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CLIPPING DEPUTADOS 04/05/2015
EDITORIAL
A comunicação do governo
A decisão do governo de se comunicar pela internet pode ter representado uma
inovação nas falas presidenciais que nem sempre têm relevância.
Ainda que por motivos questionáveis, entre os quais o
temor de provocar novo panelaço, a presidente Dilma
Rousseff talvez tenha acertado em se manifestar
apenas pelas redes sociais no Dia do Trabalhador.
Pronunciamentos em cadeia de rádio e televisão
devem mesmo ser reservados para momentos
excepcionais, quando há grande expectativa da
população pela palavra presidencial. Não é o que
ocorre em datas rotineiras do calendário oficial, a não
ser que o governo tenha algum comunicado
importante alusivo à celebração.
Ao recorrer às novas plataformas de comunicação, a Presidência da República abre mão
da fórmula impositiva, que costuma provocar a rejeição do público, e oferece
oportunidade para as pessoas acessarem o que querem ver e ouvir, na hora em que
melhor entenderem – como deve ser sempre numa democracia. Embora tenha causado
surpresa e provocado críticas, a decisão acabou se revelando sensata e adequada.
Ninguém desconhece o fato de que os meios de comunicação tradicionais,
especialmente o rádio e a televisão, ainda desfrutam no país maior audiência do que as
redes sociais. Porém, a primazia dispensada à internet não os impediu de divulgar os
três pronunciamentos gravados em vídeo por Dilma Rousseff, sobre terceirização,
salário mínimo e manifestações de rua.
Sem obrigar ninguém a ouvi-la, a presidente conseguiu a audiência desejada.
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Moacir Pereira
PRESIDENTE CAMPEÃO
Presidente de uma das maiores empresas de auditoria do Sul
do Brasil, o empresário Nereu Martinelli é um apaixonado
pelo futebol. Assumiu a presidência e projetou o Joinville
Esporte Clube. Colocou o JEC na Série A do Brasileiro
depois de quase três décadas e agora conquista o título
catarinense. Católico, é devoto de Nossa Senhora Aparecida e
dedica 70% do seu tempo ao JEC. Na galeria do escritório, um novo troféu.
BAÍA SUL: POPULAÇÃO CORRE RISCO
Com o descredenciamento do Hospital Baía Sul pela Unimed da Grande Florianópolis,
os usuários da cooperativa médica que residem na Ilha estarão correndo risco de morte,
com prejuízos à toda a população catarinense.
O alerta partiu do médico Irineu Broadbeck, diretor-presidente do Hospital Baía Sul,
que desde sua inauguração assegurou assistência médico-hospitalar de primeiro nível
aos usuários da Unimed e dos principais planos de saúde. Ele adverte que pacientes com
problemas neurológicos urgentes poderão perder a vida por causa do trânsito na ponte
até o Hospital da Unimed, que fica em São José. Tem inúmeros casos de atendimento
emergencial de pacientes que foram salvos pela existência de médicos especialistas,
exames e os mais modernos equipamentos, tudo no complexo do Baía Sul.
O Hospital Baía Sul terá dois fatos novos. Em junho vai reabrir o pronto-atendimento;
em agosto, a Unimed não autorizará mais a prestação de serviços a seus usuários.
Líder do movimento que culminou com a inauguração do mais moderno e bem
instalado hospital da Ilha, Irineu Broadbeck contesta a informação da Unimed de que os
reajustes foram judicializados. Diz que a responsabilidade é da cooperativa médica.
“Fez acordo judicial e reconheceu o reajuste quinquenal pela inflação decidido pela
Justiça. E na hora do novo contrato ofereceu apenas 5%, ignorando a inflação no
quinquênio. É inaceitável.”
Com 90 leitos, o Baía Sul realiza 850 cirurgias por mês. Conta com 700 funcionários no
complexo hospitalar e 200 médicos, além de outros 300 em consultórios. Ali foram
investidos até agora R$ 60 milhões. E 30% de seus pacientes vêm de outros municípios.
Dirigentes e profissionais do complexo enfatizam sempre que o desejo é de que o Baía
Sul continue sendo opção dos usuários da Unimed em toda Santa Catarina.
A tendência é do impasse parar na Justiça.
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UDESC
Projeto de reposição salarial dos servidores e professores da Universidade do Estado de
Santa Catarina em 6,91% tramita na Comissão de Justiça. O relator, deputado Marcos
Vieira, questionou a fundamentação legal. Não tem pareceres das secretarias da
Fazenda e Administração e nem indicação do item orçamentário. Vieira quer saber,
também, qual o plano de investimentos e interiorização da Udesc.
100 ANOS
Professora Edésia Koerig Tancredo comemora hoje 100 anos. Catarinense de Palhoça,
atuou de forma exemplar durante décadas como dedicada professora da rede pública de
ensino. Por muito tempo deu aula particular para candidatos a concursos públicos.
Memória privilegiada, está ligada em tudo. Celebra o centenário com oito filhos, o
jornalista Luiz Henrique Tancredo é um deles, 20 netos e sete bisnetos.
PARADIGMA
Dona Edésia Tancredo se dedica até hoje ao Asilo Irmão Joaquim, onde trabalha como
voluntária. Com uma particularidade: todos os asilados são mais moços do que ela. Faz
leituras para os idosos, participa de bingos e anima atividades recreativas pelo menos
uma vez por semana. É fã ardorosa das exibições da Camerata e da programação da Pró-
Música.
A CABEÇA
A nova proposta do governo para retomada das negociações com os professores será
analisada hoje pelo comando da greve. Nova assembleia estadual foi convocada para
quarta-feira. O Sinte avalia que na queda de braço com o governo está a crise com o
PMDB. Há setores apoiando os grevistas porque estariam apostando na queda do
secretário Eduardo Deschamps. O PMDB está de olho no cargo.
AS FAIXAS
A Arena Joinville viveu um domingo histórico no jogo final entre JEC e Figueirense. A
torcida de um show de desportividade. E a política marcou presença. Uma faixa
manifestava apoio aos professores em greve e apelava ao governador: “Negocia
Colombo”. Outra protestava contra a presidente com o “Fora Dilma”.
MACONHA
O Conselho Regional de Medicina do RS iniciou uma campanha nacional contra a
legalização da maconha. Apresenta vários argumentos científicos e sociais para
fundamentar sua decisão. E apresenta as consequências nocivas da liberação da erva
para as crianças e a formação das nova gerações.
Leia o blog de Moacir Pereira
http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/
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Informe Econômico
Estela Benetti
EM CRICIÚMA
Convencido de que a inovação é o melhor caminho para obter salto na geração de renda,
o deputado Cleiton Salvaro (PSB) propôs na Assembleia uma indicação ao governador
Raimundo Colombo para que sejam destinados recursos ao Centro de Inovação de
Criciúma.
ROBERTO AZEVEDO
Para acalmar os ânimos no governo
Disposição, no momento, por parte de Eduardo Pinho Moreira e Raimundo
Colombo é deixar a poeira baixar para depois conversar
Duas coisas são absolutamente certas no momento de arranhão nas relações entre o
vice-governador licenciado e o governador: Eduardo Pinho Moreira (PMDB) não
puxará conversa para tentar pôr panos quentes depois das fortes declarações que fez
sobre sua limitada ação dentro da administração, e Raimundo COLOMBO não se
manifestará para evitar a troca de farpas pela imprensa. Ontem, por volta das 16h20min,
horário de Brasília, 15h20min (horário local), Pinho Moreira passeava pelo Rockfeller
Center, em Nova York, à procura de brinquedos para os netos, e repetia que estava
tranquilo e que as declarações, feitas após o assassinato da médica Mirella Macarini
Peruchi, de 35 anos, em Criciúma, foram “um sentimento normal”.
Mas as manifestações de que “estava de mãos atadas” e “que nada mandava no
governo” não agradaram a Raimundo COLOMBO, com quem o relacionamento de
Moreira sempre foi bom, mesmo nos momentos difíceis na convivência entre PMDB e
PSD. A motivação tem origem na cobrança contra a violência da comunidade
criciumense, base de Moreira, mas também é fruto da somatização de outras questões.
No Centro Administrativo, há quem aposte que o desabafo do vice-governador
licenciado também deve-se às perdas de espaço no Deinfra, de onde saiu o ex-prefeito
Paulo Meller, e até na Secretaria da Saúde, trocada com o PSD pela Agricultura e Pesca.
Eduardo Pinho Moreira deve assumir o governo no dia 20 próximo, quando Colombo
viaja à Alemanha e França por 10 dias. A agenda deve ter a programação definida esta
semana. Nem Moreira nem Colombo pretendem misturar as coisas e preferem conversar
quando a poeira baixar. Resta saber quais serão os reflexos para 2018, quando existe a
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intenção do governador em renunciar para, por gratidão, entregar o cargo ao PMDB,
além de já ter assegurado que apoiará Pinho Moreira ou Luiz Henrique ao governo, algo
sempre negado pelos pessedistas.
“Falarei com quem for necessário para fazer um bom governo.”
Eduardo Pinho Moreira, vice-governador licenciado (PMDB), sobre uma futrura
conversa com o governador Raimundo Colombo (PSD).
Exageros
As cobranças vindas do Sul do Estado provocam um comentário de Eduardo Pinho
Moreira de que está “sossegado e absolutamente consciente da pressão em Criciúma”.
Mas não deixa de observar “exageros” , como o verificado sábado quando um pessoa
pediu vaias ao ex-deputado e atual secretário de Articulação Nacional Acélio
Casagrande, do PMDB.
FRUTUOSO OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO/ND
Valdir Cobalchini (E) com Mauro Mariani, disposição do PMDB em agrupar todos os
segmentos da sigla
PAUTA PERMANENTE
Integrar cada vez mais os diversos grupos dentro do partido virou dever permanente
para o presidente em exercício do PMDB, deputado Valdir Cobalchini (à esquerda),
que, na foto, aparece na homenagem encampada por ele ao deputado federal Mauro
Mariani, durante as comemorações dos 49 anos da sigla. O que não tira a imagem de
posições fortes e polêmicas de Mariani, tanto que, em alguns comentários sobre as
recentes declarações do vice-governador Eduardo Pinho Moreira, não faltou quem
dissesse que o deputado federal “faz escola no partido”.
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A duas mãos
O projeto que aperfeiçoa a chamada disciplina da empresa individual de
responsabilidade limitada e permite a criação e sociedade limitada unipessoal, de autoria
do senador Paulo Bauer (PSDB), teve mais mãos catarinenses quando foi aprovado pela
CCJ da Câmara dos Deputados.
O projeto que pretende aumentar o número de empresários dentro da legalidade e ainda
deverá ir a plenário, teve o parecer favorável do relator, deputado Esperidião Amin
(PP).
Na vanguarda
Sessão solene de 30 anos do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST),
realizada pela Assembleia Legislativa, teve um capítulo à parte na lucidez do
desembargador Lédio Rosa de Andrade, que representava o Tribunal de Justiça. Para o
magistrado, “a ideologia jurídica conservadora do país”, faz com seja feita uma
consideração especial, e completou: “Sei que nos corredores dos fóruns e palácios de
justiça o MST é muito mal tratado, sei que são raríssimos os que não olham para o
movimento e veem uma quadrilha de bandidos”.
MARILENE RODRIGUES/DIVULGAÇÃO/ND
Ulisses Gabriel (E), ao lado de Raimundo Colombo, hora de reivindicar depois de eleito
na Associação dos Delegados
CONTATO DIRETO
Presidente recém-empossado da Associação dos Delegados de Polícia de Santa
Catarina, Ulisses Gabriel (à esquerda) tem feito uma verdadeira romaria aos Poderes e a
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instituições ligadas à atividade da Polícia Judiciária estadual. Depois de se encontrar
com o presidente da OAB, Tullo Cavallazzi Filho, foi recebido em audiência pelo
governador Raimundo Colombo, e pôs à mesa assuntos como a reposição de efetivo,
regulamentação de sobreaviso e promoções.
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* Lélia Pereira Nunes, sempre atenta as coisas da cultura e da cidade, explica à coluna
que, na verdade, a maior toalha do mundo, produzida pela Döhler, de Joinville, foi
usada na passagem do século na Praia do Pântano do Sul, dentro de uma celebração
comunitária, promovida por Arante Monteiro Filho, o Arantinho, com direito a ceia nas
areias do balneário.
* Pinho Moreira disse que não abre mão de assumir o governo com a viagem de
Colombo à Europa, mas o retorno ao Estado, que quase foi adiantado devido a
problemas de saúde da mãe, dona Maria Adelaide, é certo pelo nascimento de mais uma
neta, previsto para o período entre 20 e 30 de maio.
* Deputado federal Valdir Colatto (PMDB) comemora a prorrogação do Cadastro
Ambiental Rural, publicada no Diário da União, dia 30 de abril, em que a presidente
Dilma Rousseff delega à ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) a competência em
adotar os termos e critérios necessários para que os produtores se inscrevam.
* Expectativa para uma retomada do diálogo entre governo e professores da rede
estadual de ensino esta semana.
PAINEL ESTADUAL
Upiara Boschi
O alerta paranaense
O Paraná já fez o governador Raimundo Colombo (PSD) mudar de planos uma vez este
ano e é provável que a história se repita. O pessedista desistiu de fazer de uma só vez a
prometida reforma administrativa por causa da reação negativa ao chamado pacotaço de
Beto Richa (PSDB) no Estado vizinho, em fevereiro. Na época, a Assembleia foi
ocupada, parlamentares tiveram que entrar escoltados. Os projetos acabaram
arquivados.
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Aqui, Colombo decidiu fatiar uma reforma que previa fusão de estatais e autarquias,
cortes de comissionados e o fim de direitos como licença-prêmio e triênio – tudo isso
paralelamente à discussão do novo plano de carreira dos professores.
As cenas lamentáveis da última quarta-feira em Curitiba acendem nova luz amarela. O
que estava em discussão eram mudanças na previdência paranaense, outro tema que
Colombo tem prometido mexer aqui no Estado.
A vantagem do governador catarinense é ter tempo. Enquanto Richa vive uma situação
financeira dramática e precisa das mudanças para aliviar o gasto mensal com
aposentadorias, Colombo sabe que pode adiar essa discussão sem maiores dificuldades.
Apostem nisso.
O que Colombo quer mudar
A reforma previdenciária de Colombo prevê que os futuros servidores tenham o mesmo
limite de aposentadoria dos trabalhadores privados – hoje R$ 4,6 mil. Quem quiser
ganhar mais, contribuiria para um novo fundo de previdência que receberia aporte igual
do governo. Em relação aos atuais servidores e aposentados, discute-se aumento da
alíquota de 11% para 14%. No momento, a proposta está em discussão com
representantes dos poderes. O próximo passo é ouvir os sindicatos.
A de Richa é diferente
A reforma que Beto Richa (PSDB) aprovou é bem diferente pela necessidade imediata
de fôlego financeiro. O tucano quer que 33 mil aposentados com mais de 73 anos sejam
absorvidos pelo fundo de previdência criado em 1998 para servidores contratados a
partir de então. Os anteriores têm (ou terão) suas aposentadorias pagas diretamente pelo
Tesouro. A medida daria um alívio mensal no caixa de R$ 125 milhões, que passariam a
ser pagos pelo fundo.
Medida semelhante não seria viável em Santa Catarina, porque o fundo de previdên- cia
foi criado apenas em 2008. Já tem cerca de R$ 500 milhões, mas não suportaria
migração de aposentados. No Paraná, o fundo tem R$ 8 bilhões e receberá os royalties
da usina de Itaipu.
Aliás
Esse é o efeito colateral dos fundos estatais de previdência: quando ficam maduros, o
governante de ocasião fica tentado a mexer naquele dinheiro que parece parado. Quando
prefeito de Joinville, Luiz Henrique (PMDB) fez o Ipreville comprar a rodoviária e
outros imóveis da Prefeitura por R$ 17 milhões.
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PORTAL
De molho
O senador Luiz Henrique faz avaliação médica hoje do pé quebrado semana passada e
talvez não vá na reunião do PMDB para avaliar as declarações de Pinho Moreira,
insatisfeito com o governo do Estado. Mas Valdir Cobalchini está insistindo na
presença. Por causa do pé, o senador não vai a Brasília nesta semana.
Outras pautas
Pinho Moreira não está na pauta, mas é óbvio que será debatido. O que estará em debate
– e isso pode interessar aos peemedebistas de Joinville – é a definição de uma forma
legal dos filiados ocupantes de cargos comissionados. E tem ainda as filiações que estão
sendo feitas pelos diretórios municipais.
Diz que fica
“Em princípio, sim”, responde Patrício Destro se permanece na sigla nascida da fusão
do PSB com o PPS. O deputado diz que vai aguardar o desenrolar da história. Ao trocar
o PSD pelo PSB, Patrício conseguiu virar deputado: pelo PSD, seus 19,4 mil votos lhe
dariam apenas a 12ª suplência.
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DESCASO INADMISSÍVEL
Foi preciso uma tragédia para que todos ficassem alertas sobre o descaso do poder
público em relação aos jovens infratores em todo o Estado. Um adolescente de apenas
17 anos, autor dos disparos que mataram a médica Mirella Maccarini Peruchi, 35 anos,
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em Criciúma, no último dia 27, acabou sendo transferido para o Centro de Atendimento
Socioeducativo Provisório de Tubarão porque a capital do carvão, maior cidade do Sul
catarinense, não possui local adequado para prender menores. O Casep de Criciúma está
interditado desde setembro do ano passado e só na sexta-feira passada se anunciou que o
Estado faria o depósito do dinheiro previsto para o término das adequações exigidas
pela Justiça. O recurso estimado é de apenas R$ 70 mil. A sociedade precisa cobrar
mais da classe política as ações que dizem respeito às suas cidades. Como viver
tranquilamente com tantos marginais à solta?
Entrelinhas
Agricultores familiares de todo o Brasil têm até o dia 6, quarta-feira para preencher o
Cadastro Ambiental Rural (CAR) e continuar acessando políticas públicas e créditos do
governo federal. O cadastro é obrigatório e gratuito e tem como finalidade reunir
informações ambientais dos imóveis rurais.
Secretário de Estado da Saúde, deputado federal João Paulo Kleinubing, estará hoje, às
9h30, visitando o Hospital Nossa Senhora da Conceição, atendendo convite do
deputado estadual José Nei Ascari. Secretário Regional Caio Tokarski e o presidente
da Câmara, Jairo Cascaes, o acompanharão na visita.
Vereador do PP Gelson Bento apresentou na Câmara projeto que concede o título de
honra ao mérito à Associação de Clubes de Mães de Tubarão. Por sua vez, o vereador
João Fernandes apresentou projeto denominando de Rua Martinho Goulart Frederico
uma via pública localizada na Guarda-ME.
O maior investimento do Samae de São Ludgero em 2015 é de R$ 1,1 milhão e está
sendo na ampliação da capacidade de tratamento de água. O Samae aumentará a
capacidade da Estação de Tratamento de Água (ETA), que é de 35 para 55 litros por
segundo, garantindo o desenvolvimento futuro da cidade.
Prefeito de Capivari de Baixo, Moacir Rabelo, assinou a ordem de serviço para a
construção da praça poliesportiva no Loteamento Camila, bairro Caçador. A obra será
realizada pela empresa Magapavi Construtora, de propriedade de Pedro Paulo Alves e
que foi vencedora da licitação.
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Amanhã, às 10 horas, a Riachuelo estará inaugurando sua nova loja no Farol Shopping.
Em um espaço de 1.642m2, a loja oferecerá um mix de produtos femininos, masculinos
e moda casa. Uma série de ações especiais marcará a inauguração.
Presidente da Câmara de Imbituba, Luiz Cláudio Carvalho de Souza (PMDB), voltou a
realizar indicação à secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada Faraco De Luca,
pedindo melhorias na Unidade Prisional Avançada, que está em péssimas condições.
Privilégio incabível
Os deputados estaduais recebem auxílio moradia de R$ 4,3 mil mensais com a
justificativa de que têm que manter uma residência fixa na cidade de origem e outra na
Capital. Mas quando voltam para “casa”, ganham diárias. É mais um privilégio
intolerável que chega a R$ 10 mil/mês que cada excelência embolsa na maior cara de
pau. E aquele otário de sempre ali, pagando a fatura. Até quando?
Falta o exemplo
O governo estadual e as prefeituras, que tanto pedem para a população separar o lixo
corretamente, não fazem a sua parte. É muito raro encontrar órgão público estadual ou
prefeitura que faz separação do papel, plástico e lixo orgânico em suas próprias
instalações. O exemplo do Estado é um passo importante na busca por uma cultura
cidadã voltada à preservação e ao comprometimento social.
Cota
Dezenas de hospitais privados e filantrópicos de SC estão à beira da falência e a toda
hora há quem queira apressar seu fim. É o caso de decisão do Tribunal Regional Federal
da 4ª Região, que manteve sentença determinando à Sociedade Mãe da Divina
Providência, de Lages, responsável pelo Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, que
contrate enfermeiros em número suficiente para que as atividades privativas destes não
sejam exercidas por profissionais de nível técnico. Conforme o Conselho Regional de
Enfermagem (Coren-SC), que ajuizou ação, ele tem 23 profissionais de enfermagem
com nível superior, quando deveria ter 49.
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Bracatinga
Finalmente, após décadas de discussão com ecologistas de bar e passeata impondo sua
vontade, deve sair nos próximos dias uma instrução normativa da Fatma que
regulamenta o corte sustentável da bracatinga. A medida beneficia diretamente 150 mil
famílias agricultoras rurais de SC, que utilizam a espécie florestal para lenha. Também
tem uso na indústria moveleira e construção civil.
Luta de classes 1
No Fórum de São Bento do Sul estão sendo gastos R$ 1,3 milhão em um
estacionamento coberto só para magistrados. Para os demais, a opção é um terreno
particular no outro lado da rua, onde os veículos atolam na lama em dias de chuva. Esse
mesmo terreno estava à venda por 650 mil, que não despertou interesse do TJ-SC, que
alegou não ter orçamento.
Abegiato
Está pronto para deliberação no plenário da Câmara projeto relato pelo deputado federal
Esperidião Amin (PP-SC) propondo pena maior – de reclusão de dois a oito anos e
multa, que hoje é de um a quatro anos – para furto de gado para abate, uma prática que
em SC é ainda muito comum e que passa praticamente impune.
Tortura
O fato de SC não possuir um sistema de prevenção e combate à tortura em
funcionamento está mobilizando a Assembleia Legislativa para, em parceria com o
Conselho Regional de Psicologia, OAB e Tribunal de Justiça, promover articulações
para a criação de um Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura. Providencial,
é bom dizer. No momento, existem mais de 200 ações penais em andamento na Justiça
estadual investigando a abominável prática, com uma média de seis ações iniciadas
todos os meses.
Desimportante
O futebol catarinense tem uma importância tão grande para a mídia nacional que a
“Folha de S. Paulo” de ontem dedicou uma linha à decisão do campeonato estadual,
citando que o Joinville disputaria o título com o Criciúma. O correto seria Figueirense.
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Detalhes
Por isso que dezenas de pequenos hospitais de SC quebraram nos últimos anos. Para a
realização de um parto pelo SUS, desde a internação, equipe médica, medicamentos e
alimentação, recebe a módica quantia de R$ 370.
Em café nesta quarta-feira, o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, apresentará vários
eventos nacionais e internacionais que a entidade promoverá neste mês como parte das
comemorações de seus 65 anos. O mercado da fé está passando dos limites.
A última: a Igreja Universal do Reino de Deus está vendendo vidrinhos com areia da
Terra Santa.
Décadas de greve
A atual greve dos professores em Santa Catarina já dura mais de um mês. Os
profissionais estão buscando seus direitos e tentando manter a valorização da profissão.
Situação que vem se deteriorando nas últimas décadas. Mas eu fico imaginando como
ficam as famílias dos estudantes das escolas que estão sem aulas. Os alunos e seus
familiares engrossam a lista dos prejudicados com mais uma greve. Eu não tenho e nem
encontrei um histórico formal sobre a greve dos professores e, por isso, uso apenas a
minha memória para lembrar que há pelo menos três décadas esses movimentos estão
acontecendo. E com uma frequência cada vez maior. Em 2011, por exemplo, durou 62
dias, mas eu tenho quase certeza de que nos anos 90 tivemos movimentos maiores e até
mesmo duas greves num mesmo ano. Como esse tempo parado com a greve é
recuperado? Depois vem um calendário de reposição de aulas, mas, convenhamos,
nunca é a mesma coisa. Mas os jovens, que são sempre lembrados como o futuro da
nação, estão preocupados. O deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) leu, na
Assembleia Legislativa, uma carta de uma estudante endereçada ao governador
Raimundo Colombo. No texto, ela explica que está cursando o último ano do ensino
médio e demonstra preocupação porque “os professores não merecem passar por tudo
isso, eles são os heróis de nossas vidas. Eles nos trazem conhecimento, nos preparam
para os obstáculos da vida e nos abrem os olhos para o futuro, para que assim possamos
ser, um dia, médicos, advogados, jornalistas, nutricionistas, psicólogos”. Segundo a
estudante, ser professor hoje em dia é uma grande batalha, que nunca se acaba. “Ser
professor é ter que enfrentar a chuva, o sol, a tempestade, madrugadas e encarar mais
um dia de greve na luta por seus direitos. Ser professor é ficar sem respostas. Porque ser
professor hoje em dia é pensar 1, 2, 3, até 4 vezes antes de escolher essa profissão.
Graças ao professor, o senhor (governador) aprendeu a ler e a escrever e também
chegou onde queria. Foi pela sua força de vontade e persistência, mas também porque
um professor não mediu esforços para lhe ensinar. Pense nisso”, finaliza a carta.
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PPS-PSB
Lideranças nacionais do PPS e do PSB anunciaram a fusão entre as duas siglas. O
partido ainda não tem nome definido e a união ainda será confirmada em convenções
partidárias. Vale lembrar que há um ano o PPS também havia acertado uma fusão com o
PMN. O partido que teria o nome de Mobilização Democrática acabou não saindo do
papel.
Rede elétrica
Os deputados federais aprovaram a suspensão de parte da Resolução Normativa 479/12,
da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que repassa aos municípios a
elaboração de projeto e a implantação, expansão, operação e manutenção das
instalações de iluminação pública. Agora os municípios poderão ficar livres na
manutenção do sistema.
Cadastro Ambiental Rural (CAR)
O prazo de um ano, previsto no novo Código Florestal (Lei 12.651/12), termina no dia 6
de maio, mas há possibilidade de prorrogação por mais um ano, por ato da Presidência
da República. O pedido de adiamento tem sido feito pelos senadores e é esperado para
esta segunda-feira.
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POLÍTICA
Autoridades querem solução rápida para a falta de segurança
em Caibi
REIVINDICAÇÃO O prefeito de Caibi, Dilair Menin, destacou ao final do evento,
que a audiência foi extremamente positiva. O assunto vem sendo debatido desde o
ano passado e tem levado diversas autoridades a ir à busca de soluções para
aumentar o efetivo de polícias no município e na região
Aline Reinheimer
CAIBI - Com o objetivo de encontrar uma solução para a falta de Segurança Pública no
município de Caibi e região foi realizada, na segunda-feira, dia 27, uma Audiência
Pública no município. O evento realizado no Centro de Convivência dos Idosos de
Caibi, com a participação de aproximadamente 300 pessoas, além de autoridades
estaduais, regionais e municipais. O assunto vem sendo debatido desde o ano passado e
tem levado diversas autoridades a ir à busca de soluções para aumentar o efetivo de
polícias no município e na região.
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A audiência foi realizada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), e
presidida pelo deputado Estadual Dirceu Dresch (PT), que comentou que a falta de
aparato policial e o aumento da criminalidade são a realidade de Caibi e de vários
municípios do Extremo-Oeste e Oeste do Estado. Segundo ele, faltam policiais nas ruas
para garantir a segurança da população. “A inexistência de estrutura e de pessoal torna
os municípios cada vez mais vulneráveis aos criminosos, aumentando a ocorrência de
furtos e roubos, tanto na cidade como no interior dos municípios”, explica.
Conforme o vice-presidente da Comissão Estadual de Segurança Pública, deputado
Estadual Maurício Eskudlark (PSD), a reunião e as outras reivindicações já realizadas
em Caibi, estão sendo positivas. Ele acredita que em um futuro próximo haja boas
notícias. “Eu vejo que a curto e médio prazo, nós vamos ter boas ações, que possam dar
mais tranquilidade para a população”, declara.
Durante o ato foram entregue ofícios pedindo providências urgentes com relação ao
assunto. Eskudlark diz que tudo será entregue ao Governo do Estado para pedir uma
resposta urgente. “Tudo isso que foi dito na audiência vai ser levado junto com estes
documentos, que a nós foram entregues, para continuar a cobrar que providências sejam
tomadas, que haja mais efetivos e ações e principalmente, para que haja uma resposta
para os roubos e crimes mais graves que ainda estão em aberto”, frisa.
A deputada Estadual Luciane Carminatti (PT) diz que existe um déficit na Polícia
Militar na questão de efetivos, mas que isso, talvez seja resolvido com a realização de
concurso público permanente. Ela também afirma que não irão desistir até obter uma
resposta em relação ao assunto. “Nós temos que continuar essa luta, pressionado o
poder Executivo para que resolva essa situação”, alega.
O presidente da Câmara de Vereadores, Dirlei Lemes de Almeida (PMDB), reforça que
a comunidade caibiense precisa de uma solução rápida para esse problema, que gera
desconforto. “Não adianta dizer que foi o governo que mais contrataram policiais, se o
nosso efetivo é pouco. Sabemos do trabalho dos policiais, porém eles não dão conta, é
necessário aumentar o efetivo”, declara.
O prefeito de Caibi Dilair Menin destacou, ao final do evento, que a audiência foi
extremamente positiva, com um bom público presente. Ele cita alguns
encaminhamentos, tais como: a realização de forças-tarefas frequentes no município,
com a vinda de policiais de outras regiões do estado, para coibir o uso de drogas e
roubos, além da vinda de novos policiais militares no mês de maio, já autorizado pelo
Comandante da Polícia do Estado.
Caminhada pela Paz é realizada em Caibi
Na sexta-feira, dia 24, centenas de caibienses realizam uma caminhada e um ato público
na Praça Municipal Pedro Antônio Bigaton, com o objetivo de pedir paz e apresentar a
“Carta de Caibi”. O evento foi organizado pela Rede Fortalecer, que atua no município
com o trabalho de conscientização e envolvimento de toda a população.
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Durante o ato, a população entregou ao prefeito e ao presidente do Legislativo
municipal Dirlei Lemes de Almeida (PMDB) a “Carta de Caibi” que traz alguns pedidos
para que se garanta maior segurança aos caibienses, como o toque de recolher e o
fechamento de bares e estabelecimentos após às 23h.
Menin destacou o evento como espetacular e parabenizou os organizadores. “É de
atitudes como esta que precisamos, com o envolvimento de escolas, comércio,
agricultores e a população, para que juntos possamos buscar uma solução urgente para a
situação”, menciona.
Pauta de segurança pública em Caibi é entregue a Assembleia
Legislativa, ao governador e ao comando
O deputado estadual Dirceu Dresch (PT), o prefeito de Caibi, Dilair Menin, e outras
lideranças entregaram, nesta quarta-feira (29), ao presidente da Assembleia Legislativa,
Gelson Merisio, documento aprovado na audiência pública que debateu a falta de
segurança pública no município de Caibi, realizada pelo Legislativo catarinense na
segunda-feira (27). Solicitaram apoio aos pleitos e que os documentos sejam entregues
a todos os parlamentares.
O material, composto por abaixo-assinado cobrando maior efetivo policial, documentos
que mostram a falta de estrutura de segurança no município e região e os compromissos
assumidos pelo representante do governo do Estado na audiência, também foi entregue
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ao comandante da Polícia Militar, Coronel Paulo Henrique Hemm, ao secretário de
Estado da Segurança Pública, César Grubba, e ao governador Raimundo Colombo.
Conforme Dresch, a entrega da documentação foi decidida na audiência pública, que
reuniu mais de 300 pessoas, entre autoridades e representantes de entidades
empresariais e dos trabalhadores. Na reunião, o secretário de Desenvolvimento
Regional de Palmitos, Mario Peiter, afirmou que o município receberá mais dois
policiais militares. Também foi prometido o envio de uma força-tarefa para investigar e
coibir a onda de crimes no município.
"Queremos que a ampliação do efetivo da polícia militar, prometida para o mês de
maio, assim como o envio da força-tarefa, de fato ocorram. E queremos que as
autoridades do governo conheçam a realidade de insegurança que a população do Oeste
vive", afirmou Dresch. A insegurança sentida pela população de Caibi se repete em
vários municípios. As cidades de Saudades e Pinhalzinho realizaram audiências
públicas nos últimos dias para tratar do aumento da violência. Em todos os municípios
da região, a falta de efetivo policial é o principal problema.
Mesmo tendo efetivado mais de 5 mil policiais militares nos últimos cinco anos, o
governo do Estado não conseguiu suprir o número de policiais que se aposentaram.
Números do Comando Geral da PM mostram que há na região Oeste menos policiais
militares do que em 2012. Na polícia civil a situação é ainda mais grave. Servidores
afirmaram na audiência pública de Caibi que a falta de efetivo e de estrutura impede a
investigação dos crimes praticados. "Reina a impunidade, o que faz crescer a
criminalidade. O governo do Estado precisa priorizar a segurança pública", frisa
Dresch.
POLÍTICA
Dresch rebate informação que tenta menosprezar ajuda
federal às vitimas dos tornados
O Deputado estadual Dirceu Dresch ocupou a tribuna do
Legislativo para criticar a postura de lideranças políticas por
distorcerem os fatos envolvendo a vinda da presidenta Dilma
ao município de Xanxerê, minimizando os recursos
anunciados por ela para auxiliar na recuperação dos
municípios afetados pelos tornados. "O governo federal vai
atender todas as reivindicações apresentadas, esse foi o
compromisso dela, dito em alto e bom som. Serão mais de
R$ 28 milhões e não apenas R$ 5,8 milhões como está sendo
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dito para menosprezar o socorro do governo federal", afirmou.
O deputado destacou também a resposta rápida do governo frente à catástrofe que
atingiu a região Oeste, com a liberação de recursos, acesso dos trabalhadores ao Fundo
de Garantia (FGTS) e deslocamento de tropas do exército. “Participei da reunião e
depois fiquei pasmo com a informação propagada por lideranças políticas que
menosprezaram a vinda da presidenta, enfatizando que ela veio anunciar somente R$
5,8 milhões em Xanxerê. A presidenta anunciou R$ 2,8 milhões para recuperação de
casas e R$ 3 milhões para o ginásio. Mas esqueceram de pôr na conta o anúncio da
reconstrução das casas das famílias de baixa renda pelo programa Minha Casa Minha
Vida, que se enquadram na faixa 1 e 2, e que a Caixa Econômica Federal e o
Ministério da Integração Nacional iriam tratar de portaria específica para a reconstrução
das casas das famílias com maior renda. Os R$ 28 milhões que o governador solicitou
estão garantidos”, afirmou Dresch.
POLÍTICA
Deputado Mário visita Associação de Deficientes Físicos
Florianópolis (SC)
O deputado estadual Mário Marcondes (PR), visitou nesta quarta-feira (29), a convite
do presidente José Roberto Leal, a Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos -
Aflodef. O parlamentar conheceu as instalações e o trabalho desenvolvido pela
Associação, que possui aproximadamente 8 mil pessoas cadastradas. “Sem dúvida é um
trabalho primoroso, a Aflodef está de parabéns, pois faz muito com o pouco que
recebe”, ressaltou Marcondes, que recebeu do presidente algumas demandas e anseios
da Instituição.
Entre os serviços
sociais prestados
Zezinho, como é
chamado o
presidente, destacou
as doações de
cadeiras de rodas e
outros equipamentos,
os encaminhamentos
para cursos e vagas
de empregos, a
emissão do Passe
Livre, o serviço de
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transporte para pessoas cadastradas, entre outros. “Precisamos do apoio do poder
público e setor privado para continuarmos com o trabalho e melhorar ainda mais a
qualidade de vida das pessoas com alguma deficiência física”, destacou. Zezinho falou
ainda, das dificuldades e barreiras que os deficientes físicos enfrentam e que, interferem
diretamente para terem uma vida normal. “As próprias escolas públicas não são
adaptadas para receberem os cadeirantes, faltam rampas e elevadores. Por isso, temos
vagas de empregos para deficientes, mas faltam profissionais qualificados”, concluiu.
Marcondes colocou o mandato à disposição e disse que será um defensor na construção
de projetos e políticas públicas para esta área, não só em Florianópolis, mas em todo o
Estado. “Todos tem direito à educação, precisamos corrigir esses erros simples, mas de
extrema importância para essas pessoas”. De acordo com dados da Aflodef, atualmente
cerca de 1,5 milhões de pessoas, somente em Santa Catarina, são portadoras de alguma
deficiência. Esta
Sobre a Aflodef
A Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos – Aflodef tem o objetivo de
coordenar, articular e promover a readaptação, integração e principalmente, a inclusão
das pessoas com deficiência às atividades normais de cidadão, por meio de planos e
programas e projetos nas diversas áreas de atuação.
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Presidente da Câmara Federal diz que não se oporá ao processo de impeachment
articulado pelo PSDB. O que o povo brasileiro precisa, no entanto, é se enxergar
enquanto cidadão, e não apenas como eleitor.
Impeachment é prejuízo a democracia
Presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), diz que não se oporá ao
pedido de abertura de processo de impeachment que vem sendo articulado pelo PSDB
no Congresso Nacional. Com isto, quer dizer que não mandará para a gaveta qualquer
iniciativa neste sentido, podendo, até mesmo, colocar em votação este expediente, já
experimentado no país à época de Collor de Mello.
Ainda que possa parecer algo benéfico a nação, já que a presidenta Dilma Rousseff (PT)
ostenta um percentual de descrédito histórico, na verdade um impeachment presidencial
é o que menos o Brasil precisa. Pelo contrário. O Brasil precisa justamente amargar ao
extremo o que vem passando para ver se aprende o mínimo do mínimo do que é
política. Tirar Dilma e colocar Michel Temer (PMDB), ou, a posteriori, Aécio Neves
(PSDB), é trocar seis por meia dúzia se o povo brasileiro não se apropriar
verdadeiramente do conceito de democracia.
Ainda que pela linha transversa, toda esta situação protagonizada pelo Governo Federal
tem servido para que a população brasileira amadureça em seus conceitos políticos. O
impeachment serviria apenas como uma ilusão de ótica ludibriante diante de nossa
realidade. Concretizado o impeachment, a primeira coisa que aconteceria seria o
esvaziamento das ruas. A população voltaria para casa, que é tudo o que os políticos
mais querem. Um novo engodo governamental seria criado, para que, anestesiada, a
população se sentisse aliviada. Enfim, não mudaria nada. A tentativa da mudança está
justamente em chorarmos a exaustão nossa viuvez política, em encararmos nossas
mazelas, sem a esperança de que elas sumirão como num passe de mágica, chamado de
impeachment.
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Alfinetada
Pouco antes de me ausentar por uma semana da coluna, escrevi nota dando conta de que
empresário Eder Matos estaria saindo do PR e levando consigo boa parte do partido.
Ato seguinte deputado federal Jorginho Melo, que é o presidente estadual da sigla,
enviou nota, que foi publicada na coluna de Jarbas Vieira, por conta da minha ausência.
Na nota, Jorginho lastimou o descontentamento de Eder e enfatizou que o partido
continuará firme e forte, mesmo que ele confirme a saída. De todo modo, uma frase do
deputado chamou a atenção, pelo tom de alfinetada: “A expectativa era de que ele
(Eder) tivesse boa votação, o que infelizmente não se confirmou. Não queremos que ele
saia do partido, mas se ele assim desejar, tem total liberdade para fazê-lo”. Pelo visto,
relação entre Eder Matos e Jorginho Melo está para lá de estremecida mesmo.
Esperança
Ministério dos Transportes fez um mapeamento completo das obras que deverá se
dedicar a execução em todo o país. Em Santa Catarina existem nove obras pontuais, três
delas envolvendo diretamente a BR 101. A boa notícia é que dentre estas nove obras é
citada explicitamente da pavimentação da BR 285, a famosa Serra da Rocinha, no que
diz respeito ao trecho compreendido entre Timbé do Sul e a divisa com o Rio Grande do
Sul. Na prática o que o Ministério do Transporte quer dizer é que a Serra da Rocinha, de
fato, está entre suas prioridades. A má notícia é que o órgão não informa datas no que
diz respeito a execução da obra. Ou seja, a pavimentação vai sair, só não se sabe
quando. Como consolo fica a informação de que nenhuma outra obra será elencada para
Santa Catarina sem que as que já estão projetadas saiam do papel.
Despreparado
Entrevista concedida pelo vice-governador Eduardo Moreira (PMDB), em que ressalta
que não manda nada no atual governo de Raimundo Colombo (PSD), foi um tiro no pé.
O vice, que de fato nunca teve voz ativa na política catarinense, a começar pelo próprio
partido em que é presidente, puxou para si um desprestígio totalmente desnecessário.
Ao admitir esta verdade, reforça a rejeição daqueles que já não o querem em um cargo
mais relevante, afinal de contas, para que apostar em alguém „que não manda nada
mesmo‟. Mostrou-se fraco e despreparado politicamente para a função que ocupa,
depondo contra um dos princípios mais básico da política, que é o de manter a pose,
mesmo que a bota esteja cheia de bosta até o cano. Se a tentativa foi de se vitimizar,
errou mais feio ainda, já que ninguém gosta de líder fraco.
Barco errado
São crescentes os comentários de que o presidente da Câmara de Araranguá, vereador
Rony da Silva (PMDB), estaria negociando sua ida para o PPS, com o objetivo de
assegurar espaço na chapa majoritária que deverá ser encabeçada pelo prefeito Sandro
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Maciel (PT) ano que vem. Como a fusão entre PPS e PSB já está acertada, e é apenas
uma questão de tempo, a mudança de sigla não traria prejuízo legal a Rony, pois ele
estaria indo para um novo partido, o que não infringe a lei de fidelidade partidária. Com
a estratégia, Rony estaria querendo garantir que não ficaria à mercê dos desdobramentos
internos do PMDB, que em parte não quer aliança com Sandro Maciel. O problema
nesta história é que justamente o PPS é vítima de uma forte influência por parte do
PMDB. Ou seja, a garantia que Rony quer não é tão garantida assim.
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Blog Ivan Exxtra
Financiamento público de campanha - 3
Para encerrar este assunto, conforme mencionando, nestas três colunas, é
oportuno saber como se dá o financiamento público de campanha em
diversos países. Na Alemanha, existe o financiamento público desde 1959,
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na forma mista de reembolso dos gastos eleitorais e subsídio público de doações
privadas. A França proibiu as doações de pessoas jurídicas e dos sindicatos desde 1995,
prevendo o reembolso de 50% do limite do custeamento eleitoral, aos partidos que
tenham ao menos 5% dos votos do eleitorado. Existe espaço público para campanhas
através da mídia. Os gastos com dez candidatos à presidência, em 2012, custaram a eles
cerca de 74,2 milhões de euros. Na Itália, o financiamento público foi instituído em
1974, entrando em vigor apenas em 1993, e o reembolso público com o sistema misto
de campanhas eleitorais ocorreu em 1999 (após obterem o insucesso com o regime
público exclusivo).
A Inglaterra, Portugal e Suécia são exemplos que tal qual a Itália falharam ao aplicarem
o sistema de controle do financiamento público de campanhas.
Na Holanda os partidos podem receber dinheiro do Estado e de empresas ou eleitores. A
Suécia discute a regulamentação das contas eleitorais (a despeito de ser o primeiro país
a instituir a lei de acesso à informação). A Argentina proíbe empresas de financiar
partidos. No México, as doações privadas não podem superar os financiamentos
públicos.
Os Estados Unidos da América valem-se do sistema misto, inclusive com um fundo
público com doações de cidadãos contribuintes voluntários; o interessante, neste caso, é
que o candidato tem a opção de escolher entre a forma de financiamento e, caso escolha
o público, terá que obedecer a regras e controles de gastos. O agora presidente Barack
Obama, quando era senador e ainda concorria ao cargo, abriu mão do financiamento
federal público de sua campanha em detrimento ao privado.
Os países da América Latina, em sua maioria, adotaram o sistema misto de campanha.
A cultura política democrática tem que ser parcialmente reformada para evitar que o
radicalismo liberal continue a macular a forma de eleição e atuação dos políticos
brasileiros, pelos investimentos privados das grandes corporações.
O amadurecimento do processo eleitoral no Brasil permite, neste contexto sócio-
econômico, a mudança da liberdade de financiamento privado e de listas abertas para
uma sistemática que privilegie, no longo prazo, custos menores com campanhas
eleitorais e o combate à malversação do dinheiro público, escorado pela necessidade de
obediência à soberania popular e aos direitos humanos. Ressalta-se, ad nauseam, que
combater os casos pontuais de financiamentos privados “por fora” é infinitamente mais
fácil a ter que continuar a perseguir os rastros do atual permissivo eleitoral. O fato é que
são necessárias medidas que mudem o atual quadro político que alimenta os elevados
índices de escândalos de corrupção, sendo que o financiamento exclusivo de campanha
e as listas fechadas são ótimas oportunidades neste momento de pressão popular.
Com a colaboração de Aninha Carolina Silva
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Blog Cláudio Prisco
A justificativa de Eduardo Moreira
Diretamente de Nova Iorque, onde se encontra há quase duas semanas para fazer um
curso de inglês, o vice-governador Eduardo Pinho Moreira foi para imprensa local, via
telefone, chorar as mágoas deste início de segundo governo.
Declarou que não manda nada, que ninguém o respeita, deixando claro que seria uma
espécie de rainha da Inglaterra, desprovido de qualquer poder. Nem o líder da oposição
faria melhor. Uma situação absolutamente sui generis, chegando a ser patética. Moreira
é de Laguna, mas faz política em Criciúma, onde já foi prefeito no começo dos anos
1990. Até hoje, ele mantém-se como o político mais influente da cidade o que, aliás, é
mérito dele. E resolveu torpedear o governo do qual ele e seu partido, o PMDB, fazem
parte, depois da morte de uma jovem e influente médica criciumense.
O brutal assassinato gerou forte comoção na cidade, que registra índices crescentes de
violência. Evidentemente que a sociedade local partiu para cima de seu representante
maior, até porque Segurança Pública é assunto de Estado.
Acuado e muito distante (a glamourosa Big Apple fica a 8.150 quilômetros da maior
cidade do Sul catarinense), parece muito claro que o vice resolveu atacar como forma de
se justificar, tirando o corpo fora; e transferir a responsabilidade para o governador.
Outro ponto a ser considerado é o futuro político dos caciques do próprio PMDB e da
aliança peemedebista com o PSD no contexto estadual. Como Luiz Henrique da Silveira
vem se movimentando e sendo cobrado para disputar o pleito de 2018, pois seria a única
figura capaz de unir o PMDB, manter o PSD aliado e trazer de volta o PSDB, isso pode
estar incomodando Pinho Moreira. A capacidade de aglutinação do senador acaba
inibindo perspectivas de futuro para outras figuras de relevo nas hostes do velho Manda
Brasa.
Protagonismo
Atualmente, LHS é o grande interlocutor de Raimundo Colombo junto ao PMDB,
partido que é governo e detém a maior parte dos cargos na apetitosa máquina estadual.
Ou seja, a postura do vice é algo surreal, completamente sem pé nem cabeça. Na outra
ponta, as palavras de Eduardo Moreira podem congelar as relações, que já estavam
extremamente ácidas, entre governador e vice.
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13 anos de poder
Importante frisar, ainda, que o partido e o próprio Eduardo Pinho Moreira estão no
governo há 13 anos, sendo que metade deste período o PMDB era governador, estava na
cabeça. Moreira já foi vice-governador em outras duas oportunidades, foi governador
por 10 meses, além de indicar e ocupar ele mesmo funções estratégicas na hierarquia
governamental.
Fora do tom
As declarações de Pinho Moreira geraram um constrangimento geral no governo
estadual neste início de segundo mandato. Seu posicionamento oposicionista poderia
gerar uma crise política, mas isso não vai acontecer. O governador Raimundo Colombo
vai ignorar olimpicamente, não vai vestir a carapuça de Judas.
Motivação
A pergunta que se faz nos corredores do poder a esta altura é o que teria acontecido para
o vice-governador dar declarações tão fortes e fora de propósito? Absolutamente nada.
O que só reforça a sensação de que ele procurou desesperadamente um bode expiatório
a partir das luzes da capital financeira do mundo.
Pregando no deserto
Como o governador evitará o confronto com seu vice, as palavras de Moreira têm tudo
para se assemelhar àquele pregador que transmite sua mensagem no deserto.
COLOMBO CONFIRMA QUE VAI RECEBER A
BANCADA DO SUL NESTA TERÇA-FEIRA, 5
Deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) esteve com o governador Raimundo
Colombo durante o ato de assinatura da ordem de serviço para as obras de esgotamento
sanitário em Otacílio Costa, cidade administrada pelo pedetista Luiz Carlos Xavier. São
quase R$ 13 milhões, no maior investimento público na cidade.
O parlamentar fez questão de ressaltar ao
governador sua irreversível posição
favorável aos professores. Frisou,
contudo, que isso não significava, em
hipótese alguma, estar na oposição ao
governo do Estado, e solicitou mais
diálogo.
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Colombo reconheceu que está faltando conversar um pouco mais com o PDT e
prometeu fazer isso nas próximas semanas. Na próxima terça-feira, 5, está reagendada a
audiência com os deputados do Sul do Estado, onde deve ouvir as reivindicações da
região e anunciar a liberação de recursos para obras estruturantes.
DREVECK ENALTECE AVANÇOS NAS RODOVIAS DO
PLANALTO NORTE
Em seu pronunciamento na tribuna da Alesc, o deputado estadual Silvio Dreveck (PP)
destacou as obras nas rodovias da região do planalto norte catarinense. Dreveck
salientou que é preciso reconhecer o empenho do governador Raimundo Colombo. “O
governador executou obras que haviam sido paralisadas no governo anterior e está
trabalhando para concretizar a integração do planalto norte com o vale do Itajaí”,
afirmou Dreveck.
PAVIMENTAÇÃO ENTRE RIO NEGRINHO E VOLTA GRANDE
O deputado citou a inauguração, na última semana, da pavimentação da SC-112, que
liga Rio Negrinho com o distrito de Volta Grande. O trecho de 22 km recebeu
investimentos de mais de R$ 50 milhões do Governo do Estado através do programa
Pacto Por Santa Catarina e é parte da integração que o Governo do Estado pretende
construir levando o asfalto até a SC-477, que será implantada entre os municípios de
Doutor Pedrinho e Papanduva.
Dreveck também falou das roçadas e limpezas que foram executadas na Serra Dona
Francisca e da revitalização da Rodovia dos Móveis, que liga São Bento do Sul com o
distrito de Fragosos. “Lamentavelmente a obra está muito lenta, mas a verdade é que
está sendo executada. A Rodovia dos Móveis ficou mais de 25 anos sem investimentos
e nem sequer tinha um projeto de recuperação. É preciso reconhecer o Governador
Raimundo Colombo pela decisão de executar uma obra tão relevante para a região.”,
afirmou o parlamentar.
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Diretoria de Comunicação Social
Thamy Soligo
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Rossani Thomas
Cordenadora de Imprensa
CLIPPING
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