituio n 32/VIII/2011Ao abrigo do disposto na alnea b) do artigo 24 do

    Regimento da Assembleia Nacional, conjugado com o dis-posto nos artigos 4, 5 e n 2 do artigo 6 do Estatuto dos Deputados, defi ro, a requerimento do Grupo Parlamentar do MPD, o pedido de substituio temporria de mandato do Deputado Eurico Correia Monteiro, eleito na lista do MPD pelo Crculo Eleitoral do Fogo, pelo candidato no eleito da mesma lista, Senhor Loureno Andrade Lopes.

    Publique-se.Assembleia Nacional, aos 22 de Dezembro de 2011. O

    Presidente da Assembleia Nacional, Baslio Mosso Ramos

    Secretaria-Geral

    Declarao de rectifi caoPor erro de Administrao e por ter sido publicada de

    forma inexacta no Boletim Ofi cial n 42, I Srie, de 29 de Dezembro de 2011, rectifi ca-se o Sumrio da Resoluo n 40/VIII/2011, na parte que interessa.

    Onde se l:Aprova, para adeso, o Protocolo de Reviso da

    Conveno Internacional para a Simplifi cao e Harmonizao dos Regimes Aduaneiros (Conveno de Quito Revista) concludo em Bruxelas de 26 de Junho de 1999.

    Deve-se ler:Aprova, para adeso, o Protocolo de Reviso da

    Conveno Internacional para a Simplifi cao e Harmonizao dos Regimes Aduaneiros (Conveno de Quioto Revista) concludo em Bruxelas de 26 de Junho de 1999.

    Secretaria-Geral da Assembleia Nacional, na Praia, aos 10 de Janeiro de 2012. O Secretrio-Geral, Adalberto de Oliveira Mendes.

    Por erro de Administrao e por ter sido publicada de forma inexacta no Boletim Ofi cial n 38, I Srie, de 28 de Novembro de 2011, rectifi ca-se a Lei n 7/VIII/2011, na parte que interessa.

    Onde se l:

    Artigo 4

    Entrada em vigor

    A presente Lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    Aprovada em 25 de Outubro de 2012.

    Deve-se ler:

    Artigo 4

    Entrada em Vigor

    A presente Lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    Aprovada em 25 de Outubro de 2011.

    Secretaria-Geral da Assembleia Nacional, na Praia, aos 10 de Janeiro de 2012. O Secretrio-Geral, Adalberto de Oliveira Mendes

    oo

    CONSELHO DE MINISTROS

    Resoluo n 6/2012de 31 de Janeiro

    Os bens patrimoniais so testemunhos com valor de civilizao ou de cultura e portadores de interesse his-trico relevante, pelo que devem ser objectos de especial proteco e valorizao, tendo em vista alcanar uma realidade de maior relevncia para a compreenso, per-manncia e construo da Identidade Cultural Nacional.

    O interesse cultural relevante, designadamente his-trico, arqueolgico, arquitectnico, lingustico, docu-mental, artstico, etnogrfi co, cientfi co, social das reas que integram o patrimnio cultural refl ectir valores de memria, antiguidade, autenticidade, originalidade, raridade, singularidade ou exemplaridade.

    O centro histrico do Mindelo, que tambm chamado de Morada, est vinculado ao reconhecimento das con-dies de documento e testemunho de determinadas estruturas fsicas diferenciadas no tempo e no estilo mas, que em conjunto, proporcionam uma mensagem do passado que evoca ainda nos dias de hoje uma actividade humana (vivente), onde o histrico (passado) se confunde ou cruza com o presente. Com efeito, esse Centro con-grega no mesmo espao o conjunto urbano formado por construes, espaos pblicos e privados, ruas, largos e as particularidades geogrfi cas ou topogrfi cas, de que dele fazem parte e o ambientam, de alto valor arquitectnico e cultural, agregado sua grande baa de Porto Grande e ao seu valor simblico imaterial.

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  • I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012 139

    As caractersticas peculiares, com presena marcante da arquitectura colonial em inmeros edifcios e casas, nos jardins, no coreto e nas ruas e passeios, e bem assim o tecido institucional e social da Cidade garantem a sua existncia enquanto centro histrico habitado e traduz com xito uma interaco entre os ambientes social e geogrfi co.

    Assim sendo, o centro histrico da Cidade do Mindelo necessita de ser classifi cado como patrimnio cultural nacional, preservando, dessa forma, os traos e a memria da ilha de So Vicente e de Cabo Verde.

    O patrimnio cultural cabo-verdiano constitudo por todos os bens materiais e imateriais que, no seu valor prprio, devem ser considerados como de interesse rele-vante para a preservao da identidade e a valorizao da cultura cabo-verdiana.

    tarefa fundamental do Estado proteger e valorizar o patrimnio histrico-cultural e artstico, como ins-trumento como instrumento primacial de realizao da dignidade da pessoa humana e, por conseguinte, assegurar a transmisso de uma Herana Nacional cuja continuidade e enriquecimento uniro as geraes num percurso singular e ou peculiar.

    Assim:

    Ao abrigo do disposto nos artigos 9. e 10. da Lei n 102/III/90, de 29 de Dezembro; e

    Nos termos do n. 2 do artigo 265. da Constituio, o Governo aprova a seguinte Resoluo:

    Artigo 1.

    Classifi cao

    classifi cada como patrimnio histrico e cultural nacional o Centro Histrico do Mindelo, cujo mapa de localizao encontra-se anexo presente Resoluo e dela faz parte integrante.

    Artigo 2.

    Delimitao

    A rea protegida, incluindo a zona tampo, a cons-tante do mapa e das coordenadas anexos presente Resoluo.

    Artigo 3.

    Entrada em Vigor

    A presente Resoluo entra em vigor no dia 22 de Janeiro de 2012.

    Vista e aprovada em Conselho de Ministros de 12 de Janeiro de 2012.

    Jos Maria Pereira Neves.

    Publique-se.

    O Primeiro-Ministro, Jos Maria Pereira Neves

    1.e Mapas e planos com a indicao dos limites do bem proposto para Classifi cao e da zona tampo.

    - rea do bem proposto: 10,34h

    - Zona tampo: 49,8ha

    - Total: 60,14 h

    Quadro 1: Coordendadas mtricas da Projeco Cnica Secante de Lambert da rea Protegida e Zona Tampo de Ribeira Brava. Coordenadas

    Pontos rea Protegida Zona Tampo

    Coord_X Coord_Y Coord_X Coord_Y

    1 129961,5 215328,9 130177,6 215607,22 129954,1 215292,5 129952,9 215379,7

    Quadro 1: Coordenadas rea protegida e zona tampo

    ZonasPontos

    Coordenadas UTM

    Protegida

    Coord_X Coord_Y

    1 55870,73 245543,22 55878,59 245609,23 55889,96 245630,54 55923,34 245653,35 55942,66 245647,96 55954,19 2456367 55971,64 245625,88 55987,45 245630,49 56022,37 245627,8

    10 56033,57 245632,111 56038,16 245641,212 56048,7 245662,113 56113,34 245742,414 56227,57 245846,5

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  • 140 I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012

    15 56251,95 24597116 56466,7 24594717 56485,94 245931,318 56547,93 245895,519 56599,12 245864,420 56645,52 245790,321 56655,27 245732,522 56673,72 245734.823 56669,12 245716,824 56634,19 245601,725 56628,67 245583,526 56602,21 245421,727 56626,59 245419,428 56625,6 245299,529 56598,92 245305,830 56563,25 245114,531 56471,32 244983,432 56409,83 244720,433 56378,21 244699,434 56259,93 244451,735 56206,06 244476,336 56220,1 244522,937 56000,07 244614,738 55983,54 24462539 55940,8 244592,840 55883,41 244572,3

    41 55790,4 244641,9

    Zonas PontosCoordenadas UTM

    Coord_X Coord_Y

    Zona tampo

    1 55742,88 245930,32 55856,78 246103,93 55918,98 246131,64 56001,49 246217,25 56067,38 246243,76 56117,87 2463017 56138,2 246286,88 56198,62 246348,79 56225,87 246320,510 56266,05 246368,511 56319,16 246403,612 56357,49 24641813 56477,11 246293,314 56532,99 246316,815 56580,56 24630216 56682,24 246171,817 56736,43 246134,218 56699,48 246107,719 56681,01 245991,3

    20 56774,66 245910,521 56811,38 245892,522 56842,23 245748,623 56938,9 245682,124 56957,38 245612,525 56925,36 245530,626 56930,9 245475,227 57023,88 245430,228 57034,4 24540829 57037 245374,230 56964,65 245161,831 56907,5 245061,732 56997,2 244937,233 57005,58 244908,434 56995,67 244880,935 56965,28 244840,736 56962,73 244810,637 56907,06 244792,438 56888,4 24477239 56762,71 244547,740 56706,33 244576,341 56432,94 244381,142 56364,67 244132,243 56315,1 244131,144 56262,14 244121,345 56214,72 244143,446 56212,26 244178,547 55858,8 244348,548 55779,98 244432,949 55707,32 244360,850 55534,9 244442,1

    O Primeiro-Ministro, Jos Maria Pereira Neves

    ooMINISTRIO DO AMBIENTE, HABITAO

    E ORDENAMENTO DO TERRITRIO

    Gabinete da MinistraPortaria n 5/2012

    de 31 de Janeiro

    Reunida, nos termos da alnea c) n. 2 do artigo 81. da Lei n. 134/IV/95, de 3 de Julho, a Assembleia Municipal dos Mosteiros, atravs da deliberao 43/AMM/2009, de 27 de Abril, aprovou para efeito de ratifi cao o Plano Director dos Mosteiros (PDM-M), proposto e elaborado pela Cmara Municipal dos Mosteiros nos termos da alnea a) do n. 4 do artigo 92. do Estatuto dos Municpios.

    O PDM-M, enquanto instrumento de ordenamento que rege a organizao espacial do territrio municipal, o plano urbanstico de grau hierrquico superior e foi objecto de uma profunda e detalhada anlise tcnica multidisciplinar que constatou a sua conformidade em termos de contedo material e documental, a compatibi-

  • I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012 141

    lidade com outros instrumentos de gesto territorial em curso de elaborao, mostrando-se igualmente cumpridas todas as formalidades e disposies legais aplicveis.

    Assim,Ao abrigo do n. 6 da Base XVII, do Decreto-Legislativo

    n. 1/2006, de 13 de Fevereiro, alterado pelo Decreto Legislativo n. 6/2010, de 21 de Junho: e

    No uso da faculdade conferida pela alnea b) do artigo 205. e pelo n. 3 do artigo 264. da Constituio;

    Manda o Governo, pela Ministra do Ambiente, Habi-tao e Ordenamento do Territrio, o seguinte:

    Artigo 1.

    Ratifi cao

    ratifi cado o Plano Director Municipal dos Mosteiros (PDM-M), cujo Regulamento, Planta de Ordenamento e Planta de Condicionantes so publicados em anexo ao presente diploma, do qual fazem parte integrante.

    Artigo 2.

    Entrada em vigor

    O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    Ministrio do Ambiente, Habitao e Ordenamento do Territrio, Praia, aos 19 de Janeiro de 2012. A Ministra, Sara Maria Duarte Lopes

    REGULAMENTO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DOS MOSTEIROS

    CAPITULO IDisposies gerais

    Artigo 1

    Objecto

    1. O presente Regulamento, a Planta de Ordenamento e a Planta de Condicionantes estabelecem os regimes, as regras e orientaes a que devem obedecer a ocupao, o uso e transformao do solo, no mbito do Plano Director Municipal dos Mosteiros, adiante designado PDM M.

    2. A planta de ordenamento e a planta de condicionantes encontram-se em anexo ao presente regulamento da qual fazem parte integrante.

    Artigo 2

    mbito

    As disposies contidas no presente Regulamento aplicam-se ao territrio, cujos limites esto expressos na Planta de Ordenamento e Planta de Condicionantes que constituem a totalidade da rea de interveno do PDM M e que abrangem a globalidade do Concelho dos Mosteiros.

    Artigo 3

    Objectivos e Estratgia

    1. O presente Regulamento tem os seguintes objectivos e estratgias:

    a) Estabelecer as principais regras que devem obedecer a ocupao, o uso e a transformao do solo na rea abrangida pelo PDM M;

    b) Apoiar o desenvolvimento econmico, social e cultural do concelho para uma utilizao racional dos recursos do territrio com vista melhoria da qualidade de vida das populaes;

    c) Promover uma gesto de recursos do territrio que proteja os seus valores, compatibilizando-os com a ocupao, o uso e a transformao do solo pretendido.

    Artigo 4

    Vinculao

    1. O presente Regulamento, a Planta de Ordenamento e a Planta de Condicionantes, aps aprovao e homo-logao pela entidade competente e sua publicao, tm valor de um regulamento administrativo, vinculando todas as entidades pblicas e privadas.

    2. As disposies do Regulamento prevalecem sobre quaisquer outros actos de natureza normativa emitidos pelos rgos do municpio, incluindo regulamentos e posturas municipais que a elas se devem subordinar.

    3. Sem prejuzo do estabelecido na legislao em vigor sobre a matria, regem-se pelo disposto no presente Regulamento, na Planta de Ordenamento e na Planta de Condicionantes, todas as aces com efeito no uso do solo e subsolo bem como o licenciamento, a autorizao e comunicao prvia de todas as operaes urbansticas, designadamente operaes de loteamento, destaque de parcelas, obras de urbanizao, construo, ampliao, reconstruo, demolio, alteraes de uso e trabalhos de remodelao de terrenos.

    Artigo 5

    Composio do Plano

    1. O PDM M composto pelos seguintes elementos:

    a) Regulamento;

    b) Planta de Ordenamento, s escalas: 1/25 000 e 1/5 000;

    c) Planta de Condicionantes, escala: 1/25 000;e

    d) Programa de execuo.

    2. O PDM M ainda acompanhado por plantas e estudos subsidirios e informativas, nomeadamente:

    a) Relatrio de caracterizao e diagnstico e proposta de ordenamento;

    b) Planta de enquadramento, s escalas: 1/7 000 000, 1/2 000 000, 1/50 000 e 1/15 000;

    c) Planta da situao existente, escala:1/25 000;

    d) Planta hidrogrfi ca, escala: 1/25 000;

    e) Plantas de equipamentos, escala: 1/25 000;

    f) Plantas de infra-estrutura, escala: 1/15 000;

    g) Planta de patrimnio cultural e natural, escala: 1/25 000; e

    h) Planta de zonagem agro ecolgico, escala: 1/25 000.

  • 142 I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012

    Artigo 6

    Validade do Plano

    O PDM-M tem um perodo de vigncia mxima de 12 (doze) anos contados a partir da sua entrada em vigor, devendo a sua alterao, reviso e suspenso ser esta-belecida nos termos do Decreto-Lei n. 43/2010, de 27 de Setembro e do Decreto-Legislativo n. 1/2006, de 13 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Legislativo n. 6/2010, de 21 de Junho, que estabelece as Bases do Ordenamento do Territrio e Planeamento Urbanstico.

    Artigo 7

    Complementaridade

    1. O presente Regulamento complementa e desenvolve a legislao aplicvel no territrio do Municpio dos Mosteiros.

    2. Os licenciamentos, aprovaes e autorizaes per-mitidos no presente Regulamento devem ser entendidos sem prejuzo das atribuies e competncias cometidas pela lei em vigor s demais entidades de direito pblico.

    3. Quando se verifi carem alteraes legislao sobre a matria, todas as remisses expressas que aqui se fazem consideram-se automaticamente para as correspondentes disposies dos diplomas que substituem ou complemen-tam as revogadas e alteradas.

    Artigo 8

    Relao do Plano Director dos Mosteiros com outros planos em vigor

    Encontram-se em vigor os seguintes planos, cujas orien-taes e regras foram acolhidas no mbito do PDM M:

    a) Linhas Gerais de Orientao do Esquema Regional de Ordenamento do Territrio (EROT) do Fogo, publicado no Boletim Ofi cial atravs da Resoluo n. 39/2008, de 24 de Novembro;

    b) Plano Ambiental Municipal (PAM), enquadrado no Segundo Plano de Aco para o Ambiente II (PANA) atravs da Resoluo n. 14/2005, e do Decreto - Legislativo n. 1/2006, de 13 de Fevereiro;

    c) Rede Nacional das reas Protegidas, criada a partir do Decreto-Lei n. 3/2003, de 24 de Fevereiro.

    Artigo 9

    Aplicao Supletiva

    Na ausncia de outros planos urbansticos, as disposies do PDM M tm aplicao directa.

    Artigo 10

    Defi nies

    1. Para efeitos de aplicao do presente Regulamento, entende-se por:

    a) Alinhamento: a linha que em planta separa a via pblica dos edifcios existentes ou

    previstos ou dos terrenos contguos, e que defi nida pela interseco dos planos verticais das fachadas, muros ou vedaes, com o plano horizontal dos arruamentos existente;

    b) Anexo: qualquer construo destinada a uso complementar da construo principal de que so exemplos as garagens e arrumos;

    c) Altura da Fachada: a dimenso vertical da construo, contada a partir do ponto de cota mdia do terreno, no alinhamento da fachada, at linha superior do beirado ou platibanda, devendo entender-se por cota mdia do terreno marginal fachada, o ponto mdio da linha de interseco entre o plano da fachada e o plano onde assenta a edifi cao ou que contm os pontos de cota mxima e mnima de assentamento da fachada;

    d) Altura Total da Construo: a dimenso vertical mxima da construo medida a partir da cota mdia do plano base implantao at ao ponto mais alto da construo incluindo a cobertura mas excluindo acessrios, chamins e elementos decorativos;

    e) rea: parcela do territrio pertencente a uma classe de espao, delimitada de acordo com a homogeneidade das caractersticas fsicas, naturais ou de uso e ocupao do solo com interesse para o plano;

    f) rea de Construo: o valor numrico expresso em m2 (metro quadrado), resultante do somatrio das reas brutas de todos os pavimentos acima e abaixo do solo, medida pelo extradorso das paredes exteriores, com excluso de stos no habitveis, garagens em cave, reas tcnicas e galerias exteriores pblicas, arruamentos e outros espaos de uso pblico cobertos pela edifi caog) rea Edifi cvel: so reas pertencentes a um determinado ncleo urbano, incluindo os espaos intersticiais e reas adjacentes ou peri-urbanas, cujo desenvolvimento aconselhvel para a defi nio e consolidao da estrutura urbana que se prope, rene um conjunto de edifi caes e actividades que se enquadram no ambiente envolvente e constituem todo plano;

    h) rea de Cedncia para domnio pblico ou municipal: so reas que devem ser cedidas ao domnio pblico, destinadas entre outros, a circulaes pedonais e de veculos, instalao de infra-estruturas, espaos verdes e de lazer e equipamentos colectivos;

    i) rea de Implantao ou de ocupao: o valor expresso em m2 (metro quadrado) do somatrio das reas dos edifcios delimitados pelo permetro do piso que contacta com o solo, de todos os edifcios, incluindo anexos, mas excluindo varandas e platibandas e balanos;

  • I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012 143

    j) rea de Interveno do PD: a designada no presente Regulamento como rea de Expanso Urbanstica de acordo com o limite demonstrado na Planta Legal;

    k) rea de Pavimento Coberto: Equivale rea de implantao;

    l) rea do Lote: a superfcie de lote defi nida pelos seus contornos captados na Planta Legal;

    m) rea no Edifi cvel: so as reas peri-urbanas do permetro do plano, que importa proteger ou tem interesse especial para a edifi cao.

    n) Balano: qualquer elemento construdo fora da projeco vertical da rea de implantao;

    o) Berma: a faixa de estrada entre a valeta e a parte alcatroada, asfaltada ou empedrada, de circulao; e

    p) Beirado: a fi leira de telhas que formam a parte mais baixa do telhado.

    q) Classes de Espaos: Com vista ao desenvolvimento do processo de planeamento e a elaborao de planos, os solos podem ser classifi cados, em funo do seu destino bsico, Espaos Canais e Equipamento, rea Edifi cvel e rea no Edifi cvel.

    2. Para efeitos de aplicao do presente Regulamento, entende-se ainda as defi nies seguintes:

    a) Construo em Banda: o edifcio que se integra num conjunto construdo, tendo apenas dois alados livres, principal e tardoz;

    b) Construo Geminada: o edifcio que encosta a outro, com o qual forma um conjunto, tendo apenas trs alados livres;

    c) Construo Isolada: o edifcio com todos os alados livres, no encostando a nenhuma construo;

    d) Cota da Soleira: a demarcao altimtrica do nvel do ponto mdio do primeiro degrau de entrada principal referida ao espao pblico de acesso, em que no caso de existirem dois nveis de contacto de espao pblico, opta-se pela situao de nvel superior;

    e) Empena: parmetro vertical adjacente a construo ou a espao privativo;

    f) Espao Canal: a classe de espao que corresponde a corredores activados por infra-estruturas, produzindo o efeito de barreira fsica relativamente aos espaos que as marginam; e

    g) Espaos de Equipamentos: corresponde a reas afectas ou a afectar a estabelecimentos de carcter pblico, cooperativo, mutualista ou privado e destinado a satisfazer procuras e necessidades de populao s realizveis por instalaes de carcter singular e especfi co.

    3. Para efeitos de aplicao do presente Regulamento, entende-se ainda por:

    a) ndice de Implantao ou de Construo (Io): o multiplicador urbanstico correspondente ao quociente entre o somatrio das reas de implantao das construes e a superfcie de referncia onde se pretende aplicar de forma homognea o ndice, em que o ndice de construo pode ser bruto, liquido ou ao lote e ser apresentado sem percentagem (%);

    b) ndice de Utilizao (IU): o quociente entre a soma das superfcies brutas de todos os pisos acima e abaixo do solo destinados a edifi cao, independentemente dos usos, sendo includas, na soma das superfcies brutas dos pisos, as escadas, as caixas de elevadores, alpendres e varandas balanadas, excluindo-se os espaos livres de uso pblico cobertos pelas edifi caes, zonas de stos sem p-direito regulamentar, terraos descobertos e estacionamentos e servios tcnicos instalados nas caves dos edifcios;

    c) Logradouro: a rea de terreno livre de um lote, ou parcela, adjacente construo nela implantada e que, funcionalmente, se encontra conexa com ele, servindo de jardim, quintal ou ptio;

    d) Lote: a rea cadastral ou parcela identifi cvel, destinada construo, em que um dos lados pelo menos confi na com um arruamento, relativa a parcela de terreno onde se prev a possibilidade de construo, em que se pode incluir logradouro privado, em que o seu conjunto defi ne um quarteiro;

    e) Loteamento: o processo de diviso de um terreno em lotes destinados construo;

    f) Mobilirio Urbano: o equipamento capaz de contribuir para o conforto e efi ccia dos aglomerados urbanos, nomeadamente, bancos, cabines telefnicos, recipientes para lixo, abrigos para pees, mapas e cartazes informativos;

    g) Nvel de Terreno: o nvel mais baixo da interseco do permetro exterior da construo com o terreno envolvente;

    h) Nmero de Pisos: nmero mximo de andares ou de pavimentos sobrepostos acima do nvel do terreno, excluindo os stos e caves sem frentes livres, os entre-pisos parciais que resultem do acerto de pisos entre fachadas opostas, bem como os pisos vazados em toda a extenso do edifcio com utilizao pblica ou condominal e s ocupados pelas colunas de acesso vertical;

    i) Parmetro: indicador com um intervalo de variao entre valor mximo e um valor mnimo.

  • 144 I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012

    j) Parcela de Terreno: o espao urbano, individualizado e autnomo, delimitado por via pblica ou espao urbano pblico;

    k) Plano de Desenvolvimento Urbano (PDU): o instrumento de planeamento que rege a organizao espacial de parte determinada do territrio municipal, integrada no permetro urbano, que exija uma interveno integrada, desenvolvendo, em especial, a qualifi cao do solo;

    l) Plano Detalhado (PD): o instrumento de planeamento que defi ne com detalhe os parmetros de aproveitamento do solo de qualquer rea delimitada do territrio nacional;

    m) Plano Director Municipal (PDM): o instrumento de planeamento que rege a organizao espacial da totalidade do territrio municipal;

    n) Platibanda: o Grade ou o murro que rodeia a plataforma de um edifcio;

    o) Qualidade de Vida: o resultado de mltiplos factores no funcionamento das sociedades humanas, e traduz-se na situao de bem-estar fsico, mental e social, e na satisfao e afi rmao culturais, bem como em relaes autnticas entre o indivduo e a comunidade, dependendo da infl uncia de factores inter-relacionados;

    p) Quarteiro: o conjunto de edifcios implantados numa zona delimitada por arruamentos;

    q) Reparcelamento: a operao que tem por objecto o agrupamento de prdios, o seu loteamento, conjunto e a distribuio dos lotes pelos proprietrios dos prdios agrupados, na proporo dos respectivos direitos;

    r) Restries de Utilidade Pblica Rotunda: a Praa formada por cruzamento ou entroncamento, onde o trnsito se processa em sentido giratrio e sinalizada como tal;

    s) Sistema Pblico de Abastecimento de gua: a captao, reserva, adutoras e distribuidoras de gua potvel, de utilizao colectiva e com explorao e gesto por entidade pblica;

    t) Sistema Privado de Abastecimento de gua: a captao, reserva, adutoras e distribuidoras de gua potvel, de utilizao colectiva e com explorao e gesto por entidade privada;

    u) Sistema Simplifi cado de Abastecimento de gua: o abastecimento pblico de gua potvel, atravs de sistemas locais, incluindo a captao;

    v) Sistema Autnomo de Abastecimento de gua: o abastecimento de gua potvel, simplifi cado, para consumo individual privado;

    w) Sistema Pblico de Esgotos: a rede pblica de colectores, instalaes de tratamento e dispositivos de descarga fi nal, destinados descarga de esgotos, de utilizao colectiva e com explorao e gesto por entidade pblica;

    x) Sistema Privado de Esgotos: a rede de colectores, instalaes de tratamento e dispositivos de descarga fi nal, destinados descarga de esgotos, de utilizao colectiva e com explorao e gesto por entidade privada;

    y) Sistema Simplifi cado de Esgotos: a drenagem e tratamento de esgotos atravs de fossas secas ventiladas, fossas spticas seguidas de sistema de infi ltrao ou redes de pequeno dimetro, com tanques interceptores de lama, de utilizao colectiva;

    z) Sistema Autnomo de Esgotos: a drenagem e tratamento de esgotos em sistema simplifi cado de utilizao individual privada;

    aa) Terreno Dotacional: o terreno ocupado ou a ocupar por espaos pblicos, infra-estruturas urbansticas e equipamentos colectivos indispensveis satisfao das exigncias quotidianas da vida urbana;

    bb) Tipologia de Habitao: a caracterizao dos fogos, ou dos edifcios, em termos de rea, funcionamento e morfologia, sendo o tipo de fogo defi nido pelo nmero de quartos de dormir e identifi cado pela varivel Tx, em que T signifi ca unidade de alojamento e X representa o nmero de quartos de dormir.

    4) As edifi caes classifi cam-se em:a) Funo do nmero de fogos ou unidades de

    alojamento que integram;b) Moradia uni ou bifamiliar com 1 (um) ou 2 (dois)

    fogos, providos de acesso independente ao espao exterior;

    c) Moradia multifamiliar com mais de 1 (um) fogo, com acessos dependentes e espaos comuns;

    d) Funo da implantao das edifi caes nos respectivos lotes;

    e) Isolada: Considera-se isolada quando o edifcio est completamente separado de qualquer outro edifcio com excepo dos seus edifcios anexos,

    f) Geminada: Considera-se geminada quando os edifcios se agrupam 2 (dois) a (dois), justapondo-se atravs da empena;

    g) Em banda: Considera-se em banda quando os edifcios se agrupam em conjunto de 3 (trs) ou mais edifcios contguos;

    i) Em conjunto Considera-se em conjunto as edifi caes contguas, funcionalmente ligadas entre si pela existncia de partes comuns afectas ao uso de todas ou algumas unidades ou fraces que os compem;

  • I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012 145

    j) Unidade Execuo (U.E.): a uma unidade territorial que e pode integrar mais de uma classe de espao, a qual, pelas suas caractersticas prprias, sejam elas do meio fsico ou socio-econmico, se individualizam em relao ao territrio envolvente ou generalidade do territrio municipal e que implicam medidas de interveno especfi cas e aplicao de normas para a urbanizao e edifi cao;

    k) Zona: a parcela do territrio pertencente a uma rea, com uma determinada funo e correlativos uso e regime, em resultado da anlise e valorizao das caractersticas fsicas e naturais dos solos abrangidos e da sua localizao, nela devendo existir as mesmas estruturas ou ser prosseguidas as mesmas fi nalidades; e

    l) Zona Non Aedifi candi: rea delimitada geografi camente onde interdita qualquer espcie de construo.

    CAPITULO IIServides e restries de utilidade pblica

    Seco I

    Disposies gerais

    Artigo 11

    Identifi cao

    1. As reas e os bens imveis sujeitos a servides admi-nistrativas ou restries de utilidade pblica na rea do PDM M esto identifi cados e representados na planta de condicionantes anexa.

    2. As servides e restries de utilidade pblica defi -nidas, conforme a Tabela das Condicionantes Especiais anexas sobrepem s classes de espaos.

    3. Para a elaborao do PDM M foram identifi cadas os seguintes condicionantes especiais:

    a) Zonas de Riscos (ZR):i. Zonas de Duvidosa Segurana Geotcnica

    (DSG);ii. Zonas sujeitas Inundaes (SI).

    b) Zonas de Proteco (ZP): i. Do Patrimnio Cultural (PC), incluindo

    arqueolgico;ii. De Recursos e Equipamentos Hdricos (REH); iii.De Alta Infi ltrao (AI);iv. De Ribeiras e Eixos Principais de Agua (REA);

    ev. Das reas Protegidas (AP).

    c) Servidesi. Da Orla Martima (OM); ii. De Infra-estruturas Pblicas (IP).

    Artigo 12

    Validao

    As servides e restries ambientais de utilidade p-blica ligadas ao uso do solo existentes e/ou identifi cados na Planta de Condicionantes esto sujeitas ao disposto no presente Regulamento.

    Artigo 13

    Zonas de riscos

    1. Zonas de riscos so as que contm um manifesto potencial de acidente ou perigo, consubstanciado na estabilidade do solo e geomorfologia do lugar, indepen-dentemente de estarem ou no classifi cadas legalmente como tal, mas pelas condies que apresenta o lugar, o seu uso pode ter uma consequncia legal.

    2. Zonas de riscos so zonas que pelas suas condies tm como consequncia uma (in) compatibilidade de uso.

    Artigo 14

    Zonas de duvidosa segurana geotcnica

    Correspondem a zonas de duvidosa segurana geotc-nica as seguintes localidades:

    a) Atalaia Baixo, Atalaia Cima, Pico;

    b) Arredores das Montanhas:

    i. Monte Gomes;

    ii. Monte Verde; e

    iii.Monte Losna.

    c) Encosta das Ribeiras:

    i. Ribeira de Ilhu;

    ii. Ribeira de Fonte Galinha; e

    iii.Ribeira do Monte Espinha.Artigo 15

    reas de uso e ocupao

    Nas reas de uso e ocupao podem ser admitidas todos os usos dominantes ou compatveis com a classe de espao verde de proteco e de enquadramento, conforme a Tabela das Condicionantes Especiais da Planta de Condicionantes, desde que estejam devidamente autorizados.

    Artigo 16

    Sujeitas Inundaes

    Corresponde aos terraos localizados na proximidade das linhas de gua e confl uncia das ribeiras, nomeadamente:

    a) Ribeira Grande;

    b) Ribeira de Fonte Pedra; e

    c) Ribeira de Cabea Matarefe.Artigo 17

    Zonas de proteco

    Zonas de proteco so as que pelas suas condies naturais, geomorfolgicas, funcionais e/ou culturais,

  • 146 I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012

    desempenham uma funo importante no equilbrio do ecossistema natural ou na idiossincrasia do lugar e como tal carecem de proteco.

    Artigo 18

    Classifi cao do patrimnio cultural

    1. Prope-se a classifi cao a nvel municipal dos se-guintes patrimnios edifi cados, assinalados na Planta de Condicionantes:

    a) Igreja de Nossa Senhora de Ajuda em Vila de Igreja;

    b) Fragmento Rochoso de Sumbango; e

    c) Outros pontos solicitados pela Cmara Municipal dos Mosteiros.

    Artigo 19

    Regime de proteco do patrimnio cultural

    1. proibido qualquer actividade que prejudique o pa-trimnio arquitectnico, arqueolgico, histrico e cultural no Municpio dos Mosteiros.

    2. estabelecido um raio de proteco de 100 m (cem metros) a partir dos extremos do patrimnio.

    3. proibido edifi car num raio de 50 m (cinquenta metros) a partir da extrema do edifcio classifi cado, sendo que os edifcios a construir a partir do raio de 50 m (cinquenta metros), devem respeitar a volumetria do existente.

    4. So permitidas obras de recuperao e restauro com fi m de restituir os distintos elementos construtivos, de acabamentos e de materiais, de acordo com a traa original.

    5. As novas construes devem harmonizar-se com as existentes quanto escala, volumetria, inclinaes e re-mates de cobertura com posio de fachada acabamentos e materiais existentes.

    Artigo 20

    Limites dos recursos e equipamentos hdricos

    estabelecido um raio de 200 m (duzentos metros) a partir das extremas dos furos, poos, reservatrios e diques existentes.

    Artigo 21

    Proibies

    1. So proibidas quaisquer actividades ou construes na proximidade dos furos, nascentes, diques e reser-vatrios das guas, que possam provocar poluio dos aquferos, tais como colectores e fossas spticas, despejos de lixo ou descargas de entulho, instalaes pecurias, depsitos de sucata, armazns de produtos qumicos.

    2. proibida a abertura de furos particulares numa faixa de 300 m (trezentos metros) de largura volta dos furos pblicos de captao de gua.

    3. proibida a construo numa faixa de 200 m (du-zentos metros) de largura defi nida a partir dos limites exteriores dos reservatrios, estaes de tratamento e respectivas reas de ampliao, fora dos espaos urbanos.

    Artigo 22

    Alta infi ltrao

    Corresponde as zonas de alta infi ltrao as localidades de Monte Velha, Ch das Caldeiras e os leitos de cheias das Ribeiras.

    Artigo 23

    Usos e ocupao das zonas de alta infi ltrao

    Podem ser admitidos nestas reas todos os usos do-minantes ou compatveis, conforme a Tabela das Condi-cionantes Especiais da Planta de Condicionantes anexa, desde que estejam devidamente autorizados.

    Artigo 24

    Interdio de edifi caes nas faixas das linhas de gua das ribeiras e eixos principais

    Nas ribeiras e eixos principais das linhas de gua, a edifi cao interdita numa faixa de 25 m (vinte e cinco metros) para cada lado da linha de gua.

    Artigo 25

    reas permitidas

    1. Podem ser admitidos nestas reas todos os usos dominantes ou compatveis com a classe de espao verde de proteco e de enquadramento, desde que estejam devidamente autorizados.

    2. No permitida nenhuma construo que possa obstruir a sua funo e nem deve servir de vazadouro de lixo ou descarga de efl uentes poluidoras.

    Artigo 26

    reas protegidas

    A rea protegida de interesse nacional corresponde ao Monte Velha e ao Parque Natural do Fogo em conformi-dade com o disposto no Decreto-Lei n. 3/2003, de 24 de Fevereiro alterado pelo Decreto-Lei n. 44/ 2006, de 28 de Agosto que estabelece o Regime Jurdico das reas protegidas.

    Artigo 27

    Usos dominantes das reas protegidas

    Nas reas referidas no artigo anterior podem ser admi-tidas todos os usos dominantes ou compatveis, conforme a Tabela das Condicionantes Especiais da Planta de Con-dicionantes, desde que estejam devidamente autorizados.

    Artigo 28

    Servido administrativa

    Servido administrativa encargo, nos termos da lei, sobre um certo prdio que delimita negativamente o contedo do direito real em proveito de utilidade pblica de certos bens.

  • I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012 147

    Artigo 29

    Orla martima

    1. A orla martima compreende as reas de praias e os terrenos das costas, enseadas e baas contguas linha m-ximo praia-mar numa faixa de proteco de 80 m (oitenta metros) de largura, de acordo com a Lei n. 44/VI/2004, de 12 de Julho que estabelece o regime jurdico da Orla Martima.

    2. Exceptua-se do disposto no artigo a extenso de rea, sito nas localidades de Vila de Igreja e Fajzinha, conforme Planta de Condicionantes e Planta de Ordenamento anexas.

    Artigo 30

    Usos e ocupao da orla martima

    1. Os terrenos particulares situados na faixa dos 80 m (oitenta metros) da Orla Martima, esto sujeitos a uma servido de uso pblico no interesse geral da navegao e da pesca, e ainda fi scalizao e polcia do domnio pblico.

    2. O Estado s pode ocupar os terrenos particulares si-tuados na faixa do domnio pblico martimo, em caso de necessidade, atendendo ao interesse geral da navegao e da pesca, ou para fi scalizao e polcia do domnio pblico, e s pode faz-lo atravs da expropriao do terreno.

    3. Estando salvaguardados os interesses de controlo e fi scalizao da faixa costeira, no h qualquer impedimento a ocupao e construo na faixa de 80 m (oitenta metros) situada em terrenos particulares.

    4. Nas parcelas da orla martima, os usos privativos, so autorizados pelas entidades competentes por concesso ou licena e mediante o pagamento de uma taxa:

    a) O contrato de concesso a fi gura jurdica usada para usos privativos que exigem a realizao de instalaes fi xas e indesmontveis e que sejam consideradas de utilidade pblica, tais como os estabelecimentos hoteleiros e similares de interesse turstico, as instalaes de apoio navegao martima, as estaes de servios; e

    b) A fi gura de licena reservada para todos os outros usos privativos e que no exigem instalaes fi xas e indesmontveis, tais como as barracas para banho, vendas e diverses.

    Artigo 31

    Infra-estruturas pblicas

    Consideram-se como infra-estruturas pblicas todas as estradas nacionais, municipais, caminhos municipais e redes tcnicas.

    Artigo 32

    Delimitaes

    1. delimitada uma rea de servido Non Aedifi candi de 15 m (quinze metros) cada lado, a partir do eixo da estrada nacional 1 classe existente e de 50 m (cinquenta metros) a partir do eixo da nova estrada nacional, pro-posta no EROT da ilha do Fogo.

    2. delimitada uma rea de servido Non Aedifi candi de 15 m (quinze metros) cada lado, a partir do eixo das estradas municipais existente.

    3. delimitada uma faixa de servido Non Aedifi candi de 5 m (cinco metros) a partir do eixo dos caminhos existentes.

    4. delimitada uma faixa de servido Non Aedifi candi de 15 m (quinze metros) a partir dos ramais principais das redes tcnicas.

    Artigo 33

    Marco geodsico

    A zona de proteco do marco geodsico determinada caso a caso em funo da visibilidade que deve ser as-segurada ao sinal construdo e entre os diversos sinais.

    Artigo 34

    Usos e ocupao do marco geodsico

    1. defi nida a zona de proteco que abrange uma rea em redor do sinal com um raio mnimo de 15 m (quinze metros).

    2. Dentro das zonas de proteco no se pode fazer plantaes, construes e outras obras ou trabalhos que impeam a visibilidade das direces constantes das minutas de triangulao.

    3. Os projectos de obras ou planos de arborizao na proximidade dos marcos geodsicos no podem ser licen-ciados sem prvia autorizao dos Servios Nacionais de Cartografi a e Cadastro (SNCC).

    CAPTULO III

    Classes de espaosSeco I

    Disposies gerais

    Artigo 35

    Identifi cao

    A rea do Municpio dos Mosteiros divide-se nas seguintes classes de espaos delimitadas na Planta de Ordenamento:

    a) Espaos Canais e Equipamentos (ECE):

    i. Rodovirios;

    ii. De portos; e

    iii. De Infra-estruturas tcnicas.

    b) reas Edifi cveis (AE):

    i. rea Urbana Estruturante (UE);

    ii. rea Habitacionais Mista (HM);

    iii. rea Habitacionais (H);

    iv. rea Aglomerados Rurais (AR);

    v. rea de Equipamentos Sociais (ES);

  • 148 I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012

    vi. rea Verde Urbano (VU);

    vii. rea Turstica (TU);

    viii. rea de Actividade Econmica (AE); e

    ix. rea Industrial (IN).

    c) reas no Edifi cveis (ANE):

    i. rea Agrcola Exclusiva (AEX);

    ii. rea Agro-silvo-pastoril (ASP);

    iii. rea Verde de Proteco e Enquadramento (VPE);

    iv. rea Florestal (FL);

    v. rea Costeira (CO); e

    vi. rea da Industria Extractiva (IE).Artigo 36

    Arranjos Exteriores e infra-estruturas

    1. A Cmara Municipal pode determinar o afasta-mento necessrio e o tratamento das reas necessrias rectifi cao de arruamentos, nomeadamente para a melhoria da faixa de rodagem, bem como de passeios e arranjo dos espaos pblicos, sem prejuzo do previsto na legislao em vigor.

    2. Qualquer construo deve obrigatoriamente ligar aos sistemas pblicos de gua e esgotos, sempre que existam a uma distncia no superior a 100 m (cem metros).

    3. Quando a distncia for superior a 100 m (cem me-tros), cabe Cmara Municipal decidir sobre a obrigato-riedade de ligao, em funo do disposto especifi camente para cada classe de espao, do tipo de empreendimento e das condies objectivas da zona.

    4. A realizao de operaes de loteamento e de construo isolada que, de acordo com o presente Regulamento, devam ser ligadas s redes pblicas de saneamento, no caso de estas no existirem, fi cam sempre dependentes de programao municipal da sua instalao ou esta execu-tada a expensas do promotor da operao de loteamento.

    5. A Cmara Municipal promove oportunamente a ligao das construes existentes s redes pblicas de saneamento, quer sejam executadas por iniciativa pbli-ca, quer por iniciativa privada.

    Artigo 37

    Profundidade das empenas

    1. A profundidade das empenas das novas construes uni e multifamiliares no pode exceder os 15 m (quinze metros).

    2. Se a construo for unifamiliar isolada, a profun-didade pode ir at 20 m (vinte metros), medidos entre o alinhamento das fachadas opostas, contando para o efeito qualquer salincia relativamente ao plano das fachadas, com excepo de varandas ou galerias autorizadas sobre terreno pblico, desde que devidamente justifi cada no projecto de arquitectura.

    3. Os pisos destinados indstria, armazns, comrcio ou servios, localizados em construes de habitao uni e multifamiliar, so exclusivamente admitidos em cave e/ou rs-do-cho, no podendo em qualquer dos casos exceder a profundidade mxima de 30 m (trinta metros).

    4. Nos edifcios exclusivamente comerciais ou de servios, a profundidade mxima admitida de 30 m (trinta metros).

    Artigo 38

    Alinhamentos

    1. Sempre que se demonstre necessrio estruturar as vias e garantir a mobilidade pedonal e mecnica, deve o municpio estabelecer um novo alinhamento para os edifcios a construir.

    2. Nas situaes em que no se verifi que a hiptese prevista no nmero anterior e sem prejuzo das regras, constantes nas seguintes seces e subseces do presen-te captulo, relativas a alinhamentos, devem as novas edifi caes garantir os seguintes afastamentos mnimos:

    a) A menos de 15 m (quinze metros) do eixo das estradas municipais; e

    b) A menos de 5 m (cinco metros) do eixo dos caminhos municipais.

    3. Em aglomerados em que se considere, por razes histricas, sociais e culturais, que deve ser mantida a morfologia urbana tal como foi historicamente constitu-da, e desde que a rua onde se pretenda edifi car disponha de precedentes construtivos dominantes, o alinhamento das fachadas das novas edifi caes e dos respectivos muros ou sebes exteriores frontais tm de respeitar os alinhamentos dominantes.

    Artigo 39

    Anexos, garagens e instalaes agrcolas complementares

    1. A rea bruta de construo mxima para anexos e garagens em lotes de habitao uni e multifamiliar de respectivamente, 30 m2/fogo (trinta metros quadrado) e 25 m2/fogo (vinte e cinco metros quadrado).

    2. A altura admitida para os anexos e garagens de um piso, podendo encostar ao limite lateral e tardoz da parcela, caso cumpram os parmetros defi nidos em Re-gulamento Municipal.

    3. As instalaes agrcolas complementares s so permitidas em parcelas de habitao unifamiliar e desde que cumpram as seguintes condies:

    a) Altura de um piso com crcea mxima de 4,5 m (quatro vrgula cinco metros);

    b) Afastamentos aos limites da parcela no inferiores aos defi nidos para a habitao nas respectivas subseces do presente Regulamento; e

    c) No provoquem impactes negativos em termos urbanos, paisagsticos ou de salubridade.

  • I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012 149

    4. A rea bruta de construo para anexos, garagens e instalaes agrcolas complementares no pode, em qualquer dos casos, exceder 10% (dez por cento) da rea total da parcela.

    Artigo 40

    Espaos canais e equipamentos

    1. Espaos canais e equipamentos so corredores que favorecem as ligaes e articulam a malha urbana e o sistema de comunicaes no geral.

    2. Ao assegurarem a funcionalidade do sistema geral da rea de ordenamento e, ao especializarem as respectivas servides, constituem-se elementos fundamentais para o desenvolvimento da regio.

    Artigo 41

    Rede rodoviria

    A rede rodoviria do Municpio dos Mosteiros cons-titudo por:

    a) Estradas Nacionais (EN); e

    b) Estradas Municipais (EM).Artigo 42

    Estradas nacionais

    1. Correspondem as vias de ligao entre as sedes de concelhos e os Portos e Aeroportos internacionais, nomeadamente as seguintes estradas: EN1-FG-01,EN3 FG-08 e EN3-FG-09, de acordo com o Decreto-Lei n. 22/2008, de 30 de Junho que dispe sobre o estatuto das estradas nacionais.

    2. O dimensionamento das vias nacionais defi nido pelos seguintes parmetros, sem prejuzo da legislao em vigor sobre a matria:

    a) Faixa de rodagem: 7 m (sete metros);

    b) Bermas e valetas: 2,5 m (dois vrgula cinco metros);

    c) Faixa adjacente: 15 m (quinze metros) para cada lado a contar do eixo da via e nunca a menos de 5 m (cinco metros) da zona da estrada; e

    d) Dentro dos permetros urbanos a faixa adjacente a defi nida nos planos urbansticos de ordem inferior ou de acordo com alinhamento que a Cmara Municipal fi xar para o efeito.

    Artigo 43

    Estradas Municipais

    1. Correspondem as vias de ligao entre os aglomerados populacionais e os stios de interesse turstico, nomeada-mente as seguintes vias: EM-MO-01 e EM-MO-02.

    2. O dimensionamento das vias municipais defi nido pelos seguintes parmetros, sem prejuzo da legislao em vigor sobre a matria:

    a) Faixas de rodagem 3,5 m a 7,0 m (trs vrgula cinco metros a sete vrgula zero metros);

    b) Bermas e valetas 2,5 m (dois vrgula cinco metros);

    c) Faixa adjacente 15 m (quinze metros) para cada lado a contar do eixo da via e nunca a menos de 5 m (cinco metros) da zona da estrada; e

    d) Dentro dos Permetros Urbanos a Faixa Adjacente a defi nida nos planos urbansticos de ordem inferior ou de acordo com alinhamento que a Cmara Municipal fi xar para o efeito.

    Artigo 44

    Estacionamento

    1. A construo de novos edifcios, a ampliao ou alterao de edifcios existentes, disponibilizam lugares de estacionamento dentro da parcela, em espao coberto ou descoberto, sem prejuzo da legislao em vigor sobre a matria:

    a) Dois lugares por fogo. Porm, caso as condies urbansticas no permitam a aplicao deste valor, devem as solues a encontrar aproximar-se o mais possvel do parmetro indicado, devendo ser sempre devidamente justifi cada e aceite a soluo pela Cmara Municipal;

    b) Um lugar por 100 m2 (cem metros quadrado) de rea bruta de construo comercial, de servios ou de equipamentos colectivos; e

    c) Um lugar por 150 m2 (cento e cinquenta metros quadrado) de rea bruta de construo industrial ou de armazenagem.

    2. Nas habitaes multifamiliares com 4 (quatro), ou mais pisos, os lugares de estacionamento devem ser construdos em cave, exceptuando em casos devidamente justifi cados.

    3. Nos empreendimentos tursticos deve observar-se:

    a) Um lugar de estacionamento por cada 2 (dois) quartos em empreendimentos tursticos;

    b) Uma rea destinada a estacionamento de veculos pesados de passageiros, tem como referncia o equivalente a um lugar por cada 50 (cinquenta unidades) de alojamento; e

    c) Uma zona de cargas e descargas.Artigo 45

    Portos

    As actividades e construes a desenvolver nas zonas porturias devem cumprir com o disposto na legislao em vigor sobre a matria.

    Artigo 46

    Rede de infra-estruturas tcnicas

    Todas as obras referentes rede de abastecimento de gua, de esgotos, de electricidade e de tratamento e escoamento dos resduos slidos cumprem com o disposto no Decreto-Lei n. 18/2011, de 28 de Fevereiro, que esta-belece o regime jurdico da edifi cao.

  • 150 I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012

    Artigo 47

    Proteco das redes de infra-estruturas tcnicas

    1. Nos espaos urbanos estruturante, habitacional e aglomerado rural, o dimensionamento das infra-estruturas tcnicas deve seguir os seguintes parmetros sem prejuzo do disposto na legislao em vigor sobre a matria:

    a) Redes de saneamento bsico devem ter uma faixa de 1,5 m (um vrgula cinco metros) para cada lado das condutas da rede de gua e na rede de saneamento uma faixa de 5 m (cinco metros) para cada lado das condutas;

    b) Redes de electricidade devem ter uma faixa de 1 m (um metro) para cada lado da rede;

    c) Rede de iluminao pblica deve ter uma faixa de 1 m (um metro) para cada lado da rede;

    d) Rede telefnica deve ter uma faixa de 1 m (um metro) para cada lado da rede;

    e) Rede de TV por cabo deve ter uma faixa de 1 m (um metro) para cada lado da rede; e

    f) As linhas de gua devem ter uma faixa de 5 m (cinco metros) para cada lado.

    2. Fora dos espaos urbanos estruturante, habitacio-nal e aglomerado rural, o dimensionamento das infra-estruturas tcnicas deve seguir os seguintes parmetros sem prejuzo do disposto na legislao em vigor sobre a matria:

    a) Ramais principais de abastecimento de gua devem ter uma faixa de 15 m (quinze metros) para cada lado das condutas da rede;

    b) Ramais principais das redes elctricos de mdia tenso devem ter uma faixa de 15 m (quinze metros) para cada lado da rede;

    c) Rede telefnica devem ter uma faixa de 15 m (quinze metros) para cada lado da rede;

    d) As linhas de gua devem ter uma faixa de 25 m (vinte e cinco metros) para cada lado;

    e) interdita a edifi cao a menos de 200 m (duzentos metros), contados a partir dos limites exteriores de estaes de tratamento de guas residuais e de reas ocupadas por depsitos ou estaes de tratamento de resduos slidos; e

    f) Nas faixas de proteco defi nidas na alnea anterior interdita a abertura de poos ou furos de captao de gua para consumo domstico.

    3. interdita a plantao de rvores numa faixa de 10 m (dez metros), medida para cada um dos lados das condutas da rede.

    4. interdita a construo numa faixa de 50 m (cin-quenta metros), defi nida a partir dos limites exteriores das estaes de tratamento dos efl uentes e respectiva rea de ampliao.

    5. As estaes de tratamento ou outras instalaes de depuramento de efl uentes devem ser envolvidas por faixas arborizadas com um mnimo de 15 m (quinze metros), salvo se as suas caractersticas especfi cas o desaconselharem.

    Artigo 48

    rea edifi cvel

    reas edifi cveis so reas que se caracterizam pelo seu elevado potencial para expanso, infra-estruturao e concentrao de edifi caes, destinando-se, predomi-nantemente, construo e edifi cao.

    Artigo 49

    Permetro urbano

    Os permetros urbanos assinalados na Planta de Or-denamento so defi nidos pelo conjunto das categorias de espao.

    Artigo 50

    Condicionalismos comuns s reas edifi cveis

    Nas reas edifi cveis interdita a instalao de par-ques de sucata e de depsitos de resduos slidos, bem como a armazenagem grossista de produtos explosivos e infl amveis.

    Artigo 51

    Condicionalismos instalao de indstrias

    1. Nas reas edifi cveis interdita:

    a) A instalao de indstria poluente;

    b) A instalao de indstria ligeira em reas de equipamentos colectivos e verdes urbanos de proteco e enquadramento; e

    c) A instalao de ofi cinas de carpintaria e mecnica, excepto nas reas de actividades econmicas.

    2. Exceptuam-se dos pontos anteriores a indstria no poluente, que respeite a legislao especfi ca em vigor sobre a matria e os condicionalismos seguintes:

    a) A localizao ao nvel do piso trreo em edifcio construdo ou adaptado para o efeito e com acesso independente de forma a garantir o devido isolamento e insonorizao, devendo as mquinas, sempre que necessrio, ser assentes em macios anti-vibratrios;

    b) A obrigatoriedade do pr-tratamento dos efl uentes quando os mesmos forem prejudiciais ao bom funcionamento das redes pblicas; e

    c) A obrigatoriedade de todos edifcios construdos ou adaptados para a localizao ao nvel do piso trreo das industrias ligeiras, terem ventilao natural e/ou mecnica com sada localizadas na cobertura.

  • I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012 151

    Artigo 52

    Geradores de emergncia

    1. interdita a localizao de geradores de emergncia nos espaos pblicos, excepto em casos em que este se localiza no subsolo, totalmente abaixo da cota de soleira.

    2. Os escapes do gerador devem ter sada acima dos 3 m (trs metros) de altura.

    Artigo 53

    Implementao do Plano Director Municipal dos Mosteiros

    A implementao do PDM - M pode processar-se me-diante a elaborao e aprovao do Plano Desenvolvi-mento Urbano e dos Planos Detalhados ou de operaes de loteamento de iniciativa pblica ou privada e da exe-cuo das obras de urbanizao necessrias, ou ainda de projectos de construo em terrenos reunindo condies para o efeito.

    Artigo 54

    Parmetros para o dimensionamento para espaos verdes e de utilizao colectiva, infra-estruturas virias e

    equipamentos de utilizao colectiva

    1. O regime de cedncias aplicvel s operaes de loteamento urbano e a promoes consideradas de im-pacte semelhante deve cumprir os valores estabelecido no parmetro de dimensionamento.

    2. Se o prdio a lotear j estiver servido pelas infra-estruturas necessrias operao de loteamento, ou no se justifi car a localizao de qualquer equipamento ou espao verde pblico na referida operao, ou se a rea em que se insere possuir outras fi guras de planeamento municipal de ordenamento do territrio em vigor, no h lugar a cedncias para esse fi m, fi cando, no entanto, o proprietrio obrigado a pagar Cmara Municipal uma compensao em numerrio ou espcie, nos termos defi nidos em regulamento municipal.

    3. Para aplicao das compensaes em numerrio, devem ser adoptadas as reas constantes no parmetro de dimensionamento.

    4. O disposto nos nmeros 1 e 2 deste artigo no se aplica aos casos abrangidos por Plano do Desenvolvimen-to Urbano e Plano Detalhado, pois estes instrumentos de gesto territorial devem estabelecer mecanismos de compensao especfi cos.

    Artigo 55

    Cedncias de edifi cabilidade

    1. Os proprietrios de terrenos integrados nas reas urbanas cedem gratuitamente Cmara Municipal 20% (vinte por cento) da edifi cabilidade desses terrenos, nos termos da lei.

    2. Os terrenos dotacionais cedidos Cmara Municipal so afectos especifi camente fi nalidade prevista na Planta de Ordenamento ou norma aplicvel.

    3. O cedente tem direito de reverso sobre as parcelas cedidas nos termos dos nmeros anteriores sempre que sejam afectas a fi ns diversos daqueles previstos na Planta de Ordenamento ou norma aplicvel.

    Artigo 56

    Loteamentos

    1. Na ausncia de Plano de Desenvolvimento Urbano ou Planos Detalhados, os projectos de loteamento devem respeitar os condicionamentos estabelecidos no presente Regulamento, para alm das disposies legais aplicveis.

    2. Cabe aos promotores de loteamentos a construo das infra-estruturas necessrias nomeadamente:

    a) A construo de vias ou arruamentos de ligao rede municipal ou nacional;

    b) A construo das redes de saneamento bsico, com a ligao rede municipal quando for o caso;

    c) A construo das redes de abastecimento de energia elctrica e telecomunicaes se for o caso; e

    d) A execuo de obras de arranjo dos espaos exteriores pblicos e privados.

    3. As obras de construo ou de urbanizao s se podem considerar terminadas quando todo o terreno envolvente se encontrar limpo e concludos os arranjos exteriores.

    4. obrigatria a arborizao e tratamento paisagstico adequados nas reas envolventes das construes, visan-do o enquadramento paisagstico e a fi xao de terras.

    Artigo 57

    Urbana estruturante

    1. Urbana estruturante espao urbano existente ou rea de transio rural-urbana, total ou parcialmente infra-estruturada, que garante um papel polarizador no territrio e delimitada na Planta de Ordenamento referida no artigo segundo.

    2. So reas urbana estruturantes todos os espaos ur-banos da Vila da Igreja, dos Mosteiros-Trs, da Queimada Guincho, do Sumbango e da Fajzinha que preencham os requisitos do numero anterior.

    Artigo 58

    Disposio geral do uso dominante

    1. Uso dominante, corresponde as reas destinadas a habitao.

    2. Compatvel, trata-se de indstria no poluente, servios/tercirios, equipamentos sociais, turismo, recreio urbano, pequeno comrcio e infra-estruturas tcnicas.

    3. Incompatvel, trata-se de indstria poluente, recreio rural, comrcio grossista, agrcolas, fl orestais, extraco mineral e pesca.

    Artigo 59

    Parmetros urbansticos e condicionantes

    A construo, reconstruo, ampliao e substituio de edifcios nas reas urbanas estruturantes, fi ca sujeita aos seguintes parmetros urbansticos e condicionamentos:

    a) Nas situaes de construo ou reconstruo devem ser sempre respeitados os alinha-

  • 152 I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012

    mentos defi nidos pelas construes existentes, ou caso no existam, outros que a Cmara Municipal entenda fi xar;

    b) As tipologias admitidas so a isolada, geminada ou em banda de acordo com o predominante na zona ou, caso no exista predominncia, o critrio que a Cmara Municipal entenda estabelecer;

    c) A altura permitida delimitada pela mdia da altura das fachadas da frente edifi cada do lado do arruamento onde se integra o novo edifcio, com um mximo de 3 (trs) pisos (r/c +2);

    d) Pode ser admitida altura superior em casos especfi cos e singulares, sujeitos a aprovao municipal;

    e) Quando existam edifcios confi nantes, a profundidade de empena pode ser igual desses edifcios desde que fi quem asseguradas as boas condies de exposio, insolao e ventilao dos espaos habitveis;

    f) Em casos especiais de reconstruo ou substituio os parmetros mximos admitidos so os das alneas anteriores ou, podem ser os da pr-existncia, desde que fi quem asseguradas as condies de edifi cabilidade, salubridade e segurana dos lotes contguos;

    g) O afastamento mnimo da fachada de tardoz da edifi cao e o limite posterior do lote de 3 m (trs metros); e

    h) Nas reas em que no existam estudos urbansticos plenamente efi cazes Loteamentos, Plano de Desenvolvimento Urbano e Planos Detalhados, as edifi caes a licenciar devem seguir o alinhamento da dominante no troo do arruamento em que se insere a construo, podendo a Cmara Municipal sempre que entenda necessrio indicar um outro alinhamento a adoptar.

    Artigo 60

    rea habitacional mista

    1. As reas habitacionais mistas correspondem aos ncleos localizados na proximidade dos centros, delimi-tado na Planta de Ordenamento, caracterizado por ser uma rea urbana em que a habitao conjugada com outras actividades afi ns, tais como comrcio e servios.

    2. So reas habitacionais mistas, as delimitadas nas localidades de Mosteiros-Trs, Queimada Guincho, Vila da Igreja, Sumbango e Fajzinha.

    Artigo 61

    rea habitacional

    1. As reas habitacionais correspondem aos ncleos habitacionais localizados na periferia dos centros dos aglomerados, delimitado na Planta de Ordenamento em anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante, caracterizado por ser uma rea urbana, eminentemente de habitao.

    2. As reas habitacionais, conforme Planta de Orde-namento em anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante, correspondem s reas delimitadas na localidade de Queimada Guincho.

    Artigo 62

    Aglomerados rurais

    1. Os aglomerados rurais correspondem aos pequenos permetros urbanos para os quais no se prope qualquer expanso.

    2. Aglomerados rurais correspondem s reas deli-mitadas nas localidades de Pai Antnio, Relva, Achada Grande, Corvo, Ribeira Ilhu e Atalaia.

    Subseco I

    Artigo 63

    Equipamentos Sociais

    Equipamentos sociais, correspondem as reas, deli-mitadas na Planta de Ordenamento, que destinam-se construo de equipamentos escolares, de sade, admi-nistrativos, culturais, militares e de segurana pblica de uso colectivo.

    Artigo 64

    Equipamentos

    Os equipamentos so de uso dominante e podem ser:

    a) Compatvel: Habitao, Recreio Urbano, Pequeno Comrcio e Infra-estruturas tcnicas.

    b) Incompatvel: Indstria Poluente e no Poluente, Servios/tercirios, Turismo, Recreio Rural, Comrcio Grossista, Agrcolas, Florestais, Extraco Mineral e Pesca.

    Artigo 65

    Construo, reconstruo, ampliao e substituio

    A construo, reconstruo, ampliao e substituio de edifcios nas reas de equipamentos, fi ca sujeita aos seguintes condicionamentos:

    a) As edifi caes devem ter mximo de 3 pisos (trs) (r/c+2);

    b) A altura mxima das edifi caes de 11 m (onze metros);

    c) Pode ser admitida altura superior em casos especfi cos e singulares, sujeitos a aprovao municipal; e

    d) Exige-se uma correcta integrao urbanstica e paisagstica, quer quanto a volumes, quer quanto a materiais de acabamento e a cores.

    Subseco II

    Artigo 66

    reas de verde urbano

    Correspondem as reas de verde urbano as delimitadas na Planta de Ordenamento, que se destinam s praas e jardins integradas nos aglomerados.

  • I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012 153

    Artigo 67

    Recreio urbano

    Recreio urbano de uso dominante e subdivide-se em:

    a) Compatvel: Equipamentos Sociais, Recreio Rural, Pequeno Comrcio e Infra-estrutura Tcnicas;

    b) Incompatvel: Habitao, Indstria Poluente e no Poluente, Servios/tercirios, Turismo, Comrcio Grossista, Agrcolas, Florestais, Extraco Mineral e Pesca.

    Artigo 68

    Parmetros urbansticos do verde urbano

    A construo, reconstruo, ampliao e substituio de edifcios, nas reas de verde urbano, fi ca sujeita aos seguintes condicionamentos:

    a) As edifi caes de equipamentos destinam-se exclusivamente ao apoio utilizao das reas verdes urbanos, nomeadamente espaos para a prtica de actividades culturais, desportivas e ldicas a cu aberto, balnerios, unidade de restaurao, esplanada ou empreendimento turstico;

    b) As edifi caes devem ter mximo de 1 piso (um) (r/c);

    c) A altura mxima das edifi caes de 4 m (quatro metros); e

    d) Exige-se que seja dada especial ateno qualidade dos projectos a elaborar nomeadamente quanto ao seu enquadramento quer relativamente rea verde em que se inserem, quer quanto ao tecido urbano envolvente.

    Artigo 69

    rea industrial

    1. rea industrial corresponde as reas que acolheram as actividades industriais e actividades complementares, incluindo armazenagem e exposio.

    2. identifi cada a rea adjacente Baa do Corvo e o futuro Porto do Corvo como rea para a instalao de plataformas industriais, conforme rea delimitada na Planta de Ordenamento anexa.

    Artigo 70

    Industria poluente

    Industria Poluente de uso dominante e subdivide-se em:

    a) Compatvel: Industria No Poluente, Servios/tercirios, Recreio Rural, Pequeno Comrcio e Grossista, Infra-estruturas Tcnicas e Pesca.

    b) Incompatvel: Habitao, Equipamentos Sociais, Turismo, Recreio Urbano, Agrcolas, Florestais e Extraco Mineral.

    Artigo 71

    Parmetros urbansticos da indstria poluente

    A construo, reconstruo, ampliao e substituio de edifcios nas reas industriais, fi ca sujeita aos seguin-tes condicionamentos:

    a) Lote mnimo de 800 m2 (oitocentos metros quadrados) nas unidades isoladas e de 500 m2 (quinhentos metros quadrado) nas unidades geminadas, com excepo dos lotes decorrentes da elaborao de Planos Detalhados;

    b) As edifi caes devem ter mximo de 2 piso (dois) (r/c+1);

    c) A altura mxima das edifi caes de 9 m (nove metros), excepto em situaes devidamente justifi cadas por necessidades industriais ou tecnolgicas;

    d) Obrigatrio o pr-tratamento dos efl uentes para que possam ser lanados na rede pblica sem prejudicar o seu normal funcionamento;

    e) As manobras de carga e descarga devem ser efectuadas dentro do lote; e

    f) O afastamento mnimo da fachada de tardoz e frontal da edifi cao e o limite posterior e anterior do lote de 10 m (dez metros).

    Artigo 72

    Industrial extractiva

    1. Industrial extractiva abrange as reas de extraco de inertes, previamente licenciadas ou em fase de licencia-mento existentes no Municpio dos Mosteiros, delimita-das na Planta de Ordenamento.

    2. Extraco Mineral de uso dominante e subdivide-se em:

    a) Compatvel: Industria Poluente, Infra-estruturas Tcnicas, Agrcolas e Florestais;

    b) Incompatvel: Habitao, Indstria no Poluente, Servios/tercirios, Equipamentos Sociais, Turismo, Recreio urbano e rural, Pequeno Comrcio e Grossista e Pesca.

    3. Podem ser admitidas nestas reas a edifi cao, conforme o disposto na legislao em vigor, desde que estejam devidamente autorizados.

    Artigo 73

    rea no Edifi cvel

    reas no edifi cveis, so reas que carecem de pro-teco especial ou, sendo de interesse estratgico, so incompatveis com certos usos.

    Artigo 74

    Regime de Edifi cabilidade

    1. O regime de edifi cabilidade destina-se a habitao, e a habitao de iniciativa municipal, infra-estruturas,

  • 154 I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012

    equipamentos colectivos de interesse municipal insta-laes complementares de apoio actividade agrcola e fl orestal, cumprindo cumulativamente as seguintes condies:

    a) Lote mnimo de 200 m2 (duzentos metros quadrado);

    b) As edifi caes devem ter mximo de 2 piso (dois) (r/c+1);

    c) A altura mxima das edifi caes de 7 m (sete metros); e

    d) O afastamento em relao as vias de circulao rodoviria cumpre o disposto nas alnea c), do n. 2 do artigo 42, alnea b), n. 2 do artigo 43,e n 2 do presente regulamento.

    2. Se destinem aos empreendimentos tursticos, cum-prindo cumulativamente as seguintes condies:

    a) Lote mnimo de 3.000 m2 (trs mil metros quadrados);

    b) As edifi caes devem ter mximo de 3 pisos (trs) (r/c+2);

    c) A altura mxima das edifi caes de 11 m (onze metros); e

    d) O afastamento em relao as vias de circulao rodoviria cumpre o disposto na alnea c) do n. 2 do artigo 41, alnea b), n2 do artigo 43,e n 2 do artigo 46 do presente regulamento.

    3. Se destinem a construo de carcter de actividades econmicas e agro-silvo-pastoril nomeadamente arma-zns, explorao avcola, cuncola, suincola e bovincola integradas em parcelas agrcola e fl orestal que visem o aproveitamento ou valorizao dos recursos agrcolas, desde que demonstrado caso a caso, o seu interesse para a economia do concelho e reconhecido pela Assembleia Municipal, cumprindo cumulativamente as seguintes:

    a) Lote mnimo de 500 m2 (quinhentos metros quadrado);

    b) As edifi caes devero ter mximo de 1 piso (um) (r/c);

    c) A altura mxima das edifi caes de 4 m (quatro metro), excepto em situaes devidamente justifi cadas por necessidades industriais ou tecnolgicas;

    d) O afastamento em relao as vias de circulao rodoviria cumpre o disposto na alnea c) n 2 do artigo 41, alnea b), n1 do artigo 43,e n 2 do artigo 46 do presente regulamento;

    e) No afectem negativamente as reas envolventes, quer do ponto de vista paisagstico, do rudo, da poluio ambiental e da salubridade.

    4. Se destinem a infra-estruturas e equipamentos co-lectivos de interesse municipal ou anexos e instalaes complementares de apoio actividade agro-silvo-pastoril e pesca integradas nas reas costeiras, desde que de-

    monstrado caso a caso, o seu interesse para a economia do concelho e reconhecido pela Assembleia Municipal, cumprindo cumulativamente as seguintes:

    a) As edifi caes devero ter mximo de 1 piso (um) (r/c);

    b) A altura mxima das edifi caes de 4 m (quatro metro);

    c) Pode ser admitida altura superior em casos especfi cos e singulares, sujeitos a aprovao municipal;

    d) Exige-se uma correcta integrao urbanstica e paisagstica, quer quanto a volumes, quer quanto a materiais de acabamento e a cores; e

    e) O afastamento em relao as vias de circulao rodoviria cumpre o disposto na alnea c) n 2 do artigo 42, alnea b), n 2 do artigo 43,e n 2 do presente regulamento.

    Subseco III

    Artigo 75

    reas de agrcola exclusiva

    Correspondem reas com capacidade para a explo-rao agrcola delimitadas na Planta de Ordenamento. Estas so reas de maior aptido agrcola, constituem elementos fundamentais no equilbrio ecolgico das paisagens, no s pela funo que desempenham na dre-nagem das diferentes bacias hidrogrfi cas, mas tambm por serem o suporte da produo vegetal, em especial da que destinada alimentao.

    Artigo 76

    Disposio geral das reas agrcolas exclusiva

    1. Nas reas de agrcola exclusiva, a agricultura de uso dominante.

    2. Nas reas agrcolas exclusiva, a agricultura com-patvel com a rea fl orestal.

    3. Nas reas agrcolas exclusiva, a agricultura incom-patvel com habitao, indstria poluente e no poluente, servios/tercirios, equipamentos sociais, turismo, recreio urbano e rural, pequeno comrcio e grossista, infra-estruturas tcnicas, extraco mineral e pesca.

    Artigo 77

    Parmetros urbansticos da agrcola exclusiva

    Podem ser admitidas nas reas de agricultura exclusiva a edifi cao, conforme o disposto presente Regulamento, desde que estejam devidamente autorizados.

    Subseco IV

    Artigo 78

    Agro-silvo-pastoril

    1. Correspondem as reas com certo potencial para a explorao agrcola, silvicultura ou pastoril delimitada na Planta de Ordenamento.

    2. Estas reas conforme delimitada na Planta de Ordenamento, correspondem as zonas do concelho do Mosteiros.

  • I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012 155

    Artigo 79

    Disposio geral das reas agro-silvo-pastoril

    1. Nas reas agro-silvo-pastoril a agricultura o uso dominante.

    2. Nas reas agro-silvo-pastoril, a agricultura com-patvel com habitao, indstria no poluente, equipa-mentos sociais, recreio rural, pequeno comrcio, infra-estruturas tcnicas, fl orestais e pesca.

    3. Nas reas agro-silvo-pastoril, a agricultura in-compatvel com indstria poluente, servios/tercirios, turismo, recreio urbano, comrcio grossista e extraco mineral.

    Artigo 80

    Edifi cao nas reas agro-silvo-pastoril

    Podem ser admitidas nas reas de agro-silvo-pastoril a edifi cao, conforme o disposto no presente Regulamento, desde que estejam devidamente autorizados.

    Subseco V

    Artigo 81

    Verde proteco e enquadramento

    Verde proteco e enquadramento corresponde, espaos com valor paisagstico, ambiental ou cultural existente nos permetros urbanos ou fora deles e que servem para cons-tituir faixas de proteco, as vias, as zonas industriais ou outros usos com impacto sufi ciente que necessitem de amenizao por intermdio destas reas. Esto includas nesta categoria de espaos algumas reas coincidentes com leitos de cheia.

    Artigo 82

    Disposio geral da rea fl orestal

    rea fl orestal de uso dominante e subdivide-se em:

    a) Compatvel: Recreio Rural, Infra-estruturas tcnicas e Agrcolas; e

    b) Incompatvel: Habitao, Indstria Poluente e no Poluente, Servios/tercirios, Equipamentos Sociais, Turismo, Recreio Urbano, Pequeno Comrcio e Grossista, Extraco Mineral e Pesca.

    Subseco VI

    Artigo 83

    reas fl orestais

    1. So reas fl orestais as reas do concelho em que predominam as fl orestas densas e de produo delimi-tadas na Planta do Ordenamento. Estes espaos so constitudos tambm por reas sem ocupao rural, onde dominam os solos pobres e delgados, declives excessivos, afl oramentos rochosos e onde os recursos hdricos so bastante reduzidos, mas que se pretendem que no futuro prximo sejam recuperadas e predomine a ocupao fl orestal.

    2. As reas fl orestais delimitadas correspondem a zona do Parque Natural do Fogo (Monte Velha), cuja rea de proteco foi delimitada pela Direco Geral do Ambiente.

    Subseco VII

    Artigo 84

    Edifi cao nas reas fl orestais

    Podem ser admitidas nestas reas a edifi cao, con-forme o disposto no presente Regulamento, desde que estejam devidamente autorizados.

    Subseco VIII

    Artigo 85

    rea costeira

    rea costeira abrange toda a faixa de costa, medida no plano horizontal, a partir da linha das mximas praia-mar, at aos 80 metros (oitenta metros) destinada a proteco da orla martima, delimitadas na Planta de Ordenamento.

    Artigo 86

    Disposio geral da orla costeira

    reas destinadas a Pesca de uso dominante e sub-divide-se em:

    a) Compatvel: Turismo, Pequeno Comrcio, Infra-estruturas Tcnicas.

    b) Incompatvel: Habitao, Indstria Poluente e no Poluente, Servios/tercirios, Equipamentos sociais, Recreio urbano, Comrcio Grossista, Agrcolas, Florestal e Extraco Mineral.

    Artigo 87

    Edifi cao na orla costeira

    Podero ser admitidas nas reas da orla costeira a edifi cao, conforme o disposto no presente Regulamento, desde que estejam devidamente autorizados.

    Subseco IX

    Artigo 88

    Indstria extractiva

    Indstria extractiva abrange as reas de extraco de inertes, previamente licenciadas ou em fase de licencia-mento existentes no Municpio dos Mosteiros, delimita-das na Planta de Ordenamento.

    Artigo 89

    Disposio geral da extraco mineral

    reas destinadas a extraco mineral de uso domi-nante e subdivide-se em:

    a) Compatvel: Industria Poluente, Infra-estruturas Tcnicas, Agrcolas e Florestais;

    b) Incompatvel: Habitao, Indstria no Poluente, Servios/tercirios, Equipamentos Sociais, Turismo, Recreio urbano e rural, Pequeno Comrcio e Grossista e Pesca.

    Artigo 90

    Edifi cao nas reas de extraco mineral

    Podem ser admitidas nas reas de extraco mineral a edifi cao, conforme o disposto na legislao em vigor, desde que estejam devidamente autorizados.

  • 156 I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012

    CAPTULO IVUnidades de execuo

    Artigo 91Identifi cao

    1. Encontra-se delimitada na Planta de Ordenamento as seguintes Unidades de Execuo, a seguir designadas por U.E:

    a) U.E.1 Plano Detalhado (PD) de Relva;b) U.E.2 Plano Detalhado ( PD) de Corvo;c) U.E.3 Plano Detalhado (PD) 01 de Mosteiros-

    Trs;d) U.E.4 Plano Detalhado (PD) 02 de Mosteiros-

    Trs; e) U.E.5 Plano de Desenvolvimento Urbano

    (PDU) de Vila de Igreja; ef) U.E.6 Plano de Desenvolvimento Urbano

    (PDU) de Queimada-Guincho / Sumbango / Fajzinha.

    2. Sem prejuzo do disposto no ponto anterior, a C-mara Municipal pode defi nir Unidades de Execuo ou Planos Detalhados, sempre que entenda que estes pro-cessos se apresentam como indicados para proceder ao processo de urbanizao.

    3. As reas defi nidas como Unidade de Execuo e como tal identifi cadas na Planta de Ordenamento so geridas com base nas fi guras de Plano de Desenvolvimento Ur-bano e Planos Detalhados.

    4. At publicao do Plano de Desenvolvimento Urbano e dos Planos Detalhados mencionados no n 1, a norma-tiva aplicvel aos espaos identifi cados o estipulado no presente PDM M para a respectiva classe de espao.

    Artigo 92Execuo do Plano

    1. A execuo do plano estabelecida nos termos do Decreto-Lei n43/2010, de 27 de Setembro e do Decreto-Legislativo n 1/2006, de 13 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Legislativo n 6/2010, de 21 de Junho, que aprova as Bases do Ordenamento do Territrio e Planeamento Urbanstico, menciona na alnea 2 da Base XLVII Ava-liao do Estado do Ordenamento do Territrio que, a Cmara Municipal apresenta Assembleia Municipal um relatrio bianual sobre a execuo dos planos urba-nsticos de ordenamento do territrio e a sua articulao com a estratgia de desenvolvimento municipal, sendo igualmente apreciada a eventual necessidade de reviso ou alterao dos planos.

    2. Este relatrio indica o faseamento e a execuo dos trabalhos de urbanizao, adoptando o processo admi-nistrativo mais conveniente em cada caso, de forma a garantir uma conveniente execuo das orientaes do PDM M.

    3. Este Relatrio pode contemplar um programa sec-torial sobre as seguintes matrias:

    a) Habitao defi nindo as aces a desenvolver pelo municpio, pelos rgos de administrao

    central e pelos particulares na construo e na recuperao de alojamentos, para um perodo determinado de tempo, de acordo com os diferentes programas e esquemas de fi nanciamento pblico da habitao;

    b) Equipamentos Colectivos defi nindo os diferentes tipos de equipamentos construir e o seu faseamento;

    c) Espaos Verdes defi nindo o faseamento da sua realizao;

    d) Infra-estruturas defi nindo as diferentes obras de arruamento e vias, redes de saneamento bsico, de distribuio de energia e iluminao pblica, a serem realizadas por iniciativa do municpio; e

    e) Aquisio de terrenos estabelecendo os terrenos a adquirir necessrios realizao do PDM - M e dos diferentes programas sectoriais.

    4. A Cmara Municipal regula o faseamento e a execuo dos trabalhos de urbanizao, adoptando o processo ad-ministrativo mais conveniente em cada caso, de acordo com a legislao em vigor, de forma a garantir uma con-veniente execuo das orientaes do Plano.

    Artigo 93

    Plano Detalhado de Relva

    1. Para a rea delimitada na Planta de Ordenamento como limite da Unidade de Execuo de Relva, elaborado 1 (um) Plano Detalhado de Requalifi cao e Expanso de Relva.

    2. Os Planos Detalhados de Requalifi cao e Expanso de Relva tm por objectivos:

    a) A concentrao urbana em torno dos ncleos existentes;

    b) Expandir e consolidar os espaos interiores das reas urbanizadas;

    c) Tornar a Localidade atractiva funo residencial, comercial e de lazer;

    d) Promover uma ocupao urbana legvel e orientadora de percursos, articulada com a envolvente;

    e) Reordenar a circulao viria compatibilizando-a com as funes urbanas que deve apoiar;

    f) Promover uma ocupao urbana multifuncional apoiada numa rede de espaos pblicos de apoio diversidade de mobilidades contemporneas e articulados com a envolvente;

    g) Promover a ocupao efectiva de espaos devolutos, aumentando as dinmicas e vivncias da localidade bem como as condies de segurana da sua permanente utilizao; e

    h) A requalifi cao e desenvolvimento dos espaos urbanos exteriores: pavimentao das ruas e passeios, criao de praas e largos.

  • I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012 157

    Artigo 94

    Plano Detalhado de Corvo

    1. Para a rea delimitada na Planta de Ordenamento como limite da Unidade de Execuo de Corvo, elabora-do 1 (um) Plano Detalhado de Requalifi cao e Expanso de Corvo.

    2. O Plano Detalhado de Requalifi cao e Expanso de Corvo tem os seguintes objectivos:

    a) Expandir e consolidar as reas industriais existentes;

    b) Tornar a zona atractiva funo industrial;

    c) Promover uma ocupao industrial legvel e orientadora de percursos, articulada com a envolvente;

    d) Reordenar a circulao viria compatibilizando-a com as funes industriais que deve apoiar;

    e) Dar enquadramento urbano diversidade de espaos equipamentais que aqui se concentram;

    f) Promover uma imagem urbana equilibrada contrariando o excessivo protagonismo de algumas Industria no conjunto urbano; e

    g) Promover a ocupao efectiva de espaos devolutos, aumentando as dinmicas e vivncias da vila bem como as condies de segurana da sua permanente utilizao.

    Artigo 95

    Plano detalhado de Mosteiros-Trs

    1. Para a rea delimitada na Planta de Ordenamento como limite da Unidade de Execuo de Mosteiros-Trs, elaborado 2 (dois) Planos Detalhados de Requalifi cao e Expanso de Mosteiros-Trs.

    2. Os Planos Detalhados de Requalifi cao e Expanso de Mosteiros-Trs tm por objectivos:

    a) A concentrao urbana em torno dos ncleos existentes;

    b) Expandir e consolidar os espaos interiores das reas urbanizadas;

    c) Tornar a localidade atractiva funo residencial, comercial e de lazer;

    d) Promover uma ocupao urbana legvel e orientadora de percursos, articulada com a envolvente;

    e) Reordenar a circulao viria compatibilizando-a com as funes urbanas que deve apoiar;

    f) Promover uma ocupao urbana multifuncional apoiada numa rede de espaos pblicos de apoio diversidade de mobilidades contemporneas e articulados com a envolvente;

    g) Promover a ocupao efectiva de espaos devolutos, aumentando as dinmicas e vivncias da localidade bem como as condies de segurana da sua permanente utilizao; e

    h) A requalifi cao e desenvolvimento dos espaos urbanos exteriores, pavimentao das ruas e passeios, criao de praas e largos.

    Artigo 96

    Plano de desenvolvimento urbano de Vila de Igreja

    1. Para a rea delimitada na Planta de Ordenamento como limite da Unidade de Execuo de Vila de Igreja elaborado 1 (um) Plano de Desenvolvimento Urbano de Vila de Igreja.

    2. O Plano de Desenvolvimento Urbano de Vila de igreja tem por objectivos:

    a) Expandir e consolidar os espaos interiores das reas urbanizadas;

    b) Reforar, qualifi car a imagem e a atractividade da localidade;

    c) Tornar a localidade atractiva funo residencial, comercial e de lazer;

    d) Promover uma ocupao urbana legvel e orientadora de percursos, articulada com a envolvente;

    e) Reordenar a circulao viria compatibilizando-a com as funes urbanas que deve apoiar;

    f) Promover uma ocupao urbana multifuncional apoiada numa rede de espaos pblicos de apoio diversidade de mobilidades contemporneas e articulados com a envolvente;

    g) Dar enquadramento urbano diversidade de espaos equipamentais que aqui se vai concentrar;

    h) Promover uma imagem urbana equilibrada contrariando o excessivo protagonismo de alguns edifcios no conjunto urbano;

    i) Promover a ocupao efectiva de espaos devolutos, aumentando as dinmicas e vivncias da localidade bem como as condies de segurana da sua permanente utilizao; e

    j) A requalifi cao e desenvolvimento dos espaos urbanos exteriores, pavimentao das ruas e passeios, criao de praas e largos.

    Artigo 97

    Plano de Desenvolvimento Urbano de Queimada-Guincho/ Sumbango/Fajzinha

    1. Para a rea delimitada na Planta de Ordenamento anexa como limite da Unidade de Execuo de Queimada-Guincho, Sumbango e Fajzinha elaborado 1 (um) Plano de Desenvolvimento Urbano de Queimada-Guincho / Sumbango / Fajzinha.

    2.O Plano de Desenvolvimento Urbano de Queimada-Guincho / Sumbango / Fajzinha tem por objectivos:

    a) Expandir e consolidar os espaos interiores das reas urbanizadas;

  • 158 I SRIE NO 6 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 31 DE JANEIRO DE 2012

    b) Reforar e qualifi car a imagem e a atractividade da localidade;

    c) Tornar a localidade atractiva funo residencial, comercial e de lazer;

    d) Promover uma ocupao urbana legvel e orientadora de percursos, articulada com a envolvente;

    e) Reordenar a circulao viria compatibilizando-a com as funes urbanas que deve apoiar;

    f) Promover uma ocupao urbana multifuncional apoiada numa rede de espaos pblicos de apoio diversidade de mobilidades contemporneas e articulados com a envolvente;

    g) Dar enquadramento urbano diversidade de espaos equipamentais que aqui se vai concentrar;

    h) Promover uma imagem urbana equilibrada contrariando o excessivo protagonismo de alguns edifcios no conjunto urbano;

    i) Promover a ocupao efectiva de espaos devolutos, aumentando as dinmicas e vivncias da localidade bem como as condies de segurana da sua permanente utilizao; e

    j) A requalifi cao e desenvolvimento dos espaos urbanos exteriores pavimentao das ruas e passeios, criao de praas e largos.

    CAPTULO VDisposies fi nais

    Artigo 98

    Omisses

    Em todos os casos omissos fi ca a rea do Municpio dos Mosteiros sujeita ao Regulamento Geral de Construes e Edifi caes Urbanas, aos regulamentos e posturas municipais, bem como a todas as disposies legais em vigor sobre a matria.

    Artigo 99

    Dvidas

    Cabe Cmara Municipal dos Mosteiros, por via de deliberao, o esclarecimento das dvidas na interpre-tao do presente Regulamento.

    Artigo 100

    Consulta

    O PDM - M, incluindo todos os seus elementos funda-mentais, complementares e anexos, pode ser consultado pelos interessados, na Cmara Municipal dos Mosteiros.

    Artigo 101

    Entrada em vigor

    O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    Anexos

    Anexo I Tabela I Condicionantes Especiaisp

    Condicionantes Especiais Condies existentes que geram

    incompatibilidade com a edificao de certos usos

    Tram

    a e co

    res

    Usos

    Habit

    ao

    ligad

    a ao u

    so do

    solo Indstria

    Servi

    os/

    Terci

    rio

    Equip

    amen

    tos so

    ciais

    Turis

    mo

    Recre

    io Ur

    bano

    Recre

    io Ru

    ral

    Comrcio Inf

    ra-est

    rutura

    s tc

    nicas

    Agrc

    olas

    Flores

    tais

    Extra

    ce

    s mine

    rais

    Pesca

    Polue

    nte

    No P

    oluen

    te

    Pequ

    eno c

    omrc

    io

    Gros

    sista

    Zona

    sde

    Risc

    o de Duvidosa Segurana Geotcnica X X X X X X X X X X X C C X X

    Sujeitas a inundaes X X X X X X X X X X C C C X X

    Zona

    s de P

    rotec

    o

    do Patrimnio cultural C C C C C C C C C C C C C C C

    de Patrimnio natural X X X X X C C C C X C X C X X

    de Recursos e equipamentos hdricos X X X X X C C C X X C C C X X

    de Alta infiltrao X X X X X X C C X X C C C X X

    Ribeiras e eixos principais de linha de gua

    X X X X X X C C X X C C C X X

    reas protegidas C X C X C C X C C X C C C X X

    Serv

    ides

    da Orla Martima (80m/120m) C C C C C C C C C C C C C C C

    Infra-estruturas pblicas X X X X X X X X X X C X X X X

    ZDTI C X X C C C C C C X C C C C C

    Zona militar C C C C C X C C C X C C