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O ESTADO DO ESPIRITO-SANTO, Victoria, 13 de Fevereiro de 1890

0 ESTADO DO ESPIRITO-SANTO

Saneamento da Capital( Cartas í redacção d'0 {Estado do {Espi-

rito-Santo )

XI

Eis-nos em frente dos mais importantesinteresses da actualidade para quantos sin-ceramente amam este torrão, a si próprio,a seu semelhante, cogitam sensatamente nodesenvolvimento do Estado pela utilidadede suas riquozas naturaes, e comprehendemo nosso momento econômico ; eis-nos emfrente a estudos para o estabelecimento deexgottos e abastecimento d'agua para osaneamento da capital, nossa sala de visitasou de recepção, que, pelo arranjamento,asseio e gosto, deva dar noticia de nossozelo, da ordem e progresso a que obedece-mos, do grau de nossa civilização, do queemfim se passa por casa. Não deve existirespirito-santense sinceramente patriota —

que, por todos os interesses, ache-se actual-mente descurado dos a que se prendem oprogresso, embellezamento, credito, e, emgeral, do melhoramento da capital do seuEstado.

E' n'ella que,em futuro próximo,se effeç-tuará a exportação geral de nossos produc-tos pela communicação directa com a Eu-ropa, America do Norte e mais paizes civi-lizadps; é n'ella que se effectuará a impor-taçao para nosso commercio e para o des-envolvimento de nossa producção ; en'ella,finalmente, que desembarcarão as levas deimmigrantes que, cora suas riquezas, forçasproduetoras e instrumentos de trabalhovirão auxiliar-nos no grandioso empenhode levarmos esta pequena fracção da pátriaa seus esplendorosos destinos. Pois bem :é preciso que quantos nos vejam, não noschamem de bárbaros, nem se compunjamde nossa posição política ; precisamos re-agir contra a atmosphera e costumes deque estamos saturados...

As questões de exgotto e abastecimentod'agua podem ser consideradas, em relaçãoao saneamento, com as virtudes dos doismandamentos em que todos os outros seencerram. Ellas dominam toda a hygieneurbana : dêm-nos água em abundância etransporte para bem longe das infecçõesmórbidas, das infiltrações, das estagnações,das fermentações pútridas e seremos umpovo prompto para marchar, abrigados domephitismo.

Por ÍS30 mesmo que são importantíssimosos effeitos desejados, é preciso o empregodo maior cuidado para que o melhoramen-to seja completo e sem defeitos, até quantonos permittem princípios fixos, resultantesde longo período de tentativas, nas quaesdespenderam-se sommas enormes em puraperda pelos effeitos contrários que produ-ziram.

Dos acurados estudos a que nos temosentregado, acompanhando com o maiorinteresse o admiração as descripções detodos os systemas empregados, desde osesplendidos modelos que nos fornece a an-tiga Roma, Pariz, Londres e Rio de Janei-ro modernos, até os mais modestos, daspequenas cidades inglezas : temos recebidoos seguintes princípios fixos e que devemosobservar rigorosamente em qualquer syste-ma, que por ventura tivermos de empregar,com o fim de estabelecermos os exgottosda cidade.

A canalização de exgotto das águas plu-viaes, das matérias fecaes e d'aguas servidasdeve ser absolutamente independente dosdrenos destinados a eliminar as humidadesdo solo.

Converia ainda fazer correr por canaesdistinetos aquelles êxodos ; este systema,porém, tem o inconveniente do grandedispendio.

Os raateriaes empregados e a mão d'obradevem, ao contrario da drenagem, assegu-rar tanto quanto é possível a impermeabi-lidade do encanamento, afim de evitar-seque forneçam elles ao solo mais matériaspútridas do que do solo recolha as hurni-dades.

Afórraa dos exgottos deve ser dada pelasecção transversal ovoide em que a peque-na ponta esteja no fundo, porquanto esta éa fôrma que menos retenção produz pelafricção e offerece mais solidez e economia.

As matérias fecaes e águas servidas dashabitações devem ser lançadas em vasosapropriados, competentemente munidosde apparelhos, para evitar o mais possivelas exhalações.

• D'estes vasos devem ser ellas transpor-tadas aos collectores por canalização debarro vidrado,por dentro,com o fim do evi-tar a filtração do interior para o exterior.

Os collectores principaes devem ter, pelomenos, om,9i de altura por om,Õ4 de lar-gura ; são estas as dimensões dos das pe-quenas ruas de Londres, e deve-se a respei-to ter era vista a facilidade de serem per-

corridos e de guardarem capacidade bastan-te, para que não possam ser repletos, emum momento dado, pelas águas de chuvastorrenciaes, principalmente em nossa capi-tal, onde o regimen udometrico é amea*çador.

Como mostraremos mais tarde, os ex-gottos da capital não podem prescindir dascâmaras de reunir, do bombas centrífugasde elevação, dos cylindros de desinfecção,sinão também, de tanques de precipitaçãoe de filtros, — taes são as exigências datopographia e constituição do terreno, cmfrente ás necessidades do declive e da pro-fundidade em que os exgottos devem serassentados.

A menor profundidade em que um ex-gotto deve ser assentado é de im,20, edeve ter o declive necessário para o escoa

verno ; n'esse dia desappareceram os pre-tendentes ao poder, porque elle era umfardo de perigos ; os nossos adversáriosdeixaram o campo livre.

Não dirigiremos uma censura ao nossopaiz, porque o respeitaremos quando ellese enganar ou cahir em erros, trataremosde indicar o caminho a seguir para obten-ção dos princípios que pregamos e implan-

mento fácil e rápido das matérias que o I tar o regimen da responsabilidade — dogmapercorrem. | da Republica.

procurar mais acima a origem do mal, afimde descobrir o especifico.

O Brazil não deixou-se abeirar as bordasdo abysmo porque tivesse perdido os ver-dadeiros caminhos da moral política.

O governo republicano, appareceu nomeio d'esse desmancho, como o único pos-sivel, foi elle quem, único, se achou de péem face do perigo. No memorável dia daRevolução ninguém pensou em outro go- companhia, caducara a concessão ». Ac*

crescenta ain.ía a cláusula 3a : « No prazo

trada de ferro de Santa Luzia (secção Ma-thilde), sendo este auxilio dado pelo Go-verno Federal, que egualmente outorgouaos concessionários da estrada Rio Pardooutros favores, subordinando, porém, aconcessão á cláusula 2a do mesmo contrac-to,,n'estes termos concebida :

a Si no prazo de seis mezes, contados dapresente data não estiver incorporada a

Um systema perfeito de exgotto naopode prescindir da necessária ventilação ede represas de águas para completo asseioe saneamento.

A necessidade de ventilação e de recep-ção das águas pluviaes obrigam a de com-municação livre com a athmosphera dasruas.

Conhecemos as inconveniências que pó>dem resultar de taes communicações, que,a par de excellente construcção, exigemuma intendencia perfeita ; os exgottosabertos são para as ruas o que as latrinas,sem obturadores, são para as casas. Infeliz-

Gjambeita.

ei dfifea

O {Diário ftlercantil, de S. Paulo, no-

ticía que o «joven poeta espirito-santense

Adolpho Araújo» entrou para o Correto

{Paulistano, d'aquella capital.*

* *Parece-nos que o nosso porto vau ter a

mente nao se acha resolvido ainda o pro- vjsita do *r de guerra made%ra. no seublema de completo abrigo de taes inconve- ¦nientes, e no Rio de Janeiro, não obstante próximo regresso de Fernando de Noronha

o cuidado da mais zelosa gerencia e da hy- onde foi deixar 5o capoeiras colhidos nogiene, elles se fazem sentir.

Para obviar, o que conhecemos de me-lhor é o systema de Dupasquier, que con-siste no emprego do siphão invertido, sem-pre cheio d'agua ; este systema, tendo emvista a negligencia, só deve ser empregadocom bicas d'agua, que automaticamente te-nham sempre cheios os siphões.

O lançamento na bahia, é preciso que seeffectue a respeitável distancia abaixo dacidade e de fôrma a ser evitado que as ma-rés entrem no canal e refluam ou estagnemas matérias que efferem, fazendo-as voltarmuitas vezes até as communicações com asruas.

E' esta uma das causas principaes da ne-cessidade do emprego das câmaras de re-unir, etc, no systema que tivermos de em-pregar,

Rio de Janeiro.O ^ladeira é actualmente commandado

pelo nosso amigo, o illustrado capitão de

fragata, Affonso de Alencastro Graça.

A

e por esta razão, e por precaução,da das câmaras de refugio.

Temos exposto resumidamente as condi-çoes principaes que devemos exigir do sys-tema que for empregado para exgottos da ,cidade, tendo em vista evitar effeitos con-! ^rdo» e de representantes da companhia

GOVERNO DO ESTADORequerimentos despachados

Dia íi de fevereiro de 1890. — Wetzel&; Ca., procuradores dos concessionários daestrada de ferro da Victoria ao Rjo Pardo erepresentantes da companhia construetorada mesma estrada. — « Na presente peti-çao solicitam os cidadãos Wetzel & Ca., naqualidade de procuradores dos concessio-nários da estrada de ferro aVictoria ac Rio

trarios ao saneamento ; em nossa próximacarta nos oecuparemos do plano geral jus-tificado por taes condições.

• * •

Republica e instrucção

(Artigo communicado)A Republica que nós acclamámos, esta

Republica que ha de ser definitiva,esta Re-publica que nós temos em principio, quenão se trata sinão de afrirmar e desenvolverdeve começar desde já por curar o Bra-zil da mais detestável de suas faltas ; apromptidão com a qual n'elle os espíritosrevolucionários se atiram contra aquellesque não dispõem do poder e se abandonaá lisonja a ao servilismo : « Eu digo o quepenso, e salvo oceasiões em que o enthu-siasmo me leva a certos exaggeros...eu pen-so exactamente o que digo.»

Depois das ruinas materiaes que têm porassim dizer coberto o solo da nossa infelizPátria e que, graças aos céos, graças aozelo de verdadeiros patriotas, hão de desap-parecer; depois d'estas existem as ruinasmoraes ; é deante do espectacuio d'estasque podemos dizer — não somos bastantesseveros para nós mesmos.

No dia seguinte á enorme queda do im-perio, que fora levantado pela desidia dealguns que obedeceram á sagacidade do se-nhor, que fora mantido por 60 e tantosannos pela cumplicidade, pelo servilismo,pelo espirito de cobiça dos que dominavam,que ontretinham por prazer a ignorância,excitando a massa popular com vãos terro-res ; depois d'esta ruidosa queda, uma idéadeve sahir dominante de todos os nossoscérebros ; é o lado moral das nossas ruinas,é a reparação da honra, do caracter, é apratica das virtudes republicanas, que nãodevem ser perdidas de vista um só instante.

As ruinas materiaes nada têm de irrepa-ravel em um paiz tão rico, que dispõe derecursos consideráveis, em que dominará oespirito de economia, de trabalho e deaccumulação. Nada mais simples, cm talpaiz, que curar feridas sob um governo quenos assegure a ordem.

Seria, porém, uma restauração, uma

de oito mezes,contados da data da incorpo-ração da companhia, serão por ella apre-sentados ao governo os estudos definitivosdo trecho da estrada indicado na cláusulaprimeira, comprehendidos entre a cidadeda Victoria e o ponto de entroncamentoda estrada de ferro de Santa Luzia do Ca-rongola». Assim portanto :

Coniiderando a faculdade de promove-rem os concessionários as alterações nocontracto innovado em 3 de setembro de1888 para o accommodarem aos termos daconcessão contida no dia 3i de dezembrodo mesmo anno(clausula 3oa,) presuppoe ocumprimento dasclausulas anteriores;

Considerando que entre ellas figuram assupra transcriptas, referentes á incorpora-ção da companhia e á apresentação dosestudos definitivos nos prazos determina-dos ;

Considerando que si os concessionáriosna petição que dirigiram de Berlim em 8de junho do anno findo ao ministério daagricultura houvessem solicitado a proroga-ção dos prazos especialmente do da clau-sula 2a,que commina a concessão a pena decaducidade, nem-um documento juntaramque prove ter-lhes sido concedida e portan-to não pôde ter logar o pedido em relaçãoá alteração do contracto innovado no sen-tido de acommodal-o ás cláusulas do ceie-brado com o Governvo Federal em 3i dedezembro ;

Considerando, porém, por outro lado,que os mesmos concessionários têm empe-nhado esforços para execução do empre-hendimento que contractaram, devendo-seem tal caso tornar dependente a concessãodo prazo para começo dos trabalhos deconstrucção da solução do pedido que en-dereçaram ao ministério da agricultura, de-terminando-se um prazo dentro do qualprovem ter-lhes sido concedida s proroga-ção do que lhes foi assignada para incorpo-ração da companhia, vista como é licitoinferir-se que,sem esta condição realizar-se,não pôde a construcção ter logar :

Concedo aos concessionários da estradade ferro da Victoria ao Rio Pardo, o prazode quarenta dias para fazerem a prova delhes haver sido prorogado o termo fixadona cláusula 2a do contracto de 31 de de-zembro de 1888, afim de poderá adminis-tiação resolver sobre a matéria da altera-ção assegurada na cláusula 3oa do dito pac-to e o máximo do tempo ora requerido, fi-candoem todo caso sobr'estado o effeito dequalquer pena em que possam tor incorri-do os concessionários, até fazerem a provaque n'esta data exijo. — <JIffonso Cláudiode {greitas {[(cs:.

Juvencio Pereira de Moraes e outros. —Tendo voluntariamente assentado praça ocidadão Anselmo José Falcão, fica prejudi-cada a presente representação.

Padre Francisco Antunes de Siqueira. —Como pede.

Luige Musso. — Informe o cidadão in-spector especial das terras e colonização.

Olympio Joaquim de Moraes. — Ao the-souro do Estado para informar, tendo emvista as disposições legaes em vigor.

Cândido Pereira d'Azevedo Kabonoza.Ao thesouro para attender, em termos,

o que requer o supplicante.João Pereira de Barros.— Entregue-se,

mediante recibo.José Dionysio Rosa dos Santos.—De-

firo o pedido. Chame-se concurrencia, mar*cado o prazo de 5 dias, tendo publicidadeno órgão 0 {Estado, os actos officiaes atéa assignatura do novo contracto.

Dia 12. — Manoel Pinto de Sant'Anna.Informe o chefe da commissão de Santa

Leopoldina.Júlio Carneiro Lisboa.— Effectue o sup-

plicante o pagamento dos emolumentos doseu titulo, como exige o thesouro.

José Pinto de Queiroz. — Em vista dainformação do thesouro,não pôde ter logaro pedido do supplicante que deverá entrar,na fôrma da lei,com a importância por quaé responsável á fazenda do Estado.

Dr. João Chaves Ribeiro. — Pague«se aosupplicante a quantia de 9008000,solicitan-

construetora da mesma estrada,o seguintei° o prazo de um anno para começarem

a construcção da mencionada estrada ( art.5o do contracto innovado em 3 de setem-bro de 1888 ).

2° ordem para ser alterado o contractoinnovado nas cláusulas que não se achamde accordo com as cláusulas do contractofeito sobre a mesma estrada com o GovernoFederal em 3i de dezembro de 1888 (art.3o).

Allegam mais que os documentos em queprovam sua qualidade de reprensentantesda companhia construetora foram envia-dos ao cidadão ministro da agricultura, doimpério da Allemanha, cm 8 de junho de1889, por intermédio e com informaçõesdo ministro brazileiro residente em Berlim.

Em apoio do pedido, juntam os suppli-cantes duas publicas fôrmas dos contractoscelebrados nas duas datas acima referidas.

Detidamente examinadas as obrigações aque mutuamente sujeitaram-se as partescontractantes, verifica-se :

i° Que os concessionários em data de3 de setembro de 1888, contractaram aconstrucção de uma estrada de ferro quepartindo do porto de Itacibá na bahia d'es-ta capital, terminaria em Santa Cruz doRio Pardo, seguindo a direcçao indicadanos estudos já então approvados;

2U Que por virtude cio mesmo con-tracto, reservaram-se os concessionários odireito de revisão dbs mesmos estudos paraaproveitamento das melhores condiçõestechnicas, econômicas e commerciaes, obrigando-se a começar os fabalhos de con-strucção da estrada no prazo de dezoitomezes, a contar de 11 de agosto de 1888,devendo os alludidos trr-balhOs ter fim noprazo de quatro annos ;

3o Que o Estado, então provincia, entreoutras estipulaçoes que acceitou, clara eexpressamente obrigou-se a pagar aos con-cessionários cs juros de 4 % em moeda i do-se o indispensável credito para a depapel ao cambio do dia do pagamento, ou

'gofêooo, tudo de accordo com a informa-

em ouro, dada a possibilidade da conversão ção da thesourariana oceasião du realizar-se a prestação, so- j

' Guilherme Frederico de Almeida. —

bre o capital máximo de £ 5oo,ooo ; i Apresente-se o supplicante ao thesouro4o Que em data de 31 de dezembro de paru at cordar nas bases do contracto que

1888, obtiyertfm os referidos concessiona- pretende, visto não terem tido até hoje ex-rios, a garantia de 2 % sobre o capital ecução os contractos firmados anterior-

empregassem no trecho da estrada mente para idêntico fim, por outros pre-quecomprehendido entre o ponto de partida tendentes.

regeneração enganadora si não se fosse I (Itacibá) e o do entroncamento com a es-

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___*¦. «s¦Tw.i__l->_*__;'.-.i«,,iT. ..__cs. _a..

O ESTADO DO ESPIRITO-SANTO, Victória, 13 de Fevereiro de 1890..-__ :-.-_^-:__m-fl____^^

de Ordens militaresOfficios

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Nais.Emra hoje d: ronda á guarnição o cida-

dão unenta de policia Theodosio. 0 32°batalhão de ihf.ititéria dará as guardas dacasa d j governo _ cadáa ; a companhia depolicia a do hospital.

5a secção intendencia municipal , espaços assoma o apparelho óptico queFunccionou hontem a intendencia muni-. lo£° torna a afundar-se. Evidentemente o

Rernettendo ao inspector da thesouraria ' cipal,tomando parte .ia sessão os srs.capitão corr»n.andante orienta.se para a marcha. Ode fazenda copia do telegramma expedido Lirio, Antônio Aleixo e Eugênio Netto.

'j submarino navega assim durante horas emhoje pelo ministério da guerr^, approvando Foram deferidas us petições de Martinho i ev°luÇoes precisos.o credito de i66$43o aberto, sob respon-' Gonçalves de Freitas e Dionysio dc Oliveira | Em resu™o.o barco permaneceu, ao to-

Mandou-se verificar praça voluntáriamente no 3a« batalhão de infanteria, na I rã^Tílha Marçâí'_-'. m .-*¦* «i .Joe I a i c n m \nrtr%t* n _-__.«___ _J í _."_,! _t _. _. *forma das leis em vigor aos indivíduos An- I Auctorizando o capitão do porto a fazertomo Rodrigues Alves, Ivo Antônio da Cos-; o fornecimento de sobresalentes e muni-tn Hyg.no Corrêa dos Anjos Crescendo ções navaes para a capitania, durante o1 '" '"«''"'— o Agostinho Ferreira corrente anno, de conformidade com ofi-

nal do art. 23 do regulamento que baixoucom o decreto n. 10,066 de 20 de outubrode 1888, visto nao ter sido apresentada,na segunda concurrencia, proposta para oreferido fornecimento.

sabilidade do Governo do Estado, para a | Praça, solicitando certidões dos termos de ' ü0> 7 horas submergido, alimentado osreposição do para-raios do paiol da polvo- declaração que fizeram perante a intenden- tr'Polantes pelo ar comprimido armazena-

cia de não renunciarem suas nacionalida-des.

Eduardo dos SantosGomes, que sendo inspeccionados de saúdeforam julgados aptos para o serviço do exercito.

EXPEDIENTE DO MEZ DE JANEIRODE 1890

DIA 17¦/? secção

Officios :Aos chefes das repartições publicas, jui-

zes de direito e câmaras municipaes, remet-tendo exemplares do desenho da bandeiraadoptada peia republica dos Estados-Uni-dos do Brazil e egualmente das armasnacionaes organizados de accordo com odecreto n. 4,pelo ministério da guerra,

de 19 de novembro, enviadoem aviso circu-

lar de 26 de dezembro ultimo.Ao inspector da thesouraria de fazenda,

communicando ter o dr. Torquato RosaMoreira, i° supplente do juiz municipal ede órfãos do termo de Itapemirim, presta-do juramento perante a câmara municipalrespectiva e entrado no exercicio d'aquellecargo.em data de 7 do corrente mez.

Ao do thesouro do Estado, rernettendoa quantia de 36$ooo, proveniente de ummez de vencimentos do cidadão ManoelJoaquim Corrêa, que a enviou para o fimde auxiliar o pagamento da divida internad'este Estado.

Ao provedor da Santa Casa da Miseri-cordia, pedindo informação, com urgência,sobre a requisição do cidadão dr. chefe depolicia para ser recolhida ao asylo le alie-nados uma louca detida na cadêa da villade Linhares.

Ao cidadão Manoel Joaquim Cardoso,aceusando o recebimento da quantia de3_$ooo, de um mez de seus vencimentos,como pensionista do Estado, offertada paraauxiliar o pagamento da divida interna d'es-te Estado, e declarando que acceita e agra-dece a espontaneidade de tão patrióticoprocedimento.

2a secçãoOfficios :Transmittindo ao ministério da marinha,

devidamente informado, o requerimentoem que o secretario aposentado da reparti-ção da policia, Francisco Pinto de Siquei-ra,pede ao Governo Provisório o pagamen-to da ajuda de custo a que se julga comdireito, por ter, em 1887,seguido em com-missão para o Rio Doce, afim de procedera arrecadação dos salvados do cruzadorimperial ^larinlieiro, que ali naufragarana madrugada de 7 de setembro do referi-do anno.

Communicando ao inspector da thesou-raria de fazenda e ao superintendente dosnegócios das terras e colonização, que oministério da agricultura, a 9 do corrente,prorogou por dois mezes, sem vencimen-tos, a licença concedida, por portaria de10 de outubro ultimo, ao agrimensor dacommissão de terras no município de S.Matheus, Gabriel Getülio Rigueira, paratratar dc sua saúde, onde lhe convier.

dia 18-/a secção

Officios :Ao inspector da thesouraria de fazenda,

rernettendo, para os fins convenientes, acopia do aviso circular do ministério dosnegócios da fazenda de 8 do corrente, noqual determina que sejam recebidas nas re-partições do Estado c nas municipaes, deconformidade com o art, i° $ 1° n. IV dodecreto legislativo n. 3403 de 24 de noverà-bro de 1888 as notas do Banco Mercantilda Bahia.

Idêntico ao thesouro do Estado.Ao cidadão Virgílio Ayres de Albuquer-

que Tovar, declarando que deixando n'es-ta data o cargo de Governador interino doEstado, por haver reassumido o exercicioo cidadão Governador dr. Affonso Cláudiode Freitas Rosa, tinha a satisfação em lou-var não só a sua zelosa, intelligente e assi-dua collaboração como official de gabineteinterino, como também sua lealdade.

Ao cidadão ministro da justiça, dandoconhecimento de ter por acto de hontemresolvidoremover o bacharel Barcinio PaesBarreto, juiz municipal e de órfãos do ter-mo de Itapemirim n'este Estado,para egualcargo no da Victória, conforme solicitou,e nomear para aquelle termo o bachareltorquato Carneiro Leão.Idêntico ao presidente do supremo tribu-nal de justiça.

EXPEDIENTE DO SECRETARIODIA 17

•/¦ secção, Officios :Communicando ao capitão do porto

em resposta ao seu officio n. 14, em queinforma os requerimentos do encarregadodas diligencias e dos remadores dos escale-res da capitania, solicitando augmento devencimentos, haver o ministério da mari-nha, em aviso de 13 do corrente, declaradoque o governo, em tempo opportuno, pro-curará attender aos supplicantes, e para«ste fim mandou rever as tabellas que re-guiam taes vencimentos nas diversas capi-tanias de portos.

Enviando ao mesmo, para os devidoseffeitos, copia do despacho de hoje, profe-rido no requerimento, em que o cidadãoJosé Affonso Martins de Queiroz, pede serdesembaraçada, isenta de vistoria, a lanchade sua propriedade denominada San?-zKnna.

dia 18

Officios•/' SÃCçãâ

Ao cidadão dr. chefe de policia, remet-tendo,de ordem do cidadão Governador, osinclusos títulos, em numero de três, dossupplentes da subdelegacia de policia dodistricto do Riacho.

Ao presidente da extineta câmara muni-cipal d'esta capital, communicando, paraseu conhicimento e fins convenientes, quepor actos do cidadão Governador de 16 e17 do corrente, sob ns. 23 e 26, foi disso'-vida a câmara municipal d'esta capital enomeado um conselho de intendencia mu-nicipal do qual sois vós o presidente, con-forme vereis do incluso exemplar d'0 SEs-tado do 92sptrito-Santof d'esta data, sobn. 2í35.

2* secçãoOfficio :Declarando aos agentes da Companhia

dc Navegação e Estrada de Ferro Espirito-Santo e Caravellas, em resposta ao seu offi-cio de hoje, que o vapor Estreita, entradoesta manhã no porto da capit.,1, procedentedo Rio de Janeiro, poda seguir para S.Matheus depois de preenchida a demoraestipulada no respectivo contracto, e bemassim que o vapor denominado 9^io S.JJoãopôde zarpar para Santa Cruz e Rio Doce,amanhã, ás 6 horas do dia.

Cktvml e* t_ oo a 1O cidadão Governador officiou hontem

ao thesouro do Estado, prevenindo-o de

que uma das bases do contracto para pu-blicidade dos actos òfficiaes é que a publi-cação seja feita diariamente.

CarnavalA intendencia municipal permittiu o uso

de mascaras nos 3 dias do Carnaval, man-tendo, porém, a sua prohibiçao quanto aosbailes.

Foi conveniente a revogação do despachoprimitivo ?

Pôde ser que sim,pôde ser que não...O calor, com o seu cortejo de influencias

maléficas, é que nos ha-de dizer a seu tem-po.

Prestaram juramento dos cargos de i° e3o supplentes da delegacia de policia do ter-mo d'esta cidade, os cidadãos José da SilvaQuintaes e Arthur Coutinho d'Alvarenga.

Telegraplao nacionalEm janeiro ultimo, a estação telegraphica

expediu 843 telegrammas com 10,892 pa-lavras, no valor de _:856$66o.

Os telegrammas eram—òfficiaes 224 com5,009 palavras ; e 619 particulares com5,883.

Aqueiles representam a taxa fictícia de9308400 e estes pagaram 92Õ$26o.

do nos depósitos.Ao regressar do dique, esperava-o a mui-

Concedeu-se permissão para os festejos do 1 íit3ao esPamada pelos cães e em barcos quecarnaval, somente á tarde, prohibindo-se os ! recebeu corr> prolongados applausos o con»bailes e os ajuntamentos de mascaras pelas str;!Ctor-ruas da cidade, e isto de accordo com aopinião do dr. inspector de hygiene e medi-co da intendencia.

Autorizou-se a remessa ao Governador doEstado, de todas as contas existentes nasecretaria da intendencia, no valor de3:i i3$490, de despesas feitas com o trata-mento de indigentes atacados dc febre ama-rella.

Auctorizou-se a continuação da desinfec-ção por meio de pixe, nos cães, praias eruas 1 a cidade.

Denominou a praça — Affonso Cláudio— Praça {Paula Castre, por ter aquelle ci-dadao agradecido a gentilesa da intendenciae indicado o nome do estimado official doexercito para designar aquellajpraça, an-tigo largo dos Pelames.

O intendente Eugênio Netto pediu quese officiasse ao cidadão Governador, soli-citando a sua attenção para a valia doReguinho, que considera um inimigo dasaúde do povo.

Assim seja attendida a justa solicitaçãodo cidadão Eugênio Netto e não aconteçao mesmo que com o aterro do Campi-nho, que ahi está atirado ao nosso pro-verbial desprezo por tudo quanto é útil.

Os jornaes de Cadiz tecem-lhe os maio-res elogios e fazem-lhe hoje a justiça queem principio lhe regateavam.

Attingiu a 3o°,2 centigrs. a temperaturado dia, hontem.

A' noite o thermometro marcava 28o.

A intendencia auetorizou novamentedesinfecção das praias por meio do pixe.

A inspeetoria de hygiene publica, emvista do consta que demos na edição de 11,de haver apparecido um caso de febreamarella na villa do Cachoeiro de SantaLeopoldina, officiou ao delegado da hygie-ne n'aquella villa solicitando com urgênciainformações a respeito e dando conheci-mento ao Governador do Estado, a quemdeclarou que no caso de ser verídico aquel-le facto requisitaria as devidas providenciasno sentido de evitar a propagação do maln'aquella florescente localidade, em suamaior parte habitada por extrangeiros.

Licores.— Na Pharmacia Central ven-dem-se os excellentes licores do illustrechimico pharmaceutico — Eugênio Mar-quês de Hollanda, Rua d'Alfandega n. 41.Preços do deposito do Rio de Janeiro.

5 •"•"*¦ o

As grandes descobertasO a Peral»

Venceu emfim o tenente Peral. As ulti-mas experiências do submarino foram com-pletas e brilhantes.

O Imparcial^ de Madrid, dedica 8 co-lumnas á descripção minuciosa d'essas ex-periencias, que vamos reduzir por falta deespaço,precedendo uma historia rápida dosseus .rabalhos de construcção.

Havia já dois annos que Peral estudavaa navegação sub-marina, quando se deu acelebre questão das ilhas Carolinas. Re-solveu então fazer públicos os seus estudose, depois de consultar alguns homensde sciencia, pouco tempo depois foiauetorizado pelo ministro da marinhapara apresentar um modelo do barcoque proj«ctava, e que foi approvadosendo em seguida votado um credito paraa construcção de um apparelho snbmarino,como ensaio prévio. Peral, porém, resol-veu fabricar um torpedeiro de applicaçãoimmediata em caso de guerra.

D'ahi a differença entre o credito votadoe o que se gastou, Peral foi a Londres, áBélgica, á Allemanha e França, onde ad-quiriu os materiaes necessários, e 8 mezesdepois de coRocado a quilha do submarino,era este lançado á água.

Já aqui nos referimos ás varias experien-cias realizadas e á guerra que moveram aoconstruetor. Hoje todas as intrigas cahirampor terra e a sciencia sahiu triumphante.

Na manhã de 16 sahiu o Teral do dique.As suas primeiras experiências foram develocidade e manobras ao lume da água.

Findas ellas um marinheiro arriou a ban-deira, e fecharam-se as escotilhas. Poucodepois o barco submergiu-se ficando defora apenas o extremo do apparelho óptico.Por fim desapparaceu completamente. A

fiefe o* £ fi^f 03Com a viagem do sr. Silveira Martins e

sua familia gastou o Governo Provisório aquantia de i_982$896.

Segue cm breve para a Europa, em com-missão do governo, o dr. Derme/al da Fon-seca, nosso collega da (jaqeta de Qfoticias.

Da lllustração 9france^a :O freguez, ao criado do botequim :

Que gosto exquisito tem o seu café !O criado :

Nao é para admirar que com essa re-volução do Brazil elle esteja um pouco tur-vo ! - m.

O Papa, ao receber no dia 2 3 de dezem-bro os cardeaes e os prelados a propósitoda festa do natal, respondendo ao discursodo deao do sacro collegio, referiu-se á luetacontra a Egreja, particularmente na Itália eem Roma, e acerescentou que essa guerraé também feita a Deus, mas que os auetoresda guerra hão de soffrer as conseqüências.

O niliilismoA policia de Moscow deu busca em im

club nihilista, sendo n'essa occasiao ataca-do de surpresa o chefe de policia, que foiassassinado a tiros de rewolver

O auetor do attentado suicidou-se em se-guida.

N'um quarto de estabelecimento de ba-nhos.

O freguez chama em gritos o criado.O criado vai ver o que é.

Vê lá se me achas as minhas calças ;não as vejo em parte nem-uma.

O criado, depois de ter procurado portodos os lados :

O enhor tem a certeza de as ter tra-zido ?

Um pobre doido costumava a dizer queera a Santíssima trindade,

Observa-lhe um conhecido :Mas como podes tu ser, ó meu pateta,

a Santíssima Trindade, andando tão sujo eesfarrapado ?

Pateta é você, replica o doido ; poisnão vê que sou eu só a ganhar e que so-mos três a estragar? !

O aereonauta Charles Leroux, que anda-va percorrendo a Rússia, teve um fim tra*gico no mar Baltico, perto de Revol.

Depois de se ter elevado em um balão,aochegar a uma certa altura d.ixou-se cahirno mar com o auxilio de um páre-quédas.

A descida foi vertiginosa, mas era umadirecção vertical.>

No mesmo momento, uma ventania for-tissima começou a soprar, e pôde ver-se Le-roux rempre agarrado ao pára-quedas ba-louçar como um pêndulo de relógio. Estesmovimentos oscillatorios nada tinham deinquietador, mas cemo continuassem o pu-blico começou a sentir uma vaga apprehen»ção.

Bem depressa o aereonauta desappare-ceu sos olhos da multidão. No emtanto sa-bia-sc que Leroux era bom nadador, e du-rante alguns momentos a inquietação naofoi grande mas depois de meia hora de es-pectativa não podia restar a menor duvidao desgraçado desappareceu para sempre.

Leroux era joven ainda, e durante a vidafez 240 ascenções, segundo affirmam algunsjornaes da Europa.

Pharmacia Central.— Rua d'Al-fandega n .41.— Proprietário— Wlademi-ro Fradesso da Silveira.— Pharmaceuticograduado pela Faculdade de medicina doRio de Janeiro .— N'este bem montado es-tabelecimento encontra-se os principaes everdadeiros medicamentos nacionaes e ex-trangeiros e drogas simples . Manipulaçãoescrupulosa, asseiada e exacta, aviada aqualquer hora do dia ou da noite.—Preçosresumidos. #•

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e^tflM KíaaMMawaHriMMqHc. ' i.mRm&. ..'maieí^iii

lata

O ESTADO DO ESPIRITO-SANTO, Victoria, 13 de F evereiro de 1890ansstaxaxniasssaauBSiszsgssaBBBaanssa^^ sr.-j^sí. inssrsxzrcaeKSxr.:

PUBLICAÇÕES áPEDIDO

Policia da capital«Victoria, 11 de fevereiro de 1890.— Ci-

dadão redactor á'Ú) {Estado do {Espirito'Santo.— Julgo para mim conveniente da-res publicidade ao incluso officio do cida-dão dr. chefe d» policia d'est2 Estado, emque me communica a exoneração do car-go de 2* supplente da subdelegacia de poli-cia da capital. ,

Saúde e Fraternidade.Lydio José Mululo.»

« Copia.— N. 60.— Secretaria de poli-cia do Estado do Espirito-Santo, em 11 defevereiro de 1890.— Cidadão Lydio JoséMululo. — Coramunico-vos, para os finsconvenientes, que, na fôrma por mim pro-posta, fostes exonerado de 20 supplente dasubdelegacia de policia do districto d'estacapital, por acto do governo datado dehontem, por serem incompatíveis as íunc-cões d'aquelle cargo, com as do empregoque oecupaes.

Saúde e Fraternidade. — (fosél^oracioCosta. »

Ao commercioDeclaro que deixei de comparecer a re-

união de hontem, por encommodos de saú-de ; porém estou de accordo com a resolu-ção de meus collegas.

Victoria, em 11 de fevereiro de 1890.José Pinto Guimarães.

O Por esquecimento do paginador, dei-xaram de sair publicados hontem os doisartigos acima.

N. do Edil.

Uma boa descobertaSrs. Scott]&.Bowne. — Tenho a satisfac-

ção de participar a v. s., que tenho recei-tado, á muitos dos meus doentes, a Emul-são de Scott, tendo obtido em todos os ca-sos, os mais faroraveis resultados.

Esta efficaz preparação pela sua formaagradável e seu bom cheiro e gosto, veiuencher o rasio que notava-se de um medi"camento, que, tendo por base o óleo de fi-gado de bacalhau, não apresentasse os in-convenientes d'estes ( sobretudo pelas cre-ancas ) devidos ao seu cheiro repugnantee gesto desagradável.

Caguas, Porto Rico, 3o de junho de1884.

Dr. Domimgos Cabrkira.(5

ProtestoO abaixo assignado tendo obtido senten-

ça favorável na acção summaria, que moveno juizo de paz d'esta freguezia, contra Se-bastião José dos Santos, vem por meio d'es-te protestar contra qualquer transacçãoque o mesmo Sebastião queira fazer.

Santa Leopoldina do Cachoeiro, em 5de fevereiro de 1890.

Francisco José Babta.2-2

a) o contractante obrigar-se-áa não publicar artigos que nãoforem de doutrina politica ou lit-teraria, sem assignatura de seusrespectivos auetores.

b) a não publicar artigos queimportem opposição aos actosda administração.

c) a publicar diariamente osmesmos actos.

Secção do expediente do the-souro do Estado do Espirito-San-to, em i3 de fevereiro de 1890.— O 2o escripturario, /. Cândidode Vasconcellos.

seg. (4-1

Club RepublicanoSessão a i5 do corrente, ás 4

horas da tarde, á rua Duque deCaxias n. 38.

Pede-se o comparecimento detodos os sócios e dos cidadãosque quizerem fazer parte do mes-mo Club.

Victoria, 12 de fevereiro de1890. — O secretario, SalvadorThevenar.

cJ. t.) 1-1

A's íepartições fiscaesO abaixo assignado declara

que n'esta data fechou seu esta-belecimento de molhados, sito árua dq, Commercio 11. 25. Faz apresente declaração para os de-vidos effeitos.

Victoria,10 de fevereiro de 90.Ernesto Kerner.

(J.4.) 3-2

$3 repartições fiscaesO abaixo assignado, residente

no Una de Santa Maria, declaraás repartições fiscaes, que desdei° de janeiro do corrente, deixoude negociar de rio acima.

Faz esta declaração, paraevitar duvidas futuras; outro-simdeclara mais, que tendo pago osdireitos a que se refere acima,de profissão e industria a i3 dedezembro do anno findo com onome de Benedicto Pereira dosAnjos,declara mais que seu nomesempre foi :

Benedicto Ribeiro dos Anjos.Una de Santa Maria i° de feverei-ro de 1890.

J. e .

9&ÊÊÈÊÊ&

ÁGUA INGLEZAVinho de quina, carne, lacto

nhosphato de calPreparados do illustre chimico

pharmaceutico Freire deAguiar.

Vendem-se n'esta cidade^pelos preços do Rio de Janeiro— no depositoPharmacia Central

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2-2

Cortes de easemiraRecebemos um grande e varia-

do sortimento n'este artigo, evendemos por preços baratos,Já se vê...

Casa VerdeCruz 8c Irmão.

u

11Continuamos areceber constan-temente de Por-tugal os purosvinhos produzi-dos n'aquellepaiz, e para aquiremettidos por

um nosso irmãolá residente.Chamamos a at-

tenção do com-mercio (Testaprovincia paraos vinhos de nos-sa importação.

ffllil 111— DO —

D.R JOSÉ MARGELLISONA

PHARMACIA PESSOA

Dá consultas das 11 horas da manhãá 1 da tarde.

Chamados a qualquer hora.

que muito convém aos negociantes quequeiram acreditar a sua casa, expon-

do á venda gêneros que, comoestes, por si se recommendam

VIMOS ENGARRAFADOSAlém de duas marcas de vinhos do Porto

que temos em armazém, das colhas de 1846 e 1864,recebemos ultimamente um excellente vinho Moscatel, de paladar

DELICIOSO.

RESIDÊNCIARUA CARAMURU N. lü

11

UISOS t EPITAES

Thesouro do Espirito-SantoPUBLICAÇÃO DOS ACTOS OFFICIAES

Em virtude de determinaçãodo cidadão dr. Governador d'cs-te Estado e de ordem do cidadãoinspector d'este thesouro, façopublico que, a contar de hoje,fica marcado o prazo de cincodias para serem apresentadas,'perante esta repartição, as pro-postas dos cidadãos que deseja-rem contractar a publicação dosactos officiaes, devendo as refe-ridas propostas serem assignadase em cartas fechadas e lacradas,

. 1 tendo logar a abertura das mes-mas em sessão da junta de fazen-da de 18 do corrente, em presen-ça dps interessados.8^0s proponentes deverão ob-servar o contracto anteriormen-te celebrado na secção do con-tendpso d'este thesouro e ulti-mamente rescindido com o cida-dao administrador do jornal OEstado do Espirito-Santo, parao que poderão comparecer pe-rante a respectiva secção, ondemelhor examinarão o respectivocontracto que servirá de basecom o accrescimo das clausu-Ias seguintes :

VICTÕBIA.

SiMUTIMS

COMPANHIA DE NAVEGAÇÃOE

ESTEADA DE FERRO

ESPiRITO-SANTQeCARAVELLASO, VAPOR

illiT

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Nenhum medicamento, síê hojedescoberto, cura as moléstias dopeito e vias respiratórias, ou res-tabele ce os débeis, os anêmicos eosescrofubsos com tanta rapideacomo a EmuLsão de Scott.

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O VAPOR «,

seguirá paraSanta Cruz e Rio Oôcc* após a chegada do paquete BsirM •

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(13apresso por Leopoldo Augusto