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Relatório Anual 2012 Consolidado Coded for People

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Relatório Anual 2012 Consolidado

Coded for People

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índice números relevantes de 2012 4/mensagem da Presidência 7/ exPetativas Para 2013/ sobre a Primavera 10/ estrUtUra acionista/ missão e valores/ comPosição dos Órgãos sociais/ governação/ comissão de sUstentabilidade/ mercados/ oferta de ProdUtos/ oferta de serviços/ estratÉgia 19/ maPa estratÉgico 2013-2015/a comPonente financeira 22/ volUme de negÓcios/ cUstos/ rentabilidade - ebitda / ebt/ balanço e estrUtUra de caPitais/ inovação/ road maP das solUções Primavera 28/ on-Premise/ cloUd/ o crescimento nos mercados Primavera 32/o modelo de negÓcio 34/ comPetências existentes/ certificações tÉcnicas/ Áreas de comPetência/ recUrsos HUmanos 36/ resPonsabilidade social 38/ Pessoas/ ambiente/ comUnidade a marca Primavera 40/ Primavera PortUgal 42/ Primavera angola 43/ Primavera moçambiqUe 44/ Primavera esPanHa 45/ Yet – YoUr electronic transactions 46/contas do exercício de 2012 48/ balanço consolidado em 31 de dezembro de 2012/ demonstração consolidada dos resUltados Por natUrezas/ anexo ao balanço e demonstração de resUltados consolidados/ 1 — emPresas inclUídas na consolidação/ 2 — oUtros investimentos financeiros na consolidação/ 3 — número mÉdio de colaboradores/ 4 — diferenças de consolidação/ 5 — comPromissos financeiros qUe não figUrem no balanço consolidado/ 6 — bases de aPresentação PrinciPais Políticas contabilísticas/ 7 — cotações de moeda estrangeira/ 8 - desPesas de desenvolvimento/ 9 - movimentos ocorridos nas rUbricas ativo intangível e ativo fixo tangível/ 10 — dívidas a terceiros com vencimento sUPerior a cinco anos/ 11 — imPostos diferidos/ 12 — remUneração dos orgãos sociais/ 13 — indicação dos bens em locação financeira/ 14 — informações exigidas Por diPlomas legais/ 15 — Partes relacionadas/ 16 — interesses minoritÁrios/ 17 — data base das contas consolidadas/ 18 — oUtras oPeraç õescertificação das contas consolidadas 59/ relatÓrio e Parecer do fiscal único 61/

2 RELATÓRIO E CONTAS 2012 3 PRIMAVERA

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4 RELATÓRIO E CONTAS 2012 5 PRIMAVERA

Peso das Vendas nos Principais Mercados

EBITDA

56,35%

Números Relevantes de 2012

28,21 9,84PORTUGAL

15.496.100€ 13.974.202€ 2012 20122011 2011

Volume de Negócios 1

ANGOLA

%

MOÇAMBIQUE

%

REsTO dO MUNdO

2,68%

Contratos de Continuidade VAB - Valor Acrescentado BrutoClientes Finais

1 Relativo a vendas de licenças, formação e consultoria.

+11 +252.499.016€2.000.869€

Taxa de Retenção de Contratos

79% do Volume de Negócios da PRIMAVERA gera valor acrescentado na economia.

Produtividade per capita = 52.586€

Média do setor = 38.984€

Potencial número de empresas utilizadoras de produtos PRIMAVERA.

(16,1%)(14,3%)

2,91EsPANHA

%

% %

4090% 12,2M€.000

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6 RELATÓRIO E CONTAS 2012 7 PRIMAVERA

Estimados Acionistas, Colaboradores, Parceiros e Clientes das soluções PRIMAVERA,

O ano de 2012 foi económica e financeiramente muito positivo para o grupo, refletindo o bom momen-to económico que se vive nos mercados africanos onde a PRIMAVERA dispõe de operações, em contraciclo com a forte crise que se faz sentir na Europa, muito particularmente em Portugal e em Espanha.

Os resultados atingidos assumem especial relevo num contexto em que o principal mercado do grupo, o mercado português, assistiu ao encerramento de mais de 18.000 empresas, com o PIB a recuar 3,2% e o de-semprego a atingir a fasquia dos 16,9%. Ainda assim, a PRIMAVERA manteve, relativamente ao ano transato, o mesmo nível de atividade no mercado português, fruto do bom desempenho na venda de novas licenças e da realização de vários projetos de grande dimensão.

A estratégia, focada no crescimento do negócio e aumento da rentabilidade, foi premiada com o volu-me de negócios de 2012 a crescer 11%, para os 15,5M€, e o EBITDA a atingir 2,5M€ (margem de 16,1%). Estes resultados permitiram o reforço do investimento e uma melhoria significativa do rácio Endividamento sobre EBITDA que se fixou, no final de 2012, em 0,63.

Em 2012 cumpriu-se um importante ciclo de investimento em I&D com o lançamento do primeiro produto nativo Cloud, desenvolvido integralmente com recurso à nova framework de desenvolvimento ágil, de nome Athena.

O Athena é o resultado de um investimento superior a 3,5M€ efetuado nos últimos cinco anos e per-mitirá à PRIMAVERA doravante desenvolver soluções em metade do tempo e com níveis de fiabilidade, à saída para o mercado, superiores em 60%.

A oferta Cloud da PRIMAVERA vai ser comercializada debaixo do nome ELEVATION e alavancará a visão da empresa para o futuro das suas soluções, em que o conceito de cliente da PRIMAVERA evoluirá da Empresa para as Pessoas que, de alguma forma, façam parte do nosso ecossistema. Das atuais cerca de 40.000 empresas Clientes teremos, no prazo de dois anos, entre quinhentas a setecentas mil pessoas enquanto tal.

Fruto do redesenho da oferta comercial para o mercado de entrada, foram lançados em 2012 novos produtos para pequenas empresas, nomeadamente uma oferta especializada para os setores da restauração e retalho, que resultou da aquisição de soluções de software com alguns milhares de Clientes.

Em resultado de uma reflexão interna apurada, aprovámos no final de 2012 o plano estratégico para o triénio 2013-2015. De entre as principais metas desse plano destacamos a ambição de atingir, em 2015, um volume de negócios de 25 Milhões de Euros, com uma rentabilidade operacional média acima dos 17,5%, o negócio recorrente a superar os 60% e as vendas em mercados internacionais a atingirem, pelo menos, 60%.

Em 2012 terminou com sucesso um ciclo de gestão das operações em Moçambique e em Angola, contando as empresas nesses mercados com novos responsáveis, em ambos os casos quadros experientes do grupo. Terminou, assim, um primeiro ciclo de instalação em Moçambique, levado a cabo por Paulo Quintal, e consolidou-se a presença em Angola através da gestão de Pedro Coutinho. As substituições cumpriram-se com grande naturalidade, tal como sucedeu com a integração dos novos Country Managers, em linha com os valores presentes na organização no que respeita à gestão do capital humano.

A Administração agradece a todos os Clientes, Parceiros, colaboradores, acionistas e aos elementos do Conselho Estratégico, o contributo que deram para o bom desempenho do grupo em 2012.

José DionísioCo-CEO

Jorge BatistaCo-CEO

David AfonsoVice President

Mensagem da Presidência

A estratégia, focada no crescimento do

negócio e aumento da rentabi- lidade, foi premiada com o volume de negócios de 2012 a crescer 11%,

para os 15,5M€, e o EBITDA a atingir 2,5M€ (margem de 16,1%).

Estes resultados permitiram o reforço do investimento e uma melhoria significativa do rácio Endivida-

mento sobre EBITDA que se fixou, no final

de 2012, em 0,63.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012

Criação da Primavera Software. Lançamento do primeiro produto: Contalib.

1993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

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8 RELATÓRIO E CONTAS 2012 9 PRIMAVERA

A Sotecnisol é uma empresa portuguesa com mais de 40 anos, que se afirmou pelo seu cunho inovador no setor da construção, tendo rapidamente após a sua constituição conquistado a lideran-ça de mercado nacional na área das impermeabilizações.

Atualmente opera nos setores da construção, ambiente e energia, numa estrutura de grupo organizada por centros de competência e especialização, nomeadamente Sotecnisol Materiais, Sotecnisol Coberturas & Fachadas, Sotecnisol Energia, Sotecnisol Ambiente, Sotecnisol Engenharia e Sotecnisol Revestimentos. Com uma políti-ca de expansão internacional crescente, a empresa está presente no mercado ibérico, italiano, brasileiro, angolano e argelino.

Empresa: Grupo Sotecnisol

Soluções: PRIMAVERA Executive, WebCentral, Construction, Office Extensions, Faturação Eletrónica

Parceiro: Inovflow - Business Solutions, SA

ExpEtativas para 2013

Em 2013 o contexto económico nos mercados onde a PRIMAVERA atua mantém-se muito similar ao de 2012, com as previsões para a economia portuguesa a apontarem para um decréscimo do PIB na ordem dos 2,3% e, em Espanha, a prever-se um decréscimo do PIB de 1,5%. Por outro lado, para Moçambique, que tem vindo a receber grandes investimentos e onde têm sido descobertos novos e importantes recursos naturais, prevê-se um crescimento do PIB em linha com o que tem vindo a acontecer nos últimos anos, 7%, e, em Angola, o crescimento do PIB deverá situar-se nos 8%.

Neste contexto, a exigir prudência e rigoroso acompanhamento do evoluir dos mercados português e espanhol, o grupo propõe-se cumprir, com determinação, as metas estratégicas traçadas para 2013-2015, pla-neando já no primeiro trimestre de 2013 os recursos e investimentos necessários para se atingirem os objetivos estabelecidos.

Entre outros investimentos igualmente importantes, em 2013 concretizar-se-á um reforço da equipa em cerca de 40 novos colaboradores e iniciar-se-á uma primeira fase de investimento em infraestruturas de suporte consideradas necessárias para responder ao crescimento da equipa e do negócio. Espera-se ainda con-cretizar um extenso plano de lançamentos de produtos, bem como dar corpo à estratégia de reforço da nossa presença ao nível do middle market e de seguimento de Clientes por múltiplas geografias.

Em 2013 a PRIMAVERA comemora 20 anos enquanto empresa. Sob o lema Creating New Paths de-senvolver-se-ão várias iniciativas que visam evidenciar a enorme vontade do grupo em continuar a crescer em inovação, volume de negócios, rentabilidade, geografias e Clientes, marcando sempre uma forma de estar muito própria na sua relação com as comunidades onde se insere.

Os objetivos que nos propomos alcançar são dos mais desafiantes de sempre para a PRIMAVERA. Estamos certos que eles serão abraçados com o máximo empenho por todos os colaboradores e Parceiros.

7 — MensageM da presidência8 — expetativas para 2013

Lançamento do Gesconta, Contalib Pro e Gestão Comercial

José Dionísio Co-CEO

Jorge Batista Co-CEO

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

“Temos usufruído, com reais vantagens, das melhorias e

novidades que a PRIMAVERA vem implementando e consolidando.

A automatização de processos vem diminuindo de forma crescente

as operações manuais nas diversas áreas, evitando erros e

consequentemente aumentando a nossa eficiência global”.

Teresa Castro Administradora do grupo

Sotecnisol

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10 RELATÓRIO E CONTAS 2012 11 PRIMAVERA

Sobre a PRIMAVERA

em Portugal, Espanha, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Quénia, sendo líder de mercado na maioria desses países. Diariamente mais de 40 mil empresas recorrem às soluções de gestão da PRIMAVERA para otimizarem os seus processos de negócio.

A PRIMAVERA BSS é uma empresa dedicada ao desenvolvimento e comercialização de soluções informáticas de gestão para o mercado global, endereçadas a Pequenas, Médias, Grandes Organizações e Administração Pública. Com quase vinte anos de existência, a marca está presente

Lançamento do Contabilidade de Gestão

10 — Sobre a Primavera 13 — Estutura Acionista 13 — Missão e Valores 14 — Composição dos Órgãos Sociais 14 — Governação 15 — Comissão de Sustentabilidade 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos

18 — Oferta de Serviços 18 — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico 19 — Estratégia 21 — Mapa Estratégico 2013-2015

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

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12 RELATÓRIO E CONTAS 2012 13 PRIMAVERA

ESTRuTuRA ACIonISTA

Não se verificaram em 2012 alterações na constituição da sociedade nem na sua estrutura societária, pelo que em 31 de dezembro de 2012 os acionistas e respetivas participações eram as seguintes

acionista Nº de ações Capital (%)PRIMAVERA SGPS, S.A. 2.352.000 92,24

Outros 198.000 7,96

tOtaL 2.550.000 100,00

MISSÃo E VALoRES

Movida pela vontade de se ultrapassar a si própria na busca da excelência em todas as suas vertentes de atuação, a inovação constante e permanente é a grande missão da PRIMAVERA. E é no futuro que nos inspiramos, procu-rando pistas que nos levam à concretização dessa grande aspiração. Sendo este o principal desafio que move toda uma vasta equipa em uníssono, é com paixão que enfrentamos os desafios do presente, perspetivando soluções que antecipem as necessidades futuras das organizações.

Este espírito arrojado, ambicioso e empreendedor da equipa da PRIMAVERA BSS está na base da excelência dos produtos e serviços disponibilizados ao mercado.

Com sede em Braga, a PRIMAVERA assume um papel corporate no grupo de empresas, sendo a proprietária da marca e dos produtos comercializados pelo grupo. As suas atividades são essencialmente relacionadas com decisões de investimento no produto e mercados, políti-cas de comercialização, marketing e gestão, assumindo, por conseguinte, grande preponderância no rumo de todo o negócio PRIMAVERA.

A PRIMAVERA tem subsidiárias em Portugal (Lisboa), Angola (Luanda), Espanha (Madrid) e Moçambique (Maputo). Fazem também parte do grupo a PRIMAVERA Technology, empresa responsável pelas operações de desenvolvimento e manutenção do software comercia-lizado e a YET (Your Electronic Transactions), empresa que se dedica ao desenvolvimento e comercialização de soluções de desmaterialização de transações.

É também da responsabilidade da PRIMAVERA a co-mercialização de produtos e serviços relacionados com os mercados nos quais a empresa não tem subsidiária. Todo o esforço de expansão e investimento está também a cargo da sede do grupo.

A PRIMAVERA fornece ainda serviços partilha-dos às empresas do grupo. A oferta passa por ser-viços Administrativos (Contabilidade, Faturação, Logística, Tesouraria, Controlo de Gestão, Recursos Humanos e Qualidade), serviços técnicos (Servicedesk, Desenvolvimentos Informáticos Internos e Call Center) e serviços de suporte técnico ao produto. Estes serviços são prestados essencialmente às subsidiárias, mas não exclusivamente, sendo a oferta absorvida de acordo com as necessidades específicas de cada subsidiária.

Desde a sua fundação, a empresa tem vindo continua-mente a registar elevados níveis de crescimento, confir-mando a visão dos seus fundadores quanto à aposta no desenvolvimento de soluções de vanguarda que respon-dam antecipadamente às necessidades das empresas.

PRIMAVERA Business Software Solutions, S.A.

100%

TEChnoLogyPRIMAVERA Software Factory

yETyour Electronic Transactions

PRIMAVERAMoçambique

PRIMAVERAAngola

PRIMAVERAEspanha

PRIMAVERAPortugal

Lançamento do Gestão de Pessoal e Gestão BancáriaPrimeira participação na Inforpor

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

10 — Sobre a Primavera 13 — estutura acionista 13 — missão e valores 14 — Composição dos Órgãos Sociais 14 — Governação 15 — Comissão de Sustentabilidade 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos

18 — Oferta de Serviços 18 — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico 19 — Estratégia 21 — Mapa Estratégico 2013-2015

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14 RELATÓRIO E CONTAS 2012 15 PRIMAVERA

Pelouros – Estratégia Corporativa, Financeira, Inovação e I&D.

Fundador da empresa em 1993.

Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

Fiscal Único

Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro eMário GuimarãesSROC N.º 148Representada por Maria Manuela Alves MalheiroROC N.º 916

CoMISSÃo DE SuSTEnTABILIDADE

A Comissão de Sustentabilidade constitui-se como uma comissão especializada de consulta e apoio ao Governo Societário que tem como propósito principal garan-tir que as políticas e estratégias implementadas pelo Conselho de Administração se integram em conceitos de sustentabilidade emanados pelos acionistas da em-presa, nomeadamente no que respeita:

— À sustentabilidade financeira do Negócio;— À conduta ética dos seus colaboradores e Parceiros;— À responsabilidade social e ambiental no âmbito

do ecossistema PRIMAVERA;— À defesa da meritocracia e excelência enquanto

pilares da valorização de colaboradores e Parceiros.

Constituição

Esta é composta por elementos chave do corpo diretivo da PRIMAVERA e reconhecidos membros externos à organização.

Conselho de Administração

Lançamento do projeto Educação XXIEntrada nos PALOPPreparação das versões para o bug do milénio

Jorge Manuel Barroso Batista Co-CEOPresidente em funções no biénio 2012-2013

David Afonso Vice President

José Carlos Gonçalves de Azevedo Portugal Country Manager

Luís Miguel de S. F. Madureira Cadillon Espanha Country Manager

Prof. Daniel Bessa Economista, Diretor Geral da COTEC Portugal

Pedro Miguel de O. B. Leite Coutinho Angola Country Manager

Paulo Sérgio Araújo Quintal Moçambique Country Manager

José Manuel Maia Dionísio Co-CEO

Jorge Manuel Barroso Batista Presidente da Comissão Co-CEO

David Afonso Vice President

Prof. José Azevedo Rodrigues Professor Associado do ISCTE-IUL e Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas

Country Managers

Convidados

Carlos Jorge F. A. Marques Africa Territory Manager

CoMPoSIÇÃo DoS ÓRgÃoS SoCIAIS

Em 2011, o Conselho de Administração cumpriu o úl-timo ano do modelo de governação adotado desde a fundação do grupo, modelo assente na alternância da Presidência por parte dos dois fundadores da empre-sa, José Manuel Maia Dionísio e Jorge Manuel Barroso Batista, enquanto representantes do acionista maiori-tário, a PRIMAVERA SGPS, SA.

Com o início do ciclo de gestão 2012-2013, a PRIMAVERA adotou um novo modelo de Corporate Governance formado por um Conselho de Administração e por uma Comissão de Sustentabili-dade que constitui um órgão consultivo do Conselho de Administração. O Conselho de Administração passa a integrar dois Co-CEOs, Jorge Batista e José Dionísio (os dois sócios fundadores) e um vice-presidente, David Afonso. A Comissão de Susten- tabilidade integra, para além dos Country Managers e dos elementos do Conselho de Administração, duas personalidades externas: o Professor Daniel Bessa, Diretor-geral da Cotec Portugal e o Professor Azevedo Rodrigues, Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

goVERnAÇÃo

Mesa da Assembleia-geral

Armindo Augusto Gonçalves Lobo Presidente

Diogo de Araújo Pinto Ribeiro Secretário

Conselho de Administração

Pelouros – Estratégia corporativa, Comercial, Marketing e Serviços.

Fundador da empresa em 1993.

Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

Gestor das várias empresas do Grupo PRIMAVERA.

Membro do Conselho de Escola da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.

Membro do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Real em Braga.

José Manuel Maia Dionísio Co-CEO

Gestor das várias empresas do Grupo PRIMAVERA.

Presidente do CEDT- Centro de Excelência em Desmaterialização de Transações.

Administrador do CCG- Centro de Computação Gráfica, interface da Universidade do Minho.

Membro do GAN (Grupo de Alto Nível da APDSI- Associação para a promoção e desenvolvimento da sociedade da informação).

Pelouros – Gestão de Produto e Interface de Clientes.

Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

Integrou os quadros da PRIMAVERA em 1997.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

10 — Sobre a Primavera 13 — Estutura Acionista 13 — Missão e Valores 14 — Composição dos Órgãos Sociais 14 — Governação 15 — Comissão de Sustentabilidade 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos

18 — Oferta de Serviços 18 — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico 19 — Estratégia 21 — Mapa Estratégico 2013-2015

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16 RELATÓRIO E CONTAS 2012 17 PRIMAVERA

Em 2012 a PRIMAVERA deu início à sua estratégia de expansão da marca para os países africanos de tradição anglo-saxónica, tendo colocado as suas soluções no mer-cado do Quénia através de uma rede local de Parceiros.

oFERTA DE PRoDuToS

A PRIMAVERA apresenta uma ampla oferta de produ-tos, todos desenvolvidos pela Technology, empresa do grupo responsável pela investigação e desenvolvimento de software. Ao nível do seu núcleo, o ERP, a oferta cobre a totalidade da pirâmide de mercado, pelo que se ende-reça a toda e qualquer organização, independentemente da sua dimensão. Para além disso, a empresa dispõem de um conjunto de produtos de âmbito setorial, oferta essa que lhe permite interpretar a estratégia que visa garan-tir a presença junto das médias e grandes empresas, em especial nos setores da Construção, Retalho, Indústria, Serviços e Administração Pública. No final de 2012 a

PRIMAVERA reforçou a sua gama setorial, abordan-do o parque das pequenas empresas das áreas da res-tauração e retalho, com a disponibilização do Pssst!TM e do TlimTM.

Para além da oferta on-premise, desde 2010 que a empre-sa tem também disponível as suas soluções em ambiente Cloud.

A oferta da PRIMAVERA na Cloud apresenta-se como um serviço integrado e completo que disponibiliza, jun-tamente com as aplicações de software, um pacote alar-gado de serviços que passam pela infraestrutura, aloja-mento, instalação das aplicações e respetivos upgrades contínuos, base de dados, armazenamento, storage, ma-nutenção e suporte. Subjacente ao serviço prestado está a segurança, garantida não só pelo alojamento dos dados num Data Center certificado, como pela própria polí-tica de segurança adotada pela PRIMAVERA, assente

MERCADoS

Tendo por base dados do estudo recentemente efetua-do pela Consultora IDC, empresa líder mundial na área de “Market Intelligence”, a PRIMAVERA viu em 2012 consolidada com sucesso a liderança em todos os seus principais mercados, detendo no final do ano quotas de mercado em Portugal na ordem dos 16,7%, Angola 40%, Moçambique 28% e em Cabo Verde 39%.

Relativamente à análise de quota de mercado por setores, em Portugal, a PRIMAVERA posiciona-se atualmente como líder nos setores da Construção e Serviços, para além de apresentar importantes quotas

noutros setores como Gabinetes de Contabilidade, Distribuição e Retalho e setor Industrial. De realçar também a importância que a PRIMAVERA tem vindo a assumir no setor HORECA (Hotelaria, Restauração e Cafés) onde detém atualmente uma quota de mer-cado de 6%, posicionando-se como um dos principais players.

Com presença direta em Portugal, Espanha, Angola e Moçambique, e uma importante operação em Cabo Verde e na Guiné-Bissau, a PRIMAVERA tem vindo a afirmar-se como um grupo empresarial multina-cional, acompanhando e fidelizando cerca de 40.000 empresas Clientes em mais de 20 países.

80%

60%

40%

20%

0%

Fonte: Estudo IdC, março 2012

Quota de Mercado

Quo

ta d

e Vo

z

Quota de Mercado Global Português vs. Notoriedade

Lançamento da 2.ª Geração Abertura da delegação de LisboaPreparação das versões para o Euro

5% 10% 15% 20%

Infor

TOTVS

Wintouch

WinRest

SAP

EticadataGestware

TI

Microsoft

PHC

SAGE

PRIMAVERA

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

10 — Sobre a Primavera 13 — Estutura Acionista 13 — Missão e Valores 14 — Composição dos Órgãos Sociais 14 — Governação 15 — Comissão de Sustentabilidade 16 — mercados 17 — oferta de Produtos

18 — Oferta de Serviços 18 — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico 19 — Estratégia 21 — Mapa Estratégico 2013-2015

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18 RELATÓRIO E CONTAS 2012 19 PRIMAVERA

em vários sistemas de redundância. O serviço de Cloud Computing da PRIMAVERA está associado a um nível de serviço (SLA) igual ou superior a 99,5%, oferecendo aos Clientes garantias de subscrição de um serviço com altos níveis de acessibilidade.

As soluções disponíveis na Cloud incluem todos os mó-dulos do ERP, assim como a plataforma Webcentral, a solução vertical PRIMAVERA Manufacturing e as soluções especializadas PRIMAVERA Qpoint, Office Extensions e Fiscal Reporting.

Ao nível da oferta, o ano de 2012 ficou marcado pelo lan-çamento do ELEVATION, um novo modelo de conceção e desenvolvimento das soluções PRIMAVERA que re-sultou de um longo processo de investigação e aplicação dos mais evoluídos conceitos de engenharia de software. Os produtos PRIMAVERA ELEVATION representam a tecnologia “state of the art” e assinalam a nova era das soluções PRIMAVERA. Esta gama de alto nível tecno-lógico engloba soluções disponíveis através da internet mediante subscrição, estando para já disponível, ao nível do ERP, o ELEVATION Business Suite, a primeira ver-são do novo ERP PRIMAVERA.

Sob a égide do ELEVATION, a oferta da PRIMAVERA foi ainda reforçada com os Cloud Services, um conjunto de serviços de valor acrescentado para as organizações, que se caraterizam pela facilidade de acesso e por serem complementares às soluções on premise já existentes. Os primeiros Cloud Services a serem disponibilizados foram o Business Information, uma aplicação de avalia-ção de risco lançada em parceria com a Informa D&B, e o Sales Analytics, um aplicativo para sistemas móveis que permite o acesso online e em tempo real à informação comercial registada no ERP.

oFERTA DE SERVIÇoS

Sendo a PRIMAVERA uma organização focada no de-senvolvimento de soluções ao nível do produto, o in-vestimento estruturado e contínuo em serviços é con-siderado igualmente fundamental para uma postura diferenciadora face ao perfil geral das suas concorren-tes. Por conseguinte, a PRIMAVERA tem vindo a in-vestir em capital intelectual e em metodologias com o objetivo de criar uma cultura de inovação direcionada para os serviços disponibilizados ao seu mercado.

Os serviços prestados, que se constituem, juntamente com o produto, como os alicerces da perceção final e da notoriedade sentida pelos Clientes da empresa, com-preendem três grandes áreas:

ConsultoriaA PRIMAVERA Consulting é a unidade de negócio da PRIMAVERA especializada na conceção de soluções integradas de gestão e na implementação de estraté-gias de negócio inovadoras e ajustadas aos mais varia-dos setores de atividade e em diversos contextos cultu-rais, legais e fiscais.

Constituída por uma equipa interdisciplinar pro-fundamente conhecedora das potencialidades das aplicações de software de gestão PRIMAVERA, a PRIMAVERA Consulting coloca ao serviço dos Clientes o seu comprovado know-how em projetos ino-vadores ou de maior complexidade e dimensão, nos mais variados setores de atividade e mercados.

FormaçãoA PRIMAVERA Academy é a estrutura de formação que assegura a criação e dinamização de toda a oferta formativa PRIMAVERA.

O nível de competências instalado no canal de re-presentação dos produtos PRIMAVERA constitui-se como o principal fator de diferenciação competiti-va da marca PRIMAVERA, pelo que neste âmbito, a PRIMAVERA Academy possui um papel primordial ao ser responsável pela formação e certificação de todos os profissionais do canal.

Suporte TécnicoO PRIMAVERA Support Center é um centro de assis-tência que tem como principal objetivo apoiar as equi-pas técnicas e de consultoria dos Parceiros, criando as condições necessárias para a prestação de um serviço de excelência a todos os Clientes PRIMAVERA.

Partindo de uma estrutura consolidada e assente em metodologias de trabalho suportadas em Best Practices reconhecidas internacionalmente, nomeadamente as propostas pela framework ITIL®, o Support Center garante o suporte técnico em todos os mercados onde a PRIMAVERA opera, através de um modelo que visa garantir um elevado nível de serviço, em função da prioridade dos incidentes de suporte.

Enquadrando-se neste modelo de suporte, a PRIMAVERA disponibiliza também o serviço de Outsourcing de suporte (FirstLine Support) com o objetivo de permitir aos Parceiros libertarem os seus técnicos para atividades de maior valor acrescentado.

Integração de VBA nos produtos PRIMAVERATournée de Software em Portugal

ESTRATÉgIA

A PRIMAVERA é hoje um player incontornável nos mercados onde atua, diferenciando-se pela sua capaci-dade de inovar e surpreender Clientes e Parceiros, como atestam inúmeros reconhecimentos vindos dos mais di-versos quadrantes.

A par do considerável investimento em I&D (historica-mente na ordem dos 25% do volume de negócios), o re-curso continuado a políticas comerciais que valorizam o investimento dos Clientes e Parceiros; a sofisticação dos serviços de apoio aos utilizadores e ao canal de Parceiros; a inovação no marketing e na comunicação; a transparência e ética na forma de fazer os negócios; as políticas de responsabilidade social e envolvência com as comunidades locais e uma rede de Parceiros altamente qualificada permitiram à PRIMAVERA as-sumir a liderança destacada em praticamente todos os mercados em que atua.

Quase 20 anos após a sua criação, a empresa sente a enor-me responsabilidade que lhe advém do facto de suportar as operações de um número muito elevado de Clientes (cerca de 40.000 organizações; 22.000 das quais fideli-zadas através de contratos de manutenção de software), entre os quais se incluem centenas de grandes empresas e multinacionais. Simultaneamente, a empresa mantém a ambição de continuar a crescer e a deixar marcas que a distingam e valorizem os colaboradores que nela tra-balham. Essa é uma aspiração alcançável graças às inú-meras oportunidades com as quais nos deparamos, das quais se podem destacar:

- a profunda revolução tecnológica relacionada com os paradigmas da Cloud a exigir grandes investimentos em tecnologia, mas também a potenciar novos e mais amplos mercados, diferentes modelos de negócio e for-mas de parcerias e novos métodos de relacionamento com os Clientes;

- a experiência acumulada pelas equipas de consultoria da PRIMAVERA e dos seus principais Parceiros em pro-jetos exigentes com Clientes de grande dimensão, que foi acompanhada por significativo investimento no pro-duto para suportar processos mais complexos, coloca-nos em posição privilegiada para estabelecer uma estra-tégia arrojada de acompanhamento de grandes Clientes nas múltiplas geografias onde os mesmos operam;

- a grande visibilidade que a marca PRIMAVERA tem junto das pequenas empresas e os recentes investimen-tos na gama de oferta para este segmento criaram condi-ções favoráveis para continuarmos a crescer e a reforçar a nossa liderança neste mercado.

Neste contexto, foi desenhado e partilhado com os di-ferentes stakeholders um ambicioso Plano Estratégico de Crescimento para o triénio 2013-2015. Para atingir as metas fixadas em termos de crescimento, eficiência e rentabilidade, foram definidas como principais linhas estratégicas as seguintes:

- Crescimento orgânico continuado: baseado no de-senvolvimento permanente de políticas comerciais mais adaptadas à realidade dos diferentes mercados e segmentos onde atuamos. Alargamento da rede de Parceiros para cobertura mais ampla do segmento das Pequenas Empresas, reforço de competências para me-lhor atuação junto das Grandes e Médias Empresas e en-volvência dos Parceiros nos novos paradigmas da Cloud;

- Crescimento orgânico acentuado: crescimento que re-sultará do reforço da oferta de produtos e serviços e de uma presença comercial mais forte junto das Grandes Empresas e Administração Pública;

- Entrada em novos mercados: desenvolvendo estraté-gias que garantam aos atuais Clientes o suporte às suas estratégias de expansão geográfica e estabelecendo par-cerias para a distribuição dos produtos existentes em novas geografias;

- Crescimento por aquisição: de empresas sedeadas em mercados maduros onde, do ponto de vista da atual pre-sença, o crescimento orgânico seja difícil ou de empresas sedeadas em mercados maduros onde a PRIMAVERA esteja a crescer a um ritmo lento e onde uma presença mais significativa na perspetiva da dimensão seja impul-sionadora de um crescimento futuro significativo;

- Crescimento através da criação de spin-offs.

O Plano Estratégico prevê uma atuação diferenciada, e por conseguinte mais assertiva, nos segmentos das Pequenas, Médias, Grandes Empresas e Administração Pública, garantindo, dessa forma, que os melhores pro-dutos, as melhores frameworks de trabalho e as melho-res políticas comerciais e de canal se conjugam para que

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

10 — Sobre a Primavera 13 — Estutura Acionista 13 — Missão e Valores 14 — Composição dos Órgãos Sociais 14 — Governação 15 — Comissão de Sustentabilidade 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos

18 — oferta de Serviços 18 — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico 19 — estratégia 21 — Mapa Estratégico 2013-2015

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20 RELATÓRIO E CONTAS 2012 21

a PRIMAVERA seja, em 2015, uma empresa de 25M€, com 60% do negócio a ser realizado em mercados inter-nacionais e com uma rentabilidade acima dos 17,5%.

A inovação continuará a ser o principal motor de crescimento e diferenciação, em especial a inovação em produto, mas também a inovação nos serviços e nas políticas comerciais e de marketing. O forte in-vestimento na construção da família de produtos ELEVATION, onde se inclui o ELEVATION Business Suite (novo ERP PRIMAVERA) baseado na framework de desenvolvimento Athena, permitirá interpretar de forma inovadora os desafios dos paradigmas da Cloud. Para além de constituir uma atualização natural para os atuais Clientes, o ELEVATION Business Suite co-locará a médio prazo a oferta em novos patamares de sofisticação e permitirá conquistar mercados em novas geografias.

O investimento em I&D deverá ascender a 14M€ no triénio 2013-2015.

Iniciativas de Redução de Custo de Propriedade con-jugadas com novas experiências de utilização baseadas nos conceitos de Design Thinking irão permitir ganhos significativos de competitividade e melhorar a satisfação para todos os Clientes e Parceiros.

Para garantir que se pode executar com sucesso o Plano Estratégico de Crescimento 2013-2015, novos talentos e colaboradores experimentes estão a ser recrutados para reforço das equipas das áreas comerciais de mid-market, de consultoria e de desenvolvimento de produto, pre-vendo-se que em 2013 a equipa cresça em cerca de 40 novos colaboradores.

INO

VAÇ

ÃOIN

OVA

ÇÃ

O

Investimento em I&D

8Satisfação de clientes

Fazer de cada cliente e parceiro um fã PRIMAVERA

Atingir a excelência ao nível da automatização dos processos de trabalho e de negócio

Prox

imid

ade

/ Cu

stos

de

pro

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dade

Use

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perie

nce

Garantir a contínua VALORIZAÇÃO DA EMPRESA

1.1_ Crescimento orgânico1.1.1_ Continuado1.1.2_ Acentuado

2.1_ Micro e pequenas empresas2.1.1_ Alargar o âmbito da oferta de produtos2.1.2_ Alargar o âmbito da oferta de serviços

2.2_ Médias e grandes empresas2.2.1_ Reforçar presença no Middle-Market2.2.2_ Maior penetração dos produtos verticais2.2.3_ Desenvolver oferta para multinacionais

2.3_ Serviços públicos2.3.1_ Reforçar significativamente

presença no setor público

2.4_ Canal de parceiros2.4.1_ Reforçar competitividade por via

das competências2.4.2_ Alargar presença nos mercados2.4.3_ Integrar o canal nos paradigmas

da Cloud

3.1_ Investimento na tecnologia Athena3.1.1_ Maturação e adoção crescente da framework Athena3.1.2_ Produtividade e qualidade3.1.3_ Disponibilizar tecnologia que permita desenvolvimento e comercialização de produtos de terceiros

4.1_ Recursos Humanos4.1.1_ Adequação da equipa aos novos mercados4.1.2_ Desenvolvimento dos níveis de satisfação do coletivo4.1.3_ Readequação da arquitetura do sistema de compensações

4.2_ Reforçar uma cultura de responsabilidade e iniciativa

4.3_ Resposta do IT às necessidades do negócio com forte predominância de uma orientação à Cloud

Adaptado da framework de Kaplan e Norton

3.3_ Controlo de Gestão3.3.1_ Alargamento do âmbito do Controlo de Gestão

3.2_ Produtos / Soluções3.2.1_ Desenvolver um novo ERP para o Middle-Market3.2.2_ Desenvolver soluções especializadas para o Middle-Market e Serviços Públicos3.2.3_ Reforçar competitividade da oferta para os

mercados africanos e espanhol3.2.4_ Desenvolvimento de oferta de serviços Cloud

3.4_ Frameworks3.4.1_ Redimensionar as atuais3.4.2_ Adotar novas, ágeis, para processos críticos3.4.3_ Garantir auditorais ao uso das frameworks3.4.4_ Desenvolver e implementar framework de abordagem ao Up Market

1.4_ Crescimento via Spin-offs

1.2_ Crescimento por aquisição

P

ersp

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2_ C

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3_ P

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4_ A

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INOVAÇÃO

Elevar o nível de excelência da equipa PRIMAVERA

1.3_ Entrada em novos mercados1.3.1_ Seguindo os clientes atuais1.3.2_ Novos distribuidores

17,5%EBITDA Médio

2013 - 2015

Mapa Estratégico

A PRIMAVERA tem como missão desenvolver e comercializar soluções inovadoras de software, destinadas à gestão das organizações empresariais, que contribuam para o reforço da sua competitividade.

A atividade da PRIMAVERA e a conduta dos seus Colaboradores pautam-se pelos seguintes valores fundamentais: Inovação, Sustentabilidade, Compromisso, Integridade, Profissionalismo, Pessoas.

Na base da excelência dos produtos e serviços oferecidos pela PRIMAVERA está uma equipa de profissionais altamente qualificados e motivados, que tem alicerçado desde sempre o seu desempenho na Inovação

e Qualidade e que trabalha em uníssono para a prossecução dos objetivos da empresa.

Acima de tudo, a PRIMAVERA é uma marca que investe na evolução permanente das suas competências e realizações, antecipando as necessidades e expetativas de todos os seus stakeholders.

Volumede negócio global

25M€

16Satisfação de parceiros

30KNº CSAs/SSAs

600Nº Parceiros

60%Mercados Internacionais

60%Recorrência

14M€

Per

spet

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1_ F

INA

NCE

IRA

MISSÃO E VALORES

10 — Sobre a Primavera 13 — Estutura Acionista 13 — Missão e Valores 14 — Composição dos Órgãos Sociais 14 — Governação 15 — Comissão de Sustentabilidade 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos

18 — Oferta de Serviços 18 — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico 19 — Estratégia 21 — mapa estratégico 2013-2015

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22 RELATÓRIO E CONTAS 2012 23 PRIMAVERA

25%3.83Investimento em I&D

M€ do Volume Negócios

Apesar da grande instabilidade registada nos mercados europeus, e em especial na realidade portuguesa, o ainda principal mercado do gru-po, a PRIMAVERA terminou o exercício de 2012 registando um volume de negócios que ascende a 15.496.100 Euros, o que corresponde a um crescimento homólogo de 11%.

O grupo tem aproveitado a dinâmica que se vive nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, com especial foco em Angola e Moçambique, onde as economias crescem a bom ritmo. No ano de 2012 os mercados africanos re-presentaram 41% do volume de vendas, valor que compara com 34% em 2011 e 25% em 2010. A es-tratégia de internacionalização da empresa tem, assim, dado frutos e revela-se fundamental para superar a difícil crise que se vive em Portugal.

Por outro lado, o grupo fez um grande esforço de racionalização de custos no decorrer de 2011, com o intuito de maximizar a sua eficiência e a dos recursos disponíveis. Este trabalho passou por uma reavaliação de contratos, realocação de recursos entre geografias, redefinição de algumas políticas e contenção em geral. Estas medidas, pela sua natureza, acabaram por surtir um efeito mais abrangente no decorrer de 2012, contribuindo, assim, para a melhoria dos resul-tados.

A PRIMAVERA atingiu em 2012 um EBITDA de 2.499.016 Euros, o que corresponde a 16,1% do volume de negócios. O resultado líquido si-tuou-se nos 1.289.017 Euros, um crescimento de 41,5% face ao homólogo e um lucro por ação de 0,51 cêntimos.

A Componente Financeira

Aquisição da Paleta de IdeiasConversão para empresa de capital limitado

novas Licenças

5,02M€

Manutenção de Software

Consultoria Formação

6,38M€ 4,06M€ 6,16M€

3,57M€ 0,34M€ 2,61M€ 0,48M€

2012

2012

2012

2012

2011

2011 2011

2011

+22% +4%

+37% -44%

Diogo RibeiroFinancial Director 2012

26

27

%

%

3.643.71

M€

M€

do Volume Negócios

do Volume Negócios

2011

2010

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

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22 — a ComPoNeNTe FiNaNCeira 24 — volume de Negócios 25 — Custos 25 — rentabilidade - ebiTDa / ebT 26 — Balanço e Estrutura de Capitais 27 — Inovação

24 RELATÓRIO E CONTAS 2012 25 PRIMAVERA

Relativamente aos Serviços de Consultoria, as vendas têm vindo a crescer de forma consistente nos últimos anos, tendo-se registado um crescimento homólogo de 37%, atingindo os 3.573.012 Euros, assentes em grandes negó-cios com especial focus nos mercados africanos. Destas vendas, apenas um quarto depende do mercado nacional.

CuSToS

No ano de 2012 registou-se um aumento de custos de 11% face ao período homólogo. Esse crescimento verifi-cou-se, sobretudo, nas rubricas mais relacionadas com a atividade e performance da empresa, estando, por isso, em linha com o desenvolvimento do negócio apurado ao longo do ano. Disso são exemplo as subcontratações, o marketing e as despesas com o pessoal, neste último caso por força do sistema de premiação, sistema esse inti-mamente ligado à performance da empresa.

Valores em €

Custos

2011 2012 % relativa YoY CMVMC 79.756 113.377 1% 42%

FSE 3.356.341 3.708.589 25% 10%

Pessoal 8.634.185 9.248.897 61% 7%

Amortizações 737.803 793.777 5% 8%

Imparidades 249.896 496.343 3% 99%

Outros Custos Operacionais 317.990 245.855 2% -23%

Dif. Cambiais 14.863 201.878 1% 1258%

Juros e Gastos Similares 204.025 252.814 2% 24%

total de Custos 13.594.858 15.061.530 11%

Nota: Os valores de custos cambiais apresentados no quadro correspondem aos valores líquidos das diferenças cambiais totais do ano, ou seja, o saldo entre ganhos e perdas caso este seja negativo.

Há ainda a salientar um crescimento de 50% das imparidades registadas em 2012. Com o arrastar da fraca conjun-tura económica em algumas geografias, o grupo decidiu refinar a sua análise às dívidas de Clientes, alargando o seu conceito de prudência e reforçando, assim, as provisões para eventuais incobráveis.

REnTABILIDADE - EBITDA / EBT

Após uma fase em que o grupo apostou num forte crescimento orgânico, que acabou por penalizar os resultados, no decorrer dos últimos dois anos o enfoque centrou-se na retoma de valores de rentabilidade mais robustos. Esta

VoLuME DE nEgÓCIoS

O grupo atingiu um volume de negócios de 15.496.100 Euros, o que corresponde a um crescimento homólogo de 11%. O incremento dos resultados sentiu-se nas principais áreas de negócio, com especial foco na venda de Novas Licenças, a crescer 23%, e nos Serviços de Consultoria que aumentaram 37%.

Valores em €

2010 2011 2012 YoYNovas Licenças 5.507.850 4.064.603 5.018.972 23%

Subscrições 5.280.659 6.161.548 6.384.594 4%

Consultoria 2.268.710 2.605.603 3.573.012 37%

Formação 593.201 477.857 340.688 -29%

No que respeita aos principais mercados, destaque para Angola e Moçambique, não deixando de realçar a manu-tenção das vendas registadas no mercado português, apesar da forte conjuntura adversa.

Valores em €

2010 2011 2012 YoYPortugal 10.353.854 8.745.606 8.732.782 0%

Angola 2.628.322 3.433.724 4.372.127 27%

Espanha 229.711 3.433.724 451.529 61%

Moçambique 527.142 280.277 1.524.843 59%

Resto do Mundo 434.121 556.978 414.819 -26%

Em termos globais, o ano de 2012 foi bastante positivo, sendo de destacar o já referido crescimento de 23% nas vendas de Novas Licenças, com os mercados africanos a contribuírem com mais de metade do volume total das vendas de Novas Licenças. A venda de Subscrições manteve a tendência que se vem verificando desde que o produto é comercializado, re-gistando um crescimento de 4% face ao período homólogo. A comercialização deste produto é realizada maiori-tariamente no mercado português, em linha com a base instalada de Clientes, que é substancialmente maior do que nos outros mercados. A taxa de retenção dos nossos Clientes nestes produtos situou-se nos 90%, confirman-do a satisfação pelo produto e conferindo, assim, estabilidade ao negócio.

Renovação da imagem PRIMAVERALançamento da Linha Empresarial

Vendas Global Resultados

Valor Contabilístico por Ação Lucros por Ação

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

0

(€)

2012 2012 2012 2012

2,02 €

1,59 €1,41 €

1,00 €

27,2%

12,2%

41,5%

20112010200920122009 2009 2009 20092010 2010 2010 20102011 2011 2011 2011

Licenças Subscrições Consultoria Academia

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

0,51 €0,36 €

0,01 €

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22 — a ComPoNeNTe FiNaNCeira 24 — Volume de Negócios 25 — Custos 25 — Rentabilidade - EBITDA / EBT 26 — balanço e estrutura de Capitais 27 — inovação

26 RELATÓRIO E CONTAS 2012 27 PRIMAVERA

estratégia tem permitido explorar outras formas de crescimento, melhorar a remuneração do capital investido e au-mentar a solidez das contas.

O ano de 2012 registou um EBITDA de 2.499.016 Euros, o que corresponde a 25% de crescimento quando comparado com 2011, e a uma margem face ao volume de negócios de 16,1%. Desde 2010, os resultados operacionais quase dupli-caram e apresentam agora valores que se aproximam da média da indústria. A PRIMAVERA tem, assim, conseguido atingir o objetivo definido e, em pouco tempo, passar para valores de rentabilidade próximos dos esperados pelos seus acionistas.

Valores em €

2010 2011 2012EBITDA 1.366.348 2.000.869 2.499.016

Margem EBITDA 9,6% 14,3% 16,1%

EBT 37.798 910.967 1.289.017

Lucro por ação 0,01 0,36 0,51

O resultado por ação atingiu os 0,51 Euros, um crescimento de 42% face aos 0,36 Euros do ano anterior. O valor contabilístico da ação também cresceu 27,5% e situa-se neste momento nos 2,02 Euros.

BALAnÇo E ESTRuTuRA DE CAPITAIS

Fruto dos bons resultados que o grupo registou nos últimos dois anos, a cobertura do balanço por capitais próprios atingiu no final de 2012 os 39%, situando-se nos 5.161.861 Euros.

Outros Indicadores

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

4.500.000

5.000.000

0

(€)2012 20122009 2010 20102011 2011

Endividamento Liquido

Em resultado deste autofinanciamento, o grupo efetuou uma desalavancagem significativa, tendo conseguido passar de um endividamento liquido no final de 2010 de 4.766.707 Euros, para os atuais 1.585.027 Euros. O rácio de endividamento para o EBITDA está neste momento nos 0,63, um valor baixo e que indica que o grupo terá capacidade para obter financiamento caso necessite.

Esta redução comprova, por um lado, a capacidade do grupo em servir a divida, e, por outro, permite-lhe encarar novos investi-mentos, garantindo saúde financeira, podendo até eventualmente procurar projetos e investimentos de maiores dimensão.

As dívidas de terceiros têm sido uma das rubricas que têm merecido especial atenção, tendo sido efetuadas diversos ajustes às políticas de crédito, nomeadamente alterações às políticas praticadas com os Parceiros e na utilização de ferramentas de fatu-ração direta aos Clientes, designadamente através do uso de pagamentos bancários mais ágeis. Foi também revista a política de incobráveis e introduzidos indicadores de acompanhamento que conferem maior controlo e previsibilidade nesta matéria.

No que respeita a investimentos, há a registar a aquisição de uma solução de software de gestão para os setores da Restauração e Retalho, que permitiu ao grupo alargar a sua base de oferta e aceder a novos Clientes para os quais não dispunha de oferta apropriada. Os restantes investimentos foram os normais de reposição e que mantêm a empresa com um grau de equipamento adequado e ajustado às suas necessidades.

InoVAÇÃo

A PRIMAVERA tem mantido os valores de investimento em produto e inovação, tendo em 2012 alocado 3.829.167 Euros para esses fins. Esta verba é semelhante aos níveis dos dois últimos anos e representa 25% das vendas do grupo, valor que está em linha com os objetivos do grupo e que representa um investimento significativo.

Estrutura de Balanço

100% 100% 100%

73%67%

61%

27%33%

39%

Ativo

Passivo

Capitais Próprios

16.000.000 €

14.000.000 €

12.000.000 €

10.000.000 €

8.000.000 €

6.000.000 €

4.000.000 €

2.000.000 €

0 €

Investimento em Inovação

Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011 2012R & D / Turnover 20% 23% 24% 27% 26% 25%

R & D / Headcount 40 59 59 72 73 67

Investment 1.999.880 € 2.786.078 € 2.786.073 € 3.711.846 € 3.637.779 € 3.829.167 €

R & D Turnover (R & D) Consolidated Turnover

20122010200920082007 2011

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28 RELATÓRIO E CONTAS 2012 29 PRIMAVERA

Se 2011 foi um ano marcado por acontecimentos que in-fluenciaram o desenvolvimento económico, tanto à es-cala mundial como nacional, com epicentro na crise das dívidas soberanas, 2012 bem pode ser considerado o ano em que se fizeram sentir as ondas de choque, reflexo das medidas adotadas pelas entidades governamentais com vista ao equilíbrio financeiro. Portugal, o (ainda) princi-pal mercado da PRIMAVERA, está sujeito a um austero programa de ajustamento, consequência do pedido de ajuda internacional, que tem produzido inúmeras me-didas de caráter legislativo com impacto significativo no portfolio de soluções.

Foram inúmeras as alterações a que os produtos foram sujeitos com vista a responder às novas exigências le-gais. Com uma base instalada de grande dimensão e pe-ríodos de tempo muito reduzidos para a adaptação dos produtos, muitos foram os desafios que tiveram que ser superados, dos quais se destacam a capacidade de rea-lização e qualidade do produto. Para garantir respostas atempadamente – no âmbito do compromisso assumi-do com os Clientes com Contrato de Continuidade – a PRIMAVERA praticamente duplicou o investimento.

Uma vez mais, as opções tomadas há 3/4 anos com vis-ta à criação de mecanismos que facilitem a atualização de novas versões, integrados num programa mais am-plo que visa reduzir o custo de propriedade (TCO), fo-ram determinantes para que fosse possível garantir a atualização de todos os Clientes em tempo útil.

Não obstante, o reforço do investimento, devido à ne-cessidade de realocação de recursos com vista a res-ponder em tempo útil às permanentes alterações re-sultantes de iniciativas legislativas, implicou uma taxa de execução do roadmap abaixo do esperado.

A PRIMAVERA continua a manter um elevado nível de investimento em I&D, acima dos 25% do Volume de Negócios, com vista a aumentar a competitividade da sua oferta e, simultaneamente, garantir investimentos adequados em nova tecnologia.

on-PREMISE

oferta de Entrada Nos últimos anos a PRIMAVERA tem estado focada no mid-market, mas continua atenta às necessida-des das pequenas empresas, investindo sempre que necessário no desenvolvimento de soluções em áreas fundamentais para este segmento, como por exemplo a gestão básica do processo de vendas, o controlo dos stocks e das contas correntes.

No primeiro trimestre foi levado o cabo um amplo trabalho de reposicionamento da oferta para este segmento de mercado, muito impulsionado pela necessidade de rever as políticas comerciais associa-das a esta gama de produtos, mas também pelo facto de, em Portugal, terem sido adotadas medidas de cará-ter legislativo que obrigaram estas organizações a uti-lizarem software certificado.

De entre as várias ações, a destacar o lançamento do produto Starter Easy. No contexto económico atual, em particular em Portugal, esta iniciativa reveste-se de particular importância, uma vez que está disponível uma solução de software tecnologicamente avançada de baixo custo, que vai ajudar as empresas a estarem em conformidade com as novas regulamentações sem pesar a estrutura de custos.

Retalho e Restauração 2012 foi o ano em que a PRIMAVERA apresentou uma oferta para os setores da Restauração e Retalho, oferta essa que teve origem na aquisição de uma solução madura com largos anos de experiência no mercado.A solução para o setor da Restauração é designada por Pssst!TM e a solução do Retalho por TlimTM, namings inovadores e provocadores que espelham a abordagem disruptiva com que a PRIMAVERA pretende endere-çar estes setores. Ambas as soluções estão disponíveis unicamente através de um modelo comercial de subs-crição, no sentido de promover nestes setores a recor-rência de faturação e acrescentar valor às empresas nossas Parceiras e Clientes Finais.

A PRIMAVERA pretende endereçar estes setores com um novo paradigma no que concerne à utilização destes produtos, nomeadamente, através da introdução de con-ceitos inovadores, como por exemplo a integração com

David AfonsoVice President

28 — roaD maP DaS SoluçõeS Primavera

28 — on-premise 29 — Cloud

Certificação da Qualidade

Road Map das soluções PRIMAVERA

serviços Cloud. Será este o principal vetor de desenvol-vimento destas soluções nos próximos anos. Pretende-se oferecer às empresas não apenas uma ferramenta de apoio ao negócio, mas uma ferramenta de Marketing.

Middle MarketNos últimos anos este segmento de mercado tem sido o principal driver de desenvolvimento da oferta PRIMAVERA, nomeadamente, a oferta on-premise. Com o objetivo de reforçar a competitividade neste im-portante segmento de mercado, a PRIMAVERA mantém, desde há alguns anos a esta parte, um considerável nível de investimento com vista a dotar o seu ERP de ferra-

mentas de gestão mais sofisticadas, apro-fundar as soluções verticais e, por outro, alargar o portfolio de soluções através da disponibilização de produtos especializa-dos que permitam completar os mapas de solução setoriais.

O ano de 2012 foi de intenso investi-mento e cujos resultados deverão ser dados a conhecer ao mercado durante o ano de 2013 e início de 2014. Como projetos âncora da concretização des-ta estratégia fazem parte a nova ver-são do ERP (v8.10), muito focada no aprofundamento dos instrumentos de gestão financeira, e os novos produtos “Maintenance” e “Business Analytics”.

O produto “Maintenance” (EAM), de-senvolvido em tecnologia Athena, conta com a partici-pação de entidades do sistema científico nacional e está a ser construído em estreita colaboração com Clientes de referência, para além de “herdar” um know-how acu-mulado de mais de 20 anos do produto que lhe serve de base. Aleando a tecnologia state-of-the-art ao sólido co-nhecimento da área, pretende-se oferecer um produto de referência global. As previsões apontam para a sua disponibilização durante o primeiro trimestre de 2014.

Está também em fase avançada de desenvolvimen-to um produto de Business Inteligence (Business Analytics), também suportado em tecnologia Athena, que permitirá reforçar a oferta para o Middle Market. Esta nova oferta tem como target privilegiado os atuais Clientes do ERP PRIMAVERA que fazem parte do

mundo Executive e os de maior dimensão que estão no mundo Professional. Para além da tecnologia, o produ-to é constituído por uma proposta de valor que inclui um conjunto de dashboards e indicadores pré- configu-rados, permitindo assim acelerar os processos de im-plementação e reduzir o custo final da solução.

Sem prejuízo do referido anteriormente, do ponto de vista tecnológico a solução tem um nível de profun-didade muito considerável que permite endereçar outros targets de mercado, numa ótica de projeto, contando para isso com um conjunto de mecanismos nativos que possibilitam uma implementação acelera-da de análises que são tipicamente onerosas e difíceis de manter. É expectável que o produto venha a ser disponibilizado no 3º trimestre de 2013. CLouD Cloud, enquanto conceito tecnológico, continuará a dominar a atenção do setor das TI e em particu-lar o do software de gestão. O mercado de TI está a sofrer uma profunda transformação com consumo de tecnologia sob a forma de um serviço e tudo está a acontecer bem mais depressa do que se supunha há algum tempo atrás.

Se a transição para o Windows foi considerada no início da década de noventa como disruptiva, os paradigmas associados ao software comercializado como um servi-ço e à prestação de serviços no âmbito da Cloud, mais disruptivos serão relativamente às soluções atuais.

Para um produtor como a PRIMAVERA, com um his-tórico de 20 anos na conceção e desenvolvimento de soluções para ambientes desktop, a Cloud encerra em si três grandes desafios – evolução tecnológica das suas soluções, defesa/valorização de um trabalho de 20 anos e capacidade para reinventar o negócio a partir de novos paradigmas.

Do ponto de vista da evolução tecnológica, ao longo dos últimos seis anos a PRIMAVERA investiu consi-deravelmente na conceção e desenvolvimento de uma nova plataforma tecnológica – plataforma Athena, su-portada nos mais avançados modelos da engenharia de software e fazendo uso das mais recentes tecnologias disponíveis no mercado, com vista à criação de uma in-

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

“a Primavera continua a manter um

elevado nível de investimento em i&d, acima dos 25% do volume de negócios, com vista a aumentar a

competitividade da sua oferta e, simultaneamente, garantir

investimentos adequados em nova tecnologia”.

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30 RELATÓRIO E CONTAS 2012 31 PRIMAVERA

fraestrutura tecnológica capaz de responder com efi-ciência e eficácia aos novos paradigmas Cloud.

No final de 2012 foi disponibilizado o primeiro produ-to suportado nesta nova tecnologia – o Business Suite. Esta configuração inicial responde às necessidades de gestão das pequenas empresas, disponibilizando-lhes um conjunto de mecanismos que permitem tratar de forma automatizada os processos relacionados com as áreas de Logística e Tesouraria. Enquanto embrião do novo ERP, esta solução distingue-se do ERP atual (on--premise) por um conjunto de pressupostos de base, designadamente: nova abordagem à gestão de grupos empresariais, reforço do apoio à internacionalização das empresas, maior consistência da informação e conceito único de entidade.

O Business Suite representa, portanto, o início do novo ERP da PRIMAVERA e vai crescer ao longo dos próxi-mos anos de modo a contemplar a riqueza e profundi-dade funcional do atual ERP, seguindo-se o desenvol-vimento do módulo de Contabilidade.

No que se refere ao atual parque de Clientes, a PRIMAVERA oferece um caminho gradual que, por um lado, respeita o investimento realizado em produ-

tos e infraestruturas que os suportam mas, simultaneamente, lhes dá a oportunidade de aceder a serviços complementares de valor indiscutível, fornecidos exclusiva-mente em ambiente Cloud, potenciando assim o investimento já efetuado. Para permitir esta integração, de forma trans-parente e sem necessidades adicionais de recursos locais (software ou hardware), a PRIMAVERA desenvolveu uma infraestru-tura tecnológica capaz de interligar de for-ma natural os sistemas instalados dentro de portas com serviços Cloud, combinan-do-os numa solução harmoniosa através de um modelo hibrido. A total adesão ao

modelo Cloud será um processo gradual e ao ritmo de cada organização.

Neste âmbito, foram disponibilizados no último tri-mestre os dois primeiros serviços Cloud – Business Information e Sales Analytics. O Business Information é um serviço totalmente integrado no ambiente de trabalho do ERP (Shell) que possibilita o acesso a in-

formação qualificada que permite gerir de forma mais eficiente e eficaz o risco financeiro de uma qualquer entidade. Trata-se de um serviço disponibilizado em parceria com uma empresa especializada neste domí-nio. O Sales Analytics é uma aplicação móvel, disponí-vel para iOS, que possibilita a consulta de informação de vendas online sob várias perspetivas.

Por fim, mas não menos importante, a interpretação que a PRIMAVERA faz da Cloud encerra em si um novo paradigma – as pessoas em detrimento das orga-nizações. À medida que as empresas adotam soluções Cloud, quebram-se várias barreiras e as pessoas estão a emergir e a ganhar um novo significado. A democratiza-ção dos dispositivos móveis com elevadas capacidades de conectividade e processamento têm dado um con-tribuído importante. Hoje a Cloud é sobretudo móvel!

Esta visão teve o seu primeiro momento de concretiza-ção com a disponibilização do novo User’Space. Trata-se de um espaço que permite unir todo o ecossistema PRIMAVERA, ou seja, todas as pessoas que constituem as empresas com quem interagimos, assumindo-se como o elo de ligação entre a PRIMAVERA, Parceiros e Clientes Finais. A nova versão do User’Space inter-preta o novo paradigma na relação com o ecossistema PRIMAVERA, na medida em que passa a girar em tor-no das pessoas em detrimento das empresas.

Enquanto plataforma na qual assentam todos os ser-viços Cloud e à qual estão conectadas todas as pes-soas que constituem as empresas utilizadoras de PRIMAVERA (Cloud ou on-premise), gere uma comu-nidade. Em breve, todos aqueles que de alguma forma trabalham com as soluções PRIMAVERA vão sentir o impacto de pertencerem a uma comunidade. Primeiro, a comunidade de empresas Clientes da PRIMAVERA, mas logo a seguir, a comunidade das pessoas que utili-zam software da PRIMAVERA.

Esta nova oferta é apresentada sob a égide ELEVATION. Alavancada pela sofisticação tecnológica e assente em novos paradigmas, esta oferta eleva o patamar de excelência a um outro nível.

Como em 1993, quando começámos, o futuro está car-regado de desafios estimulantes, os quais tentamos transformar em soluções inovadoras que tragam valor acrescentado aos nossos Clientes e Parceiros.

Lançamento do ePrimavera

ON-PREMISES

Electronic invoice

INTEGRATION SERVICES

Online Services

PRIMAVERA Cloud Solutions Strategy

CLOud

Current Customers

WebCentral Platform

analytics

New Customers

document Management

CrM

Construction

retail

Maintenance

design services

applicationBuilder

Electronic payments

risk analysis

Hr self services

Qpoint

industry

ERP

Humanresources

Current customers EvOLutiON to

full Cloud

Financial

Logistics

Services developed by 3rd parties

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

“como em 1993, quando começámos,

o futuro está carregado de desafios estimulantes, os

quais tentamos transformar em soluções inovadoras que tragam valor acrescentado

aos nossos clientes e Parceiros”.

28 — ROAD MAP DAS SOLuçõES PRIMAVERA

28 — On-premise 29 — Cloud

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32 RELATÓRIO E CONTAS 2012 33 PRIMAVERA

+64%

O Crescimento nos mercados PRIMAVERA

Lançamento da versão 6.20 para os PALOPLançamento da V6 de todas as linhas de produtos

MOÇAMBIQUE+27%ANGOLA

OUTROSMERCADOS

%-8

+50ESPANHA

%PORTUGAL

%1,5

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

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34 RELATÓRIO E CONTAS 2012 35 PRIMAVERA

CoMPETênCIAS ExISTEnTES

Na rede de Parceiros PRIMAVERA existem competên-cias ao nível do núcleo do ERP, as mais disseminadas e presentes em todas as certificações técnicas, e compe-tências setoriais, menos difundidas, mas ainda assim detidas por algumas centenas de técnicos.

CERTIFICAÇõES TÉCnICAS

— Beginner Technician — Product e Senior Technician — Consultant — Senior Consultant — Technical Specialist e Technical Developer — Project Manager — Business Specialist — Webcentral Specialist — Public Administration Specialist

ÁREAS DE CoMPETênCIA

— Assets — Business Specialists — Construction — Fashion Retail — Financial — Human Resources — Manufacturing — Logistics — Maintenance — MIP — Product Technician — Product Manager — Public Administration — Quality &Performance

A PRIMAVERA tem em todos os mercados e a trabalhar nas empresas que a representam perto de 1000 técnicos ativos com as mais diversas certificações.

AS VIRTuDES DE uM MoDELo InDIRETo

A PRIMAVERA tem cerca de 40.000 empresas Clientes, das quais 22.000 com contratos de manutenção ativos e anualmente renováveis.

O conhecimento é o alicerce do negócio promovido pela PRIMAVERA. Conhecimento exigido no âmbito do de-senvolvimento dos produtos PRIMAVERA, conheci-mento exigido também para a correta implementação dos mesmos em milhares de Clientes. Conhecimento, por fim, exigido pela necessidade constante de se acon-selhar o caminho correto para o desenvolvimento dos sistemas de informação das empresas, antecipando ne-cessidades e, dessa forma, garantindo – lhes a necessária competitividade. Conhecimento que é obrigatoriamen-te partilhado com as empresas parceiras, em resultado do modelo de negócio indireto pelo qual a PRIMAVERA optou à data da criação do projeto empresarial.

A PRIMAVERA depende das competências detidas pe-los Parceiros para endereçar as suas soluções aos mi-lhares de empresas suas Clientes. Nesse sentido, exige aos seus Parceiros que invistam de forma permanente na valorização profissional dos seus quadros técnicos e comerciais.

Porque a opção pelo modelo de negócio indireto não se deve sobrepor ao primeiro objetivo de qualquer orga-nização empresarial, conquistar Clientes, porque mui-tos são os casos em que as competências instaladas na rede de Parceiros não existem ou são insuficientes para responder com a qualidade desejada e no tempo útil a uma série de oportunidades, a PRIMAVERA recorre a uma unidade de negócios vocacionada para a prestação de serviços – a PRIMAVERA Consulting. Esta estrutu-ra tem como missão principal garantir o conjunto de competências ainda não democratizadas dentro da rede de Parceiros PRIMAVERA, dando resposta, no âmbito dos projetos mais exigentes, aos patamares superiores

da cadeia de valor, garantindo sempre e na medida dos possíveis, a presença de competências com origem em empresas parceiras.

No mesmo sentido, a PRIMAVERA organiza a sua área comercial com dois objetivos, que apesar de distintos, estão perfeitamente alinhados. O primeiro consiste na gestão da rede de Parceiros, o canal PRIMAVERA. O se-gundo passa pela prospeção setorial de novas oportuni-dades de negócio, em especial junto das maiores empre-sas, trabalho que é feito prioritariamente em união de esforços com os Parceiros.

Toda a intervenção resultante da presença da PRIMAVERA no terreno é também feita com o objetivo de se reverter o conhecimento e a experiência acumu-lados dessas intervenções para as empresas parceiras envolvidas. Desse modo, a PRIMAVERA garante que, no futuro, a sua presença em projetos idênticos possa ser substituída integralmente pelo canal.

Ainda que debaixo de um modelo indireto de comercia-lização, com o objetivo único de não perder qualquer oportunidade de negócio, à PRIMAVERA cabe o direito de contactar qualquer empresa, cliente ou não dos seus produtos, nomeadamente:

— No âmbito de ações que visem garantir a continuação da relação comercial com os Clientes finais ou a promo-ção comercial de novos produtos.

— Quando solicitado pelo cliente ou potencial cliente um contacto direto com o fabricante, seja no âmbito da continuação de um processo de informatização já exis-tente, ou no contexto de um possível novo processo.

É com base nos princípios atrás anunciados que a PRIMAVERA desenvolve a sua atuação em perfeita har-monia com as centenas de Parceiros que constituem o canal PRIMAVERA.

34 — moDelo De NeGÓCio 35 — Competências existentes 35 — Certificações Técnicas 35 — Áreas de Competência

Modelo de negócio

Longevidade das Parcerias

< 2 Anos

30%

< 5 Anos

< 10 Anos

> 10 Anos

21% dos Parceiros ativos aderiram à representação há mais de 10 anos.

30%

19%

21%

Prémio Inovação da COTECInício de atividade da PRIMAVERA Espanha e PRIMAVERA Angola

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

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36 RELATÓRIO E CONTAS 2012 37 PRIMAVERA

A PRIMAVERA tem recursos humanos em Portugal, Espanha, Angola Moçambique e Cabo Verde. Em 2012 o efetivo médio foi de 232 colaboradores e a 31 de dezembro o número total era de 227 pessoas. Relativamente a 2011 o efetivo médio cresceu 4% e o efetivo final aumentou 4,6%.

Os custos com pessoal atingiram em 2012 os 9.248.897€, um acréscimo de 6,6% relativamente a 2011. Deste mon-tante, 12,4% corresponderam a custos com componen-tes variáveis das remunerações. Porque a empresa atin-giu os objetivos de crescimento e de rentabilidade a que se propôs, o ano de 2012 resultou de forma muito positi-va para a generalidade dos colaboradores, que terão visto a remuneração média dos últimos três anos aumentar de forma significativa, por força dos excelentes resultados atingidos a nível individual e coletivo.

Todos os colaboradores têm objetivos definidos no iní-cio do ano. A remuneração variável dos colaboradores depende da concretização de quatro tipos de objetivos: objetivos individuais, objetivo de vendas da unidade de negócio a que o colaborador pertence, objetivo de vendas da empresa a que o colaborador pertence e, por último, objetivo do volume de negócios e de EBITDA consolida-do do grupo.

Em 2012, a produtividade do capital humano, medida em volume de negócios sobre custos com pessoal, re-velou uma subida de 4,7%, cifrando-se agora em 1,68 € de volume de negócios gerado por cada euro investido em pessoas.

61% de toda a despesa de 2012 diz respeito a despesas

com o pessoal (63,5% em 2011) o que traduz a importân-cia do capital humano para uma organização com as ca-raterísticas da PRIMAVERA.

No final de 2012 a empresa mudou a sua direção de recur-sos humanos. A nova direção assumirá funções a partir de julho de 2013 e terá como missão continuar a desenvolver uma equipa de excelência, preparando-a de modo a que os objetivos definidos para o próximo triénio sejam supe-rados. Triénio que será também marcado pela exigência que a empresa tem em responder à disponibilização de uma oferta integrada de produtos paralela à tradicional on premise, agora para ambientes nativos Cloud e com muitas componentes de mobilidade à mistura.

De 2013 em diante o efetivo crescerá de forma mais rele-vante em Angola e Moçambique, não deixando de cres-cer também em Portugal e em Espanha. O orçamento de pessoal para 2013 prevê um considerável reforço da equipa através da contratação de 40 novos colabora-dores para os vários mercados e para a área de desen-volvimento de software. A PRIMAVERA terá em breve cerca de 300 colaboradores, a equipa necessária para levar a empresa a atingir em 2015 o objetivo de negócio de 25.000.000€ com uma rentabilidade traduzida num EBITDA superior a 17,5%.

Em 2012 a equipa realizou e participou, como em anos anteriores, num conjunto de iniciativas integradas no âmbito da sua política de responsabilidade social e em-presarial, para além de eventos internos que visaram estimular o espírito de grupo, aproveitando da melhor forma o ano a todos os níveis positivo do ponto de vista da concretização dos objetivos propostos.

Recursos Humanos

Evolução do Efetivo total

2012 20122010 20102011 2011

235

230

225

220

215

210

205

200

195

190

185

180

1,70

1,65

1,60

1,55

Efetivo Total Volume de Negócios / Custo com Pessoal (€)

Cola

bora

dore

s

Efetivo Médio

221

216

227

211

224

1,60

1,56

232 1,68

Produtividade do Capital Humano

Com um volume de negócios estimado 105 milhões USD em 2012, a Griner tem-se afirmado como um dos principais players angolanos nos setores da Engenharia, Construção Civil e Obras Públicas. A atravessar uma fase de grande Expansão, a empresa conta com uma equipa de cerca de 500 colaboradores e em 2014 estima faturar na ordem dos 250 milhões de dólares neste mercado.

Empresa: Griner Engenharia, SA.

Soluções: ERP PRIMAVERA Executive, PRIMAVERA Construction e Office Extensions

Parceiro: Several Ways, SA

“Graças às soluções da PRIMAVERA, a Griner é hoje uma

empresa que tem os seus funcionários capazes de fazer desde uma requisição

de material, encomendas a fornecedores, planeamento de tesouraria, controlo de obra, controlo de ponto de pessoal

eletrónico, aprovação de documentos online através do portal de digitalização; tudo isso

integrado numa única Plataforma. Ao nível da produtividade os ganhos

foram incalculáveis”.

Andréia Monteiro Diretora de Controlo de Gestão

e Desenvolvimento Organizacional

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38 RELATÓRIO E CONTAS 2012 39 PRIMAVERA

Em termos de projetos sociais, destaca-se em 2012 a promoção da iniciativa de Formação gratuita para 500 desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional, o apoio continuado à cantina social da Santa Casa da Misericórdia de Braga, a inicia-tiva “Dia Mundial da Criança” onde a PRIMAVERA se uniu à UNICEF e ofereceu material escolar a crianças apoiadas por esta ONG e a edição 2013 da Ação “Um brinquedo por um Sorriso”, campanha desenvolvida pelo grupo PRIMAVERA em parceria com a Cáritas Diocesanas Nacionais e que beneficiou cerca de 800 crianças.

Também neste campo de ação, a PRIMAVERA reverteu a verba habitualmente alocada ao presente de Natal das

empresas suas parceiras em donativos a instituições e causas de solidariedade social. Os Donativos “Este ano vamos acreditar”. Em Portugal, foi apoiado o pro-jeto literário Os Chapéus de Catarina, da instituição Acreditar e da Associação de pais e amigos de crianças com cancro. Em Angola e Moçambique, a verba foi en-tregue à Casa do Gaiato de Malange e Maputo, respeti-vamente, e em Cabo Verde foi efetuado um donativo à Escola Básica da Fragata. Em Espanha, a PRIMAVERA apoiou a Cáritas.

No âmbito da estratégia definida para esta área, a PRIMAVERA é responsável pela plataforma social www.coremission.org destinada a apoiar a sustentabi-lidade global.

A Responsabilidade Social é um compromisso transver-sal a toda a PRIMAVERA e faz parte da sua estratégia de governação, estando a organização convicta de que uma boa performance económica e financeira só é, e será, pos-sível no futuro se as empresas, tal como a PRIMAVERA, investirem não só tendo em vista a geração de valor para acionistas e colaboradores, mas também de forma cons-ciente e empenhada no desenvolvimento social e no res-peito pela comunidade e pelo ambiente.

Fruto deste compromisso, em 2012 os destinatários da política de Responsabilidade Social Empresarial da PRIMAVERA representaram o equivalente a uma participada de 7,15% do capital da PRIMAVERA BSS. Ao longo do ano o grupo disponibilizou uma verba de 100.000 € para o apoio a projetos considerados social-mente estruturantes.

Desenvolvendo múltiplas ações no âmbito da res-ponsabilidade social corporativa e apoiando projetos considerados socialmente estruturantes, a política de Responsabilidade Social e Empresarial da PRIMAVERA encontra-se assente em 3 pilares: Pessoas, Ambiente e Comunidade.

PESSoAS

A PRIMAVERA atua de uma forma socialmente responsável, cumprindo as leis e respeitando os costumes e as tradições dos países em que está presente, e contribui de maneira responsável para o desenvolvimento profissional e pessoal dos seus colaboradores, proporcionando-lhes formação contínua, estabilidade e o conforto ne-cessários para o seu alinhamento com o cumpri-mento dos objetivos.

AMBIEnTE

Com preocupações de sustentabilidade ambiental, a PRIMAVERA tem evoluído a sua oferta de produtos, passando a disponibilizar aos seus clientes ferramen-tas de apoio à digitalização tais como o WebCentral ou o módulo de Transações Eletrónicas, soluções e servi-ços de processamento eletrónico que permitem a des-materialização de processos, reduzindo o impacto am-biental e promovendo a sustentabilidade empresarial.

CoMunIDADE

O sucesso da PRIMAVERA é construído sobre uma base sólida de relações. Relações que estabelece com clientes, colaboradores, parceiros e sociedade em ge-ral, com quem, em conjunto, pretende construir o fu-turo através da partilha de valor tecnológico e conhe-cimento, recursos que contribuem para melhorar a sociedade em geral.

A Solução PRIMAVERA Express é um claro exemplo de partilha de valor tecnológico. Sendo o primeiro software de gestão, de marca reconhecida, a ser dis-ponibilizado para download de forma totalmente gratuita. Com esta iniciativa a PRIMAVERA contri-bui para a digitalização do tecido empresarial portu-guês, facultando, às empresas de menor dimensão, a possibilidade de adotarem um software utilizado pelas empresas de topo e que as apoia na gestão dos seus processos.

Um exemplo de partilha de conhecimento é a ligação estreita que a PRIMAVERA mantém com as institui-ções de ensino, antecipando aos jovens as necessida-des e expetativas do mercado profissional, através do projeto PRIMAVERA Education, exemplo de sucesso que possibilita às escolas o acesso a software de ges-tão a um preço simbólico, a realização de visitas de estudo ou o acesso a uma plataforma de e-learning. A PRIMAVERA mantém, ainda, uma forte colaboração com a comunidade académica quer pela integração de jovens estagiários, quer através de uma participação regular em iniciativas disseminadoras de conhecimen-to e programas de investigação.

Em termos de mecenato, a PRIMAVERA apoia regu-larmente iniciativas promovidas pela sociedade, pro-movendo desta forma o desenvolvimento económi-co, social e cultural das diversas comunidades onde a empresa atua. Em 2012, a PRIMAVERA continuou a apoiar a Cultura em Serralves, sendo o mecenas ex-clusivo do Ciclo de Conferências Rio+20: A Economia Verde e Desenvolvimento Sustentável. Também de evidenciar o apoio à rede Banco Alimentar Portuguesa com doação do ERP PRIMAVERA e o apoio continua-do às diferentes formações desportivas do ABC de Braga – Andebol S.A.D.

Responsabilidade Social

38 — reSPoNSabiliDaDe SoCial 38 — Pessoas 38 — ambiente 38 — Comunidades

Lançamento da v7 do ERP PRIMAVERA

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

7,15% dos resultados da

Primavera foram distribuídos por

entidades do sistema social.

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40 RELATÓRIO E CONTAS 2012 41 PRIMAVERA

“A implementação do ERP PRIMAVERA trouxe inúmeras

mais-valias para a empresa, tornando possível simplificar e uniformizar os processos internos, criar fluxos de informação em tempo

real integrando dados dos vários departamentos e dependências e melhorar significativamente o controlo da faturação, bem como o processo de gestão global. Ao nível dos Recursos Humanos,

toda a gestão passou a centrar-se numa plataforma que permite o cálculo automático de remune-

rações mensais,de acordo com a política remuneratória vigente na empresa”.

hélder FumoDiretor Financeiro da MAHS

A Mozambique Airport Handling Services (MAHS) é a empresa responsável pela gestão das áreas de Check-in dos passageiros, manuseamento de bagagem e carga, bem como de todo o equipamento de terra necessário à operação de aeronaves nos aeroportos internacionais de Maputo e da Beira, dando resposta a uma média diária de 1.300 passageiros.

Empresa: Mozambique Airport Handling Services

Soluções: ERP PRIMAVERA Professional

Parceiro: Primacis Moçambique, LdaÉ indiscutível que uma marca forte é um verdadeiro

motor de uma organização, não apenas porque permi-te encarar com confiança e otimismo a entrada em no-vos mercados ou segmentos de mercado, mas porque traduz a capacidade de gerar valor para a organização e para os seus stakeholders.

Estudos revelam que uma marca forte vale mais 20% a 30%, em termos médios, que uma marca concorrente desadequada, daí que seja considerado um dos princi-pais ativos das empresas.

A PRIMAVERA orgulha-se de ter uma marca que tem, ao longo do tempo, po-tenciado uma elevada capacidade de atração e sedução junto dos seus públi-cos-alvo, o que é naturalmente um fator determinante para as vendas dos seus produtos e serviços.

A marca PRIMAVERA tem sido alvo de uma gestão cuidadosa, no sentido de tradu-zir de forma integrada e coerente, em todos os pontos de contacto com os seus públi-cos, as associações pretendidas e que fazem parte da sua essência, nomeadamente a inovação, criatividade e jovialidade.

Como resultado deste trabalho, a marca PRIMAVERA é hoje incontornável no setor das Tecnologias de Informação dos mercados em que atua, sendo a marca com maior notoriedade nos mercados onde está pre-sente há mais de 10 anos. Também aí assume a lideran-ça de mercado, como têm constatado os estudos reali-zados pela Consultora IDC ao longo do tempo.

Para atingir esta notoriedade, não terá sido alheio o empenho na relação que a PRIMAVERA sempre pro-moveu junto dos meios de Comunicação Social, em todos os mercados em que está presente, empenho esse que fez com que, em 2012, a PRIMAVERA tenha sido particularmente agraciada com o reconhecimen-to de meios de indiscutível prestígio. Em Portugal, podemos destacar alguns exemplos, nomeadamen-te ao nível de canais televisivos como a “RTP” e “SIC Notícias” ou semanários como o “Expresso” ou a “Vida Económica”. Também nos mercados africanos a marca PRIMAVERA tem sido selecionada para reportagens de prestígio, em meios angolanos como o “Jornal de Angola” e os semanários “País” e “Expansão”, e ain-da em meios moçambicanos como o jornal “O País” ou ainda o “Notícias” e o “Diário de Moçambique”. Em Espanha, mercado onde a marca está presente há menos tempo, existe já o reconhecimento por parte de meios destacados da Imprensa de Tecnologias de Informação como é o caso da publicação “Byte TI”, que atribuiu inclusivamente à PRIMAVERA o galardão de “Melhor ERP” do mercado espanhol, pelo segundo ano consecutivo.

Sabemos que este reconhecimento é fruto de um tra-balho contínuo assente no respeito e na transparên-cia, valores intrínsecos à marca PRIMAVERA, pelo que será com grande satisfação que continuaremos a trabalhar no sentido de fortalecermos cada vez mais a relação com estes importantes stakeholders.

Naturalmente que a força da marca PRIMAVERA as-senta também no trabalho realizado diariamente pelo nosso Canal de Parceiros, empresas que diariamen-te representam a marca em todas as suas esferas de atuação. É no excelente trabalho realizado por estas empresas que, juntamente com a PRIMAVERA procu-ram assegurar elevados níveis de satisfação dos nossos Clientes finais, que reside uma parte significativa do sucesso do negócio de hoje.

Sabemos que novos e mais exigentes desafios esta-rão no nosso caminho, pelo que é indispensável que a preocupação com a gestão da marca esteja sempre pre-sente, com o objetivo de garantir o crescimento sus-tentável do negócio da empresa.

Idalina SousaHead Manager of Marketing & Corporate Communication

A Marca PRIMAVERA

“a Primavera orgulha-se de ter uma

marca que tem, ao longo do tempo, potenciado uma

elevada capacidade de atração e sedução junto dos

seus públicos-alvo, o que é naturalmente um fator

determinante para as vendas dos seus produtos

e serviços”.

Criação da PRIMAVERA Portugal

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 43 PRIMAVERA

Num ano marcado pela continuação da crise econó-mica internacional, acreditava-se, no entanto, que em Angola 2012 seria um ano de crescimento económico, fruto dos investimentos governamentais anunciados e da preponderância deste mercado no panorama eco-nómico internacional.

Segundo projeções do FMI, o crescimen-to do PIB Angolano em 2012 deverá si-tuar-se nos 6,8%, sendo que tudo aponta para que a inflação se tenha situado abai-xo dos 10%, o que a concretizar-se será a primeira vez em décadas.

Fruto deste ambiente económico favorá-vel e da máxima dedicação da equipa da PRIMAVERA Angola, bem como da sua rede local de Parceiros, o ano de 2012 foi para a PRIMAVERA Angola um ano de consolidação de mercado, sendo os 27% de crescimento a afirmação disso mesmo.

Ao nível da rede de Parceiros, este ano ficou marcado pela afirmação e consolidação do canal de comercialização e implementação das soluções da PRIMAVERA neste mercado, tendo-se assistido a uma notável maturidade técnica e comercial. Esta evolução conduziu a um crescimento das vendas de novas licen-ças na ordem dos 40%. A continuidade seguiu a mesma tendência de crescimento, neste caso motivada espe-cialmente pela resposta às alterações legais e fiscais que foram sentidas em 2012.

Ao nível dos serviços, assistimos a um crescimento do volume de vendas de 15%, face a 2011. Neste campo, o ano ficou marcado pela colaboração com o Grupo Sonangol, uma parceria que se espera estratégica nos próximos anos. Para dar resposta a este projeto con-junto de desenvolvimento da indústria angolana re-forçamos a equipa de consultores locais, o que nos per-mitiu chegar ao final do ano com o estatuto de Software House de referência para o setor industrial.

Para além da conquista de novas contas, sempre foi nosso apanágio o acompanhamento dos nossos Clientes atuais, auxiliando-os nas suas estratégias de crescimento. Um exemplo dessa proximidade e apoio é o projeto realizado na Coca-Cola, que integra hoje o Grupo BIH Angola.

Na área da formação, este ano a PRIMAVERA Academy ficou aquém dos objetivos propostos. Alguns dos pro-jetos tiveram mesmo que ser adiados devido à neces-sidade dos formandos participarem em ações relativas às eleições gerais em Angola, o que se traduziu em des-vios acentuados nos meses de agosto e setembro.

O objetivo de crescimento para 2013 é de 25%, sendo que as principais linhas de atuação passam por uma proximidade ao mercado cada vez maior; pelo reforço da rede de Parceiros, não só em número, como em compe-tências e distribuição territorial e pelo fortalecimento das equipas com quadros locais de elevado potencial.

Nesta área de atividade o conhecimento assume uma relevância muito particular, pois só quem sabe operar com o sistema pode beneficiar das ferramentas dis-ponibilizadas pelas soluções PRIMAVERA. Com esse propósito pretende-se também uma maior diversifica-ção da oferta formativa da PRIMAVERA Academy.

Será importante também a abordagem a novos merca-dos, nomeadamente nas áreas da Administração Pública e do Retalho, introduzindo em Angola os mais recentes produtos lançados pela PRIMAVERA para estes setores.

A melhoria contínua dos processos de informação fi-nanceira, gestão dos recursos humanos e de controlo de projetos continua a ser um objetivo a prosseguir.

Pedro CoutinhoCountry Manager*

Em 2012 a instabilidade da economia internacional manteve-se, assim como a degradação da situação eco-nómica e financeira nacional, com repercussões tam-bém ao nível social. A performance das empresas foi fortemente influenciada por fatores como a acentuada quebra no consumo, mesmo que parcialmente compen-sada pela intensificação das exportações, principalmen-te nos três primeiros trimestres do ano.

Referindo-me apenas ao mercado português, o volume de negócios da PRIMAVERA Portugal cresceu cer-ca de 1,5%. Este crescimento ficou a dever-se às novas obrigações fiscais e legais impostas às empresas, ao desempenho da área de consultoria na conquista de novos negócios no setor da Administração Pública e à reformulação da oferta para o mer-cado de entrada.

O ano de 2012 foi também um ano de consolidação das regras co-merciais iniciadas em 2010, e de estímulo constante do experiente canal de Parceiros PRIMAVERA, com vista à conquista sistemática de novos Clientes.

O lançamento, em março, do Start Easy, dirigido a micro e pequenas empresas, acompanhado pelo reposiciona-mento ao nível de preço de todos os produtos Starter, contribuiu para o bom desempenho da PRIMAVERA neste segmento, aproveitando a janela de oportunidade

criada, e exigindo que o foco da força comercial e restan-tes equipas se centrasse quase exclusivamente na venda de novos produtos e na conquista de novos clientes.

A registar ainda o lançamento, no final do ano, de dois produtos na área do Retalho, o Pssst!TM, exclusivamen-te dirigido ao canal HORECA, e o TlimTM, destinado ao Comércio a Retalho em geral, concretizando uma apos-ta clara da PRIMAVERA neste segmento.

O ano de 2012 foi também o ano do lançamento do primeiro produto da gama ELEVATION, 100% web Enabled, licenciado apenas em modo de subscrição, o que constitui o primeiro passo da PRIMAVERA numa tecnologia que, se espera, vingará nos próximos anos.

No que se refere a projetos, o mais significativo foi ter-mos iniciado com sucesso a implementação do ERP PRIMAVERA na Saudaçor, existindo já um conjunto de novas adjudicações pela mesma entidade para o ano de 2013. Este grande projeto na área da Saúde vem de-monstrar, mais uma vez, que as soluções PRIMAVERA constituem um sério concorrente a projetos de grande dimensão que venham a existir, tanto no setor Público como no Privado.

O conceito SaaS (Software as a Service) continuou a sua consolidação, assim como a sua aceitação, princi-palmente por parte das pequenas empresas e dos novos projetos empresariais, que encontram neste modelo um forte aliado para o arranque dos negócios, ao permitir investimentos inferiores, nomeadamente ao nível das infraestruturas.

A PRIMAVERA Portugal encara o ano de 2013 com o otimismo e a ambição próprias da sua forma de estar no mercado, mas ao mesmo tempo consciente de que os tempos serão conturbados e muito difíceis. Nesse contexto, as suas equipas estão preparadas para um esforço redobrado e, acima de tudo, motivadas e dis-postas a ultrapassar mais um desafio. Estamos muito confiantes de que os novos produtos, a lançar durante no ano de 2013 e desenvolvidos numa tecnologia ino-vadora, contribuirão para a consolidação da posição da PRIMAVERA como líder no mercado português no segmento das PME, e que permitirão continuar a re-forçar a presença da PRIMAVERA em mercados mais exigentes (Middle Market).

José Carlos Azevedo Country Manager

PRIMAVERA Portugal PRIMAVERA Angola

* 2012 foi o último ano de funções de Pedro Coutinho enquanto Country Manager da PRIMAVERA Angola, cargo que passará para a responsabilidade de Sérgio Lopes, durante o triénio 2013-2015.

“fruto deste ambiente económico favorável

e da máxima dedicação da equipa da Primavera angola,

bem como da sua rede local de Parceiros, o ano de 2012 foi de consolidação de mercado, sendo os 27% de crescimento

a afirmação disso mesmo”.

“o volume de negócios da Primavera Portugal cresceu cerca de 1,5%. este crescimento

ficou a dever-se às novas obrigações fiscais e legais impostas

às empresas, ao desempenho da área de consultoria na

conquista de novos negócios no setor da administração Pública e à

reformulação da oferta para o mercado de entrada ”.

Criação da YET – Your Electronic Transactions

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 45 PRIMAVERA

Em 2012 Espanha continuou a sofrer os efeitos da crise económica que assola os países periféricos da UE, ten-do visto o seu PIB a contrair-se mais 1,3% relativamen-te ao ano anterior, fruto de uma quebra de 3,9% na pro-cura interna, segundo dados publicados pelo Banco de Espanha. Esta crise económica, tal como em Portugal, levou o governo espanhol a implementar um conjunto de medidas fiscais, que se traduziram nas maiores su-bidas de impostos registadas nos últimos anos no país e que tiveram um forte impacto na fiscalidade das em-presas e dos contribuintes em geral.

Fruto deste contexto de contração, e das medidas implementadas pelo Governo tendo em vista facilitar e flexibilizar os despedimentos, a taxa de desemprego veio a aumentar durante todo o ano, ten-do atingido uns “escandalosos” 25%, tra-duzindo-se em 6 milhões de desemprega-dos no final do ano.

Apesar desta conjuntura, qua afetou todo o tecido empresarial e por arrasto o setor das TIC, a PRIMAVERA soube encontrar as suas oportunidades e nichos de negó-cio no mercado, tendo atingido um cres-cimento face ao ano transato de mais de 50%, contribuindo inclusivamente, de for-ma assinalável, para o volume de negócios de serviços do Grupo.

Em paralelo com as ações comerciais implementadas, que levaram a empresa a fazer apostas acertadas em ter-

mos comerciais, apostamos num plano estruturado de reajustamento da despesa local, o que nos permitiu ficar mais próximo do ambicionado break-even da operação.

Como destaque do ano é de referir, por um lado, o re-forço e renovação do canal com a entrada de 10 novos Parceiros distribuídos pelas comunidades de Madrid, Estremadura e C. Valenciana, assim como a conquista de Clientes de grande dimensão ou prestígio, como é o caso da Plafesa, projeto implementado nas várias fábricas do Grupo em Madrid, Valencia e Aveiro, Ernest & Young España e Olivo Uniformidad, esta última, empresa for-necedora de uniformes para a Guarda Civil Espanhola.

Para o ano de 2013, levando em consideração a con-juntura económica existente, o histórico da empresa nestes seis anos de presença de mercado e uma ambi-ção clara do Grupo em reforçar a sua aposta no mer-cado Espanhol, iremos aumentar o investimento local, nomeadamente através do reforço da equipa, com o objetivo claro de continuar o crescimento orgânico da empresa iniciado de forma assinalável nos últimos dois anos.

Como diretrizes do ano, em total sintonia com as linhas estratégicas de crescimento do Grupo, temos uma aposta clara no segmento de Middle-Market, tendo como target grandes projetos na área industrial e de manutenção.

No Small-Market o objetivo passa pelo reforço da pre-sença da empresa no mercado de entrada, e em Novos Mercados, acompanhando os Parceiros espanhóis na sua entrada em países da América Latina, aproveitando a influência de Espanha nessa região.

De salientar igualmente uma vontade firme da PRIMAVERA em estudar e aproveitar eventuais opor-tunidades de aquisição de players locais. Nesse sentido serão abordadas empresas que se possam revelar uma mais-valia ao reforço da presença da empresa neste mercado.

Teremos assim um ano repleto de ambição que poderá marcar um novo ciclo na afirmação da PRIMAVERA em Espanha.

Luis CadillonCountry Manager

Em 2012 a PRIMAVERA completou o terceiro ano de operações em Moçambique, num triénio que culminou na consolidação da marca neste mercado estratégico e no aumento do volume de negócios, tendo terminado o ano com um crescimento de 64% face ao ano transato. Estes resultados não são alheios ao facto da economia moçambicana apresentar um crescimento de 7,7% ao ano, integrando o lote de países do mundo que mais cres-ceram na última década e que têm resistido à desacele-ração da atividade económica mundial, mantendo um ritmo de expansão elevado.

A consolidação de uma equipa local pro-fundamente conhecedora da dinâmica empresarial moçambicana e fortemente motivada para a realização dos objetivos a que nos propusemos foi igualmente deci-siva para a concretização das melhores ex-petativas de crescimento da PRIMAVERA neste mercado.

A credibilidade conquistada, fruto do trabalho efetuado não só pela equipa da PRIMAVERA Moçambique, como pela rede local de Parceiros, está bem patente no sucesso das iniciativas por nós realiza-das. Exemplo disso foi o evento de apre-sentação da Versão 8, o qual contou com

a presença de sua Excelência o Ministro da Ciência e Tecnologia de Moçambique.

Ao nível da notoriedade, procuramos reforçar a posição da marca através da associação da PRIMAVERA a even-tos locais de grande impacto mediático, como foi o caso do concurso “As 100 Melhores PMEs de Moçambique”.

Do desempenho de 2012 destaca-se ainda o elevado cres-cimento das vendas em todas as linhas de negócio (LOB), sendo de assinalar, com grande satisfação, os resultados ímpares conseguidos pelo canal de Parceiros. Vencer em conjunturas de rápido crescimento exige persistência e resiliência, pelos cenários adversos e complexos desafios que necessitamos de enfrentar com o intuito de garantir o necessário crescimento orgânico e ultrapassar as habi-tuais dificuldades na procura de competências técnicas e funcionais locais. Nesse contexto, os resultados atin-gidos pela rede de Parceiros elevam agora a nossa res-ponsabilidade, no sentido de garantir um melhor apoio técnico e comercial às suas operações e às dos nossos Clientes. Este acréscimo de responsabilidade levou-nos a reforçar em 2012 a equipa de apoio ao canal, situação que, acreditamos, contribuiu para o sucesso do ecossis-tema formado pela PRIMAVERA e seus Parceiros, assim como para o lançamento das bases para 2013.

Ao nível dos Serviços, reforçamos grandes contas locais e conquistamos também novos Clientes de referência. O alinhamento entre a PRIMAVERA Consulting e os nossos Parceiros na conquista de novos Clientes e na realização de projetos de maior dimensão permitiu-nos desenvolver um modelo de empowerment que esteve na base do nosso próprio crescimento, bem como de alguns dos nossos maiores Parceiros locais.

Num ano marcadamente positivo, há contudo a assina-lar alguns pontos que podem ser melhorados, nomeada-mente a formação e certificação dos quadros dos nossos Parceiros, uma situação que ficou a dever-se à necessi-dade de manter as equipas concentradas na execução de projetos, de forma a responder à elevada procura de soluções por parte do mercado. Há, no entanto, que ra-pidamente inverter este ciclo, pois a produtividade e qualidade do serviço estão diretamente ligadas às com-petências e know-how adquiridos pelos quadros nas salas da PRIMAVERA Academy. Estamos certos que em 2013 esta dimensão estratégica merecerá mais atenção por parte dos elementos responsáveis dos nossos Parceiros.

O ano 2012 encerra um ciclo de Direção e 2013 abre ou-tro com um novo Country Manager. Foi um prazer e uma honra ter lançado a primeira pedra deste projeto e con-tribuído para o seu crescimento nos últimos três anos. Estou certo de que a empresa continuará a crescer a um ritmo acelerado.

Paulo QuintalCountry Manager*

PRIMAVERA Moçambique PRIMAVERA Espanha

“em 2012 a Primavera completou

o terceiro ano de operações em moçambique, num triénio que culminou na consolidação

da marca e no aumento do volume de negócios, tendo terminado o ano com um crescimento de 64% face

ao ano transato”.

* 2012 foi o último ano de funções de Paulo Quintal enquanto Country Manager da PRI-MAVERA Moçambique, cargo que passará para a responsabilidade de José Simões, durante o triénio 2013-2015.

“apesar da conjuntura, a Primavera soube

encontrar as suas oportunidades e nichos de negócio, atingindo

um crescimento face ao ano transato de mais de 50%, contribuindo, de forma

assinalável, para o volume de negócios de serviços

do grupo”.

Início de atividade da PRIMAVERA Moçambique

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

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Num ano difícil em termos económicos, a YET registou em 2012 um crescimento de 2% no volume de negócios face ao ano de 2011 e um aumento de 18% do número de Clientes.

O ano de 2012 ficou marcado pelo amadu-recimento do modelo de negócio indireto e pelo fortalecimento da rede de parcerias. Nesse contexto, assume especial desta-que a formalização de uma parceria com a Associação de Informática da Região Centro (AIRC), um fabricante de soluções de gestão para o setor da Administração Pública, que adotou o estatuto YET Global Partner. Como resultado desta parceria surgiu já um primeiro cliente de referência, a Câmara Municipal de Coimbra, que sele-cionou a YET para a implementação da sua solução de Faturação Eletrónica na relação com fornecedores.

Perspetivando-se para 2013 a continuidade da conjun-tura económico-financeira que se verificou ao longo do ano de 2012, a YET manterá a sua determinação em encontrar janelas de oportunidades nos diversos setores de atividade, de forma a tirar partido dos fato-res que possam contribuir para a competitividade das empresas, uma condição primordial para a sua susten-tabilidade. Esse é o grande objetivo da YET e a razão pela qual disponibilizamos uma oferta de soluções de-senhadas com o intuito de proporcionar às empresas ferramentas de digitalização que agilizem as suas ope-rações, tornando-as mais competitivas.

Visando alcançar o máximo potencial de negócio, a oferta da YET foi já alargada com soluções endereçá-veis às Micro e Pequenas Empresas, que facilitam a adoção de transações eletrónicas por parte deste tipo de organizações.

Como estratégia de complemento e extensão da oferta, serão também lançados em 2013 serviços para a área financeira, permitindo agilizar os mecanismos de co-brança, quer para os atuais, quer para os novos Clientes que adotem de forma isolada esta vertente do serviço.

Com base nesta estratégia, perspetiva-se que o cres-cimento do volume de negócios da YET se mantenha, com o objetivo de em 2013 ser alcançado um cresci-mento de 12% do volume de negócios.

Eugénio VeigaGeneral Manager

YET – Your Electronic Transactions

“num ano difícil em termos económicos, a Yet registou em 2012 um crescimento de 2% no volume de negócios

face ao ano de 2011 e um aumento de 18% do

número de clientes”.

“O acesso em tempo real à informação centralizada

do negócio permitiu-nos controlar de forma minuciosa os custos de cada

projeto e obra, e, acima de tudo, medir a rentabilidade de cada um deles. Na

área comercial, com a implementação do CRM, passamos a gerir de forma

mais ágil e eficiente todas as operações em curso, proporcionando uma

melhoria dos serviços prestados”.

oscar Robledo, Director Gerente da Emal

Com mais de vinte anos de tradição no setor da Construção no mercado espanhol, a Emal é uma organização especializada em Obras Civis, Manutenção, Restauro e Reabilitação. Uma equipa de profissionais altamente qualificada e a aposta na qualidade dos trabalhos executados permitiram à empresa ter no seu leque de Clientes algumas das maiores empresas privadas e instituições públicas espanholas.

Empresa: Emal Soluções: ERP PRIMAVERA Professional e PRIMAVERA Construction

Parceiro: PRM Consultores S.C.A.

Lançamento da v8 do ERP PRIMAVERA

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

RELATÓRIO E CONTAS 2012 47 PRIMAVERA

Your ElEctronic transactions

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48 RELATÓRIO E CONTAS 2012 49 PRIMAVERA

CapitaL prÓpriO E passivO Notas 2012 2011

Capital próprio

Capital realizado 2.550.000,00 2.550.000,00

Ações (quotas) próprias -107.567,50 -107.567,50

Outros instrumentos de capital próprio 0,00 365.932,67

Prémios de emissão 0,00 0,00

Reservas legais 530.421,67 423.417,53

Outras reservas 4.859.893,40 3.541.373,61

Resultados transitados -4.771.415,47 -4.284.369,96

Ajustamentos em ativos financeiros 0,00 0,00

Excedentes de revalorização 0,00 0,00

Outras Variações no capital próprio 814.718,11 652.186,29

Resultado líquido do período 1.289.017,14 910.967,27

Interesses minoritários -3.205,54 -3.907,03

total do capital próprio 5.161.861,82 4.048.32,89

passivo

passivo não corrente

Provisões 0,00 0,00

Financiamentos obtidos 2.873.478,75 3.465.363,53

Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0,00 0,00

Passivos por impostos diferidos 272.293,84 216.777,06

Outras contas a pagar 0,00 0,00

3.145.772,59 3.682.140,59

passivo corrente

Fornecedores 582.981,38 1.138.135,50

Adiantamentos de Clientes 8.926,21 2.304,20

Estado e outros entes públicos 1.356.499,06 1.183.235,94

Acionistas/sócios 0,00 0,00

Financiamentos obtidos 479.819,11 1.064.443,90

Outras contas a pagar 2.287.053,72 1.182.606,14

Diferimentos 48.516,7 62.585,61

Passivos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00

Outros passivos financeiros 0,00 0,00

Passivos não correntes detidos para venda 0,00 0,00

4.763.796,18 4.633.311,29

total do passivo 7.909.568,76 8.315.451,88

total do capital próprio e do passivo 13.071.430,58 12.363.484,77

BALAnÇo ConSoLIDADo EM 31 DE DEzEMBRo DE 2012

PRiMAveRA - Business Software Solutions, S.A. NiF 503 140 600 exercício 2012 Moeda EUR (€)

ativO Notas 2012 2011 ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 1.418.554,31 1.535.199,36

Propriedades de investimento 0,00 0,00

Godwill 11.020,00 11.020,00

Ativos intangíveis 1.343.911,02 969.567,53

Ativos biológicos 0,00 0,00

Participações financeiras - método da equivalência 0,00 0,00

Participações financeiras - outros métodos 40.185,97 40.185,97

Acionistas/sócios 0,00 0,00

Outros ativos financeiros 0,00 0,00

Ativos por impostos diferidos 63.533,65 75.998,24

2.877.204,95 2.631.971,00

ativo corrente

Inventários 0,00 1.013,56

Ativos biológicos 0,00 0,00

Clientes 6.567.909,94 6.539.324,63

Adiantamentos a fornecedores 4.415,28 2.315,49

Estado e outros entes públicos 355.548,63 341.416,53

Acionistas/sócios 401.387,33 584.170,47

Outras contas a receber 995.039,47 1.456.514,52

Diferimentos 91.597,50 130.231,09

Ativos financeiros detidos para negociação 10.056,83 9.069,62

Outros ativos financeiros 0,00 0,00

Ativos não correntes detidos para venda 0,00 0,00

Caixa e depósitos bancários 1.768.270,63 667.457,76

10.194.225,63 9.731.513,66

total do ativo 13.071.430,58 12.363.484,77

48 — CoNTaS Do exerCíCio De 2012 48 — balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2012 50 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 51 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 52 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 52 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 52 — 3 — Número Médio de colaboradores 52 — 4 — Diferenças de Consolidação 53 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 53 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 55 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 56 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 56 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Ativo Intangível e Ativo Fixo Tangível 57 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 57 — 11 — Impostos Diferidos 57 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 57 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 57 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 58 — 15 — Partes Relacionadas 58 — 16 — Interesses Minoritários 58 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas 58 — 18 — Outras Operações

Contas do exercício de 2012

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 20121993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 20102001

Entrada no mercado do Quéniaatravés de rede local de Parceiros

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50 RELATÓRIO E CONTAS 2012 51 PRIMAVERA

AnExo Ao BALAnÇo E DEMonSTRAÇÃo DE RESuLTADoS ConSoLIDADoS

As presentes demonstrações financeiras comple-tas foram apresentadas de acordo com o referencial das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), previstas pelo Sistema de Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho, com as retificações da Declaração de Retificação n.º 67-B/2009, de 11 de se-tembro, e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de agosto. Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as bases para a apre-sentação de demonstrações financeiras, os modelos de demonstrações financeiras, o código de contas e as normas contabilísticas e de relato financeiro, e as nor-mas interpretativas.

Sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de transações ou situações, são aplicadas, supletivamen-te e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações SIC-IFRIC.

A relação da PRIMAVERA Business Software Solutions, S.A. com as restantes empresas pode-se traduzir no se-guinte Organograma:

yET PRI PT PRI Ao PRI Mz TEC PRI ES Minho Digital

oficina daInovação

rENdiMENtOs E GastOs Notas 2012 2011

Vendas e serviços prestados 15.496.100,12 13.974.202,23

Subsídio à exploração 0,00 0,00

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias associadas e empreendimentos conjuntos 0,00 0,00

Variação nos inventários da produção 0,00 0,00

Trabalhos para a própria entidade 312.019,58 265.693,34

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -113.376,60 -79.755,60

Fornecimentos e serviços externos -3.708.589,31 -3.356.340,80

Gastos com o pessoal -9.248.897,43 -8.634.185,17

Imparidade de inventários 0,00 0,00

Imparidade de dívidas a receber -496.343,05 -249.895,72

Provisões 0,00 0,00

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis 0,00 0,00

Aumentos/reduções de justo valor -38,34 -20.075,90

Outros rendimentos e ganhos 705.872,84 841.160,00

Outros gastos e perdas -447.732,26 -739.932,94

resultado antes de depreciações,

gastos de financiamento e impostos 2.499.015,56 2.000.869,45

Gastos/reversões de depreciação e de amortização -793.777,17 -737.802,57

Imparidades de investimento depreciáveis/amortizáveis 0,00 0,00

resultado operacional (antes de gastos

de financiamento e impostos) 1.705.238,39 1.263.066,87

Juros e rendimentos similares obtidos 16.265,31 3.043,23

Juros e gastos similares suportados -252.814,10 -204.024,97

resultado antes de imposto 1.468.689,61 1.062.085,14

Imposto sobre os rendimentos -179.672,47 -151.117,87

resultado líquido do período 1.289.017,14 910.967,27

Resultados das atividades descontinuadas (líquidos de impostos) incluído no resultado líquido do período 0,00 0,00

Resultado líquido do período atribuível a:

Detentores do capital da empresa mãe 1.289.845,90 911.925,15

Interesses minoritários 16 -828,37 -957,88

1.289.017,53 910.967,27

Resultado por ação básico 0,51 0,36

DEMonSTRAÇÃo ConSoLIDADA DoS RESuLTADoS PoR nATuREzAS.PERíoDo FInDo EM 31 DE DEzEMBRo DE 2012.

PRIMAVERA Business Software

Solutions, S.A.

48 — CoNTaS Do exerCíCio De 2012 48 — Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2012 50 — Demonstração Consolidada dos resultados por Naturezas 51 — anexo ao balanço e Demonstra-

ção de resultados Consolidados 52 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 52 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 52 — 3 — Número Médio de colaboradores 52 — 4 — Diferenças de Consolidação 53 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 53 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 55 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 56 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 56 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Ativo Intangível e Ativo Fixo Tangível 57 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 57 — 11 — Impostos Diferidos 57 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 57 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 57 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 58 — 15 — Partes Relacionadas 58 — 16 — Interesses Minoritários 58 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas 58 — 18 — Outras Operações

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52 RELATÓRIO E CONTAS 2012 53 PRIMAVERA

5 — CoMPRoMISSoS FInAnCEIRoS QuE nÃo FIguREM no BALAnÇo ConSoLIDADo

Responsabilidades da PRIMAVERA Business Software Solutions, S.A. — Garantias bancárias no valor de 167.974€ (CGD). — Garantias bancárias no valor de 1.029.702€ (Norgarante). —Garantias bancárias no valor de 70.730,00€ (Lisgarante). —Avalista da entidade YET – Your Eletronic Transactions, Lda no valor de €230.231,00 (CGD).

Responsabilidades da PRIPT – Primavera Business Software, Lda. — Garantia bancária no valor de 11.165€ (B.P.I) — Garantia bancária no valor de 7.500€ (B.P.I)

6 — BASES DE APRESEnTAÇÃo PRInCIPAIS PoLITICAS ConTABILíSTICAS

Bases de Consolidação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos e normas de consolidação previstos pelo Sistema de Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho, com as retificações da Declaração de Retificação n.º 67-B/2009, de 11 de setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de agosto.

Principios de Consolidação A consolidação das empresas do grupo referidas na nota 1 efetuou-se pelo método integral. As transações, rendimentos, ganhos, gastos e perdas intragrupo, bem como saldos significativos entre essas empresas foram eliminados no processo de consolidação e o valor correspondente à participação de terceiros nos capitais próprios e resultados dessas empresas é apresentado no balanço e na demonstração de resultados na rubrica de “Interesses Minoritários”.

Ativos intangíveis e Ativos Fixos Tangíveis ——— Para a generalidade das empresas incluídas no perímetro de consolidação, os ativos intangíveis e ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidades acumuladas. Estes ativos apenas são reconhecidos se for provável que benefícios económicos futuros atribuíveis ao ativo fluam para a empresa, sejam controláveis e o seu custo possa ser valorizado com fiabilidade. O custo de aquisição inclui o preço de fatura, despesas relacionadas com a aquisição e todas as despesas indis-pensáveis para colocar o ativo em condições de utilização e pronto para uso. As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha reta, em sistema de duodécimos, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. Para os ativos intangíveis, a empresa estimou uma vida útil de três anos, que corresponde a uma taxa de 33,33%. Para o efeito não é considerada qualquer quantia residual. Os ativos intangíveis em curso, os quais representam ativos ainda em fase de construção, encontram-se regis-tados ao custo de aquisição deduzidos de eventuais perdas por imparidade. Estes ativos são depreciados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam disponíveis para uso. A empresa capitaliza em ativos intangíveis dispêndios com projetos que se encontram na fase de desenvolvi-mento. Para os ativos fixos tangíveis, de acordo com as decisões de gestão, definiu-se que o período de vida útil dos edifícios seria entre 20 a 50 anos, das benfeitorias em edifícios seria entre 8 a 10 anos, o equipamento básico entre 3 a 10 anos, o equipamento administrativo entre 8 a 10 anos e os outros ativos fixos tangíveis teriam um período de vida útil de 8 anos. Foi efetuada uma alteração na vida útil do equipamento de transporte, passando dos quatro para os cinco anos, sendo ainda introduzido um valor residual que corresponde a 30% do valor de aquisição das viaturas. Os encargos com reparação e manutenção são registados como gastos do exercício, à medida que vão sendo incorridos. As grandes reparações relativas à substituição de peças de equipamentos são registadas em ativos fixos tangíveis e depreciados às taxas correspondentes à vida residual dos respetivos ativos principais.

Investimentos Financeiros ——— As participações financeiras incluídas no perímetro de consolidação estão consolidadas pelo método de integral.

——— As participações financeiras excluídas do perímetro de consolidação são registadas ao custo de aquisição. Por norma são investimentos em partes de capital de valor inferior a 10% e sem influência relativa

1 — EMPRESAS InCLuíDAS nA ConSoLIDAÇÃo

Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método integral, tendo por base a NCRF 15 emitida pela CNC, a qual assenta na IAS 27 – Consolidated and Separate Financial Statements emitida pelo IASB.

denominação social sede participação atividade Motivo

Global

PRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. Portugal 99,90% Comercialização de software

Technology - Primavera Software Factory Unipessoal, Lda. Portugal 100,00% Desenvolvimento de software

YET - Your Electronic Transactions, Lda. Portugal 99,00% Transações Eletrónicas

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Angola) Angola 100,00% Comercialização

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Espanha) Espanha 100,00% Comercialização

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) Moçambique 99,00% Comercialização

2 — ouTRoS InVESTIMEnToS FInAnCEIRoS nA ConSoLIDAÇÃo

Os investimentos financeiros nas empresas abaixo mencionadas são incluídos nas contas consolidadas ao custo de aquisição. Estas foram sujeitas à imparidade quando aplicavél. As suas respetivas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de dezembro de 2012 pelo Grupo, são as seguintes:

denominação social sede participação atividade Motivo

Global

Oficina da Inovação – Empreendorismo e Inovação Empresarial, S. A. Portugal 0,60% Desenvolvimento Tecnológico 1

Minho Digital.com Portugal 4,70% Desenvolvimento Tecnológico 1

3 — núMERo MÉDIo DE CoLABoRADoRES

Em 31 de dezembro o número de colaboradores remunerados nas empresas incluídas no perímetro de consolidação era de:

Entidade Nº Colaboradores

PBSS - Business Software Solutions, S. A. 66

PRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. 48

Technology - Primavera Software Factory Unipessoal, Lda. 60

YET - Your Electronic Transactions, Lda. 5

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Angola) 19

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Espanha) 5

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) 11

total de Colaboradores 214

4 — DIFEREnÇAS DE ConSoLIDAÇÃo

As diferenças de consolidação, decorrentes da aquisição de participações financeiras, estão registadas no ativo ou capital próprio, consoante a respetiva natureza (positiva e negativa). Estas correspondem à compensação efe-tuada entre o custo de aquisição das participações financeiras e a proporção dos capitais próprios das empresas a que aquelas se referem, reportadas à data de aquisição.

Empresa participação valor de aquisição diferença de ConsolidaçãoPRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. 99,99% 110.920,00 11.020,00

48 — CoNTaS Do exerCíCio De 2012 48 — Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2012 50 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 51 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 52 — 1 — empresas incluídas na Consolidação 52 — 2 — outros investimentos Financeiros na Consolidação 52 — 3 — Número médio de colaboradores 52 — 4 — Diferenças de Consolidação 53 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no balanço Consolidado 53 — 6 — bases de apresentação Principais Politicas Contabilísticas 55 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 56 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 56 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Ativo Intangível e Ativo Fixo Tangível 57 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 57 — 11 — Impostos Diferidos 57 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 57 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 57 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 58 — 15 — Partes Relacionadas 58 — 16 — Interesses Minoritários 58 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas 58 — 18 — Outras Operações

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54 RELATÓRIO E CONTAS 2012 55 PRIMAVERA

das para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expetativas razoáveis de obtenção de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efetuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são reconhecidos como gasto ou rendimento do exercício, exceto se resultarem de va-lores registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também relevado na mesma rubrica. Os impostos diferidos foram calculados para a empresa consolidante (PBSS) e para as empresas incluídas na consolidação com sede em Portugal (YET, TECH e PRIPT). O gasto relativo a impostos sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente e diferido.

Instrumentos Financeiros ——— Dívidas de terceiros As dívidas de Clientes e de outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal. ——— Dívidas a terceiros As dívidas a fornecedores e a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal. ——— Empréstimos Os financiamentos obtidos são registados pelo custo no passivo. ——— Ajustamentos Os ajustamentos de dívidas a receber foram calculados por critérios de gestão, sendo efetuada a correspondente correção fiscal, quando aplicável. Transações e saldos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são registadas às taxas de câmbio das datas das transações e atualizadas à taxa de câmbio de 31.12.2012

Periodizações As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As dife-renças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Devedores e credores por acréscimos”.

Diferimentos Encontram-se registados nestas rubricas os seguintes movimentos: - Gastos a reconhecer relativos a contratos plurianuais, rendas de imóveis, gastos financeiros, entre outros. - A rubrica de diferimentos regista, entre outros, seguros pagos antecipadamente e subsídios não reem-bolsáveis não relacionados com ativos.

Caixa e outros depósitos bancários Os depósitos bancários e o caixa contêm valores em Euros e em moeda estrangeira atualizada à taxa de câmbio de 31.12.2012. Os títulos negociáveis referem-se à empresa consolidante e são relativos a ações CaixaGest Oriente e EDP. Para a sua mensuração foi cumprido o justo valor.

7 — CoTAÇõES DE MoEDA ESTRAngEIRA

Taxas de conversão em 31 de dezembro para valores em moeda estrangeira:

USD – 1,3194 CVE – 110,265 ZAR – 10,5511 AKZ – 126,846 MT – 34,96

Para a conversão das demonstrações financeiras com moeda diferente do Euro (Angola e Moçambique) utili-zou-se o método corrente, de acordo com a NCRF 23. Segundo este método, os ativos e passivos são convertidos

Locação Financeira ——— Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do ativo e como locações operacionais se, através deles, não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo. A classificação das locações em financeiras ou operacionais depende da substância da transação e não da forma do contrato. Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspon-dentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os ativos fixos tangíveis e as depreciações acu-muladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos ativos fixos tangíveis são reconhe-cidos como gastos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gastos na de-monstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

Inventários ——— Para a valorimetria dos inventários foram utilizados os seguintes critérios: - Matérias-primas, subsidiárias e de consumo a custo de aquisição - Mercadorias a custo de aquisição O custo de aquisição é o mais baixo relativamente ao valor realizável líquido. O método de custeio das saídas é o FIFO.

Trabalhos para a própria empresa Os trabalhos para a própria empresa correspondem aos trabalhos efetuados pela empresa relacionados com os projetos de investimento na área do desenvolvimento de software.

Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. Quando se trata da venda de bens, o rédito é reconhecido quando satisfeitas as seguintes condições: - Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; - A empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; - O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; - É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a empresa; - Os custos suportados ou a suportar com a transação podem ser mensurados com fiabilidade. Relativamente à prestação de serviços, o rédito é reconhecido, com referência à fase de acabamento da transação à data de relato, desde que satisfeitas as seguintes condições: - O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; - É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a empresa; - Os custos suportados ou a suportar com a transação podem ser mensurados com fiabilidade; - A fase de acabamento da transação à data de relato pode ser valorizada com fiabilidade.

Subsídios do governo Os subsídios governamentais, incluindo os não monetários pelo justo valor, são reconhecidos quando existe segurança de que sejam recebidos e que sejam cumpridas as condições exigidas para a sua concessão.

Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados, na parte proporcional dos gastos suportados.

Os subsídios ao investimento não reembolsáveis relacionados com ativos são registados no Capital próprio e reconhecidos na demonstração dos resultados, proporcionalmente às depreciações/amortizações respetivas dos ativos subsidiados.

Imposto sobre o Rendimento O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da empresa, de acordo com as regras fiscais em vigor. O imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o montante dos ativos e pas-sivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respetivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal), de prejuízos fiscais dedutíveis e créditos fiscais não utilizados, mas suscetíveis de utilização futura, assim como de diferenças temporárias decorrentes dos ajustamentos de transição de referencial contabilístico POC para referencial SNC. Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anuncia-

48 — CoNTaS Do exerCíCio De 2012 48 — Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2012 50 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 51 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 52 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 52 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 52 — 3 — Número Médio de colaboradores 52 — 4 — Diferenças de Consolidação 53 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 53 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 55 — 7 — Cotações de moeda estrangeira 56 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 56 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Ativo Intangível e Ativo Fixo Tangível 57 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 57 — 11 — Impostos Diferidos 57 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 57 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 57 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 58 — 15 — Partes Relacionadas 58 — 16 — Interesses Minoritários 58 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas 58 — 18 — Outras Operações

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56 RELATÓRIO E CONTAS 2012 57 PRIMAVERA

10 — DíVIDAS A TERCEIRoS CoM VEnCIMEnTo SuPERIoR A CInCo AnoS

PRIMAVERA – Business Software Solutions, S.A. • SI INOVAÇÃO 2918 – 124.439,21€

YET – YOUR ELECTRONIC TRANSACTIONS, LDA. • SI INOVAÇÃO 6888 - 96.841,52€ • SI NÚCLEOS 6793 - 75.831,78€

Estes financiamentos são subsídios reembolsáveis relacionados com projetos de desenvolvimento.

Nesta data ainda não nos foi informado sobre o plano prestacional, contudo é nossa convicção que as amortiza-ções de capital sejam efetuadas por um período superior a cinco anos.

11 — IMPoSToS DIFERIDoS

As entidades nacionais registam impostos diferidos de acordo com o preceituado na NCRF 25. A taxa de imposto aplicada foi de 25%.

Ativos e Passivos por impostos diferidos

12 — REMunERAÇÃo DoS oRgÃoS SoCIAIS

As remunerações atribuídas aos Administradores no exercício de funções foram de 406.401,96€ e respeitam unicamente à empresa consolidante.

13 — InDICAÇÃo DoS BEnS EM LoCAÇÃo FInAnCEIRA

Os bens em locação financeira estão incluídos na rubrica de equipamento de transporte, sendo o total dos fu-turos pagamentos mínimos da locação à data do balanço, relativos a estes contratos de locação financeira, de 173.100,29€.

14 — InFoRMAÇõES ExIgIDAS PoR DIPLoMAS LEgAIS

• Empréstimos de Financiamento entre a PRIMAVERA – Business Software Solutions, S.A. e as suas participa-das sedeadas fora do território nacional em 31 de dezembro:

saldo inicial reforço anulação/ saldo final reversão Ativos ID

Perdas por Imparidade

Clientes 10.540,32 956,35 8.162,53 3.334,14

Ajustamentos de Transição 65.457,91 0,00 18.861,51 46.596,40

Prejuizos Fiscais 0,00 13.603,11 0,00 13.603,11

total de ativos por impostos diferidos 75.998,23 14.559,46 27.024,04 63.533,65

Passivos ID

Outras Variações nos C. P.

Subsídios ao Investimento 216.777,06 127.396,76 71.879,98 272.293,84

total passivo por impostos diferidos 216.777,06 127.396,76 71.879,98 272.293,84

à taxa em vigor no final do ano e a demonstração dos resultados é convertida pela taxa média em vigor durante o exercício (AKZ -123,4847 e MT – 36,645). A diferença originada por este método é tratada como diferença de conversão cambial, que integra os capitais próprios.

8 — DESPESAS DE DESEnVoLVIMEnTo

As despesas de desenvolvimento correspondem a custos relacionados com projetos de investimento na área do desenvolvimento de software.

9 - MoVIMEnToS oCoRRIDoS nAS RuBRICAS ATIVo InTAngíVEL E ATIVo FIxo TAngíVEL

Ativo Intangível

rubrica saldo inicial aumentos alienações/ saldo Final

regularizaçõesGoodwill 11.020,00 11020,00

Projetos de Desenvolvimento 42.397,54 42.397,54

Programas de Computador 11.945,16 13.951,88 25.897,04

Propriedade Industrial 650.000,00 400.000,00 1.050.000,00

Outros Ativos Intangíveis 4.129.818,50 720.054,46 4.849.872,96

Ativos Fixos Tangíveis em Curso 642.878,25 312.019,58 721.645,32 233.252,51

5.477.039,45 1.446.025,92 721.645,32 6.201.420,05

rubrica saldo inicial reforço anulação/ saldo Final reversão Projetos de Desenvolvimento 42.397,54 42.397,54

Programas de Computador 7.871,62 6.388,77 14.260,39

Propriedade Industrial 650.000,00 22.222,22 672.222,22

Outros Ativos Intangíveis 3.807.202,76 321.426,12 4.128.628,88

4.507.471,92 350.037,11 0,00 4.857.509,03

Ativo Intangível Líquido 1.343.911,02€ (que inclui 11.020€ de goodwill)

Ativo Fixo Tangível

rubricas saldo inicial aquisições abates alienações donativos ajustamentos saldo FinalEdifícios e Outras Construções 784.466,01 130.159,55 -2.594,54 656.901,00

Equipamento Básico 2.122.208,65 77.055,51 103.572,26 9.968,62 2.085.723,28

Equipamento Transporte 1.642.697,38 251.959,62 25.060,75 198.745,11 171.532,15 1.499.318,98

Equipamento Administrativo 537.084,75 7.079,54 13.901,37 530.262,92

Outro Ativo Fixo Tangível 610.204,21 2.323,27 2.252,96 610.274,52

Ativos Fixos Tangíveis em curso 1.590,86 1.590,86

5.698.251 338.417,94 261.045,52 198.745,11 23.869,99 168.937,61 5.384.071,57

rubrica saldo inicial reforço anulação/ ajustamentos saldo Final reversão Edifícios e Outras Construções 537.782,92 24.197,85 130.159,55 431.821,22

Equipamento Básico 1.916.464,00 140.585,42 113.540,88 1.943.508,54

Equipamento Transporte 935.782,67 175.340,01 154.944,67 218.525,03 737.652,99

Equipamento Administrativo 434.182,93 26.374,98 13.901,37 446.656,54

Outro Ativo Fixo Tangível 337.248,87 70.882,07 2.252,96 405. 877,98

4.161.461,39 437.380,32 414.799,43 218.525,03 1.418.554,31

Ativo fixo tangível Líquido 1.418.554,31€

48 — CoNTaS Do exerCíCio De 2012 48 — Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2012 50 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 51 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 52 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 52 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 52 — 3 — Número Médio de colaboradores 52 — 4 — Diferenças de Consolidação 53 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 53 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 55 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 56 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 56 — 9 - movimentos ocorridos nas rubricas ativo intangível e ativo Fixo Tangível 57 — 10 — Dívidas a Terceiros com vencimento Superior a Cinco anos 57 — 11 — impostos Diferidos 57 — 12 — remuneração dos orgãos Sociais 57 — 13 — indicação dos bens em locação Financeira 57 — 14 — informações exigidas por Diplomas legais 58 — 15 — Partes Relacionadas 58 — 16 — Interesses Minoritários 58 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas 58 — 18 — Outras Operações

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58 RELATÓRIO E CONTAS 2012 59 PRIMAVERA

InTRoDuÇÃo

1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas de PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A., as quais compreendem o Banco consolidado em 31 de Dezembro de 2012, (que evidencia urn total de 13.071.430 euros e um total de capital próprio de 5.161.862 euros, incluindo um resultado líquido de 1.289.017 euros), a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas e o Anexo consolidado do exercício findo naquela data.

RESPonSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolida-ção, o resultado consolidado das suas operações, bem como a adoção de políticas e critérios adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂMBITo

4. O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e as Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- a verificação das demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente

examinadas e, para os casos significativos em que não o tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

- a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial;- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adotadas, a sua aplicação uniforme e a sua

divulgação, tendo em conta as circunstâncias;- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão consolidado com as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas.

6. Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

oPInIÃo

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apro-priada, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, SA., em 31 de dezembro de 2012, o resultado consolidado das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticas geralmente aceites em Portugal.

RELATo SoBRE ouTRoS REQuISIToS LEgAIS

8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão consolidado é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas apresentadas no exercício. Braga, 11 de abril de 2013.

Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 148, representada por: Maria Manuela Alves Malheiro, R.O.C. n.º 916.

participadas saldo

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Espanha) 471.274,76

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Angola) 194.825,08

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) 127.487,24

793.587,08

Estes financiamentos revestem a forma de suprimentos nas empresas subsidiárias, sendo que para efeitos de consolidação estas transações são eliminadas.

• Empréstimos de Financiamento entre a PRIMAVERA – Business Software Solutions, S.A. e as suas participa-das sedeadas em território nacional em 31 de dezembro:

participadas saldo

PRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. 638.544,50

Technology - Primavera Software Factory Unipessoal, Lda 100.000,00

YET - Your Electronic Transactions, Lda. 470.000,00

1.208.544,50

Estes financiamentos revestem a forma de prestações suplementares de capital nas empresas subsidiárias, sen-do que para efeitos de consolidação estas transações são eliminadas.

15 — PARTES RELACIonADAS

Os termos e condições praticados entre a empresa e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis.

As transações mais comuns são provenientes de venda de produto para as empresas comerciais do grupo, serviços pres-tados entre empresas, avenças intragrupo de serviços partilhados, subcontratação, serviços de publicidade e rendas.

Para efeitos de consolidação, as transações e saldos entre empresas do Grupo são eliminados.

16 — InTERESSES MInoRITÁRIoS

Os interesses minoritários relevados no balanço e na demonstração de resultados consolidados em 31 de dezembro de 2012 correspondem à participação de terceiros nos capitais e resultados das seguintes empresas:

participada resultados do período interesses interesses Minoritários

Minoritários em % em valor

PRIPT-Business Software Solutions, Lda. 397.950,92 0,10% 397,95

YET - Your Electronic Transactions, Lda. -56.145,34 1,00% -561,45

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) -66.486.31 1,00% -664,86

-828,37

17 — DATA BASE DAS ConTAS ConSoLIDADAS

As contas da entidade consolidante (Empresa Mãe) e as contas das subsidiárias incluídas no perímetro de conso-lidação são reportadas a 31 de dezembro de 2012.

18 — ouTRAS oPERAÇõES

Na demonstração de resultados, as diferenças cambiais registadas nas empresas PRIMAVERA Angola e PRIMAVERA Moçambique, estão registadas pelo valor líquido em cada uma das entidades, por serem transações efetuadas entre Grupo.

Certificação das Contas Consolidadas48 — CoNTaS Do exerCíCio De 2012 48 — Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2012 50 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 51 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 52 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 52 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 52 — 3 — Número Médio de colaboradores 52 — 4 — Diferenças de Consolidação 53 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 53 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 55 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 56 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 56 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Ativo Intangível e Ativo Fixo Tangível 57 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 57 — 11 — Impostos Diferidos 57 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 57 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 57 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 58 — 15 — Partes relacionadas 58 — 16 — interesses minoritários 58 — 17 — Data base das Contas Consolidadas 58 — 18 — outras operações

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60 RELATÓRIO E CONTAS 2012 61 PRIMAVERA

1. Nos termos das disposições legais e estatutárias, mormente da alínea g), do n.º 1, do art.º 420.º do Código das Sociedades Comerciais, cumpre ao Fiscal Único emitir parecer sobre o Relatório de Gestão consolidado, o Balanço consolidado, a Demonstração dos resultados consolidados por naturezas e o respetivo Anexo às demonstrações financeiras consolidadas, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, que nos foram apresentados pelo Conselho de Administração da sociedade PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A.

2. No âmbito das nossas funções:

i) Analisámos a informação documental, contabilística e de gestão disponibilizada pelos serviços e veri-ficámos a regularidade das operações de consolidação e documentos que lhes servem de suporte;

ii) Verificámos a existência e relevação contabilística dos ativos e passivos pertencentes ou assumidos pela Entidade, em particular quanto à adequação das politicas contabilísticas e critérios valorimétricos adota-dos na consolidação, que se encontram suficientemente expressos no Anexo às contas consolidadas;

iii) Desenvolvemos os procedimentos de revisão de contas que consideramos adequados nas circunstân-cias e, em consequência, elaboramos a Certificação das Contas Consolidadas que para todos os efeitos faz parte integrante do presente relatório;

iv) Verificámos também a concordância do Relatório Consolidado de Gestão com as Contas Consolidadas;

3. Nestes termos, tendo em consideração as informações recebidas do Conselho de Administração e dos Serviços e as conclusões constantes da Certificação das Contas Consolidadas (sem reservas e sem ênfases), somos de

PARECER

que o Relatório de Gestão Consolidado e as Contas Consolidadas do exercício de dois mil e doze, do universo de empresas consolidadas pela sociedade PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A., sejam aprovados.

Braga, 11 de abril de 2013.

O FISCAL ÚNICO,

Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 148 Representada por:

Maria Manuela Alves Malheiro, R.O.C. n.º 916

Relatório e Parecer do Fiscal Único

“O ERP PRIMAVERA permitiu à Emprofac obter ganhos significativos em termos de gestão

operacional, em virtude das ferramentas de análise de que dispõe e da interligação dos vários módulos entre si, sem descurar

a flexibilidade e a ampla capacidade de parametrização, permitindo-nos aumentar a

eficiência, reduzir os custos inerentes aos processos longos e morosos, ter

as informações fiáveis em tempo útil para a tomada de decisões.”

Francisco xavierDiretor de Serviços Corporativos

da Emprofac

Constituída em 1979 com o propósito de dotar Cabo Verde de uma instituição capaz de produzir e abastecer o mercado com produtos medicamentosos e hospitalares, a EMPROFAC, Empresa Nacional de Produtos Farmacêuticos, S.A, é uma empresa de referência no setor farmacêutico em Cabo Verde.

Empresa: EMPROFAC - Empresa Nacional de Produtos Farmacêuticos, S.A.

Soluções: ERP PRIMAVERA Executive

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