Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Destaques na análise de Projetos de Prateleira do Programa Nascentes
1. A distribuição de projetos para análise será feita pela CFB, conforme demanda das unidades.
2. Análise das Informações:
2.1. Aba Equipe
2.1.1. Verificar se na equipe existe pessoa física cadastrada com email e telefone
aparentemente corretos. Isso porque o sistema exige o cadastro de telefone,
mas erros de digitação passarão (ex: DDD 01 no lugar de 11). Caso necessário,
solicite confirmação ao proponente.
2.2. Aba Propriedade
2.2.1. Com CAR: Verificar a Situação do CAR
São aceitos apenas os CARs na Situação Inscrito e situações decorrentes da
sua análise. Caso o interessado apresente um CAR na Situação Cancelado
deverá ser solicitada a substituição da propriedade. O CAR na Situação
Suspenso deve ser investigado pelo técnico e avaliado individualmente.
2.3. Aba Anexos – Documentos obrigatórios
2.3.1. Termo de Concordância e Compromisso:
2.3.1.1. Verificar se no Termo consta o mesmo número do CAR informado
2.3.1.2. Verificar se o Termo foi assinado por todos os proprietários listados no
CAR ou se foi apresentada Procuração
2.3.1.3. No caso de propriedades sem CAR, verificar se o Termo foi assinado
pelo(s) proprietário(s) informado(s) na sub-aba Proprietários.
2.3.1.4. Verificar se no Termo consta a declaração sobre a sobreposição de
obrigações e se a área informada é igual ou superior à cadastrada no
projeto para a propriedade (o modelo completo está no Anexo 1).
Declaro portanto estar ciente de que na área proposta no projeto não poderão
incidir obrigações de plantio estabelecidas em licenças, Termos de Compromisso
de Recuperação Ambiental ou Termos de Ajustamento de Conduta firmados com
órgãos do Sistema Ambiental Paulista, bem como áreas abrangidas por projetos
de restauração executados com recursos públicos.
Declaro, por fim, que autorizo a implantação de projeto de restauração ecológica,
bem como a realização de todas as intervenções necessárias para a
recomposição da área de _________ hectares, indicada na planta do projeto
acima citado.
2.3.2. Procuração - Caso o Termo de Concordância e Compromisso não tenha sido
assinado por todos os proprietários listados no CAR
2.3.3. Análise de Passivo (descrição no item 3)
2.3.4. No caso de projetos em Unidades de Conservação (ver item 4)
2.3.4.1. Ofício emitido pela FF
2.3.4.2. Anuência emitida pela FF
2.3.4.3. Projeto aprovado pela FF
3. Análise de Passivo:
Se você não tem acesso ao SIGAMGeo, solicite ao SIGAM: [email protected]
3.1. Premissas: a. A propriedade pode ter autuações ou obrigações firmadas em termos desde
que os mesmos não estejam inseridos na área proposta para restauração.
b. No entanto, caso a autuação seja decorrente de infrações não relacionadas à
vegetação nativa e que não gerem obrigação de reparação naquele local
(como pesca com petrechos proibidos, por exemplo), pode estar contida na
área proposta para restauração.
c. A consulta ao SIGAMGeo retorna resultados confiáveis para AIAs a partir de
2008. Por isso, deve ser complementada com buscas no SIGAM (Super
Consulta), com o CNPJ/CPF do proprietário.
d. Após o término da análise de passivo deverá ser elaborado documento que
registre o resultado da análise, que deve ser inserido na aba Anexos do
Processo e do Projeto (para que o proponente tenha acesso) (Anexo 2).
e. Além da consulta aos passivos deve ser verificada a existência de projetos
com financiamento publico na área proposta para restauração. Realizar busca
no Sinfehidro por município, para projetos de restauração aprovados. No caso
de projetos aprovados até 2014 verificar no SIGAM a localização do processo
SMA e solicita-lo para verificar a localização da área restaurada com
financiamento. Projetos aprovados após 2014 deverão estar cadastrados no
SARE, sendo necessário neste caso realizar apenas realizar a busca por
numero de CAR e motivação “Projeto com Financiamento Público”.
3.2. Instrução para análise no SIGAMGeo:
No caso de propriedade com CAR, identificá-la no SIGAMGeo pelo número do CAR:
a. Acionar o botão Consulta (seta amarela)
b. Acionar a opção “Propriedade por número CAR”
c. Inserir o número do CAR e clicar em “Aplicar”
d. Será apresentado o polígono da propriedade:
e. É possível alterar as características do polígono: Clicar no símbolo indicado
com a seta verde e, em seguida, na opção Alterar Símbolo
f. Para ativar as camadas de informações de AIAs e TCRAs:
i. Acionar o botão Controle de Camadas (seta amarela)
ii. Expandir a camada SIGAM
g. Rolar até a camada FISCALIZAÇÂO e acionar TCRA, AIA e AIAe
h. Rolar até a camada LICENCIAMENTO e acionar “Autorização e TCRA” e
“Autorização – SINAFLOR”
i. Também podem ser acionadas as camadas “SARE” e “SARE sem CAR –
Situação”
OBS: Será possível fazer download das áreas cadastradas no projeto. Como o SIGAMGeo
permite o upload de shapefile, será possível visualizar a área do projeto juntamente com as
camadas ativadas.
Os exemplos estão detalhados no Anexo 3:
Exemplo 1 – Projeto Agroterenas:
AIAs não encontrados pelo SIGAMGeo mas identificados em consulta ao SIGAM.
Como não havia sobreposição de obrigações, a análise não apresentou óbices.
Exemplo 2 – Projeto Analândia I:
O proponente foi informado sobre a existência de TCRA cumprido na área do projeto, identificou o pequeno maciço referente às mudas plantadas e o excluiu do projeto.
Com esse ajuste, a análise não apresentou óbices.
Exemplo 3 - Projeto Fazenda Continental:
Em consulta ao SIGAM (Super Consulta) foi identificado AIA na propriedade. A busca no SIGAMGeo pelo NIS do AIA mostrou a existência de deslocamento significativo.
4. No caso de projetos em UCs, o funcionamento é o seguinte:
As regras para UCs geridas pela FF estão na Portaria FF/DE nº 281/2018, no Anexo 4.
Premissas:
- Só podem ser apresentados projetos de prateleira nas UCs que foram disponibilizadas
pela FF no Banco de Áreas de UC.
- No caso de projetos em UCs, não é necessário fazer análise técnica, de passivo nem
emissão de minuta de PT.
O proponente do projeto envia o projeto para a Fundação Florestal, seguindo as
orientações disponibilizadas no Banco de Áreas de UC.
A FF analisa a documentação e emite Ofício e Anuência para o Proponente (Anexo
5)
De posse dessa documentação, o Proponente cadastra o projeto no sistema.
o Na aba Anexos deverão constar os documentos emitidos pela FF (Ofício e
Anuência) e também uma cópia do projeto aprovado pela FF. Caso não
constem, deverão ser solicitados ao proponente.
Como o órgão gestor já aprovou o projeto, basta verificar se o cadastro feito no
sistema condiz com o projeto salvo na aba Anexos. Caso positivo, basta alterar a
Situação do Projeto no SIGAM para Aprovado.
Os compromissos vinculados ao projeto em UC serão informados pelo Programa
Nascentes à FF.
O acompanhamento em campo da implantação das contratações será feito pela FF,
que atestará o cumprimento da obrigação conforme projeto aprovado.
5. Análise Técnica: 5.1. Analise espacial:
No quadro de áreas (Aba Áreas) verificar se a soma das áreas propostas para restauração atingem a área mínima 5ha. Apenas projetos “conversão de multa” propostos anteriormente a 21/01/2019 podem ter área inferior a 5 ha.
Caso existam APP’s propostas para restauração verificar se apresentam as faixas de recuperação obrigatória previstas na Lei Federal nº 12.651/12 abrangidas integralmente conforme previsto no inciso II, artigo 1º, da Res. SMA 157/2017. Caso não contemple questionar o motivo para o proponente, pois é possível que sejam áreas declaradas no CAR como uso consolidado, que já estejam cobertas por vegetação nativa ou já estejam contempladas em outros projetos.
Fazer a avaliação na aba Mapa ou SIGAMGeo usando as ferramentas de medição.
Caso existam RL’s propostas para restauração, deve ser verificado se estas áreas estão indicadas no CAR dos imóveis como uma proposta ainda não aprovada pelo órgão competente. Verificar no Sicar, se a RL é proposta ou instituída. Se instituída, solicitar a substituição da área.
Sobreposição com áreas indicadas no CAR como Vegetação Nativa: Caso as áreas propostas para restauração estejam sobrepostas a vegetação nativa, deverá ser solicitado ao interessado a substituição das áreas ou correção das áreas no CAR.
5.2. Análise do projeto
5.2.1 Verificar se o diagnóstico apresentado é coerente com as informações observadas
no Mapa e nas fotos anexadas para cada área.
5.2.2 Verificar de as ações de restauração são coerentes com o diagnóstico apresentado, e com a metodologia proposta.
Pontos que exigem atenção:
Bioma e tipo de vegetação (Aba Áreas_Cadastro): verificar se o interessado
declarou corretamente o bioma e tipo de vegetação de cada área.
Diagnóstico (Aba Áreas _ Diagnóstico e Fotos):
Condições de solo: áreas com forte erosão, verificar se foram previstas ações de
praticas de conservação no solo.
Potencial de regeneração natural: verificar se foi informada presença de regeração
natural na área, proximidade com fragmentos, bem como o histórico de ocupação
da área. Em casos em que o potencial de regeneração é baixo ou ausente, sugere-
se tecnicamente não aceitar a proposta de metodologia de condução da
regeneração natural.
Dinâmica hídrica: observar se a área é alagada ou se ocorrem secas prolongadas.
No caso de áreas que alagam periodicamente, o ideal é que a área proposta para
restauração seja indicada fora da zona de alagamento. Se precisar, verificar a área
em diferentes épocas do ano no Google Earth, utilizando a ferramenta de
temporalidade.
Fatores de perturbação: Quando se tratar risco de incêndio, observar se nas ações
de restauração consta a construção e manutenção de aceiros (caso seja possível).
Fatores de perturbação: No caso de presença de gado: verificar se foi prevista a
ação de cercamento ou manutenção do cercamento existente, se pertinente.
Fatores de perturbação: Ocorrência de Secas prolongadas: verificar se foi prevista
a realização de irrigação;
Presença de exóticas: Se houver potencial de invasão deve ser prevista a ação de
retirada, mas se estiver em declividade superior a 25º solicitar que o interessado
apresente autorização da CETESB;
Verificar se foram encaminhadas fotografias de cada área proposta para
restauração (no mínimo 1 fotografia para cada área) , não sendo aceitas imagens
de satélite ou ortofoto;
Cronograma (Aba Ações de Restauração):
Verificar o período proposto para ações de implantação do projeto: Tendo em vista
que o primeiro monitoramento ocorrerá em três anos a contar do início das ações,
entendemos que a implantação propriamente dita (ações referentes ao
isolamento/preparo das áreas e plantio) deve ocorrer no primeiro ano de execução
do projeto;
Não aceitar cronograma com um único período para implantação de todas as
ações: Cada grupo de ações implantadas deve ser indicadas por período.
Quando se tratar de reserva legal a regra que permite 1/10 a cada 2 anos se aplica
apenas quando se tratar de restauração de toda RL, quando se tratar de apenas
parte dela, considerar a orientação acima ( implantação em 1 ano). No caso de
Projeto oriundo de Conversão de multa, mesmo que toda a RL seja restaurada, a
implantação propriamente dita deve ocorrer no primeiro ano.
O modelo de Parecer Técnico pode ser consultado no Anexo 6.
6. Orientações sobre a análise: 6.1. Buscar solicitar as complementações ou correções após a análise completa do
projeto a fim de fazê-lo de uma só vez.
6.2. Sempre indicar prazo. Prazo sugerido: 15 dias, que pode ser alterado à critério
técnico conforme a complexidade da solicitação.
6.3. A solicitação de dilação de prazo por parte do proponente deve ser analisada caso a
caso, conforme a solicitação feita. O prazo concedido deve seguir essa mesma
lógica.
6.4. Caso o proponente não atenda integralmente uma solicitação, deve ser notificado
por escrito. O não atendimento integral por 3 vezes representa infração e resulta em
impossibilidade de apresentar projetos, incluindo a suspensão ou a exclusão dos já
aprovados.
6.5. Caso haja troca de mensagens fora do ambiente SIGAM, é importante anexá-las ao
processo SIGAM para permitir a instrução do processo.
7. Após a análise do Projeto 7.1. O técnico que analisou o projeto elabora a minuta de Parecer Técnico - PT
(favorável ou não), que deve ser salvo na aba Anexos do Processo SIGAM em
formato word, indicando seu nome no campo Responsável. Nesse momento,
apenas os técnicos terão acesso a esse documento.
7.2. O técnico informa ao Programa Nascentes ([email protected]) que a
minuta de PT está disponível para análise, incluindo o nome do Projeto e o NIS do
processo.
7.3. O Programa Nascentes encaminhará a minuta de PT para a Comissão Interna. As
alterações necessárias serão feitas diretamente no documento ou poderão ser
solicitadas ao técnico responsável. Após assinado, o PT será salvo nas abas
Anexos do Processo e do Projeto. A minuta será excluída.
7.4. O Programa Nascentes enviará email para o técnico Responsável pela análise
técnica do projeto informando que o PT foi salvo no sistema.
7.5. Após emissão do PT (assinatura pela Comissão Interna do Programa Nascentes):
7.5.1. Caso o PT conclua pelo indeferimento do projeto, o técnico Responsável
deverá alterar sua Situação no processo SIGAM para Indeferido.
7.5.2. Caso o PT conclua pelo deferimento do projeto:
7.5.2.1. O técnico Responsável deverá salvar uma imagem do projeto que
aparecerá na consulta de usuários externos à Prateleira. Isso deve ser
feito na aba Anexos do Processo, com seleção do Tipo de Documento
‘Mapa Prateleira’ (Anexo 7).
7.5.2.2. O técnico Responsável deverá alterar sua Situação no processo SIGAM
para Aprovado. Isso resultará na liberação da aba Compromissário
Vinculado no Projeto e na disponibilização do projeto na Prateleira de
Projetos.
7.5.2.3. O técnico enviará email para o proponente do projeto por meio da aba
Mensagem (no Processo) informando que o projeto foi aprovado (ou
indeferido), que o PT está disponível na aba Anexos do projeto e que as
contratações deverão ser cadastradas na aba Compromissário Vinculado
(caso tenha sido aprovado).
7.5.2.4. Os compromissos vinculados ao projeto serão informados pelo
Programa Nascentes à CETESB (exigência CETESB), CFB (conversão
de multa) e FF/IF (caso esteja em UC).
Anexo 1 – Modelo de Termo de Concordância e Compromisso
Termo de Concordância e Compromisso
Eu, ______________________________________________ (nome do proprietário/possuidor), RG
nº. _______________________, CPF nº. _______________________, proprietário do imóvel
____________________________________________________ (nome do imóvel), residente à
__________________________________________________________________ (endereço
completo e município), cujo imóvel foi inscrito no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR-SP)
sob nº __________________________, declaro para os devidos fins que não existem obrigações
administrativas ou judiciais determinando a recuperação da área proposta no projeto
____________________________________________ (título do projeto).
Declaro portanto estar ciente de que na área proposta no projeto não poderão incidir obrigações de
plantio estabelecidas em licenças, Termos de Compromisso de Recuperação Ambiental ou Termos
de Ajustamento de Conduta firmados com órgãos do Sistema Ambiental Paulista, bem como áreas
abrangidas por projetos de restauração executados com recursos públicos.
Declaro, por fim, que autorizo a implantação de projeto de restauração ecológica, bem como a
realização de todas as intervenções necessárias para a recomposição da área de _________
hectares, indicada na planta do projeto acima citado.
Comprometo-me a não executar atividades que possam causar danos à vegetação na área do
projeto, e a zelar pela sua constante preservação, inclusive após a conclusão do projeto.
Local e data,
____________________________
*Assinatura do proprietário/possuidor do imóvel
____________________________ ____________________________
*Testemunha 1 *Testemunha 2
Nome: Nome:
RG: RG:
Observação: Caso haja mais de um proprietário ou possuidor rural do referido imóvel, todos devem
estar identificados e assinar o presente.
Anexo 2 – Onde salvar a Análise de Passivo
1. Para incluir no Processo: Acessar a Atividade do Projeto
- Acessar a aba Anexos
- No campo Tipo de Documento, escolher Análise de Passivo Ambiental e carregar
arquivo
2. Para incluir no Projeto: Acessar a aba Projeto e, em seguida, a aba Anexos (dentro
do Projeto)
- Clicar no símbolo de adicionar anexo
- No campo Tipo de Documento, selecionar Análise de Passivo, carregar arquivo e clicar em
Finalizar
Anexo 3 – Análise de Passivo
Exemplo 1: Projeto Agroterenas
Em consulta ao SIGAMGeo não foi identificado nenhum AIA, TCRA ou SARE sobre as
propriedades que integram o projeto.
Foi feita busca complementar no SIGAM com o CNPJ do proprietário por meio da Super
Consulta:
Neste caso, não existe qualquer informação sobre Infração ou Dano Ambiental no CNPJ
consultado.
Entre os CARs vinculados ao CNPJ, está a propriedade apresentada no projeto:
A consulta ao CAR revela que existe outro CNPJ da mesma empresa cadastrado como
Representante:
Nova busca na Super Consulta com esse CNPJ retorna 3 resultados:
Os 3 foram pesquisados. No primeiro foram identificadas 11 AIAs sendo 7 em Paraguaçu
Paulista (município da propriedade em questão); no segundo existem 4 AIAs, todos neste
município; no terceiro outros 4 AIAs, todos no mesmo município.
Cada AIA no município de Paraguaçu Paulista foi consultado, a fim de verificar se está
inserido na propriedade Fazenda Pouso Alegre.
Foi possível identificar alguns AIAs na propriedade e outros sem referência à propriedade
mas no mesmo município. No entanto, não foi possível concluir se as infrações estão
localizadas na área do projeto. Como o Programa Nascentes não tem acesso à ata de
atendimento ambiental, era necessário solicitar apoio à Fiscalização. Com a reestruturação
e o consequente acesso do técnico responsável a todas as informações dos processos de
autuação, o próprio técnico poderá concluir sobre a sobreposição sem a necessidade de
solicitação de apoio.
A análise resultou no documento abaixo, apensado ao projeto:
Exemplo 2: Projeto Analândia I
Foi detectada a existência de AIA em uma das propriedades do projeto, emitido por dificultar
a regeneração em APP. Em decorrência desta autuação foi firmado o TCRA 36.439/2010,
que definiu o plantio de 125 mudas de espécies arbóreas nativas, cujo cumprimento foi
atestado em 2011.
O proponente do projeto foi informado sobre o termo, e confirmou a existência de maciço
que corresponde ao exigido. Em consequência, a área correspondente ao TCRA foi excluída
do projeto.
Exemplo 3: Projeto Fazenda Continental
O SIGAMGeo retornou 1 AIA na propriedade, e foram identificados outros 4 em consulta ao SIGAM (Super Consulta). Um desses AIAs foi localizado no SIGAMGeo a partir de busca pelo NIS do AIA:
Essa busca mostrou que o AIA está significativamente deslocado:
Na imagem abaixo, a propriedade Fazenda Continental está delimitada em azul. A seta vermelha aponta para o polígono de restauração proposto no projeto, em lilás.
A seta amarela aponta para o hexágono azul claro, referente ao AIA 292590/2014 (NIS 1824459). Apesar de estar distante, ele foi firmado por dano causado à vegetação nativa na Fazenda Continental. De acordo com o AIA, foram danificados 34,53 ha.
Foi solicitado apoio à Fiscalização para verificação da existência de sobreposição da área autuada com o polígono proposto para restauração.
Retorno da consulta da Fiscalização:
Em consulta ao processo AIA 292590/2014, é um tanto quanto difícil dizer, porque ele foi
autuado por gado em APP em 34,53 hectares. O BO está bem confuso e não tem o termo de embargo com as coordenadas geográficas,
mas o BO nº 140200 cita: "constatamos o pisoteio de 712 cabeças de gado dentro dos limites da área de
preservação permanente de cursos d'água, sendo: 200 (duzentas) nas coordenadas
geográficas 21 49 02.5 - 49 52 23.3 atingindo uma área de 6,6 hectares, 100 (cem) nas
coordenadas 21 45 02.1 - 49 52 26.7 em uma área de 6,531 hectares, 120 (cento e
vinte) 21 45 13.4 - 49 53 18.0 em uma área de 3,306 hectares, 42 (quarenta e duas) 21
44 09.4 - 49 52 53.3 em área de 4,59 hectares, 100 (cem) 21 43 46.3 - 49 54 01.0 em
uma área de 4,218 hectares, 90 (noventa) 2143 41.9 - 49 55 17.8 em uma área de
5,439 hectares, 20 (vinte) 21 42 59.9 - 49 55 22.2 em uma área de 0,54 hectares e 40
(quarenta) 21 44 30.3 - 49 54 13.6 em uma área de 3,306 hectares, totalizando uma
área de 34,53 ha". Portanto, não temos polígono.
As coordenadas do BO foram plotadas na imagem abaixo, que também tem o limite da
propriedade (em azul) e o polígono proposto para restauração (em verde). De acordo com o BO, o segundo ponto mencionado (p2 na imagem) possui área de 6,51
ha.
Foi simulado o desenho de uma APP ao longo do curso d´água que o p2 indica (em
vermelho). Considerando uma largura aproximada de 30m, o polígono totalizou 6,32 ha. Se essa hipótese estiver correta, haveria sobreposição. No entanto, a propriedade é cortada por uma via e o p2 está "abaixo" da via. Portanto, o
polígono vermelho só estará correto se o gado atravessar a via. Há alguma outra informação no processo que nos permita chegar em uma das
conclusões?
Boa tarde, Juliana! Infelizmente não temos nenhuma informação sobre essa via no AIA, nem na descrição,
nem no croqui da Polícia. Inclusive, única informação sobre as coordenadas geográficas
da autuação são essas que te passei :/ Não temos mais nenhuma informação relevante. Mas, pelo nosso conhecimento sobre o
levantamento de dados geográficos da Polícia Ambiental, sabemos que ele nunca foi
muito preciso em termos de coordenadas, então fica difícil bater o martelo em relação ao tamanho exato das áreas
autuadas. Se quiser, enviamos o processo AIA pra você! Abraços!
Em decorrência da impossibilidade de assegurar que não há sobreposição de obrigações,
foi solicitado ao proponente do projeto (que nesse caso é o próprio autuado) a
reapresentação do projeto em local isento de obrigações.
Anexo 4 – Portaria FF/DE nº 281/2018
Anexo 5 – Exemplo de Ofício e Anuência emitidos pela Fundação Florestal
Anexo 6 – Modelo de Parecer Técnico:
PARECER TÉCNICO Comissão Interna do Programa Nascentes n°. xx/20xx
NIS do processo: xxxx Processo SMA nº xx/20xx
Assunto: Processo de execução e acompanhamento de projetos técnicos – Programa
Nascentes: ( Nome do Projeto)
Interessado: (Nome do Proponente)
Área de abrangência do Projeto: Município de xxxx ( se houver mais de um município
indicar o nome de todos)
1. Introdução
Trata-se de análise técnica do projeto em epígrafe, no âmbito do Programa Nascentes,
reorganizado pelo Decreto 62.914/2017, em virtude da adesão ao Programa de
Conversão de multas administrativas em prestação de serviços ambientais.
A análise foi realizada em atendimento aos Artigos 5º (inciso II, alínea a) e 9º do referido
decreto.
A avaliação dos projetos foi realizada pela Comissão Interna do Programa Nascentes, de
acordo com o artigo 1º da Resolução SMA 157/2017. A análise foi realizada em
consonância com as Resoluções SMA 32/2014, 07/2017 e 157/2017.
2. Análise da documentação apresentada e pré-requisitos
2.1. Foram entregues os seguintes documentos:
2.2. Foram entregues os seguintes documentos:
2.2.1. Termo de Concordância e Compromisso do proprietário;
2.2.2. Analise de Passivos
2.2.3. TCRA ou Ata do Atendimento Ambiental (Se projeto conversão de multas)
2.3. Análise dos pré-requisitos
2.3.1. As áreas propostas para implantação do projeto situam-se na Bacia
Hidrográfica do xxxxxx
2.3.2. Os imóveis possuem cadastro no SiCAR, na situação “Inscrito”, portanto
atendem a esta exigência para participar do programa.
2.3.3. O projeto possui área total de xxx hectares.
2.3.4. Conforme manifestação apensada ao processo, não foi verificada a existência
de termos ou atuações firmadas na propriedade.
2.3.5. A manifestação apensada ao processo indicou a inexistência, nas áreas do
projeto proposto, de obrigações de plantio ou de restauração firmadas em
licenças ou termos, ou mesmo de outros projetos aprovados.
2.3.6. As áreas propostas para implantação do projeto não abrangem áreas de
projetos de restauração executados com recursos públicos, conforme consulta
ao Banco de Dados do FEHIDRO (SINFEHIDRO), o qual não apresenta
registros de projetos executados ou em execução nos imóveis onde o projeto
será implantado.
2.3.7. De acordo com o inciso II, artigo 1º, da Res. SMA 157/2017, quando a
compensação for realizada por meio da restauração ecológica de áreas de
preservação permanente, deverão ser abrangidas integralmente as faixas de
recuperação obrigatória previstas na Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de
2012, e sua regulamentação. Os trechos a restaurar do projeto proposto
atendem aos requisitos do inciso II, artigo 1º, da Res. SMA 157/2017. ( Usar
apenas quando a proposta de restauração for em APP hídrica).
2.3.8. As áreas de restauração de tipo Reserva Legal estão indicadas no CAR dos
imóveis como uma proposta e não foi aprovada pelo órgão ambiental, não
cabendo neste momento compromisso de restauração. ( Usar apenas quando
a proposta de restauração for em RL).
3. Descrição da área e do método de restauração ecológica
O Projeto está inserido na(s) Bacia(s) Hidrográfica(s) do xxx e abrange áreas
localizadas em xxx imóveis particulares no(s) município(s) xxx de
Os imóveis possuem inscrição no SICAR, e a área proposta para implantação do projeto
totaliza xxxa hectares.
O projeto será coordenado pela ( nome da empresa responsável ou proponente)
3.1. Características das áreas a ser restauradas de acordo com o projeto cadastrado
3.1.1. Nome do Imóvel – SICAR xxxxxxxxxxxxx
Imóvel rurall: xxx ha - xx módulos fiscais.
O projeto proposto neste imóvel é dividido em xx áreas: conforme figura 1
Figura 1. Detalhe das áreas a restaurar na (nome do imóvel
3.1.2. Nome do Imóvel – SICAR xxxxxxxxxxxxx
Imóvel rurall: xxx ha - xx módulos fiscais.
O projeto proposto neste imóvel é dividido em xx áreas: conforme figura 2
Figura 2. Detalhe da área a restaurar na (nome do Imóve)
As características das áreas propostas para restauração encontram-se descritas a seguir na
tabela 1.
Tabela 1. Características das áreas a serem restauradas na (nome dos imóveis) de acordo
com o projeto cadastrado:
Características Área x Área y Área z
Área a ser restaurada (ha)
Tipo de área
Tipo de vegetação
Condição do solo local
Dinâmica hídrica
Declividade
Ocupação da área
Presença de espécies exóticas com potencial de invasão
Presença de espécies exóticas sem potencial de invasão
Potencial de regeneração natural
Fatores de perturbação
Método
Ações
3.2. Dado o diagnóstico apresentado, a metodologia proposta “(nome da metodologia)”,
é considerada adequada.
3.3. As ações de restauração declaradas no projeto executivo e no formulário de
cadastro de projetos são condizentes com o diagnóstico apresentado e com a
metodologia proposta.
4. Conclusão
4.1. Tendo em vista a análise acima, esta Comissão Interna do Programa Nascentes
conclui que o projeto em tela está apto a compor o cadastro de projetos vinculado
ao Programa Nascentes.
4.2. A presente análise indica que as ações propostas são adequadas com relação ao
diagnóstico apresentado, entretanto a conclusão do projeto e o pleno atendimento
de seus objetivos ocorrerá quando forem atingidos os valores de recomposição
constantes do Anexo II da Resolução SMA 32/14, conforme preconizado em seu Art.
18.
São Paulo, 25 de junho de 2019.
SIMA/Gabinete do Secretário ________________________ SIMA/CFB/Departamento de Fomento à Proteção da Biodiversidade ________________________ SIMA/CFB/Departamento de Fiscalização ______________________ CETESB _________________________ CETESB _________________________
Anexo 7 – Criar e salvar imagem para Projetos
Um projeto Aprovado passa a integrar a Prateleira de Projetos. Quando o usuário externo
clicar na lupa em frente ao nome do projeto, será direcionado para uma nova página onde
terá acesso a informações de contato do proponente e uma imagem do projeto.
Essa imagem deve ser criada pelo técnico a partir da aba Mapa do Processo:
1. Acessar o processo SIGAM e clicar na Atividade do Projeto
2. Acessar a aba Mapa
3. Salvar no seu computador um recorte do mapa que aparecer na tela:
4. Fazer upload na Aba Anexos da Atividade
Ao clicar no botão , o usuário será direcionado para a seguinte
página:
No campo Tipo de Documento, selecionar Mapa Prateleira, escolher o arquivo para upload e
clicar no botão Finalizar.