Ciclo de Debates

7/21/2019 Ciclo de Debates

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Métodos e conceitos

de TTICC



A lógica da transferência• Instituições de P&D são desafiadas a inovar e gerar conhecimento;• A medida é o volume de nova informação cientifica gerada;• Pes uisadores são avaliados !elo im!acto na comunidade""""

cient#fica;• Inst$ncias de transferência entram em cena !ara a difusão dos

resultados aos seus !% licos;• 'omunicadores são avaliados !ela eficiência em am!liar o

es!ectro dessas novas informações e(• técnicos da transferência e da e)tensão( !ela ca!acidade

mo ili*adora(• +er, ue são estas as medidas e se trata de uma -corrida./



Desafios atuais

• Atender re uisitos de avaliação de governo 01'23;• Identificar claramente uais são os !ro lemas;• Pros!ectar a am iência das !erguntas;• 4edir claramente os im!actos 0Integro3;

• Anteci!ar5se e agir !roativamente 0P&D3;• 6es!onder com celeridade 07overnança( 4A3;• Identificar o lugar das tecnologias nos !rocessos;• 8ualificar o !rocesso de interação com a

sociedade 0Ater( 2niversidades( 9:7s; 4in"; etc 3• ntender a lógica dos !rocessos de !erce!ção!ara !romover mudanças e adoção"



'urva da adoção de inovações de 6ogers 0<=>?3



De modo bem pragmático, Rogers identificou cinco fatores críticosque influiriam na difusão de inovações em qualquer segmento @

Vantagem relativa A !ro a ilidade de adoção cresce na medida em ue ainovação a!resenta vantagens evidentes em relação ao !roduto( serviço oucom!ortamento atual;

Compatibilidade com sistemas e valores uanto mais a inovação forcom!at#vel com a situação !ree)istente maior a !ro a ilidade de sua adoção;

Complexidade facilidade da transição 8uanto mais com!le)a as mudançasenvolvidas na inovação diminuem as !ro a ilidade de adoção;



"odelo de funcionamento do #$% do "% &'( a )(*

Bonte@ Cordenave( ? <?



lementos !ara um novo olhar

5 Intensa e)clusão5 1rata5se de um sistema com!le)o5 :ovos re uisitos da )tensão 6ural5 6e uer maior envolvimento e !artici!ação5 :ovos !rotagonistas( maior e)igência5 )ige tra alhar -com.5 +intoni*ar com o mundo móvel e din$mico5 +intoni*ar com o deseEo das !essoas

5 1ecnologia não resolve todos os !ro lemas



Ciclo a ç ão experi+ncia &C ec-land . #c oles, /001 ).

5 9 desenvolvimento tecnológico deve ocorrer com a !artici!a ção ecom!lementa ção de conhecimentos dos agricultores com@ a3 uma ade uada visão da din$mica dos o Eetivos e sistemas de conhecimento

e informação dos agricultores( e3 entendimento dos caminhos entre os conhecimentos científico 0formal3 e doagricultor 0informal3"





6efle)ões de Ivo 'e*ar 0? 3• FBundamentos de uma nova a ordagem de !es uisa e e)tensão

!ara facilitar o !rocesso de tomadas de decisão do !rodutorruralF"• G, necessidade estrita de sintonia da !es uisa com o setor

!rodutivo"• -o ue. !es uisar e -como. transferir tecnologia são as !erguntas

mais relevantes do conte)to institucional"• 9 viamente( am as as uestões estão intimamente

relacionadas(• As chances de uma instituição !% lica de !es uisa continuar Hs

e)!ensas do dinheiro !% lico aumenta H medida ue osinteresses e necessidades de seus -clientes. são atendidos"

• 1udo est, relacionado com a organi*ação das instituições(surgindo a seguinte !ergunta@

• A cultura das instituições é suficientemente fle)#vel !ara atenderH din$mica das demandas da sociedade/ 0' A6( ? ( !"J3"



4odelo em es!iral de Dance• Bases cont#nuas de interação• 4ostra como funciona a

comunicação• 6e!resenta eta!as ue se

desenvolvem de forma cont#nua earticulada

• voluem entre o n#vel ,sico( doconte)to social( de onde sea astece a informação e se am!lia

• +o e !ara as esferas maiscom!le)as do conhecimento(

• com!reende algo maisdesenvolvido e ue !ode ser dealguma forma re!rodu*ido( !or meiodo a!rendi*ado"

Modelo en espiral de Dance (1967). (McQuail y Windhal,1997, p. 49)



9s sinais de mudança

• 9s cam!os dos estudos das ciências naturais e dasciências sociais se aproximam na modernidade 0K2:G3;• A teori*ação essencialista( funcionalista e estruturalista da

ciência cl,ssica d, lugar a uma visão mais sutil (

human#stica e integrada 0496I:3;• As res!ostas tecnológicas tendem a e)!licar o queacontece na nature*a tanto no esfera dos macro uanto dosmicro!rocessos;

• A interação dos resultados técnicos com a realidade das!essoas e das im!licações 0cultural( econLmico( social( etc3aEudam a com!reender os porqu+s 0M C 63 "



4udanças na realidadeDemogr,ficas( culturais e tecnológicas;Dos sistemas distri u#dos de regulação social;Das formas hi ridas de ca!tar informação;Das técnicas de informação e comunicação;Do grande volume de dados( o excesso2Dos sistemas a ertos e interconectados ;Das diferentes culturas e situações de vida;Das e)clusões do sistema( a falta2

De como selecionar e usar a informação"



4udanças nos !aradigmas+ustenta ilidade5 am iental 0!reservação e alimento lim!o3

5 econLmica 0!ara a inclusão social35 Individual 0sa%de( longevidade3

Da ciência 5 da visão atomi*ada !ara a sistêmica(5 dos !roEetos individuais Hs !arcerias

Da cidadania

5 do individualismo ao comunitarismo( 5 do viver ao conviver 0alteridade3( 5 da nova forma de !artici!ar no es!aço !% lico"



A interação como !rinc#!io

• Desgaste dos conceitos( confusão( !olissemia;• 6ecu!erar os sentidos voltados !ara a ação -entre.;• Nalori*ar as trocas de conhecimentos;• scutar a vo* do outro 0!arceiros3;• Agir com( mais do ue fa*er !ara;• 9 servar as mudanças do entorno;

• Incluir atores( mesmo os im!revis#veis;• A medida de sucesso é o desenvolvimento"



Nalores da interação• $nterage -com. !essoas e com!artilha informações da

cadeia de !rodução;• #intoni3a com as demandas da -realidade.;

condicionante !ara a ualidade das ofertas;• %rticula o conhecimento ade uando meio( mensageme linguagem;

• %compan a o !rocesso de desenvolvimento do

conhecimento em todo o seu !rocesso !rodutivo;• Valori3a contratos sim ólicos e relação de confiança;• 4roca conhecimentos( !or ue admite -sa eres."



Dos conceitos aos conhecimentos

• Oivro do !rof" Cr ant 1" Kearl( da 2niversidadede Misconsin( editado em <=Q>;

• 1radução de 6aul 'olvara 6osinha;• -A estratégia de comunicação agr#cola do

futuro ser, 0"""3 dirigida !ara maneiras dedes!ertar a energia e a criatividade latente nacomunidade rural. 0!"? 3;

• -9 desenvolvimento de meios de comunicaçãolocais e organi*ações autLnomas( formais einformais( !ode ser o maior desafio dasdécadas vindouras. 0!"?<3;

• -"""a !o!ulação rural necessita de canais nãoa!enas !ara ser ouvida( mas tam ém !ara

!ermitir ue valores e alternativas seEamformulados( discutidos e cristali*ados dentro dogru!o."



8ualidades da interação com foco nodesenvolvimento

• Interesses comuns e com!romissos entre as !artes( ue serão!arceiras;

• 9 receptor, em re5ação, é uem a re as !ortas da ação

comunicativa;• 6e uer novas ha ilidades dos emissores2

• A mensagem não est, !ronta( é do !rocesso( e sem!re ada!tativa;• 4#dias e ferramentas 0meios 3chegam sem!re de!ois;

• A informação técnica é uma das vari,veis ( nem sem!re a maisim!ortante"



A e!istemologia do

desenvolvimento• A sociologia moderna mostra ue é da organi*ação social ue se!ode chegar Hs mudanças mais significativas 0Courdieu3;

• 4odelos !ositivistas( de estimulo5res!osta( tendem a nãofuncionar a longo !ra*o 06ogers se revê3;

• :em sem!re ca!tamos e)atamente o ue !recisa ser feito;• :em sem!re as !essoas sa em di*er o ue uerem 04orin3;• A sociologia recorre H antro!ologia social 07arfinRel3 !ara ca!tar a

realidade;

• A !sicologia mostra ue h, forte tendência !ara a esta ili*açãocom!ortamental e a Eustificação !ara tudo 0Bestinger3



"odelo do arco &pedagogia da problemati3ação*

Bonte@ Cordenave( ? <?



9 ue !odemos fa*er /• Pensar o !a!el do interc$m io e da interação nas agências do stado;• 6efletir so re o nosso !a!el de agentes de desenvolvimento;• 'om!reender como são gerados e o tidos os resultados;• Partici!ar ativamente na identificação dos !ro lemas com a ha ilidade de agir

com a sociedade;• Pro!or flu)os interacionais mais eficientes( com ase na realidade 0com"

org" ; com" desenv" 3""";• Desenvolver formatos inovadores de interação;

• Bugir dos modelos !rontos ue servem !ara ual uer situação(• uestionar sem!re ao 0re3!rodu*ir informação"





Definições

• 'omunicação é !rocesso social de interação;• 'omunicador é todo ser social ue comunica;• s!ecialista em comunicação é uem estuda esta ha ilidade

ou fa* disso a sua !rofissão;• 'omunicação é troca( flu)o( inter5relação;• Informação é o insumo da comunicação;

• 9 destino da informação ade uada e da comunicaçãoeficiente é o conhecimento;• A mudança de atitudes é vari,vel inde!endente( !ois a

!erce!ção é livre" :ão se leva os sentidos"









Desenvolvimento



'omo atingir estedesenvolvimento/

• +er, !reciso !ensar a interação( desde os interesses das!essoas(

• Pensar a interação com ase nas culturas locaises!ec#ficas 0do consumo3(

• ao contr,rio de !ensar como uma !ro lem,tica de uso demeios( instrumentos e tecnologias0da oferta3(

• +er, necess,rio !roEetar a interação social comoestratégica nos institutos;

• struturar a interação social alinhada com !roEetoso Eetivos de !es uisa técnica( com o fim nodesenvolvimento"



Para isso !recisamos de@

• 'a!acitação dos agentes de interação emsociologia do desenvolvimento;

• 'a!acitação dos técnicos em e!istemologia dodesenvolvimento;

• Introdu*ir tem,ticas so re sociologia dodesenvolvimento nas agências;

• Articular e somar esforços institucionais;• 'onsolidar gru!os de estudos "



• Permanente contato da ciência com arealidade;

• Oer corretamente as necessidades dascadeias !rodutivas;

• Perce er os atores num mesmo !atamar;• Agentes de interação e !es uisadores como

astutos o servadores da realidade;

• Processar informações e !erce er os sinaisrelevantes( re!rocessando sem!re"

9 !aradigma do modelo !ro!osto



9 modelo do modelo

A hélice do D:A tem deser Sdu!laS de maneiraa conseguir re!licar5see( estando entrelaçada(é mais forte ue duascadeias !aralelas!or ue !u)ando emuma direção ual uer a

cadeia não se desfa*"

Tames Matson e Brancis 'ricR



4odelo helicoidal do circuito da interação

!rospecção!lane5amento6ob5etivos

Desenvolvimento Validação ecomunicação

%valiação deimpactos

teoria

interc$m io

realidade

'ircuito da geração do conhecimento

'ircuito da interação social



%rticulação entre os ciclos de pesquisa e interação

!esquisa $nteraçãoDemandasinstitucionais

$nventário dedocumentos

Demandasgovernamentais

#eleção de propostas

Compet+ncias da

equipe

Reuniões setoriais

4ipos definanciamento

#eleção de fontes

Ciclo do plane5amento

!esquisa $nteraçãoDiagnose a campo "etodologia de

prospecçãoDiagnose dacadeia

7evantamento eregistro de dados

!roposição depro5etos

Descriçõesmetodol8gicas

%presentação depropostas

9rgani3ação dasapresentações

Ciclo do !rospecção

!esquisa $nteraçãoDistribuição das açõesde pesquisa

$ntegração da equipe

$nstalação deexperimentos

%cordos com parceiros

Visitas orientadas 9rgani3ação deeventos

Validação !reparação de peçaspromocionais

Disseminação !lano de mar-eting

Ciclo do Desenvolvimento

!esquisa $nteração

%valiação da adoção !roposição dosindicadores%valiação dapesquisa

%plicação dosindicadores

%valiação dosresultados

%valiação deimpacto

Ciclo da %valiação



+inteti*ando@• U !reciso ouvir mais;• Ba*er alianças( !arcerias fortes( nas uais todos

saiam ganhando;

• 6es!eitar os contratos sim ólicos e assimfortalecer a confiança entre os atores;• Am!liar as !ossi ilidades de desenvolvimento;

• vitar a corrida de astão;• ntender os !rocessos( mais do ue as tarefas"

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