Codigo de Defesa Do Consumidor Aula 00

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    Direito do ConsumidorTeoria e Exerccios

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    AULA 00:

    Lei n 8.078/1990 (CDC): Regulamentao das relaes de

    consumo. Relao jurdica de consumo.

    Relao jurdica de consumo.

    SUMRIO PGINA

    1. Apresentao e Proposta do Curso 02 a 03

    2. Cronograma 04 a 053. Lei n 8.078/1990 (CDC): Regulamentao das

    relaes de consumo. Relao jurdica de

    consumo.

    06 a 10

    4. Relao jurdica de consumo. 11 a 19

    5. Questes sem Comentrios 20 a 23

    6. Questes com Comentrios 24 a 32

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    1. Apresentao.

    Ol, pessoal! Como esto todos?

    Meu nome Elisa Pinheiro e com muita honra e satisfao que tenho o

    prazer de ministrar o Curso de Direito do Consumidor para o Concurso do

    Banco do Brasil para o cargo de Escriturrioaqui no Estratgia Concursos.

    Antes de tecermos maiores consideraes, irei me apresentar: sou

    formada em Direito e ps-graduada em Direito Material e Processual doTrabalho, assim como em Direito Constitucional e Processual Civil. Alm

    do mais, sou advogada atuante na rea trabalhista e grande apaixonada

    pelo mundo jurdico (como um todo), pois tenho para mim, que somente

    atravs do conhecimento (principalmente dos nossos direitos e deveres

    como cidados) que o ser humano conseguir alcanar a sua plenitude

    e felicidade.

    Bom, agora que j fomos apresentados, podemos comear a falar do

    nosso curso.

    Este ser composto por teoria, com a respectiva apresentao do

    contedo e logo ao final de cada aula teremos o mximo possvel de

    exerccios, primeiramente sem comentrios para que vocs possam

    treinar o que aprenderam durante a aula e aps isto, teremos os

    exerccios com comentrios, explicitando os motivos de cada assertiva

    encontrar-se certa ou errada atravs da lei e/ou doutrina.

    Ainda, no sei se vocs sabem, mas a FCC (examinadora deste

    certamente) possui o perfil de elaborar suas questes baseadas no texto

    da lei (que a to famosa lei seca), por isto estarei sempre

    reproduzindo o texto completo de cada artigo (ou inciso, ou alnea, etc.)

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    sempre ao final de cada questo, pois acredito que atravs da leitura

    repetitiva da legislao que esta se afixar em suas mentes.

    No mais, destaco que esta aula apenas uma pequena

    demonstrao do que teremos pela frente e saibam que o contedo

    do nosso curso muito extenso, o que vai requere de voc candidato,

    estudo redobrado no que diz respeito a esta disciplina.

    Por fim, qualquer dvida que venham a ter, qualquer informao que

    necessitem acerca deste curso, ou at mesmo se desejarem sugerir algo,

    s me enviar um e-mail para:[email protected].

    Comecemos finalmente nosso curso!

    Bons estudos e rumo aprovao, porque a batalha longa, mas

    a vitria garantida!

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    2. Cronograma.

    Vejamos o cronograma de nossas aulas:

    Aula 00 26/10/2012 Lei n 8.078/1990 (CDC):

    Regulamentao das

    relaes de consumo.

    Relao jurdica de

    consumo: conceito de

    consumidor; consumidorpor equiparao; conceito

    de fornecedor; conceito de

    produto; conceito de

    servio.

    Aula 01 02/11/2012 Poltica Nacional e relaes

    de consumos: objetivos e

    princpios norteadores dodireito do consumidor.

    Direitos bsicos do

    consumidor.

    Aula 02 09/11/2012 Responsabilidade Civil.

    Responsabilidade civil pelo

    fato do produto ou do

    servio.

    Responsabilidade por vcio

    do produto e do servio.

    Aula 03 16/11/2012 Decadncia e Prescrio na

    relao de consumo.

    Desconsiderao da

    Personalidade Jurdica.

    Oferta. Publicidade.

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    Prticas abusivas.

    Aula 04 23/11/2012 Proteo contratual.

    Clusulas contratuais

    abusivas ou

    excessivamente onerosas.

    nus da prova referente ao

    consumidor e ao

    fornecedor. Contratos de

    adeso.

    Aula 05 30/11/2012 Sanes administrativas.

    Infraes Penais. Defesa do

    Consumidor em Juzo. Coisa

    Julgada. Sistema Nacional

    de Defesa do Consumidor.

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    Neste sentido, podemos afirmar que com o surgimento deste novo

    modelo estatal no sculo XIX, os direitos econmicos e sociais passam a

    ter abrigo constitucional.

    Por fim, podemos concluir que os direitos de segunda gerao passam

    ento a ter abrigo constitucional, pois o Estado assume um carter

    assistencial em relao a eles. Ademais, os referidos direitos tm por

    objetivo aniquilar as barreiras sociais, passando a proteger o mais fraco,

    o que por consequncia requer uma atuao mais dinmica por parte do

    Estado, com o intuito de garantir tambm os direitos de primeira gerao.

    3.2. A Constituio e o Cdigo de Defesa do Consumidor.

    A nossa Constituio de 1934, inseriu em seu corpo um captulo que era

    dedicado ordem econmica e social, garantindo assim, os princpios de

    justia digna. Ademais, tambm previa a interveno do Estado na

    economia, assim como a liberdade referentes praticas sindicais e osprincpios fundamentais do direito do trabalho.

    Acompanhando os avanos mundiais, a Constituio da Repblica

    Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88), adotou um conjunto programas,

    fins e diretrizes quem devem ser perseguidos pelo Estado, assim como

    pela sociedade, conferindo a estas normas um carter de plano global

    normativo.

    Todavia, deve-se deixar bem claro, que apesar da CRFB/88 possui um

    captulo dedicado ordem econmica e financeira, este no taxativo,

    pois no decorrer de seu corpo constitucional, encontramos muitos outros

    artigos que tratam do tema aqui discutido, como o caso dos artigos 3,

    201, 202, 219, etc.

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    Tambm encontramos tratamento ao consumidor no art. 170 quando este

    aduz:

    Art. 170 da CF. A ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho

    humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existncia

    digna, conforme os ditames da justia social, observados os seguintes

    princpios:

    V - defesa do consumidor.

    A partir da leitura do artigo 170 da CRFB/88, verificamos que o Brasil

    adota o modelo de economia capitalista de produo, uma vez que a livre

    iniciativa um principio basilar da economia de produo.

    Entretanto, ressalta-se que o legislador constituinte tambm normatizou

    que o Estado dever amparar e defender o consumidor contra possveis

    abusos do fornecedor no marcado de consumo.

    Ainda neste sentido de proteo, a CF em seu art. 5, inciso XXXII,

    determinou que o Estado promovesse a defesa do consumidor ao aduzir:

    o Estado promover, na forma da lei, a defesa do consumidor, o que

    significa na prtica que este deveria adotar um modelo jurdico e uma

    poltica de consumo que de maneira efetiva viesse a proteger o

    consumidor, o que acabou por acarretar em 11/09/1990 a promulgao

    do nosso Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC).

    Por fim, entre os objetivos do CDC, certo afirmar que este visa a

    proteo da pessoa humana, devendo tal princpio se sobrepor aos

    interesses produtivos e patrimoniais.

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    3.4. Competncia para Legislar.

    No que diz respeito competncia para legislar sobre relao de

    consumo, a nossa Constituio Federal (CF) enftica ao tratar do tema

    em seu artigo 24, quando aduz que a competncia concorrente da

    Unio, dos Estados e do Distrito federal (inciso V) e sobre a

    responsabilidade civil dano ao consumidor (inciso VIII).

    Desta competncia concorrente podemos concluir o seguinte:

    a) Cabe Unio estabelecer normas gerais sobre a relao deconsumo e sobre responsabilidade civil por danos ao consumidor e o

    Estado poder legislar sobre assuntos especficos de maneira

    complementar;

    b)Se no existir normas gerais editadas pela Unio sobre tal temtica,os Estados podero exercer a competncia legislativa plena, para

    que possam assim, atender s suas prprias necessidades.

    3.5. Cdigo de Defesa do Consumidor como Norma de Ordem

    Pblica.

    Gente, aqui uma explicao muito importante e que vai lhe fazer entender

    o motivo pelo qual o CDC possui tal realce de ordem constitucional.

    Bem, as regras agasalhadas pelo CDC so normas de ordem pblica e de

    interesse social, o que significa dizer que apesar de serem normas de

    direito privado, sua normatividade possui forte interesse pblico, motivo

    pela qual no pode o consumidor e fornecedor afastar tais regras em

    virtude da autonomia da vontade.

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    Mas a vocs me perguntam: Elisa, o que so normas de ordem pblica?

    Simples meus amigos! Normas de ordem pblica so aquela que

    interessam de maneira mais direta sociedade do que aos particulares.

    Ainda, segundo o ministro Jos Delgado, so normas de ordem pblica

    as constitucionais, as processuais, as administrativas, as penais, as de

    organizao judiciria, as fiscais, as de polcia, as que protegem os

    incapazes, as que tratam de organizao de famlia, as que estabelecem

    condies e formalidades para certos atos e as de organizao

    econmica.

    O CDC considerado como sendo norma de ordem pblica, porque a

    autonomia da vontade das partes mitigada (suavizadas, diminudas),

    devendo as partes integrantes da relao de consumo obedecer s regras

    e aos princpios estabelecidos por este cdigo.

    Em continuidade, por serem regras realmente necessrias, ou seja, quepossuem carter cogente, de acordo com o art. 1 do CDC, tais normas

    so aplicadas de ofcio pelo magistrado, vindo inclusive, a legitimar a

    atuao do Ministrio Pblico (MP) e as Associaes de Defesa do

    Consumidor em juzo, a requer em juzo o fiel cumprimento dos direitos

    dos consumidores.

    Agora, muito cuidado a um detalhe extremamente pertinente e cobrado

    em provas: A smula 381 do Superior Tribunal de Justia (STF), tratando

    do tema de aplicao de ofcio das normas constantes no CDC, firmou

    entendimento no seguinte sentido: "nos contratos bancrios, vedado ao

    julgador conhecer, de oficio, da abusividade das clusulas".

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    4. Relao Jurdica de Consumo.

    4.1. Aspectos Introdutrios.

    Bom minha gente, a Lei 8.078/90 (CDC) somente ser aplicada se houver

    relao jurdica de consumo, todavia em nada impede que outras leis

    possam vir a ser aplicadas a tal situao, como o caso da Lei de

    Locaes, Lei do Seguro, entre outras.

    No que diz respeito relao jurdica de consumo, esta possui trselementos:

    a) Elemento Subjetivo;b)Elemento Objetivo; ec) Elemento Finalstico.

    O elemento subjetivo diz respeito s partes envolvidas na relao

    jurdica, isto , diz respeito ao consumidor e fornecedor.

    J o elemento objetivo se refere ao objeto sobre a qual recai a relao

    jurdica, e na relao de consumo tal objeto denominado produto ou

    servio.

    Por fim, o elemento finalstico diz respeito a ideia de que o consumidor

    deve adquirir ou utilizar o produto ou servio como destinatrio final.

    Mas fiquem atentos para o fato de que para que ocorra efetivamente uma

    relao jurdica de consumo, o aplicador da norma deve identificar todos

    estes elementos para que possa assim classificar a relao jurdica.

    Por fim, a relao jurdica poder ser efetiva ou presumida.

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    A relao jurdicaefetiva ocorre quando se d a efetiva transao entre

    o consumidor e o fornecedor, ao passo que a relao jurdica

    presumida se realiza pelas simples oferta ou pela publicidade inserida no

    mercado de consumo.

    Outra coisa: no sei se vocs j ouviram falar, mas os doutrinadores

    aduzem que o CDC considerado um micro sistema jurdico. Mas o que

    significa isto exatamente? Bem, significa que dentro de seu corpo

    normativo encontramos normas de natureza civil, normas de natureza

    administrativa, normas de natureza penal, normas de natureza processual

    civil, etc.

    4.2. Conceito de consumidor.

    O prprio CDC, em seu art. 2 tratou de conceituar o que viria a ser

    consumidor ao aduzir: consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que

    adquire ou utiliza produto ou servio como destinatrio final.

    Alm do mais, temos a figura do consumidor por equiparao, tambm

    tratado no CDC em seu pargrafo nico do art. 2: equipara-se a

    consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indeterminveis, que

    haja intervindo nas relaes de consumo.

    Desta forma, verificamos que o consumidor poder ser:

    a) Pessoa fsica;b)Pessoa jurdica; ec) Coletividade de pessoas.

    Agora, apesar do CDC ter se incumbido de conceituar consumidor, no

    caso concreto o tema tem se mostrado controverso, motivo pelo qual

    existe discusso doutrinria e jurisprudencial objetivando explicitar o que

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    viria a ser destinatrio final (elemento finalstico da relao de

    consumo).

    Para tanto temos trs correntes/teorias que tratam da temtica:

    a) Corrente Finalista;b)Corrente Maximalista; ec) Corrente Finalista Temperada.

    Corrente Finalista ou Minimalista ou Subjetiva.

    De acordo com a corrente finalista, o consumidor aquele que retira

    definitivamente o produto ou servio do mercado.

    Desta forma, ser considerado consumidor aquele que adquirir um

    produto ou servio para suprimir uma determinada necessidade ou

    satisfao pessoal ou privada, e no para o desenvolvimento de outra

    atividade de cunho empresarial ou profissional.

    De acordo com a doutrina finalista, a inteno do legislador ao outorgar o

    CDC consiste em tutelar de maneira especial um determinado grupo da

    sociedade mais vulnervel e em alguns casos, tambm o hipossuficiente.

    E a partir do momento em que se adquire um bem ou servio para o

    exerccio de uma atividade econmica, civil ou empresarial, restar

    descaracterizada o requisito essencial formao da relao de consumo,

    que o destinatrio final do bem.

    Ademais, observem que para os defensores da corrente finalista, pouco

    importa se o bem ou servio que foi adquirido ser ou no revendido ao

    consumidor de maneira direta ou por transformao, ou at mesmo

    simplesmente agregada ao estabelecimento empresarial.

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    Em um caso prtico, imaginemos os mveis e os utenslios que compem

    um determinado, estes no caracterizam a destinao final do bem, pois

    direta ou indiretamente, ingressam na atividade econmica,

    caracterizando a sua utilizao como instrumento do ciclo produtivo de

    outros bens ou servios.

    No exemplo acima, como percebemos, os bens ou servios adquiridos por

    aquele que exerce atividade economia, mesmo que aqueles se incorporem

    ao estabelecimento empresarial, afastam a caracterizao de consumo,

    uma vez que no se ter a destinao final econmica.

    Desta forma, a corrente finalista adota o conceito econmico de

    consumidor, levando em considerao apenas a pessoa que no

    mercado de consumo adquire bens como destinatrio final, no

    analisando sequer a vulnerabilidade no caso concreto.

    Por fim, no que diz respeito pessoa jurdica, esta poder serconsiderada consumidora, desde que no tenha intuito de lucro, como o

    caso das associaes, fundaes, entidades religiosas e partidos polticos.

    Corrente Maximalista.

    Para a corrente maximalista, para que seja considerado consumidor,

    basta que este utilize ou adquira o produto ou servido na condio de

    destinatrio final, pouco importante se tais elementos so para uso

    particular ou profissional.

    Neste sentido, temos um conceito mais extenso de consumidor, podendo

    as normas constantes no CDC ser aplicadas a um numero muito grande

    de relaes no mercado.

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    Sobre tal doutrina, Marques bem nos ensina que a definio do art. 2

    deve ser interpretada o mais extensamente possvel, segundo esta

    corrente, para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um nmero

    cada vez maior de relaes no mercado. Consideram que a definio do

    art. 2 puramente objetiva, no importando se a pessoa fsica ou

    jurdica tem, ou no, fim de lucro quando adquire um produto ou

    utiliza um servio. Destinatrio final seria o destinatrio ftico do

    produto, aquele que o retira do mercado e o utiliza, o consome, por

    exemplo, a fbrica de celulose que compra carros para o transporte dos

    visitantes, o advogado que compra uma mquina de escrever para o seu

    escritrio, ou mesmo o Estado quando adquire canetas para uso nas

    reparties e, claro, a dona de casa que adquire produtos alimentcios

    para a famlia" (grifei).

    Por fim, deixa-se claro que apesar da pessoa jurdica poder ser considera

    consumidor quando adquirir o bem o produto para exercer atividade

    econmica, no ser considerada detentora dos direitos constantes noCDC, quando vier a adquirir matria-prima necessria ao

    desenvolvimento de sua atividade.

    Corrente Finalista Temperada ou Finalista Aprofundada.

    A corrente finalista temperada, tambm chamada de finalista

    aprofundada, nada mais do que um desdobramento da corrente

    finalista.

    Para a corrente finalista temperada ser considerado consumidor somente

    aquele que vier a adquirir produto ou servio para uso prprio.

    Entretanto, esta corrente vai mais alm, ao dizer que a depender da

    situao em questo, possvel considerar destinatrio final de um

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    c) As pessoas expostas s prticas abusivas, conforme art. 29 doCDC.

    Coletividade de pessoas.

    Quando o art. 2, pargrafo nico, equipara consumidor "a coletividade

    de pessoas, ainda que indeterminveis, que haja intervindo nas relaes

    de consumo" est se referindo ao fato de que os interesses e os direitos

    dos consumidores podem ser violados sem que, necessariamente, estes

    integrem relao de consumo como destinatrio final.

    Um exemplo clssico so as situaes em que o fornecedor veicula

    publicidade enganosa ou abusiva. Nestas hipteses, no necessrio que

    o consumidor adquira o produto ou servio ou tenha danos efetivos,

    bastando, apenas, que haja a veiculao da publicidade enganosa ou

    abusiva para a configurao da relao de consumo e a consequente

    aplicao das penalidades previstas no Cdigo de Defesa do Consumidor.

    Vtimas de acidente de consumo.

    Gente, sempre que acontecer um acidente de consumo, todos aqueles

    envolvidos (independentes de serem consumidores ou no), podero

    fazer uso da proteo contida no Captulo do CDC que trata do fato do

    produto ou servio. Vejamos:

    Art. 17 do CDC. Para os efeitos desta Seo, equiparam-se aos

    consumidores todas as vtimas do evento.

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    Pessoas expostas s prticas abusivas.

    O art. 29 do CDC amplia a proteo do CDC, ao mencionar:para os fins

    deste Captulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as

    pessoas determinveis ou no, expostas s prticas nele previstas.

    Desta forma, ao tutelar o consumidor equiparado, o legislador acabou por

    reequilibrar a relaes desiguais e consequentemente reprimir o uso

    abusivo do poder econmico, entretanto mantm-se a exigncia da

    vulnerabilidade para pleitear os benefcios previstos nestes captulos.

    4.4. Consumidor de Fornecedor.

    O Cdigo de Defesa do Consumidor tratou de conceituar fornecedor ao

    aduzir em seu art. 3 que fornecedor toda pessoa fsica ou jurdica,

    pblica ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes

    despersonalizados, que desenvolvem atividades de produo montagem,criao, construo, transformao, importao, exportao, distribuio

    ou comercializao de produtos ou prestao de servios.

    Da leitura do dispositivo legal acima, podemos entender que o legislador

    teve por inteno classificar o fornecedor como sendo todas aquelas

    pessoas que desenvolvem atividades de carter profissional, mediante

    remunerao, o que bvio, exclui da relao de consumo aqueles que

    disponibilizem eventualmente seus produtos ou servios no mercado de

    consumo sem a caracterstica da profissionalidade.

    4.5. Conceito de Produto e Servio.

    O art. 3, 1 e 2 do CDC cuidou de conceituar o que vem a ser

    produto e servio. Vejamos:

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    Art. 3 do CDC.

    1 Produto qualquer bem, mvel ou imvel, material ou imaterial.

    2 Servio qualquer atividade fornecida no mercado de consumo,

    mediante remunerao, inclusive as de natureza bancria, financeira, de

    crdito e securitria, salvo as decorrentes das relaes de carter

    trabalhista.

    Desta forma, vemos aqui os elementos objetivos de uma relao de

    consumo, ou seja, o objeto sobre o qual recai a relao jurdica, que

    denominado de produto ou servio pelo CDC.

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    5. Questes sem Comentrios.

    01. FCC - 2012 - TRF - 5 REGIO - Analista Judicirio - rea

    Judiciria

    Produto qualquer bem, mvel ou imvel, material ou imaterial.

    02. CESPE - 2006 - Caixa - Tcnico Bancrio - NM

    O objetivo do CDC a defesa dos menos favorecidos, tanto que, nesse

    Cdigo, a definio de consumidor a pessoa fsica que adquire ou utiliza

    produto ou servio como destinatrio final.

    03. FCC - 2012 - TRF - 5 REGIO - Analista Judicirio - rea

    Judiciria

    Servio qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante

    remunerao, inclusive as de natureza bancria, financeira, de crdito e

    as decorrentes das relaes de carter trabalhista.

    04. CESPE - 2006 - Caixa - Tcnico Bancrio - NM

    Produto, para efeito de consumo, qualquer bem, mvel ou imvel,

    material ou imaterial.

    05. CESPE - 2006 - Caixa - Tcnico Bancrio - NM

    Uma coletividade de pessoas equipara-se a consumidor, desde que os

    membros dessa coletividade sejam devidamente determinados e

    identificados e que tenham participado nas relaes de consumo.

    06. FCC - 2012 - TRF - 5 REGIO - Analista Judicirio - rea

    Judiciria

    Fornecedor toda pessoa fsica ou jurdica que desenvolve atividade de

    produo, importao, exportao, ou comercializao de produtos ou

    prestao de servios, excluindo-se os entes despersonalizados.

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    07. TJ-PR - 2010 - TJ-PR Juiz.

    A Lei 8.078/1990 define os elementos que compem a relao jurdica de

    consumo, em seus artigos 2 e 3: elementos subjetivos, consumidor e

    fornecedor; elementos objetivos, produtos e servios, respectivamente

    Segundo estas definies, podemos afirmar que:

    I. Fornecedor toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, nacional

    ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem

    atividade de produo, montagem, criao, construo, transformao,

    importao, exportao, distribuio ou comercializao de produtos ou

    prestao de servios.

    II. Servio qualquer atividade fornecida no mercado de consumo,

    mediante remunerao, inclusive as de natureza bancria, financeira, de

    crdito e securitria e as decorrentes das relaes de carter trabalhista.

    III. Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza

    produto ou servio como destinatrio final. Equipara-se a consumidor a

    coletividade de pessoas, ainda que indeterminveis, que haja intervindo

    nas relaes de consumo.IV. Produto qualquer bem, mvel ou imvel, material ou imaterial.

    Marque a alternativa CORRETA:

    a) Apenas as assertivas I, III e IV esto corretas.

    b) Apenas as assertivas II e III esto corretas.

    c) Apenas as assertivas II e III esto incorretas.

    d) Apenas a assertiva I est correta.

    08. CESPE - 2006 - Caixa - Tcnico Bancrio - NM

    Servio qualquer atividade fornecida no mercado de consumo,

    remunerada ou no, inclusive as de natureza bancria, financeira, de

    crdito e securitria, e aquelas decorrentes das relaes de carter

    trabalhista.

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    13. FCC - 2009 - Defensoria PA

    A massa falida, por ser ente despersonalizado, no se enquadra no

    conceito legal de fornecedor.

    14. CESPE - 2007 - Banco do Brasil - Escriturrio - 002

    Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, desde que

    determinveis e que intervenham nas relaes de consumo.

    GABARITO

    01-CERTA 02-ERRADA 03-ERRADA 04-CERTA

    05-ERRADA 06-ERRADA 07-A 08-ERRADA

    09-D 10-CERTA 11-ERRADA 12-ERRADA

    13-ERRADA 14-ERRADA *** ***

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    6. Questes com Comentrios.

    01. FCC - 2012 - TRF - 5 REGIO - Analista Judicirio - rea

    Judiciria

    Produto qualquer bem, mvel ou imvel, material ou imaterial.

    Gabarito: CERTA

    Comentrios:

    Art. 3, 1 da Lei 8.078/90. Produto qualquer bem, mvel ou imvel,material ou imaterial.

    02. CESPE - 2006 - Caixa - Tcnico Bancrio - NM

    O objetivo do CDC a defesa dos menos favorecidos, tanto que, nesse

    Cdigo, a definio de consumidor a pessoa fsica que adquire ou

    utiliza produto ou servio como destinatrio final.

    Gabarito: ERRADA

    Comentrios:

    A questo em comento possui dois erros:

    1)O CDC no tem por objetivo defender os menos favorecidos e sim,resguardar o consumidor como um todo e aqui neste ponto no se

    deve confundir vulnerabilidade (que a posio que se encontra o

    consumidor na relao), com a questo de hipossuficincia em

    decorrncia de condies financeira.

    2)Por fim, consumidor no apenas a pessoa fsica, mas tambmjurdica.

    03. FCC - 2012 - TRF - 5 REGIO - Analista Judicirio - rea

    Judiciria

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    Servio qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante

    remunerao, inclusive as de natureza bancria, financeira, de crdito e

    as decorrentes das relaes de carter trabalhista.

    Gabarito: ERRADA

    Comentrios:

    Art. 3, 2 da Lei 8.078/90. Servio qualquer atividade fornecida no

    mercado de consumo, mediante remunerao, inclusive as de natureza

    bancria, financeira, de crdito e securitria, salvo as decorrentes das

    relaes de carter trabalhista.

    04. CESPE - 2006 - Caixa - Tcnico Bancrio - NM

    Produto, para efeito de consumo, qualquer bem, mvel ou imvel,

    material ou imaterial.

    Gabarito: CERTA

    Comentrios:

    Art. 3, 1 da Lei 8.078/90. Produto qualquer bem, mvel ou imvel,

    material ou imaterial.

    05. CESPE - 2006 - Caixa - Tcnico Bancrio - NM

    Uma coletividade de pessoas equipara-se a consumidor, desde que osmembros dessa coletividade sejam devidamente determinados e

    identificados e que tenham participado nas relaes de consumo.

    Gabarito: ERRADA

    Comentrios:

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    I. Fornecedor toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, nacional

    ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem

    atividade de produo, montagem, criao, construo, transformao,

    importao, exportao, distribuio ou comercializao de produtos ou

    prestao de servios.

    II. Servio qualquer atividade fornecida no mercado de consumo,

    mediante remunerao, inclusive as de natureza bancria, financeira, de

    crdito e securitria e as decorrentes das relaes de carter

    trabalhista.

    III. Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza

    produto ou servio como destinatrio final. Equipara-se a consumidor a

    coletividade de pessoas, ainda que indeterminveis, que haja intervindo

    nas relaes de consumo.

    IV. Produto qualquer bem, mvel ou imvel, material ou imaterial.

    Marque a alternativa CORRETA:

    a) Apenas as assertivas I, III e IV esto corretas.b) Apenas as assertivas II e III esto corretas.

    c) Apenas as assertivas II e III esto incorretas.

    d) Apenas a assertiva I est correta.

    Gabarito: A

    Comentrios:Item I CERTO.

    O item em comento requer conhecimento do art. 3 do CDC. Vejamos:

    Art. 3 Fornecedor toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada,

    nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que

    desenvolvem atividade de produo, montagem, criao, construo,

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    transformao, importao, exportao, distribuio ou comercializao

    de produtos ou prestao de servios.

    Item II ERRADO.

    A questo encontra-se errada, uma vez que as relaes de carter

    trabalhista no so consideradas consumeristas, possuindo regramento

    prprio.

    Art. 3, 2 do CDC. Servio qualquer atividade fornecida no mercado

    de consumo, mediante remunerao, inclusive as de natureza bancria,

    financeira, de crdito e securitria, salvo as decorrentes das relaes

    de carter trabalhista.

    Item III CERTO.

    Art. 2 do CDC. Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire

    ou utiliza produto ou servio como destinatrio final.

    Pargrafo nico. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas,ainda que indeterminveis, que haja intervindo nas relaes de consumo.

    Item IV CERTO.

    Art. 3, 1 do CDC. Produto qualquer bem, mvel ou imvel, material

    ou imaterial.

    08. CESPE - 2006 - Caixa - Tcnico Bancrio - NMServio qualquer atividade fornecida no mercado de consumo,

    remunerada ou no, inclusive as de natureza bancria, financeira, de

    crdito e securitria, e aquelas decorrentes das relaes de carter

    trabalhista.

    Gabarito: ERRADA

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    Gabarito: CERTA

    Comentrios:

    Quando o art. 2, pargrafo nico, equipara consumidor "a coletividade

    de pessoas, ainda que indeterminveis, que haja intervindo nas relaes

    de consumo" est se referindo ao fato de que os interesses e os direitos

    dos consumidores podem ser violados sem que, necessariamente, estes

    integrem relao de consumo como destinatrio final.

    11. FCC 2009 Defensoria PA.

    Uma grande e prspera multinacional, ao adquirir produtos e servios,

    no pode ser considerada consumidora, ainda que a aquisio seja na

    condio de destinatrio final, porquanto lhe falta o requisito da

    hipossuficincia econmica.

    Gabarito: ERRADA

    Comentrios:

    Primeiramente, no devemos confundir aqui vulnerabilidade com

    hipossuficincia, uma vez a vulnerabilidade est ligada a aspectos de

    direito material e a hipossuficincia est ligada a aspectos de direito

    processual.

    Ademais, de acordo com a teoria finalista temperada, a depender da

    situao em questo, possvel considerar destinatrio final de um

    produto ou servio se, a pessoa, mesmo se utilizando deste para fins

    profissionais ou econmicos, for considerada parte vulnervel na relao

    jurdica.

    12. CESPE - 2006 - Caixa - Tcnico Bancrio - NM

    Fornecedor a pessoa jurdica, pblica ou privada, nacional ou

    estrangeira, que desenvolve atividade de produo, montagem, criao,

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    construo, transformao, importao, exportao, distribuio ou

    comercializao de produtos ou prestao de servios.

    Gabarito: ERRADA

    Comentrios:

    A questo deve ser lida com um pouquinho de cuidado, pois erro

    singelo, pois erra ao no incluir no conceito de fornecedor tambm a

    pessoa fsica, conforme entendimento do art. 3 do CDC. Vejamos:

    Art. 3 Fornecedor toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada,

    nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que

    desenvolvem atividade de produo, montagem, criao, construo,

    transformao, importao, exportao, distribuio ou comercializao

    de produtos ou prestao de servios.

    13. FCC - 2009 - Defensoria

    PAA massa falida, por ser ente despersonalizado, no se enquadra no

    conceito legal de fornecedor.

    Gabarito: ERRADA

    Comentrios:

    A questo encontra-se errada, uma vez que os entes despersonalizados

    tambm podem ser considerados fornecedor, conforme entendimento do

    art. 3, caputdo CDC.

    Art. 3 Fornecedor toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada,

    nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que

    desenvolvem atividade de produo, montagem, criao, construo,

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    transformao, importao, exportao, distribuio ou comercializao

    de produtos ou prestao de servios.

    14. CESPE - 2007 - Banco do Brasil - Escriturrio - 002

    Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, desde que

    determinveis e que intervenham nas relaes de consumo.

    Gabarito: ERRADA

    Comentrios:

    Vejam como as questes costumam se repetir! a perfeita questo

    figurinha. Ento vamos ficar atentos na leitura, tambm, da legislao.

    Art. 2, pargrafo nico do CDC. Equipara-se a consumidor a coletividade

    de pessoas, ainda que indeterminveis, que haja intervindo nas

    relaes de consumo.