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COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA NO MUNICÍPIO DE MARTINÓPOLIS – SP: UMA VISÃO SÓCIO- AMBIENTAL Frederico G Moraes 1 Klenia M. D Silva 2 Antônio C Leal Departamento de Geografia, Universidade Estadual Paulista [email protected] [email protected] [email protected] Resumo: O desenvolvimento da sociedade atual fez com que o consumismo tivesse um aumento considerável na geração de resíduos sólidos, o que se torna um sério problema para a sociedade, principalmente no que se refere à limpeza urbana, organização de catadores de material reciclável e disposição final do lixo. Assim, a Prefeitura Municipal de Martinópolis, em parceria com a UNESP realiza estudos relacionados ao gerenciamento de resíduos sólidos urbanos no município. Esta parceria institucional tem como objetivo viabilizar estudos e ações sobre os resíduos sólidos no município, incluindo diagnóstico da geração, descarte, coleta, tratamento e disposição; sistema de limpeza urbana, gerenciamento integrado; organização de catadores e implantação de coleta seletiva. A adequação do atual sistema existente de coleta convencional realizou-se em duas fases. Primeiro a verificação da quilometragem, análise das rotas dos caminhões e pesagem para obtenção dos custos operacionais. Também triou e pesou-se o lixo para quantificar os materiais recicláveis descartados nos resíduos domiciliares. Segundo, foram realizados a identificação dos catadores de rua, realização de atividades relacionadas à educação ambiental em todas as escolas de ensino fundamental e divulgação nas residências, comércio e indústrias do município reforçando a importância do descarte seletivo para a implantação da coleta seletiva. Palavras-chave: resíduos, coleta seletiva, material reciclável, catadores. 1 Encarregado da Coleta Seletiva Solidária da Prefeitura Municipal de Martinópolis e graduando em Geografia na FCT/UNESP 2 Estagiária da Prefeitura Municipal de Martinópolis e graduanda em Geografia na FCT/UNESP

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COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA NO MUNICÍPIO DE MARTINÓPOLIS – SP: UMA VISÃO SÓCIO-AMBIENTAL

Frederico G Moraes1

Klenia M. D Silva2 Antônio C Leal

Departamento de Geografia, Universidade Estadual Paulista [email protected]

[email protected] [email protected]

Resumo:

O desenvolvimento da sociedade atual fez com que o consumismo tivesse um aumento

considerável na geração de resíduos sólidos, o que se torna um sério problema para a sociedade,

principalmente no que se refere à limpeza urbana, organização de catadores de material reciclável e

disposição final do lixo. Assim, a Prefeitura Municipal de Martinópolis, em parceria com a UNESP

realiza estudos relacionados ao gerenciamento de resíduos sólidos urbanos no município. Esta

parceria institucional tem como objetivo viabilizar estudos e ações sobre os resíduos sólidos no

município, incluindo diagnóstico da geração, descarte, coleta, tratamento e disposição; sistema de

limpeza urbana, gerenciamento integrado; organização de catadores e implantação de coleta

seletiva. A adequação do atual sistema existente de coleta convencional realizou-se em duas fases.

Primeiro a verificação da quilometragem, análise das rotas dos caminhões e pesagem para obtenção

dos custos operacionais. Também triou e pesou-se o lixo para quantificar os materiais recicláveis

descartados nos resíduos domiciliares. Segundo, foram realizados a identificação dos catadores de

rua, realização de atividades relacionadas à educação ambiental em todas as escolas de ensino

fundamental e divulgação nas residências, comércio e indústrias do município reforçando a

importância do descarte seletivo para a implantação da coleta seletiva.

Palavras-chave: resíduos, coleta seletiva, material reciclável, catadores.

1 Encarregado da Coleta Seletiva Solidária da Prefeitura Municipal de Martinópolis e graduando em Geografia na FCT/UNESP 2 Estagiária da Prefeitura Municipal de Martinópolis e graduanda em Geografia na FCT/UNESP

Introdução:

A geração de resíduos é um dos assuntos que está em voga na atualidade e algumas

alternativas têm sido propostas para as administrações públicas municipais com intuito de auxiliar no

seu gerenciamento. Neste contexto, a Prefeitura Municipal de Martinópolis, município situado no

oeste do Estado de São Paulo, estabeleceu um convênio com a Universidade Estadual Paulista para

a realização de estágios e pesquisas voltadas ao estudo da situação dos resíduos sólidos no

município, dentro do qual se insere a proposta de implantação da Coleta Seletiva Solidária.

Mapa 1: Localização do Município de Martinópolis, SP. Organizador: Silva et al, 2007.

Para compreender a origem da expressão resíduo sólido é necessário compreender a

acepção da expressão lixo. Em sua etimologia, a palavra lixo, embora controversa, remete sempre à

língua latina. Para alguns filósofos deriva de lix, que em latim tem o significado de cinza ou lixívia.

Contudo, outros estudiosos entendem que a palavra provém do latim medieval já decadente, no qual

o verbo lixare indicava o ato de polir, desbastar, tomando em português a conotação de sujeira,

restos ou o supérfluo que é removido ou arrancado, na tarefa de lixar materiais diversos como metal,

a madeira, etc. Desde a década de 1960, um novo jargão técnico foi adotado pelos sanitaristas -

resíduos sólidos. A expressão resíduo deriva do latim residuu, significando aquilo que resta de

qualquer substância. Logo foi adjetivada de “sólido” para se diferenciar dos restos líquidos lançados

com os esgotos domésticos e das emissões gasosas. (SMA, 1993). Feita esta distinção, passemos

ao diagnóstico sobre os resíduos sólidos no Município de Martinópolis.

Justificativa :

Com intuito de desenvolver um adequado gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos no

município, foi realizada uma série de levantamentos visando buscar informações sobre os mesmos.

Estes consistem, no caso de Martinópolis, em resíduos de varrição, entulhos, saúde, pneus e

domiciliares. Assim, foi verificada como se dá geração e disposição final dos mesmos e a partir disto

elaborou-se um relatório com propostas para ajustá-los às legislações municipal, estadual e federal.

Este relatório abrange inicialmente a geração e disposição final dos resíduos sólidos domiciliares e

contém proposta para implantação da coleta seletiva de materiais recicláveis. Pretende-se,

progressivamente, elaborar outros planos de ação para os outros tipos de resíduos visando sua

gestão integrada.

O Município de Martinópolis possui aproximadamente 25.000 habitantes, os quais geram

cerca de 13 toneladas de resíduos sólidos domiciliares por dia, totalizando aproximadamente 390

toneladas/mês, ou cerca de 0,5 kg/dia/habitante. Os resíduos coletados são destinados para a usina

de triagem e compostagem do município e, após seu processamento, os rejeitos são destinados para

o aterro em valas.

No diagnóstico realizado em 2006, verificou-se que o percentual de materiais recicláveis

contido nos resíduos sólidos domiciliares gerados pela população martinopolense compreendia

6,35% do total de resíduos. Os materiais recicláveis eram descartados pela população sem nenhuma

separação, implicando na inutilização de grande quantidade de materiais recicláveis e redução da

vida útil do aterro, dentre outros.

Para resolver esse problema, foram planejadas várias ações visando obter benefícios no que

diz respeito à questão ambiental e social, com ênfase para a implantação de coleta seletiva no

município e organização dos catadores de material reciclável que trabalhavam nas ruas da cidade.

A coleta seletiva pode ser definida como um sistema de recolhimento de resíduos recicláveis

previamente separados na fonte geradora, compreendendo papéis, plásticos, vidros e metais. Estes

materiais recicláveis, após um pré-beneficiamento, que inclui a separação por cores, tipos e

prensagem, são comercializados, transformados por indústrias recicladoras e voltam para o

mercado.

Com a implantação da coleta seletiva ocorre uma série de benefícios sócio-ambientais, como

redução de custos com a disposição final dos resíduos, aumento da vida útil do aterro controlado em

vala, diminuição de gastos com remediação de áreas degradadas pelo mau acondicionamento de

lixo (a exemplo de lixões clandestinos), maior aproveitamento dos recicláveis em virtude da melhor

qualidade dos materiais triados, educação ambiental da população, melhoria das condições

ambientais e de saúde pública no município, inserção social de indivíduos através da criação de

associações ou cooperativas de catadores.

Objetivos:

Diante desses benefícios, iniciou-se o processo de implantação da coleta seletiva em

Martinópolis, em setembro de 2006, com várias ações realizadas no intuito de efetivar sua

implantação. Houve o cadastramento dos catadores de materiais recicláveis para quantificar e

verificar sua situação sócio-econômica, sendo identificados 13 catadores cuja renda variava de R$

80,00 a R$ 220,00 mensais.

A partir desta verificação, foram realizadas reuniões para esclarecer e incentivar os catadores

a participarem de uma associação ou cooperativa municipal, com intuito de trabalhar com os

materiais recicláveis oriundos das residências da população martinopolense. Dentre os catadores

identificados, 8 se interessaram pela proposta.

Concomitantemente a isso e pensando na importância ambiental dessa proposta, foram

realizadas ações de divulgação e conscientização da população. Palestras sobre educação

ambiental foram realizadas inicialmente em todas as escolas de educação básica municipais, nas

quais o conteúdo sobre a importância da separação diferenciada dos resíduos sólidos foi explorado.

Para um maior envolvimento das crianças em idade escolar, foi realizado um concurso educativo

abrangendo os alunos de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental, no qual elas deveriam criar um

desenho utilizando as quatro cores correspondentes aos materiais recicláveis (amarelo, azul, verde e

vermelho) e também lhe dar um nome, o qual seria adotado como mascote da coleta seletiva no

município. O desenho ganhador foi elaborado por uma aluna da 2ª série, que criou como mascote da

coleta seletiva o “Reciclaudo”, que posteriormente foi utilizado nos folderes, cartilhas e uniformes da

associação de catadores (Fig. 1). Também foi utilizado um espaço semanal no jornal de circulação

municipal, para divulgar para a população a importância ambiental e social do descarte seletivo em

suas residências e no comércio em geral.

Figura1: Personagem Reciclaudo.

Resultados :

Após estas ações, foi criada em março de 2007, a Associação dos Catadores de Materiais

Recicláveis de Martinópolis (ACAMART), inicialmente contando com 11 pessoas e hoje (julho de

2008) com 13 pessoas no seu quadro de associados, das quais 2 são ex-catadores. A ACAMART já

teve em seu quadro de associados 21 pessoas, mas por problemas de convivência e trabalho em

grupo, se reduziu o numero aos 13 associados atuais.

A ACAMART possui situação jurídica (CNPJ) atualizado, estatuto registrado e regimento

interno. Através do estatuto, as demais pessoas que queiram participar (ex-catadores e ex-

desempregados) podem fazer fichas cadastrais e serem escolhidas pelos associados à medida que

forem surgindo oportunidades para fazerem parte junto a associação.

Com o suporte da administração municipal, foi aprovado um termo de concessão para que a

ACAMART realize a “Coleta Seletiva Solidária” e também usufrua a infra-estrutura da Usina de

Reciclagem e Compostagem3 do município (Fotos 1, 2 e 3), – a qual possui galpões para

desenvolvimento das atividades de separação, prensagem e armazenamento, banheiro, vestiários,

cozinha, sala para reunião e maquinário (esteira, prensa e trator) – e do caminhão (Foto 4) para

coleta seletiva diária.

Foto 4: Caminhão cedido pela Prefeitura para a ACAMART realizar a coleta seletiva.

3 Usina para onde os resíduos sólidos domésticos são destinados; embora se denomine Usina de Reciclagem e Compostagem não realiza a reciclagem do material, apenas a triagem. A compostagem do material orgânico está temporariamente interrompida.

Fotos 1, 2 e 3: Prédio da Usina de Reciclagem e Compostagem onde os associados trabalham.

O município de Martinópolis foi então dividido em setores de coleta, nos quais a coleta

seletiva é realizada uma vez por semana em cada bairro, distribuindo-se em dias alternados aos dias

de coleta de lixo. Os setores para coleta seletiva foram definidos após levantamento em campo das

áreas de coleta. Dividiu-se a cidade em 4 setores de coleta abrangendo também a Represa Laranja

Doce – espaço aberto ao turismo regional – e em um dia da semana a coleta também é realizada em

2 distritos - Vila Escócia e Teçaindá.

Mapa 2: Setores de Coleta Seletiva na Cidade de Martinópolis. Organizador: Silva et al, 2007.

Criada a ACAMART, as atividades de educação ambiental nas escolas continuaram. Para

tanto, realizou-se um teatro com propósitos educativos para os alunos do ensino básico, no qual o

envolvimento e participação efetiva dos mesmos eram imprescindíveis para disseminar informações

sobre a coleta, sendo distribuídas, ao final da apresentação, cartilhas educativas contando a

trajetória do “lixo” na cidade. No restante do município, os associados da ACAMART, juntamente

com os elaboradores do projeto, distribuíram nas residências folderes explicativos, justificando a

importância da participação na Coleta Seletiva Solidária, conscientizando e convidando os

moradores a participarem desse ato de cidadania.

Após a implantação da coleta seletiva, verificou-se a diminuição da quantidade de materiais

recicláveis junto aos demais resíduos coletados pela coleta comum. A ACAMART coleta

aproximadamente 4 t. de materiais recicláveis por semana, cerca de 16 t. por mês. A intenção desta

iniciativa é de diminuir ao máximo a quantidade de materiais recicláveis junto ao lixo que vai para o

aterro controlado, podendo a eficiência da coleta seletiva aumentar em 0,6 t. por semana. Essa meta

tende a ser alcançada à medida que as campanhas de educação ambiental e divulgação aumentem.

Já ocorre divulgação mensal, na qual os associados fazem a divulgação porta a porta a respeito da

coleta seletiva, além de intervenções trimestrais nas escolas sobre a importância de questões

relacionadas ao meio ambiente.

Com relação à eficiência da coleta seletiva, ainda existe a questão da interferência dos

carrinheiros (catadores de rua) os quais aumentaram consideravelmente em número (hoje, presume-

se que sejam 12 catadores de rua) após a implantação da coleta seletiva e também da dificuldade

que alguns munícipes afirmam ter em separar os resíduos, por isso não descartam seletivamente.

Os associados da ACAMART estão sendo beneficiados de várias maneiras. Atualmente, o

salário varia mensalmente de 1,5 a 2 salários-mínimos, pois o valor depende da quantidade de

materiais recolhidos e vendidos mensalmente. Também alguns relatos foram observados com

Foto 5 e 6: Educação Ambiental nas escolas de ensino básico: a mascote Reciclaudo falando sobre como colaborar com a coleta seletiva e sua importância.

Foto 7 e 8: Educação Ambiental nas escolas de ensino fundamental e médio.

relação à valorização dos mesmos como cidadãos principalmente pelo papel que têm desenvolvido

junto à limpeza municipal e conservação dos recursos naturais. Os associados vão receber aulas de

alfabetização e ainda estão recolhendo INSS para que possam futuramente recorrer junto aos órgãos

governamentais e requisitar sua aposentadoria além de seguridade quando da ocorrência de

acidentes de trabalho.

Uma das inovações da ACAMART é a coleta/recolhimento do óleo vegetal de cozinha usado

(óleo de fritura), o qual é repassado a um morador local, para que seja transformado em biodiesel

para movimentar o maquinário agrícola de sua propriedade. Este morador recebe o óleo de fritura o

qual é filtrado (para retirar as impurezas), onde são adicionados 3% de etanol e 50 % de óleo diesel .

O produto final é composto de 50% do óleo de fritura mais 50% de óleo diesel, obtendo assim um

combustível de rendimento eficiente para os motores. Para o recebimento deste combustível, os

motores não necessitam de nenhuma adaptação, ou procedimento especial para funcionarem.

A implantação da coleta seletiva e gerenciamento adequado dos resíduos em geral é uma

das proposições necessárias para que o município se enquadre nas normas do “Município Verde”

junto ao governo do Estado de São Paulo. Sendo assim, este trabalho torna-se de grande valia para

as mudanças e ações que devem ser adotadas.

O intuito desse projeto é fazer também com que os associados da ACAMART se

autogerenciem, conseguindo assim negociar seus produtos e ter independência financeira e

administrativa, mas também evidenciar a importância de seu trabalho para a comunidade e o meio

ambiente.

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