4
CAPÍTULO 4 do livro: A Verdadeira História do Clube Bilderberg PARA UMA SOCIEDADE SEM DINHEIRO EM EFETIVO Para uma sociedade sem dinheiro em papel-moeda não faz muito tempo, tanto filósofos como profanos consideravam insondável o conceito aterrador de um mundo futurista, divulgado através de uma miríade de livros e filmes de ficção científica, onde os humanos - assinalados pela «marca da besta» - convertem-se em escravos, e cuja dignidade, humanidade e honra vêem-se confiscados em nome da Nova Ordem Mundial, e «seu acérrimo individualismo sacrificado em altares de uma harmonia universal anestesiada». [1] Logo, na década de 1960, os globalizadores se deram conta de que o mundo não estava mudando suficientemente rápido para seu gosto e decidiram atuar. Em 1962, Nelson Rockefeller apelou à criação de uma Nova Ordem Mundial: «Os temas da atualidade exigem a gritos uma nova ordem mundial, porque a antiga caiu; uma ordem nova e livre luta por emergir à luz... Antes de que pudéssemos nos dar conta, estabeleceram-se as bases da estrutura federal para um mundo livre.» Se a informação dos capítulos anteriores foi alarmante, o que vem a seguir lhe produzirá um calafrio nas costas, porque nos aproximamos das etapas finais da escravidão Total. A sociedade sem dinheiro em papel-moeda não é um «novo» conceito, mas, algo antigo, recuperado pela elite globalizadora para exercer um controle absoluto sobre todos os indivíduos. Em agosto de 1975, o senador americano Frank Church declarou que «o Governo tem capacidade tecnológica para impor uma "tirania total" no caso de que um ditador tomasse o poder. Não existiria um só lugar para ocultar-se». O dinheiro em espécie nos garante intimidade e anonimato ou, o que é o mesmo, liberdade. Também nos garante independência. Todos nós poderíamos conseguir que os bancos do mundo quebrassem apenas tirando simultaneamente o dinheiro que temos depositado neles. O dinheiro em papel-moeda também é sinônimo de descentralização. O governo sabe que para controlar, vigiar e seguir a pista da população deve suprimir o dinheiro em efetivo. Na década de 1960, segundo meu avô - um oficial do Serviço de Contra espionagem da KGB idealizou um plano que consistia na introdução de um cartão de crédito no sistema para assim poder efetuar com facilidade um seguimento, tanto das pessoas, como do dinheiro. Para sua desgraça, embora felizmente para o resto da população, havia um inconveniente de caráter prático em todo este assunto.

Clube Bilderberg PARA UMA SOCIEDADE SEM DINHEIRO EM EFETIVO

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Clube Bilderberg  PARA UMA SOCIEDADE SEM DINHEIRO EM EFETIVO

CAPÍTULO 4 do livro:

A Verdadeira História do Clube Bilderberg PARA UMA SOCIEDADE SEM DINHEIRO EM EFETIVO Para uma sociedade sem dinheiro em papel-moeda não faz muito tempo, tanto filósofos como profanos consideravam insondável o conceito aterrador de um mundo futurista, divulgado através de uma miríade de livros e filmes de ficção científica, onde os humanos - assinalados pela «marca da besta» - convertem-se em escravos, e cuja dignidade, humanidade e honra vêem-se confiscados em nome da Nova Ordem Mundial, e «seu acérrimo individualismo sacrificado em altares de uma harmonia universal anestesiada». [1] Logo, na década de 1960, os globalizadores se deram conta de que o mundo não estava mudando suficientemente rápido para seu gosto e decidiram atuar. Em 1962, Nelson Rockefeller apelou à criação de uma Nova Ordem Mundial: «Os temas da atualidade exigem a gritos uma nova ordem mundial, porque a antiga caiu; uma ordem nova e livre luta por emergir à luz... Antes de que pudéssemos nos dar conta, estabeleceram-se as bases da estrutura federal para um mundo livre.» Se a informação dos capítulos anteriores foi alarmante, o que vem a seguir lhe produzirá um calafrio nas costas, porque nos aproximamos das etapas finais da escravidão Total. A sociedade sem dinheiro em papel-moeda não é um «novo» conceito, mas, algo antigo, recuperado pela elite globalizadora para exercer um controle absoluto sobre todos os indivíduos. Em agosto de 1975, o senador americano Frank Church declarou que «o Governo tem capacidade tecnológica para impor uma "tirania total" no caso de que um ditador tomasse o poder. Não existiria um só lugar para ocultar-se». O dinheiro em espécie nos garante intimidade e anonimato ou, o que é o mesmo, liberdade. Também nos garante independência. Todos nós poderíamos conseguir que os bancos do mundo quebrassem apenas tirando simultaneamente o dinheiro que temos depositado neles. O dinheiro em papel-moeda também é sinônimo de descentralização. O governo sabe que para controlar, vigiar e seguir a pista da população deve suprimir o dinheiro em efetivo. Na década de 1960, segundo meu avô - um oficial do Serviço de Contra espionagem da KGB idealizou um plano que consistia na introdução de um cartão de crédito no sistema para assim poder efetuar com facilidade um seguimento, tanto das pessoas, como do dinheiro. Para sua desgraça, embora felizmente para o resto da população, havia um inconveniente de caráter prático em todo este assunto.

Page 2: Clube Bilderberg  PARA UMA SOCIEDADE SEM DINHEIRO EM EFETIVO

Naquela época as lojas russas, se se caracterizavam por algo, era por sua falta de mercadorias. Embora cada cidadão russo dispusesse de um sofisticado cartão de crédito, o governo não poderia seguir a pista de ninguém, excetuando um reduzidíssimo grupo de clientes, geralmente aqueles que tinham contatos, aqueles que conheciam alguém em alguma parte e podiam trocar seus bens e favores pelos de seus amigos. Isto me recorda uma anedota de minha juventude: uma vez, em pleno inverno, meu pai e eu, enquanto retornávamos à casa, depois de esperar duas horas em um supermercado local, encontramo-nos com uns amigos da família. Antes de partimos meu pai trocou doze rolos de papel higiênico por um par de sapatos, que eram muito estreitos para seu amigo. Conforme me explicou meu pai mais tarde, as pessoas sempre levavam consigo alguma coisa que lhes fosse imprestável e que pudessem trocar por algo de que pudessem tirar proveito. Como já assinalei no capítulo 3, o objetivo da Nova Ordem Mundial é erradicar os poderes descentralizados, portanto devem suprimir os territórios independentes, que são mais difíceis de controlar, e criar uma comunidade européia dependente, a fim de estabelecer um Governo Mundial Único (autoridade universal, monopólio) que se auto-perpetue. Na década de 1980, o professor B. A. Hodson, diretor do Centro Informático da Universidade da Manitoba, recomendou gravar uma marca identificadora na fronte de cada indivíduo. Num primeiro momento, a idéia consistia em tatuar com um fluido permanente e não tóxico sobre a carne humana, visível com a ajuda de raios ultravioleta ou infravermelhos. [2] Em 20 de setembro de 1973, a capa do Senior Scholastics - uma publicação especializada (agora desaparecida), orientada aos centros de ensino médio e superior - mostrava um grupo de meninos com números tatuados na fronte e divulgava um artigo de fundo intitulado «Necessidades sociais e direitos privados. Quem lhe vigia?». Em tal artigo se especulava o seguinte: «Sem moeda, sem mudança e sem cheques. No programa pretendia-se que fosse atribuído um número a todas as pessoas, número este a ser tatuado no pulso ou na fronte. Do mesmo modo todos os artigos de bens de consumo seriam também marcados digitalmente. Num ponto de controle, graças a um ordenador situado na saída da loja, captar-se-ía o número de artigos selecionados para compra, assim como o número da pessoa, e automaticamente o ordenador somaria o preço e descontaria a importância da conta do cliente.» O Prêmio Nobel de Química de 1954, Linus Pauling, propôs que se tatuasse nos pés ou na fronte de todos os jovens, o código de seu respectivo genótipo. Em 1974, um professor da universidade pública de Washington, o doutor R. Keith, inventou uma pistola laser que se empregaria para numerar peixes em menos de um segundo. Farrell disse que tal arma também poderia utilizar-se para registrar numericamente as pessoas. O assessor do Serviço de Inteligência, McAlvany, declarou que «a era do dinheiro em papel moeda está chegando a seu fim e uma nova era com uma sociedade sem dinheiro está amanhecendo. Se os modernos cartões eletrônicos de crédito e débito podem trocar-se por dinheiro em espécie, então cada transação econômica de sua vida pode ser catalogada e armazenada como uma futura referência e, aqueles com o poder de interromper seu acesso ao dinheiro eletrônico podem estrangulá-lo no tempo que dura um batimento cardíaco. O potencial do totalitarismo para chantagear e controlar é incrível, mas a maioria das pessoas nem sequer parece dar-se conta». [3]

Page 3: Clube Bilderberg  PARA UMA SOCIEDADE SEM DINHEIRO EM EFETIVO

Michael Journal, do Canadá, lançou uma advertência sinistra sobre os perigos dos cartões de débito: «Enquanto você puder tirar dinheiro dos caixas automáticos mediante cartões, estes parecer-lhe-ão bastante práticos, já que eliminam a necessidade de levar dinheiro em papel-moeda. Em tal caso, o sistema do cartão de débito se converterá em um instrumento para exercer um controle absoluto sobre o 112 ser humano. O objetivo é conseguir uma sociedade sem dinheiro; em que toda transação econômica deva fazer-se, obrigatoriamente, através de um sistema bancário informático, para utilizá-lo se por qualquer razão, você é classificado como "pessoa indesejável"». Tomem como exemplo ao autor deste livro. Quanto tempo pensa você que a Nova Ordem Mundial me deixará conservar meu dinheiro eletrônico em minha conta eletrônica que «são só números na tela», antes de decidir suprimir cada euro duramente ganho, só pressionando a tecla e apagando tudo do ordenador? Ou, realmente você crê que após escrever este livro, deixar-me-ão seguir atuando a meu bel-prazer? Convertido em «inimigo do Estado» pelo Governo, só terão que apagar seu número do ordenador central e você já não poderá comprar nem vender e deste modo o condenarão a desaparecer pouco depois. De Boris Illinietz - um dissidente soviético exilado no Ocidente na década dos setenta e que atualmente vive em Paris - o Estado confiscou seu dinheiro antes de apartá-lo, mediante a imposição de um exílio permanente no estrangeiro por atividade anti-soviética, uma frase chave para a «pessoa indesejável». O contínuo fluxo de notícias procedentes da imprensa mundial ao longo dos anos setenta e oitenta, apontou questões preocupantes sobre as implicações da tecnologia do Grande Irmão sob nossa pele. Em 1980, reportagens anônimas de investigação aparecidas em U. News e World Report assinalavam que o Governo Federal estava considerando implantar «carteiras de identidade nacional sem as quais ninguém poderia trabalhar nem dirigir um negócio». Em 1981, The Denver Post Sun perguntava-se em voz alta o que aconteceria se um dia os implantes de microchip substituíssem às carteiras de identidade. O artigo, com data de 21 de julho de 1981, dizia em uma passagem: «O chip [...], aproximadamente, do tamanho do diâmetro de uma ponta de um lápis [...] coloca-se em uma agulha, que se encaixa em uma simples seringa de injeção esterilizada com uma solução anti-bactérias [...] pode injetar-se mediante uma simples seringa de injeção - do tipo que se utiliza para injetar o medicamento de insulina nos doentes - em um ser humano (ou animal) [...] codifica-se um chip com um número exclusivo de doze dígitos. A agulha é cravada, injeta o objeto sub-cutaneamente e se faz possível identificar algo ou alguém para sempre.» Uma ilustração de página inteira em um exemplar de 1993 do London Daily Mail, mostrava donas-de-casas européias realizando compras somente colocando as mãos sobre a tela do ordenador na caixa registradora. A título de comparação histórica, quando Sylvan Goldman inventou o primeiro carro de compras em 1937, teve que contratar modelos para ensinar como se usava exatamente o novo artefato. Em Oklahoma, os clientes costumavam ir às compras nas lojas com pesadas cestas de metal e não sabiam o que fazer com os cômodos carros de rodas. As revistas daquele ano estavam cheias de imagens sensacionais de donas-de-casa empurrando os novos e «cômodos» carrinhos de supermercados pelos corredores da loja. Hoje em dia, outros tipos de imagens enchem as capas das revistas: as de donas-de-casa com um «cômodo» microchip inserido sob a pele. A história só não se repete para aqueles que desconhecem os fatos. Em 7 de maio de 1996, o Chicago Tribune expôs problemas preocupantes em torno das implicações da tecnologia sub-cutânea inventada pelo Grande Irmão. Em agosto de 1998, a BBC informou a respeito da primeira implantação humana de microchips. The Sunday Oregonian uniu-se a crescente lista dos meios de comunicação preocupados com as tecnologias alfa-numéricas de identificação sanitária, capazes de seguir aos indivíduos, que

Page 4: Clube Bilderberg  PARA UMA SOCIEDADE SEM DINHEIRO EM EFETIVO

«reduziriam [as liberdades pessoais] e o direito à intimidade». O artigo de fundo do periódico mostrava humanos com códigos de barras na fronte.