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COLÉGIO ESTADUAL – GUATUPÊ, C E – E FUND MÉDIO SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
PROJETO POLITICO PEDAGOGICO
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
AGOSTO / 2016
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 2
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ................................................................... 9
1.1. ESTABELECIMENTO DE ENSINO ......................................................................... 10
2. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 10
2.1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................... 11
3. OBJETIVOS GERAIS .................................................................................................... 14
4. MARCO SITUACIONAL ................................................................................................. 14
4.1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ................................................................ 14
4.2. QUANTITATIVOS DO CORPO DOCENTE E AGENTES EDUCACIONAIS I E II ... 19
4.3. DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÕES DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
....................................................................................................................................... 24
4.4. AMBIENTES PEDAGÓGICOS ................................................................................ 24
4.5. CONSTITUIÇÃO DE TURMAS ............................................................................... 25
4.6. ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS ........................... 25
4.7. RESULTADOS EDUCACIONAIS ............................................................................ 26
4.7.1. Ensino Fundamental ......................................................................................... 26
4.7.2. Ensino Médio ..................................................................................................... 26
4.7.3. Taxa De Distorção Idade/Série ......................................................................... 27
4.7.4. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Colégio Estadual
Guatupê ...................................................................................................................... 27
5. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO ENTRE ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL E ANOS FINAIS ..................................................................................... 28
6. MARCO CONCEITUAL ................................................................................................. 30
6.1. CONCEPÇÕES DE HOMEM .................................................................................. 30
6.2. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E DE ADOLESCÊNCIA ........................................... 30
6.3. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ........................................ 32
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 3
6.4. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO .............................................................................. 33
6.5. CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ....................................................... 34
6.6. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 35
6.7. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ............................................................................. 37
6.8. CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR ................................................................. 38
6.9. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .......................................................... 39
7. MARCO OPERACIONAL ............................................................................................... 41
7.1. DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO E O SEU REGISTRO ....................................... 42
8. PROCESSOS DE PROMOÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, REVALIDAÇÃO,
ADAPTAÇÃO/APROVEITAMENTO DE ESTUDOSE REGIME DE PROGRESSÃO. ....... 44
9. GESTÃO DEMOCRÁTICA E INSTÂNCIAS COLEGIADAS ....................................... 45
9.1. O PAPEL DO CONSELHO DE CLASSE ................................................................ 45
9.2. O PAPEL DO CONSELHO ESCOLAR ................................................................... 46
9.3. O PAPEL DO GRÊMIO ESTUDANTIL .................................................................... 46
9.4. O PAPEL DA APMF ................................................................................................ 47
9.5. O PAPEL DO ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA ......................................... 47
10. FORMAÇÃO CONTINUADA ....................................................................................... 50
11. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO ................................................................................ 51
11.1. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA .................................................... 60
12. PROGRAMAS E PROJETOS ...................................................................................... 63
12.1. SALA DE RECURSOS (MULTIFUNCIONAL) ....................................................... 63
12.2. SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM .................................................................. 64
12.3. CELEM – CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS ...................... 65
12.4. PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO .......................................................................... 68
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 4
12.5. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR............................................................................... 69
13. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................. 71
14. MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................... 72
14.1. MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL – 2016 .................................. 72
14.2. MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO – 2014 ................................................. 73
15. PLANO DE AÇÃO BRIGADA ESCOLAR .................................................................... 74
15.1. JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES .............................. 74
15.2. OBJETIVOS DO PROJETO .................................................................................. 75
15.2.1. Objetivo Geral ................................................................................................. 75
15.3. OBJETIVOS E SPECÍFICOS ................................................................................ 75
15.4. ESTRATÉGIA........................................................................................................ 76
15.5. EIXOS TRABALHADOS ........................................................................................ 78
16. PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES – BASE NACIONAL COMUM E
DIVERSIFICADA ............................................................................................................... 79
16.1. ARTE ..................................................................................................................... 80
16.1.1. Apresentação .................................................................................................. 80
16.1.2. Objetivos ......................................................................................................... 80
16.1.3. Conteúdos Estruturantes e Específicos .......................................................... 82
16.1.4. Encaminhamento Metodológico ...................................................................... 98
16.1.5. Desenvolvimento Metodológico ..................................................................... 100
16.1.6. Avaliação ....................................................................................................... 101
16.2. BIOLOGIA ........................................................................................................... 104
16.2.1. Apresentação ................................................................................................ 104
16.2.2. Objetivos ....................................................................................................... 105
16.2.3. Conteúdos ..................................................................................................... 106
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 5
16.2.4 Encaminhamento Metodológico ..................................................................... 107
16.2.5. Avaliação ....................................................................................................... 108
16.3. CIÊNCIAS ........................................................................................................... 110
16.3.1. Apresentação ................................................................................................ 110
16.3.2. Conteúdos Estruturantes: .............................................................................. 111
16.3.3. Encaminhamento Metodológico .................................................................... 114
16.3.4. Metodologias Aplicadas quanto ao Atendimento às leis e Deliberações
Nacionais .................................................................................................................. 116
16.3.5. Avaliação ....................................................................................................... 117
16.4. EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................... 118
16.4.1. Apresentação ................................................................................................ 118
16.4.2. Objetivos ....................................................................................................... 119
16.4.3. Conteúdos Estruturantes e Específicos ........................................................ 120
16.4.4. Encaminhamentos Metodológicos ................................................................. 125
16.4.5. Avaliação ....................................................................................................... 126
16.5. ENSINO RELIGIOSO .......................................................................................... 127
16.5.1. Apresentação ................................................................................................ 127
16.5.2. Objetivos Gerais ............................................................................................ 128
16.5.3. Conteúdos Estruturantes e Básicos .............................................................. 129
16.5.4. Encaminhamento Metodológico .................................................................... 130
16.5.5. Avaliação ....................................................................................................... 131
16.6. FILOSOFIA ......................................................................................................... 132
16.6.1. Apresentação ................................................................................................ 132
16.6.2. Objetivos ....................................................................................................... 133
16.6.3. Conteúdos Estruturantes e Específicos ........................................................ 133
16.6.4. Encaminhamento Metodológico .................................................................... 135
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 6
16.6.5. Avaliação ....................................................................................................... 137
16.7. FÍSICA ................................................................................................................. 138
16.7.1. Apresentação ................................................................................................ 138
16.7.2. Objetivo Geral ............................................................................................... 141
16.7.3. Conteúdos Estruturantes e Específicos ........................................................ 142
16.7.4. Encaminhamento Metodológico .................................................................... 144
16.7.5. Avaliação ....................................................................................................... 144
16.8. GEOGRAFIA ....................................................................................................... 145
16.8.1. Apresentação ................................................................................................ 145
16.8.2. Conteúdos Estruturantes e Específicos ........................................................ 149
16.8.3. Encaminhamento Metodológico .................................................................... 154
16.8.4. Avaliação ....................................................................................................... 156
16.9. HISTÓRIA ........................................................................................................... 158
16.9.1. Apresentação ................................................................................................ 158
16.9.2. Objetivos ....................................................................................................... 159
16.9.3. Conteúdos Estruturantes e Específicos ........................................................ 160
16.9.4. Encaminhamento Metodológico .................................................................... 163
16.9.5. Avaliação ....................................................................................................... 164
16.10. LÍNGUA PORTUGUESA ................................................................................... 166
16.10.1. Apresentação .............................................................................................. 166
16.10.2. Objetivos ..................................................................................................... 166
16.10.3. Conteúdos Estruturantes e Específicos ...................................................... 167
16.10.4. Encaminhamento Metodológico .................................................................. 170
16.10.5. Metodologias Aplicadas Quanto ao Atendimento às Leis e Deliberações
Nacionais .................................................................................................................. 171
16.10.6. Avaliação ..................................................................................................... 174
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 7
16.11. MATEMÁTICA ................................................................................................... 176
16.11.1. Apresentação .............................................................................................. 176
16.11.2. Conteúdos Estruturantes e Específicos ...................................................... 180
16.11.3. Encaminhamentos Metodológicos ............................................................... 186
16.11.4. Avaliação ..................................................................................................... 192
16.12. QUÍMICA ........................................................................................................... 194
16.12.1. Apresentação .............................................................................................. 194
16.12.2. Objetivos Gerais e Específicos .................................................................... 195
16.12.3. Conteúdos ................................................................................................... 197
16.12.4. Encaminhamentos Metodológicos ............................................................... 201
16.12.5. Avaliação ..................................................................................................... 202
16.13. SOCIOLOGIA .................................................................................................... 204
16.13.1. Apresentação .............................................................................................. 204
16.13.2. Objetivos ..................................................................................................... 204
16.13.3. Conteúdos Estruturantes e Específicos ...................................................... 205
16.13.4. Encaminhamentos Metodológicos ............................................................... 206
16.13.5. Avaliação ..................................................................................................... 207
16.14. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL ........................................ 208
16.14.1. Apresentação .............................................................................................. 208
16.14.2. Conteúdos ................................................................................................... 211
16.14.3. Metodologia Da Disciplina ........................................................................... 220
16.14.3. Avaliação ..................................................................................................... 221
16.15. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS .............................................. 224
16.15.1. Apresentação .............................................................................................. 224
16.15.2. Objetivos ..................................................................................................... 225
16.15.3. Conteúdos Estruturantes e Específicos ...................................................... 226
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 8
16.15.4. Encaminhamentos Metodológicos ............................................................... 233
16.15.5. Avaliação ..................................................................................................... 235
16.15.6. Relação De Gêneros Discursivos E Seus Elementos Composicionais ....... 237
17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 240
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 9
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
1 – Denominação da instituição
Colégio Estadual Guatupê – Ensino Fundamental e Médio
2 – Endereço completo
Av. Thomaz Carmeliano de Miranda, nº 127.
3 – Bairro/Distrito
Jd. Itatiaia – Guatupê II
4 – Município
São José dos Pinhais
5 – NRE
Área Metropolitana Sul
6 – CEP
83060-000
7 – Caixa Postal
8 – DDD
41
9 – Telefone
3382-4755
10 – Fax
11 – E-mail
12 – Site
www.sjpguatupe.seed.pr.gov.br
13 – Entidade mantenedora
Governo do Estado do Paraná
14 – CNPJ/MF
00.757.422/0001-06
15 – Modalidade e níveis de ensino:
Ensino Fundamental –Séries Finais: do 6º ao 9º
ano
Ensino Médio – Organização Anual: 1ª a 3ª
série/ Ano
16. Horário de Funcionamento:
Manhã: 7:30 às 11:45;
Tarde: 13:00 às 17:15;
Noite: 19:00 às 22:30.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 10
1.1. ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Colégio Estadual Guatupê – Ensino Fundamental e Médio está localizado à
Av. Thomaz Carmeliano de Miranda nº 127, bairro Guatupê II, Jardim Itatiaia, fone 3382-
4755 no município de São José dos Pinhais no Estado do Paraná.
Este estabelecimento de ensino, sob o código 01261, pertence ao Núcleo
Regional de Educação da Área Metropolitana Sul, e tem como Entidade Mantenedora o
Governo do Estado do Paraná- Secretaria do Estado da Educação do Paraná.
O ato de autorização de funcionamento do colégio sob o número 515 DOE de
03/03/1988, ato de reconhecimento nº 3988 DOE de 04/12/91 e parecer do NRE de
Aprovação do Regimento Escolar ato administrativo nº 531 de 18/01/2001.
A instituição de Ensino está situada na região urbana do município de São José
dos Pinhais e distância aproximadamente 20 km do NRE.
2. APRESENTAÇÃO
É certo que construir um projeto bem elaborado e com profundidade, exige tempo
e muita discussão. Por isso esse trabalho e fruto de reflexões coletivas realizadas na
medida do possível, com a participação dos professores, funcionários, pais e alunos,
coordenados pela equipe pedagógica e direção.
Procuramos olhar e agir em busca de uma identidade para a nossa escola,
construindo princípios, conforme nossa realidade, que proponham melhor e maior
articulação entre os diversos segmentos da comunidade escolar, para que o processo
ensino–aprendizagem tenha êxito.
O objetivo desse Projeto Político Pedagógico é contribuir com uma escola menos
burocratizada, com princípios mais humanos, que favoreça a politização, comprometida
com os interesses e necessidades da comunidade onde está inserida.
Por isso, este documento visa dar suportes educacionais, para os alunos aqui
matriculados. Para tanto, apresenta uma proposta de trabalho que intui criar condições
para o educando superar as condições sociais e políticas de seu contexto, bem como
ampliar sua visão de mundo, além de compreender sua comunidade e as relações sociais
que vivência, favorecendo sua melhor inserção na sociedade.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 11
Deve privilegiar atitudes positivas, construtivas, criativas e críticas dos
professores e dos alunos. Pressupõe que com isso haja alterações nas relações de
ensino-aprendizagem, sejam mais democráticas e que se aperfeiçoe o uso das
inteligências e não da memorização. Para isso é necessário que a equipe administrativa e
a pedagógica, deem suporte para que os professores e os alunos executem suas
atividades com planejamento. Nesse sentido, cabe ao professor deixar claro ao aluno o
seu objetivo, sua avaliação e o resultado social daquilo que irá ensinar.
Também é tarefa do professor, conhecer o contexto social do aluno e da escola,
isto é, a realidade vivida pelo aluno e suas teias de relacionamentos. É esperado que o
professor tenha interesse pelos educandos que estão sob os cuidados da escola. O
professor tem como responsabilidade motivar o educando, torná-lo questionador de sua
realidade, segundo Paulo Freire (1988), para que os sujeitos se sintam motivados é
necessário que haja um esforço coletivo, por isso, o grande valor de um ensino
contextualizado e interessante.
2.1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O Colégio Estadual Guatupê começou a funcionar em 25 de fevereiro de 1988,
e teve seu reconhecimento em 04 de dezembro de 1991. Surgiu da necessidade de
atender a comunidade, sendo a primeira e única escola de 5ª a 8ª série e Ensino Médio
da região. A sua criação é fruto de reivindicações dos moradores locais, pela necessidade
de atender a seus filhos, inclusive a doação do terreno onde foi construída a escola, que
foi adquirido com preço baixo, por conta da luta dos moradores.
Em 1996, teve seu funcionamento ampliado para o período noturno, por conta de
o período diurno ser insuficiente para o atendimento da comunidade local. Em 1998, o
colégio passa a oferecer Ensino Médio, com autorização de funcionamento de três turmas
de 1º anos, pois até então os que gostariam de dar continuidade aos estudos tinham que
ir para Curitiba ou para as escolas do centro do município.
Em 1999, a Instituição de Ensino teve seu espaço físico ampliado, por meio de
convênio do PROEM, programa federal de expansão e melhoria do Ensino Médio, e com
recursos disponibilizados pelo Banco Mundial. Foram construídos: banheiros para os
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 12
alunos, uma sala destinada à secretaria, banheiros para os professores e uma área
coberta para maior comodidade dos educandos.
O reconhecimento do Ensino Médio ocorreu em 22/09/2005, pela Resolução nº
493/05 DOE 7066. Antes disso, os alunos recebiam seus históricos com a assinatura do
Colégio Estadual Lindaura Ribeiro Lucas, que situa-se na região do Afonso Pena. Em
2001, tenta instituir o Ensino Médio diurno, mas que não se firma por conta do crescente
número de matrículas de alunos da quinta série do ensino fundamental, reprimindo o
ensino médio para o noturno, como única opção.
Em 2009, foi aberto duas turmas de ensino médio diurno, que funcionavam, em
constante ameaça de fechar para abrir turmas de quintas séries, já que esta é a única
escola que atende a região do Guatupê, que integra os Jardins: Alvorada, Aparecida,
Santa Fé, São Paulo, Cristal, Marambaia, Brasil, Blanco Pombo, Itatiaia e Suraya.
No ano de 2010, o Colégio passa a oferecer o Ensino Médio por Blocos, para
adequar-se à legislação. Inicia-se o Programa Mais Educação com cem alunos
cadastrados, desenvolvendo sete atividades (Judô, Tênis de Mesa, Pintura, Letramento,
Jornal Escola, Rádio Escola e Agenda 21).
O CELEM de Língua Inglesa foi ofertado em 2011, mas não houve demanda e
encerrou-se.
A partir de 2012, o colégio adequou-se ao Ensino Fundamental de Nove anos,
passando a usar as novas denominações: “ano” em vez de ”série”, e recebendo os alunos
do Ensino Fundamental das séries iniciais que já haviam concluídos os cinco primeiros
anos desta etapa de ensino, ofertando do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental.
Em 2013, cessou-se a oferta do Ensino Médio por Blocos, por determinação da
SEED.
Em 2014, o Ensino Médio passou ser regular com organização anual.
No momento, o Programa Mais Educação atualmente desenvolve as seguintes
atividades/oficinas: Tênis de Mesa, Escultura/Cerâmica, Vídeo e, Acompanhamento
Pedagógico e Comunicação, sendo ofertados para os alunos de sextos e oitavos anos no
período da manhã.
O Colégio oferece Salas de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática e Sala de
Recurso desde 2007.
A legislação nacional (LDBEN 9394/96) e a Constituição Federal (1988) trazem a
educação pública como um direito, que deve ser ministrada baseada no respeito às
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 13
diversidades nacionais, mas como direito social subjetivo, sendo papel do Estado fornecer
igualdade de condições de acesso para todos.
É nesse sentido que as políticas públicas no Brasil têm caminhado, são inúmeras
as tentativas de ampliação e melhorias da educação, e assim cabe à escola o papel de
aplicar e organizar a implementação das políticas educacionais.
No que se refere ao ensino fundamental, a partir da década 90, alcançou todos os
alunos em idade escolar, já no que refere ao Ensino Médio, ainda há muitos aspectos a
melhorar, no sentido de torná-lo mais apropriado ao grupo que o frequenta.
Enquanto, o governo se organiza com políticas públicas para a educação com o
objetivo de garantir um ensino de qualidade, a escola tem a sua parcela importante nesse
processo, envolvendo a todos, mostrando a direção, valorizando alunos, profissionais,
comunidade, usando como ferramenta o Projeto Político Pedagógico, que deve ser muito
mais que um documento legal, deve ser através da sua construção coletiva, o norteador
de todo o trabalho a ser desenvolvido para atingir este objetivo.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 14
3. OBJETIVOS GERAIS
- Propiciar a qualidade formal e política do ensino, objetivando o desenvolvimento
do educando, o exercício da cidadania, a formação humana e subsídios que levem o
educando a construir conhecimentos científicos, tecnológicos, históricos e sociais que
contribuirão na sua formação humana e profissional, oportunizando as crianças, jovens e
adultos excluídos do contexto escolares melhores condições de vida e construção de uma
justiça social.
- Refletir a singularidade de nossa Instituição, contemplando os princípios da
gestão democrática num ambiente onde a prática pedagógica seja reflexiva, concebida e
executada pelo coletivo no cotidiano, tendo como base as relações de respeito e
cooperação, promovendo o constante aprimoramento, a discussão e a análise da prática
pedagógica, propiciando a formação continuada aos trabalhadores em educação, para
que possam promover a articulação entre a teoria e prática;
- Mobilizar-se pela permanência do aluno na escola com educação de qualidade,
criando metas e ações que influenciam diretamente na prática pedagógica, tornando a
aprendizagem significativa e fazendo uso adequadamente dos recursos tecnológicos,
principalmente as Tecnologias de Informação e Comunicação que são acessíveis na
escola.
4. MARCO SITUACIONAL
4.1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
O Colégio Guatupê, vem sofrendo muitas transformações, desde sua criação. Foi
no final dos anos de 1970, que teve início a reivindicação dos poucos moradores da
região por uma escola mais próxima, já que seus filhos tinham que ir até Curitiba ou ao
centro da cidade para estudar. Inicialmente era uma pequena escola em madeira,
multisseriada que funcionava de forma precária.
Foi somente em 1988, que iniciou neste terreno uma escola com um pouco mais
de organização e de salas que, teve como nome primeiramente Escola Jorge Nascimento,
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 15
depois Escola Guatupê. Com a municipalização das redes de ensino dos anos iniciais que
surge então de forma definitiva a Escola Guatupê, até hoje chamada por alguns como
Jorge Nascimento, embora hoje, haja uma Escola Municipal com o nome de Escola Jorge
Nascimento e um com a denominação Colégio Estadual Guatupê (1998).
As transformações no contexto da comunidade se tornam significativas a partir de
1997, com o movimento de industrialização ocorrido em São José dos Pinhais, o bairro
começa a delinear-se com algumas melhorias básicas das estruturas públicas, isso por
conta do grande crescimento populacional, já que se situa em meio à BR 277, à BR 101
(Contorno Leste) e possui como barreira natural o Rio Itaqui (que divide o bairro do
Guatupê dos municípios de Pinhais e Piraquara) e o Rio Iguaçu (limítrofe com Curitiba).
As famílias que até bem pouco tempo eram compostas por pessoas de baixo
poder aquisitivo na grande maioria até os anos de 2000, 60% dos responsáveis possuem
o Ensino Fundamental incompleto, 20% completaram o Ensino Médio, 15% possuem o
Ensino Superior e 5% não são alfabetizados. Hoje, há sujeitos com nível superior e ensino
médio completo, embora a maioria possua baixo grau de escolaridade.
As moradias que antes eram predominantemente de madeira e muitas mal-
acabadas; hoje contrastam com construções mais amplas, casa própria e demonstram
melhorias na qualidade de vida. Na comunidade há profissionais como: diaristas,
auxiliares de produção, policiais, professores, pequenos comerciantes, trabalhadores das
indústrias locais, das montadoras ou empresas que dão suporte às montadoras de carros.
Já as famílias são mosaicas, concentram pequenos núcleos familiares, não
apenas com pais, mas com outros parentes que se responsabilizam pelos filhos, netos,
sobrinhos, boa parte mora próximo ou no mesmo terreno. É comum na escola sujeitos
com o mesmo sobrenome e algum grau de parentesco. Mesmo assim, o bairro possui
áreas de invasão e alguns locais de risco, por ser área de mananciais e por haver
povoamento nas beiras de rio, situação que a prefeitura vem tentando modificar, com
apoio social e com um programa de habitação em andamento.
O bairro conta com duas unidades de saúde, e um posto mais amplo de saúde,
onde funciona uma sede regional do Guatupê, com a existência de uma sala de
fisioterapia, mas isso tem se demonstrado insuficiente, já que o bairro hoje conta com
uma população de aproximadamente 25 mil moradores e cresce a cada dia. É só andar
pelas ruas que se vê o número de construções iniciadas.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 16
Há insuficiência de espaços de convivência públicos, de acesso à cultura e ao
esporte, embora haja uma quadra poliesportiva aberta para o uso da comunidade.
Um dos grandes problemas da comunidade é a falta de segurança pública. É uma
região com alto índice de homicídios, sendo muitos insolúveis aos olhos da polícia, mas
que os moradores sabem quem são os assassinos, mas se abstém de denunciar, por
medo, já que o efetivo da polícia não garante a segurança necessária. Assim, a violência
integra o cotidiano desses estudantes do Colégio.
Desde o ano de 2009, o bairro integra o programa federal do Pronasc (Programa
Federal de Segurança com Cidadania) que integra uma série de ações para diminuir a
violência. A escola tem sido parceira, viabilizando espaço para as reuniões e divulgação
com a comunidade. Esse programa instalou conselhos locais de segurança, para suporte
e medidas de apoio com cursos de preparação para o mercado de trabalho, reuniões de
conscientização com a comunidade. A partir de 2013, instalou-se uma Unidade Paraná
Seguro (UPS), nas proximidades do Colégio e, que também conta com o atendimento do
Batalhão da Patrulha Escolar Comunitária (BPEC).
Também há um CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, com uma
equipe técnica que conta com Assistente Social, Psicóloga e Pedagoga que desenvolvem
um trabalho voltado as famílias que são acompanhadas, controlam os programas de
redistribuição de renda do governo federal (Bolsa Família, Bolsa Jovem, Pronatec Jovem,
etc.) e outros de responsabilidade do município. O CRAS é o lugar que possibilita, em
geral, o primeiro acesso das famílias aos direitos assistenciais e, portanto, à proteção
social. Estrutura-se, assim, como porta de entrada dos usuários da política de assistência
social para a rede de Proteção Básica e referência para encaminhamentos à Proteção
Especial. Também ofertam cursos de preparação para o mercado de trabalho em parceria
com diversas organizações bem como mantem o SCFV – Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes de famílias acompanhadas.
Num mundo duramente competitivo devido a um modelo econômico globalizado,
onde as barreiras comerciais praticamente desapareceram e a competição passou a ser
produtividade, a escola enfrenta diversos problemas que podem ser considerados
gravíssimos como a desagregação da família, a falta de compromisso dos pais quanto à
assiduidade e pontualidade dos filhos, a irresponsabilidade quanto à educação familiar
educacional, o descaso pelo futuro do filho como trabalhador, a baixa autoestima dos
alunos, o desinteresse pelo estudo, a perda da autoridade familiar, a pouca ou quase
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 17
nenhuma perspectiva de futuro são problemas que refletem a dura realidade e
diretamente sobre a aprendizagem, aumentando a evasão escolar e os índices de
reprovação. A escola, por sua vez, fica limitada para resolver todos esses conflitos.
Urge uma mudança no ensino que atenda essas perspectivas. Para tanto, é
necessário situar devidamente os alunos e a escola no seu contexto social, assim é
imprescindível determinar qual tipo de escola que irá atender os interesses e
necessidades da população estudantil inserida neste contexto. Deste modo deve-se
propiciar uma educação emancipatória que assegure uma aprendizagem eficiente e
efetiva.
O colégio oferece aos alunos com defasagem de aprendizagem em Língua
Portuguesa e Matemática, sala de apoio. A demanda supera muitas vezes o número de
vagas ofertadas, mas a escola procura seguir os critérios de organização e distribuição de
turmas por turno.
A escola possui vários alunos com necessidades especiais, tais como: deficientes
auditivos, físicos, baixa visão, entre outros. No momento, tem em cada turno, ao menos
dois alunos cadeirantes. Porém, a estrutura física precisa ser melhorada para poder
atendê-los adequadamente. Os banheiros não são adaptados, a maioria dos ambientes
da escola não tem rampa. Mesmo sendo amplamente discutidas todas essas questões
em reuniões e formação continuada há necessidade ainda de termos mais cursos e
orientações de profissionais específicos.
Um dos problemas mais sérios da escola é a evasão, que ocorre por mudanças
de endereço e demora em conseguir vaga em outro estabelecimento, gravidez precoce,
necessidade de trabalhar para ajudar no sustento da família, dificuldade em conciliar
horário de trabalho e escola, envolvimento com gangues, morar muito longe e não ter
dinheiro para a passagem de ônibus, entre vários outros motivos, e por se tratar de um
bairro muito populoso, os órgãos que fazem parte da Rede de Proteção ainda não estão
bem articulados e estruturados e na verdade não dão conta da enorme demanda
ocorrente. A escola na medida do possível, em conjunto com o Conselho Tutelar, o CRAS
e Postos de Saúde, vem tentando ampliar e melhorar a comunicação com o objetivo de
reduzir a evasão.
Além da evasão, a escola enfrenta várias outras dificuldades, mas vem se
organizando e trabalhando questões relativas a leitura, interpretação e resolução de
problemas por terem sido apontadas como grandes dificuldades em todas as disciplinas.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 18
Também está trabalhando com todos os professores as questões dos
instrumentos de avaliação e o seu melhor aproveitamento, assim como, avaliações bem
contextualizadas, o que acaba gerando uma abordagem também diferente no
desenvolvimento das aulas. Ainda, há muito que fazer para melhorar este processo,
justamente por ser o cerne de toda a estrutura do processo de aprendizagem e aí envolve
formação do professor, concepção de currículo, de avaliação, de escola, de sujeito.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 19
4.2. QUANTITATIVOS DO CORPO DOCENTE E AGENTES EDUCACIONAIS I E II
NOME DO PROFISSIONAL GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO VÍNCULO CARGO
Adrianne Maia de Assis Letras (Português-Inglês) Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura
QPM Professora de Língua Portuguesa
Alda Maria Callegalim Geografia / Ciências Humanas Geografia Física QPM Professora de Geografia
Alessandra Caroline Chamulera Engenharia Industrial e Madeireira
Educação Especial / Educação de Jovens e Adultos
PSS Professora de Matemática
Alessandro Said Touchan Educação Física - QPM Professor de Educação Física Alessandro Vorussi Correa Filosofia - PSS Professor de Filosofia Aline Cesar Freitas História História e Geografia do Paraná PSS Professora de História Allyson Keiti Takahashi Educação Física Atividade Física e Saúde QPM Professor de Educação Física
Anderson André Ferreira Martins Pedagogia A Gestão do Cuidado para uma Escola que Protege
QPM Professor Pedagogo
Andreza Pereira da Silva História - PSS Professora de História Anelice Luzia Primo Subtil Ensino Médio - PSS Agente Educacional II Anemary Domingues Guimaraes Letras (Português – Inglês) - PSS Professora de Português Cahina Lorbievsky Cardoso Andrade Sociologia - PSS Professora de Sociologia
Carla Holz Letras (Português – Inglês) - Incompleto
- PSS Professora de Inglês
Cintia Rita da Silva Ciências Biológicas Educação Especial PSS Professora de Ciências Cirlei Seguro Setni Ensino Médio - QFEB Agente Educacional I Claudete de Fatima da Silva Ensino Médio - PSS Agente Educacional I Claudia de Almeida Torres Música Psicopedagogia QPM Professora de Arte Cleusa Massarute Pereira Ensino Médio - - Agente Educacional I Cleyton Fernando Ferreira Educação Física Recreação, Lazer e Qualidade de Vida QPM Professor de Educação Física Daniela Andreza de Almeida Ensino Médio - PSS Agente Educacional I Daniele Cristina de Melo Letras (Português – Inglês) - PSS Professora de Português
Debora Rocha de Souza Educação Artística e Artes Plásticas
A Gestão do Cuidado para uma Escola que Protege
QPM Professora de Arte
Dirce Galan Homiak Ensino Médio - QFEB Agente Educacional I Douglas Antonio Toscano Matemática - PSS Professor de Matemática
Edson Hirono Pedagogia Ciências da Religião / Educação Especial e Inclusiva
PSS Professor de Ensino Religioso
Elaine Aparecida Machado Letras (Português – Inglês) - PSS Agente Educacional II
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 20
Elba Neri Moreira De Miranda Psicologia / Pedagogia / Filosofia
Mestrado em Educação QPM Professora de Sala de Recursos Multifuncional
Eli Regina Jacomel Língua Portuguesa Educação Especial QPM Professora de Português Eliziane Aparecida Vasco Staidel Administração Gestão e Coordenação Escolar QFEB Agente Educacional II
Emerson Efrem de Souza Pereira Ciências Biológicas Psicopedagogia QPM Professor de Ciências e Biologia
Emilia de Fatima Luiz dos Santos Filosofia Educação e Valores Humanos QPM Professora de Filosofia Evelyn Aparecida Ioungblood História Ensino de História PSS Professora de Hisstória Fabiane Bolzani História - QPM Professora de História Flavio Luis Colaco Ensino Médio - QFEB Agente Educacional II
Francarlos Moreira Fernandes Letras (Português – Inglês) Letras / Produção Textual / Literatura PSS Professora de Português e Inglês
Franciane dos Santos Técnico em Administração (nível médio)
- QFEB Agente Educacional I
Francys Ricardo dos Santos Geografia - PSS Professor de Geografia Gelson Luiz Roesler Geografia Especialização em Educação QPM Professor de Geografia Generoso Fernando Ovidio dos Santos Letras (Português – Inglês) - PSS Professor de Inglês Gilceli Maria Pedron Estudos Sociais / Pedagogia Magistério Superior QPM Professora de História
Helinton Luis Piasera Educação Física / Letras (Português – Inglês)
- QPM Professor de Educação Física
Herosino dos Santos Filho Filosofia - QPM Professor de Filosofia
Ionara Fatima Krutli Letras (Português – Espanhol) Literatura Brasileira e a Construção do Texto
QPM Professora de Espanhol
Irineu Barbosa da Silveira História Educação Especial PSS Professor de Ensino Religioso
Izabel Cristina Andrade dos Santos Letras (Português e suas literaturas)
Educação Especial PSS Professora de Português
Janayne Aparecida Cardoso Ciências Biológicas Ensino de Biologia e Educação Ambiental / Educação do Campo
PSS Professora de Ciências e Biologia
Jean Pierre da Cruz Gestão Pública Gestão Escolar QFEB Agente Educacional II Joaquim Roberto de Lima Professor de Física Joice Adriane de Oliveira Recursos Humanos - QFEB Secretária Jose Guilherme Cardoso Flor Matemática - PSS Professor de Matemática Jovana Karoline de Lima Ciências Biológicas - PSS Professora de Ciências
Juliana Batista de Morais Língua Portuguesa - PSS Professora de Língua Portuguesa
Juliana Dias Pereira de Abreu Ensino Médio - QFEB Agente Educacional I Karin Rosani Steinmetz da Silva Pedagogia - QPM Professora Pedagoga
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 21
Katgeanes Alves Comarella Física - PSS Professor de Física Katia Danielle Biscoto Ensino Médio - PSS Agente Educacional II Keila Batista Novak Ensino Médio - PSS Agente Educacional I Laudemir Monteiro Siilva Pedagogia Magistério Superior QPM Professor Pedagogo Leila Aparecida de Souza Ensino Médio - QFEB Agente Educacional I Leila Eloiza Rezende Língua Portuguesa PDE Língua Portuguesa QPM Professora de Português Leize Regina dos Santos Letras (Português – Espanhol) - QPM Professora de Português Leonor Aniskievicz Bill Campeao Geografia / História - PSS Professora de Geografia
Leticia Regina Branco Gaziri Agronomia Metodologia do Ensino Superior / Metodologia do Ensino de Matemática e Física
PSS Professora de Matemática
Lizabete da Silva Vieira Ensino Médio - QFEB Agente Educacional I Lourdes Camargo dos Santos Ensino Médio - QFEB Agente Educacional I Lourdes Chiarello Pedagogia Gestão Pública / Educação Especial QPM Professora Pedagoga Marcia Denise Jose Salgado Pedagogia Magistério Superior QPM Professora Pedagoga Margot Marilene Moraz Geografia História: Múltiplas Abordagens QPM Professora de Geografia
Maria Cristina Marin Santos Matemática / Pedagogia Ensino de Matemática e Física / Educação Especial
QPM Professora de Matemática
Maria Da Conceicao Oliveira Reinaldo Pedagogia - PSS Agente Educacional II Maria De Fatima Novaes Romero Ensino Médio - QFEB Agente Educacional I Maria Francisca Constante Ensino Fundamental - QFEB Agente Educacional I Maria Helena Pereira da Cruz Matemática Psicopedagogia QPM Professora de Matemática
Maria Sartori Uzeloto Letras (Português – Inglês) Leitura e Produção de Texto QPM Professora de Português e Inglês
Maria Zelia de Oliveira Ensino Médio - QFEB Agente Educacional I Mario Aurelio de Oliveira História - QPM Professor de História Mayra Keli Mourao de Andrade Artes Artes na Educação Infantil QPM Professora de Arte Meire Rodrigues Letras (Português – Inglês) - PSS Professor de Português
Milton Jose Diel Matemática Educação Matemática QPM Professor de Matemática / Direção Auxiliar
Monica Cristina Gomes Desenho - QPM Professora de Arte Nair Lucio Primo Ensino Médio - PSS Agente Educacional I Neifa Cristina Glade Ciências Biológicas - QPM Professora de Ciências Neusa Pereira da Fonte Pedagogia - PSS Professora Pedagoga Neuza Boldrin Serafini Geografia Psicopedagogia QPM Professora de Geografia
Paulo Ferreira de Souza Matemática Educação do Campo / Saúde para Professores do Ensino Fundamental e
QPM Diretor
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 22
Médio Paulo Roberto Ribeiro Hannesch Sociologia - PSS Professor de Sociologia Paulo Vinicius Tosin da Silva Geografia - QPM Professor de Geografia
Pedro Paulo Ferreira Matemática Matemática Contemporânea do Ensino Fundamental e Médio
QPM Professor de Matemática
Reginaldo Pereira Química Industrial - PSS Professor de Química Regis Marcelo Trentim Matemática Gestão Escolar QPM Diretor Auxiliar Ricardo Rocha Química - QPM Professor de Química Rodrigo Luchett Educação Física - QPM Professor de Educação Física Romualdo De Moraes Fonda Letras (Português – Inglês) - PSS Professor de Português
Rose Souza Freire Letras (Português – Inglês) - QPM Professora de Português e Inglês
Roseli Nunes Ciências Biológicas Educação Ambiental QPM Professora de Ciências Sabrina Moreira Nunes Artes Plásticas - PSS Professor de Arte
Sandra Maria Prosdócimo de Souza Educação Física Educação Especial QPM Professora de Educação Física
Sandra Rosaria Dias De Almeida Pedagogia Gestão Escolar PSS Agente Educacional II Sandro Niemicz Matemática - PSS Professor de Matemática Scheila Maria Ferreira Sociologia - QPM Professora de Sociologia Shirley Regina Pasquali Letras (Português – Inglês) - PSS Professora de Inglês
Sidineia de Souza Freire Letras (Português – Inglês) Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura
QPM Professora de Português e Inglês
Silvana Bonfim de Alcantara Letras (Português – Inglês) Linguística QPM Diretora Auxiliar Solange Mlynarczyk Recursos Humanos - PSS Agente Educacional II
Sonia Aparecida de Aquino Letras (Português – Espanhol) Língua Portuguesa, Leitura e Produção Textual
QPM Professora de Português e Espanhol
Talita Mello da Rocha Educação Física - QPM Professora de Educação Física
Tatiane Alves Sutil História - PSS Professora de Ensino Religioso
Tatiane de Aveiro Rosa História - PSS Professora de História
Twigy Emanuela Nascimento Zerede Artes - QPM Professora do Programa Mais Educação
Valeria Matos Monteiro Letras (Português – Inglês) - PSS Professora de Português
Vera Lucia Souza Ciências Matemáticas Gestão Escolar QPM Professora de Ciências e Matemática
Veronica Paula da Silva Pedagogia - PSS Professora Pedagoga
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 23
Vilma Viveiros Lucidio Lopes Matemática Magistério em Educação Básica QPM Professora de Física e Matemática
Waldirene Socorro da Silva Francisco Pedagogia - PSS Professora Pedagoga
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 24
4.3. DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÕES DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
4.4. AMBIENTES PEDAGÓGICOS
O Colégio possui os seguintes ambientes pedagógicos:
Sala de apoio: Este ambiente é utilizado para a SAA de português e matemática
alternadamente, é onde ocorre pedagogicamente o trabalho dos professores para auxiliar
os discentes com a defasagem em seu aprendizado.
Biblioteca: Este ambiente é utilizado como um espaço de leitura e estudo, na
realização de trabalhos e como sala do Programa Mais Educação em dias determinados.
Laboratórios de Química/Física/Biologia: Este ambiente é utilizado para
experimentos químicos e físicos nas aulas práticas do Ensino Médio de Química, Física e
Biologia.
Sala de Arte: Este ambiente é utilizado para as aulas práticas de Arte do ensino
fundamental e médio.
Auditório: Este ambiente é utilizado para eventos com a Comunidade Escolar,
aulas de dança, aulas práticas de qualquer disciplina, previamente agendados e para a
Comunidade da região do Guatupê.
Sala dos professores: Este ambiente é utilizado para a hora atividade dos
docentes, repasse de informações.
Quadra Poliesportiva Coberta: Este ambiente é utilizado para as aulas práticas de
educação Física, e para eventos da Comunidade Escolar e a comunidade em geral do
Guatupê.
Salas de aula: Estes ambientes são usados para o ensino aprendizagem dos
alunos.
Laboratórios de Informática PRDigital/Proinfo: Este ambiente é utilizado para o
ensino aprendizagem dos alunos virtualmente e para os professores prepararem suas
aulas e provas.
Refeitório: Este ambiente é utilizado para as refeições dos educandos.
Áreas Cobertas: Este ambiente é utilizado para a circulação, apresentações,
exposições de trabalhos feitos pelos alunos.
Almoxarifado: Este ambiente serve para o armazenamento de matérias de uso
pedagógico.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 25
Sala de Equipe Pedagógica: Este ambiente é utilizado para o direcionamento do
trabalho pedagógico da escola e também para a resolução de alguns problemas com a
mesma característica.
Sala de Recurso: Este ambiente é utilizado para o trabalho pedagógico dos
alunos com algum tipo de déficit ou transtorno através de laudos médicos.
Secretaria: Este ambiente é utilizado para a organização da vida escolar dos
docentes, discentes e estrutura da escola.
Sala da Direção: Este ambiente é utilizado para a organização da escola e
tomada de decisões quanto ao pedagógico, financeiro e estrutura da escola.
4.5. CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
QUADRO DE TURMAS E MATRÍCULAS POR SÉRIE - 2016
TURNO Série Ensino Fundamental Ensino Médio
Nº Turmas Nº Matric. Nº Turmas Nº Matric.
Tarde 6ª 11 374 ---- ----
Manhã 7ª 13 424 ---- ----
Tarde 8º 08 275 ---- ----
Manhã 9º 06 206
Noite 1º ---- ---- 05 166
Noite 2º ---- ---- 05 178
Noite 3º ---- ---- 04 141
TOTAL: 38 1279 14 485 Fonte: SERE/ABC
4.6. ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Este estabelecimento de ensino em sua forma estrutural não apresenta condições
para atender alunos com necessidades especiais físicas, uma vez que não possui a
acessibilidade que os mesmos necessitam. Já com relação aos alunos com déficits
intelectuais, ainda contamos com poucos professores e pedagogos que possuem
capacitação para tal fim, fazendo com que os educandos que possuem tais necessidades
fiquem privados de uma excelência no ensino.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 26
4.7. RESULTADOS EDUCACIONAIS
4.7.1. Ensino Fundamental
MATRÍCULAS DESISTENTES
SÉRIE 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 5ª / 6º 453 466 511 419 335 345 352 497 7 47 18 6 17 7 6 21 6ª / 7º 461 402 383 449 383 295 338 371 12 52 25 15 16 6 6 24 7ª / 8º 379 384 349 312 370 338 235 246 3 36 26 19 16 10 8 15 8ª / 9º 323 346 317 291 274 326 344 233 12 40 31 18 9 7 5 20 TOTAL 1616 1598 1560 1471 1362 1304 1269 1347 34 175 100 58 58 30 25 80
Fonte: SERE/ABC Fonte:
SERE/ABC
TRANSFERIDOS REPROVADOS
SÉRIE 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2008 2009 2010
2011 2012 201
3 2014 2015
5ª / 6º 49 52 52 40 48 34 34 32 73 69 73 11
4 96 70 92 79
6ª / 7º 45 43 39 39 27 26 24 32 76 29 92 10
1 115 86 129 67
7ª / 8º 36 33 43 17 32 34 23 19 66 38 69 64 100 55 48 18 8ª / 9º 24 33 28 21 20 20 38 28 38 50 65 87 81 84 92 39 TOTAL
154 161 162 117 127 114 119 111 253 186 299 366 392 295 361 203
Fonte: SERE/ABC Fonte:
SERE/ABC
CONLUINTES / EGRESSOS SÉRIE 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 5ª / 6º 324 298 368 267 174 234 220 365 6ª / 7º 328 278 227 294 225 177 179 248 7ª / 8º 274 277 211 212 222 239 156 194 8ª / 9º 249 223 193 165 164 215 209 146 TOTAL 1175 1076 999 938 785 865 764 953
Fonte: SERE/ABC
4.7.2. Ensino Médio
MATRÍCULAS DESISTENTES
SÉRIE 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
1ª 307 342 245 206 190 198 232 258 49 80 0 16 18 0 5 37 2ª 205 206 139 159 170 143 161 189 26 54 0 9 13 1 9 16 3ª 130 193 143 126 126 189 123 146 12 61 0 12 15 0 0 19 TOTAL 642 641 527 491 486 530 516 593 87 195 0 37 46 1 14 72
Fonte: SERE/ABC Fonte:
SERE/ABC
TRANSFERIDOS REPROVADOS
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 27
SÉRIE 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 1ª 25 5 2 3 0 0 16 23 64 21 65 13 38 41 55 27 2ª 10 7 3 0 0 0 16 13 36 13 40 39 51 28 21 15 3ª 7 4 0 1 0 0 9 8 17 10 41 11 17 23 14 4 TOTAL 42 16 5 4 0 0 31 44 117 44 146 63 106 92 90 46
Fonte: SERE/ABC Fonte:
SERE/ABC
CONCLUINTES / EGRESSOS SÉRIE 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 1ª 169 128 174 173 130 156 142 171 2ª 133 124 96 111 106 114 115 145 3ª 94 111 102 102 94 112 93 115 TOTAL 396 363 372 386 330 382 350 431
Fonte: SERE/ABC
Nota: Não estão computados nos indicadores o Ensino Médio por Blocos pois a
metodologia desta modalidade de ensino não permite calcular adequadamente estes
indicadores.
4.7.3. Taxa De Distorção Idade/Série
Ensino Guatupe, C E-EF M Paraná
Ensino Fundamental - Anos Finais 35,3% 21%
Ensino Médio 30,8% 23,7% Fonte: Consulta Escola.
Os dados apresentados acima refletem os índices referentes ao ano 2014. Para o
ano 2015 foi disponibilizado o resultado preliminar do estabelecimento de ensino: 36,4%
para o Ensino Fundamental – Séries Finais e 34,9% para o Ensino Médio. No entanto
ainda não foi disponibilizado o resultado preliminar do estado.
4.7.4. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Colégio Estadual
Guatupê
Ensino 2007 2009 2011 2013 2015
Ensino Fundamental - Anos Finais 3,6 3,3 3,3 3,1 *** *** Dados não divulgados pelo INEP/MEC. Fonte: INEP/MEC.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 28
5. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO ENTRE ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL E ANOS FINAIS
O Colégio Estadual Guatupê é a única escola pública que oferta os anos finais
do Ensino Fundamental no bairro. Recebe alunos de quatro escolas municipais. São
formadas, em média, dez turmas por ano.
Já na distribuição de aulas, há preocupação com o professor que assumirá as
turmas do sexto ano. Por mais que o professor esteja preparado e anteriormente tenha
sido selecionado, e que esteja apto a trabalhar com todas as séries, ao distribuir as aulas
procura-se relevar o profissional que tenha o perfil mais adequado, que consiga trabalhar
conceitos de forma concreta e faça uso de atividades lúdicas, que consiga entender e
auxiliar o processo de transição e adaptação pelo qual estes alunos estão passando.
Todos os professores são orientados a fazer uma sondagem e retomada de
conteúdos no primeiro mês de aula. A equipe pedagógica entra em contato com as
escolas de origem para se inteirar de casos em que será preciso uma ação diferenciada.
De acordo com a necessidade apresentada ou observada, os alunos são
encaminhados para as Salas de Apoio de Matemática e/ou Língua Portuguesa e Sala de
Recurso.
Nos primeiros dias de aula, a direção faz reuniões à noite com os pais e
apresenta os profissionais que estarão envolvidos com os alunos. Informa que o colégio
adota a periodicidade trimestral, diferente das escolas anteriores, onde geralmente é
bimestral. Fornece informações sobre o funcionamento da escola, métodos avaliativos e
orienta sobre o processo de adaptação colocando-se à disposição dos pais. Os pais e
alunos sentem-se mais seguros e sabem a quem recorrer.
Todas as informações são feitas através de bilhetes aos pais e jamais estes
alunos são dispensados fora do horário de aula. Qualquer problema com o bem estar do
aluno é entrado em contato com a família.
Para cada turma, há um professor conselheiro, que é responsável por se
aproximar mais, estar mais atento e estabelecer um vínculo de confiança com a turma
toda. Qualquer dificuldade que venham a ter vão recorrer ao professor conselheiro.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 29
Ainda nos primeiros dias de aula, caso haja necessidade da família, o aluno é
remanejado de turma, visando uma melhor adaptação (permanecer junto com algum
colega antigo, irmão, vizinho ou mesmo ao contrário, separado). Após esse período os
casos de remanejamento são analisados e discutidos pelo corpo docente e equipe
pedagógica.
Todos os profissionais da escola são orientados a prestar auxílio aos alunos,
levando em consideração a timidez, o medo ou qualquer outra dificuldade que os mesmos
tenham para se comunicar. Os alunos são orientados a pedir ajuda a qualquer adulto
dentro da escola, ou seja, a quem estiver mais próximo no momento da necessidade.
A direção na medida do possível procura estar no portão de entrada para receber
os alunos e conversar com os pais, assim como na saída.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 30
6. MARCO CONCEITUAL
Alguns princípios teóricos norteiam e fundamentam a prática educativa no colégio,
historicamente a sociedade sofre modificações dentro de uma perspectiva pedagógica,
política, cultural e social.
O trabalho pedagógico deve fundamentar-se no compromisso de que a escola
deve levar seus alunos, para além do senso comum e chegar ao conhecimento mais
elaborado sobre a realidade, preparando o indivíduo para o viver em sociedade.
6.1. CONCEPÇÕES DE HOMEM
Biologicamente, o homem diferencia-se dos outros animais devido aos processos
de pensamentos superiores que, segundo Vygotsky, é responsável por características
tipicamente humanas, tais como: memória, atenção dirigida, capacidade de organização,
raciocínio, pensamento, entre outros. O homem é um ser natural e social que trabalha, se
relaciona e age na natureza, transformando-a de acordo com as suas necessidades e
indo além delas. Dessa forma, o homem atua e modifica a sociedade, sendo sujeito de
sua própria história.
A atuação do homem não se restringe a imediaticidade, das situações com
que se depara; ultrapassa limites, já que produz universalmente, a ação humana não é
apenas biologicamente determinada, mas se dá principalmente pela incorporação das
experiências e conhecimentos produzidos e transmitidos de geração a geração. (Andery,
1998, p. 12)
6.2. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E DE ADOLESCÊNCIA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 31
A instituição escolar oferece segunda etapa da Educação Básica, os Anos Finais
do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Dessa forma, o público alvo são alunos pré-
adolescentes e adolescentes. Faixa etária complexa e com especificidades próprias.
Calligaris (2000, p. 90) nos ajuda a definir e compreender essa fase.
Nossos adolescentes amam, estudam, brigam, trabalham. Batalham
com seus corpos, que se esticam e se transformam. Lidam com as
dificuldades de crescer no quadro complicado da família moderna.
Como se diz hoje, eles se procuram e eventualmente se acham.
Mas, além disso, eles precisam lutar com a adolescência, que é uma
criatura um pouco monstruosa, sustentada pela imaginação de
todos, adolescentes e pais. Um mito, inventado no começo do
século 20, que vingou sobretudo depois da Segunda Guerra
Mundial.
A citação acima descreve exatamente os nossos alunos que buscam na escola, no
grupo de amigos, na família e em outras instituições se encontrar. Eles estão passando
por uma transformação e modificação biológica, psicológica, física, emocional e social que
aceleram o processo de ruptura com a infância, conferindo-lhes um modo próprio de agir
e pensar.
A compreensão da infância implica que a escola, em seu conjunto, efetive um
trabalho articulado e com unidade de propósitos educativos.
Na infância, aprendemos muitas coisas brincando, por exemplo: regras, limites,
cooperação, competição, valores, noções de topologia, de lateralidade, de esquema
corporal, expressão, canto, dança, aspectos culturais, movimentos motores finos,
manipulação de objetos, trabalhos em grupo, mediação de conflitos, cuidados, enfim,
muitos aprendizados dos elementos que nos inserem gradativamente no mundo adulto,
vêm do brincar. Portanto, “brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas uma
atividade dotada de uma significação social precisa que, como outras que como outras,
necessitam de aprendizagem” (BROUGÉRE, 2002, p. 20).
A partir do conhecimento das peculiaridades dessa fase da vida, os professores
buscam desenvolver uma prática pedagógica diferenciada, voltada para os discentes,
levando em conta os seus anseios, seus interesses, suas necessidades, isto é,
dialogando com as formas próprias de expressão das culturas juvenis.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 32
Em meio a esse contexto, a escola prima pela reinvenção do conhecimento e
apropriação da cultura pelos alunos de forma que a educação proporcione o
desenvolvimento do potencial humano, permitindo o exercício dos direitos civis e políticos,
possibilitando a formação cidadã e o usufruto dos bens sociais e culturais (DCNEF – art.
5).
A adolescência deve ser pensada como uma categoria que se constrói, se exercita
e se reconstrói dentro de uma história e tempos específicos
Dessa forma, sendo a adolescência um período em que o ser humano está
absorvendo as ideias, podendo caracterizar-se como a fase da absorção facilitando assim
a aprendizagem do aluno, valorizando seu conhecimento e opiniões. É preciso impor
metas e diretrizes educacionais para que o mesmo ao se tornar adulto tenha
conhecimento, até porque eles terão necessidade de ter metas na vida, mas o mais
importante é a experiência que o professor ou pessoas que convivam com eles precisam
ter, para que estas metas não tornem um peso a ser carregado.
6.3. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Alfabetização e letramento, num primeiro momento parecem remeter a um
significado único e só recentemente que “letramento” passou a ser usado por especialista
da educação, distinguindo-o e conceituando-o, embora o termo “alfabetização” há muito
tempo venha sendo tema de reflexão no Brasil.
Letramento é a para o português da palavra inglesa “literacy” que pode ser
traduzida como a condição de ser letrado. Alguém alfabetizado não é necessariamente
um indivíduo letrado. Alfabetizado é o sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e
escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita.
Não basta apropriar-se da tecnologia – saber ler e escrever apenas como um processo de codificação e decodificação (...), é necessário também saber usar a tecnologia – apropriar-se das habilidades que possibilitem ler e escrever de forma adequada e eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou queremos ler e escrever: ler e escrever diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes, para diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores, para diferentes funções: para informar ou informar-se, para interagir, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou induzir,
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para divertir-se, para orientar-se, para o apoio à memória, para a catarse...(SEED, 2010, p.22).
Nessa perspectiva, o ensino deve pautar-se na concepção do reconhecimento da
importância da participação do aluno no processo de construção do conhecimento, mas
também e, simultaneamente, incluir-se como sujeito fundamental desse processo, e a
tarefa do professor é intervir pedagogicamente de modo a promover o desenvolvimento
das capacidades cognitivas do aluno. Isso requer da escola e de seus agentes o
investimento em um espaço de formação e informação real no desenvolvimento das
capacidades do aluno de maneira a torná-lo cidadão capaz de refletir, interagir e
promover mudanças na realidade vivenciada.
Já a alfabetização seria o aprendizado inicial da leitura e da escrita, da natureza e
do funcionamento do sistema de escrita. Conhecer as letras é apenas um meio para o
letramento, que é o uso social da leitura e da escrita. Letrar significa colocar a criança no
mundo letrado, trabalhando com os distintos usos de escrita na sociedade.
Esse processo começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a
interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é
cultural, por isso muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de
maneira informal absorvido no cotidiano.
A escola deve propiciar à criança o caráter social da escrita e ler e escrever textos
significativos. A alfabetização se ocupa da aquisição da escrita pelo indivíduo ou grupos
de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócios históricos da aquisição de um
sistema escrito por uma sociedade.
6.4. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Os processos formativos se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organização da
sociedade civil e nas manifestações culturais.
A educação é, portanto, fundamental para a humanização e socialização do
homem. Pode-se dizer que se trata de um processo que dura a vida inteira, e que não se
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 34
restringe a mera continuidade, mas supõe a possibilidade de rupturas pelas quais a
cultura se renova e o homem faz a história e a si mesmo.
Dentro da concepção de educação é possível constatar que “não há educação
fora da sociedade humana e não há homem no vazio”. (Paulo Freire, 2000, pg.8).
É preciso inscrever-se historicamente, recriando e transformando a realidade. Na
intenção de uma educação mais libertadora, faz-se absolutamente fundamental, que se
tire à roupagem alienada e alienante, configurando de maneira única e absoluta, como
força de mudança e de libertação. Essa educação deve ser em si mesma um ato de
criação, capaz de desencadear outros atos criadores, percebendo-se não apenas
participante do mundo, mas transformadores deste a partir das relações estabelecidas
com a realidade e na realidade.
Sendo o homem sujeito de sua própria educação, toda ação educativa deverá
promover o próprio sujeito, e não ser, instrumento de ajuste desta sociedade.
6.5. CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Aprender é desenvolver a capacidade de processar informações e organizar
dados resultantes de experiências ao passo que se recebe estímulos do ambiente. O grau
de aprendizagem depende tanto da prontidão e disposição do aluno quanto do professor
e do contexto da sala de aula. Como passo inicial o professor precisa verificar aquilo que
o aluno já sabe por procurar escutar e observar. O aluno por sua vez procura
compreender o que o professor tenta explicar. Quando ocorre a transferência de
aprendizagem significa que o aluno conseguiu sintetizar as informações e passou a ter
uma visão mais clara superando assim sua visão confusa e parcial. (SAVIANI,1987).
O processo de ensino-aprendizagem não é compreendido sempre da mesma
forma. Mas, se há uma opção por uma educação emancipadora com qualidade
socialmente referenciada, o processo é entendido em sentido duplo, em que todos
aprendem e todos ensinam na construção do conhecimento coletivo. A participação de
todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem nas decisões no interior da
escola configura a materialização da gestão democrática e estimula a formação de
sujeitos críticos, participativos, e comprometidos com a educação.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 35
A escola tem procurado, através de uma gestão participativa, promover uma
aprendizagem de qualidade, dando ênfase ao respeito mútuo, às diferenças individuais e
a necessidade de seu atendimento, não a partir de normas, mas de um sentimento de que
se considera justo para a redução das desigualdades, levando em conta as dimensões
históricas, sociais, políticas e econômicas.
6.6. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
O colégio em seu cotidiano é um lugar de inúmeras e diversificadas práticas, as
quais, por sua vez, não se sustentam sem uma concepção de sociedade ou de mundo.
Portanto, esta diversidade de práticas está em permanente movimento no cotidiano da
escola onde queremos estar voltados para o êxito e não para o fracasso
No que se refere a avaliação da aprendizagem escolar entende-se que ela adquire
seu sentido na medida em que se articula com o projeto pedagógico e com seu
consequente projeto de ensino, pois a avaliação subsidiará as decisões da aprendizagem
do educando, tendo em vista garantir a qualidade dos resultados que se está construindo.
Os resultados da avaliação do rendimento escolar são sintetizados em notas
trimestrais, expressas numa escala de zero a dez. Para os alunos inclusos ou que
possuam dificuldade de aprendizagem o professor pode e deve avaliar de forma
diferenciada, segundo artigo 57 da LDBEN visando avaliar o aluno de acordo com suas
necessidades, evitando a comparação dos alunos entre si.
Compreendemos a avaliação como um processo formativo e continuo. Gatti (2003,
p. 110) afirma:
É preciso ter presente, também, que medir é diferente de avaliar. Ao
medirmos um fenômeno por intermédio de uma escala, de provas,
de testes, de instrumentos calibrados ou por uma classificação ou
categorização, apenas estamos levantando dados sobre uma
grandeza do fenômeno. (...) Mas, a partir das medidas, para termos
uma avaliação é preciso que se construa o significado dessas
grandezas em relação ao que está sendo analisado quando
considerado com um todo, em suas relações com outros fenômenos,
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 36
suas características historicamente consideradas, o contexto de sua
manifestação, dentro dos objetivos e metas definidos para o
processo de avaliação, considerando os valores sociais envolvidos.
A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo educacional,
sendo um dos aspectos fundamentais para a qualidade do ensino, devendo centrar na
investigação, qualificação e, sobretudo, na intervenção.
Sendo a avaliação aspecto primordial do processo de ensino e aprendizagem, é
preciso que a forma de avaliar seja dinâmica, justa, criativa e coerente com o projeto
político pedagógico e que não seja utilizada meramente como instrumento de coerção e
de controle.
Parece haver consenso que o processo avaliativo possibilita o diagnóstico dos
avanços de aprendizagem dos alunos, como também proporciona uma oportunidade de
reflexão acerca da prática pedagógica do professor com a finalidade de, a partir da
constatação da complexa realidade, possa tomar decisões e redirecionar o processo
educativo.
Sob esse enfoque, a avaliação assume uma função mediadora na relação
dialética entre o ensinar e o aprender, pois possibilita a mobilização do professor e do
aluno objetivando: a construção e socialização do conhecimento, o acompanhamento
permanente do processo de ensino e aprendizagem e a dinamização das oportunidades
de ação/reflexão/ação por parte dos atores envolvidos.
Em síntese, de acordo com LUCKESI (2005) “o ato de avaliar a aprendizagem do
educando é um ato de cuidar da qualidade de sua aprendizagem, o que quer dizer
investigação com intervenção, tendo sempre em vista a melhoria do desempenho do
educando como ser humano e como aprendiz”.
De acordo com Vasconcelos (1994):
“A avaliação escolar é antes de tudo, uma questão política, ou seja, está relacionada ao poder, aos objetivos, às finalidades, aos interesses que estão em jogo no trabalho educativo. A avaliação deve acompanhar a aprendizagem do aluno e diagnosticar as causas que interferem no processo de forma positiva ou negativa e, a partir do diagnostico, reorientar as ações que compõem o trabalho pedagógico”.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 37
6.7. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
É tarefa específica da escola ajudar a construir um ideário que orienta a vida das
pessoas, e inclui também as ferramentas culturais de uma leitura mais precisa da
realidade em que vivem. E ajudar a construir uma visão de mundo fazendo em primeiro
lugar o inventário das concepções que educandos e educadores carregam em si; e
também enraizar as pessoas na história, para que se compreendam como parte de um
processo histórico. E isso tudo para tornar consciente, explicitar, interpretar, questionar,
organizar, firmar ou revisar ideias e convicções sobre o mundo, sobre a história, sobre a
realidade mais próxima, sobre si mesmos.
Para que a escola cumpra esta tarefa é necessário que a escolha dos conteúdos
de estudo e a seleção de aprendizados a serem trabalhados em cada momento não seja
aleatória, mas feita dentro de uma estratégia mais ampla de formação humana. E que se
busque coerência entre teoria e prática; entre o que se estuda e o ambiente cultural da
escola. A escolha dos conteúdos é analisada na medida em que se relacionam ou se
constituem como ferramentas para a construção de uma visão de mundo, um ideário de
vida permitindo aos educandos aprender como pensar sobre o que faz, sobre o que
estuda, sobre o que pensa.
A escolha dos conteúdos refere-se ao currículo o qual “constitui significativo
instrumento utilizado por diferentes sociedades tanto para desenvolver os processos de
conservação, transformação e renovação dos conhecimentos historicamente acumulados
como para socializar as crianças e os jovens segundo valores tidos como desejáveis”
(MOREIRA, 1997, p. 11).
O currículo deve também valorizar o conhecimento prévio do aluno, porém sem
perder a sua rigorosidade. Esta é, pois, uma atitude de democratização do saber, em que
se parte do senso comum para o saber científico, com vistas à compreensão e
transformação da realidade.
O conhecimento deve ser buscado e construído de uma forma dialética. Sendo
assim, os conteúdos devem ser organizados no currículo, de forma a permitir ao aluno a
apropriação do conhecimento na sua totalidade. O currículo por si só é interdisciplinar,
resultado de múltiplas determinações sociais, políticas, econômicas, históricas e culturais.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 38
O currículo é o cerne da educação escolar (escola/conhecimento), onde se
expressa a construção social do conhecimento. Nesse sentido ele é ação, trajetória e
caminhada realizada coletivamente em cada realidade escolar. Ele é um importante
elemento construtivo da organização escolar. Currículo implica necessariamente, a
interação entre sujeitos que têm um mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico
que o sustente.
Em um sentido amplo o Currículo Escolar abrange todas as experiências
escolares e enquanto organização escolar deve ser visto como um instrumento que não é
neutro, pois expressa a cultura de uma sociedade passando pelas relações de dominação
e subordinação. Portanto, não pode ser separado do contexto social por ser
historicamente situado e culturalmente determinado. Enfim, o currículo deve ser baseado
nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento.
6.8. CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
A gestão democrática é uma prática cotidiana que contém a princípio da reflexão,
da compreensão e da transformação que envolve, necessariamente, a formulação de um
projeto político-pedagógico libertador.
A superação da cultura de gestão autoritária só vai acontecer com o debate e a
construção coletiva. Com a participação de toda a comunidade escolar via conselhos de
escola, conselhos de classe, grêmios estudantis, reuniões de pais e reuniões
pedagógicas que aprofundem a construção acerca da escola que seja democrática e de
como construí-la.
Uma gestão só será democrática na medida em que irá criando condições para
que deixe de lado a arbitrário, para tanto, é necessário que se organize através de uma
prática que expresse princípios que influenciem na qualidade da educação, e que estes,
estejam vinculados a projeto coletivo cujo teor esteja voltado a uma sociedade não
excludente.
Um sistema que agrega pessoas, considerando o caráter intencional de suas ações e interações sociais que estabelecem entre si e com o contexto sociopolítico, nas formas democráticas de tomadas de decisões. A organização
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escolar não é algo objetivo, elemento neutro a ser observado, mas construção social levada a efeito pelos professores, alunos, pelos pais e até por integrantes da comunidade próxima. O processo de tomada de decisões dá-se coletivamente, possibilitando aos membros do grupo discutir e deliberar, em uma relação de colaboração. (LIBÂNEO et al, 2007, p. 324).
6.9. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A educação inclusiva aponta para a transformação de uma sociedade inclusiva e é
um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos
estabelecimentos de ensino regular.
Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas
nas escolas de modo que estas respondam à diversidade dos alunos. É uma
abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo
como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
A inclusão perpassa pelas várias dimensões humanas, sociais e políticas, e vem
gradualmente se expandindo na sociedade contemporânea, de forma a auxiliar no
desenvolvimento das pessoas em geral de maneira e contribuir para a reestruturação de
práticas e ações cada vez mais inclusivas e sem preconceitos. (STRIEDER, R.;
ZIMMERMANN, 2010, p. 146).
De acordo com o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do
Desenvolvimento (International Disability and Development Consortium - IDDC) sobre a
educação inclusiva, realizado em março de 1998 em Agra, na Índia, um sistema
educacional só pode ser considerado inclusivo quando abrange a definição ampla deste
conceito, nos seguintes termos: 2
Reconhece que todas as crianças podem aprender;
Reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua,
deficiência/inabilidade, classe social, estado de saúde (i.e. HIV, TB, hemofilia, Hidrocefalia
ou qualquer outra condição);
Permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendam as
necessidades de todas as crianças;
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Faz parte de uma estratégia mais abrangente de promover uma sociedade
inclusiva;
É um processo dinâmico que está em evolução constante;
Não deve ser restrito ou limitado por salas de aula numerosas nem por falta de
recursos materiais
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7. MARCO OPERACIONAL
O Estabelecimento tem por finalidade, atendendo ao disposto nas Constituições
Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o
Ensino Fundamental e Ensino Médio, observadas a legislação e normas aplicáveis.
No dia a dia escolar as ações precisam ser efetivas e ainda suprirem
necessidades que surgem além dos planejamentos e planos. Os profissionais sempre
enfrentam lutas e cheios de esperança, encaram as mudanças a serem alcançadas.
Mudanças que vão definir as grandes linhas de ação e a reorganização do trabalho
pedagógico da escola na perspectiva administrativa, pedagógica, financeira e político
educacional.
Em se tratando das realidades em que a qualidade é levada em consideração,
temos o alicerce, ou melhor, a pedra angular de toda prática pedagógica bem-sucedida.
A todo o momento o ser humano planeja suas ações, suas decisões, seu
trabalho, sua vida enfim, e com o ofício docente não é diferente. As boas práticas em sala
de aula mostram eficientes e eficazes no cenário educacional justamente porque foram
planejadas, a partir de uma postura reflexiva sobre a prática a ser empreendida.
O plano de ação da Escola, do Gestor, do Pedagogo, do Professor e do Agente
de Execução é a base de todo o currículo escolar. Planos de ensino, diretrizes,
parâmetros, planos anuais, planos de aula, planos de atividade, todos, cada um em sua
instância, são tarefas a serem cumpridas, visando sempre um ensino de qualidade.
É a partir do plano de ação destas instâncias que o professor, o pedagogo, o
gestor, enfim, a escola, podem reanalisar sua atuação e possibilitar um bom resultado.
Assim, entendemos que é importante desencadear um processo de repensar todo
o ensino, buscando um significado transformador para os elementos curriculares básicos:
- objetivos da educação escolar (para que ensinar e aprender?);
- conteúdos (o que ensinar e aprender?);
- métodos (como e com o que ensinar e aprender?);
- tempo e espaço da educação escolar (quando e onde ensinar e aprender?);
- avaliação (como e o que foi efetivamente ensinado e aprendido?)
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 42
A seguir serão detalhadas as ações com as quais se pretende fazer os ajustes
necessários para uma educação de qualidade.
7.1. DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO E O SEU REGISTRO
O Colégio Estadual Guatupê adota o regime anual para efeito de registro da
avaliação do aluno no processo ensino/aprendizagem. Considera os valores numéricos,
inteiros, de 0 a 10,0 ( zero a dez). Estes registros são organizados em três trimestres,
onde é feito a média pelo número de avaliações e se adota o critério de “médias” finais,
dividindo a soma dos trimestres por três.
MF= 1º trimestre + 2º trimestre + 3º trimestre-
3
O registro ocorre com uma avaliação escrita no valor de 6,0 (seis) pontos, outros
4,0 (quatro) pontos de instrumentos avaliativos diferenciados como: trabalhos escritos em
grupo ou individual e práticas pedagógicas diversas. As reavaliações serão realizadas a
cada processo avaliativo do aluno, sendo utilizada a sua maior nota.
A avaliação não será apenas uma quantificação apresentada em notas, mas
também, a expressão do movimento de quem ensina, de quem aprende e como aprende;
constituindo assim o processo de ensino-aprendizagem.
Avaliar faz parte do projeto de construção da sociedade que desejamos, da
formação de um cidadão capaz de refletir, resolver problemas, decidir e atuar na sua
comunidade.
O rendimento mínimo exigido pela escola para aprovação, é média 6.0 (seis) por
disciplina, e frequência igual ou superior a 75% (Setenta e cinco por cento) sobre o total
da carga horária do período letivo, ou seja, no final do ano letivo será a soma da média
trimestral divido por três e o resultado para aprovação deverá ser igual ou superior a
média 6.0 (seis).
Os alunos que não atingirem o mínimo de objetivos propostos terão recuperação
de estudos paralelos, assim a recuperação paralela é feita durante todo ano letivo através
da retomada dos conteúdos com metodologias diferenciadas durante as aulas e
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 43
posteriormente realizar avaliações utilizando instrumentos diversificados tais como:
avaliações orais ou escritas, trabalhos individuais ou em grupo, dramatizações, pesquisas
bibliográficas, científicas ou de campo, ou trabalho em classe ou extraclasse.
No Colégio Estadual Guatupê – Ensino Fundamental e Médio o período para a
reavaliação segue o prazo estabelecido no cronograma de cada trimestre, o professor
deverá oportunizar aos alunos tanto nos trabalhos, quanto nas provas a reavaliação
destes conteúdos. Todos os alunos têm direito de fazê-la, opcional apenas para quem
superou a média. Faz se necessário que o professor faça uma revisão dos conteúdos
trabalhados para posteriormente aplicar a reavaliação do conteúdo trabalhado em sala. A
mesma deve ser sempre oferecida pelo professor, para todos os alunos que tiverem
aproveitamento abaixo da nota integral. Todos os conteúdos avaliados em cada trimestre
devem estar presentes na reavaliação. A reavaliação terá o valor total de 10,0 pontos,
incluindo conteúdos dos diferentes instrumentos de avaliação aferidos aos alunos.
A recuperação de estudos é parte integrante do processo de construção do
conhecimento e deve ser entendida como criação de novas situações de aprendizagem.
Este mecanismo está colocado à disposição da escola e do professor para garantir a
superação da dificuldade diagnosticada pela avaliação.
No Colégio Estadual Guatupê – Ensino Fundamental e Médio o Conselho de
Classe ocorre no final de cada trimestre. E tem como objetivo principal implementar o
trabalho pedagógico da escola, buscando desenvolver uma proposta de intervenção
quando há uma problemática e essa problemática está interferindo na qualidade da
produção da aprendizagem dos alunos.
Conselhos de Classe – São realizados, ao longo do ano letivo três Conselhos de
Classe tendo como objetivo a análise pedagógica dos resultados dos trabalhos dos
professores e alunos. Antes do Conselho de Classe são realizados pré-conselhos em sala
de aula com os alunos e eles relatam quais foram as dificuldades e o que prejudicou no
desenvolvimento das aulas. Após o Conselho de Classe e em posse dos dados coletados,
são desenvolvidas ações que visam superar as dificuldades encontradas, tais como
convocações dos responsáveis dos alunos, encaminhamentos para Sala de Apoio ou
Sala de Recurso quando necessário e devolutivas dos Conselhos aos alunos.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 44
8. PROCESSOS DE PROMOÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, REVALIDAÇÃO,
ADAPTAÇÃO/APROVEITAMENTO DE ESTUDOSE REGIME DE PROGRESSÃO.
Estão conforme as leis vigentes contidas no regimento escolar.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 45
9. GESTÃO DEMOCRÁTICA E INSTÂNCIAS COLEGIADAS
9.1. O PAPEL DO CONSELHO DE CLASSE
O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do
Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar a processo ensino-aprendizagem
na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada passo.
O conselho de classe tem por finalidade:
Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do
professor, na direção do processo ensino-aprendizagem;
Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma,
com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos
entre si;
O conselho de classe é constituído pelo diretor, pelos pedagogos, por todos os
professores que atuam na mesma série e alunos representantes de turma.
O Conselho de classe tem sido organizado em três momentos distintos:
1º - Em sala de aula são apresentadas algumas questões sobre o
desenvolvimento das aulas durante o trimestre e coletivamente os alunos fazem
apontamentos.
2º - O conselho de classe é realizado com os professores da turma, pedagogo e
direção, agente II.
3º - Após o conselho, os professores da turma, pedagogo e direção vão até a sala
de aula e juntos conversam sobre as dificuldades enfrentadas no trimestre e sugerem
mudanças. São feitos ajustes.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 46
9.2. O PAPEL DO CONSELHO ESCOLAR
É responsável pela execução, acompanhamento e avaliação do Projeto Político
Pedagógico, discutindo e delineando a educação a ser construída, ouvindo e debatendo
com os diversos órgãos a problemas que afetam o dia a dia do estabelecimento e
debatendo soluções, para o cumprimento da função social e específica da escola, visando
a democratização da escola.
O Conselho Escolar promove ações juntamente com Instâncias Colegiadas para
trabalhar com as dificuldades de Ensino Aprendizagem dos alunos.
Extinguir as práticas de gestão centralizada;
Diminuir a distância entre escola e comunidade;
Eliminar as diferenças entre dirigentes e dirigidos;
Consolidar a participação efetiva nas tomadas de decisões.
9.3. O PAPEL DO GRÊMIO ESTUDANTIL
O grêmio estudantil, instância colegiada representativa dos estudantes, garante a
participação estudantil na gestão escolar democrática, colaborando na luta para se
alcançar o objetivo primordial da escola, isto é, a oferta de um ensino de qualidade. Esse
ensino que deve proporcionar condições aos estudantes para que estes sejam
verdadeiros cidadãos, participando ativamente da vida pública e sendo criadores de
novos direitos (PARO, 2007).
Para Veiga (2007) o grêmio estudantil deve despertar o aluno para além da sala
de aula, envolvendo os alunos na vida da escola, mantendo relações com outros
segmentos do Movimento Estudantil.
O grêmio estudantil pode desenvolver atividades no campo cultural, social,
esportivo, político e comunicação:
Cultura: organizar semanas culturais, concursos literários, exposições de
desenhos, pintura, escultura, eventos musicais, festas, montagens de peças teatrais e
danças, gincanas culturais, passeios, excursões e outros.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 47
Social: formar grupos para discutir temas como preconceito, desigualdade social,
violência, ética, etc.; trabalhar a estética da escola (murais, painéis, jardinagem...).
Esporte: promover campeonatos de futebol, vôlei, basquete, handebol, xadrez,
gincanas entre alunos, pais e comunidade, participar e incentivar campeonatos entre
escolas.
Política: organizar palestras sobre temas diversos como paz, solidariedade,
drogas, saúde, meio ambiente e outros; discutir e avaliar os projetos da escola e garantir
que sejam respeitados os seus direitos.
Comunicação: criação e manutenção da rádio escola, do jornal escolar, participar
do conselho de classe, divulgar suas atividades nos meios de comunicação local.
9.4. O PAPEL DA APMF
Discutir sobre ações de assistência ao educando, integrando escola e
comunidade, gerir e administrar recursos financeiros próprios ou repassados para
manutenção do prédio e instalações, representar os pais e funcionários quando
necessários, participar da gestão democrática.
Ressalta LIBÂNEO (2001, p.79-81), que a gestão democrática se dá pela
participação, não basta envolver toda a comunidade escolar: professores, pais, alunos,
funcionários para participarem de eleições, assembleias e reuniões, se não for para
participar efetivamente no processo de tomada de decisões. Gestão democrática implica
estar a serviço dos objetivos de ensino, sendo um deles a qualidade de ensino e
aprendizagem.
9.5. O PAPEL DO ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA
A pluralidade do público atendida é enorme, dessa forma há a necessidade de
estreitar os laços entre os diferentes setores da instituição de ensino. Além do Grêmio
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 48
Estudantil há uma urgência em atender questões do cotidiano, para isso é necessário e
indicada uma representação pontual. Dentre as atribuições, pode-se elencar:
Apresentar as informações das relações estabelecidas professor/aluno, quanto a
conteúdos, metodologia e avaliação, propondo alternativas para a melhoria do processo
de recuperação de estudos tendo em vista a aquisição de conhecimentos;
Representar a turma perante a Direção do Colégio, Equipe pedagógica,
Professores e Pais;
Procurar manter a ordem em sala de aula, na ausência do Professor,
principalmente exigir que os alunos não saiam da sala de aula quando da troca de
Professor entre uma aula e outra;
Auxiliar os Professores sempre que solicitado, auxiliando lhes na organização da
sala, do quadro, asseio da sala e na disciplina da turma;
Anotar e afixar no mural da sala de aula os dias de avaliações e datas de provas e
recuperação;
Saber ouvir e interpretar as reivindicações dos colegas e professores;
Repassar as turmas recados e informações quando solicitados pela Direção ou
Equipe Pedagógica;
Ser exemplo de comportamento e assiduidade na entrega de trabalhos para poder
cobrar as mesmas atitudes da turma;
Informar a Equipe Pedagógica quando e quais alunos apresentam dificuldades ou
demonstram falta de estímulo para prosseguir estudando, evitando a evasão e o fracasso
escolar;
Relembrar e cobrar o que consta no regulamento interno do Colégio;
Zelar pelo Colégio e suas instalações, material didático, livros da escola e
infraestrutura em geral, cobrando isso dos colegas;
Anotar e encaminhar as reivindicações de alunos aos professores e Equipe, bem
como de professores aos alunos;
Cooperar na manutenção e higiene no ambiente do Colégio;
Estimular a turma quanto a participação nos projetos da escola bem como na
disciplina em sala de aula;
Promover a integração da turma, evitando a formação de grupinhos paralelos
dentro e fora da sala de aula;
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 49
Avisar imediatamente a Equipe Pedagógica quando da falta de um Professor;
Relacionar os aniversariantes do mês e ano e fixar no mural.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 50
10. FORMAÇÃO CONTINUADA
Entende-se por formação continuada dos profissionais da educação da escola
pública uma atividade constante e integrante de ações planejadas, articuladas com o
conjunto de ações que é desenvolvida pela escola, sendo, portanto, inerente à profissão e
necessário ao profissional que assume a liderança da gestão da escola.
Assim, todos os envolvidos no processo escolar devem participar da formação
continuada, pois após uma etapa de capacitação passam a ver o processo ensino
aprendizagem muito além da sala de aula, surgindo ações e muitas outras atividades que
possibilitam um novo olhar sobre a própria atuação.
Também nas horas atividades, reuniões pedagógicas, conselhos de classe, são
espaços privilegiados para discussões, troca de experiência e análise das práticas
educativas e leituras de textos sugeridos pelo Núcleo Regional de Educação nas
capacitações.
Contamos com a Formação Continuada organizada pela SEED, prevista em
calendário sob a coordenação interna da equipe pedagógica e administrativa, aqueles
promovidos pelo MEC (Profuncionário) entre outros, presenciais e ou à distância. O PDE -
Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná permite a formação através dos
cursos presenciais e GTR coordenados pelos professores cursistas da Rede. Para os
profissionais da educação que não disponibilizam de internet, a Direção os autoriza a
utilizar o Laboratório de Informática do Estabelecimento de Ensino, garantindo sua
participação.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 51
11. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO
PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO – 2016
CATEGORIAS
DE
ORGANIZAÇÃO
AÇÕES PERÍODO RESPONSÁVEIS
Projeto Político
Pedagógico
- Atualizar o PPP em relação ao
Regimento Escolar e alterações no
Sistema de Avaliação e novos
programas implantados no Colégio.
- Tornar o documento acessível a
todos os professores e funcionários,
a fim de que tomem conhecimento
de seu conteúdo.
- Informar a comunidade, através de
reuniões sobre o significado do PPP.
Durante o
ano
Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores.
Regimento
Escolar
- Divulgar as mudanças ocorridas no
Regimento Escolar a toda
comunidade escolar.
Anual Direção e Equipe
Pedagógica.
Instâncias
Colegiadas:
APMF, Conselho
Escolar e Grêmio
Estudantil
- Realizar reuniões periódicas para a
conscientização sobre a escolha de
pessoas que efetivamente atuem
nestas instâncias.
- Realizar reuniões com maior
frequência.
- Realizar encaminhamentos para
eleição dos novos membros da
APMF e Conselho Escolar.
-Discutir os problemas de indisciplina
Anual Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores e
Funcionários.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 52
e encaminhamentos com os
componentes do Conselho Escolar,
conforme previsto no Regimento
Escolar.
- Realizar palestras e reuniões com
os alunos, para esclarecimentos
sobre a formação do Grêmio
Estudantil.
- Formar o Grêmio Estudantil no
Colégio.
Entidades
Externas
- Ampliar as relações com as
entidades externas através de
parcerias que propiciem realização
de palestras, oficinas, etc.
Anual Direção e toda a
Comunidade
Escolar.
Calendário
Escolar
- Elaborar calendário escolar
conforme orientações da SEED no
início do ano letivo e realizar as
devidas alterações conforme
orientações da mantenedora.
- Realizar reposições de carga
horária e dias letivos, quando da
falta de professor ou em função de
feriados.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
Relação Colégio
– Comunidade
- Atender aos pais em dias
específicos, durante a hora-atividade
do professor, com agendamento
prévio.
- Realizar reuniões periódicas com
os pais, informando-os sobre o
Sistema de Avaliação do Colégio;
normas internas; necessidades
Anual Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 53
específicas das turmas e/ou alunos;
assuntos diversos como:
violência/segurança; inclusão;
encaminhamentos pedagógicos e
outros.
PDE - Incentivar a participação de
Professores no PDE.
- Divulgar e favorecer a participação
dos interessados no PDE. GTR e
outros cursos.
Anual Direção e Equipe
Pedagógica.
CONCURSOS /
OLIMPÍADAS
- Divulgar amplamente os concursos
e olimpíadas (matemática, geografia,
língua portuguesa e outras) entre os
alunos.
- Estimular a participação dos alunos
nestas atividades.
- Comunicar a comunidade escolar
sobre estas atividades pedagógicas.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
Enfrentamento à
evasão.
- Encaminhar o FICA e/ou relatórios
sobre alunos ausentes.
- Atuar diretamente com pais e/ou
responsáveis pelos alunos, fazendo
com que os alunos retornem ao
Colégio (em caso de desistência).
- Melhorar a integração com os
demais componentes da Rede de
Proteção.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
Hora-atividade - Conscientizar a equipe docente dos
objetivos da hora-atividade.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica e
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 54
- Realizar atendimentos aos alunos e
pais com agendamento prévio.
- Realizar reuniões constantes com
professores através de cronograma
previamente definido.
Professores.
Laboratório de
Física, Química e
Biologia
- Utilizar o laboratório durante as
aulas.
- Organizar material doado ao
laboratório pela comunidade escolar.
- Equipar o laboratório com material
básico para iniciar atividades.
- Aumentar a demanda de
profissionais para o Colégio.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores e
SEED.
Laboratório de
Informática
- Ofertar curso aos profissionais da
educação em nosso laboratório,
através do coordenador do CRTE
(informática básica).
- Cadastrar Professores, Alunos e
Funcionários para utilizarem o
laboratório.
- Realizar reuniões com Professores
e Funcionários para discussão sobre
a utilização deste espaço
pedagógico do Colégio.
- Elaborar normas de utilização.
- Agendar previamente a utilização
do laboratório.
- Realizar planejamento das
atividades com os alunos e entregá-
lo à Equipe Pedagógica.
- Utilizar o laboratório na Semana
Anual Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores e
Responsável pelo
laboratório teórico
(CRTE).
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 55
Cultural e Esportiva para
organização de Jornal Eletrônico do
Colégio (Blog).
Semana Cultural
e Esportiva
- Planejar atividades para a Semana
Pedagógica.
- Organizar e disponibilizar espaços
físicos e material adequado às
atividades a serem realizadas na
Semana Cultural e Esportiva.
- Organizar cronograma com ciclo de
palestras, atividades e jogos a serem
realizados.
- Convocar alunos monitores para
participarem como orientadores nas
atividades propostas.
- Convidar profissionais da
comunidade para participarem do
ciclo de palestras no Colégio.
1º semestre Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
Biblioteca - Reorganizar o espaço da biblioteca.
- Melhorar e agilizar o atendimento.
- Organizar a Biblioteca do
Professor.
- Ampliar o repertório de periódicos
para uso discente e docente (jornais
e revistas).
- Criar projeto específico de incentivo
a leitura, através de horários
específicos de uso da biblioteca
durante as aulas de Língua
Portuguesa.
- Divulgar as normas da biblioteca
1º semestre Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores e
Responsável pela
Biblioteca.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 56
para toda comunidade escolar.
Reuniões
Pedagógicas
- Realizar no mínimo três reuniões
pedagógicas, conforme previsto em
calendário escolar.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
- Abordar temas de interesse do
Colégio como: Avaliação;
implantação do Ensino Médio por
Blocos; CELEM; Ensino Médio
Inovador e outros.
Simpósios/Semin
ários e Cursos
- Reforçar a atenção para a
divulgação destes eventos.
- Colaborar como profissional da
educação na divulgação de
diferentes eventos.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores e
Funcionários.
Grupo de Estudos
e GTR
- Divulgar datas e informações
referentes à participação de
Professores nestes eventos.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
Quadra Esportiva - Utilizar a quadra coberta durante
aulas de educação física, Semana
Cultural e Esportiva e demais
eventos ocorridos no Colégio.
Ano todo
SEED
Conselho de
Classe
- Realizar pré-conselho de classe
para analisar dificuldades e
possíveis encaminhamentos com
alunos e turmas.
- Propor encaminhamentos práticos
que sejam realizados por todos os
envolvidos no processo.
- Realizar ações após o Conselho,
como encaminhamentos com
Trimestralm
ente
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 57
alunos/turmas; reuniões com pais e
outros encaminhamentos.
- Reuniões com professores,
pedagogos, direção e turma, após o
conselho para avaliarem juntos as
dificuldades e o que será feito para
saná-las.
Avaliação Escolar - Definir critérios gerais de avaliação.
- Utilização de instrumentos
diversificados e avaliações escritas
bem contextualizadas;
- Alterar o Regimento Escolar e o
PPP, adequando-os ao sistema de
avaliação adotado pelo Colégio.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
Recuperação de
Estudos
- Discutir com frequência a
concepção de recuperação.
- Conscientizar os alunos sobre o
objetivo e importância da
recuperação de estudos.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
Sala de Apoio - Analisar os casos dos alunos que
necessitam de acompanhamento na
Sala de Apoio.
- Conscientizar os pais, através de
reuniões sobre a importância da
frequência dos alunos nas aulas.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
Livro Didático
(PNLD/PNLEM)
- Escolher os livros didáticos,
seguindo as normas estipuladas
(PNLD/PNLEM), após análise
criteriosa (EF)
- Suprir a demanda correspondente
Julho Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores,
MEC/SEED.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 58
ao número de alunos
Plano de
Trabalho Docente
- Orientar os professores sobre os
elementos que compõem um plano
de trabalho, seguindo a Proposta
Pedagógica do Colégio.
- Elaborar plano de trabalho
trimestral, definindo critérios de
avaliação específica de cada
disciplina.
- Sempre que houver necessidade
alterar o plano de trabalho docente.
Fevereiro e
Março (com
revisão em
agosto)
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
Agente I
Agente II
Semanas
Pedagógicas
- Organizar e planejar todas as
atividades a serem desenvolvidas na
semana pedagógica.
- Realizar estudos e devolutiva para
os órgãos requerentes.
Fevereiro e
agosto
Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores,
NRE/SEED.
Proposta
Pedagógica
Curricular
- Analisar com frequência a proposta
pedagógica elaborada de acordo
com as Diretrizes Curriculares.
- Utilizar a proposta para elaboração
do Plano de Trabalho Docente.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
Atividades extra-
classes
- Realizar visitas monitoradas a
museus, feiras de profissões e
diferentes instituições com o objetivo
de relacionar os conteúdos escolares
a realidade escolar externa, através
de planejamento prévio do professor.
Anual Equipe Pedagógica
e Professores.
Documentação
Escolar
- Organizar constantemente a
documentação escolar do aluno.
- Procurar novas formas de
Direção, Equipe
Pedagógica,
Equipe Técnica e
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 59
organização dos documentos como:
fichas de acompanhamento; pastas
por turma, conforme a necessidade e
mudanças no Colégio (como o EM e
CELEM).
- Manter atualizada a situação
escolar do aluno com informações
constantes aos pais.
Administrativa.
Inclusão Escolar - Discutir na Semana Pedagógica a
questão da inclusão escolar, após
análise de textos e relatos de
experiências.
- Proporcionar momentos de reflexão
e discussão sobre inclusão com a
comunidade escolar.
- Analisar os casos de inclusão entre
os alunos, realizando os devidos
encaminhamentos necessários.
- Adaptar o Regimento Escolar e o
PPP, destacando aspectos
significativos sobre inclusão.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
Programa SAREH - Realizar os encaminhamentos
necessários no atendimento ao
aluno com necessidade de
afastamento domiciliar ou hospitalar
(por motivos de saúde).
- Preencher e enviar relatórios para
acompanhamento dos alunos.
Anual Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores e
NRE.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 60
11.1. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
SITUAÇÕES ENCONTRADAS AÇÕES PREVISTAS
1) Projeto Político-Pedagógico Realimentar o PPP com os programas que a
Escola desenvolve;
Acompanhar o desenvolvimento do projeto e a
participação dos profissionais da educação e
da comunidade na sua efetivação.
2) Plano de Trabalho Docente Garantir que todos os Professores elaborem e
entreguem as PPCs;
Orientar e auxiliar os Professores sobre os
elementos que fazem parte do PTD, a partir das
Diretrizes Curriculares;
Retomar com os Professores o PTD de acordo com
os encaminhamentos do Conselho de Classe.
3) Regimento Escolar Revisar o Regimento Escolar através de debates e
discussões coletivas;
Divulgar e garantir a efetivação do disposto no
Regimento Escolar.
4) Pré-Conselho, Conselho de Classe
e Pós-Conselho
Instituir a prática de Pré-Conselho com Professores
e Alunos;
Garantir um processo coletivo de reflexão-ação
sobre o trabalho pedagógico com foco nas
questões de aprendizagem;
Registrar e acompanhar os encaminhamentos
propostos.
5) Avaliação da Aprendizagem Orientar e verificar o cumprimento do disposto no
PPP e no Regimento Escolar, garantindo inclusive
o processo de recuperação de estudos;
Analisar, juntamente com a comunidade escolar, os
resultados de aproveitamento da aprendizagem;
Orientar os Professores na elaboração dos critérios
de avaliação.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 61
5) Livro Registro de Classe Orientar, acompanhar e verificar os livros registro
de classe no trimestre.
6) Reuniões Pedagógicas Promover e coordenar, junto com a Direção,
reuniões pedagógicas para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho
pedagógico.
7) Reuniões Equipe Pedagógica e
Diretiva
Participar, mensalmente, de encontro pedagógico
reunindo as Pedagogas dos três turnos e Direção
para avaliação das ações desenvolvidas e troca de
informações.
8) Hora-Atividade Acompanhar o cumprimento da Hora-Atividade,
através de registro específico e orientações
pontuais;
Elaborar cronograma de atendimento, na segunda
ou terceira semana de cada mês, selecionando
materiais e prestando orientação.
09) Sala de Apoio e Sala de Recursos
Multifuncional
Acompanhar e orientar a oferta da Sala de Apoio à
Aprendizagem, fazendo reunião com os
pais/responsáveis, encaminhamentos após
avaliação diagnóstica e interpretação pedagógica
dos resultados.
12) Indisciplina Promover a reflexão coletiva com a comunidade
escolar, compreendendo os fatores que geram a
indisciplina; estabelecer combinados para superá-
la.
13) Evasão Escolar Verificar as causas da ausência do aluno com a
família;
Incentivar o retorno do aluno;
Encaminhar o caso ao Programa FICA.
14) Interesse dos Alunos pelo Estudo Estimular hábitos de estudo, facilitando os
processos de aprendizagem;
Orientar alunos e pais que o estudo exige esforço,
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 62
dedicação, compromisso e responsabilidade.
15) Exclusão (Bullying) Promover a construção de estratégias pedagógicas
de superação de todas as formas de discriminação,
preconceito ou exclusão social.
16) Complementação de Carga Horária
do Período Noturno
Organizar e acompanhar a complementação de
carga horária para o período noturno, garantindo
atividades estritamente pedagógicas.
17) Uso do Uniforme (Manhã, Tarde e
Noite)
Orientar os pais sobre a importância do uso do
uniforme para a segurança do aluno;
Promover reuniões com auxílio da Patrulha Escolar
para incentivo do uso do uniforme.
Conscientizar os alunos sobre seu uso.
18) Estágio Acompanhar pedagogicamente os alunos no
Estágio não obrigatório e não remunerado.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 63
12. PROGRAMAS E PROJETOS
12.1. SALA DE RECURSOS (MULTIFUNCIONAL)
A Sala de Recursos Multifuncional é um serviço de Apoio Especializado, de
natureza pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns do Ensino Fundamental. Atendendo de modo geral aos princípios da educação
inclusiva, para alunos regularmente matriculados que frequentam o Ensino Fundamental
nas séries finais e apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso
acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos
Funcionais Específicos. Buscando sua permanência e acompanhamento pedagógico,
bem como orientando os professores do ensino regular de acordo com a necessidade
apresentada, desenvolvendo ações pedagógicas específicas e sistemas de apoio, de
modo a assegurar seu êxito escolar.
Objetivos
Garantir a permanência do aluno dificuldade de aprendizagem, deficiência
intelectual e ou outros transtornos relacionados ao desenvolvimento, com apoio e
recursos necessários para que tenha acesso ao currículo, com igualdade aos demais
alunos.
Possibilitar a este alunado os atendimentos complementares necessários ao seu
processo de aprendizagem.
Orientar aos professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica,
nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que serão utilizadas no ensino
regular, em atendimento aos alunos com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos
Funcionais Específicos.
Apoiar individualmente ao aluno com Deficiência Mental/Intelectual e/ou
Transtornos Funcionais Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à
complementação do trabalho do professor das disciplinas.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 64
Conteúdos
A Sala de Recursos deve oferecer um planejamento pedagógico individual, com
metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a atender as
intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso e/ou relatório semestral do
aluno. Buscando atender aos interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada
aluno, nas áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio afetivo emocional), assim
como retomar conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente
Língua Portuguesa e Matemática.
Metodologia
O atendimento em Sala de Recursos será realizado em contra turno ao período
em que o aluno está matriculado, por meio de um cronograma específico onde o aluno
será atendido individualmente ou em pequenos grupos de acordo com as possibilidades
de horário e as características do alunado.
Avaliação
Por meio da observação do desempenho do aluno, com registros sistemáticos
dos avanços e dificuldades, conforme planejamento pedagógico individualizado e que
serão apresentados em relatórios semestrais para acompanhamento da comunidade
escolar.
12.2. SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
A Sala de Apoio à Aprendizagem tem a finalidade de atender os alunos da 6º e 7º
anos, nos estabelecimentos que ofertam essa série ou ano letivo de Ensino, no turno
contrário ao qual estão matriculados.
Sua ação pedagógica é direcionada para o enfrentamento dos problemas
relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos, no que se
refere aos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e
quantidades nas suas operações básicas e elementares.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 65
Objetivos
Garantir a permanência do aluno com dificuldade referente a defasagem de
conteúdo nas séries anteriores.
Possibilitar a este alunado os atendimentos complementares necessários ao seu
processo de aprendizagem.
Conteúdo
A Sala de Apoio a aprendizagem deve oferecer um planejamento pedagógico
individual, com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a
atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso seja ela de
português ou Matemática.
Metodologia
O atendimento em Sala de Apoio será realizado em contra turno no período
contrário em que o aluno está matriculado, por meio de turmas com no máximo 20 alunos
e uma carga horária semanal de 4 horas/aula para cada disciplina.
Avaliação
Por meio da observação do desempenho do aluno, a partir de registros
sistemáticos dos avanços e dificuldades, conforme planejamento pedagógico
individualizado e que serão apresentados em relatórios semestrais para
acompanhamento da comunidade escolar.
12.3. CELEM – CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
Criado no ano de 1986 pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná
(SEED-PR), integra o Departamento de Educação Básica (DEB), oferta o ensino gratuito
de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica matriculados no Ensino
Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na Educação Profissional e na Educação de
Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários que estejam no efetivo exercício
de suas funções na rede estadual e também à comunidade.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 66
O CELEM do Colégio Estadual Guatupê funciona no contra turno, ou seja, das
19h às 21h, duas vezes por semana e oferta o curso de Língua Estrangeira Moderna -
Inglês. Os interessados poderão cursar o idioma, havendo disponibilidade e
compatibilidade de horários. Para isso, deverão entrar em contato diretamente com a
secretaria do estabelecimento de ensino. As matrículas para os cursos do CELEM
ocorrem no início do ano letivo.
Apresentação
Retomar o percurso do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM,
implica rememorar parte da história da educação nacional, no que concerne às línguas
estrangeiras. Objetivando melhorar a instrução pública e atender às demandas advindas
da abertura dos portos ao comércio, Dom João VI, em 1809 assinou o decreto de 22 de
junho para criar as cadeiras de Língua Francesa e Língua Inglesa, iniciando um período
de valorização do ensino das Línguas Modernas. Em 1837, com a fundação do Colégio
Pedro II, cujo currículo se inspirava nos modos franceses, em seu programa constavam
sete anos de Língua Francesa, cinco de Língua Inglesa e três de Língua Alemã.
Outro momento marcante para o ensino das línguas estrangeiras foi a publicação
de Cours de linguistique générale de Ferdinand Saussure, na Europa, em 1916, que
contribuiu, sobremaneira, para que os estudos da linguagem assumissem um caráter
científico. No contexto sócio histórico e econômico os movimentos migratórios e o
comércio internacional tornaram-se responsáveis pela mudança do perfil dos aprendizes
que ora se apresentavam.
A partir do Estado Novo, a estrutura do ensino intensificou a ênfase no discurso
nacionalista de fortalecimento da identidade nacional. Naquela conjuntura, o prestígio das
Línguas Estrangeiras foi mantido no Ginásio. A Língua Francesa se apresentava ainda
com uma ligeira vantagem sobre a Língua Inglesa e a Língua Espanhola foi introduzida
como matéria obrigatória alternativa ao ensino de Língua Alemã. Mesmo com a
valorização da Língua Espanhola no ensino Secundário, destaca-se que o ensino de
Língua Inglesa teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado
nas transações comerciais, enquanto a Língua Francesa era mantida pela sua tradição
curricular. Ressalta-se que a presença da Língua Francesa no sistema escolar, desde o
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 67
Império, devia-se à influência da França em nossa cultura e na ciência, que foi ameaçada
com a vinda do cinema falado em outros idiomas.
No Estado do Paraná, a partir da década de 70, movimentos de professores
insatisfeitos com a reforma do ensino criaram o Centro de Línguas Estrangeiras no
Colégio Estadual do Paraná, que em 1982 passou a oferecer aulas de Língua Francesa,
Inglesa, Espanhola e Alemã aos alunos, no período de contra turno.
Na década de 80, a redemocratização do país foi o cenário propício para que os
professores liderassem um amplo movimento pelo retorno de Línguas Estrangeiras nas
escolas públicas. Em decorrência de tais mobilizações, a Secretaria de Estado da
Educação criou, oficialmente, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM),
em 15 de agosto de 1986, como forma de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica
que marca a história paranaense. Destaca-se que o comprometimento com o
plurilinguismo como política educacional é uma das possibilidades de valorização e
respeito à diversidade cultural, garantido na legislação, pois permite às comunidades
escolares a definição da Língua Estrangeira a ser ensinada. O CELEM se caracteriza pela
oferta extracurricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede
pública do Estado do Paraná incluído no PPP da escola em que está inserido.
A procura por parte da comunidade pelos cursos de Língua Estrangeira, explicam
as demandas pela formação de profissionais graduados e concursados para o ensino das
Línguas Estrangeiras. Assim, com o Concurso Estadual para as disciplinas de Língua
Espanhola e Italiana, o CELEM do Colégio Estadual Guatupê passou a contar com
professores habilitados e concursados nas disciplinas ofertadas. Os cursos são
ministrados com duração de dois anos somando uma carga horária de 320 horas aulas,
perfazendo uma carga horária semanal de quatro horas/aula.
A arte, a produção econômica, a música, a comunicação, quer seja por meios
virtuais ou não, dentre outros processos, têm colocado os sujeitos em contato com outras
línguas, exigindo o conhecimento das mesmas para que a interlocução se efetive. O
desafio que se apresenta, nesse contexto, é o de promover, por meio de políticas
públicas, o acesso de um número cada vez maior de pessoas ao conhecimento das
Línguas Estrangeiras Modernas.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 68
12.4. PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
O Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Interministerial n° 17/2007 , é
um programa que amplia o tempo e o espaço educativo dos alunos da rede de ensino
público do Brasil, contribuindo para a formação integral de crianças, adolescentes e
jovens. O objetivo é aumentar a permanência dos estudantes na escola para melhorar o
desempenho escolar. Coordenado pelo Ministério da Educação, o programa faz parte do
Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e articula projetos e programas do
governo federal para oferecer atividades no contra turno das aulas regulares. O programa
é dividido em 10 macros campos: acompanhamento pedagógico, educação ambiental,
esporte e lazer, direitos humanos em educação, cultura e artes, inclusão digital,
prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica, e educação
econômica e cidadania (somente para os anos finais do ensino fundamental e médio).
A oferta das Atividades Complementares Curriculares em Contra turno foi
regulamentada na Resolução n. 1.690/2011 e na Instrução n. 007/2012- SEED/SUED, e
deve estar contemplada nos projetos político-pedagógicos, garantindo desta forma a
continuidade das atividades. Para tanto, é necessário que a escola estabeleça critérios de
avaliação das atividades complementares ofertadas, observando os benefícios para a
comunidade escolar.
As Atividades Complementares Curriculares em Contra turno estão organizadas
nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares, nos seguintes
Macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e Iniciação Científica,
Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da Comunicação e uso de
Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da Saúde, Mundo do Trabalho e
Geração de Rendas.
Por meio desse programa, cada escola pode propor uma atividade de ampliação
de jornada por modalidade de ensino, cujo objetivo é:
promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos,
espaços e oportunidades educativas em contra turno, na escola ou no território em que
ela está situada, a fim de atender às necessidades sócio educacionais dos alunos;
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 69
ofertar atividades complementares ao currículo escolar vinculadas ao Projeto
Político Pedagógico da Escola, respondendo às demandas educacionais e aos anseios da
comunidade;
possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o
acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
12.5. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Dentro da nossa realidade escolar percebe-se que a própria comunidade se
desvaloriza pela sua condição étnico-racial escolar. No âmbito escolar é de extrema
importância a inserção de documentos, sendo verificados pela Equipe Multidisciplinar.
Na busca de valorização do patrimônio cultural, afro-brasileiro e indígena a equipe
multidisciplinar pretende trabalhar em conjunto com a comunidade escolar para adquirir
conhecimento, buscando erradicar as desigualdades sociais e étnico-raciais.
São realizadas ações para produção desse conhecimento que ressalte a
importância da formação do povo e da cultura brasileira. A equipe multidisciplinar deste
estabelecimento verifica a necessidade em se trabalhar as diferenças étnicas-raciais,
introduzindo a comunidade escolar a adquirir conhecimento sobre a importância da
formação do povo e da cultura brasileira.
A escola atende a Lei 10.639/2003 e da Lei 11.645/2008, que determinou a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” no currículo
oficial da rede de ensino fundamental e médio nas escolas. Visto que a instituição escolar
é um espaço de formação de cidadãos e cidadãs, tal medida é de suma importância para
valorizar e respeitar a diversidade ética e cultural da história dos povos africanos,
indígenas e da cultura afro-brasileira. Conteúdos e conhecimentos que devem ser
elencados e que pautarão os estudos da Equipe Multidisciplinar.
A equipe multidisciplinar nas atribuições a si concedida estará promovendo a
mediação das atividades pedagógicas no que diz respeito aos conteúdos e metodologias
sobre a Educação das Relações Étnico-Racial ERER e o Ensino de História e Cultura Afro
Brasileira, Africana e Indígena, diversidade de Gêneros e o Estatuto do Idoso junto da
equipe pedagógica da escola bem como dos professores na incorporação da temática de
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 70
forma efetiva no Projeto Político-Pedagógico e na elaboração do Plano de Trabalho
Docente.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 71
13. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico tem como principal intenção nortear o caminhar da
escola, com a intenção de realizar um trabalho qualitativo que gradualmente possa atingir
melhores resultados.
Todo o projeto está concebido dentro das perspectivas de curto, médio e longos
prazos, para que não caia no erro de mudar, sem educar toda uma comunidade, onde nos
incluímos.
Entendemos que, para mudar, é necessário tempo, método e acompanhamento,
para que todos possam funcionar e cumprir as tarefas na escola. A avaliação dos
trabalhos dar-se-á no decorrer do tempo, sendo que os critérios deverão estar
estabelecidos pelo coletivo e bem esclarecidos à comunidade (avaliação institucional).
Este Projeto pretende evoluir gradativamente, neste sentido sendo
constantemente avaliado e readequado na intenção de oportunizar à comunidade à qual
queremos atingir o saber construído coletivamente.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 72
14. MATRIZ CURRICULAR
14.1. MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL – 2016
Nº
Nome da Disciplina (Código
SAE)
Composição
Curricular
Carga Horária Semanal das
Seriações Grupo
Disciplina O (*)
6 7 8 9
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S
2 CIÊNCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S
3 EDUCAÇÃO FÍSICA (601) BNC 2 2 2 2 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3 S
6 HISTORIA (501) BNC 3 2 3 3 S
7 LÍNGUA PORTUGUESA (106) BNC 5 5 5 5 S
8 MATEMÁTICA (201) BNC 5 5 5 5 S
9 L.E.M.-INGLÊS (1107) PD 2 2 2 2 S
Total C.H. Semanal:
25 25 25 25
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 73
14.2. MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO – 2014
Nº Nome da Disciplina (Código
SAE) Composição
Curricular
Carga Horária Semanal das
Seriações Grupo
Disciplina O (*)
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 0 2 2 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S
3 EDUCAÇÃO FÍSICA (601) BNC 2 2 2 S
4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S
5 FÍSICA (901) BNC 2 2 2 S
6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S
7 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S
8 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 4 2 2 S
9 MATEMÁTICA (201) BNC 3 3 3 S
10 QUÍMICA (801) BNC 2 2 2 S
11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S
12 L.E.M.-ESPANHOL (1108) PD 2 2 2 S
13 L.E.M.-INGLÊS (1107) PD 4 4 4
Língua Estrangeira Moderna
S
Total C.H. Semanal 29 29 29
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 74
15. PLANO DE AÇÃO BRIGADA ESCOLAR
15.1. JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES
O Colégio Estadual Guatupê – Ensino Fundamental e Médio, situado na Av:
Thomaz Carmeliano de Miranda 127, Jardim Itatiaia no município de São José dos
Pinhais no Estado do Paraná, vem implantar o Programa da Brigada Escolar- Defesa
Civil, tendo em vista que o mesmo está amparado legalmente pelo Decreto Federal 7.257
de agosto de 2010, que prioriza fundamentalmente a condição de prevenção de acidentes
ou ainda no salvamento de vidas em casos de desastres naturais ou provocados pela
intervenção humana.
A Norma Brasileira 9050:2004 (ABNT NBR 9050 2ª ed., 2004), que estabelece
critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção,
instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às
condições de acessibilidade é relativamente recente e, como mencionado anteriormente,
apenas 87 prédios escolares do Estado (o que corresponde a 4,06%) foram construídos
há menos de 10 anos. No contexto atual, 4,06% dos prédios escolares atendem à NBR
9050 enquanto os outros 95,94% precisam ser adequados aos critérios e parâmetros
técnicos da resolução”.
A Resolução Estadual SESA nº 318/2002, que dispõe sobre a normatização da
estrutura física e do funcionamento de forma padronizada e os critérios sanitários
mínimos para funcionamento das instituições de ensino fundamental, médio e superior no
Estado do Paraná, também demanda atendimento específico em quase todos os
estabelecimentos de ensino. “Norma Brasileira” 9077:2011 (ABNT NBR 9077, 2001), que
fixa requisitos para saídas de emergência em edifícios e a Portaria do Comando do Corpo
de Bombeiros do Estado do Paraná nº 001/2009 que regulamenta a vistoria por parte do
Corpo de Bombeiros em edificações, inclusive escolares, determinam adequações de
segurança urgentes. Nesta Diretoria de Engenharia, Projetos e Orçamentos /SUDE se
encontram atualmente 1701 pendências a serem atendidas quanto às adequações de
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 75
prevenção de incêndio nas escolas, número que corresponde a 79,44% das edificações
sem programa de prevenção de incêndio”.
15.2. OBJETIVOS DO PROJETO
15.2.1. Objetivo Geral
O Projeto tem como objetivo geral adequar a comunidade escolar do Colégio
Estadual Guatupê – EFM para o enfrentamento de situações de riscos adversas,
naturais ou de origem proposital.
15.3. OBJETIVOS E SPECÍFICOS
Aquisição e instalação de itens de segurança normatizados pelo Corpo de
Bombeiros.
Criação de um Plano de Abandono realizado pelas Instâncias Colegiadas.
Escolher os brigadistas através das Instâncias Colegiadas.
Treinamento realizado com os brigadistas e comunidade escolar sempre de acordo
com as datas especificadas em calendário pelas Instâncias Colegiadas e
aprovadas pela Secretaria Estadual de Educação.
Construção de uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar,
proporcionando à toda comunidade escolar condições mínimas de ação em uma
situação adversa classificada como evento de Defesa Civil.
Preparar os ambientes escolares traçando rotas de fugas para o abandono da
edificação de maneira ordenada e segura.
Proporcionar aos alunos, condições mínimas de ação em uma situação adversas
classificadas como evento de Defesa Civil.
Preparar os profissionais da educação para a execução de ações de Defesa Civil, a
fim de promover atividades concretas dentro das escolas com vistas à prevenção
de usos de desastres, destacando-se atuações de suporte básico à vida e combate
a princípio do incêndio.
Diagnosticar e adequar quanto a prevenção de riscar todos os 2.531
Estabelecimentos de Ensino do Estado.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 76
Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil, Polícia Militar (Patrulha
Escolar Comunitária) e os Núcleos Regionais de Educação.
Adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de
prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de bombeiros, da Polícia Mil8itar do
Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para prevenção da vida
dos ocupantes desses locais.
Levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem uma
cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim como
conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,
com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do
Corpo de Bombeiros;
Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações de
Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a
prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se
ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;
Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de
Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de
Educação;
Adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de
prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar
15.4. ESTRATÉGIA
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra para
a Brigada Escolar.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 77
O Coordenador Local do Programa será o Diretor do estabelecimento de ensino.
Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar formalmente a
Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do estabelecimento que
atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem ações no sentido de:
identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;
garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de
forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio
da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em
calendário escolar;
promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta
da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com
registro em livro ata específico ao Programa;
verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências
necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e presencial.
O coordenador do programa Brigadas Escolares será o (a) diretor (a) em vigência
tendo como primeira responsabilidade transmitir o Plano de Abandono para os brigadistas
e que o mesmo seja aplicado na sua íntegra, visando proteger a vida de todos os
ocupantes do estabelecimento de ensino. O coordenador ficará responsável em comprar
os equipamentos de segurança e realizar manutenção periódica dos mesmos sempre que
se julgar necessário.
As capacitações ocorrerão de maneira gradativa para que não fique dúvidas
quanto ao Plano de Abandono, e as simulações ocorrerão em duas datas previstas no
calendário interno do estabelecimento, sendo uma no primeiro semestre e outra no
segundo semestre.
A função dos brigadistas vigentes, pois os mesmos poderão ser mudados se
necessário fica da seguinte maneira:
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – GUATUPÊ, C E – E. FUND. MÉDIO 78
Chefe de Equipe fica responsável de iniciar o Plano de Abandono avisando a
todos os outros brigadistas e verificando qual será o ponto de encontro e por onde iniciará
a rota de fuga.
Telefonista fica responsável de telefonar avisando aos órgãos competentes do que
está ocorrendo no estabelecimento e também de soar o alarme até que todos estejam
seguros ponto de encontro.
Chefe de Equipe de Corredor fica responsável em ordenadamente retirar todos do
estabelecimento encaminhando os mesmos para o ponto de encontro o mais rápido
possível.
Chefe de Ponto de Encontro fica responsável na organização do recebimento das
pessoas no ponto de encontro pré-determinado, zelando pela segurança dos mesmos no
local.
Chefe de Portaria fica responsável por não deixar ninguém entrar e nem sair do
estabelecimento desordenadamente, deixando entrar somente as equipes de socorro
responsáveis.
O Colégio Estadual Guatupê por ser um estabelecimento de porte grande
contará com vários suplentes e auxiliares descritos no Plano de Abandono para que tudo
seja realizado de maneira a não colocar a vida das pessoas em risco.
15.5. EIXOS TRABALHADOS
Prevenção consiste na compra de equipamentos de segurança, elaboração de um
Plano de Abandono, escolha de brigadistas que realizem o plano de maneira correta.
Preparação consiste em fazer treinamentos básicos com as orientações corretas
para que tudo transcorra de forma organizada colocando a vida das pessoas envolvidas
em um risco mínimo.
Resposta consiste quando no caso de um desastre de qualquer eventualidade
todo o treinamento seja colocado em prática sem danos físicos a ninguém.