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Colégio Marista Frei Rogério - Em Família 04

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Revista da Rede Marista de Colégios com conteúdo da Rede e do Colégio Marista Frei Rogério - Santa Catarina

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Aulas para a vida. Valores para sempre.

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Primeira Impressão

Recentemente encontrei em uma oração a seguinte prece: “Senhor, faça com que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presente sempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer: “Oi, tudo bem com você?” Senhor! Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger.”

Esta edição de nossa revista Em Família é dedicada a um dos sentimentos que mais marcam a vida das pessoas. Um sentimento que as tornam cúmplices, que as apoiam em seus mais variados desafios e que faz delas seres humanos na sua essência: a amizade. A este, podemos relacionar ainda outros valores: fraternidade, justiça, solidariedade, empatia, etc.

Percebe-se hoje em nossa sociedade, onde a mudança é uma constante, a retomada destes princípios que acompanham a humanidade de longa data e que, por vezes, são colocados em segundo plano. Grandes empresas passam a constituir departamentos voltados a questões éticas deixando claro para toda a organização que tais valores são essenciais até mesmo entre instituições que visam somente ao lucro. Deixam clara a importância que o ser humano tem para suas instituições. Valorizar o ser humano em todas as suas dimensões é o que se busca hoje.

Este foi o desejo do Padre Champagnat quando

iniciou seu projeto de construir uma instituição voltada à educação de crianças particularmente necessitadas. Iniciou assim a Instituição Marista. Para ele, ser marista é comprometer-se com virtudes e valores que transcendem a lógica utilitarista, ou seja, ultrapassam a concepção de que o ato de fazer as coisas é guiado pelas vantagens obtidas. Os valores maristas lembram que educar é estar presente, é amar tudo o que se faz, é realizar as ações com um espírito que nos lembra a nossa própria família, de forma simples e transparente.

A oração que a criança faz a Deus traz à nossa reflexão valores fundamentais e que, como Colégio Marista, se busca transmitir a todos os seus alunos. Isso é diferencial: valorizar as pessoas que tornam possíveis seus objetivos.

O professor que prepara bem suas atividades, o colega que anseia por acompanhá-lo na saída da sala de aula, o zelador que não mede esforços para deixar o ambiente adequado para a aprendizagem, o diretor que faz de tudo para estar presente nas atividades educacionais de sua escola, o pai e a mãe que não medem esforços para exigir de seus filhos e de toda a sociedade condições que possibilitem o melhor para seu aprendizado. Estas são as atitudes de educadores e educandos que dão e recebem uma educação de qualidade.

Ser amigo é isso, buscar, em tudo o que se faz, o bem daquele que está ao nosso lado. Algo que não se consegue compreender, apenas admirar, pois surge do coração humano que está verdadeiramente conectado a um Alguém maior que só quer o nosso bem.

Ir. Paulinho Vogel Diretor Executivo da

Rede Marista de Colégios

A oração doamigo

No alto, detalhe da ilustração da artista Nina Pandolfo/Muro do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Amigos de fé e de

açãoPJM é momento de se voltar para a espiritualidade e para o protagonismo juvenil

Giro4

Nos últimos anos, um movimento tem unido os jovens do Instituto Marista em torno da espiritualidade cristã e do desejo de viver a fé do “jeito de Maria”. É a Pastoral Juvenil Marista (PJM), que acolhe alunos a partir dos 9 anos em um processo de formação que prevê atua-ção fundamental no protagonismo juvenil e intervenção na sociedade.

Com seus encontros animados e seus debates mais que atuais a PJM é uma pro-posta educativo-evangelizadora que bus-ca, em parceria com os próprios jovens, dar respostas autênticas e consistentes aos anseios e necessidades fundamentais da evangelização das juventudes.

As etapas de formaçãoA PJM está organizada de forma que

dialogue com os processos pelos quais os próprios adolescentes e jovens pas-sam de acordo com as faixas etárias em que estão. Os cinco momentos (conhe-ça cada um deles no quadro ao lado) são um espaço de tempo considerado ideal para o desenvolvimento do processo de formação integral proposta especifica-mente para cada faixa etária. “É um tem-po propício para a descoberta da identi-dade pessoal e de grupo e para a vivência de experiência da fé, da personalidade, da afetividade, da solidariedade, destaca o documento Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé – Mística da Pas-toral Juvenil marista.

Ainda que seja necessário dividir, di-daticamente, estes momentos, vale des-tacar que eles são dinâmicos e em todos há uma interrelação.

Experiências FormativasO convite para participar da PJM é fei-

to a todos os jovens. Durante o tempo de

participação nos grupos, os adolescentes e jovens engajados têm a oportunidade de participar de algumas experiências de formação. Na Província Marista do Brasil Centro-Sul, são organizados em âmbi-to regional ou microrregional eventos como Desafio juvenil Marista (DJM), que visa ao despertar para o protagonismo juvenil, à vivência dos valores de Amiza-de e Partilha e ao aprofundamento e ao conhecimento de si e do outro através dos desafios propostos.

O Curso de Lideranças Maristas (CLI-MA) é uma das atividades realizadas com os jovens para que possam aprofundar e assumir o ministério da liderança nos diferentes espaços dos quais participam. Há também a Missão Solidária Marista (MSM), uma semana dedicada à reali-zação de atividades educativas e gestos concretos de caráter educativo e espiri-tual, objetivando desenvolver em todos os participantes senso de solidariedade, por meio da imersão em uma determi-nada comunidade.

E para proporcionar momentos de reflexão e vivência, pessoal e comuni-tária, para o aprofundamento sobre as relações, potencialidades e limites, a PJM promove o Retiro de Projeto de Vida (RPV).

CongressoPara celebrar os os cinco anos de

caminhada nacional, a União Marista do Brasil realiza no Colégio Marista Santa Maria, em janeiro do próximo ano, o 1º Congresso Nacional da PJM. O evento possibilitará aos jovens participantes a convivência intercultural, a partilha das experiências formativas, a discussão de temas juvenis e a proposição de ações de protagonismo juvenil.

As fases na PJMPastoral tem cinco momentos especiais, divididos por faixa etária

1º Momento:

Descoberta do caminho comunitário

9 a12 anos (aproximadamente)

2º Momento:

Descoberta do grupo

13 a 14 anos (aproximadamente)

3º Momento:

Descoberta da Comunidade

Ensino Médio

4º Momento:

Descoberta da questão social

acima de 18 anos

5º Momento:

despertar da vocação e o

amadurecimento do projeto de vida.

(Acima de 18 anos, ex-alunos)

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Uma nova juventudeAs Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista diz: “Ao contemplar os horizontes da Pastoral Juvenil Marista sonhamos com uma juventude solidária, protagonista, com valores evangélicos, comprometida com a cidadania e com o conhecimento científico, inserida na realidade, portadora de esperança e transformadora da sociedade”. (DNPJM, 368 – pag. 137)

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• MARINGÁ Alunos do Marista de Maringá participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região.

• PARANAENSE Leandro e Juliana viram suas tarefas diárias quadriplicarem do dia para a noite quando descobriram que quadrigêmeos estariam por vir. Hoje Luísa, Otávio, Ricardo e Leonardo estudam no Infantil 3 do Marista Paranaense (Curitiba-PR).

• PIO XII Para os alunos do Infantil do Marista PIO XII (Ponta Grossa-PR), cozinha experimental é coisa séria.

• RIBEIRÃO Equipe da Biblioteca Marista de Ribeirão Preto orienta sobre a importância do hábito da leitura.

• SANTA MARIA Ampliado do Marista Santa Maria (Curitiba-PR) é espaço para proposta pedagógica de vanguarda.

• SÃO FRANCISCO Ex-alunos e professores falam sobre os 50 anos de educação e desenvolvimento do Colégio Marista São Francisco (Chapecó-SC).

• SÃO LUIS Colégio Marista São Luis (Jaraguá do Sul) incentiva pesquisa desde a Educação Infantil.

• ARQUI Colégio Marista Arquidiocesano (SP) realizou em setembro a 24ª edição da OLIARQUI, o maior evento esportivo realizado entre colégios de São Paulo. Alunos de mais de 49 colégios estiveram presentes.

• MARISTINHA Por toda admiração que sentiam pelo fundador do Instituto Marista, a família Boaventura colocou em um de seus filhos o nome de Marcelino Champagnat. Para conhecer a história desta família, conversamos com o próprio Marcelino Champagnat, que hoje é pai marista.

• MARISTÃO Com o Projeto de Estudos Cooperativos e Solidários (ECS), alunos do Maristão (Brasília-DF) compartilham o saber em grupos de estudos mais que especiais. Em resumo: alunos com melhores notas apoiam os quem tem mais dificuldades.

• CASCAVEL Está comprovado: definir metas e estratégias aumentam o rendimento escolar. Por isso, o Marista de Cascavel (PR) propôs o “Plano Estratégico do Aluno”, com o objetivo de desenvolver a autonomia e otimizar os estudos.

• CRICIUMA No Marista de Criciúma, projeto trabalha superação do racismo com as crianças do Infantil.

• FREI ROGÉRIO Marista Frei Rogério (Joaçaba-SC) aposta na educação ambiental como a principal forma de salvar o planeta.

• GLORIA Bons resultados escolares legitimam programa de bolsa de estudos entre o Colégio Marista Glória e escolas públicas.

• LONDRINA Alunos do Marista de Londrina arrecadaram mais de 45 toneladas de alimentos e roupas com a 27ª Gincana Champagnat.

DESTAQUES DAS EDIçõES LOCAIS DA REVISTA EM FAMíLIA NOS 15 COLÉGIOS DA PROVíNCIA MARISTA DO BRASIL CENTRO-SUL

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Sala de Visitas8

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A arte urbana dos irmãos que cresceram nobairro Cambuci conquista espaço e admiradores

mOs Osêg eMara Cavalcante

Quem anda pelo Cambuci, em São Paulo, já deve estar acostumado com os grafites pelos os muros e vielas. O que muitos não sabem, é que o bairro já acolheu grandes pintores como Alfre-do Volpi. Outra importante revelação artística do bairro são os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos como Os Gême-os.

Os trabalhos da dupla mais famosa do grafite nacional estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Gré-cia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política e são presença constante em galerias estrangeiras como na fachada da famosa Tate Modern, em Londres, e no Castelo de Kelburn, na Escócia.

Em 2007, O Colégio Marista Glória teve o muro da Rua Lavapés grafitado por eles. Foi um presente para o Colégio e para o bairro. O muro recebeu, ainda, as assinaturas de Nina Pandolfo, que recorre a temas infantis e femininos e de Nunca, outro artista que também está na Tate Modern.

Os Gêmeos, que são tios da aluna marista Mariana Alves, conversaram com a Revista Em Família e falaram um pouco sobre arte e reco-nhecimento.

O iníciO“Em 1986, no Bairro do Cambuci, a cultura

Hip Hop era muito forte. Éramos pequenos e ví-amos os caras mais velhos dançando “break” na frente da nossa casa e fazendo grafite. Já desenhá-vamos e foi fácil apaixonar por este movimento. A cultura Hip Hop era um movimento em alta nos anos 80 e muitos se tornaram adeptos, forman-do assim o “Fantastic break” do bairro. Na época, vivíamos brincando na rua, inventando, improvi-sando com pouco e isso fez com que despertás-semos também o lado criativo. Hoje já não se vê isso; os jovens estão nos computadores, Ipods,

MSN... coisas do tipo, ainda mais com a cidade cada vez mais violenta”.

inspiraçãO “Buscamos inspiração nos sonhos, na vida,

nas pessoas e acontecimentos, momentos, nos problemas sociais, nas dificuldades, no cotidia-no, no amor, na amizade, na família, em Deus e suas criações, na natureza, na música, na mente brilhante das pessoas que acreditam e fazem da arte seu instrumento musical colocando um pou-quinho de vida e sonho nos olhos daqueles que ainda estão ‘cegos’ ou que não querem ver”.

arte de rua nas galerias“Iniciamos nas ruas, pintando em lugares

abandonados deteriorados, sem vida, sujos, vias e avenidas onde as pessoas passam sem se perce-ber, sem pretensão de expor nosso trabalho em uma galeria. Tudo foi acontecendo naturalmente na nossa vida com a simples preparação de Deus (sempre acreditamos em Deus e em nosso tra-balho). Só queríamos pintar e mais nada; não tí-nhamos noção da grandeza, da força que a rua tem, que isso um dia fosse nos levar a conhecer o mundo todo através de nossa arte, que fôsse-mos expor e vender um trabalho no melhor mu-seu do mundo. Hoje somos realizados e felizes de poder viver da nossa arte, coisa que não era nada fácil naquela época , de ter uma família ma-ravilhosa que sempre nos deu força e acreditando em nosso trabalho.”

Quem se identifica cOm O grafite...“Pessoas que sentem vontade de transformar,

de dizer algo que jamais foi dito, de questionar, reivindicar. Há aquele também que, quando está dirigindo, ao invés de olhar para o trânsito olha para as paredes”.

Mara Cavalcante é Assistente de Marketing do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Um novo olhar

Intervalo

O Novo ENEM é mais uma etapa no sentido de deixar para trás o vestibular tradicional. De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Hadad, “o novo exame será uma prova que combina as virtudes do Enem com as virtudes do vestibular criando um novo conceito”. Para Isabel C. Michelan Azevedo, da Diretoria Executiva da Rede de Colé-gios Maristas, a mudança na avaliação é um bom começo, mas para que tenha-mos alunos e profissionais melhores “é preciso mudar a concepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades”.

Quais são as características da educação marista que permitem dizer que os colégios da rede esta-vam no caminho certo?

Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, há quase 200 anos, considerava que a educação cumpre o papel de transformar as pessoas, de possibilitar experiências pessoais que se-rão importantes por toda a vida, por isso afirmava ter o objetivo de “formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”.

Durante todo esse tempo, Irmãos e Leigos vêm se esforçando por concretizar esse ideal, por meio de ações educativas de qualidade, marcadas pela responsabi-lidade de garantir a formação integral de crianças e jovens e voltadas para o de-senvolvimento de cada um como agente de transformação social (MEM – Missão Educativa Marista, documento oficial do Instituto, 2000, p. 39).

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado à mobi-lização de conhecimentos para resolver situações-problema e/ou para entender a diversidade existente nas relações hu-

manas e sociais, visando ao desenvol-vimento de competências, é algo que combina perfeitamente com os objeti-vos educacionais maristas.

como tem sido a atuação da rede de colégios com relação às mudanças?

O esforço, desde a criação do ENEM, tem sido o de garantir bons resultados dos alunos como consequ-ência de um trabalho pedagógico de excelência, por isso os alunos não são selecionados para participar do exame, pelo contrário todos são incentivados a realizarem a prova objetiva e a redação, e os alunos não são “treinados” para o teste, como sabemos que acontece em vários outros colégios.

O novo modelo contribui para

tornar a passagem da educação bá-sica para a educação superior me-nos traumática e estressante para o aluno?

Se durante todo EM o trabalho for realizado no sentido de desenvolver competências e habilidades e os cursos de graduação tiverem como preocupa-ção, desde os módulos básicos, a for-mação dos alunos para enfrentarem os desafios da sociedade contemporânea, poderemos afirmar que o processo seletivo constituído pelo novo Enem diminuiria a transição da educação bási-ca para a educação superior. Com isso quero dizer que não basta mudar um único exame, é preciso mudar a con-cepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades, para que possamos en-tender os níveis de ensino dentro de uma progressão que favoreça o desen-volvimento das pessoas.

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais

direcionado ao desenvolvimento

de competências é algo que combina

perfeitamente com os objetivos educacionais

maristas.

Mudanças no ENEM apontam para um novo tempo na educação. Mas é apenas o começo.

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FREI ROGÉRIO

Os valores na vida da pessoaSalve o planeta O mundo na palma da mão Obrigado, maestro

Os segredos do menino bruxo Galeria Tutti buona genteTop 5 Na prática A dama do xadrez

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12 Diário

Ir. Roque Brugnara - Diretor Geral

Personalidade, modo característico de reagir mediante estímulo externo ou a partir de necessidade e motivação interna, parece não ser exclusividade do ser humano. Al-guns animais apresentam modos de agir que induzem a pensar em uma “personalidade animal”.

Então, o que nos distingue?O homem pode pautar suas ações por referenciais internos que não são aparentes.

Há pessoas que se mostram transparentes, manifestam claramente o que pensam, são respeitosas, flexíveis, confiáveis, compreendem situações por se colocarem facilmente no lugar dos outros, mas sem perder suas características pessoais. Mas há outras que, além de uma certa retidão de vida, se mostram inflexíveis em relação a alguns assun-tos.

Por trás disso estão escolhas e opções. Escolha entre situações e opções direcio-nam as ações futuras. A pessoa as elege estabelecendo uma hierarquia. É o que chama-mos de “escala de valores”. Uma toma a justiça como valor maior; outra a sinceridade; outra, a possibilidade de relacionar-se bem com as demais.

A segunda pergunta é: como formar uma escala de valores?Certamente valorizando as posturas e os comportamentos que os manifestam. A

postura mostra o valor que damos a cada coisa. Se eu me mostro indiferente, estou dizendo que aquilo não tem valor para mim. Um pai mostra o valor da honestidade, primeiramente sendo honesto em tudo. Depois, falando desse valor. A palavra deve ser acompanhada por exemplos de honestidade. Por fim o pai pode desestimular e até reprimir as posturas do filho quando as julgar incoerentes com este valor.

O mesmo se pode dizer da fé e dos valores religiosos. Nos últimos tempos as fa-mílias estão descuidando também deste aspecto da educação, indiretamente deixando para que a escola o faça. Isso fica reforçado, por exemplo, com o modelo de “educação integral” em que o filho é deixado na escola em dois períodos. O contato com a família diminui e com ele a sua capacidade educativa.

O modelo educativo do “internato”, em que a distância obrigava a escola a assumir a educação para os valores, está voltando sob outra forma e por outros motivos.

Seja qual for a situação, educar as novas gerações é uma tarefa inadiável. Cada ge-ração, em cada época, deve fazer a sua parte.

na vida da pessoaOs valores

A postura mostra o valor que damos a cada coisa. Se

eu me mostro indiferente, estou

dizendo que aquilo não tem valor para

mim.

O m undo é um lugar p e r igoso de se v i v e r n ã o po r

causa daqueles que fa z em o ma l, mas sim po r causa

daqueles que obser vam e de i x am o ma l acontecer.Albert Einstein

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na vida da pessoa

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14 Educação

planetaOtimizar os recursos e educar as crianças é um passo importantíssimo para isso.

Salve o

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Todos já ouviram falar de sustenta-bilidade. Entre nós, sabemos que o real significado desta palavra e as principais ramificações de diálogo ainda são pouco conhecidas.

Segundo o relatório Brundtland, do-cumento intitulado “Nosso Futuro Co-mum”, publicado em 1987, sustentabi-lidade ou desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as ne-cessidades presentes, sem comprome-ter a capacidade das gerações futuras de suprir as suas próprias necessidades.

Tudo bem... Mas, por onde come-çar? Como tornar minhas atitudes e mi-nhas ações sustentáveis?

Para que um empreendimento huma-no seja sustentável é preciso estar atento a quatro requisitos básicos. O empreen-dimento deve ser ecologicamente corre-to, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito.

Um exemplo em que todos esses níveis são aplicados visando a sustenta-bilidade são as ecovilas. Um ponto mui-to discutido em todo o mundo refere-se ao cuidado com o meio ambiente e a preservação dos recursos naturais do planeta. Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, apli-cada em 355 universitários, revelou que 29% dos entrevistados fazem controle do lixo, separando o orgânico do reci-clável, 12% participam de associações ecologistas, 9% tem atitudes para com a economia de água e apenas 0,3% exer-cem pressão legislativa para a conscien-tização da população sobre o tema.

Essa pesquisa já nos dá uma noção de como podemos começar a tomar uma postura tendo em vista as futuras gerações. Otimizar os recursos e come-çar a educar as crianças, em casa dessa necessidade já é um passo importantís-simo. Por exemplo: quanto tempo as crianças levam para tomar banho? Você sabe o quanto está consumindo? E o mais importante: você sabe quais atitu-des tomar para educar os seus filhos a tomar atitudes sustentáveis? Sites interessantes que você pode encontrar informações:

•http://www.ecovilasbrasil.org •http://www.blograizes.com.br/category/atitudes-sustentaveis

•http://www.atitudesustentavel.com.br/

Faça a sua parte

Aqui vão algumas dicas para tomar cuidado, economizar, ensinar as crianças e ainda melhorar a sua postura com relação a este pensamento:

Cozinhe com fogo mínimo.Não adianta, por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa 100°C em uma panela comum. Deixe o fogo alto até a água começar a ferver, depois coloque em fogo baixo. Assim você economiza dinheiro e gás que é um recurso natural.

Use somente pilhas e baterias recarregáveis.É certo que são caras, mas ao uso em médio e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes. Quando se esgotarem envie para postos de coleta. Não descarte na natureza.

Não deixe seus aparelhos em standby.Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 20% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.

Compre alimentos produzidos na sua região.Fazendo isso, além de economizar combustível, você incentiva o crescimento da sua comunidade, bairro ou cidade.

Economize CDs e DVDs.CDs e DVDs sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas você sabia que um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e que, ao ser incinerado, ele volta como chuva ácida, assim como a maioria dos plásticos? Utilize mídias regraváveis, como CD-RWs drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos.

Não permita que as criançasbrinquem com água.Banho de mangueira, guerrinha de balões de água e toda sorte de brincadeiras com água são sem dúvida divertidas, mas passam a equivocada idéia de que a água é um recurso infinito, justamente para aqueles que mais precisam de orientação, as crianças. Defina um tempo exato para cada banho e ensine as crianças da importância deste recurso.

Divulgue estas dicas.Coloque na assinatura do seu e-mail uma frase de conscientização ambiental e discuta com seus amigos algumas das posturas que você adotar. Mande um e-mail antes de começar o trabalho todos os dias incentivando as pessoas e dando uma dica de atitude sustentável.

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16 Educação

na palma da mãoO mundo

As aulas de geografia estão cada vez mais interessantes. Com o acesso a no-vas tecnologias, o aprendizado se trans-forma em diversão. O sistema de posi-cionamento global, o famoso GPS (acrô-nimo de Global Positioning System), por exemplo, já faz parte da nossa realidade. Mas você sabe exatamente porque foi criado esse sistema fantástico?

Formado por um sistema de satélites

do Departamento de Defesa dos Esta-dos Unidos, que circunscrevem o plane-ta duas vezes por dia a uma altitude de 20.200 quilômetros, o GPS, no início, ti-nha apenas propósitos militares. Porém, a partir da década de 80 foi disponibiliza-do para utilização civil, e está ao alcance de qualquer um que possua um aparelho receptor.

Este sistema de posicionamento está

dividido em três partes: espacial, contro-le e utilizador. O espacial é formado pela constelação de satélites. O controle re-fere-se às estações terrestres distribuídas ao redor do mundo pela Zona Equato-rial e são os responsáveis por monitorar as órbitas realizadas pelos satélites, pela sincronização dos relógios de bordo dos satélites e pela atualização dos dados de almanaque que os satélites transmitem.

Com o GPS, conhecer o mundo ficou muito mais interessante.

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O utilizador é um receptor que capta os sinais emitidos pelos satélites. Os recep-tores GPS descodificam as transmissões do sinal de código e fase de, no mínimo, quatro satélites calculando a posição com base nas distâncias entre eles. A posição é dada ao observador em latitude, longitu-de e altitude. Estas são coordenadas geo-désicas referentes ao sistema WGS84.

Difícil? Nem tanto. A latitude é medi-da em um angulo de 90° a partir da linha do equador e varia tanto para o norte (90°N) quanto para o sul (90°S). A lon-gitude é medida a partir do meridiano de Greenwich formando um ângulo de 180° para Leste (180°E) e 180° para Oeste (180°W). Neste sistema, cada grau é dividido em 60 minutos, que por sua vez se subdividem, cada um, em 60 segundos.

Ficou com dúvidas? A prática ajuda a entender. Dê uma olhada no quadro ao lado e divirta-se ‘viajando’ pelo mundo.

Siga os passos seguintes para ter uma noção de como funciona o GPS Abra o programa Google Earth, caso não tenha este programa digite google earth na caixa de busca do google e baixe-o gratuitamente.

Aproveite o programa também e procure pelas seguintes coordenadas que são de alguns lugares bem interessantes ao redor do mundo:

Onde estamos?

Com o programa aberto você vai perceber que há uma caixa onde você pode inserir coordenadas geográficas. Insira as seguintes coordenadas: 27 10 41 S 51 30 17 W.Com esta coordenada você verá que chegará, através dos recursos do programa até a cidade de Joaçaba, e poderá navegar facilmente podendo visualizar toda a região e inclusive encontrar a sua casa gravando a própria coordenada do seu endereço.

Para ver mais coordenadas e se aprofundar no tema acesse: www.infowester.com/tutgoogleearth.php

25 41 11.84 S 54 26 07.10 W Cataratas do Iguaçu

8 59 50.51 N 79 35 38.23 W Canal do Panamá

22 57 08.75 S 43 12 41.79 W Cristo Redentor

59 00.00 N 86 55 60.00 E Everest

23 42 16.83 S 46 41 49.61 W S do Senna

03 49.0 S 32 24.1 W Fernando de Noronha

28 36 08.38 N 77 12 53.50 E Índia – Nova Deli

13 09 55 S 72 32 18 W Machu Pichu

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18 Inspiração

Obrigado,maestro

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Legado cultural de Alfredo Sigwalt é orgulho para a comunidade joaçabense.

É com grande prazer que apresenta-mos nesta edição da revista Em Família um cidadão tão ilustre que brilhou na sociedade Joaçabense durante muitos anos. Descendente de uma tradicional família de músicos de Dresden, Alema-nha. Homem disciplinado, o maestro Al-fredo Sigwalt estudou música e concluiu Doutorado em Instrumentos, Orquestra e Teoria pelo conservatório Dramático Musical (São Paulo). Também realizou estudos avançados de Harmonia, Regên-cia e Cena Lírica pela Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro. Como se não bastasse isso, o maestro Sigwalt formou-se ainda em Ciências Sociais, Pedagogia e Sociologia, pela Universidade do Paraná; Filosofia Geral, Metafísica, Artes e Ciên-cias pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Dominava os idiomas fran-cês, inglês, holandês, italiano e espanhol.

Natural de Castro, no Paraná, Al-fredo começou seus estudos de música logo cedo, aos seis anos de idade. Já com doutorado, o maestro foi regente de programas líricos em rádios, com des-taque para a rádio Excelsior, no Rio de Janeiro, Tupy em São Paulo entre outras, no Brasil e no exterior.

O maestro Alfredo Sigwalt conheceu Joaçaba em uma viagem de trabalho, quando representava a empresa Bayer do Brasil, percorrendo todo o sul do país divulgando produtos. Logo constituiu aqui um círculo de amizades e anos mais tarde a convite destes amigos retornou a Joaçaba para constituir uma Orquestra de Concertos.

Hoje, seu legado é reconhecido não só em nossa região, pois, como mem-bro e fundador da SCAJHO - Sociedade de Cultura Artística de Joaçaba e Herval D’Oeste, o maestro também encontrava

tempo para compor músicas para outras entidades como a ópera com bailado, composta para a Cia. Carmen Mendo-zza do Teatro de Sevilha, Espanha, intitu-lada La Gitana. Além disso, compôs três músicas especialmente para o Comitê Olímpico de 1992, em Barcelona, tam-bém na Espanha: Rapsódia; Sinfonia dos Verdes Mares e Suíte Amazônica, repre-sentando o ano ecológico, um concerto de violoncelo e piano, estilo clássico.

Grande motivador da juventude e atencioso professor, o maestro dedica-va-se a ensinar principalmente a lição da perseverança a seus alunos. Através des-te currículo e desta personalidade que emana amor, o maestro Alfredo Sigwalt é uma inspiração para nossa juventude. Em homenagem a ele, o teatro muni-cipal que ele tanto sonhou, porém que não pode ver terminado, leva hoje o seu nome.

Em todas as artes encontrarás Deus, já

afirmavam antigos povos de civilização adiantada.É fácil constatar esta afirmação: basta olhar

aqueles - jovens ou idosos - que dedicam parcela de seu

tempo a alguma atividade artística, para verificarmos o quanto se sentem seguros, como estão em paz consigo mesmo, com a moral alta e

felizes.Estes, temos a certeza,

jamais formarão na extensa fila dos infelizes que vão às clínicas em busca de cura através de musicoterapia.

Maestro Alfredo R. Sigwalt1915 - 1994

Fundador da SCAJHOSociedade de Cultura Artística de

Joaçaba e Herval D´Oeste

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20 Aprendiz

Os segredos do

menino bruxo

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Os segredos do

Jornalista analisa Harry Potter como símbolo da cultura de massa.

Formada em Jornalismo pela SOCIESC, em Blumenau, e ex-aluna do Colégio Ma-rista Frei Rogério, Rebecca Paola Gerndt apresentou para algumas turmas o traba-lho científico de conclusão da sua gradu-ação. “Os Segredos do Menino Bruxo”, título dado ao trabalho, é uma análise so-bre as identidades e os símbolos da cultura popular de massa nas narrativas contem-porâneas, neste caso, a série Harry Potter. Rebecca teve sua obra publicada e hoje está disponível na biblioteca do Marista.

Em sua obra, a ex-aluna explica que desde a antiguidade as lendas, his-tórias e grandes acontecimentos eram transmitidos sem o auxílio de livros ou textos. A escrita era algo supérfluo. A oralidade, segundo a autora do livro, era o que legitimava os acontecimentos tornando-os possíveis e reais para to-dos, recebendo a interpretação de cada um que transmitisse ou retransmitisse a mesma história. A cultura popular era composta pelo povo e este, através da assimilação de símbolos e tradições estabeleceu valores e características es-pecíficas, formando a cultura popular de cada época.

Fenômeno em todo o mundo, a série sustenta-se sobre os alicerces da cultura popular baseando-se no estilo de narrativa dos contos de fadas. O trabalho escrito por Rebecca levanta os aspectos que levaram a série a fascinar crianças e adultos ao redor do planeta. Numa con-versa clara e descontraída, Rebecca ex-plicou aos alunos como alguns modelos e estruturas da cultura popular perma-necem intactos através da evolução dos estilos e da própria cultura.

SucessoSó nos Estados Unidos foram ven-

didos mais de 140 milhões de cópias da série Harry Potter. No cinema os números são ainda mais expressivos. Algo em torno de 4 bilhões e meio de dólares, apenas nos 5 primeiros filmes lançados. O que o torna tão fantásti-co a ponto de alcançar estes números?

Rebecca explica: imagine ler uma histó-ria digna de um conto de fadas, perso-nagens míticos cercados de elementos lendários, um castelo, bruxos, gigan-tes, dragões e duendes. Agora imagi-ne que o início desta história se passa em Londres no século XXI, com um recém nascido sendo entregue à porta da casa de seus tios, típicos moradores de subúrbio. É uma mistura no mínimo original, mas que deu certo. Desta ma-neira a autora conquistou uma grande legião de fãs para seus personagens, pois ela insere elementos fictícios que contem o básico das relações huma-nas, da vida real.

Este assunto fascinou Rebecca a ponto de dividir suas impressões com os nossos alunos. Para os alunos do En-sino Fundamental II, foi um momento de aprender sobre a realidade da cul-tura popular, como ela nasce e como está inserida e é modificada ao longo do tempo. Já para o Ensino Médio, a apre-sentação foi uma mostra dos estudos que envolvem um curso superior de jornalismo, abrindo o leque para todas as áreas que a comunicação social está inserida.

menino bruxo

Só nos Estados Unidos foram vendidos mais de 140 milhões de cópias da série

Harry Potter. No cinema os números são ainda

mais expressivos. Algo em torno de 4 bilhões e meio de dólares, apenas nos 5 primeiros filmes lançados.

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22 Galeria22

O Marista é destaque no esporte mais uma vez. Nossos alunos mostraram que dedicação nos treinos e a competência técnica têm como resultado a vitória. Prova disso foi a classificação obtida nos Jogos Escolares de Santa Catarina – JESC. Tanto nas modalidades individuais quanto nas coletivas, os atletas maristas conseguiram ótimos desempenhos em todas as etapas da competição, desde a sua fase municipal até a estadual, a mais disputada do evento.

Ação e coordenaçãoO professor Edson Pedroso em uma aula de edu-

cação física com o Infantil IV, explorou o treinamen-to da coordenação motora ampla e a coordenação motora fina. Como? Muito simples! Utilizando um material alternativo como o jornal, o professor co-meçou trabalhando movimentos básicos, treinando o equilíbrio, deslocamento e velocidade explorando a movimentação de grandes grupos musculares das crianças. A criançada teve de correr com o jornal con-tra o corpo sem deixar ele cair e depois tiveram que amassar e rasgar.

Segundo Edson, as crianças precisam explorar a coordenação motora ampla, porque ela irá desenvol-ver habilidades como a força e o equilíbrio que exigem grandes movimentações. Já a coordenação motora fina irá auxiliar a criança a ter o domínio do ambiente. Isso será importante em toda a vida. Estes exercícios propiciarão o desenvolvimento de movimentos mais econômicos e eficientes, explica o professor.

Confira as melhores classificações:Campeão regional – Handebol Masculino – JESC de 15 a 17 anos;

Campeão Regional – Futsal Masculino – JESC 11 a 14 anos;

Campeão Regional – Xadrez Feminino – JESC 15 a 17 anos - Aluna: Maysa Lais Demartini;

Campeão Regional - Tênis de Mesa Feminino – JESC 15 a 17 anos - Alunas: Letícia de Miranda, Thainá de Passos Horn e Isabela Kremer;

Terceiro lugar Etapa Estadual – Judô, peso Super Ligeiro - JESC 11 a 14 anos – Aluno: Gustavo Quioca

Vice-campeão Etapa Estadual – Judô, peso Meio Leve - JESC 11 a 14 anos – Aluno: Matheus Altenburger Neuhauser;

Vice-campeão Etapa Estadual – Atletismo: Arremesso de Dardo - JESC 11 a 14 anos – Aluno: André Brito Dotti.

Nossos campeões

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Política é um assunto mais do que atual. Nos jornais, em casa, no supermercado ou com os amigos. Discute-se política como se discute a vida. A política está presente em todas as esferas sociais e é impossível dizer que o modo de vida de nossa sociedade não esteja diretamente ligado a prática po-lítica.

As turmas dos 9º anos A e B do Marista fizeram um estudo sobre política em nosso cotidiano através da leitura e interpre-

tação de um livro paradidático, que os ajudou a entender a estrutura organizacional de nossa sociedade. Para observar na prática como as ações se desenvolvem, participaram de uma sessão da Câmara de Vereadores de Joaçaba.

Política é coisa séria, é para muitos, poder, e para outros, oportunidade de fazer um mundo melhor. Por isso merece a atenção se quisermos construir uma sociedade mais igual, mais digna e menos violenta. Ser político é ser cidadão!

O empenho no cuidado com a saúde, a participação, a amizade, o com-panheirismo. Estes elementos combinados são a fórmula do sucesso do cam-peonato de pais e colaboradores, que neste ano chegou a sua 8ª edição. Os homens disputaram o futsal e as mulheres o voleibol. A competição foi acirrada. O primeiro lugar do futsal ficou com a equipe “Aracaju”. O primeiro lugar do voleibol ficou com a equipe “Prestígio”.

A competição teve ainda premiação para os atletas que foram destaque no futsal. O goleiro menos vazado, o atleta com mais gols marcados e o atleta que mais se destacou durante as competições, ganharam o reconhecimento pelo esforço. E como não poderia deixar de faltar, um churrasquinho fechou o evento com chave de ouro. Parabéns a todos os atletas pela dedicação! O exemplo ainda é uma boa ferramenta para educar nossas crianças e jovens.

Explorar o espaço é uma atividade da qual o homem se ocupa há muito tempo. Desde a década de 50, com a corrida espacial, tentamos descobrir os mistérios dos pla-netas, das estrelas e das galáxias. Na cidade de Videira, a 60 quilômetros de Joaçaba, a construção do Observatório Municipal Astronômico Domingos Forlin, enriqueceu cul-turalmente a região, oportunizando à população a experi-ência de observar os astros um pouquinho mais de perto. Quem conhece o trabalho desenvolvido no observatório é a professora Silvia Ouriques, que mantém contato com o administrador do local, o professor Gilmar Marcos de Oliveira.

Impressionados com a estrutura do local, os alunos do 6º ano, em visita ao centro astronômico, acompanharam a busca pelos astros, auxiliados por programas de compu-tador. Programas educacionais que buscam e apresentam os astros e suas informações básicas. Apesar de não poder observar as estrelas com o telescópio, devido ao tempo encoberto pelas nuvens, os alunos aprenderam conceitos básicos que possibilitaram discussões em sala de aula.

Pais dão o exemplo

De olho no espaço

Ser político é ser cidadão

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24 Cultura

Tutti

Conheça um pouco mais sobre a presença italiana em Joaçaba.

buona genteNo final do século XIX, as transformações socioeconômicas,

que afetaram sobretudo a propriedade da terra, fizeram com que houvesse uma imigração em massa de italianos para várias partes do mundo. Tendo como destino principal a América do Norte, América do Sul e outros países da Europa, cerca de 28 milhões de italianos emigraram em busca de melhores condições de vida. Se-gundo estimativa da embaixada italiana no Brasil, vivem em nosso país cerca de 25 milhões de descendentes de italianos, a maior porção no Estado de São Paulo, seguido pelos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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A região Oeste de Santa Catarina foi marcada por um fenômeno de reemigra-ção dos excedentes demográficos do Rio Grande do Sul. O fenômeno foi notório na zona da mata do Planalto Lageano, no Vale do Rio do Peixe e a partir dali até a fronteira com a Argentina. O sucesso se deu na agricultura, com destaque para os municípios de Joaçaba, Videira, Chapecó e Concórdia. Essa boa gente abriu estra-das, preparou as terras e ajudou a cons-truir a história de uma região que hoje é conhecida pelo seu povo hospitaleiro, pela cultura e tradições ainda vivas

O casal Leoclides Rebelatto e Na-talina Dalló Rebelatto, avós dos alunos Vinicius Proner Rebelatto do 8º ano B e Samuel Rebelatto Baretta do tercei-rão, são um exemplo da cultura italiana presente em Joaçaba. Como contam, as duas famílias vieram do Rio Grande do Sul em uma viagem difícil e perigosa, feita de carroça, trazendo pouca baga-gem e muitos sonhos, isso por volta da década de 1940. Os dois vieram com os pais que se instalaram na comunida-de Santa Clara, interior do município. No Rio Grande do Sul os pais de Na-talina produziam milho e vendiam para o Estado vizinho a produção anual. “Tí-nhamos que passar o milho em cestos através de um cabo instalado em ambas as margens do rio Uruguai” conta Nata-lina, lembrando das dificuldades da épo-ca e da criatividade para transpô-las.

A casa em que moram foi construída pelo pai do Sr. Leoclides. A arquitetura

empregada deixa claro o capricho na construção e no acabamento. Os orna-mentos são bem discretos feitos arte-sanalmente, mas de beleza única e du-radoura, tendo em vista a qualidade da madeira. A matéria prima para a cons-trução destas casas era o que havia na região. Geralmente o pinheiro que era lascado dando forma a tábuas e vigas e também a pedra basalto, que na forma original ou lascada, formava paredes ou as tradicionais taipas, que até hoje estão firmes frente ao tempo.

CulináriaUm outro ponto que chama aten-

ção é a culinária. O queijo e o vinho são indispensáveis. O grande emprego de tomate, pimentão, milho e batata, caracterizam a comida de sabor acen-tuado, que deve obrigatoriamente ser

acompanhada de um bom vinho. É cla-ro que na casa de Leoclides e Natalina estes ingredientes jamais faltariam. Além do mais, há de crer que não falte nada que seja gastronomicamente típico, pois, o casal, influenciado pela procura e pelo incentivo ao turismo, oferece no porão da bela casa, um café colonial de primeiríssima qualidade. São inúmeras delícias preparadas por Natalina, que, com mãos experientes acende o fogo no fogão a lenha na primeira sexta-feira de cada mês para sapecar a polenta, dia em que o café colonial já é esperado por grande quantidade de pessoas que sabem da fama desta cozinha.

A vida tranquila e simples do campo é invejável. O sítio do casal conserva to-das as qualidades da cultura rica e dife-renciada. O único pesar é não ter mais as parreiras para a produção de uvas. Seu Leoclides conta que o uso de agro-tóxicos em outras culturas na região acabou por enfraquecer as videiras que não suportaram e morreram. Na época em que produziam grande quantidade de vinho, chegaram a cultivar sete va-riedades diferentes de uvas.

Hoje já não produzem mais o sabo-roso vinho, mas, o casal recebe muito bem quem se interessar a provar a culi-nária italiana em um tradicional café co-lonial. “Aceitamos encomendas” afirma o casal. Natalina e Leoclides são firmes na tradição e rezam para que os netos deem continuidade a esta história, que foi trazida da Itália e representa todos os valores de uma gente trabalhadora e honesta.

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5top Cinco coisas que vocêdeve saber sobre o Marista

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Garoto propaganda

Apesar de ser um menino muito bonito, o que qualificou o aluno Rodrigo

Viel, do 7º ano, para ser modelo na campanha de matrículas da rede marista de colégios em 2010 foi sua identidade

marista. A boa postura como aluno, a disciplina e também as notas, foram

determinantes para a escolha. Na campanha de matrículas

participam apenas alunos maristas. Do Colégio Marista Frei Rogério, Rodrigo já

é o segundo aluno a participar. Quem não lembra da última campanha em que

a aluna Aline Praxmarer, do terceirão, estrelou como modelo?

A campanha de matrículas começa em setembro e termina em dezembro.

Estará presente em quatro estados brasileiros através da TV, rádio, jornal e outdoor. Na fotografia, Rodrigo é o

segundo da esquerda para a direita.

Educação MaristaNossa base educativa é uma visão integral colocada para a comunidade

educativa por meio da presença, da simplicidade, do espírito de família, do amor ao trabalho com o jeito de agir de Maria, a Boa Mãe. Como Colégio Marista, centro de aprendizagem, vida e evangelização, desejamos levar os educandos a aprenderem a aprender, a fazer, a conviver e, principalmente, a ser. Pautados em uma abordagem ampla de conhecimentos que geram habilidades e competências, no jeito Marista de contemplar o homem e o mundo e na experiência secular presente em mais de 70 países, comprometemo-nos a continuar oferecendo educação de qualidade e formação integral às crianças e jovens de Joaçaba e região.

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34 Rebu mais forte

O projeto REBU, do Centro Social Marista de Joaçaba, está ganhando uma cara nova. Agora ele passa a ser realizado em parceria com as secretarias municipais de educação, dos cerca de 31 municípios onde o centro social atua. Este projeto tem como objetivo estimular a expressão cultural, promover a integração interescolar e a convivência social entre os jovens. Anteriormente o evento acontecia em Joaçaba e eram convidadas todas as escolas da rede pública da região de atuação do Centro Social Marista. Participavam as escolas que tinham condições de deslocamento. Nesta nova organização, o evento será realizado em cada cidade, tendo uma força de atuação muito maior, pois, facilita a participação de todas as escolas, beneficiando um número muito maior de jovens a cada realização.

Novos recursosA aula vem se tornando um momento em que

o conhecimento é construído através dos mais diversificados e atrativos recursos didáticos e de expressão de linguagens, tais como: exposições, oficinas, debates, relatórios, trabalhos de equipe, pesquisas de campo, teatros, dentre outros, que permitem ao aluno desenvolver suas habilidades e competências de forma criativa e livre. A busca por estes fatores tem levado inúmeros educadores a repensar seus métodos de ensino. As novas gerações já estão mais preparadas tecnologicamente e apenas o bom e velho quadro negro já não conquista a sua atenção.

Os laboratórios de informática e ciências, o bosque, o recanto marista de Duas Casas, cada vez mais estão se tornando espaços de aprendizagem. A nova tecnologia que o Marista disponibiliza, em um primeiro momento para o Ensino Médio, é a lousa digital. Com ela os professores, aos poucos, conseguem criar aulas mais interessantes, interagindo com seus alunos e tornando menos cansativo e mais produtivo o período da sua aula.

Missa semanal Desde o início, segundo a tradição apostólica,

os cristãos fazem o memorial do mistério pascal de Cristo, isto é, de sua vida, paixão, morte e

ressurreição, na celebração eucarística, ou missa. Eucaristia significa “ação de graças”, louvor ao Pai.

A assembléia que celebra, volta sua atenção para dois momentos distintos e complementares:

a celebração da Palavra e a celebração da Eucaristia propriamente dita. A presença de Jesus ressuscitado se faz na assembléia - onde dois ou mais se reunirem no meu nome, eu estarei no meio deles - na pessoa do ministro que preside e no altar. A Palavra proclamada

é outra forma da presença do Cristo ressuscitado.Como comunidade de crentes, o Colégio não

poderia deixar de celebrar aquilo que é o centro da fé cristã, Jesus ressuscitado, e participar na comunidade

paroquial animando mensalmente uma celebração, na Catedral Santa Teresinha, no quarto domingo de cada

mês, às 19 horas.

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28 Diz aí

Na práticaNada melhor em uma aula de ciências que fazer um casamento perfeito entre teoria e prática. Esses

recursos são utilizados em todas as turmas do Marista, em diferentes níveis. Mas desta vez você pode acompanhar a experiência do 8º ano A.

A professora começou explicando em sala sobre os sistemas do corpo humano e sobre a função de cada órgão. Mostrava as imagens dos órgãos que estavam em livros e explicava sobre cada parte deles além do nome das veias e dos nervos.No laboratório entendemos melhor como são os órgãos de verdade. Abrimos o coração, a traquéia, o pulmão, o rim e o fígado, mas os que mais gostei foram a traquéia e o pulmão. A traquéia tem vários anéis e o pulmão tinha a pleura que é uma pelezinha que o envolve, para protegê-lo. Eu gostei muito dessas aulas, pois assim fica muito mais fácil de aprender.

Felipe Ferreira8º ano A

Numa aula, a professora Sílvia, de Ciências, apresentou o conteúdo sobre os órgãos. Mostrou suas funções e a importância de cada um. Na aula seguinte tivemos que trazer uma luva plástica descartável e neste dia partimos para o laboratório de ciências para observar os órgãos de animais. Com dois tipos de aula - teórica e prática - nós aprofundamos mais o conteúdo, pois, vendo no livro e depois segurando os órgãos na mão, fica mais fácil. Essas aulas são muito importantes e todos participam. Sempre há aqueles que seguirão uma carreira na área da saúde. Numa aula dessas já se pode ter uma noção de como será e quais as responsabilidades que estarão nas mãos do profissional.

Bruna Maliska Haack8º ano A

No pulmão vimos algumas veias e os minúsculos brônquios subdivididos em várias partes menores que, por serem muito pequenas, não puderam ser observadas , responsáveis por oxigenar o sangue que será distribuído a todo o corpo pelo coração. Há ainda a traquéia, uma espécie de tubo que leva o oxigênio, através da respiração, até o pulmão. O órgão que mais me chamou a atenção foi o rim, porque é oco, um tipo de filtro do sangue. As aulas de Ciências são bem dinâmicas, nela utilizamos todos os espaços do colégio como o bosque, os laboratórios e também fazemos alguns passeios. Isso é importante, já que fica mais fácil entender o conteúdo.

Gabriel Costenaro8º ano A

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AF Cartaz A4 CURITIBA.pdf 10.09.09 19:19:26

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30 Gente Nossa

A dama doxadrezAluna vai participar do Campeonato Mundial na Turquia.

A campeã da etapa regional do JESC no Xadrez na modalidade 15 a 17 anos é a aluna Maysa Lais De-martini, que agora se prepara para um desafio maior. Maysa é aluna da 2ª série A do Ensino Médio, mora na cidade de Lacerdópolis e conta que dá um frio na barriga só de pen-sar no que vem pela frente.

Ela treina toda a semana com um colega e com dois técnicos que a estão preparando para o campe-onato mundial de xadrez, que será realizado na cidade de Antalya na Turquia. Maysa estuda no Marista Frei Rogério desde a 1ª série do En-sino Fundamental e desde o come-ço se destaca pelas excelentes notas em todas as matérias.

Entre os títulos conquistados, até agora, destaca-se sua participa-ção no Festival Nacional da Juven-

tude - FENAJ, onde Maysa conse-guiu o 2º lugar na competição na modalidade sub 16. Vale lembrar que o FENAJ, que é realizado na ci-dade de Fraiburgo, com o objetivo classificar e preparar os atletas para participarem dos campeonatos Pan-americano e Mundial da categoria, revelando o campeão brasileiro ab-soluto e feminino.

Maysa diz que tem muito o que aprender sobre o jogo, mas que fará de tudo para competir e vencer. Ela e seus técnicos estão em busca de patrocinadores para que possam participar do campeonato mundial que será em novembro, já que o custo das passagens até a Turquia é muito alto. Maysa está bem perto de representar a nossa região em um campeonato mundial. Então, vamos torcer por ela!

No campeonato Mundial de Xadrez, homens e mulheres podem se desafiar. Há uma competição em separado, intitulado “Campeonato Mundial Feminino de Xadrez” e também competições juniores, seniores e de computadores, mas, geralmente os campeões destas etapas tendem a abrir mão destas competições para prosseguir para as competições de alto nível. Nos campeonatos de alto nível apenas os computadores não podem competir.

Você sabia?

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Amizades do Marista

resistem ao tempo e

à distância

Capa

Fernanda Jacometti

Um bom amigo vai bem a qualquer hora.

E melhor ainda se é daqueles que nos

conhecem a tanto tempo que basta um

olhar para saber o que estamos sentindo.

Mas como cultivar uma amizade assim?

E onde encontrar pessoas tão especiais

que dispensam palavras? Geralmente

elas aparecem ainda na adolescência

e formam amizades que resistem ao

tempo e à distância. O Marista tem

muitas histórias para contar sobre

boas amizades e o melhor é saber

que hoje, neste exato instante, muitas

outras amizades estão surgindo e se

fortalecendo entre os jovens alunos.

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Capa32

Yara Achoa, da turma dos formandos de 1984 do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo fazia parte de um inseparável grupo de quatro

amigas. Faziam trabalhos juntas, uma ia à casa da ou-tra e conversavam sobre todos os assuntos... Depois de formadas cada uma seguiu seu rumo. Uma estudou Educação Física, outra Pedagogia, Yara, Comunicação Social, e assim por diante. Casaram-se, tiveram filhos, montaram o próprio negócio, mudaram de cidade e, assim, os anos foram passando.

Apesar de todas as mudanças, os laços que as uniam mantiveram-se vivos e graças ao orkut se reencontra-ram. “Voltamos a nos falar com mais frequência”, conta Yara. Depois de algum tempo, surgiu a oportunidade de Yara visitar uma de suas amigas, a Leila, que mora no Rio de Janeiro. “A gente não podia imaginar o que seria uma da outra, mas percebemos que temos muito em comum, somos fortes e temos muita personalidade”.

Em uma amizade de mais de 25 anos, as conversas ultrapassam as questões do dia-a-dia e retomam histó-rias importantes que fizeram parte do desenvolvimento de cada uma. “Você resgata coisas da adolescência, dos paqueras, das bagunças. Vi que somos muito parecidas

com o que éramos na época do colé-gio”, diz.

Segundo Yara, os Maristas oferece-ram condições para a criação dos víncu-los de amizade. Ela cita o estímulo para fazer trabalhos em grupo, para a prática de esportes e o valor às relações huma-nas transmitidos no colégio. “Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo”, completa.

nos negóciosOs 12 anos no Marista São Luis, de Ja-

raguá do Sul, deram a Vinícius Salai Floria-no, de 24 anos, amigos que, mais tarde, tornaram-se parceiros de negócios.

Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pes-soa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o empresário como para o ami-go”, complementa.

O Orkut, assim como no caso de Yara, o ajudou a retomar contatos. “Temos uma co-munidade com mais de 700 pessoas dos ex-alunos do São Luis”, conta.

Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a

fazer parte do todo.

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Quando Alessandra Rayes estava no 2° ano do ensino médio, em

1986, nem imaginava que um de seus colegas de turma seria seu

futuro marido. Ela havia entrado no Colégio um ano antes e logo

formou seu grupo de amigos. “Sou muito falante e acabo fazendo

amizade fácil”, explica.

Os trabalhos, as brincadeiras e os encontros fora da escola fizeram

com que no 3° ano a amizade entre ela e seu atual esposo virasse

namoro. De lá para cá, são 22 anos juntos: oito de namoro e 15 de

casamento.Dos amigos do colégio, quatro estão sempre presentes na vida do

casal. Encontram-se praticamente todo fim de semana, viajam juntos

e um deles foi, inclusive, padrinho de casamento de Alessandra.

“Nossas duas filhas acabaram ficando amigas dos filhos deles. É uma

relação muito próxima, é como se fossem da família e sabemos que

são pessoas em quem podemos confiar”, diz.

A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações:

crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período

áureo para encontros belos e profundos para toda a vida.

Irmão Lauro Darós

nova geração“A escola é campo fértil para sementes de

amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros be-los e profundos para toda a vida”. O belo pen-samento é do Ir. Lauro Darós, Diretor Geral do Colégio Marista de Cascavel. De lá vieram os personagens da capa desta edição. Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira.. Para eles, que estão no Ensino Médio e já conhecem o Marista há um bom tempo, nada é mais forte no Colégio que o espírito de família. “É isso que faz com que a gente dê mais valor para as amizades. Sabemos que aqui somos valorizados por todos”, conta Caio, apoiado pelos colegas.

É bom saber que a história continua e seja qual for a próxima invenção do homem após o Orkut e as redes sociais, é muito bom saber que os amigos sempre estarão se reencon-trando e lembrando dos bons tempos em que estudavam juntos para as provas ou dividiam o lanche no recreio.

Mais que amigos

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Você Repórter34

Os Hemmig encontraram no taekwondo uma forma de estarem sempre juntos

Esporte

em família

Marcela Francisca Ideta Cavalcante HemmigDepois do nascimento dos filhos, minha rotina era da típica

mulher do século XXI. Trabalhar, cuidar dos filhos e cuidar do ca-samento. Tudo em seu tempo, mas não seguia, necessariamente, uma ordem. E o pior: com o atropelo das horas, muitas vezes eu acabava deixando alguma das tarefas em segundo plano. E é quando estamos mais ausentes que os problemas começam a apa-recer.

Certa vez, orientados pela equipe da escola, eu e meu marido, Ismael, leva-mos Marcelo (nosso filho mais velho, hoje com 11 anos) para sua primeira aula de taekwondo. De personalidade forte, ele andava um pouco “rebelde” nos estudos, com algumas briguinhas com os colegas de turma e atitudes em casa que também não estavam de acordo com a educação que primamos.

Acho que muitos dos meninos, nesta fase, ficam assim. Então concordamos que um esporte que trabalhasse a mente e o corpo poderia ajudar. Na primeira semana pensamos que não daria certo, pois ele não queria fazer o que o instrutor pedia, brincava a todo o momento e não levava a sério o esporte. Mas para a nossa surpresa ele foi muito bem estimulado e nas semanas seguintes ele queria estar no tatame em todos os horários de treino.

Mesmo assim, continuei acompanhando. Senti que ele precisava da minha pre-sença para perseverar. Depois de um tempo de treino ele começou a se destacar nas competições. A família toda estava orgulhosa e isso também o estimulava.

Foi aí que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. De tanto ver os treinos, passei a que-rer frequentar as aulas. Porém, como não tinha turma para minha idade, movimentei um grupo de mães e conseguimos abrir um horário. Parece fábula, mas hoje nós dois já ganhamos muitas medalhas, temos um espaço em casa onde elas ficam expostas e aumentam a cada campeonato.

Ismael, que nos levava para lá e para cá em treinos e competições, passou de torce-dor a juiz. Fez cursos na área de arbitragem do taekwondo e hoje faz parte da comissão técnica da Federação Paranaense. Para não contrariar o ditado (Filho de peixe, peixi-nho é...), nossa caçula Isabella, de 7 anos, passou este ano a praticar o esporte. Hoje treinamos juntos e viajamos juntos. A união da família se fortaleceu por intermédio do esporte. Agora, nossa rotina é estar juntos, unidos e incentivando uns aos outros.

Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig é artesã e mãe dos alunos Marcelo e Isabella, do Colégio Marista de Cascavel/PR

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Itamar Vicente RibeiroVirou bordão dizer que as crianças não brin-

cam mais na rua devido à falta de segurança nas ci-dades e que a diversão está sendo substituída pe-los videogames. Afirmações que infelizmente são fatos e se transformaram em problema mundial.

Porém, não podemos nos esquecer de que o exercício físico é um ingrediente essencial para a vida, tanto dos pequenos quanto dos mais cresci-dos. Então, por que não unir o útil ao agradável e começar a mexer o corpo junto com seus filhos? Isso sim é que é dar exemplo. E, quem diria com-provado cientificamente.

Uma pesquisa feita na Universidade de San Diego, Califórnia, concluiu que filhos de mães ati-vas têm duas vezes mais chances de serem ativos do que os de mães sedentárias. Essa probabilida-

de salta para três vezes e meia quando se trata de o pai ser o cheio de energia e para quase seis quando ambos praticam atividades físicas.

Mais do que servir de referência, quando os pais também entram na brincadeira estão agar-rando a oportunidade de passar mais tempo com os filhos, de conversar, rir e superar dificuldades juntos. O que só faz o relacionamento ganhar em força e cumplicidade. É legal reservar um horário para praticar atividades juntos e dizer: “a partir de agora, todo sábado vamos jogar futebol, praticar ‘taekwondo’, ou todo domingo vamos andar no parque”. Com isso, você acaba criando uma tra-dição na família.

Itamar Vicente Ribeiro é professor de Educação Física, mestrando em Ciências Médicas e Consultor Comportamental

PAis Ativos. criAnçAs MAis AindA!

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Qualidade de vida36

Lanche sem

estresseComo fazer as melhores opções na hora da alimentação dos filhos?

Antes de começar a ler essa ma-téria, é preciso lembrar que alimen-tação saudável, seja em casa ou na escola, não é um assunto apenas para as crianças. “Nada de impor regras só para alguns na casa, afinal de contas, o problema é sério e alimentação sau-dável e atividades físicas fazem bem a todos. Com frequência, só a mãe

está disposta a encarar o problema”, destaca o Dr. Fabiano Lago, médico endocrinologista e ex-aluno Marista. Ao mesmo tempo em que nossa cul-tura supervaloriza e até idolatra a ma-greza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua

família. Na hora de preparar o lanche para

o seu filho ou mesmo de pensar na re-feição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agradá-vel e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico.

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Faça uma limpeza no armário da cozinha, nada de ter em casa toneladas

de doces, chocolates ou bolachas recheadas. Reserve chocolates para

situações esporádicas, como ir ao cinema, etc.

1

Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contém também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural. Também são muito saborosas. Podem ser servidas sozinhas ou com outros pratos, adicionando sabor e visual. São muito consumidas no verão, pois são leves e refrescantes.

No pontoA alimentação das

crianças e dos

adolescentes deve

ser reflexo da forma

como a família encara a

qualidade de vida

Nada é proibido, mas tem que ter a hora certa. Procure estimular o consumo de frutas e

saladas. Como? Oferecendo-

as sempre fresquinhas e a vista, respeitando as preferências individuais de

cada pessoa.

2

Determine um local da

casa para comer, não

em frente a TV. Quer

comer? Pare o que está

fazendo e vai até a mesa.

3Alimente a criança com

frutas ou lanchinhos pouco calóricos a intervalos

freqüentes, para “matar a fome” antes de “morrer de fome”. Sem tanto apetite, ela terá mais chance de fazer as escolhas corretas nas

refeições maiores.

4

Seja sensível, porém firme. Os novos hábitos adquiridos

devem ser duradouros. Mantenha certa vigilância. Cuidado com idas muito

freqüentes a lanchonetes de fast-food, elas devem ser exceção e não regra.

5

Converse sempre com o profissional que acompanha a família, sobre como a situação está indo,

procurando ser criativo na hora da alimentação.

6

Por qUe coMer frUtAs?

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Rede

BRASÍLIAColégio Maristade Brasília - Educação Infantile Ensino FundamentalSGAS 609 CONJ ABairro Asa Sul - Brasília - DF70200-690Fone: (61) 3442-9400

Diretor: Ir. Valter Pedro ZancanaroDir. Educacional: Cláudia Regina P. T. PintoGerente Administrativo: Orivaldo PincinatoComunicação e Marketing: Fernanda Lages

Colégio Maristade Brasília - Ensino MédioSGAS 615 CONJ CBairro Asa Sul - Brasília - DF70200-750Fone: (61) 3445-6900

Diretor: Ir. Valter Pedro ZancanaroDir. Educacional: José Leão da Cunha FilhoGerente Administrativo: Orivaldo PincinatoComunicação e Marketing: Luana Mendonça Dias dos Santos

CASCAVELColégio Marista de CascavelRua Paraná, 2680Centro - Cascavel - PR - 85812-011Fone: (45) 3036-6000

Diretor: Ir. Lauro DarósDir. Educacional: Everton LozanoGerente Administrativo: ZeneideGrapegia Comunicação e Marketing: Juliana Dotto

CHAPECÓColégio Marista São FranciscoRua Marechal F. Peixoto, 550LChapecó - SC - 89801-500Fone: (49) 3322-3332

Diretor: Ir. Nilto SquersatoDir. Educacional: Liane P. DanieliGerente Administrativo: Leurete BonissoniComunicação e Marketing: Renato Angelino Darui

CRICIÚMAColégio Marista de CriciúmaRua Antonio de Lucca, 334 Criciúma - SC - 88811-503Fone: (48) 3437-9122

Diretor: Jairo RamboDir. Educacional: Tania BurigoGerente Administrativo: Giselle VieiraComunicação e Marketing: Samira Dutra

A Revista Em Família é uma publicação da Rede Marista de

Colégios, com distribuição dirigida a pais, funcionários e colaboradores.

Presidente da MantenedoraIr. Dario Bortolini

Vice Presidente da MantenedoraIr. Davide Pedri

Superintendente ABEC / UCE Aleksandro Mroczek

Comunicação e Marketing Patrícia Cobra Costa

Silvia S. TateivaPollyana Nabarro Kelen Y. Azuma

Alexandre L. CardosoPatricia L. EgashiraKatsuk Suemitsu

Rede de ColégiosIr. Paulinho Vogel

Valdemar Donizeti BassettoIsabel Cristina Michelan Azevedo

Edição: Luís Fernando CarneiroTextos: Fernanda Jacometti

Projeto Gráfico: Paulo SchiavonFotografia: João Borges

Publicidade: Francine Junqueira

Rua Casimiro JoséMarques de Abreu, 706

Ahú - Curitiba/PRwww.editoraruah.com.br

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita.

Todas as opiniões são de responsabilidade dosrespectivos autores.

Destaque: Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela BandeiraFoto: João Borges

Para anunciar:

41 [email protected]

CURITIBAColégio Marista ParanaenseRua Bispo Dom José, 2674 SeminárioCuritiba - PR - 80440-080Fone: (41) 3016-2552

Diretor: Elemar MenegatiDir. Educacional: Mario J. PykoczGerente Administrativo: Maurício TourinhoComunicação e Marketing: Bruno Bonamigo

Colégio Marista Santa MariaRua Prof. Joaquim de M. Barreto, 98Curitiba - PR - 82200-210Fone: (41) 3074-2500

Diretor: Valentin FernandesDir. Educacional: Gerson CarassaiGerente Administrativo: José Valdeci MeloComunicação e Marketing: Bruna F. Gonçalves

JARAGUÁ DO SULColégio Marista São Luís Rua Mal. Deodoro da Fonseca, 520 CentroJaraguá do Sul - SC - 89251-700Fone: (47) 3371-0313

Diretor: Ir. Evilázio TambosiDir. Educacional: Vivian Roberta S. LawinGerente Administrativo: José Luís Finguer Comunicação e Marketing: Dinara Fabiane Picinini

JOAÇABAColégio Marista Frei RogérioRua Frei Rogério, 596Joaçaba - SC - 89600-000Fone: (49) 3522-1144

Diretor: Ir. Roque BrugnaraDir. Educacional: Daví Antonio CeronGerente Administrativo: Suzana DaroldComunicação e Marketing: Luiz Domingos Guzi Neto

LONDRINAColégio Marista de LondrinaRua Maringá, 78Jardim dos Bancários - Londrina - PR 86060-000Fone: (43) 3374-3600

Diretor: Acádio João HeckDir. Educacional: Marize RufinoGerente Administrativo: Aguinaldo GuerreiroComunicação e Marketing: Tatiana Stoicov

MARINGÁColégio Marista de MaringáRua São Marcelino Champagnat, 130Centro - Maringá - PR87010-430Fone: (44) 3220-4224 Diretor: Ir. Pedro Danilo TrainottiDir. Educacional: Yandara de Sá GomesGerente Administrativo: José Roberto FaccoComunicação e Marketing: Mayara Muller

PONTA GROSSAColégio Marista Pio XIIRua Rodrigues Alves, 701Jardim Carvalho - Ponta Grossa - PR84015-440Fone: (42) 3224-0374

Diretor: Ir. Vanderlei Siqueira dos SantosDir. Educacional: Ude HasselmannGerente Administrativo: SergioGiacomozziComunicação e Marketing: Otávio Oliveira

RIBEIRÃO PRETOColégio Marista de Ribeirão PretoRua Bernardino de Campos, 550Higienopólis - Ribeirão Preto - SP14015-130Fone:(16) 3977-1400

Diretor: Ir. Paulo Antonio Forster RamosDir. Educacional: Pedro Armando FossaGerente Administrativo: Carlos Cesar VieiraComunicação e Marketing: Mayara do Amaral Haudicho

SÃO PAULOColégio Marista ArquidiocesanoRua Domingos de Moraes, 2565Vila MarianaSão Paulo - SP - 04035-000Fone: (11) 5081-8444

Diretor: Ir. Benê OliveiraDir. Educacional: Ascânio João (Chico) SedrezGerente Administrativo: Wilson Ermerick de SouzaComunicação e Marketing: Fabiana Mustafci

Colégio MaristaNossa Senhora da GlóriaRua Justo Azambuja, 267CambuciSão Paulo - SP - 01518-000Fone: (11) 3207-5866

Diretor: Ir. Benê OliveiraGerente Administrativo: Amélia OruiComunicação e Marketing: Mara Cavalcante

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Os Colégios Maristas são comprometidos com todas as etapas da vida de seus alunos. Sua presença em mais de 70 países e os valores humanos transmitidos há gerações, contribuem para que os alunos sejam protagonistas de uma nova realidade. A educação Marista, atualizada continuamente, promove o desenvolvimento físico, intelectual e cultural do indivíduo, fornecendo as ferramentas para que ele participe da sociedade de forma ética, crítica e solidária.

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