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CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana RJ. 1 LEI N. º 11 DE 02 DE DEZEMBRO DE 1977. Institui o Código Tributário do Município de Bom Jesus do Itabapoana RJ. O Prefeito Municipal de Bom Jesus do Itabapoana faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sancionou a seguinte Lei: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - O sistema tributário do Município é regido pela Constituição Federal, pelo Código Tributário Nacional ( Lei n.º 5 172 de 25/10/66 ), Leis Complementares e por este Código, que institui os tributos, define obrigações principais e acessórias das pessoas a ele sujeitas e regula o procedimento tributário. Art. 2º - O presente Código é constituído de quatro títulos com a matéria assim distribuída: I Título I, que regula os diversos tributos, dispondo sobre: a) Incidência tributária, pela definição do fato gerador da respectiva obrigação e, quando necessário, de seus elementos essenciais; b) Sujeição passiva tributária, pela definição do contribuinte e do responsável; c) Sistemática de cálculo, pela definição da base de cálculo e da alíquota de tributo; d) Instituição do crédito tributário, contendo disposições sobre inscrições e lançamentos; e) Arrecadação tributária, contendo disposições sobre forma e prazos de pagamento; f) Ilícito tributário, pela definição das infrações e das respectivas penalidades; g) Dispensa de pagamento dos tributos, pelas definições fiscais; II Título II, que dispõe quanto às normas gerais aplicáveis aos tributos, abrangendo regras sobre: a) Sujeito passivo tributário; b) Lançamento; c) Arrecadação;

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CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ.

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LEI N. º 11 DE 02 DE DEZEMBRO DE 1977.

Institui o Código Tributário do

Município de Bom Jesus do

Itabapoana – RJ.

O Prefeito Municipal de Bom Jesus do Itabapoana faz saber que a

Câmara Municipal aprovou e ele sancionou a seguinte Lei:

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O sistema tributário do Município é regido pela Constituição Federal,

pelo Código Tributário Nacional ( Lei n.º 5 172 de 25/10/66 ), Leis Complementares e por

este Código, que institui os tributos, define obrigações principais e acessórias das pessoas a

ele sujeitas e regula o procedimento tributário.

Art. 2º - O presente Código é constituído de quatro títulos com a matéria assim

distribuída:

I – Título I, que regula os diversos tributos, dispondo sobre:

a) Incidência tributária, pela definição do fato gerador da respectiva obrigação e,

quando necessário, de seus elementos essenciais;

b) Sujeição passiva tributária, pela definição do contribuinte e do responsável;

c) Sistemática de cálculo, pela definição da base de cálculo e da alíquota de tributo;

d) Instituição do crédito tributário, contendo disposições sobre inscrições e

lançamentos;

e) Arrecadação tributária, contendo disposições sobre forma e prazos de pagamento;

f) Ilícito tributário, pela definição das infrações e das respectivas penalidades;

g) Dispensa de pagamento dos tributos, pelas definições fiscais;

II – Título II, que dispõe quanto às normas gerais aplicáveis aos tributos, abrangendo regras

sobre:

a) Sujeito passivo tributário;

b) Lançamento;

c) Arrecadação;

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d) Restituição;

e) Infrações e penalidades;

f) Imunidades e isenções;

III – Título III, que determina o procedimento fiscal e as normas de sua aplicação.

IV – Título IV, que dispõe sobre a administração tributária.

TÍTULO – I

DOS TRIBUTOS

CAPÍTULO – I

DISPOSIÇÃO GERAL

Art. 3º - Ficam instituídos os seguintes tributos:

I – Imposto Predial e Territorial Urbano;

II – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza;

III – Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis:

IV – Taxa de Coleta de Lixo;

V - Taxa de Limpeza Pública;

VI – Taxa de Conservação de Calçamento;

VII - Taxa de Iluminação Pública;

VIII – Taxa de Contribuição de Melhorias de Serviços de Pavimentação;

IX – Taxa de Vigilância, Controle e Fiscalização;

X – Taxa de Licença para Funcionamento em Horário Especial;

XI – Taxa de Licença para Publicidade;

XII – Taxa de licença para Execução de Obras;

XIII – Taxa de Abate de Gado;

XIV – Taxa de Licença para Ocupação de Áreas em Vias e Logradouros Públicos;

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XV – Contribuição de Melhoria.

CAPÍTULO – II

IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO

SEÇÃO – I

INCIDÊNCIA

Art. 4º - O Imposto Predial e Territorial Urbano é devido pela propriedade,

domínio útil ou posse de bem imóvel localizado na zona urbana.

Art. 5º - O bem imóvel, para os efeitos deste imposto será classificado como

terreno ou prédio.

§ 1º - Considera-se terreno o bem imóvel:

a) Sem edificação;

b) Em que houver construção paralisada ou em andamento;

c) Em que houver edificação interditada, condenada, em ruína ou em demolição;

d) Cuja construção seja de natureza temporária, ou provisória, ou possa ser removida

sem destruição, alteração ou modificação.

§ 2º - Considera-se prédio o bem imóvel no qual exista edificação que possa

ser utilizada para habitação ou para exercício de qualquer atividade, seja qual for a sua

denominação, forma ou destino desde que não compreendida nas situações do parágrafo

anterior.

Art. 6º - Para efeitos deste imposto, considera-se zona urbana:

I – A área em que existam, pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos, construídos ou

mantidos pelo Poder Público:

a) Meio fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

b) Abastecimento de água;

c) Sistemas de esgotos sanitários;

d) Rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição

domiciliar;

e) Escola primária ou posto de saúde a uma distância de 03 ( três ) quilômetros do

bem imóvel considerado;

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II – A área de independência de sua localização seja destinada a exploração agrícola,

pecuária, extrativa vegetal ou agro-industrial;

III – A área urbanizável ou de expansão urbana, constante de loteamento aprovado pelo órgão

competente destinado a habitação, a indústria ou ao comércio.

Art. 7º - A Lei municipal fixará a delimitação da zona urbana

Art. 8º - A incidência do imposto independe:

I – Da legitimidade do título de aquisição ou de posse do bem imóvel;

II – Do resultado econômico da exploração do bem imóvel;

III – Do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas

relativas ao bem imóvel.

SEÇÃO – II

SUJEITO PASSIVO

Art. 9º - Contribuinte do imposto é o proprietário, o titular do domínio útil ou

possuidor a qualquer título do bem imóvel.

Parágrafo único – É também contribuinte o promitente comprador imitido de

posse, os posseiros, ocupantes ou concordatários de imóveis pertencentes a União, Estados ou

Municípios ou quaisquer outras pessoas isentas ou imunes ao imposto.

SEÇÃO – III

CÁLCULO DO IMPOSTO

Art. 10 - O imposto, devido anualmente, será calculado sobre o valor venal do

bem imóvel.

Art. 11 - O valor venal do bem imóvel será determinado:

I – Tratando-se de prédio, pelo valor das construções, obtido pela multiplicação da área

construída pelo valor unitário de metro quadrado equivalente ao tipo e ao padrão da

construção, aplicados os fatores de correção somado ao valor do terreno, ou de sua parte ideal,

obtido nas condições fixadas no inciso seguinte;

II – Tratando-se de terreno, pela multiplicação de sua área pelo valor unitário de metro

quadrado de terreno, aplicados os fatores de correção.

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§ 1º - O Poder Executivo poderá instituir fatores de correção, relativos as

características próprias ou a situação do imóvel, que serão aplicados, em conjunto ou

isoladamente, na apuração do valor venal.

Art. 12 - Constituem instrumento para apuração da base de cálculo do imposto:

a) Planta de valores de terrenos estabelecida pelo Poder Executivo que indique o

valor do metro quadrado dos terrenos em função de sua localização;

b) As informações de Órgãos Técnicos ligados a construção civil que indiquem o

valor do metro quadrado das construções em função dos respectivos tipos;

c) Fatores de correção de acordo com a situação, pedalogia e topografia dos terrenos

e fatores de correção de acordo com a categoria e estado de conservação dos

prédios.

Art. 13 - Sem prejuízo da edição da planta de valores, o Poder Executivo

atualizará os valores unitários de metro quadrado de terreno e de construção;

I – Mediante a adoção de índices oficiais de correção monetária;

II – Levando em conta os equipamentos urbanos e melhoria decorrentes de obras públicas,

recebidos pela área onde localiza o bem imóvel, ou os preços correntes do mercado.

Art. 14 - No cálculo do imposto a alíquota a ser aplicada sobre o valor venal do

imóvel será de:

I – 1% tratando-se de terreno;

II – 0,5% tratando-se de prédio.

SEÇÃO - IV

LANÇAMENTO

Art. 15 – Os imóveis situados na zona urbana do Município serão cadastrados

pela administração.

Art. 16 – A inscrição no Cadastro Imobiliário é obrigatória, devendo ser

requerida, separadamente, para cada imóvel de que o contribuinte seja proprietário, titular do

domínio útil ou o possuidor a qualquer título, mesmo que sejam beneficiados por imunidade

ou isenção fiscal.

Art. 17 – Para efeito de caracterização da unidade imobiliária, poderá ser

considerada a situação de fato do bem imóvel abstraindo-se a descrição contida no respectivo

título de propriedade.

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Art. 18 – O Cadastro Imobiliário, sem prejuízo de outros elementos obtidos

pela fiscalização, será formado pelos dados da inscrição e respectivas alterações.

§ 1º - O contribuinte promoverá inscrição sempre que se formar uma unidade

imobiliária, nos termos do art. 17, e a alteração quando ocorrer modificações nos dados

contidos no cadastro.

§ 2º - A inscrição será efetuada em formulário próprio, no prazo de 20 ( vinte )

dias contados da formação da unidade imobiliária, ou, quando for o caso, da convocação por

edital ou do despacho publicado no órgão oficial do Município.

§ 3º - A alteração será efetuada em formulário próprio no prazo de 20 (vinte)

dias, contados da data da ocorrência da modificação, inclusive nos casos de:

I – Conclusão da construção, no todo ou em parte, em condições de uso ou habitação;

II – Aquisição da propriedade, domínio útil ou posse de bem imóvel.

§ 4º - A Administração poderá promover, de ofício, inscrições e alterações

cadastrais, sem prejuízo da aplicação de penalidades, por não terem sido efetuadas pelo

contribuinte ou apresentarem erro, omissão ou falsidade.

Art. 19 – Serão objeto de uma única inscrição:

I - A gleba de terra bruta desprovida de melhoramentos, cujo aproveitamento dependa de

realização de obras de arruamento ou de urbanização;

II – A quadra indivisa de áreas arruadas.

Art. 20 – A retificação da inscrição, ou de sua alteração, por iniciativa do

próprio contribuinte, quando vise a reduzir ou a excluir o tributo já lançado, só é admissível

mediante comprovação do erro em que se fundamente.

Art. 21 – O lançamento do imposto será:

I – Anual, ocorrendo o fato gerador no primeiro dia de cada exercício;

II – Distinto, um para cada imóvel ou unidade imobiliária, independentemente, ainda que

contínuo.

Art. 22 – O imposto será lançado em nome do contribuinte que constar do

cadastro, levando-se em conta a situação da unidade imobiliária à época da ocorrência do fato

gerador.

§ 1º - Tratando-se de bem imóvel objeto de compromisso de venda e compra, o

lançamento do imposto poderá ser procedido, indistintamente, em nome do promitente

vendedor ou do compromissário comprador;

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§ 2º - O lançamento do bem imóvel objeto de enfiteuse, usufruto ou

fideicomisso será efetuado em nome do enfiteuta, do usufrutuário ou do fiduciário;

§ 3º - Na hipótese de condomínio, o lançamento será procedido:

a) Quando “pro indiviso”, em nome de um ou qualquer dos co-proprietários;

b) Quando “pro diviso”, em nome do proprietário, do titular do domínio útil ou do

possuidor da unidade autônoma.

Art. 23 – Na impossibilidade de obtenção de dados exatos sobre o bem imóvel ou

de elementos necessários a fixação da base de cálculo do imposto, o lançamento será efetuado

de ofício, com base nos elementos de que dispuser a administração, arbitrados os dados

físicos do bem imóvel, sem prejuízo de outras cominações ou penalidades.

SEÇÃO – V

ARRECADAÇÃO

Art. 24 – O imposto será pago na forma e prazos regulamentares.

SEÇÃO – VI

INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 25 – As infrações serão punidas com as seguintes penalidades:

I – Multas de 30% (trinta por cento) sobre o valor do imposto, nas hipóteses de:

a) Falta de inscrição do imóvel ou de alteração, de seus dados cadastrais;

b) Erro, omissão ou falsidade nos dados da inscrição do imóvel ou nos dados da

alteração.

SECÃO – VII

ISENÇÕES

Art. 26 – Desde que cumpridas as exigências da legislação fica isento do

imposto o bem imóvel:

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a) Pertencente a particular, quando cedido gratuitamente, em sua totalidade, para uso

exclusivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou do Município, ou de suas

autarquias;

b) Pertencente a agremiação desportiva licenciada e filiada à federação esportiva

estadual, quando utilizado efetiva e habitualmente no exercício das suas atividades

sociais;

c) Pertencente ou cedido gratuitamente a sociedade ou instituição sem fins lucrativos

que se destine a congregar classes patronais ou trabalhadores com a finalidade de

realizar sua união, representação, defesa, elevação de seu nível cultural, físico e

recreação;

d) Pertencentes às sociedades civis sem fins lucrativos, destinados ao exercício de

atividades culturais, recreativas ou esportivas;

e) Declarado de utilidade pública para fins de desapropriação, a partir da parcela

correspondente ao período de arrecadação do imposto, em que ocorrer a emissão

de posse ou a ocupação efetiva pelo poder desapropriante;

f) Cujo valor venal não ultrapasse a 300% (trezentos por cento) da Unidade de

Referência definida para as taxas.

CAPÍTULO – III

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA ( ISSQN )

SEÇÃO – I

DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Alterado pela Lei N.º 729 de 19 de Dezembro de 2003.

Art. 27 – O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato

gerador a prestação, por pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, de

serviço não compreendido na competência da União ou dos Estados e, especificamente, a

prestação de serviço constante da relação anexa, ainda que estes não se constituam como

atividade preponderante do prestador.

1. – Serviços de informática e congêneres.

– Análise e desenvolvimento de sistemas.

- Programação

- Processamento de dados e congêneres.

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- Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos

eletrônicos.

- Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de

computação.

- Assessoria e consultoria em informática.

- Suporte técnico em informática inclusive instalação, instalação,

configuração e manutenção de programas de computação e banco de dados.

- Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas

eletrônicas.

2.- Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza

3. – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso congêneres.

3.01 - Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.

3.02 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands,

quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de

diversões, conchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer

natureza.

3.03 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,

compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer

natureza.

3.04 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.

4. Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.

4.01 – Medicina e biomedicina.

4.02 – Análise clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-

sonografia, ressonância magnética, radiologia, sanatórios, manicômios, casas de saúde,

prontos-socorros, ambulatório e congêneres.

4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-

socorros, ambulatórios e congêneres.

4.04 – Instrumentação cirúrgica.

4.05 – acupuntura.

4.06 – enfermagem, inclusive serviços auxiliares.

4.07 – Serviços farmacêuticos.

4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.

4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.

4.10 – Nutrição.

4.11 – Obstetrícia.

4.12 – Odontologia.

4.13 – Ortóptica.

4.14 – Prótese sob encomenda.

4.15 – Psicanálise.

4.16 – Psicologia.

4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.

4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.

4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.

4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer

espécie.

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4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congênere.

4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de

assistência médica, hospitalar, odontológica e congênere.

4.23 – Outros –planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros

contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante

indicação do beneficiário.

5. Serviços de medicina e assistência veterinária e congênere.

5.01 – Medicina veterinária e zootecnia.

5.02 – Hospitais, clinicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área

veterinária.

5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária.

5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.

5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.

5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer

espécie.

5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congênere.

5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.

5.09 – Planos de atendimento e assistência médico veterinária.

6. Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.

6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.

6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.

6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.

6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.

6.05 – Centro de emagrecimento, spa e congêneres.

7. Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil,

manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres. 7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo

e congêneres.

7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção

civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração

de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a

instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de

mercadorias pelo prestador de serviços fora do local da prestação de serviços, que fica

sujeito ao ICMS).

7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e

outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos,

projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.

7.04 Demolição.

7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes e congêneres

(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do

local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de

parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo

tomador do serviço.

7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.

7.08 – Calafetação

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7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem separação e

destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

7.10 - Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,

chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.

7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.

7.12 – Controle e tratamento de afluentes de qualquer natureza e de agentes físicos,

químicos e biológicos.

7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização,

pulverização e congêneres.

7.14 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.

7.15 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.

7.16 – Limpeza e dragagem de rios, represas, açudes e congêneres.

7.17 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia e arquitetura

e urbanismo.

7.18 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento,

levantamento topográfico, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e

congêneres.

7.19 – Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, concretação, testemunhagem,

estimulação e outros serviços relacionados com a exploração de petróleo, gás natural e de

outros recursos minerais.

7.20 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

8. Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução,

treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza. 8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.

8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de

conhecimentos de qualquer natureza.

9. Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat,

apart-hotéis, hotéis-residência, residence-service, suíte service, motéis, pensões e

congênere; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação

e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de

turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.

9.03 – Guias de turismo.

10. Serviços de intermediação e congêneres.

10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de

crédito, de planos de saúdes e de planos de previdência privada.

10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores

mobiliários e contratos quaisquer.

10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial,

artística ou literária.

10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento

mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).

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10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não

abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas

de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

10.06 – Agenciamento de notícias.

10.07 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de

veiculação por quaisquer meios.

10.08 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.

10.09 – Distribuição de bens de terceiros.

11. Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores e de aeronaves.

11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.

11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas.

11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de

qualquer espécie.

12. Serviços de diversões, lazer, entreterimento e congêneres.

12.01 – Espetáculos teatrais.

12.02 – Exibições cinematográficas.

12.03 – Espetáculos circenses.

12.04 – Programas de auditório.

12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.

12.06 – Boates, táxi-dancing e congêneres.

12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e

congêneres.

12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres.

12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.

12.10 – Corridas e competições de animais.

12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a

participação do espectador.

12.12 – Execução de música.

12.13 – Produção mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos,

entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais,

festivais e congêneres.

12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante ttransmissão

por qualquer processo.

12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.

12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles,

óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

13. Serviços relativos à fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.

13.01 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e

congêneres.

13.02 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução,

trucagem e congêneres.

13.03 – Reprografia, microfilmagem e digitalização.

13.04 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,

fotolitografia.

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14. Serviços relativos a bens de terceiros.

14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração,

blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos,

motores, elevadores ou de qualquer objeto. (exceto peças e partes empregadas, que ficam

sujeitas ao ICMS).

14.02 – Assistência técnica.

14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam

sujeitas ao ICMS.).

14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus.

14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento,

lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento,

plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.

14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas, e equipamentos, inclusive

montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele

fornecido

14.07 – Colocação de molduras e congêneres.

14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.

14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto

aviamento.

14.10 – Tinturaria e lavanderia.

14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamento em geral.

14.12 – Funilaria e lanternagem.

14.13 – Carpintaria e serralheria.

15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles

prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por

quem de direito. 15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e

congêneres, de carteiras de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.

15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e

aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das

referidas contas ativas e inativas.

15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de

terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.

15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade,

atestado de capacidade financeira e congêneres.

15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres,

inclusão e exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos CCF ou em

quaisquer outros bancos cadastrais.

15.06 – Emissão, remissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em

geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos; bens e valores; comunicação com

outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos;

agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.

15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer

meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, Internet e telex, acesso a terminais de

atendimento, inclusive 24 horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada;

fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por

qualquer meio ou processo.

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15.08 – Emissão, remissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de

contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão,

concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços

relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.

15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos

e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e

demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de

títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbios, de tributos e por conta de terceiros,

inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento;

fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês,

fichas de compensação, impressos e documentos em geral.

15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de

títulos, representação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.

15.12 – Custódio em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.

15.13 – Serviços relacionados a operação de câmbio em geral, edição, alteração,

prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de

exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e

cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais

serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio

e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operação de câmbio.

15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético,

cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.

15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito,

inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou

processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento..

15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de

pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços

relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive

entre contas em geral.

15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques

quaisquer, avulsos ou por talão.

15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou

obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e

renegociação de contrato, emissão e remissão do termo de quitação e demais serviços

relacionados a crédito imobiliário.

16 – Serviços de transporte de natureza municipal.

16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal.

17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e

congêneres.

17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta

lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações

de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.

17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta

audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura

administrativa e congênere.

17.03 – Planejamento, coordenação, prorrogação ou organização técnica, financeira ou

administrativa.

17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão de obra.

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17.05 – fornecimento de mão de obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de

empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de

serviço.

17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de

campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais

publicitários.

17.07 – Franquia (franchising)

17.08 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.

17.09 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e

congêneres.

17.10 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e

bebidas que fica sujeito ao ICMS).

17.11 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros;

17.12 – Leilão e congêneres.

17.13 – Advocacia

17.14 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica;

17.15 – Auditoria

17.16 – Análise de organização e métodos.

17.17 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.

17.18 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.

17.19 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira.

17.20 – Estatística.

17.21 – Cobrança em geral.

17.22 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção,

gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral,

relacionados a operações de faturização (factoring).

17.23 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.

18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e

avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de

riscos seguráveis e congêneres.

18.01 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e

avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos

seguráveis e congêneres.

19 – Serviços de distribuição de vendas de bilhetes e demais produtos de loteria,

bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os

decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

19.01 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos,

cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos

de capitalização e congêneres.

20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários,

ferroviários e metroviários.

20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de

passageiros, reboque de embarcações, rebocador, escoteiro, atracação, desatracação,

serviços de praticagem, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços

de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros,

armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de

apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logísticas e

congêneres.

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20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de

passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congênere.

21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

21.01 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

22 – Serviços de exploração de rodovia.

22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos

usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramento

para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência

aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão

ou em normas oficiais.

23 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e

congêneres. 23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual,

banners, adesivos e congêneres.

24.01 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners,

adesivos e congêneres.

25 – Serviços funerários.

25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela;

transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos;

desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa ou outros adornos;

embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.

25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.

25.03 – Planos ou convênio funerários.

25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.

26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos,

objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas,

courrier e congêneres.

26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos,

bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e

congêneres.

27 – Serviço de assistência social.

27.01 – Serviços de assistência social.

28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

29 – Serviços de biblioteconomia.

29.01 – Serviços de bibliotecnomia

30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química

30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.

31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,

telecomunicações e congêneres.

31.01 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,

telecomunicações e congêneres.

32 – Serviços de desenhos técnicos.

32.01 – serviços de desenhos técnicos.

33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

33.01 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

34.01 – Serviços de investigação particulares, detetives e congêneres.

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35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

35.01 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

36 – Serviços de meteorologia.

36.01 – Serviços de meteorologia.

37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

37.01 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

38 – Serviços de museologia.

38.01 – Serviços de museologia.

39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.

39.01 – Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador

do serviço).

40 – Serviços relativos à obra de arte sob encomenda.

40.01 – Obras de arte sob encomenda.

§ 1º - A Lista de Serviços, embora taxativa e limitativa na sua verticalidade,

comporta interpretação ampla e analógica na sua horizontalidade.

§ 2º - A interpretação ampla e analógica é aquela que, partindo de um texto de lei,

faz incluir situações análogas, mesmo não, expressamente, referidas, não criando direito novo,

mas, apenas, completando o alcance do direito existente.

Art. 28 – A incidência do imposto independe:

I – da existência de estaelecimento fixo;

II – do cumprimento de quaisquer exigências legais regulamentares ou administrativas,

relativas à atividade, sem prejuízos das cominações cabíveis;

III – do resultado financeiro obtido.

Art. 29 – O imposto é devido no Município:

I – quando o serviço for prestado por estabelecimento situado no seu território, seja sede,

filial, agência, sucursal ou escritório;

II – quando na falta de estabelecimento, houver domicílio do seu prestador no seu território;

III – quando a execução de obras de construção civil localizar-se no território;

IV – quando o prestador do serviço, ainda que autônomo, mesmo nele não domiciliado, venha

exercer atividades no seu território, em caráter habitual ou permanente.

Art. 30 – O imposto não incide sobre os serviços:

I – com relação de emprego;

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II – de trabalhadores avulsos;

III – de diretores e membros de Conselhos Consultivos ou Fiscais de sociedades.

SEÇÃO – II

DO SUJEITO PASSIVO

Art. 31 – O sujeito passivo do imposto é a pessoa física ou jurídica prestadora

de serviço.

SEÇÃO – III

DA PRESTAÇÃO OU SERVIÇO SOB A FORMA OU TRABALHO PESSOAL DO

PRÓPRIO CONTRIBUINTE

Art. 32 – A base de cálculo do imposto sobre os serviços prestados sob a forma

de trabalho pessoal do próprio contribuinte será determinada, mensalmente, aplicando-se, ao

valor da Unidade Fiscal do Município de Bom Jesus do Itabapoana – UFMBJI, a alíquota de:

a) Médicos, obstetras, fonoaudiólogos, engenheiros, arquitetos, odontólogos,

ortopedistas e congêneres.

1.00

b) Advogados, médicos veterinários, economistas, contadores, auditores,

contabilistas, psicólogos e enfermeiros.

0.90

c) Agentes, representantes, despachantes, corretor, intermediador, leiloeiro,

perito, avaliador, intérprete, promotor, comissário, propagandista,

decorador, mestre de obras, guarda livros, secretário, técnico em

contabilidade, datilógrafos, professores, músicos, protéticos, desenhistas e

outros de nível médio.

0.30

d) Barbeiros, cabeleireiros, manicuras, pedicuras, motoristas, mecânicos,

operadores de máquinas e congêneres.

0.12

e) Alfaiates, bordadeiras, bombeiros, carpinteiros, doceiras, eletricistas,

latoeiros, pedreiros, crocheteiras e congêneres.

0.06

f) Profissionais não previstos nos itens anteriores, desde que não

estabelecidos ou enquadrados por semelhança.

0.03

g) Lavadeira, sapateiro, carroceiros e congêneres. 0.01

§ 1º - A prestação de serviço é o simples fornecimento de trabalho, por

profissional autônomo, que não tenha, a seu serviço, empregado da mesma qualidade

profissional.

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§ 2º - Não se considera serviço pessoal do próprio contribuinte o serviço

prestado:

I – por firmas individuais;

II – em caráter permanente, sujeito a normas do tomador, ainda que por trabalhador

autônomo.

Art. 33 – A base de cálculo do imposto de profissionais, levando-se em conta a

importância recebida a título de remuneração do próprio trabalho, a critério do fisco, poderá

ser determinada por estimativa ou arbitramento.

SEÇÃO – IV

DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO SOB A FORMA DE SOCIEDADE DE

PROFISSIONAL LIBERAL

Art. 34 – A base de cálculo do imposto sobre o serviço prestado sob a forma de

sociedade de profissional liberal será determinada, mensalmente, aplicando-se, ao preço do

serviço, alíquota de 2% (dois por cento).

Art. 35 – Sociedade de profissional liberal é a reunião de pessoas físicas do

mesmo grupo ocupacional, habilitados para o exercício das atividades profissionais, em

conformidade com a Legislação Específica.

Art. 36 – Deixa de ser profissional liberal, a sociedade em que se verifique

qualquer uma das seguintes hipóteses:

a) sócio não habilitado para o exercício da atividade correspondente aos serviços

prestados;

b) sócio pessoa jurídica;

c) quando a sociedade exercer, também, atividade comercial.

SEÇÃO – V

DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SOB A FORMA DA PESSOA JURÍDICA

Art. 37 – A base de cálculo do imposto sobre o serviço prestado sob a forma de

pessoa jurídica será determinada, mensalmente, aplicando-se, ao preço do serviço, alíquota

de:

a) Diversões públicas e instituições financeiras. 5 %

b) Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análise, ambulatórios,

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prontos-socorros, manicômios, casa de saúde, de repouso e de recuperação

e congêneres.

2 %

c) Demais serviços. 3 %

§ 1º - O preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma

dedução.

§ 2º - Na falta deste preço, ou não sendo ele desde logo conhecido, será ele

fixado mediante estimativa ou através de arbitramento.

Art. 38 – O preço do serviço ou receita bruta compõe o movimento econômico

do mês em que for concluída sua prestação.

Art. 39 – Os sinais e adiantamentos, recebidos pelo contribuinte durante a

prestação do serviço, integram a receita bruta no mês em que forem recebidos.

Art. 40 – Quando a prestação do serviço for subdividida em partes, considera-

se devido o imposto no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver

vinculada a exigibilidade do preço do serviço.

Art. 41 – A aplicação das regras relativas à conclusão, total ou parcial, da

prestação do serviço, independe do efetivo pagamento do preço do serviço ou do

cumprimento de qualquer obrigação contratual assumida por um contratante em relação ao

outro.

Art. 42 – As diferenças resultantes dos ajustamentos do preço dos serviços

integrarão a receita bruta do mês em que sua fixação se tornar definitiva.

Art. 43 – Nas incorporações imobiliárias, quando o construtor cumular a sua

qualidade com a de proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário

do terreno ou de suas frações ideais, a base de cálculo será o preço contratado com os

adquirentes de unidades autônomas, relativo às cotas de construção.

Parágrafo único – Considera-se, também, compromissadas as frações ideais

vinculadas às unidades autônomas contratadas para entrega futura, em pagamentos de bens,

serviços ou direitos adquiridos, inclusive terrenos.

Art. 44 – Quando não forem especificados, nos contratos, os preços das frações

ideais de terreno e das cotas de construção, o preço do serviço será a diferença entre o valor

total do contrato e o valor resultante da multiplicação do preço de aquisição do terreno pela

fração ideal vinculada à unidade contratada.

Art. 45 – Nas incorporações imobiliárias, os financiamentos obtidos junto aos

agentes financeiros compõem a apuração da base de cálculo, salvo nos casos em que todos os

contratantes dos serviços ou adquirentes sejam financiados diretamente pelo incorporador.

SEÇÃO – VI

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DOS HOSPITAIS, SANATÓRIOS, AMBULATÓRIOS, PRONTOS SOCORROS,

CASA DE SAÚDE E DE REPOUSO, CLÍNICAS, POLICLÍNICAS, MATERNIDADES

E CONGÊNERES.

Art. 46 – Os hospitais, sanatórios, ambulatórios, prontos socorros, casas de

saúde e repouso, clínicas, policlínicas, maternidades e congêneres, terão o imposto calculado

sobre a receita bruta ou movimento econômico resultante da prestação desses serviços,

inclusive o valor da alimentação e dos medicamentos.

Parágrafo único – São considerados serviços correlatos os curativos e as

aplicações de injeções efetuados no estabelecimento prestador do serviço ou a domicílio.

SEÇÃO – VII

DOS HOTÉIS, MÓTEIS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, DORMITÓRIOS,

CASAS DE CÔMODOS, “CAMPING” E CONGÊNERES.

Art. 47 – O imposto incidente sobre hotéis, motéis, pensões, hospedarias,

pousadas, dormitórios, casa de cômodos, “camping” e congêneres será calculado sobre o

preço da hospedagem acrescido do valor da alimentação desde que incluído no preço da diária

ou da mensalidade.

Art. 48 – São considerados serviços de turismo para os fins previstos nesta Lei:

I – agenciamento ou venda de passagens aéreas, marítimas, fluviais e lacustres;

II – reserva de acomodação em hotéis e estabelecimento similares no país e no exterior;

III – organização de viagens, peregrinações, excursões e passeios, dentro e fora do país;

IV – prestação de serviço especializado inclusive fornecimento de guias e intérpretes;

V – emissão de cupons de serviços turísticos;

VI – legalização de documentos de qualquer natureza para viajantes, inclusive serviço de

despachante;

VII – venda ou reserva de ingressos para espetáculos públicos ou artísticos;

VIII – exploração de serviços de transportes turísticos por conta própria ou de terceiros;

IX – outros serviços prestados pelas agências de turismo.

Parágrafo único – Considera-se serviço de turismo aquele efetuado por

empresas registradas ou não nos órgãos de turismo, visando à exploração da atividade

executada para fins de excursões, passeios, traslados ou viagens sociais, por conta própria ou

através de agências desde que caracterizada sua finalidade turística.

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Art. 49 – A base de cálculo do imposto incluirá todas as receitas auferidas pelo

prestador de serviços, inclusive:

I – as decorrentes de diferenças entre os valores cobrados do usuário e os valores efetivos dos

serviços agenciados (“over-price”);

II – as passagens e hospedagens concedidas gratuitamente às empresas de turismo quando

negociadas com terceiros.

Art. 50 – São indedutíveis quaisquer despesas, tais como as de financiamento e

de operações, as passagens e hospedagens dos guias e intérpretes, as comissões pagas a

terceiros, as efetivadas com ônibus turístico, restaurantes, hotéis e outros.

SEÇÃO – VIII

DAS DIVERSÕES PÚBLICAS

Art. 51 – A base de cálculo do imposto incidente sobre diversões públicas é,

quando se tratar de:

I – cinemas, auditórios e parques de diversões: o preço do ingresso, bilhete ou convite:

II – bilhares, boliches e outros jogos permitidos: o preço cobrado pela admissão ao jogo;

III – bailes e “show”: o preço do ingresso, reserva de mesa ou “couvert” artístico;

IV – competições esportivas de natureza física ou intelectual, com ou sem participação do

espectador, inclusive às realizadas em auditórios de rádio ou televisão: o preço do ingresso ou

da admissão ao espetáculo;

V – execução ou fornecimento de música por qualquer processo, o valor da ficha ou talão, ou

da admissão ao espetáculo; na falta deste, o preço do contrato pela execução ou fornecimento

de música;

VI – diversão pública denominada “dancing”: o preço do ingresso ou participação;

VII – apresentação de peças teatrais, música popular, concertos e recitais de música erudita,

espetáculos folclóricos e populares realizados em caráter temporário: o preço do ingresso,

bilhete ou convite;

VIII – espetáculo desportivo: o preço do ingresso.

Art. 52 – Os empresários, proprietários, arrendatários, cessionários ou quem

quer que seja responsável, individual ou coletivamente, por qualquer casa de divertimento

público acessível mediante pagamento, são obrigados a dar bilhetes, ingressos, entradas

individuais ou coletivas, aos espectadores ou freqüentadores, sem exceção.

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Art. 53 – Os documentos só terão valor quando chancelados em via única pelo

órgão competente do Departamento de Finanças, exceto os bilhetes modelo único

obrigatoriamente adotado pelos cinemas por exigência do Instituto Nacional do Cinema (INC)

Art. 54 – Cada ingresso deverá ser destacado, em rigorosa seqüência, no ato da

venda, pelo encarregado da bilheteria.

Art. 55 – Os bilhetes, uma vez recebidos pelos porteiros, serão por estes

depositados em uma urna aprovada pela Prefeitura, devidamente fechada e selada pelo órgão

competente do Departamento de Fazenda e que, só pelo representante legal deste, poderá ser

aberta para verificação e inutilização dos bilhetes.

Art. 56 – Os divertimentos como bilhar, tiro ao alvo, autorama e outros

assemelhados, que não emitam bilhetes, ingressos ou admissão, serão lançados, mensalmente,

de acordo com a receita bruta.

Art. 57 – A critério do Secretário Municipal de Fazenda o imposto incidente

sobre os espetáculos avulsos poderá ser arbitrado.

Parágrafo único – Entende-se por espetáculos avulsos as exibições esporádicas

de sessões cinematográficas, teatrais, “shows”, festivais, bailes, recitais ou congêneres assim

como temporadas circenses e de parques de diversão.

Art. 58 – O proprietário de local alugado para realização de espetáculos

avulsos é obrigado a exigir do responsável ou patrocinador de tais divertimentos a

comprovação do pagamento de impostos, na hipótese de arbitramento.

Parágrafo único – Realizado qualquer espetáculo sem o cumprimento da

obrigação tributária, ficará o proprietário do local onde se verificou a exibição responsável

perante à Fazenda Pública Municipal pelo pagamento do tributo devido.

SEÇÃO – IX

DOS SERVIÇOS DE ENSINO

Art. 59 – A base de cálculo do imposto devido pelos serviços de ensino

compõe-se:

I – das anuidades, mensalidades, inclusive as taxas de inscrição e/ou matrículas;

II – da receita oriunda do material escolar, inclusive livros;

III – da receita oriunda dos transportes;

IV – da receita obtida pelo fornecimento de alimentação escolar;

V – de outras receitas obtidas, inclusive as decorrentes de acréscimos moratórios.

SEÇÃO – X

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DA RECAUCHUTAGEM E REGENERAÇÃO DE PNEUMÁTICOS

Art. 60 – O imposto sobre a recauchutagem e regeneração de pneumáticos

recai em qualquer etapa dos serviços, sejam estes destinados à comercialização ou ao

proprietário, por encomenda.

SEÇÃO –XI

DA REPRODUÇÃO DE MATRIZES, DESENHOS E TEXTOS.

Art. 61 – Nos serviços de reprodução de matrizes, desenhos e textos por

qualquer processo, o imposto será devido pelo estabelecimento prestador do serviço.

Parágrafo único – Considera-se estabelecimento prestador, no caso de

utilização de máquinas copiadoras, aquele onde as mesmas estiverem instaladas.

SEÇÃO - XII

DA COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO GRÁFICA

Art. 62 – O imposto incide sobre a prestação dos seguintes serviços,

relacionados com o ramo das artes gráficas:

I – composição gráfica, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia e outras matrizes de

impressão;

II – encadernação de livros e revistas;

III – impressão gráfica em geral, com matéria-prima fornecida pelo encomendante ou

adquirida de terceiros;

IV – acabamento gráfico.

Parágrafo único – Não está sujeita à incidência do imposto sobre serviços

confecção de impressos em geral que se destinem à comercialização ou à industrialização.

SEÇÃO – XIII

DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE

Art. 63 – Estão sujeitos à incidência do imposto calculado sobre o preço da

atividade desenvolvida, os seguintes serviços de transportes:

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I – coletiva de passageiros e de cargas, o que é realizado em regime de autorização, concessão

ou permissão do poder competente, cujo trajeto esteja contido nos limites geográficos do

Município e que tenha itinerário certo e determinado, de natureza estritamente municipal;

II – individual de pessoas, de cargas e valores, o que é realizado em decorrência de livre

acordo entre o transportador e o interessado, sem itinerário fixo.

Art. 64 – Considera-se, também, transporte de natureza municipal o que se

destina a municípios adjacentes, integrantes do mesmo mercado de trabalho, decorrente de

contratos celebrados com pessoas físicas ou jurídicas, ainda que sem autorização, concessão

ou permissão do poder competente.

Parágrafo único – É vedado às empresas que exploram os serviços de

transportes deduzir do movimento econômico os pagamentos efetuados a terceiros, a qualquer

título.

SEÇÃO – XIV

DOS SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Art. 65 – Considera-se agência de propaganda a pessoa jurídica especializada

nos métodos, na arte e na técnica publicitária, que estuda, concede, executa e distribui

propaganda aos veículos de divulgação, por ordem e conta de clientes anunciantes, com o

objetivo de promover a venda de mercadorias, produtos e serviços, difundir idéias ou informar

o público a respeito de organizações ou instituições a que servem.

Parágrafo único – Incluem-se no conceito de agência de propaganda os

departamentos especializados de pessoas jurídicas que executam os serviços de propaganda e

publicidade.

Art. 66 – Nos serviços de publicidade e propaganda, a base de cálculo

compreenderá:

I – o valor das comissões e honorários relativos à veiculação;

II – o preço relativo aos serviços de concepção, redação e produção;

III – a taxa de agenciamento cobrada dos clientes;

IV – o preço dos serviços especiais que executem, tais como pesquisa de mercado, promoção

de vendas, relações públicas e outros ligados à atividade.

SEÇÃO – XV

DA DISTRIBUIÇÃO, VENDA DE BILHETES DE LOTERIA E ACEITAÇÃO DE

APOSTAS DAS LOTERIAS ESPORTIVAS E DE NÚMEROS ( JOGOS )

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26

Art. 67 – Nos serviços de distribuição e venda de bilhetes, loterias esportivas e

de números, compõe-se à base de cálculo das comissões ou vantagens auferidas pelo

prestador do serviço.

SEÇÃO – XVI

DA CORRETAGEM

Artigo 68 – Compreende-se como corretagem, a intermediação de operações

com seguros, capitalização, câmbio, valores, bens móveis e imóveis, inclusive o

agenciamento de cargas e de navios efetuado por agências de navegação e a respectiva

interveniência na contratação de mão-de-obra para estiva e desestiva.

Parágrafo único – O imposto incide sobre aquelas auferidas por sócios ou

dirigentes das empresas.

SEÇÃO – XVII

DO AGENCIAMENTO FUNERÁRIO

Art. 69 – O imposto devido pelo agenciamento funerário tem como base de

cálculo a receita bruta proveniente:

I – do fornecimento de urnas, caixões, coroas e paramentos;

II – do fornecimento de flores;

III – do aluguel de capelas;

IV - do transporte;

V – das despesas relativas a cartórios e cemitérios;

VI – do fornecimento de outros artigos funerários ou de despesas diversas.

Parágrafo único – Nos casos de serviços prestados a consórcios ou similares,

considera-se preço a receita bruta oriunda dos valores recebidos a qualquer título.

SEÇÃO – XVIII

DO ARRENDAMENTO MERCANTIL OU “LEASING”

Art. 70 – Considera-se “Leasing” a operação realizada entre pessoas jurídicas

que tenham por objetivo o arrendamento de bens adquiridos de terceiros pela arrendatora,

para fins de uso próprio da arrendatária e que atendam às especificações desta.

CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

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27

Parágrafo único – O imposto deverá ser calculado sobre todos os valores

recebidos na operação, inclusive aluguéis, taxa de intermediação, de administração e de

assistência técnica.

SEÇÃO – XIX

DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Art. 71 – Consideram-se tributáveis os seguintes serviços prestados por

instituições financeiras:

I – cobrança, inclusive do exterior para o exterior;

II – custódia de bens e valores;

III – guarda de bens em cofres ou caixas fortes;

IV – agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio e seguros;

V – agenciamento de crédito e financiamento;

VI – Planejamento e assessoramento financeiro;

VII – análise técnica ou econômico-financeira de projetos;

VIII – fiscalização de projetos econômico-financeiros, vinculados ou não a opereções de

crédito ou financiamento;

IX – auditoria e análise financeira;

X – captação indireta de recursos oriundos de incentivos fiscais;

XI – prestação de avais, fianças, endossos e aceites, desde que não vinculados a operações

sujeitas ao Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio, Seguros, Títulos e valores

Mobiliários (IOCS);

XII – serviços de expediente relativos a:

a) transferência de fundos, inclusive do exterior para o exterior;

b) resgate de títulos ou letras de responsabilidade de outras instituições;

c) recebimentos a favor de terceiros de carnês, aluguéis, dividendos, impostos, taxas

e outras obrigações;

d) pagamento, por conta de terceiros, de benefícios, pensões, folhas de pagamento,

títulos câmbiais e outros direitos;

e) confecção de fichas cadastrais;

f) fornecimento de cheques de viagens, talões de cheques e cheques avulsos;

g) fornecimento de segundas vias ou cópias de avisos de lançamento, documentos ou

estrato de contas;

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28

h) visamento de cheques;

i) acatamento de instruções de terceiros, inclusive para o cancelamento de cheques;

j) confecção ou preenchimento de contratos, aditivos contratuais, guias ou quaisquer

outros documentos;

k) manutenção de contas inativas;

l) informação cadastral sob a forma de atestados de idoneidade, relação, listas, etc;

m) fornecimento inicial ou renovação de documentos de identidade de clientes da

instituição, titulares ou não de direitos especiais, sob a forma de cartão de garantia,

cartão de crédito, declarações, etc;

n) inscrição, cancelamento, baixa ou substituição de mutuários ou de garantias, em

operações de crédito ou financiamento;

o) despachos, registros, baixas e procuratórios;

XIII – outros serviços eventualmente prestados por estabelecimentos bancários

e demais instituições financeiras, com ressalva das hipóteses de não-incidência, prevista na

legislação.

§ 1º - Base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de

que trata esta Seção, inclui:

a) os valores cobrados a título de ressarcimento de despesas com impressão gráfica,

cópoas, correspondência, telecomunicações ou serviços prestados por terceiros;

b) os valores relativos ao ressarcimento de despesas de serviços quando cobrados de

coligadas, controladas ou de outros departamentos da instituição;

c) a remuneração pela devolução interna de documentos quando constituir receita do

estabelecimento localizado no Município;

d) o valor da participação de estabelecimentos, localizados no Município, em receitas

de serviços obtidos pela Instituição como um todo.

§ 2º - A caracterização do fato gerador da obrigação tributária não depende da

denominação dada ao serviço prestado ou da conta utilizada para registros de receita, mas de

sua identificação com os serviços descritos.

SEÇÃO – XX

CARTÃO DE CRÉDITO

Art. 72 – O imposto incidente sobre a prestação de serviços através de cartão

de crédito será calculado sobre o movimento econômico resultante das receitas de:

I – taxa de inscrição do usuário;

II – taxa de renovação anual;

III – taxa de filiação de estabelecimento;

IV – taxa de alteração contratual;

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29

V – comissão recebida dos estabelecimentos filiados-lojistas-associados, a título de

intermediação;

VI – todas as demais taxas a título de administração e comissões a título de intermediação.

SEÇÃO – XXI

INSTITUIÇÕES SECURITÁRIAS

Art. 73 – O imposto incide sobre:

I – o expediente relativo à expedição de apólices;

II - a taxa de coordenação, recebida pela seguradora, decorrente da liderança em co-seguro e

correspondente à diferença entre as comissões recebidas das congêneres, em cada operação, e

a comissão paga ao corretor, executada de responsabilidade da seguradora líder.

SEÇÃO – XXII

DO AGENCIAMENTO

Art. 74 – O imposto incide sobre a receita bruta proveniente:

I – de comissão de agenciamento fixada pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados);

II – da participação contratual da agência nos rendimentos anuais, obtidos pela respectiva

representada.

SEÇÃO – XXIII

DA CONSTRUÇÃO CIVIL, SERVIÇOS TÉCNICOS, AUXILIARES, CONSULTORIA

TÉCNICA E PROJETOS DE ENGENHARIA.

Art. 75 – Considera-se obra de construção civil, obras hidráulicas e outras

semelhantes, a execução por administração, empreitada ou subempreitada de:

I – prédio, edificações;

II – rodovias, ferrovias e aeroportos;

III – pontes, túneis, viadutos, logradouros e outras obras de urbanização, inclusive os

trabalhos concernente às estruturas inferiores e superiores de estradas e obras de arte;

IV – pavimentação em geral;

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30

V – regularização de leitos ou perfis de rios;

VI – sistemas de abastecimento de água e saneamento em geral;

VII – barragens e diques;

VIII – instalações de sistemas de telecomunicações;

IX – refinarias, oleodutos, gasodutos e sistemas de distribuição de combustíveis líquidos e

gasosos;

X – sistemas de produção e distribuição de energia elétrica;

XI – montagem de estruturas em geral (exceto as que se referem o item 73 da Lista de

Serviços);

XII – escavações, aterros, desmontes, rebaixamento de lençol freático, escoramentos e

drenagens;

XIII – revestimento de pisos, tetos e paredes;

XIV – impermeabilização, isolamentos térmicos e acústicos;

XV – instalações de água, energia elétrica, vapor, elevadores e condicionamentos de ar;

XVI – terraplanagens, enrocamentos e derrocamentos;

XVII – dragagens;

XVIII – estaqueamentos e fundações;

XIX – implantação de sinalização em estradas e rodovias;

XX – divisórias;

XXI – serviços de carpintaria de esquadrias, armações e telhados.

Art. 76 – São serviços essenciais, auxiliares ou complementares da execução

de obras de construção civil, hidráulicas e outras semelhantes;

I – os seguintes serviços de engenharia consultiva:

a) elaboração de planos diretores, estimativas orçamentárias; programação e

planejamento;

b) estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira;

c) elaboração de anteprojetos, projetos básicos, projetos executivos e cálculos de

engenharia;

d) fiscalização, supervisão técnica, econômica e financeira;

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31

II – levantamentos topográficos, batimétricos e geodésicos;

III – calafetação, aplicação de sintecos e colocação de vidros.

Parágrafo único – Os serviços de que trata o artigo são considerados como

auxiliares de construção civil e hidráulicas quando relacionados à estas mesmas obras, apenas

para fins de alíquota, devido o imposto neste Município.

Art. 77 – Não se enquadram nesta Seção os serviços paralelos à execução de

obras de construção civil, hidráulicas ou semelhantes para fins de tributação, tais como:

I – locação de máquinas acompanhadas ou não do operador, motores, formas metálicas e

outras, equipamentos e respectiva manutenção;

II – transporte e fretes;

III – decorações em geral;

IV – estudos de macro e microeconomia;

V – inquéritos e pesquisas de mercado;

VI – investigações econômicas e reorganizações administrativas;

VII – atuação por meio de comissões, inclusive cessão de direitos de opção de compra e

venda de imóveis;

VIII – outros análogos.

Art. 78 - É indispensável à exibição dos comprovantes do imposto incidente

sobre a obra:

I – na expedição de “habite-se” ou “auto de vistoria” e na conservação de obras particulares;

II – no pagamento de obras contratadas com o Município.

Art. 79 – O processo administrativo de concessão de unidade competente, sob

pena de responsabilidade funcional, com os seguintes elementos:

I – identificação da firma construtora;

II – número de registro da obra ou número do livro ou ficha respectiva, quando houver;

III – valor da obra e total do imposto pago;

IV – data do pagamento do tributo e número da guia;

V – número de inscrição do sujeito passivo no Cadastro Imobiliário.

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SEÇÃO – XXIV

DO LANÇAMENTO E DO RECOLHIMENTO

Art. 80 – A apuração do imposto a pagar será feita sob a responsabilidade do

contribuinte mediante lançamento fiscal e o respectivo pagamento que ficará sujeito a

posterior homologação pela Autoridade Fiscal.

§ 1º - Quanto ao profissional autônomo, o lançamento será feito com base nos

dados cadastrais.

§ 2º - Quanto à sociedade de profissional liberal, o lançamento será feito sob a

responsabilidade do contribuinte, com base no registro de empregados, contrato social,

estatutos, atas, alterações e contratos de prestação de serviços no tocante a terceiros.

§ 3º - Quanto aos estabelecimentos bancários e demais instituições financeiras,

o lançamento será feito com base nos dados constantes dos balanços analíticos, a nível de

subtítulo interno, padronizados quanto à nomenclatura e destinação das contas conforme

normas instituídas pelo Banco Central e constantes de Declaração de Serviços.

Art. 81 – O imposto, devidamente calculado, deverá ser recolhido até o dia 10 (

dez ) do mês imediatamente posterior ao exercício.

§ 1º - Para o recolhimento do imposto, não calculado sobre o preço do

serviços, tomar-se-á como base o valor mensal da Unidade Fiscal do Município vigente na

data do vencimento.

§ 2º- Para a quitação antecipada do imposto, tomar-se-á como base o valor

mensal da Unidade Fiscal do Município, vigente na data do pagamento.

Art. 82 – O imposto será recolhido:

I – Pelo prestador de serviço, através de carnê ou guia;

II – pelo tomador de serviço, através de guia de arrecadação para o ISSQN retido na fonte.

§ 1º Quando não quitada no prazo tempestivo, a guia e/ou carnê deverão ser

apresentados na Prefeitura para o necessário “VISTO” e conferência dos cálculos pertinentes

à multa, juros de mora e correção, se cabíveis.

§ 2º - No mês em que não houver movimento, a guia respectiva será anulada

com a expressão “não houve movimentos” e, até a data prevista para vencimento no mês,

deverá ser apresentada na Prefeitura para atualização de crédito.

SEÇÃO - XXV

DAS MICROEMPRESAS

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33

Art. 83 – Consideram-se microempresas para fins desta lei, as pessoas

Jurídicas ou firmas individuais prestadoras de serviços constituídas por um só

estabelecimento, que obtiverem no período de 12 (doze) meses, receita bruta igual ou inferior

ao valor de 12.000 (doze mil) UFIRs e observarem ainda os seguintes requisitos:

I – estarem devidamente cadastradas como microempresas no órgão municipal competente;

II – emitirem documento fiscal;

III – tenham obtido, nos últimos 12 (doze) meses anteriores ao seu cadastramento, receita

bruta igual ou inferior ao limite estabelecido no “caput” deste artigo.

§ 1º - Para os efeitos desta Lei, considera-se receita bruta o total das receitas

operacionais e não-operacionais auferidas no período de 12 (doze) meses, exceto as

provenientes da venda do ativo permanente, sem quaisquer deduções.

§ 2º - Para efeito de determinação do limite previsto no “caput” deste artigo,

será considerado o valor da UFIR vigente no mês de ocorrência do fato gerador.

§ 3º - As pessoas jurídicas ou firmas individuais, no ano em que iniciarem suas

atividades, ficam dispensadas do requisito constante do item III deste artigo.

Art. 84 – Não se inclui no regime desta Lei as pessoas jurídicas ou firmas

individuais:

I – que tenham como sócios pessoas jurídicas;

II – que participem do capital de outras pessoas jurídicas;

III – cujo titular ou sócio participem de outra pessoa jurídica;

IV – que sejam constituídas sob a forma de sociedade por ações;

V – que realizem operações relativas a:

a) importação;

b) compra e venda, loteamento, incorporação, locação, corretagem, administração ou

construção de imóveis;

c) estacionamento, armazenamento, guarda ou administração de bens de terceiros;

d) corretagem de câmbio, seguros e títulos e valores mobiliários;

e) publicidade e propaganda, excluídos os veículos de comunicação.

VI – que prestem os serviços de:

a) médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-

sonografia, radiografia, tomografia e congêneres;

b) enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos ( prótese dentária );

c) médicos veterinários;

d) contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade e congêneres;

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34

e) agentes da propriedade industrial;

f) advogados;

g) engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos;

h) dentistas;

i) economistas;

j) psicólogos.

Art. 85 – Os benefícios instituídos pela presente Lei somente começam a produzir

efeitos em relação aos fatos ocorridos após o cadastramento da microempresa no órgão

municipal competente.

Art. 86 – O cadastramento de microempresas será feito mediante requerimento do

interessado, instruído com documentos comprobatórios do atendimento dos requisitos desta

Lei.

Art. 87 – As microempresas terão direito à redução do Imposto Sobre Serviços de

Qualquer Natureza nos primeiros 36 (trinta e seis) meses no valor de 100% (cem por cento) a

partir da vigência desta Lei.

Art. 88 – Perderá definitivamente a condição de microempresa:

a) aquela que deixar de preencher os requisitos desta Lei;

b) aquela que, a qualquer tempo, ultrapassar o limite estabelecido.

Art. 89 – O regime tributário favorecido não dispensa a microempresa do

cumprimento de obrigações acessórias, nem modifica a responsabilidade decorrente da

sucessão, da solidariedade e da substituição tributária.

Art. 90 – A critério do Chefe do Poder Executivo e/ou do Secretário Municipal de

Fazenda e a requerimento da microempresa, poder-se-á instituir regime especial de

escrituração fiscal e regime simplificado de emissão de documento fiscal, inclusive desobrigá-

la da escrituração de livros fiscais.

Art. 91 – As pessoas jurídicas e as firmas individuais que, sem observância dos

requisitos desta Lei, pleitearam seu enquadramento ou se mantiveram enquadradas como

microempresas, estarão sujeitas às seguintes penalidades:

I – cancelamento de ofício do seu registro como microempresa;

II – pagamento de todos os tributos devidos como se benefício algum houvesse existido com

todos os acréscimos legais, calculados com base na data em que os tributos deveriam Ter sido

recolhidos;

III – impedimento de seu titular ou qualquer sócio constituir microempresa ou participar de

outras já existentes, com os favores desta Lei, durante o prazo de 05 ( cinco ) anos.

Art. 92 – As microempresas estão obrigadas a possuir e emitir os documentos

fiscais previstos na legislação tributária.

SEÇÃO - XXVI

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35

DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 93 – As empresas estabelecidas no município cujo natureza do serviço

implique operações subsequentes por parte dos seus contratantes, desde que pessoas jurídicas

igualmente estabelecidas no município, ficam sujeitas ao Regime de Substituição Tributária.

Parágrafo único – Para os efeitos desta Lei, o enquadramento de determinada

empresa como responsável pelo pagamento do imposto devido por outras não elimina a

responsabilidade destas últimas, que substituirá em caráter supletivo.

Art. 94 – Enquadram-se em Regime de Substituição Tributária:

I – as empresas locadoras de aparelhos, máquinas e equipamentos instalados nos

estabelecimentos dos respectivos locatários para prestar serviços a terceiros;

II – as empresas que operam na revelação de filmes, em relação às que agenciam esse serviço.

Art. 95 – As empresas locadoras de aparelhos, máquinas e equipamentos,

instalados nos estabelecimentos dos respectivos locatários para prestar serviços a terceiros, ao

emitirem Notas Fiscais correspondentes a essas locações, farão constar do corpo desses

documentos o valor do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, devido pelo locatário,

a ser cobrado juntamente com o preço da locação desde que locador e locatário sejam

estabelecidos no município.

Art. 96 – Servirá de referência para cálculo do imposto a soma do valor de

aluguel devido pelo locatário mais a parcela de:

I – 30% (trinta por cento), no caso de máquina para reprografia;

II – 40% (quarenta por cento), no caso de equipamentos para processamento de dados ou

computação eletrônica de qualquer natureza;

III – 50% (cinqüenta por cento), no caso de aparelhos para jogos e diversões, inclusive

eletrônicos.

Art. 97 – Sobre o montante obtido, será aplicada a alíquota correspondente ao

serviço prestado pelo locatário.

Art. 98 – Na hipótese de o locatário de aparelhos, máquinas e equipamentos

não os utilizar na prestação de serviços a terceiros, fornecerá ao locador expressa declaração

nesse sentido, de forma a excluir a responsabilidade deste.

Art. 99 – As empresas reveladoras de filmes fotográficos estabelecidas no

município, ao emitirem as Notas Fiscais correspondentes aos seus serviços, farão constar do

corpo desses documentos o valor do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza devido

pelo respectivo agenciador, pessoa jurídica igualmente estabelecida no município, a ser

cobrado juntamente com o preço da revelação.

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36

Parágrafo único – Servirá de referência para o cálculo de imposto a

porcentagem de 50% (cinqüenta por cento) do preço líquido da revelação.

Art. 100 – O valor do imposto cobrado constituirá crédito daquele que sofrer

cobrança dedutível do imposto a ser pago no período.

Art. 101 – Os contribuintes alcançados pela substituição tributária, de forma

ativa ou passiva, manterão controle em separados das operações sujeitas a esse regime para

exame periódico de fiscalização municipal.

Art. 102 – Ao pagar o valor constante da fatura na qual haja a cobrança do

imposto, a empresa destinatária do documento tornar-se-á credora de idêntica quantia, a ser

considerada na apuração de débitos sobre o total de suas receitas sujeitas ao mesmo tributo.

Art. 103 – O imposto recebido de terceiros será repassado ao município pela

empresa qualificada como contribuinte substituto.

SEÇÃO – XXVII

DO REGIME DE RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Art. 104 – As empresas estabelecidas no município, na condição de fontes

pagadoras de serviços, ficam sujeitas a Regime de Responsabilidade Tributária.

Art. 105 – Enquadram-se no Regime de Responsabilidade Tributária:

I – os bancos e entidades financeiras, pelo imposto devido sobre os serviços das empresas de

guarda e vigilância, de conservação e limpeza;

II – as empresas imobiliárias, incorporadas e construtoras, pelo imposto devido sobre as

comissões pagas às empresas corretoras de imóveis;

III – as empresas que exploram serviços médicos, hospitalares e odontológicos, mediante

pagamento prévio de planos de assistência, pelo imposto devido sobre as comissões pagas às

empresas que agenciem, intermediem ou façam a corretagem desses planos junto ao público;

IV – as empresas seguradoras e de capitalização, pelo imposto devido sobre as condições das

corretoras de seguros, de capitalização e sobre o pagamento às oficinas mecânicas, relativo ao

conserto de veículos sinistrados;

V – as empresas e entidades que explorem loterias e outros jogos permitidos, inclusive

apostas, pelo imposto devido sobre as comissões pagas aos seus agentes, revendedores ou

concessionários;

VI – as operadoras turísticas, pelo imposto devido sobre as comissões pagas a seus agentes

intermediários;

VII – as agências de propaganda, pelo imposto devido pelos prestadores de serviços

classificados como produção externa;

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37

VIII – as empresas proprietárias de aparelhos, máquinas e equipamentos instalados em

estabelecimentos de terceiros sob contrato de co-exploração, pelo imposto devido sobre a

parcela de receita bruta auferida pelo co-explorador;

IX – as empresas de construção civil, pelo imposto devido pelos respectivos empreiteiros;

X – as empresas empreiteiras, pelo imposto devido pelos respectivos subempreiteiros ou

fornecedores de mão-de-obra;

XI – as empresas tomadoras de serviços, quando:

a) o prestador de serviço não comprovar sua inscrição no Cadastro Imobiliário

b) o prestador do serviço, obrigado à emissão de Notas Fiscais de Serviço, deixar

de fazê-lo;

c) a execução do serviço de construção civil for efetuada por prestador não

estabelecido no município;

§ 1º - A responsabilidade tributária é extensiva ao promotor ou ao

patrocinador de espetáculos esportivos e de diversões públicas em geral e às instituições

responsáveis por ginásios, estádios, teatros, salões e congêneres, em relação aos eventos

realizados.

§ 2º - A retenção do imposto previsto neste artigo não se aplica aos

pagamentos a pessoas jurídicas estabelecidas fora do município.

§ 3º - As empresas enquadradas no Regime de Responsabilidade Tributária,

ao efetuarem pagamentos às pessoas físicas ou jurídicas relacionadas, reterão o imposto

correspondente ao preço dos respectivos serviços.

§ 4º - Consideram-se:

I – produção externa, os serviços gráficos, de composição gráfica, de fotolito, de fotografia,

de produção de filmes publicitários por qualquer processo, de gravação sonora, elaboração de

cenários, painéis e efeitos decorativos, desenhos, textos e outros materiais publicitários;

II – subempreiteiros e fornecedores de mão-de-obra, as pessoas jurídicas fornecedoras de

mão-de-obra para serviços de conservação, limpeza, guarda e vigilância de bens móveis e

imóveis.

Art. 106 – A retenção do imposto por parte da fonte pagadora será consignada

no documento fiscal emitido pelo prestador do serviço e comprovada mediante aposição de

carimbo ou declaração do contratante em uma das vias pertencentes ao prestador, admitida,

em substituição, a declaração em separado do contratante.

Parágrafo único – Para retenção do imposto, base de cálculo é o preço dos

serviços, aplicando-se a alíquota de 5% (cinco por cento), salvo quanto aos serviços de

diversões públicas, em que é aplicável a alíquota de 10% (dez por cento).

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Art. 107 – O valor do imposto retido constituirá crédito daquele que sofrer a

retenção dedutível do imposto a ser pago no período.

Art.108 – Os contribuintes alcançados pela retenção do imposto, de forma

ativa ou passiva, manterão controle em separado das operações sujeitas a esse regime

periódico da fiscalização municipal.

SEÇÃO – XXVIII

DOS LIVROS EM GERAL

Art. 109 – Os contribuintes que tenham por objetivo o exercício de atividade

em que o imposto é devido sobre o preço do serviço ou receita bruta, deverão manter, para

cada um dos estabelecimentos, os livros fiscais denominados:

I – Livro de Registros se Serviços Prestados – LRSP (código 1 );

II – Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de ocorrência –

LRUDFTO (código 2 );

III – Livro Registro de Entradas de Serviços – LRES (código 3 ).

Art. 110 – Os livros fiscais impressos em folhas numeradas tipograficamente,

em ordem crescente.

Art. 111 – A primeira e a ultima folha dos livros serão destinados aos termos

de abertura e encerramento, respectivamente.

SEÇÃO – XXIV

DO LIVRO DE REGISTRO DE SERVIÇOS PRESTADOS

Art. 112 – O Livro de Registro de Serviços Prestados, destina-se a registrar:

I – os totais de preços dos serviços prestados, diariamente, com os números das respectivas

notas fiscais emitidas;

II – o valor tributável dos serviços prestados, cobrados por substituição e retidos por

responsabilidade;

III – a alíquota aplicável;

IV – o valor do imposto a recolher;

V – os números e as datas das guias de pagamento relativas ao ISSQN;

VI – valor do imposto cobrado por substituição e retido por responsabilidade;

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VII – coluna para “Observações” e anotações diversas.

Parágrafo único – No caso de registro de serviços e impostos cobrados por

substituição ou retidos por responsabilidade, o contribuinte deverá fazer menção da

escrituração na coluna “Observações”.

SEÇÃO – XXX

DO LIVRO DE REGISTRO DE UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS E

TERMOS DE OCORRÊNCIAS

Art. 113 – O Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos

de Ocorrências, destina-se a registrar:

I – documentos confeccionados por estabelecimentos gráficos pelo próprio contribuinte

usuário;

II – a lavratura, pelo Fisco, de termos de ocorrências.

SEÇÃO – XXXI

DO LIVRO DE REGISTRO DE ENTRADAS DE SERVIÇO

Art. 114 – O livro de Registro de Entradas de Serviços, destina-se registrar e

identificar:

I – a entrada e saída de bens vinculados a potencial ou efetiva prestação de serviços no

estabelecimento;

II – o tomador do serviço;

III – o objeto e o valor do contrato de prestação de serviço, seja este tácito ou escrito;

IV – o motivo ou a finalidade da entrada do bem vinculado à potencial ou efetiva prestação de

serviço, no estabelecimento.

Parágrafo único – Para efeito deste artigo, considera-se bem corpóreo ou

incorpóreo o que entra física ou juridicamente, formal ou informalmente, no estabelecimento.

Art. 115 – O Livro Registro de Entradas de Serviços deverá ser escriturado no

momento da entrada e da saída do bem.

Art. 116 – O Livro de Registro de Entradas de Serviços deverá permanecer no

estabelecimento prestador do serviço.

Art. 117 – São obrigadas a escriturar o Livro Registro de Entradas de Serviços

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( código 3 ) as empresas que exerçam as atividades devidamente identificadas no Código de

Atividades Econômicas e Sociais, em cujo estabelecimento ocorra a entrada de bens com

vinculação, de qualquer natureza, à efetiva ou potencial prestação do serviços:

Parágrafo único – A obrigação poderá ser dispensada, a critério do fisco e

mediante requerimento do contribuinte, quando for regularmente escriturado livro de

conteúdo similar.

Art. 118 – Os prestadores de serviço, obrigados à escrituração do Livro de

Registro de Entradas de Serviços, quando emitirem Notas Fiscais de Serviço, farão nela

constar, obrigatoriamente, no campo “Descrição dos Serviços”, o número de registro no Livro

de Registro de Entradas de Serviços que deu origem à prestação de serviço descrito na Nota

Fiscal de Serviço.

SEÇÃO XXXII

DA AUTENTICAÇÃO DE LIVRO FISCAL

Art. 119 – Os livros fiscais deverão ser autenticados pela repartição fiscal

competente, antes de sua utilização.

Art. 120 – A autenticação dos livros será feita mediante sua apresentação à

repartição fiscal, acompanhado do comprovante de inscrição.

§ 1º - A autenticação será feita na própria página em que o termo de abertura

for lavrado e assinado pelo contribuinte ou seu representante legal.

§ 2º - A nova autenticação só será concedida mediante a apresentação do livro

encerrado.

SEÇÃO – XXXIII

DA ESCRITURAÇÃO DE LIVRO FISCAL

Art. 121 – Os lançamentos, nos livros fiscais, devem ser feitos a tinta, com

clareza e exatidão, observada rigorosa ordem cronológica e, somados no último dia de cada

mês, sendo permitida a escrituração por processo mecanizado ou computação eletrônica de

dados, cujos modelos a serem utilizados ficarão sujeitos à prévia autorização no órgão fiscal

competente.

§ 1º - Os livros não podem conter emendas, borrões, rasuras, bem como

páginas, linhas ou espaços em branco.

§ 2º - Quando ocorrer a existência de rasuras, emendas ou borrões, as

retificações serão esclarecidas na coluna “Observações”.

§ 3º - A escrituração dos livros fiscais não poderá atrasar mais de 30 ( trinta )

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41

dias.

Art. 122 – Nos casos de simples alteração de denominação, local ou atividade,

a escrituração continuará nos mesmos livros fiscais, devendo, para tanto, apor, através de

carimbo, a nova situação.

Art. 123 – Os contribuintes que possuírem mais de um estabelecimento,

manterão escrituração fiscal distinta em cada um deles.

Art. 124 – Os livros fiscais serão de exibição obrigatória à Fiscalização

Municipal e deverão ser conservados, no arquivo do contribuinte, pelo prazo de 05 (cinco)

anos, contados da data do encerramento da escrituração.

SEÇÃO - XXXIV

DOS DOCUMENTOS FISCAIS

Art. 125 – Os contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza,

devido sobre o preço ou receita bruta, emitirão obrigatoriamente os seguintes Documentos

Fiscais.

I – Nota Fiscal de Serviços, Série A ( código 4 );

II – Nota Fiscal de Serviços, Série B ( código 4 );

III – Nota Fiscal de Serviços, Série C ( código 4 );

IV – Nota Fiscal de Serviços, Série D ( código 4 );

V – Nota Fiscal de Serviços, Série E ( código 4 );

VI – Nota Fiscal Fatura de Serviços ( código 4 );

VII – Manifesto de Serviços ( código 5 );

VIII – Declaração de Serviços de Instituições Financeiras – DESIF;

IX – Declaração Mensal de Substituição e Responsabilidade Tributária – DERET;

X – Declaração Mensal de Serviços Tomados – DESET;

XI – Declaração Anual de Resultado Econômico – DAREC;

XII – Declaração Anual de Imposto de Renda Pessoa Jurídica.

Art. 126 – O estabelecimento prestador de serviços emitirá a Nota

Fiscal de Serviços sempre que:

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I – executar serviços;

II – receber adiantamentos ou sinais.

Parágrafo único – A obrigação de que trata o artigo, nos casos específicos das

Declarações previstas nos incisos IX e X, é extensiva, também:

I – aos profissionais autônomos, exceto os de nível elementar;

II – às sociedades de profissionais liberais;

III – aos não-prestadores de serviços.

Art. 127 – Sem prejuízo de disposições especiais, inclusive quando

concernentes a outros impostos, a Nota Fiscal de Serviços conterá:

I – a denominação Nota Fiscal de Serviços, Série, ou Manifesto de Serviço, conforme o caso;

II – o número de ordem, número da via e destinação;

III – natureza dos serviços;

IV – nome, endereço e os números de inscrição municipal e o CGC do estabelecimento

emitente.

V – o nome, endereço e os números de inscrição municipal, estadual e no CGC do

estabelecimento usuário dos serviços;

VI – a discriminação das unidades e quantidades;

VII – a discriminação dos serviços prestados;

VIII – os valores unitários e respectivos totais;

IX – o nome, o endereço e os números de inscrição estadual e no CGC do impressor da nota, a

data e a quantidade de impressão, o número de ordem da primeira e da última nota impressa e

o número da Autorização de Impressão de Documento Fiscal e Gerencial – AIDFG;

X – data da emissão;

XI – o dispositivo legal relativo à imunidade ou à não-incidência do imposto sobre serviço de

qualquer natureza, quando for o caso.

Parágrafo único – As indicações dos incisos I, II, V e IX serão impressa

tipograficamente.

Art. 128 – São dispensados da emissão de notas fiscais de serviço:

I – os estabelecimentos fixos de diversões públicas que vendam bilhetes, cautelas, “poules “ e

similares;

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II – os estabelecimentos de ensino, desde que os documentos a serem emitidos à prestação dos

respectivos serviços sejam aprovados pela repartição fiscal;

III – concessionários de transporte coletivo, exceto quando da ocorrência de serviços especiais

contratados por terceros;

IV – demais contribuintes que, pela característica de atividade, pela documentação e controle

contábil próprio, permita a verificação de efetiva receita de prestação, a juízo da repartição

fiscal.

§ 1º - Ao profissional autônomo e às empresas que recolham o imposto com

base em percentuais fixos da UFMBJI, bem como as amparadas por imunidade, é facultada a

emissão de nota fiscal.

§ 2º - Tratando-se de diversões em caráter permanente, exceto cinemas, a

confecção de bilhetes, cautelas, “poules” e similares dependerá de prévia autorização da

repartição fiscal.

§ 3º - Tratando-se de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de

desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento (financeiras), sociedade

de crédito imobiliário, inclusive associações de poupança e empréstimos, sociedade corretoras

de títulos, câmbio e valores mobiliários, sociedades distribuidoras de títulos e valores

mobiliários, a dispensa da emissão de Nota Fiscal de Serviços fica condicionada:

a) à manutenção, à disposição do Fisco Municipal, de balancetes analíticos, a nível de

subtítulo interno;

b) à apresentação dos livros e documentos legais relacionados ao fato gerador do

imposto;

c) ao preenchimento e entrega da Declaração de Serviços.

§ 4º - A dispensa da emissão de Notas Fiscais de Serviços, em nenhuma

hipótese, desobriga o contribuinte da utilização de Livro de Registro de Utilização de

Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência.

Art. 129 – Os documentos fiscais serão extraídos por decalque ou carbono,

devendo ser manuscritos, a tinta, ou lápis-tinta, ou preenchido por processo mecanizado ou de

computação eletrônica, com indicação legível em todas as vias.

Art. 130 – Quando a operação estiver beneficiada por imunidade, essa

circunstância será mencionada no documento fiscal, indicando-se o dispositivo legal

pertinente.

Art. 131 – Considerar-se-ão inidôneos, fazendo prova apenas a favor do

Fisco, os documentos que não obedecerem às normas contidas nesta Lei.

Art. 132 – As Notas Fiscais serão numeradas tipograficamente, em ordem,

de 000001 a 999999, e enfaixadas em blocos uniformes de cinqüenta jogos, admitindo-se, em

substituição aos blocos, que as Notas Fiscais sejam confeccionadas em formulários contínuos.

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§ 1º - Atingindo-se o número de 999.999, a numeração deverá ser reiniciada,

aumentando-se outra letra idêntica à da série.

§ 2º - As Notas Fiscais não poderão ser emitidas fora da ordem do mesmo

bloco, nem extraídas de bloco novo sem que se tenha esgotado o de numeração imediatamente

anterior.

Art. 133 – Quando a Nota Fiscal for cancelada, conservar-se-ão, no bloco,

todas as vias com declaração dos motivos que determinaram o cancelamento.

Art. 134 – O modelo e as normas de utilização das Declarações Fiscais,

instiuídos nesta Lei, serão estabelecidos por Portaria do Secretário Municipal de Finanças.

SEÇÃO - XXXV

DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS, SÉRIE A

Art. 135 – A Nota Fiscal de Serviços, Série A, que não será inferior a 115 X

170 mm, será extraída, no mínimo, em 03 (três) vias, que terão as seguintes destinações.

I – a primeira via – usuário dos serviços;

II – a segunda via – contribuinte;

III – a terceira via – presa ao bloco, para exibição ao Fisco.

SEÇÃO – XXXVI

DA NOTA FISCAL DE SEVIÇOS, SÉRIE B

Art. 136 – A Nota Fiscal de Serviços, Série B, não será inferior a 75 X 105 mm

e será extraída, no mínimo, em 02 (duas) vias, que terão a seguinte destinação:

I – primeira via – usuário dos serviços;

II – Segunda via – presa ao bloco, para exibição ao Fisco.

SEÇÃO – XXXVII

DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS, SÉRIE C

Artigo 137 – A Nota Fiscal de Serviços, Série C, destinada ao uso de

estacionamento de veículos, além das indicações previstas, deverá, ainda, conter impressas as

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expressões:

I – preço hora;

II – placa do veículo;

III – horário de entrada e saída do veículo.

Parágrafo único – A Nota Fiscal de Serviços, Série C, que não será inferior a

90 X 80 mm, deverá ser emitida em 02 (duas) vias, com a seguinte destinação:

I – a primeira via – será conservada pelo contribuinte para exibição ao Fisco;

II – a Segunda via – usuário dos serviços;

SEÇÃO - XXXVIII

DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS, SÉRIE D

Art. 138 – A Nota Fiscal de Serviços, Série D, que não será inferior a 50 X 80

mm, será extraída, no mínimo, em 02 (duas) vias, que terão a seguinte destinação:

I – a primeira via – usuário do serviço;

II – a Segunda via – presa ao bloco para exibição ao fisco.

Art. 139 – É facultada a emissão da Nota Fiscal de Serviços, Série D, às

empresas que prestam, exclusivamente, os seguintes serviços:

I – cópias em geral;

II – barbeiros, cabeleireiros, manicuras, pedicuras, tratamento de pele e depilação;

III – banhos, duchas, saunas, massagens e ginásticas;

IV – locadores de cartuchos e fitas para vídeos;

V – jogos eletrônicos, bilhares, boliches e outros jogos, bailes, “shows”, danceteria e

“couvert” artístico;

VI – alinhamento, balanceamento e lavagem de veículos;

VII – abreugrafia, radiografia, laboratórios, ultra-sonografia, despachantes e borracharia.

Parágrafo único – A requerimento do interessado e a critério do fisco, poderá

ser autorizada a utilização de Nota Fiscal de Serviços, Série D, quando se tratar da prestação

de serviço cuja natureza e especificidade a aconselhar.

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SEÇÃO – XXXIX

DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS, SÉRIE E

Art. 140 – A Nota Fiscal de Serviços, Série E, que não será inferior a 50 X 80

mm, será extraída, no mínimo, em 02 (duas) vias, que terão a seguinte destinação:

I – controle de entrada;

II – controle de saída e do caixa.

§ 1º - Sem prejuízo de outras informações de interesse do contribuinte, a Nota

Fiscal de Serviços, Série E, além das indicações previstas, deverá, ainda, conter impressas as

expressões:

I – hora da entrada;

II – número do apartamento ou quarto;

III – preço unitário do serviço;

IV – hora da saída.

§ 2º - Serão preenchidas no ato da entrada do usuário os campos de que tratam

os incisos I, II e III.

§ 3º - Serão impressas por relógio próprio a hora da entrada e de saída do

usuário do serviço.

§4º - Ambas as vias da Nota Fiscal de Serviços, Série E, serão retidas pelo

prestador do serviço.

§ 5º - Quando for o caso, o comprovante do usuário será fornecido através do

recibo, que constará o número da Nota Fiscal de Serviços, Série E; de origem.

§ 6º -A Nota Fiscal de Serviços, Série E, será utilizada exclusivamente pelos

estabelecimentos que prestem serviços de hospedagem em motéis e similares.

SEÇÃO – XL

DA NOTA FISCAL FATURA DE SERVIÇOS

Art. 141 – A Nota Fiscal poderá servir como Fatura, feita a inclusão dos

elementos necessários, caso em que a denominação, passa a ser Nota Fiscal Fatura de

Serviços.

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SEÇÃO – XLI

DO MANIFESTO DE SERVIÇOS

Art. 142 – O Manifesto de Serviço, que não será inferior a 50 X 80 mm, será

extraído, no mínimo, em 02 (duas) vias, que terão a seguinte destinação:

I – primeira via – acompanha a efetiva ou potencial prestação de serviço;

II – Segunda via – presa ao bloco para exibição ao fisco.

Art. 143 – Sem prejuízo de outras informações de interesse do contribuinte, o

Manifesto de Serviço, além das indicações, deverá, ainda, conter impressas as expressões:

I – descrição do bem vinculado à efetiva ou potencial prestação do serviço;

II – local da prestação do serviço.

Art. 144 – Sempre que o serviços ou etapa de qualquer natureza a ele

vinculada, for executado fora do estabelecimento, o prestador emitirá o Manifesto de Serviço

que se destina a identificar:

I – os bens vinculados à prestação do serviço;

II – o tomador do serviço e o local onde ele será prestado.

Parágrafo único – o deslocamento do bem vinculado à efetiva ou potencial

prestação do serviço será acompanhado da primeira via do Manifesto de Serviço.

Art. 145 – São obrigados a emitir o Manifesto de Serviços as empresas que

exerçam atividades, devidamente identificadas no Código de Atividades Econômicas e

Sociais, fora do estabelecimento.

Art. 146 – Os prestadores de serviço, obrigados à emissão do Manifesto de

Serviço, quando emitirem Nota Fiscal de Serviço, farão nela constar, obrigatoriamente, no

campo “Descrição dos Serviços”, o número do Manifesto de Serviço que deu origem à

prestação de serviço descrito na Nota Fiscal de Serviço.

SEÇÃO - XLII

DAS DECLARAÇÕES FISCAIS

Art. 147 – As Declarações Fiscais serão preenchidas, com exceções da

DAREC e do IRPJ, mensalmente, inclusive quando não houver receita, substituição ou

responsabilidade sujeitas ao ISSQN, quando deverá conter: “NÃO HOUVE MOVIMENTO

TRIBUTÁVEL”.

Art. 148 – As Declarações Fiscais que não serão inferiores a 20 X 30 cm, com

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exceção da Declaração do IRPJ, serão extraídas, no mínimo, em 02 (duas) vias, que terão a

seguinte destinação:

I – a primeira via – prefeitura;

II – a Segunda via – arquivo do contribuinte, em ordem cronológica, á disposição do fisco.

Art. 149 – O contribuinte deverá preencher as Declarações Fiscais, com

exceção da DAREC e do IRPJ, e entregá-las até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao da

ocorrência.

Parágrafo único – A Declaração Anual de Resultados Econômico – DAREC

deverá ser entregue até o dia 15 (quinze) de janeiro do exercício subsequente ao movimento

tributável e a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica 10 (dez) dias após o prazo

estipulado para entrega desta Declaração pela Secretaria da Receita Federal.

Art. 150- O não preenchimento das Declarações Fiscais, a omissão de

elementos ou de sua entrega à repartição competente, nos prazos estabelecidos, implicará

penalidades previstas nesta Lei.

SEÇÃO – XLIII

DOS DOCUMENTOS GERENCIAIS

Art. 151 – São considerados Documentos Gerenciais:

I – recibos;

II – orçamentos;

III – ordens e serviços;

IV – outros:

a) utilizados com idêntico objetivo;

b) semelhantes e congêneres;

c) a critério do fisco.

Art. 152 – Sem prejuízo de disposições especiais, inclusive quando

concernentes a outos impostos, o Documento Gerencial conterá:

I – a denominação do Documento Gerencial;

II – o número de ordem, número da via e destinação;

III – natureza dos serviços;

IV – nome, endereço e número de inscrição municipal e o CGC do estabelecimento emitente;

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V – o nome, endereço e os números de inscrição municipal, estadual e no CGC do

estabelecimento usuário dos serviços;

VI – a discriminação das unidades e quantidades;

VII – a discriminação dos serviços prestados;

VIII – os valores unitários e os respectivos totais;

IX – o nome, o endereço e os números de inscrição estadual e no CGC do impressor do

documento, a data e a quantidade de impressão, o número de ordem da primeira e da última

nota impressa e o número da “Autorização de Impressão de Documento Fiscal e Gerencial” -

AIDFG;

X – data da emissão.

Parágrafo único – As inscrições dos incisos I, II, V e IX serão impressas

tipograficamente.

Art. 153 – Os documentos gerenciais serão extraídos por decalque ou carbono,

devendo ser manuscritos, a tinta, ou lápis-tinta, ou preenchido por processo mecanizado ou de

computação eletrônica, com indicação legível em todas as vias.

Art. 154 – Considerar-se-ão inidôneos, fazendo prova apenas a favor do Fisco,

os documentos que não obedecerem às normas contidas nesta Lei.

Art. 155 – Os Documentos Gerenciais serão numerados tipograficamente, em

ordem, de 000001 a 999999, e enfaixados em blocos uniformes de cinqüenta jogos,

admitindo-se, em substituição aos blocos, que os Documentos Gerenciais sejam

confeccionados em formulários contínuos.

§ 1º - Atingindo-se o número 999999, a numeração deverá ser reiniciada,

aumentando-se outra letra idêntica à da série.

§ 2º - Os Documentos Gerenciais não poderão ser emitidos fora da ordem do

mesmo bloco, nem extraídos de bloco novo sem que tenha esgotado o de numeração

imediatamente anterior.

Art. 156 – Quando a Nota Fiscal for cancelada, conservar-se-ão, no bloco,

todas as vias com declaração dos motivos que determinaram o cancelamento.

SEÇÃO – XLIV

DA AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTO FISCAL E

GERENCIAL

Art. 157 – Os estabelecimentos gráficos somente poderão confeccionar os

documentos fiscais e gerenciais mediante prévia autorização do órgão competente do

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Departamento de Fazenda.

§ 1º - A autorização será concedida por solicitação do contribuinte, mediante

preenchimento de Autorização de Impressão de Documento Fiscal e Gerencial – AIDFG,

contendo as seguintes indicações mínimas:

I – a denominação Autorização de Impressão de Documento Fiscal e Gerencial – AIDFG;

II – nome, endereço e número de inscrição municipal, estadual no CGC, do estabelecimento

gráfico;

III – nome, endereço e número de inscrição municipal e no CGC do usuário dos documentos

fiscais e gerenciais a serem impressos;

IV – espécie do documento fiscal e gerencial, série, número inicial e final dos documentos a

serem impressos, quantidade e título;

V – observações;

VI – data do pedido;

VII – assinatura do responsável pelo estabelecimento, encomendante, pelo estabelecimento

gráfico e do funcionário que autorizar a impressão, além do carimbo da repartição;

VIII – data da entrega da autorização já deferida, identidade e assinatura da pessoa a quem

tenha sido entregue.

§ 2º - As indicações constantes dos incisos I e II do parágrafo anterior serão

impressas.

§ 3º - Cada estabelecimento gráfico deverá possuir talonário próprio, em jogos

soltos, de Autorização de Impressão de Documento Fiscal e Gerencial.

§ 4º - O formulário será preenchido em 03 ( três ) vias, com a seguinte

destinação:

I – primeira via – repartição fiscal, para juntada ao prontuário do estabelecimento usuário;

II – Segunda via – estabelecimento usuário;

III – terceira via – estabelecimento gráfico.

§ 5º - A Autorização de que trata o artigo poderá ser cancelada, a juízo do

fisco.

Art. 158 – Os contribuintes do imposto sobre serviço de qualquer natureza que

também o sejam do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços, poderão, coso o

Fisco Estadual autorize, utilizar o modelo de Nota Fiscal Estadual, adaptada às operações que

envolvam a incidência dos dois impostos.

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51

Parágrafo único – Após a autorização do Fisco estadual, o contribuinte deverá

submeter a nota fiscal à aprovação da Fisco Municipal, juntando:

I – cópia do despacho da autorização estadual, atestando que o modelo satisfaz às exigências

da legislação respectiva;

II – o modelo da Nota Fiscal adaptada e autorizada pelo Fisco Estadual;

III – razões que levaram o contribuinte a formular o pedido.

Art. 159 – A Autorização de impressão de Documento Fiscal e Gerencial –

AIDFG será concedida ao contribuinte mediante a observância dos seguintes critérios:

I – para solicitação inicial, será concedida autorização para a impressão de, no máximo, 05

(cinco) talonários;

II – para as demais solicitações, será concedida autorização para a impressão, com base na

média mensal de emissão, de quantidade necessária para suprir a demanda do contribuinte, no

máximo, por 06 (seis) meses;

Parágrafo único – O disposto no inciso II não se aplica a formulários contínuos

destinados à impressão de documentos fiscais e gerenciais por processamento eletrônico de

dados, quando será concedida autorização para a impressão, com base na média mensal de

emissão, de quantidade necessária para suprir a demanda do contribuinte, no máximo, por 12

(doze) meses.

Art. 160 – Nas solicitações de Autorização de Impressão de Documento Fiscal

e Gerencial, excetuando-se os casos de pedido inicial, será exigida a apresentação de

fotocópia do último documento fiscal emitido, além das guias de recolhimento do ISSQN,

relativas aos últimos 06 (seis) meses, e das taxas mobiliárias, referentes aos 05 (cinco) últimos

exercícios, se for o caso.

Art. 161 – O prazo para utilização de documento fiscal e gerencial fica fixado

em 12 (doze) meses, contados da data da expedição da AIDFG, sendo que o Estabelecimento

Gráfico fará imprimir no cabeçalho, em destaque, logo após a denominação do documento

fiscal e gerencial e, também, logo após número e a data da AIDFG, constantes de forma

impressa, a data limite para seu uso, com inserção da seguinte expressão: “válida (o) para uso

até...” (doze meses após a data da AIDFG).

Art. 162 – Encerrado o prazo estabelecido no atrigo anterior, os documentos

fiscais e gerenciais, ainda não utilizados, serão cancelados pelo próprio contribuinte, que

conservará todas as vias dos mesmos, fazendo constar no Livro de Registro de Utilização de

Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, na coluna “Observações”, as anotações

referentes ao cancelamento.

Art. 163 – Considera-se inidôneo, para todos os efeitos legais, o documento

fiscal e gerencial emitido após a data limite de sua utilização, independentemente de

formalidade ou atos administrativos de autoridade fazendária municipal.

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52

SEÇÃO – XLV

DO REGIMENTO ESPECIAL DE ESCRITURAÇÃO DE LIVRO FISCAL E

EMISSÃO DE DOCUMENTO FISCAL

Art. 164 – O Secretário Municipal de Fazenda poderá estabelecer, de ofício ou

a requerimento do interessado, regime especial para escrituração de livro fiscal e emissão de

documento fiscal.

Art. 165 – O regime especial poderá, a qualquer tempo, ser modificado ou

cancelado.

Art. 166 - O pedido de concessão de regime especial, inclusive através de

processamento de dados, será apresentado pelo contribuinte à repartição competente.

Parágrafo único – O pedido deve ser instruído quanto à identificação da

empresa e de seus estabelecimentos, se houver, e com “fac-simile” dos modelos e sistemas

pretendidos, com a descrição geral de sua utilização.

Art. 167 – A extensão do regime especial pelo Fisco de outro Município

dependerá de aprovação por parte da autoridade competente.

Parágrafo único – Para aprovação do regime, o contribuinte deverá instruir o

pedido com cópias autenticadas de todo expediente relativo à concessão obtida.

Art. 168 – Na hipótese de contribuinte simultâneo do ICMS e do ISSQN e que

deseje um único sistema de escrituração de livro e emissão de documento fiscal deverá,

primeiramente, obter aprovação do Fisco Estadual e, posteriormente cumprir o procedimento

estabelecido.

SEÇÃO - XLVI

DO EXTRAVIO E DA INUTILIZAÇÃO DE LIVRO E DOCUMENTO FISCAL E

GERENCIAL

Art. 169 – O extravio e inutilização de livros e documentos fiscais e gerenciais

e comerciais deve ser comunicado, por escrito, à repartição fiscal competente, no prazo de 10

(dez) dias, a contar da data da ocorrência.

§ 1º - A petição deve mencionar as circunstâncias de fato, esclarecer se houve

registro policial, identificar os livros e documentos extraviados ou inutilizados, e informar a

existência de débito fiscal e dizer da responsabilidade de reconstituição da escrita, que deverá

ser efetuada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias.

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53

§ 2º - O contribuinte fica obrigado, ainda, a publicar edital sobre o fato, em

jornal oficial ou no de maior circulação do Município, que deverá instruir comunicação

prevista no parágrafo anterior.

§ 3º - A legalização dos novos livros fica condicionada à observância do

disposto neste artigo.

SEÇÃO – XLVII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 170 – Todo contribuinte é obrigado a exibir os livros fiscais e comerciais,

os documentos gerenciais, os comprovantes de escrita e os documentos instituídos nesta Lei,

bem como prestar informações e esclarecimentos sempre que os solicitem as Autoridades

Fiscais.

Art. 171 - Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal, bem como

os documentos fiscais, gerenciais e não-fiscais comprovantes dos lançamentos neles

efetuados, deverão ser conservados pelo prazo de 05 (cinco) anos.

Parágrafo único – É facultada a guarda do Livro de Registro de Serviços

Prestados pelo responsável pela escrita fiscal e comercial do contribuinte.

Art. 172 – Os contribuintes obrigados à emissão de Nota Fiscal de Serviço

deverão manter, em local visível e de acesso ao público, junto ao local de pagamento, ou de

onde o fisco vier a indicar, mensagem no seguinte teor: “Este estabelecimento é obrigado a

emitir Nota Fiscal de Serviço – Reclamações: fone 3831-1245 – ramal 26”.

Parágrafo único – A mensagem será inscrita em placa ou painel de dimensões

não inferiores a 25 X 40 cm.

Art. 173 – O contribuinte, prestador de serviço de obras de construção civil ou

hidráulica, deverá individualizar, por obra, sua escrituração fiscal.

Parágrafo único – Ficam dispensados de efetuar a individualidade na escrita

fiscal os contribuintes que, na escrita comercial, efetuarem a individualização determinada

neste artigo.

Art. 174 – É facultado ao contribuinte aumentar o número de vias dos

documentos fiscais e gerenciais, fazer conter outras indicações de interesse do emitente, desde

que não prejudiquem a clareza do documento nem as disposições desta Lei.

Art. 175 – O Prefeito Municipal ou o Secretário Municipal de Fazenda poderá,

a qualquer tempo, estipular o recolhimento de quaisquer tipos de empresas prestadoras de

serviços, profissionais liberais, autônomos e sociedades de profissionais liberais, pelo regime

de estimativa, sendo este recolhimento mensal ou anual e o valor estimado em UFMBJI e

desobrigá-las de escrituração de livros fiscais.

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54

§ 1º - O não cumprimento do acordo firmado, relativo ao artigo 149, por parte

da empresa, implicará no imediato cancelamento do regime de tributação e seu recolhimento

será pelo método normal, retroagindo ao seu início, acrescido de multas e juros.

SEÇÃO – XLVIII

INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 176 – As infrações serão punidas com as seguintes penalidades:

I – Multa de importância igual a 0,5% (meio por cento) da base de cálculo, referida nos art. 32

e 34 nos casos de:

a) Falta de inscrição ou de sua alteração;

b) Inscrição, ou sua alteração, comunicação de venda ou transferência de

estabelecimento e encerramento ou transferência do ramo de atividade, fora do

prazo.

II – Multa de importância igual a 1,5% (um e meio por cento) da base de c’slculo referida no

art. 34 nos casos de:

a) Falta de livros fiscais;

b) Falta de escrituração do imposto devido.

c) Dados incorretos na escrita fiscal ou documentos fiscais;

d) Falta de número de cadastro de atividade em documentos fiscais.

III – Multa de importância igual a 2,5% (dois e meio por cento) da base de cálculo referida no

art. 34 nos casos de:

a) Falta de declaração de dados;

b) Erro, omissão ou falsidade na declaração de dados.

IV – Multa de importância igual a 5% (cinco por cento) da base de cálculo referida no art. 34,

nos casos de:

a) Falta de emissão de nota fiscal ou outro documento admitido pela administração;

b) Falta ou recusa na exibição de livros ou documentos fiscais;

c) Retirada de estabelecimento, ou de domicílio do prestador, de livros ou

documentos fiscais;

d) Sonegação de documentos para apuração do preço do serviço ou da fixação da

estimativa.;

e) Embaraçar ou iludir a ação fiscal.

V – Multa de importância igual a 50% (cinqüenta por cento) sobre a diferença entre o valor

recolhido e o valor efetivamente devido do Imposto.

VI – Multa de importância igual a 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor do imposto, no

caso de: falta de recolhimento do imposto, apurado por procedimento tributário.

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55

VII – Multa de importância igual a 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto, no caso

de não retenção do imposto devido.

VIII – Multa de importância igual a 200% (duzentos por cento), sobre o valor do imposto no

caso de falta de recolhimento do imposto retido na fonte.

SEÇÃO – XLIX

ISENÇÕES

Art. 177 – Desde que cumpridas as exigências da legislação, ficam

isentos do imposto os serviços:

a) Prestados por engraxates ambulantes;

b) Prestados por associações culturais;

c) De diversões públicas, consistentes em espetáculos desportivos, sem venda de

ingressos, pules ou talões de apostas, ou em jogos e exibições competitivas,

realizadas entre associações ou conjuntos.

d) De diversões públicas, com fins beneficentes, ou considerados de interesse da

comunidade pelo órgão de educação do município ou órgão similar.

TAXAS DE SERVIÇOS URBANOS

CAPÍTULO - IV

TAXA DE COLETA DE LIXO

SEÇÃO – I

INCIDÊNCIA

Art. 178 – A taxa de coleta de lixo tem como fato gerador a coleta e remoção

do lixo do imóvel edificado.

Parágrafo único – As remoções especiais de lixo que excedam a quantidade

máxima fixada pelo executivo serão feitas mediante o pagamento de preço público.

SEÇÃO – II

SUJEITO PASSIVO

Art. 179 – Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o

possuidor a qualquer título de bem imóvel edificado situado em local onde a Prefeitura

mantenha, com a regularidade necessária, os serviços referidos no artigo anterior.

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56

SEÇÃO – III

CÁLCULO DA TAXA

Art. 180 – A taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo

contribuinte ou colocado à sua disposição e, será calculada em função da utilização e da área

edificada do imóvel, de acordo com a tabela do ANEXO VIII.

SEÇÃO – IV

LANÇAMENTO

Art. 181 – A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base

nos dados do cadastro imobiliário, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para

o Imposto Territorial Urbano.

SEÇÃO – V

ARRECADAÇÃO

Art. 182 – A taxa será paga na forma e prazos regulamentares.

CAPÍTULO – V

TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA

SEÇÃO – I

INCIDÊNCIA

Art. 183 – A taxa tem como fato gerador os serviços prestados em logradouros

públicos, que objetivem manter limpa a cidade, tais como:

a) Varrição, lavagem e irrigação;

b) Limpeza e desobstrução de bueiros, bocas de lobo, galerias de águas pluviais e

córregos;

c) Capinação;

d) Desinfecção de locais insalubres.

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57

Parágrafo único - Na hipótese da prestação de mais de um serviço haverá uma

única incidência.

SEÇÃO – II

SUJEITO PASSIVO

Art. 184 – O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o

possuidor a qualquer título de imóvel lindeiro a logradouros públicos onde a Prefeitura

mantenha, com regularidade necessária, qualquer dos serviços mencionados no artigo

anterior.

Parágrafo único – Considera-se também lindeiro o imóvel de acesso, por

passagem forçada, a logradouro público.

SEÇÃO – III

CÁLCULO DA TAXA

Alterado conforme a Lei Municipal n. º 322/92.

Art. 185 - A taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo

contribuinte ou colocado a sua disposição, e será calculada a razão de 4,0% (quatro por cento)

da unidade de referência, definida nas disposições finais deste código, por metro linear de

testada do imóvel beneficiado pelo serviço.

SEÇÃO – IV

LANÇAMENTO

Art. 186 – A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base

nos dados do cadastro imobiliário, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para

o Imposto Predial Territorial Urbano.

SEÇÃO – V

ARRECADAÇÃO

Art. 187 – A taxa será paga na forma e prazos regulamentares.

CAPÍTULO – VI

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58

TAXA DE CONSERVAÇÃO DE CALÇAMENTO

SEÇÃO – I

INCIDÊNCIA

Art. 188 – A taxa tem como fato gerador a prestação de serviços de reparação e

manutenção das ruas e logradouros públicos, pavimentados, inclusive os de

recondicionamento de meio-fio, na zona urbana do Município.

SEÇÃO – II

SUJEITO PASSIVO

Art. 189 – Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular de domínio útil ou o

possuidor a qualquer título de bem imóvel lindeiro a logradouro público, onde a Prefeitura

mantenha, com a regularidade necessária, os serviços especificados no artigo anterior.

Parágrafo único – Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por

passagem forçada, a logradouro público.

SEÇÃO – III

CÁLCULO DA TAXA

Alterado conforme a Lei Municipal n. º 96/83.

Art. 190 – A taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo

contribuinte, ou posto a sua disposição e, será calculada a razão de 1,0% (um por cento) da

Unidade de Referência definida nas Disposições Finais deste código, por metro linear de

testada do imóvel beneficiado pelos serviços.

SEÇÃO – IV

LANÇAMENTO

Art. 191 – A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base

nos dados do cadastro imobiliário, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para

o Imposto Predial e Territorial Urbano.

SEÇÃO – V

ARRECADAÇÃO

Art. 192 – A taxa será paga na forma e prazos regulamentares.

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59

CAPÍTULO – VII

TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

SEÇÃO – I

INCIDÊNCIA

Art. 193 – A taxa tem como fato gerador o fornecimento de iluminação nas

ruas e logradouros públicos.

SEÇÃO – II

SUJEITO PASSIVO

Art. 194 – Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular de domínio útil, ou o

possuidor a qualquer título de bem imóvel lindeiro a logradouro público beneficiado pelo

serviço.

Parágrafo único – Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por

passagem forçada, a logradouros públicos.

SEÇÃO – III

CÁLCULO DA TAXA

Alterado pela Lei Municipal n.º 96/83.

Art. 195 – A taxa de iluminação pública, incidente sobre o imóvel territorial

tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte ou posto à sua

disposição, e será calculado em razão de 2,0% (dois por cento) da Unidade de Referência

fixadas nas Disposições Finais deste código, por metro linear da testada do imóvel

beneficiado pelo serviço.

SEÇÃO – IV

LANÇAMENTO

Art. 196 – As taxas serão lançadas anualmente, em nome do contribuinte, com

base nos dados constantes do cadastro imobiliário aplicando-se, no que couber, as normas

estabelecidas para o Imposto Predial e Territorial Urbano.

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60

SEÇÃO – V

ARRECADAÇÃO

Art. 197 – A taxa será paga na forma e prazos regulamentares.

CAPÍTULO – VIII

TAXA DE CONTRIBUIÇÀO DE MELHORIAS DE SERVIÇOS DE

PAVIMENTAÇÃO

SEÇÃO – I

INCIDÊNCIA

O art. 5 da Lei Municipal n.º 96/83, modifica os art. 198 a 205 passando a vigorar com a

seguinte redação.

Fica denominada Contribuição de Melhorias de Serviços de Pavimentação, a

Taxa de Serviços de Pavimentação, a que se referem os artigos 198 a 205.

Art. 198 – A taxa é devida, uma única vez, pela utilização efetiva ou potencial

de qualquer dos seguintes serviços:

I – Pavimentação da parte carroçável das vias e logradouros públicos;

II – Substituição da pavimentação anterior por outra ;

III – Terraplanagem superficial;

IV – Colocação de guias e sarjetas;

V – Consolidação do leito carroçável

Art. 199 – Antes de iniciado os serviços de pavimentação a Prefeitura

divulgará aviso, pela imprensa oficial ou órgão de circulação local, especificando:

I – As ruas, os trechos ou áreas que serão pavimentadas;

II – O custo orçado da obra e o prazo de duração;

III – A firma empreiteira, subempreiteira ou contratante que realizará o serviço, se o serviço

for executado por terceiros;

IV – A área total a ser pavimentada e o custo do metro quadrado de \pavimentação;

V – O tipo de pavimentação, bem como outras características que sirvam para identificá-lo.

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61

SEÇÃO – II

SUJEITO PASSIVO

Art. 200 – Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o

possuidor a qualquer título de bem imóvel lindeiro a logradouros públicos beneficiados pelos

serviços.

Parágrafo único – Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por

passagem forçada, a logradouros públicos.

SEÇÃO – II

CÁLCULO DA TAXA

Art. 201 – A taxa será calculada multiplicando-se o número de metros de

testada ideal do imóvel beneficiada pela pavimentação pela metade da largura da parte

carroçável e pelo custo do metro quadrado pavimentado.

Art. 202 – A testada ideal e seu cálculo serão objeto de regulamentação.

SEÇÃO – IV

LANÇAMENTO

Art. 203 – Realizado o serviço de pavimentação, conhecido o seu custo este

será publicado e serão fixadas as respectivas cotas pela repartição competente.

Art. 204 – A taxa será lançada em nome do contribuinte no exercício seguinte,

com base nos dados do cadastro imobiliário.

SEÇÃO – V

ARRECADAÇÃO

Art. 205 – A taxa será paga parceladamente, de conformidade com o disposto

em regulamentos.

Parágrafo único – O pagamento feito de uma só vez e até a data do vencimento

da primeira parcela, gozará do desconto de 20% (vinte por cento).

TAXA DE EXERCÍCIO DE PODER DE POLÍCIA

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62

CAPÍTULO - IX

TAXA DE VIGILÂNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

SEÇÃO – I

INCIDÊNCIA

Art. 206 - Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de

serviços, agropecuário e de demais atividades poderá localizar-se no município, sem prévio

exame e fiscalização das condições de costumes, ao exercício de atividades dependentes de

concessão ou permissão do poder público, à tranqüilidade pública ou a respeito a propriedade

e aos direitos individuais ou coletivos, bem como para garantir o cumprimento da legislação

urbanística.

Parágrafo único – Pela prestação de serviços de que trata o caput deste artigo

cobrar-se-á a taxa independente de concessão da licença.

Art. 207 – A Taxa de Vigilância, Controle e Fiscalização de estabelecimentos

comerciais, industriais ou prestadores de serviços é devida pela vigilância, controle e

fiscalização permanente do Poder Público, pelo exercício regular do poder de polícia, a que se

submetem quaisquer pessoas físicas ou jurídicas, que exerçam ou pretendam exercer

atividades econômicas sujeitas a prévia autorização do Poder Público Municipal, na

salvaguarda do interesse público, em questões relativas à localização, higiene, segurança,

saúde, incolumidade, ordem, bons costumes e tranqüilidade pública.

Parágrafo único – Consideram-se atividades sujeitas à vigilância, controle e

fiscalização do Poder Público, as seguintes:

I – As exercidas em estabelecimentos destinados à produção, comércio, industria,

financiamento, crédito, câmbio, seguro, capitalização, ou decorrentes de profissão, prestação

de serviços, arte, ofício, ou função, em caráter permanente, eventual ou transitório.

II – As exercidas em instalações fixas ou removíveis colocadas nas vias públicas, logradouros

ou em recinto fechado.

III – As exercidas sem estabelecimento ou sem instalação fixa ou removível.

A Lei Municipal n.º 145/85, modifica o artigo 208 e dá a seguinte redação.

Art. 208 – A taxa será devida por ocasião da concessão do Alvará de Licença

para localização; quando ocorrerem mudanças no ramo de atividade, e, anualmente, pela

permanente vigilância, controle e fiscalização a ser exercida pelo Poder Público Municipal.

Parágrafo único – Excluem-se da obrigação imposta neste artigo, os

estabelecimentos da União, dos Estados e Municípios, bem como suas autarquias e dos

partidos políticos, das missões diplomáticas e dos templos religiosos.

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63

SEÇÃO – II

SUJEITO PASSIVO

Art. 209 – Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que explore

qualquer atividade em estabelecimento sujeito a fiscalização.

SEÇÃO – III

CÁLCULO DA TAXA

Art. 210 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo II a esta Lei.

§ 1º - No caso se atividades múltiplas exercidas no mesmo local, a Taxa será

calculada e devida sobre a que estiver sujeita ao maior ônus fiscal.

§ 2º - No caso de despacho favorável definitivo ou desistência de licença, a

taxa será devida em 25% (vinte e cinco por cento) de seu valor; equiparando-se o abandono

do pedido, a falta de qualquer providência da parte interessada que importe arquivamento do

processo.

SEÇÃO – IV

LANÇAMENTO

Art. 211 – A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados

do cadastro fiscal.

Art. 212 – O contribuinte é obrigado a comunicar a Prefeitura dentro de 20 (

vinte ) dias, para fins de atualização cadastral, as seguintes ocorrências:

I – Alteração da razão social, ou do ramo de atividade;

II – Alteração na forma societária.

SEÇÃO – V

ARRECADAÇÃO

Art. 213 – A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.

CAPÍTULO – X

TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO EM

HORÁRIO ESPECIAL

CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

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64

SEÇÃO – I

INCIDÊNCIA

Art. 214 – A Taxa é devida pela atividade municipal de fiscalização a que se

submeter qualquer pessoa que pretende manter aberto estabelecimento fora dos horários

normais de funcionamento.

SEÇÃO – II

SUJEITO PASSIVO

Art. 215 – Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica responsável pelo

estabelecimento sujeito a fiscalização.

SEÇÃO – III

CÁLCULO DA TAXA

Art. 216 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo III a esta lei.

SEÇÃO – IV

LANÇAMENTO

Art. 217 – A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados

do cadastro fiscal.

SEÇÃO – V

ARRECADAÇÃO

Art. 218 – A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.

CAPÍTULO – XI

TAXA DE LICENÇA POR PUBLICIDADE

SEÇÃO – I

CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

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65

INCIDÊNCIA

Art. 219 – A taxa tem como fato gerador a atividade municipal de fiscalização

a que se submeter qualquer pessoa que pretenda utilizar ou explorar, por qualquer meio,

publicidade em geral, seja em ruas e logradouros públicos ou em locais deles visíveis ou de

acesso ao público.

Art. 220 – Não estão sujeitos a taxa os dizeres indicativos relativos a:

a) Hospitais, casas de saúde e congêneres, sítios, granjas, chácaras e fazenda, firmas,

engenheiros, arquitetos ou profissionais responsáveis pelo projeto e execução de

obras, quando nos locais destas;

b) Propaganda eleitoral, política, atividade sindical, culto religioso e atividade da

administração pública;

c) Expressão de propriedade e de indicação.

SEÇÃO – II

SUJEITO PASSIVO

Art. 221 – contribuinte da taxa é pessoa física ou jurídica, interessada no

exercício da atividade definida na seção I deste capítulo.

SEÇÃO – III

CÁLCULO DA TAXA

Art. 222 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo IV.

SEÇÃO – IV

LANÇAMENTO

Art. 223 – A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.

CAPÍTULO – XII

TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS

SEÇÃO – I

INCIDÊNCIA

CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

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66

Art. 224 – A taxa tem como fato gerador a atividade municipal de vigilância,

controle e fiscalização do cumprimento das exigências municipais a que se submete qualquer

pessoa que pretenda realizar obras particulares de construção civil, de qualquer espécie, bem

como que pretenda fazer arruamentos ou loteamentos em terrenos particulares.

SEÇÃO – II

SUJEITO PASSIVO

Art. 225 – Contribuinte da taxa é a pessoa interessada na realização das obras

sujeitas a licenciamento ou fiscalização do Poder Público.

SEÇÃO – III

CÁLCULO DA TAXA

Art. 226 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo V.

SEÇÃO – IV

LANÇAMENTO

Art. 227 – A taxa será lançada em nome do contribuinte uma única vez.

Parágrafo único – Na hipótese do deferimento do pedido e não início da obra

no prazo de 06 ( seis ) meses, ocorrerá nova incidência da taxa.

SEÇÃO – V

ARRECADAÇÃO

Art. 228 – A taxa será arrecadada na entrada do requerimento de concessão da

respectiva licença.

CAPÍTULO – XIII

TAXA DE ABATE DE GADO

SEÇÃO – I

INCIDÊNCIA

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67

Art. 229 – O abate de gado destinado ao consumo público, quando feito fora

do matadouro municipal, só será permitido mediante licença da Prefeitura, precedida de

inspeção sanitária.

Art. 230 – A taxa tem como fato gerador a inspeção sanitária de que trata o

artigo anterior.

SEÇÃO – II

SUJEITO PASSIVO

Art. 231 – O contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica interessada no

abate do gado.

SEÇÃO – III

CÁLCULO DA TAXA

Art. 232 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo VI.

SEÇÃO – IV

LANÇAMENTO

Art. 233 – A taxa será lançada em nome do contribuinte sempre que for

requerida a respectiva licença.

SEÇÃO – V

ARRECADAÇÃO

Art. 234 – A taxa será arrecadada no ato do requerimento, independentemente

da concessão de licença.

CAPÍTULO – XIV

TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS

PÚBLICOS

SEÇÃO – I

FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Art. 235 – A taxa de fiscalização de vias e logradouros públicos, fundada no

Poder de Polícia do Município, concernente ao ordenamento da utilização de bens públicos de

uso comum, tem como fato gerador a fiscalização por ele exercida sobre a localização,

instalação e ocupação de móveis, equipamentos, veículos, utensílios e objetos em observância

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68

às normas municipais de posturas, relativas à estética urbana, aos costumes, à tranqüilidade e

à segurança pública.

Art. 236 – O fato gerador da taxa considera-se ocorrido com a instalação de

móvel, equipamento, veículo, utensílio e objeto em vias e logradouros públicos.

SEÇÃO – II

SUJEITO PASSIVO

Art. 237 – O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica sujeita à

fiscalização municipal em razão da instalação de móvel, equipamento, utensílios, veículos e

objetos em vias e logradouros públicos.

SEÇÃO – III

SOLIDARIEDADE TRIBUTÁRIA

Art. 238 - São solidariamente responsáveis pelo pagamento da taxa a pessoa

física ou jurídica que direta ou indiretamente estiver envolvida na instalação de móvel,

equipamento, utensílio, veículo e objeto em vias e logradouros públicos.

SEÇÃO – IV

DA BASE DE CÁLCULO

Art. 239 – A base de cálculo da taxa será determinada em função da natureza,

da atividade e da finalidade de utilização do móvel, equipamento, utensílio, veículo e objeto

de acordo com a tabela do anexo VII.

Art. 240 – Enquadrando-se o contribuinte em mais de uma das especificações,

será utilizada, para efeito de cálculo da taxa aquela que conduzir o maior valor.

SEÇÃO – V

LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO

Art. 241 – A taxa será dividida integralmente e na forma prevista na Art. 240,

independentemente da data de utilização de vias e logradouros públicos.

Art. 242 – O início do período de incidência da taxa ocorrerá com o

lançamento:

I – a partir da data de utilização de vias e logradouros públicos ;

II – no mês de lançamento da utilização de vias e logradouros públicos;

III – no caso de incidência tributária mensal, o pagamento deverá ser efetuado até o dia 10 (

dez ) do mês subsequente à data do lançamento.

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69

CAPÍTULO – XV

INFRAÇÕES E PENALIDADES RELATIVAS AS TAXAS DE PODER DE POLÍCIA

Art. 243 – As infrações serão punidas com as seguintes penalidades:

I – Cassação da licença, a qualquer tempo, quando deixarem de existir as condições exigidas

para a sua concessão;

II – Multa de 100% ( cem por cento ) do valor da taxa, no exercício de qualquer atividade

sujeita ao poder de polícia sem a respectiva licença;

III – Multa de 25% ( vinte e cinco por cento ) do valor da taxa no caso de não observância do

disposto no art. 91.

Parágrafo único – O contribuinte da taxa de licença para localização e

funcionamento estará sujeito ao fechamento do estabelecimento quando deixar de cumprir as

intimações pela Prefeitura.

CAPÍTULO – XVI

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIAS

Art. 244 – A contribuição de melhoria cobrada pelo município para fazer face

ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, terão como limite legal a

despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada

imóvel beneficiado.

Art. 245 – O Executivo Municipal, com base em critérios de oportunidade e

conveniência, e observadas as normas fixadas no Dec. Lei n.º 195 de 24/02/67, determinará,

em cada caso, mediante decreto, as obras que deverão ser custeadas, no todo ou em parte, pela

contribuição de melhoria.

TÍTULO – II

NORMAS GERAIS

CAPÍTULO – I

SUJEITO PASSIVO

Art. 246 – A capacidade jurídica para cumprimento da obrigação tributária

decorre do fato de a pessoa encontrar-se nas situações previstas em lei, dando lugar a referida

obrigação.

Parágrafo único – A capacidade tributária passiva independe:

I – da capacidade civil das pessoas naturais;

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70

II – de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem em privação ou limitação do

exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus

bens ou negócios;

III – de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade

econômica ou profissional.

Art. 247 – São pessoalmente responsáveis:

I – O adquirente ao remitente, pelos débitos relativos a bem imóvel, existentes à data do título

de transferência, salvo quando conste deste prova de plena quitação, limitada esta

responsabilidade, nos casos de arrematação em hasta pública, ao montante do respectivo

preço;

II – O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos débitos tributários do “de cujos”,

existentes até a data da partilha ou adjudicação, limitada a responsabilidade ao montante do

quinhão do legado ou da meação;

III – O espólio, pelos débitos tributários do “de cujos” existentes a data da abertura da

sucessão.

Art. 248 – A pessoa jurídica de direito privado, que resultar de fusão,

transformação ou incorporação de outra ou em outra, é responsável pelos tributos devidos até

a data do ato pelas pessoas jurídicas fusionadas, transformadas ou incorporadas.

Parágrafo único – O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de

pessoas jurídicas de direito privado quando a exploração da respectiva atividade seja

continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão

social, denominação, ou sob firma individual.

Art. 249 – Quando o adquirente de posse, domínio útil ou propriedade de bem

imóvel já lançada for pessoa jurídica imune, vencerão antecipadamente as prestações

vincendas relativas ao imposto predial e territorial urbano respondendo por elas o alienante.

Art. 250 – A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra,

por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial, ou

profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social,

denominação, ou sob firma individual, responde pelos débitos tributários relativos ao fundo

ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do respectivo ato:

I – Integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade

tributados;

II – Subsidiariamente com o alienante se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 06

( seis ) meses, contados da data da alienação, nova atividade do mesmo ou em outro ramo de

comércio, indústria ou profissão.

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71

Art. 251 – Respondem solidariamente com o contribuinte nos atos em que

intervierem ou pelas omissões por que forem responsáveis:

I – Os pais pelos débitos tributários dos filhos menores;

II – Os tutores e curadores, pelos débitos tributários dos seus tutelados ou curatelados.

III – Os administradores de bens de terceiros, pelos débitos tributários destes;

IV – Os inventariantes pelos débitos tributários do espólio;

V – O síndico e o comissário, pelos débitos tributários da massa falida ou do concordatário;

VI – Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os

atos praticados, por eles ou perante eles, em razão de seu ofício;

VII – Os sócios, pelos débitos tributários de sociedade de pessoas, no caso de liquidação.

Parágrafo único – O disposto neste artigo somente se aplica, quando a

penalidade, às de caráter moratório.

Art. 252 – São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes as

obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poder ou infração de lei,

contrato social ou estatutos:

I – As pessoas referidas no artigo anterior;

II – Os mandatários, os prepostos e empregados;

III – Os diretores, gerentes ou representantes de pessoa jurídica de direito privado.

CAPÍTULO – II

LANÇAMENTO

Art. 253 – Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o

crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a

verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria

tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,

propor a aplicação da penalidade cabível.

Parágrafo único – A atividade administrativa de lançamento é vinculada e

obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.

Art. 254 – O lançamento reporta-se da data da ocorrência do fato gerador da

obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

§ 1º - Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência

do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de

fiscalização, ampliando os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou

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72

outorgando o crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para efeito

de atribuir responsabilidades tributária a terceiros.

§ 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por período

certo de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se

considera ocorrido.

Art. 255 – O contribuinte será notificado do lançamento do tributo no

domicílio tributário, na sua pessoa, na de seu familiar, representante ou preposto.

§ 1º - Quando o contribuinte eleger domicílio tributário fora do território do

município, a notificação far-se-á por via postal registrada, com aviso de recebimento.

§ 2º - A notificação far-se-á por edital na impossibilidade da entrega do aviso

respectivo ou no caso de recusa de seu recebimento.

Art. 256 – A notificação de lançamento conterá:

I – O nome do sujeito passivo;

II – O valor do tributo, sua alíquota e base de cálculo;

III – A denominação do tributo e o exercício a que se refere;

IV – O prazo para recolhimento do tributo;

V – Comprovante para o órgão fiscal, de recebimento pelo contribuinte;

VI – O domicílio tributário do sujeito passivo.

Art. 257 – O lançamento de tributo independe:

I – Da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou

terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

II – Dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

Art. 258 – O lançamento do tributo não implica em reconhecimento da

legitimidade de propriedade, de domínio ou de posse de bem imóvel, nem da regularidade do

exercício da atividade ou da legalidade das condições do local, instalações, equipamentos ou

obras.

Art. 259 – Enquanto não extinto o direito da fazenda pública, poderão ser

efetuados lançamentos omitidos ou viciados por irregularidade ou erro de fato.

CAPÍTULO – III

ARRECADAÇÃO

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Art. 260 – O pagamento do tributo será efetuado, pelo contribuinte,

responsável ou terceiros, em moeda corrente, na forma e prazos fixados na legislação

tributária.

§ 1º - Será permitido o pagamento por cheque, respeitadas as normas legais

pertinentes, considerando-se extinto o débito somente com o resgate da importância pelo

sacado.

§ 2º - considera-se pagamento do respectivo tributo, por parte do contribuinte,

o recolhimento por retenção na fonte pagadora nos casos previstos em lei, e desde que o

sujeito passivo apresente e comprovante do fato, ressalvada a responsabilidade do

contribuinte quanto a sua liquidação do crédito fiscal.

Art. 261 – O contribuinte que optar pelo pagamento do débito em quota única

poderá gozar de desconto de 10% ( dez por cento ).

Art. 262 – Todo recolhimento de tributo deverá ser efetuado em órgão

arrecadador da Prefeitura ou estabelecimento de crédito autorizado pela administração, sob

pena de sua nulidade.

Art. 263 – O pagamento de um crédito não importa em presunção de

pagamento:

I – Quando parcial, das prestações em que se decomponha;

II – Quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.

Art. 264 – É facultada a administração a cobrança em conjunto, de impostos e

taxas, observadas as disposições da legislação.

Art. 265 – A aplicação de penalidade não dispensa o cumprimento da

obrigação tributária principal ou acessória.

Art. 266 – A falta de pagamento do débito tributário nas datas dos respectivos

vencimentos, independentemente de procedimento tributário, importará na cobrança, em

conjunto, dos seguintes acréscimos:

Alterado pela Lei Municipal n.º 426/95 de 19/12/95.

I – Multa de:

a) 05% ( cinco por cento ), se o pagamento se verificar no próprio mês do

vencimento;

b) 10% ( dez por cento ), quando o pagamento ocorrer no mês seguinte ao

vencimento;

c) 15% ( quinze por cento ), quando o pagamento ocorrer no segundo mês

subsequente ao do vencimento;

d) 20% ( vinte por cento ), quando o pagamento for efetuado a partir do terceiro mês

subsequente ao do vencimento.

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74

II – Juros de mora a razão de 1% ( um por cento ) ao mês, devidos a partir do mês imediato ao

seu vencimento, considerado mês qualquer fração.

III – Correção monetária do débito, mediante a aplicação dos coeficientes de atualização

aprovados pela administração federal.

Parágrafo único – Na existência de depósito administrativo premonitório da

correção monetária, o acréscimo previsto no inciso III deste artigo será exigido apenas sobre o

valor da importância não coberta pelo depósito.

Art. 267 – O débito não recolhido no seu vencimento, respeitado o disposto no

artigo anterior, se constituirá em Dívida Ativa para efeito de cobrança judicial, desde que

regularmente inscrito na repartição administrativa competente.

Art. 268 – A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco

anos, contados da data da sua constituição definitiva.

Parágrafo único - A prescrição se interrompe:

I – Pela citação pessoal feita ao devedor;

II – Pelo protesto judicial;

III – Por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

IV – Por qualquer ato inequívoco, ainda que extra-judicial, importa em reconhecimento do

débito pelo devedor.

Art. 269 - O débito vencido poderá, a critério do órgão fazendário, ser

parcelado em até 10 ( dez ) pagamentos iguais, mensais e sucessivos.

§ 1º - O parcelamento só será deferido mediante requerimento do interessado,

o que implicará no reconhecimento da dívida.

§ 2º - O não pagamento da prestação na data fixada no respectivo acordo

importa na imediata cobrança judicial, ficando proibida a sua renovação ou o novo

parcelamento para o mesmo débito.

CAPÍTULO – IV

RESTITUIÇÃO

Art. 270 – O sujeito passivo terá direito a restituição total ou parcial das

importâncias pagas a título de tributo, nos seguintes casos:

I – Cobrança ou pagamento espontâneo do tributo indevido ou maior que o devido, em face

da legislação tributária, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador

efetivamente ocorrido.

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75

II – Erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota, no cálculo do

montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao

pagamento.

III – Reforma, anulação, renovação ou rescisão da decisão condenatória.

Art. 271 – O pedido de restituição, que dependerá de requerimento da parte

interessada, somente será conhecido desde que junta a notificação da Prefeitura, que acuse

crédito do contribuinte, ou a prova de pagamento do tributo, com apresentação das razões da

ilegalidade ou irregularidade do pagamento.

Art. 272 – A restituição do tributo que, por sua natureza, comporte

transferência do respectivo encargo financeiro, somente será feita a quem prove haver

assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiros, estar por este

expressamente autorizado a recebê-lo.

Ar. 273 – A restituição total ou parcial do tributo dá lugar a devolução, na

mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias que tiverem sido

recolhidas, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da

restituição.

§ 1º - A restituição vence juros não capitalizáveis a partir do trânsito em

julgado a decisão definitiva que a determinar

§ 2º - Será aplicada a correção monetária relativamente à importância

restituída.

Art. 274 – O despacho em pedido de restituição deverá ser efetivado dentro do

prazo de um ano, contados da data do requerimento da parte interessada.

Art. 275 – A autoridade administrativa poderá determinar que a restituição se

processe através de compensação com crédito tributário do sujeito passivo.

Art. 276 – O direito de pleitear a restituição total ou parcial do tributo

extingue-se com decurso do prazo de 05 ( cinco ) anos , contados:

I – Nas hipóteses do inciso I e II do artigo 147, da data da extinção do crédito tributário ;

II – Na hipótese do inciso III do artigo 147 da data em que se tornar definitiva a decisão

administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado ou

revogado a decisão condenatória.

CAPÍTULO – V

INFRAÇÕES E PENALIDADES

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Art. 277 – Constitui infração fiscal toda ação ou omissão que importe em

inobservância, por parte do contribuinte, responsável ou terceiro, das normas estabelecidas na

lei tributária.

Parágrafo único – A responsabilidade por infrações da legislação tributária,

independente da intenção do agente, ou do responsável, e da efetividade, natureza e extensão

dos efeitos do ato.

Art. 278 – Respondem pela infração, em conjunto ou isoladamente, as pessoas

que, de qualquer forma, concorram para a sua prática ou delas se beneficiem.

Art. 279 – O contribuinte, o responsável, ou demais pessoas envolvidas em

infrações, poderão apresentar denúncia espontânea de infração da obrigação acessória,

ficando excluída a respectiva penalidade desde que a falta seja corrigida imediatamente ou, se

for o caso, efetuado o pagamento de tributo devido, com os acréscimos legais cabíveis, ou

depositada a importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do

tributo dependa de apuração.

§ 1º - Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de

qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração.

§ 2º - A apresentação de documentos obrigatórios à administração não importa

em denúncia espontânea, para os fins do disposto neste artigo.

Art. 280 – A lei tributária que define infração ou comina penalidade, aplica-se

a fatos anteriores a sua vigência, em relação ao ato não definitivamente julgado, quando:

I – Exclua a definição do fato como infração.

II – Comina penalidade menos severa que a anteriormente prevista para o fato.

CAPÍTULO – VI

IMUNIDADE E ISENÇÕES

Art. 28l - É vedado ao município instituir imposto sobre:

I – O patrimônio ou os serviços da União, dos Estados e do Distrito Federal;

II – Os templos de qualquer culto, assim considerados os onde se celebram as cerimônias

públicas;

III – O patrimônio ou os serviços dos Partidos Políticos e de instituições de educação ou de

assistência social.

Parágrafo único - O disposto no inciso I é extensivo às autarquias, no que se

refere ao patrimônio e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas

decorrentes; mas não se estende aos serviços públicos concedidos nem exonera o promitente

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77

comprador da obrigação de pagar os impostos que incida sobre o imóvel objeto de promessa

de compra e venda.

Art. 282 – O disposto no inciso III do artigo anterior é subordinado a

observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidos:

I – Não distribuírem qualquer parcela do seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro

ou participação no seu resultado;

II – Aplicarem integralmente no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetos

institucionais;

III – Manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades

capazes de assegurar sua exatidão.

Parágrafo único – Na falta do cumprimento do disposto neste artigo, a

autoridade competente suspenderá a aplicação do benefício.

Art. 283 – A imunidade não exclui o cumprimento das obrigações acessórias

previstas na legislação tributária, sujeitando-se a sua desobediência à aplicação de

penalidades.

Parágrafo único – O disposto neste artigo abrange também a prática do ato,

previsto em lei, assecuratória do cumprimento de obrigação tributária por terceiros.

Art. 284 – A concessão de isenções apoiar-se-á sempre em fortes razões de

ordem pública ou de interesse do município; não poderá ter caráter pessoal e dependerá de lei

aprovada por 2/3 ( dois terços ) dos membros da câmara de vereadores.

Art. 285 – A isenção não desobriga o sujeito passivo do cumprimento das

obrigações acessórias.

Art. 286 – A documentação do primeiro pedido de reconhecimento de

imunidade ou de isenção que comprove os requisitos para a concessão do benefício, poderá

servir para os exercícios fiscais subsequentes devendo o contribuinte, no requerimento de

renovação, indicar o número do processo administrativo anterior e, se for o caso, oferecer as

provas relativas ao novo exercício fiscal.

TÍTULO – III

PROCEDIMENTO FISCAL

CAPÍTULO – I

PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA

Art. 287 – O processamento fiscal terá início com:

I – A lavratura do auto de infração;

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78

II - A lavratura do termo de apreensão de livros ou de documentos fiscais;

III – A impugnação, pelo sujeito passivo, de lançamento ou ato administrativo dele

decorrente.

Art. 288 – Verificando-se infração de dispositivo da legislação tributária, que

importe ou não em evasão fiscal, lavrar-se-á auto de infração.

Art. 289 – O auto de infração será lavrado por autoridade administrativa

competente e conterá:

I – O local, a data e a hora da lavratura;

II – O nome e o endereço do infrator, com a respectiva inscrição, quando houver.

III – A descrição clara e precisa do fato que constitua a infração, e, se necessário as

circunstâncias pertinentes;

IV – A capitulação do fato, com citação expressa do dispositivo legal infringido que define a

infração, e do que lhe comine penalidade;

V – A intimação para apresentação de defesa ou pagamento do tributo, com os acréscimos

legais, ou penalidade, dentro do prazo de 20 ( vinte ) dias.

VI – A assinatura do agente autuante e a indicação de seu cargo ou função;

VII – A assinatura do autuado ou infrator, ou a menção da circunstância de que o mesmo não

pode ou se recusou a assinar.

§ 1º - A assinatura do autuado não importa em confissão nem a sua falta ou

recusa em nulidade do auto ou agravante da infração.

§ 2º - As omissões ou incorreções do auto de infração não invalidam quando

do processo constem elementos suficientes para a determinação da infração e a identidade da

pessoa do infrator.

Art. 290 – O processamento do auto terá um curso histórico e informativo,

com as folhas numeradas e rubricadas, e os documentos, informações e pareceres.

Art. 291 – O autuado será intimado da lavratura do auto de infração:

I – Pessoalmente, no ato da lavratura, mediante entrega da cópia do auto de infração ao

próprio autuado, seu representante ou mandatário, contra assinatura recibo datado no original;

II – Por via postal registrada, acompanhada de cópia do auto de infração, com aviso de

recebimento a ser datado, firmado e devolvido pelo destinatário ou pessoa de seu domicílio;

III – Por publicação feita em qualquer meio de divulgação oficial do município, na sua íntegra

ou de forma resumida, quando improfícuos os meios previstos nos incisos anteriores.

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79

Art. 292 – Conformando-se o autuado com o auto de infração, e desde que

efetue o pagamento das importâncias exigidas dentro do prazo de 20 ( vinte ) dias, contados

da respectiva lavratura, o valor das multas, exceto a moratória, será reduzido de 50% (

cinqüenta por cento ).

Art. 293 - Poderão ser apreendidos bens móveis, inclusive mercadorias,

existentes em poder do contribuinte ou de terceiros, desde que constituam prova de infração

de legislação tributária.

Parágrafo único – A apreensão pode compreender livros ou documentos,

quando constituem prova de fraude, simulação, adulteração ou falsificação.

Art. 294 – A apreensão será objeto de lavratura de termo de apreensão

devidamente fundamentado, contendo a descrição dos bens ou documentos apreendidos, com

indicação do lugar onde ficaram depositados, e o nome do depositário, se for o caso, além dos

demais elementos indispensáveis a identificação do contribuinte e descrição clara e precisa do

fato, e a indicação das disposições legais.

Parágrafo único – O autuado será intimado da lavratura do termo de apreensão,

na forma da intimação da lavratura do auto de infração.

Art. 295 – A restituição dos documentos e bens apreendidos será feita

mediante recibo.

Art. 296 – O sujeito passivo poderá impugnar a exigência fiscal,

independentemente do prévio depósito, dentro do prazo de 20 ( vinte ) dias, contados da

notificação do lançamento, da intimação do auto de infração ou do termo de apreensão,

mediante defesa por escrito, alegando, de uma só vez, toda a matéria que entender útil, e

juntando os documentos comprobatórios das razões apresentadas.

§ 1º - A impugnação da exigência fiscal mencionará:

1 – a autoridade julgadora a quem é dirigida;

2 – A qualidade do interessado e o endereço para intimação;

3 – Os motivos de fato e de direito em que fundamenta;

4 – As diligências que o sujeito passivo pretenda sejam efetuadas, desde que

justificadas as suas razões;

5 – O objetivo visado.

§ 2º - a impugnação terá efeito suspensivo da cobrança e instituirá a fase

contraditória do procedimento.

Art. 297 - A autoridade administrativa determinará de ofício ou a

requerimento do sujeito passivo, a realização de diligência quando as entender necessárias,

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80

fixando-lhes prazo, e indeferirá as que considerar prescindíveis, impraticáveis ou

protelatórias.

Parágrafo único – Julgada improcedente a impugnação, arcará com as custas o

sujeito passivo.

Art. 298 – Preparado o processo para decisão, a autoridade administrativa

proferirá despacho no prazo máximo de 30 ( trinta ) dias, resolvendo todas as questões

debatidas e pronunciando-se sobre a procedência ou improcedência da impugnação.

§ 1º - Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a

decisão, não serão computados juros e correção monetária a partir desta data.

§ 2º - O impugnador será notificado do despacho mediante assinatura no

próprio processo, por via postal registrada ou por edital quando se encontrar em lugar incerto

e não sabido.

Art. 299 – Na hipótese do auto de infração, conformando-se o autuado com o

despacho da autoridade administrativa denegatória da impugnação, e desde que efetue o

pagamento das importâncias exigidas dentro do prazo para interposição de recurso, o valor

das multas, exceto a moratória, será reduzida de 25% ( vinte e cinco por cento ) e o

procedimento tributário arquivado.

CAPÍTULO – II

SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA

Art. 300 – Do despacho da autoridade administrativa de primeira instância

caberá recurso voluntário para instância administrativa superior.

Parágrafo único – O recurso terá efeito suspensivo da cobrança e deverá ser

interposto dentro do prazo de 30 ( trinta ) dias, contados da data da notificação do despache de

primeira instância.

Art. 301 – Quando o despacho da autoridade administrativa exonerar o sujeito

passivo, ou o autuado, do pagamento do tributo ou de multa de valor originário superior a

25% ( vinte e cinco por cento ) da Unidade de Referência no artigo 210, seu prolator

recorrerá de ofício, mediante declaração no próprio despacho.

Art. 302 – A decisão da instância administrativa será proferida no prazo

máximo de 90 ( noventa ) dias, contados da data do recebimento do processo, aplicando-se

para a notificação do despacho as modalidades previstas para a primeira instância.

Parágrafo único – Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido

proferida a decisão não serão computados juros e correção monetária à partir desta data.

Art. 303 – A instância administrativa superior será constituída na forma que a

lei determinar.

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81

Art. 304 – Da decisão da instância administrativa superior caberá pedido de

reconsideração ao Prefeito, no prazo de 30 ( trinta ) dias.

CAPÍTULO – III

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 305 - São definitivas as decisões de qualquer instância, uma vez esgotado

o prazo legal para interposição de recursos, salvo se sujeitas a recursos de ofício.

Art. 306 – Nenhum auto de infração será arquivado, nem cancelado multa

fiscal, sem despacho da autoridade administrativa.

Art. 307 – Na hipótese da impugnação ser julgada improcedente, os tributos e

penalidades impugnadas ficam sujeitos a multa, juros de mora e correção monetária, a partir

da data dos respectivos vencimentos, quando cabíveis.

§ 1º - O sujeito passivo, ou o autuado, poderão evitar, no todo ou em parte, a

aplicação dos acréscimos na forma deste artigo desde que efetue o pagamento do débito e da

multa exigida, ou o depósito premonitário da correção monetária.

§ 2º - Julgada procedente a impugnação, serão restituídas ao sujeito passivo ou

autuado, dentro do prazo de 30 ( trinta ) dias, contados do despacho ou decisão, as

importâncias referidas no parágrafo anterior, acrescidos da correção monetária a partir da data

em que foi efetuado o pagamento ou o depósito.

TÍTULO – IV

DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO – I

FISCALIZAÇÃO

Art. 308 – Compete a administração fazendária municipal, pelos seus órgãos

especializados, a fiscalização do cumprimento das normas da legislação tributária.

Art. 309 – A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas a

obrigação tributária, inclusive nos casos de imunidade e isenção.

Art. 310 – a autoridade administrativa terá ampla faculdade de fiscalização,

podendo especialmente:

I – Exigir do sujeito passivo a exibição de livros comerciais e fiscais e documentos em geral,

bem como solicitar seu comparecimento à repartição competente, para prestar informações ou

declarações;

II – Apreender livros e documentos fiscais, nas condições e formas regulamentares.

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82

Art. 311 – A escrita fiscal ou mercantil, com omissão de formalidades legais

ou intuito de fraude fiscal, será desclassificada, facultada a administração o arbitramento dos

diversos valores.

Art. 312 – O exame de livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos

comerciais e demais diligências da fiscalização de tempo enquanto não extinto o direito de

proceder ao lançamento do tributo, ou da penalidade, ainda que já lançado e pago.

Art. 313 – Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade

administrativa todas as informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou

atividade de terceiros:

I – Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

II – Os bancos, caixa econômica e demais instituições financeiras;

III – As empresas de administração de bens;

IV – Os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

V – Os inventariantes;

VI – Os síndicos, comissários e liquidadores;

VII – Quaisquer outra entidade ou pessoa que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,

função, ministério, atividade ou profissão.

Parágrafo único – A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de

informações, quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a guardar

segredo em razão do cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

Art. 314 – Independentemente do disposto na legislação criminal, é vedada a

divulgação, para quaisquer fins, por parte de preposto da fazenda municipal, de qualquer

informação, obtida em razão de ofício, sobre a situação economica-financeira e sobre a

natureza e o estado dos negócios ou atividades das pessoas sujeitas a fiscalização.

§ 1º - Excetuam-se do disposto neste artigo unicamente as requisições da

autoridade judiciária, e os casos de prestação mútua de assistência para fiscalização de tributo

e permuta de informação entre os diversos órgãos do Município, e entre a União, Estados e

outros Municípios.

§ 2º - A divulgação das informações, obtidas no exame de constas e

documentos, constitui falta grave sujeita a penalidade da legislação pertinente.

Art. 315 – As autoridades da administração fiscal do Município poderão

requisitar auxílio de força pública Federal, Estadual ou Municipal, quando vítimas de

embaraços ou desacato no exercício das funções de seus agentes, ou quando indispensável a

efetivação de medidas previstas na legislação tributária.

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CAPÍTULO – III

CONSULTA

Art. 316 – Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de consulta

sobre interpretação e ampliação da legislação tributária, desde que feita antes da ação fiscal e

em obediência as normas estabelecidas.

Art. 317 – A consulta será dirigida a autoridade administrativa tributária, com

apresentação clara e precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao

entendimento e instruída, se necessário com documentos.

Art. 318 – Nenhum procedimento fiscal será promovido contra o sujeito

passivo, em relação à espécie consultada, durante a tramitação da consulta.

Parágrafo único – Os efeitos previstos neste artigo não se produzirão em

relação as consultas meramente protelatórias, assim entendidas as versem sobre dispositivos

claros da legislação tributária, ou sobre tese de direito já resolvida por decisão administrativa

ou judicial, definitiva ou passada em julgado.

Art. 319 – Na hipótese de mudança da orientação fiscal a nova orientação

atingirá a todos os casos, ressalvado o direito daqueles que anteriormente procederam de

acordo com a orientação vigente até a data da modificativa.

Art. 320 – A autoridade administrativa dará respostas a consulta no prazo de

90 ( noventa ) dias.

Parágrafo único – Do despacho proferido em processo de consulta não caberá

recursos nem pedido de reconsideração.

Art. 321 – Respondida a consulta, o consulente será notificado para no prazo

de 30 ( trinta ) dias dar cumprimento a eventual obrigação tributária, principal ou acessória,

sem prejuízo da aplicação de cominações ou penalidades.

Parágrafo único – O consulente poderá evitar, no todo ou em parte, a oneração

do eventual débito, por multa, juros de mora e correção monetária, efetuando o seu

pagamento, ou o depósito premonitório de correção monetária, importâncias que indevidas,

serão restituídas dentro do prazo de 30 ( trinta ) dias, contados na notificação do consulente.

Art. 322 – A resposta a consulta será vinculante para a administração, salvo se

obtida mediante elementos inexatos fornecidos pelo consulente.

CAPÍTULO – III

DÍVIDA ATIVA

Art. 323 – A Fazenda Municipal providenciará para que sejam inscritos na

dívida ativa os contribuintes inadimplentes com as obrigações tributárias.

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84

Art. 324 – Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa

natureza regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o

prazo fixado para pagamento, pelo regulamento ou por decisão final proferida em processo

regular.

Parágrafo único – A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste

artigo, a liquidez do crédito.

Art. 325 – O termo de inscrição da dívida ativa, autenticada pela autoridade

competente, indicará obrigatoriamente:

I – Nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis bem como, sempre que possível, o

domicilio ou a residência de um e de outro;

II – A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

III – A origem e a natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em

que seja fundado.

IV – A data em que foi inscrita;

V – Sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

Parágrafo único – A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a

indicação do livro e da folha da inscrição.

Art. 326 – A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior

ou o erro a eles relativos são causas de nulidade da inscrição e do processo da cobrança dela

decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante

substituição de certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo

para defesa, que somente poderá versar sobre a parte interessada.

CAPÍTULO – IV

CERTIDÃO NEGATIVA

Art. 327 – A pedido do contribuinte será fornecida certidão negativa dos

tributos municipais, nos termos do requerido.

Art. 328 – Terá os mesmos efeitos da certidão negativa a que ressaltar a

existência de créditos não vencidos, sujeitos a reclamação ou recursos com efeito suspensivo,

ou em curso de cobrança executiva com efetivação de penhora, ou cuja exigibilidade esteja

suspensa.

Art. 329 – A certidão negativa fornecida não exclui o direito de a fazenda,

exigir a qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados.

Art. 330 – O município não celebrará contrato ou aceitará proposta em

concorrência pública sem que o contratante ou proponente faça prova por certidão negativa,

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85

da quitação de todos os tributos devidos a fazenda municipal, relativos a atividade em cujo

exercício contrata ou concorre.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 331 – Todos os atos relativos a matéria fiscal serão praticados dentro dos

prazos fixados na legislação tributária.

§ 1º - Os prazos serão contínuos, excluído, no seu cômputo, o dia do início e

incluído o do vencimento.

§ 2º - Os prazos somente se iniciam ou vencem em dia de expediente na

repartição em que tenham curso o processo ou deva ser praticado o ato, prorrogando-se se

necessário, até o primeiro dia útil.

Art. 332 – Consideram-se integradas à presente lei as tabelas dos anexos que

acompanham.

Art. 333 – Além da base de cálculo utilizado para o imposto sobre serviços fica

instituída a unidade de referência de R$ 14,75 para cálculo das taxas.

Parágrafo único – A base de cálculo e, bem como a unidade de referência

mencionados neste artigo serão corrigidos anual e automaticamente em 1º de janeiro, em

função dos índices de atualização monetária baixados por decreto do Poder Executivo

Federal.

Alterado pela Lei n.º 145/85

Art. 334 – Fica fixado em R$ 14,75 ( quatorze reais e setenta e cinco centavos

) a Unidade Fiscal do Município a vigorar a partir de 1º de Janeiro de 1998, para cálculo de

importâncias fixas, correspondentes a tributos, a multas, e a limites para fixação de multas e a

limites de faixas para efeitos de tributação e quaisquer outros cálculos previstos na legislação

Municipal.

§ 1º - O valor da Unidade Fiscal será resultado da aplicação sobre seu valor

originário do coeficiente apurado com base na sistemática de atualização de créditos fiscais,

estabelecidos pelo órgão federal competente, e será reajustado automaticamente ao fim de

cada ano civil, a vigorar no ano seguinte.

§ 2º - O resultado obtido pela fixação do valor poderá ser arredondado para o

múltiplo de R$ 1,00 ( um Real ), mais próximo.

§ 3º - O valor da Unidade Fiscal para efeito dos cálculos da Taxa de Serviços

Urbanos, da Taxa de Vigilância, Controle e Fiscalização no primeiro trimestre de cada

exercício.

Alterado pela Lei Municipal n.º 316/92.

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Parágrafo único – O valor da Unidade Fiscal será resultado da aplicação sobre

o seu valor originário do coeficiente apurado com base na sistemática de atualização de

créditos fiscais, estabelecidos pelo órgão Federal competente, e será reajustado

obrigatoriamente ao fim de cada ano civil, a vigorar no ano seguinte.

Art. 335 – O poder executivo municipal poderá estabelecer preços públicos,

não submetidos a disciplina jurídica dos tributos, para quaisquer outros serviços cuja natureza

não compete a cobrança de taxas.

Art. 336 – Esta lei entrará em vigor em 31 de dezembro de 1977, revogando-se

as disposições em contrário.

ANEXO – I

TABELA PARA COBRNAÇA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER

NATUREZA

EMPRESAS QUE EXPLOREM OS SERVIÇOS DE:

(As alíquotas constantes desta tabela são cobradas sobre o preço do serviço)

N.º SERVIÇOS %

1.00 - Serviços de informática e congêneres

1.01 - Análise e desenvolvimento de sistemas. ............................................................... 3

1.02 - Programação. ....................................................................................................... 3

1.03 - Processamento de dados e congêneres. ................................................................. 3

1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos. ..... 3

1.05 - Licenciamento ou cessão de direitos de uso de programas de computação. ...... 3

1.06 - Assessoria e consultoria em informática. ............................................................. 3

1.07 - Suporte técnico em informática inclusive instalação, configuração e manutenção

de programas de computação e banco de dados. .................................................

3

1.08 - Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. .... 3

2.00 - Serviços de pesquisa e desenvolvimento de qualquer natureza.

2.01 - Serviço de pesquisa e desenvolvimento de qualquer natureza. ............................ 3

3.00 - Serviços prestados mediante locação, cessão de direitos de uso e congêneres.

3.01 - Cessão de direitos de uso de marcas e de sinais de propaganda. ........................ 3

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3.02 - Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais,

stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos,

parques de diversões, conchas e congêneres, para realização de eventos ou

negócios de qualquer natureza. ............................................................................

3

3.03 - Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou de uso,

compartilhado ou não, de ferrovias, rodovias, postes, cabos, clutes e condutos

de qualquer natureza. ...........................................................................................

3

3.04 - Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário. 3

4.00 - Serviços de saúde, assistência médica e congênere.

4.01 - Medicina e biomedicina. ....................................................................................... 3

4.02 - Análise clínica, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia,

ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, sanatórios, manicômios,

casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres. ...........................

2

4.03 - Hospitais, clínicas e laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde,

prontos-socorros, ambulatórios e congêneres. .....................................................

2

4.04 - Instrumentação cirúrgica. .................................................................................... 3

4.05 - Acupuntura. .......................................................................................................... 3

4.06 - Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. .......................................................... 3

4.07 - Serviços farmacêuticos. ......................................................................................... 3

4.08 - Terapia ocupacional. ............................................................................................ 3

4.09 - Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e

mental. ..................................................................................................................

3

4.10 - Nutrição. ............................................................................................................... 3

4.11 - Obstetrícia. ........................................................................................................... 3

4.12 - Odontologia. ......................................................................................................... 3

4.13 - Ortóptica. .............................................................................................................. 3

4.14 - Prótese sob encomenda. ....................................................................................... 3

4.15 - Psicanálise. ........................................................................................................... 3

4.16 - Psicologia. ............................................................................................................ 3

4.17 - Casas de repouso e recuperação. ......................................................................... 2

4.18 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. ................................... 3

4.19 - Bancos de sangue, leite, peles, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. .................... 3

4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de

qualquer espécie. ..................................................................................................

3

4.21 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congênere. ............ 3

4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de

assistência médica, hospitalar, odontológica e congênere. .................................

3

4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros

contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano

mediante indicação do beneficiário. .....................................................................

3

5.00 - Serviços de medicina e assistência veterinária e congênere.

5.01 - Medicina veterinária e zootecnia. ........................................................................ 3

5.02 - Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres na área

veterinária. ...........................................................................................................

2

5.03 - Laboratórios de análise na área veterinária. ....................................................... 2

5.04 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. ................................... 3

5.05 - Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. ....................................................... 3

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5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de

qualquer espécie. ..................................................................................................

3

5.07 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congênere. ............ 3

5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres. 3

5.09 - Planos de atendimento e assistência médica veterinária. .................................... 3

6.00 - Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.

6.01 - Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. ........................... 3

6.02 - Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. ................................... 3

6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. ............................................... 3

6.04 - Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 3

6.05 - Centro de emagrecimento, spa e congêneres. ...................................................... 3

7.00 - Serviços relativos à engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo,

construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e

congêneres.

7.01 - Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo,

paisagismo e congêneres. .......................................................................................

3

7.02 - Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de

construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive

sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,

terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de

produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias pelo prestador do

serviço fora do local da prestação de serviços, que fica sujeito ao ICMS). .............................

3

7.03 - ElaboElaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais

e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de

anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de

engenharia. ...........................................................................................................

3

7.04 - Demolição. ............................................................................................................ 3

7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da

prestação dos serviços, fica sujeito ao ICMS). ........................................................................... ..

3

7.06 - Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos

de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material

fornecido pelo tomador do serviço. ......................................................................

3

7.07 - Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. .............. 3

7.08 - Calafetação. ......................................................................................................... 3

7.09 - Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e

destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer. ............................

3

7.10 - Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,

chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres. .............................................

3

7.11 - Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. .............................. 3

7.12 - Controle e tratamento de afluentes de qualquer natureza e de agentes físicos,

químicos e biológicos. ..........................................................................................

3

7.13 - Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização,

desratização, pulverização e congêneres. ............................................................

3

7.14 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. ............... 3

7.15 - Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. .............................. 3

7.16 - Limpeza e dragagem de rios, represas, açudes e congêneres. ............................. 3

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7.17 - Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia e

arquitetura e urbanismo. ......................................................................................

3

7.18 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamento

topográfico, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e

congêneres. ...........................................................................................................

3

7.19 - Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, concretação, testemunhagem,

estimulação e outros serviços relacionados com a exploração de petróleo, gás

natural e de outros recursos minerais. ................................................................

3

7.20 - Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. ..................................... 3

8.00 - Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional,

instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.

8.01 - Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. ............................... 3

8.02 - Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de

conhecimentos de qualquer natureza. ..................................................................

3

9.00 - Serviços relativos à hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat,

apart-hotéis, hotéis-residência, residence-service, suíte service, motéis, pensões

e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviço)

3

9.02 - Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de

programas de turismo, passeios, viagens, excurções, hospedagem e congêneres.

3

9.03 - Guias de turismo. .................................................................................................. 3

10.00 - Serviços de intermediação e congêneres.

10.01 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões

de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada. ...................

3

10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores

mobiliários e contratos quaisquer. ......................................................................

3

10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade

industrial, artística ou literária. ...........................................................................

3

10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de controle de arrendamento

mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring). .....................

3

10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não

abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito

de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios. ................................

3

10.06 - Agenciamento de notícias. .................................................................................... 3

10.07 - Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de

veiculação por quaisquer meios. ..........................................................................

3

10.08 - Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. ................................. 3

10.09 - Distribuição de bens de terceiros. ........................................................................ 3

11.00 - Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e

congêneres.

11.01 - Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores e de aeronaves. ... 3

11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. .............................. 3

11.03 - Escolta, inclusive de veículos de cargas. .............................................................. 3

11.04 - Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de

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qualquer espécie. .................................................................................................. 3

12.00 - Serviços de diversões, lazer, entreterimento e congêneres.

12.01 - Espetáculos teatrais. ............................................................................................. 5

12.02 - Exibições cinematográficas. ................................................................................. 5

12.03 - Espetáculos circenses. .......................................................................................... 5

12.04 - Programas de auditório. ....................................................................................... 5

12.05 - Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. .......................................... 5

12.06 - Boates, táxi-dancing e congêneres. ...................................................................... 5

12.07 - Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e

congêneres. ...........................................................................................................

5

12.08 - Feiras, exposições, congressos e congêneres. ...................................................... 5

12.09 - Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. ............................................... 5

12.10 - Corridas e competições de animais. ...................................................................... 5

12.11 - Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a

participação do espectador. .................................................................................

5

12.12 - Execução de música. ............................................................................................ 5

12.13 - Produção mediante ou sem encomenda prévia, de eventos espetáculos,

entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos,

recitais, festivais e congêneres. ............................................................................

5

12.14 - Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão

por qualquer processo. .........................................................................................

5

12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres. ... 5

12.16 - Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles,

óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congênere. ...............

5

12.17 - Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. ..... 5

13.00 - Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.

13.01 - Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e

congêneres. ...........................................................................................................

3

13.02 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia,

reprodução, trucagem e congêneres. ....................................................................

3

13.03 - Reprografia, microfilmagem e digitalização. ....................................................... 3

13.04 - Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,

fotolitografia. ........................................................................................................

3

14.00 - Serviços relativos a bens de terceiros.

14.01 - Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e descarga, conserto,

restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos,

aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto. (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). ................................................... ..........

3

14.02 - Assistência técnica. ............................................................................................... 3

14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao

ICMS). ................................................................................................................................... .........

3

14.04 - Recauchutagem ou regeneração de pneus. .......................................................... 3

14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento,

lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte,

polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer. .............................

3

14.06 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive

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montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material

por ele fornecido. ..................................................................................................

3

14.07 - Colocação de molduras e congêneres. ................................................................. 3

14.08 - Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres. .............. 3

14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto

aviamento. ............................................................................................................

3

14.10 - Tinturaria e lavanderia. ........................................................................................ 3

14.11 - Tapeçaria e reforma de estofados em geral. ........................................................ 3

14.12 - Funilaria e lanternagem. ...................................................................................... 3

14.13 - Carpintaria e serralheria. .................................................................................... 3

15.00 - Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles

prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou

por quem de direito.

15.01 - Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito

e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres. .....

5

15.02 - Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e

aplicações e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a

manutenção das referidas contas ativas e inativas. .............................................

5

15.03 - Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de

terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral. ............................

5

15.04 - Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestados de

idoneidade, atestados de capacidade financeira e congênere. ............................

5

15.05 - Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congênere,

inclusão e exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF)

ou em quaisquer outros bancos cadastrais. .........................................................

5

15.06 - Emissão, remissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em

geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos; bens e valores;

comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento

eletrônico de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de

bens em custódia. ..................................................................................................

5

15.07 - Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer

meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, Internet e telex, acesso a

terminais de atendimento, inclusive 24 horas; acesso a outro banco e a rede

compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a

contas em geral, por qualquer meio ou processo. ................................................

5

15.08 - Emissão, remissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de

contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito;

emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e

congêneres; serviços relativos à abertura de crédito, para quaisquer fins. ........

5

15.09 - Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos

e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de

contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). ...

5

15.10 - Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de

títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbios, de tributos e por contas de

terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por

máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento

ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e

documentos em geral. ...........................................................................................

5

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ANEXO – II

TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E

FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO

Alterado pela lei Municipal n.º 382/94.

Alterado o item II pela Lei Municipal n.º 420/95.

Indústria % da

UF

Em

UF

01.1 - De 001 até 005 empregados ................................................................. 05

01.2 - De 006 até 010 empregados ................................................................. 07

01.3 - De 011 até 030 empregados ................................................................. 08

01.4 - De 031 até 070 empregados ................................................................. 09

01.5 - De 071 até 150 empregados ................................................................. 10

01.6 - Mais de 150 empregados ...................................................................... 12

Comércio

02.1 - Supermercados, por m2 ........................................................................ 06

02.2 - Açougue até 25 m2 ............................................................................... 05

02.3 - Açougue com mais de 25 m2 ................................................................ 08

02.4 - Laticínios .............................................................................................. 08

02.5 - Concessionários de Industria automobilística ...................................... 20

02.6 - Bares e restaurantes, por m2 ................................................................ 06

02.7 - Quaisquer outros estabelecimentos, até 25 m2 .................................... 1.5

02.8 - Quaisquer outros estabelecimentos, acima de 25 m2 e por m2 ........... 06

Obs.: A taxa a que se refere este item será cobrada até o limite de ..... 100

03.0 - Bancos

03.1 - Estabelecimentos bancários, de crédito, financiamento e investimento. 50

04.0 - Hotéis, motéis, pensões e similares

04.1 - Até 010 quartos .................................................................................... 05

04.2 - De 011 a 020 quartos ............................................................................ 07

04.3 - Mais de 020 quartos ............................................................................. 09

04.4 - Por apartamento .................................................................................... 01

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05.0 - Representantes comerciais autônomos, corretores, despachantes,

agentes e preposto em geral ..................................................................

05

06.0 - Profissionais autônomos que exercem atividades sem aplicação de

capital ...................................................................................................

04

07.0 - Profissionais autônomos que exercem atividades com aplicação de

capital ( não incluídos em outro item desta tabela ) .............................

04

08.0 - Casa de loterias ..................................................................................... 05

09.0 - Oficinas de consertos em geral

09.1 - Até 20 m2 ............................................................................................. 05

09.2 - De 21 m2 a 75 m2 .................................................................................. 06

09.3 - De 76 m2 a 150 m2 ................................................................................ 07

09.4 - De 150 m2 em diante ............................................................................ 08

10.0 - Postos de serviços para veículos .......................................................... 12

11.0 - Depósito de inflamáveis, explosivos e similares .................................. 10

12.0 - Tinturarias e lavanderias ...................................................................... 50

13.0 - Salões de engraxates ............................................................................ 02

14.0 - Estabelecimentos de banhos duchas, massagens, ginásticas, etc. ........ 04

15.0 - Barbearias e salões de beleza, por número de cadeiras ........................ 02

16.0 - Ensino de qualquer grau ou natureza, por sala de aula ........................ 01

17.0 - Estabelecimentos hospitalares

17.1 - Até 25 leitos ......................................................................................... 10

17.2 - Com mais de 25 leitos .......................................................................... 15

18.0 - Laboratórios de análises clínicas ......................................................... 06

19.0 - Diversões Públicas

19.1 - Cinemas e teatros com até 150 lugares ................................................ 02

19.2 - Cinemas e teatros com mais de 150 lugares ......................................... 04

19.3 - Restaurantes dançantes, boates, etc. ..................................................... 10

19.4 - Bilhares e quaisquer outros jogos de mesa ........................................... 10

19.5 - Boliches por número de pistas ............................................................. 02

19.6 - Exposições, feiras de amostras, quermesses ........................................ 10

19.7 - Circos e parques de diversões .............................................................. 10

19.8 - Quaisquer espetáculos ou diversões não incluídos no item anterior .... 20

20.0 - Empreiteiras e incorporadoras por m2 ................................................. 08

21.0 - Agropecuária

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21.1 - Até 100 empregados ............................................................................ 10

21.2 - Mais de 100 empregados ..................................................................... 20

22.0 - Demais atividades sujeitas à Taxa de Vigilância, Controle e

Fiscalização, não constantes dos itens anteriores ................................

05

NOTA: A Taxa de Vigilância, Controle e Fiscalização dos estabelecimentos constantes do

item 02 (dois) comércio, será cobrada até um limite máximo de 1000% (mil por cento) da

Unidade Fiscal do Município.

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ANEXO – III

TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO

DE ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

Alterado pela Lei Municipal n.º 98/83

01.0 - Para prorrogação de horário

01.1 - Até às 22:00 horas ................................................................................ 001 % Ao dia

010 % Ao mês

050 % Ao ano

01.2 - Além das 22:00 horas ........................................................................... 002 % Ao dia

020 % Ao mês

100 % Ao ano

02.0 - Para antecipação de horário

02.1 - Antecipação .......................................................................................... 001 % Ao dia

010 % Ao mês

050 % Ao ano

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96

ANEXO – IV

TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

Alterado pela Lei Municipal n.º 96/83

01.0 - Publicidade afixada na parte externa ou interna de estabelecimentos

industriais, comerciais, agropecuários de prestação de serviços e

outros – qualquer espécie ou quantidade, por produto anunciado .......

040 %

da UF

ao ano

02.0 - Publicidade

02.1 - No interior de veículo de uso público não destinado a publicidade

como ramo de negócio – qualquer espécie ou quantidade, por produto

anunciado .............................................................................................

020 %

Ao ano

02.2 - Publicidade sonora, em veículo destinados a qualquer espécie ou

qualidade ..............................................................................................

002 %

Ao dia

100 % Ao ano

02.3 - Publicidade escrita em veículos destinados a qualquer modalidade de

publicidade. Qualquer espécie de qualidade, por matéria anunciada ...

002 %

Ao dia

040 % Ao mês

100 % Ao ano

02.4 - Em cinemas, teatros, circos, boates e similares, por meio de projeção

de filmes ou dispositivos - por matéria anunciada .............................

002 %

Ao dia

040 % Ao mês

200 % Ao ano

03.0 - Publicidade colocada em terrenos, campos de esportes, clubes,

associações, qualquer que seja o sistema de colocação, desde que

visíveis de qualquer via ou logradouro público, inclusive as rodovias,

estradas e caminhos municipais – por matéria anunciada ....................

200 %

Ao ano

04.0 - Publicidade por meio de projeção de filmes dispositivos ou similares

em vias ou logradouros públicos - por matéria anunciada ...................

002 %

Ao dia

040 % Ao mês

100 % Ao ano

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97

ANEXO – V

TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA CONSTRUÇÃO E

EXECUÇÃO DE OBRAS

NATUREZA DAS OBRAS

Alterado pela Lei Municipal n.º 96/83

01.0 - Construção de: % UF

a) Edificações com até 02 (dois) pavimentos por m2 de área construída ............ 1.5

b) Edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, por m2 de área construída ... 1.0

c) Dependências em prédios residenciais, por m2 de área construída .................. 1.5

d) Dependências em quaisquer outros prédios para quaisquer finalidades, por m2

de área construída .................................................................................................

1.5

e) Barracões e galpões, por m2 de área construída ............................................... 1.5

f) Fachadas e muros, por metro linear .................................................................. 1.5

g) Marquises, coberturas e tapumes, por metro linear .......................................... 2.0

h) Reconstruções, reformas, reparos e demolições, por m2 ................................. 1.5

02.0 - Arruamento:

a) Com área até 20.000 m2, excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos,

por m2 ...................................................................................................................

0.05

b) Com área superior a 20.000 m2, excluídas às áreas destinadas a logradouros

públicos por m2 .....................................................................................................

0.01

03.0 - Loteamentos:

a) Com área até 10.000 m2, excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos

e as que sejam doadas ao Município, por m2 .......................................................

0.1

b) Com área superior a 10.000 m2, excluídas as áreas destinadas a logradouros

públicos e as que sejam doadas ao Município, por m2 .........................................

0.08

04.0 - Quaisquer outras obras não especificadas nesta tabela

a) Por metro linear ................................................................................................ 2.0

b) Por metro quadrado .......................................................................................... 1.5

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98

ANEXO – VI

TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA DE ABATE DE GADO

Alterado pela Lei Municipal n.º 96/83

Animal % UF

01.1 - Bovino ou Vacum ................................................................................................. 70.0

01.2 - Ovino .................................................................................................................... 10.0

01.3 - Caprino .................................................................................................................. 10.0

01.4 - Suíno ..................................................................................................................... 20.0

01.5 - Eqüino ................................................................................................................... 20.0

01.6 - Aves ...................................................................................................................... 0.2

01.7 - Outros .................................................................................................................... 10.0

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99

ANEXO – VII

TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE

ÁREA EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

Alterado pela Lei Municipal n.º 122/84

01.0 - Feirantes % UF

01.1 - Isentos ................................................................................................................... 0.0

02.0 - Veículos automotores

02.1 - Kombis, etc. – por dia ......................................................................................... 20.0

02.2 - Caminhões, etc. - por dia .................................................................................. 20.0

03.0 - Barraquinhas ou quiosques

03.1 - Por dia e por metro linear ..................................................................................... 10.0

04.0 - Ambulantes que ocupem área em logradouros públicos superior a 0l ( um ) m2

04.1 - Com gêneros alimentícios, por dia e m2 ............................................................... 20.0

04.2 - Demais ambulantes, por dia e m2 ......................................................................... 4.0

05.0 - Quaisquer outros contribuintes não compreendidos nos itens anteriores

05.1 - Por dia e por m2 ................................................................................................... 1.0

05.2 - Por mês e por m2 .................................................................................................. 12.0

05.3 - Por ano e por m2 ................................................................................................... 40.0

06.0 - Trailers

06.1 - Área I

Por dia ................................................................................................................... 5.0

Por mês ................................................................................................................. 40.0

Por ano .................................................................................................................. 400.0

06.2 - Área II

Por dia ................................................................................................................... 4.0

Por mês ................................................................................................................. 30.0

Por ano ................................................................................................................. 300.0

06.3 - Área III

Por dia ................................................................................................................... 3.0

Por mês ................................................................................................................. 20.0

Por ano .................................................................................................................. 200.0

06.4 - Área IV

Por dia ................................................................................................................... 2.0

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100

Por mês ................................................................................................................. 10.0

Por ano .................................................................................................................. 100.0

07.0 - Mesas e cadeiras

07.1 - Por dia e m2 ........................................................................................................... 0.15

08.0 - Postes, torres, etc.

08.1 - Espaço ocupado por postes, torres e demais instalações estruturais e

equipamentos destinados à distribuição de energia ou a serviços da comunicação

1.0

Obs.: Ordem de Serviço n.º 08/85, regulamenta áreas I, II, III e IV.

Considerando a necessidade de regulamentar os locais das vias públicas desta cidade,

objetivando a permissão de sua ocupação para fins comerciais, de conformidade com os

preceitos desta Prefeitura e sugestões da Associação Comercial local, de acordo com a

reunião para tal fim realizada na sede da última, em data de 07 de março de 1985, determina à

Divisão Municipal de Fazenda, através de seu setor competente, que cumpra e faca cumprir o

seguinte:

PRIMEIRO:

A ocupação de vias públicas desta cidade, para fins comerciais, dependerá sempre de

prévio estudo e autorização da Administração.

Excepcionalmente, a ocupação com bancas de jornal e revistas, além do determinado

acima, dependerá de consulta à Associação Comercial local.

SEGUNDO:

Desde já, nos locais abaixo consignados, só é permitido o seguinte:

a) Beira rio – 17 lugares para feira-livre, sem pagamento de taxas aos sábados e domingos,

cobrando-se as mesmas, nos demais dias:

b) Colégio Padre Mello – 03 lugares, com frutas, picolés e trailers de salgados e

refrigerantes:

c) Colégio Rio Branco – 02 lugares, praça com frutas e picolés;

d) Colégio Zélia Gisner – 01 lugar, com frutas;

e) Casa de Saúde Aurora Avelino – 01 lugar, com frutas;

f) Hospital e Camil – 01 lugar, com frutas;

g) Grupo Escolar Roberto Silveira – 01 lugar, com frutas;

h) Posto Guerra, na pracinha – 01 lugar, com frutas ou picolés.

TERCEIRO:

Desde já, fica consignada a proibição nos seguintes locais:

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101

a) Praça Governador Portela. Exceto na sua confluência com a Rua República do Líbano (

iniciando nos canteiros dos bustos ), com um trailer para salgados e refrigerantes, ficando

o licenciado obrigado a manter limpa a área; em sua parte alta ( à margem dos conteiros

dos bustos ), uma vez por semana, com uma Kombi para a venda de pescados, sendo

proibida a limpeza dos mesmos no local e ficando o licenciado obrigado a manter limpa a

área;

b) Rua Tenente José Teixeira ( do seu início até o hospital);

c) Rua Buarque de Nazareth;

d) Rua Expedicionário Paulo Moreira;

e) Rua 15 de Novembro.

QUARTO:

Em caso de interesse de ocupação em número superior às vagas permitidas nesta

ordem de serviço, dar-se-á preferência ao(s) usuário(s) mais antigo.

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102

ANEXO – VIII

TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE COLETA DE LIXO

Alterado pela Lei Municipal n.º 322/92:

01.0 - Unidades % da UF por m2 ao ano

01.1 - Residenciais .............................................................................. 2.0

01.2 - Comércio/serviço ...................................................................... 2.0

01.3 - Industrial ................................................................................... 2.0

01.4 - Agropecuária ............................................................................ 2.0

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103

ANEXO – IX

ALÍQUOTA PROGRESSIVA PARA COBRANÇA DO IMPOSTO TERRITORIAL

URBANO

Instituído pela Lei Municipal n.º 96/83:

01 ............................................................................................ 1% sobre o valor venal, até 1 ano

02 ............................................................................................ 2% sobre o valor venal, até 2 anos

03 ............................................................................................ 3% sobre o valor venal, até 3 anos

04 ............................................................................................ 4% sobre o valor venal, até 4 anos

05 ............................................................................................ 5% sobre o valor venal, até 5 anos

06 ............................................................................................ 6% sobre o valor venal, até 6 anos

07 ........................................................................................... 7% sobre o valor venal , até 7 anos

08 ............................................................................................ 8% sobre o valor venal, até 8 anos

09 ........................................................................................... 9% sobre o valor venal, até 9 anos

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104

DECRETO N.º 02/78 DE 27 DE JANEIRO DE 1978

INSTITUI OS PREÇOS PÚBLICOS, FIXA OS SEUS VALORES E DA OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ., usando das

atribuições que lhe confere o artigo 15, item II, letra “a” da Constituição Federal e ainda o que

lhe confere o artigo 35, item II da Lei Orgânica dos Municípios e tendo em vista o disposto no

artigo 211, do Código Tributário Municipal.

D E C R E T A

Art. 1º - As receitas Municipais provenientes de preços públicos são as de:

I – Expediente;

II – Serviços Diversos;

III – Cemitério.

Parágrafo único – A tarifa é devida pela pessoa que se utilizar dos serviços

constantes de “caput” deste artigo.

Art. 2º - Os preços de bens e serviços estarão sob controle do Conselho

Interministerial de Preços ( CIP ), de acordo com o Decreto n.º 79.706 de 18 de maio de 1977,

que dispõe sobre os atos da Administração Pública relativamente ao controle de preços.

Art. 3º - Os Preços Públicos cobrados pelo Município por serviço que preste

são os constantes das tabelas anexas a este Decreto.

Parágrafo único – Os preços constantes das tabelas referidas neste artigo

sofrerão reajustes sempre que necessário, nos termos do art. 3º do Decreto Lei n.º 808, de 04

de setembro de 1969 onde serão submetidos seus estudos ao Conselho Interministerial de

Preços ( CIP ), antes de sua aprovação final pelos órgãos ou entidades competentes.

Art. 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ., 27 de janeiro de 1978.

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105

JORGE ASSIS DE OLIVEIRA

Prefeito Municipal

TABELA PARA LANÇAMENTO E COBRANÇA DE PREÇOS PÚBLICOS

ANEXA AO DECRETO 628 DE 03 DE JANEIRO DE 2005

ESPECIFICAÇÃO % da UF

01 - Alvará

De qualquer natureza ......................................................................................... 60.0

02 - Atestados

Por unidade ........................................................................................................ 50.0

03 - Aprovação de arruamento ou loteamento

Cada decreto contendo aprovação parcial ou geral do arruamento ou

loteamento do terreno .........................................................................................

100.0

04 - Baixa

De qualquer natureza, em lançamento ou registro ............................................. 60.0

05 - Certidões

a) por laudo até 33 linhas ................................................................................... 60.0

b) busca, por ano, além do determinado acima ................................................. 20.0

06 - Desarquivamento

a) de processos .................................................................................................. 60.0

b) de documentos anexos a processos, por folha .............................................. 20.0

07 - Recursos

De despachos, autos de infrações, etc ................................................................ 50.0

08 - Memoriais

Por memorial ..................................................................................................... 60.0

09 - Requerimentos

a) por laudo até 33 linhas .................................................................................. 50.0

b) cada documento anexado .............................................................................. 20.0

01 - Averbação

a) de construção: sobre o valor do orçamento .................................................. 0.5

b) de documentos e escrituras, sobre o valor constante ................................... 0.5

11 - Transferência

a) de contrato de qualquer natureza, além do termo respectivo ........................ 50.0

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106

b) de local, de firma ou ramo de negócio ........................................................... 50.0

12 - Emissão de documentos de arrecadação Municipal ( DAM )

Por documento ................................................................................................... 7.5

13 - Serviços de despachante

Por requerimento ................................................................................................ 30.0

DIVERSOS

I - Numeração de prédios

Por emplacamento ou renumeração ................................................................. 10.0

Obs. Cobra-se também o preço do custo do material.

II - Alinhamento e loteamento

a) alinhamento por metro linear ....................................................................... 5.0

b) loteamento, por lote ..................................................................................... 3.0

III - Limpeza

a) retirada de detritos na via pública, por viagem ............................................ 50.0

b) limpeza de terrenos vagos na zona urbana, por m2 ..................................... 1.0

IV - Serviços com máquinas e caminhões

a) com máquinas, por hora trabalhada ............................................................. 5.0

b) com caminhões, por hora trabalhada ........................................................... 2.5

Obs.: O combustível será fornecido pelo solicitante.

V - Apreensão em depósitos de bens e mercadorias

a) apreensão de bens ou mercadorias abandonadas na via pública, por unidade 50.0

b) guarda por dia ou fração no Depósito Municipal:

- de animal cavalar, muar ou bovino, por cabeça ......................................... 15.0

- de caprino, ovino, suíno ou canino, por cabeça ......................................... 10.0

Obs.: Além dos preços, cobram-se as despesas com alimentação e tratamento

dos animais, bem como as despesas com transporte até o depósito.

VI - Ligação de esgoto

a) para imóveis residenciais:

- com área até 20 m2, por metro linear de rede ........................................... 5.0

- com área de 25 a 40 m2, idem, idem ........................................................ 6.0

- com área de 41 a 80 m2, idem, idem ........................................................ 8.0

- com área superior a 80 m2, idem, idem .................................................... 10.0

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107

b) para imóveis comerciais e industriais, além das alíquotas “a”, “b” , “c” e

“d “, aplicam-se mais .......................................................................................

2.0

VII - Utilização da estação rodoviária

Por passageiro para localidades distantes até 100 Km. ................................... 2.0

Por passageiro para localidades distantes mais de 100 Km ............................. 4.0

VIII - Cemitério

Sede Municipal

1 – Inumação em sepultura rasa:

a) de adulto, por 5 ( cinco ) anos ............................................................... 20.0

b) de infante, por 3 ( três ) anos ................................................................ 15.0

1.1 – Inumação em gaveta:

a) por 3 (três ) anos ................................................................................... 300.0

2 – Prorrogação de prazo:

a) de sepultura por 5 ( cinco ) anos ............................................................ 50.0

3 – Perpetuidade:

a) sepultura rasa, por m2 ........................................................................... 200.0

b) de carneira ............................................................................................. 300.0

Obs.: mais o preço para construção

c) Jazigo ( carneiro duplo, geminado ), por m2 ........................................ 250.0

4 – Exumação

a) após vencido o prazo regulamentar ...................................................... 50.0

5 – Capela mortuária:

a) Capela de número 01 ........................................................................... 300.0

b) Capelas de número 02 e 03 ................................................................... 150.0

6 – Diversos:

a) abertura de sepultura, carneira, jazigo ou mausoléu para nova inumação

ou ossada ..........................................................................................................

50.0

b) retirada de ossada ou remoção de ossada dentro do mesmo cemitério ou

para outro ....................................................................................................

50.0

c) permissão para construção de carneiro, colocação de inscrição ou obras

de reforma ........................................................................................................

50.0

Demais localidades

- Nas demais localidades do Município, os preços serão de 50% ( Cinqüenta

por cento ) dos valores constantes na presente tabela.

IX - Consumo de água

a) Para imóveis residenciais com área até 20 m2 ..................................... 5.0

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108

b) Para imóveis residenciais com área de 21 a 40 m2 .............................. 6.0

c) Para imóveis residenciais com área de 41 a 80 m2 .............................. 8.0

d) Para imóveis residenciais com área superior a 80 m2 ......................... 10.0

Nota: para os imóveis que forem explorados com comércio e indústria, além

das alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, serão aplicados a mais ..................................

0.5

OUTRAS LEIS TRIBUTÁRIAS

ITBI

IVVC

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109

LEI N.º 227/89, DE 20 DE JANEIRO DE 1989.

A Câmara Municipal de Bom Jesus do Itabapoana, RJ, decreta e eu sanciono a

seguinte Lei:

CAPÍTULO – I

DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS

SEÇÃO – I

DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Art. 1º - Fica instituído o Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis,

mediante ato oneroso “inter-vivos”, que tem como fato gerador:

I – a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por

natureza ou por acessão física, conforme definido no Código Civil;

II – a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de

garantia;

III – a cessão de direitos reais relativos às transmissões referidas nos incisos anteriores.

Art. 2º - A incidência do Imposto alcança as seguintes mutações patrimoniais:

I – compra e venda pura ou condicional e atos equivalentes;

II – dação em pagamento;

III – permuta;

IV – arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça;

V – incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica ressalvados os casos previstos nos incisos

III e IV do atrigo 3º;

VI – transferência do patrimônio de pessoa jurídica para o de qualquer um de seus sócios,

acionistas ou respectivos sucessores;

VII – tornas ou reposições que ocorram:

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110

a) nas partilhas efetuadas em virtude da dissolução da sociedade conjugal ou morte

quando o cônjuge ou herdeiro receber dos imóveis situados no Município, quota-

parte cujo valor seja maior do que a parcela que lhe caberia na totalidade desses

imóveis;

b) nas divisões para extinção de condomínio de imóvel, quando for recebida por

qualquer parte condômino quota-parte material cujo valor seja maior do que o de

sua quota-parte ideal;

VIII – mandato em causa própria e seus subestalecimentos, quando o instrumento contiver os

requisitos essenciais à compra e venda;

IX – instituição de fideicomisso;

X – enfiteuses e subenfiteuses;

XI – rendas expressamente contidas sobre imóvel;

XII – concessão real de uso;

XIII – cessão de direitos de usufruto;

XIV – cessão de direitos de usucapião;

XV – cessão de direitos de arrematante ou adjudicante, depois de assinado o auto de

arrematação ou adjudicação;

XVI – cessão de promessa de venda ou cessão de promessa de cessão;

XVII – acessão física quando houver pagamento de indenização;

XVIII – cessão de direitos sobre a permuta de bens imóveis;

XIX – qualquer ato judicial ou extrajudicial “inter-vivos” não especificada neste artigo que

importe ou se resolva em transmissão a título oneroso, de bens imóveis por natureza ou

acessão física, ou de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;

XX – cessão de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior.

§ 1º - Será devido novo imposto:

I – quando o vendedor exercer o direito de preleção;

II – no pacto de melhor comprador;

III – na retrocessão;

IV – na retrovenda.

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111

§ 2º - Equipara-se ao contrato de compra e venda, para efeitos fiscais:

I – a permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza;

II – a permuta de bens imóveis por outros quaisquer bens situados fora do território do

Município;

III – a transação em seja reconhecido direito que implique transmissão de imóvel ou de direito

a ele relativos.

SEÇÃO – II

DAS IMUNIDADES E DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 3º - O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis ou direitos

a eles relativos quando:

I – o adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas

autarquias e fundações;

II – o adquirente for partido político, templo de qualquer culto, instituições de educação e

assistência social, para atendimento de suas finalidades essenciais ou dela decorrentes;

III – efetuada para a sua incorporação ao patrimônio de pessoas jurídicas em realização de

capital;

IV – decorrentes de fusão, incorporação ou extinção de pessoas jurídicas.

§ 1º - O disposto nos incisos III e IV deste artigo não se aplica quando a pessoa

jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou

direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

§ 2º - Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no

parágrafo anterior quando mais de 50 % ( cinqüenta por cento ) da receita operacional da

pessoa jurídica adquirente nos 2 ( dois ) anos seguintes à aquisição decorrer de vendas,

administração ou cessão de direitos à aquisição de imóveis.

§ 3º - Verificada a preponderância a de que se referem os parágrafos anteriores

tornar-se-a devido o Imposto nos termos da lei vigente à data de aquisição e sobre o valor

atualizado do imóvel ou dos direitos sobre eles.

§ 4º - As instituições de educação e assistência social deverão observar ainda

os seguintes requisitos:

I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou

de participação no resultado;

II – aplicarem integralmente no País os seus recursos na manutenção e no desenvolvimento de

seus objetivos sociais;

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112

III – manterem escrituração de suas respectivas receitas e despesas em livros revestidos de

formalidades capazes de assegurar perfeita exatidão.

SEÇÃO – III

DAS ISENÇÕES

Art. 4º - São isentas do Imposto:

I – a extinção do usufruto, quando o seu instituidor tenha continuado dono da nua-

propriedade;

II – a transmissão dos bens ao cônjuge, em virtude da comunicação decorrente do regime de

bens do casamento;

III – a transmissão em que o alienante seja o Município;

IV – a indenização de benfeitorias pelo proprietário ao locatário, consideradas aquelas de

acordo com a lei civil;

V – a transmissão decorrente de investidura determinada por pessoa jurídica de direito

público;

VI – a transmissão decorrente da execução de planos de habitação para população de baixa

renda, patrocinado ou executado por órgão público ou seus agentes;

VII – as transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária;

VIII – a aquisição de imóvel para residência própria, por uma única vez, quando feita por ex-

combatente da Segunda Guerra Mundial, assim considerados os que participaram das

operações bélicas, como integrantes do Exército, da Aeronáutica, da Marinha de Guerra e da

Marinha Mercante do Brasil.

Art. 5º - Será suspenso o pagamento do Imposto relativo à aquisição do imóvel

ou de direito real sobre o imóvel, destinado à instalação de:

I – sociedades desportivas cuja finalidade principal consista em proporcionar meios de

desenvolvimento da cultura física de seus associados;

II – confederações e federações de sociedades referidas no inciso anterior;

III – estabelecimentos de ensino autorizado ou reconhecidos oficialmente;

IV – teatros;

V – entidades sindicais oficialmente reconhecidas, desde que destinadas à sua sede ou afins de

natureza assistencial, recreativa ou desportiva.

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113

§ 1º - O disposto neste artigo se aplicará enquanto a destinação do imóvel ou a

finalidade da entidade adquirente não for modificada ou desvirtuada, nem transmitido o bem

ou o direito real.

§ 2º - No caso do parágrafo anterior, será devido, Imediatamente, o imposto

não pago à época da transmissão, com os acréscimos legais contidos somente da data em que

tiver lugar ou fato causador da perda do benefício fiscal.

SEÇÃO – IV

DO CONTRIBUINTE E DO RESPONSÁVEL

Art. 6º - O imposto é devido pelo adquirente ou cessionário do bem imóvel ou

do direito a ele relativo.

Art. 7º - Nas transmissões que se efetuarem sem o pagamento do Imposto

devido, ficam solidariamente responsáveis, por esse pagamento o transmitente e o cedente

conforme o caso.

SEÇÃO – V

DA BASE DE CÁLCULO

Art. 8º - A base de cálculo do Imposto é o valor pactuado no negócio jurídico

ou o valor venal atribuído ao imóvel ou ao direito transmitido, periodicamente atualizado pelo

Município, se este for o caso.

§ 1º - Na arrematação ou leilão e na adjudicação de bens imóveis, a base de

cálculo será o valor estabelecido pela avaliação judicial ou administrativa, ou o preço pago, se

este for o caso.

§ 2º - Nas tornas ou reposições a base de cálculo será o valor da fração ideal.

§ 3º - Na instituição de fideicomisso, a base de cálculo será o valor do negócio

jurídico ou 70 % ( setenta por cento ) do valor venal do bem imóvel ou do direito transmitido,

se maior.

§ 4º - Nas rendas expressamente, constituídas sobre imóveis, a base de cálculo

será o valor do negócio ou 30 % ( trinta por cento ) do valor do bem imóvel, se maior.

§ 5º - Na concessão real de uso, a base de cálculo será o valor do negócio

jurídico ou 40 % ( quarenta por cento ) do valor venal do bem imóvel, se maior.

§ 6º - No caso de cessão de direitos de usufruto, a base de cálculo será o valor

do negócio jurídico ou 70 5 ( setenta por cento ) do valor venal do bem imóvel, se maior.

§ 7º - No caso de acessão física, a base de cálculo será o valor da indenização

ou o valor venal da fração ou acréscimo transmitido, se maior.

CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ.

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§ 8º - Quando a fixação do valor venal do bem imóvel ou direito transmitido

tiver por base o valor da terra nua estabelecido pelo órgão federal competente, poderá o

Município atualizá-lo monetariamente.

SEÇÃO – VI

DAS ALÍQUOTAS

Art. 9º - O imposto será calculado aplicando-se sobre o valor estabelecido

como base de cálculo as seguintes alíquotas:

I – transmissão compreendidas no sistema financeiro de habitação, em relação à parcela

financiada 0,5 % ( meio por cento );

II – demais transações 2,0 % ( dois por cento ) .

SEÇÃO – VII

DO PAGAMENTO

Art. 10º - O imposto será pago até a data do fato translativo exceto nos

seguintes casos:

I – na transferência de imóvel a pessoa jurídica ou desta para seus sócios ou acionistas ou

respectivos sucessores dentro de 30 ( trinta ) dias contados da data da assembléia ou escritura

em que tiverem lugar aqueles atos;

II – na arrematação ou na adjudicação em praça leilão, dentro de 30 ( trinta ) dias contados da

data em que tiver sido assinado o alto ou deferido a adjudicação, ainda que exista recurso

pendente;

III – na acessão física, até a data do pagamento da indenização;

IV – nas tornas ou reposições e nos demais atos judiciais, dentro de 30 ( trinta ) dias contados

da data da sentença que reconhecer o direito, ainda que exista recurso pendente.

Art. 11º - Nas promessas ou compromissos de compra e venda é facultado

efetuar-se o pagamento do Imposto a qualquer tempo desde que dentro do prazo fixado para o

pagamento do preço do imóvel.

§ 1º - Optando-se pela antecipação a que se refere este artigo, tomar-se-a por

base de cálculo o valor do imóvel na data em que for efetuado a antecipação, ficando o

contribuinte exonerado do pagamento do Imposto sobre o acréscimo do valor verificado no

momento da escritura definitiva.

§ 2º - Verificada a redução do valor, não se restituirá a diferença do Imposto

correspondente.

CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ.

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§ 3º - Não se restituirá o Imposto pago:

I – quando houver subsequente cessão da promessa ou compromisso, ou quando qualquer das

partes exercer o direito de arrependimento, não sendo, em conseqüência lavrada a escritura;

II – àquele que venha a perder o imóvel em virtude do pacto de retrovenda.

Art. 12º - O Imposto, uma vez pago, só será restituído nos casos de:

I – anulação de transmissão decretada pela autoridade judiciária em decisão definitiva;

II – nulidade do ato jurídico;

III – rescisão de contrato e desfazimento da arrematação com fundamento no artigo 1136 do

Código Civil.

Art. 13º - A guia para pagamento do Imposto será emitida pelo órgão

Municipal competente.

SEÇÃO – VIII

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Art. 14º - O sujeito passivo é obrigado a apresentar na repartição competente

da Prefeitura os documentos e informações necessárias ao lançamento do Imposto.

Art. 15º - Os tabeliães e escrivães não poderão lavrar instrumento, escrituras

ou termos judiciais sem que o Imposto devido tenha sido pago.

Art. 16º - os tabeliães e escrivães transcreverão a guia de recolhimento do

imposto nos instrumentos, escrituras ou termos judiciais que lavraram.

Art. 17º - Todos aqueles que adquirirem bens ou direitos cuja transmissão

constitua ou possa constituir fato gerador do Imposto são obrigados a apresentar seu título à

repartição fiscalizadora do tributo dentro do prazo de 90 ( noventa ) dias a contar da data em

que for lavrado o contrato, carta de adjudicação ou de arrematação ou qualquer outro título

representativo da transferência do bem ou direito.

SEÇÃO – IX

DAS PENALIDADES

Art. 18º - O adquirente do imóvel ou direito que não apresentar o seu título à

repartição fiscalizadora, no prazo legal, fica sujeito a multa de 50 % ( cinqüenta por cento )

sobre o valor do imposto.

Art. 19º - O não pagamento do Imposto nos prazos fixados nesta lei, sujeita-se

o infrator à multa correspondente a 100 % ( cem por cento ), sobre o valor do Imposto devido.

CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ.

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Parágrafo único – Igual penalidade será aplicada aos serventuários que

descumprirem o previsto no artigo 15º.

Art. 20º - A omissão ou inexatidão fraudulenta da declaração relativa a

elementos que possam influir no cálculo do Imposto sujeitará o contribuinte multa de 200 % (

duzentos por cento ) sobre o valor do Imposto sonegado.

Parágrafo único – Igual multa será aplicada a qualquer pessoa que intervenha

no negócio jurídico ou declaração e seja conivente ou auxiliar na inexatidão ou omissão

praticada.

CAPÍTULO – II

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 21º - O crédito tributário não liquidado na época própria fica sujeito à

atualização monetária.

Art. 22º - O Poder Executivo poderá regulamentar esta lei, especialmente

quanto a forma de lançamento e à documentação fiscal.

Art. 23º - Aplicam-se a esta lei, no que couber, os princípios, normas e demais

disposições do Código Tributário Municipal relativos à administração Tributária.

Art. 24º - Esta lei entrará em vigor a partir do dia 1º de março de 1989,

revogadas as disposições em contrário.