cod dir Cânonico (exc).docx

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/25/2019 cod dir Cnonico (exc).docx

    1/4

    Cn. 110l 1. O consentimento interno da vontade presume-se conformecom as palavras ou os sinais empregados ao celebrar o matrimnio. 2. Mas se uma ou ambas as partes, por um acto positivo de vontade, excluremo prprio matrimnio ou algum elemento essencial do matrimnio ou algumapropriedade essencial, contraem-no invalidamente.

    Cn. 1152 1. inda !ue se recomende muito !ue o c"n#uge, movido pelacaridade crist$ e solcito do bem da famlia, n$o recuse o perd$o ao c"n#ugead%lteroe n$o interrompa a vida con#ugal, no entanto se, expressa ou tacitamente n$operdoar a culpa do mesmo, tem o direito de interromper a vida comum con#ugal, an$o ser !ue ten&a consentido no adult'rio ou l&e ten&a dado causa, ou ele prpriotamb'm ten&a cometido adult'rio. 2. (onsidera-se !ue &) perd$o t)cito, !uando o c"n#uge inocente, depois detomar con&ecimento do adult'rio, continua espontaneamente a viver com o outroc"n#uge com afecto marital* presume-se !ue &ouve tal perd$o, se durante seismeses tiver mantido a vida con#ugal, sem interpor recurso perante a autoridadeeclesi)stica ou civil.

    +. e o c"n#uge inocente dissolver espontaneamente a comun&$o de vidacon#ugal, propon&a, no prao de seis meses, a causa de separa$o / competenteautoridadeeclesi)stica, a !ual, ponderadas todas as circunst0ncias, ve#a se ' possvellevar o c"n#uge a perdoar a culpa e a n$o prolongar perpetuamente a separa$o.Cn. 1153 1. e um dos c"n#uges provocar grave perigo da alma ou docorpo para o outro ou para os l&os, ou de algum modo tornar a vida comumdemasiadodura, proporciona ao outro causa legtima de separa$o, !uer por decretodo Ordin)rio do lugar, !uer tamb'm, se &ouver perigo na demora, por autoridadeprpria.

    PARTE III

    3 4567 89O(3O 383(::;

  • 7/25/2019 cod dir Cnonico (exc).docx

    2/4

    O :93:;O :M86579 O M;9:M=7:OCn. 1674 8ara impugnarem o matrimnio, s$o &)beis?1.@ os c"n#uges*2.@ o promotor da #ustia, !uando a nulidade do matrimnio #) est) divul-gada, se n$o se puder ou n$o convier convalidar-se o matrimnio.

    O O>

  • 7/25/2019 cod dir Cnonico (exc).docx

    3/4

    logo !ue o decreto ou a nova sentena l&es for noticada, a n$o ser !ue isso se#avedado por uma proibi$o imposta na prpria sentena ou no decreto, oudeterminadapelo Ordin)rio do lugar. 2. evem observar-se as prescriQes do c0n. 1KCC, mesmo !ue a sentena!ue declarou a nulidade do matrimnio, n$o ten&a sido conrmada por outra

    sentena,mas por decreto.Cn. 1685 4ogo !ue a sentena se tornou executiva, o Big)rio #udicial devenotic)-la ao Ordin)rio do lugar em !ue o matrimnio foi celebrado. 3ste devecuidar de !ue, !uanto antes, o decreto da nulidade do matrimnio e as proibiQes

    Cn. 1690 s causas de declara$o da nulidade do matrimnio n$o podemtratar-se pelo processo contencioso oral.Cn. 1691 7as restantes coisas referentes ao modo de proceder, a n$o obstara naturea da coisa, devem aplicar-se os c0nones dos #uos em geral e do #uocontencioso ordin)rio, com observ0ncia das normas especiais acerca das causasrelativas ao estado das pessoas e /s causas respeitantes ao bem p%blico.

    (8

  • 7/25/2019 cod dir Cnonico (exc).docx

    4/4

    ou moral, o Pispo diocesano consulte a ' postlica. +. (ontra o decreto pelo !ual o Pispo re#eita o libelo, &) recurso para a 'postlica.Cn. 1700 1. em pre#uo do prescrito no c0n. 1KH1, o Pispo cone ainstru$o destes processos, !uer de modo est)vel !uer para cada caso, ao tribunalda sua ou de outra diocese, ou a um sacerdote idneo.

    2. e tiver sido introduida a peti$o #udicial para declara$o da nulidade domesmo matrimnio, cone-se a instru$o ao mesmo tribunal.Cn. 1701 1. 7estes processos deve intervir sempre o defensor do vnculo. 2. 7$o se admite advogado, mas, dada a diculdade do caso, o Pispo podepermitir !ue o suplicante ou a parte demandada se#a auxiliada pela colabora$o deum #urisperito.Cn. 1702 7a instru$o se#a ouvido cada um dos c"n#uges, e observem--se, na medida do possvel, os c0nones sobre o modo de recol&er provas no #uocontencioso ordin)rio e nas causas de nulidade do matrimnio, contanto !uepossam&armoniar-se com a ndole destes processos.Cn. 1703 1. 7$o se fa a publica$o dos autos* contudo, o #ui, se vericar!ue para a peti$o do suplicante ou para a excep$o da parte demandada pode

    surgir algum obst)culo grave por causa das provas aduidas, manifeste-o comprudAncia / parte interessada. 2. O #ui pode mostrar / parte !ue o solicite um documento apresentando otestemun&o recebido, e determinar-l&e prao para deduir conclusQes.Cn. 1704 1. O instrutor, no m da instru$o, entregue todos os autos,com um relatrio apropriado, ao Pispo, o !ual emita parecer acerca da verdade n$os do facto da inconsuma$o, como tamb'm acerca da causa #usta para a dispensae da oportunidade da concess$o da graa. 2. e a instru$o do processo tiver sido conada a um tribunal al&eio, nostermos do c0n. 1LGG, as alegaQes em favor do vnculo faam-se no dito foro, maso parecer referido no 1 compete ao Pispo !ue deu essa comiss$o, ao !ual oinstrutorentregar) o relatrio apropriado #untamente com os autos.Cn. 1705 1. O Pispo remeta / ' postlica todos os autos, #untamentecom o seu parecer e as advertAncias do defensor do vnculo. 2. e, a #uo da ' postlica, se exigir um complemento de instru$o, ser)o facto comunicado ao Pispo, com a indica$o dos elementos acerca dos !uais ainstru$o se deve completar. +. e no rescrito da ' postlica se disser !ue n$o consta da inconsuma$o,o #urisperito referido no c0n. 1LG1, 2, pode examinar na sede do tribunal os autosdo processo, mas n$o o parecer do Pispo, com o m de vericar se poder) aduir--se algum argumento ponderoso em ordem a apresentar de novo a peti$o.Cn. 1706 O rescrito da dispensa ' transmitido pela ' postlica ao Pispo*este, por sua ve, notic)-lo-) /s partes e mandar) !uanto antes ao p)roco dolugar da celebra$o do matrimnio e do baptismo para !ue se faa o averbamento

    da dispensa concedida no livro dos matrimnios e no livro dos baptismos.