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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 4 de junho de 2019 Parque comemora 32 anos. Parabéns ainda para Parque da ARA (50 anos) e APA Cajamar (34 anos). https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br

CLIPPING - MicrosoftSecure Site ...mistura com as da camada do fundo, com menos oxigênio. A situação foi agravada pela decomposição de microalgas, fenômeno que intensificou durante

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 4 de junho de 2019

Parque comemora 32 anos. Parabéns ainda para Parque da ARA (50 anos) e APA Cajamar (34 anos).

https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br

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SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Ecobarcos coletores de lixo serão testados no Rio Pinheiros ................................................................ 4

Conservação em terras privadas é tema de seminário em São Paulo .................................................... 5

Super Debate - 1ª Bloco ................................................................................................................. 6

O governo de SP lança o programa SP Mais bonito ............................................................................ 7

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 8

Laudo da Cetesb aponta que mortandade de peixes foi causada por falta de oxigênio na água ................ 8

Desafios da educação ambiental foi tema de encontro ........................................................................ 9

TJ-SP anula condenação por dano ambiental calculada por presunção ................................................ 10

Cetesb apura suposto lançamento irregular na rede de água e esgoto de Americana............................ 11

Lago da UFSCar é drenado para limpeza e desassoreamento, mas falta verba para completar obra ....... 12

Projeto da ponte que liga as duas margens do Porto de Santos aguarda licenças ................................. 13

Empresas deverão realizar logística reversa para obter licença ambiental em são paulo ....................... 14

Parecer de projeto do Semasa sai pré-audiência .............................................................................. 16

Série Os repórteres do rio Pinheiros ............................................................................................... 17

Ribeirão Pires participa de reunião sobre planejamento e prevenção de desastres ............................... 18

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 19

Bolsonaro não pode revogar reservas ecológicas criadas por decreto ................................................. 19

MP que alterava Código Florestal caducou nesta segunda ................................................................. 21

Sem votação, caduca a MP que alterava o Código Florestal ............................................................... 22

TCU atende a pedido de procurador e decide investigar política ambiental do governo ......................... 23

'Conama tem discussões que se arrastam por anos', diz ministro do Meio Ambiente ............................ 24

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 25

Painel: Plano Mansueto abre brecha para governadores enquadrarem Judiciário em corte de gastos ...... 25

Mônica Bergamo: Neymar vai dizer que não quis expor jovem ao divulgar fotos .................................. 27

Doria esvazia estatal viária foco de corrupção de governos do PSDB .................................................. 29

Governo negocia para aprovar projeto que facilita exploração privada do saneamento ......................... 31

Sem nova lei, gigantes do saneamento veem investimentos restritos ................................................. 32

Governo negocia para aprovar projeto que facilita exploração privada do saneamento ......................... 33

Companhia holandesa desiste de comprar fatia da Odebrecht na Braskem .......................................... 34

ESTADÃO ................................................................................................................................... 35

‘O sistema político ficou falido, não serve mais’ ............................................................................... 35

Bioeconomia: oportunidade para o Brasil ........................................................................................ 38

Preços altos afetam mercado do aço .............................................................................................. 40

Petrobrás propõe acordo com o Cade para venda de refinarias .......................................................... 41

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 42

Brasil quer mudar governança em Fundo Amazônia ......................................................................... 42

Bandeira verde pode trazer deflação este mês ................................................................................ 44

CNPE discute medidas para mercado de combustíveis ...................................................................... 46

Produção de petróleo segue em alta e tem crescimento de 1,7% em abril .......................................... 48

Petrobras põe à venda 60% dos campos em terra ........................................................................... 49

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Ministros vão ao STF defender a venda da TAG ............................................................................... 51

Aneel discute contratos da Renova ................................................................................................ 52

Superintendência do Cade dá aval para compra da Ferrous pela Vale ................................................. 53

Novo guia para compliance ........................................................................................................... 54

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ENTREVISTAS Data: 04/06/2019

Veículo: Bom Dia SP / TV Globo

Ecobarcos coletores de lixo serão

testados no Rio Pinheiros

1 min

Exibição em 4 Jun 2019

Embarbações vão começar os trabalhos

amanhã, perto da Usina de Traição, na Ponte

Ary Torres. Ação da Secretaria Estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente acontece,

justamente, pela semana do Meio Ambiente.

https://globoplay.globo.com/v/7665439/

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Veículo1: Portal Governo SP

Veículo2: Notícias de Campinas

Veículo3: GOV BR

Data: 03/06/2019

Conservação em terras privadas é tema

de seminário em São Paulo

Evento integra comemorações do Dia da Mata

Atlântica, celebrado em 27 de maio, para

conscientizar sobre proteção do bioma

Representantes da Secretaria de Estado de

Infraestrutura e Meio Ambiente (Sima) e

da Companhia Ambiental do Estado de

São Paulo (Cetesb) participaram do

Seminário Nacional sobre Conservação em

Terras Privadas, promovido pela Reserva da

Biosfera da Mata Atlântica, na última quinta-

feira (30), na capital paulista.

Um dos biomas mais ricos em diversidade de

espécies, a Mata Atlântica abrange cerca de

15% do total do território brasileiro. Assim,

em 27 de maio é comemorado o Dia Nacional

da Mata Atlântica, de modo a conscientizar

sobre a conservação da floresta.

Na abertura do encontro realizado em São

Paulo, o secretário-executivo de Meio

Ambiente, Eduardo Trani, citou ações da

pasta para a proteção do meio ambiente,

como o estudo para criação de novas áreas

protegidas, o Programa Nascentes, de

restauração ecológica, planos de manejo e a

concessão de áreas de uso público com foco

em conservação.

'O território paulista está comprometido em

aumentar as áreas de conservação e segue

firme no propósito de avançar na agenda

ambiental e proteger o meio ambiente para

valorizar nosso Estado', ressaltou.

Biodiversidade

Além dessas ações, a diretora-presidente

da Cetesb, Patrícia Iglecias, ressaltou a

importância do trabalho conjunto com o

proprietário das áreas para proteção do meio

ambiente, como ocorre com a Reserva

Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

'Devemos pensar em outros desenhos

jurídicos para a proteção da biodiversidade.

Temos o programa Cetesb de Portas

Abertas, que contribui para avançar na

agenda ambiental, que signifique melhorias do

ponto de vista da proteção da Mata Atlântica',

salientou.

De acordo com o presidente do Conselho

Nacional da Reserva da Biosfera da Mata

Atlântica (RBMA), Clayton Lino, todas as

ações são relevantes para proteger o bioma

que abriga a maior diversidade biológica do

país, com importância econômica, social e

ambiental. Segundo ele, a conservação pública

e privada é fundamental para preservar a

biodiversidade e para o desenvolvimento

sustentável.

Livros

O seminário ocorreu até a última sexta-feira

(31) e integrou a programação da Semana

Mata Atlântica 2019, promovida pela Reserva

da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), pela

Rede de ONGs da Mata Atlântica e a apoio da

Sima, entre os dias 28 e 31 do mês passado.

A abertura do seminário contou com o

lançamento dos livros 'Mata Atlântica e

Sociobiodiversidade - desafios e caminhos

para a sustentabilidade', que aborda o uso

sustentável dos produtos da Mata Atlântica, e

'RPPN Cultura e Natureza', um livro-expedição

sobre 81 RPPNs, que descreve as

características mais importantes de cada área,

a biodiversidade existente e o papel na

conservação dos recursos naturais

remanescentes em terras privadas.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24605452&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24614475&e=577

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Veículo: SuperRádio 1150 AM

Data: 03/06/2019

Super Debate - 1ª Bloco

SUPER RÁDIO 1150 AM/SÃO PAULO | GIRO

SUPER RÁDIO DE NOTÍCIAS Data Veiculação:

03/06/2019 às 18h04

Duração: 00:31:47

Transcrição

Revitalização de áreas verdes.

Empresas estarão adotando essas áreas, como

Sabesp.

Dia Mundial do Meio Ambiente

Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido

http://cloud.boxnet.com.br/y6cb6d8h

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Data: 03/06/2019

Veículo: Rádio Jovem Pan AM

O governo de SP lança o programa SP

Mais bonito

RÁDIO JOVEM PAN 620 AM/SÃO PAULO |

Esporte em discussão Data Veiculação:

03/06/2019 às 13h11

Duração: 00:02:31

Sinopse:

O governo de São Paulo lança uma iniciativa

de revitalização de áreas verdes do Estado

com o apoio de empresas e das prefeituras. O

programa SP mais bonito terá a primeira fase

realizada na cidade de São Paulo, onde já

foram mapeados 148 locais. A iniciativa

privada vai prestar os serviços de zeladoria

como; limpeza, poda, manutenção e adubação

nas áreas de canteiros rotatórias, Jardins e

praças. Em sonora, o governador de São Paulo

João Doria diz que o estado entra com a

articulação dos apoios.

Transcrição

Iniciativa de revitalização de áreas verdes do

estado com o apoio de empresas e das

prefeituras, o programa SP mais bonito terá a

primeira fase realizada na cidade de São

Paulo, onde já foram mapeados cento e

quarenta e oito locais. A iniciativa privada vai

prestar os serviços de zeladoria como limpeza

poda manutenção e adubação nas áreas de

canteiros rotatórias Jardins e praças

governador de São Paulo João Dória diz que o

estado entra com a articulação dos apoios é

função do estado apoiar os municípios e o que

nós estamos fazendo nessa. Iniciativa estado

tem uma capacidade também capitalizada de

influenciar positivamente o setor privado e em

boas causas, causas de interesse público é

exatamente o papel que nós estamos com...

A Companhia de Saneamento Básico –

Sabesp é uma das apoiadoras

Fala do secretário de Infraestrutura e

Meio Ambiente Marcos Penido

http://cloud.boxnet.com.br/y2v3t3fm

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE Veículo: G1 São José de rio Preto e

Araçatuba / TEM Notícias

Data: 04/06/2019

Laudo da Cetesb aponta que mortandade

de peixes foi causada por falta de

oxigênio na água

Cerca de 50 toneladas de tilápias foram

encontradas mortas entre sales e mendonça

em abril. Mortandade de peixes também foi

registrada em outras cidades da região

noroeste paulista.

Um laudo da Cetesb, Companhia Ambiental

do Estado de São Paulo, apontou que a

morte de toneladas de tilápias no Rio Barra

Mansa, entre Sales e Mendonça (SP), em abril

deste ano, foi causada pela diminuição dos

níveis de oxigênio na água.

O caso foi registrado no dia 9 de abril. O

piscicultor Walter Cícere disse na época que

sofreu um prejuízo de cerca de R$1 milhão

depois de perceber uma mudança na cor da

água. A produção ficava em 100 tanques

espalhados pelo trecho do Rio Tietê.

Além da mortandade de peixes, a água do rio

ficou com uma cor esverdeada, o que

prejudicou o turismo na região no período.

A mortandade de peixes também foi

registrada em Barbosa, Mendonça, Adolfo,

Buritama, Glicério, Santo Antônio do

Aracanguá, Pereira Barreto e Araçatuba (SP).

De acordo com a Cetesb, a diminuição está

associada a uma queda brusca na temperatura

e causou o resfriamento das camadas mais

superficiais do rio e, consequentemente, uma

mistura com as da camada do fundo, com

menos oxigênio.

A situação foi agravada pela decomposição de

microalgas, fenômeno que intensificou durante

o período e que é responsável por esverdear a

água.

https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-

preto-aracatuba/noticia/2019/06/03/laudo-da-

cetesb-aponta-que-mortandade-de-peixes-foi-

causada-por-falta-de-oxigenio-na-agua.ghtml

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Veículo: Folha da Cidade

Data: 04/06/2019

Desafios da educação ambiental foi tema

de encontro

O Daae, por meio da Gerência de Gestão

Ambiental e Sustentabilidade/ Diretoria de

Gestão Ambiental, realizou o I Encontro

Intermunicipal de Educação Ambiental

'Desafios da Educação Ambiental'', no último

dia 1º de junho, na Faculdade de Tecnologia

do Estado de São Paulo (Fatec), abrindo a

programação do cinquentenário do Daae. O

encontro contou com as presenças do

superintendente do Daae, Donizete Simioni,

de Clélia Mara Santos, Secretária Municipal de

Educação, José Walter Figueiredo da Silva,

coordenador do Programa Município Verde

Azul (PMVA) e da prefeita de Reginópolis Para

Simioni, a educação ambiental é uma

ferramenta de grande potencial para a

participação popular, a mudança social e a

gestão ambiental dos territórios. 'Implementar

ações de educação ambiental no cotidiano de

cada município demanda grandes desafios,

recursos humanos e financeiros', disse. Para

ele o PMVA, tem fomentado aos municípios se

articularem na busca e na formatação de

políticas ambientais, estimulando a interação e

o fortalecimento de ações coletivas e

incentivando a questão ambiental na agenda

municipal. 'É um meio de estimular o poder

público a planejar e executar as ações que

promovam a melhoria contínua da qualidade

ambiental no município', falou. Por sua vez,

Clélia destacou que o Meio Ambiente é um

tema transversal da Educação, pois está ligado

ao conceito de cidadania, devendo ser tratado

como questão urgente para a sociedade

contemporânea. 'Hoje, estamos presenciando

desastres naturais, em todo o planeta, muitos

dos quais são frutos da falta de

conscientização e de políticas públicas',

salientou. Na sequência José Walter

Figueiredo proferiu sua palestra enfatizando

a importância da educação ambientação na

gestão pública, evidenciando o quanto o

trabalho coletivo permite a melhoria contínua

das ações. Posteriormente, Denise Haddad,

palestrante convidada, detalhou a necessidade

de estabelecermos a conexão com a natureza

em tempos onde há tanta adversidade para

que possamos realmente executar ações de

educação ambiental que tenham o cunho da

sensibilização para a transformação. O evento

contou com a exposição de quatro

experiências exitosas em Educação Ambiental

das cidades de Macatuba, Lençóis Paulista,

São Carlos e Araraquara. Estiveram presentes

treze municípios representados pelos órgãos

ambientais de Araraquara, Lençóis Paulista,

Macatuba, São Carlos, Boraceia, Sabino,

Bauru, Ibitinga, Reginópolis, Itapuí,

Piratininga, Brotas e Bariri. O próximo

município a sediar o encontro do próximo ano

será São Carlos.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24621105&e=577

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Veículo: Consultor Jurídico Notícias

Data: 03/06/2019

TJ-SP anula condenação por dano

ambiental calculada por presunção

Tábata Viapiana

Por cerceamento de defesa e ausência de

prova pericial, a 2ª Câmara Reservada ao Meio

Ambiente do Tribunal de Justiça de São Paulo

anulou condenação do Casa Cor e do Jockey

Club por danos irreversíveis ao meio

ambiente. Com essa decisão, o processo

voltará à primeira instância.

Juíza dispensou perícia e calculou dano com

base em presunções do MP, cerceando o

direito de defesa do Jockey e da Casa Cor,

afirma TJ de São Paulo

Relator do caso no TJ, o desembargador

Miguel Petroni Neto considerou que a decisão

não garantiu ampla defesa às empresas por

não ter feito perícia para comprovar os

argumentos do MP sobre a irreversibilidade do

dano.

Diante disso, o TJ determinou a anulação da

sentença. No acórdão, o desembargador

Miguel Petroni Neto afirma que "o dano foi

presumido e seu valor fixado de forma

estimada".

A Casa Cor, evento de decoração, e o Jockey

foram condenados em primeira instância, em

ação civil pública proposta pelo Ministério

Público, a pagar indenização de R$ 100 mil por

danos ambientais. De acordo com o MP, o

Jockey causou danos ambientais irreversíveis

por ter sediado o evento entre 2008 e 2011. O

juiz concordou com os argumentos da petição

inicial, mas sem ouvir os argumentos do Casa

Cor, representado pelo escritório Fidalgo

Advogados.

A defesa alegou ao TJ de São Paulo que as

empresas assinaram três termos de

ajustamento de conduta com a Secretaria do

Meio Ambiente de São Paulo em 2016, e os

acordos envolvem exatamente o mesmo

objeto da ação civil pública.

Além disso, a Casa Cor alegou cerceamento de

defesa pela falta de perícia que comprovasse a

alegação do MP de que os danos são

irreversíveis. A Casa Cor argumenta que é

possível recuperar as árvores danificadas e

que as mudas serão plantadas pela própria

empresa, conforme o TACs assinados com a

Prefeitura de São Paulo.

Processo nº 1059847-53.2013.8.26.0100

Tábata Viapiana é repórter da revista

Consultor Jurídico

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24610825&e=577

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Veículo: G1 Campinas e região / EPTV

Data: 03/06/2019

Cetesb apura suposto lançamento

irregular na rede de água e esgoto de

Americana

Água colorida chamou atenção dos moradores

da região da Rua Carioba.

Cetesb vai apurar lançamento irregular de água colorida em rede de esgoto de Americana

A Cetesb vai apurar se ocorreu um lançamento

irregular na rede de esgotos na Rua Carioba,

em Americana (SP). Uma água colorida

chamou atenção dos moradores nesta

segunda-feira (3).

De acordo com o Departamento de Água e

Esgotos (DAE), o vazamento ocorreu porque a

tubulação no local é antiga e há uma ligação

entre as redes de água da chuva e de esgoto.

O que mais chamou a atenção foi a cor. Ainda

segundo o DAE, isso ocorreu porque há muitas

tinturarias na região.

Questionada se antes de ir para o esgoto, a

água das tinturarias não teria que ser tratada,

o DAE informou que a fiscalização dos

lançamentos industriais é de responsabilidade

do estado. Disse ainda que em dias de chuva

fica difícil identificar a origem do despejo. A

Cetesb vai enviar uma equipe para verificar se

tem irregularidade.

Água colorida sai de bueiro em Americana — Foto: Reprodução/EPTV

https://g1.globo.com/sp/campinas-

regiao/noticia/2019/06/03/cetesb-apura-

suposto-lancamento-irregular-na-rede-de-

agua-e-esgoto-de-americana.ghtml

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Veículo: G1 São Carlos e Araraquara

Data: 03/06/2019

Lago da UFSCar é drenado para limpeza e

desassoreamento, mas falta verba para

completar obra

Estrutura da barragem estava comprometida e

precisando de intervenção, diz universidade.

Lago da UFSCar foi drenado para limpeza e obras, mas não tem prazo para ser novamente cheio — Foto: Paulo Chiari/EPTV

Não há previsão para o lago da Universidade

Federal de São Carlos (UFSCar), que foi foi

drenado para a limpeza e desassoreamento do

leito e manutenção da barragem, ser cheio

novamente.

Em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, o

vice-reitor Walter Libardi disse que a

universidade não tem verbas para completar a

obra.

Lago da UFSCar em São Carlos passa por drenagem

“Qualquer ação que a gente for fazer aqui

bem trabalhada nós teríamos que entrar no

orçamento da universidade e o orçamento não

comporta qualquer tipo de ação. Nós

precisaríamos buscar recursos fora da matriz

orçamentária, nós estamos tentando fazer

isso, mas está bem difícil”, afirmou.

O lago é um dos símbolos da UFSCar e fica em

uma área de grande movimentação. O

trabalho de drenagem do lago, que tem cerca

de 6 mil m² foi iniciado em 25 de abril.

Os peixes foram transferidos para uma

fazenda de criação de peixes na região. Não

há prazo para o término das obras.

Lago da UFSCar antes de ser esvaziado. Local é um dos símbolos da universidade. — Foto: Humberto Mauro

O lago, que já chegou a ter 8 metros de

profundidade estava assoreado, no momento

do esvaziamento tinha dois metros e em

alguns pontos tinha bolsões de areia na

superfície.

A UFSCar ainda não sabe qual será o destino

do lago. Segundo a assessoria da reitoria, as

próximas ações deverão passar por consulta, a

comunidade universitária será convidada a

opinar e as decisões serão tomadas

coletivamente.

Segundo o vice-reitor, o local precisava passar

por manutenção desde 2013, quando uma

chuva forte fez o lago transbordar.

“A Defesa Civil comunicou o Departamento de

Água e Energia Elétrica, que cobrou

providências. Na época, a universidade

elaborou um projeto, só que ia ficar muito

caro. Não foi feito por conta do valor de R$

2,6 milhões e a universidade não tinha

recursos”, disse Libardi.

Agora, a universidade está fazendo a limpeza

dos vertedores e canais e o desbloqueio da

comporta principal da represa.

O custo das ações de manutenção e limpeza

feitas até o momento é de R$ 220 mil. A obra

está sendo acompanhada pela Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb).

https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-

regiao/noticia/2019/06/03/lago-da-ufscar-e-

drenado-para-limpeza-e-desassoreamento-

mas-falta-verba-para-completar-obra.ghtml

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Veículo1: Brazil Modal

Data: 03/06/2019

Projeto da ponte que liga as duas

margens do Porto de Santos aguarda

licenças

Quase um ano após o anúncio do início dos

estudos para a construção da ponte ligando as

duas margens do Porto de Santos, a

concessionária rodoviária Ecovias aguarda a

conclusão do licenciamento ambiental do

projeto. A empresa, que administra o Sistema

Anchieta-Imigrantes (SAI), e a Secretaria

Estadual de Logística e Transportes estimam

que o aval para o começo dos trabalhos deve

ser expedido no final do ano.

Tanto o projeto quanto as obras caberão à

Ecovias, em troca da extensão do contrato que

mantém com o Estado para a administração e

exploração do SAI. A ligação seca entre as

margens do Porto tem custo estimado em R$

2,9 bilhões.

Segundo proposta apresentada pela Ecovias

no ano passado, a ponte terá cerca de 7,5

quilômetros de extensão, com início na

entrada de Santos, no km 64 da Via Anchieta,

e término próximo ao acesso à Ilha Barnabé,

na Área Continental de Santos, a cerca de 500

metros da praça de pedágio de Guarujá, no

km 250 da Rodovia Cônego Domênico

Rangoni.

O vão principal da ponte terá altura de 85

metros e 325 metros de largura entre os

pilares. As medidas são exigências do Governo

do Estado para tornar viável as atividades no

Aeroporto Metropolitano da Baixada Santista

(na Base Aérea de Santos, no Distrito de

Vicente de Carvalho, em Guarujá) e para não

impactar nas operações portuárias.

Bayonne Bridge

O calado aéreo da futura ponte será maior do

que o da Bayonne Bridge (Ponte Bayonne),

que liga Nova Jersey e Staten Island, nos

Estados Unidos, e foi elevada pela Autoridade

Portuária de Nova Iorque e Nova Jersey. Essa

ponte, que atravessa a zona portuária, foi

construída com um vão de 151 pés, o

equivalente a 46 metros de altura. Porém,

dificultava o tráfego de embarcações.

A saída foi elevá-la a 215 pés, 65 metros. Isto

possibilitou que terminais do complexo

portuário recebessem navios que podem

carregar mais de 9,5 mil TEU (unidade

equivalente a um contêiner de 20 pés). A

elevação, concluída em 2017, custou US$ 1,6

bilhão.

Análise

Segundo a Ecovias, estudos detalhados sobre

o empreendimento foram entregues em

dezembro do ano passado à Agência

Reguladora de Transportes do Estado de São

Paulo (Artesp), que analisa a proposta e dará

as diretrizes para os próximos passos.

'Assim que as demandas forem cumpridas, a

Secretaria Estadual de Logística e Transportes

dará autorização para início das obras. A

previsão é para o final do segundo semestre',

informou a pasta.

A concessionária também afirma ter prestado

todos os esclarecidos solicitados pelos órgãos

ambientais, com o objetivo de garantir o

licenciamento da obra. Atualmente, esses

dados estão em análise e não há previsão de

conclusão.

A Cetesb informou que está em análise o

pedido de Licença Ambiental Prévia (LP) para

o empreendimento. 'A Cetesb está

aguardando a apresentação de informações

complementares ao processo de

licenciamento, sem prazo estabelecido para o

seu envio', relatou.

Esta é a terceira tentativa de acesso direto

entre as ilhas de Santo Amaro (Guarujá) e São

Vicente (Santos) defendida pelo governo

paulista. Projetos de um túnel submerso sob o

estuário e uma ponte na região do ferry boat

foram apresentados anteriormente.

Quando foi anunciado o projeto, o Governo do

Estado destacou que o atual modelo apresenta

o melhor custo-benefício, pois terá concepção

mais rápida e menor impacto ambiental.

Fonte: A Tribuna http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=24554926&e=577 Voltar ao Sumário

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Protocolo Ambiental

Data: 03/06/2019

Empresas deverão realizar logística

reversa para obter licença ambiental em

são paulo

Protocolo Sustentável

Empresas deverão realizar logística reversa

para obter licença ambiental em São Paulo

A CETESB (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo) determinou em abril

de 2018, que as empresas devem incorporar a

logística reversa para poder obter a licença

ambiental de operação.

A regra vale tanto para uma nova obtenção do

documento ou para renovação da licença. A

DD (Decisão de Diretoria) foi editada sob o

número 076/2018/C.

De acordo com a lei federal nº 12.305/2010,

logística reversa é um 'instrumento de

desenvolvimento econômico e social

caracterizado por um conjunto de ações,

procedimentos e meios destinados a viabilizar

a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao

setor empresarial, para reaproveitamento, em

seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou

outra destinação final ambientalmente

adequada'. Logo, o processo está totalmente

ligado às questões ambientais.

A decisão da CETESB abrange empresas que

atuam com a fabricação, importação,

distribuição ou comercialização de produtos

sujeitos à regulamentação de licenças

ambientais. Na prática, isso significa que as

empresas que ainda não têm um sistema de

logística reversa em operação deverão adotar

esse processo e atender aos requisitos legais

no que se refere à estrutura, implementação e

operacionalização dos procedimentos de

logística reversa.

Logística reversa

Os setores afetados incluem, principalmente,

empresas que atuam com produtos

alimentícios, bebidas, produtos de higiene

pessoal, perfumaria e cosméticos, produtos de

limpeza e afins. A logística reversa deve se

concentrar na destinação das embalagens

destes produtos. Essas organizações terão que

se preocupar mais com o impacto ambiental

gerado pelos produtos que fabricam,

distribuem ou comercializam.

Agora que a obtenção da licença ambiental

está condicionada à comprovação da logística

reversa, os empresários precisam ficar atentos

aos prazos de implementação e suas regras.

Além de organizar os processos para garantir

o bom funcionamento das operações, é

importante estar em dia com as licenças de

operação para evitar penalidades.

Como as empresas devem adotar a logística

reversa

Para que as empresas possam se adaptar a

essa nova regra, a CETESB instituiu prazos de

implementação de acordo com os tipos de

produtos e embalagens presentes na operação

da empresa. As linhas de corte foram

estruturadas para que o sistema de logística

reversa seja adotado por etapas,

progressivamente.

Veja alguns exemplos de produtos ou

embalagens que vão precisar de logística

reversa e os prazos da DD nº 076/2018/C:

Em até 180 dias da publicação da DD

(empreendimentos que possuam instalação

com área construída acima de 10 mil m²)

Óleo comestível

Filtro de óleo lubrificante automotivo

Produtos alimentícios (embalagens)

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Bebidas (embalagens)

Produtos de higiene pessoal,

perfumaria e cosméticos (embalagens)

Produtos de limpeza e afins

(embalagens)

Produtos eletroeletrônicos de uso

doméstico e seus componentes (tensão

de até 240 Volts)

Medicamentos domiciliares de uso

humano (vencidos ou em desuso)

Em até 180 dias da publicação da DD

Óleo lubrificante automotivo (logística

reversa do óleo lubrificante usado ou

contaminado e de suas embalagens

plásticas)

Baterias automotivas

Pilhas e baterias portáteis

Lâmpadas fluorescentes, de vapor de

sódio e mercúrio e luz mista;

Pneus inservíveis

Agrotóxicos (embalagens vazias)

Tintas imobiliárias (embalagens vazias)

A recomendação da decisão é que esses

sistemas sejam elaborados e executados em

conjunto entre a empresa e sua entidade

representativa do setor de atuação, ou então,

com sua entidade gestora. No entanto, é

possível realizar o procedimento de forma

individual.

Descumprimento pode gerar penalidades

Não é novidade que ter as licenças de

operação em dia são o ponto de partida para a

credibilidade das empresas sujeitas a elas. É

importante acompanhar a regulamentação e

estar pronto para se adaptar às mudanças,

como é o caso dessa nova decisão da

CETESB.

Quem não adotar os sistemas de logística

reversa no prazo, conforme citamos

anteriormente, não vai conseguir renovar sua

licença ambiental ou obter o novo documento.

Segundo a decisão, o seu descumprimento

deixa a empresa sujeita às penalidades

previstas na legislação ambiental. Com a

suspensão das licenças de operação as

atividades devem ser interrompidas, trazendo

muitos problemas para o negócio.

Além de acarretar contratempos com clientes

e fornecedores, o funcionamento da

companhia pode entrar em colapso:

pagamentos de funcionários e manutenção de

equipamentos podem ser prejudicados pela

falta de produção. O meio ambiente também

pode ser afetado caso a empresa insista em

operar ilegalmente, sem contar que essa

atitude só iria piorar a situação legal da

corporação.

Em suma, tentar driblar a DD da CETESB

para ganhar tempo ou economizar não é uma

escolha inteligente. Os prejuízos que a

empresa pode acumular serão muito piores e

podem manchar drasticamente sua

credibilidade e de seus dirigentes. O ideal é

tomar as providências necessárias o mais

breve possível para que a organização se

adapte rapidamente às mudanças. Ser

pioneiro também faz a empresa se destacar no

mercado.

Mantenha a licença ambiental da sua empresa

em dia

Para entrar em conformidade com a nova

Decisão de Diretoria e evitar futuras

penalidades, sua empresa deve começar agora

a se preparar para a implementação da

logística reversa. Procure realizar as

adaptações necessárias para não ter

problemas com a renovação de sua licença.

A Tera Ambiental presta serviços de

consultoria para empresas que necessitam

obter o CADRI (Certificado de Movimentação

de Resíduos de Interesse Ambiental). Se sua

empresa precisa renovar esse certificado,

oferecemos o escopo completo, incluindo

coletas e análises feitas por laboratórios

acreditados pelo ISO 17.025.

Assim, a licença ambiental da empresa seguirá

em dia e não vão existir problemas para obter

a renovação do documento junto à CETESB.

Quer saber mais sobre como podemos ajudar?

Entre em contato com nossos especialistas!

Fonte: Tera Ambiental

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24606004&e=577

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 04/06/2019

Parecer de projeto do Semasa sai pré-

audiência

Data de atividade que tratará das negociações

da autarquia com a Sabesp foi formalizada

para sexta

O parecer da relatoria do projeto que pede

aval à concessão de parte do Semasa (Serviço

Municipal de Saneamento Ambiental de Santo

André) à Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo) será dado antes da audiência pública

sobre o texto, marcada para ocorrer na sexta-

feira na Câmara.

Relator da proposta e presidente da comissão

de justiça e redação, o vereador Eduardo Leite

(PT) avisou que vai cumprir o prazo

regimental e apresentar até quinta-feira a

avaliação sobre a proposta do governo Paulo

Serra (PSDB).

Caso não haja parecer até essa data, o projeto

de lei que pede autorização legislativa para

firmar acordo com a Sabesp pode entrar para

votação no plenário mesmo sem a deliberação

da relatoria - a matéria em si é inserida como

pauta obrigatória em 45 dias da apresentação

do texto, sobrestando a ordem do dia. O

petista indicou, contudo, que dará o veredicto

desfavorável dentro do prazo preestabelecido.

'Infelizmente, terá que anteceder a audiência.

Anteriormente, seria no dia 29 (a audiência),

mas foi adiada. Não tem como esperar. O

parecer será pela inconstitucionalidade .'

Na concepção de Leite, o fato de o projeto

apontar especificamente a quem fará a

concessão dos serviços de distribuição de água

e esgotamento sanitário - no caso, a Sabesp -

torna a proposta inconstitucional. 'Esse é o

principal motivo, pois solicita autorização para

se conceder (parte de uma autarquia) sem

licitação prévia', disse o relator, ao adicionar

que a matéria 'é vaga' quanto ao perdão da

dívida. 'Tem artigo que cita que o acordo fica

nulo caso a Sabesp seja privatizada. Para

mim, isso soa estranho, porque isso já está

em processo', emendou o petista.

O governo encaminhou a proposta tendo em

vista zerar a dívida de R$ 3,4 bilhões do

Semasa com a Sabesp, além de requerer,

dentro do ajuste, investimento de cerca de R$

700 milhões na rede de distribuição.

Presidente da Câmara, Pedrinho Botaro

(PSDB) destacou a importância da audiência

como mais um passo, mas não vê o evento

como divisor de águas. 'É somatória de

iniciativas, assim como fizemos com

servidores, técnicos. Essa é uma etapa.

Apenas espero que não seja movimento de

torcidas partidárias.'

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24631925&e=577

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Veículo: Jovem Pan

Data: 04/06/2019

Série Os repórteres do rio Pinheiros

Rio Pinheiros já teve navegação, esporte e

lazer

https://www.youtube.com/watch?v=7GJQQ6R

9jVg

Rios de SP sofreram intervenções humanas

que impactam seus cursos até hoje

https://www.youtube.com/watch?v=I8OlCgYD

_ow

Lixo de São Paulo vai parar no Rio Pinheiros

https://www.youtube.com/watch?v=bwpvWS0

B8vg

Conheça a história do Rio Pinheiros

https://www.youtube.com/watch?v=4o1znLT_

O8c

Jovem Pan abraça causa pela recuperação do

Rio Pinheiros

https://www.youtube.com/watch?v=9uLhFBO

mcq4

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Veículo: ABC do ABC

Data:

Ribeirão Pires participa de reunião sobre

planejamento e prevenção de desastres

Portal do ABCdoABC

Encontro realizado em Santo André contou

com a presença de secretários de Assistência

Social da região do Grande ABC

Crédito: Alex Cavanha/ PSA

Na última quinta-feira, dia 30, a Prefeitura de

Ribeirão Pires participou do 3º Encontro para

atualização da Infraestrutura das Bacias

Hidrográficas da Região do Grande ABC e

Organização de Procedimentos da Assistência

Social nas Emergências, realizado pelo

Governo do Estado em Santo André.

O evento teve por objetivo debater políticas

públicas de Assistência Social junto às famílias

em situação de risco, acometidas por

calamidades, como o ocorrido após as fortes

chuvas que caíram na região no mês de março

deste ano.

Além da participação do prefeito de Santo

André, Paulo Serra, de secretários municipais,

o evento contou a presença da secretária

estadual de Desenvolvimento Social, Célia

Parnes, do chefe da Casa Militar e coordenador

da Defesa Civil do Estado de São Paulo,

Coronel Walter Nyakas Junior, e do secretário-

executivo de Infraestrutura e Meio Ambiente,

Ricardo Santoro.

A Prefeitura de Ribeirão foi representada pela

secretária de Assistência Social e Cidadania,

Elza Iwasaki, que aproveitou o momento para

discutir necessidades da Estância. “Pedimos

atenção especial do Estado a demandas de

Ribeirão Pires. Temos em andamento série de

projetos, inclusive junto às entidades do

terceiro setor. Por isso, precisamos estar

sempre alinhados e em dia com nossos

convênios para garantir o pleno andamento

das ações, que atendem moradores em

situação de vulnerabilidade”, explicou Elza.

Crédito: Prefeitura de Santo André

http://www.abcdoabc.com.br/ribeirao-

pires/noticia/ribeirao-pires-participa-reuniao-

sobre-planejamento-prevencao-desastres-

82593

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Data: 04/06/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: UOL Confere

Data: 04/06/2019

Bolsonaro não pode revogar reservas

ecológicas criadas por decreto

Em discurso recente, o presidente Jair

Bolsonaro (PSL) analisou a possibilidade de

revogar o decreto federal que instituiu a

criação da Estação Ecológica de Tamoios, na

Bacia de Angra (RJ).

Após se reunir com líderes do Três Poderes, o

presidente falou sobre a intenção de

transformar a região fluminense em uma

"nova Cancún", citando a cidade turística do

México. "Podemos começar esse sonho

revogando um decreto, o decreto que

demarcou a Estação Ecológica de Tamoios",

afirmou.

Bolsonaro ressaltou, no entanto, que não

sabia se a medida é constitucional. A Estação

Ecológica de Tamoios foi criada em 1990 por

meio do decreto federal nº 98.864, assinado

pelo ex-presidente José Sarney.

"Bom, se eu posso revogar uma lei, por que é

que eu não posso revogar um decreto?",

questionou o presidente.

Bolsonaro não pode alterar reservas

ambientais por decreto

Embora um presidente tenha o poder de

revogar decretos presidenciais, isto não vale

quando se trata de reservas ambientais

federais. De acordo com especialistas ouvidos

pelo UOL, a mudança teria de ser feita por

meio de lei aprovada no Congresso.

Este mecanismo está proposto no Artigo 225

da Constituição Federal. Segundo o texto, o

Executivo pode criar unidades de conservação

federal por meio de decreto, mas a alteração e

exclusão das já existentes, só por meio de

uma nova lei.

Segundo a advogada ambiental Glaucia Savin,

isso se dá porque este é um bem protegido

que pertence ao povo brasileiro. "É do Estado,

por isso deve ser votado, não depende do

Executivo", explica Savin. Ela aponta que o

caminho seria a criação de um Protejo de Lei,

com tramitação comum no Congresso

Nacional.

"Ele [o Executivo] pode fazer uma proposta

legislativa, com as devidas justificativas, e

mandar para o Congresso. Se aprovar, ok,

pode mudar", explica Savin.

A advogada Ana Clara Barcessat, também

especialista em direito ambiental, tem o

mesmo entendimento de

inconstitucionalidade. Ela lembra que o próprio

STF (Supremo Tribunal Federal) já apreciou

este assunto.

"Em abril de 2018, por unanimidade, os

ministros entenderam que a redução de uma

área protegida só pode ocorrer com o crivo

dos parlamentares" afirma. "Sendo assim, a

revogação do decreto pretendida por

Bolsonaro é inconstitucional."

Presidente pode revogar decretos, mas não

leis

Bolsonaro cometeu ainda um pequeno deslize

em sua fala. "Se eu posso revogar uma lei,

por que é que eu não posso revogar um

decreto?", perguntou o presidente.

Especialistas explicam que ocorre o contrário:

alguns decretos podem ser revogados pelo

Executivo, mas leis, nunca.

"Um presidente não tem o poder de revogar

nenhuma lei sancionada. Pode, no máximo,

vetá-la quando ela sai do Congresso, mas a

decisão final cabe ao Legislativo, que pode

derrubar os vetos", avalia Barcessat.

Há três formas da revogação acontecer:

diretamente, tacitamente ou por meio de uma

lei específica.

A primeira forma é quando uma nova lei, em

seu texto, revoga expressamente a legislação

existente, prática comum no Congresso. A

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Data: 04/06/2019

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segunda se dá quando uma nova proposta é

incompatível com uma já existente: sempre

prevalece a mais nova. E a terceira é quando

há uma lei geral, como o Código Penal, e cria-

se uma lei específica, como a Lei do

Feminicídio. A lei específica sobrepõe-se à

geral.

Já em caso de decretos, o presidente tem o

poder de revogá-los, mesmo que tenha sido

assinado por outro mandatário. Há, no

entanto, alguns casos que fogem à regra,

como reservas de proteção nacionais e

decretos que têm por fim regulamentar uma

lei - nestes casos, só com passagem pelo

Congresso.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24635139&e=577

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Data: 04/06/2019

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Veículo: Folha da Região

Data: 03/06/2019

MP que alterava Código Florestal caducou

nesta segunda

Sem ser votada pelo Senado, a Medida

Provisória 867, de 2019, caducou nesta

segunda-feira, 3. Na semana passada, os

senadores fecharam acordo para não analisá-

la, mesmo tendo sido aprovada pelos

deputados. A MP foi editada no fim do ano

passado pelo então presidente Michel Temer.

O governo analisa agora se envia outra

medida provisória sobre o tema ao Congresso

ou se edita um projeto de lei com urgência.

Em ambos os casos, a tendência é apresentar

texto semelhante ao que foi aprovado pela

Câmara na análise da MP que perdeu a

vigência.

Os deputados aprovaram a prorrogação, até

31 de dezembro de 2020, do prazo de adesão

ao Programa de Regularização Ambiental

(PRA). Esse programa regulamenta a

adequação de áreas de proteção permanente

(APP) e de reserva legal de propriedades

rurais à legislação em vigor. Inicialmente, a

MP previa prorrogar a adequação apenas para

o fim deste ano.

Os deputados, porém, incluíram com apoio

dos ruralistas, um 'jabuti' que possibilitaria a

anistia do desmatamento de uma área

equivalente a duas vezes o Estado de Sergipe,

cerca de cinco milhões de hectares quadrados.

Assim, ela reduziria a obrigação de

proprietários rurais recuperaram áreas

ambientais desmatadas, permitindo a eles

acesso a créditos públicos rurais.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24621028&e=577

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Data: 04/06/2019

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Veículo: Veja online

Data: 03/06/2019

Sem votação, caduca a MP que alterava o

Código Florestal

O governo analisa agora se envia outra

medida provisória sobre o tema ao congresso

ou se edita um projeto de lei com urgência

Da Redação

Sem ser votada pelo Senado, a Medida

Provisória 867, de 2019, caducou nesta

segunda-feira, 3. Na semana passada, os

senadores fecharam acordo para não analisá-

la, mesmo tendo sido aprovada pelos

deputados. A MP foi editada no fim do ano

passado pelo então presidente Michel Temer.

O governo analisa agora se envia outra

medida provisória sobre o tema ao Congresso

ou se edita um projeto de lei com urgência.

Em ambos os casos, a tendência é apresentar

texto semelhante ao que foi aprovado pela

Câmara na análise da MP que perdeu a

vigência.

Os deputados aprovaram a prorrogação, até

31 de dezembro de 2020, do prazo de adesão

ao Programa de Regularização Ambiental

(PRA). Esse programa regulamenta a

adequação de áreas de proteção permanente

(APP) e de reserva legal de propriedades

rurais à legislação em vigor. Inicialmente, a

MP previa prorrogar a adequação apenas para

o fim deste ano.

Os deputados, porém, incluíram com apoio

dos ruralistas, um 'jabuti' que possibilitaria a

anistia do desmatamento de uma área

equivalente a duas vezes o Estado de Sergipe,

cerca de cinco milhões de hectares quadrados.

Assim, ela reduziria a obrigação de

proprietários rurais recuperaram áreas

ambientais desmatadas, permitindo a eles

acesso a créditos públicos rurais.

(Com Estadão Conteúdo)

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24627934&e=577

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Data: 04/06/2019

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Veículo: G1 Campinas e região

Data: 30/05/2019

TCU atende a pedido de procurador e

decide investigar política ambiental do

governo

O Tribunal de Contas da União (TCU) informou

nesta quinta-feira (20) ter aberto um processo

para investigar a política ambiental do

governo.

Ao tomar a decisão, o TCU atendeu a um

pedido do subprocurador-geral do Ministério

Público que atua no tribunal, Lucas Furtado.

Conforme Furtado, é preciso apurar se a

gestão da política ambiental do país tem

comprometido a fiscalização e a prevenção do

desmatamento ilegal.

O G1 tentava contato com a assessoria do

Ministério do Meio Ambiente até a última

atualização desta reportagem.

Ao enviar o pedido de investigação ao TCU,

Lucas Furtado também solicitou a verificação

sobre a procedência das afirmações do

ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de

que o governo encontrou indícios de

irregularidades e de inconsistências em

contratos do Fundo Amazônia.

Criado em 2008 para receber doações

destinadas a ações de conservação e combate

ao desmatamento na floresta, o fundo é

financiado principalmente pela Noruega e

Alemanha. Recentemente, o governo passou a

avaliar o uso dos recursos para indenizar

desapropriações de terra.

Segundo o procurador, as afirmações do

ministro podem comprometer o aporte dos

recursos de doações, "com possível prejuízo

no ingresso de valores destinados à proteção"

da floresta amazônica.

Decisão do governo de mudar o Conama provocou várias críticas

Conselho do Meio Ambiente

Gerou repercussão entre entidades e no

Congresso Nacional a decisão do governo de

diminuir a participação social no Conselho

Nacional do Meio Ambiente.

O conselho é o principal órgão consultivo do

ministério e é responsável por estabelecer

critérios para licenciamento ambiental e

normas para o controle e a manutenção da

qualidade do meio ambiente.

De acordo com o governo, as mudanças

representam "grandes avanços para o

funcionamento do colegiado", e o processo

decisório do Conama será "mais objetivo e

com foco na eficiência e qualidade das

decisões" sobre políticas públicas.

https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/05/

30/tcu-atende-a-pedido-de-procurador-e-

decide-investigar-politica-ambiental-do-

brasil.ghtml

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Data: 04/06/2019

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Veículo: G1 Campinas e região/EPTV

Data: 30/05/2019

'Conama tem discussões que se arrastam

por anos', diz ministro do Meio Ambiente

Ricardo Salles defendeu redução de

participação da sociedade civil no órgão de 96

para 22. Ministro esteve em comemoração de

aniversário da Embrapa em Campinas.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

afirmou, nesta quinta-feira (30), que a

redução na composição do Conselho Nacional

do Meio Ambiente (Conama) vai aumentar o

foco e a agilidade do órgão. De acordo com o

titular da pasta, as alterações foram feitas

para aprimorar os trabalhos das equipes que

compõem a instituição. A declaração foi dada

durante um evento de comemoração aos 30

anos da Embrapa, em Campinas (SP).

"Há discussões no Conama que se arrastam

por anos, portanto é importante ter uma

melhoria e, aliás, nós fizemos uma consulta a

todos aqueles que participam do órgão e foi no

sentido unânime de que era necessário

aprimorar. Claro que cada um tem a sua

concepção de como aprimorar e nós

procuramos fazer isso da melhor forma

possível", afirmou o ministro.

Na quarta-feira (23), um decreto publicado no

Diário Oficial reduziu e alterou a participação

da sociedade civil no Conama. O conselho é o

principal órgão consultivo do Ministério do

Meio Ambiente (MMA) e é responsável por

estabelecer critérios para licenciamento

ambiental e normas para o controle e a

manutenção da qualidade do meio ambiente.

O colegiado, que contava com 96 conselheiros,

entre membros de entidades públicas e de

ONGs, agora terá 23 membros titulares,

incluindo seu presidente, o ministro Ricardo

Salles. Segundo ele, a mudança manteve a

proporção dos segmentos e a diminuição não

fará o órgão perder força, representatividade e

influência.

"A redução do Conama manteve a proporção

de todos os segmentos que já compunham o

órgão e o objetivo foi justamente dar maior

eficiência, maior tangibilidade para decisões,

fazer com que haja uma celeridade do

processo e melhorar a qualidade também do

processo decisório das normas que são

tratadas no âmbito do Conama. O conselho

não perde a influência, ele ganha maior

efetividade", disse Salles.

A sociedade civil contava com 22 assentos no

Conama. Agora, são apenas 4. Assim, a

participação das ONGs caiu de 22% do

conselho para 18% do total. Esses assentos

passam a ser distribuídos por sorteio entre as

entidades interessadas. Antes, uma eleição

definia esses integrantes. O mandato dos

representantes civis, que era de dois anos,

passa a ser de apenas um.

O setor privado também perdeu

representatividade no conselho. Agora, há

apenas dois representantes, indicados em

conjunto pelas principais confederações

nacionais do setor privado: Confederação

Nacional da Indústria (CNI), Confederação

Nacional do Comércio (CNC), Confederação

Nacional de Serviços (CNS), Confederação

Nacional da Agricultura (CNA) e a

Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Já a presença do Governo Federal aumentou:

agora são 9 cadeiras para os representantes

do governo, o que representa 41% do total de

integrantes, contra 29% anteriormente.

Alguns órgãos governamentais perderam

representação no Conama, entre eles a

Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos

Deputados, o Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a

Agência Nacional de Águas (ANA). Os

ministérios públicos federal (MPF) e estaduais

também foram excluídos do Conama.

https://g1.globo.com/sp/campinas-

regiao/noticia/2019/05/30/conama-tem-

discussoes-que-se-arrastam-por-anos-diz-

ministro-do-meio-ambiente.ghtml

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Data: 04/06/2019

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FOLHA DE S. PAULO Painel: Plano Mansueto abre brecha para

governadores enquadrarem Judiciário em

corte de gastos

Na alegria e na tristeza O “Plano Mansueto”,

programa de socorro financeiro aos estados,

aterrissou na Casa Civil. O texto da equipe

econômica prevê que, para acessar

financiamentos, os governadores escolham três

medidas de ajuste fiscal de um cardápio com

sete opções. Uma delas cria a figura da “unidade

de tesouraria”, que centralizaria as contas de

todos os Poderes, impondo restrições de gastos

para além dos governos locais. A independência

orçamentária tem preservado o Judiciário de

cortes.

Formalidades A proposta finalizada pelo time de

Paulo Guedes foi remetida à Casa Civil para uma

última análise antes da remessa ao Congresso. O

“Plano Mansueto” vai tramitar como projeto de lei

complementar.

Parte que te cabe A “unidade de tesouraria” é

uma forma de incluir legislativos e judiciários

locais no esforço de contenção de gastos num

cenário que combina estados endividados e

perdas na arrecadação.

Fogo alto O debate sobre a exclusão de estados e

municípios da reforma da Previdência ampliou a

pressão por um ato enfático de políticos do

Nordeste a favor da proposta.

Sem subterfúgio Há, porém, divergências entre

expoentes da região. Enquanto governadores

reivindicam a exclusão de alguns itens do

projeto, ACM Neto, prefeito de Salvador e

presidente do DEM, quer que o Congresso

obrigue os que quiserem aderir ao novo regime a

formalizar a decisão.

Manga arregaçada Neto avisou que vai trabalhar

ativamente para convencer parlamentares a

encamparem seu entendimento. A maioria do

DEM já teria aderido à tese de que governadores

e prefeitos devem, no mínimo, enviar projeto de

lei às assembleias ou câmaras municipais

explicitando a adesão às novas regras de

aposentadoria.

A união… O governador do Pará, Helder Barbalho

(MDB), diz que os colegas devem “colaborar com

o esforço que o Congresso está fazendo” e se

mobilizar não só para ampliar o apoio dentro de

seus partidos à reforma como também o das

bancadas regionais.

…faz a força Helder e os outros dois

governadores do MDB, o do DF e o de AL,

desembarcam em Brasília nesta quarta (5) para

conversar com o partido e com deputados de

suas unidades federativas.

Esforço concentrado A meta das centrais sindicais

é colocar nas ruas na greve geral chamada para

o dia 14 de junho ao menos a mesma quantidade

de pessoas que aderiram à de abril de 2017,

contra as reformas da Previdência e trabalhista

de Michel Temer.

Trava tudo Os sindicalistas atuam para atrair

trabalhadores da área de transportes –

metroviários e ferroviários, por exemplo.

Qualquer ato com a adesão dessas categorias

surte forte impacto, especialmente nas grandes

cidades.

Recordar é viver Em 2017, segundo registro da

Folha, houve manifestações em 130 cidades, e

interrupção do transporte público em ao menos

38.

Nervo exposto Há risco de a sensação de

paralisia que incomoda integrantes do Senado

desaguar sobre as costas do presidente da Casa,

Davi Alcolumbre (DEM-AP). Parlamentares se

queixam de perda de relevância e esperam que

ele proponha um plano na reunião de líderes

desta terça (4).

Nervo exposto 2 Adversário de Davi na eleição

pelo comando do Senado, Renan Calheiros (MDB-

AL) tem feito desagravos ao democrata em

reuniões privadas.

Nervo exposto 3 Lembrado como “exemplo a ser

seguido” pelos que reclamam da inércia, Renan

tem dito que a maneira como o governo

centralizou o debate em projetos que estão na

Câmara prejudica o Senado, ainda que o

presidente da Casa esteja fazendo um bom

trabalho.

Às claras O deputado Junior Bozella, que deve

assumir a vice-presidência do PSL-SP, prepara o

convite a Janaina Paschoal para integrar o

conselho de ética estadual da sigla. “Ela

contribuiria para a transparência nas ações

partidárias”, diz. Janaina, em suas redes, negou

ter sido procurada para tratar do assunto.

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TIROTEIO

A falta de agenda prejudica a reforma. É inútil

prometer o paraíso se as pessoas não

acreditarem que fazem parte desse futuro

Do deputado Arthur Maia (DEM-BA), sobre as

críticas de que o governo Bolsonaro segue sem

um plano estrutural para o país

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/06/04/

plano-mansueto-abre-brecha-para-

governadores-enquadrarem-judiciario-em-corte-

de-gastos/

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Data: 04/06/2019

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Mônica Bergamo: Neymar vai dizer que não

quis expor jovem ao divulgar fotos

O jogador Neymar deve alegar à polícia que não

divulgou nem o nome nem o rosto da mulher que

o acusa de estupro —e, portanto, não pode ser

acusado de disponibilizar as fotos dela

indevidamente. Ele está sendo investigado pela

polícia por divulgar imagens de diálogos da

jovem com conotação sexual.

ESCUDO

A defesa de Neymar sustentará que não houve

dolo nem intenção de humilhar ou expor a

mulher —mas apenas de se defender da

acusação de estupro.

TELHADO

O habeas corpus coletivo que pede a libertação

de presos após condenação em segunda

instância não deve prosperar no STF (Supremo

Tribunal Federal). A maioria da 2ª Turma da

corte, onde ele será julgado, já sinalizou que é

contra a tese.

LULA & CIA

O julgamento gera expectativa no meio jurídico,

já que o habeas corpus questiona a súmula do

TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região)

que permitiu a prisão de Lula e de outros detidos

na Operação Lava Jato.

PILOTO AUTOMÁTICO

O HC afirma que prisões devem ser sempre

motivadas —e não automáticas, como diz o TRF-

4.

HORA H

Fernando Haddad (PT-SP) estreará em breve um

programa de notícias nas redes sociais. O nome

será “Painel do Haddad”. Os primeiros pilotos

começam a ser gravados nesta semana.

DE UM LADO A OUTRO

A ideia é conversar com personalidades de

diversas correntes e movimentos sociais, da

esquerda à centro-direita.

NO PACOTE

Entidades do movimento negro estão lançando

um manifesto contra o pacote anticrime de

Sergio Moro. Três ex-ministros da Justiça

endossaram a iniciativa: Tarso Genro, Eugênio

Aragão e José Eduardo Cardozo.

OS DE SEMPRE

As entidades dizem que, “não obstante suas

intenções iniciais”, a proposta de Moro restringirá

direitos e permitirá que agentes do Estado

“fiquem impunes quando do assassinato de

jovens pobres e negros,

maiores vítimas de letalidade em nosso país”.

NA BATIDA

Os cantores Ice Blue (à esq.), do Racionais MC’s,

e Criolo (à dir.) gravaram com o DJ Cia (ao

centro), do RZO, uma canção do CD “Preso na

Teia”; o projeto é de autoria de Blue e Helião,

também do RZO, e deve ser lançado neste ano

NO BOLSO

O governo de SP pretende buscar ressarcimento

junto aos pais dos alunos que arremessaram

livros e carteiras em uma professora de uma

escola em Carapicuíba.

PAPEL-PAREDE

A ideia é que os pais paguem por mesas e

carteiras danificadas. Ou autorizem os filhos a

fazerem algum trabalho na própria escola. Caso

não queiram, que possam eles mesmos ajudar a

consertar o que os jovens quebraram.

EXEMPLO

O secretário de Educação, Rossieli Soares, diz

que o governo estuda propor uma lei que

responsabilize alunos ou responsáveis por danos

materiais causados no ambiente escolar. A ideia

é inspirada em regras já existentes em Mato

Grosso do Sul.

SOU CONTRA

A Frente Nacional Contra a Liberação da Maconha

e da Cocaína estava organizando protesto com

“centenas de famílias e manifestantes”, segundo

o deputado estadual Campos Machado (PTB-SP),

para a quarta (5). Na data, o STF julgaria a

descriminalização das drogas.

AVENIDA

Machado diz que elas seriam realizadas em 15

estados e em Brasília. Segundo ele, quem é

contra a liberação tem “um espaço infinitamente

Menor” De Manifestação. A Indefinição Sobre O

julgamento, que terminou adiado, atrapalharia

ainda mais.

COMO EU ESPERAVA

A cartunista Laerte não adotou nenhum

procedimento hormonal nem cirúrgico quando fez

a transição para o gênero feminino. “Desse

modo, minha terceira idade tem se instalado

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mais ou menos segundo o que eu já esperava.”

Agora, ela afirma que considera começar um

tratamento hormonal.

AGENDA COLETIVA

O arquiteto Paulo Mendes da Rocha, o escritor

Ferréz e a artista Rosana Paulino participam de

debate nesta terça (4), no MIS. A atividade

encerra o ciclo “Olhares para Educação Pública”,

realizado pelo Instituto Unibanco, que propõe a

reflexão sobre o ensino público no país.

PÓDIO

A exposição “Tarsila Popular” se tornou a mostra

de maior público da atual gestão do Masp —

Heitor Martins assumiu a presidência do museu

no final de 2014. Inaugurada no dia 5 de abril,

ela já foi vista por 185 mil pessoas. A expectativa

é de que até o final de julho, quando será

encerrada, o número chegue a 300 mil.

PÓDIO 2

O recorde anterior era de “Histórias Afro-

Atlânticas”, que atraiu 180 mil visitantes ao

museu em 2018.

EM CLIMA DE FESTA

A primeira-dama de SP, Bia Doria, a empresária

Costanza Pascolato, o vice-presidente da

RedeTV!, Marcelo de Carvalho, e a arquiteta

Simone Abdelnour estiveram na Festa della

Repubblica Italiana 2019, organizada pelo

cônsul-geral da Itália em SP, Filippo La Rosa. O

empresário Andrea Matarazzo também passou

por lá. O evento ocorreu na Oca, no parque

Ibirapuera, no domingo (2)

CURTO-CIRCUITO

A Assembleia Legislativa do Paraná vai promover

uma homenagem a Jorge Wilheim. Na quarta (5),

a partir das 9h.

O livro “Puxa Conversa Comida” será lançado na

terça (4). Às 18h30, na Martins Fontes.

A Hope vai reabrir na terça (4) sua loja na rua

Oscar Freire. Às 19h.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/06/neymar-vai-dizer-que-nao-quis-

expor-jovem-ao-divulgar-fotos.shtml

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Doria esvazia estatal viária foco de

corrupção de governos do PSDB

José Marques

O governo João Doria (PSDB) se antecipou às

discussões de um projeto no Legislativo paulista

para extinguir a Dersa e passou a esvaziar as

funções da estatal, assolada por investigações

que apontam suspeitas de desvios de centenas

de milhões de reais em obras.

A empresa pública, responsável por construções

viárias emblemáticas em São Paulo, como os

trechos do Rodoanel e a ampliação da marginal

Tietê, virou alvo de suspeitas nos últimos anos,

frequentemente associadas ao ex-diretor Paulo

Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e

apontado como suposto operador de propina de

tucanos.

Extraoficialmente, a Dersa é considerada sob

intervenção da Secretaria de Logística e

Transportes desde que Doria assumiu, em

janeiro.

A pasta rescindiu contratos das suas duas

principais obras: trecho norte do Rodoanel e

contornos da rodovia dos Tamoios. Elas devem

ser retomadas apenas após a Assembleia

Legislativa dar aval à extinção da empresa

pública.

Além disso, a Dersa, criada em 1969 e

atualmente com 307 funcionários, não deve ser

mais encarregada pela gestão Doria de novas

construções, mantendo apenas serviços

corriqueiros que já presta, como a operação de

balsas que fazem as travessias Guarujá/Santos e

São Sebastião/Ilhabela, no litoral paulista.

O governo Doria tentou inicialmente viabilizar a

extinção da estatal com um pacote de

enxugamento da máquina pública que incluía a

"dissolução, liquidação e extinção" da Codasp, da

CPOS e da Emplasa, além da "incorporação" da

Imprensa Oficial pela Prodesp.

Diante da resistência na Assembleia, acabou

recuando para conseguir aprovar a proposta

geral, no último dia 15, sem a Dersa. No sábado

(1º), porém, um novo projeto, voltado

especificamente para a extinção da estatal de

obras viárias, foi enviado por Doria ao

Legislativo.

“A Dersa foi retirada [inicialmente] porque tem

uma quantidade de dívida e ativos diferente [das

outras estatais]. Seria difícil colocar junto”,

afirma a deputada estadual Carla Morando, líder

do PSDB na Assembleia.

O processo burocrático para extinguir a Dersa,

segundo ela, é bem maior, já que a estatal ainda

terá que fazer pagamentos para as pessoas que

foram desapropriadas devido às obras. A

sugestão dos tucanos, para isso, é que seja

criado um fundo com esses valores.

O secretário dos Transportes, João Octaviano

Machado Neto, disse na justificativa do projeto

enviado para a Assembleia que a Dersa "está em

vias de ser caracterizada como empresa estatal

dependente", precisando neste ano de R$ 50

milhões do Tesouro estadual para pagar

despesas de pessoal e custeio.

O passivo da estatal decorrente de ações

judiciais, aponta a justificativa, pode chegar a R$

1,1 bilhão.

A gestão Doria é de continuidade da

administração, também tucana, de Geraldo

Alckmin (2011-2018). Apesar disso, vê com

desconfiança as informações fornecidas por

funcionários da Dersa a respeito dos pagamentos

feitos a empreiteiras nas administrações

passadas.

Pesam nessa desconfiança a forma como as

construtoras foram pagas. No Rodoanel Norte,

por exemplo, houve repasses adiantados às

empresas e entendimento de que trechos tinham

sido completados mesmo sem entrega de um

relatório “as built”, que é um atestado do que foi

feito na obra.

Como a Folha revelou na segunda (3), faltam ao

menos mil ensaios técnicos, outro documento

referente às obras.

Além dessas questões, a imagem do órgão

associada a escândalos também preocupa Doria,

que teve como plataforma de campanha ações de

combate à corrupção e que postula ser candidato

à Presidência da República em 2022.

Paulo Preto, preso desde março em Curitiba, foi

diretor de Engenharia da Dersa no governo do

tucano José Serra (2007-2010) e tem duas

condenações por desvios e formação de cartel

em obras no estado —sobretudo no Rodoanel

Sul.

Mas, além dele, a alça norte do Rodoanel, tocada

na gestão Alckmin, virou também alvo da Lava

Jato no ano passado, resultando na prisão

preventiva de Laurence Casagrande, ex-

secretário de Transportes, e de Pedro da Silva,

sucessor de Paulo Preto na Engenharia.

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O Ministério Público Federal apresentou denúncia

em que acusa o ex-secretário de fraudes em

licitações que teriam resultado em

superfaturamento de R$ 480 milhões nos

contratos da obra. Laurence e Pedro negam

irregularidades e respondem em liberdade.

No ano passado, em meio à campanha para a

Presidência da República, Alckmin disse que

Laurence é "um homem sério e correto" e "está

sendo injustiçado".

O aumento do valor aconteceu devido a rochas

que, segundo a narrativa oficial, foram

encontradas quando a obra já estava em

andamento e não estavam previstas no projeto

inicial.

A versão é tratada com ceticismo no governo

atual. Tanto que a desconfiança se irradiou

dentro da gestão.

Internamente, tem sido lembrado que, apesar de

os suspeitos não estarem mais na Dersa, ainda

há pessoas no órgão que trabalharam com eles,

que participaram das obras investigadas e que

podem agir para ocultar eventuais

irregularidades. Por isso, entende-se que é

melhor acabar com a estatal.

Na Assembleia Legislativa, discussões sobre a

estatal de rodovias têm causado intrigas na nova

legislatura.

PT e PSL tentaram criar uma CPI para investigar

irregularidades na Dersa, que poderia causar

desgaste aos tucanos. Mas foram barrados por

uma manobra governista, que se mobilizou para

instalar outras CPIs à frente —foi protocolada

uma comissão para apurar, por exemplo, pet

shops.

Para reiniciar as obras do Rodoanel Norte, a

Secretaria de Logística e Transportes também

contratou o IPT (Instituto de Pesquisas

Tecnológicas, órgão estadual) para fazer um

pente-fino nas obras. A análise deve ser

finalizada apenas no segundo semestre.

A partir disso, será reconsiderado o modelo de

contratação, os novos prazos e custos da obra.

Colaborou Carolina Linhares, de São Paulo

Raio-X da Dersa

Criada em 1969, com a função de ser a

operadora, intermediadora e gerenciadora de

empreendimentos viários do Governo de São

Paulo. É responsável por implantar obras como

as rodovias dos Imigrantes, Bandeirantes e por

trechos do Rodoanel Mario Covas. Atualmente,

tem 307 funcionários

Obras inconclusas

Contornos da Tamoios

Em construção desde 2013, foi projetada para

melhorar o fluxo de veículos e o acesso às

cidades do litoral norte paulista. A entrega estava

prevista para 2016 (contorno norte) e 2017

(contorno sul). Apesar de terem sido gastos R$ 2

bilhões, as obras não foram concluídas. A gestão

Doria rescindiu os contratos

Rodoanel Norte

Também iniciado em 2013, o trecho norte do

Rodoanel tem custo atual de R$ 10 bilhões. O

projeto tem 44 km de extensão. O governo já

pagou pelo menos R$ 3,9 só com as obras, mais

R$ 2 bilhões em desapropriações

Investigações relacionadas à empresa

Pedra no Caminho

Operação prendeu, em 2018, o ex-secretário de

Transportes Laurence Casagrande e o ex-diretor

de Engenharia Pedro da Silva. Ambos estavam na

Dersa na gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

Eles são réus sob suspeita de fraude em licitação

que, segundo o Ministério Público Federal,

resultou em um superfaturamento de R$ 480

milhões no Rodoanel Norte. Ambos negam ter

cometido crimes

Paulo Preto

Diretor de Engenharia entre 2007 e 2010, na

gestão José Serra (PSDB), Paulo Vieira de Souza

foi condenado duas vezes em processos

relacionados à Dersa.

Em um deles, por supostos desvios de

aproximadamente R$ 10 milhões (corrigidos) em

desapropriações do Rodoanel sul. Em outro, por

fraude em licitações e formação de cartel.

Também é réu sob acusação de lavagem de

dinheiro. Ele nega as acusações

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/06/d

oria-esvazia-estatal-viaria-foco-de-corrupcao-de-

governos-do-psdb.shtml

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Governo negocia para aprovar projeto que

facilita exploração privada do saneamento

Thiago Resende

Para tentar aprovar um novo marco regulatório

na área de saneamento, o governo deve apoiar

um projeto de lei do Senado que abre o setor

para a iniciativa privada, mas dando uma

sobrevida às companhias estaduais de água e

esgoto.

Nesta segunda-feira (3), o senador Tasso

Jereissati (PSDB-CE), apresentou, como projeto

de lei, o mesmo texto da medida provisória (MP)

do saneamento, que acaba com os contratos com

as estatais e prevê licitação do serviço com

participação também de empresas privadas.

Apesar de apoiar a proposta do tucano, o líder do

governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho

(MDB-PE), negocia uma emenda para que as

estatais possam continuar operando por até mais

48 meses, quando haveria a substituição dos

contratos.

É uma forma de driblar a resistências de

governadores à proposta, especialmente os do

Nordeste, o que travou a tramitação da MP do

saneamento, cujo relator na comissão mista foi

Jereissati. Isso resultou na expiração da medida

provisória.

Na Câmara, outro projeto de lei sobre

saneamento foi apresentado na semana passada

pelo deputado Fernando Monteiro (PP-PE), aliado

do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-

RJ).

Mas o texto desagrada ao governo por permitir

que novos contratos entre municípios e

companhias estaduais de água e esgoto sejam

firmados e que os atuais sejam renovados.

Tasso é contra essa versão. “Isso não resolve o

problema. E não mudar nada é continuar com a

maior vergonha que existe nesse país”.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística) mostram que, em 2018, cerca de

66% dos domicílios do país tinham acesso a rede

geral ou fossa ligada à rede para escoamento de

esgotos.

Mas há discrepâncias regionais. No Sudeste, a

taxa é de 88,6% –em acima do Norte (21,8%) e

Nordeste (44,6%).

Segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra

de Domicílios), no ano passado, 85,8% das

residências do país tinham como principal fonte a

rede geral de distribuição, sendo que no Nordeste

a disponibilidade diária foi registrada em 69,1%

das casas.

Deputados e senadores contrários à proposta de

Tasso argumentam que as empresas privadas

vão querer operar apenas nos grandes centros

urbanos, onde seria mais rentável investir em

saneamento, deixando os rincões de lado.

Por isso, na tramitação da MP do saneamento, foi

feita uma alteração no texto para que as

licitações sejam feitas por bloco de municípios,

agregando regiões mais e menos rentáveis.

Esse instrumento será mantido por Tasso no

projeto de lei, cuja urgência foi aprovada no

Senado.

Maia chegou a reunir líderes na semana passada

em busca de um acordo em torno do projeto de

Monteiro, mas as discussões foram adiadas para

meados de junho.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/governo-negocia-para-aprovar-projeto-que-

facilita-exploracao-privada-do-saneamento.shtml

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Sem nova lei, gigantes do saneamento veem

investimentos restritos

Ivan Martínez-Vargas

Sem um marco regulatório para o saneamento,

gigantes do setor veem limites para a realização

de investimentos adicionais nos próximos anos.

Novos aportes estão condicionados ao aumento

da competição.

A MP (medida provisória) sobre o tema,

defendida pela iniciativa privada, não avançou no

Congresso e caducou nesta segunda-feira (3).

Agora, o segmento defende a aprovação de um

projeto de lei que preserve o texto do relator da

MP, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Hoje, cerca de 6% dos municípios são atendidos

por empresas privadas.

Os aportes necessários para a universalização

dos serviços são de R$ 497 bilhões, segundo

estudo da consultoria KPMG encomendado pela

Abcon (associação das empresas privadas de

saneamento).

O investimento privado, que hoje gira em torno

dos R$ 2 bilhões ao ano, poderia chegar a R$ 12

bilhões, diz a entidade.

“Esperamos que o texto não seja desfigurado. É

preciso manter a viabilidade de projetos

privados”, diz Teresa Vernaglia, presidente da

BRK Ambiental, que atende 180 municípios.

A companhia investe, em média, R$ 1 bilhão ao

ano. A aprovação de um texto nos moldes do

apresentado por Jereissati dobraria esse aporte.

O senador tucano apresentou como projeto de lei

o mesmo texto da MP do saneamento, que acaba

com os contratos de programa (sem licitação)

com as estatais e prevê a concorrência com

empresas privadas para prestação do serviço.

A Aegea, que está em 49 cidades, diz que a lei

poderia acelerar o crescimento da empresa e de

seus investimentos.

“Já cumprimos algo fixo em torno de R$ 600

milhões, previstos nos nossos contratos, e

crescemos a 20% ao ano. Com o novo marco, e

uma demanda de mercado, podemos triplicar a

taxa”, afirma o presidente da empresa, Hamilton

Amadeo.

“Se não for aprovado o texto, não haverá esse

montante adicional”, diz o executivo.

A Iguá, que tem hoje 18 operações, prevê

mobilizar ao menos R$ 1,5 bilhão nos próximos

cinco anos, cerca de R$ 400 milhões em 2019.

“Esse valor será bem maior se houver uma lei

[que permita a competição]. Preparamos a

empresa para fazer investimentos. Temos

reduzido o endividamento e queremos explorar

ativos como eventuais privatizações”, diz

Gustavo Guimarães, presidente da companhia.

“Sem nova lei, as oportunidades de atuação são

pouquíssimas, os aportes serão concentrados em

ganho de eficiência. Se o PL sair do papel,

dobraremos o investimento”, afirma Carlos

Eduardo Castro, diretor comercial da Águas do

Brasil, que opera em 13 cidades.

Para tentar aprovar um novo marco regulatório,

o governo quer apoiar um projeto de lei do

Senado que abre o setor para a iniciativa

privada, mas dando uma sobrevida às

companhias estaduais de água e esgoto.

Apesar de apoiar a proposta de Jereissati, o líder

do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho

(MDB-PE), negocia uma emenda para que as

estatais possam continuar operando por até mais

48 meses, quando haveria a substituição dos

contratos.

O prazo é um pedido de governadores que se

posicionam contra o texto da MP 868 que

caducou. A resistência deles travou a tramitação

da proposta.

Na Câmara, outro projeto de lei sobre o tema foi

apresentado na semana passada pelo deputado

Fernando Monteiro (PP-PE), aliado do presidente

da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O texto desagrada ao governo por permitir que

novos contratos com estatais sejam firmados e

que os atuais sejam renovados.

Tasso é contra essa versão. “Não resolve o

problema. E não mudar nada é continuar com a

maior vergonha que existe nesse país.”

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística) mostram que, em 2018, 66% dos

domicílios do país tinham acesso a rede geral ou

fossa ligada à rede para escoamento de esgoto.

No Sudeste, a taxa é de 88,6% —acima do Norte

(21,8%) e Nordeste (44,6%).

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/sem-nova-lei-gigantes-do-saneamento-veem-

investimentos-restritos.shtml

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Data: 04/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Governo negocia para aprovar projeto que

facilita exploração privada do saneamento

Thiago Resende

Para tentar aprovar um novo marco regulatório

na área de saneamento, o governo deve apoiar

um projeto de lei do Senado que abre o setor

para a iniciativa privada, mas dando uma

sobrevida às companhias estaduais de água e

esgoto.

Nesta segunda-feira (3), o senador Tasso

Jereissati (PSDB-CE), apresentou, como projeto

de lei, o mesmo texto da medida provisória (MP)

do saneamento, que acaba com os contratos com

as estatais e prevê licitação do serviço com

participação também de empresas privadas.

Apesar de apoiar a proposta do tucano, o líder do

governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho

(MDB-PE), negocia uma emenda para que as

estatais possam continuar operando por até mais

48 meses, quando haveria a substituição dos

contratos.

É uma forma de driblar a resistências de

governadores à proposta, especialmente os do

Nordeste, o que travou a tramitação da MP do

saneamento, cujo relator na comissão mista foi

Jereissati. Isso resultou na expiração da medida

provisória.

Na Câmara, outro projeto de lei sobre

saneamento foi apresentado na semana passada

pelo deputado Fernando Monteiro (PP-PE), aliado

do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-

RJ).

Mas o texto desagrada ao governo por permitir

que novos contratos entre municípios e

companhias estaduais de água e esgoto sejam

firmados e que os atuais sejam renovados.

Tasso é contra essa versão. “Isso não resolve o

problema. E não mudar nada é continuar com a

maior vergonha que existe nesse país”.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística) mostram que, em 2018, cerca de

66% dos domicílios do país tinham acesso a rede

geral ou fossa ligada à rede para escoamento de

esgotos.

Mas há discrepâncias regionais. No Sudeste, a

taxa é de 88,6% –em acima do Norte (21,8%) e

Nordeste (44,6%).

Segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra

de Domicílios), no ano passado, 85,8% das

residências do país tinham como principal fonte a

rede geral de distribuição, sendo que no Nordeste

a disponibilidade diária foi registrada em 69,1%

das casas.

Deputados e senadores contrários à proposta de

Tasso argumentam que as empresas privadas

vão querer operar apenas nos grandes centros

urbanos, onde seria mais rentável investir em

saneamento, deixando os rincões de lado.

Por isso, na tramitação da MP do saneamento, foi

feita uma alteração no texto para que as

licitações sejam feitas por bloco de municípios,

agregando regiões mais e menos rentáveis.

Esse instrumento será mantido por Tasso no

projeto de lei, cuja urgência foi aprovada no

Senado.

Maia chegou a reunir líderes na semana passada

em busca de um acordo em torno do projeto de

Monteiro, mas as discussões foram adiadas para

meados de junho.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/governo-negocia-para-aprovar-projeto-que-

facilita-exploracao-privada-do-saneamento.shtml

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Data: 04/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Companhia holandesa desiste de comprar

fatia da Odebrecht na Braskem

Raquel Landim

A holandesa LyondellBasell e a Odebrecht S.A.

anunciaram nesta terça-feira (4) que encerraram

as negociações sobre a aquisição da fatia do

grupo baiano na Braskem. A Odebrecht é a

controladora da empresa petroquímica com

50,1% do capital votante. A Petrobras detém

47%.

As negociações se estenderam por um ano e

estiveram a ponto de fechar em alguns

momentos. Todavia, conforme pessoas próximas

às discussões, a LyondellBasell desistiu da

transação por causa da complicada situação

financeira do grupo Odebrecht.

A avaliação na companhia holandesa é que a

fatia da Odebrecht na Braskem pode ficar mais

barata no futuro. Atualmente os papéis estão

bastante valorizados por causa do bom momento

vivido pelo setor. Como a petroquímica é uma

atividade de poucas empresas globais, não

existem muitos compradores potenciais.

A venda da fatia na Braskem era fundamental

para tentar equacionar as dívidas bilionárias do

grupo Odebrecht, que se tornaram mais difíceis

de pagar ou refinanciar por causa da crise

enfrentada desde a Operação Lava Jato. Boa

parte das ações na Braskem já foi, inclusive,

empenhada em garantia aos bancos,

principalmente Bradesco e Itaú.

Na semana passada, a Atvos, de açúcar e álcool,

foi a primeira empresa do grupo Odebrecht a

pedir recuperação judicial com uma dívida de R$

12 bilhões. Outras empresas do grupo estão em

situação bastante delicada, incluindo a própria

holding. A OR, da área imobiliária, também pode

vir a pedir recuperação judicial.

“A Odebrecht, como acionista controladora da

Braskem, seguirá empenhada em identificar e

perseguir alternativas que agreguem valor à sua

participação na empresa, em linha com a

estratégia de estabilização financeira do grupo”,

informou o grupo baiano por meio de

comunicado.

“A união entre a LyondellBasell e a Braskem é

atrativa por causa da complementaridade das

duas companhias. No entanto, depois de

cuidadosa análise, decidimos em comum acordo

não levar a frente a transação”, disse Bob Patel,

CEO da empresa holandesa também por meio de

nota.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/companhia-holandesa-desiste-de-comprar-fatia-

da-odebrecht-na-braskem.shtml

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Data: 04/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

ESTADÃO ‘O sistema político ficou falido, não serve

mais’

- Política - Estadão

BRASÍLIA - Um dos parlamentares mais

experientes no Congresso, o senador Tasso

Jereissati (PSDB-CE) afirmou ao Estado não ver

saída para a sucessão de crises no atual sistema

político, o qual considera “torto e falido”. “Não

serve mais. É crise após crise. Não tem clima

mais para impeachment, e essas questões de um

mau governo ou de um desgoverno levam à crise

institucional”, disse.

TASSO JEREISSATI

Tasso afirma que área econômica ‘está no rumo

certo’, mas critica o tom ‘retrógrado’ na área de

costumes Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

O tucano, que passou a ser um dos conselheiros

do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-

AP), aposta no parlamentarismo como

alternativa, mas avaliou ser inoportuna uma

discussão mais aprofundada do tema neste

momento, “porque seria considerado golpe,

ilegítimo e irracional”.

Depois de três mandatos como governador do

Ceará e 12 anos de experiência no Senado, Tasso

demonstrou preocupação com a onda dos colegas

de consultar as redes sociais antes de votar. “A

população nem sempre está com a razão e isso

começa com o julgamento de Jesus Cristo e

Barrabás.”

O sr. tem participado de discussões sobre o

parlamentarismo. Isso vai ser analisado pelo

Congresso?

Há uma preocupação em relação às crises

políticas, desencontros e até antagonismos entre

os Poderes. Sem estabilidade, o País não cresce.

Pode passar a reforma da Previdência, (mas), se

não houver um clima de estabilidade e confiança,

vamos continuar com os mesmos problemas. A

economia está mal. Todo governo procura

estabilidade e a oposição tenta desestabilizar.

Mas, aqui, o próprio governo cria crises para

desestabilizar e cria um clima que não é propício

ao investimento, que é fundamental.

E sobre o parlamentarismo?

Algumas pessoas, inclusive eu, defenderam –

não para agora porque seria considerado golpe,

ilegítimo e irracional, mas para o futuro –,

começar uma discussão sobre parlamentarismo.

A minha ideia, e do próprio senador José Serra

(PSDB-SP), autor da proposta, é que o sistema

político que estamos vivendo ficou torto e falido,

não serve mais. É crise após crise. Não tem clima

mais para impeachment, e essas questões de um

mau governo ou de um desgoverno levam à crise

institucional. No parlamentarismo, o Congresso

vai ter mais compromisso na hora de votar ou

deixar de votar em função de que seu mandato

vai estar em jogo também.

E o sr. tem esperança no governo do presidente

Jair Bolsonaro?

A área econômica está no rumo certo. Mas pode

se tornar um governo extremamente ineficiente

em função de outras áreas. É um governo liberal

na economia, mas conservador nos costumes e

comportamento social. Sou menos pessimista

porque acho que a economia está indo na direção

correta. Existe uma possibilidade grande de

essas reformas serem aprovadas no Congresso.

Há uma consciência de que elas são necessárias,

apesar dos desacertos do governo, e as reformas

vão andar por si só. Ele (Bolsonaro) se complica

muito se mantiver essa visão retrógrada em

relação à liberdade das pessoas e suas opções de

vida e manifestação de opiniões.

O sr. também consulta as redes sociais antes de

votar?

Antigamente, eram proibidas manifestações na

galeria do Senado, sob o princípio de que os

senadores não poderiam votar sob pressão das

galerias. As votações eram de acordo com a

convicção. Agora, as pessoas votam com medo

de apanhar das redes sociais. E a população nem

sempre está com a razão, a começar com o

julgamento de Jesus Cristo e Barrabás. É preciso

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Data: 04/06/2019

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ter equilíbrio. As redes sociais devem ser

ouvidas, mas tem de seguir as convicções,

porque o nível de informações que você tem é

maior que a multidão como um todo.

O sr. será o relator da reforma da Previdência no

Senado. Como vai conduzi-la?

A reforma é essencial. Só tenho medo porque

está se apostando tudo nela. Ela é essencial para

evitar que o País não caia no precipício, mas não

resolve todos os problemas. Ela vai dar as

condições para a gente crescer e tomar

iniciativas. Há uma certa visão de que o governo

precisa agir e motivar um crescimento econômico

mais acelerado. Meu medo é de que fique essa

expectativa de que passou e está tudo resolvido.

Não está.

E o governo indicou alguma alternativa?

Até agora, não. Estamos na expectativa, mas,

concretamente, ainda não. E acho que isso está

quebrando o ânimo dos investidores do mercado,

porque parece música de uma nota só:

Previdência.

E a reforma tributária?

A reforma tributária é mais difícil de aprovar do

que a da Previdência. Se ele (Bolsonaro) imagina

uma reforma tributária que vai elevar a

arrecadação, não é o que a população nem o

setor produtivo estão esperando. Se o ministro

da Economia (Paulo Guedes) conseguir aprovar

isso em três anos, eu dou um beijo na testa dele.

O sr. defendeu o pacto entre os Poderes. É o

caminho?

É uma boa iniciativa. No Brasil, está todo mundo

contra todo mundo. É preciso, como sociedade,

ter alguma visão comum de rumo de Estado, que

as pessoas se compreendam e marchem para

pontos que são comuns a todos. A iniciativa é

boa, mas precisamos muito do saneamento,

educação, que está parada, e é importante

porque vivemos no mundo do conhecimento. Não

adianta ter reforma da Previdência se não tiver

uma população preparada para esse mundo novo

da internet, da inteligência.

O sr. é um dos conselheiros de Davi Alcolumbre.

Vai aconselhá-lo a assinar o acordo?

Não conheço o texto, mas imagino que seja mais

de propósitos e intenções do que uma coisa

concreta. Acho que vale como um gesto das

autoridades. Mas não vejo muito sentido um

papel escrito. Existe uma má vontade grande

com o governo. Tanto no Senado como na

Câmara e isso precisa ser desfeito.

Essa má vontade é normal em início de governo?

Claro que não. Há uma inexperiência enorme,

falta de aptidão para governar muito grande e

um desconhecimento da coisa pública. Isso é

uma coisa inédita. Eu nunca vivi isso. É tão novo

para mim quanto para um garoto de 18 anos que

está chegando agora. E ainda tem essa influência

dos filhos (de Bolsonaro) de uma maneira

negativa para o próprio governo, que cria um

atrito e desestabiliza, que é contra o governo.

Bolsonaro ainda não conseguiu cair a ficha: sou o

presidente da República e é preciso estabilidade,

que é importante cada coisa que falo e que tem

reflexos e consequências. E precisamos ter a

condição necessária para fazer as coisas

acontecerem. No momento que cair essa ficha,

as coisas vão melhorar e (ele pode) até dar umas

palmadas nos filhos.

O PSDB já comandou o Ministério da Educação.

Como o sr. vê o trabalho do atual ministro?

Eu pensei até que era brincadeira quando vi o

ministro (Abraham Weintraub) cantando o

musical de Gene Kelly. Isso é uma coisa que leva

a uma frustração muito grande a quem está

preocupado com o País. Dá um certo desânimo. A

sensação que temos é de uma educação parada.

O sr. foi relator da MP do Saneamento, que

caducou. Como pretende reverter isso?

O saneamento está entre os problemas mais

sérios no Brasil e, infelizmente, não é dada a

relevância. Crianças brincam em cima do esgoto.

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Data: 04/06/2019

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A iniciativa privada precisa ser atraída para

investir por uma razão simples: são necessários

R$ 550 bilhões nos próximos dez anos para

chegar a 80% da cobertura.

O sr. vai apoiar o governador de São Paulo, João

Doria, à Presidência em 2022?

É muito cedo. Qualquer governador de São Paulo

é um “candidatável” a presidente. Mas minha

vida política ensina que temos muita água para

rolar embaixo da ponte até lá. Aprendi isso

quando FHC era senador, não era lembrado para

candidato à reeleição do Senado porque tinham

opções mais fortes, e acabou virando presidente

da República. Tem muita água para correr ainda.

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,o-

sistema-politico-ficou-falido-nao-serve-mais,70002855248

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Data: 04/06/2019

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Bioeconomia: oportunidade para o Brasil

- Opinião - Estadão

Um relatório do WWF-Brasil chamado Guia

prático para decisões com impacto no longo

prazo no Brasil traz um dado preocupante: por

ano, o País perde cerca de R$ 9 bilhões em

decorrência de eventos climáticos, como

estiagens, inundações e vendavais.

Sabem onde estamos perdendo dinheiro?

Segundo a entidade, em infraestruturas, como

ruas e rede elétrica, além de habitações e escolas

destruídas por estes acontecimentos extremos. E

mais, a agricultura tem danos vultosos e chega a

representar 70% dos prejuízos registrados no

setor privado.

Esse panorama não pode continuar. Ser

sustentável é uma necessidade latente, que

envolve esforço conjunto de sociedade, setor

privado e poder público. Nesse sentido, a

bioeconomia é um segmento central para

construirmos um futuro que equilibre

necessidades e soluções ambientais, econômicas

e sociais.

O conceito é baseado na utilização de recursos

biológicos e renováveis para a geração de

produtos e serviços. Trata-se de uma visão de

futuro com alta produtividade, tecnologia e

inovação. Precisamos focar nossos esforços em

transformar o modelo econômico que utiliza

matéria-prima fóssil em renovável e de baixa

emissão de carbono.

A bioeconomia está ligada diretamente a diversos

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

(ODS), um conjunto de metas globais

estabelecido pela Organização das Nações Unidas

(ONU). É possível citar o ODS 7 (energia limpa),

o ODS 9 (indústria, inovação e infraestrutura), o

ODS 11 (cidades e comunidades sustentáveis), o

ODS 12 (consumo e produção sustentáveis) e o

ODS 13 (ação contra mudança do clima). Se o

Brasil tiver um olhar estratégico para o tema,

esta será uma agenda em que o País poderá ser

líder. Temos grande força produtiva vinda do

campo e de laboratórios de ponta, ao mesmo

tempo que temos 67% do território coberto por

vegetação nativa, de acordo com o MapBiomas.

É preciso equilibrar um processo produtivo sólido

e o cuidado com a natureza. Primeiro ponto a ser

considerado é que as florestas em pé têm

enorme valor. Remoção de carbono, regulação do

fluxo hídrico, conservação do solo, entre outros

serviços ambientais, são fundamentais para a

produção agrícola e para qualidade de vida. A

conservação do meio ambiente não pode ser

economicamente desprezada e monetizá-la

beneficiará, especialmente, pequenos

agricultores, estimulando a proteção da

vegetação nativa.

Neste quesito, políticas públicas são

imprescindíveis, até mesmo para estimular uma

economia de baixa emissão de gases de efeito

estufa e criar mecanismos de mercado de

carbono. O RenovaBio é um exemplo de uma

política pensada para promover a expansão dos

biocombustíveis, mas que não deslanchou. O

programa, mesmo aprovado pela Câmara em

2017, ainda passa por discussões para seu

aperfeiçoamento.

O setor privado tem de incorporar, de fato, a

sustentabilidade em seus planos de negócios. Há

casos que devem servir de modelo, como a

indústria de árvores cultivadas para fins

industriais – um segmento nato da bioeconomia,

que, com um manejo sustentável, produz bens

de consumo tradicionais e inovadores, além de

gerar serviços ecossistêmicos.

Essa indústria comumente utiliza áreas antes

degradadas, seguindo um plano de manejo para

cada tipo de região. As árvores ali cultivadas são

matéria-prima para a produção de painéis de

madeira, pisos laminados, celulose, papel, carvão

vegetal e mais outros 5 mil produtos e

subprodutos que fazem parte do dia a dia.

Exemplos disso são a fralda descartável para

bebês, que utiliza celulose em sua composição, e

até mesmo uma simples caixa de bombom que

compramos no mercado. Além de proteger os

produtos, a embalagem de papel tem origem

sustentável e pode retornar à cadeia produtiva.

No lugar da árvore colhida, outra será plantada

com o mesmo objetivo, fazendo com que as

terras sejam perenemente produtivas. A indústria

de base florestal tem 7,8 milhões de hectares no

Brasil e ocupa menos de 1% do território. Mesmo

assim, é um importante abrigo para

biodiversidade, estoca 1,7 bilhão de CO2

equivalente e ajuda a conservar o solo. Em

muitos casos, as florestas são certificadas pelo

FSC e PEFC/Cerflor, que atestam a origem dos

produtos, fortalecendo o mercado responsável e

o comércio internacional.

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Data: 04/06/2019

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Assim, desde a escolha do local de cultivo até o

consumidor final, a indústria mantém um olhar

cuidadoso. E não para por aqui, já que os

produtos estocam carbono, são renováveis e,

muitos deles, biodegradáveis. Ou seja, após o

fim do ciclo de uso, decompõem-se na natureza

até mesmo em poucos meses. É um setor que

demonstra ser possível trabalhar de maneira

equilibrada, proporcionando soluções para

grandes problemas que afligem o planeta.

O que está por vir? Nanofibras e nanocristais,

obtidos a partir da quebra das fibras de celulose,

que podem ser utilizados em tintas, cosméticos,

fios têxteis, próteses e suplementos alimentares.

Bio-óleos, originados da transformação da

madeira de florestas plantadas, que, em breve,

podem ser uma opção a combustíveis de alto

impacto poluidor.

Esses elementos tornam a indústria de florestas

plantadas um exemplo de setor da bioeconomia.

O mundo está se mobilizando para estabelecer

este novo conceito de forma estratégica. Nós

também precisamos nos preparar para atender

aos anseios dos novos consumidores, mais

conscientes e em busca de produtos e serviços

de qualidade e ambientalmente corretos.

Mas temos um desafio: o respeito à legislação e

às bases científicas que a sustentam. Chegou o

momento de fazer valer leis bem estruturadas,

como o Código Florestal. O caminho inverso, de

alterações ou rediscussões sobre normas bem

construídas, pode ser um equívoco, no qual

jogaremos contra o meio ambiente, contra a

cadeia produtiva e contra o futuro do Brasil, que

poderá perder as oportunidades de uma

demanda planetária para lá de urgente.

*Economista, Presidente da Ibá, foi Governador

do Estado do Espírito Santo (2003-2010/2015-

2018)

e-mail: [email protected]

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,bioeconomia-oportunidade-para-o-

brasil,70002855247

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Data: 04/06/2019

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Preços altos afetam mercado do aço

- Opinião - Estadão

O Estado de S.Paulo

As fortes oscilações na demanda de aço, cujo

mercado é um dos termômetros da atividade

econômica, reforçam as evidências de

desaceleração da economia. Em abril, segundo o

Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço

(Inda), foram adquiridas 226,3 mil toneladas de

aço das usinas siderúrgicas, sob a forma de

chapas grossas, laminados a quente e a frio,

chapas zincadas a quente, chapas

eletrogalvanizadas e chapas pré-pintadas. Houve

recuo de 14,2% em relação a abril do ano

passado porque os distribuidores seguraram

compras, disse o presidente do Inda, Carlos

Loureiro. A principal explicação está no risco de

preços, que subiram após o recuo da oferta de

minério de ferro pela Vale.

As siderúrgicas conseguiram aumentar os preços.

Sem isso, os distribuidores poderiam ficar com

estoques a custos elevados e forte ameaça de

prejuízos, segundo o Inda.

As vendas de 225,1 mil toneladas em abril

caíram 15% em relação a março, mas superaram

em 18,1% as de abril de 2018. Ainda com mais

força caíram, no mês passado, as importações de

aço, num momento de alta das cotações do

dólar.

As expectativas do Inda para maio são de uma

queda de 5% tanto para as compras como para

as vendas de aço.

Estima-se que a produção de aço represente

entre 4,5% e 5% do Produto Interno Bruto (PIB).

O aço, de fato, é matéria-prima relevante para os

mais diversos segmentos, da construção civil à

indústria automobilística, da indústria mecânica à

produção de bens de capital.

Entre os principais consumidores estão indústrias

de autopeças e montadoras, mas há problemas

nesses segmentos. O setor de veículos vinha

enfrentando bem a crise, e tem havido aumento

da comercialização, mas a queda do mercado

argentino não foi totalmente absorvida. Além

disso, internamente, cresceu a dependência das

aquisições por pessoas jurídicas, como as

locadoras, enquanto diminui o peso da aquisições

por pessoas físicas.

O mercado do aço está entre os que mais

dependem do ritmo da economia no longo prazo,

ao fornecer matéria-prima para investimentos

em setores industriais como eletrodomésticos,

veículos e grandes estruturas, entre outros. Para

a indústria do aço, mais importante do que a

demanda de consumo de curto prazo será uma

retomada de investimentos em infraestrutura.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/editorial-

economico,precos-altos-afetam-mercado-do-

aco,70002855213

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Data: 04/06/2019

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Petrobrás propõe acordo com o Cade para

venda de refinarias

- Economia - Estadão

Lorenna Rodrigues, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - A Petrobrás apresentou ao Conselho

Administrativo de Defesa Econômica (Cade)

proposta para vender refinarias que representam

metade da capacidade de refino da estatal. A

intenção é fechar um acordo com o conselho

ainda em junho para encerrar investigações

contra a petroleira por abusos no mercado de

refino de petróleo, segundo apurou o

Estadão/Broadcast.

Petrobrás

Cade suspeita que a Petrobrás detenha 98% do

mercado de refino do País. Foto: Fábio Motta /

Estadão

No fim de abril, o conselho de administração da

Petrobrás aprovou um plano de venda de oito de

suas 13 refinarias, que representaria cerca de

48% da capacidade de refino. Agora, a estatal

negocia com o Cade o pacote de ativos que será

vendido, que não necessariamente será o já

aprovado pelo conselho.

Para o Cade, é importante que o pacote seja

suficiente para que haja concorrência nesse

setor, que hoje funciona praticamente como um

monopólio da Petrobrás. Neste momento, o Cade

analisa se a lista apresentada é viável e se

resolve os problemas identificados no setor,

segundo fontes.

Um segundo acordo está sendo negociado entre

a Petrobrás e o Cade para a venda de ativos no

mercado de gás, mas as conversas ainda são

incipientes. Já o Termo de Compromisso de

Cessação (TCC) no setor de refino ainda não foi

fechado, mas a expectativa é de que o martelo

seja batido nos próximos dias e que o

entendimento seja levado ao tribunal do Cade

ainda neste mês para homologação.

Oportunidade

A celebração de um TCC entre Petrobrás e o

Cade para a venda de ativos no refino vai ao

encontro dos interesses do governo, da estatal e

do próprio conselho. Um acordo com o Cade

facilitaria o trabalho do governo nesse sentido, já

que partiria de um órgão regulador a exigência

da venda de ativos, cabendo à estatal cumprir a

determinação. Isso evitaria discussões sobre o

processo de desinvestimentos e alcançaria

também os objetivos do Cade de aumentar a

concorrência no setor de combustíveis, que é

alvo de várias investigações no conselho.

Em janeiro, em entrevista ao Estadão/Broadcast,

o presidente do Cade, Alexandre Barreto, previu

que o inquérito para investigar a concentração da

Petrobrás no mercado de refino de petróleo

terminaria em acordo.

O Cade decidiu abrir inquérito para investigar se

a Petrobrás abusa de sua posição dominante no

refino de petróleo no fim do ano passado. A

suspeita do órgão é que a estatal, que tem 98%

desse mercado, tira proveito da situação de

quase monopólio para determinar os preços dos

combustíveis no país.

O plano aprovado pelo conselho da Petrobrás

autoriza a venda de oito refinarias e participação

na BR Distribuidora. A lista não inclui a maior

produtora nacional, a Replan, em Paulínia (SP), e

a Reduc, em Duque de Caxias (RJ), outra grande

refinaria.

Os ativos de refino incluídos neste programa de

desinvestimento são: Refinaria Abreu e Lima

(Rnest), Unidade de Industrialização do Xisto

(SIX), Refinaria Landulpho Alves (Rlam),

Refinaria Gabriel Passos (Regap), Refinaria

Presidente Getúlio Vargas (Repar), Refinaria

Alberto Pasqualini (Refap), Refinaria Isaac Sabbá

(Reman) e Lubrificantes e Derivados de Petróleo

do Nordeste (Lubnor).

Procurada, a Petrobrás não se pronunciou.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

petrobras-propoe-acordo-com-o-cade-para-

venda-de-refinarias,70002855224

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VALOR ECONÔMICO Brasil quer mudar governança em Fundo

Amazônia

Por Daniela Chiaretti | De São Paulo

Os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e

da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos

Santos Cruz, enviaram na sexta-feira uma carta

aos embaixadores da Noruega e da Alemanha

com uma proposta de mudança na governança

do Fundo Amazônia. A Noruega é o principal

doador - US$ 1, 2 bilhão entre 2009 e 2018, ou

93,8% do total de recursos do Fundo. A

Alemanha, o maior parceiro em projetos

ambientais do Brasil, destinou US$ 68 milhões ao

Fundo Amazônia no período.

"Enviamos uma proposta simples com o objetivo

de melhorar alguns instrumentos de governança

para que o Fundo Amazônia atinja de maneira

mais plena seus objetivos de combate ao

desmatamento", disse Salles ao Valor.

O Fundo Amazônia é gerido pelo Banco Nacional

de Desenvolvimento Econômico e Social

(BNDES). "Não estamos propondo que o fundo

deixe de ser gerido pelo BNDES", esclareceu o

ministro.

A proposta do governo, adiantou Ricardo Salles,

pretende alterar a composição de assentos no

Comitê Orientador (Cofa), as regras de

funcionamento do comitê e a periodicidade das

reuniões. Uma das intenções é "dar mais voz ao

governo federal".

O comitê determina as diretrizes de destinação

dos recursos do fundo e acompanha os

resultados. Tem hoje 23 membros, sendo

presidida pelo Ministério do Meio Ambiente. Além

do BNDES, o governo federal tem seis

representantes de ministérios e um da Fundação

Nacional do Índio (Funai). Outros nove postos

são ocupados por representantes dos nove

Estados da Amazônia Legal.

Os seis assentos restantes pertencem à

sociedade civil: Confederação Nacional da

Indústria (CNI), Fórum Nacional das Atividades

de Base Florestal, Confederação Nacional dos

Trabalhadores na Agricultura (Contag),

Coordenação das Organizações Indígenas da

Amazônia Brasileira (Coiab) e Sociedade

Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). As

ONGs ambientalistas contam com uma cadeira.

O temor é que o governo de Jair Bolsonaro

queira mudar a governança do Fundo Amazônia

"para ter mais poder e determinar as estratégias

de forma unilateral", resume Adriana Ramos, que

coordena o programa de políticas do Instituto

Socioambiental (ISA).

"Estamos sugerindo um número para a

composição do Cofa", disse Salles, sem detalhar.

O número que circula na imprensa seria reduzir o

Cofa a sete membros - cinco do governo federal,

um da sociedade civil e um dos Estados.

As reuniões do comitê são semestrais e a ideia

do governo é que sejam bimestrais. "É o começo

de uma conversa [com os doadores]. Eles vão se

posicionar, dar suas opiniões, e vamos seguir

negociando", disse Salles.

"Fizemos uma primeira análise da carta dos

ministros Salles e Santos Cruz, que recebemos

em 31 de maio. Temos uma extensa lista de

perguntas sobre a proposta dos ministros", disse

uma fonte da embaixada da Noruega. "Dessa

maneira já solicitamos uma reunião com o

ministro Salles para esclarecer o conteúdo e as

implicações de sua proposta", seguiu. É a mesma

interpretação da Alemanha.

A expectativa dos maiores doadores do Fundo

Amazônia (a Petrobras contribui com parcela

menor) é que a reunião com Salles aconteça

nesta semana. Depois das respostas do ministro,

os embaixadores irão consultar Oslo e Berlim.

"O Fundo Amazônia foi desenhado como um

fundo privado em um banco público", diz o

engenheiro florestal Tasso Azevedo, um dos

artífices do mecanismo lançado em 2008. "Se

fosse um fundo público, os recursos poderiam ser

contingenciados, o que os doadores não querem,

de modo algum."

Azevedo também diz que o funcionamento do

Cofa é por consenso entre o bloco do governo

federal, dos governos estaduais e da sociedade

civil. "A tomada de decisão não pode ter um

setor se sobrepondo a outro".

A governança independente é ponto-chave do

Fundo Amazônia, da maneira que existe até hoje.

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"Não é um fundo de governo", observa uma

fonte. "Ele não foi feito para substituir o

governo."

A polêmica em torno do Fundo Amazônia foi

iniciada por Salles, que em março iniciou uma

operação "pente-fino" no mecanismo criado com

recursos proporcionais à redução da emissão de

carbono originados nos esforços de conter o

desmatamento da Amazônia. O ministro disse em

entrevista coletiva em maio que análise realizada

pela pasta encontrou "irregularidades" em 25%

dos 103 projetos apoiados pelo fundo e em todos

os contratos com ONGs. Ele não citou exemplos

concretos.

O relatório com as tais irregularidades nunca

chegou aos doadores. As acusações

surpreenderam os representantes da Alemanha e

Noruega, que fizeram várias auditorias na

utilização dos recursos e não encontraram nada

grave. Os doadores temem que as mudanças

propostas à governança do Fundo Amazônia o

transformem em uma ferramenta política, perfil

que hoje o mecanismo não tem.

https://www.valor.com.br/brasil/6289977/brasil-

quer-mudar-governanca-em-fundo-amazonia

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Data: 04/06/2019

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Bandeira verde pode trazer deflação este

mês

Por Thais Carrança | De São Paulo

O país poderá registrar a primeira deflação do

ano em junho, graças à combinação de uma

inesperada bandeira verde nas contas de luz,

queda do preço dos combustíveis e redução

sazonal do preço dos alimentos. No acumulado

de 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao

Consumidor Amplo (IPCA) deve cair de quase 5%

em abril para menos de 3,5% neste mês.

"Para junho, estávamos esperando um IPCA

levemente positivo, antes de tomar

conhecimento da bandeira verde e também da

redução do preço da gasolina. Com essas duas

novidades se torna factível um número negativo

em junho", diz André Braz, coordenador do

Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do

Instituto Brasileiro de Economia da Fundação

Getulio Vargas (Ibre-FGV).

Na sexta-feira, a Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira das

contas de luz será verde, sem custo adicional

para o consumidor. Segundo a agência, apesar

de junho ser um mês típico de seca, a previsão

hidrológica para o mês superou as expectativas,

indicando tendência de vazões acima da média

histórica para o período.

Também na sexta, a Petrobras anunciou uma

redução de 7,1% no preço da gasolina e de 6%

no valor do diesel nas refinarias. Na semana

anterior, a estatal já havia anunciado redução de

4,43% no preço médio da gasolina.

O economista da FGV estima que a passagem da

bandeira amarela para verde deve reduzir em

0,7% as contas de luz, com impacto de 0,02

ponto percentual sobre o IPCA de junho. Já a

redução de preços da gasolina - que tem maior

peso na inflação do que o diesel - deve ser de

2,5% para os consumidores, com efeito de 0,1

ponto percentual (p.p.) na inflação. Com esses

dois movimentos e uma expectativa de deflação

dos alimentos no mês, Braz projeta

preliminarmente queda de 0,08% para o IPCA

em junho, que levaria o acumulado de 12 meses

para 3,4%, depois de um pico de 4,94% em

abril.

Em relatório, a MCM Consultores estima que as

contas de luz deverão ter redução ao redor de

1,8% como resultado da adoção da bandeira

verde em junho. "Assim, nossa projeção para a

inflação neste mês ficará próxima de 0,10%",

escreve a equipe da MCM.

Em abril, último resultado disponível, o IPCA teve

variação de 0,57% e de 0,35% no IPCA-15 de

maio. O resultado para o IPCA fechado de maio

será divulgado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira.

"Tem muito risco de o IPCA de junho ser

negativo", avalia Fabio Romão, analista de

inflação da LCA Consultores. O economista

projeta por ora o IPCA de junho em alta de

0,02%. Sem a bandeira verde, a estimativa seria

de 0,09%, e, sem a queda de preço da gasolina,

de 0,24%, estima Romão.

O analista lembra que, em junho de 2018, o IPCA

registrou uma variação mensal atípica,

influenciada pela greve dos caminhoneiros no

mês anterior, de 1,26%. Desconsiderando o ano

passado, a mediana para a inflação em junho é

de 0,26% nos dez anos anteriores. Com a saída

do dado de junho de 2018 do acumulado de 12

meses, a inflação nessa medida deve desacelerar

dos 4,94% de abril, para 3,41% em junho,

novamente abaixo da meta para este ano

(4,25%).

Também devido à surpreendete bandeira verde

em junho, a LCA revisou para baixo sua

estimativa para a inflação em 2019, de 4% para

3,9%. "Mudei minha perspectiva para a bandeira

no fim do ano, esperava que ela chegaria a

dezembro amarela, e passei a acreditar que ela

vai fechar em verde", explica Romão.

O economista avalia que há mais pressões

baixistas do que riscos de alta para a inflação à

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frente. Para os alimentos, por exemplo, Romão

prevê deflação de 0,54% em maio e 0,30% em

junho, devolvendo as fortes altas do início de

ano, sob efeito de intempéries climáticas e das

quebras de safra.

Já os riscos de pressão sobre a inflação mais

relevantes adiante são o efeito da peste suína na

China sobre o preço das carnes e dos riscos à

reforma da Previdência e da guerra comercial no

exterior sobre o câmbio. A peste suína deve

acrescentar 0,26 p.p. à inflação neste ano, com

efeito concentrado no último quadrimestre, e

0,17 p.p. ao IPCA de 2020, com maior peso no

primeiro trimestre, estima Romão.

Para o câmbio, o cenário-base da LCA é de um

dólar no fim do ano a R$ 3,80, com o IPCA em

alta de 3,9%. Já no cenário adverso, a moeda

americana iria a R$ 4,30, e o índice oficial de

inflação, a 4,6%.

https://www.valor.com.br/brasil/6289987/bandei

ra-verde-pode-trazer-deflacao-este-mes

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CNPE discute medidas para mercado de

combustíveis

Por André Ramalho | Do Rio

O Conselho Nacional de Política Energética

(CNPE) deve definir hoje algumas medidas para o

mercado de abastecimento de combustíveis.

Segundo duas fontes, a expectativa é que uma

resolução seja publicada, definindo diretrizes que

incentivem a entrada de novos agentes no setor.

Regras de verticalização do setor, a permissão

para que as usinas de etanol vendam

diretamente para os postos e a autorização para

que os revendedores comprem combustível de

qualquer distribuidor são algumas das medidas

em estudo.

O aumento da competição no mercado de

combustíveis é um assunto que vem sendo

tratado em várias frentes, tanto na Agência

Nacional de Petróleo (ANP) quanto no Ministério

de Minas e Energia (MME). A pasta chegou a

lançar, em abril, o programa "Abastece Brasil",

que visa estimular a concorrência no

abastecimento, enquanto o órgão regulador vem

debatendo desde 2018, em resposta à greve dos

caminhoneiros, uma série de medidas para

reduzir as barreiras de entrada no mercado.

A pauta de discussões da ANP é bem ampla.

Entre as propostas, a agência estuda permitir

que as usinas de etanol possam vender

diretamente para os postos, sem passar pelo

intermédio das distribuidoras. Segundo nota

técnica publicada pelo órgão regulador, não

existem impeditivos regulatórios para a

liberação, que, de acordo com o Conselho

Administrativo de Defesa Econômica (Cade),

poderia contribuir para ampliar a concorrência no

setor.

Outro tema da agenda da ANP é a verticalização

do setor. A agência rediscute internamente as

regras atuais que impedem que o distribuidor

seja também revendedor varejista; e que o

produtor e importador vendam diretamente para

revendedores, sem passar pelas distribuidoras.

Além disso, a agência avalia se dá ou não ampla

liberdade aos postos para comprarem

combustível de quem quiserem,

independentemente da bandeira que ostentem -

encerrando, portanto, a chamada tutela

regulatória da fidelidade à bandeira. Hoje, um

posto "bandeirado" só pode adquirir e vender

combustível fornecido pelo distribuidor com o

qual possui acordo para exibição da marca. Já o

revendedor que não tenha optado por exibir a

marca comercial de um distribuidor específico - o

"bandeira branca" - não pode exibir a marca

comercial de nenhum distribuidor em suas

instalações.

No setor de gás liquefeito de petróleo (GLP), a

agência discute se permitirá ou não que

distribuidoras vendam gás em botijões de outras

marcas e se autorizará o enchimento fracionado

de botijões - um sistema que viabilizaria a

recarga de recipientes e que o consumidor possa

comprar volumes de acordo com sua demanda, e

não somente botijões uniformizados.

Segundo uma fonte, a percepção no comando da

ANP é de que a regulação atual possui muitas

"regras restritivas" na distribuição. Em nota

técnica publicada neste ano, o órgão regulador

destacou que, entre 2017 e 2018, os reajustes

praticados pela Petrobras na gasolina foram

acompanhados pelas distribuidoras, mas em

intensidades diferentes e com certa defasagem

temporal, "o que permite identificar um

fenômeno de assimetria na transmissão de

preços" que "sugere que há falta de competição

no setor". A nota sugere, então, a "reavaliação

de alguns dispositivos normativos" para que

"sejam promovidas mudanças estruturais" para

fomentar a concorrência no mercado.

O Valor apurou, contudo, que algumas das

medidas da ANP não são consenso dentro da

equipe técnica. Algumas das propostas mexem

com os ânimos das distribuidoras. As três líderes

do mercado (BR, Ipiranga e Raízen) estão todas

listadas na bolsa e reclamam que os debates

levantados pela ANP criam um clima de

insegurança para investidores, segundo uma

fonte de uma das companhias.

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Em abril, ao lançar o programa "Abastece Brasil",

o ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, adotou um discurso mais

moderado, ao afirmar que ainda não havia

propostas fechadas e que a ênfase estava na

entrada de novos agentes e na livre

concorrência, mas por meio de um ambiente de

negócios pautado "na estabilidade, com

segurança jurídica e regulatória, e na

previsibilidade".

https://www.valor.com.br/brasil/6289991/cnpe-

discute-medidas-para-mercado-de-combustiveis

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Produção de petróleo segue em alta e tem crescimento de 1,7% em abril Por André Ramalho | Do Rio

A produção nacional de petróleo cresceu pelo

segundo mês consecutivo e fechou abril com uma

alta de 1,7%, ante março. Segundo dados da

Agência Nacional de Petróleo (ANP), foram

produzidos, em média, 2,604 milhões de barris

por dia no mês retrasado, o que representa uma

alta de 0,3% frente a abril de 2018. A Petrobras,

responsável por 74% do volume produzido,

registrou aumento de 2,6% nos seus dados

operacionais na comparação com março.

A produção de gás natural totalizou 113 milhões

de metros cúbicos por dia (m3 /dia) em abril,

aumento de 1,3% em relação ao mês anterior e

de 3,8% se comparada a abril de 2018. O

aproveitamento do gás manteve-se estável em

relação a março: 94,7% do total produzido.

A queima de gás, por sua vez, aumentou 2,8%

se comparada com março e 76,5% em relação a

abril de 2018, totalizando 6 milhões de m3 /dia.

A ANP atribui o crescimento à continuidade dos

comissionamentos das plataformas P-76 e P-77,

localizadas no campo de Búzios.

A produção de óleo e gás foi de 3,314 de milhões

de barris de óleo equivalente por dia (BOE/dia).

O pré-sal representou 59,8% do total.

A produção na camada abaixo do sal cresceu

2,3% em abril, em relação a março, e 10,9% na

comparação com abril de 2018. Segundo a ANP,

foi produzido, em média, 1,980 milhão de

BOE/dia no pré-sal, em abril, sendo 1,572 milhão

de barris/dia de petróleo e 64,9 milhões de m3

/dia de gás.

O campo de Lula, na Bacia de Santos, manteve-

se como o maior produtor do país, sendo

responsável por um terço da produção nacional.

A Petrobras produziu, em média, 1,933 milhão de

barris/dia de petróleo no Brasil em abril, o

melhor desempenho operacional desde janeiro.

A companhia acumula, no ano, uma produção de

1,886 milhão de barris/dia, o que representa

uma queda de 4,2% na comparação com o

primeiro quadrimestre do ano passado.

A produção de óleo e gás totalizou 2,485 milhões

de barris de óleo equivalente por dia (BOE/dia),

volume 2,4% maior que o de março. A meta da

estatal é produzir, neste ano, 2,8 milhões de

barris de óleo equivalente por dia.

Em abril, a Petrobras também produziu, em

média, 87,765 milhões de metros cúbicos diários

de gás natural no Brasil, alta de 1,9% ante

março. Os números foram informados pela ANP.

A Petrobras deixou de publicar, desde o início do

ano, seus números operacionais mensais.

https://www.valor.com.br/brasil/6289993/produc

ao-de-petroleo-segue-em-alta-e-tem-

crescimento-de-17-em-abril

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Petrobras põe à venda 60% dos campos em

terra

Por André Ramalho | Do Rio

Em meio às incertezas que pairam sobre seu

programa de venda de ativos, no Supremo

Tribunal Federal (STF), a Petrobras abriu dois

processos de desinvestimentos, para alienação

de mais dois polos de produção terrestre na

Bahia. Com seus investimentos concentrados

cada vez mais no pré-sal, a petroleira tem

intensificado a oferta de campos "onshore" nas

últimas semanas e está se desfazendo, hoje, de

cerca de 60% de todas as suas concessões

terrestres.

O lançamento dos processos de desinvestimentos

dos polos Recôncavo e Rio Ventura, anunciado

ontem, ocorre num momento em que a empresa

intensifica o seu plano de venda de ativos.

Roberto Castello Branco assumiu a Petrobras, no

início do ano, com um discurso favorável à

redução da carteira de ativos da petroleira, mas

foi nos últimos dois meses que os primeiros

desinvestimentos de sua gestão começaram a

sair do papel.

Desde abril, a Petrobras já iniciou seis processos

de desinvestimentos - os primeiros negócios

lançados na administração Castello Branco. Além

disso, a companhia avançou com a definição de

pontos importantes par a oferta subsequente de

ações (follow-on) da BR Distribuidora e venda de

suas refinarias.

A venda dos polos Recôncavo e Rio Ventura se

junta ao desinvestimento do Polo Cricaré,

anunciado na semana passada e que reúne 27

campos terrestres no Espírito Santo. Segundo

dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a

empresa detém 215 concessões terrestres em

produção. Dessa carteira, 114 ativos estão à

venda e 13 estão em fase de devolução à União.

Além de Cricaré, Recôncavo e Rio Ventura, a

Petrobras tem outros oito polos terrestres em

desinvestimentos, dentre os quais Riacho da

Forquilha (RN). O ativo foi vendido para a

Petrorecôncavo, por US$ 384,2 milhões, mas o

negócio ainda está sujeito à aprovação das

autoridades competentes.

Os campos terrestres respondem por cerca de

6,5% da produção total de petróleo da

companhia, no país. No primeiro trimestre, a

estatal produziu, em média, cerca de 130 mil

barris diários nas concessões "onshore", no

Brasil.

Os desinvestimentos da gestão Castello Branco

não se restringem aos campos terrestres. Para

além dos polos Cricaré, Recôncavo e Rio Ventura,

a Petrobras abriu em maio a venda de sua

participação na Breitener Energética (93,7%) e

na Compañia MEGA (34%), na Argentina. Em

abril, a companhia já tinha colocado à venda a

Liquigás.

Além dessas seis vendas em curso, o conselho de

administração da petroleira aprovou no mês

passado o modelo de venda adicional de sua

participação na BR Distribuidora. O colegiado

também aprovou, em abril, o desinvestimento de

oito refinarias e da PUDSA, rede de postos de

combustíveis no Uruguai - esses dois pacotes de

ativos, contudo, ainda não foram colocados

oficialmente à venda.

O programa de venda de ativos da petroleira

vive, no entanto, um momento crítico. Nesta

semana, o STF julga um pacote de Ações Diretas

de Inconstitucionalidade (ADIs) que trata da

necessidade de autorização legislativa para

privatizações. Os ministros irão decidir se

revogam ou mantêm liminar concedida em junho

de 2018 pelo ministro Ricardo Lewandowski,

segundo a qual a venda do controle de estatais e

subsidiárias está sujeita à prévia anuência do

Congresso.

A pauta promete ser uma espécie de "dia D" para

o programa de venda de ativos da Petrobras. A

estatal vive a expectativa de que possa retomar

a venda da Transportadora Associada de Gás

(TAG), para a Engie, e garantir a entrada de US$

8,6 bilhões (incluindo US$ 800 milhões em

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dívida) no seu caixa. No pior dos cenários,

porém, a petroleira pode ter de parar algumas

negociações em andamento e ver todo o seu

plano de desinvestimentos mergulhar num clima

de insegurança jurídica.

Isso porque, além das liminares dos ministros

Edson Fachin - que suspendeu a venda da TAG,

sob a alegação de falta de licitação - e Ricardo

Lewandowski, o Supremo também pautou para

esta semana o julgamento de uma ADI que trata

do decreto nº 9.355/18, que estabelece regras

de transparência e boas práticas para a venda de

campos de óleo e gás da Petrobras, em

consonância com a sistemática acordada com o

Tribunal de Contas da União (TCU).

https://www.valor.com.br/empresas/6289957/pe

trobras-poe-venda-60-dos-campos-em-terra

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Ministros vão ao STF defender a venda da

TAG

Por Rafael Bitencourt, Isadora Peron e Mariana

Muniz | De Brasília

A dificuldade inesperada com a venda de ativos

das estatais, que surgiu em liminares do

Supremo Tribunal Federal (STF), tem mobilizado

o alto escalão do governo Jair Bolsonaro a fazer

um corpo a corpo entre os ministros da Corte. O

objetivo é tentar sensibilizar o tribunal sobre os

efeitos da decisão que será tomada em plenário.

A busca por maior interação com os magistrados

foi iniciada ontem, às vésperas da análise do

caso marcada para amanhã.

O desfecho do julgamento do STF trará

implicações sobre a transferência do controle da

Transportadora Associada de Gás (TAG) da

Petrobras para o consórcio formado pela Engie e

o fundo canadense CDPQ. O negócio, que

envolve o pagamento de US$ 8,6 bilhões à

estatal, foi barrado na semana passada por uma

medida cautelar expedida pelo tribunal.

Ontem, na expectativa de minimizar os riscos de

uma decisão desfavorável, os ministros Paulo

Guedes (Economia), Bento Albuquerque (Minas e

Energia) e o advogado-geral da União, André

Mendonça, estiveram com o relator da ação da

TAG, Edson Fachin. O procurador-geral da

Fazenda Nacional, José Levi Mello do Amaral

Júnior, também acompanhou a audiência. Na

primeira tentativa de julgamento, na quinta-feira

passada, eles compareceram ao tribunal. Fachin

também recebeu o advogado da TAG, Luís Inácio

Adams, ex-advogado-geral da União.

Hoje, os ministros de Bolsonaro devem retornar

ao STF para reuniões com outros dois

magistrados do Supremo, Marco Aurélio e Celso

de Mello. Pelo menos, Albuquerque já havia

confirmado, ontem à noite, a sua ida ao tribunal.

Amanhã, o plenário do Supremo pode decidir se

revoga ou mantém liminar concedida em junho

do ano passado pelo ministro Ricardo

Lewandowski. Na ocasião, ele decidiu que a

venda de ações de empresas públicas e de

sociedades de economia mista está sujeita à

prévia anuência do Legislativo. Parte da análise

do tribunal envolve a discussão sobre a

necessidade de realizar licitação para casos de

venda de subsidiárias das estatais.

A suspensão da venda da TAG foi entendida

como um duro revés na estratégia do governo de

transferir ativos estatais para o setor privado. Se

o impedimento for confirmado, o ritmo de venda

de participação em gasodutos será afetado.

Também há o risco de que uma decisão

desfavorável do STF possa comprometer o

andamento dos futuros negócios da Petrobras,

alguns previstos no plano de desinvestimento.

Além de venda de gasodutos, a petroleira já

manifestou o interesse em alienar ativos do setor

de refino, distribuição de derivados, gás de

cozinha (GLP), energia elétrica (termelétricas) e

fertilizantes. Para nenhum dos casos, a

companhia conta em ter que submeter a decisão

ao aval do Congresso ou realizar licitação.

https://www.valor.com.br/empresas/6289955/mi

nistros-vao-ao-stf-defender-venda-da-tag

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Aneel discute contratos da Renova

Por Camila Maia | De São Paulo

A diretoria da Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel) discute hoje, em sua reunião

ordinária, o processo de revogação das

autorizações para implementação de parques

eólicos pela Renova Energia. Dependendo da

decisão, a venda do complexo eólico Alto Sertão

III para a AES Tietê pela companhia pode ser

inviabilizada, o que complicaria a situação

financeira da geradora renovável e da sua

controladora, a Cemig.

O processo chegou a ser pautado no início de

abril, mas foi retirado da discussão depois que a

Renova fechou o acordo de venda do complexo

eólico para a AES Tietê. Além de Alto Sertão III,

que terá no total 400 megawatts (MW) de

potência ainda em construção, o negócio envolve

ainda a transferência de cerca de 1 gigawatt

(GW) em projetos na carteira da Renova. A

proposta foi aceita pelo conselho de

administração da companhia no fim de março.

Se a venda for bem sucedida, a Renova manterá

apenas sua participação na Brasil PCH, que opera

192,2 MW, além de outros 6 GW de projetos

desenvolvidos, que poderão ser executados no

futuro quando houver oportunidades de mercado

atrativas e a companhia tiver condições

financeiras de fazer frente aos aportes. O Valor

apurou que representantes da Cemig, AES Tietê

e Renova devem participar da reunião da Aneel

de hoje.

https://www.valor.com.br/empresas/6289953/an

eel-discute-contratos-da-renova

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Superintendência do Cade dá aval para

compra da Ferrous pela Vale

Por Juliano Basile | De Brasília

A Superintendência-Geral do Conselho

Administrativo de Defesa Econômica (Cade)

aprovou ontem a compra da mineradora de ferro

Ferrous Resources pela Vale, mesmo após os

pedidos de reprovação feitos pela Porto Sudeste,

que alegou que o negócio geraria concentração

no mercado de minério de ferro e na setor de

terminal de exportação da commodity

siderúrgica. O negócio foi anunciado no início de

dezembro, por US$ 550 milhões.

Alexandre Cordeiro, superintendente-geral do

órgão antitruste, afirmou em seu despacho que

se observa que "a Vale não tem capacidade [com

a aquisição] de fechar o mercado portuário para

produtores de minério de ferro na região

Sudeste, pois existem outras opções de

escoamento" ao proferir seu aval.

O despacho da SG teve informações da Agência

Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq)

sobre a atuação da Vale no setor de terminais

portuários.

A Porto Sudeste é uma empresa oriunda de um

projeto portuário de Eike Batista no litoral do Rio.

Atualmente, é controlada pela joint venture

formada pela operadora mundial de terminais

Impala, subsidiária do grupo Trafigura, e pelo

fundo de investimento Mubadala. O porto está

em operação desde 2015 e movimenta

principalmente minério de ferro.

A empresa alega em sua defesa que a Vale

poderia dominar até 80% deste mercado, mas o

Cade verificou que a mineradora "tem a

obrigação de disponibilizar 15% do volume

transportado no ano anterior a clientes

independentes, de forma que a operação não

acarreta mudança relevante do ponto de vista

concorrencial no mercado atual de serviços de

movimentação portuária de minérios de ferro na

região Sudeste".

Por isso, decidiu que a operação não suscita

preocupações concorrenciais dentro do mercado

de minérios de ferro tipo "pellet feed", usado em

pelotização, produzido pela Ferrous, e o mercado

de pelotas de ferro produzido pela Vale.

Localizado na Ilha da Madeira, em Itaguaí, o

terminal da Porto Sudeste nasceu com

capacidade para chegar a 50 milhões de

toneladas numa primeira fase. Visa

principalmente produtores de minério de Minas

Gerais. A meta da empresa era atingir a marca

de 12 milhões de toneladas exportadas até o fim

de 2017 e elevar esse volume a 40 milhões em

um período de até quatro anos, segundo

informações em seu site.

Sediada em Belo Horizonte, a Ferrous possui e

opera minas de ferro nas proximidade das

operações da Vale na região do Quadrilátero

Ferrífero, em Minas Gerais. Segundo comunicado

da Vale na época do negócio, a Ferrous vai

adicionar 4 milhões de toneladas anuais de

"pellet feed" de alta qualidade à produção da

Vale.

O Cade apontou ainda que a Ferrous não é uma

concorrente da Vale nesse mercado. Por isso, o

negócio não deve elevar preços aos

consumidores nem prejudicar empresas

concorrentes. "Verificou-se que a Ferrous não

consiste em uma rival efetiva da Vale no

mercado de pellet feed, não sendo considerada

pelos consumidores desse tipo de minério de

ferro uma opção alternativa para satisfazer suas

demandas individuais", disse Cordeiro, do Cade.

A Superintendência também identificou que boa

parte dos produtos da Vale neste setor são

destinados para a exportação e, portanto, não

devem afetar os preços para o comércio no

Brasil.

https://www.valor.com.br/empresas/6289951/su

perintendencia-do-cade-da-aval-para-compra-da-

ferrous-pela-vale

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Data: 04/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Novo guia para compliance

Por Philippe Nascimento

Em 30 de abril, o Departamento de Justiça dos

Estados Unidos (DOJ), por meio de sua Divisão

Criminal, publicou atualização de suas

orientações para avaliação da efetividade de

programas de compliance de empresas. O

documento atualiza orientações originalmente

fixadas em memorando de fevereiro de 2017,

buscando harmonizá-las com outras orientações

e princípios que norteiam a atuação do

departamento em casos de responsabilidade

criminal de organizações empresariais, tal como

em situações de violação ao Foreign Corrupt

Practices Act (FCPA).

Para as companhias brasileiras, a importância

das diretrizes do DOJ não se restringe ao círculo

daquelas que estão sob alcance da jurisdição

norte-americana. Por aqui, as orientações de

órgãos públicos sobre o tema têm se tornado

defasadas.

Como exemplo, o guia do Cade para programas

de compliance concorrencial ainda se preocupa

em explicar "o que é compliance", e utiliza mais

pressupostos teóricos do que práticos para tratar

de sua estruturação. Já o documento da CGU

com diretrizes para construção e

aperfeiçoamento dos chamados programas de

integridade, com base na Lei Anticorrupção, não

é atualizado desde 2015. O Ministério Público

Federal (MPF), por sua vez, não possui qualquer

iniciativa semelhante, apesar da importância do

tema para análise de casos como os que

envolvem a operação "Lava Jato". O manual do

DOJ se torna importante ferramenta para auxiliar

na atualização deste vácuo.

Como novidade, o documento enfatiza a

necessidade de as empresas revisarem seus

programas sob a luz das lições aprendidas

A publicação, anunciada pelo procurador-geral

assistente Brian Benczkowski, e dirigida aos

procuradores do departamento, representa a

continuidade de esforço do órgão em dar maior

transparência ao tratamento de crimes

corporativos. As orientações, que se somam às

diretrizes para acusação de empresas constantes

do Manual de Justiça do DOJ, são determinantes

para decisão de acusação, negociação de acordo

ou outras formas de resolução de casos

criminais, como a declination.

O documento recém-publicado tem o objetivo de

auxiliar os procuradores a tomarem tais decisões

de maneira informada sobre se, e em qual

extensão, o programa de compliance de uma

empresa era efetivo no momento da ocorrência

de um crime ou se, ao menos, ele já se mostra

efetivo quando se analisa a possibilidade de

apresentar acusação ou resolução alternativa.

O DOJ reconhece que não existe modelo perfeito

ou fórmula pronta de programa de compliance

para prevenir e detectar condutas desviantes no

âmbito da organização empresarial. O programa

deve ser avaliado em cada caso concreto,

levando em consideração o perfil de risco da

companhia e as soluções estabelecidas para sua

redução. De acordo com o DOJ, existem, porém,

três questões fundamentais que devem ser

enfrentadas para tomada de decisão: o programa

de compliance da empresa é bem desenhado? O

programa está sendo implementado

efetivamente? O programa funciona na prática?

O departamento apresenta uma série de critérios

objetivos que devem ser avaliados para

responder tais perguntas, ainda que afirme não

ser um "checklist" (já que a ponderação deve ser

particular em cada caso). Muitas orientações já

constavam do manual de 2017, e também são

familiares, há mais tempo ainda, a qualquer

programa de compliance sério e efetivo.

A identificação, avaliação e definição do perfil de

risco de cada empresa, levando em consideração

seu negócio, sob a perspectiva comercial, para o

desenho de um programa que vise detectar o

tipo particular de conduta desviante com maior

possibilidade de ocorrência na sua linha de

atuação; a necessidade de implementação de

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uma cultura de conformidade "top to bottom"; a

delegação de autonomia e recursos aos

responsáveis pelos mecanismos internos de

controle; e a existência de canal de denúncias

efetivo e que proteja o denunciante interno, são

padrões mínimos.

Como novidade, o documento enfatiza a

necessidade de as empresas revisarem seus

programas "sob a luz das lições aprendidas".

Eventual falha do passado deve ser corretamente

identificada e compreendida para que a partir

dela exista o aprimoramento do modelo de

vigilância interno da empresa. O programa de

compliance sempre deve ser dinâmico e atento

ao histórico e evolução constante do risco

empresarial.

Além de orientar seus procuradores, o DOJ

aponta um norte às empresas no campo da

autorregulação. Os riscos de um mero "programa

de papel" encontram-se em oposição aos

benefícios materiais que uma estrutura interna

de controle "implementada, revisada e

apropriada, de maneira efetiva", podem trazer.

Trata-se da política da cenoura e do porrete.

No Brasil, a mesma lógica deve ser observada. A

efetividade de programas de compliance deve ser

levada em consideração, por exemplo, em casos

de responsabilização administrativa de empresas

por práticas anticoncorrenciais ou de corrupção.

Além disso, se no futuro a responsabilidade penal

da pessoa jurídica for expandida para outras

condutas, além de crimes ambientais, não há

dúvidas de que a existência de estruturas

efetivas de compliance será fator decisivo para

avaliação do caso concreto. Na esfera pessoal,

um programa efetivo ainda pode ser

determinante para diminuição ou afastamento de

responsabilidade penal de dirigentes e membros

do conselho de administração. Nesse contexto, o

manual do DOJ aponta as atuais melhores

práticas para se buscar tal efetividade e os

benefícios dela decorrentes.

Philippe Nascimento é mestre e doutorando em

Direito Penal pela Faculdade de Direito da USP,

sócio de Dias e Carvalho Filho Advogados.

https://www.valor.com.br/legislacao/6289721/no

vo-guia-para-compliance

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