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COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO
ANTUNES NETTO” – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO
E NORMAL
PROJETO POLÍTICO – PEDAGÓGICO
SIQUEIRA CAMPOS - 2010
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES
NETTO” – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL
PROJETO POLÍTICO – PEDAGÓGICO
Projeto Político Pedagógico do
Colégio Estadual Professor
Segismundo Antunes Netto – Ensino
Fundamental, Médio e Normal,
apresentado ao 32º Núcleo Regional
de Educação de Ibaiti conforme
orientações da SEED
SIQUEIRA CAMPOS - 2010
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO .........................................................................................8
2 INTRODUÇÃO ..............................................................................................9
3 OBJETIVOS ................................................................................................ 10
4 IDENTIFICAÇÃO .........................................................................................12 Histórico e dados do Município ..................................................................12
Localização .................................................................................................14
Aspectos Históricos da Escola ....................................................................15
Espaço Físico da Escola ................................................................. ............16
Oferta de curso e Turmas ...........................................................................20
Legislação que ampara o Estabelecimento de Ensino ................................21
Constituição de Turmas ..............................................................................22
Quantidade de Alunos – Oferta de Turmas .................................................23
Caracterização da População Escolar.........................................................25
Pessoal do Estabelecimento …....................................................................27
Quadro do Pessoal da Administração .........................................................27
Quadro do Pessoal de Serviços Gerais .......................................................28
Quadro de Professores .............................................................................. 29
Equipe de direção: Pedagogos e Diretores ................................................ 32
Atividades do Estabelecimento referente ao funcionamento diário ...........34
Horário aulas .............................................................................................34
Calendário Escolar .................................................................................... 34
Demanda .....................................................................................................35
Substituição ................................................................................................35
Controle de Hora Atividade ........................................................................36
Grupo de Estudos .......................................................................................36
Registro de Classe …..................................................................................37
Escala de Férias ..........................................................................................37
Livro de Comunicados e Editais .. ..............................................................38
Termo de Posse ou Termo de Exercício .....................................................39
Livro de Ocorrência ....................................................................................39
Correspondência .........................................................................................39
Recortes do Diário Oficial do Estado do Paraná ou da União ....................40
Organograma ..............................................................................................40
Merenda Escolar ....................................................................................... 42
Cardápio Mensal .........................................................................................42
Regimento Escolar ......................................................................................43
Pasta de Documentos do Professor e Funcionário ....................................43
Termo de Visita ...........................................................................................43
Ponto (Frequência) .....................................................................................44
Acervo Bibliográfico ...................................................................................44
Cursos de Atualização Pedagógica ............................................................ 45
Reuniões (Periodicidade e Registros) .........................................................45
Professores ................................................................................................ 45
APMF – Associação de Pais, Mestre e Funcionários ...................................46
Conselho Escolar ........................................................................................47
Conselho de Classe .....................................................................................49
Grêmio Estudantil .......................................................................................50
Atividades do Estabelecimento Referentes aos Alunos ..............................52
Matricula ....................................................................................................52
Histórico Escolar ........................................................................................52
Frequência do Aluno ...................................................................................52
Transferências ............................................................................................53
Adaptação de Matérias ...............................................................................53
Progressão Parcial ......................................................................................54
Justificativas das Faltas dos Alunos ............................................................55
Boletim Bimestral de Notas e Frequência ..................................................56
Uniforme .....................................................................................................57
Diplomas ou Certificados ............................................................................58
Comunicação e Avisos para os Alunos .......................................................59
Relação com as Famílias …..........................................................................59
Avaliação .....................................................................................................59
Recuperação ...............................................................................................61
5 MARCO SITUACIONAL ..............................................................................62
Análise das Contradições e Conflitos presentes na prática docente: reflexão teórico-prática
Evasão Escolar ...........................................................................................62
Processo ensino/aprendizagem ..................................................................62
Estatística Anual..........................................................................................63
Como a comunidade participa e como a escola essa participação .............66
Como a comunidade vê a presença da Escola no Bairro? ..........................67
Como a escola avalia o trabalho desenvolvido pela escola? ......................67
6 MARCO CONCEITUAL
Filosofia do Estabelecimento de Ensino ....................................................68
Dinâmica Escolar .......................................................................................69
Currículo da Escola Pública ......................................................................70
Concepção de Homem................................................................................71
Concepção de Sociedade ...........................................................................72
Concepção de Escola .................................................................................72
Concepção de Aluno ...................................................................................73
Concepção de Conhecimento .....................................................................73
Concepção de Educação ............................................................................75
Concepção de Profissionais da Educação (Professores e funcionários) ....76 Concepção Ensino - Aprendizagem ...........................................................77
Concepção de Avaliação ............................................................................78
Concepção de Cultura ...............................................................................78
Concepção de Cidadania ...........................................................................79
Concepção de Autonomia ...........................................................................80
Diretrizes Curriculares da Educação Básica ..............................................81
Conteúdos Complementares e Multidisciplinares .....................................81 Educação Escolar Indígena ....................................................................... 81
Educação do Campo .................................................................................. 82
Educação Inclusiva ....................................................................................82
Cultura Afro-brasileira ...............................................................................83
Educação Profissional ................................................................................84
7 MARCO OPERACIONAL
Processo de construção e avaliação do Projeto Político Pedagógico ..........86
Planejamento e Currículo............................................................................86
Programas de Complementação Curricular............................................... 87
Síntese do Plano de Ação da Escola ...........................................................95
Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico ..............................98
8 REFERÊNCIAS............................................................................................99
COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO”
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
APRESENTAÇÃO
A comunidade escolar do Colégio Estadual “Professor Segismundo
Antunes Netto” – EFMN construiu o Projeto Político Pedagógico, documento
cujo texto está sistematizado em introdução – objetivos – identificação – marco
situacional – marco conceitual – marco operacional e Anexos.
Neste documento há a descrição da realidade educacional que se tem
no momento e as ações a serem desencadeadas no decorrer do ano letivo para
coibir as fragilidades que ora o Estabelecimento de Ensino apresenta.
Deseja-se que as intenções dos profissionais da educação cada
segmento do Estabelecimento de Ensino sejam contempladas, passando da
condição utópica, ilusória para realidade transformadora.
Como o Estabelecimento de Ensino tem a função social de formar o
aluno para exercer sua cidadania de maneira autônoma, com as ações
prescritas neste documento pretende-se oportunizar ao alunado saberes
sistematizados que o levem a desempenhar seu papel na sociedade com
liberdade e responsabilidade perante a transformação que o meio social vier a
exigir para atender ao bem comum.
INTRODUÇÃO
BASE LEGAL DO PROJETO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Professor
Segismundo Antunes Netto”- EFMN, está fundamentado na Lei de Diretrizes e
Bases nº 9394/96 no artigo 3º - onde estão descritos os princípios norteadores
da educação, sendo eles:
I. Igualdade de condição para o acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura,
o pensamento, a arte e o saber;
III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. Coexistência da instituição pública e privada de ensino;
VI. Gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
IX. Garantia de padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extraescolar;
XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
escolares.
Observando a mesma Lei o presente projeto também se fundamenta
tanto no Artigo 13 – inciso I; no qual está determinado que o corpo docente
incumbirá de participar da elaboração da Proposta Pedagógica do
Estabelecimento de Ensino; como no artigo 14 – inciso I estando também
determinado a participação dos profissionais da educação na elaboração do
Projeto Político Pedagógico da Escola.
Obedecendo e seguindo os preceitos desta Lei, os diversos segmentos
do Estabelecimento de Ensino construíram coletivamente o presente Projeto.
OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
1. Traçar metas, diretrizes, metodologias para nortear a execução do
trabalho educativo dentro do Estabelecimento de Ensino;
2. Melhorar a qualidade do ensino ofertado pelo Estabelecimento de
Ensino;
3. Promover a unidade entre os Profissionais da Educação em prol da
formação integral do aluno;
4. Combater a Evasão Escolar.
5. Dinamizar a Biblioteca Escolar Olavo Bilac.
6. Dinamizar o Uso dos Laboratórios (Informática/Ciências)
7. Articular com os Colegiados do Estabelecimento para maior
participação nas decisões administrativas e pedagógicas.
8. Organizar o trabalho pedagógico no Estabelecimento garantindo a
formação integral do aluno.
9. Praticar as ações delineadas pelo Projeto Político Pedagógico
construído de forma coletiva.
10. Melhorar a utilização do Espaço Físico e dos Equipamentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Delinear intervenções pedagógicas na escola;
2. Formar alunos críticos, participativos e responsáveis nas
atividades escolares; e na comunidade;
3. Subsidiar o professor para que repense sua prática, se organize e
trabalhe comprometido com a formação do aluno;
4. Trabalhar a consciência da conservação do espaço físico da escola;
e dos demais ambientes onde convive;
5. Melhorar o acesso dos alunos aos laboratórios de informática e de
ciências;
6. Promover ações que levem os pais a participar mais da vida
escolar de seus filhos, tomando consciência de que são parte
responsável pela formação dos sujeitos que agem e transformam a
sociedade;
7. Firmar parceria com comunidade dando abertura para que todos
conheçam o dia-a-dia da escola e sintam motivados a dela participar,
seja na condição de voluntários, de parceiros ou de patrocinadores;
8. Reforçar nos profissionais da educação a consciência da
importância de suas funções para que trabalhem alegres, satisfeitos,
com muita dedicação diária no setor da sua competência;
9. Avaliar o aluno utilizando propostas e meios que aconteça para
todos e não somente aqueles que tenham facilidade com uma dada
metodologia utilizada pelos professores;
IDENTIFICAÇÃO
Nome: Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto"– EFMN
Endereço: Rua Pará, 72 - Bairro Boa Vista - Siqueira Campos - Paraná.
Telefone: (43) 3571-1121 - Fax:(43) 3571-1121
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Jurisdição: Núcleo Regional de Educação de Ibaiti
Porte: 07
Administração: Diretor: Manoel Estevam Velasque
Resolução nº 5909/08
Diretor Auxiliar: Arisoli Garagnani
Resolução nº 5909/08
Diretora Auxiliara: Angelina Fernandes de Moraes Bassani
Resolução nº 1505/09
HISTÓRICO E DADOS DO MUNICÍPIO
O primeiro homem civilizado que pisou nas paragens foi o pioneiro
Joaquim José de Sene no ano de 1843.
Vindo de Faxina, Estado de São Paulo, o Senhor Joaquim, atingindo o
cume da Serra dos Pereiras, subiu nas pontas duma alta “Gameleira” e
avistando as Serras da Boa Vista, do Salto Bonito e da Guabiroba e ligando-as
de vistas o que estava debaixo de seus pés, “tomou posse” de toda área de
chão num total de alguns mil alqueires, compreendida nos limites da linha
divisória que traçou a olhos.
ali há cinco anos, em 1848, Joaquim José de Sene trocava sua posse
com o Bandeirante José Bernardo de Gouveia, por uma espingarda de
carregar pela boca. Mais tarde, Gouveia vendia a posse aos irmãos Miguel
Joaquim e Francisco de Paula pela importância em dinheiro de réis
700.000.000 (setecentos mil réis).
Miguel Joaquim e Francisco de Paula também vendiam a posse depois
para Domiciano Corrêa, de São José da Boa Vista e este após, vendia para os
parentes de Miguel Joaquim e Francisco de Paula, residentes em Itaberá,
Estado de São Paulo.
No ano de 1863, dos últimos, compravam a posse os Caetanos de
Carvalho. Eram estes três irmãos: José Caetano de Carvalho, Caetano José de
Carvalho e Inocêncio José de Carvalho e os cunhados dos mesmos, João de
Oliveira Rocha e Pedro José Rocha.
Vinham os Caetanos de Carvalho acompanhados de muitas mulheres,
filhos, homens e mulheres totalizando 15 famílias compostas de cento e
cinquenta (150) pessoas oriundas de Santo Antônio do Machado, São José e
Dores de Alfenas, São Francisco de Paula do Machadinho e São João Batista
do Douradinho, do sul da Província de Minas Gerais.
Construindo os seus ranchões, a beira do ribeirão nascia o povoado que
foi chamado pelo Capitão Francisco José de Almeida Lopes (Tico Lopes) de
São José da Boa Vista, de Colônia dos Mineiros, nome que em 1886, se
constitui em Capela do Senhor Divino Espírito Santo da Colônia Mineira.
O que os arrancou da sua querida terra natal numa época sem crise
alguma da natureza, foi o medo da famigerada Guerra do Paraguai que se
antevia e da qual aqui falavam de pais para filhos e netos. Pois eram famílias
numerosas com muitos filhos cada casal, muitos deles em idade de
recrutamento para o serviço militar. Assustados, resolveram mudar
apressados para o sertão, pois à qualquer hora poderia iniciar a guerra. Nos
anos seguintes vieram mais famílias e assim o povoado, denominado de
Colônia Mineira – Município de Tomazina, foi crescendo.
Em cumprimento a promessa feita ao Divino Espírito Santo, durante a
viagem, pedindo a sua proteção para chegarem bem até o sertão, doaram 32
(trinta e dois) alqueires de terra ao Divino Espírito Santo e levantaram uma
capelinha de barro, na qual entronizaram a “Pombinha Branca” como
padroeiro do povoado.
Por volta de 1909, com a morte do Presidente Afonso Moreira Pena, a
Câmara Municipal de Tomazina deu à Colônia o nome de Penápolis, em sua
homenagem. Este nome foi conservado até que a Lei nº 1. 918 de 23 de
fevereiro de 1920 criou o município com sua emenda fazendo voltar o antigo
nome de Colônia Mineira. Também em 1920, precisamente em 23 de setembro
de 1920, tomaram posse: o primeiro Prefeito, Coronel José Inocêncio dos
Santos, e a Câmara Municipal de Colônia Mineira, eleitos no último dia 21 de
junho.
Com o evento da Revolução de 1930, pelo Decreto nº 323 de 05 de
novembro de 1930, do interventor do Estado General Mário Tourinho, o nome
de Colônia Mineira mudou para Siqueira Campos. Isto em homenagem ao
bravo militar, Tenente Antônio Siqueira Campos, natural de Rio Claro – São
Paulo, o heroico sobrevivente do Levante dos 18 do Forte de Copacabana,
falecido em um desastre de avião em 10 de maio de 1930.
Posição Geográfica
Localização: Segundo Planalto do Norte do Paraná,na região denominada de
Norte Pioneiro.
Altitude: 665 metros.
Latitude: 23 graus, 41 minutos, 21 segundos – Sul.
Longitude: 49 graus, 50 minutos, 26 segundos – W. GR.
Superfície: 285 Km² – 11.780 alqueires – 28.500 hectares.
Clima: Verão – mais de 22 graus
Inverno – menos de 18 graus.
Distritos: 01 - Distrito do Marimbondo criado pela Lei Estadual nº 100
10/12/36 e alterado para Distrito de Alemoa através da Lei nº 009/97 de
02/04/97.
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
O Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes Netto”- EFMN
funciona desde 02(dois) de outubro de 1950, porém com outro nome, outro
endereço e outras características físicas.
Quando foi instalado em 09 (nove) de março de 1952 funcionava num
imóvel de alvenaria localizado na Rua Pernambuco, hoje atual Centro de
Saúde. Ali funcionava ofertando Curso Ginasial com o nome de Ginásio
Estadual de Siqueira Campos, com 42 (quarenta e dois) alunos e sob a direção
do Professor Joel Sanches.
Na gestão do Prefeito João Ramos foi construído na Rua Marechal
Floriano nº 08 um imóvel em madeira com nove salas de aula, hoje atual
Departamento de Obras da Prefeitura Municipal, destinado a sediar o Ginásio
Estadual.
Também no mesmo prédio criou-se em outubro de 1956 o curso
primário para que os estudantes dos cursos da Escola Normal fizessem a
Prática de Estágio. A denominação da Escola Normal era ENCE - Escola
Normal e Colegial Armando Barbosa Lemes – fundada na década de 50 cuja
primeira turma estudava nas dependências do atual Centro de Saúde.
Posteriormente o curso foi transferido também para as dependências do
Ginásio Estadual de Siqueira Campos.
Em 1961 o Ginásio Estadual teve sua denominação alterada para
Ginásio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto em homenagem ao
Professor Segismundo que havia sido professor do Ginásio Estadual desde a
sua instalação chegando ao cargo de Diretor no período de março de 1955 a
dezembro de 1960 quando veio a falecer. As autoridades siqueirenses lhe
renderam uma homenagem especial usando seu nome para denominar
oficialmente o Estabelecimento de Ensino, palco de muitos anos de seus
trabalhos educativos.
Finalizando a década de 60, precisamente 1969 o Estabelecimento de
Ensino foi autorizado a ofertar o Curso Científico-Colegial, então sua
denominação passou para Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes
Netto, ministrando o Ensino Secundário de 1º e 2º ciclos.
O Estabelecimento também ofertava o Curso de Contabilidade, porém
vinculado à nomenclatura Escola de 2º Grau “Dezenove de Dezembro”.
Nesta época as dependências do prédio escolar por serem de madeira
encontravam-se infestadas de cupim e também insuficientes para demanda de
alunos. Fator que motivou a construção de novas instalações em alvenaria, na
parte alta da cidade, nas proximidades do Santuário do Senhor Bom Jesus, em
terreno cedido pela Prefeitura Municipal na Rua Pará nº 01, hoje nº 72. O
novo prédio foi concluído no final de 1974, sendo transferido o funcionamento
das atividades escolares para nova sede no ano letivo de 1976.
A partir de então todas as atividades escolares passaram a funcionar no
novo prédio e em 1978 com ato Governamental de reorganizar as escolas, o
Complexo Escolar Armando Barbosa Lemes foi autorizado a funcionar
jurisdicionado ao Colégio Estadual alterando a denominação para Colégio
Estadual “Segismundo Antunes Netto” – Ensino de 1º Grau e Ensino de 2º
Ciclo. No início de 1980 teve mais um ato governamental reorganizando as
escolas, onde a Escola Reordenada de 2º Grau “Dezenove de Dezembro” foi
reordenada junto ao Colégio Estadual, o qual teve sua denominação alterada
para Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto – Ensino de 1º e
2º Graus.
Por último em 1982 o Estabelecimento de Ensino teve o Ato de
Reconhecimento do Curso de 1º Grau Regular e 2º Grau Regular com as
habilitações de Magistério e Contabilidade.
A partir de então, amparado pela Legislação competente, o
Estabelecimento de Ensino funciona ofertando a Educação Básica com os
cursos de Ensino Fundamental - Anos Finais – Ensino Médio e Curso de
Formação de Docentes.
ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA
O Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto é construído
todo em alvenaria com telhado de telhas de barro e forro em madeira. As
portas das salas são em madeira. As salas são bem iluminadas pelas janelas no
modelo maxmoar que ocupam toda a extensão de uma das paredes. As salas
são organizadas em plano térreo em dois corredores lineares, sendo uma de
frente para outra com o chão revestido por taco de madeira.
A construção num total de 2.404,04 mil metros é dividida em 06 (seis)
blocos sendo:
Um bloco para cantina comercial, vestiário e sanitários contendo
um sanitário feminino adaptado para portadores de necessidades
especiais;
Um bloco para vestiários e sanitários masculinos contendo um
sanitário adaptado para portadores de necessidades especiais, sala dos
professores de educação física, sala de almoxarifado para guardar
material de consumo e de limpeza;
Um bloco com sanitários masculinos e femininos, depósito de
merenda escolar, gabinete dos inspetores de alunos e dez salas de aula;
Um bloco com dois laboratórios, um de Informática e um de
Ciências, seis salas de aula, e residência do zelador;
Um bloco para cantina escolar onde se prepara os alimentos e
serve as refeições com espaço próprio para o lanche de professores e
funcionários;
Um bloco da administração com duas salas para secretaria, uma
para Direção, Biblioteca Escolar Olavo Bilac, três salas para Equipe
Pedagógica, sanitários masculinos e femininos para professores e
funcionários, sala para os Professores, um salão para vídeo e reuniões,
uma sala cedida para o funcionamento do "Setor Descentralizado do
NRE".
Os seis blocos se intercomunicam através do pátio coberto revestido de
piso cerâmico, no qual estão assentados 14 (quatorze) conjuntos de mesas e
bancos que acomodam de oito a dez pessoas tanto para tomar o lanche como
para estudos, bate-papos e aulas de xadrez.
O Estabelecimento de Ensino possui duas quadras sendo uma
poliesportiva coberta medindo 1.200 m² metros e outra ao ar livre medindo
162 m², e ainda um pátio coberto que serve tanto para os alunos jogarem
pingue-pongue como para realizar eventos festivos, culturais e educacionais
medindo 288 m².
DEPENDÊNCIAS DO PRÉDIO
O prédio do Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto é
todo em alvenaria construído e concluído em novembro de 1974 e sofreu a
ultima reforma em 2002 conservando suas características originais. A área
construída num total de 2.404,04 metros quadrados está distribuída em:
16 salas de aula
01 laboratório de Ciências
01 laboratório de Informática
11 sanitários masculinos para alunos
03 banheiros para banho masculinos
01 sanitário masculino adaptado para portador de necessidades
físicas
11 sanitários femininos para alunas
03 banheiros para banho feminino
01 sanitário feminino adaptado para portadoras de necessidades
físicas
03 sanitários masculinos para professores e funcionários
04 sanitários femininos para professores e funcionários
01 biblioteca escolar
01 sala para Gabinete da Direção
01 sala cedida para a Equipe do Setor de Siqueira Campos –
NRE/Ibaiti.
03 salas para Equipe Pedagógica
02 salas para Secretaria Escolar
01 sala para os Professores
01 sala de reunião e vídeo
01 sala para guardar materiais utilizados nas aulas de Educação
Física
02 salas para almoxarifado
01 sala para Inspetores de Alunos
01 cozinha
01 refeitório dos professores e funcionários
01cantina para APMF comercializar lanches aos alunos
01 depósito de merenda escolar
Residência do zelador anexa ao bloco das salas de aulas contendo:
01 sala se estar
01 cozinha
01 banheiro
02 quartos
ÁREAS EXTERNAS
Além da área construída o Estabelecimento de Ensino conta com uma
área externa num total de 8.815.33 m² mil metros quadrados distribuídos em
pomar, estacionamento, jardim na frente dos blocos das salas de aula, horta e
quintal do caseiro, área livre revestida com lajotas, área verde com acentuado
declive entre as quadras e o muro de divisa.
VIAS DE ACESSO
Por ocupar uma grande extensão, a escola tem portões de acesso para
os seguintes logradouros:
Rua Pará.
Rua Caetano José de Carvalho a qual é interrompida num dos portões
de acesso e tem a continuidade num outro portão de acesso, ou seja,
é um logradouro que corta todo o Estabelecimento de Ensino.
Rua Espírito Santo.
OFERTA DE CURSO E TURMAS
Ensino Fundamental – Séries Finais desde a fundação até 2010;
Curso de Magistério até 1999;
Curso de Contabilidade até 1999;
Curso de Educação Geral desde 1993 até 2010;
Curso de Ensino Médio Organizado por Bloco de Disciplinas
Semestrais de 2009 até 2010;
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries
Iniciais do Ensino Fundamental – com Aproveitamento de Estudos desde
2004 a 2010;
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries
Iniciais do Ensino Fundamental Médio Integrado desde 2004 até 2010;
Educação de Jovens e Adultos Fase II e Fase III desde 2010 a
2010;
MODALIDADES DE ENSINO
Está pautado no Projeto Político Pedagógico as Modalidades de Ensino
ofertadas pelo Estabelecimento de Ensino sendo elas:
Ensino Fundamental – Séries Finais;
Ensino Médio organizado por Bloco de Disciplinas Semestrais;
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos
Iniciais do Ensino Fundamental – Médio -Integrado;
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos
Iniciais do Ensino Fundamental – com Aproveitamento de Estudos
Educação Especial ofertada por meio de Sala de Recursos;
Contra turno com Sala de Apoio à Aprendizagem atendendo alunos
da 5ª Série do Ensino Fundamental em Língua Portuguesa e
Matemática
Programa de Complementação Curricular – Viva Escola;.
LEGISLAÇÃO QUE AMPARA O ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Decreto nº 12.092 – 02/10/1950 = Fundação;
Decreto nº 35.064 – 04/01/1961 = Denominação de Ginásio
Estadual Professor]Segismundo Antunes Netto;
Decreto nº 17.782–30/12/1969 = Denominação Colégio Estadual
Professor Segismundo Antunes Netto ministrando o Ensino Secundário
de 1º e 2º Ciclos;
Decreto nº 4495 – 01/01/1978 = Denominação Colégio Estadual
Professor Segismundo Antunes Netto – Ensino de 1º Grau e 2º Ciclo;
Decreto nº 2059 – 20/03/1980 = Denominação Colégio Estadual
Professor Segismundo Antunes Netto – Ensino de 1º e 2º Graus
(Magistério e Contabilidade);
Resolução nº 290/82 – 01/02/1982 = Reconhecimento do
Estabelecimento e de seus cursos;
Resolução nº 6244/93 – 07/12/1993 = Implantação do Curso de
Educação Geral;
Resolução nº 4822/94 = Autorização para funcionamento do Curso
de Educação Geral;
Resolução nº 1012/98 = Reconhecimento do Curso de Educação
Geral;
Resolução nº 3334/97 = Cessação do Curso de Magistério;
Resolução nº 3335/97 = Cessação do Curso de Contabilidade;
Resolução nº 3120/98 = Denominação de Colégio Estadual
“Professor Segismundo Antunes Netto” – Ensino Fundamental e Médio;
Deliberação 010/99 – 04/08/1999 = Implantação do Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do
Ensino Fundamental – Integrado e com Aproveitamento de Estudos
Resolução nº 1807/2005 = Autorização para funcionamento do
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries
Iniciais do Ensino Fundamental com efeitos retroativos ao Início do ano
letivo 2004.
Parecer 048/04 – CEE – alteração da nomenclatura do Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental ( subsequente ) com Aproveitamento de Estudos.
Resolução nº 2969/07 = Reconhecimento do curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental,
na modalidade normal, Nível Médio, destinados a alunos egressos DO
Ensino Fundamental e do Médio ou Equivalente.
CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
Após o momento das matriculas são constituídas as turmas, seguindo
cronologicamente a data de nascimento dos alunos. Essa metodologia vem
sendo seguida há mais de uma década em razão de em consulta aos
professores ter sido apontada a constituição por faixa etária como a mais
adequada aos trabalhos educativos. Ou seja, é melhor de se trabalhar com
turmas de alunos com idades, interesses, desejos e manifestações
comportamentais semelhantes.
Há exceções na constituição das turmas, quando há recomendações
familiares e pedagógicas para que alunos sejam inseridos em outras turmas,
diferentes da sua idade, para favorecer a sua aprendizagem.
A constituição das turmas é um trabalho coordenado pela Equipe
Pedagógica que o faz atendendo as questões primeiramente pedagógicas e
depois outras de ordem pessoal.
QUANTIDADE DE ALUNOS – OFERTA DE TURMAS
Atualmente o quadro de alunos está assim distribuído: 614 alunos no
Ensino Fundamental; 628 alunos no Ensino Médio e 146 alunos no Curso de
Formação de Docentes, totalizando 1388 alunos nas 48 turmas.
Série Turno Nível Masculinos Femininos Total
5 A Manhã Ensino Fundamental 19 10 29
5B Manhã Ensino Fundamental 19 10 29
5C Manhã Ensino Fundamental 17 8 25
5D Tarde Ensino Fundamental 11 14 25
5E Tarde Ensino Fundamental 14 10 24
Total 5ª Série 80 52 132
6A Manhã Ensino Fundamental 14 15 29
6B Manhã Ensino Fundamental 17 16 33
6C Manhã Ensino Fundamental 16 10 26
6D Tarde Ensino Fundamental 14 18 32
6E Tarde Ensino Fundamental 9 10 19
Total 6ª Série 70 69 139
7A Manhã Ensino Fundamental 22 18 40
7B Manhã Ensino Fundamental 26 15 41
7C Tarde Ensino Fundamental 14 20 34
7D Tarde Ensino Fundamental 15 19 34
7E Tarde Ensino Fundamental 18 11 29
Total 7ª Série 95 83 178
8A Manhã Ensino Fundamental 20 20 40
8B Manhã Ensino Fundamental 17 16 33
8C Manhã Ensino Fundamental 14 13 27
8D Tarde Ensino Fundamental 10 24 34
8E Tarde Ensino Fundamental 12 19 31
Total 8ª Série 73 92 165
1A Manhã Ensino Médio 14 31 45
1B Manhã Ensino Médio 26 18 44
1C Tarde Ensino Médio 15 15 30
1D Tarde Ensino Médio 4 16 20
1E Tarde Ensino Médio 8 10 18
1F Noite Ensino Médio 23 15 38
1G Noite Ensino Médio 18 13 31
2A Manhã Ensino Médio 19 18 37
2B Manhã Ensino Médio 18 14 32
2C Tarde Ensino Médio 10 11 21
2D Tarde Ensino Médio 6 15 21
2E Noite Ensino Médio 20 18 38
2F Noite Ensino Médio 21 14 35
2G Noite Ensino Médio 20 21 41
Total 1ª / 2ª Série 222 229 451
3A Manhã Ensino Médio 18 12 30
3B Manhã Ensino Médio 13 14 27
3C Tarde Ensino Médio 10 11 21
3D Noite Ensino Médio 14 17 31
3E Noite Ensino Médio 24 17 41
3F Noite Ensino Médio 22 5 27
Total 3ª Série 101 76 177
1A TardeFormação de Docentes
Integrado 1 31 32
2A TardeFormação de Docentes
Integrado 4 23 27
3A TardeFormação de Docentes
Integrado 00 7 7
3B NoiteFormação de Docentes
Integrado 00 13 13
4A TardeFormação de Docentes
Integrado 0 14 14
4B Noite
Formação de Docentes
Integrado 1 13 14
1A Noite Formação de Docentes Aproveitamento de
4 24 28
Estudos
3A Noite
Formação de Docentes Aproveitamento de
Estudos 00 11 11
Total Formação de Docentes 10 136 146
Total Geral 644 737 1381
1A Manhã Viva Escola - Dança 5 25 30
1B Manhã Viva Escola - Música 2 29 31
1C Tarde Viva Escola - Ginástica 20 14 34
1D Tarde Viva Escola - Xadrez 33 9 42
1E Tarde Viva Escola - Teatro 13 13 26
Total 73 90 163
1A Intermediário CELEM - Espanhol 11 18 29
5ª Sala de Apoio Língua Portuguesa Manhã 20 Total
5ª Sala de Apoio Língua Portuguesa Tarde 19 39
5ª Sala de Apoio Matemática Manhã 19 Total
5ª Sala de Apoio Matemática Tarde 18 37
CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR
Quanto à realidade sócio-econômica, os alunos e seus familiares
residem em Casa Própria, numa proporção de 76,78% (setenta e seis, ponto
setenta e oito por cento).
No Ensino Fundamental os alunos são mantidos pelos pais ou
responsáveis, pois não trabalham, apenas se dedicam aos estudos. O mesmo
fato se repete com o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais ofertado no período diurno.
A renda financeira dos alunos e de seus familiares varia em torno de
um a três salários mínimos. Quanto aos alunos do Ensino Médio Organizado
por Blocos de Disciplinas Semestrais e do Curso de Formação de Docentes do
período noturno, os mesmos se mantêm com seus próprios trabalhos, cuja
renda média é em torno de um salário mínimo.
Esses alunos trabalham no comércio em geral, desempenhando funções
de balconistas, nas fábricas de confecções têxteis como costureiros, nas
cerâmicas (oleiros), na fábrica de capacetes e peças para motocicletas.
Também trabalham como serventes de pedreiros, boia-fria e outras atividades
como diaristas, babás, domésticas.
Alguns dos alunos matriculados no período noturno e residentes nos
bairros rurais localizados próximo ao perímetro urbano, vem trabalhar nas
fábricas e comércio em geral. Outros e aí se soma a maioria, trabalham com a
própria família nas pequenas e médias propriedades agrícolas cultivando o
solo ou então em culturas alternativas como Avicultura, Laticínio,
Sericicultura, Doces e Conservas, derivados do Milho, Pecuária de Leite entre
outros. A renda familiar varia de mensal a época de colheitas girando em
torno de um a dois salários mínimos.
Quanto à religiosidade, a maioria dos alunos pertence às famílias
seguidoras da Igreja Católica, em seguida pela ordem de quantidade temos
um número expressivo de alunos seguidores das Igrejas Evangélicas, alunos
da Igreja Congregação Cristã no Brasil e alunos pertencentes às Testemunhas
de Jeová.
Os alunos se deslocam de suas casas até o Estabelecimento Escolar por
meio de ônibus escolar, transporte público coletivo, motos, carros e a pé,
variando o número e o tipo de transporte conforme o período das aulas.
No período diurno - período matutino a faixa etária dos alunos do
Ensino Fundamental varia de 10 (dez) a 18 (dezoito) anos. No Ensino Médio a
faixa etária é de 14 (quatorze) a 20 (vinte) anos.
No período diurno (vespertino) a faixa etária dos alunos do Ensino
Fundamental varia de 10 (dez) a 18 (dezoito) anos; no Ensino Médio varia de
14 (quatorze) a 23 (vinte e três) anos; no Curso de Formação de Docentes
varia de 14 (quatorze) a 42 (quarenta e dois) anos.
No período Noturno a faixa etária dos alunos do Ensino Médio varia de
14 (quatorze) a 25 (vinte e cinco); no Curso de Formação de Docentes -
Integrado varia de 16 (dezesseis) a 18 (dezoito) anos. Enquanto que no
mesmo curso na modalidade Subsequente a faixa etária varia de 18 (dezoito)
a 49 (quarenta e nove) anos.
Este Estabelecimento de Ensino recebe alunos provenientes do
município todo, sendo a maioria residente nos bairros urbanos. Inclusive o
Curso de Formação de Docentes é frequentado por alunos de outros
municípios. No período da manhã 128 (cento e vinte e oito) alunos se
deslocam dos bairros rurais para virem estudar neste Estabelecimento de
Ensino, enquanto que no período da tarde o número de 228 (duzentos e vinte
e oito). No período noturno a realidade se repete com 111(cento e onze)
alunos residindo nos bairros rurais. Os alunos provenientes da zona rural são
transportados por ônibus – micro ônibus – Kombi credenciados para realizar
estes serviços. Todos os bairros rurais contam com linhas de ônibus escolar ao
menos na estrada mestre o que facilita o acesso dos alunos à escola. Não há
na distribuição de turmas a separação dos alunos apenas da zona rural, ao
contrário, as 48 (quarenta e oito) turmas são compostas por alunos residentes
no centro urbano, periferia, e bairros rurais.
Todos os bairros rurais têm linhas de ônibus escolar fazendo itinerário
nos horários vespertino e no noturno e alguns também no período matutino.
Na área urbana, os alunos residem em sua maioria nos bairros
periféricos em relação ao centro da cidade,
Quadro do Pessoal da administração
Nome Formação Acadêmica Função
Alisson Pereira Garanhani
Ensino Superior Atendente de Biblioteca
Daniel Malaquias do Prado
Ensino Superior Técnico Administrativo
Gustavo Hass Bibiano Ensino Médio Técnico Administrativo
José de Souza Ensino Médio Técnico Administrativo
Luiz LiechockiEnsino Médio (Técnico em Contábil)
Técnico Administrativo
Marcio Junior Carvalho Ensino Superior Técnico Administrativo
Maria Aparecida Sampaio
Ensino Superior Secretária
Sarah Câmara Barbosa Ensino Superior Técnico Administrativo
Sônia Mª da Cruz Moreira
Ensino Médio Atendente de Biblioteca
QUADRO DO PESSOAL DE SERVIÇOS GERAIS
Nome Formação acadêmica Função
Graciela Batista de Souza Auxiliar Operacional
Leila Gomes de Souza Ensino Médio Completo Auxiliar Operacional
Lourdes Izabel da Cruz Viceli Ensino Médio Completo Auxiliar Operacional
Lucélia Fátima Bento Ensino Médio completo Auxiliar Operacional
Maria Gloria de Paula Moura Ensino Fundamental Completo
Auxiliar Operacional
Maria Mariano da Silva Vidal Ensino Médio Completo Auxiliar Operacional
Maria Odete Tosta Ensino Médio Completo Auxiliar Operacional
Natália Francisca Bento Ensino Fundamental Incompleto
Auxiliar Operacional
Rosângela Leal dos Santos Ensino Médio Completo Auxiliar Operacional
Rosinei Amaro Fermino Ensino Médio Completo Auxiliar Operacional
Sandra Mara da Silva Prado Ensino Médio completo Auxiliar Operacional
Sueli de Campos O. Palmonari Curso Superior Completo Auxiliar Operacional
Suzane Sueli Pereira Bertoli Ensino Fundamental Incompleto
Auxiliar Operacional
QUADRO DE PROFESSORES
Nome Formação acadêmica Função
Adriana Cristina Rodrigues de Paula História – Geografia Professora
Albilene Manoel Lirman História Professora
Alexandra do Prado de Lima Matemática Professora
Aline Gabriele Benetti Língua Portuguesa Professora
Alzira Rodrigues Faustinoni Ciências Professora
Ana Carolina Gonçalves Letras - Francês Professora
Ana Terezinha de Jesus Ribeiro História / Geografia Professora
Angela Maria da Silva Ribeiro Arte Professora Angela Marques Corrêa de Carvalho Arte Professora
Angela Ribeiro História Professora
Angelina Fernandes de Moraes Bassani Educação Física Diretora Auxiliar
Antônio Roberto Gonçalves Matemática – Mestre em Educação Professora
Aparecida de Fátima R. dos Santos Letras Professora
Arisoli GaragnaniMatemática – Pedagogia – Ciências – Direito – Mestre em Educação
Professor
Belkis da Silva Carvalho Letras Professora
Bruna Rafaela Oliveira Letras / Inglês Professora
Bruno Cesar Bega Pereira Geografia Professor
Camila de Fátima Modesto Matemática / Física Professora
Carmem Ledir Wouters Rodriguez Estudos Sociais – Geografia Professora
Carolina Caster Livramento Neves Educação Física Professora
Cassiane Barbosa Ramos da Cruz Matemática Professora
Cilce Consuelo Carvalho de Paula Ciências – Matemática –Química Professora
Cirineu Domingues Coutinho Ciência – Biologia –Matemática Professora
Cristiane Maria Costa Educação Física ProfessoraDeborah Aparecida Costa de Oliveira
História Professora
Dircilene da Silva Sene Pimentel Letras-Português /Inglês Professora
Ederson da Paixão Língua Portuguesa e Inglês Professor Edilaine Aparecida Baldívia Pereira
História Professora
Edilaine Soares da Silva Língua Portuguesa e Inglês Professora
Edina Pereira Queiroz Barone Artes Professora
Elaine Barbosa Geografia Professora
Fabiana da Silva Rahal Pedagogia Professora
Fernanda Queiroz Barone Leite Arte Professora
Fernando Leandro Mateus Matemática Professor
Flavia Amauri Língua Portuguesa Professora
Flávio José de Brito Bassani Educação Física Professor
Francisco de Assis Vieira Matemática – Física Professor
Gabrieli Bertoni Educação Física Professora
Geni de Fátima de Souza da Silva Pedagogia Professora
Geni de Souza de Oliveira Pedagogia Professora Adaptada
Gilmara Maria Queiroz Ciências Professora
Gisele Cristina Vilas Boas Educação Física Professora
Gislaine de Fátima Ferreira Ciências Professora
Grasieli Aparecida da Cruz Pedagogia Professora
Helena Gomes História Professora
Helena Maria de Oliveira da Silva Letras Professora
Ivone Castilho Pedagogia Pedagoga
Janete de Carvalho História – Geografia Professora
Jhonatan Clemente Geografia Professor
Joelma Maria Queiroz Letras Professora
Josmary Belchior da Cruz Rocha Letras / Inglês Professora
Juliana da Costa Oliveira Munhoz Ciências / Matemática Professora
Karen Câmara Barbosa Ávila Ciências / Biologia Professora
Keila Carla Quiqueto Educação Física Professora
Laís Ribeiro da Silva HistóriaProfessora readaptada (Biblioteca)
Leocimara Laura de Faria Azevedo Pedagogia-Orientação Educacional Professora/Orientadora Educacional
Leonina de Lourdes de Carvalho Simões
Educação Artística / Artes Plásticas
Professora
Lígia Paula Possidente Teixeira Pereira
Pedagogia Pedagoga
Lorilene Barbosa Lopes Matemática Professora
Louise Sabino Bonotto Marcos Química / Fi icaś Professora
Luana Rodrigues de Lima Arte Professora
Luci Leal Pedagogia Professora
Lúcia de Fátima Carvalho Gouveia Pedagogia – HistóriaProfessora/Coordenação Curso de Magistério
Luiz Antonio Zanon Química Professor
Manoel Estevam Velasque Educação Física – Administração de Empresas – Esquema II Direção
Manoela Gonçalves Fontanelli Educação Física Professora
Marcilene de Freitas Nunes Pedagogia Professora
Maria Angelica Viceli Língua Portuguesa e Literatura Professora
Maria Antonieta Bueno de Godói Agronomia – Letras / Inglês Professora
Maria Conceição Canedo Barbosa Pedagogia Professora
Maria do Rocio Fagundes Ramos Letras Professora
Maria Emília Sarmento Martins Letras/Inglês Professora
Maria Eunice Pereira da Costa Pedagogia Professora/Orientação Educacional
Maria Francisca de Carvalho Geografia Professora
Maria Imaculada Nogueira da Silva História – Geografia Professora
Marielen Galvão Educação Física Professora
Marisa Aparecida Ribeiro Fustinoni Pedagogia Professora
Mariza Conceição Lopes VieiraHistória Professora
Mariza de Fátima da Cruz Pedagogia Professora
Mariza de Souza Germano Pedagogia Professora
Meryellen Roberta Ferreira Matemática Professora
Michelle Marques Fiates Matemática Professora
Milaine de Lima Pereira História Professora
Neusa Pereira da Silva Bassani História Professora
Nicéia Ap.Domingues de Morais Letras/Francês – Literatura Professora
Nilce Domingues Bento Vargas Letras/ Inglês Professora
Nilza Maria Pereira de Carvalho História – Geografia Professora
Noêmia Barbosa de Oliveira Educação Física Professora
Osvaldo Vieira Ciências – Física Professora
Ozélia Batista Vieira Liechoki Geografia Professora
Patricia Ramos Cazaroto Pedagogia Professora
Regis Mauricio Lopes Arte Professora
Roberto Domingues Educação Física Professora
Rosane Pinheiro Canavezi Villa Educação Artística Professora
Rosângela Vieira Rodrigues Arte Professora
Rosemary Fátima da Silva Souza Pedagogia – Bacharel em Direito Professora
Samoel Luiz Nicolleli Física Professor
Selma Aparecida da Silva Educação Física Professora
Selma Pirolo Ciência / Biologia Professora
Silvia Périco Educação Especial Professora SR
Simone Cristina Barbosa Letras – Inglês Professora SR
Simone do Nascimento N. Teixeira Ciências – Química –Matemática Professora
Simone Parmezan Rodrigues Língua Portuguesa e Inglês Professora
Sirléia Benedita Silva Siqueira de Azevedo Pedagogia
Coordenadora de Estágio e Pedagoga
Terezinha Aparecida de Oliveira Educação Artística – Artes Plásticas Professora
Terezinha Salete Pereira Ciências – Matemática - Pedagogia Professora
Valderci Fonseca da Silva Pedagogia Professora
Veni Bordignon Letras – Francês – Inglês Professora
Vera Lucia Bianchi Vaz Língua Portuguesa Professora
Wallace Guerra Assunção Matemática Professor
Xênia Carolina Quiqueto Geografia Professora
Yuri Jivago Queiroz Leite Ciências – Matemática Professor
Zenaide Bassani Pedagogia Professora
EQUIPE DE DIREÇÃO: PEDAGOGOS E DIRETORES
Nome Formação acadêmica Função
Manoel Estevam VelasqueEducação Física – Administr. de Empresas – Esquema II
Direção
Angelina Fernandes de Moraes Bassani Educação Física Direção Auxiliar
Arisoli Garagnani Ciência - Matemática – Física – Pedagogia
Direção Auxiliar
Geni de Souza de Oliveira PedagogiaProfessora/pedagoga readaptada
Ivone Castilho Pedagogia Pedagoga
Laís Ribeiro da Silva História Bibliotecária
Lígia Paula Possidente Teixeira Pereira Pedagogia Pedagoga
Lúcia de Fátima Carvalho Gouveia
Pedagogia – História Professora Pedagoga / Coord. do Curso de Form. de Docentes
Leocimara Laura de Faria Azevedo
Pedagogia -Orient. Educacional
Professora pedagoga
Marcilene de Freitas Nunes Pedagogia Professora pedagoga
Maria Conceição C. Barbosa Pedagogia Professora pedagogaNilce Domingues Bento Vargas
Letras – Inglês Professora readaptada
Maria Eunice Pereira da Costa Pedagogia Professora Pedagoga
Sirleia Benedita Silva Siqueira de Azevedo Pedagogia
Professora Pedagoga / Coorden. de Estágio Supervisionado
Terezinha Salete Pereira Matemática – Pedagogia Professora Pedagoga
ATIVIDADES DO ESTABELECIMENTO REFERENTE AO
FUNCIONAMENTO DIÁRIO
HORÁRIO DE AULAS
Todos os cursos ofertados pelo Estabelecimento de Ensino seguem os
mesmos horários de aulas conforme mostra o quadro:
1ª aula 2ª aula 3ª aula Intervalo 4ª aula 5ª aula
M
a
n
h
ã
07:30-08:20 08:20-09:10 09:10-10:00 10:00-10:10 10:10-11:00 11:00-11:50
T
a
r
d
e
12:50-13:40 13:40-14:30 14:30-15:20 15:20-15:30 15:30-16:20 16:20-17:10
N
o
i
t
e
18:45-19:30 10:30-20:15 20:15-21:00 21:00-21:10 21:10-21:55 21:55-22:45
Horário de Expediente
Período Horário
Manhã: 07:20 – 12:00
Tarde: 12:40 – 17:10
Noite: 18:30 – 22:45
CALENDÁRIO ESCOLAR
Este Estabelecimento de Ensino segue o Calendário Escolar adotado de
comum acordo com as escolas paranaenses, diferenciando apenas em dois
feriados específicos como dia do município 23/09 e o dia do Senhor Bom Jesus
da Cana Verde 06/08.
DEMANDA
O Estabelecimento de Ensino conforme o Porte 07 (sete) tem direito há
280 horas de trabalho na Equipe Pedagógica; há 80 horas na Direção Geral e
Auxiliar; a 320 na parte administrativa (Secretaria / Biblioteca / Inspetores de
alunos) e há 480 horas de trabalho na função de apoio (auxiliares de Serviços
Gerais).
O Porte é definido pela entidade mantenedora, cabendo ao
Estabelecimento de Ensino adaptar a rotina diária dos trabalhos ao número de
profissionais cedidos pela mesma.
Como regra geral, o profissional escolhe suas aulas pela disciplina em
que tem formação específica, seguida da contagem de tempo de serviço. A
SEED fornece ao Estabelecimento a relação com os nomes dos profissionais
por ordem de formação, de tempo de serviços, por vínculo empregatício, entre
outros critérios que obedecem à legislação especifica para atribuição de aulas.
SUBSTITUIÇÃO
Ao longo do período letivo, o Estabelecimento de Ensino convive com
situações de afastamento de profissionais por motivos de saúde ou por licença
maternidade ou ainda por motivo de Licença Especial (90 dias ininterruptos).
Nessa situação a Direção Geral e Auxiliar consultam os profissionais do
Quadro Próprio do Magistério que tenham carga horária disponível e
formação específica na disciplina vaga. Na sequencia os demais profissionais
com vínculos celetistas ou PSS que já estão trabalhando no próprio
Estabelecimento ou em outros dentro do Município que tenham a formação
necessária e carga horária disponível.
Não sendo possível esses procedimentos, a Direção Geral e Auxiliar
solicitam a SEED abertura de contrato de trabalho com novos profissionais
que queiram fazer a substituição temporária.
Para gerar substituição o profissional dono da vaga terá que requerer
afastamento mediante comprovante médico (em perícias por problema de
saúde) de quinze dias no mínimo, podendo ser renovado conforme
necessidade do profissional, ou por requerimento de licença especial deferida
pela SEED.
CONTROLE DE HORA ATIVIDADE
A Direção Geral, Direção Auxiliar e Equipe Pedagógica ao montar o
Horário das Disciplinas deixam a hora atividade de cada profissional
intercalada com as aulas propriamente ditas. De forma que o profissional
possa estar cumprindo a hora atividade dentro da escola em forma de estudos,
pesquisas, leituras, preparação de aulas, preparação e correção de trabalhos
de avaliação.
No Edital da "Sala dos Professores" é fixado o horário da hora atividade
de cada professor para que os próprios saibam os horários em que seus
colegas estão fora da sala para trocarem ideias ou fazerem estudos em
conjuntos e também para que a Equipe Pedagógica e Direção possam
programar atividades, reuniões ou grupos de estudos a serem realizados em
hora atividade.
GRUPO DE ESTUDOS
Os Profissionais da Educação deste Estabelecimento de Ensino não
realizam grupos de estudos ofertados pela própria instituição, a qual não tem
previsto nenhum para o atual exercício. Porém temos vários profissionais que
aderiram aos cursos ministrados em forma de grupo de estudos pela própria
SEED.
REGISTRO DE CLASSE
A Equipe Pedagógica acompanha o trabalho dos professores também
pelo livro "Registro de Classe" onde se orientam os professores para que
registrem coerentemente as atividades trabalhadas no dia-a-dia, bem como a
frequência dos alunos e ainda observações que se fizerem necessárias como
fatos ocorridos em sala de aula que merecem ser registrados para
providências oportunas
Os livros "Registros de Classe" após as aulas são guardados em
armários e arquivos na sala dos professores para facilitar o acesso a eles tanto
pela Equipe Pedagógica quanto pela Secretaria Escolar conferindo dados
referentes aos alunos e/ou conteúdos trabalhados na série e nos bimestres.
ESCALA DE FÉRIAS
Os professores seguem o Calendário Escolar gozando suas férias após
o encerramento de um período letivo e antes do início do próximo ano letivo e
no mês de julho, totalizando 60 (sessenta) dias de férias conforme estabelece
a LDB nº 9394/96.
Os profissionais que atuam como agentes administrativos têm direito a
30 (trinta) dias de férias que são usufruídos preferencialmente no mês de
janeiro e fevereiro ou no mês de julho, período em que o Estabelecimento tem
menos fluxo de movimento.
Os profissionais da área de apoio (serviços gerais) também com direito
a 30 (trinta) dias de férias e afastam-se das funções em período das férias
escolares dos alunos para que não haja prejuízos nos trabalhos de limpeza ,
manutenção e preparo das refeições nos dias letivos.
A Direção Geral e Auxiliar usufruem seus 30 (trinta) dias de férias de
maneira fracionada e alternada de forma que sempre tenha alguém
respondendo pelo Estabelecimento. Na maioria das vezes neste
Estabelecimento de Ensino tanto a Direção Geral como Auxiliar conseguem se
afastar das funções no máximo por 01 (uma) semana, devido à rotina
administrativa e providências a serem adotadas em relação ao próximo ano
letivo
Os membros da Equipe Pedagógica, mesmo com direito a um período
de 30 (trinta) dias de afastamento, acabam por ficar afastados um pouco além,
mas condicionados a comparecer ao Estabelecimento à medida que tenha
necessidade de realizar atividades inerentes ao cargo.
LIVRO DE COMUNICADOS E EDITAIS
O Estabelecimento se serve do Livro de Convocação para comunicar as
reuniões de trabalhos e de estudos a serem realizados com todos os
profissionais da educação ou com parte deles, obedecendo ao prazo
necessário para convocação conforme previsto no Regimento Escolar.
Além do referido livro, também é utilizado o Edital fixado na sala dos
professores ou no pátio interno.
Para cada reunião que acontece lavra-se Ata de registrando a pauta e
os principais momentos da mesma. Assuntos como: assuntos gerais; conselhos
de classe; matrículas em Regime de Progressão Parcial e Adaptações; APMF;
Grêmio Estudantil.
Documentos, cartazes, folders com assuntos direcionados, a Direção
repassa aos setores de destino pedindo que todos assinem dando ciência.
Como nem todos os professores frequentam a sala dos professores e
nem todos os assuntos interessam aos alunos para serem fixado na edital do
pátio, faz-se necessário criar um Edital Geral acessível a todos os profissionais
da educação.
Em cada uma das salas ocupadas pelos membros da Equipe Pedagógica
há um quadro reservado para ser usado como edital, facilitando assim a
divulgação dos assuntos de caráter educacional e geral.
TERMO DE POSSE OU TERMO DE EXERCÍCIO
Quando o profissional de educação assume vaga efetivamente neste
Estabelecimento de Ensino, a Direção de posse dos documentos
comprobatórios da sua lotação lavra Termo de Exercício para que o
profissional assine e passe a exercer oficialmente suas atividades no
Estabelecimento. O referido Livro de Termo de Exercício fica acondicionado
na sala da Direção Geral e Auxiliar.
LIVRO DE OCORRÊNCIA
Os alunos que agem de maneira contrária às normas do
Estabelecimento e cumprindo o disposto no Regimento Escolar são
aconselhados, advertidos e punidos conforme a gravidade do fato. Para tanto o
procedimento adotado é preencher uma ficha individual relatando os fatos
ocorridos com o aluno e medidas tomadas. As fichas são guardadas em pastas
montadas e separadas por turmas junto a Equipe Pedagógica. Além da ficha
também é usado um livro "modelo Ata" para registrar os fatos mais usados,
para registrar acordos feitos entre a escola com a família, e com o próprio
aluno em melhoria do seu desempenho escolar.
O estabelecimento também se serve do Livro de Ocorrência próprio
para registrar fatos ocorridos com os Professores e os funcionários, ficando o
mesmo em poder da Direção Geral e Auxiliar. Assim como os alunos, os
Profissionais da Educação quando em descumprimento ao Regimento Escolar
será advertido verbalmente e/ou por escrito conforme previsto no próprio
documento.
CORRESPONDÊNCIA
A correspondência oficial do Estabelecimento de Ensino é redigida e
digitada pela Secretaria Escolar, sendo assinada pela Direção ou Direção
Auxiliar. As formas mais utilizadas são: Ofício, Ofício Circular, Memorando,
Declaração e Certidão.
Quando se trata de correspondência endereçada a SEED é despachada
pelo Malote Oficial do Estado do Paraná e sendo endereçada a outros órgãos é
despachada pela Agencia de Correios com despesas saldadas pelo próprio
Estabelecimento de Ensino.
As correspondências que chegam para o Estabelecimento de Ensino são
recebidas pela Direção Geral e Auxiliar e distribuídas aos setores competentes
do Estabelecimento para providências.
RECORTES DO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ OU DA
UNIÃO
Até o ano de 1999 o Estabelecimento de Ensino recebia exemplares do
Diário Oficial do Estado do Paraná repassado pela extinta Inspetora de Ensino
os quais estão arquivados em armário específico nas dependências da
Biblioteca Escolar Olavo Bilac. Nestes jornais encontram-se publicados
diversos atos. Atos Normativos expedidos pela SEED em razão de alterações
na vida funcional dos Profissionais da Educação.
Atualmente os Profissionais da Educação que precisam acompanhar
publicações sobre a situação funcional recorrem a Internet ou diretamente ao
NRE – Ibaiti.
ORGANOGRAMA
O Estabelecimento de Ensino, mesmo tendo uma hierarquia procura
desempenhar na prática as funções burocráticas e pedagógicas respeitando as
atribuições de cada profissional. Tendo como alvo principal a formação do
aluno.
SEED
Núcleo
Regional de
Educação
Documentação
Escolar de
Siqueira Campos
CEPSAN
Direção Geral Direção Auxiliar
Equipe Técnico Pedagógica
Secretária Geral
Professores Pedagogos
Coordenação de Curso
Coordenação de Estágio
Corpo Docente
Biblioteca Escolar Olavo Bilac
Profissionais de Apoio Educacional
CORPO DISCENTE
Órgãos Colegiados:
- Conselho Escolar
- APMF
- Grêmio Estudantil
- Conselho de Classe
MERENDA ESCOLAR
A merenda Escolar servida nos 03 (três) momentos de intervalo de
aulas que acontece diariamente no Estabelecimento de Ensino segue cardápio
composto de refeições feito com alimentos repassados pela FUNDEPAR.
As remessas de gêneros alimentícios variam de 02(duas) a 04 (quatro)
vezes ao ano. Os gêneros alimentícios são adquiridos pelo Governo Estadual
através da FUNDEPAR e repassados a Prefeitura Municipal de Siqueira
Campos que por meio do Departamento de Educação faz a entrega dos
mesmos seguindo a relação de quantidade e tipo já encaminhada previamente
pela FUNDEPAR.
Mesmo com o repasse dos alimentos e considerando o número de
alunos total do Estabelecimento, há necessidade de complementar a
quantidade dos gêneros alimentícios, com a aquisição nos estabelecimentos
comerciais do município e custeados com os recursos do Fundo Rotativo.
O programa da Merenda Escolar visa atender alunos do Ensino
Fundamental, médio e no curso de Formação de Docentes.
O Estabelecimento de Ensino participa de um projeto do governo
federal chamado programa Compra Direta do Produtor, onde os produtores do
município têm a oportunidade de vender seus produtos para a escola
aumentando sua renda familiar, o que incentiva os produtores e proporciona á
comunidade escolar a oportunidade de saborear alimentos de qualidade.
CARDÁPIO MENSAL
2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira1ª
Sema
na
Sopa de Legumes
Macarrão com
sardinhaArroz Doce
Polenta com molho de
carne bovina enlatada
Bebida com Bolacha
2ª
Sema
na
Canja de Arroz
Arroz com charque
Canjica
Macarronada com
almôndegas em
conservas
Leite com sucrilhos de chocolate
3ª
Sema
Sopa de Legumes
Macarronada
Mingau de Chocolate
Arroz com Feijão
Bebida com Bolacha
na4ª
Sema
na
Canja de Arroz
Arroz com farofa de
carne secaArroz doce
Arroz com frango
enlatado
Leite com flocos de
milho
REGIMENTO ESCOLAR
O Estabelecimento de Ensino reelaborou seu Regimento Escolar
seguindo a Legislação Educacional e respeitando os princípios dos direitos
humanos determinados pela Constituição Federal de 1988, pela L.D.B. nº
9394/96 pelo ECA e outros Atos Normativos pertinentes à Educação.
O Regimento Escolar do Colégio Estadual Professor "Segismundo
Antunes Netto" foi atualizado em 2007, sendo aprovado pelo Conselho Escolar
e enviado pelo NRE - Ibaiti para análise da aprovação. Encontrando-se
aprovado pelo Ato Administrativo nº 127/07 de 21/12/2007.
TERMO DE VISITA
O Estabelecimento formaliza em Livro Ata (de assuntos gerais do
CEPSAN) as visitas que recebe dos representantes do NRE - Ibaiti / SEED e
outros órgãos que trazem informações, orientações sobre o desempenho das
atividades educacionais no dia-a-dia ou para execução de projetos
temporários.
PASTA DE DOCUMENTOS DO PROFESSOR E FUNCIONÁRIO
O Estabelecimento de Ensino mantêm atualizados os dados dos seus
Profissionais da Educação por meio da reunião de todos os dados pessoais e
profissionais agrupados em Pasta Individual.
As referidas pastas ficam arquivadas numa das salas utilizadas pela
Equipe Pedagógica e as informações são realimentadas pela Equipe
Pedagógica e pelos profissionais da Secretaria escolar.
PONTO (FREQUÊNCIA)
Cada Professor deste Estabelecimento de Ensino possui uma pequena
pasta individual onde estão reunidas as folhas de frequência por semestre.
Essas pastas ficam condicionadas na sala dos professores num armário
específico para esse fim. O professor tem o compromisso de não retirar as
folhas levando-as consigo e sim assiná-las diariamente menos nos casos de
faltas, sejam elas justificadas ou não.
A folha de frequência é de formato padrão para todos os meses e para
todos os profissionais. Ao final de cada mês, a respectiva folha é vistada pela
Equipe Pedagógica ou pela Secretária Geral da Escola. Os demais
profissionais registram sua frequência da mesma forma, com uma diferença,
as suas folhas ficam acondicionadas em pasta única, guardada na secretaria
da escola sendo distribuídas as folhas em ordem alfabética.
ACERVO BIBLIOGRÁFICO
BIBLIOTECA OLAVO BILAC
Considerando as informações obtidas através de conversas com os
funcionários do Estabelecimento de Ensino, a inauguração do atual prédio
escolar aconteceu no ano de 1974 e desde então o Estabelecimento de Ensino
teve entre as suas dependências a Biblioteca Escolar. E ao que tudo indica
com a denominação de Olavo Bilac.
A Biblioteca possui aproximadamente 6.000 (seis mil) acervos contendo
livros no gênero de literatura brasileira e estrangeira, livros didáticos,
enciclopédias, obras de referências, dicionários, obras gerais, filosofia,
religião, ciências sociais, ciências puras, artes, esportes, divertimentos,
história, geografia entre outros.
Amparada por Regulamento Próprio executa ações educativas voltadas
a leitura e pesquisa atendendo alunos, professores e funcionários do
Estabelecimento de Ensino.
Seu interior está organizado de forma a atender todos os alunos
conforme o seu turno de estudo, tendo à disposição dos usuários oito mesas
com cadeiras. É um espaço que atrai os alunos tanto para a leitura informal
como pesquisas e estudos.
Concluímos que a sua denominação foi muito bem escolhida e merece
nosso respeito pela importância e destaque que o Olavo Bilac teve na
literatura brasileira.
BIBLIOTECA DO PROFESSOR
Além do acervo da Biblioteca, os profissionais da educação também
tem a disposição um acervo de 219 (duzentos e dezenove) volumes de obras
que contemplam assuntos de todas as disciplinas cursadas no Ensino Médio e
algumas do Curso de Formação de Docentes.
Os livros ficam acondicionados na sala da supervisão pedagógica tendo
os professores/pedagogos responsáveis pela catalogação e registro e
empréstimo e devolução.
CURSOS DE ATUALIZAÇÃO PEDAGÓGICA
A Equipe Pedagógica participa apenas das capacitações ofertadas pela
SEED – Jornadas Pedagógicas para Pedagogos - e promove alguns encontros
ao longo do ano letivo, iniciando com a preparação para as capacitações
pedagógicas dos professores e também para elaboração coletiva do Plano de
Ação.
REUNIÕES (PERIODICIDADE E REGISTROS)
PROFESSORES
Os professores reúnem-se para Capacitações Pedagógicas, Conselhos
de Classe, Reuniões Pedagógicas e Reuniões em caráter extraordinário para
opinarem e colaborarem na resolução de problemas administrativos e
pedagógicos.
ÓRGÃOS COLEGIADOS
APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRE E FUNCIONÁRIOS
A APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários - está constituída
nesta escola desde 24 de agosto de 1983, quando foi eleita a primeira
diretoria e escolhida a denominação de "Manoel Antunes Neto".
A APMF tem essa denominação de Manoel Antunes Neto desde sua
fundação onde entre os vários nomes de pessoas siqueirenses notáveis na
sociedade, o nome do senhor "Manoel Antunes Neto" foi o mais aclamado em
razão de ter trabalhado no Colégio Estadual "Professor Segismundo Antunes
Netto" por longos anos, atuando na função de Inspetor de Alunos. Faleceu no
início da década de 80 estando ainda na ativa.
A função da APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é um
colegiado composto por representantes dos Professores, dos Pais de alunos e
dos funcionários, com a finalidade de trabalhar pela escola tanto no aspecto
administrativo como pedagógico. Por meio da APMF - a comunidade terá
espaço aberto para participar da vida escolar, discutindo os problemas,
propondo soluções e assumindo tarefas e tornará corresponsável, para
entender, valorizar e motivar família a colaborar com a escola.
Atual Diretoria da APMF - "Manoel Antunes Neto" com gestão para o
biênio 2009/2011:
Presidente: José Fernando Leite dos Santos
Vice Presidente: Flávio Tibúrcio de Melo
1ª Secretária: Nilce Domingues Bento Vargas
2º Secretário: Neusa Pereira da Silva Bassani
1º Tesoureiro: Rodolfo Zanon
2º Tesoureiro: Marisselda Caparroz
1º Diretor Sociocultural: Márcio Júnior Carvalho
2º Diretor Sociocultural: Selma Aparecida da Silva
Conselho Fiscal: Lucélia Maria da Silva
Maria Conceição Canedo Barbosa
Rosângela Leal dos Santos de Resende
Daniel Malaquias do Prado
Adalto Garanhani
Paulo Lopes Pereira
Mauro Leite dos Santos
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar de Estabelecimento de Ensino foi instituído em 28
de outubro de 1992 sendo composto pela direção, por representantes da
Equipe Pedagógica, representantes dos Auxiliares Administrativos,
representantes dos Professores, representantes dos alunos, representantes
dos pais dos alunos e representantes dos movimentos sociais organizados da
comunidade.
A cada dois anos encerra-se o mandato dos membros, com exceção do
presidente que é exercido pelo Diretor do Estabelecimento.
O Conselho Escolar reúne-se bimestralmente atuando efetivamente nas
questões pedagógicas. Conscientes de suas atribuições e da autonomia nas
decisões da escola e têm por objetivos:
Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico;
Realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática.
Garantir a participação da comunidade escolar nos processos
decisórios sobre o trabalho pedagógico escolar.
Praticar a cidadania no interior da escola, integrando os diversos
segmentos da comunidade escolar.
Atualmente o Conselho Escolar deste Estabelecimento de Ensino está
composto pelas seguintes pessoas com mandato no período de 2008 a 2010:
Presidente: Manoel Estevam Velasque
Representante da Equipe Pedagógica:
Titular: Marcilene de Freitas Nunes
Suplente: Maria Conceição Canedo Barbosa
Representante dos Professores:
Titular: Lucélia Maria da Silva
Suplente: Helena Maria de Oliveira da Silva
Representante da Equipe Administrativa:
Titular: Daniel Malaquias do Prado
Suplente: Sônia Maria da Cruz Moreira
Representante da Equipe Auxiliar de Serviços Gerais:
Titular: Sueli de Campos Oliveira Palmonari
Suplente: Lourdes Izabel da Cruz Viceli
Representante do Grêmio Estudantil:
Titular: Carla Mirian Guilmo
Suplente: Caroline de Carvalho Melo
Representantes dos alunos:
Titular: Laíse Regina da Paixão
Suplente: Flavia Góes da Silva Rigo
Representante dos Pais de Alunos:
Titular: Maria de Fátima Ferreira
Suplente: Marlene Lopes de Moura
Representantes dos Segmentos Sociais organizados (APMF e
Comércio)
Titular: João Belmiro de Lima
Suplente: José Anísio Pereira
Conselho Escolar desempenha suas atribuições conforme estabelece
seu estatuto próprio, além de ter compromisso de se envolver nas questões
emergentes e nas intempéries que surgem ao dia-a-dia da escola.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos - pedagógicos, com atuação restrita a cada
classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo
ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos
adequados a cada caso.
O Conselho de Classe será constituído pelo Diretor, pela Equipe
Técnico Pedagógica, pelo Secretário (a) e por todos os professores que atuam
numa mesma série.
A presidência do Conselho de Classe ficará a cargo do Diretor que, em
sua falta ou impedimento, será substituído pelo professor pedagogo.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em
datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um
fato relevante assim o exigir.
Parágrafo Único – A convocação para as reuniões será feita através de
edital com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o
comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos
passíveis de descontos nos seus vencimentos.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
I- estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação
com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-
aprendizagem, proposta pelo plano curricular;
II- acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados a atribuir-lhes
valores;
III- analisar os resultados da aprendizagem na relação com o
desempenho da turma com a organização dos conteúdos e o
encaminhamento metodológico;
IV- utilizar procedimentos que assegurem a comparação com
parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino
evitando a comparação dos alunos entre si.
V- emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-
aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela
Equipe Pedagógica;
VI- analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamento metodológico e processo de avaliação que
afetem o rendimento escolar;
VII- propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento
escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando,
integração e relacionamento com alunos na classe;
VIII- estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em
consonância com o plano curricular do estabelecimento de
ensino;
IX- colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução
dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer
necessário;
X- decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a
apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado
pelo estabelecimento, levando-se em consideração o
desenvolvimento do aluno, até então.
HAVERÁ TANTOS CONSELHOS DE CLASSE QUANTAS TURMAS EXISTIREM NO
ESTABELECIMENTO. AS REUNIÕES DO CONSELHO DE CLASSE SERÃO LAVRADAS EM ATA PELO
SECRETÁRIO DO ESTABELECIMENTO EM LIVRO PRÓPRIO PARA REGISTRO, DIVULGAÇÃO OU
COMUNICAÇÃO OU COMUNICAÇÃO AOS INTERESSADOS.
GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil foi fundado em 08 de maio de 1994 com a
denominação de Grêmio Estudantil 2 de Outubro em homenagem a data de
aniversário deste Estabelecimento de Ensino e tem por finalidade:
I – representar condignamente o corpo discente;
II – defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;
III – Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros;
IV – promover a cooperação entre administradores, funcionários,
professores e alunos no trabalho escolar buscando seus
aprimoramentos;
V – realizar intercâmbio e colaboração de caráter educacional, assim
como a filiação ás entidades gerais UMES – União Municipal de
Estudantes Secundaristas; UPES – União Paranaense dos Estudantes
Secundaristas e UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas;
VI – lutar pela democracia permanente na escola, através do direito de
participação nos fóruns internos de deliberação da escola;
O Estatuto da Entidade foi elaborado, votado e aprovado em
08/05/1994 e registrado em cartório em 13/09/1994 sob o nº 194 de Livro A-2.
Atualmente o Grêmio Estudantil deste Estabelecimento de Ensino está
composto pelas seguintes pessoas com mandato no período de 2008 a 2010:
JUVENTUDE FAZENDO ARTE
Presidente: Nájela Rodrigues - 2B (Formação de Docentes)
Secretaria Geral: Alessandra Godói de Oliveira - 8B
1ª Secretaria: Eloisa Costa Munhoz - 5C
Tesoureiro Geral: Douglas Carvalho da Cruz – 2B (Formação de
Docentes)
1º Tesoureiro: Poliane Munhoz Elias – 2B (Formação de Docentes)
Diretor Social: Izabele Pereira dos Santos - 2A
Diretor de Imprensa: Carla Mirian Guilmo - 2B
Diretor de Esportes: Luís Henrique Castanheira Bassani - 2F
Diretor de Cultura: Caroline de Carvalho Melo – 2B (Formação de
Docentes)
DIRETOR DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE: TAIANY BARBOSA DOS SANTOS - 2A
ATIVIDADES DO ESTABELECIMENTO REFERENTES AOS
ALUNOS
MATRICULA
Matrículas no Ensino Fundamental - Ensino Médio Organizado por
Blocos de Disciplinas Semestrais - Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental serão
requeridas pelo aluno se maior de 18 (dezoito) anos e se de menor pelos seus
responsáveis.
No ato da matrícula algumas informações do Regimento Escolar são
repassadas ao aluno, tais como: horário de início e término das aulas; uso do
uniforme escolar; horário de tolerância para entrar atrasado, justificativas
para perdas de avaliações e trabalhos escolares; justificativas para faltas.
A matricula com progressão parcial é ofertada ao aluno a partir da 2ª
(segunda) série do Ensino Médio e do Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental - Integrado, por
meio da qual o aluno reprovado em até 03 (três) disciplinas da série, é
permitido cursar concomitantemente às disciplinas da série seguinte.
HISTÓRICO ESCOLAR
O Histórico Escolar é um dos documentos escolares onde é escriturado
e sistematizado o desempenho escolar de cada aluno deste Estabelecimento
de Ensino, sendo emitido ao final de cada nível de ensino ou a qualquer época
do ano letivo, mediante requerimento de transferência.
FREQUÊNCIA DO ALUNO
A frequência do aluno tanto para o Ensino Fundamental, Ensino Médio,
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do
Ensino Fundamental segue a mesma legislação prevista no Regimento Escolar,
sendo exigida para aprovação o percentual de 75% (setenta e Cinco por
cento).
TRANSFERÊNCIAS
O aluno matriculado em quaisquer dos níveis de ensino deste
Estabelecimento pode requerer transferência para outros estabelecimentos
que ofertem o curso a que tem direito, a qual será expedida obedecendo à
legislação vigente. Bem como os alunos tanto do Ensino Médio Organizado por
Blocos de Disciplinas Semestrais como do Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental - Integrado
podem requerer transferência de um curso para outro, ou seja, no mesmo
grau de ensino, fazendo aproveitamento de estudos da Base Nacional Comum,
e Cursando a disciplina da parte diversificada série a série para integrar a
Matriz Curricular e a carga horária do Curso de destino.
No caso do Ensino Médio e do Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental - Integrado, por
esse Estabelecimento de Ensino ser o único a ofertar esses níveis de ensino no
município, acolhe a qualquer tempo e em qualquer quantidade as
transferências de alunos vindos de outros municípios e de outros estados.
ADAPTAÇÃO DE MATÉRIAS
Quando o aluno se transfere de um curso para outro, ou chega no
Estabelecimento vindo por transferência a Equipe Pedagógica faz análise da
documentação escolar do aluno verificando a necessidade ou não de fazer
adaptação, ou seja, desenvolver um conjunto de atividades didático -
pedagógicas essenciais para a continuidade com proveito no curso de destino.
Havendo necessidade de adaptação, a Equipe Pedagógica reúne-se com
o(s) professor(es) da(s) disciplina(s) em questão para elaborar o programa
especial de conteúdos e avaliação para ser ministrado pelo(s) professor(es)
das disciplinas(s).
A adaptação é feita com frequência do aluno no curso em turno
contrário a sua matrícula ou por compromisso quando o aluno não tenha
disponibilidade de horário. Neste segundo caso o aluno cumpre um roteiro de
atividades elaborado pelo(s) professor(es) como: leitura de livros, pesquisas,
resolução de exercícios, estudos de módulos e outras atividades julgadas como
pré-requisitos necessários nas séries posteriores.
PROGRESSÃO PARCIAL
Devido ao processo de inovação do Ensino Médio, passando o mesmo a
funcionar por blocos de disciplinas semestrais, a matrícula por Progressão
Parcial será ofertada apenas que foram aprovados no final do ano de 2008 ou
egressos de anos anteriores com dependência em até 03 disciplinas.
Doravante ao final de cada bloco de disciplinas o aluno deverá alcançar em
cada uma das disciplinas no mínimo 12,0 (doze virgula zero) pontos para ser
aprovado com direito de acesso ao próximo bloco.
O aluno pode cumprir a dependência relativa ao ano letivo de 2008 ou
anteriores em horário contrário ao que está matriculado, frequentando as
aulas das disciplinas reprovadas na série anterior. Ele é matriculado na série
do período contrário e deve ter frequência de no mínimo 75% (setenta e cinco
por cento) da carga horária, participar de todas as atividades, realizar as
avaliações conforme a programação do professor com a turma.
Em caso do aluno estar impedido por motivos comprovados de
frequentar em período contrário as aulas das disciplinas reprovadas nas séries
anteriores, ele pode cumprir a dependência em regime especial, onde será
estabelecido um Plano Especial de Estudo, registrado em relatório que irá
integrar a pasta individual do aluno.
O Plano Especial de Estado é elaborado pelo professor da disciplina
que o aluno reprovou, juntamente com um membro da Equipe Pedagógica,
contendo os conteúdos essenciais que o aluno precisa se apropriar para serem
trabalhados em forma de um Roteiro de Estudo com atividades como:
pesquisas, estudos, relatórios, trabalho escolar e avaliação escrita.
No Regime Especial o aluno se reúne com o professor da disciplina
reprovada 02 (duas) vezes por bimestre no mesmo período de suas aulas e por
meio de auxílio da Equipe Pedagógica que permanece na sala do professor
(quando não coincide com a hora - atividade) para que ele possa conversar
com o aluno e acompanhar o desenvolvimento do Plano Especial de Estudos.
JUSTIFICATIVAS DAS FALTAS DOS ALUNOS
Todo o aluno tem o dever de cumprir 75% (setenta e cinco por cento)
da carga horária das disciplinas escolares, sobrando um percentual de 25%
(vinte e cinco por cento) para necessidade de faltas durante o período letivo.
Quando o aluno falta, o Estabelecimento de Ensino solicita justificativa
para que possa ter direito de realizar os trabalhos e tarefas desenvolvidos na
sua ausência.
Sendo o aluno menor de 18 (dezoito anos) a justificativa deve vir de
seus pais ou responsáveis.
O Estabelecimento de Ensino aceita a justificativa de faltas feitas pelos
seguintes procedimentos:
a) Pessoalmente dirigindo-se a Equipe Pedagógica, a
Direção, aos Professores do aluno e aos funcionários da
Secretaria Escolar;
b) Por escrito assinado pelos responsáveis pelo aluno,
endereçado aos mesmos setores mencionados na letra a;
c) Por telefone pelo próprio aluno se maior de 18 (dezoito)
anos ou pelos seus responsáveis, quando de menor,
dirigindo-se a alguém dos setores mencionados na letra a;
As justificativas são aceitas nos seguintes casos:
a) Por motivo de doença temporária ou afastamento para tratamento
de saúde, amparado em atestado médico;
b) Por motivo de mal estar físico e emocional ou indisposições
orgânicas mediante comunicado escrito ou verbal relatado pelo
próprio aluno ou por seu responsável dentro do prazo de 72 (setenta
e duas) horas consecutivas;
c) Por motivo de problema no veículo de transporte escolar,
mediante comprovação do responsável pela frota do transporte
escolar;
d) Por motivos de chuvas quando prejudicam a realização do
itinerário do veículo de transporte escolar da zona rural;
e) Por motivos de participação em jogos escolares e outras
competições esportivas organizadas pela própria SEED ou pelas
entidades civil organizadas, mediante informação do técnico
responsável;
f) Por motivo de trabalho, especialmente aos alunos do período
noturno, aos quais trabalham durante o dia, mediante comprovante
escrito e assinado pela empresa informando que o aluno deste
Estabelecimento e funcionário daquela empresa precisou trabalhar
até mais tarde além do horário normal;
BOLETIM BIMESTRAL DE NOTAS E FREQUÊNCIA
Os alunos são informados sobre seu rendimento escolar ao final de
cada bimestre letivo por meio de boletim, documento emitido pela Secretaria
Escolar, onde se encontra as disciplinas de cada curso com suas notas e
números de faltas.
Quando o aluno é do Ensino Fundamental ou dos demais cursos, mas
menor de 18 (dezoito) anos e não atingiu notas iguais ou superior ao valor 6,0
(seis vírgula zero) o boletim é entregue aos seus pais ou responsáveis por
meio de reuniões coletivas e individuais. Já os alunos maiores de 18 (dezoito
anos), mas com rendimento menor que 6,0 (seis vírgula zero) recebem o
boletim junto a Equipe Pedagógica para refletir sobre seu desempenho
escolar, sobre sua frequência e se conscientizar da necessidade de melhorar e
recuperar os conteúdos para atingir as notas necessárias para a aprovação. A
equipe pedagógica também registra por escrito em cada boletim algumas
recomendações e alertas para que o aluno fique consciente da situação em
que se encontra.
Aos alunos com todas as notas iguais ou superior ao valor 6,0 (seis
vírgula zero), independente da idade, é entregue o boletim. Também com
frases de reconhecimento e de valorização pelo esforço registrado pela Equipe
Pedagógica.
UNIFORME
Este Estabelecimento de Ensino adotou o uso de uniforme o qual foi
aprovado pela maioria em Assembleia Geral realizada com os pais dos alunos
e com os alunos maiores de 18 (dezoito) anos.
Os alunos que não tiverem condições financeiras para adquirir o
uniforme serão assistidos pela APMF, Associação de Pais, Mestres e
Funcionários que providenciará o uniforme gratuitamente para o aluno.
O uniforme para Ensino Fundamental e Ensino Médio constitui-se de
camiseta branca com o emblema da escola desenhado na cor azul, ou camiseta
azul com o emblema da escola desenhado na cor branca podendo ser
acompanhado por calça, saia ou bermuda nas cores azul ou preta no período
diurno e no período noturno o que muda é em relação à calça, saia ou
bermuda que desde que não sejam transparentes e justas (coladas ao corpo)
poderá ser de qualquer tonalidade.
Quando por motivos justificados o aluno se apresentar sem uniforme e
morar longe da escola, a própria escola lhe empresta uma das camisetas
adquiridas para esse fim. As quais após o uso são lavadas e passadas por
conta da própria escola. Se o aluno residir nas proximidades da escola é dada
a oportunidade para irem até sua casa trocar de roupa e no caso de estar suja
pode até mesmo colocar uma camiseta branca inteira.
O aluno sem o uniforme não fica sem assistir aulas, a escola lhe oferece
opções como empréstimo ou volta a residência para mudar de roupa.
Aos alunos que estejam na terceira série do Ensino Médio é dada
oportunidade para de comum acordo optarem por uma camiseta de modelo
diferente, desde que as cores sejam brancas e azuis.
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries
Iniciais do Ensino Fundamental Integrado também usa uniforme constituído
por camiseta fundo branco com o símbolo do magistério (Capelo) na cor azul,
calça, saia ou bermuda na cor azul ou preta.
Fica estabelecido que para controlar o uso do uniforme os inspetores
de alunos verificarão no inicio de cada período e aqueles que estiverem sem o
mesmo terão as duas opções: morando próximo, retornarão até a casa para
trocar; morando longe emprestarão da escola. Porém ao aluno será dada uma
certa tolerância (três vezes por bimestre) de forma que o fato de sempre estar
sem uniforme não se torne abusivo. Ocorrendo em quantidade de vezes
superioras ao limite tolerável, a família do aluno será convocada para
conversar e solucionar o problema. Não será permitido o uso de camisetas
com emblemas de outros Estabelecimentos de Ensino.
DIPLOMAS OU CERTIFICADOS
Para o Ensino Fundamental e Ensino Médio Organizado por Blocos de
Disciplinas Semestrais o Estabelecimento de Ensino confere o Certificado ou
Histórico Escolar emitido conforme a escrituração feita no Sistema SERE
(Sistema Estadual de Registro Escolar).
O Estabelecimento de Ensino emite o Certificado e Histórico Escolar ao
aluno no final do curso ou quando o aluno requerer transferência para outro
Estabelecimento de Ensino.
Para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e das
Séries Iniciais do Ensino Fundamental Integrado o Estabelecimento de Ensino
confere Diploma, o qual após ser preenchido pelo Estabelecimento de Ensino
é enviado a SEED (Secretaria de Estado da Educação) para ser registrado e
após o retorno é entregue aos alunos.
COMUNICAÇÃO E AVISOS PARA OS ALUNOS
O Estabelecimento de Ensino se serve de um Edital fixado no pátio que
liga os blocos das salas de aula para expor avisos e comunicados de seus
interesses.
Quando se trata de assuntos que requeiram maior divulgação são
utilizadas as paredes que ladeiam toda a circulação dos alunos, professores e
funcionários para fixar os cartazes, baners, folders, faixas e outros materiais
de divulgação. Também são visitadas as salas de aula pelos membros da
Equipe Pedagógica divulgando algum assunto em questão.
RELAÇÃO COM AS FAMÍLIAS
No decorrer do ano letivo a escola oportuniza contatos coletivos e
individuais com as famílias dos alunos. Desde o momento da matrícula escolar,
em sendo os alunos menores de 18 (dezoito) anos onde os pais ou familiares
responsáveis assinam a documentação escolar, no ato da matrícula a família é
atendida pela equipe de profissionais da Secretaria Escolar onde é feito o
registro de informações e feita a anexação dos documentos exigidos pela
legislação.
Caso a família tenha algumas dúvidas sobre o funcionamento diário da
escola ou recomendações específicas sobre o(a) filho(a) que está sendo
matriculado, é encaminhada para ser atendida pela Equipe Pedagógica ou
pela própria Direção do Estabelecimento de Ensino.
AVALIAÇÃO
No Ensino Fundamental e no Curso de Formação de Docentes o
Estabelecimento de Ensino faz a promoção do aluno de uma série para outra
anualmente mediante avaliações que devem totalizar no mínimo 24,0 (vinte e
quatro virgula zero) pontos.
Conforme o sistema Escolar Estadual, o Estabelecimento de Ensino
estabelece a média de 6,0 (seis vírgula zero) para cada bimestre letivo. Para
atingir essa média, o aluno participará de atividades que ao final do bimestre
chegam ao valor máximo de 4,0 (quatro vírgula zero)como: pesquisas
escolares, apresentação de trabalhos, produção de textos em forma de
relatórios, redações; participação e envolvimento com os temas desenvolvidos
em sala de aula; participação em atividades extra classe, todas com valores
somatórios para final do bimestre. Bem como realizará, no mínimo, dois
instrumentos de avaliação que somarão ao todo 6,0 (seis vírgula zero),
totalizando ao final do bimestre o valor 10,0 (dez vírgula zero).
No Ensino Médio, por ser ministrado por blocos disciplinares o aluno é
promovido de uma série para outra mediante aprovação em todas as
disciplinas de cada bloco. Cada bloco tem a duração de dois bimestres onde o
aluno deverá alcançar no mínimo a média 6,0 (seis virgula zero) totalizando
12,0 (doze virgula zero) no final de cada semestre.
Cada professor ao elaborar seu Plano de Trabalho Docente planeja os
conteúdos e estabelece a forma de avaliá-los. De modo geral as avaliações são
realizadas seguindo critérios, tais como:
• capacidade de síntese das principais ideias dos temas estudados;
• desenvoltura durante as apresentações de trabalhos;
• capacidade de argumentar e apresentar as ideias próprias;
• desempenho na oralidade e na escrita;
• desempenho na produção de textos;
• desempenho nas provas escritas;
• capacidade de interpretação nas provas objetivas;
• capacidade de análise, comparação e relação;
Os instrumentos utilizados para verificar esses critérios são os
seguintes:
• Relatórios sobre pesquisas realizadas.
• Prova escrita com consulta em algumas fontes já pesquisadas;
• Prova escrita em duplas;
• Prova escrita individual;
• Debates;
• Exposição de trabalhos;
RECUPERAÇÃO
O Estabelecimento de Ensino promove Recuperação de Estudos
destinada a recuperar os alunos que durante as aulas e avaliações não
conseguiram se apropriar dos conteúdos desenvolvidos, assegurando aos
mesmos condições pedagógicas necessárias ao desenvolvimento do processo
ensino - aprendizagem com perspectivas de sucesso.
A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico,
destinado a alunos com aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada
obrigatoriamente por este Estabelecimento, de forma paralela, contínua e
progressiva após a pratica avaliativa.
O professor realizará a recuperação aos alunos que obtiverem
desempenho insatisfatório, com o mesmo valor da prova, pois a recuperação é
de caráter substitutivo, e sempre prevalecerá a maior nota. O processo de
recuperação paralela deverá ser registrado no livro Registro de Classe tendo
um campo específico para a nota da prova e outro para a nota da recuperação
de forma a tornar claro que o aluno se submeteu ao processo de recuperação.
Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores utilizarão
técnicas e estratégias pedagógicas adequadas às dificuldades de
aprendizagem demonstradas pelos alunos, assumindo várias formas como:
estudo dirigido, avaliação oral, nova prova escrita elaborada para esse fim,
pesquisas escolares, atividades individuais ou em grupo podendo inclusive
contar com o auxilio de alunos monitores.
MARCO SITUACIONAL
CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA
PEDAGÓGICA
EVASÃO ESCOLAR
A Evasão Escolar neste Estabelecimento de Ensino é um desafio a ser
superado. Principalmente no Ensino Médio ofertado no período noturno. Os
alunos deixam de frequentar as aulas sem comunicar o desligamento do curso
e quando se toma consciência das suas faltas às vezes é tarde para promover
seu retorno.
Propõe-se que os alunos Representantes das Turmas e os Professores
Conselheiros sejam parceiros da Equipe Pedagógica fazendo o trabalho de
informá-la imediatamente sobre os alunos com intenção de interromper seus
estudos ou já desistentes para que a Equipe Pedagógica promova o retorno do
aluno utilizando comunicados escritos e verbais, de visitas domiciliares, de
comunicação com os pais ou responsáveis.
O Projeto FICA em parceira com o Ministério Público é utilizado pela
escola numa tentativa de amenizar a evasão escolar.
No contato com o aluno desistente a Equipe Pedagógica fará uma
entrevista para descobrir os motivos de sua decisão e procurará estimulá-lo
propondo meios alternativos que facilitem conciliar seus problemas pessoais,
familiares, profissionais e educacionais com as atividades cotidianas do curso
em que está matriculado.
PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM
Infelizmente ainda se continua motivando o aluno a estudar atingindo
média para garantir promoção às séries seguintes. E nesse processo o aluno
nem sempre é avaliado qualitativamente. Pecamos por medir o aluno apenas
com notas bimestrais, deixando de verificar o que ele realmente compreendeu
daquilo que foi trabalhado ao longo das aulas.
Alguns profissionais atribuem esta dificuldade ao próprio sistema
escolar, outros aos vícios que se incorporou nos anos de prática docente,
outros ainda, ao desinteresse dos alunos e falta de acompanhamento da
família.
Este Estabelecimento de Ensino procurará mediar o processo
assessorando o profissional da educação para que repense a forma de
verificar a aprendizagem do aluno. Tornando um momento de avaliação
mútua, verificando a qualidade do conhecimento que o aluno reteve e a
qualidade e essência do que foi trabalhado nas aulas. Por outro lado,
procurará despertar no aluno a consciência de que ele é avaliado
continuamente e independente de um sistema que lhe prescreve a quantidade
de nota necessária para aprovação anual, ele deve ter gosto de aprofundar
conhecimentos e ampliar seus horizontes para se tornar um indivíduo com
poder de transformação.
ESTATÍSTICA ANUAL
O Estabelecimento de Ensino faz a Estatística Anual por meio do
Relatório Final do Sistema SERE (Sistema Estadual de Registro Escolar) ao
final de cada ano letivo. Relacionado aos alunos com dados como aprovação,
abandono – evasão, reprovação e transferências. E também pelo Censo
Escolar realizado anualmente no mês de abril a pedido do MEC (Ministério da
Educação e Cultura) com dados gerais da escola, informações específicas
sobre todo o segmento da escola, tanto da parte administrativa como
pedagógica.
No ano de 2007 tivemos a seguinte estatística referente ao número de
alunos matriculados: 1499
Taxa de Aprovação
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
Total
FUNDAMENTAL 90,20% 5,50% 4,10%
- TOTAL
5ª SERIE 90,70% 7,40% 1,80%
6ª SERIE 84,90% 11,10% 3,90%
7ª SERIE 91,90% 2,40% 5,50%
8ª SERIE 92,70% 1,60% 5,60%
MEDIO REGULAR - TOTAL
75,10% 5,60% 19,20%
1ª SERIE 74,90% 7,10% 17,90%
2ª SERIE 67,40% 7,10% 25,30%
3ª SERIE 84,40% 1,60% 13,80%
NORMAL/MAGIS - TOTAL
78,50% 1,20% 20,20%
1ª SERIE 60,40% 3,10% 36,40%
2ª SERIE 85,30% 0,00% 14,60%
3ª SERIE 89,80% 0,00% 10,10%
4ª SERIE 100,00% 0,00% 0,00%
APROVEITAMENTO ESCOLAR – 2009
ENSINO FUNDAMENTALSÉRIE TOTAL APROVADOS APROV/CONS. REPROVADOS DESISTENTES TRANSFERIDOS
5ª MANHÃ 91 78 - 8 3 2
5ª TARDE 50 38 - 3 5 4
6ª MANHA 82 72 - 6 2 2
6ª TARDE 88 69 - 6 6 7
7ª MANHÃ 111 93 - 12 4 2
7ª TARDE 76 63 1 8 5 0
8ª MANHÃ 76 67 - 0 3 6
8ª TARDE 68 54 5 3 5 6
TOTAL%
642100%
53483,18%
6 467,17%
335,14%
294,51%
FORMAÇÃO DE DOCENTES – INTEGRADOSÉRIE TOTAL APROVADOS APROV/CONS. REPROVADOS DESISTENTES TRANSFERIDOS
1ª TARDE 40 29 3 4 5 2
2º TARDE 14 10 - - 1 3
2º NOITE 19 15 - 1 3 -
3º TARDE 13 11 - - 2 -
3º NOITE 19 17 1 - 1 1
4º TARDE 19 18 - - - 1
4º NOITE 13 11 1 - - 2
TOTAL%
137100%
11181,02%
5 53,65%
128,76%
96,57%
FORMAÇÃO DE DOCENTES – SUBSEQUENTESÉRIE TOTAL APROVADOS APROV/CONS. REPROVADOS DESISTENTES TRANSFERIDOS
2º NOITE 13 11 - - 2 -
3º NOITE 10 10 - - - -
TOTAL%
23100%
2191,30%
-0%
-0%
28,70%
-0%
ENSINO MÉDIO – 1º SEMESTRESÉRIE TOTAL APROVADOS APROV/CONS. REPROVADOS DESISTENTES TRANSFERIDOS
1ª MANHÃ - 1 43 35 9 5 2 1
1ª MANHÃ -2 45 32 1 10 3 -
1ª TARDE - 1 35 34 3 1 - -
1ª TARDE - 2 33 24 2 8 1 -
1ª NOITE - 1 72 58 3 9 5 -
1ª NOITE - 2 30 19 3 6 5 -
2ª MANHÃ - 1 37 36 2 - 1 -
2ª MANHÃ - 2 30 28 - 1 1 -
2ª TARDE - 1 30 26 1 3 1 -
2ª NOITE - 1 53 31 5 11 11 -
2ª NOITE - 2 53 41 6 8 3 1
3ª MANHÃ - 1 39 35 - 1 3 -
3ª MANHÃ - 2 34 29 - 2 2 1
3ª TARDE - 2 18 18 - - - -
3º NOITE - 1 42 38 1 2 2 -
3º NOITE - 2 88 63 5 10 14 1
TOTAL%
682100%
54780,21%
7711,30%
547,91%
40,58
ENSINO MÉDIO – 2º SEMESTRESÉRIE TOTAL APROVADOS APROV/CONS. REPROVADOS DESISTENTES TRANSFERIDOS
1ª MANHÃ - 1 43 33 - 4 4 2
1ª MANHÃ -2 41 37 - 3 1 -
1ª TARDE - 1 30 23 - 2 2 3
1ª TARDE - 2 68 64 5 1 3 -
1ª NOITE - 1 36 28 3 4 4 -
1ª NOITE - 2 69 52 2 3 11 3
2ª MANHÃ - 1 30 29 - - - 1
2ª MANHÃ - 2 36 33 - - 2 1
2ª TARDE - 2 30 27 - 1 2 -
2ª NOITE - 1 54 42 2 3 8 1
2ª NOITE - 2 54 31 2 2 19 2
3ª MANHÃ - 1 31 27 - 1 - 3
3ª MANHÃ - 2 37 36 - - 1 -
3ª TARDE - 1 17 14 - - - 3
3º NOITE - 1 84 67 3 2 15 -
3º NOITE - 2 43 39 2 1 3 -
TOTAL%
703100%
58282,79%
19 273,84%
7510,67%
192,70%
COMO A COMUNIDADE PARTICIPA E COMO A ESCOLA VÊ ESSA PARTICIPAÇÃO
A comunidade participa quando a Escola convoca, quando a escola faz
movimentos corpo-a-corpo, ela dá respostas satisfatórias. Para quem está no
chão da Escola fica a impressão que diante da rotina atribulada de cada
cidadão, cada qual que dê conta de suas funções.
A relação comunidade - escola fica a desejar, não há o
acompanhamento por parte dos pais verificando o desempenho escolar do
filho e não há por parte da sociedade civil organizada comprometimento com
as necessidades da escola, com as melhorias, com os trabalhos administrativo
e pedagógico realizado no âmbito da instituição.
Porém, diante do fracasso escolar de determinados alunos, as famílias
se organizam procurando chantagear e acuar a instituição para assumir a
falha e reparar a situação educacional do aluno. O que é lamentável, porque a
escola passa bimestre após bimestre sem receber visitas espontâneas dos
responsáveis pelos alunos com o intuito de verificar a aprendizagem dos
filhos, e somente no momento do resultado final é que a família se manifesta.
Pretende-se aproximar a escola - comunidade. É um desafio a ser
vencido, pois este Estabelecimento de Ensino tem tradição, tem credibilidade,
procura oferecer trabalhos educativos com qualidade, falta-nos vencer o
comodismo das famílias e torná-las mais atuantes, mais comprometidas com a
formação do aluno.
Algumas sugestões propostas pelos profissionais da educação para
aproximar os pais dos alunos e a escola:
• convidar líderes religiosos para estabelecer uma parceria com a
escola incentivando os pais e responsáveis a participarem mais da
rotina da escola;
• convidar os pais e responsáveis para participar de reuniões festivas,
que ofereçam alguns atrativos, com a intenção de motivar as
reuniões.
COMO A COMUNIDADE VÊ A PRESENÇA DA ESCOLA NO BAIRRO?
É vista como uma instituição que além de educar e preparar o aluno
para o mercado de trabalho também lidera as ações sociais no município cujos
resultados são sempre voltados em prol do próprio bairro.
COMO A ESCOLA AVALIA O TRABALHO DESENVOLVIDO PELA ESCOLA?
Através dos resultados dos trabalhos e projetos desenvolvidos pela
escola, como através do número considerável de alunos que ao concluir o
Ensino Médio, já conseguem vagas no curso Superior. Assim cada vez mais
estudantes provenientes de outros Estabelecimentos de Ensino procuram
vagas nesta escola. Isso graças ao trabalho sério e muito bem desenvolvido
pelos profissionais desta instituição de ensino.
MARCO CONCEITUAL
FILOSOFIA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
A Educação é uma prática humana direcionada por uma determinada
concepção teórica. No Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes
Netto" a Educação é norteada pela concepção Histórico - Crítico. Concepção
esta que é fundamentada em Dermeval Saviani, José C. Libâneo, Carlos R. J.
Cury, os quais são brasileiros e se inspiram em vários autores como: Marx,
Gramsci, Kosik, Snyders entre outros.
Orientados pela concepção Histórico - Crítica o Colégio Estadual
Professor "Segismundo Antunes Netto"- EFMN tem como filosofia de trabalho
educativo, trabalhar no dia-a-dia prestando serviços educacionais à
comunidade siqueirense e região em caráter público e gratuito com o
compromisso de trabalhar os conteúdos do saber sistematizado permeados
pelo resgate, pelo ensino e pela valorização da formação humana de cada
aluno.
A ação educativa procura retratar para a comunidade escolar a atual
sociedade que temos e instiga-os a se questionarem qual é a sociedade que se
quer como a ideal.
Deseja-se que o aluno ao cursar alguma série ou um curso todo neste
Estabelecimento de Ensino, tenha seu repertório de conhecimento ampliado, e
suas experiências vivenciadas fora da escola sejam valorizadas servindo como
ponto de partida para a aquisição do saber científico.
Mesmo trabalhando de forma laica, procura-se atingir a espiritualidade
do aluno, cultivando hábitos de respeito, solidariedade, sensibilização, e
percepção entre os próprios colegas, e para com os profissionais da educação.
O Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto" tem como
prioridade apropriar o aluno com o saber sistematizado e concomitantemente
capacitá-lo para fazer uma leitura de mundo. Onde possa refletir, e questionar
o passado, viver o presente de forma consciente, responsável e comprometido
em interagir no futuro transformando-o para melhor atender ao tipo de
sociedade que se deseja.
O Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto"- EFMN tem
definido que a sociedade que queremos é aquela com igualdade de condições
e de oportunidades para todos, respeitando as diferenças. Para tanto, tem
como meta formar indivíduos críticos, responsáveis, honestos, conscientes de
suas responsabilidades e comprometidos com a sociedade. Nela agindo e
interferindo seja de forma profissional ou humana para que a sociedade seja
cada vez mais uma sociedade de seres humanos humanizados.
DINÂMICA ESCOLAR
A Gestão Escolar deste Estabelecimento de Ensino é democrática,
sendo eleita pela comunidade escolar através do voto secreto, abrindo espaço
para que as instâncias colegiadas atuem efetivamente nas questões
administrativas e pedagógicas, conscientizando-os de sua função e de sua
autonomia nas decisões deliberativas para que todos saibam o que acontece
numa escola e sejam coparticipantes do processo educativo. Na parte final
deste documento encontra-se anexado o Plano de Ação da Direção deste
Estabelecimento de Ensino.
O Corpo Docente tem uma interação satisfatória entre si e com a
direção do Estabelecimento de Ensino tanto no sentido de respeito humano,
como na participação nos processos de mudanças visando avanços e
melhorias. Eles têm consciência de que em meio ao grupo de professores tem
aqueles sem muito compromisso, alienados em relação à ação transformadora
da educação, mas por outro lado tem aqueles que estão preocupados com a
educação, buscam formação contínua. É desejo dos professores que todos
sejam mais dinâmicos, criativos, capacitados, e comprometidos com a
educação.
A Família tem participação pequena na vida da escola. Raríssimas são
as famílias que espontaneamente procuram pela escola para se inteirar do
desempenho escolar dos filhos. Comparecem à escola na condição de
convidados para reuniões coletivas ou convocados para reuniões individuais.
Nas reuniões coletivas realizadas no início do ano letivo as famílias
recebem orientações sobre como é o dia-a-dia da escola, ou seja, o
funcionamento geral, as normas. Nos demais encontros a escola procura fazer
um cronograma de datas de reuniões observando para que elas não demorem
a se realizar, mas também para que não aconteçam frequentemente
interferindo na rotina íntima da família. Para cada encontro a escola cuidará
minuciosamente da pauta evitando tornar-se repetitiva nos assuntos e sim
abordar temas que ajudem na formação humana, no relacionamento pais e
filhos, trazendo contribuições para o sucesso dos alunos na escola e
consequentemente na vida pessoal.
Nas reuniões convocadas em caráter individual e particular, as famílias
dialogam com os professores para se inteirarem do desempenho escolar dos
filhos. Juntos, equipe pedagógica, pais, professores e os próprios filhos
conversam em espaço privado procurando soluções que visem o sucesso do
aluno. Esses encontros são registrados em formulários próprios da equipe
pedagógica, documentando as situações de aprendizagem, de comportamento
do aluno, sendo ao final assinados pelos pais ou responsáveis.
Quanto à comunidade percebe-se uma manifestação de respeito para
com a escola. Participam da vida da escola quando convidados, ou seja, em
ocasiões festivas.
Porém temos consciência de que a partir do momento em que a escola
melhor se preparar para acolher a comunidade, tornar-se-á possível melhorar
a participação da comunidade. Doravante a escola resgatará essa preciosa
parceria com a comunidade dando abertura para que todos conheçam o dia-a-
dia da escola e se sintam motivados a dela participar. Seja na condição de
voluntários, de parceiros, de patrocinadores. Assim como a escola se
apresenta para a sociedade, procuraremos trazer a sociedade para se
apresentar à escola, divulgando os talentos e manifestações culturais,
esclarecendo a dimensão política e social. Nessas oportunidades escola e
comunidade/sociedade trabalharão o resgate dos valores humanos e éticos.
MATRIZ CURRICULAR
O Estabelecimento de Ensino tem a Matriz Curricular do Ensino
Fundamental-Anos Finais com disciplinas da Base Nacional Comum
complementadas pela Parte Diversificada, cuja disciplina é: Língua
Estrangeira Moderna - Inglês nas séries de 5ª a 8ª série.
No Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais a
Base Nacional Comum é complementada com a Parte Diversificada nas
disciplinas de Língua Estrangeira Moderna - Inglês nas três séries.
Os conteúdos da Cultura afro-brasileira são trabalhados nas disciplinas
de História – Língua Portuguesa – Educação Artística em todos os cursos
ofertados pelo Estabelecimento de Ensino. Os professores destas disciplinas
são orientados pela Equipe Pedagógica com base na legislação específica e
com textos de apoio, contemplando nos Planos de Trabalhos Docentes
conteúdos pertinentes ao tema Cultura afro-brasileira.
CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é a mais perfeita criada por Deus. Além de ser dotado de
inteligência, tem liberdade para buscar melhorias para sua vida ou para
aceitar a realidade como ela se apresenta. Tem o dom da sabedoria para
compreender os fenômenos e as leis da natureza, para estudar e analisar o
passado e projetar o futuro, vivendo de forma consciente o presente.
Todavia, nem todo homem tem consciência de suas capacidades, não
possui autodomínio sobre as próprias emoções, não tem perspectiva de futuro,
não consegue compreender a dimensão de seus atos que direta ou
indiretamente influenciam a sociedade em que está inserido, nos aspectos
econômicos, social político, religioso e educacional.
Portanto, o homem precisa da escola para se apropriar de
conhecimentos que lhe garantam maior poder de argumentação, aumento do
repertório de saberes, maior poder no processo de transformação da
sociedade. A escola por sua vez, precisa do homem para se garantir enquanto
instituição de ensino devendo para tanto compreendê-lo em suas condições
emancipatórias para reorganizar seu ambiente e participar ativamente da
história coletiva.
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A sociedade a qual pertencemos, embora lute, propague e promova
fabulosos discursos para torná-la mais justa, humana, solidária, com ênfase
nos valores humanos, aos olhos da Comunidade Escolar deste
Estabelecimento de Ensino ela se apresenta: consumista em excesso, com má
distribuição de renda, corrupta na maior parte do setor público e até mesmo
no âmbito de pequenas instituições da sociedade civil organizada;
preconceituosa não só em relação aos negros mais aos obesos, pobres,
mulheres, idosos, portadores de necessidades especiais; carente de
investimentos em saúde e educação; violenta pela insuficiência de segurança
pública.
O papel da escola reveste-se de grandes responsabilidades no tocante a
fazer o aluno assimilar e se situar como sujeito ativo da transformação dessa
sociedade, tornando-a boa o suficiente para todos.
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
Pensando o nosso Estabelecimento de Ensino como um espaço de
formação, a comunidade escolar fez os seguintes apontamentos:
- A escola ainda não está dando conta de formar o cidadão por inteiro e
consegue apenas transmitir o conhecimento;
- Desempenha muitas vezes o papel assistencialista e paternalista;
- Tem dificuldades em desenvolver atividades escolares com salas super
lotadas;
Para que este Estabelecimento de Ensino torne-se mais próximo do
conceito de escola ideal é necessário melhorar o acesso dos alunos aos
laboratórios de informática, de ciências, trabalhar a consciência da
conservação do espaço físico, ser menos permissiva no cumprimento de regras
do Regimento Escolar.
CONCEPÇÃO DE ALUNO
O aluno que a comunidade escolar deste Estabelecimento de ensino
deseja é aquele motivado, participativo, criativo, com perspectiva de futuro,
consciente de seu poder de transformação da comunidade.
O processo educativo ao longo da história idealizou os modelos de
homem que a sociedade necessitava e nem sempre a escola deu conta de
forma-lo de forma coerente com os propósitos da sociedade.
Com a sociedade dividida em classes, os dirigentes limitam-se a
conceber o aluno como indivíduo beneficiado pelas políticas públicas na
educação, não dando sustentação para esse aluno vir a tornar-se um agente
de transformação. Ainda que haja os movimentos de luta, a escola pouco
contribui na reversão do quadro por sentir-se atrelado a sociedade
capitalista.
Fica então, o desafio a cada profissional: refletir quem é o motivo de
todo trabalho educativo? Sendo o aluno a resposta a esta reflexão, cabe
assumir o compromisso profissional e ético de apresentar a ele os objetos de
conhecimento, mediando o processo ensino-aprendizagem para que aconteça
a efetiva apropriação do conhecimento para a utilização na vida prática.
O trabalho educativo deste Estabelecimento de Ensino pautado nesta
concepção de aluno desencadeará ações que deem conta de formar o aluno,
cuja educação lha fará diferença positiva na sua formação humana.
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicar as relações
entre homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas
relações sociais mediadas pelo trabalho.
Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu
trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o
trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do
conhecimento. Segundo Marx e Engels “a classe que tem à disposição os
modos de produção material controla concomitante os meios de produção
intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as ideias daqueles que
carecem desses meios ficam subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p 67).
Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “nesse processo
do desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e
interferências recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica
será o determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano
adquire diferentes formas: senso comum, cientifico, teológico e estético,
pressupondo diferentes concepções . muitas vezes antagônicas que o homem
tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.
O conhecimento pressupõe as condições de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que
representam as necessidades do homem a cada momento, implicando
necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para
obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na
realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela
garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas
suas relações Conforme Veiga (Veiga, Ilma passos, Projeto Político da escola:
uma construção coletiva – 1995, p.27).
“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento cientifico, que se adequaria à faixa e aos interesses dos alunos”.
Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e
generalizações, sendo portanto, objeto de trabalho do professor.
Para Boff, “Conhecer implica pois, fazer uma experiência e a partir dela
ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer,
portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da
realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a
realidade somente a conversão do conhecimento em ação”. (2000, p, 82).
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social
gerando mudanças interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo
sempre uma intencionalidade.
Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma
coisa, é sempre “intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma
coisa” (2003, p, 59). Portando, há de se ter clareza com relação ao
conhecimento escolar, pois como destaca Severino, “educar contra-
ideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as
ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe
para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real”. (1988, p, 88).
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação é uma prática social, uma atividade especifica dos homens
situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser
mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa
afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de
trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani,p,19)
Segundo Pinto(1994) a educação é um processo histórico de criação do
homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade
para beneficio do homem.
É o processo pela dimensão histórica por representar a própria
história individual do ser humano e da sociedade em sua evolução.
É um fato existencial porque o homem se faz ser homem – processo
construtivo do ser humano.
É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a
sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da
expectativa de transformação futura.
É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio
de homem.
É libertadora porque segundo Boff(2000,p,77) se faz necessário
desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz
de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente
sustentado.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser
humano para gestar uma democracia aberta.
São elas:
− “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos
adequados para pensar a sua prática individual e social e para
ganhar uma visão globalizante da realidade que o possa orientar em
sua vida;
− Apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento
científico. Político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da
historia para garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e
realizar suas aspirações;
− A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos
instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado,
reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas
as faculdades cognitivas humana...”
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, e
educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem
que dela necessita para constituir-se a realidade.
CONCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS)
Conceituamos como Professor àquele que interage com o aluno
motivando-o a superar os conhecimentos do professor, a aumentar seu
repertório de saberes, a aplicar no cotidiano o conhecimento sistematizado
aprendido na escola.
Este Estabelecimento de Ensino tem um quadro de professores com
excelente formação acadêmica vendo pelo lado de que todos têm curso de
especialização em nível de pós-graduação e alguns com mestrado.
Na prática da sala de aula nem todos desenvolvem seus trabalhos
coerentes com sua formação acadêmica. Trabalham 40 (quarenta) horas
semanais distribuídas em mais de uma escola, o que prejudica a dedicação
exclusiva aos alunos.
Torna-se necessário o professor repensar sua prática, se organizar e
trabalhar mais comprometido com a formação do aluno.
Conceituamos Funcionários como aqueles profissionais de apoio à
formação do aluno, que desempenham suas atribuições preocupados e
compromissados com a influência delas na vida do aluno e dos demais
profissionais da educação.
De acordo com o porte da Escola, o número de funcionários embora
não seja suficiente, consegue dar conta da rotina escolar. Possui uma boa
formação acadêmica, pois nenhum deles é analfabeto, alguns até possuem
curso superior no caso dos auxiliares administrativos, no caso dos auxiliares
dos de serviços gerais de apoio temos servidores com formação em nível
médio, nível superior, e outros que estão investindo na sua formação escolar
visando elevação de nível.
Certamente precisamos que todos tenham consciência da importância
de suas funções e trabalhem alegres, satisfeitos, com muita dedicação diária
no setor de sua competência. Principalmente aqueles que manipulam
alimentos e fazem a limpeza do ambiente escolar precisam ter cuidados
especiais cumprindo as normas de higiene, promovendo a saúde e o bem estar
de todos.
CONCEPÇÃO ENSINO E APRENDIZAGEM
O ato de aprender é uma atividade contínua, iniciando-se nos primeiros
minutos da vida e estendendo-se ao longo dela. (Valente, 2000)
É importante considerar que a aprendizagem não é um processo de
memorização. É mais do que isso, é parte importante do processo de
construção do conhecimento.
Ensino e Aprendizagem é um processo onde aluno e professor são
sujeitos desvelando a realidade. Ao professor é necessário conhecer as teorias
da aprendizagem para melhor entender o que é a aprendizagem e como ela
acontece com seu aluno.
Ao aluno é relevante ter suas experiências vividas fora da escola,
valorizadas e ascendidas ao conhecimento científico.
Levar o aluno aprender a aprender é uma das principais funções do ato
de ensinar. Para que isso aconteça o professor deve praticar a ação educativa
comprometida, coerente, consciente e competente permitindo ao aluno dar
saltos na aprendizagem e no desenvolvimento.
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
Avaliação é o ato de avaliar alguém ou algum fato, algum
comportamento. Não podemos dela se esquivar, pois passamos a existência
toda elaborando conceitos e a eles atribuindo valores, seja na família, no
convívio social ou em outro ambiente que compartilhamos. Por que então não
avaliar na escola?
Ao responder está questão precisamos tomar certos posicionamentos
fundamentados numa prática coerente com a teoria. É preciso ter em mente
que na escola não é apenas o aluno que é avaliado e sim, todos os envolvidos
no processo ensino-aprendizagem.
Ao professor cabe conhecer e utilizar diversos instrumentos de
avaliação para que o aluno tenha oportunidades diferentes para expressar
seus conhecimentos sem ficar penalizado por não se adequar apenas com
aquele mais utilizado pelo professor. Também deve ter consciência de que ao
avaliar os alunos, suas aulas também estão sendo avaliadas, sua metodologia,
a forma de seleção de conteúdos.
Quando avaliamos também educamos. O professor deve levar o aluno a
aceitar a avaliação na escola sem traumas, mas como forma de rever seus
conceitos, medir seu conhecimento cientifico. Neste momento, a retomada dos
conteúdos não atingidos é válida para oportunizar ao aluno a análise do seu
erro e resgatar o interesse em corrigi-lo e ao professor a análise da sua ação
no processo; e à escola a análise da aprendizagem e o desenvolvimento de
todos os envolvidos.
CONCEPÇÃO DE CULTURA
Cultura provém do latim “cultos” – ação de cultivar. pode ter um
sentido restrito: a capacidade de adquirir saber, conhecimentos
enciclopédicos, ou um sentido mais amplo: definir a capacidade específica de
criação do espirito humano que o torna capaz de fazer história.
cultura constitui-se de tudo aquilo que é construção humana: o saber, o
fazer, o ser, de cada grupo, impregnados dos valores e significados conferidos
às suas ações. ela é produto de um eterno labor da sociedade, acumulando em
si o que é adquirido, conservado e transmitido entre as gerações. “a cultura é
para nós o que a água é para o peixe. [...] é na cultura que se geram a
consciência e o pensamento. nós somos paridos pela cultura; viemos dentro
dela e ela é o ambiente humano (Pantoja, 1999).
Portanto, é por isso que a cultura está diretamente relacionada com a
cidadania, pois é mais fácil conquistar e exercer a cidadania plena quando se
tem o sentimento de pertencer a uma coletividade.
CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
A origem da palavra cidadania vem do latim “civitas”, que quer dizer
cidade. A palavra cidadania foi usada na Roma antiga para indicar a situação
política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer.
Segundo Dalmo Dallari:
A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a
possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo.
Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da
tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo
social. (DALLARI, Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998.
P.14).
Construir cidadania é também construir novas relações e consciências.
A cidadania é algo que não se aprende com os livros, mas com a convivência,
na vida social e pública. É no convívio do dia-a-dia que exercitamos a nossa
cidadania, através das relações que estabelecemos com os outros, com a coisa
pública e o próprio meio ambiente. A cidadania deve ser perpassada por
temáticas como a solidariedade, a democracia, os direitos humanos, a
ecologia, a ética.
A cidadania é tarefa que não termina. A cidadania não é como um
dever de casa, onde faço a minha parte, apresento e pronto, acabou. Enquanto
seres inacabados que somos, sempre estaremos buscando, descobrindo,
criando e tomando consciência mais ampla dos direitos. Nunca poderemos
chegar e entregar a tarefa pronta, pois novos desafios na via social surgirão,
demandando novas conquistas e, portanto, mais cidadania.
Partindo desses princípios o Estabelecimento de Ensino desenvolve
ações em paralelo aos conteúdos no sentido de resgatar valores e atitudes
morais necessários para a sobrevivência e a convivência humana, entre eles a
conscientização sobre a prática do bullying tão comum entre as crianças e os
adolescentes, assegurando que todos sejam respeitados e valorizados
especialmente na dimensão do “ser”, sobre a diversidade procurando incluir
todos numa perspectiva de garantir a todos o direito ao acesso à escolarização
e ao saber sistematizado historicamente, sobre os desafios educacionais
contemporâneos no sentido de contribuir para que o aluno perceba esses
desafios na sua convivência e tenha condições de superá-los numa perspectiva
saudável e harmoniosa usando de seu espírito critico e conhecimento para
fazer suas escolhas.
Entendendo que a cidadania é uma conquista, esta escola ao longo de
seus trabalhos pedagógicos procura evidenciar as lutas históricas e coletivas
da humanidade em defesa dos direitos humanos.
CONCEPÇÃO DE AUTONOMIA
O ser humano não é um ser isolado, ele é “intrinsecamente um ser de
relação.” (Pinto, 1998, p. 17). A literatura mais relevante sobre a autonomia
na aprendizagem acentua a importância da inter-relação com os outros para
que o aprendente possa assumir um maior controle na sua aprendizagem
(Kerka, 1994; Brookfield, 1993; Long, 1992; Mezirow, 1985): o aprendente
autônomo não é independente ou dependente, mas sim interdependente
(Garrison, 1992). Assim, “a autonomia acontece quando a gestão das relações
que tecem a nossa existência permite a afirmação do sujeito, nomeadamente
na concretização de projetos.” (Pinto, 1998, p. 17).
Barroso (1996B) observa que o conceito de autonomia está ligado à
ideia de auto governo, onde os sujeitos se regulam por regras próprias.
Contudo, isto não é sinônimo de indivíduos independentes:
A autonomia é um conceito relacional (somos sempre autônomos
de alguém ou de alguma coisa) pelo que a sua ação se exerce
sempre num contexto de interdependência e num sistema de
relações. A autonomia é também um conceito que exprime um
certo grau de relatividade: somos mais, ou menos, autônomos;
podemos ser autônomos em relação a umas coisas e não o ser em
relação a outras. A autonomia é, por isso, uma maneira de gerir,
orientar, as diversas dependências em que os indivíduos e os
grupos se encontram no seu meio biológico ou social, de acordo
com as suas próprias leis.” (p. 17)
DIRETRIZES CURRICULARES – EDUCAÇÃO BÁSICA – ENSINO PROFISSIONAL (CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES)
Cada disciplina tem sua proposta documentada na Proposta Pedagógica
Curricular deste Estabelecimento de Ensino elaborada pelos professores e
Equipe Pedagógica em 2006 e re elaborada em 2009. Contendo as seguintes
informações: a) Apresentação Geral da Disciplina contemplando o objeto de
estudo e o porque de sua existência no currículo escolar e na vida do aluno; b)
Objetivo Geral da Disciplina; c) Conteúdos – estruturantes e específicos; d)
Metodologia; e) Avaliação – critérios de avaliação e instrumentos para a
prática avaliativa; f) Referencias Bibliográficas.
DIRETRIZES CURRICULARES – CONTEÚDOS COMPLEMENTARES E MULTIDISCIPLINARES
EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
Os profissionais da Educação deste Estabelecimento de Ensino, após
leituras e discussões sobre a Educação Escolar Indígena pontuam a
importância de prever no Plano de Trabalho Docente, currículo vivo, situações
de ensino-aprendizagem que levem aluno e professor adotar novas posturas
em relação aos povos indígenas.
Falar das questões indígenas ultrapassa as atividades fixadas em
calendário de “datas comemorativas”, precisa-se de novos conhecimentos
sobre esses povos, suas influências e sua trajetória histórica na vida do Brasil.
Estudar, questionar e debater a realidade atual das famílias indígenas é
conteúdo para todas as áreas trabalharem com os alunos.
Tendo esse conceito do valor do tema para a formação do aluno,
orienta-se os professores das diversas disciplinas tanto a nível médio como
fundamental, para selecionarem conteúdos específicos e desenvolverem nas
aulas fazendo a transposição didática dos temas com contexto sócio
econômico brasileiro.
EDUCAÇÃO DO CAMPO
O Estabelecimento de Ensino recebe um bom contingente de alunos
que residem na zona rural, o que pode ser claramente percebido na descrição
da comunidade escolar. Ao efetivar a matricula o aluno não é separado pelo
critério ser da zona rural ou da zona urbana para constituir as turmas, mas
pelo critério da faixa etária.
Embora, os livros didáticos deixem a desejar no que se refere a
transposição do conteúdo para a realidade do aluno de periferia como do
campo, alguns professores, aqueles com mais facilidade conseguem associar
os conteúdos com as diversas realidades que permeiam a sala de aula.
Procura-se ao planejar as ações pedagógicas, considerar projetos e
atividades para enriquecer as aulas e que possam servir para fazer a
correlação com os conhecimentos das disciplinas, seja em nível médio ou
fundamental.
É comum os professores colherem depoimentos dos alunos referentes a
realidade do campo para valorizar a economia sustentável do nosso País
solidificada na agricultura e nas outras culturas alternativas como para
comparar e refletir as diferenças dos estilos de vida dos alunos que convivem
diretamente no campo com os que se apertam no pouco espaço da área
urbana.
Tem um fator positivo quanto ao acesso, onde o aluno deste
Estabelecimento de Ensino conta como benefício do Transporte Escolar, o qual
percorre todos os bairros rurais, em mais de um período dando condições à
todos os alunos de terem acesso à escola.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
O Colégio tem como política educacional dar atendimentos às
diversidades da clientela escola que apresentam dificuldades de
aprendizagem. Atualmente tem recebido alguns alunos vindos de classe
especiais das séries iniciais do Ensino Fundamental e da Escola Especial do
Município.
Procura-se planejar ações pedagógicas durante o processo ensino e
aprendizagem para atender estes alunos nas salas de aula e nas Salas de
Recursos para que se efetive de via e de fato a inclusão.
CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Quanto a Cultura – Afro Brasileira, seus conteúdos são trabalhados de
forma integrada especificamente dentro das disciplinas de Arte – Língua
Portuguesa/Literatura - História - Geografia tanto no Ensino Fundamental-
Anos Finais como no Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais e no Curso de Formação de Docentes.
Aos alunos do Ensino Fundamental os temas são abordados junto às
disciplinas de História Geral e Geografia Geral fazendo uma correlação a nível
de Brasil e de Paraná.
No Ensino Fundamental em Geografia são trabalhados conteúdos
específicos:
• Na 6ª série dentro do tema: O Brasil e suas Regiões; A população
em movimento;
• Na 7ª série dentro do conteúdo: A América Latina;
No Ensino Fundamental em História são trabalhados conteúdos específicos:
• Na 5ª série: A vida dos povoadores da América.
• Na 6ª série: A colonização do Brasil
• Na 8ª série: Os movimentos sociais no Brasil.
No Ensino Médio em Geografia são trabalhados conteúdos específicos:
• Na 1ª série dentro dos conteúdos: Relevo; Hidrografia e População;
• Na 2ª série dentro dos conteúdos: Clima; Economia; Comércio;
Transporte e comunicação;
• Na 3ª série dentro dos conteúdos: América do Sul; Religiões;
pobreza mundial;
Em História são trabalhadas conteúdos específicos:
• Na 3ª série dentro dos conteúdos: movimentos revolucionários;
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
O Estabelecimento de Ensino prevê atividades de Estágio não-
Obrigatório e opcional para os alunos conforme prevê a Lei Federal nº
11.788/2008 que traz no Artigo 1º:
“(...) ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho
produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino
regular em instituições de educação superior, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da
educação de jovens e adultos”.
Por se tratar de uma atividade que dá condições ao aluno de melhor se
preparar para o mercado de trabalho, onde além de explorar suas aptidões,
desenvolver novas habilidades e aprimorar as já existentes, ele também
participará ativamente das relações do trabalho, tomando consciência do
quanto o trabalho é atividade - fruto das relações humanas e do próprio
homem com a natureza.
Considerando ainda, que a mesma Lei no Artigo 1º - § 2º, coloca que
“o estágio visa ao aprendizado de competências próprias da
atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando
o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o
trabalho”.
O Estágio na modalidade não-obrigatório também faz parte da Proposta
Pedagógica Curricular deste Estabelecimento de Ensino integrando o
itinerário formativo dos alunos que estejam regularmente matriculados e
frequentando efetivamente o Curso de Ensino Fundamental – Anos Finais,
Curso de Ensino Médio, incluindo a Educação Profissional no Curso de
Formação de Docentes.
MARCO OPERACIONAL
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O presente projeto foi avaliado já no início do ano letivo de 2007
acrescentando novas metas e atualizando informações pertinentes ao
funcionamento deste Estabelecimento de Ensino.
Tem como meta fazer o acompanhamento semestralmente
realimentando as informações nele contidas de forma contínua para que não
se perca a direção que se pretende chegar com os trabalhos educativos que
serão desenvolvidos por todos os profissionais da educação. Os Funcionários
também elaboraram no inicio deste ano letivo um Plano de Ação onde está
pautado as ações que cada segmento desenvolverá para que este Projeto
Político Pedagógico realmente seja implementado e cumprido no dia-a-dia da
escola.
A avaliação será de forma cumulativa verificando a qualidade das ações
voltadas para o sucesso do aluno. Sempre valendo-se dele para encaminhar
atividades no âmbito da instituição escolar.
PLANEJAMENTO E CURRÍCULO
Este Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Fundamental e o
Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais. O Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental Médio Integrado na modalidade com Aproveitamento de
Estudos são organizados anualmente. Os professores se servem do Currículo
Escolar do Estado do Paraná para nortear suas aulas. Reúnem-se
bimestralmente por área para elaborar seu Plano de Trabalho Docente
constando conteúdos, metodologias e avaliações. Nestas reuniões munidos do
Plano de Curso deste Estabelecimento de Ensino e do Currículo Escolar fazem
a distribuição dos conteúdos ao longo da série incluindo projetos que deverão
ser trabalhados de forma transversal. Fundamentados nas experiências dos
alunos e no nível de aprendizagem das turmas, os professores selecionam os
conteúdos priorizando a sequencia que devem ser trabalhados. Mesmo
adotando o Currículo Escolar do Estado do Paraná e as Diretrizes Curriculares
do Estado os professores juntamente com a Equipe Pedagógica fazem as
adequações que acham necessárias para alcançar maior êxito no desempenho
das atividades .
Os Desafios Educacionais Contemporâneos estão presentes na
Proposta Pedagógica Curricular do Estabelecimento de Ensino
compreendendo em o professor trabalhar o conteúdo na sua totalidade
fazendo alguns recortes para explicar, debater esses desafios educacionais
que tem relação com os fatos que acontecem na sociedade onde o profissional
da educação e o aluno devem atuar como sujeitos ativos na sua
transformação.
PROGRAMAS DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
Ao longo do ano letivo muitas atividades são realizadas de forma
interdisciplinar aliando questões da prática social, aos conteúdos já
selecionados para trabalhar nas devidas séries e semestres.
Projetos a serem desenvolvidos neste ano letivo:
a) Estágio Não-Obrigatório
Essa modalidade de estágio não-obrigatória e opcional será assegurada
aos alunos deste Estabelecimento de Ensino regularmente matriculados e
frequentando o Curso de Ensino Fundamental-Anos Finais, Curso de Ensino
Médio e Curso de Formação de Docentes por entender ele como sendo uma
atividade complementar ao processo de ensino-aprendizagem.
O aluno estagiário não terá vinculo empregatício de qualquer natureza
e será selecionado a partir dos seguintes critérios:
matrícula e frequência regular no Estabelecimento de Ensino;
compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas
previstas no termo de compromisso;
disponibilidade para cumprir a jornada de atividade em estágio sem
prejuízo das atividades escolares;
apresentar boas referências em termos de conduta, de postura, de
valores humanos, de assiduidade e pontualidade na execução de tarefas
escolares;
a duração do estágio na mesma parte concedente não poderá exceder
02 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de
deficiência;
O Estabelecimento de Ensino terá as seguintes obrigações para com o
aluno estagiário:
celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte
concedente do estágio e o Estabelecimento de Ensino;
designar o Professor Pedagogo que irá junto com o professor da área do
conhecimento a ser desenvolvida no estágio, coordenar e avaliar as
atividades do estagiário;
exigir do estagiário a apresentação de relatório de atividades a cada
dois meses;
avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à
formação cultural e profissional do estagiário;
zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o
estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
comunicar à parte concedente do estágio, no início do ano letivo, as
datas de realização de avaliações escolares.
O aluno estagiário terá as seguintes obrigações:
cumprir a jornada de atividade em estágio conforme definida de comum
acordo entre o Estabelecimento de Ensino, a parte concedente e o aluno
estagiário, constante do Termo do Compromisso;
apresentar junto ao Professor Pedagogo a cada dois meses relatórios das
atividades em estágio;
zelar pelas sua boas referências pessoais e educacionais, pela
assiduidade e pontualidade para com as atividades escolares.
O Professor Pedagogo que acompanhará as atividades de estágio terá
as seguintes atribuições:
participar junto com a Direção e Direção Auxiliar do processo de seleção
dos alunos que farão atividades de estágio não-obrigatório;
mediar as situações de negociação entre o aluno estagiário e a parte
concedente do estágio;
analisar e acompanhar os relatórios das atividades em estágio entregues
pelo estagiário;
indicar um professor da área do conhecimento que tenha correlação
com a atividade de estágio para dar orientação ao estagiário;
coordenar as ações dos professores que estejam orientando alunos em
atividades de estágio;
avaliar as atividades em estágio verificando o quanto as mesmas estão
complementando as atividades escolares apropriadas em sala de aula;
orientar o aluno estagiário tanto no cumprimento do termo de
compromisso ao longo das atividades em estágio como correlacionando-
as com a fundamentação teórica recebida na escola.
Todo embasamento legal e jurídico deste Projeto encontra-se respaldo
no Decreto Estadual nº 3207 – de 12 de agosto de 2008 e na Lei Federal nº
11.788 de 25 de setembro de 2008.
Este Estabelecimento de Ensino promove atividades no período de
contra turno aos alunos do Ensino Fundamental – anos finais com objetivo de
complementar algumas áreas do conhecimento com atividades práticas que
despertem nos alunos valores e os ajudem na capacidade de formar novos
conceitos pela apropriação mais específica de conteúdos do saber
sistematizado associados a prática social.
a) Projeto Viva a Escola – Viva o Teatro
Conteúdo Estruturante: Elementos Formais – Composição –
Movimentos e Períodos
Conteúdo Específico: personagens, expressões corporais, vocais,
gestuais e faciais – enredo, roteiro espaço cênico, adereços, técnicas jogos,
improvisação, máscara – gênero: tragédia, comédia, drama – teatro popular,
brasileiro, paranaense e teatro de vanguarda.
Professora – autora: Rosângela Vieira Rodrigues
Professora – executora: Rosângela Vieira Rodrigues
Séries dos alunos participantes: 5/8 séries
Local : Pavilhão de Festas do Santuário do Senhor Bom Jesus da Cana
Verde por falta de espaço físico na escola
Horário: dias de 3ª e 5ª feira das 15:30 às 17:00
Justificativa: A escolha deste tema leva em consideração sua
importância “social” para o desenvolvimento intelectual do aluno, pois o
teatro como recurso pedagógico, destina-se a fixar e exemplificar
conhecimentos, encontrar soluções, alternativas para problemas através de
improvisações e treinar novos papéis sociais, contribuindo na propagação da
cultura, resgate de valores e convívio social.
Encaminhamento Metodológico: encaminhamento das pesquisas –
seminário pra exposição das pesquisas – atividades pela Internet e livros sobre
o conhecimento prático dos elementos que compõe o espaço teatral – filme –
dinâmicas de auto conhecimento e conhecimento mútuo – dinâmicas – jogos
teatrais – envolvimento com a natureza – confecção de objetos para teatro de
sombra – confecção de máscaras – pesquisa de campo.
b) Projeto Viva a Escola – Divertindo e Aprendendo com a
Ginástica Olímpica
Conteúdo Estruturante: Ginástica
Conteúdo Específico: Ginástica Olímpica
Professora – autora: Angelina Fernandes de Moraes Bassani
Professora – executora: Gisele Cristina Vilas Boas
Séries dos alunos participantes: 5/8ª séries
Local : CEPSAN
Horário: dias de 3ª e 5ª feira das 13:00 às 15:00
Justificativa: durante muitos anos, a prática dos esportes coletivos foi
muito difundida no ambiente escolar, sendo os bimestres divididos pelas
modalidades de futebol, handebol e basquetebol. Nesse contexto, observa-se
muita resistência a inserção de novas modalidades na escola. A ginástica
escolar por exemplo, desperta pouco interesse e motivação nos alunos, sendo
pouco pratica. No entanto, a ginástica é um conteúdo que suscita ampla
variedade de movimentos e que, nesse sentido teria um impacto positivo sobre
o acervo motor dos educandos. Diante desse contexto, a proposta de trabalho
é inserir a prática da ginástica de solo no ambiente escolar visto que é um dos
conteúdos contemplados na Diretriz Curricular consequentemente no projeto
político pedagógico da escola.
Encaminhamento Metodológico: é importante ter em vista que a
ginástica da escola não é a mesma de treinamento, ela deverá ser adaptada e
o professor deverá conhecer a técnica para trabalhar conceitos e a mesma de
forma lúdica como sugere as Diretrizes Curriculares. Os educandos deverão
conhecer as formas tradicionais, o significado cultural de cada época
confrontando com as novas formas de exercitação possibilitando uma prática
corporal que permite dar um sentido próprio as suas exercitações ginásticas.
Inicialmente o professor deverá levar em conta aquilo que o aluno traz em
relação com o conteúdo a ser trabalhado, uma primeira leitura da realidade.
Em seguida o professor problematiza, propõe desafios, criando um ambiente
de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Posteriormente o professor
apresenta aos educandos o conteúdo sistematizado para que os mesmos
tenham condições de assimilação e recriação do mesmo.
c) Projeto Viva a Escola – Dança na Escola
Conteúdo Estruturante: Dança
Conteúdo Específico: Movimento Corporal, tempo e espaço –
Coreografia – gênero folclórico, popular – Dança popular brasileira, hip hop.
Professora – autora: Leonina de Lourdes de Carvalho Simões
Professora – executora: Leonina de Lourdes de Carvalho Simões
Séries dos alunos participantes: 5/8ª séries
Local : CEPSAN
Horário: manhã
Justificativa: O projeto “Dança” na escola, além de resgatar a cultura,
resgata valores, que para muitos ainda não foi despertado, ou que foi
deturpado pela mídia. A Dança na escola vem colaborar com os desafios
propostos pela DCE, pela Proposta Pedagógica e pelo PPP de nossa escola.
Nesta perspectiva pressupõe-se que nossos alunos necessitam de
direcionamento para que possam ver a dança como o diálogo com o corpo,
com o outro a seu redor, com o mundo, englobando todo o processo corporal,
resgatando a valorização de si, do outro e da sociedade que se está inserido.
Movimentos da dança desenvolvem o potencial intelectivo global corporal, e a
socialização é fundamental neste contexto, possibilitando um novo despertar,
um novo olhar, transformando a sensualidade passada pela mídia, em
significação e resgate de conceitos, linguagens e a História da dança como
valores de um determinado grupo e local.
Encaminhamento Metodológico: O projeto será desenvolvido através
da história da dança desde a pré história, como falta de diálogo, expressivo e
cultural, bem como, a voluptuosidade do corpo fator determinante na
conquista do outro ou na descoberta de si, resgatando valores, tais como:
cidadania, responsabilidade, sociabilidade como fator de relevância no
desenvolvimento humano, conceitos que por muitos anda desvalorizado e sem
valia.
d) Projeto Viva a Escola – Majestade no Jogo
Conteúdo Estruturante: Jogos e Brincadeiras - XADREZ
Conteúdo Específico: Movimento Corporal, tempo e espaço –
Coreografia – gênero folclórico, popular – Dança popular brasileira, hip hop.
Professora – autora: Selma Aparecida da Silva
Professor – executor: Roberto Domingues
Séries dos alunos participantes: 5/8ª séries
Local : CEPSAN
Horário: tarde
Justificativa: Os jogos de tabuleiro sendo um excelente exercício para o
cérebro exige muito das emoções. O aluno adquire um senso prático de
organização, concentração e desenvolve de forma muito especial a memória.
Trabalha a imaginação, memorização, planejamento e paciência. Com sua
prática o educando pode melhorar seu comportamento disciplinar,
relacionamento com as pessoas, respeito as leis e as regras. Entretanto, o jogo
de tabuleiro corresponde a uma das preocupações fundamentais do ensino
moderno: dar possibilidade de cada educando progredir segundo seu próprio
ritmo, valorizando assim a motivação pessoal e escolar do indivíduo.
Encaminhamento Metodológico: Primeiramente os educandos deverão
pesquisar a história do xadrez no Brasil e no mundo. Proporcionando
conhecimentos importantes sobre os jogos de tabuleiro, conhecimento este
que os levem a descobrir que os jogos de xadrez, dama, trilha estão
implantados em várias escolas do Brasil. Sendo uma atividade lúdica de
origem milenar, que se tem distribuído por todos os países do mundo, encerra
um corpo de conhecimentos que constituem patrimônio cultural da
humanidade, proporcionando prazer em seus estudos e prática. Explorar
sobre o valor educativo do jogo, expondo normas e regras dos jogos de
tabuleiro. Jogos pré enxadrísticos, dama, trilha e de memorização.
Campeonatos entre os integrantes do programa para apreciação dos demais
alunos do colégio.
e) Projeto Viva a Escola – Brincando e aprendendo com Música
Conteúdo Estruturante: elementos formais, composição,
movimentos e períodos
Conteúdo Específico: altura, duração, timbre, intensidade, densidade,
ritmo, melodia, harmonia, gêneros musicais como popular, étnico, folclórico,
clássico,técnicas instrumental, vocal, improvisação, música popular brasileira,
paranaense, vanguarda e outras.
Professora – autora: Rosane Pinheiro Canavezi Villa
Professora– executora: Rosane Pinheiro Canavezi Villa
Séries dos alunos participantes: 5/8ª séries
Local : CEPSAN
Horário: manhã
Justificativa: a música é uma linguagem universal, que se traduz em
diferentes formas sonoras, capazes de expressar e comunicar sensações,
sentimentos, pensamentos, por meio da organização e relacionamento
expressivo entre o som e o silêncio. É por meio da música que habilidades e
sentimentos são aflorados e colocados à disposição da aprendizagem nas
diversas áreas do conhecimento. A música desenvolve habilidades no
educando que o ajudarão no aqui e no agora, em torno de nós. Existe a música
para sonhar, para dançar, para cantar, para alegria, para a tristeza, para
meditação e para enaltecer um povo. Música se aprende desde que se nasce,
ouvindo. Os primeiros contatos com o som são o ponto de partida para a
musicalização.
Encaminhamento Metodológico: musicalizar é um processo pelo qual
desenvolvemos aspectos musicais, através das vivências, jogos e dinâmicas,
visando despertar a apreciação e descoberta dos talentos musicais. Isso deve
ocorrer paralelamente à formação de hábitos e de regras sociais fundamentais
para a convivência na sociedade, tais como respeitar os outros, esperar a vez,
saber ouvir, etc. O educador, com a ajuda constante da música, é apenas
mediador e estimulador. O professor poderá por intermédio da exposição
teórica, contextualizar a música, demonstrar algumas propriedades do som
tais como: altura, intensidade, timbre, duração, nome dos instrumentos
rítmicos, trabalho com o corpo, atividades com base em parlendas, quadrinhas
e outros elementos do nosso folclore.
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA GESTÃO 2009/2011
Direto:r Manoel Estevam Velasque
Diretores Auxiliares: Arisoli Garagnani
Angelina Fernandes de Moraes Bassani
II – OBJETIVOS GERAIS:
a) definir ações a serem realizadas no decorrer da gestão, bem como
estipular as metas que serão cumpridas para efetivar as ações propostas;
b) documentar a proposta de trabalho que o candidato a Diretor e o
candidato a Diretor Auxiliar se propõem a realizar em prol da Comunidade
Escolar;
III – AÇÕES
Detalhamento das atividades relativas aos eixos organizadores do
trabalho pedagógico escolar, articulando os níveis e modalidades de ensino, a
luz dos fundamentos teóricos-metodológicos da concepção de educação e do
processo do planejamento.
a) Ação 1 – Enfrentamento a Evasão Escolar
Por se tratar de uma fragilidade deste Estabelecimento de Ensino, será
necessário firmar parcerias com a sociedade civil organizada e num corpo-a-
corpo com as instâncias colegiadas elaborar e executar um Projeto Especial
para que a escola dê condições de permanência e sucesso aos alunos, por
meio de aulas práticas diferenciadas e dirigidas ao combate de situações
propiciadoras da evasão.
RESPONSÁVEL: Direção e os Colegiados da Comunidade Escolar.
CRONOGRAMA: durante toda a gestão.
b) Ação 2 – Propiciar que todos os profissionais da educação atuantes
no Estabelecimento de Ensino participem de formação continuada.
Esta ação tem por finalidade instrumentalizá-los com estudos e
levantamento da realidade da escola conhecendo as experiências que deram
certo e estão em prática, e conhecendo as principais fragilidades com
apontamentos de possíveis soluções.
RESPONSÁVEL: Direção e os Colegiados da Comunidade Escolar.
CRONOGRAMA: durante toda a gestão.
c) Ação 3 – Trabalhar dentro da Teoria Histórico Crítica postulando por
concepções de homem – de sociedade – de educação – de conhecimento
– de escola – de ensino e aprendizagem - como está presente no
Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
Todo trabalho pedagógico será norteado pela Teoria Histórico Crítica
visando formar alunos conforme as concepções dispostas no Projeto Político
Pedagógico.
RESPONSÁVEL: Direção e os Colegiados da Comunidade Escolar.
CRONOGRAMA: durante toda a gestão.
d) Ação 4 – Fortalecimento das instâncias colegiadas, como espaços de
tomada de decisão coletiva.
Esta ação visa incentivar o efetivo envolvimento das instâncias
colegiadas no dia-a-dia da escola tanto no acompanhamento das práticas
pedagógicas como como envolvimento no ato operacional de possíveis
soluções aos problemas de ensino e aprendizagem.
RESPONSÁVEL: Direção e os Colegiados da Comunidade Escolar.
CRONOGRAMA: durante toda a gestão.
e) Ação 5 - Compromisso ético-político com os alunos da escola pública,
que tem nesta instituição uma das únicas possibilidades de acesso e
apropriação do conhecimento.
Maior comprometimento com o Trabalho Pedagógico, incentivando e
participando dos projetos individuais dos professores, dos professores
pedagogos, dos funcionários e da própria SEED. Sem perder de foco a
formação do aluno como transformador da sociedade, promover parcerias
para realizar projetos educativos de curta e longa duração como: trabalhos
sobre a Semana da Arte Moderna – Festival de Artes – Palestras abordando
temas do contexto atual aos alunos e aos seus respectivos pais ou
responsáveis – Programa Prazer pela Leitura - campeonatos internos na área
de esportes, jogos escolares, entre outros.
RESPONSÁVEL: Direção e os Colegiados da Comunidade Escolar.
CRONOGRAMA: durante toda a gestão.
f) Ação 6 – Reativação da Fanfarra Escolar
A exemplo de anos anteriores, quando este Estabelecimento de Ensino
possuiu a maior e melhor Fanfarra da Região, pretende-se durante a futura
gestão reativá-la promovendo mais uma ação educativa à comunidade escolar,
despertando interesse e gosto nos alunos pela música e pelo manejo de
instrumentos de som na produção musical.
g) Ação 7 – Dinamização dos Espaços
Tem se como meta melhorar a utilização do espaço físico deste
Estabelecimento de Ensino da seguinte forma:
− Ampliar as instalações da Secretaria Escolar tornando as suas atuais 02
salas em ambientes maiores suficientes para acondicionar os equipamentos
e materiais, propiciar mais conforto e agilidade ao trabalho dos
Profissionais da Educação neste setor e melhorar o atendimento ao público,
utilizando para tanto, parte do espaço usado como estacionamento de
veículos, sem prejuízo do mesmo, uma vez que também será ampliado
numa de suas extremidades;
− Ampliar as salas da Ala Administrativa que são utilizadas como Gabinete
para Direção e como Sala de Apoio Pedagógico para as professoras
pedagogas, recuando a parede dos fundos alguns metros a mais no espaço
de área livre próximo as quadras esportivas;
− Concluir as obras da Quadra Poliesportiva, com o final da cobertura,
fechamento das laterais, melhorias na iluminação, e melhorias na quadra
em si e suas arquibancadas, construção de vestiários, banheiros e palco
aproveitando parte do terreno aos fundos;
− Construir uma Quadra de Voleibol, entre o bloco de salas de aula e a
Quadra Poliesportiva coberta;
− Remanejar a Cantina Comercial para as novas dependências a serem
construídas próximas a quadra coberta e o outro espaço já coberto que vem
servindo tanto para prática esportiva, projetos educativos como para os
eventos promocionais. Pretende-se torná-la mais ampla e adequada aos
serviços de lanches aos estudantes;
− Construir mais duas salas de aula em substituição as que foram adaptadas
para os laboratórios de informática;
− Construção de Fachada na entrada principal, melhorando a identificação da
escola bem como facilitando o acesso à comunidade;
− Construção de anfiteatro com capacidade para 500 pessoas para as
atividades resultantes das práticas pedagógicas;
RESPONSÁVEL: Direção, os Colegiados da Comunidade Escolar e a SEED.
CRONOGRAMA: durante toda a gestão.
IV – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
O presente plano será avaliado a cada semestre na presença de
representantes de todos os segmentos da Comunidade Escolar.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
Com a promulgação da Lei nº 9394/96 o Estabelecimento de Ensino
registra sua proposta de trabalho, seu jeito de prestar serviços educacionais
em forma de Projeto Político Pedagógico. No entanto, não era atualizado
constantemente, principalmente nos anos de 2003 e 2004. A construção desta
proposta sempre contou com a participação coletiva da Comunidade Escolar,
variando de pequena representatividade até o envolvimento total de todos os
segmentos do Estabelecimento.
Bimestralmente será reunido todos os segmentos apontados como
responsáveis para avaliar o Plano referente ao que está sendo executado e se
está sendo positivo o resultado. Bem como para fazer as correções necessárias
adequando-o a realidade que se apresentar naquele momento.
REFERÊNCIAS
Álbum de Fotos – Museu Histórico de Siqueira Campos;
Arquivo Público – Museu Histórico de Siqueira Campos;
CURRICULAR, Proposta Pedagógica. Colégio Estadual “Professor Segismundo
Antunes Netto”. Siqueira Campos, PR, 2008.
GADIN, Danilo. O Planejamento e suas questões básicas in: - A Prática
do Planejamento Participativo;
GADOTTI, Motti e ROMÃO, José E. AUTONOMIA DA ESCOLA princípios e
pospostas. 6ª ed. São Paulo, SP : Cortez : Instituto Paulo Freire, 2004.
KUENZER, Acácia. ENSINO MÉDIO Construindo uma proposta para os
que vivem do trabalho. 4ª ed. São Paulo, SP : Cortez, 2005..
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed. São
Paulo, SP : Cortez, 2005.
MOREIRA, Antônio Flávio e SILVA, Tomaz Tadeu da Currículo, Cultura e
Sociedade. 8ª ed. São Paulo, SP : Cortez, 2005.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Resolução nº 4106/2004 –
Curitiba SEED, 2004;
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Resolução nº 471/2005 -
Curitiba – SEED, 2005;
PARIZ, Josiane Domigos Bertoja. Mestranda em Ciências da Educação – ULHT
/ Portugal – Práticas Pedagógicas – São Paulo SP : IESDE do Brasil S/A,
2000;
Regimento Escolar – Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto
– EFMN, Siqueira Campos, PR 2008;
RODRIGUES, Almir Sandro. Práticas Pedagógicas. IESDE do Brasil S/A,
Curso Normal Superior, 2000.
ROSSA, Leandro. – Projeto Político-Pedagógico: Uma Construção
coletiva, inclusiva e solidária. Revista da AEC. Brasília;
SACRISTÁM, J. Gimeno. O CURRICULO Uma Reflexão Sobre a Prática. 3ª
ed. Porto Alegre, RS : ArtMed, 2000.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica;
SILVA, Ana Tereza Reis da. – Mestre em Educação EFPR – Práticas
Pedagógicas – São Paulo SP : IESDE do Brasil S/A, 2000;
TRICHES, Natalina – Especialista em Tecnologias aplicadas à Educação –
Práticas Pedagógicas – São Paulo SP : IESDE do Brasil S/A, 2000;
VASCONCELOS, Celso dos S. AVALIAÇÃO Concepção Dialética-
Libertadora do Processo de Avaliação Escolar. 15ª ed. São Paulo, SP :
Libertad, 2005.
VEIGA, Passos A. Projeto Político-Pedagógico da Escola. 20ª ed. São
Paulo, SP : Papirus, 1995.