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1 CLIPPING DEPUTADOS 04/05/2015 EDITORIAL A comunicação do governo A decisão do governo de se comunicar pela internet pode ter representado uma inovação nas falas presidenciais que nem sempre têm relevância. Ainda que por motivos questionáveis, entre os quais o temor de provocar novo panelaço, a presidente Dilma Rousseff talvez tenha acertado em se manifestar apenas pelas redes sociais no Dia do Trabalhador. Pronunciamentos em cadeia de rádio e televisão devem mesmo ser reservados para momentos excepcionais, quando há grande expectativa da população pela palavra presidencial. Não é o que ocorre em datas rotineiras do calendário oficial, a não ser que o governo tenha algum comunicado importante alusivo à celebração. Ao recorrer às novas plataformas de comunicação, a Presidência da República abre mão da fórmula impositiva, que costuma provocar a rejeição do público, e oferece oportunidade para as pessoas acessarem o que querem ver e ouvir, na hora em que melhor entenderem como deve ser sempre numa democracia. Embora tenha causado surpresa e provocado críticas, a decisão acabou se revelando sensata e adequada. Ninguém desconhece o fato de que os meios de comunicação tradicionais, especialmente o rádio e a televisão, ainda desfrutam no país maior audiência do que as redes sociais. Porém, a primazia dispensada à internet não os impediu de divulgar os três pronunciamentos gravados em vídeo por Dilma Rousseff, sobre terceirização, salário mínimo e manifestações de rua. Sem obrigar ninguém a ouvi-la, a presidente conseguiu a audiência desejada.

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CLIPPING DEPUTADOS 04/05/2015

EDITORIAL

A comunicação do governo

A decisão do governo de se comunicar pela internet pode ter representado uma

inovação nas falas presidenciais que nem sempre têm relevância.

Ainda que por motivos questionáveis, entre os quais o

temor de provocar novo panelaço, a presidente Dilma

Rousseff talvez tenha acertado em se manifestar

apenas pelas redes sociais no Dia do Trabalhador.

Pronunciamentos em cadeia de rádio e televisão

devem mesmo ser reservados para momentos

excepcionais, quando há grande expectativa da

população pela palavra presidencial. Não é o que

ocorre em datas rotineiras do calendário oficial, a não

ser que o governo tenha algum comunicado

importante alusivo à celebração.

Ao recorrer às novas plataformas de comunicação, a Presidência da República abre mão

da fórmula impositiva, que costuma provocar a rejeição do público, e oferece

oportunidade para as pessoas acessarem o que querem ver e ouvir, na hora em que

melhor entenderem – como deve ser sempre numa democracia. Embora tenha causado

surpresa e provocado críticas, a decisão acabou se revelando sensata e adequada.

Ninguém desconhece o fato de que os meios de comunicação tradicionais,

especialmente o rádio e a televisão, ainda desfrutam no país maior audiência do que as

redes sociais. Porém, a primazia dispensada à internet não os impediu de divulgar os

três pronunciamentos gravados em vídeo por Dilma Rousseff, sobre terceirização,

salário mínimo e manifestações de rua.

Sem obrigar ninguém a ouvi-la, a presidente conseguiu a audiência desejada.

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Moacir Pereira

PRESIDENTE CAMPEÃO

Presidente de uma das maiores empresas de auditoria do Sul

do Brasil, o empresário Nereu Martinelli é um apaixonado

pelo futebol. Assumiu a presidência e projetou o Joinville

Esporte Clube. Colocou o JEC na Série A do Brasileiro

depois de quase três décadas e agora conquista o título

catarinense. Católico, é devoto de Nossa Senhora Aparecida e

dedica 70% do seu tempo ao JEC. Na galeria do escritório, um novo troféu.

BAÍA SUL: POPULAÇÃO CORRE RISCO

Com o descredenciamento do Hospital Baía Sul pela Unimed da Grande Florianópolis,

os usuários da cooperativa médica que residem na Ilha estarão correndo risco de morte,

com prejuízos à toda a população catarinense.

O alerta partiu do médico Irineu Broadbeck, diretor-presidente do Hospital Baía Sul,

que desde sua inauguração assegurou assistência médico-hospitalar de primeiro nível

aos usuários da Unimed e dos principais planos de saúde. Ele adverte que pacientes com

problemas neurológicos urgentes poderão perder a vida por causa do trânsito na ponte

até o Hospital da Unimed, que fica em São José. Tem inúmeros casos de atendimento

emergencial de pacientes que foram salvos pela existência de médicos especialistas,

exames e os mais modernos equipamentos, tudo no complexo do Baía Sul.

O Hospital Baía Sul terá dois fatos novos. Em junho vai reabrir o pronto-atendimento;

em agosto, a Unimed não autorizará mais a prestação de serviços a seus usuários.

Líder do movimento que culminou com a inauguração do mais moderno e bem

instalado hospital da Ilha, Irineu Broadbeck contesta a informação da Unimed de que os

reajustes foram judicializados. Diz que a responsabilidade é da cooperativa médica.

“Fez acordo judicial e reconheceu o reajuste quinquenal pela inflação decidido pela

Justiça. E na hora do novo contrato ofereceu apenas 5%, ignorando a inflação no

quinquênio. É inaceitável.”

Com 90 leitos, o Baía Sul realiza 850 cirurgias por mês. Conta com 700 funcionários no

complexo hospitalar e 200 médicos, além de outros 300 em consultórios. Ali foram

investidos até agora R$ 60 milhões. E 30% de seus pacientes vêm de outros municípios.

Dirigentes e profissionais do complexo enfatizam sempre que o desejo é de que o Baía

Sul continue sendo opção dos usuários da Unimed em toda Santa Catarina.

A tendência é do impasse parar na Justiça.

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UDESC

Projeto de reposição salarial dos servidores e professores da Universidade do Estado de

Santa Catarina em 6,91% tramita na Comissão de Justiça. O relator, deputado Marcos

Vieira, questionou a fundamentação legal. Não tem pareceres das secretarias da

Fazenda e Administração e nem indicação do item orçamentário. Vieira quer saber,

também, qual o plano de investimentos e interiorização da Udesc.

100 ANOS

Professora Edésia Koerig Tancredo comemora hoje 100 anos. Catarinense de Palhoça,

atuou de forma exemplar durante décadas como dedicada professora da rede pública de

ensino. Por muito tempo deu aula particular para candidatos a concursos públicos.

Memória privilegiada, está ligada em tudo. Celebra o centenário com oito filhos, o

jornalista Luiz Henrique Tancredo é um deles, 20 netos e sete bisnetos.

PARADIGMA

Dona Edésia Tancredo se dedica até hoje ao Asilo Irmão Joaquim, onde trabalha como

voluntária. Com uma particularidade: todos os asilados são mais moços do que ela. Faz

leituras para os idosos, participa de bingos e anima atividades recreativas pelo menos

uma vez por semana. É fã ardorosa das exibições da Camerata e da programação da Pró-

Música.

A CABEÇA

A nova proposta do governo para retomada das negociações com os professores será

analisada hoje pelo comando da greve. Nova assembleia estadual foi convocada para

quarta-feira. O Sinte avalia que na queda de braço com o governo está a crise com o

PMDB. Há setores apoiando os grevistas porque estariam apostando na queda do

secretário Eduardo Deschamps. O PMDB está de olho no cargo.

AS FAIXAS

A Arena Joinville viveu um domingo histórico no jogo final entre JEC e Figueirense. A

torcida de um show de desportividade. E a política marcou presença. Uma faixa

manifestava apoio aos professores em greve e apelava ao governador: “Negocia

Colombo”. Outra protestava contra a presidente com o “Fora Dilma”.

MACONHA

O Conselho Regional de Medicina do RS iniciou uma campanha nacional contra a

legalização da maconha. Apresenta vários argumentos científicos e sociais para

fundamentar sua decisão. E apresenta as consequências nocivas da liberação da erva

para as crianças e a formação das nova gerações.

Leia o blog de Moacir Pereira

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/

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Informe Econômico

Estela Benetti

EM CRICIÚMA

Convencido de que a inovação é o melhor caminho para obter salto na geração de renda,

o deputado Cleiton Salvaro (PSB) propôs na Assembleia uma indicação ao governador

Raimundo Colombo para que sejam destinados recursos ao Centro de Inovação de

Criciúma.

ROBERTO AZEVEDO

Para acalmar os ânimos no governo

Disposição, no momento, por parte de Eduardo Pinho Moreira e Raimundo

Colombo é deixar a poeira baixar para depois conversar

Duas coisas são absolutamente certas no momento de arranhão nas relações entre o

vice-governador licenciado e o governador: Eduardo Pinho Moreira (PMDB) não

puxará conversa para tentar pôr panos quentes depois das fortes declarações que fez

sobre sua limitada ação dentro da administração, e Raimundo COLOMBO não se

manifestará para evitar a troca de farpas pela imprensa. Ontem, por volta das 16h20min,

horário de Brasília, 15h20min (horário local), Pinho Moreira passeava pelo Rockfeller

Center, em Nova York, à procura de brinquedos para os netos, e repetia que estava

tranquilo e que as declarações, feitas após o assassinato da médica Mirella Macarini

Peruchi, de 35 anos, em Criciúma, foram “um sentimento normal”.

Mas as manifestações de que “estava de mãos atadas” e “que nada mandava no

governo” não agradaram a Raimundo COLOMBO, com quem o relacionamento de

Moreira sempre foi bom, mesmo nos momentos difíceis na convivência entre PMDB e

PSD. A motivação tem origem na cobrança contra a violência da comunidade

criciumense, base de Moreira, mas também é fruto da somatização de outras questões.

No Centro Administrativo, há quem aposte que o desabafo do vice-governador

licenciado também deve-se às perdas de espaço no Deinfra, de onde saiu o ex-prefeito

Paulo Meller, e até na Secretaria da Saúde, trocada com o PSD pela Agricultura e Pesca.

Eduardo Pinho Moreira deve assumir o governo no dia 20 próximo, quando Colombo

viaja à Alemanha e França por 10 dias. A agenda deve ter a programação definida esta

semana. Nem Moreira nem Colombo pretendem misturar as coisas e preferem conversar

quando a poeira baixar. Resta saber quais serão os reflexos para 2018, quando existe a

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intenção do governador em renunciar para, por gratidão, entregar o cargo ao PMDB,

além de já ter assegurado que apoiará Pinho Moreira ou Luiz Henrique ao governo, algo

sempre negado pelos pessedistas.

“Falarei com quem for necessário para fazer um bom governo.”

Eduardo Pinho Moreira, vice-governador licenciado (PMDB), sobre uma futrura

conversa com o governador Raimundo Colombo (PSD).

Exageros

As cobranças vindas do Sul do Estado provocam um comentário de Eduardo Pinho

Moreira de que está “sossegado e absolutamente consciente da pressão em Criciúma”.

Mas não deixa de observar “exageros” , como o verificado sábado quando um pessoa

pediu vaias ao ex-deputado e atual secretário de Articulação Nacional Acélio

Casagrande, do PMDB.

FRUTUOSO OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO/ND

Valdir Cobalchini (E) com Mauro Mariani, disposição do PMDB em agrupar todos os

segmentos da sigla

PAUTA PERMANENTE

Integrar cada vez mais os diversos grupos dentro do partido virou dever permanente

para o presidente em exercício do PMDB, deputado Valdir Cobalchini (à esquerda),

que, na foto, aparece na homenagem encampada por ele ao deputado federal Mauro

Mariani, durante as comemorações dos 49 anos da sigla. O que não tira a imagem de

posições fortes e polêmicas de Mariani, tanto que, em alguns comentários sobre as

recentes declarações do vice-governador Eduardo Pinho Moreira, não faltou quem

dissesse que o deputado federal “faz escola no partido”.

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A duas mãos

O projeto que aperfeiçoa a chamada disciplina da empresa individual de

responsabilidade limitada e permite a criação e sociedade limitada unipessoal, de autoria

do senador Paulo Bauer (PSDB), teve mais mãos catarinenses quando foi aprovado pela

CCJ da Câmara dos Deputados.

O projeto que pretende aumentar o número de empresários dentro da legalidade e ainda

deverá ir a plenário, teve o parecer favorável do relator, deputado Esperidião Amin

(PP).

Na vanguarda

Sessão solene de 30 anos do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST),

realizada pela Assembleia Legislativa, teve um capítulo à parte na lucidez do

desembargador Lédio Rosa de Andrade, que representava o Tribunal de Justiça. Para o

magistrado, “a ideologia jurídica conservadora do país”, faz com seja feita uma

consideração especial, e completou: “Sei que nos corredores dos fóruns e palácios de

justiça o MST é muito mal tratado, sei que são raríssimos os que não olham para o

movimento e veem uma quadrilha de bandidos”.

MARILENE RODRIGUES/DIVULGAÇÃO/ND

Ulisses Gabriel (E), ao lado de Raimundo Colombo, hora de reivindicar depois de eleito

na Associação dos Delegados

CONTATO DIRETO

Presidente recém-empossado da Associação dos Delegados de Polícia de Santa

Catarina, Ulisses Gabriel (à esquerda) tem feito uma verdadeira romaria aos Poderes e a

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instituições ligadas à atividade da Polícia Judiciária estadual. Depois de se encontrar

com o presidente da OAB, Tullo Cavallazzi Filho, foi recebido em audiência pelo

governador Raimundo Colombo, e pôs à mesa assuntos como a reposição de efetivo,

regulamentação de sobreaviso e promoções.

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* Lélia Pereira Nunes, sempre atenta as coisas da cultura e da cidade, explica à coluna

que, na verdade, a maior toalha do mundo, produzida pela Döhler, de Joinville, foi

usada na passagem do século na Praia do Pântano do Sul, dentro de uma celebração

comunitária, promovida por Arante Monteiro Filho, o Arantinho, com direito a ceia nas

areias do balneário.

* Pinho Moreira disse que não abre mão de assumir o governo com a viagem de

Colombo à Europa, mas o retorno ao Estado, que quase foi adiantado devido a

problemas de saúde da mãe, dona Maria Adelaide, é certo pelo nascimento de mais uma

neta, previsto para o período entre 20 e 30 de maio.

* Deputado federal Valdir Colatto (PMDB) comemora a prorrogação do Cadastro

Ambiental Rural, publicada no Diário da União, dia 30 de abril, em que a presidente

Dilma Rousseff delega à ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) a competência em

adotar os termos e critérios necessários para que os produtores se inscrevam.

* Expectativa para uma retomada do diálogo entre governo e professores da rede

estadual de ensino esta semana.

PAINEL ESTADUAL

Upiara Boschi

O alerta paranaense

O Paraná já fez o governador Raimundo Colombo (PSD) mudar de planos uma vez este

ano e é provável que a história se repita. O pessedista desistiu de fazer de uma só vez a

prometida reforma administrativa por causa da reação negativa ao chamado pacotaço de

Beto Richa (PSDB) no Estado vizinho, em fevereiro. Na época, a Assembleia foi

ocupada, parlamentares tiveram que entrar escoltados. Os projetos acabaram

arquivados.

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Aqui, Colombo decidiu fatiar uma reforma que previa fusão de estatais e autarquias,

cortes de comissionados e o fim de direitos como licença-prêmio e triênio – tudo isso

paralelamente à discussão do novo plano de carreira dos professores.

As cenas lamentáveis da última quarta-feira em Curitiba acendem nova luz amarela. O

que estava em discussão eram mudanças na previdência paranaense, outro tema que

Colombo tem prometido mexer aqui no Estado.

A vantagem do governador catarinense é ter tempo. Enquanto Richa vive uma situação

financeira dramática e precisa das mudanças para aliviar o gasto mensal com

aposentadorias, Colombo sabe que pode adiar essa discussão sem maiores dificuldades.

Apostem nisso.

O que Colombo quer mudar

A reforma previdenciária de Colombo prevê que os futuros servidores tenham o mesmo

limite de aposentadoria dos trabalhadores privados – hoje R$ 4,6 mil. Quem quiser

ganhar mais, contribuiria para um novo fundo de previdência que receberia aporte igual

do governo. Em relação aos atuais servidores e aposentados, discute-se aumento da

alíquota de 11% para 14%. No momento, a proposta está em discussão com

representantes dos poderes. O próximo passo é ouvir os sindicatos.

A de Richa é diferente

A reforma que Beto Richa (PSDB) aprovou é bem diferente pela necessidade imediata

de fôlego financeiro. O tucano quer que 33 mil aposentados com mais de 73 anos sejam

absorvidos pelo fundo de previdência criado em 1998 para servidores contratados a

partir de então. Os anteriores têm (ou terão) suas aposentadorias pagas diretamente pelo

Tesouro. A medida daria um alívio mensal no caixa de R$ 125 milhões, que passariam a

ser pagos pelo fundo.

Medida semelhante não seria viável em Santa Catarina, porque o fundo de previdên- cia

foi criado apenas em 2008. Já tem cerca de R$ 500 milhões, mas não suportaria

migração de aposentados. No Paraná, o fundo tem R$ 8 bilhões e receberá os royalties

da usina de Itaipu.

Aliás

Esse é o efeito colateral dos fundos estatais de previdência: quando ficam maduros, o

governante de ocasião fica tentado a mexer naquele dinheiro que parece parado. Quando

prefeito de Joinville, Luiz Henrique (PMDB) fez o Ipreville comprar a rodoviária e

outros imóveis da Prefeitura por R$ 17 milhões.

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PORTAL

De molho

O senador Luiz Henrique faz avaliação médica hoje do pé quebrado semana passada e

talvez não vá na reunião do PMDB para avaliar as declarações de Pinho Moreira,

insatisfeito com o governo do Estado. Mas Valdir Cobalchini está insistindo na

presença. Por causa do pé, o senador não vai a Brasília nesta semana.

Outras pautas

Pinho Moreira não está na pauta, mas é óbvio que será debatido. O que estará em debate

– e isso pode interessar aos peemedebistas de Joinville – é a definição de uma forma

legal dos filiados ocupantes de cargos comissionados. E tem ainda as filiações que estão

sendo feitas pelos diretórios municipais.

Diz que fica

“Em princípio, sim”, responde Patrício Destro se permanece na sigla nascida da fusão

do PSB com o PPS. O deputado diz que vai aguardar o desenrolar da história. Ao trocar

o PSD pelo PSB, Patrício conseguiu virar deputado: pelo PSD, seus 19,4 mil votos lhe

dariam apenas a 12ª suplência.

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DESCASO INADMISSÍVEL

Foi preciso uma tragédia para que todos ficassem alertas sobre o descaso do poder

público em relação aos jovens infratores em todo o Estado. Um adolescente de apenas

17 anos, autor dos disparos que mataram a médica Mirella Maccarini Peruchi, 35 anos,

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em Criciúma, no último dia 27, acabou sendo transferido para o Centro de Atendimento

Socioeducativo Provisório de Tubarão porque a capital do carvão, maior cidade do Sul

catarinense, não possui local adequado para prender menores. O Casep de Criciúma está

interditado desde setembro do ano passado e só na sexta-feira passada se anunciou que o

Estado faria o depósito do dinheiro previsto para o término das adequações exigidas

pela Justiça. O recurso estimado é de apenas R$ 70 mil. A sociedade precisa cobrar

mais da classe política as ações que dizem respeito às suas cidades. Como viver

tranquilamente com tantos marginais à solta?

Entrelinhas

Agricultores familiares de todo o Brasil têm até o dia 6, quarta-feira para preencher o

Cadastro Ambiental Rural (CAR) e continuar acessando políticas públicas e créditos do

governo federal. O cadastro é obrigatório e gratuito e tem como finalidade reunir

informações ambientais dos imóveis rurais.

Secretário de Estado da Saúde, deputado federal João Paulo Kleinubing, estará hoje, às

9h30, visitando o Hospital Nossa Senhora da Conceição, atendendo convite do

deputado estadual José Nei Ascari. Secretário Regional Caio Tokarski e o presidente

da Câmara, Jairo Cascaes, o acompanharão na visita.

Vereador do PP Gelson Bento apresentou na Câmara projeto que concede o título de

honra ao mérito à Associação de Clubes de Mães de Tubarão. Por sua vez, o vereador

João Fernandes apresentou projeto denominando de Rua Martinho Goulart Frederico

uma via pública localizada na Guarda-ME.

O maior investimento do Samae de São Ludgero em 2015 é de R$ 1,1 milhão e está

sendo na ampliação da capacidade de tratamento de água. O Samae aumentará a

capacidade da Estação de Tratamento de Água (ETA), que é de 35 para 55 litros por

segundo, garantindo o desenvolvimento futuro da cidade.

Prefeito de Capivari de Baixo, Moacir Rabelo, assinou a ordem de serviço para a

construção da praça poliesportiva no Loteamento Camila, bairro Caçador. A obra será

realizada pela empresa Magapavi Construtora, de propriedade de Pedro Paulo Alves e

que foi vencedora da licitação.

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Amanhã, às 10 horas, a Riachuelo estará inaugurando sua nova loja no Farol Shopping.

Em um espaço de 1.642m2, a loja oferecerá um mix de produtos femininos, masculinos

e moda casa. Uma série de ações especiais marcará a inauguração.

Presidente da Câmara de Imbituba, Luiz Cláudio Carvalho de Souza (PMDB), voltou a

realizar indicação à secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada Faraco De Luca,

pedindo melhorias na Unidade Prisional Avançada, que está em péssimas condições.

Privilégio incabível

Os deputados estaduais recebem auxílio moradia de R$ 4,3 mil mensais com a

justificativa de que têm que manter uma residência fixa na cidade de origem e outra na

Capital. Mas quando voltam para “casa”, ganham diárias. É mais um privilégio

intolerável que chega a R$ 10 mil/mês que cada excelência embolsa na maior cara de

pau. E aquele otário de sempre ali, pagando a fatura. Até quando?

Falta o exemplo

O governo estadual e as prefeituras, que tanto pedem para a população separar o lixo

corretamente, não fazem a sua parte. É muito raro encontrar órgão público estadual ou

prefeitura que faz separação do papel, plástico e lixo orgânico em suas próprias

instalações. O exemplo do Estado é um passo importante na busca por uma cultura

cidadã voltada à preservação e ao comprometimento social.

Cota

Dezenas de hospitais privados e filantrópicos de SC estão à beira da falência e a toda

hora há quem queira apressar seu fim. É o caso de decisão do Tribunal Regional Federal

da 4ª Região, que manteve sentença determinando à Sociedade Mãe da Divina

Providência, de Lages, responsável pelo Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, que

contrate enfermeiros em número suficiente para que as atividades privativas destes não

sejam exercidas por profissionais de nível técnico. Conforme o Conselho Regional de

Enfermagem (Coren-SC), que ajuizou ação, ele tem 23 profissionais de enfermagem

com nível superior, quando deveria ter 49.

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Bracatinga

Finalmente, após décadas de discussão com ecologistas de bar e passeata impondo sua

vontade, deve sair nos próximos dias uma instrução normativa da Fatma que

regulamenta o corte sustentável da bracatinga. A medida beneficia diretamente 150 mil

famílias agricultoras rurais de SC, que utilizam a espécie florestal para lenha. Também

tem uso na indústria moveleira e construção civil.

Luta de classes 1

No Fórum de São Bento do Sul estão sendo gastos R$ 1,3 milhão em um

estacionamento coberto só para magistrados. Para os demais, a opção é um terreno

particular no outro lado da rua, onde os veículos atolam na lama em dias de chuva. Esse

mesmo terreno estava à venda por 650 mil, que não despertou interesse do TJ-SC, que

alegou não ter orçamento.

Abegiato

Está pronto para deliberação no plenário da Câmara projeto relato pelo deputado federal

Esperidião Amin (PP-SC) propondo pena maior – de reclusão de dois a oito anos e

multa, que hoje é de um a quatro anos – para furto de gado para abate, uma prática que

em SC é ainda muito comum e que passa praticamente impune.

Tortura

O fato de SC não possuir um sistema de prevenção e combate à tortura em

funcionamento está mobilizando a Assembleia Legislativa para, em parceria com o

Conselho Regional de Psicologia, OAB e Tribunal de Justiça, promover articulações

para a criação de um Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura. Providencial,

é bom dizer. No momento, existem mais de 200 ações penais em andamento na Justiça

estadual investigando a abominável prática, com uma média de seis ações iniciadas

todos os meses.

Desimportante

O futebol catarinense tem uma importância tão grande para a mídia nacional que a

“Folha de S. Paulo” de ontem dedicou uma linha à decisão do campeonato estadual,

citando que o Joinville disputaria o título com o Criciúma. O correto seria Figueirense.

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Detalhes

Por isso que dezenas de pequenos hospitais de SC quebraram nos últimos anos. Para a

realização de um parto pelo SUS, desde a internação, equipe médica, medicamentos e

alimentação, recebe a módica quantia de R$ 370.

Em café nesta quarta-feira, o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, apresentará vários

eventos nacionais e internacionais que a entidade promoverá neste mês como parte das

comemorações de seus 65 anos. O mercado da fé está passando dos limites.

A última: a Igreja Universal do Reino de Deus está vendendo vidrinhos com areia da

Terra Santa.

Décadas de greve

A atual greve dos professores em Santa Catarina já dura mais de um mês. Os

profissionais estão buscando seus direitos e tentando manter a valorização da profissão.

Situação que vem se deteriorando nas últimas décadas. Mas eu fico imaginando como

ficam as famílias dos estudantes das escolas que estão sem aulas. Os alunos e seus

familiares engrossam a lista dos prejudicados com mais uma greve. Eu não tenho e nem

encontrei um histórico formal sobre a greve dos professores e, por isso, uso apenas a

minha memória para lembrar que há pelo menos três décadas esses movimentos estão

acontecendo. E com uma frequência cada vez maior. Em 2011, por exemplo, durou 62

dias, mas eu tenho quase certeza de que nos anos 90 tivemos movimentos maiores e até

mesmo duas greves num mesmo ano. Como esse tempo parado com a greve é

recuperado? Depois vem um calendário de reposição de aulas, mas, convenhamos,

nunca é a mesma coisa. Mas os jovens, que são sempre lembrados como o futuro da

nação, estão preocupados. O deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) leu, na

Assembleia Legislativa, uma carta de uma estudante endereçada ao governador

Raimundo Colombo. No texto, ela explica que está cursando o último ano do ensino

médio e demonstra preocupação porque “os professores não merecem passar por tudo

isso, eles são os heróis de nossas vidas. Eles nos trazem conhecimento, nos preparam

para os obstáculos da vida e nos abrem os olhos para o futuro, para que assim possamos

ser, um dia, médicos, advogados, jornalistas, nutricionistas, psicólogos”. Segundo a

estudante, ser professor hoje em dia é uma grande batalha, que nunca se acaba. “Ser

professor é ter que enfrentar a chuva, o sol, a tempestade, madrugadas e encarar mais

um dia de greve na luta por seus direitos. Ser professor é ficar sem respostas. Porque ser

professor hoje em dia é pensar 1, 2, 3, até 4 vezes antes de escolher essa profissão.

Graças ao professor, o senhor (governador) aprendeu a ler e a escrever e também

chegou onde queria. Foi pela sua força de vontade e persistência, mas também porque

um professor não mediu esforços para lhe ensinar. Pense nisso”, finaliza a carta.

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PPS-PSB

Lideranças nacionais do PPS e do PSB anunciaram a fusão entre as duas siglas. O

partido ainda não tem nome definido e a união ainda será confirmada em convenções

partidárias. Vale lembrar que há um ano o PPS também havia acertado uma fusão com o

PMN. O partido que teria o nome de Mobilização Democrática acabou não saindo do

papel.

Rede elétrica

Os deputados federais aprovaram a suspensão de parte da Resolução Normativa 479/12,

da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que repassa aos municípios a

elaboração de projeto e a implantação, expansão, operação e manutenção das

instalações de iluminação pública. Agora os municípios poderão ficar livres na

manutenção do sistema.

Cadastro Ambiental Rural (CAR)

O prazo de um ano, previsto no novo Código Florestal (Lei 12.651/12), termina no dia 6

de maio, mas há possibilidade de prorrogação por mais um ano, por ato da Presidência

da República. O pedido de adiamento tem sido feito pelos senadores e é esperado para

esta segunda-feira.

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POLÍTICA

Autoridades querem solução rápida para a falta de segurança

em Caibi

REIVINDICAÇÃO O prefeito de Caibi, Dilair Menin, destacou ao final do evento,

que a audiência foi extremamente positiva. O assunto vem sendo debatido desde o

ano passado e tem levado diversas autoridades a ir à busca de soluções para

aumentar o efetivo de polícias no município e na região

Aline Reinheimer

CAIBI - Com o objetivo de encontrar uma solução para a falta de Segurança Pública no

município de Caibi e região foi realizada, na segunda-feira, dia 27, uma Audiência

Pública no município. O evento realizado no Centro de Convivência dos Idosos de

Caibi, com a participação de aproximadamente 300 pessoas, além de autoridades

estaduais, regionais e municipais. O assunto vem sendo debatido desde o ano passado e

tem levado diversas autoridades a ir à busca de soluções para aumentar o efetivo de

polícias no município e na região.

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A audiência foi realizada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), e

presidida pelo deputado Estadual Dirceu Dresch (PT), que comentou que a falta de

aparato policial e o aumento da criminalidade são a realidade de Caibi e de vários

municípios do Extremo-Oeste e Oeste do Estado. Segundo ele, faltam policiais nas ruas

para garantir a segurança da população. “A inexistência de estrutura e de pessoal torna

os municípios cada vez mais vulneráveis aos criminosos, aumentando a ocorrência de

furtos e roubos, tanto na cidade como no interior dos municípios”, explica.

Conforme o vice-presidente da Comissão Estadual de Segurança Pública, deputado

Estadual Maurício Eskudlark (PSD), a reunião e as outras reivindicações já realizadas

em Caibi, estão sendo positivas. Ele acredita que em um futuro próximo haja boas

notícias. “Eu vejo que a curto e médio prazo, nós vamos ter boas ações, que possam dar

mais tranquilidade para a população”, declara.

Durante o ato foram entregue ofícios pedindo providências urgentes com relação ao

assunto. Eskudlark diz que tudo será entregue ao Governo do Estado para pedir uma

resposta urgente. “Tudo isso que foi dito na audiência vai ser levado junto com estes

documentos, que a nós foram entregues, para continuar a cobrar que providências sejam

tomadas, que haja mais efetivos e ações e principalmente, para que haja uma resposta

para os roubos e crimes mais graves que ainda estão em aberto”, frisa.

A deputada Estadual Luciane Carminatti (PT) diz que existe um déficit na Polícia

Militar na questão de efetivos, mas que isso, talvez seja resolvido com a realização de

concurso público permanente. Ela também afirma que não irão desistir até obter uma

resposta em relação ao assunto. “Nós temos que continuar essa luta, pressionado o

poder Executivo para que resolva essa situação”, alega.

O presidente da Câmara de Vereadores, Dirlei Lemes de Almeida (PMDB), reforça que

a comunidade caibiense precisa de uma solução rápida para esse problema, que gera

desconforto. “Não adianta dizer que foi o governo que mais contrataram policiais, se o

nosso efetivo é pouco. Sabemos do trabalho dos policiais, porém eles não dão conta, é

necessário aumentar o efetivo”, declara.

O prefeito de Caibi Dilair Menin destacou, ao final do evento, que a audiência foi

extremamente positiva, com um bom público presente. Ele cita alguns

encaminhamentos, tais como: a realização de forças-tarefas frequentes no município,

com a vinda de policiais de outras regiões do estado, para coibir o uso de drogas e

roubos, além da vinda de novos policiais militares no mês de maio, já autorizado pelo

Comandante da Polícia do Estado.

Caminhada pela Paz é realizada em Caibi

Na sexta-feira, dia 24, centenas de caibienses realizam uma caminhada e um ato público

na Praça Municipal Pedro Antônio Bigaton, com o objetivo de pedir paz e apresentar a

“Carta de Caibi”. O evento foi organizado pela Rede Fortalecer, que atua no município

com o trabalho de conscientização e envolvimento de toda a população.

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Durante o ato, a população entregou ao prefeito e ao presidente do Legislativo

municipal Dirlei Lemes de Almeida (PMDB) a “Carta de Caibi” que traz alguns pedidos

para que se garanta maior segurança aos caibienses, como o toque de recolher e o

fechamento de bares e estabelecimentos após às 23h.

Menin destacou o evento como espetacular e parabenizou os organizadores. “É de

atitudes como esta que precisamos, com o envolvimento de escolas, comércio,

agricultores e a população, para que juntos possamos buscar uma solução urgente para a

situação”, menciona.

Pauta de segurança pública em Caibi é entregue a Assembleia

Legislativa, ao governador e ao comando

O deputado estadual Dirceu Dresch (PT), o prefeito de Caibi, Dilair Menin, e outras

lideranças entregaram, nesta quarta-feira (29), ao presidente da Assembleia Legislativa,

Gelson Merisio, documento aprovado na audiência pública que debateu a falta de

segurança pública no município de Caibi, realizada pelo Legislativo catarinense na

segunda-feira (27). Solicitaram apoio aos pleitos e que os documentos sejam entregues

a todos os parlamentares.

O material, composto por abaixo-assinado cobrando maior efetivo policial, documentos

que mostram a falta de estrutura de segurança no município e região e os compromissos

assumidos pelo representante do governo do Estado na audiência, também foi entregue

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ao comandante da Polícia Militar, Coronel Paulo Henrique Hemm, ao secretário de

Estado da Segurança Pública, César Grubba, e ao governador Raimundo Colombo.

Conforme Dresch, a entrega da documentação foi decidida na audiência pública, que

reuniu mais de 300 pessoas, entre autoridades e representantes de entidades

empresariais e dos trabalhadores. Na reunião, o secretário de Desenvolvimento

Regional de Palmitos, Mario Peiter, afirmou que o município receberá mais dois

policiais militares. Também foi prometido o envio de uma força-tarefa para investigar e

coibir a onda de crimes no município.

"Queremos que a ampliação do efetivo da polícia militar, prometida para o mês de

maio, assim como o envio da força-tarefa, de fato ocorram. E queremos que as

autoridades do governo conheçam a realidade de insegurança que a população do Oeste

vive", afirmou Dresch. A insegurança sentida pela população de Caibi se repete em

vários municípios. As cidades de Saudades e Pinhalzinho realizaram audiências

públicas nos últimos dias para tratar do aumento da violência. Em todos os municípios

da região, a falta de efetivo policial é o principal problema.

Mesmo tendo efetivado mais de 5 mil policiais militares nos últimos cinco anos, o

governo do Estado não conseguiu suprir o número de policiais que se aposentaram.

Números do Comando Geral da PM mostram que há na região Oeste menos policiais

militares do que em 2012. Na polícia civil a situação é ainda mais grave. Servidores

afirmaram na audiência pública de Caibi que a falta de efetivo e de estrutura impede a

investigação dos crimes praticados. "Reina a impunidade, o que faz crescer a

criminalidade. O governo do Estado precisa priorizar a segurança pública", frisa

Dresch.

POLÍTICA

Dresch rebate informação que tenta menosprezar ajuda

federal às vitimas dos tornados

O Deputado estadual Dirceu Dresch ocupou a tribuna do

Legislativo para criticar a postura de lideranças políticas por

distorcerem os fatos envolvendo a vinda da presidenta Dilma

ao município de Xanxerê, minimizando os recursos

anunciados por ela para auxiliar na recuperação dos

municípios afetados pelos tornados. "O governo federal vai

atender todas as reivindicações apresentadas, esse foi o

compromisso dela, dito em alto e bom som. Serão mais de

R$ 28 milhões e não apenas R$ 5,8 milhões como está sendo

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dito para menosprezar o socorro do governo federal", afirmou.

O deputado destacou também a resposta rápida do governo frente à catástrofe que

atingiu a região Oeste, com a liberação de recursos, acesso dos trabalhadores ao Fundo

de Garantia (FGTS) e deslocamento de tropas do exército. “Participei da reunião e

depois fiquei pasmo com a informação propagada por lideranças políticas que

menosprezaram a vinda da presidenta, enfatizando que ela veio anunciar somente R$

5,8 milhões em Xanxerê. A presidenta anunciou R$ 2,8 milhões para recuperação de

casas e R$ 3 milhões para o ginásio. Mas esqueceram de pôr na conta o anúncio da

reconstrução das casas das famílias de baixa renda pelo programa Minha Casa Minha

Vida, que se enquadram na faixa 1 e 2, e que a Caixa Econômica Federal e o

Ministério da Integração Nacional iriam tratar de portaria específica para a reconstrução

das casas das famílias com maior renda. Os R$ 28 milhões que o governador solicitou

estão garantidos”, afirmou Dresch.

POLÍTICA

Deputado Mário visita Associação de Deficientes Físicos

Florianópolis (SC)

O deputado estadual Mário Marcondes (PR), visitou nesta quarta-feira (29), a convite

do presidente José Roberto Leal, a Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos -

Aflodef. O parlamentar conheceu as instalações e o trabalho desenvolvido pela

Associação, que possui aproximadamente 8 mil pessoas cadastradas. “Sem dúvida é um

trabalho primoroso, a Aflodef está de parabéns, pois faz muito com o pouco que

recebe”, ressaltou Marcondes, que recebeu do presidente algumas demandas e anseios

da Instituição.

Entre os serviços

sociais prestados

Zezinho, como é

chamado o

presidente, destacou

as doações de

cadeiras de rodas e

outros equipamentos,

os encaminhamentos

para cursos e vagas

de empregos, a

emissão do Passe

Livre, o serviço de

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transporte para pessoas cadastradas, entre outros. “Precisamos do apoio do poder

público e setor privado para continuarmos com o trabalho e melhorar ainda mais a

qualidade de vida das pessoas com alguma deficiência física”, destacou. Zezinho falou

ainda, das dificuldades e barreiras que os deficientes físicos enfrentam e que, interferem

diretamente para terem uma vida normal. “As próprias escolas públicas não são

adaptadas para receberem os cadeirantes, faltam rampas e elevadores. Por isso, temos

vagas de empregos para deficientes, mas faltam profissionais qualificados”, concluiu.

Marcondes colocou o mandato à disposição e disse que será um defensor na construção

de projetos e políticas públicas para esta área, não só em Florianópolis, mas em todo o

Estado. “Todos tem direito à educação, precisamos corrigir esses erros simples, mas de

extrema importância para essas pessoas”. De acordo com dados da Aflodef, atualmente

cerca de 1,5 milhões de pessoas, somente em Santa Catarina, são portadoras de alguma

deficiência. Esta

Sobre a Aflodef

A Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos – Aflodef tem o objetivo de

coordenar, articular e promover a readaptação, integração e principalmente, a inclusão

das pessoas com deficiência às atividades normais de cidadão, por meio de planos e

programas e projetos nas diversas áreas de atuação.

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Presidente da Câmara Federal diz que não se oporá ao processo de impeachment

articulado pelo PSDB. O que o povo brasileiro precisa, no entanto, é se enxergar

enquanto cidadão, e não apenas como eleitor.

Impeachment é prejuízo a democracia

Presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), diz que não se oporá ao

pedido de abertura de processo de impeachment que vem sendo articulado pelo PSDB

no Congresso Nacional. Com isto, quer dizer que não mandará para a gaveta qualquer

iniciativa neste sentido, podendo, até mesmo, colocar em votação este expediente, já

experimentado no país à época de Collor de Mello.

Ainda que possa parecer algo benéfico a nação, já que a presidenta Dilma Rousseff (PT)

ostenta um percentual de descrédito histórico, na verdade um impeachment presidencial

é o que menos o Brasil precisa. Pelo contrário. O Brasil precisa justamente amargar ao

extremo o que vem passando para ver se aprende o mínimo do mínimo do que é

política. Tirar Dilma e colocar Michel Temer (PMDB), ou, a posteriori, Aécio Neves

(PSDB), é trocar seis por meia dúzia se o povo brasileiro não se apropriar

verdadeiramente do conceito de democracia.

Ainda que pela linha transversa, toda esta situação protagonizada pelo Governo Federal

tem servido para que a população brasileira amadureça em seus conceitos políticos. O

impeachment serviria apenas como uma ilusão de ótica ludibriante diante de nossa

realidade. Concretizado o impeachment, a primeira coisa que aconteceria seria o

esvaziamento das ruas. A população voltaria para casa, que é tudo o que os políticos

mais querem. Um novo engodo governamental seria criado, para que, anestesiada, a

população se sentisse aliviada. Enfim, não mudaria nada. A tentativa da mudança está

justamente em chorarmos a exaustão nossa viuvez política, em encararmos nossas

mazelas, sem a esperança de que elas sumirão como num passe de mágica, chamado de

impeachment.

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Alfinetada

Pouco antes de me ausentar por uma semana da coluna, escrevi nota dando conta de que

empresário Eder Matos estaria saindo do PR e levando consigo boa parte do partido.

Ato seguinte deputado federal Jorginho Melo, que é o presidente estadual da sigla,

enviou nota, que foi publicada na coluna de Jarbas Vieira, por conta da minha ausência.

Na nota, Jorginho lastimou o descontentamento de Eder e enfatizou que o partido

continuará firme e forte, mesmo que ele confirme a saída. De todo modo, uma frase do

deputado chamou a atenção, pelo tom de alfinetada: “A expectativa era de que ele

(Eder) tivesse boa votação, o que infelizmente não se confirmou. Não queremos que ele

saia do partido, mas se ele assim desejar, tem total liberdade para fazê-lo”. Pelo visto,

relação entre Eder Matos e Jorginho Melo está para lá de estremecida mesmo.

Esperança

Ministério dos Transportes fez um mapeamento completo das obras que deverá se

dedicar a execução em todo o país. Em Santa Catarina existem nove obras pontuais, três

delas envolvendo diretamente a BR 101. A boa notícia é que dentre estas nove obras é

citada explicitamente da pavimentação da BR 285, a famosa Serra da Rocinha, no que

diz respeito ao trecho compreendido entre Timbé do Sul e a divisa com o Rio Grande do

Sul. Na prática o que o Ministério do Transporte quer dizer é que a Serra da Rocinha, de

fato, está entre suas prioridades. A má notícia é que o órgão não informa datas no que

diz respeito a execução da obra. Ou seja, a pavimentação vai sair, só não se sabe

quando. Como consolo fica a informação de que nenhuma outra obra será elencada para

Santa Catarina sem que as que já estão projetadas saiam do papel.

Despreparado

Entrevista concedida pelo vice-governador Eduardo Moreira (PMDB), em que ressalta

que não manda nada no atual governo de Raimundo Colombo (PSD), foi um tiro no pé.

O vice, que de fato nunca teve voz ativa na política catarinense, a começar pelo próprio

partido em que é presidente, puxou para si um desprestígio totalmente desnecessário.

Ao admitir esta verdade, reforça a rejeição daqueles que já não o querem em um cargo

mais relevante, afinal de contas, para que apostar em alguém „que não manda nada

mesmo‟. Mostrou-se fraco e despreparado politicamente para a função que ocupa,

depondo contra um dos princípios mais básico da política, que é o de manter a pose,

mesmo que a bota esteja cheia de bosta até o cano. Se a tentativa foi de se vitimizar,

errou mais feio ainda, já que ninguém gosta de líder fraco.

Barco errado

São crescentes os comentários de que o presidente da Câmara de Araranguá, vereador

Rony da Silva (PMDB), estaria negociando sua ida para o PPS, com o objetivo de

assegurar espaço na chapa majoritária que deverá ser encabeçada pelo prefeito Sandro

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Maciel (PT) ano que vem. Como a fusão entre PPS e PSB já está acertada, e é apenas

uma questão de tempo, a mudança de sigla não traria prejuízo legal a Rony, pois ele

estaria indo para um novo partido, o que não infringe a lei de fidelidade partidária. Com

a estratégia, Rony estaria querendo garantir que não ficaria à mercê dos desdobramentos

internos do PMDB, que em parte não quer aliança com Sandro Maciel. O problema

nesta história é que justamente o PPS é vítima de uma forte influência por parte do

PMDB. Ou seja, a garantia que Rony quer não é tão garantida assim.

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Blog Ivan Exxtra

Financiamento público de campanha - 3

Para encerrar este assunto, conforme mencionando, nestas três colunas, é

oportuno saber como se dá o financiamento público de campanha em

diversos países. Na Alemanha, existe o financiamento público desde 1959,

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na forma mista de reembolso dos gastos eleitorais e subsídio público de doações

privadas. A França proibiu as doações de pessoas jurídicas e dos sindicatos desde 1995,

prevendo o reembolso de 50% do limite do custeamento eleitoral, aos partidos que

tenham ao menos 5% dos votos do eleitorado. Existe espaço público para campanhas

através da mídia. Os gastos com dez candidatos à presidência, em 2012, custaram a eles

cerca de 74,2 milhões de euros. Na Itália, o financiamento público foi instituído em

1974, entrando em vigor apenas em 1993, e o reembolso público com o sistema misto

de campanhas eleitorais ocorreu em 1999 (após obterem o insucesso com o regime

público exclusivo).

A Inglaterra, Portugal e Suécia são exemplos que tal qual a Itália falharam ao aplicarem

o sistema de controle do financiamento público de campanhas.

Na Holanda os partidos podem receber dinheiro do Estado e de empresas ou eleitores. A

Suécia discute a regulamentação das contas eleitorais (a despeito de ser o primeiro país

a instituir a lei de acesso à informação). A Argentina proíbe empresas de financiar

partidos. No México, as doações privadas não podem superar os financiamentos

públicos.

Os Estados Unidos da América valem-se do sistema misto, inclusive com um fundo

público com doações de cidadãos contribuintes voluntários; o interessante, neste caso, é

que o candidato tem a opção de escolher entre a forma de financiamento e, caso escolha

o público, terá que obedecer a regras e controles de gastos. O agora presidente Barack

Obama, quando era senador e ainda concorria ao cargo, abriu mão do financiamento

federal público de sua campanha em detrimento ao privado.

Os países da América Latina, em sua maioria, adotaram o sistema misto de campanha.

A cultura política democrática tem que ser parcialmente reformada para evitar que o

radicalismo liberal continue a macular a forma de eleição e atuação dos políticos

brasileiros, pelos investimentos privados das grandes corporações.

O amadurecimento do processo eleitoral no Brasil permite, neste contexto sócio-

econômico, a mudança da liberdade de financiamento privado e de listas abertas para

uma sistemática que privilegie, no longo prazo, custos menores com campanhas

eleitorais e o combate à malversação do dinheiro público, escorado pela necessidade de

obediência à soberania popular e aos direitos humanos. Ressalta-se, ad nauseam, que

combater os casos pontuais de financiamentos privados “por fora” é infinitamente mais

fácil a ter que continuar a perseguir os rastros do atual permissivo eleitoral. O fato é que

são necessárias medidas que mudem o atual quadro político que alimenta os elevados

índices de escândalos de corrupção, sendo que o financiamento exclusivo de campanha

e as listas fechadas são ótimas oportunidades neste momento de pressão popular.

Com a colaboração de Aninha Carolina Silva

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Blog Cláudio Prisco

A justificativa de Eduardo Moreira

Diretamente de Nova Iorque, onde se encontra há quase duas semanas para fazer um

curso de inglês, o vice-governador Eduardo Pinho Moreira foi para imprensa local, via

telefone, chorar as mágoas deste início de segundo governo.

Declarou que não manda nada, que ninguém o respeita, deixando claro que seria uma

espécie de rainha da Inglaterra, desprovido de qualquer poder. Nem o líder da oposição

faria melhor. Uma situação absolutamente sui generis, chegando a ser patética. Moreira

é de Laguna, mas faz política em Criciúma, onde já foi prefeito no começo dos anos

1990. Até hoje, ele mantém-se como o político mais influente da cidade o que, aliás, é

mérito dele. E resolveu torpedear o governo do qual ele e seu partido, o PMDB, fazem

parte, depois da morte de uma jovem e influente médica criciumense.

O brutal assassinato gerou forte comoção na cidade, que registra índices crescentes de

violência. Evidentemente que a sociedade local partiu para cima de seu representante

maior, até porque Segurança Pública é assunto de Estado.

Acuado e muito distante (a glamourosa Big Apple fica a 8.150 quilômetros da maior

cidade do Sul catarinense), parece muito claro que o vice resolveu atacar como forma de

se justificar, tirando o corpo fora; e transferir a responsabilidade para o governador.

Outro ponto a ser considerado é o futuro político dos caciques do próprio PMDB e da

aliança peemedebista com o PSD no contexto estadual. Como Luiz Henrique da Silveira

vem se movimentando e sendo cobrado para disputar o pleito de 2018, pois seria a única

figura capaz de unir o PMDB, manter o PSD aliado e trazer de volta o PSDB, isso pode

estar incomodando Pinho Moreira. A capacidade de aglutinação do senador acaba

inibindo perspectivas de futuro para outras figuras de relevo nas hostes do velho Manda

Brasa.

Protagonismo

Atualmente, LHS é o grande interlocutor de Raimundo Colombo junto ao PMDB,

partido que é governo e detém a maior parte dos cargos na apetitosa máquina estadual.

Ou seja, a postura do vice é algo surreal, completamente sem pé nem cabeça. Na outra

ponta, as palavras de Eduardo Moreira podem congelar as relações, que já estavam

extremamente ácidas, entre governador e vice.

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13 anos de poder

Importante frisar, ainda, que o partido e o próprio Eduardo Pinho Moreira estão no

governo há 13 anos, sendo que metade deste período o PMDB era governador, estava na

cabeça. Moreira já foi vice-governador em outras duas oportunidades, foi governador

por 10 meses, além de indicar e ocupar ele mesmo funções estratégicas na hierarquia

governamental.

Fora do tom

As declarações de Pinho Moreira geraram um constrangimento geral no governo

estadual neste início de segundo mandato. Seu posicionamento oposicionista poderia

gerar uma crise política, mas isso não vai acontecer. O governador Raimundo Colombo

vai ignorar olimpicamente, não vai vestir a carapuça de Judas.

Motivação

A pergunta que se faz nos corredores do poder a esta altura é o que teria acontecido para

o vice-governador dar declarações tão fortes e fora de propósito? Absolutamente nada.

O que só reforça a sensação de que ele procurou desesperadamente um bode expiatório

a partir das luzes da capital financeira do mundo.

Pregando no deserto

Como o governador evitará o confronto com seu vice, as palavras de Moreira têm tudo

para se assemelhar àquele pregador que transmite sua mensagem no deserto.

COLOMBO CONFIRMA QUE VAI RECEBER A

BANCADA DO SUL NESTA TERÇA-FEIRA, 5

Deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) esteve com o governador Raimundo

Colombo durante o ato de assinatura da ordem de serviço para as obras de esgotamento

sanitário em Otacílio Costa, cidade administrada pelo pedetista Luiz Carlos Xavier. São

quase R$ 13 milhões, no maior investimento público na cidade.

O parlamentar fez questão de ressaltar ao

governador sua irreversível posição

favorável aos professores. Frisou,

contudo, que isso não significava, em

hipótese alguma, estar na oposição ao

governo do Estado, e solicitou mais

diálogo.

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Colombo reconheceu que está faltando conversar um pouco mais com o PDT e

prometeu fazer isso nas próximas semanas. Na próxima terça-feira, 5, está reagendada a

audiência com os deputados do Sul do Estado, onde deve ouvir as reivindicações da

região e anunciar a liberação de recursos para obras estruturantes.

DREVECK ENALTECE AVANÇOS NAS RODOVIAS DO

PLANALTO NORTE

Em seu pronunciamento na tribuna da Alesc, o deputado estadual Silvio Dreveck (PP)

destacou as obras nas rodovias da região do planalto norte catarinense. Dreveck

salientou que é preciso reconhecer o empenho do governador Raimundo Colombo. “O

governador executou obras que haviam sido paralisadas no governo anterior e está

trabalhando para concretizar a integração do planalto norte com o vale do Itajaí”,

afirmou Dreveck.

PAVIMENTAÇÃO ENTRE RIO NEGRINHO E VOLTA GRANDE

O deputado citou a inauguração, na última semana, da pavimentação da SC-112, que

liga Rio Negrinho com o distrito de Volta Grande. O trecho de 22 km recebeu

investimentos de mais de R$ 50 milhões do Governo do Estado através do programa

Pacto Por Santa Catarina e é parte da integração que o Governo do Estado pretende

construir levando o asfalto até a SC-477, que será implantada entre os municípios de

Doutor Pedrinho e Papanduva.

Dreveck também falou das roçadas e limpezas que foram executadas na Serra Dona

Francisca e da revitalização da Rodovia dos Móveis, que liga São Bento do Sul com o

distrito de Fragosos. “Lamentavelmente a obra está muito lenta, mas a verdade é que

está sendo executada. A Rodovia dos Móveis ficou mais de 25 anos sem investimentos

e nem sequer tinha um projeto de recuperação. É preciso reconhecer o Governador

Raimundo Colombo pela decisão de executar uma obra tão relevante para a região.”,

afirmou o parlamentar.

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