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CNO vai construir 78 Centros de Saúde em Belo Horizonte. A Construtora Norberto Odebrecht (CNO), por meio da Concessionária Saúde BH, assinou contrato de Parceria Pú- blico-Privada (PPP) com a prefeitura de Belo Horizonte para a construção de 78 Centros de Saúde, que no futuro vão atender a 1,4 milhão de habitantes. O investimento previsto será de R$ 470 milhões. O contrato prevê, além da constru- ção das unidades, a prestação de serviços não assistenciais ao longo de 20 anos, sendo os três primeiros destinados à construção. Os Centros de Saúde terão em suas dependências consultórios para equipes de saúde da família, farmácia, salas para coleta de exames e vacinas, além de salas de observação, curativos e higienização. Constam também no projeto arquitetônico consultórios odontológicos e salas Novo contrato de PPP CONQUISTA para agentes que trabalham no controle de epidemias. Além da construção, a Concessionária Saúde BH será responsável pela administração dos serviços de limpeza e conservação, manutenção predial, segurança patrimonial, engenharia clínica e gestão de utilidades. Os serviços liga- dos ao atendimento médico serão de responsabilidade da prefeitura de Belo Horizonte. As obras dos Centros de Saúde serão iniciadas a partir da data de eficácia, que ocorrerá após a obtenção do finan- ciamento de longo prazo na modalidade Project Finance. Os bens são, desde o momento da construção, patrimônio do Poder P’úblico, ficando apenas sob a administração da concessionária. Ao final do contrato, o patrimônio retorna integralmente à administração da prefeitura. Edição 12 março | 2016 www.odebrechtemacao.com.br Maquete eletrônica do Centro de Saúde.

CNO vai construir 78 Centros de Saúde em Belo Horizonte. · Já o auxiliar de elétrica Raul Anderson, que trou- ... Os exercícios simulados servem para avaliar o funcionamento

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1CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

CNO vai construir 78 Centros de Saúde em Belo Horizonte.

A Construtora Norberto Odebrecht (CNO), por meio da Concessionária Saúde BH, assinou contrato de Parceria Pú-blico-Privada (PPP) com a prefeitura de Belo Horizonte para a construção de 78 Centros de Saúde, que no futuro vão atender a 1,4 milhão de habitantes. O investimento previsto será de R$ 470 milhões. O contrato prevê, além da constru-ção das unidades, a prestação de serviços não assistenciais ao longo de 20 anos, sendo os três primeiros destinados à construção.

Os Centros de Saúde terão em suas dependências consultórios para equipes de saúde da família, farmácia, salas para coleta de exames e vacinas, além de salas de observação, curativos e higienização. Constam também no projeto arquitetônico consultórios odontológicos e salas

Novo contrato de PPPCONquiStA

para agentes que trabalham no controle de epidemias. Além da construção, a Concessionária Saúde BH será

responsável pela administração dos serviços de limpeza e conservação, manutenção predial, segurança patrimonial, engenharia clínica e gestão de utilidades. Os serviços liga-dos ao atendimento médico serão de responsabilidade da prefeitura de Belo Horizonte.

As obras dos Centros de Saúde serão iniciadas a partir da data de eficácia, que ocorrerá após a obtenção do finan-ciamento de longo prazo na modalidade Project Finance. Os bens são, desde o momento da construção, patrimônio do Poder P’úblico, ficando apenas sob a administração da concessionária. Ao final do contrato, o patrimônio retorna integralmente à administração da prefeitura.

Edição 12março | 2016

www.odebrechtemacao.com.br

Maquete eletrônica do Centro de Saúde.

2CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

CAPA

EXPEDIENTE EM AÇÃO é uma publicação da Construtora Norberto Odebrecht.

Coordenação: Ana Carolina Martins Diagramação: taynée MendesFotografias: Banco de imagens

Distribuição interna. Não jogar este impresso em vias públicas.

AvANÇO

Transolímpica entrega a maior obra de arte especial do projeto

A Transolímpica entregou a maior Obra de Arte Especial (OAE) da via ex-pressa. Com 367m, o Elevado de Curi-cica é uma estrutura de concreto e aço sustentada por 31 pilares localiza-da na Estrada de Curicica, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

Equipe responsável pela entrega da OAE Elevado de Curicica.

Para a conclusão desta obra, o Consórcio Construtor transrio (CCt) mobi l izou uma equipe de mais de 200 pessoas dedicada às etapas de drenagem, terraplena-gem e obra civi l . Acompanhando o estágio avançado do restante

da obra, o elevado passará pela etapa de terra armada e pavi-mentação, unindo-se às estrutu-ras vizinhas : viaduto da Rua José Eusébio e viaduto da Rua da ven-tura.

Os Centros de Saúde terão em

suas dependências consultórios para

equipes de saúde da família, farmácia,

salas para coleta de exames e vacinas.

Maquete eletrônica.

3CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Evento-teste de rugby em cadeira de rodas conta com a presença de integrantes do Parque Olímpico.

Já no clima para receber a Paralimpíada Rio 2016, a Arena Carioca 1, parte do Parque Olímpico, sediou do dia 26 a 28 de fevereiro, mais um evento-teste, o tor-neio internacional de rugby em cadeira de rodas. Com a presença do Brasil e das melhores seleções do mundo, como Austrália, Canadá e Grã-Bretanha, a competição deixou os jogadores animados com a instalação e ainda proporcionou uma experiência única para os integran-tes da Rio Mais, que puderam comparecer aos jogos e levar a família para ver o resultado do trabalho realizado ao longo dos últimos anos.

um dos integrantes que esteve presente foi o ele-tricista Amilton Barros, que conseguiu coincidir a vinda da esposa, que mora na Bahia, para o Rio de Janeiro no fim de semana do evento-teste. Eles trouxeram a filha Natália de 5 anos.

“Foi uma coincidência maravilhosa ter minha es-posa aqui comigo neste evento. Fiquei muito feliz por mostrar a elas a obra que participo”, disse Amilton. “Pelo que ele falava, imaginava que tudo aqui fosse muito grande, mas quando cheguei, vi que é maior ain-da. É mágico estar aqui”, emocionou-se Jocélia Barros, esposa de Amilton.

Pronta para os jogos paralímpicosEvENtO

As melhores seleções do mundo de rugby em cadeira de rodas participaram do evento-teste.

Já o auxiliar de elétrica Raul Anderson, que trou-xe o filho Juan para mostrar a obra na qual participa e que sediará as competições de basquete na Olimpíada e basquete em cadeira de rodas e rugby em cadeira de rodas na Paralimpíada.

“É muito emocionante poder trazer meu filho aqui, onde ajudei a construir. Já mostrei cada cantinho da arena para ele, fico muito feliz de ter esta oportunidade. Além disso, o evento está sendo muito bom, os jogos são interessantes e está tudo muito organizado”, afir-mou Raul.

quem também pode aproveitar a Arena Carioca 1 e já ir se adaptando ao clima que encontrará nos Jogos foi a seleção brasileira de rugby em cadeira de rodas. Para o atleta da seleção brasileira Guilherme Camargo, esta é uma oportunidade única de conhecer o local onde serão disputados os Jogos.

“A arena está linda e pronta para receber os atletas com deficiência. Não tivemos dificuldades nos vestiá-rios e nem nos trajetos, o que é muito bom. Além dis-so, conhecemos o local onde vamos competir. quando chegar nos Jogos, estaremos mais ambientados e me-lhor preparados”, disse Guilherme.

4CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Reta final de mais um legado

AvANÇO

um dos principais projetos viários de mobilidade para a cidade do Rio de Janeiro, viabilizado pelos Jogos Olímpicos, o Novo Joá está com 95% de avanço físico. As obras serão entregues à população no pri-meiro semestre de 2016 e o projeto pro-porcionará um aumento de cerca de 35% na capacidade de tráfego no trajeto entre as zonas sul e oeste por meio de duas no-vas faixas de rolamento que estão sendo construídas paralelas às existentes e que terão extensão de 5km cada. Com inves-timento de R$ 457,9 milhões, as obras do Novo Joá serão mais um legado para os cariocas. idealizada pela Fundação Geo--Rio e de responsabilidade da Construto-ra Norberto Odebrecht, as intervenções compreendem a construção de dois no-vos túneis paralelos aos já existentes, um viaduto, um elevado, uma ponte, o alarga-mento de importantes vias e uma ciclovia com extensão de 3,1km, que interligará São Conrado à Barra da tijuca. O projeto começa nas proximidades da igreja de São Conrado, com o alargamento da via atual, ao longo de 930m de extensão até o novo elevado. As obras dessa travessia atingiram o marco de 92% de execução – todos os 27 pilares de sustentação já foram levantados. Ao todo, o novo elevado terá 1.100m de ex-tensão e seguirá seu curso paralelo ao via-duto antigo, porém, com uma novidade: ele será cinco metros mais alto que o atual. um dos túneis, o de São Conrado, tem 220m de extensão e já foi totalmente escavado. A perfuração foi iniciada em fevereiro de 2015 e finalizada em apenas quatro me-ses. O segundo túnel do elevado, o novo túnel do Joá, terá 430m de extensão e se

Após 20 meses de intervenções, Novo Joá está com 95% de avanço físico.

encontra em processo de finalização. A nova Ponte da Joatinga encontra-se com a superestrutura do trecho do balanço sucessivo concluída. Para finalizar, a ciclo-via do Novo Joá atingiu 94% de sua exe-cução em fevereiro. O mirante, localizado no final da praia de São Conrado, acaba de ganhar pistas e o trajeto, que está sendo construído contíguo às faixas do elevado atual, ao lado do mar, está com os acessos finalizados, restando apenas a instalação das muretas de proteção e das placas de sinalização.

Metodologias construtivas As metodologias construtivas utilizadas

para toda a obra de ampliação do Elevado do Joá abrangem oito métodos diferentes da engenharia e que são realizadas simul-taneamente. Além desse grande desafio, as obras são realizadas sem a interrupção da rotina dos moradores do entorno:

Balanço Sucessivo: para construir a nova ponte da Joatinga, esse método foi aplicado para vencer vãos em áreas onde há dificuldade para montagem de escora-mentos. Durante a fase de montagem da estrutura, as peças avançavam em balan-ços, uma a uma, até a totalidade da execu-ção, com o apoio de treliças metálicas.

Ponte Mista: a estrutura da nova Ponte da Joatinga será formada por estruturas metálicas com lajes e pilares de concreto.

Escavação subterrânea: para reali-zar a abertura dos dois novos túneis das obras de ampliação do Elevado do Joá fo-ram utilizadas 78 toneladas de explosivos. Para minimizar o impacto dessa etapa, foi adotado um mecanismo que consegue

O elevado será cinco metros mais alto que o atual.

reduzir os ruídos e vibrações durante as escavações em rocha, o Hand Time Det (HtD). Esse método substitui o tradicional cordel detonante, o que diminui os efeitos de deslocamento do ar, causando menor sensação de vibração e ruídos. Cada furo carregado com explosivo detona em fra-ção de segundos, o que também diminui o ruído e as vibrações já citadas. As detona-ções aconteceram de janeiro a julho, duas vezes ao dia, às 14h e às 21h45.

Superestrutura do Novo Elevado: Mé-todo construtivo dividido em três etapas: vigas, lajes pré-moldadas e consolidação. Durante essa importante etapa será utili-zada a treliça lançadeira de vigas, equipa-mento que opera sobre apoios especiais, deslocando vigas de concreto de 37 tone-ladas cada, do pátio de pré-moldados até seus respectivos apoios. A treliça ocupa menos espaço em comparação aos guin-dastes tradicionais e proporciona otimiza-ção no tempo de construção do Elevado, sem utilização do elevado existente, não tendo nenhuma interferência com o tráfe-go de veículos.

Diferentes fundações para os pilares de sustentação de todo o projeto.

Obras Off-Shore, que requer uma maior especialização na Engenharia.

Viaduto: Com extensão de 30m, o novo viaduto de São Conrado tem uma estrutura mista com vigas metálicas e la-jes pré-moldadas.•

Ciclovia: com pilares de sustentação em concreto e o tabuleiro em estruturas metálicas

5CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Excelência Operacional

Trabalho com segurançaSuStENtABiliDADE

Os integrantes da obra de recuperação e duplica-ção da BR-163 , no Mato Grosso, começaram o ano re-fletindo a respeito de um assunto primordial quando se trata de boas práticas nos canteiros: a segurança de todos. As instalações localizadas nos quilôme-tros 59 e 573 do trecho norte foram mobilizadas com ações do PrévER, iniciativa que visa eliminar eventos graves e preservar a integridade dos trabalhadores nas frentes de serviço. Os integrantes participaram também de simulados, entre eles a reprodução de um acidente ambiental com vazamento de óleo.

De acordo com Eduardo quintella, diretor de Con-trato, a segurança no trabalho deve ser considerada

mais que prioridade. “É um valor para ser praticado no dia a dia”, ressaltou.

Para o ciclo de simulados, do Plano de Aten-dimento a Emergências de 2016, a área de Saúde, Segurança do trabalho e Meio Ambiente (SStMA) envolveu profissionais como médicos, brigadistas e enfermeiros. Os exercícios simulados servem para avaliar o funcionamento dos sistemas de segurança e o nível de sinergia das equipes técnicas.

BR-163 dá início ao PréVER e a exercícios simulados.

Os exercícios simulados servem para avaliar o funcionamento dos sistemas de segurança e o nível

de sinergia das equipes técnicas.

6CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Excelência Operacional

Mais salas de aula na zona oesteAvANÇO

Em ano de jogos olímpicos, quando diversos projetos serão concluídos em benefício da cidade, a Construtora Norberto Odebrecht entrega em março as primeiras unidades escolares do programa Fábri-ca de Escolas do Amanhã . Serão oito novas esco-las, divididas entre os ensinos fundamental e médio, além de espaços de desenvolvimento infantil (EDis). As 132 novas salas de aula já foram mobiliadas pela Prefeitura e pela Secretaria de Educação para rece-berem 3.960 crianças dos bairros de inhoaíba, San-tíssimo, Campo Grande e Cosmos, na zona oeste do Rio de Janeiro.

No total, o terceiro lote de construção de unida-des escolares, de responsabilidade da CNO, terá 456 novas salas de aula, divididas em 28 escolas, que

atenderão 13.260 alunos da rede pública de ensino do município do Rio de Janeiro, englobando os bair-ros de Bangu, Realengo, Campo Grande, inhoaíba, Cosmos e Santíssimo. O projeto Fábrica de Escolas do Amanhã, da Prefeitura do Rio de Janeiro e l idera-do pela Riourbe, contempla, no total, a construção de 136 novas unidades de ensino e a ampliação de 77 prédios já existentes. O objetivo é que, até o final de 2016, 35% dos alunos da rede pública estudem em turno único, com sete horas de aula por dia.

Fábrica de Escolas do Amanhã entrega à Prefeitura do Rio oito novas unidades.

As novas salas de aula vão receber 3.960 crianças.

7CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

O governador Geraldo Alckmin visitou, no dia 15 de fe-vereiro, a Fábrica de Aduelas do Consórcio Expresso linha 6, responsável pela construção da Linha 6 – Laranja de Metrô de São Paulo. Nessa visita, ele conheceu o processo pro-dutivo de aduelas, segmentos de concreto que compõe os anéis utilizados nos Megatatuzões (Shields) na construção dos túneis da linha. “todo trabalho está sendo feito pra que, em 2020, a linha esteja em operação. É uma grande conquis-ta para São Paulo e para a região norte da cidade”, destacou Alckmin.

A fábrica possui uma estação de tratamento de água e uma de tratamento de esgoto, além de um reservatório para água de reúso e aproveitamento da água da chuva. A água utilizada no processo de fabricação das aduelas será tratada e todas as etapas de trabalho que envolvem limpeza utiliza-rão água de reúso.

Na semana anterior, dia 12 de fevereiro, o Consórcio Expresso linha 6 também recebeu a visita do Secretário de transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Clodo-

Anéis para o Shield EvENtO

Durante a visita, o governador conheceu o processo produtivo da fábrica.

Governador visita fábrica de aduelas da Linha 6 do Metrô de São Paulo.

aldo Pelissioni. Em seu roteiro ele incluiu uma ida à fábrica de aduelas, onde conheceu o processo de produção e, em se-guida, fez uma visita às obras do futuro Pátio de Manobras e Manutenção de trens da linha 6 – laranja.

A fábRiCA eM NúMeROS:

15 anéis completos fabricados por dia, o que equivale a 27m de extensão do túnel;

7,3 mil aduelas serão produzidas, consumindo 165 mil m³ de concreto, 66 mil toneladas de cimento e 5 mil toneladas de aço;

10,2m é o diâmetro externo de cada anel; o interno, 9,4m, e a largura, 1,8m;

60 toneladas é o peso de cada aduela.

8CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

UHE Santo Antônio faz replantio em 4 milhões de metros quadrados.

Reflorestamento planejadoSuStENtABiliDADE

A Usina Hidrelétrica Santo An-tônio reflorestou até fevereiro 80,68% do canteiro de obras, ação capitaneada pela equipe do Programa de Recupera-ção de Áreas Degradadas. A área soma mais de 4 milhões de metros quadrados, o equivalente a 967 campos de futebol. A floresta nativa, retirada no passado com a permissão do ibama para a implanta-ção de estruturas provisórias, está aos poucos sendo recuperada.

Para chegar ao estágio atual foram utilizadas mais de 110 mil mudas pro-duzidas de maneira orgânica no viveiro da usina. “temos uma produção livre de defensivos agrícolas, agrotóxicos e de técnicas mecânicas. Nossa produção de mudas é totalmente manual”, conta o responsável pelo setor de Meio Ambien-te, Fábio lourenço.

Antes do reflorestamento foi reali-zada a limpeza do local e o lançamento de camadas de solo vegetal, e na sequência a recolocação das espécies nativas. O

processo de desenvolvimento das ár-vores recebe acompanhamento cons-tante. As equipes roçam a área plantada e adubam as mudas. “Com o programa mostramos que é possível erguer uma grande obra de engenharia com meios sustentáveis. Construímos uma hidrelé-trica permitindo não apenas geração de energia, mas de renda e emprego. Agora estamos cumprindo nosso compromis-so com o meio ambiente, recompondo os lugares que utilizamos”, avalia Fábio.

A recomposição das áreas foi ini-ciada em 2010. A estratégia visa realizar o replantio à medida que as frentes de serviço e estruturas de canteiro são fina-lizadas. Hoje, as atividades no empreen-dimento caminham de forma acelerada, favorecendo a desmobilização de novos ambientes. O cenário de obra é trans-formado. Equipamentos e serviços de construção cedem lugar ao solo vegetal e ao verde das espécies. “Esse método é uma forma de otimizar o reflorestamen-

to, aproveitando os recursos internos do canteiro, o que resulta em ganhos de pra-zo e redução de custos”, explica Fábio.

Ele destaca que o planejamento bem-sucedido do canteiro favoreceu a recomposição e preservação ambiental. À época da ocupação, optou-se por utilizar locais que já eram desmatados por habi-tantes da região. Com isso, a uHE Santo Antônio deixou de retirar vegetação de 26% da área total permitida pelo ibama, priorizando ambientes já desmatados.

O avanço do programa é resultado do esforço e empenho da equipe de Meio Ambiente, responsável pela coleta das se-mentes na floresta, formação das mudas, aplicação em campo e acompanhamen-to. Na liderança do plantio, Fábio Emídio vicente, assistente técnico, comemora. “Ficamos felizes em ver as áreas que re-florestamos voltando à forma natural.”

A uHE Santo Antônio tem o compromisso de devolver as mesmas espécies retiradas.

9CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

O Consórcio Metropolitano 5 (CM5), respon-sável pelas obras da Linha 5 do Metrô de São Paulo, registrou a conclusão de mais uma fase das obras de expansão. Após sua partida da estação Santa Cruz e passagem pelo Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo, em 12 de fevereiro, o Megatatuzão (Shield) chegou ao poço de ventilação e Saída de Emergência (vSE) Jorge de Melo, na região de vila Mariana. Com 12,8m de diâmetro, esse poço tem a profundidade de 58,67m, o que corresponde a um edifício de cerca de 20 andares. Atualmente, ele é o mais profundo de toda a rede metroviária de São Paulo.

Durante a próxima fase de escavação, o Shield irá passar pelo Parque Modernista, onde está localizada a Casa Modernista, criada em 1928 e considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil.

Conclusão de nova faseAvANÇO

O tatuzão partiu da estação Santa Cruz no dia 12 de fevereiro.

Responsável pela construção de 5,8km de túnel de via, a máquina já passou pelas futuras estações Eu-caliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo e Santa Cruz e cruzou pelo subsolo importantes vias como as avenidas dos Bandeirantes, ibirapuera, india-nópolis, Rubem Berta e Ruas Pedro de toledo e Do-mingos de Morais. Desde o vSE Bandeirantes, onde houve a entrada do Shield, ele já percorreu 4.728 me-tros e instalou 2.700 anéis de concreto.

O CM5, formado pelas empresas Construtora Norberto Odebrecht (líder), queiroz Galvão e OAS, é responsável pela construção do lote 7 da expansão da linha 5–lilás. Sua expansão completa ligará a estação Adolfo Pinheiro, em Santo Amaro, até a estação Chá-cara Klabin, região da vila Mariana, integrando-se com as linhas 1-Azul e 2-verde do Metrô.

Tatuzão da Linha 5 do Metrô de São Paulo chega ao poço mais profundo da rede metroviária da cidade.

10CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Cuidado com a vidaAvANÇO

No dia 27 de fevereiro, a equipe do trecho iv do Canal do Sertão Ala-goano atingiu a marca de dois anos sem acidentes com afastamento, totalizando 4 milhões de horas/ho-mem trabalhadas.

O comprometimento do grupo com o cuidado com a vida está re-fletido nas ações implementadas no canteiro: rotina constante de treina-mento, reciclagem de conhecimento e conversas diárias com os integran-tes nas frentes de trabalho.

A marca é significativa para os contratos da CNO, principalmen-te pelas características da mão de obra contratada. Grande parte dos integrantes é formada por morado-res da região, predominantemente da atividade de agricultura de sub-sistência e com pouco conhecimen-to da dinâmica de uma obra civil de grande porte. “Conseguimos esse

Canal do Sertão Alagoano completa dois anos sem acidentes com afastamento.

engajamento de todos no contrato com a segurança e esse resultado é uma consequência da persistência diária”, explica Jaime teles, gerente de Sustentabilidade da obra.

O principal benefício de todo esse cuidado é a preservação da vida dos integrantes, conhecimento que eles levam também para suas famílias e amigos. Outro impacto positivo é a execução das etapas no cronograma previsto, uma vez que não há afas-tamento da força de trabalho. “Esse é um trabalho de todos, que traz re-sultados que vão além dos limites da obra. A persistência com os temas de segurança provoca uma mudan-ça de comportamento das pessoas e isso se reflete na vida pessoal dos integrantes”, conta Carlos Fernan-do Angeiras, diretor de Contrato do projeto.

Entre as práticas implementa-

A obra conta com uma rotina constante de treinamento, reciclagem de conhecimento e conversas diárias com os integrantes nas frentes de trabalho.

das no canteiro estão o treinamento para o trabalho em altura e condução de veículo, reciclagem de capacita-ção, check list para operadores de máquinas, tDt (treinamento Diário de trabalho) para todas as equipes – independentemente do cargo–, e campanhas periódicas de saúde.

O projeto envolve a construção de 30km de canal, extensão do km 92,93 ao km 123,40, entre os muni-cípios de Senador Rui Palmeira a São José da tapera. O Canal do Sertão terá uma extensão total de 250km. É a maior obra de infraestrutura hí-drica do Programa de Aceleração do Crescimento em Alagoas, que aten-derá 42 municípios do semiárido alagoano.

11CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Duas escolas construídas pela CNO são inauguradas em Belo Horizonte.

Mais duas escolas construídas pela CNO dentro do projeto de Parceria Público-Privada (PPP) com a prefeitura de Belo Horizonte foram oficialmente inauguradas em fevereiro. O prefeito Marcio lacerda esteve nas solenidades de inauguração realizadas na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Jardim vitória e na unidade Municipal de Educação infantil (umei) Jardim vitória ii i, acompanhado por Sueli Baliza, secretária Municipal de Educação, Clé-bio Batista, diretor de contrato da CNO, e Christini Kubo, diretora de investimentos da inova BH, em-presa responsável pela administração das escolas.

O projeto de PPP para a construção de 51 uni-dades escolares, de acordo com Marcio lacerda, “é algo inovador no Brasil, e uma iniciativa que mereceu

últimas unidadesAvANÇO

O prefeito Marcio lacerda inaugurou duas escolas em fevereiro.

prêmios internacionais”. Carla lazarini, diretora das duas escolas, ressaltou a abrangência da Emef Jar-dim vitória: “iniciamos nossos trabalhos com ape-nas 12 turmas, e hoje contamos com 31, atendendo 940 alunos, com 4 refeições diárias”.

Além de salas de aula, as Emefs contam com laboratórios de informática, biblioteca, refeitório, auditório e ginásio em 4.500m2 construídos. As umeis têm salas de aula, berçário, fraldário, refei-tório, dentre outros espaços, em 1.100m2 constru-ídos.

12CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Novas formas de comunicação são adotadas na Transolímpica.

A T ra n s o l í m p i c a a d q u i r i u fe r ra m e n t a s c o m o ta b l e ts , s m a rtp h o n e s e rá d i os co nfigu ra d os pa ra o u so co rp o rativo.

Os ta b l e ts sã o a l i m e nta d os co m p ro ce d i m e ntos exe c u tivos, fotos e ví d e os d e ativi da d e s e s p e c í fi ca s da co n stru çã o c ivi l , q u e m ostra d os a os l í d e re s d e ca m p o, co m o e n ca rrega d os e m e stre s, a uxi l ia m na co m p re e n sã o d e co m o os p ro ce d i m e ntos d eve m se r exe c u ta d os.

Os s m a rtp h o n e s p oss i b i l i ta m o co m pa rti l ha m e nto s i m u l tâ n e o d e i nfo rma çõ e s e o fe e d ba c k rá p i d o da s pa rte s e nvo lvi da s, co m o u so d e gru p os d e Whatsa p p e e- ma i l s.

Já os rá d i os a j u da m o co ntato e ntre a s e q u i p e s p u lve riza da s p e l os 13 km da via Exp re ssa, p o i s a l ca n ça m fre q u ê n c ia s d e tra n s-m i ssã o e m á re a s m u i ta s veze s nã o ate n d i da s p e la s o p e ra d o ra s d e ce l u la r.

to da s a s co m u n i ca çõ e s sã o re a l iza da s e m te m p o re a l , co m segu ra n ça e so b o co ntro l e d os se to re s re s p o n sáve i s p e l o ate n d i-m e nto à s n o rma s e exp e c tativa s d o c l i e nte.

Sempre conectadoiNOvAÇÃO

Funcionários da Produção CCt assistem a vídeos com procedimentos executivos.

Carreira na construção civil

um grupo de teatro visitou a Transolímpica na tarde do dia 16 de fevereiro e apresentou para os integrantes do canteiro da Praça do Pedágio do Consórcio Construtor transrio (CCt) uma peça com o tema Profissionalização e Carreira na Área da Construção Civil.

Mais de 200 integrantes, de vários setores se informaram sobre a importância dos estudos e da experiência na carreira do trabalhador da construção civil ( leve ou pesada). Histórias reais foram adaptadas e contadas à plateia, que se identificou, se divertiu, mas também se emocionou diante dos conflitos, dificuldades e superações.

Esta visita foi promovida pela parceria entre a Concessionária viaRio, CCt e o Serviço Social da indústria da Construção do Rio de Janeiro (Seconci-Rio), que, ao final do encontro, ofereceu vagas de muitos cursos profissionalizantes gratuitos para quem tivesse interesse.

PESSOAS

13CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Porto Novo inicia construção de ponte em forma de bumerangue na Região Portuária do Rio de Janeiro.

A Concessionária Porto Novo avança em um novo desafio de engenharia: a construção de uma passagem em forma de bumerangue sob a Ponte da ilha das Cobras, na área do 1º Distrito Naval.

Para realizar o trabalho, a Porto Novo utiliza uma bal-sa que conta com um equipamento que perfura e insere uma “camisa metálica” até alcançar a rocha. um tubo de aço é colocado e, em seguida, é preenchido com concre-to. A próxima etapa consiste em colocar as travessas que ligam uma estaca à outra, criando assim a fundação, que depois será revestida com o piso de madeira de deck.

No total, serão oito estacas fixadas a uma profundi-dade média de 18m para sustentar os 70m de extensão da ponte que compõe este novo trecho da Orla da Guanabara Prefeito luiz Paulo Conde.

Com 3,5km de extensão, a Orla Conde será um pas-seio público, de frente para a Baía de Guanabara, voltado

Orla da GuanabaraAvANÇO

Maquete da passagem sob a Ponte da ilha das Cobras.

para pedestres e ciclistas. O caminho, que ligará o Arma-zém 8 à Praça Xv, facilitará o acesso a 27 centros culturais da região, em meio a deques, quiosques, áreas de convi-vência e muitas árvores. O novo espaço, que contará com nove praças, está previsto para ser finalizado este ano

“Esse é um grande passo para a revitalização dessa área. tiramos a Perimetral, os carros e o mergulhão e os substituímos pelos espaços de convivência para pedes-tres. A ideia é incentivar as pessoas a ocupá-los, como já ocorre de forma surpreendente na Praça Mauá, lotada nos dias úteis e também nos fins de semana. O objetivo é tor-nar esse local em um espaço agradável, iluminado, confor-tável e com sombra para as pessoas caminharem. Haverá também bancas de jornais, bancos no padrão dos da Pra-ça Mauá e outros equipamentos”, conta o presidente da Concessionária Porto Novo, José Renato Ponte.

14CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Excelência Operacional

Criatividade em prol da saúdeiNOvAÇÃO

A busca por inovações tecnológicas na Usina Hidrelé-trica Santo Antônio transcende as necessidades de campo, que visam melhorar a produtividade. Ela está também na preocupação com o bem-estar dos integrantes. um exem-plo disso é o dispositivo para transporte e manuseio de ca-bos elétricos. idealizado pela área de Produção Elétrica e desenvolvido pela equipe de Engenharia da Montagem Ele-tromecânica, o equipamento proporciona condições mais confortáveis de trabalho e elimina riscos de acidentes.

As casas de força da hidrelétrica são compostas por galerias com equipamentos de geração e transmissão de energia. A galeria elétrica, por exemplo, abriga painéis inter-ligados por cabos envolvidos em bobinas de madeira que chegam a pesar até 4.500kg. Com a invenção do novo dis-positivo, ficou mais seguro e confortável transportar e ma-nusear as bobinas. O dispositivo serve ainda como cavalete de apoio para desenrolar os cabos, dispensando grandes esforços.

O dispositivo é composto por chapas de aço e possui rodízio giratório com rodas. Duas versões foram fabricadas, o tipo 1, com o peso de 250kg e capacidade para suportar até cinco toneladas, e o tipo 2, que pesa 180kg e é capaz de transportar até 1,8 tonelada. A ideia para melhorar o tra-balho da equipe surgiu na frente de serviço do encarregado Célio Melquiades. “Com o dispositivo otimizamos nossas tarefas. Penso que podemos também compartilhar a ideia com outros projetos”, ressalta Célio. O integrante David Sil-va comemora: “O dispositivo melhorou nosso trabalho e a movimentação das bobinas ficou mais prática, exigindo menos esforço.”

O dispositivo é fabricado internamente. O protótipo para os testes foi criado na Oficina industrial, setor expe-riente na produção de itens que aperfeiçoam as tarefas no canteiro de obras. O equipamento definitivo só foi fabricado após comprovação de que a inovação estava apta para au-xiliar nos trabalhos.

Dispositivo minimiza esforço físico na UHE Santo Antônio.

O dispositivo para transporte de cabos elétricos proporciona condições mais confortáveis de

trabalho.

15CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Arena Carioca 1 recebeu Torneio Internacional de Taekwondo.

Entregue no início de janeiro, a Arena Carioca 1 rece-beu, nos dias 20 e 21 de fevereiro, o torneio internacional de taekwondo, mais uma competição do Aquece Rio. Sa-íram os operários da Concessionária Rio Mais e entraram os atletas, árbitros e organizadores dos Jogos Rio 2016 que vão preparar a arena para a Olimpíada.

O evento-teste de taekwondo, que recebeu 64 luta-dores de 20 países, foi uma grande oportunidade para di-versos atletas conhecerem o Parque Olímpico. valendo pontos para o ranking mundial da modalidade, o torneio contou com as categorias -49kg e -57kg no feminino, e -58kg e +80kg no masculino, as mesmas em que o Brasil terá representantes nos Jogos.

Preparação para a OlimpíadaEvENtO

O evento-teste de taekwondo recebeu lutadores de 20 países.

Por dentro do esporteO taekwondo é uma arte marcial criada na Coreia em

1955, mas passou a ser um esporte olímpico apenas em Sidney, no ano 2000. O objetivo da disputa é acertar o oponente com chutes ou socos – estes, menos comuns – na cabeça ou no tronco. Cada golpe vale de um a quatro pontos, e quem marcar mais vence o combate. No Brasil, a maior expoente do taekwondo é a medalhista olímpica Na-tália Falavigna, bronze na Olimpíada de Pequim em 2008 e campeã mundial em 2005. Atualmente, ela compõe a equi-pe técnica brasileira, fazendo o elo entre a Confederação e os atletas.

16CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Obras em ritmo aceleradoAvANÇO

Na marca dos seis meses para o início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, as obras do Parque Olímpico, sob responsabilidade da Concessionária Rio Mais (Construtora Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken) alcançam 98% de con-clusão. O grande destaque foi a entrega da Arena Carioca 1, em janeiro, para a realiza-ção dos eventos-teste de basquete, hal-terofilismo paralímpico e luta olímpica.

As três Arenas Cariocas fazem parte da Parceria Público-Privada (PPP), firma-da entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e a Concessionária Rio Mais. Além das três Arenas Cariocas, a construção de toda área comum – com 1,18 milhão me-tros quadrados – e das redes subterrâne-as do Parque Olímpico, o iBC, o iBC Offices, o MPC, o hotel e a infraestrutura viária da vila dos Atletas também estão no escopo da PPP.

O PARQUe OLÍMPiCO:

AReNA CARiOCA 1100% de execução, instalação entregue em janeiro de 2016.Capacidade: 16 mil lugares.Modalidades: Basquete, basquete em ca-deira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas.

AReNA CARiOCA 298% de execuçãoCapacidade: 10 mil lugares.Modalidades: Judô, luta greco-romana, luta livre e bocha paralímpica.

AReNA CARiOCA 3100% de execuçãoCapacidade: 10 mil lugares.Modalidades: Esgrima, taekwondo e judô paralímpico.

Estágio da obra das Arenas 2 e 3: A sauna e FOP (Field Of Play – Área de Competi-

A seis meses dos Jogos Olímpicos, Concessionária Rio Mais conclui 98%das obras do Parque Olímpico.

ção) da Arena 2 estão concluídos e foram utilizados nos eventos-teste. Em anda-mento estão os serviços de acabamento como: colocação dos guarda-corpos nas escadas internas e externas, pintura das paredes, colocação do forro, instalação dos sistemas especiais de automação, detecção e combate à incêndio, bem como lounge e vestiário dos atletas.

ViA OLÍMPiCA, LiVe SiTe e iNfRAeSTRUTURA

O Live Site ganha os contornos finais com a conclusão da montagem da estru-tura metálica. O próximo passo será a ins-talação e tensionamento da membrana da cobertura. Enquanto isso, o deck de ma-deira está sendo instalado.

Na via Olímpica, a pavimentação está pronta e o trabalho agora é focado na co-locação dos guarda-corpos. O Mirante 5 está concluído e os quatro outros estão com o paisagismo pronto e, em andamen-to, estão o piso das rampas acessíveis e guarda-corpos.

O trabalho nas redes subterrâneas de água, esgoto, energia, gás, telecomuni-cações, drenagem, sistema de incêndio e iluminação pública alcança 98% de con-clusão.

Faltando seis meses para o início dos Jogos, as obras do Parque Olímpico alcançam 98% de

conclusão.

ibC (international broadcast Centre) e ibC OffiCeS100% de execução, instalações entregues em agosto (iBC Offices) e novembro de 2015 (iBC).

MPC (Main Press Centre)94% de execução. Estágio da obra: Em execução está a monta-gem das esquadrias das fachadas, dos lob-bies e das lojas, a montagem dos elevadores, a colocação do carpete no pavimento Main Floor. As ligações definitivas de águas pluviais e esgoto estão sendo finalizadas. A ligação definitiva de energia do prédio e a montagem das escadas rolantes foram concluídas.

HOTeL93% de execução. Estágio da obra: A fachada da torre do hotel foi concluída e as áreas comuns como lobby, restaurante e área de eventos estão em fase de acabamento. Os quartos do 2º ao 15º an-dar estão sendo montados e o restante será liberado para montagem hoteleira até o final do mês. Os elevadores de serviço já foram entregues e os sociais estarão em funcio-namento até o final de fevereiro. Os serviços de comissionamento da obra serão iniciados em meados de fevereiro.

17CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Consumo conscienteSuStENtABiliDADE

No dia 22 de março, comemora-se o Dia Mundial da Água. A data foi criada em 1992 pela Organização das Nações unidas (ONu) e visa à ampliação do debate sobre o tema. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), menos de 1% de toda a água do planeta está disponível para consumo humano. Na Construtora Norberto Odebrecht, ações que economizam e reutili-zam água são práticas recorrentes em canteiros de obras. Conheça algumas destas iniciativas.

Conheça seis medidas para economizar água nos canteiros de obra CNO.

1. Somente no mês de janeiro, as obras do Aeroporto de Goiânia con-seguiram economizar cerca de 40 mil litros de água com uma medida sim-ples: a instalação de um sistema para coletar as gotas dos aparelhos de ar-condicionado que ficam nas salas do canteiro administrativo. 2. Em São Paulo, a Linha 5 do Metrô economiza água com a utilização do len-çol freático no subsolo da Estação Chá-cara Klabin. A obra também conta com a água de reúso produzida no projeto Aquapolo, construído pela Construtora Norberto Odebrecht em 2013. Além de ser usada para operar o tatuzão, a água de reúso também serve para as ativida-des de cravação de estacas, lavagem de pneus de caminhões, máquinas e ruas.

3. Em Rondônia, a UHE Santo Antônio desenvolveu um sistema de reaproveita-mento de água: a rampa de lavagem e lubri-ficação ecológica, estrutura criada para tratar a água utilizada na lavagem de caminhões e equipamentos no canteiro de obras. Com o funcionamento do novo sistema, a obra economizou um milhão de litros de água por mês. A inovação recebeu a classificação no Ranking Benchmarking Brasil 2013, um ín-dice que reúne os detentores das melhores práticas de sustentabilidade do país. 4. No Rio de Janeiro, as obras da Linha 4 do Metrô já tratou e reaproveitou 200 milhões de litros de água, quantidade suficiente para abastecer cerca de 18 mil casas por mês. A água usada no processo de escavação dos túneis é tratada e totalmente reutilizada para lavagem de veículos e máquinas

5. O prédio administrativo do consórcio Transbrasil, no Rio de Janeiro, possui ca-lhas que direcionam e armazenam água da chuva numa cisterna de cinco mil litros. Essa água é utilizada para irrigação de áreas ver-des, lavagem ou umectação de pisos. Além disso, a obra possui torneiras e válvulas sa-nitárias de fechamento automático e duas unidades de bate-lastro – local para lavar de caminhões – que permitem o reúso da água na lavagem de betoneiras.

6. No Mato Grosso, a obra da BR-163 reutilizou 270 mil litros de um efluente do-méstico tratado para umectação de vias somados a mais 1,3 milhão de litros de água da lavagem dos caminhões betoneira desde a instalação da central de concreto, gerando uma economia de 1,6 milhão de água de maio a dezembro de 2015.

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Avenida brasil em obrasAvANÇO

iniciada em novembro de 2014, a Transbrasil, corredor expresso que ligará Deodoro ao Caju, avança ao longo da via mais movimentada do Rio de Janeiro: a Avenida Brasil. O novo viaduto de ligação entre a transbrasil e a transcarioca, além dos viadutos do trevo das Missões, Margaridas e Deodoro, que já estão em estado avançado e visíveis para a população, são os principais des-taques da obra.

Para a execução dos trabalhos das Obras de Artes Especiais (OAE), já foi feita a fundação de aproxima-damente mil estacas e 75 blocos em viadutos, pontes e alargamentos, além da utilização de mais de 60 pi-lares e outras 60 vigas pré-molda-das. um dos exemplos do tamanho da obra é o viaduto, localizado em Deodoro, zona oeste da cidade, com previsão de entrega para o início

Soluções arrojadas são utilizadas naTransbrasil, melhorando a via mais movimentada do Rio de Janeiro.

do segundo semestre de 2016. Ele possui aproximadamente 750m de extensão, passando sobre a via fér-rea (Supervia) e conta com soluções variadas, incluindo, pré moldado, es-trutura in loco, estrutura mista de concreto e metálico. Outro destaque é o viaduto transcarioca,

na Avenida dos Campeões, altura de Ramos, que terá 460m de exten-são e duas faixas que vão operar em dois sentidos para o uso exclusivo do BRt, sua previsão de entrega é maio de 2016.

fim dos alagamentos O BRt transbrasil, além dos

benefícios à mobilidade urbana, acabará com oito bolsões d’água na Avenida Brasil por meio da execução de melhorias na rede de drenagem local. Serão 14km de galerias pluviais implantados ao longo da

O BRt transbrasil acabará com oito bolsões d’água na Avenida Brasil.

via, beneficiando os bairros Caju, Fazendinha, ilha do Governador, Manguinhos, Parada de lucas, Penha, Ramos e vista Alegre. Os locais contemplados representam os principais pontos de alagamento da Avenida Brasil hoje.

Na maior parte deles, as obras implantarão rede de drenagem onde não existia ou serão constru-ídas galerias pluviais maiores para substituírem redes antigas e subdi-mensionadas para a necessidade de escoamento atual. Em alguns casos, serão implantadas galerias retangu-lares de 4m de base por 1,8m de al-tura, tamanho suficiente para passar pelo menos um carro. Os projetos são dimensionados para um tempo de recorrência de 10 anos.

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Túnel Rio450, no Porto Maravilha, comemora um ano de funcionamento com a marca de 4 milhões de veículos.

Primeiro aniversárioCuRiOSiDADE

O Túnel Rio450, na região portuária do Rio de Janeiro, foi inaugurado em 1º de mar-ço de 2015, dia do aniversário de 450 anos do Rio de Janeiro. Durante o ultimo ano, 4 milhões de veículos já passaram pelo tú-nel. Com o fluxo projetado para até 55 mil veículos por dia, o recorde de circulação foi alcançado no dia 29 de maio de 2015, com o registro de 21.935 veículos. O mês que teve o maior fluxo foi dezembro, com a marca de 402.174.

Com tecnologia de ponta para ofe-recer mais conforto e segurança aos usu-ários, o Rio450 conta com um sistema de equipamentos integrados com o Centro de Controle de Operações (CCO) da Conces-sionária Porto Novo. São 12 conjuntos de seta-xis indicando a condição de tráfego de cada uma das três faixas; 32 câmeras com DAi (Detector Automático de incidentes); 100 caixas de som para megafonia; 30 te-lefones de emergência; além de 2 painéis de mensagem variável no interior do túnel. O sistema de ventilação é composto por 12 Jato-ventiladores 100% reversíveis, opací-metros (sensores de visibilidade) e senso-res de concentração de gases como CO e CO². A Porto Novo mantém equipes exclu-sivas, dedicadas 24 horas por dia, 7 dias por semana, estrategicamente posicionadas na entrada e na saída do túnel para garantir o rápido atendimento das ocorrências, que têm um tempo médio de chegada do pri-meiro recurso de 22 segundos.

Os procedimentos para casos de emergência foram desenvolvidos em par-ceria com consultores nacionais e interna-cionais especializados em segurança em túneis e possui um sistema para combate a incêndio, drenagem e controle de luminosi-dade. Além disso, em paralelo ao Rio450, há um túnel auxiliar de segurança, com 7 saí-das de emergência, caso haja necessidade de evacuação ou acesso de equipes.

“Foi um grande desafio construir o

Rio450, um túnel subterrâneo, que che-ga a 38m de profundidade e integra a via Binário do Porto. Além dos desafios geológicos, precisamos adotar normas internacionais e padrões de segurança, que até então não eram praticados no Brasil, e fazer a obra causando o mínimo de impacto possível para a região. Hoje, o túnel Rio450 faz parte da realidade da Região Portuária e atua ativamente des-sa nova fase de mobilidade que o Rio de Janeiro está ganhando”, diz José Rena-to Ponte, presidente da Concessionária Porto Novo.

Para que a operação do Rio450 fun-cionasse plenamente, além de todos es-ses cuidados, a Porto Novo realizou, em dezembro de 2014, um seminário com um time de consultores nacionais e in-ternacionais especialistas em segurança de túneis, e autoridades de trânsito e se-gurança da cidade, com o objetivo de de-bater a operação e o plano de respostas de emergência do túnel. Como resultado, foi elaborado um Manual de Operação

e um Plano de Respostas de emergên-cias validado pelas forças de operação e emergência do Rio de Janeiro, no qual fo-ram analisados 11 cenários de emergência. Foi destacada ainda uma equipe de pronto atendimento para o túnel, além da implan-tação de uma rotina de simulados inter-nos, que ocorrem semanalmente. Só nos últimos 11 meses, já foram realizados 56 simulados de situações de risco, previstos no Plano de Contingência da empresa.

Além disso, na primeira semana de funcionamento do túnel, a Concessionária Porto Novo promoveu uma campanha de conscientização sobre o uso da nova via. Duzentos mil folhetos que apresentavam a nova configuração do trânsito e a políti-ca de uso do túnel foram distribuídos em todo o entorno da Rua Primeiro de Março. A combinação da campanha com o mo-nitoramento de excelência garante bons resultados. Em um ano de funcionamento, a via não teve nenhum registro de aciden-tes graves ou de ocorrências que tenham impactado o seu funcionamento.

Em dezembro de 2015, 402.174 veículos passaram pelo túnel.

20CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | março 2016

Obras da CNO se unem na luta contra o Aedes Aegypti.

Combate ao mosquitoSuStENtABiliDADE

O dia 13 de fevereiro ficou marca-do como o Dia da Mobilização Nacional contra o mosquito transmissor da den-gue, da febre chinkungunya e do vírus Zika. O Exército Brasileiro foi às ruas no combate ao Aedes aegypti e os inte-grantes de obras da Construtora Nor-berto Odebrecht também fizeram a sua parte.

RiO de JANeiROMais de 24 mil trabalhadores dos

projetos do Porto Maravilha, Galeão, Transolímpica, TransBrasil, Linha 4 do Metrô, Fábrica de Escolas e Par-que Olímpico foram capacitados sobre como evitar os criadouros do mosquito. Confira algumas práticas:

Os cuidados para evitar criadouros do Aedes aegypti são permanentes nos canteiros de obras da linha 4 do Metrô e da Expansão General Osório, mas, no dia 13 de fevereiro, integrantes pas-saram por treinamento, tornando-se multiplicadores no combate ao mos-quito. A brigada da linha 4 do Metrô e da Expansão General Osório – obras do Governo do Estado do Rio de Ja-neiro executadas pela Concessionária Rio Barra e pela Construtora Norberto Odebrecht, respectivamente – formou cerca de 9 mil multiplicadores, operá-rios das obras de metrô da cidade. No início de cada turno, a brigada da linha 4 do Metrô e da Expansão General Osório, formada por equipes de Meio Ambien-te, Medicina e Segurança do trabalho conduziram palestras de conscientiza-ção, esclarecendo dúvidas e orientando os integrantes. A ideia é que esses co-laboradores levem as lições para suas casas e comunidades, ampliando a rede de prevenção.

No Porto Maravilha, os setores de Medicina do trabalho, Meio Ambiente e

Administração se uniram na campanha contra o Aedes aegypti. Com o objeti-vo de incentiar o comprometimento de todos na manutenção da limpeza dos canteiros, a fim de evitar possíveis fo-cos de criação de mosquito. Para isso, foram escolhidos representantes das frentes de serviços, que atuam como “xerifes”, responsáveis por monitorar seu espaço de trabalho. A microem-presa Fumajet, que já fazia a gestão ambiental das obras, é responsável pelo acompanhamento técnico, con-tando com um biólogo que apoia as ações e capacita os “xerifes” do Porto Maravilha.

Cerca de 50 moradores, entre crianças e adultos, da comunidade do Goiabal, localizada no bairro de inho-aíba, participaram de uma palestra, no dia 20 de fevereiro, sobre como fazer a diferença e apoiar no combate ao mos-quito Aedes aegypti. A ação, organiza-da pela Fábrica de Escolas do Amanhã, contou com o apoio de três agentes de saúde, que apresentaram aos mo-radores maneiras simples de evitar os focos do mosquito. As palestras foram realizadas ao longo de fevereiro e con-tinuarão em março visando o atendi-mento das comunidades do entorno das 28 unidades escolares em cons-trução pela CNO, nos bairros de Ban-gu, Realengo, Campo Grande, inhoaíba, Cosmos e Santíssimo. Além da ação com os moradores do entorno, mais de 700 integrantes da CNO receberam treinamento para que se engajassem na luta contra o Aedes aegypti.

SãO PAULOO Consórcio Expresso linha 6,

responsável pela construção da Linha 6 – Laranja de Metrô de São Paulo, também desenvolve ações no comba-

te ao Aedes Aegypti.Além de usar a informação como

arma para combater o inseto, com trei-namentos e distribuição de materiais informativos para os integrantes, o con-sórcio adota ações e medidas que au-xiliam no combate. A cada quinze dias é realizado o fumacê (aplicação de larvi-cida para evitar a proliferação do mos-quito), com prévio conhecimento dos moradores do entorno. Outra ação ado-tada para eliminar focos de criação do mosquito é a aplicação de concreto em todas as bases dos pórticos para evitar o acúmulo de água da chuva.

Duas das prioridades do consórcio são: segurança e saúde dos seus inte-grantes e das pessoas das comunidades no entorno das obras. A principal estra-tégia para combater um caso de saúde pública como esse é a informação.

MATO GROSSONa BR-163 não foi diferente. Ações

intensivas contra os riscos trazidos pelo mosquito Aedes aegypti foram imple-mentadas nos canteiros da rodovia que está sendo construída no Mato Grosso pela CNO e operacionalizada pela Rota do Oeste. Em fevereiro, os integrantes participaram do mutirão OlA (Organi-zação, limpeza e Arrumação) com ob-jetivo de combater o principal vetor da dengue, do vírus da zika e da febre chi-kungunya. Os canteiros passaram por serviços extras de limpeza.

‘’Nosso cuidado deve ser redobra-do, reforçando o compromisso com as boas práticas’’, disse Frederico Holtz, gerente de Equipamentos do Contrato. A equipe de saúde ocupacional destacou a importância da eliminação de possíveis focos do mosquito e das ações preven-tivas.