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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 28 de Fevereiro 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
2
Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3
Técnicos da SIMA comemoram resultado do Programa Nascentes ........................................................ 3
Caverna do Diabo em 3D ................................................................................................................ 5
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 6
Deputado cobra nível da Represa Capivara ....................................................................................... 6
Atingidos por rejeitos convidam Vale e Cetesb para 'caranguejada contaminada' ................................... 7
Vereador Roderley Miotto cobra ações efetivas para o meio ambiente em Pindamonhangaba .................. 9
Consumidores da ANEL reclamam sobre estabelecimento da energia ................................................. 10
A Secretaria do meio ambiente encaminhou ofício ao Prefeito de Bauru relacionado ao Aterro Sanitário de
Bauru ........................................................................................................................................ 11
Representantes da Cetesb garantem segurança da cava subaquática na Alesp .................................... 12
Defesa Civil alerta para a abertura de barragem .............................................................................. 13
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 14
ANEEL monitora situação do fornecimento na região de atendimento da Enel São Paulo ....................... 14
Após 4 anos de perdas, Petrobras lucra em 2018 ............................................................................ 15
Comissões do Senado aprovam projeto de revisão de segurança em barragens .................................. 17
EDP Brasil lucra R$524 mi no 4° tri e tem melhor ano no país com venda de PCHs .............................. 18
Rio Grande do Sul prevê privatizar elétrica CEEE até 2020, diz governador ......................................... 19
Primeira usina solar bifacial é conectada à rede na Holanda .............................................................. 20
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 21
Painel ........................................................................................................................................ 21
Mônica Bergamo: Equipe de Guedes não conta com bolsonaristas no apoio à reforma .......................... 23
Com crise na Venezuela, Bolsonaro decide declarar linhão de Tucuruí obra de interesse nacional .......... 25
ESTADÃO .................................................................................................................................. 27
Ministro do Meio Ambiente diz ter sido atacado por MST na Bahia ...................................................... 27
Controle da natalidade e o meio ambiente ...................................................................................... 28
Novo diretor defende expansão da usina de Itaipu ........................................................................... 31
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 32
EDP prevê investir R$ 2,9 bilhões no Brasil neste ano ...................................................................... 32
Modelo de capitalização da Eletrobras será definido até junho, diz ministro ......................................... 33
Venda de petróleo da Venezuela diminui, mas não deve cessar ......................................................... 34
Leilão de aeroportos testa modelo por blocos e atrai até oito grupos .................................................. 36
3
Grupo de Comunicação e Marketing
ENTREVISTAS Data: 27/02/2019
Veículo1: Portal do Governo do Estado de SP
Veículo2: Agência Evolverde
Veículo3: Celulose On Line
Veículo4: Revista Tae
Veículo5: Segs
Veículo6: Folha Nobre
Técnicos da SIMA comemoram
resultado do Programa Nascentes
Programa da Secretaria de Infraestrutura
e Meio Ambiente acompanha a
restauração de mais de 13 mil hectares em
301 municípios do Estado
A equipe técnica da Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de
São Paulo responsável pelo acompanhamento
do Programa Nascentes comemora nesta
quarta-feira (27), Dia Estadual de Plantio de
Árvores Nativas, os resultados observados após
vistoria realizada no primeiro projeto
implantado no município de Joanópolis.
Até o momento, o Programa contabiliza mais de
13 mil hectares em processo de restauração, o
que equivale a uma área igual a 19 mil campos
de futebol, em 301 municípios espalhados em
todas as regiões do Estado.
“O Programa Nascentes possui mais de 40
projetos estratégicos aptos para
contratação, além de mais 125 mil
hectares disponíveis para receber
projetos”, explica o secretário de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos
Penido.
A execução e monitoramento dos projetos é de
responsabilidade dos restauradores, que
devem informar ao órgão ambiental os
resultados de monitoramentos periódicos a
partir do terceiro ano da implantação.
No final de 2018, impressionados pelos bons
resultados de monitoramento declarados, os
técnicos foram a campo conferir uma área em
restauração no sítio Santo Antônio, município
de Joanópolis, na região da Serra da
Mantiqueira.
“Ficamos muito satisfeitos com o que vimos, os
indicadores ecológicos do terceiro ano foram
alcançados e até superados. Onde tinha
somente pastagem hoje existem olhos d’água.
É o Programa Nascentes cumprindo seu
objetivo de apoiar a restauração ecológica no
Estado”, explica a coordenadora do Nascentes,
Helena Carrascosa.
O monitoramento periódico de áreas do projeto
é baseado em indicadores ecológicos e têm o
intuito de garantir que a restauração esteja
caminhando para uma melhor estrutura e
resiliência.
“’Você é louca em plantar árvore nativa em seu
sítio, planta Eucalipto que dá dinheiro’, diziam
os meus vizinhos. Mas o dia que as águas
secarem eu não vou torcer eucalipto para ter
água”, comenta a proprietária do sítio
participante do projeto, Osmarina da Cunha.
Programa Nascentes
Criado para promover a restauração ecológica
em áreas prioritárias, visando o aumento de
segurança hídrica e biodiversidade, o Programa
busca a preservação de mata ciliar das
nascentes, córregos e rios.
O Programa Nascentes une especialistas em
restauração, empreendedores com obrigações
ambientais e detentores de áreas a serem
restauradas, otimizando e direcionando
investimentos públicos e privados para
implantação de projetos de restauração no
Estado de São Paulo.
A fim de reverter as previsões pessimistas dos
indicadores econômicos, sociais e ambientais
para o futuro próximo, a ONU coordena um
processo participativo que inclui governos,
sociedade civil, iniciativa privada e instituições
de pesquisa para a elaboração de um plano
global para promover o desenvolvimento
sustentável até 2030, denominado AGENDA
2030.
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente
do Estado está engajada e articulada para
contribuir da melhor forma para o cumprimento
dessa ambiciosa e fundamental agenda.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/tec
nicos-da-sima-comemoram-resultado-do-
programa-nascentes/
http://envolverde.cartacapital.com.br/tecnicos
-da-sima-visitam-area-em-restauracao-e-
comemoram-resultado-do-programa-
nascentes/
4
Grupo de Comunicação e Marketing
https://www.celuloseonline.com.br/programa-
da-secretaria-de-infraestrutura-e-meio-
ambiente-acompanha-a-restauracao-de-mais-
de-13-mil-hectares/
http://www.revistatae.com.br/
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=
0&n=18877750&e=577
http://folhanobre.com.br/2019/02/27/tecnicos-
da-sima-comemoram-resultado-do-programa-
nascentes-sao-paulo/228015
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5
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Grande ABCS
Data: 28/02/2019
Caverna do Diabo em 3D
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=008129
55D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000EAE1
D1A5FC911CFF9603010F6C8FF8107C25E034527
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33EB05E7E3884A29A9632ACCC3A03F9C00D324
31E8E36D827F0C9FA5CB95F468D1725BFF0044
05C8748818408519BD3EC2D801FA9
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Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Destak News
Data: 27/02/2019
Deputado cobra nível da Represa Capivara
Secretaria Estadual do Meio Ambiente
determina fiscalização sobre o nível de
água da Represa Capivara
O deputado estadual Cobra Repórter (PSD)
esteve na terça-feira (26) com o secretário
estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos,
Márcio Nunes, para falar sobre o nível da água
do Rio Paranapanema e Represa Capivara, que
passa por diversos municípios na região Norte,
e que tem apresentado um volume bem abaixo
do normal.
Cobra Repórter solicitou ao secretário
providências no sentido verificar a situação,
pois a cada dia chegam mais denúncias sobre o
nível da água e a mortandade de peixes, já que
a região agrega muitos piscicultores.
O secretário Márcio Nunes explicou que quando
uma empresa, no caso a GTC do Brasil - China
Three Georges Corporation - responsável pela
Usina de Capivara, vai fazer um
empreendimento, seja para uso de água ou
hidrelétrica, ela precisa cumprir
condicionantes, uma delas é manter o nível do
seu reservatório, que é uma vasão mínima.
'Já determinei que uma equipe faça uma
fiscalização neste empreendimento para
verificar se está de acordo com as premissas
que ele se instalou. Se isso não estiver de
acordo, a empresa será notificada, já que uma
empresa não pode prejudicar outros
empreendimentos, pois sei que neste local tem
criadouros de peixes, empresas de turismo,
ambientais e pessoas que se utilizam do lago
para esporte, lazer e turismo. Temos sempre
que prestigiar o empreendedor para que possa
gerar emprego, renda, riqueza, energia, mas
eles têm que cumprir os cuidados com o meio
ambiente', afirmou Márcio Nunes ao deputado
Cobra Repórter.
No último dia 18 de fevereiro, o deputado
estadual Cobra Repórter aprovou na
Assembleia Legislativa, um requerimento
solicitando à empresa GTC do Brasil - China
Three Georges Corporation, explicações por
conta do baixo nível da água no rio e nas
represas que banham as cidades da região.
'Este é um assunto que tem preocupado toda a
região e não vamos parar até que providências
sejam tomadas. Não acreditamos que o baixo
nível seja por conta da falta de chuvas como
chegou a argumentar a empresa. Queremos
explicações mais concretas, pois o nível de
água é muito menor do que nos últimos anos',
reforça o deputado Cobra Repórter.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18877385&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Combate Racismo Ambiental
Data: 27/02/2019
Atingidos por rejeitos convidam Vale e
Cetesb para 'caranguejada contaminada'
Desafio foi feito em audiência pública sobre os
riscos do buraco maior que o Maracanã, aberto
no mangue, e que está recebendo sedimentos
tóxicos. Obra que beneficia empresas tem aval
do governo de SP
Moradores da Vila dos Pescadores, em Cubatão,
atingidos pela Cava Subaquática e
ambientalistas desafiaram gestores da VLI -
empresa de logística controlada pela
mineradora Vale -, da Usiminas e da
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb) a saborear uma 'caranguejada
contaminada'. O convite inusitado foi feito
nesta terça-feira (26), em audiência pública
realizada pela Comissão de Meio Ambiente da
Assembleia Legislativa de São Paulo. A
comissão é presidida pelo deputado Roberto
Trípoli (PV).
A cava é um buraco maior que o Maracanã, com
quase 500 metros de diâmetro e 25 metros de
profundidade, aberto no canal Piaçaguera, em
pleno mangue, a menos de um quilômetro da
Vila dos Pescadores, para acondicionar
sedimentos contaminados dragados em obra de
ampliação de um terminal privado no Porto de
Santos.
É como se o mangue, local usado por peixes e
crustáceos durante a fase de reprodução, fosse
um imenso tapete. E debaixo dele estivessem
sendo escondidas milhares de toneladas de
lodo e areia contaminada com produtos
químicos, entre eles metais tóxicos, potenciais
causadores de câncer e outras doenças graves.
'Já que é tudo tão limpo, protegido, conforme
os estudos de vocês que até hoje a gente não
conseguiu ter acesso, vamos lá comer uma
caranguejada com os pescadores. Vamos lá,
VLI, Cetesb, gestores, alto escalão. A gente que
é ser humano continua sendo bicho, que para
viver precisa de água limpa, ar puro e alimentos
sem contaminação', disse Cíntia do Prado,
integrante do movimento contra a cava
subaquática Cava é Cova.
De interesse da VLI, empresa de logística
controlada pela mineradora Vale e da Usiminas,
que adquiriu a antiga Companhia Siderúrgica
Paulista (Cosipa), a obra tem autorização da
Cetesb.
Durante toda a audiência pública, que contou
com a presença de representantes da VLI e da
Usiminas, os representantes da companhia
ambiental ligada à Secretaria Estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo se
empenharam em tentar convencer moradores,
ativistas e parlamentares de que o
'empreendimento é seguro'.
Diretor de Avaliação de Impacto Ambiental da
Cetesb, Domenico Tremaroli afirmou haver
mais de 50 mil dados de monitoramento que
endossam o licenciamento e o reconhecimento,
pela Companhia, 'de que a cava é a solução
para a problemática da dragagem daquela
região'. Outras duas cavas estão previstas no
licenciamento ambiental - o que não significa
que serão abertas, segundo ele.
'Todas as mais de 50 mil amostras são
creditadas junto ao Inmetro, que têm de ter
inclusive contraprovas. O processo da cava
passou por avaliação impecável, com trinta
técnicos debruçados nesse licenciamento.
Podemos reconhecer muitas outras técnicas
que podem ser desenvolvidas, mas em
licenciamento isso não acontece. Não posso
retroagir para algo que me apresentam hoje.
Talvez em um novo licenciamento de cavas
tudo isso venha à tona novamente. Não
podemos deixar de reconhecer outras técnicas,
outras possibilidades. Mas esse é um projeto
começado em 2004?, disse o diretor, em
resposta a questionamento do deputado Raul
Marcelo (Psol) sobre um possível 'plano B' em
caso de a Justiça interromper os trabalho na
cava.
Há uma ação de tutela cautelar no Ministério
Público Federal e estadual questionando o
licenciamento. E uma ação popular contra a
8
Grupo de Comunicação e Marketing
Companhia, que pede o cancelamento do
lançamento de sedimentos tóxicos na cava.
O deputado Luiz Fernando Teixeira (PT), que
fez duras críticas à Cetesb - 'que não o
representa' -, afirmou que já está coletando
assinaturas necessárias para a instauração de
uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
para investigar a maneira pela qual se deu a
autorização para a cava de Cubatão.
'Quando vemos a participação dos senhores,
que representam as empresas, dando
justificativas quanto a riscos, lembro que no
caso de Mariana e de Brumadinho, os
empreendedores também davam tudo como
seguro, mas há quem diga que a cava é o que
se tem de mais barato. É essa a lógica que
infelizmente o órgão de licenciamento do
estado de São Paulo ainda embarca, sem a
menor preocupação por termos hoje um estado
com meio ambiente degradado, uma cidade
como Cubatão, que foi dizimada graças à
Cetesb. Mesmo que paguem indenizações,
como fica o meio ambiente?', questiona o
parlamentar.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18893520&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Entrevistas Overney
Data: 27/02/2019
Vereador Roderley Miotto cobra ações
efetivas para o meio ambiente em Pindamonhangaba
Em sessão da Câmara de Vereadores da
Pindamonhangaba, realizada no último dia 18
de fevereiro, o vereador Roderley Miotto
utilizou a tribuna para falar sobre a falta de
políticas públicas voltadas a preservação ao
meio ambiente no município.
O parlamentar apresentou dados que apontam
que a cidade de Pindamonhangaba caiu quase
trezentas posições no raking do Programa
Município Verde Azul. Esse programa é de
grande importância para cidades paulitas, pois,
é realizado pela Secretária de Estado do Meio
Ambiente e tem como propósito medir e apoiar
a eficiência da gestão ambiental com a
descentralização e valorização da agenda
ambiental nos municípios.
Ademais, a participação do município no PMVA
é um dos critérios de avaliação para a liberação
de recursos do Fundo Estadual de Controle da
Poluição - FECOP.
Em 2016 a cidade de Pindamonhangaba
ocupava a 46ª colocação no raking mencionado
acima. Porém, nos dois últimos a cidade foi
caindo de posição e na última avaliação
realizada estava estacionada na 355ª posição.
Essa queda nas posições se justifica por conta
das notas recebidas pelo município nos últimos
ano/fase em razão do cumprimento das metas
estabelecidas pelo programa. Em 2016 tinha
uma nota de 84.65 e na última avaliação tinha
menos que dez pontos, estando precisamente
com 9.97.
'É muito preocupante essa situação. A cidade
de Pindamonhangaba parou no tempo em
relação a preservação do meio ambiente e os
dados do PMVA demonstram isso. Acredito que
agora com a criação da Secretaria de Meio
Ambiente podemos ter políticas mais efetivas e
voltadas a preservação da natureza. Vamos
conversar com a atual secretária para
sabermos quais caminhos serão tomados para
que Pindamonhangaba volte a ocupar um lugar
de prestígio no estado de São Paulo em relação
ao desenvolvimento de políticas ambientais',
disse o vereador Roderley Miotto.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18886965&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: RÁDIO BANDEIRANTES 840 AM/SÃO
PAULO
Data: 28/02/2019
Consumidores da ANEL reclamam sobre estabelecimento da energia
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
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D4F2CCD56EC5A898109E8542DA013E39C492
8E19DE0D9636FA177B54A94EA1C13832711D
FAE0B0DF49621734D2061A1969264A71A667
39E4193EB
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Rádio 94 de Bauru
Data: 28/02/2019
A Secretaria do meio ambiente
encaminhou ofício ao Prefeito de Bauru relacionado ao Aterro Sanitário de Bauru
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
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D20E28E04DBC4DB5D4789B640742FB659AC
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09DBB8581
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12
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Rádio Guarujá Paulista 1550
Data: 28/02/2019
Representantes da Cetesb garantem
segurança da cava subaquática na Alesp
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
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B0658DC3D465216F1F469AB2087C26C8597F
39D612C29ACE0F0BF4F954CBA978D1340B5E
EE7C38960
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13
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Diário
Data: 28/02/2019
Defesa Civil alerta para a abertura de barragem
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
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7B4FB6EA01ACDC6CA5E8004E4B667F0DB760
11406606E
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Data: 28/02/2019
14
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS
Veículo: Aneel
ANEEL monitora situação do
fornecimento na região de atendimento da Enel São Paulo
A ANEEL e a sua conveniada em São Paulo, a
ARSESP, estão acompanhando de perto as
ações da distribuidora Enel Distribuição São
Paulo para restabelecer a normalidade do
fornecimento de energia elétrica em sua área
de concessão.
Segundos dados da empresa, encaminhados
para a área de fiscalização da ANEEL, as fortes
chuvas que caem na região de São Paulo, desde
segunda-feira resultaram, ontem (26) na
interrupção do fornecimento de cerca de 1
milhão de consumidores.
http://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-
exibicao-2/-
/asset_publisher/zXQREz8EVlZ6/content/aneel
-monitora-situacao-do-fornecimento-na-
regiao-de-atendimento-da-enel-sao-
paulo/656877?inheritRedirect=false&redirect=
http%3A%2F%2Fwww.aneel.gov.br%2Fsala-
de-imprensa-exibicao-
2%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_zXQREz8EVl
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d%3Dcolumn-
2%26p_p_col_pos%3D1%26p_p_col_count%
3D3
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Data: 28/02/2019
15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Após 4 anos de perdas, Petrobras lucra em 2018
Mesmo com queda de 5% na produção, estatal
registrou ganho de R$ 25,8 bilhões, o maior em
sete anos e o primeiro desde 2013, antes de a
Operação Lava-Jato revelar esquemas de
corrupção na companhia
No ano em que passou por uma troca de
comando, após uma greve de caminhoneiros
contra sua política de preços de combustíveis,
a Petrobras voltou ao lucro. Após quatro anos
seguidos de prejuízo, a estatal registrou lucro
líquido de R$ 25,8 bilhões em 2018, o maior em
sete anos e o primeiro desde que esquemas de
corrupção na estatal viraram alvo da Operação
Lava-Jato. Ao divulgar ontem seu balanço, a
estatal atribuiu a volta de suas contas anuais
ao azul à melhora dos seus resultados
operacional e financeiro. Mesmo assim,
contingências judiciais e baixas contábeis no
último trimestre frustraram a expectativa de
analistas.
Entre 2014 e 2017, a Petrobras acumulou mais
de R$ 70 bilhões em prejuízos, que refletiram
perdas com atos de corrupção e com a
desvalorização do petróleo no mercado
internacional. No texto de apresentação dos
resultados de 2018, o presidente da estatal,
Roberto Castello Branco — que assumiu no mês
passado — fez menção ao “fim de um ciclo
doloroso” no qual “a companhia foi vítima de
prolongado saque perpetrado por uma
organização criminosa”. Ele citou como
simbólica a celebração de acordos com
autoridades americanas sobre práticas de
corrupção e a recente venda da refinaria de
Pasadena, “cuja aquisição havia se
transformado em símbolo da corrupção no
Brasil”, afirmou.
A produção de petróleo e gás natural, porém,
caiu 5% no ano passado, para 2,62 milhões de
barris diários. A parada de diversas plataformas
para manutenção e o atraso no início de
operação de novos sistemas foram as
principais causas. Masa Petrobras prevê este
ano atingir produção média de 2,8 milhões de
barris diários.
No quarto trimestre de 2018, a empresa teve
lucro líquidode R $2,1 bilhões, contra prejuízo
de R$ 5,47 bilhões no mesmo período de 2017.
Mas bancos e corretoras projetavam algo entre
R$ 3,2 bilhões e R $8 bilhões. A cifra ficou 68%
abaixo dos R$ 6,64 bilhões do terceiro
trimestre.
R$ 7,1 BI PARA OS ACIONISTAS
A frustração está ligada ao fato de o balanço
divulgado ontem ter absorvido impacto
negativo de R$ 5 bilhões em contingências
judiciais nos últimos três meses doa no.Gran
departe do valor sedeveà unificação de campos
produtores do Parque das Baleias, na Bacia de
Campos, que ficam no litoral do Espírito Santo.
Após quase cinco anos de discussão coma
Agência Nacional do Petróleo
(ANP), a Petrobras aceitou pagar R$ 3,1 bilhões
em participações especiais.
Também pesou o provisionamento para
processo de arbitragem movido pela americana
Vantage Deepwater por causa de um contrato
de perfuração rescindido em 2015. Pesaram
ainda R$ 6,4 bilhões em baixas contábeis
(reavaliação do valor real do patrimônio da
empresa) relacionadas a ativos como campos
de produção e navios da Transpetro.
Em 2018 como um todo, as perdas contábeis
totalizaram R$ 7,6 bilhões, enquanto perdas
com contingências judiciais foram de R$ 7,4
bilhões. O efeito cambial foi negativo, em R$
1,64 bilhão. Parte dessas perdas foi atenuada
por fatores não recorrentes, como a assinatura
de acordos com o setor elétrico (R$ 5,26
bilhões).
A Petrobras calcula que o lucro líquido seri ade
R $35,9 bilhões se messes“itens especiais ”.
Ainda assim, analistas avaliam que os
indicadores operacionais progrediram.
— Os números sinalizam que a companhia
segue tendência de retorno depois de ter sido
abandonada em um ciclo de ineficiência muito
grande. As questões operacionais demostraram
melhora, como a redução no custo de extração
e o contro leda alavancagem financeira—
destacou Ade oda toVolp iN etto,s ócio da
Eleven Financial Research.
Com o resultado, o Conselho de Administração
da Petrobras aprovou a distribuição de um total
de R$ 7,1 bilhões aos acionistas, referentes ao
exercício de 2018.
Data: 28/02/2019
16
Grupo de Comunicação e Marketing
ESCRITÓRIOS FECHADOS
Um dos principais problemas da Petrobras, a
dívida líquida encerrou 2018 em R$ 268,8
bilhões, contra R$ 291,8 bilhões no fim do
terceiro trimestre. Com isso, a relação
entre dívida e geração de caixa diminuiu de
2,96 vezes para 2,34 vezes. No auge da Lava-
Jato, essa relação chegou a superar 5 vezes.
—Podemos considerar essa questão, por ora,
resolvida. A empresa deve buscar manter a
alavancagem nesse patamar. Como é muito
intensiva em capital, não deve reduzir muito
mais esse valor, caso contrário terá dificuldades
de operar —acrescentou Volpi Netto.
Além de vender ativos, Castello Branco tem um
plano de redução de custos. Na terça-feira, a
Petrobras informou que vai abrir um novo
programa de demissão voluntária, dois anos
depois da última iniciativa nesse sentido. Além
de reduzir a estrutura fora do Rio, como a de
São Paulo, o presidente da estatal também
anunciou que vai fechar escritórios no exterior,
entre eles os de Nova York (EUA), do Irã e do
Japão.
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Data: 28/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Comissões do Senado aprovam projeto de revisão de segurança em barragens
As comissões de Constituição e Justiça e do
Meio Ambiente do Senado aprovaram nesta
quarta-feira projeto que torna mais rígidas as
medidas de segurança para barragens no
Brasil, após uma delas, controlada pela Vale,
ter se rompido e vitimado cerca de 300
pessoas, entre mortos e feridos, em
Brumadinho (MG).
A medida agora avançará para consideração
pela Câmara dos Deputados, desde que
senadores não apresentem uma recurso dentro
do prazo de cinco dias úteis, o que exigiria que
ela fosse votada por todo o plenário.
O desastre de 25 de janeiro em Brumadinho
provocou protestos globais contra a Vale e o
governo brasileiro, por permitirem que duas
tragédias semelhantes acontecessem em um
intervalo de cerca de três anos. Em 2015, uma
barragem se rompeu perto da cidade de
Mariana (MG), matando 19 pessoas.
A medida que passou pelas duas comissões do
Senado nesta quarta-feira é similar a um
projeto que não avançou há cerca de três anos.
“Eu certamente acredito que sim, se ela tivesse
passado pelo Congresso e sido aprovada com
as 16 emendas e todos os pareceres que
tiveram na Comissão do Meio Ambiente,
certamente algo teria sido feito para evitar o
desastre, esse crime que aconteceu em
Brumadinho”, declarou a senadora Leila Barros
(PSB-DF), autora do novo projeto, à Reuters.
“Agora, mais do que nunca, a legislatura tem
esse compromisso”. Leila espera que o
Congresso aprove o projeto ainda no primeiro
semestre deste ano.
A ampla revisão para regulamentação de todos
os tipos de barragens, não apenas os utilizados
pela mineração, exigirão tecnologias mais
avançadas de monitoramento e planos
detalhados de emergência.
Ao mesmo tempo em que daria às forças de
governo maior poder legal, a medida também
faria com que aqueles que assinam os projetos
das barragens fossem responsabilizados
criminalmente no evento de um desastre como
o de Brumadinho.
O projeto baniria barragens de rejeitos a
montante, semelhantes àquelas que se
romperam, fortalecento um movimento da
Agência Nacional de Mineração (ANM) já
realizado no nível administrativo.
As mineradoras também teriam de continuar a
pagar impostos sobre carregamentos de
minérios normalmente, pelo período de dez
anos ou até a retomada das operações da mina,
no caso de uma paralisação relacionada a um
desastre, para evitar impacto nas receitas do
governo.
O projeto ainda exigirá que operadores de
barragens adquiram seguros que cubram
possíveis desastres, com uma pressão das
seguradoras também impulsionando as
melhorias de segurança.
Outra emenda aumenta a multa máxima aos
operadores de barragens para 10 bilhões de
reais.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1QG2VV-OBRBS
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Data: 28/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
EDP Brasil lucra R$524 mi no 4° tri e tem melhor ano no país com venda de
PCHs
Por Luciano Costa
A elétrica EDP Brasil, do grupo português EDP
Energias de Portugal, registrou lucro líquido de
524 milhões de reais no quarto trimestre de
2018, alta de 161,3 por cento na comparação
anual, em resultado ajudado pela entrada de
recursos após a venda de pequenas
hidrelétricas à norueguesa Statkraft.
Os efeitos não recorrentes da alienação dos
ativos ainda ajudaram a EDP Brasil a registrar
no acumulado de 2018 o seu melhor resultado
em 23 anos de operação no país, com um lucro
líquido de 1,3 bilhão de reais, alta de 108 por
cento frente a 2017.
Com negócios em geração, distribuição,
transmissão e comercialização de energia, a
EDP Brasil teve lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização (Ebitda) de 847,3
milhões de reais no quarto trimestre, 50,8 por
cento acima do visto em igual período de 2017.
No ano, o Ebitda somou 2,7 bilhões de reais,
avanço de 26,6 por cento.
A receita líquida da elétrica no trimestre foi de
2,97 bilhões de reais, recuo de 16,1 por cento
na comparação anual. Já no acumulado de
2018 foram 12,86 bilhões, alta de 9,6 por cento
frente a 2017.
O presidente da EDP Brasil, Miguel Setas, disse
que a venda das PCHs, concluída em dezembro,
contribuiu com cerca de 340 milhões de reais
para os resultados do trimestre e do ano. A
transação foi anunciada em outubro e envolveu
um total de 704 milhões de reais, incluindo
dívidas.
“É o maior lucro da empresa em sua história.
Dobramos o resultado face ao ano passado.
Esse trimestre encerrou um ano muito positivo
em termos de resultados”, afirmou Setas.
A EDP Brasil deverá também dobrar os
investimentos em 2019, apontou o executivo,
para cerca de 2,9 bilhões de reais, contra 1,4
bilhão de reais em 2018.
O aumento está associado à entrada da
empresa no setor de transmissão, no qual
arrematou a primeira concessão em 2016. Os
aportes em transmissão deverão somar 2
bilhões em 2019, contra 600 milhões de reais
em distribuição.
A EDP Brasil ainda pretende investir cerca de
100 milhões de reais em projetos de geração
solar de pequeno porte, conhecidos como
“geração distribuída”, afirmou Setas.
AQUISIÇÕES
A entrada em transmissão de energia do Brasil
deverá marcar um “novo ciclo” de
investimentos para a EDP, que tem avaliado até
aquisições no setor, após ter colocado em
operação recentemente três grandes projetos
hidrelétricos que ocuparam os esforços da
companhia nos últimos anos.
“Terminamos esse ciclo, e isso coincide para
nós de uma forma positiva com o início de outro
ciclo, que é o ciclo de crescimento na
transmissão”, disse Setas.
Esse movimento, segundo ele, poderá passar
por compras de projetos de transmissão já
licitados pelo governo.
“Nós olhamos em particular, no mercado da
transmissão, para o mercado secundário de
projetos, projetos que já estão licitados e estão
em fase de construção ou licenciamento e
podem ser uma fonte adicional de
oportunidades de negócio”, afirmou.
A EDP Brasil estima que a transmissão vai
representar cerca de 22 por cento do Ebitda da
companhia em 2022, saindo do zero em 2017.
A diversificação dos negócios, segundo Setas, é
uma das estratégias da EDP para reduzir riscos
e garantir maior estabilidade e previsibilidade
nos resultados.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1QH01A-OBRBS
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Data: 28/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Rio Grande do Sul prevê privatizar
elétrica CEEE até 2020, diz governador
A elétrica CEEE, controlada pelo Estado do Rio
Grande do Sul, deve ser privatizada ainda neste
ano ou no primeiro semestre de 2020, disse
nesta quarta-feira o governador Eduardo Leite
(PSDB), que afirmou que já iniciou conversas
para que o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) apoie
tecnicamente o processo.
“Estamos estruturando tudo isso para
buscarmos viabilizar ainda dentro deste ano,
mas arriscaria dizer que isso acontecerá até
final do primeiro semestre do ano que vem, a
consolidação do processo de privatização”,
afirmou ele a jornalistas, após participar de
evento do BTG Pactual em São Paulo.
Ele acrescentou ter expectativa de que um
projeto enviado à assembleia legislativa
estadual para retirar a obrigação de realização
de plebiscito antes da venda da empresa seja
aprovado até o final de abril.
“Estamos muito confiantes na aprovação”,
disse o governador.
Além da CEEE, que tem ativos de geração e
transmissão de energia e é responsável pela
distribuição em parte do Rio Grande do Sul,
incluindo a capital Porto Alegre, o governo
estadual pretende avançar também com a
privatização da distribuidora de gás natural
Sulgás e da Companhia Riograndense de
Mineração (CRM), de carvão.
“Sempre falei na campanha, a CEEE, a Sulgás
e a CRM serão levadas à privatização, e estou
trabalhando nesse sentido”, afirmou Leite.
A operação de venda da CEEE tem gerado
expectativa entre alguns investidores do setor
elétrico, que estão com forte apetite por
expansão no Brasil e avaliam desestatizações
como um bom meio para viabilizar novos
investimentos, conforme publicado pela
Reuters na terça-feira.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1QG2RV-OBRBS
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Data: 28/02/2019
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Veículo: Pensamento Verde
Primeira usina solar bifacial é conectada à rede na Holanda
Uma usina composta por módulos bifaciais
obteve êxito na conexão da rede na Holanda.
Com 11,75 MW, a Cooperation Unisun Energy
(Unisun) é a primeira e maior usina solar em
grande escala construída com módulos solares
bifaciais, tipo N, de toda a Europa.
O projeto, que foi construído em uma área de
energia renovável onde já estão sendo
produzidos 15 MW de energia eólica, agora
funcionará também como um parque solar. Por
meio de acordo, a empresa chinesa Jolywood
forneceu 40 mil módulos solares bifaciais de
vidro duplo. Este modelo é capaz de captar a
luz solar dos dois lados. Ou seja, um lado
aproveita os raios diretamente, enquanto o
outro absorve a luz que é refletida. Segundo a
fabricante, isso garante um ganho adicional de
geração de energia de mais de 20%.
“A Unisun completou a aquisição de módulos e
a construção da usina em apenas quatro
meses. A eficiência de suas operações e a
administração organizada do local do projeto
são excelentes e muito impressionantes.
Poderemos, juntos, criar soluções de usinas de
energia solar mais eficientes para o mercado
europeu”, afirmou JianWei LIN, presidente da
Jolywood Group.
Próximos projetos
Com base na cooperação bem sucedida do
projeto, batizado de Zonnepark Rilland, na
Holanda, a Unisun e a Jolywood continuarão a
parceria em mais projetos de energia solar na
Europa, visando, em total, uma meta de 200
MW de 2019 até 2020.
A previsão é que o próximo passo seja um
projeto holandês de 23 MW, que inclui uma
usina solar em grande escala ao longo da pista
do Aeroporto de Rotterdam.
https://ciclovivo.com.br/planeta/energia/prim
eira-usina-solar-bifacial-conectada-holanda/
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Data: 28/02/2019
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FOLHA DE S. PAULO
Painel
Investigadores da tragédia de Brumadinho
querem acareação para dirimir versões
divergentes
Caça à verdade Investigadores da tragédia de
Brumadinho identificaram que funcionários da
Vale deram versões divergentes nos depoimentos
prestados às diversas autoridades que apuram o
caso. Agora, querem uma acareação. À Polícia
Civil, na semana passada, dois técnicos e dois
gerentes da mineradora afirmaram que diretores
da empresa sabiam de problemas na barragem do
Córrego do Feijão, que se rompeu em janeiro. Em
interrogatório anterior, à PF, eles negaram ter
informação sobre isso.
Ampulheta O depoimento que levou a
investigação à diretoria executiva da Vale foi
revelado pela coluna Mônica Bergamo, da Folha,
nesta terça (26). O STJ concedeu habeas corpus
aos funcionários da empresa que estavam presos.
Não fosse isso, a acareação ocorreria semana que
vem.
Fique ciente Dirigentes de partidos de centro e
centro-direita dispararam avisos aos seus
deputados de que, até um acerto definitivo com o
presidente Jair Bolsonaro, nenhuma sigla vai
endossar o ingresso de seus quadros nas posições
de vice-líder do governo.
Cada um por si Capitão Augusto (SP), por
exemplo, reconhece que o PR não quer ser
atrelado à sua atuação como vice-líder na Câmara.
Ainda assim, diz que já começou a trabalhar.
Cada um por si 2 Augusto decidiu fazer, sozinho,
um levantamento sobre a reforma da Previdência.
Promete consultar um a um os 512 colegas para
levar o resultado ao presidente.
Missão de uma vida O ministro Paulo Guedes
(Economia) segue mantendo conversas com a
velha guarda do Congresso. Nessas reuniões, ele
reconhece as dificuldades da articulação política
do Planalto e ressalta que a nova Previdência é o
motivo de seu ingresso no governo.
Sem alarde Guedes tem reafirmado sempre que
está disposto a ajudar a melhorar a relação
Executivo-Legislativo, mas diz que precisa atuar
com cautela, já que não quer melindrar os colegas
que são responsáveis pela área.
De papel passado Um líder do centrão resume o
quadro atual: todo mundo quer ser base do
governo, mas “não encontra caminho”. “Eu não
quero ser amante”, ele diz. “Quero casar na igreja,
de véu e grinalda.”
Controle interno Após o escândalo das
candidaturas laranjas e de notícias sobre desvio
de recursos públicos na campanha do presidente
do PSL, Luciano Bivar (PE), a ala do partido mais
ligada a Jair Bolsonaro começou um pente-fino nas
prestações de contas de deputados que
concorreram pela sigla.
Cortar pela raiz O material pode ser usado para
pressionar a saída de Bivar do comando do
partido. O grupo se movimenta com o discurso de
que, se nenhuma medida for tomada agora, o
ônus dos casos pode acabar caindo no colo do
presidente.
Geladeira Bolsonaro disse a aliados mais
próximos que quer distância máxima de Bivar.
Não pretende fazer contato com ele tão cedo.
Tiro para todo lado Especialistas em segurança
pública e entidades que atuam na área se
incomodaram com o fato de Ilona Szabó não ter
avisado antecipadamente que seria nomeada, a
convite de Sergio Moro (Justiça), suplente do
Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária.
Tiro para todo lado 2 O pacote anticrime do
ministro tem sido atacado por esses organismos –
e Szabó é próxima de todos eles. A irritação do
grupo mais chegado a Ilona coroou um dia de
intensas críticas, já que os militantes bolsonaristas
também não curtiram a escolha de Moro.
Embaixador A indicação de Aguinaldo Ribeiro
(PP-PB) a líder da maioria é dada como certa no
partido dele. O posto não tem vinculação com o
governo, e sim com o leque de legendas que
catapultou a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ)
à presidência da Casa.
Embaixador 2 O compromisso de Ribeiro,
portanto, será com os parlamentares.
TIROTEIO
A Coreia do Norte não vive um regime ditatorial, e
sim totalitário. Oprime seu povo até mais do que
a Alemanha nazista
Data: 28/02/2019
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De Pio Penna, professor da Universidade de
Brasília, após o chanceler Ernesto Araújo
relativizar a brutalidade naquele país
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/02/28/i
nvestigadores-da-tragedia-de-brumadinho-
querem-acareacao-para-dirimir-versoes-
divergentes/
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Data: 28/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Equipe de Guedes não conta com bolsonaristas no apoio à
reforma
A equipe do ministro Paulo Guedes, da Economia,
não tem esperança de contar com grupos que
apoiaram Jair Bolsonaro na campanha eleitoral
para, agora, propagandear a reforma da
Previdência.
ILUSÃO
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia, tem feito pressão para que o governo
alimente seus seguidores na internet com
argumentos favoráveis às mudanças. Defende que
a mesma máquina de propaganda usada na
eleição de Bolsonaro seja acionada agora.
VIDA REAL
A equipe de Guedes já recebeu sinais, no entanto,
de que grupos majoritariamente bolsonaristas,
como policiais civis, militares, federais e
rodoviários, resistem à reforma.
AMOSTRA
A reação a mensagens postadas por Carlos
Bolsonaro, um dos filhos do presidente, sobre o
assunto comprovariam o clima adverso. Ele foi
escalado pelo pai para fazer campanha pela
Previdência nas redes.
NEM MORTA
“Votei no 17 mas nem ferrando eu concordo com
a Previdência”, escreveu um internauta ao
comentar um vídeo postado pelo vereador no
Twitter com Bolsonaro defendendo as mudanças.
FICA A DICA
“Seu pai podia fazer uma ‘live’ [ao vivo]
explicando como se aposentar aos 33 anos de
idade”, escreveu outro, referindo-se ao fato de
Bolsonaro ter sido transferido para a reserva
remunerada ao ser eleito vereador, em 1988.
SÓ AGORA?
“Nem o Bolsonaro defendia a reforma quando era
deputado, pelo contrário, sempre votou contra.
Por que agora esperar que os deputados
defendam?”, criticou um seguidor de Carlos no
comentário em que ele cobrava o apoio de
parlamentares.
RANKING
Dos 30 primeiros internautas que comentaram o
vídeo de Bolsonaro postado por Carlos, seis foram
neutros, seis, favoráveis e 18 foram contrários às
propostas.
RANKING 2
Sobraram críticas até para a propaganda:
“Carluxo, esse vídeo não ajuda em nada a tirar as
dúvidas sobre um projeto complexo. A
comunicação até agora está sendo péssima!”,
escreveu um seguidor.
PORTAS ABERTAS
A exposição “Ruy Ohtake: a Produção do Espaço”
foi inaugurada no Museu da Casa Brasileira, na
terça (26). O arquiteto que dá nome à mostra, a
atriz Ana Junqueira e a empresária Marcy
Junqueira, e o presidente do Instituto Tomie
Ohtake, Ricardo Ohtake, compareceram. A
fotógrafa Maureen Bisilliat, o curador Agnaldo
Farias e o designer Guinter Parschalk também
passaram por lá.
ENTRE NÓS
Michelle e Barack Obama no Carnaval do Brasil? A
escola de samba Vai-Vai, de SP, está fazendo o
possível para o sonho virar realidade. A diretoria
executiva da agremiação entrou em contato com
o consulado americano para formalizar o convite
ao casal.
NA AVENIDA
A escola, que desfila no sábado no Sambódromo,
está homenageando o ex-presidente americano
em um de seus carros alegóricos.
CONFETE
O Conseg (Conselho Comunitário de Segurança)
da Consolação fez uma denúncia no Ministério
Público contra o secretário municipal de Cultura de
SP, Alê Youssef, por conta do desfile do bloco
Acadêmicos do Baixo Augusta, no domingo (24).
SERPENTINA
Segundo o Conseg, vinculado à Secretária
Estadual de Segurança Pública, o bloco teria ficado
Data: 28/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
1h a mais na rua do que o determinado pela
prefeitura. Youssef era o presidente da
agremiação até assumir a pasta no dia 15 de
janeiro.
INVESTIGAÇÃO
Youssef afirmou, via assessoria, que renunciou ao
cargo de diretor e a todas as funções relacionadas
ao bloco. “Alê Youssef não participou de nenhuma
das reuniões referentes ao desfile do Acadêmicos
do Baixo Augusta em 2019, desde que se tornou
secretário”.
'A questão da Venezuela deve ser resolvida pelo
povo venezuelano', diz embaixador da China no
Brasil
O novo embaixador da China no Brasil, Yang
Wanming, participou do evento LIDE China, em
SP, na quarta (27).
Em seu discurso, desejou “muito sucesso” às
reformas propostas pelo governo e afirmou que,
“sob a liderança de Jair Bolsonaro, o Brasil entra
numa nova etapa de desenvolvimento”. Depois,
falou à coluna, acompanhado de uma tradutora.
Jair Bolsonaro busca se aproximar de Donald
Trump. Isso preocupa?
A China, o Brasil e os Estados Unidos são grandes
países. O relacionamento triangular tem que se
promover entre si. Não temos nenhuma
preocupação nesse momento com a aproximação
entre o Brasil e os Estados Unidos.
Ao contrário, esperamos que o relacionamento
[entre esses dois países] traga bem-estar para os
dois povos. E também [contribua] para a
estabilidade e a paz da região.
O fortalecimento do relacionamento entre a China
e o Brasil não visa uma terceira parte. Ele é
baseado em respeito mútuo e benefício recíproco.
No mesmo sentido, os Estados Unidos também
não precisam ficar preocupados.
Há receio de que o que está acontecendo com a
Huawei nos EUA ocorra aqui [Trump já cogitou
proibir o uso de equipamentos da empresa de
telecomunicação chinesa por acusá-la de
espionagem]?
Opomo-nos a algum outro país usando a escusa
da segurança para bloquear e infectar o
desenvolvimento da indústria de alta tecnologia da
China.
A Huawei tem um bom relacionamento e
cooperação com outras empresas no Brasil. E os
produtos da Huawei são bem procurados no
mercado brasileiro.
Tive um encontro com o ministro da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações [Marcos
Pontes]. Ele manifestou que a Huawei teria as
boas vindas aqui no Brasil. A politização dos EUA
em relação à empresa Huawei não vai afetar o
relacionamento com o Brasil.
A China apoia Nicolás Maduro na Venezuela. Isso
afeta a relação com o Brasil?
A China e a Venezuela mantêm a relação normal
[que há ] entre países. É igual às outras
estabelecidas entre outros países e a Venezuela.
A questão da Venezuela deve ser resolvida pelo
povo venezuelano no âmbito da Constituição da
Venezuela. Através de negociações e consultas, [é
preciso] arranjar uma saída política.
A minha manifestação é igual à do vice-presidente
[do Brasil] Hamilton Mourão. Tanto o governo
chinês quanto o brasileiro têm o mesmo apelo, de
opor-se à intervenção militar.
CURTO-CIRCUITO
O escritório Di Blasi, Parente & Associados faz
reunião de prévia do encontro anual da
International Trademark Association. Nesta quinta
(28), às 9h, na Academia Brasileira de Letras, no
Rio.
O Colégio Dante Alighieri, em SP, oferecerá cursos
abertos para a formação de profissionais da
educação
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/02/equipe-de-guedes-nao-conta-
com-bolsonaristas-no-apoio-a-reforma.shtml
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Data: 28/02/2019
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Com crise na Venezuela, Bolsonaro decide declarar linhão de Tucuruí obra de
interesse nacional
O governo Jair Bolsonaro decidiu declarar o linhão
de Tucuruí um empreendimento de infraestrutura
de interesse da política de defesa nacional. O
projeto visa criar uma linha de transmissão para
ligar Roraima ao sistema interligado de
abastecimento de energia elétrica.
O tema foi discutido nesta quarta-feira (27) na
reunião do Conselho de Defesa Nacional, órgão
que reúne o presidente da República, os
presidentes da Câmara, do Senado e do STF
(Supremo Tribunal Federal), além de ministros e
dos chefes das Forças Armadas.
Ao declarar o linhão de Tucuruí como obra de
interesse nacional, o presidente pretende acelerar
o projeto.
Segundo o porta-voz da Presidência, general
Otávio Rêgo Barros, com a decisão, o governo
"promovê a defesa e a soberania nacional".
A obra — cuja previsão inicial era de início em
2011 e conclusão em 2015— ainda não começou
em razão de conflitos judiciais e problemas na
obtenção de licenças ambientais, especialmente
por cruzar uma área indígena. A expectativa é
que, com isso, a construção da obra possa
efetivamente ser iniciada com uma tramitação
mais simplificada.
Rêgo Barros afirmou que com a decisão desta
quarta, o governo estima dar início à construção
do linhão em julho e espera concluí-la em três
anos.
O porta-voz não soube detalhar que tipo de
simplificações serão feitas no projeto e negou que
o governo queira cortar etapas do licenciamento
ambiental.
Segundo ele, as questões indígenas e ambientais
serão consideradas, mas dentro do interesse de
soberania nacional.
"As questões ambientais serão consideradas, mas
estarão num bojo maior, que é da soberania
nacional e de levar principalmente estado de
Roraima a energia que produzimos no coração do
país e evitar que aquele estado venha a sofrer
uma crise", disse.
O estado fronteiriço depende de energia do país
vizinho. O governo monitora com atenção para
evitar uma crise de desabastecimento, mas avalia
que a Venezuela não deve suspender o
fornecimento de energia por essa venda uma das
poucas fontes de recursos que recebe diante da
escassez de recursos.
Questionado sobre se o governo teme uma
batalha na Justiça por conta do linhão, o porta-voz
respondeu que a gestão Bolsonaro está
preparada.
"Questões judiciais estão dentro do escopo dos
desafios que o nosso governo, que o Conselho de
Defesa Nacional, todos os órgãos que estão
envolvidos nesse processos, terão de enfrentar."
Ele não soube detalhar informações sobre os
custos da obra.
O presidente também discutiu o assunto com a
bancada federal de Roraima, que foi convocada
para uma reunião, após o encontro do Conselho
de Segurança Nacional, no Palácio do Planalto. No
encontro, ele pediu apoio do Legislativo à decisão
do Executivo.
A ideia é justificar o enquadramento utilizando a
crise política e social que assola a Venezuela.
Como Roraima é o único estado que não está
conectado ao SIN (Sistema Interligado Nacional),
o estado compra mais de 50% da sua energia
elétrica de uma empresa venezuelana. A energia
vem da hidrelétrica de Guri, no país vizinho.
Com o agravamento da crise na Venezuela, no
entanto, o fornecimento de eletricidade
venezuelana tem falhado constantemente, o que
coloca o abastecimento do estado em risco. Caso
o governo decida por enquadrar o linhão como
obra de interesse da política de defesa nacional, o
risco de desabastecimento deve ser um dos
pontos centrais da argumentação.
Desde o início do ano, o novo governo tem
buscado formas de liberar a licença ambiental para
a obra até maio. O projeto foi licitado em 2011,
mas, até o momento, a empresa estatal Eletrobras
não teve autorização para realizá-la devido à
pressão de grupo indígena. O trajeto da obra
atravessa a terra do povo indígena Waimiri
Atroari, que tem manifestado receio sobre os
impactos do empreendimento sobre o seu
território.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/02
/com-crise-na-venezuela-bolsonaro-avalia-
Data: 28/02/2019
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declarar-linhao-de-tucurui-obra-de-interesse-
nacional.shtml
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ESTADÃO
Ministro do Meio Ambiente diz ter sido
atacado por MST na Bahia
Tânia Monteiro e Vera Rosa
BRASÍLIA - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo
Salles, esteve nesta quarta-feira, 27, no Palácio
do Planalto para relatar momentos de tensão que
viveu durante viagem ao Parque Nacional do Pau
Brasil, em Porto Seguro, no Sul da Bahia. Ele disse
ao Estado que foi alvo de uma “tentativa de
agressão física” por integrantes do PCO e do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST), ao ter o carro onde estava ser atacado.
Segundo afirmou o ministro, manifestantes o
cercaram o veículo, quebraram peças e subiram
no teto do carro. Ele não sofreu agressões físicas.
Aos auxiliares do presidente Jair Bolsonaro, Salles
contou que se assustou com o ato de "extrema
violência".
O ministro da Justiça e da Segurança Pública,
Sérgio Moro, que também ouviu seu relato, pediu
à Polícia Federal que abrisse um inquérito para
apurar o ocorrido, que considerou “muito grave”.
Ainda segundo Salles, Moro disse que o que houve
“é caso de atentado contra servidor público federal
no exercício da função”. “Não sei qual
enquadramento jurídico que a PF vai dar ao
inquérito. Vejo várias figuras que poderiam se
enquadrar ao que aconteceu, seja tentativa de
lesão corporal, agressão, atentado, entre outras",
disse Salles. O relato foi feito durante reunião do
Conselho de Defesa.
Em mensagem postada no Instagram, o ministro
do Meio Ambiente classificou o episódio como
"uma vergonha". "Na manhã de hoje (quarta-
feira), logo após uma bela e comemorativa agenda
de concessão ao setor privado do Parque Nacional
do Pau Brasil, em Porto Seguro (BA), fomos
cercados e atacados por membros do MST e do
PCO, que agrediram as pessoas e depredaram
viaturas oficiais do MMA (Ministério do Meio
Ambiente)", escreveu ele.
Salles divulgou na rede social um vídeo e algumas
fotos, que mostram o vidro dianteiro trincado e
uma bandeira do PCO estendida sobre o capô do
veículo. Na gravação, postada no Instagram,
manifestantes batem no carro em que Salles
estava. Um deles exibe adesivo com a inscrição
"Fora Bolsonaro. E todos os golpistas" colado no
peito. "Golpista. Tira foto, desgraçado! Tira foto",
gritam os manifestantes. Durante o protesto, uma
mulher aparece andando com um facão.
O site Causa Operária, ligado ao Partido da Causa
Operária (PCO), também divulgou, nesta quarta-
feira, vídeo no qual um carro do Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio) tenta passar por um grupo de
manifestantes que se encontrava no local. Um
homem sobe no capô do veículo e outro
manifestante pula na carroceria.
"Relatos denunciam que, ao chegar lá, o carro da
comitiva se colocou contra os manifestantes", diz
o site. "Os sem terra reagiram pulando em cima
do carro do ICMBio." De acordo com a nota, cerca
de 200 pessoas do MST, PCO, integrantes do
movimento indígena e sindicatos foram protestar
contra Salles na "cerimônia de privatização" do
Parque Nacional do Pau Brasil.
Procurado por meio de sua assessoria, o MST não
se manifestou até a publicação da notícia.
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,mi
nistro-do-meio-ambiente-diz-ter-sido-atacado-
por-mst-na-bahia,70002738378
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Data: 28/02/2019
28
Grupo de Comunicação e Marketing
Controle da natalidade e o meio ambiente
Controle da natalidade e o meio ambiente, está na
hora do assunto ser mais abordado
Taí um assunto delicado, pouco abordado pela
mídia nacional, e no entanto, tão importante. O
Controle da natalidade e o meio ambiente. Dada a
dificuldade de mitigação dos problemas
provocados pelo aquecimento global por outros
métodos; de orçamentos, às vezes tão caros que
inviabilizam iniciativas ‘geniais’ que sequer
conseguem sair do papel, chega o momento de
abordar com seriedade um assunto que passa pela
cabeça da maioria das pessoas engajadas na
causa ambiental, o controle de natalidade. O
assunto é polêmico, um dos primeiros notáveis a
abordá-lo, o inesquecível Jacques Cousteau,
provou enorme polêmica ao fazê-lo, muitos anos
atrás. De lá para cá, os problemas aumentaram, e
o tema passou a ser mais abordado na mídia
internacional. O Mar Sem Fim fez uma curadoria
do tema na net. Apresentamos, a seguir, as teses
e ideias que nos pareceram mais relevantes.
‘Precisamos de controle de natalidade, não de
geoengenharia’
O título acima é de artigo de Lisa Hymas. Ela é
diretora do programa de clima e energia da Media
Matters for America, e a matéria foi publicada por
The Guardian, em 2010. Segundo a autora, “a
pílula, preservativos e DIUs são algumas das
armas mais eficazes – e baratas – que o mundo
tem para combater a mudança climática.” Para
Lisa, “estima-se que 200 milhões de mulheres em
todo o mundo não tenham acesso a ferramentas
de planejamento familiar. Se o fizessem, 52
milhões de gravidezes indesejadas poderiam ser
evitadas todos os anos, de acordo com o Instituto
Guttmacher.“
E como proceder?
Para a autora, não se trata de trabalhos de
governos, ‘coerção ou táticas pesadas”. Para ela,
“essas abordagens não são apenas eticamente
duvidosas. Elas são totalmente desnecessárias.
Nós só precisamos dar a todas as mulheres, em
todos os lugares, opções contraceptivas para que
possam ter o controle básico sobre quantos filhos
terão, e quão próximos, – algo que nós, no mundo
desenvolvido, temos como garantido. Se o
fizéssemos, muitas mulheres escolheriam por
conta própria ter menos filhos ou espaçá-los ainda
mais. Não só haveria menos corpos novos em
nosso planeta já lotado, mas a vida das mulheres
e das crianças seria melhorada.”
“Estas tecnologias são a pílula, o preservativo, o
DIU. Nós só precisamos espalhá-los por toda
parte. Fornecer contracepção às mulheres que não
o têm é uma das formas mais eficazes em termos
de custo para reduzir as emissões de gases de
efeito estufa. Cada US $ 7 gasto em planejamento
familiar básico nas próximas quatro décadas
reduziria as emissões globais de CO2 em mais de
uma tonelada métrica. Enquanto isso, a mesma
redução das tecnologias de baixo carbono custaria
um mínimo de US $ 32 (segundo estudo da
London School of Economics, encomendado pelo
Optimum Population Trust). E se você comparar a
contracepção aos custos potenciais da
geoengenharia, a economia potencial será ainda
mais massiva.”
Objeções morais aos planos de usar
contraceptivos
A BBC, ícone do jornalismo mundial, abordou a
mesma questão do Guardian. E levantou sérias
objeções morais aos planos de usar contraceptivos
para controlar a população. Uma delas é que a
causa real da pobreza e dos danos ao meio
ambiente, é o consumo excessivo de poucos e
que, se as nações ricas deixassem de consumir
muito mais do que seu quinhão de recursos, não
haveria necessidade de aplicar injustamente o
controle populacional para as nações pobres.”
A era do politicamente correto e seus
impedimentos
A BBC diz que a implementação de qualquer
programa de contracepção em massa teria de
enfrentar uma série de ameaças. O ‘Imperialismo
econômico” seria uma delas. “Políticas de países
ricos que financiam programas anticoncepcionais
no terceiro mundo, ou países ricos exigindo a
implementação de programas de controle de
natalidade em troca de ajuda financeira seriam
quase impossíveis de vingarem. O ‘Imperialismo
cultural‘ é igualmente problemático. “Levar o
controle de natalidade a uma comunidade que o
evitou anteriormente mudará inevitavelmente as
relações e a dinâmica de poder dentro dessa
comunidade. É importante tomar as devidas
precauções para minimizar o impacto da
contracepção nas culturas em que é introduzida.”
Para a BBC, os defensores dos direitos humanos
também tenderiam a não aceitar a ideia: “O
Data: 28/02/2019
29
Grupo de Comunicação e Marketing
controle de natalidade em massa interfere no
direito de uma pessoa ter tantos filhos quantos
desejar.”
O curioso é que, ao Mar Sem Fim parece que
ambos têm razão, o Guardian, e a BBC. Como,
então, resolver esta grande charada da nossa
época? Quem respondeu foi o www.huffpost, com
artigo de Jessica Prois, “Controle de natalidade
voluntário é uma solução para os problemas da
mudança climática que ninguém quer falar.”
A superpopulação e seu impacto sobre o meio
ambiente
“Na Etiópia, o ativismo ambiental pode parecer um
pouco incomum para alguns. Trabalhadores de
saúde são vistos indo de porta em porta
entregando panfletos sobre a restauração da
floresta do país – e eles podem estar distribuindo
preservativos enquanto estão lá. O esforço faz
parte da iniciativa do Population Health
Environment – Ethiopia Consortium (PHE) para
mostrar aos moradores a ligação intratável entre
a superpopulação e seu impacto sobre o meio
ambiente. A nação experimentou o crescimento
populacional e o esgotamento da terra causados
pela seca. Mas agora está focada nos esforços de
reflorestamento, que também inclui o
planejamento familiar.”
40% de gravidezes indesejadas por ano
O acesso ao controle de natalidade voluntário –
que normalmente significa pílulas, preservativos e
DIUs – para reduzir os 40% de gravidezes não
intencionais por ano em todo o mundo reduzirá
nossa (humana) pegada de carbono. Um número
crescente de países está contribuindo com isso
para a mudança climática.” Yetnayet Asfaw, vice-
presidente de Estratégia e Impacto da
EngenderHealth, grupo guarda-chuva da PHE
Etiópia declarou ao Huffpost,
Mais pressão populacional está gerando muita
carga sobre o meio ambiente – bem como sobre
sistemas de saúde, sistemas educacionais e
desemprego
De quem é a culpa, afinal?
Se você acha fácil responder a questão, esqueça.
“A realidade é que, embora a maior parte do
crescimento populacional mundial ocorra em toda
a África e na Índia, os níveis de consumo de
energia dos países industrializados têm impacto
maior sobre o meio ambiente.”
“Um estudo de 2009 do Estado do Oregon
descobriu que uma criança nos EUA emite mais de
160 vezes as emissões de carbono do que a de
uma criança de Bangladesh. E nos USA, a redução
de gravidezes indesejadas pode reduzir as
emissões com margens muito maiores do que
esforços como a reciclagem, tornando as casas
mais eficientes energeticamente e reduzindo as
viagens.”
“Então, por que ninguém quer falar sobre o
pedágio da população sobre o meio ambiente,
pergunta o Huffpost ?
O tema é uma pedreira. Seria dificílimo que um
político só, por mais prestígio que tenha, possa
abordá-lo sem levar uma chuva de pedradas. O
site lembra o que rolou com a mulher de Clinton:
“Quando políticos e especialistas falam em
planejamento familiar voluntário, eles são
chamados de “eugenistas” e “nazistas”. Em 2009,
a então secretária de Estado, Hillary Clinton, disse
que deveríamos estar ligando a mudança climática
à superpopulação. Ela foi rapidamente ‘fritada’ na
mídia.”
Comendo pelas bordas
Bem, se não dá pra começar em esquema
massivo, que se ‘coma pelas bordas’. “Bradshaw
enfatizou o fato de que dar às mulheres escolhas
relacionadas à saúde reprodutiva, à educação e à
saída da pobreza é fundamental para qualquer
solução – a mudança climática ou não.”Dar às
mulheres direitos iguais em termos de salário e
tratamento geral nos países em desenvolvimento
não é algo que já alcançamos. É uma boa maneira
de começar.”
E além de dar às mulheres condições de ensino, e
saída da pobreza, há outras medidas possíveis: “O
foco deve estar em várias estratégias em massa,
incluindo soluções de longo prazo, como a
remoção de combustíveis fósseis das redes de
eletricidade e transporte, e soluções de curto
prazo, como a redução do desperdício e do
consumo diário.”
Conclusão sobre o controle da natalidade e o meio
ambiente
Para o www.huffpostbrasil.com, “Com uma
população global atual de cerca de 7,3 bilhões de
pessoas, e projeções do fim do século que atingem
Data: 28/02/2019
30
Grupo de Comunicação e Marketing
até 17 bilhões de pessoas, dependendo das taxas
de fecundidade, nenhuma solução pode ser
rotulada de mágica.”
O Mar Sem Fim em breve voltará ao tema. E para
você, qual seria a solução, ou soluções?
https://marsemfim.com.br/controle-da-
natalidade-e-meio-ambiente/
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Data: 28/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Novo diretor defende expansão da usina de Itaipu
FOZ DO IGUAÇU - Em vez de reduzir o custo da
energia, o novo diretor-geral de Itaipu, general
Joaquim Silva e Luna, defende a expansão da
usina, por meio da instalação de duas novas
turbinas, e a construção de duas novas pontes
para ligar o Brasil e o Paraguai. Silva e Luna disse
que investimentos em infraestrutura são mais
importantes e deixam um legado para o País,
enquanto a potencial queda da conta de luz não
seria sentida pelos consumidores.
“Quando Itaipu foi planejada, foi planejada para
ter 18 unidades geradoras e tem 20 hoje. Quem
disse que não pode aumentar?”, disse o general,
em entrevista ao Estadão/Broadcast. “Eu diria que
poderíamos pensar em mais duas turbinas, pelo
menos, do mesmo tamanho. Hoje, a produtividade
de Itaipu em termos de energia é a maior do
mundo e isso pode aumentar.”
A energia de Itaipu é remunerada pelo custo, e as
tarifas pagas pelos consumidores são usadas para
pagar os gastos de geração, royalties,
compensações e o pagamento do financiamento
da usina, uma despesa anual de US$ 2,1 bilhões.
A construção das pontes também será bancada
pela tarifa. A decisão foi um dos últimos atos do
ex-presidente Michel Temer no fim do ano
passado. “Em vez de investir em coisas que no dia
seguinte terminam e que ninguém consegue
mensurar depois, vamos investir em uma obra
estruturante, altamente relevante para o Brasil e
o Paraguai”, disse Silva e Luna, em referência às
pontes. “Tem um custo alto, mas será diluído ao
longo de um período, com orçamento bem feito.”.
As pontes serão construídas sobre o Rio Paraná,
entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco, cidade
vizinha a Ciudad del Este, e outra sobre o Rio
Paraguai, entre Porto Murtinho (MS) e o município
paraguaio de Carmelo Peralta, a centenas de
quilômetros da usina. Juntas, devem custar R$ 1
bilhão. “É uma decisão 1.000% correta.”
Silva e Luna promete uma gestão austera na
usina. O general vai fazer uma reavaliação dos
programas e patrocínios que Itaipu financia hoje –
entre eles, estão estudos sobre carros elétricos e
ações locais em meio ambiente, hospitais e
escolas.
Revisão. Em 2023, o financiamento da usina
estará quitado, e os dois países poderão
renegociar os termos do contrato firmado em
1973. Hoje, há um impasse que, segundo o
general, deve ser resolvido ainda nesta semana. A
Eletrobrás e a Ande, contraparte paraguaia, não
chegaram a um acordo sobre os respectivos
valores de contratação da potência gerada pela
usina, o que impede o planejamento para este
ano.
O general reconheceu que o modelo atual permite
que os paraguaios paguem menos pela energia do
que os brasileiros. Em 2018, os paraguaios
pagaram, em média, US$ 24 por megawatt-hora
(MWh), enquanto os brasileiros, US$ 38 por MWh.
O valor médio inclui a energia associada à
potência, que é mais cara, e a energia excedente,
que é bem mais barata e, pelos acordos feitos no
passado, tem sido priorizada ao Paraguai. O país,
no entanto, teria extrapolado esses termos, o que
significou R$ 1,6 bilhão a mais para a conta do
consumidor brasileiro, segundo apurou o
Estadão/Broadcast. A Eletrobrás, empresa por
meio da qual o Brasil faz os pagamentos à usina,
se recusou a pagar pelo que não recebeu. “Como
toda fatura de Itaipu é em cima do custo unitário
do serviço de eletricidade, no fim quem paga a
conta é quem consome a energia”, disse Silva e
Luna. “Itaipu é binacional, então a
responsabilidade é tão paraguaia quanto
brasileira. Tudo aqui é consensual, paritário e
igualitário e gera responsabilidades muito
grandes.”
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
novo-diretor-defende-expansao-da-usina-de-
itaipu,70002738566
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Data: 28/02/2019
32
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO
EDP prevê investir R$ 2,9 bilhões no
Brasil neste ano
Por Camila Maia
A EDP Brasil prevê investimentos da ordem de R$
2,9 bilhões em 2019, mais que o dobro do
realizado no ano passado, de cerca de R$ 1,4
bilhão, refletindo o avanço das obras dos ativos de
transmissão arrematados em leilões nos últimos
anos, disse Miguel Setas, presidente da
companhia. Do total, R$ 2 bilhões serão
destinados às obras de quatro linhas de
transmissão em construção.
O primeiro ativo de transmissão da companhia,
arrematado em um leilão em outubro de 2016, foi
concluído com 20 meses de antecipação e
alavancagem de 92% do investimento total.
O próximo empreendimento na fila é um linhão de
485 quilômetros em Santa Catarina, cujo
financiamento está garantido por meio da emissão
de debêntures de infraestrutura. A companhia
conseguiu alavancar 99,8% do investimento
previsto.
A expectativa da EDP é que a antecipação do
primeiro lote seja uma referência para os demais
empreendimentos em construção. As
antecipações planejadas, combinadas às
condições de financiamento atrativas que a
companhia tem encontrado no mercado, devem
resultar numa geração adicional de valor presente
líquido para a EDP Brasil da ordem R$ 500
milhões.
A diferença se dá porque a EDP Brasil previa uma
alavancagem de 70% dos investimentos
planejados quando foi aos leilões e arrematou os
lotes. Além disso, as obras têm sido mais rápidas
do que o esperado originalmente pela companhia.
"Achamos que a média de alavancagem dos lotes
ficará entre 80% e 90%", disse Setas, que
explicou que não quer ser preciso sobre as
perspectivas de antecipação da companhia para
não criar "ansiedade" no mercado.
As debêntures de infraestrutura não são a única
alternativa da EDP Brasil para financiar os
investimentos. A companhia espera contar
também com recursos do BNDES e do Banco do
Nordeste (BNB) para os projetos de transmissão
ainda sem solução de financiamento.
Além dos R$ 2 bilhões em transmissão, a EDP
Brasil prevê investimentos de R$ 600 milhões no
segmento de distribuição, com a finalidade de
continuar obtendo melhorias nos indicadores de
qualidade de serviço. Outros R$ 100 milhões
devem ter como destino projetos de geração solar
distribuída, segmento de atuação na qual a
empresa tem aumentado seu foco, com projetos
vendidos para grandes consumidores de energia.
O restante dos investimentos deve ser destinado
à operação e manutenção de ativos.
Mesmo considerando todos os investimentos
previstos, a situação da EDP Brasil em termos de
endividamento ainda é confortável, de acordo com
Setas. Ao fim de dezembro, a relação entre dívida
líquida e Ebitda (sigla em inglês para resultado
antes de juros, impostos, depreciação e
amortização) da companhia estava em 1,6 vez.
Tirando efeitos não recorrentes, a alavancagem
seria de 2 vezes, ainda com espaço para novas
captações.
Em 2018, a EDP Brasil teve o maior lucro da sua
história, de R$ 1,27 bilhão, alta de 108% em
relação ao resultado de 2017. A companhia lucrou
R$ 524 milhões no quarto trimestre do ano
passado, crescimento de 161,3% em relação ao
mesmo intervalo do ano anterior. Parte do
crescimento se deve ao ganho de R$ 340,6
milhões com a venda de ativos concluída no fim
do ano passado.
De acordo com Setas, o setor de transmissão não
teve grande representação no Ebitda da
companhia no ano passado, que foi concentrado
em geração hídrica, térmica e comercialização.
"Mas a transmissão vai crescer de 1% para 20%",
disse o executivo.
Enquanto os leilões de transmissão estão muito
competitivos, o que impediu a EDP de conquistar
novos empreendimentos nos certames do ano
passado, a companhia avalia aquisições no que
Setas chamou de "mercado secundário".
"Olhamos projetos que estão licitados, em fase de
construção ou licenciamento, que podem ser
fontes adicionais de oportunidades de negócios",
disse.
https://www.valor.com.br/empresas/6141497/ed
p-preve-investir-r-29-bilhoes-no-brasil-neste-ano
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Data: 28/02/2019
33
Grupo de Comunicação e Marketing
Modelo de capitalização da Eletrobras será definido até junho, diz ministro
Por Camila Maia
O modelo de capitalização - ou privatização - da
Eletrobras será definido até junho, quando o
assunto já deverá ter sido discutido também com
o Congresso para que tenha um encaminhamento,
disse o ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque, em conversa com a imprensa depois
de participar de um evento do BTG Pactual em São
Paulo. Segundo o chefe da pasta, é possível que a
capitalização da estatal seja viabilizada ainda
neste ano.
Questionado se a União perderá o controle da
Eletrobras na capitalização, o que configuraria a
privatização da estatal, Albuquerque não
respondeu diretamente, mas disse que, em caso
de perda do controle, "o governo poderá e deverá
ter uma "golden share".
"Como essa 'golden share' será? Será dentro do
que o governo tem que ter, que é capacidade de
fiscalizar, de regular", disse Albuquerque.
O trabalho de elaboração dessa modelagem está
sendo discutido não apenas pelo MME, mas
também com outras pastas que fazem parte do
processo, como o Ministério da Economia, e com
órgãos de controle e fiscalização, como a
Advocacia-Geral da União (AGU) e o Tribunal de
Contas da União (TCU). "O mais importante, tudo
isso terá que passar pelo Congresso", disse o
ministro, lembrando que a discussão também
envolve as lideranças do Legislativo.
"Em nível de governo, não vamos preparar, por
exemplo, um projeto de lei e encaminhar para o
Congresso, vamos discutir com as lideranças do
Congresso", disse Albuquerque.
Segundo ele, o ideal seria que a proposta saísse
da Casa, depois das discussões com o Executivo e
os órgãos de controle. "Em junho, teremos a
proposta pronta", afirmou ele ressaltando que isso
não significa que um projeto de lei será
encaminhado na data justamente por essa
vontade do governo de que o próprio Congresso
Nacional conceba o projeto.
As conversas com parlamentares tiveram início
agora. O ministro contou que a pasta já foi
procurada por deputados com atuação no setor
elétrico, mas ainda são discussões iniciais, uma
vez que ainda não foi instalada comissão na
Câmara sobre o tema, por exemplo.
"Evidentemente, tanto o mercado quanto o
próprio governo pretendem que isso seja resolvido
da forma mais rápida possível. Vejo, sim, que isso
pode ser viabilizado em 2019", disse.
De acordo com o ministro, o que já está decidido,
neste momento, é que a Eletrobras precisará
voltar a ter capacidade de investir nesse processo.
"Não adianta vender a Eletrobras se ela não tem
valor, não tem capacidade de investimento. Ela
não vai fazer aquilo que é dever de ofício dela,
investir na geração e na transmissão", disse.
A descotização da energia da Eletrobras
enquadrada no regime de cotas (das usinas que
tiveram as concessões renovadas nos termos da
MP 579, em 2013) entrará junto do plano de
privatização da companhia. "A descotização é
fundamental. Não adianta querer dispor de ativos
ou da própria Eletrobras sem ter o valor dela",
disse.
https://www.valor.com.br/brasil/6141543/model
o-de-capitalizacao-da-eletrobras-sera-definido-
ate-junho-diz-ministro
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Data: 28/02/2019
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Venda de petróleo da Venezuela diminui, mas não deve cessar
Por Benoit Faucon e Summer Said
Sob embargo dos EUA, a Venezuela transferiu
parte de suas exportações de petróleo das
refinarias americanas para a Índia e a Europa,
segundo afirmou ontem o ministro do Petróleo do
país. Mas segundo analistas, será difícil para o
governo do presidente Nicolás Maduro gerar lucro
com essas vendas e conter a pressão americana.
Desde o fim de janeiro, as vendas de petróleo pelo
governo de Nicolás Maduro se encontram sob
restrições dos EUA que querem redirecionar a
receita obtida com essas exportações para o líder
oposicionista Juan Guaidó, a quem os EUA
reconhecem como presidente legítimo do país.
Apesar disso, as exportações de petróleo da
Venezuela permaneceram em 1,2 milhão de
barris/dia neste mês, afirmou ontem o ministro do
Petróleo, Manuel Quevedo, em uma conferência
sobre energia realizada na Arábia Saudita.
Dados das Kpler, empresa de Londres que
monitora o tráfego de navios petroleiros, mostram
as exportações ligeiramente menores: queda de
247 mil b/d para 1,1 milhão de b/d em fevereiro.
Novas sanções à petroleira estatal PDVSA
reduziram as vendas de petróleo para os EUA para
149 mil b/d em fevereiro, ante 484 mil b/d em
janeiro, segundo a Kpler.
As sanções americanas, que entraram em vigor
em 28 de janeiro, causaram uma brusca
interrupção das exportações do país, forçando
dezenas de navios a ficarem ociosos perto da
costa venezuelana, segundo imagens de satélite.
Quevedo disse que parte das vendas foram
redirecionadas para a Índia. Os embarques para a
Índia cresceram 40 mil b/d em fevereiro, segundo
a Kpler.
A Índia, país em que o consumo de petróleo mais
cresce no mundo, vem resistindo às pressões
americanas sobre o petróleo venezuelano, depois
de se ver obrigada a reduzir as compras do Irã,
que se encontra sob um conjunto de sanções
ainda mais duras dos EUA.
Diferentemente das sanções ao Irã, os EUA não
proibiram o uso de serviços bancários e marítimos
para comercializar o petróleo venezuelano fora de
seu território e para companhias não americanas.
As vendas para clientes europeus da Venezuela,
como Espanha e Suécia, continuaram neste mês,
segundo dados do site alemão FleetMon, que
monitora navios. E os embarques para o Reino
Unido cresceram 11 mil b/d, diz a Kpler.
Por outro lado, os embarques para a China caíram
pela metade neste mês, para 155 mil b/d.
Mas muitas dessas exportações da Venezuela não
estão gerando receita em moeda forte. Seus
embarques de petróleo para a Espanha foram
entregues numa refinaria controlada pela Repsol,
como pagamento por investimentos na Venezuela,
segundo informou uma fonte a par do
carregamento.
Na Suécia, as entregas foram para uma refinaria
que é uma joint-venture entre a PDVSA e a
finlandesa Neste, segundo a FleetMon. Um porta-
voz da joint venture não quis comentar o assunto.
Os EUA, porém, estão elevando a pressão sobre
os clientes não americanos para que eles parem
de comprar o petróleo venezuelano. Em 17 de
fevereiro, o assessor de segurança nacional da
Casa Branca, John Bolton, fez um alerta a
empresas internacionais para que não negociem
com Quevedo, que no início do mês foi incluído na
lista de autoridades venezuelanas sob sanção dos
EUA.
A estratégia está funcionando. A Lukoil, empresa
privada da Rússia, país aliado de Maduro, mas
com ações em Nova York, suspendeu os contratos
de troca de petróleo venezuelano por produtos
refinados, disse seu presidente, Vagit Alekperov,
à agência de notícias estatal russa Tass há duas
semanas.
A italiana Eni vem evitando comprar petróleo
venezuelano para não entrar em conflito com os
EUA, disse uma fonte. Um porta-voz da Eni não
quis comentar.
Em razão de seu petróleo ser muito pesado, "a
Venezuela ainda luta para encontrar compradores
para o petróleo que vendia aos EUA", disse Reid
I'Anson, economista global de energia da Kpler.
"Será ainda mais difícil à medida que as pressões
Data: 28/02/2019
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dos EUA forem aumentando" sobre os
compradores internacionais, disse ele.
Na segunda-feira, os EUA anunciaram sanções a
aliados de Maduro e pediram aos governos da
região para isolarem seu regime, depois que uma
missão para entrega de ajuda humanitária
resultou em violência no fim de semana.
Permissões temporárias dadas pelo Tesouro dos
EUA a cidadãos e empresas americanas para
reduzindo gradualmente negócios de petróleo com
a Venezuela vencem nos próximos meses. A joint
venture da PDVSA na Suécia pode realizar
transações com americanos até 27 de julho,
segundo o Tesouro.
Participantes do mercado acreditam que os
embarques de petróleo da Venezuela continuarão
caindo - mas não vão acabar totalmente. A
produção de petróleo do país caiu para 1,1 milhão
de b/d em janeiro, contra 1,9 milhão de b/d em
2017, segundo a Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (OPEP). O presidente-
executivo da BP, Bob Dudley, disse esta semana
que espera um "mínimo de 600 mil b/d, mas não
zero".
https://www.valor.com.br/internacional/6141573
/venda-de-petroleo-da-venezuela-diminui-mas-
nao-deve-cessar
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Data: 28/02/2019
36
Grupo de Comunicação e Marketing
Leilão de aeroportos testa modelo por blocos e atrai até oito grupos
Por Daniel Rittner
Até oito operadoras nacionais e estrangeiras têm
planos concretos de entrar no leilão de aeroportos
marcado para o dia 15 de março. A oferta de 12
terminais, divididos em três blocos, representa o
primeiro grande teste do governo Jair Bolsonaro
com investidores na área de infraestrutura. Um
resultado positivo pode dar impulso à agenda de
concessões e privatizações. Já o eventual
desinteresse por um ou mais lotes jogaria
incertezas na ideia de continuar fazendo licitações
em blocos regionais e repassar ao setor privado,
até 2022, todos os aeroportos nas mãos da
Infraero.
O Valor apurou com fontes do mercado que seis
grupos internacionais chegam às vésperas da
disputa com perspectiva firme de apresentar
propostas: as francesas Vinci e Aéroports de Paris
(ADP), as alemãs Avialliance (em parceria com o
fundo de investimentos Pátria) e Fraport, a suíça
Zürich AG e a espanhola Aena.
Também são apontadas como prováveis
concorrentes as brasileiras CCR e Socicam. Esta
última estaria em um consórcio com a Sinart,
empresa baiana que administra o aeroporto de
Porto Seguro (BA) e só atende aos critérios
exigidos pelo edital em dois dos três blocos
oferecidos agora.
"A perspectiva é de uma disputa bastante
acirrada", avalia o secretário de energia e
aeroportos do Programa de Parcerias de
Investimentos (PPI), Pedro Bruno Barros de
Souza. Ele não confirma, nem nega quais são os
grupos interessados, mas diz que as visitas de
representantes das empresas aos aeroportos e o
tipo de questionamento feito sobre os editais
indicam a presença no leilão até mesmo de
empresas ainda sem operações no Brasil. "Vai ter
muita competição", enfatiza.
Há grande dúvida em torno da participação da
operadora argentina Inframérica. Ela controla os
aeroportos de Brasília e de Natal, mas não deu as
caras nas últimas duas rodadas de concessões.
Outros pesos-pesados do setor que já sondaram o
mercado brasileiro no passado recente são, desta
vez, cartas já praticamente descartadas. É o caso
da Changi (Cingapura), da Ferrovial (Espanha), da
Schiphol (Holanda) e da ADC & HAS (Estados
Unidos).
A francesa Egis e a sul-coreana KAC chegaram a
avaliar os ativos de forma preliminar, mas
dificilmente vão entregar proposta, segundo
pessoas que conversaram com executivos dos dois
grupos.
Em relatório distribuído a seus clientes nesta
semana, o BTG Pactual considera as duas maiores
operadoras mexicanas "candidatas naturais" a
participar. Lembra, porém, que Asur e GAP
aproveitaram suas últimas teleconferências de
divulgação dos resultados financeiros para indicar
aos investidores que estariam fora do leilão.
Para o advogado Luís Felipe Valerim Pinheiro,
professor de direito administrativo da Fundação
Getúlio Vargas (FGV-SP) e sócio do escritório
Xavier Vasconcelos Valerim (XVV), os aeroportos
são vistos por investidores internacionais como os
ativos de risco mais baixo no setor de
infraestrutura. A percepção geral, segundo ele, é
de que o marco legal tem funcionado
relativamente bem e a Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac) atua tecnicamente e com
independência.
Valerim acredita que pode ser exagerada a
expectativa de quase dez licitantes diferentes no
leilão do dia e vê a possibilidade de formação de
consórcios entre os grupos interessados. Mesmo
assim, está otimista com o certame.
"Se o país crescer em ritmo minimamente bom, a
tendência é de forte expansão do modal aéreo",
afirma o advogado, que já coordenou a área de
infraestrutura na Casa Civil. "A magia está na
modelagem do leilão. Não fazendo bobagem, as
chances de sucesso são grandes", completa.
Data: 28/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Fontes de mercado apontaram ao Valor que o
bloco de seis aeroportos no Nordeste - Recife,
Maceió, João Pessoa, Aracaju, Campina Grande
(PB) e Juazeiro do Norte (CE) - é o mais atrativo
e deve concentrar a maior disputa.
No bloco Sudeste, uma das preocupações dos
interessados é com o alto volume de aportes
previstos em Macaé (RJ), na comparação com o
tamanho das receitas. O outro terminal do lote é
o de Vitória. O bloco de Mato Grosso - Cuiabá, Alta
Floresta, Sinop e Rondonópolis - desponta como o
menos apetitoso e única possibilidade,
considerada remota pelo governo, de ficar sem
nenhuma proposta. A Socicam, porém, estaria de
olho nesses quatro ativos. Ao todo, os
investimentos projetados nos três lotes são de R$
3,5 bilhões.
Pedro Bruno ressalta que houve aperfeiçoamento
no modelo adotado em leilões anteriores - a
disputa do dia 15 constitui a quinta rodada de
concessões de aeroportos. Na última, a grande
novidade era a ausência da Infraero como sócia
minoritária (49%). Desta vez, a maior inovação é
o fim da cobrança de outorga fixa anual. O preço
mínimo dos três blocos foi definido em R$ 219
milhões e vence quem oferecer o maior ágio, que
precisa ser pago à vista. Na vigência do contrato
de 30 anos, porém, não haverá outorga. As
concessionárias vão recolher só uma contribuição
sobre suas receitas brutas e haverá carência de
cinco anos.
Essa sistemática diminui o risco, caso haja
frustração no aumento da demanda, de que as
futuras operadoras se vejam diante de faturas
altíssimas para pagar ao longo dos contratos de
concessão. Foi o que ocorreu, por exemplo, no
caso do Galeão (RJ).
Outra novidade é a previsão de mais flexibilidade
às concessionárias para definir o valor das tarifas
de embarque (cobradas dos passageiros) e de
pouso e permanência (cobradas as companhias
aéreas) em horários de pico e horários
alternativos. Isso possibilita a aplicação de uma
política comercial diferenciada para atrair
empresas "low cost" aos terminais.
Pedro Bruno admite que o sucesso do leilão é
"fundamental" para avalizar o modelo de blocos,
com aeroportos lucrativos e deficitários no mesmo
pacote, a ser copiado nas rodadas seguintes.
Para ele, o anúncio de que mais 44 aeroportos vão
ser concedidos até 2022 explica a motivação de
novos "players" para entrar no Brasil. Alguns
talvez não viessem para disputar ativos menores,
avalia o secretário do PPI, mas a sinalização de
que outros - incluindo Congonhas (SP) e Santos
Dumont (RJ) - serão leiloados mais à frente anima
grandes operadoras internacionais a montar uma
carteira no país para "degustar" o mercado.
Já no dia 18 de março, segunda-feira seguinte ao
leilão, o Ministério da Infraestrutura deverá lançar
um procedimento de manifestação de interesse
(PMI) para os estudos da 6ª rodada.
As empresas escolhidas terão 150 dias, em vez
dos 120 dias da rodada anterior, para apresentar
os estudos. Serão mais três blocos de aeroportos:
o Sul (liderado por Curitiba), o Norte (tendo
Manaus à frente) e Central (com Goiânia, Palmas,
São Luís e Teresina). A lista inclui 22 terminais.
Seguindo o ritmo das últimas concessões, que
levaram um ano e meio entre os estudos iniciais e
o leilão, estima-se que a próxima rodada ocorreria
no segundo semestre de 2020. A última, com
Congonhas e Santos Dumont, ficaria
provavelmente para 2022.
O governo Bolsonaro pretende repetir a prática
adotada logo depois do último leilão na gestão de
Michel Temer, em março de 2017, quando todas
as operadoras com atuação no Brasil foram
recebidas no Palácio do Planalto para apresentar
sugestões de melhorias na modelagem. Na
ocasião, foram apresentadas 219 contribuições,
que resultaram nos ajustes promovidos agora.
https://www.valor.com.br/empresas/6141501/lei
lao-de-aeroportos-testa-modelo-por-blocos-e-
atrai-ate-oito-grupos
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