47
1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 17 de abril de 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

1

Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 17 de abril de 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

Page 2: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

2

Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 3

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 4

Doria reduz peso de universidades no Condephaat; meio vê desmonte ................................................ 4

Empresa recupera Parque Aterro Sapopemba em São Paulo ............................................................... 7

Defesa Civil já se prepara para período de estiagem .......................................................................... 9

Prefeitura realiza fiscalização contra ligação irregular de esgoto ........................................................ 10

Agrotóxicos contaminam a água .................................................................................................... 12

Água 'potável': Testes apontam 'coquetel' com 27 agrotóxicos .......................................................... 13

'Coquetel' com 27 agrotóxicos foi achado na água de 1 em cada 4 municípios..................................... 15

Íntegra da resposta da Sabesp ...................................................................................................... 21

Moradora flagra despejo de tinta em córrego de Valinhos ................................................................. 22

Sorocaba tem a melhor GCM entre as 10 maiores cidades do Estado ................................................. 23

Prefeito vistoria obras em execução de Norte a Sul de Ilhabela ......................................................... 25

Prefeitura obtém liminar e suspende leilão de prédio da Codasp em Marília ........................................ 26

Bloqueio de Doria atinge 18% da verba prevista para investimentos em 2019 .................................... 27

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 29

Fiscal deve destruir máquina que desmata, diz MPF ......................................................................... 29

Coleta seletiva gera emprego e promove consciência ambiental em Santos ........................................ 30

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 32

PAINEL....................................................................................................................................... 32

Mônica Bergamo: Governo vai reformar museus contra incêndios por R$ 200 milhões ......................... 34

Gestão Salles tem foco urbano, exonerações e fim de políticas do passado ......................................... 36

O que a Folha pensa: Caprichos ambientais .................................................................................... 38

ESTADÃO .................................................................................................................................. 39

O desenvolvimento que vem pelas águas ....................................................................................... 39

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 41

Governo libera Petrobras para definir seus preços ........................................................................... 41

Cessão onerosa pode gerar compensação de US$ 20 bi à Petrobras ................................................... 42

Governo promove retrocessos em série na agenda ambiental ........................................................... 43

Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ......................................................................... 44

Em nova fase, Ibram quer liderar processo de mudanças no setor ..................................................... 46

Page 3: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

3

Grupo de Comunicação e Marketing

ENTREVISTAS

Page 4: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

4

Grupo de Comunicação e Marketing

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo1: Folha de S.Paulo

Veículo2: Jornal do Brasil

Veículo3: Bem Paraná Blog

Veículo4: Folha online

Data: 17/04/2019

Doria reduz peso de universidades no

Condephaat; meio vê desmonte

Francesca Angiolillo

Um decreto do governador João Doria (PSDB)

publicado no Diário Oficial do Estado de São

Paulo, nesta terça (16), modificou a

composição do Condephaat (Conselho de

Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico,

Artístico e Turístico).

A alteração era aguardada com apreensão por

profissionais ligados à preservação do

patrimônio, que temiam o que de fato

aconteceu: uma diminuição dos

representantes indicados pelas universidades

paulistas para o conselho.

À Folha, a Secretaria de Cultura e Economia

Criativa, à qual o conselho é ligado, disse que

"todas as modificações foram cuidadosamente

estudadas e analisadas com a finalidade de

garantir que o conselho seja mais eficiente e

eficaz, acelerando as decisões e aumentando o

rigor técnico em benefício da sociedade".

Antes da mudança representada pelo decreto

64.186 de 15 de abril de 2019, eram 12

representantes das universidades, em uma

mesa de 30 conselheiros; agora, eles serão 4,

de um total de 24, além de um representante

do MAE, Museu de Arqueologia e Etnologia da

USP, que já tinha um assento.

Uma petição pela revogação do decreto já

circula na internet. Ela foi iniciada por Marcelo

Tupinambá, a partir de uma carta que

circulava desde cedo em e-mails.

Coordenador do Museu Casa de Mario de

Andrade, que pertence ao estado,

Tupinambá diz que publicou a petição como

"se estivesse cumprindo uma função digital do

pessoal analógico, da velha guarda".

Ele vê as mudanças no bojo do

posicionamento do governo do estado com

relação à cultura; um contingenciamento na

área, ameaçando o funcionamento de

equipamentos como a Casa Mario de Andrade,

chegou a ser dado como certo, o que o

governo depois negou.

"Estamos lutando pela discussão pública.

O governo do estado tem de compor com a

opinião pública e com os profissionais que

estão há muito tempo trabalhando nisso.

Estamos nos mobilizando para que haja pelo

menos uma conversa com esses setores."

Ainda segundo a secretaria, "o compromisso é

fazer o Condephaat responder adequadamente

e rapidamente aos anseios da população

paulista".

"Buscou-se também a premissa de tornar o

Conselho paritário, ou seja, ter número

equivalente de membros do governo e da

sociedade civil – o que, por princípio, deveria

ser a composição deste e de todos os

Conselhos de Estado - garantindo um

equilíbrio plural."

O arquiteto Walter Pires, do

DPH (Departamento do Patrimônio Histórico),

que recebeu a carta e a enviou

a Tupinambá, trabalhou no Condephaat na

década de 1980 e foi conselheiro do órgão.

Há mais de 20 anos atuando no patrimônio

municipal, Pires disse ter repassado a carta

pois acha que ela representa bem a visão dos

colegas da área.

Em um seminário realizado nesta terça, diz

ele, todos os que ouviu foram "unânimes em

considerar que o decreto é um retrocesso em

relação à representação especializada dentro

do Condephaat".

Além de pedir a revogação do decreto, a

petição diz que o Condephaat sofre um

desmonte e deixa de ser um conselho de

Estado para se tornar de governo.

Até a modificação, as três universidades

estaduais —USP, Unesp e Unicamp—

indicavam nomes de seus departamentos de

história, geografia, antropologia ou sociologia

e história da arquitetura ou equivalente.

Com isso, representavam o principal corpo

de saberes técnicos nas áreas defendidas pelo

Condephaat.

Segundo a secretaria de cultura, "as

universidades terão presença proporcional à

de outros órgãos da sociedade

civil". "Serão 5 representantes em um total de

24 conselheiros, ou cerca de 20% do total" —a

conta inclui o MAE, único órgão que

representa estritamente a arqueologia nas

duas composições.

Agora, as universidades, às quais se somou a

Unifesp, devem apresentar ao secretário da

Page 5: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

5

Grupo de Comunicação e Marketing

Cultura e Economia Criativa, pasta da qual

depende o conselho, uma lista

tríplice, acompanhada do currículo dos

indicados, para que o governador escolha a

partir dela os representantes e suplentes —

suplentes são outra novidade trazida pelo

decreto.

O mesmo procedimento vale para a indicação

do nome que representará o MAE.

O conselho terá um presidente e um vice-

presidente, ambos designados pelo

governador, e a Secretaria de Cultura e

Economia Criativa terá quatro assentos, em

vez de cinco.

Além disso, têm lugar no conselho a

Secretaria de Governo e as pastas da Fazenda

e Planejamento, Infraestrutura e Meio

Ambiente, Habitação, Desenvolvimento

Regional e Turismo, além da Procuradoria

Geral do Estado de São Paulo e a Cetesb.

Os nomes serão indicados pelos dirigentes de

cada instância.

Além da redução dos representantes das

universidades, o novo conselho contará com a

participação de profissionais de notório saber

nas áreas de história da arte e arquitetura,

urbanismo e patrimônio imaterial.

Esses nomes serão indicados diretamente pelo

secretário de Cultura e Economia Criativa e

designados pelo governador.

Ainda segundo a pasta da cultura, "a inclusão

prevê suprir a necessidade de opiniões

especializadas sobre temas específicos,

contribuindo nas discussões e na agilidade das

decisões do conselho".

Os três profissionais, diz a secretaria, "serão

definidos por meio de exigente avaliação de

seus conhecimentos na área de preservação

do patrimônio cultural e comprovação de

atuação profissional relevante".

Na nova composição, a APM (Associação

Paulista de Municípios) ganhou um assento.

Para Walter Pires, isso é um equívoco.

Na opinião do arquiteto, os municípios, que

podem ser afetados pelas decisões de

tombamento, devem ser ouvidos

posteriormente a essas decisões, "no âmbito

administrativo", cabendo ao conselho a

discussão técnica.

Para a secretaria, a APM "representa o interior

do Estado, pouco representado na

configuração anterior".

SEM DELIBERAÇÕES

No começo do ano, as entidades que detinham

assentos no Condephaat deveriam ter

recebido cartas solicitando indicações para o

novo biênio, o que não ocorreu,

porque Doria preparava a mudança.

Com isso, o órgão já está há mais de um mês

sem deliberar, embora tenha mantido suas

funções administrativas, exercidas por

servidores da Secretaria de Cultura e

Economia Criativa.

Procurada pela Folha, a secretaria havia

dito, no último dia 12, que a mudança por vir

visava "formar uma comissão paritária e, ao

mesmo tempo, representativa", garantindo "a

qualidade técnica do conselho" e aumentando

"sua eficiência, eficácia e agilidade".

A questão da representatividade já havia

marcado o biênio anterior do conselho, cuja

composição fora alterada em 2017 por decreto

do governador Geraldo Alckmin (PSDB),

também sem discussão prévia com o corpo de

conselheiros.

Em entrevista à revista Veja em setembro do

ano passado, o então presidente do

Condephaat, o arquiteto Carlos Augusto Mattei

Faggin, havia dito que o fato de haver 12

professores universitários entre os 30

conselheiros fazia com que os encontros do

órgão parecessem “reuniões de departamento”

e que faltava “dinâmica do resto da

sociedade”.

O episódio ocasionou uma moção de

desagravo por parte da Faculdade de

Arquitetura e Urbanismo da USP —Faggin é

livre-docente do departamento de história da

faculdade.

Segundo o texto da petição que circula na

internet, a nova composição

"garantirá hegemonia do governo Doria, por

meio de seus indicados diretos e indiretos".

"Com a maioria, será possível reverter

decisões históricas, arquivar tombamentos sob

critérios políticos, clientelistas e espúrios, e

aprovar projetos dos grandes interesses

políticos e econômicos. Todos causarão

imensuráveis e irreversíveis danos ao

patrimônio cultural e natural paulista —seja de

imóveis isolados às áreas naturais, de bairros

a centros históricos", diz o texto.

A carta diz ainda que "Doria promove na

prática o desmonte de um dos órgãos de

patrimônio mais consolidados no Brasil,

Page 6: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

6

Grupo de Comunicação e Marketing

reconhecido pela sociedade e pela academia e

comprovado na bibliografia nesses 50 anos de

existência" —o órgão comemorou seu

cinquentenário em 2018.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019

/04/doria-reduz-peso-de-universidades-no-

condephaat-meio-ve-desmonte.shtml

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21283778&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21275918&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21275778&e=577

Voltar ao Sumário

Page 7: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

7

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Portal Terra

Veículo2: Gazeta de Votorantim

Veículo3: Portal Exame

Veículo4: InfoMoney

Veículo5: Agência O Globo

+ 9 veículos

Data: 16/04/2019

Empresa recupera Parque Aterro

Sapopemba em São Paulo

Os moradores do bairro São Mateus, localizado

na zona leste de São Paulo, têm um grande

motivo para comemorar: no local onde, duas

décadas atrás, havia depósito de resíduos,

hoje existe um parque cada vez mais rico em

espécies arbóreas.

O Parque Municipal Sapopemba, como é

referido no Decreto Municipal nº 53.674/2012

de São Paulo, foi criado em 2012. Mas, foi nos

últimos 4 anos que ganhou milhares de mudas

que alteraram o cenário do bairro.

Empresas que causam impactos ambientais

têm realizado suas compensações nesta área

carente do município e os ganhos da população local são impressionantes.

Yuri Rugai Marinho, diretor da empresa de

consultoria ambiental ECCON Soluções

Ambientais , visita o local há alguns anos e

relata o trabalho que desenvolveu. "Estivemos

no parque, pela primeira vez, em 2015.

Identificamos a carência do bairro e

assumimos o compromisso de levar qualidade

ambiental para os moradores", afirma o consultor.

Desde então, a empresa viabiliza plantios

compensatórios na área e acompanha o

crescimento das mudas mensalmente.

Guilherme Masek, prestador de serviços

especializado em plantio, também relata que

"A melhoria do parque nos últimos meses é

evidente e marcante. O apoio do gestor do

parque foi fundamental para viabilizar a

sobrevivência das mudas e afastar atitudes de vandalismo e furtos".

Dificuldade para manutenção das mudas

O plantio de mudas, atualmente, tem

enfrentado um grande desafio: as alterações

climáticas. Estiagens e chuvas em excesso

comprometem a sobrevivência das espécies e

acabam, muitas vezes, por inviabilizar o plantio.

Em áreas com grande fluxo humano, a

dificuldade é ainda maior, pois ações de

vandalismo são muito comuns. Jovens e

adultos quebram as mudas ou levam para

suas casas e, ainda que haja inocência ou

boas intenções, o resultado do plantio no local é comprometido.

No caso do Parque Sapopemba, além do furto

de mudas, os tutores, utilizados para fixação

das árvores, eram retirados por moradores

para a confecção de pipas. Assim, algumas

árvores entortavam ou morriam após perderem sua sustentação.

Isso acaba refletindo o baixo nível de

educação ambiental no país e, como se pode

imaginar, representa custos adicionais para as

empresas que precisam comprovar o êxito de seus plantios compensatórios.

Neste momento, é imprescindível o

envolvimento de agentes locais como líderes

de bairro e funcionários públicos. No Parque

Sapopemba, por exemplo, foi marcante a

atuação do gestor responsável, José Carlos

Prado. Sob sua gestão, o parque aprimorou as

instalações e elevou a segurança, o que

repercutiu em melhoria do serviço aos

frequentadores e viabilizou o desenvolvimento das mudas.

Conversão de multas em plantio

O plantio de mudas, no Brasil, tem sido

impulsionado pela possibilidade de conversão

de multas em serviços ambientais, conforme

teor do Decreto nº 9.179/2017.

No Estado de São Paulo, o assunto foi tratado

pela Secretaria do Meio Ambiente, por

meio da Resolução SMA nº 51/2016. Na

norma, são previstos procedimentos para a

conversão do valor de multas de pessoas

físicas ou jurídicas em prestação de serviços

ambientais, especificamente em projetos no âmbito do Programa Nascentes.

Até 90% do valor da multa pode ser

convertido na implantação de um projeto de

restauração ecológica, que deve abranger um

mínimo de 1.000 Árvores Equivalentes (AEQ),

devendo o restante ser recolhido e direcionado

ao Fundo de Despesa para a Preservação da

Biodiversidade e dos Recursos Naturais (FPBRN).

Outras modalidades de compensação ambiental

Page 8: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

8

Grupo de Comunicação e Marketing

Outra forma de compensação ambiental é o

aluguel de áreas verdes. Há diversas opções

no país para esse mecanismo, com destaque

para o Banco de Áreas Verdes da ECCON , a maior plataforma do segmento.

Pelo mecanismo de aluguel, no qual um

proprietário preservacionista empresta sua

área por um determinado período, viabiliza-se

a preservação de forma mais simples e com

rentabilidade ao seu dono. Isso corrige uma

injustiça de longos anos pela qual

proprietários preservaram o meio ambiente

para o benefício de todos sem qualquer remuneração.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21249344&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21249339&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21249345&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21249346&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21249348&e=577

Voltar ao Sumário

Page 9: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

9

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Itapira News

Data: 16/04/2019

Defesa Civil já se prepara para período de

estiagem

Agentes da Defesa Civil de Itapira

participaram no início deste mês da Oficina

Preparatória para Operação Estiagem 2019. O

evento, ocorrido no dia 4 último, foi

organizado pela Secretaria Estadual de Defesa Civil.

O treinamento foi realizado entre 9h00 e

17h00 no Theatro Municipal de Paulínia (SP) e

contou com a participação de 55 cidades da

região de Campinas. A oficina contou com

palestras e aulas práticas sobre como apagar

incêndios em vegetações, chamada de 'Operação Corta Fogo'.

A Defesa Civil Estadual abordou temas de

interesse local para a construção de rede de

prevenção de riscos e de desastres. Os

participantes aprenderam a utilizar as

ferramentas existentes, como legislação

aplicada à proteção e defesa civil, elaboração

de plano de contingência, critérios para

decretação de situação de anormalidade e

solicitação de recursos às esferas estadual e

federal, critérios do Programa Município Verde Azul.

Os palestrantes apresentaram cenários de

áreas de risco a fim de facilitar a identificação

e monitoramento de áreas de escorregamento

e inundação, bem como ferramentas de

monitoramento de queimadas e previsões

meteorológicas. A aula prática, como incêndio

simulado, foi supervisionado pelo Corpo de

Bombeiros Estadual.

Todos os participantes da oficina receberão

kits estiagem, com equipamentos mínimos

para uma brigada de incêndios em cobertura

vegetal. Tanto a participação no curso como a

aquisição dos kits também auxilia o município

na pontuação do Programa Município Verde Azul.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21290427&e=577

Voltar ao Sumário

Page 10: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

10

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Prefeitura de Hortolândia

Data: 16/04/2019

Prefeitura realiza fiscalização contra

ligação irregular de esgoto

Serviço foi realizado nesta terça-feira (16/04),

no Jardim Nova Alvorada. Próxima etapa acontece na região do Nova Hortolândia

A Prefeitura de Hortolândia realizou, na manhã

desta terça-feira (16/04), por meio das

Secretarias de Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável, Obras e

Serviços Urbanos, um mutirão de fiscalização

contra ligações irregulares de esgoto no

Jardim Nova Alvorada. O objetivo do trabalho

é identificar as residências com ligações de

esgotos na rede de águas pluviais. Além de

fiscalizar, um trabalho educativo e de

conscientização também aconteceu com a

entrega de panfletos em aproximadamente

400 residências, explicando a importância dos

moradores regularizarem as ligações de esgoto no bairro.

De acordo com a Secretaria de Serviços

Urbanos, a fiscalização é realizada em

aproximadamente 40 bocas de lobo, onde a

ligação das tubulações da rede de águas

pluviais são acopladas. Os dispositivos estão

distribuídos em oito quadras do bairro.

Resíduos sanitários e a água utilizada nas

pias, tanque e máquinas de lavar também

devem ser direcionadas para a rede de esgoto e não para a rede de águas pluviais.

Direcionar as ligações da rede de esgoto para

a rede de águas pluviais é prejudicial ao meio

ambiente. No Jardim Nova Alvorada, as

ligações irregulares levam o esgoto direto ao

espelho d'água do Parque Socioambiental Lago

da Fé, causando o proliferamento de plantas

aguapés, mau cheiro e risco de doenças e contaminação às pessoas.

"Caso a ligação irregular da rede de esgoto na

rede de águas pluviais seja identificada

realizaremos a identificação e notificaremos o

morador da residência para que ele possa

regularizar a situação", explica o agente de

fiscalização da Secretaria Serviços Urbanos,

Claudimir de Oliveira.

"É importante este tipo de trabalho para

preservar o meio ambiente e a natureza", observou Marivaldo Araújo, morador do bairro.

Ainda de acordo com a Secretaria de Serviços

Urbanos, a próxima etapa do trabalho será

realizada entre os dias 23 e 29 deste mês em

bairros da região do Jardim Nova Hortolândia.

Denúncias podem ser realizadas por meio da

linha direta da Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico de São Paulo), pelo

telefone 08000550195 ou pelo Whatsapp da

Secretaria de Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável no número (19) 999761840.

LUTA PELO ESGOTO

A luta histórica da população por esgoto

começou na década de 1980 e viu os

primeiros resultados a partir de 2005, na

primeira gestão do prefeito Angelo Perugini

que, em parceria com a Sabesp, fez

Hortolândia sair do marco zero de coleta e

tratamento de esgoto para 95% de cobertura

do serviço. Esse resultado contou

principalmente, com a participação popular.

Histórico - Esgoto em Hortolândia

Década de 80: organização de movimentos

populares em prol do esgoto

1997: a Sabesp assume os serviços de água

e esgoto na cidade. No contrato de concessão

é previsto o prazo de dois anos para oferecer coleta e tratamento de esgoto.

2003: a Sabesp inicia as obras da ETE,

paralisadas depois por questões jurídicas

envolvendo a concessionária e a empreiteira contratada para realizar a obra.

2005: o prefeito Angelo Perugini assume a

Prefeitura e inicia o trabalho de parceria com a Sabesp, para agilizar as obras de esgoto.

2006: a população vai às ruas reivindicar à

Sabesp esgoto coletado e tratado. No mesmo

ano, a Sabesp retoma as obras de rede

coletora de esgoto e libera as primeiras

ligações de residências a rede coletora de esgoto.

2007: a Prefeitura cria a Comissão de

Acompanhamento de Obras de Esgoto,

composta por representantes da sociedade

civil. No mesmo ano, a Sabesp retoma as

obras da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto).

2009: a ETE é inaugurada e, quatro meses

depois, já tratava 30% do esgoto do município.

2012: no segundo governo do prefeito

Perugini, 72% da cidade tinha cobertura com rede coletora.

Page 11: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

11

Grupo de Comunicação e Marketing

2018: Hortolândia apresenta 95% de

atendimento total de esgoto e recebe prêmio

da ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária).

2019: a cobertura da rede coletora atinge 96,3%.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21275921&e=577

Voltar ao Sumário

Page 12: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

12

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: O Diário (Mogi)

Veículo2: Diário de Mogi

Data: 17/04/2019

Agrotóxicos contaminam a água

Larissa Rodrigues

Um levantamento elaborado pela Repórter

Brasil, Agência Pública e a organização suíça

Public Eye apontou que 504 municípios de São

Paulo têm na água um coquetel composto por

27 agrotóxicos. Entre elas está Mogi das

Cruzes e todas as outras cidades do Alto Tietê,

com ex ceçã ode Sales ó polis, onde foram

encontrados 13 pesticidas. Apesar de os dados

serem do Ministério da Saúde - integrantes do

Sistema de Informação de Vigilância da

Qualidade da Água para Consumo Humano

(Sisagua) - as publicações utilizaram o

parâmetro da União Europeia ao realizar a análise.

Dentre essas 27 substâncias, 16 são

classificadas pela Anvisa como extremamente

ou altamente tóxicas e 11 estão associadas ao

desenvolvimento de doenças crônicas como

câncer, malformação fetal, disfunções

hormonais e reprodutivas. Algumas delas,

entretanto, são permitidas no Brasil, como o

alacloro, encontrado em 121 dos 126 testes

feitos em Mogi, entre 2014 e 2017. Pela União

Europeia, porém, o herbicida é classificado

como uma substância com evidências de

causar distúrbios endócrinos, que afeta o sistema hormonal.

Outros agrotóxicos são também proibidos no

Brasil, caso do aldicarbe. No mesmo período

de testes, o elemento foi detectado em 117

das 122 análises realizadas na cidade.

Conhecido popularmente como chumbinho,

começou a ser usado no Brasil para outros

fins, como agente abortivo e em tentativas de

homicídio ede suicídio, acarretando um grave

problema de saúde pública. Por isso, passou

por uma reavaliação, deixando de ser

permitido. Ao total, são 10 proibidos no país, enquanto os demais 17 são aceitos.

Presidente do Sindicato Rural de Mogi das

Cruzes, Minoru Mori diz que ainda não tem

conhecimento do estudo e, portanto, não sabe

aonde foram colhidas as amostras de água,

além de não ter conhecimento da metodologia

utilizada. Apesar disso, afirma que não há

motivos para alarde da população, já que

levantamentos feitos anteriormente pela

entidade mostraram que os riscos de

contaminação da água mogiana eram

pequenos.

A Prefeitura publicou ontem nota em seu site,

afirmando que o Serviço Municipal de Águas e

Esgotos (Semae) realiza cerca de 9 mil

análises mensais para 'manter a qualidade da

água consumida pela população'. Consta no

texto que 'diferentemente do estudo, o Semae

garante que não há motivo para alarde e que

a água distribuída pela autarquia é de

qualidade e não coloca a saúde da população em risco'.

A Secretaria Municipal de Agricultura explicou

que 'o registro e uso de agrotóxicos são

controlados por uma série de órgãos, como

Cetesb, Ministério da Agricultura, Ministério

da Saúde e Ministério do Meio Ambiente'. A

pesquisa completa está no site por tras do alimento. info/agrotoxico- na- agua.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21297466&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21311048&e=577

Voltar ao Sumário

Page 13: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

13

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário Tupã online

Data: 16/04/2019

Água 'potável': Testes apontam 'coquetel'

com 27 agrotóxicos

O uso indiscriminado de agrotóxicos

praticamente em todos os municípios do Brasil

traz como consequência a contaminação do

meio ambiente. Em especial, a água que seus moradores consomem.

Muitas pessoas preferem ignorar o assunto, já

que é preciso produzir cada vez mais

alimentos para sustentar uma população em

crescimento constante. A indústria de

agrotóxico, por sua vez, não tem limites ante a ganância em busca cada vez mais de lucro.

Que ninguém se impressione, mas um

coquetel que mistura diferentes agrotóxicos foi

encontrado na água de 1 em cada 4 cidades

do Brasil, entre 2014 e 2017. Nesse período,

as empresas de abastecimento de 1.396

municípios detectaram todos os 27 pesticidas

que são obrigados por lei a testar. Desses, 16

são classificados pela Anvisa como

extremamente ou altamente tóxicos e 11

estão associados ao desenvolvimento de

doenças crônicas como câncer, malformação

fetal, disfunções hormonais e reprodutivas.

Entre os locais com contaminação múltipla

estão as capitais São Paulo, Rio de Janeiro,

Fortaleza, Manaus, Curitiba, Porto Alegre,

Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis e Palmas.

Os dados são do Ministério da Saúde e foram

obtidos e tratados em investigação conjunta

da Repórter Brasil, Agência Pública e a

organização suíça Public Eye. As informações

são parte do Sistema de Informação de

Vigilância da Qualidade da Água para

Consumo Humano (Sisagua), que reúne os

resultados de testes feitos pelas empresas de abastecimento.

Os números revelam que a contaminação da

água está aumentando a passos largos e

constantes. Em 2014, 75% dos testes

detectaram agrotóxicos. Subiu para 84% em

2015 e foi para 88% em 2016, chegando a

92% em 2017. Nesse ritmo, em alguns anos,

pode ficar difícil encontrar água sem agrotóxico nas torneiras do País.

Embora se trate de informação pública, os

testes não são divulgados de forma

compreensível para a população, deixando os

brasileiros no escuro sobre os riscos que

correm ao beber um copo d'água. Em um

esforço conjunto, a Repórter Brasil, a Agência

Pública e a organização suíça Public Eye

fizeram um mapa interativo com os

agrotóxicos encontrados em cada cidade. O

mapa revela ainda quais estão acima do limite

de segurança de acordo com a lei do Brasil e

pela regulação europeia, onde fica a Public Eye.

O retrato nacional da contaminação da água

gerou alarde entre profissionais da saúde. 'A

situação é extremamente preocupante e

certamente configura riscos e impactos à

saúde da população', afirma a toxicologista e

médica do trabalho Virginia Dapper. O tom foi

o mesmo na reação da pesquisadora em saúde

pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

no Ceará, Aline Gurgel: 'dados alarmantes

representam sério risco para a saúde humana'.

Entre os agrotóxicos encontrados em mais de

80% dos testes, há cinco classificados como

'prováveis cancerígenos' pela Agência de

Proteção Ambiental dos Estados Unidos e seis

apontados pela União Europeia como

causadores de disfunções endócrinas, o que

gera diversos problemas à saúde, como a

puberdade precoce. Do total de 27 pesticidas

na água dos brasileiros, 21 estão proibidos na

União Europeia devido aos riscos que

oferecem à saúde e ao meio ambiente.

A falta de monitoramento também é um

problema grave. Dos 5.570 municípios

brasileiros, 2.931 não realizaram testes na sua água entre 2014 e 2017.

Coquetel tóxico

A mistura entre os diversas químicos foi um

dos pontos que mais gerou preocupação entre

os especialistas ouvidos. O perigo é que a

combinação de substâncias multiplique ou até

mesmo gere novos efeitos. Essas reações já

foram demonstradas em testes, afirma a

química Cassiana Montagner. 'Mesmo que um

agrotóxico não tenha efeito sobre a saúde

humana, ele pode ter quando mistura com

outra substância', explica Montagner, que

pesquisa a contaminação da água no Instituto

de Química da Universidade Estadual de

Campinas (Unicamp), de São Paulo. 'A mistura

é uma das nossas principais preocupações

com os agrotóxicos na água'.

Os paulistas foram os que mais beberam esse

coquetel nos últimos anos. O estado foi

recordista em número de municípios onde

Page 14: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

14

Grupo de Comunicação e Marketing

todos os 27 agrotóxicos estavam na água. São

mais de 500 cidades, incluindo a grande São

Paulo - Guarulhos, São Bernardo do Campo,

Santo André e Osasco - além da própria

capital. E algumas das mais populosas, como

Campinas, São José dos Campos, Ribeirão

Preto e Sorocaba. O Paraná foi o segundo

colocado, com coquetel presente em 326

cidades, seguido por Santa Catarina e

Tocantins.

Os especialistas falam muito sobre a

'invisibilidade' do efeito coquetel. As políticas

públicas não monitoram a interação entre as

substâncias porque os estudos que embasam

essas políticas não apontam os riscos desse

fenômeno. 'Os agentes químicos são avaliados

isoladamente, em laboratório, e ignoram os

efeitos das misturas que ocorrem na vida

real', diz a médica e toxicologista Dapper.

Por isso, ela lamenta, as pessoas que já estão

desenvolvendo doenças em decorrência dessa

múltipla contaminação provavelmente nunca

saberão a origem da sua enfermidade. Nem os

seus médicos.

Questionado sobre quais medidas estão sendo

tomadas, o Ministério da Saúde enviou

respostas por e-mail reforçando que 'a

exposição aos agrotóxicos é considerada grave

problema de saúde pública' e listando efeitos

nocivos que podem gerar 'puberdade precoce,

aleitamento alterado, diminuição da fertilidade

feminina e na qualidade do sêmen; além de

alergias, distúrbios gastrintestinais,

respiratórios, endócrinos, neurológicos e neoplasias'.

A resposta, porém, ressalta que ações de

controle e prevenção só podem ser tomadas

quando o resultado do teste ultrapassa o

máximo permitido em lei. E aí está o

problema: o Brasil não tem um limite fixado

para regular a mistura de substâncias. 'O

esforço deve ser na prevenção porque o

sistema de tratamento convencional não é

capaz de remover os agrotóxicos da água', diz Rubia Kuno, da Cetesb.

Essa é uma das reivindicações dos grupos que

pedem uma regulação mais rígida para os

agrotóxicos. 'É um absurdo esse problema

ficar invisível no monitoramento da água e não

haver ações para controlá-lo', afirma Leonardo

Melgarejo, engenheiro de produção e membro

da Campanha Nacional Contra os Agrotóxicos

e Pela Vida. 'Se detectar diversos agrotóxicos,

mas cada um abaixo do seu limite individual, a

água será considerada potável no Brasil. Mas a

mesma água seria proibida na França'.

Ele se refere à regra da União Europeia que

busca restringir a mistura de substâncias: o

máximo permitido é de 0,5 microgramas em

cada litro de água - somando todos os

agrotóxicos encontrados. No Brasil, há apenas

limites individuais. Assim, somando todos os

limites permitidos para cada um dos

agrotóxicos monitorados, a mistura de

substâncias na nossa água pode chegar a

1.353 microgramas por litro sem soar nenhum

alarme. O valor equivale a 2.706 vezes o limite europeu.

Tupã

Em Tupã, o teste feito com base em amostras

de água retiradas das torneiras aponta a

presença de 27 tipos de agrotóxicos servidos

em cada lar. Deste total, 11 são associado a

doenças crônicas como câncer, defeitos congênitos e distúrbios endócrinos.

Entre os venenos detectados estão Alaclor,

Atrazina, Carbendazim, Clordano, DDT + DDD

+ DDE, Diuron, Glifosato, Lindano Mancozebe, Permetrina e Trifluralina, entre outros.

O maior problema é com relação ao glifosato,

presente no Randap, fabricado pela Monsanto,

muito usado para o controle de ervas daninha.

Ele tem presença acima dos limites

preconizados pela Organização Mundial de

Saúde.

Há indícios de que o glifosato do produto

Roundup tenha efeitos nocivos sobre a saúde,

como o aumento da incidência de certos tipos

de câncer e alterações do feto por via

placentária, gerando microcefalia. Além disso,

pode causar danos aos sistemas

cardiovascular, gastrointestinal, renal, nervoso

e respiratório. Também é uma substância

bacteriogênica que impede a reprodução da

flora intestinal. A substância também estimula o surgimento do autismo.

Estudos in vitro demonstraram que o glifosato

reduz a produção de progesterona em células

de mamíferos, e afeta a mortalidade de células

placentárias. Debate-se se estes estudos

permitem classificar o glifosato como disruptor endócrino.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21256908&e=577

Voltar ao Sumário

Page 15: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

15

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Repórter Brasil

Veículo2: Eccaplan

Veículo3: Blog do Pedlowski

Data: 16/04/2019

'Coquetel' com 27 agrotóxicos foi achado

na água de 1 em cada 4 municípios

Um coquetel que mistura diferentes

agrotóxicos foi encontrado na água de 1 em

cada 4 cidades do Brasil entre 2014 e 2017.

Nesse período, as empresas de abastecimento

de 1.396 municípios detectaram todos os 27

pesticidas que são obrigados por lei a testar.

Desses, 16 são classificados pela Anvisa como

extremamente ou altamente tóxicos e 11

estão associados ao desenvolvimento de

doenças crônicas como câncer, malformação

fetal, disfunções hormonais e reprodutivas.

Entre os locais com contaminação múltipla

estão as capitais São Paulo, Rio de Janeiro,

Fortaleza, Manaus, Curitiba, Porto Alegre,

Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis e

Palmas.

Os dados são do Ministério da Saúde e foram

obtidos e tratados em investigação conjunta

da Repórter Brasil, Agência Pública e a

organização suíça Public Eye. As informações

são parte do Sistema de Informação de

Vigilância da Qualidade da Água para

Consumo Humano (Sisagua), que reúne os

resultados de testes feitos pelas empresas de

abastecimento.

Os números revelam que a contaminação da

água está aumentando a passos largos e

constantes. Em 2014, 75% dos testes

detectaram agrotóxicos. Subiu para 84% em

2015 e foi para 88% em 2016, chegando a

92% em 2017. Nesse ritmo, em alguns anos,

pode ficar difícil encontrar água sem agrotóxico nas torneiras do país.

Embora se trate de informação pública, os

testes não são divulgados de forma

compreensível para a população, deixando os

brasileiros no escuro sobre os riscos que

correm ao beber um copo d'água. Em um

esforço conjunto, a Repórter Brasil, a Agência

Pública e a organização suíça Public Eye

fizeram um mapa interativo com os

agrotóxicos encontrados em cada cidade. O

mapa revela ainda quais estão acima do limite

de segurança de acordo com a lei do Brasil e

pela regulação europeia, onde fica a Public Eye.

Saiba o nível de contaminação da sua cidade

nesta ferramenta.

O retrato nacional da contaminação da água

gerou alarde entre profissionais da saúde. 'A

situação é extremamente preocupante e

certamente configura riscos e impactos à

saúde da população', afirma a toxicologista e

médica do trabalho Virginia Dapper. O tom foi

o mesmo na reação da pesquisadora em saúde

pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

no Ceará, Aline Gurgel: 'dados alarmantes,

representam sério risco para a saúde humana'.

Entre os agrotóxicos encontrados em mais de

80% dos testes, há cinco classificados como

'prováveis cancerígenos' pela Agência de

Proteção Ambiental dos Estados Unidos e seis

apontados pela União Europeia como

causadores de disfunções endócrinas, o que

gera diversos problemas à saúde, como a

puberdade precoce. Do total de 27 pesticidas

na água dos brasileiros, 21 estão proibidos na

União Europeia devido aos riscos que oferecem à saúde e ao meio ambiente.

A falta de monitoramento também é um

problema grave. Dos 5.570 municípios

brasileiros, 2.931 não realizaram testes na sua água entre 2014 e 2017.

Coquetel tóxico

A mistura entre os diversas químicos foi um

dos pontos que mais gerou preocupação entre

Page 16: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

16

Grupo de Comunicação e Marketing

os especialistas ouvidos. O perigo é que a

combinação de substâncias multiplique ou até

mesmo gere novos efeitos. Essas reações já

foram demonstradas em testes, afirma a

química Cassiana Montagner. 'Mesmo que um

agrotóxico não tenha efeito sobre a saúde

humana, ele pode ter quando mistura com

outra substância', explica Montagner, que

pesquisa a contaminação da água no Instituto

de Química da Universidade Estadual de

Campinas (Unicamp), de São Paulo. 'A mistura

é uma das nossas principais preocupações

com os agrotóxicos na água'.

Os paulistas foram os que mais beberam esse

coquetel nos últimos anos. O estado foi

recordista em número de municípios onde

todos os 27 agrotóxicos estavam na água. São

mais de 500 cidades, incluindo a grande São

Paulo - Guarulhos, São Bernardo do Campo,

Santo André e Osasco - além da própria

capital. E algumas das mais populosas, como

Campinas, São José dos Campos, Ribeirão

Preto e Sorocaba. O Paraná foi o segundo

colocado, com coquetel presente em 326

cidades, seguido por Santa Catarina e

Tocantins.

Os especialistas falam muito sobre a

'invisibilidade' do efeito coquetel. As políticas

públicas não monitoram a interação entre as

substâncias porque os estudos que embasam

essas políticas não apontam os riscos desse

fenômeno. 'Os agentes químicos são avaliados

isoladamente, em laboratório, e ignoram os

efeitos das misturas que ocorrem na vida

real', diz a médica e toxicologista Dapper.

Por isso, ela lamenta, as pessoas que já estão

desenvolvendo doenças em decorrência dessa

múltipla contaminação provavelmente nunca

saberão a origem da sua enfermidade. Nem os seus médicos.

Questionado sobre quais medidas estão sendo

tomadas, o Ministério da Saúde enviou

respostas por email reforçando que 'a

exposição aos agrotóxicos é considerada grave

problema de saúde pública' e listando efeitos

nocivos que podem gerar 'puberdade precoce,

aleitamento alterado, diminuição da fertilidade

feminina e na qualidade do sêmen; além de

alergias, distúrbios gastrintestinais,

respiratórios, endócrinos, neurológicos e

neoplasias' (Leia a íntegra das respostas do Ministério da Saúde).

A resposta, porém, ressalta que ações de

controle e prevenção só podem ser tomadas

quando o resultado do teste ultrapassa o

máximo permitido em lei. E aí está o

problema: o Brasil não tem um limite fixado para regular a mistura de substâncias.

Essa é uma das reivindicações dos grupos que

pedem uma regulação mais rígida para os

agrotóxicos. 'É um absurdo esse problema

ficar invisível no monitoramento da água e não

haver ações para controlá-lo', afirma Leonardo

Melgarejo, engenheiro de produção e membro

da Campanha Nacional Contra os Agrotóxicos

e Pela Vida 'Se detectar diversos agrotóxicos,

mas cada um abaixo do seu limite individual, a

água será considerada potável no Brasil. Mas a mesma água seria proibida na França'.

Ele se refere à regra da União Europeia que

busca restringir a mistura de substâncias: o

máximo permitido é de 0,5 microgramas em

cada litro de água - somando todos os

agrotóxicos encontrados. No Brasil, há apenas

limites individuais. Assim, somando todos os

limites permitidos para cada um dos

agrotóxicos monitorados, a mistura de

substâncias na nossa água pode chegar a

1.353 microgramas por litro sem soar nenhum

alarme. O valor equivale a 2.706 vezes o limite europeu.

O risco das pequenas quantidade

Mesmo quando se olha a contaminação de

cada agrotóxico isoladamente, o quadro

preocupa. Dos 27 agrotóxicos monitorados, 20

são listados como altamente perigosos pela

Pesticide Action Network, grupo que reúne

Page 17: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

17

Grupo de Comunicação e Marketing

centenas de organizações não governamentais

que trabalham para monitorar os efeitos dos agrotóxicos.

Mas, aos olhos da lei brasileira, o problema é

pequeno. Apenas 0,3% de todos os casos

detectados de 2014 a 2017 ultrapassaram o

nível considerado seguro para cada

substância. Mesmo considerando os casos em

que se monitora dez agrotóxicos proibidos no

Brasil, são poucas as situações em que a

presença deles na água soa o alarme.

E esse é o segundo alerta feito por parte dos

pesquisadores: os limites individuais seriam

permissivos. 'Essa legislação está há mais de

10 anos sem revisão, é muito atraso do ponto

de vista científico' afirma a química

Montagner. 'É como usar uma TV antiga,

pequena e preto e branco, quando você pode ter acesso a uma HD de alta definição'.

Ela se refere a pesquisas mais recentes sobre

os riscos do consumo frequente e em

quantidades menores, um tipo de

contaminação que não gera reações

imediatas. 'Talvez certo agrotóxico na água

não leve 15% da cidade para o hospital no

mesmo dia. Mas o consumo contínuo gera

efeitos crônicos ainda mais graves, como

câncer, problemas na tireoide, hormonal ou

neurológico', alerta Montagner. 'Já temos

evidências científicas, mas a água

contaminada continua sendo considerada

como potável porque não se olha as

quantidades menores', afirma.

Em resposta a essa crítica, um grupo de

trabalho foi criado pelo Ministério da Saúde

para rever os limites da contaminação.

'Estamos fazendo um trabalho criterioso',

afirma Ellen Pritsch, engenheira química e

representante da Associação Brasileira de

Engenharia Sanitária e Ambiental no grupo.

Segundo ela, pesquisas internacionais e

regulações de outros países estão sendo

levados em conta. Criado em 2014, a previsão

é que os trabalhos sejam concluídos em setembro.

Pelo menos 144 cidades detectaram o mesmo

pesticida de modo contínuo durante os quatro

anos de medições seguidos, segundo os

dados. Mais uma vez, São Paulo é o recordista

desse fenômeno de intoxicação. Especialistas

ouvidos pela reportagem apontam o uso de

pesticidas na produção de cana de açúcar

como a provável origem para a larga

contaminação do estado. 'A cultura da cana é

a que tem mais herbicidas registrados. Como

São Paulo é um dos maiores produtores de

cana, isso justifica sua presença elevada [de

pesticidas na água]', afirma Kassio Mendes,

coordenador do comitê de qualidade ambiental

da Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas.

O diuron, um dos principais herbicidas usados

pelo setor, foi detectado em todos os testes

feitos na água dos mananciais das regiões

onde mais se cultiva cana no estado, segundo

dados de 2017 da Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb). A substância

é uma das apontadas como provável

cancerígena pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.

De quem é a responsabilidade?

Depois de contaminada, são poucos os

tratamentos disponíveis para tirar o agrotóxico

da água. 'Alguns filtros são capazes de tirar

alguns tipos de agrotóxicos, mas não há um

que dê conta de todos esses', afirma

Melgarejo. 'A água mineral vem de outras

fontes, mas que são alimentadas pela água

que corre na superfície, então eventualmente também serão contaminadas'.

O trabalho preventivo, ou seja, evitar que os

agrotóxicos cheguem aos mananciais, deveria

ser primordial, afirma Rubia Kuno, gerente da

divisão de toxicologia humana e saúde

ambiental da Cetesb. 'O esforço deve ser na

prevenção porque o sistema de tratamento

convencional não é capaz de remover os

agrotóxicos da água', afirma.

É grande o debate sobre a complexidade em

se enfrentar o problema, mas é difícil

encontrar quem está assumindo a responsabilidade.

A reportagem procurou as secretarias do Meio

Ambiente, Agricultura e Saúde e Companhia

de Saneamento Básico do Estado de São

Page 18: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

18

Grupo de Comunicação e Marketing

Paulo (Sabesp) para entender quais ações

são tomadas no estado com o maior índice de

contaminação. As respostas foram dadas pela

Sabesp e pela assessoria do meio ambiente

com informações técnicas sobre o

monitoramento. Nem as secretarias nem a

empresa esclareceram o que está sendo feito

para controlar ou prevenir o problema. (Leia a

íntegra das respostas da Sabesp e da

Secretaria do Meio Ambiente)

O Ministério da Saúde diz que a vigilância

sanitária dos municípios e dos estados deve

dar o alerta aos prestadores de serviços de

abastecimento de água para que tomem as

providências de melhoria no tratamento da

água. 'Caso os dados demonstrem que o

problema ocorre de forma sistemática, é

preciso buscar soluções a partir da articulação

com os demais setores envolvidos, como

órgãos de meio ambiente, prestadores de

serviço e produtores rurais', diz a nota enviada pelo órgão.

Questionado sobre quais ações estão sendo

tomadas, o Sindicato Nacional da Indústria de

Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), que

representa os produtores de agrotóxicos, fez

uma defesa sobre a segurança dos pesticidas.

Em nota, o grupo afirma que a avaliação feita

pela Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura

garante que eles são seguros ao trabalhador,

população rural e ao meio ambiente 'sempre

que utilizados de acordo com as

recomendações técnicas aprovadas e

indicadas em suas embalagens'.

O sindicato afirma que a aplicação correta dos

produtos no campo é um desafio e atribui a

responsabilidade aos trabalhadores que

aplicam os pesticidas. 'O setor de defensivos

agrícolas realiza iniciativas para garantir a

aplicação correta de seus produtos, uma vez

que alguns problemas estruturais da

agricultura como a falta do hábito da leitura

de rótulo e bula e analfabetismo no campo

trazem um desafio adicional de cumprimento às recomendações de uso'.

Ao contrário do que ocorre em outros países,

no Brasil as empresas que produzem

agrotóxicos não se envolvem com o

monitoramento da água, que é custeado pelos

cofres públicos e pelas empresas de

abastecimento.

Em Santa Catarina, que está entre os três

estados com maior contaminação, o Ministério

Público Estadual chamou a responsabilidade

de prefeituras, secretarias estaduais,

concessionárias de água, agências reguladoras

e sindicatos de produtores e trabalhadores

rurais. A iniciativa partiu dos resultados de um

estudo inédito que encontrou agrotóxicos na

água de 22 municípios. 'Alertamos todos os

órgãos públicos e privados envolvidos para

buscar soluções, é preciso aplicar medidas

corretivas para diminuir os riscos dos

cidadãos', diz a promotora Greicia Malheiros,

responsável pela investigação. A iniciativa

teve início em março desse ano e ainda não

tem resultados.

Mais do que remediar a contaminação da

água, a coordenadora técnica do estudo, a

engenheira química Sonia Corina Hess,

defende a proibição do uso dos pesticidas que

oferecem maior risco. Das substâncias

Page 19: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

19

Grupo de Comunicação e Marketing

encontradas em seu estudo no estado

catarinense, sete estão proibidas na União

Europeia por oferecer risco à saúde humana.

'Tem que proibir o que é proibido lá fora, tem

que proibir o que é perigoso. Se faz mal para

eles porque no Brasil é permitido?', questiona.

Perigoso na Europa, permitido no Brasil

O controle da água feito pelo Brasil também

está distante dos parâmetros da União

Europeia. Com o objetivo de eliminar a

contaminação, o continente fixou a

concentração máxima na água em 0,1

micrograma por litro - valor que era o mínimo detectável quando a regulação foi criada.

Para descobrir como a água do Brasil seria

avaliada pelo padrão europeu, a organização

Public Eye classificou os dados fornecidos pelo

Ministério da Saúde segundo o critério daquele

continente. Alguns dos agrotóxicos mais

perigosos ultrapassaram os limites europeus

em mais de 20% dos testes. Entre eles, o

glifosato e o mancozebe, ambos associados a

doenças crônicas, e o aldicarbe, proibido no

Brasil e classificado pela Anvisa como 'o

agrotóxico mais tóxico registrado no país,

entre todos os ingredientes ativos utilizados na agricultura'.

O glifosato é o caso mais revelador sobre as

peculiaridades do Brasil na regulação sobre

agrotóxicos. Classificado como 'provável

carcinogênico' pela Agência Internacional de

Pesquisa em Câncer, órgão da Organização

Mundial da Saúde, o pesticida está sendo

discutido em todo o mundo. Há milhares de

pacientes com câncer processandoos

fabricantes nos Estados Unidos - e vencendo

nos tribunais - além de protestos e petições

pedindo a sua proibição na Europa. Não há

consenso, entre as agências reguladoras,

sobre sua classificação. No Brasil, que

oficialmente colocou a substância em revisão

desde 2008, o Ministério da Agricultura liberou

novos registros para a venda de glifosato no

início deste ano. O pesticida passou a ser

vendido em novas formas, quantidades e por

número maior de fabricantes.

Nos testes com a água do país, a controversa

substância foi a que mais ultrapassou a

margem de segurança segundo o critério da

União Europeia: 23% dos casos acima do

limite. Pela lei brasileira, o glifosato foi um dos

que menos soou o alarme: apenas 0,02% dos testes ultrapassaram o nosso limite.

'Isso é um escândalo de saúde pública. Nós

colocamos o limite alto, lá na estratosfera, e aí

comemoramos que temos uma água segura',

questiona a pesquisadora Larissa Bombardi,

professora de geografia na Universidade de

São Paulo e autora de um atlas que compara a

lei brasileira e europeia no controle dos

agrotóxicos. Seu estudo revela como nossos

limites chegam a ser 5 mil vezes mais altos

que os europeus. O caso mais grave é o do

glifosato: enquanto na Europa é permitido

apenas 0,1 miligramas por litro na água, aqui

no Brasil a legislação permite até 500 miligramas por litro.

Como o glifosato é o agrotóxico mais vendido

no país, e também o que tem o limite mais

generoso para presença na água, Bombardi

lança suspeitas sobre os critérios usados: 'no

caso do glifosato é realmente difícil encontrar

justificativa científica, parece ser mais uma

decisão política e econômica'. O pesticida foi o

mais consumido em 2017 no Brasil com 173

mil toneladas vendidas, segundo o Ibama. O

volume corresponde a 22% das estimativas de

vendas para esse químico em todo o mundo

no mesmo ano - o que faz do Brasil um

importante mercado para as fabricantes, entre

elas as gigantes Syngenta e a Monsanto - comprada pela Bayer no ano passado.

Page 20: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

20

Grupo de Comunicação e Marketing

Limites generosos

A larga diferença entre os limites fixados pela

União Europeia e pelo Brasil é um dos

principais argumentos dos críticos do uso da

substância no Brasil. 'Essa diferença só pode

se dar por dois motivos. Ou porque nossa

sociedade é mais forte, somos seres mais

resistentes aos agrotóxicos. Ou mais tola,

porque estamos sendo ingênuos quanto aos

riscos que corremos', provoca Melgarejo, da Campanha Contra os Agrotóxicos.

A engenheira química Ellen Pritsch,

representante da Associação Brasileira de

Engenharia Sanitária e Ambiental no grupo de

trabalho que reavalia os limites dos pesticidas

na água, discorda. Para ela, os atuais limites

são seguros e foram fixados com

embasamento científico. 'O critério brasileiro é

dez vezes menor do que o efeito que geraria

problema. Então, mesmo que seja encontrado

um percentual acima esse valor, ainda assim seria menor [estaria abaixo do risco]', afirma.

Antes de aprovar os registros dos agrotóxicos,

as empresas fabricantes entregam estudos

com testes feitos com animais em

laboratórios. O Sindiveg, sindicato da indústria

de fabricantes de pesticidas, defende que

esses estudos são o suficiente para avaliar os

riscos das substâncias. 'São estudos de

bioconcentração em peixes e micro-

organismo, algas e organismos do solo,

abelhas, microcrustáceos, peixes e aves',

afirma nota enviada pelo Sindiveg em resposta às perguntas da reportagem.

A principal reivindicação dos grupos que fazem

campanha pelo controle dos agrotóxicos é por

mais restrição e até pela proibição de alguns

dos pesticidas hoje aprovados no país, como a

atrazina, o acefato e o paraquate, que são

campeões de venda no Brasil, mas proibidos na União Europeia.

Mas o governo aponta na direção oposta. A

responsável pela pasta da agricultura, ex-líder

da bancada ruralista Tereza Cristina, foi

presidente da comissão especial na Câmara

que aprovou, em junho passado, o Projeto de

Lei que propõe agilizar a aprovação de novos

agrotóxicos no país. Apelidado pelos críticos

como o 'PL do veneno', já gerou grande

polêmica, sendo criticado em uma carta

assinada por mais de 20 grupos da comunidade científica.

Sem previsão de conseguir maioria no

Congresso para aprovar o PL, a estratégia

parece ter mudado. Desde o início do ano, o

Ministério da Agricultura publicou novos

registros para 152 agrotóxicos, uma

velocidade recorde de 1,5 aprovações por dia.

Chamada para esclarecer as liberações em

audiência na Câmara na última terça-feira (9),

a ministra disse que 'não existe liberação

geral' e que longos processos de aprovação só

atrasam o agronegócio brasileiro. Ela chamou

de 'desinformação' os estudos que apontam os

riscos dessas substâncias e, usando o mesmo

argumento do sindicato dos produtores de

agrotóxicos, declarou que as intoxicações

ocorrem devido ao modo como os

trabalhadores aplicam as substâncias. Um dia

depois da audiência, o governo aprovou a

comercialização de mais 31 agrotóxicos no

Brasil.

Fonte: The Greenest Post

https://reporterbrasil.org.br/2019/04/coquetel

-com-27-agrotoxicos-foi-achado-na-agua-de-

1-em-cada-4-municipios/

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21273276&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21176283&e=577

Voltar ao Sumário

Page 21: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

21

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Repórter Brasil

Data: 16/04/2019

Íntegra da resposta da Sabesp

Confira a resposta da Sabesp à reportagem

‘“Coquetel” com 27 agrotóxicos foi achado na

água de 1 em cada 4 municípios – consulte o seu’

A Sabesp informa que a qualidade da água

fornecida pela Companhia obedece aos

parâmetros do Anexo XX da Portaria de

Consolidação 5/2017 do Ministério da Saúde.

Nesta legislação estão definidos os parâmetros

e a frequência do monitoramento que deve ser

realizado no controle de qualidade da água

produzida e distribuída. Para isso, são

realizados 90 tipos de testes e mais de 90 mil

análises mensais que aferem parâmetros de

turbidez, cor, cloro, coliformes totais, metais,

agrotóxicos dentre outros. Este trabalho é

realizado em 16 laboratórios de controle

sanitário. Os Relatórios de Qualidade da água

são enviados mensalmente ao Ministério da

Saúde. Esses relatórios também são

disponibilizados às Vigilâncias Sanitárias dos

municípios operados. Os clientes podem

conhecer os resultados na própria conta, que

traz resumo dos parâmetros avaliados ou pelo

site da companhia emwww.sabesp.com.br. A

Sabesp ainda conta com uma equipe de

degustadores: especialistas formados por

químicos, biólogos e técnicos responsáveis

para análise de variáveis no sabor, aroma e

densidade do líquido. Os resultados são

encaminhados para as ETAs a fim de nortear o

tratamento da água e eventuais ajustes

preventivos ou corretivos.

A Sabesp atende 371 municípios de um total

de 645 no estado de São Paulo. A atuação da

Companhia se atém aos municípios com os

quais foram firmados acordos de concessão

para a operação dos sistemas. Nos municípios

operados pela Sabesp não tivemos registro de ocorrência de agrotóxicos.

No caso de Guarulhos, município que a

Sabesp assumiu em janeiro deste ano, os

relatórios anteriores podem ser encontrados

no link:

http://www.saaeguarulhos.sp.gov.br:8081/Do

wnload/relat%C3%B3rio%20qualidade%20da

%20%C3%A1gua%202018%20(referente%20

a%202017)%20para%20site.pdf. Atualmente

89,09% da população de Guarulhos é atendida

pela rede coletora de esgoto.

Fontes de captação de água para

abastecimento das quatro cidades citadas:

Guararema: rio Paraíba do Sul e poços subterrâneos

Caçapava: rio UNA e rio Paraíba do Sul e poços subterrâneos

Lourdes: poços subterrâneos

Guarulhos: Cantareira, Alto Tietê, Cabuçu e Tanque Grande e poços tubulares profundos.

Proteção dos mananciais

A Sabesp participa do Programa Nascentes

do Governo do Estado de São Paulo, sendo

que atualmente foram plantadas e encontram-

se em manutenção 416 mil mudas no Sistema

Cantareira, no entorno do Reservatório

Cachoeira e 58 mil mudas no Vale do Paraíba,

no município de Igaratá. Já foi contratado o

plantio e manutenção de mais 150 mil mudas

no Cachoeira e mais 110 mil mudas no

município de Mirante do Paranapanema.

Dada a necessidade de preservação dos

recursos hídricos, a Companhia é proprietária

e mantém áreas dentro de unidades de

conservação, realizando a recuperação

florestal (plantio), além de trabalhos de

fiscalização e monitoramento. As áreas

também são disponibilizadas para o

desenvolvimento de estudos ambientais por

universidades e o desenvolvimento de

atividades com o envolvimento da sociedade por meio de ONGs e outras instituições.

Desde 1990, a Sabesp possui dois viveiros

que já produziram mais de 900 mil mudas

nativas, de 170 espécies diferentes, com o

objetivo de atender aos projetos de

restauração e recomposição de mata ciliar no

entorno dos mananciais que abastecem a

RMSP. Mantém também um viveiro na ETE de

Jales, que fornece anualmente

aproximadamente 5.000 mudas.

https://reporterbrasil.org.br/2019/04/integra-

da-resposta-da-sabesp/

Voltar ao Sumário

Page 22: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

22

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: A Cidade On

Data: 16/04/2019

Moradora flagra despejo de tinta em

córrego de Valinhos

A Cetesb e a Prefeitura informaram que vai

fazer uma vistoria no local

A moradora Ivani Botan flagrou uma grande

quantidade de tinta caindo no Ribeirão

Pinheiros, na altura da rua Doutor Altino

Gouveia, no Jardim Pinheiros. A Cetesb

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo) informou que vai fazer uma vistoria no local.

A Prefeitura da cidade informou que "vai

investigar quem descartou a tinta na

tubulação". Se identificada, a pessoa deve

responder por crime ambiental, além de pagar multa.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21279663&e=577

Voltar ao Sumário

Page 23: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

23

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Prefeitura de Sorocaba

Data: 15/04/2019

Sorocaba tem a melhor GCM entre as 10 maiores cidades do Estado Por: Marcelo Andrade

O levantamento feito pelo Indsat foi realizado no último trimestre de 2018

Sorocaba tem a melhor Guarda Civil Municipal

(GCM) entre as 10 maiores cidades do Estado

de São Paulo, segundo pesquisa divulgada

pelo Instituto de Avaliação dos Serviços

Públicos (Indsat). A cidade ocupa a primeira

posição ao lado de São José dos Campos. O

levantamento realizado no último trimestre de

2018 apontou que as líderes do ranking

receberam exatamente a mesma pontuação.

Com 607 pontos, as cidades receberam Grau

Médio de Satisfação e conquistaram a 1ª

posição da lista geral. Ambos os municípios

têm 52 pontos de folga da 3ª colocada São

Bernardo do Campo. Ao todo, sete cidades

foram classificadas com Grau Médio e três

municípios receberam Baixo Grau de

Satisfação. O que a pesquisa aponta no

sentido da satisfação da população com a

atuação da corporação é resultado dos

investimentos realizados pela atual

administração na área, que tem intensificado

as ações visando garantir a segurança do

patrimônio público e da população, sobretudo,

com a realização de ações integradas com as

demais forças policiais.

Analisada separadamente pelo Indsat, a

Guarda Municipal também pode ser

relacionada a outros segmentos como

Segurança Pública, por exemplo. Medir a

sensação de segurança nas cidades, por sua

vez, permite fazer uma análise de áreas como

Qualidade de Vida, Educação e Geração de

Empregos. Para calcular o índice de satisfação

dos serviços públicos, o Indsat possui uma

metodologia exclusiva de classificação. A pesquisa ouviu 400 entrevistados.

De acordo com o Indsat, este é o melhor

índice de satisfação registrado em Sorocaba.

As pontuações da Guarda ficaram entre 511

pontos e 631 pontos do 2º trimestre de 2017

para cá. O menor índice havia sido registrado

no 3º trimestre de 2017 e melhor resultado foi

obtido no 1º trimestre de 2018.

Investimentos e ações integradas

A atual administração, que tem a frente o

prefeito José Crespo, tem investido cada vez

mais na área de segurança. Esta gestão foi

responsável pela aquisição de 16 novas

viaturas para a Guarda e 400 novos coletes

balísticos.

E, nesse aspecto, a atual administração tem

intensificado as ações visando garantir a

segurança do patrimônio público e da

população, sobretudo, com a realização de

ações integradas com as demais forças

policiais. Tanto, que ao longo de 2018, foram

283 trabalhos integrados, contra 88 em 2017.

As ações são realizadas em parcerias com as

polícias Militar, Ambiental e Civil, além da

Cetesb, Corpo de Bombeiros e principalmente em conjunto com outras secretarias.

Entre as operações, a 'Olho Vivo' e

'Saturação', que combate os crimes de roubo

e furto de veículos, foram as mais recorrentes.

Realizadas em parceria com a Polícia Militar

totalizaram 253 ações. Já com a Polícia Civil,

outras 30. A união das forças policiais também

tem como foco o combate à perturbação de

sossego. As operações realizadas nas noites e

madrugadas, em locais onde há aglomeração

de pessoas, ocorrem frequentemente para

garantir a segurança dos moderadores em especial na Zona Norte da cidade.

A Guarda Civil Municipal (GCM) também

realizou outras importantes ações ao longo de

2018 contra o crime, com a apreensão de

72.384 porções de maconha, 35.709 de crack

e outras 66.389 de cocaína. No que se refere

à apreensão de produtos comercializados

ilegalmente somente em gênero alimentício

foram 695,3 quilos, 10.668 maços de cigarros,

além de 26.557 objetos diversos. A Guarda foi

responsável por localizar 62 veículos produtos

de roubos ou furtos em nossa cidade ou em

outros municípios. Um total de 475 pessoas

foram presas em flagrante pela nossa

corporação por praticarem algum tipo de

crime. 'Criada em minha gestão, uma das

ações conjuntas mais importantes, é realizada

em parceria com a Secretaria de Igualdade e

Assistência Social a Operação Dignidade

trabalha para combater o problema da

população em situação de rua e reúne

profissionais de outras duas secretarias:

Saúde; Conservação, Serviços Públicos e

Obras, além da Polícia Militar', destaca o prefeito José Crespo.

No combate às construções clandestinas, a

equipe da segurança também trabalha em

Page 24: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

24

Grupo de Comunicação e Marketing

conjunto com Secretaria de Planejamento e

Projetos, na Operação Legalidade, criada no

governo José Crespo. A ação reúne o maior

número de órgãos de defesa, com o apoio da

Polícia Militar, da Polícia Ambiental, Corpo

de Bombeiros, do Ministério Público, da

Fundação Instituto de Terras do Estado de São

Paulo, da Cetesb, do Saae, da Urbes e das

secretarias municipais de Habitação e

Regularização Fundiária; Fazenda;

Conservação, Serviços Públicos e Obras e

Assuntos Jurídicos e Patrimoniais. A primeira

operação ocorreu em junho do ano passado no

bairro Brigadeiro Tobias e embargou um

loteamento ilegal que colocava em risco a

segurança da população. Implantado também

nessa gestão, a ferramenta inédita disponível

é com relação às mulheres vítimas de

violência doméstica: o Botão do Pânico,

implantado em fevereiro do ano passado.

Sorocaba passou a ser uma das pioneiras a

contar com o sistema que funciona por meio

de um aplicativo de celular. Em apenas um

ano, o dispositivo foi acionado 59 vezes com 7 prisões e 11 conduções para a delegacia.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21163482&e=577

Voltar ao Sumário

Page 25: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

25

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Prefeitura de Ilhabela

Data: 16/04/2019

Prefeito vistoria obras em execução de

Norte a Sul de Ilhabela

O prefeito de Ilhabela, Márcio Tenório,

acompanhado do secretário adjunto de

Planejamento Urbano, Obras e Habitação,

Carlos Augusto de Souza, e de equipe técnica

da Secretaria, vistoriou, na manhã desta

terça-feira (19), diversas obras em execução,

de Norte a Sul de Ilhabela.

O primeiro ponto visitado foi a Estrada da

Pacoíba, que passa por obra de pavimentação,

que após adequação do projeto pôde ser

retomada pela atual Administração, após ser

paralisada por irregularidades cometidas pela

gestão passada. Com as adequações, a

pavimentação asfáltica foi trocada por

bloquete intertravado; foram incluídas faixa de

uso compartilhado, calçada e ciclofaixa e

houve a retirada da proposta de alargamento

de alguns pontos, que poderiam gerar grandes

volumes de movimentação de terra. Os

serviços seguem a todo vapor, atendendo

todas as adequações e exigências contidas no

parecer da Fundação Florestal, assim como

Cetesb (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo), e Condephaat (Conselho de

Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico,

Artístico e Turístico do Estado de São Paulo),

que deverão ser cumpridas integralmente

durante a execução dos trabalhos, visando

resguardar o meio ambiente, precavendo qualquer impacto ambiental.

Na sequência, a obra vistoriada foi a de

ampliação da E. M. Leonardo Reale, na

Armação, que será concluída ainda no primeiro

semestre deste ano, e terá cinco novas salas

de aula. Ainda na região Norte, o prefeito

acompanhou a execução da revitalização da

área do belvedere do Barreiros, que receberá

novo mirante, uma plataforma com deck em

balanço, com guarda corpo translúcido.

Apoiado em estrutura de aço galvanizado a

fogo e deck de madeira sob a encosta.

Também será contemplada com pergolado de

madeira tratada, iluminação cenográfica de

impacto e paisagismo complementar, além de

abrigar o logo 'Ilhabela', de grande dimensão,

nos moldes do logo instalado no Mirante do

Piúva. O novo espaço será ainda mais

valorizado como ponto de interesse turístico e

poderá ser contemplado por moradores e

turistas como mais um atrativo do município.

Depois, o grupo esteve na rua Sebastião

Xavier Peres, no Reino, obra recém-concluída.

O local havia recebido pavimentação, mas

após a conclusão dos serviços, teve a

tubulação rompida devido às fortes chuvas,

expondo a rede de esgoto e interditando a via.

A princípio, foi colocada uma rede provisória

de esgoto, desobstruindo a via de imediato.

Mas, simultaneamente, uma nova tubulação,

com linha dupla, foi instalada no local,

duplicando a vazão de água. Após a conclusão

dos serviços, a rua recebeu nova

pavimentação.

O prefeito também acompanhou a execução

da construção da nova sede da E. M. Luiza

Aparecida de Souza Tangerino, no Itapecerica,

que contará com oito salas de aula, uma sala

multiuso, diretoria, secretaria, sala dos

professores, almoxarifado, cozinha, refeitório,

dispensa, lavanderia, vestiário, área de

serviço, fraldário e oito banheiros (dois com

acessibilidade, sendo um masculino e outro feminino).

Por fim, a comitiva esteve no Mirante do Piúva

e no estacionamento de apoio que está sendo

construído na região Sul da cidade. As obras

do Mirante foram finalizadas, mas a

Administração aguarda a conclusão do

estacionamento, com 21 vagas, que atenderá

a demanda de visitação ao espaço, importante

ponto turístico da cidade. O Mirante, que

levará o nome de 'Amanda de Almeida', conta

com plataforma com deck em balanço de

formato triangular de 20mx14m, com guarda

corpo translúcido. Apoiado em estrutura

metálica galvanizada e deck de madeira

reciclada sob a encosta. A plataforma abriga o

logo 'Ilhabela', com dimensões de 12,75m de

comprimento; 0,30cm de largura e 1,78m de

altura. No local, também foi instalada

iluminação cenográfica de impacto e

paisagismo complementar.

O chefe do Executivo ressaltou que faz

questão de acompanhar regularmente o

desenvolvimento dos serviços, para assegurar

a qualidade das obras, conforme compromisso

assumido. 'Estamos honrando o compromisso

de trabalhar dentro dos bairros. Avançamos

muito e continuaremos avançando, sempre

ouvindo a população e investindo em

qualidade de vida', destacou Tenório sobre as vistorias.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21083757&e=577

Voltar ao Sumário

Page 26: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

26

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Prefeitura de Marília

Data: 16/04/2019

Prefeitura obtém liminar e suspende

leilão de prédio da Codasp em Marília

Jacqueline Portela Della Torre Sevilhano

Cidade corria risco de perder importantes

órgãos estaduais, como o Escritório de Desenvolvimento Regional e a Cetesb

A Prefeitura de Marília, por meio da

Procuradoria Geral do Município, obteve na

última sexta-feira (12) uma liminar que

suspendeu o leilão do prédio da Codasp

(Companhia de Desenvolvimento Agrícola de

São Paulo), localizado na rua Andrade Neves,

entre a rua Santa Helena e a avenida

Brigadeiro Eduardo Gomes, ao lado do Bosque

Municipal - o leilão estava previsto para esta

quinta-feira, dia 18.

Caso o imóvel, que tem 20 mil metros

quadrados de área, fosse a leilão, Marília

poderia perder importantes órgão estaduais,

como o Escritório de Desenvolvimento

Regional e a Cetesb, entre outros. A liminar

suspendendo o leilão foi concedida pelo juiz Luís Cesar Bertoncini.

Nesta terça-feira (16) à tarde, o prefeito

Daniel Alonso recebeu, em seu gabinete,

servidores estaduais que trabalham naquele

local e estavam temerosos com a possibilidade do prédio ir a leilão.

O encontro contou com as presenças do

presidente da Câmara, Marcos Rezende; do

Assessor Especial de Governo, Dr. Alysson

Alex Souza e Silva; e do diretor do Escritório

de Desenvolvimento Regional, Cláudio Funai.

'Fomos procurados pelo presidente da

Câmara, o vereador Marcos Rezende, e

também pelos servidores, que estavam

preocupados com o futuro do local de trabalho

deles. Entramos em contato com o nosso

jurídico para buscar a melhor solução e

obtivemos êxito no sentido de suspender o

leilão. Agradeço a esses servidores do Estado

que demonstraram essa preocupação ao

vereador Marcos Rezende, que nos trouxe o

caso e pudemos colaborar para que eles e

nem a cidade de Marília fossem prejudicados', disse o prefeito Daniel Alonso.

O diretor do Escritório de Desenvolvimento

Regional, Cláudio Funai, destacou a reunião no

gabinete. 'Havia o risco do prédio ser vendido,

o que comprometeria vários órgão estaduais

que funcionam no local. Procuramos o

presidente da Câmara, que entrou em contato

com o prefeito e esta vitória nos deixa felizes.

Vamos aguardar o desenrolar dos

acontecimentos. O prédio é grande e pode

abrigar até mais órgãos do Estado.'

O Assessor Especial de Governo, Dr. Alysson

Alex Souza e Silva, falou sobre a vitória na

justiça. 'Foi uma demanda que veio da Câmara

de Vereadores e de pronto a administração

acatou, pois havia a preocupação do município

perder algumas regionais. Conseguimos de

início suspender o leilão. Agora iremos

aguardar uma decisão final positiva para

depois buscarmos reaver aquela área.'

O presidente da Câmara, Marcos Rezende,

enalteceu o diálogo entre a sociedade civil e os

poderes constituídos. 'Tenho absoluta certeza

que esse diálogo permitiu que esta unidade do

Estado permanecesse em nossa cidade e isso

é motivo de muita alegria para todos nós.

Parabenizo o prefeito Daniel, o Dr. Alysson, a

equipe da Procuradoria e os servidores do

prédio da Codasp que se movimentaram para

defender aquele espaço. Foi uma vitória da cidade de Marília.'

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21279662&e=577

Voltar ao Sumário

Page 27: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

27

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: O Imparcial

Data: 17/04/2019

Bloqueio de Doria atinge 18% da verba

prevista para investimentos em 2019

Carolina Linhares

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ao anunciar

um déficit de R$ 10,4 bilhões nas contas do

estado de São Paulo, o governo João Doria

(PSDB) decretou o bloqueio de quase R$ 6

bilhões nos gastos previstos para este ano.

Mais da metade desse valor (54%) representa

despesas que seriam destinadas a

investimentos. Com isso, o estado perde 18%

dos investimentos descritos no Orçamento

para 2019, elaborado pela gestão anterior, de

Márcio França (PSB), e aprovado pela

Assembleia Legislativa paulista. De um

Orçamento de R$ 260,8 bilhões, foram

congelados R$ 2,8 bilhões em custeio e R$ 3,2

bilhões em investimentos. Ainda assim, Doria,

que é postulante à Presidência da República

em 2022, terá R$ 14,7 bilhões para gastar

com obras, equipamentos e outros

investimentos. Em 2018, o estado empenhou

um total de R$ 12,4 bilhões em despesas do

tipo. A liberação dessa verba até dezembro

está condicionada à eventual venda da

Sabesp, estatal de água e saneamento do

estado, o que traria receitas novas e aliviaria o

caixa do governo. Mas, se a privatização ou

capitalização não for concretizada neste ano,

diferentes áreas terão que reduzir quase

metade do que teriam direito a gastar com

novas obras e programas. As secretarias de

Saúde, Educação e Segurança Pública, essa

última a principal vitrine de Doria, foram

preservadas da tesourada. Cultura também,

após um recuo. Turismo, Habitação e Direitos

da Pessoa com Deficiência estão entre as mais

afetadas pelos cortes definidos pela gestão

tucana. Investimentos como compra de

veículos e trens, expansão do metrô, obras do

Rodoanel e Ferroanel, além de repasses a

municípios para obras de infraestrutura,

podem ser afetados. "Turismo é importante,

mas se tiver que decidir entre um novo

programa para atrair turista e contratar

policial que está precisando em uma região,

vamos escolher o policial", afirma o secretário

da Fazenda, Henrique Meirelles (MDB). Os

demais 46% do valor congelado representam

gastos com custeio da máquina pública. Em

relação ao previsto no Orçamento de 2019,

houve uma perda de 3% nas despesas desse

tipo. O argumento do governo é que diminuir

gastos da máquina pública possibilita alocar

recursos em investimentos, porém, na prática,

os dois tipos de despesa foram represados --

sendo que proporcionalmente houve maior

retenção nos investimentos. "O custeio não

teria condições de absorver tudo, então uma

parte teve que ser corte de investimento. É a

realidade", afirma Meirelles. O valor total

bloqueado foi distribuído entre as secretarias,

inclusive com a definição exata dos

percentuais a serem cortados em investimento

e custeio para cada uma delas. A decisão foi

tomada conjuntamente por Doria, Meirelles e

pelo vice-governador e secretário de Governo,

Rodrigo Garcia (DEM). Diante do corte, houve

protesto e mobilização, por exemplo, em

relação ao Projeto Guri, programa de

educação musical gratuita para crianças

carentes. Doria, então, recuou e descongelou

toda a verba da Secretaria da Cultura, que

havia perdido R$ 148,5 milhões (sendo 22%

de custeio e 46% de investimentos). A

definição de quais programas seriam cortados

ficou a cargo de cada secretaria--o bloqueio

está em vigor desde 21 de janeiro, quando o

decreto foi publicado. Segundo Meirelles, não

será necessário um novo decreto para liberar

a verba da Cultura. O secretário diz que

recuos fazem parte do processo. "Acho notável

só ter havido necessidade de ajustar até agora

na Cultura", afirma. Para o especialista em

contas públicas Gustavo Fernandes, professor

da FGV, a situação financeira de São Paulo

não é tão preocupante, sobretudo se

comparada à dos vizinhos Rio e Minas Gerais.

O professor afirma que é tradicional que os

governos promovam contingenciamentos nos

primeiros meses e que o déficit é usado como

discurso para justificar a medida. "Esse é o

momento de contingenciamento porque a

gente não sabe o que vai acontecer daqui pra

frente", diz. "O bloqueio em investimento

piora o quadro de obras paradas e de carência

de infraestrutura. Mas o bloqueio em custeio

tem um certo limite, porque se reduzir demais

inviabiliza o funcionamento da máquina

pública", completa. O governo Doria diz ter

verificado que o Orçamento de França contava

com receitas incertas, o que gerou o rombo de

R$ 10,4 bilhões. Além do contingenciamento,

Meirelles pretende arrecadar R$ 4,76 bilhões

no mercado internacional para cobrir o déficit.

"A hora que a gente entrou no governo,

percebemos um passivo desse tamanho e sem

previsão orçamentária", disse o secretário de

Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi

(PSDB), que era deputado estadual e foi

relator do Orçamento enviado por França no

Page 28: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

28

Grupo de Comunicação e Marketing

ano passado. "O déficit não estava apontado

no Orçamento que o governo enviou",

justificou o tucano. Maurício Juvenal,

secretário do Planejamento de França, diz que

não faz sentido falar em déficit orçamentário

no início do ano e que, ao diminuir a previsão

de receita, "Doria não acredita no próprio

governo que montou". "Não era necessário

contingenciar, isso é absolutamente

conservador", afirma o ex-secretário,

lembrando que a arrecadação cresceu neste

trimestre em relação a 2018. "Falar em corte

e dar incentivos fiscais, fazer renúncia de

receita, me parece contraditório." Na

Assembleia, partidos de oposição, como o PT,

acusam Doria de inventar um déficit para

facilitar privatizações. Meirelles rebate os

argumentos. Diz que as isenções fiscais ao

setor automotivo e ao combustível de aviação,

por exemplo, gerarão mais receita. Meirelles

diz atuar para que as receitas previstas, como

as da Sabesp, se concretizem neste ano, mas

não conta com elas. E aponta que o aumento

de receita já estava previsto no Orçamento,

portanto não se trata de renda extra. O

contingenciamento representa 2,3% do

Orçamento previsto, de R$ 260,8 bilhões.

"Isso é um fato. O estado não tem esses

recursos. Se gastasse, ia faltar. Ou você

decide pelo contingenciamento de forma

inteligente, organizada e racional, ou o

contingenciamento vai ser caótico na hora que

faltar dinheiro", diz o secretário da Fazenda.

Para Meirelles, o bloqueio redefiniu as

prioridades segundo o governo Doria, em vez

de seguir o planejamento de França. A

secretaria de Turismo, por exemplo, perdeu

43% do orçamento total previsto --46% dos

investimentos. A pasta terá 37% menos verba

do que teve em 2018. Em nota, o presidente

da Associação Brasileira de Agências de

Viagens de São Paulo (Abav-SP), Edmilson

Romão, afirmou que "o turismo é e deve ser

encarado como produto de exportação em

relação às divisas que deixa no país e vetor de

desenvolvimento". Em situação oposta, a

secretaria de Habitação, mesmo com 41% de

corte, ainda terá orçamento 24% maior do

que em 2018, já que a estimativa de França

praticamente duplicou a verba da pasta. Entre

as campeãs de perdas nos investimentos

estão as secretarias de Governo (46%);

Esporte, Lazer e Juventude (46%);

Desenvolvimento Econômico, Ciência,

Tecnologia e Inovação (43%) e a Fundação

Parque Zoológico (46%), que está

contemplada em um projeto de lei de

concessão. O contingenciamento também

retira 19% do custeio e 35% do investimento

previstos para a Fundação Casa. Em nota, o

órgão diz estar se adequando e que o

atendimento a adolescentes não foi afetado. A

Fundação Casa menciona medidas como "a

negociação dos contratos com os prestadores

de serviço e a implantação do scanners

corporais no acesso a centros de atendimento,

o que possibilita a redução do número de

vigilantes neste trabalho".

http://imparcial.com.br/noticiafolhapress/bloq

ueio-de-doria-atinge-18-da-verba-prevista-

para-investimentos-em-2019,60959

Voltar ao Sumário

Page 29: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

29

Grupo de Comunicação e Marketing

VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo1: Metro São Paulo

Veículo2: Metro Campinas

Data: 17/04/2019

Fiscal deve destruir máquina que desmata, diz MPF

Meio ambiente. Recomendação é contrária à

posição de Bolsonaro. Presidente do ICMBio é

exonerado por discordar com fusão com

Ibama

Contrariando a posição do presidente Jair

Bolsonaro, o MPF-RO (Ministério Público

Federal em Rondônia) determinou ontem que

Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

dos Recursos Renováveis), ICMBio (Instituto

Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade) e Secretaria Estadual de Meio

Ambiente mantenham as operações de

combate ao desmatamento ilegal, inclusive

com a destruição de máquinas usadas nos

crimes quando não for possível a apreensão,

transporte ou armazenamento.

'O fiscal pode inclusive adotar, como medidas

administrativas, a destruição ou a inutilização

dos produtos, subprodutos e instrumentos da

infração para prevenir a ocorrência de novas

infrações, resguardar a recuperação ambiental

e garantir o resultado prático do processo

administrativo', afirmou o MPF-RO.

Nesta semana, Bolsonaro se manifestou

contrário à medida. 'Não é para queimar nada,

maquinário, trator, caminhão, seja lá o que

for', declarou.

O presidente determinou ao ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles, que revise a norma

de 2008 que permite a destruição. Procurado,

o ministério não se pronunciou sobre a

determinação do MPF-RO.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21303550&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21303553&e=577

Voltar ao Sumário

Page 30: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

30

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário do Litoral

Data: 17/04/2019

Coleta seletiva gera emprego e promove

consciência ambiental em Santos

O trabalho de coleta seletiva tirou a moradora

do bairro Alemoa Silvana da Cruz, 48 anos, da

estatística de desempregados. É por meio dele

que ela consegue seu sustento e o dos três

netos. Por consequência, também lhe

propiciou consciência ambiental. Já o

aposentado João Roberto Nogueira, o

Maninho, 74 anos, do José Menino, passou a

refletir sobre mais ações em seu condomínio

que pudessem contribuir com a preservação

do planeta quando seu primeiro neto nasceu,

há dez anos. "Parei para pensar sobre o que

será do futuro das crianças".

Em sintonia com o programa Recicla Santos

(lei complementar 952/2016), em vigor desde

julho de 2017, ambos são exemplos de

cidadãos que fazem a sua parte - e toda a

diferença - quando o assunto é

sustentabilidade. Atuando em 'causa própria',

já que são conscientes de sua

corresponsabilidade no cuidado com o meio

ambiente, eles contribuem com um mundo melhor e se beneficiam disso.

Faxineira em uma empresa de tecnologia,

Silvana ficou desempregada e uma prima

indicou-lhe a ONG Sem Fronteira. Ela bateu à

porta, pediu emprego e, há dois anos,

trabalha na cooperativa onde faz a separação

do lixo reciclável em jornada de oito horas

diárias. "É um serviço digno. O dinheiro é

pouco, mas suado e limpo. Graças a Deus, o arroz e o feijão não faltam na minha casa".

Além da renda, o trabalho a conscientizou.

"Antes, eu jogava o lixo todo na lixeira,

misturava comida, jogava tudo junto. Hoje,

separo tudo o que é reciclável e trago para cá.

Já incentivei os vizinhos e dois deles têm até

um bag. Como onde moramos tem maré, nela

surge muita garrafa PET e eles enchem esse

bag. Ainda tem muito a fazer, mas cada um

fazendo a sua parte teremos um mundo

melhor para nossos netos. Os meus estão aprendendo e ensinando os amiguinhos".

Aumento da demanda e consciência

Atualmente, a ONG tem 40 funcionários, todos

em situação de vulnerabilidade social, número

oito vezes maior que antes da implementação

do Recicla Santos, quando a cooperativa

contava com cinco pessoas. "E temos novas

vagas abertas para mais de 100 pessoas. O

material reciclável exige bastante mão de

obra. Antes da lei, recolhíamos 15

toneladas/mês. Agora, a média mensal é de

90 toneladas", afirmou o presidente da entidade, Marcelo Adriano da Silva.

A cooperativa é parceria da Prefeitura desde

2016, quando passou a integrar o sistema de

gestão de resíduos sólidos de Santos,

desenvolvendo atividades socioambientais

voltadas ao incremento da coleta, transporte,

separação, triagem e comercialização desses materiais, sem ônus ao poder público.

Apesar do aumento da demanda e,

consequentemente, da oferta de emprego,

Marcelo chama a atenção para a separação

consciente dos resíduos em casa. "É

importante não destinar resto de comida,

fralda, papel higiênico e absorvente sujos

junto com o lixo reciclável", afirma,

ressaltando o leque de materiais de coleta

seletiva como papel, plástico, metal, vidro,

isopor, eletroeletrônico e óleo de cozinha.

Todo o material vai para indústrias de

reciclagem em São Paulo, explica ele,

informando que interessados em trabalhar na

cooperativa devem comparecer no local de

segunda a sexta, das 8h às 18h. Além da Sem

Fronteira, 80 famílias que atuam na

Cooperativa de Materiais Recicláveis Santista

(Comares) também têm sua subsistência

vinculada à coleta seletiva. A Comares recebe

todo o material reciclável coletado por quatro

caminhões da Prodesan. Ao todo, o Município conta com quatro cooperativas.

Reciclagem completa

Maninho é síndico há 23 anos no prédio onde

mora há 25 com a esposa, o Edifício Savion

(José Menino). Segundo ele, o Recicla Santos

mudou o comportamento dos moradores.

"Antes, a coleta tinha 60% de adesão entre os

condôminos. Depois do Recicla Santos, 100%

aderiram à reciclagem", conta ele, que teve a

iniciativa de colocar um bolsão de 150 quilos

em área comum do prédio, no térreo, para o

descarte dos resíduos. "Juntamos, por

semana, média de 50 a 80 quilos de lixo pelos

36 apartamentos". O montante é recolhido

pela Prefeitura toda quinta-feira, dia de coleta

seletiva no bairro.

Nas reuniões de condomínio, Maninho sempre

coloca o assunto em pauta. E, no elevador,

um recado: "colabore com a natureza". O

Page 31: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

31

Grupo de Comunicação e Marketing

síndico também implementou o descarte de

remédios vencidos, pilhas e baterias usadas,

óleo de cozinha e captação de água da chuva

em caixa de 20 mil litros. "Em duas horas de

chuva forte, enchemos a caixa e utilizamos a

água para lavar as garagens e regar os

jardins. Aqui a reciclagem é completa", diz ele,

que se vê atuante por onde passa. "Vou à

praia e não posso ver lixo. E peço para amigos

e conhecidos que colaborem com a natureza".

Efeitos do Recicla Santos

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente

(Semam), só ano passado foram mais de 12

mil toneladas de materiais recicláveis

recolhidos, um aumento inédito de 265% em

relação a 2017 (4.562 toneladas) e 321% em

relação a 2016 (3.765 toneladas), graças ao

Recicla Santos, criado em consonância com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

Desde a entrada em vigor do programa,

residências e comércios têm obrigação de

separar o lixo orgânico do reciclável

diariamente. O não cumprimento pode gerar aplicação de multa.

Já grandes geradores de resíduos, que

produzam mais de 120 quilos ou 200 litros

de resíduos por dia, devem se cadastrar na

Semam, apresentando o Plano de

Gerenciamento dos Resíduos Sólidos, e

contratar empresa privada devidamente

licenciada para a coleta dos resíduos.

Mensalmente, devem comprovar à Secretaria

a destinação final ambientalmente correta de

seus resíduos sólidos. Caso não haja

cumprimento, é lavrada multa.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21294954&e=577

Voltar ao Sumário

Page 32: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

32

Grupo de Comunicação e Marketing

FOLHA DE S. PAULO PAINEL

Embate entre STF e PGR leva apreensão à cúpula

do Congresso; Dodge queima pontes com

Supremo

Cegos em tiroteio O embate do Supremo com a

procuradora-geral, Raquel Dodge, foi

acompanhado com apreensão pela cúpula do

Congresso e presidentes de partidos. O clima de

vale tudo e de crise institucional, dizem, neste

momento só parece útil à ala mais radical do

bolsonarismo. Os ministros Dias Toffoli e

Alexandre de Moraes sinalizam que não vão

retroagir, mesmo sob forte artilharia. Dodge,

antes já muito criticada no MPF, fez gesto à

própria categoria, mas perdeu o apoio que tinha

no STF.

Onça com vara curta Os termos usados por

Dodge liquidaram qualquer chance de sucesso do

pleito da PGR no Supremo. Ela escreveu que

determinava o arquivamento do inquérito aberto

pela corte para apurar ofensas e fake news –e

que tornava nulas decisões de Alexandre de Moraes.

Fora de forma Procuradores de alas críticas a

Dodge dizem que ela “fez o que tinha que fazer,

mas tarde e menos do que o esperado”. Para

eles, a PGR tinha que ter entrado de sola assim

que o STF instalou o inquérito, em março. Além

disso, avaliam, precisava ter chamado a

apuração para si, e não dizer que daria fim a ela.

Tudo ou nada Para integrantes do STF, Dodge

agiu sob pressão interna, após procuradores

serem chamados a prestar explicações. Às

vésperas da escolha do novo PGR, ela vinha

recebendo guarida de alguns integrantes do

Supremo, mas queimou pontes ao tentar arquivar o inquérito da corte.

Espada e escudo O vice-procurador-geral,

Luciano Mariz Maia, defende a ação da PGR. Diz

que, após o Supremo ter optado por ignorar

questionamentos sobre o processo e por não

consultar a Procuradoria, coube ao órgão “zelar

pela dignidade de suas funções e da Justiça” e ser o “guardião das garantias”.

Ponto com nó Um ministro do STJ aposta que

Toffoli e Moraes não mergulhariam em tal

cruzada contra procuradores, sob forte desgaste

público, sem indícios de que há espaço para questionar a atuação de integrantes do MPF.

Dois gumes O envio do documento em que

Marcelo Odebrecht cita Dias Toffoli à PGR abre

espaço para 1) Alexandre Moraes derrubar a

censura que impôs à revista Crusoé e 2) a PGR avaliar a menção ao presidente do STF.

Devagar com o andor… A cúpula do DEM entrou

em campo para segurar deputados do partido

que estavam ajudando siglas da oposição e do

centrão a travar a tramitação da reforma da

Previdência na Comissão de Constituição e

Justiça da Câmara.

…que o santo é de barro Diante de apelos,

Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente da Casa,

entrou na pista para reorganizar o jogo e

diminuir a má vontade das outras legendas com

o PSL e o Planalto.

Padrinho Líderes do centrão fizeram questão de

dizer a aliados do governo que só estavam

sentando para conversar em consideração ao presidente da Casa.

No escurinho Em reunião com o Planalto e a

equipe econômica, o presidente da Petrobras,

Roberto Castello Branco, ouviu críticas por ter

divulgado a mudança no preço do diesel.

Integrantes do governo disseram que ele deveria

ter reajustado os valores sem chamar tanta atenção.

Estreia A eleição de Edio Lopes (PR-RR) para a

Comissão Mista de Controle das Atividades de

Inteligência foi vista como a primeira derrota de

Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

Trave O filho do presidente comanda o colegiado

e era visto como patrocinador da candidatura de

Aloysio Mendes (Pode-MA), derrotado por um

voto. A articulação envolveu várias siglas, com

Aécio Neves (PSDB-MG) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) à frente.

Visita à Folha Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira,

presidente da Firjan (Federação das Indústrias do

Estado do Rio de Janeiro), visitou a Folha nesta

terça-feira (16). Estava acompanhado de Isabela Abdala, assessora de imprensa.

TIROTEIO

Page 33: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

33

Grupo de Comunicação e Marketing

Ao abrir inquérito de contornos penais alegando

tratar de matéria interna, o STF criou crise para ele e os demais Poderes

De Gilson Dipp, ministro aposentado do STJ,

sobre a polêmica investigação de fake news e ofensas instalada pelo Supremo

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/04/15/

governo-avanca-em-reestruturacao-e-estuda-

rebatizar-mais-medicos-de-medicos-pelo-brasil/

Voltar ao Sumário

Page 34: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

34

Grupo de Comunicação e Marketing

Mônica Bergamo: Governo vai reformar

museus contra incêndios por R$ 200

milhões

/Fabio Teixeira

O Ministério da Cidadania finalizou um projeto

para a prevenção de incêndios e recuperação

elétrica em museus federais e equipamentos

tombados pelo Iphan (Instituto do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional).

CAIXA-FORTE

Serão cerca de 50 locais reformados a um custo

estimado de R$ 200 milhões. O objetivo da pasta

é usar recursos do Fundo de Defesa de Direitos

Difusos, vinculado ao Ministério da Justiça e

Segurança Pública.

CORRE

O incêndio que atingiu a catedral de Notre-Dame,

em Paris, foi tema de uma reunião com

servidores dos dois ministérios nesta terça (16).

Eles se comprometeram a agilizar os processos

de aprovação.

HISTÓRIA

Entre os locais que serão recuperados estão os

museus de Arte Sacra, em Paraty, da

Inconfidência, em Ouro Preto, e o Imperial, em

Petrópolis.

CÓDIGOS

Marcelo Odebrecht enviou à Polícia Federal e ao

Ministério Público Federal outros emails que

trariam menções ao ministro Dias Toffoli,

presidente do STF (Supremo Tribunal Federal).

CÓDIGOS 2

Segundo pessoas que tiveram acesso aos

documentos, além do apelido “amigo do amigo

do meu pai”, Toffoli também foi creditado apenas

com a letra “T.” em algumas mensagens.

DISPUTA

Na época dos emails, em 2007, Odebrecht

travava um embate com Dilma Rousseff, então

ministra das Minas e Energia, por causa do leilão

das hidrelétricas do rio Madeira. Toffoli

participava das conversas, como advogado-geral

da União.

DISPUTA 2

Marcelo Odebrecht acabou perdendo a queda de

braço para o governo. De acordo com pessoas

envolvidas com as negociações na época, Toffoli

endossava as posições de Dilma, que queria –e

conseguiu – limitar a ação do empreiteiro na

disputa.

PAPEL

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ)

protocolou no STF uma solicitação de

informações sobre o andamento do processo que

vai decidir sobre a implantação dos votos

impressos nas eleições de 2020.

NÃO PODE

A emenda que instituiu a impressão do voto em

2015 foi de autoria do presidente Jair Bolsonaro,

que era deputado na época.

Em junho de 2018, o tribunal suspendeu o artigo

para as eleições daquele ano.

INSEGURO

Silveira quer saber quando o processo entrará

em pauta já que, segundo o documento, “as

urnas não oferecem a segurança adequada e

sequer são utilizadas em outros países

democráticos e mais desenvolvidos”.

ENTRE NOTAS

Os atores Jesuita Barbosa e Fabio Audi foram à

apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado

de SP na segunda-feira (15), na Sala São Paulo.

O concerto foi regido pela maestrina Nathalie

Stutzmann e contou com apresentação do

violinista Emmanuele Baldini, que integra a

orquestra. O escritor Gabriel Chalita, o diretor

regional do Sesc SP, Danilo Santos de Miranda, e

sua mulher, Cleo, também assistiram ao

espetáculo.

IMPACTO

A Sessão Vitrine, projeto que exibe filmes

brasileiros a preços populares em salas de

cinema do Brasil, terá que aumentar o valor do

ingresso, que atualmente é de R$ 12.

CORTE

O projeto foi um dos afetados pela decisão da

Petrobras de não renovar o patrocínio de 13

iniciativas culturais neste ano. A Sessão Vitrine

também vai diminuir a abrangência nacional, que

hoje contempla 25 cidades.

PASSAPORTE

O vereador Eduardo Suplicy (PT-SP) embarcou

nesta terça (16) para participar do 5º Fórum

Econômico Internacional de Yalta, na Crimeia. Ele

vai falar sobre as relações entre a Rússia e a

América Latina e sobre a renda básica da

cidadania.

NÚMEROS

Nas primeiras duas semanas em exibição, a

exposição “Ernesto Neto: Sopro”, na Pinacoteca

de SP, recebeu 29 mil visitantes. A mostra fica

em cartaz até o dia 15 de julho.

BILHETERIA

O MIS começa a vender ingressos da exposição

“Björk Digital” a partir do dia 26 de abril. A

mostra, que passou por cidades como Tóquio,

Barcelona e Londres, usa arte e tecnologia para

ilustrar músicas da cantora islandesa Björk e será

inaugurada no dia 18 de junho, em SP.

LUZ NA PASSARELA

Sasha Meneghel, filha da apresentadora Xuxa,

assinou contrato para ser modelo da agência

Page 35: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

35

Grupo de Comunicação e Marketing

Way Model. A empresa já gerencia a carreira de

nomes como Alessandra Ambrosio, Carol

Trentini, Marlon Teixeira e Candice Swanepoel.

ESTROFES

Lula escreveu na prisão, em Curitiba, o prefácio

do livro “Nação Avacalhada”, de Anchieta Dali.

“Sua poesia está cheia desta sensibilidade que

pulsa no peito do sertanejo, nordestino”, diz um

trecho do texto.

JOGO DE CENA

As atrizes Suzy Rêgo e Ana Guasque estão na

peça “Mulheres de Shakespeare”, que estreou na

semana passada, no Teatro Novo. O diretor do

espetáculo, Luke Dixon, e a autora Thelma

Guedes, que assina o texto da montagem,

compareceram.

CURTO-CIRCUITO

O ator Pierre Niney, que já interpretou Yves Saint

Laurent no cinema, virá ao SP para o Festival

Varilux de Cinema Francês, em junho.

O Café Society, em SP, realiza nesta quarta a

segunda edição do jantar dançante Dinnerdance.

A cantora Iza faz show em coquetel do Beleza

Pro Business. Nesta quarta (17), às 20h, no

Terraço Itália.

A apresentadora da RecordNews Duda Rodrigues

recebeu da Alesp o Prêmio Mulheres do Ano e da

Década.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/04/governo-vai-reformar-museus-

contra-incendios-por-r-200-milhoes.shtml

Voltar ao Sumário

Page 36: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

36

Grupo de Comunicação e Marketing

Gestão Salles tem foco urbano, exonerações e fim de políticas do

passado Ana Carolina Amaral

Exonerações em massa, extinção de conselhos,

perda de órgãos para outros ministérios e

desmonte de estruturas e de políticas ambientais

do passado nos movimentados primeiros cem

dias de Ricardo Salles à frente do MMA

(Ministério do Meio Ambiente) confirmaram que a

gestão ambiental no governo Bolsonaro não seria

de continuidade (ou tédio).

Ainda na campanha eleitoral o discurso de Jair

Bolsonaro para a área ambiental destoava de

todos os outros os candidatos. Era o único a

prometer a saída do Brasil do Acordo de Paris,

assinado por 195 países contra as mudanças

climáticas, e a fusão do MMA com a Agricultura.

Após pressão interna e externa, nenhuma dessas

propostas se concretizou. Mas o discurso

alinhado com os ruralistas do que com os

ambientalistas não era bravata.

O clima instaurado nos primeiros cem dias de

governo é também de perseguição, segundo

funcionários do ministério ouvidos pela Folha.

De acordo com eles, além da desconfiança do

ministro em relação aos servidores (e vice-

versa), constantes interferências do seu gabinete

na atuação de órgãos como o ICMBio culminaram

no pedido de demissão do presidente do órgão,

Adalberto Eberhard, nesta segunda (15).

Em um só dia, foram exonerados 21 dos 27

superintendentes estaduais do Ibama. Também

em março, o órgão exonerou da função o

servidor que havia multado Bolsonaro em 2012

por pesca irregular.

O desmonte da pasta começou logo em janeiro,

quando dois órgãos do ministério foram

transferidos para outras pastas. O Serviço

Florestal Brasileiro passou a pertencer ao

Ministério da Agricultura, enquanto a Agência

Nacional de Águas foi para o Desenvolvimento

Regional.

O ministro também extinguiu a estrutura da

Secretaria de Mudança do Clima e Florestas, que

era responsável pelas ações de mudanças

climáticas e combate ao desmatamento. A nova

secretaria, Florestas e Desenvolvimento

Sustentável, não tem estrutura para as questões

de clima e desmatamento.

Já a Secretaria de Biodiversidade está com o

cargo de secretário vago desde o início da

gestão. Nos bastidores, fala-se em uma disputa

pelo cargo entre a ala militar do governo e

deputados paulistas próximos ao ministro.

Após exonerações no Ibama, no ICMBio e no

ministério, cargos de chefia permanecem sem

nomeação e com funções administradas por

substitutos. Os dois órgãos tiveram suas

assessorias de imprensa submetidas ao gabinete

do ministério.

Outro órgão na mira é o Conama (Conselho

Nacional do Meio Ambiente). A primeira reunião

do ministro com os membros teve irregularidades

questionadas pelo Ministério Público Federal.

Por ser criado através de lei, o Conama não se

enquadra entre os conselhos extintos pelo

decreto 9.759/19, assinado por Bolsonaro na

última quinta-feira (11). No entanto, a

preocupação de membros do conselho é que o

ministério faça alterações que diminuam a

participação do conselho nas decisões da pasta.

Salles já havia admitido a intenção de

“reformatar” o órgão.

A diminuição do espaço para participação social

também afeta a execução de planos de

recuperação da vegetação nativa. Análise

publicada pela Fundação SOS Mata Atlântica

destaca a ausência de implementação da

Comissão Nacional para Recuperação Nativa

(Conaveg).

Salles declara ter elegido como prioridade de

gestão a agenda urbana. Segundo o ministro, a

agenda tem seis fases, que serão lançadas a

cada 30 dias. A primeira, o Plano Nacional de

Combate ao Lixo no Mar, foi lançada em 22 de

março. À Folha o ministro diz que o plano já

mostra resultados, com “movimentos

espontâneos da sociedade civil em resposta”.

A agenda de combate ao lixo no mar, segundo

análise da SOS Mata Atlântica, “foi o único fato

positivo”, mas o plano, gestado desde 2007, foi

publicado sem coesão e orçamento garantido,

segundo a ONG.

A entidade também lembra que o ministério

contrariou a avaliação técnica do Ibama e liberou

a exploração de petróleo próximo ao parque

marítimo de Abrolhos.

Segundo o ministro, a próxima agenda será de

resíduos sólidos, a ser lançada em Curitiba no

próximo dia 30, “incluindo planos de logística

reversa, reciclagem e reaproveitamento

energético”.

Page 37: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

37

Grupo de Comunicação e Marketing

Para o ambientalista Cláudio Maretti, que presidiu

o ICMBio na gestão Dilma, houve um acerto

principal no início da gestão Salles: a

continuidade no processo de concessão de

parques nacionais para serviços de apoio ao

turismo.

Para Maretti, as concessões têm alinhado a

política defendida pelo governo atual, de

aproximação com o setor privado, com as regras

de boa gestão e qualidade técnica.

No entanto, a continuidade de políticas

ambientais que não se enquadram no escopo de

atuação do governo Bolsonaro é o que mais tem

preocupado ambientalistas reunidos em

discussão promovida pelo Observatório do Clima,

na última quarta-feira (10).

“Não há nenhuma clareza do que será feito na

política de clima. Planos de prevenção e controle

do desmatamento na Amazônia e no cerrado têm

um cronograma cuja execução é uma incógnita”,

disse Carlos Rittl, secretário-executivo do OC.

Para ele, não se pode ignorar as relações entre

mudanças climáticas e os eventos climáticos

extremos que já estão acontecendo no país,

como as chuvas no Rio de Janeiro.

Já para André Guimarães, diretor-executivo do

Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da

Amazônia), há outra relação que não poderia ser

ignorada: a importância da conservação da

Amazônia para regular e garantir o regime de

chuvas que abastece a agricultura e a economia

do país.

Segundo o ambientalista Alfredo Sirkis, um dos

fundadores do Partido Verde e que acompanhou

a atuação do MMA desde a redemocratização, “as

políticas ambientais são construídas em um prazo

mais longo e não contam com atos espetaculares

nos primeiros cem dias de governo. O que está

havendo no governo Bolsonaro é a liquidação do

sistema de proteção ao meio ambiente

construído nos últimos 30 anos, deixando

desprotegido o patrimônio público”.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

4/gestao-salles-tem-foco-urbano-exoneracoes-e-

fim-de-politicas-do-passado.shtml

Voltar ao Sumário

Page 38: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

38

Grupo de Comunicação e Marketing

O que a Folha pensa: Caprichos ambientais

No Planalto e na Esplanada, Jair Bolsonaro (PSL)

e Ricardo Salles (Novo) não se cansam de

demonstrar que, no campo ambiental, o governo

age movido mais por idiossincrasias do que pelo bem público.

Pesou mais na escolha de Salles para o Ministério

do Meio Ambiente sua experiência como diretor

da Sociedade Rural Brasileira do que na

secretaria paulista do setor na gestão Geraldo

Alckmin (PSDB).

Mesmo porque, cabe lembrar, sua passagem pelo

governo estadual foi marcada por uma

condenação judicial por improbidade, sob

acusação de fraude ao tratar de várzeas do rio

Tietê.

Foi claro o sinal emitido pelo presidente da

República: regras de proteção ambiental passam

a ser vistas, desde o Planalto, como obstáculos à atividade econômica, sobretudo a ruralista.

Ibama e ICMBio, institutos federais encarregados

de fiscalizar e proteger os biomas brasileiros e

suas unidades de conservação, tornaram-se alvo de desconfiança.

Salles trocou a maioria dos superintendentes do

Ibama e trabalha para restringir suas multas,

chegando a propor reverter R$ 250 milhões da

autuação da Vale por Brumadinho em concessões

de parques a cargo da própria mineradora —o ministro recuou depois.

Repercutiu de modo positivo, de início, sua

indicação de Adalberto Eberhard, um nome tido

como palatável pelo movimento ambientalista,

para dirigir o ICMBio. Mas a surpresa se desfez

com o pedido de demissão do diretor.

Em visita ao Rio Grande do Sul, Salles e Eberhard

haviam protagonizado um episódio

constrangedor. O ministro se abespinhou por

funcionários da autarquia não comparecerem a

um evento e, perante plateia com ruralistas,

disse que abriria processo disciplinar contra os servidores ausentes.

Conforme depois se esclareceu, eles não haviam sido convidados.

Também foi na base do capricho que Bolsonaro

determinou, em gravação amadora de vídeo, que

fiscais do Ibama deixassem de incendiar

maquinário de madeireiros e garimpeiros ilegais.

Embora previsto em normais legais, esse tipo de ação só ocorre em 2% das investidas em campo.

Presidente e ministro procedem de forma errática

e emocional, com frequência no sentido de minar

a autoridade de quem está na linha de frente da

defesa do ambiente.

Não será surpresa se aqueles que atuam à

margem da lei nos rincões do país se sentirem

com isso incentivados a retomar atentados

contra veículos e repartições federais, colocando

em risco a incolumidade de agentes do Estado.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/04/

caprichos-ambientais.shtml

Page 39: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

39

Grupo de Comunicação e Marketing

ESTADÃO

O desenvolvimento que vem pelas

águas

Muito do que conhecemos hoje como civilização

só existe pela relação entre as cidades e seus

portos. O encantamento que sentimos pelo novo

e a beleza das águas se encontram nos terminais

portuários, que transformam realidades e criaram

alguns dos mais belos e interessantes cenários

do mundo, como Nova York, Hong Kong, Veneza e Santorini, na Grécia.

Já o Brasil, um país que ocupa o 16.º lugar no

planeta em extensão litorânea e possui 42 mil

quilômetros de rios potencialmente navegáveis,

coleciona histórias que comprovam a atualidade

dessa vitoriosa relação. Dentro do território

nacional, diversos municípios que abraçaram as

instalações portuárias obtiveram benefícios

diretos e indiretos, trazendo modernidade e

desenvolvimento para comunidades inteiras e

influenciando diretamente os resultados

econômicos de seus estados.

Antes mesmo de iniciar suas operações, ainda

em fase de construção, os terminais costumam

atrair a mão de obra de milhares de pessoas,

entoando os primeiros acordes que darão novo

ritmo a essas cidades. É inegável o poder de

transformação de um complexo portuário como o

Porto do Açu, localizado em São João da Barra,

no norte fluminense. A sua rede de

empregabilidade, que é um banco de currículos

ao qual todas as empresas do Porto têm acesso,

recebe em média 1.600 CVs por mês e foi

responsável pela contratação de 1.400 pessoas da região em 2018.

Com cerca de 6 mil colaboradores que atuam nas

13 companhias instaladas no empreendimento,

80% da mão de obra é local, ou seja, de

moradores de Campos e São João da Barra (RJ).

Se considerarmos apenas o município

sanjoanense, 17% da população

economicamente ativa trabalha no Complexo.

Se navegarmos para o sul do país, encontramos

outros exemplos recentes de portos

transformadores. Um deles fica em Navegantes,

Santa Catarina, o terminal privado Portonave,

que começou a operar em 2007. De lá para cá,

os contornos socioeconômicos da cidade

mudaram radicalmente. O Fundo de Participação

dos Municípios, repassado pelo governo federal

de acordo com a densidade populacional, foi de

R$ 4,9 milhões, em 2004, para mais de R$ 24

milhões, em 2017.

Este valor reflete o crescimento de postos de

trabalho, do comércio, da indústria e da cadeia

produtiva. Em dez anos, o número de empresas

saltou de 1.313 para 7.230. A arrecadação

também aumentou. Segundo registra o Portal da

Transparência do estado, quase metade da

receita da prefeitura, relativa ao Imposto Sobre

Serviços (ISS), é oriunda do terminal. No ano

passado, do total de R$ 27,4 milhões

arrecadados, R$ 12,5 milhões foram repassados pela Portonave.

Os portos brasileiros movimentaram mais de 1,1

bilhão de toneladas em 2018, segundo dados

divulgados pela Antaq (Agência Nacional de

Transportes Aquaviários) em fevereiro deste ano.

Para que esses produtos possam chegar a seus

destinos, são necessários investimentos que vão

além das águas. É preciso também uma

infraestrutura terrestre que pode beneficiar a

todos que estão ao redor do terminal.

Esse é o caso do Porto de Itapoá, localizado no

município de Itapoá, na região nordeste de Santa

Catarina. O terminal investiu R$ 23 milhões para

estruturação da rede de 138 KV de energia

elétrica e R$ 33 milhões em acessos rodoviários

pavimentados. Em impostos pagos à prefeitura

foram mais de R$ 60 milhões. Vale adicionar os

investimentos já realizados em projetos

socioambientais de R$ 23 milhões. Desde o início

de suas operações, em 2011, o porto contribuiu

com mais de R$ 140 milhões para o

desenvolvimento da cidade, gerando mais de 950

empregos diretos e 4.000 empregos indiretos.

Números nada desprezíveis para um município de cerca de 20 mil habitantes.

No Brasil, há inúmeras histórias de prosperidade

de norte a sul, que comprovam que os terminais

portuários são verdadeiros vetores para o

desenvolvimento. A integração entre as

atividades econômicas e os projetos humanitários

desenvolvidos pelas empresas, que envolvem

desde a geração de emprego e renda às ações

em prol do meio ambiente, restituem a

esperança e transformam milhões de vidas. Muito

além do superávit da balança comercial, o setor

portuário privado está atento às demandas do Brasil.

Page 40: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

40

Grupo de Comunicação e Marketing

*Murillo Barbosa, diretor-presidente da

Associação dos Terminais Portuários Privados (ATP)

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/o-desenvolvimento-que-vem-pelas-

aguas/

Voltar ao Sumário

Page 41: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

41

Grupo de Comunicação e Marketing

VALOR ECONÔMICO

Governo libera Petrobras para definir seus

preços

O governo anunciou ontem um pacote de

medidas para acalmar os caminhoneiros e

assumiu o compromisso de não interferir na

formação dos preços dos combustíveis, para

tranquilizar os mercados. Essas foram as duas

iniciativas aprovadas por Bolsonaro para, de um

lado, lidar com a ameaça de uma nova greve dos

caminhoneiros e, de outro, diminuir o estrago

que fez na cotação das ações da Petrobras ao

determinar à direção da companhia, na semana

passada, que suspendesse o reajuste de 5,7%

nos preços do diesel.

A ingerência do presidente nos preços dos

combustíveis abalou a confiança nos propósitos

liberais do governo. Em um só dia, a Petrobras

perdeu R$ 32 bilhões em valor de mercado. A

estatal, porém, terá que ser mais transparente

na comunicação de suas decisões. O ministro

Paulo Guedes usou como exemplo de

transparência a ata do Copom, do Banco Central.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas,

pela manhã, anunciou as medidas para melhorar

"a vida e a renda dos caminhoneiros". Foram

destacados R$ 2 bilhões do Orçamento para

concluir a BR 163, obra iniciada nos anos 1970, e

para investir na manutenção de rodovias. O

BNDES vai abrir uma linha de crédito de R$ 500

milhões para que os caminhoneiros possam

trocar pneus e fazer a manutenção dos veículos.

A Petrobras vai liberar o cartão combustível, um

pré-pago para a compra de diesel. Pulverizada, a

categoria teve reações diversas. Alguns dos

líderes da greve do ano passado aprovaram as

medidas, com ressalvas. Outros falaram em "esmola" e acreditam que a categoria vai reagir.

Guedes e o ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, asseguraram que quem define os

preços dos combustíveis é a Petrobras e que a

reunião com Bolsonaro, ontem, foi para o

presidente ouvir explicações sobre a formação de

preços. "Quem vai decidir o momento e o valor

do reajuste é a Petrobras", disseram. À noite, a

estatal informou que manterá os preços

inalterados, sem citar prazo.

https://www.valor.com.br/brasil/6215095/govern

o-libera-petrobras-para-definir-seus-precos

Voltar ao Sumário

Page 42: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

42

Grupo de Comunicação e Marketing

Cessão onerosa pode gerar compensação de

US$ 20 bi à Petrobras

Por André Ramalho | Do Rio

O Conselho Nacional de Política Energética

(CNPE) se reúne hoje para discutir os detalhes

finais do megaleilão dos volumes excedentes da

cessão onerosa, dentre os quais o bônus de

assinatura e o excedente em óleo (participação

mínima destinada à União). Aprovado o acordo

segundo o qual a União pagará US$ 9 bilhões à

Petrobras, pela revisão do contrato da cessão, a

bola da vez agora é definir como se dará a

compensação financeira à petroleira, pelos

investimentos já feitos nas áreas que serão

licitadas. A consultoria Wood Mackenzie estima

que esse valor pode chegar a US$ 20 bilhões,

mas alerta para as incertezas envolvidas no

acerto de contas.

Os excedentes são os volumes descobertos de

petróleo que ultrapassam os 5 bilhões de barris

aos quais a Petrobras tem direito a produzir no

pré-sal, como parte do contrato da cessão

onerosa - assinado em 2010, como parte da

operação de capitalização da estatal. O governo

pretende licitar esses excedentes em 28 de

outubro.

A discussão sobre a compensação à Petrobras

afeta não só a estatal, como também a

percepção de riscos das petroleiras na rodada, já

que existem incertezas sobre o valor a ser pago -

e o prazo para esse desembolso. A expectativa é

que o CNPE defina as diretrizes para o cálculo da

compensação, que seria, posteriormente,

negociada diretamente entre a estatal e suas

futuras parceiras.

Segundo as regras do leilão, as empresas que

comprarem os volumes excedentes entrarão

como sócias da Petrobras nos campos, num

contrato de coparticipação. A lógica por detrás da

compensação está no fato de que a estatal já

investiu bilhões de dólares no desenvolvimento

das áreas que serão leiloadas. Além disso, a

geração de caixa da companhia possivelmente

será reduzida em razão da revisão da curva de

produção, já que o volume produzido pelas

plataformas da cessão onerosa, hoje destinado

100% para a estatal, passará a ser dividido com

os futuros sócios.

A Wood Mackenzie estima que só Búzios,

principal ativo do leilão, já gerou um fluxo de

caixa negativo de US$ 18 bilhões para a

Petrobras. Segundo a consultoria internacional,

porém, os critérios para o cálculo da

compensação não estão claros e podem gerar

contenciosos no futuro. A expectativa no

mercado é que o pagamento à estatal seja feito

em 2020, mas as negociações podem se alongar.

O diretor de pesquisa de exploração e produção

da Wood Mackenzie para a América Latina,

Horacio Cuenca, exemplifica que, numa futura

negociação, a Petrobras pode entender que os

ativos valem mais do que o custo contabilizado

para desenvolvimento dos campos. Já os

parceiros podem rediscutir o valor justo das

plataformas de Búzios, contratadas como parte

de um esforço para desenvolver a cadeia de

fornecedores locais, com atrasos e custos

elevados.

Outra incerteza envolve o volume de óleo

recuperável. O governo diz que as estimativas

para os excedentes são superiores a 10 bilhões

de barris, mas o real tamanho das reservas é

desconhecido. "Qualquer que seja a base da

participação inicial, serão necessárias

redeterminações periódicas à medida que mais

reservas e dados de produção se tornarem

disponíveis. Embora conceitualmente simples,

redeterminações tendem a ser contenciosas,

demoradas e caras", diz.

O leilão dos excedentes ofertará as áreas de

Atapu, Búzios, Itapu e Sépia, na Bacia de Santos.

Segundo a Wood Mackenzie, os volumes vultosos

oferecidos certamente atrairão a atenção das

grandes petroleiras, mas o governo precisa ser

cauteloso. Por ofertar volumes gigantescos, já

descobertos, a rodada desponta como o maior

leilão de petróleo do mundo, mas a consultoria

prega que a alta qualidade dos ativos não

garante o sucesso. Segundo Cuenca, o alto valor

dos bônus esperado pelo governo, da ordem de

R$ 100 bilhões, deve comprimir as taxas de

retorno.

A Wood Mackenzie estima que Búzios, maior

campo do pré-sal, pode demandar pagamentos

de US$ 34 bilhões pelas petroleiras (bônus mais

compensação). Se confirmados os números,

qualquer percentual de lucro em óleo acima de

50% geraria uma taxa interna de retorno de um

dígito.

https://www.valor.com.br/brasil/6215073/cessao

-onerosa-pode-gerar-compensacao-de-us-20-bi-

petrobras

Voltar ao Sumário

Page 43: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

43

Grupo de Comunicação e Marketing

Governo promove retrocessos em série na

agenda ambiental

O Ministério do Meio Ambiente quase soçobrou

na reestruturação geral da Esplanada com que o

presidente Jair Bolsonaro iniciou seu governo. De

cara, ele perdeu o Serviço Florestal Brasileiro,

responsável pelo Cadastro Ambiental Rural, para

o Ministério da Agricultura, entregue a Tereza

Cristina, ex-deputada e líder da Frente

Parlamentar da Agropecuária no Congresso. O

novo ministro, Ricardo Salles, comportou-se

desde o início de maneira incomum em Brasília -

em geral, ministros buscam mais poder para

suas pastas, mas Salles faz o contrário. Cumpre

a divisa eleitoral do presidente, de tirar o Estado

do "cangote" dos brasileiros.

Salles se filia ao ramo "duro" do bolsonarismo,

como o ex-ministro Ricardo Vélez e o chanceler

Ernesto Araújo. Uma de suas missões,

encomendadas pelo presidente, é acabar na sua

área com a "indústria de multas". A cruzada

contra essa "indústria" nada tem de quixotesca,

embora o Ibama arrecade fatia irrisória das

multas que aplica, porque quase ninguém as

paga. Ela já vitimou em 2012 o deputado Jair

Bolsonaro, por pescar em área proibida em Angra

dos Reis. Em dezembro, o Ibama do Rio arquivou

o processo contra Bolsonaro. Para encerrar o

assunto, o ministro mandou demitir José Augusto

Morelli, que cumpriu seu dever e lavrou a multa

ao agora presidente da República.

Salles, como Bolsonaro, critica, com razão, a

grande morosidade dos licenciamentos

ambientais. A solução proposta, da

desregulamentação a caminho da autorregulação

parcial, desloca o pêndulo da questão para o

extremo oposto. Sem regulação eficaz e

fiscalização ágil a devastação ambiental será

maior do que é, e irrestrita. Só a presença ativa

do Estado nas fronteiras agrícolas impedirá

retrocesso na agenda ambiental. Há um tom

exagerado e estridente sobre os problemas que o

ministro enxerga, quando ele não os vê nos

lugares errados.

Com tudo como está, e que pode e deve ser

bastante melhorado, o campo brasileiro é um dos

mais produtivos do mundo. Os custos de uma

proteção ambiental enxuta, inteligente e efetiva

podem ser sustentados pelos produtores. A

regulação diligente, equilibrada, é do interesse

do próprio setor rural, que verá os mercados

mundiais se estreitarem no futuro se o cuidado

ambiental não for preocupação constante nos

próprios modos de produção.

A "perseguição" aos produtores não se esgota

nas multas, na visão do ministro, mas se estende

às restrições legais à exploração sem freios do

campo. Salles defende plantio de soja

transgênica em terras indígenas. Como secretário

do Meio Ambiente no governo tucano paulista,

Salles alterou planos de manejo de Área de

Proteção Ambiental da Várzea do Tietê para

permitir atividades industriais e de mineradoras.

Por isso, foi condenado pela Justiça paulista por

improbidade administrativa. A perigosa abertura

de fronteiras antes proibidas deu temerário passo

à frente com a autorização do Ibama, por

determinação de Salles, para a inclusão na 16ª

Rodada de Licitações de petróleo de sete áreas,

várias próximas ao Parque Nacional dos

Abrolhos, berçário das baleias jubarte e local do

único banco de corais do Atlântico Sul. Permissão

não significa autorização da exploração, mas

abriu caminho para ela. Os técnicos do instituto

apresentaram pareceres contrários, indicando

sérias ameaças em quatro dessas áreas.

Desde o começo de sua jornada no governo,

Salles escolheu as Ongs como alvo. Nos

primeiros dias tentou suspender por 90 dias

todos os convênios com essas organizações.

Recentemente foi ao BNDES para vasculhar os

repasses a elas do Fundo Amazônia. O ministro

passou a buscar culpados na própria pasta em

seguida. No fim de semana, após ouvir queixas

de pescadores e produtores descontentes com

restrições a suas atividades no Parque Nacional

Lagoa do Peixe (RS), ameaçou exonerar

funcionários da ICMBio que não compareceram

ao encontro. Presente, o presidente do órgão,

Adalberto Eberhard, por discordar, pediu

demissão no dia seguinte.

Também no fim de semana, Bolsonaro

esbravejou nas redes sociais contra ações do

Ibama em Rondônia, que destruíram caminhões

e tratores usados para desmatamento ilegal -

atos amparados por lei. Corrigir exageros e

aperfeiçoar instrumentos é muito diferente de

dar sinal verde à destruição ambiental, como

indica objetivamente o conjunto mais que

eloquente de medidas tomadas. Falta equilíbrio e

bom senso ao governo na questão ambiental.

https://www.valor.com.br/opiniao/6214881/gove

rno-promove-retrocessos-em-serie-na-agenda-

ambiental

Voltar ao Sumário

Page 44: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

44

Grupo de Comunicação e Marketing

Rosatom pede modelo de contratação para

Angra 3

Por Rodrigo Polito | De Sochi (Rússia)

Uma das proponentes a firmar parceria com a

Eletronuclear para a conclusão da usina nuclear

de Angra 3, a fabricante russa de equipamentos

e fornecedora de combustível nuclear Rosatom

diz ser flexível a qualquer modelo que o governo

defina para a retomada do empreendimento, mas

enxerga que, em termos de custo de energia, a

solução por meio de contratação, ao invés de

uma sociedade, é a mais barata para o país. Em

uma eventual composição societária, o investidor

estrangeiro vai precificar os riscos de atraso no cronograma e de estouro de orçamento.

"Um modelo em que o governo contrata algum

fornecedor de tecnologia e construção, em um

contrato de EPC [sigla em inglês para

engenharia, gestão de compras e construção],

será o menos caro para o governo, porque não

há risco para os contratados, se algo ocorrer de

forma errada", afirmou o primeiro vice-diretor

geral da Rosatom para Desenvolvimento

Corporativo e Negócios Internacionais, Kirill

Komarov. "Em todos os casos, se você utiliza

dinheiro de governo é menos caro do que usar

dinheiro privado. Tudo isso se reflete no preço final da energia elétrica", completou.

Questionado sobre a condição atual do governo

brasileiro, que não possui recursos suficientes

para arcar com o projeto, o executivo disse que

existe possibilidade de empréstimos

intergovernamentais. Ele citou como exemplo

casos na Hungria, Índia, Bielorrússia e Bangladesh.

Com um portfólio de encomendas de US$ 133,2

bilhões para os próximos anos fora da Rússia, a

Rosatom é uma das sete empresas que

receberam carta-convite da Eletronuclear para

enviar sugestões para a elaboração do modelo de

negócios para a retomada das obras da terceira

usina nuclear brasileira. Além dela, também

foram sondados Westinghouse (Estados Unidos),

EDF (França), Kepco (Coreia do Sul) e as chinesas CNNC, SNPTC e CGN.

Os interessados devem enviar suas contribuições

à estatal brasileira até o fim deste mês. O

modelo final deve ser definido pelo governo ainda

no primeiro semestre, para ser lançado um edital

de concorrência internacional no segundo semestre.

"Existe tempo suficiente para o governo brasileiro

definir e dizer o que é o mais importante para

eles. Nós somos muito flexíveis como companhia.

Temos trabalhado em diferentes modelos", disse

Komarov. Um total de 78 reatores fornecidos

pela Rosatom estão em operação fora da Rússia.

Outros 36 reatores produzidos pela companhia

estão em construção em 12 países. Na Rússia,

estão em construção outras seis unidades. O

faturamento da companhia no ano passado

somou 864,6 bilhões de rubros, cerca de R$ R$ 52 bilhões.

"Queremos ouvir os objetivos do governo

[brasileiro]. E estaremos disponíveis para propor

algum plano que possa ser confortável para nós,

para o governo e para a economia brasileira", completou Komarov.

Segundo principal executivo do alto escalão da

Rosatom, Komarov esteve no Brasil no início do

mês para participar de reunião do ministro de

Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do

presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães,

com executivos das principais proponentes para

a parceria internacional para a conclusão de Angra 3.

Com cerca de 65% de índice de conclusão, Angra

3 teve as obras interrompidas em setembro de

2015, por falta de pagamentos a fornecedores.

Ao todo já foram investidos R$ 13 bilhões no

projeto, que ainda exigirá cerca de R$ 15,5

bilhões para ser concluído. O início de operação da usina está previsto para janeiro de 2026.

Komarov vê como positivo o atual momento para

o setor de energia nuclear no Brasil, devido à

posição favorável do governo Bolsonaro à

expansão da oferta da fonte no país. "O Brasil

precisa de mais energia. E o governo tem um

caminho para resolver a questão. O governo

brasileiro vê a energia nuclear como uma

potencial solução para definir os caminhos e

estabelecer o fornecimento de energia elétrica limpa, confiável e estável para o país."

O executivo, que participa nesta semana da

AtomExpo 2019, feira e congresso da indústria

nuclear mundial, em Sochi, na Rússia, também

Page 45: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

45

Grupo de Comunicação e Marketing

vê favoravelmente o cenário de expansão da

energia nuclear em âmbito global, principalmente

por ser uma fonte que não emite gases do efeito

estufa e por ter custo de geração estável e

previsível, fatores importantes principalmente para as indústrias.

"O custo do combustível [nuclear] no custo total

da energia é de menos de 10%. Em usinas a gás

ou carvão, o custo do combustível é próximo de

60% a 70% do custo total da eletricidade", afirmou Komarov.

O repórter viajou a convite da Rosatom

https://www.valor.com.br/empresas/6215009/ro

satom-pede-modelo-de-contratacao-para-angra-

3

Voltar ao Sumário

Page 46: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

46

Grupo de Comunicação e Marketing

Em nova fase, Ibram quer liderar processo

de mudanças no setor

Por Francisco Góes | Do Rio

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que

representa as principais mineradoras do país,

elegeu ontem Wilson Brumer como novo

presidente do conselho deliberativo da entidade.

Brumer substitui Luiz Eduardo Osorio, que era o

presidente do conselho, e ocupa o cargo de

diretor-executivo da Vale. A indicação de Brumer,

executivo com longa trajetória na indústria

mineral e siderúrgica brasileira, se insere em

estratégia do Ibram de fortalecer a governança

do instituto depois da tragédia de Brumadinho (MG).

Brumer assume o Ibram com mandato de dois

anos. Em um primeiro momento, ele vai ocupar a

vaga de presidente do conselho ainda dentro do

mandato de Osorio, que termina em 30 de junho.

Nesse período será feita uma revisão do estatuto

da entidade e, a partir dessa data, Brumer vai

passar a liderar o instituto na condição de conselheiro "independente".

"O primeiro desafio que temos que enfrentar é

trabalhar de maneira conjunta e nos

aproximarmos mais da sociedade, tendo

humildade para ouvir as demandas", disse

Brumer ao Valor logo depois de ser referendado,

na tarde de ontem, pelo conselho do Ibram. Ele

pregou a união de toda a indústria minero-

siderúrgica, uma vez que a tragédia de

Brumadinho teve reflexos para o setor como um

todo.

Caberá a Brumer escolher o presidente-executivo

da entidade, o qual será selecionado no mercado

em um processo que deve estar concluído entre

junho e julho. O novo presidente-executivo irá

substituir o atual presidente interino, Walter

Alvarenga. A escolha de Brumer para o conselho

se insere no esforço de fortalecer o Ibram,

tornando o instituto um centro de referência nas

reflexões da mineração, um "think tank" da

indústria, para promover as melhores práticas depois de Brumadinho.

Hoje haverá um seminário internacional, em Belo

Horizonte, promovido pelo Ibram, para discutir

barragens de rejeitos e o futuro da mineração em

Minas Gerais. "É importante [continuar a]

desenvolver Minas Gerais com a presença da mineração", disse Brumer.

Objetivo é que a mineração seja vista de outra

maneira pela sociedade após Mariana e Brumadinho

Para Osorio, que vai continuar no conselho do

Ibram, a mudança em curso no instituto

representa um primeiro passo para que a

mineração seja percebida de outra maneira pela

sociedade depois de Mariana (2015) e de

Brumadinho (2019). A curto prazo o instituto

pretende contribuir nas discussões sobre

regulamentação de barragens no âmbito da

Agência Nacional de Mineração (ANM).

A revisão da governança do Ibram está ligada,

por sua vez, à necessidade de haver um maior

equilíbrio na representação do setor feita pela

entidade. Existe na indústria a visão que o Ibram

representa, sobretudo, os interesses da Vale, que é majoritária no conselho.

A eleição Brumer busca, portanto, avançar rumo

a um modelo de governança em que o Ibram

seja visto como uma entidade do setor e não

como representante da empresa A ou B. O

conselho do Ibram é formado por 16 integrantes,

sendo que a Vale tem três assentos, mais um da

MBR, empresa que foi incorporada pela

mineradora nos anos 2000. As outras cadeiras

estão ligadas a representantes das empresas

Anglo American, AngloGold Ashanti, CBMM, CSN,

Copelmi, EMBU, Gerdau, Kinross, MRN, Mosaic, Nexa e Samarco.

No começo deste ano, o Ibram estava

trabalhando em uma campanha institucional para

melhorar a imagem da mineração no país. Com

esse objetivo, o instituto pretendia desenvolver

um planejamento estratégico com uma série de

ações a serem desenvolvidas ao longo de dois

anos. Para conduzir esse processo, a entidade

contratou o engenheiro Jerson Kelman como

presidente-executivo. Kelman assumiu como

sendo a "pessoa certa" para conduzir o

reposicionamento do setor. Ele tinha a

experiência de ter sido diretor-geral da Agência

Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ter

presidido a Agência Nacional de Águas (ANA), a

distribuidora de energia carioca Light e a Sabesp, a estatal paulista de saneamento.

Page 47: CLIPPING - Microsoft · 2019. 4. 17. · Rosatom pede modelo de contratação para Angra 3 ... pessoal analógico, da velha guarda". Ele vê as mudanças no bojo do posicionamento

Data: 17/04/2019

47

Grupo de Comunicação e Marketing

Quinze depois de ter sido eleito para a

presidência do Ibram, Kelman renunciou. A

decisão foi tomada uma semana depois da

tragédia de Brumadinho. A saída de Kelman foi

de cunho pessoal, mas não teria havido

consenso, no Ibram, sobre medidas que o

executivo gostaria de adotar depois de

Brumadinho. Procurado à época, Kelman nunca quis dar a sua versão para a saída abrupta.

Agora Brumer chega para implementar a tão

esperada mudança no Ibram. O planejamento

estratégico será refeito. Com 70 anos, Brumer foi

presidente da Acesita e da antiga Companhia

Siderúrgica de Tubarão (CST), atuar Arcelor,

além de ter presidido conselhos de empresas

como Usiminas, Paranapanema e BHP Billiton no

Brasil. Foi também presidente da Vale ainda na

época de estatal, entre 1990 e 1992, e ocupou cargos na área financeira da companhia.

https://www.valor.com.br/empresas/6215001/e

m-nova-fase-ibram-quer-liderar-processo-de-mudancas-no-setor

Voltar ao Sumário