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Educação Especial Decreto Lei 3/2008 ESCOLA E.B. 2, 3/S DE MELGAÇO SEDE DE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MELGAÇO Cod. 345921 Direcção Regional de Educação do Norte Agrupamento de Escolas de Melgaço

Cod. 345921 ESCOLA E.B. 2, 3/S DE MELGAÇO SEDE DE ... · Coordenação Educador de infância, o professor de 1.ºCEB ou ... (Escrita em Braille, actividade motora adaptada…). Adequação

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Educação Especial Decreto Lei 3/2008

ESCOLA E.B. 2, 3/S DE MELGAÇO

SEDE DE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MELGAÇO

Cod. 345921

Direcção Regional de Educação do Norte

Agrupamento de Escolas de Melgaço

Decreto – Lei nº 3 /2008

Objectivos da Educação Especial

“ Inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou uma adequada preparação para a vida pós escolar ou profissional”

Princípios Orientadores Síntese

Combate à discriminação e exclusão social;

Participação dos pais;

Confidencialidade da informação;

Dever do sigilo de toda a comunidade

educativa;

Deve ser realizada o mais precocemente possível.

Quem pode Referenciar? Pais;

Encarregados de Educação;

Serviços de Intervenção precoce;

Docentes;

Outros Técnicos e serviços que intervêm com a

criança ou jovem (Sempre com a autorização do Encarregado de Educação)

A Quem é Dirigida? Ao órgão de gestão dos Agrupamentos de

Escolas.

Referenciação

Referenciação Cont…

Como Proceder

1. Preenchimento de formulário próprio fornecido pela escola (pág web).

2. Anexar documentação relevante para caracterização do aluno.

Após a referenciação compete ao órgão de gestão

desencadear os procedimentos necessários à tomada de

decisão

Processo de Avaliação

O aluno não necessita de respostas educativas no

âmbito da E.E

O aluno necessita de respostas educativas no

âmbito da E.E

O aluno não necessita de uma avaliação especializada

O aluno necessita de uma avaliação especializada

(Equipa pluridisciplinar)

Relatório Técnico-Pedagógico

O Departamento de Educação Especial e o SPO analisam a informação disponível e decidem sobre a necessidade de uma

avaliação especializada por referência à CIF

Elaboração do PEI tendo por base os dados que constam no

relatório técnico pedagógico resultante da avaliação por

referência à CIF

(60 dias após referenciação)

O departamento de E.E. e o SPO procedem ao encaminhamento dos

alunos para os apoios disponibilizados pela escola

Fixa e fundamenta as respostas educativas e formas de

avaliação.

Submetido à aprovação do Conselho Pedagógico e

homologado pelo Conselho Executivo.

A sua aplicação carece de autorização expressa de

Encarregado de Educação (Excepção n.º2 do artigo 3º).

É elaborado, conjunta e obrigatoriamente, pelo docente do grupo/ turma ou director de turma, pelo docente de educação especial, pelo encarregado de educação e sempre que se considere necessário pelos outros técnicos.

Programa Educativo Individual (PEI) Art.8º

Quem elabora?

Programa Educativo Individual Cont…

Coordenação Educador de infância, o professor de 1.ºCEB ou

director de turma.

Acompanhamento • O PEI deve ser revisto a qualquer momento e

obrigatoriamente no fim do ano lectivo.

• As medidas implementadas são avaliadas em cada um

dos momentos de avaliação.

RELATÓRIO FINAL de ANO

• Elaborado, conjuntamente, por: educadores/ professor 1º

CEB/director de turma, professor de educação especial ,

psicólogo e outros técnicos ou docentes que acompanham o

aluno.

• Aprovado por: Conselho pedagógico e Encarregado de Educação

Adequação do processo de Ensino e de Aprendizagem

Facilitar o acesso ao Currículo

Diferenciação e Flexibilização do Currículo:

Áreas curriculares e disciplinas

Objectivos e competências

Conteúdos

Estratégias de diferenciação pedagógica

Metodologias

Modalidades de avaliação

Têm como padrão o currículo comum e não põem em causa a

aquisição das competências terminais de ciclo.

Introdução de competências específicas que não façam parte da

estrutura curricular comum. (Escrita em Braille, actividade motora

adaptada…).

Adequação do currículo dos alunos surdos com ensino bilingue com

a introdução de áreas curriculares específicas para a 1ª, 2ª e 3ª

línguas.

Introdução de objectivos e conteúdos intermédios em função das

competências terminais de ciclo

Dispensa das actividades que se revelem de difícil execução em

função da incapacidade do aluno (só quando o recurso a tecnologias

de apoio não for suficiente)

Medidas Educativas Cont… Adequações curriculares

individuais Art.18º

Medidas Educativas Cont…

Prioridade na matrícula .

Frequência em jardim ou escola independentemente da área de

residência.

Adiamento de matrícula no 1º ano por um ano – não renovável.

Matrícula por disciplinas no 2º e 3º ciclos e secundário.

Independentemente da residência: as crianças surdas, cegas e

de baixa visão, podem matricular-se nas escolas de referência,

as crianças com perturbações de espectro do autismo podem

matricular-se em escolas com unidades de ensino estruturado e

as crianças com multideficiência podem matricular-se em escolas

com unidades especializadas.

Adequações no processo

de matrícula Art.19º

Medidas Educativas Cont…

Podem consistir em alterações :

Do tipo de prova

Dos instrumentos de avaliação e certificação

Das condições de avaliação – formas e meios de

comunicação, periodicidade, duração e local.

Currículos Específicos Individuais :

Não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar

Não estão sujeitos ao processo de avaliação característico do

regime comum

Critérios de avaliação definidos no PEI

Adequações no processo

de avaliação Art.20º

Medidas Educativas Cont…

Alterações significativas no currículo comum

determinadas pelo nível de funcionalidade:

Introdução, substituição e/ou eliminação de objectivos e

conteúdos

Inclui conteúdos conducentes à autonomia pessoal e social.

Dá prioridade a actividades de cariz funcional ao processo

de transição para a vida pós-escolar.

Orientação e desenvolvimento: Conselho Executivo e

Departamento de Educação Especial.

Currículo Específico

Individual Art.21º

Todas as Medidas Educativas podem ser aplicadas cumulativamente,

com excepção do Art.º 18º e o Art.º 21, não cumuláveis entre si

Medidas Educativas Cont…

Dispositivos e equipamentos facilitadores que se

destinam a melhorar a funcionalidade e a reduzir a

incapacidade nas diferentes áreas:

Cuidados pessoais e de higiene

Mobilidade

Adaptações ao espaço físico e mobiliário

Comunicação, informação e sinalização

Recreação

Tecnologias de Apoio Art.22º

Destinatários: Alunos com NEE de carácter

permanente que estejam impedidos de adquirir as

aprendizagens e competências definidas no currículo (com Currículo Específico Individual)

Objectivo: Promover a transição do aluno para a vida

pós-escolar

Implementação: Inicia-se 3 anos antes da idade limite

da escolaridade obrigatória

Assinaturas: Todos os profissionais que participam da

sua elaboração, Encarregados de Educação e Aluno (se

possível)

Plano Individual de Transição (PIT) Art.14º

Educação bilingue de alunos surdos

Educação de alunos cegos e com baixa visão

Educação de alunos com perturbações do espectro do

autismo - Unidades de Ensino Estruturado

Educação de alunos com multideficiência e

surdocegueira congénita - Unidades de Apoio

Especializado

Intervenção precoce na infância - Agrupamentos de

Escolas de Referência

Modalidades Específicas de

Educação

Escolas

de

Referência

Adequação do processo ensino aprendizagem - Medidas educativas

Apoio pedagógico personalizado (artº17)*

Adequações curriculares individuais (artº18)

Adequações no processo de matricula (artº19) *

Adequações no processo de avaliação (artº20) *

Currículo específico individual (artº21)

Tecnologias de apoio (artº22)*

* Estas medidas podem ser aplicadas cumulativamente

Medidas educativas – apoio pedagógico personalizado artigo

17º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

Apoio pedagógico personalizado

Reforço das

estratégias

utilizadas na

turma ao

nível da

organização,

do espaço e

actividades

Estimulo e

reforço de

determinadas

competências

necessárias à

aprendizagem

Antecipação e

reforço dos

conteúdos

leccionados

no âmbito da

turma

Reforço e

desenvolvimento de

competências

específicas (ex:

Braille,, língua

gestual,,

desenvolvimento

competências

funcionais,...)

professor da turma

ou disciplina

professor de EE

ou professor da turma

Medidas educativas - Adequações

curriculares individuais artigo 18º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

Adequações curriculares individuais

Não põem

em causa o

currículo

comum ou

as

orientações

curriculares

Podem ser

introduzidas

disciplinas ou

áreas

disciplinares

específicas

que permitam

acesso ao

currículo

comum ( Língua

gestual, Braille

actividade motora

adaptada,...)

Introdução de

objectivos e

conteúdos

intermédios

em função das

competências

terminais de

ciclo ou curso,

das

características

de

aprendizagem

e dificuldades

do aluno

Dispensa da

actividade de difícil

execução pelo aluno ,

exclusivamente

quando o recurso a

tecnologias de apoio

não é suficiente para

assegurar a

participação do aluno

Mediadas educativas Adequações no processo de matricula

artigo 19º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

Adequações no processo de matricula

Condições

especiais de

matricula

Alunos com

NEE podem

frequentar

qualquer

escola

independente

mente da sua

área de

residência

Adiamento da

escolaridade

obrigatória

(por 1 ano)

Em situações

excepcionais

devidamente

fundamentadas

Matricula por

discipinas no

2ª e 3º CEB

Desde que

assegurada a

sequencialidade

do regime e

educativo

comum

Alunos cegos,

surdos,

multideficientes e

com perturbações do

espectro do autismo

podem matricular-se

e frequentar escolas

com unidades de

ensino especializado

independentemente

da sua área de

residencia

Medidas educativas adequações no processo de avaliação artigo 20º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

Adequação no processo de avaliação

Alunos com NEE

Currículo Específico Individual

Todos os outros alunos com NEE

de carácter permanente

Avaliação segue as normas vigentes para

os diferentes níveis e anos de

escolaridade

Pode proceder-se a adequações na avaliação

Tipo de prova, instrumentos de

avaliação, condições de avaliação (i.e.

formas e meios de comunicação, periodicidade,

duração, local)

Os alunos não estão sujeitos ao regime

de avaliação e de transição de ano

escolar característico do regime

educativo comum

Avaliação

Processa-se de acordo com os

Critérios específicos definidos no PEI

Medidas educativas Currículo específico individual artigo 21º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

Currículo específico individual

Substitui as competências definidas para cada nível de educação e ensino.

Pressupõe alterações significativas no currículo comum

Priorização de

determinadas

áreas

curriculares

ou

determinados

conteúdos

Eliminação de

objectivos e

conteúdos

Introdução de

objectivos e

conteúdos

complementares ( comunicação,

utilização de

tecnologias de apoio,

mobilidade,,,

Eliminação de

áreas

curriculares

Medidas educativas - Currículo

específico individual artigo 21º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

Currículo específico individual

Inclui conteúdos conducentes à autonomia pessoal e social do aluno

Prioridade a

atividades de

cariz funcional

( úteis para a vida

presente e futura

do aluno)

Selecção de

competências

deve ter como

critério a sua

aplicabilidade

em contextos

reais

Preparação do

processo de

transição para

a vida pós-

escolar

Aprendizagem

de

competências

realizada em

contextos

reais