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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 12 de Março 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
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Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3
‘Não subestime o poder da natureza’, diz secretário após chuvas em SP .............................................. 3
Radar SP - Comitê de crise para resolver os problemas de alagamento na capital .................................. 4
Chuva na grande SP provoca caos ................................................................................................... 5
Represa Jundiaí em Mogi das Cruzes já está vertendo água, diz secretário ........................................... 6
Governo de SP gastou menos da metade do previsto para combater enchentes desde 2014 ................... 8
SP gasta menos da metade do orçamento contra enchentes ............................................................. 10
Grande SP vive dia de mortes, prejuízo, lama, botes e medo após 12 horas de temporal...................... 12
'Só saiam na chuva em caso de extrema necessidade', diz secretário ................................................. 14
Estado de São Paulo lança Guia de Áreas Protegidas ........................................................................ 15
Força-Tarefa de gerenciamento de crise mantém atuação após chuvas .............................................. 16
Doria anuncia ação com Prefeitura para construção de piscinões ....................................................... 18
Estado culpa gestões do PT por tragédias ....................................................................................... 19
Piscinões falharam, avaliam especialistas ....................................................................................... 20
'Só saíam na chuva em caso de extrema necessidade', diz secretário ................................................. 21
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ............................................................ 22
Governador de S.Paulo promete mais piscinões e minipiscinões ........................................................ 22
Prefeitura retoma serviços para encerrar antigo lixão ....................................................................... 23
OAB denuncia invasão na Juréia-Itatins .......................................................................................... 24
Privatizar Sabesp já é consenso no governo de SP, diz Meirelles ........................................................ 25
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 26
MME descarta nova proposta para destravar gás ............................................................................. 26
Governo propõe leilão de energia A-4 com hidrelétricas, biomassa, solar e eólica ................................ 27
Consumo de energia elétrica cresce 4,9% em fevereiro puxado por calor, diz CCEE ............................. 28
Elektro finaliza construção de nova subestação em Votuporanga (SP) ................................................ 29
Inaugurada em Presidente Prudente maior usina solar do Estado ...................................................... 30
Governo vai incentivar competição no setor de gás .......................................................................... 31
ONU institui “Década da Restauração de Ecossistemas” .................................................................... 33
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 35
Bancada evangélica se irrita com Bolsonaro e ameaça boicotar tramitação da reforma ......................... 35
Mercado Aberto: Aporte em saneamento previsto em plano do governo é alvo de divergência .............. 37
Mônica Bergamo: Câmara dos Deputados pode atuar para derrubar fundação Lava Jato ...................... 38
ESTADÃO .................................................................................................................................. 40
Furto de combustível vira questão de segurança nacional ................................................................. 40
Crise de energia em Roraima inclui rombo de R$ 482,8 milhões ........................................................ 42
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 43
Plano exige corte real de gasto nos Estados até 2022 ...................................................................... 43
STF põe em risco garantias de projetos de infraestrutura ................................................................. 45
ONU alerta para esgotamento de recursos naturais ......................................................................... 47
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Grupo de Comunicação e Marketing
ENTREVISTAS Data: 11/03/2019
Veículo1: Estadão Conteúdo
Veículo2: Veja
Veículo3: R7
‘Não subestime o poder da natureza’, diz secretário após chuvas em SP
Responsável pela pasta do Meio Ambiente,
Marcos Penido pede que pessoas evitem sair de
casa se previsão indicar tempestades
O secretário estadual do Meio Ambiente,
Saneamento e Energia de São Paulo, Marcos
Penido, fez um alerta nesta segunda-feira 11,
para que as pessoas evitem sair de casa nos
horários de chuva. O temporal que atingiu a
capital paulista e cidades da Grande São Paulo
deixou ao menos 12 mortos e seis feridos.
“Está sendo fortemente noticiado sobre a
intensidade das chuvas e as pessoas estão
vendo. Peço para que adiem a saída de casa ou
do trabalho nesses horários e para que não se
subestime o poder da natureza. Só saíam na
chuva em caso de extrema necessidade”,
declarou.
A chuva da madrugada desta segunda foi a
mais intensa a atingir a Grande São Paulo
desde 14 de março de 2016, quando um forte
temporal resultou na morte de 14 pessoas,
deixou 19 feridos e 6 desaparecidos.
Walter Nyakas, secretário-chefe da Casa Militar
e Coordenador da Casa Civil, alertou as cidades
do litoral norte para chuvas tão intensas quanto
a que atingiu São Paulo. “A chuva intensa
persiste e segue em direção ao litoral norte,
que ontem já teve forte tempestades, com
chuvas que atingiram 200mm em alguns
municípios”, disse.
Segundo Nyakas, a Defesa Civil da região
vistoriou áreas de risco e algumas famílias já
foram deslocadas de suas casas. Ele não soube
informar o número de removidos. Disse ainda
que equipes da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros foram reforçadas no litoral norte
para atender possíveis ocorrências.
A Polícia Militar informou que, na Grande São
Paulo, entre a noite de domingo e a tarde desta
segunda recebeu mais de 3,4 mil relatos de
ocorrências ligadas ao temporal, sendo 1.261
relacionados a alagamentos.
https://veja.abril.com.br/brasil/nao-subestime-
o-poder-da-natureza-diz-secretario-apos-chuvas-
em-sp/
https://noticias.r7.com/sao-paulo/so-saiam-na-
chuva-em-caso-de-extrema-necessidade-diz-
secretario-11032019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Bom Dia SP
Data: 12/03/2019
Radar SP - Comitê de crise para
resolver os problemas de alagamento na capital
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=008129
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Rádio Jovem Pan
Data: 12/03/2019
Chuva na grande SP provoca caos
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=008129
55D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF5020000002668
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Mogi e Suzano
Data: 11/02/2019
Represa Jundiaí em Mogi das Cruzes já
está vertendo água, diz secretário
Água está sendo liberada pelos vertedouros da
represa a 1 metro cúbico por segundo. Na
madrugada, Sabesp havia divulgado nota
afirmando que represa estava em estado de
alerta.
A Represa Jundiaí em Mogi das Cruzes já está
vertendo o excesso de água captada durante a
chuva da noite de domingo (10), e madrugada de
segunda-feira (11). A informação é do secretário
estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente
Marcos Penido. A Sabesp havia divulgado pouco
antes das 6h que a represa está em estado de
alerta.
“A água está sendo liberada pelos vertedouros da
represa em uma velocidade máxima de 1 metro
cúbico por segundo. Isso é compatível para que
se evite maiores transtornos nas regiões mais
baixas”, explicou Penido.
A Represa Jundiaí entrou em estado de alerta na
noite de domingo. Na manhã de segunda-feira,
moradores do Jardim Santos Dumont, do Oropó e
de outros bairros que ficam na área de risco de
alagamento relataram enchentes.
O secretário afirmou ainda que a represa cumpriu
seu papel e reteve as águas. “Durante a
madrugada a represa chegou no nível de 100% da
sua reservação. Toda água que talvez tivesse ido
para as regiões mais baixas foram retidas dentro
da represa e estão sendo liberadas pelos seus
vertedores.”
Penido destacou que o aumento do volume
armazenado da represa se deve à chuva que caiu
durante o domingo.
Segundo o secretário, do fim da tarde até final da
noite de domingo choveu 150 milímetros. “Por
enquanto, esse é o último levantamento que
temos. Só para ter ideia, a média de chuva para
todo mês de março, que é um mês extremamente
chuvoso, é de 172 milímetros. Ou seja nessas
últimas 24 horas choveu praticamente o volume
de um mês, que é alto e acaba impactando na
região.”
Por fim, o titular da pasta esclareceu que a
liberação se faz necessária para que as novas
chuvas possam ser amortecidas. "Todo o nosso
sistema está em fase de alerta. O ocorrido desta
madrugada nos coloca inteiramente em estado de
alerta, prontamente para agir a qualquer
necessidade e estando nas ruas atendendo à
população", finalizou.
Em um comunicado enviado ao G1 na madrugada
desta segunda-feira, a Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo
(Sabesp) informava que, às 23h38 de domingo, a
previsão era que se as chuvas continuassem por
12 horas na Bacia do Jundiaí, a represa atingiria a
cota máxima de sua capacidade.
Desta forma, se tornaria necessário derramar a
água excedente represada na barragem. Segundo
a Sabesp, a "estrutura/barragem apresenta
condições operacionais adequadas e não há
motivos para se pensar em riscos na estrutura da
barragem mesmo com o vertimento de água
excedente".
Segundo a Sabesp, o índice pluviométrico das
últimas 5 horas na bacia atingiu 150 mm. Em um
dia, entre a manhã de domingo e a manhã desta
segunda, choveu 99,3 mm - mais da metade da
média histórica para todo o mês de março,
segundo a Sabesp. A represa do Rio Jundiaí opera
nesta segunda com armazenamento de 102,52%.
Em fevereiro, pela primeira vez desde a crise
hídrica, o Departamento de Águas e Energia
Elétrica (Daee) anunciou que houve aumento na
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vazão de água do Sistema Alto Tietê, composto
por cinco represas, incluindo a do Rio Jundiaí.
Apesar da previsão de 12 horas para que isso
aconteça, moradores do Jardim Santos Dumont II
e do Oropó amanheceram nesta segunda-feira
(11) com as ruas alagadas.
Em Mogi das Cruzes, a chuva prejudicou o
abastecimento de água e o tráfego de ônibus de
algumas linhas municipais. Em Suzano, houve
alagamentos no distrito de Palmeiras.
A região da Grande São Paulo também foi atingida
pela forte chuva que começou na noite de
domingo e se estende pela segunda. Pelo menos
11 pessoas morreram em decorrência do
temporal, que causou alagamentos em diversas
cidades e até bloqueou vias de acesso para a
capital paulista. A previsão é de mais chuva
durante o dia, mas com menos intensidade.
Por conta disso, a Companhia de Engenharia de
Tráfego (CET) suspendeu o rodízio de veículos. A
Linha 10-Turquesa da CPTM, que liga o Brás a Rio
Grande da Serra, não abriu.
Saídas para a capital a partir de Diadema, Santo
André, São Bernardo do Campo e São Caetano do
Sul estão interditadas em razão do alagamento.
Um trecho da Via Anchieta, principal via de ligação
do ABC Paulista com São Paulo, também tem a
passagem de carros impossibilitada na altura da
antiga Uniban.
A Defesa Civil e os bombeiros usaram botes para
resgatar pessoas que estavam ilhadas em pontos
de ônibus no ABC Paulista.
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-
suzano/noticia/2019/03/11/represa-jundiai-em-
mogi-das-cruzes-ja-esta-vertendo-agua-diz-
secretario.ghtml
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Globo News
Data: 12/03/2019
Governo de SP gastou menos da
metade do previsto para combater enchentes desde 2014
Foram gastos R$ 1,8 bilhão dos quase R$ 4
bilhões previstos, corresponde a 47% do
orçamento estimado no período.
O governo de São Paulo gastou, entre 2014 e
2018, R$ 1,8 bilhão dos quase R$ 4 bilhões
previstos para prevenir enchentes no estado,
aponta levantamento feito pela GloboNews com
base na Execução Orçamentária, disponibilizada
pela Secretaria Estadual da Fazenda e
Planejamento. O valor investido corresponde a
47% do orçamento estimado no período.
Entre a noite de domingo (10) e a madrugada de
segunda-feira (11), uma forte chuva matou 12
pessoas e causou estragos em cidades da Grande
São Paulo.
A reportagem comparou o orçamento previsto
para cada ano, após a aprovação da Lei
Orçamentária pela Assembleia Legislativa de São
Paulo (Alesp), com o gasto efetivamente feito
anualmente (valor liquidado) do programa
"Infraestrutura Hídrica, Combate a Enchentes e
Saneamento".
De acordo com o governo do estado, o objetivo
desse programa é "ampliar a capacidade de serem
evitadas enchentes, especialmente em áreas
metropolitanas, para prevenir riscos de
afogamentos, contaminação hídrica, veiculação
de doenças (leptospirose, cólera), interrupção de
atividades econômicas nas áreas atingidas,
transtornos na mobilidade urbana".
Essa definição consta das próprias leis
orçamentárias e representa um dos principais
programas executados pela Secretaria Estadual
de Infraestrutura e Meio Ambiente.
Os dados oficiais apontam que a diferença entre
os valores previstos e efetivamente executados foi
maior durante os anos de 2015 e 2016, quando o
Brasil viveu uma recessão econômica.
Em 2016, o governo do estado gastou 30% do
valor previsto (R$ 259 milhões de quase R$ 873
milhões aprovados no Orçamento daquele ano).
Gastos do governo de SP contra enchentes
Desde 2014 o governo usou 47% do total
disponibilizado para a área.
Gastos anuais
681.311.681681.311.681
640.339.619640.339.619
872.883.264872.883.264
735.271.993735.271.993
1.004.762.2981.004.762.298
346.913.263346.913.263
281.631.466281.631.466
258.987.685258.987.685
443.255.628443.255.628
511.826.165511.826.165
Dotação Inicial (em R$)
Valor liquidado (em R$)
2014
2015
2016
2017
2018
200M
400M
600M
800M
1.000M
1.200M
O gasto efetivo com o combate a enchentes até
aumentou ao longo dos últimos anos, de acordo
com os dados da Secretaria da Fazenda e
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Planejamento. No ano passado, por exemplo,
foram investidos R$ 511,8 milhões, o valor mais
alto registrado desde 2014. Esse investimento, no
entanto, representou 51% do total orçado para a
área em 2018.
A Lei Orçamentária Anual de 2019, aprovada pela
Assembleia Legislativa no fim do ano passado,
prevê R$ 760 milhões para o governo investir em
ações de prevenção a enchentes. Esse valor é
24% inferior ao orçamento previsto em 2018 (R$
1 bilhão).
Em nota, a assessoria de imprensa do governador
João Doria (PSDB) diz que, “nestes três meses de
nova gestão, a Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente inaugurou o piscinão de Franco da
Rocha, com capacidade de 200 milhões de litros,
que reteve a chuva desta segunda-feira (11). No
último domingo, foi entregue o Parque Helena, na
Zona Leste, que, além de preservar a área de
várzea do Tietê, aumenta a permeabilidade do
local”.
A gestão Doria acrescenta que o Departamento
de Águas e Energia Elétrica (DAEE) realiza o
“desassoreamento de 85 km do rio Tietê, com a
remoção, só neste ano, de 52 toneladas de
sedimentos e a retirada de 42,3 toneladas de
resíduos com as limpezas dos piscinões da região
metropolitana”.
A nota afirma, ainda, que a atual gestão “herdou
da gestão anterior o orçamento para investimento
em obras e serviços de 2019 no valor de R$ 759
milhões”. Também diz que “entre 2014 e 2018 o
Brasil sofreu a pior recessão de sua história, o que
reduziu a capacidade de investimento de várias
esferas de governo”, mas que a “atual gestão não
tem como avaliar a execução orçamentária da
anterior".
Em nota, a gestão do ex-governador Geraldo
Alckmin afirma que, “do orçamento previsto para
o combate a enchentes, entre 2011 e 2017, de R$
1,28 bi, foi executado R$ 1,19 bi, ou seja 93% do
total”.
“Durante a gestão do governador Geraldo Alckmin
foram construídos 16 dos 32 piscinões, metade
dos que estão em funcionamento. Neste período,
também foram feitos o rebaixamento da calha do
rio Tietê em 2,5 metros, nos seus 23km entre a
Barragem da Penha e o Cebolão, e as obras de
polderes, uma das mais clássicas técnicas de
drenagem para controle de enchentes em locais
de baixa altitude próximos a rios", acrescenta.
https://g1.globo.com/sp/sao-
paulo/noticia/2019/03/12/governo-de-sp-
gastou-menos-da-metade-do-previsto-para-
combater-enchentes-desde-2014.ghtml
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Folha de S. Paulo
Data: 11/03/2019
SP gasta menos da metade do
orçamento contra enchentes
Artur Rodrigues
Os gastos com prevenção a enchentes e com
obras de drenagem na capital paulista e no
estado de São Paulo não chegaram à metade
do previsto nos últimos anos.
De acordo com levantamento feito pela Folha,
a cidade de São Paulo e o estado orçaram cerca
de R$ 5,3 bilhões para ações relacionadas a
drenagem nos últimos três anos, entre 2016 e
2018. No entanto, gastaram apenas R$ 2,1
bilhões, o equivalente a 41% do previsto.
Entre as obras que deixaram de ser realizadas
estão piscinões, canalizações de córrego e
sistemas de drenagem. Muitos destes
compromissos só voltam a ser lembrados em
períodos de chuva como o atual.
A gestão paulistana iniciada por João Doria
(PSDB) e agora sob Bruno Covas (PSDB) vem
cortando os gastos nesta área.
Contabilizando apenas os dois anos da gestão
tucana, a cidade gastou R$ 552 milhões de R$
1,4 bilhão previsto no orçamento.
As obras foram as mais prejudicadas, mas os
gastos com manutenção dos sistemas de
drenagem também ficaram aquém do
esperado. A prefeitura gastou R$ 28 milhões a
menos do que o esperado nesta área em 2018
–R$ 123,5 milhões de R$ 152,1 milhões.
Entre os gastos que deixaram de ser realizados
no último ano, por exemplo, estão R$ 5 milhões
para a construção de um sistema de drenagem
no córrego Ribeirão Perus (zona norte). Em
dezembro do ano passado, um homem morreu
naquela região durante uma enchente.
As fortes chuvas deste domingo (10) e segunda
(11) afetaram ao menos seis subprefeituras. No
Ipiranga (zona sul) e na Vila Prudente (zona
leste), a situação foi mais grave. Outras quatro
foram afetadas: Mooca (leste), Itaquera
(leste), Santo Amaro (sul) e Campo Limpo
(sul).
O governo estadual, sob Geraldo Alckmin
(PSDB) e depois sob Márcio França (PSB),
também promoveu cortes nos gastos com
drenagem.
Nos quatro anos da gestão, foi gasto R$ 1,5
bilhão de R$ 3,2 bilhões previstos, o
equivalente a 46%, com a dotação relacionada
a infraestrutura hídrica, combate a enchentes e
saneamento.
No ano passado, de R$ 36 milhões previstos
para a construção de piscinões, o governo
gastou apenas R$ 1,6 milhão.
OUTRO LADO
O governo Geraldo Alckmin culpava a crise e as
faltas de repasses pelo baixo grau de
investimento nesta área.
A nova gestão, de João Doria (PSDB), segue a
mesma linha. Para Marcos Penido,
secretário de Infraestrutura e Meio
Ambiente do governo Doria, a falta de
investimentos nos últimos anos está
relacionada ao que chama de "gestão federal
desastrosa" do PT.
"Vivemos a maior crise que o país já viu. A
gestão federal levou o país a uma crise pior que
a de 1929. A capacidade de investimento foi a
zero. São Paulo, graças à responsabilidade de
seus governos desde 1995, ainda manteve os
investimentos, mas reduzidos", diz Penido, que
ocupou o cargos de secretário de Obras e
Prefeituras Regionais na gestão municipal,
quando Doria era prefeito.
A gestão Covas afirmou que "em relação a
2018, aumentou em 21% o orçamento para as
rubricas relativas a ações preventivas contra
enchentes para 2019". Segundo a
administração, trata-se de um esforço de
gestão para fazer um planejamento "factível e
que possa ser cumprido".
Citando dados empenhados, não os liquidados
usados pela reportagem, a gestão diz que
houve R$ 375,1 milhões em empenhos em
2018 para ações de combate a enchentes, 56%
em relação à previsão. "O número é muito
superior em relação ao planejado nos últimos
dois orçamentos elaborados pela gestão
anterior: em 2016, foram empenhados apenas
33% da dotação inicial e em 2017, esse número
foi de 38%" em relação à LOA (lei
orçamentária)".
11
Grupo de Comunicação e Marketing
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019
/03/sp-gasta-menos-da-metade-do-
orcamento-contra-enchentes.shtml
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12
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Folha de S. Paulo
Data: 11/03/2019
Grande SP vive dia de mortes,
prejuízo, lama, botes e medo após 12 horas de temporal
A chuva que caiu na Grande São Paulo da noite
de domingo (10) ao amanhecer desta segunda
(11) deixou ao menos 12 mortos na capital e
em cinco cidades vizinhas, prejuízo estimado de
R$ 45 milhões ao comércio, 94 árvores caídas
e perdas não contabilizadas em ruas, prédios,
escolas, casas e carros inundados.
O saldo de mortes é o segundo maior registrado
pela Defesa Civil na região em decorrência das
chuvas desde 2016, quando 17 pessoas
morreram, e o terceiro desde 1987, quando um
temporal matou 53.
Não havia estimativa de desabrigados até a
noite de segunda. Pessoas passaram a noite no
telhado de suas casas para fugir da enchente
ou ficaram ilhadas sem sair do trabalho ou
chegar até ele.
Prédios na zona sul de São Paulo, no Ipiranga,
precisaram ser interditados sob risco de ruírem,
e ao menos 54 pontos de deslizamento foram
registrados na região metropolitana. O Corpo
de Bombeiros e a Polícia Militar atenderam, até
a conclusão desta edição, 1.261 ocorrências.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) estava ausente
da cidade, em viagem à Europa para a qual
tirou licença não remunerada. Às 14h desta
segunda, ele anunciou que abreviaria a estada
e retornaria a São Paulo para reassumir o cargo
na manhã desta terça.
Prefeito interino, o vereador Eduardo Tuma
(PSDB) afirmou que o caos gerado pela chuva
era imprevisível. “[Foi] extraordinário. Não
havia qualquer ação preventiva que pudesse
corrigir o que aconteceu hoje”, disse Tuma.
O índice médio de chuva na cidade nessas 12
horas foi de 57,8 mm, segundo o Centro de
Gerenciamento de Emergências da Prefeitura,
ou quase 1/3 dos 177,4 mm esperados para
março e o maior volume registrado na cidade
desde 2006.
Mas a medida, que inclui bairros onde não
choveu, não oferece um quadro nítido. No
Jabaquara (zona sul de São Paulo), o volume
chegou a 109 mm, o suficiente para encher 615
piscinas olímpicas.
Em Santo André, na Grande São Paulo, a 130
mm —a Faculdade de Medicina do ABC
suspendeu as aulas e convocou um mutirão de
alunos e funcionários para limpar instalações
alagadas. Em São Bernardo do Campo, a 142
mm.
Cinco das mortes registradas, incluindo a de um
bebê de um ano em Ribeirão Pires, ocorreram
por soterramentos e deslizamento de terra.
As outras sete, incluindo uma na capital, se
deram por afogamento.
Um homem de 39 anos identificado apenas
como Cleiton morreu após ser arrastado pela
correnteza, agarrar-se a um poste em uma
esquina entre São Paulo e São Caetano do Sul
e, depois de quatro horas tentando escapar da
enxurrada, perder as forças e ser levado pela
água. Tamanha era a força da corrente que os
bombeiros chamados ao local não conseguiram
se aproximar.
A autônoma Solange Soeiro, 52, perdeu o carro
e a moto quando a garagem do edifício onde
vive, no Ipiranga, inundou. O prédio foi
interditado. Ela saiu de casa com o filho, mas
deixou dois gatos.
Em São Bernardo do Campo, Maria Elizabeth
Manzano, 63, e o marido subiram no telhado de
sua casa para se salvar da água, que encheu
completamente o imóvel. O Corpo de
Bombeiros precisou usar um bote para tirá-los
dali.
“Chovia muito e nós ficamos embaixo da
cobertura da caixa d’água, molhados, com frio
e sem água e comida. Foi desesperador. Não
tinha como avisar ninguém e meu coração
disparou, porque estava sem os meus
remédios”, disse.
Pranchas de surf e jet skys também foram
usados para enfrentar as inundações, que em
algumas regiões atingiram a altura dos
telhados.
No Shopping Central Plaza, também no
Ipiranga, dezenas de pessoas passaram a noite
impedidas de sair pela água que veio do rio
Tamanduateí, invadiu o estacionamento e
bloqueou as portas.
13
Grupo de Comunicação e Marketing
Muitas dormiram em uma sala de cinema.
“Durante o filme, mesmo com o isolamento
acústico da sala, dava pra ouvir o som da
chuva. Quando a sessão terminou, por volta
das 22h, um funcionário anunciou que a gente
não ia conseguir sair dali”, disse Wellington
Correia, 23.
O bairro do Ipiranga foi um dos mais atingidos
pelas enchentes. Ainda na tarde desta segunda
havia famílias com malas diante dos prédios
esvaziados e das casas inundadas. As ruas
estavam repletas de móveis estragados, e lojas
e lanchonetes distribuíam alimentos.
Em um dos dois edifícios interditados, um
condomínio de classe média alta, moradores
contaram que um duto de gás e outro de água
se romperam nos fundos. A água passou sob
um muro que cedeu e invadiu a garagem.
“Os carros estão submersos. A Defesa Civil
disse que não podemos mexer em nada”, disse
a pedagoga Karina Favarão, 40, moradora do
lugar, que tem em torno de 170 unidades.
A empresária Daniela Frias, 41, perdeu dois
carros. “Moro aqui há nove anos e nunca vi
situação parecida. Não choveu tanto para isso”,
disse ela.
O governador João Doria (PSDB) chegou a
sobrevoar as regiões afetadas pela manhã.
Durante a tarde, em entrevista coletiva,
exortou a população a evitar circular pelas ruas.
“Por favor, que além do trabalho, evitem sair
de casa para outras atividades e permaneçam
em casa. É mais seguro do que estar em outros
programas que não seja evidentemente a
necessidade do trabalho. Essa é a
recomendação da Defesa Civil do Estado”,
disse.
O secretário de Infraestrutura e Meio
Ambiente do governo estadual, Marcos
Penido, criticou a resistência de parte da
população às orientações da Defesa Civil.
“[Há] pessoas das áreas de risco que resistem
a algumas remoções. Os alagamentos, até
onde constatamos, houve questões de
quererem enfrentar o alagamento. E também
existem as pessoas que estão na rua quando
ocorre o alagamento. São chamadas e
avisadas, mas não podemos inibir o direito de
ir e vir.”
A CET registrou 201 km de congestionamento,
e a linha 10 - turquesa da CPTM (Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos), que passa
pelo ABC, parou porque a água invadira as
estações. As principais vias de ligação do ABC
com a capital também sofreram alagamentos e
muitos trechos foram interditados. a rodovia
Anchieta, na altura do km 13, em São
Bernardo, as pistas centrais e marginais
ficaram bloqueadas devido ao transbordamento
do córrego Ribeirão dos Couros.
Nesta terça (12), a previsão é de sol entre
nuvens pela manhã e sensação de tempo
abafado. Entre a tarde e o início da noite, áreas
de instabilidade poderão se formar e provocar
chuva em forma de pancadas fortes, com
trovoadas e rajadas de vento.
Aline Mazzo , Dhiego Maia , Fabrício Lobel ,
Guilherme Seto , Júlia Zaremba , Leonardo
Zvarick , Luciano Cavenagui , Thaiza Pauluze e
Regiane Soares
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019
/03/grande-sp-vive-dia-de-mortes-prejuizo-
lama-botes-e-medo-apos-12-horas-de-
temporal.shtml
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14
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Estado
Data: 11/03/2019
'Só saiam na chuva em caso de
extrema necessidade', diz secretário
Isabela Palhares
O secretário do Meio Ambiente, Saneamento
e Energia, Marcos Penido, fez um alerta na
tarde desta segunda-feira, 11, para que as
pessoas evitem sair de casa nos horários de
chuva. O temporal que atingiu a capital paulista
e cidades da Grande São Paulo deixou 12
mortos e seis feridos.
"Está sendo fortemente noticiado sobre a
intensidade das chuvas e as pessoas estão
vendo. Peço para que adiem a saída de casa ou
do trabalho nesses horários e para que não se
subestime o poder da natureza. Só saiam na
chuva em caso de extrema necessidade",
alertou.
A chuva da madrugada desta segunda foi a
mais intensa a atingir a Grande São Paulo
desde 14 de março de 2016, quando um forte
temporal resultou na morte de 14 pessoas,
deixou 19 feridos e 6 desaparecidos.
Walter Nyakas, secretário-chefe da Casa Militar
e Coordenador da Casa Civil, alertou as cidades
do litoral norte para chuvas tão intensas quanto
a que atingiu São Paulo. "A chuva intensa
persiste e segue em direção ao litoral norte,
que ontem já teve forte tempestades, com
chuvas que atingiram 200mm em alguns
municípios", disse.
Segundo Nyakas, a Defesa Civil da região
vistoriou áreas de risco e algumas famílias já
foram deslocadas de suas casas. Ele não soube
informar o número de removidos. Disse ainda
que equipes da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros foram reforçadas no litoral norte
para atender possíveis ocorrências.
A Polícia Militar informou que, na Grande São
Paulo, entre a noite de domingo e a tarde desta
segunda recebeu mais de 3,4 mil relatos de
ocorrências ligadas ao temporal, sendo 1.261
relacionados a alagamentos.
https://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,so-saiam-
na-chuva-em-caso-de-extrema-necessidade-
diz-secretario,70002751570
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15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: WikiParques
Data: 11/03/2019
Estado de São Paulo lança Guia de Áreas Protegidas
Duda Menegassi
O Parque Estadual da Caverna do Diabo é uma
das áreas protegidas incluídas no guia.
Nem só de asfalto e arranha-céus vivem os
paulistas como prova o recém-lançado Guia de
Áreas Protegidas, website organizado pela
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente
do Estado de São Paulo. Com mais de 150
unidades de conservação estaduais, de parques
à reservas extrativistas, a página reúne
informações necessárias para quem quer
planejar a visita a uma destas áreas protegidas.
O objetivo da Secretaria é que o Guia funcione
como uma ferramenta para aproximar a
população de São Paulo das áreas verdes do
estado. Além de poder acessar separadamente
as informações de cada uma das unidades de
conservação e de procurá-las por município, o
visitante também pode visualizar um mapa do
estado que mostra a localização de cada uma.
O site também traz informações como:
distância da unidade de conservação para a
capital paulista; dados para contato com
gestão; horários e valor de ingresso;
infraestrutura existente; opções e
disponibilidade de atrativos (trilhas, cachoeiras,
praias); informações dos aspectos naturais,
como o bioma e fauna e flora. Entre as unidades
de conservação listadas estão o Parque
Estadual da Caverna do Diabo e Parque
Estadual de Ilhabela.
De acordo com o diretor executivo da Fundação
Florestal, órgão responsável pela administração
das unidades de conservação, Rodrigo
Levkovicz, existem muitas opções de
ecoturismo no estado. 'São Paulo é um dos
destinos mais interessantes do Brasil. Rico em
florestas, praias, cachoeiras, cavernas e
paisagens diversas, o Estado é guardião de
importantes remanescentes de Mata Atlântica,
uma das áreas de maior biodiversidade do
planeta, bem como de outros biomas
igualmente ricos e diversificados', explica.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19280167&e=577
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16
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Portal do GESP
Veículo2: RP 10
Data: 11/03/2019
Força-Tarefa de gerenciamento de crise mantém atuação após chuvas
Em reunião no Palácio dos Bandeirantes,
secretários do Estado e município traçaram
estratégias para mitigar transtornos em São
Paulo
O Governo do Estado e a Prefeitura de São
Paulo realizaram na tarde desta segunda-feira
(11) uma reunião do gabinete de crise para a
continuidade dos trabalhos conjuntos para
mitigar problemas relacionados a enchentes
causadas pelas fortes chuvas na noite do
domingo (10) e manhã desta segunda.
A Polícia Militar, que já havia mobilizado mais
de 10 mil agentes entre domingo e segunda
para atender ocorrências de socorro e
patrulhamento, iniciou uma operação para
ampliar a sensação de segurança. Isso será
feito em especial nas Marginais Tietê e
Pinheiros, nos bairros do Ipiranga, Vila
Prudente, Sacomã e Heliópolis, estações de
trem, metrô e terminais de ônibus. Ação se
dará por meio do Comandos de Policiamento da
Capital (CPC), de Trânsito (CPTran) e
Metropolitano (CPM).
Além disso, equipes do Batalhão de
Policiamento de Choque vão atuar em pontos
da Zona Sul para coibir crimes e evitar
distúrbios urbanos. Continuarão em operação
cinco aeronaves do Comando de Aviação da
Polícia Militar para apoio no salvamento de
pessoas ilhadas e no policiamento. Haverá
ainda mobilização da Polícia Rodoviária para
normalizar a circulação de veículos nas
rodovias.
O Corpo de Bombeiros já atendeu 1.267
ocorrências relacionadas às chuvas na Região
Metropolitana de São Paulo entre domingo e
segunda e continua realizando salvamentos.
A Secretaria de Transportes Metropolitanos
acionou uma força-tarefa de mais de 300
agentes desde as 22h de domingo para que
fosse possível a retomada de funcionamento da
Linha 10-Turquesa às 19h desta segunda-feira.
Inicialmente, a previsão é que seriam
necessários cinco dias para a retomada da
circulação da linha, após a limpeza de estações
e trilhos dos trens. As fortes chuvas de domingo
foram responsáveis para que, pela primeira vez
em 20 anos, a subestação de energia da linha
fosse danificada.
A Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente informou que os 47 piscinões da
região metropolitana atuaram para conter
parte das águas das chuvas. Em 2018, o
Governo do Estado investiu R$ 170 milhões no
desassoreamento de rios e R$ 47 milhões em
limpeza de piscinões.
“O importante é a coordenação de todas as
ações para que, de uma maneira conjunta,
Prefeituras e Governo do Estado estejam
buscando minimizar o impacto dessas chuvas e
o transtorno para a população”, afirmou o
Secretário Estadual de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Marcos Penido.
A Defesa Civil Estadual anunciou que articulou
com prefeituras do Litoral Norte o trabalho
preventivo em áreas de risco por conta da
previsão de novas chuvas, em especial em
Ubatuba, Caraguatatuba e São Sebastião.
Foram realizadas vistorias em locais de risco e,
quando necessário, solicitada a retirada de
moradores.
Todos os órgãos do Governo do Estado e da
Prefeitura de São Paulo, além de
concessionárias, envolvidos neste trabalho
estão reunidos no Centro Integrado de
Comando e Controle Regional, no bairro da Luz.
Este gabinete de crise é formado pela
Secretaria Estadual de Segurança Pública por
meio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros,
Polícia Civil, Polícia Técnico-científico, Defesa
Civil do Estado; Defesa Civil do Município,
Secretaria dos Transportes Metropolitanos, por
meio do Metrô, CPTM e EMTU; SPTRans, CET,
Secretaria Estadual de Logística e Transportes
por meio da DERSA, DER, Secretaria Estadual
17
Grupo de Comunicação e Marketing
de Infraestrutura e Meio ambiente por meio do
DAEE, EMAE e Instituto Geológico.
Participaram da reunião os Secretários
Estaduais de Infraestrutura e Meio Ambiente,
Marcos Penido, Transportes Metropolitanos,
Alexandre Baldy, e da Casa Militar e Defesa
Civil, Coronel Walter Nyakas; o Secretário
Municipal de Segurança Urbana, José Roberto
Rodrigues de Oliveira; o Comandante-Geral da
Polícia Militar, Coronel Marcelo Vieira Salles, e
o Comandante do Corpo de Bombeiros, Coronel
Eduardo Rodrigues Rocha.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/forc
a-tarefa-para-gerenciamento-de-crise-
mantem-atuacao-e-monitoramento-das-
chuvas/
https://www.rp10.com.br/2019/03/12/estado-
de-sp-tem-maior-numero-de-acidentes-com-
escorpioes-em-30-anos/
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18
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Estado de S. Paulo
Data: 11/03/2019
Doria anuncia ação com Prefeitura
para construção de piscinões
Luciana Collet e Isabela Palhares, O Estado de
S.Paulo
SÃO PAULO - O governo de São Paulo e a
Prefeitura prometem fazer uma ação conjunta
para implementação de novos piscinões e
minipiscinões, disse nesta segunda-feira, 11, o
governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Ele ainda lamentou as mortes pela chuva e
citou medidas de ação rápida para reduzir a
tragédia, como a mobilização da Defesa Civil do
Estado integrada com a Defesa Civil dos
município, guardas-civis, Polícia Militar e
bombeiros. “Houve mobilização total, temos
8,6 mil homens em estado de alerta e mais de
3 mil homens na Defesa Civil.” Pelo menos doze
pessoas morreram.
Secretário estadual do Meio Ambiente,
Saneamento e Energia, Marcos Penido
destacou que no ano passado o governo
investiu R$ 170 milhões em desassoreamento
e R$ 47 milhões na limpeza de piscinões,
principalmente no Rio Tietê e em outros 25
pontos da capital. Ainda segundo ele, o Piscinão
Guamiranga, inaugurado em fevereiro de 2017,
o 2.º maior da cidade, funcionou dentro do
previsto, mas não deu conta do volume.
Penido reconheceu ainda recuo de gastos na
área, mas culpou a “desastrosa gestão do
governo nacional anterior” pela queda. “São
Paulo ainda manteve capacidade de
investimento, mas reduzida”, disse ele, que
também afirmou que iria “aproveitar o
momento” para um apelo pela reforma da
Previdência para recuperar a economia.
A Secretaria de Transportes disse ter
mobilizado uma força-tarefa para retomar a
operação da Linha 10 da CPTM. Ainda conforme
o Estado, equipes da Polícia Militar atuarão em
pontos da zona sul, uma das principais áreas
afetadas, para coibir crimes.
https://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,doria-
anuncia-acao-com-prefeitura-para-construcao-
de-piscinoes,70002751399
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19
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Agora SP
Data: 12/03/2019
Estado culpa gestões do PT por
tragédias
Marcos Penido, secretário de
Infraestrutura e Meio Ambiente do
governo estadual, afirma que a falta de
investimentos está relacionada ao que chama
de 'gestão federal desastrosa' do PT. 'São
Paulo, graças à responsabilidade de seus
governos desde 1995, ainda manteve os
investimentos, mas reduzidos', diz Penido, que
ocupou cargos de secretário de Obras e
Prefeituras Regionais quando Doria era
prefeito.
Já a gestão Covas afirma que ante 2018
'aumentou em 21%' a verba contra enchentes.
Citando dados diferentes dos da reportagem diz
que houve R$ 375,1 milhões em empenhos em
2018 na área.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19290393&e=577
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20
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 12/03/2019
Piscinões falharam, avaliam
especialistas
DANIEL MACÁRIO
Apesar do esforço de autoridades para concluir,
antes do verão, a limpeza de piscinões e
córregos localizados no Grande ABC, ambos os
sistemas falharam ontem no processo de
drenagem de água de pontos alagados da
região. A avaliação feita por especialistas é a de
que, além de se mostrarem ineficazes na
solução do problema, o caos vivenciado pelas
cidade deixou clara a necessidade de
investimentos em novos modelos para combate
às enchentes. 'Há 25 anos, o Estado tem
empenhado esforços apenas na construção de
piscinões, deixando de lado a ampliação de
canais e sistemas de drenagem. O resultado é
um modelo saturado, que não consegue mais
dar vazão à água da chuva e falhou neste
temporal', avalia o engenheiro civil e
especialista em recursos hídricos e saneamento
Júlio Cerqueira César Neto.
A dificuldade do escoamento da água em
trechos alagados da região, segundo o
estudioso, é exemplo da saturação do sistema.
'Passadas 24 horas da chuva, muitos pontos
ainda tinham dois metros de água. Isso ocorre
por causa da falta de drenagem, não tem local
para dar vazão à água.' Para o professor de
engenharia hídrica da Universidade
Presbiteriana Mackenzie Antônio Eduardo
Giansante, o problema é reflexo da falta de
plano de micro e macrodrenagem, com
construção de galeriais pluviais que permitam o
fluxo contínuo desse volume da chuva. 'Com
isso é possível diminuir os danos causados por
tempestades torrenciais como essa', pontua. 'O
que não pode é insistir neste modelo, que se
mostra ineficaz'.
Na análise do secretário de Infraestrutura e
Meio Ambiente do Estado, Marcos Penido,
os piscinões e córregos da região cumpriram
seu papel durante sete horas de chuva,
considerada por ele, um fenômeno
'imensurável' e 'absurdo'. 'Se não fossem esses
reservatórios teríamos o dobro de água nas
ruas. O que ocorreu foi uma tempestade
atípica, onde choveu em menos de um dia
aquilo que era esperado para o mês todo'. De
acordo com o secretário, equipes de limpeza
têm atuado desde ontem na manutenção dos
piscinões. No entanto, devido à complexidade
dos casos e alto volume de assoreamento, não
há previsão para conclusão dos trabalhos.
Secretário da Casa Militar e Defesa Civil do
Estado, o coronel Walter Nyakas Júnior disse,
ontem, que mais de 1.000 pessoas têm atuado
na solução dos danos causados pela chuva. 'Há
muito tempo não víamos uma tempestade com
tantos impactos. Nosso objetivo agora é
auxiliar as famílias desabrigadas e evitar novas
tragédias.'
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19289658&e=577
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21
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Estadão Conteúdo
Data: 11/03/2019
'Só saíam na chuva em caso de
extrema necessidade', diz secretário
Estadão Conteúdo
O secretário do Meio Ambiente,
Saneamento e Energia, Marcos Penido, fez
um alerta na tarde desta segunda-feira, 11,
para que as pessoas evitem sair de casa nos
horários de chuva. O temporal que atingiu a
capital paulista e cidades da Grande São Paulo
deixou 12 mortos e seis feridos.
'Está sendo fortemente noticiado sobre a
intensidade das chuvas e as pessoas estão
vendo. Peço para que adiem a saída de casa ou
do trabalho nesses horários e para que não se
subestime o poder da natureza. Só saíam na
chuva em caso de extrema necessidade',
alertou.
A chuva da madrugada desta segunda foi a
mais intensa a atingir a Grande São Paulo
desde 14 de março de 2016, quando um forte
temporal resultou na morte de 14 pessoas,
deixou 19 feridos e 6 desaparecidos.
Walter Nyakas, secretário-chefe da Casa Militar
e Coordenador da Casa Civil, alertou as cidades
do litoral norte para chuvas tão intensas quanto
a que atingiu São Paulo. 'A chuva intensa
persiste e segue em direção ao litoral norte,
que ontem já teve forte tempestades, com
chuvas que atingiram 200mm em alguns
municípios', disse.
Segundo Nyakas, a Defesa Civil da região
vistoriou áreas de risco e algumas famílias já
foram deslocadas de suas casas. Ele não soube
informar o número de removidos. Disse ainda
que equipes da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros foram reforçadas no litoral norte
para atender possíveis ocorrências.
A Polícia Militar informou que, na Grande São
Paulo, entre a noite de domingo e a tarde desta
segunda recebeu mais de 3,4 mil relatos de
ocorrências ligadas ao temporal, sendo 1.261
relacionados a alagamentos.
'Só saíam na chuva em caso de extrema necessidade', diz secretário http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19281504&e=577 DIÁRIO DO GRANDE ABC ONLINE
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19281303&e=577 ESTADO DE MINAS ONLINE http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19281673&e=577 FOLHA DA REGIÃO http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19281020&e=577 ISTO É ONLINE http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19281502&e=577 PORTAL EXAME http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19281302&e=577 R7 NOTÍCIAS http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19282742&e=577 PORTAL TERRA http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19279529&e=577 UOL NOTÍCIAS http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19281503&e=577
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22
Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Agência Brasil
Data: 12/03/2019
Governador de S.Paulo promete mais piscinões e minipiscinões
Temperatura alta no mar associada à
frente fria provocou temporal
Uma conjunção de fatores meteorológicos
contribuiu para a ocorrência das fortes chuvas
que atingiram a Região Metropolitana de São
Paulo, em especial o ABC, entre a noite deste
domingo e a manhã de segunda-feira (11). De
acordo com o Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet), a interação entre uma
frente fria entrando pelo Vale do Ribeira e um
sistema de baixa pressão muito perto do litoral
colaboraram com os elevados volumes de
precipitação. Os meteorologistas explicam que
a evolução da baixa pressão teve influência de
anomalia da temperatura da superfície do mar,
que chegou a 29°C - pelo menos 3°C mais
quente que a média observada entre 1981 e
2010. Temperatura assim tãoalta favoreceu ma
maior evaporação. Ventos quentes e úmidos
vindos do litoral para o planalto paulista
acabam se chocando com a ilha de calor que é
a região metropolitana, o que em geral resulta
em chuva. A região do ABC e a fronteira com
São Paulo, nas zonas sul e leste, justamente
onde mais choveu, acabam sofrendo mais com
esse choque. (Agência Estado) O governo de
São Paulo e a Prefeitura da Capital vão fazer
ação conjunta para implementação de novos
piscinões e minipiscinões, afirmou o
governador João Doria (PSDB), que lamentou
as mortes e citou medidas de ação rápida para
reduzir a tragédia. 'Houve mobilização total.
Temos 8,6 mil homens em estado de alerta e
mais de 3 mil homens na Defesa Civil', pontuou.
O secretário do Meio Ambiente,
Saneamento e Energia, Marcos Penido,
destacou que no ano passado o governo
estadual investiu R$ 170 milhões em
desassoreamento e R$ 47 milhões na limpeza
de piscinões. Ainda segundo Penido, o Piscinão
Guamiranga, inaugurado em fevereiro de 2017,
que é o segundo maior da cidade, não deu
conta do volume de chuva. Força-tarefa foi
mobilizada para retomar a Operação da Linha
10-Turquesa da CPTM. 'A previsão inicial era de
que precisaríamos de cinco dias para a
retomada. Tivemos danos que não eram vistos
há 20 anos', disse o secretário de Transportes,
Alexandre Baldy. (Agência Estado) O temporal
que atingiu o ABC na noite deste domingo (10)
fez circular diversos vídeos pelas redes sociais.
Uma dessas postagens mostra a Churrascaria
Varandão, em São Bernardo, alagada. A água
começou a entrar no localperto
das21horas.Aenxurrada invadiu o interior do
restaurante, que estava funcionando no
momento, e a água atingiu quase 1,5 metro de
altura. Parte dos clientes abandonou o espaço
pelas janelas, enquanto outra parcela se
refugiou no sótão. O empreendimento não tem
previsão de reabertura. (RL)
ISTO É DINHEIRO ONLINE SP: Doria determina prioridade para atender a desabrigados pela chuva http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19262674&e=577 JORNAL DE JUNDIAÍ http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19268446&e=577 JORNAL DE PIRACICABA http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19262673&e=577 ISTO É ONLINE http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19262131&e=577 UOL NOTÍCIAS http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19262787&e=577 O POVO BLOG http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=19266281&e=577
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23
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: GN Notícias
Data: 11/02/2019
Prefeitura retoma serviços para encerrar antigo lixão
A Prefeitura de Catanduva iniciou mais uma
etapa dos serviços necessários ao
encerramento do antigo lixão, que funcionava
em área às margens da rodovia Comendador
Pedro Monteleone. A etapa atual consiste em
preparar a área para posterior recomposição
florestal. Máquinas trabalham no local.
Parte integrante do projeto de encerramento do
antigo Vazadouro Municipal consiste no plantio
de mudas nativas da região.
'O espaço passará por terraplanagem e locação
da área disponível, para só então iniciar o
plantio. A ideia é transformar o local em um
bosque', ressaltou o diretor de Meio Ambiente,
José Maurício Braga.
Quanto ao aterro propriamente dito, a
administração aguarda aprovação do projeto de
encerramento.
Outro aspecto levado em conta no processo de
recuperação ambiental da área é o cuidado com
a definição do leito de um afluente do rio São
Domingos, de nome indefinido e que tem sua
nascente nas proximidades, acima da linha
férrea.
As etapas de encerramento do lixão são
determinadas pelo projeto existente e
mediante autorização da Cetesb - Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo.
O lixão foi desativado em 2008, na gestão
anterior do prefeito Afonso Macchione Neto.
Desde então, as medidas legais para o
encerramento foram adotadas.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19282984&e=577
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24
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Litoral
Data: 12/03/2019
OAB denuncia invasão na Juréia-
Itatins
Ministério Público de Peruíbe analisa denúncia
acompanhada de relatório repleto de
fotogra?as da invasão
A O Ministério Público do Estado de São Paulo
(MP-SP) está analisando a denúncia da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB) de Peruíbe
sobre invasões na Estação Ecológica Jureia
Itatins, precisamente no entorno da corredeira
do Rio Perequê. O coordenador da Comissão de
Meio Ambiente e Urbanismo, André Dainese
Ichikawa e o presidente da Ordem, Hélio
Marcos Pereira Júnior, solicitam a abertura de
um inquérito e posterior ação judicial contra os
supostos invasores e o Estado, este último por
falta de iscalização. Segundo o documento,
repleto de fotogra ias, inclusive aéreas, além da
degradação ambiental, pessoas estariam
explorando comercialmente a Juréia-Itatins. As
ocupações seriam iniciadas a partir do número
6908 da Estrada de Guaraúna, onde há trilhas
abertas de cerca de 1,3 quilômetro. Numa das
fotos, foi mostrado uma casa de madeira,
construída após supressão de vegetação da
Mata Atlântica em área de preservação
permanente de curso de rio, sem tratamento de
esgoto. Há também um imóvel de alvenaria,
com a seguinte inscrição: `alugo chalé', além
de cercas de arame farpado delimitando a área,
entre outras imagens de corte de árvores e
vegetação rasteira. Os advogados a irmam que
a precariedade no exercício do poder de polícia
na iscalização e zeladoria colabora, inclusive,
com o aparecimento de estabelecimentos
voltados à venda de produtos alimentícios e
serviços, para atender a demanda de visitantes
que frequentam o local. 'As ocupações possuem
lagrante desatendimento a qualquer lei
ambiental ou de saneamento. É evidente a falta
de atuação estatal sobre as irregularidades', a
irmam os advogados, que alertam que o
Decreto Estadual que instituiu a Estação é de
1986 (33 anos) e que a ocupação próxima de
mananciais é proibida pelo Código Florestal.
'Resta claro que não se adota sistema de
tratamento de e luentes, de forma que há
inúmeras tubulações entre os imóveis que
evidenciam captação irregular de água do Rio
Perequê e, ainda, lançamento de e luentes
residenciais no rio', completa a denúncia. A
Fundação Florestal, entidade ligada à
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio
Ambiente, informa que o local indicado como
'entorno da corredeira do Rio Perequê' se
localiza fora dos limites geográ icos da Estação
Ecológica Jureia-Itatins e até o presente
momento, não se veri icou qualquer invasão à
Unidade de Conservação.
QUATRO CIDADES.
A Estação Ecológica de Jureia-Itatins está
situada entre os municípios de Iguape,
Miracatu, Itariri e Peruíbe. Ele é uma unidade
de conservação de proteção integral que tem
como objetivos principais a preservação da
natureza e realização de pesquisas cientí icas.
Hoje, a é responsável pela conservação de
ambientes que foram pouco alterados pelo
homem e que servem como refúgio para
algumas espécies do litoral brasileiro. O
território da Jureia Itatins é banhado por rios
que são formados nas serras e morros da
estação e que dominam grande parte da
planície costeira. As principais bacias formadas
são a do Rio Verde, do Una do Prelado e do
Guaraú. Quanto às praias, a maioria se
apresenta abrigada entre formações rochosas e
outras ocupam longas extensões. No que diz
respeito à cobertura vegetal, até hoje não se
conhece sua distribuição lorística completa nem
a distribuição geográ ica original de suas
espécies. É um dos últimos locais do Estado que
abriga praias arenosas, costões rochosos,
manguezais, matas de restinga e lorestas de
baixada, de encosta e de altitude; com uma rica
e diversi icada fauna, com espécies endêmicas
e migratórias, que usam a área para
reprodução. (CarlosRatton)
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19295337&e=577
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25
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: InfoMoney
Data: 11/03/2019
Privatizar Sabesp já é consenso no
governo de SP, diz Meirelles
O governo de São Paulo chegou a um consenso
de que o melhor a se fazer neste momento é
privatizar a Sabesp, disse o secretário de
Fazenda do Estado e ex-ministro da Fazenda,
Henrique Meirelles, em entrevista em São
Paulo.
Para ter sucesso em seu plano, no entanto, o
governo paulista conta com o apoio do governo
federal para que seja aprovada a Medida
Provisória 868, que retira a vantagem
competitiva de estatais ao transferir para União
o poder de regulação do setor e é vista como
necessária para viabilizar a venda da Sabesp.
“As pessoas com quem eu falei em Brasília se
mostraram dispostas a ajudar na aprovação da
medida”, disse Meirelles.
Sem a MP, que precisa ser votada ainda neste
semestre sob pena de perder a validade,
Meirelles afirma que ainda assim seria possível
privatizar a empresa, mas que novas conversas
seriam necessárias. “Aí teremos que ver se o
melhor caminho continua sendo a privatização
ou se será melhor fazer uma capitalização na
empresa”, disse.
Nas últimas semanas, a indecisão do governo
sobre o futuro da empresa gerou volatilidade
nas ações. Segundo o analista do JPMorgan,
Henrique Peretti, o papeis poderiam ser
negociados na casa dos R$ 40 caso a cia. seja
capitalizada, mas devem mudar de patamar
caso a escolha seja pela privatização, para algo
entre R$ 48,5 e R$ 62, de acordo com nota do
banco publicada em 6 de fevereiro. Na sexta-
feira, as ações fecharam a R$ 39,21.
O governo de São Paulo também começou
conversas sobre a renovação de concessões de
algumas rodovias estaduais. “Queremos ver
quem tem interesse em renovar antes do fim
da concessão e quem não tem”, afirmou
Meirelles. O secretário reforçou ainda os planos
do Estado de iniciar a privatização de presídios,
como acontece em outros países, e de outras
empresas menores, como a EMAE, empresa de
água e energia do estado.
https://www.infomoney.com.br/mercados/aco
es-e-indices/noticia/7975861/privatizar-
sabesp-ja-e-consenso-no-governo-de-sp-diz-
meirelles
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2019
26
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Brasil Energia
MME descarta nova proposta para
destravar gás
Bento Albuquerquer quer cooperação entre
executivo e legislativo para buscar uma saída
O ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque, afirmou que o governo não irá
apresentar novas propostas constitucionais
para destravar o mercado de gás natural no
país. De acordo com ele, é preciso buscar um
ordenamento legal a quatro mãos, ou seja, uma
cooperação do executivo com o legislativo para
obter uma saída para a questão. O ministro
esteve em Washington (EUA), no dia 07/03,
para apresentar a investidores as perspectivas
para o setor de energia no Brasil.
Atualmente, está em tramitação na Câmara dos
Deputados o substitutivo ao projeto de lei
6.407/13, o chamado PL do Gás. O projeto
engloba muitas das medidas propostas pelo
programa Gás para Crescer, que entre 2016 e
2017, mobilizou o setor na busca pela
dinamização do mercado. Uma questão central
é a redução da participação da Petrobras no
setor, que hoje detém 73% da produção de gás
e é sócia em praticamente todas as
distribuidoras do país.
Enquanto o PL não sai do legislativo, a ANP tem
proposto algumas tomadas públicas de
contribuições (TPCs) sobre ações infralegais
que podem mudar regras e procedimentos sem
que seja necessário alterar a lei.
Além disso, a chamada pública de contratação
de capacidade da TBG já considerará o novo
modelo de contratação proposto pelo Gás para
Crescer, que é o modelo de entrada e saída. A
tendência é que sejam feitas chamadas anuais
de capacidade. Outra ação paralela, são as
chamadas coordenadas das distribuidoras do
Centro-Sul e do Nordeste.
https://www.abegas.org.br/portal/?p=70849
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2019
27
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Governo propõe leilão de energia A-4 com hidrelétricas, biomassa, solar e
eólica
SÃO PAULO (Reuters) - O governo pretende
que o leilão de energia A-4 previsto para 27 de
junho seja aberto à contratação de projetos
hidrelétricos, usinas eólicas e solares e térmicas
à biomassa, segundo publicação do Ministério
de Minas e Energia no Diário Oficial da União
desta segunda-feira.
A pasta divulgou uma portaria com diretrizes
sobre o leilão que ficará em consulta pública
pelo prazo de 10 dias, durante o qual
interessados poderão apresentar sugestões de
aprimoramento.
O certame tem como objetivo viabilizar a
contratação de novos projetos de geração para
atender à demanda das distribuidoras de
energia a partir de 2023.
O ministério também disse que foi aberto
processo de cadastramento e habilitação
técnica de investidores interessados na
licitação, com prazo até 5 de abril.
O último leilão A-4, realizado em abril do ano
passado, viabilizou a contratação de projetos
com um cerca de 1 gigawatt em capacidade
instalada, que precisarão entrar em operação
até 2022. Os empreendimentos devem
demandar investimentos de cerca de 5,3
bilhões de reais.
As licitações brasileiras para novos projetos de
energia têm atraído forte interesse de
investidores nos últimos anos, com grande
participação de elétricas locais e principalmente
multinacionais.
No A-4 do ano passado, destacaram-se entre
os vencedores grupos como a canadense
Canadian Solar, a francesa EDF e a espanhola
Elecnor.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKBN1QS1JA-OBRBS
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2019
28
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Consumo de energia elétrica cresce 4,9% em fevereiro puxado por calor,
diz CCEE
O consumo de energia elétrica cresceu 4,9 por
cento em fevereiro quando na comparação com
mesmo mês de 2018, principalmente devido às
elevadas temperaturas, disse a Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)
nesta segunda-feira, com base em dados
preliminares.
O desempenho segue o forte ritmo visto em
janeiro, quando a CCEE estimou uma alta de
cerca de 6,5 por cento no consumo, também
com influência do calor sobre a demanda por
energia.
O consumo do último mês ainda foi influenciado
positivamente pelo feriado de Carnaval, que em
2018 caiu em fevereiro e neste ano aconteceu
em março, acrescentou a CCEE.
No mercado regulado, em que os clientes são
atendidos pelas empresas de distribuição, o
consumo cresceu 5,7 por cento em fevereiro.
No mercado livre, em que os clientes fecham
contratos de suprimento com geradores ou
comercializadoras, houve alta de 3,2 por cento
na comparação anual.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKBN1QS2CS-OBRBS
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2019
29
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Canal Energia
Elektro finaliza construção de nova subestação em Votuporanga (SP)
Com investimento de R$ 20 milhões,
empreendimento de 66 MVA tem 9
alimentadores e tecnologia de Isolação a Gás,
com benefícios diretos para 30 mil pessoas da
região
A Elektro (SP/MS) anunciou o término das
obras para construção da Subestação
Votuporanga 3. O empreendimento, localizado
no Distrito Industrial do município paulista, irá
proporcionar maior disponibilidade de energia
para o sistema elétrico em questão, deixando a
rede ainda mais robusta e preparada para o
crescimento da região. No total, a
concessionária aplicou R$ 20 milhões na obra
que durou seis meses.
A nova SE tem capacidade de 66 MVA
distribuídos em 9 alimentadores de 13,8 KV e
conta com nova tecnologia GIS (Gas Insulated
Switchgear – Isolação a Gás) que traz maior
confiabilidade nos equipamentos e eficiência
nas manutenções. Assim, em caso de
desligamento, o tempo de restabelecimento
será bem menor.
José Ferraz, Gerente da Elektro, reforçou que a
iniciativa demonstra o compromisso da
companhia para com o bem estar da população,
“deixando o sistema elétrico mais robusto e
preparado para o crescimento”. A subestação
está na fase de testes e o início da operação
está previsto para o final do mês de março.
http://canalenergia.com.br/noticias/53092516
/elektro-finaliza-construcao-de-nova-
subestacao-em-votuporanga-sp
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2019
30
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Tv Band Paulista
Data: 11/03/2019
Inaugurada em Presidente Prudente maior usina solar do Estado
Foi inaugurada hoje em Presidente Prudente a
maior usina solar do estado de São Paulo o
investimento foi de doze milhões de reais.
As placas da usina solar fotovoltaica da unoesc
foram instaladas no campus dois da
universidade e já estão funcionando a energia
produzida que abastece todo o campus.
Segundo o pró reitor entre os objetivos de
instalar a usina na instituição.
Tão os custos baixos primeiro pela pela
inovação e pelo tipo de fonte de geração de
energia que é limpa renovável.
É ela também causa impacto praticamente zero
do meio ambiente então mostra preocupação
da universidade com inovação e
sustentabilidade pelo retorno do investimento a
conta de energia.
Né a gente quer ter uma conta de energia mais
barata é um custo que pra nós ele é
significativo então isso traz uma inovação e
pelos custos é operacionais os procedimentos
de manutenção.
Que são mais simples nesse tipo de tecnologia
o investimento foi de doze milhões de reais que
pretendem recuperá los em cinco anos além da
energia ser utilizada para abastecer totalmente
o campus dois.
Existe a possibilidade de distribuir para outros
locais esse projeto é de energia solar
fotovoltaica ele foi concebido pra atender
plenamente o campus dois e a com uma parte
excedente da energia gerada durante o dia.
Também abastecer o campus um e os novos é
campi de já o igual o Jade ao noroeste eles já.
Serão construídos com essa tal e com essa
tecnologia presidente segundo a Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do estado de
São Paulo essa é a maior usina fotovoltaica do
estado e uma das maiores do Brasil.
A usina fotovoltaica equivale a mais ou menos
quatro campos de futebol do maior estádio do
Brasil o Maracanã e toda energia produzida que
daria para abastecer por exemplo duas mil e
quinhentas casas.
Mas a energia solar fotovoltaica a energia
obtida através da conversão direta da luz do sol
em eletricidade através dessas placas e é uma
fonte de energia renovável.
Inesgotável dentro do monitor cidade com
cento e ter toda essa pegada educacional e
óbvio ambiental trazendo as energias
renováveis né esse esse mundo.
De de energias é renováveis pra dentro da
universidade procura te de ano dos alunos
então é um case super legal além de trazer
coloni procurar universidade se tá gerando
energia através do sol essa forte.
Maravilhosa e mesa aguentava eu e muito
abundante aqui no nosso país apesar de todo o
benefício que traz ao meio ambiente
infelizmente ele ainda é muito boca utilizada no
Brasil.
Nossa matriz hoje menos de um por cento o
solar fotovoltaica u representa mas é um passo
de cada vez a gente vai chegar lá tanto no
mercado de geração centralizada contra o
mercado de geração distribuída que são esses
tipos de projeto.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19278496&e=577
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2019
31
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Governo vai incentivar competição no setor de gás
Para reduzir à metade o custo do combustível,
que tem forte peso nos gastos da indústria,
ideia é estimular o compartilhamento de
gasodutos e diminuir a participação da
Petrobras na área
Ogoverno planeja reduzir em 50% o preço do
gás no Brasil e, para isso, prepara um novo
programa afim de redesenhar o mercado e
reduzira participação da Petrobras no setor.
Chamado internamente de “Novo Gás para
Crescer”, ele está sendo trabalhado por
técnicos da área econômica e de energia antes
de as propostas serem apresentadas ao
mercado e ao Congresso. A antiga proposta
com esse nome foi lançada em 2016, mas não
foi analisada na Câmara. O objetivo do governo
é diversificar os agentes do seto reaumentar a
competição, mas sem riscos regulatórios, para
atrair investimentos externos para o país.
Os trabalhos levam em conta sugestões
enviadas pela Agência Nacional do Petróleo
(ANP) ao Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade) para combater o monopólio.
O projeto prevê ações para aumentara
competição nas áreas de transporte e
comercialização de gás. As iniciativas, segundo
estudo do governo, podem reduzir o preço do
produto, dos quase US$ 11 por milhão de BTU
(unidade de medição do gás) para algo na faixa
de US$ 5 por milhão de BTU.
O tema foi citado pelo ministro da Economia,
Paulo Guedes, em entrevista ao “Estado de
S.Paulo”. Ele disse que o objetivo é criar um
“choque da energia barata”. Segundo uma
fonte, a principal mudançaécriarreg raspara
que a iniciativa privada consiga usara rede de
gasodutos no país. Hoje, essa infraestruturaé
controladapela Petrobras. Mesmo que esses
gasodutos estejam vazios, a estatal não
permite que empresas privadas acessem a
infraestrutura. Eé isso que o governo, por meio
da ANP, quer mudar.
—É como u mho tel.APetrobra sé adonado
prédio, mas faz um bloqueio de todos os
quartos, mesmo dos que estão vazios. Ninguém
consegue reservar nada. Isso trava o sistema.
No caso dos gasodutos, as empresas privadas
não investem em projetos porque não têm
como transportar o gás — disse uma fonte que
participa do projeto do governo.
As mudanças de regras vão ganhar ainda mais
relevância com o aumento da produção de gás
do pré-sal, o que deve atrair mais empresas ao
setor.
FATIA EM DISTRIBUIDORAS
Permitir que mais empresas transportem o gás
em diferentes regiões do país é importante para
atrair investimentos. Segundo especialistas, o
gás tem peso relevante nos custos da indústria.
No caso dos setores petroquímico e de
fertilizantes, responde por 80% das despesas.
Já entre os produtores de vidro, representa de
50% a 60%. No setor siderúrgico, 30% dos
gastos.
Na nota enviada ao Cade, a ANP diz que é
necessário definir regras para permitir o acesso
aos gasodutos. Segundo uma fonte do setor,
mesmo quando a Petrobras vende gasodutos,
ela mantém contratos que dão direito de uso de
100% da capacidade. Ou seja, vende o
gasoduto, mas continua sendo a única a utilizá-
lo.
Outra frente importante para permitira
concorrência no setor de gás envolve a área de
comercialização. Hoje, a Petrobras é acionista
de distribuidoras de gás. São ao menos 19
empresas, como a Ceg Rio, a Sulgas (Rio
Grande do Sul), Cegas( Ceará) e BahiaGas,
entre outras. Comisso, as companhias são
obrigadas a comprar o gás da estatal, o que
inviabiliza a concorrência no setor. Por isso, a
ideia é que a Petrobras venda suas
participações. Outra alternativa, segundo
fontes, é adotar medidas que assegurem a
independência das áreas comerciais e de
operações das distribuidoras de gás canalizado.
Luiz Costamilan, secretário executivo de Gás
Natural do Instituto Brasileiro do Petróleo
(IBP), avalia que é preciso aumentara
competição no setor de gás e permitir que
grandes consumidores escolham o fornecedor.
Ele cita decreto de dezembro do ano passado,
que deu poderes para que a ANP regule as
tarifas de transporte e acessoa gasodutos.
—Há grande potencial para que o gás natural
aumente a competitividade da indústria e da
economia, mas isso vai depender do esforço
político do governo para realizar reformas
VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2019
32
Grupo de Comunicação e Marketing
estruturais no setor — avalia Edmar Almeida,
professor do Instituto de Economia da UFRJ.
O Cade disse que possíveis condutas
anticompetitivas da Petrobras no mercado de
gás estão sendo investigadas por meio de
inquérito administrativo. Procuradas, ANP e
Petrobras não comentaram.
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2019
33
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Ciclo Vivo
ONU institui “Década da Restauração de Ecossistemas”
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou
o período 2021-2030 como a Década da ONU
da Restauração de Ecossistemas. A nova data é
uma oportunidade única para a criação de
empregos, segurança alimentar,
enfrentamento da mudança do clima,
conservação da biodiversidade e fornecimento
de água. Duas agências da ONU – ONU Meio
Ambiente e FAO – lideram a implementação da
Década.
O anúncio antecede a realização da Quarta
Assembleia da ONU para o Meio Ambiente, que
é o principal fórum global para tomadas de
decisão em questões ambientais. Entre os dias
11 a 15 de março, ministros de meio ambiente
e representantes do setor privado, governos,
sociedade civil e academia se reunirão em
Nairóbi, no Quênia, para discutir os problemas
mais urgentes do nosso tempo – e os
ecossistemas estarão no topo da agenda.
“Estamos satisfeitos que a nossa visão para
uma Década dedicada ao tema se tornou
realidade. Precisamos promover um programa
de restauração agressivo que construa
resiliência, reduza a vulnerabilidade e aumente
a capacidade dos sistemas de se adaptar às
ameaças diárias e eventos extremos”, afirmou
Lina Pohl, ministra do Meio Ambiente e
Recursos Naturais de El Salvador.
Apesar de fornecerem inúmeros serviços
essenciais, como a provisão de água doce e
alimentos, os ecossistemas-chave estão
diminuindo rapidamente. A degradação dos
ambientes terrestres e marinhos já
compromete o bem-estar de 3,2 bilhões de
pessoas e custa cerca de 10% da renda global
anual em perda de espécies e serviços
ecossistêmicos.
Em contrapartida, a restauração de 350
milhões de hectares de terras degradadas até
2030 pode gerar até nove trilhões de dólares
em serviços ecossistêmicos e remover de 13 a
26 gigatons adicionais de gases do efeito estufa
da atmosfera.
“A Década das Nações Unidas para a
Restauração dos Ecossistemas ajudará os
países a enfrentar os impactos da mudança do
clima e da perda da biodiversidade”, disse José
Graziano da Silva, diretor-geral da Organização
das Nações Unidas para a Alimentação e a
Agricultura (FAO).
“Os ecossistemas estão sendo degradados a
uma taxa sem precedentes. Nossos sistemas
alimentares globais e a subsistência de milhões
de pessoas dependem de todos nós
trabalhando juntos para restaurar ecossistemas
saudáveis e sustentáveis para o presente e o
futuro”, acrescentou Graziano.
“A ONU Meio Ambiente e a FAO estão honradas
em liderar a implementação da Década com
nossos parceiros. A degradação dos nossos
ecossistemas tem causado um impacto
devastador nas pessoas e no meio ambiente.
Estamos animados com o fato de que o impulso
para restaurar nosso ambiente natural vem
ganhando ritmo, porque a natureza é nossa
melhor aposta para enfrentar as mudanças do
clima e garantir o futuro”, afirmou Joyce Msuya,
diretora-executiva interina da ONU Meio
Ambiente.
Apelo à ação global
Atualmente, cerca de 20% da superfície do
planeta apresenta declínio na produtividade
ligada à erosão, ao esgotamento e à poluição
em todas as partes do mundo. Até 2050, a
degradação e as mudanças climáticas poderão
reduzir o rendimento das colheitas em 10% a
nível mundial e até 50% em certas regiões.
A Década, um apelo à ação global, reunirá
apoio político, pesquisa científica e
fortalecimento financeiro para alavancar
iniciativas-piloto bem-sucedidas para restaurar
milhões de hectares. Pesquisas mostram que
mais de 2 bilhões de hectares de paisagens
desmatadas e degradadas em todo o mundo
oferecem potencial para restauração.
A Década acelerará as metas existentes de
restauração global – como o Desafio de Bonn,
que visa restaurar 350 milhões de hectares de
ecossistemas degradados até 2030, uma área
quase do tamanho da Índia.
Atualmente, 57 países, governos subnacionais
e organizações privadas se comprometeram a
contribuir com mais de 170 milhões de hectares
restaurados. Esse esforço se baseia em
esforços regionais, como a Iniciativa 20×20 na
América Latina, que visa restaurar 20 milhões
de hectares de terras degradadas até 2020, e a
VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2019
34
Grupo de Comunicação e Marketing
Iniciativa AFR100 de Restauração da Paisagem
Africana de Floresta, cujo objetivo é restaurar
100 milhões de hectares de terras degradadas
até 2030.
A restauração dos ecossistemas é um processo
que visa reverter a degradação de ambientes
como paisagens, lagos e oceanos, recuperando
suas funcionalidades ecológicas, ou seja,
melhorando a produtividade e capacidade dos
ecossistemas para atender às necessidades da
sociedade. Isso pode ser feito, por exemplo, ao
permitir a regeneração natural de ecossistemas
superexplorados ou pelo plantio de árvores.
A restauração dos ecossistemas é fundamental
para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável das Nações Unidas, os ODS,
principalmente aqueles sobre mudança do
clima, erradicação da pobreza, segurança
alimentar e conservação da água e da
biodiversidade. É também um pilar das
convenções ambientais internacionais, como a
Convenção de Ramsar sobre as zonas úmidas e
as Convenções do Rio sobre biodiversidade,
desertificação e mudança climática.
https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-
ambiente/onu-decada-restauracao-
ecossistemas/
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Data: 12/03/2019
35
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO Bancada evangélica se irrita com
Bolsonaro e ameaça boicotar tramitação da reforma
Aqui se faz, aqui se paga A bancada evangélica,
representante de segmento que teve forte
influência na eleição de Jair Bolsonaro, ensaia um
protesto público contra atos do presidente.
Integrantes do grupo afirmam que o inquilino do
Planalto vem se distanciando dos compromissos
que firmou e de “valores que o elegeram”. O pano
de fundo é a demissão de quadros ligados à frente
religiosa sem prévia comunicação. Haverá reunião
nesta quarta (13). Um boicote à tramitação da
nova Previdência está na pauta.
Nós x eles A bancada evangélica atribui o
afastamento de Bolsonaro aos militares. O grupo
se irmana às críticas do escritor Olavo de Carvalho
contra integrantes das Forças e diz que os
fardados isolam o presidente de sua base social.
Azia Uma ala da frente diz ainda que há
intolerância religiosa entre os militares, mas a
queixa não é endossada por todos. A reivindicação
comum é por diálogo. A queda de Pablo Antônio
Tatim de uma secretaria da Casa Civil, por
exemplo, foi mal digerida. Ele foi indicado pelo
grupo.
Ouça-me “O governo continua errando quando
toma decisões unilaterais sem consultar a
bancada”, diz o deputado Sóstenes Cavalcante
(DEM-RJ), um dos líderes da frente.
Não esqueci Os evangélicos também pretendem
cobrar Bolsonaro de promessas como a mudança
da Embaixada de Israel para Jerusalém –ideia
criticada pelo vice, general Hamilton Mourão.
Eu ou eles A insatisfação dos religiosos vem à tona
no momento em que o presidente já enfrenta
outros rachas em sua base ideológica. O ministro
Ricardo Vélez (Educação) foi ao Planalto nesta
segunda (11) para conter a pressão que havia
para reverter a exoneração de discípulos de
Carvalho.
Eu ou eles 2 A certeza de que o ministro não teria
força para barrar o reingresso de olavistas era tão
grande entre os alunos do guru que dois deles
seguiram articulando trocas na pasta, mesmo
após o anúncio de sua saída, inclusive com o uso
dos números funcionais.
Respiro Vélez conseguiu convencer Bolsonaro a
manter seu plano, mas está fragilizado. A área
técnica, que ganhou força após o expurgo dos
olavistas, corre agora para fazer a máquina da
pasta girar.
Ocupar… O secretário Nacional de Segurança
Pública, general Guilherme Theophilo, apresentou
ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM),
detalhes do plano de combate à criminalidade que
o Planalto quer lançar em junho.
… e resistir O general relatou que o governo
selecionou, com base nos índices de violência,
cinco municípios de cada região para um piloto.
Nesses locais, serão criadas forças-tarefas para
atuar, principalmente, na redução de homicídios,
feminicídios e roubos.
Pago para ver A animação do presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não contagiou os
líderes das principais bancadas da Casa. Eles
dizem que, embora a conversa de Maia com
Bolsonaro no fim de semana tenha sido boa, vão
esperar para ver se “palavras viram atos”.
Desafinados Jandira Feghali (PC do B-RJ), líder da
minoria, chamou partidos que não apoiam o
presidente para reunião na manhã de quarta (13).
Tema: reforma da Previdência. Alessandro Molon
(PSB-RJ), líder da oposição, fez o mesmo, só que
o chamado é para esta terça (12), às 18h.
Eu não Aloizio Mercadante (PT) nega intenção de
correr à Prefeitura de SP em 2020.
Visitas à Folha Sandrine Ferdane, presidente do
Banco BNP Paribas Brasil, visitou a Folha nesta
segunda (11), onde foi recebida em almoço.
Estava acompanhada de Mauro Rached, diretor de
Wealth Management, e Eliana Nigro, assessora de
imprensa.
António Nunes, presidente da Comissão Executiva
da Angola Cables, visitou a Folha nesta segunda.
Estava acompanhado de Samuel Carvalho, líder de
Marketing, e Lucila Lopes e Joseph Dana,
assessores de imprensa.
TIROTEIO
Nos preocupa que se crie um modelo que distorça
o peso das instituições. A saída é cada organismo
voltar para o seu leito
Data: 12/03/2019
36
Grupo de Comunicação e Marketing
De Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil, sobre a fundação que a Lava
Jato quer criar com recurso da Petrobras
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/03/12/
bancada-evangelica-se-irrita-com-bolsonaro-e-
ameaca-boicotar-tramitacao-da-reforma/
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Data: 12/03/2019
37
Grupo de Comunicação e Marketing
Mercado Aberto: Aporte em saneamento previsto em plano do governo é alvo de
divergência
Maria Cristina Frias
Entidades que representam concessionárias de
água e esgoto divergem da nova versão do Plano
Nacional de Saneamento Básico, em consulta
pública desde a última semana.
O documento reúne diretrizes para o setor até
2033. A estimativa do governo é que será
necessário investir cerca de R$ 24 bilhões ao ano
no segmento, quase o dobro do valor médio
praticado atualmente.
Empresas públicas e privadas concordam que é
impossível alcançar esse patamar nas condições
atuais, mas discordam quanto às mudanças que
precisam ser realizadas.
A Aesbe, associação das estaduais, defende que
as privadas não disputem concessões que hoje são
das estatais, e só assumam operações ao adquirir
ou firmar parcerias com companhias dos estados.
“O problema são as premissas do plano”, diz
Roberto Tavares, à frente da entidade e da
Compesa (concessionária de Pernambuco).
O outro lado, porém, afirma que flexibilizar o
modelo de concessão é a única forma possível de
aumentar o capital investido no setor.
“Dada a dificuldade orçamentária do governo, é
preciso acelerar as mudanças no segmento para
maior participação privada e expandir também o
investimento público”, diz Venilton Tadini, da
Abdib (associação de infraestrutura).
É preciso revisar a metodologia do plano, mas a
projeção é que a demanda por aportes ultrapasse
os R$ 400 bilhões, afirma Percy Soares, da Abcon
(de concessionárias privadas).
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/mercado
aberto/2019/03/aporte-em-saneamento-
previsto-em-plano-do-governo-e-alvo-de-
divergencia.shtml
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Data: 12/03/2019
38
Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Câmara dos Deputados pode atuar para derrubar fundação Lava
Jato
A Câmara dos Deputados pode atuar
institucionalmente para derrubar o acordo que
procuradores da Lava Jato fecharam com a
Petrobras para administrar um fundo de R$ 2,5
bilhões. Além do PSOL e do PT, outros partidos já
estão consultando seus próprios advogados sobre
o tema.
EMPURRÃO
O entendimento das legendas que defendem a
atuação formal do parlamento é o de que a Lava
Jato tenta criar um “estado paralelo” ao escolher
as entidades que administrariam a fortuna.
RABISCO
Os recursos, por essa visão, são públicos e
deveriam ir para a União. Já a sua destinação final
teria que passar pelo Congresso, que aprova o
orçamento.
TUDO FALSO
O procurador Deltan Dallagnol diz que estão sendo
espalhadas “fake news” sobre o acordo. Segundo
ele, os recursos devem ser revertidos para “toda
a sociedade brasileira”: ela é que teria sido lesada
pela corrupção —e não a União.
PORTA QUEBRADA
A escritora e filósofa Marcia Tiburi diz que, além
de receber ameaças de morte, teve a casa
invadida no fim do ano passado —pouco depois,
ela decidiu sair do Brasil.
PORTA 2
Marcia estava em Buenos Aires quando soube que
a irmã, que morava com sua família no Rio, tinha
encontrado as portas arrombadas “e todas as
gavetas escancaradas”.
NA RUA
“Eu tinha medo inclusive de ficar em casa”, afirma
ela, que já recebia ameaças de morte pela internet
e até mesmo nas ruas.
NOVO LAR
A escritora está agora nos EUA e deve se
estabelecer em Paris, onde o marido vai fazer um
pós-doutorado.
VOZ Dilma Rousseff deve se engajar na
campanha Lula Livre viajando para vários países
do exterior.
PARCERIA
O cantor Zeca Baleiro vai dar aulas em cursos de
extensão da SP Escola de Teatro —a primeira
turma deve começar ainda neste semestre. Ele foi
convidado pelo diretor executivo da instituição,
Ivam Cabral.
CARRO ALEGÓRICO
O ator Tiago Abravanel, a atriz Juliana Caldas e a
apresentadora Natália Guimarães foram ao desfile
das campeãs de SP, na sexta (8), no Anhembi. A
também atriz Pathy Dejesus, o cantor Thiaguinho,
o conde Chiquinho Scarpa e sua namorada, Luana
Risério, passaram por lá.
RUÍDO
Um abaixo-assinado online no Avaaz pede que a
DJ Pietra Bertolazzi, diretora da escola de beleza
do Fundo Social de SP do governo de João Doria,
seja afastada do cargo.
APENAS ISSO
Nas redes sociais, ela critica a existência do crime
de feminicídio afirmando que “apenas 8% do
número total de assassinatos no Brasil ocorreram
com mulheres”.
CINTURA
Ao ser criticada, respondeu a uma mulher que,
“como toda boa feminista, você tem uma história
muito triste”.
CINTURA 2
Listando as escolas em que a pessoa estudou, por
saber quem ela é, disse ainda que a mulher
poderia ter “complexo de inferioridade” causado
pela “ausência de sua boa forma”.
COISA NOSSA
As afirmações causaram indignação em pessoas
do círculo mais próximo do próprio Doria. Já o
chefe de Pietra, Filipe Sabará, que preside o fundo,
defendeu a subordinada.
Data: 12/03/2019
39
Grupo de Comunicação e Marketing
FOCO
Segundo Sabará, Pietra tem executado um bom
trabalho, é mulher, mãe e “precisa ser
respeitada”. Diz ainda que ela recebeu apoios, e
não apenas críticas. E que “concordou” em “focar”
o trabalho, deixando “questões ideológicas” sobre
o feminismo para “outro momento”.
NOVO TRAÇO
Esculturas de artistas como Aldemir Martins,
Victor Brecheret e Guto Lacaz integram a
exposição “Formas Intemporais”, que o pintor
Roberto Camasmie inaugura em seu ateliê, em
São Paulo. É a primeira mostra que o artista abre
no espaço, que agora quer transformar em
galeria.
SUSTENIDO
A Orquestra Sinfônica Brasileira conseguiu um
patrocínio de R$ 100 mil por meio do Clube do
Patrocínio. O aplicativo reúne projetos e empresas
para a captação de apoios financeiros.
DIAS DE FOLIA
A atriz Carol Castro e o ator Armando Babaioff
estiveram no Casarão Recife Antigo, espaço
organizado pela produtora Carla Bensoussan
durante o Carnaval. O estilista Walério Araújo, o
prefeito de Recife, Geraldo Júlio, e o governador
de Pernambuco, Paulo Câmara, também
compareceram.
CURTO-CIRCUITO
Os advogados Rogério Taffarello e Thiago Jabor
Pinheiro vão discutir as atuais políticas
anticorrupção para a América Latina. Nesta terça
(12), às 8h30, em Londres.
O secretário da Fazenda de SP, Henrique Meirelles,
ministra aula magna para alunos da PUC-SP.
Nesta terça (12) , às 19h30.
O fotógrafo Marcelo Oséas inaugura na quarta
(13) a exposição “Uma Crônica Munduruku”. Na
Vila Nova Conceição.
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI E
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/03/camara-dos-deputados-pode-
atuar-para-derrubar-fundacao-lava-jato.shtml
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Data: 12/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO Furto de combustível vira questão de
segurança nacional
BRASÍLIA - Uma onda de casos de furtos de
combustíveis na malha de oleodutos do País virou
questão de segurança nacional e acendeu o alerta
do Palácio do Planalto. Nos últimos três anos,
quadrilhas especializadas perfuraram 578 pontos
das tubulações para roubar gasolina e diesel. A
escalada do crime já interrompeu o fluxo de
combustíveis para Brasília por três dias em janeiro
e levou o governo a estudar propostas para
aumentar o rigor da legislação sobre o tema.
Dados levantados pela Transpetro, subsidiária da
Petrobrás, revelam que o número de furtos de
combustíveis ao longo da malha de 14 mil
quilômetros de dutos (oleodutos e gasodutos)
saltou de 72 em 2016 para 261 no ano passado.
As informações foram repassadas ao governo para
auxiliar nas investigações de órgãos de segurança
De janeiro para cá, a empresa registrou 30
ocorrências de perfurações clandestinas de tubos.
Foi numa delas, em Araras, no interior de São
Paulo, que a ação dos criminosos interrompeu o
fluxo de combustível do oleoduto Osbra, que liga
a Refinaria de Paulínia ao terminal de Brasília, a
840 km de distância. A suspensão do fornecimento
por mais de mais de 72 horas não chegou a causar
desabastecimento, mas, porque algumas
bandeiras, como a Shell levaram o produto em
caminhões para atender à demanda dos postos.
Uma boa parte da tubulação de óleo da Transpetro
passa perto de bairros residenciais e estradas de
acesso de cerca de 600 cidades em todas as
regiões do País. Apenas em São Paulo, 42
municípios têm suas áreas urbanas próximas a
dutos. Das ações criminosas registradas no ano
passado, 57% ocorreram no Estado, enquanto
26% aconteceram no Rio de Janeiro.
Em reunião na semana passada, o Conselho
Administrativo da Petrobrás decidiu intensificar os
investimentos para detectar, em tempo real, as
perfurações clandestinas dos oleodutos. A
empresa decidiu procurar as superintendências da
Polícia Federal, as polícias estaduais e o Ministério
Público para intensificar as investigações.
Ao Estado, o presidente da Petrobrás, Roberto
Castello Branco, afirmou que o furto de
combustível tem sido alvo de grande
“preocupação” e “mobilização”. Ele informou que
lançará uma campanha de conscientização das
comunidades para ajudar no monitoramento das
tubulações. “Trata-se de um problema que gera
prejuízos para a companhia, não só pelo furto em
si, mas também pelo dano causado à
infraestrutura e, mais do que isso, pelo risco às
comunidades e ao meio ambiente”, declarou. “Em
dois anos, as ocorrências em nossa infraestrutura
quase quadruplicaram.”
No México, o furto no setor de dutos se
transformou num “negócio estruturado”, destaca
Castello Branco. “Não podemos deixar que isso
aconteça no Brasil”, disse.
Risco de explosão é grande
A maior preocupação do governo com os roubos
nos dutos é com a explosão que esse tipo de ação
pode provocar. Neste ano, um desastre no México
matou mais de 90 pessoas, depois da explosão de
um oleoduto na cidade de Tlahuelilpan, no Estado
de Hidalgo, na região central do país. A explosão
ocorreu no dia 18 de janeiro, depois que o
oleoduto Tula-Tuxpan foi perfurado por ladrões de
combustíveis. Um grupo de até 800 pessoas foi até
o local para coletar gasolina em galões. A presença
do Exército não inibiu os moradores, que
acabaram sendo atingidos.
Não há uma lei específica para o crime no setor de
óleo e gás. Para um furto qualificado, a pena, de
reclusão de dois a oito anos e multa, é considerada
branda.
A escalada de furtos de óleo está no radar do
Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A
pasta da Presidência da República acompanha, por
meio de informativos de vários órgãos, entre eles
a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), dados
considerados sensíveis à infraestrutura.
Questionado pela reportagem sobre investigações
dos grupos criminosos, o GSI respondeu que não
se manifestaria por se tratar de tema “relacionado
com a inteligência de Estado”.
O GSI, no entanto, ressaltou que “realiza,
permanentemente, o acompanhamento de
assuntos pertinentes às infraestruturas críticas,
com prioridade aos que se referem à avaliação de
riscos”. “Nesse contexto, incluem-se os dutos
existentes pela importância que representam à
logística do País, bem como pela segurança da
sociedade brasileira, em função da possibilidade
de sinistros, por diversas razões”, destacou.
Data: 12/03/2019
41
Grupo de Comunicação e Marketing
Em 2018, o GSI esteve à frente do monitoramento
da situação viária durante a greve dos
caminhoneiros. A “infraestrutura crítica” citada na
nota da assessoria do órgão é uma referência a
portos, aeroportos, ferrovias, rodoanéis,
termoelétricas e rodovias.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,f
urto-de-combustivel-vira-questao-de-seguranca-
nacional,70002751779
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Data: 12/03/2019
42
Grupo de Comunicação e Marketing
Crise de energia em Roraima inclui rombo de R$ 482,8 milhões
André Borges
BRASÍLIA - A crise de abastecimento de energia
que afeta Roraima, Estado que importa boa parte
de seus megawatts da Venezuela, passou a incluir
um rombo financeiro que já chega a R$ 482,8
milhões. A origem dessa conta está na falta da
linha de transmissão que tinha previsão de ligar,
ainda em 2015, a capital Boa Vista ao resto do
País, mas que até hoje não saiu do papel.
No ano passado, a distribuidora Boa Vista Energia,
empresa do grupo Eletrobrás que foi concedida em
setembro de 2018, apresentou um pedido de
liminar à Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), na tentativa de suspender a cobrança. O
pleito ainda é analisado pela área técnica da
agência e precisa passar pela diretoria colegiada.
A dívida está relacionada a contratos que a
concessionária firmou com uma série de usinas
que entregariam energia à distribuidora de 2017 a
2021.
Acontece que, segundo a concessionária, a
entrega dessa energia dependia da operação da
linha de transmissão Manaus-Boa Vista. O projeto
na linha, porém, por passar diretamente dentro da
terra indígena waimiri atroari, nunca conseguiu
licenciamento ambiental e, passados oito anos
desde o seu leilão, não teve nem sequer as obras
iniciadas. Como as usinas não têm nada a ver com
isso, passaram a exigir o pagamento da energia
contratada pela distribuidora.
Hoje, o Estado de Roraima é o único do País que
não está conectado ao Sistema Interligado
Nacional de Energia e depende da importação de
energia da Venezuela ou do abastecimento de
usinas térmicas do Estado, que são mais caras e
poluentes. “Não há meios de receber o produto
(energia) dos contratos, já que a linha de
transmissão não foi operacionalizada”, declarou a
concessionária, por meio de sua defesa judicial.
Como os geradores não têm nada a ver com os
problemas de transmissão de energia, passaram a
cobrar a concessionária, que diz não ter como
pagar a conta. “A periclitante situação é
decorrente de fato de terceiro e a Aneel é a única
legitimada a idealizar uma solução para a situação
enfrentada”, declarou a companhia, em
documento enviado à agência.
A concessionária foi procurada pela reportagem
para comentar o assunto, mas não retornou ao
pedido de entrevista até o fechamento deste
texto. A Aneel e o Ministério de Minas e Energia
declararam que não comentariam o assunto.
Governo federal pressiona para liberação da
licença ambiental
O governo Bolsonaro tem pressionado para que o
licenciamento ambiental da linha Manaus-Boa
Vista seja liberado. Atualmente, o processo se
encontra em análise pela Fundação Nacional do
Índio (Funai). Nesta semana, há previsão de que
o presidente da Funai, Franklimberg de Freitas,
faça uma visita ao Estado para dialogar com os
indígenas waimiri atroari. Na semana passada, um
blecaute afetou Roraima, em decorrência de
paralisações no abastecimento pela Venezuela. O
governo anunciou que a conclusão do linhão é uma
“prioridade nacional”, impondo que o
licenciamento avance.
A concessionária que venceu a disputa para
construir o linhão, a Transnorte, formada pelas
empresas Alupar e Eletronorte, subsidiária da
Eletrobrás, já manifestou anteriormente o
interesse de devolver o contrato, mas o MME foi
contra a ideia e quer a construção da linha.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,c
rise-de-energia-em-roraima-inclui-rombo-de-r-
482-8-milhoes,70002751787
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Data: 12/03/2019
43
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO
Plano exige corte real de gasto nos
Estados até 2022
Por Ribamar Oliveira
O "Plano Mansueto" de ajuda aos Estados,
anunciado pelo ministro da Economia, Paulo
Guedes, no fim de semana, já está pronto e vai se
chamar "Plano de Equilíbrio Fiscal", disse ontem
uma fonte fonte credenciada do governo ao Valor.
Para aderir ao programa, a fonte explicou que o
Estado terá que se comprometer com um
programa de ajuste fiscal que reduza a sua
despesa todos os anos, em termos reais, até 2022.
Para conseguir reduzir a despesa em termos reais,
a equipe econômica considera que os Estados que
aderirem ao plano terão que controlar os seus
gastos com pessoal. "É quase impossível controlar
despesa sem controlar o gasto com pessoal ativo
e inativo", afirmou a fonte.
"Temos simulações já feitas para todos os Estados
que potencialmente podem participar do
programa. Alguns teriam que cortar despesa real
em 1% ao ano, mas para outros o corte real terá
que ser maior", disse.
A equipe econômica aguarda, com certa
ansiedade, o julgamento da constitucionalidade,
pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de alguns
artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Um deles permite a redução de jornada de
trabalho de servidores com pagamento
proporcional de salários.
O julgamento começou no fim de fevereiro, mas
foi suspenso sem data para ser retomado. Se a
decisão do STF for favorável ao artigo, os
governadores e prefeitos terão um instrumento
para reduzir as despesas com pessoal. Outro
caminho seria suspender, por determinado
período, o reajuste salarial para os servidores. Os
governadores poderão ainda, de acordo com a
fonte, diminuir os incentivos fiscais.
A fonte informou também que uma minuta do
projeto de lei complementar, que vai instituir o
Plano de Equilíbrio Fiscal (PEF), já está redigida. O
plano será destinado aos Estados que estão com
capacidade de pagamento com nota C, de acordo
com o rating elaborado pela Secretaria do Tesouro
Nacional. "O público potencial do plano são os
Estados que têm Capag C, ou seja, 11 Estados",
explicou a fonte.
A equipe econômica espera que os Estados que
aderirem ao plano possam passar, até 2022, da
nota C para a B de capacidade de pagamento. A
fonte disse que o melhor caminho para os Estados
em grave desequilíbrio financeiro, com nota D de
capacidade de pagamento, é aderir ao Regime de
Recuperação Fiscal (RRF). Estão nesta situação o
Rio de Janeiro, o Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Para aderir ao RRF, o Estado precisa comprovar
que o somatório das suas despesas com pessoal,
juros e amortizações é igual ou maior do que 70%
da receita corrente líquida (RCL), que a RCL anual
é menor que a dívida consolidada e que o valor
das obrigações a pagar é maior do que as
disponibilidades de caixa. Poucos Estados estão,
atualmente, nessa situação. A vantagem de aderir
ao RRF é que o Estado suspende o pagamento do
serviço de suas dívidas renegociadas pela União.
No PEF, não existe essa possibilidade.
A equipe econômica considera que o PEF não será
vantajoso para os Estados com nota A e B de
capacidade de pagamento, pois eles já têm limites
de endividamento maior do que o novo programa
vai permitir.
O Estado que aderir ao Plano de Equilíbrio Fiscal
terá a permissão de realizar empréstimos, com
aval da União, que funcionariam como antecipação
da economia que espera obter até 2022. Com o
dinheiro, o Estado poderá pagar os salários em
atraso dos seus servidores e os fornecedores. "Se
um Estado fizer um ajuste de R$ 7 bilhões, poderia
ter direito, por exemplo, a R$ 2 bilhões", disse a
fonte, explicando que o valor a ser antecipado
ainda não está definido.
O dinheiro da antecipação será liberado em quatro
tranches, explicou a fonte, de acordo com a
execução por cada Estado do programa de ajuste
fiscal. "Se a antecipação for de R$ 2 bilhões, ela
será dividida em quatro tranches de R$ 500
milhões por ano, até 2022", explicou.
Segundo a fonte, os bancos que financiarão o
Estado vão colocar a liberação das tranches em
contrato. Se o programa de ajuste não for
executado, o Estado perderá o direito a novas
tranches. O modelo a ser adotado lembra os
acordos com o Fundo Monetário Internacional
Data: 12/03/2019
44
Grupo de Comunicação e Marketing
(FMI), que condiciona a liberação de recursos à
adoção das medidas de ajuste fiscal.
A área econômica considera que o volume anual
de recursos a ser liberado para todos os 11
Estados que podem participar do programa "não é
muito expressivo", mas a fonte não quis fazer
estimativa.
Os atuais prefeitos não poderão aderir ao PEF
porque não terão tempo de executar um programa
de ajuste, explicou a fonte. Por isso, apenas os
novos prefeitos é que poderão aderir ao plano. Os
municípios terão que apresentar um programa de
ajuste, com estimativa de redução de despesas
em termos reais.
O PEF será temporário, ou seja, terá um prazo
para adesão de Estados e municípios. No caso dos
Estados, o prazo será 2019-2020. Para os
municípios, o prazo de adesão será 2021-2022.
https://www.valor.com.br/brasil/6155523/plano-
exige-corte-real-de-gasto-nos-estados-ate-2022
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Data: 12/03/2019
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STF põe em risco garantias de projetos de infraestrutura
Por Igor de Souza, R. Barata e F. Gallacci
Decisão recente do Supremo Tribunal Federal na
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº
553, de relatoria da ministra Carmen Lúcia,
promete gerar debates no setor de infraestrutura,
assim como nos Estados e municípios brasileiros.
A discussão, como abordado mais abaixo, está
umbilicalmente ligada às garantias para projetos
de infraestrutura e para a tomada de crédito junto
a instituições financeiras (inclusive os bancos
públicos, Caixa Econômica Federal e Banco do
Brasil).
Em resumo, no acórdão publicado em meados de
fevereiro deste ano, o STF entendeu
inconstitucional dispositivo da Constituição
Estadual do Rio de Janeiro que vinculava
percentual de repasse do Fundo de Participação do
Estado para um fundo específico, o qual, por sua
vez, detinha obrigatoriedade de utilizar parte de
seus recursos para fomentar projetos de
microempresas e empresas de pequeno porte (art.
226, §1º, da Constituição Estadual do RJ). A
discussão do STF girou em torno da
(im)possibilidade da vinculação dos repasses
federais via fundos de participação estaduais e
municipais.
Como se sabe, entes federados não podem, em
regra, vincular receitas com a arrecadação de
impostos para órgão, fundo ou despesa (art. 167,
IV da Constituição Federal). Trata-se do princípio
da não-vinculação de impostos, que visa garantir
que o administrador público tenha liberdade de
alocar os recursos segundo as prioridades
orçamentárias de cada ente federado. Este
princípio se complementa ao sistema de
cooperação federativa de receitas, com
distribuição do produto da arrecadação de tributos
pela União para os entes subnacionais (art. 159, I
da Constituição). Esse é o núcleo jurídico dos
debates: os repasses dos Fundos de Participação
aos Estados e Municípios (assim como os de ICMS
realizados por Estados aos municípios) podem ser
ofertados como garantia em projetos de PPPs ou
financiamento bancários?
Formalmente a decisão do STF não invalida ou
macula garantias prestadas por Estados ou
municípios, fundadas, por exemplo, na vinculação
ou na cessão fiduciária de seus fluxos de FPE ou
FPM. Isso porque, embora a decisão em ADI tenha
efeitos gerais, tais efeitos se restringem ao objeto
de julgamento, ou seja, à vinculação de parcela do
FPE para fundo específico, na forma realizada pela
Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
Contudo, a argumentação dos ministros
preocupou muitos agentes do mercado e
estudiosos da área, dado seu potencial impacto na
estruturação e oferta de garantias em projetos de
infraestrutura. A preocupação se justifica porque
a argumentação do STF traçou um paralelo, em
abstrato, entre a vinculação do repasse de
recursos através de FPE e a vedação à vinculação
da receita de impostos, acima mencionada,
sinalizando que poderia, caso se deparasse com
situação de vinculação de FPE ou FPM para
garantia de contratos ou projetos, entender pela
vedação à vinculação e anular o instrumento
amplamente utilizado no país.
Vedação de vínculação da receita de impostos
poderia anular um instrumento bastante utilizado
no país
Esse novo entendimento vai na contramão daquilo
que vinha sendo realizado nos projetos de
infraestrutura e nos contratos de financiamento
aos entes públicos, posto que em ambas as
hipóteses era praxe a vinculação de tais fluxos de
receita à garantia ou pagamento das obrigações
contratuais. O entendimento, com o qual
concordamos, indicava que o legislador não
poderia instituir cobrança de impostos vinculados
a uma destinação específica. Os repasses via FPE
e FPM, por não serem frutos de uma destinação
específica estabelecida em lei instituidora de
impostos, seriam, então, meras receitas
financeiras, decorrentes de norma orçamentária,
não importando se originalmente os montantes
fossem constituídos de parcela de arrecadação de
impostos pela União.
A leitura construída acima baseava-se em
precedente do próprio STF, na análise do Recurso
Extraordinário nº 184.116, julgado em 2000, sob
relatoria do ministro Marco Aurélio. À época, a
Corte decidiu inexistir ofensa à Constituição
Federal quando da vinculação de parcela da
participação do município no ICMS para liquidação
de débito municipal. Neste julgado ficou claro que
a vedação de vinculação somente se aplicaria aos
chamados tributos próprios, de arrecadação do
próprio ente federado. Essa interpretação foi,
Data: 12/03/2019
46
Grupo de Comunicação e Marketing
inclusive, adotada pela Advocacia-Geral da União,
em Parecer Vinculante nº GMF-07, de março de
2018, referente ao Parecer nº
02/2018/Gab/CGU/AGU, bem como pelo Tribunal
de Contas do Estado de Minas Gerais, na análise
do Processo nº 809502, Consulta, de relatoria do
Conselheiro Antônio Carlos Andrada.
No âmbito das PPPs, diversos contratos já foram
assinados com garantia proveniente da vinculação
de receitas do FPM ou FPE. O novo entendimento
do STF pode constituir mais um entrave no
desenvolvimento de projetos, ante à provável
insegurança jurídica acerca do tema, somada à
carência de garantias robustas a serem prestadas
pela Administração Pública em projetos de PPP.
Esperava-se do STF maior cuidado com o tema,
especialmente quando falamos de assunto
complexo, inclusive já validado pela própria Corte
e AGU.
Da análise do acórdão constata-se que os
precedentes citados pelos ministros não tratam de
casos semelhantes, mas se referem a situações de
vinculação de impostos estabelecidos em leis que
os instituíram. Ou seja, nos parece que o STF se
equivocou no julgamento, utilizando-se de
precedentes não aplicáveis à matéria que estava
em discussão. A relevância do tema foi
aparentemente subestimada pelos ministros, na
medida em que poucos abordam a discussão da
natureza do repasse e, ainda assim, de forma
superficial, quando o fazem. Os impactos para os
projetos de infraestrutura e tomada de crédito
pelos entes federados tampouco aparecem na
fundamentação apresentada pelo acórdão.
A situação torna-se cinzenta e já dá sinais de
impacto no desenvolvimento de estruturas de
garantia prestadas pelos entes subnacionais em
contratos de PPPs e de financiamento.
Eventualmente, a apresentação de Embargos de
Declaração serviria a esclarecer o posicionamento
do Supremo sobre a extensão do assunto às
garantias, seja positiva ou negativamente. De
qualquer forma, fica evidente, caso ainda restasse
alguma dúvida, o que é insegurança jurídica no
Brasil, como se materializa e seus impactos. Se o
desenvolvimento da infraestrutura for mesmo
prioridade, faz-se essencial que situações como
essa sejam corrigidas e que maior previsibilidade
seja oferecida aos investidores.
Igor Nascimento de Souza, Rodrigo Sarmento
Barata e Fernando Bernardi Gallacci são
respectivamente sócio e associados do Madrona
Advogados, especialistas Tributário e projetos de
PPPs.
https://www.valor.com.br/opiniao/6155313/stf-
poe-em-risco-garantias-de-projetos-de-
infraestrutura
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Data: 12/03/2019
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ONU alerta para esgotamento de recursos naturais
Por Daniela Chiaretti
O uso intensivo dos recursos naturais é o principal
vetor da mudança do clima e da perda de
biodiversidade no mundo. A extração de metais
como aço e ferro, de não-metais como areia e
cascalho, de água e biomassa mais do que
triplicou desde 1970. Em cinco décadas, a
população mundial dobrou e o PIB global cresceu
quatro vezes. No mesmo período, a extração de
materiais passou de 27 bilhões de toneladas para
92 bilhões de toneladas em 2017. É um indicador
evidente de que esta é uma rota que coloca o
planeta em risco.
Estes dados fazem parte de um abrangente estudo
que analisa a dinâmica do uso intensivo de
recursos naturais, considerando apenas sua
extração e seu beneficiamento. Analisa também
os impactos atuais e futuros no meio ambiente, na
economia e na qualidade de vida das pessoas.
O "Global Resources Outlook 2019" lançado hoje
na 4ª edição da Assembleia Ambiental das Nações
Unidas (Unea) em Nairóbi, no Quênia, é o
resultado de dois anos de trabalho de 35 cientistas
de vários países reunidos no International
Resources Panel (IRP).
No Conselho do IRP há representantes de 25
governos, além da Comissão Europeia e da ONU
Meio Ambiente. "Mas é importante destacar que
se trata de um relatório independente", diz a ex-
ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira,
copresidente do IRP.
O uso de biomassa como madeira,
biocombustíveis, colheitas e pasto, por exemplo,
cresceu 2,7 vezes entre 1970 e 2017. A extração
de combustíveis fósseis era equivalente a 6
bilhões de toneladas em 1970 e saltou para 15
bilhões de toneladas em 2017.
A extração global de areia, cascalho e argila foi 4,9
vezes maior em 2017 em relação aos níveis de
1970. A produção de cimento é responsável pelo
maior impacto na mudança climática do grupo de
minerais não-metálicos.
"Não há possibilidade de um futuro sustentável
sem que se descole o crescimento econômico do
uso intensivo dos recursos naturais", diz Janez
Potocnik, também copresidente do IRP.
"Temos que usar menos materiais, substituir,
reusar, ter um design mais eficiente dos produtos
e ter esta visão ao pensar nos investimentos em
infraestrutura", diz Stefanie Hellweg, uma das
autoras.
O estudo também indica a disparidade no uso e
consumo de recursos naturais entre os países de
alta renda e os de baixa renda. Os países mais
ricos importam produtos que tiveram intensivo
uso de recursos e foram beneficiados em outras
partes do mundo.
Em média, consumidores de países de alta renda
usaram 10 toneladas de materiais primários que
foram extraídos e beneficiados em outros lugares
em 2017. Esta é uma tendência de alta - com
índices anuais de crescimento de 1,6% desde o
ano 2000.
Apenas dez economias no mundo são
responsáveis por mais de 68% da extração global
de materiais. A China extraiu mais de um terço do
volume global, seguida pela Índia e os Estados
Unidos.
"O relatório mostra que estamos usando os
recursos naturais finitos como se não houvesse
amanhã", diz Joyce Msyua, diretora executiva
interina da ONU Meio Ambiente, em nota à
imprensa.
Os pesquisadores do IRP demonstram que é
possível e necessário descolar o crescimento
econômico do uso intensivo de recursos naturais.
"Este deve ser o paradigma da nova economia",
diz a ex-ministra. "Para os negócios, este
movimento é crucial", diz Izabella, que também é
senior fellow de sustentabilidade, mudança do
clima e agricultura do Centro Brasileiro de
Relações Internacionais (Cebri).
O estudo destaca que o uso eficiente e bem
manejado dos recursos é essencial para o futuro.
Reforça a ideia de que o mundo tem que sair da
economia linear atual e ir em direção à economia
circular.https://www.valor.com.br/internacional/
6155483/onu-alerta-para-esgotamento-de-
recursos-naturais
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