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1 COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO IGLESIAS – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO IBIPORÃ – PARANÁ

COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO IGLESIAS – ENSINO … · escola e permite que esta seja palco de inovação e investigação e torne-se autônoma por um referencial teórico-metodológico

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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO IGLESIAS – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E

PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

IBIPORÃ – PARANÁ

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2010

SumárioAPRESENTAÇÃO.............................................................................................................4

OBJETIVO GERAL............................................................................................................7

1.MARCO SITUACIONAL.................................................................................................7

1.1.Identificação da Instituição.....................................................................................................................................7

1.2.Histórico da Escola...................................................................................................................................................8

1.3.Espaço Físico..........................................................................................................................................................11

1.4.Recursos Materiais.................................................................................................................................................14

1.5.Oferta de turmas e turnos.....................................................................................................................................15

1.6.Oferta de Programas e atividades complementares curriculares.....................................................................161.6.1. Sala de Apoio..................................................................................................................................................161.6.2. Programa Viva Escola.....................................................................................................................................171.6.3. CELEM...........................................................................................................................................................18

1.7. Organização de grupos.........................................................................................................................................19

1.8 Caracterização da Comunidade Escolar..............................................................................................................231.8.1. Caracterização dos professores, direção, equipe pedagógica e funcionários..................................................231.8.2. Caracterização da família dos alunos..............................................................................................................251.8.3. Caracterização dos alunos...............................................................................................................................34

1.8.3.1. IDEB........................................................................................................................................................341.8.3.2. Rendimento Escolar – 2005 a 2009.........................................................................................................351.8.3.3. Alunos com defasagem idade/série:........................................................................................................391.8.3.4. Diagnóstico da Aprendizagem Escolar – 2009.......................................................................................40

1.9 Eixos........................................................................................................................................................................411.9.1. Gestão Democrática........................................................................................................................................421.9.2. Proposta Pedagógica.......................................................................................................................................431.9.3. Formação Continuada.....................................................................................................................................45

1.10. Projetos...............................................................................................................................................................47

2.MARCO CONCEITUAL................................................................................................47

2.1.Filosofia e Princípios Legais e Didáticos-Pedagógicos........................................................................................472.1.1.Concepção de homem......................................................................................................................................482.1.2.Concepção de sociedade..................................................................................................................................49

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2.1.3.Concepção de escola........................................................................................................................................502.1.4.Concepção de educação...................................................................................................................................532.1.5.Concepção de ensino-aprendizagem................................................................................................................552.1.6.Concepção de cultura.......................................................................................................................................562.1.7.Concepção de conhecimento............................................................................................................................572.1.8.Objetivos do Estabelecimento de Ensino.........................................................................................................58

2.2.Eixos........................................................................................................................................................................592.2.1.Gestão Democrática.........................................................................................................................................60CONSELHO ESCOLAR..........................................................................................................................................61CONSELHO DE CLASSE.......................................................................................................................................62ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS...................................................................................632.2.2.Proposta Pedagógica........................................................................................................................................64CURRÍCULO............................................................................................................................................................64CONTEÚDOS...........................................................................................................................................................65METODOLOGIA.....................................................................................................................................................68AVALIAÇÃO...........................................................................................................................................................73INCLUSÃO...............................................................................................................................................................852.2.3.Formação Continuada proposta pela Escola e da Escola.................................................................................882.2.4.Avaliação Institucional.....................................................................................................................................89

2.3.Estágio Curricular não-obrigatório.....................................................................................................................90

2.4.Fins e Objetivos da Educação...............................................................................................................................94

2.5.Princípios Legais..................................................................................................................................................105

3. MATRIZ CURRICULAR.............................................................................................108

3.1. ENSINO FUNDAMENTAL...............................................................................................................................108

3.2. ENSINO MÉDIO................................................................................................................................................109

3.3. CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – SUBSEQUENTE.....................................................................110

3.5. CURSO TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE...............................................................113

3.6. CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL – SUBSEQUENTE......................................................................115

4. CALENDÁRIO ESCOLAR 2010................................................................................116

4.1. ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA..........................116

4.2. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SUBSEQUENTE..........................................................................................117

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................118

ANEXOS.........................................................................................................................120

ANEXO I.....................................................................................................................................................................121

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APRESENTAÇÃO

O projeto político pedagógico mostra a visão macro do que a instituição

escola e permite que esta seja palco de inovação e investigação e torne-se autônoma

por um referencial teórico-metodológico que permita a construção de sua

identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à

solidariedade e à participação. Seu objetivo mais nobre é nos deixar claro para onde

a educação deve conduzir.

Compreendemos que o Projeto Político Pedagógico é a alma da escola

portanto simboliza a vida e o trabalho de todas pessoas que fazem a educação no

dia a dia. Quando falamos em vida, esta presente a dinâmica de construção, de

processo, de inacabado e é assim que ele se apresenta, sendo construído a cada ação

pedagógica que desenvolvemos.

Ele deve representar o compromisso de um grupo com uma determinada

trajetória no cenário educacional. Há necessidade, porém, de clareza sobre a força e

os limites deste projeto. A corporeidade do projeto acontece na interação entre os

sujeitos: professores, alunos, equipe pedagógica, direção, pais e funcionários que

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são as pessoas que dão vida à escola. Mais do que o papel, o projeto compromete

pessoas com uma ideia, com uma prática libertadora, transformadora. A forma de

firmar este compromisso implica planejamento, dando lugar e sentido a uma ação

conduzida pelas diretrizes do Projeto Político-Pedagógico.

No Colégio pretende-se, através da elaboração do Projeto Político

Pedagógico, pensar a educação, nortear a ação educativa escolar com fundamentos

teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e os modos de

implementação e avaliação da escola nas bases democráticas e participativas da

comunidade escolar.

A função, portanto, do Projeto é delinear o horizonte da caminhada,

estabelecendo a referência geral, expressando o desejo e o compromisso do grupo.

Isto, porém, não é suficiente. O referencial teórico de cada disciplina é fundamental

para garantir a competência pedagógica. É preciso tomar decisões sobre

metodologia do ensino, sobre conteúdos programáticos e avaliação. Caso contrário,

a intenção de mudança permanecerá no discurso. As aproximações sucessivas em

busca do ideal maior precisam ser planejadas e perseguidas.

Segundo VEIGA ,

o projeto político-pedagógico vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de atividades diversas. O projeto não é algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas

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burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola. (VEIGA, 1995, pp. 12-13)

O Projeto Político-Pedagógico como um todo deve ser compreendido numa

perspectiva dinâmica, em constante reformulação, ainda que algumas partes sejam

de “durabilidade” maior. Mas no seu conjunto o Projeto Político-Pedagógico é

sempre uma manifestação de sujeitos concretos que devem estar sintonizados com

os avanços da ciência da educação e que, por isto, ousam reinventar as relações

pedagógicas.

Citando a mesma autora, destacamos que

o projeto político-pedagógico, ao se construir em processo de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina de mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão.Deste modo, o projeto político-pedagógico tem a ver com a organização do trabalho pedagógico em dois níveis: como organização da escola como um todo e como organização de sala de aula, incluindo sua relação com o contexto imediato, procurando preservar a visão de totalidade. (VEIGA, idem, pp. 13-14)

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OBJETIVO GERAL

O presente projeto é uma construção coletiva que visa estabelecer metas e

ações a serem desenvolvidas pela comunidade escolar, a partir da

caracterização do espaço educativo, sendo contextualizada numa concepção

de educação, homem, sociedade, escola, cidadania, democracia, ensino,

aprendizagem, cultura e conhecimento.

1. MARCO SITUACIONAL

1.1. Identificação da Instituição

O Colégio Estadual Antonio Iglesias – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional está situado à Rua Timburi, nº 34 na cidade de Ibiporã - Paraná, sob a

direção do senhor Sérgio Rodrigues da Silva.

O Colégio tem como mantenedora, a SEED-PR – Secretaria Estadual

de Educação do Paraná – Governo do Estado do Paraná.

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1.2. Histórico da Escola

Em 20 de abril de 1965, foi lançada a pedra fundamental, dando início

à construção de uma nova escola primária, às margens da linha férrea, na praça

Ibirá de Barros, em um terreno da prefeitura. Essa construção foi feita pela

Cooperativa Agrária do Cafeicultores de Ibiporã.

A ideia da construção partiu do diretor comercial, o senhor Genil

Figueira, que não mediu esforços para ver concluída a obra com a maior brevidade.

A escola levou o nome do primeiro presidente da Cooperativa Agrária dos

Cafeicultores de Ibiporã, o senhor Antonio Iglesias, falecido em 1962.

A referida escola deu início às suas atividades em 1º de março de

1967, embora as obras não estivessem concluídas. De acordo com as normas do

calendário escolar vigente no Estado, a escola deu início no ano escolar com 241

crianças matriculadas, dez professores, um inspetor, uma merendeira e demais

funcionários.

Com a extinção da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de Ibiporã, a

prefeitura usou as instalações para montar uma oficina de trabalhadores, onde

atualmente é o Centro de Educação Infantil Carinho Materno.

Com o loteamento da chácara da família Pinheiro, a prefeitura

desapropriou uma área de 10.010 m2 destinada à construção da nova escola, com

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recursos administrados pela Fundação Educacional do Estado do Paraná –

FUNDEPAR, à Rua Timburi, 34.

A nova sede da Escola Antonio Iglesias foi construída na gestão do

prefeito Dr. Francisco Deliberador Neto e inaugurada oficialmente no dia 12 de

outubro de 1978, quando governava o Estado do Paraná, o senhor Jayme Canet

Junior.

Pelo Decreto nº 2.788 de 04/01/77, publicado no Diário Oficial nº 215

de 10/01/77, a escola passou a fazer parte do Complexo Escolar Olavo Bilac, com a

denominação de Escola Antonio Iglesias – Ensino de 1º Grau. Até então,

denominava-se Grupo Escolar Antonio Iglesias.

O Ensino Fundamental foi autorizado em 1987, pela Resolução nº

3949 de 10/10/1987 – Diário Oficial de 20/10/1987, com implantação gradativa.

Pela Resolução nº 2223 de 27/04/1993, publicada no Diário Oficial de 12/05/1993,

e pelo Parecer nº 0014/1993 – DEPG, o Ensino Fundamental fica reconhecido.

Através dessa Resolução e Parecer, fica também reconhecido o Estabelecimento.

Em 1995, a escola passou a ofertar, de forma gradativa, o Ensino

Médio que teve seu funcionamento autorizado em 1997, pela Resolução nº 3398 de

07/10/1997 – Diário Oficial de 30/10/1997. Foi reconhecido em 2007, pela

Resolução nº 86 de 15/01/2007 – Diário Oficial de 09/02/2007. Através da

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Resolução nº 2092 de 24/05/1995 – Diário Oficial de 31/05/1995, passou a

denominar-se Colégio Estadual Antonio Iglesias – Ensino de 1º e 2º Graus.

Em 1998, passou a ser denominado Colégio Estadual Antonio Iglesias

– Ensino Fundamental e Médio.

O Curso Técnico em Enfermagem, na modalidade subsequente, teve

autorização de funcionamento e foi reconhecido em 2005, através da Resolução nº

2350 de 30/08/2005 – Diário Oficial de 21/09/2005. Essa Resolução também altera

no nome do colégio para Colégio Estadual Antonio Iglesias – Ensino Fundamental,

Médio e Profissional, além de credenciar o estabelecimento de ensino para ofertar a

educação profissional.

Em 2007 foi implantado o Programa Paraná Digital, contando com 24

terminais de computadores, sendo que 20 estão a disposição dos educadores,

instalados numa sala que até então era destinada à sala de aula. Quatro terminais de

computador desse Programa estão instalados na Secretaria do Colégio.

Em 2008, através do PROINFO, foram instalados 10 terminais de

computador, para uso dos professores e alunos dos Cursos Técnicos

Profissionalizantes. Para tanto, ocupou-se um espaço da biblioteca, separado por

uma divisória.

Em 2009, foi construída a cobertura da quadra poliesportiva, há muito

reivindicada pela comunidade escolar.

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Ainda em 2009, a escola passou a ofertar o CELEM – Espanhol e

Atividades de Complementação Curricular, do PROGRAMA VIVA ESCOLA.

Em 2010 foram aprovados mais dois Cursos Técnicos

Profissionalizantes:

Curso Técnico de Agente Comunitário em Saúde, pela Resolução nº 3472 de

22/10/2009.

Curso Técnico em Saúde Bucal (Ainda não temos o número da Resolução

que autoriza do curso).

Hoje, a escola conta com 11 salas de aula e atende 384 alunos de 5ª a

8ª séries do Ensino Fundamental, no período matutino – 7h30min. às 12 horas; 69

do Ensino Médio e 113 alunos da Educação profissional, sendo 77 do Curso

Técnico em Enfermagem e 36 do Curso Técnico em Saúde Bucal. O Curso Técnico

de Agente Comunitário em Saúde terá início no segundo semestre do corrente ano.

1.3. Espaço Físico

A Escola tem 11 salas de aula, 01 sala de aula adaptada para o

Programa Paraná Digital, 01 laboratório físico/químico/biológico, 01 laboratório de

enfermagem e 01 biblioteca, ocupadas da seguinte forma:

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Matutino:

3 salas de aula utilizadas pelas quintas séries

3 salas de aula utilizadas pelas sextas séries

3 salas de aula utilizadas pelas sétimas séries

2 salas de aula utilizadas por duas oitavas séries

Vespertino:

Nesse período, ofertamos as Atividades de Complementação

Curricular – PROGRAMA VIVA ESCOLA e a Sala de Apoio à Aprendizagem de

Língua Portuguesa e Matemática.

Como o prédio é utilizado, nesse período, pela Escola Municipal

Aldivina Moreira de Paula – Ensino Fundamental, as atividades são desenvolvidas

no laboratório físico/químico/biológico, o que dificulta o trabalho dos professores

pois a infraestrutura não é adequada para desenvolver os encaminhamentos

metodológicos propostos no Plano de Trabalho Docente.

Noturno:

- 1 sala de aula utilizada pelo primeiro ano do Ensino Médio.

- 1 sala de aula utilizada pelo segundo ano do Ensino Médio.

- 1 sala de aula utilizada pelo terceiro ano do Ensino Médio.

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- 3 salas de aula utilizadas pelo Curso Técnico em Enfermagem (1º, 3º e 4º

semestres).

- 1 sala de aula utilizada pelo Curso Técnico em Saúde Bucal (1º semestre).

- 1 sala de aula utilizada pelo Programa Paraná Alfabetizado.

Dispomos de um laboratório físico-químico, utilizado pelos alunos do

Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional.

Contamos também com um laboratório de Enfermagem, onde os

alunos do Curso Técnico em Enfermagem desenvolvem, sob a orientação dos

professores das disciplinas e dos professores laboratoristas, as aulas práticas

previstas na Matriz Curricular do referido curso.

Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, uma sala que era

ocupada para “arquivo inativo” foi reformada para abrigar o Consultório

Odontológico para atender o referido curso.

A escola conta com uma ala administrativa composta pela sala de

direção, secretaria, sala dos professores, sala da Equipe Pedagógica (espaço

adaptado e muito pequeno para abrigar três pedagogas e toda documentação

pedagógica) e 2 sanitários.

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Já foi solicitado junto à SEED, a ampliação da ala administrativa,

incluindo a construção de uma sala específica para a equipe pedagógica. Estamos

aguardando autorização dos órgãos competentes.

Conta também com um pátio coberto (que abriga as mesas onde os

alunos fazem as refeições – ou seja, o refeitório), 4 sanitários para alunos (2

masculinos e 2 femininos), uma cozinha (espaço dividido com a Escola Municipal),

um depósito para merenda escolar.

Após a municipalização, foi construída pela Prefeitura Municipal de

Ibiporã, uma ala administrativa para a Escola Municipal.

Uma parte do pátio da escola é utilizada pelo estacionamento para os

carros dos professores.

O espaço físico apresenta uma boa ventilação, iluminação, higiene e

limpeza, o que tem garantido um ambiente agradável.

1.4. Recursos Materiais

Os recursos materiais disponíveis na escola (anexo I), recebem dos

professores uma atenção destacada diante das especificidades de cada disciplina e

de cada conteúdo trabalhado nas aulas.

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A utilização dos diversos materiais visa promover o desenvolvimento

dos alunos de forma a abranger as funções cognitivas, auxiliando muito bem o

processo ensino-aprendizagem, uma vez que escolha de uma variedade de

encaminhamentos metodológicos e de recursos materiais nos permite uma maior

proximidade com a realidade dos alunos, o que facilita a assimilação dos

conteúdos.

1.5. Oferta de turmas e turnos

O Colégio oferta o Ensino Fundamental – séries finais (11 turmas) o

Ensino Médio (03 turmas) e a Educação Profissional em nível subsequente: Curso

Técnico em Enfermagem (03 turmas) e Curso Técnico em Saúde Bucal (01 turma).

Atende 14 turmas da Educação Básica e 04 turmas da Educação Profissional, nos

períodos: matutino e noturno.

No período matutino, atende: 5ª A, 5ª B, 5ª C, 6ª A, 6ª B, 6ª C, 7ª A, 7ª

B, 7ª C, 8ª A e 8ª B do Ensino Fundamental.

No período noturno, atende:

1º A, 2º A e 3º A do Ensino Médio

1º A, 3º A e 4º A do Curso Técnico em Enfermagem

1º A do Curso Técnico em Saúde Bucal

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1.6. Oferta de Programas e atividades complementares curriculares

1.6.1. Sala de Apoio

Conforme descrito no Portal Educacional do Estado do Paraná,

“A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o Programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam a 5ª série/6º ano do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contra-turno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.”

O referido Programa fundamenta-se legalmente pela Resolução

371/2008 – SUED e pela Instrução 022/2008 – SUED/SEED.

No período vespertino, a escola oferece aos alunos das quintas séries

do período matutino, a Sala de Apoio nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática.

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1.6.2. Programa Viva Escola

“O Programa Viva a Escola visa a expansão de atividades pedagógicas

realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto

Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de

sua realidade.” (Portal Educacional do Estado do Paraná).

Os objetivos das Atividades Pedagógicas de Complementação

Curricular descritos no Portal Educacional do Estado do Paraná são os seguintes:

Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede

Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades

pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do

turno escolar;

Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades

pedagógicas de seu interesse;

Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo

a interação com colegas, professores e comunidade.

A escola oferece quatro turmas do Programa Viva Escola, no período

vespertino:

Ler para entender o mundo

Desenho e Pintura

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Xadrez na Escola

Futsal: uma proposta pedagógica de inserção social.

A Resolução 3683/08 – SUED/SEED, a Instrução Normativa 10/09 e a

Instrução Normativa 03/10 – CDE/DAE/SEED, fundamentam legalmente o

referido Programa.

1.6.3. CELEM

“O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, criado no ano de 1986 pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED tem por objetivo ofertar o ensino plurilíngue e gratuito, aos alunos da Rede Pública Estadual de Educação Básica matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e também à comunidade.Os CELEM promovem o conhecimento da cultura das etnias formadoras do povo paranaense, bem como o aperfeiçoamento cultural e profissional dos alunos. Seu funcionamento é acompanhado pelos Núcleos Regionais de Educação – NRE aos quais estão jurisdicionados, que por sua vez atendem as orientações emanadas do CELEM/SEED.” (Portal Educacional do Estado do Paraná).

A implementação desse Programa em nosso colégio teve início em

2009, com uma turma de Espanhol, em cumprimento à Lei 11.161/2005.

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Percebemos que é pequeno o interesse dos alunos quanto à

participação nessa atividade. Como houve um índice grande de desistência, a turma

foi fechada em 2009 e os alunos que tiveram interesse em continuar o curso, foram

transferidos para a escola mais próxima que tem a mesma oferta.

Em 2010 uma nova turma foi formada, com alunos do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio.

Esse Programa é fundamentado legalmente pela Instrução 019/2008 –

SUED/SEED.

1.7. Organização de grupos

Equipe de Direção

Sérgio Rodrigues da Silva – Diretor

Equipe Pedagógica

Suzeti Aparecida Juliani Martins – Pedagoga

Luciana Aparecida Craici – Pedagoga

Tania Mara Martins de Toledo - Pedagoga

Equipe de Secretaria

Marta Aparecida Martins – Secretária

Carlos Roberto de Oliveira – Auxiliar Administrativo

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Edvaldo Vilela – Auxiliar Administrativo

Carlos Eduardo Martins da Silva – Auxiliar Administrativo

Clarisse de Carlos Almeida – Auxiliar Administrativo

Juciene da Silva Costa

Gilberto F. Nogueira – Responsável pela Biblioteca

Equipe de Apoio

Marli dos Santos Matias – Merendeira

Nair Maria da Silva – Merendeira

Ritta Pereira de Oliveira – Serviços Gerais

Rosana Aparecida Peres – Serviços Gerais

Sinderleia Aparecida da Silva Florencio – Serviços Gerais

Gilda Ramos de Paula – Serviços Gerais

Maria das Graças Ferreira – Serviços Gerais

Professores

Adriana de Araujo Fernandes – Enfermagem

Adriana de Fatima Romagnolo – Arte

Alessandra da Costa Reche – Enfermagem

Alex Sandro Lopes Domuci – Sala de Apoio de Matemática

Almeir Evangelista Sanches – Enfermagem

Altair Tolentino de Oliveira – Enfermagem

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Angela Cristina Barbosa Corsino Pereira – Física

Angela Ribas Pierote – Geografia

Celso Jurandir Stora – Sociologia

Cirlene de Fatima Alves – Inglês

Claudete do Nascimento – Enfermagem

Cristina Irene Aparecida Vieira Abate – Enfermagem

Dalgima Maria Toneli de Sá – Inglês

Daniele Talita dos Santos – Enfermagem

Dolores da Silva – Enfermagem

Eder de Almeida – Filosofia

Edilson Helder Botti Schmitt – Geografia

Elaine Batistella – Enfermagem

Evaner Tolomeotti – Matemática

Fabio Junior Pissinati – Matemática

Fernanda Aparecida Proença – Educação Física

Fernanda Bernal Martins – Ciências

Francisco Americo de Oliveira Silva – Matemática

Giseli Aparecida Betiate – Enfermagem

Heloisa Emilia Marque de Nobrega – História

Irene da Silva – Enfermagem

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Ismael Ribeiro da Silva – Língua Portuguesa e Inglês

José Krol Neto – Educação Física

Leandro Natalio Coelho da Silva – Educação Física

Lorena Lucia Uilli – Educação Física

Lucia Pastori Terrin – Biologia

Luciana Conceição Macedo – Química

Luiz Antonio Barbara – Psicologia

Mari Fusioka - Enfermagem

Maria Aparecida Nalin – Apoio Pedagógico

Maria Vancinete Soares Penha – Ciências

Marika Sawaguti – Atividade do Viva Escola – Desenho

Marinez A. do Nascimento – Sala de Apoio de Língua Portuguesa

Marisa Balarini – Processo de Comunicação - Enfermagem

Michele Fernandes da Costa – Inglês

Nara de Oliveira Buture – Língua Portuguesa

Nerci Aparecida de Castro – Enfermagem

Ozanam Medeiros Moreira – Materiais Odontológicos

Reginaldo Sergio Cordeiro – Geografia

Robson Marlon Betiati – Arte

Rosane Brandão Dornelles – Arte

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Rosangela Aparecida Bergamin da Luz – Arte

Rosemary Correa dos Santos – Língua Portuguesa

Sandra Cristina de Oliveira – História

Stail Rossato Fogaça da Silva – História e Ensino Religioso

Talita Vigo Longhi – Ciências

Waldemir Luchini Junior - Geografia

Waldirene Aparecida Bandeira de Oliveira - Enfermagem

Número de alunos do Ensino Fundamental

Matutino – 384 alunos

Número de alunos do Ensino Médio

Noturno – 69 alunos

Número de alunos da Educação Profissional

Noturno – 113 alunos

1.8 Caracterização da Comunidade Escolar

1.8.1. Caracterização dos professores, direção, equipe pedagógica e funcionários

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PROFESSORESNº de

profissionais

NIVEL DE ESCOLARIDADE

Graduação específica 56Graduação similar 03Sem especialização 04Especialização na disciplina 35Especialização em educação 26Mestrado em curso 02Mestrado 01PDE em curso 01

VÍNCULOQPM 26PSS 33

EQUIPE TÉCNICO PEDAGÓGICANº de

profissionais

NÍVEL DE ESCOLARIDADEEspecialização 04PDE 01Mestrado em curso 01

VÍNCULOQPM 03PSS 01

AGENTE EDUCACIONAL IINº de

funcionários

NIVEL DE ESCOLARIDADEEnsino Médio 07Graduação 04Especialização 02

VÍNCULO QFEB 07PSS 00

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AGENTE EDUCACIONAL INº de

funcionários

NIVEL DE ESCOLARIDADE

Ensino Fundamental incompleto 02Ensino Fundamental completo 04Ensino Médio incompleto 01Ensino Médio completo 00

VÍNCULO

QFEB 01CLT 02PSS 02PARANAEDUCAÇÃO 02

1.8.2. Caracterização da família dos alunos

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Segundo a pesquisa, 79% das famílias recebem até dois salários

mínimos (dados coletados em 2009), o que caracteriza uma comunidade com uma

renda familiar muito baixa. Ousamos afirmar que a grande maioria de nossos

alunos são advindos de famílias pobres.

Apesar disso, 40% das famílias declaram possuir casa própria, 6%

moram em casas financiadas, 30% moram em casas alugadas e 23% moram em

casas cedidas.

Grande parte das famílias são constituídas por quatro pessoas. No

entanto, 20% delas são constituídas por mais de 5 pessoas.

Podemos considerar baixo o nível de escolaridade das mães, uma vez

que apenas 20% delas conseguiram terminar o Ensino Médio. Dessas, 2% têm

educação superior e apenas 1% tem pós-graduação.

O índice de analfabetismo é preocupante (5%) e 19% nem chegaram a

concluir as séries iniciais do Ensino Fundamental. 19 % iniciaram as séries finais

do Ensino Fundamental mas não concluíram, totalizando 64% de mães que não

chegaram a concluir Ensino Fundamental.

Com isso, a grande maioria das profissões ocupadas pelas mães de

nossos alunos não exigem nenhum grau de escolaridade. Isso quando têm

profissiões pois 44% das mães se declaram donas de casa e 24% trabalham para

outras famílias, como domésticas.

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O nível de escolaridade dos pais não é muito diferente: 7% são

analfabetos, 15 % concluíram as séries inciais do Ensino Fundamental, mas 19%

nem chegaram a concluir. Apenas16% possuem o Ensino Médio completo. Desses,

apenas 2% concluíram a educação superior.

São bastante variadas as profissões exercidas pelos pais. A profissão

de pedreiro é a exercida pelo maior número de pais (23%), seguida pela profissão

de pedreiro (12%). 9% trabalham em serviços gerais e 6% são autônomos. Os

demais pais pesquisados exercem profissões variadas (poucos pais em cada

profissão) que foram classificadas nessa pesquisa, como “outras” (37%).

Muitos de nossos alunos não participam de atividades extra-

curriculares (30%), o que causa preocupação, uma vez que ficam osciosos no

período oposto às aulas. As atividades mais desenvolvidas pelos alunos são:

trabalho (15%), dança (6%), aulas de instrumento musical (5%), informática (9%),

aulas de inglês/espanhol (11%).

Poucas famílias declaram não realizar leituras em casa (4%). As

leituras mais realizadas são da Biblia (28%), seguida dos livros (22%), revistas

(22%) e jornais (18%).

Um grande número de famílias pertence à religião católica (67%). Um

índice de 28% das famílias são evangélicas. Um número pequeno famílias

declaram pertencer a outras religiões (4%).

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Quanto às reuniões de pais desenvolvidas pela escola, um número

significativo de famílias (78%) a consideram importantes e participam delas e 17%

as consideram importantes mas não participam. Um índice de 2% das familias não

as consideram importantes e por isso não participam. Isso porém não condiz com a

realidade, uma vez que não há uma participação nas reuniões de 78% dos pais

(índice dos pais que na pesquisa disseram participar).

A maioria dos alunos mora com pai e mãe (57%). Apenas 2% dos

alunos moram somente com o pai. São 21% dos alunos que moram somente com a

mãe. Há também alunos (em número bem menor) que moram com os avós, tios,

sozinho, com irmãos, com marido e filhos, mulher e filhos...

1.8.3. Caracterização dos alunos

1.8.3.1. IDEB

IDEBs observados em 2005, 2007 e Metas para Escola - ANTONIO IGLESIAS C E - E FUND MED PROF

Ensino FundamentalIDEB Observado Metas Projetadas

2005 2007 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021Anos Iniciais - - - - - - - - - -

Anos Finais 2,9 3,3 2,9 3,1 3,4 3,9 4,3 4,6 4,8 5,1 Fonte: Prova Brasil e Censo Escolar.

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Em 2005, o índice do IDEB de nossa escola foi muito baixo. Diante

disso, houve um comprometimento efetivo da direção, equipe pedagógica,

professores, funcionário, pais e alunos no sentido melhorar a qualidade do ensino e,

consequentemente, elevar tal índice nos dois anos seguintes. Houve um progresso

significativo e, em 2007 atingimos o índice 3,3, muito próximo da meta projetada –

segundo o MEC, para 2011. Trabalhamos no sentido de melhorar a cada dia, a

qualidade da educação oferecida em nossa escola.

1.8.3.2. Rendimento Escolar – 2005 a 2009

ANO LETIVO: 2005

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

FUNDAMENTAL - TOTAL 59,50% 37,30% 3,10% 5ª SERIE 57,00% 39,00% 4,00% 6ª SERIE 53,00% 42,10% 4,80% 7ª SERIE 60,00% 40,00% 0,00% 8ª SERIE 76,00% 21,70% 2,10% MEDIO REGULAR - TOTAL 56,10% 25,80% 17,90% 1ª SERIE 35,20% 35,20% 29,40% 2ª SERIE 58,80% 29,40% 11,70% 3ª SERIE 85,70% 4,70% 9,50% EDUCACAO PROFISSIONAL - NIVEL TECNICO 93,30% 3,30% 3,30%

ANO LETIVO: 2006

Ensino/Série Rendimento EscolarTaxa de Taxa de Taxa de

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Aprovação Reprovação AbandonoFUNDAMENTAL - TOTAL 66,50% 28,70% 4,60% 5ª SERIE 54,50% 43,40% 2,00% 6ª SERIE 71,20% 26,70% 1,90% 7ª SERIE 75,70% 18,50% 5,70% 8ª SERIE 68,00% 18,00% 14,00% MEDIO REGULAR - TOTAL 55,40% 15,80% 28,70% 1ª SERIE 38,00% 28,50% 33,30% 2ª SERIE 58,60% 3,40% 37,90% 3ª SERIE 76,60% 10,00% 13,30% EDUCACAO PROFISSIONAL - NIVEL TECNICO 85,10% 5,10% 9,60%

ANO LETIVO: 2007

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

FUNDAMENTAL - TOTAL 69,60% 25,20% 5,10% 5ª SERIE 70,00% 23,60% 6,20% 6ª SERIE 62,50% 31,90% 5,50% 7ª SERIE 68,40% 31,50% 0,00% 8ª SERIE 78,90% 12,20% 8,70% MEDIO REGULAR - TOTAL 47,60% 16,20% 36,00% 1ª SERIE 28,90% 26,30% 44,70% 2ª SERIE 59,20% 3,70% 37,00% 3ª SERIE 66,60% 14,20% 19,00% EDUCACAO PROFISSIONAL - NIVEL TECNICO 73,90% 10,20% 15,70%

ANO LETIVO: 2008

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

FUNDAMENTAL - TOTAL 78,50% 18,50% 2,90% 5ª SERIE 74,50% 18,80% 6,60%

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6ª SERIE 79,00% 20,90% 0,00% 7ª SERIE 76,10% 22,30% 1,40% 8ª SERIE 88,40% 7,60% 3,80% MEDIO REGULAR - TOTAL 40,50% 27,50% 31,80% 1ª SERIE 25,80% 25,80% 48,30% 2ª SERIE 37,50% 37,50% 25,00% 3ª SERIE 63,60% 22,70% 13,60% EDUCACAO PROFISSIONAL - NIVEL TECNICO 63,50% 10,80% 25,60%

ANO LETIVO: 2009

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

FUNDAMENTAL - TOTAL 73,60% 17,40% 8,80% 5ª SERIE 80,70% 13,70% 5,50% 6ª SERIE 74,70% 15,50% 9,70% 7ª SERIE 64,30% 25,70% 9,90% 8ª SERIE 74,50% 13,50% 11,80% MEDIO REGULAR - TOTAL 42,30% 15,20% 42,30% 1ª SERIE 36,60% 20,00% 43,30% 2ª SERIE 31,50% 15,70% 52,60% 3ª SERIE 80,00% 0,00% 20,00% EDUCACAO PROFISSIONAL - NIVEL TECNICO 85,10% 7,90% 6,90%

Analisando os dados do Rendimento Escolar dos alunos nos últimos

cinco anos, percebe-se que no Ensino Fundamental, a taxa de aprovação aumentou

gradativamente de 2005 a 2008. Em 2009 teve uma pequena queda.

Consequentemente, o índice de reprovação diminuiu gradativamente

de 2005 a 2009.

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A taxa de abandono aumentou de 2005 a 2007, diminuindo em 2008.

Em 2009, aumentou consideravelmente, chegando a 8,80% - maior índice dos

últimos cinco anos.

Somente em 2006 a quinta série teve a maior taxa de reprovação

(43,40%). Em 2005 e 2007, o maior índice foi na sexta série; em 2008 e 2009, foi

na sétima série. A oitava série obteve, nos últimos cinco anos, a menor taxa de

reprovação.

No Ensino Médio, o índice de aprovação nos últimos cinco anos é

motivo de preocupação: apenas 48,40% dos alunos desse nível de ensino obtiveram

sucesso. Esse número se deve, principalmente ao alto índice de abandono (média

de 31,40%).

A Educação Profissional teve o maior índice de aprovação (93,30%)

em 2005 (ano em que o curso teve início) e o menor em 2008 (63,50%). Nesse ano,

o curso teve o maior índice de abandono e de reprovação dos últimos cinco anos:

25,60% e 10,80% respectivamente.

Em 2009, comparando-se com o ano anterior, houve uma melhora no

índice de aprovação no Ensino Médio, e uma queda significativa no índice de

reprovação. No entanto, aumentou o índice de abandono.

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Já no Ensino Fundamental, teve uma queda no índice de aprovação e

uma pequena melhora no índice de reprovação. O índice de abandono, no entanto, é

motivo de preocupação, uma vez que aumentou consideravelmente.

A melhora nos índices da educação profissional foi considerável,

aumentando o numera de aprovações, diminuindo o número de reprovações e de

abandono.

1.8.3.3. Alunos com defasagem idade/série:

SÉRIES 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 + 20

Total de alunos com

inadequação idade/série

TOTAL DE ALU

NOS

% de alunos com

inadequação idade/série

5ª Ens. Fund. 46 20 15 06 07 02 02 01 - - - - 33 99 33%

6ª Ens. Fund. - 46 29 12 12 07 - 01 - - - - 32 107 30%

7ª Ens. Fund. - - 31 33 18 09 06 07 01 - - - 41 105 39%

8ª Ens. Fund. - - - 23 24 13 08 05 - - - - 26 73 36%

1º Ens. Médio - - - - 05 06 06 07 01 02 04 04 24 35 69%

2º Ens. Médio - - - - - 04 03 05 01 01 02 04 13 20 65%

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3º Ens. Médio - - - - - - 04 04 01 03 - 02 06 14 43%

TOTAL 46 66 75 74 66 41 29 30 04 06 06 10 175 453 39%

Alunos com defasagem idade/série (Fonte: Secretaria da Escola – SERE – em

17/03/2010).

1.8.3.4. Diagnóstico da Aprendizagem Escolar – 2009

TURMAS TURNO

AP. SEM C.C.

AP. PELO C.C.

REP.REP.

FALTA DES. TOTAL1

disc.2

disc.3

disc.

4 ou +

disc.5ª A M 16 04 01 03 05 07 - - 365ª B M 23 05 04 02 - - 02 - 365ª C M 14 03 03 02 02 02 05 06 376ª A M 17 03 05 02 02 03 01 02 356ª B M 11 02 04 02 01 04 03 06 336ª C M 14 04 04 02 04 01 04 02 357ª A M 13 07 02 - - 07 03 02 347ª B M 10 03 03 04 01 06 02 04 337ª C M 11 08 02 - 01 08 - 04 348ª A M 11 04 04 01 01 - 05 03 298ª B M 12 07 02 02 - 02 01 04 30

1º EM N 08 02 - 01 - 02 04 13 302º EM N 05 01 - - - - 03 10 193º EM N 07 01 - - - - - 02 10

TOTAL M 152 50 34 21 17 40 33 33 372N 20 04 - 01 - 02 07 25 59

TOTAL GERAL 172 54 34 22 17 42 40 58 431

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Em 2009, o índice de aprovação foi de 69%. Dos alunos aprovados,

45% foram aprovados por Conselho de Classe, ou seja, quase a metade dos alunos

aprovados não conseguiu, durante o ano letivo, a nota mínima exigida para sua

aprovação. Um número significativo de alunos demonstrou alguma dificuldade na

aprendizagem, o que implica em um acompanhamento diferenciado.

Outro mote que merece atenção é o alto índice de abandono ou

reprova por falta (23%). É um número muito grande de alunos que desistiram

durante o ano letivo e, somando-se ao índice de reprovação (10%), demonstra que

aproximadamente 33% dos alunos matriculados no início do ano letivo de 2009 não

obtiveram sucesso no processo ensino-aprendizagem.

Tais dificuldades foram percebidas pelos professores durante o ano

letivo, e esses alunos tiveram acompanhamento diferenciado: orientação

pedagógica, trabalho individualizado e diferenciado, palestras, trabalho de

conscientização dos pais, encaminhamento ao Conselho Tutelar, dentre outros.

Mesmo diante do trabalho desenvolvido pelos educadores, o insucesso está posto.

1.9 Eixos

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42

1.9.1. Gestão Democrática

A APMF da Escola está ativa, porém encontra-se muitas dificuldades

para a formação da diretoria, uma vez que a maioria dos pais não têm

disponibilidade para participar das atividades da escola.

Os poucos pais que se dispõem a fazer parte da APMF, juntamente

com professores e funcionários, desenvolvem bem as tarefas que lhe cabem,

participando sempre que necessário, das reuniões para elaboração do Projeto

Político Pedagógico, análise e aprovação da Matriz Curricular, elaboração, análise

e aprovação dos Planos de Aplicação das verbas recebidas pela escola, dentre

outras.

A APMF não faz reuniões ordinárias, respeitando-se a

disponibilidades dos pais. No entanto, sempre que necessário, os membros são

convocados e são tomadas as decisões necessárias no momento.

Formado o Conselho, este atua nas principais decisões da Escola.

Apesar de não haver na Escola o Grêmio Estudantil, os alunos têm

representatividade nas decisões da Escola. Além da representação dos alunos no

Conselho Escolar, todas as turmas têm seus “presidentes e vice-presidentes”, que

são escolhidos pela turma, com o aval dos professores.

O Conselho de Classe é realizado bimestralmente, quando professores,

equipe pedagógica e direção discutem e analisam o processo ensino aprendizagem,

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com enfoque no desempenho escolar dos alunos: relato das dificuldades

encontradas por eles durante o processo e busca coletiva das estratégias a serem

utilizadas para sanar ou pelo menos amenizar tais dificuldades. Para isso,

utilizamos uma ficha onde são anotadas todas as dificuldades citadas pelos

professores, bem como as propostas de trabalho a serem realizadas no bimestre

seguinte.

A prática pedagógica do professor também é analisada, destacando

principalmente as experiências pedagógicas que obtiveram resultados positivos.

Os alunos participam do Conselho de Classe indiretamente, ou seja, é

feito com os alunos – por turma – um pré-Conselho de Classe, onde os alunos

relatam os principais problemas encontrados durante o bimestre, as dificuldades

encontradas e fazem propostas para a melhoria da aprendizagem. Também o pré-

Conselho é feito bimestralmente, através do preenchimento de uma ficha e

orientado pela pedagoga ou pelo professor conselheiro.

1.9.2. Proposta Pedagógica

A Proposta Pedagógica Curricular foi organizada pelos professores

(por disciplina), de acordo com o proposto pelas Diretrizes Curriculares Estaduais.

A partir daí, foram elaborados os Planos de Trabalho Docente.

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Percebemos, no entanto, que muito professores encontraram

dificuldades na elaboração da Proposta Curricular de sua disciplina, bem como do

seu Plano de Trabalho Docente, principalmente no que se refere às questões de

metodologia e de avaliação. Esses são, ao nosso ver, os nós encontrados pelos

professores na sua prática pedagógica, uma vez que falta ainda fundamentação

teórica que lhes garanta segurança ao propor e ao realizar os procedimentos

metodológicos e avaliativos, dentro da concepção pedagógica proposta pelas

Diretrizes Curriculares Estaduais.

Procura-se trabalhar os conteúdos propostos através de uma

metodologia que garanta a participação efetiva dos alunos. Procura-se trabalhar

dentro da Metodologia Histórico-Crítica, portanto ainda há muita influência da

proposta neoliberal de educação.

A avaliação é feita através de instrumentos variados: trabalhos

individuais e/ou em grupo, provas objetivas/subjetivas, exposição oral do aluno,

seminários, exercícios de classe, cartazes, paródias, painéis, dentre outros.

A recuperação dos conteúdos é feita logo após a avaliação, quando os

professores detectam as maiores dificuldades dos alunos, fazem revisão e, nova

avaliação é realizada. Quando o conteúdo é avaliado através de trabalhos, painéis,

seminários..., a recuperação é feita geralmente durante o processo de elaboração

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desses, quando o professor, ao perceber as dificuldades, orienta os alunos

imediatamente que fazem as correções necessárias.

Apesar de todos os professores terem conhecimento do Sistema de

Avaliação da Escola e dos estudos realizados pelos professores sobre “Avaliação”,

ainda há dificuldades no ato avaliativo.

Os professores têm encontrado muitas dificuldades na sua prática

pedagógica, quando se deparam com o desinteresse dos alunos. Essa é uma

preocupação constante dos profissionais da educação que, muitas vezes, se sentem

impotentes por não conseguirem nem a participação (quanto mais a aprendizagem)

dos alunos, mesmo diante de um trabalho árduo neste sentido.

A escola – inserida numa sociedade excludente, onde muitos não têm

supridas suas necessidades básicas, onde a desigualdade social é acentuada, onde os

valores éticos e morais estão esquecidos, onde a educação institucional está

perdendo sua importância – tem buscado alternativas que deem conta das questões

emergentes da sociedade, através de análise e discussão conjunta.

1.9.3. Formação Continuada

Os professores têm, sempre que possível, (pois há critérios pré-

estabelecidos) participado dos cursos de formação continuada oferecidos pela

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SEED. Como visto na caracterização dos professores, a maioria é pós-graduado e,

continuam buscando formação com recursos próprios.

Ao retornarem dos cursos de capacitação, o participante faz um

repasse informal aos professores na mesma disciplina, porém nunca na íntegra.

A cada curso realizado por um profissional da educação de nossa

Escola, percebe-se nele um misto de ânsia em desenvolver um trabalho mais eficaz

e uma preocupação quando se deparam com as barreiras do cotidiano escolar.

Mesmo assim, procuram melhorar sua prática pedagógica a partir dos

conhecimentos adquiridos, momento em que acontece também a socialização do

conhecimento entre os professores, através de troca de experiências, busca conjunta

para os entraves encontrados, dentre outros.

Além dos conteúdos a serem trabalhados (na sua disciplina) os

professores procuram desenvolver leituras variadas: literatura, atualidades,

metodologia, informativa, dentre outras.

As horas-atividades dos professores são utilizadas, em sua maioria,

para preparação de aula, preparação e correção de instrumentos avaliativos,

organização de livros de chamada... Muitos professores fazem pesquisas, leituras,

discutem sobre sua prática pedagógica e sobre as dificuldades encontradas em seu

trabalho. Alguns professores as usam para atender alunos com dificuldades de

aprendizagem (em contra-turno).

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Infelizmente, ainda não foi possível a organização da hora-atividade

blocada, de forma a garantir que os professores de uma mesma disciplina possam

valer-se da HA para formação continuada. Percebe-se, no entanto, que a

diversidade de disciplina num mesmo horário de HA tem propiciado momentos

importantes para troca de experiências e discussões.

1.10. Projetos

O colégio tem participado dos projetos desenvolvidos pela SEED,

como FERA Com Ciência, dos Jogos Escolares, Jocops, e de todos os campeonatos

promovidos pela Secretaria Municipal de Esportes, de concursos promovidos pela

comunidade.

2. MARCO CONCEITUAL

2.1. Filosofia e Princípios Legais e Didáticos-Pedagógicos

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2.1.1. Concepção de homem

O que diferencia o homem dos demais animais, é o fato de que, ao

contrário dos animais que se adaptam à natureza, retirando dela sua sobrevivência,

o homem produz sua própria existência, adaptando a natureza a si. Segundo

Saviani, “o ato de agir sobre a natureza, adaptando-a às necessidades humanas, é o

que conhecemos pelo nome de trabalho” (SAVIANI, 2003, p.152).

O homem é segundo Paulo Freire,

sujeito por vocação o que lhe permite ultrapassar os limites do tempo e se lançar num domínio que lhe é exclusivo: construir sua história e sua cultura. Como um ser da práxis ele emerge da natureza para transformá-la. Pela sua capacidade de discernimento ele é impulsionado a tomar consciência de sua temporalidade e de sua transcendência (Paulo Freire, apud BRENNAND, 2010).

Conforme o mesmo autor “a pessoa é autora e criadora da história e da

cultura; um ser naturalmente pedagógico, histórico, incompleto, inacabado, que se

faz humana a na relação com o mundo histórico-social e na convivência com as

demais pessoas”.

O homem deve ser percebido enquanto ser humano unânime, agente

de sua própria história, ou seja, devemos percebê-lo a partir da composição que ele

realiza através da objetivação e da apropriação, constituindo-se historicamente. É

importante lembrar que tal processo realiza-se numa sociedade dividida em classes,

baseada em relações de produção alienadas, o que compromete a liberdade do ser

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humano, e que torna o indivíduo um agente responsável por essa realidade, atuando

nela no sentido de manutenção ou transformação.

2.1.2. Concepção de sociedade

A educação a que nos propomos tem a finalidade de contribuir na

constituição de uma sociedade justa, politicamente democrática e culturalmente

pluralista, pautada na equidade social e na solidariedade, com base nos princípios

éticos, estéticos e políticos, onde todos sejam verdadeiramente reconhecidos e

respeitados em sua dignidade humana e em suas diferenças; tenham a possibilidade

de desenvolver as suas potencialidades; onde todos tenham a liberdade de

pensamento, de expressão e consciência; tenham acesso ao conhecimento científico

e recursos tecnológicos.

A organização da sociedade deve estar estruturada na comunhão e

participação e garantirá para todos:

em termos econômicos: a posse e o uso dos bens indispensáveis a uma vida

digna e livre para cada pessoa e cada família e de grupos comunitários;

em termos sociais: o acesso aos bens comunitários mínimos, tais como:

alimentação, habitação, educação, lazer, saúde, transporte e segurança;

em termos políticos: o pleno exercício dos direitos e deveres de cidadania, do

exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;

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em termos culturais: a possibilidade de reflexão, amadurecimento intelectual,

moral e afetivo, direito ao reconhecimento e ao exercício da criatividade e

respeito aos diferentes valores culturais e costumes dos vários grupos e etnias;

em termos religiosos: a liberdade de opção religiosa e a manifestação dessa

crença, sempre pautada por valores éticos e comprometida com o crescimento

humano e social.

2.1.3. Concepção de escola

A escola teve funções específicas ao longo dos anos, de acordo com as

ideias pedagógicas predominantes em cada época1.

Na educação tradicional, por exemplo, a ênfase era no trabalho do

professor (como ensinar) designado para transmitir o acervo cultural ao aluno, que

devia assimilar os conhecimentos que lhe eram ensinados.

Com a pedagogia nova – que surgiu para atender às novas exigências do

capitalismo numa época em que o processo de industrialização e urbanização

ganhava força –, o foco passa a ser o aluno, uma vez que o eixo principal agora é o

“como aprender”.

1 Dermeval Saviani fez um estudo precioso sobre as características da educação em cada época e as descreveu em seu livro História das Idéias Pedagógicas no Brasil. Ver SAVIANI, 2007.

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Já na pedagogia tecnicista – determinada pela crescente industrialização –,

a escola deveria formar indivíduos competentes para o trabalho. A eficiência do

ensino dependia do trabalho do professor. Os métodos e as técnicas foram muito

valorizados nesse período.

Com o movimento “contra-hegemônico”, como se refere Saviani (2007,

p.399), surgem as teorias crítico-reprodutivistas, que buscam orientar a prática

educativa nos anos 80. Como relata Saviani, “em termos teórico-pedagógicos

surgiram tentativas de elaborar propostas suscetíveis de orientar a prática

educativa numa direção transformadora” (SAVIANI, 2007, p. 413).

De acordo com a pedagogia histórico-crítica, o papel da escola é o de

socialização do saber sistematizado. Pretende que o domínio de instrumentos

culturais e científicos, consubstanciados no saber elaborado auxilie no

conhecimento e compreensão das realidades sociais, favorecendo a atuação dos

indivíduos na luta pela transformação social.

À escola cabe realizar a formação indispensável para o exercício da

cidadania, através de um processo de ensino e aprendizagem de conhecimentos,

valores, atitudes, formas de pensar e atuar na sociedade.

Segundo LIBÂNEO (1985), a “atuação da escola consiste na

preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhes um

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instrumental, por meio da aquisição de conteúdos e da socialização, para uma

participação organizada e ativa na democratização da sociedade”.

Cabe à escola não ser uma simples transmissora de informação, mas

ser um agente transformador, que viabilize análises críticas da realidade, produza

informações e possibilite a atribuição de significado às informações, que chegam

velozmente e/ou simultaneamente, aos acontecimentos, através da TV, rádio,

jornal, vídeos, informática, etc. A escola tida como espaço de síntese, “precisa

articular sua capacidade de receber e interpretar informação com a de produzi-la, a

partir do aluno como sujeito do seu próprio conhecimento”. (LIBÂNEO, 1998)

É função da escola construir, pela práxis, uma nova relação humana,

revendo criticamente o cúmulo de conhecimentos e tomando consciência da

participação pessoal na definição de papéis sociais.

Na perspectiva da pedagogia histórico-crítica, o principal papel da

escola é mediar o conhecimento entre o aluno e a realidade, se preocupando com a

formação de habilidades e convicções, tornando os alunos críticos e portadores de

opinião, ou seja, os pontos de partida e chegada apontam sempre à mesma direção e

o processo educativo é sempre a prática social.

O trabalho educativo deve estar voltado para a práxis humana, ou seja,

levar o indivíduo a desenvolver uma visão crítica diante da realidade e intervir

consciente para a transformação desta.

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Segundo Ribeiro,

O projeto pedagógico resultante da pedagogia Histórico Crítica é pautado nessas re-flexões sobre o conceito de educação e de escola e a tarefa a que se propõe essa Peda-gogia em relação a educação escolar de acordo com Saviani (1991, p. 16,17) implica:a) identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreenden-do as suas principais manifestações bem como as tendências atuais de transformação;b) conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável pelos alunos no espaço e tempo escolares;c) provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção bem como as tendências de sua transformação (RIBEIRO, 2010)

2.1.4. Concepção de educação

Para falar sobre o papel da educação, é importante lembrar que o

“desenvolvimento humano ocorre em meio à atividade prática mediadora da

relação ativa indivíduo-meio” (LIBÂNEO, 2007, p. 140) em que o homem,

diferentemente dos animais, age sobre a natureza, transformando-a para satisfazer

suas necessidades. Portanto, o trabalho é a atividade basilar para sua humanização.

Então, qual seria o papel da educação? Libâneo afirma que “a educação

opera uma mediação entre teoria e prática, entre o sujeito e sua interação com o

meio ambiente” (LIBÂNEO, 2007, p. 140) e faz uma citação de Vasquez, que

explicita bem o papel da educação, salientando a responsabilidade dos educadores

na busca de possibilidades concretas de mudanças, fundamentadas num referencial

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teórico consistente e numa prática pedagógica comprometida com a emancipação

dos alunos da escola pública:

A teoria em si não transforma o mundo. Pode contribuir para sua transformação, mas para isso tem que sair de si mesma e, em primeiro lugar, tem que ser assimilada pelos que vão ocasionar, com seus atos reais, efetivos, tal transformação. Entre a teoria e a atividade prática transformadora se insere um trabalho de educação das consciências, de organização dos meios materiais e planos concretos de ação; tudo isso como passagem indispensável para resolver ações reais, efetivas (VASQUEZ, 1977, p. 207, apud LIBÂNEO, 2007, p. 140).

Saviani compreende o ser humano como produtor, uma vez que

necessita produzir para sua própria existência, essa produção se dá através do

trabalho, sendo essa a principal diferença entre o homem e os outros animais. Para

ele,

“O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada individuo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objetivo da educação diz respeito, de um lado, a identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir esses objetivos”. (Saviani, 2007, p.17)

Segundo o autor, a educação é concebida como “produção do saber”,

pois o homem é capaz de elaborar ideias, possíveis atitudes e uma diversidade de

conceitos.

Uma especificidade da educação escolar é a "transmissão-assimilação

do saber sistematizado", que é "a atividade nuclear da escola". Quer dizer que a

preocupação com o ensinar e o aprender sobre o saber sistematizado deve se fazer

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presente e se constituir na essência de uma prática pedagógica comprometida com a

socialização do conhecimento escolar.

2.1.5. Concepção de ensino-aprendizagem

Segundo Adriana dos Santos,

O ensino como parte da ação educativa é vista como processo, no qual o professor é o “produtor” do saber e o aluno “consumidor” do saber. A aula seria produzida pelo professor e consumida pelo aluno. O professor por possuir competência técnica é o responsável pela transmissão e socialização do saber escolar, cabendo ao aluno aprender os conteúdos para ultrapassar o saber espontâneo, dito popular. Ele deixa clara a função direta do professor, na medida em que possui o saber teórico, sendo o responsável pela transmissão e socialização desse saber. Cabe ao educando aprender os conteúdos para ultrapassar o saber espontâneo ou popular e adquirir o conhecimento sistematizado (SANTOS, 2010).

De acordo com Paulo Freire, “não existe ensinar sem aprender”;

“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”; “Quem

forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser

formado”.

Como relata o mesmo autor, a finalidade do ensino é “criar e

promover curiosidade epistemológica, criar e manter possibilidades para

produção/construção/reconstrução de conhecimentos... Ensinar é trabalhar os

conteúdos educacionais dentro da rigorosidade do pensar certo. Não há ensino sem

pesquisa nem pesquisa sem ensino.

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Freire descreve ainda que a legítima prática de ensinar-aprender é

“uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica,

estética e ética”.

2.1.6. Concepção de cultura

O termo cultura suscita muitas interpretações. O velho e reconhecido

dicionário Aurélio assim o define:

“... O complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e doutros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade: civilização. 4. O desenvolvimento de um grupo social, uma nação, etc., que é fruto do esforço coletivo pelo aprimoramento desses valores; civilização, progresso...”

“Cultura...é diversão e arte, para qualquer parte, como na música do Titãs. É também direito e emprego, catarse e renda, identidade e transformação. Ela representa o que somos, pensamos, sentimos, queremos. Faz com que a gente seja (e queira) mais.” Gilberto Gil, Ministro da Cultura – Dezembro de 2004.

A concepção de cultura no seu sentido mais amplo, como o conjunto

de práticas e valores que orientam a conduta e as ações dos sujeitos, deve represen-

tar uma alavanca de desenvolvimento individual e social. Por outro lado, a cultura é

um fenômeno social, cuja gênese, manutenção e transmissão estão a cargo dos ato-

res sociais.

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2.1.7. Concepção de conhecimento

O conhecimento tem origem na prática do homem e nos processos de

transformação da natureza, uma vez que é um processo humano, histórico,

incessante, de busca de compreensão, de organização, de transformação do mundo

vivido e sempre provisório. É, também, uma ação humana atrelada ao desejo de

saber. Sendo um ser pensante, somente o homem pode ser sujeito, uma vez que só

ele pode desejar a mudança, porque só a ele falta a plenitude.

O conhecimento é algo sempre em construção, jamais definitivo; seu

ponto de partida é o viver, o experimentar, seu processo é o refletir sobre o vivido

em todas as suas dimensões e articulações. Há uma unidade dialética entre o

experimentar e o conceitualizar, o agir e o conhecer.

O conhecimento humano é fruto da ação transformadora do homem –

de sua práxis no mundo. Ele desenvolve-se num esforço contraditório entre as

possibilidades infinitas do conhecer e as condições concretas, objetivas, onde ele se

realiza.

A teoria dialética do conhecimento pressupõe a construção recíproca,

entre o sujeito e o objeto, já que é pela práxis do homem sobre o mundo, que tanto

o homem quanto natureza se modificam e se movimentam.

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2.1.8. Objetivos do Estabelecimento de Ensino

O Colégio Estadual Antonio Iglesias – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, tem como missão a formação do cidadão de forma integral, consciente

de suas possibilidades e limitações, mas munido de uma cultura que lhes permitam

compreender o mundo de forma crítica e transformá-lo.

São metas da escola:

Melhoria na qualidade do ensino oferecido aos alunos;

Formação de cidadãos responsáveis, participativos e críticos para atuarem

numa sociedade democrática;

Promoção de uma educação inclusiva de qualidade, respeitando-se as

diferenças individuais;

Temos como objetivos:

Oferecer oportunidades de estágio curricular não-obrigatório a alunos do

Ensino Médio.

Promover a aquisição de conhecimentos garantindo o acesso aos saberes já

construídos e a possibilidade de criação, desenvolvendo capacidades de

interação e inserção social;

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Desenvolver noções de respeito e conservação do meio ambiente no qual o

aluno está inserido, tornando-o consciente e responsável pelas consequências

de suas ações sobre o meio.

Promover o respeito à diversidade humana na escola e fora dela,

reconhecendo a pluralidade nas características físicas, cognitivas, afetivas,

sexuais, culturais, sociais e étnicas.

Propiciar uma participação efetiva dos pais nas atividades, eventos culturais

e situações significativas do trabalho escolar;

Oportunizar aos educadores, de forma sistemática e continuada, uma

formação em serviço, promovendo, organizando e incentivando a

participação da equipe em cursos, seminários, simpósios, palestras e outros;

Aprimorar a possibilidade de aprendizagens nas situações do dia a dia e nas

instâncias já previstas na rotina escolar (reuniões gerais e individuais,

semanas pedagógicas, grupos de estudo, hora atividade blocada...).

2.2. Eixos

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2.2.1. Gestão Democrática

A LDB, em seus artigos 14 e 15, apresenta as seguintes

determinações:

Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:I. participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;II. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. (...)Art. 15 – Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público.

Na escola, segundo Taques (2010), “o conceito de gestão extrapola o

âmbito da organização de poder, para ser compreendido como condição de organi-

zação do espaço público de ensino, no compromisso coletivo de formação e huma-

nização dos sujeitos”. Descreve a mesma autora, que gestão democrática da educa-

ção compreende a noção de cidadania como “capacidade conquistada por todos os

indivíduos, de se apropriarem dos bens socialmente criados, de atualizarem todas as

potencialidades de realização humana abertas pela vida social em cada contexto

histórico determinado” (Coutinho, 2000).

Para democratizar a gestão da educação demanda, basicamente, a

participação da comunidade no processo de formulação e avaliação da política de

educação e na fiscalização de sua execução, através de instâncias colegiadas. Esta

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presença da comunidade consolida-se por meio da inclusão de categorias e grupos

sociais envolvidos direta ou indiretamente no processo educativo (pais, alunos,

funcionários, professores).

Segundo Ferreira,

Gestão significa tomar decisões, organizar, dirigir as políticas educacionais que se de-senvolvem na escola comprometidas com a formação da cidadania [...] é um compro-misso de quem toma decisões – a gestão - , de quem tem consciência do coletivo – de-mocrática -, de quem tem responsabilidade de formar seres humanos por meio da edu-cação (FERREIRA, 1999 apud TAQUES, 2010).

Gestão democrática é resultado de um processo eminentemente

pedagógico que envolve, entre outros, o conhecimento da legislação, a discussão e

participação nas formas de escolha de diretor escolar, a implantação e consolidação

de mecanismos de participação tais como Conselho Escolar; Conselho de Classe;

Associação de Pais, Mestres e Funcionários; e Grêmio Estudantil.

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho escolar tem por finalidade efetivar a Gestão Escolar, na

forma de colegiado, promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade

escolar e os setores da escola, constituindo-se no órgão máximo de direção, sendo

ele de natureza deliberativa , consultiva e fiscal.

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Tem um papel fundamental, tanto na observação da organização da

escola quanto em relação ao tempo pedagógico.

Pode auxiliar a escola na ampliação de sua autonomia em relação à

condução das atividades pedagógicas e administrativas sem perder de vista que o

objetivo último e mais importante é que tal clima favoreça, de fato, as

aprendizagens dos educandos.

Constitui o espaço mais adequado para, de forma compartilhada,

dirimir as dúvidas, encontrar saídas alternativas e propor novas condutas de

participação individual e coletiva.

É um local de debate e tomada de decisões, que permite aos

professores, funcionários, pais e alunos, explicitem seus interesses, suas

reivindicações.

CONSELHO DE CLASSE

Rocha afirma que

“o Conselho de Classe vem desempenhando um importante papel, tornando-se mesmo indispensável. Tratando-se da única reunião de professores institucionalizada e oficial dentro da escola, a importância dos conselhos vem crescendo acentuadamente a partir de sua implantação” (ROCHA, 1986, apud GODINHO, 2010).

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O Conselho de Classe deve se constituir como espaço que possibilite a

análise do desempenho do aluno e do desempenho da própria Escola, de forma

conjunta e cooperativa pelos integrantes da organização escolar. Além disso, deve

proporcionar subsídios para se estabelecer rumos e metas para a ação, rompendo-se

com as finalidades classificatórias e seletivas a que tem servido.

O Conselho de Classe pode ser concebido como uma instância

colegiada que, ao buscar a superação da organização prescritiva e burocrática, se

preocupa com processos avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, de

rever as relações pedagógicas alternativas e contribuir para alterar a própria

organização do trabalho pedagógico.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

No Portal Educacional do Estado do Paraná, define-se APMF

(Associação de Pais, Mestres e Funcionários), como “um órgão de representação

dos pais e profissionais do estabelecimento, não tendo caráter político partidário,

religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e

Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado”.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão formado por

representantes de toda a comunidade escolar – pais, professores, equipe

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pedagógica, alunos e funcionários – onde aqueles envolvidos no processo são

igualmente responsáveis pelo sucesso da Educação da Escola Pública que objetiva

dar apoio à Direção de escolas, primando pelo entrosamento entre pais, alunos,

professores, funcionários e toda a comunidade, com as atividades sócio-educativas,

culturais e desportivas.

2.2.2. Proposta Pedagógica

CURRÍCULO

Conforme Sacristan, “o currículo não é um conceito, mas uma

construção cultural. Isto é, não se trata de um conceito abstrato que tenha algum

tipo de existência fora e previamente à experiência humana. É, antes, um modo de

organizar uma série de práticas educativas” (SACRISTAN, 2000).

Segundo o mesmo autor, “o currículo nos níveis de educação obrigatório, pretende

refletir o esquema socializador formativo e cultural que a instituição escolar tem”

(SACRISTAN, 2000).

Saviani destaca o papel do currículo como o “conjunto das atividades

nucleares da escola” (SAVIANI, 2006). Mariana F. Taques, relata que “para

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Saviani, currículo tem uma dimensão clara – fazer uma seleção intencional dos

conteúdos e da especificidade da escola a fim de promover a socialização do saber

e o compromisso com a elevação cultural das massas” (TAQUES, 2010). Relata

ainda que currículo é

muito mais que o conjunto das atividades nucleares da escola, o currículo é a própria expressão das intenções dela; muito mais que um projeto de escola essas intenções refletem ou deveriam refletir um projeto de sociedade. Neste sentido, ele expressa um caminho pelo qual teoricamente todos deveriam percorrer rumo a este projeto social (TAQUES, 2010).

CONTEÚDOS

Segundo Saviani, os conteúdos escolares devem ser tratados como uma

necessidade pessoal e social de modo que depois de serem aprendidos possam ser

um instrumentos de mudanças sociais, devendo ser incorporados dentro de uma to-

talidade.

De acordo com GASPARIN, os conteúdos são sempre uma produção

histórica de como os homens conduzem sua vida nas relações sociais de trabalho

em cada modo de produção. Consequentemente, os conteúdos reúnem dimensões

conceituais, científicas, históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais,

educacionais, que devem ser explicitadas e apreendidas no processo ensino-

aprendizagem.

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Segundo Acácia Kuenzer, “...o primeiro critério de seleção de conteú-

dos será dado pela opção política que a escola fizer e pelas escolhas com relação às

diferentes formas de organização dos componentes curriculares... (Kuenzer, 2007,

p.69).

Citada por Taques (2010), a autora afirma que

“há, pois, que buscar na sociedade contemporânea os conteúdos sobre os quais se constróem os modos de produzir e de organizar a vida individual e coletiva, sem deixar de tomá-los na sua perspectiva histórica” (Kuenzer, 2007, p.70).

Acácia Kuenzer (2007, p.71) aponta para a necessidade de seleção e

organização dos conteúdos a partir dos eixos abaixo elencados que, segundo ela,

estão separados para fins didáticos, mas que deverão ser tratados de forma articula-

da:

- conhecimentos científicos e tecnológicos que estão presentes no trabalho e nas relações sociais, tratados em suas dimensões epistemológica e histórica;

- conhecimentos sobre as diferentes formas de linguagem e comunicação contemporâneas, bem como as que são próprias das ciências;

- conhecimentos sócio-históricos, inclusive os relativos às novas formas de organização e gestão do trabalho e da sociedade, que permitam ao jovem compreender as relações sociais e produtivas, bem como nelas intervir enquanto sujeito individual e coletivo (KUENZER, 2007, p. 71)

Segundo a mesma autora, os conteúdos devem ser selecionados e orga-

nizados de modo a promover:

- articulação entre conhecimentos básicos e específicos a partir do mundo do trabalho, contemplando os conteúdos das ciências, das tecnologia e das linguagens;

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- articulação entre conhecimento para o mundo do trabalho e para o mundo das relações sociais, contemplando os conteúdos demandados pela produção e pelo exercício da cidadania, que se situam nos terrenos da economia, da ética, da sociologia, da história, e assim por diante;

- articulação entre os conhecimentos do trabalho e das formas de organização e gestão do trabalho;

- articulação dos diferentes atores na construção da proposta: dirigentes, especialistas, técnicos, alunos, setores organizados da sociedade civil, etc. (KUENZER, 2007, p. 71 e 72).

Como relata Taques,

“não há receitas além de grandes linhas gerais, cada escola desenvolvendo o seu processo segundo as condições concretas que estão dadas, e promovendo o avanço possível em cada momento. É bom lembrar que essas definições deverão ser antecedidas de um amplo levantamento das características dos alunos atendidos pela escola, contemplando suas necessidades e perspectivas de futuro....” (TAQUES, 2010).

Portanto, deve-se fazer a organização e tratamento metodológico dos

conteúdos, “de maneira a oportunizar relações verdadeiramente significativas entre

o aluno e o conhecimento, como condição para a sua participação efetiva no traba-

lho e na sociedade, de modo a ser protagonista da construção de uma nova ordem

social” (Kuenzer, 2007, p.67).

Além disso, nas Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná reconhece-se que, além de seus conteúdos “mais estáveis”, as disciplinas escolares incorporam e atualizam conteúdos decorrentes do movimento das relações de produção e dominação que determinam relações sociais, geram pesquisas científicas e trazem para o debate questões políticas e filosóficas emergentes.

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Essas diretrizes propõem que tais conteúdos – a diversidade étnico-

cultural2 e os problemas sociais contemporâneos3 – sejam abordados pelas

disciplinas que lhes são afins, de forma contextualizada, articulados com os

respectivos objetos de estudo dessas disciplinas e sob o rigor de seus referenciais

teórico-conceituais.

As Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná, que faz opção por um

currículo disciplinar, enfatizam que

as disciplinas da Educação Básica terão, em seus conteúdos estruturantes, os campos de estudo que as identificam como conhecimento histórico. Dos conteúdos estruturantes organizam-se os conteúdos básicos a serem trabalhados por série, compostos tanto pelos assuntos mais estáveis e permanentes da disciplina quanto pelos que se apresentam em função do movimento histórico e das atuais relações sociais. Esses conteúdos, articulados entre si e fundamentados nas respectivas orientações teórico-metodológicas, farão parte da proposta pedagógica curricular das escolas.

Com base nessas diretrizes, os professores fazem a seleção e

organização dos conteúdos que constituirão a Proposta Pedagógica Curricular da

escola.

METODOLOGIA

As concepções pedagógicas são como o arcabouço que sustenta e dá

sentido às escolhas que orientam as ações educativas formais, desde a definição dos

2 Nesse aspecto destaca-se a necessidade do trabalho pedag gico com a hist ria da cultura afro-brasileira, africana e indgena, conformeó ó í preconizam as leis 10.639/03 e 11.645/08. 3 Dentre os problemas sociais contempor neos est o a quest o ambiental, a necessidade do enfrentamento a viol ncia, os problemas relacionadosâ ã ã ê à sexualidade e à drogadi o.çã

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objetivos, a organização dos conteúdos, as metodologias e as estratégias de ensino-

aprendizagem até os procedimentos de avaliação adotados. Tais escolhas também

se respaldam nas concepções e visões de sociedade, de homem e de conhecimento

que se concretizam em questões sobre os fins da educação, a função social da

escola, os objetivos do ensino e o papel do professor e do aluno no processo de

ensinar e aprender. Assim, as diferentes concepções de sociedade, homem e

conhecimento corroboram diferentes concepções sobre a educação e seus fins, que

por sua vez orientam as escolhas cotidianas dos professores sobre a forma como

organizam e executam suas atividades, mesmo que essa relação não esteja

implícita.

Historicamente, diferentes concepções procuraram explicitar e dar

sustentação filosófica e conceitual às práticas de ensino desenvolvidas no âmbito da

instituição escolar. Essas concepções estão intimamente relacionadas com a

dinâmica social, sendo elas próprias fruto das concepções de mundo, homem e

sociedade, predominantes em cada momento histórico.

Hoje, com a reestruturação produtiva, exige-se um novo tipo de

homem, um novo tipo de trabalhador. Com isso, é preciso que a escola, assumindo

sua função social, proporcione aos seus alunos a aquisição dos conhecimentos

historicamente construídos pela humanidade.

Segundo Taques (2010),

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O conhecimento que dá conta da concepção de educação que pressuponha a compreensão do mundo em sua totalidade e em suas contradições, somente será aquele que for o produto do movimento histórico e social produzido e apropriado na totalidade, entendendo-a como a expressão dos condicionantes políticos, sociais, econômicos, culturais e históricos. O ponto de partida para sua apreensão é sempre uma representação empírica, caótica e imediata da realidade – ainda difusa e nebulosa, não sistematizada da realidade (sincrética). Este pode ser o conhecimento empírico, popular ou de senso comum, mas que em seu movimento de problematização, instrumentalização e sistematização pretende ter como ponto de chegada as abstratas formulações conceituais agora como produtos da totalidade ricamente articulada e compreendida, “mas também como prenúncio de novas realidades, apenas intuídas, que levam o presente a novas buscas e formulações a partir da dinâmica histórica que articule o já conhecido ao presente e anuncie o futuro” (KUENZER apud TAQUES, 2010).

Citando Kuenzer, a autora descreve que

uma concepção metodológica que tenha como pressuposto o movimento do conhecimento e da realidade numa perspectiva transformadora e não reprodutora pode ser sistematizada da seguinte forma:

_ “o ponto de partida é sincrético, pouco elaborado, senso comum; o ponto de chegada é uma totalidade concreta, em que o pensamento re-capta e compreende o conteúdo inicialmente separado e isolado do todo; posto que sempre síntese provisória, essa totalidade parcial será novo ponto de partida para outros conhecimentos;

_ os significados vão sendo construídos através do deslocamento incessante do pensamento das primeiras e precárias abstrações que constituem o senso comum para o conhecimento elaborado através da práxis, que resulta não só da articulação entre teoria e prática, entre sujeito e objeto, mas também entre o indivíduo e a sociedade em um dado momento histórico;

_ o percurso vai do ponto de partida ao ponto de chegada, possuindo uma dupla determinação, finita ou infinita; pode-se buscar o caminho mais curto ou se perder, marchar em linha reta, seguir uma espiral ou manter-se no labirinto; ou seja, construir o caminho metodológico é parte fundamental do processo de elaboração do conhecimento” (KUENZER apud TAQUES, 2010).

A pedagogia crítico-social dos conteúdos, também conhecida como

histórico-crítica tem como características centrais a ênfase na

transmissão/assimilação do saber socialmente produzido, de forma crítica, com a

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mediação do professor. As práticas de ensino, segundo essa perspectiva, devem

possibilitar, segundo Saviani:

a) identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o

saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua

produção e compreendendo suas principais manifestações bem como as tendências

atuais de transformação;

b) conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo

assimilável pelos alunos no espaço e tempo escolares;

c) provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas

assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua

produção bem como as tendências atuais de transformação.

Nesse contexto, a tendência histórico-crítica, propõe ao professor tra-

balhar cinco passos com o educando propostos por Saviani: a prática social inicial

(1º passo) que é comum ao professor e aluno, sendo a bagagem cultural que ambos

trazem de sua realidade para dentro da escola. A problematização (2º passo) trata-

se de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e,

em consequência que conhecimento é necessário dominar. A instrumentalização (3º

passo) trata-se da apropriação pelas camadas populares das ferramentas culturais

necessárias a luta social que travam diuturnamente para se libertar das condições de

abuso em que vivem. A “Catarse” (4º passo) que é a incorporação dos instrumentos

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culturais, transformando agora em elementos ativos de transformação social e por

último a prática social final (5º passo) sendo a nova postura que o educando deve

assumir perante a sociedade.

Podemos entender o lugar especial que os professores assumem no

processo ensino-aprendizagem quando compreendemos que as diferentes

concepções pedagógicas presidem a prática docente dos professores e abrem

possibilidades de crítica e incentiva a construção de novos “modelos” para o

ensino. Apesar de a prática docente sofrer influência de fatores independentes da

vontade do professor, não há como negar que, dado o grau de autonomia existente

na instituição, são os professores que definem a sua prática, pautados em

conhecimentos, atitudes, expectativas e visões de mundo condicionadas pelas

diferentes histórias de vida dos docentes. As atividades docentes influenciam – até

mesmo a organização dos conteúdos e a forma como o conhecimento é difundido

na sociedade – e são altamente influenciadas pela cultura das instituições onde se

realizam.

A prática docente é um lócus de formação e produção de saberes. Em

seu confronto com a prática, e com as condições e exigências concretas da

profissão, os professores estão continuamente produzindo saberes específicos,

conhecimentos tácitos, pessoais e não-sistematizados, que relacionados com outros

tipos de conhecimento, passam a integrar a sua identidade de professor

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constituindo-se em elementos importantes nas práticas e decisões pedagógicas,

inclusive renovando a sua concepção sobre ensinar e aprender. Esse tipo especial

de conhecimento, construído a partir da prática docente, é o que Cunha denomina

de “sabedoria pedagógica”.

A prática docente é fruto de um processo que envolve múltiplos

saberes e escolhas determinadas pela formação, área disciplinar, experiências

pessoais e subjetividade dos professores e expressam, ainda que de forma não

intencional, concepções pedagógicas. Nesse sentido, pode-se dizer que as práticas

docentes dão vida ao currículo e materializam as concepções pedagógicas,

extrapolando as práticas docentes individuais e expressando-se em aspectos como:

a estrutura curricular, disciplinas e atividades, a articulação entre as áreas de

conhecimento, disciplinas e seus objetivos, as metodologias de ensino, as práticas

de avaliação de aprendizagem, forjando a identidade da experiência educativa.

Daí a importância de criar oportunidades para que os professores

falem e reflitam sobre as suas práticas, compartilhando os desafios vividos, as

alternativas de superação adotadas, na perspectiva de construir e consolidar uma

identidade pedagógica integradora para a atividade educativa.

AVALIAÇÃO

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A avaliação compreende três formas de recolhimento de informações:

avaliação inicial, para perceber o conhecimento prévio de estudantes ao iniciarem

o curso; a avaliação formativa, que está na base do processo avaliador e não tem a

finalidade de controlar ou qualificar, mas ajudar estudantes a “progredir no

caminho do conhecimento”, e a avaliação somativa, que é o processo de síntese,

que “permite reconhecer se os estudantes alcançaram os resultados esperados e

serve como passagem para dar credibilidade oficial aos conhecimentos adquiridos.”

São inúmeras as definições de avaliação. Como relata Stencel (2010).

Percebe-se, que independente da definição que abordemos, todas elas se referem à avaliação como um processo, sendo que nesse contexto precisa ser entendida como aquela condição que imprime dinamismo ao trabalho escolar, uma vez que viabiliza diagnosticar situações adversas, com a possibilidade de oferecer modificações cabíveis, conforme a necessidade constatada.

Segundo a mesma autora, “enquanto a avaliação estiver voltada exclu-

sivamente para o aluno, sem que haja um despertar, uma conscientização da neces-

sidade de uma nova metodologia para o aluno e inclusão da própria escola no pro-

cesso avaliativo, a qualidade do ensino continuará comprometida” (STENCEL,

2010).

Segundo Luckesi (2000), citado por Stencel (2010), a lei de Diretrizes

e Bases da Educação abriu as portas para as práticas de avaliação na escola, nos

seus diversos graus. Porém, ele argumenta ser preciso que os gestores garantam a

sua execução. Pois no seu entendimento, avaliar é uma forma de subsidiar a apren-

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dizagem satisfatória do aluno, por meio de acompanhamento assíduo, com vistas ao

seu desenvolvimento. É a partir do diagnóstico realizado que se pode decidir a fa-

vor da melhoria da aprendizagem.

Sabemos que, como consta nas Diretrizes Curriculares Estadual do Pa-

raná, “o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente,

orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes,

apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas

educativas (LIMA, 2002)”. No entanto, sabemos também que, apensar do empenho

dos educadores nesse sentido, estamos longe de realizar na escola uma avaliação

com seu verdadeiro sentido.

Stencel questiona: Como então, promover essa transposição de conce-

pções e de ações no trato do processo avaliativo nas escolas? De acordo com Silva

(2003), essa mudança de postura pode e deve ocorrer a partir do diálogo estabeleci-

do no âmbito escolar, através da organização coletiva do trabalho pedagógico, de

modo a fortalecer a reflexão das práticas docentes a partir da produção teórica da

área educacional.

Como está descrito nas Diretrizes Curriculares Estadual do Paraná, “a

avaliação escolar deve constituir um projeto de futuro social, pela intervenção da

experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço

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da ação pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da

qualificação do professor e da escola”.

Segundo as mesmas diretrizes, “nas salas de aula, o professor é quem

compreende a avaliação e a executa como um projeto intencional e planejado, que

deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência uma

aprendizagem continuada”.

No cotidiano das aulas, isso significa que:

• é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque ambas têm o intuito de ensinar;

• no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;

• os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica;

• os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede;

• os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais adequados do que uma prova objetiva;

• a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros;

• uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e não todo processo de ensino-aprendizagem;

• a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso

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investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo (DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS DO PARANÁ).

Vale a pena destacar que a concepção de avaliação que permeia o

currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a

avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe

pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho

pedagógico relevante para a formação dos alunos (Diretrizes Curriculares Estaduais

do Paraná).

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste

no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

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A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos

e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades

educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.

É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados

em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-

Pedagógico.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação

dos alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos

durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o

período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as

necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

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A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em

uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade de sua vida escolar.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de

Classe.

Após a recuperação dos conteúdos, a reavaliação dar-se-á através de

atividades específicas de acordo com as dificuldades dos alunos.

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A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua frequência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do

Ensino Fundamental, Ensino Médio e Profissional, a média final mínima exigida é

de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e

Profissional, que apresentarem frequência mínima de 75% (setenta e cinco por

cento) do total de horas letivas e média final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula

zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados aplicando-se a seguinte

fórmula:

Para o Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional Integrada

ao Ensino Médio, na Modalidade Educação de Jovens e Adultos:

MF= 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0

4

Para o Curso Técnico Profissional subsequente ao Ensino Médio:

MF= 1º B + 2º B = 6,0

2

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e

Profissional serão considerados retidos quando apresentarem:

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I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas,

independentemente do aproveitamento escolar;

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média

inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de

retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

Os critérios de avaliação estão descritos na Proposta Pedagógica

Curricular, por disciplina.

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que

o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento,

a série ou fase anterior, na própria escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas,

do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

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III. independentemente da escolarização anterior, mediante

avaliação para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao

seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou

informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou

equipe pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino

avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do

ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa

de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente

do que registre o seu Histórico Escolar.

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Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na

série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa

iniciar o processo de reclassificação.

Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar

aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola

aprová-lo ou não.

A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao

aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado,

a fim de obter o devido consentimento.

A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela

equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme

orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que

comprovem a necessidade da reclassificação.

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,

para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

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O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e

integrará a Pasta individual do aluno.

O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo

estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à

SEED.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente

cursada, bem como aos cursos da Educação Profissional.

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o

aluno, não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado,

poderá cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes.

O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

Progressão Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependência em até três

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos.

É vedada a matrícula de alunos em regime de Progressão Parcial nos

cursos de Educação Profissional técnica de nível médio com organização curricular

integrada na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos ou subsequente ao

Ensino Médio (semestral).

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Os resultados das avaliações serão comunicados aos pais oficialmente,

através do boletim escolar, a cada bimestre, em reunião previamente agendada e

com convocação por escrito aos pais e/ou responsáveis. No entanto, sempre que a

escola – na figura dos professores, direção ou equipe pedagógica – e/ou os pais ou

responsáveis perceberem a necessidade, os resultados (parciais ou notas do

bimestre), bem como o processo de desenvolvimento escolar do aluno serão

comunicados aos pais, em reunião extraordinária, solicitada pelo(s) interessados.

INCLUSÃO

Segundo Booth (1997): “Educação inclusiva refere-se à redução de todas as pressões pela inclusão, e de todas as desvalorizações que os alunos sofrem seja com base em deficiências, rendimento escolar, religião, etnia, gênero, classe, estrutura familiar, estilo de vida ou sociedade”.

Uma escola comum só se torna inclusiva depois que se reestruturou

para atender à diversidade do novo alunado em termos de necessidades especiais

(não só as decorrentes de deficiência física, mental, visual, auditiva ou múltipla,

como também aquelas resultantes de outras condições atípicas), em termos de

estilos e habilidades de aprendizagem dos alunos e em todos os outros requisitos do

princípio da inclusão, conforme estabelecidos no documento "A Declaração de

Salamanca e o Plano de Ação para a Educação de Necessidades Especiais".

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O item 2 da Declaração de Salamanca sobre Princípios, Política e

Prática em Educação Especial, diz:

“Acreditamos e Proclamamos que:

- toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem,

- toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas,

- sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades,

- aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades,

- escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas proveem uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.”

“O direito de cada criança a educação é proclamado na Declaração Universal de Direitos Humanos e foi fortemente reconfirmado pela Declaração Mundial sobre Educação para Todos. Qualquer pessoa portadora de deficiência tem o direito de expressar seus desejos com relação à sua educação, tanto quanto estes possam ser realizados. Pais possuem o direito inerente de serem consultados sobre a forma de educação mais apropriadas às necessidades, circunstâncias e aspirações de suas crianças.

O princípio que orienta esta Estrutura é o de que escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Aquelas deveriam incluir crianças deficientes e super-dotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais, e crianças de outros grupos desavantajados ou marginalizados. Tais condições geram uma variedade de diferentes desafios aos sistemas escolares. No contexto desta Estrutura, o termo "necessidades educacionais especiais" refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem. Muitas crianças experimentam dificuldades de aprendizagem e portanto possuem necessidades educacionais especiais em algum ponto durante a sua escolarização. Escolas devem buscar formas de educar tais crianças bem-sucedidamente, incluindo aquelas que possuam desvantagens severas. Existe um consenso emergente de que crianças e jovens com necessidades educacionais especiais devam ser incluídas em arranjos educacionais feitos para a maioria das crianças. Isto levou ao conceito de escola inclusiva. O desafio que confronta a escola inclusiva é no que diz respeito ao desenvolvimento de uma

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pedagogia centrada na criança e capaz de bem-sucedidamente educar todas as crianças, incluindo aquelas que possuam desvantagens severa. O mérito de tais escolas não reside somente no fato de que elas sejam capazes de prover uma educação de alta qualidade a todas as crianças: o estabelecimento de tais escolas é um passo crucial no sentido de modificar atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva.

Dentro das escolas inclusivas, crianças com necessidades educacionais especiais deveriam receber qualquer suporte extra requerido para assegurar uma educação efetiva. Educação inclusiva é o modo mais eficaz para construção de solidariedade entre crianças com necessidades educacionais especiais e seus colegas. O encaminhamento de crianças a escolas especiais ou a classes especiais ou a sessões especiais dentro da escola em caráter permanente deveriam constituir exceções, a ser recomendado somente naqueles casos infrequentes onde fique claramente demonstrado que a educação na classe regular seja incapaz de atender às necessidades educacionais ou sociais da criança ou quando sejam requisitados em nome do bem-estar da criança ou de outras crianças. (Declaração de Salamanca – Estrutura de Ação em Educação Especial).

Uma proposta de educação inclusiva implica um processo, antes de

tudo, de conscientização política de que todos devem ser agentes do ato educativo,

independente de religião, etnia, gênero, sexualidade etc., partindo de um sistema

redutor dessa exclusão que atenda, sobretudo, às adversidades sociais. Incluir é

portanto, propiciar uma intervenção estratégica na educação, pois é uma forma de

assumir o ato educativo enquanto ato político de transformação social. Parece ficar,

porém, ecoando a pergunta de lugar comum que faz parte da cultura pedagógica

brasileira ante os grandes e polêmicos temas em educação: como elaborar uma

proposta de educação inclusiva no intuito de diminuir as desigualdades na

educação? O processo de conscientização deve envolver alunos, professores,

comunidade, sociedade, movimentos organizados como: associação de moradores,

sindicatos, instituições, movimentos sociais etc.

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2.2.3. Formação Continuada proposta pela Escola e da Escola

"Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se

faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na

reflexão da prática". (FREIRE, 1991).

Para o autor, formação permanente é uma conquista da maturidade, da

consciência do ser. Quando a reflexão permear a prática, docente e de vida, a

formação continuada será exigência para que o homem se mantenha vivo,

energizado, atuante no seu espaço histórico, crescendo no saber e na

responsabilidade.

Discutir a formação dos profissionais da educação escolar, no

cotidiano da Escola de Educação Básica, significa colocar realidade no contexto

mais amplo da democratização do ensino e da própria sociedade brasileira. Isso

significa assumir a formação do educador em serviço, como um meio e não como

um fim em si.

Contudo, vale registrar que a formação do educador em serviço não

visa resolver, por si só, a questão da democratização do ensino, mas, certamente,

terá uma função importante no processo de construção da Escola Pública brasileira.

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Os educadores necessitam, sem dúvida alguma, de condições mínimas

de trabalho; dentre elas, a questão salarial é ponto de partida para qualquer

discussão de propostas que visem melhorar o ensino brasileiro.

Vale insistir que a autoridade docente não é inata e neutra, mas sim

construída e inserida num tempo e num espaço. A autoridade docente é, portanto,

uma elaboração histórica continuada. Um eterno processo de desenvolvimento, no

qual o educador, no cotidiano do seu trabalho, no exercício consciente de sua

prática social pedagógica, vai revendo, criticamente, analisando e reorientando sua

prática docente de acordo com as exigências do momento histórico, do trabalho

pedagógico e dos seus compromissos sociais, enquanto cidadão-profissional-

educador.

2.2.4. Avaliação Institucional

Propomos fazer o acompanhamento sistemático do Projeto Político

Pedagógico semestralmente, em reunião específica, agendada posteriormente. No

entanto, sabemos que esse acompanhamento deve ser feito durante o ano letivo, nos

momentos de conselho de classe e reuniões pedagógicas.

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90

Pretendemos realizar a avaliação institucional no final de cada ano, em

reunião específica, agendada posteriormente. Ocorrerá por meio de mecanismos

criados pelo estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela

Secretaria de Estado da Educação.

A avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente no

fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no ano

subsequente.

2.3. Estágio Curricular não-obrigatório

O Estágio Curricular não-obrigatório, ainda que vise a preparação para

o trabalho produtivo, vai além da formação articulada para o mercado de trabalho,

constitui-se em atividade complementar à formação acadêmico e/ou profissional

realizada por livre escolha do educando.

Para que o Estágio Curricular não-obrigatório possibilite ao educando

a conquista de sua emancipação sócio-econômica e política através da aquisição de

conhecimentos que permitam a atuação do educando no mundo do trabalho, a

formação do sujeito deve ser contemplada pelas diferentes disciplinas em prol da

aquisição pelo aluno de subsídios teóricos historicamente construídos que possam

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91

ser integrados a prática do estágio e permitam a utilização do estágio para além da

escola, para a formação integral do sujeito.

A legislação referente ao Estágio Curricular dispõe na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96:

Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos estágio

dos alunos regulamente matriculados no ensino médio ou superior em sua

jurisdição.

Seguem a LDBEN 9394/96, as Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação Básica.

E culmina em 2008, com a Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, que

dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação

das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de

1943, e a Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nº 6.494 de 7 de

dezembro de 1977 e nº 8.859 de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82

da Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº

2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

A Lei 11.788 dispõe:

Art. 1º. Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

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§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.

§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.

§ 1º O estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

§ 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

Como descrito acima o Estágio Curricular não-obrigatório ofertado

pelo Colégio Estadual Antonio Iglesias – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional tem sua base legal na LDBEN 9394/96, nas Diretrizes Curriculares da

Educação Básica de 2010 e na Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, e está

regulamentado pelo PPP .

No Colégio Estadual Antonio Iglesias – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, a modalidade de Estágio Curricular não-obrigatório será ofertado para

os alunos das turmas do Ensino Médio e Educação Profissional.

Para que as atividades do estágio extra-curricular não-obrigatório

ocorram se faz necessário o estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos

envolvidos: Agente de integração (intermediário), Unidade de Ensino (escola de

ensino regular), Instituição Concedente (unidade sede do estágio) e o Estagiário

(aluno).

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93

Quanto à Unidade de Ensino (na figura do Pedagogo) se faz necessário

o cumprimento dos seguintes itens:

I – Acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, de forma não-

presencial através de relatórios emitidos semestralmente pela Unidade Concedente;

II – Informar aos professores das turmas que tiverem alunos que realizam estágio

não-obrigatório para que os professores possam contribuir com a relação teoria-

prática;

III – Observar e registrar junto com o aluno a relevância do estágio para a sua

formação para o mundo do trabalho.

Quanto à Unidade Concedente/Agente de Integração se faz necessário

o cumprimento dos seguintes itens:

I – Firmar termo de compromisso (3 vias);

II – Plano de estágio constando as atividades desenvolvidas pelo estagiário;

III – Vinculação das atividades com o campo de formação acadêmico/profissional;

IV – Vinculação a uma situação real de trabalho;

V – Adoção de horário de Estágio que não coincida com o horário das aulas;

VI – O aluno não pode ter vínculo empregatício com a instituição que pretende

estabelecer o vínculo como estagiário;

VII – O estágio não pode exceder a 2 (dois) anos;

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94

VIII – Estabelecer termo de compromisso entre as instâncias envolvidas e zelar por

seu cumprimento;

IX – Emitir relatório semestral das atividades/desempenho do estagiário e enviar à

unidade de ensino.

Quanto ao papel do aluno estagiário se faz necessário o cumprimento

dos seguintes itens:

I – Cumprir as normas estabelecidas no termo de compromisso firmado com a

Unidade Concedente;

II – Estabelecer horário do Estágio de acordo com as orientações da Unidade, desde

que não interfiram no período escolar.

Dessa forma, ficam estabelecidos os itens que devem ser cumpridos e

os responsáveis para sua execução na modalidade de Estágio Curricular não-

obrigatório.

2.4. Fins e Objetivos da Educação

De acordo com LDB, em seu artigo 3º,

O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

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95

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extra-escolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

No seu artigo 22, a LDB proclama que “a educação básica tem por fi-

nalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável

para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em

estudos posteriores”.

O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica com base nos

seguintes princípios das Constituições Federal e Estadual:

I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, ve-

dada qualquer forma de discriminação e segregação;

II. gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qual-

quer natureza vinculadas à matrícula;

III. garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.

Sobre o Ensino Fundamental, no artigo 32 da LDB consta que

terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

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96

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a

formação básica do cidadão, mediante:

I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e

das relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e dos

princípios em que se fundamentam as sociedades;

III. o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das

relações em que se assenta a vida social;

IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações

com os contextos nacional/global;

V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de

credo, de ideologia e de condição socioeconômica.

E no seu artigo 35, a LDB trata do Ensino Médio e diz que esse

terá como finalidades:

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97

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima

de três anos, tem como finalidade:

I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos

no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender

o mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à

sua transformação;

III. o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com

formação ética, autonomia intelectual e pensamento crítico;

IV. a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas

suas dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas

diferentes disciplinas.

Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:

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98

I. domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado

filosófico e artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade

historicosocial da mesma;

II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III. compreensão crítica das relações e da estrutura social, das

desigualdades e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia

frente aos intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e

aprofundamento das formas de exclusão;

IV. percepção própria, como indivíduo e personagem social, com

consciência, reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da

relação homem-mundo.

A Educação Profissional, em nível médio, será desenvolvida de forma

integrada na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, e subsequente ao

Ensino Médio, visando à formação humana para apreensão dos conhecimentos

sócio-históricos, científicos e tecnológicos.

Serão observados os seguintes princípios:

I – articulação com a Educação Básica;

II – o trabalho como princípio educativo;

III – integração com o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia;

IV – estímulo à educação permanente e contínua.

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99

A Educação Profissional deverá garantir ao aluno uma sólida formação

científico-tecnológica, indispensável ao exercício da cidadania, à efetiva

participação nos processos sociais e produtivos e à continuidade dos estudos.

O Curso Técnico em Enfermagem, subsequente ao Ensino Médio tem

como objetivos:

I. Capacitar Técnicos em Enfermagem qualificados para exercer sua prática

profissional orientada pelo saber técnico fundado no conhecimento científico

consolidado e capaz de acompanhar os avanços das pesquisas na área da saúde.

II. Formar Técnicos em Enfermagem que sejam capazes de identificar os

determinantes e condicionantes do processo saúde doença;

III. Formar Técnicos em Enfermagem com compreensão da dinâmica do

Sistema Único de Saúde, seu processo de construção e determinantes históricos.

IV. Formar Técnicos em Enfermagem capazes de atuar em equipe

multiprofissional distinguindo a responsabilidade profissional de cada membro nos

diferentes níveis de atendimento à saúde;

V. Formar Técnicos em Enfermagem com base teórico-prática que sejam

capazes de compreender e aplicar normas do exercício profissional e princípios

éticos que regem a conduta do profissional de saúde;

VI. Desenvolver conhecimento técnico, científico e humanístico que

permitam cuidar de indivíduos, famílias, grupos sociais e comunidade, durante todo

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100

o processo vital, desenvolvendo atividades de promoção, prevenção, recuperação e

reabilitação;

VII. Desenvolver capacidade de reflexão, trabalho em equipe, flexibilidade e

de resolução de problemas no ambiente de trabalho;

VIII. Formar Técnicos em Enfermagem capazes de responder demandas de

diferentes grupos sociais, respeitando as diferenças culturais, sociais, étnicas e

econômicas envolvendo-se na definição de estratégias de atenção e cuidados

formuladas de forma participativa e solidária com o usuário de saúde.

O Curso Técnico em Enfermagem integrado ao Ensino Médio, na

Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, tem como objetivos:

I. Possibilitar a formação integral do educando, com base em conhecimentos

científico-tecnológicos e culturais;

II. Formar Técnicos em Enfermagem para exercer sua prática profissional de

forma crítica, consciente e resolutiva no ambiente de trabalho acompanhando os

avanços das biotecnologias;

III. Formar profissionais que compreendam a dinâmica do Sistema Único de

Saúde, seu processo de construção e determinantes históricos, capazes de atuar em

equipe multiprofissional pautado em princípios éticos;

IV. Possibilitar a identificação dos determinantes e condicionantes do proces-

so saúde doença, que permitam cuidar de indivíduos, famílias, grupos sociais e co-

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101

munidade, durante todo o processo vital, desenvolvendo atividades de promoção,

prevenção, recuperação e reabilitação.

O Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, subsequente ao

Ensino Médio tem como objetivos:

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral

obtida no nível médio que assegure a integração entre a formação

geral e a de caráter profissional.

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e

sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências

educativas.

Formar o Técnico em Agente Comunitário de Saúde com base

cientifica e técnica, desenvolvendo sensibilidade social e cultural de

forma a que sua ação profissional seja pautada pelo compromisso

social e pela ética.

Formar o Técnico em Agente Comunitário de Saúde com base

cientifica e técnica para que possa avaliar as condições sócio-

ambientais e identificar os fatores produtores de doença.

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Desenvolver uma ação pedagógica que permita aos indivíduos a

construção da autonomia intelectual, com ênfase na reflexão coletiva,

na valorização da autonomia na construção do conhecimento,

consolidando atitudes de responsabilidade e compromisso com os

usuários do sistema de saúde.

Formar o Técnico em Agente Comunitário de Saúde para atuar junto

às equipes multiprofissionais e à comunidade desenvolvendo ações

que incidam sobre a melhoria da qualidade da atenção básica em

saúde;

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação

dos recursos e do equilíbrio ambiental.

O Curso Técnico em Saúde Bucal, subsequente ao Ensino Médio tem

como objetivos:

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem.

Oferecer um processo formativo onde os componentes curriculares

articulem o processo educativo possibilitando uma formação

profissional sustentada numa sólida base de educação geral.

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Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e

sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências

educativas.

Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de

Higiene Dental com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação

dos recursos e do equilíbrio ambiental.

Organizar a oferta de forma que ao cabo de 18 meses se possa

certificar o estudante em Auxiliar de Consultório Dentário para que

este possa atuar no funcionamento de um consultório odontológico, na

marcação de consultas, fichário, notações dentárias, organização e

administração do consultório, lavagem, esterilização dos materiais

dentários e auxiliar nas práticas odontológicas.

O Curso Técnico em Saúde Bucal, integrado ao Ensino Médio tem

como objetivos:

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

Oferecer um processo formativo onde os três componentes

curriculares: base nacional comum, parte diversificada e parte técnica

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específica se articulem com o processo educativo onde, a formação

profissional se sustenta numa sólida base de educação geral;

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e

sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências

educativas;

Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de

Saúde Bucal com a finalidade de consolidar o “saber fazer”;

Relacionar as normas de biossegurança e conservação do meio ambi-

ente em todo o processo educativo.

Uma das diretrizes do Ensino Médio, conforme a LDB, em seu artigo

36, Inciso I, recomenda o destaque da educação tecnológica básica, da compreen-

são do significado da ciência, das letras e das artes; do processo histórico de trans-

formação da sociedade e da cultura; e da língua portuguesa como instrumento de

comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania.

Segundo Acácia Kuenzer,

as finalidades e objetivos do Ensino Médio se resumem no compromisso de educar o jovem para participar política e produtivamente do mundo das relações sociais concretas com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e da autonomia moral (KUENZER, 2007, p. 40).

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2.5. Princípios Legais

“A educação, direto de todos e dever do Estado e da família, será

promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno

desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho”. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, art. 205, 1988).

Em seu art. 206, a Constituição Federal (1988) garante que

“o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;V – valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União;VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;VII – garantia de padrão de qualidade.”

O atendimento educacional especializado aos portadores de

deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, é dever do Estado,

conforme art. 208 da Constituição Federal (1988).

A Lei 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases –

diz, em seu art. 1º, § 2º, que “a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do

trabalho e à prática social”.

Em seu art. 3º, a LDB garante que

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“o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII – valorização do profissional da educação escolar;VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;IX – garantia de padrão de qualidade;X – valorização da experiência exrtra-escolar;XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.”

Segundo a LDB (1996), em seu art. 22, “a educação básica tem por

finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável

para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em

estudos posteriores”.

A LDB garante em seu art. 67, inciso II, “aperfeiçoamento profissional

continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim”, e

no mesmo artigo, inciso V, “período reservado a estudos, planejamento e avaliação

incluído na carga horária de trabalho”. Ainda neste artigo, no inciso VI, garante

“condições adequadas de trabalho”.

Em seu art. 53, o Estatuto da Criança e do Adolescente diz que

“A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

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107

II – direito de ser respeitado por seus educadores;III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;IV – direito de organização e participação em entidades estudantis;V – acesso a escola pública e gratuita próxima de sua residência.Parágrafo único – é direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.”

As Diretrizes Curriculares Nacionais foram definidas pela Câmara de

Educação Básica do Conselho Nacional de Educação com base no artigo 9º, inc. IV

da Lei n. 9.394, de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional LDB, que prevê como uma das incumbências da União "estabelecer, em

colaboração com os Estados, Distrito Federal e os Municípios, competências e

diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que

nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a

formação básica comum".

De acordo com tal atribuição legal, os princípios que fundamentam as

atuais Diretrizes Curriculares Nacionais, revelam a intenção política do Estado na

reorganização da educação básica no Brasil.

A Lei 11.788/2008, a Deliberação 02/2009 – CEE e a Instrução

006/2009 – SUED/SEED, dão fundamento legal ao estágio dos estudantes,

conforme descrito no item “Estágio Curricular não-obrigatório” do presente

documento.

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A Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003, a Lei 11.645 de 10 de maço de

2008, a Instrução 017/06 – SUED/SEED e a Deliberação 04/06 – CEE, tratam da

inclusão no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática

“História e Cultura Afro-Brasileira”.

3. MATRIZ CURRICULAR

3.1. ENSINO FUNDAMENTAL

NRE. 18 – Londrina MUNICIPIO: 990 - IBIPORÃ

ESTABELECIMENTO: 00031 Col. Est. Antonio Iglésias – Ens. Fund., Médio e Profis.ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO:4000 – ENSINO FUNDAMENTAL – 5/8 SÉRIE TURNO: MANHÃANO DE IMPLEMENTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS/SÉRIE 5ª 6ª 7ª 8ªBASE

NACIONAL

COMUM

ARTE

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO*

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LINGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

4

3

4

4

2

3

3

3

4

4

4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

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P. D.

L.E.M. – Inglês 2 2 2 2

SUB-TOTAL 24 24 25 25

TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96. * NÃO COMPUTAR NA CARGA HORÁRIO DA MATRIZ POR SER FACULTATIVO PARA O ALUNO.

DATA: 19/11/09

3.2. ENSINO MÉDIO

NRE. 18 – Londrina MUNICIPIO: 990 - IBIPORÃ

ESTABELECIMENTO: 00031 Col. Est. Antonio Iglésias – Ens. Fund., Médio e Profis.ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO:0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITEANO DE IMPLEMENTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS/SÉRIE 1º 2º 3º

BASE

NACIONAL

COMUM

ARTE

BIOLOGIA

EDUCAÇÃO FÍSICA

FILOSOFIA

FÍSICA

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LINGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

QUIMICA

SOCIOLOGIA

2

2

2

2

2

2

2

3

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

2

2

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SUB-TOTAL 23 23 23

P. D.

L.E.M. – Inglês 2 2 2

SUB-TOTAL 25 25 25

TOTAL GERAL 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96. Obs.: Em atendimento a Lei Federal nº 11.161/05 informamos a oferta da disciplina de espanhol na modalidade CELEM.

3.3. CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – SUBSEQUENTE

ESTABELECIMENTO: Colégio Est. Antonio Iglesias – Ens. Fund. Médio e ProfissionalMUNICÍPIO: IbiporãCURSO: TÉCNICO EM ENFERMAGEMFORMA: SUBSEQÜENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2008TURNO: Noturno C H: 1440 h/a horas 1200hMÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

Disciplinas1º S 2º S 3º S 4º S

H/A

EstágioH/aT P T P T P T P 1s 2s 3s 4s

Anatomia e Fisiologia Aplicada à Enfermagem 4 - - - - - - - 80 - - - -

Assistência de Enfermagem à Criança e ao Adolescente - - - - 4 2 - - 120 - - 3 -

Assistência de Enfermagem a Pacientes Críticos - - - - - - 4 1 100 - - - 5

Assistência de Enfermagem à Saúde da Mulher - - - - 4 1 - - 100 - - 3 -

Assistência de Enfermagem Cirúrgica - - - - 4 1 - - 100 - - 4 -

Assistência de Enfermagem Clinica - - 4 2 - - - - 120 - 5 - -Assistência de Enfermagem em Saúde Coletiva - - 4 - - - - - 80 - 4 - -

Assistência de Enfermagem em Saúde Mental - - 3 - - - - - 60 - 1 - -

Assistência em Enfermagem em Urgências e Emergências - - - - - - 4 1 100 - - - 5

Biossegurança e Processamento de Artigos - - 3 1 - - - - 80 - - - -

Enfermagem na Vigilância em Saúde - - - - - - 3 1 80 - - - 2

Fundamentos de Enfermagem 3 - - - - - - - 60 - - - -

Introdução à Assistência em Enfermagem 3 4 - - - - - - 140 6 - - -

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111

Processo de Comunicação e Informação em Enfermagem 3 - - - - - - - 60 - - - -

Processo de Trabalho em Saúde - - - - - - 3 - 60 - - - -

Processo Saúde Doença 3 - - - - - - - 60 - - - -

Fundamentos do Trabalho - - - - 2 - - - 40 - - - -

6 10 10 12Total 20 17 18 17 1440 760

3.4. CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – INTEGRADO – PROEJA

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3.5. CURSO TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONRE: LondrinaEstabelecimento : Colégio Estadual Antonio Iglesias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

N.ºSEM EST RES

1º 2º 3º 4º 5º 6º

BASE

NAC

IONA

L CO

MUM

1 ARTE 2 2 4 80 672 BIOLOGIA 3 3 2 8 160 1333 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 4 80 67

4 FILOSOFIA 2 2 4 80 67

5 FÍSICA 3 3 6 120 1006 GEOGRAFIA 2 2 3 7 140 1177 HISTÓRIA 2 3 2 7 140 117

8 LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 3 2 2 2 11 220 183

9 MATEMÁTICA 2 2 2 3 2 11 220 18310 QUÍMICA 2 3 2 7 140 11711 SOCIOLOGIA 2 2 4 80 67

SUBTOTAL 11 15 12 12 13 10 73 1.460 1.217

12 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA 2 2 4 80 67

TOTAL BASE NACIONAL COMUM 11 15 12 12 15 12 77 1.540 1.283

FORM

AÇÃO

ESP

ECÍF

ICA

13 FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM 3 3 60 5014 INTRODUCAO A ASSISTENCIA EM ENFERMAGEM 4 4 8 160 13315 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM CLINICA 2 4 4 10 200 16716 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM CIRURGICA 3 3 6 120 10017 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM EM SAUDE MENTAL 3 3 60 5018 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM EM SAUDE COLETIVA 4 4 8 160 13319 BIOSSEGURANCA E PROCESSAMENTO DE ARTIGOS 3 3 60 5020 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A CRIANCA E AO ADOLESCENTE 3 3 6 120 100

ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A SAUDE DA MULHER 3 3PROCESSO DE TRABALHO EM SAUDE 3ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES CRITICOS 4 3ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM EM URGENCIAS E EMERGENCIAS 3 3

21 ENFERMAGEM NA VIGILANCIA EM SAUDE 4 4 80 6722 0 0 0

SUBTOTAL 14 10 13 13 10 13 73 1.460 1.217TOTAL 25 25 25 25 25 25 150 3.000 2.500

Entidade Mantenedora : GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCurso : - TÉC NIC O EM M EIO AM BIENTE - EDUC AÇ ÃO PROFISSIONA L INTEGRADA À EDUC AÇ Ã O DE JOV ENS E ADUL TOSTurno: NOITE Ano de implantação : 2008MODULO: 20

nº tota l aulas

nº tota l horas/ aula

nº tota l horas/ re lógio

P.D .

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MATRIZ CURRICULARESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO IGLESIAS – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALMUNICÍPIO: IBIPORÃCURSO: TÉCNICO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO: 2010

TURNO: NOTURNO C H: 1.440 h/a 1.200 horas mais 150 horas de Estágio Supervisionado

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINASSEMESTRES

H/A Horas1° S 2° S 3° ST P T P T P

1 Anatomia e Fisiologia Humana 4 80 67

2 Direitos Humanos 3 60 50

3 Estrutura e Funcionamento do Sistema Brasileiro de Saúde 4 80 67

4 Fundamentos da Dinâmica Social e Comunitária 2 3 100 83

5 Fundamentos do Trabalho 3 60 50

6 Higiene e Saúde 2 2 40 33

7 Introdução à Sociologia da Saúde 3 60 50

8 Metodologia de Territorialização em Saúde. 2 2 2 120 100

9 Noções de Farmacologia e Medicina Alternativa 4 80 67

10 Noções de Patologia 3 3 60 50

11 Política de Atenção Básica em Saúde 3 3 60 50

12 Política de Atenção Integral a Saúde 4 80 67

13 Prevenção e Primeiros Socorros 3 60 50

14 Processo de Comunicação 3 60 50

15 Processo Saúde e Doença 4 80 67

16 Psicologia do Desenvolvimento Humano 4 80 67

17 Psicologia Social 3 60 50

18 Saúde Mental 3 60 50

Total 22 25 25 1440 1200Estágio Supervisionado 4 5 180 150

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3.6. CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL – SUBSEQUENTE

MATRIZ CURRICULARESTABELECIMENTO: Col. Est. Antonio Iglesias – Ensino Fund., Médio e ProfissionalMUNICÍPIO: IbiporãCURSO: TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL

FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO: 2010

TURNO: NoturnoCARGA HORÁRIA: 1640 HORAS/AULA 1367 HORAS MAIS 133 HORAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS

AUXILIAR EM CONSULTÓRIO

ODONTOLÓGICOTÉCNICO EM THD HOR

A/AULA

HORA1ªs 2ª S 3ª S 4ª S

T P T P T P T P1 Anatomia Bucal 2 2 80 672 Biossegurança e Controle Biológico 1 2 1 2 2 160 1333 Fundamentos de Enfermagem 2 2 80 674 Fundamentos do trabalho 2 40 335 Materiais Odontológicos 1 2 1 2 2 160 1336 Microbiologia 2 3 100 837 Nutrição Aplicada 2 2 80 678 Odontologia Preventiva e Social 2 2 2 2 160 1339 Organização e Administração em

Saúde Bucal2 2 80 67

10 Patologia Bucal 2 40 3311 Psicologia Aplicada 2 40 3312 Radiologia Odontológica 1 2 2 2 140 11713 Técnicas de Instrumentação em

Odontologia2 2 2 2 1 2 1 2 280 233

14 Técnicas Restauradoras 1 3 1 3 160 133

Total 20 20 20 20 1600 1333Estágio Supervisionado 4 4 160 133

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4. CALENDÁRIO ESCOLAR 2010

4.1. ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA

CALENDÁRIO ESCOLAR 2010Colégio Estadual Antonio Iglesias – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalMunicípio: IbiporãCursos: Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), Ensino Médio e Profissional Integrado

Turno: Matutino Turno: NoturnoHorário de Funcionamento: Matutino: 7:30 às 12:00 horas Noturno: 18:55 às 23:05

Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 63 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 23

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 3131

1 Dia Mundial da Paz

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 1 2 3 4 54 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 20 6 7 8 9 10 11 12 21

11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30

30 312 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi21 Tiradentes

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 44 5 6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 21

11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30

7 Independência 11 OBMEP – 2ª fase

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16

10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 3131

12 N. S. Aparecida 19 Emancipação Política do PR11 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

Dias Letivos Início/Término1 S em es treº 111 dias Planejamento e Replanejamento 2 S em es treº 91 dias FériasS ubtotal 202 dias RecessoNRE Itinerante 2 dias Formação Continuada Total 200 dias Reunião pedagogica

Conselho de ClasseSemana Cultural

03 de dezembro de 2009.

8 OBMEP – 1ª fase

2 Finados

20 Dia Nacional da Consciência Negra

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117

4.2. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SUBSEQUENTE

CALENDÁRIO ESCOLAR 2010Colégio Estadual Antonio Iglesias – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalMunicípio: IbiporãCurso: Profissional Subseqüente

Turno: Matutino Turno: NoturnoHorário de Funcionamento: Matutino: 7:30 às 12:00 horas Noturno: 18:55 às 23:05

Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 63 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 24

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 3131

1 Dia Mundial da Paz

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 1 2 3 4 54 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 21

11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30

30 312 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi21 Tiradentes

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 2 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 44 5 6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 21

11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias18 19 20 21 22 23 24 10 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 dias 29 30 31 26 27 28 29 30

7 Independência 11 OBMEP – 2ª fase

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16

10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 3131

12 N. S. Aparecida 19 Emancipação Política do PR11 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

Início/TérminoDias Letivos Planejamento e Replanejamento 1 S em estreº 103 dias FériasNRE Itinerante 3 dias RecessoTotal 1° Sem. 100 dias Formação Continuada

Reunião pedagogica2 S em estreº 101 dias Conselho de Classe

Semana CulturalReposição

03 de dezembro de 2009.

8 OBMEP – 1ª fase

2 Finados

20 Dia Nacional da Consciência Negra

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRANDÃO, Elton Palmeira. Por que não falar em Educação Inclusiva? Disponível em http://www.anped.org.br/25/excedentes25/eltonpalmeirabrandaot03.rtf – Acessado em 06/12/05.

BRENNAND, Edna Gusmão de Góes. Buscando em Paulo Freire as concepções de indivíduo e mundo. Disponível em http://www.paulofreire.ufpb.br/paulofreire/Files/revista/Buscando_em_Paulo_Freire_as_concepcoes_de_individuo_e_mundlembrancinha para o dia das mãeso.pdf. Acessado em 17/04/2010.

Declaração de Salamanca. Disponível em http://www.cedipod.org.br/salamanc.htm – Acessado em 06/12/05.

GODINHO, Rociney Aparecida de L. P., CZERNISZ, Eliane Cleide da Silva. Or-ganização do Trabalho Pedagógico na Escola: o Pedagogo como articulador do Conselho de Classe. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/683-2.pdf?PHPSES-SID=2009051513132455. Acessado em 15/04/2010.

KUENZER, A. Ensino médio - construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2007.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? 9. ed., São Paulo: Cortez, 2007.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares Estaduais. Disponível em http://www.diaadiae-ducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=98.

RIBEIRO, Maria de Lourdes, RODRIGUEZ, Margarita Victória. Dermeval Savia-ni: Notas para uma releitura da Pedagogia HistóricoCrítica. Disponível em http://www.uniube.br/propep/mestrado/revista/vol01/03/art03.pdf. Acessado em 25/03/2010.

SACRISTAN, Gimeno. O Currículo, uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Editora Artmed, 2000.

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SANTOS, Adriana. O ideário de educação na concepção de Demerval Saviani. http://www.webartigos.com/articles/27250/1/O-ideario-de-educacao-na-concepcao-de-Demerval-Saviani/pagina1.html. Acessado em 17/04/10

SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Autores Associados, 2006.

STENCEL, Adelaide de Fatima. A prática avaliativa como prática pedagógica: tra-jetória em busca de mudanças. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.-br/portals/pde/arquivos/681-4.pdf?PHPSESSID=2009061510200117. Acessado em 22/03/2010.

TAQUES, Mariana F, et all. O Papel do pedagogo na gestão: possibilidades de me-diação do currículo. Disponível em http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos/File/Texto_albertoni_lentz.pdf. Acessa-do em 18/04/2010.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.) Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. 20ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1995.

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ANEXOS

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121

ANEXO I

A seguir serão enumerados os recursos materiais que a escola possui:

ITENS QUANT.Aerômetro de peso específico escala de 0,700 à 1000 04Aerômetro de peso específico escala de 1,500 à 2000 02Almofariz com pistilo de porcelana 08Ambu adulto reanimador com reservatório 01Amplificador 01Aparelho de DVD 03Arquivos de aço 04 gavetas 02Balança Antropométrica 02Balança digital 02Balança Multímetro / Telescópio 01Balde com tampa e com papel 01Balões de fundo redondo capacidade 500 ml 02Balões volumétricos – capacidade 500 ml 08Bandeja inox 05Banquetas 35Bastões de vidro grossos 08Bastões de vidros finos 20Bickers capacidade 100 ml 20Bickers capacidade 250 ml 21Bickers capacidade 600 ml 21Bickers de vidro capacidade 600 ml 19Bicos de Bunsen 02Bicos de Bunsen com regulador e espalhador de chama 02

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122

Binetas capacidade de 50 ml 04Bomba vácuo aspiradora/sugadora 01Botijões de gás pequenos 02Caixas de lâminas para microscópio com 50(cinqüenta) unidade cada

04

Caixas de lamínulas 20x20 mm com 100 unidade 04Cápsulas de porcelana 04Condensadores de serpentina 04Condensadores retos 04Conjunto de Movimento Cinemática e Dinam. 01Conjunto de Termologia 01Conjunto de terminologia 01Conjuntos de Óticas e Ondas 01Cortiça tamanho um 15Cuba assepsia 02Dorso anatômico digestivo 3 partes 01Erlenmyers capacidade 1000ml 01Erlenmyers capacidade 125ml 09Erlenmyers capacidade 250 ml 08Erlenmyers capacidade 500 ml 02Erlenmyers capacidade 50ml 01Escovetes 10Espátula tamanho grande 02Espátula tamanho médio 03Estantes de aço com seis prateleiras 02Estantes metálicas com revestimento plástico para 40 tubo de ensaio de2,5x20 cm

03

Estufa para esterilização com termostato R 02Fax Simile 01Funis de decantação ou de bromo – capacidade 250 ml 03

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Funis de vidro simples médio 02Funis de vidro simples pequeno 07Funis plásticos pequenos 02Garras para suporte universal tipo argola tamanho comum 05Garras para suporte universal tipo argola tamanho dois 03Garras para suporte universal tipo argola tamanho três 02Globo Mundi 02Impressora jato de tinta 01Impressora laser 03Impressora matricial 02Impressora multifuncional LASERJET 01Inalador INALATEC PLUS NEVONI 1675524 01Kit ciências-com – ferragem 01Kitassatos capacidade 250ml 04Lamparinas pequenas 03Lápis “LAB MARKER” vermelho 03Leis de Hom 01Luneta Procuradora 01Manequim Bissexual 01Manequim Bissexual com Órgãos Internos M 01Manequim simulado avançado recém-nascido 01Medidor estadiômetro portátil 01Micro computadores 28Microscópio binocular/Prover 01Microscópio Esteroscópio 01Mimeógrafo a alcool 02Modelo anatômico do esqueleto articulado 01Pacotes de etiquetas compridas e largas ET 48 11Pacotes de etiquetas curtas e largas ET 34 08

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Pacotes de papel de filtro grande com 100 unidades 02Pacotes de papel de filtro pequeno com 100 unidades 04Pinças de metal com proteção de amianto 03Pinças de metal simples ponta fina 05Pincéis pequenos e finos 02Pipetas graduadas capacidade 002ml 08Pipetas graduadas capacidade 05ml 10Pipetas graduadas capacidade 10 ml 08Pipetas volumétricas capacidade 05 ml 06Pipetas volumétricas capacidade 25 ml 08Placas de Petri 10Provetas capacidade 100 ml 04Provetas capacidade 250ml 04Provetas capacidade 50 ml 08Química, Física e Biologia C/61 01Rádio gravador com CD 02Receptor VISIONTEC 01Reguladores de gás 02Retroprojetor 05Rolhas de borracha tamanho dois 48Rolhas de borracha tamanho um 16Rolhas de cortiça tamanho dois 20Rolhas tamanho quatro 16Rolhas tamanho três 16Suporte para tubo de ensaio pequeno 01Suporte para tubos de ensaio grande 03Suporte para tubos de ensaio médio 04Suporte universal com mufa adaptável ao suporte para bureta 02Tela de amianto de 14X14 cm 05

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Telas de amianto 05Televisor 29” 01Televisor 20" 01Televisores Pem Drive 10Termômetro à álcool escala de 10 à 110ºC 08Termômetro de mercúrio escala de 10 à 110ºC 02Torso Humano M85 CM 01Tripés para tela de amianto 06VIDEO CASSETE 03Vidros relógio pequenos 07Volumétrico capacidade 250ml 04Jogo de dominó 16Jogo de dama 02Jogo – trinca 02Jogo de xadrez 11Jogo de xadrez – Painel 01

A Biblioteca possui um acervo de 2048 volumes.

A Biblioteca do Professor possui 459 volumes.

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