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Clube de Engenharia de Pernambuco Seminário Permanente de Desenvolvimento Ciclo de Debates sobre Inovação Tecnológica Inovação e Desenvolvimento Lucia Melo Fundação Joaquim Nabuco Recife, 29 de junho de 2012

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Inovação e Desenvolvimento

Lucia Melo Fundação Joaquim Nabuco Recife, 29 de junho de 2012

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Roteiro

• Alguns Conceitos a Explorar

• Panorama e Tendências

• Desafios e Oportunidades para o Brasil e para Pernambuco

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Inovação na centralidade das estratégias publicas e privadas

• Reconhecimento cada vez maior do papel da ciência tecnologia e inovação na geração de riqueza, do bem estar e da competitividade das nações e das empresas e a força da globalização.

• Forte correlação entre gastos em inovação, aumento de produtividade e o crescimento econômico de longo prazo.

• Agenda incorporada às estratégias de desenvolvimento econômico por meio de políticas públicas explícitas e implícitas nos países industrializados e nos emergentes (nova geografia do conhecimento, aprofundamento da integração econômica e os novos atores)

• Elemento promotor da Sustentabilidade (desafios globais)

• Conceitos ainda em evolução.

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Inovação e Conhecimento

Criação de Conhecimento Novo

Solução tecnológica de um problema específico

Descoberta Invenção INOVAÇÂO

• Novidade• Método científico• Documentação

• Viabilidade• Proteção• Protótipo

• Utilidade além da viabilidade e da novidade• Mercado

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Fonte: R. J. Saldich (adaptado por TerraForum)

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• Politicas de inovação são variadas e incluem leis, regulamentações, planos, programas, incentivos fiscais e não fiscais, diretos e indiretos, de forma a criar um ambiente favorável e indutor de esforços (gastos) tanto por parte dos vários níveis de governos como das empresas

• Principal objetivo é reduzir riscos e incertezas (técnicas, econômicas e de mercado) e custos para a competitividade das empresas e para o atingimento de objetivos estratégicos dos países.

• Complexidade crescente do ambiente de CT&I impacta diretamente na concepção de políticas adequadas às características dos sistemas produtivos onde devem atuar.

• Indicadores ainda em aperfeiçoamento

Políticas de Incentivos à Inovação

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Políticas de Incentivos à Inovação

• Deve ir muito além de política de incentivos fiscais

• Promoção de pesquisa

• Desenvolvimento de capital humano

• Assegurar demanda antecipada de novos produtos de elevado conteúdo tecnológico (poder de compra do Estado)

• Preservar e incentivar a competitividade das empresas

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Fontes de Financiamento à Inovação

• Públicas, Privadas ou combinação de ambas• Governo: foco é o longo prazo (geração de conhecimento científico,

educação, ambiente regulatório redutor de riscos e incertezas, poder de compra)– Incentivos fiscais (renúncia fiscal ou créditos tributários)– Subvenção ou apoio direto (encomendas de governo ou fomento

direto, não reembolsável, voltado para setores previamente selecionados)

– Empréstimos subsidiados– Suporte para o estabelecimento de infraestrutura de P&D para o

desenvolvimento industrial

• Empresa: investimento orientado, curto prazo, influencia do ciclo de negócios, produtividade

(OCDE, 2011)

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Alguns Indicadores ajudam a monitorar o ambiente

• Gastos com P&D

• Pessoal ocupado em atividades de P&D

• Empresas com atividades inovativas

• Patentes

• Publicações científicas

• Geração de renda e empregoNovos indicadores em discussão no mundo

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Mapa das Patentes (1)

Distribuição das patentes no mundo (aplicações)

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Inovação na geração de riqueza e emprego

• As indústrias intensivas em PI — marcas, patentes e direitos autorais — foram responsáveis por ao menos 40 milhões de empregos (18,8% de todos os postos de trabalho) e contribuíram com mais de US$ 5 trilhões para a economia dos EUA em 2010, o que representa 34,8% do PIB norte-americano.

• As indústrias mais intensivas em patentes (produzem e usam) contribuíram com 5.3% do PIB americano em 2010 e foram responsáveis por 2,7% dos empregos

Indústrias mais intensivas em patentes não são necessariamente aquelas com maior número de patentes, mas aquelas com maior volume patente/emprego

US Commerce Department 2012Intellectual Property and the U.S. Economy: Industries in Focus

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Patentes e geração de empregos

Fonte: US Commerce Department 2011

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Tendência de crescimento dos gastos em P&D com aceleração de emergentes

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Panorama Brasileiro

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Indicadores brasileiros revelam fragilidade

• Investimento em P&D: 1,19% do PIB, sendo os países avançados entre 2 e 3,5% (META 1,8% para 2014)

• Setor privado investe apenas 0,57% PIB em P&D (META 0,9% para 2014)

• Baixo investimento em inovação e pesquisa pelas empresas (apenas 3.500 a 5.000 empresas com atividade contínua de P&D)

• Reduzida presença de pesquisadores nas empresas ( 60% dos pesquisadores trabalham em universidades; na Alemanha são 65% que trabalham nas empresas e nos USA chega a 75%)

• Apenas 6% dos pesquisadores nas áreas das engenharias• Apenas 464 pedidos de patentes de invenção depositadas no USPTO

em 2009 (23.950 Coréia; 224.912 USA;6.829 China; 522 Russia)

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Pedidos de patentes de invenção (1) depositados no escritório de marcas e patentes dos Estados Unidos da América – alguns países, 2009

Fonte(s): United State Patent and Trademark Office (USPTO) - http://www.uspto.gov/about/stratplan/ar/index.jsp, extraído em 11/03/2011

Nota(s): 1) Apenas patentes de utilidade e período ano calendário (01/01 a 31/12)

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Evolução da atividade de inovação no Brasil: indicadores PINTEC

• A taxa de inovação do setor industrial cresceu de forma sistemática nas quatro edições da PINTEC, passando de 31,52%, no período 1998-2000, para 38,11% no período 2005-2008

• Houve um crescimento representativo da relação entre gastos internos e externos em P&D e RLV do setor industrial que passou de 0,65%, em 2005, para 0,73%, em 2008

• Concentração das atividades de P&D em um numero proporcionalmente menor de empresa

• Os setores de média-alta tecnologia (material elétrico, veículos, química) são aqueles que mais contribuem para os gastos totais internos e externos em P&D da indústria de transformação no Brasil

Fonte: IPEA,texto para discussão 1659, 2011

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Fonte(s): Global Innovation Index 2011 (INSEAD).

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Brazilian companies go global

3rd largest aircraft company in the world

Automotive, beverage, aircraft, cosmetics, mining, steel and oil&gas Brazilian companies, among others, invest overseas and expand their international operations .

TOTVS8th world biggest business company

software

JBS-FRIBOI1st company in animal protein

producion

GERDAU8th company in steel

producion in the world

NATURA

Operate in 13.8% of the global CF&T market and have a growth rate of

2.3x that of the total market

PETROBRAS

8th largest company in the world by

market value

VALE2nd largest mining

company in the world

MARCOPOLO7.0% of global production

of bus bodies and components

EMBRAER

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Centro de Informação TecnológicaExecuta o Gerenciamento Eletrônico do Conhecimento, armazenando e disponibilizando as informações geradas pelos Centros Tecnológicos, bem como do material de suporte às atividades dos mesmos, tais como assinaturas de publicações técnicas, acesso à base de dados internacionais e de sites de busca de patentes, entre outros, a todas as unidades do Grupo MAHLE no Brasil e no exterior. O acesso a essas informações é feito via Intranet local.

http://www.br.mahle.com

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Tendências: o que se espera em 2012

• Investimentos em P&D pela indústria americana US 280 Bilhões

• Investimentos globais em P&D US$1.4 Trilhões

• Crescente ênfase na pesquisa básica

• Importância crescente da P&D e da colaboração

Fonte: 2012 Global R&D Funding Forecast

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A futuro...

• A revolução na manufatura:– Custos de m.d.o. cada vez menos relevante em

setores avançados e de maior valor agregado– Retorno aos países avançados:

Proximidade entre quem desenvolve e cria e quem produz– “blurring” os limites entre manufatura e serviços

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Brasil e os incentivos à inovação

• Inovação foi incorporada como prioridade na agenda brasileira de C&T ao final dos anos noventa

• Mix de instrumentos de apoio público ao setor privado de P&D, um dos mais completos e que colocam o Brasil entre os países que mais apoiam esforço privado em P&D, via renúncia fiscal

– Lei da Informática (1991) - redução do IPI com a contrapartida de aplicação em P&D– Fundos Setoriais (1998) – cooperação empresa /ICT; equalização de juros– Lei da inovação (2004) - subvenção econômica– Lei do Bem (2005) - dedução em dobro dos gastos de P&D dos impostos incidentes

sobre o lucro real– Lei do MEC (incentivos fiscais)– Programas diversos CNPq (RHAE), Finep, BNDES, FAPs– Financiamentos reembolsáveis em condições especiais

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Lei do Bem (LEI Nº 11.196/05) – alguns resultados

(diz respeito a incentivos fiscais sobre IRPJ e CSLL, IPI na compra de equipamentos para P&D, remessas ao exterior referente a patentes, marcas

ou cultivar, tecnologia compradas no exterior, contratação de pesquisadores)

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FONTE: MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA – MCT: RELATÓRIO ANUAL DA UTILIZAÇÃO DOS INCENTIVOS FISCAIS: ANO BASE 2009: LEI Nº 11.196/05 – LEI DO BEM: BRASÍLIA – DF, NOVEMBRO 2010 .

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FONTE: MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA – MCT: RELATÓRIO ANUAL DA UTILIZAÇÃO DOS INCENTIVOS FISCAIS: ANO BASE 2009: LEI Nº 11.196/05 – LEI DO BEM: BRASÍLIA – DF, NOVEMBRO 2010 .

DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS E DOS INVESTIMENTOS POR REGIÃO

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FONTE: MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA – MCT: RELATÓRIO ANUAL DA UTILIZAÇÃO DOS INCENTIVOS FISCAIS: ANO BASE 2009: LEI Nº 11.196/05 – LEI DO BEM: BRASÍLIA – DF, NOVEMBRO 2010 .

RENUNCIA FISCAL DOS INVESTIMENTOS DE P&D ATINGIU R$ 1,38 bilhões em 2009, sendo Apenas R$ 30 milhões na Região Nordeste)

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FONTE: MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA – MCT: RELATÓRIO ANUAL DA UTILIZAÇÃO DOS INCENTIVOS FISCAIS: ANO BASE 2009: LEI Nº 11.196/05 – LEI DO BEM: BRASÍLIA – DF, NOVEMBRO 2010 .

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Guia Prático da Inovação para Empresas

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Empresas pernambucanas beneficiárias da Lei do Bem (2009)

• Acumuladores Moura AS

• Asa Industrial e Comércio de Alimentos Ltda

• Beraca Sabara Químicos e Ingredientes AS

• Industria de Alimentos Bomgosto Ltda

• Serttel Ltda

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O novo ambiente produtivo de Pernambuco

Impacto dos investimentos produtivos recentes na economia pernambucana ( BR Foods, Hemobrás, Estaleiro Atlantic Sul, Petroquímica Suape e Refinaria Abreu e Lima) e seus desdobramentos

– 1,2 milhões de empregos (Condepe)– Demanda por recursos humanos qualificados– Demanda por serviços de alto conteúdo tecnológico– Impacto no sistema de educação e pesquisa– Demanda por forte política de inovação com base

em novo paradigma

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Agendas mais recentes de promoção da inovação

• Maior disponibilidade de crédito da FINEP, para as empresas ,para inovação (crédito contínuo, construção de fábricas de inovação e aquisição de empresas inovadoras)

• Integração de instrumentos • Agenda compartilhada Finep e BNDES em programas

estratégicos prioritários (farmacêutico, energia, etanol, petróleo e gas, tics, tecnologias assistivas, defesa)

• Programa Ciências sem Fronteiras• Programa Mobilização Empresarial pela Inovação ,e a

criação de 65 centros tecnológicos, Senai• Agenda compartilhada com Estados

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Desafios e Oportunidades

Para o Brasil

• Ampliar a participação das empresas brasileiras no empreendimento INOVAÇÂO (mais atividades inovativas, maiores investimentos e ampliação de parcerias entre com instituições do conhecimento)

• Internacionalização competitiva das empresas brasileiras (Fórum Reis Veloso 2012)

• Assegurar condições de desenvolvimento com inclusão e democracia no longo prazo (marco regulatório favorável)

• Oportunidades do pré-sal, matriz energética e da nova classe de consumo

• A inovação e o conhecimento como vetores desse desenvolvimento• Visão de Longo Prazo e a importância do papel do Estado

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Desafios e Oportunidades

Para Pernambuco:Além de observar os desafios nacionais , é preciso adotar uma agenda “Pernambuco Falando para o Mundo”• Assegurar condições de atração de investimentos acompanhada de uma agenda de inovação em suas diversas dimensões

(recursos humanos, infraestrutura científica tecnológica,ambiente regulatório, incentivos diversos, e capital fomentando a criação de novas empresas

• Explorar com grande intensidade as potencialidades da base cientifica , tecnológica e empresarial existente no estado e que já exibe característica s inovadoras de forma a intensificar a colaboração(TICs, materiais, fármacos, automotivo, empresas usuárias dos instrumentos de apoio a inovação)

• Apoiar a criação de centros privados de pesquisa e desenvolvimento• Adotar uma agenda de apoio à inovação contemporânea, baseada nos novos paradigmas, e com visão de futuro • Fazer escolhas estratégicas baseadas em perspectivas globais e locais (economia verde, e a nova manufatura por exemplo• Fortalecer a Facepe e,• Explorar as sinergias entre diversos níveis de governo e empresas

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“Recently, however, the north-east has become Brazil’s star economic performer. In the past decade the region’s GDP rose by 4.2% a year, compared with 3.6% for the country as a whole. Last year Pernambuco state’s economy grew by a China-like 9.3%.”

The Economist, May 19th 2011.

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O desafio maior para Pernambuco é o da sustentabilidade dos investimentos atuais e dos novos, dentro do novo paradigma de competitividade e globalização, e isto não se atinge sem uma forte agenda de inovação e conhecimento.

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Número de pesquisadores

Avanço de Pernambuco nas últimas décadas

SMR-44

BA

PE

CE PB

RN

AL SEMAPI

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

2000 2002 2004 2006 2008

Alagoas

Bahia

Ceará

Maranhão

Paraíba

Pernambuco

Piauí

Rio Grande do NorteSergipe

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Muito Obrigada!

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