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Respostas às perguntas mais frequentes relavas ao Regulamento da CMVM n.º 4/2015 - Supervisão de Auditoria O presente documento desna-se a esclarecer algumas dúvidas relacionadas com a entrada em vigor, a 27 de janeiro de 2016, do Regulamento da CMVM n.º 4/2015 - Supervisão de Auditoria (doravante Regulamento), relacionadas com os deveres de informação decorrentes do novo Regime Jurídico de Supervisão de Auditoria (RJSA) aprovado pela Lei n.º 148/2015, de 9 de setembro, e, em par- cular, com o envio e preenchimento de informação obrigatória. O presente documento é evoluvo e poderá ser atualizado em função de novas questões que surjam. PERGUNTAS E RESPOSTAS A. ASPETOS DE ORDEM GERAL A.1. Que endades são abrangidas pelos deveres de comunicação previstos no Regulamento? As endades sujeitas a deveres de comunicação são os revisores oficiais de contas (ROC), as socie- dades de revisores oficiais de contas (SROC), os auditores e endades de auditoria de Estados membros que se encontram ou pretendem registar-se na Comissão do Mercado dos Valores Mo- biliários (CMVM) (Anexos 1 e 6 a 9 do Regulamento), adiante designados por Auditores, a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) (Anexos 2 a 5 do Regulamento) e as endades de interes- se público (EIP) assim designadas no argo 3.º do RJSA, (argo 10.º conjugado com o Anexo 10 do Regulamento). Saliente-se que as comunicações relavas a factos pracados por sócios de SROC, ou ROC e audi- tores que para ela trabalhem, são feitas pelas respevas SROC (n.º 2 do argo 3.º do Regulamen- to) e os deveres a cargo das EIP sem personalidade jurídica são cumpridos pelas respevas enda- des gestoras (n.º 6 do argo 3.º do Regulamento). A.2. Como devem as endades sujeitas aos deveres de comunicação reportar a informação obri- gatória prevista no Regulamento à CMVM? As comunicações à CMVM pela OROC, ROC, SROC, auditores e endades de auditoria de Estados membros e EIP (ou endades gestoras) deverão ser feitas, por regra, através da extranet da CMVM. As exceções a esta regra são aquelas especificamente previstas no Regulamento, como por exem- plo, a informação constante do Anexo 1 do Regulamento, correspondente aos requerimentos de registo na CMVM pelos Auditores ou alterações ao mesmo (argos 5. º e 6.º do Regulamento). A.3. Quadro síntese dos deveres de reporte No final deste documento é apresentado o Quadro síntese dos deveres de informação do Regula- mento da CMVM n.º 4/2015 - Supervisão de Auditoria, de apoio às presentes perguntas mais fre- quentes. CMVM | Notas Boletim Mensal da CMVM 02

CMVM | Notasº e 6.º do Regulamento). A.3. Quadro síntese dos deveres de reporte No final deste documento é apresentado o Quadro síntese dos deveres de informação do Regula-mento

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Page 1: CMVM | Notasº e 6.º do Regulamento). A.3. Quadro síntese dos deveres de reporte No final deste documento é apresentado o Quadro síntese dos deveres de informação do Regula-mento

Respostas às perguntas mais frequentes relativas

ao Regulamento da CMVM n.º 4/2015 - Supervisão de Auditoria O presente documento destina-se a esclarecer algumas dúvidas relacionadas com a entrada em vigor, a 27 de janeiro de 2016, do

Regulamento da CMVM n.º 4/2015 - Supervisão de Auditoria (doravante Regulamento), relacionadas com os deveres de informação

decorrentes do novo Regime Jurídico de Supervisão de Auditoria (RJSA) aprovado pela Lei n.º 148/2015, de 9 de setembro, e, em parti-

cular, com o envio e preenchimento de informação obrigatória.

O presente documento é evolutivo e poderá ser atualizado em função de novas questões que surjam.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

A. ASPETOS DE ORDEM GERAL

A.1. Que entidades são abrangidas pelos deveres de comunicação previstos no Regulamento?

As entidades sujeitas a deveres de comunicação são os revisores oficiais de contas (ROC), as socie-

dades de revisores oficiais de contas (SROC), os auditores e entidades de auditoria de Estados

membros que se encontram ou pretendem registar-se na Comissão do Mercado dos Valores Mo-

biliários (CMVM) (Anexos 1 e 6 a 9 do Regulamento), adiante designados por Auditores, a Ordem

dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) (Anexos 2 a 5 do Regulamento) e as entidades de interes-

se público (EIP) assim designadas no artigo 3.º do RJSA, (artigo 10.º conjugado com o Anexo 10 do

Regulamento).

Saliente-se que as comunicações relativas a factos praticados por sócios de SROC, ou ROC e audi-

tores que para ela trabalhem, são feitas pelas respetivas SROC (n.º 2 do artigo 3.º do Regulamen-

to) e os deveres a cargo das EIP sem personalidade jurídica são cumpridos pelas respetivas entida-

des gestoras (n.º 6 do artigo 3.º do Regulamento).

A.2. Como devem as entidades sujeitas aos deveres de comunicação reportar a informação obri-

gatória prevista no Regulamento à CMVM?

As comunicações à CMVM pela OROC, ROC, SROC, auditores e entidades de auditoria de Estados

membros e EIP (ou entidades gestoras) deverão ser feitas, por regra, através da extranet da

CMVM.

As exceções a esta regra são aquelas especificamente previstas no Regulamento, como por exem-

plo, a informação constante do Anexo 1 do Regulamento, correspondente aos requerimentos de

registo na CMVM pelos Auditores ou alterações ao mesmo (artigos 5. º e 6.º do Regulamento).

A.3. Quadro síntese dos deveres de reporte

No final deste documento é apresentado o Quadro síntese dos deveres de informação do Regula-

mento da CMVM n.º 4/2015 - Supervisão de Auditoria, de apoio às presentes perguntas mais fre-

quentes.

CMVM | Notas

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Page 2: CMVM | Notasº e 6.º do Regulamento). A.3. Quadro síntese dos deveres de reporte No final deste documento é apresentado o Quadro síntese dos deveres de informação do Regula-mento

B. ACESSO À EXTRANET

B.1 Como se pode efetuar o pedido de acesso à extranet da CMVM?

O pedido de acesso à extranet da CMVM deverá ser solicitado por escrito pela entidade sujeita

aos deveres de comunicação através do envio do Anexo 11 do Regulamento para o endereço au-

[email protected] nos termos dos artigos 13.º e 20.º do Regulamento, até ao dia 30 de junho de

2016.

O pedido de acesso mencionado no parágrafo anterior deverá ser solicitado até ao dia 30 de ju-

nho de 2016 pelas entidades sujeitas a deveres de reporte à data da entrada em vigor do Regula-

mento. Relativamente a novas entidades o pedido de acesso deverá ser feito aquando do pedido

de registo, no caso dos Auditores e em data prévia à obrigação do primeiro reporte e com a ante-

cedência necessária a permitir a sua inclusão na extranet mas nunca após dois meses após assu-

mirem essa qualidade, no caso de EIP (ou sociedades gestoras).

B.2 Quantas credenciais são atribuídas por entidade sujeita aos deveres de comunicação?

Conforme previsto no n.º 1 do artigo 13.º do Regulamento, a permissão de acesso à base de da-

dos da CMVM é concedida a um número máximo de dois utilizadores por entidade. A entidade

deverá indicar o nome do(s) utilizador(es) quando enviar à CMVM o Anexo 11 ao Regulamento.

B.3 Quais os meios de reporte alternativos enquanto o supervisionado não tiver acesso à extra-

net da CMVM?

Conforme previsto no n.º 5 do artigo 3.º do Regulamento, enquanto não for concedido o acesso à

extranet da CMVM, as entidades sujeitas a reporte deverão comunicar as informações previstas

no Regulamento através do endereço [email protected] .

Saliente-se que os e-mails remetidos para este endereço, para reporte de qualquer dos Anexos 2 a

10 previstos no Regulamento, não deverão conter outros ficheiros que não os solicitados nesses

Anexos, sob pena de serem rejeitados (não serem integrados na base de dados). Caso seja neces-

sário remeter outra informação, deverá ser enviada em correio eletrónico autónomo ao que re-

mete o(s) Anexo(s).

B.4 As EIP e entidades gestoras que à data de entrada em vigor do Regulamento já disponham

de acesso à extranet, devem submeter o Anexo 11 do Regulamento a requerer novo acesso?

Não. As entidades que já disponham de acesso à extranet não necessitam de remeter o Anexo 11

do Regulamento a solicitar novo acesso.

C. CARREGAMENTO DE FICHEIROS NA EXTRANET

C.1 Como se pode verificar que a informação enviada foi recebida pela CMVM?

A receção do reporte da informação remetida via extranet processa-se nos termos indicados no

artigo 15.º do Regulamento. A informação será processada automaticamente pela CMVM no final

do dia de envio. No dia seguinte estará disponível na pasta "RECEBER" um ficheiro com uma men-

sagem de sucesso ou de insucesso com os erros verificados.

CMVM | Notas

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Page 3: CMVM | Notasº e 6.º do Regulamento). A.3. Quadro síntese dos deveres de reporte No final deste documento é apresentado o Quadro síntese dos deveres de informação do Regula-mento

As entidades que enviem as comunicações efetuadas ao abrigo dos Anexos 2 a 10 do Regulamen-

to, através do endereço [email protected], receberão, por regra, por esta mesma via um fichei-

ro com uma mensagem de sucesso ou de insucesso com os erros verificados. Saliente-se que as

mensagens automáticas apenas serão enviadas aos remetentes cujo endereço de correio eletróni-

co conste na base de dados como associada ao supervisionado pelo que importa que esta infor-

mação esteja atualizada junto da CMVM.

Em ambos os casos, recomenda-se a abertura do referido ficheiro para conhecimento do resulta-

do do processamento. Caso seja recebida uma mensagem de insucesso, o ficheiro de reporte de-

verá ser reenviado após corrigidos os erros detetados.

C.2 Durante quanto tempo estão disponíveis os recibos de carregamentos enviados à CMVM via

extranet?

Conforme previsto no n.º 4 do artigo 15.º do Regulamento, os recibos gerados pela extranet esta-

rão disponíveis durante, pelo menos, 10 dias corridos, na pasta "RECEBER". Nesse período, e caso

seja efetuada a consulta ou o download dos recibos na pasta "RECEBER", os mesmos passam para

a pasta de "ARQUIVO" onde estarão disponíveis, pelo menos, durante mais 10 dias corridos.

Caso a consulta dos recibos não seja efetuada na pasta "RECEBER" durante os referidos 10 dias

corridos, a passagem dos mesmos para a pasta "ARQUIVO" é automática, onde estarão disponí-

veis, pelo menos, durante mais 10 dias corridos.

C.3 Os supervisionados poderão reportar uma segunda via da informação?

A substituição de reporte é aceite nos termos do artigo 16.º do Regulamento. Este procedimento

é desaconselhado, devendo tanto quanto possível ser evitado.

C.4 O mesmo ficheiro pode ser enviado mais do que uma vez no mesmo dia?

Se forem enviados ficheiros com o mesmo nome no mesmo dia, apenas será processado o último

remetido. Para cada ficheiro não processado será emitido um recibo com a indicação de que o

mesmo não foi processado por existirem versões mais recentes.

D. DEVERES DE REPORTE

D.1 Os Auditores que não auditam EIP devem submeter o Anexo 6 do Regulamento?

Não. O Anexo 6 do Regulamento apenas deverá ser remetido pelos Auditores que auditem EIP.

D.2 As comunicações previstas no artigo 8º do Regulamento, a reportar através do Anexo 7 do

Regulamento, referem-se apenas a situações relacionadas com EIP sob supervisão da CMVM?

Sim, conforme previsto no n.º 1 do artigo 81.º do Estatuto da OROC (EOROC), que estabelece as

comunicações cujo procedimento é definido artigo 8.º do Regulamento. Deste modo, as comuni-

cações reportadas através do Anexo 7 do Regulamento respeitam a situações detetadas em enti-

dades qualificadas como EIP e que se encontrem sob supervisão da CMVM, a saber:

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Page 4: CMVM | Notasº e 6.º do Regulamento). A.3. Quadro síntese dos deveres de reporte No final deste documento é apresentado o Quadro síntese dos deveres de informação do Regula-mento

a) Os emitentes de valores mobiliários admitidos à negociação num mercado regulamentado;

b) Instituições de crédito que sejam intermediários financeiros;

c) Empresas de investimento;

d) Os organismos de investimento coletivo sob forma contratual e societária, previstos no regi-

me geral dos organismos de investimento coletivo, aprovado pela Lei n.º 16/2015, de 24 de feve-

reiro;

e) As sociedades de capital de risco, as sociedades de investimento em capital de risco e os fun-

dos de capital de risco, previstos no Regime Jurídico do Capital de Risco, Empreendedorismo Soci-

al e Investimento Especializado, aprovado pela Lei n.º 18/2015, de 4 de março;

f) As sociedades de investimento alternativo especializado e os fundos de investimento alterna-

tivo especializado, previstos no Regime Jurídico do Capital de Risco, Empreendedorismo Social e

Investimento Especializado, aprovado pela Lei n.º 18/2015, de 4 de março; e

g) As sociedades de titularização de créditos e os fundos de titularização de créditos.

Adicionalmente, e de acordo com o n.º 3 do referido artigo 81º do EOROC o Anexo 7 do Regula-

mento aplica-se a situações ocorridas em EIP, independentemente das mesmas se encontrarem

sob supervisão da CMVM ou não, quando sejam suscetíveis de afetar o regular funcionamento

dos mercados de instrumentos financeiros.

D.3 Os Auditores que não emitam relatórios no trimestre devem submeter o Anexo 9 do Regu-

lamento?

Sim. O Anexo 9 do Regulamento deve ser remetido trimestralmente por todos os Auditores ao

abrigo do Regulamento. No caso de não ter emitido qualquer relatório, deverá ser enviado o fi-

cheiro em branco, não devendo ser inseridos quaisquer carateres, designadamente, espaços ou

linhas em branco.

D.4 Quando deve ser reportado o Anexo 10 do Regulamento, a remeter pelas EIP?

O Anexo 10 do Regulamento deverá ser remetido aquando da designação do ROC ou SROC e sem-

pre que existam alterações.

Não é requerido às EIP assim classificadas à data de entrada em vigor do Regulamento que reme-

tam informação sobre os mandatos que nessa data estavam em curso.

E. INFORMAÇÃO SOBRE OS FICHEIROS A REPORTAR

E.1 Como se define o nome dos ficheiros a reportar à CMVM?

Com vista a permitir a inserção automática na base de dados da CMVM da informação sujeita a

comunicação, o nome dos ficheiros a reportar deverá corresponder exatamente ao definido nos

Anexos do Regulamento, sob pena dos mesmos terem que ser novamente remetidos (serem re-

jeitados). A nomenclatura dos ficheiros é composta por um conjunto de carateres, cada um com o

seguinte significado:

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Page 5: CMVM | Notasº e 6.º do Regulamento). A.3. Quadro síntese dos deveres de reporte No final deste documento é apresentado o Quadro síntese dos deveres de informação do Regula-mento

Primeira letra do nome do ficheiro indica o tipo de ficheiro:

D – Ficheiro de dados, reportado com extensão DAT;

P – Ficheiro de texto, reportado com extensão PDF;

Z – Ficheiro agregador, reportado com extensão ZIP.

Segunda e terceira letra do nome do ficheiro indicam a informação a que o ficheiro se refere:

RS – Registo inicial, quando o requerente corresponde a pessoa singular (Anexos 2 e 4 do Re-

gulamento);

RC – Registo inicial, quando o requerente corresponde a pessoa coletiva (Anexos 2 e 5 do Re-

gulamento);

AS – Alterações ao Registo, quando o requerente corresponde a pessoa singular (Anexos 3 e 4

do Regulamento);

AC – Alterações ao Registo, quando o requerente corresponde a pessoa coletiva (Anexos 3 e 5

do Regulamento);

CE – Comunicação de EIP que respeita ao reporte de EIP auditadas e respetivos honorários

por natureza (Anexo 6 do Regulamento);

EA – Informação de Entidades Auditadas (Anexo 7 do Regulamento);

RT – Relatórios de Transparência (Anexo 8 do Regulamento);

RE – Relatórios Emitidos (Anexo 9 do Regulamento);

EP – Informação de EIP (Anexo 10 do Regulamento);

'AAAAMMDD' – Corresponde à data a que respeita a informação em que "AAAA" representa o

ano, "MM" o mês e "DD" o dia, devendo ser sempre apresentado por esta ordem e sem espaços,

traços ou barras a separá-los.

Caractere à esquerda de "AAAAMMDD" se:

'0' – Algarismo que corresponde a um caracter fixo.

'S' – Número sequencial atribuído que permita a publicação de mais do que uma situação pa-

ra a mesma EIP numa mesma data.

'NNNNNN' – Corresponde ao código de entidade atribuído pela CMVM à entidade que reporta a

informação (deve ser usado o algarismo "0", à esquerda, para completar o preenchimento dos

seis carateres).

'RRRRRRRR' – Corresponde ao número de registo atribuído pela CMVM ao ROC ou à SROC a que

se reporta a informação (composto por oito carateres).

'OOOOOO' – Corresponde ao número de registo na OROC do ROC ou SROC a que a informação se

refere (deve ser usado o algarismo "0", à esquerda, para completar o preenchimento dos seis ca-

rateres).

'FFFFFFFFF' – Corresponde aos 9 primeiros dígitos do número de identificação fiscal da entidade

auditada a que a informação se refere.

'CCCCCC' – Corresponde ao código de entidade atribuído pela CMVM à EIP a que a informação se

refere (deve ser usado o algarismo "0", à esquerda, para completar o preenchimento dos seis

carateres).

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Saliente-se que o código, 'NNNNNN' respeitante ao código da entidade que reporta e o código

"'CCCCCC', correspondente ao código atribuído à EIP, correspondem a códigos distintos mesmo

quando a entidade responsável pelo reporte seja a própria EIP.

O nome dos ficheiros previstos nos Anexo 2 a 10 do Regulamento é deste modo composto por

conjuntos de caracteres que variam consoante a informação a reportar. Apresenta-se de seguida

um quadro resumo do conteúdo dos caracteres que compõe o nome dos ficheiros, conforme aci-

ma descrito:

E.2 Qual a data a incluir no nome do ficheiro?

Em cada Anexo do Regulamento, na área relativa à nomenclatura do ficheiro, é indicada a data a

considerar no nome do ficheiro.

E.3 Como obter o número de EIP na CMVM (código de EIP), para efeitos do artigo 10.º e Anexo

10 do Regulamento? E o número de Entidade?

Para efeito do Anexo 10 do Regulamento, o número de EIP a integrar no nome do ficheiro onde

aparece 'CCCCCC' corresponde ao código atribuído pela CMVM à EIP.

As entidades responsáveis pelo reporte da EIP devem solicitar à CMVM, através do endereço au-

[email protected] ou através de carta, o código de EIP atribuído pela CMVM às mesmas (ou às EIP

cujo reporte é da sua responsabilidade).

Saliente-se que o reporte tem que ser sempre uma composição de NNNNNN, correspondente ao

número de entidade, com CCCCCC, relativo ao número de EIP. As entidades presentemente sujei-

tas à supervisão da CMVM já têm atribuído este número de entidade NNNNNN e o mesmo já lhes

foi comunicado. Às restantes entidades, a partir do momento em que façam um primeiro contac-

to com a CMVM, por e-mail ou carta, ser-lhe-á atribuído e comunicado esse número.

E.4 Qual o formato dos ficheiros a remeter?

Apenas são aceites ficheiros com o formato previsto no Regulamento com as seguintes extensões:

DAT – Ficheiro de dados

PDF – Ficheiro de texto

ZIP – Ficheiro agregador do ficheiro DAT com o ficheiro PDF. Deve ser obrigatoriamente com-

posto apenas por estes dois ficheiros.

O formato dos ficheiros de texto e dados regula-se pelo artigo 12.º do Regulamento.

Um ficheiro com um formato distinto do requerido é rejeitado, não possibilitando a sua inserção

automática na base de dados da CMVM e exigindo que o supervisionado remeta novamente a

informação com o formato exigido.

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E.5 Qual a informação a incluir em cada tipo de ficheiro?

Nos ficheiros de dados (.DAT) deve ser remetida a informação conforme tabelas evidenciadas nos

Anexos ao Regulamento. Esta informação pode ser previamente preparada em folhas de cálculo,

como por exemplo o Excel, e depois convertida em ficheiro ASCII, separado por ';' conforme se

indica na questão seguinte.

Nos ficheiros de texto (.PDF) deve ser remetida a informação de suporte à comunicação efetuada,

a saber: nos Anexos 2 a 5 do Regulamento, o processo completo de inscrição e alterações do re-

querente (n.º 6 do artigo 7.º do Regulamento), no Anexo 7 do Regulamento o ficheiro de texto

contém a descrição da situação (alínea a) do n.º 2 do artigo 8.º do Regulamento) e o Anexo 8 do

Regulamento contém o Relatório de transparência (alínea b) do n.º 2 do artigo 8.º do Regulamen-

to).

Nos ficheiros agregadores (.ZIP), agregam-se os dois ficheiros com extensão DAT e PDF referidos

nos dois parágrafos anteriores. Sempre que é remetido o ficheiro agregador não podem ser envia-

dos autonomamente o ficheiro de dados (.DAT) nem o ficheiro de texto (.PDF).

E.6 Como se converte uma folha de cálculo num ficheiro .DAT?

A conversão de folhas de cálculo em ficheiros com a extensão .DAT requeridos no Regulamento

processa-se do seguinte modo:

1. Eliminar na folha de cálculo, por exemplo Excel, as linhas de cabeçalho, linhas em branco e co-

lunas em branco;

2. Todas as células devem estar formatadas em modo de "Texto";

3. Ao guardar o ficheiro selecionar o formato CSV (Comma delimited) (*.csv)

4. Fechar o Excel e alterar o nome do ficheiro substituindo a extensão CSV por DAT.

Aconselha-se a abrir o ficheiro .DAT no bloco de notas (NOTEPAD) para verificação do seu conteú-

do, antes de ser reportado à CMVM.

F. PREENCHIMENTO DE RUBRICAS E CAMPOS DOS FICHEIROS DE DADOS (.DAT)

F.1 Como é apresentada a informação dos ficheiros de dados (.DAT) requerida em cada Anexo?

A informação remetida deverá ser apresentada com o formato das tabelas, apresentadas no final

de cada um dos Anexos, logo após as indicações relativas ao nome dos ficheiros e ao seu conteú-

do.

Cada Rubrica deve ser apresentada numa linha diferente do ficheiro, sendo que cada Rubrica po-

de incluir mais que uma linha dependendo da natureza da informação a prestar. De igual forma, a

Campos diferentes devem corresponder colunas diferentes. Ou seja, o ficheiro de dados de um

Anexo que por hipótese preveja quatro Rubricas apresentará pelo menos quatro linhas, cada uma

com o número de colunas correspondente ao número de campos previsto para essa Rubrica. A

primeira coluna de cada linha, por regra, é preenchida com R0x, sendo que x corresponde ao nú-

mero da Rubrica.

CMVM | Notas

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Page 8: CMVM | Notasº e 6.º do Regulamento). A.3. Quadro síntese dos deveres de reporte No final deste documento é apresentado o Quadro síntese dos deveres de informação do Regula-mento

Para melhor visualização, damos o seguinte exemplo, com a apresentação de um Anexo antes e

após ser convertido em ficheiro de dados com extensão .DAT

Preenchido inicialmente em folha de cálculo (opcional)

O ficheiro de dados correspondente deverá apresentar o seguinte conteúdo (caso se tenha opta-

do por preencher primeiro em folha de calculo; deve ser convertido em ficheiro de dados com

extensão .DAT, conforme de descreve na questão E.6 acima):

Destaque-se que cada um dos campos se encontra separado por ";" (ponto e virgula).

F.2 As rubricas não aplicáveis devem ser remetidas e preenchidas a branco?

Não. As linhas correspondentes a rubricas sem valores não devem constar dos ficheiros remeti-

dos, ou seja, não devem constar do ficheiro linhas com rubricas sem valor. Algumas Rubricas são

porém de preenchimento obrigatório, como por exemplo a Rubrica R01 de cada Anexo.

F.3 Por que razão os Anexos 4 e 5 do Regulamento não apresentam a Rubrica 1?

Os Anexos 4 e 5 do Regulamento não apresentam Rubrica 01 por corresponderem à continuação

dos Anexos 2 ou 3.

Tal como decorre dos quadros que indicam os nomes dos ficheiros apresentados nos Anexos 2 e 3

do Regulamento, a informação constante dos Anexos 4 e 5 do Regulamento é sempre apresenta-

da em conjunto com a informação do Anexo 2 ou do Anexo 3 do Regulamento, consoante o pedi-

do se refira ao registo inicial na CMVM ou a alterações ao registo já existente. Deste modo, a Ru-

brica 2 dos ficheiros referentes aos Anexos 4 ou 5 do Regulamento, deverá ser sempre precedida

da informação relativa à Rubrica 1 de um dos Anexos, 2 ou 3, consoante aplicável.

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Page 9: CMVM | Notasº e 6.º do Regulamento). A.3. Quadro síntese dos deveres de reporte No final deste documento é apresentado o Quadro síntese dos deveres de informação do Regula-mento

F.4 Que tipo de campos são aceites?

São aceites campos de tipo numérico, alfanumérico e data.

Os campos devem estar de acordo com o definido no artigo 12.º do Regulamento e respeitar o

conteúdo e dimensão estabelecidos nos anexos correspondentes.

F.5 Quais os procedimentos a ter em atenção nos campos do tipo "nome"?

Os campos tipo "nome" devem conter os nomes completos das entidades em causa, atendendo à

dimensão máxima de carateres indicada nos quadros dos Anexos ao Regulamento. Os nomes, não

devem ser antecedidos do respetivo título académico nem de abreviaturas do mesmo, tais como

por exemplo Dr. ou Engº.

F.6 Qual o formato dos campos do tipo "numérico"?

Os campos do tipo "numérico" devem estar de acordo com o definido no artigo 12.º do Regula-

mento, ou seja, não devem conter espaços nem pontos ou vírgulas a separar os milhares. Caso o

ficheiro seja previamente preparado numa folha de cálculo, recomenda-se que as colunas refe-

rentes a estes campos estejam formatadas em modo "texto" em vez de modo "numérico".

F.7 Qual o formato a adotar nos campos do "Tipo data"?

As datas devem apresentar o formato definido no artigo 12.º do Regulamento, ou seja, devem ser

sempre preenchidas no formato AAAAMMDD, em que AAAA corresponde ao ano, MM ao mês e

DD ao dia, na ordem indicada e sem espaços, traços ou barras a separá-los.

No nome do ficheiro a data deverá igualmente respeitar o formato indicado. Caso seja, por exem-

plo, adotado o formato DDMMAAAA, o mesmo será recusado.

F.8 Os campos do tipo "Data de início" e "Data de fim" são de preenchimento obrigatório?

A obrigatoriedade de preenchimento da data de início e da data de fim está definida na área de-

signada "conteúdo do ficheiro de dados" constante em cada Anexo. Em regra, a data de início é

de preenchimento obrigatório e a data de fim deve ser preenchida, se aplicável.

F.9 Como se deve preencher o campo "Tipo de EIP" quando a entidade corresponder simultane-

amente a mais do que a uma das classificações de EIP de entre as previstas no artigo 3.º do

RJSA?

As entidades qualificadas como EIP, que correspondam simultaneamente a mais do que um tipo

de EIP, deverão preencher este campo com o código de EIP correspondente à primeira alínea apli-

cável no artigo 3.º do RJSA que as qualificam como tal.

F.10 Onde podem ser obtidos os códigos ISO 3166 a inserir nos campos do tipo "País"?

Os códigos a preencher nos campos do tipo "País" respeitam a ISO 3166, cf. alínea h) do arti-

go 12.º do Regulamento, e encontram-se a esta data disponíveis para consulta em http://

www.iso.org/iso/country_codes

CMVM | Notas

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Page 10: CMVM | Notasº e 6.º do Regulamento). A.3. Quadro síntese dos deveres de reporte No final deste documento é apresentado o Quadro síntese dos deveres de informação do Regula-mento

F.11 Como se processa a comunicação de honorários prevista no Anexo 6?

O Anexo 6 corresponde ao valor dos honorários devidos por serviços prestados a EIP no exercício

económico a que respeita a listagem.

F.12 No campo 4 do Anexo 9 do Regulamento, relativo à comunicação trimestral de relatórios

de auditoria emitidos, que relatórios devem ser incluídos no código "OUT"?

No código "OUT" devem ser incluídos os relatórios de opinião sobre contas emitidos pelo ROC ou

SROC no exercício de funções de interesse público previstas no artigo 41.º do novo EOROC, e que

não correspondam a Certificações Legais de Contas.

G. COMUNICAÇÃO DE OUTRA INFORMAÇÃO NÃO PREVISTA NO REGULAMENTO

G.1 Qual o procedimento a adotar no envio de informação não contemplada no Regulamento?

O envio de outra informação não contemplada no Regulamento ou quaisquer pedidos de esclare-

cimentos ou assistência considerada necessária deverão preferencialmente ser remetidos para

esta Comissão para o endereço [email protected].

As entidades poderão igualmente recorrer aos contactos da CMVM:

Comissão do Mercado de Valores Mobiliários

Departamento de Supervisão de Auditoria

Rua Laura Alves, 4

Apartado 14258

1064-003 LISBOA

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