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1 CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017 Julgamento de Processos I - PROCESSOS DE VISTAS I . I - PROCESSOS QUE RETORNAM À CÂMARA APÓS VISTAS CONCEDIDAS/REDISTRIBUIÇÃO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

I - PROCESSOS DE VISTAS

I . I - PROCESSOS QUE RETORNAM À CÂMARA APÓS VISTAS CONCEDIDAS/REDISTRIBUIÇÃO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

A-423/2016 V3 ALESSANDRO HIRATA LUCAS

PARECER ORIGINAL

HISTÓRICO: O presente processo trata da solicitação de Certidão de Acervo Técnico – CAT – do Engenheiro Civil ALESSANDRO HIRATA LUCAS, CREA-SP 5062383717. O processo foi encaminhado à CEEC pela UGI de Guarulhos-SP (fls 32/33), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto-SP (fls 04/21) e ART de fls. 22, 23 e 24, no que diz respeito à execução de:

1)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Barragem 147.5 – Bonfim Paulista – Córrego Ribeirão Preto (divisa com Cravinhos), correspondente ao Item 01;

2)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Barragem 117.5 – Córrego Ribeirão Preto (Royal Park), correspondente ao Item 02;

3)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Barragem 68.5 – Córrego Ribeirão Preto (Av. Luzitana), correspondente ao Item 03;

4)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Canal 004 – Córrego Ribeirão Preto (Ponte II do Córrego Antártica), correspondente ao Item 04;

5)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Canal 005 – Córrego Retiro Saudoso (Av. Francisco Junqueira extensão), correspondente ao Item 05;

6)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Canal Via Norte – Córrego Ribeirão Preto (Córrego Antártica até o Rio Pardo), correspondente ao Item 06;

7)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Canal Extensão Álvaro de Lima – Córrego Ribeirão Preto (entre Rua Primo Tronco e Av. Luzitana), correspondente ao Item 07.

Parecer:Considerando o atestado emitido pela Prefeitura de Ribeirão Preto (fls. 04/21) o qual indica que a Coordenadora foi a Eng. Civil Lívia Cristina Holmo Vilela - CREA/SP 0601715903 (Sócio), tendo corresponsáveis:Eng. Civil Swami Marcondes Vilela – CREA/SP 060013 2969 (Sócio),Eng. Civil Iveti Ap. Pavão Macedo - CREA/SP 0600720893 (Sócio), Eng. Civil Larissa Nogueira Olmo Margarido – CREA/SP 5060662596 (Sócio)Mestre em Engenharia Urbana Alessandro Hirata Lucas – CREA/SP 5062383717Eng. Ambiental Paloma Fernandes Paulino – CREA/SP 5063047181;

Considerando que o Mestre em Engenharia Urbana Alessandro Hirata Lucas emitiu as ART’s 92221220130759237, 92221220160857356 e 92221220160936253 e que o mesmo possui pós-graduação Senso Estrito Mestrado retrata que há uma parte prática na sua formação, ampliando as atribuições de Tecnólogo.Considerando que as fls. 15,16 e 17 são do Contrato de Prestação de Serviços entre o Tecnólogo Alessandro Hirata Lucas e a empresa SHS – Consultoria e Projetos de Engenharia Ltda., e duas prorrogações, atingindo 2017, e que o resumo de Empresa (fls. 19) mostra que a SHS – Consultoria e Projetos de Engenharia Ltda. têm 06 responsáveis técnico-sócios e que a contratação do tecnólogo foi uma necessidade devido a uma demanda, e pelo seu desempenho o contrato foi prorrogado duas vezes.

ELOISA CLAUDIA MOTA ( ORIGINAL) -- CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO ( VISTOR)1

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP ITAPIRA

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Voto:Voto que seja deferida a Certidão de Acervo Técnico – CAT – para o Mestre em Engenharia Urbana Alessandro Hirata Lucas Restrita às Atividades Descritas nas ART’s 92221220130759237, 92221220160857356 e 92221220160936253.

______________________________________________________________________________

PARECER DO VISTOR

HISTORICO:

O presente processo trata da solicitação de Certidão de Acervo Técnico – CAT – do Engenheiro Civil ALESSANDRO HIRATA LUCAS, CREA-SP 5062383717. O processo foi encaminhado à CEEC pela UGI de Guarulhos-SP (fls 32/33), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto-SP (fls 04/21) e ART de fls. 22, 23 e 24, no que diz respeito à execução de:1)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Barragem 147.5 – Bonfim Paulista – Córrego Ribeirão Preto (divisa com Cravinhos), correspondente ao Item 01;2)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Barragem 117.5 – Córrego Ribeirão Preto (Royal Park), correspondente ao Item 02;3)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Barragem 68.5 – Córrego Ribeirão Preto (Av. Luzitana), correspondente ao Item 03;4)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Canal 004 – Córrego Ribeirão Preto (Ponte II do Córrego Antártica), correspondente ao Item 04;5)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Canal 005 – Córrego Retiro Saudoso (Av. Francisco Junqueira extensão), correspondente ao Item 05;6)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Canal Via Norte – Córrego Ribeirão Preto (Córrego Antártica até o Rio Pardo), correspondente ao Item 06;7)Projeto Executivo Completo de Engenharia para Canal Extensão Álvaro de Lima – Córrego Ribeirão Preto (entre Rua Primo Tronco e Av. Luzitana), correspondente ao Item 07.

PARECER E VOTO:

1)Analisando a solicitação, enfatizo a UGI Guarulhos que os tecnólogos em construção civil não possuem atribuições para projeto, então quanto a CAT solicitada voto para que seja indeferida a Certidão de Acervo Técnico ao profissional Tecnólogo em construção civil Alessandro Hirata Lucas;

2)Para que o profissional Tecnólogo em construção civil Alessandro Hirata Lucas seja informado em não mais exercer atividades não pertinentes a sua atribuição, podendo na recorrência desta ser autuado pela infringência da alínea b do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66 por desenvolver atividades estranhas às suas atribuições.

3) Para que a UGI Guarulhos ao analisar novos pedidos de CAT do interessado, ao observar atividades estranhas às suas atribuições, faça abertura de processo SF correspondente.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

II - PROCESSOS DE ORDEM A

II . I - REQUER CERTIDÃO DE ACERVO TECNICO

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

A-365/2017 ORIVAL RAMOS

HISTORICO:

O presente processo é encaminhado a CEEC pelo Sr. Gerente da GRE-5 (fl.20/22), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pela Prefeitura Municipal de Altair (fl.05/06), no que diz respeito à atividade de “serviço de capina e varrição (limpeza pública), serviços em praças, jardins e própios municipais (conservação urbana), serviços em prédios públicos (limpeza e manutenção de 03 unidades escolares) e serviços públicos gerais” (fl.21)” e as atribuições do profissional.

“Dados das ART’s, solicitada pelo Engenheiro Civil Orival Ramos, registrado neste Conselho sob nº 0641416644 e com atribuições do artigo 7° da Resolução n°218/73 do Confea”.

ARTs relacionadas - vinculadasART n° 28027230171988395 (fl.04) Classificação da anotação Responsabilidade Técnica

NaturezaEdificação Atividades técnicas Coordenação (paisagismo, parques e jardins)

ContratantePrefeitura Municipal de Altair ContratadaEngenheiro Civil Orival Ramos.

Local da obra/serviçoPraça Joaquim Carlos Garcia, nº 384 - Altair – SP. Período 31/03/2015 a 30/03/2018

ART gerada em: 29/06/2017

Do processo ainda ressaltamos: - Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl.03); - ART’s dos serviços executados (fls.04);Às fls.05/06, Atestado emitido pela Prefeitura Municipal de Altair, em favor da empresa GF da Silva Comércio e Prestação de Serviços de Limpeza ME., tendo como atividade técnica de “serviço de capina e varrição (limpeza pública), serviços em praças, jardins e próprios municipais (conservação urbana), serviços em prédios públicos (limpeza e manutenção de 03 unidades escolares) e serviços públicos gerais”, no período de (não declarado), tendo como responsável técnico o engenheiro Civil Orival Ramos;

Destaca-se ainda o profissional responsável pela elaboração do Atestado: Engª Maria Ap. Moreira Kamia;

Destacamos também que na ART de fl.04 não consta o nome da empresa, conforme Atestado de fl.05.

PARECER:

Considerando a Lei nº 5.194, de 24 dezembro de 1966, nos seguintes artigos:

Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO2

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPFIS

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Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;b) julgar as infrações do Código de Ética;c) aplicar as penalidades e multas previstas;(...);

Considerando a Resolução nº 218/73 do Confea, nos seguintes artigos:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

Considerando a Resolução Nº 1.025 de 30 de outubro de 2009, que dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências:

Art. 8º É vedado ao profissional com o registro cancelado, suspenso ou interrompido registrar ART.

Art. 28º A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.§2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução.(...)

Art. 47º O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional

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compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de responsabilidade técnica.(...);

Art. 50º A CAT deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.”.

Art. 51º O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.”.(...)

Art. 57º É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.

Art. 58º As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

Art. 59º. O registro de atestado deve ser requerido ao CREA pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante....”(...)

Art. 63º O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.§1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.§4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse

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comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do CREA para decisão.”.

VOTO:

As atividades de limpeza conforme descritas no atestado não são pertinentes a área tecnológica e as demais atividades descritas no objeto do atestado não estão contempladas as atribuições do interessado, então voto para que seja indeferida a Certidão de Acervo Técnico ao profissional Engenheiro Civil Orival Ramos;

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A-241/2008 V4 FELIPE TRENTINI DA SILVEIRA

HISTÓRICO

O interessado Felipe Trentini da Silveira, Engenheiro Ambiental registrado neste conselho sob nº 5062385952 requer Certidão de Acervo Técnico – CAT referentes as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica, fornecida pela Fundação Agência das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (fls 08/11). ART’s vinculadas (92221220151176301) na (fl. 04 e 06), no que diz respeito à atividade de “prestação de serviços de engenharia para suporte técnico e apoio logístico para fins de cadastramento, fiscalização e regularização de outorgas de direito do uso ou intervenção em recursos hídricos subterrâneos e superficiais das bacias PCJ e gerenciamento do sistema de informações da cobrança pelo uso dos recursos hídricos da Agencia das bacias PCJ” e atribuições do profissional.”A ART nº 92221220151077216, - geólogo Antonio Melhem Saad - CREA nº 0600466544- foi substituída pela ART nº 28027230171652587 (fl. 07) devido à equivoco de preenchimento onde “PARECER “ foi substituído por “ ESTUDO AMBIENTAL”.

PARECER

RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973(...)RESOLVE:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação

técnica; extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

MARIA OLIVIA SILVA3

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI BARRETOS

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo

ou manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

RESOLUÇÃO Nº 447, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000 (...)Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.

RESOLUÇÃO Nº 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009.(...)Art. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.(...)

Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de responsabilidade técnica. Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:I – tenham sido baixadas; ou II – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas. Art. 48. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico. Parágrafo único. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica varia em função da alteração dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico.

Art. 49. A Certidão de Acervo Técnico – CAT é o instrumento que certifica, para os efeitos legais, que consta dos assentamentos do Crea a anotação da responsabilidade técnica pelas atividades consignadas no acervo técnico do profissional.

Art. 50. A CAT deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão. Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

etapas finalizadas.

Art. 51. O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas. § 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução. § 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.

Art. 57. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos. Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.

Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao Crea pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com cópia autenticada, do documento fornecido pelo contratante.

Art. 63. O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.

Considerando legislação vigente;Considerando demais documentos e informações constantes no processo;

VOTO Pela concessão da Certidão de Acervo Técnico – CAT ao profissional Felipe Trentini da Silveira descritas nas anotações de responsabilidade técnica – ART: Elaboração de trabalhos pertinentes a emissão de pareceres técnicos e apoio logístico para fins de cadastramento, fiscalização e regularização de outorgas de direito do uso ou intervenção em recursos hídricos subterrâneos e superficiais; gerenciamento do sistema de informações da cobrança pelo uso dos recursos hídricos bem como os discriminadas no atestado de capacidade técnica na descrição dos serviços. Exigências técnicas de serviços de engenharia que se caracterizem como usos ou interferências em recursos hídricos subterrâneos e superficiais, nos processos de outorga de canalização, barragens de cursos d’água, desassoreamento e limpeza de corpos hídricos, travessias, obras de extração de água, captação de água e lançamento de efluentes líquidos.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

A-208/2017 V2 JOSE EDUARDO DE CAMPOS MOURA JUNIOR

Histórico

O presente processo é encaminhado a CEEC pelo Sr. Chefe da URF/SUPFIS (fl.17), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pelo Município de Brejo Alegre (fl.05), no que diz respeito às atividade de execução de calçamento em passeio público em concreto, plantio de grama e demais dispositivos, no prolongamento da Av. 15 de Novembro entorno da rotatória de acesso a Estrada vicinal “Massaharo Sakai Brejo Alegre ” (fl.07) e as atribuições do profissional. “Dados das ART’s, solicitada pelo Engenheiro Civil Jose Eduardo de Campos Moura Junior ,, registrado neste Conselho sob nº 5069514059 e com atribuições do artigo 7° da Resolução n°218/73 do Confea”.

ARTs relacionadas - vinculadasART n° 28027230172105224 (fl.03) Classificação da anotação Responsabilidade Técnica

NaturezaInstalações Urbanas Atividades técnicas execução

ContratanteMunicípio de Brejo Alegre ContratadaResek Construções e Empreendimentos Ltda. ME

Local da obra/serviçoAv. 15 de novembro, nº 29599 – Brejo alegre – SP. Período 26/06/2017 a 26/08/2017

ART gerada em: 26/10/2017

Do processo ainda ressaltamos: Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl.02); ART’s dos serviços executados (fls.03);Atestado de Capacidade Técnica fornecida pelo Município de Brejo Alegre (fl.07), no que diz respeito às atividade de execução de calçamento em passeio público em concreto, plantio de grama e demais dispositivos, no prolongamento da Av. 15 de Novembro entorno da rotatória de acesso a Estrada vicinal “Massaharo Sakai Brejo Alegre ” (fl.07), no período de 26/07/2017 a 11/07/2017, tendo como responsável técnico o seguinte profissional:

Engenheiro Civil Jose Eduardo de Campos Moura Junior (RT principal);Pesquisa realizada no sistema informatizado de banco de dados deste Conselho verifica-se que a Resek Construções e Empreendimentos Ltda. ME, encontra-se registrada neste Conselho sob nº 1935410. Destaca-se ainda o profissional responsável pelo Atestado de Conclusão dos serviços é o Eng. Civ. Cassia Casrtilho Lima Crea n° 65699474964.

Parecer:

Considerando as atividades descritas na ART de fl.03; Considerando que as atividades prestadas pelo profissional no Requerimento de Registro da CAT, e Atestado fornecido pala Com tratante e manifestação da UGI;

EUZÉBIO BELI4

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CAMPINAS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Voto

Somos de parecer e voto, pela emissão da CAT solicitada às fl.02, na área de engenharia civil, dos serviços discriminados no Atestado de Capacidade Técnica de fl.07 e ART de fl.03.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

A-337/1991 V46 LABIB FAOUR AUAD

Histórico

O processo trata do requerimento de Certidão de Acervo Técnico em nome do interessado, encaminhado pela Chefia da UGI Limeira, para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil quanto à possibilidade da emissão da CAT requerida, tendo em vista o objeto do contrato, a declaração do profissional e suas atribuições (fls. 13). Profissional requerente: Labib Faour Auad – Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho, registrado desde 31/08/1979, com atribuições do artigo 7º da Resolução nº 218/73 e do artigo 4º da Resolução nº 359/91, ambas do Confea, sócio e responsável técnico da empresa contratada CLD – Construtora, Laços Detetores e Eletrônica Ltda. desde 04/10/2010 (fls. 11/12).

Protocolo nº A2016061984 (fls. 02):

ARTs92221220121245569 (fls. 05) com ARTs de aditivos de valor (fls. 03/04) Atividades técnicasCoordenação – Operação – Rodovia - 4,0 unidade

ContratanteDERSA Desenvolvimento Rodoviário S/A ContratadaCLD – Construtora, Laços Detetores e Eletrônica Ltda.

Local da obra/serviçoRodovia dos Tamoios, Km 11+500 ao Km 83+400 - São José dos Campos/SP PeríodoInício: 14/09/2014 Previsão de Término: 13/09/2015 (última ART)

Campo 5. Obs.Há participação de outro profissional de competência diferenciada

Às fls. 06 consta a cópia do Atestado de Capacidade Técnica, assinado por profissional do Sistema Confea/Crea, emitido pelo DERSA Desenvolvimento Rodoviário S/A, em favor da empresa CLD – Construtora, Laços Detetores e Eletrônica Ltda. (CONSLADEL), no sentido de ter “prestado, no período de 14/09/2012 a 14/09/2015 – através do Contrato DERSA Nº 4.285/12 – os serviços de locação e manutenção de 04 (quatro) unidades de painéis de mensagens variáveis móvel – PMVM em carretas da SP-099 Rodovia dos Tamoios do km 11+500 m ao 83+400 m

No Atestado está relacionada a equipe de responsáveis técnicos, onde consta o interessado como Responsável Técnico (fls. 06-verso).

Às fls. 08 é juntada informação do profissional, no sentido de que “as operações dos painéis eram realizadas por mim, mas as manutenções foram terceirizadas, feita pela fabricante dos equipamentos”.

Em 11/08/2017 o processos é encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil quanto à possibilidade da emissão da CAT requerida (fls. 13).

Quanto à legislação

Lei nº 5.194/66

ORLANDO NAZARI JUNIOR5

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CAMPINAS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

Resolução n° 218/73, do ConfeaArt. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.(...)Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

Resolução nº 1025/09, do ConfeaArt. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.

§2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução.(...)Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no CREA por meio de anotações de responsabilidade técnica.

Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:I – tenham sido baixadas; ouII – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.(...)Art. 50. A CAT deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

]Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.

Art. 51. O CREA manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.(...)Art. 57. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.

Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.

Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitavos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA.

Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao CREA pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante...(...)Art. 63. O CREA manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do CREA relativos às ARTs registradas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.§ 4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do CREA para decisão.

ParecerConsiderando as atividades descritas na ART, bem como o Atestado de Execução emitido pelo DERSA Desenvolvimento Rodoviário S/A, em favor da empresa CLD – Construtora, Laços Detetores e Eletrônica Ltda. (CONSLADEL),.Considerando as atribuições profissionais do Labib Faour Auad – Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho, registrado desde 31/08/1979, com atribuições do artigo 7º da Resolução nº 218/73 e do artigo 4º

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

da Resolução nº 359/91, ambas do Confea, conclui-se que devido às características de seu currículo escolar e suas atribuições definidas nas Resoluções supracitadas, não possui atribuições profissionais para responder tecnicamente por tais atividades.

VotoPelo indeferimento do registro do Acervo Técnico referente a ART nº 92221220121245569 (fls. 05) com ARTs de aditivos de valor (fls. 03/04).

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A-661/1999 V7 MARCOS GALDINO

HISTORICO:

O presente processo trata das solicitações de Certidões de Acervo Técnico do profissional Marcos Galdino, nesta oportunidade encaminhado para análise quanto ao requerimento constante às fls. 52, por meio do Protocolo de nº 126730/14.

O profissional encontra-se registrado desde 21/08/1989 com o título de Engenheiro Civil e as atribuições do artigo 7º da Resolução nº 218/73, do Confea, anotado como responsável técnico, desde 16/12/2009, pela empresa GM Pavimentação Ltda. de qual é sócio (fls. 51/51-verso).

Dados da ART: ART nº 92221220091282940 (fls. 53).

Classificação da AnotaçãoResponsabilidade Principal Descrição dos serviçosObras de Pavimentação Asfáltica e Drenagem de Águas Pluviais em vias urbanas

ContratantePrefeitura do Município de Jundiaí ContratadaGM Pavimentação Ltda.

Local da obra/serviçoAv. Liberdade, s/nº – Jundiaí/SP Data início23/09/2009

Às fls. 55/56, apresenta o Atestado de Capacidade Técnica, datado de 28/08/2013, emitido pela contratante, Prefeitura do Município de Jundiaí, em nome da contratada, GM Pavimentação Ltda., pela realização da obra de “Pavimentação e drenagem de trecho da Avenida Nilo Traci – Bairro Corrupira”, no período de 09/12/2009 a 09/03/2010, tendo como responsável técnico o Eng. Civil Marcos Galdino.

Às fls. 57 a 62-verso, consta cópia do Contrato nº 84/09, resultante de Tomada de Preços, firmado entre a Prefeitura e a empresa GM Pavimentação Ltda.

Às fls. 64/64-verso está destacado pela UGI Jundiaí as seguintes questões quanto à documentação apresentada:

- De acordo com a Resolução 1.025/2009, no atestado de capacidade técnica deve conter os dados do contratante (razão social, CNPJ);- Esclarecimentos quanto ao endereço da obra, uma vez que na ART 922211220091282940 consta Av. Liberdade, s/n, enquanto no atestado consta Av. Nilo Traci – Bairro Corrupira;- ART retificadora à ART 92221220091282940 para correção do campo 28 – valor do contrato, já que deve constar o valor total executado, ou seja, R$163.120,11;- Esclarecimentos quanto ao início dos trabalhos, uma vez que na ART 92221220091282940 consta 23/09/2009 (informando que a efetiva participação do profissional se deu em 22/09/2009) enquanto no atestado consta 09/12/2009;- Deverá indicar profissional responsável pela área de engenharia agronômica.

Em 21/12/2016, o profissional apresenta a ART nº 92221220151661929 – Substituição retificadora à de n° 92221220091282940, com os seguintes dados:

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO6

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI JUNDIAÍ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Classificação da AnotaçãoResponsabilidade Principal Atividade TécnicaExecução – Execução – Pavimentação Asfáltica

Execução – Camada Drenante Execução – Movimento de Terra - Terraplenagem

ContratantePrefeitura do Município de Jundiaí ContratadaGM Pavimentação Ltda.

Local da obra/serviçoAvenida Nilo Tracci – Bairro Corrupira- Jundiaí Valor do ContratoR$ 163.120,11

Início/Data de término09/12/2009 / 09/03/2010

Às fls. 77 a 79 é juntado novo Atestado de Capacidade Técnica, com a adequação necessária quanto ao CNPJ da Prefeitura Municipal.

Consta ainda, às fls. 80, Declaração do profissional, em adição ao Protocolo nº 126730, informando que foi responsável técnico pela atividade de “plantio de grama” na obra em questão.Às fls. 83 a UGI Jundiaí envia o processo à CEEC para análise.

Cabe destacar que, às fls. 71, consta a Decisão CEEC/SP nº 892/2015, aprovando o parecer do relator pela emissão de CAT solicitada pelo profissional, para serviços semelhantes, exceto aos serviços “de plantio de grama”.

PARECER:

Considerando a Lei nº 5.194, de 24 dezembro de 1966, nos seguintes artigos:

Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

Considerando a Resolução nº 218/73 do Confea, nos seguintes artigos:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

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Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico. Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

Considerando a Resolução Nº 1.025 de 30 de outubro de 2009, que dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências:

Art. 8º É vedado ao profissional com o registro cancelado, suspenso ou interrompido registrar ART.

Art. 28º A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.§2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução.(...)

Art. 47º O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de responsabilidade técnica. (...);

Art. 50º A CAT deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.”.

Art. 51º O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.”. (...);Art. 57º É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.

Art. 58º As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

Art. 59º. O registro de atestado deve ser requerido ao CREA pelo profissional por meio de formulário,

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante....”. (...);

Art. 63º O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.§1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.§4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do CREA para decisão.”.

Considerando a Lei nº 6.496, de 07 de Dezembro de 1977, que institui a "Anotação de Responsabilidade Técnica" na prestação de serviços de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profissional, e dá outras providências.:

Art. 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART).

Art. 2º - A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia.§ 1º - A ART será efetuada pelo profissional ou pela empresa no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), de acordo com Resolução própria do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA).§ 2º - O CONFEA fixará os critérios e os valores das taxas da ART "ad referendum" do Ministro do Trabalho”.

Considerando a Decisão Normativa Confea nº 047, de 16 de dezembro de 1992, onde consta regulamentar as atividades de Parcelamento do Solo Urbano, bem como definir competências para executá-las.

A - Constituem atividades de Parcelamento do Solo Urbano:

1 - Laudos técnicos para atender o disposto na Lei nº 6.766/79, Art. 3º, parágrafo único;2 - Serviços topográficos;3 - Levantamentos aerofotogramétricos;4 - Planejamento geral básico - Projetos de loteamento;5 - Paisagismo;6 - Sondagens geotécnicas;7 - Obras de terra e contenções;8 - Obras de arte, estruturas, fundações e estruturas de contenções;9 - Sistema viário;10 - Sistema de abastecimento de água;11 - Sistemas de esgoto cloacal e esgoto pluvial;12 - Sistema de distribuição de energia elétrica.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

B - Os profissionais habilitados para desenvolver as atividades listadas no item A, e a legislação que lhes concede tais atribuições, são as listadas no quadro anexo;C - Em casos específicos e os duvidosos, as Câmaras Especializadas ou os Plenários dos CREAs farão a análise dos conteúdos programáticos das disciplinas, para efeito de equivalência na aplicação da presente Decisão Normativa, nos termos do Art. 25 da Resolução nº 218/73 do CONFEA.

Nº :5.1ATIVIDADES: PARQUES E JARDINSPROFISIONAL HABILITADO:ENGENHEIRO FLORESTAL ; ARQUITETO OU ENGENHEIRO ARQUITETO ; ENGENHEIRO AGRONOMO ; URBANISTA

ATRIBUIÇÕES:ENGENHEIRO FLORESTAL ( RESOLUÇÃO 218/73 - ART 10)ARQUITETO OU ENGENHEIRO ARQUITETO; ( RESOLUÇÃO 218/73 - ART 2)ENGENHEIRO AGRONOMO : ( RESOLUÇÃO 218/73 - ART 5) URBANISTA : ( RESOLUÇÃO 218/73 - ART 21)

VOTO:

1)Para que seja DEFERIDA a Certidão de Acervo Técnico ao profissional Engenheiro Civil Marcos Galdino restrito as atividades da engenharia civil, excluindo-se os itens vinculados a plantio de grama;

2)Para que o profissional Engenheiro Civil Marcos Galdino seja informado em não mais exercer atividades não pertinentes a sua atribuição ou seja plantio de grama, mesmo utilizando a ferramenta de “Declaração de Responsabilidade Técnica”, pois não possui atribuições para desenvolver esta atividade podendo na recorrência desta, ser autuado pela infringência da alínea b do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66 por desenvolver atividades estranhas às suas atribuições.

3) Para que a UGI de Jundiaí ao analisar novos pedidos de CAT do interessado, ao observar atividades estranhas às suas atribuições, faça abertura de processo SF correspondente.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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A-52/2013 V2 FABIO DE ASSIS ELOI

Histórico

O presente processo é encaminhado a CEEC pelo Chefe da Unidade de Ribeirão Preto (fl.26/27), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pela Prefeitura Municipal da Estância Turística de Embu (fl.16/17), no que diz respeito à atividade “descrita no item 6.14 do Atestado (elevador de uso restrito a pessoas com mobilidade reduzida com 02 paradas – uso interno em alvenaria).” e ART de fl.07(fl.08)” e as atribuições do profissional. “Dados das ART’s, solicitada pelo Engenheiro Civil Fabio de Assis Eloi, registrado neste Conselho sob nº 5061008317 e com atribuições do artigo 7° da Resolução n°218/73 do Confea”.

ARTs relacionadas - vinculadasART n° 92221220161091753 (fl.07 e complementares). Classificação da anotação Corresponsabilidade Técnica

NaturezaEdificação Atividades técnicas Execução/reparo

ContratantePrefeitura Municipal da Estância Turística de Embu ContratadaViel Engenharia e Construções Ltda.

Local da obra/serviçoRua Augusto de Almeida Batista, n°350, Embu das Artes – SP. Período 11/08/2014 a 30/09/2015

ART gerada em: 07/10/2016

Do processo ainda ressaltamos: Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl.03); ART’s dos serviços executados (fls.07);

Às fls.16/17, Atestado emitido pela Prefeitura Municipal da Estância Turística de Embu, em favor da empresa Viel Engenharia e Construções Ltda., tendo como atividade técnica “reforma da Unidade Básica de Saúde São Marcos”, no período de 11/08/2014 a 30/09/2015, tendo como responsáveis técnicos os seguintes profissionais:

Engenheiro(s) Ricardo do Patrocíneo Vieira e Fabio de Assis Eloi; Destaca-se que o responsável pela elaboração do Atestado; Engenheiro José Gonçalves de Lima.

Quanto à legislação cumpre-nos ressaltar: Lei Federal nº 5.194/66

“Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.” “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”

Resolução n° 218/73 do ConfeaArt. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE

ORLANDO NAZARI JUNIOR7

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentesa edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimentode água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

RESOLVE:Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Resolução nº 1025/09 do ConfeaArt. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.§2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução.(...)Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no CREA por meio de anotações de responsabilidade técnica.Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:I – tenham sido baixadas; ouII – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.(...) “Art. 50. A CAT deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.”.“Art. 51. O CREA manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta

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resolução.§ “2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.”.(...)“Art. 57”. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.”.“Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitavos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA.Parágrafo único. “No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.”“Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao CREA pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante....”(...)“Art. 63”. O CREA manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do CREA relativos às ARTs registradas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.§ 4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do CREA para decisão.”.

ParecerEm face da legislação existente sobre o assunto, bem como dos referenciais curriculares nacionais para os cursos de Engenharia Civil, concluímos que o profissional ENGENHEIRO CIVIL FABIO DE ASSIS ELOI, detém atribuições para responder tecnicamente pelas atividades objeto da Certidão requerida, por envolverem atividades afetas às suas atribuições profissionais.

Voto Pelo deferimento do Requerimento de Acervo Técnico de fls. 03, relativa às ART inicial nº 92221220161091753 (fl.07 e complementares).

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A-829/1997 V9 EDISON NEVES PIRES

HISTÓRICO

O interessado Edison Neves Pires, Engenheiro Civil, registrado neste conselho sob nº 5060377261-SP requer Certidão de Acervo Técnico – CAT referentes as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica, fornecida pela empresa Jetirana Empreendimentos S/A (fls 13/18) onde constam como atividades desenvolvidas: reinstalação de onze poços de monitoramento de água subterrânea, instalação de cincos poços de monitoramento de vapores multiníveis(PMV’s) e reinstalação de cinco poços de monitoramento de vapores no contra-piso (CP’s). A ART’s emitida (fl. 03), assim como as ART’s aditivas de valores (fls. 05, 07, 09, 11) constam como atividade técnica, Direção - Assistência - Estudo Ambiental e nas Observações consta “Intrusão de Vapores”, que se define como a “migração de compostos químicos voláteis desde o subsolo até o interior de um “edifício”” (fl.24). Vale ressaltar que as atividades desenvolvidas foram executadas com equipe multidisciplinar compostas por geólogos, biólogo e engenheiro ambiental (fl. 17), porém a ART constante no processo foi emitida apenas pelo interessado.

PARECER

RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973(...)RESOLVE:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação

técnica; extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

MARIA OLIVIA SILVA8

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MARILIA

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Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo

ou manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.(...)

Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

RESOLUÇÃO Nº 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009.(...)Art. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.(...)

Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no CREA por meio de anotações de responsabilidade técnica. Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:I – tenham sido baixadas; ou II – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas. Art. 48. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico. Parágrafo único. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica varia em função da alteração dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico.

Art. 49. A Certidão de Acervo Técnico – CAT é o instrumento que certifica, para os efeitos legais, que consta dos assentamentos do CREA a anotação da responsabilidade técnica pelas atividades consignadas no acervo técnico do profissional.

Art. 50. A CAT deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão. Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o

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requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.

Art. 51. O CREA manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas. § 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução. § 2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.

Art. 57. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos. Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.

Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA.Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao CREA pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com cópia autenticada, do documento fornecido pelo contratante.

Art. 63. O CREA manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do CREA relativos às ARTs registradas.

Considerando legislação vigente;Considerando demais documentos e informações constantes no processo;

VOTO Pelo indeferimento da concessão da Certidão de Acervo Técnico – CAT ao profissional Edison Neves Pires tendo em vista que as atividades realizadas e atestadas não são pertinentes às atribuições do engenheiro civil.

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A-853/2014 V3 FABIANO ALVES

Histórico:

O presente processo é encaminhado a CEEC pela UGI de Mogi Guaçu (11), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pelo Município de Macedônia (fl.05), no que diz respeito à atividade de “elaboração de levantamento planialtimétrico dos imóveis objetivos das matriculas nº 58.477 a 53.379, do Cartório de Imóveis da Comarca de Fernandópolis, unificação e parcelamento de solo urbano e projeto urbanístico de loteamento da área remanescente, localizados na Rua Saturnino Alves, av. Cel. João Candido e Av. Manoel Esteve Sanches (fl.05)” e as atribuições do profissional. “Dados das ART’s, solicitada pelo Engenheiro Civil Fabiano Alves, registrado neste Conselho sob nº 0601883993 e com atribuições do artigo 7° da Resolução n°218/73 do Confea”.

ARTs relacionadas - vinculadasART n° 92221220160675246 (fl.03) e subst. 28027230172362692(04) Classificação da anotação Responsabilidade Técnica

Natureza Parcelamento de solos Atividades técnicas Projeto

ContratanteMunicípio de Macedônia ContratadaProwinners Projetos Eireli EPP.

Local da obra/serviçoRua Saturnino Alves n° s/n – Macedônia – SP Período 18/05/2016 a 30/06/2016

ART gerada em: 27/08/2016

Do processo ainda ressaltamos: Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl.02); ART’s dos serviços executados (fls.03/04);

Atestado de Capacidade Técnica fornecida pelo Município de Macedônia (fl.05), no que diz respeito à atividade de “elaboração de levantamento planialtimétrico dos imóveis objetivos das matriculas nº 58.477 e 53.379, do Cartório de Imóveis da Comarca de Fernandópolis, unificação e parcelamento de solo urbano e projeto urbanístico de loteamento da área remanescente, localizados na Rua Saturnino Alves, av. Cel. João Candido e Av. Manoel Esteve Sanches (fl.05)”, no período de 18/05/2016 a 30/06/2016, tendo como responsável técnico o seguinte profissional:

Engenheiro Civil Fabiano Alves (RT principal);Pesquisa realizada no sistema informatizado de banco de dados deste Conselho verifica-se que a Prowinners Projetos Eireli EPP, encontram-se registrada neste Conselho sob nº 2017026.

Destacamos que o profissional responsável pelo Atestado de Conclusão dos serviços é o Eng. Civil Francisco Gleyson Ferreira Oliveira, Crer nº 506937944. Parecer:

Considerando as atividades descritas na ART de fl.03/04;Considerando que as atividades prestadas pelo profissional no Requerimento de Registro da CAT, e Atestado fornecido pela Contratante e manifestação da UGI;

EUZÉBIO BELI9

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MOGI GUAÇU

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VotoSomos de parecer e voto, pela emissão da CAT solicitada às fl.02, na área de engenharia civil, dos serviços discriminados no Atestado de Capacidade Técnica de fl.05 e ART de fl.03/04.

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A-945/2002 V6 FERNANDO AUGUSTO HOWAT RODRIGUES

HISTORICO:

Trata-se de processo encaminhado pela Unidade de Gestão de Inspetoria de Mogi Guaçu à Câmara Especializada de Engenharia Civil – CEEC para a apreciação de requerimento de registro de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, do Eng. Mecânico FERNANDO AUGUSTO HOWAT RODRIGUES, nos termos do artigo 68 da Resolução Confea nº 1025/2009, e emissão de Certidão de ART, com registro de Atestado, nos termos do art. 63 da mesma Resolução.

Quanto ao requerente profissional Engenheiro Mecânico FERNANDO AUGUSTO HOWAT RODRIGUES Registrado no Crea-SP sob nº 5061109380, detentor do título acadêmico de Engenheiro Mecânico, com atribuições do art. 12º da Lei da Resolução nº 218/73 – CONFEA e anotação dos cursos de “Mestre em Ciências de Engenharia de Transportes” e “Doutor em Ciências em Engenharia de Transportes” (fl.15).

Quanto ao Acervo solicitado em 13/07/2015 – Protocolo A2016031181 (fls. 03/04)Requer o profissional a Inclusão ao Acervo Técnico de atividade desenvolvida no Exterior, e a emissão de Certidão de Acervo Técnico para registro de atestado de atividade concluída, relativamente à ART nº 92221220160438026 (fls. 06), retificadora da ART de fl.05, que tem como observações “Esta ART refere-se a correção dos campos Atividades Técnicas Referente a Especialista Financeiro Relativo ao Suporte ao Programa de Modernização do Transporte Urbano de San Miguel de Tucuman”. .

Do processo destacamos:De fls. 07 a 10, Certificado emitido no idioma espanhol pela Municipalidade de San Miguel de Tucuman – Argentina, de contrato com APCA, constituídas pelas empresas Ingenieriaen Relevamientos Viales S.A, (IRV) e Logit Engenharia e Consultoria Ltda. (LOGIT).De fls. 11 a 14, Tradução da documentação supramencionada para o idioma português do Contrato de “Suporte ao Programa de Modernização do Transporte Urbano de San Miguel de Tucuman, no período de execução de 24/11/2011 a 24/09/2012.

Dados gerais do contrato: Denominação do Serviço: Suporte ao Programa de Modernização do Transporte Urbano de San Miguel

de Tucuman – Argentina. Localização: Municipalidade de San Miguel de Tucuman – Argentina Período de execução das obras: oData de início das obras: 24/11/2011 oData da conclusão da obra inicial: 24/09/2012

Apresenta-se à fl. 13 relação de responsáveis técnicos dos serviços executados (Equipe Principal), do qual destacamos que o interessado é mencionado e tem como identificação; Especialista Financeiro: Fernando Augusto Howat Rodrigues.

Ás folhas 27 a 31 apresenta decisão CEEC/SP nº 1695/2016 de 11/10/2016, aprovada por unanimidade

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO10

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MOGI GUAÇU

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onde consta o seguinte:Para que o interessado seja notificado a discriminar detalhadamente os serviços desenvolvidos pelo mesmo quando da equipe principal no presente atestado; que quando do retorno das explicações do interessado da notificação supra, o processo seja encaminhado para a CEEMM, para conhecimento e providências que julgar cabíveis, face o profissional ser Engenheiro Mecânico, e posteriormente retornar a esta CEEC.

Ás folhas 40 a 41 apresenta decisão CEEMM/SP nº 589/2017 de 04/07/2017, aprovada por unanimidade onde consta o seguinte:Aprovar o parecer do Conselheiro Relator de folhas nº 38 e 39 de que o profissional não possui atribuições concedidas pela CEEMM para realização dos serviços descritos na ART nº 992221220160438026, bem como que o processo seja encaminhado à CEEC para continuidade da análise, conforme sua decisão CEEC/SP nº 1695/2016.

PARECER:

Considerando a Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966 - Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.

Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.

Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;b) julgar as infrações do Código de Ética;c) aplicar as penalidades e multas previstas;

Considerando a Lei Federal nº 6.496, de 07 de dezembro de 1977 - Institui a "Anotação de Responsabilidade Técnica" na prestação de serviços de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia; autoriza a criação, pelo CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profissional, e dá outras providências.Art. 1º- Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART).

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Considerando a Resolução nº 1.025, de 30/10/2009 - Confea - “Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências”.

Art. 2º A ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Art. 3º Todo contrato escrito ou verbal para execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea fica sujeito ao registro da ART no Crea em cuja circunscrição for exercida a respectiva atividade.Art. 4º O registro da ART efetiva-se após o seu cadastro no sistema eletrônico do Crea e o recolhimento do valor correspondente.§ 1º O início da atividade profissional sem o recolhimento do valor da ART ensejará as sanções legais cabíveis.(...)Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de responsabilidade técnica.(...)Art. 49. A Certidão de Acervo Técnico – CAT é o instrumento que certifica, para os efeitos legais, que consta dos assentamentos do Crea a anotação da responsabilidade técnica pelas atividades consignadas no acervo técnico do profissional.Art. 50. A CAT deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.Art. 51. O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.(...)

Seção IIDo Registro de AtestadoArt. 57. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos. Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitavos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico. Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao Crea pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante.

§ 1º Para efeito desta resolução, somente será objeto de registro pelo Crea o atestado emitido sem rasuras ou adulteração, e que apresentar os dados mínimos indicados no Anexo IV.§ 2º O requerimento deverá conter declaração do profissional corroborando a veracidade das informações

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relativas à descrição das atividades constantes das ARTs especificadas e à existência de subcontratos ou subempreitadas.§ 3º Será arquivada no Crea uma das vias do atestado apresentado(...)Art. 63. O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.(...)Art. 65. É facultado ao profissional, brasileiro ou estrangeiro, registrado no Crea, que executou obra, prestou serviços ou desempenhou cargo ou função no exterior, requerer a inclusão desta atividade ao seu acervo técnico por meio do registro da ART correspondente, desde que tenha sido realizada após sua diplomação em curso técnico de nível médio ou de nível superior nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. O profissional terá o prazo de um ano para requerer a inclusão ao acervo técnico de atividade desenvolvida no exterior, contados da data de registro no Crea ou de sua reativação após entrada no país.Art. 66. A inclusão ao acervo técnico de atividade desenvolvida no exterior deve ser requerida ao Crea por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruída com cópia dos seguintes documentos:I – formulário da ART, assinado pelo responsável técnico e pelo contratante, indicando o nível de participação e as atividades desenvolvidas pelo profissional; eII – documento hábil que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, indicando explicitamente o período, o nível de atuação e as atividades desenvolvidas, tais como trabalhos técnicos, correspondências, diário de obras, livro de ordem, atestado emitido pelo contratante ou documento equivalente.§ 1º O Crea dispensará a assinatura do contratante na ART caso seja apresentada cópia do contrato ou de documento equivalente que comprove a relação jurídica entre as partes.

§ 2º Os documentos em língua estrangeira, legalizados pela autoridade consular brasileira, devem ser traduzidos para o vernáculo por tradutor público juramentado.Art. 67. O requerimento de inclusão ao acervo técnico será analisado para verificação da documentação apresentada, das atribuições do profissional e da atividade descrita, em função da legislação brasileira em vigor à época de sua execução.Parágrafo único. Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos para averiguar as informações apresentadas.Art. 68. A câmara especializada competente decidirá sobre o requerimento de registro da ART após a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Após o deferimento, o profissional será comunicado para efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro da ART.§ 3º No caso em que a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.Art. 79. O profissional terá o prazo de um ano para requerer ao Crea, nos termos da Resolução nº 394, de 17 de março de 1995, a Anotação de Responsabilidade Técnica relativa a obra ou serviço concluído que tenha sido iniciado antes da entrada em vigor desta resolução. *Parágrafo único. O prazo estabelecido no caput deste artigo será contado da data de entrada em vigor desta resolução.

Considerando a Resolução nº 1.050/13 – Confea, – Dispõe sobre a regularização de obras e serviços de Engenharia e Agronomia concluídos sem a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e dá

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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outras providências.

Art. 1º Fixar os critérios e os procedimentos para regularização de obras e serviços de Engenharia e Agronomia concluídos sem a devida Anotação de Responsabilidade Técnica - ART.Art. 2º A regularização da obra ou serviço concluído deve ser requerida no Crea em cuja circunscrição foi desenvolvida a atividade pelo profissional que executou a obra ou prestou o serviço, instruída com cópia dos seguintes documentos:I – formulário da ART devidamente preenchido;II – documento hábil que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, indicando explicitamente o período, o nível de atuação e as atividades desenvolvidas, tais como trabalhos técnicos, correspondências, diário de obras, livro de ordem, atestado emitido pelo contratante ou documento equivalente; eIII – comprovante de pagamento do valor correspondente à análise de requerimento de regularização de obra ou serviço concluído.§ 1º Mediante justificativa fundamentada, poderá ser aceita como prova de efetiva participação do profissional declaração do contratante, desde que baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal.§ 2º A falta de visto do profissional no Crea em cuja circunscrição a atividade foi desenvolvida não impede a regularização da obra ou serviço, desde que a situação do profissional seja previamente regularizada.Art. 3° O requerimento de regularização da obra ou serviço será analisado para verificação da documentação apresentada, das atribuições do profissional e da atividade descrita, em função da legislação em vigor à época de sua execução, e após a verificação pelo Crea da existência de obra ou serviço concluído.

Paragrafo único. Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos para averiguar as informações apresentadas

Considerando a Resolução nº 218/73 – Confea, – Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

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Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

Considerando o objeto do contrato as fl.11, ou seja, desenvolvimento de “Suporte ao Programa de Modernização do Transporte Urbano de San Miguel de Tucuman, no período de 24/11/2011 a 24/09/2012”.

Considerando as observações na ART de fl.06: “Esta ART refere-se a correção dos campos Atividades Técnicas Referente a Especialista Financeiro Relativo ao Suporte ao Programa de Modernização do Transporte Urbano de San Miguel de Tucuman”.

Considerando as atribuições do interessado: Engenheiro Mecânico FERNANDO AUGUSTO HOWAT RODRIGUES.

Considerando o disposto as fl.13, onde o interessado é mencionado como participante da equipe principal, identificado como: Especialista Financeiro: Fernando Augusto Howat Rodrigues.

Considerando o atendimento a notificação do ofício nº 12328/2016 – UOPESPINHAL à folha 34.

Considerando principalmente a decisão CEEMM/SP nº 589/2017 de 04/07/2017, aprovada por unanimidade onde consta o seguinte:Aprovar o parecer do Conselheiro Relator de folhas nº 38 e 39 de que o profissional não possui atribuições concedidas pela CEEMM para realização dos serviços descritos na ART nº 992221220160438026, bem como que o processo seja encaminhado à CEEC para continuidade da análise, conforme sua decisão CEEC/SP nº 1695/2016.

VOTO:

As atividades descritas no objeto do atestado não estão contempladas as atribuições do interessado, então voto para que seja indeferida a Certidão de Acervo Técnico ao profissional Engenheiro Civil Fernando Augusto Howat Rodrigues;

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A-26/1985 V18 JOÃO ACACIO GOMES DE OLIVEIRA NETO

HISTORICO:

O presente processo é encaminhado a CEEC pelo Sr. Gerente Regional da GRE5 (fl.19), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (fl.05/08), no que diz respeito às atividades técnicas realizadas (fl.05) e as atribuições do profissional.

“Dados das ART’s, solicitada pelo Engenheiro Civil João Acacio de Oliveira Neto, registrado neste Conselho sob nº 600757026 e com atribuições do artigo 7° da Resolução n°218/73 do Confea”.

ARTs relacionadas - vinculadasART n° 92221220130544530 (fl.04) Classificação da anotação Responsabilidade Técnica

NaturezaSaneamento Atividades técnicas Coordenação

ContratanteCompanhia de Saneamento Básico de São Paulo ContratadaDTA Engenharia Ltda.

Local da obra/serviçoRua Costa Carvalho , nº 300 – São Paulo – SP. Período 23/04/2013 a 06/02/2016

ART gerada em: 02/06/2013

Do processo ainda ressaltamos:

- Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl.03);

- ART’s dos serviços executados (fls.04);

Às fls.05/08, Atestado emitido pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo, em favor da empresa DTA Engenharia Ltda., tendo como atividade técnica a “prestação de serviços de Engenharia para Monitoramento Ambiental da Área de Influência do Emissário do Araçá, no Município de São Sebastião/SP)”, no período de 15/05/2013 a 10/01/2016), tendo como responsável técnico o seguinte profissional: Engenheiro Civil João Acácio de Oliveira Neto (Responsável Técnico), Engenheiro Ambiental Fillipi Augusto de Freitas Faria e Engenheira de Segurança de trabalho Silvana Senkevics;

Destaca-se ainda o profissional responsável pela elaboração do Atestado: Engº Nelson Ferreira Junior;

PARECER:

Considerando a Lei nº 5.194, de 24 dezembro de 1966, nos seguintes artigos:

Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO11

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI NORTE

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando a Resolução nº 218/73 do Confea, nos seguintes artigos:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

Considerando a Resolução Nº 1.025 de 30 de outubro de 2009, que dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências:

Art. 8º É vedado ao profissional com o registro cancelado, suspenso ou interrompido registrar ART.

Art. 28º A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.§2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução.(...)

Art. 47º O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de responsabilidade técnica.(...);

Art. 50º A CAT deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

etapas finalizadas.”.

Art. 51º O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.”.(...)

Art. 57º É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.

Art. 58º As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

Art. 59º. O registro de atestado deve ser requerido ao CREA pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante....”(...)

Art. 63º O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.§1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.§4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do CREA para decisão.”.

VOTO:

As atividades descritas no objeto do atestado não estão contempladas as atribuições do interessado, então voto para que seja indeferida a Certidão de Acervo Técnico ao profissional Engenheiro Civil João Acácio de Oliveira Neto;

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A-332/2017 V2 THAIS MADASCHI

HISTORICO:

O presente processo é encaminhado a CEEC pelo UGI Sr. Gerente regional GRE (fl.09/10), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pela Prefeitura Municipal de Itaju (fl.03/04), ART de fl.03, no que diz respeito à atividade de “elaboração do projeto de revegetação da Área Verde do Conjunto Habitacional Itaju C (fl.05) e as atribuições do profissional”. Dados das ART, solicitada pelo Engenheiro (a) Ambiental Thais Madaschi, registrado neste Conselho sob nº 5063894469 e com atribuições do artigo 2° da Resolução n°447/2000 do Confea.

ARTs relacionadas - vinculadasART n° 92221220140394610 (fl.03) Classificação da anotação Responsabilidade Técnica

NaturezaMeio ambiente Atividades técnicasAssessoria e Projeto

ContratantePrefeitura Municipal de Itajau ContratadaVille Projetos de Engenharia Ltda.

Local da obra/serviçoRua Prolongamento Rua Ângelo de Vitto n° s/n, Itajaú, SP. Período 27/03/2014 a 27/04/2014

ART gerada em: 01/04/2017

Do processo ainda ressaltamos:

Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl.02);

ART’s dos serviços executados (fls.03);

Às fls.04, Atestado emitido pela Prefeitura Municipal de Tajaú, em favor da empresa Ville Projetos de Engenharia Ltda., tendo como atividade técnica a “elaboração do projeto de revegetação da Área Verde do Conjunto Habitacional Itaju C”, período de 27/03/2014 a 27/04/2014, tendo como responsável técnico os seguinte profissionais: Engenheiro(a) Ambiental Thais Madaschi.

Destaca-se ainda o profissional responsável pela elaboração do Atestado: Eng. José Luis Furcin.

PARECER:

Considerando a Lei nº 5.194, de 24 dezembro de 1966, no seguinte artigo:

Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.

Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO12

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI NORTE

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decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

Considerando a Resolução nº 447, de 22 de Setembro de 2.000 do Confea que dispõe sobre o registro profissional do engenheiro ambiental e discrimina suas atividades profissionais nos seguintes artigos:

Art. 1º Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREAs devem proceder o competente registro dos profissionais oriundos dos cursos de Engenharia Ambiental, anotando em suas carteiras profissionais o respectivo título profissional, de acordo com o constante nos diplomas expedidos, desde que devidamente registrados.

Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos. Parágrafo único: As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos engenheiros ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.

Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.

Art. 4º Os engenheiros ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.

Considerando a Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, do Confea - Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências.

Art. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes. § 2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução.(...)Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de responsabilidade técnica.Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:I – tenham sido baixadas; ouII – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.(...)

Art. 50. A CAT deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.

Art. 51. O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.(...)

Art. 57. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.

Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao Crea pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante.(...)

Art. 61. O atestado que referenciar serviços subcontratados ou subempreitados deve estar acompanhado de documentos hábeis que comprovem a anuência do contratante original ou que comprovem a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, tais como trabalhos técnicos, correspondências, diário de obras ou documento equivalente.

Art. 63. O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.§ 4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.

VOTO:

As atividades descritas no objeto do atestado não estão contempladas as atribuições da interessada, por não serem cobertas pelo currículo do engenheiro ambiental, então voto para que seja indeferida a Certidão de Acervo Técnico a profissional Engenheira Ambiental Thais Madaschi;

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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A-35/2004 V10 ANTONIO CHALFUN

HISTORICO:

O presente processo é encaminhado a CEEC pelo UGI Sr. Gerente regional GRE (fl.09/10),

O presente processo é encaminhado a CEEC pela UGI Oeste (fl.17/18), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pela PETROBRAS (fl.10 e 11) e ART de fl.4/5 e 6/7, no que diz respeito a “serviço de cadastro de instrumentos e equipamentos, suas características e confecção de listas técnicas (atividades descritas na ART de 04/05)” e suas atribuições profissionais.

Dados da ART, solicitada pelo Engenheiro Civil Antonio Chalfun, registrado neste Conselho sob n° 5061556219 e com atribuições do artigo 28° e 29°, do Decreto federal n°23569/1933 (fl.15).

ARTs relacionadas - vinculadas28027230171565968(fl.04) substituta da ART 92221220130629496 (f.06) e vinculada ART 92221220130618994 (principal)

Classificação da anotação1 – Corresponsabilidade Tipo de ART1 – Obra / Serviço

Atividades técnicasExecução Contratante PRETROBRAS

ContratadaDiafra Engenharia e Consultoria Ltda. Local da obra/serviçoRodovia SP 332 - Paulínea-SP

Período 03/06/2013 a 02/06/2015 ART gerada em: 17/05/2013 (principal)

Do processo ainda ressaltamos:

Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl. 04);

ART’s dos serviços executados (fls. 04 e 06);

Às fls. 10 e 11, Atestado emitido pela PRETROBRAS, em favor da empresa Diafra Engenharia e Consultoria Ltda., tendo como objeto: “serviço de cadastro de instrumentos” e equipamentos, suas características e confecção de listas técnicas de materiais sobressalentes no SAP R/3, para todas as especialidades de manutenção da unidade de processos da Refinaria de Paulínea - REPLAN (fl.10), no período de 03/06/2013 a 02/06/2015, tendo como os responsáveis técnicos os seguintes profissionais:

Engenheiro Civil Flavio Eduardo Krollmann (principal) Engenheiro Civil Dirceu Krollmann Engenheiro Civil Antonio Chalfun Engenheiro Civil e de Produção Paulo Marcio Almeida Santos.

Destacam-se ainda a profissional responsável pela elaboração do Atestado: Engenheiro Eduardo Augusto Brefere Arnoni, sob nº 5061406547.

Observamos também que a referida UGI colocou as fl.12/14 ficha de registro do interessado e as fl.15/16 resumo de registro do profissional no Conselho.

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO13

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI OESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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PARECER:

Considerando a Lei nº 5.194, de 24 dezembro de 1966, no seguinte artigo:

Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.

Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

Considerando o Decreto Federal nº 23.569/33 nos seguintes artigos:

Art. 28 - São da competência do engenheiro civil:a) trabalhos topográficos e geodésicos;b) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios, com todas as suas obras complementares;c) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das estradas de rodagem e de ferro;d) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras de captação e abastecimento de água;e) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de obras de drenagem e irrigação;f) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras destinadas ao aproveitamento de energia e dos trabalhos relativos às máquinas e fábricas;g) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras relativas a portos, rios e canais e das concernentes aos aeroportos;h) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras peculiares ao saneamento urbano e rural;i) projeto, direção e fiscalização dos serviços de urbanismo;j) a engenharia legal, nos assuntos correlacionados com as especificações das alíneas "a" a "i";k) perícias e arbitramento referentes à matéria das alíneas anteriores.

Art. 29 - Os engenheiros civis diplomados segundo a Lei vigente deverão ter:a) aprovação na Cadeira de "portos de mar, rios e canais", para exercerem as funções de Engenheiro de Portos, Rios e Canais;b) aprovação na Cadeira de "saneamento e arquitetura", para exercerem as funções de Engenheiro Sanitário;c) aprovação na Cadeira de "pontes e grandes estruturas metálicas e em concreto armado", para exercerem as funções de Engenheiro de Secções Técnicas, encarregadas de projetar e executar obras-de-arte nas estradas de ferro e de rodagem;d) aprovação na Cadeira de "saneamento e arquitetura", para exercerem funções de Urbanismo ou de Engenheiro de Secções Técnicas destinadas a projetar grandes edifícios.Parágrafo único - Somente engenheiros civis poderão exercer as funções a que se referem as alíneas "a", "b" e "c" deste Artigo.

Considerando a Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, do Confea - Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências.

Art. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.

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§ 2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução.(...)

Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de responsabilidade técnica.Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:I – tenham sido baixadas; ouII – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.(...)

Art. 50. A CAT deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.

Art. 51. O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.(...)

Art. 57. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.

Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao Crea pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante.(...)

Art. 61. O atestado que referenciar serviços subcontratados ou subempreitados deve estar acompanhado de documentos hábeis que comprovem a anuência do contratante original ou que comprovem a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, tais como trabalhos técnicos,

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correspondências, diário de obras ou documento equivalente.

Art. 63. O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.§ 4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.

VOTO:

As atividades descritas no objeto do atestado não estão contempladas as atribuições do interessado, então voto para que seja indeferida a Certidão de Acervo Técnico ao profissional Engenheiro Civil Antonio Chalfun;

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A-57/2016 V2 MARCOS ANTONIO TERRA

Histórico;

O presente processo é encaminhado a CEEC pela UGI Oeste (fl.07), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas e na ART de fl.04 e no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pelo Serviço de Água e esgoto de Indaiatuba (fl.05), no que diz respeito à atividade de “execução dos serviços de recapeamento asfáltico de ruas, com fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra, no Município de Indaiatuba” e as atribuições do profissional. Dados das ART “s, solicitada pelo Técnico em Edificações Marcos Antonio Terra,, registrado neste Conselho sob nº 5069545010 e com atribuições do artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85:

ARTs relacionadas - vinculadasART n° 28027230172085731(fl.04). corresponsabilidade Classificação da anotação Corresponsabilidade Técnica

NaturezaEstradas Atividades técnicasExecução

ContratanteServiço de Água e esgoto de Indaiatuba ContratadaB.M.M. Construção Civil Eireli - EPP

Local da obra/serviçoRua Bernardino de Campos n°s/n – Indaiatuba./SP. Período 08/06/2017 a 08/08/2017

ART gerada em: 20/06/2017

Do processo ainda ressaltamos: Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl.03); ART’s dos serviços executados (fls. 04);

Ás fls.05, Atestado emitido pelo Serviço de Água e esgoto de Indaiatuba, em favor da B.M.M. Construção Civil Eireli - EPP, tendo como atividade técnica a ““execução dos serviços de recapeamento asfáltico de ruas, com fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra, no Município de Indaiatuba, tendo como responsável técnico o seguinte profissional:- Técnico em Edificações Marcos Antonio Terra.- Salientamos que as fl.06 a referida UGI juntou o Resumo do Profissional Marcos Antonio Terra com o título de Técnico em Edificações.Destaca-se ainda o profissional responsável pela elaboração do Atestado: Engenheiro Sandro de Almeida Lopes Coral, Crea n° 5061146750.

1.1.- Lei Federal nº 5.194/66 “Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.” “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”

Analisando a Lei Federal nº 5.194/66, temos as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo, e a obrigação de registro dos profissionais habilitados e das

EUZÉBIO BELI14

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI OESTE

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empresas que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida na referida Lei, conforme seus art. 6º, 7º, 8º e 13º, transcritos a seguir:“Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;”“Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere”. (...)“Art. 13 - Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei”. (...)Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

1.2.- Analisando o Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5/11/68, que “dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau”:“Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional”.“Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;

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2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. (grifo nosso)“Art. 5º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos técnicos industriais de 2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular”.

1.3.- Resolução 262/1979 do Confea, dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. “Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos Técnicos de 2º Grau, as atividades constantes do Art. 24 da Resolução nº 218 ficam assim explicitadas: 1) Execução de trabalhos e serviços técnicos projetados e dirigidos por profissionais de nível superior.2) Operação e/ou utilização de equipamentos, instalações e materiais. 3) Aplicação das normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho. 4) Levantamento de dados de natureza técnica. 5) Condução de trabalho técnico. 6) Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção. 7) Treinamento de equipes de execução de obras e serviços técnicos. 8) Desempenho de cargo e função técnica circunscritos ao âmbito de sua habilitação.9) Fiscalização da execução de serviços e de atividade de sua competência.10) Organização de arquivos técnicos.11) Execução de trabalhos repetitivos de mensuração e controle de qualidade.12) Execução de serviços de manutenção de instalação e equipamentos.13) Execução de instalação, montagem e reparo.14) Prestação de assistência técnica, ao nível de sua habilitação, na compra e venda de equipamentos e materiais. 15) Elaboração de orçamentos relativos às atividades de sua competência. 16) Execução de ensaios de rotina. 17) Execução de desenho técnico. Parágrafo único - Para efeito de interpretação desta resolução, conceituam-se:1 - CONDUZIR - Significa fazer executar por terceiros o que foi determinado por si ou por outros. 2 - DIRIGIR - Significa determinar, comandar e essencialmente decidir. Quem é levado a escolher entre opções, quem é obrigado a tomar decisões, quem deve escolher o processo construtivo e especificar materiais em uma edificação está a dirigir3 - EXECUTAR - Significa realizar, isto é, materializar o que é decidido por si ou por outros. 4 - FISCALIZAR - Significa examinar a correção entre o proposto e o executado.

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5 - PROJETAR - Significa buscar e formular, através dos princípios técnicos e científicos, a solução de um problema, ou meio de consecução de um objetivo ou meta, adequando aos recursos econômicos disponíveis as alternativas que conduzem à viabilidade da decisão. (...)Art. 3º - Constituem atribuições dos Técnicos de 2º Grau, discriminados no Art. 2º, o exercício das atividades de 01 a 17 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao âmbito restrito de suas respectivas habilitações profissionais”.

1.4.- De acordo com a Decisão Plenária PL – 0302/2008 do CONFEA, que trata de consulta sobre responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos em edificações:“1. O técnico em edificações está habilitado legalmente para se responsabilizar tecnicamente pelo projeto e execução de estruturas de concreto armado de edificações de ate 80,0m²? Sim, desde que a análise do currículo do profissional técnico de nível médio constate a necessária formação para tais atividades. O §1º do art. 1º do Decreto nº 90.922, de 1985, estabelece que os técnicos de segundo grau das áreas de arquitetura e de engenharia civil, na modalidade edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m² de área construída que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista em sua especialidade. O parágrafo acima estabelece que os técnicos poderão projetar e executar edificações de até 80m² que não constituam conjuntos residenciais. Estabelece também que o projeto e execução total de serviços de obras de até 80m², com a única restrição de que não façam parte de conjuntos residenciais. Na sequência, o parágrafo estabelece que os referidos técnicos poderão realizar reformas, desde que não impliquem estruturas de concreto armado ou metálica. Restrição esta absolutamente clara, unicamente a reformas em estruturas de concreto e metálica. 2. Existe limite de área para o técnico em edificações se responsabilizar tecnicamente pela reforma de edificações? Não existe limite de área. A única restrição é quanto a reforma de estruturas de concreto ou metálicas. 3. O técnico em edificações está habilitado legalmente para se responsabilizar tecnicamente pelo projeto e execução de ampliações de edificações? Qual a área limite? Sim, atendendo o limite de projeto e execução à área total de até 80,0m². 4. Existe limite da área quando o técnico de edificações está exercendo a atividade de desenhista? Não. 5. O técnico em edificações pode utilizar o código A0301 de concreto armado para edificações de até 80,00m²? Sim, limitado o projeto e execução de concreto armado a edificações de até 80m². 6. O técnico em edificações pode fazer laudo em edificações de até 80,00m²? Sim, se pode projetar e executar até 80m², evidente que pode se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificações”.

1.5.- Norma de fiscalização da CEEC nº 08/13, trata sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais Técnicos de 2° grau da área de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, com atribuições do Decreto Federal nº 90.922/85, e em complemento a PL 0302/08 do Confea.01 -Poderá assumir a responsabilidade técnica e a execução de estruturas tais como sapatas de concreto armado, radier, sapata corrida de concreto armado, vigas baldrames, pilares, vigas, lajes e alvenaria armada, desde que a área construída da edificação não ultrapasse aos 80 m² e não constitua conjunto habitacional;02 - Poderá assumir a responsabilidade técnica, por reformas, desde que não ocorra interferência nas estruturas existentes;03 - Poderá ampliar edificação existente, mesmo que esta tenha área construída superior a 80 m², desde que a ampliação não interfira na estrutura existente, e a área ampliada seja de até 80 m²;04 - Poderá executar atividade de desenho técnico;05 - Poderá se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificação de até 80 m2, não podendo emitir laudo judicial - conforme artigo 145 da Lei Federal nº 5.869/73;06 - Poderá assumir a responsabilidade técnica de edificações assobradadas, até o limite de 80 m² de área construída total, desde que não constitua conjunto habitacional;07 - Poderá regularizar edificação iniciada e não concluída, que tenha área construída até 80 m² e que não constitua conjunto habitacional.08 - Poderá assumir a responsabilidade técnica, por projetos complementares, hidráulica, elétrica etc, e execução dos mesmos desde que a edificação não ultrapasse 80 m² e não constitua conjunto habitacional;

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09 - Poderá fazer desdobro e unificação de lote, não podendo assumir a responsabilidade técnica de edificação geminada, quando a área construída for superior a 80 m², para posterior desdobro do lote.10 - Não poderá fazer desmembramento ou remembramento, conforme Decisão Normativa nº 47/92 Confea.11 - Não poderá fazer levantamento topográfico, conforme Decisão Normativa nº 47/92 CONFEA.DAS PENALIDADES01-Da mesma forma que os demais profissionais do Sistema, o Técnico de 2° Grau, que infringir os dispositivos da Lei Federal nº 5.194/66 estará sujeito às penalidades nelas estabelecidas.02 -Caso seja constatado que o Técnico de 2° Grau vem realizando atividades técnicas estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea "b"do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66.03 -Caso o Técnico de 2° Grau, tenha sofrido autuação nos termos da alínea "b"do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66 e, tendo o processo transitado em julgado, a não adoção da medida de baixa da responsabilidade técnica, perante o Sistema e a Prefeitura Municipal, caracterizará a continuidade da prática de exorbitância, ficando o infrator sujeito a multa por reincidência.

1.6.-Resolução nº 1025/09 do ConfeaArt. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.§2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução.(...)Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no CREA por meio de anotações de responsabilidade técnica.Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:I – tenham sido baixadas; ouII – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.(...) “Art. 50. A CAT deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.”.“Art. 51. O CREA manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ “2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.”.(...)“Art. 57”. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.”.“Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados

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técnicos qualitativos e quantitavos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA.Parágrafo único. “No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.”“Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao CREA pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante....”(...)“Art. 63”. O CREA manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do CREA relativos às ARTs registradas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.§ 4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do CREA para decisão.”.

ParecerConsiderando as atividades descritas na ART, bem como o Atestado fornecido pelo Serviço de Água e esgoto de Indaiatuba, em favor da empresa B.M.M. Construção Civil Eireli - EPP.Considerando as atribuições profissional do Técnico em Edificações Marcos Antonio Terra,, registrado neste Conselho sob nº 5069545010 e com atribuições do artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, conclui-se que devido às características de seu currículo escolar e suas atribuições definidas nas Resoluções supracitadas, não possui atribuições profissionais para responder tecnicamente pelas atividades de “execução dos serviços de recapeamento asfáltico de ruas, com fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra, no Município de Indaiatuba”.

Voto:

À vista do exposto, somos de parecer e voto pelo indeferimento do registro do Acervo Técnico referente ART n° 28027230172085731(fl.04). corresponsabilidade.

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A-1285/2013 V2 T1 PATRICIA FALCAO BAUER LOURENÇO GASPARIAN

HISTORICO:

O presente processo é encaminhado a CEEC pela UGI de Taubaté (fl.09), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pela Companhia Ultragaz S/A (fl.05/06), no que diz respeito à atividade de “Estudo/controle/Qualidade do Ar; e Estudo/Controle de Emissões Atmosféricas e Qualidade do Ar ” (fl.09)” e as atribuições do profissional.

“Dados das ART’s, solicitada pelo Engenheiro /a) Civil Patrícia Falcão Bauer Lourenco Gasparian, registrado neste Conselho sob nº 5061369643 e com atribuições do artigo 7, da Resolução n°218/73, do Confea”.

ARTs relacionadas - vinculadasART n° 92221220161194953 (fl.03). Classificação da anotação Responsabilidade Técnica

NaturezaMeio ambiente Atividades técnicasConsultoria/ Execução/Estudo

ContratanteCompanhia Ultragaz S/A ContratadaL.A. Falcão Bauer Centro Tecnológico de Controle da Qualidade Ltda.

Local da obra/serviçoAv. Presidente Tranquedo Neves, n°1200, São José dos Campos- SP. Período 12/09/2016 a 30/11/2016

ART gerada em: 10/11/2016Do processo ainda ressaltamos:

Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl.02);

ART’s dos serviços executados (fls.03);

Às fls.06, Atestado emitido pela Companhia Ultragaz S/A, em favor da L.A. Falcão Bauer Centro Tecnológico de Controle da Qualidade Ltda., tendo como atividade técnica “a execução de serviços de elaboração de estudos de estimativa de emissões atmosféricas”, no período de 12/09/2016 a 30/11/2016, tendo como responsável técnico o seguinte profissional:

Engenheiro(a) Civil Patrícia Falcão Bauer Lourenco Gasparian e outros na área ambiental e química (fl.05verso);Destaca-se ainda o que a responsável pela elaboração do Atestado é o Eng. Matheus Henrique Ramalho (fl.06).

PARECER:

Considerando a Lei nº 5.194, de 24 dezembro de 1966, nos seguintes artigos:

Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO15

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI OESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando a Resolução nº 218/73 do Confea, nos seguintes artigos:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

Considerando a Resolução Nº 1.025 de 30 de outubro de 2009, que dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências:

Art. 8º É vedado ao profissional com o registro cancelado, suspenso ou interrompido registrar ART.

Art. 28º A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.§2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução.(...)

Art. 47º O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de responsabilidade técnica.(...);

Art. 50º A CAT deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.”.

Art. 51º O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.”.(...)

Art. 57º É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.

Art. 58º As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

Art. 59º. O registro de atestado deve ser requerido ao CREA pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante....”(...)

Art. 63º O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.§1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.§4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do CREA para decisão.”.

VOTO:

As atividades descritas no objeto do atestado não estão contempladas as atribuições da interessada, então voto para que seja indeferida a Certidão de Acervo Técnico a profissional Engenheira Civil Patrícia Falcão Bauer Lourenço Gasparian;

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

A-61/2002 V3 CRISTINA MARIA VALENTE ATCHABAHIAN

O processo trata do requerimento de Certidão de Acervo Técnico em nome da interessada, encaminhado pelo Setor de Acervo Técnico (Gerência da GRE 5), para análise e parecer da Câmara Especializada de Engenharia Civil, considerando a dúvida de natureza técnica, quanto as atribuições da profissional e os serviços executados. (fls. 45). Profissional requerente: Cristina Maria Valente Atchabahian – Engenheira Civil, registrada desde 02/02/2000, com atribuições do artigo 7º da Resolução nº 218/73, do Confea, sócia e responsável técnica da empresa contratada Corpus Saneamento e Obras Ltda. desde 29/02/2000 (fls. 11/12).

Protocolo nº A2017033099 (fls. 03):

ARTs92221220110752225 (fls. 06) com ARTs complementares de aditivos contratuais (fls. 07, 10, 13, 16, 18, 23, 28, 33 e 38 )

Descrição dos serviços executadosColeta, transporte e destinação final dos Resíduos de Saúde, Resíduos Perigosos de Medicamentos e Líquidos provenientes de atividades de radiologia e resíduos de Zoonoses, com fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos.

ContratantePrefeitura do Município de Tietê ContratadaCorpus Saneamento e Obras Ltda.

Local da obra/serviçoDiversos logradouros do Município de Tietê PeríodoInício: datas diversas Previsão de Término: datas diversas

Às fls. 39 a 40 consta a cópia do Atestado, assinado por profissional do Sistema Confea/Crea, emitido pela Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal de Tietê, em favor da empresa Corpus Saneamento e Obras Ltda., no sentido de ter prestado serviços de “Coleta, transporte e destinação final dos resíduos de serviços de saúde (RSS), resíduos perigosos de medicamentos (RPM) e animais mortos (resíduos de zoonoses).

No Atestado consta que a interessada foi a responsável técnica pelos serviços (fls. 39). Em 03/08/2017 o processo é encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil conforme fls. 46.

ParecerConsiderando as atividades descritas na ART, bem como o Atestado fornecido pela Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal de Tietê, em favor da empresa Corpus Saneamento e Obras Ltda..Considerando as atribuições profissionais da Engenheira Civil Cristina Maria Valente Atchabahian do artigo 7° da Resolução n°218/73 do Confea, conclui-se que devido às características de seu currículo escolar e suas atribuições definidas nas Resoluções supracitadas, não possui atribuições profissionais para responder tecnicamente pelas atividades de “Coleta, transporte e destinação final dos resíduos de serviços de saúde (RSS), resíduos perigosos de medicamentos (RPM) e animais mortos (resíduos de zoonoses)”.

Voto 1.Pelo indeferimento do registro do Acervo Técnico referente 92221220110752225 (fls. 06) com ARTs

complementares de aditivos contratuais (fls. 07, 10, 13, 16, 18, 23, 28, 33 e 38 ). 2.Pela autuação da profissional por infração a alínea “b” do artigo 6º da Lei 5.94/66, por se incumbir de

ORLANDO NAZARI JUNIOR16

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI OSASCO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro. 3.Que após decisão transitada em julgado deste e, havendo manutenção do auto de infração, seja

instaurado novo processo para fins de anulação das Arts nº 92221220110752225 (fls. 06) com ARTs complementares de aditivos contratuais (fls. 07, 10, 13, 16, 18, 23, 28, 33 e 38 ).

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

A-1218/2011 V3 JOEL DUARTE DE SOUZA

HISTORICO:

O presente processo é encaminhado a CEEC pelo Sr. Gerente Regional da GRE5 (fl.79), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas nos Atestados de Capacidade Técnica fornecida pela Prefeitura Municipal de Maúa – Secretaria de Obras, no que diz respeito às atividades técnicas realizadas (Paisagismo) e as atribuições do profissional.

O processo tem por interessado o engenheiro civil Joel Duarte de Souza registrado neste Conselho com atribuições do artigo 7° da Resolução n°218/73 do Confea.

O profissional requerente solicita 18 (dezoito) CAT - Certidão de Acervo Técnico com registro de atestado de atividade concluída, referente aos serviços, constantes nos Atestados emitidos pela Prefeitura Municipal de Maúa, e em todos os casos é inserida no campo 4-Atividade Técnica nas ART’s o serviço “Paisagismo”.

Destaca-se ainda o profissional responsável pela elaboração dos dezoito atestados: Engenheiro Civil Manoel Batista Neto, creasp nº 0400177822;

PARECER:

Considerando a Lei nº 5.194, de 24 dezembro de 1966, nos seguintes artigos:

Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

Considerando a Resolução nº 218/73 do Confea, nos seguintes artigos: Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO17

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SANTO ANDRÉ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

Considerando a Resolução Nº 1.025 de 30 de outubro de 2009, que dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências:

Art. 47º O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de responsabilidade técnica. (...);

Art. 50º A CAT deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.”.

Art. 51º O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas. (...);

Art. 57º É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.

Art. 58º As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

Art. 59º. O registro de atestado deve ser requerido ao CREA pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante....”(...)

Art. 63º O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

§1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.§4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do CREA para decisão.”.

Considerando os requerimentos de CATs em nome do Eng. Civil Joel Duarte de Souza, de acordo com as cópias das ARTs juntadas às fls. 03, 07, 11, 15, 19, 23, 27, 31, 35, 39, 43, 47, 51, 55, 59, 63, 67 e 71;

Considerando que a Gerência GRE-5 encaminha o processo à análise desta Câmara Especializada, tendo em vista que em todas as ARTs foi incluída a atividade de “Paisagismo”;

Considerando que o interessado está registrado como Engenheiro Civil desde 09/12/1988 e possui as atribuições do artigo 7º da Resolução nº 218/73, do Confea (fls. 75);

Considerando a Decisão Normativa Confea nº 047, de 16 de dezembro de 1992, onde consta regulamentar as atividades de Parcelamento do Solo Urbano, bem como definir competências para executá-las.

A - Constituem atividades de Parcelamento do Solo Urbano:1 - Laudos técnicos para atender o disposto na Lei nº 6.766/79, Art. 3º, parágrafo único;2 - Serviços topográficos;3 - Levantamentos aerofotogramétricos;4 - Planejamento geral básico - Projetos de loteamento;5 - Paisagismo;6 - Sondagens geotécnicas;7 - Obras de terra e contenções;8 - Obras de arte, estruturas, fundações e estruturas de contenções;9 - Sistema viário;10 - Sistema de abastecimento de água;11 - Sistemas de esgoto cloacal e esgoto pluvial;12 - Sistema de distribuição de energia elétrica.

B - Os profissionais habilitados para desenvolver as atividades listadas no item A, e a legislação que lhes concede tais atribuições, são as listadas no quadro anexo;

C - Em casos específicos e os duvidosos, as Câmaras Especializadas ou os Plenários dos CREAs farão a análise dos conteúdos programáticos das disciplinas, para efeito de equivalência na aplicação da presente Decisão Normativa, nos termos do Art. 25 da Resolução nº 218/73 do CONFEA.

Nº : 5 ATIVIDADES: PAISAGISMOPROFISIONAL HABILITADO:ARQUITETO OU ENGENHEIRO ARQUITETO ; URBANISTA

ATRIBUIÇÕES: ARQUITETO OU ENGENHEIRO ARQUITETO (DECRETO 23569/33 ART 30 - RESOLUÇÃO 218/73 ART 2)URBANISTA ( RESOLUÇÃO 218/73 ART 21)

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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Nº :5.1ATIVIDADES: PARQUES E JARDINSPROFISIONAL HABILITADO:ENGENHEIRO FLORESTAL ; ARQUITETO OU ENGENHEIRO ARQUITETO ; ENGENHEIRO AGRONOMO ; URBANISTA

ATRIBUIÇÕES:ENGENHEIRO FLORESTAL ( RESOLUÇÃO 218/73 - ART 10)ARQUITETO OU ENGENHEIRO ARQUITETO; ( RESOLUÇÃO 218/73 - ART 2)ENGENHEIRO AGRONOMO : ( RESOLUÇÃO 218/73 - ART 5) URBANISTA : ( RESOLUÇÃO 218/73 - ART 21)

VOTO:

1)Para que sejam DEFERIDAS as Certidões de Acervo Técnico ao profissional Engenheiro Civil Joel Duarte de Souza restrito as atividades da engenharia civil, excluindo-se os itens vinculados a paisagismo;

2)Para que o profissional Engenheiro Civil Joel Duarte de Souza seja informado em não mais utilizar o item “paisagismo”, pois não tendo atribuições para desenvolver esta atividade poderá na recorrência desta, ser autuado pela infringência da alínea b do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66 por desenvolver atividades estranhas às suas atribuições.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

A-575/2017 DELTON COUTO DA SILVA JUNIOR

Histórico

O presente processo é encaminhado a CEEC pela UGI de São José do Rio Preto (fl.13/14), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pelo Auto Posto Eduardo Ltda. (fl.05), no que diz respeito à atividade de “elaboração/laudo qualidade ambiental; execução/instalação perfuração de poço de monitoramento; avaliação/qualidade de solo e avaliação/qualidade de água subterrânea” (fl.14)” e as atribuições do profissional. Dados das ART, solicitada pelo Engenheiro (a) Ambiental Delton Couto da Silva Junior, registrado neste Conselho sob nº 5062951688 e com atribuições do artigo 2° da Resolução n°447/2000 do Confea.

ARTs relacionadas - vinculadasART n° 2802723017230172382611 (fl.04) Classificação da anotação Responsabilidade Técnica

NaturezaMeio ambiente Atividades técnicasElaboração/execução

ContratanteAuto Posto Eduardo Ltda. ContratadaEngenheiro (a) Ambiental Delton Couto da Silva Junior

Local da obra/serviçoRua Nove de Julho n° 284, José Bonifácio, SP. Período 09/05/2017 a 06/06/2017

ART gerada em: 06/06/2017Do processo ainda ressaltamos:

Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl.02); ART’s dos serviços executados (fls.04); às fls.05, Atestado emitido pelo Auto Posto Eduardo Ltda., em favor do Engenheiro (a) Ambiental Delton

Couto da Silva Junior, tendo como atividade técnica a “elaboração de relatório de avaliação preliminar e investigação confirmatória de passivos ambientais em SASC, segundo Decisão de Diretoria 038/2017/C, no período de 09/05/2017 a 06/06/2017, tendo como responsável técnico os seguinte profissionais: - Engenheiro (a) Ambiental Delton Couto da Silva Junior Destaca-se ainda o profissional responsável pela elaboração do Laudo do Atestado: Eng. Fernando de Souza CREA nº 606404442.

Quanto à legislação cumpre-nos ressaltar: Lei Federal nº 5.194/66

“Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.” “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”

RESOLUÇÃO Nº 447, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000Dispõe sobre o registro profissional do engenheiro ambiental e discrimina suas atividades profissionais.O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA - CONFEA, no uso das

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO18

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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atribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, eConsiderando que o art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966, refere-se às atividades profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo em termos genéricos;Considerando a necessidade de discriminar as atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia para fins de fiscalização do seu exercício profissional;Considerando que a Resolução nº 48, de 27 de abril de 1976, do antigo Conselho Federal de Educação, que estabeleceu os currículos mínimos dos cursos de Engenharia, permitiu que eles estejam organizados levando em conta as características regionais;Considerando a criação da área de Engenharia Ambiental pela Portaria nº 1.693, de 5 de dezembro de 1994, do Ministério de Estado da Educação e do Desporto,RESOLVE:Art. 1º Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREAs devem proceder o competente registro dos profissionais oriundos dos cursos de Engenharia Ambiental, anotando em suas carteiras profissionais o respectivo título profissional, de acordo com o constante nos diplomas expedidos, desde que devidamente registrados.Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos engenheiros ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.Art. 4º Os engenheiros ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.Art. 5º A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.Eng. Wilson LangPresidenteEng. Agr. Jaceguáy Barros1º Vice-PresidentePublicada no D.O.U. de 13 OUT 2000 - Seção I – Pág. 184/185.

Resolução nº 1025/09 do ConfeaArt. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.§2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução.(...)Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no CREA por meio de anotações de responsabilidade técnica.Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:I – tenham sido baixadas; ouII – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.(...) “Art. 50. A CAT deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.”.“Art. 51. O CREA manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ “2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.”.(...)“Art. 57”. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.”.“Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitavos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA.Parágrafo único. “No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.”“Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao CREA pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante....”(...)

ParecerConsiderando as atividades descritas na ART, bem como o Atestado de Execução emitido pelo Auto Posto Eduardo Ltda de execução dos serviços referente à Elaboração de relatório de avaliação preliminar e investigação confirmatória de passivos ambientais em SASC.Considerando as atribuições profissionais do Engenheiro Ambiental Delton Couto da Silva Junior constantes do artigo 2º da Resolução nº 447/2000 do Confea, no desempenho das atividades de 01 a 14 e 18 do artigo 1ª da Resolução nº 218/1973 do Confea.Conclui-se que devido às características de seu currículo escolar e suas atribuições definidas nas Resoluções supracitadas, possui atribuições profissionais para responder tecnicamente exclusivamente pela Elaboração de relatório de avaliação preliminar e investigação confirmatória de passivos ambientais em SASC (Sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis).

VotoPelo deferimento do registro do Acervo Técnico condicionado a apresentação de nova ART em substituição a atual compatível com o atestado, onde conste exclusivamente a “Elaboração de relatório de avaliação preliminar e investigação confirmatória de passivos ambientais em SASC (Sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis)”.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

A-95/2016 V2 BRUNO CRISTOVÃO DUCLERC VERCOSA

Informação:

O presente processo é encaminhado a CEEC pela UGI de Piracicaba (fl.14/15), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pela Prefeitura Municipal de Bariri (fl.07 a 09), ART de fl.03/05, no que diz respeito à atividade de “execução do plano diretor de drenagem urbana no Município de Bariri/SP” e as atribuições do profissional. Dados das ART, solicitada pelo Engenheiro Ambiental Bruno Cristovão Duclerc Vercosa, registrado neste Conselho sob nº 5062499733 e com atribuições do artigo 2° da Resolução n°447/2000 do Confea.

ARTs relacionadas - vinculadasART n° 92221220160105254(fl.3/4) e 92221220140095693(fl.5/6) Classificação da anotaçãocorresponsável Técnico

NaturezaMeio ambiente Atividades técnicasExecução

ContratantePrefeitura Municipal de Bariri ContratadaVM Engenharia de Recursos Hídricos Ltda. EPP

Local da obra/serviçoRua Francisco Munhoz Cegarra, n° 126, Barirí/SP. Período 08/01/2014 a 08/07/2014

ART gerada em: 24/01/2014

Do processo ainda ressaltamos: Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl.18); ART’s dos serviços executados (fls.03/05);

às fls.07 a 09, Atestado emitido pelo Cemitério Prefeitura Municipal de Barirí, em favor da empresa VM Engenharia de Recursos Hídricos Ltda. EPP , tendo como atividade técnica “execução do plano diretor de drenagem urbana no Município de Bariri/SP”, tendo como responsável técnico os seguinte profissionais: Engenheiro Ambiental Bruno Cristovão Duclerc VercosaDestaca-se ainda o profissional responsável pela elaboração do Atestado: Engenheiro Marcio Rogério do NascimentoQuanto à legislação cumpre-nos ressaltar:

Lei Federal nº 5.194/66 “Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.” “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”

RESOLUÇÃO Nº 447, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000Dispõe sobre o registro profissional do engenheiro ambiental e discrimina suas atividades profissionais.O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA - CONFEA, no uso das atribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, eConsiderando que o art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966, refere-se às atividades profissionais do engenheiro, do

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO19

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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arquiteto e do engenheiro agrônomo em termos genéricos;Considerando a necessidade de discriminar as atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia para fins de fiscalização do seu exercício profissional;Considerando que a Resolução nº 48, de 27 de abril de 1976, do antigo Conselho Federal de Educação, que estabeleceu os currículos mínimos dos cursos de Engenharia, permitiu que eles estejam organizados levando em conta as características regionais;Considerando a criação da área de Engenharia Ambiental pela Portaria nº 1.693, de 5 de dezembro de 1994, do Ministério de Estado da Educação e do Desporto,RESOLVE:Art. 1º Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREAs devem proceder o competente registro dos profissionais oriundos dos cursos de Engenharia Ambiental, anotando em suas carteiras profissionais o respectivo título profissional, de acordo com o constante nos diplomas expedidos, desde que devidamente registrados.Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos engenheiros ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.Art. 4º Os engenheiros ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.Art. 5º A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.Eng. Wilson LangPresidenteEng. Agr. Jaceguáy Barros1º Vice-PresidentePublicada no D.O.U. de 13 OUT 2000 - Seção I – Pág. 184/185.

Resolução nº 1025/09 do ConfeaArt. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.§2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução.(...)Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no CREA por meio de anotações de responsabilidade técnica.Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:I – tenham sido baixadas; ouII – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.(...) “Art. 50. A CAT deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na

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execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.”.“Art. 51. O CREA manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ “2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.”.(...)“Art. 57”. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.”.“Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitavos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA.Parágrafo único. “No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.”“Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao CREA pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante....”(...)“Art. 63”. O CREA manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do CREA relativos às ARTs registradas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.§ 4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do CREA para decisão.”.

ParecerConsiderando as atividades descritas na ART, bem como o Atestado de Execução emitido pelo Prefeitura Municipal de Bariri referente à execução do plano diretor de drenagem urbana no Município de Bariri/SP.Considerando as atribuições profissionais do Engenheiro Ambiental Bruno Cristovão Duclerc Vercosa constantes do artigo 2º da Resolução nº 447/2000 do Confea.Conclui-se que devido às características de seu currículo escolar e suas atribuições definidas nas Resoluções supracitadas, possui atribuições profissionais para responder tecnicamente pela “execução do plano diretor de drenagem urbana no Município de Bariri/SP” como corresponsável técnico.

VotoPelo deferimento do registro do Acervo Técnico referente à ART n° 92221220160105254.

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A-571/2017 ANDRE ALVES PEREIRA

Histórico

O presente processo é encaminhado a CEEC pelo Chefe da Unidade de Planejamento e Fiscalização- SUPFIS (fl.08/09), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pela Prefeitura Municipal de Barretos (fl.05), no que diz respeito à atividade de “execução de manutenção da qualidade ambiental – manutenção e conservação da região dos lagos e algumas adjacentes, através de capina, raspagem, poda e outros” (fl.08)” e as atribuições do profissional. “Dados das ART’s, solicitada pelo Engenheiro Civil Andre Alves Pereira, registrado neste Conselho sob nº 5069385964 e com atribuições do artigo 7° da Resolução n°218/73 do Confea”.

ARTs relacionadas - vinculadasART n° 92221220160077809 (fl.03) e (04 complementar). Classificação da anotação Corresponsabilidade Técnica

NaturezaAmbiental Atividades técnicas Execução/manutenção

ContratantePrefeitura Municipal de Barretos ContratadaCJL Construtora Ltda.

Local da obra/serviçoAv. da Centenário da Abolição, n°70, Barretos - São Paulo – SP. Período 27/04/2015 a 27/04/2017

ART gerada em: 25/01/2016

Do processo ainda ressaltamos: Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl.02); ART’s dos serviços executados (fls.03/04);

Às fls.05, Atestado emitido pela Prefeitura Municipal de Barretos, em favor da empresa CJL Construtora Ltda., tendo como atividade técnica “execução de manutenção da qualidade ambiental – manutenção e conservação da região dos lagos e algumas adjacentes, através de capina, raspagem, poda e outros”, no período de 27/04/2015 a 27/04/2017, tendo como responsável técnico o seguinte profissional:

Engenheiro Civil Cleber José Furlan (principal) e Andre Alves Pereira (corresponsável); Destaca-se não se tratar o responsável pela elaboração do Atestado de profissional do Sistema (item 3

das fl.09).

Quanto à legislação cumpre-nos ressaltar: Lei Federal nº 5.194/66

“Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.” “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”

Resolução n° 218/73 do ConfeaArt. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE

ORLANDO NAZARI JUNIOR20

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SUL

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FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentesa edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimentode água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

RESOLVE:Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Resolução nº 1025/09 do ConfeaArt. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.§2º É vedado o registro da ART relativa à execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução.(...)Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no CREA por meio de anotações de responsabilidade técnica.Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:I – tenham sido baixadas; ouII – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.(...) “Art. 50. A CAT deve ser requerida ao CREA pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.”.“Art. 51. O CREA manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

resolução.§ “2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.”.(...)“Art. 57”. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.”.“Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitavos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA.Parágrafo único. “No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.”“Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao CREA pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento fornecido pelo contratante....”(...)“Art. 63”. O CREA manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do CREA relativos às ARTs registradas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao CREA, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.§ 4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do CREA para decisão.”.

ParecerConsiderando as atividades descritas na ART, bem como o Atestado fornecido pela Prefeitura Municipal de Barretos.Considerando as atribuições profissionais do Engenheiro Civil Andre Alves Pereira do artigo 7° da Resolução n°218/73 do Confea, conclui-se que devido às características de seu currículo escolar e suas atribuições definidas nas Resoluções supracitadas, não possui atribuições profissionais para responder tecnicamente pelas atividades de “execução de manutenção da qualidade ambiental – manutenção e conservação da região dos lagos e algumas adjacentes, através de capina, raspagem, poda e outros”.

VotoPelo indeferimento do registro do Acervo Técnico referente ART n° 92221220160077809 (fl.03) e (04 complementar).

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A-423/2016 ALESSANDRO HIRATA LUCAS

HISTORICO:

O interessado requer deste Conselho, Certidão de Acervo Técnico referente a ART nº 9221220130050115 (fls.03) cuja atividade técnica consta Assessoria – Projeto – canais de mananciais, a contratante é a Prefeitura Municipal de Bragança Paulista e a contratada, SHS Consultoria e Projetos de Engenharia Ltda-EPP, cujo interessado Tecnólogo em construção civil Alessandro Hirata Lucas é o co-responsável técnico.

À folha 10, o coordenador da CEEC, solicita o retorno do processo a UGI de Mogi Guaçu para informar: A – Não foi apurado no atestado 05/06, o nome do interessado como participante dos serviços a serem acervados; B – Não constam informações no processo se a responsável pela declaração do Atestado é profissional do Sistema;

À folha 12, apresentação de informação do chefe da UGI, onde retorna o processo para analise da CEEC, ressaltando que os documentos solicitados itens A e B (fl.10) não foram objeto inicial do questionamento deste (fl.09). e que gostaria de um parecer quanto as atribuições do profissional Tecnólogo de construção civil quanto a atividade de projeto.

PARECER E VOTO:

1)Analisando a solicitação, enfatizo a UGI Mogi Guaçu que os tecnólogos em construção civil não possuem atribuições para projeto, então quanto a CAT solicitada voto para que seja indeferida a Certidão de Acervo Técnico ao profissional Tecnólogo em construção civil Alessandro Hirata Lucas;

2) Para que a UGI de Mogi Guaçu ao analisar novos pedidos de CAT do interessado, observar atividades estranhas às suas atribuições, faça abertura de processo SF correspondente.

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO21

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP ITAPIRA

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A-263/2011 V2 FLAVIO ANTONIO DOS SANTOS LEAL

HISTÓRICO

O presente processo se trata do requerimento do Engenheiro Ambiental e de Segurança do trabalho, Flavio Antonio dos Santos Leal, registrado neste conselho sob nº 5060376734, de Certidão de Acervo Técnico – CAT referentes as atividades descritas no Atestado de Capacidade Técnica, fornecida pela Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo.Do processo vale ressaltar o requerimento de certidão de acervo técnico, das ART’s dos serviços executados e atestado emitido em favor da empresa Luschi Obras e serviços em Saneamento Ltda. EPP, tendo como atividade técnica a “Prestação de serviços de manutenção predial preventiva e corretiva dos imóveis da Sede da Fundação Florestal”.

PARECER

RESOLUçãO Nº 218, DE 29 JUN 1973(...)RESOLVE:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação

técnica; extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

MARIA OLIVIA SILVA22

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP VALINHOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo

ou manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

RESOLUÇÃO Nº 447, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000 (...)Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.

RESOLUÇÃO Nº 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009.(...)Art. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.(...)

Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de responsabilidade técnica. Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:I – tenham sido baixadas; ou II – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas. Art. 48. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico. Parágrafo único. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica varia em função da alteração dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico.

Art. 49. A Certidão de Acervo Técnico – CAT é o instrumento que certifica, para os efeitos legais, que consta dos assentamentos do Crea a anotação da responsabilidade técnica pelas atividades consignadas no acervo técnico do profissional.

Art. 50. A CAT deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão. Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.

Art. 51. O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

verificação das informações apresentadas. § 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução. § 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.

Art. 57. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos. Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.

Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao Crea pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com cópia autenticada, do documento fornecido pelo contratante.

Art. 63. O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.

Considerando legislação vigente;Considerando demais documentos e informações constantes no processo;

VOTO Pela concessão da Certidão de Acervo Técnico – CAT ao profissional Flávio Antonio dos Santos Leal apenas para as atividades pertinentes a sua atribuição de Engenheiro Ambiental e de Segurança do Trabalho, ou seja: retirada de vegetação aquática e sedimentação no total de 21.200 m2 , recomposição paisagística/grama, desassoreamento de lagoa.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

II . II - CANCELAMENTO/NULIDADE DE ART

A-757/2009 V2 CRISTIANO ROBERTO SALVATORI

Histórico

I – Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação feita pelo Engenheiro (a) Civil Cristiano Roberto Salvatori, de cancelamento de ART n° 92221220161197744(fl.03), “devido o serviço não ter sido realizado (fl.02 e 08)”.

II – Legislação Resolução Confea nº 1.025, de 30 de outubro de 2009

“Art. 21. O cancelamento da ART ocorrerá quando:I – nenhuma das atividades técnicas descritas na ART forem executadas; ouII – o contrato não for executado.Art. 22. O cancelamento da ART deve ser requerido ao Crea pelo profissional, pela pessoa jurídica contratada ou pelo contratante, e ser instruído com o motivo da solicitação.Art. 23. A câmara especializada competente decidirá acerca do processo administrativo de cancelamento da ART.§ 1º Compete ao Crea averiguar as informações apresentadas e adotar as providências necessárias ao caso.§ 3º O Crea deverá comunicar ao profissional, à pessoa jurídica contratada e ao contratante o cancelamento da ART.Art. 24. Após o cancelamento da ART, o motivo e a data de cancelamento serão automaticamente anotados no SIC.

Anexo da Decisão Normativa nº 85/2011 – Manual de Procedimentos Operacionais10. Do cancelamento da ART10.1. O cancelamento da ART será requerido pelo profissional, pela empresa contratada ou pelo contratante quando:_ nenhuma das atividades técnicas descritas na ART forem executadas; ou_ o contrato não for executado. Verificado um dos casos supramencionados, o Crea deve instaurar processo administrativo para cancelamento de ART e encaminhá-lo à câmara especializada competente para análise e julgamento. A efetivação do cancelamento ocorrerá somente após o deferimento do requerimento pelo Crea.Diante do exposto e da legislação apresentada e considerando que cabe à Câmara Especializada a análise do cancelamento da ART, nos termos do art. 21 da Resolução Confea nº 1025/2009. Sugiro o encaminhamento do presente processo à CEEC para análise e emissão de informação consubstanciada, de relatório e voto fundamentado ou demais providências que julgar cabíveis.

Voto Pelo deferimento do cancelamento das ART de nº ° ° 92221220161197744 (fl.03), nos termos do artigo 21 da Resolução nº 1025/09 do Confea.

EUZÉBIO BELI23

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI JUNDIAÍ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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A-61/2002 V22 CRISTINA MARIA VALENTE ATCHABAHIAN

Histórico

O processo trata de solicitação de cancelamento de ART, onde o motivo foi declarado como ART registrada em duplicidade, pois se trata da ART nº. 28027230161377699 que fora registrada com os mesmos serviços e atividades da ART nº. 92221220161232487.Legislação: Considerando o disposto na Resolução Confea nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, onde no seu art. 21 diz que o cancelamento da ART ocorrerá quando:I – Nenhuma das atividades técnicas descritas na ART for executada; ou, II – O contrato não for executado, e,Art. 22 – O cancelamento da ART deve ser requerido ao CREA pelo Profissional, pela pessoa jurídica contratada ou pelo contratante, a ser instruído com o motivo da solicitação;Art. 23 – A Câmara especializada competente decidirá acerca do processo administrativo de cancelamento da ART;Art. 24 – Após o cancelamento da ART, o motivo e a data de cancelamento serão automaticamente anotados no SIC.Parecer

1)Considerando o esclarecimento do motivo da solicitação de cancelamento, por tratar-se de ART emitida em duplicidade, onde a ART sob nº. 92221220161232487 e a nº 28027230161377699 possuem os mesmos serviços, as mesmas atividades, o mesmo Contratante e o mesmo período, ou seja, de 27/07/2011 á 27/10/2016;

2)Considerando que as citadas ARTs são complementares á ART inicial nº. 92221220110890976 e tratam de Termos Aditivos para prorrogação de prazo, para contrato de prestação de serviço;

3)Considerando a Lei de Licitações e Contratos onde no Art. 57 em seu parágrafo II – onde a prestação de serviços a serem executados de forma contínua, poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada á sessenta meses (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998);

4)Considerando que o cancelamento da ART não trará prejuízos ao erário ou aos cofres do CREA/SP.

VotoSomos pelo cancelamento da ART nº. 28027230161377699.

VANDA MARIA CAVICHIOLI MENDES FERREIRA24

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI TAUBATÉ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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A-564/2017 ERNANI ROBERTO BEVILACQUA JUNIOR

Histórico

I – Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação feita pelo Engenheiro (a) Civil Ernani Roberto Bevilacqua Junior, de cancelamento das ART n° 92221220121555567(fl.05) e 92221220130114238(fl.03) , “devido os serviços não terem sido realizados (fl.02 e 09 da fiscalização)”.II – Legislação Resolução Confea nº 1.025, de 30 de outubro de 2009

“Art. 21. O cancelamento da ART ocorrerá quando:I – nenhuma das atividades técnicas descritas na ART forem executadas; ouII – o contrato não for executado.Art. 22. O cancelamento da ART deve ser requerido ao Crea pelo profissional, pela pessoa jurídica contratada ou pelo contratante, e ser instruído com o motivo da solicitação.Art. 23. A câmara especializada competente decidirá acerca do processo administrativo de cancelamento da ART.§ 1º Compete ao Crea averiguar as informações apresentadas e adotar as providências necessárias ao caso.§ 3º O Crea deverá comunicar ao profissional, à pessoa jurídica contratada e ao contratante o cancelamento da ART.Art. 24. Após o cancelamento da ART, o motivo e a data de cancelamento serão automaticamente anotados no SIC. Anexo da Decisão Normativa nº 85/2011 – Manual de Procedimentos Operacionais10. Do cancelamento da ART10.1. O cancelamento da ART será requerido pelo profissional, pela empresa contratada ou pelo contratante quando:_ nenhuma das atividades técnicas descritas na ART forem executadas; ou_ o contrato não for executado. Verificado um dos casos supramencionados, o Crea deve instaurar processo administrativo para cancelamento de ART e encaminhá-lo à câmara especializada competente para análise e julgamento. A efetivação do cancelamento ocorrerá somente após o deferimento do requerimento pelo Crea.Diante do exposto e da legislação apresentada e considerando que cabe à Câmara Especializada a análise do cancelamento da ART, nos termos do art. 21 da Resolução Confea nº 1025/2009. Sugiro o encaminhamento do presente processo à CEEC para análise e emissão de informação consubstanciada, de relatório e voto fundamentado ou demais providências que julgar cabíveis.

Voto Pelo deferimento do cancelamento das ART n° 92221220121555567(fl.05) e 92221220130114238(fl.03) , nos termos do artigo 21 da Resolução nº 1025/09 do Confea.

EUZÉBIO BELI25

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI TAUBATÉ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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II . III - REGULARIZAÇÃO DE OBRAS/SERVIÇOS SEM ART

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A-570/2003 V8 T2 JOSE CARLOS DE OLIVEIRA

Histórico

Trata-se o presente processo de regularização de obra/serviço concluído sem a devida ART.

Segundo os termos descritos pela Unidade deste Conselho, às fls.154/158, a documentação apresentada pelo interessado foi preliminarmente examinada, sendo verificada sua compatibilidade com o disposto na Resolução nº 1050, de 13 de dezembro de 2013, do Confea.

A citada Resolução dispõe sobre a regularização de obras e serviços de Engenharia e Agronomia concluídos sem a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e dá outras providências.

Sendo assim, conforme dispõe o Ato Administrativo nº 29/2015 do Crea-SP, a Unidade deste Conselho encaminha o processo a CEEC, para análise e referendo da solicitação de fls. 75, 82 e 121. Parecer

Considerando os artigos 1º, 2º e 3º da Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, que institui a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART na execução de obras e na prestação de serviços de Engenharia e Agronomia;

Considerando o artigo 72 da Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, que dispõe que os critérios e os procedimentos para regularização de obra ou serviço concluído sem a anotação de responsabilidade técnica serão objeto de resolução específica;

Considerando a Resolução nº 1.050, de 13 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a regularização de obras e serviços de Engenharia e Agronomia concluídos sem a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e dá outras providências;

Considerando o Ato Administrativo nº 29/2015 do Crea-SP, que dispõe sobre procedimentos para regularização de obras e serviços na área da Engenharia Civil e Agronomia concluídos sem a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, onde destacamos o artigo 10 – “Após deferida a regularização pela Unidade de atendimento, o processo será encaminhado à Câmara Especializada competente, para referendo”;

Considerando que as Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética;Considerando que, conforme dispõe a legislação vigente, a ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, devendo ser registrada antes do início da obra ou serviço, de forma que o não cumprimento de tal determinação pode resultar em autuação, através dos Atos Fiscalizatórios do Conselho;

Considerando que é garantido ao profissional o registro de ART, sendo de sua competência o cadastro de obra ou serviço no sistema eletrônico, por outro lado estão passíveis de anulação todas as ARTs

ORLANDO NAZARI JUNIOR26

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARAÇATUBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

consideradas IRREGULARES, inclusive aquelas em que seja constatada alteração da data de conclusão para momento anterior à emissão;

Considerando ainda, a veracidade e a exatidão das informações constantes na ART, bem como do atestado, que são de responsabilidade do seu emitente, sendo que, desta forma, a ART anotada, em que tenha sido constatada informação falsa ou incorreta, está passível de anulação, bem como a conduta profissional tipificada como uma das hipóteses do exercício ilegal da profissão de engenheiro, além do crime de falsidade ideológica,

Voto

Pelo referendo da solicitação de fls. 75,82 e 121, conforme dispõe a Resolução nº 1050/2013 do Confea, nos termos do Ato Administrativo nº 29/2015 do Crea-SP.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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A-471/2014 T ANTONIO ARANHA FILHO

Histórico

Trata-se o presente processo de regularização de obra/serviço concluído sem a devida ART.

Segundo os termos descritos pela Unidade deste Conselho, às fls.09, a documentação apresentada pelo interessado foi preliminarmente examinada, sendo verificada sua compatibilidade com o disposto na Resolução nº 1050, de 13 de dezembro de 2013, do Confea.

A citada Resolução dispõe sobre a regularização de obras e serviços de Engenharia e Agronomia concluídos sem a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e dá outras providências.

Sendo assim, conforme dispõe o Ato Administrativo nº 29/2015 do Crea-SP, a Unidade deste Conselho encaminha o processo a CEEC, para análise e referendo da solicitação de fls. 02. Parecer

Considerando os artigos 1º, 2º e 3º da Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, que institui a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART na execução de obras e na prestação de serviços de Engenharia e Agronomia;

Considerando o artigo 72 da Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, que dispõe que os critérios e os procedimentos para regularização de obra ou serviço concluído sem a anotação de responsabilidade técnica serão objeto de resolução específica;

Considerando a Resolução nº 1.050, de 13 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a regularização de obras e serviços de Engenharia e Agronomia concluídos sem a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e dá outras providências;

Considerando o Ato Administrativo nº 29/2015 do Crea-SP, que dispõe sobre procedimentos para regularização de obras e serviços na área da Engenharia Civil e Agronomia concluídos sem a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, onde destacamos o artigo 10 – “Após deferida a regularização pela Unidade de atendimento, o processo será encaminhado à Câmara Especializada competente, para referendo”;

Considerando que as Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética;Considerando que, conforme dispõe a legislação vigente, a ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, devendo ser registrada antes do início da obra ou serviço, de forma que o não cumprimento de tal determinação pode resultar em autuação, através dos Atos Fiscalizatórios do Conselho;

Considerando que é garantido ao profissional o registro de ART, sendo de sua competência o cadastro de obra ou serviço no sistema eletrônico, por outro lado estão passíveis de anulação todas as ARTs

EUZÉBIO BELI27

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI PIRACICABA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

consideradas IRREGULARES, inclusive aquelas em que seja constatada alteração da data de conclusão para momento anterior à emissão;

Considerando ainda, a veracidade e a exatidão das informações constantes na ART, bem como do atestado, que são de responsabilidade do seu emitente, sendo que, desta forma, a ART anotada, em que tenha sido constatada informação falsa ou incorreta, está passível de anulação, bem como a conduta profissional tipificada como uma das hipóteses do exercício ilegal da profissão de engenheiro, além do crime de falsidade ideológica,

Voto

Pelo referendo da solicitação de fls. 02, conforme dispõe a Resolução nº 1050/2013 do Confea, nos termos do Ato Administrativo nº 29/2015 do Crea-SP. Que o processo seja encaminhado a SUPFIS, no sentido de orientar a UGI em questão, de serem adotados o envio de Relações de Referendo de Regularização de Obra/Serviço deferidas pela mesma, conforme dispõe o Ato Administrativo nº 29/2015 do Crea-SP,

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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III - PROCESSOS DE ORDEM C

III . I - EXAME DE ATRIBUIÇÕES

C-849/2017 CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO - UNISAL AMERICANA

HISTÓRICO

O presente processo inicia-se com um requerimento, em 4 de julho de 2017, da Interessada encaminhando o cadastramento do curso de Engenharia Civil junto a UGI Americana do CREA - SP, atendendo ao solicitado pela UGI em 21/05/2015 pelo Ofício No 4189/2015. Acompanhando o requerimento foi encaminhada a documentação relativa às exigências para registro de Cursos de Engenharia no CREA, formulários, e respectivos anexos, como o conjunto de disciplinas, ementas, referências bibliográficas, relação de professores, além do detalhamento de atividades complementares, de modo que o Curso de Engenharia Civil totaliza 4.120 horas. A UGI Americana, analisa os documentos e encaminha à UCP para envio à CEEC para análise. A DAC-2/SUPCOL, em 24 de agosto de 2017, apresenta o histórico e instrui o processo, listando os dispositivos legais pertinentes: a Lei 5194/66; Resolução 1007/03 do Confea; Resolução 473/02 do Confea; a Decisão PL 1333/2015 do Confea; a Resolução 1073/16 do Confea; e Resolução 218/73 do Confea, artigos 1o, 7o; Decreto No 23569/33, artigo 28. Em 14 de setembro de 2017 a Coordenação da CEEC envia o Processo para análise, relato, parecer e voto.

PARECERConsiderando que: •a Interessada entregou toda documentação pertinente ao Curso de Engenharia Civil; •a documentação encontra-se dentro dos parâmetros mínimos exigidos pela RESOLUÇÃO MEC Nº 2, de

18 de junho de 2007;

É parecer deste relator que: •a solicitação da INTERESSADA encontra amparo nos dispositivos legais pertinentes.

VOTO

Fundamentado na documentação apresentada e na legislação vigente e atinente ao caso voto pelo DEFERIMENTO do registro do "Curso de Engenharia Civil" solicitado pela INTERESSADA, recebendo os egressos do Curso o título de "ENGENHEIRO CIVIL", conforme a Resolução No 473/03 - atualizada em 31 de março de 2017, Código 111-02-00; e ATRIBUIÇÕES conforme o artigo 7o da Lei Federal No 5.194/1966, nas competências especificadas pelo artigo 7o da Resolução No 218, de 29 de junho de 1973, e artigo 28 do Decreto No 23.569/1933.

DOUGLAS BARRETO28

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI AMERICANA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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C-1050/2015 V2 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA - UNIMEP

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para a turma de concluintes de 2016-2 e 2017-1, do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.Às fls. 277 e 279, consta correspondência da Instituição, informando que para as turmas de concluintes de 2016-2 e 2017-1, do curso de Engenharia Civil, não houve alteração curricular, em relação às turmas de 2016-1.Conforme Decisão CEEC/SP nº 1095/2017, juntada às fls. 170 e 171, foi aprovado parecer concedendo, às turmas concluintes de 2016-1, “atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.”A UGI de Americana estendeu aos diplomados em 2016-2 e 2017-1 as mesmas atribuições concedidas aos formados em 2016-1 e encaminha o processo à CEEC, para fixação/referendo das atribuições aos formandos de 2016-2 e 2017-1.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados no curso de Engenharia Civil oferecido pela UNIMEP, em 2016-2 e 2017-1, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.

EUZÉBIO BELI29

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI AMERICANA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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C-24/2013 V2 ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE ILHA SOLTEIRA

HISTÓRICO

O presente processo trata do pedido de fixação de atribuições a serem concedidas aos egressos 2017-2 e 2018-2 frente a alteração da matriz curricular da interessada em relação a última turma de egressos de 2016-2 (fls. 151 e 152). A escola apresenta o plano de curso e matriz curricular, com carga horária de 1.500horas em 03 semestres (fls. 153 a 165).

PARECERI. Lei N° 5.524, de 5 de novembro de 1968.“Art. 2º- A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo de realizações:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional. ”

II. Decreto N° 90.922, de 6 de fevereiro de 1985.“Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-deobra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino. ”

RAFAEL HENRIQUE GONÇALVES30

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARAÇATUBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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III. Decreto N° 4.560, de 30 de dezembro de 2002.Altera o Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial e Técnico Agrícola de nível médio ou de 2º grau.

IV. Resolução Confea n° 1.007, de 05 de dezembro de 2003.“Art. 11. A câmara especializada competente atribuirá o título, as atividades e as competências profissionais em função da análise da qualificação acadêmica do portador de diploma ou certificado, de acordo com os procedimentos e os critérios estabelecidos em resolução específica. ”

V. Resolução Confea n° 1.057, de 31 de julho de 2014.“Art. 1° Revogar a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, publicada no D.O.U. de 6 de setembro de 1979 - Seção I - Parte II - págs. 4.968/4.969, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983, publicada no D.O.U de 3 de junho 1983 - Seção I - pág. 9.476 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, publicada no D.O.U. de 31 de julho de 1973.Art. 2° Aos técnicos industriais e agrícolas de nível médio ou de 2° Grau serão atribuídas às competências e as atividades profissionais descritas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação. ”

VI. Resolução Confea n° 1.073, de 19 de abril de 2016.“Art. 1º Estabelecer normas para a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais no âmbito das profissões que, por força de legislação federal regulamentadora específica, forem fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea.”“Art. 3º Para efeito da atribuição de atividades, de competências e de campos de atuação profissionais para os diplomados no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea, consideram-se os níveis de formação profissional, a saber:I – formação de técnico de nível médio; ”“§ 1º Os cursos regulares de formação profissional nos níveis discriminados nos incisos deste artigo deverão ser registrados e cadastrados nos Creas para efeito de atribuições, títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais.§ 2º Os níveis de formação profissional discriminados nos incisos I, III e IV habilitam o diplomado, em cursos reconhecidos pelo sistema oficial de ensino brasileiro, ao registro profissional no Crea na forma estabelecida nos normativos do Confea que regulam o assunto.§ 3º Os níveis de formação de que tratam os incisos II, V, VI e VII possibilitam ao profissional já registrado no Crea, diplomado em cursos regulares e com carga horária que atenda os requisitos estabelecidos pelo sistema oficial de ensino brasileiro, a requerer extensão de atribuições iniciais de atividades e campos de atuação profissionais na forma estabelecida nesta resolução.Art. 4º O título profissional será atribuído pelo Crea, mediante análise do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação do profissional, nos níveis discriminados nos incisos I, III e IV do art. 3º, obtida por diplomação em curso reconhecido pelo sistema oficial de ensino brasileiro, no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. O título profissional a ser atribuído em conformidade com o caput deste artigo deverá constar da Tabela de Títulos do Confea.Art. 5º Aos profissionais registrados nos Creas são atribuídas as atividades profissionais estipuladas nas leis e nos decretos regulamentadores das respectivas profissões, acrescidas das atividades profissionais previstas nas resoluções do Confea, em vigor, que dispõem sobre o assunto.§ 1º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos profissionais registrados nos Creas, ficam designadas as seguintes atividades profissionais:Atividade 01 – Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica.Atividade 02 – Coleta de dados, estudo, planejamento, anteprojeto, projeto, detalhamento, dimensionamento e especificação.Atividade 03 – Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental.Atividade 04 – Assistência, assessoria, consultoria.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Atividade 05 – Direção de obra ou serviço técnico.Atividade 06 – Vistoria, perícia, inspeção, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem.Atividade 07 – Desempenho de cargo ou função técnica.Atividade 08 – Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão.Atividade 09 – Elaboração de orçamento.Atividade 10 – Padronização, mensuração, controle de qualidade.Atividade 11 – Execução de obra ou serviço técnico.Atividade 12 – Fiscalização de obra ou serviço técnico.Atividade 13 – Produção técnica e especializada.Atividade 14 – Condução de serviço técnico.Atividade 15 – Condução de equipe de produção, fabricação, instalação, montagem, operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção.Atividade 16 – Execução de produção, fabricação, instalação, montagem, operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção.Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação.Atividade 18 – Execução de desenho técnico.§ 2º As atividades profissionais designadas no § 1º poderão ser atribuídas de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, mediante análise do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação do profissional, observado o disposto nas leis, nos decretos e nos normativos do Confea, em vigor, que tratam do assunto.§ 3º As definições das atividades designadas neste artigo encontram-se no glossário constante do Anexo I desta Resolução.Art. 6º A atribuição inicial de campo de atuação profissional se dá a partir do contido nas leis e nos decretos regulamentadores das respectivas profissões, acrescida do previsto nos normativos do Confea, em vigor, que tratam do assunto.§ 1º As profissões que não têm atribuições regulamentadas em legislação específica terão suas atribuições mínimas definidas nos normativos do Confea, em vigor, que tratam do assunto.§ 2º As eventuais atribuições adicionais obtidas na formação inicial e não previstas no caput e no § 1º deste artigo serão objeto de requerimento do profissional e decorrerão de análise do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação do profissional, a ser realizada pelas câmaras especializadas competentes envolvidas. ”

VII. Resolução Confea n° 473, de 26 de novembro de 2002“Art. 1º Instituir a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea, anexa, contemplando todos os níveis das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, contendo:a) código nacional de controle,b) título profissional, ec) quando for o caso, a respectiva abreviatura.Parágrafo único. Os títulos profissionais de que trata o caput deste artigo estão dispostos segundo as resoluções que tratam da forma de organização das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Art. 2º O Sistema Confea/Crea deverá, obrigatoriamente, utilizar as terminologias constantes daTabela de Títulos, em todos os seus documentos e registros informatizados, a partir de 1º de janeiro de 2003. ”

Considerando que a alteração da grade curricular não afeta as atribuições dos novos egressos em relação aos antigos.

VOTOEste relator é a favor que se conceda aos egressos de 2017-2 e 2018-2 as atribuições dispostas no Decreto Federal nº 90922/1985, alterado pelo Decreto 4560/2002, com o Título Profissional Técnico em Meio Ambiente, conforme estabelecido na tabela de Títulos Profissionais da Resolução 473/2002 do

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

CONFEA sob o código 113.10.00.

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C-276/2017 IFSP – INST. FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SP – CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA

Proposta

1 – Com referência aos elementos do processo:

Trata-se de solicitação de Exame de Atribuições para o Curso de Técnico em Edificações, referentes aos profissionais concluintes da primeira turma de formandos de junho de 2018 – do Campus avançado de Ilha Solteira do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

2 – Parecer

. Os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia, instituídos pelo Decreto Federal n° 23.569, de dezembro de 1933, e mantidos pela Lei Federal n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, compete orientar e fiscalizar o exercício das profissões do engenheiro, do agrônomo, do geólogo, do meteorologista, do geógrafo, do tecnólogo e do técnico de 2ª grau, com o fim de salvaguardar a sociedade.

. Considerando as Resoluções do CONFEA n° 1.007 de 05 de dezembro de 2003, a n° 1.073 de 19 de abril de 2.016 e a n° 473 de 26 de novembro de 2.002.

. Assim, de acordo com a norma de fiscalização da Câmara Especializada de Engenharia Civil – CEEC n° 08 de 27/03/2013 que estabeleceu as atribuições dos técnicos em 2° grau em Edificações, como sendo as seguintes:

1.Poderá assumir a responsabilidade técnica e a execução de estruturas tais como: sapatas de concreto armado, radier, sapata corrida de concreto armado, vigas baldrames, pilares, vigas, lajes e alvenaria armada, desde que a área construída da edificação não ultrapasse os 80 m² e não constitua conjunto habitacional;

2.Poderá assumir a responsabilidade técnica, por reformas, desde que não ocorra interferência nas estruturas existentes;

3.Poderá ampliar edificação existente, mesmo que esta tenha área construída superior a 80 m², desde que a ampliação não interfira na estrutura existente, e a área ampliada seja até 80 m²;

4.Poderá executar atividade de desenho técnico;

5.Poderá se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificação de até 80 m², não podendo emitir laudo judicial – conforme artigo 145 da lei Federal n° 5.869/73;

6.Poderá assumir a responsabilidade técnica de edificações assobradadas, até o limite de 80 m² e que não constitua conjunto habitacional;

7.Poderá regularizar edificação iniciada e não concluída, que tenha área constituída de até 80 m² e que não constitua conjunto habitacional;

8.Poderá assumir a responsabilidade técnica, por projetos complementares, hidráulica, elétrica, etc., e a execução dos mesmos desde que a edificação não ultrapasse 80 m² e não constitua conjunto habitacional;

9.Poderá fazer desdobro e unificação de lote, não podendo assumir a responsabilidade técnica de edificação geminada, quando a área construída for superior a 80 m², para posterior desdobro do lote;

10.Não poderá fazer desmembramento e remembramento, conforme Decisão Normativa n° 47/92 do

JOSÉ ROBERTO CORREA31

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARAÇATUBA

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

CONFEA. 11.Não poderá fazer levantamento topográfico, conforme Decisão Normativa n° 47/92, do CONFEA.

3 – Voto:

Diante do exposto, somos de parecer e voto favorável ao cadastramento do curso de Técnico em Edificações, ministrado pelo IFSP no Campus de ilha Solteira, , concedendo aos concluintes de 2018-1 as atribuições do art. 2º da Lei 5.524/68 e dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto nº 90.922/85 modificado pelo decreto nº 4.560/02, restritas ao âmbito da modalidade cursada.

C-628/2013 ESCOLA TEC. AGRIC. EST. DE 2º GRAU ’JOÃO JORGE GERAISSATE”

Histórico

I – Breve históricoO presente processo trata do exame de atribuições para os formandos de 2014-2 a 2017, do curso de TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE, ministrado pela ESCOLA TEC. AGRIC. EST. DE 2º GRAU “JOÃO JORGE GERAISSATE”, Penápolis, SP.A instituição de ensino informa que não ocorreram alterações na grade curricular dos formandos desde 2014.As últimas atribuições concedidas pela especializada, conforme Decisão CEEC/SP nº 652/2014, à fl. 87, foram:“pelo Cadastramento do Curso e pela concessão das atribuições profissionais aos egressos de 2011-1 a 2014-1 do Curso Técnico em Meio Ambiente da ESCOLA AGRICOLA ESTADUAL 2º GRAU JOÃO JORGE GERAISSATE, segundo os artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal nº 90922/85, com o título profissional Técnico em Meio Ambiente, conforme estabelecido na tabela de títulos profissionais da Resolução 473/2002 do CONFEA sob o código 113.10.00.”A UGI de Araçatuba estendeu aos formados em 2014-2, 2015, 2016 e 2017 as mesmas atribuições concedidas aos formados em 2014-1, e encaminhou o processo à CEEC para referendo.

II - ParecerConsiderando a Resolução 473/2002 Confea, que institui a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras providências.Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66 que normatiza que é atribuição da Câmara Especializada apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da região.

VotoPela concessão aos formados nos anos letivos de 2014-2, 2015, 2016 e 2017, das atribuições dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560/02, circunscrito ao âmbito de sua formação, com o título de Técnico em Meio Ambiente, código 113-10-00 da tabela anexa a Resolução 473/02, do Confea.

EUZÉBIO BELI32

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARAÇATUBA

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C-762/2015 V4 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP – ARARAQUARA

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para a turma de concluintes de 2017-1, do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.À fl. 674, consta correspondência da Instituição, informando que para a turma de concluintes de 2017-1, do curso de Engenharia Civil, não houve alteração curricular, em relação às turmas de 2016-2.Conforme Decisão CEEC/SP nº 1360/2017, juntada às fls. 671 e 672, foi aprovado parecer concedendo, às turmas concluintes de 2016-2, “atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, e Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933.”A UGI de Araraquara estendeu aos diplomados em 2017-1 as mesmas atribuições concedidas aos formados em 2016-2 e encaminha o processo à CEEC, para fixação/referendo das atribuições aos formandos de 2017-1.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados no curso de Engenharia Civil oferecido pela UNIP-Araraquara, em 2017-1, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.

EUZÉBIO BELI33

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARARAQUARA

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C-285/1993 V3 FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JAHU - FATEC

HISTÓRICO

Oferecido pela INTERESSADA, curso de Tecnologia em Operação e Administração de Sistemas de Navegação Fluvial, iniciou-se em 1993, conforme documentação apresentada no Processo. A parir de 2010, passou a denominar-se Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Navegação e, a partir de 2014 passou a denominar-se Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Navais. Nessa trajetória, os egressos do Curso receberam a denominação de profissional de Tecnológo (a) em Operação e Administração de Sistemas de Navegação Fluvial (código 112-04-00 da tabela de títulos da resolução 473/02 do Confea (Grupo: 1 ENGENHARIA; Modalidade: 1 CIVIL; Nível: 2 TECNÓLOGO) e com atribuições dos artigos 3o e 4o da Resolução No 313/86 do Confea. Em ofício No 082/2015 a INTERESSADA solicita a definição das atribuições paras as turmas de concluintes 2016-1 a 2018-1 do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Navais. Para tanto apresenta o conjunto de documentos comprobatórios e necessários, e principalmente o novo projeto pedagógico ( datado de 2014) do Curso de Tecnologia em Sistemas Navais (folhas 500 a 532), do qual destaca-se: que na folha 501, no item I - Justificativas, está destacado que o Curso se insere no eixo Controle de Processo Industriais (grifo nosso); e na folha 502 no Item II Perfil dos Profissionais, está declarado que o perfil do profissional enquadra-se na Área de Controle e Processos Industriais (grifo nosso). Em 06/06/2017 a UGI Bauru analisa a solicitação e instrui o processo com as seguintes providências:" Conceder atribuições definitivas (grifo nosso) dos artigos 3o e 4o da Resolução No 313/86 do Confea, com título profissional de Tecnólogo em Operação e Administração de Sistemas de Navegação Fluvial ( código 112-04-00) da tabela de títulos da Resolução No 473/02 do Confea aos formandos do primeiro semestre de 2016"; " Conceder atribuições provisórias (grifo nosso) dos artigos 3o e 4o da Resolução No 313/86 do Confea, com título profissional de Tecnólogo em Operação e Administração de Sistemas de Navegação Fluvial ( código 112-04-00) da tabela de títulos da Resolução No 473/02 do Confea aos formandos do segundo semestre de 2016 e primeiro semestre de 2017". O Processo foi despachado para CEEC para referendo da atribuições (grifo nosso) concedidas aos formandos do primeiro semestre de 2016. O despacho também solicita que a CEEC verifique se a nova grade curricular continua no perfil da CEEC ou se deve ser remetido à Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica (grifo nosso), e definida à Câmara que se enquadre o Curso, que a mesma conceda as atribuições definitivas e o título profissional às turmas de 2016 - 2 até 2018 - 1. Solicita que há a necessidade de envio, em cópia do Processo, ao Confea para análise e inclusão do novo título profissional na Resolução No 473/02. A DAC-2/SUPCOL, em 27 de julho de 2017, apresenta o histórico e instrui o processo, listando os dispositivos legais pertinentes: a Lei No 5.194/66; Resolução No 1.007/2003; Resolução Confea No 1.073/2016; Resolução 473/02 do Confea; Resolução 313/86 do Confea; Decisão PL 1.333/2015; e o Anexo A do Parecer CNE/CES 436/2001. Em 14 de setembro de 2017 a Coordenação da CEEC envia o Processo para análise, relato, parecer e voto.

PARECERConsiderando que a UGI Bauru encaminha o Processo para:

• Referendar as atribuições e título concedidos ao egresso de 2016-1; •verificar se a nova grade curricular continua no perfil da CEEC ou se o processo de ser remetido para a

CEEMM; •que após definição de qual Câmara é adequada ao novo Curso, que a mesma defina as atribuições e

título a serem concedidos aos egressos de 2016-2 a 2018-1 •verificar a necessidade de abertura de processo cópia para envio ao Confea, com vistas ao registro de

DOUGLAS BARRETO34

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI BAURU

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

novo título profissional.

É parecer deste relator que: •as providências adotadas pela UGI Bauru encontra amparo nos dispositivos legais pertinentes; •o novo Curso se distanciou muito do perfil pertencente à CEEC, sendo atualmente, como explicitado no

Plano Pedagógico do Curso, apresentado no Processo, o mesmo se insere no eixo de Controle de Processo Industriais, na Área de Controle e Processos Industriais; •a CEEMM abarca profissionais do Grupo: 1 ENGENHARIA, Modalidade: 3 MECÂNICA E

METALÚRGICA; Nível: 2 TECNÓLOGO, sendo portando mais adequada a avaliar as atribuições e título dos egressos do novo Curso; •que todo novo Curso que ensejar novo título Profissional seja encaminhado previamente ao Confea para

análise e inserção na tabela de títulos profissionais.

VOTO

Fundamentado na documentação apresentada e na legislação vigente e atinente ao caso voto por:

•REFERENDAR as ATRIBUIÇÕES DEFINITIVAS dos artigos 3o e 4o da Resolução No 313/86 do Confea, com título profissional de Tecnólogo em Operação e Administração de Sistemas de Navegação Fluvial ( código 112-04-00) da tabela de títulos da Resolução No 473/02 do Confea aos FORMANDOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016 •REFERENDAR as ATRIBUIÇÕES PROVISÓRIAS dos artigos 3o e 4o da Resolução No 313/86 do

Confea, com título profissional de Tecnólogo em Operação e Administração de Sistemas de Navegação Fluvial ( código 112-04-00) da tabela de títulos da Resolução No 473/02 do Confea aos FORMANDOS DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2016 E PRIMEIRO SEMESTRE DE 2017. •ENVIAR o Processo á Câmara Especializada em Engenharia Mecânica e Metalúrgica para análise e

definição das atribuições título profissional dos egressos de 2016 - 2 a 2018 - 1; •ENVIAR o Processo cópia ao Confea para análise e inserção de novo título profissional na Resolução

473/02

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C-732/2015 UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO – USC - BAURU

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para as turmas de concluintes de 2016-2, 2017-2, 2018-2 e 2019-2, do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para referendo da Câmara Especializada de Engenharia Civil.À fl. 05, consta correspondência da Instituição, informando que não houve alteração curricular para as turmas em questão, do curso de Engenharia Civil. Conforme Decisão CEEC/SP nº 1739/2015, juntada às fls. 85 e 86, foi aprovado parecer concedendo, às turmas concluintes de 2015-2, as atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuízo ao artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto no anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.A UGI de Bauru estendeu aos diplomados nos anos letivos de 2016-2, 2017-2, 2018-2 e 2019-2 as mesmas atribuições concedidas ao formados pela interessada em 2015, e encaminhou o processo à CEEC, para referendo.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA; eConsiderando a Decisão CEEC nº 1739/2015.

Voto Pela fixação, aos formados nos anos letivos de 2016-2, 2017-2, 2018-2 e 2019-2, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973 sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00), de conformidade com o disposto no anexo da Resolução 473, de 2002, do CONFEA.

EUZÉBIO BELI35

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI BAURU

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C-412/2005 SENAC BOTUCATU SP

Histórico:

O presente processo trata do pedido de fixação das atribuições a serem concedidas aos egressos das turmas que se formaram nos anos letivos de 2015-1, 2015-2, 2018-1 e 2018-2 do curso de Técnico em Meio Ambiente do SENAC- Botucatu/SP de acordo com os critérios da legislação vigente O Eng. Metal. Marco Antonio Fiorin de Mello Assistente Técnico / DAC-2 apresenta nas folhas 220 a 222 (frente e verso) as informações pertinentes a este processo. Relata nas folhas 132 e 133 e 138-140, através de troca de e-mails, a solicitação ao Diretor da Instituição sobre informações faltantes sobre o referido curso. Na folha 149 a 215 a Sra Bartira Riguetti Calça Sanches informa o solicitado. Na folha 216 através de troca de e-mails a Sra Karen Telles Lucas informa que no ano de 2013 houve concluintes, no referido curso; No ano de 2014, 2016 e 2017 não houveram concluintes nos 10 e 20 semestres; No ano de 2015 houveram concluintes nos 10 e 20 semestres (PLANO DE CURSO IDENTICO AO DE 2013); No ano de 2018 h haverão alunos concluintes nos 10 e 20 semestres e o plano de ensino e a matriz curricular utilizado foram os mesmo de 2013 a 2016.

Parecer:

Da analise do processo verifica-se que os conteúdos cursados pelos discentes no período em tela, são bastante semelhantes, cumprindo a legislação Vicente à época;

Considerando os artigos 30, 40 e 50 do DECRETO FEDERAL 90922/85 alterado pelo DECRETO 4560/02 que fixa as atribuições a serem concedidas aos egressos do curso Técnico em Meio Ambiente do SENAC – BOTUCATU aos profissionais registrados no Sistema CONFEA/CREA para efeito de fiscalização do exercício profissional .

Voto

Por conceder as turmas concluintes de 2015-1, 2015-2, 2018-1 e 2018-2 atribuições do artigos 3º, 4º e 5º do DECRETO FEDERAL 90922/85 alterado pelo DECRETO 4560/02, código (113-10-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do CONFEA.

DIB GEBARA36

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI BOTUCATU

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C-474/2005 SENAC CAMPINAS/SP

Histórico:

O presente processo trata do pedido de fixação das atribuições a serem concedidas aos egressos das turmas que se formaram nos anos letivos de 2003 a 2009 do curso de Técnico em Meio Ambiente do SENAC- Campinas/SP de acordo com os critérios da legislação vigente O Eng. Metal. Marco Antonio Fiorin de Mello Assistente Técnico / DAC-2 apresenta nas folhas 182 a 184 (frente e verso) as informações pertinentes a este processo. Relata nas folhas 152 e 153, através de troca de e-mails, a solicitação ao Diretor da Instituição informações sobre o referido curso entre 2003 e 2009, tendo em vista que neste período o curso contava com 870 horas. Na folha 154 o Sr Estevão Bento – Supervisor Educacional informa que até 2009 quando o MEC estabeleceu a carga horaria mínima de 1200h, o referido curso tinha 870h, acima das 800h preconizada pelo MEC. Na folha 160 o Sr Estevão Bento – Supervisor Educacional informa que a matriz curricular de 2003 a 2009 foi a mesma sem alterações, apresentando o plano de curso entre as folhas 162 a 179, bem como na folha 180 portaria do CEE de 16-3-2003 toma ciência da autorização do referido curso Técnico.

Parecer:

Da analise do processo verifica-se que os conteúdos cursados pelos discentes no período em tela, são bastante semelhantes, cumprindo a legislação Vicente à época;

Considerando os artigos 30, 40 e 50 do DECRETO FEDERAL 90922/85 alterado pelo DECRETO 4560/02 que fixa as atribuições a serem concedidas aos egressos do curso Técnico em Meio Ambiente do SENAC – CAMPINAS aos profissionais registrados no Sistema CONFEA/CREA para efeito de fiscalização do exercício profissional .

Voto

Por conceder as turmas concluintes de 2003 a 2009 atribuições do artigos 3º, 4º e 5º do DECRETO FEDERAL 90922/85 alterado pelo DECRETO 4560/02, código (113-10-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do CONFEA.

DIB GEBARA37

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CAMPINAS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-537/2006 V2 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO – CAMPUS CAMPINAS

HISTÓRICO

O presente processo trata do exame de atribuições para as turmas de concluintes de 2015-2, 2016-1 e 2016-2, do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil. Da documentação apresentada destacamos: •Ofício 03/2016 apresentando relação do corpo docente e informando que não houve alterações

curriculares de formandos 2015-2 em relação aos de 2015-1 (fls. 361); •Ofício 04/2016 apresentando nova matriz curricular aos ingressantes de 2016, formandos 2020-1 (fls.

362); •Apresentação da nova grade e ementário nas fls. 381 a 391; •Ofício 06/2017 informando que o nome do curso foi alterado para “Engenharia Ambiental e Sanitária” (fls.

379 e 380).

O presente processo foi enviado para Câmara Especializada de Engenharia Civil para análise quanto ao pedido de cadastro do curso neste conselho, bem como da atribuição profissional para formandos de 2016 (egressos 2012), folhas 46 e verso.

PARECERConsiderando que de acordo com o disposto na alínea “d” do art. 46 da Lei Federal nº 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas:d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da Região”;Considerando-se a Resolução nº 2/2007 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, cujo artigo 1º, Parágrafo único, dispõe que os estágios e as atividades complementares não deverão ultrapassar 20% da carga horária total do curso;Considerando que o Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00) encontra-se inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002, do Confea;

Considerando a Resolução 447/2000 do Confea em seus artigos 2º, 3º e 4º abaixo transcritos:Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos Engenheiros Ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade (grifo nosso).Art. 4º Os Engenheiros Ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.

RAFAEL HENRIQUE GONÇALVES38

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CAMPINAS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura do Ministério da Educação – MEC (versão 2010, página 35), abaixo transcritos:PERFIL DO EGRESSOO Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária ou Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua no planejamento, na gestão ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e urbanização. Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturais e propõe ações de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos sócio-ambientais.

TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃOEcologia e Microbiologia; Meteorologia e Climatologia; Geologia; Pedologia; Cartografia e Fotogrametria; Informática; Geoprocessamento; Mecânica dos Fluidos; Gestão Ambiental; Planejamento Ambiental; Hidrologia; Hidráulica Ambiental e Recursos Hídricos; Poluição Ambiental; Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais; Saneamento Ambiental; Saúde Ambiental; Caracterização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos; Irrigação e Drenagem; Economia dos Recursos Hídricos; Direito Ambiental; Ciência dos Materiais; Modelagem Ambiental; Análise e Simulação de Sistemas Ambientais; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

AMBIENTES DE ATUAÇÃOO Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua em empresas de tecnologia ambiental; em órgãos públicos e empresas de construção de obras de infraestrutura hidráulica e de saneamento; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

VOTO

1)Para os concluintes 2016-1 a 2019-2, somos de parecer favorável a concessão do Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00), inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002 do Confea, com as atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo artigo 2º da Resolução 447/2000, do Confea, no desempenho das atividades de 01 a 14 e 18 da Resolução 218/1973, do Confea;

2)Para os concluintes 2020-1 afetos a nova grade curricular apresentada somos de parecer favorável a concessão do Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00), inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002 do Confea, com as atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo artigo 2º da Resolução 447/2000, do Confea, no desempenho das atividades de 01 a 14 e 18 da Resolução 218/1973, do Confea, bem como do artigo 18 da resolução 218/1973 do Confea no desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a controle sanitário do ambiente; captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e resíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus serviços afins e correlatos.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-723/2016 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP / CAMPUS CAMPINAS

HISTÓRICO:

Trata-se o presente processo do cadastramento do curso de Técnico em Edificações - Pronatec, da Universidade Paulista UNIP, Campus Campinas, e da definição das atribuições para os formados em 2016-1. A IE apresentou os documentos necessários referente ao cadastramento e modificações, ofício de solicitação de registro, termo de adesão Pronatec, .rendimento escolar, grade currículo, plano de curso, relações de Docentes e Formulários A e B. PARECER: •Considerando-se a análise da documentação apresentada pela IE e o histórico anterior. •Considerando a Resolução 473/2002 Confea. •Considerando o disposto na alínea "d" do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66.

VOTO: Pelo cadastramento e concessão às turmas de 2016-1, do curso de TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES - Prona te c, ministrado pela Universidade Paulista UNIP, em Campinas, SP, as atribuições dos artigos 3°, 4° e 5° do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560/02, circunscrito ao âmbito de Edificações, com o título profissional de Técnico em Edificações, código 113-04-00 da tabela anexa a Resolução 473/2002 do Confea.

ALEX THAUMATURGO DIAS39

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CAMPINAS

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-325/2011 ESCOLA TECNICA DE SAÚDE

Histórico

I – Breve históricoO presente processo trata do exame de atribuições para os formandos de 2016-1 a 2017-2, do curso de TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE, ministrado pela ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE, São Sebastião, SP.A instituição de ensino informa que não ocorreram alterações na grade curricular para os formandos de 2016 e 2017, em relação aos de 2015.As últimas atribuições concedidas pela especializada, conforme Decisão CEEC/SP nº 693/2017, às fls. 176 e 177, foram:“Pela concessão aos formandos de 2015, das atribuições dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560, circunscrito ao âmbito de sua formação, com o título de Técnico em Meio Ambiente, código 113-10-00, da tabela anexa.”A UGI de São José dos Campos estendeu aos formados em 2016 e 2017 as mesmas atribuições concedidas aos formados em 2015, e encaminhou o processo à CEEC para referendo.

II - ParecerConsiderando a Resolução 473/2002 Confea, que institui a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras providências.Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66 que normatiza que é atribuição da Câmara Especializada apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da região.

Voto“Pela concessão aos formandos de 2016 e 2017, das atribuições dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560, circunscrito ao âmbito de sua formação, com o título de Técnico em Meio Ambiente, código 113-10-00, da tabela anexa à Resolução nº 473/02, do CONFEA.”

EUZÉBIO BELI40

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CARAGUATATUBA

C-187/2005 CENTRO DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA DAS FACULDADES OSWALDO CRUZ

HISTÓRICO:

Às fls. 120, Conselheiro relator vota pelo retorno do processo à UGI, para que esta instrua o processo.Das fls. 131 à 153 a interessada presta as informações solicitadas.

PARECER e VOTO:

Assentando-se sobre as informações das fls. 154 à 160, configuradas pelo Agente Administrativo 3626 e Assistente Técnico 4007 UCT/DAC/SUPCOL, voto favoravelmente quanto à extensão da anotação do curso, também aos formados em 2003.

JOSÉ GERALDO QUERIDO41

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CENTRO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-576/2017 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Histórico

O presente processo trata-se do Cadastramento e definição de atribuições para a turma de concluinte de 2016-2, do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.Às fls. 86 a 88, consta a Estrutura Curricular do Curso da referida Instituição e a mesma cumpre as “atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuizo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.”

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados do curso de Engenharia Civil oferecido pela Universidade Anhembi Morumbi, em 2016-2, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.

GERSON DE MARCO42

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CENTRO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-658/2011 V2 EDUTEC – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

I – Breve histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para os formandos de 2016-1, 2016-2, 2017-1 e 2017-2, do curso de TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES, ministrado pela EDUTEC – Educação Profissional, em São Paulo, SP.A instituição de ensino forneceu a documentação listada à fl. 340, mas não informou se ocorreram alterações na grade curricular dos formandos de 2016 e 2017 em relação aos formandos de 2015; entretanto, rápida comparação entre as respectivas matrizes curriculares não mostrou diferenças..As últimas atribuições concedidas pela especializada, conforme Decisão CEEC/SP nº 1506/2015, às fls. 298 e 299, foram: “Por conceder, às turmas de 2015, atribuições dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560/02, circunscrito ao âmbito de Edificações, com o título profissional de Técnico em Edificações, código 113-03-00 da tabela anexa a Resolução 473/2002 do Confea.”A UGI da Capital – Centro encaminhou o processo à CEEC para análise e fixação das atribuições para os formandos de 2016-1, 2016-2, 2017-1 e 2017-2.

II - ParecerConsiderando-se a análise da documentação apresentada pela IES e o histórico anterior;Considerando a Resolução 473/2002 Confea, que institui a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras providências;Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66 que normatiza que é atribuição da Câmara Especializada apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da região.

VotoPela concessão às turmas de 2016-1, 2016-2, 2017-1 e 2017-2, do curso de TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES, ministrado pela EDUTEC – Educação Profissional, em São Paulo, SP, as atribuições dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560/02, circunscrito ao âmbito de Edificações, com o título profissional de Técnico em Edificações, código 113-04-00 da tabela anexa a Resolução 473/2002 do Confea.

EUZÉBIO BELI43

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CENTRO

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-3/2012 V2-V3 CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA- JUNDIAÍ

Histórico:

O presente processo trata da concessão de atribuições profissionais para a turma concluinte de 2017/2, conforme disposto pela Resolução 1.073 de 2016 do CONFEA, do curso de Engenharia Civil, oferecido pelo Centro Universitário PADRE ANCHIETA- JUNDIAÍ, segundo os critérios da legislação vigente. O ofício solicitando atribuições do curso para a turma de 2017/2 encontra-se na fl. 426, informando que é referente à turma de 2017/2 O curso atende o disposto na PL-87 de 2004. Parecer: Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66 que normatiza que é atribuição da Câmara Especializada apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da região. Considerando a Resolução Nº 1073 do CONFEA, que regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais aos profissionais registrados no Sistema CONFEA/CREA para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia.

Voto Por conceder a turma concluinte de 2017/2 atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do CONFEA.

DIB GEBARA44

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI JUNDIAÍ

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-242/2017 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO – CAMPUS BRAGANÇA PAULISTA

HISTÓRICO:

O presente processo trata do requerimento de cadastramento do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária neste Conselho, com o objetivo da concessão de atribuições para a 1ª. Turma, a qual concluiu o referido curso no final de 2016.Da documentação apresentada destacamos: •Requerimento do registro para fins de cadastramento no sistema, com timbre da Instituição (fls. 02 e 03); •Cópia da portaria D.O.U – Seção 1 Nº 246/2013 de 19 de dezembro de 2013, credenciando a Centro

Universitário (fls. 04); •O referido curso está em processo de reconhecimento aguardando parecer do MEC, conforme

Resolução CONSUN 12/2011 (fls. 05); •Matriz curricular para a turma de 2012, egressa de 2016, bem como ementário (fls. 7 a 35); •Relação de corpo docente (fls. 36 a 45)

O presente processo foi enviado para Câmara Especializada de Engenharia Civil para análise quanto ao pedido de cadastro do curso neste Conselho, bem como da atribuição profissional para formandos de 2016 (egressos 2012), folhas 46 e verso.

PARECER

Considerando que de acordo com o disposto na alínea “d” do art. 46 da Lei Federal nº 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas:d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da Região”;Considerando-se a Resolução nº 2/2007 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, cujo artigo 1º, Parágrafo único, dispõe que os estágios e as atividades complementares não deverão ultrapassar 20% da carga horária total do curso;Considerando que o Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00) encontra-se inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002, do Confea;Considerando a Resolução 447/2000 do Confea em seus artigos 2º, 3º e 4º abaixo transcritos:Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos Engenheiros Ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade (grifo nosso).Art. 4º Os Engenheiros Ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.

Considerando os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura do

RAFAEL HENRIQUE GONÇALVES45

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI JUNDIAÍ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Ministério da Educação – MEC (versão 2010, página 35), abaixo transcritos:

PERFIL DO EGRESSOO Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária ou Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua no planejamento, na gestão ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e urbanização. Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturais e propõe ações de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos sócio-ambientais.

TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃOEcologia e Microbiologia; Meteorologia e Climatologia; Geologia; Pedologia; Cartografia e Fotogrametria; Informática; Geoprocessamento; Mecânica dos Fluidos; Gestão Ambiental; Planejamento Ambiental; Hidrologia; Hidráulica Ambiental e Recursos Hídricos; Poluição Ambiental; Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais; Saneamento Ambiental; Saúde Ambiental; Caracterização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos; Irrigação e Drenagem; Economia dos Recursos Hídricos; Direito Ambiental; Ciência dos Materiais; Modelagem Ambiental; Análise e Simulação de Sistemas Ambientais; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

AMBIENTES DE ATUAÇÃOO Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua em empresas de tecnologia ambiental; em órgãos públicos e empresas de construção de obras de infraestrutura hidráulica e de saneamento; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

Portaria Normativa 40, de 12 de dezembro de 2007 “Art. 63. Os cursos cujos pedidos de reconhecimento tenham sido protocolados dentro do prazo e não tenham sido decididos até a data de conclusão da primeira turma consideram-se reconhecidos, exclusivamente para fins de expedição e registro de diplomas.”

VOTO

Pelo que foi exposto acima somos de parecer favorável pelo cadastro da UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO – Campus Bragança Paulista, bem como seu curso de Engenharia Ambiental e Sanitária.Somos também de parecer favorável a concessão do Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00), inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002 do Confea, aos concluintes de 2016 do Curso de Engenharia Ambiental com as atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo artigo 2º da Resolução 447/2000, do Confea, no desempenho das atividades de 01 a 14 e 18 da Resolução 218/1973, do Confea., bem como do artigo 18 da resolução 218/1973 do Confea no desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a controle sanitário do ambiente; captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e resíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus serviços afins e correlatos.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-631/2017 FACULDADE ANHANGUERA DE JUNDIAI

HISTÓRICO:

O presente Processo trata-se de uma solicitação de Cadastramento do curso de Técnico de Nível Médio em Desenho na Construção Civil – Pronatec solicitado pela Faculdade Anhanguera de Jundiaí, e a definição das atribuições para os graduados em 2015-2 e 2016-1. A interessada apresenta: - Ofício solicitando o registro e encaminhando a documentação; - Resolução n.06 de 20de setembro de 2012, da Câmara de Educação Básica do MEC; - Plano de Ensino, contendo a Matriz curricular e as ementas das matérias; A UGI Campinas cadastrou a Instituição de Ensino assim como o Curso, e encaminha o Processo para análise pela CEEC, para definições de atribuições aos formandos de 2015-2 e 2016-1.

PARECER E VOTO:

Considerando a documentação apresentada, Considerando a Legislação constante no Processo, Considerando a Resolução CONFEA 1073, de 19 de abril de 2016, em seu Art. 3º, item I, Considerando o Art. 5º, § 1 da mesma Resolução, VOTO pela Concessão do Título de Técnico em Desenho de Construção Civil, código 113-02-00 na Tabela de Títulos profissionais do CONFEA, aos formandos de 2015-2 e 2016-1, com as atribuições do art. 2º da Lei 5.524/68 e dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto nº 90.922/85 modificado pelo decreto nº 4560/02, restritas ao âmbito da modalidade cursada.

LUIZ ANTONIO DALTO46

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI JUNDIAÍ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-665/2016 V2 CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA

HISTÓRICO:

O presente processo trata da fixação de atribuições a serem concedidas aos egressos da turma de 2017-2, no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do UniAnchieta.Destaca-se do processo as fls. 165 e 166 a última decisão desta CEEC/SP n° 37/2017, com atribuições segundo Resolução 447/00 e artigo 18 da Resolução 218/73. As fls. 168 ofício da escola informando alterações na matriz curricular, para tanto apresenta: •Nova grade curricular (fls. 169/170), com 4310 horas/aula, em 10 semestres. •Ementas e bibliografias (fls. 174 a 287), inclusive em V2 do processo.

PARECER

Considerando que de acordo com o disposto na alínea “d” do art. 46 da Lei Federal nº 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas:d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da Região”;Considerando-se a Resolução nº 2/2007 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, cujo artigo 1º, Parágrafo único, dispõe que os estágios e as atividades complementares não deverão ultrapassar 20% da carga horária total do curso;Considerando que o Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00) encontra-se inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002, do Confea;Considerando a Resolução 447/2000 do Confea em seus artigos 2º, 3º e 4º abaixo transcritos:Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos Engenheiros Ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade (grifo nosso).Art. 4º Os Engenheiros Ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.

Considerando os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura do Ministério da Educação – MEC (versão 2010, página 35), abaixo transcritos:

PERFIL DO EGRESSOO Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária ou Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua no planejamento, na gestão ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e urbanização. Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos

RAFAEL HENRIQUE GONÇALVES47

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI JUNDIAÍ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

ecossistemas naturais e propõe ações de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos sócio-ambientais.

TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃOEcologia e Microbiologia; Meteorologia e Climatologia; Geologia; Pedologia; Cartografia e Fotogrametria; Informática; Geoprocessamento; Mecânica dos Fluidos; Gestão Ambiental; Planejamento Ambiental; Hidrologia; Hidráulica Ambiental e Recursos Hídricos; Poluição Ambiental; Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais; Saneamento Ambiental; Saúde Ambiental; Caracterização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos; Irrigação e Drenagem; Economia dos Recursos Hídricos; Direito Ambiental; Ciência dos Materiais; Modelagem Ambiental; Análise e Simulação de Sistemas Ambientais; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

AMBIENTES DE ATUAÇÃOO Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua em empresas de tecnologia ambiental; em órgãos públicos e empresas de construção de obras de infraestrutura hidráulica e de saneamento; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

Considerando que a alteração da grade curricular não afeta as atribuições dos novos egressos em relação aos antigos, inclusive considerando um acréscimo de 60horas/aula.

VOTO

Pelo que foi exposto acima somos de parecer favorável a concessão do Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00), inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002 do Confea, aos concluintes de 2016 do Curso de Engenharia Ambiental com as atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo artigo 2º da Resolução 447/2000, do Confea, no desempenho das atividades de 01 a 14 e 18 da Resolução 218/1973, do Confea., bem como do artigo 18 da resolução 218/1973 do Confea no desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a controle sanitário do ambiente; captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e resíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus serviços afins e correlatos.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-968/2014 V2 FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA - FACCAMP

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para a turma de concluintes de 2016-2 e 2017-1, do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para referendo da Câmara Especializada de Engenharia Civil.Às fls. 333, consta correspondência da Instituição, informando que para as turmas de concluintes de 2016-2 e 2017-1 do curso de Engenharia Civil não houve alteração curricular. Conforme Decisão CEEC/SP nº 859/2017, juntada à fl. 331, foi aprovado parecer concedendo, à turma concluinte de 2016-1, atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução nº 218/1973 do CONFEA e artigo 28 do Decreto nº 23569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, Código 111-02-00, de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução nº 473/2002, do CONFEA.A UGI Jundiaí encaminha o processo à CEEC, para fixação de atribuições aos formandos de 2016-2 e 2017-1.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que não houve alterações na estrutura curricular de molde a alterar o perfil do formando;

Voto Pela fixação, aos formados no ano letivo de 2016-2 e 2017-1, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973 e Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00), de conformidade com o disposto no anexo da Resolução 473, de 2002, do Confea.

EUZÉBIO BELI48

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI JUNDIAÍ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-233/2017 CENTRO UNIVERSITÁRIO CAPITAL

HISTÓRICO:

Trata-se o presente processo do cadastramento e exame de atribuições para os concluintes de 2016-2, do curso de engenharia civil, oferecido pelo Centro Universitário Capital e encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil. A IE apresentou os documentos necessários referentes ao cadastramento, Autorização de funcionamento, protocolo de solicitação de reconhecimento do curso junto ao MEC, grade currículo, conteúdo programático das disciplinas, relação nominal do corpo docente bem como seus respectivos números de CREA e perfil do concluinte. PARECER: •Considerando o disposto na alínea "d" do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; •Considerando a Resolução nº 1 073/16, do CONFEA; e •Considerando a Decisão CEEC n° 1903/2016.

VOTO: Conceder aos formandos do segundo semestre de 2016, as atribuições do artigo 7° da Lei Federal N° 5194/66 nas competências especificadas pelo artigo 7° da Resolução 218/73 do CONFEA, artigo 28 do Decreto n° 23.569/33 do CONFEA, com o titulo profissional de Engenheiro Civil, código(111-02-00), de conformidade com o disposto no anexo da Resolução 473/02 do CONFEA. Essa concessão em caráter provisório, aguardando o reconhecimento do curso . Informar a interessada, que quando o processo for concluído junto ao MEC, comunicar este Conselho, para que o processo possa ser analisado de forma definitiva .

ALEX THAUMATURGO DIAS49

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-413/2007 V3 FACULDADES INTEGRADAS EINSTEIN DE LIMEIRA - FIEL

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para as turmas de concluintes de 2017, do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para referendo da Câmara Especializada de Engenharia Civil.À fl. 460, consta correspondência da Instituição, informando que, para as turmas de concluintes de 2016 e 2017 do curso de Engenharia Civil, não houve alteração curricular. Conforme Decisão CEEC/SP nº 696/2017, juntada à fl. 457, foi aprovado parecer concedendo, às turmas concluintes de 2013 a 2016, as atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.A UGI Limeira encaminhou o processo à CEEC, para análise e fixação de atribuições para os formandos de 2017.ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA; eConsiderando a Decisão CEEC nº 696/2017.

Voto 1)Pela fixação, aos formados nos anos letivos de 2017-1 e 2017-2, das atribuições do Artigo 7º da Lei

Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00), de conformidade com o disposto no anexo da Resolução 473, de 2002, do CONFEA.

EUZÉBIO BELI50

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LIMEIRA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-208/2007 V2 ESCOLA TÉCNICA DE LINS

Histórico

I – Breve históricoO presente processo trata do exame de atribuições para os formandos de 2016 e 2017, do curso de TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES, ministrado pela Escola Técnica de Lins, em Lins, SP.A instituição de ensino informa que não ocorreram alterações na grade curricular dos formandos de 2016 e 2017 em relação aos formandos de 2015.As últimas atribuições concedidas pela especializada, conforme Decisão CEEC/SP nº 2046/2016, às fls. 98 e 99, foram:“Por conceder, às turmas de 2014/2 e 2015, as atribuições dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560/02, circunscrito ao âmbito de Edificações, com o título profissional de Técnico em Edificações, código 113-03-00 (SIC) da tabela anexa a Resolução 473/2002 do Confea.”A UGI de Marília estendeu aos formados em 2016 e 2017 as mesmas atribuições concedidas aos formados em 2015, e encaminhou o processo à CEEC para referendo.

II - ParecerConsiderando-se a análise da documentação apresentada pela IE e o histórico anterior.Considerando a Resolução 473/2002 Confea.Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66.

VotoPela concessão às turmas de 2016 e 2017, do curso de TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES, ministrado pela Escola Técnica de Lins, SP, as atribuições dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560/02, circunscrito ao âmbito de Edificações, com o título profissional de Técnico em Edificações, código 113-04-00 da tabela anexa a Resolução 473/2002 do Confea.

EUZÉBIO BELI51

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MARILIA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-584/2005 V2 CENTRO GUAÇUANO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL “GOV. MARIO COVAS” – CEGEP

Histórico

I – Breve históricoO presente processo trata do exame de atribuições para os formandos de 2017-1 e 2017-2, do curso de TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES, ministrado pela INTERESSADA, em Mogi Guaçu, SP.A instituição de ensino informa que não ocorreram alterações na grade curricular dos formandos de 2017-1 e 2017-2 em relação aos formandos de 2016. As últimas atribuições concedidas pela especializada, conforme Decisão CEEC/SP nº 1106/2017, às fls. 269 e 270, foram: “As atribuições dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, e Decreto 4560/02, com o título profissional de Técnico em Edificações, código 113-04-00 em conformidade com o disposto no anexo da Resolução 473/2002 do Confea.”A UGI de Mogi Guaçu estendeu aos formados em 2017-1 e 2017-2 as mesmas atribuições concedidas aos formados em 2016, e encaminhou o processo à CEEC para referendo.

II - ParecerConsiderando-se a análise da documentação apresentada pela IES e o histórico anterior.Considerando a Resolução 473/2002 Confea, que institui a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras providências.Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66 que normatiza que é atribuição da Câmara Especializada apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da região.

VotoPela concessão às turmas de 2017-1 e 2017-2, do curso de TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES, ministrado pelo CENTRO GUAÇUANO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL “GOV. MARIO COVAS” – CEGEP, em Mogi Guaçu, SP, as atribuições dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560/02, circunscrito ao âmbito de Edificações, com o título profissional de Técnico em Edificações, código 113-04-00 da tabela anexa a Resolução 473/2002 do Confea.

EUZÉBIO BELI52

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MOGI GUAÇU

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-1062/2017 V2 CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO OCTÁVIO BASTOS

Histórico

O presente processo trata-se do Cadastramento e definição de atribuições para a turma de concluinte de 2017-2, do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.Às fl. 125, consta a Estrutura Curricular do Curso da referida Instituição e a mesma cumpre as “atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuizo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.”

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados do curso de Engenharia Civil oferecido pelo Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos, em 2017-2, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea

GERSON DE MARCO53

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MOGI GUAÇU

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-692/2012 ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL MANDAQUI

I – Breve histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para os formandos de 2013-1 A 2015-2, do curso de TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES, ministrado pela ETEC Mandaqui, São Paulo, SP.A instituição de ensino informa que não ocorreram alterações na grade curricular dos formandos de 2013 a 2015, em relação aos formandos de 2012.As últimas atribuições concedidas pela especializada, conforme Decisão CEEC/SP nº 656/2014, às fls. 112, foram:“Pela concessão das atribuições profissionais aos egressos de 2012 (1a turma), do Curso Técnico em Edificações da Escola Técnica Estadual Mandaqui, segundo o artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85 com o Título Profissional Técnico em Edificações, conforme estabelecido na tabela de Títulos Profissionais da Resolução 473/02 do CONFEA sob o código 113.04.00.”

II - Parecer

Considerando-se a análise da documentação apresentada pela IES e o histórico anterior.Considerando a Resolução 473/2002 Confea, que institui a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras providências.Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66 que normatiza que é atribuição da Câmara Especializada apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da região.

VotoPela concessão às turmas de 2013-1 a 2015-2, do curso de TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES, ministrado pela ETEC Mandaqui, São Paulo, SP, as atribuições dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560/02, circunscritas ao âmbito de Edificações, com o título de Técnico em Edificações, código 113-04-00 da tabela anexa a Resolução 473/2002 do Confea.

EUZÉBIO BELI54

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI NORTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-428/2001 V4 ESCOLA DE ENGENHARIA DA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO DE PIRACICABA

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para as turmas de concluintes de 2013-2, 2014-2 e 2015-2, e também a revisão das atribuições da turma 2012-2 (segundo consta na fl. 787) do curso de Engenharia Ambiental, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.Conforme os ofícios da Escola as turmas 2013-2, 2014-2 e 2015-2, não houve alterações em relação à turma 2012-2 do curso de Engenharia Ambiental.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados de 2013-2, 2014-2 e 2015-2, como também da turma 2012-2, das atribuições profissionais do artigo 2º da Resolução nº 447, de 22 de setembro de 2000, do CONFEA, para o desempenho das atividades de 1 a 14 e 18 do artigo 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, exclusivamente referentes à administração e gestão, com o título profissional de Engenheiro Ambiental, Código 111-01-00, de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução nº 473/2002, do CONFEA.

GERSON DE MARCO55

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI PIRACICABA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-252/2000 V11 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP – RIBEIRÃO PRETO

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para a turma de concluintes de 2017-1, do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.À fl. 262, consta correspondência da Instituição, informando que para a turma de concluintes de 2017-1, do curso de Engenharia Civil, não houve alteração curricular, em relação às turmas de 2016-2.Conforme Decisão CEEC/SP nº 1547/2017, juntada às fls. 621 e 622, foi aprovado parecer concedendo, às turmas concluintes de 2016-2, “atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, e Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933.”A UGI de Ribeirão Preto estendeu aos diplomados em 2017-1 as mesmas atribuições concedidas aos formados em 2016-2 e encaminha o processo à CEEC, para fixação/referendo das atribuições aos formandos de 2017-1.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados no curso de Engenharia Civil oferecido pela UNIP-Ribeirão Preto, em 2017-1, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.

EUZÉBIO BELI56

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI RIBEIRÃO PRETO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-195/2015 UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO - UNIMESP

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para a turma de concluintes de 2017-1 e 2017-2, do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.À fl. 78, consta correspondência da Instituição, informando que para as turmas de concluintes de 2017-1 e 2017-2, do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, não houve alteração curricular, em relação às turmas de 2016.Conforme Decisão CEEC/SP nº 704/2017, juntada às fls. 75 e 76, foi aprovado parecer concedendo, às turmas concluintes de 2016, as atribuições da Resolução 447/00 e 310/96, do Confea, com o título profissional de Engenheiro Ambiental, Código 111-01-00, de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução nº 473/2002, do Confea.A interessada apresenta:- Corpo Docente – folhas 82 a 84.A UGI de São Bernardo do Campo estendeu aos concluintes de 2017-1 e 2017-2 as atribuições concedidas aos concluintes de 2016 e encaminhou o processo à CEEC, para referendo das atribuições estendidas.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados em 2017-1 e 2017-2, das atribuições das Resoluções 447/00 e 310/96 do Confea, com o título profissional de Engenheiro Ambiental, código 111-01-00, de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473, de 2002, do Confea.

EUZÉBIO BELI57

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO BERNARDO DO CAMPO

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119

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-689/2015 CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA - UNICEP

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para as turmas de concluintes de 2017, do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para referendo da Câmara Especializada de Engenharia Civil.ÀS flS. 190 E 191, consta correspondência da Instituição, informando que, para a turma de concluintes de 2017 do curso de Engenharia Civil, não houve alteração curricular. Conforme Decisão CEEC/SP nº 1906/2016, juntada às fls. 185 e 186, foi aprovado parecer concedendo, às turmas concluintes de 2016, as atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto no anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.A UGI de São Carlos estendeu aos diplomados no ano letivo de 2017 as mesmas atribuições concedidas ao formados pela interessada em 2016, e encaminhou o processo à CEEC, para referendo.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA; eConsiderando a Decisão CEEC nº 1906/2016.

Voto Pela fixação, aos formados no anos letivo de 2017, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973 sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00), de conformidade com o disposto no anexo da Resolução 473, de 2002, do CONFEA.

EUZÉBIO BELI58

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO CARLOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-718/1980 V3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para a turma de concluintes de 2016, 2017, e 2018 do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.À fl. 1128, consta correspondência da Instituição, informando que para as turmas de concluintes de 2016, 2017 e 2018, do curso de Engenharia Civil, não houve alteração curricular, em relação à turma de 2015.Conforme Decisão CEEC/SP nº 1898/2015, juntada às fls. 1119 e 1120, foi aprovado parecer concedendo, às turmas concluintes de 2012 a 2015, “atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuizo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.”A UGI de São Carlos estendeu aos diplomados em 2016, 2017 e 2018 as mesmas atribuições concedidas aos formados em 2015 e encaminha o processo à CEEC, para fixação/referendo das atribuições aos formandos de 2016, 2017 e 2018.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados no curso de Engenharia Civil oferecido pela Universidade Federal de São Carlos, em 2016, 2017 e 2018, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.

EUZÉBIO BELI59

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO CARLOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-871/2015 UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS - UNILAGO

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para a turma de concluintes de 2017-1, e 2017-2 do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.À fl. 64, consta correspondência da Instituição, informando que para as turmas de concluintes de 2017-1 e 2017-2, do curso de Engenharia Civil, não houve alteração curricular, em relação à turma de 2016.Conforme Decisão CEEC/SP nº 53/2016, juntada às fls. 48 e 49, foi aprovado parecer concedendo, às turmas concluintes de 2012 a 2015, “atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.”A UGI de São José do Rio Preto estendeu aos diplomados em 2017-1 e 2017-2 as mesmas atribuições concedidas aos formados em 2016 e encaminha o processo à CEEC, para fixação/referendo das atribuições aos formandos de 2017-1 e 2017-2.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados no curso de Engenharia Civil oferecido pela UNILAGO, em 2017-1 e 2017-2, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.

EUZÉBIO BELI60

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-738/2015 V3 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

HISTÓRICO:

A interessada, às fls 418, informa que houve alteração na grade curricular dos formandos em dezembro de 2016, com inclusão de disciplinas (Portos e Vias Navegáveis) e alteração de carga horária em outras; as folhas seguintes anexa documentação pertinente.

PARECER e VOTO:

Em vista da documentação apresentada, e informações da Assistência Técnica deste Conselho, às fls. 668 à fls 671verso, sou de parecer e voto por estender as atribuições concedidas pela CEEC, para a Turma Ano 2016-1, à Turma 2016-2, ou seja, do artigo 7º. da Lei Federal 5194/66, nas competências especificadas pelo artigo 7º. Da Resolução 218/73, artigo 28 do Decreto no. 23569/1933.

JOSÉ GERALDO QUERIDO61

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-995/2012 UNIVERSIDADE DE SOROCABA - UNISO

HISTÓRICOO presente processo trata do questionamento feito pelo chefe de UGI Sorocaba em função da decisão 2056/2016 (fls.148) com relação ao título profissional e as atribuições após alteração de grade informada em 10 de dezembro de 2013 (fls. 105). E, ainda, sobre o voto e seu “em tempo” constantes na folha 147.

PARECERConsiderando que de acordo com o disposto na alínea “d” do art. 46 da Lei Federal nº 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas:d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da Região”;Considerando-se a Resolução nº 2/2007 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, cujo artigo 1º, Parágrafo único, dispõe que os estágios e as atividades complementares não deverão ultrapassar 20% da carga horária total do curso;Considerando que o Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00) encontra-se inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002, do Confea;Considerando a Resolução 447/2000 do Confea em seus artigos 2º, 3º e 4º abaixo transcritos:Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos Engenheiros Ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade (grifo nosso).Art. 4º Os Engenheiros Ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.

Considerando os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura do Ministério da Educação – MEC (versão 2010, página 35), abaixo transcritos:

PERFIL DO EGRESSOO Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária ou Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua no planejamento, na gestão ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e urbanização. Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturais e propõe ações de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos sócio-ambientais.

RAFAEL HENRIQUE GONÇALVES62

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃOEcologia e Microbiologia; Meteorologia e Climatologia; Geologia; Pedologia; Cartografia e Fotogrametria; Informática; Geoprocessamento; Mecânica dos Fluidos; Gestão Ambiental; Planejamento Ambiental; Hidrologia; Hidráulica Ambiental e Recursos Hídricos; Poluição Ambiental; Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais; Saneamento Ambiental; Saúde Ambiental; Caracterização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos; Irrigação e Drenagem; Economia dos Recursos Hídricos; Direito Ambiental; Ciência dos Materiais; Modelagem Ambiental; Análise e Simulação de Sistemas Ambientais; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

AMBIENTES DE ATUAÇÃOO Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua em empresas de tecnologia ambiental; em órgãos públicos e empresas de construção de obras de infraestrutura hidráulica e de saneamento; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

Considerando que a alteração da grade curricular não afeta as atribuições dos novos egressos em relação aos antigos.

VOTOSomos de parecer favorável a concessão do Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00), inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002 do Confea, aos concluintes de 2013 a 2018 do Curso de Engenharia Ambiental com as atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo artigo 2º da Resolução 447/2000, do Confea, no desempenho das atividades de 01 a 14 e 18 da Resolução 218/1973, do Confea., bem como do artigo 18 da resolução 218/1973 do Confea no desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a controle sanitário do ambiente; captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e resíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus serviços afins e correlatos.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-482/2002 CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC – SANTO AMARO

HISTÓRICO:

O presente processo trata da definição de atribuições, para as turmas concluintes de 2011-2, 2012-1 e 2, 2013-2, 2014-1 e 2, 2015-1 e 2, 2016-1 e 2, do Centro Universitário SENAC – Santo Amaro, assim como definição de atribuições aos remanescentes anteriores a 2006 que, por pendências em componentes curriculares, se formaram posteriormente, cursando a matriz curricular de 2006.

A Instituição de Ensino apresenta a seguinte documentação: •Documentação de regularização do curso – fls. 148 e 149; •Grades curriculares – fls. 150 a 153; •Conteúdos programáticos – fls. 188 a 218; •Relação de Docentes – fls. 219 e 220; •Relação de Formandos – fls. 221 a 233.

PARECER

I. Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:(...)d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;”

II. Resolução Confea n° 1.007, de 5 de dezembro de 2003“Art. 11. A câmara especializada competente atribuirá o título, as atividades e as competências profissionais em função da análise da qualificação acadêmica do portador de diploma ou certificado, de acordo com os procedimentos e os critérios estabelecidos em resolução específica.”

III. Resolução Confea n° 1.073, de 19 de abril de 2016“Art. 3º Para efeito da atribuição de atividades, de competências e de campos de atuação profissionais para os diplomados no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistem Confea/Crea, consideram-se os níveis de formação profissional, a saber:I – formação de técnico de nível médio;(...)§ 1º Os cursos regulares de formação profissional nos níveis discriminados nos incisos deste artigo deverão ser registrados e cadastrados nos Creas para efeito de atribuições, títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais.”(...)“Art. 4º O título profissional será atribuído pelo Crea, mediante análise do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação do profissional, nos níveis discriminados nos incisos I, III e IV do art. 3º, obtida por diplomação em curso reconhecido pelo sistema oficial de ensino brasileiro, no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. O título profissional a ser atribuído em conformidade com o caput deste artigo deverá constar da Tabela de Títulos do Confea.Art. 5º Aos profissionais registrados nos Creas são atribuídas as atividades profissionais estipuladas nas

RAFAEL HENRIQUE GONÇALVES63

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SUL

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

leis e nos decretos regulamentadores das respectivas profissões, acrescidas das atividades profissionais previstas nas resoluções do Confea, em vigor, que dispõem sobre o assunto.”(...)“Art. 6º A atribuição inicial de campo de atuação profissional se dá a partir do contido nas leis e nos decretos regulamentadores das respectivas profissões, acrescida do previsto nos normativos do Confea, em vigor, que tratam do assunto.”

IV. Resolução Confea n° 473, de 19 de abril de 2002“Art. 1º Instituir a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea, anexa, contemplando todos os níveis das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, contendo:a) código nacional de controle,b) título profissional, ec) quando for o caso, a respectiva abreviatura.Parágrafo único. Os títulos profissionais de que trata o caput deste artigo estão dispostos segundo as resoluções que tratam da forma de organização das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Art. 2º O Sistema Confea/Crea deverá, obrigatoriamente, utilizar as terminologias constantes daTabela de Títulos, em todos os seus documentos e registros informatizados, a partir de 1º de janeiro de 2003.”

V. Resolução Confea n° 313, de 26 de setembro de 1986Art. 3º - As atribuições dos Tecnólogos, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional, e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:1) elaboração de orçamento;2) padronização, mensuração e controle de qualidade;3) condução de trabalho técnico;4) condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo oumanutenção;5) execução de instalação, montagem e reparo;6) operação e manutenção de equipamento e instalação;7) execução de desenho técnico.Parágrafo único - Compete, ainda, aos Tecnólogos em suas diversas modalidades, sob a supervisão e direção de Engenheiros, Arquitetos ou Engenheiros Agrônomos:1) execução de obra e serviço técnico;2) fiscalização de obra e serviço técnico;3) produção técnica especializada.Art. 4º - Quando enquadradas, exclusivamente, no desempenho das atividades referidas no Art. 3º e seu parágrafo único, poderão os Tecnólogos exercer as seguintes atividades:1) vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;2) desempenho de cargo e função técnica;3) ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão.Parágrafo único - O Tecnólogo poderá responsabilizar-se, tecnicamente, por pessoa jurídica, desde que o objetivo social desta seja compatível com suas atribuições.Art. 5º - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características do seu currículo escolar, consideradas em cada caso apenas as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.Parágrafo único - Serão discriminadas no registro profissional as atividades constantes desta Resolução.

VI. Anexo A do Parecer CNE/CES n°436, aprovado em 02 de abril de 2001Quadro das Áreas Profissionais e Cargas Horárias Mínimas

Área Profissional Carga Horária Mínima de Cada Modalidade Gestão 1.600 Meio Ambiente 1.600

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

VOTO

Somos de parecer e voto pela fixação das atribuições dispostas no artigo 3º da Resolução 313/86 do Confea aos egressos de 2011-2, 2012-1 e 2, 2013-2, 2014-1 e 2, 2015-1 e 2, 2016-1 e 2 do referido curso, com o título profissional de Tecnólogo em Gestão Ambiental sob código 112-11-00, conforme Resolução 473/02 do CONFEA.

C-892/2015 V3 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP – CHÁCARA STO. ANTONIO

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para a turma de concluintes de 2017-1, do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.À fl. 625, consta correspondência da Instituição, informando que para a turma de concluintes de 2017-1, do curso de Engenharia Civil, não houve alteração curricular, em relação às turmas de 2016-2.Conforme Decisão CEEC/SP nº 1547/2017, juntada às fls. 621 e 622, foi aprovado parecer concedendo, às turmas concluintes de 2016-2, “atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, e Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933.”A UGI Capital-Sul estendeu aos diplomados em 2017-1 as mesmas atribuições concedidas aos formados em 2016-2 e encaminha o processo à CEEC, para fixação/referendo das atribuições aos formandos de 2017-1.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados no curso de Engenharia Civil oferecido pela UNIP-Chácara Sto. Antônio, em 2017-1, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.

EUZÉBIO BELI64

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SUL

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-145/2011 V2 INST. FED. DE EDUC. CIÊNCIA E TECN. DE SÃO PAULO - CAMPUS C. JORDÃO

HISTÓRICO:

Trata-se o presente processo da definições de atribuições para egressos de 2015, 2016 e 2017, do curso técnico em Edificações oferecido pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo, em Campos dos Jordão. Foram apresentados o ofício solicitando a atualização cadastral e informando que não houve alterações curriculares para as turmas formadas em 2015,2016 e 2017-1, mas que houve alteração para as turmas que se formarão no segundo semestre de 2017. A IE apresentou os documentos necessários referente a modificação, grade currículo, plano de curso, relações de Docentes e Formulários A e B da resolução CONFEA n° 1073/16. PARECER: •Considerando-se a análise da documentação apresentada pela IE e o histórico anterior. •Considerando a Resolução 473/2002 Confea. •Considerando o disposto na alínea "d" do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66.

VOTO: Pelo referendo do despacho do Senhor Chefe da UGI Taubaté, que autorizou a extensão, aos formados no ano letivo de 2015 e 2016, das atribuições dos artigos 3°, 4° e 5° do Decreto Federal 90.922185 e Decreto 4.560/02, com o título profissional de Técnico em Edificações, código 113 - 04 - 00, de conformidade com o disposto no anexo da Resolução 473, de 2002, do Confea. E pela concessão às turmas de 2017-1 e 2017-2, do curso de TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES, ministrado pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo, em Campos dos Jordão, SP, as atribuições dos artigos 3°, 4° e 5° do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560/02, circunscrito ao âmbito de Edificações, com o título profissional de Técnico em Edificações, código 113- 04-00 da tabela anexa a Resolução 473/2002 do Confea.

ALEX THAUMATURGO DIAS65

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI TAUBATÉ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-433/2004 ETEC ENGENHEIRO HERVAL BELLUSCI

HISTÓRICO

O presente processo trata do cadastramento da escola e do curso, bem como da fixação de atribuições aos concluintes das turmas egressas de 2016-1 e 2017-2 do Curso Técnico em Meio Ambiente.

A interessada apresenta a seguinte documentação:- Ofício solicitando o registro e encaminhando a documentação (fl. 60);- Portaria CETEC n° 125, de 03.10.12, contemplando aprovação do Plano de Curso e autorização de implantação (fl. 61);- Declaração de funcionamento do curso (fl. 62);- Plano de Curso, contendo as ementas das disciplinas (fls. 63 a 124);- Formulários “A” e “B” – Resolução 1073/16 (fls. 125 a 151);- Relação de Docentes (fls. 152 a 159).O curso apresenta carga horária total de 1.500 horas/aula.

PARECERI. Lei Federal n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966.“Art. 10 - Cabe às Congregações das escolas e faculdades de Engenharia, Arquitetura e Agronomia indicar ao Conselho Federal, em função dos títulos apreciados através da formação profissional, em termos genéricos, as características dos profissionais por elas diplomados.”“Art. 11 - O Conselho Federal organizará e manterá atualizada a relação dos títulos concedidos pelas escolas e faculdades, bem como seus cursos e currículos, com a indicação das suas características.”“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;b) julgar as infrações do Código de Ética;c) aplicar as penalidades e multas previstas;d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;

RAFAEL HENRIQUE GONÇALVES66

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP ADAMANTINA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

e) elaborar as normas para a fiscalização das respectivas especializações profissionais;f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializações profissionais, encaminhando-os ao Conselho Regional.”

II. Resolução Confea n° 1007, de 05 de dezembro de 2003“Art. 11. A câmara especializada competente atribuirá o título, as atividades e as competências profissionais em função da análise da qualificação acadêmica do portador de diploma ou certificado, de acordo com os procedimentos e os critérios estabelecidos em resolução específica.”

III. Resolução Confea n° 1073, de 19 de abril de 2016“Art. 1º Estabelecer normas para a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais no âmbito das profissões que, por força de legislação federal regulamentadora específica, forem fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea.”“Art. 3º Para efeito da atribuição de atividades, de competências e de campos de atuação profissionais para os diplomados no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea, consideram-se os níveis de formação profissional, a saber:I – formação de técnico de nível médio;II – especialização para técnico de nível médio;III – superior de graduação tecnológica;IV – superior de graduação plena ou bacharelado;V – pós-graduação lato sensu (especialização);VI – pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado); eVII – sequencial de formação específica por campo de saber.§ 1º Os cursos regulares de formação profissional nos níveis discriminados nos incisos deste artigo deverão ser registrados e cadastrados nos Creas para efeito de atribuições, títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais.§ 2º Os níveis de formação profissional discriminados nos incisos I, III e IV habilitam o diplomado, em cursos reconhecidos pelo sistema oficial de ensino brasileiro, ao registro profissional no Crea na forma estabelecida nos normativos do Confea que regulam o assunto.§ 3º Os níveis de formação de que tratam os incisos II, V, VI e VII possibilitam ao profissional já registrado no Crea, diplomado em cursos regulares e com carga horária que atenda os requisitos estabelecidos pelo sistema oficial de ensino brasileiro, a requerer extensão de atribuições iniciais de atividades e campos de atuação profissionais na forma estabelecida nesta resolução.”

IV. Resolução Confea n°473, de 26 de novembro de 2002.“Art. 1º Instituir a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea, anexa, contemplando todos os níveis das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, contendo:a) código nacional de controle,b) título profissional, ec) quando for o caso, a respectiva abreviatura.Parágrafo único. Os títulos profissionais de que trata o caput deste artigo estão dispostos segundo as resoluções que tratam da forma de organização das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.”“Art. 2º O Sistema Confea/Crea deverá, obrigatoriamente, utilizar as terminologias constantes da Tabela de Títulos, em todos os seus documentos e registros informatizados, a partir de 1º de janeiro de 2003.”

VOTOEste relator é favorável ao cadastramento (recadastramento) da instituição ETEC Engenheiro Herval Bellusci e seu Curso Técnico em Meio Ambiente oferecido pela mesma. Somos, ainda, a favor que se conceda aos egressos de 2016-1 e 2017-2 as atribuições dispostas no Decreto Federal nº 90.922/1985, alterado pelo Decreto 4.560/2002, com o Título Profissional Técnico em Meio Ambiente, conforme estabelecido na tabela de Títulos Profissionais da Resolução 473/2002 do CONFEA sob o código 113.10.00.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-900/2015 FACULDADES ADAMANTINENSES INTEGRADAS - FAI

Histórico

O presente processo trata-se do Cadastramento e definição de atribuições para as turmas concluintes de 2016-2 a 2018-2, do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.Às fl. 06, consta a Estrutura Curricular do Curso da referida Instituição e a mesma cumpre as “atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com restrição para “Portos e Aeroportos”, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.”

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados do curso de Engenharia Civil oferecido pela Faculdades Adamantinenses Integradas, em 2016-2 a 2018-2, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com restrição para “Portos e Aeroportos, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.

GERSON DE MARCO67

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP ADAMANTINA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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C-423/2012 IFSP – CAMPUS ITAPETININGA

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições, para os formados no 1º semestre de 2017 e 2º semestre de 2017, do curso Técnico em Edificações, ministrado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus Itapetininga, encaminhado para referendo da Câmara Especializada de Engenharia Civil.A Instituição informou, conforme consta às fls. 150, que não houve alteração no plano de curso das turmas de 2017 (em relação a 2016). Apresenta a relação de docentes por disciplina na fl. 153, e relação de formados de fls. 154 e 155.Conforme Decisão CEEC/SP nº 1512/2015, às fls. 137 e 138, foi aprovado parecer pela concessão, às turmas de 2015-1 a 2016-2, das atribuições dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560, circunscrito ao âmbito de Edificações, com o título profissional de Técnico em Edificações, código 113-03-00, da tabela anexa a Resolução 473/02, do Confea.A UGI de Botucatu estendeu aos formandos de 2017-1 e 2017-2 as mesmas atribuições concedidas às anteriores, e encaminhou o processo à CEEC, para referendo.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei nº 5.194/66, que normatiza que é atribuição da Câmara Especializada apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da região;Considerando o informado nos termos do Ato Administrativo nº 23/11, do Crea-SP, às fls. 158 e 159,

Voto Por conceder atribuições aos diplomados em de 2017-1 e 2017-2, as atribuições dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560, circunscrito ao âmbito de Edificações, com o título de Técnico em Edificações, código 113-04-00, da tabela anexa a Resolução 473/02, do Confea.

EUZÉBIO BELI68

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP ITAPETININGA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-200/1971 V3 FACULDADES INTEGRADAS DE ARARAQUARA

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para a turma de concluintes de 2017 do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.À fl. 429, consta correspondência da Instituição, informando que para as turmas de concluintes de 2017, do curso de Engenharia Civil, não houve alteração curricular, em relação à turma de 2016.Conforme Decisão CEEC/SP nº 182/2017, juntada às fls. 426 E 427, foi aprovado parecer “Pelo referendo do despacho do Senhor gre 10, às fls. 422, concedendo aos formados no ano letivo de 2016, das atribuições do Artigo 7° da Lei Federal nº 5.194/1966,nas competências especificadas pelo artigo 7º da Resolucão 218/73, Artigo 28 do Decreto nº 23.569/1933,com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00), de conformidade com o disposto no anexo da Resolução 473, de 2002, do Confea.”A UGI de Araraquara estendeu aos diplomados em 2017 as mesmas atribuições concedidas aos formados em 2016 e encaminha o processo à CEEC, para fixação/referendo das atribuições aos formandos de 2017-2.+ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados no curso de Engenharia Civil oferecido pelas FACULDADES INTEGRADAS DE ARARAQUARA, em 2017, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.

EUZÉBIO BELI69

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP JABOTICABAL

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C-549/2010 V2 SENAC JABOTICABAL

HISTÓRICO

O presente processo inicia-se em 19/02/2009 com a solicitação do registro do Curso de Técnico em Meio Ambiente pela INTERESSADA, que apresenta toda a documentação necessária à época para que fosse analisada e feito o devido registro e definição de atribuições. Desde então foram diversas decisões da CEEC sobre o registro e atribuições, sendo que em 09 de marco de 2017 a INTERESSADA solicita o registro para os ingressantes das turmas a partir de 2017/1. A UOP Jaboticabal, em 17 de março de 107, após análise da documentação enviada, solicita ainda o envio de documentos acerca de alterações curriculares para os anos 2013 2; 2014; 2015 e 2016 2; bem como relação de corpo docente. A INTERESSADA responde em 20 de março de 2017 com as referidas documentações. A UOP Jaboticabal analisa os documentos e encaminha à UCP, em 14 de agosto de 2017, com despacho o para envio à CEEC para análise. A DAC-2/SUPCOL, em 23 de agosto de 2017, apresenta o histórico e instrui o processo, listando os dispositivos legais pertinentes: a Lei No 5.524/68; Decreto No 90.922/85; Decreto No 4.560/2002; Decisão PL 1.333/2015; Resolução No 1.007/2003; Resolução No 1.057/2014; Resolução Confea No 1.073/2016; e Resolução 473/02 do Confea. Em 14 de setembro de 2017 a Coordenação da CEEC envia o Processo para análise, relato, parecer e voto.

PARECERConsiderando que: •a INTERESSADA entregou toda documentação pertinente ao registro de Curso Técnico em Meio

Ambiente; •a documentação encontra-se dentro dos parâmetros mínimos exigidos pela RESOLUÇÃO MEC Nº 2, de

18 de junho de 2007;

É parecer deste relator que: •a solicitação da Interessada encontra amparo nos dispositivos legais pertinentes.

VOTO

Fundamentado na documentação apresentada e na legislação vigente e atinente ao caso voto por REFERENDAR as atribuições à turma de egressos de 2013-2; e para às turmas de 2014 a 2017 a FIXAÇÂO DAS ATRIBUIÇÕES conforme os artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal No 90.922/85 alterado pelo Decreto No 4.560/02, e título de "TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE", conforme a Resolução No 473/03 - atualizada em 31 de março de 2017, Código 113-10-00.

DOUGLAS BARRETO70

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP JABOTICABAL

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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C-61/2013 V3 CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA

Histórico

O presente processo trata do exame de atribuições para a turma de concluintes de 2017-2 do curso de Engenharia Civil, oferecido pela interessada, encaminhado para análise da Câmara Especializada de Engenharia Civil.À fl. 391, consta correspondência da Instituição, informando que para as turmas de concluintes de 2017-2, do curso de Engenharia Civil, não houve alteração curricular, em relação à turma de 2016.Conforme Decisão CEEC/SP nº 1117/2017, juntada às fls. 378 e 379, foi aprovado parecer “Pelo referendo do despacho do Senhor Chefe da UGI Mogi Guaçu, às fls. 373, que autorizou a extensão, aos formados no ano letivo de 2016, das atribuições do Artigo 7° da Lei Federal nº 5.194/1966,nas competências especificadas pelo artigo 7º da Resolucão 218/73, Artigo 28 do Decreto na 23.569/1933,com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00), de conformidade com o disposto no anexo da Resolução 473, de 2002, do Confea.”A UGI de Mogi Guaçu estendeu aos diplomados em 2017-2 as mesmas atribuições concedidas aos formados em 2016-2 e encaminha o processo à CEEC, para fixação/referendo das atribuições aos formandos de 2017-2.

ParecerConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a Resolução nº 1073/16, do CONFEA;Considerando que a Escola informa que não houve alteração na estrutura curricular do curso;

Voto Pela fixação, aos formados no curso de Engenharia Civil oferecido pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA, em 2017-2, das atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, sem prejuízo ao Artigo 28 do Decreto n° 23.569/1933, com o título profissional de Engenheiro Civil, código (111-02-00) de conformidade com o disposto na tabela de títulos profissionais do anexo da Resolução 473 de 2002 do Confea.

EUZÉBIO BELI71

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP MOCOCA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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C-637/2011 V2 ETEC " PEDRO PEREIRA ALVES"

HISTÓRICO

O presente processo inicia-se com uma notificação emitida pela UGI MOCOCA em 23 de agosto de 2011, reiterada por outra notificação em 25 de outubro de 2011 à ETEC "Pedro Pedro Ferreira Alves" solicitando, com prazo de 30 dias, a entrega de documentação pertinente ao registro do curso técnico junto ao CREA. Nas notificações foram citados todos os documentos necessários, com detalhes necessários para o devido atendimento às solicitações acerca do registro do Curso. A INTERESSADA, em 19 de julho de 2017 encaminha, à UGI Mococa, a documentação relativa às exigências para o registro do curso "Técnico em Meio Ambiente" e a fixação das atribuições para os egressos das turmas 2004 1 e 2; 2005 1 e 2; 2006 1 e 2; 2007 1 e 2; 2008 1 e 2; 2009 2; 2010 1; 2011 1 e 2; 2014 1; e 2015 2. O requerimento foi acompanhado dos formulários (A,B e C) de cadastro de curso, e respectivos anexos; matrizes curriculares; entre outros. A UGI Mococa analisa os documentos e encaminha à UCP, em 9 de agosto de 2017, com despacho o para envio à CEEC para análise. A DAC-2/SUPCOL, em 22 de agosto de 2017, apresenta o histórico e instrui o processo, listando os dispositivos legais pertinentes: a Lei No 5.524/68; Decreto No 90.922/85; Decreto No 4.560/2002; Decisão PL 1.333/2015; Resolução No 1.007/2003; Resolução No 1.057/2014; Resolução Confea No 1.073/2016; e Resolução 473/02 do Confea. Em 14 de setembro de 2017 a Coordenação da CEEC envia o Processo para análise, relato, parecer e voto.

PARECERConsiderando que: •a INTERESSADA entregou toda documentação pertinente ao registro de Curso Técnico em Meio

Ambiente; •a documentação encontra-se dentro dos parâmetros mínimos exigidos pela RESOLUÇÃO MEC Nº 2, de

18 de junho de 2007;

É parecer deste relator que: •a solicitação da Interessada encontra amparo nos dispositivos legais pertinentes.

VOTO

Fundamentado na documentação apresentada e na legislação vigente e atinente ao caso voto pelo DEFERIMENTO do registro do Curso "Técnico em Meio Ambiente" solicitado pela INTERESSADA, recebendo os egressos das turmas 2004 1 e 2; 2005 1 e 2; 2006 1 e 2; 2007 1 e 2; 2008 1 e 2; 2009 2; 2010 1; 2011 1 e 2; 2014 1; e 2015 2do Curso o título de "TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE", conforme a Resolução No 473/03 - atualizada em 31 de março de 2017, Código 113-10-00; e ATRIBUIÇÕES conforme os artigos 3o, 4o e 5o do Decreto Federal No 90.922/85 alterado pelo Decreto No 4.560/02.

DOUGLAS BARRETO72

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP MOCOCA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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C-654/2013 COLÉGIO TÉCNICO UNAR

HISTÓRICO:

Trata-se o presente processo do cadastramento do curso de Técnico em Edificações, do colégio Técnico UNAR assim como da definição das atribuições para os formados em 2011, 2014 e 2015. A IE apresentou os documentos necessários referente ao cadastramento e modificações, ofício de solicitação de registro, rendimento escolar, grade curricular, plano de curso e relações de Docentes. PARECER: •Considerando-se a análise da documentação apresentada pela IE e o histórico anterior. •Considerando a Resolução 473/2002 Confea. •Considerando o disposto na alínea "d" do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66.

VOTO: Pelo cadastramento e concessão às turmas de 2011, 2014 e 2015, do curso de TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES, ministrado pelo do colégio Técnico UNAR, em Araras, SP, as atribuições dos artigos 3°, 4° e 5° do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560/02, circunscrito ao âmbito de Edificações, com o título profissional de Técnico em Edificações, código 113-04-00 da tabela anexa a Resolução

473/2002 do Confea. .

ALEX THAUMATURGO DIAS73

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP RIO CLARO

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C-603/2017 FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO - UNIESP

HISTÓRICO

O presente processo trata do requerimento de cadastramento do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária neste Conselho, com o objetivo da concessão de atribuições para a 1ª. Turma do curso que concluiu o mesmo no final de 2016-2.Da documentação apresentada destacamos: •Documentos relativos a solicitação da escola (fls. 02 e 12); •Cópia da portaria D.O.U – Seção 1 - Nº 41/2017 de 01 de março de 2017, alterando a mantenedora de

Faculdade Bandeirantes para Faculdade Ribeirão Preto, através da Associação Bandeirantes de Ensino (fls. 04 e 05); •O referido curso está em processo de reconhecimento aguardando parecer do MEC, conforme página do

ENEC (fls. 10); •Formulários A, B e C da Resolução 1073/2016 (fls. 13 a 82) •Grade curricular e ementário (fls. 83 a 92) •Relação de corpo docente (fls. 93 e 94)

O presente processo foi enviado para Câmara Especializada de Engenharia Civil para análise quanto ao pedido de cadastro do curso neste Conselho, bem como da atribuição profissional para formandos de 2016-2 (fls. 96).

PARECERConsiderando que de acordo com o disposto na alínea “d” do art. 46 da Lei Federal nº 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas:d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da Região”;Considerando-se a Resolução nº 2/2007 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, cujo artigo 1º, Parágrafo único, dispõe que os estágios e as atividades complementares não deverão ultrapassar 20% da carga horária total do curso;Considerando que o Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00) encontra-se inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002, do Confea;Considerando a Resolução 447/2000 do Confea em seus artigos 2º, 3º e 4º abaixo transcritos:Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos Engenheiros Ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade (grifo nosso).Art. 4º Os Engenheiros Ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.

RAFAEL HENRIQUE GONÇALVES74

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP SERTÃOZINHO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura do Ministério da Educação – MEC (versão 2010, página 35), abaixo transcritos:PERFIL DO EGRESSOO Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária ou Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua no planejamento, na gestão ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e urbanização. Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturais e propõe ações de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos sócio-ambientais.

TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃOEcologia e Microbiologia; Meteorologia e Climatologia; Geologia; Pedologia; Cartografia e Fotogrametria; Informática; Geoprocessamento; Mecânica dos Fluidos; Gestão Ambiental; Planejamento Ambiental; Hidrologia; Hidráulica Ambiental e Recursos Hídricos; Poluição Ambiental; Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais; Saneamento Ambiental; Saúde Ambiental; Caracterização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos; Irrigação e Drenagem; Economia dos Recursos Hídricos; Direito Ambiental; Ciência dos Materiais; Modelagem Ambiental; Análise e Simulação de Sistemas Ambientais; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

AMBIENTES DE ATUAÇÃOO Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua em empresas de tecnologia ambiental; em órgãos públicos e empresas de construção de obras de infraestrutura hidráulica e de saneamento; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

Portaria Normativa 40, de 12 de dezembro de 2007 “Art. 63. Os cursos cujos pedidos de reconhecimento tenham sido protocolados dentro do prazo e não tenham sido decididos até a data de conclusão da primeira turma consideram-se reconhecidos, exclusivamente para fins de expedição e registro de diplomas.”

VOTO

Pelo que foi exposto acima somos de parecer favorável pelo cadastro da Faculdade de Ribeirão Preto, bem como seu curso de Engenharia Ambiental e Sanitária.Somos também de parecer favorável a concessão do Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00), inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002 do Confea, aos concluintes de 2016 do Curso de Engenharia Ambiental com as atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo artigo 2º da Resolução 447/2000, do Confea, no desempenho das atividades de 01 a 14 e 18 da Resolução 218/1973, do Confea., bem como do artigo 18 da resolução 218/1973 do Confea no desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a controle sanitário do ambiente; captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e resíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus serviços afins e correlatos.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-686/2017 UNIPIAGET/BRASIL – FACULDADE PIAGET – CAMPUS SUZANO

HISTÓRICO:

O presente processo trata do pedido de cadastramento de instituição de ensino e do curso de Engenharia Ambiental neste Conselho, com o objetivo da concessão de atribuições para a 1ª Turma, a qual conclui o referido curso no final de 2017.Da documentação apresentada destacamos: •Requerimento do registro para fins de cadastramento no sistema, com timbre da Instituição (fls. 02); •Cópia da portaria D.O.U – Seção 1, Nº 481/2011 de 29 de novembro de 2011, credenciando a Instituição

(fls. 03 e 04); •Cópia do Projeto Pedagógico, contemplando ementário e relação de corpo docente (fls. 05 a 164); •Relatório de Avaliação do e-MEC (fls. 165 a 168);

O presente processo foi enviado para Câmara Especializada de Engenharia Civil para análise quanto ao pedido de cadastro do curso neste Conselho, bem como da atribuição profissional para formandos de 2017, fls. 188 e verso.

PARECER

Considerando que de acordo com o disposto na alínea “d” do art. 46 da Lei Federal nº 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas:d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da Região”;Considerando-se a Resolução nº 2/2007 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, cujo artigo 1º, Parágrafo único, dispõe que os estágios e as atividades complementares não deverão ultrapassar 20% da carga horária total do curso;Considerando que o Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00) encontra-se inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002, do Confea;Considerando a Resolução 447/2000 do Confea em seus artigos 2º, 3º e 4º abaixo transcritos:Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos Engenheiros Ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade (grifo nosso).Art. 4º Os Engenheiros Ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.

Considerando os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura do Ministério da Educação – MEC (versão 2010, página 35), abaixo transcritos:

RAFAEL HENRIQUE GONÇALVES75

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP SUZANO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

PERFIL DO EGRESSOO Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária ou Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua no planejamento, na gestão ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e urbanização. Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturais e propõe ações de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos sócio-ambientais.

TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃOEcologia e Microbiologia; Meteorologia e Climatologia; Geologia; Pedologia; Cartografia e Fotogrametria; Informática; Geoprocessamento; Mecânica dos Fluidos; Gestão Ambiental; Planejamento Ambiental; Hidrologia; Hidráulica Ambiental e Recursos Hídricos; Poluição Ambiental; Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais; Saneamento Ambiental; Saúde Ambiental; Caracterização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos; Irrigação e Drenagem; Economia dos Recursos Hídricos; Direito Ambiental; Ciência dos Materiais; Modelagem Ambiental; Análise e Simulação de Sistemas Ambientais; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

AMBIENTES DE ATUAÇÃOO Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua em empresas de tecnologia ambiental; em órgãos públicos e empresas de construção de obras de infraestrutura hidráulica e de saneamento; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

VOTO

Pelo que foi exposto acima somos de parecer favorável pelo cadastro da UNIPIAGET/BRASIL – Faculdade Piaget – Campus Suzano, bem como seu curso de Engenharia Ambiental.Somos também de parecer favorável a concessão do Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00), inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002 do Confea, aos concluintes de 2016 do Curso de Engenharia Ambiental com as atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo artigo 2º da Resolução 447/2000, do Confea, no desempenho das atividades de 01 a 14 e 18 da Resolução 218/1973, do Confea., bem como do artigo 18 da resolução 218/1973 do Confea no desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a controle sanitário do ambiente; captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e resíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus serviços afins e correlatos.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

III . II - CONSULTA TÉCNICA

C-66/2016 PREFEITURA MUNICIPAL DE JABOTICABAL

HISTÓRICO:

Trata-se de consulta protocolada pelo Engenheiro Civil Fernando Cesar C. Livolis - Secretaria do Planejamento da Prefeitura de Jaboticabal apresentando o seguinte questionamento: Técnico em edificações pode se responsabilizar por levantamentos topográficos para retificação de área em registro público? PARECER: A presente análise baseou-se nos seguintes dispositivos: •Lei n0 5194, de 24 de dezembro de 1966, que regulamenta o exercício das profissões de Engenheiro,

Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. •Resolução n° 262, de 28 julho de 1979, do CONFEA, que dispõe sobre as atribuições dos técnicos de 20

grau, nas áreas de Engenharia e Agronomia. •Decreto Federal n° 90922, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico

agrícola de nível médio ou de 2°grau. •Decisão plenária Confea n° 0302/2008, cuja ementa trata de consulta sobre responsabilidade técnica e

limites referentes aos profissionais técnicos em edificações. •Norma de fiscalização da Câmara de Engenharia Civil n° 08, de 27 de março de 2013, cuja ementa trata

sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos de 20 grau da área de Engenharia Civil, na modalidade Edificações. •Decisão Normativa n° 204, de 29 de outubro de 2014, altera o Quadro Anexo da Decisão Normativa n°

47, de 16 de dezembro de 1992, que dispõe sobre as atividades de parcelamento do solo Urbano, as competências para executá-Ias e dá outras providências.

VOTO: O profissional técnico em edificações em Edificações devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo, poderá projetar e dirigir edificações de até 80 m2 de área construídas, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não implique em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade, conforme dispõe o decreto federal 90922/85. Cumpre destacar que as atribuições dos técnicos em edificações não contemplam as atividades de desdobro e remembramento de lotes, e levantamentos topográficos.

Caso seja constatado que o técnico de 2° vem realizando atividades técnicas estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea "b" do artigo 6° da lei federal n° 5194/66.

ALEX THAUMATURGO DIAS76

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPERINTENDENCIA DE COLEGIADOS

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-473/2017 CAIO GOMES FREITAS

HISTÓRICO:

O Profissional Tecnólogo Em Construção Civil - Modalidade Edificações, Caio Gomes Freitas, registrado neste Crea-SP nº 5069658500, com atribuições dos artigos 3° e 4° da Resolução nº 313/86 do Confea, circunscrita ao âmbito da respectiva modalidade protocolou consulta a este Conselho solicitando esclarecimentos: " ... Tecnólogo em Construção de Edifícios pode assinar ART, referente a reparo e manutenção de um prédio de mais de 02 andares, ou realizar o protocolo na Prefeitura informando tal ação (manutenção para pintura da fachada), visto que este serviço é somente um reparo de manutenção?" PARECER: Considerando a Resolução 313/86 do Confea que dispõe sobre o exercício profissional dos Tecnólogos das áreas submetidas à regulamentação e fiscalização instituídas pela Lei 5.194/66 emseu artigo 3 ° : Artigo 3° "As atribuições dos Tecnólogos, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional, e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consiste em :"

1)Elaboração de orçamento, 2)Padronização, mensuração e controle de qualidade; 3)Condução de trabalho técnico,' 4)Condução de equipe de instalação, montagem, operação ou manutenção, 5)Execução de instalação, montagem e reparo,' 6)Operação e manutenção de equipamento e instalação,' 7)Execução de desenho técnico.

"Parágrafo único: Compete, ainda, aos Tecnólogos em suas diversas modalidades, sob a supervisão e direção de Engenheiros ... : " 1)Execução de obra e serviço técnico 2) Fiscalização de obra e serviço técnico 3)Produção técnica especializada Em seu Artigo 4° a Resolução apresenta: Artigo 4° "Quando enquadradas, "exclusivamente, no desempenho das atividades referidas no Art 3° e seu parágrafo Único, poderão os Tecnólogos exercer as seguintes atividades:

1)Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico,' 2)Desempenho de cargo e função técnica 3)Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão.

Considerando a Lei 6496/77 que traz em. seu Artigo 1º : "Todo contrato, escrito ou verbal, para execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia e à Agronomia fica sujeito a "Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) " Considerando ainda que em seu Artigo 2° do mesmo diploma legal tem-se : "A ART define para efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia e agronomia. "

VOTO: Pelo entendimento que o consulente tem competência para atuar na área da construção civil, estando habilitado para exercer atividades tecnológicas de obras e serviços de engenharia compatíveis com suas atribuições legais. Portanto com relação a atividade técnicas de "reparo e manutenção de um prédio" poderão ser de sua responsabilidade conforme dispõe o item 04 do Artigo 3° da Resolução 313/66 do Confea, ou seja, "condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção". Cientificamos ainda que, caso o' profissional desenvolva atividades que extrapolem suas atribuições

AMANDIO J.C. D1ALMEIDA JUNIOR77

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPERINTENDENCIA DE COLEGIADOS

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

profissionais, expressas nos artigos 3° e 4° da Resolução 313/86 do Confea o mesmo estará sujeito a autuação por exorbitância.

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C-479/2017 BRUNO PAIÃO

HISTÓRICO

O interessado consulta: “Gostaria de saber se um Engenheiro Ambiental pode ser o responsável técnico pelo Controle de Qualidade (CQ) de um entreposto de ovos, cujo sua atividade é o comércio varejista e atacadista de ovos, incluindo também o transporte do mesmo por veículos. Visto que o Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura e do DIPOA (Inspeção de Produtos de Origem Animal), exige um responsável técnico para CQ da empresa, para garantir a higiene operacional e boas práticas de fabricação dos processos de produção, bem como recebimento/fracionamento/embalagem/expedição de ovos. Ressaltando que o entreposto de ovos não contempla a criação de aves para a produção de ovos. SOMENTE o recebimento de ovos – fracionamento- embalagem-expedição”

PARECER

RESOLUçãO Nº 218, DE 29 JUN 1973(...)RESOLVE:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação

técnica; extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

MARIA OLIVIA SILVA78

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPERINTENDENCIA DE COLEGIADOS

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Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo

ou manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

RESOLUÇÃO Nº 447, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000 (...)Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.

LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966(...)Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.

Considerando legislação vigente;

VOTO Segundo resolução, o Engenheiro Ambiental não possui atribuição para assumir a responsabilidade técnica do controle de qualidade de entreposto de ovos por não se tratar de atividades correlatas e nem afins de seus serviços, salvo mediante comprovação através de certificado de curso relativo à atividade em questão e/ou apresentação de currículo escolar.

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C-719/2017 CREA-SP ( ERIK FORTI DEGASPERI)

HISTÓRICO

O interessado CREA-SP consulta em nome de Erik Forti Degasperi, Engenheiro Ambiental: “Eu como Engenheiro Ambiental posso fazer e me responsabilizar por laudo de cubagem de madeira? (durante uma supressão vegetacional, as toras são empilhadas gerando um volume de madeira). Meu registro técnico é válido para esse tipo de serviço?”

PARECER

RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973(...)RESOLVE:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação

técnica; extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

MARIA OLIVIA SILVA79

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo

ou manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

RESOLUÇÃO Nº 447, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000 (...)Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.

LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966(...)Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.

Considerando legislação vigente;

VOTO Segundo resoluções apresentadas, o Engenheiro Ambiental, possui atribuição para se responsabilizar tecnicamente por laudo de cubagem, COMPROVANDO VOLUME, desde que seja SEM FINS COMERCIAIS, uma vez que este deve ser emitido por engenheiros florestais.

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C-822/2017 CREA-SP ( VITOR PONS)

INFORMAÇÃO 118/2017 – DAC2/SUPCOLPROTOCOLO Nº. 106225/2017INTERESSADO: Vitor PonsASSUNTO: Consulta Técnica – Atribuições do engenheiro civil para responsabilizar-se tecnicamente nas atividades de elétrica

1. IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO

O consulente Vitor Pons – registrado neste conselho sob nº 5069825600 detentor do titulo profissional de Engenheiro Civil e das atribuições do Artigo 7º, da Lei Federal 5.194, de 24 de dezembro de 1966, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA, do artigo 28, do Decreto Federal nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933. protocolou consulta neste Conselho questionando a respeito de suas atribuições profissionais, perguntando:“Em caso de projetos elétricos de baixa potência (abaixo de 75 kw), porém com circuito trifásico, a ART pode ser emitida por um engenheiro civil ou somente por um engenheiro elétrico?”

2. LEGISLAÇÃO

A análise do processo baseou-se nos seguintes dispositivos legais: Lei nº 5.194/66: que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-

Agrônomo, e dá outras providências. “Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.”(...)“Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:(...)d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;”

Resolução Confea nº 218/73, que discrimina as atividades que competem às diferentes modalidades da Engenharia e Agronomia em nível superior e em nível médio.Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

EUZÉBIO BELI80

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico(...)Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.Art. 25 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIROELETRICISTA, MODALIDADE ELETROTÉCNICA:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos.Art. 9º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRÔNICO ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETRÔNICA ou ao ENGENHEIRO DE COMUNICAÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins e correlatos.

Decisão Plenária CR-0237/86, do Confea, cuja ementa trata de “Consulta se ao Engenheiro Civil, regido pelo Decreto nº 23.569/33 é assegurado o direito de projetar instalações elétricas de baixa tensão, em obra de edificação cujo projeto não seja de sua autoria, a título de projeto de obra complementar. Respondida a consulta nos termos da Deliberação nº 005/86-CAPr da Comissão de Atribuições Profissionais de 27.02.86”:Trecho da Decisão CR-0237/86: “O Plenário do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, em sua Sessão Ordinária nº 1.174, realizada em Brasília a 21 de março de 1986 (...), aprova por unanimidade a Deliberação nº 005/86-CAPr, da Comissão de Atribuições Profissionais, do seguinte teor: "Dirige-se o Sr. Presidente do CREA-PB a este CONFEA, através do Ofício 171-PRES., de 15.02.85, solicitando seja esclarecido se ao Engenheiro Civil, regido pelo Decreto 23.569/33, é assegurado o direito de projetar instalações elétricas de baixa tensão, em obra de edificação cujo projeto não seja de sua autoria, a título de projeto de obra complementar. (....). Como fundamento de análise da matéria, considera-se: 1º) a argumentação sobre o que se entende por obras complementares não é recente, dando lugar a uma série de interpretações, ora anexando-as a EDIFICAÇÃO, ora conjugando-as ao PROJETO dessa EDIFICAÇÃO. No primeiro caso teriam o significado de completar, anexar, enquanto no segundo o de concluir, adicionar. As Obras Complementares a nosso modo de ver, têm o intuito de completar a edificação, anexando alguma coisa a esta, no sentido de aprimorá-la. Em outras palavras, OBRAS COMPLEMENTARES E EDIFICAÇÃO são coisas distintas que se completam. 2º) A regra para conferir atribuição profissional é buscar no currículo escolar cursando o conhecimento adquirido em coerência com a titulação alcançada, cotejando as disciplinas de formação profissional necessárias e suficientes para determinada atribuição e descartando, por seu pequeno significado, as disciplinas que completam

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conhecimentos ou que apenas condições de entrelaçamento com outras categorias ou modalidades profissionais. 3º) Quem sabe e tem competência legal para elaborar projeto de instalações elétricas de baixa tensão em projeto de sua autoria, sabe e tem competência legal para elaborar projeto dessas instalações em projeto de edificações de autoria de outro profissional habilitado. Ante o exposto, entende esta Comissão que os Engenheiros Civis e os Arquitetos, cuja atribuições são reguladas pelos Artigos 28 letra "b" e 30 letra "a" do Decreto nº 23.569/33, respectivamente , têm competência legal para projetar, instalações elétricas prediais, de baixa tensão, compreendida esta até o limite máximo de 380 Volts de tensão de operação e freqüência de 60 hz a título de projeto de obra complementar de edificação, tanto em projeto de edificação de sua autoria, quanto de outro profissional habilitado".

Decisão Plenária PL 0939/11, do Confea, DECIDIU, considerando que tanto a CEEP, que exarou a Deliberação nº 1064/2010-CEEP, como o Relator de Vista em primeira discussão, o Conselheiro Federal Marcos Vinícius Santiago Silva, concordaram com o teor do Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Vista em segunda discussão por unanimidade, aprovar o Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Vista em segunda discussão na forma apresentada pelo Relator, que conclui por:

1) Conhecer o Relatório Final do Grupo de Trabalho Limites de Atribuições para Projetos de Instalações Elétricas. 2) Encaminhar o referido relatório à GCI como contribuição a futuras discussões sobre o objeto em questão. 3) Dar ciência às Câmaras Especializadas e aos Regionais que a Resolução no. 1.010, de 2005, confere as atribuições profissionais, baseada na análise das competências e habilidades adquiridas pelo profissional. 4) Arquivar o Protocolo CF-0836/2009.

Parecer Considerando que nas atribuições profissionais dos Engenheiros Civis do artigo 28 do Decreto Federal nº 23569/33, bem como nas competências do artigo 7º da Resolução Confea nº 218/73 (que discrimina as atividades da Engenharia Civil em detalhamento à Lei 5.194/66), estão contempladas as atividades de estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios com todas as suas obras complementares e seus serviços afins e correlatos.Considerando que as atividades referentes à instalação elétricas são partes integrantes em uma edificação como um todo, conceitualmente caracterizadas como serviços correlatos, nos termos do art. 1º da Resolução Confea nº 218, combinado com o art. 25º daquela Resolução, portanto contemplada nas atribuições dos Engenheiros Civis com formação plena, tanto do artigo 7º da Resolução 218/73, do Confea, como dos artigos 28 e 29 do Decreto Federal 23.569/33.

Pelo entendimento que o profissional ENGENHEIRO CIVIL VITOR PONS possui atribuições profissionais para executar e projetar instalações elétricas prediais de baixa tensão em obra de edificação cujo projeto seja de sua autoria, a título de obra complementar, não tendo atribuições para responsabilizar-se tecnicamente por projetos elétricos de circuito trifásico.Destacamos que nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pela característica do seu currículo escolar, consideradas em cada caso apenas as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhes sejam acrescidas em curso de pós-graduação da mesma modalidade, o que não é o caso.Pelo encaminhamento a CEEE para análise e parecer em face ao questionamento apresentado.

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C-823/2017 CREA-SP ( IVAN DA SILVA PONTELLI)

INFORMAÇÃO 119/2017 – DAC2/SUPCOLPROTOCOLO Nº. 100378/2017INTERESSADO: Ivan da Silva PontelliASSUNTO: Consulta Técnica – Atribuições do engenheiro civil para responsabilizar-se tecnicamente nas atividades de elétrica

1. IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO

O consulente Ivan da Silva Pontelli – registrado neste conselho sob nº 5069535755 detentor do titulo profissional de Engenheiro Civil e das atribuições provisórias do artigo 7º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA protocolou consulta neste Conselho questionando a respeito de suas atribuições profissionais, perguntando:“Se o Engenheiro Civil pode assinar (atribuir/projetar) um projeto elétrico?”

2. LEGISLAÇÃO

A análise do processo baseou-se nos seguintes dispositivos legais: Lei nº 5.194/66: que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-

Agrônomo, e dá outras providências. “Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.”(...)“Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:(...)d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;”

Resolução Confea nº 218/73, que discrimina as atividades que competem às diferentes modalidades da Engenharia e Agronomia em nível superior e em nível médio.Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;

EUZÉBIO BELI81

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPERINTENDENCIA DE COLEGIADOS

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Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico(...)Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.Art. 25 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIROELETRICISTA, MODALIDADE ELETROTÉCNICA:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos.Art. 9º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRÔNICO ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETRÔNICA ou ao ENGENHEIRO DE COMUNICAÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins e correlatos.

Decisão Plenária CR-0237/86, do Confea, cuja ementa trata de “Consulta se ao Engenheiro Civil, regido pelo Decreto nº 23.569/33 é assegurado o direito de projetar instalações elétricas de baixa tensão, em obra de edificação cujo projeto não seja de sua autoria, a título de projeto de obra complementar. Respondida a consulta nos termos da Deliberação nº 005/86-CAPr da Comissão de Atribuições Profissionais de 27.02.86”:Trecho da Decisão CR-0237/86: “O Plenário do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, em sua Sessão Ordinária nº 1.174, realizada em Brasília a 21 de março de 1986 (...), aprova por unanimidade a Deliberação nº 005/86-CAPr, da Comissão de Atribuições Profissionais, do seguinte teor: "Dirige-se o Sr. Presidente do CREA-PB a este CONFEA, através do Ofício 171-PRES., de 15.02.85, solicitando seja esclarecido se ao Engenheiro Civil, regido pelo Decreto 23.569/33, é assegurado o direito de projetar instalações elétricas de baixa tensão, em obra de edificação cujo projeto não seja de sua autoria, a título de projeto de obra complementar. (....). Como fundamento de análise da matéria, considera-se: 1º) a argumentação sobre o que se entende por obras complementares não é recente, dando lugar a uma série de interpretações, ora anexando-as a EDIFICAÇÃO, ora conjugando-as ao PROJETO dessa EDIFICAÇÃO. No primeiro caso teriam o significado de completar, anexar, enquanto no segundo o de concluir, adicionar. As Obras Complementares a nosso modo de ver, têm o intuito de completar a edificação, anexando alguma coisa a esta, no sentido de aprimorá-la. Em outras palavras, OBRAS COMPLEMENTARES E EDIFICAÇÃO são coisas distintas que se completam. 2º) A regra para conferir atribuição profissional é buscar no currículo escolar cursando o conhecimento adquirido em coerência com a titulação alcançada, cotejando as disciplinas de formação profissional necessárias e suficientes para determinada atribuição e descartando, por seu pequeno significado, as disciplinas que completam conhecimentos ou que apenas condições de entrelaçamento com outras categorias ou modalidades profissionais. 3º) Quem sabe e tem competência legal para elaborar projeto de instalações elétricas de

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baixa tensão em projeto de sua autoria, sabe e tem competência legal para elaborar projeto dessas instalações em projeto de edificações de autoria de outro profissional habilitado. Ante o exposto, entende esta Comissão que os Engenheiros Civis e os Arquitetos, cuja atribuições são reguladas pelos Artigos 28 letra "b" e 30 letra "a" do Decreto nº 23.569/33, respectivamente , têm competência legal para projetar, instalações elétricas prediais, de baixa tensão, compreendida esta até o limite máximo de 380 Volts de tensão de operação e freqüência de 60 hz a título de projeto de obra complementar de edificação, tanto em projeto de edificação de sua autoria, quanto de outro profissional habilitado".

Decisão Plenária PL 0939/11, do Confea, DECIDIU, considerando que tanto a CEEP, que exarou a Deliberação nº 1064/2010-CEEP, como o Relator de Vista em primeira discussão, o Conselheiro Federal Marcos Vinícius Santiago Silva, concordaram com o teor do Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Vista em segunda discussão por unanimidade, aprovar o Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Vista em segunda discussão na forma apresentada pelo Relator, que conclui por:

1) Conhecer o Relatório Final do Grupo de Trabalho Limites de Atribuições para Projetos de Instalações Elétricas. 2) Encaminhar o referido relatório à GCI como contribuição a futuras discussões sobre o objeto em questão. 3) Dar ciência às Câmaras Especializadas e aos Regionais que a Resolução no. 1.010, de 2005, confere as atribuições profissionais, baseada na análise das competências e habilidades adquiridas pelo profissional. 4) Arquivar o Protocolo CF-0836/2009.

Parecer Considerando que nas atribuições profissionais dos Engenheiros Civis do artigo 28 do Decreto Federal nº 23569/33, bem como nas competências do artigo 7º da Resolução Confea nº 218/73 (que discrimina as atividades da Engenharia Civil em detalhamento à Lei 5.194/66), estão contempladas as atividades de estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios com todas as suas obras complementares e seus serviços afins e correlatos.Considerando que as atividades referentes à instalação elétricas são partes integrantes em uma edificação como um todo, conceitualmente caracterizadas como serviços correlatos, nos termos do art. 1º da Resolução Confea nº 218, combinado com o art. 25º daquela Resolução, portanto contemplada nas atribuições dos Engenheiros Civis com formação plena, tanto do artigo 7º da Resolução 218/73, do Confea, como dos artigos 28 e 29 do Decreto Federal 23.569/33.

Pelo entendimento que o profissional ENGENHEIRO CIVIL IVAN DA SILVA PONTELLI possui atribuições profissionais para executar e projetar instalações elétricas prediais de baixa tensão em obra de edificação cujo projeto seja de sua autoria, a título de obra complementar.Destacamos que nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pela característica do seu currículo escolar, consideradas em cada caso apenas as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhes sejam acrescidas em curso de pós-graduação da mesma modalidade, o que não é o caso.

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C-824/2017 MARCO ANTONIO ABREU MENDES

Em atendimento ao despacho da folha 10 do Processo nº C-000824/2017, com interessado MARCO ANTONIO ABREU MENDES, Engenheiro Civil registrado no CREA desde 14/03/2017, com atribuições dos artigos 7º da Resolução 218/73, do Confea, e Graduação Superior Plena, declino:

1-Considerando o que dispõem os Art1º e Art 7º; da RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973, que respectivamente designam e descrevem as competencias do Engenheiro Civil ;

2-Considerando os Referenciais Curriculares – MEC – item 2.4 – (fls.9) no item “Temas Abordados na Formação” que com efeito relaciona dentre outras a capacitação específica para o tema “Instalações Elétricas”;

3-Considerando o que dispõe o artigo 28º (item b) do Decreto 23.569, relativamente aos serviços de construção de edificios com todas suas obras complementares;

Voto: Parecer favoravel a emissão de ART para os projetos de instalações elétricas de “baixa tensão”, desde que sejam efetivamente verificadas as condições de trabalho do projeto (carga e tensão) e com mesmo rigor, garantida a sua condição de “projeto complementar” através da confirmação da existência(vinculação) de Anotação de Responsabilidade Técnica gerada em nome dos autores geradas para os autores do “projeto principal”.

SALMEN SALEME GIDRÃO82

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPERINTENDENCIA DE COLEGIADOS

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C-825/2017 CREA-SP ( ERIK FORTI DEGASPERI)

HISTÓRICO

O interessado CREA-SP consulta em nome de Erik Forti Degasperi, Engenheiro Ambiental: “Necessito de uma informação do CREA-SP para dar entrada em um visto de uma obra no PI, como eles não possuem o curso de Engenharia Ambiental no estado, necessito de uma carta que comprove a atividade. Descrição da atividade: Laudo de Cubagem de Madeira. Entrei em contato com a APEA (Associação Paulista de Engenharia Ambiental) para ter mais informações sobre o tema. Me informaram que esse laudo com recolhimento de ART só pode ser feito por Engenheiro florestal pois envolve comércio de madeira. Porém se a atividade for realizada apenas para comprovar volume, sem intuito de venda, qualquer engenheiro pode realizar este laudo, pois se trata de contas simples de volume. (...)Existe na obra Engenheiro florestal que responde pelos laudos com fins comerciais. Gostaria de posição por escrito do CREA –SP”.

PARECER

RESOLUçãO Nº 218, DE 29 JUN 1973(...)RESOLVE:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação

técnica; extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

MARIA OLIVIA SILVA83

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo

ou manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

RESOLUÇÃO Nº 447, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000 (...)Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.

LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966(...)Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.

Considerando legislação vigente;

VOTO Segundo resoluções apresentadas, o Engenheiro Ambiental, possui atribuição para se responsabilizar tecnicamente por laudo de cubagem, COMPROVANDO VOLUME, desde que seja SEM FINS COMERCIAIS, uma vez que este deve ser emitido por engenheiros florestais.

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C-923/2017 MURILO DA COSTA DELFIM

I. HISTÓRICO:

O interessado Eng. Ambiental e Segurança do Trabalho Murilo da Costa Delfin consulta este Regional apresentando os questionamentos que transcrevemos:“Sou Engenheiro Ambiental e estou fazendo um processo de licenciamento ambiental para transporte de produtos perigosos (combustíveis). Quanto as minhas atribuições, fiz consulta no Artigo 2° da Resolução 447, de 22 de setembro de 2000, do CONFEA, e as atribuições são bem genéricas, de difícil interpretação. Como Engenheiro Ambiental eu tenho atribuição para responsabilidade técnica para a atividade de Transporte de Combustíveis?”.

II. LEGISLAÇÃO •Resolução nº 447 do CONFEA, de 22 de setembro de 2000.

O artigo 2º desta Resolução define as atribuições dos Engenheiros Ambientais e o artigo 4º define em que modalidade os engenheiros ambientais se inserem. Transcrevemos os artigos, abaixo:“Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos engenheiros ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.”(...)“Art. 4º Os engenheiros ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.”

•Resolução nº 218 do CONFEA, de 29 de junho de 1973.“Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

RAFAEL HENRIQUE GONÇALVES84

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

III. REFERÊNCIAS CURRICULARES – MECENGENHARIA AMBIENTALO Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária ou Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua no planejamento, na gestão ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e urbanização. Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturais e propõe ações de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos socioambientais.

TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃOEcologia e Microbiologia; Meteorologia e Climatologia; Geologia; Pedologia; Cartografia e Fotogrametria; Informática; Geoprocessamento; Mecânica dos Fluidos; Gestão Ambiental; Planejamento Ambiental; Hidrologia; Hidráulica Ambiental e Recursos Hídricos; Poluição Ambiental; Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais; Saneamento Ambiental; Saúde Ambiental; Caracterização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos; Irrigação e Drenagem; Economia dos Recursos Hídricos; Direito Ambiental; Ciência dos Materiais; Modelagem Ambiental; Análise e Simulação de Sistemas Ambientais; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

AMBIENTES DE ATUAÇÃOO Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua em empresas de tecnologia ambiental; em órgãos públicos e empresas de construção de obras de infraestrutura hidráulica e de saneamento; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

VOTO

Diante do exposto podemos inferir que o Engenheiro Ambiental pode responsabilizar-se tecnicamente por licenciamento ambiental para transporte de produtos perigosos (combustíveis).

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

C-1095/2015 GALENO JUNIO FARIAS COELHO

HISTÓRICO:

Trata-se de consulta sobre responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais Técnicos em Edificações. •A limitação de 80 m2 para os técnicos de grau médio se aplica, também, para a área de duas ou mais

edificações geminadas, construídas nas divisas do lote. •É necessário fazer preliminarmente o desdobro do terreno para se tornar um lote individual e depois

poderá assumir a responsabilidade técnica. •Sendo as casas geminadas poderá assumir a responsabilidade técnica de cada uma de 40 m2, cuja

somatória totalize 80 m2, ou poderá ser de 80 m2 cada uma. PARECER: A presente análise baseou-se nos seguintes dispositivos: •Lei nº 5194, de 24 de dezembro de 1966, que regulamenta o exercício das profissões de Engenheiro,

Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. •Resolução n° 262, de 28 julho de 1979, do CONFEA, que dispõe sobre as atribuições dos técnicos de 2°

grau, nas áreas de Engenharia e Agronomia. •Decreto Federal n° 90922, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico

agrícola de nível médio ou de 2°grau. •Decisão plenária Confea n° 0302/2008, cuja ementa trata de consulta sobre responsabilidade técnica e

limites referentes aos profissionais técnicos em edificações. •Norma de fiscalização da Câmara de Engenharia Civil n° 08, de 27 de março de 2013, cuja ementa trata

sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos de 2° grau da área de Engenharia Civil, na modalidade Edificações. •Decisão Normativa n° 204, de 29 de outubro de 2014, altera o Quadro Anexo da Decisão Normativa n°

47, de 16 de dezembro de 1992, que dispõe sobre as atividades de parcelamento do solo Urbano, as competências para executá-las e dá outras providências.

VOTO: O profissional técnico em edificações em Edificações devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo, poderá projetar e dirigir edificações de até 80 m2 de área construídas, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não implique em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade, conforme dispõe o decreto federal 90922/85. •A limitação de 80 m2 para os técnicos de grau médio se aplica, também, para a área de duas ou mais

edificações geminadas, construídas nas divisas do lote. O profissional técnico em Edificações devidamente habilitado, poderá assumir a responsabilidade técnica da edificação desde que não ultrapasse 80 m2 e não constitua conjunto habitacional. Não poderá assumir a responsabilidade técnica de edificações geminadas. •É necessário fazer preliminarmente o desdobro do terreno para se tornar um lote individual e depois

poderá assumir a responsabilidade técnica. Poderá fazer desdobro de lote, não podendo assumir a responsabilidade técnica de edificações geminadas. •Sendo as casas geminadas poderá assumir a responsabilidade técnica de cada uma de 40 m2, cuja

somatória totalize 80 m2, ou poderá ser de 80 m2 cada uma. Não poderá assumir a responsabilidade técnica de edificações geminadas, pois constitui conjunto residencial.

Cumpre destacar que as atribuições dos técnicos em edificações não contemplam as atividades de

ALEX THAUMATURGO DIAS85

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPERINTENDENCIA DE COLEGIADOS

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

desdobro e remembramento de lotes, e levantamentos topográficos. Caso seja constatado que o técnico de 2° vem realizando atividades técnicas estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea “b” " do artigo 6° da lei federal n° 5194/66.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

III . V - REGISTRO DE ENTIDADE DE CLASSE

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C-505/2015 V2 ASSOCIAÇÃO GUAIRENSE DE ENGENHEIROS , ARQUITETOS E AGRÔNOMOS

Trata o presente processo da solicitação de registro da Associação Guairense de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos no CREA-SP para fins de representação no plenário deste Conselho. HISTÓRICO: - Em 28/04/2010 foi realizado a fundação da Associação Guairense de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos (fls. 04 a 07); - Em 27/05/2015 foi dado entrada no processo solicitando registro no CREA-SP, com a finalidade de indicar representante para compor o plenário deste Conselho, protocolando documentos da Associação (fls. 3 a 188); - Em 15/07/2015 o processo foi analisado pela Unidade Institucional/Registro do CREA-SP e solicitou o encaminhamento do processo para análise das Câmaras Especializadas e do Plenária deste Conselho (fls. 189 a 192); - Em 13/08/2015 o processo foi analisado pejo Departamento do Plenário e encaminhado cópia do processo para análise de todas as Câmaras Especializadas (fls. 193 e 194); - Em 04/09/2015 o processo foi analisado pela Câmara Especializada de Engenharia de Agrimensura onde foi indeferido o registro (fls. 195 a 199); - Em 10/09/2015 o processo foi analisado pela Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica onde foi indeferido o registro (fls. 200 a 204); - Em 10/09/2015 o processo foi analisado pela Câmara Especializada de Agronomia onde foi indeferido o registro (fls. 205 a 2012); - Em 22/09/2015 o processo foi analisado pela Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho onde foi indeferido o registro (fls. 2013 a 220); - Em 07/10/2015 o processo foi analisado pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica onde foi indeferido o registro (fls. 221 a 226); - Em 18/11/2015 o processo foi analisado pela Câmara Especializada de Engenharia Civil onde foi encaminhado para Departamento Jurídico com o questionamento se é permitido o registro de entidade que congrega Arquitetos (fls. 227 a 234); - Em 17/12/2015 o processo foi analisado pela Câmara Especializada de Geologia e Engenharia de Minas onde foi indeferido o registro (fls. 235 a 245); - Em 17/05/2016 o processo foi analisado pela Câmara Especializada de Engenharia Química onde foi indeferido o registro (fls. 246 a 275); - O processo foi analisado pelo Departamento Jurídico do CREA-SP e informado que deve-se respeitar e seguir a Decisão Plenária Confea na PL1014 e a Resolução Confea na 1070 (fls. 276 a 283);

- Em 22/08/2017 a Associação Guairense de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos protocola novo Estatuto Social, registrado em julho/2017, onde fica demostrado que os Arquitetos não fazem mais parte como associado efetivo (fls. 284 a 299); - Em 14/09/2017 este relator recebe o processo para análise e manifestação. PARECER: Considerando a Lei nº 5.194/66 que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências, da qual destaca-se: Art. 34 - São atribuições dos Conselhos Regionais: ( ... ) h) examinar os requerimentos e processos de registro em geral, expedindo as carteiras profissionais ou documentos de registro;

RAFAEL SANCINETTI MOMESSO86

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UNIDADE INSTITUCIONAL DE REGISTRO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

i) sugerir ao Conselho Federal medidas necessárias à regularidade dos serviços e .à fiscalização do exercício das profissões reguladas nesta Lei; j) agir, com a colaboração das sociedades de classe e das escolas ou faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia, nos assuntos relacionados com a presente Lei; k) cumprir e fazer cumprir a presente Lei, as resoluções baixadas pelo Conselho Federal, bem como expedir atos que para isso julguem necessários; Confea - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções I) criar inspetorias e nomear inspetores especiais para maior eficiência da fiscalização; m) deliberar sobre assuntos de interesse geral e administrativos e sobre os casos comuns a duas ou mais especializações profissionais; n) julgar, decidir Ou dirimir as questões da atribuição Ou competência das Câmaras Especializadas referidas no artigo 45, quando não possuir o Conselho Regional número suficiente de profissionais do mesmo grupo para constituir a respectiva Câmara, como estabelece o artigo 48; o) organizar, disciplinar e manter atualizado o registro dos profissionais e pessoas jurídicas que, nos termos desta Lei, se inscrevam para exercer atividades de engenharia, arquitetura ou agronomia, na Região; p) organizar e manter atualizado o registro das entidades de classe referidas no artigo 62 e das escolas e faculdades que, de acordo com esta Lei, devam participar da eleição de representantes destinada a compor o Conselho Regional e o Conselho Federal; ( ... ) Art. 39 - Os representantes das entidades de classe e respectivos suplentes serão eleitos por aquelas entidades na forma de seus Estatutos. ( ... ) Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;

b)julgar as infrações do Código de Ética; c)aplicar as penalidades e multas previstas;

d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região; C··· ) Art. 62 - Os membros dos Conselhos Regionais só poderão ser eleitos pelas entidades de classe que estiverem previamente registradas no Conselho em cuja jurisdição tenham sede. § 10- Para obterem registro, as entidades referidas neste artigo deverão estar legalizadas, ter objetivo definido permanente, contar no mínimo trinta associados engenheiros, arquitetos ou engenheiros agrônomos e satisfazer as exigências que forem estabelecidas pelo Conselho Regional. § 20- Quando a entidade reunir associados engenheiros, arquitetos e engenheiros agrônomos, em conjunto, o limite mínimo referido no parágrafo anterior deverá ser de sessenta. Considerando a Resolução nº 1070/2015 do Confea que dispõe sobre os procedimentos para registro e revisão de registro das instituições de ensino e das entidades de classe de profissionais nos Creas e dá outras providências, da qual destaca-se: Art. 1º Fixar os procedimentos para registro e revisão de registro das instituições de ensino e das entidades de classe de profissionais. Art. 2° O registro é o ato de inscrição da instituição de ensino ou da entidade de classe de profissionais no Crea em cuja circunscrição desenvolvam suas atividades. § 1º O registro d@ que trata o caput deste artigo tem por finalidade habilitar as instituições de ensino e as entidades de classe de profissionais a indicar representantes para compor o plenário dos Creas e a estabelecer parcerias. (...) Art. 12. Para efeito desta resolução, considera-se entidade de classe de profissionais a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que represente profissionais das áreas abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. Parágrafo único. Fica vedado o registro de entidades de classe que congreguem profissionais não abrangidos pelo Sistema Confea/Crea. Art. 13. Para fins de registro e de revisão de registro junto ao Crea, a entidade de classe de profissionais

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

deverá apresentar relação contendo no mínimo trinta associados efetivos da categoria Engenharia ou da categoria Agronomia. Parágrafo único. Quando a entidade reunir profissionais da categoria Engenharia e da categoria Agronomia, deverá apresentar relação contendo no mínimo sessenta associados efetivos. Art. 14. Para efeito desta resolução, considera-se associado efetivo o profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Crea com direito a votar e ser votado nas reuniões e assembleias de sua entidade de classe. Art. 15. Para obter o registro, a entidade de classe de profissionais deverá encaminhar ao Crea requerimento instruído com original ou cópia autenticada ou atestada por funcionário do Crea dos seguintes documentos: I - ata da reunião de fundação registrada em cartório; II - ata de eleição da atual diretoria registrada em cartório; III - estatuto da entidade e alterações vigentes registrados em cartório, contemplando: a) objetivo relacionado às atividades das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea; b) indicação expressa de seu âmbito de atuação, no mínimo municipal e no máximo estadual, com sede na circunscrição do Crea onde pretenda efetuar o seu registro; c) quadro de associados efetivos composto exclusivamente por pessoas físicas que sejam profissionais do Sistema Confea/Crea. IV - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, da Receita Federal; V- prova de regularidade na Fazenda Federal, na forma da lei; VI- Relação Anual de Informações Sociais - RAIS; VII- Informação à Previdência Social - GFIP; VIII - prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, demonstrando o cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei, quando possuir quadro de funcionários; IX - relação de associados comprovadamente efetivos, com registro ou visto na circunscrição do Regional, especificando nome, título profissional, número do Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e número de registro nacional no Sistema Confea/Crea de no mínimo trinta ou sessenta profissionais, conforme o caso, que estejam adimplentes com suas anuidades junto ao Crea; e X - comprovantes de efetivo funcionamento como personalidade jurídica mediante a prática de atividades de acordo com os objetivos definidos em seu estatuto e relacionadas às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea durante os últimos 3 (três) anos imediatamente anteriores ao ano do requerimento, sendo exigida a comprovação de no mínimo 3 (três) atividades por ano, conforme se segue: a) demonstrativos de execução de atividades voltadas para a valorização e o exercício profissional ou para assuntos inerentes às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, tais como: 1. realização de cursos, treinamentos, palestras, seminários e workshops; 2. participação da entidade em eventos de cunho técnico-cultural e em Conselhos ou Comissões Municipais, Regionais ou Estaduais; ou 3. parcerias ou reuniões com outros órgãos públicos, entidades do terceiro setor, entidades privadas e entidades similares. b) informativos, boletins, jornais, revistas ou publicações da entidade. Art. 16. A entidade de classe de profissionais interessada em ter representação no plenário do Crea deverá formalizar explicitamente seu interesse quando do requerimento de registro e apresentar comprovação no estatuto de que a escolha de representantes será efetivada por meio de eleição. Art. 17. O requerimento de registro da entidade de classe de profissionais será apreciado pelas câmaras especializadas das modalidades e das categorias profissionais de seus associados efetivos. Parágrafo único. No caso de entidade de classe de profissionais da categoria Engenharia ou da categoria Agronomia cujo quadro de associados efetivos seja composto por profissionais de apenas uma modalidade para a qual não haja câmara especializada específica no Crea, o requerimento de que trata o caput deste artigo deverá ser apreciado diretamente pelo plenário do Regional. Art. 18. Após apreciação pelas câmaras especializadas respectivas, o requerimento será remetido ao plenário do Crea para decisão.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Art. 19. O processo será encaminhado ao Confea para homologação após aprovação do registro da entidade de classe de profissionais pelo plenário do Crea. Parágrafo único. O registro da entidade de Classe de profissionais somente será efetivado após sua homologação pelo plenário do Confea. ( ... ) Art. 34. As entidades de classe de profissionais que já tenham registro no Crea e congreguem profissionais da Arquitetura poderão permanecer registradas desde que adequem seus estatutos, no prazo de 2 (dois) anos da data de publicação desta resolução, para prever que somente terão direito a votar e ser votado em questões relacionadas ao Sistema Confea/Crea os profissionais das áreas por ele abrangidas. Art. 35. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 36. Ficam revogadas a Resolução nº 1018, de 8 de dezembro de 2006, os arts. 1º ao 5º da Decisão Normativa nº 91, de 27 de abril de 2012, e a Decisão Normativa nº 93, de 25 de maio de 2012. Considerando o novo Estatuto Social da Associação Guairense de Engenheiros e Agrônomos que congreguem apenas profissionais do Sistema Confea/Crea. Considerando as decisões das Câmara Especializada e do Departamento Jurídico.

VOTO: Pelo acima exposto, voto pelo encaminhamento do processo para Unidade Institucional/Registro do CREA-SP, para anexar novamente todos os documentos necessários e atualizados, tendo em vista que os mesmos encontram-¬se desatualizados e com o nome antigo da Associação. Após anexá-los, encaminhar novamente para análise de todas as Câmaras Especializadas.

IV - PROCESSOS DE ORDEM E

IV . I - APURAÇÃO DE FALTA ÉTICA DISCIPLINAR - PROP OSTA DE ARQUIVAMENTO

E-44/2016 A. D. B.

EUZÉBIO BELI87

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI JUNDIAÍ

E-51/2015 V3 T. K.

EUZÉBIO BELI88

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LESTE

E-60/2016 R. A. T.

EUZÉBIO BELI89

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MOGI DAS CRUZES

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

E-42/2016 M. C. G.

EUZÉBIO BELI90

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

E-74/2013 V2 D. J. B. N.

EUZÉBIO BELI91

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

E-20/2015 A. N. P.

EUZÉBIO BELI92

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP ITAPETININGA

IV . II - APURAÇÃO DE FALTA ÉTICA DISCIPLINAR - PRO POSTA DE APLICAÇÃO DA PENA

E-53/2014 T. F. C.

EUZÉBIO BELI93

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI AMERICANA

E-68/2015 L. F. S.

EUZÉBIO BELI94

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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IV . III - APURAÇÃO DE FALTA ÉTICA DISCIPLINAR - OR IUNDO DA CPEP - PROPOSTA DE ARQUIVAMENTO

E-111/2015 V. P. S.

FABIO OLIVIERI DE NOBIL ( CPEP)95

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI BAURU

E-101/2016 C. M.

EDUARDO GOMES PEGORARO (CPEP)96

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI GUARULHOS

E-82/2014 V2 S. W. P.

MAURICIO CARDOSO DA SILVA ( CPEP)97

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

E-83/2014 V2 G. T. R.

MAURICIO CARDOSO DA SILVA ( CPEP)98

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

E-112/2016 C. A. F

EDUARDO GOMES PEGORARO (CPEP)99

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

IV . IV - APURAÇÃO DE FALTA ÉTICA DISCIPLINAR - ORI UNDO DA CPEP - PROPOSTA DE APLICAÇÃO DA PENA

E-40/2016 M. A. L.

EDUARDO GOMES PEGORARO (CPEP)100

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARAÇATUBA

E-21/2017 A. R. A. S.

HAMILTON FERNANDO SCHENKEL101

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI GUARULHOS

E-110/2015 J. F. A. G..

JOSÉ LUIZ PARDAL102

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

E-69/2016 V5 J. O. C. A.

JORGE MOYA DIEZ ( CPEP)103

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

V - PROCESSOS DE ORDEM F

V . I - REQUER REGISTRO

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F-1263/2012 V2 HS TRESSOLDI INCORPORADORA PORTAL DO PARQUE SPE LTDA.

Histórico

I – Com referência aos elementos do processo:A empresa HS Tressoldi Incorporadora Portal do Parque SPE Ltda., de acordo com a ficha Resumo de Empresa, juntada às fls. 28, encontra-se registrada neste Conselho, desde 09/03/2012, possuindo como seu responsável técnico o Eng. Civil André Brunelli Manzano, empregado, com atribuições do art. 7º da Resolução nº 218/73, do Confea (fls. 29).

Possui como objetivo social (fls. 28): Aquisição de uma gleba de terras, sem benfeitorias, com área de 5.979,20 m², situada a Rua Penedo, 300 – Parque Industrial, CEP: 12237-070 na cidade de São José dos Campos, para incorporação e venda de unidades a serem construídas no referido imóvel e Construção Civil em geral.”. Em 04/01/2016, o Eng. Civil André Brunelli Manzano protocola comunicação de baixa de sua responsabilidade técnica pela interessada, por motivo de desligamento da empresa (fls. 27).

Em 05/01/2016, a empresa é notificada a indicar outro profissional, legalmente habilitado, para responder por suas atividades técnicas, tendo em vista o que estabelecem os artigos 6º, alínea “e”, e 8º, parágrafo único, da Lei nº 5.194/66 (fls. 33). Notificação recebida em 15/01/2016, conforme fls. 33-verso.

Não havendo atendimento, foram determinadas providências à fiscalização a qual, em diligência ao endereço da empresa, obteve informação que a obra foi concluída e a empresa não está mais em atividades, entretanto o CNPJ continua vigente para fins de manutenção ao empreendimento pelo período de cinco anos. Na ocasião foi orientada a apresentação de documentação comprobatória, a fim de se realizar a baixa do registro (fls. 35).

Em 06/05/2016, a interessada protocola Declaração no sentido de que: “...foi responsável pelo empreendimento Edifício Portal do Parque, teve sua conclusão em 22/08/2015 após a emissão do Habite-se ser concluía, porém teremos 5 (cinco) anos de garantia para manutenção da obra entregue. Por este motivo não podemos encerrá-la perante a Prefeitura e órgãos responsáveis. O encerramento apenas foi realizado para a parte de Departamento Pessoal desta obra.... Solicita o cancelamento do Responsável Técnico da Portal do Parque cadastrado junto ao CREA, devido a sua demissão já ter sido ocorrida (fls. 36).

Anexa ao protocolado, às fls. 37 a 56-verso:

- cópia do recibo de entrega de escrituração fiscal digital, datado de 24/09/2015;

- cópias de DANFES referentes a materiais diversos (fls. 38 a 43), provavelmente utilizados nas garantias;

- cópia de Folha de Pagamento de Empregados (fls. 44 a 46-verso) – das rescisões contratuais dos empregados que atuaram na empresa;

- cópia do Comprovante de Declaração das Contribuições a recolher à Previdência Social e a outras entidades e fundos por FPAS (fls. 47);

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO104

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

- cópia da Declaração de Ausência de fato gerador pra recolhimento FGTS, sem movimento (fls. 48);

- cópia do Instrumento Particular de 4ª Alteração e Consolidação de Contrato Social da interessada, de onde se destacam o item IV, quanto ao prazo de duração da sociedade (O prazo de duração é determinado, sendo que as atividades perdurarão até que seja concluído o objeto deste contrato, inclusive até o final dos recebimentos das parcelas referentes à venda dos imóveis) e o item V, do objeto da sociedade (Aquisição de uma gleba de terras, sem benfeitorias, com área de 5.979,20 m², situada a Rua Penedo, 300 – Parque Industrial, CEP: 12237-070 na cidade de São José dos Campos, para incorporação e venda de unidades a serem construídas no referido imóvel e Construção Civil em geral).

O processo foi encaminhado ao jurídico deste Conselho tendo entre outros os seguintes entendimentos: Na hipótese da empresa inscrita no Conselho requerer a baixa, declarando não mais estar em atividade,

deve a fiscalização verificar se realmente tal informação procede, em caso positivo deve ser deferido o requerimento da pessoa jurídica em loco.

Portanto, independente da empresa constar ativa na Receita Federal, se, por outros meios, restar comprovada sua inatividade, deve ser deferida a baixa quando requerida.

ParecerConsiderando a solicitação de cancelamento do registro da empresa HS Tressoldi Incorporadora Portal do Parque SPE Ltda neste Conselho.Considerando a documentação acostadas aos autos denotam a inatividade da requerente. Considerando o informado pelo departamento jurídico deste Conselho.

VotoNo âmbito desta especializada pelo deferimento do cancelamento do registro da interessa neste Conselho.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-797/2010 V2 ÉTICA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA

Histórico

1 – Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de anotação de responsável técnico na empresa ÉTICA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA com indicação dos seguintes profissionais para serem anotados como responsáveis técnicos: ENGENHEIRO CIVIL CARLOS VAMBERTO DE SOUZA ENGENHEIRO CIVIL CLAUDEMIR LEITE DO NASCIMENTO

2- Quanto à empresa: 2.2- Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 71.12-0-00 - Serviços de engenharia CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICA SECUNDÁRIAS 41.20-4-00 - Construção de edifícios 43.13-4-00 - Obras de terraplenagem.

2.2 – Objeto Social:Explorará atividade empresarial economicamente organizada, sendo ,portanto uma sociedade empresária, nos termos do art. 966 "caput" e parágrafo único, e art 982, todos do Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/02), nos ramos de engenharia civil, construção civil r reformas em geral - CNAE 71.12.-0-00.

3- Profissionais indicados como responsáveis técnicos: ENGENHEIRO CIVIL CARLOS VAMBERTO DE SOUZA, Crea-SP nº 5069439053 com atribuições do artigo 7 da Resolução nº 218/73, do Confea e dos artigos 28 e 29 do Decreto Federal nº 23.569/33.Às fls. 25, ART nº 28027230172087239, onde consta o profissional engenheiro como Responsável Técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”.Quanto à responsabilidade técnica pretendida pelo profissional destacamos: ÉTICA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA Horário: 2ª e 3ª das 09:00hs às 17:00hs

Vinculo Empregatício: Sócio Local: São Paulo – SP

ENGENHEIRO CIVIL CLAUDEMIR LEITE DO NASCIMENTO, Crea-SP nº 5060891910 com atribuições do artigo 7º, da Lei Federal 5.194, de 24 de dezembro de 1966.Às fls. 27, ART nº 28027230172117338, onde consta o profissional engenheiro como Responsável Técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”.

Quanto à responsabilidade técnica pelo profissional destacamos: ÉTICA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA (3º empresa pretendida) Horário: 2ª e 4ª das 08:00hs às 14:00hs

Vinculo Empregatício: Sócio Local: São Paulo – SP

ELEMENTU ENGENHARIA E INTEGRAÇÃO LTDA - EPP Horário: 6ª das 12:00 às 18:00hs e sábado das 07:00hs às 13:00hs

EUZÉBIO BELI105

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SUL

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Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: São Paulo – SP HIDROPAV MANUTENÇÃO DE RODOVIAS LTDA Horário: 3ª das 12:00hs às 18:00hs e 5ª das 07:00hs às 13:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Itapecerica da Serra – SP

4 – Com relação à legislação: Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.”Art. 9º - As atividades enunciadas nas alíneas "g" e "h" do Art. 7º, observados os preceitos desta Lei, poderão ser exercidas, indistintamente, por profissionais ou por pessoas jurídicas. ... “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:...d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;...”“Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico. Resolução Confea nº 336, de 27 de outubro de 1989“Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes: CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico inerente aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia;

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CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia. § 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida. § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo. § 3º - As pessoas jurídicas enquadradas na classe "C" deverão proceder ao registro da seção técnica mantida na mesma”.“Art. 2º - Os órgãos da administração direta, as autarquias e as fundações de direito público, que tenham atividades na Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia ou se utilizem dos trabalhos dessas categorias, deverão, sem qualquer ônus para os CREAs, fornecer todos os elementos necessários à verificação e fiscalização do exercício profissional.Art. 3º - O registro de pessoa jurídica é ato obrigatório de inscrição no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia onde ela inicia suas atividades profissionais no campo técnico da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia.§ 1º - O registro de pessoa jurídica enquadrada nas classes de que trata o artigo 1º será efetivado após análise e aprovação da documentação constante do artigo 8º, pagamento das taxas devidas e da anuidade do ano do registro, bem como da constatação da regularidade junto ao CREA de todos os profissionais do quadro técnico da empresa e/ou seção que exerça atividades nas áreas discriminadas no "caput" do artigo. § 2º - A pessoa jurídica enquadrada na classe "C", para efeito de registro, estará sujeita ao pagamento de anuidade diferenciada fixada em Resolução que disciplina as anuidades e taxas”....“Art. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.”...“Art. 13 - Só será concedido registro à pessoa jurídica na plenitude de seus objetivos sociais de sua ou dos objetivos de suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadro técnico cobrirem todas as atividades a serem exercitadas.Parágrafo único - O registro será concedido com restrições das atividades não cobertas pelas atribuições dos profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos ou contrate outros profissionais com atribuições capazes de suprir aqueles objetivos.”

Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973“Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

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Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.”...“Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.” Decreto Federal nº 23569, de 11 de dezembro de 1933 “Art. 28 - São da competência do engenheiro civil:a) trabalhos topográficos e geodésicos;b) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios, com todas as suas obras complementares;c) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das estradas de rodagem e de ferro;d) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras de captação e abastecimento de água;e) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de obras de drenagem e irrigação;f) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras destinadas ao aproveitamento de energia e dos trabalhos relativos às máquinas e fábricas;g) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras relativas a portos, rios e canais e das concernentes aos aeroportos;h) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras peculiares ao saneamento urbano e rural;i) projeto, direção e fiscalização dos serviços de urbanismo;j) a engenharia legal, nos assuntos correlacionados com as especificações das alíneas "a" a "i";k) perícias e arbitramento referentes à matéria das alíneas anteriores”.Art. 29 - Os engenheiros civis diplomados segundo a Lei vigente deverão ter:a) aprovação na Cadeira de "portos de mar, rios e canais", para exercerem as funções de Engenheiro de Portos, Rios e Canais;b) aprovação na Cadeira de "saneamento e arquitetura", para exercerem as funções de Engenheiro Sanitário;c) aprovação na Cadeira de "pontes e grandes estruturas metálicas e em concreto armado", para exercerem as funções de Engenheiro de Secções Técnicas, encarregadas de projetar e executar obras-de-arte nas estradas de ferro e de rodagem;d) aprovação na Cadeira de "saneamento e arquitetura", para exercerem funções de Urbanismo ou de Engenheiro de Secções Técnicas destinadas a projetar grandes edifícios.Parágrafo único - Somente engenheiros civis poderão exercer as funções a que se referem as alíneas "a", "b" e "c" deste Artigo”.

ParecerConsiderando que os profissionais indicados detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas consignadas no objeto social na área de Engenharia Civil.Considerando a indicação da jornada do trabalho da profissional.Considerando a indicação da jornada do trabalho dos profissionais.Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66.Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea.Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

Voto Pelo deferimento da anotação do profissional ENGENHEIRO CIVIL CARLOS VAMBERTO DE SOUZA,

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como responsável técnico da interessada, para exercer atividades constantes no objeto social da requerente de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais. Pelo deferimento da anotação do profissional ENGENHEIRO CIVIL CLAUDEMIR LEIE DO NASCIMENTO como responsável técnico da interessada, para exercer atividades constantes no objeto social da requerente de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais. Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da tripla responsabilidade técnica relativa à indicação do profissional CLAUDEMIR LEIE DO NASCIMENTO, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP. Solicitamos ainda que a unidade proceda a alteração da razão social na capa do processo tendo em vista a alteração do contrato social da requerente.

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V . II - REQUER CANCELAMENTO

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F-110/2011 V2 CONSTRUART CONSTRUÇÕES LTDA ME

1-Histórico

Trata-se o presente processo de solicitação de cancelamento de registro da empresa CONSTRUART CONSTRUÇÕES LTDA ME neste Conselho.

Quanto à empresa: •Contrato Social consigna como objeto social: Comércio varejista de materiais para construção em geral

e prestação de serviço na construção civil.Da documentação constante do processo destacamos:Às fls. 54, Requerimento de solicitação da pessoa jurídica de cancelamento de seu registro neste Conselho, tendo em vista que a empresa está registrada no CAU.Às fls. 57, Certidão de Registro de Pessoa Jurídica no Conselho de Arquitetura e Urbanismo sob nº 14223-9, tendo anotado como responsável técnica a Arquiteta e Urbanista Marcia Helena Rossatto. Às fls. 49 as 52, informações do agente fiscal deste Conselho, onde foi orientado ao interessado da situação da empresa neste Conselho.2-Legislação Vigente:

Lei Federal nº 5194, de 24 de dezembro de 1966:Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais;(...)e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8º desta Lei.(...) Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.§ 1º - O registro de firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral só será concedido se sua denominação for realmente condizente com sua finalidade e qualificação de seus componentes. § 2º - As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas categorias, são obrigadas, sem qualquer ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos necessários à verificação e fiscalização da presente Lei. § 3º - O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.

Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que oregistro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

Considerando a Resolução nº 336, de 27 de outubro de 1989, do Confea o qual estabelece:Art. 9º Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.

EUZÉBIO BELI106

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI BOTUCATU

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Art. 10 - As pessoas jurídicas registradas na forma desta Resolução, sempre que efetuarem alterações nos seus objetivos, no seu quadro técnico ou na atividade de seus profissionais, deverão, no prazo de 30 (trinta) dias, comunicar ao CREA. Parágrafo único - Serão efetivadas novas ARTs, caso haja alterações nas atividades dos profissionais do seu quadro técnico.

Lei nº 12.378 de 31 de dezembro de 2010 Regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs; e dá outras providências.Art. 1o O exercício da profissão de arquiteto e urbanista passa a ser regulado por esta Lei. (...)Art. 66. As questões relativas a arquitetos e urbanistas constantes das Leis nos 5.194, de 24 de dezembro de 1966 e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, passam a ser reguladas por esta Lei.

ParecerA promulgação da Lei 12.378/2010 (Lei que instituiu o Conselho Arquitetura e Urbanismo) ocasionou a transferência do registro e fiscalização das atividades de Arquitetura para o CAU.

Considerando que com advento da Lei do CAU a empresa procedeu seu registro naquele Conselho sob nº 14223-9, tendo anotado como responsável técnica a Arquiteta e Urbanista Marcia Helena Rossatto.

Considerando o apurado pela fiscalização, bem como o informado pela empresa.

VotoNo âmbito desta Especializada nada temos a obstar referente ao cancelamento da empresa neste Conselho, deferindo a solicitação da requerente.

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F-29034/1999 V2 R.E. - CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA

Histórico1 – Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de cancelamento de registro da empresa R.E. - CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA neste Conselho.2- Quanto à empresa (registrada neste Conselho sob nº 1194634, desde 05/05/1999):

2.1- Cadastro Nacional da Pessoa JurídicaCÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL52.23-1-00 - Estacionamento de veículos. CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICA SECUNDÁRIAS68.10-2-01 - Compra e venda de imóveis próprios 68.10-2-02 - Aluguel de imóveis próprios 41.10-7-00 - Incorporação de empreendimentos imobiliários 64.62-0-00 - Holdings de instituições não-financeiras.

2.2– Objeto Social •a) exploração da atividade de estacionamento para veículos; b) compra, venda, e locação de imóveis

próprios; c) administração de bens imóveis próprios; d) loteamentos e incorporações imobiliárias; e e) participação em outras sociedades na qualidade de acionista ou sócia quotista. •– Declaração da empresa dentre outras destacamos: Que inexiste a obrigação legal de registro neste conselho, pois não presta atividades voltadas a

engenharia. Que a atividade de loteamento não implica em necessidade de registro. Que a atividade básica da empresa não é prestação de serviços na forma estabelecida na lei nº

5.194/66.

ParecerConsiderando a solicitação de cancelamento do registro da empresa R.E. - CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA neste Conselho.Considerando a documentação acostadas aos autos denotam que o objeto social atual da interessada não se coaduna com as atividades voltadas a área civil.Considerando ainda o declarado pelo proprietário da empresa.Considerando o informado pelo departamento jurídico deste Conselho em processos análogos.

VotoNo âmbito desta especializada pelo deferimento do cancelamento do registro da interessa neste Conselho.

EUZÉBIO BELI107

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI JUNDIAÍ

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F-315/2015 GUARATINGUETÁ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE1 LTDA.

Histórico

I – Com referência aos elementos do processo:A empresa Guaratinguetá Empreendimentos Imobiliários SPE1 Ltda. teve seu registro deferido neste Conselho, “ad referendum” da Câmara Especializada de Engenharia Civil, em 05/02/2015, mediante despacho da Sra. Chefe da UGI São José dos Campos, às fls. 27- verso.Na ocasião, a empresa, estabelecida em Jacareí – SP, indicou para seu responsável técnico o Eng. Civil Nilson Ferreira da Silva, contratado por prazo indeterminado, com horário de trabalho de segunda a sexta-feira das 13h00 às 17h00.O profissional já se encontrava anotado como responsável técnico pela empresa Canuanã Empreendimentos e Participações Ltda., também estabelecida em Jacareí – SP, como empregado, com horário de trabalho de segunda a sexta-feira, das 08h00 às 12h00. Às fls. 04 a 15, conta a 1ª Alteração e Consolidação do Contrato Social da empresa, onde se pode constatar, às fls. 07, seu Objeto Social: “...o desenvolvimento de empreendimento imobiliário e venda de suas unidades futuras sobre o imóvel registrado sob matrícula nº 41.320 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca da Cidade de Guaratinguetá, Estado de São Paulo, nos termos da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964 e legislação correlata.”. Cabe ressaltar a Cláusula Terceira do Contrato Social Consolidado (fls. 07), que estabelece que: “A Sociedade terá tempo determinado de duração, iniciando a sua vigência na data da assinatura do presente instrumento e extinguindo-se com o cumprimento de seu objeto social.”.Às fls. 17 consta cópia do Instrumento Particular de Contrato de Prestação de Serviço entre a empresa e o Engenheiro Civil indicado, para”...ser responsável pela prestação de serviços em conformidade com as exigências do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo – Sexta Região..” Às fls. 21 foi juntada cópia da ART nº 92221220150058861 de Desempenho de Cargo ou Função do profissional, tendo a interessada como Contratante.O profissional encontra-se registrado neste Conselho desde 08/01/2004, como engenheiro civil, com as atribuições do artigo 7º da Resolução nº 218/73, do Confea (fls. 24).Em 05/10/2015, o Eng. Civil Nilson Ferreira da Silva protocola comunicação de baixa de responsabilidade técnica pela Interessada, por motivo de substituição de profissional (fls. 29), o que determinou a notificação da empresa (fls. 35) para indicar outro profissional, legalmente habilitado, para responder por suas atividades técnicas, tendo em vista o que estabelecem os artigos 6º, alínea “e” e 8º, parágrafo único, da Lei nº 5.194/66.Diante da ausência de providências por parte da empresa, em18/02/2016, a fiscalização, em diligência ao local onde estava estabelecida, novamente a notificou à indicação de responsável técnico (fls. 39), reiterada, conforme fls. 40, em 02/03/2016.Em 30/03/2016, fls. 41, a interessada protocola contranotificação, no sentido de que foi constituída com propósito específico de desenvolvimento de um único empreendimento imobiliário, o qual já se encerrou com a expedição do HABITE-SE, que encaminhou anexo (fls. 42). Informa que o distrato social ainda não foi elaborado porquanto há algumas pendências fiscais e contábeis para seu encerramento. Solicita a dispensa de indicação de um responsável técnico.

Em 06/05/2016 a UOP Jacareí gera o protocolo 67846, pelo qual comunica a empresa que não há cancelamento de cobrança de anuidades, que no caso refere-se ao exercício 2016. Informa também, que caso a empresa não esteja em atividades poderá requerer o cancelamento do registro, apresentando a

CARLOS ALEXANDRE DA GRAÇA DURO COUTO108

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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documentação pertinente (fls. 44).A empresa reitera informação que foi constituída com propósito específico de desenvolvimento de um único empreendimento imobiliário, o qual já se encerrou com a expedição do HABITE-SE, e que o distrato social ainda não foi elaborado porquanto há algumas pendências fiscais e contábeis para seu encerramento. Solicita a dispensa do pagamento da anuidade de 2016. Às fls. 48 foi juntada a ficha de Resumo de Empresa da interessada, pela qual se constata a sua situação Ativa, com débito de anuidades 2016.O processo foi encaminhado ao jurídico deste Conselho tendo entre outros os seguintes entendimentos:

Na hipótese da empresa inscrita no Conselho requerer a baixa, declarando não mais estar em atividade, deve a fiscalização verificar se realmente tal informação procede, em caso positivo deve ser deferido o requerimento da pessoa jurídica em loco.

Portanto, independente da empresa constar ativa na Receita Federal, se, por outros meios, restar comprovada sua inatividade, deve ser deferida a baixa quando requerida.

ParecerConsiderando a solicitação de cancelamento do registro da empresa Guaratinguetá Empreendimentos Imobiliários SPE1 Ltda neste Conselho.Considerando a documentação acostadas aos autos denotam a inatividade da requerente. Considerando o informado pelo departamento jurídico deste Conselho.

VotoNo âmbito desta especializada pelo deferimento do cancelamento do registro da interessa neste Conselho.

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F-210/2014 J.C.A. CONSTRUTORA EIRELI

1-Histórico

Trata-se o presente processo de solicitação de cancelamento de registro da empresa J.C.A. CONSTRUTORA EIRELI neste Conselho.

Quanto à empresa: •Contrato Social consigna como objeto social: Exploração por conta própria do ramo de Construção civil

por empreitada e sub-empreitada, manutenção hidráulica de imóveis em geral, comércios e logradouros públicos, serviços de limpeza, desinfecção e higienização de imóveis e logradouros públicos e particulares, ajardinamento, comércio em geral de bens de consumo duráveis, como materiais de construção, máquinas e equipamentos, aluguel de máquinas e equipamentos para construção e engenharia civil.

Da documentação constante do processo destacamos:Às fls. 21, Requerimento de solicitação da pessoa jurídica de cancelamento de seu registro neste Conselho, tendo em vista que a empresa está registrada no CAU.Às fls. 22, Certidão de Registro de Pessoa Jurídica no Conselho de Arquitetura e Urbanismo sob nº 34463-0, tendo anotado como responsável técnico o Arquiteto e Urbanista Gilberto de Morais Silva. Às fls. 30, informações do agente fiscal deste Conselho, elaborando relatório obtendo dentre outras as seguintes informações:

Atualmente opera em serviços de concretagem. Não possui nenhuma obra/serviço em andamento.

2-Legislação Vigente: Lei Federal nº 5194, de 24 de dezembro de 1966:

Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais;(...)e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8º desta Lei.(...) Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.§ 1º - O registro de firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral só será concedido se sua denominação for realmente condizente com sua finalidade e qualificação de seus componentes. § 2º - As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas categorias, são obrigadas, sem qualquer ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos necessários à verificação e fiscalização da presente Lei. § 3º - O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.

EUZÉBIO BELI109

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP SÃO SEBASTIÃO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que oregistro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

Considerando a Resolução nº 336, de 27 de outubro de 1989, do Confea o qual estabelece:Art. 9º Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma. Art. 10 - As pessoas jurídicas registradas na forma desta Resolução, sempre que efetuarem alterações nos seus objetivos, no seu quadro técnico ou na atividade de seus profissionais, deverão, no prazo de 30 (trinta) dias, comunicar ao CREA. Parágrafo único - Serão efetivadas novas ARTs, caso haja alterações nas atividades dos profissionais do seu quadro técnico.

Lei nº 12.378 de 31 de dezembro de 2010 Regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs; e dá outras providências.Art. 1o O exercício da profissão de arquiteto e urbanista passa a ser regulado por esta Lei. (...)Art. 66. As questões relativas a arquitetos e urbanistas constantes das Leis nos 5.194, de 24 de dezembro de 1966 e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, passam a ser reguladas por esta Lei.

Parecer

A promulgação da Lei 12.378/2010 (Lei que instituiu o Conselho Arquitetura e Urbanismo) ocasionou a transferência do registro e fiscalização das atividades de Arquitetura para o CAU.

Considerando que com advento da Lei do CAU a empresa procedeu seu registro naquele Conselho sob nº 34463-0, tendo anotado como responsável técnico o Arquiteto e Urbanista Gilberto de Morais Silva.

Considerando o apurado pela fiscalização, bem como o informado pela empresa.

VotoNo âmbito desta Especializada nada temos a obstar referente ao cancelamento da empresa neste Conselho, deferindo a solicitação da requerente.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

V . III - REQUER REGISTRO TRIPLA RESPONSABILIDADE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-4036/2017 WASHINGTON HENRIQUE DE PAULA MOREIRA ME

Histórico

Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de registro da empresa “WASHINGTON HENRIQUE DE PAULA MOREIRA ME” com indicação do ENGENHEIRO CIVIL GIANCARLO VISSANI THOMAZ, Crea-SP nº 5069919061 com atribuições do Provisórias do artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo artigo 7º da Resolução 218/1973, artigo 28 do Decreto nº 23.569/1933, com restrição para "portos" como seu responsável técnico. (fls. 02).

Comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ, tendo como atividades:CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 43.21-5-00 - Instalação e manutenção elétrica CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA SECUNDÁRIA43.22-3-01 - Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás 43.99-1-03 - Obras de alvenaria

Objeto social: “Prestação de serviços em obras de alvenaria, de encanador, eletricista e pedreiro”.

Às fls. 06 e 07, cópia do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, iniciando em 14/09/2017 pelo período de 48 meses

Apresenta-se às fls. 08, ART nº 28027230172513619 onde consta o profissional Engenheiro Civil como responsável técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”.

Quanto à responsabilidade técnica pelo profissional destacamos: WASHINGTON HENRIQUE DE PAULA MOREIRA ME (3º empresa pretendida)

Horário: 2ª das 07:00hs às 11:00hs e 4ª das 07:00hs às 11:00hs e das 13:00hs às 17:00hs Vinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Araçatuba – SP VILSON ZANELLATI EPP

Horário: 3ª, 5ª e 6ª das 13:00hs às 17:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Araçatuba – SP

C.M. SUART EPP Horário: 3ª, 5ª e 6ª das 07:00hs às 11:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Araçatuba– SP

ParecerConsiderando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas consignadas no objeto social na área de Engenharia Civil.Considerando a indicação da jornada do trabalho da profissional.Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas

EUZÉBIO BELI110

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARAÇATUBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66.Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea.Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

VotoPelo deferimento do registro da empresa “WASHINGTON HENRIQUE DE PAULA MOREIRA ME” neste Conselho, bem como da anotação do profissional ENGENHEIRO CIVIL GIANCARLO VISSANI THOMAZ como responsável técnico da requerente, com prazo de revisão de 01 (um) ano, para exercer atividades exclusivamente na área da Engenharia Civil constantes no objeto social da requerente de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.

Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da tripla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-3162/2007 V2 PAICHECO SAO MANUEL CONSTRUÇÕES LTDA-ME

Histórico

1 – Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de anotação de responsável técnico na empresa “PAICHECO SAO MANUEL CONSTRUÇÕES LTDA.-ME”, com indicação do ENGENHEIRO CIVIL WILSON SAKAMOTO (fls. 234).

2- Quanto à empresa:Objeto Social:Prestação de serviços em Construção Civil em geral, Terraplanagem e Saneamento Básico com fornecimento de material de construção, Edificações (residenciais, industriais, comerciais e de serviços).

3- Profissional indicado como responsável técnico:ENGENHEIRO CIVIL WILSON SAKAMOTO, Crea-SP nº 0600849570 com atribuições do artigo 7º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA.Às fls. 220, cópia autenticada do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, iniciando em 10/07/2017 pelo período de 12 meses. Às fls. 221, ART nº 28027230172173608, onde consta o profissional engenheiro como Responsável Técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”. Quanto à responsabilidade técnica apresentada na RAE pelo profissional destacamos:

PAICHECO SÃO MANUEL CONSTRUÇÕES LTDA - ME (3ª pretendida) Horário: 2ª a sábado das 14:00 às 16:30hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de ServiçosLocal: São Manuel - SP

NN TERRAPLANAGEM SANEAMENTO E CONSTRUÇÃO LTDA Horário: 2ª a sábado das 08:00 às 10:00hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de ServiçosLocal: São Manuel - SP

LORENÇON & KUCKO CONSTRUÇÕES LTDA Horário: 2ª a sábado das 10:30 às 12:30hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de ServiçosLocal: São Manuel - SP

4 – Com relação à legislação: Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966

“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;

EUZÉBIO BELI111

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI BOTUCATU

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.”Art. 9º - As atividades enunciadas nas alíneas "g" e "h" do Art. 7º, observados os preceitos desta Lei, poderão ser exercidas, indistintamente, por profissionais ou por pessoas jurídicas. ... “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:...d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;...”“Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico....§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.”

Resolução Confea nº 336, de 27 de outubro de 1989“Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes: CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico inerente aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia. § 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida. § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo. § 3º - As pessoas jurídicas enquadradas na classe "C" deverão proceder ao registro da seção técnica mantida na mesma”.“Art. 2º - Os órgãos da administração direta, as autarquias e as fundações de direito público, que tenham atividades na Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia ou se utilizem dos trabalhos dessas categorias, deverão, sem qualquer ônus para os CREAs, fornecer todos os elementos necessários à verificação e fiscalização do exercício profissional.Art. 3º - O registro de pessoa jurídica é ato obrigatório de inscrição no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia onde ela inicia suas atividades profissionais no campo técnico da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

§ 1º - O registro de pessoa jurídica enquadrada nas classes de que trata o artigo 1º será efetivado após análise e aprovação da documentação constante do artigo 8º, pagamento das taxas devidas e da anuidade do ano do registro, bem como da constatação da regularidade junto ao CREA de todos os profissionais do quadro técnico da empresa e/ou seção que exerça atividades nas áreas discriminadas no "caput" do artigo. § 2º - A pessoa jurídica enquadrada na classe "C", para efeito de registro, estará sujeita ao pagamento de anuidade diferenciada fixada em Resolução que disciplina as anuidades e taxas”....“Art. 6º - A pessoa jurídica, para efeito da presente Resolução, que requer registro ou visto em qualquer Conselho Regional, deve apresentar responsável técnico que mantenha residência em local que, a critério do CREA, torne praticável a sua participação efetiva nas atividades que a pessoa jurídica pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional.” “Art. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.”...“Art. 13 - Só será concedido registro à pessoa jurídica na plenitude de seus objetivos sociais de sua ou dos objetivos de suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadro técnico cobrirem todas as atividades a serem exercitadas.Parágrafo único - O registro será concedido com restrições das atividades não cobertas pelas atribuições dos profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos ou contrate outros profissionais com atribuições capazes de suprir aqueles objetivos.”

Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973 “Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.”...“Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.”

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

3 – Parecer 3.1Considerando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a

responsabilidade das atividades técnicas na área de Engenharia Civil. 3.2Considerando a indicação da jornada do trabalho do profissional. 3.3Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de

empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

3.4Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66. 3.5Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea. 3.6Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.

3.7 Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

4 - VotoPelo deferimento da anotação do ENGENHEIRO CIVIL WILSON SAKAMOTO como responsável técnico da empresa PAICHECO SAO MANUEL CONSTRUÇÕES LTDA-ME, para exercer atividades na área da Engenharia Civil de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da dupla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-233/2013 RODRIGO S. DO NASCIMENTO PAVIMENTAÇÕES - EPP

Histórico

1 – Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de anotação de responsável técnico na empresa “RODRIGO S. DO NASCIMENTO PAVIMENTAÇÕES - EPP”, com indicação do ENGENHEIRO CIVIL NILSON TOSHIHIKO YATSUGAFU (fls. 58).

2- Quanto à empresa:Objeto Social:Prestação de serviços na área de construção civil, manutenção e reformas em geral, pavimentações, terraplenagens, transportes rodoviários de cargas em geral, locação de máquinas e equipamentos em geral.

3- Profissional indicado como responsável técnico:ENGENHEIRO CIVIL NILSON TOSHIHIKO YATSUGAFU, Crea-SP nº 0601025471 com atribuições do artigo 7º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA.

Às fls. 60, cópia do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, iniciando em 29/09/2017 pelo período de 48 meses.

Às fls. 61, ART nº 28027230172568427, onde consta o profissional engenheiro como Responsável Técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”.

Quanto à responsabilidade técnica apresentada na RAE pelo profissional destacamos: RODRIGO S. DO NASCIMENTO PAVIMENTAÇÕES - EPP (3ª pretendida)

Horário: 3ª e 6ª das 15:00hs às 18:00hs e sábado das 08:00hs às 14:00hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de ServiçosLocal: Mogi das Cruzes - SP

J. LOPES CONSTRUÇÕES E PAVIMENTAÇÕES LTDA Horário: 2ª, 4ª e 5ª das 08:00hs às 12:00hs e das 13:00hs às 16:00hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de ServiçosLocal: Mogi das Cruzes- SP

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ARTEFATOS DE CIMENTO SOGO LT-ME Horário: 3ª e 6ª das 08:00hs às 14:00hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Biritiba Mirim – SP

2-Com relação à legislação:2.1. Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 19662.2. Resolução Confea nº 336, de 27 de outubro de 19892.3. Instrução Crea-SP nº 2.141, de 24 de setembro de 19912.4. Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973

EUZÉBIO BELI112

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MOGI DAS CRUZES

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

3 – Parecer 3.1Considerando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a

responsabilidade das atividades técnicas na área de Engenharia Civil. 3.2Considerando a indicação da jornada do trabalho do profissional. 3.3Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de

empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

3.4Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66. 3.5Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea. 3.6Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.

3.7 Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

4 - VotoPelo deferimento da anotação do ENGENHEIRO CIVIL NILSON TOSHIHIKO YATSUGAFU como responsável técnico da empresa RODRIGO S. DO NASCIMENTO PAVIMENTAÇÕES - EPP, para exercer atividades na área da Engenharia Civil de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da tripla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-3215/2013 V2 CONSTRUTORA 3S EIRELI

Histórico

1 – Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de anotação de responsável técnico na empresa “CONSTRUTORA 3S EIRELI”, com indicação do ENGENHEIRO CIVIL MARCO ANTONIO FLORENZANO (fls. 27).

2- Quanto à empresa:Objeto Social:Prestação de serviço em engenharia civil em: projetos, topografia, sondagem, consultoria, fiscalização e gerenciamento de obras; execução de obras de engenharia em edificações em geral, saneamento, redes de água e esgoto, hidráulica, pavimentação, terraplanagem, reforço e recuperação de estruturas.

3- Profissional indicado como responsável técnico:ENGENHEIRO CIVIL MARCO ANTONIO FLORENZANO, Crea-SP nº 06.00714336 com do artigo 7º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA..

Às fls. 32, cópia do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, iniciando em 01/03/2017.

Às fls. 33, ART nº 28027230171933177, onde consta o profissional engenheiro como Responsável Técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”.

Quanto à responsabilidade técnica apresentada na RAE pelo profissional destacamos: CONSTRUTORA 3S EIRELI (3ª pretendida)

Horário: 3ª, 5ª das 13:00hs às 18:00hs e sábado das 08:00hs às 12:00hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de ServiçosLocal: São Paulo - SP

MAF CONSTRUTORA EIRELI EPP Horário: 2ª a 6ª das 08:00hs às 12:00hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de ServiçosLocal: São Paulo - SP

CDM - CONSTRUTORA E EMPREENDIMENTOS LTDA Horário: 2ª, 4ª e 6ª das 13:00hs às 18:00hsVinculo Empregatício: SócioLocal: São Paulo – SP

3 – Parecer 3.1Considerando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a

responsabilidade das atividades técnicas na área de Engenharia Civil. 3.2Considerando a indicação da jornada do trabalho do profissional. 3.3Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de

empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios

EUZÉBIO BELI113

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI NORTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

3.4Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66. 3.5Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea. 3.6Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.

3.7 Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

4 - VotoPelo deferimento da anotação do ENGENHEIRO CIVIL MARCO ANTONIO FLORENZANO como responsável técnico da empresa CONSTRUTORA 3S EIRELI, para exercer atividades na área da Engenharia Civil de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.

Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da tripla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-4094/2017 RUDGIERO LAFITE CUIN MALACHIAS - ME

Histórico

1 – Com referência aos elementos do processo:O processo é encaminhado a CEEC para análise e manifestação do registro da empresa RUDGIERO LAFITE CUIN MALACHIAS - ME, indicando o ENGENHEIRO CIVIL MAURO MEIRELLES VIEIRA, registrado neste Conselho sob nº 0601168878, com atribuições profissionais do artigo 7º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA, como seu responsável técnico (fls. 03).

Comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ, tendo como atividades:CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 41.20-4-00 - Construção de edifíciosCÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA SECUNDÁRIA43.21-5-00 - Instalação e manutenção elétrica 43.30-4-04 - Serviços de pintura de edifícios em geral 43.30-4-99 - Outras obras de acabamento da construção

Objeto social:Reforma de (Construção em Geral) Apartamentos, Casas, Conjuntos Habitacionais, Prédios, Edifícios, Edificações, Condomínios Residenciais, etc. - Construção ou Reforma de Consultórios e Clínicas Médicas.

Às fls. 07 e 08, cópia do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, pelo período de 01 (um) ano iniciando em 02/10/2017.

Apresenta ainda, ART nº 28027230172580084, onde consta o profissional engenheiro como Responsável Técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”. (fls. 09)

Quanto à responsabilidade técnica apresentada na RAE pelo profissional destacamos: RUDGIERO LAFITE CUIN MALACHIAS - ME (2ª empresa pretendida)

Horário: 2ª das 07:00hs das 11:00hs e das 12:00hs às 16:00hs e 3ª das 07:00hs às 11:00hs.Vinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Pirassununga – SP

POIATE & MONTOSA LTDA - EPP Horário: 4ª das 07:00hs das 11:00hs e das 12:00hs às 16:00hs e 5ª das 07:00hs às 11:00hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Campinas – SP

2 – Com relação à legislação:2.1. Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 19662.3. Instrução Crea-SP nº 2.141, de 24 de setembro de 19912.4. Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 19733 – Parecer

3.1Considerando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas na área de Engenharia Civil.

3.2Considerando a indicação da jornada do trabalho do profissional. 3.3Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de

EUZÉBIO BELI114

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI PIRASSUNUNGA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

3.4Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66. 3.5Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea. 3.6Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.

3.7 Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

4 - VotoPelo deferimento do registro da empresa RUDGIERO LAFITE CUIN MALACHIAS - ME, bem como da anotação do ENGENHEIRO CIVIL MAURO MEIRELLES VIEIRA como responsável técnico da empresa, para exercer atividades na área da Engenharia Civil de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da dupla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-3579/2017 MB CONSTRUCOES E EMPREENDIMENTOS LTDA - ME

Histórico

I – Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de registro da empresa “MB CONSTRUCOES E EMPREENDIMENTOS LTDA - ME” com indicação do ENGENHEIRO CIVIL MARCELO BARRICHELLO CASCALES, Crea-SP nº 5061682060 com atribuições do artigo 7º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA como seu responsável técnico. (fls. 02).

Comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ, tendo como atividades:CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 41.20-4-00 - Construção de edifícios CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA SECUNDÁRIA43.30-4-99 - Outras obras de acabamento da construção 43.21-5-00 - Instalação e manutenção elétrica 43.30-4-04 - Serviços de pintura de edifícios em geral 43.22-3-02 - Instalação e manutenção de sistemas centrais de ar condicionado, de ventilação e refrigeração.

Objeto social: “construção civil, projetos de engenharia civil e serviços por empreitada, demolição, reforma e ampliação de edifícios; manutenção e instalação hidráulica, elétrica, cabeamento estruturado e ar condicionado, pinturas em geral, instalação de coberturas, toldos e persianas, compra, fornecimento ou locação de materiais, ferramentas e equipamentos, confecção e instalação de painéis adesivos, placas, totens e fachadas”.

Apresenta-se às fls. 10, ART nº 92221220161051213 onde consta o profissional Engenheiro Civil como responsável técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”.

Quanto à responsabilidade técnica pelo profissional destacamos: MB CONSTRUCOES E EMPREENDIMENTOS LTDA - ME (3º empresa pretendida)

Horário: 2ª e 3ª das 08:00hs às 14:00hs Vinculo Empregatício: Sócio Local: São Paulo – SP ACX ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA-EPP

Horário: 6ª das 08:00hs às 18:00hs e sábado das 09:00hs às 12:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Osasco – SP

COMPTEL CABLING LTDA EPP Horário: 4ª e 5ª das 08:00hs às 14:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Osasco – SP

II – Com relação à legislação:II.1. Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966

EUZÉBIO BELI115

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP CARAPICUIBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.” “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:...d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;...”“Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico....§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.”

II.2. Resolução Confea nº 336, de 27 de outubro de 1989“Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes: CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico inerente aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia. § 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida. § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

...Art. 5º - A atividade da pessoa jurídica, em região diferente daquela em que se encontra registrada, obriga ao visto do registro na nova região. § 1º - O visto exigido neste artigo pode ser concedido para atividade parcial dos objetivos sociais da requerente, com validade a ela restrito. § 2º - No caso em que a atividade exceda de 180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa jurídica, a sua agência, filial ou sucursal, obrigada a proceder ao seu registro na nova região.Art. 6º - A pessoa jurídica, para efeito da presente Resolução, que requer registro ou visto em qualquer Conselho Regional, deve apresentar responsável técnico que mantenha residência em local que, a critério do CREA, torne praticável a sua participação efetiva nas atividades que a pessoa jurídica pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional. ... “Art. 8º - O requerimento de registro deve ser instruído com os seguintes elementos:I - Instrumento de constituição da pessoa jurídica, devidamente arquivado, registrado em órgão competente, bem como suas modificações subseqüentes até a data da solicitação do Registro no CREA.II - Indicação do ou dos responsáveis técnicos pelas diversas atividades profissionais, bem como dos demais profissionais integrantes do quadro técnico da pessoa jurídica.III - Prova do vínculo dos profissionais referidos no item anterior com a pessoa jurídica, através de documentação hábil, quando não fizerem parte do contrato social.IV - Comprovante de solicitação da ART de cargos e funções de todos os profissionais do quadro técnico da pessoa jurídica.”“Art. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.”...“Art. 13 - Só será concedido registro à pessoa jurídica na plenitude de seus objetivos sociais de sua ou dos objetivos de suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadro técnico cobrirem todas as atividades a serem exercitadas.Parágrafo único - O registro será concedido com restrições das atividades não cobertas pelas atribuições dos profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos ou contrate outros profissionais com atribuições capazes de suprir aqueles objetivos.”...“Art. 18 - Um profissional pode ser responsável técnico por uma única pessoa jurídica, além da sua firma individual, quando estas forem enquadradas por seu objetivo social no artigo 59 da Lei nº 5.194/66 e caracterizadas nas classes A, B e C do artigo 1º desta Resolução.Parágrafo único - Em casos excepcionais, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, poderá ser permitido ao profissional, a critério do Plenário do Conselho Regional, ser o responsável técnico por até 03 (três) pessoas jurídicas, além da sua firma individual.”II.3. Instrução Crea-SP nº 2.141, de 24 de setembro de 1991

“1.Os pedidos de anotação de profissionais como responsáveis técnicos por mais de uma pessoa jurídica serão deferidos por despacho do Diretor, Gerente ou Chefe da Seção respectiva, com delegação para tal fim, "ad referendum" da Câmara Especializada correspondente e do Plenário, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, devendo ser observadas as seguintes condições:

1.1Se o profissional indicado for sócio de pelo menos uma das empresas envolvidas, o pedido deverá ser deferido sem prazo de revisão.

1.2Caso o profissional não seja sócio de nenhuma das empresas envolvidas, o pedido deverá ser deferido com prazo de revisão de 01 (um) ano.

1.2.1Se o profissional for Geólogo ou Engenheiro de Minas, o prazo de revisão será de 02 (dois) anos. 2.Os pedidos que não se enquadrarem nas situações acima apontadas, inclusive, tripla responsabilidade

técnica serão encaminhados aos Senhores Coordenadores das Câmaras Especializadas para análise, apreciados pela Câmara e, em seguida, submetidos a apreciação do Plenário.”II.4. Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973“Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.”...“Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.”

III – ParecerConsiderando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas consignadas no objeto social na área de Engenharia Civil.Considerando a indicação da jornada do trabalho da profissional.Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66.Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea.Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

IV - VotoPelo deferimento do registro da empresa “MB CONSTRUCOES E EMPREENDIMENTOS LTDA - ME” neste Conselho, bem como da anotação do profissional ENGENHEIRO CIVIL MARCELO BARRICHELLO CASCALES como responsável técnico da requerente, sem prazo de revisão, para exercer atividades exclusivamente na área da Engenharia Civil constantes no objeto social da requerente de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.

Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da tripla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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F-3480/2017 URUPEMIX CONCRETO E ARGAMASSA LTDA - ME

Histórico

I – Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de registro da empresa “URUPEMIX CONCRETO E ARGAMASSA LTDA - ME” com indicação do ENGENHEIRO CIVIL HUGO DE OLIVEIRA MEROTTI, CREA-SP nº 5069509676 com atribuições do artigo 7º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA como seu responsável técnico. (fls. 02).

Às fls. 05, cópia do comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ, tendo como atividades:CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 23.30-3-05 - Preparação de massa de concreto e argamassa para construção CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA SECUNDÁRIA43.99-1-99 - Serviços especializados para construção não especificados anteriormente 77.32-2-01 - Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes.

Objeto social: “Preparação de massa de concreto e argamassa para construção; serviços especializados para construção e aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes”.

Às fls. 15 a 18, cópia autenticada do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, iniciando em 01/08/2017 pelo período de 12 meses.

Apresenta-se às fls. 19, ART nº 28027230172289879 onde consta o profissional Engenheiro Civil como responsável técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”.

Quanto à responsabilidade técnica pelo profissional destacamos: URUPEMIX CONCRETO E ARGAMASSA LTDA - ME (3º empresa pretendida)

Horário: 6ª das 08:00hs às 13:00hs e sábados das 08:00hs às 12:00hs e das 13:00hs às 16:00hs Vinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Urupes – SP ADILSON APARECIDO DA SILVA BEBIDAS - ME

Horário: 2ª a 6ª das 14:00hs às 17:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Urupes – SP

FERNANDO MARIN MARÇOM 33015101838 Horário: 2ª a 5ª das 08:00hs às 11:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Urupes – SP

II – Com relação à legislação:II.1. Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes,

EUZÉBIO BELI116

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP CATANDUVA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.” “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:...d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;...”“Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico....§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.”

II.2. Resolução Confea nº 336, de 27 de outubro de 1989“Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes: CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico inerente aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia. § 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida. § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo. ...Art. 5º - A atividade da pessoa jurídica, em região diferente daquela em que se encontra registrada, obriga ao visto do registro na nova região. § 1º - O visto exigido neste artigo pode ser concedido para atividade parcial dos objetivos sociais da requerente, com validade a ela restrito.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

§ 2º - No caso em que a atividade exceda de 180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa jurídica, a sua agência, filial ou sucursal, obrigada a proceder ao seu registro na nova região.Art. 6º - A pessoa jurídica, para efeito da presente Resolução, que requer registro ou visto em qualquer Conselho Regional, deve apresentar responsável técnico que mantenha residência em local que, a critério do CREA, torne praticável a sua participação efetiva nas atividades que a pessoa jurídica pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional. ... “Art. 8º - O requerimento de registro deve ser instruído com os seguintes elementos:I - Instrumento de constituição da pessoa jurídica, devidamente arquivado, registrado em órgão competente, bem como suas modificações subseqüentes até a data da solicitação do Registro no CREA.II - Indicação do ou dos responsáveis técnicos pelas diversas atividades profissionais, bem como dos demais profissionais integrantes do quadro técnico da pessoa jurídica.III - Prova do vínculo dos profissionais referidos no item anterior com a pessoa jurídica, através de documentação hábil, quando não fizerem parte do contrato social.IV - Comprovante de solicitação da ART de cargos e funções de todos os profissionais do quadro técnico da pessoa jurídica.”“Art. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.”...“Art. 13 - Só será concedido registro à pessoa jurídica na plenitude de seus objetivos sociais de sua ou dos objetivos de suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadro técnico cobrirem todas as atividades a serem exercitadas.Parágrafo único - O registro será concedido com restrições das atividades não cobertas pelas atribuições dos profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos ou contrate outros profissionais com atribuições capazes de suprir aqueles objetivos.”...“Art. 18 - Um profissional pode ser responsável técnico por uma única pessoa jurídica, além da sua firma individual, quando estas forem enquadradas por seu objetivo social no artigo 59 da Lei nº 5.194/66 e caracterizadas nas classes A, B e C do artigo 1º desta Resolução.Parágrafo único - Em casos excepcionais, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, poderá ser permitido ao profissional, a critério do Plenário do Conselho Regional, ser o responsável técnico por até 03 (três) pessoas jurídicas, além da sua firma individual.”II.3. Instrução Crea-SP nº 2.141, de 24 de setembro de 1991

“1.Os pedidos de anotação de profissionais como responsáveis técnicos por mais de uma pessoa jurídica serão deferidos por despacho do Diretor, Gerente ou Chefe da Seção respectiva, com delegação para tal fim, "ad referendum" da Câmara Especializada correspondente e do Plenário, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, devendo ser observadas as seguintes condições:

1.1Se o profissional indicado for sócio de pelo menos uma das empresas envolvidas, o pedido deverá ser deferido sem prazo de revisão.

1.2Caso o profissional não seja sócio de nenhuma das empresas envolvidas, o pedido deverá ser deferido com prazo de revisão de 01 (um) ano.

1.2.1Se o profissional for Geólogo ou Engenheiro de Minas, o prazo de revisão será de 02 (dois) anos. 2.Os pedidos que não se enquadrarem nas situações acima apontadas, inclusive, tripla responsabilidade

técnica serão encaminhados aos Senhores Coordenadores das Câmaras Especializadas para análise, apreciados pela Câmara e, em seguida, submetidos a apreciação do Plenário.”II.4. Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973“Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.”...“Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.”

III – ParecerConsiderando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas consignadas no objeto social na área de Engenharia Civil.Considerando a indicação da jornada do trabalho da profissional.Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66.Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea.Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

IV - VotoPelo deferimento do registro da empresa “URUPEMIX CONCRETO E ARGAMASSA LTDA - ME” neste Conselho, bem como da anotação do profissional ENGENHEIRO CIVIL HUGO DE OLIVEIRA MEROTTI como responsável técnico da requerente, com prazo de revisão de 01 (um) ano, para exercer atividades exclusivamente na área da Engenharia Civil constantes no objeto social da requerente de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.

Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da tripla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-1861/2015 FAST SERVIÇO ESPECIALIZADOS & CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA - ME

Histórico

I – Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de registro da empresa “FAST SERVIÇO ESPECIALIZADOS & CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA - ME” com indicação do ENGENHEIRO CIVIL ALEXANDRE LEANDRO DA SILVA, Crea-SP nº 5062119531 com atribuições do artigo 7º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA como seu responsável técnico. (fls. 15).

Comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ, tendo como atividades:CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 41.20-4-00 - Construção de edifícios CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA SECUNDÁRIA43.30-4-99 - Outras obras de acabamento da construção 47.44-0-99 - Comércio varejista de materiais de construção em geral 43.30-4-04 - Serviços de pintura de edifícios em geral 47.43-1-00 - Comércio varejista de vidros 81.29-0-00 - Atividades de limpeza não especificadas anteriormente 43.13-4-00 - Obras de terraplenagem 43.29-1-03 - Instalação, manutenção e reparação de elevadores, escadas e esteiras rolantes 43.21-5-00 - Instalação e manutenção elétrica 43.22-3-01 - Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás 77.32-2-01 - Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes 81.30-3-00 - Atividades paisagísticas 78.20-5-00 - Locação de mão-de-obra temporária

Objeto social: “O objeto da sociedade é Construção de edifícios, residências e obras de acabamento da construção civil, Comércio varejista de materiais de construção "para uso da obra" bem como areia, pedra, pedregulho, materiais hidráulicos, elétricos e ferramentas em geral, Prestação serviços especializados da construção civil reforma e acabamento pintura revestimentos e polimentos, Colocação de vidros, Limpeza de fachadas, Restauração de imóveis, Terraplanagem e preparação de terrenos, Prestação de serviços de montagens de casa pré fabricadas, Instalação de materiais e equipamentos incorporados a edificação como elevadores e escadas rolantes Instalação hidráulica de gás e incêndio, Locação de equipamentos para construção civil, tratores e andaimes com ou sem operador. Prestação de serviços de pavimentação e tapa buracos de vias e logradouros. Prestação de Serviços de limpeza em geral, Prestação de serviço administração de obras e serviços por empreitada em edificações, paisagismo e jardinagem.”.

Apresenta-se às fls. 16, ART nº 28027230172495222 onde consta o profissional Engenheiro Civil como responsável técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”.

Quanto à responsabilidade técnica pelo profissional destacamos: FAST SERVIÇO ESPECIALIZADOS & CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA - ME (3º empresa pretendida)

Horário: 3ª e 5ª das 08:00hs às 14:00hs Vinculo Empregatício: Sócio Local: Itapevi – SP

EUZÉBIO BELI117

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP ITAPEVI

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

J-PEM SERVIÇOS E CONSULTORIA EIRELI - EPP Horário: 2ª, 4ª e 6ª das 08:00hs às 12:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Cotia – SP

SKAL MANUTENÇÕES E LOCAÇÕES LTDA-EPP Horário: 2ª, 4ª e 6ª das 13:00hs às 17:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Itapevi– SP

II – Com relação à legislação:II.1. Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.” “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:...d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;...”“Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico....§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.”

II.2. Resolução Confea nº 336, de 27 de outubro de 1989“Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes: CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia;

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CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico inerente aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia. § 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida. § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo. ...Art. 5º - A atividade da pessoa jurídica, em região diferente daquela em que se encontra registrada, obriga ao visto do registro na nova região. § 1º - O visto exigido neste artigo pode ser concedido para atividade parcial dos objetivos sociais da requerente, com validade a ela restrito. § 2º - No caso em que a atividade exceda de 180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa jurídica, a sua agência, filial ou sucursal, obrigada a proceder ao seu registro na nova região.Art. 6º - A pessoa jurídica, para efeito da presente Resolução, que requer registro ou visto em qualquer Conselho Regional, deve apresentar responsável técnico que mantenha residência em local que, a critério do CREA, torne praticável a sua participação efetiva nas atividades que a pessoa jurídica pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional. ... “Art. 8º - O requerimento de registro deve ser instruído com os seguintes elementos:I - Instrumento de constituição da pessoa jurídica, devidamente arquivado, registrado em órgão competente, bem como suas modificações subseqüentes até a data da solicitação do Registro no CREA.II - Indicação do ou dos responsáveis técnicos pelas diversas atividades profissionais, bem como dos demais profissionais integrantes do quadro técnico da pessoa jurídica.III - Prova do vínculo dos profissionais referidos no item anterior com a pessoa jurídica, através de documentação hábil, quando não fizerem parte do contrato social.IV - Comprovante de solicitação da ART de cargos e funções de todos os profissionais do quadro técnico da pessoa jurídica.”“Art. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.”...“Art. 13 - Só será concedido registro à pessoa jurídica na plenitude de seus objetivos sociais de sua ou dos objetivos de suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadro técnico cobrirem todas as atividades a serem exercitadas.Parágrafo único - O registro será concedido com restrições das atividades não cobertas pelas atribuições dos profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos ou contrate outros profissionais com atribuições capazes de suprir aqueles objetivos.”...“Art. 18 - Um profissional pode ser responsável técnico por uma única pessoa jurídica, além da sua firma individual, quando estas forem enquadradas por seu objetivo social no artigo 59 da Lei nº 5.194/66 e caracterizadas nas classes A, B e C do artigo 1º desta Resolução.Parágrafo único - Em casos excepcionais, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, poderá ser permitido ao profissional, a critério do Plenário do Conselho Regional, ser o responsável técnico por até 03 (três) pessoas jurídicas, além da sua firma individual.”II.3. Instrução Crea-SP nº 2.141, de 24 de setembro de 1991

“1.Os pedidos de anotação de profissionais como responsáveis técnicos por mais de uma pessoa jurídica serão deferidos por despacho do Diretor, Gerente ou Chefe da Seção respectiva, com delegação para tal fim, "ad referendum" da Câmara Especializada correspondente e do Plenário, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, devendo ser observadas as seguintes condições:

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

1.1Se o profissional indicado for sócio de pelo menos uma das empresas envolvidas, o pedido deverá ser deferido sem prazo de revisão.

1.2Caso o profissional não seja sócio de nenhuma das empresas envolvidas, o pedido deverá ser deferido com prazo de revisão de 01 (um) ano.

1.2.1Se o profissional for Geólogo ou Engenheiro de Minas, o prazo de revisão será de 02 (dois) anos. 2.Os pedidos que não se enquadrarem nas situações acima apontadas, inclusive, tripla responsabilidade

técnica serão encaminhados aos Senhores Coordenadores das Câmaras Especializadas para análise, apreciados pela Câmara e, em seguida, submetidos a apreciação do Plenário.”II.4. Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973“Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.”...“Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.”

III – ParecerConsiderando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas consignadas no objeto social na área de Engenharia Civil.Considerando a indicação da jornada do trabalho da profissional.Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66.Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea.Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

IV - VotoPelo deferimento do registro da empresa “FAST SERVIÇO ESPECIALIZADOS & CONSTRUÇÃO CIVIL

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

LTDA - ME” neste Conselho, bem como da anotação do profissional ENGENHEIRO CIVIL ALEXANDRE LEANDRO DA SILVA como responsável técnico da requerente, sem prazo de revisão, para exercer atividades exclusivamente na área da Engenharia Civil constantes no objeto social da requerente de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.

Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da tripla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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F-1307/2017 RESIDENCIAL EUROVILE PEDREIRA SPE LTDA

Histórico

Trata-se o presente processo de solicitação de registro da empresa “RESIDENCIAL EUROVILE PEDREIRA SPE LTDA” com indicação do ENGENHEIRO CIVIL RODOLFO ADORNI PEREIRA, Crea-SP nº 5060241508 com atribuições do artigo 7º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA como seu responsável técnico. (fls. 57).

Às fls. 28, cópia do comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ, tendo como atividades:CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 41.20-4-00 - Construção de edifíciosCÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA SECUNDÁRIA41.10-7-00 - Incorporação de empreendimentos imobiliários 68.10-2-01 - Compra e venda de imóveis próprios.

Objeto social: “Construção, compra e venda de imóveis próprios e incorporação imobiliária”, de um empreendimento imobiliário denominado Residencial Eurovile Pedreira.

Às fls. 58/59, cópia autenticada do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, iniciando em 02/01/2017 pelo período de 48 meses.

Apresenta-se às fls. 47, ART nº 28027230171834242 onde consta o profissional Engenheiro Civil como responsável técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”.

Quanto à responsabilidade técnica pelo profissional destacamos: RESIDENCIAL EUROVILE PEDREIRA SPE LTDA (3º empresa pretendida)

Horário: 2ª das 08:00hs às 12:00hs e das 13:00hs às 17:00hs e 3ª das 08:00hs às 12:00hs Vinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Itapira – SP CRME - PROJETOS E ENGENHARIA LTDA

Horário: 4ª das 08:00hs às 12:00hs e das 13:00hs às 17:00hs e 3ª das 13:00hs às 17:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de ServiçosLocal: Itapira – SP

RMD - PROJETOS E ENGENHARIA LTDA Horário: 5ª das 08:00hs às 12:00hs e das 13:00hs às 17:00hs e 6ª das 08:00hs às 12:00hs Vínculo Empregatício: Sócio Local: Itapira – SP

II – Com relação à legislação:II.1. Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes,

EUZÉBIO BELI118

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP ITAPIRA

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.” “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:...d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;...”“Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico....§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.”

II.2. Resolução Confea nº 336, de 27 de outubro de 1989“Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes: CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico inerente aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia. § 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida. § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo. ...Art. 5º - A atividade da pessoa jurídica, em região diferente daquela em que se encontra registrada, obriga ao visto do registro na nova região. § 1º - O visto exigido neste artigo pode ser concedido para atividade parcial dos objetivos sociais da requerente, com validade a ela restrito.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

§ 2º - No caso em que a atividade exceda de 180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa jurídica, a sua agência, filial ou sucursal, obrigada a proceder ao seu registro na nova região.Art. 6º - A pessoa jurídica, para efeito da presente Resolução, que requer registro ou visto em qualquer Conselho Regional, deve apresentar responsável técnico que mantenha residência em local que, a critério do CREA, torne praticável a sua participação efetiva nas atividades que a pessoa jurídica pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional. ... “Art. 8º - O requerimento de registro deve ser instruído com os seguintes elementos:I - Instrumento de constituição da pessoa jurídica, devidamente arquivado, registrado em órgão competente, bem como suas modificações subseqüentes até a data da solicitação do Registro no CREA.II - Indicação do ou dos responsáveis técnicos pelas diversas atividades profissionais, bem como dos demais profissionais integrantes do quadro técnico da pessoa jurídica.III - Prova do vínculo dos profissionais referidos no item anterior com a pessoa jurídica, através de documentação hábil, quando não fizerem parte do contrato social.IV - Comprovante de solicitação da ART de cargos e funções de todos os profissionais do quadro técnico da pessoa jurídica.”“Art. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.”...“Art. 13 - Só será concedido registro à pessoa jurídica na plenitude de seus objetivos sociais de sua ou dos objetivos de suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadro técnico cobrirem todas as atividades a serem exercitadas.Parágrafo único - O registro será concedido com restrições das atividades não cobertas pelas atribuições dos profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos ou contrate outros profissionais com atribuições capazes de suprir aqueles objetivos.”...“Art. 18 - Um profissional pode ser responsável técnico por uma única pessoa jurídica, além da sua firma individual, quando estas forem enquadradas por seu objetivo social no artigo 59 da Lei nº 5.194/66 e caracterizadas nas classes A, B e C do artigo 1º desta Resolução.Parágrafo único - Em casos excepcionais, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, poderá ser permitido ao profissional, a critério do Plenário do Conselho Regional, ser o responsável técnico por até 03 (três) pessoas jurídicas, além da sua firma individual.”II.3. Instrução Crea-SP nº 2.141, de 24 de setembro de 1991

“1.Os pedidos de anotação de profissionais como responsáveis técnicos por mais de uma pessoa jurídica serão deferidos por despacho do Diretor, Gerente ou Chefe da Seção respectiva, com delegação para tal fim, "ad referendum" da Câmara Especializada correspondente e do Plenário, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, devendo ser observadas as seguintes condições:

1.1Se o profissional indicado for sócio de pelo menos uma das empresas envolvidas, o pedido deverá ser deferido sem prazo de revisão.

1.2Caso o profissional não seja sócio de nenhuma das empresas envolvidas, o pedido deverá ser deferido com prazo de revisão de 01 (um) ano.

1.2.1Se o profissional for Geólogo ou Engenheiro de Minas, o prazo de revisão será de 02 (dois) anos. 2.Os pedidos que não se enquadrarem nas situações acima apontadas, inclusive, tripla responsabilidade

técnica serão encaminhados aos Senhores Coordenadores das Câmaras Especializadas para análise, apreciados pela Câmara e, em seguida, submetidos a apreciação do Plenário.”II.4. Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973“Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.”...“Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.”

III – ParecerConsiderando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas consignadas no objeto social na área de Engenharia Civil.Considerando a indicação da jornada do trabalho da profissional.Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66.Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea.Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

IV - VotoPelo deferimento do registro da empresa “RESIDENCIAL EUROVILE PEDREIRA SPE LTDA” neste Conselho, bem como da anotação do profissional ENGENHEIRO CIVIL RODOLFO ADORNI PEREIRA como responsável técnico da requerente, sem prazo de revisão, para exercer atividades exclusivamente na área da Engenharia Civil constantes no objeto social da requerente de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.

Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da tripla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-4110/2017 BLOKS INDÚSTRIA CERÂMICA LTDA

Histórico

Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de registro da empresa “BLOKS INDÚSTRIA CERÂMICA LTDA” com indicação do ENGENHEIRO CIVIL JOSIEL VALERINO DA CUNHA, Crea-SP nº 5061027985 com atribuições do artigo 7º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA. como seu responsável técnico. (fls. 03).

Comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ, tendo como atividades:CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 23.42-7-02 - Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA SECUNDÁRIA23.30-3-99 - Fabricação de outros artefatos e produtos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes

Objeto social: “(i) fabricação de blocos de cerâmica para a construção civil; e (ii) fabricação de artefatos de concreto, cimento, gesso e outros materiais da mesma espécie e utilizados na construção civil”.

Às fls. 08, cópia do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, iniciando em 10/10/2017 com validade até 10/11/2018.

Apresenta-se às fls. 05, ART nº 28027230172622506 onde consta o profissional Engenheiro Civil como responsável técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”.

Quanto à responsabilidade técnica pelo profissional destacamos: BLOKS INDÚSTRIA CERÂMICA LTDA (3º empresa pretendida)

Horário: 2ª a 6ª das 07:00hs às 09:30hs Vinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Santa Cruz da Conceição – SP FABRICAÇÃO DE LAJES PRE-MOLDADAS DO ZETINHO LTDA ME

Horário: 2ª a 6ª das 12:30hs às 15:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Leme – SP

ATACADÃO LAZER INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA-ME Horário: 2ª a 6ª das 16:00hs às 18:00hs e sábado das 08:00hs às 10:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Leme– SP

ParecerConsiderando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas consignadas no objeto social na área de Engenharia Civil.Considerando a indicação da jornada do trabalho da profissional.Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas

EUZÉBIO BELI119

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP LEME

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66.Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea.Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

VotoPelo deferimento do registro da empresa “BLOKS INDÚSTRIA CERÂMICA LTDA” neste Conselho, bem como da anotação do profissional ENGENHEIRO CIVIL JOSIEL VALERINO DA CUNHA como responsável técnico da requerente, com prazo de revisão de 01 (um) ano, para exercer atividades exclusivamente na área da Engenharia Civil constantes no objeto social da requerente de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.

Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da tripla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-3976/2017 MELBELA ADMINISTRADORA, INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDA

Histórico

1 – Com referência aos elementos do processo:O processo é encaminhado a CEEC para análise e manifestação do registro da empresa MELBELA ADMINISTRADORA, INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDA, indicando o ENGENHEIRO CIVIL PAULO GODOI BUENO, registrado neste Conselho sob nº 0601317465, com atribuições profissionais do artigo 7º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA, como seu responsável técnico (fls. 02).

Comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ, tendo como atividades:CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 41.20-4-00 - Construção de edifíciosCÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA SECUNDÁRIA41.10-7-00 - Incorporação de empreendimentos imobiliários 43.99-1-01 - Administração de obras 82.11-3-00 - Serviços combinados de escritório e apoio administrativo

Objeto social:Serviços administrativos; administração de obras; incorporação imobiliária; construção de imóveis próprios para venda.

Às fls. 07 e 08, cópia do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, pelo período de 01 (um) ano iniciando em 02/10/2017.

Apresenta ainda, ART nº 28027230172580084, onde consta o profissional engenheiro como Responsável Técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”. (fls. 09)

Quanto à responsabilidade técnica apresentada na RAE pelo profissional destacamos: MELBELA ADMINISTRADORA, INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDA (2ª empresa pretendida)

Horário: 2ª a 6ª das 13:00hs das 17:00hs.Vinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Espirito Santo do Pinhal – SP

SÃO SEBASTIÃO MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO LTDA - ME Horário: 2ª a 6ª das 08:00hs às 12:00hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Espirito Santo do Pinhal – SP

2 – Com relação à legislação:2.1. Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 19662.3. Instrução Crea-SP nº 2.141, de 24 de setembro de 19912.4. Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 19733 – Parecer

3.1Considerando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas na área de Engenharia Civil.

3.2Considerando a indicação da jornada do trabalho do profissional. 3.3Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de

EUZÉBIO BELI120

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP PINHAL

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

3.4Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66. 3.5Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea. 3.6Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.

3.7 Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

4 - VotoPelo deferimento do registro da empresa MELBELA ADMINISTRADORA, INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDA, bem como da anotação do ENGENHEIRO CIVIL PAULO GODOI BUENO como responsável técnico da empresa, para exercer atividades na área da Engenharia Civil de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da dupla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-1637/2011 V2 ENGEST PROJETOS, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA - ME

HISTÓRICO

Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de anotação de responsável técnico na empresa “ENGEST PROJETOS, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA - ME” com indicação do ENGENHEIRO CIVIL CELSO ANTONIO DE GIUSEPPE, Crea-SP nº 0601842169 com atribuições do artigo 7º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA como seu responsável técnico. (fls. 18).

Às fls. 23, cópia do comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ, tendo como atividades:CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 71.19-7-03 - Serviços de desenho técnico relacionados à arquitetura e engenhariaCÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA SECUNDÁRIA41.20-4-00 - Construção de edifícios 42.99-5-99 - Outras obras de engenharia civil não especificadas anteriormente 46.13-3-00 - Representantes comerciais e agentes do comércio de madeira, material de construção e ferragens 82.11-3-00 - Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 46.19-2-00 - Representantes comerciais e agentes do comércio de mercadorias em geral não especializado 43.30-4-99 - Outras obras de acabamento da construção

Objeto social: “A prestação de serviços de desenho técnico relacionados à área de engenharia; serviços combinados de escritório e apoio administrativo; construção de edifícios e outras obras de acabamento da construção; outras obras de engenharia e representação comercial em geral e da construção civil”.

Às fls. 43 e 44, cópia do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, iniciando em 14/08/2017 pelo período de 12 meses.

Apresenta-se às fls. 28, ART nº 28027230172346255 onde consta o profissional Engenheiro Civil como responsável técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”.

Quanto à responsabilidade técnica pelo profissional destacamos: •ENGEST PROJETOS, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA - ME (3º empresa pretendida)

Horário: 2ª a 5ª das 08:00hs às 11:00hs Vinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Mogi das Cruzes – SP

SEC EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA Horário: 6ª das 08:00hs as 12:00hs e das 13:00 às 17:00hs e sábados das 08:00hs às 12:00hs Vínculo Empregatício: Sócio Local: Mogi das Cruzes – SP

MARUSAN DO BRASIL EMPREENDIMENTOS IMOBILÍARIOS LTDA Horário: 2ª a 5ª das 14:00hs às 17:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Mogi das Cruzes – SP

EUZÉBIO BELI121

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP SUZANO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

3 – Parecer 3.1Considerando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a

responsabilidade das atividades técnicas na área de Engenharia Civil. 3.2Considerando a indicação da jornada do trabalho do profissional. 3.3Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de

empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

3.4Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66. 3.5Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea. 3.6Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.

3.7 Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

4 - Voto Pelo deferimento da anotação do ENGENHEIRO CIVIL CELSO ANTONIO DE GIUSEPPE como responsável técnico da empresa ENGEST PROJETOS, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA - ME, sem prazo de revisão, para exercer atividades na área da Engenharia Civil de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais. Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da tripla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-432/1987 V2 JHSEGURA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA - ME

Histórico

1 – Com referência aos elementos do processo:O processo é encaminhado a CEEC para análise e manifestação da anotação de responsável técnico na empresa JHSEGURA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA - ME, registrada neste Conselho sob nº 0321783, indicando o ENGENHEIRO CIVIL VALDENIR ZANIBONI, registrado neste Conselho sob nº 0600647195, com atribuições do artigo 7º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA como seu responsável técnico.

Objeto social:Explorar o ramo de indústria e comércio de materiais de construção.

Às fls. 70, cópia do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, iniciando em 01/08/2017 pelo período de 48 meses.

Apresenta ainda, ART nº 2802723017543440, onde consta o profissional engenheiro como Responsável Técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”. (fls. 71)

Quanto à responsabilidade técnica apresentada na RAE pelo profissional destacamos: JHSEGURA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA - ME (2ª empresa pretendida)Horário: 2ª a 6ª das 07:00hs às 09:30hs.Vinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Fernando Prestes – SP DIRCEU & ZANIBONI TOPOGRAFIA LTDA - EPP Horário: 2ª a 6ª das 12:00hs às 18:00hsVinculo Empregatício: Sócio Local: Fernando Prestes – SP

2 – Com relação à legislação:2.1. Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 19662.3. Instrução Crea-SP nº 2.141, de 24 de setembro de 19912.4. Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973

3 – Parecer 3.1Considerando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a

responsabilidade das atividades técnicas na área de Engenharia Civil. 3.2Considerando a indicação da jornada do trabalho do profissional. 3.3Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de

empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

3.4Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66. 3.5Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea. 3.6Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.

3.7 Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

EUZÉBIO BELI122

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP TAQUARITINGA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

4 - Voto Pelo deferimento da anotação do ENGENHEIRO CIVIL VALDENIR ZANIBONI como responsável técnico da empresa JHSEGURA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA - ME, para exercer atividades na área da Engenharia Civil de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais. Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da dupla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP

Page 224: CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL …

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

V . IV - REQUER REGISTRO DUPLA RESPONSABILIDADE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-2654/2017 E.C. DA CRUZ CONSTRUÇÕES - ME

Histórico

Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de registro da empresa “E.C. DA CRUZ CONSTRUÇÕES - ME” com indicação do ENGENHEIRO CIVIL MAURICIO GIANINI ROMERO, Crea-SP nº 5060752404 com atribuições do artigo 7º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA como seu responsável técnico. (fls. 02).

Às fls. 05, cópia do comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ, tendo como atividades:CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 43.99-1-03 - Obras de alvenaria CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA SECUNDÁRIA41.20-4-00 - Construção de edifícios 43.22-3-01 - Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás 43.30-4-04 - Serviços de pintura de edifícios em geral 43.30-4-99 - Outras obras de acabamento da construção.

Objeto social: “Prestação de serviços de alvenaria, hidráulica, elétrica, carpintaria, pintura e fornecimento de mão de obra ligados na área da construção civil em geral.”

Às fls. 32 a 35, cópia do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, pelo período de 27/12/2016 pelo período de 04 anos. Apresenta-se às fls. 10, ART nº 28027230172123366 onde consta o profissional Engenheiro Civil como responsável técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”.

Quanto à responsabilidade técnica pelo profissional destacamos: E.C. DA CRUZ CONSTRUÇÕES - ME (2º empresa pretendida)

Horário: 5ª e 6ª das 08:00hs às 14:00hs Vinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Sorocaba – SP CONSTRUTORA TECNOARA EIRELI - ME

Horário: 2ª e 3ª das 15:00hs às 18:00hs e 4ª das 08:00hs às 12:00hs e das 14:00hs às 18:00hs Vínculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Sorocaba – SP

ParecerConsiderando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas consignadas no objeto social na área de Engenharia Civil.Considerando a indicação da jornada do trabalho da profissional.Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66.

EUZÉBIO BELI123

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARARAQUARA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea.Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

IV - VotoPelo deferimento do registro da empresa “E.C. DA CRUZ CONSTRUÇÕES - ME” neste Conselho, bem como da anotação do profissional ENGENHEIRO CIVIL MAURICIO GIANINI ROMERO como responsável técnico da requerente para exercer atividades exclusivamente na área da Engenharia Civil constantes no objeto social da requerente de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.

Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da tripla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

Page 227: CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL …

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

F-1115/2009 V2 VALE REAL EDIFICAÇÕES LTDA - ME

Histórico

1 – Com referência aos elementos do processo:O processo é encaminhado a CEEC para análise e manifestação da anotação de responsável técnico na empresa VALE REAL EDIFICAÇÕES LTDA - ME, registrada neste Conselho sob nº 0815478, indicando o ENGENHEIRO CIVIL e AGRIMENSOR GASPAR DO CARMO RIBEIRO, registrado neste Conselho sob nº 0600647195, com atribuições profissionais do artigo 4º e do artigo 7º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA.

Objeto social:CNAE:4120-4/00 - Construção de edifícios; CNAE :8121-4/00 - Limpeza em prédios e em domicílios; CNAE:8111-7/00 -Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais; CNAE:4744-0/99 - Comércio varejista de materiais de construção em geral; CNAE:4742-3/00 - Comércio varejista de material elétrico; CNAE:4713-0/01 - Lojas de departamentos ou magazines: CNAE:4713-0/02 - Lojas de variedades, exceto lojas de departamentos ou magazines; CNAE:4751-2/00 - Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática; CNAE:4759-8/99 - Comércio varejista de outros artigos de uso pessoal e doméstico não especificados anteriormente; CNAE:4693-1/00 - Comércio atacadista de mercadoria em geral, sem predominância de alimentos ou de insumos agropecuários.

Às fls. 112, cópia do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, iniciando em 04/08/2016 pelo período de 24 meses.

Apresenta ainda, ART nº 92221220160851714, onde consta o profissional engenheiro como Responsável Técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”. (fls. 113)

Quanto à responsabilidade técnica apresentada na RAE pelo profissional destacamos:VALE REAL EDIFICAÇÕES LTDA - MEHorário: 3ª das 14:00hs às 18:00hs e 5ª e 6ª das 08:00hs às 12:00hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Pirassununga – SP

2 – Com relação à legislação:2.1. Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.

EUZÉBIO BELI124

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI PIRASSUNUNGA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.” “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:...d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;...”“Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico....§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.”2.2. Resolução Confea nº 336, de 27 de outubro de 1989“Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes: CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico inerente aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia. § 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida. § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo. “Art. 8º - O requerimento de registro deve ser instruído com os seguintes elementos:I - Instrumento de constituição da pessoa jurídica, devidamente arquivado, registrado em órgão competente, bem como suas modificações subseqüentes até a data da solicitação do Registro no CREA.II - Indicação do ou dos responsáveis técnicos pelas diversas atividades profissionais, bem como dos demais profissionais integrantes do quadro técnico da pessoa jurídica.III - Prova do vínculo dos profissionais referidos no item anterior com a pessoa jurídica, através de documentação hábil, quando não fizerem parte do contrato social.IV - Comprovante de solicitação da ART de cargos e funções de todos os profissionais do quadro técnico da pessoa jurídica.”“Art. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.”...“Art. 13 - Só será concedido registro à pessoa jurídica na plenitude de seus objetivos sociais de sua ou dos

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objetivos de suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadro técnico cobrirem todas as atividades a serem exercitadas.Parágrafo único - O registro será concedido com restrições das atividades não cobertas pelas atribuições dos profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos ou contrate outros profissionais com atribuições capazes de suprir aqueles objetivos.”...“Art. 18 - Um profissional pode ser responsável técnico por uma única pessoa jurídica, além da sua firma individual, quando estas forem enquadradas por seu objetivo social no artigo 59 da Lei nº 5.194/66 e caracterizadas nas classes A, B e C do artigo 1º desta Resolução.Parágrafo único - Em casos excepcionais, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, poderá ser permitido ao profissional, a critério do Plenário do Conselho Regional, ser o responsável técnico por até 03 (três) pessoas jurídicas, além da sua firma individual.”

2.3. Instrução Crea-SP nº 2.141, de 24 de setembro de 1991 “1.Os pedidos de anotação de profissionais como responsáveis técnicos por mais de uma pessoa jurídica

serão deferidos por despacho do Diretor, Gerente ou Chefe da Seção respectiva, com delegação para tal fim, "ad referendum" da Câmara Especializada correspondente e do Plenário, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, devendo ser observadas as seguintes condições:

1.1Se o profissional indicado for sócio de pelo menos uma das empresas envolvidas, o pedido deverá ser deferido sem prazo de revisão.

1.2Caso o profissional não seja sócio de nenhuma das empresas envolvidas, o pedido deverá ser deferido com prazo de revisão de 01 (um) ano.

1.2.1Se o profissional for Geólogo ou Engenheiro de Minas, o prazo de revisão será de 02 (dois) anos. 2.Os pedidos que não se enquadrarem nas situações acima apontadas, inclusive, tripla responsabilidade

técnica serão encaminhados aos Senhores Coordenadores das Câmaras Especializadas para análise, apreciados pela Câmara e, em seguida, submetidos a apreciação do Plenário.”2.4. Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973“Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.”...“Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento;

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portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.”

3 – Parecer 3.1Considerando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a

responsabilidade das atividades técnicas na área de Engenharia Civil. 3.2Considerando a indicação da jornada do trabalho do profissional. 3.3Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de

empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

3.4Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66. 3.5Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea. 3.6Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.

3.7 Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

4 - Voto Pelo deferimento da anotação do ENGENHEIRO CIVIL e AGRIMENSOR GASPAR DO CARMO RIBEIRO como responsável técnico da empresa VALE REAL EDIFICAÇÕES LTDA - ME, para exercer atividades na área da Engenharia Civil de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.

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F-3263/2006 V2 FURLAN SERRALHERIA LTDA - EPP

Histórico

1 – Com referência aos elementos do processo:O processo é encaminhado a CEEC para análise e manifestação da anotação de responsável técnico na empresa FURLAN SERRALHERIA LTDA - EPP, registrada neste Conselho sob nº 1228681, indicando o ENGENHEIRO CIVIL e AGRIMENSOR GASPAR DO CARMO RIBEIRO, registrado neste Conselho sob nº 0600647195, com atribuições profissionais do artigo 4º e do artigo 7º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA.

Objeto social:A exploração por conta própria do ramo de serralheria (CNAE 2542-0/00); estruturas metálicas (CNAE 2511-0/00); esquadrias de metal (CNAE 2512-8/00); serviços de cortes e dobras de calhas, rufos e condutores metálicos (CNAE 2599-3/02); marcenaria (CNAE 3101-2/00); comércio varejista de peças e acessórios para aparelhos eletroeletrônicos para uso comercial ou doméstico (CNAE 4757-1/00); reparação e manutenção de equipamentos eletroeletrônicos de uso comercial ou doméstico (CNAE 9521-5/00); serviços de construção de edifícios residenciais, comerciais, industriais de qualquer tipo e usos específicos (CNAE 4120-4/00); serviços de instalação e manutenção hidráulicas, sanitárias e de gás (CNAE 4322-3/01); serviços de instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado, de ventilação e refrigeração (CNAE 4322-3/02); serviços de instalação e manutenção elétrica em todos os tipos de construções residenciais, comerciais e industriais de qualquer tipo e usos específicos (CNAE 4321-5/00); serviços de impermeabilização de caixas de água, piscinas, floreiras, jardineiras, pisos, em juntas de dilatação ou estruturais, em lajes, coberturas, telhados, calhas, paredes em obras de engenharia civil, residenciais, comerciais e industriais de qualquer tipo e usos específicos (CNAE 4330-04/01); serviços de instalação de portas, janelas, alisares de portas e janelas, cozinhas equipadas, escadas, equipamentos para lojas comerciais e similares, em madeira e outros materiais, tetos, divisórias, armários embutidos de qualquer material, carpintaria em obras residenciais, comerciais e industriais de qualquer tipo e usos específicos (CNAE 4330-4/02); serviços de obras de acabamento em gesso e estuque (CNAE 4330-04/03); serviços de pintura, interior e exterior, em edificações de qualquer tipo (CNAE 4330-04/04); serviços de aplicação de revestimentos de cerâmica, azulejo, mármore, granito, pedras e outros materiais em paredes e pisos e de resinas em interiores e exteriores de obras em geral (CNAE 4330-04/05); serviços de acabamento de chapisco, emboço, reboco, instalação de toldos e persianas, piscinas pré-fabricadas, colocação de vidros, cristais e espelhos, e outras atividades de acabamento em edificações, não especificadas anteriormente (CNAE 4330-4/99).Às fls. 136 e 137, cópia do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, iniciando em 28/02/2016 pelo período de 24 meses. Apresenta ainda, ART nº 92221220160489576, onde consta o profissional engenheiro como Responsável Técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”. (fls. 138)Quanto à responsabilidade técnica apresentada na RAE pelo profissional destacamos:FURLAN SERRALHERIA LTDA - EPP (2ª empresa pretendida)Horário: 2ª, 4ª e 6ª das 14:00hs às 18:00hs.Vinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Pirassununga – SPVALE REAL EDIFICAÇÕES LTDA - ME Horário: 3ª das 14:00hs às 18:00hs e 5ª e 6ª das 08:00hs às 12:00hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: Pirassununga – SP

EUZÉBIO BELI125

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO CARLOS

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2 – Com relação à legislação:2.1. Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.” “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:...d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;...”“Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico....§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.”

2.2. Resolução Confea nº 336, de 27 de outubro de 1989“Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes: CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico inerente aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia. § 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida.

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§ 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo. “Art. 8º - O requerimento de registro deve ser instruído com os seguintes elementos:I - Instrumento de constituição da pessoa jurídica, devidamente arquivado, registrado em órgão competente, bem como suas modificações subseqüentes até a data da solicitação do Registro no CREA.II - Indicação do ou dos responsáveis técnicos pelas diversas atividades profissionais, bem como dos demais profissionais integrantes do quadro técnico da pessoa jurídica.III - Prova do vínculo dos profissionais referidos no item anterior com a pessoa jurídica, através de documentação hábil, quando não fizerem parte do contrato social.IV - Comprovante de solicitação da ART de cargos e funções de todos os profissionais do quadro técnico da pessoa jurídica.”“Art. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.”...“Art. 13 - Só será concedido registro à pessoa jurídica na plenitude de seus objetivos sociais de sua ou dos objetivos de suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadro técnico cobrirem todas as atividades a serem exercitadas.Parágrafo único - O registro será concedido com restrições das atividades não cobertas pelas atribuições dos profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos ou contrate outros profissionais com atribuições capazes de suprir aqueles objetivos.”...“Art. 18 - Um profissional pode ser responsável técnico por uma única pessoa jurídica, além da sua firma individual, quando estas forem enquadradas por seu objetivo social no artigo 59 da Lei nº 5.194/66 e caracterizadas nas classes A, B e C do artigo 1º desta Resolução.Parágrafo único - Em casos excepcionais, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, poderá ser permitido ao profissional, a critério do Plenário do Conselho Regional, ser o responsável técnico por até 03 (três) pessoas jurídicas, além da sua firma individual.”2.3. Instrução Crea-SP nº 2.141, de 24 de setembro de 1991

“1.Os pedidos de anotação de profissionais como responsáveis técnicos por mais de uma pessoa jurídica serão deferidos por despacho do Diretor, Gerente ou Chefe da Seção respectiva, com delegação para tal fim, "ad referendum" da Câmara Especializada correspondente e do Plenário, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, devendo ser observadas as seguintes condições:

1.1Se o profissional indicado for sócio de pelo menos uma das empresas envolvidas, o pedido deverá ser deferido sem prazo de revisão.

1.2Caso o profissional não seja sócio de nenhuma das empresas envolvidas, o pedido deverá ser deferido com prazo de revisão de 01 (um) ano.

1.2.1Se o profissional for Geólogo ou Engenheiro de Minas, o prazo de revisão será de 02 (dois) anos. 2.Os pedidos que não se enquadrarem nas situações acima apontadas, inclusive, tripla responsabilidade

técnica serão encaminhados aos Senhores Coordenadores das Câmaras Especializadas para análise, apreciados pela Câmara e, em seguida, submetidos a apreciação do Plenário.”2.4. Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973“Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;

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Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.”...“Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.”3 – Parecer

3.1Considerando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas na área de Engenharia Civil.

3.2Considerando a indicação da jornada do trabalho do profissional. 3.3Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de

empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

3.4Considerando os Art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66. 3.5Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea. 3.6Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.

3.7 Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.4 - Voto

Pelo deferimento da anotação do ENGENHEIRO CIVIL e AGRIMENSOR GASPAR DO CARMO RIBEIRO como responsável técnico da empresa FURLAN SERRALHERIA LTDA - EPP, para exercer atividades na área da Engenharia Civil de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.

Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da dupla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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F-3800/2017 TRANSER CENTRO DE GERENCIMENTO DE RESÍDUOS LTDA - ME

Histórico

1 – Com referência aos elementos do processo:Trata-se o presente processo de solicitação de anotação de responsável técnico na empresa TRANSER CENTRO DE GERENCIMENTO DE RESÍDUOS LTDA - ME, com indicação do ENGENHEIRO CIVIL GINO SANTI TULINI FILGUEIRAS para ser anotado como responsável técnico. 2- Quanto à empresa:

2.2- Cadastro Nacional da Pessoa JurídicaCÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 38.21-1-00 - Tratamento e disposição de resíduos não-perigosos CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICA SECUNDÁRIAS 46.87-7-03 - Comércio atacadista de resíduos e sucatas metálicos 46.87-7-02 - Comércio atacadista de resíduos e sucatas não-metálicos, exceto de papel e papelão 46.87-7-01 - Comércio atacadista de resíduos de papel e papelão 49.30-2-02 - Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 38.11-4-00 - Coleta de resíduos não-perigosos.

2.2 – Objeto Social:A sociedade tem por objetivo o ramo de: Centro de gerenciamento de resíduos não perigosos. Serviços de coleta, transporte e remoção de lixo urbano. Serviço de separação e classificação de resíduos metálicos, não metálicos, resíduos de papel e papelão e sua comercialização. Transporte rodoviário de cargas em geral.3- Profissional indicado como responsável técnico:ENGENHEIRO CIVIL GINO SANTI TULINI FILGUEIRAS, Crea-SP nº 5069694906 com atribuições do artigo 7º da Lei Federal nº 5194/66, nas competências especificadas pelo Artigo 7º da Resolução 218/1973, Artigo 28 do Decreto nº 23569/1933, com restrição a portos e aeroportos.Às fls. 30 e 31, cópia do Contrato de Prestação de Serviços entre a requerente e o profissional, iniciando em 01/09/2017 pelo período de 36 mesesÀs fls. 32, ART nº 28027230172498407, onde consta o profissional engenheiro como Responsável Técnico da empresa, “no desempenho de cargo ou função”. Quanto à responsabilidade técnica apresentada na RAE pelo profissional destacamos:

TRANSER CENTRO DE GERENCIMENTO DE RESÍDUOS LTDA - ME (2ª pretendida) Horário: 3ª, 5ª e sábado das 08:00hs às 12:00hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de ServiçosLocal: Tapiratiba - SP

KIPISCINA COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA - ME Horário: 2ª, 4ª e 6ª das 08:00hs às 12:00hsVinculo Empregatício: Contrato de Prestação de Serviços Local: São José do Rio Pardo – SP

4 – Com relação à legislação: Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966

“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:

EUZÉBIO BELI126

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP MOCOCA

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a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.”Art. 9º - As atividades enunciadas nas alíneas "g" e "h" do Art. 7º, observados os preceitos desta Lei, poderão ser exercidas, indistintamente, por profissionais ou por pessoas jurídicas. ... “Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:...d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;...”“Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico....§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.”

Resolução Confea nº 336, de 27 de outubro de 1989“Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes: CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico inerente aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia. § 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida. § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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§ 3º - As pessoas jurídicas enquadradas na classe "C" deverão proceder ao registro da seção técnica mantida na mesma”.“Art. 2º - Os órgãos da administração direta, as autarquias e as fundações de direito público, que tenham atividades na Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia ou se utilizem dos trabalhos dessas categorias, deverão, sem qualquer ônus para os CREAs, fornecer todos os elementos necessários à verificação e fiscalização do exercício profissional.Art. 3º - O registro de pessoa jurídica é ato obrigatório de inscrição no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia onde ela inicia suas atividades profissionais no campo técnico da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia.§ 1º - O registro de pessoa jurídica enquadrada nas classes de que trata o artigo 1º será efetivado após análise e aprovação da documentação constante do artigo 8º, pagamento das taxas devidas e da anuidade do ano do registro, bem como da constatação da regularidade junto ao CREA de todos os profissionais do quadro técnico da empresa e/ou seção que exerça atividades nas áreas discriminadas no "caput" do artigo. § 2º - A pessoa jurídica enquadrada na classe "C", para efeito de registro, estará sujeita ao pagamento de anuidade diferenciada fixada em Resolução que disciplina as anuidades e taxas”....“Art. 6º - A pessoa jurídica, para efeito da presente Resolução, que requer registro ou visto em qualquer Conselho Regional, deve apresentar responsável técnico que mantenha residência em local que, a critério do CREA, torne praticável a sua participação efetiva nas atividades que a pessoa jurídica pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional.” “Art. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.”...“Art. 13 - Só será concedido registro à pessoa jurídica na plenitude de seus objetivos sociais de sua ou dos objetivos de suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadro técnico cobrirem todas as atividades a serem exercitadas.Parágrafo único - O registro será concedido com restrições das atividades não cobertas pelas atribuições dos profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos ou contrate outros profissionais com atribuições capazes de suprir aqueles objetivos.”

Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973 “Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.”...

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“Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.3 – Parecer

3.1Considerando que o profissional indicado detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas na área de Engenharia Civil.

3.2Considerando a indicação da jornada do trabalho do profissional. 3.3Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de

empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

3.4Considerando os art. 59 e 60 da Lei nº 5.194/66. 3.5Considerando a Resolução nº 336/89, do Confea. 3.6Considerando a Instrução nº 2.141/91, do Crea-SP.

3.7 Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas.

4 - Voto Pela anotação do ENGENHEIRO CIVIL GINO SANTI TULINI FILGUEIRAS como responsável técnico

da empresa TRANSER CENTRO DE GERENCIMENTO DE RESÍDUOS LTDA - ME, para exercer atividades na área da Engenharia Civil de acordo com o disposto em suas atribuições profissionais.

Encaminhar o processo ao Plenário deste Conselho para apreciação da dupla responsabilidade técnica, conforme Instrução nº 2141/91 do Crea-SP.

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VI - PROCESSOS DE ORDEM PR

VI . II - ANOTAÇÃO EM CARTEIRA / REVISÃO DE ATRIBUI ÇÕES

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PR-11899/2016 TIAGO ANTONIO AZEVEDO GARLIPP

HISTÓRICO:

O Profissional requerente, Engenheiro Ambiental, Tiago Antonio Azevedo Garlipp, registrado nesse Conselho sob a número 5063636544, com atribuições pelo artigo 2º da Resolução 447, de 22 de setembro de 2000, do CONFEA, solicita atribuições adicionais obtidas na formação inicial, para estudo, projeto, desenho técnico e afins relacionados à terraplanagem (fls 02).

Tal solicitação deve-se ao fato que o Engenheiro Ambiental, Tiago Antonio Azevedo Garlipp ter cursado as seguintes disciplinas ( não é matéria como o mesmo escreve em sua solicitação): Topografia, Resistência dos Materiais, Mecânica dos Solos, Estradas e Meio Ambiente e Geologia Aplicada.

Para obter tal solicitação anexou cópia após solicitação a UGI de origem, de que estava adimplente ao sistema CONFEA/CREA até o ano de 2017, bem como o projeto pedagógico de curso comprovadamente regular junto aos sistema CONFEA/CREA.

A UGI anexou copia do resumo profissional e vinculou o volume 4 do processo C-461/2004, uqe trata do registro e atribuições aos formandos do curso em questão.

O processo é então encaminhado à Câmara Especializada em Engenharia Civil para manifestação, através de voto fundamentado, quanto ao pedido de revisão de atribuição.

PARECER:

Considerando que o interessado possui atribuições do Artigo 2º da Resolução 447/2000 do Confea;“Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos engenheiros ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.”

Considerando que suas atribuições abrangem as atividades de 01 a 14 e 18 do Artigo 1º da Resolução 218/73 do Confea, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.

Considerando as Referências Curriculares do MEC, onde descreve: “O Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária ou Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua no planejamento, na gestão ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e urbanização. Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturais e propõe ações de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de

DIB GEBARA127

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CAMPINAS

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viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos socioambientais.

Considerando os temas abordados na formação do Engenheiro Ambiental: Ecologia e Microbiologia; Meteorologia e Climatologia; Geologia; Pedologia; Cartografia e Fotogrametria; Informática; Geoprocessamento; Mecânica dos Fluidos; Gestão Ambiental; Planejamento Ambiental; Hidrologia; Hidráulica Ambiental e Recursos Hídricos; Poluição Ambiental; Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais; Saneamento Ambiental; Saúde Ambiental; Caracterização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos; Irrigação e Drenagem; Economia dos Recursos Hídricos; Direito Ambiental; Ciência dos Materiais; Modelagem Ambiental; Análise e Simulação de Sistemas Ambientais; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

Considerando os ambientes de atuação do Engenheiro Ambiental: O Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua em empresas de tecnologia ambiental; em órgãos públicos e empresas de construção de obras de infraestrutura hidráulica e de saneamento; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

Da análise do currículo cursado e das atribuições dadas ao Engenheiro Ambiental não consta a extensão das atribuições solicitadas.

Para aplicação da Resolução 10/73/16 do , CONFEA o mesmo deve acrescentar conteúdos cursados após a conclusão do curso, para melhor esclarecimento anexo os artigos referentes a mesma .

Resolução nº 1.073/16, do ConfeaArt. 3º Para efeito da atribuição de atividades, de competências e de campos de atuação profissionais para os diplomados no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea, consideram-se os níveis de formação profissional, a saber:I – formação de técnico de nível médio;(...)§ 1º Os cursos regulares de formação profissional nos níveis discriminados nos incisos deste artigo deverão ser registrados e cadastrados nos Creas para efeito de atribuições, títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais. (...)Art. 4º O título profissional será atribuído pelo Crea, mediante análise do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação do profissional, nos níveis discriminados nos incisos I, III e IV do art. 3º, obtida por diplomação em curso reconhecido pelo sistema oficial de ensino brasileiro, no âmbito das profissões fiscalizadas pelo sistema CONFEA/CREA.Parágrafo único. O título profissional a ser atribuído em conformidade com o caput deste artigo deverá constar da Tabela de Títulos do CONFEA.

Art. 5º Aos profissionais registrados nos Creas são atribuídas as atividades profissionais estipuladas nas leis e nos decretos regulamentadores das respectivas profissões, acrescidas das atividades profissionais previstas nas resoluções do Confea, em vigor, que dispõem sobre o assunto. (...)Art. 6º A atribuição inicial de campo de atuação profissional se dá a partir do contido nas leis e nos decretos regulamentadores das respectivas profissões, acrescida do previsto nos normativos do CONFEA, em vigor, que tratam do assunto.

VOTO:

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Pelo Indeferimento da solicitação de atribuições adicionais obtidas na formação inicial., tendo em vista não atender a Resolução nº 1.073/16, do CONFEA.

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PR-8578/2017 FÁBIO KENJI MOTEZUKI

Histórico

Trata-se o presente processo de solicitação formulada pelo ENGENHEIRO CIVIL FÁBIO KENJI MOTEZUKI, registrado neste Conselho sob nº 5062140984 de “ANOTAÇÃO EM CARTEIRA”, concernente ao curso de Mestrado em “Engenharia Civil – área de concentração: Engenharia de Construção Civil e Urbana”, concluído na Escola Politécnica – Universidade de São Paulo em 27/05/2009.

Para o pleito apresentou cópia do Diploma, Certificado de Aprovação, bem como histórico escolar contendo as disciplinas cursadas e respectivos créditos. (fls. 03 a 07).

2 – Com relação à legislação:Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966 que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências, em especial os itens transcritos abaixo:“Art . 46. São atribuições das Câmaras Especializadas: ...d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;

Art. 55 - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei só poderão exercer a profissão após o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade.

Resolução Confea nº 1.007, de 05 de dezembro de 2003 que dispõe sobre o registro de profissionais, aprova os modelos e os critérios para expedição de Carteira de Identidade Profissional e dá outras providências, em especial os itens transcritos abaixo:(...)“Art. 45. A atualização das informações do profissional no SIC deve ser requerida por meio de preenchimento de formulário próprio, conforme Anexo I desta Resolução, nos seguintes casos:I – anotação de outros cursos de nível superior ou médio, graduação ou educação profissional em seus níveis técnico ou tecnológico, realizados no País ou no exterior;II – anotação de cursos de pós-graduação stricto sensu, mestrado ou doutorado, e de cursos de pós-graduação lato sensu, especialização ou aperfeiçoamento, nas áreas abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, realizados no País ou no exterior, ministrados de acordo com a legislação educacional em vigor “(...)

Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973:(...)“Art. 25 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.Parágrafo único - Serão discriminadas no registro profissional as atividades constantes desta Resolução”.

PARECER:Considerando-se a Resolução 218/73 do CONFEA, que discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia e Agronomia;

EUZÉBIO BELI128

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SANTO ANDRÉ

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Considerando a documentação apresentada conforme a Resolução Confea nº 1.007, de 05 de dezembro de 2003 que dispõe sobre o registro de profissionais, aprova os modelos e os critérios para expedição de Carteira de Identidade profissional e dá outras providências.

VotoNo âmbito desta Câmara Especializada de Engenharia Civil, e, em análise ao processo PR-8578/2017 em nome do ENGENHEIRO CIVIL FÁBIO KENJI MOTEZUKI, voto para que seja concedida a “ANOTAÇÃO EM CARTEIRA”, concernente ao curso de Mestrado em “ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL E URBANA”, consignando que, neste caso, não há acréscimo de atribuições.

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PR-1220/1991 V3 ALFEU PRAÇA FONSECA

I – Histórico:

I.1 - AntecedentesO profissional, Alfeu Praça Fonseca, graduado como Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia de Taubaté, em 1972, registrado neste Conselho sob nº 0600408375, com atribuições dos artigos 28 e 29 do Decreto nº 23.569/1933, protocolou, em 08.08.91, documento “Solicitando atestado de capacitação técnica e profissional para a prestação de serviços de assistente técnico aduaneiro, na identificação e/ou quantificação de mercadorias importadas ou a exportar, de forma ampla e irrestrita, dentro das atribuições que lhe foram conferidas pelo Decreto Federal nº 23.569, de 11.12.1933, em seus artigos 28 e 29” contendo, em anexos, diversos documentos comprobatórios de sua capacidade e experiência (fls. 03 a 125). Com base nas argumentações às folhas 126 a 132, atendeu-se à solicitação do interessado por meio do Ofício nº 040/91- AP e seu anexo (fls. 133 a 135).A partir de então, o entendimento expresso no referido ofício foi sucessivamente reiterado, a pedido do interessado, até 2015.

I.2 – A questão atualEm 09.01.15, por solicitação do interessado, foi emitida a Certidão de Inteiro Teor nº 51/2015 – UGISTS (folhas 170 a 173).Em 29.05.15, O Inspetor Chefe da Alfândega de Receita Federal do Brasil do Porto de Santos encaminha o Ofício 205/2015 – ALF/STS solicitando que o CONFEA manifeste-se com relação à validade da Certidão de Inteiro Teor nº 51/2015 – UGISTS, no sentido de verificar se o Eng. Civ. Alfeu Praça Fonseca tem atribuição para executar atividades na área de engenharia mecânica e de engenharia eletroeletrônica. Analisando a solicitação, em 9 a 11 de dezembro de 2015, o Plenário do CONFEA Decidiu: “1) Responder ao Ofício nº 205/2015 – ALF/STS, de 29 de maio de 2015, do Inspetor Chefe da Alfândega da Receita Federal do Brasil do Porto de Santos, informando a referida autoridade: a) que na Certidão de Inteiro Teor nº 51/2015 – UGISTS (Crea-SP) são válidas somente as transcrições dos artigos 28 e 29 do Decreto nº 23.569, de 1933, uma vez elas suprem plenamente a função de delinear as atividades profissionais do Eng. Civ. Alfeu Praça Fonseca, devendo, em consequência, desprezar, na referida certidão, todo o texto que se segue à expressão CERTIFICO (com todos os caracteres em negrito e maiúsculos, na segunda página da Certidão) em razão de estar, o referido trecho da certidão, redigido de modo a possibilitar interpretações que podem induzir a equívocos, particularmente por conter nomes de mercadorias que não são decorrentes de projetos cuja responsabilidade técnica sejam afetas aos profissionais da engenharia civil, citando-se, como exemplo, reatores nucleares, aparelhos de gravação e reprodução de som, aparelhos de gravação e reprodução de imagem, televisão e suas partes, veículos automotores, tratores, motociclos, instrumentos de cinematografia, e, também, pelo fato de tais mercadorias não se consagrarem como insumos que normalmente integram estruturalmente obras típicas de engenharia civil. b) que o Eng. Civ. Alfeu Praça Fonseca somente pode avaliar e emitir laudos relativos aos estados físicos de todos os tipos de materiais, equipamentos e produtos empregados em construções civis, sejam estas quais forem, uma vez que está amparado especificamente pela disposição constante da alínea “l” do art. 28 do Decreto nº 23.569, de 1933, qual seja, a competência para executar perícias e arbitramentos referentes à matéria das alíneas de “a” a “j” do referido artigo. c) que o Eng. Civ. Alfeu Praça Fonseca não possui amparo legal para avaliar e emitir laudos relativos aos estados físicos de mercadorias resultantes de projetos cuja responsabilidade técnica estão afetas aos engenheiros mecânicos ou aos engenheiros eletroeletrônicos. d) que o Confea fará gestões junto ao Crea-SP com o objetivo de que o órgão Regional adote os

AMANDIO J.C. D1ALMEIDA JUNIOR129

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SANTOS

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procedimentos administrativos visando sanar as inconsistências observadas na Certidão de Inteiro Teor nº 51/2015 – UGISTS (Crea-SP). 2) Informar ao Crea-SP com relação ao teor do Processo CF-1730/2015 e orientar o Regional no sentido de que adote os procedimentos administrativos visando sanar as inconsistências existentes na Certidão de Inteiro Teor nº 51/2015 – UGISTS (Crea-SP), ressaltando-se que entre as inconsistências identificadas estão nomes de mercadorias cuja fabricação decorre de projetos que não são afetos aos engenheiros civis, e nem integram estruturalmente obras típicas de engenharia civil, citando-se como exemplo reatores nucleares, aparelhos de gravação e reprodução de som, aparelhos de gravação e reprodução de imagem, televisão e suas partes, veículos automotores, tratores, motociclos, instrumentos de cinematografia. 3) Anular as 22 (vinte e duas) ARTs registradas pelo Eng. Civ. Alfeu Praça Fonseca em razão de os mencionados documentos serem referentes a laudo técnico, parecer e orientação técnica na área de engenharia mecânica (campo 27 da ART), o que configura descumprimento ao disposto no inciso II do art. 25 da Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, que dispõe sobre Anotação de Responsabilidade Técnica e Acervo Técnico Profissional, destacando que os documentos ora anulados são os seguintes: 92221220101963502, 92221220101963359, 92221220101952551, 92221220101963540, 92221220101964708, 92221220101964674, 92221220101963710, 92221220101964941, 92221220101964912, 92221220101965029, 92221220101965117, 92221220101965207, 92221220101965282, 92221220101965338, 92221220101965381, 92221220101965424, 92221220101965449, 92221220101965523, 92221220101965483, 92221220101965552, 92221220101965563 e 92221220101965573. 4) Arquivar o processo.” (fls. 175 e 176).Em 14.03.06, o Eng. Civ. Alfeu Praça Fonseca protocola no CREA-SP pedido, dirigido ao CONFEA, de Reconsideração da Decisão PL-2609/2015 (fls. 178 a 298). Em 04.05.16, solicita a juntada da documentação às folhas 300 a 317, ao pedido de reconsideração da Decisão PL2609/2015.Enquanto o pedido de reconsideração tramitava no CONFEA o Eng. Alfeu Praça Fonseca protocolou, em 14.07.16, solicitação de efeito suspensivo da decisão plenária Confea nº 2609/2015, até decisão final de seu pedido de reconsideração, o que foi deferido (fls. 336 a 343).Analisando o solicitado, em 16 a 18.11.16, o Plenário do CONFEA decidiu: “ 1) Conhecer o pedido de reconsideração do Eng. Civ. Alfeu Praça Fonseca para no mérito conceder-lhe provimento parcial. 2) Anular o item 3 da Decisão PL-2609/2015, possibilitando, em consequência, que o interessado possa valer-se do direito ao contraditório e à ampla defesa nas oportunidades em que for notificado pelas instâncias competentes do Crea-SP (Câmaras Especializadas Civil e Mecânica e Metalúrgica) para que se manifeste com relação ao conteúdo das ARTs discriminadas no item ora anulado. 3) Informar o senhor Inspetor da Receita Federal do Brasil da Alfândega do Porto de Santos com relação à solução dada ao presente pedido de reconsideração. 4) Orientar o Crea-SP no sentido de executar as seguintes ações: a) anular, com amparo no art. 53 da Lei nº 9.784, de 1999, os seguintes documentos: Of. nº 40/91-AP, de 10/8/1991, do Crea-SP ao Delegado da Receita Federal em Santos; Memorando nº 42/91-AP, de 5/9/1991, do Engº Djalma Campos Guimarães, Assessor Técnico da Presidência, ao Pres. do Crea-SP; Of. nº 173/2001-GP, de 16/3/2001, do Presidente do Crea-SP à Inspetora da Alfândega do Porto de Santos; Certidão nº 75/2007 – SECSANTOS; Certidão nº 5134/2011 – UGISTS; Certidão nº 154/2013 – UGISTS; Certidão nº 1.028/2015 – UGISTS e Certidão nº 51/2015 – UGISTS; b) expedir cópias dos documentos que efetivarem as anulações das certidões especificadas no item anterior ao Eng. Civ. Alfeu Praça Fonseca bem como à Receita Federal em Santos e outras pessoas jurídicas e físicas que tenham oficialmente recebido do Crea-SP as certidões nº 75/2007 – SECSANTOS; Certidão nº 5134/2011 – UGISTS; Certidão nº 154/2013 – UGISTS; Certidão nº 1.028/2015 – UGISTS e Certidão nº 51/2015 – UGISTS; c) adotar, em observância ao disposto no § 2º do art. 26 da Resolução nº 1.025, de 2009, do Confea, os procedimentos para que a Câmara Especializada de Engenharia Civil e a Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica verifiquem se há compatibilidade entre as atribuições profissionais do Eng. Civ. Alfeu Praça Fonseca e as atividades técnicas descritas nas seguintes ARTs: 92221220101963502, 92221220101963359, 92221220101952551, 92221220101963540, 92221220101964708, 92221220101964674, 92221220101963710, 92221220101964941, 92221220101964912, 92221220101965029, 92221220101965117, 92221220101965207, 92221220101965282, 92221220101965338, 92221220101965381, 92221220101965424, 92221220101965449, 92221220101965523, 92221220101965483, 92221220101965552, 92221220101965563, 92221220101965573 e 92221220160323820; d) adotar, em observância ao disposto na alínea “f” do art. 46

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

da Lei nº 5.194 de 1966, os procedimentos para que a Câmara Especializada de Engenharia Civil e a Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica, após a devida notificação do interessado para que se manifeste com relação ao seu declarado propósito de continuar exercendo atividades de engenharia mecânica, mesmo após a edição da Decisão PL-2609/2015, do Confea, apreciem e deliberem com relação ao assunto, e na sequência, se houver discordância entre as câmaras mencionadas, ou em razão de recurso do interessado, submeter o pleito à apreciação do Plenário do Regional conforme dispõe a alínea “m” do art. 34 da Lei nº 5.194 de 1966; e) remeter ao Confea, para conhecimento, as cópias das decisões da Câmara Especializada de Engenharia Civil e da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica, e, se for o caso, também a decisão do Plenário do Regional, todas decorrentes das apreciações a serem procedidas com relação ao conjunto de ARTs especificando atividades de engenharia mecânica sob responsabilidade do interessado e ao declarado propósito do Eng. Civ. Alfeu Praça Fonseca, após a Decisão PL 2609/2015, em continuar executando atividades de engenharia mecânica.”Em 23.03.17, o interessado comunica ao CREA-SP que pretende continuar realizando inspeções e emitindo laudos sobre equipamentos mecânicos junto à Alfândega (fls. 361 a 365).A UGI Santos encaminha o processo às Câmaras Especializadas de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica e Metalúrgica para:

a)Conforme Parecer nº 0940/2016-GTE do Confea, manifestar-se em relação ao teor das seguintes ARTs: 92221220101963502, 92221220101963359, 92221220101952551, 92221220101963540, 92221220101964708, 92221220101964674, 92221220101963710, 92221220101964941, 92221220101964912, 92221220101965029, 92221220101965117, 92221220101965207, 92221220101965282, 92221220101965338, 92221220101965381, 92221220101965424, 92221220101965449, 92221220101965523, 92221220101965483, 92221220101965552, 92221220101965563, 92221220101965573 e 92221220160323820;

b)Análise e parecer sobre a manifestação do profissional às folhas 361 a 365.

II – Parecer e voto:Considerando o histórico das Certidões fornecidas ao interessado pelo CREA-SP;Considerando as dúvidas suscitadas pela consulta do Inspetor Chefe da Alfândega de Santos, dirigida ao CONFEA; eConsiderando as Decisões PL-2609/2015 e 1308/2016, ambas do CONFEA;

Voto pelo retorno deste processo à UGI de Santos para que solicite ao Eng. Alfeu Praça Fonseca que apresente cópias dos Laudos, Pareceres ou Orientações Técnicas a que correspondem cada uma das ARTs referidas nas decisões do CONFEA.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

PR-8378/2017 JOSÉ MARIA DE CARVALHO JUNIOR

HISTÓRICO:

O Profissional requerente, Engenheiro Ambiental, Engenheiro de Segurança do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho, José Maná de Carvalho Jr, Crea-SP nº 5062757572, com atribuições provisórias da Resolução nº 447/00 do Confea, da Resolução nº 359/91 e Artigo 03 da Resolução nº 262/79 do Confea, circunscritas no âmbito da Segurança do Trabalho, bem como as do Decreto Federal nº 92.530/86, solicita a este Conselho a revisão de suas atribuições profissionais, para que seja acrescentado as atividades de "inspeção e supervisão em caldeiras e vasos de pressão, tendo em vista ter cursado as disciplinas de "Termodinâmica e suas aplicações e Transferência de Calor". Para tanto apresenta a seguinte documentação:

1)Cópia do Diploma, do histórico escolar e do programa do curso de Engenharia Ambiental concluído na Universidade de Santo Amaro.

2)Cópia do Diploma e do histórico escolar do curso de Pós Graduação Lato Sensu Engenharia de Segurança do Trabalho. Após informação o processo é encaminhado à Câmara Especializada em Engenharia Civil e posteriormente para Câmara Especializada em Engenharia Mecânica e Metalurgia. PARECER: Considerando Normativo Confea 045/92 que dispõe sobre a fiscalização dos serviços técnicos de geradores de vapor e vasos de pressão que estabelece: "As atividades de elaboração, projeto, fabricação, montagem, instalação, reparos e manutenção de geradores de vapor, vasos de pressão, em especial caldeiras e redes de vapor são enquadradas como atividades de engenharia e só poderão ser executadas sob a responsabilidades Técnica de profissional

habilitado. São habilitados a responsabilizar-se tecnicamente pelas atividades citadas no item 1 os profissionais da área da Engenharia Mecânica, sem prejuízo do estabelecido na Decisão Normativa 029/88 do Confea. " Considerando a Decisão Normativa, nº 029/88 que estabelece a competência nas atividades referentes a inspeção e manutenção de caldeiras e projetos de casa de caldeiras: "As atividades inerentes à Engenharia de Caldeiras, no que se refere à inspeção e manutenção de caldeiras e projeto de casa de caldeira competem: •Aos Engenheiros Mecânicos e aos Engenheiros Navais •Aos Engenheiros civis com atribuições do Art. 28 do Decreto Federal nº 23.569/33, desde que tenham

cursado as disciplinas de Termodinâmica e suas aplicações" e Transferência de Calor "ou outras com denominações distintas mas que sejam consideradas equivalentes por força de seu conteúdo programáticos' As Câmaras Especializadas dos CRFA 's ou os Plenários farão análise dos conteúdos programáticos das disciplinas para efeito de equivalência na' aplicação da presente Decisão Normativa, somente em casos

específicos e de dúvidas. Considerando o disposto na NR 13. item 13.1.2 que estabelece os requisitos para realização do "Treinamento de Segurança na Operação da Caldeiras: 13.1.2. Para efeito desta NR, considera-se "Profissional Habilitado" aquele que tem competência legal para exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes projeto de construção, acompanhamento, operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamentação profissional vigente no país. 13.3.7. O treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras deve obrigatoriamente:

a)Ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habilitado" citado no subitem 13.1.2;

AMANDIO J.C. D1ALMEIDA JUNIOR130

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO BERNARDO DO CAMPO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

b)ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim c)obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-A desta NR.

13.3.8 Os responsáveis pela promoção do "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" estarão sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras sanções legais cabíveis, no caso de inobservância do subitem 13.3.7. Considerando a Resolução nº 1073/2016 do Confea que regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências, e campb1 de atuação profissionais aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e Agronomia: Art. 7° A extensão da atribuição inicial de atividades, de competências e de campo de atuação profissional no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea será concedida pelo Crea aos profissionais registrados adimplentes, mediante análise do projeto pedagógico de curso comprovadamente regular, junto ao sistema oficial de ensino brasileiro, nos níveis de formação profissional discriminados no art. :3º cursados com aproveitamento, e por suplementação curricular comprovadamente regular, dependendo de decisão favorável das câmaras especializadas pertinentes à atribuição requerida. . § 1º A concessão da extensão da atribuição inicial de atividades e de campo de atuação profissional no âmbito das profissões fiscalização pelo Sistema Confea/Crea será em conformidade com a análise efetuada pelas câmaras especializadas competentes do Crea da circunscrição na qual se encontra estabelecida a instituição de ensino ou a sede do campus avançado, conforme o caso. § 2° A extensão de atribuição permitida entre modalidades do mesmo grupo profissional. § 3° A extensão de atribuição de grupo profissional para o outro é permitida somente no caso dos cursos stricto sensu previstos no inciso VI do art. 3º devidamente reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e registrados e cadastrados nos Creas. § 4° Os cursos previstos no parágrafo anterior quando realizados no exterior deverão ser revalidados na forma da legislação em vigor. § 5° No caso de não haver câmara especializada relativa ao campo de atuação profissional do interessado ou câmara especializada 'compatível à extensão de atribuição de campo de atuação profissional pretendida pelo interessado, a decisão caberá ao Plenário do Crea, embasada em relatório fundamentado da Comissão de Educação e Atribuição Profissional do Crea, quando houver, ou em relatório e voto

fundamentado de conselheiro representante de instituição de ensino da modalidade. ' Considerando os dispositivos legais o profissional, devido as características de seu currículo escolar não possui atribuição legal para responsabilizar-se tecnicamente por atividades relacionadas a vasos de pressão.' contudo com advento da Resolução 1073/16 do Confea atribuições adicionais obtidas na informação inicial decorrerão de análise de currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação profissional, a serem realizadas pelas câmaras especializadas competentes envolvidas. Considerando o histórico escolar do curso de Engenharia Ambiental da Universidade de Santo Amaro, Considerando que o pleito está fundamentado nas disciplinas cursadas na formação básica do profissional Engenheiro Ambiental e Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho;

VOTO: 1, Pelo entendimento que pelos dispositivos legais e pelas características de seu currículo escolar, o requerente não possui atribuição legal para responsabilizar-se tecnicamente por atividades relacionadas a vasos de pressão. 2, Considerando que a atribuição requerida compete à Câmara Especializada em Engenharia Mecânica e Metalurgia, encaminhar processo à Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

VI . V - INTERRUPÇÃO DE REGISTRO PROFISSIONAL

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

PR-292/2017 FABIANO DOS SANTOS GONZALEZ

HISTÓRICO

O presente processo trata da interrupção de registro profissional, requerida pelo Engenheiro Ambiental Fabiano dos Santos Gonzalez, registrado neste conselho sob nº 50628663744 desde 22.04.2010, com atribuições da Resolução nº 447/00 do CONFEA e dos artigos 2º (fl.19)A solicitação baseia-se na declaração do profissional de “não exercer atividade na área tecnológica “ (fl. 14)Às fl. 03 a 06 apresentam-se cópia da carteira profissional do interessado, onde consta registro como Operador I na Brasileiro S/A – Petrobrás À fl. 10 consta atividades da função de Operador I, exigindo nível médio ou certificado de nível técnico, porém sem ligação com a formação de Engenheiro Ambiental. Após consulta, observou que o profissional possui ART ativa (fl. 03) com nome da contratante Katiuscia Santos Gonzalez, porém nenhum processo de ordem SF ou E.Observou-se também que a anuidade de 2017 consta como pendente.

PARECER

RESOLUçãO Nº 218, DE 29 JUN 1973(...)RESOLVE:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação

técnica; extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

MARIA OLIVIA SILVA131

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CAMPINAS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo

ou manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

RESOLUÇÃO Nº 447, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000 (...)Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.

Considerando legislação mencionada juntamente com apresentação das atividades e obrigações feita pelo interessado (fl. 10);Considerando consulta ao registro do profissional (fls. 07 e 08);

Da Instrução CONFEA 2560-2013 : (...)Art. 2º É facultado ao profissional que não exerça atividades nas áreas fiscalizadas por este Conselho, requerer a interrupção de seu registro, mediante apresentação dos seguintes documentos: I - requerimento de Baixa de Registro Profissional - BRP, (anexo I desta Instrução), devidamente preenchido e assinado, que conterá declaração de sua inteira responsabilidade, quanto à:

a) não exercer atividades da área tecnológica das profissões abrangidas neste Sistema Confea/Creas, durante o período de interrupção do registro ora requerido; b) não ocupar cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Creas;c) não constar como autuado em processo por infração aos dispositivos do Código de Ética Profissional, em tramitação no Sistema Confea/Creas; d) não possuir Anotações de Responsabilidades Técnicas – ARTs sem a correspondente baixa, consoante Res. 1.025 de 2009 do Confea; (...)f) estar ciente de que a interrupção do registro profissional não implica em anulação de eventuais débitos, que deverão ser dirimidos na esfera competente em momento oportuno;

VOTO Pela concessão do cancelamento do registro do profissional Fabiano dos Santos Gonzalez, desde que o mesmo apresente ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do estado de São Paulo- CREA-SP para anexar a este processo, a comprovação da regularização de pendência relativa a anuidade de 2017 e baixa da ART ativa, emitida em 31-08-11.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

PR-8384/2017 FERNANDA DE LUCA CINTI

HISTÓRICO

A Engenheira Civil Fernanda de Luca Cinti requereu, em 04/março/2017, a Interrupção de Registro Profissional neste Conselho.

RELATÓRIOConforme Resumo Profissional às fls. 08 deste processo, a Interessada encontra-se em Débito com as Anuidades de 2016 e 2017.Conforme cópia da Carteira Profissional fls. 03 até 07, foi contratada como Analista Administrativa com salário de R$ 1.500,00/mês, a partir de fevereiro/2017.Conforme cópia do Contrato de Experiência (fls. 21 até fls. 22), exerce a função de venda de serviço de internet via satélite, recebendo, além do salário mensal de R$ 1.500,00, a quantia de R$ 35,00 por venda realizada.A atividade exercida pela Requerente não está incluída na relação constante da lei Federal 5194/1966, principalmente as constantes do seu artigo 7º.Por conta da Resolução 1007 de 05/dezembro/2003 em seu artigo 30º, a Interrupção do Registro é facultada ao profissional que não pretende exercer sua profissão e que atende às seguintes condições:I – esteja em dia com as obrigações perante o Sistema CONFEA/CREA, inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento;II – não ocupe cargo ou função para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema CONFEA/CREA;III – não conste como autuado em processo...

VOTOPor entender que a atividade de venda de internet não se enquadra no artigo 7º da lei Federal 5194/66, VOTO pelo Deferimento da Interrupção requerida em 04/maio/2017.Para que esta decisão seja homologada, deverá apenas efetuar os pagamentos das anuidades 2016 e 2017, com os acréscimos legais.

JOSÉ EDUARDO DE ASSIS PEREIRA132

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CAMPINAS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

PR-458/2017 RICARDO TROCOLI ABDON DANTAS

HISTÓRICO

O Engenheiro Civil Ricardo T. A. Dantas, requereu a Interrupção de seu Registro Profissional para o período de 11/abril/2017 até 11/dezembro/2017, logicamente trabalhando em janeiro/fevereiro/março e parte de abril/dezembro de 2017.Em complemento a esse pedido, junta Declaração do representante da Empregadora (CPTM) (fls. 14) em que este afirma: “... como pagamento proporcional da anuidade do CREA-SP...”.O requerente encontra-se em débito com a Anuidade do ano de 2017, conforme documento do CREA-SP (fls. 15).

RELATOA anuidade do CREA-SP, conforme implícito em seu nome, não é MENSALIDADE, sua cobrança é anual, devendo ser paga de forma integral para cada ano de exercício profissional. Isto é óbvio !!!.A Resolução CONFEA nº 1007 de 05 de dezembro de 2003 em seu artigo 30º A interrupção do registro ... e que tenha as seguintes condições: I – esteja em dia com as obrigações perante o Sistema CONFEA/CREA, inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento;II – não ocupe cargo ou função para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema CONFEA/CREA;

VOTOPor entender que a interrupção parcial do exercício durante alguns meses de um exercício anual não irá resultar em mensalidade junto ao CREA-SP, pois a cobrança é de Anuidade;Por conta do subitem I, artigo 30 da Resolução CONFEA 1007/2003, que cita: “... esteja em dia com as obrigações, inclusive aquelas referente ao “ANO” de requerimento;Por conta do subitem II, artigo 30 da Resolução CONFEA 1007/2003, que cita: “... não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional...”;E principalmente pelo fato de que Licença Não Remunerada, não significa abrir mão de cargo ou emprego, VOTO pelo INDEFERIMENTO do Pedido de Interrupção Parcial do Registro do CREA-SP feito pelo requerente.Também que seja feita a cobrança da anuidade 2017 e outro débitos, se houver, incluindo multas, juros e acréscimos legais desde a data do vencimento até o efetivo pagamento

JOSÉ EDUARDO DE ASSIS PEREIRA133

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI OESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

PR-8446/2017 MURILO CARVALHO DE AZEVEDO

Histórico

1.Com referência aos elementos do processo:

O presente processo refere-se à Interrupção de Registro Profissional requerida pelo ENGENHEIRO CIVIL MURILO CARVALHO de AZEVEDO, registrado neste Conselho sob nº 5069879128 a partir de 25/10/2016, com atribuições constantes do artigo 7º da Resolução 218/73, do CONFEA.

Do processo destacamos:

Às fls. 02/03, Requerimento de Baixa de Registro Profissional, protocolo 43490, de 20/03/2017, por não estar exercendo atividades na área tecnológica. Apresenta-se de fls. 04 a 06, cópia das páginas da carteira profissional. Nas fls. 07 e 19 pesquisa no sistema informatizado deste Conselho do Resumo de Profissional, e na fls.08 Pesquisa de Empresa.

SUPFIS indeferiu a solicitação de interrupção de registro (fls. 10), e o interessado anexou nas fls. 11/14 solicitação de revisão do parecer (protocolo 99287 – 11/07/2017), e na fls. 15 Declaração de Trabalho da empresa JONES LANG LASALLE LTDA, onde exerce o cargo de Gerente de Serviços Prediais.

Consultas ao sistema CREANET indicaram que nada consta em nome do profissional, nem ARTs ativas ou processos (SF ou E) em tramitação no Sistema Confea/Crea (fls. 18).

2.Com relação à legislação:

Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.

Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.” (...)

“Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são

JONI MATOS INCHEGLU134

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI OESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.”

Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.

“Art. 9º - As atividades enunciadas nas alíneas "g" e "h" do Art. 7º, observados os preceitos desta Lei, poderão ser exercidas, indistintamente, por profissionais ou por pessoas jurídicas.”(...)

“Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.”(...)

“Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”

“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:(...)d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;”(...)“Art. 55 - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei só poderão exercer a profissão após o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade.”

Resolução Confea nº 1.007, de 05 de dezembro de 2003

“Art. 30. A interrupção do registro é facultado ao profissional registrado que não pretende exercer sua profissão e que atenda às seguintes condições:I – esteja em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea, inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento;II – não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Crea; eIII – não conste como autuado em processo por infração aos dispositivos do Código de Ética Profissional ou das Leis n.os 5.194, de 1966, e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, em tramitação no Sistema Confea/Crea.”

“Art. 31. A interrupção do registro deve ser requerida pelo profissional por meio de preenchimento de formulário próprio, conforme Anexo I desta Resolução.

Parágrafo único. O requerimento de interrupção de registro deve ser instruído com os documentos a seguir enumerados:I – declaração de que não exercerá atividade na área de sua formação profissional no período compreendido entre a data do requerimento de interrupção e a da reativação do registro; eII – comprovação da baixa ou da inexistência de Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs, referentes a serviços executados ou em execução, registradas nos Creas onde requereu ou visou seu registro.”

“Art. 32. Apresentado o requerimento devidamente instruído, o órgão competente da estrutura auxiliar do

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Crea efetuará a análise da documentação e encaminhará o processo à câmara especializada competente.

Parágrafo único. Caso o profissional não atenda às exigências estabelecidas nesta Resolução, seu requerimento de interrupção de registro será indeferido.”

Parecer:

Considerando a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que estabelece as atividades e atribuições profissionais do engenheiro e do engenheiro-agrônomo;

Considerando as atividades inerentes ao cargo de Gerente de Serviços Prediais, declaradas pela empresa empregadora;

Considerando que no site da empresa empregadora (http://www.jll.com.br/brazil/pt-br/servicos, disponível em 30/10/2017, às 12h05 – ANEXO I) constam atividades afetas a este Conselho na descrição dos “Serviços” prestados pela mesma salientando o fato do requerente exercer o cargo de “Gerente de Serviços Prediais”, conforme afirmado pela citada empregadora em declaração específica (fl 15);

Considerando as atribuições profissionais do interessado;

Considerando que as atividades mencionadas estão caracterizadas como atividades técnicas afetas a fiscalização deste Conselho;

Voto

Pelo indeferimento do pedido de interrupção de registro do interessado neste Conselho mantendo, dessa forma, o Parecer da Superintendência de Fiscalização exarado por meio do Ofício nº 0973/2017 – UGI – Oeste/elm de 28 de março de 2017.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

PR-497/2017 FERNANDA BUENO MARCONDES VIEIRA MIRANDA

HISTÓRICO

A Engenheira Ambiental e de Segurança do Trabalho, Fernanda B. M. V. Miranda, solicita interrupção de Registro junto ao CREA-SP, por entender que não exerce função específica dos profissionais ligados ao Sistema CONFEA/CREA.

RELATÓRIODiferente do que afirma o Analista Técnico Marco A. F. de Mello às fls. 19, a Interessada foi contratada como Engenheiro SR conforme Registro em carteira de Trabalho constante das fls. 04 até 08 deste processo.Também, DIFERENTE do que afirma o Analista Técnico Marco A. F. de Mello às fls. 19, não existe às fls. 06 e, em nenhuma folha deste processo, informação de que a Interessada é sócia administrativa de firma no Estado da Bahia.Após saneado o presente processo, verificando as atividades citadas pela empresa empregadora às fls. 14/15, entendo que a Interessada exerce atividade de análise, avaliação e divulgação técnica (item c do artigo 7º da lei Federal 5194/66) e de produção técnica especializada (item h do artigo 7º da Lei Federal 5194/66); ainda conforme artigo 55º da mesma Lei: “... só poderão exercer a profissão após o registro no Conselho Regional...”.Conforme Resolução CONFEA 1007 de 05/12/2003 em seu artigo 30º: “A interrupção do registro é facultada ao profissional registrado que não pretende exercer sua profissão e que atenda às seguintes condições: I - ...II – Não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ...”

VOTOPor entender que a Interessada não atende ao subitem II do artigo 30 da Resolução do CONFEA 1007 de 05/12/2003, VOTO pelo Indeferimento do Requerimento de Baixa de Registro, protocolado às fls. 02 do presente processo.

JOSÉ EDUARDO DE ASSIS PEREIRA135

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SANTO ANDRÉ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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PR-8464/2017 GONÇALO CABALLERO

Histórico

1 - Com referência aos elementos do processo:

O presente processo refere-se à Interrupção de Registro Profissional requerido pelo TÉCNICO em EDIFICAÇÕES GONÇALO CABALLERO, registrado neste Conselho sob nº 5061226808 a partir de 07/08/2002, com atribuições constantes do artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85.

Do processo destacamos: Às fls. 02, protocolo 50238 de 30/03/2017, e fls. 03/04, Requerimento de Baixa de Registro Profissional, por não estar exercendo atividades na área tecnológica.

Apresenta-se de fls. 05 a 07, cópia das páginas da carteira profissional, onde consta o interessado como funcionário da empresa HF Engenharia e Projetos S/C Ltda.. Na fls. 08, CNPJ da empresa.

Na fls. 09 Ofício nº 6643/2017 – UGISBC solicita da empresa uma declaração detalhando as atividades exercidas pelo profissional e a qualificação exigida.

HF Engenharia e Projetos S/C Ltda. informa (fls. 10) que o funcionário GONÇALO CABALLERO exerce a função de Projetista Hidráulico, não emitindo ART.

Nas fls. 11/12 UGI São Bernardo do Campo solicita que a empresa descreva as atividades exercidas pelo Projetista Hidráulico de forma mais detalhada, sendo atendida na fls. 13.

À fls. 16, pesquisa no sistema informatizado deste Conselho de Resumo de Profissional.

De acordo com a unidade deste conselho nada consta em nome do interessado, nem ARTs ativas ou processos (SF ou E) em tramitação no Sistema Confea/Crea (fls. 17).

2- Com relação à legislação:

RESOLUÇÃO Nº 1.057, DE 31 DE JULHO DE 2014.“Art. 2° Aos técnicos industriais e agrícolas de nível médio ou de 2° Grau serão atribuídas às competências e as atividades profissionais descritas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação.”

DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985“§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.”

JONI MATOS INCHEGLU136

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO BERNARDO DO CAMPO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Resolução Confea nº 1.007, de 05 de dezembro de 2003

“Art. 30. A interrupção do registro é facultado ao profissional registrado que não pretende exercer sua profissão e que atenda às seguintes condições:I – esteja em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea, inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento;II – não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Crea; eIII – não conste como autuado em processo por infração aos dispositivos do Código de Ética Profissional ou das Leis n.os 5.194, de 1966, e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, em tramitação no Sistema Confea/Crea.”

“Art. 31. A interrupção do registro deve ser requerida pelo profissional por meio de preenchimento de formulário próprio, conforme Anexo I desta Resolução.

Parágrafo único. O requerimento de interrupção de registro deve ser instruído com os documentos a seguir enumerados:I – declaração de que não exercerá atividade na área de sua formação profissional no período compreendido entre a data do requerimento de interrupção e a da reativação do registro; eII – comprovação da baixa ou da inexistência de Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs, referentes a serviços executados ou em execução, registradas nos Creas onde requereu ou visou seu registro.”

“Art. 32. Apresentado o requerimento devidamente instruído, o órgão competente da estrutura auxiliar do Crea efetuará a análise da documentação e encaminhará o processo à câmara especializada competente.

Parágrafo único. Caso o profissional não atenda às exigências estabelecidas nesta Resolução, seu requerimento de interrupção de registro será indeferido.”

Parecer:

Considerando a RESOLUÇÃO Nº 1.057, DE 31 DE JULHO DE 2014 e o DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985, que estabelecem as atividades e atribuições profissionais do Técnico de Nível Médio;

Considerando as atividades descritas para a função de Projetista Hidráulico, declarado pela empresa empregadora;

Considerando as atribuições profissionais do interessado, Técnico em Edificações, dispostas no artigo 4° do Decreto Federal 90922;

Considerando que as atividades mencionadas estão caracterizadas como atividades técnicas afetas a fiscalização deste Conselho no que tange o DECRETO Nº 90.922 o qual enuncia “§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.” (Grifo Nosso)

Voto

1 - Pelo indeferimento do pedido de interrupção de registro do interessado neste Conselho;

2 - Pela necessidade de se diligenciar, em processo próprio, junto a empresa empregadora, no sentido de

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

se adotar procedimentos fiscalizatórios visando, se ainda não realizado/em andamento, o seu registro no Crea-SP.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

PR-142/2017 APARECIDO NEY DE ALMEIDA

HISTÓRICO

O presente processo trata da interrupção de registro profissional, requerida pelo Engenheiro Civil e Mecânico Aparecido Ney de Almeida, registrado neste conselho sob nº 0601369405 desde 09.03. 19985, com atribuições da Resolução nº 218/73 do CONFEA e dos artigos 7º e 12º.

A solicitação baseia-se na declaração do profissional de “não estou exercendo atividade na área “ (fl. 02).

Às fl. 03 a 06 apresentam-se cópia da carteira profissional do interessado, onde consta registro como Agente de Fiscal de Obras na prefeitura Municipal de São Jose dos Campos. À fl. 07 consta atividades realizadas pelo profissional no exercício da função, porém a exigência de escolaridade é nível médio. Não consta ART ativa (fl. 08) e nem processo de ordem SF ou E.

PARECER

RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973(...)RESOLVE:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação

técnica; extensão;

MARIA OLIVIA SILVA137

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo

ou manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

Art. 12º- Compete ao ENGENHEIRO MECÂNICO ou ao ENGENHEIRO MECÂNICO E DE AUTOMÓVEIS ou ao ENGENHEIRO MECÂNICO E DE ARMAMENTO ou ao ENGENHEIRO DE AUTOMÓVEIS ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE MECÂNICA:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a processos mecânicos, máquinas em geral; instalações industriais e mecânicas; equipamentos mecânicos e eletro-mecânicos; veículos automotores; sistemas de produção de transmissão e de utilização do calor; sistemas de refrigeração e de ar condicionado; seus serviços afins e correlatos.

Da Instrução CONFEA 2560-2013 : (...)Art. 2º É facultado ao profissional que não exerça atividades nas áreas fiscalizadas por este Conselho, requerer a interrupção de seu registro, mediante apresentação dos seguintes documentos: I - requerimento de Baixa de Registro Profissional - BRP, (anexo I desta Instrução), devidamente preenchido e assinado, que conterá declaração de sua inteira responsabilidade, quanto à:

a) não exercer atividades da área tecnológica das profissões abrangidas neste Sistema Confea/Creas, durante o período de interrupção do registro ora requerido; b) não ocupar cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Creas;c) não constar como autuado em processo por infração aos dispositivos do Código de Ética Profissional,

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

em tramitação no Sistema Confea/Creas; d) não possuir Anotações de Responsabilidades Técnicas – ARTs sem a correspondente baixa, consoante Res. 1.025 de 2009 do Confea;

Considerando legislação vigente e já citada;Considerando atividades executadas conforme declaração em fl. 7;

VOTO Pelo indeferimento da interrupção do registro, uma vez que foi constatado através da descrição detalhada e especificações do cargo que o profissional exerce funções de engenheiro.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

PR-8428/2017 DIOGO ADRIANO RODRIGUES

Histórico

1 - Com referência aos elementos do processo:

O presente processo trata da interrupção de registro profissional, requerido pelo Engenheiro Sanitarista e Ambiental Diogo Adriano Rodrigues, registrado neste Conselho sob nº 5069763195, desde 18/04/2016, com atribuições do artigo 2º da Resolução nº 447/2000, do Confea.

A solicitação baseia-se na declaração da profissional no sentido de “não exercer cargo ou função que seja exigida formação profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Creas” (fls. 02).

Às fl. 03,04 e 05, apresenta-se cópia da carteira profissional do interessado, onde consta o registro como “Aux. Administrativo I”, na empresa Votorantim Celulose e Papel S/A (posteriormente “Diâmetro Serviços Florestais LTDA” e “Fibria Celulose S/A”);

Apresenta-se às fls. 08 e 09, declaração da empresa “Fibria”, onde descreve as atividades exercidas pelo interessado, dentre outras:

- Solicitar a liberação de recursos operacionais e financeiros e participar de processos de implementação de projetos de melhoria em conformidade com a execução técnica no campo e acompanhar a aplicação adequada dos recursos liberados no campo (Grifo nosso).

- Prestar assistência técnica ao produtor florestal nos aspectos relevantes a implantação, reforma, rebrota, manutenção florestal e colheita, verificando os padrões de qualidade, quantidade e especificações técnicas, orientando no processo logístico, assegurando a otimização do uso de recursos financeiros e operacionais de forma a garantir a formação de florestas de alta produtividade, em conformidade com os princípios de desenvolvimento sustentável, garantindo a disponibilidade de madeira do Programa na regional com custo viável ao negócio, sem prejuízos as exigências de qualidade, legais, sociais e ambientais (Grifo nosso)

A empresa declara ainda, no mesmo documento, que o requerente é “Supervisor Poupança Florestal I, na Coord. Gestão e Desempenho”.

Às fls. 07, consta informação da UGI São Bernardo do Campo quanto à documentação juntada no processo, bem como que não constam processos de ordem “SF” e “E” em nome da profissional.

2- Com relação à legislação:

Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;

JONI MATOS INCHEGLU138

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.

Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.” (...)

“Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.”

Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.

“Art. 9º - As atividades enunciadas nas alíneas "g" e "h" do Art. 7º, observados os preceitos desta Lei, poderão ser exercidas, indistintamente, por profissionais ou por pessoas jurídicas.”(...)

“Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.”(...)

“Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”

“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:(...)d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;”(...)“Art. 55 - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei só poderão exercer a profissão após o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade.”

Resolução Confea nº 1.007, de 05 de dezembro de 2003

“Art. 30. A interrupção do registro é facultado ao profissional registrado que não pretende exercer sua profissão e que atenda às seguintes condições:I – esteja em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea, inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento;II – não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Crea; eIII – não conste como autuado em processo por infração aos dispositivos do Código de Ética Profissional ou das Leis n.os 5.194, de 1966, e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, em tramitação no Sistema Confea/Crea.”

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

“Art. 31. A interrupção do registro deve ser requerida pelo profissional por meio de preenchimento de formulário próprio, conforme Anexo I desta Resolução.

Parágrafo único. O requerimento de interrupção de registro deve ser instruído com os documentos a seguir enumerados:I – declaração de que não exercerá atividade na área de sua formação profissional no período compreendido entre a data do requerimento de interrupção e a da reativação do registro; eII – comprovação da baixa ou da inexistência de Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs, referentes a serviços executados ou em execução, registradas nos Creas onde requereu ou visou seu registro.”

“Art. 32. Apresentado o requerimento devidamente instruído, o órgão competente da estrutura auxiliar do Crea efetuará a análise da documentação e encaminhará o processo à câmara especializada competente.

Parágrafo único. Caso o profissional não atenda às exigências estabelecidas nesta Resolução, seu requerimento de interrupção de registro será indeferido.”

Parecer:

Considerando a Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que estabelece as atividades e atribuições profissionais do engenheiro e do engenheiro-agrônomo;

Considerando as atividades descritas para o cargo de Supervisor Poupança Florestal I, declaradas pela empresa empregadora;

Considerando as atribuições profissionais do interessado, Engenheiro Sanitarista e Ambiental, dispostas no artigo 2° da Resolução nº 447/00, do Confea

Considerando que as atividades mencionadas estão caracterizadas como atividades técnicas afetas a fiscalização deste Conselho.

Voto

1 - Pelo indeferimento do pedido de interrupção de registro do interessado neste Conselho;

2 - Pela necessidade de se diligenciar, em processo próprio, junto a empresa empregadora, no sentido de se adotar procedimentos fiscalizatórios visando, se ainda não realizado/em andamento, o seu registro no Crea-SP.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

PR-8444/2017 LILIAN CAMPOS DE MENEZES TENORIO

Histórico

1.Com referência aos elementos do processo:

O presente processo refere-se à Interrupção de Registro Profissional - Recurso requerida pela ENGENHEIRA CIVIL LILIAN CAMPOS DE MENEZES TENORIO, registrada neste Conselho sob nº 5063071505 a partir de 29/01/2010, com atribuições constantes do artigo 7º da Resolução 218/73, do CONFEA.

Do processo destacamos:

A fl. 02, Requerimento de Baixa de Registro Profissional, protocolo 21927, de 03/02/2017, por não estar exercendo atividades na área tecnológica. Apresenta-se de fls. 03 e 04, cópia das páginas da carteira profissional. Na fl. 05 o Resumo de Profissional.

A UGI Jundiaí indeferiu a solicitação de interrupção de registro (fl. 06), e a interessada anexou nas fls. 07 e 08 solicitação de revisão do parecer (protocolo 116010 – 16/08/2017) onde descreve as atividades desenvolvidas no Cargo de “Analista Engenharia Viária” na Função de “Analista Engenharia Viária – Projetos” destacando-se, dentre outras:

- Analisar as disciplinas que compõem o projeto;- Fiscalizar e orientar empresas terceiras responsáveis pela elaboração do projeto;- Realizar visitas nas obras, analisando os processos da execução da obra, custos, a fim de obter melhorias.

Consultas ao sistema CREANET indicaram que nada consta em nome da profissional, nem ARTs ativas ou processos (SF ou E) em tramitação no Sistema Confea/Crea (fls. 18).

2.Com relação à legislação:

Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.

JONI MATOS INCHEGLU139

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP CAMPO LIMPO PAULISTA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.” (...)

“Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.”

Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.

“Art. 9º - As atividades enunciadas nas alíneas "g" e "h" do Art. 7º, observados os preceitos desta Lei, poderão ser exercidas, indistintamente, por profissionais ou por pessoas jurídicas.”(...)

“Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.”(...)

“Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”

“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:(...)d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;”(...)“Art. 55 - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei só poderão exercer a profissão após o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade.”

Resolução Confea nº 1.007, de 05 de dezembro de 2003

“Art. 30. A interrupção do registro é facultado ao profissional registrado que não pretende exercer sua profissão e que atenda às seguintes condições:I – esteja em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea, inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento;II – não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Crea; eIII – não conste como autuado em processo por infração aos dispositivos do Código de Ética Profissional ou das Leis n.os 5.194, de 1966, e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, em tramitação no Sistema Confea/Crea.”

“Art. 31. A interrupção do registro deve ser requerida pelo profissional por meio de preenchimento de formulário próprio, conforme Anexo I desta Resolução.

Parágrafo único. O requerimento de interrupção de registro deve ser instruído com os documentos a seguir enumerados:I – declaração de que não exercerá atividade na área de sua formação profissional no período

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

compreendido entre a data do requerimento de interrupção e a da reativação do registro; eII – comprovação da baixa ou da inexistência de Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs, referentes a serviços executados ou em execução, registradas nos Creas onde requereu ou visou seu registro.”

“Art. 32. Apresentado o requerimento devidamente instruído, o órgão competente da estrutura auxiliar do Crea efetuará a análise da documentação e encaminhará o processo à câmara especializada competente.

Parágrafo único. Caso o profissional não atenda às exigências estabelecidas nesta Resolução, seu requerimento de interrupção de registro será indeferido.”

Parecer:

Considerando a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que estabelece as atividades e atribuições profissionais do engenheiro e do engenheiro-agrônomo;

Considerando as atividades inerentes ao cargo de Analista Engenharia Viária, declaradas pela requerente na “Carta de Defesa”;

Considerando as atribuições profissionais da interessada;

Considerando que as atividades mencionadas estão caracterizadas como atividades técnicas afetas a fiscalização deste Conselho;

Voto

Pelo indeferimento do pedido de interrupção de registro do interessado neste Conselho mantendo, dessa forma, o Parecer da UGI exarado por meio do Ofício nº 8423/2017 – Jun de 04 de julho de 2017.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

PR-85/2017 CAMILA FERNANDES OLIVEIRA

HISTÓRICO

O presente processo trata da interrupção de registro profissional, requerida pela Técnica em Edificações Camila Fernandes Oliveira, registrada neste conselho sob nº 5069474484 desde 29.01.2015, com atribuições da Resolução nº 1010/05 do CONFEA e dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal nº 90922/1985 (fl.11)A solicitação baseia-se na declaração do profissional no sentido de “não uso” (fl. 02)Às fl. 03 a 05 apresenta-se cópia da carteira profissional da interessada, onde consta registro como auxiliar de processos na Gazarolli & Ganzarolli Ltda. EPP.À fl. 07 consta comunicação do CREA-SP o indeferimento do pedido.Em 31.01.2017, a interessada protocolou recurso (fl.09) esclarecendo suas atividades e anexou declaração sobre suas obrigações (fl.10) Após consulta, observou que a interessada não possui Responsabilidade Técnica em aberto e nem processos SF ou E.

PARECER

RESOLUçãO Nº 218, DE 29 JUN 1973(...)RESOLVE:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação

técnica; extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

MARIA OLIVIA SILVA140

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP INDAIATUBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo

ou manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Art. 23 - Compete ao TéCNICO DE NíVEL SUPERIOR ou TECNóLOGO:

I - o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais;II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta Resolução, desde que enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo.

Da Instrução CONFEA 2560-2013 : (...)Art. 2º É facultado ao profissional que não exerça atividades nas áreas fiscalizadas por este Conselho, requerer a interrupção de seu registro, mediante apresentação dos seguintes documentos: I - requerimento de Baixa de Registro Profissional - BRP, (anexo I desta Instrução), devidamente preenchido e assinado, que conterá declaração de sua inteira responsabilidade, quanto à:

a) não exercer atividades da área tecnológica das profissões abrangidas neste Sistema Confea/Creas, durante o período de interrupção do registro ora requerido; b) não ocupar cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Creas;

Considerando legislação mencionada juntamente com apresentação das atividades e obrigações feita pela interessada (fl. 10)

VOTO Pela manutenção do indeferimento cancelamento do registro, uma vez que a profissional mesmo não havendo registro de responsabilidade técnica exerce atividades pertinentes a sua formação de técnica em edificações conforme resolução 218/73.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

PR-430/2017 WILLIAN RODRIGUES

HISTÓRICO

Em 27/janeiro/2017, Willian Rodrigues protocolou pedido junto a este CREA, requerendo interrupção de seu registro de Engenheiro Ambiental neste Conselho. Para tanto, atendendo à Resolução CONFEA 1007/2003, apresentou documentos exigidos pelo artigo 31, subitens I e II.Conforme artigo 32 dessa mesma Resolução, o processo deverá ser encaminhado para a Câmara Especializada competente, no caso CEEC, que fará ou não o deferimento do pedido,

RELATONas atividades descritas pelo requerente ás fls. 12 e 16, este declara que sua formação é de Engenheiro Ambiental e sua função é de Coordenador de Operações.A relação de Atividades e de Responsabilidades fornecida pela empresa empregadora às fls. 14, inclui as atividades descritas na Lei Federal 5194/1966 artigos 7º, 8º e 9º, restritas aos profissionais inscritos neste Conselho, conforme determina o artigo 55º dessa mesma Lei. O requerente não é mais iniciante em sua carreira profissional, hoje é Coordenador de Operações, com função administrativa/comercial, conforme declarou às fls. 12, significando que, ao conhecimento de Engenharia Ambiental, teve somado à sua experiência técnica, seu lado de liderança organizacional, comercial e outros.O Engenheiro Ambiental pode não estar atuando nas atividades básicas de sua profissão, porém está sim analisando relatórios, fiscalizando serviços, criando ou adquirindo novos métodos ou produtos onde um leigo não teria capacidade para substituí-lo.

VOTOPor conta de estar presente na Atividade do Requerente ou definidas pela Lei 5194/1966, artigo 7º - item c) análises, pareceres, e item h) produção técnica especializada, e conforme preconiza os artigos 8º e 55º da mesma Lei 5194/66, VOTO pelo INDEFERIMENTO do pedido.

JOSÉ EDUARDO DE ASSIS PEREIRA141

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP SUZANO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

IX - PROCESSOS DE ORDEM SF

IX . I - ANÁLISE PRELIMINAR DE DENÚNCIA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-891/2016 MARIA LUCIA DE SILLO

Histórico

Trata-se o presente processo de denuncia formulada pelo Sr. Toni Carlos Videira, contra a Eng. Civ. Maria Lucia de Sillo e a Arq. E Urb. Fernanda Rover, referente a elaboração do projeto de residência localizada na Rua Cyro Barufaldi, 214 – Jardim Santa Rita I – Nova Odessa/SP.

Documentação enviada pelo denunciante:

- Expediente sobre a denuncia (fls.03);

- Fotos do local da obra (fls. 04/06);

- Memorial Descritivo da construção residencial/Projeto Completo (fls. 07/08);

- ART de Obra/Serviço n° 92221220121805059 da obra em questão, registrada pela Eng.Civ. Maria Lúcia de Cillo em 18/01/2013 – período da obra: 15/01/2013 1 07/02/2013 – atividades técnicas: Direção/Execução/Construção Residencial (projeto, fiscalização, direção e execução residencial) – contratante: Sérgio Antonio Covolam (fls. 09)

Documentação anexada pela UGI-Americana:

- Ofício n° 4403/2016-UGI AME/cgss, datado de 06/04/2016, enviado à profissional notificando-a para, no prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento do ofício, apresentar manifestação a respeito da denúncia, com o devido Aviso de Recebimento no verso (ofício recebido em 13/04/2016) – (fls. 11).

- Ofício 4404/2016-UGI AME/cgss, dato de 06/04/2016, enviado ao denunciante informando da instauração do presente processo, com o devido Aviso de Recebimento no verso (fls. 12).

- Manifestação da Eng.Civ. Maria Lúcia, datada de 20/04/2016 (fls. 13/14).

- Manifestação do Sr. Sérgio Antônio Covolam, na qualidade de ex-proprietário e construtor do imóvel (fls. 15).

- Consulta do Sistema Creanet, de 12/05/2016, referente ao cadastro da profissional, constando que: se encontra registrada, desde 29/01/1986, com titulo de engenheira civil e as atribuições do artigo 7° da Resolução n° 218/73, do Confea; não há responsabilidades técnicas ativas; - está quite com o exercício de 2016 (fls. 16).

- Consulta do Sistema SIPRO, apresentando que não existe processo de ordem “E” abero em nome da profissional, entretanto, existe outro processo de ordem “SF” (SF-05973/1988) – (fls.17/19).

- Despacho do Chefe da UGI-Americana pelo envio do processo para prosseguimento do assunto (fls.20).

HASSAN MOHAMAD BARAKAT142

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI AMERICANA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Parecer:

Considerando que a profissional envolvida apresentou manifestação (fls. 13/14), considerando que o ex-proprietário e construtor Sr° Sérgio Antônio Covolom, se prontificou a resolver todos os problemas construtivos apontados pelo Sr° Toni Carlos Videira (fls. 15).

Voto:

Pelo Arquivamento do Processo.

SF-603/2016 ALTINO ALVES FERREIRA FILHO

Histórico

Trata o presente processo de denuncia da Sra. Mara Regina Cândido de Souza, contra a Eng. Civ., Tec. Edif. e Eng.Seg. Trab. Altino Alves Ferreira Filho, em virtude de danos nas obras vizinhas à obra de responsabilidade do profissional, situada à Rua São Sebastião, Quadra 10 – Jd. da Grama – Bauru/SP.

Parecer:

Considerando que a UGI Bauru informou a ausência de trabalhadores no local, ficando prejudicada a diligência (fls. 17/19).

Voto:

Para que seja feita nova diligencia junto a UGI Bauru a fim de verificar se os danos relatados foram solucionados.

HASSAN MOHAMAD BARAKAT143

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI BAURU

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1427/2015 JULIO CESAR NATIVIDADE

HISTÓRICO:

Trata-se de processo instaurado por iniciativa do Crea, que quando da solicitação de esclarecimentos feita por contratante relativos à solicitação de baixa ART de profissional contratada, verificou indícios de infração à legislação profissional.

Em 28/04/2014, o Sr. Luis Carlos Paschoarelli proprietário de imóvel situado na Rua Maria Virgínia Ribeiro Rosseto, Quadra 4, Lote 8, Município de Agudos-SP, contratou a Engenheira Civil Nilza Maria Jordão para acompanhar tecnicamente obra projetada por arquiteta e o Engenheiro Civil Júlio Natividade para executar cálculo estrutural.Alega o denunciante que o Engenheiro Civil Júlio Cesar Natividade atrasou a entrega dos serviços, fez apenas entrega parcial de projeto com erros graves sem emitir ART.Alega também que a Engenheira Civil Nilza Maria Jordão compareceu na obra apenas em duas ocasiões: na locação da obra e pouco antes do processo de concretagem da laje e apesar de ter recebido seus honorários baixou ART de nº 92221220131024795 e sua responsabilidade perante a prefeitura motivada por descumprimento de contrato.Informa ainda que foi contratado outro engenheiro que registrou a ART de nº 92221220140477364 para continuidade dos serviços.O Sr. Luis Carlos Paschoarelli questiona:

1.Se a atitude da Engenheira Civil Nilza Maria Jordão é corroborada pelo CREA e com quais justificativas. 2.Quem foi o responsável técnico pela obra do período entre emissão da ART de nº 92221220131024795

e até a baixa junto a Prefeitura Municipal de Agudos. 3.Que orientações o Crea-SP apresenta quanto ao caso.

Em atendimento à consulta é encaminhado ao Sr. Luis Carlos Paschoarelli o Ofício nº 6516/2015 – UGI Bauru, esclarecendo que o profissional é responsável pelos serviços constantes na Anotação de Responsabilidade Técnica – ART desde a data de início anotada, até a data da baixa da responsabilidade técnica, seja por conclusão da obra ou rescisão do contrato conforme disposto na Lei Federal nº 5.194/66 e Resolução Confea nº 1025/09.Em 30/07/2015 o Superintendente de Fiscalização e o Chefe da Unidade de Planejamento e Fiscalização entendem que o correto seria tratar o processo como Análise Preliminar de Denúncia e determina:

1.Alteração do assunto do processo de Consulta para Análise Preliminar de Denúncia; 2.Iniciar novo SF com assunto Análise Preliminar de Denúncia tendo por interessado o Engenheiro Civil

Júlio César Natividade e oficiá-lo para manifestação, solicitando a ART referente ao cálculo estrutural; 3.Oficiar a Engenheira Civil Nilza Maria Jordão e o Sr. Luis Carlos Paschoarelli conforme Ofício nº

6516/2015 – UGI Bauru; 4.Orientar o Engenheiro Civil Jayme Moreira Junior, atual responsável técnico pela obra sobre a

necessidade de esclarecer na ART registrada a fase da obra em que assumiu a responsabilidade.O Sr. Luis Carlos Paschoarelli anexou aos autos com os seguintes documentos: •Às fls. 04 a 07, consulta. •Às fls. 08, requerimento de protocolo à Prefeitura Municipal de Agudos, de baixa de responsabilidade

técnica de projeto aprovado procedido pela Engenheira Civil Nilza Maria Jordão; •Às fls. 10, Proposta de honorários profissionais encaminhada pela Engenheira Civil Nilza Maria Jordão

ao Sr. Luis Carlos Paschoarelli, sem assinatura. •Às fls. 11 e 12, recibos de pagamento de serviços profissionais; •Às fls. 12 a 14, cópias de notas fiscais.

MARIA DO CARMO ROSALIN DE OLIVEIRA144

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI BAURU

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

•Às fls. 16 a 31, novo protocolo com idêntica solicitação e mesmos documentos de 23/04/2015.

A UGI Bauru instrui o processo com os seguintes documentos: •Às fls. 33 e 34, Resumo de Profissional da Engenheira Civil Nilza Maria Jordão, com atribuições do artigo

7º da Resolução Confea 218/73, quite com suas anuidades. •Às fls. 35 e 36, cópia da ART de nº 92221220131024795, registrada pela Engenheira Civil Nilza Maria

Jordão que tem por atividade técnica direção direção alvenaria alvenaria constando no campo observações “responsabilidade técnica pela direção da construção de uma residência unifamiliar com área de 191,80m²”. •Às fls. 37, Informações complementares de ART da ART de nº 92221220131024795, informando a baixa

da ART em 07/03/2014 por motivo de rescisão contratual. •Às fls. 38, CREADOC nº 44726/2014, referente a solicitação de baixa da ART de nº

92221220131024795; •Às fls. 39 a 41, busca de processo que não localizou processos de ordem SF ou E em nome da

Engenheira Civil Nilza Maria Jordão. •Às fls. 42, Ofício nº 4378/2015-UGI Bauru, notificando a Engenheira Civil Nilza Maria Jordão para

manifestar-se formalmente a respeito da representação objeto deste processo administrativo. •Às fls. 47 a 70, manifestação da Engenheira Civil Nilza Maria Jordão em atendimento ao Ofício nº

4378/2015-UGI Bauru, alegando que: Quando foi contratada para execução dos serviços solicitou que o proprietário contratasse engenheiro

para cálculo estrutural; O calculista entregou a locação das estacas e em seguida desentendeu-se com o proprietário e

rescindiu contrato; Solicitou a contratação de novo calculista sem o qual não continuaria com a responsabilidade técnica; Constatou que o proprietário prosseguiu com a obra mesmo sem o cálculo estrutural e por esse motivo

solicitou baixa da ART; Encaminhou ao proprietário rescisão do contrato dispondo-se a devolver os valores pagos pelos

serviços; A profissional anexa aos autos:

Às fls. 48, manifestação; Às fls. 49 a 63, cópia e e-mails trocados entre arquiteta, a interessada, o calculista e o proprietário no

qual consta o desentendimento havido entre proprietário e calculista. Às fls. 64 a 66, fotos da obra. Às fls. 67, cópia de e-mail encaminhado pela Engenheira Civil Nilza Maria Jordão ao proprietário

informando que constatou a continuidade das obras e que se desligaria da construção caso não fosse apresentado projeto estrutural acompanhado de ART.

Às fls. 69, solicitação de baixa da ART de nº 92221220131024795. Às fls. 70, solicitação de baixa de responsabilidade técnica perante a Prefeitura. Às fls. 72 a 75, documento de rescisão contratual apenas com a assinatura da Engenheira Civil Nilza

Maria Jordão. •Às fls. 81e 82, ART de nº 92221220131024795 registrada pela Engenheira Civil Nilza Maria Jordão; •Às fls. 83 e 84, ART de nº 92221220140477364, registrada pelo Engenheiro Civil Jayme Moreira Junior

referente a Atividade Técnica: Direção - Direção Alvenaria Residencial; no campo observações: Responsável por Direção Técnica de uma residência unifamiliar com área a construir de 191,80m², registrada em 17/04/2014. •Às fls. 90, Resumo de Profissional do Engenheiro Civil Júlio Cesar Natividade com atribuições do artigo

7º da Resolução Confea 218/73 e quite com as anuidades. •Às fls. 91, Consulta de ART que não localizou ART emitida pelo Engenheiro Civil Júlio Cesar Natividade

na cidade de Agudos. •Às fls. 93 a 96, pesquisa de processos em nome do Engenheiro Civil Júlio Cesar Natividade que

localizou o processo SF-13561/92 encerrado por improcedência da autuação. •Às fls. 97, Ofício nº 6508/2015 – UGI Bauru notificando o Engenheiro Civil Júlio Cesar Natividade a

manifestar-se a respeito da representação objeto deste processo administrativo e apresentar cópia da ART referente ao cálculo estrutural da obra em questão, uma vez que não foi localizada nos arquivos do CREA.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

•Às fls. 106 a 109, manifestação do Engenheiro Civil Júlio Cesar Natividade, em atendimento ao Ofício nº 6508/2015 – UGI Bauru, alegando que:

Foi contratado verbalmente para elaboração de cálculo estrutural; Entregou a primeira parte do projeto estrutural referente às brocas; O contratante não quis assinar ART nem pagar os honorários devidos; O Sr. Luis Carlos Paschoarelli sem possuir atribuições de engenheiro civil proclamou que o projeto das

brocas estava repleto de falhas, e conforme declara em e-mail encaminhado ao Engenheiro Civil Júlio Cesar Natividade (fls. 58), declara que as brocas foram alteradas por sua livre e arbitrária responsabilidade, exercendo ilegalmente a profissão, conforme confessa.

É dever do Crea a fiscalização da obra objeto da denúncia para apurar as alterações feitas na estrutura pelo denunciante.

Não se nega a registrar ART dos serviços parcialmente prestado desde que o Sr. Luis Carlos Paschoarelli assine a ART.

Solicita ao CREA que se manifeste quanto ao possível exercício irregular da profissão praticado pelo Sr. Luis Carlos Paschoarelli.

O processo foi encaminhado à CEEC para análise e deliberação acerca do assunto.

Com relação à legislação que trata do assunto destacamos:

1.Lei Federal nº 5.194/66 - Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências.

(...)Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;b) julgar as infrações do Código de Ética;c) aplicar as penalidades e multas previstas;(...)

2.Lei Federal nº 6.496, de 07 de dezembro de 1977.

“Art. 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART). ”“Art. 2º - A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia. ”(...)“Art. 3º - A falta da ART sujeitará o profissional ou a empresa à multa prevista na alínea " a " do art. 73 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e demais cominações legais”(...)

3.Resolução Confea nº 1025, de 30 de outubro de 2009.

“Art. 5º O cadastro da ART será efetivado pelo profissional de acordo com o disposto nesta resolução, mediante preenchimento de formulário eletrônico, conforme o Anexo I, e senha pessoal e intransferível

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

fornecida após assinatura de termo de responsabilidade. ”“Art. 6º A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional e do contratante, com o objetivo de documentar o vínculo contratual. ”(...)“Art. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes. ”

Anexo I da Resolução Confea nº 1025, de 30 de outubro de 2009

“Identificação dos Dados da ART

1.9 Assinaturas Local e data: informa o local e a data de assinatura do formulário de ART pelo profissional e pelo contratante. (2)(4)Profissional e contratante: declaram serem verdadeiras as informações constantes do formulário da ART. (2) (4)

2Notas Nota 1: item de preenchimento obrigatórioNota 2: item de preenchimento opcionalNota 3: preenchimento automático pelo sistema eletrônicoNota 4: preenchimento pelo profissionalNota 5: preenchimento pelo profissional de acordo com tabela específica disponibilizada pelo sistema eletrônico”

PARECER:

Considerando a Lei Federal nº 5.194/66, Artigos: 45, 46 (alínea “a”); Considerando que a consulta de ART (fl. 91), não localizou ART emitida pelo Engenheiro Civil Júlio

Cesar Natividade na cidade de Agudos; Considerando a manifestação do Engenheiro Civil Júlio Cesar Natividade, (fls. 106 a 109) em

atendimento ao Ofício nº 6508/2015 – UGI Bauru, alegando que: foi contratado verbalmente para elaboração de cálculo estrutural; entregou a primeira parte do projeto estrutural referente às brocas; o contratante não quis assinar a ART nem pagar os honorários devidos;

Considerando a Lei Federal nº 6496/77, Artigos 1º, 2º e 3º; Considerando a Resolução Confea nº 1025/09, Artigo 28; Considerando os itens 1.9 e 2 do Anexo I da Resolução Confea 1025/09 - o preenchimento do campo

“Assinaturas” na ART é opcional;

VOTO:

Oficiar o Engenheiro Civil Júlio César Natividade, sob pena de autuação, a recolher a devida Anotação de Responsabilidade Técnica referente ao projeto estrutural entregue.

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SF-807/2017 DEMETRIO MOURA REBELLO

Histórico

Trata-se de denúncia formulada pelo TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – Comarca Guarulhos contra o Engenheiro Civil Demétrio Moura Rebello – CREA 060.194.358.0 por conduta irregular.Segue-se :

Em 25 de Outubro de 2016, o profissional foi intimado, pelo TJ a dar início aos trabalhos, com entrega do laudo em 30 dias.

Em 22 de Março de 2017, elaborado certidão do TJ noticiando que não houve manifestação acerca da entrega da perícia para a data de 12/12/2016.

Em 23 de Março de 2017, o profissional foi intimado novamente, pelo TJ, referente a um despacho no processo sob folhas 370.

Em 11 de Maio de 2017, elaborado certidão pelo TJ informando que o profissional, devidamente intimado, sob folhas 371 do processo, não apresentou o laudo pericial.

Em 18 de Maio o TJ, solicita providencias ao CREA-SP quanto a atitude do profissional.

Em 09 de Junho de 2017, o profissional foi notificado pela UGI-GRU, através do oficio 7726/17 daquela UGI, a manifestar-se sobre a denúncia formulada pelo TJ, bem como apresentar a devida ART recolhida, no prazo de 10 dias a partir da data de recebimento, a qual deu-se em 21/06.

Em 23 de Junho de 2017, o profissional encaminhou justificativas quanto as intimações do fórum, no entanto somente a partir de 23 de Março, e quanto ao não recolhimento da ART alegou que não foi elaborado a ART por não ter havido cobrança de honorários.

CONCLUSÃO:

São dois aspectos a serem considerados na denúncia formulada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo:O primeiro quanto ao não atendimento nos prazos pré-estabelecidos quanto ao cumprimento do trabalho convocado (a própria denuncia).O segundo quanto ao não recolhimento da ART – referente ao trabalho de elaboração de Laudo Técnico, sob alegação de não cobrança de honorários.

Assim sendo,

Considerando o Código de Ética aprovado pela Resolução 1002 do CONFEA, em seu Art.º Art.º 9º, o qual rege sobre os deveres do profissional e do Art.º 10º I a – descumprir voluntaria e injustificadamente com os deveres do oficio.

Considerando o Art.º 1º da Lei 6.496/77, onde todo o contrato escrito ou verbal, para execução de obras ou

HIDERALDO RODRIGUES GOMES145

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI GUARULHOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

serviços profissionais, estão sujeitos ao recolhimento da ART.

Considerando os Art.ºs 2º, 3º, 4º e parágrafo 1.º e Art.º 28 da Resolução 1025/2009 do CONFEA, em que preceitua que a ART deve ser registrada antes do início da respectiva atividade.

Considerando o Art.º 3º da Lei 6496/77 em que a falta de ART sujeitara o profissional ou a empresa à multa.Considerando o Art.º 11 em seu parágrafo 2.º da Lei 1008/2004, onde a regularização da situação NÃO exime o autuado das cominações legais.

Portanto este relator solicita que seja encaminhado o processo para o CODIGO DE ÉTICA, para melhor entendimento e a UGI-GRU para que seja elaborada o Auto de Infração ao profissional pelo não atendimento 6496/77, tendo em vista na ART ter em seu campo DADOS DO CONTRATO – AÇÃO INSTITUCIONAL – (Convenio -Defensoria Publica de SP), onde a taxa de recolhimento é aproximadamente 30% do valor mínimo.

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SF-1014/2016 PAULO DE FREITAS MARIANO

Histórico:

Trata o presente processo de denúncia formulada pela Sr. Vicente Lopes de Souza, contra o Eng. Civ. Paulo de Freitas Mariano, referente à obra na Rua Salomé Queiroga, 382 – Vila Carrão – São Paulo/SP.

Documentação enviada pelo denunciante: •Expediente sobre a denúncia, protocolado em 30/03/2016 (fls. 03/04); •Fotos da obra (05/20).

Documentação anexada pelo UGI-Capital Leste: •Relatório de Fiscalização (fls. 21); •Fotos da obra (fls. 22/23); •Notificação n.º 14.214/16, recebida 04/04/2016 pelo filho do proprietário da obra (fls. 24); •Consulta do Sistema Creanet, de 15/04/2016, referente ao cadastro do profissional, constando que: - se

encontra registrado, com os títulos de engenheira civil (atribuições do artigo 7.º da Resolução n.º 218/73) e engenheiro eletricista (atribuições dos artigos 8.º e 9.º da Resolução n.º 218/73), que não há responsabilidades técnicas ativas e que está quite com o exercício de 2016 (fls. 25); •Consulta do Sistema Creanet constando que não existe ART recolhida pelo profissional para a obra em

questão (fls. 26); •ART’s de Obra/Serviço recolhidas pelo profissional de obra realizada em outro endereço, tendo como

contratante seu pai, Sr. John Maxwell Camargo Mariano (fls. 27/28); •Ofício n.º 4857/2016-UGI Leste, datado de 15/04/2016, enviado ao interessado notificando-o para, no

prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento do ofício, apresentar manifestação a respeito da denúncia, com o devido Aviso de Recebimento no verso (ofício recebido em 27/04/2016) – (fls. 29); •Ofício n.º 4858/2016-UGI Leste, datado de 15/04/2016, enviado ao denunciante informando da

instauração do presente processo, com o devido Aviso de Recebimento no verso (ofício recebido em 28/04/2016); •Manifestação do Profissional, protocolada em 02/05/2016 (fls. 31/32) onde declara expressamente que

não tem e não teve qualquer participação como profissional na obra supra em questão, motivo pelo qual não apresentou a ART; •Informação do agente fiscal sobre a diligência realizada no local da obra/documentação anexada, datada

de 13/05/2016, com a sugestão de envio do processo a esta CEEC para análise e manifestação, com o “De acordo” do Chefe da UGI – Capital Leste (fls.33); •Manifestação do denunciante, protocolada em 31/05/2016 (fls.34/58); •Informação do agente fiscal sobre a documentação enviada pelo denunciante, datada de 10/06/2016,

com a sugestão de continuar com o encaminhamento do processo à CEEC para análise e manifestação, com o “De acordo” do Chefe da UGI – Capital Leste (fls.59).

Voto:

Considerando que o Eng. Civ. Paulo de Freitas Mariano declara que não tem e não teve qualquer participação como profissional na obra em questão, motivo pelo qual não apresentou a ART;Considerando que o pai do Eng. Civ. Paulo de Freitas Mariano, Sr. John Maxwell Camargo Mariano, foi autuado por exercício ilegal da profissão, no que se refere à obra em questão, uma vez que não foi apresentada qualquer documentação de regularidade da obra e que não foi encontrada nenhuma ART para

ELOISA CLAUDIA MOTA146

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LESTE

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

o endereço da obra;Considerando pelo constante no processo não haver indícios de infração ao Código de Ética Disciplinar, aprovado pela Resolução 1002/2002 do CONFEA, voto pelo não acatamento da denúncia e arquivamento do processo.

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SF-1217/2013 NAMOUR INCORPORAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA.

Histórico

O presente processo tem origem na solicitação de vistoria técnica por deste Conselho ao empreendiemento da NAMOUR INCORPORAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA, CNPJ: 58.498.262/0001-08, o qual tem como responsável técnico o Engenheiro Civil Jamil Zaki Namour, CREASP nº 600786854 devido a uma falha construtiva, sito à Rua Roovalho Junior, nº 470, especificamente na unidade do 17º andar por onde passam as tubulações da parte hidráulica e ar condicionado, que perfuraram as vigas de sustentação do prédio;

À fls. 04, consta parte do Instrumento particular de compromiso de venda e compra de bem imóvel para entrega futura e outras avenças;

À fls.05 e 06, quadro de resumo do referido instrumento, onde fafa das partes;

À fls. 07, ART de Responsabilidade Principal em nome do Engenheiro Civil Jamil Zaki Namour, com atividade de Projeto, Direção técnica e fiscalização;

À fls. 09 à 34, documentos diversos como de prefeitura, relatórios de resumo profissional, relatório fotografico;

À fls. 35 e 36, relatório do Agente fiscal UGI LESTE, datado de 23/07/2013, sugerindo abertura do Processo SF com assunto "análise preliminar de denúncia";

À fls.37 Ofício nº 1357/13-UGI Leste notificando a empresa NAMOUR INCORPORAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA., para apresentar defesa;

À fls. 42 à 44, a empresa NAMOUR INCORPORAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA. apresenta sua defesa;

À fls. 43 à 81, constam a 18ª alteração e consolidação do contrato social, ARTs dos profissionais envolvidos com a incorporadora, e de projetos apresentados.

À fls. 82 à 87 relatórios de resumo da empresa;

Parecer

Considerando que a empresa NAMOUR INCORPORAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA. apresentou defesa com os documentos necessários, evidenciando a participação de vários profissionais, conforme procedimentos legais pertinentes;

Considerando que o Engenheiro Civil Jamil Zaki Namour, emitiu ART de Responsabilidade Principal para atividade de Projeto, Direção técnica e Fiscalização;

Considerando que a denuncia do Sr. Marcelo Fernandes Carmo, foi baseada em consultas realizadas a outros profissionais que não tiveram acesso a obra, como o próprio solicitante descreve;

Considerando que a empresa NAMOUR INCORPORAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA. em sua defesa,

KENNEDY FLORES CAMPOS147

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LESTE

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

refere-se a apresentação de laudo técnico que corrobora a perfeita ordem da obra no que se refere a denùncia, elaborado pelo ilustríssimo Dr. Aluizio A.M. D'Avila, engenheiro que possui vasta experiencia no mercado de projetos estruturais.

Considerando que os profissionais com título corresponde as áreas de atuação, estão aptos a exercer suas atividades conforme consta do Artigo 5º, e Artigo 8º, I, da Resolução 1002/02 CONFEA (Código de Ética Profissional);

"Art. 5º Os profissionais são os detentores do saber especializado de suas profissões e os sujeitos pró-ativos do desenvolvimento."

"Art. 8º, I - A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de exercê-la, tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico do ser humano, de seu ambiente e de seus valores;"

Considerando que este Conselho não tem a função de interferir nas decisões técnicas tomadas pelos profissionais no ambito de sua atividade profissional;

Voto

De acordo com Art. 5º e 8º, I, ambos da Resolução 1002/02 CONFEA (Código de Ética Profissional); pela apresentação do laudo técnico referido na defesa da empresa NAMOUR INCORPORAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA., à fls. 44, elaborado pelo Dr. Engenheiro Aluizio A.M. D'Avila, o qual corrobora a perfeita ordem da obra, e posterior arquivamento do processo.

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SF-2295/2015 PGO PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS EIRELI - ME.

•Resumo / Histórico:

O presente processo inicia-se em razão de solicitação protocolada, em 22/10/2015, pelo Eng. Civil JOSÉ HELCIO SIQUEIRA JUNIOR, (fls. 02 a 07), de baixa da ART 92221220141272830 (cópia às fls.06/07), que substituiu a ART 92221220140146602 (cópia às fls. 05), referente a Elaboração de Projeto – Estrutura de Concreto armado - ampliação de hospital, de propriedade de Santo André Serviços Médicos Especializados Ltda.

De acordo com o profissional solicitante, “a obra localizada à Rua Joaquim Marra nº 138 no Bairro de Vila Matilde está sendo executada em desacordo com os Projetos Estruturais e de Fundação. Estão sendo executados mais pavimentos do que o originalmente projetado. Este procedimento nos causa extrema preocupação, pois estão sendo aplicados carregamentos que não foram considerados no dimensionamento da Estrutura e da Fundação”.Às fls. 08, é juntada ficha Resumo de Profissional em nome do Eng. José Helcio Siqueira Junior, o qual se encontra registrado desde 17/02/1987, anotado como responsável técnico pela empresa Projeto Delta Engenharia Ltda., desde 18/02/2009 (citada como contratada na ART informada acima).Os documentos juntados às fls. 09 a 31 referem-se todos aos procedimentos adotados pela fiscalização, após o recebimento do pedido de baixa da ART e a informação do Eng. José Helcio Siqueira Junior (fls. 02 a 07), quais sejam:- às fls. 09, consta placa da empresa PGO – Planejamento e Gestão de Obras Eireli – ME (interessada) citando como responsável técnico: Tiago Lino Serra;- às fls.10, ART 92221220151066672, registrada em 22/10/2015, em nome do Eng. Civil TIAGO LINO SERRA, referente a Execução – Reforma com Ampliação – Edificação de Materiais Mistos, com mesmo endereço de obra, porém com outro contratante/proprietário (Siscon Administradora de Capitais Ltda.);- às fls. 11, ART 92221220151409029, registrada em 23/10/2015, em nome do Eng. Civil FERNANDO MACHADO PARIZI, referente a Consultoria – Projeto – Cálculo Estrutural da obra; - às fls. 13, cópia de Laudo liberatório para continuidade de serviços, assinado pelo Eng. Fernando Parizi, liberando a execução dos serviços de Alvenaria, Hidráulica e Reboco, mas paralisando os serviços de Estrutura, até a apresentação dos projetos de reforço estrutural e das revisões de projeto dos pavimentos adicionais;- às fls. 14 a 17, cópia de mensagens eletrônicas trocadas entre o Agente Fiscal deste Conselho e o Eng. José Helcio Siqueira Junior, de qual destacamos, às fls. 15, as informações iniciais do projeto, fornecidas pelo profissional;- às fls. 18 é juntada cópia do oficio ao Eng. José Helcio, dando conhecimento que o assunto deu origem ao presente processo;- às fls. 19 é juntada cópia do ofício à empresa PGO Planejamento e Gestão de Obras, datado de 10/12/2015, notificando-a a manifestar-se formalmente a respeito da denúncia (que seguiu anexa) objeto do processo administrativo. Recebido em 28/12/2015;- às fls. 20 a 24, constam informações de cadastro a respeito dos profissionais TIAGO LINO SERRA e FERNANDO MACHADO PARIZI, inclusive quanto a não existência de processo de ordem “SF” ou “E” em seus nomes;- às fls. 26 e 28, constam informações a respeito da empresa PGO Planejamento e Gestão de Obras que, segundo informado pela fiscalização, somente obteve seu registro, após notificação, em15/01/2016, tendo o Eng. Civil Rodrigo Lino Serra como seu responsável técnico;- às fls. 29, é juntada cópia do ofício ao Sr. Subprefeito da Penha, “para que esse órgão tome as

LAURENTINO TONIN JUNIOR148

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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providências cabíveis, comunicamos que em denúncia (anexa) encaminhada a este Conselho, a ampliação da Casa de Saúde Vila Matilde está em desacordo com o projeto inicial, à época da denúncia haviam dois pavimentos além do projetado e que no 2º, 3º e 4º pavimentos, onde havia no projeto uma área destinada a um pergolado foi concretado. Consta na placa da obra processo nº 2013-0353.244-8”. - às fls. 30/31, é juntada cópia de novo ofício à empresa PGO Planejamento e Gestão de Obras, pelo qual é solicitada uma relação de documentos, cujas cópias deverão ser apresentadas, para comprovação de regularidade da obra em questão.De acordo com a informação da fiscalização, às fls. 32, não houve atendimento aos ofícios citados e, diante do informado, a Chefia da UGI Leste encaminha o processo à CEEC para análise e parecer sobre o assunto.DOS FATOS:

•Ao analisarmos o “Resumo do Histórico”, assim como a verificação da documentação acostada nos autos, temos que:

Considerando que 22/10/2015, o Eng. Civil JOSÉ HELCIO SIQUEIRA JUNIOR, solicita o cancelamento da ART 92221220141272830 referente a Elaboração de Projeto – Estrutura de Concreto Armado - ampliação de hospital, de propriedade de Santo André Serviços Médicos Especializados Ltda.Tal procedimento é justificado segundo o Profissional em virtude de que , “a obra localizada à Rua Joaquim Marra nº 138 no Bairro de Vila Matilde está sendo executada em desacordo com os Projetos Estruturais e de Fundação. Estão sendo executados mais pavimentos do que o originalmente projetado. Este procedimento nos causa extrema preocupação, pois estão sendo aplicados carregamentos que não foram considerados no dimensionamento da Estrutura e da Fundação”.

Na sequencia quando analisamos as datas dos documentos acostados nos autos (ART), temos que:

O Eng. Jose Helcio Siqueira Junior pede o cancelamento de sua ART 92221220141272830, na data de 22/10/2015 onde a mesma havia sido emitida em 04/02/2014 e tendo como contratante Santo André Serviços Médicos Especializados Ltda.Em 22/10/2015 o Eng. Tiago Lino Serra, registra a ART 92221220151066672, como sendo o responsável técnico pela execução obra através da empresa PGO – Planejamento e Gestão de Obras Eireli – ME., mas tendo como contratante (Siscon Administradora de Capitais Ltda.)Em 23/10/2015, é registrada a ART 92221220151409029, em nome do Eng. Civil FERNANDO MACHADO PARIZI, referente a Consultoria – Projeto – Cálculo Estrutural da obra, onde tal profissional, emite nesta mesma data, Laudo Liberatório para continuidade de serviços, liberando a execução dos serviços de Alvenaria, Hidráulica e Reboco, mas paralisando os serviços de Estrutura, até a apresentação dos projetos de reforço estrutural e das revisões de projeto dos pavimentos adicionais.Ou seja tudo aconteceu em apenas um dia 22/10/2015, o profissional calculista contratado inicialmente faz a denuncia e cancela sua ART, no mesmo dia, a empresa responsável pela obra, registra ART referente ao serviço, também no mesmo dia um terceiro profissional, emite Laudo liberando parcialmente a obra para continuidade.E de se estranhar também o fato do denunciante só ter verificado que a obra encontrava-se em desacordo com seu projeto, passado aproximadamente 18(dezoito)meses de sua contratação como projetista estrutural da mesma, onde haviam sido acrescentados mais dois pavimentos além de outras alterações de fechamento de pergolados. Lembrando que o calculista pode apenas executar o projeto de calculo e não acompanhar a referida obra dependendo de como foi sua contratação, mas também entendemos que uma obra de aproximadamente 4.000,00m2, e sendo executada na mesma cidade do calculista, o mesmo deveria ter realizado algum acompanhamento durante a mesma, e não após 18 meses do seu inicio.As fls. 30/31, é solicitado a empresa PGO Planejamento e Gestão de Obra, todas as ARTs referente 22 itens de serviços. Em nosso entendimento tal procedimento deve ser solicitado ao Contratante do hospital, e não a empresa contratada, sendo que varias das ARTs solicitadas não são de responsabilidade da construtora, portanto o documento de fls. 30/31 deva ser encaminhado a “Siscon Administradora de Capitais Ltda”, e esta empresa sim fornecer a relação de seus contratados com as respectivas ARTs.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

VOTO:Diante do abordado anteriormente e consubstanciado, nos autos, VOTO para que se notifique a contratante “Siscon Administradora de Capitais Ltda” sobre quem foram as empresas que prestaram serviço na obra e suas respectivas ARTs, sendo que após tal procedimento seja verificado a regularidade de cada contratada em suas respectivas áreas de atuação.No tocante a abertura de processo ético não se tem nos autos elementos consistentes para tal procedimento, e portanto entendemos que não se enquadra em tal procedimento.

SF-15/2014 ROGÉRIO DE SOUZA OLIVEIRA

Histórico:

Trata o presente processo de denúncia formulada pelo Eng. Agr. Rogério de Souza Oliveira contra o Eng. Amb. Gustavo Mitsuaki Namba, para cancelamento de CAT’s emitidas (“ad referendum” da CEEC), por suposta exorbitância de atribuições e/ou possível exercício irregular da profissão. Em 17.02.16 a CEEC DECIDIU aprovar o parecer do Conselheiro Relator de fls. 45 À 47, Pelo principio do contraditório, que encaminhe o presente processo à U.G.I. Marilia para formalizar e dar ciência ao Engenheiro Ambiental Gustavo Mitsuaki Namba do presente procedimento, concedendo o prazo de 15 dias após o recebimento, em querendo, apresentar sua Defesa por escrito com apresentação sua grade ou matriz curricular com o respectivo histórico escolar e carga horária do curso de Engenharia Ambiental, devidamente autenticado; e após decurso de prazo, apresentando ou não o solicitado; remeter o processo ao GTT Exercício Profissional e Atribuições para parecer sobre a competência de atribuições ao profissional para emissão das respectivas ART’s que deram origem as CAT’s em comento, ato contínuo, encaminhar ao subscritor para Parecer Final.(...)” – (Decisão CEEC/SP nº 93/2016 – fls 48 e 49). Às fls. 50, o Ofício nº 5787/2016-UGIMarília, datado de 10/05/2016, enviado ao denunciado em atendimento ao solicitado pela CEEC, com Aviso de Recebimento no verso (ofício recebido em 18/05/2016) - (fls. 50), Às fls. 51/228, manifestado do Eng.Amb. Gustavo Mitsuaki Namba, protocada em 30/05/2016. Às fls. 229, o Chefe da UGI-Marília restitui o processo à CEEC para análise e determinação de providências cabíveis para prosseguimento do processo.

Parecer e Voto:

Considerando a Resolução nº 447/00, do CONFEA, em seu artigo 2º: Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos;Considerando o Histórico Escolar apresentado pelo Responsável Técnico;

Voto pelo entendimento de que as atividades descritas nas CATs nº 2620120001427 e nº 2620120001428 estão contempladas nas atribuições descritas no art. 2º da Resolução nº 447/00, do CONFEA.

DIB GEBARA149

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MARILIA

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-307/2012 V2 CREA-SP

HISTÓRICO:

Trata-se de denúncia (fls. 03/04) procedida por Terram Engenharia de Infraestrutura Ltda, inscrita no CNPJ sob nº 54.290.200/0001-55 com sede à Alameda Tocantins 125, 32º andar, conjunto 3.202, cidade e comarca de Barueri/SP, contra Nelson Blendowski de Oliveira, engenheiro civil e engenheiro eletricista, inscrito no CREA-SP sob nº 0600139202, para averiguação de imperícia e exercício ilegal de profissão.

CONSIDERAÇÕES: Considerando que o profissional na qualidade de engenheiro civil, possui as seguintes atribuições: artigo 28, exceto alínea “g” e artigo 29, exceto alíneas “a” e “c” do Decreto Federal 23.569/33 (fl 342);Considerando que o profissional na qualidade de engenheiro eletricista, possui as seguintes atribuições: artigo 33, do Decreto Federal 23.569/33, da Resolução 26/43 do CONFEA e do artigo 01 da resolução 78/52 do CONFEA (fl 343); Considerando que o profissional tem formação superior nas áreas de engenharia civil e elétrica, incompatível com o objeto do laudo; Considerando o conteúdo de seu currículo (fls 258 a 260) no qual consigna toda sua experiência profissional; Considerando a decisão da CEEMM nº 238/2016 onde relata favoravelmente pela autuação do interessado por infração à alínea “b” do artigo 6.º da Lei 5.194/66, com abertura de processo de ordem “SF”.

PARECER: Considerando o disposto no artigo 6º, alínea “b”da Lei 5.194/66, que consigna: exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro agrônomo: o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro. Considerando que os elementos constantes no processo indicam fortes indícios de falta ética cometida pelo profissional engenheiro civil e eletricista Nelson Blendowski de Oliveira, por provavelmente ter infringido o artigo 10, inciso II, alínea “a” da Resolução nº 1002 do CONFEA.

VOTO: Pela remessa do presente processo à Comissão Permanente de Ética Profissional por haver indícios de cometimento de falta ética pela infração do artigo 10, inciso II, alínea “a” da Resolução nº 1002 do CONFEA, para análise e providências pertinentes..

LUIZ ANTONIO TRONCOSO ZANETTI150

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI OESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-893/2016 NÁDIA LEA SANTIN

Histórico:Trata o presente processo de denúncia formulada pela Sra. Silmara Maria Pompermayer Santos, contra a Eng. Civ. Nádia Lea Santin, referente a irregularidades na execução de sua residência, situada na Avenida Joaquim Perosi, 285 – Piracicaba-SP, ocasionado problemas como infiltrações, rachaduras, etc.

Documentação enviada pelo denunciante: •Denúncia formulada pela Sra. Silmara Maria Pompermayer Santos, protocolada em 31/03/2016

(fls.03/04); •ART de Obra/Serviço n.º 92221220090048199 referente à residência em questão, registrada em

16/01/2009 pela Eng. Civ. Nádia Lea Santin - início da obra em 15/01/2009 (fls. 05)

Documentação anexada pelo UGI-Piracicaba: •Ofício n.º 4397/2016-UGIPIRA, datado de 06/04/2016, enviado à denunciante informando da instauração

do presente processo, com o devido Aviso de Recebimento às fls. 10 (fls. 07); •Ofício n.º 4396/2016-UGIPIRA, datado de 06/04/2016, enviado à profissional notificando-a para, no prazo

de 10 (dez) dias, contados do recebimento do ofício, apresentar manifestação a respeito da denúncia, com o devido Aviso de Recebimento às fls. 09 (ofício recebido em 19/04/2016) – (fls. 08); •Manifestação da Profissional, protocolada em 10/05/2016 (fls. 11/12); •Consulta do Sistema SIPRO, apresentando que existe outro processo de ordem “SF” em seu nome (SF-

1196/2015) – (fls. 13/14); •Consulta do Sistema Creanet, de 19/04/2016, referente ao cadastro do profissional, constando que: - se

encontra registrada, com o título de engenheira civil e as atribuições do artigo 7.º da Resolução n.º 218/73, do Confea; responsabiliza-se tecnicamente pela Empresa Bressan Indústria de Lajes Ltda. - ME (contratada com prazo determinado – 04 anos, desde 06/12/2013); está quite com a anuidade até 2016 (fls. 16); •Despacho do Chefe da UGI-Piracicaba pelo envio do processo à CEEC para análise, parecer e voto (fls.

17).

Voto:Considerando pelo constante no processo não haver indícios de infração ao Código de Ética Disciplinar, aprovado pela Resolução 1002/2002 do Confea, voto pelo não acatamento da denúncia e arquivamento do processo.

ELOISA CLAUDIA MOTA151

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI PIRACICABA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1220/2016 APPARECIDO LAERCIO SIMÃO

Considerando:

A denúncia apresentada pela Sra. Atila Pires Felix, que não foram passadas informações corretas sobre a existência de paredes germinadas.Considerando que a casa possui mais de 40 anos segundo relato do Eng Perito Dejair S C Bortoletto (pág07) e o projeto foi analisado e aprovado na prefeitura em 27/10/2010 (pág 07). Que embora com anotação na ART sendo de construção, trata-se de uma reforma com adequação para separação do imóvel em 02 unidades germinadas, denominado ampliação de residências no projeto de prefeitura;Considerando que o laudo de avaliação do imóvel, utilizado pela CAIXA, do dia 10/02/2014, assinada pelo Eng Camilo Cesar Dorico Rossetto , informa que o imóvel é germinada em uma das laterais(pág 18);Considerando os esclarecimentos do Eng Apparecido Laercio Simão (pág 32);E para finalizar o instrumento particular de venda e compra com financiamento de valor onde está descrito “E que sendo o imóvel objeto dessa negociação construído de forma germinada com o imóvel ao lado, fica combinado que a parede separa internamente as 02 (dois) imóveis, fica pertencendo aos referidos proprietários” datado de 20/01/2014,(pág33);

Voto: Entendo que há denúncia é improcedente e descabida, contra o Engenheiro Civil Apparecido Laercio Simão, e voto para que o CREA-SP arquive o processo e comunique os envolvidos.

MARCO ANTONIO SILVA DE FAVERI152

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI PIRACICABA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-2253/2016 SANDRO JOSE KALIL RUGGIA

Considerando: A denúncia apresentada pelo Sr. Fábio Aparecido Ianhes, em 16/08/2016 e boletim de ocorrência de 17/08/2016;Considerando que há contrato para prestação do serviço e memorial descritivo do serviço a fornecer, contratado em 08/03/2016;Considerando que o interessado recebeu oficio do CREA com a denúncia em 13/09/2016;Considerando que há ART para as atividades de execução de projetos, execução de execução e direção técnica de obra, datada 27/09/2016, portanto após o recebimento do oficio;Considerando que o profissional contratado recebeu parcialmente pelos serviços, conforme recibos – entrada de R$ 15.000 + R$ 1.100 + R$ 1.100 = R$ 17.200,00;Considerando que o ultimo pagamento realizado ao profissional foi em 11/05/2016, e totaliza R$ 17.200,00;Considerando que há faturamento direto e a NF do concreto foi emitida em 21/06/2016;Considerando que os pedreiros contratados pelo profissional não quiseram testemunhar por receio de represária;Considerando o histórico de denúncias que esse profissional já recebeu;Considerando que o interessado não respondeu ao oficio do CREASP solicitando esclarecimentos quanto a denúncia, informado em 07/10/2016;Considerando que a ART foi emitida após o início dos serviços, e recebimento do oficio do CREA;Considerando que a ART possui valor menor que o contrato;Considerando a resolução 1002; art 08; III, IV, V.Considerando a resolução 1002; art 09; II, III;

Voto: No entendimento desse relator, o interessado infringiu o código de ética profissional no artigo 8º III, IV,V; artigo 9º II,a, b, c, III, a; artigo 10º ,I ,c; III, c, e;

Que o CEEC - CREASP encaminhe o processo a comissão de ética profissional e encaminhe cópia ao denunciado para conhecimento e informando-lhe da remessa do processo a comissão de ética profissional;

MARCO ANTONIO SILVA DE FAVERI153

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI PIRACICABA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-46/2016 WILLIAM YOSHIMI TAGUTI

Histórico

O Presente processo trata de denúncia formulada pela 2ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – Comarca de Presidente Prudente, ref. Ao Processo nº 0021538-66.2011.8.26.0482 – Oficio nº

1492/2015-RCVRDestacamos do presente processo:O Oficio do Juiz de Direito da 2ª Vara Civl do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – Comarca de Presidente Prudente, ao CREA/SP – Unidade de Presidente Prudente, tendo como referências: Processo Físico nº0021538-66.2011.8.26.0482 de 09/11/2015 – Folha 03 no qual expõe que o comportamento do Engenheiro William Yoshimi Taguti causou a impressão, ao não realizar a perícia, de que houve desídia no cumprimento do múnus de perito judicial, situação que implicou a paralização do processo por um ano.Consultado o Sistema Creanet de resumo de profissional em11/01/2016 – Folha 05. Despacho da UGI-Presidente Prudente informando todos os processos de ordem “SF” em nome do profissional – Folha 06. Oficio nº302/2016-UGIPP enviado ao profissional notificando-o para, no prazo de 10(dez) dias, contados do recebimento do ofício, se manifestar formalmente a respeito da denúncia -Folha 08. E por fim o despacho da UGI de encaminhamento do processo à CEEC para análise e emissão de parecer fundamentado acerca da denúncia, informando que não houve apresentação de defesa/recurso apresentado pelo profissional.

Quanto à legislação cumpre-nos ressaltar

1.Lei Federal nº 5.194/66 - Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e EngenheiroAgrônomo, e dá outras providências.(...)Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: a)Julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;

(...)Parágrafo Único. As penalidades para cada grupo profissional serão impostas pelas respectivas CâmarasEspecializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais.

2.RESOLUÇÃO Nº 1.002, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002 - Adota o Código de Ética Profissional daEngenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá outras providências.Art. 1º Adotar o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, daGeografia e da Meteorologia, anexo à presente Resolução, elaborado pelas Entidades de Classe Nacionais, através do CDEN - Colégio de Entidades Nacionais, na forma prevista na alínea "n" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 1966.

Art. 2º O Código de Ética Profissional, adotado através desta Resolução, para os efeitos dos arts. 27, alínea "n", 34, alínea "d", 45, 46, alínea "b", 71 e 72, da Lei nº 5.194, de 1966, obriga a todos os profissionais da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, em todas as suas modalidades e níveis de formação.

JOSÉ ANTONIO DE MILITO154

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI PRESIDENTE PRUDENTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

(...)Art. 9º No exercício da profissão são deveres do profissional:I – ante o ser humano e seus valores:

a)oferecer seu saber para o bem da humanidade;(...)II – ante à profissão:a) identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;b) conservar e desenvolver a cultura da profissão;c) preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;d) desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas atribuições e de sua capacidade pessoal de realização; (...)Art. 10. No exercício da profissão, são condutas vedadas ao profissional:I - Ante ao ser humano e a seus valores:a ) Descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres do ofício;(...)III - nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:

f) suspender serviços contratados, de forma injustificada e sem prévia comunicação;

DA INFRAÇÃO ÉTICA

Art. 13. Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente contra os princípios éticos, descumpra os deveres do ofício, pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem.

Parecer •Considerando - a Lei Federal nº 5.194/66, Artigos: 45, 46 (alínea “a”); •Considerando - a Resolução Confea nº 1.002/2002 - Adota o Código de Ética Profissional da

Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá outras providências; ••Considerando - o Oficio do Juiz de Direito da 2ª Vara Civil do Tribunal de Justiça do Estado de São

Paulo – Comarca de Presidente Prudente, ao CREA/SP – Unidade de Presidente Prudente, tendo como referências: Processo Físico nº0021538-66.2011.8.26.0482 de 09/11/2015 – Folha 03, para as providências pertinentes ao comportamento do Engenheiro Willian Yoshimi Taguti; •Considerando – a consulta do sistema Creanet de Resumo Profissional - Folha 05, e o despacho da UGI

– Presidente Prudente informando todos os processos “SF” em nome do profissional; •Considerando – Oficio nº 302/2016-UGIPP, enviado ao profissional notificando-o a se manifestar

formalmente a respeito da denúncia (oficio recebido em 01/02/2016) – Folha 08; •Considerando – o despacho da UGI de encaminhamento do processo à CEEC, informando que não

houve apresentação de defesa/recurso apresentado pelo profissional;

Voto

Pelo encaminhamento à Comissão Permanente de Ética Profissional, para que o profissional seja ouvido, exercendo amplo direito de defesa, para melhor apuração de indícios de infração ao Art. 10 - Inciso I –Alínea “a” e Art.13, do Código de Ética Profissional adotado pela Resolução 1002/2002 do CONFEA, visto que o profissional, mesmo sendo notificado, não foi ouvido.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-2415/2015 CONSTRUL CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA

•Resumo / Histórico:

O presente processo trata da autuação da empresa Construl Construção Civil Ltda., por infração à alínea “e” do artigo 6º da Lei nº 5.194/66, lavrada em 30/12/2015, uma vez que, registrada neste Conselho sob nº 772391, apesar de notificada, vem desenvolvendo atividades de Execução, Direção, sem a devida anotação de responsável técnico, conforme apurado em 07/10/2015.

Às fls. 02 é juntada Consulta de Resumo de Empresa, na qual consta que a empresa se encontra registrada desde 29/09/2009, com débitos de anuidades de 2014 e 2015, sem responsabilidades técnicas ativas e com o seguinte objetivo social: “Serviços especializados para construção; Comércio varejista de materiais de construção; Atividades de limpeza”.

Em 07/10/2015 é emitida a primeira notificação, para que a empresa apresente cópia da anotação de responsável técnico da empresa e anuidades anos 2014 e 2015 (fls. 03), recebida em 22/10/2015 (fls. 04).

Em 18/11/2015 é emitida nova notificação, para a empresa indicar profissional legalmente habilitado para ser anotado como responsável técnico e verificar os débitos das anuidades 2014 e 2015 (fls. 05), recebida em 04/12/2015 (fls. 06).

Em 30/12/2015, considerando que não houve atendimento às notificações, é lavrado o Auto de Infração nº 16448/2015, cuja cópia está juntada às fls. 07, recebido em 14/01/2016 (fls. 09).

Em 22/01/2016, a empresa protocola sua defesa, conforme fls. 10 a 14, onde alega, em resumo:

- que a empresa está inativa há mais de dois anos;

- que a empresa não se encontra em condições de pagar o referido valor por estar inativa;

Apresenta Declaração da empresa Contabilidade Pontes SS Ltda., às fls. 11, no sentido de que a empresa Construl Construção Civil Ltda. – ME foi sua cliente até a data de 25 de setembro de 2015, e que segundo os seus registros até essa data, é de que a última Nota Fiscal de Serviço emitida pela empresa é a NFE nº 102 no valor de R$ 3.995,00, emitida no dia 09/04/2014, favorecida a empresa Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp.

A citada Nota Fiscal tem sua cópia juntada às fls. 12 e refere-se à Execução de abrigo na bomba elevatória, estação de água tratada.

Apresenta ainda, às fls. 13/14, cópia da impressão da Declaração do Simples Nacional - período de apuração: 01/08/2015 a 31/08/2015, com receitas zeradas.

Em 14/03/2016, a Chefia da UGI Registro encaminha o processo à apreciação da Comissão Auxiliar de Fiscalização – CAF local (fls. 17). Em reunião de 15/03/2016 a CAF, considerando o relatório da fiscalização e documentação apresentada, sugere a manutenção do Auto de Infração, observando ainda a solicitação ao fiscal para ver se a empresa está realmente inativa. A solicitação é atendida e confirmada a situação pela fiscalização, conforme relatório e foto, juntados às fls. 19/20.

LAURENTINO TONIN JUNIOR155

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI REGISTRO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Posteriormente, em 06/04/2016, encaminha o processo à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e parecer acerca da solicitação de cancelamento do Auto de Infração (fl. 21).

DOS FATOS:

•Ao analisarmos o “Resumo do Histórico”, assim como a verificação da documentação acostada nos autos, temos que:

Considerando que o REQUERIDO foi notificado inicialmente em 22/10/2015, por outro lado, o doc. fls.11, indica que a empresa já não contava nem mesmo com serviço de contabilidade desde 25/09/2015. Ainda segundo o mesmo documento a ultima movimentação contábil/financeira da empresa ocorreu em 09/04/2014, e constando ser de pequeno valor, isto também tendo ocorrido nos meses anteriores do mesmo ano(01/02/03 de 2014).

Considerando o “Relatório de Fiscalização 48/16”, fls19v de 03/2016, onde é constatado que no endereço da referida empresa, seria a casa do sócio da mesma, e não apresentava movimentação que indique atividade comercial no local, observando ainda que também não encontrou morador no local.

Considerando que as fls. 21 o chefe da UGI Registro SP, encaminhou o presente processo a CEEC, para análise e parecer sobre o cancelamento do Auto de Infração Fls.07.

VOTO:Diante do abordado anteriormente e consubstanciado, nos autos, VOTO PELO CANCELAMENTO DO AUTO DE INFRAÇÃO (fls 07), contra a empresa Construl Construção Civil Ltda.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-536/2016 DANIEL JOÃO BRUNO NARCISO

Histórico:

O presente processo teve inicio em 24/02/16, onde o Colégio Damha Educação Infantil Ltda. ME, representado pelo seu advogado Dr. Osvaldo Lacerda da Costa, protocolou representação contra o Engenheiro Civil Daniel João Bruno Narciso – CREA 0601402388, pelos motivos declarados às fls. 03 a 10.Constam, às fls. 11 e 12, procurações outorgadas pelo Colégio Damha Educação Infantil Ltda. ME, ao advogado Dr. Osvaldo Lacerda da Costa.Constam, às fls. 15 a 50, os documentos citados e anexados na representação.Notificado da instauração desse processo (fl.62), o Engenheiro Civil Daniel João Bruno Narciso protocolou, em 19/04/2016, sua defesa (fls. 69 a 73).A UGI de São José do Rio Preto encaminha o processo à CEEC para análise e deliberações.

Parecer:Considerando que o engenheiro ora representado foi contratado pelo Colégio para atuar como Assistente Técnico na realização de Perícia Judicial determinada pelo MM. Juiz da 2.ª Vara Cível de São José do Rio Preto, nos autos da Ação n.º 1016860.92.2014.8.26.0576, movida por Associação Condomínio Figueira, que entende que a construção do muro de arrimo construído pelo colégio após um serviço de terraplenagem, não é adequado; e que a reclamante alega que o engenheiro, após ter sido deferido pelo MM. Juiz sua atuação como Assistente Técnico, seja por Ação ou Omissão, estranhamente, passou a ser no sentido de beneficiar o Condomínio em prejuízo de quem havia o contratado (Colégio) conforme os fatos narrados neste processo.Considerando a defesa apresentada pelo engenheiro “Portanto concluo que nosso parecer técnico, mesmo tendo sido feito um único laudo, foi elaborado por todos nós após questionamentos, e fiz constar principalmente a execução do aterro que existe no lote 05 o que não consigo adivinhar é se foi executado tal aterro antes ou depois do referido colégio fazer o corte do terreno, sendo que este antes ou depois, pode tornar a interpretação diferente”.

Considerando o Laudo Pericial elaborado em conjunto pelos peritos: Engenheiro Jorge Abdanur Estephan – perito nomeado pelo R. Juiz, Engenheira Neusa de Oliveira – assistente técnica da autora e Engenheiro Daniel João Bruno Narciso – engenheiro assistente técnico do requerido, onde se concluiu que há necessidade de se executar muro de arrimo no terreno da requerida, faceando a divisa dos fundos.

Voto:Considerando as informações constantes no processo, voto pelo não acatamento da denúncia tendo em vista que não vislumbrei nos autos indício de falta ética por parte do Engenheiro Civil Daniel João Bruno Narciso – CREA/SP 060140238-9.

ELOISA CLAUDIA MOTA156

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-572/2012 ROBERTO CARLOS BELTRÃO

Considerando que as informações que integram este processo não apuramos indicios de falta etica comprovada do profissional denunciado

Portanto, Voto pelo parecer de arquivamento do processo

VERÍSSIMO FERNANDES BARBEIRO157

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

SF-1401/2016 ETORE JOSÉ BARONI.

O processo em análise trata-se como decorrente da atuação da fiscalização na apuração de atividades do Técnico em Edificações Sr. Etore José Baroni, inscrito no CREA-SP sob numero ;

A citada empresa, mostra em sua fachada descrito que realiza estruturas metálicas e manutenções industrias, em seu cartão do CNPJ a Atividade Principal está como Comércio Varejista de ferragens e ferramentas.

Após analisar as informações de todos o processo, declaro que precisamos fazer uma diligência ao local para ver se a empresa está realizando obras, se sim, tirar fotos de tais obras e solicitar o contrato social e suas alterações, para termos certeza do objeto social da empresa, pois no mesmo processo encontrasse inconsistências de dados, por exemplo o capital social do cartão de consulta do quadro de sócios e administradores – DAS está no valor de R$ 20.000,00(vinte mil reais) e já em outro documento a sua ficha cadastral completa está no valor de R$ 5.000,00(cinco mil reais) e tem mais inconsistências de dados nos tais documentos.

Prezo pela manifestação dá realização de diligência para sanar as necessidade de saber o real teor do contrato social da empresa, por se tratar de uma empresa especifica de serralheria conforme relatado no processo e descrito neste relatório

CARLOS JACÓ ROCHA158

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-22/2010 LUCINÉIA DE ANDRADE RESENDE DOS SANTOS ME

Histórico

O presente processo tem origem na solicitação de certidão de registro junto ao CREA que abrange a região de Sorocaba-SP, em nome da empresa Constru-Max Prestadora de Serviços com sede na cidade de Salto de Pirapora-SP pela interessada, onde informa também que a referida empresa presta serviços de engenharia junto a Fundação Parque Zoológico de São Paulo na Fazenda de Produção Rural no Municipio de Araçoiaba da Serra-SP e pede a fiscalização à empresa e da obra - Recinto dos antílopes construído dentro da Fazenda do Zoológico em Araçoiaba da Serra, cientificando ainda que a exigencia do registro da empresa no CREA, foi editalícia, bem como o registro de seus funcionários, além de outra;

À fl. 04 consta certificado do Gerente Regional da UGI-Sorocaba, no qual informa que não foi localizado registro em nome da empresa Constru-Max Prestadora de Serviços na cidade de Salto de Pirapora, e que a mesma desta forma não poderia estar exercendo atividades técnicas de engenharia, nos termos do artigo 59, da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966;

À fls 05 consta que o Agente Fiscal em diligencia na obra nos dias 21/12/2009 e 28/12/2009, constatou que em ambas as visitas a obra estava parada;

À fls. 07 consta notificação nº 3468/2010-Sorocaba à empresa Goes e Almeida Com. Const. Ltda, informando que o assunto em referencia deu origem ao processo administrativo SF-22/2010, o qual está sendo devidamente analisado no ambito de atuação do CREA-SP;

À Fls. 08 consta a notificação nº 3469/2010-Sorocaba, em que o CREA-SP solicita a Fundação Parque Zoológico de São Paulo o envio da cópia do contrato firmado com a empresa Constru-Max Prestadora de Serviços, bem como manifestação formal a respeito da representação objeto do processo administrativo;

À fls. 10 e 11 a Fundação Parque Zoológico de São Paulo por meio do Oficio FPZSP nº 015/2010-DirPres/avg informa que: b) os serviços executados compreendem a reforma de recintos de animais e não de construções ou edificações que necessitem ser prestados por empresa de engenharia, tanto pelas caracteristicas dos serviços como pelo valor contratado; c) que a contratação pelo preço foi fundamentada no art. 24, iniso II, da Lei 8.666/93; d) por tratar-se de dispensa de licitação fica dispensada de qualqier exigencia relativaa habilitação; e) a Divisão de engenharia da fundação por seus engenheiros e arquitetos, são os responsáveis pela fiscalização acompanhament e aprovação dos serviços prestados; f) o instrumento de contrato nada mais é do que uma autorização de serviço acompanhada da referida nota de empenho; e entende portanto que inexiste qualquer irregularidade no âmbito da fundação e solicita o arquivamento dos procedimentos em curso;

À fls. 12 consta a Autorização de Serviço nº 37/2009;

À fls. 13. encaminhamento do processo a CEEC para manifestação;

À fls. 16 o voto do conselheiro foi para: 1) notificação à fundação Parque Zoológico de São Paulo-(FPZSP) para que apresente a ART referente ao projeto e fiscalização da obra; 2) Notificação à empresa Lucinéia de Andrade Resende dos Santos Me para apresentar ART referente à execução da obra; 3) diligencia a empresa Lucinéia de Andrade Resende dos Santos ME para apuração de Atividaes; 4) Diligencia a

KENNEDY FLORES CAMPOS159

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

fundação Parque Zoológico de São Paulo - (FPZSP) visando orientá-la do teor dos artigos 12, 13 e 15 da Lei Federal nº 5.194/66, bem como levantamento de seu quadro técnico;

À fls. 17 e 18 a Reunião Ordinária nº 513, Decisão CEEC nº 936/2012 aprovando o voto do relator;

À fls. 23 e 24 notificação nº 1203/2012-UGISOROCABA à FPZSP para apresentar cópia da ART referente ao Projeto e Fiscalização de Obra;

À fls. 25 notificação nº 1205/2012-UGISOROCABA à Lucinéia de Andrade Resende dos Santos-ME para apresentar ART de execução de obra;

À fls. 26 notificação nº 145/2013- UGISOROCABA à Lucinéia de Andrade Resende dos Santos-ME para regularizar a situação da empresa, registrando a empresa no CREA-SP, ocasião que deverá indicar um engenheiro civil, legalmente habilitado, como responsável técnico;

À fls. 27 e 28 em resposta a notificação nº 1203/2012 a FPZSP em suma informa que crê ter dado cumprimento ao quanto determinado na mesma, e entende e opina, data vênia, pelo arquivamento do feito, uma vez que os termos da denumcia feita não condizem com a realidade e coloca-se a disposição para prestar outros esclarecimentos;

À fls. 30 até 60 documentos diversos relacionados à FPZSP, inclusive a relação do quadro técnico da Divisão de engenharia da FPZSP e suas respectivas ARTs/RRTs;

À fls. 62 resposta à notificação de nº 145/2013 e 1205/2012, onde declara que a empresa está sem movimentação desde dezembro de 2012, e não pode atender a solicitação do CREA-SP de inscreve-la neste Conselho, pelo motivo que não mais irá trabalhar no setor de construção civil, devido a problemas financeiros, e que ainda não foi possivel realizar a mudança de atividade;

À fls. 66 a autorização de serviço 069/2009;

À fls 67 ART com atividade de "execução de obra" do Arquiteto e Urbanista Heitor Agostinho da Cruz Neto tendo como contratante a FPZSP;

À fls. 69 a 71 contrato de prestação de serviços que entre si celebram Constru-Max Prestadora de Serviços e Heitor Agostinho da Cruz Neto para prestação de serviços de acompanhamento Técnico e Execução de Obra, auxiliar de compra e aplicação de materiais e recolhimento de ART de responsabilidade técnica e Acompanhamento de obra para obras públicas consubstanciado interesse do contratante, onde constam como especificações dos serviços, item II do contrato - "De conformidade com as especificações preliminares do contratante os serviços darão inicio na elaboração de orçamentos, acompanhamentos em visitas técnicas, preparação e organização de documntos, orientação na compra de materiaisi e acompanhamnetos de obras além de projetos quando se fizer necessário";

Parecer

Considerando que a FPZSP entendeu que estava cumprindo toda a formalidade para resguardar os interesses da instituição e o cumprimento à legislação pertinente;

Considerando que as obras foram acompanhadas por profissionais habilitados para sua consecução;

Considerando que a forma de contratação cumpriu ao previsto na Lei 8.666/93 conforme entendimento da FPZSP;

Considerando que a FPZSP, apresentou todas as documentações técnicas referentes ao contrato;

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando que diante de todos os documentos técnicos apresentados não resta dúvidas que os serviços executados são serviços de engenharia.

Considerando que a empresa Constru-Max Prestadora de Serviços, não possui registro neste Conselho;

Considerando que mesmo formalizada nos tramites informados a contrataçao não cumpriu o previsto na Lei 5.194/66, artigos 15 e 59;

"Art. 15 - São nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo da Engenharia, Arquitetura ou da Agronomia, inclusive a elaboração de projeto, direção ou execução de obras, quando firmados por entidade pública ou particular com pessoa física ou jurídica não legalmente habilitada a praticar a atividade nos termos desta Lei." grifo nosso.

"Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro no Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico."

Considerando que o não cumprimento da Lei 5.194/66, implica na aplicação das penalidades previstas em seu Art. 71;

Considerando que a empresa além de profissional contratado para acompahamento técnico, execução de obras, auxiliar de compra e aplicação de materiais com recolhimento de ART, foi orientada pela Divisão de Engenharia da Fundação e por seus técnicos responsáveis pela fiscalização, acompanhamentoe aprovação dos serviços prestados, por profissionais habilitados e contratação da mesma.

Considerando que a contratada informa em declaração que não mais irá atuar no ramo de serviços para construção;

Considerando que se trata de uma Fundação instituída pelo Governo do Estado de São Paulo e se manifestou em todas as situações no sentido de atender as solicitações deste Conselho;

Considerando que a este Conselho compete fiscalizar e orientar o exercício das profissões regidas pelo mesmo, com o fim de salvaguardar a sociedade.

Considerando ainda que à ninguem como justificativa para o não cumprimento, cabe alegar desconhecimento da Lei.

Voto

Para que este Conselho envie Ofício à Fundação do Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP) e a sua Divisão de Engenharia, informando a respeito da Lei 5.194/66 que rege o exercício das profissões do engenheiro, do arquiteto, do agrônomo, do geólogo, do meteorologista, do geógrafo, do tecnólogo e do técnico de 2º grau, a qual estão submetidos com a finalidade de orientação. Para que este Conselho envie Ofício à Lucinéia de Andrade Resende dos Santos-ME informando a respeito da Lei 5.194/66 que rege o exercício das profissões do engenheiro, do arquiteto, do agrônomo, do geólogo, do meteorologista, do geógrafo, do tecnólogo e do técnico de 2º grau, a qual estão submetidos com a finalidade de informação.

E de acordo com o apontado, para arquivamento deste processo.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1370/2016 TAUSTE SUPERMERCADOS LTDA

HISTÓRICO: Trata-se de denúncia (fls. 03/04) procedida por Nádia de Fátima Binati Fernandes, sindica do Edifício Palo Alto, localizado na Avenida Itavuvu nº 2.151, Jardim Maria Antonia Prado, Zona Norte, cidade de Sorocaba/SP, contra o Supermercado Tauste, por ocasião da queda parcial do muro de divisa com terreno de propriedade do citado Supermercado.

CONSIDERAÇÕES: Considerando que o referido muro de divisa existe há mais de 25 anos, e que, até o seu desmoronamento parcial, sempre se manteve de forma estável; Considerando que no terreno do supermercado existia uma vasta vegetação natural sobre terreno areno-humoso (fls 94 a 96), que possuía um bom grau de permeabilidade e absorção das águas pluviais; Considerando que foi realizada uma limpeza de toda a vegetação e sua terra areno-humosa, sem sequer deixar uma faixa de terreno natural (fls 7 a 9) por medida de segurança junto ao muro de divisa; Considerando que durante a terraplanagem, possivelmente foram obstruídos alguns dos tubos que faziam a função de “ladrão” (fl 63), que permitiam a drenagem das águas pluviais do terreno do condomínio para o terreno do supermercado; Considerando que a queda do muro ocorreu após a realização dos serviços de limpeza e terraplanagem;

Considerando que uma possível obstrução de alguns dos tubos “ladrão” pode ter contribuído para o acúmulo excessivo de águas provenientes de uma chuva de maior intensidade junto aos fundos do pátio de estacionamento do condomínio e ter colaborado para a queda do muro; Considerando que a terraplanagem foi realizada pela empresa Céu Azul Terraplanagem e Pavimentadora Ltda, cuja responsável técnica é a Engenheira Civil Carla Fernanda da Silva;

PARECER: Considero que os elementos constantes no processo indicam fortes indícios de falta ética cometida pela profissional responsável técnica, por provavelmente ter infringido os seguintes artigos: artigo 8.º, inciso IV; artigo 9.º inciso I, alínea “c” da Resolução nº 1002 do CONFEA.

VOTO: Pela remessa do presente processo à Comissão Permanente de Ética Profissional por haver indícios de cometimento de falta ética pela infração do artigo 8.º, inciso IV; artigo 9.º inciso I, alínea “c” da Resolução nº 1002 do COM.FEA, para análise e providências pertinentes.

LUIZ ANTONIO TRONCOSO ZANETTI160

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1278/2016 MOACIR NICASTRO FILHO

Considerando:

Analisando a denúncia(pág02) ofertada pela Sra Tatiana Leal Pedrina, que contratou o Eng Moacyr Nicastro Filho em 07/07/2014 conforme ART. (pág 03);Considerando que o profissional está ativo no sistema desde 1990;Considerando que a ART esta regular junto ao processo da denunciante;Considerando que o profissional já recebeu advertência reservada, e censura pública, em 26/10/2015 (pág31);Considerando que o profissional não respondeu ao oficio, manifestando sua defesa;Considerando que não foi averiguado se o serviço de regularização do imóvel realmente encontra-se na situação informada na denúncia, e em qual situação encontra-se na Prefeitura de Indaiatuba;

Voto: Embora o interessado não tenha respondido ao oficio do CREASP, que no entendimento desse relator caracteriza enviar o processo a comissão de ética, entendo que nos falta informações quanto a confirmação da denúncia, portanto voto que o processo volte a UOP de Indaiatuba, para verificação se procede a denúncia contra o profissional.Esta citado pela denunciante, que consultando a prefeitura o projeto de regularização não foi dado entrada. Por favor verifique junto a prefeitura, se procede que o profissional contratado não forneceu o serviço.

MARCO ANTONIO SILVA DE FAVERI161

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP INDAIATUBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-2227/2015 CREA-SP

Histórico

O presente processo trata de denúncia protocolada por Abílio Maion Junior contra o Eng. Civil Nilson Aparecido Ferraz da Silva e sua empresa, Gerencial Engenharia e Construções Ltda.A denúncia refere-se, segundo o denunciante, ao não cumprimento da Cláusula Primeira – objeto do Contrato 008/2012 – Execução de Relatório de Retirada de Tanques (análise de fundo de cava) pela empresa Gerencial Engenharia e Construções Ltda., representada pelo seu sócio, Eng. Civil Nilson Aparecido Ferraz da Silva (cópia do contrato às fls. 11/12).O denunciante relata, às fls. 04/05, que:- Conforme carta da CETESB (cópia às fls. 06), em junho de 2003 foi realizada investigação confirmatória na área do posto, não tendo sido constatada contaminação do solo por BTEX e PAH;- Em 30/03/2012 foi contratada a empresa citada acima, para a execução da investigação e análise de fundo de cava dos tanques existentes na empresa: Gervásio Beraldo & Filho Ltda;- Conforme análise da CETESB, observa-se que a coleta das amostras de solo não foi realizada de acordo com o procedimento estabelecido por ela;- Em decorrência do descaso, irresponsabilidade, incompetência do profissional contratado, segundo o denunciante, está sendo obrigado a realizar um novo passivo ambiental do imóvel onde funcionava a empresa – Gervásio Beraldo & Filho Ltda.; - O prazo estabelecido pela CETESB para uma nova investigação já venceu, segundo o denunciante ele está correndo o risco de ser multado pelo órgão, já foi entrado em contato por telefone com o Sr. Nilson várias vezes, a resposta é sempre a mesma, eu vou ver, eu vou ver, eu vou ver, mas nada fez;- Através de um advogado, foi também notificação extra judicialmente e até o momento nenhuma resposta;Às fls. 07 é juntada cópia da ART 92221220120362844, quitada em 09/05/2012, de responsabilidade principal, em nome do Eng. Civil Nilson Aparecido Ferraz da Silva, tendo como contratada: Gerencial Engenharia e Construções Ltda. e como Contratante: Gervásio Beraldo & Filhos Ltda., referente a Amostragem de cava conforme procedimento de remoção de 4 (quatro) tanques e desmobilização de sistema de armazenamento e abastecimento de combustíveis.Às fls. 08 é juntada cópia do Procedimento para Remoção de Tanques e Desmobilização de Sistema de Armazenamento e Abastecimento de Combustíveis da CETESB.Às fls. 09 é juntada cópia de parte de algum documento que não é possível identificar no presente processo, mas que se refere aos procedimentos realizados para retirada dos tanques.Às fls. 10 é juntada cópia de mensagem eletrônica do Eng. Civil Nilson A. Ferraz da Silva, de 28/03/2012, dando conhecimento ao denunciante, da mensagem enviada à CETESB, em 27/03/2012, comunicando que iria iniciar os trabalhos referente à retirada dos tanques de armazenamento de combustível da empresa Gervásio Beraldo & Filhos Ltda., com todos os dados da Contratada e da Contratante. Às fls. 13, é juntada cópia, não assinada, de correspondência (anexa de mensagem eletrônica ) do citado Engenheiro, à CETESB (Agência de Araraquara), em nome da empresa contratante Gervásio Beraldo & Filhos Ltda, comunicando que a partir do dia 02 a 04 de abril de 2012, estariam sendo retirados os 4 tanques subterrâneos. Desta forma dando continuidade no processo de reforma completa conforme processo protocolado nessa agência.Às fls. 15/16, consta cópia da 1ª notificação à Contratada, datada de 10/11/2015, dando conhecimento dos problemas ocorridos e solicitando “que execute a complementação necessária ao atendimento ao Órgão Ambiental conforme seus procedimentos, uma vez que vossa empresa não cumpriu com o contratado, apesar de ter sido pago integralmente o valor contratado para a realização do serviço”.Às fls. 21/22, consta cópia da 2ª notificação (extrajudicial), nos mesmos termos da 1ª notificação,

JOSÉ ANTONIO DE MILITO162

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP LINS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

acrescentando alerta para o caráter urgente de atendimento, bem como que aguardaria “por um prazo de sete (7) dias, a manifestação oficial de vossa empresa para a execução da nova investigação confirmatória, conforme procedimentos, exigidos pela CETESB. Transcorrendo o prazo acima citado (sete dias), estaremos contratando empresa especializada para a execução da nova investigação confirmatória e posteriormente será cobrado do valor correspondente de vossa empresa”.Em 02/12/2015 são juntadas impressões das fichas de - Resumo de Empresa, em nome da Gerencial Engenharia e Construções Ltda., onde se constata que está em débito de anuidades de 2003 até 2015, bem como que o Eng. Civil Nilson Aparecido Ferraz da Silva não consta como seu responsável técnico (fls. 25);- Resumo de Profissional, em nome do citado Engenheiro, registrado desde 17/08/1999, anotado como responsável técnico por duas empresas – Alfini Planejamento e Construção Eireli – EPP, desde 23/12/2013 e Laura Fernandes Ribeiro – Transportes – ME, desde 30/01/2015 (fls. 26). Em 03/12/2015 é emitida notificação ao denunciante, comunicando que a denúncia deu origem ao presente processo (fls. 27). A notificação foi recebida em 28/12/2015 (fls. 30).Também em 03/12/2015 é emitida notificação para que o Eng. Civil Nilson Aparecido Ferraz da Silva se manifeste formalmente a respeito da denúncia objeto do processo (enviada cópia) (fls. 28). A notificação foi recebida em 22/12/2015 (fls. 29).Tendo em vista que não houve manifestação, em 11/01/2016 é emitida nova notificação ao profissional, nos mesmos termos da primeira (fls. 31), a qual foi recebida em 29/01/2016 (fls. 32).Considerando que não houve atendimento, a Chefia da UGI Marília submete o assunto à apreciação da Comissão Auxiliar de Fiscalização – CAF da UOP de Lins, a qual, após análise, sugeriu a montagem de processo e seu envio à Câmara Técnica para providências (fls. 33).Em 01/03/2016, por mensagem eletrônica, o denunciante envia cópia de documento que sua empresa recebeu da CETESB, em 29/01/2016, deferindo seu pedido de prazo para atender às exigências já formuladas (fls. 35).Na sequência, considerando a documentação apresentada e de acordo com o disposto no art. 8º da Resolução nº 1.004/03, do Confea, a Chefia da UGI encaminha o processo à Câmara Especializada de Engenharia Civil para análise e determinação de providências (fls. 36).

Quanto à legislação cumpre-nos ressaltar

1.Lei Federal nº 5.194/66 - Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e EngenheiroAgrônomo, e dá outras providências.(...)Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: a)Julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;

(...)Parágrafo Único. As penalidades para cada grupo profissional serão impostas pelas respectivas CâmarasEspecializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais.

2.RESOLUÇÃO Nº 1.002, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002 - Adota o Código de Ética Profissional daEngenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá outras providências.Art. 1º Adotar o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, daGeografia e da Meteorologia, anexo à presente Resolução, elaborado pelas Entidades de Classe Nacionais, através do CDEN - Colégio de Entidades Nacionais, na forma prevista na alínea "n" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 1966.

Art. 2º O Código de Ética Profissional, adotado através desta Resolução, para os efeitos dos arts. 27,

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

alínea "n", 34, alínea "d", 45, 46, alínea "b", 71 e 72, da Lei nº 5.194, de 1966, obriga a todos os profissionais da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, em todas as suas modalidades e níveis de formação.(...)Art. 9º No exercício da profissão são deveres do profissional:I – ante o ser humano e seus valores:

a)oferecer seu saber para o bem da humanidade(...)II – ante à profissão:a) identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;b) conservar e desenvolver a cultura da profissão;c) preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;d) desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas atribuições e de sua capacidade pessoal de realização; (...)Art. 10. No exercício da profissão, são condutas vedadas ao profissional:I - Ante ao ser humano e a seus valores:a ) Descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres do ofício;c) Prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano às pessoas ou a seus bens patrimoniais;(...)

II – ante à profissão:a) aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os quais não tenha efetiva qualificação;(...)

DA INFRAÇÃO ÉTICA

Art. 13. Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente contra os princípios éticos, descumpra os deveres do ofício, pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem.

Parecer •Considerando - a Lei Federal nº 5.194/66, Artigos: 45, 46 (alínea “a”); •Considerando - a Resolução Confea nº 1.002/2002 - Adota o Código de Ética Profissional da

Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá outras providências; •Considerando - a solicitação realizada pelo Sr Abilio Maion Junior ao CREA-SP, Folha 04; •Considerando – que em 03/12/2015 foi emitida notificação ao denunciante, comunicando que a denúncia

deu origem ao presente processo (fls. 27). A notificação foi recebida em 28/12/2015 (fls. 30). •Considerando também - que em 03/12/2015 é emitida notificação para que o Eng. Civil Nilson Aparecido

Ferraz da Silva se manifeste formalmente a respeito da denúncia objeto do processo (enviada cópia) (fls. 28). A notificação foi recebida em 22/12/2015 (fls. 29). •Tendo em vista que não houve manifestação, em 11/01/2016 é emitida nova notificação ao profissional,

nos mesmos termos da primeira (fls. 31), a qual foi recebida em 29/01/2016 (fls. 32) e mesmo assim não houve manifestação;

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Voto

Pelo encaminhamento à Comissão Permanente de Ética Profissional, para que o profissional seja ouvido, exercendo amplo direito de defesa, para melhor apuração de indícios de infração ao Art. 10 - Inciso I –Alínea “a” e Art.13, do Código de Ética Profissional adotado pela Resolução 1002/2002 do CONFEA, visto que o profissional, mesmo sendo notificado, não foi ouvido.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-607/2016 FERNANDO PINTO TUZZOLO

Histórico

Trata o presente processo de denúncia do Juiz de Direito da 10ª Vara Civel do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – Comarca de Santos, Dr José Beltrame Junior, contra o Eng. Civil Fernando Pinto Tuzzolo, por eventual conduta irregular praticada nos autos do Proc.4001943-93.2013.8.26.0562.O perito Eng. Civil Fernando Pinto Tuzzolo foi nomeado na audiência de conciliação em 15/10/2103, para perícia solicitada pelo condomínio no processo citado acima – Folha 05. Em 17/02/2014 o perito foi intimado, por e-mail, para designar data, horário e local para início dos trabalhos – Folha 06. Em certidão datada de 10/10/2014, consta que até aquela data, não houve manifestação do perito quanto à realização da perícia – folha 07. Na mesma data, 10/10/2014, em despacho do Juiz de Direito, intima o perito por e-mail, para informar o andamento da perícia – Folha 08. Em 15/10/2014, o Foro de Santos emite uma Certidão de Publicação de Relação que foi enviada por e-mail ao perito no dia 27/10/2014, intimando-o para que informe sobre o andamento da perícia – Folhas 09/10. Em certidão, datada de 21/01/2105, comprova que, até aquela data, não houve manifestação do perito – Folhas 11/12. Um Mandado de Intimação, datado de 04/02/2015, foi enviado – folhas 14/15 e em 12/02/2015 o Eng. Civil Fernando Pinto Tuzzolo tomou ciência dos termos da decisão proferida nos autos – Folhas 14/15 e 16/17 e até a data de 08/04/2105 o perito não apresentou o laudo – Folha 18. Em 09/04/2105 foi tomada a decisão de substituir o perito nomeado, uma vez que o profissional, apesar de ser intimado, não apresentou laudo.O perito Eng. Civil Fernando Pinto Tuzzolo manifestou-se, em documento protocolado em 11/04/2016 – Folhas 26/34, no entanto em despacho da UOP – São Vicente informou que o prazo para apresentação de defesa tinha sido encerrado em 22/03/2016, mesmo assim a defesa foi protocolada pelo profissional de forma intempestiva – Folha 36.

Quanto à legislação cumpre-nos ressaltar

1.Lei Federal nº 5.194/66 - Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e EngenheiroAgrônomo, e dá outras providências.(...)Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: a)Julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;

(...)Parágrafo Único. As penalidades para cada grupo profissional serão impostas pelas respectivas CâmarasEspecializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais.

2.RESOLUÇÃO Nº 1.002, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002 - Adota o Código de Ética Profissional daEngenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá outras providências.Art. 1º Adotar o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, daGeografia e da Meteorologia, anexo à presente Resolução, elaborado pelas Entidades de Classe

JOSÉ ANTONIO DE MILITO163

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP SÃO VICENTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Nacionais, através do CDEN - Colégio de Entidades Nacionais, na forma prevista na alínea "n" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 1966.

Art. 2º O Código de Ética Profissional, adotado através desta Resolução, para os efeitos dos arts. 27, alínea "n", 34, alínea "d", 45, 46, alínea "b", 71 e 72, da Lei nº 5.194, de 1966, obriga a todos os profissionais da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, em todas as suas modalidades e níveis de formação.(...)Art. 9º No exercício da profissão são deveres do profissional:I – ante o ser humano e seus valores:

a)oferecer seu saber para o bem da humanidade;(...)II – ante à profissão:a) identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;b) conservar e desenvolver a cultura da profissão;c) preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;d) desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas atribuições e de sua capacidade pessoal de realização; (...)Art. 10. No exercício da profissão, são condutas vedadas ao profissional:I - Ante ao ser humano e a seus valores:a ) Descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres do ofício;(...)III - nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:f) suspender serviços contratados, de forma injustificada e sem prévia comunicação;

DA INFRAÇÃO ÉTICA

Art. 13. Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente contra os princípios éticos, descumpra os deveres do ofício, pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem.

Parecer •Considerando - a Lei Federal nº 5.194/66, Artigos: 45, 46 (alínea “a”); •Considerando - a Resolução Confea nº 1.002/2002 - Adota o Código de Ética Profissional da

Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá outras providências; •Considerando – a denúncia descrita nas Folhas 02 a 19 onde:

Folha 02 – O Juiz da 10ª Vara Civil de Santos solicita a UGI de Santos providências em relação à conduta praticada pelo Engenheiro Civil Fernando Tuzzolo e seus desdobramentos; •Considerando, que mesmo fora do prazo, houve manifestação do denunciado nas Folhas 26 a 34

Voto

Pelo encaminhamento à Comissão Permanente de Ética Profissional, para que o profissional seja ouvido, exercendo amplo direito de defesa, para melhor apuração de indícios de infração ao Art. 10 - Inciso I –Alínea “a” e Art.13, do Código de Ética Profissional adotado pela Resolução 1002/2002 do CONFEA.

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IX . II - APURAÇÃO DE ATIVIDADES

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SF-242/2013 JOÃO PEREIRA DE ALMEIDA - ME

HISTÓRICO:

O presente processo tem inicio pelo encaminhamento de material de divulgação da empresa Veda Fácil, que tem endereço na cidade de Americana, ao Chefe de Seção - UGI Limeira.

Às fl. 03 à 09 consta cópia de mateiral de divulgação da empresa.

À fls 06 À 08, constam os locais onde foram prestados os serviços, também no sentido de referencias da empresa.

À fls. 09 constam as etapas seguidas para prestação dos serviços, quais sejam:- Vistoria da edificação, realizada por engenheiro ou técnico especializado para diagnosticar os problemas de infiltração decorrentes da deficiencia da impermeabilização existente;- Elaborção de relatório e preparação de orçamento, descriminando os serviços a serem realizados;- Fiscalização dos serviços por técnicos especializados;- Emissão de certificadode garantia.

À fls. 10, a FICHA CADASTRAL SIMPLIFICADA da empresa, na qual consta capital social da ordem de R$ 2.000,00, à época do inicio da atividades, e informação dos últimos 5 (cinco) arquivamentos.

À fls. 11, RELATÓRIO DE EMPRESA nº 371/2012 fornecido pelo CREA-SP.

À fls.12 despacho nº 1438/2012 do Chefe da UGI Americana, onde determina a Notificação ao interessado, para registro da pessoa jurídica e indicação do responsável técnico legalmente habilitado, neste Conselho.

À fls. 13, cópia da Notificação nº 945/2012, nos termos do parágrafo anterior, e esclarecendo que o não atendimento da notificação no prazo estabelecido, poderá ensejar a sua autuação nos termos do Artigo 59, da lei 5.194 de 24/12/1966, sujeitando-o ao pagamento da multa estipulada na alínea"c" do artigo 73, da Lei 5.194, correspondente nesta data a R$ 1.504,50.

À fls. 14, a DECLARAÇÃO da empresa onde declara sob pena de responsabilidade civil e criminal, que amparado em respaldo da Receita Federal, são enquadrados como hidrojateamento e calafetação o qual não os obrigam a ter CREA, e se caso houver alguma irregularidade na atividade, ocorre por um erro de interpretação, na qual procurará resolve-lo.

À fls 16, sugestão do Agente fiscal da UGI Americana, e despacho com anuencia do do Chefe da UGI Americana, para encaminhamento doprocesso à CEEC.

À fls. 17,resumo do processo, elaborado pela Analista de Serviços Administrativos UCP/DAC/SUPCOL.

À fls. 19, novamente a FICHA CADASTRAL COMPLETA, onde constam 7(sete) arquivamentos.

À fls. 22 a 29, consta cópia de mateiral de divulgação da empresa onde consta a referência a engenheiros, quais sejam:

KENNEDY FLORES CAMPOS164

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI AMERICANA

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fls. 22, "solicite uma visita técnica para realizarmos uma vistoria em sua edificação"; fls. 23 Vistoria da edificação, realizada por engenheiro ou técnico especializado para diagnosticar os problemas de infiltração decorrentes da deficiencia da impermeabilização existente, Elaborção de relatório e preparação de orçamento, descriminando os serviços a serem realizados, Fiscalização dos serviços por técnicos especializados; Emissão de certificadode garantia;fls.24, solicitando os serviços, um engenheiro ou técnico especializado realizam vistoria da edificação para diagnosticar os problemas de infiltração e assim elaborar um relatório apresentado juntamente com o orçamento referente aos serviços que precisam ser realizados, Revestimentos já existentes também são preservados e todo o serviço conta com a fiscalização de técnicos especializados em garantir a eficácia total de aplicação;fls. 25, Para encontrar o serviço que melhor atende a necessidade do local e apresentar o orçamento, um engenheiro ou técnico especializado fazem uma visita ao condominio, realizando uma vistoria completa nas edificação, diagnosticando os problemas de infiltração existentes em sua totalidade, - Revestimentos já realizados anteriormente são preservados e todo o serviço é fiscalizado por técnicos que garantem a qualidade e eficácia doprocesso de aplicação.

À fls. 29, a INFORMAÇÃO (Ato adm. nº 23/11 - CREA-SP), realizada pelo Assistente Técnico - DAP/SUPCOL, destaca que em consulta às fichas cadastrais da JUCESP, obtidas pelo sistema online em 13/08/214, verificou alteração do nome empresarial para J.P. de Almeida, e da atividade econômica / objeto social, para impermeabilização em obras de engenharia civil; comércio de impermeabilizantes e tintas e materiais para pintura; aplicação de revestimento, impermeabilizantes e de resinas em interiores e exteriores.

PARECER:

Considerando que a empresa tem como atividade econômica objeto social, para impermeabilização em obras de engenharia civil; comércio de impermeabilizantes e tintas e materiais para pintura; aplicação de revestimento, impermeabilizantes e de resinas em interiores e exteriores.

Considerando que foi verificadaa alteração do nome empresarial para J.P. de Almeida, e da atividade econômica / objeto social, para impermeabilização em obras de engenharia civil; comércio de impermeabilizantes e tintas e materiais para pintura; aplicação de revestimento, impermeabilizantes e de resinas em interiores e exteriores.

Considerando que em diversos locais do material de divulgação apresentado, a empresa faz referência a engenheiros ou tecnicos especializados, e a serviços técnicos prestados por estes profissionais, portanto relativos ao Artigo 7º da Lei 5.194/66.

Considerando a descrição das atividades, serviços prestados e material de divulgação da empresa, a mesma está sujeita ao Artigo 59 da Lei 5.194/66.

Considerando que a empresa recebeu NOTIFICAÇÃO para para proceder o registro no CREASP, indicando um profissional legalmente habilitado como Responsável Técnico pelas atividades da empresa.

Considerando a DECLARAÇÃO da empresa onde declara sob pena de responsabilidade civil e criminal, que amparado em respaldo da Receita Federal, são enquadrados como hidrojateamento e calafetação o qual não os obrigam a ter CREA, e se caso houver alguma irregularidade na atividade, ocorre por um erro de interpretação, na qual procurará resolve-lo.

VOTO:

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De acordo com Artigo 3º da Resolução 336/89, pela obrigatoriedade de registro da Empresa João Pereira de Almeida - ME, neste CONSELHO REGIONAL, devendo indicar ainda como Responsável Técnico profissional legalmente habilitado, sob pena de descumprimento ao Artigo 59 da Lei 5.194/66.

E tendo em vista a Declaração da empresa sob pena de responsabilidade civil e criminal, que amparado em respaldo da Receita Federal, são enquadrados como hidrojateamento e calafetação o qual não os obrigam a ter CREA, e que se caso houver alguma irregularidade na atividade, ocorre por um erro de interpretação, na qual procurará resolve-lo, NOTIFICAR a empresa para providenciar os registros pertinetes neste Conselho, e que de acordo com o material de divulgação da empresa e os serviços descritos, constituem serviços de engenharia, portanto sujeita a aplicação da multa estipulada na alínea "c" do artigo 73, da Lei 5.194, caso não atenda aos quesitos legais pertinentes.

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SF-1192/2012 ARTLIMP INDÚSTRIA COMÉRCIO E TRANSPORTES LTDA

1-Histórico:

o histórico processual resumido é o que consta informado às fls. 36/37 e 39 destes autos, onde destacamos:

O presente processo encontra-se em fase de julgamento em primeira instância, quanto ao mérito referente à manutenção ou cancelamento do AI n.º 977/2013, lavrado contra a interessada por infração ao artigo 6 – alínea “e” da Lei 5.194/66, de conformidade com o disposto nos artigos 15 e 16 da Resolução n.º 1.008/04, do Confea.

Em processo F-1606/2009, a interessada fora oficiada, em 13/06/12, a regularizar sua situação (sem responsável técnico), e, sem atendimento, fora determinada diligencia para verificação de suas atividades.

Neste processo, originado em 20/08/12, foram juntados diversos documentos, dentre eles um novo objeto social para fabricação de artefatos de cimento para uso na construção civil e outros, fotos da pista de produção e novo relatório de fiscalização, constatando a atividade de fabricação destes artefatos de cimento (lajes pré-moldadas).

Novamente notificada à regularizar o registro, não atendeu à notificação, o que gerou a lavratura do AI 977/2013 em 20/08/13, por infringência ao artigo 6º, alínea “e”, da Lei Federal 5.194/66; todavia, o referido auto não contemplou a descrição das atividades constatadas pela fiscalização.

Sem a devida regularização e tão pouco apresentação da defesa pela interessada, o processo é encaminhado à CEEC, em 23/09/13, para análise e parecer fundamentado quanto à procedência ou não do referido AI, opinando sobre sua manutenção ou cancelamento.

Em subsídio, a UCP anexa documentos acerca do cancelamento de responsável técnico em 10.05.2012 e inclusão indevida de outro, em face de sua terceira responsabilidade técnica, além de apontar que a capa do processo ainda consta como Notificação.

2- Dispositivos legais:

São os demonstrados às fls. 39-v à 40 do presente processo, seguido das considerações do Assistente Técnico à fl. 40-v.

3- Parecer:

Considerando que, apesar da apuração correta pela fiscalização, o auto de infração não foi lavrado corretamente, deixando-se de preencher a descrição das atividades constatadas, o que descumpriu o previsto nos incisos IV e V do artigo 11 da Resolução 1008/04 do Confea;

ROBERTO GRADELLA FERREIRA PINTO165

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARARAQUARA

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Considerando o disposto no artigo 47 da Resolução 1008/04 do Confea, relativo à ocorrência de nulidade dos atos processuais, especificamente quanto ao inciso IV;

Considerando que não houve a atualização da capa do processo para “infração ao art. 6º da Lei 5.194/66”;

Considerando enfim, que o processo permaneceu por cerca de dezenove meses em posse de Conselheiro relator, tendo sido o mesmo devolvido à UCP em 03/03/2017, sem o devido relato, e que em face o tempo decorrido, poderá ter havido alteração ou até mesmo o cessamento das atividades da interessada;

4- Voto:

Pela nulidade do AI n.º 977/2013, consoante o artigo 47 Resolução 1008/04 do Confea, devendo o processo ser remetido à UGI de origem, para uma nova fiscalização visando a apuração da permanência da falta ou outro fato qualquer.

Após a apuração e em caso positivo, lavre-se novo instrumento com a mesma capitulação, dentro das especifidades do artigo 11 da Resolução 1008/04 do Confea

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SF-766/2017 FUNDAÇÃO DE APOIO A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - FUSP.

Histórico

Trata-se de apuração de atividades desempenhadas pela FUSP – Fundação de Apoio a Universidade de São Paulo, referente ao Contrato de prestação de serviços à Prefeitura de São José dos Campos.

A Prefeitura de São José dos Campos, celebrou contrato de prestação de serviços – Pesquisa, estudos e ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO (caixa alta deste relator) para desenvolvimento de solução de transporte público com aplicação de sistemas inteligente de transporte, inserção urbana e impactos ambientais para implantação de corredores de transporte coletivo de passageiros de media capacidade, padrão BRT; com a FUSP – Fundação de Apoio a Universidade de São Paulo, conforme CLAUSULA 1.ª do contrato, datado de 28 de Abril de 2015.

O item 11.10 do contrato, prevê multa segundo os graus e eventos descritos nas tabelas 1 e 2; dentre estes na tabela 2 – item 13 , prevê multa se deixa de apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, para início dos serviços até 10 dias a contar a partir da ordem de serviço.

CONCLUSÃO:

São dois aspectos a serem considerados:O primeiro quanto ao não registro da entidade no Conselho.O segundo quanto ao não recolhimento da ART – referente ao trabalho realizado conforme contrato celebrado.

Assim sendo, Considerando a Lei 5.914/66 em seu art.º 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.§ 2º- As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas categorias, são obrigadas, sem qualquer ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos necessários à verificação e fiscalização da presente Lei.

Considerando a Lei 5.194/66 em seu art.º 60 - Toda e qualquer firma ou organização que, embora não enquadrada no artigo anterior, tenha alguma seção ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na forma estabelecida nesta Lei, é obrigada a requerer o seu registro e a anotação dos profissionais, legalmente habilitados, delas encarregados

Considerando o Código de Ética aprovado pela Resolução 1002 do CONFEA, em seu Art.º Art.º 9º, o qual rege sobre os deveres do profissional .

Considerando o Art.º 1º da Lei 6.496/77, onde todo o contrato escrito ou verbal, para execução de obras ou serviços profissionais, estão sujeitos ao recolhimento da ART.

HIDERALDO RODRIGUES GOMES166

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI OESTE

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Considerando os Art.ºs 2º, 3º, 4º e parágrafo 1.º e Art.º 28 da Resolução 1025/2009 do CONFEA, em que preceitua que a ART deve ser registrada antes do início da respectiva atividade.

Considerando o Art.º 3º da Lei 6496/77 em que a falta de ART sujeitara o profissional ou a empresa à multa.Considerando o Art.º 11 em seu parágrafo 2.º da Lei 1008/2004, onde a regularização da situação NÃO exime o autuado das cominações legais.

Portanto este relator solicita que seja encaminhado o processo para a COMISSÃO DE ÉTICA PROFISSIONAL, para análise e sanções cabíveis, bem como ao DOP/CREA-SP – chefe da unidade de fiscalização e registro para que seja elaborada o Auto de Infração pelo não atendimento 6496/77.

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SF-1674/2014 MARCELO OLIVEIRA DA CRUZ

Histórico

Trata-se de apuração das atividades do profissional Técnico em Edificações Marcelo Oliveira da Cruz com atribuições da Lei Federal nº 5.524, de 1968, do artigo 4º do Decreto Federal 90.922, de 1985, e do disposto no Decreto Federal nº 4.560, de 2002, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação.A fiscalização apurou a participação do interessado em obra de pequeno porte “paralisada” (fls. 02), com a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART nº 92221220141300709, de Elaboração de projeto de alvenaria de 274,82 m² (fls. 05).O interessado emitiu também as ARTs nº:1) 92221220140294285, de Elaboração de projeto de alvenaria de 161,57 m² (fls. 07);2) 92221220140857242, de Elaboração de projeto de alvenaria de 114,15 m² (fls. 08);3) 92221220141097325, de Elaboração de projeto de alvenaria de 107,57 m² (fls. 19);4) 92221220141109324, de Elaboração de projeto de alvenaria de 135,79 m² (fls. 20); e5) 92221220141314900, de Elaboração de projeto de alvenaria de 123,68 m² (fls. 21).O interessado foi notificado para apresentar esclarecimentos relativos às ARTs nº 92221220141300709, 92221220140294285 e 92221220140857242 (fls. 22).O interessado se manifesta informando que se tratam de regularização de imóveis (fls. 25 a 27).A fiscalização apurou que:1) na obra da ART nº 92221220141300709, o interessado a assumiu em andamento, elaborando o projeto arquitetônico pela área total (fls. 40);2) na obra da ART nº 92221220140857242, o interessado foi contratado para realizar ampliação do imóvel e regularização perante a prefeitura (fls. 43); e3) na obra da ART nº 92221220140294285, o interessado foi contratado para realizar a regularização perante a prefeitura (fls. 45).O processo foi encaminhado à CEEC (fls. 47).

2. LEGISLAÇÃO

A presente análise baseou-se nos seguintes dispositivos: a)Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro,

Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.

b)Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, do CONFEA, que dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia e Agronomia.

c)Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau."

d)Decisão Plenária Confea nº 0302/2008, cuja ementa trata de consulta sobre responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos em edificações.

e)Norma de Fiscalização da Câmara de Engenharia Civil nº 08, de 27 de março de 2013, cuja ementa trata sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais Técnicos de 2° grau da área de

FATIMA APARECIDA BLOCKWITZ167

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI REGISTRO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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Engenharia Civil, na modalidade Edificações.

f)Resolução Confea nº 1057, de 31 de julho de 2014 - Revoga a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 e dá outras providências.

3. ASPECTOS RELEVANTES

3.1. Analisando a Lei Federal nº 5.194/66, temos as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo, e a obrigação de registro dos profissionais habilitados e das empresas que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida na referida Lei, conforme seus art. 6º, 7º, 8º e 13º, transcritos a seguir:“Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;”“Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere”. (...)“Art. 13 - Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei”.

3.2. Analisando o Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5/11/68, que “dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau”:“Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional”.“Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. (grifo nosso)“Art. 5º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos técnicos industriais de 2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular”.

3.3. Resolução 262/1979 do Confea, dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. “Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos Técnicos de 2º Grau, as atividades constantes do Art. 24 da Resolução nº 218 ficam assim explicitadas: 1) Execução de trabalhos e serviços técnicos projetados e dirigidos por profissionais de nível superior.2) Operação e/ou utilização de equipamentos, instalações e materiais. 3) Aplicação das normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho. 4) Levantamento de dados de natureza técnica. 5) Condução de trabalho técnico. 6) Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção. 7) Treinamento de equipes de execução de obras e serviços técnicos. 8) Desempenho de cargo e função técnica circunscritos ao âmbito de sua habilitação.9) Fiscalização da execução de serviços e de atividade de sua competência.10) Organização de arquivos técnicos.11) Execução de trabalhos repetitivos de mensuração e controle de qualidade.12) Execução de serviços de manutenção de instalação e equipamentos.13) Execução de instalação, montagem e reparo.14) Prestação de assistência técnica, ao nível de sua habilitação, na compra e venda de equipamentos e materiais. 15) Elaboração de orçamentos relativos às atividades de sua competência. 16) Execução de ensaios de rotina.

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17) Execução de desenho técnico. Parágrafo único - Para efeito de interpretação desta resolução, conceituam-se:1 - CONDUZIR - Significa fazer executar por terceiros o que foi determinado por si ou por outros. 2 - DIRIGIR - Significa determinar, comandar e essencialmente decidir. Quem é levado a escolher entre opções, quem é obrigado a tomar decisões, quem deve escolher o processo construtivo e especificar materiais em uma edificação está a dirigir3 - EXECUTAR - Significa realizar, isto é, materializar o que é decidido por si ou por outros. 4 - FISCALIZAR - Significa examinar a correção entre o proposto e o executado.5 - PROJETAR - Significa buscar e formular, através dos princípios técnicos e científicos, a solução de um problema, ou meio de consecução de um objetivo ou meta, adequando aos recursos econômicos disponíveis as alternativas que conduzem à viabilidade da decisão. (...)Art. 3º - Constituem atribuições dos Técnicos de 2º Grau, discriminados no Art. 2º, o exercício das atividades de 01 a 17 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao âmbito restrito de suas respectivas habilitações profissionais”.

3.4. De acordo com a Decisão Plenária PL – 0302/2008 do CONFEA, que trata de consulta sobre responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos em edificações:“1. O técnico em edificações está habilitado legalmente para se responsabilizar tecnicamente pelo projeto e execução de estruturas de concreto armado de edificações de ate 80,0m²? Sim, desde que a análise do currículo do profissional técnico de nível médio constate a necessária formação para tais atividades. O §1º do art. 1º do Decreto nº 90.922, de 1985, estabelece que os técnicos de segundo grau das áreas de arquitetura e de engenharia civil, na modalidade edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m² de área construída que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista em sua especialidade. O parágrafo acima estabelece que os técnicos poderão projetar e executar edificações de até 80m² que não constituam conjuntos residenciais. Estabelece também que o projeto e execução total de serviços de obras de até 80m², com a única restrição de que não façam parte de conjuntos residenciais. Na sequência, o parágrafo estabelece que os referidos técnicos poderão realizar reformas, desde que não impliquem estruturas de concreto armado ou metálica. Restrição esta absolutamente clara, unicamente a reformas em estruturas de concreto e metálica. 2. Existe limite de área para o técnico em edificações se responsabilizar tecnicamente pela reforma de edificações? Não existe limite de área. A única restrição é quanto a reforma de estruturas de concreto ou metálicas. 3. O técnico em edificações está habilitado legalmente para se responsabilizar tecnicamente pelo projeto e execução de ampliações de edificações? Qual a área limite? Sim, atendendo o limite de projeto e execução à área total de até 80,0m². 4. Existe limite da área quando o técnico de edificações está exercendo a atividade de desenhista? Não. 5. O técnico em edificações pode utilizar o código A0301 de concreto armado para edificações de até 80,00m²? Sim, limitado o projeto e execução de concreto armado a edificações de até 80m². 6. O técnico em edificações pode fazer laudo em edificações de até 80,00m²? Sim, se pode projetar e executar até 80m², evidente que pode se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificações”.

3.5. Norma de fiscalização da CEEC nº 08/13, trata sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais Técnicos de 2° grau da área de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, com atribuições do Decreto Federal nº 90.922/85, e em complemento a PL 0302/08 do Confea.01 -Poderá assumir a responsabilidade técnica e a execução de estruturas tais como sapatas de concreto armado, radier, sapata corrida de concreto armado, vigas baldrames, pilares, vigas, lajes e alvenaria armada, desde que a área construída da edificação não ultrapasse aos 80 m² e não constitua conjunto habitacional;02 - Poderá assumir a responsabilidade técnica, por reformas, desde que não ocorra interferência nas estruturas existentes;03 - Poderá ampliar edificação existente, mesmo que esta tenha área construída superior a 80 m², desde que a ampliação não interfira na estrutura existente, e a área ampliada seja de até 80 m²;04 - Poderá executar atividade de desenho técnico;

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05 - Poderá se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificação de até 80 m2, não podendo emitir laudo judicial - conforme artigo 145 da Lei Federal nº 5.869/73;06 - Poderá assumir a responsabilidade técnica de edificações assobradadas, até o limite de 80 m² de área construída total, desde que não constitua conjunto habitacional;07 - Poderá regularizar edificação iniciada e não concluída, que tenha área construída até 80 m² e que não constitua conjunto habitacional.08 - Poderá assumir a responsabilidade técnica, por projetos complementares, hidráulica, elétrica etc, e execução dos mesmos desde que a edificação não ultrapasse 80 m² e não constitua conjunto habitacional;09 - Poderá fazer desdobro e unificação de lote, não podendo assumir a responsabilidade técnica de edificação geminada, quando a área construída for superior a 80 m², para posterior desdobro do lote.10 - Não poderá fazer desmembramento ou remembramento, conforme Decisão Normativa nº 47/92 Confea.11 - Não poderá fazer levantamento topográfico, conforme Decisão Normativa nº 47/92 CONFEA.DAS PENALIDADES01-Da mesma forma que os demais profissionais do Sistema, o Técnico de 2° Grau, que infringir os dispositivos da Lei Federal nº 5.194/66 estará sujeito às penalidades nelas estabelecidas.02 -Caso seja constatado que o Técnico de 2° Grau vem realizando atividades técnicas estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea "b"do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66.03 -Caso o Técnico de 2° Grau, tenha sofrido autuação nos termos da alínea "b"do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66 e, tendo o processo transitado em julgado, a não adoção da medida de baixa da responsabilidade técnica, perante o Sistema e a Prefeitura Municipal, caracterizará a continuidade da prática de exorbitância, ficando o infrator sujeito a multa por reincidência.

3.6. Resolução Confea nº 1057, de 31 de julho de 2014 - Revoga a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 e dá outras providências.Art. 1° Revogar a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, publicada no D.O.U. de 6 de setembro de 1979 - Seção I - Parte II - págs. 4.968/4.969, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983, publicada no D.O.U de 3 de junho 1983 - Seção I - pág. 9.476 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, publicada no D.O.U. de 31 de julho de 1973.Art. 2° Aos técnicos industriais e agrícolas de nível médio ou de 2° Grau serão atribuídas às competências e as atividades profissionais descritas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação.

Parecer

É assegurado ao profissional da área tecnológica, registrado nos Conselhos Regionais e em dia com o pagamento da respectiva anuidade, o exercício de atividades constantes de suas atribuições profissionais anotadas em carteira. Estas atribuições profissionais são definidas através de legislação específica.

Com relação aos Técnicos em Edificações suas atividades estão discriminadas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação.

O profissional Técnico em Edificação devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo, poderá responsabilizar-se tecnicamente pela regularização de construções irregulares que tenham até 80m² de área construída e não constituam conjuntos residenciais, conforme dispõe o § 1º do artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85.

O ofício mencionado reflete o entendimento à época de sua elaboração, a interpretação desta norma ao afirmar o não cabimento das somas das áreas, quando já existente área construída, não tem como subsistir, isto porque, admitindo tal possibilidade, ainda que de forma hipotética, haveria um sério comprometimento das infindáveis construções, cujo comprometimento da segurança, estaria em mãos de

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pessoas sem a formação acadêmica necessária.

Cumpre destacar que as atividades de execução e condução de execução técnica de trabalhos profissionais, reformas sem limite de área desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, atividades de desenhista de sua especialidade, estão contempladas nas atribuições profissionais dos Técnicos de 2º grau das áreas de Engenharia Civil, na modalidade Edificações,

Caso seja constatado que o Técnico de 2° Grau vem realizando atividades técnicas estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea "b" do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66, portanto no presente caso constata-se que efetivamente o autuado extrapolou o limite de suas atribuições profissionais.

Voto

Por orientar ao profissional as atividades das quais estão contempladas em suas atribuições profissionais. Conforme legislação vigente pela lavratura do Auto de Infração contra Marcelo Oliveira da Cruz, por infringir o disposto à alínea “b” do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66. Que a unidade verifique as ARTs registradas pelo profissional no exercício de 2017, caso seja constatado que o profissional se incumbiu de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, lavrar auto em consonância com a Resolução nº 1008/04 do Confea e Lei 5.194/66 para cada ART registrada.

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SF-1489/2014 P1 GERALDO MAGELA COELHO

Histórico:

Trata-se de denúncia feita pelo sr. João Cândido da Silva Balbino contra Técnico em Construção Civil Geraldo Magela Coelho, contratado para acompanhamento de obra, cuja obra teve um acidente com vítima fatal, conforme relato no Processo SF – 001489 / 2014.

II – Considerandos:

Considerando a Decisão da CEEC/SP nº 2281/2016, as fls 65/67 que decidiu aprovar o meu parecer, nas folhas 44 à 45; Considerando o Despacho DAC/SUPCOL nº 68/68 – verso;

Considerando a Informação nº 085/2017 – PROJUR, fls 73/74 que reintera a Decisão da CEEC/SP nº 2281/2016 e Consulta ao andamento do processo judicial;

Considerando o encaminhamento do Sr. Superintendente de Colegiados – SUPCOL, as fls 74 –verso;

Considerando a Lei Federal nº 6.496, de 07 de Dezembro de 1977

“Art 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à Anotação de Responsabilidade Técnica”(ART) “ “Art 3º - A falta da ART sujeitará o profissional ou a empresa à multa prevista na alínea “a” do Art. 73 da Lei nº 5.194 de 24 DEZ 1966, e demais cominações legais”

Considerando a Resolução do Confea nº 262 de 28 de julho de 1979, em seu “Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos Técnicos de 2º Grau as atividades constantes do Art. 24 da Resolução nº 218 ficam assim explicitadas:

1)Execução de trabalhos e serviços técnicos projetados e dirigidos por profissionais de nível superior. 3)Aplicação das normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho. 8) Desempenho de cargo e função técnica circunscritos ao âmbito de sua habilitação.9) Fiscalização da execução de serviços e de atividade de sua competência.Paragrafo único: para efeito de interpretação desta resolução, conceituam-se:Conduzir: significa fazer executar por terceiro o que foi determinado por si ou por outros.Dirigir: significa determinar, comandar e essencialmente decidir. Quem é levado a escolher entre opções, quem é obrigado a tomar decisões, quem deve escolher o processo construtivo e especificar materiais de em uma edificação está a dirigir.”

III – VOTO:

Mantenho o voto pela aplicação da multa prevista ao Técnico em Construção Civil Geraldo Magela Coelho.

JOSÉ RENATO NAZARIO DAVID168

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO BERNARDO DO CAMPO

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SF-1091/2017 DANIEL LAZARO DE SOUZA

Denúncia encaminhada consta que o profissional Daniel Lazaro de Souza Técnico em Edificações, registro no CREA-SP nº 5069241720, desde 30 de janeiro de 2014, que conforme cópias anexas, teria protocolado processos referentes a regularizações de obras junto á Prefeitura Municipal de Macaubal- São Paulo, conforme relação abaixo:

Obra: Regularização de um comércio Área : 104,79 m²,Proprietária: Sidnéia Sizenando Dela Libera ART- 28027230172121581

Obra: Regularização de uma Residência Área : 81,73 m²,Proprietária: Daiani Cristina da Silva ART- 28027230172059434

Obra: Regularização de uma Residência Área : 97,13 m²,Proprietária: Roseli Ribeiro de Oliveira ART- 28027230172059001

Todas com área superior a 80 m² (oitenta metros quadrados). Cumpre observar que conforme Decisão da CEEC nº 1529/15 de 30 de setembro de 2015, onde mesmo em se tratando de Regularização de Obra existente e com fulcro na segurança, quando nossa legislação requer que nestes casos, em que se trate de regularizar imóvel, se faz necessária a feitura de Laudo de Vistoria emitido por profissional habilitado, inclusive com a emissão de ART, o que poderia ser realizado por Técnico em Edificações em situações onde não se ultrapasse os 80m² e não constitua Conjunto Habitacional. Ademais o responsável técnico pela última regularização de imóvel, assume a responsabilidade inclusive do existente, em função de possíveis alterações que possam envolver estruturalmente o existente, bem como, as características físicas do mesmo. Portanto, somos pelo reconhecimento da denúncia apresentada, pela orientação quanto ao enquadramento conforme; alínea “b” do artigo 6ºda Lei Federal nº 5194/66, por realizar atividade estranha ás atribuições discriminadas em seu registro, com o trâmite de praxe.

UMBERTO GHILARDUCCI NETO169

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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SF-1456/2012 JOSÉ FERNANDO DE ARRUDA GALBIATTI

HISTÓRICO

Este processo já foi julgado por esta Câmara que seguindo seu trâmite legal foi enviado à Comissão de Ética, que fez a oitiva do interessado e o Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, que após a Deliberação CPEP/SP 70/2014 decidiu recomendar a CEEC/SP a sugestão de CANCELAMENTO DE REGISTRO DO INTERESSAD, nos termos do art. 75º da Lei 5194/1966, que em Decisão CEEC nº 272/2015 de 6 de abril de 2015 decidiu pela aplicação do CANCELAMENTO DE REGISTRO, O Interessado fez recurso ao Plenário do CREASP que através da Decisão PL 643/2015 manteve o enquadramento do profissional no artigo 75º da Lei 5.194/1966, por registrar mais de 5000 ARTs. desde 1999 e só período de 2011/2012 foram registradas 1530 ARTs e por ser o profissional contumaz transgressor à alínea “c” do artigo 6º da Lei 5194, emprestando seu nome à pessoas físicas e jurídicas sem a sua real participação nos trabalhos. Em Recurso ao Plenário do CONFEA, a Procuradoria Jurídica do CONFEA, por meio do Parecer 091, de 26 de Julho do 2016, manifestou-se entendendo: “.....pela impossibilidade de enquadramento da infração contumaz na conduta prevista no art. 75 da Lei 5194, de 1966, caso as condutas não tenha adquirido o caráter publicidade ante a sociedade, capaz de macular a imagem do SISTEMA CONFEA/CREA perante a opinião pública.Ante este parecer, o Plenário do Confea em Decisão PL 1130/2016 de 28/09/2016, Processo CF- 0328/2016 DECIDIU: “Anular a Decisão do Plenário do CREA/SP n° 643/2015

PARECER

Art. 75 da Lei 5.194/1966:

Art. 75. O cancelamento do registro será efetuado por má conduta pública e escândalos praticados pelo profissional ou sua condenação definitiva por crime considerado infamante.

Analisando os vocábulos conduta e pública:

1-Conduta, modo de agir, de se portar, de viver; é uma manifestação de comportamento do indivíduo, esta pode ser boa ou má, dependendo do código moral, ético do grupo onde aquele se encontra.

Conduta é a forma como os homens se comportam na sua vida e nas suas ações. A palavra pode ser usada como sinônimo de comportamento. Neste sentido, a conduta refere-se às ações das pessoas em relação ao seu meio.O Código de Ética do Sistema CONFEA/CREA E MÚTUA que é um CÓDIGO DE CONDUTA diz em seu preâmbulo:Artigo 1º O Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias à boa e honesta prática das profissões da Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e relaciona direitos e deveres correlatos de seus profissionais. Artigo 2º Os preceitos deste Código de Ética Profissional têm alcance sobre os profissionais em geral, quaisquer que sejam seus níveis de formação, modalidades ou especializações. Código de Ética do Profissional da Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia 27 Artigo 3º As modalidades e especializações profissionais poderão estabelecer, em consonância com este Código de Ética Profissional, preceitos próprios de conduta atinentes às suas peculiaridades e especificidades.

JOSÉ LUIZ PARDAL170

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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2-Pública, que se refere ao povo em geral: interesse público. Relativo ao governo de um país: negócios públicos. Manifesto, conhecido por todos: rumor público. A que todas as pessoas podem comparecer: reunião pública.

Neste processo SF constatamos que não há má conduta pública e sim infração pelo interessado ao Código de Ética do Sistema CONFEA/CREA em vários de seus artigos ao desempenhar sua nobre profissão de Engenheiro Civil.Continuando a analisar o Art. 75 da Lei 5.194:

3-Escândalos praticados pelo profissional (o art.75 vincula o cancelamento do registro por má conduta pública E escândalos praticados pelo profissional”).

Não há escândalos praticados pelo profissional que afete o Sistema CONFEA/CREA.

4-Condenação definitiva por crime considerado infame:

Não existe condenação definitiva do interessado por crime infame.

Neste raciocínio não vejo como enquadrar o profissional no Artigo 75 da Lei 5.194/66.

VOTO

Que seja aberto um novo processo SF para apuração de prováveis faltas éticas praticadas pelo Eng. Civil e de Segurança do Trabalho José Fernando do Arruda Galbiatti, nos termos da alínea “d”, inciso II do Art. 9º, combinado com alínea “a”, inciso I art. 10, ambos do Anexo da Resolução 1002/2002. E, aplicação de multa de um Valor de Referência, de acordo com o Art. 6º, item “c”, em concordância com o art. 73, item “d “

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SF-2197/2013 THIAGO FELIPE DA FONSECA BARBOSA

I – Histórico:

Trata o presente processo de possíveis irregularidades cometidas pelo Técnico em Edificações Thiago Felipe da Fonseca Barbosa, creasp nº 5063087826.Constam no processo as seguintes Anotações de Responsabilidade Técnica por parte do profissional interessado:- À fl. 03, ART nº 92221220100633746, do tipo obra/serviço, referente à regularização de um comércio com edícula residencial e ampliação de edificação de 117,03 m2 na Rua Lira, 799 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220092337004 (fl. 04), do tipo obra/serviço, referente à regularização de uma edificação de uso residencial unifamiliar com 221,05 m2 na Rua Honorato Gonçalves Teixeira, 485 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220101691174 (fl. 05), do tipo obra/serviço, referente à aprovação junto ao 4º COMAR para implantação de unidade residencial unifamiliar térrea com 62,66 m2 na Rua Talin, 260 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220101548647 (fl. 06), do tipo obra/serviço, referente ao projeto de implantação, estrutural e arquitetura de residência com 62,66 m2 na Rua Talin, 260 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220110048825 (fl. 07), do tipo obra/serviço, referente ao projeto arquitetônico, estrutural e de instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias de edificação com 172,53 m2 na Estratda de Ferro Estrada Municipal Capitingal (Rua Natan), Qd. C 4 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220110300481 (fl. 08), do tipo obra/serviço, referente à direção de obra, execução de obra e projeto de uma edificação de uso residencial com 62,00 m2 na Rua Talin, 260 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220120309316 (fl. 09), do tipo obra/serviço, referente ao projeto, direção de obra, execução, fiscalização e controle de uma edificação de uso residencial com 65,47 m2 na Rua José Santana Mariano, Qd. 12 Lt. 56 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220111108338 (fl. 10), do tipo obra/serviço, referente à regularização de uma edificação de uso residencial com 113,70 m2 na Rua Galiléia, 246 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220120847865 (fl. 14), do tipo obra/serviço, referente ao laudo, supervisão, regularização e legalização de uma edificação de uso residencial com 129,57 m2 na Rua Bertioga, 255, LT. 29 QD. 127 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220111164701 (fl. 15), do tipo obra/serviço, referente à medição, avaliação estrutural, orientação técnica e regularização de uma edificação de uso residencial com 129,57 m2 na Rua Bertioga, 255, LT. 29, QD. 127 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220110189780 (fl. 16), do tipo obra/serviço, referente ao projeto de contenção com dimensões de 1,60 m de altura por 5,00 m de comprimento de muros de contenção com 8,00 m2 na Rua Baltazar, 157 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220110087402 (fl. 17), do tipo obra/serviço, referente ao projeto arquitetônico de uma edificação de uso residencial com 98,75 m2 na Rua Roberto Rossi, QD. N-66, LOTE 10 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220110063045 (fl. 18), do tipo obra/serviço, referente ao projeto arquitetônico, estrutural, hidráulico, elétrico, sanitário e de águas pluviais de uma edificação de uso residencial com 102,81 m2 na Rua Baltazar, LT. 20P, QD. 28 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220101126359 (fl. 19), do tipo obra/serviço, referente ao projeto, administração de execução de mão de obra, consultoria pós construção para documentações de uma edificação de uso residencial com 122,0 m2 na Rua Maria A. Moncao A. Bonafe, QD. 53, LT. 37 – São José dos Campos/SP;- ART nº 92221220101584424 (fl. 20), do tipo obra/serviço, referente à administração geral da obra de uma

FATIMA APARECIDA BLOCKWITZ171

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

edificação de uso residencial com 90,0 m2 na Rua Sônia Ap. Caprini da Silva, LT. 20 P QD. 19 – São José dos Campos/SP; e- ART nº 92221220101584422 (fl. 21), do tipo obra/serviço, referente à administração geral da obra de uma edificação de uso residencial com 90,0 m2 na Rua Sônia Ap. Caprini da Silva, LT. 20 P QD. 19 – São José dos Campos/SP.O Técnico em Edificações Thiago Felipe da Fonseca Barbosa, creasp nº 5063087826, possui as atribuições do Decreto Federal nº 90.922/85, alterado pelo Decreto Federal nº 4.560/02 (fl. 22).Á fl. 23, o processo é despachado pela UGI São José dos Campos à Câmara Especializada de Engenharia Civil – CEEC para análise e manifestação se há providências a serem adotadas quanto à eventual exorbitância de atribuições.2. LEGISLAÇÃO

A presente análise baseou-se nos seguintes dispositivos: a)Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro,

Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.

b)Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, do CONFEA, que dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia e Agronomia.

c)Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau."

d)Decisão Plenária Confea nº 0302/2008, cuja ementa trata de consulta sobre responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos em edificações.

e)Norma de Fiscalização da Câmara de Engenharia Civil nº 08, de 27 de março de 2013, cuja ementa trata sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais Técnicos de 2° grau da área de Engenharia Civil, na modalidade Edificações.

f)Resolução Confea nº 1057, de 31 de julho de 2014 - Revoga a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 e dá outras providências.

3. ASPECTOS RELEVANTES3.1. Analisando a Lei Federal nº 5.194/66, temos as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo, e a obrigação de registro dos profissionais habilitados e das empresas que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida na referida Lei, conforme seus art. 6º, 7º, 8º e 13º, transcritos a seguir:“Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;”“Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.

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Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere”. (...)“Art. 13 - Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei”.

3.2. Analisando o Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5/11/68, que “dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau”:“Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional”.“Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou

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metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. (grifo nosso)“Art. 5º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos técnicos industriais de 2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular”.3.3. Resolução 262/1979 do Confea, dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. “Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos Técnicos de 2º Grau, as atividades constantes do Art. 24 da Resolução nº 218 ficam assim explicitadas: 1) Execução de trabalhos e serviços técnicos projetados e dirigidos por profissionais de nível superior.2) Operação e/ou utilização de equipamentos, instalações e materiais. 3) Aplicação das normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho. 4) Levantamento de dados de natureza técnica. 5) Condução de trabalho técnico. 6) Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção. 7) Treinamento de equipes de execução de obras e serviços técnicos. 8) Desempenho de cargo e função técnica circunscritos ao âmbito de sua habilitação.9) Fiscalização da execução de serviços e de atividade de sua competência.10) Organização de arquivos técnicos.11) Execução de trabalhos repetitivos de mensuração e controle de qualidade.12) Execução de serviços de manutenção de instalação e equipamentos.13) Execução de instalação, montagem e reparo.14) Prestação de assistência técnica, ao nível de sua habilitação, na compra e venda de equipamentos e materiais. 15) Elaboração de orçamentos relativos às atividades de sua competência. 16) Execução de ensaios de rotina. 17) Execução de desenho técnico. Parágrafo único - Para efeito de interpretação desta resolução, conceituam-se:1 - CONDUZIR - Significa fazer executar por terceiros o que foi determinado por si ou por outros. 2 - DIRIGIR - Significa determinar, comandar e essencialmente decidir. Quem é levado a escolher entre opções, quem é obrigado a tomar decisões, quem deve escolher o processo construtivo e especificar materiais em uma edificação está a dirigir3 - EXECUTAR - Significa realizar, isto é, materializar o que é decidido por si ou por outros. 4 - FISCALIZAR - Significa examinar a correção entre o proposto e o executado.5 - PROJETAR - Significa buscar e formular, através dos princípios técnicos e científicos, a solução de um problema, ou meio de consecução de um objetivo ou meta, adequando aos recursos econômicos disponíveis as alternativas que conduzem à viabilidade da decisão. (...)Art. 3º - Constituem atribuições dos Técnicos de 2º Grau, discriminados no Art. 2º, o exercício das atividades de 01 a 17 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao âmbito restrito de suas respectivas habilitações profissionais”. 3.4. De acordo com a Decisão Plenária PL – 0302/2008 do CONFEA, que trata de consulta sobre responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos em edificações:“1. O técnico em edificações está habilitado legalmente para se responsabilizar tecnicamente pelo projeto e execução de estruturas de concreto armado de edificações de ate 80,0m²? Sim, desde que a análise do currículo do profissional técnico de nível médio constate a necessária formação para tais atividades. O §1º do art. 1º do Decreto nº 90.922, de 1985, estabelece que os técnicos de segundo grau das áreas de arquitetura e de engenharia civil, na modalidade edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m² de área construída que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista em sua especialidade. O parágrafo acima estabelece que os técnicos poderão projetar e executar edificações de até 80m² que não constituam conjuntos residenciais. Estabelece também que o projeto e execução total de serviços de obras de até 80m², com a única restrição de que não façam parte de conjuntos residenciais. Na sequência, o parágrafo estabelece que os referidos técnicos poderão realizar reformas, desde que não impliquem estruturas de concreto armado ou metálica. Restrição esta absolutamente clara, unicamente a

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reformas em estruturas de concreto e metálica. 2. Existe limite de área para o técnico em edificações se responsabilizar tecnicamente pela reforma de edificações? Não existe limite de área. A única restrição é quanto a reforma de estruturas de concreto ou metálicas. 3. O técnico em edificações está habilitado legalmente para se responsabilizar tecnicamente pelo projeto e execução de ampliações de edificações? Qual a área limite? Sim, atendendo o limite de projeto e execução à área total de até 80,0m². 4. Existe limite da área quando o técnico de edificações está exercendo a atividade de desenhista? Não. 5. O técnico em edificações pode utilizar o código A0301 de concreto armado para edificações de até 80,00m²? Sim, limitado o projeto e execução de concreto armado a edificações de até 80m². 6. O técnico em edificações pode fazer laudo em edificações de até 80,00m²? Sim, se pode projetar e executar até 80m², evidente que pode se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificações”. 3.5. Norma de fiscalização da CEEC nº 08/13, trata sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais Técnicos de 2° grau da área de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, com atribuições do Decreto Federal nº 90.922/85, e em complemento a PL 0302/08 do Confea.01 -Poderá assumir a responsabilidade técnica e a execução de estruturas tais como sapatas de concreto armado, radier, sapata corrida de concreto armado, vigas baldrames, pilares, vigas, lajes e alvenaria armada, desde que a área construída da edificação não ultrapasse aos 80 m² e não constitua conjunto habitacional;02 - Poderá assumir a responsabilidade técnica, por reformas, desde que não ocorra interferência nas estruturas existentes;03 - Poderá ampliar edificação existente, mesmo que esta tenha área construída superior a 80 m², desde que a ampliação não interfira na estrutura existente, e a área ampliada seja de até 80 m²;04 - Poderá executar atividade de desenho técnico;05 - Poderá se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificação de até 80 m2, não podendo emitir laudo judicial - conforme artigo 145 da Lei Federal nº 5.869/73;06 - Poderá assumir a responsabilidade técnica de edificações assobradadas, até o limite de 80 m² de área construída total, desde que não constitua conjunto habitacional;07 - Poderá regularizar edificação iniciada e não concluída, que tenha área construída até 80 m² e que não constitua conjunto habitacional.08 - Poderá assumir a responsabilidade técnica, por projetos complementares, hidráulica, elétrica etc, e execução dos mesmos desde que a edificação não ultrapasse 80 m² e não constitua conjunto habitacional;09 - Poderá fazer desdobro e unificação de lote, não podendo assumir a responsabilidade técnica de edificação geminada, quando a área construída for superior a 80 m², para posterior desdobro do lote.10 - Não poderá fazer desmembramento ou remembramento, conforme Decisão Normativa nº 47/92 Confea.11 - Não poderá fazer levantamento topográfico, conforme Decisão Normativa nº 47/92 CONFEA.DAS PENALIDADES01-Da mesma forma que os demais profissionais do Sistema, o Técnico de 2° Grau, que infringir os dispositivos da Lei Federal nº 5.194/66 estará sujeito às penalidades nelas estabelecidas.02 -Caso seja constatado que o Técnico de 2° Grau vem realizando atividades técnicas estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea "b"do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66.03 -Caso o Técnico de 2° Grau, tenha sofrido autuação nos termos da alínea "b"do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66 e, tendo o processo transitado em julgado, a não adoção da medida de baixa da responsabilidade técnica, perante o Sistema e a Prefeitura Municipal, caracterizará a continuidade da prática de exorbitância, ficando o infrator sujeito a multa por reincidência.3.6. Resolução Confea nº 1057, de 31 de julho de 2014 - Revoga a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 e dá outras providências.Art. 1° Revogar a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, publicada no D.O.U. de 6 de setembro de 1979 - Seção I - Parte II - págs. 4.968/4.969, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983, publicada no D.O.U de 3 de junho 1983 - Seção I - pág. 9.476 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, publicada no D.O.U. de 31 de julho de 1973.Art. 2° Aos técnicos industriais e agrícolas de nível médio ou de 2° Grau serão atribuídas às competências

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e as atividades profissionais descritas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação.

Parecer

É assegurado ao profissional da área tecnológica, registrado nos Conselhos Regionais e em dia com o pagamento da respectiva anuidade, o exercício de atividades constantes de suas atribuições profissionais anotadas em carteira. Estas atribuições profissionais são definidas através de legislação específica.

Com relação aos Técnicos em Edificações suas atividades estão discriminadas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação.

O profissional Técnico em Edificação devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo, poderá responsabilizar-se tecnicamente pela regularização de construções irregulares que tenham até 80m² de área construída e não constituam conjuntos residenciais, conforme dispõe o § 1º do artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85.

O ofício mencionado reflete o entendimento à época de sua elaboração, a interpretação desta norma ao afirmar o não cabimento das somas das áreas, quando já existente área construída, não tem como subsistir, isto porque, admitindo tal possibilidade, ainda que de forma hipotética, haveria um sério comprometimento das infindáveis construções, cujo comprometimento da segurança, estaria em mãos de pessoas sem a formação acadêmica necessária.

Cumpre destacar que as atividades de execução e condução de execução técnica de trabalhos profissionais, reformas sem limite de área desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, atividades de desenhista de sua especialidade, estão contempladas nas atribuições profissionais dos Técnicos de 2º grau das áreas de Engenharia Civil, na modalidade Edificações,

Caso seja constatado que o Técnico de 2° Grau vem realizando atividades técnicas estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea "b" do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66, portanto no presente caso constata-se que efetivamente o autuado extrapolou o limite de suas atribuições profissionais.

Voto

Por orientar ao profissional as atividades das quais estão contempladas em suas atribuições profissionais. Conforme legislação vigente pela lavratura do Auto de Infração contra THIAGO FELIPE DA FONSECA BARBOSA, por infringir o disposto à alínea “b” do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66. Que a unidade verifique as ARTs registradas pelo profissional no exercício de 2017, caso seja constatado que o profissional se incumbiu de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, lavrar auto em consonância com a Resolução nº 1008/04 do Confea e Lei 5.194/66 para cada ART registrada.

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IX . III - APURAÇÃO DE DENÚNCIA

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SF-656/2016 CREA-SP

Histórico

Trata o presente processo de apuração preliminar de denúncia formulada pelo Condomínio Residencial Nova América, situada na Rua Francisco de Paula Pereira Pacheco, 172 – Tabão – Guarulhos-SP, contra a Qualyfast Construtora Ltda e o Eng.Civ. Roberto Cesar Mani, por problemas estruturais no imóvel.

Da documentação enviada pelo denunciante:

- Denúncias efetuadas pela LSC–Administradora e Imobiliária, referentes ao Condomínio Residencial Nova América, datas de 28/01 e 02/12/2015, conforme a seguir: (fls. 03/04)

“Informamos que desde o dia 22/01/2015 começou a ser entregue as chaves das unidades aos proprietários da FASE II (10 blocos) pela Construtora Qualyfast. Conforme vistoria informal feita pelo síndico acompanhado pelo engenheiro contratado pelo condomínio foi verificado alguns itens que seguem abaixo elencados:-Parquinho de ferro enferrujado;-Diversas rachaduras nos blocos;-Falta de puxadores nas tampas das caixas de gordura e auxilares;-Continuação de instalação de guarda corpo no acesso da área das piscinas;-Escadas internas dos blocos com acabamento defeituoso;-Ausência de fornecimento de gás;-Interfones mudos;-Corrimãos de ferro das entradas dos blocos mal fixados;-Sem iluminação pública;-Área externa: itens não concluídos: piscinas, churrasqueiras, pista de caminhada, vestiário, entrada lateral da área de divisa continua aberta;-Tapume lateral que divide o terreno do condomínio com estrutura fragilizada e risco de queda sobre os veículos estacionados;-Má instalação do sistema de instalação hídrica;-Conexão dos cavaletes dos relógios de gás apresentando corrosão aparente;-Pintura do alambrado da quadra de esportes descascando;(...) Documentos importantes ainda não foram apresentados tais como: Habite-se/Alvará de Conclusão da Obra, AVCB, Memorial de Incorporação e Descritivo, projetos executivos e outros. Vale frisar ainda que em razão da falta destes documentos os profissionais habilitados não puderam aferir outros aspectos inerentes às áreas construídas como capacidade hídrica/reservarão. Obs.: Fomos até o Corpo de Bombeiros e não possui AVCB. (...).Nome do engenheiro principal da obra: Sr. Roberto Cesar Mani. O percolado, conforme visita do engenheiro do CREA no dia 02/12/2015 encontra-se irregular e não ART e projeto”.

Da documentação anexada pela UGI-Guarulhos:

-Recorte da matéria divulgada, em 09/03/2015, na mídia impressa local sobre problemas técnicos no condomínio (fls. 05)

-Consulta do Sistema Creanet, de 08/07/2015, de cadastro da Qualyfast Cosntrutora Ltda, apresentando

HASSAN MOHAMAD BARAKAT172

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI GUARULHOS

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que se encontra registrada desde 22/11/2007, com anotação como responsáveis técnicos dos Engenheiros Civis Roberto Cesar Mani (contratado com prazo determinado - ver. 04 anos, desde 21/08/2012) e Elio Cherfubini Bergemann (sócio, desde 18/06/2013), e que está quite com exercício de 2015 (fls. 06).

-ART’s recolhidas pelos seguintes profissionais: - Engenheiros Civis Roberto Cesar Mani, Andressa Troguilho da Silva e Sergio Luiz Campelo Gomes; - Técnico em Eletrotécnica e Engenheiro Industrial – Elétrica Maurício José Pachotto e Geólogo Renato Ishihara Furtado (fls. 07/22);

-Consultas do Sistema Creanet de cadastro das empresas TODAGUA POÇOS ARTESIANOS LTDA, ATIVA PROJ. E INSLAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS LTDA, SOLOSFERA CONSULTORIA EM GEOTECNIA E FUNDAÇÕES EIRELI SOLOSFERA, de cadastro do Geólogo Renato Ishihara Furtado e dos Engenheiros Civis Maurício José Pachotto, Sérgio Luiz Campelo Gomes, Andressa Troguilho da Silva e Roberto Cesar Mani (fls. 23/30).

-Ofício n° 2745/16-UGIGuarulhos – era, datado de 07/03/2016, enviado a Qualyfast Construtora Ltda notificando-a para no prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento do ofício, se manifestar formalmente a respeito da denúncia, bem como apresentar cópia da ART registrada para os trabalhos (fls. 31). Aviso de Recebimento no verso (ofício recebido em 21/03/2016).

-Ofício n° 2746/16-UGIGuarulhos – era, datado de 07/03/2016, enviado ao denunciante comunicando da instauração do presente processo (fls.32). Aviso de Recebimento no verso.

-Defesa da Qualyfast, assinada pelo procurador da empresa, protocolada em 04/04/2016, constando, anexo, os seguintes documentos: (fls. 34/39)

Cópia autenticada da JUCESP da 7ª Alteração Contratual (fls. 40/46); Cópia da Declaração do Departamento de Arrecadação Municipal da Secretaria Municipal da Fazenda

da Prefeitura Municipal de Parauapebas, autenticada na JUCESP (fls. 47/49); Cópia da ART de Obra/Serviço n° 92221220120628426, recolhida pelo Eng.Civ. Rogério César Mani em

15/06/2012, como responsável principal pelo obra localizada na Rua Francisca de Paula Pereira Pacheco, 190 – Guarulhos/SP (fls. 50/51)

Cópia de croquis do imóvel (fls. 52/59).

-Informação do agente fiscal, datada de 09/05/2016, sobre a diligência realizada no Condomínio Residencial Nova América em 02/12/2015, apresentando, dentre outras coisas que: - foi atendido pela Sra. Patrícia, membro do Conselho de Moradores do Condomínio, que acompanhou a fiscalização, apontando os itens citados na denúncia, conforme fotos constantes da informação; - foram realizadas consultas ao sistema informatizado, buscando ART’s, empresas e profissionais que atuaram na construção do referido condomínio, pesquisas juntadas às fls. 06 a 30; - sugeri o envio do processo à CEEC para análise quanto a procedência da denúncia (fls. 60/61).

Parecer e Voto:

Considerando que já se passaram mais de um ano, quando houve a manifestação da construtora (fls. 34/59), preliminarmente solicito a coordenadoria da CEEC, o retorno do presente processo a UGI–Guarulhos para novas diligencias junto ao Condomínio Residencial Nova América para apurar a situação atual do objeto da denuncia. Após retorne o presente processo para prosseguimento da análise.

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SF-960/2011 CREA-SP

HISTÓRICO

1 – Da representação:Trata-se o presente processo de denúncia protocolada em 10/06/2011 pelo sr. João Moises Hackrey referente a obra localizada na Rua Itavareva nº 186 x Rua Saboó – Guarulhos/SP, estar causando riscos de acidentes aos moradores do condomínio vizinho, segundo o denunciante houve queda de uma barra de ferro de aproximadamente 2 metros no pátio do condomínio.As fls. 41 a 47 manifestação dos profissionais apresentando relatório das ocorrências apontada na referida obra.

2 – ART’s constantes nos autos de responsabilidade técnica de engenheiros: Nº ART Profissioal Atividade Técnic aServiços executados

922212201110575176Engenheiro Civil João Paulino Junior25-execução de obraExecução de estruturas de concreto armado, alvenarias e revestimentos cerâmicos de um edifício comercial.

92221220100231104Engenheiro Civil João Paulino Junior11- Condução de Trabalho TécnicoCondução e fiscalização dos trabalhos de remoção de 03 (três) arvores

92221220101633100Engenheiro Civil Otavio Laurino Araujo37- projetoProjeto estrutural de edifício comercial

92221220110701548Engenheiro Civil João Paulino Junior14-direção de obraDireção Técnica para construção de um edifício comercial

3- Dados cadastrais do profissional: Engenheiro Civil João Paulino Junior, encontra-se registrado neste Conselho sob nº 0601322646 Engenheiro Civil Otavio Laurino Araujo, encontra-se registrado neste Conselho sob nº 5060984592

4- Com relação à legislação que trata do assunto:Dispositivos legais:4.1 – Lei 5.194/66, que Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências, da qual destacamos:Art. 45. As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

Parecer e voto

Considerando o apurado pela fiscalização deste conselho, que em diligência constatou que a obra objeto da denúncia se encontra conclusa.Considerando a obra estar em situação regular neste conselho, não havendo indícios de irregularidades que motivassem alguma providência deste conselho.Considerando a insuficiência de informações constantes nos autos, uma vez que qualquer suspeita de irregularidades tem que ser motivada e comprovada por denuncia fundamentada em fatos.Considerando não haver elementos que possam caracterizar qualquer atitude profissional de infração a legislação do sistema Confea/Crea.

Arquive o presente processo, até que fatos novos justifiquem seu andamento.

EDISON PIRANI PASSOS173

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI GUARULHOS

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-916/2016 GILMAR BERNARDES BARBOSA

Analisando a documentação apresentada, onde houve uma denuncia por parte de Denílson Domingos Vaz, na qual alega que seu imóvel apresentou problemas estruturais após o início da obra de seu vizinho Ismael. Obra esta autorizada pela prefeitura municipal de Taubaté em 27/03/2015 após ser fiscalizada e ser constado que não haviam Projeto Aprovado e Responsável Técnico em 25/03/2017. Sendo assim, após fiscalização e notificação da Prefeitura Municipal de Taubaté a obra foi regularizada, sendo o Responsável Técnico Eng. Civil Gilmar Bernardes Barbosa, Crea-SP 5062045478, registrado e quites com este conselho.Juntamente com a solicitação de apuração dos fatos, foi protocolado dois laudos complementares discorrendo sobre o estado estrutural do imóvel do reclamante, em um deles do Eng. Civil Ciro Matioli há indícios que a estrutura da casa foi abalada devida a demolição/Obra vizinha, e o outro da Defesa Civil de Taubaté alegando que a estrutura da casa esta comprometida.Em 08/04/2016 o Eng. Civil Gilmar Bernardes Barbosa, foi notificado a se manifestar sobre os acontecimentos, gerando assim o Parecer Técnico de 04/05/2016, onde faz sua defesa esclarecendo sua metodologia utilizada.

Analisando todos esses dados, entende-se que em nenhum momento o Eng. Civil Gilmar Bernardes Barbosa, responsável pela obra, se omitiu a prestar esclarecimentos, e assim entende-se que sua figura de Responsável Técnico é confirmada de fato por um profissional habilitado. Entende-se que as divergências entre os vizinhos e a configuração de que a obra foi a causadora de danos ao Imóvel do Sr. Denilson é competência do Poder Judiciário.

Voto pelo arquivamento do processo, por haver Responsável Técnico habilitado ciente de suas responsabilidades perante a sociedade.

RICARDO BOTTA TARALO174

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI TAUBATÉ

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1139/2012 RENATO ROGÉRIO MONTANHEZ

Informação

Trata-se o presente processo de denuncia protocolada em 18/07/2012 pela Srª Marcia Angela de Moraes contra o Eng. Renato Rogério Montanhez sobre possível exercício irregular da profissão.Segundo a denunciante a obra localizada nos fundos de sua residência apresentava irregularidades, ocasionando danos em seu imóvel, solicitou providências ao engenheiro, mas, não obteve sucesso. Cronologia

Em 14/06/2010 o Eng. Renato Rogério Montanhez recolheu ART nº 92221220101424941 para a construção de uma residência, constando como resumo do contrato “Projeto e acompanhamento técnico da obra.” (fl. 46).

Em 18/07/2012 a Srª Marcia Angela de Morais protocolou denúncia contra o Eng. Renato Rogério Montanhez sobre possível exercício irregular da profissão, contendo Laudo Tecnico Do Eng. Damian Zeballos Saavedra. (fls 02 a 27).

Em 10/09/2012 o Eng. Renato Rogério Montanhez atende a notificação para esclarecimentos apresentando cópia da ART nº 92221220101424941, Auto de Embargo expedido pelo Poder Público Municipal, afirma que em 20/04/2011 o embargo foi cancelado pelo Município de Itatiba e que o citado projeto foi modificado após ser adquirido pelo Sr. Antônio José Braida que contratou outro responsável técnico.(fls 37 a 50).

Em 13/09/2012 o processo foi apreciado pela CAF de Itatiba que considerou, “... Em análise a defesa apresentada pelo denunciado Renato Rogério Montanhez, esta comissão entende que mesmo cancelada a responsabilidade técnica da obra, não o exime das responsabilidades sobre as ocorrência. ...”. (fl 52).

Em 15/01/2016 o Sr. Antônio Porcel Pinto, Agente Fiscal Reg. 3470-UGI Jundiaí, cita que, “... diligenciamos ao endereço da denunciante, onde mantivemos contato com o seu marido, Sr. Adriano Marcelo Caieirani, o qual nos informou o seguinte: ...7- Que o processo judicial ainda “não deu em nada”, não sabendo informar o andamento do mesmo. ...” (fls 66 e 67).

CONSIDERAÇÃO Considerando que o profissional denunciado encontra-se registrado e ativo de acordo com consulta pública no CREANET de 30/08/2017 anexo, recolheu a ART na data do projeto e anterior ao processo, manifestou-se prestando esclarecimentos, o processo foi apreciado pela CAF Itatiba não eximindo o denunciado de suas responsabilidades e que de acordo com o marido da denunciante já existe processo tramitando no judiciário, dou o meu parecer.

Com vistas à regular emissão da ART nº 92221220101424941 que atribuiu a necessária responsabilidade técnica ao denunciado e ao mesmo tempo o amparo legal à denunciante e diante da notícia da existência de processo judicial em andamento que deverá apurar através de perícia técnica a existência ou não de irregularidade na execução da obra, não constato indícios de falta ética do profissional.

Diante do exposto, sugiro ao Sr. Coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil que seja votado o arquivamento deste processo.

AGNALDO VENDRAME175

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP ITATIBA

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

IX . IV - APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-94/2014 JOHNNY QUESSADA CAPRIO

HISTÓRICO

Trata-se de apuração de veracidade sobre ART de números 92221220131329636 e 92221220131380052 registrada pelo Engenheiro Johnny Quessada Caprio e o Atestado Capacidade Técnica da Prefeitura de Andradina para a mesma obra descrita nesta ART.A referida ART registrada descreve a construção de 254 unidades habitacional e toda sua infraestrutura no município de Andradina.O Atestado de Capacidade Técnica afirma que a empresa HBJ Construtora, CNPJ 17.791.665/0001-63 executou 254 unidades habitacionais e serviços de infraestrutura correspondente conforme planilha anexa e contrato de número 008/2013 entre a Prefeitura e a Empresa HBJ Engenharia e Construtora Ltda. (fls. 4 a 23).Nas fls. 30 está anexa a ART 92221220090799909 do Engenheiro Humberto Trindade Silva, CREA 0601308768, ASSIM DESCRITA: “esta ART refere-se a responsabilidade técnica pela execução e projeto da construção de 254 UHS com área de construção de 38,00 m2 cada, totalizado 9.652,00 m2 e um centro comunitário com área de 124,71 m2, somatória total de 9.776,71 m2.”.Fls. 31 a 44 consta a Certidão da Prefeitura Municipal de Andradina para a empresa Engetrin Engenharia e Construções Ltda. onde certifica construções de 254 unidades x 38,00 m2 e um total de 9.652,00 m2.A vista destas informações a UGI solicitou a Prefeitura de Andradina o contrato número 008/2013 para averiguação. Fls. 45.A Prefeitura de Andradina envia o referido contrato a UGI e podemos constata tratar- se compra de alimento da empresa Massoni Alimentos – EPP – FLS.49/55.Nas fls. 57 a 58 está anexada Revogação e Atestado de Capacidade Técnica da empresa HBJ Construtora Ltda.A Caixa Econômica Federal responde ao CREASP e informa que a empresa construtora do empreendimento é a ENGETRIN ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA. conforme contrato entre as partes. FLS. 60 A 77.Foi solicitado ao Eng. Johnny Quessada Caprio manifestações sobre o assunto, fls. 82 e 83.Assim informa o Eng. Johnny através do seu advogado, fls. 85 a 89: “II – em oportuno, cinge-se necessário esclarecer, que o Engenheiro JOHNNY QUESSDA CAPRIO (pessoa envolvida neste processo administrativo), é um dos ENGENHEIROS CIVIS DO GRUPO ENGETRIN – cuja construtora (HBJ – CONSTRUTORA) (RESPONSÁVEL TÉCNICO) integra o rol de pessoas jurídicas'.

PARECEREstre processo retornou à UGI da Araçatuba para manifestações da Empresa ENGETRIN ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA. sobre os documentos de fls. 03, 04, 05, 06, 07 a 23 e 85 a 89.Houve a manifestação da Empresa que constam de folhas 111 a 116 que após nossa leitura não ficaram bem esclarecidas:

1-Porque o Engenheiro registrou uma Art. de execução das obras. 2-Porque foi apresentado um contrato da Empresa HBJ ENGENHARIA E CONSTRUTORA LTDA com a

Prefeitura de Andradina. 3-Porque foi apresentado um Atestado de Capacidade Técnica pelo Secretário de Obras e Infraestrutura

de Andradina.

VOTOQue este processo seja enviado à Comissão de Ética para oitivas das partes envolvidas e esclarecimentos .

JOSÉ LUIZ PARDAL176

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARAÇATUBA

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

EM TEMPO: " Com indício de infração ao artigo 8º , Item III do código de Ética Resolução 1002 do Confea"

SF-506/2016 ANTONIO CARLOS DE MACEDO SOARES

HISTORICO: Trata-se de apuração de possível iregularidade (Infração Alinea “b” do art. 6º da Lei Federal 5194/66)cometida pelo técnico em edificações ANTONIO CARLOS DE MACEDO SOARES,profissional no Exercício de Atividades além das atribuições anotadas em seu registro. Através de denuncia anônima, varias obras estariam sendo realizadas sem emissão de ART (fls. 02);Em 04/11/2015 foi encaminhada Notificação orientativa preventiva, orientando sobre a necessidade de contratação de um Profissional e ART (fls. 03 á 05). Nas folhas 09 à 11 consta o protocolo de Atendimento a Notificação com apresentação de ART do profissional;Nas fls. 18 foi juntada a fixa do profissional onde o mesmo possui as atribuições necessárias do artigo 4º do Decreto Federal 90922 de 06 de Fevereiro de 1985.PARECER: Considerando que o Profissional ANTONIO CARLOS DE MACEDO SOARES, CREA nº5061713833 apresentou o ART para dar continuidade à obra/serviço notificada em 04/11/2015, sendo que o mesmo tem atribuição necessárias de acordo com o artigo 4º do Decreto Federal 90922.VOTO: Pelo arquivamento da notificação.

JOSÉ MARCOS NOGUEIRA177

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI GUARULHOS

SF-1571/2012 PAULO ROBERTO FRANCO

HISTÓRICO:

O presente processo tem origem na DENÚNCIA ON LINE nº13.403/2011 oferecida em 09/09/2012, por Carla Maria de Castro contra o Eng. Eletricista Paulo Roberto Franco.

PARECER:

O profissional é Engenheiro Eletricista e recolheu ART relativo à serviços de Civil e Mecânica.

VOTO:

Voto pelo encaminhamento do Processo à Camara de Ética por se tratar de exorbitância de atribuições conforme Art. 45 e 46 da Lei 5.194/66, tendo em vista que o profissional é Engenheiro Eletricista.

NELSON MARTINS DA COSTA178

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LESTE

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

IX . V - INFRAÇÃO À ALÍNEA "A" DO ARTIGO 6º DA LEI 5194/66 - CANCELAMENTO DO ANI E/OU ARQUIVAMENTO

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SF-1699/2015 GISLENE FERREIRA DE CARVALHO MILARÉ

Resumo / Histórico:

O presente processo trata da autuação da Sra. Gislene Ferreira de Carvalho Milaré por infração à alínea “a” do artigo 6º da Lei 5.194/66 - incidência.

Após o recebimento de denúncia on-line (fls. 02/03), bem como informações pesquisadas a Internet (Google) (fls. 04/05) e consulta ao CreaNet, quando não foi localizado registro em nome da interessada, foi lavrada, em 22/09/2015, a Notificação nº 2702/2015 (fls. 11), para que esta requeresse seu registro neste Conselho, uma vez que vinha se utilizando do título de Engenheira Ambiental e Sanitarista. A notificação foi recebida na mesma data.

Em 05/10/2015 a fiscalização envia mensagem à Escola de Engenharia de Piracicaba, solicitando informações se Gislene Ferreira de Carvalho Milaré frequentou aquela instituição, se concluiu curso e qual curso. A Instituição responde, na mesma data, informando que a interessada “foi aluna do Curso de Engenharia Ambiental da Escola de Engenharia de Piracicaba no período de 2005 até 2012, porém, não concluiu o curso. Em 2014 a mesma retornou à EEP não tendo se formado até a presente data.”.

Complementa sua mensagem, ainda na mesma data (fls. 15), informando que a interessada “não efetuou matrícula para o 2º semestre letivo de 2014, sendo assim, a mesma não encontra-se matriculada na EEP..

Inexistindo atendimento à citada notificação, foi lavrado, em 06/10/2015, o Auto de Infração nº 4895/2015 (fls.16), em nome de Gislene Ferreira de Carvalho MIlaré, por infringência à alínea “a” do artigo 6º da Lei nº 5.194/66, uma vez que, apesar de notificada, vem exercendo atividades utilizando título de Engenheira Ambiental e Sanitarista, sem registro no CREA-SP. O Auto foi recebido em 22/10/2015, conforme comprovante às fls. 16-verso.

Em pesquisa realizada em 10/11/2015, juntada às fls. 22, ao CreaNet, foi constatada a não quitação do Auto de Infração.

Em 18/11/2015 a interessada protocola manifestação referente ao Auto de Infração nº 4895/2015, juntando: carta explicativa, cópia da sua Declaração de Imposto de Renda - exercício de 2015 e cópia do Contrato Social da empresa Milaré Sistemas de Exaustão Ltda. – ME.

Na carta citada (fls. 26), a interessada informa que apresenta cópia do contrato social e de seu imposto de renda pessoa física, onde diz comprovar que todos os seus rendimentos são aferidos de pró-labore e lucros da empresa da qual é gestora, comprovando desta forma que as informações obtidas neste processo são equivocadas, e que de forma alguma exerce a profissão de engenheira. Acrescenta que em 2008 concluiu sua monografia e o décimo semestre do curso de engenharia ambiental e sanitária na Escola de Engenharia de Piracicaba, faltando apenas créditos de quatro disciplinas não técnicas a serem cumpridas, que por não exercer a engenharia ainda não foram prioridade a ser concluídas, além de ter concluído o curso de Gestão Ambiental pela Escola Senac em 2004. Complementa que a empresa da qual é sócia e legalmente registrada ao CREA, bem como o Engenheiro Mecânico responsável pelos projetos da mesma também o é. Esclarece também que a empresa é do ramo metalúrgico.

Às fls. 55 a 62 são juntadas impressões da internet, em que a interessada está identificada como

LAURENTINO TONIN JUNIOR179

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LIMEIRA

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

engenheira ambiental ou engenheira ambiental e sanitarista.

O processo é submetido à análise da Comissão Auxiliar de Fiscalização – CAF de Limeira, que se posiciona sugerindo a manutenção do Auto de Infração, bem como o envio de ofícios ao MPF sobre os fatos e em seguida, encaminhado pela Chefia da UGI Limeira à Câmara Especializada de Engenharia Civil (fls. 63).

DOS FATOS:

Ao analisarmos o “Resumo do Histórico”, assim como a verificação da documentação acostada nos autos, temos que:

Considerando que o referido processo teve origem em denuncia anônima, realizada via internet(Protocolo 125330 de 11/09/2015), onde no campo “mensagem” consta como segue:

Peço a fiscalização do CREA – SP, fazer uma visita a esta empresa, já que existe uma pessoa que se diz Eng. Ambiental, usando se passar por Drª Engenheira Sanitarista Ambiental, sendo que a mesma nem formação acadêmica existe. Denuncio esta empresa e esta pessoa pq sou engenheira e estudei anos da minha vida, isto não cabe no conceito de profissionalismo. O nome da pessoa é Gislene Ferreira de Carvalho Milaré, que se passa como doutora e anda ministrando palestras pelo Brasil. E enganando pessoas.

Considerando que ainda na sequencia da denuncia anônima, foi acostado nos autos pela Agente Fiscal da UGI de Limeira SP, paginas de internet, e redes social, onde a REQUERIDA, se intitula “Eng. Ambiental, Sanitarista, e tendo estudado na Escola de Engenharia de Piracicaba.

Considerando que em 22/09/2015,(notificação 2702/2015) é solicitado a REQUERIDA, requerer o registro no CREA SP.

Considerando que em 05/10/2015, a Agente Fiscal da UGI de Limeira SP, entra em contato via e-mail com a Escola de Engenharia de Piracicaba, solicitando informações, sobre a conclusão do curso de engenharia, por parte da REQUERIDA.

oAinda no mesmo dia recebe como resposta que a mesma, foi aluna do curso de Engenharia Ambiental no período de 2005 até 2012, sem contudo ter concluído o curso neste período, sendo que, posteriormente em 2014, retornou a cursar a referida escola, isto no primeiro semestre, e não efetuando a matricula para o segundo semestre, com isto, não se encontrando matriculada na referida escola e não terminando seu curso de engenharia.

Considerando que em 06/10/2015, foi elaborado o Auto de Infração nº 4895/2015 contra a REQUERIDA, (embasado nas informações fls. 18), tendo esta, recebido o referido auto em 22/10/2015.

Considerando que em 18/11/2015 a interessada protocola manifestação referente ao Auto de Infração nº 4895/2015, juntando: carta explicativa, cópia da sua Declaração de Imposto de Renda - exercício de 2015 e cópia do Contrato Social da empresa Milaré Sistemas de Exaustão Ltda. – ME.

Considerando a carta citada (fls. 26), a REQUERIDA, informa estar apresentando cópia do contrato social e também de seu imposto de renda pessoa física, isto para comprovar que todos os seus rendimentos são auferidos de pró-labore e lucros da empresa da qual é sócia administradora. Onde ainda segundo a mesma comprovando desta forma que as informações obtidas neste processo são equivocadas, e que de forma alguma exerce a profissão de engenheira.

oAcrescenta também que em 2008 concluiu sua monografia e o décimo semestre do curso de engenharia

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

ambiental e sanitária na Escola de Engenharia de Piracicaba, faltando apenas créditos de quatro disciplinas não técnicas a serem cumpridas, que por não exercer a engenharia ainda não foram prioridade a ser concluídas, cita também ter concluído o curso de Gestão Ambiental pela Escola Senac em 2004. Complementa que a empresa da qual é sócia e legalmente registrada ao CREA, bem como o Engenheiro Mecânico responsável pelos projetos da mesma também o é. Esclarece também que a empresa é do ramo metalúrgico.

Considerando que as fls.36(contrato social) Cláusula Primeira, e Quarta, em seus Artigos 3º e 8º temos:

Artigo 3º “A sociedade tem por objetivo social as atividades de” Fabricação de produtos elaborados de metal e em aço inox Fabricação de trefilados de ferro, aço, inox e metais não ferrosos. Comercio varejista de produtos para manutenção de exaustores comerciais e residenciais> Artigo 8º A administração da sociedade caberá a sócia GISLENE FERREIRA DE CARVALHO

MILARÉ..................

Considerando todo o abordado anteriormente e analisando, o restante da documentação acostada nos Autos(inclusive sendo uma denuncia Anônima) podemos verificar que embora a REQUERIDA, mencionou durante um período, em Redes Sociais, e também foi mencionada em paginas de alguns Sites, como sendo Engenheira Ambiental, não se verifica em nenhum momento qualquer documento ou acusação, que demonstre ou a vincule, em atividades técnicas de engenharia, em que a mesma esteja desenvolvendo ou tenha desenvolvido de forma efetiva. Portanto embora em um determinado período a REQUERENTE, fez uso do titulo de Engenheira Ambiental em redes sociais, não ficou comprovado que esta, exerceu ou exerce atividade técnica ligada a Engenharia, seja ela de qualquer modalidade, lembrando que a empresa da qual é sócia, e que atua no ramo Metalúrgico(vide contrato social), esta registrada no conselho CREA SP sob Nº 1694649, e tem Responsável Técnico legalmente habilitado( Eng. Mecânico e de Segurança Roberval Feltrin) e se encontra regular. A REQUERENTE, embora tenha sido matriculada e cursou um faculdade de engenharia, a mesma não concluiu o referido curso e portanto não podendo ser registrada no conselho, sendo que o auto de infração 4895/2015 se refere a falta de registro profissional, ora como uma pessoa sem habilitação pode ser cobrada para se registral no conselho, lembrando que em momento algum foi demonstrado o exercício da profissão de forma efetiva.

VOTO:Diante do abordado anteriormente e consubstanciado, nos autos, VOTO PELO CANCELAMENTO DO AUTO DE INFRAÇÃO 4895/2015 (fls 16/17), contra a Srª Gislene Ferreira de Carvalho Milaré.

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IX . VI - INFRAÇÃO À ALÍNEA "A" DO ARTIGO 6º DA LEI 5194/66 - MANUTENÇÃO DO ANI

SF-1476/2016 LEANDRO GABRIEL FARIA DE OLIVEIRA

I – Histórico:

Trata-se de processo originário de denúncias anônimas, referente à execução da reforma do imóvel do Sr. Leandro Gabriel Faria de Oliveira, sem possuir responsável técnico, originando a infração à alínea “a” artigo 6, da Lei nº 5.194/66.

II – Considerandos:

Considerando se tratar de execução de reforma, sem acompanhamento de responsável técnico.

Considerando o Relatório de Fiscalização e Notificação datada de 19/04/2016.

Considerando o proprietário após ter sido orientado e notificado se comprometeu atender e regularizar a obra.

Considerando ter passado o prazo e não ter cumprido o acordado.

Considerando ter sido multado, não quitou a multa e recorreu com defesa de próprio punho, que não atende as regulamentações do Sistema Confea / Crea.

Considerando ter sido observado a infração à alínea “a” artigo 6, da Lei nº 5.194/66.

III – VOTO:Voto pela manutenção da infração com o devido pagamento da multa imposta.

JOSÉ RENATO NAZARIO DAVID180

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI GUARULHOS

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SF-2719/2016 JOSÉ AMILTON MARTELLI

Histórico

1 – Com referência aos elementos do processo:Trata-se de Auto de Infração nº 31857/2016 lavrado contra José Amilton Martelli em conformidade com a Resolução do Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004, por descumprimento da Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, por responsabilizar-se tecnicamente pelas atividades de projeto de obra (regularização de obra) localizada na Rua Ângelo Fatori, s/n (lote 04 da quadra 3), Itatiba/SP.O autuado não produziu defesa, ensejando assim o JULGAMENTO À REVELIA do mesmo, na forma do art. 20, da Resolução nº 1.008/04 do Confea.

2 - Quanto à legislação cumpre-nos ressaltar:2.1 Lei nº 5.194/1966:Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:

a)a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais;(...)

2.2Resolução Confea nº 1008/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I – menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II – data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;III – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;IV – identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;V – identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade, capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI – data da verificação da ocorrência;VII – indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; eVIII – indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada.§ 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do Crea e do Confea.§ 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais.§ 3º Não será permitida a lavratura de novo auto de infração referente à mesma obra, serviço ou empreendimento, antes do trânsito em julgado da decisão relativa à infração.Art. 15. Anexada ao processo, a defesa será encaminhada à câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida, para apreciação e julgamento.§ 1º Se o Crea não possuir câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida, a atribuição de julgamento em primeira instância será exercida pelo plenário.§ 2º Caso sejam julgadas relevantes para a elucidação dos fatos, novas diligências deverão ser requeridas durante a apreciação do processo.Art. 16. Na câmara especializada, o processo será distribuído para conselheiro, que deve relatar o assunto

EUZÉBIO BELI181

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI JUNDIAÍ

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

de forma objetiva e legalmente fundamentada.Art. 17. Após o relato do assunto, a câmara especializada deve decidir explicitando as razões da manutenção da autuação, as disposições legais infringidas e a penalidade correspondente ou as razões do arquivamento do processo, se for o caso.Art. 20. A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subsequentes.Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os prazos dos atos processuais subsequentes.

2.3Decisão Normativa Confea nº 74/2004 - Dispõe sobre a aplicação de dispositivos da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, relativos a infrações. Art. 1º Os Creas deverão observar as seguintes orientações quando do enquadramento de profissionais, leigos, pessoas jurídicas constituídas ou não para executarem atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, por infringência às alíneas “a” e “e” do art. 6º, arts. 55, 59 e 60 da Lei nº 5.194, de 1966:I - pessoas físicas leigas executando atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea estarão infringindo a alínea “a” do art. 6º, com multa prevista na alínea “d” do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966V - pessoas jurídicas sem objetivo social relacionado às atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, ao executarem tais atividades estarão infringindo a alínea “a” do art. 6º, com multa prevista na alínea “e” do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.ParecerConsiderando o Auto de Infração nº 31857/2016 lavrado contra José Amilton Martelli em conformidade com a Resolução nº 1008/04 do Confea, por descumprimento da Lei Federal nº 5.194/66.Considerando a ausência de manifestação do interessado face o Auto de Notificação e Infração, ensejando assim o julgamento à revelia, presumindo-se verdadeiros os fatos, segundo os termos do Auto de Infração lavrado, determinando o pagamento do valor do débito decorrente da multa imposta. Considerando que, de acordo com o artigo 46, alínea “a” da Lei 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas julgar os casos de infração a presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica.

VotoPela manutenção do auto de infração nº 31857/2016.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-2706/2016 FERNANDO AUGUSTO CARMELO

Histórico

1 – Com referência aos elementos do processo:Trata-se de Auto de Infração nº 35110/2016 lavrado contra Fernando Augusto Carmelo em conformidade com a Resolução do Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004, por descumprimento da Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, por responsabilizar-se tecnicamente pelas atividades de projeto e direção técnica de construção de 03 pavimentos e aproximadamente 1183m² em obra localizada à Av. Montemagno nº 1834, Vila Formosa/SP.O autuado não produziu defesa, ensejando assim o JULGAMENTO À REVELIA do mesmo, na forma do art. 20, da Resolução nº 1.008/04 do Confea.

2 - Quanto à legislação cumpre-nos ressaltar:2.1 Lei nº 5.194/1966:Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:

a)a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais;(...)

2.2Resolução Confea nº 1008/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I – menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II – data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;III – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;IV – identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;V – identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade, capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI – data da verificação da ocorrência;VII – indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; eVIII – indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada.§ 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do Crea e do Confea.§ 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais.§ 3º Não será permitida a lavratura de novo auto de infração referente à mesma obra, serviço ou empreendimento, antes do trânsito em julgado da decisão relativa à infração.Art. 15. Anexada ao processo, a defesa será encaminhada à câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida, para apreciação e julgamento.§ 1º Se o Crea não possuir câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida, a atribuição de julgamento em primeira instância será exercida pelo plenário.§ 2º Caso sejam julgadas relevantes para a elucidação dos fatos, novas diligências deverão ser requeridas durante a apreciação do processo.

EUZÉBIO BELI182

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Art. 16. Na câmara especializada, o processo será distribuído para conselheiro, que deve relatar o assunto de forma objetiva e legalmente fundamentada.Art. 17. Após o relato do assunto, a câmara especializada deve decidir explicitando as razões da manutenção da autuação, as disposições legais infringidas e a penalidade correspondente ou as razões do arquivamento do processo, se for o caso.Art. 20. A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subsequentes.Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os prazos dos atos processuais subsequentes.

2.3Decisão Normativa Confea nº 74/2004 - Dispõe sobre a aplicação de dispositivos da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, relativos a infrações. Art. 1º Os Creas deverão observar as seguintes orientações quando do enquadramento de profissionais, leigos, pessoas jurídicas constituídas ou não para executarem atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, por infringência às alíneas “a” e “e” do art. 6º, arts. 55, 59 e 60 da Lei nº 5.194, de 1966:I - pessoas físicas leigas executando atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea estarão infringindo a alínea “a” do art. 6º, com multa prevista na alínea “d” do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966V - pessoas jurídicas sem objetivo social relacionado às atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, ao executarem tais atividades estarão infringindo a alínea “a” do art. 6º, com multa prevista na alínea “e” do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966.ParecerConsiderando o Auto de Infração nº 35110/2016 lavrado contra Fernando Augusto Carmelo em conformidade com a Resolução nº 1008/04 do Confea, por descumprimento da Lei Federal nº 5.194/66.Considerando a ausência de manifestação do interessado face o Auto de Notificação e Infração, ensejando assim o julgamento à revelia, presumindo-se verdadeiros os fatos, segundo os termos do Auto de Infração lavrado, determinando o pagamento do valor do débito decorrente da multa imposta. Considerando que, de acordo com o artigo 46, alínea “a” da Lei 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas julgar os casos de infração a presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica.

VotoPela manutenção do auto de infração nº 35110/2016.

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SF-1556/2016 HIDEO TAKITANI

Histórico

O processo trata da autuação do Sr. Hideo Takitani, por infração à alínea “a” do artigo 6º da Lei nº 5.194/66, lavrada em 14/06/2016, uma vez que, sem possuir registro perante este Conselho, executou os serviços de Projeto, Execução, Direção junto à obra de sua propriedade localizada na Avenida Darcy Reis, nº 475 – bairro Parque dos Príncipes - cep: 05396-450 – São Paulo/SP, conforme apurado em 11/11/2015.O processo foi iniciado em decorrência de denúncia On-line, juntada às fls. 02, relativa a “reforma, sem cálculo e sem reforço estrutural....Está prejudicando insolação dos vizinhos...A maior preocupação é com a estabilidade estrutural desta construção irregular, que pode desabar a qualquer momento, tendo risco de morte dos moradores e dos futuros moradores vizinhos de fundo”.Em 13/11/2015 é emitida notificação para que a interessada apresente cópia da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou outro documento hábil para comprovação de participação de profissional legalmente habilitado responsável pelos serviços técnicos (fls. 06). A notificação foi reiterada em 20/01/2016 (fls 12), recebida em 26/01/2016 (fls. 12-verso).Considerando que não houve atendimento à notificação, apesar do prazo concedido, em 14/06/2016 é lavrado o Auto de Infração nº 17588/2016, cuja cópia está juntada às fls. 16, o qual foi recebido em 20/06/2016 (fls. 16-verso).Em 11/08/2016, considerando a ausência de defesa, o processo é encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e emissão de parecer fundamentado, à revelia do autuado, acerca da procedência ou não do aludido Auto, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento, de conformidade com o disposto nos artigos 16 e 20 da Resolução nº 1008/04, do Confea (fls. 16/16-verso). São juntadas fotos da edificação às fls. 23-verso/24-verso.ParecerConsiderando o disposto na Lei nº 5.194/1966 e na Resolução nº 1.008/04, do Confea;

Considerando a ausência de defesa e pelo fato da interessada não ter quitado a multa,

VotoPela manutenção do Auto de Infração nº 17588/2016, lavrado em nome do Sr. Hideo Takitani.

EUZÉBIO BELI183

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI OESTE

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SF-1334/2016 VITORINO & MENDESE COMÉRCIO DE FERRO E SERVIÇOS DE SOLDAS LTDA. - ME

Histórico

Trata-se da autuação da empresa Vitorino & Mendese Comércio de Ferro e Serviços de Soldas Ltda. - ME, por infração à alínea “a” do artigo 6º da Lei nº 5.194/66, lavrada em 19/05/2016, uma vez que, sem possuir registro perante este Conselho, apesar de notificada, executou os serviços de Fabricação de Estruturas Metálicas, conform apurado em 16/10/2015.O processo foi iniciado em decorrência da fiscalização em obra, conforme relatado à fls. 02, de mão de obra de colocação de estrutura metálica. Às fls. 03/04 é juntada cópia de Contrato de Prestação de Serviços firmado entre a proprietária da obra e o Sr. Adinaldo Cesar Vitorino Rosa para a realização dos serviços.Em 16/10/2015 o Sr. Adinaldo é notificado a apresentar cópia da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou outro documento hábil para comprovação de participação de profissional legalmente habilitado pelos serviços técnicos antes especificados (Fabricação de Estrutura Metálica, Projeto de Estrutura Metálica, Monagem de Estrutura Metálica). A notificação foi recebida na mesma data (fls. 05).Às fls. 06/07 é juntada cópia da ART nº 92221220151350731, registrada em 08/10/2015, em nome do Eng. Civil, Téc. em Edificações e Eng. de Seg. Trab. Geraldo Sergio Pereira, contratado pela proprietária para a execução e montagem da estrutura metálica.Às fls. 08/09 consta relatório da fiscalização e fotos da entrada da empresa, onde consta a atividade de fabricação de estrutura metálica.Às fls. 10 é juntada a impressão do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da Receita Federal - CNPJ, de onde destacamos:

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL47.44-0-01 – Comércio varejista de ferragens e ferramentas

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS46.72-9-00 – Comércio atacadista de ferragens e ferramentas

Às fls. 11 é juntada impressão da Certidão Simplificada da JUCESP, no qual consta que o objeto social da empresa é: “Comércio varejista de ferragens e ferramentas; Comércio atacadista de ferragens e ferramentas ”.

Em 04/11/2015, recebida em 12/11/2015 e 29/03/2016, recebida em 06/04/2016, são emitidas notificações para a empresa requerer o registro no CREA/SP, indicando profissional legalmente habilitado para ser anotado como Responsável Técnico (fls. 12 a 15).Em 19/05/2016 é lavrado o Auto de Infração nº 14927/2016, cuja cópia está juntada às fls. 17, o qual foi recebido em 01/06/2016 (fls. 19).O proprietário protocola, em 02/06/2016, defesa quanto ao Auto de Infração, informando “que já contratou um profissional de engenharia devidamente registrado no CREA, se encontrando dentro das conformidades da Lei, conforme consta a cópia em anexo, do contrato de prestação de serviços” (fls. 21/22).Em 12/07/2016 o Sr. Adinaldo protocola solicitação de parcelamento da multa (fls. 23), deferida pelo Chefe da UGI Ourinhos em 12 (doze) vezes (fls. 25) e comunicada em 23/08/2016.Às fls. 42 consta informação que a empresa não regularizou a falta que originou a infração, bem como que efetuou o pagamento da primeira parcela, conforme fls. 41.Em 07/10/2016, considerando a defesa apresentada, o processo é encaminhado a esta Câmara, para

EUZÉBIO BELI184

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI OURINHOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

análise e emissão de parecer fundamentado acerca da procedência ou não do aludido Auto, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento, de conformidade com o disposto nos artigos 15 e 16 da Resolução nº 1008/04, do Confea (fls. 43). Parecer

Considerando o que dispõem a Lei nº 5.194/66 e a Resolução nº 1.008/04, do Confea;

Considerando que em nosso entendimento a empresa não foi adequadamente orientada, no sentido de que somente a contratação de um profissional, sem efetivar o registro no Conselho não impede o exercício ilegal;

Considerando que o objetivo social da interessada não a obriga ao registro no Crea, porém, é sabido que exerce atividades além desse objetivo, o que a torna passível de registro ou de autuação, caso continue a executá-las;

Considerando que deve ser verificada pela UGI a quitação das parcelas da multa aplicada;

Voto

1.Pela procedência da lavratura do Auto de Infração nº 14927/2016, em nome da interessada;

2.Pela orientação da empresa quanto às condições para que obtenha o registro no Conselho, inclusive quanto à necessidade de adequar seu objetivo social para que isso seja possibilitado.

SF-1710/2016 PAULO SERGIO CALEGARI

HISTÓRICO: O presente processo trata da autuação do Sr. Paulo Sergio Calegari, por infração à Alínea “A” do artigo 6º da lei 5.194/66, uma vez que, sem possuir registro perante este conselho, executou os serviços de projeto de construção residencial em alvenaria, direção de construção residencial em alvenaria junto a obra de sua propriedade localizada na Rua Júlio Ferreira, 22, quadra 3 lote 22, bairro Jardim Simões no município de Magda/SP.

PARECER: Considerando que o mesmo foi notificado a apresentar defesa conforme folha 20, e o mesmo não apresentando defesa, está sendo julgado à revelia.Considerando todo o histórico relatado na folha 26.

VOTO: Por manter o auto de infração nº 20007/2016 por infringir à Alínea “A “ do artigo 6º da lei 5.194/66

JOSÉ PAULO GARCIA185

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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SF-299/2017 CREA-SP

HISTÓRICO:

Trata-se de processo de Autuação contra o Sr. MANOEL GOMES DA SILVA, por Infração à alínea “a” do Artigo 6º da Lei Nº 5.194/66, uma vez que sem possuir registro perante este Conselho, executou os serviços de Elaboração de Projeto e Execução de edificação em alvenaria e estrutura de madeira junto à obra de sua propriedade localizada na Avenida das Quaresmeiras, nº 640 – Bairro Parque Morada do Sol, CEP – 13.690-000 – Descalvado/SP, conforme apurado em 30/11/2016.O referido processo teve origem através de diligência da Fiscalização, cujo relatório e foto estão juntados ás fls. 02 e 03, preenchido em obra de ampliação em andamento, em 30/11/2016.Em 15/12/2016 foi emitida notificação, para que o interessado apresentasse cópia da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica e outros documentos como: contrato de prestação de serviços firmado com Profissional Responsável Técnico pela obra, Projeto Aprovado pelo Órgão competente, ou Alvará de Construção, a qual foi recebida em 23/12/2016 (fls. 04/04 – verso).Em 24/02/2017, sem que hovesse atendimento à Notificação, é lavrado o Auto de Infração nº 4839/2017 (fls. 12), o qual foi recebido em 13/03/2017, ver fls.12 – verso.Conforme fls. 15 a 22, em 21/03/2017 é protocolada defesa pela qual o interessado alega:“- Fui notificado anteriormente, mas devido não ter conhecimentos técnicos acreditava que somente bastava eu procurar um engenheiro para que regularizasse minha obra; logo fui surpreendido com o Auto de Infração acima citado...”O interessado solicita que seja acolhida a defesa, cancelando-se o Auto de Infração lavrado, uma vez que comprovado o recolhimento da ART e havendo então, engenheiro responsável Técnico pela obra.Às fls. 24 é juntada cópia da ART Nº 28027230171696787, recolhida em 17/03/2017, pelo engenheiro Civil Edson Sebastião Ravazi, contratado pelo Sr. Manoel Gomes da Silva, para Execução – Projeto – Edificação de Alvenaria (ART referente a acréscimo residencial).Em 27/04/2017, a Chefia da UGI submete o processo à apreciação da CAF de Descalvado, a qual, reunida em 02/05/2017, sugeriu a manutenção do Auto de Infração (fls. 25 e 26), sendo então o Processo encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e emissão de parecer fundamentado acerca da procedência ou não do Auto, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento, de conformidade com o disposto nos artigos 15 e 16 da Resolução nº1.008/04, do Confea.

PARECER:

A Obra vinha sendo Executada sem Projeto, sem Responsável Técnico e sem o respectivo Alvará de Construção emitido pelo Órgão competente;Foi apresentada ART com respectivo engenheiro Responsável Técnico, em 15/12/2016, fls.20 e em fls. 22 o recibo de pagamento, não sendo ainda apresentado o Projeto e nem o Alvará de Construção;Considerando a Lei Federal n.5.194 de 24 de dezembro de 1966; artigo 6º;Considerando a Resolução Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004, artigos:11º, 15º, 16º e 43º ;

VOTO:

Meu Voto é pela Manutenção do Auto de Infração, em fls. 12, pois, quando a Fiscalização passou na obra, não havia Responsável Técnico e nem ART da referida obra. Pela foto do local parece ser uma obra bem simples, um padrão baixo; sendo assim, solicito, que seja reduzido o valor da Multa aplicada, conforme Resolução nº 1.008, de 09 de Dezembro de 2004, do Confea, em seu Artigo 43 – “as multas serão

LUIZ HENRIQUE BARBIRATO186

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP DESCALVADO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

aplicadas proporcionalmente à Infração cometida, visando ao cumprimento da finalidade do interesse público a que se destina, observados os seguintes critérios:II – a situação econômica do autuado;§ 3 – é facultada a redução de multas pelas instâncias julgadoras do Crea e do Confea, nos casos previstos neste artigo, respeitadas as faixas de valores estabelecidas em resolução específica.Após a quitação do novo valor da Multa ( com abatimento), Arquiva-se este Processo.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

IX . VII - INFRAÇÃO À ALÍNEA "B" DO ARTIGO 6º DA LE I 5194/66 - MANUTENÇÃO DO ANI

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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SF-1333/2017 DORIVAL ASSI

Histórico

O processo é iniciado a partir de ação de fiscalização da unidade Mogi Guaçu sobre competências profissionais dos Técnicos em Edificações na regularização de obras junto a Prefeitura Municipal de Mogi Guaçu.A partir de levantamento feito, apurado que o profissional Técnico em Edificações Dorival Assi elaborou projeto de adaptação de edificação visando à adequação de acessibilidade, conforme comprovado na ART de fls. 16.Apesar de notificado a apresentar documentação comprobatória de suas atribuições profissionais, não houve manifestação por parte do interessado.Destacamos: •Profissional registrado neste conselho sob nº 0641264413, detentor de atribuições profissionais do artigo

03 da Resolução 262, de 28 de julho de 1979, do CONFEA, circunscrita ao âmbito da respectiva modalidade e por forca da liminar concedida em Mandado de Segurança impetrado, fica assegurado o exercício de suas atividades profissionais, previstas no Decreto Federal 90922, de 06 de fevereiro de 1985.

Da legislação vigente, destacamos: •Lei Federal nº 5.194/66, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-

Agrônomo, e dá outras providências:Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere. •Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5/11/68, que

“dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau”:“Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional”.“Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:

EUZÉBIO BELI187

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MOGI GUAÇU

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.“Art. 5º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos técnicos industriais de 2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular”. (...)Art. 10 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividade além daquelas que lhe competem pelas características de seu currículo escolar, considerados, em cada caso, os conteúdos das disciplinas que contribuem para sua formação profissional. •Resolução nº 262, De 28 Jul 1979 - Dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da

Engenharia, Arquitetura e Agronomia:Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos Técnicos de 2º Grau, as atividades constantes do Art. 24 da Resolução nº 218 ficam assim explicitadas: 1) Execução de trabalhos e serviços técnicos projetados e dirigidos por profissionais de nível superior.2) Operação e/ou utilização de equipamentos, instalações e materiais. 3) Aplicação das normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho. 4) Levantamento de dados de natureza técnica. 5) Condução de trabalho técnico. 6) Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção. 7) Treinamento de equipes de execução de obras e serviços técnicos. 8) Desempenho de cargo e função técnica circunscritos ao âmbito de sua habilitação.9) Fiscalização da execução de serviços e de atividade de sua competência.10) Organização de arquivos técnicos.11) Execução de trabalhos repetitivos de mensuração e controle de qualidade.12) Execução de serviços de manutenção de instalação e equipamentos.13) Execução de instalação, montagem e reparo.14) Prestação de assistência técnica, ao nível de sua habilitação, na compra e venda de equipamentos e materiais. 15) Elaboração de orçamentos relativos às atividades de sua competência.

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16) Execução de ensaios de rotina. 17) Execução de desenho técnico. Parágrafo único - Para efeito de interpretação desta resolução, conceituam-se:1 - CONDUZIR - Significa fazer executar por terceiros o que foi determinado por si ou por outros. 2 - DIRIGIR - Significa determinar, comandar e essencialmente decidir. Quem é levado a escolher entre opções, quem é obrigado a tomar decisões, quem deve escolher o processo construtivo e especificar materiais em uma edificação está a dirigir3 - EXECUTAR - Significa realizar, isto é, materializar o que é decidido por si ou por outros. 4 - FISCALIZAR - Significa examinar a correção entre o proposto e o executado.5 - PROJETAR - Significa buscar e formular, através dos princípios técnicos e científicos, a solução de um problema, ou meio de consecução de um objetivo ou meta, adequando aos recursos econômicos disponíveis as alternativas que conduzem à viabilidade da decisão. •Resolução Confea nº 1.025 de 30 de outubro de 2009

Art. 25. A nulidade da ART ocorrerá quando:II – for verificada incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as atribuições profissionais do responsável técnico à época do registro da ART.ParecerConsiderando as atividades constantes na Anotação de Responsabilidade Técnica – “ART” dos serviços excedem a 80,00m².Considerando o § 1º artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85Considerando a Resolução nº 262/79.Considerando que a atribuição do profissional é limitada a área total de 80m², portanto exerceu atividades além de suas atribuições.Considerando que, de acordo com o artigo 46, alínea “a” da Lei 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas julgar os casos de infração a presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica, encaminhe-se o processo a CEEC para análise e parecer.

Votopela autuação do profissional por exorbitância, de acordo com a Alínea "b" do Art. 6° da Lei Federal 5.194/66, devendo após decisão transitada em julgado deste processo declarar nula a ART de nº 92221220160759985, com posterior comunicação a prefeitura municipal das decisões finais.

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SF-1334/2017 ESMAIL LINO DE GOUVÊA

Histórico

O processo é iniciado a partir de ação de fiscalização da unidade Mogi Guaçu sobre competências profissionais dos Técnicos em Edificações na regularização de obras junto a Prefeitura Municipal de Mogi Guaçu.A partir de levantamento feito, apurado que o profissional Técnico em Edificações Esmail Lino de Gouvêa elaborou projeto de regularização de obra acima de 80m², conforme comprovado na ART de fls. 05.Apesar de notificado a apresentar documentação comprobatória de suas atribuições profissionais, não houve manifestação por parte do interessado.Destacamos: •Profissional registrado neste conselho sob nº 5060166812, detentor de atribuições profissionais do artigo

03, da Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, do CONFEA, circunscritas ao âmbito da respectiva modalidade.

Da legislação vigente, destacamos: •Lei Federal nº 5.194/66, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-

Agrônomo, e dá outras providências:Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere. •Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5/11/68, que

“dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau”:“Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional”.“Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar

EUZÉBIO BELI188

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MOGI GUAÇU

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.“Art. 5º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos técnicos industriais de 2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular”. (...)Art. 10 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividade além daquelas que lhe competem pelas características de seu currículo escolar, considerados, em cada caso, os conteúdos das disciplinas que contribuem para sua formação profissional.

•Resolução nº 262, De 28 Jul 1979 - Dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia, Arquitetura e Agronomia:Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos Técnicos de 2º Grau, as atividades constantes do Art. 24 da Resolução nº 218 ficam assim explicitadas: 1) Execução de trabalhos e serviços técnicos projetados e dirigidos por profissionais de nível superior.2) Operação e/ou utilização de equipamentos, instalações e materiais. 3) Aplicação das normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho. 4) Levantamento de dados de natureza técnica. 5) Condução de trabalho técnico. 6) Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção. 7) Treinamento de equipes de execução de obras e serviços técnicos. 8) Desempenho de cargo e função técnica circunscritos ao âmbito de sua habilitação.9) Fiscalização da execução de serviços e de atividade de sua competência.10) Organização de arquivos técnicos.11) Execução de trabalhos repetitivos de mensuração e controle de qualidade.12) Execução de serviços de manutenção de instalação e equipamentos.13) Execução de instalação, montagem e reparo.14) Prestação de assistência técnica, ao nível de sua habilitação, na compra e venda de equipamentos e materiais. 15) Elaboração de orçamentos relativos às atividades de sua competência.

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16) Execução de ensaios de rotina. 17) Execução de desenho técnico. Parágrafo único - Para efeito de interpretação desta resolução, conceituam-se:1 - CONDUZIR - Significa fazer executar por terceiros o que foi determinado por si ou por outros. 2 - DIRIGIR - Significa determinar, comandar e essencialmente decidir. Quem é levado a escolher entre opções, quem é obrigado a tomar decisões, quem deve escolher o processo construtivo e especificar materiais em uma edificação está a dirigir3 - EXECUTAR - Significa realizar, isto é, materializar o que é decidido por si ou por outros. 4 - FISCALIZAR - Significa examinar a correção entre o proposto e o executado.5 - PROJETAR - Significa buscar e formular, através dos princípios técnicos e científicos, a solução de um problema, ou meio de consecução de um objetivo ou meta, adequando aos recursos econômicos disponíveis as alternativas que conduzem à viabilidade da decisão.

•Resolução Confea nº 1.025 de 30 de outubro de 2009Art. 25. A nulidade da ART ocorrerá quando:II – for verificada incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as atribuições profissionais do responsável técnico à época do registro da ART.

Parecer

Considerando as atividades constantes na Anotação de Responsabilidade Técnica – “ART” dos serviços de projeto e regularização excedem a 80m² de área construída.

Considerando o § 1º artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85 § 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam

conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.

Considerando a Resolução Confea nº 262/79.

Considerando que a atribuição do profissional é limitada a área total de 80m², portanto exerceu atividades além de suas atribuições.

Considerando que, de acordo com o artigo 46, alínea “a” da Lei 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas julgar os casos de infração a presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica, encaminhe-se o processo a CEEC para análise e parecer.

Votopela autuação do profissional por exorbitância, de acordo com a Alínea "b" do Art. 6° da Lei Federal 5.194/66, devendo após decisão transitada em julgado deste processo declarar nula a ART de nº 92221220161198278, com posterior comunicação a prefeitura municipal das decisões finais.

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SF-1336/2017 LUIS ANTONIO GOMES DE OLIVEIRA

Histórico

O presente processo é encaminhado a CEEC pelo Chefe da UGI de Mogi Guaçu, para análise sobre eventual exorbitância nas atividades desenvolvidas pelo profissional. Em levantamento feito pela unidade junto às relações de projetos aprovados pela Prefeitura Municipal de Mogi Guaçu no período de janeiro a junho de 2017, apurado que o Técnico em Edificações Luis Antonio Gomes de Oliveira, elaborou 10 projetos de regularização de obras acima de 80m².Devidamente notificado é apresentado pelo interessado manifestação informando o ofício Circular nº 02/2008-GP de 04/09/2008 emitido pelo Excelentíssimo Sr. Presidente do Crea/SP Engº José Tadeu da Silva em que se trata de decisão sobre o Mandado de Segurança Coletivo impetrado pelo Sindicato dos Técnicos de Nível Médio do Estado de São Paulo-SINTEC/SP onde diz: “os Técnicos em edificações podem realizar projeto de regularização e de conservação sem limite de área”. Destacamos ainda:

Técnico em Edificações Luis Antonio Gomes de Oliveira, registrado neste Conselho sob nº 5060152567, detentor de atribuições profissionais do artigo 03, da Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, do CONFEA, circunscritas ao âmbito da respectiva modalidade.

2. LEGISLAÇÃO

A presente análise baseou-se nos seguintes dispositivos: g)Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro,

Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.

h)Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, do CONFEA, que dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia e Agronomia.

i)Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau."

j)Decisão Plenária Confea nº 0302/2008, cuja ementa trata de consulta sobre responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos em edificações.

k)Norma de Fiscalização da Câmara de Engenharia Civil nº 08, de 27 de março de 2013, cuja ementa trata sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais Técnicos de 2° grau da área de Engenharia Civil, na modalidade Edificações.

l)Resolução Confea nº 1057, de 31 de julho de 2014 - Revoga a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 e dá outras providências.

3. ASPECTOS RELEVANTES

3.1. Analisando a Lei Federal nº 5.194/66, temos as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do

EUZÉBIO BELI189

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MOGI GUAÇU

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arquiteto e do engenheiro-agrônomo, e a obrigação de registro dos profissionais habilitados e das empresas que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida na referida Lei, conforme seus art. 6º, 7º, 8º e 13º, transcritos a seguir:“Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;”“Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere”. (...)“Art. 13 - Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei”.

3.2. Analisando o Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5/11/68, que “dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau”:“Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional”.“Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. (grifo nosso)“Art. 5º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos técnicos industriais de 2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular”.

3.3. Resolução 262/1979 do Confea, dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. “Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos Técnicos de 2º Grau, as atividades constantes do Art. 24 da Resolução nº 218 ficam assim explicitadas: 1) Execução de trabalhos e serviços técnicos projetados e dirigidos por profissionais de nível superior.2) Operação e/ou utilização de equipamentos, instalações e materiais. 3) Aplicação das normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho. 4) Levantamento de dados de natureza técnica. 5) Condução de trabalho técnico. 6) Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção. 7) Treinamento de equipes de execução de obras e serviços técnicos. 8) Desempenho de cargo e função técnica circunscritos ao âmbito de sua habilitação.9) Fiscalização da execução de serviços e de atividade de sua competência.10) Organização de arquivos técnicos.11) Execução de trabalhos repetitivos de mensuração e controle de qualidade.12) Execução de serviços de manutenção de instalação e equipamentos.13) Execução de instalação, montagem e reparo.14) Prestação de assistência técnica, ao nível de sua habilitação, na compra e venda de equipamentos e materiais. 15) Elaboração de orçamentos relativos às atividades de sua competência. 16) Execução de ensaios de rotina. 17) Execução de desenho técnico. Parágrafo único - Para efeito de interpretação desta resolução, conceituam-se:1 - CONDUZIR - Significa fazer executar por terceiros o que foi determinado por si ou por outros. 2 - DIRIGIR - Significa determinar, comandar e essencialmente decidir. Quem é levado a escolher entre opções, quem é obrigado a tomar decisões, quem deve escolher o processo construtivo e especificar materiais em uma edificação está a dirigir3 - EXECUTAR - Significa realizar, isto é, materializar o que é decidido por si ou por outros. 4 - FISCALIZAR - Significa examinar a correção entre o proposto e o executado.5 - PROJETAR - Significa buscar e formular, através dos princípios técnicos e científicos, a solução de um problema, ou meio de consecução de um objetivo ou meta, adequando aos recursos econômicos disponíveis as alternativas que conduzem à viabilidade da decisão.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

(...)Art. 3º - Constituem atribuições dos Técnicos de 2º Grau, discriminados no Art. 2º, o exercício das atividades de 01 a 17 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao âmbito restrito de suas respectivas habilitações profissionais”.

3.4. De acordo com a Decisão Plenária PL – 0302/2008 do CONFEA, que trata de consulta sobre responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos em edificações:“1. O técnico em edificações está habilitado legalmente para se responsabilizar tecnicamente pelo projeto e execução de estruturas de concreto armado de edificações de ate 80,0m²? Sim, desde que a análise do currículo do profissional técnico de nível médio constate a necessária formação para tais atividades. O §1º do art. 1º do Decreto nº 90.922, de 1985, estabelece que os técnicos de segundo grau das áreas de arquitetura e de engenharia civil, na modalidade edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m² de área construída que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista em sua especialidade. O parágrafo acima estabelece que os técnicos poderão projetar e executar edificações de até 80m² que não constituam conjuntos residenciais. Estabelece também que o projeto e execução total de serviços de obras de até 80m², com a única restrição de que não façam parte de conjuntos residenciais. Na sequência, o parágrafo estabelece que os referidos técnicos poderão realizar reformas, desde que não impliquem estruturas de concreto armado ou metálica. Restrição esta absolutamente clara, unicamente a reformas em estruturas de concreto e metálica. 2. Existe limite de área para o técnico em edificações se responsabilizar tecnicamente pela reforma de edificações? Não existe limite de área. A única restrição é quanto a reforma de estruturas de concreto ou metálicas. 3. O técnico em edificações está habilitado legalmente para se responsabilizar tecnicamente pelo projeto e execução de ampliações de edificações? Qual a área limite? Sim, atendendo o limite de projeto e execução à área total de até 80,0m². 4. Existe limite da área quando o técnico de edificações está exercendo a atividade de desenhista? Não. 5. O técnico em edificações pode utilizar o código A0301 de concreto armado para edificações de até 80,00m²? Sim, limitado o projeto e execução de concreto armado a edificações de até 80m². 6. O técnico em edificações pode fazer laudo em edificações de até 80,00m²? Sim, se pode projetar e executar até 80m², evidente que pode se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificações”.

3.5. Norma de fiscalização da CEEC nº 08/13, trata sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais Técnicos de 2° grau da área de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, com atribuições do Decreto Federal nº 90.922/85, e em complemento a PL 0302/08 do Confea.01 -Poderá assumir a responsabilidade técnica e a execução de estruturas tais como sapatas de concreto armado, radier, sapata corrida de concreto armado, vigas baldrames, pilares, vigas, lajes e alvenaria armada, desde que a área construída da edificação não ultrapasse aos 80 m² e não constitua conjunto habitacional;02 - Poderá assumir a responsabilidade técnica, por reformas, desde que não ocorra interferência nas estruturas existentes;03 - Poderá ampliar edificação existente, mesmo que esta tenha área construída superior a 80 m², desde que a ampliação não interfira na estrutura existente, e a área ampliada seja de até 80 m²;04 - Poderá executar atividade de desenho técnico;05 - Poderá se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificação de até 80 m2, não podendo emitir laudo judicial - conforme artigo 145 da Lei Federal nº 5.869/73;06 - Poderá assumir a responsabilidade técnica de edificações assobradadas, até o limite de 80 m² de área construída total, desde que não constitua conjunto habitacional;07 - Poderá regularizar edificação iniciada e não concluída, que tenha área construída até 80 m² e que não constitua conjunto habitacional.08 - Poderá assumir a responsabilidade técnica, por projetos complementares, hidráulica, elétrica etc, e execução dos mesmos desde que a edificação não ultrapasse 80 m² e não constitua conjunto habitacional;09 - Poderá fazer desdobro e unificação de lote, não podendo assumir a responsabilidade técnica de edificação geminada, quando a área construída for superior a 80 m², para posterior desdobro do lote.10 - Não poderá fazer desmembramento ou remembramento, conforme Decisão Normativa nº 47/92

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Confea.11 - Não poderá fazer levantamento topográfico, conforme Decisão Normativa nº 47/92 CONFEA.DAS PENALIDADES01-Da mesma forma que os demais profissionais do Sistema, o Técnico de 2° Grau, que infringir os dispositivos da Lei Federal nº 5.194/66 estará sujeito às penalidades nelas estabelecidas.02 -Caso seja constatado que o Técnico de 2° Grau vem realizando atividades técnicas estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea "b"do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66.03 -Caso o Técnico de 2° Grau, tenha sofrido autuação nos termos da alínea "b"do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66 e, tendo o processo transitado em julgado, a não adoção da medida de baixa da responsabilidade técnica, perante o Sistema e a Prefeitura Municipal, caracterizará a continuidade da prática de exorbitância, ficando o infrator sujeito a multa por reincidência.

3.6. Resolução Confea nº 1057, de 31 de julho de 2014 - Revoga a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 e dá outras providências.Art. 1° Revogar a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, publicada no D.O.U. de 6 de setembro de 1979 - Seção I - Parte II - págs. 4.968/4.969, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983, publicada no D.O.U de 3 de junho 1983 - Seção I - pág. 9.476 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, publicada no D.O.U. de 31 de julho de 1973.Art. 2° Aos técnicos industriais e agrícolas de nível médio ou de 2° Grau serão atribuídas às competências e as atividades profissionais descritas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação.

Parecer

É assegurado ao profissional da área tecnológica, registrado nos Conselhos Regionais e em dia com o pagamento da respectiva anuidade, o exercício de atividades constantes de suas atribuições profissionais anotadas em carteira. Estas atribuições profissionais são definidas através de legislação específica.

Com relação aos Técnicos em Edificações suas atividades estão discriminadas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação.

O profissional Técnico em Edificação devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo, poderá responsabilizar-se tecnicamente pela regularização de construções irregulares que tenham até 80m² de área construída e não constituam conjuntos residenciais, conforme dispõe o § 1º do artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85.

O ofício mencionado reflete o entendimento à época de sua elaboração, a interpretação desta norma ao afirmar o não cabimento das somas das áreas, quando já existente área construída, não tem como subsistir, isto porque, admitindo tal possibilidade, ainda que de forma hipotética, haveria um sério comprometimento das infindáveis construções, cujo comprometimento da segurança, estaria em mãos de pessoas sem a formação acadêmica necessária.

Cumpre destacar que as atividades de execução e condução de execução técnica de trabalhos profissionais, reformas sem limite de área desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, atividades de desenhista de sua especialidade, estão contempladas nas atribuições profissionais dos Técnicos de 2º grau das áreas de Engenharia Civil, na modalidade Edificações,

Caso seja constatado que o Técnico de 2° Grau vem realizando atividades técnicas estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea "b" do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66, portanto no presente caso constata-se que efetivamente o autuado extrapolou o limite de suas atribuições profissionais.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Voto

1.Por orientar ao profissional as atividades das quais estão contempladas em suas atribuições profissionais.

2.Conforme legislação vigente pela lavratura do Auto de Infração contra Luis Antonio Gomes de Oliveira, por infringir o disposto à alínea “b” do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1337/2017 MICHEL WAGNER DA COSTA

Histórico

O presente processo é encaminhado a CEEC pelo Chefe da UGI de Mogi Guaçu, para análise sobre eventual exorbitância nas atividades desenvolvidas pelo profissional. Em levantamento feito pela unidade junto às relações de projetos aprovados pela Prefeitura Municipal de Mogi Guaçu no período de janeiro a junho de 2017, apurado que o Técnico em Edificações MICHEL WAGNER DA COSTA, elaborou projeto de regularização de obra acima de 80m².Destacamos ainda: Técnico em Edificações MICHEL WAGNER DA COSTA, registrado neste Conselho sob nº 5060152567, detentor de atribuições profissionais do artigo 03, da Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, do CONFEA, circunscritas ao âmbito da respectiva modalidade.

2. LEGISLAÇÃO

A presente análise baseou-se nos seguintes dispositivos: g)Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro,

Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.

h)Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, do CONFEA, que dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia e Agronomia.

i)Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau."

j)Decisão Plenária Confea nº 0302/2008, cuja ementa trata de consulta sobre responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos em edificações.

k)Norma de Fiscalização da Câmara de Engenharia Civil nº 08, de 27 de março de 2013, cuja ementa trata sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais Técnicos de 2° grau da área de Engenharia Civil, na modalidade Edificações.

l)Resolução Confea nº 1057, de 31 de julho de 2014 - Revoga a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 e dá outras providências.

3. ASPECTOS RELEVANTES

3.1. Analisando a Lei Federal nº 5.194/66, temos as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo, e a obrigação de registro dos profissionais habilitados e das empresas que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida na referida Lei, conforme seus art. 6º, 7º, 8º e 13º, transcritos a seguir:“Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;”“Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo

EUZÉBIO BELI190

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MOGI GUAÇU

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere”. (...)“Art. 13 - Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei”.

3.2. Analisando o Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5/11/68, que “dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau”:“Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional”.“Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. (grifo nosso)“Art. 5º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos técnicos industriais de 2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular”.

3.3. Resolução 262/1979 do Confea, dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. “Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos Técnicos de 2º Grau, as atividades constantes do Art. 24 da Resolução nº 218 ficam assim explicitadas: 1) Execução de trabalhos e serviços técnicos projetados e dirigidos por profissionais de nível superior.2) Operação e/ou utilização de equipamentos, instalações e materiais. 3) Aplicação das normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho. 4) Levantamento de dados de natureza técnica. 5) Condução de trabalho técnico. 6) Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção. 7) Treinamento de equipes de execução de obras e serviços técnicos. 8) Desempenho de cargo e função técnica circunscritos ao âmbito de sua habilitação.9) Fiscalização da execução de serviços e de atividade de sua competência.10) Organização de arquivos técnicos.11) Execução de trabalhos repetitivos de mensuração e controle de qualidade.12) Execução de serviços de manutenção de instalação e equipamentos.13) Execução de instalação, montagem e reparo.14) Prestação de assistência técnica, ao nível de sua habilitação, na compra e venda de equipamentos e materiais. 15) Elaboração de orçamentos relativos às atividades de sua competência. 16) Execução de ensaios de rotina. 17) Execução de desenho técnico. Parágrafo único - Para efeito de interpretação desta resolução, conceituam-se:1 - CONDUZIR - Significa fazer executar por terceiros o que foi determinado por si ou por outros. 2 - DIRIGIR - Significa determinar, comandar e essencialmente decidir. Quem é levado a escolher entre opções, quem é obrigado a tomar decisões, quem deve escolher o processo construtivo e especificar materiais em uma edificação está a dirigir3 - EXECUTAR - Significa realizar, isto é, materializar o que é decidido por si ou por outros. 4 - FISCALIZAR - Significa examinar a correção entre o proposto e o executado.5 - PROJETAR - Significa buscar e formular, através dos princípios técnicos e científicos, a solução de um problema, ou meio de consecução de um objetivo ou meta, adequando aos recursos econômicos disponíveis as alternativas que conduzem à viabilidade da decisão. (...)Art. 3º - Constituem atribuições dos Técnicos de 2º Grau, discriminados no Art. 2º, o exercício das atividades de 01 a 17 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao âmbito restrito de suas respectivas habilitações profissionais”.

3.4. De acordo com a Decisão Plenária PL – 0302/2008 do CONFEA, que trata de consulta sobre

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos em edificações:“1. O técnico em edificações está habilitado legalmente para se responsabilizar tecnicamente pelo projeto e execução de estruturas de concreto armado de edificações de ate 80,0m²? Sim, desde que a análise do currículo do profissional técnico de nível médio constate a necessária formação para tais atividades. O §1º do art. 1º do Decreto nº 90.922, de 1985, estabelece que os técnicos de segundo grau das áreas de arquitetura e de engenharia civil, na modalidade edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m² de área construída que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista em sua especialidade. O parágrafo acima estabelece que os técnicos poderão projetar e executar edificações de até 80m² que não constituam conjuntos residenciais. Estabelece também que o projeto e execução total de serviços de obras de até 80m², com a única restrição de que não façam parte de conjuntos residenciais. Na sequência, o parágrafo estabelece que os referidos técnicos poderão realizar reformas, desde que não impliquem estruturas de concreto armado ou metálica. Restrição esta absolutamente clara, unicamente a reformas em estruturas de concreto e metálica. 2. Existe limite de área para o técnico em edificações se responsabilizar tecnicamente pela reforma de edificações? Não existe limite de área. A única restrição é quanto a reforma de estruturas de concreto ou metálicas. 3. O técnico em edificações está habilitado legalmente para se responsabilizar tecnicamente pelo projeto e execução de ampliações de edificações? Qual a área limite? Sim, atendendo o limite de projeto e execução à área total de até 80,0m². 4. Existe limite da área quando o técnico de edificações está exercendo a atividade de desenhista? Não. 5. O técnico em edificações pode utilizar o código A0301 de concreto armado para edificações de até 80,00m²? Sim, limitado o projeto e execução de concreto armado a edificações de até 80m². 6. O técnico em edificações pode fazer laudo em edificações de até 80,00m²? Sim, se pode projetar e executar até 80m², evidente que pode se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificações”.

3.5. Norma de fiscalização da CEEC nº 08/13, trata sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais Técnicos de 2° grau da área de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, com atribuições do Decreto Federal nº 90.922/85, e em complemento a PL 0302/08 do Confea.01 -Poderá assumir a responsabilidade técnica e a execução de estruturas tais como sapatas de concreto armado, radier, sapata corrida de concreto armado, vigas baldrames, pilares, vigas, lajes e alvenaria armada, desde que a área construída da edificação não ultrapasse aos 80 m² e não constitua conjunto habitacional;02 - Poderá assumir a responsabilidade técnica, por reformas, desde que não ocorra interferência nas estruturas existentes;03 - Poderá ampliar edificação existente, mesmo que esta tenha área construída superior a 80 m², desde que a ampliação não interfira na estrutura existente, e a área ampliada seja de até 80 m²;04 - Poderá executar atividade de desenho técnico;05 - Poderá se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificação de até 80 m2, não podendo emitir laudo judicial - conforme artigo 145 da Lei Federal nº 5.869/73;06 - Poderá assumir a responsabilidade técnica de edificações assobradadas, até o limite de 80 m² de área construída total, desde que não constitua conjunto habitacional;07 - Poderá regularizar edificação iniciada e não concluída, que tenha área construída até 80 m² e que não constitua conjunto habitacional.08 - Poderá assumir a responsabilidade técnica, por projetos complementares, hidráulica, elétrica etc, e execução dos mesmos desde que a edificação não ultrapasse 80 m² e não constitua conjunto habitacional;09 - Poderá fazer desdobro e unificação de lote, não podendo assumir a responsabilidade técnica de edificação geminada, quando a área construída for superior a 80 m², para posterior desdobro do lote.10 - Não poderá fazer desmembramento ou remembramento, conforme Decisão Normativa nº 47/92 Confea.11 - Não poderá fazer levantamento topográfico, conforme Decisão Normativa nº 47/92 CONFEA.DAS PENALIDADES01-Da mesma forma que os demais profissionais do Sistema, o Técnico de 2° Grau, que infringir os dispositivos da Lei Federal nº 5.194/66 estará sujeito às penalidades nelas estabelecidas.02 -Caso seja constatado que o Técnico de 2° Grau vem realizando atividades técnicas estranhas às

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea "b"do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66.03 -Caso o Técnico de 2° Grau, tenha sofrido autuação nos termos da alínea "b"do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66 e, tendo o processo transitado em julgado, a não adoção da medida de baixa da responsabilidade técnica, perante o Sistema e a Prefeitura Municipal, caracterizará a continuidade da prática de exorbitância, ficando o infrator sujeito a multa por reincidência.

3.6. Resolução Confea nº 1057, de 31 de julho de 2014 - Revoga a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 e dá outras providências.Art. 1° Revogar a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, publicada no D.O.U. de 6 de setembro de 1979 - Seção I - Parte II - págs. 4.968/4.969, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983, publicada no D.O.U de 3 de junho 1983 - Seção I - pág. 9.476 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, publicada no D.O.U. de 31 de julho de 1973.Art. 2° Aos técnicos industriais e agrícolas de nível médio ou de 2° Grau serão atribuídas às competências e as atividades profissionais descritas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação.

Parecer

É assegurado ao profissional da área tecnológica, registrado nos Conselhos Regionais e em dia com o pagamento da respectiva anuidade, o exercício de atividades constantes de suas atribuições profissionais anotadas em carteira. Estas atribuições profissionais são definidas através de legislação específica.

Com relação aos Técnicos em Edificações suas atividades estão discriminadas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação.

O profissional Técnico em Edificação devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo, poderá responsabilizar-se tecnicamente pela regularização de construções irregulares que tenham até 80m² de área construída e não constituam conjuntos residenciais, conforme dispõe o § 1º do artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85.

O ofício mencionado reflete o entendimento à época de sua elaboração, a interpretação desta norma ao afirmar o não cabimento das somas das áreas, quando já existente área construída, não tem como subsistir, isto porque, admitindo tal possibilidade, ainda que de forma hipotética, haveria um sério comprometimento das infindáveis construções, cujo comprometimento da segurança, estaria em mãos de pessoas sem a formação acadêmica necessária.

Cumpre destacar que as atividades de execução e condução de execução técnica de trabalhos profissionais, reformas sem limite de área desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, atividades de desenhista de sua especialidade, estão contempladas nas atribuições profissionais dos Técnicos de 2º grau das áreas de Engenharia Civil, na modalidade Edificações,

Caso seja constatado que o Técnico de 2° Grau vem realizando atividades técnicas estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea "b" do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66, portanto no presente caso constata-se que efetivamente o autuado extrapolou o limite de suas atribuições profissionais.

Voto

Por orientar ao profissional as atividades das quais estão contempladas em suas atribuições profissionais. Conforme legislação vigente pela lavratura do Auto de Infração contra MICHEL WAGNER DA COSTA, por infringir o disposto à alínea “b” do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1339/2017 WILSON RODRIGUES CONCEIÇÃO

Histórico

O presente processo é encaminhado a CEEC pelo Chefe da UGI de Mogi Guaçu, para análise sobre eventual exorbitância nas atividades desenvolvidas pelo profissional. Em levantamento feito pela unidade junto às relações de projetos aprovados pela Prefeitura Municipal de Mogi Guaçu no período de janeiro a junho de 2017, apurado que o Técnico em Edificações WILSON RODRIGUES CONCEIÇÃO, elaborou projeto de regularização de obra acima de 80m².Destacamos ainda:

Técnico em Edificações WILSON RODRIGUES CONCEIÇÃO, registrado neste Conselho sob nº 5069446445, detentor de atribuições profissionais dos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Federal 90.922/85, alterado pelo Decreto 4560/02, circunscrito ao âmbito das edificações.

2. LEGISLAÇÃO

A presente análise baseou-se nos seguintes dispositivos: g)Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro,

Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.

h)Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, do CONFEA, que dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia e Agronomia.

i)Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau."

j)Decisão Plenária Confea nº 0302/2008, cuja ementa trata de consulta sobre responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos em edificações.

k)Norma de Fiscalização da Câmara de Engenharia Civil nº 08, de 27 de março de 2013, cuja ementa trata sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais Técnicos de 2° grau da área de Engenharia Civil, na modalidade Edificações.

l)Resolução Confea nº 1057, de 31 de julho de 2014 - Revoga a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 e dá outras providências.

3. ASPECTOS RELEVANTES

3.1. Analisando a Lei Federal nº 5.194/66, temos as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo, e a obrigação de registro dos profissionais habilitados e das empresas que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida na referida Lei, conforme seus art. 6º, 7º, 8º e 13º, transcritos a seguir:“Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;”“Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo

EUZÉBIO BELI191

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MOGI GUAÇU

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”“Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere”. (...)“Art. 13 - Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei”.

3.2. Analisando o Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5/11/68, que “dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau”:“Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional”.“Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas

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equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. (grifo nosso)“Art. 5º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos técnicos industriais de 2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular”.

3.3. Resolução 262/1979 do Confea, dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. “Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos Técnicos de 2º Grau, as atividades constantes do Art. 24 da Resolução nº 218 ficam assim explicitadas: 1) Execução de trabalhos e serviços técnicos projetados e dirigidos por profissionais de nível superior.2) Operação e/ou utilização de equipamentos, instalações e materiais. 3) Aplicação das normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho. 4) Levantamento de dados de natureza técnica. 5) Condução de trabalho técnico. 6) Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção. 7) Treinamento de equipes de execução de obras e serviços técnicos. 8) Desempenho de cargo e função técnica circunscritos ao âmbito de sua habilitação.9) Fiscalização da execução de serviços e de atividade de sua competência.10) Organização de arquivos técnicos.11) Execução de trabalhos repetitivos de mensuração e controle de qualidade.12) Execução de serviços de manutenção de instalação e equipamentos.13) Execução de instalação, montagem e reparo.14) Prestação de assistência técnica, ao nível de sua habilitação, na compra e venda de equipamentos e materiais. 15) Elaboração de orçamentos relativos às atividades de sua competência. 16) Execução de ensaios de rotina. 17) Execução de desenho técnico. Parágrafo único - Para efeito de interpretação desta resolução, conceituam-se:1 - CONDUZIR - Significa fazer executar por terceiros o que foi determinado por si ou por outros. 2 - DIRIGIR - Significa determinar, comandar e essencialmente decidir. Quem é levado a escolher entre opções, quem é obrigado a tomar decisões, quem deve escolher o processo construtivo e especificar materiais em uma edificação está a dirigir3 - EXECUTAR - Significa realizar, isto é, materializar o que é decidido por si ou por outros. 4 - FISCALIZAR - Significa examinar a correção entre o proposto e o executado.5 - PROJETAR - Significa buscar e formular, através dos princípios técnicos e científicos, a solução de um problema, ou meio de consecução de um objetivo ou meta, adequando aos recursos econômicos disponíveis as alternativas que conduzem à viabilidade da decisão. (...)Art. 3º - Constituem atribuições dos Técnicos de 2º Grau, discriminados no Art. 2º, o exercício das atividades de 01 a 17 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao âmbito restrito de suas respectivas habilitações profissionais”.

3.4. De acordo com a Decisão Plenária PL – 0302/2008 do CONFEA, que trata de consulta sobre

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responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais técnicos em edificações:“1. O técnico em edificações está habilitado legalmente para se responsabilizar tecnicamente pelo projeto e execução de estruturas de concreto armado de edificações de ate 80,0m²? Sim, desde que a análise do currículo do profissional técnico de nível médio constate a necessária formação para tais atividades. O §1º do art. 1º do Decreto nº 90.922, de 1985, estabelece que os técnicos de segundo grau das áreas de arquitetura e de engenharia civil, na modalidade edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m² de área construída que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista em sua especialidade. O parágrafo acima estabelece que os técnicos poderão projetar e executar edificações de até 80m² que não constituam conjuntos residenciais. Estabelece também que o projeto e execução total de serviços de obras de até 80m², com a única restrição de que não façam parte de conjuntos residenciais. Na sequência, o parágrafo estabelece que os referidos técnicos poderão realizar reformas, desde que não impliquem estruturas de concreto armado ou metálica. Restrição esta absolutamente clara, unicamente a reformas em estruturas de concreto e metálica. 2. Existe limite de área para o técnico em edificações se responsabilizar tecnicamente pela reforma de edificações? Não existe limite de área. A única restrição é quanto a reforma de estruturas de concreto ou metálicas. 3. O técnico em edificações está habilitado legalmente para se responsabilizar tecnicamente pelo projeto e execução de ampliações de edificações? Qual a área limite? Sim, atendendo o limite de projeto e execução à área total de até 80,0m². 4. Existe limite da área quando o técnico de edificações está exercendo a atividade de desenhista? Não. 5. O técnico em edificações pode utilizar o código A0301 de concreto armado para edificações de até 80,00m²? Sim, limitado o projeto e execução de concreto armado a edificações de até 80m². 6. O técnico em edificações pode fazer laudo em edificações de até 80,00m²? Sim, se pode projetar e executar até 80m², evidente que pode se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificações”.

3.5. Norma de fiscalização da CEEC nº 08/13, trata sobre a responsabilidade técnica e limites referentes aos profissionais Técnicos de 2° grau da área de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, com atribuições do Decreto Federal nº 90.922/85, e em complemento a PL 0302/08 do Confea.01 -Poderá assumir a responsabilidade técnica e a execução de estruturas tais como sapatas de concreto armado, radier, sapata corrida de concreto armado, vigas baldrames, pilares, vigas, lajes e alvenaria armada, desde que a área construída da edificação não ultrapasse aos 80 m² e não constitua conjunto habitacional;02 - Poderá assumir a responsabilidade técnica, por reformas, desde que não ocorra interferência nas estruturas existentes;03 - Poderá ampliar edificação existente, mesmo que esta tenha área construída superior a 80 m², desde que a ampliação não interfira na estrutura existente, e a área ampliada seja de até 80 m²;04 - Poderá executar atividade de desenho técnico;05 - Poderá se manifestar mediante laudo sobre questões referentes exclusivamente à edificação de até 80 m2, não podendo emitir laudo judicial - conforme artigo 145 da Lei Federal nº 5.869/73;06 - Poderá assumir a responsabilidade técnica de edificações assobradadas, até o limite de 80 m² de área construída total, desde que não constitua conjunto habitacional;07 - Poderá regularizar edificação iniciada e não concluída, que tenha área construída até 80 m² e que não constitua conjunto habitacional.08 - Poderá assumir a responsabilidade técnica, por projetos complementares, hidráulica, elétrica etc, e execução dos mesmos desde que a edificação não ultrapasse 80 m² e não constitua conjunto habitacional;09 - Poderá fazer desdobro e unificação de lote, não podendo assumir a responsabilidade técnica de edificação geminada, quando a área construída for superior a 80 m², para posterior desdobro do lote.10 - Não poderá fazer desmembramento ou remembramento, conforme Decisão Normativa nº 47/92 Confea.11 - Não poderá fazer levantamento topográfico, conforme Decisão Normativa nº 47/92 CONFEA.DAS PENALIDADES01-Da mesma forma que os demais profissionais do Sistema, o Técnico de 2° Grau, que infringir os dispositivos da Lei Federal nº 5.194/66 estará sujeito às penalidades nelas estabelecidas.02 -Caso seja constatado que o Técnico de 2° Grau vem realizando atividades técnicas estranhas às

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atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea "b"do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66.03 -Caso o Técnico de 2° Grau, tenha sofrido autuação nos termos da alínea "b"do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66 e, tendo o processo transitado em julgado, a não adoção da medida de baixa da responsabilidade técnica, perante o Sistema e a Prefeitura Municipal, caracterizará a continuidade da prática de exorbitância, ficando o infrator sujeito a multa por reincidência.

3.6. Resolução Confea nº 1057, de 31 de julho de 2014 - Revoga a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 e dá outras providências.Art. 1° Revogar a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, publicada no D.O.U. de 6 de setembro de 1979 - Seção I - Parte II - págs. 4.968/4.969, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983, publicada no D.O.U de 3 de junho 1983 - Seção I - pág. 9.476 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, publicada no D.O.U. de 31 de julho de 1973.Art. 2° Aos técnicos industriais e agrícolas de nível médio ou de 2° Grau serão atribuídas às competências e as atividades profissionais descritas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação.

Parecer

É assegurado ao profissional da área tecnológica, registrado nos Conselhos Regionais e em dia com o pagamento da respectiva anuidade, o exercício de atividades constantes de suas atribuições profissionais anotadas em carteira. Estas atribuições profissionais são definidas através de legislação específica.

Com relação aos Técnicos em Edificações suas atividades estão discriminadas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação.

O profissional Técnico em Edificação devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo, poderá responsabilizar-se tecnicamente pela regularização de construções irregulares que tenham até 80m² de área construída e não constituam conjuntos residenciais, conforme dispõe o § 1º do artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85.

O ofício mencionado reflete o entendimento à época de sua elaboração, a interpretação desta norma ao afirmar o não cabimento das somas das áreas, quando já existente área construída, não tem como subsistir, isto porque, admitindo tal possibilidade, ainda que de forma hipotética, haveria um sério comprometimento das infindáveis construções, cujo comprometimento da segurança, estaria em mãos de pessoas sem a formação acadêmica necessária.

Cumpre destacar que as atividades de execução e condução de execução técnica de trabalhos profissionais, reformas sem limite de área desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, atividades de desenhista de sua especialidade, estão contempladas nas atribuições profissionais dos Técnicos de 2º grau das áreas de Engenharia Civil, na modalidade Edificações,

Caso seja constatado que o Técnico de 2° Grau vem realizando atividades técnicas estranhas às atribuições discriminadas em seu registro, estará o mesmo passível de enquadramento na alínea "b" do artigo 6° da Lei Federal nº 5.194/66, portanto no presente caso constata-se que efetivamente o autuado extrapolou o limite de suas atribuições profissionais.

Voto

1.Por orientar ao profissional as atividades das quais estão contempladas em suas atribuições profissionais.

2.Conforme legislação vigente pela lavratura do Auto de Infração contra WILSON RODRIGUES

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CONCEIÇÃO, por infringir o disposto à alínea “b” do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66.

SF-1709/2016 RICARDO APARECIDO CAZELLI

HISTÓRICO:

O presente processo trata da autuação do Técnico em edificações Ricardo Aparecido Cazelli, por infração à Alínea “B” do artigo 6º da lei 5.194/66, lavrada em 01 de julho de 2016, uma vez que , estando registrado neste conselho com o título de Técnico em edificações possuindo atribuições constantes do decreto federal nº 90922/85 , realizou as atividades de projeto e direção com metragem superior a 80m² , sito na Rua Júlio Ferreira , nº 22 quadra 3 lote 22 bairro Jardim Simões no município de Magda – SP

PARECER: Considerando todo o histórico que consta nas folhas 13 e 14, que o profissional foi notificado a apresentar explicações do ocorrido.Considerando que o profissional não atendeu as notificações.Considerando o histórico que consta na folha 26.

VOTO: Pela manutenção do auto de infração nº 20006/2016, por infringir à Alínea “B” do artigo 6º da Lei 5.194/66 e resolução 1008/04 no seu artigo 20.

JOSÉ PAULO GARCIA192

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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IX . IX - INFRAÇÃO À ALÍNEA "E" DO ARTIGO 6º. DA LE I 5.194/66 - CANCELAMENTO DO ANI E/OU ARQUIVAMENTO

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SF-1707/2015 LOMBA E SILVA CONSTRUTORA LTDA

Histórico

O presente processo trata da autuação da empresa Lomba e Silva Construtora Ltda., por infração à alínea “e” do artigo 6º da Lei nº 5.194/66, lavrada em 06/10/2015.

Às fls. 03 consta Relatório de Empresa, preenchido pela fiscalização quando em diligência junto à interessada, em 23/12/2014, onde se verifica que seu objetivo social é: Edificações (Residenciais, comerciais e de serviços; Obras Viárias (Rodovias, vias Férreas e Aeroportos), Administração de obras, Outras obras de engenharia civil; Serviços de Pintura em Edificações em geral; Obras de alvenaria e reboco; Instalação e Manutenção de Elétrica e Hidráulica em edificações.

Em 18/05/2015 é emitida notificação para a empresa regularizar a situação de desenvolver atividades técnicas sem responsável técnico (fls. 12), a qual foi recebida em 12/06/2015 (fls. 13).

Às fls. 16 é juntada impressão da Consulta Resumo de Empresa, pela qual se verifica que a interessada se encontra registrada desde 09/04/2007, EXCLUSIVAMENTE PARA ATIVIDADES NA ÁREA DA ENGENHARIA CIVIL, em débito com as anuidades de 2011 até 2015, sem responsável técnico anotado e com o mesmo objetivo social acima descrito. Em 06/10/2015, tendo em vista que não foi atendida a notificação, é lavrado o Auto de Infração nº 1277/2015, cuja cópia está juntada às fls. 21, o qual foi recebido em 23/10/2015.

No citado Auto está consignado que, “Assim, em face do que consta no processo SF-001707/2015, foi determinada a lavratura do presente Auto em nome da empresa LOMBA E SILVA CONSTRUTORA LTDA, registrada No CREA-SP sob o nº 727035, com endereço sito no(a) Rua DELFIM MOREIRA DA COSTA RIBEIRO, 47, TINGA, Caraguatatuba – SP, CEP: 11674500 e com CNPJ nº 08.362.834/0001-59, uma vez que, apesar de orientada e notificada, vem desenvolvendo as atividades de Restrição de Atividades ref. ao obj. social, conf. Instr. nr.2321EXCLUSIVAMENTE PARA AS ATIVIDADES NA AREA DA ENGENHARIA CIVIL.-.-, sem a devida anotação de profissional legalmente habilitado como seu responsável técnico”.

Em 19/09/2016, considerando a ausência de defesa, a Gerência Regional – GRE-6 encaminha o processo à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para analise e emissão de parecer fundamentado, à revelia do autuado, acerca da procedência ou não do aludido Auto, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento, de conformidade com o disposto nos artigos 16 e 20 da Resolução nº 1008/04, do Confea (fls. 27).

Parecer

Considerando o que dispõem a Lei nº 5.194/66 e a Resolução nº 1.008/04, do Confea;

Considerando a falha na descrição das atividades no Auto de Infração, deixando de atender às disposições da Resolução nº 1.008/04, do Confea;

Considerando que não houve a regularização da situação pela empresa, bem como seu objetivo social,

EUZÉBIO BELI193

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CARAGUATATUBA

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Voto

1 - Pelo cancelamento do Auto de Infração nº 1277/2015;

2 - Pela abertura de novo processo, com a capa adequada e lavratura de novo Auto de Infração, com a redação correta, caso se mantenha a situação irregular da empresa.

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IX . X - INFRAÇÃO À ALÍNEA "E" DO ARTIGO 6º. DA LEI 5.194/66 - MANUTENÇÃO DO ANI

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SF-1173/2016 CARDOSO & RIOS CONSTRUTORA LTDA - EPP

Histórico

Trata-se de Auto de Infração nº 36769/2016 lavrado contra a empresa Cardoso & Rios Construtora Ltda - EPP por infração a alínea “e” do artigo 6º da Lei 5.194/66, uma vez que, vem desenvolvendo atividades técnicas sujeitas a fiscalização do Sistema Confea/Crea (construção de edifícios/tratamento e disposição de resíduos não perigosos/montagem de estruturas metálicas) sem a devida anotação de profissional legalmente habilitado como seu responsável técnico, ficando a empresa notificada para o prazo de 10 dias a contar do recebimento a apresentar sua defesa ou efetuar o pagamento da multa, notificação recebida em 07/02/2017. 1 – Dispositivos legais:1.1 – Lei 5.194/66, que Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências, da qual destacamos:Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:(...)e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8º desta Lei.(...)Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.(...)Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

(CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma

EUZÉBIO BELI194

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARARAQUARA

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

a assegurarem unidade de ação.(...)Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética. Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica; b) julgar as infrações do Código de Ética; c) aplicar as penalidades e multas previstas;Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.

1.2Resolução Confea nº 1008/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I – menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II – data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;III – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;IV – identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;V – identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade, capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI – data da verificação da ocorrência;VII – indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; eVIII – indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada. § 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do Crea e do Confea.§ 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais.(...)Art. 20. A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subseqüentes. Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os prazos dos atos processuais subseqüentes.

ParecerConsiderando as atividades técnicas voltadas a construção civil (construção de edifícios/tratamento e disposição de resíduos não perigosos/montagem de estruturas metálicas), constantes no objeto social da interessada, são de obrigatoriedade registro neste Conselho, com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado neste Conselho, conforme preceitua a Lei 5.194/66.

Considerando a lavratura do auto de infração nº 36769/2016 lavrado contra a empresa Cardoso & Rios Construtora Ltda - EPP, por infração a alínea “e” do artigo 6º da Lei 5.194/66.

Considerando a ausência de manifestação por parte da interessada, ensejando, assim, o seu julgamento à revelia, na forma do artigo 20 da Resolução 1008/04, do Confea, presumindo-se verdadeiros os fatos, segundo os termos do Auto de Infração lavrado, determinando o pagamento do valor do débito decorrente da multa imposta.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando que, de acordo com o artigo 46, alínea “a” da Lei 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas julgar os casos de infração a presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica.

VotoPela manutenção do Auto de Infração nº 36769/2016.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-2631/2016 SANTANA TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO LTDA.

Histórico

O processo trata da autuação da empresa Santana Terraplenagem e Pavimentação Ltda., por Infração à alínea “e” do artigo 6º da Lei nº 5.194/66, lavrada em 21/10/2016, uma vez que, registrada neste Conselho sob o nº 551740..., apesar de notificada, vem desenvolvendo as atividades de Edificações e prestação de serviços de agrimensura, topografia, terraplenagem, pavimentação e drenagem, sem a devida anotação de responsável técnico, conforme apurado em 21/10/2016.

A interessada possui registro ativo neste Conselho desde 05/04/2000 e débitos com as anuidades de 2011 até 2016 (fls. 03 e 06).

Em 28/09/2016 é notificada a indicar profissional legalmente habilitado para ser anotado como Responsável Técnico (fls. 04). A notificação foi recebida em 05/10/2016 (fls. 05).

O objetivo social cadastrado é “Edificações e prestação de serviços de Agrimensura, topografia, terraplenagem, pavimentação e drenagem, podendo no entanto ampliar seu ramo de atividades” (fls. 03 e 06).

Em 21/10/2016, considerando que não houve atendimento à notificação, é lavrado o Auto de Infração nº 34367/2016 (fls. 07), o qual foi recebido em 28/10/2016 (fls. 09).

Em 21/11/2016, considerando a ausência de defesa contra ao Auto de Infração, o processo é encaminhado a esta Câmara, para análise e emissão de parecer fundamentado, à revelia do autuado, acerca da procedência ou não do aludido Auto, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento, de conformidade com o disposto nos artigos 16 e 20 da Resolução nº 1008/04, do Confea (fls. 12).

Parecer

Considerando o que dispõem a Lei nº 5.194/66 e a Resolução nº 1.008/04, do Confea;

Considerando o objetivo social da empresa;

Considerando que não houve a regularização da situação pela interessada, nem pagamento da multa ou apresentação de defesa,

Voto

Pela manutenção do Auto de Infração nº 34367/2016, lavrado em nome da pessoa jurídica Santana Terraplenagem e Pavimentação Ltda..

EUZÉBIO BELI195

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CAMPINAS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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SF-2708/2016 A CONCRETEIRA GRANDE ABC LTDA - ME

Histórico

Trata-se de Auto de Infração nº 35153/2016 lavrado contra a empresa A CONCRETEIRA GRANDE ABC LTDA – ME por infração a alínea “e” do artigo 6º da Lei 5.194/66, uma vez que, vem desenvolvendo atividades técnicas sujeitas a fiscalização do Sistema Confea/Crea (fornecimento de concreto usinado) sem a devida anotação de profissional legalmente habilitado como seu responsável técnico, ficando a empresa notificada para o prazo de 10 dias a contar do recebimento a apresentar sua defesa ou efetuar o pagamento da multa, notificação recebida via postal em 09/11/2016. 1 – Dispositivos legais:1.1 – Lei 5.194/66, que Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências, da qual destacamos:Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:(...)e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8º desta Lei.(...)Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.(...)Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

(CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.

EUZÉBIO BELI196

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

(...)Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética. Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica; b) julgar as infrações do Código de Ética; c) aplicar as penalidades e multas previstas;Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.

1.2Resolução Confea nº 1008/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I – menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II – data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;III – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;IV – identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;V – identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade, capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI – data da verificação da ocorrência;VII – indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; eVIII – indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada. § 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do Crea e do Confea.§ 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais.(...)Art. 20. A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subseqüentes. Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os prazos dos atos processuais subseqüentes.

ParecerConsiderando as atividades técnicas voltadas a construção civil (fornecimento de concreto usinado), constantes no objeto social da interessada, são consideradas atividades técnicas da área da engenharia civil de obrigatoriedade registro neste Conselho, com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado neste Conselho, conforme preceitua a Lei 5.194/66.

Considerando a lavratura do auto de infração nº 35153/2016 lavrado contra a empresa A CONCRETEIRA GRANDE ABC LTDA – ME, por infração a alínea “e” do artigo 6º da Lei 5.194/66.

Considerando a ausência de manifestação por parte da interessada, ensejando, assim, o seu julgamento à revelia, na forma do artigo 20 da Resolução 1008/04, do Confea, presumindo-se verdadeiros os fatos, segundo os termos do Auto de Infração lavrado, determinando o pagamento do valor do débito decorrente da multa imposta.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando que, de acordo com o artigo 46, alínea “a” da Lei 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas julgar os casos de infração a presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica.

VotoPela manutenção do Auto de Infração nº 35153/2016.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1762/2016 AÇOMIG CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA. - ME

Histórico

O presente processo trata da autuação da empresa Açomig Construtora e Incorporadora Ltda. - ME, por infração à alínea “e” do artigo 6º da Lei nº 5.194/66, lavrada em 05/07/2016, uma vez que, registrada neste Conselho sob o nº 629699..., apesar de notificada, vem desenvolvendo as atividades de construção e incorporação de imóveis, sem a devida anotação de responsável técnico, conforme apurado em 10/06/2016.

Em 05/11/2015 é emitida notificação, por mensagem eletrônica, cuja cópia está juntada às fls. 02, para que a empresa indique profissional legalmente habilitado Engenheiro Civil, para responder pelas atividades técnicas constantes em seu objetivo social, uma vez que expirou a vigência do contrato de prestação de serviço do responsável técnico, Eng. Civil Dirson de Miranda Muria.

Às fls. 03 consta a impressão do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da Receita Federal - CNPJ, de onde destacamos:

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL43.99-1-01 – Administração de Obras

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS41.20-4-00 – Construção de edifícios41.10-7-00 – Incorporação de empreendimentos imobiliários

Em 23/12/2016 é emitida nova notificação para que a empresa regularize a pendência apontada com relação à falta de responsável técnico anotado (fls. 05). A notificação foi recebida em 04/01/2016 (fls. 06).

Às fls. 09 é juntada impressão da ficha Resumo de Empresa, na qual consta que está registrada desde 14/07/2008, EXCLUSIVAMENTE PARA AS ATIVIDADES DE ENGENHARIA CIVIL, sem responsável técnico anotado e com o seguinte objetivo social cadastrado: “Construtora e incorporadora de imóveis e prestação de serviços de construções civis (empreiteira somente mão de obra)”.

Em 05/07/2016, tendo em vista que não foram atendidas as notificações, é lavrado o Auto de Infração nº 20402/2016 (fls. 12), o qual foi recebido em 11/07/2016 (fls. 14) e quitado em 12/08/2016 (fls. 15).

Em 26/08/2016, considerando a ausência de defesa e o pagamento da multa, o processo é encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para se manifestar quanto à procedência ou não do aludido auto (17).

Parecer

Considerando o que dispõem a Lei nº 5.194/66 e a Resolução nº 1.008/04, do Confea;

Considerando que houve o pagamento da multa, porém não houve a regularização da situação pela empresa, nem apresentação de defesa;

EUZÉBIO BELI197

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI NORTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando o objeto social da empresa,

Voto

Pela manutenção do Auto de Infração nº 20402/2016, em nome da empresa Açomig Construtora e Incorporadora Ltda. - ME.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

IX . XI - INFRAÇÃO AO § ÚNICO DO ARTIGO 64 DA LEI 5 .194/66 - MANUTENÇÃO DO ANI

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1810/2016 J.C. FERREIRA CONSTRUÇÃO

Histórico

O presente processo trata da autuação da empresa J.C. Ferreira Construção, por infração à alínea “e” do artigo 6º da Lei nº 5.194/66, lavrada em 08/07/2016, uma vez que, apesar de já notificada, se encontra organizada para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida na Lei Federal Nº 5.194/66 (Construção de edificações residenciais, comerciais e industriais; Redes de água e esgoto; Pintura e acabamento de construção; Terraplenagem e urbanização) e até a presente data continua sem registro de profissional habilitado no CREASP respondendo por suas atividades técnicas.

O processo teve origem com o protocolamento de pedido de Baixa de Responsabilidade Técnica por Pessoa Jurídica do profissional Cândido Rogério Mesquita Idalino, em razão de rescisão contratual (fls. 02).

Em 01/12/2015 é emitida notificação, cuja cópia está juntada às fls. 05, para que a empresa indique profissional legalmente habilitado na área da Eng. Civil, para responder por suas atividades técnicas (fls. 05).

Às fls. 08 é juntado Relatório de Empresa, no qual conta que o Objeto Social da interessada é: Construção de edificações residenciais, comerciais e industriais, redes de água e esgoto, pintura e acabamento de construção, terraplenagem e urbanização.

Às fls. 10 consta a impressão da Ficha Cadastral Simplificada da JUCESP, pela qual se verifica o objeto social da empresa: Construção de edificações residenciais, comerciais e industriais, redes de água e esgoto, pintura e acabamento de construção, terraplenagem, urbanização e comércio de materiais de construção.

Em 05/04/2016 é emitida nova notificação, cuja cópia está juntada às fls. 12, para que a empresa indique profissional legalmente habilitado como responsável técnico. Essa notificação foi recebida em 25/04/2016 (fls. 13).

Em 08/07/2016, tendo em vista que não foram atendidas as notificações, é lavrado o Auto de Infração nº 21087/2016 (fls. 17), o qual foi recebido em 29/07/2016 (fls. 19).

Em 26/08/2016, considerando a ausência, o processo é encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e emissão de parecer fundamentado, à revelia do autuado, acerca da procedência ou não do aludido Auto, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento, de conformidade com o disposto nos artigos 16 e 20 da Resolução nº 1.008/04, do Confea (22).

Parecer

Considerando o que dispõem a Lei nº 5.194/66 e a Resolução nº 1.008/04, do Confea;

Considerando que não houve o pagamento da multa, nem a regularização da situação pela empresa e nem apresentação de defesa;

EUZÉBIO BELI198

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CARAGUATATUBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando o objeto social da empresa,

Voto

Pela manutenção do Auto de Infração nº 21087/2016, em nome da empresa J.C. Ferreira Construção.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

IX . XII - INFRAÇÃO AO ARTIGO 1º. DA LEI 6.496/77 - CANCELAMENTO DO ANI E/OU ARQUIVAMENTO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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SF-95/2017 CONMIX INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - EPP

Histórico

I – Com referência aos elementos do processo:Trata-se de Auto de Infração nº 1897/2017 lavrado em 18/01/2017 em conformidade com a Resolução do Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004, por descumprimento da Lei Federal nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, por falta de recolhimento de ART, contra Conmix Indústria e Comércio Ltda - EPP, uma vez que não apresentou a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART referente ao fabricação e fornecimento de concreto usinado na obra localizada na Al. Nova Zelandia lote 14, município de Votorantim/SP. A empresa se manifesta solicitando o cancelamento do auto, apresentando a ART nº 9221220161293225, registrada em 29/11/2016 tendo como responsável técnico o Engenheiro Civil Felipe Alves de Andrade.

II – Com relação à legislação que trata do assunto: •Lei Federal nº 5.194/66

Art. 1º - As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;b) meios de locomoção e comunicações;c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos;d) instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres;e) desenvolvimento industrial e agropecuário.Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética. Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica.

•Lei nº 6496/77Art. 1º- Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART).

CONCEIÇÃO APARECIDA NORONHA GONÇALVES199

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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Art. 2º- A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia.§ 1º- A ART será efetuada pelo profissional ou pela empresa no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), de acordo com Resolução própria do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA).Considerando que calçamentos são atividades de execução e serviços técnicos de obras, necessitando de profissional legalmente habilitado. •Resolução nº 1008/04 do Confea

Art. 10. O auto de infração é o ato processual que instaura o processo administrativo, expondo os fatos ilícitos atribuídos ao autuado e indicando a legislação infringida, lavrado por agente fiscal, funcionário do Crea, designado para esse fim.Parágrafo único. Da penalidade estabelecida no auto de infração, o autuado pode apresentar defesa à câmara especializada, que terá efeito suspensivo, no prazo de dez dias, contados da data do recebimento do auto de infração.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I – menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II – data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;III – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;IV – identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;V – identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade, capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI – data da verificação da ocorrência;VII – indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; eVIII – indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada.§ 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do Crea e do Confea. § 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais. (grifo nosso)(...)Art. 15. Anexada ao processo, a defesa será encaminhada à câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida, para apreciação e julgamento.Art. 16. Na câmara especializada, o processo será distribuído para conselheiro, que deve relatar o assunto de forma objetiva e legalmente fundamentada. (...)

ParecerConsiderando que o artigo 1º da Lei nº 6.496/77, estabelece que “todo contrato escrito ou verbal, para execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia, fica sujeito a Anotação de Responsabilidade Técnica”.Considerando o auto de infração lavrado em conformidade com a Resolução do Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004, por descumprimento da Lei Federal nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, por falta de recolhimento de ART.Considerando que o interessado comprovou nos autos a regularidade junto a este Conselho, apresentando a ART nº 9221220161293225, tendo como responsável técnico o Engenheiro Civil Felipe Alves de Andrade, registrada em 29/11/2016 anteriormente a data da lavratura do auto, razão pela qual o Auto de Infração deverá ser cancelado.

Voto

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Pelo cancelamento do auto de infração nº 1897/2017 e arquivamento do processo.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-96/2017 CONMIX INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - EPP

HistóricoI – Com referência aos elementos do processo:Trata-se de Auto de Infração nº 1895/2017 lavrado em 18/01/2017 em conformidade com a Resolução do Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004, por descumprimento da Lei Federal nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, por falta de recolhimento de ART, contra Conmix Indústria e Comércio Ltda - EPP, uma vez que não apresentou a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART referente ao fabricação e fornecimento de concreto usinado na obra localizada NA Chacar Ondina, quadra K – Lote 10, município de Sorocaba. A empresa se manifesta solicitando o cancelamento do auto, apresentando a ART nº 28027230161335537, registrada em 19/12/2016 tendo como responsável técnico o Engenheiro Civil Felipe Alves de Andrade.

II – Com relação à legislação que trata do assunto: •Lei Federal nº 5.194/66

Art. 1º - As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;b) meios de locomoção e comunicações;c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos;d) instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres;e) desenvolvimento industrial e agropecuário.Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética. Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica.

•Lei nº 6496/77Art. 1º- Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART).Art. 2º- A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia,

CONCEIÇÃO APARECIDA NORONHA GONÇALVES200

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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arquitetura e agronomia.§ 1º- A ART será efetuada pelo profissional ou pela empresa no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), de acordo com Resolução própria do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA).Considerando que calçamentos são atividades de execução e serviços técnicos de obras, necessitando de profissional legalmente habilitado. •Resolução nº 1008/04 do Confea

Art. 10. O auto de infração é o ato processual que instaura o processo administrativo, expondo os fatos ilícitos atribuídos ao autuado e indicando a legislação infringida, lavrado por agente fiscal, funcionário do Crea, designado para esse fim.Parágrafo único. Da penalidade estabelecida no auto de infração, o autuado pode apresentar defesa à câmara especializada, que terá efeito suspensivo, no prazo de dez dias, contados da data do recebimento do auto de infração.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I – menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II – data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;III – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;IV – identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;V – identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade, capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI – data da verificação da ocorrência;VII – indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; eVIII – indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada.§ 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do Crea e do Confea. § 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais. (grifo nosso)(...)Art. 15. Anexada ao processo, a defesa será encaminhada à câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida, para apreciação e julgamento.Art. 16. Na câmara especializada, o processo será distribuído para conselheiro, que deve relatar o assunto de forma objetiva e legalmente fundamentada. (...)

ParecerConsiderando que o artigo 1º da Lei nº 6.496/77, estabelece que “todo contrato escrito ou verbal, para execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia, fica sujeito a Anotação de Responsabilidade Técnica”.Considerando o auto de infração lavrado em conformidade com a Resolução do Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004, por descumprimento da Lei Federal nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, por falta de recolhimento de ART.Considerando que o interessado comprovou nos autos a regularidade junto a este Conselho, apresentando a ART nº 28027230161335537, tendo como responsável técnico o Engenheiro Civil Felipe Alves de Andrade, registrada em 19/12/2016anteriormente a data da lavratura do auto, razão pela qual o Auto de Infração deverá ser cancelado.

VotoPelo cancelamento do auto de infração nº 1895/2017 e arquivamento do processo.

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SF-1143/2016 TOTALMIX CONCRETOS, SERVIÇOS E OBRAS LTDA.

Histórico

O Presente processo trata de serviço de fiscalização, onde foi feita diligencia junto a obra situada a Av. Rogério Cassola, 180 – Na cidade de Votorantim/SP, no dia 07/01/2016. Tendo como proprietário a Residencial Provence Empreendimentos Imobiliários Ltda. Constatou a falta de ART referente ao fornecimento de Concreto usinado pela contratada TOTALMIX Concreto Serviços e Obras LTDA.

Resumo:

Fls.HISTÓRICO 02 / 03Relatório de Fiscalização de Obra de Edificações de Médio e Grande Porte

Local da obra – Av. Rogério Cassola 180 – 02 torres de 14 pavimentos – 07/01/2016 -Proprietário – Residencial Provence Empreendimentos Imobiliários Ltda.Na listagem dos sub contratados – item 7 – concreto usinado – TOTALMIX.

04Consulta Resumo de Empresa - TOTALMIX Concretos, Serviços e Obras Ltda.1.689.239 - Início de registro – 08/06/2010 – quite até 2015Responsável Técnico – Eng. Civil Luiz Henrique Sales Sartori – 506 060 4382

05 e 08Consulta de ART – TOTALMIX X Residencial Provence Empreendimentos Imobiliários Nenhum registro encontrado.

06Notificação nº 3188/2016 - TOTALMIX Concretos, Serviços e Obras Ltda. – apresentar cópia da ART referente ao(s) Serviço(s) Técnico(s) executados na obra situada na Av. Rogério Cassola 180, propr. Residencial Provence Empreendim. Imobil.

09Auto de Infração nº 12818/2016 - art. 1º da Lei 6.496/77 – recebido 13/05/2016

12DEFESA – Jurídico da TOTALMIX (Mário Luis Mondanesi) encaminha ART emitida em 08/03/2016 – atende Notificação nº 3188/2016.

13ART 9222 12201 6024 5848 – Luiz Henrique Sales Sartori X Residencial Provence Empreendimentos Imobiliários.

15Consulta de Boleto – multa não paga (31/05/2016).

16Informação – resumo dos fatos. 17 / 18UGI Sorocaba, considerando DEFESA apresentada contra o Auto de Infração nº 12818/2016, e a

sugestão de cancelamento do AUTO feita pela CAF, encaminha para CEEC/SP.

Quanto à legislação cumpre-nos ressaltar

JOSÉ ANTONIO DE MILITO201

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966

Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;c) aplicar as penalidades e multas previstas;Art. 71 - As penalidades aplicáveis por infração da presente Lei são as seguintes, de acordo com a gravidade da falta:a) advertência reservada; b) censura pública;c) multa; d) suspensão temporária do exercício profissional; e) cancelamento definitivo do registro.Parágrafo único - As penalidades para cada grupo profissional serão impostas pelas respectivas Câmaras Especializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais”

•LEI Nº 6.496 - DE 7 DE DEZ 1977 •Institui a "Anotação de Responsabilidade Técnica" na prestação de serviços de Engenharia, de

Arquitetura e Agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profissional, e dá outras providências. •Art. 1º- Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços

profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART). •Art. 2º- A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de

engenharia, arquitetura e agronomia. •§ 1º- A ART será efetuada pelo profissional ou pela empresa no Conselho Regional de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia (CREA), de acordo com Resolução própria do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). •§ 2º- O CONFEA fixará os critérios e os valores das taxas da ART "ad referendum" do Ministro do

Trabalho. •Art. 3º- A falta da ART sujeitará o profissional ou a empresa à multa prevista na alínea "a" do Art. 73 da

Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, e demais cominações legais. •

•Lei Federal nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 •“Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos

jurídicos, quando: •I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; •II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; •III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; •IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; •V - decidam recursos administrativos; •VI - decorram de reexame de ofício; •VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos,

propostas e relatórios oficiais; •VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. •§ 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de

concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

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•RESOLUÇÃO Nº 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009. •Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras

providencias. •Art. 1º Fixar os procedimentos necessários ao registro, baixa, cancelamento e anulação da Anotação de

Responsabilidade Técnica – ART, ao registro do atestado emitido por pessoa física e jurídica contratante e à emissão da Certidão de Acervo Técnico – CAT, bem como aprovar os modelos de ART e de CAT, o Requerimento de ART e Acervo Técnico e os dados mínimos para registro do atestado que constituem os Anexos I, II, III e IV desta resolução, respectivamente.

CAPÍTULO IDA ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICAArt. 2º A ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Art. 3º Todo contrato escrito ou verbal para execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea fica sujeito ao registro da ART no Crea em cuja circunscrição for exercida a respectiva atividade.Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também se aplica ao vínculo de profissional, tanto a pessoa jurídica de direito público quanto de direito privado, para o desempenho de cargo ou função técnica que envolva atividades para as quais sejam necessários habilitação legal e conhecimentos técnicos nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

• •RESOLUÇÃO Nº 1.008, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2004 •Dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e

aplicação de penalidades. •Art. 1º Fixar os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração aos

dispositivos das Leis nº 5.194 e 4.950-A, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, e aplicação de penalidades. •Da Instauração do Processo •Art. 13. O Crea deve instaurar um processo específico para cada auto de infração, indicando na capa o

nome do autuado, a descrição e a capitulação da infração, o número do auto de infração e a data da autuação. •Parágrafo único. A reincidência ou nova reincidência da conduta infratora objeto da autuação, só poderá

ser considerada se o processo for instruído com cópia da decisão transitada em julgado referente à autuação anterior. •Art. 14. Para efeito desta Resolução, considera-se transitada em julgado a decisão irrecorrível que se

torna imutável e indiscutível por não estar mais sujeita a recurso. •Da Revelia •Art. 20. A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa,

garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subsequentes. •Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os prazos dos atos processuais subsequentes. •Do Recurso ao Plenário do Crea •Art. 21. O recurso interposto à decisão da câmara especializada será encaminhado ao Plenário do Crea

para apreciação e julgamento. •Parágrafo único. Caso sejam julgadas relevantes para a elucidação dos fatos, novas diligências deverão

ser requeridas durante a apreciação do processo. •DA EXECUÇÃO DA DECISÃO •Art. 36. Compete ao Crea da jurisdição da pessoa física ou jurídica penalizada, onde se iniciou o

processo, a execução das decisões proferidas nos processos de infração às Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977. •Parágrafo único. Não havendo recurso à instância superior, devido ao esgotamento do prazo para sua

apresentação ou quando esgotadas as instâncias recursais, a execução da decisão ocorrerá imediatamente, inclusive na hipótese de apresentação de pedido de reconsideração. •Considerando - a Lei Federal nº 5.194/66, Artigos: 45, 46 (alínea “a”);

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

•Considerando - a Resolução Confea nº 1.002/2002 - Adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá outras providências; ••Considerando - o Oficio do Juiz de Direito da 2ª Vara Civil do Tribunal de Justiça do Estado de São

Paulo – Comarca de Presidente Prudente, ao CREA/SP – Unidade de Presidente Prudente, tendo como referências: Processo Físico nº0021538-66.2011.8.26.0482 de 09/11/2015 – Folha 03, para as providências pertinentes ao comportamento do Engenheiro Willian Yoshimi Taguti; •Considerando – a consulta do sistema Creanet de Resumo Profissional - Folha 05, e o despacho da UGI

– Presidente Prudente informando todos os processos “SF” em nome do profissional; •Considerando – Oficio nº 302/2016-UGIPP, enviado ao profissional notificando-o a se manifestar

formalmente a respeito da denúncia (oficio recebido em 01/02/2016) – Folha 08; •Considerando – o despacho da UGI de encaminhamento do processo à CEEC, informando que não

houve apresentação de defesa/recurso apresentado pelo profissional;

Voto

Pelo cancelamento do Auto de Infração, mesmo sendo a defesa realizada intempestivamente em 10/06/2016, 18 dias após o Auto de Infração (recebido em 13/05/2016) a ART já estava emitida em 08/03/2016 e paga em 10/03/2016 atendendo a notificação nº3188/2016.

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IX . XIII - INFRAÇÃO AO ARTIGO 1º. DA LEI 6.496/77 - MANUTENÇÃO DO ANI

SF-1735/2016 JUVENAL DOS SANTOS COSTA

Histórico

Trata-se da autuação da empresa Juvenal dos Santos Costa, por infração ao artigo 1º da Lei nº 6.496/77, lavrada em 04/07/2016, uma vez que não procedeu ao registro da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) perante este Conselho, referente ao Projeto e Direção Técnica de Construção Civil na Rua Amazonas, nº 1611 – bairro Centro, CEP 18701-120 – Avaré/SP. Às fls. 02 consta Relatório de Fiscalização Obras/Empreendimentos em Construção e, às fls. 03, cópia da notificação ao proprietário da citada obra a fornecer ART de projeto e direção técnica.

O proprietário, por mensagem eletrônica juntada às fls. 05 a 10, informa que repassou a exigência a quem de direito, ou seja, ao responsável Juvenal dos Santos Costa, bem como junta cópia do Instrumento Particular de Compromisso de Prestações de Serviços, firmado com do citado profissional (Técnico em Edificações).

Às fls. 11 é juntada consulta de ART da citada obra, de nº 92221220160225242, a qual, porém, conforme informado pela fiscalização às fls. 16, foi preenchida, mas não quitada. Em 04/07/2016 é lavrado o Auto de Infração nº 20223/2016, cuja cópia está juntada às fls. 12, o qual foi recebido em 13/07/2016 (fls. 14). Considerando a ausência de defesa do Auto de Infração, o processo é encaminhado a esta Câmara, para análise e emissão de parecer fundamentado, à revelia do autuado, acerca da procedência ou não do aludido Auto, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento, de conformidade com o disposto nos artigos 16 e 20 da Resolução nº 1008/04, do Confea (fls. 16).

Parecer

Considerando o que consta nas Leis nº 5.194/66 e 6.496/77;

Considerando o disposto nas Resoluções nºs 1.008/04 e 1.025/09, ambas do Confea;

Considerando que não foi quitada a multa, não foi regularizada a situação e nem foi apresentada defesa,

Voto

Pela manutenção do Auto de Infração nº 20223/2016, lavrado em nome do Técnico em Edificações Juvenal dos Santos Costa.

EUZÉBIO BELI202

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI BOTUCATU

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SF-329/2016 OPÇÃOMIX CONCRETO LTDA

HistóricoI – Com referência aos elementos do processo:Trata-se de Auto de Infração nº 3496/2016, lavrado em conformidade com a Resolução do Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004, por descumprimento da Lei Federal nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, por falta de recolhimento de ART, contra Opçãomix Concreto Ltda uma vez que não apresentou a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART referente ao fornecimento de concreto usinado na obra localizada na Rodovia Laurindo Dias Minhoto Km 126, Capela do Alto/SP.Regularmente notificado, o autuado não produziu defesa, ensejando assim o JULGAMENTO À REVELIA do mesmo, na forma do art. 20, da Resolução nº 1.008/04 do Confea.

II – Com relação à legislação que trata do assunto: •Lei Federal nº 5.194/66

Art. 1º - As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;b) meios de locomoção e comunicações;c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos;d) instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres;e) desenvolvimento industrial e agropecuário.(...)Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.(...)Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética. Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:

a)julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica; (...) •Lei nº 6496/77

Art. 1º- Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART).

CONCEIÇÃO APARECIDA NORONHA GONÇALVES203

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Art. 2º- A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia.§ 1º- A ART será efetuada pelo profissional ou pela empresa no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), de acordo com Resolução própria do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). •Resolução nº 1008/04 do Confea

Art. 10. O auto de infração é o ato processual que instaura o processo administrativo, expondo os fatos ilícitos atribuídos ao autuado e indicando a legislação infringida, lavrado por agente fiscal, funcionário do Crea, designado para esse fim.Parágrafo único. Da penalidade estabelecida no auto de infração, o autuado pode apresentar defesa à câmara especializada, que terá efeito suspensivo, no prazo de dez dias, contados da data do recebimento do auto de infração.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I – menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II – data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;III – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;IV – identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;V – identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade, capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI – data da verificação da ocorrência;VII – indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; eVIII – indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada.§ 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do Crea e do Confea. § 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais. (grifo nosso)(...)Art. 15. Anexada ao processo, a defesa será encaminhada à câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida, para apreciação e julgamento.Art. 16. Na câmara especializada, o processo será distribuído para conselheiro, que deve relatar o assunto de forma objetiva e legalmente fundamentada. (...)Art. 20. A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subsequentes.Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os prazos dos atos processuais subsequentes.

ParecerConsiderando que o artigo 1º da Lei nº 6.496/77, estabelece que “todo contrato escrito ou verbal, para execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia, fica sujeito a Anotação de Responsabilidade Técnica”.Considerando o auto de infração nº 1126/2015, lavrado em conformidade com a Resolução do Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004, por descumprimento da Lei Federal nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, por falta de recolhimento de ART.Considerando a ausência de manifestação por parte do interessado, ensejando, assim, o seu julgamento à revelia, na forma do artigo 20 da Resolução 1008/04, do Confea, presumindo-se verdadeiros os fatos segundo os termos do Auto de Infração lavrado, determinando o pagamento do valor do débito decorrente da multa imposta.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

VotoPela manutenção do Auto nº 3496/2016.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1034/2015 JEFERSON TAVARES DA CUNHA

HISTÓRICO:

O processo trata da autuação do Eng. Civil Jeferson Tavares da Cunha, por infração ao artigo 1º da Lei nº 6.496/77, lavrada em 22/07/2015, uma vez que, apesar de orientado e notificado, NOTIFICAÇÃO Nº 644/2015, não efetuou o registro da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART no CREA-SP, referente à RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO PLURI HABITACIONAL COM APROXIMADAMENTE 4.000 METROS QUADRADOS, localizado na Rua BENTO VIANA, 794, PARQUE BITARU, São Vicente – SP.

O processo teve início com a denúncia de Simone Costa Brito Cruz, quanto à Obra realizada ao lado de sua casa, tendo como RT o interessado (fls. 02).

Às fls. 03 é juntada cópia de Notificação Extrajudicial ao Eng. Civil Jeferson Tavares da Cunha, para tomada de providências quanto a Proteção Contra Quedas na citada obra.

Em 11/02/2015 a fiscalização informa da diligência realizada na obra, onde constata tratar-se de uma construção de grande porte, aproximadamente 4.000 m², em fase de levantamento da 5ª laje, sem bandejas e telas de proteção ao redor do mesmo. Foi tentado contato com o interessado, em razão de constar placa com seu nome; no entanto lhe foi informado que caso quisesse encontrá-lo, deveria dirigir-se ao escritório da empresa Mezzanino Empreendimentos Imobiliários Ltda. proprietária da edificação (fls. 05).

Às fls. 06 é juntada impressão do Resumo da Empresa Mezzanino Empreendimentos Imobiliários Ltda., a qual está registrada desde 06/12/2013, tendo como RT, até 25/11/2015, o Eng. Civil Jeferson Tavares da Cunha (interessado).

Às fls. 07 é juntada impressão do Resumo do Profissional Eng. Civil Jeferson Tavares da Cunha (interessado), registrado desde 06/02/2012, com atribuições do artigo 7º da Resolução nº 218/73, do Confea.

Em 16/02/2015, a fiscalização informa que, decorrente da diligência, foi efetuada pesquisa interna, tendo sido apurada somente a ART nº 92221220140591512 (de projeto estrutural), do Eng. Civil Bruno Gonçalves de Faria (fls. 08/09) registrada para aquela construção (fls. 10).

Em 20/02/2015, em visita à empresa Mezzanino Empreendimentos Imobiliários Ltda., a fiscalização entrega ao sócio a notificação cuja cópia está juntada às fls. 12, para que o interessado apresente a ART, acompanhada de um relato referente a denúncia apresentada no CREA-SP, e as providências que seriam tomadas (fls. 12/13).

Inexistindo atendimento, em 22/07/2015 é lavrado o Auto de Infração nº 983/2015 – OS 2731/2015 (fls. 14), o qual foi recebido na mesma data (fls. 15).

Em 24/07/2015 o interessado protocola defesa, onde informa de sua responsabilidade pela construção e apresenta a ART 92221220151007628 (fls. 19/20), substituída e retificada pela ART 92221220151015771 (fls. 22) (registradas em 24/07 e 27/07/2015, respectivamente). O profissional deixou de apresentar o relato

EDISON PIRANI PASSOS204

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP SÃO VICENTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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quanto às questões de segurança, solicitado pela fiscalização.

Conforme fls. 28 a 31, o interessado solicita e obtém cópia de inteiro teor do presente processo, para utilização em processo da esfera judicial.

Em 06/11/2015 protocola Relato Referente a Notificação nº 644/2015, onde expõe quanto as medidas de segurança tomadas e apresenta fotos da obra (fls. 32 a 34).

Às fls. 35 a 38 é juntada cópia da Ata da Reunião da CAF de São Vicente, realizada em 22/12/2015, na qual foi apreciado o presente processo, tendo sido deliberado, conforme fls. 36:

“1- Processo SF-1034/2015 – Infração do artigo 1º da Lei 6.496/77 – Após análise dos documentos a CAF sugere que seja oficializado à denunciante que a Empresa Mezzanino Empreendimentos Imobiliários Ltda., bem como seu Responsável Técnico o Eng. Civil Jeferson Tavares da Cunha estão perfeitamente legalizados junto ao CREASP. Recomendamos ainda que no escopo do referido ofício seja informado à denunciante que, em caso de insatisfação e/ou insegurança, quanto ao risco de acidentes, a mesma se dirija à Secretaria de Obras da PMSV, formalizando assim descritivo de sua prevenção”.

Considerando a defesa apresentada, bem como o informado nas fls. 02 a 15, que não consta pagamento da multa, de acordo com fls. 25, em 30/01/2017, a Gerência de Departamento do CREA-SP/UGI Santos encaminha o processo à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e emissão de parecer fundamentado acerca da procedência ou não do aludido Auto, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento do auto, em conformidade com o disposto nos artigos 15 e 16 da Resolução nº 1008/04, do Confea.

PARECER:

Da análise da defesa apresentada, esta não possui elementos capazes para desconstituir o auto de infração, haja vista o não atendimento das disposições legais, pois efetuou o registro da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART no CREA-SP posteriormente a data do auto lavrado.

Conforme a Resolução Confea nº 1008/2004 – artigo VIII - & 2º “Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais”.

VOTO:

Voto pela manutenção da multa.

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IX . XV - INFRAÇÃO AO ARTIGO 59 DA LEI 5.194/66 - C ANCELAMENTO DO ANI E/OU ARQUIVAMENTO

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SF-300/2016 RESIDENCIAL REGATTA SPE LTDA-EPP.

Histórico:

Processo decorrente de fiscalização com a autuação da empresa Residencial Regatta SPE Ltda. - EPP, por infração ao artigo 59 da Lei n' 5.194/66, lavrada em 12/02/2016, uma vez que, sem possuir registro no CREA-SP, apesar de notificada, e constituída para realizar atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema CONFEA/CREA (Construção de edifícios), até a presente data não efetuou sua regularização neste Conselho; Às fls. 02, consta Relatório de Empresa nº 3341/2015, onde constam:- Objetivo Social: Construção de edifícios- Principais Atividades Desenvolvidas: Construção de edifícios Às fls. 03, consta o Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da Receita Federal - CNPJ, de onde destacamos:CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA PRINCIPAL41.10-7-00 - Incorporação de empreendimentos imobiliáriosCÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS SECUNDÁRIAS41.20-4-00 - Construção de edifícios68.10-2-01 - Compra e venda de imóveis próprios Às fls. 04 é juntada cópia da Ficha Cadastral Completa da JUCESP, onde consta o Objeto Social da empresa: "Incorporação de empreendimentos imobiliários; Construção de edifícios; Compra e venda de imóveis próprios"; Às fls. 07 a 14, consta cópia do Instrumento Particular de Contrato de Constituição de Sociedade Empresária Limitada de Propósito Específico, onde se verifica que "A presente sociedade terá como objeto especifico, realizar a Incorporação, Construção e Venda do Residencial Regatta I, que será erigido no imóvel constituído pelos lotes de terreno 01 (um) e 02 (dois), da quadra A, do loteamento denominado Marina Porto Fino..."; Em 04/12/2015, a empresa é notificada a requerer o registro no CREA/SP, indicando profissional legalmente habilitado para ser anotado como responsável técnico (fls. 26). A notificação foi recebida em 06/01/2016 (fls. 26-verso); Em 12/02/2016, considerando que não houve atendimento à notificação, é lavrado o Auto de Infração n' 3250/2016 (fls. 29), que foi recebido em 24/02/2016 (fls. 31);

Em 02/03/2016, conforme fls. 32 a 35, a empresa protocola sua defesa no sentido de que "...Inicialmente a empresa foi constituída para que o terreno supracitado fosse adquirido diretamente no nome da empresa, mas as atividades não foram iniciadas e não há previsão para o inicio. Assim que a mesma for iniciar suas atividades irá realizar o registro junto ao Crea." Junta cópia da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica - Inativa 2016, onde consta a Declaração de Inatividade no sentido de que "A pessoa jurídica acima identificada, por seu representante legal, declara que permaneceu, durante todo o período de 02/04/2015 a 31/12/2015, sem efetuar qualquer atividade operacional, não operacional, financeira ou patrimonial: Sim"; Em 09/03/2016, considerando a defesa apresentada, a Chefia da UGI Caraguatatuba encaminha o processo à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e emissão de parecer fundamentado acerca da procedência ou não do auto, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento, de conformidade com o disposto nos artigos 15 e 16 da Resolução nº 1008/04, do CONFEA (fls. 38).

ALEXANDER RAMOS205

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CARAGUATATUBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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Parecer e voto: Considerando os fundamentos na Lei 5194/66 – Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo da outras providencias; Considerando os fundamentos da Lei 9784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal; Considerando os fundamentos da Resolução 1008/04, do CONFEA, que trata da tramitação de processos de infração e aplicação de penalidades; Considerando os fundamentos da Instrução 2494/09, do CREA-SP, que trata da tramitação de processos no CREA-SP;

Desta forma, e por todo o exposto no presente processo com PARECER nos fundamentos acima elencados e no âmbito legal; Diante os fatos e fundamentos ora apurados e descritos no processo administrativo VOTO pelo CANCELAMENTO DO AUTO DE INFRAÇÃO n. 3250/2016 enquadrada no artigo 59 da Lei 5194/66 sem qualquer prejuízo das partes e VOTO pelo ENCERRAMENTO DO PRESENTE PROCESSO. Voto ainda no sentido de determinar que a AGENTE DE FISCALIZAÇÃO mantenha seu trabalho atuante no referido local para constatar eventual inicio de obra sem que haja profissional habilitado responsável pela execução e/ou empresa contratada e que, passe a submeter os processos para a devida ciência, parecer e apreciação da CAF da UGI de UBATUBA/SP antes de enviar o mesmo para a CEEC.

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SF-1720/2016 F.C.L. DE PONTES CONSTRUÇÕES - ME

Histórico

Trata-se da autuação da empresa F.C.L. de Pontes Construções - ME, por infração ao artigo 59 da Lei nº 5.194/66, lavrada em 01/07/2016. O processo teve início por Denúncia On-line, juntada às fls. 02, quanto ao fato de existirem duas construtoras prestando serviços e determinada obra e que ambas não tem registro no CREA.

Em diligência na citada obra, a fiscalização preenche o Relatório de Fiscalização de Obras de Edificações de Médio e Grande Porte, fls. 03 a 05, no qual é citada a interessada (fls. 05).

Às fls. 06 é juntada impressão da Ficha Cadastral Simplificada da JUCESP, no qual consta que o objeto social da empresa é: “Construção de edifícios, Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás, Instalação e manutenção elétrica, Aplicação de revestimentos e de resinas em interiores e exteriores e Serviços de pintura de edifícios em geral”.

Às fls. 07 consta a impressão do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da Receita Federal - CNPJ, de onde destacamos:

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL41.20-4-00 – Construção de edifícios

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS43.21-5-00 – Instalação e manutenção elétrica43.22-3-01 – Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás43.30-4-04 – Serviços de pintura de edifícios em geral

Em 12/05/2016 é emitida notificação para a empresa requerer o registro no CREA-SP, ocasião em que deverá indicar profissional legalmente habilitado, para ser anotado como Responsável Técnico pela mesma (fls. 08). A notificação foi recebida em 07/06/2016 (fls. 09).

Em 01/07/2016, sem que a regularização fosse efetuada, é lavrado o Auto de Infração nº 19995/2016 contra a empresa (fls. 13), o qual foi recebido em 12/07/2016 (fls. 15).

No citado Auto ficou consignado: “Assim, em face do que consta no processo SF 1720/2016, a empresa F.C.L. De Pontes Construções - Me, com CNPJ nº 03.051.464/0001 - 15 e com endereço sito na (o) Rua São Benedito, nº 191 – bairro Vila São Benedito, cep 18403-140 – Itapeva/SP, sem possuir registro no Crea-SP, apesar de notificada, e constituída para realizar atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, vem desenvolvendo as atividades registradas no Objetivo Social, conforme apurado em 12/05/2016”.

Em 27/09/2016, a Gerência Regional - GRE 11 encaminha o processo a esta Câmara, à revelia do autuado, para análise e emissão de parecer fundamentado quanto à manutenção ou cancelamento do auto,

EUZÉBIO BELI206

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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em conformidade com o disposto nos artigos 16 e 20 da Resolução nº 1.008/04, do Confea (fl. 18). Parecer

Considerando o que dispõem a Lei nº 5.194/66 e a Resolução nº 1.008/04, do Confea;

Considerando a redação do Auto de Infração, sem a consignação correta das atividades desenvolvidas, não atende ao inciso V do artigo 11 da Resolução nº 1.008/04, do Confea, o que impossibilita a delimitação do objeto da controvérsia e a plenitude da defesa, conforme inciso IV do artigo 47 da mesma resolução,

Voto

1.Pelo cancelamento do Auto de Infração nº 19995/2016, em face da falha ocorrida na identificação da irregularidade;

2.Pela abertura de novo processo de ordem “SF” com elementos do presente, com a emissão de novo auto de infração adequadamente redigido.

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IX . XVI - INFRAÇÃO AO ARTIGO 59 DA LEI 5.194/66 - MANUTENÇÃO DO ANI

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SF-292/2016 ARTEFATOS DE CIMENTO SÃO JOSE LTDA

Trata o presente documento da análise de protocolado gerado após a vistoria e lavratura do relatório de fiscalização de empresa, datado de 29/09/2010. A empresa esta localizada à Rua Maria Luiza Chagas, 230, Vl Menezes- Sumaré- SP, sendo seu ramo de atividade, o comercio de artefatos de cimento em geral, conforme consta no Contrato social consolidado, páginas 5,6,7e 8, do presente protocolado. Podemos observar que não consta no termo de vistoria, a identificação de profissional de engenharia nos quadros de responsável técnico. Solicitado a informar, o entrevistado que identificou-se como proprietário da empresa, (Sr. Acrizio Roberto Picasso), informou que estavam sendo feitas alteração no contrato social da empresa, e que existiam na ocasião, duas empresa abertas, sendo que uma delas era “Lajes São Jose” e o outro nome da empresa ele não soube esclarecer. Foi informado ao profissional do Crea, que até janeiro de 2011 deveria haver a definição da situação jurídica, devendo então ser regularizada junto ao CREASP qual ficara aberta e que a outra seria fechada. As folhas 05, consta cópia do contrato social registrado na Jucesp, sendo que as folhas 06, podemos observar:-Clausula Segunda: objetoConstitui objeto do contrato social a exploração do ramo de COMERCIO DE ARTEFATOS DE CIMENTO EM GERAL, sendo esse documento datado de 13 junho de 2003. Dando sequência à análise, verificamos que consta no processo as folhas 09, cópia de um auto de notificação infração nº 629.074, onde pode-se observar que a empresa Artefatos de Cimento São Jose Ltda ME, com Cnpj nº 69029312/001-24, foi notificada por não apresentar o registro de regularidade junto ao CREA, estando ela em situação ilegal por atuar no ramo de fabricação de lajes e alambrado de concreto, prevista na alínea “h” do artigo 7º da lei 5194 de 24/12/66. Em 24/11/2015, foi feita nova fiscalização, e lavrado relatório de fiscalização de empresa, “Artefatos de Cimento São Jose” CNPJ 69029312/0001-24, tendo sido entrevistado novamente o proprietário que não comprovou o registro de responsável técnico para a atividade. Consta as folhas 21 ,outro auto de infração nº 3196/2016, por não haver registro de regularidade junto ao crea, pois vem desenvolvendo atividades de ” Fabricação de lajes”. As folhas 27, 28 29 e 30, conta informação da Assistente técnica onde podemos observar que conforme legislação ampla e ali citada, a empresa tem características claras de que estaria fabricando lajes de concreto e não regularizou sua situação junto ao creasp, embora tenha tentado atuar de maneira inadequada, com a declaração de que apenas comercializa componentes de concreto, sendo que apenas nesse fato, ja podemos perceber a intenção de atuar de forma ilegal. Por esse motivo, sou a favor na continuidade da aplicação da multa e qualquer outro agravamento de multas, pois esta claramente classificada a desatenção dos proprietários junto ao que deveria estar sendo tomado como cuidados com o tipo de atividade que vem exercendo desde ha muito tempo. Apesar de fartamente vistoriado, continua sem as providencias devidas e, obviamente, sem o respeito devido ao que determina legislação referente ao caso e tela. Seja então aplicada a multa de reincidente e caso a legislação continue a ser descumprida, sejam tomadas as providencias mais severas cabíveis ao caso, evitando-se desse modo que os produtos por ele produzidos sem os devidos cuidados e acompanhamento técnico, causem danos de qualquer tipo. Cabe destacar que os fatos vem ocorrendo em data passadas, restando saber se os prejuízos já ocorreram e, a nosso ver, deverá ser dado total cumprimento ao que determina a legislação, tanto nas punições como em eventuais indenizações por danos. Isso posto, consideramos concluída nossa analise, devendo o protocolado seguir para as providencias

CIBELI GAMA MONTEVERDE207

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI AMERICANA

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cabíveis.São Paulo,04 de agosto de 2017

SF-2456/2015 PEDROSO ASSATO E LEMES COMERCIO DE BLOCOS LTDA

HISTORICO:-Trata-se do Auto de Infração nº 15801/2015 lavrado contra a Empresa PEDROSO ASSATO E LEMES COMERCIO DE BLOCOS LTDA, por infração do Artigo 59 da Lei nº 5194/66, uma vez que vem desenvolvendo atividades Técnicas sujeitas a Fiscalização do sistema Confea/Crea (Fabricação de Blocos de Concreto), sem a devida anotação de Profissional legalmente habilitado como seu responsável Técnico.Em, 17/09/2015 a mesma foi notificada pela UGI Americana para indicar um responsável Técnico(fls. 10);Em ,24/09/2015 a empresa solicitou prazo de 30(trinta)dias para regularização (fls.11), inexistindo o atendimento á notificação é lavrado AI nº15801/2015 (fls.14);Em,25/01/2016 a interessada protocolou a defesa alegando que esta legalizando a situação junto ao CREA(fls.17). Nas (folhas 15 á 40) a interessada fez sua defesa mas não apresentou o registro do Profissional para ser o responsável Técnico;PARECER:- Considerando as exigências contidas na Lei Federal 5194/66 em especial ao Artigo 59 onde as firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente Registro nos Conselhos Regionais, bem como: a dos Profissionais do seu quadro Técnico. Considerando que os CREAS deverão observar as seguintes orientações quando do enquadramento de Profissionais leigos, pessoas Jurídicas constituídas ou não para executarem atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo sistema CONFEA/CREA, por infringência as Alineas “a” e “e” do artigo 6º e artigo 55,59 e 60 da Lei nº 5194 de 1966.Considerando pessoas Jurídicas com objetivo social relacionado as atividades privativas de Profissionais de Fiscalizados pelo sistema CONFEA/CREA sem registro no CREA estarão infringindo o artigo 59 com multa prevista na Alínea “c” do artigo 73 da Lei nº5194/66.VOTO:-Pela manutenção do AUTO DE INFRAÇÃO nº15801/2015 por infringir o artigo 59 da Lei Federal nº5194/66.

JOSÉ MARCOS NOGUEIRA208

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI AMERICANA

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SF-2470/2015 C.R CONCRETO USINADO LTDA

HISTÓRICO: Trata-se do Auto de Infração nº 15879/2015 lavrado contra a Empresa C.R. CONCRETO USINADO LTDA, por infração do artigo 59 da Lei FEDERAL nº 5194/66 uma vez que vem desenvolvendo atividades técnicas sujeitas a fiscalização pelo sistema Confea/Crea(Fabricação de Concreto Usinado) sem a devida anotação de Profissional legalmente habilitado com seu responsável técnico. Em 05/10/2015 a mesma foi notificada pelo UGI de Americana para indicar o responsável Técnico (fls. 11).Inexistindo atendimento à Notificação em 21/12/2015 é lavrado o Auto de Infração nº 15879/2015 (fls.13/14).Em 05/02/2016 a interessada apresentou a defesa solicitando o cancelamento da multa alegando que estava procedendo a regularização do responsável Técnico (fls.17).Na (fls.18) a empresa apresenta como responsável Técnico o Engenheiro Civil WILIANS JULIO FONSECA, que teve inicio em 04/03/2016, ou seja, 73(Setenta e Tres) dias após o Ato de Infração.PARECER: Considerando as exigências contida na Lei Federal 5194/66 em especial no artigo 59 as firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei só poderão inicial suas atividades depois de promover o competente Registro nos Conselhos Regionais, bem como a dos profissionais do seu quadro Técnico. Considerando as seguintes orientações pessoas Jurídicas com objetivo social relacionado as Atividades Privativas de Profissionais Fiscalizados pelo sistema CONFEA/CREA sem registro no CREA estarão infringindo o artigo 59 da Lei Federal 5194/66 com multa prevista.

VOTO: Pela manutenção do Auto de Infração nº 15879/2015 lavrado em 21/12/2015,pois a Empresa regularizou a situação do Registro do Profissional depois do prazo.

JOSÉ MARCOS NOGUEIRA209

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI AMERICANA

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SF-2627/2016 ALMEIDA CURI & CIA LTDA

I – Histórico:

Trata-se da autuação da empresa Almeida Curi & Cia Ltda, por infração ao artigo 59 da Lei nº 5.194/66, lavrada em 21/10/2016, uma vez que sem possuir registro no Crea SP, é constituída para realizar atividades privadas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, vem desenvolvendo as atividades de Prestação de Serviços em Construção Civil, Instalações hidráulicas, sanitárias e gás.

II – Considerandos:

Considerando saber que a empresa exerce atividades da franquia Doutor Resolve Reparos e Reformas.

Considerando ter a empresa seu CNPJ próprio.

Considerando a referida empresa não possuir Registro no CreaSP e Responsável Técnico e estar realizando serviços de prestação de serviços em Construção Civil Considerando a referida empresa ter sido notificada e não ter atendido a notificação, ter sido autuada e não ter realizado o pagamento.

Considerando a observância da Resolução nº 1008/2004, do Confea

Considerando ter sido observado a Lei nº 5.194/1966 em seu Art. 59, conforme Decisão Normativa nº 74/2004 do Confea em seu parágrafo III

III – VOTO:Voto pela manutenção da infração com o devido pagamento da multa imposta.

JOSÉ RENATO NAZARIO DAVID210

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI BOTUCATU

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SF-2702/2016 CUSSIANO LOCADORA E TERRAPLENAGEM LTDA. - ME

Histórico

Trata-se de Auto de Infração nº 35079/2016 lavrado contra a empresa CUSSIANO LOCADORA E TERRAPLENAGEM LTDA. - ME, por infração ao artigo 59 da Lei nº 5.194/66, uma vez que, constituída para realizar atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo sistema Confea/Crea, vem desenvolvendo “serviços de terraplanagem e muro de arrimo”, sem possuir registro neste Regional.Regularmente notificada, a autuada não produziu defesa, ensejando assim o JULGAMENTO À REVELIA do mesmo, na forma do art. 20, da Resolução nº 1.008/04.Comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ consigna como atividade econômica secundária: 43.13-4-00 - Obras de terraplenagem. 1 – Dispositivos legais:

1.1 – Lei 5.194/66, que Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências, da qual destacamos:Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.(...)Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética. (...)Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica; b) julgar as infrações do Código de Ética; c) aplicar as penalidades e multas previstas;(...)

EUZÉBIO BELI211

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI JUNDIAÍ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.

1.2 - Resolução Confea nº 1008/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I – menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II – data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;III – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;IV – identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;V – identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade, capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI – data da verificação da ocorrência;VII – indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; eVIII – indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada. § 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do Crea e do Confea.§ 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais.(...)Art. 20. A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subseqüentes. Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os prazos dos atos processuais subseqüentes.(...)Art. 38. Transitada em julgado a decisão, dar-se-á a reincidência se o autuado praticar nova infração capitulada no mesmo dispositivo legal pela qual tenha sido anteriormente declarado culpado.(...)Art. 52. A extinção do processo ocorrerá:I – quando a câmara especializada concluir pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;II – quando o órgão julgador declarar a prescrição do ilícito que originou o processo;III – quando o órgão julgador concluir por exaurida a finalidade do processo ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente; ouIV – quando o órgão julgador proferir decisão definitiva, caracterizando trânsito em julgado.

Parecer Considerando a lavratura do auto de infração nº 35079/2016 lavrado contra a empresa CUSSIANO LOCADORA E TERRAPLENAGEM LTDA. – ME, por infração ao artigo 59 da Lei nº 5.194/66.

O art. 7° relaciona as atividades e atribuições profissionais, dentre elas a produção técnica Especializada, cabendo aos artigos 8° e 9° a definição quanto às atividades que podem ser desenvolvidas por pessoa

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

física e jurídica, contudo, desde que devidamente registradas no Crea, em atendimento a disposições específicas dos artigos 55, 59 ou 60 da Lei nº 5.194, ou ainda, da Lei nº 6.839, de 29 de outubro de 1980, que dispõe sobre o registro nos conselhos profissionais de fiscalização profissional, em função da atividade básica desenvolvida.

Considerando a Resolução Confea nº 336/89, que dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia.

Considerando a ausência de manifestação por parte do interessado, ensejando, assim, o seu julgamento à revelia, na forma do artigo 20 da Resolução 1008/04, do Confea, presumindo-se verdadeiros os fatos segundo os termos do Auto de Infração lavrado, determinando o pagamento do valor do débito decorrente da multa imposta.

Considerando que, de acordo com o artigo 46, alínea “a” da Lei 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas julgar os casos de infração a presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica.

VotoPela manutenção do Auto de Infração nº 35079/2016.

SF-26/2017 PRÉ – PERFIL FUNDAÇÕES LTDA

I – Histórico: A empresa Pré – Perfil Fundações tem como atividade prestação de serviços de perfurações e fundações e não possui registro no Conselho.

II – Considerandos:

Considerando a notificação nº 36.891/2016 de 28/11/2016 – solicitando a regularização da empresa.

Considerando a defesa apresentada, alegando ser prestador de serviços não justifica sua obrigatoriedade de registro no CreaSP

Considerando ter recebido o Auto de Infração nº 560/2017 e não recolhido o valor.

Considerando ter protocolado nova defesa alegando ser prestador de serviços.

Considerando a Lei Federal 5.194/1966 Art.59º – paragrafo 3º - Do Registro de Firmas e Entidades;Art. 6º - alínea a)... – Do exercício ilegal da profissão;

III – VOTO:

Pela manutenção do auto de infração, nº 560/2017.

Solicito a UGI Guarulhos manter a fiscalização na empresa Pré - Perfil Fundações Ltda, quanto ao seu registo junto ao Conselho.

JOSÉ RENATO NAZARIO DAVID212

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-83/2017 ALFA 3 CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA

I – Histórico: A empresa Alfa 3 Construtora e Incorporadora Ltda, com sede a Rua General Sócrates, 216, conj 32, Bairro Penha, SP foi fiscalizada, atuada, apresentou a documentação da obra mas não se regularizou perante o CREASP.II – Considerandos:

Considerando o Relatório de Fiscalização nº 4065/047/ 2016 que em 06/06/2016 indicou na Rua Raimundo Mattiuzzo, nº 617- Vila Araguaia- SP, uma obra de edifício de 05 andares com 36 apartamentos residenciais sem documentação.

Considerando que a referida Construtora apresentou a documentação relativa a obra e apresentou a Engª Civil Odete dos Santos, como responsável pelo projeto e pela obra, conforme ART 92221220160255173.

Considerando a Construtora ter recebido o Auto de Infração nº 1647/2017 e não realizado o pagamento.

Considerando que a Construtora não se registrou perante o Crea SP, e não providenciou um Responsável Técnico no desempenho de Cargo e Função.

Considerando a defesa apresentada, não atender as exigências legais.

Considerando a Lei Federal nº 5194/1966 Art.59º – paragrafo 3º - Do Registro de Formas e EntidadesArt. 6º - alínea a)... – Do exercício ilegal da profissãoIII – VOTO:

Pela manutenção do auto de infração.

Solicito a UGI Leste manter a fiscalização na empresa Alfa 3 Construtora e Incorporadora Ltda, quanto ao seu Registro junto ao Conselho.

JOSÉ RENATO NAZARIO DAVID213

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI LESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-519/2015 CREA-SP

HISTÓRICO:

O presente processo trata-se da Autuação feita na Empresa BLESS COMÉRCIO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA – ME, por infração ao Artigo 59º da Lei nº 5.194/66, uma vez que, sem possuir registro no CREA-SP, apesar de orientada e notificada, e constituída para realizar atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema CONFEA/CREA, vem desenvolvendo as atividades de comércio varejista de materiais elétricos e hidráulicos, serviços e manutenção elétrica, hidráulica, limpeza e conservação de prédios e pinturas em geral.Às fls. 02 consta a Notificação feita à interessada, em 07/04/2014, para que apresente cópia de Contrato Social e alterações e Ficha Cadastral, Relatório de Fiscalização de Empresa devidamente preenchido e assinado, o que foi atendido, conforme documentos juntados às fls. 06 a 11.Às fls. 03 é juntada a impressão do Comprovante de Inscrição e de Situação cadastral de receita Fedreal – CNPJ, de onde destacamos:

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL43.21-5-00 – Instalação e manutenção elétrica

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS43.30-4-04 – Serviços de pintura de edifícios em geral43.99-1-99 – Serviços especializados para construção não especificados anteriormente81-21-4-00 – Limpeza em prédios e em domicílios81-29-0-00 – Atividade de limpeza não especificadas anteriormente

Às fls.04 consta cópia da ART Nº92221220130801392, em nome do Eng. Eletricista Ricardo Stroppa, contratado em 2013 pela interessada, para Execução de manutenção Predial de Instalações e equipamentos.Às fls. 07 (cópia de Instrumento Particular de Constituição Sociedade Limitada), consta que a sociedade terá por objetivo social o “comércio varejista de materiais elétricos e hidráulicos, Serviços e Manutenção elétrica, hidráulica, limpeza e conservação de prédios e Pinturas em geral”.Em 25/11/2014 a empresa foi notificada a regularizar a situação de desenvolver atividade Técnica sem possuir registro perante o CREA/SP (fls. 12), a qual foi recebida em 03/12/2014 (fls. 18). Em 15/12/2014 a empresa solicita prorrogação de prazo para prestar os esclarecimentos relativos à Notificação (fls. 13).Em 15/04/2015, considerando que não houve atendimento à Notificação no prazo concedido, é lavrado o Auto de Infração Nº 459/2015 (fls. 20), o qual foi recebido em 29/04/2015 (fls. 26).Em 06/05/2015, conforme fls. 22 a 24, a empresa protocolou defesa informando: “ que as razões que levaram atraso ao processo de credenciamento da empresa em questão, junto ao

Órgão fiscalizador, foram razões de cresenciamento de um profissional habilitado junto ao CREA/SP. Ou seja, não houve má fé ou vício, uma vez que o Profissional Rogério de Alencar Rodrigues já fazia parte do quadro funcional desde 14 de janeiro de 2015, seu número de registro junto ao CREA/SP foi expedido recentemente e hoje de acordo com o Protocolo 65452 do CREA/SP que está em avaliação para que o Profissional acima citado venha ser o responsável Técnico habilitado para responder

LUIZ HENRIQUE BARBIRATO214

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI MARILIA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

em nome da Bless Com. e Manut. Ind. Ltda – ME”. Solicitando o Cancelamento do Auto de Infração.Às fls. 29 é juntada cópia da ART Nº 92221220150592979, referente ao desempenho de Cargo ou Função em nome do Técnico em Mecatrônica Rogério de Alencar Rodrigues, empregado e responsável Técnico da interessada.Em 24/06/2015, o Chefe da UGI Marília submete o processo à análise da CAF de Marília que, em reunião na mesma data, diante dos elementos presentes no Processo, decidiu aguardar o desfecho do registro (fls.31).O Processo permaneceu naquela Unidade sem movimentação até 19/10/2016, quando foi a ele juntada a consulta impressa Resumo de Empresa, pela qual constatou-se, que a empresa estava registrada perante o CREA/SP desde 22/01/2016 e que possuía anotados como seus Responsáveis Técnicos o Técnico em Mecatrônica, Rogério de Alencar Rodrigues e o Engenheiro Civil Rafael Morgado Contin da Cruz.Na mesma data, a Chefia da UGI Marília encaminha o Processo à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e Julgamento da defesa (fls.33).

PARECER:

Considerando que toda empresa, que se organizar para executar obras ou serviços relacionados à engenharia, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.Considerando a resolução Confea nº 336/89, que dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.Considerando a documentação apresentada e os relatos do recurso apresentado pela empresa em fls 23 e 24, sem data;Considerando o que foi apurado pela Fiscalização deste Conselho;Considerando o que dispõe a Lei Federal nº.5.194 de 24 de dezembro de 1966;Considerando a Resolução Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004 – “Dispõe sobre os procedimentos para Instauração, Instrução e Julgamento dos Processos de Infração e Aplicação de penalidades”;

Considerando, que a empresa foi notificada pela primeira vez em 07/04/2014; Notificada em 25/11/2014 e gerado o Auto de Infração nº 459/2015 em 15/04/2015.

VOTO:

Em cumprimento com a Legislação vigente e de conformidade com a Lei nº 5.194/1966, Voto pela Manutenção do Auto de Infração - Incidência de nº 459/2015, em fls. 20, pois, não houve atendimento à Notificação de nº 13215/2014, datada de 25/11/2014, no prazo CONCEDIDO.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-2501/2016 L.R. EMPREITEIRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA. - ME

Histórico

O presente processo trata da autuação da empresa L.R. Empreiteira de Construção Civil Ltda. - ME, por infração ao artigo 59 da Lei nº 5.194/66, lavrada em 07/10/2016, uma vez que, sem possuir registro no CREA-SP, apesar de orientada e notificada, e constituída para realizar atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, vem atuando na construção de edifícios, instalações e manutenções elétricas, hidráulicas, sanitárias e de gás, conforme apurado em 05/05/2016 e ratificado em 29/06/2016.

A empresa foi detectada em razão de fiscalização em obra, atendendo Denúncia On-line, conforme documentos e fotos juntados às fls. 02 a 09.

Às fls. 08 é juntada a impressão do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da Receita Federal – CNPJ da interessada:

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL41.20-4-00 – Construção de edifícios

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS43.21-5-00 – Instalação e manutenção elétrica43.99-1-99 – Serviços especializados para construção não especificados anteriormente43.22-3-01 – Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás

Às fls. 14/15 consta impressão da Ficha Cadastral Completa da JUCESP, na qual se verifica que o objeto social da empresa é o mesmo acima citado e, às fls. 17 é juntado Relatório de Empresa preenchido pela fiscalização.

Em 29/06/2016 é emitida notificação para a empresa providenciar o registro no CREA-SP, indicando profissional legalmente habilitado para ser anotado como responsável técnico, a qual foi recebida nessa mesma data (fls. 18).

Em 07/10/2016 considerando que não houve atendimento à notificação, é lavrado o Auto de Infração nº 32815/2016, cuja cópia está juntada às fls. 23, o qual foi recebido em 14/10/2016 (fls. 24). Em 19/10/2016 a interessada protocola defesa (fls. 27 a 39), pela qual alega, se referindo às exigências feitas pelo Conselho no requerimento de seu registro: “...tivemos a 2ª alteração de contrato social onde houve a mudança de endereço da sede da empresa L.R. Empreiteira de Construção Civil Ltda. – ME, na qual nos impediu de dar continuidade no processo, logo

após contrato lavrado na JUCESP certificado sob o numero 390.722/16-9 no dia 13/09/2016, demos a continuidade conforme protocolo nº 96531 do CREA-SP”.

Junta, à fls. 33 a 38, a cópia da alteração de contrato citada, onde se constata que seu objeto social é: a exploração por conta própria, do ramo de execução de obras por empreitada ou sub-empreitada de construção civil, Instalação e manutenção elétrica, hidráulicas, Sanitárias e Gás; serviços especializado

EUZÉBIO BELI215

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI NORTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

para construção.

Em 23/11/2016, considerando a defesa apresentada, o processo é encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e emissão de parecer fundamentado acerca da procedência ou não do aludido Auto, de conformidade com o disposto nos artigos 15 e 16 da Resolução nº 1.008/04, do Confea (fls. 43).

Consultamos o CreaNet e juntamos a impressão da ficha Resumo de Empresa em nome da interessada, onde consta que obteve o registro em 22/09/2017.

Parecer

Considerando o disposto na Lei nº 5.194/1966;

Considerando o que estabelecem as Resoluções nºs 1.008/04 e 336/89 e Decisão Normativa nº 74/04, todas do Confea;

Considerando o objeto social da empresa;

Considerando a defesa apresentada e pelo fato da interessada ter regularizado a situação, ainda que posteriormente à autuação,

VotoPela manutenção do Auto de Infração nº 1382/2016, lavrado em nome da interessada, aplicando-se-lhe, porém, o benefício da redução do valor da multa imposta para o menor valor de referência, mediante pagamento no prazo de 30 (trinta) dias. Não havendo o pagamento nesse prazo, será mantido o valor integral, cujo processo deverá ter seu prosseguimento até o pagamento da dívida, atualizada.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1459/2015 AWSOLO EMPREITEIRA LTDA.

Considerando o Art.º 59 da Lei 5194/66, da qual trata que as firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais de seu quadro técnico.

Considerando que o processo iniciado, através da notificação em data de 23 de Fevereiro de 2015, com recebimento 24/02/2015,

Considerando que a nova notificação sob n.º 923/2-15 à empresa, com entrega via postal em 17/03/2015,

Considerando que a empresa em 24/04/2015, sob protocolo 59137 , apresentou documentação (INCOMPLETA) para registro, tomando ciência das irregularidades (pendencias) para continuidade no andamento do processo de registro,

Considerando que passados 4 (quatro) meses da entrada (25/08/2015) da documentação para registro, não havia, a empresa, regularizado e registrado , foi emitido A.I. n.º 1156/2015 com o respectivo boleto de pagamento, recebido com AR em 02/09/2015,

Considerando que mesmo após o recebimento do A.I., a empresa efetuou - após as devidas regularizações - seu registro, tendo sido efetivado em 08/03/2016 sob n. º 2041115,

Considerando o Art.º 11 em seu parágrafo 2.º da Lei 1008/2004, onde a regularização da situação NÃO exime o autuado das cominações legais.

Considerando que a regularização da situação foi a posteriori à data da Notificação.

VOTO:

Portanto este relator vota pela manutenção do Auto de Infração

HIDERALDO RODRIGUES GOMES216

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO BERNARDO DO CAMPO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1544/2015 CORPORATE INC. CONSULTORIA, INCORPORAÇÃO E ENGENHARIA LTDA

Histórico

O presente processo trata da autuação da empresa Corporate Inc. Consultoria, Incorporação e Engenharia Ltda., por infração ao artigo 59 da Lei nº 5.194/66, lavrada em 20/01/2016, uma vez que, sem possuir registro no Crea-SP, apesar de notificada, e constituída para realizar atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, vem desenvolvendo as atividades de Instalação e manutenção elétrica, bem como as atividades de Impermeabilização em obras de engenharia civil, Obras de construção de edifícios, instalações e manutenção hidráulica, sanitárias e de gás; Obras de acabamento em gesso e estuque, Aplicação de revestimento e de resinas em interiores e exteriores, conforme apurado em 07/10/2015. Às fls. 02 consta cópia de RAE, referente ao pedido de registro da interessada em 31/01/2014 e, às fls. 03 a 07, cópia da 3ª Alteração e Consolidação Contratual da Sociedade Limitada, onde se verifica que o objeto social é: Impermeabilização em obras da Engenharia Civil, Obras de Acabamento em Gesso e Estuque, Serviços de pintura de edifícios em geral; Aplicação de revestimentos e de resinas em interiores e exteriores; Instalação e manutenção elétrica; Instalação e manutenção hidráulica, sanitária e de gás, Construção de edifícios em geral; Incorporação de empreendimentos imobiliários; Empresa de serviços ligadas a Consultoria industrial; Engenharia de equipamentos, produção, planejamento, manutenção e montagens industriais”.

Às fls. 08 é juntada a impressão do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da Receita Federal – CNPJ da interessada, na qual se repetem as atividades acima descritas.

Em 06/11/2014 é emitida notificação para a empresa regularizar a situação de registro (fls. 11), a qual foi recebida em 10/12/2014, conforme fls. 11-verso.

A interessada protocola, em 17/12/2014, pedido de prorrogação de prazo para regularizar situação notificada (fls. 12).

Em 09/10/2015 é emitida nova notificação para a empresa requerer registro no CREA/SP, indicando profissional legalmente habilitado para ser anotado como Responsável Técnico nas áreas da engenharia mecânica, engenharia elétrica e engenharia civil (fls. 15), a qual foi recebida em 23/11/2015 (fls. 15-verso). A empresa protocola, em 24/11/2015, mais um pedido de prorrogação de prazo (fls. 16).

Em 20/01/2016, mantida a situação irregular, é lavrado o Auto de Infração nº 1382/2016, cuja cópia está juntada às fls. 17, o qual foi recebido em 07/10/2016 (fls. 22-verso).

Em 18/10/2016 a interessada protocola defesa (fls. 23), pela qual alega “...não está executando qualquer atividade de engenharia, fato que pode ser confirmado em órgãos fiscais, estando ainda aberta somente pelo fato de ter imóveis em seu nome, fato que me acarretaria grande ônus a eventual transferência destes imóveis para meu nome de pessoa física, sócio majoritário da mesma”,

EUZÉBIO BELI217

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Cabe ressaltar que não foi apresentado qualquer documento relativo à situação descrita pela empresa.

Em 01/11/2016, considerando a defesa apresentada, o processo é encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e emissão de parecer fundamentado acerca da procedência ou não do aludido Auto, de conformidade com o disposto nos artigos 15 e 16 da Resolução nº 1.008/04, do Confea (fls. 24).

Parecer

Considerando o disposto na Lei nº 5.194/1966;

Considerando o que estabelecem as Resoluções nºs 1.008/04 e 336/89 e Decisão Normativa nº 74/04, todas do Confea;

Considerando o objeto social da empresa, bem como as diversas solicitações de prazo para regularização não atendidas;

Considerando a defesa apresentada e pelo fato da interessada não ter regularizado a situação, desde o primeiro protocolo de registro em 2014,

VotoPela manutenção do Auto de Infração nº 1382/2016, lavrado em nome da pessoa jurídica Corporate Inc. Consultoria, Incorporação e Engenharia Ltda..

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1842/2016 SISTEMA CRIAR CONSTRUÇÕES, INSTALAÇÕES E AR CONDICIONADO LTDA

Histórico

O presente processo trata da autuação da empresa Sistema Criar Construções, Instalações e Ar Condicionado Ltda., por infração ao artigo 59 da Lei nº 5.194/66, lavrada em 25/07/2016, uma vez que, sem possuir registro no Crea-SP, apesar de notificada, e constituída para realizar atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, vem desenvolvendo as atividades de instalação e manutenção de sistemas centrais de ar condicionado, de ventilação e refrigeração, Construção de edifícios, instalação e manutenção elétrica, instalações hidráulicas, sanitárias e de gás; Reparação e manutenção de equipamentos de comunicação, conforme apurado em 15/06/2016.

A empresa foi detectada pela fiscalização, conforme informado às fls. 02, visto que havia solicitado protocolamento de pedido de registro em agosto de 2015 (fls. 04).

Às fls. 03 consta cópia de parte do Instrumento Particular de Constituição de Sociedade Empresária Limitada por transformação de Empresário, na qual se verifica que “A sociedade terá por objeto: Instalação e Manutenção de Sistemas Centrais de Ar Condicionado, de Ventilação e Refrigeração; Comércio Varejista Especializado de Eletrodomésticos e Equipamentos de Áudio e Vídeo; Reparação e Manutenção de Equipamentos de Comunicação; Serviços de Desenho Técnico relacionado a Arquitetura e Engenharia; Instalações Hidráulicas, Sanitárias e de Gás; Construção de Edifícios; Instalação e Manutenção Elétrica”.

Às fls. 05 é juntada impressão da Ficha Cadastral Simplificada da JUCESP, na qual que o Objeto Social da empresa é: Instalação e Manutenção de Sistemas Centrais de Ar Condicionado, de Ventilação e Refrigeração; Construção de Edifícios; Instalação e Manutenção Elétrica; Instalações Hidráulicas, Sanitárias e de Gás; Reparação e Manutenção de Equipamentos de Comunicação; Existem outras atividades.”

Em 27/01 (fls. 07), 08/04 (fls. 09) e 15/06/2016 são emitidas notificações para a empresa requerer o registro no CREA/SP, indicando profissional legalmente habilitado para ser anotado como responsável técnico.

Às fls. 11/12 é juntado Relatório de Empresa, preenchido pela fiscalização em 15/07/2016, no qual estão descritas as ações realizadas, ressaltando que o sócio confirmou que a empresa permanece em atividade e que providenciará a regularização de seu registro junto ao CREA.

Em 25/07/2016, considerando que não houve providências, é lavrado o Auto de Infração nº 22923/2016 (fls. 13), o qual foi, aparentemente, recebido em 17/08/2016 (fls. 13-verso).

A empresa protocola sua defesa, em 31/08/2016, conforme fls. 15/16, pela qual solicita o cancelamento do Auto de Infração, “diante das dificuldades enfrentadas por nossa empresa na contratação e/ou apresentação de um responsável técnico com as exigências apontadas pelo CREA SP, conforme protocolo 110923, e também pela crise nos negócios diante da situação econômica do nosso país”. “... no mesmo protocolo acima apresentamos o novo profissional com o novo RAE, ART de Cargo Profissional, buscando

EUZÉBIO BELI218

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

assim regularizar nossa situação diante desta autarquia”.

Em 06/09/2016, a Sra. Chefe da UGI São José dos Campos encaminha o processo à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e emissão de parecer fundamentado acerca da procedência ou não do aludido Auto, de conformidade com o disposto nos artigos 15 e 16 da Resolução nº 1008/04, do Confea. (fls. 19).

Consultamos o CreaNet e juntamos a impressão da pesquisa quanto a inexistência de registro da empresa no Conselho, nesta data (fls. 21) Parecer

Considerando o que dispõem a Lei nº 5.194/66 e a Resolução nº 1.008/04, do Confea;

Considerando o que mais consta do presente processo;

Considerando que apesar da manifestação apresentada na defesa, não foi regularizada a situação nem quitada a multa,

Voto

Pela manutenção do Auto de Infração nº 22923/2016, em nome da empresa Sistema Criar Construções, Instalações e Ar Condicionado Ltda..

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-92/2017 LAR IDEAL DE SOROCABA SPE

I – Histórico: A empresa Lar Ideal de Sorocaba SPE, proprietária da Obra na Av. Londres, 479, Jardim Europa – Sorocaba SP, foi fiscalizada e não possuía documentação e registro no Conselho.II – Considerandos:

Considerando o Relatório de Fiscalização de Obras de Edificações de 19/08/2016, realizado na Obra na Av. Londres, 479, Jardim Europa – Sorocaba SP.

Considerando a referida obra não possuir documentação e a Construtora não ter Registro no Conselho.

Considerando a Notificação nº 36931/2016 de 24/11/2016 – solicitando que a empresa requeira registro junto ao Conselho.

Considerando ter recebido o Auto de Infração nº 1890/2017 de 01/10/2017 e não recolhido o valor.

Considerando a defesa apresentada, de 10/02/2017 alegando estar registrada no CreaSP e solicita cancelamento de multa.

Considerando a Pesquisa Situação Cadastral PJ - Doc. Nº 6043/2017, não constar Registro no Conselho.

Considerando a Lei Federal 5.194/1966 Art.59º – paragrafo 3º - Do Registro de Firmas e Entidades;Art. 6º - alínea a)... – Do exercício ilegal da profissão;III – VOTO:

Pela manutenção do auto de infração, nº 1890/2017.

Solicito a UGI Sorocaba manter a fiscalização na empresa Lar Ideal de Sorocaba SP, quanto ao seu Registo junto ao Conselho.

JOSÉ RENATO NAZARIO DAVID219

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-278/2017 CREA-SP

BREVE HISTÓRICO:

O presente processo trata-se da Autuação feita na Empresa M.E. EMPREITEIROS LTDA , por infração ao Artigo 59 da Lei nº 5.194/66, lavrada em 14/02/2017, uma vez que, “sem possuir registro junto ao CREA-SP, apesar de Notificada em 31/01/2017, e constituída para realizar atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, vem desenvolvendo as atividades de Obras de Fundações, Construção de Edifícios, Obras de Acabamento em gesso e estuque, Obras de Alvenaria e Outras Obras de acabamento da Construção, conforme apurado em 17/01/2017”.Às fls. 03 é juntado Relatório de Fiscalização de Empresa, no qual consta que a interessada tem como objeto Social a Fabricação de Lajes e Postes de Cimento.Às fls. 06 consta impressão da Ficha Cadastral Simplificada da JUCESP, citando como objeto Social: “obras de alvenaria; outras Obras de Acabamento da Construção”. Às fls. 07 é juntada a impressão do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da Receita Federal – CNPJ, de onde destacamos:

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL43.91-6-00 – Obras de Fundações

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS41.20-4-00 – Construção de Edifícios43.30-4-03 – Obras de Acabamento em gesso e estuque43-99-1-03 – Obras de alvenaria43-30-4-99 – Outras obras de acabamento da construção

Em 20/01/2017, a empresa foi notificada a requerer o registro no CREA-SP, ocasião em que deverá indicar profissional legalmente habilitado na área de Engenharia Civil, para ser anotado como Responsável Técnico pela mesma (fls. 10). A Notificação foi recebida em 31/01/2017 (fls. 11).Em 17/02/2017, considerando que não houve atendimento à Notificação, é lavrado o Auto de Infração nº 4392/2017 (fls. 15), o qual foi recebido em 13/03/2017 (fls. 17).Em 29/03/2017, conforme fls. 19 e 20, a empresa protocolou defesa informando: “ que já regularizou a empresa junto ao CREA-SP através do protocolo nº 49522/2017 de 29/03/2017. Disse ainda que, a demora dessa regularização foi porque o escritório Contábil não deu prosseguimento para registrar a empresa. Então tive que fazer por conta própria e com dificuldades pois não tinha muito conhecimento e facilidades com documentação”. Solicita a anulação da Multa.

Em 21/03/2017, a Chefia da UGI Sorocaba, encaminha o processo à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e parecer fundamentado quanto à manutenção ou cancelamento do Auto de Infração (fls. 23/verso).

PARECER:

Considerando que toda empresa, que se organizar para executar obras ou serviços relacionados à engenharia, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.Considerando a documentação apresentada e os relatos do recurso apresentado pela empresa em fls 20;

LUIZ HENRIQUE BARBIRATO220

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SOROCABA

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando o que foi apurado pela Fiscalização deste Conselho;Considerando a resolução Confea nº 336/89, que dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.Considerando o que dispõe a Lei Federal nº.5.194 de 24 de dezembro de 1966 artigo 59 – Incidência;Considerando a Resolução Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004 – “Dispõe sobre os procedimentos para Instauração, Instrução e Julgamento dos Processos de Infração e Aplicação de penalidades”;

VOTO:

Pela Manutenção do Auto de Infração nº 4392/2017, lavrado contra a empresa M.E. EMPREITEIROS LTDA – ME, por ter infringindo o Artigo 59 da Lei Federal nº.5.194 de 24 de dezembro de 1966

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SF-1128/2016 INDÚSTRIA METALÚRGICA MATO GROSSO LTDA

Histórico

Trata-se de Auto de Infração nº 12602/2016 lavrado contra a empresa Indústria Metalúrgica Mato Grosso Ltda, por infração ao artigo 59 da Lei nº 5.194/66, uma vez que, constituída para realizar atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo sistema Confea/Crea, vem desenvolvendo atividades de “execução de reforços de fundação em residência, perfazendo 11 pontos em obra localizada na Rua Ricieri Scachtti nº 73, município de Indaiatuba/SP” sem possuir registro neste Regional.

Regularmente notificada, a autuada não produziu defesa, ensejando assim o JULGAMENTO À REVELIA do mesmo, na forma do art. 20, da Resolução nº 1.008/04. Destacamos a manifestação da empresa informando que se encontra encerrando suas atividades.

Comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ consigna como atividade econômica principal: 25.11-0-00 – fabricação de estruturas metálicas.

1 – Dispositivos legais:1.1 – Lei 5.194/66, que Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências, da qual destacamos:Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.(...)Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética. (...)Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;

CONCEIÇÃO APARECIDA NORONHA GONÇALVES221

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP INDAIATUBA

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

b) julgar as infrações do Código de Ética; c) aplicar as penalidades e multas previstas;(...)Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.

1.2 - Resolução Confea nº 1008/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I – menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II – data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;III – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;IV – identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;V – identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade, capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI – data da verificação da ocorrência;VII – indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; eVIII – indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada. § 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do Crea e do Confea.§ 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais.(...)Art. 20. A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subseqüentes. Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os prazos dos atos processuais subseqüentes.(...)Art. 38. Transitada em julgado a decisão, dar-se-á a reincidência se o autuado praticar nova infração capitulada no mesmo dispositivo legal pela qual tenha sido anteriormente declarado culpado.(...)

ParecerO art. 7° relaciona as atividades e atribuições profissionais, dentre elas a produção técnica Especializada, cabendo aos artigos 8° e 9° a definição quanto às atividades que podem ser desenvolvidas por pessoa física e jurídica, contudo, desde que devidamente registradas no Crea, em atendimento a disposições específicas dos artigos 55, 59 ou 60 da Lei nº 5.194, ou ainda, da Lei nº 6.839, de 29 de outubro de 1980, que dispõe sobre o registro nos conselhos profissionais de fiscalização profissional, em função da atividade básica desenvolvida.

Considerando o artigo 1º da Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe que o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

Considerando as atividades contidas no objeto social da requerente relacionadas à construção civil

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(fabricação de estruturas metálcias) são afetas a fiscalização deste Conselho.

Considerando a lavratura do auto de infração nº 12602/2016 lavrado contra a empresa Indústria Metalúrgica Mato Grosso Ltda, por infração ao artigo 59 da Lei nº 5.194/66.

Da análise da defesa apresentada, esta não possui elementos capazes para desconstituir o auto de infração, haja vista o não atendimento das disposições legais, configurando o exercício ilegal da profissão.

Considerando que, de acordo com o artigo 46, alínea “a” da Lei 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas julgar os casos de infração a presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica.

VotoPela manutenção do Auto de Infração nº 12602/2016.

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SF-340/2015 CONSTRUTORA ALBRECHT LTDA. - ME

Histórico

O presente processo trata da autuação da empresa Construtora Albrecht Ltda. – ME, por infração ao artigo 59 da Lei nº 5.194/66, lavrada em 28/04/2015, uma vez que, sem possuir registro no CREA-SP, apesar de orientada e notificada, e constituída para realizar atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema CONFEA/CREAs, vem desenvolvendo as atividades de DEMOLIÇÃO DE EDIFÍCIOS, CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS, OBRAS DE URBANIZAÇÃO E ETC. Às fls. 02 consta notificação, emitida em 09/02/2015 para a empresa regularizar a situação de Desenvolver atividade técnica sem possuir registro no CREA-SP, a qual foi recebida em 02/03/2015 (fls. 06). Às fls. 03 é juntada a impressão da Ficha Cadastral Competa da JUCESP, onde se verifica que o objeto social da empresa é: “Construção de edifícios, Obras de Urbanização – ruas, praças e calçadas; Demolição de edifícios e outras estruturas; Serviços especializados para construção não especificados anteriormente; Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes”.

Às fls. 04 é juntada a impressão do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da Receita Federal – CNPJ da interessada, de qual destacamos:

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL42.13-8-00 - Obras de Urbanização – ruas, praças e calçadas

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS43.11-8-01 - Demolição de edifícios e outras estruturas41.20-4-00 - Construção de edifícios77.32-2-01 - Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes43.99-1-99 - Serviços especializados para construção não especificados anteriormente

Às fls. 05 é juntado Relatório de Empresa, no qual constam as principais atividades da interessada: Demolição de edifícios, Construção de edifícios, Obras de urbanização e etc..

Em 16/03/2015, considerando que não houve atendimento, é lavrado o Auto de Infração nº 300/2016, o qual, no entanto, foi lavrado novamente (fls. 12) e, conforme informado à fls. 13, enviado a outro endereço comercial da empresa. Este último Auto foi recebido em 14/05/2015 (fls. 14). Em 28/10/2016, considerando a ausência de defesa, o processo é encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e emissão de parecer fundamentado, à revelia do

autuado, acerca da procedência ou não do aludido Auto, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento, de conformidade com o disposto nos artigos 16 e 20 da Resolução nº 1.008/04, do Confea (fls. 20).

Parecer

EUZÉBIO BELI222

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP SÃO VICENTE

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Considerando o disposto na Lei nº 5.194/1966;

Considerando o que estabelecem as Resoluções nºs 1.008/04 e 336/89 e Decisão Normativa nº 74/04, todas do Confea;

Considerando o objeto social da empresa;

Considerando a ausência de defesa e pelo fato da interessada não ter quitado a multa nem regularizado a situação,

VotoPela manutenção do Auto de Infração nº 300/2016, lavrado em nome da pessoa jurídica Construtora Albrecht Ltda. - ME.

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SF-1788/2015 JVS GUINDASTES E TRANSPORTES EIRELI EPP

Histórico:

1 – Com referência aos elementos do processo:

Trata-se de Auto de Infração nº 1288/2015-fl.25, lavrado contra a JVS Guindastes e Transportes EIRELI EPP, em conformidade com a Resolução do Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004, por descumprimento da Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, uma vez que apesar de orientada e notificada fl22 e constituída para realizar atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema CONFEA/CREA, vem desenvolvendo as atividades de “serviços de operação e fornecimento de equipamentos para transporte e elevação de cargas e pessoas, conforme apurado em 13/08/2015.

Regularmente autuado às fl.25 e conforme informações de fl.33 o autuado não produziu defesa no prazo regimental, bem como não regularizou a falta que originou o auto, ou seja, não regularizou o registro da empresa no Conselho, ensejando assim o JULGAMENTO À REVELIA do mesmo, na forma o art. 20, da Resolução nº 1.008, presumindo-se verdadeiros os fatos por estes praticados, segundo os termos do Auto de Infração lavrado, determinando o pagamento do valor do débito decorrente da multa imposta.

2- Quanto à legislação cumpre-nos ressaltar: 2.1 Lei nº 5.194/1966:Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:

a)a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais;(...)

2.2Resolução Confea nº 1008/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I – menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II – data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;III – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;IV – identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;V – identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade, capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI – data da verificação da ocorrência;VII – indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; eVIII – indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada.§ 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do Crea e do Confea.§ 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais.§ 3º Não será permitida a lavratura de novo auto de infração referente à mesma obra, serviço ou empreendimento, antes do trânsito em julgado da decisão relativa à infração.

EUZÉBIO BELI223

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP SÃO VICENTE

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Art. 15. Anexada ao processo, a defesa será encaminhada à câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida, para apreciação e julgamento.§ 1º Se o Crea não possuir câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida, a atribuição de julgamento em primeira instância será exercida pelo plenário.§ 2º Caso sejam julgadas relevantes para a elucidação dos fatos, novas diligências deverão ser requeridas durante a apreciação do processo.Art. 16. Na câmara especializada, o processo será distribuído para conselheiro, que deve relatar o assunto de forma objetiva e legalmente fundamentada.Art. 17. Após o relato do assunto, a câmara especializada deve decidir explicitando as razões da manutenção da autuação, as disposições legais infringidas e a penalidade correspondente ou as razões do arquivamento do processo, se for o caso.

Da Revelia

Art. 20. A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subsequentes.Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os prazos dos atos processuais subsequentes.

2.3Decisão Normativa Confea nº 74/2004 - Dispõe sobre a aplicação de dispositivos da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, relativos a infrações. Art. 1º Os Creas deverão observar as seguintes orientações quando do enquadramento de profissionais, leigos, pessoas jurídicas constituídas ou não para executarem atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, por infringência às alíneas “a” e “e” do art. 6º, arts. 55, 59 e 60 da Lei nº 5.194, de 1966:III - pessoas jurídicas com objetivo social relacionado às atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, sem registro no Crea, estarão infringindo o art. 59, com multa prevista na alínea “c” do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966;

Parecer e Voto: Considerando a ausência de defesa e pelo fato do interessado não ter regularizado a falta cometida, somos de parecer e voto pela manutenção do Auto de Infração nº 1288/2015-fl.25, de acordo com o disposto na Lei 5194/66 e Resolução 1008/04, em seu artigo 20, do CONFEA.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1527/2016 ELAINE ALINE TELLES – ME

Histórico

Trata-se da autuação da empresa Elaine Aline Telles - ME, por infração ao artigo 59 da Lei nº 5.194/66, lavrada em 10/06/2016, uma vez que, sem possuir registro no Crea-SP, apesar de notificada, e constituída para realizar atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, vem desenvolvendo as atividades de Fabricação de concreto usinado e argamassa preparada para construção, conforme apurado em 12/04/2016. Às fls. 02 consta Relatório de Obra, emitido em 12/04/2016, no qual é citada a interessada como participante na obra de propriedade de Benedito Aparecido de Toledo.

Às fls. 05 é juntada a impressão do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da Receita Federal – CNPJ da interessada, de qual destacamos:

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL23.30-3-05 – Preparação de massa de concreto e argamassa para construção

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIASNão informada

Às fls. 08 consta a impressão da Ficha Cadastral Completa da JUCESP, onde se verifica que o objeto social da empresa é: “Fabricação de concreto usinado e argamassa preparada para construção”.

Em 20/04/2016 é emitida notificação para a empresa requerer o registro no CREA/SP, indicando profissional legalmente habilitado para ser anotado como Responsável Técnico (fls. 10), a qual foi recebida em 07/05/2016, conforme fls. 11.

O processo é submetido à apreciação da Comissão Auxiliar de Fiscalização – CAF de Socorro, a qual, em reunião de 08/06/2016, sugere a autuação da empresa tendo em vista que a mesma não atendeu a legislação vigente (fls. 13). Em 10/06/2016 é lavrado o Auto de Infração nº 17091/2016, cuja cópia está juntada às fls. 14, o qual foi recebido em 20/06/2016 (fls. 16) e quitado em 29/07/2016, de acordo com a informação às fls. 17. Em 27/09/2016, considerando a ausência de defesa e que a empresa efetuou o pagamento da multa, o processo é encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para se manifestar quanto à procedência ou não do aludido Auto (fls. 22).

Parecer

Considerando o disposto na Lei nº 5.194/1966;

Considerando o que estabelecem as Resoluções nºs 1.008/04 e 336/89 e Decisão Normativa nº 74/04, todas do Confea;

EUZÉBIO BELI224

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP SOCORRO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando o objeto social da empresa;

Considerando a ausência de defesa e pelo fato da interessada não ter regularizado a situação, porém quitado a multa,

VotoPela procedência do Auto de Infração nº 17091/2016, lavrado em nome da pessoa jurídica Elaine Aline Telles – ME.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

IX . XVIII - NOTIFICAÇÃO REFERENTE A REGISTRO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-559/2012 CARVALHO & FERNANDES S/C LTDA. ME

Histórico

O presente processo tem origem no despacho do Chefe da UGI de Araçatuba, em que solicita proceder fiscalização na empresa Carvalho & Fernandes S/C Ltda. - ME com o objetivo de apurar suas reais atividades, haja vista que o seu objeto social é a exploração do ramo de: fornecimento de mão de obra permanente para prestação de serviços na construção civil;

À fls. 18, Relatório de visita a empresa onde relata que as principais atividades desenvolvidas são: Prestação de serviços de mão de obra em construção civil (hidráulica), colocação de pia, encanamento, e etc..., relata ainda que Projeto e direção técncia são a cargo da empresa responsável pelo empreendimento, que não fornece material, e que a empresa é subcontratada pelo responsável pelo empreendimento;

À fls. 19 à 23, consta Instrumento particular de transformação de sociedade civil em sociedade empresária Limitada;

À fls. 25, CNPJ da empresa;

À fls. 12 e 13, Ficha cadastral completa da junta Comercial do Estado de São Paulo;

À fls. 14, Informação ao chefe da UGI - Araçatuba pelo Agente fiscal, onde descreve que em diligencia até a sede da interessada, foi atendido pelo proprietário Sr. Antonio de Carvalho, o qual informou que a atividade principal da empresa é a prestação de serviços de mão de obra em construção civil-hidráulica (colocação de pia, encanamento e etc...);

À fls. 15, solicitação do Coordenador da CEEC para que proceda-se diligencia a interessada in loco apurar através de suas notas fiscais os servços prestados pela mesma, bem como outras informações que elucidem sua real atividade;

À fs. 16 à 20, cópias de notas fiscais emitidas pela empresa, todas de prestação de serviços de mão de obra na execução de serviços de instalações e com valores muito acima do capital social da empresa que é de R$ 1.000,00

Parecer

Considerando que as notas fiscais emitidas pela empresa Carvalho & Fernandes S/C Ltda. - ME, com cópias acostadas ao processo, são todas de prestação de serviços de mão de obra na execução de serviços de instalações;

Considerando que as atividades desenvolvidas pela referida empresa, conforme relatadas pelo seu

KENNEDY FLORES CAMPOS225

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARAÇATUBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

proprietário, compreendem atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, portanto reservadas aos profissionais habilitados e/ou pessoas juridicas que possuam registro nos Conselhos Regionais:

Considerando que de acordo com a Lei 5.194/66:

"Art. 6º- Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro agrônomo:a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais;"

Considerando que a Lei 5.194/66, no seu Artigo 59 preceitua que:

"Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico."

Considerando que de acordo com a Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980:

"Art. 1º O registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros."

Considerando que de acordo com a RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 OUT 1989:

"Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes:CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia;"Art. 3º - O registro de pessoa jurídica é ato obrigatório de inscrição no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia onde ela inicia suas atividades profissionais no campo técnico da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia."

Considerando que de acordo com o Despacho do Chefe da UGI de Araçatuba, a empresa já quitou o débito referente ao auto de Infração nº 229737/2010;

Voto

De acordo com o Artigo 59 da Lei 5.194/66 e Artigo 1º,da Lei nº 6.839/80, para que a empresa seja notificada a providenciar junto à este Conselho o registro da empresa e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, dela encarregado(s), para a fiscalização do exercício em razão da atividade, sob pena de aplicação das penalidades previstas no Artigo 71 da referida Lei.

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REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-1139/2013 GRANDES LAGOS SERVIÇOS DE APOIO

Histórico

O presente processo tem origem no processo SF-001658/2012 e trata-se de notificação referente a registro, tendo como interessada a empresa Grandes Lagos Assessoria Empresarial;

À fls. 03 e 04 consta a denúncia elaborada pelos Engenheiros Robson Moraes Zanin e Engenheiro Lafayete Serafim da Silva por entender que seus sócios, Adriano Junior Padilha Marangne e Eder antônio Vieira Silvestrini, e o cadista Fernando Eduardo Barussi, vem prestando serviços nas áreas abrangidas pelo sistema Confea/Crea sem a devida participação de profissional habilitado;

À fls. 05 à 46 constam cópias dos documentos originados do processo SF 1658/2012, dentre os quais o cadastro junto à RFB e à JUCESP, e o despacho do Gerente do Departamento Regional - 1ª Região, em 11/07/2013, solicitando abertura de processo SF com assunto "Notificação de Registro".

À fls. 47 à 49, resumo dos profissionais;

À fls. 50, notificação à empresa interessada para providenciar o seu registro neste Crea-SP, indicando profissional legalmente habilitado, para ser anotado como responsável técnico, sob pena de autuaçao nos termos do Art. 59, da Lei Federal 5.194/66, a qual se efetivou após encaminhamento do presente processo à UGI de São José do Rio Preto, tendo em vista que Votuporanga pertence a essa jurisdição;

À fls. 54, solicitação do processo SF para tomar ciência (dar vistas) e assim elaborar RECURSO contra decisão que foi recebida através do Oficio 0454/2013-ATA/dsms, para providenciar o registro da empresa junto ao CREA-SP;

À fls. 56 e 57, consta despacho do Chefe da UGI de São josé do Rio Preto, que considerando o disposto no caput e nos incisos III e V da Deliberação Normativa nº 74/04 do Confea (Dispõe sobre a aplicação de dispositivos da lei nº 5.194/66 relativos a infrações), determina que seja oficiado a interessada sobre a nulidade do Ofício 0454/2013-ATA/dsms, e considerando a Lei 5.194/66, artigo 6º, alínea "a", e o disposto no Artigo 1º, inciso V, da Deliberação normativa nº 74/04 do Confea, determina notificar a interessada a registrar-se neste Conselho sob pena de autuação nestes termos;

À fls. 58, consta o Ofício nº 828/2013-sjrp à Grandes Lagos Assessoria Empresarial cancelando do Oficio 0454/2013-ATA/dsms e notificando em face do disposto na alinea "a", do artigo 6º da Lei Federal 5.194/66 a requererem seu registro neste Crea-SP, indicando profissional legalmente habilitado para ser anotado como responsável técnico, sob penalidade previstas na Lei Federal 5.194/66 (autuação por infração a alinea "a", artigo 6º da Lei Federal 5.194/66 no valor de R$ 4.756,25);

À fls. 60, despacho do Chefe da UGI de São José do Rio Preto, que considerando o tempo decorrido, que não houve manifestação até a presente data quanto ao oficio nº 828/2013-sjrp, e que a interessada continua em situação irregular neste conselho, solicita que seja, dentre outras, lavrar o competente AUTO DE INCIDÊNCIA - infração a alínea "a" do artigo 6º da Lei 5.194/66;

À fls. 62, o AUTO DE INFRAÇÃO Nº 1765/2013, Protocolo 186481/2013 à Grandes Lagos Assessoria Empresarial;

KENNEDY FLORES CAMPOS226

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI ARAÇATUBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

À fls. 66 à 69, resposta ao Ofício nº 828/2013-sjrp, onde a interessada se posiciona TOTALMENTE CONTRA a notificação enviada, pois entende que não desenvolve qualquer tipo de trabalho regulamentado e fiscalizado pelo Crea-SP, apresenta argumentações neste sentido, e fornece o endereço eletrônico do órgão ambiental onde constam os documentos necessários a solicitação de licença prévia, que corresponde as informações dadas pela Grandes Lagos Assessoria Empresarial, e solicita que seja arquivado o processo, assim como se dispõem a debater a situação para entrar em acordo à respeito do entendimento da situação;

À fls. 71 à 79, Contrato Social, cópia do cartão do CNPJ e alvará de licença da Prefeitura do Municipio de Votuporanga da empresa Grandes Lagos Assessoria Empresarial;

À fls. 80 e 81, e-mail e boleto corrigido do valor do AUTO DE INFRAÇÃO;

À fls. 83 e 84, recurso referente ao processo SF-1139/2013 - Auto de Infração 1765/2013, onde a empresa mais uma vez declara ser "totalmente contra" a notificação enviada pelo Crea-SP Regional de São José do Rio Preto, para que a Grandes Lagos Assessoria Empresarial mantenha um responsável técnico em seu quadro de colaboradores ou contratados e reitera mais uma vez que a empresa não desenvolve qualquer tipo de trabalho de competência de profissionais abrangidos poe este Conselho;

À fls. 86 à 89, contrato de parceria comercial que o Engenheiro Civil MARCO ANTONIO DE SOUZA , Crea-SP 5060748028 e GRANDES LAGOS SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRATIVO LTDA-ME entre si celebram, tendo como:

"CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO:

O presente Instrumento tem como objeto estabelecer condições de parceria entra as partes, visando à prestação de serviços tecnicos profissionais de Engenharia e licenciamento Ambiental pelo PARCEIRO CONTRATADO para:

- Consultoria, projetos, Licenciamento Ambiental junto a CETESB (baixo, médio ou alto grau de risco) LP/LI/LO;

- Projetos de Ampliação de edifícios industriais, para fins de Licenciamento Ambiental junto a CETESB;

- Layout (planta baixa) e disposição de maquinários, elaborados em AutoCad, para fins de Licenciamento junto a CETESB;

-Parágrafo único: O PARCEIRO CONTRATADO deverá recolher a Anotação de Responsabilidade Técnica referente aos serviços ora contratados, antes do início dos trabalhos.

CLÁUSULA SEGUNDA - DAS OBRIGAÇÕES E DEVERES DO PARCEIRO CONTRATANTE:

2.2 Ficará de responsabilidade do PARCEIRO CONTRATADO:

- Elaborar projetos e layouts, para fins de Licenciamento ambiental junto à CETESB;

- Consultoria técnica de Engenharia Civil, para avaliar edifícios existentes a serem licenciados junto a CETESB;

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

- Emitir a ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, referente a cada projeto utilizado para fins de Licenciamento Ambiental e outros."

À fls. 90, despacho do GRE1 encaminhando o presente processo à CEEC, para análise e emissão de parecer fundamentado acerca da procedencia ou não do aludido Auto, opinando sobra a sua manutenção ou cancelamento;

Parecer

Considerando a denúncia protocolizada sob nº 186481, em 30/11/2012, pelo Engenheiro Robson Moraes Zanin e Engenheiro Lafayete Serafim da Silva, contra o Escritório Grandes Lagos Assessoria Empresarial;

Considerando as exigencias da Cetesb:

Plantas

Se a instalação da empresa ocorrer em prédio existente, juntar 01 (uma) cópia da planta já aprovada pela prefeitura local e/ou pela Secretaria da Saúde, ou na inexistencia desta, apresentar Planta de Conservação do prédio, assinada somente pelo proprietário do imóvel, com o respectivo quadro de áreas. (Se estiver em APM apresentar 2 vias)Em se tratando de construção nova ou ampliação, (ver fls. 89 e 113) apresentar plantas baixas e cortes, de 01 (uma) a 05 (cinco) vias dependendo do interesse/necessidade do empreendedor, assinadas pelo proprietário e pelo responsável técnico. Se em APM o quadro de área deve contemplar TO e CA.Anexar uma cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). No caso de ampliação, o procedimento será análogo, devendo isto ser indicado através de legenda. (Se estiver em APM apresentar 2 vias)

Fonte: http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/lic_previa_documentação.asp

Considerando a resposta ao Ofício nº 828/2013-sjrp, datada de 18/11/2013, onde se posiciona TOTALMENTE CONTRA a notificação enviada, pois entende que não desenvolve qualquer tipo de trabalho regulamentado e fiscalizado pelo Crea-SP

Considerando o recurso datado de 04/12/2013, referente ao processo SF-1139/2013 - Auto de Infração 1765/2013;

Considerando o contrato de parceria comercial que o Engenheiro Civil MARCO ANTONIO DE SOUZA , Crea-SP 5060748028 e GRANDES LAGOS SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRATIVO LTDA-ME entre si celebram:

Considerando o entendimento de que a empresa GRANDES LAGOS SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRATIVO LTDA-ME, conforme dispõe o Contrato de Parceria Comercial entre o Engenheiro Civil MARCO ANTONIO DE SOUZA , Crea-SP 5060748028 e GRANDES LAGOS SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRATIVO LTDA-ME, realiza serviços relacionados à prestação de serviços privados e reservados aos profissionais da engenharia, da arquitetura e da agronomia e/ou firma, organização ou sociedade de que trata a Lei 5.194/66;

Considerando que a empresa GRANDES LAGOS SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRATIVO LTDA-ME não possui registro em Conselhos Regionais;

Considerando que aos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia, intituídos peo Decreto Federal nº 23.569, de 11 de dezembrode 1.933, e mantidos pela Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1.966,

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

compete orientar e fiscalizar o exercício das profissões abrangidas por este sistema Confea/Crea, com fim de salvaguardar a sociedade.

Considerando o que dispõe o Artigo 6º, alínea “e” da Lei 5.194/66:

Voto

Pela manutenção do AUTO DE INFRAÇÃO, por infração ao Artigo 6º, alínea "a", da Lei Federal 5.194/66;

Para que se oficie o Engenheiro Civil MARCO ANTONIO DE SOUZA , Crea-SP 5060748028, comunicando-o, que lhe compete orientar o seu contratante quanto a legislação que rege a prestação de serviços privados e reservados aos profissionais da engenharia, da arquitetura e da agronomia ou firma, organização ou sociedade que na qualidade de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da engenharia, da arquitetura e da agronomia que trata a Lei 5.194/66.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

IX . XIX - SINISTRO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

SF-780/2015 CREA-SP

Histórico:

Trata-se de procedimento de apuração instaurado por iniciativa do CREA ao constatar por meio de matéria publicada no jornal Tribuna de Indaiá, indícios de infração à legislação profissional.Trata-se de desabamento de laje ocorrido em 12/05/2015 em empreendimento da empresa Jacitara Serviços de Construção Ltda denominado Premium Residence localizado na Rua da Primaveras, 100, Indaiatuba-SP.Consta dos autos que a empresa TLMIX foi contratada para executar lajes, vigas, pilares e consoles (moldados in loco) no trecho de acesso ao subsolo, durante a concretagem do capeamento da laje, houve seu desabamento com a queda de dois funcionários da W.M. Pisos, ambos foram socorridos, no entanto apenas uma delas sofreu ferimentos leves.O processo foi instruído com os seguintes documentos: •Às fls. 02 a 04, reportagens publicadas no jornal Tribuna de Indaiá e no jornal virtual G1. •Às fls. 05 a 07, fotografias do local do acidente. •Às fls. 05, Resumo de Empresa da Jacitara Serviços de Construção Ltda impressa no dia 15/05/2015,

com registro ativo, em débito com 2015 e sob a responsabilidade técnica dos profissionais Engenheira Civil Crislei Regina Cauzzo, Técnico em Agrimensura Marcio Marques Junior e o Engenheiro Civil Santoro Matenhauer Mirone. •Às fls. 09, Notificação nº 2007/2015 – OS 7825/2015, encaminhada à Jacitara Serviços de Construção

Ltda , solicitando manifestação formal sobre o sinistro ocorrido, suas causas e providências tomadas; cópia do alvará de construção do empreendimento, rosto de projeto aprovada e cópias de ART’s de projeto e execução; cópia das ART’s ou contrato para execução de atividades técnicas realizadas na obra (cálculo estrutural, lajes, controle de concreto, etc) que não foram executadas pela Jacitara; cópia do Boletim de Ocorrência lavrado por decorrência do sinistro ocorrido no dia 12/05/2015 e cópia do Laudo produzido para apuração de causas do ocorrido.

oÀs fls. 12 a 26, manifestação da Jacitara Serviços de Construção Ltda, em atendimento à Notificação nº 2007/2015 – OS 7825/2015 que anexou aos autos os seguintes documentos:

Às fls. 12 a 20, Relatório de Acompanhamento, subscrito pelo Diretor de Engenharia Engenheiro Malcon Vivanco de Campos do qual destacamos as seguintes informações: •A empresa TLMIX foi contratada para executar as lajes, vigas, pilares e consoles (moldados in loco), no

trecho de acesso ao subsolo. •A TLMIX executou os consoles, instalou pilares, finalizou sapatas, instalou vigas pré-fabricadas, instalou

lajes, executou a armação complementar para capeamento da laje. •No dia 12/05/2015 foi feita a concretagem do capeamento da laje, na pausa para almoço, apenas dois

funcionários da W.M. Pisos estavam fazendo o acabamento da laje, quando houve o desabamento e a queda dos dois funcionários. • Ambos foram socorridos, um deles não sofreu lesões e o outro foi encaminhado para o PS da Unicamp. •A polícia técnica esteve no local no dia do acidente, coletou provas e fotos, foi feita perícia preliminar. •Em 14/05/2015 a Perita Larissa e o Eng. Perito Francisco e o Fotografo Antonio estiveram na Obra para

finalizar perícia. •Acompanharam a Perícia o Perito Maurício Capovilla contratado pela Jacitara Serviços de Construção

Ltda e Residencial Premium, os engenheiros da TLMix Geroge Chao Neto e Adriana; os engenheiros da Jacitara Crislei Cauzzo, Alan Duarte , Fabio, Mestre de Obras Hélio Nascimento, Diretor de Engenharia e Responsável Técnico pela Obra Malcon Vivanco de Campos.

Às fls. 21 e 22, Alvará nº 888/2012, emitido pela Prefeitura Municipal de Indaiatuba, tendo por

LUIZ ANTONIO DALTO227

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP INDAIATUBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

responsável técnico o Arquiteto Nivaldo José Callegari. Às fls. 23, folha de rosto do projeto simplificado aprovado pela Prefeitura Municipal de Indaiatuba. Às fls. 24 e 25, cópia do Boletim de Ocorrência nº 2888/2015, que informa que a construção estava

sendo realizada pela empresa Jacitara Serviços de Construção Ltda, que a obra estava sendo executada pela empresa TLmix contratada pela Residencial Premium do grupo Jacitara, que houve uma vítima. •Às fls. 27, e-mail encaminhado pelo agente fiscal ao Engenheiro Malcon solicitando Laudo produzido

pelo Instituto de Criminalística e Laudo do Engenheiro Maurício Capovilla. oÀs fls.29 a 33, Laudo Pericial 234.420/2015 do Instituto de Criminalística do qual destacamos: O Laudo tem por finalidade a descrição de tudo o que foi observado pela relatora acionada logo após os

fatos. Foi agendada segunda perícia comparecendo o Engenheiro Francisco Melo para complementação dos

exames cujo laudo será expedido com protocolo 21077/15. Foi agendada nova visita pra o dia 14/05/2015. Foram entregues os documentos: Projeto aprovado, contrato para execução da mão de obra e contrato

de fornecimento do escoramento especial e formas da laje e materiais estruturais. O Engenheiro Malcon Vivanco de Campos, engenheiro civil, responsável técnico da empresa Funchal

Construções Ltda EPP informou que: •Foi contratada a empresa TLMIX Construções Industrializadas Ltda. para execução de pré-moldados e

foi responsável pela colocação das lajes e consoles. •Haviam 2 funcionários da TLMIX em cima da laje, finalizando a concretagem, e logo após houve

desprendimento de consoles de apoio e desabamento, algum tempo após a concretagem. Nos exames preliminares constatou-se concreto fresco sobre laje pré moldada. oÀs fls. 34 a 152 Laudo de Perícia Técnica elaborado pela Vr Engenharia de Avaliações e Perícias Ltda,

representado pelo seu sócio-gerente e responsável técnico Maurício José Capovilla que conclui que “deve-se atribuir a causa do acidente à falha de execução durante a aplicação do produto químico de adesão das peças de apoio das vigas, ou seja, não foi aplicado o produto em quantidade suficiente e indicada para a união efetiva das barras de aço dos consoles nos pilares da estrutura.

oIntegram o laudo os seguintes documento: Às fls 34 a 79, Laudo Técnico. Às fls 80 e 81, ART de nº 92221220150670811 registrada pelo Engenheiro Civil Maurício José

Capovilla, para a atividade técnica de elaboração perícia obra/serviço não relacionado (prestação de serviços de perícia de engenharia).

Às fls.83 a 100, Memória de Calculo da Vigas. Às fls. 102 e 103, cópia de projeto de formas em papel com timbre da TLMIX. Às fls. 104 a 111, cópia do Contrato de fornecimento de mão de obra e de materiais nº 35/14, firmado

entre a Residencial Premium Empreendimentos S.A (contratante) e a TLMIX Construções Industrializadas Ltda., tendo por objeto o fornecimento e instalação de sapatas pré-fabricadas em concreto para a obra Premium Residence situada na Rua das Primaveras, 1000- Indaiatuba-São Paulo.

Às fls. 112 a 118, cópia do Contrato de Fornecimento de mão de obra e de materiais – nº 34/14 firmado entre a Residencial Premium Empreendimentos S.A (contratante) e a TLMix Construções Industrializadas Ltda, tendo por objeto o fornecimento e montagem de estruturas Pré-fabricadas em concreto e lajes alveolares para a obra Premium Residence situada na Rua das Primaveras, 1000- Indaiatuba-São Paulo.

Às fls. 119 e 120, Cópia da ART de nº 92221220141380310, registrada pelo Engenheiro Civil Leandro José Lopes Zabeu da empresa Gama Z Engenharia Ltda, contratada pela TLMIX Construções Industrializadas Ltda., referente a atividade técnica de elaboração de projeto estrutura pré-fabricada (incluso projeto de fabricação de estrutura pré-fabricada, referente ao empreendimento Premium Residence, sito na Rua das Primaveras, 100; inclui projeto de fabricação de estrutura pré-fabricada de vigas, pilares, lajes e sapatas pré-fabricadas; não incluso projeto estrutural da torre e estrutura moldada in loco.

Às fls. 121 a 123, Certificados de Conformidade emitido pela ABS Quality Evaluations, para a empresa Funchal Construções Ltda.

Às fls. 124, Alvará nº 888/2012 emitido pela Prefeitura Municipal de Indaiatuba; Às fls. 126, Notas Fiscais de compra de concreto emitida pela Extramix Concreto Ltda.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Às fls. 131, controle de entrega do concreto usinado no dia do acidente. Às fls, 125, 133 e 134, Licença de Operação e renovação emitida pela CETESB para a empresa

Extrabase – extração , comércio e transporte Ltda. Às fls. 135, Termo de Responsabilidade sobre segurança do trabalho – Treinamento sobre Segurança

do Trabalho de Jorge Kleber da Costa Souza da empresa W.M. Piso. Às fls. 136, cópia da Ficha de Empregado do Pedreiro Jorge Kleber da Costa Souza . Às fls. 137, cópia do Atestado de Saúde Ocupacional do Pedreiro Jorge Kleber da Costa Souza. Às fls. 138 e 139, cópia do Certificado conferido a Jorge Kleber da Costa Souza pela participação com

aproveitamento no treinamento de Trabalhos em Altura e Segurança no Trabalho-Construção Civil - NR.Danilo Menossi , que 18.

Às fls. 140, cópia de Entrega de e Equipamentos de Proteção Individual – E.P.I. ao funcionário Jorge Kleber da Costa Souza.

Às fls. 141, cópia da CTPS do Pedreiro Jorge Kleber da Costa Souza, contratado pela WM Pisos Industriais Comércio e Serviços Ltda.

Às fls. 143 e 144, cópia da Ordem de Serviço do funcionário Jorge Kleber da Costa Souza ocupante do cargo Pedreiro I.

Às fls. 145 e 148, cópia da ART de nº 92221220150649968, registrada pelo Engenheiro de Produção – Agroindústria Marcelo Tadeu Copini Moura, da empresa TLMix Construções Industrializadas Ltda , contratada pela empresa Residencial Premium Empreendimentos S.A., para a atividade técnica de execução execução estrutura pré-moldada (execução, fabricação e montagem de estrutura pré-moldada de concreto (pilares, vigas e lajes alveolares) para a obra: Premium Residence em Indaiatuba-SP.

Às fls. 149 e 150, cópia da ART de nº 92221220141412873, registrada pelo Técnico em Edificações e Engenheiro Civil Malcon Vivanco de Campos da empresa Funchal Construções Ltda -EPP, contratada pela empresa Residencial Premium Empreendimentos S.A., para a atividade técnica de Coordenação execução edificação residencial (coordenação de obra residencial de 5 edifícios residenciais em estrutura mista (estrutura de concreto armado, alvenaria estrutural,, fabricação e montagem de estrutura pré-moldada de concreto (pilares, vigas e lajes alveolares)

Às fls. 151, Ficha de moldagem de corpo de prova. Às fls. 152, Ficha de verificação de serviço.

Legislação pertinente ao caso:

Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966

“Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”

“Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;b) julgar as infrações do Código de Ética;c) aplicar as penalidades e multas previstas;...”

“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;

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d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”

“Art. 6º- Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais:b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas executoras de obras e serviços sem sua real participação nos trabalhos delas;d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em atividade;e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8º desta Lei.”

“Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.”

“Art. 71 - As penalidades aplicáveis por infração da presente Lei são as seguintes, de acordo com a gravidade da falta:a) advertência reservada; b) censura pública;c) multa; d) suspensão temporária do exercício profissional; e) cancelamento definitivo do registro.Parágrafo único - As penalidades para cada grupo profissional serão impostas pelas respectivas Câmaras Especializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais”

“Art. 72 - As penas de advertência reservada e de censura pública são aplicáveis aos profissionais que deixarem de cumprir disposições do Código de Ética, tendo em vista a gravidade da falta e os casos de reincidência, a critério das respectivas Câmaras Especializadas.”

“Art. 73 - As multas são estipuladas em função do maior valor de referência fixada pelo Poder Executivo e terão os seguintes valores, desprezadas as frações de um cruzeiro:a) de um a três décimos do valor de referência, aos infratores dos arts. 17 e 58 e das disposições para as quais não haja indicação expressa de penalidade;b) de três a seis décimos do valor de referência, às pessoas físicas, por infração da alínea "b" do Art. 6º, dos arts. 13, 14 e 55 ou do parágrafo único do Art. 64;c) de meio a um valor de referência, às pessoas jurídicas, por infração dos arts. 13, 14, 59 e 60 e parágrafo único do Art. 64;d) de meio a um valor de referência, às pessoas físicas, por infração das alíneas "a", "c" e "d" do Art. 6º;e) de meio a três valores de referência, às pessoas jurídicas, por infração do Art. 6º (1).”

Resolução Confea nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004

“Art. 2º Os procedimentos para instauração do processo têm início no Crea em cuja jurisdição for verificada

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a infração, por meio dos seguintes instrumentos:...IV – iniciativa do Crea, quando constatados, por qualquer meio à sua disposição, indícios de infração à legislação profissional.

Parágrafo único. No caso dos indícios citados no inciso IV, o Crea deve verificá-los por meio de fiscalização ao local de ocorrência da pressuposta infração.”

“Art. 5º O relatório de fiscalização deve conter, pelo menos, as seguintes informações:

I – data de emissão, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;II – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica fiscalizada, incluindo, se possível, CPF ou CNPJ;III - identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre o nome e endereço do executor, descrição detalhada da atividade desenvolvida e dados necessários para sua caracterização, tais como fase, natureza e quantificação;IV – nome completo, título profissional e número de registro no Crea do responsável técnico, quando for o caso;V – identificação das Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs relativas às atividades desenvolvidas, se houver;VI – informações acerca da participação efetiva do responsável técnico na execução da obra, serviço ou empreendimento, quando for o caso;VII - descrição minuciosa dos fatos que configurem infração à legislação profissional; eVIII – identificação do responsável pelas informações, incluindo nome completo e função exercida na obra, serviço ou empreendimento, se for o caso.

Parágrafo único. O agente fiscal deve recorrer ao banco de dados do Crea para complementar as informações do relatório de fiscalização.”

“Art. 6º Sempre que possível, à denúncia ou ao relatório de fiscalização devem ser anexados documentos que caracterizam a infração e a abrangência da atuação da pessoa física ou jurídica na obra, serviço ou empreendimento, a saber:I – cópia do contrato social da pessoa jurídica e de suas alterações;II – cópia do contrato de prestação do serviço;III – cópia dos projetos, laudos e outros documentos relacionados à obra, ao serviço ou ao empreendimento fiscalizado;IV – fotografias da obra, serviço ou empreendimento;V – laudo técnico pericial;VI - declaração do contratante ou de testemunhas; ouVII – informação sobre a situação cadastral do responsável técnico, emitido pelo Crea.”

“Art. 9º Compete ao agente fiscal a lavratura do auto de infração, indicando a capitulação da infração e da penalidade....§ 2º Em caso de dúvida na análise da situação apresentada, o relatório de fiscalização deverá ser submetido à câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida que determinará, se cabível, a lavratura do auto de infração e a capitulação da infração e da penalidade....”

Lei Federal nº 6.496, de 07 de dezembro de 1977

“Art. 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de

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Responsabilidade Técnica" (ART).”

“Art. 2º - A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia.”

Resolução Confea nº 1.025, de 30 de outubro de 2009.

“Art. 25. A nulidade da ART ocorrerá quando:I – for verificada lacuna no preenchimento, erro ou inexatidão insanáveis de qualquer dado da ART;II – for verificada incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as atribuições profissionais do responsável técnico à época do registro da ART;III – for verificado que o profissional emprestou seu nome a pessoas físicas ou jurídicas sem sua real participação nas atividades técnicas descritas na ART, após decisão transitada em julgado;IV – for caracterizada outra forma de exercício ilegal da profissão;V – for caracterizada a apropriação de atividade técnica desenvolvida por outro profissional habilitado; ouVI – for indeferido o requerimento de regularização da obra ou serviço a ela relacionado.”

“Art. 26. A câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida decidirá acerca do processo administrativo de anulação da ART.§ 1º No caso da constatação de lacuna no preenchimento, erro ou inexatidão dos dados da ART, preliminarmente o Crea notificará o profissional e a pessoa jurídica contratada para proceder às correções necessárias no prazo de dez dias corridos, contados da data do recebimento da notificação.§ 2º No caso em que a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.§ 3º O Crea deverá comunicar ao profissional, à pessoa jurídica contratada e ao contratante os motivos que levaram à anulação da ART.”

“Art. 53. A CAT é válida em todo o território nacional.§ 1º A CAT perderá a validade no caso de modificação dos dados técnicos qualitativos e quantitativos nela contidos, bem como de alteração da situação do registro da ART.”

Manual de Procedimentos Operacionais da Resolução n° 1.025, de 30 de outubro de 2009, Anexo da Decisão Normativa nº 85/11

Capítulo I – Da Anotação de Responsabilidade Técnica

“As ARTs registradas serão anuladas pelo Crea quando: for verificada lacuna no preenchimento, erro ou inexatidão insanáveis de qualquer dado da ART; for verificada incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as atribuições profissionais do responsável técnico à época do registro da ART; for verificado que o profissional emprestou seu nome a pessoas físicas ou jurídicas sem sua real participação nas atividades técnicas descritas na ART, após decisão transitada em julgado; for caracterizada outra forma de exercício ilegal da profissão; for caracterizada a apropriação de atividade técnica desenvolvida por outro profissional habilitado; ou for indeferido o requerimento de regularização da obra ou serviço a ela relacionado.11.2. Verificado um dos casos supramencionados, o Crea deve instaurar processo administrativo para anulação de ART e da CAT a ela correspondente e encaminhá-lo à câmara especializada competente para análise e julgamento.11.2.1. No caso de lacuna no preenchimento, erro ou inexatidão dos dados da ART, preliminarmente o Crea notificará o profissional e a empresa contratada para proceder às correções necessárias no prazo de dez dias corridos, contados da data do recebimento da notificação.11.2.2. No caso em que seja caracterizada a apropriação de atividade técnica desenvolvida por outro

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profissional habilitado, o processo administrativo deve também abordar a infração ao Código de Ética.11.2.3. No caso em que seja verificado indício de exercício ilegal da profissão, o processo administrativo deve também abordar a infração à Lei n° 5.194, de 1966, conforme o caso: incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as atribuições profissionais do responsável técnico à época do registro da ART – infração ao art. 6º, alínea “b”, da Lei n° 5.194, de 1966; o profissional emprestou seu nome a pessoas físicas ou jurídicas sem sua real participação nas atividades técnicas descritas na ART – infração ao art. 6º, alínea “c”, da Lei n° 5.194, de 1966; outra forma de exercício ilegal da profissão – infração ao art. 6º, alínea “a”, “d” ou “e”, conforme o caso.11.3. Julgado procedente o processo administrativo para anulação da ART, a câmara especializada competente deve verificar a pertinência de instauração de processo ético.Se caracterizado indício de falta ética, a câmara especializada deverá encaminhar o processo à comissão de ética para apuração e tramitação conforme resolução específica.11.4. A anulação ou não da ART e da CAT a ela correspondente ocorrerá após decisão transitada em julgado do processo administrativo.11.5. O Crea deverá comunicar ao profissional, à empresa contratada e ao contratante a anulação da ART.11.6. Não caberá restituição do valor da ART anulada.”

Lei Federal nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999

“Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;V - decidam recursos administrativos;VI - decorram de reexame de ofício;VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.§ 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato....”

Anexo da Resolução nº 1.004, de 27 de junho de 2003 - Regulamento para a Condução do Processo Ético Disciplinar

“Art. 1º Este regulamento estabelece procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos administrativos e aplicação das penalidades relacionadas à apuração de infração ao Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, adotado pela Resolução nº 1.002, de 26 de novembro de 2002.”

“Art. 2º A apuração e condução de processo de infração ao Código de Ética Profissional obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”

“Art. 8º Caberá à câmara especializada da modalidade do denunciado proceder a análise preliminar da denúncia, no prazo máximo de trinta dias, encaminhando cópia ao denunciado, para conhecimento e informando-lhe da remessa do processo à Comissão de Ética Profissional.”

“Art. 9º Caberá à Comissão de Ética Profissional proceder instrução do processo no prazo máximo de noventa dias, contados da data da sua instauração.”

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Resolução Confea nº 1.002 , de 26 de novembro de 2002

“Art. 2º O Código de Ética Profissional, adotado através desta Resolução, para os efeitos dos arts. 27, alínea "n", 34, alínea "d", 45, 46, alínea "b", 71 e 72, da Lei nº 5.194, de 1966, obriga a todos os profissionais da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, em todas as suas modalidades e níveis de formação.”

Código de ética profissional da engenharia, da arquitetura, da agronomia, da geologia, da geografia e da meteorologia adotado pela Resolução Confea nº 1.002 , de 26 de novembro de 2002

“4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS.Art. 8º A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos aos quais o profissional deve pautar sua conduta:Do objetivo da profissão:I - A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de exercê-la, tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico do ser humano, de seu ambiente e de seus valores;

Da natureza da profissão:II – A profissão é bem cultural da humanidade construído permanentemente pelos conhecimentos técnicos e científicos e pela criação artística, manifestando-se pela prática tecnológica, colocado a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem;

Da honradez da profissão:III - A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta honesta, digna e cidadã;

Da eficácia profissional:IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos;

Do relacionamento profissional:V - A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo e com espírito progressista dos profissionais para com os gestores, ordenadores, destinatários, beneficiários e colaboradores de seus serviços, com igualdade de tratamento entre os profissionais e com lealdade na competição;

Da intervenção profissional sobre o meio:VI - A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas, de seus bens e de seus valores;

Da liberdade e segurança profissionais:VII - A profissão é de livre exercício aos qualificados, sendo a segurança de sua prática de interesse coletivo.”

“5. DOS DEVERES.Art. 9º No exercício da profissão são deveres do profissional:I – ante o ser humano e seus valores:a) oferecer seu saber para o bem da humanidade;b) harmonizar os interesses pessoais aos coletivos;c) contribuir para a preservação da incolumidade pública;d) divulgar os conhecimentos científicos, artísticos e tecnológicos inerentes à profissão;II – ante à profissão:

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a) identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;b) conservar e desenvolver a cultura da profissão;c) preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;d) desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas atribuições e de sua capacidade pessoal de realização;e) empenhar-se junto aos organismos profissionais no sentido da consolidação da cidadania e da solidariedade profissional e da coibição das transgressões éticas.III - nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:a) dispensar tratamento justo a terceiros, observando o princípio da eqüidade;b) resguardar o sigilo profissional quando do interesse de seu cliente ou empregador, salvo em havendo a obrigação legal da divulgação ou da informação;c) fornecer informação certa, precisa e objetiva em publicidade e propaganda pessoal;d) atuar com imparcialidade e impessoalidade em atos arbitrais e periciais;e) considerar o direito de escolha do destinatário dos serviços, ofertando-lhe, sempre que possível, alternativas viáveis e adequadas às demandas em suas propostas;f) alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos às prescrições técnicas e as conseqüências presumíveis de sua inobservância,g) adequar sua forma de expressão técnica às necessidades do cliente e às normas vigentes aplicáveis;IV - nas relações com os demais profissionais:a) Atuar com lealdade no mercado de trabalho, observando o princípio da igualdade de condições;b) manter-se informado sobre as normas que regulamentam o exercício da profissão;c) preservar e defender os direitos profissionais;V – Ante ao meio:a) orientar o exercício das atividades profissionais pelos preceitos do desenvolvimento sustentável;b) atender, quando da elaboração de projetos, execução de obras ou criação de novos produtos, aos princípios e recomendações de conservação de energia e de minimização dos impactos ambientais;c) considerar em todos os planos, projetos e serviços as diretrizes e disposições concernentes à preservação e ao desenvolvimento dos patrimônios sócio-cultural e ambiental.”

“6. DAS CONDUTAS VEDADAS.Art. 10. No exercício da profissão, são condutas vedadas ao profissional:I - ante ao ser humano e a seus valores:a) descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres do ofício;b) usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente de função de forma abusiva, para fins discriminatórios ou para auferir vantagens pessoais.c) Prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano às pessoas ou a seus bens patrimoniais;II – ante à profissão:a) aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os quais não tenha efetiva qualificação;b) utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de exclusividade de direito profissional;c) omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida a ética profissional;III - nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:a) formular proposta de salários inferiores ao mínimo profissional legal;b) apresentar proposta de honorários com valores vis ou extorsivos ou desrespeitando tabelas de honorários mínimos aplicáveis;c) usar de artifícios ou expedientes enganosos para a obtenção de vantagens indevidas, ganhos marginais ou conquista de contratos;d) usar de artifícios ou expedientes enganosos que impeçam o legítimo acesso dos colaboradores às devidas promoções ou ao desenvolvimento profissional;e) descuidar com as medidas de segurança e saúde do trabalho sob sua coordenação;f) suspender serviços contratados, de forma injustificada e sem prévia comunicação;g) impor ritmo de trabalho excessivo ou, exercer pressão psicológica ou assédio moral sobre os colaboradores;

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IV - nas relações com os demais profissionais:a) intervir em trabalho de outro profissional sem a devida autorização de seu titular, salvo no exercício do dever legal;b) referir-se preconceituosamente a outro profissional ou profissão;c) agir discriminatoriamente em detrimento de outro profissional ou profissão;d) atentar contra a liberdade do exercício da profissão ou contra os direitos de outro profissional;V – ante ao meio:a) prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano ao ambiente natural, à saúde humana ou ao patrimônio cultural.”

“8. DA INFRAÇÃO ÉTICAArt. 13. Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente contra os princípios éticos, descumpra os deveres do ofício, pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem.Art. 14. A tipificação da infração ética para efeito de processo disciplinar será estabelecida, a partir das disposições deste Código de Ética Profissional, na forma que a lei determinar.”

Parecer:

Considerando que às fl.149/150 foi anexada a ART de nº 9222122014412873, onde identifica a empresa Funchal Construções Ltda. – EPP, como contratada pela coordenação de execução da obra sinistrada e tem como seu responsável técnico o Engenheiro Civil Malcon Vivanco de Campos;

Considerando que as fl.145/146 foi anexado a ART de nº 92221220150649968, onde identifica a empresa TLMIX Construções Industriais Ltda., como contratada pela execução, fabricação e montagem de estrutura pré-moldada de concreto (pilares, vigas e lajes alveolares) da obra sinistrada e tem como seu responsável o Engenheiro de Produção – Agroindústria Marcelo Tadeu Copini Moura; Considerando o Laudo de Perícia Técnica juntado às fl.34 a 78, elaborado pela Vr. Engenharia de Avaliações e Perícias Ltda., ART de fl.80, tendo como responsável técnico Engenheiro Civil Maurício José Capovilla, onde conclui que, “deve-se atribuir a causa do acidente à falha de execução durante a aplicação do produto químico de adesão das peças de apoio das vigas, ou seja, não foi aplicado o produto em quantidade e indicada para a união efetiva das barras de aço dos consoles nos pilares da estrutura pré-existentes” (serviços estes executados pela empresa TLMIX Construções Industriais Ltda.);

VOTO:À vista do exposto, somos de parecer e voto, que com cópia deste processo, devera ser aberto processo de “Apuração de Falta Ética Disciplinar”, tendo como interessado o Engenheiro Civil Malcon Vivanco de Campos, Reg. CREA nº5060851930, como incurso no artigo 8º, inciso IV da Resolução nº1002/2002 do Confea, no que diz respeito à eficácia profissional. Considerando que na ART de fl.145/146, que o profissional Engenheiro de Produção – Agroindústria Marcelo Tadeu Copini Moura, é responsável pela execução, fabricação e montagem de estrutura pré-moldada de concreto (pilares, vigas e lajes alveolares) da estrutura sinistrada na obra em questão e sua especialidade esta afeta a CEEMM, devera também o presente processo ser encaminhado a aquela Câmara, no sentido da verificação de exorbitância de Atribuições por parte do profissional e outras providências que julgar cabíveis quanto a sua responsabilidade junto à obra sinistrada.

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IX . XXII - INFRAÇÃO AO § ÚNICO DO ARTIGO 64 DA LEI 5.194/66 - CANCELAMENTO DO ANI

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SF-1437/2016 GOUFER - ENGENHARIA, PROJETOS E CONSTRUÇÕES LTDA.

Histórico

O presente processo trata da autuação da GOUFER - Engenharia, Projetos e Construções Ltda., por infração ao § único do artigo 64 da Lei nº 5.194/66, lavrada em 12/05/2016.

A empresa esteve registrada no período de 01/09/1981 a 01/12/1993, quando foi inativada por infringir o artigo 64 da Lei nº 5.194/66, conforme consta no Resumo de Empresa impresso e juntado às fls. 02.

Às fls. 03 consta a impressão da Ficha Cadastral Simplificada da JUCESP, onde consta o Objeto Social: “Serviços de escritórios de arquitetura, engenharia, urbanismo e de paisagismo – exclusive serviços da construção”.

Em 29/09/2015 é emitida notificação para a interessada requerer a reabilitação de seu registro no Crea-SP, a qual foi recebida na mesma data (fls. 04).

Às fls. 05 é juntada mensagem eletrônica enviada da fiscalização alertando a empresa para o não atendimento à notificação emitida.

Às fls. 08 é juntado Relatório de Empresa, no qual consta as principais atividades desenvolvidas: Serviços de engenharia.

Considerando que não houve atendimento à notificação, em 02/06/2016 é lavrado o Auto de Infração nº 16025/2016, cuja cópia está juntada às fls. 09, recebido em 21/06/2016 (fls. 09-verso).

No Auto de Infração está consignado que: “Assim, em face do que consta no processo Nº 1437/2016, apuramos que a empresa GOUFER - Engenharia, Projetos e Construções Ltda., com endereço na(o) Avenida DOUTOR JANUÁRIO MIRAGLIA, nº 2004 – bairro VILA ABERNESSIA, cep 12460-000 – Campos do Jordão/SP e com CNPJ nº 43.726.926/0001-71, embora estando com seu registro nº 254575 cancelado perante este Conselho desde 01/12/1993, apesar de notificada, vem exercendo atividades privativas dos profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/CREA”.

Às fls. 12 é juntada a ficha Resumo de Empresa, impressa em 21/07/2016, pela qual se verifica que a situação da empresa permanecia irregular.

Em 26/07/2016, considerando que não houve apresentação de defesa, nem pagamento da multa imposta, nem regularização da situação, o processo é encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Civil análise e emissão de parecer fundamentado, à revelia do autuado, acerca da

procedência ou não do aludido Auto, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento, de conformidade com o disposto nos artigos 16 e 20 da Resolução nº 1.008/04, do Confea (fls. 14).

Parecer

EUZÉBIO BELI228

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI TAUBATÉ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

Considerando o que dispõe a Lei nº 5.194/66 e a Resolução nº 1.008/04, do Confea;

Considerando a falha na descrição das atividades desenvolvidas na redação do Auto de Infração,

Voto

1 - Pelo cancelamento do Auto de Infração nº 16025/2016, lavrado em nome da empresa GOUFER - Engenharia, Projetos e Construções Ltda.;

2 - Pela lavratura de novo auto de infração, caso permaneça a situação irregular relatada no presente processo.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

IX . XXIII - INFRAÇÃO AO ARTIGO 67 DA LEI 5.194/66 - CANCELAMENTO DO ANI E/OU ARQUIVAMENTO

SF-2632/2016 SANTANA TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO LTDA.

Histórico

Trata-se da autuação da empresa Santana Terraplenagem e Pavimentação Ltda., por Infração ao artigo 67 da Lei 5.194/66, lavrada em 21/10/2016.

A interessada possui registro ativo neste Conselho desde 05/04/2000 e, estando em débito com as anuidades de 2011 até 2016 (fls. 03 e 06), é notificada a apresentar cópia de Certidão de Registro e Quitação junto ao CREA-SP (fls. 05). A notificação foi recebida em 05/10/2016 (fls. 04).

O objetivo social cadastrado é “Edificações e prestação de serviços de Agrimensura, topografia, terraplenagem, pavimentação e drenagem, podendo no entanto ampliar seu ramo de atividades” (fls. 03 e 06).

Em 21/10/2016, considerando que não houve atendimento à notificação, é lavrado o Auto de Infração nº 34375/2016 (fls. 07), o qual foi recebido em 28/10/2016 (fls. 09).

No citado Auto ficou consignado: “Assim, em face do que consta no processo SF-2632/2016, apuramos que a empresa Santana Terraplenagem e Pavimentação Ltda., com CNPJ nº 01.226.985/0001-30, apesar de notificada, vem exercendo suas atividades com anuidades em atraso”.

Em 21/11/2016, considerando a ausência de defesa contra ao Auto de Infração, o processo é encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para análise e emissão de parecer fundamentado, à revelia do autuado, acerca da procedência ou não do aludido Auto, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento, de conformidade com o disposto nos artigos 16 e 20 da Resolução nº 1008/04, do Confea (fls. 27).

Parecer

Considerando o que dispõem a Lei nº 5.194/66 e a Resolução nº 1.008/04, do Confea;

Considerando a redação do Auto de Infração, sem a consignação correta das atividades desenvolvidas;

Voto

1.Pelo cancelamento do Auto de Infração nº 34375/2016, em face da falha ocorrida na identificação da irregularidade;

2.Pela abertura de novo processo de ordem “SF” com elementos do presente, com a emissão de novo auto de infração adequadamente redigido.

EUZÉBIO BELI229

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI CAMPINAS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017Julgamento de Processos

IX . XXIV - INFRAÇÃO AO ARTIGO 64 DA LEI 5.194/66 - MANUTENÇÃO DO ANI

SF-1396/2014 E.D.I. ASSESSORIA, CONSULTORIA E SERVIÇOS TÉCNICOS S/S LTDA

Histórico

O presente processo trata da análise e manifestação quanto a manutenção ou não do Auto de Infração no. 1656/2016 em conformidade ao disposto nos artigos 15 e 16 da Resolução no. 1008, de 9 de dezembro de 20004, do Confea.ParecerConsiderando que a Empresa E.D.I. Assessoria, Cons. e Serv. Técnicos S/S Ltda teve seu registro cancelado em 30/06/2009, por infração ao artigo 64 da Lei Federal 5.194/66.

Considerando que a empresa encontra-se em atividade desenvolvendo atividade técnica sem regularização de suas atividades apesar de notificada.

Considerando que o sócio da empresa Eng. Civil José Maria de Castro Ferreira CREASP 060040420-4 apresentou defesa manifestando-se como responsável técnico pela empresa alegando que a empresa não possui funcionários e todos os trabalhos técnicos realizados em nome da empresa foram elaborados e desenvolvidos por ele tendo sido emitidas e recolhidas as respectivas ARTs. VotoEm que pese as alegações do Eng. Civil José Maria de Castro Ferreira sua empresa não está com o registro regularizado junto ao Conselho e não atendeu à notificação para fazê-lo, portanto voto pela manutenção do Auto de Infração e Notificação no. 1656/2016, de acordo com o disposto na Lei 5194/66 e artigo 20 da Resolução 1008/04 do CONFEA.

AVILSON FERREIRA DE ALMEIDA230

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO CARLOS