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Art. 1° ao 6° LEI COMPLEMENTAR N° 014 de 29 de dezembro de 1992 CÓDIGO DE POSTURAS LEI COMPLEMENTAR Nº 014, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1992. “Institui o Código de Postura do Município de Goiânia e outras providências". A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA APROVA E SANCIONO A SEGUINTE LEI COMPLEMENTAR: Art. 1º - Este Código institui as normas disciplinadoras da higiene pública, do bem-estar público, da localização e do funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, bem como as correspondentes relações jurídicas entre o Poder Público Municipal e os munícipes. Art. 2º - Todas as pessoas físicas e jurídicas são obrigadas a cumprir as prescrições desta Lei, a colaborar para o alcance de suas finalidades e a facilitar a fiscalização pertinente dos órgãos municipais. TÍTULO I DA HIGIENE PÚBLICA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 3º - Compete ao Poder Executivo Municipal zelar pela higiene pública, visando a melhoria do ambiente, a saúde e o bem- estar da população. Art. 4º - Para assegurar as indispensáveis condições de sanidade, o Poder Executivo Municipal fiscalizará a higiene: I - dos logradouros públicos; II - dos edifícios de habitação individual e coletiva; III - das edificações localizadas na zona rural; IV - dos sanitários de uso coletivo; V - dos poços de abastecimento de água domiciliar; VI - dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços; VII - das instalações escolares públicas e particulares, 1

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Art. 1 ao 6 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

CDIGO DE POSTURAS

LEI COMPLEMENTAR N 014, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1992.

Institui o Cdigo de Postura do Municpio

de Goinia e d outras providncias".

A CMARA MUNICIPAL DE GOINIA APROVA E SANCIONO A SEGUINTE LEI COMPLEMENTAR:

Art. 1 - Este Cdigo institui as normas disciplinadoras da higiene pblica, do bem-estar pblico, da localizao e do funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de servios, bem como as correspondentes relaes jurdicas entre o Poder Pblico Municipal e os muncipes.

Art. 2 - Todas as pessoas fsicas e jurdicas so obrigadas a cumprir as prescries desta Lei, a colaborar para o alcance de suas finalidades e a facilitar a fiscalizao pertinente dos rgos municipais.

TTULO I

DA HIGIENE PBLICA

CAPTULO I

DISPOSIES PRELIMINARES

Art. 3 - Compete ao Poder Executivo Municipal zelar pela higiene pblica, visando a melhoria do ambiente, a sade e o bem-estar da populao.

Art. 4 - Para assegurar as indispensveis condies de sanidade, o Poder Executivo Municipal fiscalizar a higiene:

I - dos logradouros pblicos;

II - dos edifcios de habitao individual e coletiva;

III - das edificaes localizadas na zona rural;

IV - dos sanitrios de uso coletivo;

V - dos poos de abastecimento de gua domiciliar;

VI - dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de servios;

VII - das instalaes escolares pblicas e particulares, hospitais, laboratrios e outros estabelecimentos e locais que permitem o acesso do pblico em geral.

Pargrafo nico - Tambm sero objeto de fiscalizao:

I - a existncia e funcionalidade das fossas sanitrias;

II - a existncia, manuteno e utilizao de recipientes para coleta de lixo;

III - a limpeza dos terrenos localizados nas zonas urbana e de expanso urbana.

Art. 5 - Verificando infrao a este Cdigo, o funcionrio municipal competente adotar as providncias fiscais cabveis ou apresentar relatrio circunstanciado sugerindo as medidas oficiais comportveis.

Pargrafo nico - Sendo essas providncias da atribuio de rgos de outra esfera do Governo, o Poder Executivo Municipal encaminhar o relatrio referido autoridade competente.

CAPTULO II

DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS PBLICOS

Art. 6 - No interesse da preservao da higiene dos logradouros pblicos, proibido:

Art. 6 ao 11 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

I - lanar neles o resultado de varreduras, poeira de tapetes e outros resduos, inclusive graxosos, terras excedentes, entulhos, ou quaisquer objetos de que se queira descartar;

II - arremeter substncias lquidas ou slidas, atravs de janela, portas e aberturas similares, ou do interior de veculos;

III - utilizar para lavagem de pessoas, animais ou coisas as guas das fontes e tanques neles situados;

IV - conduzir, sem as precaues devidas, quaisquer materiais que possam comprometer a sua limpeza e asseio;

V - promover neles a queima de quaisquer materiais;

VI - lanar-lhes ou permitir que neles adentrem as guas servidas de residncias, estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de servios, inclusive as provenientes da lavagem de ptios e quintais excetuadas as resultantes da limpeza de garagens residenciais;

VII - canalizar para as galerias de guas pluviais quaisquer guas servidas.

Pargrafo nico - As terras excedentes e os restos de materiais de construo ou de demolio devero ser removidos, pelo proprietrio, paras os locais oficialmente indicados pela Prefeitura.

Art. 7 A limpeza e o asseio dos passeios fronteirio aos imveis da responsabilidade de seus proprietrios ou possuidores.

1 - Na varredura dos passeios, devero ser tomadas precaues para impedir o levantamento de poeira, sendo obrigatria a embalagem, como lixo, dos detritos resultantes, que no podem ser lanados nas vias de circulao, nem nas bocas de lobo situadas nos logradouros pblico.

2 - permitida a lavagem desses passeios, desde que no prejudique o trnsito regular dos pedestres.

Art. 8 - Relativamente s edificaes, demolies ou reformas, alm de outras vedaes, proibido:

I - utilizar-se dos logradouros pblicos para o preparo de concreto, argamassas ou similares, assim como para a confeco de forma, armao de ferragens e execuo de outros servios;

II - depositar materiais de construo em logradouro pblico;

III - obstruir as sarjetas e galerias de guas pluviais;

IV - comprometer, por qualquer modo ou sob qualquer pretexto, a higiene dos logradouros pblicos.

1 - No interior de tapumes feitos de forma regular, permitida a utilizao dos passeios para a colocao de entulhos e materiais de construo.

Art. 9 - proibido construir rampas nas sarjetas, assim como impedir ou dificultar o livre e natural escoamento das guas pelos logradouros pblicos.

Art. 10 - Na carga ou descarga de veculos, ser obrigatria a adoo de precaues necessrias preservao do asseio dos logradouros pblicos.

Pargrafo nico - Imediatamente aps a operao, o responsvel providenciar a limpeza do trecho afetado.

Art. 11 - No transporte de carvo, cal, brita, argila e outros materiais congneres, obrigatrio acondicion-los em embalagens adequadas ou revestir a carga em transporte com lona ou outros envoltrios, de maneira a impedir o comprometimento da higiene dos logradouros pblicos e a propagao de p na atmosfera.

Pargrafo nico - A violao deste artigo sujeitar o infrator a ter o veculo empregado no transporte apreendido e removido, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

CAPTULO III

DA HIGIENE DOS EDIFCIOS, DOS ESTABELECIMENTOS

COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E PRESTADORES DE SERVIOS

Art. 12 ao 17 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

Art. 12 - Os proprietrios, inquilinos ou outros possuidores so obrigados a conservar em perfeito estado de limpeza e asseio as edificaes que ocuparem, inclusive as reas internas, ptios e quintais.

Pargrafo nico - Os estabelecimentos comerciais, os prestadores de servios e similares e os industriais que produzem bens de consumo devem ser mantidos em perfeito estado de limpeza e higiene, no que concerne a todas as suas instalaes, no que diz respeito s coisas de uso geral e nas reas adjacentes, ainda que descobertas.

Art. 13 - Alm da obrigao de observar outros procedimentos que resguardem a higiene, vedado a qualquer pessoa presente em habitaes coletivas ou em estabelecimentos localizados em edifcios de uso coletivo:

I - introduzir nas canalizaes gerais e nos poos de ventilao qualquer objeto ou volume que possa danific-los, provocar entupimento ou produzir incndio;

II - cuspir, lanar lixo, resduos, detritos, caixas, latas, pontas de cigarro, lquidos, impurezas e objetos em geral, atravs de janelas, portas e aberturas, para poos de ventilao e reas internas, corredores e demais dependncias comuns, bem como em qualquer lugar que no seja recipiente prprio, obrigatoriamente mantido em boas condies de utilizao e higiene;

III - deixar secar, estender, bater ou sacudir tapetes ou quaisquer outras peas que produzam poeira sobre as janelas, portas externas e sacadas;

IV - lavar janelas e portas externas, lanando gua diretamente sobre elas;

V - manter, ainda que temporariamente, nas unidades autnomas ou partes comuns, animais de qualquer espcie, inclusive aves;

VI - usar fogo a carvo ou lenha;

VII - usar churrasqueiras a carvo ou lenha, exceto as construdas em reas apropriadas de edifcio, de acordo com as prescries da Lei de Edificaes do Municpio;

VIII - depositar objetos sobre janelas ou parapeitos dos terraos e sacadas ou em qualquer parte de uso comum.

Pargrafo nico - Nas convenes de condomnio das habitaes coletivas devero constar as prescries de higiene discriminadas nos itens deste artigo, alm do outras consideraes necessrias.

Art. 14 - Em todo edifcio de utilizao coletiva obrigatria a colocao de receptculos para pontas de cigarro nos locais de estar e de espera, bem como nos corredores.

Art. 15 - No permitido que as canalizaes de esgotos sanitrios recebam, direta ou indiretamente, guas pluviais ou as resultantes de drenagens.

1 - As guas pluviais ou de drenagem provenientes do interior de imveis, em geral, devero ser canalizadas, atravs do respectivo imvel, rumo galeria pluvial existente no logradouro ou, no caso de inexistncia desta, para as sarjetas.

2 - Quando, pela natureza e/ou condies de solo, no for possvel a soluo indicada no pargrafo anterior, as referidas guas devero ser canalizadas atravs do imvel vizinho que oferecer melhores condies, observadas as disposies do Cdigo Civil.

V. arts. 1288 es segs. Da Lei n 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (Cdigo Civil).

Art. 16 - proibido, nos imveis localizados em zona urbana ou de expanso urbana, conservar estagnadas guas pluviais ou servidas em quaisquer atividades.

Art. 17 - Os reservatrios de gua potvel existentes nos edifcios devero satisfazer s seguintes exigncias:

I - oferecerem absoluta impossibilidade de acesso ao seu interior de elementos que possam contaminar e/ou poluir a gua;

II - serem dotados de tampa removvel ou abertura para inspeo e limpeza;

III - contarem com extravasador com telas ou outros dispositivos que impeam a entrada de pequenos animais ou insetos.

Pargrafo nico - No caso de reservatrio inferior, observar-se-o tambm as precaues necessrias para impedir sua contaminao por instalaes de esgoto.

CAPTULO IV

Art. 18 ao 22 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

DA HIGIENE DAS EDIFICAES LOCALIZADAS NA ZONA RURAL

Art. 18 - Nas edificaes situadas na zona rural, alm das condies de higiene previstas no captulo anterior, no que for aplicvel, observar-se-o:

I - as fontes e cursos d'gua usados para abastecimento domiciliar ou produo de alimentos devem ser preservados de poluio capaz de comprometer a sade das pessoas;

II - as guas servidas sero canalizadas para fossas ou para outro local recomendvel sob o ponto de vista sanitrio;

III - o lixo e outros detritos que, por sua natureza, podem prejudicar a sade das pessoas, no podero ser conservados a uma distncia inferior a 50 (cinqenta) metros da edificao.

Art. 19 - Os estbulos, estrebarias, pocilgas, galinheiros e currais, bem como as estrumeiras e os depsitos de lixo, devero estar localizados a uma distncia mnima de 50,00 m (cinqenta metros) das habitaes.

1 - As referidas instalaes sero construdas de forma a facilitar a sua limpeza e asseio.

2 - Nesses locais no ser permitida a estagnao de lquidos e o amontoamento de resduos e dejetos.

3 - As guas residuais sero canalizadas para local recomendvel sob o ponto de vista sanitrio.

4 - O animal que for constatado doente ser imediatamente isolado, at que seja removido para local apropriado.

CAPTULO V

DA HIGIENE DOS SANITRIOS

Art. 20 - As instalaes sanitrias devero ser projetadas e construdas com observncia da Lei de Edificaes do Municpio.

V. art. 65 da Lei n 5062 de 25 de novembro de 1975 (Cdigo de Edificaes).

V. art. 3 da Lei n 6673 de 16 de setembro de 1988, pg. 145.

V. Lei n 8490 de 18 de dezembro de 2006, pg. 169.

CAPTULO VI

DA HIGIENE DOS POOS E FONTES PARA ABASTECIMENTO DE GUA DOMICILIAR

Art. 21 - Quando o sistema de abastecimento pblico no puder promover o pleno suprimento de gua a qualquer edificao, este poder ser feito por meio de poos, segundo as condies hidrolgicas do local.

Art. 22 - Os poos artesianos e semi-artesianos s podero ser construdos nos casos de grande demanda e quando o lenol profundo possibilitar o fornecimento de volume suficiente de gua potvel.

1 - Os estudos e projetos relativos a perfuraes de poos artesianos devero ser aprovados plos rgos federais, estaduais e municipais competentes.

2 - A perfurao de poos artesianos e semi-artesianos dever ser executada por firma especializada, podendo localizar-se em passeio pblico, vedada em vias pblicas, desde que:

a) em caso de necessidade de uso do passeio pblico pelo rgo pblico competente, no ser devida qualquer indenizao aos construtores, proprietrios ou possuidores;

b) no haja qualquer salincia ou obstruo no passeio pblico.

3 - Alm de serem submetidos aos testes dinmicos, de vazo e do equipamento de elevao, quando for o caso, os poos artesianos e semi-artesianos devero ter a necessria proteo sanitria, por meio de encamisamento e vedao adequados.

CAPTULO VII

Art. 23 ao 27 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

DA INSTALAO E LIMPEZA DE FOSSAS

Art. 23 - obrigatrio a instalao e uso de fossas spticas e sumidouros onde no houver rede de esgoto sanitrio, sendo sua construo e manuteno da responsabilidade dos respectivos proprietrios.

Art. 24 - As fossas spticas devero ser construdas de acordo com as exigncias da Lei de Edificaes do Municpio, observadas, na sua instalao e manuteno, as prescries da ABNT. V. Norma NBR 7229 ABNT, pg . 189.

Art. 25 - No planejamento, instalao e manuteno das fossas, que no podem situar-se em passeios e vias pblicas, observar-se-o:

I - devem ser localizadas em terrenos secos e, se possvel, homogneos, em rea no coberta, de modo a elidir o perigo de contaminao das guas do subsolo, fontes, poos e outras guas de superfcie;

II - no podem situar-se em relevo superior ao dos poos simples nem deles estar com proximidade menor que 15,00 m (quinze metros), mesmo que localizados em imveis distintos;

III - devem ter medidas adequadas, no podem possibilitar a proliferao de insetos e, a manuteno, ser bem resguardados e periodicamente limpos, de modo a evitar a sua saturao;

IV - os dejetos coletados em fossas devero ser transportados em veculos adequados e lanados em locais previamente indicados pelo rgo competente de Prefeitura.

Pargrafo nico - Os sumidouros devem ser revestidos de tijolos em crivo ou sistema equivalente, sendo vedados com tampa de concreto armado, provida de orifcio para a sada de gazes, cumprindo ao responsvel providenciar a sua imediata limpeza no caso de incio de transbordamento.

CAPTULO VIII

DO ACONDICIONAMENTO E DA COLETA DE LIXO

Art. 26 - Compete ao rgo responsvel pela limpeza urbana estabelecer normas e fiscalizar o seu cumprimento quanto ao acondicionamento, coleta, ao transporte e ao destino final do lixo.

Art. 27 - obrigatrio o acondicionamento do lixo em recipientes adequados para a sua posterior coleta.

1 - O lixo acondicionado dever permanecer no interior do imvel, em local apropriado, sendo colocado no passeio no horrio previsto para sua coleta.

2 - No permitida a colocao de lixo, acondicionado ou no, nas entre pistas e rtulas.

3 - As lixeiras dos edifcios, quando existentes, devero ser mantidas limpas e asseadas, no sendo permitido, nesses casos, a manuteno de lixo fora delas.

4 - O lixo hospitalar dever permanecer, acondicionado em recipientes adequados, no depsito do prprio hospital e da transportado diretamente para o veculo coletor.

5 - Os operrios responsveis pelo servio de acondicionamento e coleta de lixo hospitalar devero, obrigatoriamente, usar uniformes e luvas especiais, permanentemente limpos e desinfetados.

6 - No acondicionamento e coleta de lixo dos laboratrios de anlises clnicas e patolgicas, dos hemocentros, das clnicas, dos consultrios dentrios e dos necrotrios ser observado o disposto nos Pargrafos 4 e 5 deste artigo.

7 - O lixo industrial dever, quando for o caso, receber tratamento adequado, que o torne incuo, antes de ser acondicionado para a coleta.

8 - Nos estabelecimentos que, por suas caractersticas, gerarem grande volume de lixo, este ser armazenado no interior do edifcio, at que se realize a sua coleta.

9 - A Prefeitura definir, em ato prprio, o tipo de recipiente adequado para o acondicionamento do lixo, principalmente o lixo hospitalar.

10 Os containers e recipientes equivalentes, de propriedades pblicas ou particulares, destinadas coleta de lixo ou entulhos, devero ser sinalizados com faixas refletivas que permitam sua identificao e localizao a distncia (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 020 de 20 de janeiro de 1994).

Art. 27 ao 32 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

10 O lixo composto de baterias de telefones celulares inutilizadas dever ser depositado em postos de recolhimento devidamente autorizados pelos rgos responsveis pela limpeza urbana, devendo ser acondicionado adequadamente para sua posterior coleta. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 089 de 16 de maro de 2000)

10 O rgo responsvel pela limpeza urbana promover a coleta seletiva de todo o lixo considerado reciclvel produzido no Municpio, visando o seu reaproveitamento, sendo que, para fins de cumprimento deste dispositivo, poder firmar convnios com cooperativas, associaes comunitrias e entidades de assistncia social. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n. 110, de 15 de abril de 2002)

V. Lei n 8254 de 05 de maio de 2004, pg. 149.

11 Fica proibida a instalao e/ou colocao de containers para coleta de lixo e entulho em locais onde for proibido o estacionamento de veculos. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 043 de 02 de janeiro de 1996) (Pargrafo revogado pela Lei Complementar n 130 de 23 de dezembro de 2003)

11 O lixo composto de baterias de telefone celulares inutilizadas, depois de recolhido, ser destinado a depsitos especiais localizados nos aterros, devendo ser observados os critrios de segurana de acondicionamento do mesmo. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 089 de 16 de maro de 2000)

11 Fica estabelecido o prazo de 04 (quatro) anos, para a efetivao de, ao menos, 50% (cinqenta por cento) e, de 08 (oito) anos, para o cumprimento integral, da norma prevista no pargrafo anterior, a conta da data de publicao da presente Lei Complementar. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 110, de 15 de abril de 2002)

12 Fica estabelecida a multa, de responsabilidade do proprietrio do container, no valor correspondente a 100 (cem) UVFGs (Unidade de Valor Fiscal de Goinia), por dia de infrao ao estabelecido no pargrafo anterior. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 043 de 02 de janeiro de 1996). (Pargrafo revogado pela Lei Complementar n 130 de 23 de dezembro de 2003)

Art. 28 - O servio de coleta somente poder ser realizado em veculos apropriados para cada tipo de lixo.

Art. 29 - Na execuo de coleta e transporte de lixo, sero tomadas as precaues necessrias no sentido de se evitar a queda de resduos sobre os logradouros pblicos.

Art. 30 - O destino do lixo de qualquer natureza ser sempre o indicado pela Prefeitura, ouvidos os rgos tcnicos.

Pargrafo nico - O lixo hospitalar, depositado em aterro sanitrio dever ser imediatamente recoberto.

Art. 31 - O Poder Executivo Municipal dever promover, sempre que necessrio, campanhas pblicas, destinadas a esclarecer a populao sobre os perigos que o lixo representa para a sade, incentivando, inclusive, a separao do lixo orgnico do inorgnico, e manter a cidade em condies de higiene satisfatria.

CAPTULO IX

DA LIMPEZA DOS TERRENOS LOCALIZADOS NA ZONAS URBANA E DE EXPANSO URBANA

Art. 32 - Os proprietrios, inquilinos ou outros usurios dos terrenos no edificados, localizados nas zonas urbana e de expanso urbana do Municpio, devero mant-los limpos e isentos de quaisquer materiais e substncias nocivas sade da coletividade. (Artigo alterado pela Lei Complementar n 022 de 02 de fevereiro de 1994)

Art. 32 - Os proprietrios, inquilinos ou outros usurios dos terrenos no edificados, localizados nas zonas urbana e de expanso urbana do Municpio, so obrigados a mant-los capinados, limpos e drenados. (Artigo alterado pela Lei Complementar n 148 de 28 de dezembro de 2005)

Art. 32 - Os proprietrios, inquilinos ou outros usurios dos terrenos no edificados, localizados nas zonas urbana e de expanso urbana do Municpio, so obrigados a mant-los roados ou capinados, limpos e drenados.

Pargrafo nico(Pargrafo alterado pela Lei Complementar n 148 de 28 de dezembro de 2005)

1 - Nos terrenos referidos neste artigo no ser permitido:

a) conservar fossas e poos abertos, assim como quaisquer buracos que possam oferecer perigo integridade fsica das pessoas;

Art. 32 ao 38 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

b) conservar guas estagnadas;

c) depositar animais mortos.

d) deixar o matagal tomar conta do terreno, exceto os imveis que servirem de unidade de conservao ambiental, autorizada pelo Poder Pblico Municipal e as reas de preservao ambiental. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 148 de 28 de dezembro de 2005)

2 - No caso de inobservncia do disposto no caput deste artigo, ser o proprietrio notificado a cumprir a exigncia nele contida, no prazo de 48 horas, sob pena de o servio ser executado

pela Prefeitura s expensas do infrator, alm de 5% (cinco por cento) do valor do imvel. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 022 de 02 de fevereiro de 1994)

2 - Pela inobservncia das disposies deste artigo, ser notificado o responsvel a cumprir a exigncia no prazo de 08 (oito) dias teis, sob pena de o servio ser executado pelo rgo prprio da Prefeitura, que exigir do responsvel o pagamento da taxa de servios pblicos pela execuo do servio, calculada conforme os custos deste, alm da multa. (Pargrafo alterado pela Lei Complementar n 148 de 28 de dezembro de 2005)

V. Decreto n 686, de 25 de maro de 1994, pg.122.

Art. 33 - proibido depositar, despejar ou descarregar lixo, entulhos ou resduos de qualquer natureza, em terrenos localizados nas zonas urbana e de expanso urbana do Municpio, mesmo que aquele esteja fechado e estes se encontrem devidamente acondicionados.

1 - A proibio de que trata este artigo extensiva s margens das rodovias, estradas vicinais e ferrovias.

2 - A violao deste artigo sujeitar o infrator apreenso do veculo e sua remoo, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

Art. 34 - Os terrenos devero ser preparados para permitir o fcil escoamento das guas pluviais e drenados os pantanosos e alagadios.

Art. 35 - Os proprietrios dos terrenos sujeitos a eroso, com o comprometimento da limpeza ou da segurana das reas adjacentes, ficam obrigados a realizar as obras determinadas plos rgos competentes da Prefeitura.

Art. 36 - Quando guas pluviais colhidas em logradouros pblicos transitarem ou desaguarem em terreno particular, com volume que exija sua canalizao ser buscada soluo que d ao Municpio o direito de escoar essas guas atravs de tubulao subterrnea, como contraprestao das obras impeditivas da danificao do imvel.

Art. 37 - Os proprietrios de terrenos marginais s rodovias, ferrovias e estradas vicinais so obrigados a permitir o livre fluxo das guas pluviais, sendo proibida a sua obstruo e/ou a danificao das obras feitas para aquele fim.

TTULO II

DO BEM-ESTAR PBLICO

CAPTULO I

DISPOSIO PRELIMINAR

Art. 38 - Compete ao Poder Executivo Municipal zelar pelo bem-estar pblico, impedindo o mau uso da propriedade particular e o abuso no exerccio dos direitos individuais que possam afetar a coletividade, nos termos desta lei.

CAPTULO II

DA MORALIDADE E DA COMODIDADE PBLICAS

Art. 39 ao 43 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

Art. 39 - Os responsveis plos estabelecimentos comerciais em geral e/ou prestadores de servios so obrigados a zelar, no local, pela manuteno da ordem e da moralidade, impedindo as desordens, obscenidade, algazarras e outros barulhos.

1 - Excetuam-se da obrigatoriedade estabelecida neste artigo os barulhos produzidos por sons instalados em veculos automotores ou de qualquer outra forma, utilizados por freqentadores dos estabelecimentos mencionados, quando estacionados e/ou instalados em logradouros pblicos. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 088 de 16 de maro de 2000)

2 - Os infratores das proibies contidas no caput deste artigo sujeitar-se-o, alm das penalidades previstas na legislao pertinente, apreenso dos seus veculos e/ou instrumentos utilizados para produo de som, os quais sero recolhidos ao depsito pblico municipal. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 088 de 16 de maro de 2000)

Art. 39-A - Os hospitais, clnicas mdicas e casa de sade devero destinar de segunda-feira sexta-feira, sem prejuzo dos horrios j estabelecidos, no interregno das 18:30 horas s 21:30 horas, um tempo para visitas aos pacientes destes estabelecimentos. (Artigo acrescido pela Lei Complementar n 143 de 20 de setembro de 2005)

Art. 39-A - Os hospitais, clnicas mdicas e casas de sade devero destinar de segunda-feira sexta-feira, sem prejuzo dos horrios j estabelecidos, no interregno das 18:30 horas s 21:30 horas, um tempo mnimo de uma hora para visitas aos pacientes destes estabelecimentos. (Artigo alterado pela Lei Complementar n 166 de 15 de fevereiro de 2007)

Pargrafo nico - Exclui-se da exigncia do caput deste artigo queles casos em que as condies mdicas e clnicas aconselham restries de visitas e isolamento. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 143 de 20 de setembro de 2005)

Art. 40 - No permitido o conserto de veculos nos logradouros pblicos, salvo nos casos de emergncia, nem a sua lavagem nos mesmos locais, exceto em frente s residncias de seus proprietrios.

Art. 41 - proibido fumar no interior: de veculos de transporte coletivo ou transporte individual de passeios em txis; de hospitais; de clnicas mdico-odontolgicos; de maternidade; de creches; de salas de aula; de cinemas e teatros; de elevadores; de reparties pblicas, de outros recintos fechados destinados permanncia de pblico: de depsitos de inflamveis e explosivos e nos postos de abastecimento de combustveis.

1 - Nos veculos e locais indicados neste artigo, sero afixadas placas, de fcil visibilidade, com os dizeres " PROIBIDO FUMAR", registrando a norma legal proibitiva.

2 - Os condutores de veculos e os responsveis plos estabelecimentos onde proibido fumar devero advertir os infratores dessa norma, sob pena de responderem solidariamente pela falta.

3 - Nos veculos de transporte coletivo, o infrator ser advertido da proibio de fumar; persistindo a desobedincia, o mesmo dever ser retirado do veculo.

4 - Ficam os bares, restaurantes, churrascarias, lanchonetes e estabelecimentos afins, dispensados de atender proibio expressa do presente artigo, desde que disponham de pelo menos 50% (cinqenta por cento) de seu espao reservado aos no fumantes.

4 - Ficam os bares, restaurantes, churrascarias, lanchonetes e estabelecimentos afins, dispensados de atender proibio expressa no presente artigo, e obrigados a dispor de pelo menos 50% (cinqenta por cento) de seu espao, reservado aos no fumantes. (Pargrafo alterado pela Lei Complementar n 035 de 06 de outubro de 1995).

5 - Os estabelecimentos a que se refere o Pargrafo anterior, devero afixar avisos indicativos do espao reservado aos no fumantes, em pontos de ampla visibilidade e de fcil identificao.

5 - Os estabelecimentos a que se refere o Pargrafo anterior, com rea total inferior a 100 m (cem metros quadrados) ficam isentos da obrigatoriedade de reservarem espaos aos no fumantes. (Pargrafo alterado pela Lei Complementar n 035 de 06 de outubro de 1995).

Art. 41-A proibida a ingesto de bebidas alcolicas, no interior de veculos do transporte coletivo. (Artigo acrescido pela Lei Complementar n 157 de 28 de junho de 2006).

Pargrafo nico Os condutores de veculos devero advertir o infrator; persistindo a desobedincia o mesmo dever ser retirado do nibus. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 157 de 28 de junho de 2006).

Art. 42 - E vedado, na zona urbana, queimar lixo e restos de vegetais em reas pblicas ou particulares, de modo a provocar fumaa, cinza ou fuligem que comprometa a comodidade pblica.

Art. 43 ao 47 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

Art. 43 - No ser permitida, mesmo nas operaes de carga ou descarga e em carter temporrio, a utilizao dos logradouros pblicos para depsitos de mercadorias e bens de qualquer natureza.

Pargrafo nico - Os infratores deste artigo que no promoverem a imediata retirada dos bens, sujeitar-se-o a t-los apreendidos e removidos.

Art. 44 - proibido parar ou estacionar veculos sobre jardins, entre pistas, ilhas, rtulas e passeios pblicos, sob pena de remoo, alm da aplicao de outras penalidades previstas.

Art. 45 - Os veculos das empresas locais de transporte de cargas ou de passageiros no podem pernoitar estacionados nos logradouros pblicos.

CAPTULO III

DO SOSSEGO PBLICO

Art. 46 - proibido perturbar o sossego e o bem-estar pblico ou da vizinhana com rudos, algazarras barulhos ou sons de qualquer natureza, excessivos e evitveis, produzidos por qualquer forma.

Art. 46 proibido perturbar o sossego pblico e o bem estar pblico ou da vizinhana com rudos ou sons de qualquer natureza, excessivos ou evitveis produzidos por qualquer forma, exceto para festas de largo, eventos religiosos e similares, festas juninas e grandes eventos artsticos, esportivos, culturais e tursticos, de organizao da iniciativa pblica ou privada. (Artigo alterado pela Lei Complementar n 156 de 13 de junho de 2006)

Art. 47 - A instalao e o funcionamento de qualquer tipo de aparelho sonoro, engenho que produza rudos, instrumento de alerta, propaganda para o exterior dos estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de servios e similares dependem de licena prvia da Prefeitura.

Art. 47 - A instalao e o funcionamento de qualquer tipo de aparelho sonoro, engenho que produza rudos, instrumento de alerta, propaganda para o exterior dos estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de servios e similares dependem de licena prvia da Prefeitura. (Artigo alterado pela Lei Complementar n 047 de 14 de maio de 1996)

Pargrafo nico (Pargrafo alterado pela Lei Complementar n 047 de 14 de maio de 1996)

1 - A falta de licena a que se refere este artigo, bem como a produo de intensidade sonora superior estabelecida nesta lei, implicar na apreenso dos aparelhos, ressalvado o instrumento de trabalho do msico, sem prejuzo de outras sanes. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 047 de 14 de maio de 1996)

2 - A produo de msica ao vivo nos bares, choperias, casas noturnas e estabelecimentos similares ser precedida de licena da Prefeitura e atender as seguintes exigncias: (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 047 de 14 de maio de 1996) V. Lei Complementar n 097, de 28 de novembro de 2000, pg. 136.

I O estabelecimento dever ter competente adaptao tcnica de acstica, de modo a evitar a propagao de som ao exterior em ndices acima dos definidos nesta lei, bem como a perturbao do sossego pblico (Inciso acrescido pela Lei Complementar n 047 de 14 de maio de 1996)

II O horrio de funcionamento do som ao vivo ser das 21:00 as 2:00 horas, de acordo com as condies e caractersticas do estabelecimento; (Inciso acrescido pela Lei Complementar n 047 de 14 de maio de 1996)

III vedado a realizao de som ao vivo em local totalmente aberto que cause transtorno e perturbao, ou que no tenha vedao acstica necessria; (Inciso acrescido pela Lei Complementar n 047 de 14 de maio de 1996)

III vedado a realizao de som ao vivo em local totalmente aberto que cause transtorno e perturbao, ou que no tenha vedao acstica necessria, exceto para festa de largo, eventos religiosos e similares, festas juninas e grandes eventos artsticos, esportivos, culturais e tursticos, de organizao da iniciativa pblica ou privada. (Inciso alterado pela Lei Complementar n 156 de 13 de junho de 2006)

IV O estabelecimento ser previamente vistoriado por tcnicos da Secretaria Municipal de Meio ambiente, que emitiro Relatrios de Inspeo sobre o mesmo. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 047 de 14 de maio de 1996)

V Os estabelecimentos que produzem som por qualquer tipo de aparelho sonoro, orquestra, instrumentos e, em especial, som ao vivo, exceto instituies filantrpicas, assistenciais ou religiosas, so obrigados a fixar, em locais adequados do ambiente onde o som est sendo produzido, aviso alertando aos seus freqentadores sobre o tempo mximo de exposio presses sonoras, no conformidade com o dispositivo no Anexo I, da Norma Regulamentadora NR 15, editada pela

Art. 47 ao 49 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

Portaria n. 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministrio do Trabalho e Emprego. (Inciso acrescido pela Lei Complementar n 126 de 10 de novembro de 2003).

V. Anexo 1, NR 15, pg. 180.

VI As normas contendo as dimenses, dizeres e formas do aviso de que trata o inciso anterior sero definidas por tcnicos da Secretaria Municipal de Sade e Secretaria Municipal de Fiscalizao, incumbindo a esta ltima o seu fornecimento aos interessados, no ato de requerimento da licena a que se refere o caput, do presente artigo. (Inciso acrescido pela Lei Complementar n 126 de 10 de novembro de 2003).

3 - A autorizao para a produo de Som ao Vivo ter validade de 01 (um) ano, cuja renovao depender de competente inspeo para a verificao das condies de funcionamento; (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 047 de 14 de maio de 1996)

4 - A qualquer momento, em razo da comprovao de perturbao do sossego pblico, a autorizao poder ser suspensa ou revogada, sem prejuzo de outras sanes, em processo administrativo contencioso a que se permitir ampla defesa. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 047 de 14 de maio de 1996)

Art. 48 - Em circunstncias que possam comprometer o sossego pblico, no ser permitida a produo de msica ao vivo nos bares, choparias, casas noturnas e estabelecimentos similares que no estejam dotados de isolamentos acsticos de forma a impedir a propagao do som para o exterior.

Art. 49 - A intensidade de som ou rudo, medida em decibis, no poder ser superior estabelecida nas normas tcnicas.

Art. 49 A intensidade de som ou rudo, medida em decibis, no poder ser superior estabelecida nas normas tcnicas da ABNT. (Artigo alterado pela Lei Complementar n 132 de 14 de maio de 1996)

1 - O nvel mximo de som ou rudo permitido para veculos de 85 (oitenta e cinco decibis), medidos na curva "B" do respectivo aparelho, distncia de 7,00 m (sete metros) do veculos, ao ar livre, engatado na primeira marcha, no momento da sada.

1 Os nveis sonoros mximos permitidos em ambientes externos so os fixados pela NBR 10.1511 Avaliao do Rudo em reas habitadas Visando o Conforto da Comunidade ABNT. (Artigo alterado pela Lei Complementar n 132 de 14 de maio de 1996)

2 - O nvel mximo de som ou rudo permitido para a produo por pessoas ou por qualquer tipo de aparelho sonoro, orquestras, instrumentos, utenslios ou engenhos, mquinas, compressores, geradores estacionrios ou equipamentos de qualquer natureza, de 55 (cinqenta e cinco) decibis, das 7:00 (sete) s 19:00 horas, medidos na curva "B", e de 45 db (quarenta e cinco) decibis, das 19:00 horas (dezenove) s 7:00 (sete) horas, medidos na curva "A" do respectivo aparelho, ambos distncia de 5,00 m (cinco metros) de qualquer ponto das divisas do imvel onde aquelas instalaes estejam localizadas ou do ponto de maior intensidade de rudos produzido no local de sua gerao.

2 Os nveis sonoros mximos permitidos para veculos o estabelecido pelas Resolues 01 e 02/92 CONAMA2. (Artigo alterado pela Lei Complementar n 132 de 14 de maio de 1996)

3 - No se aplica a norma do pargrafo anterior aos sons produzidos por:

I - sinos de igrejas, conventos e capelas, desde que sirvam, exclusivamente, para indicar horas ou para anunciar a realizao de atos ou cultos religiosos, devendo ser evitados os toques antes de 5:00 (cinco) horas e depois das 22:00 (vinte e duas ) horas;

II - fanfarras ou bandas de msica, durante a realizao de procisses, cortejos ou desfiles pblicos, nas datas religiosas e cvicas, ou mediante autorizao especial do rgo competente da Prefeitura;

III - sirenes ou aparelhos de sinalizao de ambulncia ou de carros de bombeiros e da polcia;

IV - apitos de rondas e guardas policiais;

V - mquinas ou aparelhos utilizados em construes ou obras em geral, devidamente licenciadas pela Prefeitura, desde que funcionem entre 7:00 (sete) e 19:00 (dezenove) horas, exceto nos domingos e feriados e desde que no ultrapassem o nvel mximo de 90 de (noventa decibis), medidos na curva "C" do parelho medidor de intensidade do som, distncia de 5,00 m (cinco) metros de qualquer ponto de divisa do imvel onde aqueles equipamentos estejam localizados;

VI - sirenes ou outros aparelhos sonoros, quando funcionarem exclusivamente para assinalar horas, entradas ou sadas de locais de trabalho, desde que os sinais no se prolonguem por mais de trinta segundos e no se verifiquem depois das 20:00 (vinte) horas e antes das 6:00 (seis) horas;

VII - explosivos empregados no arrebatamento de pedreiras, rochas e demolies, desde que as detonaes ocorram entre 7:00 (sete) e 18:00 (dezoito) horas e sejam autorizadas previamente pela Prefeitura.

Art. 49 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

3 O nvel mximo de som ou rudo permitido para a produo por pessoas, atividades ou por qualquer tipo de aparelho sonoro, orquestras, instrumentos, utenslios ou engenhos mquinas, compressores, geradores estacionrios ou equipamentos de qualquer natureza, ter por limite ou valores estabelecidos conforme as zonas, os nveis de decibis nos perodos diurno e noturno so os seguintes:

REA PERODO

DECIBIS

Zonas de Hospitais

Diurno

50

Noturno

45 .

Zonas Residencial Urbana

Diurno

55

Noturno

50 .Centro da Capital

Diurno

65

Noturno

55 .Zona Predominantemente Industrial Diurno

70

Noturno

60 .

(Artigo alterado pela Lei Complementar n 132 de 14 de maio de 1996)

1. V. Norma NBR 10. 151 ABNT, pg. 205.

2. V. Resolues CONAMA s pg. 185/187.

3. V. Portaria n 010 de 02/09/2004, pg. 185.

4 - Nas escolas de msica, canto e dana, e nas academias de ginstica e artes marciais, a intensidade de som produzido por qualquer meio no poder ultrapassar a 45 de(quarenta e cinco decibis), medidos na curva "A" do aparelho medidor de intensidade sonora, distncia de 5,00 m (cinco metros) do ponto de maior intensidade de som produzido no estabelecimento.

4 Os procedimentos de medio dos nveis sonoros mximos permitidos, de que trata o presente artigo, obedecero s disposies pertinentes constantes da NBR 10.151-ABNT. (Artigo alterado pela Lei Complementar n 132 de 14 de maio de 1996)

5 Para os efeitos do disposto no 3, o horrio diurno entre s 7 (sete) horas e s 22 (vinte e duas ) horas e o horrio noturno entre s 22 (vinte e duas) horas e s sete (sete) horas, sendo que, aos domingos e feriados, o horrio noturno ser encerrado, excepcionalmente, s 9 (nove) horas. (Artigo acrescido pela Lei Complementar n 132 de 14 de maio de 1996)

6 No se aplica a norma do 3 aos sons produzidos:

I Sinos de igrejas, conventos e capelas, desde que sirvam, exclusivamente, para indicar horas ou para anunciar a realizao de atos ou cultos religiosos, devendo ser evitados os toques antes de 5 (cinco) horas e depois das 22 (vinte e duas) horas;

II fanfarras ou bandas de msica, durante a realizao de procisses, cortejos ou desfiles pblicos, nas datas religiosas e cvicas, ou mediante autorizao especial dos rgos competentes da Prefeitura;

III sirenes ou aparelhos de sinalizao de ambulncias ou de carros de bombeiros e da polcia;

IV apitos de rondas e guardas policiais;

V mquinas ou aparelhos utilizados em construes ou obras em geral, devidamente licenciadas pela Prefeitura, desde que funcionem entre 7 (sete) horas e 19 (dezenove) horas, exceto nos domingos e feriados e desde que no ultrapassem o nvel mximo de 90 db (noventa decibis), medidos na curva C do aparelho medidor de intensidade do som, distncia de 5m (cinco metros) de qualquer ponto da divisa, onde aqueles equipamentos estejam localizados;

VI sirenes ou outros aparelhos sonoros, quando funcionarem exclusivamente para assinalar horas, entradas ou sadas de locais de trabalho, desde que os sinais no se prolonguem por mais de 30 (trinta) segundos e no se verifiquem depois das 20 (vinte) horas e antes das 6 (seis) horas;

VII explosivos empregados no arrebatamento de pedreiras, rochas e demolies, desde que as detonaes ocorram entre 7 (sete) horas e 18 (dezoito) horas e sejam autorizadas pela Prefeitura. (Inciso acrescido pela Lei Complementar n 132 de 14 de maio de 1996)

7 - Os proprietrios de equipamentos de som que utilizem equipamentos sonoros em eventos tradicionais tais como carnaval, festas juninas, festas de largo, eventos religiosos e similares, esto obrigados efetivar acordo com rgo competente quanto aos nveis mximos de emisso sonora em valores diferenciados ao disposto neste artigo. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 153 de 10 de maio de 2006)

Art. 50 ao 53 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

Art. 50 - Nos estabelecimentos que comercializem ou consertem aparelhos sonoros, ser obrigatria a instalao de isolamento acstico quando se pretender a gerao de sons de intensidade superior estabelecida no artigo anterior.

Pargrafo nico - As cabines instaladas devero ser dotadas de aparelhos de renovao de ar.

Art. 51 - Ficam proibidos, no permetro urbano, a instalao e o funcionamento de alto-falantes e de aparelhos ou equipamentos similares, fixos ou mveis, ressalvados os casos previstos na legislao eleitoral e neste Cdigo.

1 - Nos logradouros pblicos, proibida a produo de anncios, preges ou propaganda comercial por meio de aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza, que produzam ou amplifiquem sons ou rudos, individuais e coletivos.

1 - Em oportunidades excepcionais e a critrio da autoridade municipal competente, poder ser concedida licena especial para o uso de alto-falantes e aparelhos ou equipamentos similares, em logradouro pblico compatvel, de carter provisrio, em conformidade com as normas tcnicas das Secretarias Municipais pertinentes. (Pargrafo alterado pela Lei Complementar n 165 de 15 de fevereiro de 2007)

2 - Em oportunidades excepcionais e a critrio da autoridade municipal competente, excludos os casos de propaganda comercial de qualquer natureza, poder ser concedida licena especial para o uso de alto-falantes e aparelhos ou equipamentos similares, em carter provisrio e para atos expressamente especificados.

2 - Ficam excludos da proibio estabelecida no caput desde que licenciados, a instalao e o funcionamento de alto-falantes e aparelhos ou equipamentos similares, observados os limites de intensidade de som, quando utilizados:

a) interior dos estdios, centro esportivos, circos, bares, shopping center, supermercados, mercado aberto, nibus urbanos, clubes e parques recreativos e educativos, igrejas e templos religiosos.

b) Em propaganda em geral, por pessoas portadoras de necessidades especiais e propagandistas autnomos (carro de som), associao, organizaes no governamentais e entidades da sociedade organizada, mediante autorizao especial e temporria, individual e intransfervel;

c) Todos os concessionrios/permissionrios de alto-falantes ou equipamento similares disponibilizaro horrio gratuito, de uma hora, para divulgao de campanhas de vacinao, educativas, bem como avisos de interesse geral da comunidade e atos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, distribudos ao longo de sua programao diria. (Pargrafo alterado pela Lei Complementar n 165 de 15 de fevereiro de 2007)

3 - Ficam excludos da proibio estabelecida neste artigo, desde que licenciados, a instalao e o funcionamento de alto-falantes e aparelhos ou equipamentos similares, observados os limites de intensidade de som, quando utilizados:

a) - no interior dos estdios, centros esportivos, circos, clubes e parques recreativos e educativos;

b) em propaganda em geral, por cegos e incapacitados permanentemente para as ocupaes habituais (propagandistas autnomos), mediante autorizao especial e temporria, individual e intransfervel;

c) para divulgao de campanhas de vacinao educativas, bem como avisos de interesse geral da comunidade, definidos por norma especfica.

3 Revogado (Pargrafo alterado pela Lei Complementar n 165 de 15 de fevereiro de 2007)

4 - Os infratores deste artigo tero seus alto-falantes e aparelhos ou equipamentos similares apreendidos e removidos, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

Art. 52 - Nos veculos de transporte coletivos, no ser permitida a instalao de aparelhos que gerem sons de intensidade superior a 45 de (quarenta e cinco decibis), medidos na curva "A", a uma distncia de 2,00 m (dois) metros dos alto-falantes.

Art. 53 - proibido:

I - queimar fogos de artifcio, bombas, morteiros, busca-ps e demais fogos ruidosos, nos logradouros pblicos, nos prdios de apartamentos e de uso coletivo, e nas portas ou janelas de residncias fronteirias aos logradouros pblicos, assim como a uma distncia inferior a 500 m (quinhentos) metros de estabelecimentos de sade, templos religiosos, escolas e reparties pblicas, quando em funcionamento;

Art. 53 ao 56 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

II - soltar bales impulsionados por material incandescente;

III - fazer fogueiras nos logradouros pblicos, sem prvia autorizao do rgo competente da Prefeitura.

IV a utilizao de aparelhos de telefone celulares e similares eletrnicos em auditrios, teatros de arena, cinemes e no interior de casas de espetculos destinadas para apresentao de Artes Cnicas. (Inciso acrescido pela Lei Complementar n 154 de 10 de maio de 2006).

Pargrafo nico - O rgo municipal competente, somente conceder licena de funcionamento s indstrias e estabelecimentos comerciais que fabriquem ou comercializem fogos, em geral, com estampidos normais no superiores a 90 de (noventa decibis), medidos ao ar livre, na curva "C" do aparelho medidor de intensidade de som, distncia de 7,00 (sete) metros da sua origem.

54 - Nas proximidades de estabelecimentos de sade asilos, escolas e habitaes individuais ou coletivas, proibido executar, antes das 7:00 (sete) horas e depois das 19:00 (dezenove) horas, qualquer atividade que produza rudo em nvel que comprometa o sossego pblico.

CAPTULO IV

DO CONTROLE DOS DIVERTIMENTOS E FESTEJOS PBLICOS

Art. 55 - Para a promoo de festejos nos logradouros pblicos, ou em recintos fechados de livre acesso ao pblico, ser obrigatria a licena prvia do rgo competente da Prefeitura.

1 - As exigncias deste artigo so extensivas aos bailes de carter pblico ou divertimentos populares de qualquer natureza.

2 - Excetuam-se das prescries deste artigo, as reunies de qualquer natureza, sem convites ou entradas pagas, realizadas por clubes ou entidades profissionais ou beneficentes, rgos pblicos ou empresas, em sua sede, bem como as realizadas em residncias.

3 obrigatria a instalao de um ambulatrio mdico mvel em shows e competies esportivas e outros eventos pblicos, cuja presena de pessoas ultrapasse a 1.500 (hum mil e quinhentas) pessoas, em ambientes fechados e 3.000 (trs mil) pessoas, em ambientes abertos, ficando a referida instalao sob a responsabilidade dos promotores dos eventos: (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 102 de 16 de outubro de 2001).

I. Os promotores de tais eventos sero responsveis pelas despesas decorrentes dos servios prestados, bem como dos equipamentos acessrios, sendo obrigatria a instalao de uma linha telefnica convencional ou celular no ambulatrio mdico mvel; (Inciso acrescido pela Lei Complementar n 102 de 16 de outubro de 2001).

II. Fica reservado um local adequado e de fcil acesso para estacionamento do ambulatrio mdico mvel, com a prvia avaliao (vistoria) do Corpo de bombeiros Militar, antes do show ou evento, para o atendimento destinado s pessoas que, eventualmente necessitarem de assistncia mdica urgente; (Inciso acrescido pela Lei Complementar n 102 de 16 de outubro de 2001).

III. Nos eventos em ambientes fechados, cuja presena no ultrapasse a 500 (quinhentas) pessoas , e, em ambientes abertos dever obrigatoriamente ter disposio do pblico uma ambulncia equipada para o pronto atendimento dos presentes ao evento. (Inciso acrescido pela Lei Complementar n 102 de 16 de outubro de 2001).

4 O ambulatrio mdico mvel e a ambulncia a que se refere esta lei devero ser equipados de acordo com as exigncias da Secretaria de Sade do Municpio, devendo, ainda os organizadores de evento, ter um hospital pr-contactado e reservado, para atender possveis emergncias. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 102 de 16 de outubro de 2001). 5 O no cumprimento do disposto nesta lei implicar na aplicao de multa equivalente a 500 (quinhentas) UFIRs (Unidades Fiscais de Referncia) ao responsvel pela realizao do evento. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 102 de 16 de outubro de 2001).Art. 56 - No ser permitida a interdio e/ou a utilizao as vias pblicas para a prtica de esportes ou festividades de qualquer natureza.

1 - Ressalvam-se as competies esportivas e festividades promovidas ou permitidas plos rgos pblicos competentes, em vias secundrias, mediante autorizao de rgo prprio da Prefeitura, aps anuncia do setor responsvel pelo trnsito municipal.

Art. 56 ao 62 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

2 - Quando tratar-se de eventos danantes, a potncia mxima limita-se em 3.000 w, medidas em IHF ou RMS na curva de saturao do equipamento.

3 - A autorizao dar-se- por guia de recolhimento aos pblicos de 1/3 (um tero) da UVFG (Unidade de Valor Fiscal de Goinia), exceto nos casos resguardados em lei.

4 - Os requerimentos devero ser apresentados por empresa ou entidade constituda de personalidade jurdica devidamente registrada nos rgos competentes.

Art. 57 - Para atender situaes de especial peculiaridade da Prefeitura poder interditar provisoriamente vias e outros logradouros pblicos, velando para que se atenuem os inconvenientes para a comunidade usuria.

1 - A distncia mnima tolervel de igrejas, asilos e hospitais ser de 1.500 m; o evento no poder iniciar-se antes das 15:00 h (quinze horas) e o trmino no poder ser aps s 22:00 h (vinte e duas horas), em vias pblicas.

2 - O intervalo mnimo entre eventos no mesmo local ser de 120 (cento e vinte) dias, devendo ocorrer preferencialmente aos sbados.

Art. 58 - Nas competies esportivas e nos espetculos, em que se exige pagamento de entradas, so proibidas alteraes nos programas anunciados e modificaes nos horrios estabelecidos depois de iniciada a venda dos ingressos.

Pargrafo nico - Considera-se infrao o incio de espetculos pblicos, acima especificados, 20 m (vinte minutos) aps o horrio previsto no bilhete de entrada, sem motivo justificvel.

Art. 59 - As entradas para competies esportivas e espetculos pblicos no podero ser vendidas por preo superior ao anunciado, nem em nmero excedente lotao do estdio ou de qualquer outro local em que se realizar o evento.

Art. 60 - Nos estdios, ginsios, campos esportivos e quaisquer outros locais onde se realizam competies esportivas ou espetculos pblicos, proibido, por ocasio destes, o porte de garrafas, latas, mastros e quaisquer outros objetos com que se possa causar danos fsicos a terceiros.

Pargrafo nico - Nos festejos e divertimentos populares, de qualquer natureza, devero ser usadas copos e pratos descartveis, confeccionados com papel ou outro material flexvel.

CAPTULO V

DA UTILIZAO DOS LOGRADOUROS PBLICOS

SEO I

DOS SERVIOS E OBRAS NOS LOGRADOUROS PBLICOS

Art. 61 - Nenhum servio ou obra poder ser executado nos logradouros pblicos sem prvia licena do rgo competente da Prefeitura, exceto quando se tratar de reparo de emergncia nas instalaes hidrulicas, eltricas ou telefnicas.

V. Lei n 8382 de 28/12/2005, pg. 157.

1 - Os danos causados em logradouros pblicos devero ser reparados pelo seu causador, dentro de 24:00 (vinte e quatro) horas, sob pena de faz-lo a Prefeitura, cobrando do responsvel a quantia distendida, acrescida de 20% (vinte por cento) ao ms, at o limite de 100% (cem por cento), sem prejuzo das demais penalidades.

2 - A interdio, mesmo que parcial, de via pblica depende de prvia autorizao do rgo responsvel pelo trnsito municipal, que dever ser comunicado do trmino das obras ou servios, para que seja recomposta a sinalizao e liberado o trfego.

Art. 62 - Salvo para permitir o acesso de veculos garagem, nos moldes estabelecidos na lei ou para facilitar a locomoo de pessoas deficiente, proibido o rebaixamento dos meios-fios das caladas.

1 - O rebaixamento, com violao da norma deste artigo, obriga o responsvel a restaurar o estado de fato anterior, ou a pagar as despesas feitas pela Prefeitura para esse fim, acrescidas de vinte por cento, alm de sujeitar o infrator a outras penalidades cabveis.

Art. 62 ao 68 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

2 - Somente ser permitido o rebaixamento mximo de 3,0 m (trs metros), para cada testada o terreno.

3 - Fica o Poder municipal obrigado a rebaixar todas as esquinas de logradouros pblicos, as frentes de faixas de pedestres do Municpio de Goinia, colocando a visualizao necessria para que os portadores de deficincia fsica tenham mais segurana. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n. 113 de 10 de junho de 2002.)

Art. 63 - A colocao de floreiras e esteios de proteo nos passeios pblicos somente ser permitida quando autorizada pelo rgo competente da Prefeitura, devendo atender as seguintes exigncias:

I - para as floreiras:

a) serem colocadas a uma distncia de 0,50 m (zero vrgula cinqenta) metros do meio-fio, sendo vedada a sua instalao no sentido transversal do passeio;

b) ocuparem, no mximo, 1/4 (um quarto) da largura do passeio;

c) terem altura mxima de 0,50 m (zero vrgula cinqenta) metros;

d) distarem, no mnimo, 1,20 m (um vrgula vinte metros) uma da outra.

II - para os esteios de proteo:

a) serem colocados a uma distncia de 0,50 m (zero vrgula cinqenta) metros do meio-fio, sendo vedada sua fixao no sentido transversal no passeio;

b) terem dimetro mnimo de 0,25 m (zero vrgula vinte e cinco metros);

c) terem altura mnima de 0,80 m (zero vrgula oitenta metros);

d) no terem sua extremidade superior pontiaguda;

e) distarem, no mnimo, 0,60 (zero vrgula sessenta metros) um do outro.

Pargrafo nico - Os esteios de proteo e as floreiras devero ser mantidos em perfeito estado de conservao e higiene, sendo vedado o plantio, nestas, de plantas venenosas ou que tenham espinhos.

Art. 64 - Os monumentos, esculturas, fontes placas ou similares somente podero ser construdas ou colocados em logradouros pblicos, mediante prvia licena do rgo prprio da Prefeitura.

Art. 65 - proibido o pichamento ou outra forma de inscrio nos logradouros, bens e equipamentos pblicos, observado o disposto no artigo 139.

SEO II

DAS INVASES E DAS DEPREDAES DAS REAS E LOGRADOUROS PBLICOS

Art. 66 - proibido, sob qualquer forma ou pretexto, a invaso de logradouros e/ou reas pblicas municipais.

Pargrafo nico - A violao da norma deste artigo sujeita o infrator, alm de outras penalidades previstas, a ter a obra ou construo, permanente ou provisria, demolida pelo rgo prprio da Prefeitura, com a remoo dos materiais resultantes, sem aviso prvio, indenizao, bem como qualquer responsabilidade de revogao.

Art. 67 - proibida a depredao ou a destruio de qualquer obra, instalao ou equipamento pblico, ficando os infratores obrigados ao ressarcimento dos danos causados, sem prejuzo das penalidades aplicveis.

SECO III

DA DEFESA DA ARBORIZAO E DOS JARDINS PBLICOS

Art. 68 - Alm das exigncias contidas na legislao de preservao do meio ambiente, fica proibido:

I - danificar, de qualquer forma, os jardins pblicos;

Art. 68 ao 73 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

II - podar, cortar, danificar, derrubar, remover ou sacrificar qualquer unidade da arborizao pblica;

III - fixar, nas rvores e demais componentes da arborizao pblica, cabos, fios ou quaisquer outros materiais e equipamentos de qualquer natureza;

IV - plantar nos logradouros pblicos plantas venenosas ou que tenham espinhos;

V - cortar ou derrubar, para qualquer fim, matas ou vegetaes protetoras de mananciais ou fundos de vale.

V. Decreto n 767, de 14 de maro de 1996, pg. 122.

SEO IV

DOS TAPUMES E PROTETORES

Art. 69 - obrigatria a instalao de tapumes em todas as construes, demolies e nas reformas de grande porte, antes do incio das obras.

V. Lei Complementar n 162 de 18/12/2006, pg. 141.

1 - Os tapumes devero atender s seguintes exigncias:

a) serem construdos com materiais adequados, que no ofeream perigo integridade fsica das pessoas, e mantidos em bom estado de conservao;

b) possurem altura mnima de 2,00 m (dois metros);

c) serem apoiados no solo, em toda a sua extenso;

d) ocuparem, no mximo, metade da largura do passeio, medido do alinhamento do lote, quando esta for superior ou igual a 2,40 m (dois metros e quarenta centmetros) e, quando inferior, observar a largura mnima de 1,20 m (um metro e vinte centmetros) como espao livre para circulao de pedestres;

e) a rea acima da circulao de pedestres poder ser utilizada para o escritrio da obra, que dever ser construdo a uma altura mnima de 3,00 m (trs) metros, estando o mesmo em balano.

2 - O logradouro pblico, for da rea limitada pelo tapume, dever ser mantido nivelado, limpo e desobstrudo.

3 - Os tapumes no podero prejudicar, de qualquer forma, as placas de nomenclatura de logradouros e as sinalizaes do trnsito.

4 - O estabelecido neste artigo extensivo no que couber, s obras realizadas nos logradouros pblicos.

Art. 70 - Nas construes, demolies e nas reformas de grande porte, em imveis no providos de passeio pblico, os tapumes devero ser construdos de acordo com a orientao tcnica do rgo prprio da Prefeitura.

Art. 71 - Em toda obra com mais de 01 (um) pavimento ou com o p direito superior a 3,00 m (trs metros), obrigatria a instalao de protetores nos andaimes, com a finalidade de preservar a segurana das edificaes vizinhas e a integridade fsica das pessoas.

V. Lei Complementar n 162 de 18 de dezembro de 2006, pg. 141.

Art. 72 - Os infratores das normas desta seo podero ter a obra embargada, at que seja solucionada a irregularidade, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

SEO V

DA OCUPAO DE PASSEIOS COM MESAS, CADEIRAS E CHURRASQUEIRAS

Art. 73 - A ocupao de passeios pblicos, praas, jardins e demais logradouros pblicos com mesas e cadeiras somente ser permitida aos bares, lanchonetes, sorveterias, pamonharias, lanches, choparias e pit-dogs, mediante autorizao prvia do rgo competente da Prefeitura, a ttulo precrio.

1 - Para concesso da autorizao ser obrigatrio o atendimento das seguintes exigncias:

a) a ocupao no poder exceder a metade da largura do passeio correspondente testada do estabelecimento, a contar do alinhamento do lote;

b) distarem as mesas, no mnimo, 1,50 m (um vrgula cinqenta) metros entre si;

Art. 73 ao 78 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

c) deixarem livre, para o trnsito de pedestres, uma faixa do passeio de largura no inferior a 2,00 m (dois metros), a contar do meio-fio.

2 - O pedido de autorizao dever ser acompanhado de croquis de localizao das mesas e cadeiras, com cotas indicativas da largura do passeio, da testada do estabelecimento das dimenses das mesas e da distncia entre elas.

3 - As mesas e cadeiras somente podero ser colocadas sobre o passeio pblico aps s 18:00 (dezoito) horas, nos dias teis, depois das 13:00 (treze) horas, aos sbados, e em qualquer horrio nos domingos e feriados.

Art. 74 - proibida, em qualquer hiptese, a ocupao dos logradouros pblicos com mesas e/ou cadeiras, por vendedores ambulantes e similares.

Art. 75 - A ocupao de reas de lazer com mesas e cadeiras dever atender s exigncias estabelecidas pelo rgo de planejamento do municpio, mediante autorizao prvia do rgo competente da Prefeitura.

Art. 76 - Excepcionalmente e a critrio da autoridade municipal competente, poder ser concedida autorizao para a ocupao do passeio pblico com churrasqueiras, para os estabelecimentos que negociem com o ramo de bar, choparia e similares.

1 - A autorizao de que trata este artigo somente poder ser concedida mediante o atendimento das exigncias seguintes:

a) localizar-se exclusivamente no passeio correspondente testada do estabelecimento para o qual foi autorizada, junto ao alinhamento do lote, no sentido longitudinal;

b) possuir dimenses mximas de 1,20 m x 0,50 m (um vrgula vinte metros por zero vrgula cinqenta) metros;

c) ser de fcil locomoo e confeccionada com material resistente.

2 - As churrasqueiras somente podero ser colocadas sobre o passeio pblico aps s 18:00 (dezoito) horas, nos dias teis, depois das 13:00 (treze) horas, aos sbados, e em qualquer horrio nos domingos e feriados.

3 - O carvo a ser utilizado nas churrasqueiras no poder, em nenhuma hiptese, ser depositado sobre os logradouros pblicos, o que implicar em penalidades pecunirias.

4 - O passeio pblico onde se localizam as churrasqueiras dever ser mantido em perfeito estado de limpeza e asseio.

5 - vedada a liberao de autorizao para ocupao de passeios pblicos com churrasqueiras quando estes possurem largura inferior a 4,00 m (quatro metros).

6 - No ser permitida a liberao de mais de uma churrasqueira para o mesmo estabelecimento.

7 - A autorizao de que trata este artigo poder ser cancelada a qualquer tempo, se o funcionamento da churrasqueira revelar-se nocivo vizinhana.

Art. 77 - As mesas, cadeiras e churrasqueiras colocadas sobre os passeios sem a devida autorizao ficaro sujeitas apreenso, sem prejuzo das penalidades aplicveis.

Pargrafo nico - Idnticas providncias sero adotadas para os estabelecimentos autorizados que deixarem de atender s normas estabelecidas nesta seo.

SEO VI

DOS PALANQUES

Art. 78 - Nos logradouros pblicos, poder ser permitida a instalao provisria de palanques, para utilizao em comcios polticos, festividades cvicas, religiosas ou de carter popular.

1 - A instalao de palanques nos logradouros pblicos depende de autorizao prvia do rgo competente da Prefeitura a dever atender, obrigatoriamente, s seguintes exigncias:

a) serem instalados em local previamente aprovado pelo rgo municipal de trnsito;

b) no danificarem, de qualquer forma e sob qualquer pretexto, a pavimentao e a sinalizao de trnsito das vias e logradouros pblicos;

c) no comprometem, de qualquer forma, os jardins, a arborizao ou os equipamentos pblicos;

Art. 78 ao 82 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

d) no se situarem a uma distncia inferior a 100,00 (cem metros) de raio de hospitais, maternidade ou clnica de repouso.

2 - Os palanques devero ser instalados, no mximo, nas seis horas anteriores do incio do evento e removidos em igual tempo, aps o seu encerramento, sendo estes prazos prorrogados para 24 (vinte quatro) horas quando as instalaes se situarem em logradouros onde no haja trnsito de veculos.

3 - A inobservncia dos prazos estabelecidos no pargrafo anterior sujeita os infratores a ter em seus palanques desmontados e removidos, com o pagamento das respectivas despesas, acrescidas de 20%, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

CAPTULO VI

DA CONSERVAO E DA UTILIZAO DAS EDIFICAES

SEO I

DA CONSERVAO DAS EDIFICAES

Art. 79 - As edificaes devero ser convenientemente conservadas pelos respectivos proprietrios, inquilinos ou possuidores, em especial quanto estabilidade e higiene.

Art. 80 - Nas habitaes de uso coletivo, as reas livres, destinadas utilizao em comum, devero ser mantidas adequadamente conservadas e limpas.

Pargrafo nico - A manuteno e conservao de todas as benfeitorias, servios ou instalaes de utilizao em comum nas habitaes de uso coletivo, sero de responsabilidade dos condminos.

Art. 81 - No ser permitida a permanncia de edificaes em estado de abandono, que ameacem ruir ou estejam em runa.

Pargrafo nico (Alterado pela Lei Complementar n 090 de 30 de maio de 2000)

1 - O proprietrio ou possuidor da construo que se encontrar numa das situaes previstas neste artigo, ser obrigado a demoli-la ou adequ-la s exigncias da Lei de Edificaes, no prazo estabelecido, sob pena de ser demolida pela Prefeitura, cobrando-se do interessado os gastos feitos, acrescidos de 20%, alm da aplicao das penalidades cabveis. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 090 de 30 de maio de 2000)

2 - O proprietrio ou possuidor de edificao em estado de abandono ou construo paralisada temporariamente, fica obrigado a manter a vigilncia sobre o respectivo imvel, de forma permanente, nos perodos matutino, vespertino e noturno, utilizando-se dos meios necessrios e adequados, sem prejuzo da aplicao das demais exigncias e medidas previstas nesta Lei. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 090 de 30 de maio de 2000)

SEO II

DA UTILIZAO DAS EDIFICAES E DOS TERRENOS

Art. 82 - Nas edificaes de uso coletivo, com elevador, obrigatrio o cumprimento das seguintes exigncias:

I - afixar, em local visvel, placas indicativas da capacidade de lotao do elevador e de que proibido fumar na sua cabine, devendo ser mantidas em perfeito estado de conservao;

II - manter a cabine do elevador em absoluta condio de limpeza e todo sistema em perfeito estado de conservao.

Art. 82-A obrigatria a manuteno preventiva peridica de segurana nos elevadores dos prdios comerciais, residenciais e pblicos de Goinia. (Artigo acrescido pela Lei Complementar n 139 de 09 de junho de 2005).

Art. 82 B A inspeo a que se refere o artigo anterior ser realizada por empresa especializada com comprovada experincia nacional ou internacional, devidamente credenciada junto a Prefeitura Municipal de Goinia. (Artigo acrescido pela Lei Complementar n 139 de 09 de junho de 2005).

Art. 82-B ao 87 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

1 - No ser permitido o funcionamento de elevadores sem contrato de conservao com Sociedade ou Entidade credenciada no rgo municipal competente. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 139 de 09 de junho de 2005).

2 - Os proprietrios que dispuserem de elementos e de pessoal habilitado, inclusive profissional responsvel, podero fazer a conservao de seus elevadores desde que obtenham a devida autorizao do rgo municipal competente. Ser-lhes-o aplicveis as mesmas condies, responsabilidades, obrigaes e penalidades previstas nesta Lei que couberem s Conservadoras. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 139 de 09 de junho de 2005).

Art. 82 C - A conservao do elevador de determinado tipo e caracterstica poder, a juzo do rgo municipal competente, ser restrita s conservadoras que possuam estrutura tcnica apropriada. (Artigo acrescido pela Lei Complementar n 139 de 09 de junho de 2005).

Art. 82 D - A empresa responsvel pela inspeo expedir laudo tcnico de vistoria e fornecer selos de segurana, com data de validade, os quais sero afixados nos elevadores, comprovando a realizao da inspeo. (Artigo acrescido pela Lei Complementar n 139 de 09 de junho de 2005).

Art. 83 - Nas edificaes de uso coletivo, obrigatria a instalao de equipamentos necessrios para promover a satisfatria remoo de fumaas e adequada renovao de ar.

Art. 84 - Os estabelecimentos cujas mercadorias ou outros bens puderem ser conservados ao tempo, devero:

a) mant-los convenientemente arrumados;

b) observar distncias, em relao s divisas do terreno, iguais altura da pilha, fixado o mnimo em 2 (dois) metros;

c) velar pelo seu asseio e segurana;

d) nos terrenos de esquina, os afastamentos frontais devem corresponder s distncias exigidas pela Lei de Uso do Solo;

e) tratando-se de depsito de sucatas, papis usados, aparas ou materiais de demolio, as mercadorias no podero ser visveis dos logradouros pblicos adjacentes.

SEO III

DA ILUMINAO DAS GALERIAS DOTADAS DE PASSARELAS INTERNAS E DAS VITRINAS

Art. 85 - As galerias dotadas de passarelas internas devero ficar iluminadas desde o anoitecer at s 22 (vinte e duas) horas, no mnimo.

Pargrafo nico - As galerias que no dispuserem de portes que regulem a entrada e sada de pessoas, devero ficar iluminadas do anoitecer ao amanhecer.

SEO IV

DA INSTALAO DAS VITRINAS E DOS MOSTRURIOS

Art. 86 - A instalao de vitrinas somente ser permitida na parte interna dos estabelecimentos, de qualquer natureza, no podendo acarretar prejuzo para a sua iluminao e ventilao.

Art. 87 - A instalao de mostrurio nas partes externas das lojas depende de autorizao prvia do rgo prprio da Prefeitura e somente ser permitida quando, simultaneamente:

I - o passeio, no local, tiver largura mnima de 2,20 (dois vrgula vinte) metros;

II - a salincia mxima de qualquer de seus elementos, sobre o plano vertical, for de at 0,20 (zero vrgula vinte) metros sobre o passeio;

III - forem devidamente emoldurados;

IV - no oferecerem riscos incolumidade fsica dos transeuntes.

1 - A utilizao das partes externas s pode ser feita para expor produtos do prprio estabelecimento, ou para a divulgao de informaes de utilidade pblica.

2 - Salvo em mostrurio, na forma prevista neste artigo, so proibidas a exposio e o depsito de mercadorias nos passeios fronteirios dos estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de servios, sob pena de, na reincidncia, serem elas apreendidas e removidas pela Prefeitura, sem prejuzo de outras sanes aplicveis.

Art. 88 ao 90 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

SEO V

DO USO DOS ESTORES

Art. 88 - O uso temporrio dos estores contra a ao do sol, instalados na extremidade de marquises do respectivo edifcio, somente ser permitida quando:

I - no descerem, estando completamente distendidos, abaixo da cota de 2,20 (dois vrgula vinte) metros, em relao ao passeio;

II - possibilitarem enrolamento mecnico, a fim de que possam ser recolhidos ao cessar a ao do sol;

III - forem mantidos em perfeito estado de limpeza e conservao;

IV - tiverem na extremidade inferior, elementos convenientemente adaptados e suficientemente pesados, a fim de garantir, quando distendidos, relativa fixidez.

SEO VI

DA INSTALAO DOS TOLDOS

Art. 89 - A instalao de toldos nas edificaes depende de autorizao prvia do rgo prprio da Prefeitura e somente ser permitida quando atendidas as seguintes exigncias:

I - para as edificaes utilizadas no desenvolvimento de atividades comerciais, industriais, prestadoras de servios e similares, estando o prdio construdo no alinhamento de logradouro pblico:

a) no excederem a 60% (sessenta por cento) da largura do passeio e no serem fixados em logradouro pblico.

b) no apresentarem, qualquer dos seus elementos, inclusive as bambinelas, altura inferior a 2,20 (dois vrgula vinte) metros, em relao ao nvel do passeio.

II - para as edificaes utilizadas no desenvolvimento de atividade comerciais, industriais, prestadoras de servios e similares, estando o prdio construdo com recuo, em relao ao alinhamento do logradouro pblico:

a) terem largura mxima de 5,00 (cinco) metros no podendo ultrapassar o alinhamento do passeio;

b) terem altura mnima de 2,50 (dois vrgula cinqenta metros) e a mxima correspondente ao p direito do pavimento trreo;

c) obedecerem ao afastamento lateral da edificao;

d) serem apoiados em armao fixada no terreno, vedada a utilizao de alvenaria ou de concreto.

1 - Os toldos devem ser confeccionados com material de boa qualidade, convenientemente bem acabados, sendo vedado o uso de alvenaria, telhas ou outros materiais que caracterizem a perenidade da obra, mantidos em perfeito estado de conservao e limpeza.

2 - A instalao de toldos no poder prejudicar a arborizao e a iluminao pblica, nem ocultar placas de nomenclatura de logradouros ou de sinalizao do trnsito.

Art. 90 - Na instalao de toldos utilizados como cobertura de passarela, devero ser atendidas as seguintes exigncias:

I - largura mxima de 1,50 (um vrgula cinqenta) metros;

II - altura mnima de 2,20 (dois vrgula vinte) metros, considerando-se, inclusive, as bambinelas;

III - no ter suportes fixos em logradouros pblicos;

IV construo com material de boa qualidade, mantendo-se convenientemente conservados e limpos.

Pargrafo nico - Os toldos no autorizados ou instalados em desacordo com o estabelecido neste artigo, sero removidos pelo rgo prprio da Prefeitura, em prejuzo da aplicao de outras penalidades cabveis.

CAPTULO VII

Art. 91 ao 97 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

DA CONSTRUO E CONSERVAO DOS FECHOSDIVISRIOS DAS CALADAS E DOS MUROS DE SUSTENTAO

SEO I

DOS FECHOS DIVISRIOS E DAS CALADAS

Art. 91 - Nos terrenos, edificados ou no, localizados na zona urbana obrigatria a construo de fechos divisrios com os logradouros pblicos e de caladas nos passeios4, na forma estabelecida pela Lei de Edificaes.

4. V. art. 22 da Lei n 5062 de 25 de novembro de 1975 (Cdigo de Edificaes)

V. Lei n 6673, de 16 de setembro de 1988, pg. 145.

1 - Os fechos podem constituir-se de grades, alambrados, muros ou muretas, no podendo estas ter altura inferior a 0,50 (zero vrgula cinqenta) metros e superior a 2,20 (dois vrgula vinte) metros. (Pargrafo modificado pela Lei Complementar n 164 de 09 de janeiro de 2007.)

2 Fica obrigado a reserva de 25% de rea livre de calamento, prximo ao meio fio, menos onde esto localizados os rebaixamentos para veculos e deficientes fsicos de todas as caladas a serem construdas no Municpio de Goinia. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 164 de 09 de janeiro de 2007.)

a) A rea reservada ser destinada preferencialmente para plantio de gramneas ou vegetao rasteira semelhante. (Alnea acrescida pela Lei Complementar n 164 de 09 de janeiro de 2007.)

Art. 92 - permitido, temporariamente, o fechamento de reas urbanas no edificadas, localizadas na zona de expanso urbana, por meio de cercas de arame liso, de tela, de madeira, ou de cerca viva, construdas no alinhamento do logradouro.

Pargrafo nico - No fechamento de terrenos vedado o emprego de plantas venenosas ou que tenham espinhos.

Art. 93 - Os fechos divisrios e as caladas devem ser mantidos permanentemente conservados e limpos, ficando o proprietrio obrigado a repar-los quando necessrio.

Art. 94 - Durante a construo ou reparao de caladas, no ser permitida a obstruo total do passeio pblico, devendo os servios serem executados de maneira a permitir o livre trnsito de pedestres.

Pargrafo nico - No ser permitido o emprego, nas caladas, de material deslizante.

SEO II

DA CONSTRUO DOS MUROS DE SUSTENTAO

Art. 95 - Quando o nvel de qualquer terreno, edificado ou no, for superior ao do logradouro em que o mesmo se situe, ser obrigatria a construo de muros de sustentao ou de revestimento das terras.

Pargrafo nico - Alm das exigncias estabelecidas neste artigo, ser obrigatria a construo de sarjetas ou drenos para o desvio de guas pluviais e de infiltrao, que possam causar dano ao logradouro pblico ou aos vizinhos.

Art. 96 - obrigatria a construo de muros de sustentao no interior dos terrenos e nas divisas com os imveis vizinhos quando, por qualquer causa, terras e/ou pedras ameaarem desabar, pondo em risco a incolumidade de pessoas ou animais ou a integridade de construes ou benfeitorias.

CAPTULO VIII

DA PREVENO CONTRA INCNDIOS

Art. 97 - Nos estabelecimentos de qualquer natureza e em todos dos locais de acesso ao pblico, ser obrigatria a instalao de equipamentos de combate a incndio, na forma estabelecida pela legislao especfica.

V. art. 4 Lei Estadual n 15.802, de 11 de setembro de 2006. (Cdigo Estadual de Proteo contra Incndio, Exploso, Pnico e Desastres do Estado de Gois)

Art. 97 ao 102 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

Pargrafo nico - Os responsveis por esses estabelecimentos e locais devero providenciar o treinamento de pessoas para operar, quando necessrio, os equipamentos de combate a incndios.

Art. 98 - As instalaes e os equipamentos contra incndio devero ser mantidos em perfeito estado de conservao e funcionamento.

CAPTULO IX

DO REGISTRO, LICENCIAMENTO, VACINAO E PROIBIO DE PERMANNCIA DE ANIMAIS EM LOGRADOUROS PBLICOS

Art. 99 - proibida a permanncia, nos logradouros pblicos e nos locais de acesso do pblico, de animais de qualquer espcie, salvo os que estejam sendo utilizados em servios de segurana pblica ou de ambulante, desde que devidamente licenciado, e os animais domsticos ou domesticveis matriculados no rgo prprio da Prefeitura, todos tendo sua permanncia tolerada desde que acompanhados pelo proprietrio ou responsvel.

V. Lei n 8495, de 18 de dezembro de 2006, pg. 170.

Art. 100 - Os animais encontrados soltos nos logradouros pblicos ou nos lugares acessveis ao pblico, nas zonas urbana o de expanso urbana do Municpio, sero imediatamente apreendidos e removidos, sem prejuzo de outras penalidades aplicveis, arbitradas no momento do seu resgate.

Pargrafo nico - No caso de animal domstico matriculado no rgo prprio da Prefeitura, que esteja com coleira munida de chapa de identificao, o proprietrio ser devidamente notificado quando da apreenso.

Art. 101 - Todos os proprietrios de animais domsticos so obrigados a matricul-los junto ao rgo prprio da Prefeitura, renovando o ato anualmente.

1 - A matrcula de animais domsticos ser feita mediante apresentao dos seguintes documentos:

a) comprovante de pagamento da plaqueta de identificao fornecida pela Prefeitura;

b)- certificado de vacinao anti-rbica, fornecido por servio legalmente habilitado ou por veterinrio.

2 - A matrcula de animais domsticos ser feita em qualquer poca do ano, devendo constar do registro as seguintes informaes:

a) nmero de ordem da matrcula;

b) o nome e endereo do proprietrio;

c) o nome, raa, idade, sexo, plo, cor e outros sinais caractersticos do animal.

3 - A plaqueta ser de metal e conter o nmero da matrcula, ms e ano a que se referir.

4 - Apesar de concedida a matrcula, os danos e prejuzos causados plos animais sero de responsabilidade de seus proprietrios, na forma da lei.

Art. 102 - Os animais domsticos s podero circular plos logradouros pblicos quando munidos de plaqueta de identificao e estando em companhia de seus proprietrios.

Pargrafo nico - Os ces ou quaisquer outros animais que ofeream risco aos transeuntes, s podero circular plos logradouros pblicos quando munidos de aaimo e coleira com plaqueta de identificao, e estando em companhia de seus proprietrios. (Pargrafo alterado pela Lei Complementar n 108 de 10 de janeiro de 2002).

1 - Os ces de todas as raas s podero circular pelos logradouros pblicos munidos de focinheira, exceto os de pequeno porte, com coleira e plaqueta de identificao, e em companhia de seus responsveis. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 108 de 10 de janeiro de 2002.)

2 - Ficam liberados do uso do equipamento de que trata o pargrafo primeiro, os ces de guarda adestrados e pertencentes corporao da Polcia Militar de Gois, quando estiverem acompanhados de seu adestrador. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 108 de 10 de janeiro de 2002.)

3 - O Centro de Zoonozes do Municpio de Goinia e a Polcia Militar do Estado de Gois, em especial o canil, ficam autorizados a apreenderem os ces que estiverem em logradouros pblicos sem a focinheira. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 108 de 10 de janeiro de 2002.)

4 - Ocorrendo a apreenso, a liberao somente se dar mediante prova de propriedade e de que o proprietrio rena condies de segurana para o animal, como muros ou cercas de fresta estreita no local da guarda, equipamentos de segurana, como focinheira, alm de pagar multa equivalente a 500 (quinhentos) UFIRS. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 108 de 10 de janeiro de 2002.)

Art. 102 ao 109 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

5 - O animal apreendido que no for liberado no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data da apreenso , ser considerado de propriedade do Municpio e, assim, ter o destino que seja mais

conveniente sociedade, podendo, inclusive, ser sacrificado ou doado a entidade de pesquisa. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 108 de 10 de janeiro de 2002.)

6 - Na reincidncia, a multa ser dobrada, e ocorrendo uma terceira apreenso de animal do mesmo proprietrio, o co apreendido ser considerado abandonado para todos os efeitos e a multa ser triplicada, independente de outras penalidades e cominaes legais que possam ocorrer. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 108 de 10 de janeiro de 2002.)

7 - a obrigatoriedade do uso de focinheiras, por fora deste dispositivo, dever ser obedecida de acordo com avaliao profissional especializada, qual o animal dever ser submetido, para que o mesmo indique os procedimentos e instrumentos mais adequados fisiologia do animal. (Pargrafo acrescido pela Lei Complementar n 108 de 10 de janeiro de 2002.)

Art. 103 - No ser permitida a manuteno de animais domsticos que perturbem o silncio noturno, em imveis situados na zona urbana do Municpio.

Art. 104 - Os proprietrios de ces e de outros animais que possam assustar ou expor visitantes e transeuntes ao perigo, ficam obrigados a fixar nos locais placas visveis, indicando a sua existncia.

Pargrafo nico - Ficam os proprietrios dos animais de que trata este artigo, obrigados a instalar caixa para correio, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da notificao pela Prefeitura.

Art. 105 - Ficam proibidos, nos logradouros pblicos, os espetculos com feras e as exibies de cobras ou de quaisquer outros animais que possam assustar ou expor as pessoas ao perigo.

Pargrafo nico - A proibio deste artigo extensiva s exibies em circos e similares, sem a necessria precauo para garantir a segurana dos espectadores.

Art. 106 - vedada a criao ou manuteno de quaisquer animais na zona urbana, exceto os domsticos, pssaros canoros ou ornamentais e os mantidos em zoolgicos e outros locais devidamente licenciados.

Pargrafo nico - Os infratores deste artigo tero os animais apreendidos e removidos sem prejuzo da aplicao de outras penalidades aplicveis.

CAPTULO X

DAS RVORES NOS IMVEIS URBANOS

Art. 107 - A Prefeitura colaborar com a Unio e o Estado no sentido de evitar a devastao de florestas e bosques e de estimular o plantio de rvores, de acordo com o que estabelece a legislao pertinente.

Pargrafo nico - VETADO.

Art. 108 - A rvore que, pelo seu estado de conservao ou pela sua pequena estabilidade, oferecer perigo aos imveis vizinhos ou a integridade fsica das pessoas, dever ser derrubada pelo responsvel dentro do prazo estabelecido pelo rgo prprio da Prefeitura.

Pargrafo nico - O no atendimento da exigncia deste artigo implicar na derrubada da rvore pela Prefeitura, ficando o proprietrio responsvel pelo pagamento das despesas conseqentes, acrescidas de 20%, sem prejuzo da aplicao das penalidades cabveis.

CAPTULO XI

DA EXTINO DE FORMIGUEIROS

Art. 109 - Os proprietrios, inquilinos, arrendatrio ou possuidores de imveis situados neste Municpio so obrigados a extinguir os formigueiros porventura neles existentes.

Pargrafo nico - No caso de descumprimento dessa obrigao, os servios sero executados pelo rgo prprio da Prefeitura, ficando o responsvel obrigado pelo pagamento das despesas decorrentes, acrescidas de 20%, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades cabveis.

CAPTULO XII

Art. 110 ao 112 LEI COMPLEMENTAR N 014 de 29 de dezembro de 1992

DA URBANIDADE NOS SERVIOS DE TRANSPORTE COLETIVO

Art. 110 - Constitui infrao contra a normalidade das relaes entre os prestadores de servio de transporte coletivo e seus usurios:

I - negar troco ao passageiro, tomando-se base a proporo 20/1 (vinte por um) do valor da cdula e da passagem, respectivamente;

II - o motorista e/ou o cobrador tratar o usurio com falta de urbanidade, recusar embarcar passageiros sem motivo justificado;

III - trafegar o veculo transportando passageiros fora do itinerrio, salvo motivo de emergncia;

IV - estacionar fora dos pontos determinados para embarque e desembarque de passageiros;

V - trafegar o veculo sem indicao, isolada e em destaque central, do nmero da linha, ou com a luz do letreiro ou do nmero da linha ilegvel;

VI - no constar no pra-brisa a fixao da tarifa e da lotao.

V. Lei n 8455, de 07 de agosto de 2006, pg.168.

TTULO III

DA LOCALIZAO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS, PRESTADORES DE SERVIOS SIMILARES

CAPTULO I

DA LICENA PARA LOCALIZAO E FUNCIONAMENTO

Art. 111 - Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de servios ou similar poder iniciar suas atividades no Municpio, mesmo em carter transitrio, sem que tenha sido previamente obtida a licena para Localizao e Funcionamento, expedida pelo rgo prprio das posturas municipais.

1 - A eventual iseno de tributos municipais no implica na dispensa da licena de que trata este artigo.

2 - Concedida a licena, expedir-se-, em favor do interessado, o alvar respectivo.

3 - A Municipalidade se pronunciar sobre o requerimento da licena, no prazo mximo de 10 (dez) dias.

4 - A Municipalidade poder conceder licena provisria para