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26 a 27 /06/2013

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Fonte: UNIAD Seção: Página: Data:26/06/2013

Os bastidores do crack

Ciência Hoje On-line

Pesquisa busca dados aprofundados sobre o comportamento dos usuários de crack no Rio de Janeiro e em Salvador. A ideia é que os resultados contribuam com ações governamentais junto a esse grupo.

Por: Déborah Araújo

Estudo ouviu, entre novembro de 2010 e junho de 2011, 81 usuários de crack da cidade do Rio de Janeiro e 79 de Salvador, todos na faixa etária entre 18 e 24 anos. (foto: Marcos Gomes/ Flickr – CC BY-NC-SA 2.0)

A maioria dos estudos sobre o crack sugere que o uso da substância é prevalente entre jovens marginalizados, com graves problemas de saúde e envolvimento com o crime, e suas informações param por aí. Em busca de dados mais aprofundados, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) avaliaram recentemente o comportamento de 160 usuários regulares de crack na capital fluminense e em Salvador.

Além das características já conhecidas, o estudo identificou outras: usuários de crack nas duas cidades tendem a fazer uso de outras drogas e mantêm comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis e transmitidas pelo sangue.

“As taxas encontradas foram ainda mais altas do que supúnhamos”, declara o psiquiatra Marcelo Santos Cruz, professor do Instituto de Psiquiatria da UFRJ e coordenador do estudo. “Além disso, a não utilização do preservativo, a alta frequência de relações sexuais, o grande número de parceiros diferentes e a troca de sexo por droga, comportamentos comuns entre os usuários, são muito preocupantes.”

A pesquisa também aponta que 42% e 70% dos usuários, respectivamente, do Rio e de Salvador, têm algum tipo de trabalho, legal ou ilegal, portanto, recebem algum tipo de remuneração. A prostituição é uma forma de se obter dinheiro para o consumo para 17% do grupo de usuários de crack da capital fluminense e para 8% dos voluntários da capital baiana. Além disso, 56% dos usuários de Salvador já haviam sido detidos pela polícia, contra 28% dos usuários do Rio.

O estudo buscou identificar ainda o modo como o crack é consumido. Os recipientes plásticos são os preferidos dos usuários do município do Rio (87%) para fumar a pedra de crack, já os de Salvador preferem fumar a substância misturada aos cigarros de maconha (34%) ou ao cigarro comum (10%). Entrevistas e exames

Além da equipe liderada pelo psiquiatra Marcelo Santos Cruz, da UFRJ, o estudo também envolveu pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade Simon Fraser e do Centro de Dependência e Saúde Mental – as duas últimas do Canadá.

Foram avaliados, entre novembro de 2010 e junho de 2011, 81 usuários de crack da cidade do Rio de Janeiro e 79 de Salvador, todos na faixa etária entre 18 e 24 anos. As duas cidades foram escolhidas para a pesquisa por terem equipes com mais experiência e maior acesso aos usuários que vivem nas ruas. “Usamos os contatos com pessoas da comunidade que as equipes já conheciam para convidar usuários de crack para as entrevistas”, explica Cruz.

As entrevistas foram feitas a partir de um questionário com seis partes: informações sócio-demográficas (sexo, idade, moradia, escolaridade, fontes de renda, entre outras); padrão do uso de drogas, incluindo padrão de uso de crack; comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis; autoavaliação da saúde mental e física; utilização de serviços sociais e de saúde; e problemas com a polícia.

Os pesquisadores também realizaram testes sorológicos para os vírus da hepatite B (HBV) e C (HCV) e da Aids (HIV). Os exames revelaram que 3,7% dos voluntários do Rio de Janeiro e 11,2% dos de Salvador são portadores do HIV. Cinco participantes do Rio de Janeiro estão contaminados pelo vírus HBV e apenas um de Salvador teve resultado positivo para o HCV. “O fato de termos encontrado baixas taxas de contaminação por HIV (no Rio) e pelos vírus das hepatites B e C (nas duas cidades) mostra uma janela de oportunidade de ações preventivas”, acrescenta o psiquiatra. Ações preventivas

Os dados coletados no estudo visam contribuir para os trabalhos de intervenção do governo federal junto a usuários de crack. “É importante mapear a rede de serviços públicos oferecida a pessoas com problemas com drogas em cada área para melhorar o encaminhamento e articulação dos mesmos”, ressalta Cruz.

Unidade de consultório de rua para dependentes químicos na cidade do Recife (PE). Pesquisa visa contribuir para ações governamentais de intervenção junto a usuários de crack. (foto: Erasmo Salomão, ASCOM/MS/ Flickr – CC BY-NC-SA 2.0)

Entre os projetos em andamento, o pesquisador destaca os Consultórios na Rua de Salvador, que desde o fim da década de 1990 atendem principalmente crianças e adolescentes usuários de álcool e drogas. “São ações sociais e de saúde que incluem atividades de prevenção, encaminhamento para a rede e, em alguns casos, até tratamento realizado nos locais onde as pessoas estão”, completa.

Cruz é crítico ao projeto de lei que autoriza a internação involuntária de dependentes de drogas, em votação no congresso. Para ele, esse tipo de internação só deve ser feito nos casos em que o médico, após examinar a pessoa individualmente, percebe que ela coloca a sua vida ou a de outras em risco. “São situações muito diferentes quando você define a internação involuntária para cada indivíduo e quando você define para grupos.”

Além disso, o pesquisador acredita que a internação por si só não garante nada além de retirar o individuo imediatamente da situação em que se encontra. “Tem que haver condições de tratamento adequadas para essas pessoas, o que não é o caso de muitos serviços de internação em atividade hoje”, completa.

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Fonte:Uniad Seção: Página: Data: 26/06/2013

Novas drogas sintéticas como o MDMA e o LSA invadem as festas do DF

Entorpecentes sintéticos como o MDMA e o LSA invadiram a noite brasiliense. Caros, são compartilhados por jovens de classe média, que os misturam a outros alucinógenos. Sequelas no sistema nervoso estão entre os perigos do uso, alertam especialistas

Correio Brasiliense - Kelly Almeida

A nova droga afeta os sistemas cardiovascular e respiratório. Além das sequelas emocionais e sexuais, pode causar parada cardíaca

Ao som de uma música animada, a roda de amigos se fecha. Do bolso de um deles sai um papelote com cristais minúsculos. A substância, cara e difícil de ser encontrada, é dividida entre os jovens de classe média. Eles inalam ou colocam as porções debaixo da língua. Por alguns minutos, vivem alucinações e dizem atingir o auge da felicidade. Conhecido como MDMA, o entorpecente invadiu a noite brasiliense. Para potencializar os efeitos, usuários ouvidos pelo Correio relataram que usam ainda outros alucinógenos líquidos misturados a bebidas. A sensação de felicidade e o êxtase momentâneo preocupam especialistas, que alertam para o perigo do uso das drogas sintéticas. Segundo eles, os prejuízos vão de pequenas sequelas a complicações no sistema nervoso central, além da dependência. Outra substância vendida em festas, que chegou ao DF recentemente, é o LSA. Considerada um genérico do LSD, pode ser encontrada na forma de microsselos.

Pedro*, 27 anos, comprou um grama do MDMA por R$ 150 para usar com os colegas em uma festa de música eletrônica. Seis jovens dividiram a droga chamada por eles de MD. “Me sinto eufórico, animado, realmente feliz. Dura alguns minutos e, dependendo, uso umas três ou quatro vezes na noite”, relata o jovem. Pedro revela que é comum usar os entorpecentes sintéticos quando se reúne com os colegas. Ele nega que seja viciado nas substâncias, mas reconhece que a noite não é a mesma se estiver completamente “lúcido”. “É que, com o MD, a música fica mais animada, as pessoas, mais divertidas, e eu me sinto mais desinibido para aproveitar a noite”, completa. O jovem relata que, após horas de felicidade, o sentimento atinge picos altos e baixos.

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Fonte: Uniad Seção: Página: Data: 26/06/2013

Adolescentes que caminham têm mais facilidade de deixar de fumar

BemStar Recente estimativa prevê que cigarro matará 1 bilhão de pessoas no mundo

Se você é adolescente e está fumando para acompanhar seu grupo de amigos, proponha uma alternativa muito mais saudável: caminhar. Jovens fumantes, que passaram a realizar esse exercício 20 minutos por dia, conseguiram diminuir o hábito do cigarro e aqueles que se dedicaram a atividade física por 30 minutos diariamente conseguiram abandonar o vício com a maior facilidade.

A experiência foi realizada pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington e publicada no “Journal of Adolescente Health” que acompanhou 233 adolescentes de 19 escolas de West Virgínia, que é o estado americano que apresenta maior índice de fumantes. Sendo que 13% desses moradores têm menos de 18 anos.

Todos os participantes do estudo fumavam diariamente, numa média de metade de um maço de cigarro durante a semana e um maço inteiro no fim de semana.

Ainda está em dúvida se deve deixar de fumar ou não? Por que você acha que tem se intensificado as ações contra o tabaco em todo o mundo e também no Brasil? Recentemente, pesquisadores de diversos países se reuniram na Universidade de Havard, nos EUA e constataram que 1 bilhão de pessoas em todo mundo podem morrer em consequência de doenças provocadas pelo fumo, se ações para combate e controle do vício não forem implementadas imediatamente. O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes, em especial cardíacas, cânceres de vários tipos e doenças respiratórias.

Por Yasmin Barcellos

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Fonte: Folha de São Paulo

Seção: Página: Data: 26/06/2013

26/06/2013 - 12h48

Número de drogas sintéticas cresce rapidamente e dificulta combate, diz ONU Publicidade

DO "GUARDIAN"

O sistema internacional de controle de drogas é insuficiente para conter o avanço das drogas sintéticas, preveniu Relatório Mundial sobre as Drogas de 2013. Segundo o documento, o número de "drogas legais" (ou "legal highs", como são chamadas em inglês) disponíveis no mercado cresceu e ultrapassou a quantidade de substâncias proibidas sob controle internacional.

O relatório publicado pela ONU nesta quarta-feira em Viena faz um alerta contra o fenômeno global de desenvolvimento de novas substâncias psicoativas. "É um problema alarmante. Essas drogas são legais. Elas são vendidas abertamente, inclusive pela internet, mesmo sem ter sido testadas e poderem ser até mais perigosas que as drogas já conhecidas", explicou Yury Fedotov, diretor executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

Os EUA, onde 11% dos jovens de 17 e 18 anos dizem já ter experimentado essas substâncias, são o país mais afetado pelas novas drogas. Esses entorpecentes, vendidos de forma legal, ficam apenas atrás da maconha em número de usuários. Na Europa, a porcentagem de jovens que tiveram contato com essas drogas chega a 5%.

No relatório, o Brasil aparece com um aumento no uso da Mefredona e de substâncias naturais como a Salvia divinorum. China, Japão e a Indonésia também informaram a presença dessas substâncias. No continente africano, Angola, Egito e Africa do Sul apontaram aumentos preocupantes dessas drogas no último ano.

Para o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), a rapidez na criação de novas drogas ilegais tornou o sistema internacional de controle de drogas ultrapassado pela primeira vez desde 1961, quando foi criado. O documento alerta que a nova geração de drogas, normalmente vendidas on-line, pode ser ainda mais perigosa do que a cocaína ou a maconha, que permaneceram estáveis no mercado ilegal.

O documento alerta ainda que por serem conhecidas popularmente como "sais" ou "tempero", os jovens são levados a acreditar que estão consumindo substâncias com pouco risco à saúde. Mas os efeitos adversos e o potencial viciante dessas substâncias não são conhecidos.

Nesta semana, o G8 publicou acordo de combate às drogas legais. O documento prevê troca de informações sobre o comércio dessas substâncias e as efeitos na saúde pública.

O UNODC também ressaltou um percurso cada vez mais utilizado para alimentar os mercados de consumo, que parte do sul do Afeganistão para chegar aos portos do Irã ou Paquistão, antes de alcançar o leste ou o oeste da África e finalmente satisfazer a demanda dos mercados.

O Afeganistão, que em 2012 foi responsável por 74% da produção mundial ilegal de ópio, permanece como o principal produtor da substância.

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Fonte: Folha de São Paulo

Seção: Página: Data: 26/06/2013

26/06/2013 - 12h25

ONU diz que consumo de drogas sintéticas cresceu 50% em três anos Publicidade

DA REUTERS, EM VIENA

O forte aumento na variedade de drogas sintéticas legais, com nomes que levam os jovens a considerá-las inofensivas, é um fato alarmante do ponto de vista da saúde pública, disse a agência antidrogas da ONU nesta quarta-feira.

O número de novas substâncias psicoativas, comercializadas como "drogas de design" ou "baratos legais", relatadas por Estados membros saltou mais de 50% em menos de três anos, chegando a 251 substâncias em meados de 2012, segundo o Escritório da ONU para Drogas e Crimes (UNODC, na sigla em inglês).

"Esse é um alarmante problema das drogas - mas as drogas são legais", disse a entidade. "Vendidas abertamente, inclusive via Internet, as NSP (novas substâncias psicoativas), que não tiveram sua segurança testada, podem ser bem mais perigosas que as drogas tradicionais."

Os nomes incluem "tempero", "miau-miau" e "sais de banho", levando os jovens a pensarem que se trata de uma diversão com poucos riscos, segundo o UNODC.

Mas "os efeitos adversos e potenciais de dependência da maioria dessas substâncias não controladas são, na melhor das hipóteses, mal compreendidas", disse a agência em uma pesquisa anual.

Nos EUA, essas substâncias parecem ter o dobro da difusão do que na União Europeia, onde a maioria dos usuários se concentra no Reino Unido, Polônia e França, segundo a pesquisa.

As NSPs podem ser produzidas com ligeiras modificações na estrutura molecular de drogas controladas, criando uma droga nova, com efeitos semelhantes, mas que burla proibições nacionais e internacionais.

Elas "estão se proliferando em um ritmo sem precedentes e constituindo desafios de saúde pública imprevistos", disse o relatório, que examina tendências da produção, tráfico e consumo.

"O sistema internacional do controle de drogas está patinando, pela primeira vez, sob a velocidade e criatividade do fenômeno."

Em termos gerais, no entanto, o consumo global de drogas se manteve estável, segundo o relatório, referindo-se ao número de usuários com dependência ou distúrbios associados ao uso. Em 2011, o número de mortes associadas às drogas foi estimado em 211 mil.

"Enquanto o uso de drogas tradicionais, como heroína e cocaína, parece estar declinando em algumas partes do mundo, o abuso de drogas vendidas sob prescrição e o abuso de novas substâncias psicoativas está crescendo."

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Fonte: Estadão Seção: Página: Data: 27/06/2013

Quinta-feira, 27 de junho de 2013, 08:50

ONU: Brasil lidera tráfico de cocaína Agência Estado

Na última década, foi do Brasil que saiu a maior quantidade de cocaína apreendida no mundo. É o que mostra o Relatório Mundial sobre Drogas, divulgado nesta quarta-feira pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). O estudo considerou o período de 2001 a 2012. O dado reforça uma tendência que já se conhecia do País, de servir como corredor da droga produzida nos países andinos, mas aponta que ele provavelmente tem sido o preferido para esse fim. "É mais fácil para os países andinos mandarem a droga por aqui do que pelo Pacífico. Temos uma fronteira imensa e uma movimentação de cargas e pessoas muito grande", diz Marco Antonio de Paula Santos, do Departamento de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc). As apreensões de cocaína na Colômbia - segunda no ranking de países de onde procede a cocaína apreendida no mundo, mas campeã no transporte marítimo - indicam que a "exportação" da droga via Atlântico pode ter ganhado destaque em relação à rota do Pacífico. Uma das explicações da mudança pode estar nos laços culturais e linguísticos que unem América do Sul a Portugal, Espanha e países lusófonos do continente africano. Para Wálter Maierovitch, ex-secretário nacional de política sobre drogas, a cadeia de produção da cocaína explica a preferência pelo Brasil. "A folha de coca é dos países andinos, mas o processamento ocorre aqui." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Tags: DROGAS ONU

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Fonte: Estadão Seção: Página: Data: 27/06/2013

ONU: Brasil lidera tráfico de cocaína 27 de junho de 2013 | 8h 48

Na última década, foi do Brasil que saiu a maior quantidade de cocaína apreendida no mundo. É o que mostra o Relatório Mundial sobre Drogas, divulgado nesta quarta-feira pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). O estudo considerou o período de 2001 a 2012. O dado reforça uma tendência que já se conhecia do País, de servir como corredor da droga produzida nos países andinos, mas aponta que ele provavelmente tem sido o preferido para esse fim.

"É mais fácil para os países andinos mandarem a droga por aqui do que pelo Pacífico. Temos uma fronteira imensa e uma movimentação de cargas e pessoas muito grande", diz Marco Antonio de Paula Santos, do Departamento de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc).

As apreensões de cocaína na Colômbia - segunda no ranking de países de onde procede a cocaína apreendida no mundo, mas campeã no transporte marítimo - indicam que a "exportação" da droga via Atlântico pode ter ganhado destaque em relação à rota do Pacífico.

Uma das explicações da mudança pode estar nos laços culturais e linguísticos que unem América do Sul a Portugal, Espanha e países lusófonos do continente africano.

Para Wálter Maierovitch, ex-secretário nacional de política sobre drogas, a cadeia de produção da cocaína explica a preferência pelo Brasil. "A folha de coca é dos países andinos, mas o processamento ocorre aqui." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Fonte: Portal EBC Seção: Página: Data: 26/06/2013

Consumo de drogas psicoativas aumentou mais de 50% Yara Aquino - Agência Brasil 26.06.2013 - 14h24 | Atualizado em 26.06.2013 - 16h09

Na América Latina, o uso das novas substâncias psicoativas, substâncias manipuladas recentemente ou já existentes mas consumidas de forma diferenciada, ainda é menor que na América do Norte e na Europa, aponta relatório do Unodoc (Tanjila/Creative Commons)

Brasília – Enquanto o consumo de drogas ilícitas se mantém estável em todo o mundo, o uso de novas substâncias psicoativas aumentou mais de 50% entre os anos de 2009 e 2012, informa relatório mundial sobre drogas divulgado hoje (26) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

Na América Latina, o uso das novas substâncias psicoativas, substâncias manipuladas recentemente ou já existentes mas consumidas de forma diferenciada, ainda é menor que na América do Norte e na Europa.

O Brasil registrou o surgimento de três tipos dessas substâncias em seu mercado, informa o relatório. O documento acrescenta que o consumo no Brasil de substâncias à base de plantas, metanfetaminas, medicamentos com propriedades analgésicas e anestésicas, tomados em doses elevadas, tem efeito alucinógeno.

O representante do Unodc, Rafael Franzini, alertou que essas substâncias psicoativas surgem com grande velocidade e são vistas por muitos como pouco prejudiciais. “Essas novas substâncias psicoativas são consumidas de forma pura ou preparadas e representam ameaça à saúde pública. Diz-se que o consumo dessas substâncias é seguro, mas a realidade é muito diferente”, disse.

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O coordenador-geral de repressão a drogas da Polícia Federal, Cézar Luiz Busto, disse que a Polícia Federal tem identificado novas substâncias psicoativas antes mesmo de sua chegada ao Brasil por meio da troca informações com polícias da Europa, o que permite uma melhor prevenção à entrada no país. Segundo ele, essas substâncias têm sido incluídas na lista de elemento de entrada proibida.

Enquanto o uso da cocaína diminuiu ou se manteve estável em muitos países sul-americanos, no Brasil houve aumento, segundo o relatório da Unodc. O país também foi apontado no texto como ponto de trânsito para remessa de cocaína a países da África e Europa em decorrência das fronteiras com grandes produtores de cocaína com Peru, Bolívia e Colômbia.

O titular da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, Vitori Maximiano, explicou que o crescimento do consumo de cocaína é motivado pelo crack e lembrou que o governo brasileiro tem um programa, o Crack é Possível Vencer, para buscar combater o problema. "Temos realizado políticas consistentes em parceria com estados, municípios e sociedade civil para combater esses índices negativos do uso da cocaína. E temos ações estratégicas na área de segurança que deverão produzir os resultados que desejamos”.

Cézar Luiz relatou que o Brasil tem acordos de cooperação com os países citados, mais o Paraguai, para investigação e combate ao tráfico de cocaína que já resultou na apreensão de traficantes. “Somente com ações integradas e confiança entre governos e instituições policiais é possível avançar no combate a oferta de drogas”, considerou.

No caso da maconha, o número de casos de apreensão da droga no Brasil foi praticamento o mesmo em 2010 e 2011 com 885 e 878 casos, respectivamente. A quantidade, no entanto, cresceu, passando de 155 toneladas em 2010 para 174 toneladas em 2011.

Edição: José Romildo

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Fonte: G1 Seção: Página: Data: 26/06/2013

26/06/2013 08h03 - Atualizado em 26/06/2013 08h03

Número de drogas psicoativas cresce no mundo e preocupa, diz ONU Substâncias passaram de 166, em 2009, para 251 em 2012, afirma órgão. Reino Unido, França, Polônia e Alemanha lideram consumo na Europa.

Da France Presse

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• Hospitais terão vacina contra vício de cocaína em até 3 anos, prevê médico

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) manifestou nesta quarta-feira (26) preocupação com o crescimento de quase 50% de novas drogas psicoativas em dois anos e meio, enquanto o consumo global de narcóticos tradicionais permanece estável.

Entre o final de 2009 e meados de 2012, o número passou de 166 para 251, superando pela primeira vez a quantidade de substâncias sob controle internacional (234), segundo o UNODC. "Atualmente são as novas substâncias psicoativas que representam desafios", destacou o órgão em seu relatório anual sobre drogas, apresentado em Viena, na Áustria.

"Vendidas como 'euforizantes legais' e 'drogas sintéticas', as novas drogas psicoativas proliferam a um ritmo sem precedente e representam desafios inéditos de saúde pública", disse a UNODC, no dia internacional da luta contra as drogas.

Na Europa, onde o número de novas substâncias psicoativas passou de 14 em 2005 a 236 em 2012, quase 75% do consumo se concentra em cinco grandes países: Reino Unido, Polônia, França, Alemanha e Espanha.

Em todo o mundo, a maconha continua sendo a droga ilegal mais consumida, com 180 milhões de usuários, segundo as estimativas mais recentes do UNODC. O dado corresponde a 3,9% da população com idade entre 15 e 64 anos.

"A África parece ganhar importância como itinerário do tráfico marítimo", apontou a organização.

O UNODC também ressaltou um percurso cada vez mais utilizado para alimentar os mercados de consumo, que parte do sul do Afeganistão para chegar aos portos do Irã ou Paquistão, antes de alcançar o leste ou o oeste da África e finalmente satisfazer a demanda dos mercados.

O Afeganistão, que em 2012 foi responsável por 74% da produção mundial ilegal de ópio, permanece como o principal produtor da substância.

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Fonte: G1 Seção: Página: Data: 27/06/2013

Estudantes fazem mobilização contra as drogas em Itararé, SP Evento reuniu aproximadamente mil pessoas na escola Heitor Cortez. Alunos fizeram apresentações e um minuto de silêncio.

Do G1 Itapetininga e Região

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Nesta quarta-feira (26), foi celebrado o Dia Mundial de Combate às Drogas. Em Itararé (SP), estudantes marcaram a data com atividades diversas como leitura de poemas, musica e dança, um minuto de barulho seguido de um minuto de silêncio. Mais de mil pessoas participaram do ato.

A mobilização ocorreu na escola municipal Heitor Guimarões Cortez. Além dos estudantes, participaram professores, guardas municipais e guardas mirins.

O evento recebeu o nome de ‘Itararé Unida - Um Minuto Pela Vida’. No momento mais importante, todos juntos fizeram um minuto de barulho com apitos, instrumentos e até mesmo aos gritos. Em seguida, de mãos dadas, um minuto de silêncio para reflexão.

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De acordo com o coordenador das atividades, o GM Alisson Riveli, o minuto de silêncio foi uma estratégia para fazer os participantes a pensarem sobre o momento e a discussão que era feita. “Com esse momento de reflexo, pudemos levar para as crianças a importância deles estarem se valorizando, se amando, se respeitando e que este amor próprio é a garantia de que eles vão estar longe das drogas”, comenta.

Evento Itararé Unida - 1 Minuto pela Vida' reuniu mais de mil pessoas. (Foto: Reprodução TV TEM)

Segundo os organizadores a população atendeu ao chamado para o ato de reflexão. As igrejas tocaram os sinos, as viaturas policiais ligaram as sirenes e no comércio, os funcionários se manifestaram. Todos juntos por uma causa: a prevenção às drogas.

De acordo com a prefeitura de Itararé, Cristina Ghizzi, por meio deste tipo de encontro é possível alertar as crianças, adolescentes e jovens sobre os malefícios do uso de drogas. “Isso é uma forma de fazer com que eles se informem e se formem para ficarem cada vez mais afastados das drogas”, diz.

Os estudantes se divertiram e tiveram a oportunidade de saber um pouco mais sobre drogas, álcool e o cigarro. Para a diretora da escola, o próximo passo agora é fazer com que as famílias assumam o papel que têm na prevenção. “Toda a cidade se mobilizou para esse evento. O que nos gostaríamos que acontecesse agora era que as famílias tomassem consciência da sua parte”, ressalta.

Os alunos demonstraram que já sabem sobre o que são as drogas e o mal que elas representantes para a saúde e para a sociedade. “As drogas causam danos à saúde e devemos sempre nos afastar”, diz a estudante Gabriela Aparecida Tomé.

Já o estudante Marcos Antunes Neto comenta sobre a oferta. “As pessoas vão oferecer para todo mundo, isso faz parte da vida, no entanto, você é quem precisa falar não. As drogas fazem mal e podem até matar”, destaca. “Não adianta só os pais falarem para não usarmos drogas. Tem que também haver eventos como esse, como o momento de barulho, que representa mesmo o que a gente está fazendo de errado. Temos que honrar a família, temos que honrar esse nome”, destaca a estudante Maria Fernanda Leal Pinheiro.

Estudantes tiveram apresentações de poesias, músicas e danças (Foto: Reprodução TV TEM)

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Fonte: G1 Seção: Página: Data: 26/06/2013

Tráfico de drogas cresce na região e se espalha por municípios menores 60% das cidades tiveram aumento nos casos este ano, segundo a SSP. Nova Odessa e Santa Bárbara d'Oeste lideram em ocorrências policiais.

Do G1 Piracicaba e Região

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Seis em cada 10 cidades da região (60% do total) tiveram aumento no número de casos de tráfico de drogas entre janeiro e maio deste ano, de acordo com as estatísticas da Secretaria da Segurança Pública (SSP). E o problema se espalha por municípios de diferentes portes, conforme levantamento realizado pela EPTV.

Em Santa Bárbara d'Oeste (SP), por exemplo, foram 88 casos nos cinco primeiros meses de 2013 contra 43 no mesmo período de 2012. O crescimento de 104% é o maior registrado entre municípios da região de Campinas (SP) com mais de 100 mil habitantes.

Nova Odessa (SP) teve 26 ocorrências este ano e 10 em 2012, um aumento de 160%, que lidera entre os municípios com população que varia de 51 mil a 100 mil habitantes.

Entre as cidades menores, Artur Nogueira (SP) passou de 13 para 37 casos na comparação, o que representa um aumento de 184%. O índice é o maior entre os municípios da região com população de 15 mil a 50 mil moradores.

Já Santo Antônio do Jardim (SP) liderou o aumento dos casos de tráfico de drogas entre as cidades com menos de 15 mil habitantes. O município não registrou casos entre janeiro e maio de 2012, mas contabilizou sete no mesmo período de 2013.

Reforço da inteligência Segundo o delegado Oswaldo Diez, especialista em casos de tráfico, este tipo de crime tem migrado para as cidades pequenas em razão da proximidade com centros urbanos maiores. A venda de entorpecentes, na avaliação do delegado, deve ser combatida com reforço no policiamento e em investimentos no setor de inteligência das polícias.

Resposta do governo Em nota, a Secretaria da Segurança Pública relatou que o crescimento de casos está relacionado a uma maior atuação das forças policiais na região. A pasta estadual informou ainda, sem especificar datas, que concursos públicos estão em andamento e mais servidores devem ser contratados para atuar na região.