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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 31 de Janeiro 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

CLIPPING - Microsoft...parte de 2017. Em 2016, as cotações chegaram a ficar meses abaixo dos 40 dólares, depois de tocarem mínimo de 27,88 dólares no início daquele ano. Estamos

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 31 de Janeiro 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3

Receita com royalties de petróleo em SP pode subir para R$5 bi em 2019, diz secretário ....................... 3

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 5

Todas as praias de Ilhabela estão com águas poluídas ....................................................................... 5

Prefeitura de Cajati se reúne com mineradora para reforçar as ações de segurança nas barragens na cidade ................................................................................................................................................... 6

Monte Mor solicita avaliação de barragem de baixo risco .................................................................... 7

Barragem da década de 1920 entre São Bernardo e Cubatão passa por vistoria .................................... 8

Mogi tem 16 barragens de minério; três delas estão inscritas na Política Nacional Sobre Barragem .......... 9

Ilhabela tem todas praias monitoradas classificadas como impróprias para banho ............................... 11

Ilhabela cobra melhorias no fornecimento de energia ....................................................................... 13

Cetesb e CPFL negam água contaminada na represa ........................................................................ 14

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 15

Editorial O Globo: Desastre revela controle ineficaz de barragens ...................................................... 15

Moradores não são informados sobre barragem de alto risco na Zona Norte de SP .............................. 16

O IMPACTO DA TRAGÉDIA ............................................................................................................ 18

Petrobras fecha a venda de Pasadena, alvo da Lava-Jato, para Chevron ............................................. 20

MG perderá R$300 mi/ano com parada da Vale para desmontar barragens ......................................... 21

ONS volta a registrar recorde de carga de energia no Brasil .............................................................. 22

Governo busca diagnóstico ainda em 2019 sobre oferta de energia de hidrelétricas ............................. 23

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 25

Painel ........................................................................................................................................ 25

Mônica Bergamo: Partido do vice-presidente deve anunciar filiação de nove parlamentares .................. 27

ESTADÃO .................................................................................................................................. 29

Mineradoras foram alertadas em 2014 sobre ‘perda de estabilidade’ da barragem de Mariana, diz investigação ............................................................................................................................... 29

Aneel cria força-tarefa para fiscalizar 130 barragens de hidrelétricas até maio .................................... 32

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 33

CPFL escolhe Jaguariúna para testar tecnologia ............................................................................... 33

O imbróglio da cessão onerosa ...................................................................................................... 34

O mercado elétrico e a reestruturação institucional .......................................................................... 36

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ENTREVISTAS Data: 30/01/2019

Veículo1: Reuters

Veículo2: UOL Economia

Veículo3: Extra

Veículo4: DCI

Veículo5: Notícias Agrícolas

Veículo6: Bol

Veículo7: Mix Vale

Veículo8: Terra

Veículo9: Notícias Legais

Veículo10: UDOP

Veículo11: Capadocianas

Receita com royalties de petróleo em SP pode subir para R$5 bi em 2019, diz

secretário

Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - A arrecadação do

Estado de São Paulo e seus municípios com

royalties e participações especiais sobre a

produção de petróleo e gás pode saltar mais de

20 por cento em 2019, para até 5 bilhões de

reais, após um crescimento de mais de 60 por

cento no ano passado, disse à Reuters o

secretário paulista de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido.

O salto nas receitas acontece em maio à

importância cada vez maior da produção na

Bacia de Santos, que ainda em 2017

ultrapassou pela primeira vez a Bacia de

Campos como principal região produtora no

Brasil, impulsionada pelo pré-sal. A Bacia de

Santos também cobre importante região da

costa do Rio de Janeiro.

Em novembro passado, a produção na Bacia de

Santos foi de 1,29 milhão de barris por dia, ante

1,13 milhão em Campos, segundo os últimos

dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás

Natural e Biocombustíveis (ANP).

“Nesse caso tem a questão da produtividade...

e também, claro, influência muito a questão do

valor, do preço do petróleo”, disse Penido, que

assumiu o cargo neste ano, com o início da

gestão do governador João Doria (PSDB).

Os preços do petróleo Brent, referência

internacional, eram negociados nesta quarta-

feira pouco acima de 60 dólares por barril,

contra preços entre 50 e 55 dólares na maior

parte de 2017. Em 2016, as cotações chegaram

a ficar meses abaixo dos 40 dólares, depois de

tocarem mínimo de 27,88 dólares no início

daquele ano.

“Estamos esperando entre 4,5 bilhões e 5

bilhões para o ano de 2019”, projetou Penido.

A produção de petróleo e gás natural de São

Paulo é oriunda de seis campos de exploração:

Merluza, Lagosta, Mexilhão, Baúna, Lapa e

Sapinhoá, sendo esse último o maior,

responsável por 72 por cento da produção em

2018, que gerou 4,1 bilhões em royalties e

participações especiais para o Estado e

municípios.

Desse valor, cerca de 2,4 bilhões de reais

ficaram com o Estado e o restante com

municípios, com destaque para Ilhabela, com

358 milhões e São Sebastião com 138 milhões.

A receita estadual deverá crescer cerca de 11

por cento em 2019, segundo Penido.

O secretário, que assumiu o cargo após a fusão

pelo governo Doria das pastas estaduais de

Infraestrutura, Meio Ambiente, Saneamento e

Energia, disse que a meta da atual gestão é

buscar parcerias público-privadas.

“Nós teremos muitas parcerias, PPPs, em vários

projetos”, afirmou, ressaltando as áreas de

eficiência energética e energias renováveis

como possíveis campos para os negócios.

https://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN

1PO2PJ-OBRTP

https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/20

19/01/30/receita-com-royalties-de-petroleo-em-

sp-pode-subir-para-r5-bi-em-2019-diz-

secretario.htm

https://extra.globo.com/noticias/economia/receit

a-com-royalties-de-petroleo-em-sp-pode-subir-

para-r5-bi-em-2019-diz-secretario-rv1-1-

23414245.html

https://www.dci.com.br/politica/receita-com-

royalties-de-petroleo-em-sp-pode-subir-para-r-

5-bi-em-2019-diz-secretario-1.776350

https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/po

litica-economia/229348-receita-com-royalties-

de-petroleo-em-sp-pode-subir-para-r5-bi-em-

2019-diz-secretario.html#.XFK6c83J2Uk

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https://www.bol.uol.com.br/noticias/2019/01/30

/receita-com-royalties-de-petroleo-em-sp-pode-

subir-para-r5-bi-em-2019-diz-secretario.htm

https://www.mixvale.com.br/2019/01/30/receita

-com-royalties-de-2/

https://www.terra.com.br/economia/receita-

com-royalties-de-petroleo-em-sp-pode-subir-

para-r5-bi-em-2019-diz-

secretario,fb1419fab176e59daf0c526702c69930i

u9k3s1m.html

https://noticiaslegais.com/receita-com-royalties-

de-petroleo-em-sp-pode-subir-para-r5-bi-em-

2019-diz-secretario/

http://www.udop.com.br/index.php?item=noticia

s&cod=1175446

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=17725785&e=577

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Folha de S. Paulo

Data: 31/01/2019

Todas as praias de Ilhabela estão com

águas poluídas

Todas as praias de Ilhabela, no litoral norte de

São Paulo, amanheceram com bandeiras

vermelhas nesta quarta-feira (30). Isso

significa que elas estão impróprias para banho

devido a alta concentração de poluição fecal,

segundo a Cetesb (Companhia Ambiental

do Estado de São Paulo).

Desde o início do verão, tem sido um desafio

escolher a melhor praia para passar o dia no

arquipélago. A sinalização na cor verde,

indicativo de que a água está própria para

banho, tem aparecido em poucas praias.

Já a indicação de água poluída está presente

em pontos famosos, como as praias da

Feiticeira e da Ilha das Cabras, na parte sul de

Ilhabela.

Não é a primeira vez que todas as praias ficam

impróprias na ilha. Já houve situações

semelhantes nos verões de 2017 e 2018,

segundo a Cetesb. A piora da balneabilidade

está associada às chuvas intensas de novembro

a final de janeiro —só no último sábado (26) e

domingo (27), Ilhabela registrou cerca de 50

mm de chuva.

De acordo com o órgão estadual, os temporais

carreiam para a praia as águas difusas

[poluídas] com dejetos gerados pelo esgoto não

coletado, a exemplo das áreas irregulares com

lançamento de esgoto em cursos d’água, que

aumentaram junto com o crescimento

populacional da ilha —de 15 mil para 40 mil

pessoas, nos últimos 15 anos.

Mesmo o esgoto coletado não recebe o

tratamento indicado, consequência direta do

saneamento deficiente do arquipélago. No

balneário, os rejeitos passam apenas pela

primeira de três fases de tratamento e retira

somente os resíduos sólidos mais grosseiros,

como fraldas e absorventes.

O restante recebe cloro e é jogado na água do

mar por emissário submarino localizado a cerca

de 800 metros da praia de Itaquanduba, no

norte da ilha.

Ela ocupa o segundo lugar no ranking de praias

que passaram mais tempo impróprias para

banho em 2018, e foi reprovada em 46% das

análises feitas pela Cetesb.

Em 2017, o órgão estadual contabilizou apenas

uma praia em Ilhabela que passou de 25 a 50%

do ano com bandeira vermelha. No ano

passado, a medição apontou quatro praias

nessa situação: Itaquanduba, Itaguaçu,

Perequê, Ilha das Cabras e Portinho.

No total, mais de metade das praias de Ilhabela

foi considerada imprópria para o banho ao

longo de quatro semanas em 2018, distribuídas

nos meses de fevereiro, novembro e a lista

aumentou agora, entre dezembro e janeiro,

períodos que coincidem com o aumento da

população devido a chegada dos turistas, que

"também contribui negativamente nas

condições de balneabilidade", segundo nota da

Cetesb.

De acordo com a Prefeitura de Ilhabela, sob

gestão de Márcio Tenório (MDB), faz 20 anos

que as bandeiras vermelhas se multiplicam

neste período e "não é justo atribuir a falta de

atenção com o saneamento e o abastecimento

ao aumento de turistas".

A gestão municipal diz estar construindo novas

Estações de Tratamento (ETE) de esgoto, e que

aguarda o licenciamento da Cetesb para

construção de uma adutora —tubulação que

alimentará de água do norte ao sul do

arquipélago.

A prefeitura diz ainda que "recentemente

obteve o compromisso do ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles, da secretaria

estadual, Sabesp e Cetesb, para agilizar

todos os projetos e investimentos voltados à

universalização do saneamento na cidade".

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019

/01/todas-as-praias-de-ilhabela-estao-com-

aguas-poluidas.shtml

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Veículo: Jornal Notícias de Cananéia

Data: 31/01/2019

Prefeitura de Cajati se reúne com

mineradora para reforçar as ações de segurança nas barragens na cidade

Nessa segunda-feira, 28 de janeiro, a Prefeitura

de Cajati convocou uma reunião com

representantes da Mosaic Fertilizantes para

reforçar a importância dos controles de

segurança nas barragens do município.

'Ressaltamos que essas medidas são

fundamentais para assegurar a tranquilidade

dos nossos moradores, que se sentem

inseguros após o rompimento da barragem da

mineradora Vale, em Brumadinho (MG), na

última sexta-feira, 25 de janeiro', salienta o

prefeito de Cajati, Vavá Cordeiro.

A Prefeitura de Cajati também adiantou uma

solicitação de fiscalização da atividade da

empresa para a Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (CETESB) e uma

inspeção nas barragens à Agência Nacional de

Mineração (ANM). No período da noite, o

prefeito Vavá Cordeiro ainda acompanhou a

reunião que a Mosaic Fertilizantes fez com a

comunidade que vive ao redor das barragens

para explicar a situação desses locais e

apresentar as ações de segurança. Situação

das Barragens As quatro barragens de Cajati

estão incluídas no Plano Nacional de Segurança

de Barragens (PNSB), na listagem da Agência

Nacional de Mineração (ANM) e são

administradas pela Mosaic Fertilizantes desde

janeiro de 2018. São elas: um depósito de

calcário sólido, uma barragem de calcário com

baixo volume de água, uma barragem de

rejeito do beneficiamento mineral e uma

barragem de água.

De acordo com a Mosaic Fertilizantes, o

material armazenado é basicamente calcário,

resultante do beneficiamento de fosfato. Todas

têm declaração de estabilidade e passam por

inspeções quinzenais. Os controles são

auditados por empresas especializadas de

engenharia e acompanhadas pelos órgãos de

fiscalização competentes. As barragens,

segundo a empresa, apresentam categoria de

risco baixo e Dano Potencial Associado (DPA)

alto. 'A classificação é definida por vários

critérios. Não é apenas o volume que define o

nível de risco, é necessário considerar também

o método construtivo, material armazenado,

altura do barramento, bem como as medidas de

manutenção e segurança que a empresa adota

para definir esses níveis. Quanto melhores

forem as ações de segurança e manutenção,

menores os riscos, mesmo que tenham um alto

potencial de dano', explica gerente geral do

complexo minero químico de Cajati, Juliano

Rezende.

O gerente informou que a última inspeção nas

barragens em Cajati foi em 26 de janeiro deste

ano. 'O histórico de controle é estável e, nessa

última verificação, não foram identificadas

anomalias que coloquem em risco a

estabilidade desses locais', afirma. O GRAC e as

ações para 2019 Desde 2018, existe em Cajati

o Grupo de Ações Coordenadas (GRAC), que faz

reuniões periódicas para planejar ações de

emergência para a população. Para este ano,

está prevista a instalação de um sistema sonoro

de alerta pela Mosaic Fertilizantes e a realização

de treinamentos e simulados com a

comunidade. Os integrantes do GRAC são:

Prefeitura de Cajati, Defesa Civil, Polícia Militar,

Polícia Rodoviária Federal, CETESB, Corpo de

Bombeiros, Polícia Ambiental, SABESP, Elektro,

Polícia Civil, entre outros.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=17729056&e=577

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Veículo: Tribuna Liberal

Data: 31/01/2019

Monte Mor solicita avaliação de

barragem de baixo risco

Apesar de não ser considerada de alto ou médio

risco pela ANA (Agência Nacional de Águas) ou

pela ANM (Agência Nacional de Mineração),

uma barragem de pequeno porte, com cerca de

8 metros de profundidade e situada em uma

mineração de areia e argila em Monte Mor tem

preocupado moradores e autoridades da

cidade. Segundo a Prefeitura, em função dos

acontecimentos recentes, e 'mesmo não

havendo riscos imediatos, serão encaminhados

ofí cios aos órgãos fiscalizadores estaduais e

federais solicitando novas vistorias no local'.

Em nota, a Prefeitura confirmou que a

Secretaria Municipal de Obras vistoriou na

quarta-feira (30) as barragens da empresa TBK

Mineração, que estão localizadas entre os

bairros São Sebastião e Par que Residencial São

Clemente. 'Além da vistoria a Prefeitura

encaminhará ofícios junto a Secretaria

Estadual do Meio Ambiente, Cetesb

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo) e para a Agência Nacional de Águas

para que as barragens sejam fiscalizadas',

adiantou.

Durante a visita nas barragens o secretário

municipal de Obras, Vilson Amaral, destacou

que a empresa realiza a extração de areia e o

resíduo encaminhado para as barragens é

formado apenas por argila.

'As barragens de Monte Mor são totalmente

diferentes daquela que se rompeu na cidade de

Brumadinho. Lá em Minas Gerais a barragem

recebe rejeitos da mineração que extrai o ferro

e manganês. O rejeito é altamente perigoso e

pode contaminar o meio ambiente. Aqui em

Monte Mor a areia bruta passa por um processo

de separação. Eles aproveitam a areia e

rejeitam apenas a argila. Nessas barragens a

argila seca em camadas. Ou seja, não é uma

barragem de liquido. Por conta disso as últimas

vistorias realizadas colocam o local como risco

baixo', explicou o secretário.

Os locais que recebem a argila ficam com uma

camada fina de água, o que para leigos pode

dar a falsa impressão de se tratar de uma

grande lagoa. 'A profundidade chega a 8

metros, só que são praticamente 8 metros de

argila. Em determinadas épocas do ano a

barragem fica completamente seca', disse o

secretário.

Os ofí cios aos órgãos federais e estaduais de

fiscalização serão encaminhados mesmo diante

do resultado da vistoria. 'Atestamos para a

comunidade que as barragens não representam

riscos, mas indicaremos as fiscalizações para

reforçar ainda mais a nossa análise.

Destacamos que a empresa mantém todos os

documentos, inclusive de vistoria em dia e, face

ao desastre de Brumadinho é compreensivo

que a população fique preocupada e é por isso

que estamos agindo neste sentido para

tranquilizar os moradores', finalizou Vilson.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=17747528&e=577

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Veículo: Metro Jornal

Data: 31/01/2019

Barragem da década de 1920 entre

São Bernardo e Cubatão passa por vistoria

Longe do interesse das mineradoras, a Grande

São Paulo também conta com barragens

capazes de dizimar cidades. É o caso da

barragem Rio das Pedras, na divisa entre São

Bernardo e Cubatão, construída na década de

1920. A estrutura, administrada pela Emae

(Empresa Metropolitana de Águas e

Energia S.A.), recebeu ontem vistoria da

Defesa Civil e prefeitos das duas cidades. Ela é

responsável por represar a água para formação

da Billings, que abastece 1,6 milhão de

pessoas. Rio das Pedras é parte também do

complexo Usina Hidrelétrica Henry Borden.

O sistema é formado por outras quatro

barragens. Mas, de acordo com o prefeito de

São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), a Rio

das Pedras é a que demanda mais atenção.

“Traz preocupação porque, se essa barragem

rompesse, acabaria com toda a cidade de

Cubatão. Para São Bernardo, haveria o

problema de ficar sem água. Estamos

acompanhando a tragédia de Brumadinho (MG)

e por isso nos trouxe essa preocupação.”

O prefeito de Cubatão, Ademário Oliveira

(PSDB), afirma que projeções da década de

1980 indicavam que o rompimento levaria água

até o Gonzaga, em Santos. “A estrutura é

antiga. Temos ciência da segurança dela, é uma

muralha. Mas só especialistas para ter um

laudo preciso.”

A análise preliminar da Defesa Civil de São

Bernardo não encontrou sinais de risco na

barragem. O diretor do órgão, Marcos Cayres,

contou que foi acionado no ano passado pela

Emae, que solicitou laudo para acelerar o

processo de supressão de mata que crescia na

base da barragem. “A vegetação atrapalhava o

acesso dos fiscais”, diz ele.

Os prefeitos solicitaram à Emae laudos que

comprovem a segurança no local. Ademário

Oliveira afirma que cobrará também plano de

emergência para Cubatão,. “Vamos citar isso

no relatório, é muito importante ter um plano.”

A Emae foi procurada pela reportagem, mas

não se pronunciou até a conclusão desta

reportagem.

https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/0

1/31/barragem-sao-bernardo-cubatao-

vistoria.html

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Veículo: G1 – Mogi das Cruzes e Suzano

Data: 30/01/2019

Mogi tem 16 barragens de minério;

três delas estão inscritas na Política Nacional Sobre Barragem

Três das 16 barragens de rejeito de minério de

Mogi das Cruzes estão inscritas no Plano

Nacional Sobre Barragem (PNBS), porque

apresentam níveis médio ou alto para o poder

de destruição em caso de um rompimento. O

plano tem por objetivo manter a segurança

desses locais a fim de reduzir a possibilidade de

acidente.

Duas delas estão situadas no bairro da Pedreira

e exploram granito. A possibilidade de um

rompimento delas, segundo relatório publicado

em 23 de janeiro pela Agência Nacional de

Mineração (ANM), é baixa, mas o poder de

destruição, classificado como dano potencial

associado, é alto.

Uma delas tem 27,36 metros de altura e 375

mil m³ de volume atual armazenado, enquanto

a outra mede 9,64 metros de altura e tem

154.433 mil m³ armazenados.

Já a terceira explora argila arenosa no distrito

do Taboão. Ela tem 12 metros de altura e

armazena quase 332 mil m³ de material. Tanto

a categoria de risco quanto o dano associado

são médios.

Em nota, a Empresa de Minério JBS,

responsável por esta terceira unidade,

informou que a barragem JBS1 tem por

finalidade a disposição de rejeitos provenientes

da produção de areia e é composta por argila e

silte, materiais inertes. A estrutura, segundo a

empresa, encontra-se em fase final de

operação e será desativada em breve. Ela foi

construída pelo método de alteamento em linha

de centro.

"A empresa realiza inspeções de campo

quinzenais, todas reportadas à ANM, além de

acompanhamento topográfico mensal. Para

tanto, a empresa conta com profissionais

qualificados para este tipo de serviço. A última

vistoria feita pela ANM foi no segundo semestre

de 2018. Não sabemos informar a periodicidade

das vistorias, são aleatórias e sem comunicação

prévia", destacou a nota enviada ao G1.

A mineradora informou ainda que, além de

programar a desativação da mesma, a empresa

promoveu, no final de 2018, estudos de

estabilidade da barragem que envolveram

levantamentos topográficos e

aerofotogramétricos de detalhe, entre outras

ações incluindo novo projeto de drenagem para

evitar “surpresas” nas épocas chuvosas.

O G1 questionou e espera contato da

mineradora responsável pelas barragens da

Pedreira.

As outras 13 não estão na PNSB porque não

apresentam os seguintes requisitos:

Altura do maciço, contada do ponto mais

baixo da fundação à crista, maior ou igual a 15

metros;

Capacidade total do reservatório maior ou

igual a 3 milhões de m³;

Reservatório que contenha resíduos

perigosos conforme normas técnicas aplicáveis;

Categoria de dano potencial associado,

médio ou alto, em termos econômicos, sociais,

ambientais ou de perda de vidas humanas.

Em consulta via telefone, o assessor da Agência

Nacional de Mineração (ANM) informou que as

informações referentes às barragens de Mogi

que não estão inscritas no PNSB deveriam ser

solicitadas ao Governo do Estado, já que o

órgão federal fiscaliza apenas as que fazem

parte do plano.

No entanto, em entrevista via telefone ao G1, o

professor de engenharia geotécnica da PUC-

Rio, Alberto Sayão, disse que toda a barragem

de mineração deve ser fiscalizada pela ANM. A

reportagem voltou a questionar a ANM sobre as

demais barragens, mas não recebeu retorno

até o fechamento desta matéria.

O Departamento de Águas e Energia

Elétrica (Daee) esclareceu também que não

atua na área das barragens de mineradoras ou

rejeitos, o órgão do Estado dá outorga para

usos múltiplos da água, para abastecimento ou

irrigação, ou para obras de interferência em

cursos d'água, como canalização,

desassoreamento, barragens de usos múltiplos

da água, construção de uma ponte etc.

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) lembrou que não há no Estado

jazidas de minério de ferro para extração. Por

isso, não há represas de rejeitos com as

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características da barragem da Mina do Feijão,

em Brumadinho.

"Além disso, a Cetesb não licencia as barragens

de mineração, mas a atividade industrial de

mineração. Ao Estado compete a regulação

ambiental das atividades, e aos municípios a

autorização para o exercício local dessas

atividades", destacou a nota.

O professor Alberto Sayão é um dos principais

especialistas em barragens do país. Nesta

terça-feira (29), quando conversou com o G1,

ele participava de um workshop sobre as

condições de segurança das barragens da

Bahia. O evento era em Salvador e foi

agendado em dezembro, antes do rompimento

da barragem de Brumadinho. Nesta quarta, a

tragédia já somava mais de 80 mortos.

Na ocasião, segundo Sayão, foi pontuada a

série de acidentes que ocorrem não só no Brasil

com barragens construídas no método de

alteamento a montante, que é um dos que

apresenta menor custo.

"Não há como dizer que a partir de amanhã não

pode mais existir este tipo de barragem. Isso

inviabilizaria o serviço já existente em diversos

pontos e causaria inúmeros problemas,

sobretudo às cidades que vivem da mineração.

O que se deve fazer é buscar alternativas que

reforcem a segurança dessas estruturas",

pontuou.

Depois do acidente em Brumadinho, porém, a

Vale informou que vai fazer o

descomissionamento das barragens feitas com

este método. Na prática, isso quer dizer que a

empresa pretende "acabar" com as barragens

desse tipo.

Segundo o professor, um estudo mostra que a

maior parte dos acidentes com barragens deste

tipo acontece porque dá problema no sistema

de drenagem da água. "Uma alternativa é

tentar usar um menor volume de água

descartada no rejeito", destacou.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/01/30/mogi-tem-16-

barragens-de-minerio-tres-delas-estao-

inscritas-na-politica-nacional-sobre-

barragem.ghtml

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Veículo: G1 – Vale do Paraiba

Data: 30/01/2019

Ilhabela tem todas praias monitoradas classificadas como impróprias para banho

Ilhabela, um dos principais destinos turísticos

de verão do litoral paulista, está com todas as

praias monitoradas classificadas como

impróprias para banho. O balanço foi divulgado

na quarta-feira (30) pela Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb). As 19 praias monitoradas estão

sinalizadas com bandeira vermelha.

De acordo com a Cetesb, a piora nas condições

de balneabilidade das praias no arquipélago

está associada às chuvas intensas desde

novembro até agora. Com a chuva, são levados

para o mar o esgoto não coletado e detritos

jogados no solo e que são arrastados para o

mar.

Além disso, a companhia apontou que a

ocupação em áreas irregulares, com

consequente lançamento irregular de esgoto

em cursos d’água, também contribui para a

poluição marinha.

Com menos da metade do esgoto produzido no

município coletado, o lançamento de resíduos

no mar é agravado durante a temporada pela

'população flutuante'. "No verão, o aumento da

população flutuante [turistas] também

contribui negativamente nas condições de

balneabilidade", disse a Cetesb em nota. A

prefeitura contesta a justificativa. (leia abaixo)

A cidade tem cerca de 40 mil habitantes, mas

no réveillon, por exemplo, recebeu cerca de

140 mil turistas. Na primeira semana de

janeiro, 18 das 19 praias monitoradas, também

já tinham sido classificadas como impróprias.

A prefeitura reconheceu em nota que tem um

problema de saneamento, agravado, segundo o

atual governo, pela falta de investimentos no

setor nos últimos 20 anos. A Sabesp opera na

cidade com um contrato precário desde 1976,

sem um acordo formal.

A administração municipal contesta, no

entanto, o argumento da Cetesb, sobre a

contribuição negativa da 'população flutuante'

na balneabilidade.

"O problema de saneamento de Ilhabela não é

culpa dos turistas. Não é justo atribuir a falta

de atenção com o saneamento ao aumento de

turistas. Eles não moram na cidade 365 dias,

nem tão pouco contribuem efetivamente para o

crescimento populacional - de 15 mil para 40

mil pessoas nos últimos 15 anos - e,

consequentemente, com o aumento das

residências, que exige ampliação dos sistemas

de redes de água e esgoto", disse o governo. A

prefeitura acredita que, mesmo que não

recebesse turistas, a situação seria a mesma.

Sobre as medidas para resolver o problema, a

prefeitura disse que montou uma comissão

para fiscalizar, monitorar e tomar todas as

medidas legais para coibir lançamentos

clandestinos de esgotos, principalmente em

locais onde não exista ainda sistema público de

coleta e tratamento. De acordo com a lei, a

disposição de esgoto nestes locais é de

responsabilidade dos proprietários.

"Outras ações a médio e longo prazo estão em

andamento para regularização fundiária e

implantação de redes de coleta, elevatórias e

cinco estações de tratamento de esgotos",

disse a prefeitura.

O governo disse que, desde 2017, 10% dos

royalties que recebe do petróleo estão

reservados para obras de saneamento, e que

aprovou um orçamento anual superior a R$ 41

milhões para a área e que teve a iniciativa de

propor à Sabesp fixar para seis anos o prazo de

universalização do tratamento de esgoto.

"Estão em andamento obras, projetos e

licenciamento ambientais, como: construção de

quatro Estações de Tratamento (ETE), sendo

três unidades nos bairros da Feiticeira (já

licenciada), Praia Grande e Siriúba e a ETE do

Itaquanduba", disse a nota enviada pela

assessoria de imprensa de Ilhabela ao G1.

Em nota sobre o saneamento em Ilhabela, a

Sabesp disse, na última semana, que está em

fase de tratativas para investimentos na

cidade. Informou ainda que há 8% de ligações

que podem ser feitas em áreas que precisam de

licença ambiental ou regularização fundiária.

A prefeitura diz que há um projeto de

regularização em andamento e que, com o

apoio do Ministério Público, pretende congelar

a expansão ilegal e regularizar a moradia de

pelo menos 4 mil pessoas na cidade – hoje 6

mil moram em áreas consideradas irregulares.

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Além das 19 praias monitoradas em Ilhabela, o

relatório da Cetesb aponta que outras 20 estão

sem condições para banho no Litoral Norte de

São Paulo.

Em São Sebastião, dez praias estão

classificadas como impróprias para banho: São

Francisco, Pontal da Cruz, Porto Grande,

Arrastão, Deserta, Preta do Norte, Saí, Una e

Boracéia (em dois trechos).

Já em Ubatuba, são oito praias sem condições

adequadas para banho: Picinguaba, Félix,

Perequê-Açu, Perequê-mirim, Lázaro,

Toninhas, Iperoig e Itaguá (em dois pontos).

Em Caraguatatuba, estão com bandeira

vermelha as praias Indaiá e Prainha.

https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-

regiao/noticia/2019/01/31/ilhabela-tem-todas-

praias-monitoradas-classificadas-como-

improprias-para-banho.ghtml

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Veículo: Costa Norte

Data: 30/01/2019

Ilhabela cobra melhorias no

fornecimento de energia

Os problemas enfrentados com o serviço de

distribuição de energia elétrica em Ilhabela

foram apresentadas pelo prefeito Márcio

Tenório a diretores da Elektro em reunião na

terça-feira, 29. No encontro, foram cobradas

melhorias no serviço público que, de acordo

com o Procon, bateu recordes de reclamações

devido as interrupções no fornecimento, no

período de dezembro de 2018 a janeiro de

2019.

Na reunião, realizada no Paço Municipal, o

prefeito reiterou cobranças anteriores e

destacou que a cidade vive uma situação

deficitária nessa área, que se agrava

principalmente nesse período de alta

temporada, quando o número populacional

cresce de 40 mil para até 400 mil. Conforme

salientado pela prefeitura, somente no

Réveillon a cidade recebeu 120 mil pessoas.

Tenório destacou que o sistema de

abastecimento de água também necessita de

energia para produzir e distribuir água tratada

pela Sabesp às regiões altas do arquipélago.

Disse ele: “Essa situação prejudica também o

sistema de saneamento existente. As

constantes interrupções no fornecimento de

energia exigiram que fossem disponibilizados

geradores nas Estações Elevatórias de Esgotos,

a fim de evitar a interrupção do funcionamento

dos conjuntos moto-bombas”.

Para que o problema seja solucionado com

efetividade, o chefe do Executivo cobrou a

modernização das técnicas, dos equipamentos

e das instalações, bem como a melhoria e

expansão dos serviços para ampliação da

capacidade da rede de energia elétrica,

intensificação e contínuo serviço de podas da

vegetação existente nas proximidades das

redes nas vias públicas e adequação das

demandas de consumo sazonais à energia

ofertada. Todas essas reivindicações constam

em ofício entregue pelo prefeito à Elektro.

O gerente de Relações Institucionais da Elektro,

Milton Pontes, prometeu intensificar as práticas

de atendimento, aumentar o número de

funcionários e fazer um investimento de R$ 1

milhão, em 2019. Já o gerente de Distribuição,

Ivan Toledo, disse que os investimentos

começaram, com a aquisição de um veículo

novo, no valor de R$ 380 mil, para fazer podas

de vegetação nos locais críticos.

Além do prefeito e dos gerentes da empresa,

estiveram presentes à reunião: os vereadores

Gabriel Rocha e Thiago Souza, o gerente da

Sabesp na Ilha, José de Oliveira Paulo, o

secretário de Planejamento Urbano, Obras e

Habitação, Rogério De Lucca, o advogado geral

do Município, Vinícius Julião, e o consultor em

saneamento, Marcus Pineda.

http://d.costanorte.com.br/geral/26618/ilhabe

la-cobra-melhorias-no-fornecimento-de-

energia

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Veículo: Todo Dia

Data: 31/01/2019

Cetesb e CPFL negam água

contaminada na represa

DENÚNCIA VIRAL NAS REDES, SOBRE

"VENENO EXPERIMENTAL", NÃO PROCEDE,

SEGUNDO EMPRESAS

Beatriz Costa

A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo) concluiu as análises da água

coletada durante vistoria Represa de Salto

Grande, em Americana, na última semana de

dezembro, quando houve mortandade de

peixes no reservatório.

A companhia estatal informou ontem que não

identificou a presença de qualquer substância

contaminante na água.

Também a CPFL Renováveis, responsável pela

central hidroelétrica composta pela represa,

negou ontem que tenha usado métodos

químicos para a retirada dos aguapés que

tomam boa parte do reservatório.

A informação de ambas as empresas, portanto,

nega a veracidade de uma denúncia que

viralizou em Americana nos últimos dias via

redes sociais, na qual um texto de autoria

desconhecida faz um 'alerta' aos moradores de

que as 'Praias Azul e dos Namorados cheiram a

morte'.

Segundo o relato, espalhado via Facebook e

WhatsApp, as 'autoridades' estariam

empenhadas em esconder a 'verdadeira

situação' da represa, que teria a água

contaminada por um 'veneno experimental'

desenvolvido para exterminar aguapés e que

estaria, também, levando os peixes à morte e

causando o mau odor.

O texto destaca ainda que a população estaria

'consumindo água envenenada' e, em tom

alarmista, relata que 'a situação já fugiu do

controle'.

FAKE NEWS

Para o fundador da Associação Barco Escola da

Natureza, João Carlos Pinto, que sempre circula

pela represa, o material divulgado não traz um

retrato fiel da situação do reservatório.

'Não é real o que está ali. Claro que a situação

é preocupante, mas isso é fake news. Nesta

semana (o cheiro) está até bom, por incrível

que pareça, ainda mais depois das chuvas',

afirmou ele ontem.

A última inspeção dos técnicos da Cetesb nas

águas do Salto Grande ocorreu em 26 de

dezembro. De lá para cá, a companhia não

recebeu mais relatos de morte de animais.

Fontes emissoras de poluentes também não

foram identificadas pelo órgão estadual. Apesar

disso, a Cetesb segue recomendando que as

pessoas não entrem em contato nem

consumam a água da represa.

O diretor do DAE (Departamento de Água e

Esgoto) de Americana, Carlos Zappia, informou

à época que técnicos da autarquia realizam

análises qualitativas e operacionais da água do

Rio Piracicaba, que abastece a população de

Americana.

'Se houver qualquer alteração na qualidade,

nós vamos ser os primeiros a paralisar o

processo ou a achar uma solução química ou

bioquímica', disse.

Ontem, por meio de assessoria de Imprensa, o

departamento reiterou que garante a qualidade

da água captada e distribuída à população.

37 CAMINHÕES DE AGUAPÉ/DIA

A retomada da remoção mecânica dos aguapés

da Represa de Salto Grande completou um mês

no último domingo. O serviço havia sido

paralisado em janeiro de 2017 para a realização

de estudos sobre o comportamento e ciclo de

vida das plantas aquáticas no reservatório em

Americana. A análise deve ser concluída até o

fim de janeiro e, em seguida, apresentada à

sociedade.

Nos primeiros 15 dias de reinício do trabalho de

remoção mecânica das plantas, foram retirados

do reservatório em média 37 caminhões de

aguapés por dia - o que corresponde a quase

dois hectares de Macrófitas removidos

diariamente, segundo a CPFL.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=17755285&e=577

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Data: 31/01/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: O Globo

Editorial O Globo: Desastre revela controle ineficaz de barragens

É positiva decisão da Vale de esvaziar

reservatórios construídos com método

semelhante ao de Brumadinho

Quatro dias após o rompimento da Barragem

da Mina do Feijão, que já deixou 99 mortos e

quase 260 desaparecidos, a Vale anunciou que,

em até três anos, acabará com todos os

reservatórios de rejeitos de mineração

construídos pelo mesmo método do de

Brumadinho (alteamento a montante),

considerado inseguro e banido de países como

o Chile. Desde o desastre de Mariana, em 2015,

nove já foram esvaziados, restando ainda dez.

Embora o processo estivesse em andamento, a

decisão de acelerá-lo é fundamental para

preservar a segurança junto a essas represas.

Medida acertada, sem dúvida. Mas é apenas

parte do problema. Após a tragédia de

Brumadinho, é certo que políticas de

segurança, sistemas de fiscalização e planos de

contingência foram todos soterrados pela

enxurrada de lama que vazou sexta-feira.

Parece evidente que o monitoramento dessas

estruturas é tão frágil quanto as próprias.

A barragem do Feijão era classificada, nos

relatórios da Agência Nacional de Mineração

(ANM) como “de baixo risco” e “alto dano

potencial”. Significa que a probabilidade de

rompimento era pequena, mas, se ele

acontecesse, a destruição seria grande. A

segunda parte ficou comprovada. Mas, a esta

altura, pergunta-ses e era mesmo debaixo

risco. Na terça-feira, apolíci aprendeu

funcionários da Vale e engenhei rosque

atestaram a segurança da barragem.

Investigadores apuram se houve negligência na

elaboração dos laudos.

Independentemente da exatidão desses

diagnósticos, o cadastro da ANM mostra que

existem 175 barragens de mineração

classificadas da mesma for maque ade

Brumadinho. E há situações ainda mais graves.

Pelo menos dois reservatórios de rejeitos de

minério de ouro em Rio Acima (MG), nos

arredores de Belo Horizonte, têm o nível de

alerta máximo (risco e dano potencial altos).

Duas bombas-relógio.

A situação evidentemente preocupa porque, em

caso de rompimento, essas estruturas se

tornam extremamente letais. Daí a importância

dos planos de contingência para retirada da

população vulnerável. Mas eles também

parecem ter sucumbido na maré de negligência

em Brumadinho. Sobreviventes relatam que as

sirenes não soaram.

Ao menos agora, parece haver um consenso

sobre a urgência de se mudarem todos esses

procedimentos. Na terça-feira, o governo

federal anunciou um conjunto de medidas

nessa área. Uma delas, a fiscalização de 3.386

barragens com alto potencial de danos — o país

tem quase 24 mil reservatórios.

De fato, o momento exige respostas à altura.

Mas o passado assombra. Depois do desastre

de Mariana, que matou 19 pessoas e deixou um

rastro de destruição sem precedentes, muito se

anunciou, e pouco se fez. Apenas 3% das

barragens foram vistoriadas. E os projetos que

tramitavam na Câmara e no Senado, com

objetivo de tornara legislação mais rigorosa,

não avançaram.

Se depois de Mariana já não havia margem

para erros, agora existe menos ainda. Ou se

aumenta, de uma vez por todas, o controle

sobre a segurança de barragens, ou a próxima

tragédia será apenas uma questão de tempo.

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Data: 31/01/2019

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Veículo: Rádio CBN SP

Moradores não são informados sobre barragem de alto risco na Zona Norte

de SP

Classificação foi determinada depois de

fiscalização apontar inconsistências nos planos

de segurança e de emergência. Quem mora na

região do Perus, na capital, está preocupado e

alega nunca ter recebido informações sobre

como agir em caso de acidente.

Moradores que vivem em Perus, na Zona Norte

de São Paulo, não têm acesso aos protocolos de

emergência em caso de acidentes em duas

barragens classificadas como de alto potencial

de danos.

A Barragem de Clarificação contém rejeitos da

extração do mineral feldspato. Embora tenha

25 metros de altura, quem vive lá perto não

sabia nem mesmo da existência da estrutura. A

doméstica Joadi Costa Santos mora a menos de

um quilômetro da entrada da área de extração

e disse nunca ter recebido qualquer orientação.

- Até onde eu sei, por aqui, nunca

(informaram).

- Vocês sabiam que existe uma barragem aqui

perto?

- Não, tô sabendo agora.

A fiscal de caixa Rosália Alípio estranhou nunca

ter recebido, em mais de dez anos, nenhuma

informação sobre como agir em caso de

acidente.

- Não, a gente nunca recebeu nenhuma

informação.

- Te preocupa?

- Pelo que a gente está vendo na televisão o

que está acontecendo, sim. Mas eu, por ser

moradora daqui, eu nem sabia que aqui existia

uma barragem.

A cerca de dois quilômetros dali está a

barragem da Pedreira de Juruaçu, que explora

granito, areia e argila. A pedreira está do outro

lado da rua de uma área residencial, onde a

comerciante Rosa Santiago mora há mais de

vinte anos.

"Depois dessa tragédia todo mundo agora fica

preocupadíssimo. Se acontecer qualquer coisa,

ninguém sabe de nada, o que fazer. E sempre

convivendo com a barragem aqui do lado",

contou a moradora.

A preocupação é a mesma do comerciante José

Francisco.

- Orientação da empresa, sirene, o que falar, o

que fazer conosco, até agora ninguém sabe de

nada disso. Então, se por acaso for um negócio

grande aí, se estourar de uma vez, vai vir muita

água pra cá.

- E é pertinho, uns quinhentos metros?

- É, atravessa a avenida aqui. Do outro lado

desse barranco aqui.

As duas barragens estão a cerca de quatro

quilômetros do Parque Estadual da Cantareira,

uma das maiores áreas de mata tropical nativa

do mundo.

Em outubro de 2017, uma fiscalização do antigo

Departamento Nacional de Produção Mineral,

hoje Agência Nacional de Mineração, resultou

na alteração de baixo para alto o dano potencial

na Barragem de Clarificação e de baixo para

médio o risco de segurança da estrutura.

A fiscalização era um pedido do Ministério

Público Federal e só foi feita depois de uma

liminar da Justiça.

Na época, foram identificadas 14

inconsistências entre o Plano de Segurança e os

dados colhidos pelos fiscais. A empresa não

havia informado, por exemplo, que o próprio

escritório está localizado em terreno

possivelmente afetado em caso de ruptura.

Outra inconsistência foi a ocorrência de

vazamentos no sistema de drenagem que

poderiam causar um rompimento. Ainda assim,

a ANM disse que o plano atendia às

recomendações legais.

Já o relatório de vistoria da outra barragem, a

Pedreira de Juruaçu, também em Perus,

apontou quatro exigências adicionais e concluiu

que a operação poderia ser considerada segura.

Mas ela oferecia potencial alto de dano por

estar em meio à natureza e perto de casas.

Nenhuma das barragens tinha um mapa de

inundação, considerado fundamental para uma

avaliação detalhada.

O estado de São Paulo tem 96 barramentos

enquadrados como de risco alto ou com dano

potencial associado alto. O governo federal

quer que as estruturas tenham a fiscalização

imediata priorizada. A Agência Nacional de

Mineração foi procurada pela reportagem, para

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responder sobre quando essas novas inspeções

devem ser feitas, mas não respondeu aos

contatos.

A reportagem fez contatos e aguarda

posicionamentos da Territorial São Paulo

Mineração Limitada, responsável pela

Barragem de Clarificação e da Embu S. A

Engenharia e Comércio, responsável pela

Barragem Pedreira de Juruaçu.

https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio

/242696/moradores-nao-sabem-da-

existencia-de-barragem-de-a.htm

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Veículo: O Globo

O IMPACTO DA TRAGÉDIA

Produção menor da Vale afetará desempenho

da economia, preço do minério e siderúrgicas

“O preço maior do minério vai elevar o custo

para as siderúrgicas não só no Brasil como no

mundo todo” _ Felipe Beraldi, especialista em

mineração da Tendências

A redução da produção de minério de ferro,

com a decisão da Vale de paralisar a extração

em minas onde estão barragens a montante

que serão desativadas, afetará a arrecadação

de municípios e do estado de Minas Gerais,

atingindo o desempenho da balança comercial

brasileira. Também elevará os preços da

commodity no mercado internacional, fazendo

subir os custos da siderurgia em todo o mundo.

Minas, que já vive grave crise fiscal, vai perder

cerca de R $220 milhões ao ano de tributos

estaduais da mineração, além de R$ 79 milhões

em royalties. Especialistas avaliam que a Vale

terá perdas de receita entre US$ 3 bilhões e

US$ 3,5 bilhões ao ano. Atragédia em

Brumadinho, como rompimento da barragem

na mina Córrego do Feijão, em Minas Gerais,

deverá ter impacto negativo na economia

brasileira e repercussão nos preços no mercado

internacional. A decisão da Vale de fechar 19

barragens com técnica amontante, ames made

Brumadinho, o que significa suspendera

produção no local, vai reduzira produção em 40

milhões de toneladas. Os desdobramentos

docas o devem afetara arrecadação de

municípios e do estado de Minas, o

desempenho da indústria extrativa, elevar

preços do minério de ferro no mercado

internacional, aumentar custos da siderurgia

global e impactara competitividade da própria

Vale, a maior produtora global de minério de

ferro.

A quedana produção da Vale afetará em cheio

Minas Gerais, que atravessa grave crise fiscal.

A suspensão das operações nas barragens vai

resultar em queda de 30% na arrecadação de

tributos estaduais do setor de mineração,

segundo a Secretaria de Estado de Fazenda de

Minas. O impacto anual deve ficar em torno de

R$ 220 milhões. O estado também deve ter

queda de R $79 milhões em royalties da

mineração. O cálculo não leva em consideração

os impactos indiretos da crise da mineradora no

estado.

— Essa paralisação vai prejudicar Minas Gerais,

em crise fiscal. E não é só por causa da

arrecadação menor, mas por toda a cadeia

produtiva que está no entorno da produção de

minério de ferro. O estado vai precisar de

socorro, assim como os municípios

dependentes — explicou Cláudio Frischtak,

economista da Inter.B Consultoria.

‘QUEREMOS NEGOCIAR’

O anúncio da Vale também preocupa

municípios mineiros que serão diretamente

afetados pelo descomissionamento das 19

barragens. Brumadinho, Itabirito, Nova Lima,

Congonhas e Ouro Preto temem ficar sem

receber os royalties pela exploração da

atividade, diz Waldir Salvador, consultor de

Assuntos Institucionais da Associação de

Municípios Mineradores de Minas Gerais e do

Brasil (Amig). Do total arrecadado com

royalties de minério de ferro, 75% são divididos

entre os municípios, 15% ficam com o estado e

10% com a União. Juntas, essas cinco cidades

receberam, em 2018, R$ 345 milhões, segundo

dados da Amig. Segundo o IBGE, 35 cidades no

país, das quais 15 ficam em Minas, são

economicamente dependentes da atividade

minerária.

—Onde há mineração, a diversificação da

atividade econômica é dificílima porque tudo

passa a se desenvolver para servi-la. Não

vamos aceitar ficar sem receber. Todas as

cidades fazem seu orçamento anual contando

com isso. Queremos negociar — diz Salvador,

que vai a Brasília na próxima semana para

buscar informações sobre o pagamento de

royalties junto ao Ministério de Minas e Energia

eà Agência Nacional de Mineração.

PREÇO DO MINÉRIO EM ALTA

Os efeitos não se restringem a questões fiscais.

Analistas já preveem impacto negativo nas

receitas da mineradora. A XP prevê recuo no

faturamento entre US$ 3 bilhões e US$ 3,5

bilhões por ano. A Vale ontem anunciou que vai

adiar a divulgação dos resultados do quarto

trimestre para o dia 27 de março.

Segundo Felipe Beraldi, especialista em

mineração da consultoria Tendências, a

redução na atividade da Vale vai se refletir na

queda da produção da indústria extrativa, que

representa 11% do resultado geral da indústria.

De janeiro a novembro do ano passado, o setor

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acumulava alta de 0,9%. Em Minas, o setor

representa um quarto da economia.

— A mineração terá impacto negativo no setor

em 2019. É difícil repor 40 milhões de toneladas

no curto prazo—destacou ele.

A tragédia envolvendo a Vale fez bancos e

consultorias reavaliarem o preço do minério

para 2019. Ontem, o preço da commodity

fechou em alta de 3,92%, para US $88,44 por

tonelada. A Tendências elevou a expectativa de

cotação, por tonelada, para o fim do ano de US$

60 para uma faixa entre US$ 65 e US$ 70. O

Goldman também aumentou as previsões para

os próximos 12 meses de US$ 60 para US$ 65.

Acurto prazo, par aos próximos três meses, o

preços ubiu de US $70 para US $80.

—O preço maior do minério vai elevar o custo

para as siderúrgicas não só no Brasil como em

todo o mundo —afirmou Beraldi.

Como o minério é um dos principais produtos

de exportação da balança comercial brasileira,

a Vale deve deixar de exportar US$ 2 bilhões

por ano, durante o período dedes

comissionamento das barragens, segundo o

presidente da Associação de Comércio Exterior

do Brasil (AEB), José Augusto de Castro:

— Não é bom para o Brasil porque já temos

previsão de um superávit comercial menor esse

ano, devido ao risco de quebra de safra da soja

e desaquecimento da demanda global. Com

esse movimento da Vale, o resultado deve ser

menor ainda.

Além disso, analistas apontam o risco de a Vale

perder o posto de maior exportadora global de

minério de ferro, uma vez que um salto nos

preços da commodity após o desastre poderia

levar compradores a buscar rivais, como Rio

Tinto e BHP, em busca de minério mais barato.

— Podem surgir outras ações coletivas além

das duas já protocoladas, nos EUA, e um

endurecimento do marco regulatório da

mineração. Isso tem potencial para aumentar o

custo da extração de minério para todo o setor

—disse Alvaro Bandeira, economista-chefe da

corretora Modalmais.

Já o presidente do Instituto Aço Brasil, Marco

Polo, minimizou os efeitos da redução na

produção da Vale. Para ele, as empresas

siderúrgicas se verticalizaram e passaram a ter

suas próprias minas.

Procurada, a Vale não comentou se vai

continuar pagando royalties a outras cidades

afetadas, além de Brumadinho, para a qual a

companhia já anunciou que continuará a pagar.

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: O Globo

Petrobras fecha a venda de Pasadena, alvo da Lava-Jato, para Chevron

Depois de investir US$ 1,18 bilhão em refinaria

nos EUA, estatal consegue se desfazer do

negócio por US$ 562 milhões

OConselho de Administração da Petrobras

aprovou ontem a venda da refinaria de

Pasadena, nos Estados Unidos, para af rances

a Chevron por US$ 562 milhões, cerca de R $2

bilhões. Ova loré a metade doque a estatal

investiu narefinaria. Éo capítulo final de um dos

projetos mais polêmicos da estatal, alvo da

Operação Lava-Jato.

O negócio inclui todo o sistema de

infraestrutura, tanques com capacidade de

armazenamento de 5,1 milhões de barris de

petróleo e derivados, estoques associados e um

terminal marítimo, considerado o principal

atrativo por sua localiza çãovantajosa.

Aunidade tem capacidade de processar 110 mil

barris por dia.

IRREGULARIDADES

A venda de Pasadena é o desfecho de um

projeto cercado de irregularidades que

causaram um prejuízo milionário à estatal,

segundo o Tribunal de Contas da União (TCU).

A Petrobras comprou, em 2006, uma fatia de

50% na refinaria da belga Astra Oil por US$ 360

milhões. O valor era bem superior ao pago, um

ano antes, pela Astra Oil para ficar com toda a

unidade: US$ 42,5 milhões. Os gastos com a

refinaria aumentariam anos depois, quando a

Petrobras se desentendeu com a Astra, e uma

decisão judicial a obrigou a comprar a

participação da sócia. No total, Pasadena

custou à Petrobras US$ 1,18 bilhão, cerca de

R$ 4,4 bilhões no câmbio de ontem.

O caso ganhou repercussão nacional porque a

compra foi realizada quando a ex-presidente

Dilma Rousseff, então ministra-chefe da Casa

Civil, era presidente do Conselho da Petrobras.

O negócio fazia parte de uma estratégia da

Petrobras dese internacionalizar no mercado de

combustíveis, e Dilma disse ter dado o aval ao

negócio baseada em um resumo executivo

falho apresentado pelo ex-diretor Internacional

Nestor Cerveró, preso na Lava-Jato.

À Justiça, Cerveró disse que Dilma sabia de

todos os detalhes do negócio, que envolveu a

arrecadação de propina para políticos. Ela

sempre negou.

Em comunicado, a Petrobras informou que fez

o pagamento de US$ 682,6 milhões (cerca de

R$ 2,5 bilhões) para um fundo que investirá em

projetos anticorrupção, no âmbito de acordo

firmado com o Ministério Público Federal em

setembro de 2018. A cifra representa 80% do

valor do acordo firmado pela estatal com

autoridades dos EUA para cessar ações ligadas

ao esquema de corrupção revelado pela Lava-

Jato.

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Veículo: Reuters

MG perderá R$300 mi/ano com parada da Vale para desmontar barragens

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A suspensão das

operações pela Vale devido ao anunciado

desmonte de barragens a montante em Minas

Gerais tem potencial de complicar ainda mais a

situação financeira do Estado, que previu nesta

quarta-feira queda de cerca de 300 milhões de

reais na arrecadação anual com tributos de

mineração.

No caso de tributos estaduais do setor de

mineração, formado em sua maioria por ICMS,

o Estado calcula uma redução de 30 por cento,

ou o equivalente a 220 milhões de reais ao ano.

No caso do tributo federal, a CFEM, conhecida

como royalty da mineração, a redução anual do

montante que é encaminhado ao Estado deverá

ser de cerca de 79 milhões de reais.

Não foram calculados os impactos nas

arrecadações dos municípios, em função de

medidas da Vale após o desastre de

Brumadinho.

Na esteira do rompimento da barragem, a Vale

anunciou na véspera que aprovou

investimentos de 5 bilhões de reais para

descomissionar todas as 10 barragens a

montante da companhia em Minas, todas elas

já fora de operação.

Para acelerar o processo de

descomissionamento de barragens, medida que

prevê a retirada todo o rejeito de minério de

ferro e recuperação ambiental do local, a

companhia terá que parar temporariamente

produção de minério de ferro nas áreas

próximas das unidades situadas em Minas

Gerais.

As operações afetadas serão Abóboras, Vargem

Grande, Capitão do Mato e Tamanduá, no

complexo Vargem Grande, e as operações de

Jangada, Fábrica, Segredo, João Pereira e Alto

Bandeira, no complexo Paraopebas, incluindo

também a paralisação das plantas de

pelotização de Fábrica e Vargem Grande.

“As operações nas unidades paralisadas serão

retomadas à medida que forem concluídos os

descomissionamentos”, disse a empresa.

O design a montante custa cerca de metade de

outras barragens, mas apresenta maior risco de

segurança, porque suas paredes são

construídas sobre uma base de resíduos, em

vez de em material externo ou em terra firme.

Esse tipo de tecnologia era utilizado na

barragem da Vale em Brumadinho, que se

rompeu na semana passada, deixando dezenas

de mortos e quase 300 desaparecidos.

A estrutura, que continha 12 milhões de metros

cúbicos de rejeitos de minério de ferro,

despejou uma onda de lama que atingiu área

administrativa da Vale com refeitório, na hora

do almoço, além de rios e comunidades.

A tecnologia a montante também era utilizada

na barragem da Samarco (joint venture da Vale

com a BHP), que se rompeu em Mariana (MG)

em novembro de 2015 e matou 19 pessoas,

deixou centenas de desabrigados e poluiu o rio

Doce, no maior desastre ambiental do Brasil.

Segundo a Vale, o impacto estimado das

paralisações sobre a produção é da ordem de

40 milhões de toneladas de minério de ferro ao

ano, incluindo neste número o “pellet feed”

necessário para a produção de 11 milhões de

toneladas de pelotas, impacto este que será

parcialmente compensado com aumento de

produção em outros sistemas produtivos da

companhia.

IMPACTOS REGULATÓRIOS

Em nota, o governo de MG pontuou que o corpo

técnico da Secretaria de Estado de Meio

Ambiente (Semad), responsável pelo

licenciamento das estruturas, é favorável a

empreendimentos que façam uso de

tecnologias alternativas à disposição de rejeitos

em barragens.

“Tais técnicas já estavam disponíveis e

passíveis de utilização dependendo de decisões

operacionais por parte das empresas”, afirmou.

O governo explicou que a secretaria publicou na

terça-feira resolução suspendendo todas as

análises de licenciamento de barragens,

independentemente do modo construtivo, até

que novas regras sejam estabelecidas pelos

órgãos federais competentes.

https://br.reuters.com/article/topNews/idBRK

CN1PO2PJ-OBRTP

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Veículo: Reuters

ONS volta a registrar recorde de carga de energia no Brasil

SÃO PAULO (Reuters) - A carga de energia

elétrica no Brasil teve nova máxima nesta

quarta-feira, diante das altas temperaturas em

boa parte do país, informou o Operador

Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em nota.

Puxada pelo calor, que aumenta o uso de

aparelhos de ar condicionado, a carga máxima

no sistema interligado do país registrou na

tarde desta quarta-feira 90.525 megawatts.

O recorde anterior era de 89.114 MW, no dia 23

de janeiro de 2019.

O subsistema Sul também registrou recorde de

carga, por dois dias consecutivos.

No dia 29 de janeiro, foi registrado um pico de

18.554 MW, às 14h28, e nesta quarta-feira foi

visto novo recorde de 18.883 MW, às 14h08,

segundo o ONS.

O operador do sistema verificou várias

máximas de carga em janeiro, que quebraram

marcas vistas em 2014, antes de o país

enfrentar uma recessão que reduziu o consumo

de eletricidade.

https://br.reuters.com/article/topNews/idBRK

CN1PO2PJ-OBRTP

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Veículo: Reuters

Governo busca diagnóstico ainda em 2019 sobre oferta de energia de

hidrelétricas

Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - O governo pretende

concluir ainda em 2019 um diagnóstico sobre a

necessidade de reavaliar a chamada garantia

física das hidrelétricas do país, um critério

técnico que busca representar quanto em

energia cada usina pode gerar mesmo diante

de chuvas escassas, disse à Reuters o

Ministério de Minas e Energia.

O movimento vem após anos seguidos de

produção fortemente abaixo das garantias

físicas no parque hidrelétrico brasileiro, o que

levou diversos especialistas a apontarem que a

oferta de energia desses empreendimentos

está hoje superestimada nos modelos

computacionais que calculam preços e definem

a expansão do sistema elétrico.

O tema é considerado tão crucial quanto

sensível no setor porque mudanças

impactariam diretamente as receitas dos

investidores, uma vez que a garantia

representa na prática o volume de energia que

cada usina pode comercializar no mercado.

“O ministério buscará a conclusão do

diagnóstico e das medidas necessárias para

reavaliar a necessidade de revisão das

garantias físicas ainda neste ano, mas sua

viabilidade dependerá de alterações legislativas

e uma adequada previsibilidade, fazendo com

que o início de sua implementação seja uma

meta a ser perseguida ao longo da atual

gestão”, disse a pasta em nota.

Se a decisão for pela revisão, o trabalho será

realizado “de forma transparente, previsível e

com amplo diálogo... buscando maior acurácia

nos dados de entrada, aprimoramento da

metodologia de cálculo, mitigação de impactos

e promoção de uma transição suave, se

necessário”, acrescentou.

As mudanças nos números de garantia são

necessárias por questões como acúmulo de

sedimentos nos reservatórios ao longo do

tempo e a mudança climática, que reduziu

significativamente as chuvas nos reservatórios

hídricos do Nordeste nos últimos 20 anos,

explicou o professor da Universidade de São

Paulo (USP) e consultor em energia Dorel

Ramos.

“Para os proprietários dos empreendimentos

isso é vital, porque mexe no bolso diretamente.

Para quem a garantia aumentar,

favoravelmente, e para quem diminuir, reduz

receita”, afirmou ele, que defendeu a visão do

governo de propor um período de transição no

caso de mudanças.

“Elas estão defasadas... mas é um tema

sensível. É importante o governo mostrar que

está consciente do problema, querer olhar e

corrigir. Dá um sinal positivo para o mercado o

fato de que o governo não sinaliza que vai fazer

nada de forma totalmente autocrática,

impositiva”, analisou.

TEMA POLÊMICO

A legislação prevê que as garantias físicas

deveriam ser recalculadas a cada cinco anos,

mas com limites de variação negativa de 5 por

cento por usina a cada ciclo ou de 10 por cento

ao longo de cada contrato de concessão.

Mas consecutivas gestões ignoraram o

espinhoso tema —houve apenas uma revisão

parcial em 2003, válida a partir de 2008, e uma

em 2017, que não conseguiu garantir todo o

corte necessário devido aos limites legais,

escreveu o presidente da consultoria PSR, Luiz

Barroso, em artigo no final do ano passado.

“Embora a metodologia... fosse absolutamente

pública e estivesse sendo discutida com os

agentes há anos, a mesma foi imediatamente

judicializada por geradores que tiveram suas

garantias reduzidas”, apontou ele, que na

época do processo presidia a estatal Empresa

de Pesquisa Energética (EPE).

Na ocasião, Barroso chegou a propor que fosse

feito um corte adicional de garantia em

hidrelétricas antigas da Eletrobras e em Itaipu

para equilibrar o sistema, dado que essas

usinas não têm a receita atrelada à garantia,

mas a ideia também enfrentou resistência e

acabou engavetada.

Para o presidente do Fórum de Associações do

Setor Elétrico (FASE), Mário Menel, uma forma

de o governo evitar resistências seria colocar a

discussão em um “pacote” que inclua também

mudanças no chamado Mecanismo de

Realocação de Energia (MRE), sistema que visa

mitigar riscos para geradores hídricos.

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Atualmente há uma briga judicial bilionária no

mercado de energia porque geradores

obtiveram liminares para evitar custos

causados pela baixa geração hídrica dos

últimos anos que não conseguiram ser

mitigados pelo MRE, o que vem sendo chamado

de “risco hidrológico”.

“Isso pode ser conduzido em bloco, daí tem um

pacote, com pontos negativos a serem

enfrentados, mas com algum ponto de

compensação. Se só revisar a garantia física,

vai ter uma gritaria geral”, sugeriu Menel.

Em café da manhã com jornalistas na semana

passada, o ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, deu sinais de que deve seguir

esse caminho.

Ele colocou o fim da disputa sobre o risco

hidrológico como prioridade e sinalizou que o

tema será discutido em duas frentes, incluindo

a reavaliação das garantias físicas como parte

de uma “solução estrutural” para a questão.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1PO2Q4-OBRBS

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FOLHA DE S. PAULO

Painel

Depoimentos reforçam suspeita do Ministério

Público de conluio em barragem de Brumadinho

No rastro da lama Depoimentos colhidos pelo

Ministério Público Federal ampliaram as suspeitas

de procuradores de que a Vale e a empresa alemã

que deveria auditar a estrutura da barragem de

Brumadinho (MG) atuavam em conluio para omitir

problemas na obra. Os investigadores veem

indícios de que a mineradora apresentou

documentos incompletos e maquiados. E a Tüv

Süd, por sua vez, pode não ter cumprido todo o

protocolo de verificação da segurança do

empreendimento.

Entreouvido Relatos colhidos pelo MPF no último

fim de semana deram conta de que, internamente,

circulou na Vale a informação de que havia uma

liquefação na barragem de Brumadinho.

Calma nessa hora A apreensão que, após o

desastre, se criou em torno da barragem de

Congonhas, também em Minas, fez integrantes da

CSN ressaltarem que 1) a edificação não é do

mesmo modelo que a de Brumadinho e 2) laudo

do Ministério Público atestou a segurança da obra

há nove meses.

Voto de ouro O ministro-chefe da Casa Civil,

Onyx Lorenzoni, deputado federal eleito, vai ser

exonerado temporariamente para votar na eleição

para a presidência da Câmara na sexta (1º).

Pede pra sair Uma ala do dividido PSL articula a

expulsão do deputado General Peternelli (SP), que

se lançou candidato à presidência da Câmara

apesar de o partido ter declarado apoio à reeleição

de Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Pede pra sair 2 Integrantes da sigla se

preparavam para pedir que Peternelli se retirasse

da disputa antes de levar a proposta extrema

adiante.

Volte atrás A Transparência Brasil vai divulgar

carta aberta à Controladoria-Geral da União, nesta

quinta (31), na qual questiona o decreto do

governo que alterou a Lei de Acesso à Informação

e ampliou o número de servidores que podem

colocar documentos públicos sob sigilo.

Luz acesa A entidade pede que a próxima reunião

do Conselho de Transparência Pública da CGU, que

acontecerá em março, discuta a revogação da

medida e formas de “aprimorar a transparência e

tornar o sigilo realmente uma exceção”.

Mundo afora A defesa de Lula vai registrar em

manifestação que apresentará à ONU, em

fevereiro, as diversas negativas que o petista

recebeu ao pedido para deixar temporariamente a

prisão para velar seu irmão, Vavá, em São

Bernardo do Campo (SP).

Mundo afora 2 Para aliados de Lula, o episódio

evidenciou que o ex-presidente “não tem direito

nenhum”. A saída está prevista em lei, mas a

Polícia Federal argumentou que teria dificuldades

de garantir a logística e a segurança de Lula e da

população –argumento acatado pela Justiça

Federal.

Idas e vindas Do primeiro pedido da defesa de

Lula até a decisão de Dias Toffoli, do STF, que

liberou o petista para ver a família em uma base

aérea militar oito minutos antes de o corpo de

Vavá ser enterrado, advogados, polícia, Ministério

Público e juízes se manifestaram por 20 vezes nas

diversas instâncias.

Poucas palavras Às vésperas de Toffoli dar a

decisão a favor da saída de Lula, o ministro Sergio

Moro (Justiça) foi perguntado sobre o que faria

nesse cenário. “Decisão da Justiça se cumpre. Se

vier, vamos dar as condições necessárias”, ele

respondeu. E só.

Em papel timbrado Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi

orientado a, a partir de agora, só se manifestar

sobre as suspeitas que envolvem suas contas, seu

antigo gabinete e seu ex-motorista Fabrício

Queiroz na Justiça. A ideia é que ele pare, ao

menos por enquanto, de tratar do assunto na

imprensa.

Falta chão Parlamentares que são contra a

ascensão de Renan Calheiros (MDB-AL) à

presidência do Senado dizem que podem rever

posição se a disputa ficar entre o emedebista e

Davi Alcolumbre (DEM-AP). Acham o democrata

pouco experiente.

TIROTEIO

Dizer que o direito de Lula não pode ser

cumprido alarma quem tem bom senso e sugere

fragilidade policial que o país não tem

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Do ex-ministro José Eduardo Cardozo, sobre a

alegação de que Lula não poderia velar o irmão

por uma ‘impossibilidade logística’ da PF

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/01/31/

depoimentos-reforcam-suspeita-do-ministerio-

publico-de-conluio-em-barragem-de-

brumadinho/

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Mônica Bergamo: Partido do vice-presidente deve anunciar filiação de

nove parlamentares

O partido do vice-presidente Hamilton Mourão

começa a ganhar músculos. Sem ter eleito

nenhum deputado ou senador, o PRTB (Partido

Renovador Trabalhista Brasileiro) deve anunciar

nesta quinta (31) a filiação de nove

parlamentares.

CANETA

Segundo o presidente da legenda, Levy Fidelix,

serão três senadores e seis deputados federais.

“Falta só assinar a ficha de filiação”, afirma.

MEU SENADOR

Fidelix diz esperar que os novos correligionários

votem em Fernando Collor (PTC-AL) para a

Presidência do Senado. “Ele pode reestabelecer

sua história. É um bom nome.”

MEU SENADOR 2

O brigadeiro Átila Maia (PRTB-DF), que foi

candidato ao Senado e perdeu as eleições,

trabalha no gabinete de Collor. Considerado

próximo de Mourão, ele tem percorrido outros

gabinetes elogiando o atual vice e defendendo a

candidatura do ex-presidente.

QUE INVEJA

O destaque de Mourão no exercício da Presidência

nesta semana incomodou o entorno político e

familiar de Jair Bolsonaro, como revelou a Folha

na quarta (30).

RUÍDO

O veto à ida de Lula às cerimônias fúnebres de seu

irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá,

repercutiram no CNMP (Conselho Nacional do

Ministério Público), que fiscaliza a atividade dos

procuradores do país.

VEXAME

O conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello

enviou mensagem aos colegas afirmando que

“pela primeira vez em minha vida, senti vergonha

da atuação do Ministério Público brasileiro”.

DIREITO

No texto, ele afirmou que não é “petista, não

compactuo com tudo o que foi feito, mas essa

indignidade eu não consigo aceitar”. Nem o regime

militar, disse, “negou a Lula o direito de velar a

mãe”.

ATÉ PARECE

Bandeira de Mello escreveu ainda que o MP se

“apequenou” ao aceitar o “esdrúxulo argumento”

da Polícia Federal de carência de recursos para

transportar Lula. “Como se de fato esse fosse um

problema para a PF, que por tantas vezes

demonstrou imponente estrutura.”

TENHO SEDE

A top Carol Ribeiro é a estrela da campanha

internacional da Love Together Brasil que será

veiculada em revistas americanas; a ONG ajuda

crianças e adolescentes do alto sertão paraibano e

tem foco na construção de poços artesianos

RECEBIDO

O ministro da Justiça, Sergio Moro, decidiu

encaminhar as novas denúncias feitas pelo

deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) para a

Polícia Federal. O parlamentar enviou a Moro

documentos que mostram que as ameaças de

morte contra ele e a família seguem sendo feitas,

mesmo depois de anunciar a decisão de abrir mão

de seu mandato e sair do Brasil.

VIVÊNCIA

A Secretaria de Estado da Saúde quer reunir

relatos de experiências vividas por travestis,

transexuais e outras pessoas que se identifiquem

como trans. Os textos podem ser de humor,

drama e ficção. A pasta lança nesta sexta (1º) um

edital que cria o concurso que selecionará doze

trabalhos para integrar uma publicação que será

distribuída pela secretaria.

NA VOZ DE GIULIA

O clipe da música “Too Bad”, tema da personagem

Laura (Yanna Lavigne) da novela “O Sétimo

Guardião”, da TV Globo, será lançado nesta quinta

(31). A cantora Giulia Be, que interpreta a canção,

será a estrela da peça, produzida pela

Conspiração. Aos 19 anos, a carioca foi descoberta

na internet, por meio dos vídeos que posta em seu

canal no YouTube.

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INSTALAÇÃO

Uma escultura do americano Richard Serra será

instalada no IMS Paulista neste fim de semana.

Composta por duas placas de aço —cada uma com

70,5 toneladas e 18,60 metros de altura—, “Echo”

será a primeira obra permanente do artista aberta

à visitação pública na América do Sul. Ela será

inaugurada no dia 23 de fevereiro.

SOTAQUE

A Casa de Arquitectura, em Matosinhos, Portugal,

abre no dia 23 uma exposição em homenagem ao

arquiteto Fabio Penteado, que nasceu em

Campinas (SP) e completaria 90 anos em junho.

DE OLHO NA TELA

O filme “Clímax”, do diretor Gaspar Noé, teve pré-

estreia na terça (29), no Reserva Cultural. O dono

da distribuidora Imovision, Jean-Thomas

Bernardini, o cineasta Paulo Sacramento, a atriz

Guta Ruiz, a diretora do Reserva, Laure Bacqué, e

a drag queen Vervska passaram por lá.

CURTO-CIRCUITO

O Templo Zu Lai, em Cotia (SP),promove no

Carnaval o Retiro dos Preceitos. Inscrições até 20

de fevereiro.

O filme “Em Busca da Vitória”, sobre jogadores de

Rainbow Six, tem pré-estreia na quinta (31), no

shopping Iguatemi, em SP.

Linkedin e Amazon participam do 1º Hyperxp.

A GQ e a Reserva lançam coleção. Na quinta (31),

no Iguatemi.

O Teatro Escola Macunaíma faz o Seminário

Stanislávski em Ação. Até sexta (1º).

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/01/partido-do-vice-presidente-deve-

anunciar-filiacao-de-nove-parlamentares.shtml

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ESTADÃO Mineradoras foram alertadas em 2014

sobre ‘perda de estabilidade’ da barragem de Mariana, diz investigação

O Ministério Público Federal de Minas obteve, por

meio de cooperação internacional, um documento

que revela que desde 2014 as mineradoras Vale e

Samarco vinham sendo alertadas sobre a perda de

estabilidade dos rejeitos na barragem de Fundão,

em Mariana.

A estrutura se rompeu em 2015, provocando a

maior tragédia ambiental do País – o mar de lama

que soterrou o distrito de Bento Rodrigues, atingiu

outras 40 cidades de Minas e Espírito Santo, além

de ter contaminado a Bacia Hidrográfica do Rio

Doce. A investigação foi anexada aos autos de

ação penal em que executivos da Vale, BHP Billiton

e Samarco, respondem por homicídio de 19

moradores que morreram em meio à enxurrada de

rejeitos. Na sexta-feira, 25, outra barragem da

Vale se rompeu, em Brumadinho, a 50 km de Belo

Horizonte, gerando mais uma tragédia ambiental

e, desta vez, matando 84 pessoas, segundo os

últimos dados do corpo de bombeiro de Minas.

O documento obtido pela Procuradoria da

República em Minas é uma carta do professor

Peter K. Robertson, pesquisador de renome

mundial, autor de de manuais de engenharia, e

especialista em liquefação de solo.

Segundo a Procuradoria, o acadêmico chegou a

prestar serviços para Samarco, e sua carta à

mineradora, ainda em outubro de 2014, apontava

que ‘as estruturas da Barragem de Fundão, da

Samarco, corriam risco de liquefação (fenômeno

que, hoje, sabemos todos, veio a ser considerado

cientificamente a causa do maior desastre

ambiental brasileiro)’.

“A Samarco, por ganância corporativa, cometeu a

maior atrocidade ambiental da história brasileira e

não poderia se beneficiar de sua própria torpeza,

isto é, do fato de ter ocultado das autoridades

(entre outras coisas) importante apontamento de

renomado professor a respeito da liquefação em

Fundão”, afirma o procurador da República

Gustavo Henrique de Oliveira.

A liquefação foi o fenômeno apontado pela Cleary

Gottlieb Steen & Hamilton LLP, auditoria

independente contratada por Samarco, Vale e BHP

Billiton para identificar os fatores que levaram ao

rompimento da barragem de Fundão, que atingiu

distritos de Mariana, Minas Gerais, além de

regiões do Espírito Santo.

De acordo com o procurador da República Gustavo

Henrique de Oliviera, o documento chegou ao

conhecimento das autoridades em agosto de

2017, quando 22 executivos das mineradoras já

haviam sido denunciados pelo crime de homicídio.

Investigação. O ex-funcionário da Samarco, André

Fahel, em março de 2017, explicou ao Ministério

Público Federal,que havia na Samarco, em grupo

de profissionais do qual ele fazia parte, estudos a

respeito de empilhamento seco de rejeitos, isto é,

de modelos de disposição de rejeito sem utilização

de água’. Segundo ele, neste contexto, a

‘companhia trouxe para o caso, dentre outras

pessoas, o Professor Peter K. Robertson, uma

autoridade mundial em liquefação’.

“Segundo o profissional, um produto intermediário

deste trabalho foi o estudo sísmico, corroborando

o que consta da denúncia, que faz menção

expressa ao estudo realizado pela Terratek sobre

o assunto”, afirma a Procuradoria.

“Ainda segundo a ata de reunião, ao produto desse

trabalho tiveram acesso os membros da Gerência

de Geotecnia (DAVIÉLY, WAGNER e GERMANO),

bem como da Diretoria (KLEBER TERRA e

RICARDO VESCOVI), sendo que o ITRB teria sido

refratário à iniciativa”, diz o procurador. Daviely

Rodrigues Silva (gerente), Kleber Terra (diretor),

Wagner Milagres Alves (gerente) e Germano Silva

Lopes (gerente), e Ricardo Vescovi, presidente

afastado da Samarco, citados na ata, estão entre

os denunciados pela Procuradoria.

Por chamada online, a Procuradoria afirma que

chegou a ‘conversar brevemente’ com Robertson,

que chegou a entregar às autoridades em agosto

de 2016, uma carta enviada a Fahel, com quem

trabalhou na Samarco. Em razão do tom

extremamente técnico dos estudos do

especialista, o Ministério Público Federal requereu

trabalho de perícia para identificar se o documento

seria útil no âmbito da ação que busca

responsabilizar os executivos pela tragédia de

Mariana.

“Em resumo, o consultor dr. Robertson, apesar de

não ter indicado que a liquefação de Fundão era

iminente, apontou que a construção/alteamento

sobre rejeitos finos traria riscos palpáveis à

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estabilidade, bem como por perda de tensão, em

determinadas condições de operação de carga,

mudança de nível piezométrico ou atividade

sísmica. E que o assunto deveria ser melhor

estudado para se buscar solução de estabilidade”,

afirmaram os peritos ao Ministério Público Federal,

após análise da carta do especialista.

Após constatada a relevância do documento à

investigação, a Procuradoria pediu cooperação

internacional com os Estados Unidos, para buscar

documentos em poder de Peter k. Robertson. Em

outubro de 2018, a documentação foi anexada à

ação penal contra os executivos das mineradoras.

Reação. Toda a investigação que levou à

descoberta do documento e à cooperação

internacional para obter informações junto ao

acadêmico que alertou a Samarco em 2014 sobre

os riscos da barragem de Fundão correu sob sigilo.

As mineradoras apelam à Justiça contra a juntada

da investigação na ação penal e questionam o

segredo do procedimento.

As empresas e as defesas dos acusados afirmam

nos autos que não seria possível a instauração de

investigação sobre fato já denunciado em ação

penal. Também questionam o ‘contato informal’

preliminar entre a Procuradoria e Peter Robertson

e criticam o fato de a investigação ter sido sigilosa

e ‘sem o crivo do contraditório’.

O procurador Gustavo Henrique de Oliveira, no dia

7 de janeiro deste ano, rebateu os argumentos das

mineradoras. “Ao ser cientificada da existência do

documento e sobre ele se manifestar, a Samarco,

a Vale e os demais réus não lhe contestaram o

conteúdo. Não negaram que de fato foram

informados em novembro de 2014 sobre a

suscetibilidade de liquefação (e consequente

rompimento) da Barragem de Fundão”.

O procurador afirma que, no momento em que foi

aberta a investigação, não se sabia ‘qual seria a

relevância dos noticiados estudos de Peter

Robertson e quais implicações eles teriam, se

ensejariam o apenas robustecimento de ação

penal em curso, se revelariam o envolvimento de

outras pessoas para aditamento de denúncia, se

justificariam o oferecimento de outras ações

penais ou até mesmo se descortinariam atos de

ocultação de provas que, de resto, poderiam,

hipoteticamente, embasar eventual pedido de

prisão preventiva de ex-dirigentes da mineradora,

tendo em vista que, malgrado o discurso da

Samarco de colaboração com as apurações do

desastre, em nenhum momento das extensas

apurações foi possível verificar que as autoridades

brasileiras – especialmente os órgãos ambientais

e minerários – tiveram conhecimento do trabalho

de Peter Robertson’.

O procurador também justifica o sigilo do

procedimento. “O MPF tinha razões fundadas para

crer que haveria risco de frustração da

investigação caso a Samarco e a Vale tivessem

conhecimento de tentativas do MPF de capturar o

documento em poder de terceiro, já que as

mineradoras omitiram essa relevante informação

dos órgãos de fiscalização e das autoridades que

trabalharam nas apurações administrativas, civis

e criminais”.

O procurador exemplifica que a ‘Vale, por

exemplo, procurou revelar apenas a parcela de

realidade que lhe era conveniente quando

anunciou, logo no início das investigações, que a

lama por ela depositada em Fundão

corresponderia a apenas 5%, ao passo que as

perícias indicaram que o montante era superior ao

quíntuplo do montante por ela informado – isto é,

27% de toda a lama depositada entre 2008 e

2015’.

“Sabemos todos, a disposição de rejeitos em

Fundão, além de ocorrer em patamares muito

superiores àqueles informados por ocasião da

tragédia, era deliberadamente omitida dos órgãos

de fiscalização”, anota.

COM A PALAVRA, SAMARCO

“A Samarco repudia qualquer especulação sobre

conhecimento prévio de risco iminente de ruptura

na estrutura. A barragem de Fundão sempre foi

declarada estável. Em nenhuma oportunidade,

qualquer inspeção, avaliação, relatório de

consultorias especializadas internas ou externas

registraram ou fizeram qualquer advertência de

que a operação da barragem estivesse sujeita a

qualquer risco de ruptura. Alertas contidos em

relatórios de consultores jamais indicaram risco

iminente de ruptura ou necessidade de interdição

das operações”.

COM A PALAVRA, BHP BILLITON

A BHP lamenta profundamente todas as perdas e

está totalmente comprometida com as ações de

remediação e compensação. A BHP defende-se

nos autos do processo criminal e apoia

integralmente a defesa de cada uma das pessoas

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a ela vinculadas também denunciadas. A BHP tem

convicção de que comprovará a sua inocência,

bem como das pessoas a ela vinculadas em

relação ao rompimento da barragem de Fundão.

COM A PALAVRA, VALE

A reportagem entrou em contato com a empresa.

O espaço está aberto para manifestação.

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/mineradoras-foram-alertadas-em-2014-

sobre-perda-de-estabilidade-da-barragem-de-

mariana-diz-investigacao/

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Aneel cria força-tarefa para fiscalizar 130 barragens de hidrelétricas até maio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

informou que iniciou a criação de uma força-tarefa

para fiscalizar presencialmente barragens de cerca

de 130 hidrelétricas até maio, em movimento

disparado após o rompimento de uma barragem

de mineração da Vale na cidade de Brumadinho

(MG), na semana passada. O desastre deixou

dezenas de mortos e centenas de desaparecidos.

A agência é responsável pela fiscalização de um

total de 616 barragens no Brasil, em 437 usinas,

sendo que entre 2016 e 2018 houve vistorias

presenciais em 122 empreendimentos, segundo

comunicado da autarquia disparado na última

terça-feira, 29.

A Aneel acrescentou que exigirá em 2019 uma

atualização dos planos de segurança de barragens

de todas usinas que estão sob sua fiscalização,

independente do nível de risco, em medida que

atende deliberação do Conselho Ministerial de

Supervisão de Respostas a Desastres na véspera.

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VALOR ECONÔMICO

CPFL escolhe Jaguariúna para testar tecnologia

Por Camila Maia

A CPFL Energia escolheu Jaguariúna, na região

metropolitana de Campinas (SP), para um projeto

na qual vai implantar medidores inteligentes para

todos os consumidores de energia. A ideia é testar

tecnologias de comunicação de dados, além da

produtividade da instalação, para, no futuro,

modernizar toda sua rede de distribuição.

"Vamos instalar aproximadamente 23 mil

medidores inteligentes em unidades consumidoras

que incluem residenciais, comerciais, e rurais",

disse Luis Henrique Ferreira Pinto, vice-presidente

de operações reguladas da CPFL. Ele lembrou que

os clientes industriais da CPFL, do grupo A, já são

todos telemedidos.

Jaguariúna foi escolhida não só pela proximidade

com Campinas, onde fica a sede da CPFL (são

apenas 30 quilômetros entre as duas cidades),

mas também porque o município espelha, de certa

forma, as características de toda a área de

concessão de distribuição da companhia.

"Queríamos uma cidade com mais ou menos a

mesma proporção entre consumidores residencial,

comercial, rural e industrial", disse Ferreira. A

região também se assemelha em relação à

características operacionais do grupo, como nível

de perdas e indicadores de interrupção de

fornecimento de energia.

O investimento no projeto é de R$ 25 milhões.

Segundo Ferreira, a expectativa é que as

instalações de medidores inteligentes tenha início

em março e dure aproximadamente um ano. Em

meados de 2020, a CPFL já terá dados de consumo

em mãos para fazer um diagnóstico da iniciativa.

"Vamos poder aprender e modernizar o sistema, o

projeto vai nos permitir receber uma montanha de

dados, usar o analytics, para que se produza

informação suficiente para melhorar a eficiencia

operacional da empresa e, por consequência, a

qualidade de prestação do serviço", disse.

A cidade será dividida em quatro áreas, e cada

uma vai testar uma tecnologia diferente para

transmissão em tempo real dos dados de consumo

de energia: internet, via rádio digital, por cabo e

via celular. "Vamos também aprender como ter a

maior produtividade da instalação", disse.

Enquanto os medidores serão instalados, a CPFL

vai preparar uma plataforma para trabalhar com

os dados. "Estamos preparando esse projeto para

termos aprendizado e possamos trabalhar dados

dos equipamentos para quando a tecnologia for

difundida em toda a concessão", disse. Além da

questão de custo dos medidores, ainda é

necessário que a regulação atual seja adaptada

para novas tecnologias. "Queremos ganhar

experiência agora e corrigir erros. Se tivermos um

ambiente adequado, a tendência é que o sistema

evolua, não será de um dia para outro", disse.

Os medidores são certificados pelo Inmetro e

fornecidos pelas empresas Landys Gir e Eletra.

https://www.valor.com.br/empresas/6098059/cp

fl-escolhe-jaguariuna-para-testar-tecnologia

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O imbróglio da cessão onerosa

Por Ribamar Oliveira

Há uma grande expectativa no governo em torno

da receita que será obtida com o leilão do petróleo

excedente dos campos da cessão onerosa, pois ela

vai definir a programação orçamentária deste ano.

O primeiro aspecto que precisa ser entendido é

que a montanha de dinheiro do megaleilão não

será usada para novas despesas, pois a União está

submetida a um teto de gastos. Os recursos serão

utilizados, portanto, para reduzir o déficit primário

do governo central (Tesouro, Previdência e Banco

Central), programado em R$ 139 bilhões em

2019.

Uma questão que ainda não foi esclarecida é

quanto a União pagará à Petrobras. Dependendo

do valor, o volume de recursos que ingressará no

Tesouro com o leilão do excedente do petróleo

poderá ser bem menor do que muitos imaginam.

Para entender a questão, vale lembrar que a União

recebeu, em 2010, R$ 74,8 bilhões da Petrobras

pela cessão de 5 bilhões de barris do pré-sal.

O contrato assinado previa revisão do valor pago

pela empresa no momento da declaração de

comercialidade dos campos de petróleo, o que

ocorreu entre 2013 e 2014. Até hoje, a revisão não

foi concluída, mas há um entendimento de que a

Petrobras é credora, ou seja, de que pagou mais

pelos 5 bilhões de barris do que deveria.

Assim, a estatal do petróleo seria credora da

União. O valor a ser devolvido ainda depende da

avaliação que está sendo feita pelo Tribunal de

Contas da União (TCU). Durante a transição de

governo, no ano passado, a equipe do ministro da

Economia, Paulo Guedes, recebeu um documento

da equipe do ex-presidente Michel Temer no qual

se informava que a Petrobras teria até US$ 14

bilhões a receber da União, como noticiou o Valor

- algo como R$ 52 bilhões pela taxa de câmbio de

ontem.

Fontes informaram que essa seria a quantia

máxima e que o valor final dependeria do

entendimento do TCU. Se, por hipótese, o

ressarcimento à Petrobras ficar mesmo em R$ 50

bilhões, a quantia que sobraria para a União seria

de R$ 76 bilhões, pois a arrecadação estimada

com o leilão é de US$ 34 bilhões (R$ 126 bilhões

pelo câmbio de ontem), de acordo com projeção

feita pela equipe de Temer.

No ano passado, o ministro Paulo Guedes

manifestou o desejo de dividir parte da quantia

que caberá à União com os Estados e municípios.

O ministro não chegou a informar o valor que seria

destinado aos governos estaduais e às prefeituras,

embora o presidente do Senado, Eunício Oliveira

(PMDB-CE), tenha lutado ardorosamente por 20%

do montante da União.

Duas questões paralisaram a negociação. A

primeira foi que o repasse do dinheiro do leilão aos

Estados e municípios não foi excluído do teto de

gastos da União, instituído pela emenda

constitucional 95. Ou seja, o repasse é uma

despesa da União que está submetida ao teto.

Assim, não haveria espaço no Orçamento para a

transferência dos recursos.

Muitos governadores alegaram que a lei que

autorizasse a partilha do dinheiro do megaleilão

poderia determinar que os recursos fariam parte

do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do

Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que

estão excluídos da regra do teto. Alguns técnicos

argumentaram que a transferência aos governos

estaduais e prefeituras poderia ser feita por meio

de crédito extraordinário, o que também foi

excluído do teto.

A segunda questão é como pagar a Petrobras, sem

ferir o teto de gastos e agravar a situação fiscal.

Em primeiro lugar, a União terá que reconhecer

que tem uma dívida com a estatal do petróleo, ou

seja, reconhecer um passivo com a Petrobras. A

dívida não está registrada pelo Banco Central. O

governo vai, portanto, amortizar um débito, que

é, do ponto de vista orçamentário, uma despesa

de capital.

Como essa dívida será paga? O governo poderá

fazê-lo em dinheiro, em títulos ou em petróleo, se

o projeto de lei 78/2018, que tramita no Senado,

for aprovado. O projeto já passou pela Câmara dos

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Deputados. O pagamento terá impacto no

resultado primário? Está sujeito ao teto de gastos?

Há um texto disponível na internet, de autoria de

Antonio Carlos Costa d'Ávila Carvalho Júnior, que

discute as três hipóteses de pagamento. O autor é

professor de orçamento público e gestão fiscal e

consultor da Câmara dos Deputados. Se o

pagamento for feito em dinheiro, haverá impacto

sobre o teto de gastos, afirma D'Ávila. Ou seja, é

uma despesa que entrará no Orçamento,

disputando espaço com as demais despesas da

União.

Como é um gasto, com impacto no caixa único do

Tesouro Nacional, o pagamento em dinheiro

afetará negativamente o resultado primário.

Haverá um aumento da dívida líquida do governo

federal, em razão da redução do saldo das

disponibilidades na conta única. Em outras

palavras, a operação agravará o déficit primário

da União. O impacto fiscal e a limitação do teto

tornam, portanto, o pagamento em dinheiro

inviável.

Se o passivo junto à Petrobras for quitado por

meio da emissão direta de títulos públicos, D'Ávila

diz que haverá um aumento da dívida líquida do

governo federal, em razão do aumento do saldo

do passivo "dívida mobiliária federal interna" e da

"não redução" de qualquer outra obrigação. Ou

seja, a operação afetará o resultado primário, com

agravamento do déficit. Mas não afetará o teto de

gastos, pois não haverá emissão de ordem

bancária pelo Tesouro para o pagamento.

Efetuar a quitação da dívida junto à Petrobras com

"barril de petróleo" significa dizer, segundo

D'Ávila, que o pagamento será efetuado mediante

cessão, à estatal, do direito de pesquisa e lavra de

determinada quantidade de petróleo em campos

do pré-sal. A operação terá impacto neutro no

resultado primário, pois não haverá variação no

saldo da dívida líquida do governo federal. "Na

realidade, a operação envolveria uma receita

primária (cessão onerosa) e uma despesa primária

(pagamento da dívida), resultando no impacto

primário neutro", diz o texto.

Para D'Ávila, não haveria também impacto no teto

de gastos, pois, para fins de mensuração do teto,

"registra-se a despesa primária quando da

emissão da Ordem Bancária (OB)". Neste caso,

não haverá emissão de OB.

Todas estas questões estão sendo discutidas com

o TCU, que dará a palavra final.

Ribamar Oliveira é repórter especial e escreve às

quintas-feiras

E-mail: [email protected]

https://www.valor.com.br/brasil/6098173/o-

imbroglio-da-cessao-onerosa

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O mercado elétrico e a reestruturação institucional

Por Alexandre Street

O modelo operativo atualmente em vigor no setor

elétrico brasileiro tem como pressuposto a

coordenação centralizada dos recursos

energéticos pelo Operador Nacional do Sistema, o

ONS, através de custos auditados. Esse modelo

teve papel fundamental nos anos 1990, quando

descobríamos os benefícios da gestão integrada de

recursos hídricos em um sistema com ampla

diversidade e complementaridade de regimes

hidrológicos. No entanto, desde o fim do

racionamento, início dos anos 2000, a

implementação de um mercado por ofertas é cada

vez mais reconhecida como a solução pró

eficiência para o esgotamento do atual modelo

setorial.

O modelo atual, onde todos os dados e visões de

futuro são geridos de maneira centralizada, vem

se mostrando, crise após crise, incapaz de reagir

em tempo hábil às adversidades climáticas,

físicas, econômicas e políticas. Mesmo após ampla

reforma regulatória promovida em 2004, a

ausência de incentivos para a eficiência operativa

e a falta de coerência na responsabilização dos

agentes por suas ações e precisão na informação

de dados técnicos permaneceram, em grande

parte, inalterados. E, apesar das inúmeras

demonstrações de esgotamento do modelo

centralizado e do crescente clamor por um modelo

mais coerente com os incentivos de mercado,

ainda assim pouco se avançou no debate técnico

sobre essa transição.

Não existe uma discussão objetiva e técnica no

setor acerca de propostas práticas para um

mercado por ofertas que considere as

peculiaridades do setor elétrico brasileiro. E, ao

contrário do que se diz por aí, a experiência

internacional pode nos ajudar muito. A ausência

de uma massa crítica de pessoas realmente

qualificadas para abordar e endereçar essas

discussões é uma grande lacuna. Contudo, a

academia não vem preparando os recursos

humanos para esta discussão e mantém currículos

desatualizados para enfrentar essa nova

realidade, onde conceitos da economia e da

engenharia se misturam de maneira indissociável.

As empresas tampouco realizam grandes

investimentos na academia para aumentar o nível

técnico do setor; diferente dos países

desenvolvidos, onde a parceria indústria-

academia já se confirmou o principal substrato

para a transição entre modelos. Já as entidades

setoriais e governamentais estão, em sua maioria,

tomadas por vícios e visões antigas que impedem

as mais óbvias e necessárias atualizações de

quadro e estrutura, geralmente por culpa da

burocracia e do protecionismo institucional.

Não obstante, reside na atual estrutura

hierárquica das instituições setoriais um dos

maiores obstáculos para que essa discussão

ocorra - e o status quo possa ser questionado por

mecanismos internos do próprio setor. A atual

estrutura foi organizada com o passar do tempo

justamente para impedir a ampla discussão. Além

disso, uma segunda consequência dessa estrutura

organizacional protecionista é o isolamento

institucional e grande redução de eficiência na

interação entre entidades que deveriam trabalhar

em forte cooperação.

O modelo atual vem se mostrando incapaz de

reagir em tempo hábil às adversidades climáticas,

econômicas e políticas

Alguns exemplos interessantes de grandes

ineficiências são facilmente identificáveis. O

primeiro ocorre na completa separação entre o

ONS (Operador Nacional do Sistema), responsável

por operar o sistema elétrico de maneira eficiente,

e o planejador, responsável por projetar o sistema

para que o primeiro possa desempenhar o seu

papel da melhor forma possível. A despeito de

como esses dois agentes realizam suas tarefas,

utilizando resultados de um mercado ou de

maneira totalmente centralizada, o princípio geral

evidenciado na definição desses dois órgãos já nos

indica que eles deveriam caminhar juntos - afinal

de contas, o operador tem a informação que o

planejador precisa e o planejador planeja para

usufruto do operador. Contudo, atualmente temos

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uma total separação entre os dois agentes,

resultando em dados, critérios e uma

descoordenação entre a expansão e a operação.

Um segundo exemplo decorre da ausência de

liberdade do operador para escolher os seus

modelos computacionais de operação. Na

contramão da experiência internacional e do bom

senso, o fornecimento dos modelos

computacionais que o operador deve utilizar para

otimizar o uso dos recursos energéticos é de

monopólio do Cepel (Centro de Pesquisas de

Energia Elétrica), braço de estudos da Eletrobrás

e que não responde ao ONS.

Essa restrição, além de criar as ineficiências

típicas que qualquer reserva de mercado produz,

impede qualquer política efetiva de

responsabilização ou premiação do ONS por

eficiência e coerência no uso dos recursos

energéticos. Neste cenário, onde a

responsabilidade pelas ineficiências está

espalhada entre várias instituições, ninguém é

100% responsável por nada. O resultado nós

conhecemos bem: muitos ganham pelos motivos

errados, a conta vai para o consumidor e os

beneficiários lutam pela manutenção do status

quo.

A implementação de um mercado traz consigo a

possibilidade de um ganho sistêmico de grandes

proporções com a reorganização das instituições e

realinhamento de seus papéis e incentivos. A CP

33 (consulta pública de 2017 que trata da

modernização das regras do setor elétrico

brasileiro) colocou na mesa essa e muitas outras

importantes discussões. Temos agora uma janela

de oportunidade única neste início de governo

para iniciarmos as mudanças. Mas precisamos de

uma programação que reconheça a complexidade

dessa agenda e que não chegue com fórmulas

fechadas, pois o debate técnico prévio e a análise

da experiência internacional é de vital

importância.

Por fim, é preciso preparar recursos humanos para

uma transição sólida, organizar as entidades para

que os incentivos de auto ajuste sejam efetivos, e

criar um cronograma realista para os próximos

quatro anos.

Alexandre Street é professor do Departamento de

Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da

PUC-Rio.

https://www.valor.com.br/opiniao/6098205/o-

mercado-eletrico-e-reestruturacao-institucional

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