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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO ATA N.°4 REUNIÃO ORDINÁRIA —17 FEVEREIRO 2017

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO · próxima segunda-feira, o Centro de Empresas Inovadoras de Castelo Branco (CEI) vai acolher. É importante que a Câmara Municipal, enquanto

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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

ATA N.°4

REUNIÃO ORDINÁRIA —17 FEVEREIRO 2017

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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Aos dezassete dias do mês de fevereiro de dois mil e dezassete, no Salâo Nobre dos Paços do

Município, a Câmara Municipal reuniu publicamente por convocatória ordinária, sob a Presidência do

Excelentíssimo Senhor Presidente Dr. Luis Manuel dos Santos Correia, estando presentes o Senhor Vice-

Presidente Arnaldo Jorge Pacheco Brás e os Senhores Vereadores, Dra. Maria José Barata Baptista, Eng.

João Nuno Marques Carvalhinho, Dr. Fernando Manuel Raposo, Dra. Maria Teresa Rodrigues Martins, Dr.

Jorge Manuel Carrega Pio, Eng. Paulo Alexandre Malins Moradias e Eng. João Paulo Malins Infante

Pereira Benquerença.

A reunião foi secretariada pelo Senhor Diretor do Departamento de Administração Geral, Dr. Francisco

José Alveirinho Correia.

ABERTURA DE REUNIÃO

Pelo Senhor Presidente foi a reunião declarada aberta eram 9 horas, passando a Câmara Municipal a

tratar os assuntos constantes da ordem de trabalhos.

— PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

O Senhor Presidente deu início ao período antes da ordem do dia concedendo a palavra aos Senhores

Vereadores que a solicitaram.

Tomou a palavra o Senhor Vereador Eng. Paulo Moradias: “Muito bom dia Senhor Presidente,

Senhores Vereadores, comunicação social e estimado público — já tivemos a casa cheia, mas agora

estamos como de costume. Eu trago hoje um conjunto de assuntos para conhecimento do Senhor Presidente.

Situações de que, tenho a certeza, o Senhor Presidente tomará a melhor conta e que em breve serão

resolvidas. Um tem a ver com alguns contactos que eu recebi por parte de pais de alunos da escola que

funciona ao lado do Centro de Saúde de Santiago, em relação a um conjunto de assuntos que seria

importante resolver, nomeadamente algumas intervenções em relação à sua manutenção—o edifício já tem

alguns anos, carece de alguma intervenção —e, também em relação à colocação de auxiliares administrativos

na própria escola — que acaba por influenciar outras situações, como a própria limpeza da escola.”

O Senhor Presidente perguntou: “Auxiliares administrativos?”

O Senhor Vereador Eng. Paulo Moradias prosseguiu: ‘Senhor Presidente, se não for esse o termo

correto, corrija-me se faz favor.

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O Senhor Vereador João Carvalhinho esclareceu: ?rovavelmente, assistentes operacionais,

Senhor Vereador.”

O Senhor Vereador Eng. Paulo Moradias retomou a palavra: ‘Exatamente, esses nomes mais

complicados arranjados agora. Mas é isso mesmo, penso que a intenção que eu pretendia transmitir ao

Senhor Presidente está passada. Outra questão tem a ver com dois números de telefone que a Câmara

Municipal faculta para a programação da recolha do que nós chamamos habitualmente ‘os monos’ —

alguns objetos de maiores dimensões e que, seja qual for a razão, eu penso que é um pouco complicado a

realização desse contacto. Não sei se o serviço tem horas ou se tem muita assiduidade e os operadores

desses números de telefone nem sempre conseguem dar vazão ao conjunto de chamadas que recebem —

eu penso que, se for esse o caso, é fácil de resolver, nem que fique um registo das chamadas e depois

elas sejam devolvidas. Mas eu já tive alguns contactos de pessoas que tentam contactar com esses

números de telefone para a programação da recolha desses ‘monos’ — permitam-me que eu continue a

chamar-lhes assim — e o que acontece é que não conseguem. Dizem ter enormes dificuldades em fazer

essa programação e acabam por fazer uma coisa que não é correta, obviamente, que é ir pôr esses

objetos junto aos contentores a horas que não haverá essa recolha. Mas, se calhar, a operacionalidade

desse serviço poderia ser, de alguma forma, corrigido. Fica o reparo se houver alguma correção que

entendam fazer. Finalmente, uma situação que se passa numa rua aqui bem perto. Na Rua Dr. Rafeiro —

além de ter sido contactado por moradores da rua, já tive oportunidade de passar—, há um conjunto de

situações que eu lá presenciei, que penso que não são corretas e que ultrapassam a Câmara Municipal,

que é quem tem legitimidade de as desenvolver, nomeadamente: rampas em locais estranhos1 que não

dão acesso a lugar nenhum, aparentemente colocadas apenas para inviabilizar estacionamentos; traços

continuos amarelos para impedir o estacionamento que também me parece que não foram pintados pela

autarquia devido à qualidade do traço, que será tudo menos uma linha reta. Também me foi comunicado

que esta situação já foi posta à consideração da Câmara Municipal por uma carta entregue em mão, em

novembro do ano passado, que até ao momento não terá tido resposta. Penso que são situações de fácil

análise e resolução, que eu deixada ao Senhor Presidente para que as encaminhe a quem julgar melhor.

Muito obrigado.”

Tomou a palavra o Senhor Vereador Eng. João Benquerença: “Senhor Presidente, muito bom dia.

Senhoras Vereadoras, Senhores Vereadores, digníssima comunicação social, público. Tenho aqui três ou

quatro assuntos que gostada de trazer a esta reunião de Câmara, apesar de que alguns dos assuntos jádeviam ter sido conversados e tratados mas, ‘mais vale tarde que nunca’. A situação da Vainor, eu acho

que preocupa todos os albicastrenses e as últimas notícias que vieram a público são complicadas. Se há

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algum tempo a Valnor era uma empresa que dava lucro, de repente, quando foi privatizada — e não sei se

terá sido a melhor solução — passou a dar prejuízos. Mas, gostaríamos de saber exatamente, quais são os

valores que pretendem cobrar às pessoas no âmbito deste contrato, porque parecem-me ser números

perfeitamente assustadores e, mais do que isso, há uma diferença substancial entre aquilo que têm que

pagar as pessoas do litoral e as pessoas do interior. Portanto, gostada que esses valores fossem ditos

nesta reunião de Cámara. Quero daros meus parabéns ao Senhor Presidente da Câmara, por ter participado

na conferência sobre Almaraz e na qual eu gostada muito de ter participado mas, infelizmente, não me foi

possível, porque estava em trabalho longe de Castelo Branco. Mas, parece-me que Almaraz é um tema

demasiado sério e importante para ficarmos apenas por uma conferência que nem sequer foi muito

divulgada e para a qual os albicastrenses não foram muito motivados a participar. Na minha opinião,

Almaraz merece uma atenção ligeiramente diferente, por isso queria lançar um desafio ao Senhor

Presidente, no sentido de promover em Castelo Branco uma conferência que permita aos albicastrenses

saberem exatamente quais são os perigos que, neste momento, aquela central encerra e o que é que nós

poderemos e deveremos fazer para nos preparar para alguma eventualidade. Outro tema, relativamente à

situação da APAAE — Associação de Proteção e Apoio ao Animal Errante, eu gostava de saber o que é

que está a acontecer aos animais e o que é que se pretende fazer. Houve o problema que houve, mas até

agora não foi trazida a esta reunião de Câmara qualquer solução definitiva, relativamente a este assunto.

Último tema. Tenho ouvido que alguns serviços públicos podem estar para terminar na nossa regiâo. Gostava

de saber se tem alguma informação, se quer dizer alguma coisa acerca deste assunto, Muito obrigado.”

Tomou a palavra o Senhor Vereador Eng. João Carvalhinho: “Muito bom dia Senhor Presidente,

Senhoras Vereadoras, Senhores Vereadores, minhas senhoras e meus senhores, Eu queria aproveitar a

circunstância desta reunião pública do executivo, para fazer aqui o destaque de uma iniciativa que, na

próxima segunda-feira, o Centro de Empresas Inovadoras de Castelo Branco (CEI) vai acolher. Éimportante que a Câmara Municipal, enquanto principal dinamizador desta política de promoção do

empreendedorismo que se vive em Castelo Branco, tenha também esse conhecimento e, portanto, nesta

reunião do executivo, fazer-se esta referência. Estamos a falar de uma conferéncia de grande importância

a que se deu o tema Novas Oportunidades na Transformação Digital. Importante porque a transformação

digital faz parte dos tempos modernos, faz parte da revolução 40 na economia: seja a Indústria 4.0 ou

serviços 4.0, a internet das coisas ou a inteligência dos dados; enfim, um conjunto de novas áreas do

desenvolvimento que estão aí à porta. Muitas estão a acontecer sem o conhecimento da comunidade —

estão ainda no âmbito dos cérebros e dos laboratórios de gente que está a trabalhar nessa matéria — e,

com esta conferência da próxima segunda-feira á tarde, intitulada Novas Oportunidades na Transformação

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Digital, no Centro de Empresas (novadoras de Castelo Branco (CEI), demonstra-se que Castelo Branco

está no radar do empreendedorismo nacional, promovendo em Castelo Branco até agora, pelo menos

nesta matéria e no tempo que vamos, uma conferência absolutamente singular. Vão estar presentes, em

Castelo Branco, um conjunto muito importante e significativo de jovens empreendedores — considerando

jovens até à ‘casa’ dos cinquenta deixando-se de ser a partir dos sessenta — no qual, é importante

salientar, há dois albicastrenses que se destacam hoje no mundo do desenvolvimento tecnológico. ‘Filhos’

de Castelo Branco que singraram e estão a dar muito boa nota da forma como os nossos talentos se

afirmam no exterior. Fe[zmente que esta conferéncia também é feita em parceria com a Proside —

Concepção e Implementação de Soluçôes Informáticas, Lda, uma empresa liderada por um empreendedor

albicastrense, que tem no CEI instalada uma academia. Portanto, há aqui um movimento importante e esta

conferência de Novas Oportunidades na Transformação Digital vai demonstrar que em Castelo Branco há

gente que pensa nestas matérias, há gente que tem trabalhos muito importantes nestas áreas de futuro e,

por isso mesmo, organizar uma conferência trazendo a Castelo Branco outros talentos nacionais — muitos

deles trabalhando, por exemplo, na Microsoft que é provavelmente o icone mais representativo da

economia digital, pelo menos com mais tradição, mas também trabalhando em muitas outras empresas

como diretores executivos ou diretores técnicos — um conjunto de nove personalidades, de facto de grande

valor e que demonstram que no interior e em Castelo Branco se trabalha também nessas áreas, que há

talentos que aqui emergem nessas áreas e, portanto, é motivo de grande satisfação para nós que esta

conferência de transformação digital, a revolução digital que está em curso, seja aqui realizada. E isto não

é realidade virtual, isto é a sého e, na segunda1eira, a comunidade albicastrense vai ter oportunidade de

perceber melhor o que se está a passar na revolução tecnológica, na revolução digital que hoje em dia

atravessa o mundo e, estarmos a ela associados, é para nós motivo de grande satisfação. Bom dia.”

Tomou a palavra o Senhor Presidente: “Não havendo mais nenhuma intervenção, eu gostaria de

começar por dizer o seguinte: é com algum contentamento que vejo que hoje, nestas hastas públicas, se

venderam trés lotes de terreno para construção de edifícios. Não são lotes de terreno de vivendas, são

lotes de terreno de edifícios, o que demonstra que em Castelo Branco, o setor da construção civil e

urbanismo está a começar a ter algum desenvolvimento, diferente daquele da crise que ultrapassámos, Ébom referir isto que se está a passar em Castelo Branco que é muito positivo e que, provavelmente, nós

não vemos em todos os concelhos. Mas, sobretudo, perceber que continua a haver vontade de investir em

Castelo Branco, Esta hasta pública em que o Município pós cinco lotes á venda, na verdade, para avaliará

vontade do mercado, percebeu-se que com a venda de três lotes, o quão positivo isto foi. Segundo tomei

nota das referências e das questões que o Senhor Vereador Eng. Paulo Moradias aqui apresentou, as

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quais encaminharei e tomarei as providências para que se resolvam. No entanto, gostaria de dízer que o

número de assistentes operacionais nas escolas está reposto. Havia falta de dois, na escola Cidade de

Castelo Branco, mas já estão repostos e, neste momento, temos o número que devemos ter de

assistentes operacionais nas escolas, referido na legislação. Quanto às questões do Senhor Vereador

Eng. João Paulo Benquerença, ainda bem que puxou pelo assunto da V&nor, Percebi e fiquei até algo

satisfeito, por os Senhores Vereadores terem sentido a minha falta nestas reuniões de Câmara. Sobre isso

quero dizer o seguinte: faltei, na verdade, nas duas últimas reuniões públicas de Càmara. Não porque

estivesse a descansar ou em casa, mas por ter que tratar de assuntos importantes da Câmara Municipal.

Quero dizer-lhe que faltei na reunião pública de dezembro, precisamente, por ter sido marcada, ao mesmo

tempo, uma reunião da Vainor, com o Senhor Ministro do Ambiente e eu ter sido um dos três presidentes

de câmara da Va!nor destacados para, precisamente, ir expor este problema que estávamos a ter.

Também é público que faltei à reunião pública de janeiro porque fui receber, à Feira de Berlim, o Senhor

Ministro da Agricultura que fez questão de visitar o único stand que representava Portugal e que era

liderado por Castelo Branco. E, ainda bem que puxa o tema da Vainor, por esse assunto me ter levado a

faltar á reunião de dezembro, mas também porque há algum tempo que temos esse problema dos

resíduos. O tarifário que está em causa neste momento, não é o tarifário para os munícipes, é o tarifário

daquela empresa para os municípios. Esta é daquelas coisas que se preparam com tempo e, houve

decisões que foram tomadas há muito tempo que prejudicaram e levaram a esta situação. Nós alertámos,

em devido tempo, que aquilo que estava a ser preparado para os resíduos, não correspondia às melhores

decisões e que, por isso, não concordávamos. A determinada altura pusemos, numa Assembleia

Municipal, a possibilidade de adquirirmos dois porcento da Vainor, para podermos, também, levar o

governo anterior e este que está neste momento nesta legislatura, a poder cumprir com um acordo

parassocíal que a Valnor tem. Desde logo, ai não vimos, da parte de quem devia tomar alguma posição

nesta matéria, não nos permitindo... E até não vou ulizar o termo que tenho vontade mas... No fundo,

empurrando-nos para o não cumprimento do acordo parassocial, o modelo regulatório que foi aprovado,

também nessa altura e que leva precisamente a isto e, depois outra decisão que foi a privatização da EGF

— Empresa Geral do Fomento, SA. Estas situações de colocar residuos no modelo regulatório como o que

foi criado e aprovado na altura pelo governo anterior e a decisão de phvatizar a EGF, leva-nos a estar na

situação em que estamos. Mas, pior que isso, leva-nos a dificultar a intervenção do governo sobre esta

situação. Eu gostava de saber também a opinião dos Senhores Vereadores do PSD, sobre estas matérias,

porque nunca, naquela altura, ouvi qualquer referência sobre a privatização da Vainor. Para ser totalmente

claro, evidentemente que o problema não está, meramente na privatização. A privatização dificulta é a

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intervenção do governo hoje. O problema vem de decisões que também foram tomadas no passado

relativamente àquela empresa. Vem, também, de todo o modelo legislativo que foi criado e que obriga a

que os municípios não possam sair deste sistema multimunicipal, mas permitiu que outros utilizadores do

sistema multimunicïpal da Vainor, como por exemplo a Tratolixo, que, quando precisou, utilizou a Vainor,

pudessem sair da forma que quisessem. E, também, outras perdas de receitas que a empresa leve,

decorrentes das mudanças que foram havendo ao nível da recolha de resíduos. Mas não tenho dúvidas de

uma coisa. Hoje percebemos que as decisões tomadas, não sei porquê, por exemplo com a reestruturação

dos sistemas multimunicipais de água — que felizmente não privatizámos —, teve-se em conta o objetivo da

tarifa para que fosse idêntica ao nível do pais inteiro e aqui apenas se teve um objetivo que foi a

privatização dos resíduos, sem ter em conta a harmonização das tarifas a nível nacional. Este é um

problema com o qual estamos e que temos dificuldade em ultrapassar. Passamos de valores de 31 euros,

em 2016, para cerca de 88 euros, a pagar em 2017. Evidentemente, com a agravante de esta não ser a

tarifa total de 2017; ainda estão a incluir nesses 88 euros uma parte do aumento de 2016 que não foi feita.

Ainda quero dizer que esta tarifa que decorre do modelo regulatório aprovado, cujo valor foi definido pela

entidade reguladora, não satisfaz ainda a EGF que hoje, é privada. Aliás, não sei se vai acontecer ou não

mas, por aquilo que eu fui sabendo, a própria EGF irá colocar em tribunal a Entidade Reguladora dos

Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), porque não concorda com este preço. O que é verdade é que

ficamos entregues a um modelo regulatôrio que não foi o mais favorável para esta situação. Eu diria que

não é positivo para n6s e que ficamos entregues a uma privatização que mais dificulta a intervenção de

um governo porque, qualquer intervenção da parte deste governo, pode pôr em causa as expetativas dos

privados aquando da privatização e, se calhar, para o governo intervir, possivelmente vai ter que proceder

às compensações e às indemnizações junto do privado. Infelizmente tivemos razão antes do tempo;

infelizmente não fomos ouvidos; infelizmente, mais uma vez, na altura, se tomaram decisões que não

vieram em nosso favor. Quanto aos outros assuntos, nós tomámos conta da recolha e do tratamento dos

animais abandonados. Estamos a tratá-los da melhor forma, no mesmo espaço onde estavam, seguindo as

melhores regras de acompanhamento e, assumimos isso já há muito tempo, não temos nenhuma política

de abate, por mais que queiram dizer o contrário. Os animais estão a ser muito bem tratados,

inclusivamente, com o envolvimento de voluntários que também querem integrar este projeto. Quanto aos

serviços públicos ainda não sei de nada, Sei a que se refere e tentarei, brevemente, perceber essa

questão, Evidentemente que não concordaremos, nem apoiaremos ou ficaremos calados se isso vier a

acontecer. Posso-lhe dizer, desde já, que essa é uma daquelas coisas em que seremos intransigentes e cá

estaremos para falar. Iremos agir antes que aconleça; já estamos a ‘agir antes’. Agora, o que lhe posso

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dizer é que isso do ‘agir antes’, já houve outras alturas em que precisávamos que os Senhores Vereadores

também ‘agissem antes, nomeadamente no caso da Vainor. E Aimaraz. Eu tenho pena que não tenha estado

na conferência de Almaraz porque, se tivesse estado, iria perceber algumas das posições que eu tomei e

alguns esclarecimentos e, provavelmente, não colocaria aqui esta questão. Há muito tempo que nós temos

consciência da questão de Almaraz, temos percebido aquilo que tem sido preparado e temos confiança nas

instituições que têm responsabilidades nesta matéria, nomeadamente a Proteção Civil, que tem tomado as

medidas para estarmos minimamente preparados para esta situação, se alguma vez estaremos preparados

para um eventual problema como Almaraz. Eu depois explicar-lhe-ei um pouco aquilo que transmiti na

conferência no Instituto Politécnico e muito daquilo que tem sido a visão relativa a esta matéria.”

Tomou a palavra o Senhor Vereador Eng. João Benquerença: ‘Senhor Presidente, em relação à

questão da tia/nor, parece-me que tudo o que foi escrito e dito nestes últimos dias, tem sido muito técnico

e muito confuso para as pessoas que, lá fora, nos ouvem e nos veem e, especialmente as que nos leem.

Mas há questões que para nós são básicas: todas estas tarifas vão ter que ser pagas pelo utilizador!

Todos estes custos que vão ser imputados aos SMAS, relativamente ao milhão de euros que se fala na

comunicação social,...”

O Senhor Presidente acentuou: “Mais de um milhão de euros!”

O Senhor Vereador Eng. João Benquerença prosseguiu: “... Mais de um milhão de euros, vai ser

transferido paras as pessoas! Tal como disse há pouco, este é um tarifário não dos munícipes, mas dos

municipios — nós sabemos que é dos municipios, mas ele vai ter que ser transferido para as pessoas, na

nossa opinião e, quem me dera a mim estar enganado. Mas, está o Senhor Presidente em condições de

dizer que não’, que eu estou enganado e que este mais de um milhão de euros, a Câmara Municipal e os

serviços municipais, vão absorvê-los’?’

Tomou a palavra o Senhor Presidente: “Já agora gostava de fazer uma pergunta ao Senhor

Vereador: qual é a sua posição? Acha que deve repercutir-se nos munícipes, ou não? Uma vez que tem

tomado posição em outras situações idénticas, já agora também gostava que tomasse a sua posição!”

O Senhor Vereador Eng. João Benquerença respondeu: “Senhor Presidente, eu tomo a minha posição

com todo o gosto! Eu nunca fugi das minhas posições, nem nunca irei fugir! Obviamente que espero que a

Câmara Municipal suporte este valor! Agora, também sou consciente e tenho a certeza absoluta que, por

impostos diretos ou impostos indiretos, isto vai recair sempre no bolso do cidadão, não há muito a fazer!

Sabendo eu de antemão que isto vai cair nas contas das pessoas, preocupa-me de sobremaneira, porque

este é um aumento no minimo que triplica os custos com os resíduos. Preocupa-me muito!”

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Tomou a palavra o Senhor Presidente: “É verdade, ficamos hoje aqui a saber que os Senhores

Vereadores, na vossa forma de gerir estas questões, é exatamente sempre por aquilo que é mais fácil.

Quando houve um abaixamento dos tarifários da água, os Senhores Vereadores não quiseram saber se

havia lucro ou se havia prejuízo, ou como é que era, mas acharam que se tinha que baixar as tarifas e,

desde logo, tomaram uma posição. Agora temos este aumento nas tarifas dos resíduos e os Senhores

Vereadores acham que, evidentemente, não se pode impor esse tarifário, seja lá o impacto que tiver, não

se pode aumentar o tarifário aos munícipes. Eu costumo dizer que essa não é a nossa forma de gerir as

coisas, nós gostamos de gerir com principios que não esses.”

Tomou a palavra o Senhor Vereador Eng. João Benquerença: “Senhor Presidente, só para terminar

e para que não haja dúvidas, queda dizer-lhe que o mundo não é a preto e branco e que, aquilo que está a

afirmar, também não é totalmente verdade! Porque aquilo que foi dito, relaUvamente ao abaixamento dos

custos da água — como se relembrará, se assim o pretender, obviamente, nós não pedimos, nem

exigimos, nem queríamos que fosse refletido, na fatura das pessoas, a totalidade do valor! Aquilo que

achamos que era de uma total justeza era que, alguma parte desse valor fosse refletido na fatura das

pessoas, porque era possível! Nós também lemos os relatórios de contas dos Serviços Municipalizados e,

a não ser que me digam que aqueles valores não estão corretos — não me passa sequer uma coisa

dessas pela cabeça, continuo a ter a certeza que era possível baixar numa parte os custos da fatura da

água das pessoas. Nesta situação tenho a certeza absoluta que, de uma forma ou de outra, tal como

referi, isto vai refletir-se nas faturas das pessoas! Mas, aquilo que estou a tentar dizer — e não sei se

consigo ser claro — mas talvez assim consiga ser mais claro, é que: tudo aquilo que a Câmara Municipal

conseguir fazer, para impedir que a totalidade, ou uma grande parte deste custo, se reflita na fatura dos

resíduos das pessoas, me parece positivo. Não tem que ser tudo, mas uma parte. Obrigado.”

Tomou a palavra o Senhor Presidente: “Senhor Vereador, eu concluía também agradecendo as suas

palavra. Já percebi os seus princípios. Não vou caraterizá-los porque não me sinto á vontade para fazé-lo,

mas tinha vontade. Nós já há muito tempo que mostrámos que gerimos a coisa pública e, nomeadamente,

os Serviços Municipalizados de Castelo Branco com todo o equilibrio, compatibilizando o interesse dos

munícipes com a sustentabilidade e a boa gestão dos Serviços Municipalizados. Quando diz, “refletir o

abaixamento da tarifa não na totalidade”, esquece também que desde 2009 os Serviços Municipalizados

não atualizam os tarifários de água, saneamento e resíduos. Esquece também que já ai houve um reflexo

relativamente a essa matéria e não precisámos que se baixassem as taritas. Agora o que lhe quero dizer,

para concluir, é o seguinte: há muito tempo que mostrámos que sabemos gerir com equilíbrio, gerir bem e

com pensamento no futuro os Serviços Municipalizados de Castelo Branco, compatibilizando, como lhe

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disse, o interesse da sustentabilidade e o interesse dos municipes. Por fim, gostaria de referir-me à

conferência do Centro de Empresas Inovadoras de Castelo Branco (CEI), que pode dar algumas pistas

aos nossos empreendedores para aquilo que são oportunidades de negócio nesta matéria do digitaL Acho

que vai ser uma boa conferência que demonstrará a vitalidade que o CEI está a ter neste momento: uma

infraestrutura que está ao serviço das pessoas e dos empreendedores e que na verdade está com uma

força de notar e de referir.”

Não havendo mais pedidos para intervir, o Senhor Presidente deu por encerrado o periodo antes da

ordem do dia e conduziu os trabalhos para o período da ordem do dia.

II — PERIODO DA ORDEM DO DIA

Ponto 1 — HASTAS PÚBLIcAS

1.1. Venda de Terrenos. Lotes C 26 e C 27 na Quinta da TorrelQuinta do Chaparral em Castelo

Branco

A Câmara Municipal tornou pública, através do Edital n.° 7/2017, de 24 de janeiro e de posterior

retificação, datada de 31 de janeiro, a venda em hasta pública, por arrematação ao maior licitante, dos

lotes de terreno C 26 e C 27, destinados à construção de prédios de habitação coletiva em propriedade

horizontal, sitos na Quinta da Torre/Quinta do Chaparral em Castelo Branco, de harmonia com as

deliberações tomadas pela Câmara Municipal em reuniões, de 20/01/2017 e 03/0212017. O Lote 026, tem

uma área de 380 m2, uma área de implantação de 330 m2 e uma área bruta de construção de 1.500 m2.

O Lote 027, tem a área de 361 m2, uma área de implantação de 313 m2, uma área bruta de construção

de 1.425 m2. Ambos os lotes permitem a construção de um edificio constituído por cave mais cinco pisos

com um número máximo de 10 fogos. As condições constantes do edital são as seguintes: o valor base

para a licitação do Lote O 26 foi fixada em € 244390,00 e o valor base para a licitação do Lote O 27 foi

fixada em €232.180,00; o montante minimo de cada lance é de quinhentos euros; no ato da arrematação,

os adquirentes liquidarão 15% do valor da venda; e os restantes 85% serão pagos na data de celebração

da escritura de compra e venda que será realizada no prazo máximo de 90 dias”.

Posta a lanços nos termos regulamentares, a aquisição do Lote O 26 foi arrematada pelo montante de

€ 245.390,00, licitado por representante da firma J.J.S.B. Sociedade de Construção, Lda, número de

identificação fiscal 505146371 O Lote O 27 foi retirado da licitação por não se terem registado interessados

na hasta pública. A Cãmara Municipal deliberou, por unanimidade, dar poderes ao Senhor Presidente ou a

quem legalmente o substitua, para outorgar o respetivo contrato de compra e venda do Lote 026.

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1.2. Venda de Terrenos. Lotes B 6, B 7 e B 8 na Quinta da TorrelQuinta do Chaparral em Castelo

Branco

A Câmara Municipal tornou pública, através do Edital n.° 9/2017, de 3 de fevereiro, a venda em hasta

pública, por arrematação ao maior licitante, dos lotes de terreno B 6, A 7 e A 8, destinados à construção

de prédios de habitação coletiva em propriedade horizontal, sitos na Quinta da Torre/Quinta do Chaparra!

em Castelo Branco, de harmonia com a deliberação tomada pela Câmara Municipal em reunião, de

02103/2017. O Lote B 6, tem uma área de 408 m2, uma área de implantação de 388 m2, uma área bruta

de construção de 1.780 m2 e permite a construção de edifício constituído por cave mais cinco pisos com

um número máximo de 14 fogos. O Lote B 7, tem a área de 380 m2, uma área de implantação de 300 m2,

uma área bruta de construção de 1.160 m2 e permite a construção de edifício constituído por cave mais

quatro pisos com um número máximo de 8 fogos. O Lote B 8, tem a área de 351 m2, uma área de

implantação de 305 m2, uma área bruta de construção de 1.385 m2 e permite a construção de edifício

constituído por cave mais cinco pisos com um número máximo de 10 fogos. As condições constantes do

edital são as seguintes: o valor base para a licitação do Lote B 6 foi fixada em € 289.340,00, o valor base

para a licitação do Lote B 7 foi fixada em € 189.700,00 e o valor base para a licitação do Lote B & foi fixada

em € 225.650,00; o montante mínimo de cada lance é de quinhentos euros; no ato da arrematação, os

adquirentes liquidarão 15% do valor da venda; e os restantes 85% serão pagos na data de celebração da

escritura de compra e venda que será realizada no prazo máximo de 90 dias”.

Posta a lanços nos termos regulamentares, a aquisição do Lote B 6 foi arrematada pelo montante de €

289.340,00, licitado por representante da firma J.J.S.B. Sociedade de Construção, Lda, número de

identificação fiscal 505146371 e a aquisição do Lote 8 7 foi arrematada pelo montante de € 189.700,00,

licitado por representante da firma Fábrica de Móveis Martins Imobiliária, Lda, número de identificação

fiscal 502193336. O Lote B 8 foi retirado da licitação por não se terem registado interessados na hasta

pública. A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem

legalmente o substitua, para outorgar o respetivo contrato de compra e venda dos Lotes B 6 e B 7.

1.3. Arrendamentodo BarlEsplanada naPérguladoCampoMártires da Pátria(Devesa)—Fraçâo M

A Câmara Municipal tomou público, através do Edital n.° 5/2017, de 20 de janeiro, a hasta pública para

arrematação, ao maior licitante, do Arrendamento do Bar/Esplanada na Pérgula do Campo Mártires da

Pátria (Devesa) — Fração M, com a área de 55,00 m2 de área coberta e área acrescida de 100,00 m2 de

esplanada e destinado a estabelecimento de bebida, de harmonia com a deliberação tomada pela Câmara

Municipal em reunião de 20/01/2017. As condições constantes do edital são as seguintes: “o

Ata n.° 4/2017, de 17 de Fevereiro Página 10/25

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bar/esplanada é arrendado nas atuais condições, sendo da responsabilidade do novo arrendatário as

benfeitorias que julgar necessárias e sem direito a qualquer indemnização no final do respetivo contrato de

arrendamento; o preço base de licitação do arrendamento do imóvel é de quinhentos euros; o montante

minimo dos lances é de cinquenta euros; a renda mensal da loja, de abril a setembro, é de quinhentos

euros e, de outubro a março, é de duzentos e cinquenta euros; o horário de funcionamento, de domingo a

sábado, é das 07:00 às 02.00 horas; o prazo de arrendamento é de um ano, renovável automaticamente;

o arrematante terá de liquidar dois meses de renda adiantada; e não é permitida a transmissão modis

causa da arrematação”.

Posto a lanços nos termos regulamentares, o Arrendamento do Bar/Esplanada na Pérgula do Campo

Mártires da Pátria (Devesa) — Fração M foi arrematado pelo montante de € 500,00 licitado por Maria

Tereza Birra Geraldes Pombo, número de identificação fiscal 122033221, tendo a Câmara Municipal

deliberado, por unanimidade, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar o respetivo contrato de arrendamento.

1.4. Ocupação da Caseta n.° 6 do Mercado Coberto de Castelo Branco

A Câmara Municipal tomou pública, através do Edital n.° 6/2017, de 20 de janeiro, a hasta pública para

arrematação, ao maior licitante, da Ocupação da Caseta n.° 6 do Mercado Coberto de Castelo Branco,

com a área de 16,00 m2, sita no Mercado Coberto de Castelo Branco, correspondente ao artigo matricial

n.° 4159 e destinada a produtos alimentares tradicionais, de harmonia com a deliberação tomada pela

Câmara Municipal em reunião de 20/01/2017. As condições constantes do edital são as seguintes: “o

preço base de licitação da caseta é de cem euros; o montante mínimo dos lances é de dez euros; a taxa

de ocupação e de utilização da caseta é de € 11,00/m2 ou fração e por mês, totalizando € 176,00; o

arrematante terá de proceder à liquidação de dois meses de taxa adiantada; e não é permitida a

transmissão mortis causa da arrematação”.

Posta a lanços nos termos regulamentares, a ocupação da Caseta n.° 6 do Mercado Coberto de

Castelo Branco foi arrematada pelo montante de € 100,00 licitado por representante da firma Bagamaral -

Produção e Comércio de Frutos Vermelhos, Lda, número de identificação fiscal 513354212, tendo a

Câmara Municipal deliberado, por unanimidade, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente

o substitua, para outorgar o respetivo contrato de arrendamento.

Ponto 2—APR0vAÇÃODEATA

Foi presente, para discussão e aprovação, a ata da reunião ordinária de dia 3 de fevereiro de 2017 (ata

n.° 3) que, posta a votação, foi aprovada por unanimidade.

Ata n.° 4/2017, de 17 de Fevereiro Página 11/25

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Ponto 3 — CONTRATAÇÃO PÚBLICA

3.1. Propostas de Adjudicação de Procedimentos Concursais

3.1.1. Obras de Requalificação Urbana em Castelo Branco: Requalificação Urbana da Área

Envolvente à Antiga Metalúrgica de Castelo Branco — Arranjo Paisagístico da Zona

Compreendida entre a Rua Pedro da Fonseca e a Estação Ferroviária

Pelo Senhor Presidente foi presente, no uso das competências conferidas a este órgão pela alinea f)

do n.° 1 do artigo 33.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, conjugada com a alínea b) do n.° 1 do artigo

18.° do Decreto-Lei nY 197/99, de 8 de junho e para os efeitos previstos no artigo 76.° do Código dos

Contratos Públicos, a proposta de adjudicação do concurso público referência CP E 195/2016 — Obras de

Requalificação Urbana em Castelo Branco: Requalificação Urbana da Área Envolvente à Antiga

Metalúrgica de Castelo Branco — Arranjo Paisagístico da Zona Compreendida entre a Rua Pedro da

Fonseca e a Estação Ferro viária, pelo valor de € 738.639,17, à empresa João de Sousa Baltasar, SA.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, para os efeitos previstos no artigo 76.° do Código dos

Contratos Públicos, adjudicar o procedimento de concurso público referência CP E 195/2016 — Obras de

Requalificação Urbana em Castelo Branco: Requalificação Urbana da Área Envolvente à Antiga

Metalúrgica de Castelo Branco — Arranjo Paisagístico da Zona Compreendida entre a Rua Pedro da

Fonseca e a Estação Ferro viária, pelo valor de €738.639,17, à empresa João de Sousa Baltasar, SA.

Mais deliberou, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua para aprovar a

minuta do contrato e outorgar o respetivo contrato.

3.1.2. Construção, Melhoramentos e Conservação de Parques, Jardins e Outros Espaços

Ajardinados no Municipio: Requalificação e Valorização Ambiental do Barrocal

Pelo Senhor Presidente foi presente, no uso das competências conferidas a este órgão pela alinea f)

do n.° 1 do artigo 33.° da Lei nY 75/2013, de 12 de setembro, conjugada com a alínea b) do n,° 1 do artigo

18.° do Decreto-Lei n.° 197/99, de 8 de junho e para os efeitos previstos no artigo 76,° do Código dos

Contratos Públicos, a proposta de adjudicação do concurso público referência CP E 197/2016 —

Construção, Melhoramentos e Conservação de Parques, Jardins e Outros Espaços Ajardinados no

Município: Requalificação e Valorização Ambiental do Barroca!, pelo valor de € 1.183.349,53, à empresa

João de Sousa Baltasar, SA,

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos do artigo 76.° do Código dos Contratos

Públicos, adjudicar o procedimento de concurso público referência CP E 197/2016 — Construção,

Ata nY 4/2017, de 17 de Fevereiro Página 12/25

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Melhoramentos e Conservação de Parques, Jardins e Outros Espaços Ajardinados no Município:

Requalificação e Valorização Ambiental do Barrocal, pelo valor de € 1.183.349,53, à empresa João de

Sousa Baltasar, SA.

3.2. Fornecimento de Energia Elêtrica em Média Tensão (MT), Baixa Tensão Especial (BTE),

Baixa Tensão Normal (BTN) e Iluminação Pública (IP), ao Município de Castelo Branco.

Aprovação da Minuta do Contrato

Pelo Senhor Presidente foi presente uma minuta de contrato escrito a ser celebrado entre o Município

de Castelo Branco e a empresa ENAT — Energias, Lda, pelo montante de € 2.812.859,82, para aquisição

de serviços de Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão (MT), Baixa Tensão Especial (BTE),

Baixa Tensão Normal (BTN) e Iluminação Pública (IP), ao Município de Castelo Branco, pelo período de

trezentos e sessenta e cinco dias a contar da data da assinatura do contrato, que se dà como reproduzida,

ficando a fazer parte integrante desta ata identificada como documentação n.° 1.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta de contrato escrito a ser celebrado

entre o Município de Castelo Branco e a empresa ENAT — Energias, Lda, pelo montante de €

2.812.859,82, para aquisição de serviços de Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão (MD,

Baixa Tensão Especial (BTE), Baixa Tensão Normal (BTN) e Iluminação Pública (IP), ao Município de

Castelo Branco, peloperiododetrezentosesessenta ecincodiasacontardadatada assinatura do contrato.

Mais deliberou, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua para outorgar o

respetivo contrato.

3.3. Liberações de Cauções

3.3.1. Obras de Requalificação Urbana em Castelo Branco: Reparação de Vias e Adaptação de

Acessos para Pessoas com Mobilidade Reduzida

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n? 592, de 01/02/2017, da Divisão de Obras,

Equipamentos e lnfraestwturas, relativa à liberação de cauções da empreitada de Obras de

Requalificação Urbana em Castelo Branco: Reparação de Vias e Adaptação de Acessos para Pessoas

com Mobilidade Reduzida, adjudicada à empresa António de Sousa Baltazar & Filhos, Lda, Da informação

consta o seguinte texto: “Depois de ser realizada a vistoria para efeitos do n.° 2 do artigo 3.° do Decreto-

Lei n.° 190/2012, de 22 de agosto, para a 1Y liberação de caução, no dia 15 de dezembro de 2016,

concluiu-se que se encontram cumpridas todas as obrigações contratuais por parte do adjudicatàrio, pelo

que se deverà proceder à liberação das cauções prestadas conforme previsto nos artigos 3.° e 4.° do

Ata n.° 4/2017, de 17 de Fevereiro Página 13/25

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mencionado diploma e serem restituidas as quantias retidas como garantia ou a qualquer outro titulo, na

percentagem de 75% da caução total da obra” (€19.017,01), no valorde €14.262,76.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a 1 •a liberação da caução prestada,

conforme previsto nos artigos 3.° e 4.° do Decreto-Lei n.° 190/2012, de 22 de agosto e serem restituidas, á

empresa António de Sousa Baltazar & Filhos, Lda, as quantias retidas como garantia ou a qualquer outro

título na percentagem de 75% da caução total da empreitada de Requaiiflcação Urbana em Castelo

Branco: Reparação de Vias e Adaptação de Acessos para Pessoas com Mobilidade Reduzida, no valor de

€ 14.262,76.

3.3.2. Construção do Centro de Cultura Contemporânea

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 591, de 01/02/2017, da Divisão de Obras,

Equipamentos e lnfraestruturas, relativa à liberação de cauções da empreitada de Construção do Centro

de Cultura Contemporânea, adjudicada às empresas Constrope — Congevia, Engenharia & Construção,

SA, Gigabeira — Instalações Especiais, Lda e Congevia Construções, Lda. Da informação consta o

seguinte texto: “Depois de ser realizada a vistoria para efeitos do nY 2 do artigo 3.° do Decreto-Lei n.°

190/2012, de 22 de agosto, para a 1.a liberação de caução, no dia 29 de março de 2016, concluiu-se que

se encontram cumpridas todas as obrigações contratuais por parte do adjudicatário, pelo que se deverá

proceder à liberação das cauções prestadas conforme previsto nos artigos 3.° e 4.° do mencionado

diploma e serem restituidas as quantias retidas como garantia ou a qualquer outro título, na percentagem

de 60% da caução total da obra” (€ 522.038,93), totalizando o valor da liberação em € 313,223,36, que

deverà ser restituido atendendo o seguinte critério: Constrope — Congevia, Engenharia & Construçâo, SA,

a quantia de € 213.201,82; Gigabeira — Instalações Especiais, Lda, a quantia de € 92.214,67; e Congevia

Construções, Lda, a quantia de €7.806,88.

A Cãmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a 1 ,B liberação da caução prestada conforme

previsto nos artigos 3° e 4° do Decreto-Lei n° 190/201 2, de 22 de agosto e serem restituidas, às empresas

Constrope — Congevia, Engenhaha & Construção, SA, Gigabeira — Instalações Especiais, Lda e Congevia

Construções, Lda, as quantias retidas como garantia ou a qualquer outro titulo, na percentagem de 60%

da caução total da empreitada de Construção do Centro de Cultura Contemporânea, totalizando o valor da

liberação em €313.223,36, restituindo à Constrope — Congevia, Engenhada & Construção, SA, a quantia

de € 213.201,82, à Gigabeira — Instalações Especiais, Lda, a quantia de € 92214,67 e à Congevia

Construções, Lda, a quantia de €7.806,88.

3.4. Requalificação da Praceta da Sobreira e Arruamentos Envolventes. Conta Final da Empreitada

Ata n.° 4/2017, de 17 de Fevereiro Página 14/25

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Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 597, de 01/02/2017, da Divisão de Obras,

Equipamentos e lnfraestruturas, exarada em cumprimento do estabelecido nos artigos 399°, 400.° e 401.0

do Decreto-Lei n.° 18/2008, de 29 de janeiro, para aprovação da conta final da empreitada de

Requalfficação da Praceta da Sobreira e Arruamentos Envolventes, adjudicada à empresa João de Sousa

Baltasar, SA. Com uma revisão de preços definitiva apurada de menos €26.175,60, mais IVA à taxa legal

em vigor, os trabalhos realizados totalizaram o montante de €330.822,11, mais IVA à taxa legal em vigor e

evidenciaram trabalhos a menos no valor de € 221008, mais IVA à taxa legal em vigor, relativamente ao

valor de adjudicação de € 333.032,19, mais IVA à taxa legal em vigor.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a conta final da empreitada de Pequa(ificação

da Praceta da Sobreira e Arruamentos Envolventes, adjudicada à empresa João de Sousa Baltasar, SA,

realizada pelo montante de € 330.822,11, mais IVA à taxa legal em vigor, a qual evidencia trabalhos a

menos no valor de €2.210,08, mais IVA à taxa legal em vigor.

Ponto 4— URBANISMO E OBRAS PARTIcuLARES

4.1. Francisco da Conceição Carriço Goulão. Monforte da Beira. Certidão de Compropriedade

Pelo Senhor Presidente foi presente um requerimento de Francisco da Conceição Carriço Goulão, para

emissão de “parecer favorável da Câmara Municipal à constituição de compropriedade, em relação ao

prédio rústico inscrito na matriz sob o artigo 67, secção Z, freguesia de Monforte da Beira, a favor de

Domingos Farinha Magro e Luis Farinha Magro, assumindo o compromisso de que do negócio não

resultará parcelamento fisico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos. Assim,

considerando a informação que sobre estes assuntos foi prestada pelo gabinete juridico (informação n.° 6

de 02/05/2012), julga-se não haver inconveniente em que o executivo municipal delibere no sentido de

emitir a certidão prevista no artigo 54.° da Lei n.° 91/95, de 2 de setembro, na redação atual dada pela Lei

n.° 64(2003, de 23 de agosto, fazendo constar da mesma que o parecer favorável emitido só é válido

desde que o negócio não vise ou dele possa resultar o parcelamento fisico do prédio ou a violação do

regime legal dos loteamentos urbanos”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, dar parecerfavorável à emissão da certidão prevista no

artigo 54.° da Lei n°91/95, de 2 de setembro, na redação atual dada pela Lei n.° 64/2003, de 23 de agosto,

fazendo constar da mesma que o parecer favorável emitido só é válido desde que o negócio não vise ou

dele possa resultar o parcelamento fisico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos.

4.2. Declarações de Interesse Público

Ata n.° 4/2017, de 17 de Fevereiro Página 15/25

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4.2.1. BioLousa, Unipessoal, Lda — Aromas & Sabores

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n,° 680, de 03/02/2017, da Divisão de Urbanismo e

Obras Particulares, relativa a um requerimento de emissão de declaração de interesse público

apresentado por José da Cruz Mendes na qualidade de representante da sociedade BioLousa,

Unipessoal, Lda — Aromas & Sabores. Da informação consta o seguinte texto: ‘A firma BioLousa,

Unipessoal, Lda, apresentou um pedido para a implementação de um projeto de agricultura biológica e

natural num seu terreno com a área de 164.000 m2, sito no local denominado como Portalão e Navancha,

na freguesia de Escalos de Cima e Lousa. O projeto irá contemplar além da casa de habitação, duas

valências: uma agrícola e uma turistica para a qual prevê edificações com a área bruta total de construção

estimada em 1.000 m2. Agricola — irá dispor de um olival, vinha e ervas aromáticas, para a qual irá

necessitar de uma adega (com a área aproximada de 236 m2) e uma destilada (com a área aproximada de

230 m2). Turistica — propõe 3 unidades de alojamento para um empreendimento de turismo no espaço

rural, com a classificação no grupo agroturismo. As tipologias propostas são 2 x Ti com a área

aproximada de 69 m2 cada uma e 1 x T2 com a área aproximada de 96 m2. No entanto os usos previstos

no Artigo 52.° do PDM de Castelo Branco publicado no Diário da República 1.a Série-B n.° 185 de 11 de

agosto de 94, com as alterações introduzidas pela RCM n.° 30-A/2002 e publicado no Diário da República

n.° 35 de 11/02/2002, referem apenas que nas áreas rurais serão admitidos edifícios de habitação e apoio

destinados exclusivamente a residências dos agricultores e respetivas famílias, assim como dos

trabalhadores permanentes da exploração agricola, equipamentos turisticos, instalações de apoio às

atividades agrícola e florestal e outras edificações de reconhecido interesse público, nomeadamente de

carácter industrial, nos termos da lei em vigor. Neste contexto, mas tendo em conta: o requerimento

apresentado pela firma BioLousa, Unipessoal, Lda, no qual justifica o seu pedido; a informação da Junta

de Freguesia local; a informação dos serviços de topografia em como o prédio 3/C1 Freguesia de Escalos

de Cima e Lousa se localiza segundo o PDM de Castelo Branco, em espaço agrícola ou agro-pastoril e a

implantação das construções propostas, segundo o PMDFCI, no mapa de perigosidade de incêndios em

zonas de pehgosidade muito baixa, baixa e média; tratar-se de uma empresa de que vai utilizar e valorizar

recursos locais. Nestes termos, e dado que a pretensão se enquadra na alínea a) do ponto 2 do Artigo 57.°

do Regulamento do PDM de Castelo Branco, não se vê do ponto de vista urbanístico inconveniente na sua

implementação, desde que: seja respeitada toda a legislação em vigor sobre a matéria, de onde se

destacam o PDM de Castelo Branco publicado no Diário da República 1. Série-B nY 185 de 11 de agosto

de 94, com as alterações posteriores, Decreto-Lei n.° 124/2006, de 28 de junho, com as alterações

posteriores. Em face do exposto, julga-se de propor-se superiormente o processo em questão ao

Ata n°4/2017, de 17 de Fevereiro Página 16/25

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4CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

executivo munícipal para que este delibere, no sentido de eventual remissão do processo para a

Assembleia Municipal, por forma a que aquele órgão, delibere sobre a declaração de interesse público

para o concelho e para a freguesia em causa da instalação da unidade pretendida”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, após análise da documentação, enviar a referida

proposta à Assembleia Municipal para que este órgão delibere sobre a emissão da declaração de

interesse público, apresentado pela sociedade BioLousa, Unipessoal, Lda — Aromas & Sabores, quanto à

implementação de um projeto de agricultura biológica e natural no lugar conhecido como Podalão e

Navancha, na união das freguesias de Escalos de Cima e Lousa.

4.2.2. Sociedade Vale da Lança — Comércio de Gado, Lda

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 4, de 16/02/2017, da Divisão de Urbanismo e

Obras Particulares, relativa a um requerimento de emissão de declaração de interesse público

apresentado pela firma Sociedade Vale da Lança — Comércio de Gado, Lda. Da informação consta o

seguinte texto: “A Sociedade Vale da Lança - Comércio de Gado, Lda. apresentou um processo em que

solicita o reconhecimento do interesse público para a legalização de diversas construções de apoio à

atividade de comércio de gado que a firma pretende levar a efeito no local denominado Vale da Lança,

freguesia da Lardosa. O projeto irá contemplar além da construção existente, prevê a legalização de várias

construções destinadas à atividade da requerente com a área bruta total de construção estimada em

8.543,21 m2. No entanto os usos previstos no artigo 52.° do Regulamento do PDM de Castelo Branco,

publicado no Diário da República 1? Série-B n.° 185 de 11 de agosto de 94, com as alterações

introduzidas pela RCM n.° 30-N2002 publicada no Diário da República 1.a Séde-B n.° 35 de 11 de

fevereiro de 2002, referem apenas que nas áreas rurais serão admitidos edifícios de habitação e apoio

destinados exclusivamente a residências dos agricultores e respetivas famílias, assim como dos

trabalhadores permanentes da exploração agrícola, equipamentos turísticos, instalações de apoio às

atividades agrícola e florestal e outras edificações de reconhecido interesse público, nomeadamente de

carácter industrial, nos termos da lei em vigor. Neste contexto mas tendo em conta. O requerimento

apresentado pela firma Sociedade Vale da Lança — Comércio de Gado, Lda na qual justifica o seu pedido.

A Informação da Junta de Freguesia local. A informação da Secção de topografia em que todos os prédios

estão localizados na Freguesia de Lardosa. Os prédios 197/1, 79/1, 82/1 e 83/1 estão inseridos no espaço

florestal ou silvo-pastoril e RAN, o prédio 198/1 está inserido no espaço florestal ou silvo-pastoril e espaço

agricola ou agro-pastoril, os prédios 78/1 e 80/1 estão inseridos no espaço florestal ou silvo-pastoril,

conforme plantas do PDM. No mapa de perigosidade o prédio 197/1 está localizado em zonas de

Ata n.° 4/2017, de 17 de Fevereiro Página 17/25

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perigosidade média e baixa, os prédios 198/1, 78/1, 7911, 81/1, 82/1 e 83/1 estão localizados em zonas de

perigosidade baixa e muito baixa. No mapa de risco de incêndio todos os prédios estão localizados em

zona de risco de incêndio nulo. Tratar-se de uma empresa que já existe desde o ano de 1989. As

construções se encontram inseridas no espaço florestal ou silvo-pastoril e como o uso previsto se

conforma com as diretrizes do PDM. Nestes termos julgamos que a pretensão se enquadra na alínea a) do

ponto 2 do artigo 59.° do Regulamento do PDM de Castelo Branco, publicado no Diário da República 1,8

Série-B, n.° 185 de 11 de agosto de 94, com as alterações introduzidas pela RCM n.° 30-A/2002 publicada

no Diário da República 1.8 Série-B n.° 35 de lide fevereiro de 2002, pelo que nesse caso não se vê do

ponto de vista urbanistico inconveniente na sua implementação desde que seja reconhecido o interesse

público municipal, nos lermos do disposto na alinea c) do ponto 2 do artigo 59.° do regulamento do PDM.

Face ao exposto, julga-se de propor-se supedormente o processo em questão ao executivo municipal para

que este delibere, no sentido de eventual remissão do processo para a Assembleia Municipal, para que

aquele órgão, delibere sobre a declaração de interesse público para o concelho e freguesia da instalação

do equipamento pretendido.”

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, após análise da documentação, enviar a referida

proposta á Assembleia Municipal para que este órgão delibere sobre a emissão da declaração de

interesse público, apresentado pela firma Sociedade Vale da Lança — Comércio de Gado, Lda, quanto à

atividade de comércio de gado que a firma gere no local denominado Vale da Lança, freguesia da Lardosa.

4.2.3. Neves, Martins, Barata — Apoio Social, Lda

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 3, de 13/0212017. da Divisão de Urbanismo e

Obras Particulares, relativa a um requerimento de emissão de declaração de interesse público

apresentado pela firma Neves, Marfins, Barata — Apoio Social, Lda. Da informação consta o seguinte texto:

“A firma Neves, Martins, Barata — Apoio Social Lda, apresentou um pedido para a implementação de uma

estrutura residencial para idosos num seu terreno com a área de 36.250,00 m2 sito nos arredores de

Lentiscais, na freguesia de Castelo Branco. O projeto irá contemplar além da construção existente mais

duas estruturas residenciais para idosos para o qual se prevê edificações com a área bruta total de

construção estimada em 4.929,30 m2. Estrutura residencial para idosos na modalidade de quartos: 4

quartos individuais (4 residentes); 12 quartos duplos (24 residentes); e 4 quartos triplos (12 residentes).

Estrutura residencial para idosos na modalidade moradias: 5 moradias com quarto duplo (10 residentes).

No entanto os usos previstos no artigo 52 do Regulamento do PDM de Castelo Branco, publicado no

Diário da Republica 1.8 Série-B n.° 185 de 11 de agosto de 1994, com as alterações introduzidas pela

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1CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

RCM n.° 30-A/2002 publicada no Diário da Republica 1.2 Série-B n.° 35 de 11 de fevereiro de 2002,

referem apenas que nas áreas rurais serão admitidos edifícios de habitação e apoio destinados

exclusivamente a residências dos agricultores e respetivas famílias, assim como dos trabalhadores

permanentes da exploração agricola, equipamentos turísticos, instalações de apoio às atividades agrícola

e florestal e outras edificações de reconhecido interesse público, nomeadamente de caráter industrial, nos

termos da lei em vigor. Neste contexto mas tendo em conta: o requerimento apresentado pela firma

Neves, Martins, Barata — Apoio Social, Lda, na qual justifica o seu pedido; os pareceres favoráveis da

Comissão Local de Ação Social, Segurança Social, Unidade Local de Saúde, Autoridade Nacional da

Proteção Civil; a informação da topografia em que a construçâo assinalada no prédio 801/A da freguesia

de Castelo Branco está inserida no espaço agrícola ou agro-pastoril, conforme plantas do PDM e na carta

de pehgosidade a referida construção está localizada em zona de perigosidade muito baixa; tratar-se de

um equipamento que vai aliviar carências existentes. Nestes termos julgamos que a pretensão se

• enquadra na alínea b) do ponto 2 do artigo 57 do Regulamento do PDM de Castelo Branco, publicado no

Diário da Republica 1. Séhe-B n.° 185 de 11 de agosto de 1994, com as alterações introduzidas pela

RCM n.° 30-N2002 publicada no Diário da Republica 1.2 SéMe-B n.° 35 de lide fevereiro de 2002, pelo

• que nesse caso não se vé do ponto de vista urbanístico inconveniente na sua implantação, desde que

sejam respeitados os pareceres da Segurança Social, Unidade Local de Saúde e Autoridade Nacional da

Proteção Civil. Face ao exposto, julga-se de propor-se superiormente o processo em questão ao executivo

municipal para que este delibere, no sentido de eventual remissão do processo para a Assembleia

Municipal, para que aquele órgão, delibere sobre a declaração de interesse público para o concelho e

freguesia da instalação do equipamento pretendido”.

A Cãmara Municipal deliberou, por unanimidade, após análise da documentação, enviar a referida

proposta à Assembleia Municipal para que este árgão delibere sobre a emissão da declaração de

interesse público, apresentado pela firma Neves, Martins, Barata — Apoio Social, Lda, quanto à

implementação de uma estrutura residencial para idosos, na freguesia de Castelo Branco.

Ponto 5—SERVIÇOS MuNIcIPALIzAD0s DE CASTELO BRANCO

Aquisição de Combustível Rodoviário Através de Cartões Magnéticos — Anos 2017 e 2018.

Pedido de Ratificação

Pelo Senhor Presidente foi presente o pedido de ratificação da deliberação tomada pelo Conselho de

Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e Resíduos Urbanos de Castelo

Branco, em 07/02/2017, para a adjudicação do concurso público de Aquisição de Combustível Rodoviário

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Através de Cartões Magnéticos — Anos 2017 e 2018, pelo montante de € 100.000,00, acrescido de IVA à

taxa legal em vigor, à empresa Petrogal, SA.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ratificar a deliberação tomada pelo Conselho de

Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e Residuos Urbanos de Castelo

Branco, em 07/02/2017, para a adjudicação do concurso público de Aquisição de Combustivel Rodoviário

Através de Cartões Magnéticos — Anos 2017 e 2018, pelo montante de € 100.000,00, acrescido de IVA à

taxa legal em vigor, à empresa Petrogal, SA.

Mais deliberou, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua para aprovar a

minuta do contrato e outorgar o contrato de aquisição de serviços.

Ponto 6— PATRIMÓNIO

6.1. Aquisição de Imóveis

6.1.1. Prédio Urbano. Rua da Estrada de Mércoles — Beco do Leonardo s/n, Castelo Branco.

Aquisição a Titulo Oneroso

Pelo Senhor Presidente foram presentes, a informação n.° 9, de 06/02/2017, do Diretor do

Departamento Técnico Operacional e um relatório de avaliação, para a eventual aquisição de um prédio

urbano localizado na Rua da Estrada de Mércoles — Beco do Leonardo s/n, Castelo Branco, averbado em

nome de Manuel Duarte Filipe e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 4570, da freguesia de

Castelo Branco. Consiste em um edificio com a área total de 42,00 m2, sendo 32,00 m2 de habitação e

10,00 m2 de área bruta dependente. Consta do relatório de avaliação que, são motivos de relevância “na

determinação do bem em apreço: a razoável acessibilidade ao prédio; a presença de infraestruturas

urbanisticas basilares junto ao prédio, designadamente da rede de distribuição de águas, esgotos, gás,

eletricidade e telefones; a localização entre a Rua da Senhora de Mércoles e a Rua da Fonte Santa; e a

separação do prédio, pelo denominado Beco do Leonardo, em duas edificações”. Na informação o

signatário propõe a aquisição do prédio, livre de quaisquer ónus ou encargos, pelo valor de € 16.000,00.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a aquisição do prédio urbano localizado na

Rua da Estrada de Mércoles — Beco do Leonardo s/n, Castelo Branco, averbado em nome de Manuel

Duarte Filipe e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 4570, da freguesia de Castelo Branco, pelo

montante de € 16.000,00, livre de quaisquer ónus ou encargos.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar a respetiva escritura de compra e venda.

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6.1.2. Prédio Rústico. Santa Cruz, Sobra! do Campo. Aquisição a Título Gratuito

Pelo Senhor Presidente foi presente uma proposta exarada pelo Senhor Vice-Presidente, propondo a

aceitação, a título gratuito, do prédio rústico inscrito na matriz predial sob o artigo 349, secção N, da união

das freguesias de Ninho do Açor e Sobral do Campo, localizado em Santa Cruz, Sobral do Campo,

propriedade da Fábrica da Igreja Paroquial de Freguesia de Sobral do Campo. O Senhor Vice-Presidente

propõe, ainda, a celebração da respetiva escritura de cedência graciosa.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos da alínea j) do nY 1 do artigo 33.° da Lei nY

75/2013, de 12 de setembro, aceitar a doação do prédio rústico inscrito na matriz predial sob o artigo 349,

secção N, da união das freguesias de Ninho do Açor e Sobra! do Campo) localizado em Santa Cruz,

Sobral do Campo, propriedade da Fábrica da Igreja Paroquial de Freguesia de Sobral do Campo.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar a respetiva escritura de cedência graciosa.

6.2. Reabilitação da ER 112 Entre o Limite do Concelho e o Alto do Salgueiro do Campo.

Alteração à Informação n.° 222, de 03/06/2015. Retificação do Valor a Pagar por

Expropriação de Parcela de Terreno

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação com o n.° 785, de 09/02)2017, da Divisão de Obras,

Equipamentos e lnfraestruturas, concernente à empreitada de Reabilitação da ER 112 Entre o Limite do

Concelho e o Alto do Salgueiro do Campo e à retificação a quantia da indemnização, constante da

informação n.° 222, de 03/06/2015, com o registo n.° 1380 de 12/06/2015, a ser paga pela expropriação da

parcela de terreno identificada na informação com o n.° 19. Da informação constam as seguintes

exposição e proposta: 1.° Em aditamento à informação n.° 222, de 03/06/2015, sobre o assunto em

epigrafe, relativamente à parcela n.° 19 em nome de Imojacimandio, vimos informar o seguinte: 29 A área

necessária à realização da obra e, consequentemente, a expropriar em conformidade com o projeto é de

3.090,00 m2 conforme consta na citada informação. 3.° Todavia, no decurso das negociações havidas

com o proprietário este manifestou aceitação do valor unitário proposto, que era um terreno de

pinhal/mato, conforme mapa de expropriações apresentado pelo projetista. Neste momento e depois de

começarem os trabalhos de terraplanagem, chegou-se à conclusão que há uma parcela de olival, que foi

intervencionada. 4? Assim a área do terreno a expropriar será dividida da seguinte maneira: Olival -

1.342,00 m2 X 1,35€ = 1.811,70€, Pinhal/Mato 1.748,00 m2 X 0,68€ = 1.188,64€, o que perfaz um total

• de 3.000,40€. 59 Assim propõe-se que o referido proprietário seja indemnizado pelo valor de 3.000,40€ e

não pelo valor inicialmente proposto na informação acima referido”. O valor da expropriação da parcela de

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terreno n.° 19, inscrito no mapa de expropriações anexo à informação nY 222, de 03/06/2015, era €

2.101,20.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, após análise da proposta, autorizar a alteração à

informação n.° 222, de 03/06/2015, com o registo n.° 1380 de 12/06/201 5, retificando o valor a pagar à

firma Imojacimandio — Compra & Venda de Imóveis, SA, de €2.101,20, fixando o valor a ser pago pela

expropriação da parcela de terreno n.° 19, levada a efeito por motivo da empreitada de Reabilitação da ER

112 Entre o Limite do Concelho e o Alto do Salgueiro do Campo, em €3.000,40.

6.3. Regulamento Municipal Habitar Castelo Branco — Programa Municipal de Apoio à

Realização de Obras em Edifícios Habitacionais, Aprovação do Documento

Pelo Senhor Presidente foi presente, para aprovação, o Regulamento Municipal Habitar Castelo Branco

— Programa Municipal de Apoio à Realização de Obras em Edifícios Habitacionais, após decorrida a

consulta pública prevista no artigo 101.° do Código do Procedimento Administrativo. O presente

regulamento é dado como reproduzido e ficará a fazer parte integrante desta ata identificado como

documentação n.° 2.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar o Regulamento Municipal Habitar Castelo

Branco — Programa Municipal de Apoio à Realização de Obras em Edifícios Habitacionais e, sujeitá-lo à

aprovação da Assembleia Municipal, para efeitos do estabelecido pela alínea g) do n.° 1 do artigo 25.° do

Regime Jurídico das Autarquias Locais.

6.4. Regulamento Habitar Castelo Branco Solidário — Programa Municipal de Apoio à Realização

de Obras em Habitações Degradados. Aprovação do Documento

Pelo Senhor Presidente foi presente, para aprovação, o Regulamento Habitar Castelo Branco Solidário

— Programa Municipal de Apoio à Realização de Obras em Habitações Degradados, após decorrida a

consulta pública prevista no artigo 101.° do Código do Procedimento Administrativo. O presente

regulamento é dado como reproduzido e ficará a fazer parte integrante desta ata identificado como

documentação n,° 3.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar o Regulamento Habitar Castelo Branco

Solidário — Programa Municipal de Apoio à Realização de Obras em Habitações Degradados e, sujeitá-lo à

aprovação da Assembleia Municipal, para efeitos do estabelecido pela alínea g) do n.° 1 do artigo 25.° do

Regime Jurídico das Autarquias Locais.

Ponto 7—CONTABILIDADE

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3,2 Alteração ao Orçamento e a 2. às Grandes Opções do PlanoI2Ol7

Pelo Senhor Presidente foi presente a 3,3 Alteração ao Orçamento e a 2.2 às Grandes Opções do

Plano/2017, respetivamente, nos valores de € 180.000,00 e € 355.000,00, quer nos reforços, quer nas

anulações.

A Câmara Municipal tomou conhecimento.

Ponto 8— DELIBERAÇÕES DIVERSAS

8.1. Minuta de Protocolo a Celebrar com a Adere-Minho—Associação para o Desenvolvimento

Regional do Minho. Institucionalizar Relações de Parceria com Caráter Duradouro

Pelo Senhor Presidente foi presente a minuta do protocolo a celebrar entre a Câmara Municipal e a

Adere-Minho — Associação para o Desenvolvimento Regional do Minho, com intuito de promoção da

institucionalização de relações de parceria de caráter duradouro entre ambas as partes. A presente minuta

é dada como reproduzida e ficará a fazer parte integrante desta ata identificada como documentação n.° 4.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do protocolo a celebrar entre a

Câmara Municipal e a Adere-Minho — Associação para o Desenvolvimento Regional do Minho, com o

intuito de promoção da institucionalização de relações de parceria de caráter duradouro entre ambos os

contraentes.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar o respetivo protocolo.

8.2. Minuta de Adenda ao Protocolo Celebrado com a Adere-Certifica, Lda. Certificação do

Bordado de Castelo Branco

Pelo Senhor Presidente foi presente uma minuta da adenda ao protocolo celebrado entre o Município

de Castelo Branco e a Adere-Minho — Associação para o Desenvolvimento Regional do Minho, em 27 de

dezembro de 2016. Com a presente adenda, é pretendida a alteração do outorgante Adere-Minho —

Associação para o Desenvolvimento Regional do Minho, pelo outorgante Adere-Certifica, Lda, com a total

assunção, deste último, dos compromissos assumidos pelo primeiro, naquele protocolo. A presente

minuta é dada como reproduzida e ficará a fazer parte integrante desta ata identificada como

documentação n.° 5.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a adenda ao protocolo celebrado, entre o

Município de Castelo Branco e a Adere-Minho — Associação para o Desenvolvimento Regional do Minho,

em 27 de dezembro de 2016, cuja pretensão é a alteração do outorgante Adere-Minho — Associação para

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o Desenvolvimento Regional do Minho, pelo outorgante Adere-Certifica, Lda, com total assunção de

compromissos.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar a respetiva adenda ao protocolo.

Ponto 9—DIÁRIO DE TEsOuRARIA

Pelo Senhor Presidente foi presente o Resumo Diário de Tesouraria do dia anterior:

Operações Orçamentais € 31.041.04113

Operações Não Orçamentais € 298.493,22

A Câmara Municipal tomou conhecimento.

III — PERiOD0 DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

Terminada a menção aos assuntos incluidos na ordem do dia, a Câmara Municipal predispôs-se a ouvir

as intervenções de parte do público assistente, nos termos do n°6 do artigo 49° da Lei n°75/2013, de 12

de setembro.

Interveio o Senhor Joaquim Serrano para se referir aquilo que ele considera serem abusos por parte

de um vizinho na Rua Dr. Rafeiro, assunto já focado na intervenção do Senhor Vereador Eng. Paulo

Moradias. Assegura que, apesar de estar sozinho nesta reunião do órgâo execuUvo, entre os vizinhos o

descontentamento é geral. O municipe denuncia o desrespeito de um morador daquela artéria da cidade

pelos demais alegando: o estacionamento de viaturas da sua propriedade de forma irregular que afetam a

normal circulação de veiculos; e a remoção e pintura no pavimento de sinalética, colocação de ‘rampas”

junto aos passeios que são da responsabilidade e competência da autarquia. O Senhor Joaquim Serrano

afirmou que esses factos são de fácil comprovação, bem como os intervenientes deste, alegado, abuso de

autoridade. Por achar que a situação exposta não tem cabimento e se arrasta há já muito tempo, vem por

este meio apelar pela intervenção do Senhor Presidente.

E, não havendo mais petições do público presente para intervir, o Senhor Presidente agradeceu a

presença de todos e deu por encerrada a reunião de Câmara.

APROVAÇÃO DE ATA EM MINUTA

De acordo com o disposto no n.° 3 do artigo 57.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara

Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a ata em minuta, a fim das respetivas deliberações

produzirem efeitos imediatos.

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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

CONCLUSÃO DE ATA

E não havendo mais assuntos a tratar, pelo Senhor Presidente foi encerrada a reunião, eram 10 horas

e 30 minutos, da qual se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Senhor Presidente e por mim,

Francisco José Alveirinho Correia, que a secretariøi.

O Presidente da Câmara

O Secretário

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