CÂMARA MUNICIPAL DE CUBATÃO

DIVISÃO LEGISLATIVA

Câmara Municipal de Cubatão Estado de São Paulo

477º Ano da Fundação do Povoado e 61º de Emancipação Político Administrativa

ATA DA 33ª SESSÃO ORDINÁRIA DO 2º ANO LEGISLATIVO

DA 15ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 13 DE OUTUBRO DE 2010

PRESIDÊNCIA - Sr. José Roberto Azzoline Soares.

SECRETARIAS - Sr. Severino Tarcício da Silva,

Sr. Geraldo Cardoso Guedes e

Sr. Aguinaldo Alves de Araújo.

- Às 16:08 horas, sob a Presidência do Sr. José Roberto Azzoline

Soares, é procedida a verificação de presença dos Srs. Vereadores.

FOLHA DE PRESENÇA

AGUINALDO ALVES DE ARAÚJO SIMDONIZETE TAVARES DO NASCIMENTO SIMFRANCISCO LEITE DA SILVA SIMGERALDO CARDOSO GUEDES SIMJOSÉ APARECIDO DOS SANTOS SIMJOSÉ ROBERTO AZZOLINE SOARES SIMMARIA APARECIDA PIERUZI DE SOUZA SIMPAULO TITO FARDER SIMSEVERINO DE OLIVEIRA MELO SIMSEVERINO TARCÍCIO DA SILVA SIMWELINGHTON RIBEIRO DA SILVEIRA SIM

(a) José Roberto Azzoline Soares (a) Severino Tarcício da Silva

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O SR. PRESIDENTE - Havendo número legal, em

nome de Deus e da Lei, declaro abertos os trabalhos da presente Sessão

Ordinária. Convido o Vereador Aguinaldo Alves de Araújo, para assumir a 2ª

Secretaria.

- O Vereador Aguinaldo Alves de Araújo assume a 2ª Secretaria.

- É colocado à disposição dos Srs. Vereadores, para conhecimento

e eventual exame, o seguinte:

EXPEDIENTE DA MESA

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DO EXECUTIVO

Of. n° 268/2010/SEJUR - Em atenção ao Requerimento n° 169/2010, de

autoria do Vereador Severino Tarcício da Silva.

CORRESPONDÊNCIA EXPEDIDA

AO EXECUTIVO

Of. n° 924/10 - Encaminhando cópia da Ata da 28ª Sessão Ordinária do 2°

Ano Legislativo, da 15ª Legislatura, realizada em 08 de

setembro do corrente ano, e aprovada em 28 de setembro de

2010.

Of. n° 929/10 - Encaminhando cópia do Projeto de Lei n° 73/10, que:

“AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A PRORROGAR O

AUXÍLIO BOLSA MORADIA, PREVISTO NA LEI N°

3.266, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 E PRORROGADO

PELA LEI N° 3.336, DE 09 DE OUTUBRO DE 2009, ÀS

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FAMÍLIAS ATINGIDAS PELO INCÊNDIO OCORRIDO

NA ÁREA DENOMINADA SÍTIO NOVO E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS”.

Of. n° 930/10 - Encaminhando cópia do Projeto de Lei n° 66/2010, que:

“AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A INSTITUIR NO

MUNICÍPIO O BENEFÍCIO FISCAL DO BOM

EMPREENDEDOR E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

Of. n° 931/10 - Encaminhando cópia da Ata da 29ª Sessão Ordinária do 2°

Ano Legislativo, da 15ª Legislatura, realizada em 14 de

setembro e, aprovada no dia 05 de outubro de 2010.

Of. n° 933/10 - Encaminhando cópia do Requerimento n° 194/10, de autoria

do Vereador Geraldo Cardoso Guedes.

Of. n° 934/10 - Encaminhando cópia do Requerimento n° 195/10, de autoria

do Vereador Geraldo Cardoso Guedes.

Of. n° 935/10 - Encaminhando cópia da Indicação n° 544/10, de autoria do

Vereador Aguinaldo Alves de Araújo.


Vereador Severino de Oliveira Melo.









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Vereador Welinghton Ribeiro da Silveira.


Vereador Aguinaldo Alves de Araújo.

DIVERSOS

Do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

Of. n° CGCRRM n° 1800/10

TC - 8955/026/03 - Julgando regulares a concorrência e o contrato entre a

Prefeitura Municipal e a Empresa Roca - Distribuidora

de Produtos Alimentícios Ltda, e irregulares todos os

termos aditivos.

Do Vereador Geraldo Cardoso Guedes.

Ofício n° 10/2010 - Comunicando posicionamento político-partidário

OFÍCIO CIRCULAR

Ao Executivo, ao Presidente da Sociedade de Melhoramentos da Vila Nova,

aos Jornais, Rádios e TVs. da região.

Of. Circ. n° 102/10 - Encaminhando cópia do Requerimento n° 196/10, de

autoria do Vereador Geraldo Cardoso Guedes.

O SR. PRESIDENTE - Comunico que se encontra à

disposição dos Srs. Vereadores na Divisão Legislativa da Casa, a Ata da 31ª

Sessão Ordinária, realizada no dia 28 de setembro de 2010.

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- Não havendo objeções, é considerada aprovada a Ata da 30ª

Sessão Ordinária, realizada no dia 21 de setembro de 2010.

- Lido e posto a votos, é sem debate, aprovado o seguinte

requerimento:

REQUERIMENTO Nº 199/2010Senhor Presidente:

Tendo em vista que no decorrer da CEV, nomeada pela resolução nº

2659/10, “PARA TRATAR DA URBANIZAÇÃO DA VILA DOS

PESCADORES”, observou-se a necessidade da realização de viagem à Brasília

no intuito de proceder gestões junto as autoridades competentes, visando agilizar

a urbanização do referido bairro, REQUEIRO, observadas as formalidades

regimentais e ouvido o Douto Plenário, a concessão de adiantamento em valor a

ser definido, nos termos das Leis nºs 2060/92, 2629/00 e 3354/09,

regulamentadas pelo Ato da Mesa nº 02/2010, para fazer frente às despesas com

a Comissão.

Sala Dona Helena Meletti Cunha, 13 de outubro de 2010.(a) Severino Tarcício da Silva

O SR. PRESIDENTE - Convoco o Vereador

Geraldo Cardoso Guedes, para assumir a 2ª Secretaria, agradecendo ao Vereador

Aguinaldo Alves de Araújo por tê-la ocupado.

- O Vereador Geraldo Cardoso Guedes assume a 2ª Secretaria.

- Lida, é devidamente encaminhada pela Presidência, a seguinte

indicação:

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INDICAÇÃO Nº 553/2010Senhor Presidente,Nobres Vereadores:

Este Vereador em recente visita ao bairro do Jardim Casqueiro,

constatou o péssimo estado de conservação de várias ruas deste bairro, trazendo

total desconforto para os motoristas e pedestres que circulam na região.

Quero aqui destacar que na Rua Espanha defronte aos números 26 e

28, necessitando de retirada da lombada existente, pois a mesma está causando

diversas rachaduras nas residências.

Diante do acima exposto é que, INDICO, à Mesa da Câmara,

observadas as formalidades regimentais, seja oficiado à Senhora Prefeita

Municipal, solicitando urgentes determinações para realização dos serviços

acima elencados.

Sala Dona Helena Meletti Cunha, 13 de outubro de 2010.(a) Geraldo Cardoso Guedes

O SR. PRESIDENTE - Esgotado o expediente da

Mesa, passaremos ao expediente dos Srs. Vereadores. Na última Sessão

Ordinária foi lido o requerimento nº 198/10, de autoria da Vereadora Maria

Aparecida Pieruzi de Souza, “encaminhando ao Executivo projeto de parque

aquático do Jardim Casqueiro, bem como a implantação do referido projeto nos

bairros da Ilha Caraguatá, Jardim Nova República e Rio Cubatão”, quando

esgotou o horário regimental destinado ao Expediente. Está em discussão o

requerimento.

A SRª MARIA APARECIDA PIERUZI DE

SOUZA - Peço a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, na semana anterior,

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apresentei um trabalho, reivindicando, como foi noticiado pela futura Presidenta

do Brasil, Dilma Rousseff, a implantação desses espaços de lazer na cidade. Eu

já havia feito um trabalho parecido e tive a oportunidade de conversar com uma

jovem Arquiteta, que não teve dúvidas em ajudar esta Casa, formulando um

projeto, que quando a Prefeita esteve nesta Câmara apresentando o Orçamento,

eu entreguei a ela, com o requerimento. Por quê? Porque se ele fosse lido e

discutido hoje, diriam que a Vereadora, ouvindo a posição da Perfeita, elaborou

este trabalho, em cima do que ela havia falado. Naquele dia, eu disse a ela:

“Prefeita, eu gostaria de entregar-lhe um requerimento, que já está preparado na

minha sala, feito pela Arquiteta Lilian Alvarez Lima de Oliveira, que atendendo

ao nosso pedido, formulou um projeto, um belo projeto.”, segundo o que ela

havia explanado na entrega do Orçamento. Eu pedi licença e entreguei-lhe na

mesma ora o presente trabalho. Ele foi feito com carinho, pensando e trazendo

melhorias, para que a população possa ter algo bom e eu acredito que os

Vereadores tiveram a oportunidade de ver este projeto colorido, original, nas

mãos da nossa Prefeita. Esta é uma contribuição de quem fiscaliza e ajuda uma

Administração. Este é o trabalho do Vereador: fiscalizar e ajudar a

Administração. Isto é para que o povo veja que a Vereadora não é contrária aos

projetos da Prefeita, como foi colocado, até de forma deselegante. Este projeto,

elaborado sem custos para a municipalidade, é um projeto que poderá ser

implantado na orla do Jardim Casqueiro, no bairro do nobre Vereador Geraldo

Guedes, no bairro do nobre Vereador Paulo Tito, na Ilha Caraguatá, bem como,

na orla do Rio Cubatão. É uma contribuição da Vereadora, que trabalha, que se

esforça e que quer que a coisa ande no rumo certo. É muito difícil para algumas

pessoas, entenderem que cabe ao Legislativo a fiscalização e também uma

contribuição. Esta Vereadora está dando a sua contribuição. Andou atrás de uma

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Projetista, de uma Arquiteta que pudesse fazer este projeto, este brilhante

projeto, para que a nossa população possa ter aquilo que merece, para que esta

cidade possa ser bonita e bela. Não há necessidade de milhões, milhões e

milhões. Nós temos que andar realmente atrás das nossas emendas

parlamentares. Voltarei a falar, em declaração de voto. Era só, Sr. Presidente.

O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - Peço a

palavra. Sr. Presidente, nobres Vereadores, quero aqui parabenizar à Vereadora

“Nega Pieruzi” pelo brilhante trabalho. Eu tenho certeza absoluta que se um

Arquiteto fosse fazer uma planta como esta, ela custaria no mínimo 55 mil reais

aos cofres públicos, porque tem um negócio de “55”, que deve ser numerologia.

No entanto, V Exª fez um trabalho brilhante e gratuito. Eu nunca vi a

apresentação de um requerimento aqui na Casa, ao longo desses 10 anos, com o

brilhantismo deste vosso requerimento, acompanhado de uma planta, que posso

dizer arquitetônica, mesmo que ela possa ser apenas um esboço ou alguma coisa

assim, mas vejo que tem Arquiteto, que tem Engenheiro, que tem CREA, enfim,

tem tudo isso. Portanto, é realmente um trabalho arquitetônico. Eu fico muito

contente quando V Exª estende isso ao Jardim Costa e Silva, ao Jardim

Casqueiro, ao Jardim Nova República. Aí, comecei a imaginar, comecei a

imaginar aquela orla ali no Jardim Nova República, cheia de bancos, cheia de

quiosques, com churrasqueiras comunitárias e ali naquela descida, alguns

barquinhos, que poderiam ficar passeando do Jardim Caraguatá ao Jardim Nova

República. Aqueles barcos menores poderiam passar pela Vila dos Pescadores e

chegar até o Jardim Costa e Silva, até porque, nós não somos mais uma cidade

industrial, nós somos agora uma cidade turística. Estamos no roteiro turístico

das maiores empresas de navegação do mundo. Portanto, depois dessa vinda do

Ministro da Cultura à nossa cidade, com tanta liberação de verba, com tantas

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obras existentes na nossa cidade, veja que nós precisamos de praças bonitas lá

na Ilha Caraguatá ou Jardim Caraguatá, no Jardim Nova República e nos bairros

citados por V Exª. Então, eu vejo que V Exª contribui muito com a

Administração, porque só de apresentar um trabalho como este, já contribui. Eu

não posso acreditar que o jornal “Reação Popular” tenha publicado algo nessa

semana, dizendo que V Exª atrapalha a Administração. Esta Administração se

atrapalha sozinha. Não precisa ninguém atrapalhá-la. Ela se atrapalha sozinha. É

muito mais fácil colocar a culpa na Câmara e nos Vereadores. Eu sou

corporativista. Eu uso desse corporativismo. Eu defendo o Poder Legislativo e

não me interessa de qual Partido seja o Vereador. É inadmissível que uma

Administração Pública queira jogar a culpa daquilo que só se faz errado, numa

Vereadora. Será que agora vão publicar algo no jornal “Reação Popular”,

parabenizando V Exª por este trabalho? Talvez, mas eles deveriam! Seria uma

questão de hombridade, de honestidade e até de gratidão pelo trabalho de V Exª,

que faz parte da Bancada do Partido dos Trabalhadores. Então, aqueles que

condenaram V Exª, poderiam retornar ao jornal “Reação Popular” e dizer:

“Parabéns à Vereadora”. É muito fácil ficar por aí “jogando contra o Vereador”.

É por isso que alguns dizem pelas ruas, que os Vereadores e não sou eu não, mas

que os Vereadores não fazem nada. No entanto, quando tentam fazer, às vezes

são impedidos ou mal interpretados. Portanto, é falta de interpretação daqueles

que administram o dinheiro público. É lógico que voltarei a falar, em declaração

de voto, mas quero aqui, mais uma vez, parabenizar à V Exª pelo brilhante

trabalho e agradecer sim aos Arquitetos e Engenheiros que fizeram essa planta

gratuitamente. Quem sabe assim, haja um planejamento arquitetônico para o

nosso Município, porque é isso o que está faltando. Parabéns, Vereadora. Com

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certeza, eu votarei favoravelmente à aprovação do seu requerimento, durante a

votação. Era só, Sr. Presidente.

- Ninguém mais desejando fazer uso da palavra, é encerrada a

discussão. Posto a votos, é aprovado o requerimento.

- Durante a votação, verificam-se as seguintes declarações de voto:

A SRª. MARIA APARECIDA PIERUZI DE

SOUZA - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, um jornal deve ter consciência

daquilo que escreve, que publica, até porque, eu não fui consultada, não pediram

a minha opinião. Se tivessem pedido a minha opinião, eu teria dito em alto e

bom som, que não sou contrária à reconstrução do Parque Anilinas. Eu jamais

poderia ser contrária e quero que o povo da cidade saiba disso. A Vereadora

“Nega Pieruzi” é favorável à reforma do Parque Anilinas. O nosso povo merece

tudo aquilo e muito mais. A Vereadora fez um pedido de formação de Comissão

e, aliás, aliás, com a assinatura do líder do seu Partido. Ele disse que não leu o

requerimento, mas ele ouviu desta Vereadora: “Se eu não apresentar o trabalho,

a oposição o fará”. O Vereador “Dédinho” estava do meu lado e viu quando o

Vereador “Billa” veio à mesa do líder, com o requerimento e com toda a

simplicidade, leu-o e veio perguntar se era para assiná-lo ou não. Eu ainda

comentei com o Vereador “Dédinho”: “Veja a preocupação do Vereador Billa,

que veio perguntar se ele pode assinar ou não”. Então, é muito fácil quando

jogam as palavras, como eles querem, mas o povo é sábio e ao seu tempo, essa

Comissão vai realmente provar que vai ajudar a Administração e não causar

malefício. O meu requerimento não teve nenhum propósito de anular, de

denegrir a imagem da Prefeita Marcia Rosa, aliás, eu sempre e todas às vezes

que posso, elogio o seu trabalho, assim como elogio a futura Presidente, que vai

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“formar” todos esses projetos que estou apresentando. Resta à nossa Prefeita,

chamar para Cubatão os benefícios sociais a que ela faz direito. Voto

favoravelmente à aprovação do requerimento. É só, Sr. Presidente.

O SR. FRANCISCO LEITE DA SILVA - Sr.

Presidente, nobres Vereadores, parabéns à nobre Vereadora por ter apresentado

o requerimento ao qual ela se referiu e por ele ter sido aprovado. Eu havia

apresentado um requerimento pedindo algumas informações, mas a Bancada de

sustentação ao governo votou contrariamente à aprovação. No entanto, parabéns

Vereadora. Eu não estava aqui, mas hoje vou votar favoravelmente à aprovação

deste requerimento, deste trabalho da nobre Colega Vereadora, que é de

interesse da nossa cidade. Por isso, vou votar favoravelmente. Sr. Presidente e

nobres Vereadores, como o nobre Vereador Geraldo Guedes disse agora pouco,

esta é uma cidade bela e bonita, mas andando por ela nesta semana, eu fui

chamado para ir até o Pronto Socorro, pois está faltando gente para trabalhar,

para atender os nossos munícipes. É uma vergonha, quando este Vereador chega

lá e não tem gente para fornecer o medicamento ao povo. Havia uma fila muito

grande. Então, Sr. Presidente e nobres Vereadores, é lamentável o caos que a

nossa cidade está passando. Eu fico imaginando, eu fico imaginando o que vai

ser da nossa cidade daqui pra frente. É só mentira. É enganação para a

população. Aí, o povo procura os Vereadores, o Vereador vai lá, vê, reclama,

mas não tem ninguém para trabalhar. Segundo o pessoal que estava lá presente,

o Supervisor disse que a Prefeita tinha demitido algumas pessoas e por isso,

estava faltando gente para trabalhar. É lamentável quando nós, desta Casa de

Leis, somos chamados a um lugar, como o Hospital, como o Pronto Socorro e ao

chegarmos lá, vermos a situação que eu vi nesta semana. É difícil, é difícil

defendermos uma Administração como esta. Eu até tinha vontade, eu até tinha

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vontade, mais lá atrás, de ter ido apoiar esta Administração, mas pelo que estou

vendo...! O Vereador “Dédinho” inclusive até disse que a nossa cidade ficaria

bela, que daria tudo certo, mas eu lamento pelas suas palavras ditas, Vereador

“Dédinho”, porque há 04 meses eu estou vendo a situação da nossa cidade! É

muito difícil, Vereador “Doda”. É muito difícil! É difícil chegar ao Hospital e

ver que o povo não tem UTI e nem atendimento adequado. Depois, falam mal

desta Administração, mas eu nunca tinha visto o que vi no sábado, no Hospital e

no Pronto Socorro da nossa cidade. É lamentável! Também quero agradecer a

Deus pelo “Dia da Nossa Senhora Aparecida”, que foi ontem. Houve muitas

festas para as crianças, mas reclamei... Tendo em vista que o meu tempo

regimental se esgotou, voltarei a falar, na próxima declaração de voto. É só, Sr.

Presidente.

O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Sr.

Presidente, Srs. Vereadores, também não poderia deixar de fazer uso da palavra,

para parabenizar à Vereadora “Nega” por este brilhante requerimento

apresentado. Parabéns, Vereadora, pois é um brilhante requerimento. Foram

inúmeras as vezes que esta Casa aclamou, através de requerimentos e

indicações, solicitando melhorias naquela Avenida Beira Mar, no Jardim

Casqueiro e em outros bairros. V Exª iniciou a fala neste requerimento e me

chamou a atenção quando ressaltou aquilo que nós vínhamos falando desde o

primeiro dia de Sessão, desde o início deste mandato, nesta Casa de Leis, sobre

a verdadeira função do Vereador. Não importa que o Vereador seja do grupo de

sustentação à Prefeita ou do grupo de oposição, a função do Vereador é

fiscalizar, correr atrás de solução para dos problemas, é propor soluções e

apresentar projetos e requerimentos brilhantes como este, Vereadora. Eu não

poderia, de forma alguma, deixar de parabenizá-la e enaltecê-la, por este

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requerimento de grande valia. Não me canso de falar nesta Casa, que quando

apresentamos um requerimento, quer seja pedindo para podar uma árvore,

pedindo para instalar manilhamento num esgoto que esteja a céu aberto ou um

requerimento de grande valia como este, nós estamos contribuindo com a

Administração. Agora, o que mais me deixa entristecido, é quando sequer,

Vereadora, sequer nós temos a resposta a um trabalho árduo, a um trabalho ao

qual nos dedicamos e pedimos apoio, como fez V Exª, que pediu ajuda e teve o

cuidado de apresentar uma planta. Não importa se esta planta aqui tenha sido

gratuita, não importa se foi o amigo da Vereadora quem a fez, o que importa é a

dedicação, a boa vontade e o empenho da Vereadora em apresentar este

requerimento e acima de tudo, a sua colaboração. Quando temos um trabalho

desta natureza apresentado e sequer, Vereadora, nós temos a resposta do

Executivo, dizendo que “não foi possível executar, porque se trata de uma obra

faraônica”, que “não foi possível executar, porque não há verba”, que “não foi

possível executar, porque o local não é apropriado”, é difícil. Nós ainda

ficaríamos contentes e felizes, porque fizemos um trabalho e obtivemos uma

resposta. Agora, o que nos deixa entristecidos, é quando sequer, sequer temos a

resposta dizendo: “Olha, não é possível”. A única resposta que temos aqui, é que

“foi encaminhado ao setor competente”, mas até hoje nós estamos procurando

esse setor competente. Contudo, espero que V Exª obtenha sucesso. Tenho

certeza que por se tratar de um requerimento de grande importância, que só virá

a beneficiar a nossa população, V Exª será atendida. Tendo em vista que o meu

tempo regimental se esgotou, voto favoravelmente à aprovação do requerimento.

É só, Sr. Presidente.

O SR. PAULO TITO FARDER - Sr. Presidente,

nobres Pares, nobre Vereadora, concernente à questão que causou polêmica

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durante a semana, eu gostaria de dizer algumas palavras. Muitas vezes, de certa

forma, acabam induzindo as interpretações. Inclusive, naquele dia, ao ser

inquirido pela Imprensa, devido ao ardor da discussão, eu acabei omitindo

algumas questões pertinentes ao Vereador. Todo e qualquer Vereador pode

assinar qualquer tipo de requerimento, porque ele está assinando pela sua

tramitação. Isso não quer dizer que ele concordará com o projeto ou com o

requerimento que seja. Certo? Então, eu gostaria de fazer essas colocações,

porque quero reiterar que respeito e admiro a Vereadora. Inclusive, este

requerimento que ela apresentou por último, que vem demonstrando como o

projeto deve ser executado em si, demonstra a grandeza da nobre Vereadora.

Correto? Só que temos que ter o entendimento para algumas questões. É

importante que haja oposição, assim como também é importante que haja

pessoas que defendam o governo, mas sempre com respeito, sempre com ética,

sempre com os valores que devem nortear o mandato dos Vereadores, que estão

aqui exatamente para investigar, para apurar fatos que precisam realmente ser

apurados. Contudo, concernente a essa questão, quero reiterar que a Promotoria

julgou improcedente o pedido de suspensão, tudo voltou ao normal e a licitação

será feita. Isso demonstra a importância dessas questões. Outra coisa que é

importante também, que me veio à cabeça, é que em toda e qualquer licitação,

quando existe uma empresa que acha que há qualquer incoerência, que acha que

há qualquer erro, ela pode pedir a sua suspensão e foi o que ocorreu. Foi o que

ocorreu! Como eu já disse aqui, a licitação será feita e realmente, mostrará a

lisura e o comprometimento que a Administração tem com a coisa pública.

Também gostaria de dizer ao nobre Vereador “Bigode”, que quando ele fala a

respeito da Saúde, ele tem razão. Infelizmente, não quero aqui acusar

funcionários, mas muitas vezes, principalmente num feriado prolongado, eles

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acabam faltando, porque não têm compromisso. Inclusive, nós temos que

averiguar e ver se isso realmente está acontecendo, se quando é feriado

prolongado ou aos finais de semana, os funcionários têm vindo trabalhar. Então,

nós temos que apurar se é isso ou se realmente há uma diminuição no número de

funcionários. É importante dizer, que eu fui testemunha... Tendo em vista que o

meu tempo regimental se esgotou, voltarei a falar, posteriormente. É só, Sr.

Presidente.

O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - Sr.

Presidente, nobres Vereadores, da mesma forma, Vereador “Doda”, eu também

fiquei entristecido, quando li a matéria no jornal: “Prefeitura quer fazer,

Tribunal libera e Vereador atrapalha”. Olha que matéria! Olha que matéria! Por

que as pessoas que fizeram isso nesse jornal, não vão ali, ao “Conjunto São

Judas Tadeu”? Porque desde o mês de março de 2009, eu apresentei uma

indicação, Sr. Presidente, com fotografia, com tudo. Hoje, eu apresentei outra

indicação. Oras, esse jornal poderia ir lá ou esse Jornalista ou esse Jornaleiro,

poderia tirar fotografias do local e pedir para arrumá-lo, o que não gastaria 10

toneladas de asfalto. 10 toneladas de asfalto é um “caminhão toco”, porque

posso falar 10 toneladas e acharem que é muita coisa. Daria para fazer uma

operação “tapa buracos” naquele local. Oras, mas não tiveram nem a

competência de responder que iria para o setor competente. Nem isto! Nem isto!

O Presidente desta Casa mandou um ofício, mas nem isso eles responderam.

Quando chamo de “Morales”, quando chamo de “Castro”, é porque o AI-5 se

instalou nesta cidade, o Ato Institucional nº 05, da época da Ditadura, pois

parece que ninguém pode falar mais nada em Cubatão. Espero que o pessoal do

Conselho Tutelar tenha feito um Boletim de Ocorrência por danos morais,

porque a “TV Tribuna” mostrou o prédio no ano passado, mas nem nós da

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oposição sabíamos. Retornou-se 01 ano e pouco depois, continuava do mesmo

jeito e depois foram ligar para as Conselheiras Tutelares, dizendo: “Fiquem

caladinhas”, “Não vão ter cesta básica não”, “Iriam até ganhar, mas não vão

mais, porque não fecham a boca”, “Também não terão aumento”. É isto o que

está acontecendo em Cubatão. É isto o que está acontecendo em Cubatão!

Quando alguém me encontra e diz que está orando por mim, eu digo: “Pode orar

bastante, viu? Mas pode orar muito”, mas vai demorar pra eu me encontrar com

alguém, se é isso o que eles tentam fazer. Tentam fazer ameaças sim, como o

Vereador já disse aqui, nem que seja com palavras. Nasci e sei que um dia irei

morrer, mas não vou carregar o medo comigo nunca. Vou continuar defendendo

a minha cidade, doa a quem doer e da forma como eles entenderem. Nós

estamos à disposição, mas é um “bando de covardes” que tem por aí, que vive

ameaçando as pessoas. O meu voto é favorável. É só, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovado o

requerimento. Concedo a palavra à Vereadora Maria Aparecida Pieruzi de

Souza, que ainda dispõe de 11 minutos, para concluir a apresentação dos seus

trabalhos.


SOUZA - (Lê).

REQUERIMENTO Nº 200/2010Senhor Presidente,Nobres Pares:

A Iodoterapia é, como o nome já diz, a terapia com iodo radioativo.

O iodo radioativo é usado na terapia do controle dos carcinomas diferenciados

da glândula tireóide. O objetivo deste tratamento de combate às células

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cancerígenas presentes na tireóide, é destruir através da radiação emitida pelo

iodo, as funções destas células que ainda restaram após a cirurgia

(tireoidectomia). Para este tipo de terapia é necessária a internação do paciente.

Esta internação, além do melhor controle clínico, permite que se aguarde a

eliminação e a diminuição da radiação emitida pelo iodo ingerido, evitando

assim que outros indivíduos sejam irradiados desnecessariamente ou se

contaminem acidentalmente. Em nossa Cidade existe uma parcela de pessoas

que necessitam deste tipo de tratamento, devido à dificuldade no processo de

marcação de consulta e exames, os pacientes são encaminhados para o

Departamento Regional de Saúde IV com sede em Santos e posteriormente são

direcionados ao Departamento Estadual de Saúde que encaminham os pacientes

aos locais de tratamento com Iodoterapia. Com todo procedimento exposto o

cidadão fica muito tempo esperando para realizar o tratamento, prejudicando e

provocando novos problemas à saúde do paciente.

REQUEIRO, observadas as formalidades regimentais e ouvido o

Douto Plenário, expedir ofício à Excelentíssima Senhora Prefeita Municipal,

Marcia Rosa de Mendonça Silva, para que estude a possibilidade de adquirir

diretamente com a Secretaria Municipal e Estadual da Saúde a aquisição da

IODOTERAPIA para o tratamento dos pacientes residentes no Município de

Cubatão.

REQUEIRO, ainda, que do deliberado seja dada ciência aos

Sindicatos de Categorias da cidade, bem como às Sociedades de

Melhoramentos, Jornais e Rádios da região, Secretaria Estadual da Saúde e

Imprensa em geral.

Sala Dona Helena Meletti Cunha, 13 de outubro de 2010.(a) Maria Aparecida Pieruzi de Souza

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O SR. PRESIDENTE - Está em discussão o

requerimento.


SOUZA - Peço a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, como o

requerimento explica, essa iodo-terapia é um tratamento radioativo, para pessoas

que têm células cancerígenas. Quando o cidadão é portador dessa doença, ele,

por si só, já se deprime. Não é fácil para a pessoa ir ao Médico e ouvir dele que

ela tem câncer. Só esta palavra já causa um temor e um estado de depressão

muito grande na pessoa que descobre que tem a doença. Fiz este trabalho a partir

do pedido de uma jovem, que, aliás, já não é tão jovem assim, pois foi minha

aluna na Escola Municipal de Piaçaguera. Ela se chama “Carmen”, mora na

nossa cidade e há meses aguarda por esse tratamento de iodo-terapia. Há a

necessidade. A nossa Assistente Social, “Maria Lima”, dedicada a esse serviço e

eu sei, porque conversei pessoalmente com ela, faz o pedido para Santos, que

faz o pedido para São Paulo, que vai pesquisar qual hospital da capital poderá

atender o nosso munícipe. Ele também precisa de uma condução especial, até

porque, quando faz a iodo-terapia, o paciente tem que ser transportado sozinho

no carro. Ela aguarda há meses, ela aguarda há meses por esse tratamento. Eu já

apresentei indicação, solicitando à nossa Prefeita que compre, que compre,

como já houve no passado, esse serviço. A própria Secretaria de Saúde escolhe o

hospital em São Paulo, paga pelo tratamento, para que os nossos munícipes

possam fazê-lo. Já é difícil ser portador dessa doença, portanto, mais difícil

ainda é aguardar meses, à espera de um tratamento. Há uma necessidade muito

grande. A “Carmen” não é a única na nossa cidade que precisa de iodo-terapia,

outros tantos pacientes também necessitam e a nossa cidade tem recursos para

comprar esse tratamento e fazer com que o nosso portador de câncer seja

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tratado, sem ser violentado pela espera. Eu gostaria que a nossa Prefeita,

realmente, preocupada com esta cidade, preocupada com o cidadão que aqui

vive, pudesse determinar à Secretaria de Saúde, que comprasse, que comprasse

esse serviço, através de convênio, através de compra direta, o que o Secretário

sabe fazer muito bem, para que a nossa população não precisasse ficar

mendigando, toda semana, para saber se o exame dessa cidadã já está marcado.

Eu encaminhei essa jovem e seu marido a um Advogado, que gratuitamente

entrou com uma ação na nossa cidade, para que ela possa obter o tratamento. É

difícil para uma pessoa pobre, recorrer a um Advogado e ter que pagar pelos

seus serviços. Essa também é a nossa obrigação. Quando temos amigos, não só

para fazer plantas, mas amigos Advogados, que se prestam a isso, nós temos que

pedir, nós temos que fazer com que eles... Tendo em vista o término do meu

tempo regimental, eu voltarei a falar, posteriormente. Era só, Sr. Presidente.





SOUZA - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, “domingo, 10 de outubro”, um

jornal sério, “A Tribuna”, traz uma reportagem: “O drama de duas Marias para

garantir tratamento em Guarujá”. “Enquanto uma precisa de medicamentos e de

uma cadeira de rodas motorizada, a outra necessita de iodo-terapia”. Então, o

que acontece na nossa cidade, acontece também em outras cidades, onde pessoas

dependem desse tratamento para a sua sobrevivência. Eu falava que encaminhei

o caso ao Dr. Cláudio Nunes, jovem, brilhante Advogado, sobretudo, meu

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amigo, que de forma carinhosa está atendendo à “Carmen”. Ele deu entrada

numa ação no nosso Fórum e eu soube ainda agora, que a liminar foi concedida.

Sorte da “Maria do Carmo”. Com essa liminar concedida, esperamos que em

breves dias, ela possa receber o tratamento ao qual tem direito. Saúde e

Educação são áreas prioritárias para o desenvolvimento da nossa cidadania.

Como queremos fazer cidadania, quando o nosso povo canceroso precisa ficar

meses à espera, mendigando um tratamento? A melhor maneira é recorrer ao

Judiciário. Assim o Dr. Cláudio o fez, atendendo ao nosso pedido e “Maria do

Carmo”, com certeza, vai receber a iodo-terapia e com isso, melhorar o seu

ânimo, melhorar a sua saúde, podendo pensar assim, que terá ainda alguns anos

de vida. Sr. Presidente e Srs. Vereadores, eu espero que esta Casa aprove o

presente requerimento, porque ele vai trazer o bem, não a quem tem câncer hoje,

mas a quem no futuro poderá tê-lo. Não é? Nós sabemos que na nossa cidade,

sobretudo, naquela área onde ela mora, existem muitas pessoas com essa

doença. Voto favoravelmente à aprovação do requerimento. É só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Vereadores, desde já o meu voto é favorável à aprovação do

requerimento, mas voltando aos problemas da nossa cidade, como eu estava

falando agora pouco, Vereador Paulo Tito, a defesa sempre arruma um jeitinho

para desculpas. No entanto, eu quero dizer ao nobre Colega Vereador, que

buscando informações dentro do Pronto Socorro, eu soube que tinha funcionário

que já havia feito 36 horas, estava cansado e não podia mais ficar para trabalhar.

A outra informação era de que a sua Prefeita havia demitido algumas pessoas.

Então, quando chego a esta tribuna, às vezes eu posso ser até egoísta e dizer à

minha população de Cubatão, que sou oposição a alguns projetos da Prefeita

para esta cidade. Isso não é porque o Vereador não quer que a cidade ande bem,

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mas porque o Vereador quer que façam as coisas certas. Ontem, houve a festa

para as crianças, que a “TV Tribuna” veio fazer na nossa cidade. A

Administração cedeu o local e eles vieram fazer a festa para as crianças.

Parabéns às nossas crianças, não aconteceu nada e ontem foi um dia

maravilhoso. No entanto, eu recebi muitas reclamações, porque foi marcado

pelos encarregados que o local abriria às 09:00 horas da manhã, mas o que

aconteceu, foi que abriu somente às 09:40. Quando o Vereador chegou lá, o

povo o procurou e disse: “Vereador, não era às 09:00 horas que iria abrir?”. Ora,

o Vereador não tem nada a ver com a programação da “A Tribuna” e nem com a

programação da Prefeitura, no entanto, quando eu estava chegando ao local,

disseram-me: “Oh, Vereador, não era às 09:00 horas? Já são 09:40 e por que não

abriu?”. Eu procurei a “Dona Jacira”, conversei com ela e ela falou: “Você não

manda em nada aqui”. Eu respondi: “Claro, eu não mando, mas quem está me

cobrando é a população. Eu tenho que saber isso, para informar à população”.

Eu conversei com ela, que rapidamente foi até lá e abriu o local. Aí, veio a

“Renne”, a Secretária de Esportes – não é? – e me explicou algumas coisas, deu

algumas desculpas. Aí, eu disse: “Renne, se vocês tivessem visto que iria

atrasar, tivessem marcado para abrir às 11:00 horas, não marcassem às 09:00

horas!”. O povo saiu das suas casas na esperança de ganhar um presente, de

ganhar um brinquedo para as crianças, mas quando chegou lá, ganhou um

docinho de amendoim. O povo estava reclamando de tudo isso. Portanto, nobres

Colegas Vereadores, é realmente lamentável o que se passa na nossa cidade e

tem mais reclamações. Voto favoravelmente à aprovação do requerimento. É só,

Sr. Presidente.

O SR. WELINGHTON RIBEIRO DA SILVEIRA -

Sr. Presidente, Srª e Srs. Vereadores, na verdade, eu quero declarar, como de

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praxe, o meu voto favorável à aprovação do requerimento da ilustre Colega e

quero voltar aqui a um assunto que deixei incompleto, em função de ter sido

indagado muito em cima da hora do término da Sessão passada, com relação ao

prédio na Rua São Paulo, ao Prédio Vitória. Existe um ditado que fala: “Quem

guarda, tem”. Eu guardei aqui, num “pen drive”, os dados sobre toda a

Legislatura anterior, da qual eu fazia parte, do mandato anterior e busquei nele

informações sobre o relatório final da Comissão de Inquérito que tratou do

assunto do Prédio Vitória. Eu nem me recordava o nome do prédio, mas vendo

aqui no relatório final, pude constatar todos os dados, inclusive de quando a

Defesa Civil, em 1996, falava dos problemas estruturais do Prédio Vitória e que

após um ruído, no ano de 2007, se não me falha a memória, porque infelizmente

o equipamento apagou aqui em cima da mesa e não deu para ler todo o relatório,

mas a Administração fez a locação, efetuou a locação do prédio, que estava

condenado pela própria Defesa Civil do Município. Para trazer informações

importantes, informações novas, eu quero afirmar a V Exªs, que se a Prefeitura

fosse contar o montante que estaria pagando, caso não interrompesse o contrato,

em termos, ela já teria pagado algo em torno de 600 mil reais pela locação

daquele prédio. No entanto, quando esta Casa se manifestou, através de uma

Comissão de Inquérito, contrária à opinião de que aquele prédio tinha que ser

alugado pela municipalidade, o poder público tomou algumas providências, não

prorrogou o contrato, que estava para se encerrar e a Administração entregou,

em Juízo, as chaves do imóvel aos proprietários, que contestam isso

judicialmente. Eles entraram com uma ação, contestando a entrega, ou melhor,

contestando o não pagamento pela locação do imóvel. Portanto, o que tenho a

informar por hora, é que conforme indicava o relatório final, a Administração

deveria zelar pelo patrimônio público, pelos recursos públicos e que, no modo

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de ver desta Casa, o contrato não deveria ser prorrogado. De fato, a

municipalidade não paga 01 “tostão” por aquele prédio na Rua São Paulo, o

antigo prédio da Justiça do Trabalho. Por hora, é só e mais uma vez, manifesto o

meu voto favorável à aprovação do requerimento de autoria da Vereadora. É só,

Sr. Presidente.


Presidente, nobres Vereadores, eu quero declarar o meu voto favorável à

aprovação do requerimento e parabenizar à Vereadora “Nega Pieruzi” pela

apresentação de mais um brilhante pedido. Se as pessoas que têm células

cancerosas não se cuidarem logo, o sofrimento se tornará muito grande. Há

quem diga que, geralmente, o Médico fica assistindo a morte do paciente. No

ano que se passou, nós tivemos 1.725 casos de câncer na nossa cidade, o que

também foi pauta de uma Comissão Especial de Inquérito, na qual nós pedimos

ajuda à CETESB, ao Governo do Estado, ao Ministério Público, para descobrir a

origem dessas incidências de câncer na nossa cidade. Eu percebo que os casos

de câncer aumentam mesmo na cidade. Eu não sou Médico para saber, mas tem

um tipo de câncer que vem acabando com a população da nossa cidade. De fato,

é preciso arrumar um remédio para combater esse câncer. É lógico que quem

questionou sobre o prédio, se ele havia caído, fui eu, porque quando cheguei

aqui, na discussão da semana passada, dizia-se que a oposição só inventava,

mais ou menos nas entrelinhas, que a oposição só inventava, que ela atrapalhava

e que não sei o quê. A informação que recebi sobre o prédio, é de que há um

laudo de um Perito Judicial, que diz que o prédio não está caindo. Eu não vou

dizer se ele está caindo ou não está, no entanto, naquela ocasião, foi dito que ele

estava caindo. Eu não afirmei que cairia e nem que não cairia, mas o prédio está

lá. A Administração Pública, quando assumiu em 2009, automaticamente teria

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que rescindir o contrato, mas não o fez. Os móveis da Prefeitura continuam lá.

Até a semana passada, havia lá uma Vigilante da “Marvin”, que detém um

contrato com a Prefeitura de Cubatão. Então, há certa responsabilidade quanto

àquele prédio. No entanto, não vou discutir sobre o prédio, já que esse pessoal

que é Advogado, até me mandou um monte de documento. Eu não tive nem

tempo de ler, vi somente algumas passagens e o prédio realmente não caiu, mas

são eles dois que estão brigando judicialmente. Eu apenas fiz o questionamento

naquele dia, Vereador Welinghton, porque volta e meia, citava-se aqui que, “a

oposição”, “a oposição”, como se nós estivéssemos inventando. Aí, para

justificar que nós não estávamos inventando, eu perguntei: “E o prédio na Rua

São Paulo? Caiu?”. Ainda não. Está lá. Rescindiu o contrato? Sim ou não? Sei

lá. Judicialmente, eles vão discutir agora. No entanto, em nenhum momento eu

estava duvidando do vosso trabalho e nem do da Comissão, mas o Executivo, no

primeiro dia de janeiro de 2009, tinha que ir lá e rescindir o contrato. Parece que

a informação judicial chegou para esse pessoal só na semana passada. Então, a

Administração deveria ter tomado uma providência mais rápida, poderia ser a do

“Clermont”, como hoje é a da “Marcia Rosa”. Portanto, o meu questionamento

foi esse, porque como eu já disse, jamais poderia acreditar que V Exª havia

inventado, naquela ocasião, a respeito do esparadrapo e de outras coisas do

Hospital. Jamais! Eu vi quando V Exª estava lá e V Exª também não iria

inventar que um prédio iria cair. O meu voto é favorável à aprovação do

requerimento. É só, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE - Está, portanto, aprovado o

requerimento. Continua com a palavra a Vereadora Maria Aparecida Pieruzi de

Souza, para prosseguir a apresentação dos seus trabalhos.

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SOUZA - (Lê).


O Plano Municipal de Investimentos destinará mais de R$ 87,5

milhões em verbas próprias para obras e serviços prioritários, uma das principais

prioridades do Orçamento de 2011 é o início das obras do Edifício Castro, que

está abandonado há mais de 20 anos, a população cubatense está ansiosa e

esperançosa pela reforma completa que passará o Edifício.

Com o enorme déficit habitacional que vive nossa Cidade, é que

solicitamos a Denominação e Uso do Edifício Castro Blocos A e B, a fim de

serem aproveitados no Programa Bolsa Moradia a favor dos funcionários

Públicos, Municipais, Estaduais, Federais, Judiciários, Bombeiros, Policiais

Militares que prestam serviços em Cubatão.



Marcia Rosa de Mendonça Silva, para que estude a possibilidade e envie a esta

Casa, Projeto de Lei para Uso do Edifício Castro Bloco A e B, a fim de serem

aproveitados no Programa Bolsa Moradia a favor dos Funcionários Públicos

Municipais, Estaduais, Federais, Judiciários, Policias Militares e Bombeiros.



Melhoramentos, Jornais e Rádios da região, Secretaria Estadual da Habitação e

Imprensa em geral.

Sala Dona Helena Meletti Cunha, 13 de outubro de 2010.

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(a) Maria Aparecida Pieruzi de SouzaO SR. PRESIDENTE - Está em discussão o

requerimento.

O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - Peço a

palavra. Sr. Presidente, nobres Vereadores, que maravilha participar de uma

Câmara tão completa, com Vereadores tão especiais, que apresentam o caminho

que deve tomar uma Administração. Hoje, todos os requerimentos da Vereadora

“Nega Pieruzi” são importantes. Que brilhantismo, Vereadora. Que

brilhantismo! Eu espero, eu espero que o Secretário de Administração esteja

assistindo esta Sessão, porque esses “caras” estão de brincadeira! Ô povo que

gosta de brincar e “tirar onda com a cara” dos outros. Esse cidadão, depois de

uma matéria, porque como eu disse, depois vão dizer que foi a oposição, mas

não, foi a Imprensa, foi a Imprensa que foi lá, ao “Cine Castro”, no ano passado

e retornou neste ano, da mesma forma, mas eu assisti pela televisão, no “Jornal

da Tribuna”, uma Conselheira Tutelar mostrando que lá está cheio de lodo, disso

e daquilo. Olha, mas imaginem os senhores e a senhora, que o Secretário de

Administração – isso é um... – perambulou e eu sei lá, não dá nem para colocar

nome nesse povo, ele deu uma entrevista à Imprensa: “Estamos aguardando que

a Câmara aprove, para que nós possamos fazer a reforma no Cine Castro”. Ô, ô,

“aloprado”, a Câmara não precisa aprovar a reforma do “Cine Castro” não,

quem tem que executar é o Executivo. Vocês pediram autorização para colocar

grades nas escolas ou para reformar as escolas? Veio algum tipo de pedido de

autorização para esta Casa? Primeiro, que não precisa. Quem teria que responder

à matéria? Seria o Secretário de Administração? Não. Ele tem que cuidar do

ponto dos funcionários, da licença prêmio e da compra da cesta básica, que não

tem. Ele tem que fazer a licitação, para que os funcionários não fiquem

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comprando óleo aos pouquinhos, no decorrer do mês. O papel dele é encaminhar

para o Planejamento, depois para o Jurídico e depois para o Pregoeiro, para

comprar as cestas básicas. O papel dele não é responder matéria sobre Obras

não. Quem teria que responder à matéria sobre o “Cine Castro”, que se tratava

de Obras, era exatamente o Secretário de Obras. Ele teria que responder sobre

essas questões, não o Secretário de Administração. Agora, ele vem colocar a

culpa na Câmara! Ele precisa que a Câmara aprove, viu, Vereadora? Portanto, se

depende da Câmara aprovar, está aí, procure um meio jurídico para que se possa

ceder o “Cine Castro” aos funcionários públicos e às pessoas que recebem o

“Auxílio Moradia”. Então, ao invés de conceder os 400 reais de “Auxílio

Moradia”, o que também foi uma reivindicação minha desde quando ocorreram

os fatos lá, que se reforme e ceda o “Cine Castro” às pessoas, para elas morarem

lá provisoriamente, até “saírem” o “Rubens Lara”, o “Imigrantes I” e o

“Imigrantes II”, que fazem parte do “Projeto Serra do Mar”. Então, hoje, V Exª

apresentou um requerimento, respondendo exatamente que não precisa da

Câmara para reformar o “Cine Castro”, mas se precisar, nós estaremos aí, assim

como estamos aprovando um requerimento de autoria da Vereadora “Nega

Pieruzi”, solicitando que reformem o “Cine Castro” e repassem-no para os

funcionários públicos e para o pessoal que recebe o “Auxílio Moradia”. Então,

vejam os senhores e a senhora, como são interessantes as pessoas que estão

atentas aos problemas do nosso Município. Já antecipo que votarei

favoravelmente à aprovação do requerimento, dizendo que não aprovamos a

reforma de nada. Quem cuida do dinheiro da Prefeitura é o Executivo, não é o

Legislativo. Coloque no Orçamento, aliás, já está desde o ano passado. Não

reformaram o “Cine Castro” porque não quiseram, mas foi aprovado em 2009,

para o Orçamento de 2010. Podem ver que está lá no Orçamento. Então, de que

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autorização mais eles precisam? Será que com os 485 milhões arrecadados até o

dia 31 de agosto, eles vão querer que nós, Vereadores, vamos de chapéu, lá na

frente da Igreja, pedir alguma coisa para ajudar na reforma do “Cine Castro”? Só

se for isso, porque dinheiro tem e está no Orçamento. Então, tem o financeiro e

o orçamentário. Eles inventam algumas coisas, para parecer que a Câmara é uma

coisa errada, que é ela quem tem que resolver tudo. Nós temos que resolver, pois

estamos aqui para ajudar e para orientar também. Quanto ao Secretário, que não

sabe nada, é melhor perguntar para o outro: “Quem responde essa matéria? Sou

eu ou você?”. Sr. Presidente, estou discutindo em cima do tema do

requerimento, pois estou falando sobre o “Cine Castro”, a matéria que veiculou

na televisão foi sobre o “Cine Castro” e o requerimento fala sobre o “Cine

Castro”. Portanto, estou respeitando o Regimento Interno desta Casa de Leis.

Era só, Sr. Presidente.


Peço a palavra. Sr. Presidente, nobres Pares, vou me ater ao assunto do

requerimento, porque ele está em discussão. Quero elogiar e parabenizar à

Vereadora pelo requerimento e dizer que, certamente, há muitos e muitos anos,

os servidores aguardam por um empreendimento que os atenda, sobretudo,

aqueles cuja renda é pequena, é ínfima e não alcança todas as necessidades de

uma família. Eles aguardam um empreendimento que possa atender a um item

constitucional, que é o direito à moradia. Muitos servidores ainda não têm casa

própria. Vereadora e nobres Colegas, se o “Edifício Castro” puder ser

melhorado, puder ser reformado e puder ser colocado em condições de

financiamento, ou melhor, se o “Edifício Castro” puder ser cedido aos

servidores públicos, de um modo geral, essa necessidade, essa carência, será

subtraída das diversas que eles já passam. Não custa lembrar, que até o final da

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década de 80, um servidor de carreira, um servidor de nível básico, chegava a

receber por volta de 10 salários mínimos, mas o padrão de vencimento dos

salários dos servidores foi caindo, foi diminuindo e hoje, há vários servidores

que dependem de empréstimos para fazer frente às suas despesas. Então, se o

requerimento da Vereadora for atendido, certamente, muitos servidores também

serão atendidos, por intermédio desse benefício, que será a aquisição da moradia

para os servidores públicos. Por isso, antecipo que o meu voto será favorável à

aprovação do requerimento da Vereadora. Era só, Sr. Presidente.

O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Peço

a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, confesso que não dá para deixar de

falar sobre este requerimento, Vereadora “Nega”. Tomando o cuidado de obter

maiores informações, tive a oportunidade de descobrir, que desde 1977, esse

“Edifício Castro” vem sofrendo deteriorações. Quanto ao edifício, foi colocado

aqui brilhantemente pela Vereadora, autora do requerimento: “Estude a

possibilidade e envie a esta Casa projeto de lei”. A Vereadora, preocupada com

aquela situação, sendo que mais ou menos desde 1977 o prédio está ali, “jogado

às intempéries”, solicita que se envie a esta Casa um projeto de lei, para a

utilização dos blocos A e B do “Edifício Castro”. Ela continua: “A fim de serem

aproveitados no Programa Bolsa Moradia, a favor dos funcionários públicos

municipais, estaduais, federais, judiciários, Policiais Militares e Bombeiros”.

Não posso deixar de parabenizá-la, mas o que me chama a atenção é o tempo,

pois se considerarmos de 1977 para cá, teremos basicamente 33 anos. Pelo

levantamento que também tivemos o cuidado de apurar, já foi gasto, mais ou

menos, em cada apartamento daqueles, em cada apartamento, não no prédio

todo, mas em cada apartamento, uma faixa de 300 mil reais. Será que vale? O

que a Prefeitura quer com aquilo? Até quando vamos ficar com um “elefante”

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daquele, “jogado às intempéries”? Quando falamos nesta Casa, como bem

coloca o Vereador Geraldo Guedes, que “quem casa com a viúva assume os

filhos”, é porque é importante que tenhamos responsabilidade com a coisa

pública. É difícil ouvirmos algumas coisas aqui também. É assim: “Olha, foram

as Administrações A, B, C, D, E e F, que não fizeram nada”. Espera aí! Que

argumento é esse de que “A, B, C, D, E e F” não fizeram nada e por isso eu

também não posso fazer! Eu também não tenho que fazer! Isso é vergonhoso até

para ouvirmos! É difícil escutarmos algumas coisas, quando somos nós que

temos a obrigação, quando somos nós que temos a responsabilidade e acima de

tudo, com um Orçamento brilhante, como temos na nossa cidade. Aí, há

algumas pessoas, que ainda têm a ousadia de dizer: “Olha, os Vereadores A, B,

C e D, criticam”. Só que também se esquecem de falar, quando nós, Vereadores,

apresentamos projetos brilhantes, projetos que só vêm a enaltecer o crescimento

da nossa cidade. Isso eles não comentam. Esquecem de dizer também, que essa é

a função do Vereador: fiscalizar, denunciar e acima de tudo, acompanhar toda e

qualquer obra, toda e qualquer melhoria, todo e qualquer problema ou todo e

qualquer prejuízo que aconteça na cidade. Quando a Vereadora apresenta um

requerimento desta natureza, é um pedido cujo problema é de conhecimento de

todos nós, de conhecimento da população. Quem é que não conhece o problema

daquele edifício? Quem é que não conhece a inércia e acima de tudo, até a falta

de critério? Eu acho que, primeiro, se tem problema, vamos tentar resolver. Hoje

apresentei mais um pedido quanto à Comissão para lutarmos pela urbanização

da Vila dos Pescadores. Vou a Brasília sim e vou quantas vezes forem

necessárias. Comecei esse trabalho lá atrás, quando fui Vereador pela primeira

vez, mas não desisto não. Eu acho que com o Edifício Castro tem que ser feita a

mesma coisa, Vereador! Parabéns, Vereadora, porque V Exª está “puxando”

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novamente um problema, que é de todos nós, que é de toda a cidade e este aqui é

o foro para discutirmos, este aqui é o foro para aguardarmos uma resposta do

Executivo. Isso, para que nos diga: “Olha, esse projeto vai ser encaminhado” ou

“Não vai ser encaminhado por esse motivo”, para que analisemos a

possibilidade de legalizar... Tendo em vista que acabou o meu tempo regimental,

eu voltarei a falar depois. Antecipo que o meu voto será favorável. Era só, Sr.

Presidente.

O SR. PRESIDENTE - Esta Presidência registra e

agradece pela presença, ao Sr. Armando Campinas, ex-Vereador e ex-Presidente

desta Casa, bem como, ao “Pastor Manuel de Jesus”, também ex-Vereador desta

Casa. Obrigado pelas presenças. Continua em discussão o requerimento.

O SR. PAULO TITO FARDER - Peço a palavra. Sr.

Presidente, nobres Pares, nobre Vereadora, quero antecipar que o meu voto será

favorável à aprovação do requerimento da nobre Vereadora, mas gostaria de

tecer alguns comentários. Até parece que até o ano de 2009, a cidade era uma

maravilha: tudo funcionava, não faltavam creches, o Hospital era maravilhoso.

Parece que tudo de ruim que dizem que está acontecendo, vem de 2009 para cá.

Eu acho que temos que atentar, como disse o Vereador, para o fato de que isso

vem desde 1977. Desde 1977! São tantos os requerimentos e tantos os projetos

que passam por esta Casa, fora os problemas que já existiam, que não dá para

resolver tudo em apenas 01 ano e 09 meses, ou seja, quase 02 anos de mandato!

Por isso, reitero e quero dizer sempre: vamos esperar até o ano de 2012, quando

terminará esta gestão da Prefeita Marcia Rosa, para então fazermos realmente

um balanço do que foi feito no passado e do que foi feito nesta Administração,

nesta gestão. Tanto que hoje, conversando com uma pessoa, nós chegamos à

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seguinte conclusão: o último Prefeito que fez investimentos em Cubatão,

principalmente em escolas, foi o Frederico Soares Campos, lá atrás, na época da

Ditadura. Certo? Então, eu gostaria de dizer o seguinte: estamos aqui para

investigar, para averiguar, para apontar caminhos, mas também não podemos

esquecer que devemos contribuir com os nossos discursos. É importante a

participação da oposição, é super importante, mas acho que às vezes, extrapola

um pouco no teor das críticas e se aproveita da situação. Infelizmente, ao longo

dos anos, faltou planejamento na cidade e todos os equipamentos públicos se

deterioraram. Então, eu quero dizer, que infelizmente, tenho que chegar aqui e

dizer isso. Respeito os Companheiros, mas que nós tenhamos, eu vou dizer, um

pouquinho mais de compreensão quanto a essas questões. Tem que continuar

apontando caminhos, mas não da forma como V Exª s apontam. Era só, Sr.

Presidente.


(Pela ordem) - Sr. Presidente, quero reiterar, mais uma vez, que

regimentalmente, na discussão do requerimento, deve-se ater somente ao

assunto da matéria. 03 Vereadores desviaram ao assunto e gostaria que V Exª

verificasse isso.

O SR. PRESIDENTE - Solicito aos Srs. Vereadores,

eu se atenham apenas ao assunto da discussão, ao requerimento.

O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - (Pela

ordem) - Sr. Presidente, quais foram os 03 Vereadores?

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O SR. PRESIDENTE - Vereador, foram os

Vereadores que antecederam. Solicito novamente, que não desviem ao assunto

em discussão.

O SR. FRANCISCO LEITE DA SILVA - (Pela

ordem) - Sr. Presidente, eu gostaria que fossem citados os nomes dos 03

Vereadores, senão, fica “no ar”.

O SR. PRESIDENTE - Os Vereadores que

antecederam ao Vereador Paulo Tito Farder, pela ordem, foram os Vereadores

Geraldo Cardoso Guedes, Welinghton Ribeiro da Silveira e Severino Tarcício da

Silva. Foram estes os 04 Vereadores que usaram a palavra em discussão.

Continua em discussão o requerimento.


SOUZA - Peço a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu entendo que o

líder do meu Partido não fugiu ao assunto, com todo o respeito que me merece o

Vereador Welinghton. Ele fez colocações inerentes ao trabalho apresentado e eu

concordo com ele. O Vereador “Doda” foi feliz, porque esse prédio já sofreu

tantas reformas, que se fosse vendido um apartamento e não posso representar o

segmento imobiliário, mas com certeza, por tudo o que já foi gasto, por tudo o

que o governo já investiu naquele prédio, esse apartamento, se vendido por 300

mil reais, não pagaria o custo de tudo o que já foi investido no “Cine Castro”.

Agora, é uma pena, é uma pena, que nós, funcionários públicos, percamos a

oportunidade de obter uma moradia. Eu já ouvi de quem antecedeu a minha

palavra, que a maioria dos funcionários, aqueles que moram na nossa cidade, é

evidente, que mora na Água Fria, que mora na Cota 200, que mora na Cota 95,

que mora no Caíque, que mora na Ilha Bela, que mora na Vila Esperança, não

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mora nesses lugares porque quer. Eles moram lá porque essa é a condição que

têm, por não poderem pagar um aluguel e por não terem recursos para obter uma

casa própria. Bom seria, que a nossa Prefeita e vou deixar bem claro aqui, para

que as minhas palavras não sejam mal interpretadas, como já o foram no

passado, mas, eu acho que não cabem críticas à Prefeita Marcia Rosa, porque há

mais de 20 anos e eu falo isto no meu trabalho, que o Edifício Castro apresenta

essa deficiência. Ele apresenta sim e nós vimos isso numa reportagem que a “A

Tribuna” mostrou nesta semana, uma reportagem falando das suas péssimas

condições. Agora, o que eu lamento e já disse isso quando aconteceu o problema

dos pombos lá no Almoxarifado, é: onde está o nosso Serviço de Vigilância

Sanitária, que não defende o “Governo Marcia Rosa” e que não cumpre com o

seu papel? A nossa Prefeita paga por aquele funcionário que não corre atrás, no

entanto, vejam que elas, nas entidades assistenciais, olham tudo com um

binóculo: “Aqui tem uma rachadura e precisa ser consertada”, “Aqui tem um

mofo, portanto, tirem o mofo”. Então, a nossa Prefeita paga caro por aqueles que

não exercem o seu verdadeiro papel, porque se assim o exercessem, o “Cine

Castro” não estaria nas manchetes dos jornais, como esteve. Há sim a

necessidade de que essa reforma possa acontecer através de um projeto de

moradia. Faça-se um convênio com o Governo Federal, para todos nós, para

todos aqueles que não têm casa. Eu não tenho casa em Cubatão e gostaria de

comprar um apartamento no “Cine Castro”. Sendo assim, grande parte dos

moradores e funcionários desta cidade, os Policiais Militares, os Bombeiros,

poderia adquirir um desses imóveis, reformá-lo e morar. Dê-nos, para que nós o

reformemos em mutirão. Não é? Todos nós, aqueles funcionários agraciados,

com certeza se juntariam e reformariam aquele próprio e assim, com certeza,

teriam um lar digno onde residir. Então, caros Companheiros, vamos lutar para

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que esse prédio realmente possa ser devolvido à sua população. Era só, Sr.

Presidente.

O SR. JOSÉ APARECIDO DOS SANTOS - Peço a

palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, nobre Vereadora, Vereador

Welinghton, eu procurarei não fugir ao assunto do requerimento, como diz o

Regimento Interno. Sr. Presidente, eu quero parabenizar à Vereadora “Nega

Pieruzi” pela iniciativa e entendo que realmente, aquele edifício, os dois

edifícios, merecem uma atenção especial. Não sei o que se deve fazer lá, talvez

até moradias para os funcionários. Como disse o Vereador Welinghton, eu sou

funcionário público e sou do tempo em que nós tínhamos um salário

extraordinário, mas ao longo do tempo, isso foi se perdendo. É preciso e o

servidor público espera urgentemente, que o “Plano de Cargos e Salários” seja

aprovado, para que se possa dar uma corrigida nessa distorção muito negativa

que ocorreu na vida do servidor. Hoje, como disse V Exª, o servidor público

vive muito de empréstimos e aí, quando “cai” qualquer coisa na folha de

pagamento, no holerite, até uma cesta básica, isso acaba sendo perdido, porque o

servidor já está devendo. Então, eu penso que há a oportunidade de estendermos

esse benefício aos servidores públicos. No entanto, eu também quero lembrar

aqui, de uma classe de moradores de Cubatão, que nós normalmente não

lembramos, mas que precisa ser lembrada. O requerimento da Vereadora “Nega

Pieruzi” fala da questão da Habitação, fala da preocupação de se conceder casas

para as pessoas que moram em Cubatão, mas nós temos muitas pessoas em

Cubatão, que são filhos de cubatenses e que pagam aluguel na cidade. Essas

pessoas estão desamparadas, porque o aluguel em Cubatão já se tornou muito

caro, em função das empreiteiras que vêm pra cá e alugam alguns imóveis.

Portanto, hoje o aluguel em Cubatão custa 2.000 ou 2.500 reais e aí, os filhos

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dos cubatenses não têm para onde ir. Eles optaram por não invadir as áreas

periféricas do Município, até porque, entendem isso de outra forma. No entanto,

as pessoas que ocupam as áreas periféricas, às vezes até ganham um

apartamento da CDHU e aí, vendem-no e voltam para a periferia. Esse é um

problema de governo e precisa ser coibido, porque quem consegue o seu imóvel,

não pode vendê-lo, de maneira alguma, não pode se desfazer dele. Eu penso

desta forma. Então, talvez esses apartamentos do “Cine Castro” possam servir a

essas pessoas que estão pagando aluguel na cidade, de forma injusta e que não

são poucas, porque elas nunca foram lembradas num plano habitacional. Eu

quero aproveitar o requerimento de autoria da Vereadora “Nega Pieruzi” e citar

esse problema, gravíssimo, que ocorre em Cubatão e assim, lembrar dessas

pessoas que estão pagando aluguéis caros e estão em situação difícil. É preciso

que o governo aponte um caminho para solucionar esse problema. Era só, Sr.

Presidente.





Presidente, nobres Vereadores, parabéns, Vereadora “Nega Pieruzi” pelo seu

requerimento e o meu voto é favorável à sua aprovação. Eu quero lembrar ao

nobre Colega Paulo Tito, que às vezes, venho aqui, a esta tribuna, até querendo

ajudar, no entanto, quero parabenizá-lo pela defesa que faz da Prefeita.

Realmente, é a Prefeita dele, é a Prefeita do povo! Quero dar os parabéns à

Prefeita que veio para resolver os problemas da cidade, mas existem tantas

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reclamações! Eu tenho entrado nos colégios e visto que está faltando papel

higiênico, que está faltando detergente para lavar o chão dos banheiros. Eu

admiro o Vereador, que vem defender a Administração e dizer às vezes, que o

Vereador da oposição critica e inventa, mas não é nada disso. Eu gostaria que o

Vereador também visitasse os colégios, para ver a situação pela qual passam os

nossos colégios. Eu não sei se colégio do bairro dele anda bem, só sei que

também já recebi reclamações, mas às vezes, não dá tempo de ir até lá. No

entanto, eu quero dizer ao nobre Colega, que a defesa que ela faz da Prefeita, é

uma beleza! Eu dou os parabéns à Prefeita, porque ela veio para resolver os

problemas e dentro de 01 ano e 06 meses, já conseguiu fazer muitas coisas na

cidade! É uma reclamação tão grande! Meu Deus! Tem reclamação sobre a

Praça Princesa Isabel. Você viu como é que está lá? Iria começar amanhã, mas

vai começar no dia 10 do mês de vem. É brincadeira! No entanto, eu também

quero voltar a falar para os nobres Colegas Vereadores e para a população de

Cubatão, que quando vim a esta tribuna, eleito pelo Partido do PP, eu disse que

iria fazer oposição e sou oposição. Eu não iria fazer oposição ao povo de

Cubatão, mas sim, a alguns projetos que a Prefeita mandasse pra cá. Ela tem uns

“cupinchas”, uns “carguinhos de CO” e devido à confusão que houve aqui

dentro do Plenário na semana retrasada, quanto a um projeto que “passou” aqui,

foram “mandados” alguns “CO’s” dos Vereadores da base e aí, ela colocou os

“cupinchas” para ligarem para este Vereador, dizendo: “Ô Vereador, você agora

vai para o lado da Prefeita”. Aí, eu disse: “Mas por que eu vou para o lado da

Prefeita? Há 01 ano e 08 meses eu não estou do lado dela, agora eu vou para o

lado dela?”. Responderam: “Não, é porque o Vereador Geraldo Guedes e o

Vereador Doda já estão lá dentro”. Aí, eu disse: “Eu respondo pelos meus atos.

Eu voto de acordo com a minha consciência e voto no que é bom para a minha

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cidade”. Agora, para estar num governo, para estar num governo, devido a um

erro, devido a um erro fatal! Porque às vezes, alguns Colegas erram dentro do

Plenário e a Prefeita manda os “cargos dos caras” todos embora. Então, gente,

eu fico lamentando por uma Administração que deixa a desejar na nossa cidade

e que veio pra cá para mostrar a cidade bela! Reitero o meu voto favorável à

aprovação do requerimento. É só, Sr. Presidente.

A SRª. MARIA APARECIDA PIERUZI DE

SOUZA - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, não vou sair do assunto, mas vou

falar sobre algo que enche o meu coração de alegria, que é justamente falar

sobre a pessoa que eu mais amo, meu filho querido, “Luis Henrique”, que é um

Advogado brilhante. No dia 24 de maio deste ano, como representante da “Casa

da Esperança”, ele apresentou o ofício nº 64 ao Conselho Municipal dos Direitos

da Criança e do Adolescente, solicitando providências à Presidenta do Conselho,

Srª Patrícia Campinas: “Diante das denúncias do Conselho Tutelar da nossa

cidade, que apontava a falta de recursos no local de atendimento, que é precário,

peço a este Conselho que questione o atual governo, quais medidas foram

tomadas até esta data, para a solução deste problema, que afeta, inclusive, a

Secretaria de Assistência Social e outros órgãos, que também são necessários

para o atendimento da nossa população”. “Luis Henrique” já questionava isso

em maio, quando aconteceram denúncias sobre uma criança que sofreu um

acidente quando foi atendida pelo Conselho Tutelar. Não sei quais as medidas

que foram adotadas. Com certeza, elas não aconteceram, porque se elas tivessem

acontecido, o jornal “A Tribuna” não estaria denunciando. O que mais me

constrange, é ouvir na fala do Vereador Geraldo Guedes, que uma funcionária

“CO” ligou para uma Conselheira, proibindo-a de falar. É lastimável que uma

Conselheira, que faz um trabalho em defesa da criança e do adolescente, possa

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receber uma pressão dessas por telefone, de um funcionário que “puxou a

orelha” dela, mandando-a se calar. Parabéns, “Luis Henrique”. Parabéns,

Câmara de Vereadores. Voto favoravelmente à aprovação do requerimento. É

só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Vereadores, já quero declarar o meu voto favorável à

aprovação do requerimento. Vereador Paulo Tito, no final da sua fala, V Exª

teve a infelicidade de dizer: “V Exªs não vêem o que o Governo Marcia Rosa

faz”, mas eu citei todas as boas obras da “Marcia Rosa” aqui. Ela acabou com o

“sopão”, tirou o leite das crianças desnutridas, “tomou lá” na entrada da Ilha um

PAMOS, para fazer um CRAS e nada aconteceu, “tomou” do Padre a “Pastoral

da Criança”, que pesava as crianças todos os meses, comprou 200 celulares

corporativos, 255 mil reais por mês, não há medicamentos para quem tem

arritmia cardíaca, não há medicamentos para as crianças que têm crises de

convulsão, não há medicamentos para as pessoas diabéticas, faltaram muitos kits

por aí e continuam faltando e por fim, ela coloca a culpa até nos “CO’s” dela.

Está igual gato, porque se não tomar cuidado, há gatas que quando dão cria,

comem os próprios filhotes e é o que está acontecendo. Acabou de exonerar um

rapaz lá, dizendo que ele é o culpado pela falta de medicamentos, mas o coitado

nem compra! V Exª falou que lutou muito pela democracia e há uma que se

chama “Diretas”, mas aqui em Cubatão, tem o “Sr. Diretinha”. É tudo

“diretinho”. Então, também dá para ele fazer “diretinho”, para comprar aqueles

medicamentos, porque às vezes, temos que entrar com ações no Ministério

Público. São medicamentos de 180 reais, como o “Depakene”, como o

“Depakote” e companhia limitada, mas que estão faltando. Na semana passada,

foi-se lá ao Pronto Socorro e fez-se a família comprar um colírio, para colocar

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no olho do paciente e na hora de colocar, foi até engraçado o negócio, foi mais

engraçado do que muitas coisas que vejo por aí: “Ei, filhinha, cadê o colirinho,

para colocar no olhinho da mamãe?”. A Auxiliar de Enfermagem, com toda a

boa vontade, mas aí, vem-se colocar a culpa nas Auxiliares de Enfermagem se

não tem medicamentos! Não há medicamentos lá no Pronto Socorro. Não há! Há

determinados locais, que são cheios. Estou até preocupado, se não aparecerá

essa tal de “Isama” para o “Programa Saúde da Família”, devido alguns

resultados nas urnas no dia 03. Estou com medo da “Isama” vir parar aqui.

Aquela empresa de Indaiatuba, de Santo André, de tudo, de desvio de dinheiro,

desses tipos de coisas, daí pra frente. Estou com medo de ela aparecer, porque o

resultado não foi favorável nas urnas no dia 03, para algumas pessoas que

precisam sobreviver. Então, eu vi tudo o que a “Marcia Rosa” fez sim, ou seja,

não vi nada! Reforma de escola! Que escola? Colocar grade é reforma? Acabou

com a academia no Bolsão 08. Há pessoas que acham que é bonito ser feio.

Então, não dá para ficar dizendo: “V Exªs só falam o que não vêem”. Eu falo

tudo o que vejo. Tudo o que eu vejo, eu falo. O meu voto é favorável à



Sr. Presidente, nobres Pares, continuo favorável ao requerimento da Vereadora e

quero voltar ao assunto sobre o “Edifício Vitória”, porque quero completar a

informação. Acredito que este Poder Legislativo tem a tendência de continuar

fiscalizando e acompanhando o que se faz com os recursos públicos nesta

cidade. Portanto, quero dizer que a Vigilância que está lá no “Edifício Vitória” é

por precaução. Eu até aceito que o Vereador Geraldo Guedes tenha dito que não

era com relação à dúvida sobre o meu trabalho, mesmo porque, estive um tempo

fora desta Câmara, por não ter sido eleito. Fiquei 01 ano e 05 meses longe deste

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Plenário, mas como eu já disse: quem guarda, tem. As informações que tenho

aqui são muito preciosas para mim, porque é um histórico da minha passagem

por esta Casa de Leis, além do que, é a prova concreta do meu empenho, do meu

trabalho, da minha dedicação àquilo que me propus a fazer nesta Câmara

Legislativa. Sem dúvida alguma, ouvi atentamente algumas informações e

algumas reclamações, mas também já fiz muitas reclamações neste Plenário com

relação ao outro governo, que muito nos decepcionou. Todos lembram que os

munícipes desta cidade tinham uma grande esperança de mudança, mas aquele

governo ficou durante 08 anos e nos trouxe muitas decepções. Contudo, com

muita coerência, nós também temos que olhar o lado bom de algumas ações.

Todo governo tem o lado bom de algumas ações, que também contrariam aos

nossos interesses e aos interesses da sociedade. Quando um governo opta por

fazer algo, que ao ver de certo grupo não é o melhor, isso faz com que nos

manifestemos. Então, grupos na sociedade se manifestam, órgãos constituídos

legalmente se manifestam e de um modo geral, os cidadãos também se

manifestam. Inclusive, há pouco, estava lembrando sobre o papel higiênico,

quando o Vereador “Bigode” estava falando sobre esse assunto. Na semana

passada, fomos aos “Jogos Estudantis”, porque depois de muitos anos sem esse

evento escolar, inscrevi a Escola Ulysses Guimarães. Aliás, quero parabenizar às

Secretarias de Esporte e de Educação pelo evento. Por costume e exatamente por

causa da negligência de alguns gestores, às vezes temos que ser precavidos, mas

acabei ficando surpreso. Naquele dia, levei papel higiênico juntamente com os

equipamentos esportivos dos alunos e uma aluna me falou: “Professor, não sei

por que o senhor trouxe papel higiênico? Nos banheiros há papel higiênico”. Eu

perguntei: “Como?”. Ela falou: “Nos banheiros há papel higiênico”. Eu falei:

“Foi um milagre que aconteceu”, porque em outros governos, não víamos

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repartições públicas com papel higiênico. Reitero que voto favoravelmente à

aprovação do requerimento da ilustre Colega. Por hora, é só, Sr. Presidente.


Presidente, Srs. Vereadores, eu não poderia, de forma nenhuma, Vereadora

“Nega”, deixar de votar favoravelmente ao requerimento de V Exª e de concluir

o que estava falando em discussão. Vereador Paulo Tito, eu espero que a

Administração faça a parte dela. Quando eu disse aquela frase, que o Vereador

Geraldo Guedes tanto fala, que, “quem casa com a viúva, tem que assumir os

filhos”, é porque uma Administração é obrigada a se responsabilizar por todo e

qualquer ato, por tudo o que pertença ao Município. É duro quando escutamos

certas coisas. Tudo bem que a Prefeita está precisando de um líder nesta Casa e

parece que o Vereador Paulo Tito é candidato à vaga, mas às vezes, ele a

defende de uma forma, tentando colocar palavras que nós não falamos. Quando

eu falei que a situação da cidade está caótica, que ela está precisando de

melhorias e que aquelas que não estão sendo feitas, referentes a problemas que

vêm do passado, têm que ser assumidas por quem está administrando

atualmente, é verdade, Vereador. Em todo e qualquer setor desta cidade, a

Prefeitura tem a sua obrigação, assim como tem ação e omissão. V Exª faz

comparações com outros governos, fala que o melhor governo foi o do

“Campos” e ainda insinua que a oposição torce contra! Ora, Vereador, pegue as

nossas pastas e acompanhe as melhorias pelas quais vimos lutando! Quantos

projetos nós apresentamos! Hoje, há inclusive um meu em pauta, com relação ao

horário de funcionamento dos Bancos. Basta só V Exª raciocinar um pouco, que

verá. Hoje, por exemplo, V Exª esteve numa rádio, dando uma brilhante aula

sobre como deve atuar um Vereador. Ficamos espantados quando o Colega disse

que a verdadeira função de um Vereador é fiscalizar, é denunciar e é

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acompanhar. Parabéns, pois é isso mesmo. Eu só fico triste com V Exª, quando

V Exª diz que vai encaminhar a Vereadora “Nega” para o Conselho de Ética,

quando a Vereadora, exercendo o seu papel de fiscalizadora, apresentou um

requerimento. Quer dizer: “jogou para a lama” todo o brilhantismo daquilo que

disse como função de um Vereador. Eu acho que temos que prestar atenção ao

que falamos e prestar atenção ao que falam, porque essa é uma obrigação do

poder público, assim como é nossa obrigação, fiscalizar, acompanhar, denunciar,

criticar, apresentar requerimentos. Agora, tem que ser dentro da legalidade,

dentro da verdade, dentro da realidade, dos fatos. Estou falando em declaração

de voto e posso falar sobre o que eu quiser, pois o Regimento Interno assim me

permite, portanto, falarei mais adiante sobre o que está acontecendo numa

escola, como foi noticiado pela televisão hoje, onde eu e o Vereador Geraldo

Guedes fomos fiscalizar. Só que vamos falar dentro da realidade, do que está

acontecendo lá. Por isso, convido V Exª para nos acompanhar. Voto

favoravelmente. É só, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovado o

requerimento. Continua com a palavra a Vereadora Maria Aparecida Pieruzi de

Souza, para prosseguir a apresentação dos seus trabalhos.


SOUZA - (Lê).


O programa para reestruturar a cidade, Cubatão mais Bela, está se

tornando um grande meio para o embelezamento da cidade, cujo principal foco é

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deixar Cubatão livre do abandono que existia no passado. A Ponte do Arco-Íris,

localizada na Avenida Nove de Abril sob o Rio Cubatão, é um dos principais

Cartões Postais da Cidade de Cubatão, com muita historia.

Hoje a Ponte do Arco-Íris está muito deteriorada precisando de uma

grande reforma e revitalização do local, os transeuntes que utilizam esta via de

acesso queixam-se da falta de segurança do local.

Como forma de melhorar e garantir a segurança dos transeuntes que

necessitam desta via de acesso e preservar o Patrimônio Histórico, é que

solicitamos dentre o Programa Cubatão mais Bela, a reforma e revitalização

incluído o revestimento em azulejos da Ponte do Arco-Íris sob o Rio Cubatão,

em conjunto e parcerias com CIESP de Cubatão e as Indústrias e Empresas do

Pólo Industrial, que em contrapartida poderiam utilizar-se deste espaço para

estamparem seus logotipos e marcas dessas conceituadas empresas de Cubatão.



Marcia Rosa de Mendonça Silva, para que solicite à Secretaria Municipal de

Obras estudos visando a Reforma e Revitalização da Ponte do Arco-Íris,

localizado sob o Rio Cubatão em conjunto e parceria com o CIESP e as

Indústrias e Empresas do Pólo Industrial de Cubatão.



Melhoramentos, Jornais e Rádios da região, FIESP, CIESP, ACIC e Imprensa

em geral.

Sala Dona Helena Meletti Cunha, 13 de outubro de 2010.

(a) Maria Aparecida Pieruzi de Souza

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O SR. PRESIDENTE - Está em discussão o

requerimento.


SOUZA - Peço a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, apresento mais um

trabalho, solicitando à nossa Prefeita que faça gestões, que chame o CIESP, que

chame as indústrias desta cidade, pois se é para deixar a cidade mais bela, por

que não utilizarmos a ajuda das pessoas que ganham milhões e milhões de

dólares no nosso Município? Ao invés de usarem tinta, que coloquem azulejos

naquela ponte! Cada um que faça a sua parte. Portanto, que possam colocar ali

os dizeres: “Eu ajudei a tornar Cubatão mais bela”, “Eu ajudei esta cidade a se

tornar mais acolhedora”, “Eu ajudei a tornar esta cidade mais confortável”, “Eu

ajudei a Prefeita desta cidade, a tornar esta cidade acolhedora, para nós”, para

nós, porque só passam por aquela ponte, aqueles que aqui residem. Não é? Só

passam por lá, aqueles que vão para o “Largo do Sapo”, trabalhar, aqueles que

vão para a sua última morada, que é o Cemitério Municipal, aqueles que vão ao

Corpo de Bombeiros, os nossos jovens, que frequentam o CAMP de Cubatão,

aqueles que frequentam a Associação das Pessoas Portadoras de Deficiência e

assim por diante. Quantas pessoas se utilizam daquele roteiro no dia a dia?

Quem utiliza aquele roteiro, sobretudo, são os moradores na nossa cidade e por

sinal, os mais humildes, aqueles que vão ao Cemitério a pé, aqueles que vão ao

CAMP. Não é? Então, gente, do que nós precisamos realmente? Se a nossa

cidade quer se tornar bela, então, que a Indústria, que aqui lucra, possa também

dar a sua contribuição, não através de “TAC’s”, ainda que ela o faça. Quando

vamos a São Vicente e passamos pela Ilha Caraguatá, logo próximo àquele

bairro, há um belo Centro de Esportes. Eu quero crer que seja construído pela

antiga Cosipa, hoje Usiminas, que oferece aos seus colaboradores um lugar para

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que possam ter lazer. Ontem, quando visitei um amigo, assisti uma matéria

dizendo que a Copebrás alugou uma casa no Parque São Luiz, para ali oferecer

lazer aos seus funcionários. Por que não fazer como a Carbocloro, que tem aqui

o seu Centro de Lazer para os funcionários? Por que não tornar a cidade mais

bela, com cada indústria mantendo a cor que está lá, original, permitindo que

continue a ser um arco-íris, mas com cada qual colocando ali o seu trabalho

artesanal? Assim, com a ajuda das indústrias da nossa cidade, com a proteção do

CIESP, aquela ponte se reverterá, com certeza, num marco, como hoje já o é,

mas com uma condição mais bonita, para que o nosso povo possa ter orgulho de

por ali passar e ver que ela continua bonita, pois foi reformada pelas indústrias,

que aqui ganham o seu sustento, que aqui ganham altas remunerações. Portanto,

vamos torcer para que a nossa Prefeita realmente chame as indústrias da nossa

cidade e chame o CIESP, para que essa ponte possa ser reformulada. Era só, Sr.

Presidente.


discussão.

- É posto a votos o requerimento.

O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA -

(Declaração de voto) - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu parabenizo à

Vereadora “Nega” pelo brilhante requerimento e espero, Vereadora, que V Exª

seja atendida em mais um brilhante pedido. No entanto, o que também me

chamou a atenção para vir usar a palavra, foi esse panfleto apresentado aqui,

distribuído aqui na Sessão de hoje, pelo do servidor “Caixote”, no qual se

mostra a gestão transparente! “VIII ato de prestação de contas da Administração

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gestão transparente”. O que me chama a atenção aqui é a palavra “transparente”.

Eu vou falar com propriedade, porque essa palavra “transparente” não se

encaixa de forma alguma nesta Administração. Houve um ato desta “gestão

transparente”, “transparente”, de prestação de contas, lá na Vila dos Pescadores,

no qual eu estava presente. Eu sou o 1º Secretário desta Casa e pela nossa

hierarquia, pelos nossos Regimentos, em qualquer lugar que a Câmara esteja

representada, na ausência do Presidente “Alemão”, eu a represento. Eu

represento a Câmara, como 1º Secretário e eu não digo nem como 1º Secretário,

mas como Vereador. É uma questão de respeito, porque eu sou Vereador. Quer

queiram, quer não queiram, eu sou Vereador e a Prefeita tem que me respeitar.

Agora, chamar de transparente um ato que não respeita os Vereadores, um ato

que não dá a palavra ao verdadeiro representante do povo! Isso é transparência?

Isso é “traz parência”, não transparência. Então, essa palavra não se encaixa. É

vergonhoso falar de transparência, quando não se dá a palavra para o Poder

Legislativo e o pior, não se deu a palavra nem para a comunidade. Só fez-se uma

explanaçãozinha “meia boca”, “meia boca”, porque não tinha o que falar, não

tinha projeto para mostrar, não tinha ações para mostrar, não tinha execuções

para mostrar e aí, falou-se do “Projeto Parque Anilinas”. Isso, quando não tinha

nada para se mostrar e mandou a Secretária de Cultura fazer uma explanação.

Olha gente, eu vejo isto aqui e não posso deixar de usar a palavra, não posso

deixar de registrar o que ocorre na cidade, o que vem ocorrendo e o que ocorreu.

Agora, usar a palavra “transparente”, quando eu, um representante do Poder

Legislativo, estava presente no bairro onde tive a minha votação, no bairro que

defendo, como todos sabem e nem sequer me darem a palavra! Portanto, Sr.

Presidente, eu não poderia deixar de registrar isto e nem de dizer à Vereadora

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“Nega Pieruzi”, que torço para que ela obtenha sucesso. Voto favoravelmente à


O SR. PAULO TITO FARDER - (Declaração de

voto) - Sr. Presidente, nobres Pares, primeiramente, eu quero dizer que gostaria

que alguns Vereadores tivessem mais respeito, quando um outro Vereador

estiver aqui fazendo uso da palavra. Tem Vereador, que quando estamos usando

a palavra, fica dando risada e isso não pode acontecer. Tem que existir respeito.

Outra questão: eu não discuto aqui questões internas do meu Partido, as questões

internas são para serem discutidas lá na sede do Partido. Então, eu não vou tecer

nenhum comentário a respeito do que foi dito aqui pelo Vereador “Doda”. Isso,

porque também não me envolvo nos problemas do seu Partido. Inclusive, eu

respeito o seu Partido. Certo? Então, acho que temos que tratar as coisas como

elas devem ser tratadas, com respeito. Acima de tudo, quero deixar uma coisa

bem clara: eu não estou aqui, de forma nenhuma, “diminuindo” o trabalho da

oposição. Longe de mim, fazer esse tipo de coisa. No entanto, é importante que

determinados Vereadores da oposição também respeitem os Vereadores da

situação. Nós estamos aqui para discutir, para tentar aparar arestas e para

construir um projeto comum para a nossa cidade, mas daí a dizer que até agora

nada foi feito, eu não posso acreditar. Houve as reformas nas escolas. Reitero

que o Juiz que foi às escolas cedidas para as eleições, parabenizou à Prefeita

pelo estado dos banheiros e por uma série de melhorias que ele viu nelas. Isso

tem que ser colocado aqui, fora outras coisas, que eu poderia falar. Quero dizer

o seguinte: o tempo é o senhor da razão e ele vai dizer o porquê o povo escolheu

a Prefeita Marcia Rosa e os Vereadores que estão aqui. Quero dizer também à V

Exª, nobre Vereador, porque V Exª falou algo, que agora, no afã das coisas, não

me lembro, mas quero dizer à V Exª, que é a gestão transparente sim. Nas

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gestões anteriores nunca aconteceu esse tipo de atividade, onde a comunidade

presencia, cobra e acima de tudo, determina caminhos. Essa é a oportunidade

que eles têm, para conversar com a Prefeita. Nas gestões feitas pela cidade, a

Prefeita nunca se furtou de conversar com a comunidade. Então, eu acho que é

importante que haja respeito, mesmo nas questões nas quais divergimos.

Inclusive, segundo informações, V Exª fica esfregando as mãos quando vê

algumas coisas ruins, como V Exª diz, para poder denegrir a imagem da

Administração. Certo? Tem também outra questão: existe um contrato na área

da Saúde e esse contrato será respeitado. Insinuações, dizendo que os perdedores

virão para a cidade, não são verdadeiras. Eu gostaria até que os nomes das

pessoas fossem citados. É só, Sr. Presidente.

O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES -

(Declaração de voto) - Sr. Presidente, nobres Vereadores, mais uma vez, eu

quero aqui cumprimentar à Vereadora “Nega Pieruzi” e já declarar o meu voto

favorável à aprovação do requerimento. Dentro do mesmo assunto, quando se

fala em denegrir a imagem das pessoas: que fim levou o caso da APAE? Aquele

pessoal desviou dinheiro? Foi falado durante 01 mês, depois parou tudo e

ninguém mais falou nisso. No começo desta Administração, disseram que na

Garagem da Câmara roubavam gasolina e tal. Qual foi a sindicância? Qual foi o

resultado? Até hoje, nada. Certa vez, falaram aqui neste Plenário, que iriam

olhar o caso destes cheques aqui. A empresa que ganhou a concorrência é lá de

Santo André e a outra é de Cubatão. A empresa de Cubatão perdeu, porque era

inexeqüível o seu valor, ou seja, não dava para executar aquele preço. Depois a

empresa de Santo André veio, comprou na nossa empresa de Cubatão e forneceu

à Prefeitura. Eu não estou entendendo! Fica difícil! A Srª Prefeita também

proibiu os funcionários públicos de estacionarem seus veículos com placa de

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fora da cidade, aqui no estacionamento, mas todos os caminhões da CURSAN

têm placas de Santo André e ficam na Garagem da Prefeitura. Ô meu Deus, o

“Silvio Brito” já dizia: “Oba, tá todo mundo louco”. Porque ninguém entende.

Discursa-se uma coisa e na prática, é outra. Oras! Se a Administração veio para

mudar...! Parece que ela veio então com os mesmos costumes de quando

Cubatão foi emancipada. Não é possível, porque cada dia que se passa, diz que

baixa a folha de pagamentos. O grande vilão é o funcionário público! 39% e não

tem dinheiro! As coisas continuam, de certa forma, iguais na nossa cidade.

Portanto, eu jamais vou denegrir aqui a imagem da Professora Marcia Rosa, à

qual, eu acredito, deu muita aula de Química para muitas pessoas. Talvez haja

aqui até alguns ex-alunos dela. Eu jamais faria isso, mas não posso concordar

com uma Administração que erra de manhã, de tarde e de noite. Com isso eu

não posso concordar. As coisas não estão andando na nossa cidade. Não adianta

querem confundir a minha cabeça, dizendo que as coisas melhoraram. Não

melhoraram. Eu ando dia a dia nesta cidade. No domingo, eu estava no Jardim

Nova República, na festa das crianças e só ouvi reclamações, da falta de

remédios, disso e daquilo. Igual ao “Neuleptil”, que só quem toma esse remédio,

sabe, agora, para quem não o toma, a “Marcia Rosa” é a melhor coisa do mundo

aqui na “Ilha da Fantasia”. Isto não é mais Cubatão, isto é a “Ilha da Fantasia”.

Fantasiam algumas coisas e parece, parece que tem um pessoal “do lado de lá”,

que comeu milho de papagaio vencido, porque não pára de falar que “a coisa

melhorou”, que “a coisa melhorou”. Olha, desculpem-me aqueles que acreditam

nisso, porque eu não acredito. Se alguém quiser que eu acredite, mostre-me a

realidade, porque eu a desconheço. Reitero meu voto favorável à aprovação do

requerimento. É só, Sr. Presidente.

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O SR. FRANCISCO LEITE DA SILVA -

(Declaração de voto) - Sr. Presidente, nobres Vereadores, quero parabenizar à

Vereadora “Nega” pelo belo requerimento e dizer que o meu voto já favorável à

aprovação do mesmo. Eu fico escutando o nobre Colega Paulo Tito, às vezes

preocupado, defendendo a Prefeita e ele tem toda a razão, mas gostaria que

quando o Vereador se dirigisse a esta tribuna, citasse o nome de algum Vereador

que fica sorrindo pra ele. Talvez, Vereador, algum Vereador esteja sorrindo para

o senhor, por causa do jeito como o senhor defende esta Administração, que foi

eleita com 42.000 votos, prometendo tudo para a cidade, mas está aí, a cidade

abandonada e isso é dito pelo povo. Este Vereador recebe reclamações dos

munícipes e por isso, tem o direito de vir aqui defendê-los, porque eles votaram

em mim para isso. Então, não será Vereador nenhum que colocará na minha

cabeça, que eu devo falar bem ou mal da “Marcia Rosa”, quando ela faz as

coisas boas. Quero dizer a V Exªs, que há muitas reclamações na cidade. Gostei

até do que o Vereador Welinghton disse, de que levou papel higiênico ao

evento, mas quanto àquela denúncia que fiz ao Promotor Público, eu vi muitos

ratos comendo papéis higiênicos naquele local. Agora, não chega papel

higiênico aos colégios! Não sei o porquê não chega papel higiênico aos colégios.

Não vão dizer, não vão dizer que é o funcionário público que está boicotando

alguma coisa não! Há funcionário público que trabalha com sinceridade, que

trabalha sério para ganhar o salariozinho dele. Agora, pode ser algum Secretário

de fora, que não conhece a nossa cidade e às vezes, esquece de mandar papel

higiênico aos colégios. Na semana passada, eu também levei outro problema ao

Chefe de Gabinete. Uma senhora chegou ao meu gabinete, de cadeira de rodas e

ela já vinha lutando, há mais de 02 meses, para falar com a Prefeita. Quando ela

chegou à minha sala, liguei para o Chefe de Gabinete e quem atendeu foi o

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“Tomas”, acho que é este o nome dele, que me disse: “Vem aqui, que eu a

atendo”, mas eu disse a ele: “Ela já foi um bocado de vezes aí, mas não foi

atendida. Agora vocês vão atendê-la, só porque o Vereador vai levá-la?”.

O SR. PRESIDENTE - (Soando a campainha) -

Vereador, está esgotado o horário regimental destinado ao Expediente. Esta

Presidência informa que a Vereadora Maria Aparecida Pieruzi de Souza disporá

ainda de 07 minutos e 30 segundos, para concluir a apresentação dos seus

trabalhos e que o Vereador Francisco Leite da Silva disporá ainda de 01 minuto,

para concluir sua declaração de voto, no Expediente da próxima Sessão

Ordinária. Solicito ao Sr. 1º Secretário, que proceda a verificação de presença

dos Srs. Vereadores, para prosseguimento da Sessão.

- Procedida a verificação de presença dos Srs. Vereadores, o Sr. 1º

Secretário registra que há número legal.

O SR. PRESIDENTE - Havendo número legal,

passaremos à Ordem do Dia.

- Passa-se à

O R D E M D O D I A

- Entra em 2ª discussão em globo, o projeto de lei complementar nº

067/2010, processo nº 1.229/2010, de autoria da Srª. Prefeita Municipal, que

“Altera o CAPUT do artigo 167 da Lei Complementar nº 1.383, de 29 de junho

de 1983, e suas alterações posteriores e dá outras providências”, dispensada sua

leitura, na íntegra, nos termos do artigo 143, do Regimento Interno.

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- Ninguém desejando fazer uso da palavra, é encerrada a discussão.

O SR. PRESIDENTE - Esta Presidência esclarece ao

Plenário da Casa, que conforme o disposto no artigo 46, da Lei Orgânica do

Município, é necessário o voto favorável da maioria absoluta dos Membros da

Câmara, ou seja, 06 votos, para a aprovação da presente propositura.

- Posto a votos em globo, é aprovado em 2ª discussão e redação

final o projeto de lei complementar nº 67/10, a seguir transcrito:

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 67/2010

ALTERA O “CAPUT” DO ARTIGO 167 DA LEI COMPLEMENTAR N° 1.383, DE 29 DE JUNHO DE 1983, E SUAS ALTERAÇÕES POSTERIORES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art. 1º - Fica alterado o “caput” do artigo 167 da Lei Complementar n° 1.383,

de 29 de junho de 1.983, e suas alterações posteriores, passando a

vigorar com a seguinte redação:

“Art. 167 - O contribuinte dos impostos predial e territorial

urbanos que quitar de uma só vez e até a data fixada

para o vencimento da primeira parcela gozará de 5%

(cinco por cento) do valor total do imposto.”

Art. 2º - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.


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Presidente, Srs. Vereadores, já quero declarar o meu voto favorável e como o

Regimento Interno me permite falar sobre outros assuntos em declaração de

voto, eu não poderia, de forma alguma, deixar de responder aos comentários que

o Vereador Paulo Tito fez, quando utilizou a palavra anteriormente. Acredito

que o Vereador Paulo Tito esteja desorientado, desinformado ou com falta de

uma melhor dicção. Quando eu falei que o Vereador foi até uma rádio e fez uma

explanação, dizendo que iria mandar a Vereadora “Nega” para o Conselho de

Ética, eu não estava falando sobre o Partido dos Trabalhadores, Vereador. V Exª

deve melhorar a sua dicção. V Exª usou a palavra “denegrir”. V Exª precisa

pegar um dicionário para ver o significado da palavra “denegrir”. V Exª disse

que eu “esfrego as mãos” quando acontece alguma coisa ruim! Primeiro, que eu

não tenho o hábito de “esfregar as mãos”. Isto é uma inverdade. Segundo, que

eu nunca disse aqui que torcia, estou torcendo ou torcerei, para que a

Administração dê errado e para que tudo de ruim aconteça nesta cidade. Sabe

por que, Vereador? Porque eu moro aqui. Acho que V Exª está totalmente

equivocado. Não tenho o hábito de “esfregar as mãos”. Quem lhe falou isso,

falou errado. Eu não tenho culpa que a sua Administração, que V Exª tanto

defende, prometeu na época da campanha e não está cumprindo. Eu não tenho

culpa se 01 ano e 08 meses se passaram e nada vem ocorrendo na cidade, que

venha a justificar o valor que esta cidade arrecada anualmente, que chega perto

de 01 bilhão. Agora, dizer inverdades aqui, falar que eu “esfrego as mãos”

quando coisas ruins acontecem! Eu não tenho culpa se ela não age como deveria

agir. Ela ficou aqui durante 08 anos como Vereadora, portanto, conhece

exatamente os problemas da cidade e deixa de atuar, mas não digo que seja falta

de competência não, digo que talvez seja por falta de boa vontade ou que ela

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esteja mal orientada. Agora, dizer que eu estou denegrindo a Administração!

Isto não é verdade! Eu venho apontando aqui coisas que acontecem, como hoje

apontei o caso do vendaval que estragou o telhado da escola, porque foi uma

obra mal feita. Foram gastos 910 mil reais para a reforma daquele telhado, mas

nós vimos o que aconteceu por causa de um vento, nós vimos o perigo a que

foram expostos quase 1.000 alunos que lá estudam. Estamos acompanhando

inúmeros casos, como aconteceu no caso dos pombos e no caso do soro

fisiológico. Nós fomos até o local e constatamos. Então, não estamos denegrindo

ninguém não e sabe por quê? Porque nós fomos lá e constatamos que era real,

que aquele fato estava acontecendo. Não preciso disso não, Vereador. Reitero o

meu voto favorável à aprovação do projeto de lei. É só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Vereadores, já quero declarar o meu voto favorável à

aprovação do projeto de lei e fazer um esclarecimento. Na quinta e na sexta-

feira, corria um boato nesta cidade, de que eu fazia parte do grupo de

sustentação à Srª Prefeita e por fim, “esse papo” chegou a esta Casa Legislativa.

Quero deixar bem claro, que o Partido da República, em Cubatão, é oposição ao

“Governo Marcia Rosa”. O Vereador Geraldo Guedes também é oposição à

Prefeita Marcia Rosa. Não tenho nenhuma vontade, nenhuma intenção e nunca

tive vontade de participar do “Governo Marcia Rosa”. Infelizmente, isso surge

no meio de pessoas que não são Vereadores. Não sei de onde sai, mas acho que

sai de lá de dentro do Executivo, que começa a espalhar isso pela cidade. Talvez

isso seja para desestabilizar o convívio político que eu tenho nesta Casa. Tenho

respeito pelos Vereadores da situação e companheirismo com os Vereadores da

oposição, que sempre me acompanham nas diligências pela cidade. As pessoas

acabam ligando para nós, para saber dos fatos. Então, mediante isso, quero que

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fique registrado aqui, que mandei um ofício à V Exª, para ser distribuído para os

demais Vereadores e para a Imprensa local. Não sei se foi pelo fato de ter saído

publicado no “Jornal do Povo”, que agora a “política dos Partidos” e incluíram o

PR, seria dirigida pela Prefeita Marcia Rosa. “Oras bolas”, se fosse para eu ser

dirigido por ela, eu seria do grupo de apoio dela. Então, não sou dirigido pela

“Marcia Rosa”. Não tenho que dar nenhuma satisfação política à “Marcia Rosa”

e nem à Administração dela, mas tenho sim um compromisso com a população.

Será isso que vou fazer. Então, até para esclarecer àqueles que pensam isso e

que saem espalhando isso pela cidade, os Vereadores do grupo podem ficar

tranqüilos, porque eu não quero “CO” da “Marcia Rosa”. Pode ficar tudo para

eles e não tenho a preocupação de ficar ou de sair de grupo não. Acho que cada

um resolve o seu problema e sabe “onde o calo aperta mais”. Então, não usem o

meu nome para tentar desestabilizar o próprio grupo de apoio, porque o grupo de

apoio acaba ficando insatisfeito, achando que eu vou ganhar mais “CO”. Não

quero cair naquela conversa do ano passado, de que “comprava Vereador na

hora que queria”. Eu não! Não me compram! Eu não quero! Se tombar um

caminhão de ouro e metade for para mim e metade para a Marcia Rosa, ela pode

juntar tudo pra ela, que a minha parte é dela, porque nem ouro eu quero juntar

com esta Prefeita. Então, eu peço a esse cidadão que não tem o que fazer lá do

lado do Executivo, que ele pare de usar o meu nome para pressionar Vereador

de grupo, para ver se o Vereador não sai, porque isso é uma pressão psicológica

em cima do Vereador. Então, não façam isso. Vereador sabe o que faz e é

responsável pelos seus atos, assim como eu sou responsável pelos meus. O meu

voto é favorável. É só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Vereadores, desde já, declaro que o meu voto é favorável à

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aprovação. Eu queria dizer também, aos munícipes desta cidade e aos nobres

Colegas Vereadores, que não autorizo nenhum dos amigos que sempre

participam comigo em algumas diligências, sobre algumas denúncias, a falar que

eu apóio esta Administração. Quando fui eleito, graças a Deus, eu decidi ser

oposição à Prefeita. Quando me falaram que os Vereadores Geraldo e “Doda”

apareceram em caminha por melhorias pela cidade, quem disse foi um “cargo de

CO”, foi um funcionário que defende a Administração e que quando “entra” um

Prefeito, ele vai atrás, porque vai ganhar um cargozinho. O irmão dele ligou para

mim, dizendo isso, dizendo que vocês já estariam “lá dentro da Administração”,

devido aos acontecimentos. No entanto, este Vereador que vos fala, quando

eleito para esta Casa, já havia dito à população cubatense que era oposição ao

PT, no caso, à Marcia Rosa, que é do Partido dos Trabalhadores. Em primeiro

lugar, fui eleito para defender a minha cidade, não fui eleito para “ganhar

cargos”, para fazer “barganhas”, nem para enganar a minha população não.

Todos aqui também foram eleitos e estão fazendo os seus trabalhos. Não admito

que nenhum funcionário público saia dizendo que o Vereador “Bigode” apóia a

Prefeita Marcia Rosa, em primeiro lugar, porque não é esse o meu papel e não

gosto do que ela está fazendo na cidade. Sou um Vereador que “não tem

ninguém por trás”, para ficar dizendo: “Vota nesse projeto”, “Vota nesse outro”.

Tenho minha própria cabeça e fui eleito para isso. Quero dizer aos nobres

Colegas, que serei oposição durante os 04 anos de mandato. Eu não vivo de

política, eu faço política e defendo a minha cidade. Como com o meu salário,

pois eu trabalho, assim como todos aqui devem viver dos seus trabalhos, dos

seus empregos. Agora, esses chantagistas, para ganhar um cargozinho, ficam em

porta de botequim, bebendo, achando que Vereador é de chacota, é de ficar

fazendo “fofoquinha”. Não! Sr. Presidente e nobres Colegas, sou oposição à

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Prefeita Marcia Rosa e voto aqui dentro deste Plenário pela minha cabeça, com a

minha consciência e não chamando Colegas e dizendo: “Vote nesse projeto e

nesse não”. Eu não dependo disso, dependo de defender a população, que me

deu 1.399 votos nesta cidade. Por isso, tenho que dar uma resposta à população

desta cidade. O meu voto é favorável. É só, Sr. Presidente.


SOUZA - Sr. Presidente, nobres. Vereadores, eu reforço as palavras do

Vereador “Bigode”, dizendo que me telefonaram nesta semana e é a bendita

conversa do botequim, falando: “Cuidado, Vereadora, o seu Partido está

preparando a expulsão de V Exª do Partido dos Trabalhadores, porque V Exª foi

contra ao Parque Anilinas”. Aliás, junto com o jornal “A Tribuna” e eu não sei

se foi de propósito, no domingo, lá estava um exemplar do “Reação Popular”,

com palavras dos meus Colegas, dos Vereadores Paulo Tito, Welinghton,

“Billa” e Donizete, menos com as minhas. Não me chamaram. Recebi um

exemplar do jornal na minha casa, encartado junto com o exemplar do jornal “A

Tribuna”, que recebo diariamente na minha casa. Lá estava o “Reação Popular”,

falando inclusive que a Vereadora é contra ao projeto para o Parque Anilinas.

Realmente, as pessoas desta cidade precisariam assistir as Sessões da Câmara e

ler o trabalho que apresentei, em defesa da municipalidade, reforçando o

legítimo trabalho do Vereador. Aqueles que não se importam com o que

acontece na nossa cidade, vão aos botequins, dizer que serei cassada, que vão

me expulsar do Partido, como se eu tivesse medo de que tal fato acontecesse.

Espero mesmo por isso, porque como disse o filho do Romeu Tuma, eu vou à

Comissão de Ética, mas comigo irão aqueles que não se comportam como

Vereadores, aqueles que denigrem o papel que deve ser realizado nesta Casa.

Preparem bem essa Comissão, porque comigo irão muitos outros. Eu faço

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questão de levar aqueles que não se comportam bem e não como Vereadores

não, mas como funcionários públicos. Há duas Sessões, o Vereador Geraldo

Guedes denunciou, apresentando duas certidões... Tendo em vista o término do

meu tempo regimental, eu voto favoravelmente. É só, Sr. Presidente.


Sr. Presidente, nobres Pares, muito atento a algumas palavras, eu fiquei

preocupado com o que ouvi e tenho certeza que depois o Vereador vai se

justificar, certamente, porque ele tem adotado essa postura. Esta foi a frase do

Vereador: “Se eu quisesse ser dirigido pela Prefeita, eu faria parte do grupo de

apoio”. Vereador Geraldo Guedes, certamente, é possível que V Exª não tenha

desejado expressar o que acabou expressando aqui. Faço parte do Partido dos

Trabalhadores, portanto, acompanho o meu líder nos votos sempre que possível

e sempre que preciso, mas não sou dirigido pela Prefeita. Nunca estive nesta

Casa para ser dirigido por autoridade, seja desta Casa ou da outra. Tenho a

minha opinião, sei o que vim fazer nesta Casa e como já disse, mesmo que

temporariamente, vou cumprir o meu papel de Vereador, vou cumprir o meu

papel ao fiscalizar. Como fiz, por exemplo, na sexta-feira, quando não era o meu

dia de trabalho na escola que foi danificada pelos ventos. Eu estava lá pela

manhã, mesmo não sendo o meu dia de trabalho como Professor, mas estava ali

como autoridade, acompanhando o que havia acontecido por conta do fenômeno

natural, do vendaval, que, aliás, já era anunciado desde o dia 07, nas várias

matérias de jornais. Os estudiosos já falavam dos vendavais que viriam para esta

região. Quero afirmar isto aqui: eu não faço jogo, para obter benefícios em troca

de votos. Nunca foi assim e nunca será. Não quero benefício algum por votar em

função das necessidades do povo. Quero até dizer mais. Ainda no dia de hoje, já

estive na escola, pegando material que pode provar se houve ou não falha na

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reforma da escola. Recolhi pisos e todo tipo de material, fazendo um estudo,

como Vereador, para que não haja nenhum tipo de negligência. Isso, da minha

parte. Da minha parte, negligência não haverá. Para que haja fiscalização de

fato, é necessário ser conhecedor, não falar “pelos quatro ventos” e ter

propriedade naquilo que vai fazer. Tenho certeza absoluta que posso contribuir,

assim como todos os demais Edis desta Casa, pois acho que V Exªs também

podem contribuir, para que esta Casa preserve a essência da sua função. Como

disse a Vereadora “Nega”, essencialmente, é fiscalizar, assim como outros

Vereadores também o falaram. O meu tempo regimental vai terminar, mas quero

dizer ainda, que um “aloprado”, como diz o Vereador Geraldo, andou pela

Fabril, falando mal da minha pessoa, inventando histórias. Eu fiquei muito

chateado, porque uma coisa que eu não tolero, é que falem mentiras ao meu

respeito. Aí, eu “vou à forra”, com certeza, doa a quem doer. Voto

favoravelmente. É só, Sr. Presidente.

O SR. JOSÉ APARECIDO DOS SANTOS - Sr.

Presidente, Srs. Vereadores, nobre Vereadora, eu pretendia não fazer nenhum

tipo de comentário nesta Sessão, com relação aos fatos ocorridos na semana

passada, em função daquela bendita votação, cujo documento foi assinado pelos

Colegas do PT e inclusive pelo Vereador Aguinaldo Araújo. Eu, que nem estava

sabendo do que estava acontecendo, acabei entrando nesse processo. Quero

dizer, com muita clareza, com muita coerência, que graças a Deus, sempre

pautei a minha atuação e a minha vida pela coerência e não é de agora, é desde

quando fui Vereador em São Vicente. Lá, eu defendia o “Governo Márcio

França”, mas tinha a prerrogativa de votar a favor daquilo que entendia como

melhor para a cidade. Como lá existiam muitos projetos bons para a cidade, eu

votava favorável à maioria deles. Aqui é a mesma coisa. Nós fizemos uma

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campanha, falando das transformações que eram possíveis ser feitas na cidade,

defendendo o nome da Prefeita Marcia Rosa, então candidata ao cargo,

defendendo a coligação e aí, Vereador Welinghton e Vereador “Bigode”, os

cargos são inerentes a um projeto político, não são cargos cedidos em função de

troca de votos. Trata-se um projeto político que o PSB tinha e tem, por isso que

nós temos os cargos no governo. Não é por conta de cargos que vou votar aqui

em tudo o que a Prefeita Marcia Rosa quer. Esta é a minha posição pessoal. Se

eu achar que é bom para a cidade, votarei a favor, pois o meu compromisso é

nesse sentido: de apontar caminhos para que a cidade possa se desenvolver e

oferecer melhor qualidade de serviços para a nossa população. Este é o meu

compromisso, Vereador Donizete. Não se preocupem, pois se for para eu “ter

cargos” e ter que votar aqui, a favor de tudo o que as pessoas entenderem que

tem que ser votado, eu não “terei cargos” mesmo! Peço desculpas aos meus

Companheiros que “têm cargos” lá, mas o meu voto não está condicionado a

cargo. O que nós temos é um compromisso de governo, para fazer as

transformações na cidade. Quando eu achar que isso também não vai ser feito,

serei o primeiro a sair do governo, porque o que quero e sei que é possível fazer,

em função do dinheiro que o Município tem, é transformar a cidade. Postura,

condições de trabalho para a população, educação, qualidade nos serviços

prestados na Saúde: são coisas que nós temos que defender. Eu até fico

assustado aqui, pois estão discutindo “se antes tinha papel higiênico ou se agora

tem”. Que absurdo! Uma cidade que é tão rica! Portanto, está registrado aqui o

meu protesto. É só, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovado em

2ª discussão e redação final o projeto de lei complementar nº 67/10.

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- Entra em 2ª discussão em globo, o projeto de lei nº 074/2010,

processo nº 1.342/2010, de autoria da Srª Prefeita Municipal, que “Permite ao

Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Segurança

Pública do Estado de São Paulo, o uso a título precário e gratuito de bem do

Patrimônio Municipal e dá outras providências”, dispensada sua leitura, na

íntegra, nos termos do artigo 143, do Regimento Interno.


Posto a votos em globo, é aprovado em 2ª discussão e redação final o projeto de

lei nº 74/10, a seguir transcrito:

PROJETO DE LEI Nº 074/2010

PERMITE AO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, POR INTERMÉDIO DA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, O USO A TÍTULO PRECÁRIO E GRATUITO DE BEM DO PATRIMÔNIO MUNICIPAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art. 1º - Fica permitido ao GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, por

intermédio da SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO

ESTADO DE SÃO PAULO, a título precário e gratuito, o uso de

bem do Patrimônio Municipal para funcionamento da Delegacia da

Mulher, fazendo-o em obediência às disposições que constam no

termo próprio, que integra a presente Lei.

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Art. 2º - O termo a que se refere a parte final do artigo anterior designará o

bem, especificando-o convenientemente, e fixará o prazo da

permissão.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.




Presidente, nobres Vereadores, falei com muita convicção: se eu quisesse ser

dirigido pela “Marcia Rosa”, estaria no governo dela, porque assim ela o fez.

Havia um projeto de governo, com PT e PSB, mas o Vice-Prefeito da cidade

“fez uma matéria” no jornal e na semana seguinte, tirou o carro do Vice-Prefeito

da cidade, que fechou todos os acordos políticos, independentemente de voto

aqui na Câmara. O que tinha a ver o “Toninho Martins”, só porque ele foi

indicado pelo PSB? Não é uma direção? Ou vota ou perde os cargos. Não vem

que não tem! Não vem que não tem! Que fiscaliza! Tem que fiscalizar mesmo a

obra, com muita propriedade técnica e não política. A obra no “Ulysses

Guimarães” foi mal feita e cara. Colocaram parafusos com buchas, segurando

1.100 metros de cobertura, numa sala que tem um “pré-moldado”, onde o “pré-

moldado” não é concretado, mas serve sim, como forro das salas. Queriam o

quê? Fazer um balão, como aquele primeiro, que o Santos Dumont fez? Seria

uma escola itinerante? Isso levou risco à população. Graças a Deus, que o

incidente foi durante a noite, pois se fosse durante o dia, teria machucado as

crianças sim, mesmo que não fosse com a laje, mas seria quando elas corressem,

descendo a escada, pois assim, iriam se machucar. Um ato irresponsável, com a

primeira etapa em 910 mil reais, a segunda etapa em 580 mil reais e esperem,

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que virá a terceira etapa. Este governo é trifásico, elétrico e com corrente

contínua, que não pára de fazer a primeira, a segunda, a terceira e a quarta fase!

Então, Vereador Welinghton, eu falei, mas não de V Exª, porque V Exª

realmente chegou aqui agora. Como diz V Exª, V Exª tem responsabilidade e eu

acredito mais uma vez. Eu vou sempre acreditar. Agora, é dirigido sim! Vote

contrário, para ver se não perde o “CO”! Vote contrário, para ver se não perde o

“CO”! V Exª, que bateu na mesa e fez assim, vote contrário, para ver se ela não

tira o Secretário e manda o Vereador vir pra cá. Está estampada nos jornais a

perseguição aos funcionários públicos. Ninguém pode falar nada. No entanto,

apurem a Escola Ulysses Guimarães. Quem era o Fiscal da obra? Qual era a

função dele? O primeiro! O primeiro! Foi um tal de “Luisão”, que parece que

era funcionário da CURSAN. Comenta-se, sei lá, que ele ostentou lá, com a sua

assinatura, dizendo que a obra estava em perfeito estado e que estava a contento.

Então, é necessário sim apurar essa responsabilidade. O meu voto é favorável à

aprovação do projeto de lei. É só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Vereadores, nobre Colega “Dédinho”, o meu nome foi citado

e vou apenas dizer à V Exª e aos nobres Colegas, como ao Vereador

Welinghton, que também é um senhor, pai de família, com responsabilidade,

que quando eu vim aqui, a esta tribuna, falar do pouco caso que há na cidade, eu

estava falando a realidade. Às vezes, os Vereadores dizem: “Por que não nos

chamam para fazer as diligências?”. Nós não vamos chamar, até porque, só tem

uma Vereadora, que se for chamada, vai. Eu tenho certeza que ela vai, porque

não tem medo de nada, por isso, ela vai. No entanto, devido ela tomar conta da

“Casa da Esperança” e talvez, nos horários em que formos fazer isso, estar

ocupada com as suas atividades, ela não possa ir. É a Vereadora “Nega”. Eu

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digo aos nobres Vereadores, com todo o respeito que tenho por eles, que quando

falei aqui, Vereador “Dédinho”, que não queria apoiar a Prefeita, foi pelo

motivo de ser aqui o único Vereador do meu Partido. Não tem outro Vereador

aqui, junto comigo, portanto, foi uma decisão minha. Agora, eu sei que V Exª e

todos aqui, não foram eleitos para votar por cargos. Eu tenho toda a certeza de

que o Vereador Welinghton é um “cara” de respeito, é um pai de família, que

cuida das suas obrigações e talvez ele não seja dirigido pela “Marcia Rosa”, mas

eu já vi em Sessões aqui, quando o líder mandava levantar. “Levanta”. Então,

fica feio. Não foi a Vereadora “Nega”, mas teve Vereador que fez! O Vereador

“Billa” só votava, quando ele se levantava. Então, quando eu digo que não vou

apoiar a Prefeita, é porque não é meu hábito. Eu não quero nada dela. Eu quero

que ela faça uma cidade maravilhosa. Quando o Presidente do meu Partido me

convidou para me pagar um jantar, a fim de que eu fosse para o lado da Prefeita,

eu disse a ele: “Se for esse o papo que o senhor vem conversar comigo,

Presidente, não pague esse jantar para mim”. Em primeiro lugar, eu nem

conheço o Presidente do meu Partido, que é o “Ferraro”. Ele veio conversar esse

assunto comigo, mas nunca mais falou comigo, porque eu o “barrei” e disse: “Se

for para apoiar a Administração, não conte comigo. Se for para o senhor

defender o seu cargo, defender os cargos dos seus cupinchas, não conte comigo.

Eu defendo o que é bom para a minha cidade”. Então, como o Vereador

Welinghton escutou, tenha certeza, Vereador, que deste Vereador aqui, V Exª

nunca vai escutar falar mal de V Exª, porque V Exª tem ética. Eu vejo V Exª

trabalhando pelas ruas, mas tem Vereador que talvez vote sem saber das coisas

aqui dentro. Isso é chato para um Vereador. O Vereador Geraldo Guedes falou

aqui, que às vezes, o Vereador “se queima”. Um Vereador tem que ter ética, ele

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foi eleito para defender o povo. O meu voto é favorável à aprovação do projeto

de lei. É só, Sr. Presidente.

O SR. SEVERINO DE OLIVEIRA MELO - Sr.

Presidente, Srª. e Srs. Vereadores, eu quero parabenizar à nossa Prefeita por este

projeto de lei e quero falar para os nossos Colegas que se encontram nesta Casa,

que não é nada disso o que acontece. Já houve diligência em que eu fui. Eu fui

até o motel, em São Paulo, ver lá o caso dos jovens. Vocês falaram que estava

acontecendo a mesma coisa com os pombos, no Almoxarifado e eu fui lá ver.

Então, foram várias coisas que eu fui ver. Houve dia em que eu trouxe atestado e

não vim à Sessão. Tem hora que ela marca reunião lá com os Vereadores, eu não

vou a até agora, não aconteceu nada comigo. Isso daí que V Exª estão falando,

não está certo. Até agora, eu estou indo em todas as diligências que V Exªs

falam. Vou falar mais uma vez, que V Exªs falaram sobre a diligência ao

Almoxarifado e eu fui lá. V Exªs falaram que o Almoxarifado seria fechado, mas

até agora ele não foi, porque o trabalho está sendo feito. Então, não é assim: que

o Vereador “Billa” fala e acontece. Também quero falar à nossa Colega,

Vereadora “Nega”, que o jornal “Acontece” convidou os 11 Vereadores desta

Casa, não foram apenas os Vereadores “Billa”, Paulo Tito, Welinghton e

Aguinaldo Araújo. Viu? Foram os 11 Vereadores. Acho que saiu publicado no

jornal que foram os 11 Vereadores. Então, não foram apenas 04 Vereadores não.

O meu voto é favorável à aprovação do projeto de lei. É só, Sr. Presidente.


SOUZA - Sr. Presidente, nobres Vereadores, quando se fala em ética nesta

Casa, há que se perceber que quem trabalha com ética, não é demagogo. O que é

mais corrupto dentro desta política é a demagogia, a demagogia barata. Como

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disse o Vereador que me antecedeu, o que é falado na porta dos botequins, é

demagogia. Isso que é falta de ética e não de quem trabalha nesta Casa, em

defesa do povo, em defesa da Administração. Eu tenho feito isso e não recebi

cargos para isso. Os dois que a Prefeita quis me dar neste ano, ela já os mandou

embora e eles “que se virem”, porque eu não pedi nada a ela. Ouvimos aqui

nesta Casa, que há Vereadores com 200 cargos. Então, isso que é demagogia

política. Eu continuarei defendendo o governo da Marcia Rosa. Vou sim!

Mesmo que imputem a mim o Conselho de Ética, provarei que a demagogia está

até naqueles funcionários, que diziam no botequim, que compravam Vereadores.

Eu não me calei, entrei na Justiça e aguardo que a Justiça se pronuncie contra

esse funcionário, que disse que a Prefeita podia comprar o Vereador que ela

quisesse. A mim ela não comprou e com certeza, não comprou nenhum dos

Vereadores que aqui estão. Isso que é demagogia. Eu não me calei, não me

acovardei, entrei na Justiça e aguardo que ela se pronuncie. Se eu for levada à

Comissão de Ética, muitas pessoas irão comigo, porque muitos funcionários

deste governo têm muito que falar para o quê aqui vieram, porque eles não

trabalham em defesa da nossa cidade. As nossas crianças não têm remédios.

Quantas pessoas estão entrando na Justiça, para receberem remédios

controlados? Não é uma, nem são duas e nem três. Eu já disse às pessoas que

não estão recebendo os remédios, que devemos fazer uma fila lá no gabinete da

Prefeita, para que ela saiba o que está acontecendo. Voto favoravelmente à



Sr. Presidente, nobres Pares, voltarei a falar sobre a importante tarefa desta Casa

de Leis, que é aprovar o Orçamento da cidade a cada ano e fiscalizar os gastos

com os recursos públicos. Quero voltar a dizer sobre a escola onde trabalho, a

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Escola Ulysses Guimarães. A escola foi inaugurada em 1999 e já naquela época,

nós reclamávamos de diversas coisas. Quero até agradecer ao “Caixote”, que

veio aqui rapidamente e não sei se ele apontou para mim ou para o “Billa”, mas

eu me antecipei e peguei uma foto das mãos dele, que mostra aqui os gastos de

869 mil reais com a construção da creche lá no Caminho II. Eu não tinha me

lembrado disso, mas a foto mostra aqui um gradeado que foi feito naquela época

e que é importante analisarmos. Naquela época, nós contestamos esse gradeado.

Na verdade, não quero falar dos outros, mas eu, particularmente, contestei

aquele gradeado, porque de repente, poderia tirar a privacidade do trabalho que

realizávamos dentro da escola. Por outro lado, dependendo da unidade, da

localização geográfica, do local, do bairro, pode trazer um visual muito melhor à

fachada do próprio municipal. Na Escola Ulysses Guimarães, nós aprendemos a

conviver com alambrados estourados, com uma passagem aleatória de

transeuntes, de pessoas da comunidade e até de pessoas estranhas, que não as

conhecíamos. Tínhamos um trabalho a ser realizado na escola e de certa forma,

éramos incomodados, quando um estranho, de outra cidade, percorria os

ambientes da escola, sem termos o conhecimento de quem era. Durante os 08

anos do governo anterior, passei reclamando muito do lixo no entorno da escola,

da unidade depredada, dos “cocôs” de pombos e de tudo quanto eram imundices

que caiam das vigas, das calhas. Reclamávamos, mas nenhuma ação naquele

governo era feita. Os Professores reclamavam com veemência nas reuniões e

nada era feito. Lamento-me muito do ocorrido e inclusive, na semana passada,

eu elogiei a reforma, porque trouxe um conforto a mais para todos os

Professores da escola. De repente, esse vendaval acabou com um pedacinho da

nossa esperança, mas como já tive acesso a alguns dados do relatório que sairá

hoje, tenho certeza que a empresa será responsabilizada pelo que fez.

69




Certamente, temos que compreender que um fenômeno natural causou aquela

fatalidade na escola onde trabalho. Lamento muito, mas infelizmente, essas

coisas acontecem e nós temos que estar muito próximos, para evitar que coisas

maiores aconteçam e sejam tão imprevisíveis quanto às tragédias. Não é? Voto

favorável à aprovação do projeto de lei. É só, Sr. Presidente.


2ª discussão e redação final o projeto de lei nº 74/10.


processo nº 1.485/2010, de autoria da Srª. Prefeita Municipal, que “Autoriza o

Poder Executivo a conceder ajuda financeira à Liga de Futebol de Salão de

Cubatão – LFSC e dá outras providências”, dispensada sua leitura, na íntegra,

nos termos do artigo 143, do Regimento Interno.





AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CONCEDER AJUDA FINANCEIRA À LIGA DE FUTEBOL DE SALÃO DE CUBATÃO – LFSC E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder ajuda financeira à

entidade que menciona, no seguinte valor: ENTIDADE VALOR

70




Liga de Futebol de Salão de Cubatão – LFSC - CNPJ/MF 04.365.644/0001-34 R$ 17.780,00

Art. 2º - A ajuda financeira ora autorizada tem por fim o fomento das

atividades constantes do plano de trabalho da Entidade devidamente

aprovado pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, através do

Processo Administrativo nº 5.609/2010 e integra a presente Lei.

Art. 3º - A prestação de contas da importância concedida a título de ajuda

financeira, deverá ser realizada no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a

contar do término deste exercício.

Art. 4º - As despesas com a execução da presente Lei correrão por conta das

dotações próprias do Orçamento.





Presidente, nobres Vereadores, já quero declarar o meu voto favorável e

aproveitar o ensejo deste projeto de lei, que fala sobre o futebol de salão, para

pedir que também encaminhem o mesmo tipo de benefício ao pessoal do futebol

society. Acho que todas as Ligas devem ser ajudadas. No ano passado, pessoas

disseram que algumas Ligas estavam irregulares, uma Liga aqui e outra ali. No

decorrer deste ano, eu acompanhei o campeonato de futebol society, que foi

muito interessante, lá no “Unidos”. Inclusive, negaram para que esse

campeonato fosse realizado no Poli Esportivo. Então, espero que este projeto

sirva de exemplo, para que possam encaminhar pra cá também, uma propositura,

concedendo ajuda financeira à Liga de Futebol Society e que neste ano, possam

autorizar que eles joguem lá no Poli Esportivo Roberto Dick. Acho que não deve

haver esse tipo de perseguição com as pessoas. Acho que se pode ajudar uma

71




Liga, então todas as Ligas da cidade podem ser ajudadas. Sempre fui favorável,

porque todas às vezes que vinha um projeto de lei para esta Casa, a ajuda

financeira era repassada às três Ligas de Futebol. Então, que ajudem a Liga de

Futebol Society, para que eles possam realizar o campeonato, com a ajuda

financeira da Prefeitura. Parece-me que serão 17.000 reais, mas isso não será

muito dinheiro não, será até pouco, pelo divertimento e pelo entretenimento que

serão proporcionados pelo futebol de salão, nos dias de semana e nos finais de

semana. Contudo, espero que esse benefício também se estenda à Liga de

Futebol Society, o que com certeza será aprovado também, com a mesma

rapidez com que foi aprovado para esta Liga e para a Liga de Futebol Amador.

Vejo que ainda é pouco. No passado, eram 5.200 reais para cada time, mas nos

anos seguintes, parece que serão 17 mil reais, mas ainda não atenderá muito

bem. Falo isso com muita propriedade, porque sempre defendi as três Ligas.

Não interessa se é o “Carioca”, se é o “Carlos Silva”, se é o “Heraldo”, seja

quem for. Eu sempre defendi que as três Ligas recebessem a verba. Isso, não é

deste governo não, desde o governo passado que eu venho defendendo-as e com

propriedade. Portanto, que se mande para esta Casa um projeto de lei,

concedendo ajuda financeira também à Liga de Futebol Society, para que as

nossas crianças também possam se divertir, sem o sacrifício dos pais, tendo que

pagar taxa de arbitragem e taxa de inscrição, para poderem ver seus filhos se

divertirem. O artigo nº 181 da Lei Orgânica do Município fala sobre o esporte

comunitário e há muitas pessoas que têm um brilhante trabalho nas escolinhas

de futebol. Então, é necessário que se repense nessa ajuda financeira, para que

ela vá para todas as escolinhas de futebol do nosso Município. Só quem lida

com futebol para crianças sabe a dificuldade que existe para se manter esse

trabalho. Eu falo com propriedade, pois mantenho uma escolinha desde 1985 e

72




ela não parou, o seu time continua disputando os campeonatos. A Associação

paga as taxas e lá, eles têm aulas de Inglês e de computação. Eu sei a dificuldade

enfrentada pelos Diretores. Além da minha ajuda, tem meses que eles tiram dos

próprios salários, para ajudar aquelas crianças. O meu voto é favorável à

aprovação do projeto. É só, Sr. Presidente.


SOUZA - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, já votando favoravelmente à

aprovação do projeto, eu gostaria de render aqui as minhas homenagens ao

“Gaúcho”, porque durante anos, a nossa cidade brilhou no futebol de salão,

através do trabalho do Professor “Gaúcho”. Já no ano passado, como ele não

conseguiu recursos, a nossa cidade, que sempre esteve bem representada na

defesa das suas cores, sequer foi classificada e isso, por causa da desistência do

Professor “Gaúcho”. Portanto, já votando favoravelmente à aprovação e

comungando com a ideia do Vereador Geraldo Guedes, acho que essa ajuda

deve ser concedida não apenas a uma Liga, mas a todas as Ligas, não

importando quem as dirija. Já votando favoravelmente à aprovação, como eu já

disse, espero que todas as outras Ligas possam ser beneficiadas com a ajuda

concedida hoje à Liga de Futebol de Salão de Cubatão. É só, Sr. Presidente.


Sr. Presidente, nobres Pares, eu gostaria de usar a palavra, mais uma vez, para

elogiar todos os Professores pelo “Dia dos Professores”, que será comemorado

na sexta-feira. Eu queria ressaltar também, a importância dos jogos escolares, o

brilhantismo dos jovens, dos alunos, de cada escola que participou do evento,

assim como dos Professores de Educação Física. Apesar de toda a precariedade

e de todas as dificuldades que enfrentamos nos anos anteriores, nós

73




conseguimos, em tempo recorde, apropriarmo-nos do que seria feito com os

jogos e formar as equipes para participar do evento. Quero dizer que foi de

extrema importância a participação de todos e que foi uma pena que V Exªs não

puderam estar lá na abertura e nem no encerramento, mas como de hábito,

espero ter contribuído, não só como Professor, o que acredito que sim, mas

também como Membro deste Poder, representando esta edilidade. Quero

ressaltar ainda, que apesar de todas as dificuldades, é importante e inerente ao

nosso papel fiscalizar. Quero fazer aqui um alerta, sobre algo que me preocupou

nesta semana, quando um e vou usar novamente o nome “aloprado”, não sei se

isso é tão ofensivo, mas eu diria que um “enviado do Demônio”, um “enviado

do Satanás”, um “enviado do inferno”, foi falar mal de mim, sem ter propriedade

no que falava. O cidadão vem lá da Cota 200 para a Fabril, para falar mal da

minha pessoa. Eu já sei o nome dele e vou procurar saber exatamente todas as

frases que ele utilizou, porque ele feriu este Vereador, de tal maneira, com

mentiras, com apropriações de coisas que não vêm ao caso e exatamente por

causa de uma votação, por causa de um requerimento do nobre Colega,

Vereador Geraldo Guedes, que falava da Comissão para acompanhar a remoção

dos moradores nos bairros Cota. O “aloprado”, o “enviado do Satanás”, foi falar

que o Vereador Welinghton, juntamente com outros, assinou pela remoção dos

moradores nos bairros Cotas! O que um “imbecil” desse tem na cabeça, de não

conhecer o que faz o Poder Legislativo e os Vereadores nesta Casa e levar até lá

um assunto desse tipo, dessa natureza? É uma pena, mas como eu já tenho o

nome do cidadão, fico com pena dele, fico com pena, Vereador Aguinaldo

Araújo. Nós temos o hábito de perdoar – não é? – seguindo o exemplo do nosso

Senhor Jesus Cristo, mas há coisas que ficam engasgadas e que certamente

temos que desengasgar. Voto favoravelmente. É só, Sr. Presidente.

74





Presidente, nobres Vereadores, às vezes, às vezes, nós falamos as coisas aqui e o

desrespeito à população é grande. Chegou aqui um funcionário, que atende pelo

nome de “Caixote” e distribuiu um papel e nós “temos que engolir” o que esses

funcionários fazem, o que eles vêm falar aqui. Quem quiser ver, vá ali fora

agora mesmo e eu já pedi ao pessoal da Imprensa para fotografar, porque

convidaram os Vereadores para um coquetel, que está sendo servido no meio da

poeira. Olhem o que estão servindo ali, no meio da rua! Aí, não querem que os

Vereadores falem! Quem quiser ver, vá ali fora, porque está tudo exposto ao

tempo. É uma vergonha o que esta Administração faz. Mandei chamar uma

equipe da “TV Tribuna”, para vir aqui e ver. Eu peço aos nobres Colegas que

olhem ali e peço ao Colega Paulo Tito, como líder da Prefeita, que ensine “essa

mulher” a trabalhar, pelo amor de Deus! Vereador, dê uma saidinha ali e veja.

Chamaram-nos para ir lá comer! Chamar as famílias para irem lá comer!

Terminou-se uma reforma agora mesmo e a poeira está ali. Isso é uma vergonha.

Eu fico triste quando, às vezes, os Vereadores a defendem. Está certo defender

coisas boas, mas ali é uma vergonha. Eu sou igual àquele Jornalista, o Boris

Casoy e vou falar: é uma vergonha! Está lá, Vereador, vá lá, porque eu já

mandei tirar fotos. Convidaram os Vereadores, chegaram os convites para que

os Vereadores participassem de um coquetel, mas vá lá, para ver: está no meio

da poeira, Vereador “Dédinho”. Não é invenção deste Vereador. “Está na nossa

cara” o desrespeito por esta cidade, “está na cara dos Vereadores”, está aqui. Já

não basta fazer fora, ainda vem fazer aqui, “na cara dos Vereadores”. É uma

vergonha. Sr. Presidente, sou favorável à aprovação. Já mandei tirar fotos e

mandei chamar o pessoal do jornal “A Tribuna”, porque aquilo ali não é comida

para servir para a população não! Bastam as “bostas de pombo” que já serviram!

75




Nas merendas, para as nossas crianças, Vereador Welinghton! Vereador

Welinghton, V Exª está certo de anotar e fiscalizar direitinho, porque a coisa

está feia. Eu não quero que aconteça, Deus o livre e guarde, mas daqui pra

frente, dependendo das eleições, a coisa vai ficar pior na nossa cidade. Sou

favorável à aprovação. É só, Sr., Presidente.


Presidente, Srs. Vereadores, eu já declaro o meu voto favorável. Eu iria falar

sobre este projeto, sobre as crianças, sobre o benefício e sobre as outras

entidades, mas também não poderia deixar de falar sobre o que está acontecendo

aí fora, que acabei de presenciar. Fiz questão de ir lá fora e ver. Vejam o que

acontece. Depois, tem Vereador, que de forma louca, alucinada, ainda vem

defender e diz que nós, Vereadores, somos contra a Prefeita, contra a cidade,

contra o que acontece. Eram para ser entregues hoje, ali no Bloco Cultural, os

“notebook’s” para os Professores, mas por algum motivo, que não sabemos, pois

esta Casa não é informada de nada, isso foi cancelado. O coquetel está sendo

realizado, no entanto, eu gostaria que a população fosse ver a forma como está

sendo feito esse coquetel. Na lateral, entre o Banco e o Bloco, onde há poeira

para todos os lados, pois está sendo feita uma reforma na frente, na praça. Os

copos estão todos expostos. As comidas estão todas expostas. Isso é um

verdadeiro absurdo. Depois tem pessoas que dizem que a oposição só critica,

que a oposição só fala. Nós temos que dizer o quê? Parabéns? Isso, quando foi

gasto meio milhão de reais numa reforma no Bloco e o que foi feito, nós

também não sabemos exatamente, porque nada é informado a esta Casa. Está

difícil ser Vereador nesta cidade. Está difícil. Quando nós denunciamos, somos

perseguidos e a nossa vida corre até risco, como disse o Vereador Geraldo

Guedes. Isso porque eu, o Vereador Geraldo Guedes e o Vereador “Bigode”,

76




não somos bem vistos por algumas pessoas, que não nos olham com bons olhos,

pois nós exercemos o nosso verdadeiro papel, nós denunciamos, fiscalizamos e

encaminhamos os casos ao Ministério Público. O que está acontecendo aí fora é

um absurdo. Eu gostaria que aqueles que estão presentes nesta Câmara, fossem

ver, porque aqueles que estão em casa, infelizmente, não poderão ver, pois

poderão estar longe. Nós temos que falar mesmo, porque quando cobramos aqui

melhorias para a nossa cidade, a urbanização das periferias, o crescimento do

nosso Município, mais “Frentes de Trabalho”, mais bolsas de estudo, a

oportunidade do primeiro emprego, nunca acontece nada, nunca temos

respostas. Agora, nós vemos acontecerem festas e mais festas. Isso nos

entristece e ao mesmo tempo nos deixa muito preocupados, porque uma cidade

que está arrecadando 01 bilhão de reais tem dinheiro. Como algumas pessoas

costumam falar e eu concordo, dá para colocar um pedacinho de ouro em cada

rua, em cada esquina, em cada avenida. No entanto, nós não vemos acontecer

nada e ainda ouvimos falar, que Cubatão será comparada com outras cidades,

que vêm crescendo.

- O Vereador Francisco Leite da Silva entrega uma fotografia ao

orador, na tribuna.

O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA -

Obrigado, Vereador “Bigode”. Está aqui a comprovação, com foto, do que

realmente está acontecendo ali fora. Isso aqui não é crítica destrutiva não. É fato.

Voto favoravelmente à aprovação do projeto de lei. É só, Sr. Presidente.


nobres Pares, nobre Vereadora, é lamentável como algumas denúncias são

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feitas, sem o devido conhecimento, sem se saber o que realmente está

acontecendo. O que está ocorrendo lá fora, é que os funcionários do bufê, os

Garçons, estão lanchando do lado de fora, porque os serviços de atendimento ao

público serão dentro do Bloco. Então, os funcionários fizeram a opção de ficar

lá fora, enquanto lá dentro estão sendo realizados alguns detalhes, como

preenchimento de ficha e não sei o quê. Isso ocorre, porque muitas vezes, esses

funcionários vêm de outros serviços, pois isso é um “bico” e acabam fazendo os

seus lanches. Eles optaram por fazer isso do lado fora. Assim que terminarem,

levarão as louças, levarão os copos, enfim, levarão tudo lá pra dentro e aí, os

Professores e aqueles que estiverem no coquetel, serão servidos decentemente.

Quero também aproveitar a oportunidade, para dizer que eu procuro trabalhar

sempre com serenidade e coloco as minhas opiniões sempre com respeito a

todos os Vereadores que estão aqui. É por isso que as pessoas, muitas vezes, até

falam ou qualificam a minha postura, como sendo uma postura um pouco

devagar, mas não é que seja devagar, é que eu tenho posição. Tanto é que sou o

Presidente do Partido dos Trabalhadores e tenho o privilégio de ser o líder da

Bancada do Partido dos Trabalhadores. Eu quero dizer o seguinte, como

Presidente do Partido: a Executiva do Partido só age quando os filiados

provocam. Então, a democracia interna prepondera e se alguma questão, com

relação à Vereadora “Nega”, for verdade, pois são boatos o que dizem e eu não

tenho conhecimento, ela terá todo o direito de se defender e de adotar as

medidas que considerar cabíveis ao caso. No entanto, o respeito vai preponderar

e acima de tudo, acho que é importante Vereador “Bigode”, quando V Exª

estiver conversando em público, que V Exª também tenha outra postura, a

postura que V Exª está tendo aqui agora, não a postura de discutir e de querer

empurrar. Isso não pode acontecer entre dois Vereadores, dois Vereadores. V

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Exª ainda maltratou ou foi deselegante com uma funcionária da Câmara. V Exª

não pode fazer isso. V Exª foi eleito para exercer o mandato, em defesa do povo

de Cubatão. Eu acredito que V Exª é sereno, tem entendimento das coisas e às

vezes, tem que manter a calma, porque V Exª acaba perdendo. É só, Sr.

Presidente.


2ª discussão e redação final o projeto de lei nº 79/10.


processo nº 1.531/2010, de autoria da Srª Prefeita Municipal, que “Dispõe sobre

o convênio para a cessão de menores aprendizes oriundos do Centro de

Aprendizagem Metódica e Prática Mário dos Santos – CAMP, lavrado entre o

Tribunal de Justiça de São Paulo, a Prefeitura Municipal de Cubatão e o CAMP,

e dá outras providências”, dispensada sua leitura, na íntegra, nos termos do

artigo 143, do Regimento Interno.





DISPÕE SOBRE O CONVÊNIO PARA A CESSÃO DE MENORES APRENDIZES ORIUNDOS DO CENTRO DE APRENDIZAGEM METÓDICA E PRÁTICA “MÁRIO DOS SANTOS” - CAMP, LAVRADO ENTRE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO

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PAULO, A PREFEITURA MUNICIPAL DE CUBATÃO E O CAMP, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênio com o

CENTRO DE APRENDIZAGEM METÓDICA E PRÁTICA

"MÁRIO DOS SANTOS" – CAMP e com o TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO, para oferecimento aos

adolescentes oriundos de famílias econômica e socialmente carentes a

oportunidade de exercer atividades laborativas, visando a sua

formação humana e social, bem como a sua inserção no mercado de

trabalho formal, vinculando-se a cessão de aprendizes, sem ônus ao

Estado, à disponibilidade orçamentária e financeira do Município.

Parágrafo Único - O Termo de Convênio a que se refere este artigo é o

constante do Instrumento em anexo, parte integrante da

presente Lei.

Art. 2º - As despesas necessárias ao cumprimento da presente Lei correrão por

conta das dotações do orçamento vigente, suplementadas se

necessário.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.



Presidente, nobres Vereadores, eu quero apenas dizer ao nobre Colega Paulo

Tito, que eu estava conversando com ele, quando a funcionária quis falar

comigo e eu disse: “Eu estou falando com o Vereador”. O Vereador estava

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dentro da porta giratória, querendo passar junto comigo, é claro que tive que

empurrá-lo para poder passar, porque lá não cabem os dois. Eu jamais vou

brigar com o nobre Colega Vereador ou faltar com o respeito a ele. Eu já tenho

meio mandato nesta Casa de Leis, graças a Deus e voltei agora de novo. Eu saí

junto com a Vereadora “Nega” e com o Vereador “Doda” e agora nós voltamos,

os três juntos de novo. Alguma coisa vai acontecer daqui pra frente, com esses

três juntos. Apesar de que a Vereadora está no Partido dos Trabalhadores, o

Vereador “Doda” noutro Partido e eu estou no PP. Não sei se vou continuar, mas

tenho certeza de que alguma coisa vai acontecer, com esses três Vereadores

andando juntos. Não é? No entanto, eu quero dizer ao nobre Colega Vereador,

que a sua colocação, no sentido de defender, está errada. Vereador, aqueles

copos estão todos cheios de bebidas, ali, para servir às pessoas. Não venha me

dizer e colocar palavras na minha boca, dizendo que aquilo ali não é para servir

ao pessoal lá dentro. Quando chamei a Imprensa e mandei tirar fotos, foi porque

vi que está errado do jeito como está ali, Vereador. Seja um bufê que tenha sido

contratado pela Prefeita ou por uma empresa, aquilo está errado. Estão mexendo

com comida. Aquilo não pode ficar “jogado no tempo”, para depois servir ao

pessoal lá dentro, porque venta e aí, cai poeira de concreto ali. Então, Vereador,

não é “conversa fiada”. Quanto à V Exª, eu jamais vou brigar com um amigo

aqui dentro do Plenário ou fora dele, porque aqui é onde discutimos. V Exª

defende e eu acuso, mas esse é o nosso papel enquanto Vereadores. V Exª viu

que nós entramos na porta giratória e que lá só cabe uma pessoa. V Exª queria

entrar junto comigo, aí eu tive que empurrá-lo. Voto favoravelmente à



Presidente, Srs. Vereadores, eu já quero aqui declarar o meu voto favorável à

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aprovação da propositura e dizer que se trata de um projeto de lei que virá a

beneficiar muito a nossa cidade, especialmente o grandioso trabalho realizado

pelo CAMP durante os últimos anos e nós somos testemunhas disso. Eu também

acho que chega a um ponto, que fica até desgastante para nós, Vereadores,

ficarmos ouvindo algumas “digladiações”, Vereador “Bigode” e Vereador Paulo

Tito. Acho que isso não vai nos levar a lugar nenhum. No entanto, eu gostaria de

dizer ao Vereador Paulo Tito e infelizmente, é apenas como um alerta,

Vereador, pois eu não estou aqui o indagando, não estou aqui ensinando, até

porque, acho que não vamos chegar a lugar nenhum com certas discussões,

todavia, é importante que observemos o Regimento Interno, pois “diminuir” um

determinado Vereador, chamar-lhe a atenção, parecer ser melhor, fica muito

deselegante. O que aconteceu foi isso e o nosso Regimento Interno não admite.

Aí, quando V Exª fala também sobre questão partidária, sobre qualquer filiado

levar à Comissão de Ética, digo que aprendi, que quando nós presidimos,

quando temos posse e administramos uma determinada agremiação,

principalmente partidária e sendo o Presidente, temos que defender os seus

filiados. Ainda mais quando é um Colega de Casa, um Vereador e acima de

tudo, quando a pessoa está sendo “apontada” injustamente, por uma coisa que

presenciamos. Quando não presenciamos um fato, ficamos até “vendidos” numa

defesa, mas quando o presenciamos e vimos que o único intuito da Vereadora

foi o de acompanhar, fiscalizar e atuar dentro da sua prerrogativa de

Vereadora...! Foi o que a Vereadora “Nega” fez, porque eu estava presente na

Sessão e vi quando ela apresentou aquele requerimento, referente ao Parque

Anilinas. Portanto, ser levada ao Código de Ética por estar praticando o

verdadeiro exercício da sua função! Então, como Presidente do Partido, cabe à V

Exª tomar uma posição favorável, em defesa da Vereadora, para evitar

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ilegalidade, para evitar que injustiças sejam feitas. Não tenho procuração para

defender a “Nega”, ela é minha amiga, assim como V Exª também é meu amigo,

mas acho que o bom senso, as ideias e a realidade, os fatos, têm que prevalecer.

Por isso, Vereador “Bigode”, não adianta ficarmos nos digladiando, porque isso

só diminuirá o brilho desta Casa, desta Sessão e principalmente, atrapalhará o

bom andamento dos trabalhos deste Legislativo. Portanto, peço aos nobres

Colegas, que procuremos nos atentar realmente à discussão do crescimento da

cidade, pois é isso que temos feito. Quando temos que criticar, temos que fazê-lo

em cima de fatos, não em cima de coisas lamentáveis, porque infelizmente,

estamos vendo o que está acontecendo e também o que não está acontecendo.

Voto favoravelmente à aprovação do projeto de lei. É só, Sr. Presidente.

O SR. JOSÉ APARECIDO DOS SANTOS - Sr.

Presidente, nobres Vereadores, nobre Vereadora, venho aqui, dizer que este

projeto de lei é de suma importância para o bom andamento dos trabalhos do

CAMP. Quero dizer também, que temos um compromisso muito forte com os

Patrulheiros do CAMP, com a instituição CAMP, porque entendemos que é

nesse caminho que a cidade pode evoluir, ou seja, quando procuramos olhar com

atenção e carinho para a perspectiva de futuro da nossa juventude e das nossas

crianças. É nesse sentido que a nossa cidade deve mudar o perfil, avançando a

educação e dando oportunidade a esses jovens, que estão à margem da

sociedade. O trabalho desenvolvido no CAMP é extraordinário, portanto, a

instituição merece toda a atenção e todo o apoio desta Casa, assim como temos

feito, porque é um trabalho que visa dar perspectiva de futuro aos jovens, como

eu venho falando muito aqui. A nossa cidade mudará o seu perfil, será uma

cidade progressista, avançada e desenvolvida, quando o governo investir muito

mais em Educação do que em qualquer outra coisa. O trabalho do CAMP é

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voltado para essa questão do desenvolvimento, da criação e da perspectiva.

Nesse sentido, eu entendo, Sr. Presidente, que os funcionários da Prefeitura que

são Patrulheiros do CAMP e que ficam trabalhando por 08 horas, deveriam

aproveitar boa parte desse tempo, para continuar o aprendizado. Inclusive,

levarei essa mensagem à Prefeita Municipal. Acho que a Prefeitura também

deveria construir um Centro de Qualificação Profissional, porque o trabalho do

CAMP não é suficiente para atender à demanda da cidade. Os jovens

Patrulheiros, que prestam serviços à Prefeitura, deveriam reservar 03 ou 04

horas para estudar, porque eu tenho visto muitos jovens que completam 18 anos

saírem da Prefeitura e depois, ficarem sem fazer nada, ficarem perdidos, sem ter

uma ocupação, sem ter um preparo e sem ter um emprego. O Vereador

Welinghton entende o que estou falando, porque ele faz parte da área da

Educação. Penso que dentro desse tempo de 08 horas, se a Prefeitura fizesse

com que o funcionário Patrulheiro reservasse 04 horas por dia para aprender

uma profissão, para fazer um curso técnico, seria muito mais proveitoso do que

ele ficar 08 horas no departamento, quando na maioria das vezes, ele não

consegue aprender o que poderia estar aprendendo num Centro de Qualificação

Profissional. Nesse sentido, penso que a Prefeita pode olhar, com essa

perspectiva de futuro, para esses jovens e construir um Centro de Qualificação

Profissional, para que o menor Patrulheiro, que trabalha na Prefeitura, que

trabalha na Câmara, possa garantir uma profissão depois que completar 18 anos

de idade, para continuar recebendo seus proventos. O que acontece na maioria

das vezes, é que o Patrulheiro sai daqui e não tem aquele salário no final do mês.

Aí, é um desespero, porque ele fica sem perspectiva. Nesse sentido, eu voto

favoravelmente à aprovação do projeto de lei. É só, Sr. Presidente.

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Presidente, Srs. Vereadores, Srª Vereadora, primeiramente, quero parabenizar à

Prefeita pela iniciativa de ter apresentado este projeto de lei, que ajudará os

Patrulheiros do CAMP. Também quero parabenizar todos os Vereadores, que

com certeza, votarão favoravelmente à aprovação deste projeto de lei. Também

quero falar para o Colega “Bigode”, que o coquetel não está sendo servido na

rua não. Está acontecendo a mesma coisa que aconteceu no caso do motel, que é

hotel. O bufê foi contratado para trabalhar lá dentro, mas os seus funcionários

estão fazendo o lanche deles lá fora. Então, a Prefeita não tem nada a ver com

isso daí. Os funcionários tinham que ter comido antes de começar a trabalhar.

Agora, eles querem fazer o lanche na hora em que o salão está cheio de pessoas!

Então, a Prefeita não tem nada a ver com isso daí. Ela contratou o bufê, agora, se

os funcionários querem comer lá fora, tudo bem. Quero falar outra coisa aqui: os

Vereadores da oposição ficam falando toda hora, que muitas crianças morrerão

nessas grades, que as grades não prestam e não sei o quê. Então, na época que

foi construído isso daqui, também não prestava não. Não é? Já era para terem

morrido quantas crianças de 2003 pra cá? Nas cidades do Rio de Janeiro e de

São Paulo, têm essas grades e lá, a situação é dez vezes pior do que aqui. Então,

se a Prefeita mandou fazer as grades nas escolas, por que “meter o pau” nela? Se

hoje não presta, antigamente também não prestava. Está aqui. É bom que os

munícipes vejam isto, porque a Prefeita não pode ser “crucificada” por uma

coisa que já existia antes dela ser eleita. Está aqui, a prova, para o munícipe ver,

que se não prestasse, já teria morrido muitas crianças no Caminho II. O meu

voto é favorável à aprovação do projeto de lei. É só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Vereadores, confesso, confesso mesmo, com toda a clareza,

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com toda a honestidade, que eu nem queria fazer uso da palavra, mas vejam, que

agora, o Vereador “Billa” arrumou uma foto e falou que os Vereadores da

oposição falam que vai morrer crianças naquelas grades. Não foi isso não,

Vereador. V Exª está equivocado. Eu disse que aquele acidente que ocorreu lá

na escola, se porventura tivesse ocorrido durante o dia, as crianças poderiam ter

saído correndo, tropicando nas escadas e nas grades, devido ao tumulto. Foi isso

o que eu disse. Eu não disse que as grades vão matar alguém. Eu até acho legal o

aluno interagir com a rua. É muito importante o aluno estar na sala de aula,

interagindo com quem passa pela rua. As pessoas passam de ônibus, lá em frente

à Escola “João Ramalho” e a outras escolas. Eu até acho interessante, mas eu

não disse, em nenhum momento, que achava ruim ou bom. Agora, não sei se V

Exª “pega o bonde andando e quer ir à janela, dando tchau pra todo mundo”, eu

não sei o que acontece com V Exª! Aí, diz: “A oposição”. Então, diga: “O

Vereador Bigode” ou “O Vereador Doda” ou “O Vereador Geraldo Guedes”,

senão, se V Exª falar “oposição”, V Exª estará falando comigo, com o “Doda” e

com o “Bigode”. É necessário que haja respeito. Precisamos nos respeitar sim e

é o que eu faço muito, respeitar V Exª, mas de vez em quando, V Exª apresenta

umas fotos aqui em Plenário, dizendo que “antes era desse jeito”, que “hoje é

desse jeito”. Não, gente! Vamos discutir. Não estão querendo um governo bom?

Eu quero um governo bom da “Marcia Rosa”, quero que ela faça tudo pela

cidade, que ela melhore a qualidade de vida das pessoas. Agora, se nós também

não fizermos as nossas críticas! Tenho certeza absoluta, Vereador “Billa”, que V

Exª também critica a Prefeita, só que V Exª tem a oportunidade de falar com ela

e dizer: “Olha, Prefeita, isso daí não está bom”. Eu acredito, pelo menos, eu

acredito. Então, nós fazemos as nossas críticas aqui, porque não temos a

oportunidade de fazer a crítica perto dela e dizer: “Prefeita, melhora lá”, “Tapa

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aquele buraco lá no Bolsão 07”, “Aquele buraco na curva da Vila São José, que

pode bater um carro ou uma moto” e assim por diante. Então, como não temos

essa oportunidade, falamos aqui. Agora, o senhor não mostre essa foto, dizendo

que a oposição é contra ou a favor das grades. Eu jamais disse aqui, que as

crianças iriam se matar nas grades. Eu não disse isso aqui! Ficou até legal, lá no

Bolsão, por exemplo, onde há uns meninos, que quando eles querem ir embora

da escola, sobem e pulam as grades, saem e cumprimentam os alunos que

ficaram lá dentro. Então, essa questão de interagir com a rua, é muito

interessante, mas eu nunca critiquei, porque isso é um problema do Tribunal de

Contas e do Ministério Público. Eu não vou discutir o que a Prefeita Marcia

Rosa deve fazer ou não com o dinheiro da Prefeitura, eu só vou fiscalizar. Isto

sim! Eu nunca disse que a grade é superfaturada. Eu nunca disse nada disso aqui

neste Plenário. Acredito que V Exª escuta muito bem o que eu digo. Então, V

Exª não deve colocar em dúvida essas questões da oposição não, porque nos

deixa numa posição difícil. Às vezes, o Vereador, no calor da discussão, vem

aqui e diz uma coisa ou outra, atropela-se aqui e ali, mas na verdade, pode até

ser que a intenção dele não seja essa. Vereador, não fique mostrando provas com

fotos não, visite as Unidades de Saúde. O meu voto é favorável à aprovação do

projeto de lei. É só, Sr. Presidente.


SOUZA - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, ouvindo atentamente o Vereador

Geraldo Guedes, eu também quero fazer um reparo à fala do Vereador “Billa”.

Eu não citei o jornal “Acontece”. Ele disse que os 11 Vereadores foram

convidados para falar ao jornal “Acontece”. Eu não falei em jornal “Acontece”,

eu disse que recebi, no encarte do jornal “A Tribuna”, um exemplar do jornal

“Reação Popular”. Eu não sei se o jornal “A Tribuna” agora está encarregado da

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distribuição desse outro jornal. Eu não falei jornal “Acontece”, senão, meu

querido amigo “Cido Barbosa”, vai imaginar que estou falando mal do jornal

dele. Não foi isso o que eu disse. Então, o Vereador “Billa” também precisa

ouvir atentamente o que os outros Vereadores falam. Eu deixei bem claro, que

recebi um exemplar do jornal “Reação Popular”, “Reação Popular”, junto com o

exemplar de domingo do jornal “A Tribuna”, como recebo diariamente na minha

casa, pois sou assinante há muitos anos. Junto com o jornal “A Tribuna”, veio o

jornal “Reação Popular”. Dei até os nomes dos Vereadores que estavam na

frente do jornal: Paulo Tito, Welinghton, “Billa” e Donizete. Dei os nomes dos

Vereadores que falavam sobre o meu requerimento, que não criticava a

Administração, mas sim, pedia para que se pudesse acompanhar a licitação.

Disseram até que eu apresentei um trabalho após o Tribunal de Contas ter dado

ganho de causa à Prefeitura, mas isso não é verdadeiro. Quando apresentei o

requerimento, na terça-feira passada, não havia manifestação nenhuma do

Tribunal de Contas. Ela veio posterior ao meu trabalho. Gostaria de fazer aqui, a

minha homenagem ao CAMP de Cubatão e ao Mário dos Santos, idealizador

desse CAMP, já parabenizando também, aos ex-Patrulheiros Raul Cristiano,

Arlindo Fagundes e “Mário”, que hoje é o Presidente da entidade, que deram

mostras do que é ser fundador e do que é ser um Patrulheiro na nossa cidade.

Voto favoravelmente à aprovação, cumprimentando à ilustre Prefeita por este

brilhante projeto. É só, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE - Esta Presidência registra e

agradece pela presença, ao ex-Vereador e ex-Presidente desta Casa, Sr. João

Ivaniel de França Abreu. Está, portanto, aprovado em 2ª discussão e redação

final o projeto de lei nº 84/10.

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processo nº 055/2010, de autoria do Vereador Severino Tarcício da Silva, que

“Dispõe sobre o horário de atendimento nos estabelecimentos bancários no

Município de Cubatão e dá outras providências”, dispensada sua leitura, na

íntegra, nos termos do artigo 143, do Regimento Interno.





DISPÕE SOBRE O HORÁRIO DE ATENDIMENTO NOS ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS NO MUNICÍPIO DE CUBATÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art. 1º - O horário de funcionamento de todas as agências bancárias

estabelecidas no âmbito deste município, será das 10:00 às 16:00

horas, de segunda a sexta-feira.

Art. 2º - Durante o horário a que se refere o artigo primeiro desta Lei, as

agências bancárias deverão atender os usuários em todas as suas

necessidades inerentes às atribuições e responsabilidades por elas

desenvolvidas.

Art. 3º - O Executivo regulamentará em trinta (30) dias a presente Lei,

contados da promulgação da mesma.

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Art. 5º - Revogadas as disposições em contrário.



SOUZA - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, cumprimentando ao Vereador

“Doda” pelo brilhante projeto de lei, que hoje está em 2ª discussão e que

esperamos que realmente seja aprovado e posteriormente sancionado, para que

possa surtir os seus efeitos, eu gostaria de agradecer ao Vereador, pela gentileza,

pelas suas palavras de carinho. No entanto, esta Vereadora já está acostumada.

A demagogia, infelizmente, é o que estraga a democracia. Se todos trabalhassem

pela cidadania, em defesa da população, como faz V Exª quando dispõe sobre o

horário de atendimento na rede bancária, na nossa cidade, no nosso Estado e no

nosso país, com certeza, todos estariam bem melhor e o povo poderia usufruir

dos benefícios aos quais tem direito. Portanto, cumprimentando-o e agradecendo

pelas generosas palavras, voto favoravelmente à aprovação do projeto de lei de

V Exª. É só, Sr. Presidente.


Sr. Presidente, nobres Pares, eu também quero já declarar o meu voto favorável

à aprovação, parabenizando ao Vereador pela iniciativa, visto que são altas as

taxas que pagamos nas agências bancárias, que justificam tanto que a cobrança

“x” é por causa de “y” e que a cobrança “y” é por causa de “x”, fazendo um

cruzamento de explicações sobre taxas e sobre pacotes não sei do quê! Na

verdade, nós sabemos que os funcionários estão lá desde muito cedo,

trabalhando, até muito tarde, mas a agência, a serviço da população, com caixas

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abertos, operando, atendendo à população de fato, funciona num tempo muito

pequeno, muito restrito às necessidades que certamente a população tem no dia a

dia. Atualmente, o dia a dia não é como antes – não é? – parece que hoje em dia

o tempo ficou mais curto, exatamente por conta das incumbências da sociedade,

dos pais de família, das mães de família. Então, quero elogiar o Vereador pela

iniciativa e votar favoravelmente à aprovação, sabendo que isso fará bem à

população. Quero lembrar também, que por ter ficado magoado, angustiado no

final de semana, por causa do “aloprado” que usava de má fé contra mim e para

que ele tenha conhecimento pleno do que fala, se ele quiser saber, por exemplo,

sobre a propriedade deste Vereador, como ele disse que o Vereador Welinghton

tem uma mansão no Vale Verde, se é que no Vale Verde há mansões, basta ele

procurar a Presidência desta Casa. Ali contém o que cada Vereador tem

anunciado como propriedade. Isso é determinação, isso é lei. Para tomar posse, o

Vereador precisa dizer o que tem como propriedade, quais os bens que possui e

qual o seu endereço. Então, quando ele falar que eu moro na Cota 95 somente

“de fachada” e inclusive, há colegas de infância aqui presentes, aos quais quero

agradecer, pois eles me conhecem muito bem e sabem onde fica a minha

residência, próximo à faixa do oleoduto. Estudei em escolas aqui da cidade,

estudei no Zenon Cleantes de Moura, na Fabril. Então, que esse “aloprado”, esse

“enviado do inferno”, possa primeiro conhecer os dados, possa conhecer o que a

lei determina para que um Vereador possa tomar posse, o que é necessário, para

aí sim, ele descobrir o que o Vereador Welinghton tem. Vai até “as vias de fato”,

vai até a Receita Federal e verifica o que o Vereador tem. Quer dizer, ele não

tem acesso a isso, mas se for preciso, eu mostro os dois demonstrativos que

tenho: o que declarei ao Imposto de Renda e o que está aqui nesta Casa,

demonstrando o que tenho como propriedade. Esse “aloprado”, esse “enviado do

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inferno”, vai saber como tratar um Vereador com respeito, com responsabilidade

e vai entender que é muito melhor conhecer primeiro as coisas, antes de falar.

Depois, as conseqüências são muito amargas – não é? – para esse tipo de

cidadão. Voto favoravelmente à aprovação da propositura do ilustre Colega

“Doda”. É só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Vereadores, quero já declarar o meu voto favorável e

parabenizar ao Vereador “Doda”. Eu sei que V Exª precisará, possivelmente, de

três votos favoráveis: o da 1ª discussão, o da 2ª discussão e mais um, pois, por

ventura, pode haver um veto ao projeto de lei de V Exª. Então, eu quero já

adiantar, que se o projeto de V Exª for vetado, eu votarei contrariamente ao veto.

Às vezes, diz-se: “Olha, mas é um negócio tão simples. É a FEBRABAN” e não

sei o quê, mas já houve projeto mais simples aprovado nesta Casa, que foi

vetado, principalmente o da Vereadora “Nega”, aquele que falava sobre o capuz.

Não é? Aí, de repente, nós vemos que hoje, na cidade de Santos, é proibido

entrar nos Bancos com capacete e com aquelas coisas, assim como em São

Vicente também e nas lojas da “Nextel”, onde não se pode entrar de capacete e

nem de touca ninja, aliás, é um perigo danado esse negócio. Não é? Então, não

se pode entrar assim. Portanto, já garanto os meus 03 votos para V Exª e tenho

certeza absoluta de que a Prefeita Marcia Rosa não vai vetar o projeto, de jeito

nenhum, porque realmente é muito interessante para a nossa cidade, que as

agências bancárias abram às 10:00 horas. Não haverá custo nenhum para o

Banco, pois os funcionários já chegam às 09:00 horas, eles apenas ficam lá

dentro, “trancados”, esperando dar 11:00 horas. Então, abrir às 10:00 horas e

fechar às 16:00 horas, não terá problema nenhum. No entanto, eu fiz questão de

falar, só para garantir mais 01 voto favorável ao projeto de V Exª. São 02 votos

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e depois será mais 01 voto, se vetarem a propositura, porque de repente, pode

aparecer mesmo algum “iluminado” e dizer: “Veta, porque é da oposição,

Prefeita”. Não é Vereador que faz isso não, é um pessoal “iluminado” que ela

tem lá, que faz esse “monte de besteira” com ela. Aí, ela corre e veta uns

projetos “bestas, danado”! Agora, é da oposição e os vetos dela são quase uma

questão de honra, para mostrar à oposição: “Olha, está vendo? Eu também

mando lá. Vocês aprovam e eu veto” e assim por diante. Então, eu quero

garantir-lhe o terceiro voto e quero parabenizá-lo pela presente iniciativa.

Espero que um dia nós também possamos ver atendido o pedido do Vereador

Donizete, para a construção de banheiros nos estabelecimentos comerciais e nos

grandes supermercados da cidade. Tudo isso vem ao encontro da necessidade da

nossa população. É muito fácil. Só que o “Barateiro” começou a construir,

alguém foi lá e mandou derrubar. Então, é complicado demais, viu gente! O meu

voto é favorável à aprovação do projeto de lei. É só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Vereadores, quero apenas dizer aos Colegas Vereadores, que

eu não estava preocupado com os Garçons comendo lá fora, eu estava

preocupado com outra coisa. Vereador “Billa”, V Exª tem uma boa Assessoria,

ela foi até lá e não viu as comidas e as bebidas expostas ao vento e à poeira. V

Exª vem aqui e às vezes, fala coisas, que talvez a população entenda ou não

entenda, portanto, V Exª deveria ter se levantado e dado uma olhada. Está aqui.

Eu mostrei à V Exª. Eu acho que quando nós queremos fazer as coisas certas,

devemos nos levantar e ir até lá, não mandarmos um Assessor ir até lá. O

Assessor disse uma coisa e V Exª veio defender outra. Eu não estou aqui para

acusar Vereador e nem sou parceiro. Quero falar sobre o problema com o meu

amigo Paulo Tito. Nós somos parceiros de Bancada e ficamos ali sentadinhos,

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um pertinho do outro: “abraços, beijos” e nos damos bem. Agora, na hora de

defender ou de acusar, eu tenho motivo para acusar. Está errado! Quem

contratou o bufê? Foi a Prefeitura Municipal de Cubatão? Foi a Petrobrás? Qual

foi a empresa? Tem que cobrar higiene dela, ou V Exª come qualquer coisa que

encontra no meio da rua? Então, Vereador, veja direitinho, para poder ir ali e

não ficar acusando, dizendo que Vereador da oposição faz isso, faz aquilo. Eu

também quero dizer que fico contente, pois o Vereador “Doda” veio aqui, fez

uma explanação e falou do meu amigo Paulo Tito. Eu não tenho discussão com

o Paulo Tito, Vereador, ele é meu amigo, assim como V Exª também é meu

amigo. Agora, V Exª “fala pra caramba” da Prefeita e na hora em que eu estava

junto com o Vereador, V Exª pensou que eu estava fazendo as pazes com o

Vereador ou defendendo a Prefeita? Eu sou oposição, Vereador e vou continuar

sendo. Vou continuar. Doa a quem doer. Porque é o meu trabalho aqui dentro

desta Casa. Quanto ao Vereador Paulo Tito, não houve nada. Nós só brincamos

e na porta giratória não cabem dois. Eu fui empurrando o Vereador, para

caberem os dois, para passarem os dois, rapidamente. Foi isso o que aconteceu,

Vereador “Doda”. V Exª é um amigo, é um parceiro de caminhada e nós vamos

continuar. Eu, a Vereadora “Nega” e V Exª saímos daqui juntos e retornamos

juntos. Eu não sei o que vai acontecer daqui pra frente, nessa caminhada de nós

três nesta Casa de Leis. O meu voto é favorável à aprovação do projeto de lei. É

só, Sr. Presidente.


nobres Pares, nobre Vereadora, respondendo ao nobre Vereador “Bigode”, eu

gostaria de dizer que não sei quem contratou o bufê, não sei se foi a Prefeitura

ou sei foi o Sindicato dos Professores Municipais. Eu não sei quem os contratou,

mas tenho que deixar uma coisa bem clara, os funcionários, os funcionários que

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vão servir no bufê, reuniram-se numa mesa lá fora e fizeram os seus lanches. Eu

acredito que eles tenham uma chefia e nesse sentido, cabe a responsabilidade do

caso a quem os contratou. Certo? Inclusive, V Exª tomou conhecimento do fato

em virtude de uma denúncia e acho que foi investigar. V Exª está correto na sua

investigação. V Exª está acusando e eu estou defendendo, porque não acredito

que a Administração tenha qualquer culpabilidade nesse incidente ocorrido. Os

trabalhadores precisam realmente ter uma melhor qualidade de trabalho. Não é?

Precisam de um local adequado para fazerem os seus lanches. É isso o que eu

acho que deve acontecer. Nós, do Partido dos Trabalhadores e da própria

Câmara Municipal de Cubatão, defendemos isso. Com relação também ao nobre

Vereador “Doda”, gostaria de dizer à V Exª, com todo o respeito, que em

nenhum momento da minha vida, eu me dirijo a qualquer tipo de pessoa

querendo ensiná-la ou com soberba, muito pelo contrário, acho que estamos aqui

para aprender uns com os outros, principalmente com os mais experientes, que

já exerceram mais mandatos. Esse é o papel que acho que devemos desenvolver.

Agora, em nenhum momento, em nenhum momento, eu quis ou irei fazer

qualquer tipo de alusão, querendo ensinar algo a alguém, muito pelo contrário,

como já disse, nós estamos aqui e cada um defende as suas propostas, seja para

acusar o governo em determinadas questões, seja para defendê-lo. No entanto,

eu acho que cada um de nós cumpre o seu papel aqui nesta Casa de Leis. Nós

defendemos aquilo no que acreditamos. Eu acredito no governo, acredito na

Prefeita e tenho todo o direito de defendê-la, assim como V Exªs têm todo o

direito também, de se postarem da forma como se posicionam aqui no Plenário

da Câmara. Eu acho que isso eleva o debate, as diferenças de ideias, ou seja,

cada um querendo defender a sua ideia, como eu digo sempre, para se construir

um caminho em que se convirja, para que tenhamos uma cidade melhor e mais

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justa. Infelizmente, a falta de planejamento e acima de tudo, o caos que se

instalou na cidade, com a maioria da população morando em favelas, é um

problema. Nós realmente temos que defender o direito dessas pessoas, para que

de fato tenhamos uma cidade melhor e mais justa para todos. O meu voto é

favorável à aprovação do projeto de lei. É só, Sr. Presidente.


Presidente, Srª. e Srs. Vereadores, primeiramente, eu quero parabenizar ao nosso

Colega “Doda”, por ter a inteligência de apresentar este projeto de lei. Colega

Geraldo Guedes, eu quero dizer que lhe considero muito, tenho uma estima

muito grande por V Exª e realmente, eu “atropelei” mesmo, como V Exª falou,

porque se tivesse troca de tiros entre bandido e Policial, poderia morrer criança.

V Exª me desculpe, porque eu “atropelei” mesmo. Está certo. Outra coisa: quero

dizer a V Exªs, que aqui não tem situação e nem oposição, porque na hora em

que V Exªs falaram mal do canal na Henry Borden, eu falei aqui nesta tribuna,

que o trabalho estava mal feito, que no local só entraria uma pessoa e se uma

escada fosse muito larga, ela não entraria. Falei ainda, que a obra não estava

terminada e que se não tivesse dinheiro, então que não começassem a obra. Eu

estou aqui para defender a nossa cidade, a nossa população e aqui não tem

situação e nem oposição não. Se for preciso votar contra, eu voto, porque fui

eleito pelos munícipes, para defender a minha cidade e a minha população. Não

foi para ficar de um lado ou de outro, para ficar pensando se estou em cima do

muro ou se estou embaixo não. Na hora que for para falar da situação, eu falarei

e na hora que for para falar da oposição, eu falarei. Eu sou uma pessoa que fui

eleita pelos munícipes e estou aqui para defendê-los, não para andar “trocando

bolinhas” e nem palavras não. O meu voto é favorável à aprovação do projeto de

lei. É só, Sr. Presidente.

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Presidente, Srs. Vereadores, eu pedi a palavra apenas para agradecer a cada um

dos Vereadores, que na semana passada e hoje, votaram favoravelmente à

aprovação deste projeto de lei, que só virá a beneficiar a nossa cidade. Portanto,

mais uma vez, em 2ª discussão, eu agradeço a cada um dos Companheiros que

está aqui e que me ajudou a aprovar a propositura. Com certeza, a vitória será de

toda a nossa cidade, não deste Vereador e nem dos 11 Vereadores, a vitória será

de toda a cidade. Obrigado. Voto favoravelmente à aprovação do projeto de lei.

É só, Sr. Presidente.


2ª discussão e redação final o projeto de lei nº 07/10. Parabéns, Vereador

“Doda”, pela iniciativa, que será de grande valia para a cidade.


processo nº 1.274/2010, de autoria do Vereador Geraldo Cardoso Guedes, que

“Institui no Calendário Oficial do Município a FESTA DO MOCOTÓ no

Conjunto Habitacional João Paulo II, e dá outras providências”, dispensada sua

leitura, na íntegra, nos termos do artigo 143, do Regimento Interno.





INSTITUI NO CALENDÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO A “FESTA DO MOCOTÓ” NO

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CONJUNTO HABITACIONAL JOÃO PAULO II, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art. 1º - Fica instituído no Calendário Oficial do Município a “FESTA DO

MOCOTÓ”, a ser realizada anualmente sempre no segundo domingo

do mês de agosto, no Conjunto habitacional João Paulo II.

Art. 2º - Ficam revogadas as disposições em contrário.



SOUZA - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, como este é o último projeto na

Ordem do Dia, gostaria de deixar registrado nos Anais desta Casa, que o

Vereador Geraldo Guedes, que tinha um Deputado Federal do PR, hoje tem

dois. No último domingo, o Milton Monti realizou um churrasco na sua cidade

natal. Fui convidada a participar e não pude comparecer, mas o meu filho esteve

lá, representando-me. A grandeza desse Deputado foi que, publicamente, ele

falou que Cubatão não tem um Deputado Federal do PR, agora tem dois.

Colocou-se à disposição da nossa cidade e falou isso publicamente. Ele fez um

churrasco após a eleição, para que não parecesse compra de votos,

diferentemente de um funcionário desta Prefeitura, que fez festa de portas

abertas no CREVIN, para milhares de pessoas. Ele não, ele fez um churrasco

não para fazer campanha, mas sim para arrecadar fundos para a recuperação do

hospital local. Todos os que foram convidados, pagaram seus ingressos e a renda

foi revertida para a recuperação do hospital. O que mais me deixou feliz, foi que

ele se colocou à disposição da nossa cidade, colocou-se à disposição desta

Vereadora, para que, quando necessitar, use os serviços da Câmara Federal. Ele,

que apoiou o Aloísio Mercadante e a Dilma Rousseff, colocou-se à disposição

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da nossa cidade. Isso me deixa muito feliz, diferentemente de muitos que

ganham milhares de votos na nossa cidade e nunca mais aparecem. Esperamos

que realmente, Vereador Geraldo Guedes, tudo isso possa acontecer e que V

Exª, ao invés de ter um Deputado Federal do PR, possa ter dois. Voto

favoravelmente e em homenagem à V Exª, reproduzi as palavras de Milton

Monti. É só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Vereadores, parabéns, Vereador “Doda”, pelo brilhante

projeto de lei que V Exª apresentou. Quero dizer aos nobres Colegas Vereadores

e ao povo que assiste esta Sessão pela “TV Pólo” e pela internet, que o Vereador

“Billa” disse que aqui não existe oposição e nem situação, mas eu sou oposição.

Não autorizo o Vereador “Billa” a falar em meu nome: que eu não sou oposição.

Então, eu quero deixar bem claro à população da cidade, que eu sou oposição.

Quando o Vereador “Billa” se referir às coisas que acontecem na cidade de

Cubatão, espero que ele não cite o meu nome. Queria apenas deixar isso bem

claro à população de Cubatão. O meu voto é favorável à aprovação do projeto de

lei. É só, Sr. Presidente.

O SR. DONIZETE TAVARES DO NASCIMENTO

- Sr. Presidente, nobres Pares, hoje eu não fiz uso da palavra, porque há dias

que não estou bem, pois sou ser humano. Primeiramente, não poderia deixar de

votar favoravelmente à aprovação do projeto do Vereador Geraldo Guedes.

Quero também fazer um agradecimento especial a Deus, pelo que está

acontecendo no Chile: o resgate dos mineiros. Ouvimos falar tanto sobre esse

assunto e graças a Deus, se não me falha a memória, pois eu estava até falando

com o “João Ivaniel” sobre isso, 30 mineiros já foram resgatados até agora.

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Quero fazer um agradecimento, de coração, a Deus, que “está resgatando” esses

33 homens, trabalhadores, para as suas famílias e para o mundo. É uma alegria

não apenas para o povo chileno, mas também para todos nós. Portanto, quero

deixar registrado nesta Casa, esse agradecimento especial a Deus, pelo resgate

desses mineiros. Realmente, é um milagre que está acontecendo. Reitero que

voto favoravelmente ao projeto de lei do Vereador Geraldo Guedes. É só, Sr.

Presidente.


Presidente, Srs. Vereadores, quero apenas agradecer ao Vereador Geraldo

Guedes, que também votou favoravelmente ao meu projeto de lei. Quero

agradecer também ao Vereador “Alemão”, assim como fiz na semana passada e

à minha Assessoria, que me ajudou com o meu projeto de lei. Como eu já disse,

o Vereador “Alemão” tinha elaborado um projeto de lei semelhante, mas o

retirou, demonstrando companheirismo nesta Casa de Leis. Quero dizer ao

Vereador Geraldo Guedes, que voto favoravelmente à aprovação deste projeto

de lei, mais uma vez, assim como fiz na semana passada, em 1ª discussão. Torço

para que a próxima “Festa do Mocotó” seja brilhante, assim como foi a primeira.

Reitero o meu voto favorável. É só, Sr. Presidente.


Presidente, Srs.Vereadores, quero agradecer aos Vereadores “Doda” e Donizete,

que votaram favoravelmente ao meu projeto de lei e aos demais Vereadores, que

votarem favoravelmente ou contrariamente, pois isso faz parte da democracia.

Ouvi quando a Vereadora “Nega” estava falando sobre democracia e me lembrei

da frase que há na Escola Ulysses Guimarães: “Sem cidadania, não há

democracia”. É uma frase muito bonita. Então, o voto faz parte da democracia.

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Sei que cada um vota do jeito como quer, mas gostaria muito que o meu projeto

fosse aprovado hoje por unanimidade, porém, o posicionamento quanto ao voto

depende de cada um e não de mim. Independentemente daqueles que votarão

contrariamente, quero parabenizá-los, até pelo voto contrário. Quero dizer que

no dia 08 de outubro, foi comemorado, exatamente, o “Dia dos Nordestinos”. Há

02 anos, eu estive no Anhembi, numa grande festa, para quase 01 milhão de

pessoas e um dos pratos principais que havia lá, era o mocotó, mas também

havia buchada, sarapatel e assim por diante. São coisas do Nordeste, mas isso

não vem ao caso. O que vem ao caso, é que no ano passado, nós fizemos a

“Festa do Mocotó” e o Vereador “Doda” esteve conosco lá, durante a festa toda.

Fomos também à festa do Padre, depois retornamos pra lá e aquela comunidade

local se divertiu bastante. Foi uma festa pequena, mas a comunidade pôde ficar

toda junta. Tive o intuito de apresentar este projeto de lei, porque foi um pedido,

como eu já disse da outra vez, das famílias daquele povo do Ceará, da cidade

Morada Nova. O pedido se iniciou por eles e eu disse: “Eu posso até apresentar

e isso não quer dizer que a Prefeita vai fazer ou não a festa, mas primeiramente,

depende da organização de vocês para que a festa possa acontecer no próximo

ano”. Eu até entendo que tem muitas festas na cidade, inclusive no domingo

passado, teve mais uma festa, a “Festa da Costela”, que também foi originada de

um projeto de minha autoria. Eu também apresentei os projetos da “Festa da

Tainha”, da “Festa da Chuleta”, da “Festa da Carne Seca”, mas é que o povo vai

pedindo e nós vamos apresentando. No passado, essas festas aconteciam com

mais freqüência e hoje elas continuam acontecendo, numa proporção menor,

mas acontecem. Então, acaba se realizando um sonho daquela comunidade. É

um pedido daquele povo, portanto, não é um projeto específico do Vereador

Geraldo Guedes. Quero agradecer a todos os Vereadores, em nome dos

101




nordestinos, em nome daquele pessoal do Ceará, lá do Bolsão 07, um povo

sofrido, pela aprovação deste projeto de lei. Não importa quem vai votar

contrariamente, mesmo assim, eu agradeço pela democracia deste país. Aquelas

famílias do Ceará ficarão muito contentes com esta Casa, quando elas souberem

que o projeto foi aprovado, porque elas já começarão a se organizar para a festa

do próximo ano. Espero que no segundo domingo de agosto, nós possamos nos

encontrar lá no Bolsão 07, para uma grande festa, independentemente da questão

dos votos aqui nesta Casa. É lógico que o meu voto é favorável. É só, Sr.

Presidente.

- Durante a votação, verifica-se o seguinte:


(Pela ordem) - Sr. Presidente, por uma questão regimental, nós devemos ter,

tanto os Vereadores quanto os funcionários desta Casa, respeito uns pelos

outros. Eu lamento, pois suspeito tratar-se de um Assessor de Vereador, que foi

até a Fabril falar inverdades ao meu respeito. Espero que isso não se confirme e

que sirva de exemplo para todos, porque tenho como hábito, apropriar a minha

Assessoria de todas as informações regimentais que devem ser adotadas, com

relação à postura diante dos demais Vereadores. O que acontece aqui no

Plenário, é resolvido aqui e lá fora, mas deve haver respeito. Esta “questão de

ordem”, Sr. Presidente, é para que fique bem claro, que Assessores, que

funcionários desta Casa, devem ter respeito por todos os Vereadores deste

Legislativo. É só, Sr. Presidente.

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O SR. PRESIDENTE - Está registrado, Vereador,

mas solicito que V Exª faça uma representação, um ofício à Presidência,

relatando os fatos, para que eu possa tomar as providências.


- (Pela ordem) - Sr. Presidente, eu entendi a “questão de ordem” do nobre

Colega, mas temos que seguir o nosso Regimento Interno, como nós sempre

seguimos. Quer dizer: a “questão de ordem” deve ser atinente à matéria que

estiver em discussão e como o Vereador preferiu falar em “questão de ordem” o

que ele disse, eu gostaria que o que determina do Regimento Interno fosse

seguido, senão, vai-se abrir um precedente e nós vamos nos utilizar disso

sempre. Não quero corrigir V Exª, por quem tenho um respeito muito grande,

mas não poderia deixar passar em branco, porque isso está no Regimento

Interno.

O SR. PRESIDENTE - Exatamente, Vereador,

apesar de que a interpretação cabe ao Presidente e eu acho que o assunto coube

como “questão de ordem”, pois se refere a algo que fere o Regimento Interno

desta Casa, pois se trata de desrespeito de um Assessor, que é um servidor da

Casa, a um Vereador, que é uma autoridade. Repito que está registrado e solicito

que encaminhe o relato, via ofício, para que eu possa tomar as providências.


- (Pela ordem) - Sr. Presidente, acho que V Exª entendeu o que eu quis dizer.

Até entendo e me preocupo com o Vereador, mas o Regimento Interno tem que

ser seguido. Foi só isso o que quis dizer. Agora, é discricionário à V Exª e já que

V Exª entendeu assim, retiro o que disse e até peço escusas ao meu Colega,

Vereador Welinghton.

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O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - (Pela

ordem) - Sr. Presidente, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Então,

que o Vereador realmente descubra qual é o Edil e qual é o Assessor e digo à V

Exª: quantas vezes pedi isso, quando a “Fernanda”, cargo comissionado da

“Marcia Rosa”, vinha aqui xingar Vereador e nunca foi tomada providência.

Então, o respeito tem que ser mútuo.

O SR. PRESIDENTE - Está registrado, Vereador. É

preciso apenas enviar um documento à Presidência, relatando os fatos. Somente

assim eu poderei tomar providências.


(Pela ordem) - Sr. Presidente, eu agradeço e quero ressaltar que, por enquanto,

é apenas uma suspeita e que as evidências são fortes.

O SR. PRESIDENTE - Está registrado, Vereador.

Está, portanto, aprovado em 2ª discussão e redação final o projeto de lei nº

71/10, registrando-se 03 votos contrários à aprovação. Esgotada a pauta da

Ordem do Dia, não havendo nenhum orador inscrito em Explicação Pessoal e

nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente Sessão Ordinária.

- LEVANTA-SE A SESSÃO. (19:40 horas).

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