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11 de julho de 2014

11 DE JULHO DE 2014

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ADENIRSON LAGE Joelho Terá o comando da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, o International Symposium on Knee, que acontecerá em setembro naquela cidade paulista. Tido como o maior evento mundial na área de trauma do joelho, terá como central: “Desafios na cirurgia do joelho”, com os debates sendo conduzidos por cirurgiões ortopedistas de vários países. Enfermagem O Conselho Regional de Enfermagem vai levar, neste mês, o projeto “Coren Itinerante” aos municípios de Maracanã (dias 14 e 15) e Curuçá (dias 16 e 17) e ao Hospital Divina Providência, em Marituba (dias 24 e 25). Os profissionais de enfermagem terão acessos, na sede do Conselho Regional de Enfermagem em Belém, a todos os serviços oferecidos.

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Falta de material impede cirurgia de desfigurado Sexta-Feira, 11/07/2014, 07:05:24 - Atualizado em 11/07/2014, 07:10:33

A cirurgia buco-maxilo-facial urgente necessitada pelo servidor público estadual, Eliomar Vieira,brutalmente espancado na última quarta-feira (9), em Tucuruí, poderia ser realizada no Hospital Regional do município, que possui cinco cirurgiões-dentistas especializados, mas não é realizada por falta de material cirúrgico, segundo informações dos médicos do hospital.

O estudante universitário e funcionário público da Seduc, de 32 anos, ainda espera transferência para Belém para realizar a cirurgia buco-maxilo-facial, mas o transporte não foi disponibilizado pela Prefeitura de Tucuruí, responsável pelo procedimento. Ele teve o rosto desfigurado após ser agredido por duas pessoas com chutes e socos.

Essa transferência não seria necessária já que o Hospital Regional de Tucuruí (HRT) possui cinco cirurgiões-dentistas com especialidade em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial, mas o hospital não possui os materiais necessários para realizar a cirurgia.

A insuficiência se deve a cortes orçamentários ocorridos em outubro de 2013, que afetaram diretamente essa especialidade. A equipe de dentistas realizava cerca de cinco intervenções cirúrgicas por semana, antes dos cortes orçamentários.

(DOL com informações Wellington Hugles)

Após apreensão, Vigilância vistoria Unidades de Saúde

Remédios vencidos serão incinerados pela Vigilância de Saúde

Por: G1 Santarém

Foto: Reprodução/TV Tapajós Após apreensão de remédios vencidos na Unidade Básica de Saúde do bairro de Fátima, em Santarém, oeste do Pará, a Vigilância Sanitária vistoriou novos postos nesta quinta-feira (10), após denúncias de que as irregularidades estariam ocorrendo também em outros bairros. Os materiais aprendidos na tarde de quarta-feira (9) serão incinerados.

De acordo com a presidente do Conselho Municipal de Saúde, órgão que recebeu as denúncias, nem todos os postos serão fiscalizados, pois são muitos. 'Visitamos algumas unidades que nos foi informado que poderiam ter esse problema. Mas já entramos em contato com Sindicato dos Enfermeiros para que acionem os profissionais que atuam nos postos para que verifiquem nas farmácias se há alguma irregularidade, tendo em vista que o número de postos é grande e não podemos verificar todos', destacou Conceição Menezes.

Os medicamentos vencidos apreendidos em Fátima eram para hipertensão, vômito e antibióticos. A irregularidade só foi combatida depois que a família de uma criança de 2 anos fez a denúncia. O remédio receitado para a criança era para inflamação na garganta. A família desconfiou que o medicamento estava vencido quando a menina começou a passar mal. Todas as vezes que ela ingeria o medicamento ficava com muita sonolência ou desmaiava. 'Foi feito termo de apreensão conforme a denúncia e os medicamentos vão ser levados para vigilância e o relatório entregado para a Semsa [Secretaria Municipal de Saúde]. Como é um posto do município, a assessoria jurídica é quem vai adotar os procedimentos', explicou a farmacêutica da Vigilância, Hilda Vasconcelos.

Um dos medicamentos encontrados, que é distribuído mensalmente para idosos, tinha o prazo de validade vencido em dezembro de 2013. A vigilância já descartou a possibilidade de os remédios estarem sendo distribuídos pelo Centro de Abastecimento Farmacêutico às unidades com o prazo de validade vencido.

A Semsa afirmou que adotará as medidas necessárias para apurar os fatos e punir os responsáveis. As investigações se darão imediatamente, independente do prazo de 15

dias que a Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa) tem para apresentar o laudo de apreensão.

Serviço

O conselho de saúde aconselha as pessoas que utilizam os medicamentos que pertencem ao programa de diabetes e hipertensos que verifiquem nas cartelas a data de validade. Caso estejam irregulares, indica que a pessoa se dirija emergencialmente a Unidade Básica de Saúde mais próxima para fazer a troca do medicamento.

Vacina protege contra dengue teve eficácia em 56% dos casos A vacina experimental contra a dengue que está atualmente na fase mais avançada de desenvolvimento garantiu, em testes, uma proteção de 56,5% contra a infecção, mas não protegeu igualmente contra todos os sorotipos. Enquanto o grau de proteção contra os sorotipos 3 e 4 foi de 75%, e contra o sorotipo 1 foi de 50%, a proteção contra o sorotipo 2 foi de apenas 35%. Os resultados de um estudo que testou o produto em 10.275 crianças asiáticas serão publicados na revista científica “The Lancet”, na edição desta sexta-feira (11). O estudo também mostrou que a vacina conseguiu prevenir 88,5% dos casos de dengue hemorrágica, que são os mais graves. Para o infectologista Alexandre Naime Barbosa, professor da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), o baixo índice de proteção contra o sorotipo 2 pode significar que o número de ocorrências de infecções por esse sorotipo ao longo do estudo não tenha sido suficiente para avaliar com precisão o grau de proteção. Para ele, os resultados são significativos, pois a imunização seria capaz de reduzir em mais de 50% o número de casos sintomáticos. Das 10.275 crianças de 2 a 14 anos que participaram do estudo, 6.851 receberam a vacina contra dengue e 3.424 receberam placebo. Em um período de um ano após a imunização, houve 250 casos de dengue confirmados, 117 no grupo vacinado e 133 no grupo que recebeu placebo. Os dados mostram que a vacina ofereceu uma proteção geral de 56,5% levando em conta os quatro sorotipos. “Com certeza, mais estudos são necessários, principalmente para tirar a dúvida sobre a baixa eficácia quanto ao sorotipo 2”, diz Barbosa. Ele observa que, apesar disso, em regiões em que a situação da dengue é emergencial, onde a rede hospitalar não é capaz de atender com eficácia os casos da infecção, como ocorre no sudeste asiático, a adoção da vacina pode ser estudada. A empresa Sanofi Pasteur, que desenvolve a vacina, já tinha divulgado dados preliminares do estudo em março. Esta foi a primeira vez que uma vacina contra dengue chegou à fase 3 de estudo clínico, que envolve testes em um grande número de voluntários. A partir da divulgação desses resultados, as agências regulatórias dos países asiáticos já podem considerar a análise da vacina para a inclusão em seus sistemas de saúde. De acordo com a médica Sheila Homsani, gerente do departamento médico da Sanofi Pasteur, a empresa vai começar a se reunir com as agências regulatórias para que elas determinem as exigências para o registro da vacina. Vacina no Brasil Já no Brasil, uma possível avaliação do produto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que ele passe a ser comercializado no Brasil ainda deve esperar os resultados de um outro estudo feito na América Latina. Neste estudo, a mesma vacina foi testada em mais de 20 mil pessoas. Do Brasil, participaram 3550 voluntários. De acordo com Sheila, os resultados serão divulgados no segundo semestre e, dependendo dos dados obtidos, a Sanofi poderá submeter o registro da vacina à Anvisa.

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Hemopa convoca doadores de sangue durante o verão amazônico Queda no volume de captações preocupa Hemocentro do Pará

Hemocentro atende atualmente a demanda de mais de 200 hospitais. Do G1 PA

Julho é o mês do verão amazônico e das férias escolares e muitos paraenses aproveitam para

viajar para os balneários. Mas a folga também reflete na redução estimada em 35% no número de

coletas de sangue feitas pelo Hemocentro do Pará. Preocupada com a grande demanda

transfusional, o Hemopa convoca doadores da capital e do interior nestas férias.

O atendimento ao público acontece não apenas na sede do hemocentro, em Belém, como

também nas unidades do hemocentro nas cidades de Marabá, Castanhal, Santarém, Redenção,

Abaetetuba, Capanema, Altamira e Tucuruí. A Gerência de Captação de Doadores destaca,

ainda, o apoio dado pela Unidade Móvel do Hemopa, que percorre pontos estratégicos da capital,

atuando em parceria com várias instituições.

“A situação está acontecendo em todos os hemocentros do Brasil. No Pará, a insuficiência de

doadores é provocada por alguns fatores, entre eles as comemorações e recessos pela Copa do

Mundo, férias escolares e o intenso verão amazônico, quando boa parte da população se desloca

da capital para balneários do interior”, explica a gerente de Captação de Doadores, Juciara

Farias.

A gerente alerta para a gravidade da situação e o risco de adiamento de cirurgias eletivas (sem

risco de morte) por conta do baixo índice de captação. E conclama a população a se programar

para fazer a sua doação em qualquer uma das unidades do Hemocentro do Pará antes de sair para

viajar e aproveitar as férias de julho. “A situação é grave e não poderemos resolver sozinhos. Não

tem nada que substitua o sangue. Isso só acontece com a solidariedade de cada um”, ressalta.

Serviço: Nesta sexta-feira (11), a Unidade Móvel de coleta encontra-se e na Avenida Presidente Vargas, à

esquina da rua Santo Antônio (em frente ao Banco do Brasil), das 8h às 15h. Neste mesmo dia,

também haverá campanha no 2° BIS, na Avenida Almirante Barroso, das 8h às 12h. Cerca de 30

voluntários do 2° Batalhão de Infantaria de Selva serão encaminhados para doação de sangue na

sede do hemocentro. Nos 15, 16, 23 e 24 a Unidade Móvel do Hemocentro estará no pátio do

Castanheira Shopping Center, das 10h às 19h. No dia 31, os técnicos do Hemopa voltam à

Avenida Presidente Vargas, em frente ao Banco do Brasil, das 8h às 15h.

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Oficinas da Sespa são referência em livro do Conselho de Secretários de Saúde Da Redação Agência Pará de Notícias Atualizado em 10/07/2014 20:11:00

A avaliação do processo de Planificação da Atenção Primária em Saúde (APS) no

Pará, feito pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) desde agosto de 2011, será publicada no livro “Conass Documenta”, a ser editado ainda

este ano pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O anúncio foi feito na segunda-feira (7), pelas consultoras do órgão, Alzira Guimarães e

Ademilde Andrade, em visita ao titular da Sespa, Helio Franco.

O Pará foi o primeiro dos 27 Estados brasileiros que concluíram o bloco geral das

dez oficinas propostas pelo Conass, que criou o Projeto de Planificação da APS, cujo objetivo era de fazer um diagnóstico da Atenção Primária em cada região do

Estado e elaborar propostas e estratégias para que a Atenção Primária funcione bem e cumpra o seu papel no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa também

teve o apoio do Ministério da Saúde e do Colegiado de Secretários Municipais de Saúde (Cosems).

A publicação servirá para que os próximos gestores estaduais tenham acesso às metodologias aplicadas pela Sespa e possam reproduzi-las em seus Estados,

observadas as características regionais de abrangência. A obra tem a colaboração de Helio Franco, de representantes da diretoria da Sespa, de técnicos da Escola

Técnica do Sistema Único de Saúde Manuel Ayres (Etsus), além de apoiadores do Ministério da Saúde e da Universidade do Estado do Pará (Uepa).

“As pessoas que integram estes setores foram participantes ativos dentro do processo. As informações nos darão subsídios para a contextualização da

publicação, que será apresentada aos próximos gestores no início do próximo ano”, disse Alzira Guimarães. O projeto do Conass é composto por dez Oficinas de

Planificação da APS abordando os seguintes temas: Redes de Atenção à Saúde, Atenção Primária à Saúde no Estado, Territorialização, Organização dos

Processos de Trabalho em Saúde; Organização da Atenção à Saúde na Unidade Básica de Saúde; Abordagem Familiar e o Prontuário Familiar, Assistência

Farmacêutica, Sistemas de Informação em Saúde, Sistemas de Apoio Diagnóstico, Sistemas Logísticos e Monitoramento; e Contratualização das Equipes da APS.

A enfermeira Jane Neves, diretora de Atenção Primária e coordenadora estadual da Planificação desde o início dos trabalhos no Pará, lembrou que foi incluída uma

oficina de sensibilização, por isso o número de onze oficinas ministradas no Estado. “Já contemplamos os municípios da região metropolitana I, II e III.

Também iniciamos oficinas nas regiões de Caetés e do Marajó I e II. Nossa

perspectiva é chegar às localidades de abrangência das regiões de Tocantins,

Lago do Tucuruí e também do Baixo Amazonas”, concluiu Jane Neves.

Professora da Uepa é uma das autoras de livro sobre toxoplasmose

A professora Cléa Bichara, da Uepa, é coautora do livro 'Toxoplasmose e Toxoplasma gondii', publicado pela editora da FioCruz

Da Redação

Agência Pará de Notícias

Atualizado em 10/07/2014 18:18:00

A médica infectologista e professora da Universidade do Estado do Pará (Uepa)

Cléa Carneiro Bichara é uma das autoras do livro “Toxoplasmose e Toxoplasma gondii”, organizado por integrantes da Academia Nacional de Medicina (AMN) e

publicado pela editora da FioCruz. A publicação foi lançada nesta quinta-feira (10), na sede da entidade, no Rio de Janeiro.

A toxoplasmose é uma infecção causada pelo parasita Toxoplasma gondii, encontrado nos seres humanos e também em várias espécies de animais, sendo

os gatos os hospedeiros mais comuns. A infecção nos seres humanos pode ser causada por transfusões de sangue ou transplantes de órgãos e manipulação da

caixa de excrementos de gatos, que pode levar ao consumo acidental do parasita.

Cléa Bichara contribuiu na publicação com relatos e experiências da sua pesquisa

de mestrado no capítulo sobre Toxoplasmose Congênita. “Fazia 20 anos no Brasil que não se escrevia um livro exclusivamente sobre Toxoplasmose, que é tema da

minha pesquisa. Fui convidada a participar deste capítulo escrito pelo grupo paulista da Escola de Medicina e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na Uepa

temos um ambulatório de pesquisa, que é uma das maiores casuísticas do país, porque o nosso Estado é onde há uma das maiores prevalências da

Toxoplasmose”, informou.

A doença também afeta pessoas com sistema imunológico debilitado e pode ser

transmitida da mãe infectada para o bebê por meio da placenta. Professora adjunta de doenças infecciosas e parasitárias, Cléa afirma que uma das principais

causas da doença é a falta do pré-natal nas mulheres durante a gravidez. “Como existe uma deficiência muito grande no pré-natal, obviamente, vamos ter muitos

casos de crianças infectadas, principalmente aqui na região norte”, frisou.

Para prevenir a doença, deve-se evitar o consumo de carne mal cozida e mal

passada, lavar as mãos depois de manipular carnes cruas, proteger e limpar as áreas recreativas infantis e lavar bem as mãos após o contato com a terra. As

mulheres grávidas devem fazer um exame de sangue para saber se estão infectadas pela toxoplasmose, e caso positivo, ela deve começar imediatamente o

tratamento.

O capítulo no livro “Toxoplasmose e Toxoplasma gondii” teve a participação de

mais duas pesquisadoras, Eleonor Lago, da Universidade do Rio Grande do Sul, que colaborou com a experiência do sul do país, e Gláucia Andrade, coordenadora

de triagem neonatal, em Belo Horizonte. Cléa ressalta que esta participação consolida a Uepa nacionalmente com o tema.

“Fico feliz pelo trabalho de um grupo que contribui positivamente para a Uepa. E tudo isso foi possível porque a Uepa nos permitiu e deu esta condição, esta

liberdade, de poder exercer a docência, a pesquisa, a assistência e a extensão. Espero ter contribuído para que a Uepa esteja no cenário nacional, por meio do

produto da nossa pesquisa”, concluiu.

Cacau Bastos

Universidade do Estado do Pará